1 . RELATÓRIO SOBRE O MERCADO DE TRABALHO FORMAL DA BAHIA JULHO DE 2011 O saldo da Bahia no mês de julho sofre impacto de demissões na construção civil Nesta edição: Expediente da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Governo do Estado da Bahia Governador Jaques Wagner Vice-Governador Otto Alencar Secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte Nilton Vasconcelos Chefe de Gabinete Elias Dourado Superintendente de Desenvolvimento do Trabalho Maria Thereza Andrade Superintendente de Economia Solidária Helbeth Oliva Diretora-Geral Nair Prazeres Expediente do DIEESE Direção Técnica Clemente Ganz Lúcio – Diretor Técnico Ademir Figueiredo – Coordenador de Estudos e Desenvolvimento José Silvestre Prado de Oliveira – Coordenador de Relações Sindicais Francisco José Couceiro de Oliveira – Coordenador de Pesquisas Nelson de Chueri Karam – Coordenador de Educação Rosana de Freitas – Coordenadora Administrativa e Financeira Coordenação Geral do Projeto Ademir Figueiredo – Coordenador de Estudos e Desenvolvimento Angela Maria Schwengber – Supervisora dos Observatórios do Trabalho Ana Georgina Dias – Supervisora do Escritório Regional do DIEESE na Bahia Renata Belzunces dos Santos – Técnica Responsável pelo Projeto Flávia Santana Rodrigues – Técnica do Projeto Equipe executora DIEESE 1. O saldo do Brasil em julho é o quarto melhor para o mês em 10 anos; 2. Em julho de 2011, Pernambuco lidera o saldo da região Nordeste; 3. A construção civil foi o setor de destaque no estado, com atípicas demissões no interior; 4. A Região Metropolitana de Salvador gerou 97,8% do total de vagas no estado; 5. Os trabalhadores da fruticultura destacam-se no estado como o maior saldo entre as famílias - Março/2012
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Relatório do Mercado de Trabalho Fomal da Bahia março2012 · 3 INTRODUÇÃO O presente relatório faz parte do plano de atividades do Observatório do Trabalho da Bahia, parceria
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RELATÓRIO SOBRE O MERCADO DE TRABALHO FORMAL DA BAH IA
JULHO DE 2011
O saldo da Bahia no mês de julho sofre impacto de d emissões na construção civil
Nesta edição:
1.
Expediente da Secretaria do Trabalho, Emprego, Rend a e Esporte do Governo do Estado da Bahia
Governador Jaques Wagner Vice-Governador Otto Alencar Secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte Nilton Vasconcelos Chefe de Gabinete Elias Dourado Superintendente de Desenvolvimento do Trabalho Maria Thereza Andrade Superintendente de Economia Solidária Helbeth Oliva Diretora-Geral Nair Prazeres
Expediente do DIEESE Direção Técnica Clemente Ganz Lúcio – Diretor Técnico Ademir Figueiredo – Coordenador de Estudos e Desenvolvimento José Silvestre Prado de Oliveira – Coordenador de Relações Sindicais Francisco José Couceiro de Oliveira – Coordenador de Pesquisas Nelson de Chueri Karam – Coordenador de Educação Rosana de Freitas – Coordenadora Administrativa e Financeira
Coordenação Geral do Projeto Ademir Figueiredo – Coordenador de Estudos e Desenvolvimento Angela Maria Schwengber – Supervisora dos Observatórios do Trabalho Ana Georgina Dias – Supervisora do Escritório Regional do DIEESE na Bahia Renata Belzunces dos Santos – Técnica Responsável pelo Projeto Flávia Santana Rodrigues – Técnica do Projeto Equipe executora DIEESE
1. O saldo do Brasil em julho é o
quarto melhor para o mês em 10
anos;
2. Em julho de 2011, Pernambuco
lidera o saldo da região
Nordeste;
3. A construção civil foi o setor de
destaque no estado, com
atípicas demissões no interior;
4. A Região Metropolitana de
Salvador gerou 97,8% do total de
vagas no estado;
5. Os trabalhadores da fruticultura
destacam-se no estado como o
maior saldo entre as famílias
- Março/2012
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O saldo do Brasil para fevereiro é o quinto melhor desde 2002
Nesta edição:
Expediente da Secretaria do Trabalho, Emprego, Rend a e Esporte do Governo do Estado da Bahia
Governador Jaques Wagner Vice-Governador Otto Alencar Secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte Nilton Vasconcelos Chefe de Gabinete Elias Dourado Superintendente de Desenvolvimento do Trabalho Maria Thereza Andrade Superintendente de Economia Solidária Milton Barbosa de Almeida Filho Diretora-Geral Nair Prazeres
Expediente do DIEESE Direção Técnica Clemente Ganz Lúcio – Diretor Técnico Ademir Figueiredo – Coordenador de Estudos e Desenvolvimento José Silvestre Prado de Oliveira – Coordenador de Relações Sindicais Clemente Ganz Lúcio – Coordenador de Pesquisas Nelson de Chueri Karam – Coordenador de Educação Rosana de Freitas – Coordenadora Administrativa e Financeira
Coordenação Geral do Projeto Ademir Figueiredo – Coordenador de Estudos e Desenvolvimento Angela Maria Schwengber – Supervisora dos Observatórios do Trabalho Ana Georgina Dias – Supervisora do Escritório Regional do DIEESE na Bahia Renata Belzunces dos Santos – Técnica Responsável pelo Projeto Flávia Santana Rodrigues – Técnica do Projeto Equipe executora DIEESE
1. O saldo do Brasil em fevereiro é o
quinto melhor resultado para o
mês desde 2002;
2. Região Nordeste é a única a
apresentar saldo negativo no mês;
3. No mês, Serviços e Agricultura
são os únicos setores com saldo
negativo na Bahia;
4. Na Região Metropolitana de
Salvador o saldo foi negativo em
1.661 postos;
5. Os Trabalhadores de apoio à
agricultura destacam-se no estado
com o maior saldo positivo entre
as famílias ocupacionais
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INTRODUÇÃO
O presente relatório faz parte do plano de atividades do Observatório do Trabalho da Bahia,
parceria entre o DIEESE e o Governo do Estado da Bahia.
Este estudo tem por objetivo traçar um panorama da movimentação do mercado de trabalho na
Bahia em março de 2012 e no saldo acumulado ao longo dos últimos doze meses, entre abril de
2011 e março de 2012, em comparação com os mesmos períodos entre 2010 e 2011.
O trabalho está dividido em duas partes - além dessa introdução e nota metodológica - com distintos
focos de análise. A primeira parte traz o quadro geral da movimentação no mercado de trabalho
formal do Brasil, da Região Nordeste, Bahia e Região Metropolitana de Salvador (RMS), buscando
privilegiar a comparação do desempenho da região com o restante do país, do estado em
comparação com a região e, por fim, a análise entre a região metropolitana e o interior do estado;
além dos municípios do interior que se destacam entre os maiores saldos positivos e os maiores
saldos negativos. Para o estado e a região metropolitana, a movimentação do emprego formal
também é analisada por setor de atividade econômica através do desempenho no mês e acumulado
nos últimos 12 meses.
Na última parte, o foco da análise são as famílias ocupacionais selecionadas, a partir da posição no
saldo de março de 2012. Essa parte do trabalho objetiva a complementação mútua entre o
desempenho setorial e um maior detalhamento desse desempenho através da desagregação de
informações permitidas pela investigação por família ocupacional. Analisa-se a movimentação do
emprego formal das dez famílias ocupacionais com maior saldo positivo e das 10 famílias com
maior saldo negativo.
Deste relatório também consta Anexo Estatístico onde se encontra a movimentação e o saldo das
famílias ocupacionais selecionadas por territórios de identidade selecionados.
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NOTA METODOLÓGICA
A partir de dezembro de 2010 o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) realizou uma mudança
metodológica na divulgação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(CAGED) que passam a requerer cautela na comparação com a série anterior à mudança.
O MTE passou a divulgar os saldos de empregos obtidos a partir de declarações entregues
mensalmente, fora do prazo, juntamente com os acertos de declarações, desagregados por Unidades
da Federação e setores/subsetores de atividade econômica, procedimento que visa reduzir a
distância entre os dados divulgados com base na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e os
oriundos do CAGED.
Dessa forma, a partir de janeiro de 2011 são disponibilizadas mensalmente as informações relativas
aos vínculos empregatícios declarados fora do prazo legal. A incorporação dessas declarações no
saldo acumulado do ano e em 12 meses impossibilita a comparabilidade da série histórica.
Ao longo do estudo, será utilizado o saldo com a antiga metodologia, para permitir a comparação
com o período anterior.
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I – SALDO DO MERCADO DE TRABALHO FORMAL POR REGIÕES GEOGRÁFICAS
Em março de 2012 foram criados 111.746 empregos formais no Brasil. Esse é o quarto melhor
resultado da série na última década. Para meses de março, o melhor resultado foi obtido em 2010,
com 266.415 postos de trabalho gerados. O menor saldo ocorreu em 2003 com a geração de 21.261
postos de trabalho. O presente resultado representa um acréscimo de 20,6% no total de vagas
geradas com relação a março de 2011. Ressalta-se que, no ano, é a primeira vez que o resultado
mensal supera o obtido pelo mesmo mês no ano anterior1. (Gráfico 1)
GRÁFICO 1 Evolução do saldo de empregos
Brasil, março de 2003 a 2012
Fonte: CAGED, MTE. Elaboração: DIEESE.
Entre as grandes regiões apenas o Nordeste apresentou saldo negativo no mês, enquanto das demais
regiões geraram vagas com destaque para a região Sudeste com 86.083. A comparação com março
de 2011, para as regiões que geraram vagas, aponta que houve crescimento dos postos de trabalho
1 O saldo dos meses de janeiro e fevereiro de 2012 representaram diminuição de 21,8% e 46,4%, respectivamente, com relação ao saldo verificado em 2011. Ver Relatório Mensal do Mercado de Trabalho Formal dos meses de janeiro e fevereiro para maiores detalhes.
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gerados no Sudeste (14,5%), no Sul (16,1%) e no Centro-Oeste (58,9%). Na região Norte, apesar de
ter sido observado geração de vagas, houve diminuição (-91,9%) com relação ao resultado obtido
em 2011.
No Brasil, o saldo acumulado nos últimos 12 meses, sem ajustes da base2, foi de 1.421.719,
representando uma redução de 29,1% com relação ao acumulado para o mesmo período findo em
março de 2011, quando o resultado foi 2.005.253.
No acumulado de doze meses, verifica-se que todas as regiões registraram queda no saldo total de
abril de 2011 a março de 2012, frente aos doze meses imediatamente anteriores. A maior redução
foi observada no Nordeste, de 37,6%, de 350.155 postos, para 218.472. Em seguida, aparece a
região Sul, com contração de 28,9%. A menor queda relativa do saldo foi vista no Centro Oeste, de
21,8% (Tabela 1).
TABELA 1
Saldo da movimentação do emprego formal Grandes Regiões, Março de 2003 a 2012 e acumulado em 12 meses
Fonte: CAGED, MTE. Elaboração: DIEESE.
O Nordeste gera saldo negativo, mas três estados re gistram saldo positivo no mês. Em março de 2012 o saldo da Bahia, de 2.243 postos é o maior da região.
No mês, o saldo do Nordeste foi negativo em -32.830 postos. Para março de 2011 o saldo também
foi negativo com -31.559 postos de trabalho. Houve, portanto, ampliação do saldo negativo
2 Desde dezembro de 2010 o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) passou a incorporar no saldo acumulado as declarações entregues fora de prazo. Considerando essas declarações o saldo acumulado em 12 meses findos em março é de 1.761.455 Portanto, o número incorporado de declarações fora de prazo é 339.736.
correspondente a eliminação de 1.271 vagas na região3.
O saldo negativo da região não foi maior principalmente devido ao comportamento da
movimentação do emprego formal na Bahia (2.243), no Piauí (461) e no Rio Grande do Norte
(417), que registraram saldo positivo. Os estados que mais contribuíram para a formação do saldo
negativo foram Alagoas (-21.032) e Pernambuco (-8.186). Em março de 2011 apenas a Bahia
registrou saldo positivo (2.758) enquanto os demais estados registram perda de postos de trabalho.
O saldo acumulado em 12 meses na região foi de 218.472 vagas, representando uma diminuição de
37,6% em relação ao mesmo período do ano anterior (350.145 postos). Essa diminuição reflete as
variações negativas de todos os estados da região Nordeste. A maior variação negativa foi
verificada em Alagoas, com redução de 89,7% das vagas geradas, nessa comparação (Tabela 2).
TABELA 2 Saldo da movimentação de emprego formal
Mês de março acumulado em doze meses e variação % e m doze meses Nordeste e estados da região, 2011 e 2012
Fonte: CAGED, MTE. Elaboração: DIEESE.
O saldo acumulado da Bahia foi o segundo maior da região, com 42.355 vagas, representando
19,4% do total do Nordeste. Pernambuco lidera com 70.506 (32,3%) do total de postos de trabalho
gerados. Nos últimos 12 meses, Alagoas foi o estado a registrar o menor saldo positivo de empregos
(Tabela 2).
3 O saldo da região para o mês de março é tipicamente negativo, nos últimos 10 anos verificou-se a repetição desse comportamento. O maior saldo negativo foi registrado em 2009 com a eliminação de 40.208 vagas, o saldo do mês atual é o segundo menor, em 10 anos.
entre os cinco piores saldos em março de 2011. Já os municípios de Itapetinga e Maragogipe
encerraram mais postos de trabalho em 2012 na comparação com 2011 quando foram,
respectivamente, o 14º e 11º no ranking dos maiores saldos negativos para no último março
ocuparem a 1º e 3º posições (Tabela 5).
TABELA 5 Número de admitidos, desligados, saldo da movimenta ção do emprego
formal e ranking do saldo Municípios do interior do estado selecionados, feve reiro de 2011 e 2012
Fonte: CAGED, MTE. Elaboração: DIEESE. Nota: Os saldos foram ordenados segundo os resultados mais significativos dos municípios com mais de 30 mil habitantes em fevereiro de 2012, excetuando-se da classificação aqueles que integram a RMS. Vale ressalvar que, nesse mês, Salvador registrou o maio saldo, com 2.190 vagas.
A Agropecuária foi o setor econômico com maior contribuição para o saldo entre os municípios
com mais de 30 mil habitantes que mais geraram empregos no interior do estado. Entre os 861
postos de trabalho gerados nesse setor o destaque é Itamaraju com 802 vagas. A Construção civil
vem em seguida com 805 vagas, sendo 399 geradas em Vitória da Conquista. O único setor que
registrou saldo negativo foi a Indústria, em que somente os municípios de Feira de Santana (35) e
Muritiba(10) registram saldo positivo.
A Indústria também foi o setor de destaque entre os cinco municípios com os maiores saldos
negativos no mês, tendo registrado perda de -984 postos de trabalho. O município de Itapetinga, que
é importante pólo calçadista no estado, registrou a maior perda com -536 postos de trabalho. O setor
de Serviços foi o segundo a registrar maior eliminação de vagas com saldo negativo de -306 postos
Trabalhadores Agrícolas na Cultura de Gramineas 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Pintores de Obras e Revestidores de Interiores Revestimentos Flexiveis 0 6 -6 2 1 1 0 0 0
Encanadores e Insta ladores de Tubulações 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Vendedores e Demonstradores em Lojas ou Mercados 113 143 -30 41 39 2 26 24 2
Famíl ias ocupacionais
Terri tórios de Identidade
Sertão Produtivo Piemonte do Paraguaçu Bacia do Jacuípe
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(continuação) ANEXO I
Movimentação e saldo de empregos formais pelas dez famílias ocupacionais com maior participação no saldo positivo e negativo segundo t erritório de identidade
Bahia, fevereiro de 2012
(continuação)
ANEXO I
Movimentação e saldo de empregos formais pelas dez famílias ocupacionais com maior participação no saldo positivo e negativo segundo t erritório de identidade
Bahia, fevereiro de 2012
Adm. Des l . Sa ldo Adm. Des l . Sa ldo Adm. Des l Sa ldo
Trabalhadores de Apoio à Agricul tura 0 0 0 301 22 279 4 9 -5
Trabalhadores nos Servicos de Ma nutenção de Edi ficações 5 1 4 2 1 1 53 42 11
Al imentadores de Linhas de Produção 1 1 0 4 0 4 30 16 14
Operadores de Telemarketing 0 0 0 0 0 0 3 1 2
Trab. nos Serv. de Manutenção e Conservação de Edi fícios e Logradouros 13 3 10 0 0 0 9 25 -16
Vigi lantes e Guardas de Segurança 1 1 0 0 0 0 17 6 11
Prof. de Nível Superior do Ens ino Fundamental (Primeira a Quarta Series ) 2 0 2 1 2 -1 8 9 -1
Trabalhadores na Exploração Agropecuária em Gera l 0 0 0 0 0 0 48 15 33
Escri turários em Gera l , Agentes , Ass is tentes e Auxi l iares Adminis trativos 15 8 7 7 9 -2 77 90 -13
Professores de Nível Médio na Educação Infanti l 2 1 1 1 0 1 7 0 7
Trabalhadores de Estruturas de Alvenaria 0 16 -16 5 6 -1 50 83 -33
Caixas e Bi lhetei ros Exceto Caixa de Banco 8 6 2 8 9 -1 31 30 1
Trab. de Mont. de Estrut. de Madeira , Meta l e Compos i tos em Obras Civis 0 2 -2 0 2 -2 15 38 -23
Trabalhadores de Caldeiraria e Serra lheria 3 1 2 0 0 0 7 3 4
Escri turários de Servicos de Bibl ioteca e Documentação 0 0 0 0 0 0 1 3 -2
Traba lhadores Agrícolas na Cultura de Gramineas 0 0 0 0 0 0 0 17 -17
Pintores de Obras e Revestidores de Interiores Revestimentos Flexiveis 1 0 1 152 372 -220 2 1 1
Encanadores e Insta ladores de Tubulações 1 0 1 246 511 -265 4 1 3
Vendedores e Demonstradores em Lojas ou Mercados 30 63 -33 1945 2332 -387 126 195 -69
Famíl ias ocupaciona is
Territórios de Identidade
Piemonte Norte do
Itapicuru
Metropol i tana de
Salvador
Costa do
Descobrimento
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GLOSSÁRIO
CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados): É um registro administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego, de periodicidade mensal e que contém as declarações de estabelecimentos com movimentação (admissões ou desligamentos) prestada até o dia 7 do mês subsequente à movimentação.
Saldo do emprego: resultado da diferença entre admissões e desligamentos nos estabelecimentos declarantes do CAGED. Indica o emprego efetivamente criado no período.
Variação percentual do estoque de emprego (%):
Indica o aumento ou a diminuição do estoque do emprego em decorrência da criação/perda de empregos no período. É calculado através da fórmula: saldo da movimentação do mês/ano ÷ estoque inicial do mesmo mês de referência x 100.
Atividade econômica: Conjunto de unidades de produção caracterizado pelo produto produzido, classificado conforme sua produção principal. O IBGE possui, dentre outras, uma classificação de nove setores de atividade econômica: extrativa mineral; indústria de transformação; serviços industriais de utilidade pública; construção civil; comércio; serviços; administração pública; agropecuária, extrativa vegetal, caça e pesca; e ‘outros’.
CBO (Classificação Brasileira de Ocupações): é o documento que reconhece, nomeia e codifica os títulos e descreve as características das ocupações do mercado de trabalho brasileiro. Foi instituída pela portaria ministerial nº. 397, de 9 de outubro de 2002, e tem por finalidade a identificação das ocupações no mercado de trabalho, para fins classificatórios junto aos registros administrativos e domiciliares.
CNAE (Classificação Nacional de Atividades
Econômicas): É um instrumento padrão de classificação para identificação das unidades produtivas do Brasil, sob o enfoque das atividades econômicas existentes. É desenvolvida sob a coordenação do IBGE, de forma compatível com a International Standard Industrial Classification – ISIC, terceira revisão aprovada pela Comissão de Estatística das Nações Unidas em 1989 e recomendada como instrumento de harmonização das informações econômicas em âmbito internacional.
Serviço industrial de utilidade pública: é a indústria de geração e distribuição de energia elétrica, de beneficiamento e distribuição de água à população e de
produção e distribuição de gás encanado.
INPC: Índice Nacional de Preços ao Consumidor. É medido pelo IBGE em 11 capitais brasileiras. Considera apenas famílias com renda entre 1 e 5 salários mínimos.
Família ocupacional: cada família ocupacional constitui um conjunto de ocupações similares correspondente a um domínio de trabalho mais amplo que aquele da ocupação.
Ajudantes de obras civis (CBO 7170): Demolem edificações de concreto, de alvenaria e outras estruturas; preparam canteiros de obras, limpando a área e compactando solos. Efetuam manutenção de primeiro nível, limpando máquinas e ferramentas, verificando condições dos equipamentos e reparando eventuais defeitos mecânicos nos mesmos. Realizam escavações e preparam massa de concreto e outros materiais.
Operadores do comércio em lojas e mercados (CBO
5211): Vendem mercadorias em estabelecimentos do comércio varejista ou atacadista, auxiliando os clientes na escolha. Registram entrada e saída de mercadorias. Promovem a venda de mercadorias, demonstrando seu funcionamento, oferecendo-as para degustação ou distribuindo amostras das mesmas. Informam sobre suas qualidades e vantagens de aquisição. Expõem mercadorias de forma atrativa, em pontos estratégicos de vendas, com etiquetas de preço. Prestam serviços aos clientes, tais como troca de mercadorias; abastecimento de veículos; aplicação de injeção e outros serviços correlatos. Fazem inventário de mercadorias para reposição. Elaboram relatórios de vendas, de promoções, de demonstrações e de pesquisa de preços.
Trabalhadores agrícolas na fruticultura (CBO 6125):
administram propriedade agrícola e planejam atividades da fruticultura. Plantam árvores frutíferas, espécies rasteiras e trepadeiras e realizam tratos culturais. Preparam o solo para plantio, comercializam e beneficiam a produção frutífera e desenvolvem
atividades de preservação ambiental. Trabalhadores agrícolas na cultura de gramíneas
(CBO 6221): plantam e colhem gramíneas. Preparam sementes, mudas e insumos, condicionando o solo para tratamento de cultura. Realizam atividades de armazenamento e beneficiamento da colheita, como moagem, secagem e classificação dos grãos. Executam manutenção de máquinas e equipamentos agrícolas.