UNIVERSIDADE DO CONTESTADO-UnC FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO CONTESTADO - FUnC CNPJ: 83.395.921/0001-28 - Av. Pres. Nereu Ramos, 1071 – Caixa Postal, 111 - PABX/FAX: (047) 3641-5500 - CEP: 89.300-000 - Mafra – SC – www.unc.br UNIVERSIDADE DO CONTESTADO - UnC CANOINHAS – CONCÓRDIA – CURITIBANOS - MAFRA - PORTO UNIÃO – SEARA - RIO NEGRINHO RESOLUÇÃO UnC-CONSUN 066/2010 (PARECER nº 066/2010 – CONSUN) Dispõe sobre a aprovação da criação do Curso de Pós-graduação “lato sensu” em Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, na Modalidade à Distância – EAD e a oferta nos pólos da Universidade do Contestado – UnC. O Presidente do Conselho Universitário – CONSUN, no uso de suas atribuições, de acordo com o Art. 13 do Regimento Geral da Universidade do Contestado - UnC e tendo em vista a deliberação do Conselho, na reunião realizada no dia 18 de agosto de 2010, R E S O L V E: Art. 1º - Aprovar a criação do Curso de Pós-graduação “lato sensu” em Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, na modalidade à distância – EAD e a oferta nos pólos da Universidade do Contestado – UnC. Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor nesta data, revogadas as disposições em contrário. Caçador, 18 de agosto de 2010. Prof. José Alceu Valério Presidente do Conselho Universitário
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RESOLUÇÃO UnC-CONSUN 066/2010 file2 universidade do contestado - unc vice-reitoria acadêmica projeto de criaÇÃo do curso de pÓs-graduaÇÃo lato sensu em lÍngua brasileira de
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Dispõe sobre a aprovação da criação do Curso de Pós-graduação “lato sensu” em Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, na Modalidade à Distância – EAD e a oferta nos pólos da Universidade do Contestado – UnC.
O Presidente do Conselho Universitário – CONSUN, no uso de suas
atribuições, de acordo com o Art. 13 do Regimento Geral da Universidade do Contestado - UnC e tendo em vista a deliberação do Conselho, na reunião realizada no dia 18 de agosto de 2010,
R E S O L V E:
Art. 1º - Aprovar a criação do Curso de Pós-graduação “lato sensu” em Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, na modalidade à distância – EAD e a oferta nos pólos da Universidade do Contestado – UnC.
Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor nesta data, revogadas as
disposições em contrário.
Caçador, 18 de agosto de 2010.
Prof. José Alceu Valério Presidente do Conselho Universitário
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UNIVERSIDADE DO CONTESTADO - UnC
Vice-Reitoria Acadêmica
PROJETO DE CRIAÇÃO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS NA MODALIDADE À DISTÂNCIA
E A OFERTA PELA UNIVERSIDADE DO CONTESTADO
CAÇADOR 2010
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SUMÁRIO
1 - IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO ...................... ..................................................... 5
A lei n° 10.436 de 24 de abril de 2002, que reconhe ce a Libras como língua
das comunidades surdas, e sua posterior regulamentação - Decreto n° 5.626 de 2 de
dezembro de 2005, especificam que o processo educativo dos surdos, em escola
inclusiva, deve ocorrer com a presença de intérprete Libras - Língua Portuguesa. A
Educação Especial, o ensino da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e o
funcionamento dos cursos de Pós-graduação encontram-se normatizados na Lei nº
9.394/96 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional, A Lei nº 10.436/2002 – Dispõe
sobre a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS e dá outras providências, o Decreto nº
5.626/2005 –Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe
sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, a Lei nº 10.098, de 19 de dezembro
de 2000, e a Resolução CNE/CES nº. 001/2007, de 08 de junho de 2007 que
estabelece normas para funcionamento de cursos de pós-graduação.
Dentro deste novo enfoque, e apoiada em uma proposta inovadora, com a
pretensão de contribuir com consolidação de uma educação inclusiva que tem como
abordagem a diversidade humana a Universidade do Contestado – UnC, pretende
ofertar o curso de Pós-graduação “Lato Sensu” em Língua Brasileira de Sinais, a
candidatos diplomados em cursos de graduação.
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4. OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL
Contribuir para a geração de conhecimentos e a formação de pessoal
qualificado para a tarefa de transpor, por meio da comunicação, as barreiras que se
erguem entre o universo dos ouvintes e o dos surdos, capacitando-os para o uso de
LIBRAS no processo de ensino aprendizagem.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Formar intérpretes de LIBRAS como requisito de acessibilidade à
comunicação e a educação de alunos surdos nos diferentes níveis de ensino.
- Conhecer as políticas públicas atuais na área da surdez.
- Capacitar profissionais para a reflexão e a prática nos diversos contextos em
que haja o contato com surdos e com a LIBRAS, seja na escola, na clínica, no
ambiente familiar etc.
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5. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO CURSO
5.1 INSCRIÇÃO E MATRÍCULA
Conforme edital específico.
5.2 FUNCIONAMENTO DO CURSO
5.2.1 Início
Conforme edital específico.
5.2.2 Regime e Descrição da Metodologia
Conforme definição do próprio Ministério da Educação (MEC):
A Educação a Distância é a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos. Essa definição está presente no Decreto 5.622, de 19/12/2005 (que revoga o Decreto 2.494/98), que regulamenta o art. 80 da Lei 9.394/96 (LDB).
Nesta proposta de educação, denominada Sistema EAD Pleno, a presença
em sala de aula somente será indispensável nos encontros presenciais obrigatórios,
o que atende perfeitamente à legislação educacional brasileira, conforme o disposto
no artigo 4.º, incisos I e II, do Decreto 5.622, de 19/12/2005:
Art. 4.º A avaliação do desempenho do estudante para fins de promoção, conclusão de estudos e obtenção de diplomas ou certificados dar-se-á no processo, mediante: I - cumprimento das atividades programadas; e II - realização de exames presenciais.
Assim, é possível que o aluno possa escolher os melhores horários de
estudo, realizando-os em qualquer lugar, independentemente da sala de aula, o que
evidencia que a flexibilidade e a necessidade de disciplina na realização dos seus
estudos são características importantes para a realização deste curso.
No intuito de permitir uma absorção efetiva dos conteúdos ministrados, serão
adotados materiais didáticos e recursos tecnológicos que viabilizarão o processo de
aprendizagem. Trata-se de livros e de videoaulas (DVDs) que contemplam todo o
conteúdo do curso, além da disponibilização do Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA) que, por intermédio da internet, dando todo o suporte acadêmico e de
conteúdo.
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Não bastasse, de forma totalmente inovadora no setor educacional brasileiro,
também é entregue ao aluno o VideoBook (MP4), que permitirá uma forma de
aprendizagem ainda mais flexível e eficaz.
5.2.3 Materiais Didáticos e Recursos Tecnológicos
Os materiais didáticos são o elo entre as palavras e a realidade. A função
principal do material didático é suprir a ausência do professor. Por isso apresentam
condições que facilitem um “diálogo didático”, servindo para orientar o aprendizado,
proporcionando ajuda para entender eficazmente os conteúdos e propor espaços
para participação e a contextualização para a construção do conhecimento.
O curso proposto será realizado com base no material didático (livros e
videoaulas) e com o suporte por meio do AVA. O PDF do livro estará disponível
para download, as videoaulas, serão assistidas no próprio computador (vídeo
streaming) além de estar disponibilizadas em DVD ou MP4(VPM). O aluno ainda
poderá adquirir em separado os livros impressos, ampliando assim, sua opção de
estudo.
Todo material está estruturado de forma autoexplicativa, o que vai ao
encontro da proposta metodológica.
Para organizar o autoestudo, também é disponibilizado no AVA, o calendário
com a indicação do conteúdo a ser estudado.
Opções de materiais disponibilizadas aos alunos:
• Internet (AVA) + Livros + DVD
Descrição dos Materiais Didáticos e Recursos Tecnológicos
a) Livros: Elaborados por professores qualificados, revisados e editados para
esta metodologia de ensino, sendo um livro para cada disciplina. Os livros
estão disponíveis em dois formatos: Impresso e PDF.
b) Videoaulas: São aulas gravadas em estúdio por conceituados professores
e editadas para que sejam veiculadas em forma de vídeoaulas. É de
fundamental importância este recurso audiovisual no processo de
aprendizagem, uma vez que além da explanação dos conteúdos, contam com
enquetes, vinhetas, animações, entrevistas, depoimentos de profissionais da
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área etc. As videoaulas estão disponíveis em três formatos: DVD, VPM e pela
internet.
c) Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA): O Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA) é um facilitador do processo de ensino e aprendizagem
na modalidade de educação a distância. Fazendo uso da tecnologia como
uma ferramenta de mediação entre professores e alunos, permite o
esclarecimento de dúvidas, aplicação de exercícios de fixação e reforço e
acompanhamento de desempenho individual. É no AVA que o aluno poderá
assistir as videoaulas e baixar na área de download o PDF dos livros.
5.2.4 Tutoria e Acompanhamento
O aluno é o foco de um programa educacional. E um dos pilares para garantir
a qualidade de um curso à distância é a interação de docentes, tutores e alunos,
hoje muito facilitada pelo avanço das tecnologias de Informação e Comunicação.
O trabalho de tutoria e acompanhamento, realizado pelos tutores da UnC tem
como objetivo acompanhar, motivar, orientar e estimular a aprendizagem autônoma
do aluno, utilizando metodologias e meios adequados, conforme descrição a seguir:
a) Tutoria
Tutoria à distância: ocorrerá quando o aluno sozinho ou em pequenos
grupos, buscar contato com o tutor, através dos seguintes meios de
comunicação: telefone, fax, carta, ferramentas do ambiente virtual de
aprendizagem e e-mail.
Tutoria presencial: ocorrerá quando o aluno sozinho ou em pequenos
grupos, se dirigir a UnC para dirimir dúvidas a respeito de questões
administrativas e acadêmicas do curso, bem como sobre as disciplinas que
esteja cursando, com o tutor.
Nos horários previamente estabelecidos com os alunos através de cronograma, a
tutoria e a orientação estarão disponíveis para atendê-los, por e-mail, telefone ou
AVA.
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b) Acompanhamento do aluno
Para o acompanhamento do aluno durante o curso, a UnC e Pólos de Apoio
Presenciais utilizarão, além da tutoria, telefone, e-mail e se necessário, a
correspondência impressa.
5.2.5 Encontros Presenciais
a) Encontros presenciais obrigatórios
Os encontros presenciais obrigatórios objetivam a realização das avaliações e
ocorrerão na sede dos Campi, Núcleos e Polos de Apoio Presenciais
vinculados à Universidade do Contestado
b) Encontros presenciais não obrigatórios
Os encontros presenciais não obrigatórios têm a finalidade da socialização do
conhecimento adquirido em cada disciplina do curso, bem como, para a
apresentação e/ou participação em seminários, palestras ou outros eventos
promovidos pela tutoria do curso.
OBS. As datas dos encontros presenciais obrigatórios e não obrigatórios serão
estabelecidos pela coordenação de EAD da UnC, conforme projeto pedagógico do
UNIVERSIDADE DO CONTESTADO - UnC CANOINHAS – CONCÓRDIA – CURITIBANOS - MAFRA - PORTO UNIÃO – SEARA - RIO NEGRINHO
5.4 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS
Módulo I
LETRAMENTO EM LIBRAS I
30H
Abordar temas como a definição do sujeito surdo, as mudanças ocorridas nos
últimos tempos que visam à inclusão e o reconhecimento da Libras como língua.
Ensinar os principais sinais da Libras.
BIBLIOGRAFIAS: AMARAL, L.A. - Pensar a Diferença/Deficiência. Brasília: CORDE, 1994. FELIPE, T. A. Libras em contexto: curso básico, livro do estudante cursista – Brasília: Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos, MEC, SEESP, 2001. KARNOPP e QUADROS. Língua de Sinais Brasileira. Porto Alegre: Artmed, 2004. MOURA, F. L. C. A língua de sinais na educação da criança surda. In: MOURA, M.C.; LODI, A.C.B & PEREIRA. M.C. (eds). Língua de Sinais e educação do surdo. Série de Neuropsicologia. São Paulo: Tec Art, 1993, vol 3.
Módulo II LETRAMENTO EM LIBRAS II
30 H Ensinar os principais sinais da Libras.
BIBLIOGRAFIAS: AMARAL, L.A. - Pensar a Diferença/Deficiência. Brasília: CORDE, 1994. FELIPE, T. A. Libras em contexto: curso básico, livro do estudante cursista – Brasília: Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos, MEC, SEESP, 2001. KARNOPP e QUADROS. Língua de Sinais Brasileira. Porto Alegre: Artmed, 2004. MOURA, F. L. C. A língua de sinais na educação da criança surda. In: MOURA,
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M.C.; LODI, A.C.B & PEREIRA. M.C. (eds). Língua de Sinais e educação do surdo. Série de Neuropsicologia. São Paulo: Tec Art, 1993, vol 3.
Módulo III
FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA INCLUSÃO
60H
Caracterização das necessidades educativas especiais. Atitudes e técnicas
facilitadoras da integração das pessoas portadoras de necessidades especiais. A
organização específica dos currículos, métodos, técnicas e recursos educativos para
o atendimento na escola regular aos educandos portadores de necessidades
especiais.
BIBLIOGRAFIAS: AQUINO, J. Gropa. – Diferenças e preconceitos na Escola – alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus Editorial, 1998. FERNANDES, Eulalia Linguagem e Surdez. Sao Paulo: Artmed, 2003. QUADROS, R. Müller. _ Educação de surdos – a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1997. SKLIAR, Carlos. – Uma análise preliminar das variáveis que intervém no Projeto de
Educação Bilingüe para surdos. In Espaço, INES, ano IV, nº06, março 1997ª, p. 49-
LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO INCLUSI VA
30H
Histórico da Educação Inclusiva no Brasil. Direitos e deveres da pessoa portadora de
necessidades especiais nas Constituições Federal, Estadual e Municipal. Avanços e
retrocessos da LDB. A tendência inclusivista da LDB. Projetos de adaptação
arquitetônica (acessibilidade). Pensões e possibilidades de trabalho. Atendimento
preferencial. Programas de prevenção às deficiências. Políticas de inclusão no
mercado de trabalho. A reserva de vagas nas universidades (política afirmativa –
reserva de vagas no Ensino Superior). O papel da sociedade civil e das ONGs.
BIBLIOGRAFIAS:
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AMARAL, L.A. - Pensar a Diferença/Deficiência. Brasília: CORDE, 1994. KARNOPP e QUADROS. Língua de Sinais Brasileira. Porto Alegre: Artmed, 2004.
SKLIAR, Carlos. – Uma análise preliminar das variáveis que intervém no Projeto de
Educação Bilingüe para surdos. In Espaço, INES, ano IV, nº06, março 1997ª, p. 49-
DIVERSIDADE NA APRENDIZAGEM DAS PESSOAS PORTADORAS DE
NECESSIDADES ESPECIAIS
45H
A declaração de Salamanca. Características do processo de aprendizagem.
Necessidades educativas especiais do deficiente visual, do deficiente auditivo, do
deficiente físico, dos portadores de déficits mentais e conduta típica, dos portadores
de altas habilidades. A adaptação de “alunos que vivem na rua”. A adaptação de
jovens e adultos.
BIBLIOGRAFIAS:
ALMEIDA FILHO, J.C.P. de. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. São Paulo: Pontes, 1993.
CARNEIRO LEÃO, A. O ensino de línguas vivas. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1935.
FERNANDES, Eulalia Linguagem e Surdez. Sao Paulo: Artmed, 2003. KARNOPP e QUADROS. Língua de Sinais Brasileira. Porto Alegre: Artmed, 2004.
DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR
30H
Compreensão do cotidiano e do processo didático. Didática: prática educativa na
sociedade. Ensinar e Aprender. A aula como um ato interativo. Prática Educativa,
Pedagógica e Didática. Planejamento de Ensino. A prática pedagógica e a avaliação
diagnóstica e transformadora. Pressupostos e características da Didática. O contexto
da prática Pedagógica. A dinâmica de sala de aula. Construção da Proposta
19
Pedagógica.
BIBLIOGRAFIAS:
ANDRE, Marli Eliza D. A.; OLIVEIRA, Maria Rita N. S. (orgs.). Alternativas no ensino de didática. 2.ed. Campinas: Papirus, 1997.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1990.
BARRETO, Raquel Goulart. Formação de professores, tecnologias e linguagens. São Paulo: Loyola, 2002.
Módulo 4
METODOLOGIA DA PESQUISA
30H
Formulação de um problema de pesquisa. Construção do conhecimento científico e
redação de projeto e monografia. Processo de realização de uma pesquisa: o projeto
elaborado, a revisão de leitura, coleta de dados e os principais instrumentos para a
realização da pesquisa.
BIBLIOGRAFIAS:
CERVO, Amado Luiz. Metodologia científica : para uso dos estudantes universitários, 3 ed., São Paulo: McGraw-hill, 1983. DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico , São Paulo: Atlas. GIL, Antonio Carlos. Como elabrorar projetos de pesquisa , 3 ed., São Paulo: atlas, 1998. HEEMANN. Ademar; VIEIRA, A. Leocléa. A roupagem do texto científico : estrutura, citações e fontes bibliográficas, 2 ed., Curitiba: IBPEX, 1999. LAVILLE, chstian; DIONNE, Jean. A construção do saber : manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul; Belo Horizonte: UFMG, 1999. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquias , 3 ed. São Paulo: 1998. SILVA, Edna da; MENEZES Estera Muskat Menezes. Metodologia as pesquisa e elaboração de dissertação , Florianópolis: UFSC, 2000.
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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, BIOLÓGICOS E LEGAIS DA SURD EZ
30H
Caracterização da surdez, levando-se em consideração os aspectos históricos,
biológicos e legais do surdo. Traçar um panorama da vivência dos surdos.
BIBLIOGRAFIAS: AMARAL, L.A. - Pensar a Diferença/Deficiência. Brasília: CORDE, 1994. AQUINO, J. Gropa. – Diferenças e preconceitos na Escola – alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus Editorial, 1998. FERNANDES, Eulalia Linguagem e Surdez. Sao Paulo: Artmed, 2003. GÓES, Maria Cecília Rafael - Linguagem, surdez e educação. São Paulo, Editora Autores Associados, 1996. GOLDFELD, M. - - A criança surda - linguagem e cognição numa perspectiva sócio-interacionista. São Paulo: Plexus, 1997. LACERDA, Cristina Broglia de; GOES, Maria Cecilia Rafael de (Orgs.). Surdez, processos educativos e subjetividade. São Paulo: Lovise, 2000.
INTÉRPRETE DE LIBRAS
30H
Dar subsídios para os profissionais que atuarão como intérpretes de Libras, visando
à formação de profissionais éticos, críticos e reflexivos quanto ao seu papel e sua
prática de atuação junto à comunidade surda. Dar condições para o aluno aprender
refletindo sobre as formas de atuação, redimensionando, deste modo, seu saber.
Capacitar profissionais para atuarem em diversos espaços sociais.
BIBLIOGRAFIAS: AMARAL, L.A. - Pensar a Diferença/Deficiência. Brasília: CORDE, 1994. FELIPE, T. A. Libras em contexto: curso básico, livro do estudante cursista – Brasília: Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos, MEC, SEESP, 2001. MOURA, F. L. C. A língua de sinais na educação da criança surda. In: MOURA. M.C.; LODI, A.C.B & PEREIRA. M.C. (eds). Língua de Sinais e educação do surdo. Série de Neuropsicologia. São Paulo: Tec Art, 1993, vol 3.
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DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM DE ALUNOS SURDOS: CO GNITIVO,
AFETIVO E SOCIAL
30H
Expor o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos surdos, no que tange aos
aspectos cognitivos, afetivos e sociais.
BIBLIOGRAFIAS: AQUINO, J. Gropa. – Diferenças e preconceitos na Escola – alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus Editorial, 1998. FERNANDES, Eulalia Linguagem e Surdez. Sao Paulo: Artmed, 2003. QUADROS, R. Müller. _ Educação de surdos – a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1997. SKLIAR, Carlos. – Uma análise preliminar das variáveis que intervém no Projeto de
Educação Bilingüe para surdos. In Espaço, INES, ano IV, nº06, março 1997ª, p. 49-
ASPECTOS LINGUÍSTICOS DA LIBRAS
30H
A linguística é o estudo científico da língua e pode se distinguir em diversos ramos,
de acordo com o foco e o interesse do linguista. Abordar os diversos aspectos
fonológicos, semânticos e sintáticos da Libras (Língua Brasileira de Sinais).
BIBLIOGRAFIAS: BAGNO, Marcos. Preconceito Lingüístico: o que é, como se faz. São Paulo: Edições Loyola, 2002. FELIPE, T. A. Introdução À Gramática de LIBRAS - Rio de Janeiro: 1997. FERNANDES, E. O som: este ilustre desconhecido. In: SKLIAR, C (org). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Vol 2. Porto Alegre: Mediação, 1999. FERNANDES, E. Problemas lingüísticos e cognitivos do surdo. Rio de Janeiro: Agir, 1990.
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5.5 DADOS RELATIVOS À AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem no curso de Pós-Graduação Lato Sensu, a ser
ofertado na modalidade a distância se dará através do Ambiente Virtual de
Aprendizagem - AVA, na forma presencial com exame final da fase disciplinar, na
apresentação do TCC – Trabalho de Conclusão de Curso, em conformidade com o
que estabelece a Resolução do CNE/CES Nº. 001, de 08 de junho de 2007 e
Resolução UnC.
A avaliação da aprendizagem do aluno será expressa na forma de notas.
Considerar-se-á aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a 07 (sete). E,
reprovado, quando a nota for inferior a 07(sete).
Durante o prazo de cumprimento das disciplinas, diante da insuficiência de
rendimentos frente ao conteúdo, o aluno e/ou professor, poderá requerer e/ou
determinar a repetição da unidade do módulo, no prazo de 10 dias, com avaliação
específica.
5.5.1 Atividades de avaliação
O sistema de avaliação para cursos de Pós-Graduação na modalidade à
distância é composto pelas seguintes notas:
A1 – Avaliação presencial, individual e sem consulta (vale de 0 a 10,0 – peso 6);
A2 – Avaliação on-line por disciplina (vale de 0 a 10,0 – peso 4);
A3 – Avaliação de segunda chamada presencial, individual e sem consulta (vale de
0 a 10,0);
Nota para aprovação - Igual ou maior que 7,0 (sete) por disciplina.
A1 – Avaliação presencial: Trata-se de avaliação presencial, nominal, sem
consulta e individual, específica a cada disciplina.
A2 – Avaliação on-line: Trata-se de avaliações interativas a serem realizadas por
intermédio do Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA-UnC ao término de cada
disciplina, sempre antes da aplicação da avaliação presencial (A1).
A média de cada disciplina será calculada através de uma Média Aritmética
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entre a nota da avaliação presencial (A1) e a avaliação on-line (A2) Ou seja, média
da disciplina (MD) é igual à nota da Avaliação 1 (A1) mais a nota da Avaliação 2
(A2).
A3 – Avaliação de segunda chamada: A Avaliação de segunda chamada (A3) será
possibilitada aos alunos que não tenham realizado a avaliação presencial (A1) por
algum dos seguintes motivos: falta de comparecimento no dia da sua aplicação,
transferência, reativação de matrícula, matrícula tardia, licença-maternidade ou
licença-saúde.
Para realização, o aluno deverá fazer a solicitação via Ambiente Virtual de
Aprendizagem – AVA-UnC em até 10 (dez) dias úteis da data da realização da
avaliação presencial (A1).
Trata-se de avaliação presencial, nominal, sem consulta e individual,
específica a cada disciplina. A Avaliação 3 (A3) será expressa por notas, graduadas
de 0,0 (zero) a 10 (dez), com uma casa decimal sem arredondamento.
Para a composição da Média da disciplina, será atribuída à Avaliação 3 (A3)
peso de 6 (seis).
5.6 LINHAS DE PESQUISA DO CURSO
O presente projeto respeita as determinações contidas na Resolução UnC-
CONSEPE 257/2008, que estabelece que os cursos de pós-graduação lato sensu
deverão ser projetados em conformidade com a POLÍTICA DE PESQUISA da UnC,
Resolução UnC/CONSEPE 094/2004, aprovada em 17/09/2004.
Neste sentido, os TCC’s devem ser desenvolvidos, sempre que possível, de
acordo com as linhas de pesquisa dos grupos de pesquisa existentes e atuando na
UnC, na área de conhecimento do curso.
5.7 DADOS RELATIVOS AO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC
Os alunos terão o prazo de até 30(trinta) meses a contar do primeiro dia de
aula das disciplinas teóricas, para entregar um Trabalho de Conclusão de Curso -
TCC. O referido TCC deverá ser tema relacionado ao conteúdo do curso e será
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avaliado por professor do curso indicado pela Coordenação de Pós-Graduação.
Deverá ser entregue à Coordenadoria de Pós-Graduação, em uma cópia
impressa, seguindo as normas de publicação da UnC, e em uma cópia em arquivo
digital e meio magnético.
O TCC deverá obrigatoriamente ser apresentado em encontro presencial,
perante a presença de banca de avaliação para a obtenção do Certificado de Pós-
graduação.
A avaliação do TCC será expressa na forma de notas. Considerar-se-á
aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a 07(sete). E, reprovado,
quando a nota for inferior a 07(sete).
5.8 DADOS RELATIVOS AO CORPO DOCENTE
Informações Gerais
Número total de docentes que ministrarão o curso = 11
Número de docentes pertencentes ao quadro da UnC = 01
Número de docentes externos à UnC = 10
Titulação:
Número de Especialistas = 00
Número de Mestres = 02
Número de Doutores = 09
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ANEXOS
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PLANILHA ORÇAMENTÁRIA
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CURRICULUM VITAE RESUMIDO DOS DOCENTES DO CURSO
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CURRICULUM VITAE RESUMIDO
1. Identificação:
Nome: Sueli de Fátima Fernandes CPF: 530.380.459-34