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3. DESTAQUES ..................................................................................................................................................... 17 3.1 Cenário Regulatório do Setor ................................................................................................................... 17 3.2 Captação de Recursos ............................................................................................................................. 17 3.3 Energia Sustentável.................................................................................................................................. 18 3.4 Promovendo o Protocolo de Kyoto........................................................................................................... 19 3.5 Principais Certificações e Prêmios ........................................................................................................... 20
4. GOVERNANÇA ................................................................................................................................................. 21 4.1 Estrutura e Boas Práticas de Governança ............................................................................................... 21 4.2 Programa de Investimentos...................................................................................................................... 23 4.3 Programa de Pesquisa e Desenvolvimento ............................................................................................. 23 4.4 Relacionamento com Acionistas............................................................................................................... 24 4.5 Auditoria Externa ...................................................................................................................................... 25 4.6 Gestão de Riscos ..................................................................................................................................... 26
5. DESEMPENHO OPERACIONAL ...................................................................................................................... 31 5.1 Mercado.................................................................................................................................................... 31 5.2 Tarifas e Política de Descontos ................................................................................................................ 34 5.3 Inadimplência............................................................................................................................................ 35 5.4 Qualidade da Energia ............................................................................................................................... 36 5.5 Tempo Médio de Atendimento.................................................................................................................. 38 5.6 Perdas .................................................................................................................................................... 38 5.7 Fluxo de Energia (em MWh)..................................................................................................................... 40
6. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO................................................................................................... 41 6.1 Receita Operacional Líquida .................................................................................................................... 41 6.2 Despesas Operacionais............................................................................................................................ 41 6.3 LAJIDA ou EBITDA................................................................................................................................... 42 6.4 Resultado Financeiro................................................................................................................................ 43 6.5 Endividamento .......................................................................................................................................... 44 6.6 Lucro Líquido ............................................................................................................................................ 44 6.7 Fluxo de Caixa.......................................................................................................................................... 45 6.8 Valor Adicionado....................................................................................................................................... 46 6.9 Desempenho do Preço das Ações ........................................................................................................... 47 6.10 Valor Econômico Agregado - VEA ou EVA .............................................................................................. 47
7. DESEMPENHO AMBIENTAL............................................................................................................................ 50 7.1 Materiais ................................................................................................................................................... 50 7.2 Energia .................................................................................................................................................... 50 7.3 Programa de Eficiência Energética .......................................................................................................... 51 7.4 Água .................................................................................................................................................... 51 7.5 Biodiversidade .......................................................................................................................................... 52 7.6 Emissões, Efluentes e Resíduos .............................................................................................................. 55 7.7 Produtos e Serviços.................................................................................................................................. 58 7.8 Concordância com os Aspectos Legais ................................................................................................... 59 7.9 Transporte ................................................................................................................................................ 59 7.10 Direitos Indígenas..................................................................................................................................... 60
8. DESEMPENHO SOCIAL ................................................................................................................................... 61 8.1 Incorporação dos Princípios do Pacto Global........................................................................................... 61 8.2 Incentivos Fiscais ..................................................................................................................................... 63 8.3 Gestão de Pessoas .................................................................................................................................. 64 8.4 Balanço Social .......................................................................................................................................... 67
9. AGRADECIMENTOS......................................................................................................................................... 71 9.1 Mensagem de Agradecimento.................................................................................................................. 71
Demonstração do Resultado................................................................................................................................... 75 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.............................................................................................. 76 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos .......................................................................................... 77
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS .................................................................................... 79 1 Contexto Operacional ............................................................................................................................... 79 2 Apresentação das Demonstrações Contábeis ......................................................................................... 82 3 Demonstrações Contábeis Consolidadas ................................................................................................ 83 4 Principais Práticas Contábeis ................................................................................................................... 84 5 Disponibilidades........................................................................................................................................ 88 6 Consumidores e Revendedores ............................................................................................................... 89 7 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa...................................................................................... 93 8 Serviços Executados para Terceiros, Líquidos ........................................................................................ 94 9 Dividendos a Receber .............................................................................................................................. 95 10 Repasse CRC ao Governo do Estado do Paraná .................................................................................... 95 11 Impostos e Contribuições Sociais............................................................................................................. 97 12 Conta de Compensação da “Parcela A” ................................................................................................. 100 13 Ativo Regulatório – PIS/Pasep e Cofins ................................................................................................. 103 14 Cauções e Depósitos Vinculados........................................................................................................... 103 15 Outros Créditos....................................................................................................................................... 104 16 Coligadas e Controladas ........................................................................................................................ 105 17 Investimentos.......................................................................................................................................... 107 18 Imobilizado.............................................................................................................................................. 113 19 Intangível ................................................................................................................................................ 118 20 Empréstimos e Financiamentos ............................................................................................................. 119 21 Debêntures ............................................................................................................................................. 125 22 Fornecedores.......................................................................................................................................... 134 23 Folha de Pagamento e Provisões Trabalhistas ...................................................................................... 138 24 Taxas Regulamentares........................................................................................................................... 139 25 Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética............................................................................ 139 26 Outras Contas a Pagar ........................................................................................................................... 141 27 Provisões para Contingências ................................................................................................................ 141 28 Patrimônio Líquido.................................................................................................................................. 149 29 Receita Operacional ............................................................................................................................... 151 30 Deduções da Receita Operacional ......................................................................................................... 153 31 Custos e Despesas Operacionais .......................................................................................................... 154 32 Energia Elétrica Comprada para Revenda............................................................................................. 156 33 Encargos de Uso da Rede Elétrica......................................................................................................... 157 34 Pessoal e Administradores ..................................................................................................................... 157 35 Planos Previdenciário e Assistencial ...................................................................................................... 158 36 Material .................................................................................................................................................. 162 37 Matéria-prima e Insumos para Produção de Energia Elétrica................................................................ 162 38 Gás natural e Insumos para Operação de Gás ...................................................................................... 162 39 Serviços de Terceiros ............................................................................................................................. 163 40 Taxas Regulamentares........................................................................................................................... 163 41 Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética............................................................................ 164 42 Provisões e Reversões........................................................................................................................... 164 43 Recuperação de Custos e Despesas ..................................................................................................... 164 44 Outros Custos e Despesas Operacionais............................................................................................... 165 45 Resultado Financeiro.............................................................................................................................. 166 46 Resultado de Participações Societárias ................................................................................................. 167 47 Resultado não Operacional .................................................................................................................... 169 48 Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE..................................................................... 170 49 Reconciliação da Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social............................................ 173 50 Ajustes em Lucros Acumulados ............................................................................................................. 173 51 Instrumentos Financeiros ....................................................................................................................... 173 52 Transações com Partes Relacionadas................................................................................................... 175 53 Seguros .................................................................................................................................................. 178 54 Empresas Controladas ........................................................................................................................... 182 55 Demonstração do Resultado Segregado por Empresa.......................................................................... 188 56 Detalhamento da Doar............................................................................................................................ 189 57 Eventos Subseqüentes........................................................................................................................... 193
ANEXO I – DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA............................................................................................................. 194 ANEXO II – DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO ....................................................................................................... 196 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES ........................................................................................................ 198 RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA ................................................................................................................... 200 PARECER DO CONSELHO FISCAL ............................................................................................................................. 205
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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
1. APRESENTAÇÃO
1.1 Mensagem da Administração
Temos a satisfação de apresentar o balanço contábil da Copel relativo ao exercício de 2006, que
registra o maior lucro líquido nos 52 anos de existência da Companhia.
O resultado — de R$ 1.242,7 milhões — foi influenciado por dois episódios não recorrentes de
reversão de provisionamentos. O primeiro, de R$ 416,4 milhões, refere-se ao acordo firmado entre
Copel, Petrobras e Compagas que equacionou de forma amigável as divergências existentes sobre
o contrato de fornecimento de gás para a Usina de Araucária. E o segundo, de R$ 130,4 milhões,
refere-se à reversão da provisão sobre a Cofins incidente em operações com energia elétrica
realizadas entre 1998 e 2001, cuja legalidade a Copel questionou judicialmente, obtendo decisão
favorável do Superior Tribunal de Justiça.
É oportuno destacar que, mesmo desconsiderando os efeitos das duas reversões, o lucro líquido
da Copel continua sendo recorde e sem precedentes, atingindo a cifra de R$ 695,9 milhões. Isso
confirma o empenho da atual administração em gerir os negócios da Empresa com racionalidade,
eficiência, zelo e transparência, buscando atender convenientemente ao primado da gestão da
coisa pública — com ênfase no atendimento a compromissos de ordem social e ambiental — sem
descuidar dos resultados econômicos e financeiros.
Entre os principais fatos de 2006, destacamos a definitiva solução do impasse em torno da UEG
Araucária, da qual resultou a aquisição, pela Copel, da participação da norte-americana El Paso na
sociedade, e a negociação dos valores referentes ao suprimento de gás, assuntos que vinham
sendo discutidos com a Petrobras. Ainda em 2006, a Termelétrica foi alugada à própria Petrobras
por prazo de 12 meses, prorrogáveis.
A Copel também concluiu no ano que passou, por meio de sua controlada Centrais Elétricas do Rio
Jordão - Elejor, as obras de construção do complexo energético naquele rio, compreendendo as
Usinas de Santa Clara e Fundão (120 MW cada) e duas PCHs incorporadas às respectivas
barragens, agregando 6,0 MW ao conjunto.
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Por fim, em parceria com a Eletrosul, empresa federal subsidiária da Eletrobrás, a Copel
arrematou, em leilão promovido pela Aneel, a concessão para construir e operar a Usina
Hidrelétrica Mauá, no rio Tibagi, com 362 MW, que tem previsão de iniciar sua produção em janeiro
de 2011. Para essa obra, Copel e Eletrosul constituíram o Consórcio Cruzeiro do Sul, no qual a
Copel é majoritária, com 51% da participação.
Curitiba, 27 de Março de 2007
Rubens Ghilardi
Diretor Presidente
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1.2 Planejamento Estratégico
1.2.1 Referencial Estratégico
• Missão: Gerar, transmitir, distribuir e comercializar energia, bem como prestar serviços
correlatos, promovendo desenvolvimento sustentável e mantendo o equilíbrio dos interesses
da sociedade paranaense e dos acionistas.
• Visão: Ser a melhor empresa nos setores em que atua e referência em governança corporativa
e sustentabilidade empresarial.
• Valores: Durante 2006, os valores corporativos foram revisados, com ampla participação do
público interno e algumas categorias de clientes da Companhia, sendo agrupados em cinco:
1) Transparência: Prestação de contas das decisões e realizações da empresa para informar
seus aspectos positivos e/ou negativos a todas as partes interessadas.
2) Ética: Resultado de pacto coletivo que define comportamentos individuais alinhados a um
objetivo comum.
3) Respeito: Consideração com o próximo.
4) Responsabilidade social e ambiental: Condução da vida da empresa de maneira sustentável,
respeitando os direitos de todas as partes interessadas, inclusive das futuras gerações, e o
compromisso com a sustentação de todas as formas de vida.
5) Segurança: Ambiente organizacional seguro, que permite a continuidade da vida da empresa.
• Diretrizes estabelecidas pelo CAD
1) Expandir o sistema elétrico de geração, transmissão e distribuição.
2) Buscar a produtividade no curto prazo e o crescimento no longo prazo.
3) Buscar manter os clientes satisfeitos e a força de trabalho motivada e preparada.
4) Buscar excelência em custos, no relacionamento e em inovações.
5) Buscar excelência na transmissão de dados, imagem e voz.
6) Pesquisar novas tecnologias no setor energético para expansão da matriz energética com
fontes renováveis e não poluentes.
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1.2.2 Estratégia e Análise
O foco da Companhia vem se consolidando na implantação de forte sistema de gestão empresarial
para a sustentabilidade, que seja devidamente incorporado na cultura da Companhia e passe a
fazer parte de suas atividades cotidianas. Essa decisão estratégica se revela já na primeira
dimensão do planejamento plurianual, que prevê adequação a padrões internacionais de
governança, transparência e sustentabilidade até 2008. Além disso, a iniciativa de implantar
mecanismos e ajustar a cultura da corporação no sentido da ampla promoção da sustentabilidade
responde ao compromisso renovado junto ao Pacto Global, como forma de aprofundar a discussão
e implantação de todos os princípios a sua gestão. Para tanto, foi adotado o modelo de gestão
empresarial para a sustentabilidade, a ser consolidado nos próximos quatro anos.
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O modelo de gestão empresarial para a sustentabilidade integra o planejamento empresarial e a
gestão da sustentabilidade, buscando o alinhamento dos esforços para atingir e garantir, com base
nos valores da Copel e na gestão otimizada dos processos, o atendimento dos valores para as
partes interessadas, bem como o desenvolvimento e o crescimento sustentável da Companhia. A
Copel utiliza o Balanced Scorecard - BSC como metodologia de gestão, que auxilia a organização
a traduzir a estratégia em objetivos operacionais, direcionando comportamentos e desempenho.
No início de 2007, a alta direção revisou o referencial estratégico, alterando a missão e visão e
ampliando a perspectiva dos clientes no mapa estratégico para partes interessadas. O mapa
estratégico possui 25 objetivos, os quais são distribuídos em cinco perspectivas: sustentabilidade,
financeira, partes interessadas, processos internos e aprendizado, e crescimento. O atual
posicionamento estratégico visa à excelência operacional dos processos críticos dos negócios, o
que deve melhorar substancialmente a produtividade nos próximos quatro anos, e tem como
desafio a redução dos custos, garantindo a excelência dos serviços. Concomitantemente, iniciam-
se os desafios para o crescimento da receita no médio e longo prazo, sem esquecer, em nenhum
momento, da responsabilidade corporativa.
Dentre as conquistas também merecem destaque o posicionamento dos negócios diante do
mercado, o estabelecimento dos projetos estratégicos corporativos, que visam o salto incremental
de resultados, e o avanço na integração com o orçamento e na gestão da execução e controle do
desempenho da estratégia.
2. PERFIL DA COMPANHIA
A Companhia Paranaense de Energia - Copel é uma sociedade por ações, de capital aberto,
constituída sob a forma de sociedade de economia mista, controlada pelo Governo do Estado do
Paraná, e destinada, através de suas subsidiárias, a pesquisar, estudar, planejar, construir e
explorar produção, transformação, transporte, distribuição e comercialização de energia, em
qualquer de suas formas, principalmente a elétrica, participando ainda de consórcios, companhias
e empresas cujos objetivos sejam o desenvolvimento de atividades nas áreas de energia,
telecomunicações e gás natural, em conjunto com empresas privadas.
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Organograma das participações e composição acionária
58,63% Votante 26,41% Votante 13,52% Votante 1,06% Votante 0,38% Votante31,08% Total 23,97% Total 44,04% Total 0,56% Total 0,35% Total
10,54% Votante30,69% Total
2,98% Votante13,33% Total
0,00% Votante0,02% Total
70,0% Votante 51,0% Votante35,0% Total 51,0% Total 49,0% Total
49,0% Votante 45,0% Votante49,0% Total 48,0% Total 45,0% Total
45,0% Votante45,0% Total 40,0% Total 35,8% Total
23,0% Votante30,0% Total 23,0% Total 80,0% Total
15,0% Votante15,0% Total
(1)Subsidiária Integral
(2)Sociedade Limitada
DOMINÓ HOLDINGS
(2)EÓLICAS DO
PARANÁDONA FRANCISCA (2)
UEG ARAUCÁRIA
SERCOMTEL CELULAR (2)ESCOELECTRIC (2)FOZ DO CHOPIM
CARBOCAMPEL (2)COPEL AMEC SERCOMTEL
ELEJOR COMPAGAS (2)BRASPOWER
100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
ELETROBRÁS OUTROS
(1)COPEL GERAÇÃO(1)COPEL
TRANSMISSÃO
(1)COPEL PARTICIPAÇÕES
ESTADO DO PARANÁ BNDESPARCUSTÓDIA EM BOLSA
(Free Float)
BOVESPA
(1)COPEL DISTRIBUIÇÃO
(1)COPEL TELECOMUNICAÇÕES
NYSE
MADRID
COPEL
100,0%
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2.1 Geração
Copel Geração S.A. - Explora o serviço de geração de energia. Seu parque gerador é composto
por 18 usinas em operação, sendo 17 hidrelétricas e uma termelétrica, totalizando 4.549,6 MW de
capacidade instalada efetiva. Também possui em sua estrutura 11 subestações, das quais 10 são
automatizadas e teleoperadas, com potência instalada de transformador elevador de 5.004,1 MVA.
Detém, perante a Aneel, as concessões relacionadas no quadro demonstrativo incluído na Nota
Explicativa nº 1.
2.2 Transmissão
Copel Transmissão S.A. - Tem como principal atribuição prover os serviços de transporte e
transformação da energia elétrica produzida pela Companhia. É responsável pela construção,
operação e manutenção de subestações, bem como das linhas destinadas à transmissão de
energia. A Concessionária também opera, para o Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS,
parte do Sistema Interligado Nacional - SIN localizada na região sul do País. Seu sistema conta
com 129 subestações com tensões iguais ou superiores a 69 kV e 7.210,4 km de linhas de
transmissão, conforme detalhamento no quadro a seguir:
Subestações Tensão (kV) Linhas de Transmissão (km)
Automatizadas Potência (MVA)
69 1.166,1 30 2.016,2
88 58,2 - 5,0
138 4.246,3 71 4.829,7
230 1.578,5 24 6.993,0
525 161,3 4 2.200,0
TOTAL 7.210,4 129 16.043,9
2.3 Distribuição
Copel Distribuição S.A. - Distribui energia elétrica a 1.111 localidades, pertencentes a 392 dos
399 municípios do Paraná, e também ao município de Porto União, em Santa Catarina. A Copel
tem seu sistema de distribuição composto conforme demonstrado na tabela a seguir:
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Redes de distribuição (km) 165.757
Postes 2.264.214
Transformadores 315.289
Potência instalada em transformadores (MVA) 6.651
Subestações não-automatizadas 22
Subestações automatizadas 215
Subestações totais (34,5 kV) 237
Estações de chaves 30
Potência instalada em subestações (MVA) 1.624
Consumidores da distribuição 3.345.315
2.4 Telecomunicações
Copel Telecomunicações S.A. - Tem como principais atividades a prestação de serviços de
telecomunicações e de comunicações em geral, e a elaboração de estudos, projetos e
planejamentos na área de telecomunicações, bem como em atividades correlatas sob todas as
formas legalmente permitidas, sendo sua exploração por prazo indeterminado, sem caráter de
exclusividade, em níveis nacional e internacional, e tendo como área de prestação de serviço o
Estado do Paraná e a Região II do Plano Geral de Outorgas, conforme o Ato nº 31.337, da Agência
Nacional de Telecomunicações - Anatel, vinculada ao Ministério das Comunicações.
Desde 2002, opera serviço de comunicação multimídia. O dimensionamento da estrutura de
telecomunicações da Copel está demonstrado na tabela a seguir:
Cabos ópticos instalados no anel principal (km) 4.704
Cabos ópticos auto-sustentados (km) 4.542
Cidades atendidas 170
Clientes 389
2.5 Participações
Copel Participações S.A. - Por meio dessa subsidiária integral, é possível à Copel participar
acionariamente de outras sociedades ou consórcios em diversas áreas de atuação. Com vistas a
concentrar investimentos em empreendimentos alinhados a seu core business e a seu referencial
estratégico, a Companhia vem reavaliando sua carteira de ativos em participações.
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A Copel tem participação, na modalidade de produtor independente de energia elétrica, em cinco
empresas de geração organizadas na forma de Sociedade de Propósito Específico - SPE, com
potência instalada total de 887,4 MW, estando todas em operação atualmente. Participa também
nos setores de saneamento, gás, telecomunicações e serviços, conforme tabela a seguir:
Empreendimento Capacidade Instalada
(MW)
Energia Assegurada
(MW Médio)
Dona Francisca 125,0 80,0
Elejor (UHE Santa Clara e Fundão) 246,3 140,3
Eólicas do Paraná 2,5 0,6
Foz do Chopim 29,1 21,5 Set
or d
e E
nerg
ia
Elé
tric
a
UEG Araucária 484,5 422,0
Empreendimento Setor
Braspower
Carbocampel
Compagas
Copel Amec
Dominó Holdings
Escoelectric
Copel Empreendimentos
Sercomtel Celular
Out
ros
Set
ores
Sercomtel Telecom
Serviços
Exploração de Carvão
Gás
Serviços
Saneamento
Serviços
Participação Acionária
Telecomunicação
Telecomunicação
2.5.1 Copel Empreendimentos Ltda.
É uma sociedade limitada, adquirida pela Copel Participações em 30.05.2006, como forma de
consolidar a transferência, para a Copel, dos 60% do capital social da UEG Araucária Ltda. Tal
aquisição foi resultante da conclusão das negociações com a El Paso sobre a Termelétrica de
Araucária (Nota Explicativa nº 17).
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2.5.2 Compagas
A Companhia Paranaense de Gás - Compagas é uma sociedade de economia mista que tem como
atividade principal a exploração do serviço público de fornecimento de gás natural canalizado,
através de sua rede de distribuição de 459 km, implantada nos municípios paranaenses de
Araucária, Curitiba, Campo Largo, Balsa Nova, Palmeira, Ponta Grossa e São José dos Pinhais.
Até o fim de 2006, a Compagas atendia 1.904 unidades consumidoras, sendo 94 industriais, 24
empresas com co-geração, 1 empresa que utiliza o gás natural como matéria-prima e a Usina
Termelétrica a Gás Natural de Araucária.
2.5.3 Elejor
É uma Sociedade de Propósito Específico - SPE em que a Copel Participações detém 70% do
capital social votante. Foi constituída para implantar e explorar o Complexo Energético
Fundão/Santa Clara, no rio Jordão, na sub-bacia do rio Iguaçu, no Paraná, o qual inclui a Usina
Santa Clara e a Usina Fundão. Tais usinas têm capacidade instalada de 240,3 MW (além de PCH
incorporada à estrutura da barragem de Santa Clara, com capacidade instalada de 3,6 MW, e de
Fundão, com capacidade instalada de 2,4 MW). A concessão foi outorgada em 23.10.2001, por
trinta e cinco anos, prazo prorrogável a pedido da interessada e a critério da Aneel.
2.5.4 UEG Araucária Ltda.
Sociedade limitada que tem por objeto social a utilização do gás natural para transformação desse
insumo em energia elétrica e a conseqüente comercialização. A termelétrica tem capacidade
instalada de 484,5 MW. A autorização para se estabelecer como produtor independente de energia
elétrica foi emitida pela Aneel em 22.12.1999, por trinta anos, prazo prorrogável a pedido da
interessada e a critério da Aneel.
A Usina tem duas turbinas a gás, acopladas a duas caldeiras de recuperação de calor, que
permitem o funcionamento de uma terceira turbina a vapor, totalizando 484,5 MW de potência
instalada. O gás natural é o combustível utilizado nas turbinas a gás, resultando em emissões
atmosféricas sem odor e dentro dos parâmetros nacionais e internacionais de qualidade.
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A Usina Termelétrica de Araucária entrou em operação na terceira semana de setembro/2006 para
atender ao sistema elétrico brasileiro, em face da severa estiagem ocorrida no início do segundo
semestre do ano. A Usina permaneceu em estado de “hibernação” durante três anos e meio, e,
após dois meses de trabalhos de recomissionamento, operou satisfatoriamente, gerando
484,5 MW.
2.6 Produtos
Principais Produtos Participação no Mercado
Brasil Região Sul Paraná
Geração de Energia Elétrica 4,1% 24,7% 58,5%
Transmissão de Energia Elétrica(1) 2,2 9,4 19,6%
Distribuição de Energia Elétrica(3) 6,7% 33,9% (2)96,8%
Transmissão de Dados(2) 0,9% 5,2% 14,3%
Distribuição de Gás 2,7% 19,9% 100% (1)Refere-se exclusivamente ao comprimento de linhas da Rede Básica em dezembro de 2006 (2)Dado estimado (3)Participação no atendimento ao mercado cativo
(1)Fonte ONS, Eletrobras e EPE(2)Não inclui empregados da Compagas, Elejor e UEG Araucária(3)Estimativa publicada pelo IBGE (4)Esta é a tarifa média do ano. Vide a tarifa média de Dezembro no item 5.2.3 - Realinhamento Tarifário(5)Vide maiores detalhes no item 5.4 - Qualidade da Energia(6)Não inclui usinas da Elejor e da UEG Araucária
∆∆∆∆ %2005-2004
∆∆∆∆ %2006-20052006 2005 2004
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3. DESTAQUES
3.1 Cenário Regulatório do Setor
Em função da redução do lastro de garantia física da CIEN promovida pelo Ministério de Minas e
Energia, a Copel adquiriu, no Leilão A-1, energia acima do limite de 1% da carga, para substituir a
energia proveniente do contrato firmado com a CIEN. Em decorrência dos instrumentos
normativos, a Copel participou, em dezembro/2006, do Leilão A-1, adquirindo 159,36 MW médios,
com prazo de suprimento de oito anos e preço médio de R$ 104,74/MWh.
Em relação às normas que tratam da revisão tarifária, a Resolução Normativa nº 234/2006, de
31.10.2006, estabeleceu conceitos gerais, metodologias aplicáveis e procedimentos iniciais para
realização do segundo ciclo de revisão tarifária periódica das concessionárias de serviço público de
distribuição de energia elétrica. Dentre os destaques estão a reprodutibilidade e a transparência no
processo do segundo ciclo de revisão tarifária periódica.
As principais alterações metodológicas sobre os custos operacionais eficientes (Empresa de
Referência) dizem respeito a identificação de processos, estabelecimento de custo eficiente e
projeção da estrutura de pessoal e material.
A base de remuneração permanecerá blindada no próximo ciclo, apenas incluindo as
movimentações ocorridas.
3.2 Captação de Recursos
Em 04.10.2006, a Comissão de Valores Mobiliários - CVM concedeu o registro da 4ª Emissão de
Debêntures da Copel, no montante de R$ 600 milhões, saldo do programa de R$ 1 bilhão
arquivado na CVM em abril de 2005.
Tal emissão tem prazo de cinco anos para amortização, com pagamento de juros semestral e taxa
de remuneração de 104% a.a. do Certificado de Depósito Interbancário - CDI. O rating dessa
operação foi A+ pela avaliação da Fitch Ratings. Os recursos da operação serão utilizados em
2007 para quitar o saldo da emissão de debêntures ocorrida em 2002 e amortizar um terço das
debêntures emitidas em 2005.
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Em 2006, além dos recursos captados via debêntures, ingressaram na Companhia
R$ 86,5 milhões provenientes da Eletrobrás, sendo R$ 56,9 milhões como subvenção econômica
para reembolso de despesas decorrentes da ampliação do subsídio à subclasse baixa renda e
R$ 29,6 milhões referentes ao Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia
Elétrica - Programa Luz para Todos, com a finalidade de promover a eletrificação em residências e
estabelecimentos localizados no meio rural.
3.3 Energia Sustentável
Foi finalizada a atualização do mapa eólico do Paraná. No processo, foram realizados
levantamentos do aproveitamento do potencial eólico no Estado, através do Projeto Ventar, que
envolve a operação de 11 estações de medição de vento.
Concluíram-se também os estudos de viabilidade técnica e ambiental da PCH Cavernoso II, bem
como seu projeto básico, em condições de aprovação pela Agência Nacional de Energia Elétrica -
Aneel, de forma a possibilitar a instalação de mais uma unidade geradora de energia elétrica pela
Copel, aumentando sua capacidade instalada em 18,37 MW.
Estão em andamento os seguintes estudos para possíveis projetos de geração de energia
alternativa:
• levantamento da disponibilidade de biomassa no Estado;
• avaliação do processo de gaseificação de biomassa e de obtenção de biocombustível ou de
metanol para utilização como insumo na indústria de resinas para placas de madeira ou
potencial portador de hidrogênio;
• assessoria na análise técnica e econômica de propostas para destinação final dos resíduos
sólidos domiciliares (lixo urbano) da região metropolitana de Curitiba, mediante participação
em grupo de trabalho coordenado pela Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba -
Comec;
• convênio para desenvolver metodologia para geração distribuída de energia a base de biogás,
com saneamento ambiental, entre Copel, Itaipu, Eletrobrás, Eletrosul, Sanepar, Organização
das Cooperativas do Paraná - Ocepar, Cooperativa Lar de Medianeira, Instituto Ambiental do
Paraná - IAP e os institutos Cepel, Lactec e Fundação PTI, sendo a região de Toledo, no
interior do Paraná, a área selecionada para implantação do projeto-piloto.
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3.4 Promovendo o Protocolo de Kyoto
A Copel está realizando plantio florestal para recomposição de florestas ciliares em seus
reservatórios. Segundo estimativas, serão retiradas aproximadamente 262.130 toneladas de CO2
da atmosfera após a recomposição de 580 hectares de florestas ciliares.
Em 2006, foi formalmente criado grupo de trabalho com o objetivo de avaliar as oportunidades de
qualificação de projetos no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL, para
empreendimentos de geração e transmissão de energia da Copel.
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3.5 Principais Certificações e Prêmios
Dentre as principais certificações e prêmios conquistados, destacam-se:
Prêmio/ Conquista/Certificação Certificador
Inclusão no Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE Bovespa pelo segundo ano consecutivo Bolsa de Valores de São Paulo
Grande Marca do Paraná - 1º lugar Top of Mind pela sexta vez consecutiva, como a mais lembrada na categoria Grandes Empresas
Revista Amanhã e Instituto Bonilha de Pesquisa
Prêmio Expressão de Ecologia - Categoria “Produto Verde”, pelo processo de “Óleo Isolante Biodegradável” Revista Expressão
Prêmio Expressão de Ecologia - Categoria “Conservação de Recursos Naturais - Setor Público” pelas ações desenvolvidas para manter e preservar os imóveis da Copel situados na Mata Atlântica - Serra do Mar - Paraná
Revista Expressão
Prêmio Fundação COGE - Categoria “Ações Ambientais”, considerada uma das três melhores do país, pela iniciativa do processo de “Óleo Isolante Biodegradável”
Fundação COGE - Comitê de Gestão Empresarial
Prêmio CIER de Qualidade e Satisfação dos Clientes - 2° lugar - Categoria Prata, ou seja, a segunda melhor empresa prestadora de serviços de energia elétrica na América do Sul, pela segunda vez consecutiva
Comisión de Integración Energética Regional - América Latina - CIER
Menção Especial de Informação e Comunicação - melhor avaliação no quesito informação e comunicação com o cliente
Comisión de Integración Energética Regional - América Latina - CIER
Grandes e Líderes - 2º lugar entre as 100 maiores empresas do Paraná Revista Amanhã
Prêmio Abradee - Melhor Distribuidora de Energia Elétrica da Região Sul, entre as empresas com mais de 400 mil consumidores
Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica - Abradee
Prêmio Abradee de Responsabilidade Social, que reconhece as iniciativas da Copel relacionadas com a sustentabilidade empresarial, transparência e governança corporativa, entre as empresas com mais de 400 mil consumidores
Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica - Abradee
Prêmio Mario Henrique Simonsen - Excelência em Balanço Social, como empresa que valoriza a responsabilidade social e o desenvolvimento de sua comunidade
Brasil Rotário, Associação Comercial do Rio de Janeiro e Fundação Nacional de Apoio Gerencial - Funager
Prêmio IASC - 1º lugar - Melhor índice de satisfação dos clientes na Região Sul entre as distribuidoras com mais de 400 mil consumidores
Pesquisa da Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel
Prêmio IASC - 2º lugar - Melhor índice de satisfação dos clientes no Brasil Pesquisa da Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel
Prêmio IASC - 3º lugar - Melhor crescimento anual Pesquisa da Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel
Primeira empresa do Brasil certificada pela ISO 9000 em todos os seus processos de operação e manutenção de suas usinas geradoras ISO
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4. GOVERNANÇA
Para a Copel, Governança Corporativa é o sistema de gestão pelo qual uma empresa é dirigida e
monitorada. As boas práticas de governança são baseadas em princípios de transparência,
eqüidade, prestação de contas e responsabilidade para com todas as partes interessadas, com o
objetivo de aumentar o valor da Empresa e contribuir para sua perenidade.
Diante disso, através da Governança Corporativa, a Companhia busca:
• contribuir para a perenidade da Empresa, com visão de longo prazo na busca de
sustentabilidade econômica, social e ambiental;
• aprimorar o relacionamento e a comunicação com todas as partes interessadas;
• minimizar os riscos estratégicos, operacionais e financeiros; e
• aumentar o valor da Companhia, viabilizando a estratégia de captação de recursos.
4.1 Estrutura e Boas Práticas de Governança
O organograma a seguir apresenta a estrutura organizacional e de comitês e conselhos oficiais
responsáveis pela supervisão, implementação e auditoria de políticas econômicas, ambientais,
sociais e correlatas da Copel:
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ASSEMBLÉIA GERALDE ACIONISTAS
Diretoria de Finanças e deRelações com Investidores
HOLDING SUBSIDIÁRIAS INTEGRAIS
CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO CONSELHO FISCAL
PRESIDÊNCIA
Diretoria de Gestão Corporativa
Diretoria Jurídica
Diretoria de Geração e Transmissãode Energia e de Telecomunicações
Diretoria de Distribuição
DIRETORIA REUNIDA
COPEL Telecomunicações S.A.
COPEL Distribuição S.A.
COPEL Participações S.A.
COPEL Geração S.A.
COPEL Transmissão S.A.
Comitê de Auditoria
Conselho de Orientação Ética
Auditoria Interna
Comitê de Divulgação deAtos e Fatos Relevantes
ASSEMBLÉIA GERALDE ACIONISTAS
Diretoria de Finanças e deRelações com Investidores
HOLDING SUBSIDIÁRIAS INTEGRAIS
CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO CONSELHO FISCAL
PRESIDÊNCIA
Diretoria de Gestão Corporativa
Diretoria Jurídica
Diretoria de Geração e Transmissãode Energia e de Telecomunicações
Diretoria de Distribuição
DIRETORIA REUNIDA
COPEL Telecomunicações S.A.
COPEL Distribuição S.A.
COPEL Participações S.A.
COPEL Geração S.A.
COPEL Transmissão S.A.
Comitê de Auditoria
Conselho de Orientação Ética
Auditoria Interna
Comitê de Divulgação deAtos e Fatos Relevantes
4.1.1 Conselho de Administração - CAD
Os membros do Conselho de Administração têm mandato de dois anos, podendo ser reeleitos.
Dentre seus integrantes há um empregado da Companhia, indicado pelos demais empregados.
Entre a Diretoria, apenas o Diretor Presidente é membro do CAD, atuando como secretário
executivo desse órgão colegiado. Dentre os nove membros do atual Conselho de Administração,
cinco são considerados independentes. A única exigência técnica existente para a formação do
Conselho de Administração é de que um dos seus membros seja especialista financeiro, nos
termos da Lei Sarbanes-Oxley, para que possa exercer as funções de Presidente do Comitê de
Auditoria, órgão consultivo e permanente, diretamente ligado ao CAD.
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4.1.2 Comitê de Auditoria
O Comitê de Auditoria é constituído por três membros, independentes e integrantes do Conselho
de Administração, nos termos da Lei Sarbanes-Oxley, com mandato de dois anos. Dentre suas
competências, estabelecidas em seu Regimento Interno, o Comitê é responsável pela revisão e
supervisão dos processos de controles internos e administração de riscos, devendo zelar pela
qualidade e eficiência desses processos.
4.2 Programa de Investimentos
Foi aprovado na 115ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Copel, realizada em
dezembro/2006, o Programa de Investimentos previsto para 2007, o qual abrange o ativo
imobilizado e o ativo intangível, conforme demonstrado a seguir:
Subsidiárias Realizado 2006 Previsto 2007
(R$ milhões)
Geração 41,9 72,4
Transmissão 142,8 179,5
Distribuição 282,2 406,9
Telecomunicações 30,1 34,3
TOTAL 497,0 693,1
A tabela não contempla os investimentos no imobilizado e no intangível das controladas, bem como as aplicações em participações societárias
4.3 Programa de Pesquisa e Desenvolvimento
Em cumprimento à Lei n° 9.991/2000, que dispõe sobre a realização de investimentos em pesquisa
e desenvolvimento por parte das empresas concessionárias, permissionárias e autorizadas do
setor de energia elétrica, a Copel investiu, em 2006, R$ 8,26 milhões nos segmentos de geração,
transmissão e distribuição, o que totaliza 57 projetos relativos aos ciclos 2002/2003, 2003/2004 e
2004/2005.
Dentre os projetos executados, chamam a atenção os seguintes:
a) Distribuição:
Desenvolvimento de metodologia para otimização da logística de atendimento aos usuários de
rede de distribuição de energia elétrica, em condições emergenciais, visando à melhoria da
qualidade de seu fornecimento.
Ferramenta de análise dos efeitos de distúrbios em sistemas de distribuição de energia elétrica
sobre os consumidores.
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b) Geração:
Desenvolvimento e validação de nova metodologia para avaliação técnico-econômica de
empreendimentos eólicos.
c) Transmissão:
Sistema de cálculo de ampacidade em tempo real de linhas de transmissão.
4.4 Relacionamento com Acionistas
A Copel conta com 27.185 acionistas, que detêm o capital social da Companhia, correspondente a
R$ 3,9 bilhões, representados por 273.655 milhões de ações, sem valor nominal, cuja distribuição
está demonstrada no item 2 deste relatório e no item “a” da Nota Explicativa n° 28.
A Diretoria de Finanças e de Relações com Investidores, ao longo do ano, recebeu visita de
expressivo número de investidores e analistas dos mercados de capitais nacional e internacional. A
Companhia também participou de conferências, seminários e reuniões e realizou road shows nos
principais centros financeiros do Brasil, da Europa e da América do Norte.
Com o compromisso de crescente transparência na divulgação de informações, a Copel mantém
vários canais de comunicação com analistas e investidores do mercado de capitais, para facilitar e
ampliar o acesso à comunicação e ao atendimento às questões desse público, como o “Informe RI
Copel” e o “Informativo Trimestral”, que são encaminhados aos profissionais do mercado de
capitais e disponibilizados no site da Companhia.
Com a instituição da Lei nº 9.249/95, a Copel tem adotado como política a distribuição de juros
sobre o capital próprio em substituição aos dividendos, de forma total ou parcial. O montante de
dividendos distribuídos é de, no mínimo, 25% do lucro líquido ajustado, de acordo com o artigo 202
e seus parágrafos, da Lei nº 6.404/76, na seguinte ordem:
• As ações PNA terão prioridade na distribuição de, no mínimo, 10% ao ano, a serem entre elas
rateados igualmente, calculados com base no capital próprio a esta espécie e classe de ações,
existentes ao fim do exercício fiscal;
• Após a dedução dos montantes alocados às ações PNA, e havendo valores disponíveis, as
ações PNB terão prioridade na distribuição, a serem entre elas rateados igualmente,
calculados proporcionalmente ao capital próprio desta espécie e classe de ações existente ao
fim do exercício fiscal; e
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• Havendo montantes disponíveis após a dedução aos alocados às ações PNA e às ações PNB,
as ações ON têm direito de receber importância calculada proporcionalmente ao capital
próprio a esta espécie de ações existente ao fim do exercício fiscal.
O valor calculado a ser distribuído a cada ação preferencial, independente de classe, será, no
mínimo, 10% superior aos que foram atribuídos a cada ação ON, conforme o disposto no inciso II
do parágrafo 1º do artigo 17 da Lei nº 6.404/76, com a redação determinada pela Lei nº 10.303, de
31.10.2001.
As ações preferenciais adquirirão o direito de voto se, por três exercícios consecutivos, não lhes
forem pagos os dividendos mínimos ou juros sobre o capital próprio a que fazem jus.
Para o exercício de 2006, está sendo proposto, para homologação na Assembléia Geral Ordinária -
AGO, a se realizar em abril/2007, o montante de R$ 123,0 milhões a título de juros sobre o capital
próprio (JCP) e R$ 157,9 milhões a título de dividendos. Detalhes adicionais constam do item “c”
da Nota Explicativa n° 28. A distribuição de JCP de anos anteriores está demonstrada na tabela a
seguir:
Distribuição dos Juros sobre o Capital Próprio
(Em R$ mil) 2005 2004
Aprovação na AGO de 27.04.2006 25.04.2005
Data de Pagamento 19.06.2006 24.06.2005
Lucro 502.377 374.148
% Lucro 25% 26%
Valor para as Ações ON 62.089 48.435
Valor para as Ações PNA 512 514
Valor para as Ações PNB 60.394 47.112
Total Distribuído 122.995 96.061
4.5 Auditoria Externa
Nos termos estabelecidos pela Instrução CVM nº 381, de 14.01.2003, a Companhia e suas
subsidiárias integrais contrataram a Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes para
prestação de serviços de auditoria das demonstrações financeiras. Desde sua contratação, aquela
Empresa prestou serviços somente relacionados à auditoria independente. No relacionamento com
os auditores independentes, a Companhia tem como ponto fundamental a não-contratação de
outros serviços de consultoria que venham interferir na independência dos trabalhos de auditoria
externa.
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Para atendimento aos requisitos da Lei Sarbanes-Oxley, a partir de 2005 os principais controles
dos ciclos que podem causar falhas ou erros nas demonstrações financeiras, acima do nível de
materialidade, são testados pelas auditorias interna e externa. Como medida de governança, os
procedimentos da auditoria interna para realização desses testes são avaliados pela auditoria
externa.
4.6 Gestão de Riscos
4.6.1 Riscos Patrimoniais - Seguros de Bens e Direitos
A Copel mantém Comitê de Gerenciamento de Riscos e Seguros Patrimoniais, que tem por
objetivos:
• desenvolver e aperfeiçoar estudos para o estabelecimento de uma política de gerenciamento
de riscos e seguros dos ramos elementares da Copel e de suas subsidiárias integrais;
• definir junto às áreas pertinentes da Companhia o que deve ser segurado, através de
levantamentos, identificação e análise de risco, experiências e histórico de sinistralidade, por
tipo e características de bens e equipamentos, de dispêndio de prêmios de seguro no período
— utilizando parâmetros auxiliares relacionados a cada tipo de risco para desenvolvimento
paralelamente com as áreas envolvidas — e de técnicas e inspeções preventivas de detecção
de possíveis danos ao patrimônio da Companhia; e
• promover e manter, no âmbito da Companhia, a política adotada.
Com base nas recomendações desse Comitê, e visando atender à legislação vigente sobre
seguros e à Lei nº 8.987/95, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão de prestação
de serviços públicos previsto no artigo 175 da Constituição Federal, a Copel contrata apólices de
seguros para salvaguardar seus bens e instalações, e mantém seguro para reparação por danos
involuntários causados a terceiros.
As principais modalidades de seguros adotadas na Copel são: riscos nomeados, incêndio imóveis
próprios e locados, responsabilidade civil geral, riscos de engenharia, transporte nacional e
internacional e riscos diversos.
Outras informações sobre os seguros adotados na Copel poderão ser obtidas na Nota Explicativa
nº 53.
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4.6.2 Segurança e Saúde do Trabalho
O Plano de Segurança do Trabalho contempla uma série de ações preventivas, dentre as quais,
em 2006, destacam-se: a continuidade da campanha interna de segurança do trabalho “Dê
Preferência à Vida”, a maior campanha de segurança já desenvolvida na Copel; e as Comissões
Internas de Prevenção de Acidentes - Cipas, cujo objetivo é a prevenção de acidentes e de
doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar permanentemente compatível o trabalho com a
preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
A Copel, em atendimento à Norma Regulamentadora NR-5 e a suas Diretrizes e Políticas de
Segurança do Trabalho e Saúde do Trabalhador, manteve, em 2006, em toda sua área de
concessão, a atuação de 40 Cipas, com contingente de, entre membros e secretários, 600
empregados, o que corresponde a, aproximadamente, 7,5% do quadro total de efetivo da
Companhia. As Cipas são compostas por 50% de representantes do empregador e 50% de
representantes dos empregados, atendendo a totalidade do quadro próprio.
Os sindicatos são instados a contribuir nas questões relativas à segurança do trabalho por meio de
reuniões formais específicas sobre o tema, nas quais a Empresa enfatiza sua estratégia e seus
planos de ação, oportunidade em que os representantes sindicais apresentam críticas, sugestões e
recomendações nos diversos aspectos relacionados a saúde e segurança do trabalhador.
Com relação aos acidentes e doenças ocupacionais em 2006, a Taxa de Freqüência - TF foi de
13,63 e a Taxa de Gravidade - TG, de 1.278, enquanto a Proporção de Tempo Perdido - PTP foi de
0,24. No mesmo ano, foram registrados 158 acidentes típicos e 19.603 dias perdidos/debitados.
A Copel assegura a seus empregados um amplo leque de atendimento no que tange à saúde
ocupacional. Nesse sentido, mantém estrutura própria e descentralizada de médicos e enfermeiros
do trabalho, além de outros profissionais especializados, atuando preventivamente nos aspectos
relacionados à qualidade de vida no trabalho. São realizados exames médicos periódicos anuais
aos empregados que ocupam cargos de risco ou com idade superior a 45 anos e, a cada dois
anos, aos demais empregados, padrões estes superiores ao mínimo legal exigido.
Não há, na Companhia, trabalhadores envolvidos em atividades ocupacionais em que haja alta
incidência ou grau de risco de doenças específicas. Algumas práticas de controle de risco de
doenças ocupacionais são adotadas, envolvendo aspectos como ergonomia no trabalho e
mitigação do estresse nas atividades de atendimento ao público, entre outras.
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Está em implementação o Programa de Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho - GSST,
sistema de controle para eliminação de riscos existentes no ambiente, atendimento à legislação,
treinamento, padronização de atividades de risco, inspeções, estabelecimento de metas e
campanha permanente, o qual está em plena consonância com as diretrizes da Organização
Internacional do Trabalho - OIT. Existe política definida para sua utilização, segundo a qual, em
cada área de implantação, é realizado diagnóstico, seguido de planejamento, controle periódico da
operação, verificação, análise crítica anual e auditagem.
Com relação ao tratamento a empregados portadores de HIV/Aids, o controle de casos é feito
independentemente de idade ou função, através do Programa de Controle Médico e Saúde
Ocupacional - PCMSO. Esse programa está em consonância com a NR-7, do Ministério do
Trabalho e Emprego, e com as diretrizes da OIT. Os empregados portadores de HIV/Aids são
acompanhados e recebem reembolso de 90% dos gastos com medicamentos e 100% dos gastos
com internamentos.
4.6.3 Segurança e Saúde de Contratados e Comunidade
Com o objetivo de reduzir o número de ocorrências, a Copel deu continuidade às ações para
prevenção de acidentes com a comunidade e com os contratados, dentre as quais se destacam:
• Programa de integração para empreiteiros no início de obras;
• Encontro de segurança com proprietários de empreiteiras;
• Encontro de segurança com eletricistas de empreiteiras;
• Encontro de segurança com eletricistas autônomos que prestam serviços de construção de
instalações elétricas;
• Parceria com o Senai para treinamento de eletricistas de empreiteiras;
• Inspeções periódicas de segurança;
• Fiscalização sistemática por parte da Copel tanto dos procedimentos como das condições
para realização dos trabalhos; e
• Controle estatístico de acidentes, com indicadores conforme apresentados a seguir:
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Número de Acidentados (em acidentes de trabalho e de trajeto) 2006 2005
Ocorrências Fatais Não fatais Total Fatais Não fatais Total
Empregados 2 208 210 (1)1 (2)154 155
Contratados e terceiros 2 99 101 2 63 65
Total Acidentados na
Força de Trabalho 4 307 311 3 217 220
Comunidade 21 78 99 (3)25 77 102
Total Geral 25 385 410 28 294 322 (1)Acidente ocorrido em 2005 em que o empregado veio a falecer em 2006 (2)Um acidente não fatal só foi comunicado a empresa em 2006 (3)Três acidentes fatais ocorridos em 2005 foram informados a empresa somente em 2006
4.6.4 Segurança e Saúde de Clientes e Consumidores
Devido à característica dos serviços prestados pela Copel, a comunidade é diretamente envolvida
nas questões de segurança. Para minimizar impactos negativos de seus produtos e serviços, a
Companhia promove ações sistemáticas de educação sobre o uso correto da energia e
conscientização para evitar acidentes, sendo as principais:
• Comunicação de massa, com mensagens sobres cuidados no uso da energia elétrica, através
de rádios em todo o Estado. Cerca de 300 emissoras divulgam oito mensagens por dia,
durante todo o ano.
• Kit-Escola - Campanha de Segurança na Comunidade para a Prevenção de Acidentes com
Eletricidade. Seu objetivo é informar, de forma didática, sobre segurança no uso de energia
elétrica. O Kit Escola é usado por 650 voluntários em todo o Paraná, todos empregados da
Copel. É composto por caderno, régua, jogo de memória e cartilha. Foram distribuídos, ao
longo de 2006, 200 mil kits em 1.400 estabelecimentos de 330 municípios. Ao todo, 145 mil
alunos tiveram acesso ao material, superando a meta estabelecida para o ano que era de
142.906 alunos.
• Palestras ministradas por técnicos de segurança em escolas. As informações verbais são
complementadas com a distribuição de materiais explicativos, como cartilhas, cadernos,
réguas, jogos da memória e afixação de cartazes. Mediante convênio firmado com a
Secretaria de Estado da Educação, foram treinados técnicos pedagógicos, representantes das
Associações de Pais, Mestres e Funcionários - APMFs e pais de alunos para serem
multiplicadores em seus núcleos estaduais.
• Palestras em empresas, canteiros de obras da construção civil, cooperativas rurais e
associações de classe.
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Temas sobre segurança são veiculados também através dos seguintes canais:
• 3,3 milhões de faturas de energia enviadas mensalmente às unidades consumidoras;
• 3,3 milhões de informativos, de periodicidade bimestral, anexados às faturas;
• 340 mil calendários rurais para autoleitura do medidor para os clientes da zona rural;
• internet;
• campanhas de verão no litoral paranaense;
• feiras e exposições municipais; e
• programas e feiras de serviço itinerantes do Governo (Paraná em Ação, Projeto FERA).
Em 2006 não foi registrada nenhuma ocorrência de não-conformidade com a legislação sobre
saúde e segurança do consumidor, incluindo penalidades e multas impostas por essas violações.
Com o propósito de se antecipar às demandas legais e regulamentares, a Copel mantém em sua
estrutura área formal para prevenir possíveis ocorrências. Eventuais pendências e sanções
referentes aos requisitos legais e regulamentares, aos aspectos relativos ao comportamento ético e
aos requisitos contratuais são analisadas pelas áreas afins, tão logo notificadas.
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5. DESEMPENHO OPERACIONAL
5.1 Mercado
O consumo total de energia elétrica faturada pela Copel, em 2006, totalizou 18.691 GWh contra
18.696 GWh no ano de 2005. Neste ano o desempenho do mercado de energia foi influenciado
principalmente pelas classes residencial, industrial e comercial, que representaram 25,8%, 38,5% e
18,2%, respectivamente, do consumo total faturado. Este comportamento foi influenciado
principalmente pelos seguintes fatores: o clima seco e quente ocorrido nos três primeiros meses do
ano fez com que o consumo crescesse mais em relação a 2005; em abril e maio o consumo
cresceu pouco em relação ao ano anterior devido à ocorrência de temperaturas inferiores a 2005 e
a redução da atividade industrial, em função do menor número de dias úteis no mês de abril com
os feriados da Semana Santa e Tiradentes; em junho também houve redução na produção
industrial em função das interrupções das atividades durante os dias dos jogos do Brasil na Copa
do Mundo; no segundo semestre, o crescimento observado reflete o efeito das condições
climáticas com temperaturas médias normalmente mais elevadas do que as ocorridas no ano
anterior, assim como a recuperação da produção industrial nos três últimos meses do ano.
Em 2006 foram incorporadas ao sistema Copel 88.747 ligações, sendo 76.436 residenciais, 3.426
industriais, 5.839 comerciais e 3.046 de outras classes. No mês de dezembro foram faturados
3.345.331 consumidores, representando um crescimento de 2,7% em relação a 2005.
O setor residencial, que participou com 25,8% do mercado da Copel, consumiu durante o ano de
2006 4.826 GWh, representando um crescimento de 3,7% quando comparado ao total verificado
em 2005. O consumo médio por consumidor residencial foi de 152,5 kWh/mês em 2006,
registrando um aumento de 0,7% em relação ao verificado no ano anterior. As condições climáticas
também influenciaram o desempenho da classe residencial: em abril e maio foram registradas
temperaturas médias 8,0% e 3,5%, respectivamente, abaixo do verificado em 2005. Em dezembro
de 2006 o número de consumidores residenciais totalizou 2.637.502, o que representa um
acréscimo de 3,0% em relação ao ano anterior. Foram agregadas ao sistema 76.436 unidades
consumidoras residenciais.
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O consumo industrial faturado pela Copel, que participou com 38,5% do total, apresentou em 2006
uma variação de –5,7%, atingindo 7.200 GWh. Os ramos de atividade que mais se destacaram no
ano de 2006 foram a indústria de fabricação de produtos têxteis, com crescimento de 20,4%, a
indústria do papel, papelão e celulose, 5,8% e a indústria de produtos de metal, com 13,7%. Foram
faturados 56.702 consumidores industriais, 6,4% acima do verificado em dezembro de 2005.
Com um aumento de 5,4% em relação ao consumo verificado em 2005, a classe comercial
apresentou, no ano de 2006, a maior taxa de crescimento dentre as principais classes de consumo,
totalizando 3.407 GWh. Ressalta-se que esta classe representou cerca de 18,2% do consumo total
de energia e nela estão classificados, além dos estabelecimentos do comércio varejistas e
atacadistas, todos os prestadores de serviços, desde os serviços de hospedagem e alimentação
aos serviços bancários, o que significa que está compreendido nesta categoria de consumo um
amplo e variado elenco de atividades econômicas. Os ramos que mais se destacaram, em 2006,
foram do comércio por atacado e intermediários, comércio varejista e alojamento / alimentação que
apresentaram crescimento de 10,6%, 5,7% e 4,3%, respectivamente. Foram agregadas 5.839
consumidores comerciais totalizando 278.963 consumidores faturados em 31 de dezembro de
2006.
A classe rural, que participou com 7,7% do mercado da Copel, apresentou um aumento de 3,0% no
consumo faturado, totalizando 1.431 GWh no ano de 2006. O consumo médio rural apresentou
acréscimo de 2,7% em relação ao ano anterior, atingindo 363,1 kWh/mês. Em dezembro deste ano
foram faturados 328.469 consumidores rurais, 0,3% superior ao verificado no ano anterior.
As demais classes de consumo: Poderes Públicos, Iluminação Pública, Serviços Públicos e
Próprio, complementam o mercado de energia elétrica da Copel. Com 9,8% de participação, estas
classes apresentaram um crescimento de 2,3%, consumindo 1.827 GWh em 2006.
AUTOPRODUTOR 4.312CIEN 3.504.000 7,2%ITIQUIRA 939.773SANTA CLARA 885.563
13,6%
12.208.597
OUTROS CONTRATOS
5.333.648
10.357.987
ENERGIA RECEBIDA
11.331.668
CCEAR - GERAÇÃO
OUTRAS DISTRIBUIDORAS
17.969.349
CONSUMIDORES LIVRESCONTRATOS BILATERAIS
2.808.703
39.231.900
GERAÇÃO PRÓPRIA CONTRATOS
PERDAS E DIFERENÇAS
CCEAR - DISTRIBUIÇÃO
REQUISITO ESTADUAL
DISPONIBILIDADE
7.280.094
11.173.754
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COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA� COPEL�
41
6. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO
6.1 Receita Operacional Líquida
Em 2006 a Receita Operacional Líquida teve acréscimo de R$ 545,9 milhões, representando
11,3% de aumento em relação ao exercício de 2005. Tal variação é proveniente do crescimento
da:
1) Receita de Fornecimento de energia elétrica em 4,3%, decorrente do aumento na tarifa de
energia, de 5,12%, e suspensão dos descontos concedidos a partir de junho de 2006.
2) Receita de Suprimento de energia elétrica, em 35,9%, em função, principalmente, de:
• aumento do faturamento de contratos em leilão, essencialmente resultante de novos contratos
firmados para o período 2006/2013;
• faturamento da UEG Araucária na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE; e;
• aumento de suprimento para a Celesc.
3) Receita de Distribuição do Gás Canalizado, em 25,2%, decorrente do aumento do faturamento
em operações com terceiros.
Com relação às Outras Receitas Operacionais, houve decréscimo de 11,2%, como conseqüência
da menor receita auferida de prestação de serviços e de arrendamentos e aluguéis.
6.2 Despesas Operacionais
As despesas operacionais atingiram, em 2006, R$ 3.781,2 milhões contra R$ 3.949,6 milhões em
2005. Essa redução foi influenciada, principalmente, pelas:
1) Despesas de Matéria-prima e Insumos para produção de Energia, com decréscimo em razão,
fundamentalmente, da contabilização da repactuação da dívida entre Compagas e Petrobras,
sobre a qual incidiu tributação de Pasep/Cofins. Em função do término do contrato, houve
também diminuição de compra de gás para geração de energia. Detalhes adicionais
encontram-se na Nota Explicativa n° 37.
Apesar do decréscimo da despesa mencionada acima, outras despesas registraram crescimento
em 2006, as quais estão relacionadas a seguir:
1) Despesas de Pessoal, com acréscimo justificado pelo aumento do quadro funcional em 415
empregados e pelo acordo coletivo, que estabeleceu reajuste salarial de 3,5%.
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COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA� COPEL�
42
2) Despesas de Taxas Regulamentares, com acréscimo decorrente principalmente da maior
apropriação da quota de Consumo de Combustível - CCC; e da maior apropriação da Conta
de Desenvolvimento Energético - CDE. Detalhes adicionais encontram-se na Nota Explicativa
n° 24.
3) Despesas de Depreciação e Amortização, com acréscimo proveniente da consolidação da
UEG Araucária no balanço da Copel, a partir de junho/2006; da regularização dos ativos da
Elejor, referente à capitalização das obras da Usina Fundão, transferidas do Imobilizado em
Curso para o Imobilizado em Serviço; bem como do ingresso de outros ativos do imobilizado
da própria Copel.
4) Despesas de Serviços de Terceiros, com acréscimo em função, principalmente, de aumentos
de consultoria técnica, de manutenção do sistema elétrico e de processamento e transmissão
de dados.
5) Despesas de Gás Natural e Insumos para Operação de Gás, com acréscimo decorrente,
principalmente, de aumento na compra de gás para revenda.
6) Outras Despesas Operacionais, com acréscimo, tendo como principais eventos os aumentos:
da Provisão de Encargos da Concessão da Elejor; de anúncios em campanhas especiais; e de
Doações, Contribuições e Subvenções.
6.3 LAJIDA ou EBITDA
O Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização - LAJIDA, ou EBITDA, totalizou
quase R$ 2 bilhões, ultrapassando em 62,2% o verificado em 2005, que foi de R$ 1,2 bilhão. Sua
margem foi de 36,7%, índice superior ao apresentado no ano anterior, de 25,2%. Veja quadro a
seguir:
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COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA� COPEL�
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Rubrica Em 2006
R$ mil
Em 2005
R$ mil Depreciação e amortização 372.395 328.906
Resultado das Atividades 1.603.393 889.150
EBITDA 1.975.788 1.218.056
Receita Operacional Líquida - ROL 5.384.608 4.838.704
Margem do EBITDA %(1) 36,7 25,2
(1) Ebitda/Receita Operacional Líquida
Evolução do EBITDA
985,2
1.218,1
1.975,8
25,2%
36,7%
25,2%
2004 2005 2006
6.4 Resultado Financeiro
O Resultado Financeiro tem como destaques:
1) Receitas Financeiras, com acréscimo representando, principalmente, a contabilização dos
descontos obtidos da negociação Copel e Petrobras na compra de gás, referentes a multas e
penalizações apropriadas em exercícios anteriores a 2005. Também contribuíram para esse
acréscimo o aumento das rendas de aplicações financeiras, sobre maior disponibilidade de
caixa, e os ganhos em operações com derivativos para garantia de pagamento da UEG
Araucária.
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COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA� COPEL�
44
2) Despesas Financeiras, com decréscimo decorrente, principalmente, do estorno das multas
moratórias do contrato com a Compagas. Também vale ressaltar o valor da variação cambial
sobre empréstimos em moeda estrangeira, em virtude de menor desvalorização do real
perante o dólar, 11,8% em 2005, e 8,7% em 2006; e do Yen, 23,5% em 2005, e 9,5% em
2006, bem como a quitação, em abril de 2006, de US$ 150 milhões do Eurobônus.
6.5 Endividamento
As dívidas de curto e longo prazos sofreram variações em 2006 devido a ingressos de recursos no
montante de R$ 616,9 milhões, sendo R$ 600,0 milhões referentes à 4ª emissão de debêntures.
Os pagamentos ocorridos no ano totalizaram R$ 334,1 milhões, dos quais R$ 87,2 milhões em
amortização de principal e R$ 246,9 milhões em encargos, sendo R$ 201,2 milhões de debêntures.
Em 2005, as variações ocorreram devido a ingressos de recursos no montante de
R$ 809,2 milhões, sendo R$ 773,7 milhões na emissão de debêntures. Já os pagamentos
totalizaram R$ 771,4 milhões, dos quais R$ 395,6 milhões para liquidação do Eurobônus, e
R$ 229,9 em encargos de debêntures. Detalhes adicionais constam das Notas Explicativas n°s 20
e 21.
6.6 Lucro Líquido
Em 2006, a Companhia obteve lucro líquido de R$ 1.242,7 milhões, sendo 147,4% maior que o
obtido no exercício anterior, de R$ 502,4 milhões. Tal resultado proporcionou taxa de rentabilidade
do patrimônio líquido de 24,2% (lucro líquido ÷ (patrimônio líquido - lucro líquido)), representando
aumento de 140,2% em relação a 2005. Esse acréscimo no lucro da Companhia reflete o bom
desempenho em suas atividades operacionais, representado pelo crescimento das receitas e pela
redução nas despesas. É importante considerar que, no resultado desse período, há o reflexo dos
efeitos do acordo firmado entre Copel, Petrobras e Compagas, no valor líquido de tributos de
R$ 416,4 milhões, e também da reversão da provisão da Cofins no valor líquido de tributos de
R$ 130,4 milhões. Somente para efeito de comparação, a não-consideração de tais valores, não
recorrentes, ocasionaria lucro de R$ 695,9 milhões.
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COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA� COPEL�
45
6.7 Fluxo de Caixa
Em 2006, o fluxo de caixa operacional gerou R$ 1.014,2 milhões, apresentando variação negativa
de R$ 67,9 milhões, em relação aos R$ 1.082,1 milhões de 2005. Tal redução decorre,
basicamente, de quitações de dívidas junto a fornecedores, a exemplo dos R$ 31 milhões
desembolsados devido ao acordo firmado com Foz do Chopim.
Os recursos aplicados no ativo permanente totalizaram R$ 1.108,4 milhões em 2006, superando
em R$ 442 milhões os investimentos de 2005, que alcançaram R$ 666,4 milhões. Considerando o
efeito da participação financeira dos consumidores e dos dividendos recebidos de coligadas, foram
aplicados, nas atividades de investimento, R$ 1.049,3 milhões, representando acréscimo de
R$ 426,6 milhões em relação às aplicações do ano anterior. Essa variação decorre, principalmente,
da aquisição do controle da UEG Araucária, em que foram desembolsados R$ 436,6 milhões.
Em 2006, as atividades de financiamento refletiram positivamente no saldo de caixa, gerando efeito
de R$ 407,4 milhões, principalmente devido a:
• ingresso de debêntures, de R$ 600 milhões;
• amortizações de empréstimos, de R$ 132,9 milhões; e
• pagamento de dividendos propostos em exercícios anteriores, de R$ 112,7 milhões.
Já em 2005, dentre os eventos que contribuíram para a elevação de R$ 139,3 milhões no caixa, os
mais relevantes foram:
• ingresso de debêntures, de R$ 755,6 milhões;
• amortizações de empréstimos, de R$ 541,5 milhões; e
• pagamento de dividendos propostos em exercícios anteriores, de R$ 96 milhões.
A Copel iniciou suas atividades neste exercício com saldo de caixa de R$ 1.131,8 milhões,
obtendo, no conjunto das atividades, incremento de R$ 372,2 milhões, encerrando o ano com saldo
de R$ 1.504 milhões. Em 2005, o acréscimo foi de R$ 598,7 milhões. Tais elevações nos níveis de
disponibilidade, verificadas consecutivamente, viabilizaram as aplicações de recursos necessárias
à continuidade das operações desenvolvidas pela Companhia.
O quadro a seguir demonstra os efeitos gerados no caixa, segregados por atividades:
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Em 2006
R$ mil
Em 2005
R$ mil
Variação
R$ mil
Saldo inicial 1.131.766 533.092 598.674
Operacionais 1.014.185 1.082.127 (67.942)
Investimentos (1.049.351) (622.771) (426.580)
Financiamentos 407.404 139.318 268.086
Saldo final 1.504.004 1.131.766 372.238
6.8 Valor Adicionado
No exercício de 2006, a Copel apurou R$ 5,6 bilhões de Valor Adicionado Total - VAT, 30,6%
acima do ano anterior, o que corresponde a R$ 1,3 bilhão. Estes números demonstram o bom
desempenho na geração interna de recursos, pois o VAT representa 75,1% da Receita Bruta
auferida pela Companhia.
Outro destaque é o valor que a Companhia distribuiu para o Governo, fomentando a economia do
Paraná em R$ 3,2 bilhões, decorrentes de recolhimento de impostos, remuneração de
empregados, lucro retido na Empresa e participação acionária do Estado. Tal valor ultrapassa em
R$ 876,6 milhões o verificado no exercício de 2005, e representa 57,3% do VAT distribuído.
Valor aproximado de ingresso na economia do Estado
Rubrica Em 2006
R$ mil
Em 2005
R$ mil
ICMS 1.428.729 1.373.494
Outros impostos (estaduais e municipais) 6.476 37.653
Pessoal (não inclui INSS) 601.554 489.358
Lucros retidos 1.119.680 379.382
31,1% da remuneração do capital próprio(1) 38.253 38.251
Total 3.194.692 2.318.138
(1)Percentual equivalente a participação do Governo do Estado do Paraná
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47
Distribuição do Valor Adicionado 2006
Estadual e Municipal44,0%
Federal56,0%
GOVERNO58,5%
PESSOAL10,8%
ACIONISTA22,5%
FINANCIADOR8,2%
A DVA na íntegra encontra-se neste relatório, juntamente com as Notas Explicativas (anexo 2).
6.9 Desempenho do Preço das Ações
Os papéis da Companhia são listados nos mercados brasileiro, americano e europeu, e, em 2006,
alcançaram desempenho melhor do que os índices registrados nos três mercados.
Na Bovespa, as ações ON fecharam o período cotadas a R$ 21,50, com valorização de 43,8%; as
ações PNA, a R$ 22,58, com valorização de 32,7%; e as PNB, a R$ 25,00, com valorização de
39,0%, enquanto o índice Ibovespa valorizou 32,9%. Na NYSE as ações ON (ELPVY) fecharam a
US$ 9,92, com valorização de 57,5%; e as PNB (ELP), a US$ 11,65, com valorização de 54,7%,
enquanto o índice Dow Jones valorizou 16,7%. Na Bolsa de Madri, as ações PNB (XCOP)
fecharam a € 8,86, com valorização de 38,9%, enquanto o índice Latibex valorizou 24,6% no
período.
6.10 Valor Econômico Agregado - VEA ou EVA
O Valor Econômico Agregado - VEA ou EVA representa o lucro econômico, ou seja, o quanto a
empresa agregou de riqueza com o capital empregado em suas operações, após remunerar esse
mesmo capital.
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A Copel vem mantendo, nos últimos anos, bom Retorno Operacional dos Investimentos - ROI,
atingindo, em 2006, taxa de 19,4%. Esse foi o principal fator a colaborar com a agregação de valor
para o acionista, de R$ 725,1 milhões. Essa variação de VEA, correspondente a R$ 534,1 milhões
em relação a 2005, sinaliza que a Companhia está efetivamente voltada para a criação de valor
através da recuperação de investimentos efetuados em outros exercícios, os quais agora estão em
operação.
A taxa de 12% para remunerar o capital próprio foi mantida por se adequar aos padrões do setor
elétrico brasileiro, para um índice beta de 1,21.
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Consolidado
2006 2005
1. Vendas 7.421,3 6.801,3 2. Custos e Despesas operacionais (5.817,9) (5.912,1) 3. Resultado de Equivalência (6,2) 9,1
4. Receitas Financeiras 729,2 396,3 5. IR e CS sobre os lucros gerados pelos ativos (715,1) (357,8) 6. Lucro operacional gerado por ativos líquido de tributos 1.611,3 936,8
7. Margem Operacional ( 6 ÷1 ) 0,2171 0,1377
8. Capital de Terceiros 2.596,9 2.044,1 9. Capital Próprio 5.717,9 4.681,0
12. Retorno Operacional dos Investimentos - ROI ( 7 x 11) 19,38% 13,93% ou ROI em R$ milhões 1.611,4 936,8
13. Despesas Financeiras Brutas ref. capital de terceiros 289,1 254,8 14. Economia Tributária (88,9) (70,4) 15. Despesas Financeiras Líquidas ref. Capital de Terceiros ( 13 - 14 ) 200,2 184,4
16. Tx. Média de Remuneração do capital de 3ºs 7,71% 9,02%líquida efeito tributário (15 ÷ 8)
17. Participação do Capital de Terceiros ( 8 ÷ 10 ) 31,23% 30,40%
18. Tx. remuneração capital do capital próprio 12,00% 12,00%considerando Beta 1,21
19. Participação do Capital Próprio ( 9 ÷ 10 ) 68,77% 69,60%20. Custo Médio Ponderado de Capital - CMPC ( 16 x 17 + 18 x 19 ) 10,66% 11,09%
ou CMPC em R$ milhões 886,4 745,8
21. Ativo Operacional Líquido 11.276,2 10.117,2 22. Passivo de Funcionamento (2.961,4) (3.392,0) 23. Investimento a Remunerar 8.314,8 6.725,2
VEA ou EVA ( 12 - 20 x 23 ) 725,1 191,0
Melhora no VEA em 2006 534,1
(Valores expressos em milhões de reais)
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ECONÔMICO ADICIONADO - VEA ou EVAEm 31 de dezembro de 2006 e de 2005
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7. DESEMPENHO AMBIENTAL
A Coordenação Institucional de Meio Ambiente - CMA desenvolveu, durante 2006, as seguintes
atividades: estruturação da gestão corporativa de resíduos; elaboração do Relatório Anual de Meio
Ambiente; mapeamento e modelagem de todos os processos da função empresarial “meio
ambiente”, incluindo os que têm impacto direto no cumprimento da Lei Sarbanes-Oxley;
alinhamento da função meio ambiente ao mapa estratégico corporativo; e coordenação do
Seminário Internacional de Tecnologias Energéticas do Futuro - STEF como estratégia para iniciar
debate envolvendo a Copel e a posicionando como parte interessada no desenvolvimento de
estudos e na execução de projetos de geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis,
como os resíduos urbanos e a biomassa. A gestão ambiental corporativa da Copel, portanto,
liderada pela CMA, tem a atribuição de contribuir para o planejamento estratégico da Companhia.
7.1 Materiais
O Sistema de Classificação de Materiais - SCM, utilizado na Companhia, permite cadastro e
agrupamento de materiais através de registro de códigos e respectivas características técnicas
apontadas.
Entre os itens de natureza controlável estão o uso de papel e o consumo de papel das impressoras
descentralizadas instaladas diretamente nas áreas, dos serviços reprográficos e dos serviços de
engenharia. Pode ser observada a otimização do consumo de papel em relação ao número de
empregados na Companhia neste biênio, excluindo o consumo de papel utilizado para emissão de
faturas de consumidores. O volume de papel encaminhado para reciclagem cresceu 41% nos
últimos três anos.
7.2 Energia
O parque energético da Companhia conta com duas usinas movidas a combustível não renovável,
das quais uma é termelétrica a gás natural e a outra termelétrica a carvão. Em 2006, a Copel
consumiu, para suas próprias operações, 23.694 MWh, com variação de aproximadamente 0,1%,
consumo equivalente a 8,52984x1013 joules.
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7.3 Programa de Eficiência Energética
A Companhia desenvolve anualmente seu Programa de Eficiência Energética - PEE, por meio do
qual são aplicados recursos financeiros equivalentes a 0,25% de sua receita operacional líquida. O
Programa é desenvolvido em atendimento ao contrato de concessão para distribuição de energia
elétrica e à Lei n° 9.991/2000. Os critérios de investimento e tipos de projetos permitidos são
estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel.
São desenvolvidos também projetos com clientes do segmento residencial, industrial, comercial e
do poder público, com ações que contemplam a melhoria da eficiência energética dos principais
usos finais de energia elétrica, como iluminação, força motriz, refrigeração, condicionamento de ar
e gestão energética. Igualmente, foram realizados projetos de natureza educacional e de
gerenciamento da energia elétrica, como:
• Gestão Energética Municipal: realizado em 38 municípios do Estado, através da implantação
de Plano de Gestão Municipal, com o objetivo de difundir conceitos de combate ao desperdício
de energia elétrica e de preservação do meio ambiente.
• Procel nas Escolas: Programa de Educação Ambiental “A Natureza da Paisagem - Energia”,
destinado a professores dos ensinos fundamental e médio. Em 2006, foram capacitados 413
professores, abrangendo 28.700 alunos.
• Treinamento em eficiência energética comercial e industrial: capacitação de gestores e
técnicos especializados.
7.4 Água
O consumo total estimado de água da Companhia foi de 114.810 m3 em 2006, e de 143.010 m3 em
2005, o que demonstra redução de aproximadamente 20%.
As atividades inerentes aos negócios da Copel não interferem nas zonas úmidas listadas pela
Convenção Ramsar, assim como o consumo de água não afeta significativamente os
ecossistemas/habitats. A Companhia não recicla suas águas servidas em nenhum caso de
utilização administrativa ou doméstica (cantinas, restaurantes, cozinhas, banheiros). Do ponto de
vista industrial de geração de energia elétrica, ocorre simplesmente o turbinamento da água
represada nos reservatórios, que não é considerada água consumida.
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7.5 Biodiversidade
A tabela seguinte relaciona o número e a área dos imóveis da Companhia, utilizados nas
atividades produtivas específicas:
Terras Próprias e/ou Arrendadas para Atividades Produtivas Produto Imóveis
(quantidade)
Área
(em hectares)
Geração de energia 5.905 70.827,40
Transmissão de energia (500 e 230kv) 3.286 3.005,15
Distribuição de energia (69 e 138kv) 10.355 6.226,51
Telecomunicações 76 8,12
Total 19.622 80.067,18
Considerando o compromisso com o meio ambiente como de fundamental importância e a
necessidade de se respeitar a diversidade de ambientes e ecossistemas do Paraná, a Companhia
mantém e monitora áreas protegidas e preservadas, principalmente na Serra do Mar. Em
cumprimento, também, a determinação do órgão ambiental estadual, a Copel compensa os
impactos causados por ocasião da construção de grandes empreendimentos de geração, através
da criação de unidades de conservação, cuja administração é repassada posteriormente ao
Instituto Ambiental do Paraná - IAP.
Unidades de Conservação Criadas pela Companhia por Decorrência dos Empreendimentos Empreendimento Área (ha) Município Unidades de Conservação
560,40 Campo Mourão UHE Mourão
1.266,96 Campo Mourão, Luiziana Parque Estadual do Lago Azul
UHE Gov. Ney Braga 1.231,06 Pinhão Estação Ecológica do Rio dos Touros
UHE Derivação do Jordão 423,12 Candói e Reserva do Iguaçu Estação Ecológica Tia Chica
UHE Gov. José Richa 107,27 Capitão Leônidas Marques Parque Estadual Rio Guarani
Alguns empreendimentos de geração de energia da Companhia estão situados ou localizam-se
próximo a áreas estabelecidas como de sensibilidade, cujos decretos de criação foram emitidos
após a implantação dos empreendimentos.
A Copel não efetiva ligações de energia elétrica em áreas protegidas sem que o consumidor
apresente a devida anuência do órgão ambiental. Com esse procedimento, contribui para evitar
ocupações irregulares em áreas destinadas prioritariamente à conservação do meio ambiente.
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O Pólo Atuba, localizado em Curitiba, em propriedade particular pertencente à Copel, conta com
aproximadamente 450 mil m². Lá existe área não utilizada, de cerca de 30 mil m2, que se estende
desde a margem do rio Atuba até cerca de 100 m a oeste e é considerada Área de Proteção
Permanente - APP.
Em 2006, através dos diagnósticos efetuados em campo, constatou-se que a LT Uberaba —
Atuba, de 69 kV é, em grande parte, lindeira ao rio Atuba. Atualmente, o rio Atuba apresenta
problemas ambientais graves, necessitando de recuperação ciliar e de estabelecimento de
programa de uso e ocupação do solo adequados. Esses levantamentos continuarão sendo
efetuados em 2007.
Conforme dados atualizados em 2006, algumas áreas de propriedade da Companhia estão
localizadas em unidades de conservação, com base no Sistema Nacional de Unidades de
Conservação - SNUC.
Em 2006, estipulou-se como meta para 2007 a localização e a identificação das unidades da
Companhia com base no Zoneamento Econômico Ecológico - ZEE, da Secretaria Estadual do Meio
Ambiente - SEMA. Os estudos da SEMA ainda estão em andamento e não há previsão oficial para
sua conclusão.
O impacto ambiental da atividade de distribuição de energia elétrica não apresenta grau
significativo em escala regional. Ao longo dos 52 anos de história da Companhia, tem sido
necessário o corte de vegetação para ampliação da rede de distribuição. Para tanto, porém,
sempre são priorizadas áreas marginais às vias de acesso e locais já antropizados. Pelos
benefícios sociais, econômicos e ambientais gerados para o Paraná, um possível impacto pode ser
considerado muito pouco significativo. Tanto assim que os órgãos ambientais não exigem licença
prévia de instalação e operação para a atividade de distribuição de energia elétrica, por se dar em
condições inferiores a 230 kV. Não obstante, diversas ações são executadas com o intuito de
minimizar os danos ao meio ambiente e melhorar a qualidade dos serviços prestados.
As atividades desenvolvidas em 2006, nos processos de construção, reforma, operação e
manutenção de empreendimentos de geração e transmissão de energia foram todas
acompanhadas por planos ambientais que objetivavam impedir, reduzir, mitigar e compensar
possíveis impactos. Portanto, não foram detectados impactos de relevância neste ano.
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A Copel iniciou, na UHE Ney Braga (Segredo), o programa Florestas Ciliares, cuja meta é realizar
plantio de 500 mil mudas até 2007. O objetivo é a recuperação ambiental do entorno dos
reservatórios das usinas. Além do plantio, o programa prevê manutenção e combate de pragas,
com vistas ao efetivo desenvolvimento das plantas. Em União da Vitória, por outro lado, realizou-se
programa de conscientização, para escolas e comunidade, sobre a importância dos ambientes
ciliares para o equilíbrio da vida. Aproximadamente 500 alunos participaram das atividades, que
também incluíram capacitação de professores. Todo o trabalho de plantio é antecedido por estudos
de especialistas com vistas a planejar a melhor forma de se proceder à recomposição da
vegetação, de acordo com as características específicas de cada região. Em 2006, foram
realizados plantios de espécies nativas em aproximadamente 30 hectares, localizados no entorno
do reservatório da UHE Governador Ney Braga. Durante o mesmo período, foram reflorestados 5
hectares no entorno do reservatório da UHE Santa Clara. Em junho, mais uma área de 13 hectares
foi inaugurada, em convênio com a Prefeitura Municipal de União da Vitória, para atender a
reivindicações da comunidade Rio D’Areia.
Desde 2004, está em execução projeto de avaliação e recuperação ambiental da região do Pólo
Atuba, com o objetivo de adequar as áreas operacionais e promover a recuperação do solo
contaminado por hidrocarbonetos, mediante tratamento de biorremediação, com conclusão prevista
para julho de 2009.
No âmbito da distribuição de energia, em 2006 foi criada equipe de responsabilidade ambiental,
composta por um técnico florestal em cada regional da Companhia, atuando diretamente nas áreas
de manutenção e projetos, possibilitando execução de atividades inerentes ao negócio, de forma a
respeitar as normas internas e a legislação ambiental vigente, minimizando ainda mais os impactos
causados.
A Copel inaugurou mais um espaço destinado à educação ambiental. Com construção harmoniosa,
o escritório do Horto Faxinal do Céu dispõe de miniauditório e espaços para realização de
exposições, dando enfoque principalmente à flora nativa da região do médio Iguaçu. As estratégias
adotadas pela Empresa compreendem, ainda, educação ambiental de seus colaboradores (em
2006 foram treinadas 808 pessoas) e revisões periódicas das normas internas quanto aos
procedimentos que possam ter alguma influência no meio ambiente. Vinculadas às obras de
geração e transmissão, foram desenvolvidas, em 2006, atividades de conscientização ambiental
com empregados e empreiteiras envolvidas. Foram mais de 40 horas de atividades, em cinco
empreendimentos, envolvendo aproximadamente 350 trabalhadores. Os temas abordados foram
gestão de resíduos e preservação da biodiversidade local.
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Em 2006, a Copel deu seqüência ao trabalho de monitoramento trimestral da qualidade da água,
bem como aos trabalhos de pesquisa e produção de alevinos na Estação Experimental de Estudos
Ictiológicos de Segredo. Visando à gestão eficaz dos reservatórios e suas áreas de influência, está
em fase de desenvolvimento um Sistema de Qualidade da Água e Ictiologia, contemplando todos
os pontos de coleta monitorados pela Companhia.
Considerando a existência de quatro usinas hidrelétricas na Serra do Mar, além de linhas de
transmissão relacionadas, em um ambiente conhecido por sua biodiversidade, tem-se ampliado o
número de espécies das listas vermelhas com habitats em áreas afetadas pelas operações da
Companhia. Dessa forma, estima-se que 48 espécies de vertebrados possuem como habitat a área
dessas usinas. Tal pesquisa foi realizada em 2005 e não houve atualização posterior. Por outro
lado vale ressaltar que na construção da linha de transmissão Bateias – Jaguariaiva a Copel
detectou a volta do macaco Monocarvoeiro ao seu habitat paranaense.
7.6 Emissões, Efluentes e Resíduos
Semestralmente, a Copel envia, ao órgão ambiental estadual, relatórios de monitoramento das
emissões das termelétricas de Figueira e Araucária.
A frota de veículos destinada às atividades operacionais da Companhia, bem como ao transporte
de pessoas em serviço, é adquirida com priorização para modelos com motor a álcool combustível.
No caso de aquisição de modelos com motor a diesel, devem ser atendidas as exigências legais
quanto à emissão de poluentes. Podemos observar que o menor índice de produção de CO2 é para
o combustível álcool, ou seja, 1,38 toneladas de CO2 por 1000 litros do combustível.
A tabela a seguir demonstra as emissões de CO2 pela frota própria:
2006 2005
Combustível
Massa CO2/ Volume
de combustível
(t / L x 1000) Quantidade Emissão CO2 (t) Quantidade Emissão CO2 (t)
Gasolina (l) 2,17 3.284.562 7.127 3.334.920 7.237
Álcool (l) 1,38 427.854 590 322.127 445
Gás Natural (m3) 1,95 3.950 7,74 42.046 82
Diesel (l) 2,62 3.520.388 9.223 3.217.656 8.430
Total 16.948 16.194
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A Copel está realizando o plantio florestal para recomposição de florestas ciliares em seus
reservatórios. Segundo estimativas, serão retiradas aproximadamente 262.130 toneladas de CO2
da atmosfera após a recomposição de 580 hectares de florestas ciliares. Em 2006, foi formalmente
criado grupo de trabalho com o objetivo de avaliar as oportunidades de qualificação de projetos no
âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL, para empreendimentos de geração e
transmissão de energia da Copel.
Em cumprimento à meta estabelecida, realizou-se levantamento do número de equipamentos de ar
condicionado e refrigeradores instalados nas áreas administrativas, contemplando, numa primeira
etapa, as unidades administrativas de Curitiba.
Com relação aos equipamentos de ar condicionado instalados nos veículos da frota, foram
identificados 291 veículos, dos quais 250, fabricados a partir de 2000, utilizam gás sem composto
CFC. Relativamente aos 41 veículos restantes, de fabricação anterior e que utilizam gás com
composto CFC, um veículo encontra-se em nome da Copel, porém cedido em convênio; 15
veículos estão no plano de substituição (lote 2007), devendo ser substituídos até julho/2007; e 25
veículos permanecerão em operação até sua substituição.
As emissões de Óxido de Nitrogênio - NOx e Dióxido de Enxofre - SO2 ocorrem na UTE Figueira e
na UEG Araucária. Considerando o processo de comissionamento, ao qual as Usinas foram
submetidas em 2006, os níveis de emissão foram bastante variáveis, o que impede a elaboração
de estimativa com precisão aceitável. Para a UTE Figueira, foi feito o cálculo das emissões e os
resultados são apresentados na tabela abaixo, havendo queda sensível das emissões em 2006:
Emissões atmosféricas da UTE Figueira 2006 2005
NOx (t) 713 716
SOx (t) 8.742 14.151
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Para a Copel, é necessário tratar adequada e corporativamente as questões relativas aos resíduos
gerados em todas as suas atividades, bem como trocar experiências e estabelecer sinergia entre
as práticas atualmente existentes, promovendo intercâmbio com outras instituições públicas e
privadas. Procurando integrar e alinhar essas práticas ao planejamento estratégico empresarial, e
dando continuidade ao programa de Gestão Corporativa de Resíduos, em agosto de 2006 foi
formalmente criado grupo de trabalho, constituído por representantes de todas as áreas da
Empresa que trabalham e se relacionam diretamente com o tema. Em 2006, foram traçados e
estruturados planos de ação que nortearão os procedimentos a serem desdobrados em toda a
Companhia em 2007. A troca de experiências entre as áreas possibilitou o estabelecimento de
ações conjuntas, como, por exemplo, a condução de licitação única para o co-processamento de
41 toneladas de resíduos sólidos e líquidos contaminados, oriundos de usinas e de processos de
distribuição de energia. Novos projetos foram estruturados, como o recolhimento de lâmpadas
fluorescentes compactas.
O tratamento dado aos resíduos industriais classe I (perigosos) é diferenciado por tipo de resíduo.
A Copel tem como meta a elaboração de manual de instrução técnica contemplando os principais
resíduos perigosos gerados pelo sistema de distribuição: óleo mineral isolante, resíduos sólidos
contaminados, lâmpadas com mercúrio em sua composição e baterias. Tal projeto tem conclusão
prevista para agosto/2007.
O ascarel vem sendo sistematicamente eliminado através da substituição de todos os
equipamentos atualmente cadastrados. Em 2006, foram destinadas aproximadamente 45
toneladas de ascarel pelo método de descontaminação e reciclagem das carcaças metálicas
impermeáveis dos equipamentos e incineração do óleo e de sólidos permeáveis contaminados.
Atualmente, estima-se que a Copel esteja livre de ascarel em suas redes e subestações de
distribuição. Restam ainda, contudo, aproximadamente 80 toneladas de equipamentos
contaminados existentes nas instalações de geração, a ser destinadas oportunamente.
Resíduo 2006 2005 Método de Disposição
Ascarel (tonelada) 16,14 32,00
Descontaminação e reciclagem das carcaças metálicas
impermeáveis dos equipamentos e incineração do óleo e de
sólidos permeáveis contaminados.
O óleo mineral isolante é regenerado nos almoxarifados das regionais e no almoxarifado do Atuba,
tendo o volume regenerado em 2006 sido de aproximadamente 230 mil litros. Os resíduos sólidos
contaminados com óleo mineral, tintas e solventes são armazenados no almoxarifado do Atuba até
que se atinja montante suficiente para iniciar processo licitatório para destinação final. Em 2006, a
Copel promoveu destinação de 55 toneladas de resíduos sólidos contaminados com óleo mineral,
tintas e solventes por co-processamento em fornos de indústrias de cimento.
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Quanto às lâmpadas contendo mercúrio, são realizadas licitações anuais para contratação de
empresa especializada na descontaminação do mercúrio e reciclagem dos demais materiais. Em
2006, foram encaminhadas 68 mil lâmpadas para destinação final.
Baterias e transformadores contendo óleo mineral são vendidos através de processo licitatório. Nas
licitações são incluídas cláusulas especiais para garantir a disposição correta e a rastreabilidade
dos resíduos.
Na Copel os derramamentos não são significativos. Ocorrem de forma pontual, em função de
defeitos em equipamentos ou em casos de furto de transformadores. As ocorrências de defeitos
em equipamentos são atendidas pelas equipes de emergência e manutenção de redes, que
utilizam metodologias aprovadas para evitar o derramamento durante retirada e transporte. A partir
deste ano, a Copel passou a coordenar projetos que visam à recuperação de solo contaminado
com óleo mineral isolante em subestações e em casos de furto de transformadores, com
conseqüente derramamento de óleo em solo. Tais projetos contam com a anuência do órgão
ambiental estadual e têm previsão de conclusão até junho/2008.
Em virtude de adequações a serem realizadas na Companhia, após auditoria para conformidade à
Lei Sarbanes-Oxley, está prevista realização do mapeamento de riscos e gerenciamento dos
passivos ambientais. Esse trabalho, além de atender à meta anterior, permitirá o mapeamento de
todos os outros possíveis passivos para os quais serão propostos planos de gerenciamento e/ou
remediação.
7.7 Produtos e Serviços
Apesar de considerar como não significativos os impactos ocasionados pelo sistema de
distribuição de energia, a Companhia desenvolve diversas ações com o intuito de reduzir ao
máximo os impactos causados, como programa de educação ambiental, que treinou 808
colaboradores em 2006; programa socioambiental de arborização urbana, que visa auxiliar os
municípios na adequação da arborização, possibilitando convivência pacífica entre as árvores e as
redes de distribuição; elaboração de manuais internos de orientações para desenvolver atividades
de forma a respeitar a legislação ambiental e reduzir os impactos ao meio ambiente, e demais
projetos de pesquisa para biorremediação de solos que possam eventualmente vir a ser
contaminados com óleo mineral. Muitas dessas ações implicam resultados de longo prazo, como a
educação ambiental.
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Para reduzir o risco de acidentes onde possa haver vazamento de óleo e contaminação do solo ou
cursos d’água, a Copel vem desenvolvendo, há cerca de dois anos, experiências com óleo isolante
vegetal em substituição ao óleo mineral. Em junho/2006, inaugurou-se rede de distribuição
subterrânea construída no centro de Foz do Iguaçu, na qual operam 18 transformadores de grande
porte, que utilizam óleo vegetal como fluido isolante.
No processo de licenciamento ambiental de usinas, subestações e linhas de transmissão, a Copel
realiza, de acordo com o Plano Básico Ambiental - PBA de cada empreendimento, ações
mitigadoras e compensatórias para os impactos ambientais direta ou indiretamente provocados por
ele. Nesse contexto, dentre as ações executadas em 2006, estão o plantio de mudas, a
conscientização ambiental dos empregados e terceirizados envolvidos, a contratação de serviços
para construção do canal de peixes, bem como atividades de comunicação social junto à
comunidade lindeira durante o processo de comissionamento das usinas.
7.8 Concordância com os Aspectos Legais
De acordo com o cadastro de processos jurídicos, em 2006 a Copel sofreu duas multas, que
totalizaram R$ 43 mil. Não existe registro quanto a sanções não monetárias resultantes de não-
conformidade quanto a leis e regulamentos ambientais.
Ainda que as sanções impostas tenham sido eventuais e pouco expressivas, a Copel está
desenvolvendo ações de diálogo com os órgãos ambientais, e elaborando normas internas com
base em manual de instruções técnicas de vegetação, e orientações ambientais a serem
divulgadas para os técnicos responsáveis pela execução das atividades.
7.9 Transporte
O transporte de energia elétrica ocorre via Linhas de Transmissão - LTs e Linhas de Distribuição -
LDs, e seu impacto ambiental é considerado insignificante. A rede atual de distribuição é composta
por 165.757 km, dos quais 87% localizam-se em área rural. Essas linhas utilizam-se
prioritariamente de áreas já antropizadas e áreas marginais às vias de acesso, resultando em
impacto ambiental extremamente reduzido. A faixa de servidão utilizada é de, no máximo, 10
metros, sendo que, quando possível, a orientação é para que esta seja reduzida a 6 ou 2 metros,
dependendo da situação local. Em 2006 foram executados 37,9 milhões de metros quadrados de
roçadas (3.790 hectares), o que equivale a 0,02% da área do Estado do Paraná. É importante
ressaltar a crescente instalação de redes compactas minimizando os impactos com a arborização
urbana totalizando 1.279 km.
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7.10 Direitos Indígenas
Em outubro/2006, acordo inédito no setor elétrico brasileiro foi selado entre a Copel e a
comunidade indígena caingangue, da Reserva de Apucaraninha, em Tamarana, região norte do
Estado. Com tal medida, liquidou-se todo o passivo ambiental, social, cultural e moral decorrente
da construção e operação da Usina Hidrelétrica de Apucaraninha. O valor da indenização para
aquela comunidade totaliza R$ 14 milhões, a serem pagos em cinco parcelas anuais, das quais a
primeira em dezembro/2006. As demais parcelas comporão fundo destinado a dar suporte ao
desenvolvimento de projetos que garantam sustentabilidade à comunidade indígena.
A Copel finalizou, em fevereiro, as obras de extensão da rede a aldeia guarani karuguá, no
município de Piraquara, região metropolitana de Curitiba. Em meados de 2004, ofício redigido de
próprio punho pelo cacique da aldeia solicitava às autoridades o atendimento de dez necessidades
fundamentais, dentre elas a instalação da rede elétrica. No fim daquele mesmo ano, o pedido
chegou ao conhecimento do projeto Tributo ao Iguaçu, referendado pela Fundação Nacional do
Índio - Funai, pelo Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida, e pela Assessoria de
Assuntos Indígenas da Secretaria de Estado de Assuntos Estratégicos do Governo do Paraná. A
energia elétrica disponibilizada traz conforto e melhoria da qualidade de vida às aproximadamente
100 pessoas que integram a comunidade.
Outra ação semelhante diz respeito à linha de transmissão Apucarana — Figueira, que percorre as
terras indígenas denominadas Barão de Antonina. A Copel aceitou a composição proposta pelo
Ministério Público e arcou com os custos das demandas indenizatórias antes da instauração de
ação judicial, medida que importou no valor anual de R$ 25.653,65.
Finalmente, um aspecto relevante foi o engajamento da empresa em ampliar e revisar o acesso
gratuito das comunidades indígenas a energia elétrica no contexto do Programa Luz Fraterna. Já
no Programa Luz para Todos, a Copel investiu aproximadamente R$ 20 milhões nos municípios
das regionais Leste e Centro-Sul, onde foram identificadas áreas remanescentes de quilombos,
antigos redutos de escravos fugidos, os quilombolas.
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8. DESEMPENHO SOCIAL
8.1 Incorporação dos Princípios do Pacto Global
A Companhia declara-se fortemente comprometida com o Pacto Global das Nações Unidas desde
seu lançamento, em 2000, tendo sido pioneira na adesão a ele. Desde então, o alinhamento das
iniciativas e políticas corporativas com os princípios do Pacto é uma busca sistemática da Copel,
com o objetivo de incorporar plenamente esse referencial ético global ao dia-a-dia da Companhia.
Para materializar essa incorporação, a Copel dividiu seus esforços em três grandes linhas de
atuação.
A primeira refere-se às dimensões internas da organização e envolvem constante aperfeiçoamento
de sistemas de gestão e políticas corporativas. A segunda linha de atuação, considerada
estruturante, está voltada à ação externa da Companhia e diz respeito ao apoio a formulação,
implementação e melhoria de políticas públicas inclusivas, que promovam maior sustentabilidade
da sociedade como um todo. A terceira linha de trabalho é a atuação direta, normalmente em
parceiras com outras empresas, instituições ou organizações, em projetos e iniciativas sociais e
ambientais. Separadas apenas para maior clareza, as três linhas são tratadas como
estrategicamente sinérgicas e complementares. No quadro a seguir, essas três dimensões estão
brevemente resumidas e correlacionadas aos Princípios do Pacto Global aos quais respondem. O
detalhamento de todas as práticas abaixo, bem como das práticas trabalhistas, de relacionamento
com sindicatos, clientes e fornecedores, relatadas de acordo com as Diretrizes GRI/G3 - Global
Reporting Initiative Terceira Geração, estarão disponíveis no site da companhia (www.copel.com).
Incorporação dos Princípios do Pacto Global Legenda:
1 Respeitar e proteger os direitos humanos 6 Eliminar a discriminação no ambiente de trabalho
2 Impedir violações de direitos humanos 7 Apoiar uma abordagem preventiva aos desafios
ambientais
3 Apoiar a liberdade de associação no trabalho 8 Promover a responsabilidade ambiental
4 Abolir o trabalho forçado 9 Encorajar tecnologias que não agridem o meio ambiente
5 Abolir o trabalho infantil 10 Combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina
PI - Prazo Indeterminado
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Projetos/Programas/Sistemas de Gestão/Participações e Políticas Princípios do
Pacto Global a que Respondem
Início Término
Políticas e Sistemas de Gestão
Revisão do Código de Conduta, com ampla consulta pública. Todos 2006 2007
Consolidação do Canal de Comunicação Confidencial. Todos 2006 2007 Adesão ao Código de Boas Práticas do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa - IBGC. Todos 2005 2007
Implantação do sistema de gestão para a sustentabilidade (GRI+ AA1000). Todos 2005 2008
Criação e implantação de política corporativa de controles e gestão de riscos. Todos 2006 2008
Criação e implantação de política corporativa de ações sociais que melhorem a qualidade em alimentação, saúde, segurança, educação, desenvolvimento sustentável, etc.
1, 2, 5, 7, 8, 9 2006 PI
Criação e implantação do novo modelo de gestão para a sustentabilidade. Todos 2006 2010
Apoio a Políticas Públicas e Melhoria de Gestão
Participação no Comitê Brasileiro do Pacto Global. Todos 2000 PI Participação em organizações do setor elétrico que discutem e promovem eficientização energética e melhorias ambientais: Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica; Empresa de Planejamento Energético; Associação dos Produtores Independentes de Energia; Comitê de Meio Ambiente do Cigré; Grupos de Trabalho da Associação Brasileira de Geradores de Energia; Comitê Brasileiro de Grandes Barragens.
7, 8, 9 Diverso PI
Participação em associações que discutem e promovem melhorias ambientais: Agenda 21; Conselho Temático Permanente de Infraestrutura e Meio Ambiente da FIEP; Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental do Pronea; Comitês de Bacias do Rio Iguaçu e Tibagi; Consórcio para Proteção Ambiental da Bacia do Rio Tibagi; Câmara Técnica de Cartografia e Geoprocessamento do Estado do Paraná.
7, 8, 10 Diverso PI
Participação no Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida - Coep e Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional - Consea. 1, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 1995/2003 PI
Participação no Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial, para promoção conjunta de responsabilidade social. Todos 2005 PI
Participação voluntária em bancas examinadoras do Prêmio Nacional da Qualidade, Prêmio Nacional da Gestão Pública, Prêmio Sucesso Empresarial (pequenas e micro empresas) e Prêmio Paranaense da Qualidade em Gestão
Todos 2000 PI
Parceria com o Movimento Paraná Competitivo no planejamento e execução de ações para mobilização da sociedade na busca da qualidade de gestão
Todos 2003 PI
Coordenação do Gespública PR: promoção de gestão pública ética, de excelência, transparente, participativa, descentralizada, com controle social.
1, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 2006 PI
Apoio financeiro e participação técnica, representando a América do Sul, no grupo de trabalho GRI para elaboração do suplemento setorial . Todos 2005 2007
Apoio financeiro e participação como empresa-teste das novas diretrizes que correlacionam os indicadores do GRI/G3 aos princípios do Pacto Global (Making the Connection).
Todos 2006 2007
Programas, Projetos e Ações Sociais e Ambientais
Campanhas de Arrecadação: Fome Zero, Natal sem Fome, Pastoral da Criança. Total arrecadado em 2006: R$ 1,48 milhões. 1, 2 Diverso PI
Programa anual de doação através de incentivos fiscais ao Fundo dos Direitos da Infância e Adolescência - FIA. Total repassado: R$ 2,3 milhões. 1, 2, 5 2006 PI
Programa Tributo ao Iguaçu: apoio ao desenvolvimento sustentável de comunidades de entorno. 1, 2, 5, 7, 8, 9, 10 2004 2014
Programa Voluntariado Corporativo - EletriCidadania: empregado dispõe de até quatro horas/mês para prestar serviço voluntário. Total de 730 horas em 2006.
1, 2 2001 PI
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Melhoria no atendimento a carentes e portadores de necessidades especiais: posto de atendimento móvel e Projeto Libras (linguagem brasileira de sinais).
1, 2, 6, 10 2005 PI
Projeto Fatura em Braile: oportunidade de acesso a informações de segurança e ao consumo de energia. 1, 2, 6, 10 2006 PI
Projeto Fera: cultura nas escolas da rede pública estadual. 1, 2, 4, 5, 10 2005 PI Luz Fraterna, em convênio com o Governo Estadual: isenção de pagamento para consumidores de baixa renda que consomem até 100 KWh/mês. Em 2006, foram aproximadamente 251 mil beneficiados (43 mil rurais e 208 mil urbanos).
1, 2, 4, 5, 10 2003 PI
Universalização de Energia (Programa Luz para Todos): ligação de toda a população do Estado à rede da Companhia. Realizadas 14.209 novas ligações em 2006.
1, 2, 4, 5, 10 2003 2007
Programa Irrigação Noturna: tarifa e equipamentos subsidiados a consumidores rurais 1, 2, 4, 5, 7, 8, 9 2003 PI
Descontos Tarifários: iniciativa que já transferiu para a sociedade paranaense mais de R$ 1 bilhão na forma de descontos 1, 2 2003 PI
Tarifa social para entidades assistenciais e consumidores de baixa renda:- desconto que pode chegar a 65% e beneficia 582 entidades e 784 mil consumidores, sendo que 35 mil novos consumidores foram beneficiados em 2006.
1, 2 2003 PI
Luz Legal: regularização do fornecimento de energia elétrica em áreas de invasão. Em 2006, foram atendidos 3.352 consumidores. 1, 2 2003 2006
Paraná em Ação: atuação comunitária conjunta para divulgação de ações efetivas, serviços e informações, promovendo a cidadania. 1, 2 2003 PI
Paraná Digital: inclusão digital no ensino público conectando escolas estaduais à Internet. Em 2006 foram acrescentados 854 km de cabos de acesso urbano, e 228,4 km de cabos no anel principal.
1, 2, 4, 5, 6, 10 2003 2008
Menor Aprendiz: programa de inclusão profissional de menores em conflito com a lei entre 14 e 18 anos, em convênio com o IASP. Em 2006, foram beneficiados 160 jovens.
1, 2, 4, 5, 10 2005 PI
Programa de Gestão Corporativa de Resíduos: visa reduzir, reutilizar e reciclar todos os resíduos gerados. Inclui Programa ZERE nas usinas. 7, 8, 9, 10 2005 PI
Museu Regional do Iguaçu: leva educação ambiental à comunidade, possuindo um dos acervos regionais mais expressivos do Paraná. 7, 8, 9, 10 2000 PI
Programa de Eficiência Energética: busca promover a eficientização em instalações municipais, escolas e entidades assistenciais. 7, 8, 9 1999 PI
Programas da Estação Experimental de Estudos Ictiológicos: monitoramento, repovoamento dos rios e reservatórios do Paraná. 7, 8, 9 1992 PI
Controle de espécies invasoras: monitoramento da entrada do mexilhão dourado (Limnoperna fortunei) e outras espécies. 7, 8, 9 2003 2007
Recuperação de áreas degradadas: produção e reposição de vegetações nativas em áreas degradadas e de preservação. 7, 8, 9 1992 PI
Plano diretor do uso dos reservatórios e seus entornos: define ações para gerenciamento do uso e ocupação numa faixa de 1.000 metros. 7, 8, 9 2002 PI
Projeto de Educação Ambiental - As Três Ecologias – foram treinados 808 colaboradores em 2006 7, 8, 9 2004 PI
Programa Socioambiental de Arborização Urbana – auxilia municípios na adequação da arborização visando uma convivência pacífica entre árvores e redes de distribuição
7, 8, 9 2005 PI
8.2 Incentivos Fiscais
As contribuições levadas a efeito sob os auspícios da Lei Rouanet no exercício de 2006 foram
efetuadas em projetos devidamente aprovados pelo Ministério da Cultura, no âmbito do Governo
Federal, tendo como proponente, em boa parte, a Sociedade dos Amigos do Museu Oscar
Niemeyer - MON, para a qual foram destinados R$ 7,1 milhões.
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Ainda dentro do espírito de voluntariado, a Companhia participou e incentivou diversas ações,
dentre elas a doação ao Fundo dos Direitos da Infância e da Adolescência - FIA. Em 2006, a Copel
destinou a diversos projetos inscritos no FIA, um total de R$ 2,1 milhões (não inclui valor da
Compagas), utilizando os incentivos fiscais, dentre os projetos beneficiados podemos citar o de
ampliação do Hospital Pequeno Príncipe. Os recursos destinados ao Hospital se transformaram em
um andar inteiro, contendo aproximadamente 100 novos leitos e uma nova UTI neonatal. Em
reconhecimento ao valor recebido, o maior vindo de uma empresa em toda a sua história, o
Hospital criou a cota “Coração Copel”.
8.3 Gestão de Pessoas
Em 2006 a Copel contava com a seguinte composição de sua força de trabalho:
Força de Trabalho(1) Jornada de Trabalho 2006 2005
Total 3.292.140 179,2 61,1 59,0 2.669.600 366,9 55,3 62,6
4 - INDICADORES AMBIENTAISRO RL VAT RO RL VAT
Investimentos relacionados com as operaçõesda empresa 87.970 4,8 1,6 1,6 69.820 9,6 1,4 1,6
NE 41
Programas de Pesquisa e Desenvolvimento eEficiência Energética 52.265 2,8 1,0 1,0 46.771 6,5 1,0 1,1
(4) Rede Compacta e Linha Verde 26.797 1,5 0,5 0,5 21.283 2,9 0,4 0,5
(5) Programas de proteção de Fauna e Flora 7.174 0,4 0,1 0,1 859 0,1 - -
Gestão de resíduos 1.734 0,1 - - 907 0,1 - -
Investimentos em programas e/ou projetosexternos 1.485 0,1 - - 1.164 0,2 - -
Educação Ambiental 763 0,1 - - 958 0,2 - -
(6) Programa Tributo ao Iguaçu 722 - - - 206 - - -
Total 89.455 4,9 1,6 1,6 70.984 9,8 1,4 1,6
Consolidado
2006 2005% Sobre: % Sobre:
% Sobre:% Sobre:
( ) não possui metas( ) cumpre de 0 a 50%( ) cumpre de 51 a 75%( X ) cumpre de 76 a 100%
( ) não possui metas( ) cumpre de 51 a 75%( ) cumpre de 0 a 50%( X ) cumpre de 76 a 100%
Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” paraminimizar resíduos, o consumo em geral na produção/operação e aumentar a eficácia na utilização de recursosnaturais, a empresa
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69
(continuação)
5 - INDICADORES DO CORPO FUNCIONAL (inclui controladas) Empregados no final do período 8.204 7.775 Escolaridade dos empregados(as): Total HomensMulheres Total Homens Mulheres Total Superior e extensão universitária 3.000 2.162 838 2.735 1.981 754 Total 2º Grau 4.694 4.106 588 4.493 3.910 583 Total 1º Grau 510 478 32 547 511 36 Faixa etária dos empregados(as): Abaixo de 30 anos 1.843 1.546 De 30 até 45 anos (exclusive) 3.923 3.666 Acima de 45 anos 2.438 2.563 Admissões durante o período 946 1.210 Mulheres que trabalham na empresa 1.458 1.372 % Mulheres em cargos gerenciais: em relação ao nº total de mulheres 3,1 1,2 em relação ao nº total de gerentes 12,2 7,9 Negros(as) que trabalham na empresa 734 682 % Negros(as) em cargos gerenciais: em relação ao nº total de negros(as) 1,9 0,9 em relação ao nº total de gerentes 3,9 3,0
Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa Número total de Acidentes de Trabalho (inclui acidentes com contratados)
Os projetos sociais e ambientais desenvolvidospela empresa foram definidos por:
Os padrões de segurança e salubridade noambiente de trabalho foram definidos por:
Quanto à liberdade sindical, ao direito denegociação coletiva e à representação internados(as) trabalhadores(as), a empresa: A previdência privada contempla:
A participação dos lucros ou resultadoscontempla:
Na seleção dos fornecedores, os mesmospadrões éticos e de responsabilidade social eambiental adotados pela empresa:
Quanto à participação dos empregados(as) emprogramas de trabalho voluntário, a empresa:
são sugeridos
apóia
direção e gerências
todos(as) + Cipa
incentivará e seguirá a OIT todos(as) empregados(as)
todos(as) empregados(as)
serão exigidos
organizará e incentivará
segue as normas da OIT
2006 2005
direção e gerências
todos(as) + Cipa
27
311
27
-
todos(as) empregados(as)
Consolidado
Consolidado
2006 Metas 2007
6 - INFORMAÇÕES RELEVANTES QUANTO AO EXERCÍCIO DA CIDADANIA EMPRESARIAL
todos(as) empregados(as)
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(continuação)
na empresa no Procon na Justiça
na empresa no Procon na Justiça
na empresa no Procon na Justiça
Distribuição do Valor Adicionado (DVA) : Financiadores Pessoal Governo Acionistas Retido
7 - OUTRAS INFORMAÇÕES
Notas:NE - Nota Explicativa
(5) Os principais motivos para o acréscimo verificado neste grupo em 2006 foram a produção de mudas nos hortos das usinas emaior investimento da Elejor em progamas ambientais.
3,58%0,02% 0,01%0,02% 0,02%
A Copel não utiliza mão-de-obra infantil ou trabalho escravo, não tem envolvimento com prostituição ou exploração sexual decriança ou adolescente e não está envolvida com corrupção.
Para maiores esclarecimentos sobre as informações declaradas:Superintendência de Gestão Contábil - Enio Cesar Pieczarka - tel 41-3331-2160 e-mail: [email protected]
Nossa companhia valoriza e respeita a diversidade interna e externamente.
Este Balanço Social contempla dados das controladas Compagas, Elejor e UEG Araucária, em virtude da consolidação de seusresultados com a Copel, motivo pelo qual reclassificamos os dados publicados de 2005
(1) O Programa Luz Fraterna é realizado através de um convênio com o Governo do Estado do Paraná, lançado em 11.09.2003, etem como objetivo beneficiar a população carente, com a isenção do pagamento das contas de energia àquelas famílias queatendam aos critérios previamente estabelecidos.
(3) O Programa de Voluntariado Corporativo - Eletricidadania computou, em 2006, 730 horas dedicadas a trabalhos voluntários.
(4) Até 2005 não estavam sendo computados os valores referentes à rede secundária isolada (BT), tendo sido estes valoresincluídos em 2006, motivo este da diferença observada. A rede secundária isolada começou a ser utilizada em 2004 e passou a sera rede padrão da Copel. São investimentos que reduzem os conflitos entre as redes de distribuição de energia e elétrica e aarborização urbana. Dos valores apresentados não foram segregados os valores com mão-de-obra própria.
(6) O Tributo ao Iguaçu é um programa socioambiental visando a promoção do desenvolvimento sustentável a partir das iniciativassurgidas das próprias comunidades envolvidas.
(2) Os principais motivos para o decréscimo verificado neste grupo em 2006 foram o menor valor aplicado em reassentamento defamílias, além de não ter ocorrido investimentos no programa Reluz, que compõe o valor referente ao ano de 2005.
Metas 2007
Consolidado
2005
100,0%100,0%25,0%
Consolidado
2006 Número total de reclamações e críticas de consumidores(as):
% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas:
2006
100,0%23,8%
% da representatividade das reclamações e críticas de consumidores(as) em relação ao total de unidades consumidoras:
3,73%
123.232 496 695
A Copel é uma companhia pertencente ao Setor Energético, atuante no Estado do Paraná com CNPJ nº 76.483.817/0001-20
10,8%
124.602 496 705
100,0%
20,3%
13,3%11,5%63,0%
2,9%9,3%
8,2%
58,5%2,2%
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9. AGRADECIMENTOS
9.1 Mensagem de Agradecimento
Encerrando esta apresentação, registramos nossos agradecimentos aos senhores acionistas, a
nossos clientes e fornecedores, aos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal,
ao Governo do Estado do Paraná e demais poderes públicos e à comunidade, pela confiança
depositada no trabalho da Companhia e pelo apoio que, em nenhum momento, lhe faltou. À efetiva
participação e ao empenho desses agentes compete grande parte dos méritos pelo bom
desempenho da Copel em 2006.
Dirigimos agradecimento especial aos empregados da Copel que, com zelo, competência e
dedicação, colaboraram com o melhor de seu talento e de sua capacidade de trabalho para tornar
a Companhia uma empresa cada vez maior, melhor, mais sólida, mais eficiente e, sobretudo, mais
humana.
Curitiba, 27 de março de 2007
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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente JOÃO BONIFÁCIO CABRAL JÚNIOR
ACIR PEPES MEZZADRI
LAURITA COSTA ROSA
LUIZ ANTONIO RODRIGUES ELIAS
NELSON FONTES SIFFERT FILHO
ROGÉRIO DE PAULA QUADROS
RUBENS GHILARDI
Membros:
NATALINO DAS NEVES
COMITÊ DE AUDITORIA
Presidenta LAURITA COSTA ROSA
ACIR PEPES MEZZADRI Membros:
ROGÉRIO DE PAULA QUADROS
CONSELHO FISCAL
Presidente ANTONIO RYCHETA ARTEN
Membros: HERON ARZUA
JORGE MICHEL LEPELTIER
MÁRCIO LUCIANO MANCINI
NELSON PESSUTI
DIRETORIA
Diretor Presidente RUBENS GHILARDI
Diretor de Finanças e de Relações com Investidores PAULO ROBERTO TROMPCZYNSKI
Diretor de Gestão Corporativa LUIZ ANTONIO ROSSAFA
Diretor de Distribuição RONALD THADEU RAVEDUTTI
Diretor de Geração e Transmissão de Energia e de Telecomunicações RAUL MUNHOZ NETO
Diretor Jurídico ZUUDI SAKAKIHARA
C O N T A D O R
Contador - CRC-PR-024769/O-3 ENIO CESAR PIECZARKA
Informações sobre este Relatório: [email protected] - Fone: +55 (41) 3331-2903 Informações sobre Relações com Investidores: [email protected] - Fones: +55 (41) 3222-2027/ +55 (41) 3331-4359 Fax: +55 (41) 3331-2849
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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Balanço Patrimonial - Ativo
Em 31 de dezembro de 2006 e de 2005
(Valores expressos em milhares de reais)
ATIVO NE nº
2006 2005 2006 2005
CIRCULANTEDisponibilidades 5 584.702 15.583 1.504.004 1.131.766 Consumidores e revendedores 6 - - 1.065.267 945.734 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 7 - - (111.726) (79.073) Serviços executados para terceiros, líquidos 8 - - 13.399 7.349 Dividendos a receber 9 760.282 207.152 2.019 3.665 Serviços em curso - - 1.060 20.038 12.132 Repasse CRC ao Governo Estado do Paraná 10 - - 35.205 31.803 Impostos e contribuições sociais 11 72.298 64.737 235.084 131.038 Conta de compensação da "parcela A" 12 - - 90.048 128.187 Ativo regulatório - PIS/Pasep e Cofins 13 - - 3.408 43.876 Cauções e depósitos vinculados 14 - - 68.565 43.746 Estoques - - - 51.444 36.590 Outros créditos 15 2 4.351 36.878 33.430
1.417.284 292.883 3.013.633 2.470.243
NÃO CIRCULANTERealizável a Longo Prazo
Consumidores e revendedores 6 - - 108.157 104.483 Repasse CRC ao Governo Estado do Paraná 10 - - 1.158.898 1.150.464 Impostos e contribuições sociais 11 61.101 143.346 382.528 526.506 Depósitos judiciais 27 47.935 48.015 140.954 129.491 Conta de compensação da "parcela A" 12 - - 12.273 8.559 Ativo regulatório - PIS/Pasep e Cofins 13 - - - 43.608 Cauções e depósitos vinculados 14 - - 24.630 27.041 Coligadas e controladas 16 739.359 1.226.726 - 35.357 Outros créditos 15 - - 11.909 16.576
ATIVO TOTAL 8.897.302 7.184.366 11.934.623 10.923.314
As notas explicativas - NE são parte integrante das demonstrações contábeis.
Companhia Consolidado
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Balanço Patrimonial – Passivo Em 31 de dezembro de 2006 e de 2005
(Valores expressos em milhares de reais)
PASSIVO NE nº
2006 2005 2006 2005
CIRCULANTEEmpréstimos e financiamentos 20 9.243 11.304 90.152 99.253 Debêntures 21 822.404 92.471 838.355 115.703 Fornecedores 22 566 280 392.219 1.162.109 Impostos e contribuições sociais 11 67.719 130.145 311.085 381.980 Dividendos a pagar - 268.596 110.567 277.421 114.467 Folha de pagamento e provisões trabalhistas 23 92 96 134.218 108.326 Benefícios pós-emprego 35 15 2 133.635 132.902 Conta de compensação da "parcela A" 12 - - 110.498 65.664 Taxas regulamentares 24 - - 60.173 41.265 Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética 25 - - 174.316 73.194 Outras contas a pagar 26 26 36.486 59.298 34.501
1.168.661 381.351 2.581.370 2.329.364
NÃO CIRCULANTEEmpréstimos e financiamentos 20 92.787 110.096 539.190 602.624 Debêntures 21 866.680 962.902 1.129.230 1.226.525 Provisões para contingências 27 24.282 205.005 222.473 408.577 Coligadas e controladas - 368.622 37.829 1 - Fornecedores 22 - - 234.212 176.609 Impostos e contribuições sociais 11 - - 24.083 37.235 Benefícios pós-emprego 35 - - 495.759 486.854 Conta de compensação da "parcela A" 12 - - 52.053 24.912 Outras contas a pagar 26 - - 8.960 -
1.352.371 1.315.832 2.705.961 2.963.336
PARTICIPAÇÃO DE ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES - - - 271.022 143.431
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 28
Capital social 3.875.000 3.480.000 3.875.000 3.480.000 Reservas de capital 817.293 817.293 817.293 817.293 Reservas de lucros 1.683.977 1.189.890 1.683.977 1.189.890
6.376.270 5.487.183 6.376.270 5.487.183
PASSIVO TOTAL 8.897.302 7.184.366 11.934.623 10.923.314
As notas explicativas - NE são parte integrante das demonstrações contábeis.
Companhia Consolidado
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Demonstração do Resultado Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e de 2005
(Valores expressos em milhares de reais)
NE nº
2006 2005 2006 2005RECEITA OPERACIONAL 29
Fornecimento de energia elétrica - - 5.500.122 5.275.883 Suprimento de energia elétrica - - 1.290.976 949.937 Disponibilidade da rede elétrica - - 283.773 267.996 Receita de telecomunicações - - 58.054 57.075 Distribuição de gás canalizado - - 227.081 181.382 Outras receitas operacionais - - 61.320 69.025
- - 7.421.326 6.801.298
DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL 30 - - (2.036.718) (1.962.594)
Energia elétrica comprada para revenda - - (1.439.744) (1.436.330) Encargos de uso da rede elétrica - - (534.780) (530.798) Pessoal - - (460.598) (323.367) Planos previdenciário e assistencial - - (53.805) (20.790) Material - - (54.677) (46.585) Matéria-prima e insumos para produção de energia - - 280.579 (62.070) Gás natural e insumos para operação de gás - - (177.702) (142.294) Serviços de terceiros - - (145.459) (96.374) Depreciação e amortização - - (353.047) (307.490) Tributos - - (1.726) (2.967) Recuperação de custos - - 35.210 30.362 Outros custos - - (55.460) (19.831)
- - (2.961.209) (2.958.534)
LUCRO OPERACIONAL BRUTO - - 2.423.399 1.880.170
Despesas Operacionais 31
Despesas com vendas (5.408) - (83.368) (41.602) Despesas gerais e administrativas (18.976) (15.156) (319.808) (397.880) Outras despesas operacionais 170.773 (21.426) (416.830) (551.538)
146.389 (36.582) (820.006) (991.020)
RESULTADO DAS ATIVIDADES 146.389 (36.582) 1.603.393 889.150
RESULTADO NÃO OPERACIONAL 47 395 187 (22.977) (10.646)
LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 1.335.138 494.175 1.814.246 717.001
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 49
Imposto de renda e contribuição social (20.075) - (499.727) (250.267) Imposto de renda e contribuição social diferidos (72.383) 8.202 (57.951) 52.067
(92.458) 8.202 (557.678) (198.200)
LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES DOS ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES 1.242.680 502.377 1.256.568 518.801
PART. DE ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES - - (13.888) (16.424)
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 1.242.680 502.377 1.242.680 502.377
LUCRO LÍQUIDO POR LOTE DE MIL AÇÕES - R$ 4,5410 1,8358 4,5410 1,8358
As notas explicativas - NE são parte integrante das demonstrações contábeis.
Consolidado Companhia
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Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e de 2005
(Valores expressos em milhares de reais)
Reserva Capital Reservas Reserva de retenção Lucros social de capital legal de lucros acumulados Total
Saldos em 31 de dezembro de 2004 3.480.000 817.293 184.702 654.322 - 5.136.317
Ajuste de exercícios anteriores (NE nº 50) - - - - (28.516) (28.516) Lucro líquido do exercício - - - - 502.377 502.377 Destinação proposta à A.G.O.:
Reserva legal - - 25.119 - (25.119) - Juros sobre o capital próprio - - - - (122.995) (122.995)Reserva para investimentos - - - 325.747 (325.747) -
Saldos em 31 de dezembro de 2005 3.480.000 817.293 209.821 980.069 - 5.487.183
Ajuste de exercícios anteriores (NE nº 50) - - - - (72.642) (72.642) Aumento de capital social 395.000 - - (395.000) - - Lucro líquido do exercício - - - - 1.242.680 1.242.680 Destinação proposta à A.G.O.:
Reserva legal - - 58.502 - (58.502) - Juros sobre o capital próprio - - - - (123.000) (123.000)Dividendos - - - - (157.951) (157.951)Reserva para investimentos - - - 830.585 (830.585) -
Saldos em 31 de dezembro de 2006 3.875.000 817.293 268.323 1.415.654 - 6.376.270
As notas explicativas - NE são parte integrante das demonstrações contábeis.
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Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e de 2005
(Valores expressos em milhares de reais)
ORIGENS
2006 2005 2006 2005
Das operaçõesLucro líquido do exercício 1.242.680 502.377 1.242.680 502.377
Despesas (receitas) que não afetam o capital circulante líquido: Depreciação e amortização - - 372.395 328.906Variações monetárias de longo prazo - líquidas 30.415 16.890 (14.751) (38.942)Equivalência patrimonial (1.317.285) (634.791) 1.118 (13.501)Imposto de renda e contribuição social diferidos 82.245 (9.692) 123.079 (38.363)Provisões (reversões) no exigível a longo prazo (170.956) 17.187 (5.875) 216.321 Baixas de ativo regulatório - Pis/Pasep e Cofins - - 46.226 - Baixas de imobilizado - líquidas - - 14.721 18.284 Baixas de intangível, diferido e outros ativos não circulantes - líquidas - - 210 201 Amortização de ágio em investimentos - - 5.374 4.808 Participação de acionistas não controladores - - 13.888 16.424
(1.375.581) (610.406) 556.385 494.138
Dividendos recebidos de coligadas e controladas 967.063 239.041 13.730 4.576
Total das operações 834.162 131.012 1.812.795 1.001.091
De terceirosEmpréstimos e financiamentos - - 16.937 35.532 Debêntures 600.000 500.000 600.000 755.626 Fornecedores - repactuação Petrobrás (reclassificação do circulante) - - 157.443 - Coligadas e controladas 471.254 - - - Alienação de investimentos - - - 146 Participação financeira do consumidor - - 43.489 39.675Participação de acionistas não controladores - - 113.703 6.204Outras contas a pagar - - 8.960 - Realizáveis a longo prazo transferidos para o circulante:
Consumidores e revendedores - - 26.938 22.814 Repasse CRC ao Governo do Estado do Paraná - - 34.440 31.772Impostos e contribuições sociais - - 9.107 1.518 Conta de compensação da "parcela A" - - 25.120 101.933 Ativo regulatório - Pis/ Pasep e Cofins - - 6.815 85.414 Coligadas e controladas 35.357 475 35.357 475 Outros créditos - - 5.383 2.305
1.106.611 500.475 1.083.692 1.083.414
TOTAL DAS ORIGENS 1.940.773 631.487 2.896.487 2.084.505
A NE nº 56 apresenta o detalhamento desta demonstração contábil.
Companhia Consolidado
As notas explicativas - NE são parte integrante das demonstrações contábeis.
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78
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e de 2005
(Valores expressos em milhares de reais)
APLICAÇÕES
2006 2005 2006 2005
Na distribuição de dividendos 280.951 122.995 280.951 122.995
No imobilizado - - 567.778 660.606
No intangível - - 5.747 2.324
No realizável a longo prazoConsumidores e revendedores - - 25.109 11.255 Impostos e contribuições sociais - - 8.893 2.232Depósitos judiciais 9.768 - 30.778 19.826Conta de compensação da "parcela A" - - - 13.884 Ativo regulatório Pis/Pasep e Cofins - - 9.432 48.597 Coligadas e controladas - 49.407 - - Outros créditos - - 2.140 1.647
9.768 49.407 76.352 97.441
Nos investimentos(incluindo efeito da consolidação do imobilizado da UEG Araucária Ltda.) 604.743 43.997 534.546 2.707
No diferido - - 145 752
Passivos não circulantes transferidos para o circulante:Empréstimos e financiamentos 7.695 10.064 85.000 95.900Debêntures 700.525 - 720.087 - Fornecedores - - 112.590 64.321 Impostos e contribuições sociais - 36.196 - 50.353 Benefícios pós-emprego - - 127.478 131.644Conta de compensação da "parcela A" - - 44.657 28.767 Contingências judiciais e outras contas a pagar - - 6.355 2.281
708.220 46.260 1.096.167 373.266
No aumento do capital circulante líquido 337.091 368.828 334.801 824.414
TOTAL DAS APLICAÇÕES 1.940.773 631.487 2.896.487 2.084.505
Demonstração da variação do capital circulante líquido
Ativo circulante inicial (após ajustes de exercícios anteriores NE nº 25) 292.883 330.461 2.492.609 1.653.172Passivo circulante inicial (após ajustes de exercícios anteriores NE nº 25) 381.351 787.757 2.395.147 2.336.707Capital circulante líquido inicial (88.468) (457.296) 97.462 (683.535)
Ativo circulante final 1.417.284 292.883 3.013.633 2.470.243Passivo circulante final 1.168.661 381.351 2.581.370 2.329.364Capital circulante líquido final 248.623 (88.468) 432.263 140.879
Aumento do capital circulante líquido 337.091 368.828 334.801 824.414
Companhia Consolidado
As notas explicativas - NE são parte integrante das demonstrações contábeis.
A NE nº 56 apresenta o detalhamento desta demonstração contábil.
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Em 31 de dezembro de 2006 e de 2005
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado)
1 Contexto Operacional
A Companhia Paranaense de Energia - Copel (Copel, Companhia ou Controladora) é uma
sociedade por ações de capital aberto, as quais são negociadas nas bolsas de valores do Brasil,
dos Estados Unidos da América e da Espanha. É uma sociedade de economia mista, controlada
pelo Governo do Estado do Paraná, destinada, através de suas subsidiárias, a pesquisar, estudar,
planejar, construir e explorar a produção, transformação, transporte, distribuição e comercialização
de energia, em qualquer de suas formas, principalmente a elétrica, sendo essa atividade
regulamentada pela Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel, vinculada ao Ministério de Minas
e Energia. Adicionalmente, a Copel participa de consórcios ou companhias, em conjunto com
empresas privadas, com o objetivo de desenvolver atividades nas áreas de energia, de
telecomunicações e de gás natural.
As subsidiárias da Copel são:
Copel Geração S.A. - Explora o serviço de geração de energia. Seu parque gerador é composto
por 18 usinas em operação,sendo 17 hidrelétricas e uma termelétrica, totalizando 4.549,6 MW de
capacidade instalada efetiva. Também possui em sua estrutura 11 subestações, das quais 10 são
automatizadas e teleoperadas, com potência instalada de transformador elevador de 5.004,1 MVA.
Detém, perante a Aneel, as seguintes concessões relacionadas no quadro a seguir:
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Usinas Rio Capacidade Data da Data deInstalada (MW) Concessão Vencimento
HidrelétricasGov. Bento Munhoz da Rocha Neto (Foz do Areia) Iguaçu 1.676,00 24.05.1973 23.05.2023Gov. Ney Aminthas de Barros Braga (Segredo) Iguaçu 1.260,00 14.11.1979 15.11.2009Gov. José Richa (Caxias) Iguaçu 1.240,00 02.05.1980 04.05.2010Gov. Pedro Viriato Parigot de Souza Capivari-Cachoeira 260,00 23.04.1965 07.07.2015Guaricana Arraial 36,00 13.08.1976 15.08.2026Chaminé São João 18,00 13.08.1976 15.08.2026Apucaraninha Apucaraninha 10,00 13.10.1975 13.10.2025Mourão Mourão 8,20 20.01.1964 07.07.2015Derivação do Rio Jordão Jordão 6,50 14.11.1979 15.11.2009Marumbi(1) Ipiranga 4,80 - -
São Jorge Pitangui/Tibagi 2,30 04.12.1974 04.12.2024Chopim I Chopim 1,98 20.03.1964 07.07.2015Rio dos Patos Rio dos Patos/Ivaí 1,72 14.02.1984 14.02.2014Cavernoso Cavernoso/Iguaçu 1,30 07.01.1981 07.01.2011Salto do Vau(2) Palmital 0,94 27.01.1954 -
Pitangui(2) Pitangui 0,87 05.12.1954 -
Melissa(2) Melissa 1,00 08.10.1993 -
TermelétricaFigueira 20,00 21.03.1969 26.03.2019(1) Em homologação na ANEEL.(2) Usinas com capacidade inferior a 1 MW é efetuado apenas registro na ANEEL.
A prorrogação da concessão das usinas de Governador Ney Aminthas de Barros Braga (Segredo),
Governador José Richa (Caxias) e Derivação do Rio Jordão, já foram solicitadas à Aneel.
Copel Transmissão S.A. - Tem como principal atribuição prover os serviços de transporte e
transformação de energia elétrica produzida pela Companhia. É responsável pela construção,
operação e manutenção de subestações, bem como das linhas destinadas à transmissão de
energia. A Concessionária também opera parte do Sistema Interligado Nacional - SIN, localizado
na região sul do País, para o Operador Nacional do Sistema - ONS. Conta com 129 subestações
com tensões iguais ou superiores a 69 kV e 7.210,4 km de linhas de transmissão.
Copel Distribuição S.A. - Explora a distribuição e a comercialização de energia em qualquer de
suas formas, principalmente a elétrica, proveniente de combustíveis e de matérias-primas
energéticas. Distribui energia elétrica a 1.111 localidades, pertencentes aos 392 dos 399
municípios no Estado do Paraná, e também ao município de Porto União, no Estado de Santa
Catarina.
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Copel Telecomunicações S.A. - Tem como principais atividades a prestação de serviços de
telecomunicações e de comunicações em geral, e a elaboração de estudos, projetos e
planejamentos na área de telecomunicações, bem como em atividades correlatas sob todas as
formas legalmente permitidas, sendo sua exploração por prazo indeterminado, sem caráter de
exclusividade, em níveis nacional e internacional, e tendo como área de prestação de serviço o
Estado do Paraná e a Região II do Plano Geral de Outorgas conforme ato nº 31.337, da Agência
Nacional de Telecomunicações - Anatel, vinculada ao Ministério das Comunicações.
Copel Participações S.A. - Por meio dessa subsidiária integral, é possível à Copel participar
acionariamente de outras sociedades ou consórcios em diversas áreas de atuação. A Copel tem
participação em cinco empresas de geração, na modalidade de produtor independente de energia
elétrica, organizadas na forma de Sociedade de Propósito Específico - SPE, com potência
instalada total de 887,4 MW, estando todas em operação atualmente. Participa também nos
setores de saneamento, gás, telecomunicações e serviços. Em 04.08.2006, entrou em operação
comercial o segundo grupo gerador da UHE Fundão (Complexo Energético Fundão - Santa Clara)
completando 120,1 MW de potência instalada. A UHE Santa Clara, outra usina do complexo,
também de 120,2 MW, está operando integralmente desde setembro de 2005.
As companhias controladas pela Copel Participações são:
Companhia Paranaense de Gás – Compagas - A Companhia Paranaense de Gás - Compagas é
uma sociedade de economia mista que tem como atividade principal a exploração do serviço
público de fornecimento de gás natural canalizado, através de sua rede de distribuição de 459 km,
implantada nos municípios paranaenses de Araucária, Curitiba, Campo Largo, Balsa Nova,
Palmeira, Ponta Grossa e São José dos Pinhais. Ao final de 2006, a Compagas atendia a 1.904
unidades consumidoras, sendo 94 industriais, 24 postos de Gás Natural Veicular - GNV, 116
estabelecimentos comerciais, 1.666 residências, 2 empresas com co-geração, 1 empresa que
utiliza o gás natural como matéria-prima e a Usina Termelétrica a Gás Natural de Araucária.
Elejor – Centrais Elétricas do Rio Jordão S.A. - É uma Sociedade de Propósito Específico
(SPE), em que a Copel Participações detém 70% do capital social votante. Foi constituída para
implantar e explorar o Complexo Energético Fundão Santa Clara no Rio Jordão, na sub bacia do
Rio Iguaçu, no Estado do Paraná, a qual inclui a Usina Santa Clara e a Usina Fundão. Tais usinas
têm capacidade instalada de 240,3 MW (além de PCH incorporada à estrutura da barragem de
Santa Clara, com capacidade instalada de 3,6 MW, e de Fundão, com capacidade instalada de
2,4 MW). A concessão foi outorgada em 23.10.2001, por 35 anos, prorrogável a pedido da
interessada e a critério da Aneel.
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Copel Empreendimentos Ltda - É uma sociedade limitada que tem por objeto principal a
prestação de serviços de planejamento, coordenação e organização de empresas que visem à
produção de energia elétrica, transporte e comercialização de atividades de gerenciamento,
implantação, operação e manutenção de usinas produtoras de energia elétrica, e participar de
outras sociedades como acionista ou sócia quotista. Em 31.05.2006, a Copel Participações,
adquiriu a El Paso Empreendimentos e Participações Ltda., holding da UEG Araucária Ltda., da
qual possui 60% do capital social, alterando sua denominação social para Copel Empreendimentos
Ltda.
UEG Araucária Ltda - Sociedade limitada que tem por objeto social a utilização do gás natural
para transformação deste insumo em energia elétrica e a conseqüente comercialização. A
termelétrica tem capacidade instalada de 484,5 MW. A autorização para se estabelecer como
produtor independente de energia elétrica foi emitida pela Aneel em 22.12.1999, por 30 anos,
prazo prorrogável a pedido da interessada e a critério da Aneel.
2 Apresentação das Demonstrações Contábeis
As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas em conformidade com as disposições da
Lei das Sociedades por Ações, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,
estabelecidas pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – Ibracon e pelo Conselho
Federal de Contabilidade – CFC, conjugadas com a legislação específica da Aneel e
regulamentações da Comissão de Valores Mobiliários – CVM. Essas demonstrações contábeis
incorporam as alterações trazidas pelos seguintes normativos contábeis: (i) Normas e
Procedimentos de Contabilidade 27 (NPC 27) – Apresentação e Divulgações, emitido pelo Instituto
dos Auditores Independentes do Brasil - Ibracon, em 03.10.2005, aprovada pela Deliberação CVM
nº 488, naquela mesma data; e (ii) Normas e Procedimentos de Contabilidade 22 (NPC 22) -
Provisões, Passivos, Contingências Passivas e Contingências Ativas, emitido pelo Ibracon, em
03.10.2005, aprovada pela Deliberação CVM nº 489, naquela mesma data. Nas demonstrações
contábeis referentes ao exercício findo em 31.12.2005, apresentadas para fins de comparação,
foram efetuadas determinadas reclassificações para adequá-las às Deliberações mencionadas, e
permitir aos usuários a comparabilidade com o exercício corrente. As principais alterações
resultantes da aplicação dessas Deliberações foram as seguintes:
a) Apresentação do grupo “Não circulante” no ativo e no passivo;
b) Apresentação da conta “Intangível”, classificada no grupo “Não circulante”; e
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c) Reclassificação dos depósitos judiciais, anteriormente classificados no ativo, para o passivo,
como redutor da conta “provisão para contingências”, nas situações onde for aplicável.
Informações adicionais estão sendo apresentadas em notas explicativas e quadros suplementares
em atendimento às instruções contidas no Ofício Circular SFF/Aneel nº 2.396/2006, de 28.12.2006
e Ofício Circular CVM/SNC/SEP nº 01/2007, de 14.02.2007.
As principais reclassificações realizadas pela Companhia nas demonstrações contábeis de
31.12.2005 estão relacionadas a seguir:
. ConsolidadoDe Para Valor
AC Outros créditos AC Consumidores e revendedores 157
RLP Depósitos judiciais ELP Provisões para contingências (a) 15.692
PC Fornecedores PC Pesquisa desenv. e eficiência energética 307
PC Taxas regulamentares PC Impostos, taxas e contribuições 15
DRE Outras receitas operacionais DRE Recuperação de custos (b) 14.832
DRE Planos previdenciário e assistencial DRE Despesas financeiras (c) 69.550
DRE Outras despesas operacionias DRE Serviços de terceiros 8
DRE Taxas regulamentares DRE Tributos 175
DRE Resultado de participações societárias DRE Despesas financeiras (d) 22.533
AC = Ativo circulante PC = Passivo circulante
RLP = Ativo realizável a longo prazo ELP = Exigível a longo prazo
DRE = Demonstração do resultado
a) Deliberação CVM nº 489, de 03.10.2005.
b) Subvenção da conta de consumo de combustível – CCC (Despacho Aneel nº 657/2006).
c) Juros e variações monetárias sobre contrato de financiamento relativo ao Plano Previdenciário
III.
d) Cofins e Pis/Pasep sobre juros sobre capital próprio.
As controladas seguem práticas contábeis adotadas pela Copel.
3 Demonstrações Contábeis Consolidadas
As demonstrações contábeis consolidadas estão sendo apresentadas em conformidade com a
Instrução CVM nº 247/1996 e deliberações posteriores, e contemplam a Controladora, as
200.820 166 138 201.124 152.576 Sistema de transmissãoRede elétrica 12.888 92 4.447 17.427 24.765 Rede básica 17.064 85 161 17.310 15.631 Rede de conexão 19 - - 19 115
29.971 177 4.608 34.756 40.511
861.392 165.021 147.011 1.173.424 1.050.217
2006 Circulante 753.235 165.021 147.011 1.065.267
Não Circulante - NC 108.157 - - 108.157
2005 Circulante 634.365 170.474 140.895 945.734
Não Circulante - NC 104.483 - - 104.483
Consolidado
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a) Tarifa social baixa renda
O Governo Federal, através da Lei nº 10.438, de 26.04.2002, estabeleceu a isenção do rateio dos
custos de capacidade de geração ou de potência para os consumidores integrantes da subclasse
residencial baixa renda. Esse benefício tarifário ocasionou significativo impacto na receita
operacional da Companhia.
As Resoluções Aneel nºs 246, de 30.04.2002, e 485, de 29.08.2002, estabeleceram as condições
para o enquadramento de consumidores na subclasse residencial baixa renda: a primeira para
consumidores com consumo mensal inferior a 80 kWh, e a segunda para os de consumo mensal
entre 80 e 220 kWh.
O Decreto Presidencial nº 4.336, de 15.08.2002, autorizou a Eletrobrás a utilizar recursos da
Reserva Global de Reversão - RGR para financiamento às concessionárias como compensação
pela redução de receita ocorrida pela aplicação da tarifa social aos consumidores de baixa renda.
Através da Resolução nº 491, de 30.08.2002, a Aneel divulgou os procedimentos, condições e
prazos para homologação dos valores que serviram de base para a contratação dos
financiamentos junto à Eletrobrás.
A Companhia iniciou, a partir de setembro de 2002, o faturamento do fornecimento de energia
elétrica aplicando a tarifa social com base nos novos critérios de enquadramento das unidades
consumidoras de baixa renda.
Em 17.12.2002, a Lei nº 10.604 modificou a forma de compensação às concessionárias,
autorizando a concessão de subvenção econômica, visando contribuir para a modicidade da tarifa
social. Essa subvenção tem como fonte de recursos o adicional de dividendos da Eletrobrás para a
União, associado à comercialização de energia elétrica pelas geradoras federais nos leilões de
energia, e recursos advindos da RGR.
A Resolução nº 41, de 31.01.2003, estabeleceu a metodologia para cálculo da diferença de receita
das concessionárias. Esta Resolução foi seguida pela Resolução nº 116, de 19.03.2003, que
definiu os procedimentos para solicitação e homologação dos recursos da subvenção econômica.
Finalmente, em 25.10.2004, a Aneel divulgou a Resolução Normativa nº 89, estabelecendo nova
metodologia para o cálculo de subvenção econômica a ser concedida às concessionárias, para
compensar os efeitos da política tarifária aplicável aos consumidores de baixa renda.
Em dezembro de 2006, 784.477 consumidores foram beneficiados pela tarifa social, representando
29,7% do total de 2.637.502 consumidores residenciais.
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b) Redução da tarifa de uso dos sistemas de distribuição
A Resolução Normativa n° 77, de 18.08.2004, em seu artigo 7°, configura o direito da
concessionária de distribuição de compensar o valor correspondente à redução percentual da
Tarifa de Uso dos Sistemas de Distribuição - Tusd, no primeiro reajuste ou revisão tarifária após a
correspondente apuração. A referida redução é concedida para os geradores incentivados e para
os consumidores especiais, quando atendidos por tais geradores.
No período de junho a dezembro de 2006, o desconto concedido foi de R$ 2.612. Este desconto,
adicionado ao desconto que ainda será concedido no período de janeiro a maio de 2007, serão
repassados às tarifas finais no reajuste tarifário de 2007.
c) Redução da tarifa de irrigação e aqüicultura
A Resolução n° 540, de 01.10.2002, regulamentou o artigo 25 da Lei nº 10.438, de 26.04.2002, que
estendeu os descontos especiais nas tarifas de energia elétrica de irrigantes ao consumo verificado
no horário compreendido entre 21h30 e 6h do dia seguinte.
A Resolução Normativa n° 207, de 09.01.2006, que estabelece os procedimentos para aplicação
de descontos especiais na tarifa de fornecimento relativa ao consumo de energia elétrica das
atividades de irrigação e na aqüicultura, dispôs no artigo 6° que o valor financeiro resultante dos
descontos estabelecidos nesta Resolução configura direito da concessionária a ser compensado
no primeiro reajuste ou revisão tarifária após a correspondente apuração.
Em 31.12.2006, o desconto concedido totaliza R$ 358, o qual, adicionado ao desconto que será
concedido no período de janeiro a maio de 2007, será repassado às tarifas finais no reajuste
tarifário de 2007.
d) Direito de ressarcimento de geradores
O direito de ressarcimento de geradores refere-se aos valores de energia livre, vendida no âmbito
do MAE, durante a vigência do programa emergencial do consumo de energia elétrica, no período
de 01.06.2001 a 28.02.2002, e que não estava prevista nos contratos iniciais ou equivalentes e nos
contratos bilaterais. A homologação do montante de energia a ser comercializada foi formalizada
pela Resolução Aneel nº 483, de 29.08.2002.
Para compensar parte das perdas do racionamento para as empresas, a Aneel implantou a
Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE, através da Resolução nº 36, de 29.01.2003, alterada
pela Resolução nº 89, de 25.02.2003. Tal medida estabelece procedimentos para a recuperação e
repasse aos geradores, a partir de fevereiro de 2003, dos valores de energia livre, calculados com
aplicação de percentual sobre a arrecadação da RTE.
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Em 12.01.2004, a Aneel editou a Resolução nº 001, homologando novo valor da energia livre
relativa ao período de 01.06.2001 a 28.02.2002. Por meio da Resolução nº 45, de 03.03.2004,
aquela Agência atualizou o percentual da RTE referente à energia livre e o percentual referente a
cada agente.
Em 2005, através do Ofício Circular nº 74, de 23.01.2006, a Aneel orientou as concessionárias a
atualizarem os valores a receber, aplicando a taxa Selic retroativamente a janeiro de 2003
(NE nº 45).
A Aneel, em seu Ofício Circular nº 2.396/2006-SFF/Aneel, de 28.12.2006, determinou que as
geradoras, amparadas por estudo elaborado por suas administrações, constituíssem provisões
para eventuais perdas. Em 2006, foi acrescentado ao saldo das provisões para crédito de
liquidação duvidosa – PCLD (NE nº 7) o montante de R$ 11.817, referentes aos valores com baixa
expectativa de recuperação das distribuidoras, utilizando-se os seguintes critérios:
1) Valores relativos às distribuidoras cujo prazo definido pelas resoluções da Aneel tenha
expirado em 2006;
2) Valores relativos às distribuidoras cujo prazo definido pelas resoluções da Aneel expire
durante o exercício de 2007, subtraindo-se a expectativa de recebimento para o mesmo
período, com base na média dos valores repassados nos últimos 12 meses.
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Em atendimento ao Ofício Circular nº 2218/2005-SFF/Aneel, os saldos referentes ao ressarcimento
de geradores estão detalhados a seguir:
.Ressarcimento de geradoresDistribuidoras 2006 2005
Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig 6.571 7.274Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo - Eletropaulo 4.595 5.775LIGHT - Serviços de Eletricidade S. A. 4.735 5.207Centrais Elétricas do Norte do Brasil S. A. - Eletronorte 4.639 4.030Companhia Paulista de Força e Luz - CPFL 3.223 3.774Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia - Coelba 1.885 2.233Empresa Bandeirante de Energia S. A. - EBE 1.616 1.850Companhia de Eletricidade do Rio de Janeiro - Cerj 1.669 1.844Companhia Energética de Pernambuco - Celpe 1.281 1.635Espírito Santo Centrais Elétricas S. A. - Escelsa 1.292 1.396Companhia Energética do Ceará - Coelce 1.203 1.367Companhia Piratininga de Força e Luz 1.033 1.448Elektro Eletricidade e Serviços - Elektro 344 1.052Companhia Energética de Brasília - CEB 695 747Companhia Energética do Rio Grande do Norte - Cosern 731 743Centrais Elétricas do Pará S. A. - Celpa 415 586Companhia Hidro Elétrica do São Francisco - Chesf 94 557Companhia Energética de Goiás - Celg - 361Outras 1.942 2.842
37.963 44.721
Circulante 10.854 13.332
Não circulante 27.109 31.389
7 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída de acordo com as normas contidas
no Manual de Contabilidade de Serviço Público de Energia Elétrica da Aneel e no plano de contas
instituído pela Agência Nacional do Petróleo - ANP, para o serviço público de fornecimento de gás.
Após criteriosa análise das contas a receber vencidas, a Administração da Companhia considerou
os seguintes valores como sendo suficientes para cobrir eventuais perdas na realização dos
Participações em controladas - ágioElejor - Centrais Elét. do Rio Jordão S.A. (b) - - 22.060 22.815 Copel Empreendimentos Ltda. (c) - - 53.955 -
- - 76.015 22.815
Outros investimentosFundo de investimento da Amazônia - Finam 32.609 32.609 32.609 32.609 Fundo de investimento do Nordeste - Finor 9.870 9.870 9.870 9.870 Finam - Nova Holanda 7.761 7.761 7.761 7.761 Provisão para perdas nos incentivos (47.900) (47.900) (47.900) (47.900) Imóveis para uso futuro do serviço - - 6.825 6.825 Outros investimentos 2.322 2.322 3.826 3.822
De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41.019, de 26.02.1957, os bens e instalações
utilizados na geração, transmissão, distribuição e comercialização são vinculados a esses serviços,
não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e
expressa autorização do Órgão Regulador. A Resolução Aneel nº 20/1999 regulamentou a
desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo
autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à
alienação, determinando que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada
para aplicação na concessão.
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114
a) Imobilizado em serviço
Depreciação Custo acumulada Consolidado
2006 2005Em serviço
Máquinas e equipamentos 6.997.348 (2.698.431) 4.298.917 3.536.292 Reservatórios, barragens e adutoras 2.859.831 (943.321) 1.916.510 1.750.846 Edificações, obras civis e benfeitorias 684.460 (281.087) 403.373 378.189 Terrenos 117.775 - 117.775 118.210 Tubulações de gás 112.449 (19.030) 93.419 93.758 Veículos 77.424 (54.486) 22.938 21.330 Móveis e utensílios 19.683 (10.728) 8.955 8.457
10.868.970 (4.007.083) 6.861.887 5.907.082
Líquido
O montante de ativo imobilizado em serviço, e totalmente depreciado representava, em
31.12.2006 R$ 414.989 e R$ 333.629 em 2005.
b) Obrigações especiais
A Aneel publicou a Resolução Normativa n° 234/2006, de 31.10.2006, a qual estabelece conceitos
gerais para realização do segundo ciclo de revisão tarifária periódica das distribuidoras de energia
elétrica. Essa Resolução visa aprimorar o processo de revisão tarifária. Estes procedimentos terão
efeito no segundo ciclo de revisão tarifária, cujo processo na Copel será em junho de 2008. A
alteração mais expressiva é a aplicação da quota de reintegração sobre valores registrados nas
contas do grupo de obrigações especiais, de modo que o valor dessas quotas será eliminado no
cálculo da receita requerida da distribuidora, utilizando-se as mesmas taxas aplicadas ao ativo
imobilizado em serviço. As obrigações especiais são recursos relativos à participação financeira do
consumidor, dotações orçamentárias da União, verbas federais, estaduais e municipais, valores
aplicados em programas de eficiência energética, imobilizações constituídas com recursos do
programa de pesquisa e desenvolvimento e de créditos especiais vinculados aos investimentos
aplicados nos empreendimentos vinculados à concessão, cujo saldos compõem a base de
remuneração, para fins de revisão tarifária, como redutoras do ativo imobilizado em serviço. Terá
possível efeito sobre os demonstrativos financeiros das distribuidoras a partir do exercício de 2007,
devido à alteração na composição tarifária.
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115
c) Planos de universalização de energia elétrica
A Aneel, através da Resolução n° 223, de 29.04.2003, alterada pelas Resoluções n° 52, de
25.03.2004, e n° 175, de 28.11.2005, estabeleceu condições gerais para elaboração dos planos de
universalização de energia elétrica visando ao atendimento de novas unidades consumidoras, ou
aumento de carga, regulamentando o disposto nos artigos 14 e 15 da Lei n° 10.438, de
26.04.2002, e fixou as responsabilidades das concessionárias e permissionárias de serviço público
de distribuição de energia elétrica, posteriormente alterada pela Lei n° 10.762, de 11.11.2003, e
n° 10.848, de 15.03.2004. Dentre as alterações, destacam-se a mudança de prioridade de
atendimento aos municípios dando ênfase aos municípios com menor índice de eletrificação,
limitando esses atendimentos a apenas novas unidades, ligadas em baixa tensão (inferior a 2,3
kv), com carga instalada de até 50 KW.
O Programa Luz para Todos, instituído pelo Governo Federal através do Decreto Presidencial
n° 4.783, de 11.11.2003, tem como objetivo antecipar a meta de completar 100% de eletrificação
no país até 2008, sem qualquer ônus para o consumidor.
O Programa é coordenado pelo Ministério de Minas e Energia e operacionalizado com a
participação das Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobrás. No caso do Paraná, o Ministério é
representado pela Eletrosul, e os participantes são o Governo do Estado Paraná e a Copel.
Além disso, o Programa se integra aos diversos programas sociais e de desenvolvimento rural
implementados pelo Governo Federal e pelos Estados, para assegurar que o esforço de
eletrificação do campo resulte em incremento da produção agrícola, fixando e dando condições
melhores de vida ao homem do campo, em aumento de renda e em inclusão social da população
beneficiada.
A meta preliminarmente fixada para a Copel foi de 36.000 propriedades atendidas até o final do
Programa, previsto para 2006. Embora tivesse início previsto para janeiro, o Programa somente
entrou em vigor em junho de 2004, em virtude do atraso de seis meses para assinatura do
contrato. O Ministério de Minas e Energia levou em consideração, para efeito de cumprimento de
meta, as 6.000 ligações que a Copel realizou de janeiro a junho de 2004.
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116
Para a operacionalização das 30.000 ligações restantes, a composição dos investimentos previstos
para o Programa foi a seguinte:
Governo Federal - subvenção CDE 44.820 30%Governo do Estado do Paraná 14.940 10%Financiamento RGR 59.760 40%Agente executor - Copel 29.880 20%
Total do programa 149.400 100%
Origem ParticipaçãoR$
Foram atendidas aproximadamente 28.000 novas propriedades rurais desde junho de 2004, cujo
investimento realizado importou em R$ 137.711 estando o restante da meta a ser cumprida em
2007.
Além da meta remanescente de 2006, foi solicitada ao Ministério de Minas e Energia, celebração
de Termo Aditivo ao contrato ora em vigor. Esse termo aditivo contempla o atendimento a mais de
12.000 propriedades rurais, sendo que os investimentos previstos para essas novas ligações
chegam a R$ 70.800.
d) Levantamento físico dos bens do imobilizado
A Companhia realiza regularmente inventários físicos de seus ativos, distribuídos dentro de sua
área de concessão.
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117
e) Taxas de depreciação
As principais taxas anuais de depreciação, de acordo com a Resolução Aneel nº 44/1999, a
Portaria nº 96/1995, do Ministério das Comunicações, e a Agência Nacional do Petróleo – ANP,
são:
.% .
GeraçãoEquipamento geral 10,00 Geradores 3,30 Reservatórios, barragens e adutoras 2,00 Turbina hidráulica 2,50 Turbinas a gás e a vapor 5,00 Resfriamento e tratamento de água 5,00 Condicionador de gás 5,00
TransmissãoCondutor e estrutura do sistema e transformador de força 2,50 Equipamento geral 10,00 Religadores 4,30
DistribuiçãoCondutor e estrutura do sistema e transformador 5,00 Banco de capacitores e chave de distribuição 6,70 Regulador de tensão 4,80
Administração centralEdificações 4,00 Máquinas e equipamentos de escritório 10,00 Móveis e utensílios 10,00 Veículos 20,00
TelecomunicaçõesEquipamentos de transmissão e de energia (telecomunicações) 10,00 Cabos aéreos e subterrâneos, fios e central privada de comutação 10,00
Fornecimeno de gás naturalGasoduto 3,30 Equipamentos de operação do gasoduto 10,00
A Resolução Normativa Aneel, nº 240, de 05.12.2006, determina que as concessionárias do
serviço público de energia elétrica procedam ao cálculo e à contabilização das novas quotas
periódicas de depreciação a partir de 1º de janeiro de 2007.
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118
f) Mutação do imobilizado
Obrigações Saldos em serviço em curso especiais Consolidado
Em 31 de dezembro de 2004 5.498.376 910.622 (725.448) 5.683.550 Programa de investimentos - 660.606 - 660.606 Imobilizações de obras 751.557 (751.557) - - Quotas de depreciação (324.664) - - (324.664) Baixas (18.300) - - (18.300) Participação financeira dos consumidores - - (39.675) (39.675) Transferências do intangível 113 2.050 - 2.163 Reversão de provisões para contingências - (14.687) - (14.687) Bens destinados a alienação - (889) - (889)
Em 31 de dezembro de 2005 5.907.082 806.145 (765.123) 5.948.104 Consolidação do imobilizado da UEG Araucária 602.979 - - 602.979 Programa de investimentos - 567.779 - 567.779 Imobilizações de obras 723.307 (723.307) - - Quotas de depreciação (356.843) - - (356.843) Baixas (14.785) - - (14.785) Participação financeira dos consumidores - - (43.489) (43.489) Transferências do intangível 147 4.826 - 4.973 Complemento de provisões para contingências - 2.968 - 2.968
Em 31 de dezembro de 2006 6.861.887 658.411 (808.612) 6.711.686
Imobilizado
19 Intangível
Direito de uso Amortização Faixa de de softwares acumulada (1) servidões Outros Consolidado
O montante de intangível em serviço e totalmente depreciado representava em 31.12.2006
R$ 22.519 e R$ 16.918, em 2005.
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119
Mutação do intangível:
Saldos em serviço em curso Consolidado
Em 31 de dezembro de 2004 32.199 14.812 47.011 Programa de investimentos - 2.324 2.324 Capitalizações 4.198 (4.198) - Quotas de amortização (3.972) - (3.972) Baixas (13) - (13) Transferências para o ativo imobilizado em serviço (113) - (113) Transferências para o ativo imobilizado em curso - (2.050) (2.050)
Em 31 de dezembro de 2005 32.299 10.888 43.187 Consolidação do intangível da UEG Araucária 16 - 16
Programa de investimentos - 5.747 5.747 Capitalizações 3.040 (3.040) - Quotas de amortização (3.068) - (3.068) Baixas (126) - (126) Transferências para o ativo imobilizado em serviço (147) - (147) Transferências para o ativo imobilizado em curso - (4.826) (4.826)
Em 31 de dezembro de 2006 32.014 8.769 40.783
Intangível
20 Empréstimos e Financiamentos
A composição dos saldos de empréstimos e financiamentos da Companhia é a seguinte:
. Passivo Passivo circulante não circulante Companhia
Principal Encargos Principal 2006 2005Moeda estrangeira
Secretaria Tesouro Nacional (b) 7.774 1.469 92.787 102.030 121.400
7.774 1.469 92.787 102.030 121.400
Total
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A composição dos empréstimos e financiamentos consolidados é a seguinte:
. Passivo Passivo Total circulante não circulante Consolidado
Principal Encargos Principal 2006 2005Moeda estrangeira
Nas Assembléias Gerais, cada ação ordinária dá direito a um voto.
As ações preferenciais classe “A” não possuem direito a voto, porém detêm prioridade no
reembolso do capital e direito ao recebimento de dividendos de 10% ao ano, não cumulativos,
calculados sobre o capital representado pelas ações dessa classe.
As ações preferenciais classe “B” não possuem direito a voto, mas terão prioridade na distribuição
de dividendos mínimos, calculados com base em 25% do lucro líquido ajustado, de acordo com a
legislação societária e o estatuto da Companhia. Os dividendos assegurados à classe “B” serão
prioritários apenas em relação às ações ordinárias e somente serão pagos à conta dos lucros
remanescentes, depois de pagos os dividendos prioritários das ações preferenciais classe “A”.
De acordo com o artigo 17 e seus parágrafos, da Lei nº 6.404/1976, os dividendos atribuídos às
ações preferenciais são, no mínimo, 10% maiores do que os atribuídos às ações ordinárias.
b) Reservas de capital
.
2006 2005
Doações e subvenções para investimentos 702 702 Conta de resultados a compensar - CRC 790.555 790.555 Incentivos fiscais - Finam 26.036 26.036
817.293 817.293
Companhia
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150
c) Reservas de lucros
.
2006 2005
Reserva legal 268.323 209.821 Reserva para investimentos 1.415.654 980.069
1.683.977 1.189.890
Companhia
A reserva legal é constituída com base em 5% do lucro líquido do exercício, antes de qualquer
destinação, limitada a 20% do capital social.
A reserva para investimentos visa à cobertura do programa de aplicações de recursos no ativo
permanente da Companhia, conforme o artigo 196 da Lei das Sociedades Anônimas. Sua
constituição ocorre mediante retenção do remanescente do lucro líquido do exercício, após a
reserva legal e os juros sobre o capital próprio.
.Companhia
2006 2005
Lucro líquido do exercício 1.242.680 502.377 Ajustes de exercícios anteriores (72.642) (28.516) Efeitos fiscais na Copel pela opção de juros sobre o capital próprio (41.820) (41.818) Lucro líquido do exercício sem os efeitos fiscais dos juros sobre o capital próprio 1.128.218 432.043 Reserva legal teórica sobre o lucro acima (56.411) (21.602) Base de cálculo para dividendos mínimos 1.071.807 410.441
Dividendos mínimos obrigatórios (25%) 267.952 102.610 Imposto de renda retido sobre juros sobre o capital próprio 12.999 12.974
Valor do dividendo mínimo ajustado, calculado considerando o efeito do IRRF 280.951 115.584 Valor excedente ao dividendo mínimo obrigatório - 7.411
Remuneração do capital próprio apropriada 123.000 122.995
Distribuição de dividentos 157.951 -
Os juros foram contabilizados em despesas financeiras, e, para efeito das demonstrações, são
apresentados como destinação do lucro líquido do exercício. No resultado do exercício, sua
reversão foi efetuada contra rubrica própria em despesas financeiras, conforme preconiza a CVM.
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29 Receita Operacional
.
2006 2005Fornecimento de energia elétrica (a)
Residencial 1.884.064 1.856.980 Industrial 1.751.728 1.649.222 Comercial, serviços e outras atividades 1.172.065 1.092.912 Rural 242.533 242.188 Poder público 175.709 168.008 Iluminação pública 141.386 144.214 Serviço público 132.637 122.359
5.500.122 5.275.883 Suprimento de energia elétrica
Contrato de Comercialização de Energia em Ambiente Regulado - CCEAR (leilão) 634.884 435.588 Contratos bilaterais 457.843 389.605 Contratos com pequenas concessionárias 40.234 39.642 Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE 158.015 85.102
1.290.976 949.937 Disponibilidade da rede elétrica
Rede elétrica - tarifa de uso do sistema de distribuição - Tusd 135.021 132.463 Rede básica - tarifa de uso do sistema de transmissão - Tust (b) 148.570 135.361 Rede de conexão (b) 182 172
283.773 267.996 Receita de telecomunicações
Serviço de comunicações de dados e de telecomunicações 58.054 57.075 58.054 57.075
Distribuição de gás canalizadoVenda de gás natural 227.081 181.382
227.081 181.382 Outras receitas operacionais
Arrendamentos e aluguéis 40.865 45.970 Renda da prestação de serviços 11.783 14.434 Serviço taxado 7.639 7.733 Outras receitas 1.033 888
61.320 69.025
7.421.326 6.801.298
Consolidado
a) Tarifas e políticas de descontos
A Resolução Homologatória nº 345, de 20.06.2006, estabelece as novas tarifas de fornecimento de
energia elétrica da Copel, a serem aplicadas a partir de 24.06.2006, considerando o reajuste total
de 5,12%, em média. Este índice incorpora os percentuais do Índice de Reajuste Tarifário - IRT de
4,91% e os componentes financeiros externos ao reajuste anual, de 0,21%.
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152
Desde 2003, a Copel vinha praticando a política de oferecer descontos em suas tarifas, de modo a
incentivar o uso de energia elétrica e contribuir para o crescimento econômico do Estado, pela
atração de novas indústrias e redução da inadimplência. Entretanto, a partir de 24.06.2006, a
Copel suspendeu os descontos sobre a tabela tarifária em vigor, motivado pela redução ocorrida
nas classes tarifárias da baixa tensão, causada pelo processo de realinhamento tarifário, o qual
absorveu os descontos concedidos pela Companhia até 23.06.2006 aos consumidores
adimplentes.
b) Receita com rede básica e rede de conexão
As concessionárias de transmissão têm direito a Receita Anual Permitida (RAP), cujo valor inicial e
critérios de reajuste são estipulados no Contrato de Concessão. A Copel Transmissão é detentora
de dois contratos de concessão, com estruturas diferentes de formação de receita.
O contrato de concessão nº 060/2001 regula a concessão do serviço público de transmissão de
energia elétrica, para as instalações constantes na Resolução Aneel nº 166/2000, de 31.05.2000,
publicada no Diário Oficial da União de 1º.05.2000, denominadas rede básica existente – RBSE,
nas resoluções posteriores expedidas pela Aneel autorizando novas instalações e reforços na rede
básica denominadas RBNI e para as instalações de conexões e demais instalações de transmissão
constantes no processo Aneel 48500.000610/99-21, denominadas RPC. Esta concessão tem o
prazo de 20 anos a contar da data de publicação da Lei nº 9.074/1995, encerrando-se em
07.07.2015. O presente contrato possui cláusula de revisão tarifária, porém as receitas RBSE e
RPC são blindadas, ou seja, não sofrem alteração até o final da concessão.
O Contrato de Concessão 075/2001 regula a concessão do serviço público de transmissão de
energia elétrica, outorgada à Transmissora por Decreto em 07.08.2001, por 30 anos, consistindo
na implantação da linha de transmissão 230 kV com origem na subestação Bateias, em Campo
Largo, e término na subestação Jaguariaíva, suas respectivas entradas de linha e demais
instalações necessárias à operação da linha. O prazo da concessão é de 30 anos contados a partir
da assinatura do contrato, ou seja, 17.08.2031, podendo ser prorrogado por igual período. Este
contrato não possui cláusula de revisão tarifária.
Como os investimentos em ativos de transmissão requerem grandes inversões de capital, possuem
um prazo de concessão em torno de 30 anos e normalmente seus financiamentos são amortizados
nos primeiros 15 anos, ao calcular a receita anual permitida para um empreendimento, a Aneel
normalmente utiliza o perfil em degrau, ou seja, a receita do décimo sexto ano até o final do prazo
de concessão é exatamente a metade da receita do décimo quinto ano. Estas receitas são
reajustadas anualmente no mês de julho pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGPM) da
Fundação Getúlio Vargas.
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153
Conforme constam nos contratos de concessão da Copel Transmissão acima descritos,
observamos a seguinte estrutura de formação das receitas ao longo do período de concessão, bem
como seus critérios de redução:
RBSE 55.769 Receita blindada. Não sofre redução até o final da concessão
RBNI 118.189 Redução de 50% a partir de 2015
RPC 246.042 Receita blindada. Não sofre redução até o final da concessão075/01 RAP 9.906 Redução de 50% a partir de 17.08.2016
Reserva global de reversão - RGR 57.927 63.817 Encargos de capacidade emergencial 1.011 82.404 Programa de incentivo a novas fontes de energia alternativa - Proinfa 86 -
59.024 146.221 .
Outras deduções da receita - 136
2.036.718 1.962.594
Consolidado
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154
31 Custos e Despesas Operacionais
A composição dos custos e despesas consolidada em 2006 é a seguinte:
Despesas Despesas OutrasNatureza dos custos e despesas NE nº Custos com gerais e despesas Total
A composição das despesas da Companhia em 2006 é a seguinte:
Despesas Despesas OutrasNatureza das despesas NE nº com gerais e despesas Total
vendas administ. operac. Companhia2006
Administradores 34 - (5.354) (5.354) Plano assistencial - - (73) - (73) Material - - (6) - (6) Serviços de terceiros 39 - (8.042) - (8.042) Tributos - - (1.761) - (1.761) Provisões e reversões 42 (5.408) - 170.956 165.548 Recuperação de despesas - - 251 - 251 Outras despesas 44 - (3.991) (183) (4.174)
(5.408) (18.976) 170.773 146.389
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156
A composição das despesas da Companhia em 2005 é a seguinte
Despesas Despesas OutrasNatureza das despesas NE nº com gerais e despesas Total
vendas administ. operac. Companhia2005
Administradores 34 - (4.485) (4.485) Plano assistencial - - (21) - (21) Material - - (5) - (5) Serviços de terceiros 39 - (6.449) - (6.449) Tributos - - (1.236) (21.188) (22.424) Provisões e reversões 42 - - (238) (238) Recuperação de despesas - - 328 - 328 Outras despesas 44 - (3.288) - (3.288)
- (15.156) (21.426) (36.582)
32 Energia Elétrica Comprada para Revenda
.
2006 2005Eletrobrás (Itaipu) 335.351 464.423 Furnas Centrais Elétricas S.A. - leilão 262.389 174.447 Cia. de Interconexão Energética - Cien 227.389 309.334 Companhia Hidro Elétrica do São Francisco - leilão 152.604 122.819 Outras concessionárias - leilão 145.268 87.139 Itiquira Energética S.A. 87.658 80.684 Companhia Energética de São Paulo - leilão 87.664 46.233 Energia elétrica comprada para revenda - CVA passiva 45.204 43.175 Dona Francisca Energética S.A. 49.638 48.443 Câmara de Comercialização de Energia - CCEE 19.293 28.055 Programa de incentivo a novas fontes de energia alternativa - Proinfa 14.416 - Excedente de energia a recuperar - leilão 6.161 - Foz do Chopim Energética Ltda. - 23.530 Outras concessionárias 6.709 8.048
1.439.744 1.436.330
Consolidado
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157
33 Encargos de Uso da Rede Elétrica
.
2006 2005Furnas Centrais Elétricas S.A 108.352 98.532 Cia Transmissora de Energia Elétrica Paulista - Cteep 51.111 45.216 Companhia Hidro Elétrica do São Francisco - Chesf 51.078 46.733 Eletrosul Centrais Elétricas S/A 34.504 30.612 Centrais Elétricas do Norte do Brasil S. A. - Eletronorte 34.199 33.042 Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig 19.502 18.495 Novatrans Energia S/A 16.985 16.326 TSN Transmissora Nordeste Sudeste de Energia S.A 16.746 15.134 Cia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica S.A - CEEE 14.608 13.321 Empresa Amazonense de Transmissão de Energia - Eate 13.815 13.614 Empresa Norte de Transmissão de Energia S.A - Ente 7.260 6.179 Expansion Transmissora de Energia Elétrica S.A 6.420 6.292 STN Sistema de Transmissão Nordeste S.A 5.830 - Encargos dos serviços do sistema - ESS 7.215 4.369 Empresa Transmissora de Energia Oeste Ltda - Eteo 5.763 5.650 CVA encargos 83.903 133.057 Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS 16.969 18.292 Outras concessionárias 40.520 25.934
Passivo não circulante 164.146 331.613 495.759 486.854
Total
Plano Plano (1) Cálculo atuarial - Copel previdenciário assistencial Consolidado
2006 2005
Obrigações total ou parcialmente cobertas 2.236.875 462.385 2.699.260 2.483.210 (Ganhos) / perdas atuariais a amortizar (19.593) 40.707 21.114 328.488 Valor justo do plano (2.904.950) (120.324) (3.025.274) (2.508.104)
Total do cálculo atuarial - Copel 283.514 342.061 625.575 616.391
Passivo circulante 119.599 11.410 131.009 130.449
Passivo não circulante 163.915 330.651 494.566 485.942
Total
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161
No exercício de 2006, a despesa incorrida com os planos previdenciário e assistencial foi:
Plano Plano previdenciário assistencial
2006 2005
Cálculo atuarial 35.077 17.543 52.620 8.453 Complemento de benefícios a empregados ativos - 20.390 20.390 21.378
35.077 37.933 73.010 29.831
Consolidado
Em 2006 foram ajustados contra patrimônio líquido os seguintes valores referentes a encargos não
reconhecidos em exercícios anteriores:
Plano Plano Total previdenciário assistencial Consolidado
Ajustes em lucros acumulados 3.123 26.102 29.225
Os custos estimados para 2007 e 2006, segundo critérios atuariais da Deliberação
CVM nº 371/2000, para cada plano, estão demonstrados a seguir:
Plano Plano previdenciário assistencial Consolidado
2007 2006
Custo do serviço corrente 13.663 2.013 15.676 13.956 Custo estimado dos juros 243.710 50.209 293.919 422.007 Rendimento esperado do ativo do plano (324.304) (13.476) (337.780) (329.779) Contribuições estimadas dos empregados (21.151) (20.411) (41.562) (28.667) Amortização de ganhos e perdas - - - 24.434
(88.082) 18.335 (69.747) 101.951
Total
As hipóteses atuariais aplicadas nos cálculos das obrigações e custos, para 2006 e 2007, foram as
que se seguem:
.Consolidado
EconômicasInflação 5,05%Taxa de desconto/retorno esperados 11,35%Crescimento salarial 2,00%
DemográficasTábua de mortalidade AT - 83Tábua de mortalidade de inválidos EX - IAPBTábua de entrada em invalidez Light
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162
36 Material
.
2006 2005
Combustíveis e peças para veículos 24.525 21.531 Material para o sistema elétrico 21.870 18.723 Material para cantina 3.571 3.438 Material de informática 3.126 3.484 Material de expediente 2.474 2.380 Material de construção civil 2.380 2.144 Material de segurança 1.896 1.932 Ferramental 1.312 1.482 Material para hotéis e hospedarias 1.230 1.246 Outros materiais 5.474 6.105
67.858 62.465
Consolidado
37 Matéria-prima e Insumos para Produção de Energia Elétrica
.
.2006 2005
Combustíveis para produção de energia elétrica 17.303 14.832 Gás natural para produção de energia elétrica - 47.005 Matéria prima e insumos p/ produção de energia - repactuação Petrobras (298.115) - Outros insumos 233 233
(280.579) 62.070
Consolidado
Conforme descrito na NE nº 22-c, pelo reconhecimento do acordo com a Petrobras, foi registrado
nesta conta um abatimento do valor originalmente faturado, de R$ 298.115.
38 Gás natural e Insumos para Operação de Gás
.
.2006 2005
Gás natural comprado para revenda 177.459 142.129 Outros insumos 243 165
177.702 142.294
Consolidado
O gás adquirido destina-se à comercialização pela Compagas.
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163
39 Serviços de Terceiros
.
2006 2005 2006 2005Consultoria técnica, científica e administrativa 1.861 1.935 26.556 22.032
Manutenção do sistema elétrico - - 22.328 20.040 Processamento e transmissão de dados - - 21.637 13.524 Postais e telegráficos - serviços 1 9 18.796 16.728 Agentes autorizados e credenciados - - 18.386 15.322 Serviços de apoio administrativo - 126 12.469 11.589 Telefone - - 11.250 13.494 Viagens 167 289 10.423 8.359 Vigilância - - 8.638 6.813 Serviços de manutenção civil - - 7.355 3.824 Leitura e entrega de faturas - - 7.175 7.672 Treinamentos 1 96 6.271 5.531 Atendimento a consumidores - - 6.165 6.848 Instalações - serviços em área verde - - 4.671 3.321 Limpeza de faixa de servidão - - 4.108 2.215 Veículos - manutenção e conservação - - 3.795 3.200 Despesas jurídicas 3.337 1.317 3.488 4.234 Auditoria 2.430 2.328 3.300 3.074 Fretes e carretos - - 2.945 1.893 Podas de árvores - - 2.907 2.920 Telefonista - pessoa jurídica - - 2.749 2.631 Anúncios e publicações 142 208 2.193 2.208 Outros serviços 103 141 19.174 19.679
8.042 6.449 226.779 197.151
Companhia Consolidado
40 Taxas Regulamentares
.
2006 2005
Conta de consumo de combustível - CCC 278.052 199.615
Conta de desenvolvimento energético - CDE 165.676 152.707 Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos 39.377 65.559 Taxa de fiscalização - Aneel 16.013 11.785
499.118 429.666
Consolidado
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164
41 Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética
.Consolidado
2006 2005Programa de pesquisa e desenvolvimento - P&D 17.409 19.201 Fundo nacional de desenvolvimento científico e tecnológico - FNDCT 17.409 17.054
Programa de eficiência energética - PEE 8.743 10.455
2006 2005Recup. de combustíveis p/ prod. energia elétrica - CCC (17.359) (14.832) Recuperação de custos administrativos (8.909) (7.337) Recuperação de faturas baixadas (6.282) (5.715) Consumo próprio de energia (5.804) (5.130) Recuperação de despesas diversas (4.290) (8.059)
(42.644) (41.073)
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165
44 Outros Custos e Despesas Operacionais
.Companhia Consolidado
2006 2005 2006 2005Encargo da concessão - outorga Aneel - - 26.423 5.746 Arrendamentos e aluguéis 110 109 14.802 15.932 Propaganda e publicidade 3.484 3.120 12.929 6.842 Doações - lei Rouanet e fundo dos direitos da criança e do adolescente - FIA 182 - 11.181 2.943 Doações, contribuições e subvenções - - 122 195 Seguros 2 5 8.940 5.706 Multas sancionatórias - - 6.627 18 Energia elétrica - consumo próprio - - 5.804 5.139 Bolsa auxílio para estagiários - - 2.655 2.644 Indenizações - - 2.029 2.142 Despesas gerais 396 54 707 3.005
4.174 3.288 92.219 50.312
A Copel mantinha, em 31.12.2006, 63 contratos de aluguel de imóveis, utilizados para o
desempenho de suas atividades administrativas, os quais totalizaram despesas, em 2006, de
R$ 6.130 e, em 2005, de R$ 5.381. A estimativa da Companhia para o exercício de 2007 quanto a
valores gastos com aluguel de imóveis é basicamente a mesma de 2006, acrescendo-se apenas
os índices de correção contratualmente assumidos.
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166
45 Resultado Financeiro
.
2006 2005 2006 2005Receitas financeiras
Descontos obtidos (NE nº 22.c) - - 283.198 - Renda de aplicações financeiras 18.355 6.650 146.173 107.036 Renda sobre repasse CRC ao Governo do Estado - - 75.397 76.442 do Paraná - nota 10Variação monetária sobre repasse CRC ao - - 43.639 14.323 Governo do Estado do Paraná (NE nº 10)Acréscimos moratórios sobre faturas de energia - - 71.485 68.897 Remuneração selic - CVA - - 33.900 37.856 Juros sobre impostos a compensar 3.856 5.843 25.633 17.053 Rendimentos s/ oper. com derivativos (NE nº 51) 22.423 - 22.423 - Juros s/ direito de ressarcimento de geradores - - 7.264 27.086 Variações monetárias 2 39 355 4.539 Juros e comissões - 2.436 283 36.700 Outras receitas financeiras 585 231 19.453 6.347
A Companhia vem contabilizando o resultado da avaliação dos investimentos pela equivalência
patrimonial, limitada ao valor de sua participação no investimento.
A Companhia, com base em demonstrações contábeis pro-forma da coligada Sercomtel S.A.
Telecomunicações de 30.06.2006, que refletem exceções incluídas nos relatórios dos auditores
sobre a referida coligada, reconheceu a correspondente perda na equivalência patrimonial, no valor
de R$ 3.968, relativa ao primeiro trimestre de 2006. Tal valor refere-se à equivalência por parte da
Copel, em razão de investimentos efetuados pela Sercomtel em outras companhias, as quais
apresentaram provisão para passivo a descoberto.
A companhia também reconheceu como perdas o valor de R$ 2.727, em função do prejuízo
apurado no período de janeiro a dezembro de 2006 naquelas investidas.
Em função dos ajustes efetuados no patrimônio líquido das investidas Sercomtel
S.A.Telecomunicações e Sercomtel Celular S.A., a Companhia reconheceu no resultado do
exercício os valores de R$ 5.017 e R$ 1.071, respectivamente, como perdas na equivalência
patrimonial.
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169
47 Resultado não Operacional
2006 2005
ReceitasGanhos na desativação de bens e direitos 3.585 5.684 Ganhos na alienação de bens e direitos 770 4.676 Outras receitas não operacionais 930 212 (-) Cofins/Pasep (440) (606)
. 4.845 9.966
(-) DespesasEquivalência patrimonial - UEG Araucária 16.364 - Perdas na desativação de bens e direitos 10.083 16.476 Perdas na alienação de bens e direitos 44 2.254 Outras despesas não operacionais 1.331 1.882
27.822 20.612
(22.977) (10.646)
Consolidado
Em função da aquisição por parte da Copel do controle da UEG Araucária Ltda., o investimento
passou a ser avaliado pelo método da equivalência patrimonial, tendo sido o ajuste inicial
decorrente dessa alteração, no valor de R$ 16.364, registrado como despesa não operacional,
conforme artigo 38 da Instrução CVM nº 247/1996.
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170
48 Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE
O MAE foi extinto e suas atividades, ativos e passivos foram, em 12.11.2004, absorvidos pela
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE.
A CCEE foi constituída sob forma de pessoa jurídica de direito privado, sob regulação e
fiscalização da Aneel.
Os dados de comercialização de energia elétrica da Copel Distribuição, considerados na
contabilização do MAE, atualmente CCEE, não foram reconhecidos pela Companhia como efetivos
e definitivos para os exercícios de 2000, 2001 e primeiro trimestre de 2002. Esses dados foram
calculados através de critérios e valores que levaram em conta decisões da Agência Reguladora
contidas no Despacho Aneel nº 288/2002 e na Resolução Aneel nº 395/2002, sendo objeto de
contestação, e tendo a Companhia já encaminhado, pelas vias administrativas e judiciais,
providências contra aquelas decisões.
Em 16.07.2002, a Companhia e a Copel Distribuição ajuizaram ação ordinária requerendo a
concessão de tutela antecipada com o objetivo de suspender: (a) os efeitos do Despacho
Aneel n.° 288/2002, determinando à Aneel que se abstenha de adotar qualquer medida que
importe na modificação dos números constantes da contabilização dos exercícios de 2000, 2001 e
primeiro trimestre de 2002, realizada pelo MAE em 13.03.2002 ou, caso já tenha sido efetuada
outra contabilização, que suste os seus efeitos; e (b) os efeitos do artigo 1°, § 1°, da Resolução
Aneel n.° 395/2002.
No mérito, requerem: (a) que seja declarada a inaplicabilidade do Despacho Aneel n.° 288/2002,
bem como, na hipótese de já ter ocorrido nova contabilização, que a mesma seja declarada nula;
(b) a condenação da Aneel, para que se abstenha de adotar qualquer medida que importe na
modificação dos números constantes da contabilização dos exercícios de 2000, 2001 e primeiro
trimestre de 2002, realizada pelo MAE em 13.03.2002; (c) que seja declarado que o artigo 1°, § 1°,
da Resolução Aneel n.° 395/2002 não se aplica às sociedades; e (d) a condenação da Aneel ao
pagamento de indenização pelos prejuízos causados, a serem apurados em liquidação de
sentença.
Em 07.08.2002, foi proferida decisão indeferindo o pedido de antecipação de tutela, de forma que,
em 13.08.2002, as sociedades interpuseram agravo de instrumento com pedido de efeito
suspensivo contra a decisão que indeferiu o pedido de antecipação de tutela.
Em 27.08.2002, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região proferiu decisão deferindo o pedido de
efeito suspensivo para sustar a liquidação da contabilização determinada pelo Despacho
nº 288/2002 e pela Resolução nº 395/2002 da Aneel.
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171
Em 09.09.2002, a Aneel apresentou petição requerendo que fosse reconsiderada a decisão que
deferiu o pedido de efeito suspensivo, o que lhe foi negado. A Aneel ingressou com pedido de
suspensão de segurança, perante o Superior Tribunal de Justiça (SS nº 2094), objetivando
suspender a liminar concedida pelo TRF-1ª Região. O pedido de suspensão, no entanto, foi
indeferido em 25.11.2002, tendo sido remetido ao arquivo, com trânsito em julgado, em
17.12.2002. Em 29.08.2003, os autos foram remetidos à conclusão, posição que permanece
inalterada até o encerramento destas demonstrações.
O pleito da Companhia está embasado substancialmente no fato de o Despacho e a Resolução em
questão terem produzido alterações retroativas à data da ocorrência das operações,
especificamente quanto à comercialização parcial da quota parte de Itaipu nos submercados sul e
sudeste para atender contratos bilaterais de energia livre, durante o período de racionamento em
2001, quando havia discrepância significativa de preço da energia de curto prazo entre os
mercados. O montante estimado relativo às diferenças de cálculo, é de aproximadamente
R$ 711.000 (valor atualizado em 31.12.2006), não reconhecido pela Companhia no passivo de
energia a pagar.
A Administração, suportada por opinião de seus assessores jurídicos, considera como possíveis as
chances de êxito quando da decisão final desses processos judiciais.
Os saldos relativos às transações realizadas pela Companhia são os seguintes:
A movimentação dos valores de energia de curto prazo (CCEE) no exercício de 2006 é
apresentada a seguir:
Valores Valores a liquidar Liquidação Apropriação a liquidar
2005 2006Ativo circulante (NE nº 6)
Até dezembro de 2005 11.018 (10.895) (123) - De janeiro a março de 2006 - (7.574) 7.574 - De abril a junho de 2006 - (15.278) 15.278 - De julho a setembro de 2006 - (69.357) 69.357 - De outubro a dezembro de 2006 - (27.433) 56.954 29.521
De janeiro a março de 2006 - (2.615) 2.615 - De abril a junho de 2006 - (6.891) 6.891 - De julho a setembro de 2006 - (5.656) 5.656 - De outubro a dezembro de 2006 - (310) 1.558 1.248
- (15.472) 16.720 1.248
Total líquido 11.018 (115.065) 132.320 28.273
O MAE divulgou, em 24.06.2003, comunicado aprovando o novo cronograma de liquidação
financeira dos 50% restantes relativamente às operações realizadas de dezembro de 2000 a
dezembro de 2002. Essa liquidação se deu em 03.07.2003, tendo sido mantidas as datas
anteriormente acordadas para a liquidação financeira das operações relativas aos meses de
outubro, novembro e dezembro de 2002, sendo 07.07.2003, 10.07.2003 e 17.07.2003,
respectivamente.
Os valores da energia no longo prazo podem estar sujeitos a modificação dependendo de decisão
dos processos judiciais em andamento, movidos por algumas empresas do setor, além da própria
Copel, relativos à interpretação das regras do mercado em vigor. Essas empresas, não incluídas
na área do racionamento, obtiveram liminar que torna sem efeito o Despacho nº 288 da Aneel, de
16.05.2002, que teve como objetivo o esclarecimento às empresas do setor sobre o tratamento e a
forma de aplicação de determinadas regras de contabilização do MAE, incluídas no Acordo Geral
do Setor Elétrico.
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173
49 Reconciliação da Provisão para Imposto de Renda e
Contribuição Social
A reconciliação da provisão para o imposto de renda (IRPJ) e da contribuição social (CSLL),
calculada pela alíquota fiscal, com os valores constantes da demonstração do resultado é a
seguinte:
.
2006 2005 2006 2005Lucro antes do IRPJ e CSLL 1.335.138 494.175 1.814.246 717.001
Juros sobre o capital próprio 41.820 41.818 41.820 41.818 Dividendos 104 120 1.140 121 Equivalência patrimonial 319.610 134.553 (10.075) 4.590 Excesso de contribuição previdenciária privada - - (2.066) (4.274) Ajustes de exercícios anteriores referentes aos planos previdenciário e assistencial - - 9.937 - Incentivos fiscais - - 7.407 2.259 Ajuste a valor presente - Compagas - - 2.527 - Reversão ativo regulatório - - 6.922 - Outros (45) (269) 1.554 1.065
Efeitos fiscais sobre:IRPJ e CSLL (92.458) 8.202 (557.678) (198.200)
Companhia Consolidado
50 Ajustes em Lucros Acumulados
Conforme mencionado nas NEs nºs 25 e 35, foram efetuados ajustes a exercícios anteriores no
montante de R$ 43.417 (R$ 28.516 em 31.12.2005), líquidos de impostos, na conta de pesquisa e
desenvolvimento e eficiência energética e de R$ 29.225 na conta de plano previdenciário e
assistencial, totalizando R$ 72.642 (R$ 28.516 em 31.12.2005).
51 Instrumentos Financeiros
a) Considerações gerais
A utilização de instrumentos e de operações com derivativos envolvendo indexadores tem por
objetivo a proteção do resultado das operações ativas e passivas da Companhia.
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b) Valor de Mercado dos Instrumentos Financeiros
Em 31.12.2006, os valores de mercado dos principais instrumentos financeiros da Companhia
aproximam-se dos valores contábeis, destacando-se:
.Instrumentos Financeiros
2006 2005Numerário disponível 1.504.004 1.131.766 Contas a receber de entidades governamentais e contratos de longo prazo 218.805 174.173 Repasse CRC ao Governo do Estado do Paraná 1.194.103 1.182.267 Empréstimos e financiamentos 629.342 701.877 Debêntures 1.967.585 1.342.228
Consolidado
c) Fatores de Risco
1) Risco de crédito
O risco de crédito da concessionária surge da possibilidade de perda em que se incorre quando da
incapacidade de pagamento de faturas da venda de energia elétrica. Este risco está intimamente
relacionado com fatores internos e externos à Copel. Para reduzir esse tipo de risco a Companhia
atua na gerência das contas a receber, detectando as classes de consumidores com maior
possibilidade de inadimplência, suspendendo o fornecimento de energia e implementando políticas
específicas de cobrança.
Os créditos de liquidação duvidosa estão adequadamente cobertos por provisão para fazer face a
eventuais perdas na realização destes.
2) Risco de Moeda Estrangeira
Esse risco decorre da possibilidade da perda por conta de flutuações nas taxas de câmbio, que
reduzam saldos ativos ou aumentem saldos passivos captados no mercado em moeda estrangeira.
A administração da Companhia, por meio de política de derivativos, realizou operação de hedge de
moeda com o objetivo de se proteger dos efeitos de variações das taxas de câmbio sobre a
exposição de passivos indexados ao dólar norte-americano.
O valor contábil desse instrumento financeiro foi liquidado em 29.05.2006 e 1º.06.2006, tendo sido
atualizado de acordo com as taxas pactuadas contratualmente, estando o ganho obtido, decorrente
do resultado positivo dessas operações, no montante de R$ 22.423, registrado no resultado
financeiro no segundo trimestre de 2006.
Depois disso a Companhia não vem pactuando contratos de derivativos para fazer “swap” contra
este risco, mantendo, porém, trabalho de monitoramento das taxas cambiais, com o objetivo de
avaliar a eventual necessidade de contratação de derivativos para se proteger dos riscos.
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3) Risco de Taxa de Juros
Risco de a Companhia incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros, que
aumentem as despesas financeiras relativas aos passivos captados junto ao mercado.
A Companhia não vem celebrando contratos de derivativos para cobrir este risco, mas vem
monitorando continuamente as taxas de juros de mercado, a fim de observar eventual necessidade
de contratação.
4) Risco de Vencimento Antecipado
Risco proveniente do descumprimento de cláusulas contratuais restritivas, presentes nos contratos
de empréstimos, financiamentos e debêntures da Companhia, as quais, em geral, requerem a
manutenção de índices econômico-financeiros em determinados níveis (“covenants” financeiros).
5) Risco quanto à escassez de energia
Risco decorrente de possível período de escassez de chuvas, já que a energia adquirida e vendida
pela Companhia é basicamente gerada por usinas hidrelétricas, que dependem do volume de água
em seus reservatórios para funcionamento. Um período prolongado de escassez de chuva pode
reduzir o volume de água dos reservatórios das usinas e resultar em perdas devido à redução de
receitas com eventual adoção de novo programa de racionamento.
Devido ao nível atual dos reservatórios, o Operador Nacional de Sistema Elétrico – ONS não prevê
para os próximos anos novo programa de racionamento.
6) Risco de não renovação das concessões
A Companhia detém concessões para exploração dos serviços de geração, transmissão e
distribuição de energia elétrica com a expectativa, pela Administração, de que sejam renovadas
pela Aneel e/ou Ministério das Minas e Energia. Caso a renovação das concessões não seja
deferida pelos órgãos reguladores ou mesmo ocorra mediante a imposição de custos adicionais
para a Companhia (“concessão onerosa”), os atuais níveis de rentabilidade e atividade podem ser
alterados.
52 Transações com Partes Relacionadas
A Copel efetuou transações com partes relacionadas não consolidadas, incluindo a venda de
energia elétrica para consumo, cujas tarifas aplicadas são aquelas aprovadas pela Aneel, não
sendo os valores faturados considerados relevantes para fins de divulgação. Todas as outras
transações são efetuadas em similaridade com o praticado pelo mercado.
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Os principais saldos das transações com partes relacionadas no balanço patrimonial são:
.Parte relacionada Natureza da operação
2006 2005Ativo circulante .
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras Venda de energia elétrica 21.865 - Braspower I. Engineering S/C Ltda. Cessão de empregados 1.181 992 Governo do Estado do Paraná Cessão de empregados 1.106 1.076 Governo do Estado do Paraná CRC (NE nº 10) 35.205 31.803 .
Ativo não circulante .Governo do Estado do Paraná CRC (NE nº 10) 1.158.898 1.150.464 .
Passivo circulante .BNDES Financ. de máqs. equips., obras, instalações
e serviços (NE nº 20) 6.418 6.376 Centrais Eólicas do Paraná Ltda. Compra de energia elétrica 4.138 2.651 Dona Francisca Energética S.A. Compra de energia elétrica (NE nº 22) 4.413 4.182 Dutopar Participações Ltda. Reemb. de salários de empregados cedidos 65 76 Eletrobrás Financiamentos (NE nº 20) 47.558 52.248 Eletrobrás (Itaipu) Compra de energia elétrica (NE nº 22) 71.874 77.921 Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras Aquisição de gás para revenda (NE nº 22) 37.871 16.586 .
Passivo não circulante .BNDES Financ. de máqs. equips., obras, instalações
e serviços (NE nº 20) 25.725 31.939 Eletrobrás Financiamentos (NE nº 20) 290.141 313.004 Eletrobrás Atualiz. ações da Elejor a serem recompradas
da Eletrobrás (NE nº 20) 49.353 33.377 Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras Aquisição de gás para revenda (NE nº 22) 268 268 Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras Aquis. gás p/ revenda - repactuação (NE nº 22) 170.183 - .
Consolidado
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177
Os principais saldos das transações com partes relacionadas na demonstração de resultado são:
.Parte relacionada Natureza da operação
2006 2005Receita operacional
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras Venda de energia elétrica 21.865 - . .
Energia elétrica comprada p/ revendaCentrais Eólicas do Paraná Ltda. Compra de energia elétrica 960 1.043 Dona Francisca Energética S.A. Compra de energia elétrica (NE nº 32) 49.638 48.443 Eletrobrás (Itaipu) Compra de energia elétrica (NE nº 32) 335.351 464.423 Foz do Chopim Energética Ltda. Compra de energia elétrica (NE nº 32) - 23.530 . .
PessoalDutopar Participações Ltda. Reemb. de salários de empregados cedidos 314 812 Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras Reemb. de salários de empregados cedidos 267 315 . .
Mat. prima e insumos p/ prod. energiaPetróleo Brasileiro S.A. - Petrobras Gás natural comprado p/ prod. energia elétrica
e serviços 3.645 4.532 BNDESPAR Debêntures - Elejor 24.686 5.754 Centrais Eólicas do Paraná Ltda. Multa s/ contrato de compra de energia 528 419 Foz do Chopim Energética Ltda. Multa s/ contrato de compra de energia 1.568 836 Eletrobrás Desp. s/ financiamentos 30.968 32.163 Eletrobrás Ações da Elejor a serem readquiridas 13.672 - .
Consolidado
Os saldos decorrentes de transações entre a Companhia e suas subsidiárias integrais estão
demonstrados na NE nº 16.
BNDES - A BNDES Participações S.A. - BNDESPAR detém 26,4% das ações ordinárias da
Companhia e tem o direito de indicar dois membros do Conselho da Administração. O BNDESPAR
é subsidiária integral do BNDES, com o qual a Companhia mantém contratos de financiamentos
conforme descritos na NE nº 20.
Dona Francisca Energética S.A. - A Companhia concedeu avais a sua coligada indireta Dona
Francisca Energética S.A. para empréstimos tomados por esta junto ao BNDES (aval solidário) e
ao Bradesco (aval solidário), respectivamente nos montantes, em 31.12.2006, de R$ 45.338 e
R$ 26.715.
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Eletrobrás – A Eletrobrás detém 1,1% das ações ordinárias da Companhia, a qual possui
financiamentos com a Eletrobrás, descritos na NE nº 20.
A Eletrobrás detém ações preferenciais da Elejor, que deverão ser readquiridas em 32 parcelas
trimestrais e consecutivas, a partir do 24º mês do início da operação comercial do
empreendimento, caracterizada pela operação comercial da última unidade geradora. Assim, o
primeiro pagamento será em agosto de 2008, devendo o montante a ser pago ser atualizado pela
aplicação do IGPM, entre a data de integralização das ações e a data do pagamento, acrescido de
remuneração do capital de 12% a.a. (NE nº 20).
Foz do Chopim Energética Ltda. – A Companhia encerrou o contrato de compra de energia com
a Foz do Chopim Energética através do termo de transação e quitação celebrado em 23.10.2006, o
qual está descrito na NE nº 22.
53 Seguros
A especificação por modalidade de risco e data de vigência dos principais seguros está
demonstrada a seguir:
Término Consolidado Apólice da vigência Importância segurada
Riscos nomeados (a) 24/08/2007 1.563.512 Incêndio - imóveis próprios e locados (b) 24/08/2007 267.837 Responsabilidade civil - Copel (c) 24/08/2007 5.780 Responsabilidade civil - Compagas (c) 15/08/2007 3.600 Engenharia - Copel (d) 24/08/2007 apólice por averbaçãoEngenharia - Elejor (e) 01/09/2007 214.427 Engenharia - Elejor (e) 03/07/2007 180.768 Transporte nacional e internacional - exportação e importação (f) 24/08/2007 apólice por averbaçãoMultirrisco (g) 13/08/2007 1.000 Multirrisco (g) 20/09/2007 500 Automóveis (h) 20/05/2007 valor de mercadoRiscos diversos (i) 24/08/2007 737 Riscos operacionais (j) - Elejor 26/06/2007 174.506 Riscos operacionais (k) - UEG Araucária 31/05/2007 577.066 Garantia judicial (l) 03/02/2007 7.200 Garantia - contrato de concessão (m) 22/01/2007 3.730 Garantia - performance bond (n) 29/04/2008 46.411 Garantia - executante construtor (o) 31/12/2006 94.350
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a) Riscos nomeados
Apólice contratada destaca as subestações e usinas, nomeando os principais equipamentos, com
respectivos valores segurados. Possui cobertura securitária básica como incêndio, queda de raios,
explosão de qualquer natureza e cobertura adicional contra possíveis danos elétricos, riscos
diversos, riscos para equipamentos eletrônicos e informática.
b) Incêndio
Imóveis próprios e locados – cobertura para os imóveis e parte dos seus conteúdos. Garante o
pagamento de indenização ao segurado ou proprietário do imóvel, pelos prejuízos em
conseqüência dos riscos básicos de incêndio, queda de raio e explosão de qualquer natureza, mais
a cobertura adicional de vendaval.
c) Responsabilidade civil
Cobertura às reparações por danos involuntários, corporais e/ou materiais e/ou morais causados a
terceiros, em conseqüência das operações comerciais e/ou industriais da Companhia.
d) Riscos de engenharia - Copel
Cobertura dos riscos de instalação, montagem, desmontagem e testes em equipamentos novos,
principalmente em subestações e usinas. Contratada apólice na modalidade por averbação,
conforme a ocorrência e necessidade para cobertura dos riscos na execução de serviços de
engenharia.
e) Riscos de engenharia - Elejor
Cobertura dos riscos de construção das usinas hidrelétricas do complexo Santa Clara e Fundão, de
propriedade da Elejor. Contratada apólice tipo all risks (cobertura de todos os riscos legalmente
seguráveis), inclusive para perdas e lucros esperados.
f) Seguro de transporte
Garantia por danos causados às mercadorias transportadas por qualquer meio adequado no
mercado interno e durante as operações de importação ou exportação de mercadorias no mercado
externo. Contratada apólice na modalidade por averbação, sendo basicamente utilizado para o
seguro de transporte de equipamentos elétricos, eletrônicos e de telecomunicações.
g) Multirrisco
Apólice onde são relacionados os bens da Compagas. Visa dar cobertura securitária contra
possíveis danos causados por incêndio, raio, explosão, danos elétricos, riscos para equipamentos
eletrônicos, vendaval, fumaça, e roubo ou furto qualificado.
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h) Seguro de automóveis
Garante as indenizações dos prejuízos sofridos e das despesas incorridas, decorrentes dos riscos
cobertos e relativos à frota de 14 veículos segurados da Compagas. Possui cobertura básica para
os veículos e cobertura adicional de responsabilidade civil facultativa para os danos materiais,
corporais e morais causados a terceiros. As importâncias seguradas para os danos causados a
terceiros são de R$ 150 para danos materiais e R$ 300 para danos pessoais, para cada veículo.
i) Riscos diversos - Copel
Garante as perdas e danos materiais, causados aos bens descritos na apólice, por quaisquer
acidentes decorrentes de causa externa, incluindo os riscos de transladação.
Nesta modalidade de seguro são incluídos os equipamentos elétricos móveis e/ou estacionários,
bem como os equipamentos de informática e eletrônicos, quando em operação nas unidades das
empresas ou quando arrendados ou cedidos a terceiros.
j) Riscos operacionais - Elejor
Garante ao segurado Elejor S.A. avarias, perdas e danos materiais de origem súbita, imprevista e
acidental a prédios, mercadorias, matérias-primas, produtos em elaboração e acabados,
embalagens, maquinismos, ferramentas, móveis e utensílios, e demais instalações que constituem
o estabelecimento segurado, além de lucros cessantes.
k) Riscos operacionais – UEG Araucária
Apólice contratada tipo all risks (cobertura de todos os riscos legalmente seguráveis), inclusive
quebra de máquinas, para todo o complexo da Usina Termelétrica a Gás de Araucária.
l) Garantia judicial
Garante a liquidação de sentença transitada em julgado de processos judiciais contra a Compagas.
Possui o mesmo respaldo que a caução em processos judiciais, substituindo os depósitos judiciais
em dinheiro, a penhora de bens e a fiança bancária.
m) Garantia - contrato de concessão
Seguro contratado pela Elejor, cujo objeto garante ao segurado, Aneel, exclusivamente a execução
das obras do potencial de energia hidráulica localizado no rio Jordão, nos municípios de Foz do
Jordão e Pinhão, Estado do Paraná, denominado Usina Hidrelétrica Fundão, bem como das
respectivas instalações de transmissão de interesse restrito à Central Geradora.
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n) Garantia - performance bond
Seguro contratado pelo Consórcio Construtor Complexo Jordão, cujo objeto garante ao segurado,
Elejor, exclusivamente a implantação completa e integral do Complexo Energético Fundão-Santa
Clara, localizado no rio Jordão, nos municípios de Candói e Pinhão, no Paraná, composto pela
Usina Hidrelétrica Santa Clara e Usina Hidrelétrica Fundão, ambas com potência instalada mínima
de 119 MW.
o) Garantia - executante construtor
Seguro contratado pela Elejor, cujo objeto garante ao segurado, BNDES, indenização, até o valor
fixado na apólice, dos prejuízos decorrentes do inadimplemento contratual, com relação às
obrigações assumidas através do Instrumento Particular de Escritura da 1ª Emissão Privada de
Debêntures da Elejor, de 25.04.2005, no que diz respeito à conclusão das obras e entrada em
operação comercial da Usina Hidrelétrica Fundão.
O seguro-garantia é destinado às empresas que, na condição de contratadas, estão obrigadas a
garantir a seus clientes que os contratos firmados, no que se refere a preços e prazos e demais
especificações pactuadas, serão rigorosamente cumpridos. Também os órgãos públicos de
administração direta ou indireta, conforme determinam as Leis nºs 8.666/93 e 8.883/94, podem
receber apólices de seguro como garantia de seus fornecedores de bens, serviços, executantes de
obras e licitantes.
Esta modalidade de seguro tem como objetivo garantir o fiel cumprimento de um contrato. O
seguro-garantia não cobre danos e sim responsabilidades, pelo não cumprimento do contrato,
sendo uma opção de garantia contratual prevista na legislação brasileira e que substitui a carta de
fiança bancária, caução em dinheiro ou títulos da dívida pública.
Devido à conclusão das obras e entrada em operação da Usina Hidrelétrica Fundão dentro dos
prazos previstos não foi necessária a renovação desse seguro.
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54 Empresas Controladas
Apresentamos as demonstrações contábeis, reclassificadas para fins de padronização do plano de
contas, em 31.12.2006, e de 2005, das subsidiárias integrais Copel Geração (GER), Copel
Transmissão (TRA) e Copel Distribuição (DIS):
ATIVO
2006 2005 2006 2005 2006 2005
CIRCULANTEDisponibilidades 557.355 649.277 59.698 2.594 132.854 332.272 Consumidores e revendedores, líquidos 149.041 159.845 48.757 58.876 731.734 721.725 Serviços executados para terceiros 620 1.114 116 85 45 67 Serviços em curso 4.028 3.387 3.457 3.871 12.322 3.584 Repasse CRC ao Governo do Paraná - - - - 35.205 31.803 Impostos e contribuições sociais 18.813 11.955 3.515 9.979 186.679 97.789 Conta de compensação da "parcela A" - - - - 90.048 128.187 Ativo regulatório - PIS/Pasep e Cofins - - - 13.876 3.408 30.000 Cauções e depósitos vinculados 22.688 22.442 2.754 - 33.714 21.199 Outros créditos 7.830 6.587 3.033 3.977 26.603 15.334 Estoques 138 51 9.870 9.387 32.333 21.371
760.513 854.658 131.200 102.645 1.284.945 1.403.331 NÃO CIRCULANTERealizável a Longo Prazo
Consumidores e revendedores 27.109 140.840 - - 81.048 73.094 Repasse CRC ao Governo do Paraná - - - - 1.158.898 1.150.464 Impostos e contribuições sociais 47.861 57.992 38.742 36.214 213.232 268.318 Depósitos judiciais 8.124 6.807 16.937 16.220 67.297 58.158 Conta de compensação da "parcela A" - - - - 12.273 8.559 Ativo regulatório - PIS/Pasep e Cofins - - - 10.928 - 32.680 Cauções e depósitos vinculados - - 5.140 5.643 19.490 21.397 Coligadas, controladas e controladora 368.622 37.829 - - - - Outros créditos 4.354 4.586 56 56 5.546 9.072
Resultado Não Operacional (319) (4) (794) (332) (6.201) (10.494)
Lucro antes da Tributação 1.170.484 286.298 194.199 193.021 381.623 274.920
Imposto de renda e contribuição social (321.734) (60.885) (36.869) (39.113) (97.723) (126.498) Imposto de renda e contribuição social diferidos 1.442 6.328 10.197 (2.382) 779 38.581
Lucro Líquido do Exercício 850.192 231.741 167.527 151.526 284.679 187.003
GER TRA DIS
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Apresentamos as demonstrações contábeis, reclassificadas para fins de padronização do plano de
contas, em 31.12.2006, e de 2005, das subsidiárias integrais Copel Telecomunicações (TEL) e
Copel Participações (PAR) – Consolidado:
ATIVO
2006 2005 2006 2005
CIRCULANTEDisponibilidades 237 7.058 169.158 124.982 Consumidores e revendedores, líquidos - - 76.939 46.001 Serviços executados para terceiros 15.465 8.463 - - Dividendos a receber - - 1.975 3.642 Serviços em curso - - 231 230 Impostos e contribuições sociais 2.860 2.374 4.453 1.667 Cauções e depósitos vinculados - - 9.409 105 Outros créditos 625 596 9.368 4.479 Estoques 8.560 5.176 543 605
27.747 23.667 272.076 181.711 NÃO CIRCULANTERealizável a Longo Prazo
Consumidores e revendedores - - 18.901 - Impostos e contribuições sociais 9.586 10.480 12.006 10.156 Depósitos judiciais 100 289 561 2 Outros créditos - - 1.953 2.862
Resultado de Particip. Societárias - - (6.492) 8.693
Lucro Operacional 5.927 8.812 60.218 94.569
Resultado Não Operacional (64) (99) (15.994) 96
Lucro antes da Tributação e da Part. de Acionistas Não Controladores 5.863 8.713 44.224 94.665
Imposto de renda e contribuição social (965) (2.682) (22.361) (21.088) Imposto de renda e contribuição social diferidos (169) (282) 2.183 1.619 Part. acionistas não controladores - - (13.888) (16.424)
Lucro Líquido do Exercício 4.729 5.749 10.158 58.772
TEL PAR - Consolidado
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55 Demonstração do Resultado Segregado por Empresa
Visando possibilitar a análise do resultado por natureza de gasto, os custos e despesas
operacionais estão sendo apresentados de forma agregada. A demonstração da Holding
representa o resultado de suas atividades, desconsiderando a receita de equivalência patrimonial
das controladas.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PAR
ConsolidadoReceita Operacional
Fornecimento de energia elétrica 133.822 - 5.346.082 - 24.127 - (3.909) 5.500.122 Suprimento de energia elétrica 1.161.336 - 105.704 - 196.719 - (172.783) 1.290.976 Disponibilidade da rede elétrica - 429.906 148.452 - - - (294.585) 283.773 Receita de telecomunicações - - - 88.799 - - (30.745) 58.054 Distribuição de gás canalizado - - - - 237.172 - (10.091) 227.081 Outras receitas operacionais 8.194 2.822 55.084 - 120 - (4.900) 61.320
Lucro antes da Tributação e da Part. de Acionistas Não Controladores 1.170.484 194.199 381.623 5.863 44.224 17.853 - 1.814.246
Imposto de renda e contribuição social (321.734) (36.869) (97.723) (965) (22.361) (20.075) - (499.727) Imp. renda e contrib. social diferidos 1.442 10.197 779 (169) 2.183 (72.383) - (57.951) Part. acionistas não controladores - - - - (13.888) - - (13.888)
Lucro líquido do exercício 1.242.680 502.377 1.242.680 502.377
Despesas (receitas) que não afetam o capital circulante líquido:Depreciação e amortização - - 372.395 328.906 Depreciação do imobilizado - - 356.843 324.664 Amortização do intangível - - 3.068 3.972 Amortização do diferido - - 12.484 270
Variações monetárias de longo prazo - líquidas 30.415 16.890 (14.751) (38.942) Do realizável a longo prazo (218) (4.669) (47.487) (42.167)Dos empréstimos e financiamentos - moeda nacional - - 21.773 5.499 Dos empréstimos e financiamentos - moeda estrangeira - - (17.144) (45.375) Das debêntures - - 22.792 13.492 Dos demais passivos não circulantes 30.633 21.559 5.315 29.609
Imposto de renda e contribuição social diferidos 82.245 (9.692) 123.079 (38.363)
Provisões (reversões) no passivo não circulante (170.956) 17.187 (5.875) 216.321 Fornecedores de energia elétrica - - 49.075 - Fornecedores de materiais e serviços - - 12.750 267 Benefícios pós-emprego - - 107.157 77.910 Conta de compensação da "parcela A" - - 40.962 72.360 ICMS parcelado - 16.950 - 26.218 Contingências ambientais - - 156 - Contingências cíveis (13) 28 (17.857) 4.735 Contingências com consumidores - reajuste tarifário de 1986 - - (9.003) 4.549 Contingências previdenciárias - notificações do INSS - - (25.625) 7.379 Contingências regulatórias - - 2.083 - Contingências trabalhistas - - 10.108 18.163 Contingências com Cofins sobre o faturamento de 1998 a 2001 (197.550) - (197.550) - Contingências tributárias 26.607 209 21.869 4.740
Baixas de ativo regulatório - Pis/Pasep e Cofins - - 46.226 -
Baixas de imobilizado - líquidas - - 14.721 18.284
Baixas de intangível, diferido e outros ativos não circulantes-liquidas - - 210 201 Baixas de intangível - - 126 13 Baixas de diferido - - - 103 ICMS a compensar - Lei Kandir - - 84 85
Amortização de ágio em investimentos - - 5.374 4.808 Elejor - Centrais Elétricas do Rio Jordão S.A. - - 566 - Sercomtel S.A. Telecomunicações - - 4.228 4.228 Sercomtel Celular S.A. - - 580 580
Participação de acionistas não controladores - - 13.888 16.424
Total de despesas (receitas) que não afetam o capital circulante líquido (1.375.581) (610.406) 556.385 494.138
- TOTAL DAS OPERAÇÕES 834.162 131.012 1.812.795 1.001.091
DE TERCEIROSEmpréstimos e financiamentos - - 16.937 35.532
Moeda nacional - - 16.937 35.532
Debêntures 600.000 500.000 600.000 755.626
Fornecedores - - 157.443 - Repactuação com a Petrobrás (reclassificação do circulante) - - 157.443 -
Coligadas e controladas 471.254 - - - Contrato de mútuo - Copel Geração S.A. 300.459 - - - Demais coligadas e controladas 170.795 - - -
Alienação de investimentos - - - 146
Participação financeira do consumidor - - 43.489 39.675
Participação de acionistas não controladores - - 113.703 6.204
Outras contas a pagar - - 8.960 - Indenização - Comunidade Indígena de Apucaraninha - - 8.960 -
Realizáveis a longo prazo transferidos para o circulante: Consumidores e revendedores - - 26.938 22.814 Repasse CRC ao Governo do Estado do Paraná - - 34.440 31.772 Impostos e contribuições sociais - - 9.107 1.518
ICMS a recuperar - - 9.107 1.518 Conta de compensação da "parcela A" - - 25.120 101.933 Ativo regulatório - Pis/Pasep e Cofins - - 6.815 85.414 Coligadas e controladas 35.357 475 35.357 475
Contrato de mútuo - Foz do Chopim Energética Ltda. 35.357 475 35.357 475 Outros créditos - - 5.383 2.305
Empréstimos compulsórios sobre veículos e combustíveis - - 2.482 305 Imposto de renda estadual sobre aplicações financeiras - 1996 - - 243 - Seguros pagos antecipadamente - - 2.658 2.000
TOTAL DE TERCEIROS 1.106.611 500.475 1.083.692 1.083.414
TOTAL DAS ORIGENS 1.940.773 631.487 2.896.487 2.084.505
Companhia Consolidado
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COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA� COPEL�
191
APLICAÇÕES
2006 2005 2006 2005
Na distribuição de dividendos 280.951 122.995 280.951 122.995
No imobilizado - - 567.778 660.606 Em geração - - 41.925 20.686 Em geração (Elejor - Centrais Elétricas do Rio Jordão S.A.) - - 59.816 219.197 Em transmissão - - 142.840 147.608 Em distribuição - - 282.158 241.017 Em telecomunicações - - 30.132 23.110 Em canalização de gás (Companhia Paranaense de Gás - Compagas) - - 10.902 8.988 Em instalações gerais - - 5 -
No intangível - - 5.747 2.324
No realizável a longo prazoConsumidores e revendedores - - 25.109 11.255
Redução de tarifa e outros encargos recuperáveis - - 1.642 549 Parcelamento de débitos de consumidores - - 23.467 10.706
Impostos e contribuições sociais - - 8.893 2.232 ICMS a recuperar - - 8.893 2.232
Depósitos judiciais 9.768 - 30.778 19.826
Conta de compensação da "parcela A" - - - 13.884
Ativo regulatório Pis/Pasep e Cofins - - 9.432 48.597
Controladas e coligadas - 49.407 - -
Outros créditos - - 2.140 1.647 Pagamentos antecipados de seguros - - 2.140 1.647
Total de aplicações no realizável a longo prazo 9.768 49.407 76.352 97.441
Nos investimentos 604.743 43.997 534.546 2.707 Copel Transmissão S.A. 86.217 3.400 - - Copel Participações S.A. 518.526 40.597 - - UEG Araucária Ltda. (aplicações anteriores à consolidação) - - 127 - Elejor - Centrais Elétricas do Rio Jordão S.A. (devolução parcial de ágio) - - (189) - Escoeletric Ltda. - - - 2.500 Estudos e projetos - - 5 207 UEG Araucária Ltda - efeito líquido da consolidação em 30/06/2006 - - 534.603 -
No diferido - - 145 752
Passivos não circulantes transferidos para o circulante:Empréstimos e financiamentos 7.695 10.064 85.000 95.900
Em moeda nacional - - 51.903 56.572 Em moeda estrangeira 7.695 10.064 33.097 39.328
Conta de compensação da "parcela A" - - 44.657 28.767
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192
APLICAÇÕES
2006 2005 2006 2005
Passivos não circulantes transferidos para o circulante:
Contingências judiciais e outras contas a pagar - - 6.355 2.281 Trabalhistas - - 4.747 - Cíveis - - 1.471 693 Consumidores - reajuste tarifário de 1986 - - 137 - RGR - ajuste anual parcelado - - - 1.588
Total de passivos não circulantes transferidos para o circulante 708.220 46.260 1.096.167 373.266
No aumento do capital circulante líquido 337.091 368.828 334.801 824.414
TOTAL DAS APLICAÇÕES 1.940.773 631.487 2.896.487 2.084.505
Demonstração da variação do capital circulante líquido
Ativo circulante inicial (após os ajustes de exercícios anteriores NE nº 25) 292.883 330.461 2.492.609 1.653.172Passivo circulante inicial (após os ajustes de exercícios anteriores NE nº 25) 381.351 787.757 2.395.147 2.336.707Capital circulante líquido inicial (88.468) (457.296) 97.462 (683.535)
Ativo circulante final 1.417.284 292.883 3.013.633 2.470.243Passivo circulante final 1.168.661 381.351 2.581.370 2.329.364Capital circulante líquido final 248.623 (88.468) 432.263 140.879
Aumento do capital circulante líquido 337.091 368.828 334.801 824.414
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57 Eventos Subseqüentes
a) Renegociação Cien
Em 02.01.2007, a Copel e a Cia Interconexão Energética - Cien firmaram os Termos Aditivos nº 03
aos Contratos de Suprimento, o que reduziu, para 2007, o montante contratado, de 400 MW
médios, para 175 MW médios, e antecipou a data de encerramento do referido Contrato para
dezembro de 2007. Em decorrência, a título de indenização, a Cien deu quitação à Copel das
seguintes obrigações assumidas pelo Termos Aditivos nº 02:
1) Diferimento do faturamento da energia utilizada no período entre dezembro de 2002 a abril de
2003, no valor de R$ 63.000, conforme o disposto na clausula 29 do Contrato;
2) Saldo do financiamento da energia utilizada a partir de maio de 2003, no valor de R$ 37.863,
conforme a clausula 27 do Contrato.
Em virtude dos termos firmados, a Copel pagará a Cien, a título de antecipação da CVA, referente
ao período de maio de 2006 a abril de 2007, saldo remanescente, de R$ 25.000, a ser quitado em
3 parcelas mensais: R$ 16.667 em janeiro, R$ 4.166 em fevereiro e R$ 4.167 em março de 2007.
b) Contrato de Mútuo
Em 27.02.2007, foi aprovado pela Aneel o contrato de mútuo a ser firmado entre a Companhia
(mutuante) e Copel Distribuição (mutuária), no valor de R$ 1.100.000. O prazo definido é de 5
anos, com juros de 104% da taxa DI, sendo que os recursos serão destinados ao programa de
investimento da concessão e ao pagamento das debêntures repassadas a Copel Distribuição, com
vencimento em 1º.03.2007 (NE nº 21).
c) Liberação de Financiamento
A Copel contratou junto ao Banco do Brasil uma linha de financiamento de até R$ 353.000, com a
finalidade de pagamento de dívidas existentes.
Até 28.02.07 foram contratadas duas operações sendo uma no valor de R$ 29.000, por 7 anos, à
taxa de 106,5% a.a. do CDI, e outra no valor de R$ 231.000, por 7 anos, à taxa de 106,2% a.a. do
CDI.
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Anexo I – Demonstração do Fluxo de Caixa
Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e de 2005
(Valores expressos em milhares de reais)
2006 2005 2006 2005
ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 1.242.680 502.377 1.242.680 502.377
Despesas (receitas) que não afetam o caixa:Provisão para créditos de liquidação duvidosa - - 65.499 25.502 Depreciação e amortização - - 372.395 328.906 Variações monetárias de longo prazo - líquidas 30.415 16.890 (14.751) (38.942) Equivalência patrimonial (1.317.285) (634.791) 1.118 (13.501) Imposto de renda e contribuição social diferidos 82.245 (9.692) 123.079 (38.363) Provisões (reversões) no exigível a longo prazo (170.956) 17.187 (5.875) 216.321 Baixas de ativo regulatório - Pis/Pasep e Cofins - - 46.226 - Baixas de imobilizado - líquidas - - 14.721 18.284 Baixas de intangível, diferido e outros ativos não circulantes - líquidas - - 210 201 Amortização de ágio em investimentos - - 5.374 4.808 Participações de acionistas não controladores - - 13.888 16.424
(1.375.581) (610.406) 621.884 519.640
Variações no ativo circulanteConsumidores e revendedores - - (125.441) (151.693) Serviços executados para terceiros, líquidos - - (6.050) (4.526) Serviços em curso 1.060 - (7.906) (6.511) Repasse CRC ao Governo do Estado do Paraná - - 31.038 29.428 Impostos e contribuições sociais (7.561) (45.235) (72.572) (36.092) Conta de compensação da "parcela A" - - 63.259 170.908 Ativo regulatório - Pis/Pasep e Cofins - - 47.283 41.538 Cauções e depósitos vinculados - - (24.819) (34.521) Estoques - - (14.854) (5.958) Outros créditos 39.706 724 37.292 538
33.205 (44.511) (72.770) 3.111 Variações no passivo circulante
Fornecedores 286 (160) (725.037) 314.473 Impostos e contribuições sociais (62.426) (31.598) (70.895) 56.810 Folha de pagamento e provisões trabalhistas (4) 15 25.892 23.858 Benefícios pós-emprego 13 (14) (126.745) (123.525) Conta de compensação da "parcela A" - - 177 36.897 Taxas regulamentares - - 18.908 (22.855) Operações com derivativos - - - (124.629) Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética - - 35.338 29.988 Outras contas a pagar (36.460) 36.474 18.442 (42.781)
(98.591) 4.717 (823.920) 148.236 Aplicações no realizável a longo prazo
Consumidores e revendedores - - (25.109) (11.255) Impostos e contribuições sociais - - (8.893) (2.232) Depósitos judiciais (9.768) - (30.778) (19.826) Conta de compensação da "parcela A" - - - (13.884) Ativo regulatório - Pis/Pasep e Cofins - - (9.432) (48.597) Coligadas e controladas - (49.407) - - Outros créditos - - (2.140) (1.647)
(continua) (9.768) (49.407) (76.352) (97.441) Nota: Demonstração em conformidade com o Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, aprovado pela Resolução
Aneel nº 444/2001 publicada no D.O.U. em 29.10.2001.
Companhia Consolidado
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Demonstração do Fluxo de Caixa Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e de 2005
(Valores expressos em milhares de reais)
(continuação)
2006 2005 2006 2005ATIVIDADES OPERACIONAIS
Aumento do passivo não circulanteColigadas e controladas 471.254 - - - Participação de acionistas não controladores - - 113.703 6.204 Outras contas a pagar - - 8.960 -
471.254 - 122.663 6.204
Total das Atividades Operacionais 263.199 (197.230) 1.014.185 1.082.127
ATIVIDADES DE INVESTIMENTOAplicações em participações societárias:
Alienação de investimentos - - - 146 Dividendos e juros sobre o capital próprio 413.933 333.907 15.376 3.797 Aplicações no imobilizado:
Em geração - - (41.925) (20.686) Em geração (Elejor - Centrais Elétricas do Rio Jordão S.A.) - - (59.816) (219.197) Em transmissão - - (142.840) (147.608) Em distribuição - - (282.158) (241.017) Em telecomunicações - - (30.132) (23.110) Em canalização de gás (Companhia Paranaense de Gás - Compagas) - - (10.902) (8.988) Instalações gerais - - (5) -
Participação financeira do consumidor - - 43.489 39.675 Aplicações no intangível - - (5.747) (2.324) Aplicações no diferido - - (145) (752)
Total das Atividades de Investimento (190.810) 289.910 (1.049.351) (622.771)
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOEmpréstimos e financiamentos (9.756) (417.495) (77.164) (475.511) Debêntures 629.408 435.851 602.565 714.709 Dividendos propostos (122.922) (98.734) (117.997) (99.880)
Total das Atividades de Financiamento 496.730 (80.378) 407.404 139.318
TOTAL DOS EFEITOS NO CAIXA 569.119 12.302 372.238 598.674
Saldo inicial de caixa 15.583 3.281 1.131.766 533.092 Saldo final de caixa 584.702 15.583 1.504.004 1.131.766
Variação no caixa 569.119 12.302 372.238 598.674 Nota: Demonstração em conformidade com o Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, aprovado pela Resolução
Aneel nº 444/2001 publicada no D.O.U. em 29.10.2001.
Consolidado Companhia
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Anexo II – Demonstração do Valor Adicionado
Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e de 2005
(Valores expressos em milhares de reais)
NE nº
2006 2005 2006 2005
Receitas Venda de energia, serviços e outras receitas 29 - - 7.421.326 6.801.298 Vendas canceladas e abatimentos 30 - - - (136) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 42 (5.408) - (65.499) (25.502) Resultado não operacional 47 395 187 (22.977) (10.646)
Total (5.013) 187 7.332.850 6.765.014
( - ) Insumos aquiridos de terceiros Energia elétrica comprada para revenda 32 - - 1.439.744 1.436.330 Encargos de uso da rede elétrica 33 - - 534.780 530.798 Material, insumos e serviços de terceiros 36/37/39 8.048 6.454 14.058 321.686 Gás natural e insumos para oper. gás 38 - - 177.702 142.294 Encargos de capacidade emergencial e Proinfa 30 - - 1.097 82.404 Outros insumos - (167.143) 3.089 (59.129) 79.644
Total (159.095) 9.543 2.108.252 2.593.156
( = ) VALOR ADICIONADO BRUTO 154.082 (9.356) 5.224.598 4.171.858
( = ) VALOR ADICIONADO LÍQUIDO 154.082 (9.356) 4.852.203 3.842.952
( + ) Valor adicionado transferidoReceitas financeiras e despesa financeira negativa 45 45.221 15.199 729.203 417.222 Resultado de participações societárias 46 1.317.590 635.163 (6.187) 9.065
Total 1.362.811 650.362 723.016 426.287
VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 1.516.893 641.006 5.575.219 4.269.239
Nota: Demonstração em conformidade com a Norma Brasileira de Contabilidade NBC T 3.7 aprovada pela Resol. CFC nº 1.010 publicada no D.O.U. em 25.01.2005.
Companhia Consolidado
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Demonstração do Valor Adicionado Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e de 2005
Total 4.684 0,3 3.918 0,6 601.554 10,8 489.358 11,5
Governo FEDERAL: 102.855 (1.320) 1.824.028 1.282.422
Encargos sociais - INSS 34 743 588 113.341 106.928 Imposto de renda e contribuição social 49 92.458 (8.202) 557.678 198.200 Pasep 30 - - 98.775 79.883 Cofins 30 - - 448.539 361.509 Taxas regulamentares 40 - - 221.066 230.051 Conta de consumo de combustível - CCC 40 - - 278.052 199.615 RGR 30 - - 57.927 63.817 CPMF e IOF 45 7.990 5.058 46.124 36.211 Outros tributos - 1.664 1.236 2.526 6.208
ESTADUAL: 97 21.188 1.432.512 1.407.836 ICMS 30 - - 1.428.729 1.373.494 IPVA, pedágio e outros impostos e taxas - 97 - 1.577 713 ICMS - auto de infração e outras oper. - - 21.188 2.206 33.629
MUNICIPAL: - - 2.693 3.311 ISSQN 30 - - 1.651 1.351 IPTU e outros impostos e taxas - - - 1.042 1.960
Total 102.952 6,8 19.868 3,1 3.259.233 58,5 2.693.569 63,0
Financiadores Juros e multas - 166.467 114.734 443.062 551.579 Arrendamentos e aluguéis 44 110 109 14.802 15.932
Total 166.577 11,0 114.843 17,9 457.864 8,2 567.511 13,3
Acionistas Partic.de acionistas não controladores 53 - - 13.888 16.424 Remuneração do capital próprio 28 123.000 122.995 123.000 122.995 Lucros retidos na empresa - 1.119.680 379.382 1.119.680 379.382
Total 1.242.680 81,9 502.377 78,4 1.256.568 22,5 518.801 12,2
1.516.893 641.006 5.575.219 4.269.239
Valor adicionado ( médio ) por empregado 705 591 Taxa de contribuição do patrimônio líquido - % 87,4 77,8 Taxa de geração de riqueza - % 46,7 39,1 Taxa de retenção de riqueza - % 20,3 9,3
As notas explicativas - NE são parte integrante das demonstrações contábeis. Nota: Demonstração em conformidade com a Norma Brasileira de Contabilidade NBC T 3.7 aprovada pela Resol. CFC nº 1.010
publicada no D.O.U. em 25.01.2005.
Companhia Consolidado
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PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Aos
Administradores da
Companhia Paranaense de Energia - COPEL
Curitiba - PR
1. Examinamos os balanços patrimoniais da Companhia Paranaense de Energia – COPEL
(controladora e consolidado), levantados em 31 de dezembro de 2006, e as respectivas
demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido (controladora) e das origens e
aplicações de recursos correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob a
responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião
sobre essas demonstrações financeiras.
2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas brasileiras de auditoria e
compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume
de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia e de suas controladas;
(b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e
as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis
mais representativas adotadas pela Administração da Companhia e controladas, bem como da
apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 representam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da
Companhia Paranaense de Energia – COPEL (controladora e consolidado) em 31 de dezembro de
2006, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido (controladora) e as
origens e aplicações de seus recursos referentes ao exercício findo naquela data, de acordo com
as práticas contábeis adotadas no Brasil.
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COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA� COPEL�
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4. Nosso exame foi conduzido com o objetivo de emitir parecer sobre as demonstrações
financeiras básicas referidas no parágrafo 1, tomadas em conjunto. As demonstrações do fluxo de
caixa e do valor adicionado (controladora e consolidado), contidas respectivamente nos Anexos I e
II, que estão sendo apresentadas para propiciar informações suplementares sobre a Companhia e
controladas, não são requeridas como parte integrante das demonstrações financeiras básicas, de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. As demonstrações dos fluxos de caixa e do
valor adicionado foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos no parágrafo
2 e, em nossa opinião, essas demonstrações suplementares (controladora e consolidado) estão
adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às
demonstrações financeiras básicas referentes aos exercícios findo em 31 de dezembro de 2006,
tomadas em conjunto.
5. Conforme mencionado na nota explicativa n° 48 às demonstrações financeiras, a
Companhia está questionando os cálculos preparados e divulgados pelo então Mercado Atacadista
de Energia Elétrica – MAE (presentemente Câmara de Comercialização de Energia Elétrica –
CCEE), os quais levam em consideração as decisões da Agência Nacional de Energia Elétrica –
ANEEL, contidas no Despacho ANEEL n° 288/2002 e na Resolução ANEEL n° 395/2002, por
entender que esses normativos introduziram alterações nas regras de mercado vigentes à época
de ocorrência das respectivas operações. O montante envolvido é de aproximadamente R$711.000
mil (valor atualizado em 31 de dezembro de 2006), cuja provisão não foi registrada contabilmente
pela Companhia, fundamentada na opinião de seus assessores jurídicos, que entendem como
sendo possível a chance de êxito da Companhia no desfecho do referido processo.
6. As demonstrações financeiras e as informações complementares, referentes ao exercício
findo em 31 de dezembro de 2005, apresentadas para fins de comparação, foram auditadas por
outros auditores independentes que emitiram parecer datado de 23 de março de 2006, que
continha parágrafo de ênfase sobre o mesmo assunto descrito no parágrafo 5 acima.
Curitiba, 20 de março de 2007
DELOITTE TOUCHE TOHMATSU José Ecio Pereira da Costa Júnior