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Autor: Após Frans Hals Bruno Eimar Márcia Virna
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RENÉ DESCARTES

Dec 22, 2014

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Virna Barra

 
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Page 1: RENÉ DESCARTES

Autor: Após Frans Hals

BrunoEimarMárciaVirna

Page 2: RENÉ DESCARTES

“Pois, se me engano, existo. Quem não existe não pode enganar-se; por isso, se me engano, existo. Logo, quando é certo que existo, se me engano?

Embora me engane, sou eu que me engano e, portanto, no que conheço que existo, não me

engano. Segue-se também que, no que conheço que me conheço, não me engano. Como conheço que

existo, assim conheço que conheço”.

(AGOSTINHO.A Cidade de Deus. XI, XXVI)

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Alfred N. Whitehead:

“A história da filosofia moderna é a história do desenvolvimento do cartesianismo em seu duplo

aspecto, de idealismo e de mecanicismo.”

Bertrand Russell afirmou que é justo considerar Descartes como o fundador da filosofia modera.

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• Alta capacidade filosófica

•Profundamente influenciado pela nova física e astronomia.

•Seu estilo é fácil e não pedante, dirigido, mais que a alunos, a todos os homens inteligentes do mundo.

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Estrutura do mundo:

Essencialmente matemático e;

portanto, que o pensamento matemático estava em condições de penetrar na harmonia do universo.

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Toda a filosofia é como uma árvore, cujas raízes são a metafísica, o tronco é a física e os ramos que procedem do tronco são todas as outras ciências.

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Joseph Agassi:

“É uma boa metafísica porque, por um lado, conseguiu interpretar os resultados mais significativos da ciência da época e, por outro lado, dizendo de que o mundo é feito e

como ele é feito, constituiu o paradigma ou, se assim o preferir, o programa de pesquisa que influenciou a

ciência posterior.”

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CONSEQÜÊNCIAS:

A - o mundo tem uma extensão infinita;

B – ele é constituído por toda parte pela mesma matéria;

C – a matéria é infinitamente divisível;

D – o vácuo, ou seja, o espaço que não contém nenhuma matéria, é um conceito contraditório, sendo consequentemente impossível.

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A ciência deve se ocupar apenas daqueles objetos dos quais o nosso espírito parece ser capaz de adquirir uma cognição certa e indubitável.

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•Buscar a verdade.

•Ordem e disposição das coisas;

•para as quais é preciso direcionar as forcas do espírito para se descobrir alguma verdade.

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Nascimento: 31/03/1596. Em La Haye, Tourenne.

Família nobre.

Joaquim (pai): conselheiro no parlamento da Bretanha.

Estudo: Escola La Flèche, no Anjou.

1596: publicação do “Mysterium Cosmographicum, de Kepler.

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“Eu costumo chamar os escritos de Descartes

de vestíbulo da verdadeira filosofia.”

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10 e 11/11/1969: Revelacão intelectual – fundamentos de uma ciência adminirável.

1627-1628: Regras para a direcão do espírito (original em latim, Regulae ad directionem ingenii)

36 regras foram planejadas no total (21 foram escritas)

Não foi publicado durante a vida do autor.

1684: Tradução holandesa em, e a primeira

1701: 1ª edição em latim.

1629: “Tratado sobre o Mundo e sobre o homem”.

Heliocentrismo;

1633: Galileu foi condenado, Descartes abandonou seus planos de publicá-lo.

1633-l637: “Discurso sobre o método” e três ensaios científicos:

Dioptrique Méteóres Géométrie

1641 – “Meditaciones de prima philosophia in qua Dei existentia et animae imortalitas demonstrantur."

Tratado de metafísica (Meditacões) escritas em latim, e Respostas de Descartes.

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Método: regras certas e fáceis para não tomar o falso por verdadeiro e levar o conhecimento verdadeiro de tudo o que se é capaz de conhecer.

1ª Regra da evidência: aceitar apenas aquilo que se apresente tão clara e distintamente à nossa inteligência a ponto de excluir qualquer possibilidade de dúvida.

Evidência que se alcança pela intuição (ato que se auto fundamenta, sem qualquer mediação, pensamento puro)

2ª Regra da análise: divisão do problema em partes menores o quanto for possível e necessário para melhor resolvê-lo. Método analítico, único que pode levar a evidência. A intuição precisa da simplicidade.

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3ª Regra da Síntese: recompor a ordem ou criar uma cadeia de raciocínios que se desenvolvam do simples ao composto.

Uma coisa é o fato bruto, outra é o saber como ele é feito.

4ª Enumeração e revisão: - Enumeração - análise é completa. - Revisão verifica se a síntese é correta.

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Dúvida metódica: submete-se tudo à maior dúvida possível.

2 + 2 = 4. Verdadeiro em qualquer circunstância e condição.

Suposição: gênio maligno não poderia me enganar sobre isso?

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Certeza Fundamental: (cogito ergo sum)

Depois de ter submetido tudo à dúvida, de pensar que tudo é falso, é preciso saber que em pensa é alguma coisa.

Eis uma verdade que nem a pior hipótese pode colocar em xeque:

“Penso, logo existo.”

Mesmo depois de duvidar de tudo, não se pode supor que não exista aquele que duvida.

Não existe corte entre pensamento e ser.

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O mundo é uma máquina (mecanicismo):

O mundo externo é reconhecido pelas faculdades sensórias e pela imaginação. Como foi Deus que nos criou assim, então essas faculdade atestam a existência do mundo corpóreo e negá-lo seria dizer que Deus não é verdadeiro.

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Deve-se praticar a regra da clareza e distinção para definir no mundo sensível o que é verdadeiro ou não.

Extensão (propriedade essencial do mundo material). Comprimento, largura e profundidade.

Decartes: o mundo é composto apenas de matéria (extensão) e movimento (acontecimentos são causados pelo choque de partículas movendo-se).

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As leis fundamentais que regem esse processo:

Princípio de conservação: quantidade de movimento permanece constante.

Princípio de inércia: só pode haver mudança de direção através da impulsão de outros corpos. Uma vez iniciado o movimento o corpo tende a ir na mesma direção (mov. retilíneo)

Os animais e o corpo humano são como relógios, máquinas.

Ciência prática: o mundo material é mecanicista então é possível interferir nele, dominá-lo.

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Substantivo e adjetivo em referências ao seu nome: cartesianismo e cartesiano.

1637: "Discurso sobre o Método”: obtenção da verdade.

Um problema sempre será mais bem compreendido se o dividirmos em uma série de pequenos problemas que serão analisados isoladamente do todo.

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Idéia central do método cartesiano está impregnada nos procedimentos de resolução do seguinte problema geométrico sem uso da fórmula de distância de ponto a reta:

determinar a altura relativa ao vértice C;

do triângulo de vértices A(xa,ya), B(xb,yb) e C(xc,yc).

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Primeira etapa: determinar a equação da reta que passa pelos pontos A e B.

Segunda etapa: encontrar o coeficiente angular de uma reta perpendicular à reta que passa por A e B.

Terceira etapa: determinar a equação da reta que passa por C e tem o coeficiente angular igual ao encontrado na segundo etapa.

Quarta etapa: encontrar o ponto P de intersecção das retas da primeira e terceira etapas.

Quinta etapa: calcular a distância entre os pontos P e C (a altura do triângulo).

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Não prova a imortalidade da alma;

Assegura possibilidade de estabelecer a independência substancial da alma em relação ao corpo. 

Res Cogitans: funções como pensamento que tem origem no interior do espírito e que se manifesta através da vontade

A união corpo/alma;

 Bisubstancialismo humano. 

Comunicam-se: cérebro, o que se chama glândula pineal. O pensamento será o resultado da fusão dessa dualidade numa só ideia.

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Desejo de Descartes de descobrir o mundo.

Relatividade de costumes e culturas.

Propõe que a moral seja apenas “provisória”.

Cada cultura em particular não necessariamente atenda a uma categoria universal, mas sim a de seu devido contexto e possibilidades. 

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Dúvida metódica e universal.

3 regras de uma moral provisória: destinada a lhe garantir uma vida tranquila enquanto duvidava. Estas regras reencontraria depois, como dedução metódica das verdades que ia reconstruindo.

conformismo social, seguindo a religião de seu país;

constância da vontade;

moderação nos desejos.

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“A ÚNICA COISA QUE DEVE SER CONSIDERADA

VERDADEIRA É O PENSAMENTO.”

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Como provar a sua existência se apenas podia ter a certeza da existência do cogito?

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1ª PROVA a priori pela simples consideração da ideia de ser perfeito

2ª Prova a posteriori pela causalidade das ideias

3ª Prova a posteriori baseada na contingência do espírito

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COMPARAÇÃO COM TRIÂNGULO , MOTANHAS E

VALES.

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Descartes X

Metafísica e teologia

tradicional

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REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia: do Humanismo a Kant. 2. ed. São Paulo: Paulus, 1990. 2 v.

DESCARTES, René. Princípios da Filosofia, I Parte, p. 61-62 -64.

_______.Oeuvres, VII, pp. 166-169