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Remerciements M o n i q u e B l a s q u e z , C h a n t a l B o u t r o n , M i c h e l B r i è r e , M a r t i n e C a d e c , J a c q u e s D u t h e i l , L u c i l e F r é t i g n y , B e r n a r d G a i l l a r d , M i c h e l G r a n d p i e r r e , M i c h e l G u é r i n , F r a n k H a r n a g e l , M m e H u r o t , V é r o n i q u e L a c r o i x , M m e L e m o n n i e r , M a u r i c e L e t e l l i e r , M m e L o s s e t e t s o n f i l s J e a n - F r a n ç o i s , P i e r r e t t e M i r o f f - L e t e l l i e r , B e r n a r d M o n n i e r , M m e P a t a r d , N a t h a l i e Q u e r e l l e , P i e r r e R i c h e r , N i c o l e L e v a s s e u r , M a r i e - J e a n n e A u b r y , M o n i q u e L e t r a n g e , P h i l i p p e A u b r y , M e L e g e n d r e , M . F o s s é , L e s e r v i c e c o m m u - n i c a t i o n , l e s e r v i c e u r b a n i s m e . C e t t e e x p o s i t i o n a é t é r é a l i s é e p a r l e g r o u p e H i s t o i r e e t p a t r i m o i n e , s o u s l a c o o r d i n a t i o n d e J o s e p h C h a n t i e r . C e l u i - c i v i e n t d a c c é d e r à u n p o s t e à l a b i b l i o t h è q u e d e F r a n c e . t o u t e s n o s f é l i c i t a t i o n s à l u i e t n o s r e m e r c i e - m e n t s p o u r c e q u i l a s u n o u s a p p o r t e r . C e s t M i c h e l C r o g u e n n e c q u i a s s u r e r a l a c o o r d i n a t i o n d u g r o u p e d o n t l e s m e m b r e s s o n t : S u z a n n e B o u l e t , C l a u d e G o d e s t , G e o r g e t t e e t G é r a r d G o s s e l i n , P i e r r e L a u r e n t , A r n a u d L e b r e t , J a n i n e L e b r e t , S y l v i e P o u d e v i g n e , P i e r r e L o i r e , P i e r r e M é n a r d , N e l l y M a r a i s , A u r é l i e L e f r a n ç o i s , M i c h e l R y c k e g h e m , M a r t i n e T h o m a s , Y v o n R é m y , A n n i c k A l v a r e z , J a c q u e s L a q u i è v r e , I v a n e P e t i t , V a l é r i e T o u s r i u s . C r é d i t p h o t o g r a p h i q u e : C a r t e s p o s t a l e s , c o l l e c t i o n s p r i v é e s P h o t o s , D o m i n i q u e C o r d i e r , N e l l y M a r a i s A r c h i v e s m u n i c i p a l e s , P i e r r e L a u r e n t , J . F L o s s e t , G a i l l a r d , J . L a q u i è v r e . S o u r c e s : A r c h i v e s d é p a r t e m e n t a l e s d e L a S e i n e - M a r i t i m e . A r c h i v e s m u n i c i p a l e s d e S a i n t - É t i e n n e - d u - R o u v r a y . P ô l e é c o n o m i q u e d e l a v i l l e d e S a i n t - É t i e n n e - d u - R o u v r a y . C h a m b r e d e c o m m e r c e d e R o u e n F a s c i c u l e r é a l i s é à l o c c a s i o n d e l e x p o s i t i o n : « 1 6 0 a n s d e c o m m e r c e e t d a r t i s a n a t S t é p h a n a i s » , p r é s e n t é e a u C e n t r e s o c i o c u l t u r e l G e o r g e s - D é z i r é d u 1 5 j a n v i e r a u 2 5 f é v r i e r 2 0 1 0 . G r o u p e H i s t o i r e & P a t r i m o i n e , c e n t r e s o c i o c u l t u - r e l G e o r g e s - D é z i r é , 2 7 1 r u e d e P a r i s , 7 6 8 0 0 S a i n t - É t i e n n e - d u - R o u v r a y , T é l . 0 2 3 5 0 2 7 6 9 0 , g r o u p e . h i s t o i r e 7 6 8 0 0 @ l a p o s t e . n e t w w w . s a i n t e t i e n n e d u r o u v r a y . f r Conception et réalisation : service communication - atelier municipal d’impression - Ville de Saint-Étienne-du-Rouvray - décembre 2009.
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Remerciements - cdn.ville-saintetiennedurouvray.fr · Remerciements Monique Blasquez, Chantal Boutron, Michel Brière, Martine Cadec, Jacques Dutheil, Lucile Frétigny, Bernard Gaillard,

Sep 14, 2018

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Remerciements

Monique Blasquez, Chantal Boutron,Michel Brière, Martine Cadec, JacquesDutheil, Lucile Frétigny, Bernard Gaillard,Michel Grandpierre, Michel Guérin, FrankHarnagel, Mme Hurot, Véronique Lacroix,Mme Lemonnier, Maurice Letellier,Mme Losset et son fils Jean-François,Pierrette Miroff-Letellier, Bernard Monnier,Mme Patard, Nathalie Querelle, PierreRicher, Nicole Levasseur, Marie-JeanneAubry, Monique Letrange, Philippe Aubry,Me Legendre, M. Fossé, Le service commu-nication, le service urbanisme.

Cette exposition a été réalisée par le groupeHistoire et patrimoine, sous la coordinationde Joseph Chantier. Celui-ci vient d’accéderà un poste à la bibliothèque de France. toutes nos félicitations à lui et nos remercie-ments pour ce qu’il a su nous apporter.

C’est Michel Croguennec qui assurera la coordination du groupe dont les membressont : Suzanne Boulet, Claude Godest,Georgette et Gérard Gosselin, PierreLaurent, Arnaud Lebret, Janine Lebret,Sylvie Poudevigne, Pierre Loire, PierreMénard, Nelly Marais, Aurélie Lefrançois,Michel Ryckeghem, Martine Thomas,Yvon Rémy, Annick Alvarez, JacquesLaquièvre, Ivane Petit, Valérie Tousrius.

Crédit photographique :• Cartes postales, collections privées• Photos, Dominique Cordier, Nelly Marais• Archives municipales, Pierre Laurent, J.F Losset, Gaillard, J.Laquièvre.

Sources :• Archives départementales de La Seine-Maritime.• Archives municipales de Saint-Étienne-du-Rouvray.• Pôle économique de la ville de Saint-Étienne-du-Rouvray.• Chambre de commerce de Rouen

Fascicule réalisé à l’occasion de l’exposition:« 160 ans de commerce et d’artisanatStéphanais », présentée au Centre socioculturelGeorges-Déziré du 15 janvier au 25 février 2010.Groupe Histoire & Patrimoine, centre sociocultu-rel Georges-Déziré, 271 rue de Paris, 76800 Saint-Étienne-du-Rouvray, Tél. 0235027690,[email protected]

www.saintetiennedurouvray.fr

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160 ANSDE COMMERCE

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160 ANSDE COMMERCEET D’ARTISANAT

STÉPHANAIS

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1986 : Animations commerciales

Le Madrillet

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C ette exposition réalisée par le groupe « Histoire et Patrimoine » du centre socio-

culturel Georges-Déziré montre bien le rôle essentiel que tiennent le commerce

et l’artisanat dans le développement de notre ville.

En dehors de leurs fonctions économiques et commerciales, ils favorisent les échanges,

les liens sociaux et contribuent à l’animation de notre territoire avec une certaine vitalité.

Toutefois, ces activités ont vécu de nombreuses mutations sur les vingt dernières années et

il nous appartient de tout faire pour maintenir et pérenniser les commerces et services de

proximité, qui sont si indispensables à la vie quotidienne des Stéphanais.

Nous voulons relever ce défi majeur car nous sommes intimement persuadés que le

commerce et l’artisanat sont indispensables au développement économique et urbain qui

attend notre ville dans les années à venir.

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Actuellement, place de l’Église.

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1850 : commerce et artisanat

En 1850, la Ville de Saint-Étienne-du-Rouvray compte environ 1 500 habitants.La population se concentre sur la partiebasse de la commune, autour de l’église, lelong des deux axes principaux que consti-tuent la Grande Rue (1) et la Grande Route,appelée aussi chemin n° 18 (2).Les commerces sont principalementimplantés sur la Grande Rue. Au Madrillet,un foyer de population existe déjà autourde deux pôles : le Château Blanc, sa ferme etle lieu-dit « Le Petit Parc », situé entre la rued’Elbeuf, la rue du Madrillet, l’hippodromeet la rue Ernest Renan.

L’activité économique du bourg est essen-tiellement tournée vers l’exploitation desressources naturelles : agriculture dans lesprairies du bord de Seine et sur le plateaudu Madrillet, exploitation forestière enforêt du Rouvray et extraction de pierresdans les carrières. C’est pourquoi, à cetteépoque, la commune compte une trentained’entrepreneurs, principalement despaveurs, des tailleurs de pierres et desmaçons.La présence de trois charrons, de deuxmaréchaux-ferrants, d’un bourrelier, d’untonnelier, d’un loueur de pressoir, d’un mar-chand de bestiaux et d’un charretier, mon-tre que l’agriculture occupe encore uneplace importante dans l’économie locale.Des commerces de bouche et des cafés sontdéjà implantés sur le territoire communal :deux boulangers, trois cabaretiers, deuxépiciers-débitants ont été recensés pourcette période mais aucun boucher.À cette époque, un regrattier (3), deux per-ruquiers, un tailleur d’habits, deux cordon-niers, un brossier, un exploitant d’omnibuset deux bas-estamiers (4) sont recensés.

Sources :Archives Municipales de Saint-Étienne-

du-Rouvray : listes électorales (1848-1849),délibérations de Conseil Municipal,

Histoire de Saint-Étienne-du-Rouvray/Pierre Duchemin – Ed. Lestringant, 1892.

(1) Aujourd’hui, rue de la Républiqueet rue Léon Gambetta

(2) Actuellement, rue de Paris et rue Lazare-Carnot.

(3) Celui qui vend en détail et de seconde main, des marchandises de valeur médiocre, l’équivalent

des soldeurs d’aujourd’hui(4) Bas-estamier ou badestamierétait le fabricant de bas tricotés.

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Moulin à pommes et pressoir. XIXe siècle.

Atelier de Charron. XIXe siècle.

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Plan de Saint-Étienne-du-Rouvray en 1876.

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Du bourg rural

à la cité industrielle

En une dizaine d’années, la population sté-phanaise n’a pas beaucoup augmenté.1 633 habitants sont recensés à Saint-Étienne-du-Rouvray en 1861. Le taux dechômage est élevé. 600 personnes sont sansemploi soit plus d’un tiers de la population.En prévision de l’ouverture de la SociétéCotonnière et de l’arrivée probable d’unepopulation nouvelle, un certain MonsieurHérout demande au Maire l’autorisationd’ouvrir un débit de tabac dans cette partiedu village. Seuls deux débits de tabac exis-tent sur une seule rue de 3 kilomètres.L’autorisation d’ouvrir ce commerce, seraaccordée à son épouse le 26 juin 1864.Cependant, les commerçants et artisanssont toujours majoritairement implantés le long de la « Grande rue » et du Che-min N° 18. L’ouverture de la SociétéCotonnière, entreprise de textile, en 1865,à l’emplacement actuel de la SAGEM, va permettre de résorber partiellement lechômage local et va aussi amener un afflux

de main-d’œuvre extérieure. En 1866, lacommune compte 2 197 habitants.Cet accroissement de population va néces-siter la construction par l’entreprise, dedeux cités ouvrières importantes, autour del’usine : la Cité Scheppers en 1877, puis laCité Neuve en 1914-1918.La cité Scheppers (du nom du premierdirecteur de la Cotonnière) compte alors44 maisons et 304 habitants. Elle se situeentre « La Roquette » et « La Mare auClos », voie qui prendra plus tard le nomde Rue de l’Industrie. Quatre cabaretierssont alors recensés sur cette seule rue.Par ailleurs, de nouvelles voies d’accès sontcréées pour permettre aux ouvriers derejoindre l’usine, comme par exemple « leChemin de Saint Adrien ».Le hameau du Madrillet ne compte que 45 habitants et 8 maisons. On y trouve unboyaudier qui emploie cinq ouvriers, ainsiqu’un cabaretier, (la création de ce commerce pourrait être liée à l’ouverture

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Filature de la Cotonnière, salle des machines.

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de l’Hippodrome des Bruyères, en 1861).La population de ce hameau commencealors à se développer et la Commune auto-rise l’ouverture d’un débit de tabac au Petit Parc.La guerre de 1870 entraîne la fermeturetemporaire de la Société Cotonnière, réqui-sitionnée par les Prussiens. La populationconnaît alors une misère effroyable, les tra-vailleurs ayant comme seule ressource lessecours communaux.La Municipalité et la Société Cotonnièreobtiennent, en 1876, l’ouverture d’unegare. Mais le refus de la Société desChemins de Fer d’assurer un arrêt de nuitne permet pas aux ouvriers qui travaillenttard d’utiliser ce mode de transport.À partir de décembre 1877 à l’initiatived’un anglais, Gustav Palmer Harding,l’Agglomération rouennaise est desserviepar un réseau de tramways. La Compagniedes Tramways de Rouen (C.T.R.) est crééele 11 septembre 1878. Cependant, l’expé-rience s’avère peu performante, la ligne detramway qui dessert Saint-Étienne-du-Rouvray est supprimée dès 1879. Ce modede transport est définitivement abandonnéen août 1884.En 1879, l’Asile Départemental de Saint-Yon est transféré à la limite des communesde Saint-Étienne-du-Rouvray et deSotteville-lès-Rouen. Les femmes sontinternées sur le territoire communal.Cette implantation ne provoque pas deprofonde modification dans le paysagecommercial stéphanais, l’Asile vivant entotale autarcie.De 1866 à 1876, l’évolution du commercen’est pas sensible. On recense seulementune quarantaine de commerçants et arti-sans dont une vingtaine d’entrepreneurs(maçons, paveurs, industries du bois) ins-crits sur les registres du Tribunal deCommerce. Seuls trois commerçants :Frédéric Jallain marchand de bois, JulesLesueur entrepreneur et César Lucasmanufacturier, sont appelés à nommer lesmembres du Tribunal de Commerce.

En 1879, on dénombre quatorze débitants,un boulanger, un boucher, un charcutier,un horloger, un cordonnier, deux loueursde pressoir, deux entrepreneurs et unfumiste, pour une population de 4 670habitants. Sur le Madrillet, il est toujoursfait état d’un boyaudier au Petit Parc etd’un débitant au Champ de Courses.

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Travail des femmes à la Cotonnière [Sagem].

Café de la Gare.

La Cotonnière : véhicule à vapeur.

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En 1910, 154 commerçants patentés (1) sontrecensés pour une population d’environ6400 habitants. La commune conserve uneactivité rurale mais l’implantation de laSociété Cotonnière, où travaillent environ2000 personnes, a modifié la physionomiede la ville. Si on trouve encore un charron,un maréchal-ferrant, un bourrelier, un chau-fournier, des marchands de produits agrico-les, engrais et fourrage, treize loueurs depressoirs et de machines agricoles, un fabri-cant de menus cordages, quatre maçons etcinq menuisiers, le nombre de commerces debouche a considérablement augmenté : qua-tre boulangers, dix épiciers, six fruitiers, sixbouchers, cinq charcutiers, un marchand debeurre, trois coquetiers, trois regrattiers, dix-huit cabaretiers ou cafetiers et un restaurantse sont installés. Des commerces nouveauxsont recensés : cinq de menue mercerie, un delingerie, un de layette, un représentant et unloueur de vélocipèdes, deux voituriers, unplombier, deux entreprises de peinture, uneentreprise de bals, neuf meublés, deux bim-belotiers, deux ferblantiers-lampistes, unmarchand de charbon et un pharmacien. Lequartier du Madrillet commence à se déve-lopper. Des constructions nouvelles apparais-sent au Petit Parc et des rues se créent per-pendiculairement à la rue du Madrillet. Pourscolariser les enfants du quartier, la construc-tion d’une école est envisagée. L’école VictorDuruy est ouverte en 1913. De nouveauxcommerces s’installent : principalement desdébitants-cabaretiers (au nombre de trois),un marchand de galettes dont l’activité estpeut-être liée au développement de l’hippo-drome, un marchand de chiffons ainsi qu’uncoquetier.

(1) Sources : A.M.S.E.R : Listes des patentés 1910,Listes consulaires, Registre des délibérations

du Conseil Municipal.

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commerce et artisanat en 1910

Le marchand de journaux, rue Lazare-Carnot.

Rue Saint-Adrien.

Le magasin Flament, rue de la République, 1909.

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L’ÉMANCIPATION

Le 8 janvier 1893, des ouvriers de la SociétéCotonnière fondent une coopérative de consomma-tion: l'Émancipation, qui « a pour but la fournitureau juste prix de produits de bonne qualité et depoids sincères, la régularisation des cours et la luttecontre la spéculation. » (1) Implantée d‘abord rue del'Industrie, la société prend vite de l'importance. Unpremier terrain est acheté rue Thiers (2), un bâtimentd'un étage est construit. À partir de 1903, les coo-pérateurs stéphanais décident l'ouverture du maga-sin pendant la journée et autorisent la vente aupublic. L'Émancipation compte 455 sociétaires.Lors du congrès de la Fédération régionale LouisLucas (3) engage : « les coopératives de la régionrouennaise à se grouper ou à fusionner avec unesociété commercialement puissante telle que laSolidarité Sottevillaise » qui deviendra la Sociétérégionale de fusion et de développement du Nord-Ouest en 1921. L'Émancipation souhaite conserverson autonomie mais reste en contact avec lesCoopérateurs de Normandie. En 1917,Mademoiselle de la Mussière vend à l'Émancipationune parcelle située à l'angle de la rue Gambetta et dela rue Thiers. La coopérative se dote d'une boulan-gerie et d'une buvette (4). 1085 sociétaires sontrecensés. En 1920, une boucherie charcuterie estouverte dans un bâtiment à l'angle de la rue LazareCarnot. Des succursales sont installées pour desser-vir les quartiers excentrés : la « N° 1 » est fondée le9 avril 1921(5) rue de Saint Adrien, la « N° 2 »,comprenant une épicerie et une mercerie, voit lejour en 1926, rue de la République. En 1929, lacréation d'une troisième succursale à la limited'Oissel est envisagée, près de la Papeterie de laChapelle. Au cours des années trente, une mercerieet une fruiterie viennent compléter l'offre de la coo-pérative. Très impliquée dans la vie locale, laCoopérative adhère au Comité du Front Populaireet participe à l'accueil d'une trentaine de réfugiésespagnols hébergés dans la cantine municipale. En1939, l'Émancipation compte plus de 1600 socié-taires. Lors de l’exode de juin 1940, la Ville réquisi-tionne le stock. Les questions d'approvisionnementsont alors permanentes dans les comptes rendus duConseil d'Administration. Durant la guerre, 3 admi-nistrateurs meurent en déportation : DésiréBaudouin (Président), Frédéric Pichon et AlcideBurneau. (6) Lors des bombardements du 19 avril1944, la succursale N° 2 est détruite ; la gérante,Mme Brière, et sa famille décèdent. Après guerre, lacoopérative doit faire face aux modifications des

modes de vie et à l'arrivée des premières grandessurfaces. On réorganise les boutiques ; un libre-ser-vice est mis en place. Un directeur est embauché, etun encadrement plus strict du personnel est orga-nisé. Le projet d’une succursale près du « ChâteauBlanc » échoue, suite à l’ouverture d’un COOP en1961. Pour desservir tous les quartiers de Saint-Étienne et contrer l'implantation des COOP, uncamion magasin circule à partir de 1962. Mais sonchiffre d’affaires et le nombre de sociétaires baissantconsidérablement, l’Émancipation décide sa cessionaux Coopérateurs de Normandie en 1971. Le bâti-ment de la rue Jean-Jacques Rousseau démoli laisseplace à un Super Coop, puis au « Mutant » en 1991.

(1) Source : statuts de la Société Coopérative l'Émancipation de Saint-Étienne du Rouvray, Agenda

1934, édité par la Fédération Nationale des Coopérativesde Consommation (F.N.C.C), collection Gérard

et Georgette Gosselin.(2) Aujourd'hui : rue Jean-Jacques Rousseau.

(3) Fondateur de la Solidarité Sottevillaise, rédacteur en chef du Réveil Coopérateur.

(4) La buvette, tenue par Isidore Mallet, conseiller municipal communiste en 1936, sera le siège social

de l'association France-URSS. (5) Selon la plaque apposée rue de Saint Adrien.

(6) Une plaque en leur mémoire est encore visible sur leparking du Mutant.

Les bouchers de l’Émancipation.

Employés devant l’Émancipation.

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En 1913, les ateliers de Quatre-Mares, destinés à la réparation et l’entretien desmachines à vapeur, s’implantent à Saint-Étienne du Rouvray. Ces ateliers vontapporter une concentration importante decheminots qu’il faut héberger. Les premierslogements de la Cité des Familles sontconstruits. Au sein de cette cité, à l’initia-tive des employés du chemin de fer s’ouvre« l’Économat » ce qui explique l’absenced’autres commerces dans ce quartier. Levillage est devenu une petite ville de 6 500habitants et l’activité commerciale se situeprincipalement autour de l’Église et de lamairie.On compte alors : cinq épiciers, un boulan-ger, deux bouchers, un charcutier, un mar-chand de primeurs, un coquetier, un char-ron, un ferblantier, un maçon, deux loueursde pressoirs, neuf cabaretiers, un entrepre-neur, un voiturier, un peintre, deux mar-chands de bois, un de volailles, un de chif-fons, un entrepreneur de bals publics, uneconfectionneuse, un logeur, un perruquieret un médecin.Il est intéressant de noter la spécificité dechacun des commerçants.Venus de Pont-à-Mousson les ateliers de laFonderie Lorraine s’implantent sur la com-mune en 1916. La population atteint alors7 000 habitants. Saint-Étienne-du-Rouvrayest maintenant une cité industrielle. Il fautloger les ouvriers nouvellement arrivés.Ceux-ci seront installés dans des baraque-ments de l’actuelle rue Marcel-Paul et entrela rue Larson-Couture et la rue deCouronne. La Fonderie Lorraine construitégalement la Cité Feugère rue LazareCarnot, pour accueillir tout son personnelHostellerie du Madrillet dit “Château Blanc”.

Un dimanche après-midi avec MadameBerthe Ledermann et ses amis.

L’essor démographique

de l’entre deux guerres

Hôtel-restaurant Paulin.

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Pendant la Première Guerre Mondiale,beaucoup d’hommes partent au front (200seront tués). De nombreux entrepreneurs nepeuvent plus travailler et le nombre de com-merces passe de 53 à 38. Quelques veuvesreprennent les boutiques de leurs maris dis-parus, mais il faut attendre 1920 pour

retrouver 70 commerces. En 1929, à l’ini-tiative des ouvriers de la Fonderie Lorraine,une Coopérative de consommation seracréée. Elle prendra le nom « d’Associationd’achat en commun du personnel de laFonderie Lorraine ». Son siège se situera au112 rue de Paris.

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Extérieur du restaurant.

Maison Rohaut [avenue Pierre Fleury].

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Pendant la période 1915-1925 laMunicipalité est saisie de nombreusesdemandes d’ouvertures de débits de tabacset boissons (1), ce qui amène la publicationd’une réglementation les concernant commepar exemple la limitation des distances entreles débits de boissons et les édifices consa-crés au culte, les cimetières, les écoles pri-maires (minimum 100 m) ; ceci afin d’éviterdes problèmes d’ivresse. Création égalementà l’octroi avec une taxe unique sur l’alcool.L’octroi, impôt indirect instauré au XIIIe siè-cle fut supprimé par la Révolution en 1791,rétabli par la loi du 27 Vendémiaire an VII ;la loi du 12 février 1870 exemptait de cedroit certaines denrées : blé et farines, lait,beurre, fruits et légumes… Très impopu-laire, il finit par disparaître en 1943. Plusieurs demandes concernent égalementl’ouverture de « tueries d’animaux » : une,rue de l’Industrie demandée par M.Catteville, boucher ; une autre rue Gambettaémanant de M. Lecourt. Un abattoir est éga-lement créé dans le clos Monbret (devenurue Papillon) En 1928, la loi Loucheur (2) vafavoriser l’accession à la propriété pour lesclasses moyennes. Des petits pavillons sontconstruits :— À la limite du bourg (de nos jours rue deBretagne et de Normandie) occupés essen-tiellement par des employés de l’usineKulhmann (ouverte à Oissel en 1917).— Au Madrillet (rue de Buffon et LaFontaine) pour des cadres et ouvriers tra-vaillant vers Rouen. Ces constructions favo-risent le développement économiquepuisqu’on répertorie 21 commerces de plussur l’ensemble de la commune. Suite à l’im-plantation des Papeteries de La Chapelle en1929, Albert Gallet ouvre son épicerie rueÉtienne Dolet. Sur le chemin de l’Allée appa-raissent le bar de la Chapelle et une épicerie.

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Salon de coiffure (rue Lazare-Carnot), 1923.

Félix Potin [angle rue L.Carnot, rue J.J-Rousseau].

Bar du marché. De gauche a droite : M. Legendre, J.Maresquet, propriétaire,

M. Leretour, peintre, J.Bourdon, menuisier,M. Marie, marchand de journaux.

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L’aérodrome du Madrillet inauguré en 1930devient un but de promenades (3), des débitants etcafés champêtres (dont la célèbre Auberge des 3canards) ouvrent rue d’Elbeuf. En 1936, avec lavictoire du Front Populaire, les travailleurs obtien-nent un relèvement important de leurs salaires. Lenombre de commerces et d’artisans explose. On encompte 47 de plus dans le bourg et 8 de plus auMadrillet où la population atteint maintenant1529 habitants. Ces commerces se répartissentcomme suit : 2 bouchers, 4 boulangers, 1 pâtissier,2 charcutiers, 6 coiffeurs, 5 débitants, 6 épiciers, 3mercières, 2 mareyeurs, 1 grainetier, 1 quincaillier,1 marchand de charbon mais aussi 1 menuisier, 1plombier, 1 cordonnier, 7 entrepreneurs, 1 électri-cien, 1 entrepositaire, 1 marbrier, 1 maréchal-fer-rant et 7 mécaniciens garagistes ce qui laisse à pen-ser que certains habitants ont acquis une automo-bile. (Il est intéressant de noter que les « perru-quiers » d’antan s’appellent maintenant coiffeurs).Après la 2e guerre mondiale, 62 commerces supplé-mentaires s’ouvrent dont 8 au Madrillet. Ce sontessentiellement des cafés épiceries, des débitantsmais aussi 1 layettier, 1 limonadier, 1 marchand decuirs et crépins. La ville atteint maintenant près de10000 habitants. Elle est en pleine évolution.Autour des nouveaux lotissements, de petits centrescommerciaux se forment comprenant surtout descommerces de bouche : boulangerie, épicerie, bou-cherie, marchand de fruits et légumes. Des com-merçants desservent les quartiers avec un attelage(cheval et remorque le plus souvent) C’est le cas desépiceries Bigot ou Miroff par exemple. C’est aussi àcette époque que s’ouvrent des épiceries coopérati-ves telles la Ruche Picarde, les Familistères, les Éco-nomiques de Normandie. En 1950, avec la créationdu quartier Hartmann, s’ouvrent chemin du bonclos 1 SANAC, 1 marchand de poissons ; rue duLanguedoc 1 Familistère ; rue Ambroise Croizat aupied de l’immeuble un boucher, un boulanger, unmarchand de légumes et fruits ; rue de Bourgogne,un tabac libraire, une mercerie et une laverie (4). LaCité des Familles s’agrandit et 3 commercesouvrent sur la place des Camélias. Puis c’est laconstruction du quartier des Bleuets et avec lamême logique, une place est réservée aux commer-ces (boulangerie, boucherie, marchand de légumes,librairie, épicerie). La ville continue de s’étendrevers le Madrillet. En 1958, suite à la constructiondes quartiers des Castors, des Aviateurs, PaulVerlaine, Jean Perrin… des commerçants s’instal-lent rue Guynemer et dans les rues avoisinantes. Onrecense : coiffeurs, fleuristes, drogueries, merceries.

Enfin les constructions d’immeubles à la Houssièreet au Château blanc amènent l’ouverture de centrescommerciaux plus importants et de marchés heb-domadaires.

(1) Délibération du conseil municipalArchives municipales.

(2) Loi Loucheur du nom du ministre Louis Loucheur qui fit adopter en 1928 la loi

sur les habitations à bon marché afin de remédier à la crise du logement.

(3) Emplacement actuel du Parc-expo et du Zénith.(4) Témoignages de Mme Jacquet habitante

de ce quartier depuis 1952.

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Aéro-bar, Madrillet.

Coiffeur près des ateliers SNCF, rue de Paris.

Garage rue Lazare-Carnot.

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Alimentation générale, rue Gambetta.

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Café Morel, rue Désiré Granet.

Charbon Gaillard, rue Emile-Zola, 1950.

Café Romain route d’Elbeuf[avenue des Canadiens].

Bonneterie [rue Amiral-Cécille], 1935.

Au fil des rues

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1155

Bar de la Chapelle [rue Docteur Cotoni].

Station-service route d’Elbeuf[pharmacie mutualiste].

M. et Mme Losset épiciers et leur fils.

Restaurant Les Platanes,Nouvelle Halle, [rue du Madrillet].

Cité des Familles : épicerie Losset, 1950.

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En famille à la terrasse du bar de l’hôtel de ville, 1950.

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Scierie Normandie-Bois, rue des Cateliers, 2009.

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Exploitation Charles, opération du bûcheronnage, 1900.

Facture F.Moisant [rue de Paris], 1950.

Métiers du Bois

Saint-Étienne possède un territoire forestierimportant. Les métiers liés au bois ont toujours été présents. Artisans de la vie courante : menuisiers, charpentiers, mar-chands de bois de chauffage ou de construc-tion mais aussi des entreprises d’exploita-tion de la forêt. En 1936, rue Rondeauxexistent 2 scieries : Blard et Fay, quiemploient une vingtaine de personnes dont 13 bûcherons yougoslaves et 2 portu-gais. De nos jours, l’entreprise NormandieBois perpétue la tradition.

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Les centres commerciaux

En 1965 Saint-Étienne du Rouvray compte310 commerces dont 60 au Madrillet et 48 marchands ambulants. L’avenue desCanadiens élargie en 1961 est un axe de cir-culation important vers l’aérodrome ce quifavorise la création de cafés, restaurants,guinguettes, station-service mais le transfertde l’aérodrome vers Boos en 1968 va êtrefatal à ces commerces qui vont peu à peulaisser place à une importante zone avechôtels et restaurants.Dès 1967, on construit de nombreuximmeubles au « Château blanc » (1). Unedouzaine d’enseignes animent le centreRenan. En 1974 c’est le centre Triang(douze commerces également) qui est créé.Petit à petit, un mouvement de reculs’amorce. Les commerces de proximité dansles petites rues de ces quartiers vont dispa-raître (départs en retraite des propriétaires,pas de repreneurs…) Les habitudes desconsommateurs changent également. Lesdéplacements en voiture, les moyens deconservation des aliments (réfrigérateurs,congélateurs), les horaires souvent contrai-gnants des travailleurs et l’allongement destemps de loisirs pour certains, ont conduitles habitants à s’organiser différemmentpour faire leur approvisionnement.Peu à peu, ils ont délaissé les achats journa-liers dans les commerces de proximité auprofit des grandes surfaces à leurs yeuxmoins onéreuses et surtout plus commodespuisque trouvant tout (ou presque) ce qu’ilsdésirent au même endroit. Ainsi s’ouvrentles magasins Leclerc et Atlas en 1978,Intermarché en 1982 et aussi les grandesstructures commerciales de l’agglomération(Barentin puis Tourville la Rivière). Lescommerces de proximité sont transformésen maisons d’habitation.En 1990 on recense 140 commerces sur lacommune.

(1) Du nom de l’hostellerie du Madrillet installéeà l’emplacement du CFPA actuel et non du château d’eau actuel.

Centre Triang.

Centre commercial Saint-Yon, rue de Paris.

Centre Leclerc vers 1990.

Centre Ernest-Renan.

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Les Marchés

En 1886, M. Eustache (Conseiller municipal)propose de faire payer aux marchandsforains, étalagistes, un droit de place. Aucunedécision n’est prise mais le Maire dit qu’il nedonnera, à l’avenir, aucune autorisation destationnement aux marchands ambulantsn’habitant pas la commune.En 1890, les commerçants s’inquiètent de laconcurrence qui leur est faite par les commer-ces ambulants de plus en plus nombreux. Uneproposition de droit de place, proportionnelà leurs ventes est présentée. Un statu quo estadopté mais les colporteurs devront produireune patente.En 1892, M. Delachaux (Conseiller munici-pal) propose la création d’un marché franc(sans droit de place) place de la République(actuelle place de l’Église) le dimanche matinde 7 heures à 12 heures du 1er avril au30 juillet et de 8 heures à 14 heures du1er octobre au 31 mars. Celui-ci sera affectéà la vente de volailles, viandes, beurre, froma-ges, légumes, poissons, victuailles et denréesalimentaires. Ce projet est adopté mais unepétition portant 59 signatures est présentéeau Maire M. Gaudel. Lors du Conseil muni-cipal du 26 octobre, malgré une vive discus-sion, il est décidé de maintenir ce marché.Une interruption a lieu, peut-être due à laguerre de 14/18 puisqu’un nouvel arrêté en1920 rétablit un marché simple placeFrancisco Ferrer (nouveau nom de la place dela République) de 8 heures à 12 heures ledimanche.En 1921, il est décidé la perception d’un droitpour l’étalage et le stationnement des voituresdes marchands ambulants.En 1926, ce marché est transféré aux VaillonsEn 1932, un droit de place est établi.En 1949, un marché simple est autorisé lemercredi au Madrillet pour les céréales etproduits alimentaires En 1950, un nouveaumarché apparaît à la Cité des Familles En1961, l’amicale des locataires des immeublesdu Château Blanc suggère la création d’un

marché le samedi après-midi rue Renan de15 heures à 18h30 En 1971, c’est au quartierde la Houssière qu’un marché est créé lemardi matin. Ces trois derniers marchés dis-paraissent dans les années 85/90. Il reste denos jours le marché du dimanche place del’Église et celui du mercredi au Madrillet quia migré de la place Blériot à la place de laFraternité, sous la halle en 1991.

Marché à la sortie de la Cotonnière, 1900.

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Marché place de l’Église, 1970.

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Règlements commerciaux

Depuis longtemps, une législation encadrele commerce : prix, horaires d’ouvertures,mesures sanitaires… Ainsi, des arrêtésmunicipaux fixent, selon les jours, les fêtes,l’heure d’ouverture et de fermeture desdébits de boisson, cafés et cabarets ainsique les activités autorisées ponctuellement(bals, concerts) qui ne doivent pas troublerl’ordre public. On trouve aussi des arrêtésconcernant la prostitution.Le prix du pain est aussi fixé régulièrement(environ tous les 15 jours au début du20e s.) et sa composition doit être indiquée àcertaines époques. En 1917, la vente dupain frais est interdite, seul, le pain rassis

peut être vendu au poids, 12 heures aumoins après sa cuisson.En 1929, un règlement, pour les exploitantsd’hôtels, pensions de familles et locauxmeublés demande l’affichage des prix, dunombre de pièces, du confort.En 1930 et 31 le Maire, le docteur Morault,signe des arrêtés sanitaires concernant la vente des huîtres et coquillages, la désin-fection de porcheries, la désinfection des« ustensiles » des restaurateurs, coiffeurs,manucures, pédicures et instituts de beauté.

Sources A.M.S.E.R : registre des délibérations du Conseil Municipal : 2 D2.

Marché La Houssière, 1975.

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Marché place de la Fraternité, années quatre-vingt-dix.

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Constatant l’émiettement des commerces à partir des années 60, à l’initiative de M. Gaillard, marchand de charbon, et deM. Loire, pharmacien, les commerçantscréent l’Union Commerciale qui poursuit sesactivités jusqu’en 1976. Après une périodede sommeil, en 1981, une nouvelle UnionCommerciale présidée par M. Jouette, voit lejour et regroupe une cinquantaine de com-merçants qui contribuent à l’animation ducentre-ville. Le temps fort de cette renais-sance est l’organisation d’un défilé de mode.À partir de 1998, Mme Evelyne Hurot prendla présidence de l’Union Commerciale. Lescommerçants participants sont à l’initiativede diverses animations : une rose offerte pourla fête des mères, décorations de vitrines, foi-res à tout…Début 2008, 132 commerces avec vitrinessont recensés. Au 1er janvier 2009, on necompte plus que 60 petits magasins dansl’ancien bourg, rues Gambetta et LazareCarnot, trois commerces rue de laRépublique et deux garages rue de Paris. AuMadrillet, on recense 33 commerces deproximité.Par contre, de nouvelles activités commercia-les voient le jour, telles des laveries, des auto-écoles, des agences immobilières… Il faut noter que les commerces existants gar-dent une certaine vitalité. L’UnionCommerciale mais aussi les efforts de laMunicipalité pour offrir un cadre de vieattrayant, incitent les habitants à fréquenterles commerces de proximité.Par ailleurs, les marchés connaissent un cer-tain renouveau et celui de la Place de l’Églisereprend vie au fil des dimanches pour le bon-heur des habitants. Enfin un nouveau pôled’activités commerciales va voir le jour dansles prochaines années autour de l’InstitutNational des Sciences Appliquées, grâce àl’arrivée de plus de 1200 étudiants.

Ancien magasin de bricolage, Madrillet.

Ancienne épicerie, Madrillet.

Ancien café, Madrillet.

Ancienne droguerie, Madrillet.

Vers le commerce

du XXIe siècle

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Droguerie, rue Gambetta.

Café, débit de boissons, restaurant, rue Louis-Buée.

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Rue Amiral-Cécille.

Rue Lazare-Carnot. Rue de la République.

Rue Lazare-Carnot.

Rue de L’industrie.

Rue Gambetta.

Rue de la République.

Rue Gambetta.