viii Relatório da Conjuntura macroeconómica | Março 2019 Banco Central de S. Tomé e Príncipe |DEE Relatório da Conjuntura Macroeconómica Primeiro Trimestre 2019
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Primeiro Trimestre 2019
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Relatório da Conjuntura
Macroeconómica
Primeiro Trimestre de 2019
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ÍNDICE
ABREVIATURAS ..................................................................................................... XI
1. SUMÁRIO EXECUTIVO ................................................................................... XII
2. CONJUNTURA INTERNACIONAL ..................................................................... 1
1.1. Economias Avançadas .....................................................................................................3
1.2. Economias Emergentes ....................................................................................................5
1.3. África Subsariana .............................................................................................................5
1.4. Matérias - Primas e Mercados Financeiros ....................................................................7
3. CONJUNTURA NACIONAL ............................................................................... 8
3.1. Política Monetária e Situação Monetária e Financeira .................................................8
3.2. Agregados Monetários e Indicadores do Sistema Financeiro ..................................... 13
3.3. Níveis de Preços ............................................................................................................ 20
3.4. Finanças Públicas ........................................................................................................... 26
3.5. Sector Externo ................................................................................................................ 28
4. ANEXOS ESTATÍSTICOS .................................................................................32
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ABREVIATURAS
AE Área do Euro
AEL Activo Externo Líquido
AIL Activo Interno Líquido
BAD Banco Africano de Desenvolvimento
BCSTP Banco Central de S. Tomé e Príncipe
BdP Banco de Portugal
BM Base Monetária
CE Crédito à Economia
CLG Crédito Líquido ao Governo
DES Direito Especial de Saque
EUA Estados Unidos de América
EUR Euro
EMP Indicador de Pressão Cambial
FMI Fundo Monetário Internacional
FOMC Federal Open Market Committee
IDA Associação para o Desenvolvimento Internacional
IIM Indicador de Instabilidade Macroeconómica
M0 Circulação monetária + reserva
M1 M0 + Depósito à Ordem
M2 M1 + Depósitos à Prazo
M3 M2+ Depósitos em ME
ME Moeda Estrangeira
MN Moeda Nacional
Db Dobra de S.Tomé e Príncipe
OCDE Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico
PIB Produto Interno Bruto
PIP Programa de Investimento Público
RIL Reservas Internacionais Líquidas
RMC Reserva Mínima de Caixa
TOFE Tabela de Operações Financeiras do Estado
USD Dólar Americano
WEO World Economic Outlook
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1. SUMÁRIO EXECUTIVO
No primeiro trimestre de 2019
verificou-se, tal como no ano
anterior, sinais de fragilidades da
actividade económica, situação que
tem a sua essência no ambiente
macroeconómico e financeiro difícil
justificado por um declínio nas
entradas de fluxos externos e um
desempenho orçamental débil.
O contexto mundial delicado
marcado por incertezas geopolítica
em relação às guerras comercias e
indeterminações em torno do
desfecho do Brexit afectaram de
igual modo a conjuntura nacional,
sobretudo pelo abrandamento do
ritmo de crescimento registado nas
economias da Área do Euro e na
economia chinesa, ambas parceiras
do país.
Em termos de orientação de política
monetária, o Comitê de Política
Monetária (CPM) do BCSTP deliberou
a manutenção da taxa de referência
em 9,0% e a taxa de facilidade de
cedência em 11,0%. Deliberou
igualmente pela implementação da
OMA como medida de intervenção
do BCSTP para a absorção de
liquidez no sistema.
Os indicadores recentes da situação
monetária assinalam uma diminuição
da oferta monetária, explicada pela
redução do crédito líquido ao
governo, enquanto o activo externo
líquido e o crédito à economia
mantiveram-se em linha com o
período anterior.
O nível de preços manteve-se
elevado, justificado pela oscilação de
preço dos produtos alimentares de
produção local, com grande ênfase
nos pescados e derivados. Contudo,
a inflação acumulada até Março
(1,1%) encontra-se dentro da
expectativa da inflação para 2019
(6,6%).
Relativamente às finanças públicas, a
não aprovação do OGE até ao
presente período (condição essencial
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para a arrecadação de financiamento
externo necessário para a execução
dos Programas de Investimento
Público) teve um impacto negativo
sobre a execução orçamental, apesar
da melhoria na arrecadação fiscal e
um esforço de poupança nas
despesas correntes. O stock da
dívida pública aumentou em cerca de
8%, situando-se em 74% do PIB
previsto para 2019, como resultado,
de uma maior acumulação de
atrasados da dívida interna (+18,4
milhões de Dólares americanos e
cerca de 4% do PIB programado
para o ano), ao passo que o stock
da dívida externa manteve-se estável.
A vulnerabilidade das contas
externas ainda é visível, refletidas na
redução das Reservas Internacionais
Líquidas (RIL) e no desempenho
desfavorável das balanças de bens e
de capital, apesar da melhoria da
balança de serviço e de rendimentos
secundários.
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2. CONJUNTURA INTERNACIONAL
No primeiro trimestre de 2019, a
economia mundial manteve a
trajetória de desaceleração,
situando-se em 2,1% (-0,3 p.p em
relação ao trimestre precedente).
Deste desempenho, destaca-se o
arrefecimento do comércio global
associado ao ciclo industrial e as
tensões comerciais.
De acordo com os dados do Banco
Mundial, o crescimento na África
Subsaariana tem permanecido abaixo
dos 3,0% desde 2015, tendo
apresentado uma redução em 2018
para 2,3%, abaixo dos 2,5%
registados em 2017, resultante do
abrandamento global, incertezas
políticas e instabilidade
macroeconómica derivados da má
gestão da dívida, da inflação elevada
e dos défices orçamentais.
Em relação ao desempenho dos
principais factores, destaca-se a
desaceleração da produção industrial
para 1,5% (2,1% no trimestre
precedente) devido sobretudo à
deterioração deste indicador para os
países emergentes, especialmente
asiáticos.
Gráfico 1 - PIB global e das principais economias (v.h,%)
Fonte: Bloomberg Economic
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
4T 2016 1T 2017 2T 2017 3T 2017 4T 2017 1T 2018 2T 2018 3T 2018 4T 2018 1T 2019
EUA China AE PIB Mundial
Gráfico 2- Produção Industrial mundial (VH,%)
Fonte: CPB - World Trade Monitor
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
4T 2016 1T 2017 2T 2017 3T 2017 4T 2017 1T 2018 2T 2018 3T 2018 4T 2018 1T 2019
Economias Avançadas
Economias Emergentes
Índice de produção industrial
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Outrossim, o comércio mundial
desacelerou para 0,5% (+1,6% no
trimestre anterior), as exportações
abrandaram para 0,6% (1,6% no
quarto trimestre de 2018), as
importações também registaram uma
diminuição para 0,3% (1,3% no
quarto trimestre do ano anterior).
Ressalta-se igualmente, a
persistência do cenário de elevada
incerteza geopolítica em relação às
políticas comerciais, (embora tenha-
se adiado novos aumentos tarifários
por parte dos EUA e da China,
permanece a incerteza sobre o
resultado das negociações e a
consequente redução das tensões
comerciais) e indeterminações em
torno do desfecho do processo
Brexit.
Nos mercados financeiros, ao longo
do primeiro trimestre do ano, as
taxas de juro de curto prazo (taxa
Euribor a 3 meses) continuaram
negativas na Área do Euro enquanto
a Yield à 10 anos registou uma
queda neste período. Já em relação
aos EUA, quer as taxas de curto
prazo como as de longo prazo
caíram.
O índice Dow Jones e DJ Euro
Stoxx50, saíram do terreno negativo
(variação acumulada) no primeiro
trimestre de 2019, registando-se uma
valorização destes índices.
Em relação as principais matéria-
prima, o preço médio do petróleo
tem estado a aumentar
gradativamente desde início do ano,
situação que pode estar associada a
intensificação das tensões entre os
EUA e o Irão.
O preço de cacau manteve-se
estável ao longo dos últimos dois
trimestres de 2018, mas o de café
registou uma inversão na sua
trajetória período.
Gráfico 3- Comércio Mundial de Mercadorias (VH,%)
Fonte: CPB - World Trade Monitor
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
4T 2016 1T 2017 2T 2017 3T 2017 4T 2017 1T 2018 2T 2018 3T 2018 4T 2018 1T 2019
Importação de mercadorias
Exportações de mercadorias
Comércio Mundial de Mercadorias
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A taxa de inflação homóloga
diminuiu nas principais economias,
particularmente, nos EUA e na Área
do Euro (1,4%, neste trimestre,
diminuindo 0,5 p.p que trimestre
precedente), o que assinala um
abrandamento dos preços ao nível
global.
1.1. Economias Avançadas
Estados Unidos
No primeiro trimestre de 2019, o
desempenho económico dos EUA
continuou favorável, registando-se
uma taxa de crescimento homólogo
do PIB de 3,2%, contra 3,0 % do
trimestre precedente.
Deste desempenho, destacam-se o
reforço do crescimento da procura
interna, nomeadamente do consumo
privado e do investimento público.
Também, o contributo das
exportações líquidas melhorou
atingindo equilíbrio (-0,3 no 4.º
trimestre de 2018) devido ao recuo
significativo das importações.
A taxa de inflação diminuiu para
1,6%, contra 2,2% do trimestre
precedente, situação resultante do
abrandamento dos preços industriais.
Área do Euro (AE)
No primeiro trimestre de 2019, o PIB
da AE apresentou uma taxa de
crescimento homólogo de 1,2%, tal
como no trimestre precedente,
confirmando-se o abrandamento do
ritmo de crescimentos. Segundo o
BCE, esta evolução está
essencialmente refletida no
arrefecimento da procura externa, e
factores específicos de cada país. Na
mesma Sequência destaca-se o fraco
dinamismo do consumo privado, que
manteve a taxa de crescimento em
1,1% ao longo dos últimos dois
trimestres. Contudo, registou-se um
crescimento da FBCF em 4,8% e das
as exportações em 3,2% (aumentos
de 1,1 p.p e 1,2 p.p designadamente).
No tocante a orientação da política
monetária do BCE, a decisão do
Conselho do BCE, em Dezembro de
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2018, de pôr termo ao Programa de
Aquisição de Activos do Eurosistema
(APP), instrumento que demonstrou-
se adaptável e eficaz na inversão da
dinâmica da deflação e ancorar as
expectativas de inflação.
Neste trimestre, o IHPC (variação
homóloga) fixou-se em 1,4%, contra
1,9% do trimestre precedente. O
desemprego também diminuiu,
embora de forma muito marginal,
situando-se actualmente em 7,7%
contra 7,8% do trimestre precedente.
Portugal
O ritmo de crescimento da economia
portuguesa acelerou no arranque de
2019, verificando-se, no primeiro
trimestre de 2019, uma taxa de
variação homóloga de 1,8%,
ligeiramente acima dos 1,7%
registados no quarto trimestre de
2018.
Deste desempenho, destaca-se o
Investimento e as exportações,
atingindo 3,5% e 3,7%
respectivamente, cifras superiores ao
trimestre anterior em 0,1 p.p e 0,3
p.p respectivamente.
O IHPC desacelerou em Março,
situou-se em 0,8% após uma ligeira
subida no mês precedente (0,9 %),
situação que resultou essencialmente
da componente relativa aos produtos
Gráfico 4- PIB da AE e os factores explicativos (VH,%)
Fonte: Eurostat/ Banco de Portugal - Tratamento do BCSTP
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
-4,0
-2,0
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
4T 2016 1T 2017 2T 2017 3T 2017 4T 2017 1T 2018 2T 2018 3T 2018 4T 2018 1T 2019
Consumo Privado Exportações FBCF PIB
Gráfico 5- IHPC e o desemprego da AE (VH,%)
Fonte: Eurostat/ Banco de Portugal - Tratamento do BCSTP
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
Desemprego IHPC
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alimentares não transformados, que
registou uma variação homóloga de
2,0% em março (2,1% em Fevereiro).
1.2. Economias Emergentes
China
No primeiro trimestre de 2019, o PIB
da China aumentou 6,4% em termos
reais (igual ao trimestre precedente),
refletindo sobretudo a melhoria da
actividade industrial. Contudo, a
manutenção da taxa de crescimento
num ambiente externo pouco
favorável esteve associado ao
impacto positivo das medidas de
incentivo monetário e fiscal
encetadas pelo governo chinês e
pela diminuição das tensões
protecionistas neste período, na
sequencia do avanço das
negociações entre a China e os EUA.
A inflação homóloga atingiu 2,3% no
mês de Março, contra 1,5% do mês
anterior, decorrente das expectativas
de aumento do preço do petróleo e
o seu impacto nos preços dos bens
não alimentares, bem como, o
aumento de preços de carnes de
porco (a carne mais consumida no
país).
1.3. África Subsariana
O FMI estima um crescimento da
África Subsariana de 3,5% (+0,6 face
a 2018) para 2019. A inflação
regional está a desacelerar-se
gradualmente, embora permaneça
elevada em Angola e Nigéria,
situando-se em 17,5% e 11,5% em
Março designadamente.
Nigéria
No primeiro trimestre de 2019, o PIB
real da Nigéria cresceu 2,0%, em
termos homólogos, uma
desaceleração de 0,4 p.p face ao
trimestre anterior. O desempenho do
PIB esteve associado ao sector não
petrolífero, sobretudo, o sector
agrícola onde verificou-se um
crescimento homólogo de 3,2% (+0,7
p.p. face a trimestre precedente) bem
como o transporte e armazenamento
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com 19,5% (10,0 p.p. superior ao
quarto trimestres de 2018).
De notar que, a realização das
eleições gerais no período em
apreço poderá ter influenciado
negativamente o desempenho da
economia.
A inflação expressa em termos
homólogos manteve-se particamente
estável nos primeiros três meses do
ano, situando-se em 11,5% em
Março. Contudo, registou-se uma
ligeira pressão dos preços nos
produtos alimentares, como arroz,
cereais e pão.
Angola
De acordo com os dados do INE
angolano, o PIB real expressos em
termos homólogos contraiu em 0,4%
no primeiro trimestre de 2019,
contrariando a expansão de 2,2%
registada no quarto trimestre de
2018 (ressalta-se que o ano de 2018
fechou com uma recessão de 1,7%).
Importa destacar que o indicador de
clima económico nos últimos dois
trimestres de 2018, apresentaram
resultados negativos com particular
realce para, a queda dos sectores
da indústria transformadora e da
comunicação bem como elevados
desinvestimentos no sector
petrolífero.
A taxa de inflação homóloga
manteve-se praticamente inalterada.
situando-se em 17,5%, contra 17,8%
do mês de fevereiro.
Gráfico 6- PIB real de Angola (VH,%)
Fonte: INE Angola - Tratamento do BCSTP
-1,0
-2,9
-2,0
-4,7-4,3
-2,2
-7,4
-1,6
2,2
-0,4
4T
20
16
1T
20
17
2T
20
17
3T
20
17
4T
20
17
1T
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18
2T
20
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20
18
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1.4. Matérias - Primas e Mercados
Financeiros
Nos primeiros três meses de 2019, o
preço do petróleo situou-se em 60,5
Dólar/Barril, um decréscimo de 3,8
Dólares face a quarto trimestre do
ano de 2018, contrariando a
espectativa criada em torno dos
acordos entre os países da OPEP e
da Rússia para a extensão da
restrição na produção até 2020.
Porém, este afrouxamento dos
preços pode estar associado a
percepção dos investidores face ao
abrandamento global da economia.
O preço de cacau manteve-se
estável ao longo dos últimos dois
trimestres de 2018, contrariamente
ao preço de café, que caiu neste
período.
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3. CONJUNTURA NACIONAL
3.1. Política Monetária e
Situação Monetária e
Financeira
Embora o contexto macroeconómico
em 2018 tenha sido também
caracterizado por um aumento da
inflação, o Comité de Política
Monetária (CPM) na sua reunião
ocorrida em Março de 2019 adoptou
uma postura conservadora em
termos de política monetária através
da manutenção da taxa de juro de
referência em 9,0% e a taxa de
facilidade de cedência de liquidez em
11,0%, dado que se entende que a
pressão inflacionária decorre de
choques do lado da oferta no sector
real e tendo em conta que a
expectativa sobre a inflação é no
sentido de uma menor pressão nos
próximos tempos.
Contudo, com base na expansão
significativa do agregado mais lato,
o M3 (15,6% em 2018), na mesma
reunião, o CPM deliberou a
implementação da OMA ao
curto/médio prazo para absorver a
liquidez excedentária no sistema
bancário.
Relativamente às taxas de juros de
mercado, o spread bancário continua
elevado, registando-se taxas de juros
médias de 19,1% para as operações
activas (créditos) e de 2,8% para as
operações passivas (depósitos à
prazo e poupança).
Gráfico 7 - Taxas de Juro (%)
Fonte: BCSTP e bancos comerciais
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
1T
20
15
2T
20
15
3T
20
15
4T
20
15
1T
20
16
2T
20
16
3T
20
16
4T
20
16
1T
20
17
2T
20
17
3T
20
17
4T
20
17
1T
20
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2T
20
18
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20
18
4T
20
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Taxa de Juro de
Referência do BCSTP
Taxa de facilidade
permanente de cedência
de Liquidez
Taxas de Juros Activa em
moeda nacional
Taxas de Juro Passiva em
moeda nacional
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Caixa 1| Deliberações Recentes do Comité de Política Monetária do
BCSTP
O Comité de Política Monetária (CPM) reuniu-se a 19 de Março de 2019 para
analisar a evolução e as perspectivas da economia santomense e dos principais
parceiros económicos, as condições de liquidez da economia nacional e o
comportamento dos mercados. Com base na avaliação do cenário
macroeconómico e dos principais riscos, o CPM decidiu manter as taxas
directoras do BCSTP em 9% e 11%, respectivamente para a taxa de referência
e a taxa de facilidade de cedência de liquidez. A decisão reflete as perspectivas
favoráveis quanto à evolução da inflação, a sua convergência para a meta no
médio prazo, bem como, a necessidade de impulsionar a actividade económica.
A actualização das decisões de Política monetária assentou-se na análise dos
seguintes aspectos:
- Sobre a conjuntura internacional, constatou-se a desaceleração do PIB dos
principais parceiros do país em 2018 bem como uma perspetiva de arrefecimento
dessas economias em 2019, à excepção da economia angolana que se prevê
uma melhoria do ciclo de contracção observado nos últimos dois anos. (Gráfico
1.1).
Gráfico 1.1| Evolução do quadro internacional
Fonte: FMI
-2,0
-1,0
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
2016 2017 2018 2019 2020
Angola
Portugal
Euro area
PIB
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
2016 2017 2018 2019 2020
Angola
Portugal
Euro area
Inflação média anual
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- No quadro interno, o ambiente macroeconómico em 2018 mostrou sinais de
grandes fragilidades, com registos de níveis mais elevados da inflação, excesso
de liquidez no sistema bancário, evolução anémica do crédito à economia, o
spread das taxas de juro elevados, o agravamento do défice fiscal e a
expectativa de uma forte desaceleração da economia em 2019 (Gráfico 1.2).
Gráfico 1.2|. Principais indicadores
Fonte: BCSTP
O mercado financeiro continuou insipiente, a elevada volatilidade das entradas
de recursos externos e as condições macroeconómicas em geral, permanecem
como um desafio para as autoridades nacionais. Contudo, as perspectivas são
positivas e no sentido de uma alteração gradual deste cenário, reforçado pela
melhoria do nível de produção alimentar local e da produção de energia,
principais constrangimentos para o nível de preços e da actividade económica.
Não obstante o recente aumento do nível de preços, as perspectivas para os
próximos meses têm subjacente a redução da inflação para dentro dos limites
fixados para o médio prazo.
Persistem grandes desafios no mercado de crédito, no entanto espera-se uma
melhoria do acesso ao financiamento ao sector privado, através da diversificação
da carteira de crédito e a diminuição do risco de crédito no sentido de se
promover um maior estímulo à actividade económica.
9,0
11,0
19,1
Tx. de referênciado BCSTP
Tx de facilidadecedência deLiquidezTx. juro activa
3,3
1 914
2 168
2 053
2 134
2 145
Crédito à Economia
5,1 7,7
9,09,1
IPC - variação homóloga RMC Excesso
Liquidez do sistema Bancário
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Gráfico 1.3| Projecções Macroeconómicas
Fonte: BCSTP
- Análise de riscos
Um dos principais riscos para a inflação são os choques do lado da oferta de
bens que incorpora aspectos como a ocorrências de condições meteorológicas
extremas, propagação de pragas, escassez de insumos para produção agrícola
e hortícola, constrangimentos ao nível de importação de bens de consumo e o
aumento expressivo do preço do petróleo no mercado interno. No entanto, com
a não ocorrência destes choques, perspectiva-se que a inflação retome ao ritmo
de desaceleração para níveis próximos dos 6,6%.
Os Indicadores de riscos, o Indicador de Instabilidade Macroeconómica (IIM) e
o Indicador de Pressão Cambial (IdPC) sintetizam o perfil de risco da economia
santomense, sendo que o primeiro aponta para níveis de instabilidade
macroeconómica significativo (tendo em conta a volatilidade apresentada), e o
segundo um ligeiro aumento da pressão cambial, permitindo classificar de
moderado o risco de ocorrência de uma crise cambial.
Actividade Económica
Inflação Défice Primáio Crédito à economia Sector Externo
Ligeira recuperação da economia, com o PIB real a crescer 4,0% em 2019 e 4,2% em 2020.
Redução da pressão inflacionária. A v.h. do IPC situar-se-á em 2019 em 6,6% e em 2020 em 6,4%.
Condições favoráveis de concessão de crédito aosector privado.Perspectiva de crescimento de 3,0% em 2019 e em 2020.
Melhoria do défice da conta corrente, a reduzir-se para 16,0% do PIB em 2019 e 15% em 2020.
Execução moderada das despesas públicas, o défice primário atingirá 1,2% do PIB em 2019 e 1,6% do PIB em 2020.
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Gráfico 1.4| Indicadores de riscos
-3
-2
-2
-1
-1
0
1
1
2
2
-25
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
2013
T2
2013
T3
2013
T4
2014
T1
2014
T2
2014
T3
2014
T4
2015
T1
2015
T2
2015
T3
2015
T4
2016
T1
2016
T2
2016
T3
2016
T4
2017
T1
2017
T2
2017
T3
2017
T4
2018
T1
2018
T2
2018
T3
2018
T4
EMP1 EMP2 EMP3
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
2005
Q1
2005
Q3
2006
Q1
2006
Q3
2007
Q1
2007
Q3
2008
Q1
2008
Q3
2009
Q1
2009
Q3
2010
Q1
2010
Q3
2011
Q1
2011
Q3
2012
Q1
2012
Q3
2013
Q1
2013
Q3
2014
Q1
2014
Q3
2015
Q1
2015
Q3
2016
Q1
2016
Q3
2017
Q1
2017
Q3
2018
Q1
2018
Q3
IIM
Banco Central de S. Tomé e Príncipe | DEE
13
BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
3.2. Agregados Monetários e
Indicadores do Sistema
Financeiro
3.2.1. Massa Monetária
A liquidez disponível na economia,
caracterizada pelo agregado
monetário M3, registou uma
diminuição de 1,6% no trimestre em
análise (-0,4% no 1º trimestre de
2018), justificada pela diminuição do
Crédito líquido ao Governo.
O Crédito Líquido ao Governo situou-
se em cerca de 53 milhões de
Dobras, menos 43,9% em relação ao
quarto trimestre de 2018,
representando uma melhoria da
situação líquida do Governo. Esta
evolução é explicada pelo
crescimento dos depósitos do
Governo em 136 milhões de Dobras
(15,4%) fruto da emissão de títulos
de dívida (BT’s).
Os activos externos líquidos (AEL)
mantiveram-se em linha (+0,4%) face
ao quarto trimestre de 2018. Este
resultado decorre do acréscimo dos
AEL dos bancos comerciais em 28
milhões de Dobras (+12,8%),
justificado, basicamente, pelo reforço
da sua posição líquida face ao
exterior, ao passo que os activos
externos líquidos do BCSTP caíram
1,6%.
De igual modo, o Crédito à Economia
(CE) atingiu 2.145 milhões de Dobras,
um acréscimo ligeiro de 0,5% face
ao quarto trimestre de 2018. Esta
situação está subjacente ao
crescimento do crédito às
sociedades não financeiras públicas
(42,2%) aliado à contracção do
crédito ao sector privado (1,6%) que
representa cerca de 93% do CE do
período em análise.
Quanto a distribuição do crédito por
sector de actividade, o sector da
construção representou 36% do total
de crédito concedido no 1º trimestre
Gráfico 8 - M3 e as contrapartes (%)
Fonte: BCSTP
-20,0
-10,0
0,0
10,0
20,0
4T 2016 1T 2017 2T 2017 3T 2017 4T 2017 1T 2018 2T 2018 3T 2018 4T 2018 1T 2019
Activos Externos Líquidos Crédito à Economia
Crédito Líquido ao Governo Outros Activos e Passivos
M3
Banco Central de S. Tomé e Príncipe | DEE
14
BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
(+4% face ao 4º trimestre de 2018),
enquanto o do consumo e do
comércio representaram
respectivamente, 21% e 17% do total
(uma diminuição de 8% e 6% face
ao 4º trimestre de 2018).
3.2.2. Base Monetária
A base monetária evidenciou uma
contracção de 10,2% no 1º trimestre
de 2019 (+1,3% no 4º trimestre de
2018). Este resultado é justificado,
sobretudo, pela diminuição da
emissão monetária (21,9%).
As reservas bancárias também
evidenciaram uma queda (6,0%),
decorrente da subscrição em bilhetes
de tesouro (BT’s) em Março de 2019,
no montante de 350 milhões de
Dobras, a maior colocação até então
realizada. Consequentemente, o nível
das reservas excedentárias atingiu o
montante de 344 milhões de Dobras
contra os 397 milhões de Dobras
registados em Dezembro 2018.
Gráfico 9 - Base Monetária (em milhões de Dobras)
Fonte: BCSTP
0
200
400
600
800
1 000
1 200
1 400
1 600
1 800
4T 2016 1T 2017 2T 2017 3T 2017 4T 2017 1T 2018 2T 2018 3T 2018 4T 2018 1T 2019
Notas e moedas em circulação Reservas bancárias (MN) Reservas bancárias(ME)
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15
BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
Caixa 2| Resultado do Inquérito sobre as Condições de Mercado de
Crédito em 2018 e Expectativas em relação à 2019
As respostas do referido inquérito reflectem a percepção dos bancos em relação
aos fundamentos da sua posição em 2018 e inicio de 2019, bem como
expectativas para 2019.
Este inquérito foi desenvolvido para determinar, acompanhar e avaliar os factores
que influenciam a procura e oferta de crédito a nível nacional do lado da oferta.
I- Apreciação geral
Dos cinco bancos inquiridos, 80% mantiveram um comportamento de grande
restritividade, contra 66,7% do inquérito anterior, traduzindo-se numa avaliação
mais negativa a nível de concessão de empréstimos face ao inquérito anterior.
No geral, a opinião dos bancos convergiu para um agravamento das restrições
no acesso ao crédito tanto para as empresas como particulares e, principalmente
no tocante aos créditos de longo prazo
O “Risco associado à Garantia” continua a ser, na perspectiva dos bancos
inqueridos, o principal factor a influenciar os critérios para aprovação de
empréstimos, ao passo que a “Expectativa quanto à Actividade Económica”
mantem-se como o 2º factor.
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16
BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
Gráfico 2.1| Apreciação geral - Evolução dos critérios para aprovação dos créditos
Gráfico 2.2| Apreciação geral - Evolução dos critérios para aprovação dos créditos em cada um dos grupos
O agravamento do nível de restrição teve impacto sobre a procura de créditos,
com cerca de 80,0% (no inquérito anterior, 100% dos bancos inquiridos
reportaram um aumento da procura de crédito) dos bancos inqueridos a
reportarem que se verificou uma diminuição ou manutenção do nível da procura.
Mais Restritivas Inalterada
Menos restritivas
-20,0
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
Julho 2017
Fevereiro 2019
80,0
20,0
50,0
33,3
16,7
-10,0
10,0
30,0
50,0
70,0
90,0
110,0
2018 2017
80,0
20,0
83,3
16,7
-10,0
10,0
30,0
50,0
70,0
90,0
110,0
2018 2017
Empréstimos à Empresas
Mais restritivas Inalterada Menos restritivas
Empréstimos à Particulares
Mais restritivas Inalterada Menos restritivas
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BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
Gráfico 2.2| Evolução do nível da procura de créditos
Tendo em conta que, o nível do Crédito Mal Parado continua a ter grande
influência na concessão de novos créditos (segundo a perspectiva de 80,0% dos
bancos do sector financeiro nacional), a preferência dos bancos sobre as
medidas para resolver este problema alterou significativamente, com destaque
para “Procedimento Extrajudicial Interno para Regularização de situações de
Incumprimento” como medida mais importante a ser considerada para redução
do CPM, enquanto que inquerido anterior a preferência dos bacos recaiu sobre
as “Melhorias no sistema Judicial/ Execução de garantias/ Insolvência”.
0
20
40
60
80
100
120
Diminuiu Manteve inalterado Aumentou
Fevereiro 2019
Julho 2017
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BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
Gráfico 2.3| Inquérito de Julho de 2017 Gráfico 2.4| Inquérito de Fevereiro 2019
Quanto à expectativa dos bancos para os próximos 12 meses sobre a procura
de crédito, 66,7% dos bancos esperam um aumento da procura. Quando
comparado com o inquérito precedente (83,3% no inquérito anterior), registou-
se um sentimento de maior pessimismo.
Em relação a expectativa de alteração de critérios de aprovação de créditos,
embora 60,0% da amostra perspetiva maiores restrições, quando comparado
com o inquérito anterior (66,7%), a expectativa é mais favorável. Contudo,
conclui-se que os critérios e as condições para a aprovação dos créditos
continuarão mais restritivos.
02468
101214161820
Plano de Formação eLiteracia Financeira
Directriz interna paraprevenção do sobre-
endividamento
Melhorias na Centralde Risco de Crédito
Melhorias no sistemaJudicial/ Execução degarantias/ Insolvência
Registro electrónico degarantias
Incremento daSupervisão Prudencial
Restruturação decréditos
Plano de Acção internopara o Risco deIncumprimento
ProcedimentoExtrajudicial Internopara Regularização…
Reforço de provisões
Abater do activo, ocrédito constituído
como perda
02468
1012141618
Plano de Formação eLiteracia Financeira
Directriz interna paraprevenção do sobre-
endividamento
Melhorias na Centralde Risco de Crédito
Melhorias no sistemaJudicial/ Execução degarantias/ Insolvência
Registro electrónicode garantias
Incremento daSupervisão Prudencial
Restruturação decréditos
Plano de Acçãointerno para o Riscode Incumprimento
ProcedimentoExtrajudicial Internopara Regularização…
Reforço de provisões
Abater do activo, ocrédito constituído
como perda
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BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
Gráfico 2.5| Expectativa da Evolução da Procura Gráfico 2.6| Expectativa quanto à alteração dos
critérios
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
140,00
160,00
Vão diminuir Vão manter-seinalterdo
Vão aumentar
Julho 2017 Fevereiro 2019
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
Vão MaisRestritivas
Vão ManterInalterada
Vão ser menosrestritivas
Fevereiro 2019
Julho 2017
Banco Central de S. Tomé e Príncipe | DEE
20
BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
3.3. Níveis de Preços
Numa análise mensal do IPC,
observou-se uma inflação acumulada
até Março de 1,1%%, o que
corresponde a um acréscimo de 0,1
p.p quando comparado com o
mesmo período do ano de 2018.
Da analise de evolução mensal da
inflação, destacam-se variações mais
significativas dos preços das classes
dos produtos alimentares e bebida
não acólicas (0,2%), saúde (1,6%),
Transporte (3,1%), Lazer, recreação
e cultura (0,6%).
A taxa de inflação homóloga situou-
se em 9,1%, em Março de 2019
contra 7,2% registado no mesmo
mês do ano anterior, o que
demonstra a persistência da pressão
dos preços. Este resultado é o mais
elevado desde o final de 2012. (cf.
Gráfico 10).
Das subclasses dos produtos que
mais contribuíram, em termos
homólogos, para o aumento dos
preços, destacam-se a classe de
produtos alimentares,
nomeadamente, os “vegetais
tubérculos e leguminosos” (3,6%),
“peixe e derivados” (3,4%) e “cereais
e outros produtos á base de cereais”
(1,2%).
Taxa de Inflação Acumulada (%)
Fonte:INE
1,1
9,0
7,7
5,1
-2,0
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2019 2018 2017 2016
Taxa de Inflação Homóloga (%)
Fonte:INE
9,19,0
7,7
5,1
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2019/2018 2018/2017 2017/2016 2016/2015
Contribuição Homóloga para aumento dos preços (%)
Fonte: INE
0,9
6,0
0,2
0,3
1,3
0,3
0,1
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0
Cereais, pão e outros produtos à base de cereais
Peixe, outro pescado e derivados
Leite, produtos lácteos e ovos; bebidassubstitutas do leite
Frutos frescos, secos, em conserva e produtos àbase de frutos
Vegetais, tubérculos e leguminosas secas
Combustíveis líquidos para aquecimento eiluminação
Medicamentos, medicamentos manipulados,medicamentos tradicionais à base de plan
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BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
Em relação a projecção do BCSTP
para 2019, espera-se que a inflação
desacelere para 6,6%.
Esta estimativa tem subjacente o
pressuposto que os factores críticos
para o aumento da inflação em
2018, nomeadamente, o aumento do
preço de combustível e a crise
energética não irão ocorrer com a
mesma intensidade em 2019. Espera-
se igualmente que, ao nível
meteorológico não se registe
grandes alterações.
Fonte: dados INE /Previsão e tratamento do BCSTP
Previsão e observação IPC (%)
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Projecção 2019 Jan-Março 2019 2018 2017
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22
BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
Caixa 3| O Peso de Produtos Alimentares de Produção Local na
Inflação Nacional
Após uma cadência crescente até 2007, ano em que a inflação atingiu o pico
(27,6%), foi-se registando uma desaceleração sistemática da inflação até 2015.
Em 2008, mais precisamente no terceiro trimestre deste ano, foi tomada a
decisão de ancorar a Dobra ao Euro, e neste período foram dados os primeiros
passos e tomada as primeiras medidas, sobretudo, de âmbito fiscal, com este
fim. Estas medidas preliminares tiveram impacto imediato sobre a inflação
(Gráfico 3.1), que se fixou em 24,7% no final deste ano.
Em 2009, assinou-se o Acordo de Cooperação Económica (ACE) com Portugal,
que permitiu ancorar a Dobra ao Euro a partir de 1 de Janeiro de 2010. De
2009 a 2015, a inflação passou de 16,1% para 4,0%.
Gráfico 3.1|Evolução do IPC (2005-2018)
No entanto, nos últimos anos (2016-2018), tem-se assistido um aumento gradual
da inflação, em consequência de factores específicos e bem determinados.
27,6%
24,8%
16,1%
12,9%11,9%
10,4%
7,1% 6,4%
4,0%5,1%
7,7%9,0%
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Banco Central de S. Tomé e Príncipe | DEE
23
BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
Em 2016, o agudizar da crise cambial em Angola teve impactos significativos a
nível nacional. Observou-se a inversão do fluxo de divisa entre Angola e S. Tomé
e Príncipe a partir do primeiro trimestre deste ano, com a fuga de divisas em
grandes quantidades divisas de S. Tomé e Príncipe para Angola.
Paralelamente, a implementação do novo cabaz de consumo em 2016, com a
inclusão de produtos cujos preços apresentam uma maior volatilidade, teve
também alguma influencia sobre a inflação, na medida em que, além da
introdução de mais de 200 produtos, alterou-se a ponderação da subclasse
“produtos alimentares” (aumento do peso de 67,5% para 70,2%).
Em 2017, além da condição meteorológica atípica (em Junho, o nível de
precipitação atingiu 28,6 mm, face a 18,3 mm esperado para este período),
registou-se agravamentos da carga fiscal sobre o direito de consumo, em Março
e Setembro, e em Junho sobre o direito de importação. Com efeito, os produtos
cuja oferta é influenciada por estes factores (como os produtos agrícolas e
hortícolas, alguns bens alimentares e bebidas alcoólicas importadas)
representaram mais de 80% de toda a inflação gerada em 2017.
Gráfico 3.2| Peso dos produtos alimentares
y = -1,4234x + 2878,5
-20,0
-10,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020
Peso de produtos alimentares importados
Peso de produtos alimentares importados
Linear (Peso de produtos alimentares importados)
y = -2,957x + 5959,1
-10,0
-5,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016
Peso de produtos alimentares importados
Peso de produtos alimentares importados
Linear (Peso de produtos alimentares importados)
y = -18,887x + 38120
-20,0
-10,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
2015,5 2016 2016,5 2017 2017,5 2018 2018,5 2019 2019,5
Peso de produtos alimentares importados
Peso de produtos alimentares importados
Linear (Peso de produtos alimentares importados)
y = 1,5442x - 3045,8
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020
Peso de produtos alimentares de produção local
Peso de produtos alimentares de produção local
Linear (Peso de produtos alimentares de produção local)
y = 3,0176x - 6005,8
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016
Peso de produtos alimentares de produção local
Peso de produtos alimentares de produção local
Linear (Peso de produtos alimentares de produção local)
y = 8,5122x - 17109
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
2015,5 2016 2016,5 2017 2017,5 2018 2018,5 2019 2019,5
Peso de produtos alimentares de produção local
Peso de produtos alimentares de produção local
Linear (Peso de produtos alimentares de produção local)
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BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
Os Gráficos 3.2 e 3.3 evidenciam o impacto que a paridade fixa com o Euro
tem tido sobre a inflação e patenteiam igualmente as fragilidades internas no
controlo da inflação. Em 2014 e em 2015, anos em que a inflação atingiu o
valor mais baixo dos últimos tempos, a inflação importada atingiu mínimos
históricos.
Pode ser observado pelo gráfico 3.2 que, no momento que adoptou-se as
primeiras medidas com vista a estabilização macroeconómica (2008), a
contribuição da inflação gerada por produtos alimentares importados entra numa
espiral descrescente, registando-se uma deflação em 2014 (Gráfico 3.3). No
sentido contrário, a quota relativa dos produtos alimentares de produção local
foi aumentando.
Gráfico 3.3| Peso dos produtos alimentares
O aumento da inflação registado nos últimos anos é consequência directa de
deficiências no controlo da inflação gerada por produtos alimentares de
produção interna. De 2016 a 2018, como pode ser observado no Gráfico 3.4, a
contribuição para a inflação dos bens alimentares de produção local tem
aumentado sistemática e gradualmente. Em 2019 essa contribuição foi de 70%.
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 AtéMarço2019
Produtos alimentares importados Produtos alimentares de produção local Outros
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BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
Este facto revela que, a inflação nacional é essencialmente determinada pela
oferta da produção local e evidencia a necessidade de grandes reformas
estruturais (aumento e diversificação da produção agrícola, capacidade de
stockagem e distribuição).
Gráfico 3.4| Peso dos produtos por categoria
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 AtéMarço2019
Contribuião de outros produtos e serviços na inflação
Contribuição de produtos alimentares de produção local na inflação
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26
BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
3.4. Finanças Públicas
O facto do OGE ainda não ter sido
aprovado, constituiu um
constrangimento para a execução
orçamental no 1º trimestre.
Contudo, o desempenho das receitas
correntes foi favorável (+45,7%)
mostrando sinais positivos quanto ao
cumprimento da meta anual fixada
pelo Governo para o défice primário
de 1,8% do PIB. Ainda assim, os
trimestres seguintes serão
importantes para confirmar esta
perspectiva, uma vez que, apesar do
comportamento favorável
das receitas correntes, vários
factores afetarão a evolução
orçamental até final do ano. Entre
esses factores está a mobilização de
donativos necessária para o
cumprimento dos projectos de
investimentos programados no OGE
2019.
O saldo primário foi deficitário em
9.767 milhões de Dobras no 1.º
trimestre, equivalente a 0,10% do PIB
programado para o ano.
3.4.1. RECEITAS PÚBLICAS
Relativamente a execução das
receitas, as receitas efectivas,
registaram uma diminuição de 30,8%,
fruto da débil captação de donativos
(-86,9%). O nível observado não foi
mais oneroso dada a variação
homóloga positiva nas receitas
correntes justificada por melhorias
na arrecadação em sobre-taxas de
importação e nos impostos directos.
Com efeito, as receitas correntes
representaram cerca de 89,1% das
receitas efectivas (42,3% em março
2018 e 38,9% em março 2017), ao
passo que os donativos constituíram
os restantes 10,9% (57,6% em março
2018 e 61,0% em março 2017). As
receitas correntes internas situaram-
se em 294 milhões de Dobras, contra
193 milhões em março 2018,
Gráfico 14 - Principais saldos orçamentais (em % do PIB 1)
Fonte: MPFEA
-6,0
-5,0
-4,0
-3,0
-2,0
-1,0
0,0
1,0
4T
20
16
1T
20
17
2T
20
17
3T
20
17
4T
20
17
1T
20
18
2T
20
18
3T
20
18
4T
20
18
1T
20
19
Saldo Global Saldo corrente Saldo primeiro interno
1 PIB estimado ou programado para o respetivo ano
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27
BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
representando um grau de execução
de 23%.
Quanto aos Donativos, registou-se
apenas o montante correspondente
ao HIPC de 36 milhões de Dobras,
uma execução de apenas 2%.
Por seu turno, as receitas não fiscais
registaram uma arrecadação
favorável, sobretudo na componente
de receitas de serviços que teve um
aumento 10 vezes superior ao
montante observado em 2018 (5
milhões de Dobras).
1 Neste período estava-se a elaborar o OGE para 2019
3.4.2. DESPESAS PÚBLICAS
No que diz respeito às despesas
públicas, as despesas efectivas
também registaram uma redução de
38%, (-15% em Março de 2018),
reflectindo apenas a execução das
despesas correntes, uma vez que
não se realizou despesas com
investimento públicos1.
Quanto às despesas correntes,
verificou-se um grau de execução de
22% contra 19% do período
homólogo traduzindo-se numa
diminuição de 6% em relação a
2018. Esta evolução reflecte a
contracção dos principais agregados
de despesas à excepção de juros da
dívida que registou um acréscimo de
23%.
Gráfico 15 - Receitas Correntes (em % do PIB 1)
Fonte: MPFEA
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
4T 20161T 20172T 20173T 20174T 20171T 20182T 20183T 20184T 20181T 2019
Rec. não tributárias
Outras rec. tributárias
Receitas aduaneiras
Impostos diretos
1 PIB estimado ou programado para o respetivo ano
Banco Central de S. Tomé e Príncipe | DEE
28
BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
3.4.3. DÍVIDA PÚBLICA
O stock da dívida pública atingiu, no
final do primeiro trimestre, o
montante de 319 milhões de USD
(+23 milhões face ao montante
observado em Dezembro de 2018 e
74% do PIB previsto para 2019), dos
quais a dívida interna, representa
cerca de 41,5 milhões de USD (20,4
milhões de USD em 2018) e 9% do
PIB. Esta evolução é resultado, de
uma maior acumulação de atrasados
de dívida interna (+18,4 milhões de
USD e cerca de 4% do PIB previsto
para o ano).
3.5. Sector Externo
3.5.1. Reservas Internacionais Líquidas
(RIL)
A evolução das reservas
internacionais líquidas continua a
reflectir a escassez de recursos
financeiros externos, tendo-se
observado uma redução de 4,2% (-
2,4% no primeiro trimestre de 2017).
Até Março de 2019, as RIL situaram-
se em 27 milhões de USD (29
milhões de USD em Dezembro 2018),
correspondendo a 1,7 meses de
importação de bens e serviços não
fatoriais.
3.5.2. Situação Cambial
O Euro depreciou-se 8% face ao
Dólar americano em termos médios,
situando-se a 1,13 contra os 1,23
em Março de 2018, o que reflete o
enfraquecimento da economia da
Gráfico 16 - Despesas Primárias Internas (em % do PIB 1)
Fonte: MPFEA
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
4T2016
1T2017
2T2017
3T2017
4T2017
1T2018
2T2018
3T2018
4T2018
1T2019
Invest. c/ fin. interno
Outras desp. corr. prim.
Transf. correntes
Bens e serviços
Despesas com pessoal
1 PIB estimado ou programado para o respetivo ano
Gráfico 17 - Reservas Internacionais Líquidas (m ilhões de USD)
Fonte: BCSTP
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
4T 2016 1T 2017 2T 2017 3T 2017 4T 2017 1T 2018 2T 2018 3T 2018 4T 2018 1T 2019
Reservas Internacionais Líquidas RIL em meses de importação
Banco Central de S. Tomé e Príncipe | DEE
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BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
Área do Euro face aos EUA e a
revisão em baixa das perspectivas de
crescimento apresentadas pelo BCE
e pela OCDE para o ano de 2019.
Com efeito, registou-se uma
depreciação de 9% da Dobra face
ao Dólar.
Em relação a Taxa de Câmbio
Efectiva, registou-se nos últimos
meses (de Outubro de 2018 até ao
mês de Março de 2019) um aumento
nominal, com uma variação de 7%
no período em apreço quando
comparado com o período
homólogo, enquanto que em termos
reais, o índice apresentou um
aumento significativo de 12%,
indicando uma degradação da
competitividade da economia
nacional causada pelo efeito da
desinflação registada em Portugal,
um dos principais parceiros de S.
Tomé e Príncipe.
3.5.3. Dívida Externa
Até Março de 2019, o stock da dívida
externa manteve-se em linha com os
trimestres anteriores, fixando-se nos
277,5 milhões de dólares
americanos, contra os 275 milhões
no quatro trimestre de 2018. Esta
evolução está associada às
restrições na contracção de novos
empréstimos, o que se tem reflectido
ao nível da efectivação dos
desembolsos, que totalizaram apenas
2,6 milhões de Dólares (BAD) no
período em análise.
Relativamente ao serviço da dívida,
foram programados um total de 3,1
milhões de Dólares em reembolsos,
dos quais 52% destinados ao fundo
Taxas de Câmbio Bilaterais
Fonte: BCSTP
0,95
1,00
1,05
1,10
1,15
1,20
1,25
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M
2017 2018 2019
DBS/EUR ( eixo à esquerda) DBS/USD ( eixo à esquerda)
USD/EURO ( eixo à direita)
Taxa de Câmbio Efectiva
Fonte: BCSTP
(Índice, Base 100:2014) Depreciação (-), Apreciação (+)
90,0093,0096,0099,00
102,00105,00108,00111,00114,00117,00120,00123,00126,00129,00132,00135,00
J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M
2016 2017 2018 2019
ITCE Nominal ITCE Real
Banco Central de S. Tomé e Príncipe | DEE
30
BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
HIPC e o restante aos demais
credores. No final do período, 11%
do programado restaram como
atrasados.
3.5.4. Balança de Pagamentos
Os resultados da balança de
pagamentos no final do primeiro
trimestre continuam a evidenciar a
vulnerabilidade das contas externas
do país, associada ao desempenho
negativo das balanças de bens e de
capital, não obstante o aumento do
superavit da balança de serviço.
O défice da conta corrente contraiu-
se em 14,2%, apoiado pela execução
dos rendimentos secundários em 4,7
milhões de Dólares e da balança de
serviços, que se fixou nos 5,5
milhões de Dólares (+ 50% do
efectivado no período homólogo
anterior). Este resultado deve-se,
respectivamente, ao reforço das
transferências públicas de donativos
de apoio ao OGE (UE) e das
exportações em viagens pessoais
(13,3%).
Relativamente à balança de bens as
debilidades acentuaram-se em
virtude do aumento das importações
de bens em 7,2%. O défice situou-
se em torno dos 32,7 milhões de
Dólares contra os 31,1 milhões no
primeiro trimestre de 2018 (+5,2%),
associado ao aumento da
importação de Bens de Consumo,
designadamente os “géneros
alimentícios” (1 milhão de Dólares) e
“materiais didáticos e outros
produtos das indústrias gráficas” (3
milhões de Dólares).
A importação de bens de capital
decresceu em 6,5% devido à
redução da importação de materiais
de construção dos quais cimento
(44,9%). A importação de produtos
petrolíferos manteve-se relativamente
estável, situando-se nos 7,9 milhões
de Dólares (+2,5%).
Stock da Dívida Externa (em % do PIB)
Fonte: Gabinete de Gestão da Dívida
73,6%
65,7%
59,1%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 I Trim 19
Banco Central de S. Tomé e Príncipe | DEE
31
BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
A exportação de cacau apresentou
uma retoma para os níveis habituais
(1,2 milhões de Dólares), porém as
receitas continuam muito aquém do
desejado. No mercado internacional
a cotação deste bem manteve-se
estável em termos médios, rondando
os 2,2 usd/kg tanto no período em
análise, como no período homólogo
anterior.
A Balança de Capitais deteriorou-se,
apresentando uma queda de 88,2%
em resposta à acentuada diminuição
dos Donativos para Projectos de
Investimentos Públicos.
Ao nível da Balança Financeira,
observou-se um aumento expressivo
do IDE em relação ao primeiro
trimestre de 2018, sustentado pelo
aumento dos investimentos das
empresas petrolíferas em 8,8 milhões
de Dólares (205,6%).
Gráfico 21 - Estrutura da Importação de Bens (m ilhões de USD)
Fonte: INE/ Tratamento BCSTP
0
5 000
10 000
15 000
20 000
25 000
30 000
35 000
40 000
45 000
4T 2016 1T 2017 2T 2017 3T 2017 4T 2017 1T 2018 2T 2018 3T 2018 4T 2018
Bens de consumo Bens de capital Produtos Petrolíferos Outros
Gráfico 22 - Estrutura da Exportação de Bens (m ilhões de USD)
Fonte: INE/ Tratamento BCSTP
0
1 000
2 000
3 000
4 000
5 000
6 000
7 000
4T 2016 1T 2017 2T 2017 3T 2017 4T 2017 1T 2018 2T 2018 3T 2018 4T 2018
Exportação Cacau
Banco Central de S. Tomé e Príncipe | DEE
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4. ANEXOS ESTATÍSTICOS
Saldos em fim de período (Milhões nDb) mar/17 mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19
ACTIVO EXTERNO (LÍQUIDO ) 1 743,74 1 428,83 1 419,10 1 388,01 1 389,99 1 397,01
Reservas Internacionais Líquidas¹ 1 553,01 1 256,90 1 184,41 1 154,32 1 155,00 1 153,81
Ativos Externos 2 099,08 1 792,50 1 800,15 1 770,36 1 773,08 1 775,52
Reservas Oficiais 1 688,53 1 407,39 1 354,25 1 323,48 1 324,51 1 320,23
Outros Activos Externos 410,55 385,10 445,90 446,88 448,57 455,29
Passivos Externos -355,34 -363,67 -381,05 -382,35 -383,09 -378,51
Passivos Externos De Curto Prazo -135,52 -150,50 -169,84 -169,17 -169,52 -166,42
Outros Passivos Externos 0,00 -9,36 0,00 0,00 0,00 0,00
Alocações em Direito Especial de Saque -219,82 -203,81 -211,22 -213,19 -213,58 -212,09
ACTIVO INTERNO (LÍQUIDO ) -121,18 73,99 76,67 23,08 6,79 -53,77
Crédito Interno Líquido 238,58 163,98 133,38 70,46 52,75 12,03
Credito a outras Sociedades de Deposito 197,51 194,58 194,58 194,58 194,58 194,58
Crédito líquido a Administração Central -88,44 -167,01 -200,64 -262,63 -279,92 -319,91
Crédito a Administração Central 281,69 288,17 309,89 310,59 310,65 311,93
dos quais: uso de Direito Especial de Saque 219,82 203,81 211,22 213,19 213,58 212,09
Passivos Face a Administracao Central -370,13 -455,18 -510,53 -573,22 -590,57 -631,84
Depósitos Administração Central -34,33 -95,73 -7,36 -63,85 -73,32 -106,23
dos quais: Bilhetes de Tesouro 0,00 27,00 27,00 27,00 27,00 27,00
Recursos De Contrapartida -91,24 -95,27 -64,67 -69,22 -76,02 -76,61
Depósito em Moeda Estrangeira -224,50 -245,19 -425,51 -426,29 -427,21 -433,67
Outros depósitos Administração Central -20,06 -18,99 -12,99 -13,86 -14,01 -15,33
Crédito a Economia 129,51 136,41 139,45 138,52 138,09 137,36
Outros Ativos (líquido) -359,75 -89,99 -56,72 -47,38 -45,96 -65,80
Passivos Monetários 1 622,56 1 502,81 1 495,77 1 411,09 1 396,77 1 343,24
Base Monetária 1 622,56 1 502,81 1 495,77 1 411,09 1 396,77 1 343,24
Circulação Monetária 278,40 302,62 392,57 325,58 299,72 306,55
Reservas Bancárias ² 1 344,16 1 200,19 1 103,20 1 085,51 1 097,05 1 036,69
Reservas Bancárias Moeda Nacional 1 195,75 1 033,51 946,59 936,62 945,66 884,92
Reservas Bancárias Moeda Estrangeira 148,41 166,69 156,61 148,89 151,39 151,78
Memorando:
Reservas Internacionais (milhões de dólares) 74,00 70,78 63,31 61,74 61,55 61,36
(dos quais):
Conta de Petróleo (milhões de dólares) 9,31 9,14 19,58 19,62 19,67 20,01
Reservas Báncarias (milhões de dólares) 6,50 8,38 7,32 6,95 7,04 7,05
Depósito de Garantia (milhões de dólares) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Reservas Internacionais Líquidas ¹ (Milhões de doláres) 51,19 47,12 28,59 28,11 28,25 27,41
(em meses de importação) ᶾ 3,20 2,95 1,79 1,76 1,77 1,71
²As reservas bancárias foram ajustadas de janeiro a junho de 2015
Fonte:Banco Central de São Tomé e Princípe
¹Reservas Internacionais Líquidas exclui Reservas Bancárias e Depósito de Garantia
ᶾImportação de Bens e Serviços exclui importação de bens de investimento e Assistência Técnica
Anexo I - Balanço Monetário do Banco Central de São Tomé e Pr íncipe
Banco Central de S. Tomé e Príncipe | DEE
33
BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
Saldos em fim de período (Milhões nDb) mai/17 mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19
ACTIVO EXTERNO (LÍQUIDO ) 238,32 35,02 220,48 234,57 213,45 248,70
Ativos Externos 797,06 553,33 689,31 692,78 669,22 714,45
Moeda Estrangeira 69,29 52,59 68,90 76,00 68,60 54,67
Depósitos 461,43 376,52 487,72 486,93 471,50 530,19
Títulos excepto Participação de Capital 24,52 38,05 44,29 44,41 44,55 44,92
Empréstimos 230,68 75,28 70,08 68,92 69,87 70,41
Derivados Financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Outros 11,14 10,88 18,32 16,52 14,70 14,26
Passivos Externos 558,74 518,31 468,83 458,21 455,77 465,75
Depósitos 276,14 246,88 243,49 234,32 234,50 231,73
Títulos excepto Participação de Capital 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Empréstimos 183,99 215,99 155,45 154,97 154,68 168,27
Outros 98,62 55,44 69,89 68,92 66,59 65,75
ACTIVO S FACE A BANCO CENTRAL 1 316,68 1 228,43 1 067,19 1 146,47 1 149,93 1 076,62
Notas e Moedas 51,70 62,59 78,13 77,41 63,94 63,69
Reservas Obrigatórias 1 264,97 1 165,84 989,06 1 069,06 1 085,98 1 012,93
Outros Ativos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ACTIVO INTERNO (LÍQUIDO ) 1 877,00 1 921,66 2 289,18 2 281,53 2 290,06 2 380,12
Créditos a Residentes 1 877,00 1 921,66 2 289,18 2 281,53 2 290,06 2 380,12
Crédito a Administração Central (Líquido) -89,87 5,15 294,74 309,54 290,09 372,68
Responsabilidades para com a Administração Central 180,79 479,43 667,01 684,81 655,93 759,61
Créditos a Administração Central 270,66 474,28 372,27 375,28 365,83 386,94
Crédito a Economia 1 966,87 1 916,51 1 994,43 1 972,00 1 999,97 2 007,45
Crédito a Outras Sociedades Financeiras 5,03 1,58 1,46 1,30 1,11 1,09
Crédito a Administraçoes Estaduais E Locais 0,01 1,81 5,20 3,20 3,77 1,87
Crédito a Sociedades Não Financeiras Públicas 24,48 47,42 106,54 150,42 151,88 151,46
Crédito ao Setor Privado 1 937,35 1 865,69 1 881,23 1 817,07 1 843,20 1 853,03
PASSIVO S INTERNO S 3 431,99 3 185,11 3 576,85 3 662,58 3 653,44 3 705,45
Depósitos Incluídos na Massa Monetária 2 484,93 2 432,07 2 751,08 2 773,69 2 733,22 2 773,44
Depósitos Transferíveis incluídos na Massa Monetária 1 913,56 1 939,41 2 140,72 2 155,66 2 139,01 2 170,92
Outros Depósitos incluídos na Massa Monetária 571,37 492,67 610,35 618,03 594,21 602,52
Depósitos Excluídos da Massa Monetária 25,04 20,37 23,02 17,54 19,24 19,19
Passivos Face a Banco Central 155,03 155,19 155,77 156,08 155,52 155,77
Empréstimos 42,64 10,22 12,74 12,78 12,88 13,08
Acções e Outras Participações 601,11 542,34 530,33 528,25 525,19 523,62
Outros Activos e Passivos (Líquido) 123,24 24,92 103,92 174,23 207,38 220,35
Fonte:Bancos Comerciais
Anexo II - Balanço Monetário dos Bancos Comerciais
Banco Central de S. Tomé e Príncipe | DEE
34
BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
Saldos em fim de período (Milhões nDb) mai/17 mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19
ACTIVO EXTERNO (LÍQUIDO ) 1 875,50 1 473,66 1 639,58 1 622,58 1 602,83 1 645,71
Ativo Externo do BCSTP 1 637,18 1 438,65 1 419,10 1 388,01 1 389,39 1 397,01
Ativo Externo de outras Sociedades de depósitos 238,32 35,02 220,48 234,57 213,45 248,70
0,00
ACTIVO INTERNO (LÍQUIDO ) 861,71 1 212,65 1 466,84 1 441,39 1 407,06 1 410,68
Créditos a Residentes 1 924,80 1 891,06 2 227,98 2 157,42 2 148,23 2 197,57
Crédito líquido a Administração Central -173,34 -161,86 94,10 46,91 10,17 52,77
Crédito a Administração Central 455,95 767,60 976,90 995,41 966,57 1 071,54
Responsabilidades para com a Administração Central -629,29 -929,46 -882,80 -948,50 -956,40 -1 018,78
Depósitos Administração Central -15,48 -95,73 -7,36 -63,85 -73,32 -106,23
Recursos De Contrapartida 93,80 95,27 64,67 69,22 76,02 76,61
Depósitos em Moeda Estrangeira -707,62 -928,99 -940,10 -953,87 -959,10 -989,15
Crédito a Economia 2 098,14 2 052,92 2 133,88 2 110,51 2 138,06 2 144,81
Crédito a Outras Sociedades Financeiras 5,03 1,58 1,46 1,30 1,11 1,09
Crédito a Administraçoes Estaduais E Locais 0,01 1,81 5,20 3,20 3,77 1,87
Crédito a Sociedades Não Financeiras Públicas 24,48 47,42 106,54 150,42 151,88 151,46
Crédito ao Setor Privado 2 068,63 2 002,10 2 020,68 1 955,59 1 981,29 1 990,39
Outros Ativos -1 063,09 -678,41 -761,14 -716,03 -741,18 -786,89
Massa Monetária (M3) 2 737,21 2 686,31 3 106,42 3 063,97 3 009,89 3 056,39
Passivos em Moeda nacional incluídos na Base Monetária (M2) 1 971,04 1 947,99 2 365,74 2 332,77 2 293,20 2 310,06
Moeda (M1) 1 506,27 1 587,35 1 849,27 1 798,70 1 782,01 1 793,64
Moeda em poder das sociedades de Depósitos 243,11 240,03 314,43 248,17 235,78 242,85
Depósitos Transferíveis em moeda nacional 1 263,16 1 347,31 1 534,84 1 550,53 1 546,23 1 550,78
Outros Depósitos em moeda nacional 464,77 360,65 516,47 534,07 511,19 516,42
Depósitos em moeda estrangeira 766,17 738,32 740,68 731,20 716,69 746,34
Fonte:Banco Central de São Tomé e Princípe e Bancos Comerciais
Anexo III - Síntese Monetária Global
Banco Central de S. Tomé e Príncipe | DEE
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Saldos em fim de período (Milhões nDb) mai/17 mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19
M0 (BASE MONETÁRIA) 1 576,53 1 502,81 1 495,77 1 411,09 1 396,77 1 343,24
Emissão Monetária 294,81 302,62 392,57 325,58 299,72 306,55
M1 1 506,27 1 587,35 1 849,27 1 798,70 1 782,01 1 793,64
Moeda em Circulação 243,11 240,03 314,43 248,17 235,78 242,85
Depósitos Transferíveis em Moeda Nacional 1 263,16 1 347,31 1 534,84 1 550,53 1 546,23 1 550,78
M2 1 971,04 1 947,99 2 365,74 2 332,77 2 293,20 2 310,06
M1 1 506,27 1 587,35 1 849,27 1 798,70 1 782,01 1 793,64
Outros Depósitos em Moeda Nacional 464,77 360,65 516,47 534,07 511,19 516,42
M3 2 737,21 2 686,31 3 106,42 3 063,97 3 009,89 3 056,39
M2 1 971,04 1 947,99 2 365,74 2 332,77 2 293,20 2 310,06
Depósitos em Moeda Estrangeira 766,17 738,32 740,68 731,20 716,69 746,34
Fonte: Banco Central de São Tomé e Princípe e Bancos Comerciais
Anexo IV - Agregados Monetários
Saldos em fim de período (Milhões de Dólares) mar/17 mar/18 dez/18 jan/19 fev/19 mar/19
ACTIVOS EXTERNOS LÍQUIDOS 76,42 72,35 66,34 64,75 64,57 64,92
RESERVAS INTERNACIONAIS BRUTAS 74,00 71,21 63,31 61,74 61,47 61,36
Notas e Moedas 0,95 0,49 1,15 1,13 1,17 1,11
Depósitos 35,19 42,85 29,78 28,29 28,08 38,21
dos quais:à ordem 3,27 7,39 3,76 5,24 4,99 14,79
à prazo 31,92 35,47 26,01 23,05 23,09 23,42
Direito Especial de Saque 0,380 0,217 0,348 0,252 0,168 0,111
Posição de Reserva no FMI 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Títulos Estrangeiros 36,77 27,23 31,66 31,62 31,53 21,44
Outros* 0,72 0,42 0,37 0,45 0,52 0,48
RESERVAS INTERNACIONAIS LÍQUIDAS 51,19 47,61 28,59 28,11 28,22 27,41
(*)incluem os juros a receber, outros ativos com não residentes
Fonte:Banco Central de São Tomé e Princípe
Anexo V - Reservas Internacionais
Banco Central de S. Tomé e Príncipe | DEE
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TAXA DE JUROS DO BANCO CENTRAL (%)
I TRIM-17 II TRIM-17 III TRIM-17 IV TRIM-17 I TRIM-18 II TRIM-18 III TRIM-18 IV TRIM-18 I TRIM-19
TAXA DE JUROS DE REFERÊNCIA DO BANCO CENTRAL 10,0 9,8 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0
TAXA DE JUROS DOS BANCOS COMERCIAS (% e por prazo)
I TRIM-17 II TRIM-17 III TRIM-17 IV TRIM-17 I TRIM-18 II TRIM-18 III TRIM-18 IV TRIM-18 I TRIM-19
TAXA DE JUROS OPERAÇÕES ACTIVAS
Crédito Concedido
91 a 180 dias 20,3 19,5 19,0 19,0 20,3 20,4 19,1 19,7 19,2
181 dias a 1 ano 20,0 19,2 18,7 18,7 19,5 19,5 18,4 19,8 19,5
Superior a 1 ano 21,1 20,3 19,8 19,7 20,2 20,2 19,4 19,5 18,6
Descoberto
01 a 30 dias 25,7 24,3 24,6 24,7 26,6 26,3 24,4 24,5 24,5
31 dias a 90 dias 25,5 24,0 23,5 22,1 24,8 24,9 24,1 22,4 21,8
Superior a 90 dias 24,2 23,9 23,7 21,8 25,0 24,6 23,8 20,2 21,6
TAXA DE JUROS OPERAÇÕES PASSIVAS
Depósitos à Prazo
91 a 180 dias 3,8 3,7 3,5 3,5 3,0 3,4 3,0 2,6 3,0
181 dias a 1 ano 4,2 3,9 3,7 3,6 4,1 4,1 3,8 3,7 3,5
Superior a 1 ano 5,1 4,6 4,3 4,2 4,4 4,4 4,1 3,9 3,5
Poupança
01 a 180 dias 2,8 2,8 2,9 2,8 2,6 2,6 2,5 2,1 2,1
181 dias a 1 ano 2,6 2,6 2,7 2,6 2,6 2,5 2,1 2,3 2,3
Superior a 1 ano 2,2 2,2 2,2 2,1 2,4 2,3 1,9 2,4 2,5
TAXA DE JUROS MÉDIA DOS BANCOS COMERCIAIS
Média das Maturidades
Taxas de Juros Operações Activas 20,5 19,7 19,2 19,1 20,0 20,0 19,0 19,7 19,1
Taxas de Juro Operações Passivas 3,7 3,5 3,5 3,4 3,3 3,3 3,1 2,8 2,8
Depósitos à Prazo 4,4 4,1 4,0 3,9 3,8 3,8 3,5 3,3 3,3
Poupança 2,9 2,9 3,0 2,9 2,8 2,7 2,6 2,3 2,3
Anexo VIa - TAXAS DE JURO EM MOEDA NACIONAL
Fonte: Bancos Comerciais
TAXAS DE JUROS DOS BANCOS COMERCIAS (% e por prazo)
I TRIM-17 II TRIM-17 III TRIM-17 IV TRIM-17 I TRIM-18 II TRIM-18 III TRIM-18 IV TRIM-18 I TRIM-19
TAXA DE JUROS OPERAÇÕES ACTIVAS
Crédito Concedido
91 a 180 dias 14,0 15,0 14,9 14,9 15,1 15,1 15,0 15,0 14,4
181 dias a 1 ano 13,4 13,0 12,9 12,6 13,4 13,4 14,1 13,8 12,8
Superior a 1 anos 13,3 13,2 13,0 13,0 13,3 13,3 13,1 12,6 12,5
Descoberto
01 a 30 dias 20,8 20,7 20,6 20,6 20,8 20,4 19,9 20,3 20,3
31 dias a 90 dias 20,8 20,7 20,6 20,6 20,8 16,3 16,1 15,3 15,3
Superior a 90 dias 20,2 20,7 20,6 20,6 20,8 20,5 19,9 20,3 20,3
TAXA DE JUROS OPERAÇÕES PASSIVAS
Depósito à Prazo
91 a 180 dias 2,3 1,8 1,6 1,6 2,2 2,4 1,8 1,6 2,1
181 dias a 1 ano 2,2 1,9 1,7 1,6 1,9 1,9 1,9 1,7 2,3
Superior a 1 ano 2,2 2,1 1,3 1,2 1,9 2,0 1,2 1,3 2,0
Poupança
01 a 180 dias 0,9 1,2 1,2 1,2 0,9 1,0 1,2 1,3 1,1
181 dias a 1 ano 1,4 1,6 1,6 1,6 1,2 1,2 1,5 1,1 1,3
Superior a 1 ano 1,0 1,0 1,0 1,0 0,9 1,2 1,4 0,9 0,9
TAXA DE JUROS MÉDIA DOS BANCOS COMERCIAIS
Taxas de Juros Operações Activas 13,6 13,4 13,2 13,1 13,6 13,6 13,9 13,6 13,0
Taxas de Juro de Operações Passivas 1,6 1,6 1,7 1,4 1,5 1,6 1,5 1,5 1,7
Depósito à Prazo 2,1 1,9 1,6 1,6 2,0 2,1 1,8 1,7 2,2
Poupança 1,0 1,3 1,8 1,3 1,1 1,1 1,2 1,3 1,2
Fonte: Bancos Comercias
Anexo VIb - TAXAS DE JURO EM MOEDA ESTRANGEIRA
Banco Central de S. Tomé e Príncipe | DEE
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BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
Base: (Dez 2014 = 100) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2019 124,05 125,42 125,75
2018 114,46 114,83 115,26 115,85 116,26 117,47 118,05 119,83 122,01 123,62 123,21 124,37
2017 106,30 106,65 107,49 108,73 108,30 110,21 111,97 111,38 111,63 112,16 112,39 114,06
2016 101,51 101,70 102,51 104,20 104,68 104,21 104,47 104,57 104,93 105,30 106,15 105,91
2015 97,16 97,46 97,94 98,35 98,56 98,73 99,00 99,11 99,20 99,49 99,98 100,75
2014 91,33 91,75 91,97 92,72 93,47 93,99 94,25 94,42 94,65 95,36 95,80 96,92
2013 85,33 85,91 85,66 87,15 87,40 87,55 87,72 88,12 88,40 88,89 89,75 91,06
2012 77,30 77,73 78,00 78,69 79,77 81,67 82,38 82,85 83,09 83,48 84,03 85,00
2011 69,11 69,71 71,23 72,84 73,47 73,66 73,82 74,38 74,58 74,91 75,64 76,99
2010 61,28 61,75 62,07 62,41 62,58 63,17 64,15 64,73 65,51 66,19 67,43 68,78
2009 52,87 53,33 54,07 55,02 56,00 56,65 57,05 57,39 57,89 58,56 59,66 60,92
2008 42,81 44,44 45,92 46,82 47,57 48,03 49,43 50,09 50,64 51,04 51,63 52,48
2007 33,52 33,88 34,33 34,65 35,03 35,51 36,08 37,05 38,21 39,20 40,62 42,04
2006 27,19 28,19 29,40 30,92 31,07 31,29 31,56 31,92 32,05 32,23 32,48 32,96
2005 23,24 23,95 24,71 24,98 25,09 25,13 25,20 25,32 25,52 25,89 26,15 26,46
Anexo VII - ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR
Fonte: Instituto Nacional de Estatística
Banco Central de S. Tomé e Príncipe | DEE
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BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
( %) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set O ut Nov Dez
Taxa inflação acumulada
2019 -0,26 0,84 1,11
2018 0,35 0,68 1,05 1,57 1,93 2,99 3,50 5,06 6,97 8,39 8,02 9,04
2017 0,37 0,70 1,49 2,66 2,26 4,06 5,72 5,16 5,39 5,89 6,12 7,69
2016 0,75 0,94 1,74 3,42 3,90 3,43 3,69 3,79 4,14 4,51 5,36 5,12
2015 0,25 0,57 1,05 1,48 1,70 1,87 2,15 2,26 2,36 2,66 3,16 3,96
2014 0,30 0,76 0,99 1,71 2,64 3,21 3,50 3,69 3,94 4,72 5,20 6,43
2013 0,39 1,07 0,77 2,53 2,82 3,00 3,21 3,67 4,00 4,58 5,59 7,13
2012 0,40 1,00 1,30 2,20 3,60 6,10 7,00 7,60 7,90 8,40 9,10 10,40
2011 0,50 1,40 3,60 5,90 6,80 7,10 7,30 8,10 8,40 8,90 10,00 11,90
2010 0,60 1,40 1,90 2,40 2,70 3,70 5,30 6,20 7,50 8,60 10,70 12,90
2009 0,70 1,60 3,00 4,80 6,70 7,90 8,70 9,30 10,30 11,60 13,70 16,10
2008 1,80 5,70 9,20 11,40 13,20 14,20 17,60 19,20 20,50 21,40 22,80 24,80
2007 1,70 2,80 4,20 5,10 6,30 7,70 9,50 12,40 15,90 18,90 23,30 27,60
2006 2,70 6,50 11,10 16,80 17,40 18,30 19,30 20,60 21,10 21,80 22,80 24,60
2005 2,94 6,08 9,45 10,63 11,15 11,33 11,63 12,14 13,05 14,70 15,80 17,20
Variação em cadeia
2019 -0,26 1,11 0,26
2018 0,35 0,33 0,37 0,51 0,36 1,04 0,49 1,51 1,82 1,32 -0,33 0,95
2017 0,37 0,33 0,78 1,16 -0,39 1,76 1,60 -0,53 0,22 0,47 0,21 1,48
2016 0,75 0,19 0,80 1,65 0,46 -0,45 0,25 0,10 0,34 0,36 0,81 -0,22
2015 0,25 0,31 0,49 0,42 0,22 0,17 0,28 0,10 0,09 0,29 0,49 0,77
2014 0,30 0,46 0,23 0,71 0,91 0,55 0,28 0,18 0,24 0,76 0,46 1,16
2013 0,39 0,68 -0,29 1,74 0,28 0,18 0,19 0,45 0,32 0,55 0,97 1,46
2012 0,40 0,60 0,30 0,90 1,40 2,40 0,90 0,60 0,30 0,50 0,70 1,20
2011 0,50 0,90 2,20 2,30 0,90 0,30 0,20 0,80 0,30 0,50 1,00 1,80
2010 0,60 0,80 0,50 0,50 0,30 0,90 1,60 0,90 1,20 1,00 1,90 2,00
2009 0,70 0,90 1,40 1,80 1,80 1,20 0,70 0,60 0,90 1,20 1,90 2,10
2008 1,80 3,80 3,30 1,90 1,60 0,90 2,90 1,30 1,10 0,80 1,20 1,60
2007 1,70 1,10 1,30 0,90 1,10 1,40 1,60 2,70 3,10 2,60 3,60 3,50
2006 2,70 3,70 4,30 5,10 0,50 0,70 0,90 1,10 0,40 0,60 0,80 1,50
2005 2,94 3,20 3,30 1,20 0,47 0,17 0,27 0,46 0,90 1,70 1,10 1,20
Variação Homóloga
Variação Homóloga 2019/2018 8,38 9,22 9,11
Variação Homóloga 2018/2017 7,67 7,67 7,23 6,55 7,35 6,59 5,43 7,59 9,30 10,22 9,62 9,04
Variação Homóloga 2017/2016 4,73 4,87 4,86 4,35 3,47 5,76 7,18 6,51 6,39 6,51 5,88 7,69
Variação Homóloga 2016/2015 4,47 4,35 4,67 5,95 6,21 5,55 5,52 5,51 5,77 5,84 6,17 5,12
Variação Homóloga 2015/2014 6,38 6,25 6,49 6,07 5,45 5,04 5,05 4,97 4,81 4,33 4,36 3,96
Variação Homóloga 2014/2013 7,04 6,80 7,37 6,28 6,95 7,34 7,44 7,14 7,07 7,28 6,74 6,43
Variação Homóloga 2013/2012 10,40 10,50 11,30 10,70 9,60 7,20 6,50 6,40 6,40 6,50 6,80 7,10
Variação Homóloga 2012/2011 11,80 11,50 9,50 8,00 8,60 10,90 11,60 11,40 11,40 11,40 11,10 10,40
Variação Homóloga 2011/2010 12,80 12,90 14,80 16,70 17,40 16,60 15,10 14,90 13,80 13,20 12,20 11,90
Variação Homóloga 2010/2009 15,90 15,90 14,80 13,40 11,80 11,50 12,40 12,80 13,20 13,00 13,00 12,90
Variação Homóloga 2009/2008 23,50 20,00 17,70 17,50 17,70 18,00 15,40 14,60 14,30 14,80 15,60 16,10
Variação Homóloga 2008/2007 27,70 31,20 33,80 35,10 35,80 35,30 37,00 35,20 32,50 30,20 27,10 24,80
Variação Homóloga 2007/2006 17,70 20,20 16,80 12,10 12,70 13,50 14,30 16,10 19,20 21,60 25,10 27,60
Fonte:Instituto Nacional de Estatísticas
Anexo VIII - INFLAÇÃO (Base Dez 2014=100)
Banco Central de S. Tomé e Príncipe | DEE
39
BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
Média Último dia Média Último dia
STN/EUR STN/USD
2019
mar/19 24,5000 24,5000 22,0511 22,2164 0,00 0,32
fev/19 24,5000 24,5000 21,9809 21,9215 0,00 0,61
jan/19 24,5000 24,5000 21,8487 21,8016 0,00 -0,34
2018
dez/18 24,5000 24,5000 21,9227 21,8125 0,00 -0,17
nov/18 24,5000 24,5000 21,9600 21,9874 0,00 0,15
out/18 24,5000 24,5000 21,9265 22,1641 0,00 1,44
set/18 24,5000 24,5000 21,6148 21,5413 0,00 -0,93
ago/18 24,5000 24,5000 21,8170 21,5895 0,00 1,13
jul/18 24,5000 24,5000 21,5730 21,6260 0,00 0,91
jun/18 24,5000 24,5000 21,3784 21,5162 0,00 1,34
mai/18 24,5000 24,5000 21,0955 21,5027 0,00 3,47
abr/18 24,5000 24,5000 20,3887 20,6402 0,00 0,87
mar/18 24,5000 24,5000 20,2131 20,1886 0,00 0,24
fev/18 24,5000 24,5000 20,1655 20,2700 0,00 -1,44
jan/18 24,5000 24,5000 20,4607 20,0844 0,00 -2,91
2017
dez/17 24,5000 24,5000 21,0747 20,9017 0,00 -0,86
nov/17 24,5000 24,5000 21,2583 21,0368 0,00 0,32
out/17 24,5000 24,5000 21,1901 21,4612 0,00 1,29
set/17 24,5000 24,5000 20,9193 21,1797 0,00 -2,75
ago/17 24,5000 24,5000 21,5100 21,5203 0,00 -0,93
jul/17 24,5000 24,5000 21,7128 21,3124 0,00 -2,30
jun/17 24,5000 24,5000 22,2237 21,8699 0,00 -1,54
mai/17 24,5000 24,5000 22,5718 22,2940 0,00 -2,94
abr/17 24,5000 24,5000 23,2561 22,9001 0,00 -0,26
mar/17 24,5000 24,5000 23,3176 23,2258 0,00 -0,42
fev/17 24,5000 24,5000 23,4161 23,5325 0,00 -0,36
jan/17 24,5000 24,5000 23,5018 23,3854 0,00 -0,40
2016
dez/16 24,5000 24,5000 23,5963 23,8600 0,00 2,54
nov/16 24,5000 24,5000 23,0120 23,4031 0,00 2,08
out/16 24,5000 24,5000 22,5436 22,7460 0,00 1,56
set/16 24,5000 24,5000 22,1981 22,1769 0,00 -0,03
ago/16 24,5000 24,5000 22,2055 22,2933 0,00 -1,23
jul/16 24,5000 24,5000 22,4816 22,5074 0,00 1,49
jun/16 24,5000 24,5000 22,1523 22,4418 0,00 0,75
mai/16 24,5000 24,5000 21,9876 22,3240 0,00 0,17
abr/16 24,5000 24,5000 21,9505 22,0340 0,00 -2,21
mar/16 24,5000 24,5000 22,4458 22,0443 0,00 0,16
fev/16 24,5000 24,5000 22,4109 22,6088 0,00 -2,20
jan/16 24,5000 24,5000 22,9162 22,8324
2015 24,5000 22,4364 0,00 19,85
2014 24,5000 18,7200 0,00 0,14
2013 24,5000 18,6935 0,00 -3,41
2012 24,5000 19,3536 0,00 5,06
2011 24,5000 18,4208
Fonte: Bancos Comerciais
STN/EUR STN/USD Variação face ao período precedente,
em ( %)
Anexo IX - Taxas de Câmbio do Mercado
Banco Central de S. Tomé e Príncipe | DEE
40
BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
Média Último dia Média Último dia
STN/EUR STN/USD
2019
mar/19 24,5000 24,5000 21,8231 22,0037 0,00 0,34
fev/19 24,5000 24,5000 21,7484 21,6791 0,00 0,58
jan/19 24,5000 24,5000 21,6240 21,5975 0,00 -0,32
2018
dez/18 24,5000 24,5000 21,6925 21,5504 0,00 -0,13
nov/18 24,5000 24,5000 21,7197 21,6772 0,00 1,11
out/18 24,5000 24,5000 21,4813 21,7057 0,00 1,51
set/18 24,5000 24,5000 21,1624 21,0847 0,00 -0,96
ago/18 24,5000 24,5000 21,3686 21,1117 0,00 1,10
jul/18 24,5000 24,5000 21,1357 21,1261 0,00 0,01
jun/18 24,5000 24,5000 21,1341 21,3104 0,00 1,27
mai/18 24,5000 24,5000 20,8697 21,2206 0,00 4,00
abr/18 24,5000 24,5000 20,0671 20,2858 0,00 0,24
mar/18 24,5000 24,5000 20,0195 20,0339 0,00 0,25
fev/18 24,5000 24,5000 19,9693 20,0665 0,00 -1,43
jan/18 24,5000 24,5000 20,2593 19,8726 0,00 -2,92
2017
dez/17 24,5000 24,5000 20,8687 20,6836 0,00 -0,85
nov/17 24,5000 24,5000 21,0480 20,8707 0,00 0,31
out/17 24,5000 24,5000 20,9839 21,2571 0,00 1,28
set/17 24,5000 24,5000 20,7180 20,9575 0,00 -0,94
ago/17 24,5000 24,5000 20,9150 20,7148 0,00 -2,56
jul/17 24,5000 24,5000 21,4654 21,0451 0,00 -2,43
jun/17 24,5000 24,5000 21,9990 21,6278 0,00 -1,58
mai/17 24,5000 24,5000 22,3532 22,0923 0,00 -3,10
abr/17 24,5000 24,5000 23,0677 22,6852 0,00 -0,20
mar/17 24,5000 24,5000 23,1130 22,9894 0,00 -0,32
fev/17 24,5000 24,5000 23,1877 23,3152 0,00 -0,26
jan/17 24,5000 24,5000 23,2469 23,2208 0,00 -0,59
2016
dez/16 24,5000 24,5000 23,3855 23,6140 0,00 2,40
nov/16 24,5000 24,5000 22,8381 23,3394 0,00 2,10
out/16 24,5000 24,5000 22,3684 22,6000 0,00 1,61
set/16 24,5000 24,5000 22,0138 21,9900 0,00 -0,02
ago/16 24,5000 24,5000 22,0187 22,1022 0,00 -1,26
jul/16 24,5000 24,5000 22,3005 22,2577 0,00 1,46
jun/16 24,5000 24,5000 21,9798 22,2577 0,00 0,81
mai/16 24,5000 24,5000 21,8035 22,1598 0,00 0,11
abr/16 24,5000 24,5000 21,7798 21,9255 0,00 -2,22
mar/16 24,5000 24,5000 22,2747 21,7977 0,00 0,18
fev/16 24,5000 24,5000 22,2340 22,4275 0,00 -0,60
jan/16 24,5000 24,5000 22,3682 22,6394 0,00 -1,56
2015
dez/15 24,5000 24,5000 22,7229 22,5918 0,00 -0,99
nov/15 24,5000 24,5000 22,9506 23,3306 0,00 4,53
out/15 24,5000 24,5000 21,9571 22,5835 0,00 -0,18
set/15 24,5000 24,5000 21,9956 22,0983 0,00 -0,87
ago/15 24,5000 24,5000 22,1892 21,9061 0,00 -1,15
jul/15 24,5000 24,5000 22,4467 22,5320 0,00 1,87
jun/15 24,5000 24,5000 22,0347 22,1717 0,00 -0,38
mai/15 24,5000 24,5000 22,1189 22,6540 0,00 -3,56
abr/15 24,5000 24,5000 22,9361 22,4357 0,00 0,87
mar/15 24,5000 24,5000 22,7390 22,7605 0,00 4,57
fev/15 24,5000 24,5000 21,7450 21,8112 0,00 3,10
jan/15 24,5000 24,5000 21,0902 21,8151 0,00 5,44
Fonte: Banco Central de São Tomé e Príncipe
STN/EUR STN/USD Variação da média face ao período
precedente, em (%)
Anexo X - Taxas de Câmbio Oficia l do Banco Central
Banco Central de S. Tomé e Príncipe | DEE
41
BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
mar/17 mar/18 jan/19 fev/19 mar/19
Índice de Taxa de Cambio Efetiva Nominal 109,31 118,62 121,33 126,84 126,91 127,03
Variação face ao período precedente (%) 0,02 0,37 10,91 0,17 4,60 0,15
Índice de Taxa de Cambio Efetiva Real 104,97 115,96 120,49 129,68 130,99 129,56
Variação face ao período precedente (%) -0,87 -0,79 13,75 0,38 1,01 -1,09
Base Dez 2014= 100
Fonte : Banco Central de São Tomé e Príncipe
Anexo XI - Índice de Taxa de Câmbio Efetiva Nominal e Real
2018
Banco Central de S. Tomé e Príncipe | DEE
42
BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
Em Mil USD I TRIM-18 II TRIM-18 III TRIM-18 IV TRIM-18 ITRIM-19 II TRIM-19
1. EXPO RTAÇÕ ES DE BENS - FO B 927,02 2 641,91 2 303,88 6 430,62 1 617,64 2 556,38
1.1. Cacau 774,40 2 280,09 1 500,84 3 647,85 1 231,28 1 734,38
1.2. Café 0,98 1,29 1,50 14,17 0,55 0,43
1.3. Pimenta 0,00 0,00 0,00 207,58 133,66 0,00
1.4. Óleo de Coco 0,00 36,62 57,65 48,96 20,91 88,03
1.5. Chocolate 36,92 46,77 161,19 184,87 52,35 153,67
1.6. Coco 34,52 71,40 48,16 17,67 39,93 32,65
1.7. Outros 80,21 205,75 534,55 2 309,52 138,96 547,22
2. REEXPO RTAÇÃO 1 205,86 603,52 535,12 1 380,00 534,85 717,23
3. IMPO RTAÇÕ ES DE BENS- FO B 32 045,98 33 968,72 32 523,21 34 323,65 34 345,38 32 923,68
3.1 . Bens de Consumo 16 104,12 16 155,95 14 503,95 17 093,35 18 515,31 16 863,60
3.1.1. Géneros alimentícios 6 760,45 6 067,22 5 478,04 7 372,04 7 588,55 6 272,27
3.1.2. Bebidas não alcóolicas 1 057,39 905,61 987,17 1 108,41 578,45 1 306,60
3.1.3. Bebidas alcóolicas tabaco e narcóticos 1 350,29 1 359,32 1 166,39 1 580,43 1 039,59 1 210,72
3.1.4. Vestuário e calçado 383,55 427,98 658,44 381,15 550,00 441,53
3.1.5. Mobiliário, artigo de decoração e equip. doméstico 1 322,37 2 067,76 1 709,24 1 973,40 1 008,19 1 493,39
3.1.6. Medicamentos 246,32 253,54 206,21 316,54 533,82 1 031,57
3.1.7. Veículos motorizados 1 460,31 1 584,91 784,25 974,59 1 073,15 1 761,21
3.1.8. Material informático e de telecomunicação 1 395,74 867,57 1 026,58 1 228,21 878,65 900,03
3.1.9. Livros, Mat. Didáticos e outros prod. das indústrias gráficas 194,69 355,28 468,63 282,05 3 117,08 153,21
3.1.10. Bens de consumo diverso 1 933,01 2 266,76 2 019,00 1 876,53 2 147,83 2 293,06
3 .2 . Bens de Capital 7 292,01 7 866,35 8 089,30 8 064,57 6 815,80 5 312,86
3.2.1. Equipamentos 4 890,73 5 190,68 5 040,54 5 809,14 4 424,40 3 005,57
3.2.2. Materiais de Construção 2 401,29 2 675,67 3 048,77 2 255,43 2 391,40 2 307,30
Dos quais: Cimento 453,68 666,45 473,10 157,34 74,78 580,60
Ferro Aluminio e Out. Simil. 638,06 674,06 1 109,08 589,69 497,06 666,17
3.3 . Produtos petrol íferos 7 709,65 8 968,60 8 849,28 8 098,02 7 901,10 9 356,53
3.3.1. Gasóleo 5 143,85 5 943,08 5 690,91 5 275,40 5 181,42 6 535,03
3.3.2. Gasolina 1 491,33 1 491,35 1 590,07 1 585,77 1 537,43 1 337,47
3.3.3. Outros 1 074,47 1 534,17 1 568,30 1 236,84 1 182,26 1 484,03
3 .4 . O utros 940,20 977,82 1 080,67 1 067,71 1 113,17 1 390,69
4. SALDO DA BALANÇA CO MERCIAL (1 -3) -31 118,95 -31 326,81 -30 219,33 -27 893,03 -32 727,75 -30 367,31
Fonte: Instituto Nacional de Estatística
Anexo X II - BALANÇA CO MERCIAL PO R PRO DUTO
Banco Central de S. Tomé e Príncipe | DEE
43
BCSTP| Relatório da Conjuntura Macroeconómica | Março 2019
Em Mil USD I TRIM-18 II TRIM-18 III TRIM-18 IVTRIM-18 ITRIM-19 IITRIM-19
1. EXPO RTAÇÕ ES - FO B 927,02 2 641,91 2 303,88 6 430,62 1 617,64 2 556,38
1 .1 . África34,89 109,41 61,32 69,01 96,57 97,31
1 .1 .1 . Países Membros da SADC27,97 97,98 55,78 54,17 83,25 74,23
1.1.1.1. África do Sul 0,00 0,00 0,00 0,00 0,12 0,68
1.1.1.2. Angola 27,97 97,98 55,78 54,17 83,14 73,55
1 .1 .2 . Países Membros da CEEAC 0,00 1,21 1,01 1,01 1,72 18,68
1.1.2.1. Gabão 0,00 1,21 1,01 1,01 1,72 18,68
1 .1 .3 . Países Membros da CEDAO 6,92 10,22 4,52 13,83 11,60 4,40
1.1.3.1. Nigéria 6,92 10,22 4,52 13,83 11,60 4,40
1 .2 . Europa 726,54 2 345,86 1 879,96 5 600,72 1 471,57 2 308,28
1 .2 .1 . Países Membros da União Europeia 726,54 2 345,86 1 879,96 5 600,72 1 471,57 2 308,28
1.2.1.1. Bélgica 200,55 927,00 479,97 604,76 817,60 868,23
1.2.1.2. Espanha 56,28 58,44 0,00 0,00 0,00 68,55
1.2.1.3. França 0,05 14,67 126,12 463,10 133,66 48,39
1.2.1.4. Países Baixos 394,94 1 197,42 697,92 2 387,80 395,50 670,32
1.2.1.5. Portugal 74,72 148,33 575,95 2 145,06 124,81 652,79
1 .3 . América 9 ,25 20,67 0,00 20,08 20,48 8,39
1.3 .1 . América do Norte 9,25 20,67 0,00 20,08 20,48 8,39
1.3.1.1. E. U. América 9,25 20,67 0,00 20,08 20,48 8,39
1.4 . O utros Países 156,34 165,97 362,60 740,81 29,02 142,39
2. IMPO RTAÇÕ ES - FO B 32 045,98 33 968,72 32 523,21 34 323,65 34 345,38 32 923,68
2 .2 . Europa 17 621,56 17 670,44 18 998,13 21 811,42 19 301,27 17 964,50
2 .2 .1 .Países Membros da União Europeia 17 621,56 17 667,48 18 931,95 21 804,04 19 129,98 17 964,50
2.2.1.1. Bélgica 336,76 469,94 204,58 293,91 2 898,30 827,21
2.2.1.2. Espanha 347,58 326,31 310,19 244,34 293,27 337,43
2.2.1.3. França 166,75 98,50 477,87 37,01 95,59 143,34
2.2.1.4. Itália 77,25 93,03 82,30 65,31 99,11 93,41
2.2.1.5. Países Baixos 326,38 377,38 248,70 214,21 456,59 299,06
2.2.1.6. Portugal 16 192,62 16 179,28 17 453,92 20 832,74 14 949,90 16 216,57
2.2.1.7. Rep. Fed. Alemã 20,30 87,34 51,63 20,76 50,15 24,86
2.2.1.8. Suécia 0,00 0,00 0,00 0,00 102,16 0,00
2.2.1.9. Dinamarca 153,93 35,68 102,77 95,76 184,93 22,61
2 .2 .2 . Países Não Membros da União Europeia 0 ,00 2,96 66,17 7,38 171,29 0,00
2.2.2.1. Suíça 0,00 2,96 66,17 7,38 171,29 0,00
2.3 . África 8 530,77 9 570,44 9 562,73 9 035,88 8 493,02 9 806,54
2 .3 .1 . Países Membros da SADC 8 239,71 8 792,47 9 083,87 8 386,01 8 053,30 9 105,45
2.3.1.1. África do Sul 38,32 22,09 218,20 201,99 40,87 158,67
2.3.1.2.Angola 8 201,39 8 770,37 8 865,67 8 184,02 8 012,43 8 946,78
2 .3 .2 . Países Membros da CEEAC 183,29 508,34 141,99 521,68 426,36 394,71
2.3.2.1. Gabão 176,92 476,56 138,89 518,29 415,19 390,05
2.3.2.2. Camarões 6,37 31,78 3,10 3,39 11,17 4,67
2 .3 .3 . Países Membros da CEDAO 107,77 269,64 336,87 128,18 13,36 306,38
2.3.3.1. Nigéria 107,77 42,54 194,64 126,74 0,00 92,25
2.3.3.2. Togo 0,00 227,10 142,23 1,44 13,36 214,13
2 .4 . Ásia 4 608,45 2 245,74 1 733,34 2 031,25 3 521,26 3 015,50
2.4.1. China 2 970,46 1 470,64 1 412,36 1 375,65 2 064,49 2 315,04
2.4.2. Coreia 632,54 508,34 0,00 69,34 13,76 299,19
2.4.3. Indonésia 218,17 54,54 187,74 216,84 12,29 24,52
2.4.4. Japão 523,24 65,84 46,52 184,65 1 136,70 320,84
2.4.5. Taiwan 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 12,60
2.4.6. Vietname 23,59 10,94 38,10 26,99 75,62 1,21
2.4.7. Tailândia 240,44 135,45 48,61 157,78 218,39 42,09
2.5 . América 654,01 1 417,81 925,23 716,45 1 040,96 1 441,84
2 .5 .1 . América do Norte 323,80 903,67 383,36 309,06 411,44 1 132,72
2.5.1.1. E. U. América 323,80 903,67 383,36 309,06 411,44 1 132,72
2 .5 .2 . O utros Países da América 330,21 514,13 541,87 407,39 629,52 309,11
2.5.2.1. Bahamas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2.5.2.2. Brasil 330,21 514,13 541,87 407,39 629,52 309,11
2 .6 . Médio O riente 45,34 127,86 160,21 142,99 181,20 220,42
2.6.1. Emirados A. U. 45,34 127,86 160,21 142,99 181,20 220,42
2 .7 . O utros Países 585,86 2 936,42 1 143,58 585,66 1 807,67 474,89
3. SALDO DA BALANÇA CO MERCIAL (1 -2) -31 118,95 -31 326,81 -30 219,33 -27 893,03 -32 727,75 -30 367,31
Fonte: Instituto Nacional de Estatística
Anexo X III - BALANÇA CO MERCIAL GEO GRÁFICA
Banco Central de S. Tomé e Príncipe | DEE
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Fluxos do período (Milhões de Dólares) I TRIM-18ᵃ II TRIM-18ᵃ III TRIM-18ᵃ IV TRIM-18ᵃ I TRIM-19*
1. Balança corrente -20 ,6854 -15,1947 -11,4344 -14,9026 -17,7428
1 .1 . Balança de bens -29,9131 -30,7233 -29,6842 -26,5130 -32,1929
Exportações de bens ( f .o.b.) 2 ,1329 3,2454 2,8390 7,8106 2,1525
das quais:cacau 0,7744 2,2801 1,5008 3,6478 1,2313
Importação de bens ( f .o.b.) 32 ,0460 33,9687 32,5232 34,3237 34,3454
1 .2 . Balança de serv iços 3 ,5499 0,7897 5,5694 6,8659 5,5242
c rédito 18,8759 19,3850 22,5450 21,3988 21,1344
das quais:viagens de turismo 13,1153 14,4640 17,4594 15,9263 14,8526
débito 15,3260 18,5953 16,9757 14,5329 15,6102
1 .3 . Rendimento primário 0 ,5198 0,4483 0,7130 0,1301 -0 ,9207
c rédito 1,0802 1,1089 1,1359 1,2265 0,0000
débito 0,5604 0,6606 0,4229 1,0965 0,0000
1 .4 . Rendimento secundário 5 ,1581 14,2905 11,9674 4,6145 9,8466
c rédito 5,5927 14,9216 12,5781 5,2786 0,0000
dos quais:donativos em bens alimentares 0,4507 0,0000 0,0000 0,0937 1,1150
remessas de emigrantes 4,3072 3,9706 5,2877 4,2107 4,4440
débito 0,4346 0,6311 0,6106 0,6641 0,0000
dos quais:remessas imigrantes*** 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
2. Balança de capital 13 ,8167 4,5842 7,5095 4,0276 1,6363
3. Balança f inanceira 4 ,2739 -8 ,0838 -33,8472 -35,5454 -30,1469
3 .1 . Investimento directo -4 ,1035 -4 ,1715 -9 ,6542 -10,5348 -14,5753
Investimento direc to no exterior 0 ,3690 0,2886 0,9003 0,8004 -0 ,2137
Investimento directo no país 4 ,4725 4,4601 10,5545 11,3352 14,3615
dos quais:empresas petrolíferas 4,2877 4,4601 10,3545 11,1242 13,1050
3 .2 . Investimento de carteira 0 ,0238 0,0238 0,0238 0,0237 -0 ,0161
Activos 0 ,0207 0,0207 0,0207 0,0207 -0 ,0196
Passivos -0 ,0031 -0 ,0031 -0 ,0031 -0 ,0031 -0 ,0035
3 .3 . Derivados Financeiros 0 ,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
3 .4 . O utros Investimentos 7,0031 0,1534 -21,0452 -17,9520 -14,4617
Activos -2 ,1763 -3 ,0371 -17,9089 -13,7143 -11,2223
Passivos -9 ,1794 -3 ,1905 3,1363 4,2377 3,2394
3 .5 . Activos de Reserva 1,3505 -4 ,0895 -3 ,1716 -7 ,0824 -1 ,0938
4.Erros e O missões l íquidos 11,1426 2,5267 -29,9223 -24,6705 -14,0404
por memória:
Balança Corrente e de Capital -6 ,8687 -10,6105 -3 ,9249 -10,8750 -16,1065 As principais diferenças entre os registos da 5ª e 6ª edição devem-se essencialmente à mudança de metodologia e maior cobertura de informações
(a)dados provisórios
(b)alteração de metodologia de cálculo a partir de 2013
Fonte: Banco Central de S. Tomé e Princípe
Anexo X IV - Balança de Pagamentos
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