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Aline Rocha de Souza Ana Hilda Alvarenga Ramos Iara Geira Juliana Paradizzo Luana Gadiole Priscilla Ferreira Thais Queiroz Folli
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RELAXANTES MUSCULARES

Jul 24, 2015

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Page 1: RELAXANTES MUSCULARES

Aline Rocha de SouzaAna Hilda Alvarenga RamosIara GeiraJuliana ParadizzoLuana GadiolePriscilla FerreiraThais Queiroz Folli

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Introdução• Os relaxantes musculares podem ser de ação

central, periférica ou de atuação direta no músculo.

• Os relaxantes de ação periférica (curarizantes) são fármacos que bloqueiam a transmissão da condução nervosa ao nível da junção neuromuscular

• O curare é um potente inibidor, que relaxa o músculo estriado.

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FARMACOLOGIA BÁSICA DAS DROGAS BLOQUEADORAS NEUROMUSCULARES

- Química-

• Todas as drogas bloqueadoras neuromusculares assemelham-se estruturalmente à acetilcolina.

• Possuem um ou dois nitrogênios quaternários.

Succinilcolina

Tubocarina

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FARMACOLOGIA DAS DROGAS BLOQUEADORAS NEUROMUSCULARES

Todas as drogas bloqueadoras neuromusculares são muito polares e inativas quando administrada por via oral. São sempre administradas

por via endovenosa.

Drogas Não-Despolarizantes• Possuem seus efeitos da

inibição competitiva da acetilcolina ao receptor nicotínico, impedindo a despolarização da placa motora.

Drogas Despolarizantes• Produzem seus efeitos a

partir da despolarização sustentada da placa motora.

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DROGAS NÃO-DESPOLARIZANTES • A taxa de desaparecimento do sangue de uma droga neuromuscular não-

despolarizante caracteriza-se por uma fase inicial de distribuição rápida, seguida de uma fase de eliminação mais lenta.

• Por serem muito ionizadas, não atravessam bem as membranas e têm o volume de distribuição limitado.

• Relaxantes musculares de ação longa (tubocarina, doxacúrio, metocurina, pandurônio e pipecurônio) dependem principalmente dos rins para a eliminação.

• Em contrapartida, os relaxantes musculares de duração intermediária (vecurônio e rocurônio) tendem a depender mais da excreção biliar ou do metabolismo hepático para a sua eliminação.

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DROGAS DESPOLARIZANTES• A ação é extremamente curta (5 -10 mim), principalmente por causa

da hidrólise rápida pela colinesterase plasmática, uma enzima do fígado e do plasma.

• A Succinilcolina é a única droga despolarizante que é usada clinicamente. Ela tem um início rápido (30 seg.), mas uma duração de ação muito curta (5-10 mim).

• Pode causar hipercalemia , pressão intra-ocular, pressão intragástrica e dores musculares.

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Mecanismo de Ação - Drogas Não despolarizantes

a. Em baixas doses:• Competem com a Ach pelo

receptor nicotínico.• Impedem a despolarização e

inibem a contração muscular.• Sua ação pode ser desfeita

aumentando-se a concentração de Ach na fenda sináptica = Estratégia usada pelos anestesiologistas, através do emprego de inibidores da acetilcolinesterase.

b. Em altas doses:• Acarreta bloqueio adicional

da transmissão neuromuscular e reduz a capacidade dos inibidores da acetilcolinesterase de reverterem às ações relaxantes musculares.

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Mecanismo de Ação - Drogas Despolarizante

• Liga-se ao receptor nicotínico e age como a Ach, despolarizando a junção neuromuscular e permanecendo ligado ao receptor por um período de tempo relativamente longo, causando paralisia flácida.

– FASE I: Despolarização do receptor.– FASE II: Resistência à despolarização.

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Diagrama Esquemático das interações de drogas com receptor de acetilcolina no canal da placa terminal

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Farmacologia Clínica

Não despolarizantes • Inicial fraqueza motora; a seguir

os músculos se tornam flácidos e não excitáveis à estimulação elétrica

– Usos terapêuticos:• Fármacos adjuvantes na

anestesia cirúrgica, para relaxar a musculatura esquelética.

Despolarizantes • Os músculos respiratórios são

paralisados por último.• Ex. Succinilcolina = duração

extremamente curta, pois é rapidamente degradada pela acetilcolinesterase plasmática.

– Usos terapêuticos:• Devido ao seu rápido início e

curta duração, a Succinilcolina é útil quando se requer intubação endotraqueal rápida durante a indução anestésica.Características do bloqueio

•Músculos pequenos atingidos primeiramente•Músculos maiores se recuperam primeiramente

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Efeitos das drogas bloqueadoras neuromusculares sobre outros

tecidos

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Efeitos Adversos

• Hipercalemia• Elevação da Pressão Intra-ocular• Elevação da Pressão Intragástrica• Dor Muscular

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Interações com outras drogas

• Anestésicos• Antibióticos• Anestésicos Locais e Fármacos Antiarrítmicos• Outras Drogas Bloqueadoras

Neuromusculares

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Efeitos da Doença e do Envelhecimento sobre a Resposta

Neuromuscular

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Efeito das Doenças

Diversas doenças são capazes de diminuir ou aumentar o bloqueio neuromuscular

produzido por relaxantes musculares não-despolarizantes.

Ex: Miastenia Gravis

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Efeito do Envelhecimento

• A idade avançada prolonga a eliminação dos relaxantes não-despolarizantes.

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Reversão do Bloqueio Neuromuscular Não-despolarizante

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Fármaco: Dantrolene

• Ação: Diminui a força muscular esquelética interferindo na excitação-contração da fibra muscular.

• Mecanismo de ação: Interfere na liberação do cálcio ativador da contração muscular pelo retículo sarcoplasmático

• Efeitos Adversos: Fraqueza muscular generalizada, sonolência e ocasionalmente hepatite.

• Indicação do tratamento: Hipertermia malígna - Distúrbio raro que leva a uma prolongada contração muscular, resultando no aumento da liberação de ácido lático e aumento da temperatura corporal

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Drogas espasmolíticas

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• O que é espasticidade?

• Mecanismos de ação das drogas espasmolíticas

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Tipos de fármacos espasmolíticos:

• Diazepam• Receptor GABAA

• Redução da espasticidade na espinha dorsal

• Espasmos musculares de origem traumática

• Sedação• Dose usual – 5 a

50mg/dia

• Baclofeno• Agente gaba-mimético• Agonista dos receptores

GABAB

• Hiperpolarização - condutância ao K+

• Dose usual – 15mg duas vezes ao dia

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Atuação Fisioterapia na espasticidade

• O tratamento fisioterápico visa à inibição da atividade reflexa patológica para normalizar otônus muscular e facilitar o movimento normal.

• Fotoeletrotermoterapia• Massagens rítmicas profundas

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