2017 RELATÓRIO ANUAL
2017RELATÓRIO ANUAL
Relações com Investidores são o conjunto de atividades, métodos, técnicas e práticas que,
direta ou indiretamente, propiciem a interação das áreas de Comunicação, Marketing e Finanças, com o propósito de aprimorar o relacionamento
entre os agentes atuantes no mercado de capitais, e de divulgar informações que
possibilitem a avaliação do desempenho atual e prospectivo de companhias que tenham títulos ou valores mobiliários negociados, no mercado
de capitais nacional ou internacional
(Estatuto Social IBRI – item 3.2)
S U M Á R I O
0314
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O IBRI e a Governança CorporativaEstatuto social
Regulamento interno
Princípios Éticos e Código de Ética
Comissões
Considerações gerais
0419
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Desempenho em 2017Censo de RI
Celebração 20 anos do IBRI
Código Brasileiro de Governança Corporativa
19ª edição do Encontro de RI
Acordo com a ONU Mulheres
0834
34
Agradecimentos Parceiros
Patrocinadores
09 Informações Institucionais
10 Relatório do auditor independente e demonstrações contábeis
05 Estratégia e novidades para 2018
Demonstrações financeiras
Comunicação e Relações com Investidores
01Mensagem do Presidente do Conselho de Administração
Mensagem do Diretor-Presidente
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06
Visão interna
02Quem somos
Perfil dos associados
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Por dentro do IBRI
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V I S ÃO I N T E R N AMensagem do Presidente do Conselho de Administração
Mensagem do Diretor-Presidente
05
06
5
Em minha mensagem, no Relatório Anual de 2016 demons-trei otimismo cauteloso para 2017. Ao analisar o desempe-nho de 2017, é possível verificar que tal otimismo estava correto, pois, de fato, houve uma retomada das atividades da economia brasileira, mesmo que tenha sido mais lenta. O número de aberturas de capital (IPO, do inglês Initial Public Offering), no último ano, comprova este fato, visto que foram 10 empresas que realizaram a oferta pública inicial, enquan-to em 2016 houve apenas uma.
Em 2017, com indícios cada vez mais evidentes de uma possível retomada da economia brasileira, o IBRI intensificou ações para auxiliar os profissionais de Relações com Investidores em suas atividades. Do ponto de vista do Instituto, conseguimos conso-lidar as nossas parcerias, conquistadas ao longo de 20 anos de história, e que permitiram avançar com a nossa missão. As par-cerias têm evoluído junto a entidades do mercado de capitais como: ABRAPP (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar); ABRASCA (Associação Brasi-leira das Companhias Abertas), AMEC (Associação de Investi-dores no Mercado de Capitais); ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), ANCORD (Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias); ANEFAC (Asso-ciação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade); APIMEC (Associação dos Analistas e Profissio-nais de Investimento do Mercado de Capitais, B3 (Brasil, Bolsa, Balcão); CFC (Conselho Federal de Contabilidade), IBGC (Institu-to Brasileiro de Governança Corporativa) e IBRACON (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil).
Os frutos de parcerias podem ser observados na nossa ativa participação nas mudanças do regulamento do Novo Merca-do da B3, com o intuito de aprimorar a Governança Corpora-tiva. Houve, também, ênfase nas rodadas de debates que a B3 e o IBRI promoveram sobre o Formador de Mercado e a importância de seu trabalho.
Com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), conseguimos colocar em prática o primeiro Censo da área de RI para ma-pear as áreas de Relações com Investidores nas empresas brasileiras, ampliando o conhecimento sobre as principais
características da função. Também realizamos reunião com a autarquia, no Rio de Janeiro, para detalhamento do tra-balho que o IBRI desenvolve. Além disso, participamos dos principais debates propostos pela CVM, como ocorreu com o Ofício-Circular CVM/SEP 2017 e com as edições do Prêmio Imprensa e Programa TOP de Formação de Professores do Comitê Consultivo de Educação da CVM.
Do nosso relacionamento com a AMEC houve muita troca de experiência e opinião, provenientes das reuniões sobre te-mas do mercado de capitais, inclusive sobre as mudanças no regulamento do Novo Mercado. E como ocorre anualmente junto com a ABRASCA promovemos mais uma edição de su-cesso do Encontro Internacional de RI, que se tornou o maior evento da área da América Latina.
Representantes do IBRI e da APIMEC têm coordenado esforços junto com as demais entidades do mercado de capitais para ela-borar pronunciamentos do CODIM (Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado). Em 2017, o IBRI teve mais um ano de participação relevante nas atividades do CODIM.
Outra importante iniciativa do Instituto foi a assinatura do acordo de cooperação com a ONU Mulheres, passando a fa-zer parte do Programa das Nações Unidas de promoção de igualdade de gênero.
Pela nona vez consecutiva, por meio de eleição realizada em dezembro de 2017, renovamos o Conselho de Administra-ção, inclusive com a presença de duas mulheres: Christiane Assis e Daniela Bretthauer; além da escolha da vice-presidente da Diretoria Executiva, Renata Oliva Battiferro.A seguir, ofereceremos mais detalhes a respeito dos principais acontecimentos que marcaram a história do IBRI em 2017.
Aproveite a leitura e até o próximo ano!
Edmar Prado Lopes Neto Presidente do Conselho de Administração do IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores)
Mensagem do Presidente do Conselho de Administração
RELATÓRIO ANUAL 2017
RELATÓRIO ANUAL 2017 6
O ano de 2017 foi marcado pela busca de adaptação dos profissionais de Relações com Investidores e do IBRI aos desafios das incertezas no cenário econômico e político.
Os profissionais de Relações com Investidores mais uma vez precisaram se reinventar. Por outro lado, ainda em decorrência da crise, algumas empresas enxugaram suas áreas de RI.
O IBRI tem atuado – desde sua fundação – cada vez mais para o aprimoramento e valorização dos profissionais de RI. A agenda de eventos do IBRI durante o ano apresen-tou-se em linha com as principais preocupações e solici-tações dos RIs. Como exemplo, podem ser mencionados os impactos da nova regulação MiFID II, os debates sobre a importância do Formador de Mercado, o Código Brasilei-ro de Governança Corporativa – Companhias Abertas, as mudanças no regulamento do Novo Mercado, voto a dis-tância, nova regulamentação da atividade de analista de valores mobiliários, entre outros temas.
A 19ª edição do Encontro Internacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais, promovido em parce-ria com a ABRASCA, foi um sucesso, permitindo o debate de temas relevantes para o desenvolvimento do mercado de capitais, além de proporcionar ampliação de troca de experiências entre os RIs.
Com a gradual retomada da economia em seus diversos segmentos, certamente novas oportunidades surgirão para os profissionais brasileiros nos próximos anos, inclusive com perspectivas de aumento de contratação. A palavra de ordem é a busca pela contínua atualização profissional.
Um dos projetos do Instituto para 2018 é o programa de mentoria. Serão dois: para os profissionais de RI e para as empresas de capital fechado. O objetivo é compar-tilhar conhecimento entre os profissionais e ajudar as empresas, que estejam se preparando para acesssar o mercado de capitais.
Também lançamos o Diretório de Serviços para RI, que permite o anúncio de fornecedores de serviços para a co-munidade de Relações com Investidores.
Agradeço a todos que contribuíram para mais um ano de trabalho do IBRI. E desejo sucesso ao novo diretor-presi-dente do IBRI, Guilherme Setubal, que liderará a equipe para o biênio 2018-2019.
Estendo também os agradecimentos a todos os parceiros e patrocinadores.
Boa leitura!
Rodrigo Lopes da LuzDiretor-Presidente do IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores)
Mensagem do Diretor-Presidente
P O R D E N T R O D O I B R I
Quem somos
Perfil dos associados
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VALORES A entidade segue os princípios éticos baseados na transparência, equida-de, franqueza e independência, integridade e responsabilidade, princípios esses que estão detalhados no seu Código de Conduta, lançado em 2006.
Transparência: A prática da transparência é indispensável para que se cons-trua um clima de confiança no mercado de capitais. É um traço distintivo quando tem caráter de espontaneidade e continuidade. E sua matéria-pri-ma são todas as informações relacionadas à empresa e suas atividades.
Equidade: A disseminação de informações deve observar, além dos requisi-tos de clareza, amplitude e atualidade, tendo como princípio básico que ne-nhum usuário da informação (seja interno ou externo) possa ser beneficiado por tratamento privilegiado.
Franqueza e independência: É preciso zelar pela veracidade da infor-mação que se distribui, para que seja completa e confiável, sem distor-ções que enfatizem seu lado positivo do fato ou soneguem os aspectos menos favoráveis.
Integridade e responsabilidade: Nenhuma ação deve ser iniciada antes que a indagação sobre a legalidade tenha sido respondida afirmativamen-te, ou seja, deve-se respeitar as leis do País e a regulamentação dos ór-gãos que disciplinam o mercado.
VISÃO O IBRI tem o objetivo de consolidar sua posição junto a au-toridades reguladoras, legisladores e entidades do poder público. Ao longo de sua história, o Instituto tem promovi-do atividades como seminários, palestras, Encontro de RI, cursos de curta, média e longa duração, além de fornecer aos associados atualização profissional, por meio de par-cerias com entidades do mercado nacional e internacional.
MISSÃOA missão do Instituto é a de formar e valorizar o profissio-nal de RI, estimulando e promovendo atividades junto às companhias e aos profissionais, seja por meio do compar-tilhamento de experiências, seja pelo incentivo para ado-ção das melhores práticas.
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Quem somos
O IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) é uma entidade sem fins lucra-tivos e sem vinculação político-partidária ou religiosa que representa os profissionais de RI (Relações com Investidores). A entidade foi idealizada por um ativo grupo de executivos do mercado de capitais em 05 de junho de 1997.
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Também faz parte do escopo da entidade apoiar eventos com o objetivo de desenvolver a profissão e promover o amadure-cimento do mercado de capitais brasileiro. O ano de 2013 foi marcado por uma decisão importante na história do IBRI, pois após um longo trabalho do Conselho de Administração e da Di-retoria Executiva, a entidade lançou o processo de certificação do profissional de RI. Já em 2015, o Instituto celebrou a con-quista da inclusão da profissão de Relações com Investidores pelo MT (Ministério do Trabalho) na CBO (Classificação Brasi-leira de Ocupações).
O público-alvo do IBRI divide-se em quatro grupos:Associados: profissionais que já conhecem os objetivos e o foco de atuação do Instituto e compõem o seu atual quadro social.
Potenciais Associados: profissionais que exerçam a ativi-dade de RI nas empresas abertas brasileiras.
Entidades: associações de classe, órgãos públicos, empre-sas e instituições vinculadas ao mercado de capitais brasi-leiro ou estrangeiro.
Formadores de Opinião: personalidades públicas, profis-sionais da mídia, especialistas de mercado, que possam auxiliar o IBRI a atingir os seus objetivos.
O IBRI em números: Fundação: 05 de junho de 1997.Sede: São Paulo (Rua Boa Vista nº 254 – 3º andar – sala 311 – Centro – 01014-000 – São Paulo – SP).Regionais: Rio de Janeiro, Minas Gerais e região Sul.Número de associados: 294. Eventos realizados em 2017: 12 eventos, mobilizando 1.579 pessoas.
Atuação no CODIM (Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado): 3 Pronunciamentos de Orientação divulgados – “Seg-mentação da Comunicação com o Público do Mercado de Capitais” (19 de janeiro de 2017), “Atuação nas mídias so-ciais” (08 de março de 2017) e “Preparação da companhia aberta para o novo relatório do auditor independente” (18 de julho de 2017).
Certificação: 5 profissionais de RI obtiveram a certificação de RI em 2017 (4 CPRI1 e 1 CPRI2).
Assessoria de Comunicação e Imprensa do IBRI: O IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) foi citado em 1.117 matérias publicadas na Imprensa de janeiro de 2017 até dezembro de 2017.
Foram publicadas, também, 14 edições do IBRI News (newsletter), 9 edições do IBRI Notícias na Revista RI, 7 colunas publicadas no jornal Valor Econômico; e 3 artigos no Espaço IBRI (também no jornal Valor Econômico).
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Em 2017, o quadro associativo do IBRI registrou 294 profissionais ligados às principais companhias do país ou que atuam em empresas prestadoras de serviços na área de RI e instituições vinculadas ao mercado de capitais. Nos últimos anos, houve diminuição no número de associados em decor-rência da crise econômica, que provocou redução no número de profissionais em áreas de RI.
O Conselho de Administração e a Diretoria Executiva têm constatado em 2018 um gradual retor-no na contratação de profissionais com a volta de IPOs (do inglês Initial Public Offering) e avanços no desenvolvimento do mercado de capitais.
A seguir acompanhe no gráfico a evolução do número de associados do IBRI:
458 463 446419
369321 294
1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017
115151 154
187227 241
264231 240
286
420
486450 452
Veja a distribuição geográfica dos associados do IBRI:
2%NE/CO
8%SUL
71%SP
14%RJ
5%MG
Dos associados do IBRI, 65% são executivos de RI de gran-de destaque nas principais companhias abertas do País. Os outros 35% são profissionais que compõem o quadro social do Instituto e atuam em empresas prestadoras de serviços na área de RI e instituições vinculadas ao merca-do de capitais no Brasil e exterior.
LOCALIDADES – Distribuição Física dos Associados
SP 208 71%
RJ 42 14%
MG 15 5%
Sul 23 8%
NE/CO 6 2%
TOTAL 294
Perfil dos Associados
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A seguir acompanhe os principais cargos ocupados por esses profissionais.
Novos associados
17%Consultor/ Prestador
de Serviços
19%Outros
12%Analista de RI
2%Presidente/Vice-Presidente
23%Diretor de RI
27%Gerente/ Coordenador de RI
80%Efetivo
20%Colaborador
A seguir acompanhe os principais cargos ocupados por es-ses profissionais.
Cargos dos Associados
Presidente/Vice-Presidente 6 2%
Diretor de RI 68 23%
Gerente e Coordenador de RI 79 27%
Analista de RI 34 12%
Consultor/Prestador de Serviços 50 17%
Outros 57 19%
TOTAL 294
Efetivos36 novos associados
Colaboradores09 novos associados
Total de novos associados em 201745
Observação: Efetivos são todos aqueles que atuam direta-mente em RI dentro de Companhias Abertas. Colaboradores são todos os demais interessados na atividade de RI.
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Estratificação por cargos dos novos associados efetivos em 2017
Os Associados desligados em 2017
19%Analista
25%Gerente
6%Vice-Presidente
33%Diretor
17%Coordenador
58%Efetivo
42%Colaborador
Efetivos42 associados desligados
Colaboradores30 associados desligados
Total de associados desligados em 201772
O I B R I E A G OV E R N A N Ç A C O R P O R AT I VA
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Estatuto social
Regulamento interno
Princípios Éticos e Código de Ética
Comissões
Considerações gerais
O IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) busca adotar as melhores práticas de Governança Corpo-rativa. A estrutura organizacional do Instituto é composta por Conselho de Administração; Diretoria Executiva; Con-selho Fiscal; Comitê Superior de Orientação, Nominação e Ética; Comissão Técnica; Comissão de Divulgação; Comis-são de Desenvolvimento Profissional; Comissões Exter-nas; Comissão de Sustentabilidade e Comissão de Desen-volvimento Institucional.
O primeiro Estatuto Social do IBRI foi elaborado na sua fundação (05 de junho de 1997), tendo sido modificado em 26 de outubro de 2009, versão que permanece até hoje. O estatuto traz informações sobre: denominação (sede, objetivo e duração); quadro associativo; direitos, deveres e obrigações dos membros do IBRI; penalidades; patrimô-nio; órgãos de deliberação e administração; Assembleia Geral; Conselho de Administração, Diretoria Executiva; superintendência administrativa geral; Conselho Fiscal; Comitês/Comissões; eleições gerais e disposições gerais.
O material informa que todos os membros do Conselho de Administração e/ou da Diretoria Executiva deverão ser pro-fissionais atuantes no campo de Relações com Investidores (conforme definição expressa no item 3.1 do estatuto), e/ou não exercer funções que ensejem conflito com o IBRI.
Os integrantes da Diretoria Executiva não poderão integrar o Conselho de Administração. O Conselho Fiscal permanen-te é eleito pelos associados e deve opinar sobre os relató-rios da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração.
O Comitê Superior de Orientação, Nominação e Ética é composto pelos ex-presidentes do Conselho de Adminis-tração e mais três membros escolhidos pelo Comitê de notória capacidade técnica e ilibada reputação.
Segundo o estatuto, são órgãos de deliberação e adminis-tração do Instituto:
A) Assembleia Geral: é o órgão máximo do IBRI e, após re-gular convocação e instalação, deliberará sobre qualquer assunto submetido para apreciação. As Assembleias Gerais serão ordinárias ou extraordinárias;
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Diretoria Executiva
Diretor Presidente
Diretor Vice-Presidente
Diretores Regionais SP/RJ/MG/Sul(Até 4 Dir. Adjuntos em cada regional)
ÓRGÃO E COMISSÕES DO IBRI
Comissão de Sustentabilidade
Comissão de Desenvolvimento Profissional
Comissão de Desenvolvimento Institucional
Conselho Fiscal
Comissão Técnica
Comissão de Divulgação
Comitê Superior de Orientação,
Nominação e Ética
Estatuto Social
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B) Conselho de Administração: é o órgão administrativo má-ximo do IBRI, sendo composto por 09 (nove) conselheiros, todos eleitos diretamente pela Assembleia Geral Ordinária. Compete privativamente ao Conselho de Administração:
• Nomear o Diretor-Presidente;• Aprovar as indicações feitas pelo Diretor-Presidente
para os cargos de Diretor Vice-Presidente, Diretores Re-gionais e Superintendente Geral, e nomeá-los;
• Fixar as diretrizes gerais do IBRI, orientando e supervi-sionando suas atividades;
• Aprovar a alienação de bens e imóveis até o limite fixado pela AGO anual;
• Propor reformas estatutárias, dissolução do IBRI e desti-nação do seu patrimônio;
• Elaborar e aprovar o Regulamento Interno; • Resolver sobre as omissões do Regulamento Interno,
podendo pedir referendum à Assembleia Geral; • Examinar e aprovar o Planejamento Plurianual submeti-
do pela Diretoria Executiva; • Examinar e aprovar o orçamento anual submetido pela
Diretoria Executiva, que incluirá proposta para valor da anuidade devida pelos integrantes do quadro associativo;
• Examinar e deliberar sobre os pedidos de licença formu-lados pelos seus membros, Diretoria Executiva e Conse-lho Fiscal;
• Aprovar a criação de seções regionais propostas pela Di-retoria Executiva;
• Aprovar a criação de Comissões específicas propostas pela Diretoria Executiva;
• Aprovar as normas de admissão de membros; • Contratar escritório de auditoria independente, bem
como coordenar seus trabalhos; • Convocar os membros da Diretoria Executiva para reu-
nião conjunta com o Conselho de Administração; • Convocar o Conselho Fiscal para funcionamento; • Aprovar a contratação ou dispensa do Superintendente
Geral, que não poderá ser membro do IBRI; • Aprovar as premiações a serem concedidas pelo IBRI; • Aprovar os pronunciamentos oficias do Instituto; e • Fixar as diretrizes gerais de comunicação e para uso de
imagem do Instituto.
Em 2017, o Conselho de Administração do IBRI realizou 9 reuniões ao longo do ano para discutir o planejamento estratégico da entidade e temas de deliberação do Conselho como orçamento, parcerias, eventos e cursos e demais assuntos.
C) Diretoria Executiva: nomeada pelo Conselho de Administra-ção, assim composta:
• um Diretor-Presidente; • um Diretor Vice-Presidente; • um Diretor Regional para cada uma das seções regionais de
São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e região Sul.
O Diretor Vice-Presidente e os Diretores Regionais serão indica-dos pelo Diretor-Presidente e aprovados pelo Conselho de Admi-nistração. O Diretor Vice-Presidente acumulará necessariamente a função de Diretor Regional da região onde estiver baseado.
Compete à Diretoria Executiva:• Buscar novos associados; • Elaborar o relatório anual das atividades do IBRI;• Zelar pela imagem do IBRI;• Criar comissões, designando seu objetivo específico, seu pe-
ríodo de atuação e o responsável por sua coordenação;• Buscar patrocínio para as atividades do IBRI;• Coordenar, promover e fomentar estudos, trabalhos técni-
cos, palestras, eventos, encontros, seminários, programas educacionais e editoriais, inclusive de âmbito nacional, de interesse do IBRI;
• Elaborar e submeter o Planejamento Plurianual e o Orça-mento Anual ao Conselho de Administração e zelar pelo seu cumprimento;
• Criar Seções Regionais do IBRI;• Coordenar a atuação e dar suporte às Seções Regionais do IBRI;• Em conformidade com as diretrizes fixadas, aprovar toda
e qualquer matéria, campanha, publicidade ou assunto que envolva a imagem do IBRI; e
• Nomear e destituir de seus respectivos cargos, a qualquer tem-po e independentemente de justificativa, os Diretores Adjuntos.
D) Conselho Fiscal: será composto por 03 (três) representantes com notória boa conduta ética e reputação ilibada, associados ou não ao IBRI, eleitos pela Assembleia Geral Ordinária, que terão mandato com prazo de 02 (dois) anos, admitida a reeleição con-secutiva de um terço de seus membros.
RELATÓRIO ANUAL 2017 15
Poderá ser membro efetivo do IBRI o profissional de Relações com Investidores, pessoa física que desenvolva, diretamente, atividades combinadas nas áreas de Comunicação, Marketing e Finanças, com o propósito de aprimorar o relacionamento entre os agentes atuantes no mercado de capitais e divulgar informações que possibilitem a avaliação de desempenho, atual e prospectivo, de companhias que tenham títulos ou valores mobiliários negociados no mercado nacional ou internacional, Regulamento Interno do IBRI.
O Instituto criou, em 2006, o Código de Conduta Profis-sional, a partir de Princípios Éticos, para oferecer uma fer-ramenta indispensável no que tange aos parâmetros pro-fissionais, especialmente diante da nova realidade vivida pelo mercado de capitais brasileiro e da evolução perma-nente que tem marcado a atividade de RI.
O Instituto possui um regulamento interno, que rege o processo de admissão dos associados; exercício de direi-tos e obrigações; prestação de serviços e reembolsos de despesas; o processo administrativo para apurar infra-ções; o processo de inscrição das chapas para o Conselho de Administração e Diretoria Executiva; além da adminis-tração geral e política de privacidade, facilitando a admi-nistração da entidade.
As despesas e receitas do IBRI são previamente avaliadas e aprovadas pelo Conselho de Administração, sendo que o acompanhamento fica a cargo da Diretoria Executiva e, também, pelo próprio Conselho, por meio de informações disponibilizadas pela equipe do IBRI. As metas estabele-cidas pelo Conselho são constantemente atualizadas du-rante as reuniões dos conselheiros.
O profissional de Relações com Investidores (associado e/ou certificado) representa o mais adequado e eficaz canal de comunicação entre a empresa e o mercado de capitais, alcançando níveis sempre mais altos de qualificação profissional e de posicionamento corporativo, e, nessa direção, podemos nos orgulhar de ter o Brasil em sintonia com o que acontece de melhor nas economias mais avançadas, Princípios Éticos e Código de Conduta Profissional do IBRI.
No ano de 2012, o material foi atualizado e vale até hoje, sendo, que os princípios éticos adotados pelo IBRI são:1. Transparência; 2. Equidade;3. Franqueza e Independência; e4. Integridade e Responsabilidade.
Regulamento interno
Princípios Éticos e Código de Ética
RELATÓRIO ANUAL 2017 16
Sua leitura e adoção no dia a dia podem contribuir para que o profissional de RI defina exatamente suas atribuições dentro da empresa, identificando sua responsabilidade perante a companhia e todos os seus públicos estraté-gicos (stakeholders). O material completo está disponível no site do IBRI (http://www.ibri.com.br/Upload/Conteudo/Codigo_de_Conduta.pdf).
De acordo com o Estatuto Social do Instituto, o Conselho de Administração aprovará a criação de seus Comitês com atri-buições específicas. A Diretoria Executiva aprovará a criação de suas Comissões, também com atribuições específicas.
O ato de criação de qualquer Comitê/Comissão deve con-ter as atribuições específicas, número de integrantes, pra-zo de duração e recursos de que disporá para a realização de seu objetivo.
Cada comissão conta com regulamento interno e deve ser dirigida por um coordenador. Os membros das comissões têm se engajado em trazer para discussões internas te-mas que estão em voga e, por fim, entram na agenda de eventos do Instituto.
As contribuições dos membros das comissões em debates (audiências públicas e demais discussões) propostos por órgãos do mercado – como a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) – têm contribuí-do cada vez mais para o amadurecimento do mercado de capitais brasileiro.
Adicionalmente ao trabalho das comissões, o IBRI é um dos coordenadores (junto com a APIMEC) do CODIM, que foi criado em 2005 com o objetivo de ser uma nova e efi-ciente ferramenta de trabalho para o aperfeiçoamento do mercado de capitais.
O Comitê tem o compromisso de oferecer orientação e sugestões às companhias abertas, aos profissionais de Relações com Investidores, analistas de investimentos, investidores, administradores de recursos, dentre outros, a respeito das alternativas mais adequadas de divulgação de informações para um público que é bastante diversifi-cado e deve exigir cada vez mais qualidade, transparência, tempestividade, acessibilidade e detalhamento de dados.
Em linha com as boas práticas de Governança e o com-promisso com a transparência, o processo eleitoral do IBRI é realizado a cada dois anos para eleger os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal. Os as-sociados do Instituto têm a opção de votar pessoalmente ou por meio eletrônico, composto por um link individual e senha para votar na eleição. O auditor fiscal das eleições e das demonstrações financeiras do Instituto é a PwC, sen-do que, a partir de 2018, o novo auditor das demonstra-ções financeiras será a BDO Brasil.
Para manter os associados, parceiros e demais interessa-dos sempre informados, o IBRI disponibiliza em seu web-site as atas das reuniões do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva; as Demonstrações Financeiras e Relatórios Anuais; Estatuto Social; Regulamento Interno e das Comissões Internas, até sua comunicação – releases, newsletter, coluna IBRI no Valor Econômico e Revista RI.
Comissões
Considerações Gerais
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Censo de RI
Celebração 20 anos do IBRI
Código Brasileiro de Governança Corporativa
19ª edição do Encontro de RI
Acordo com a ONU Mulheres
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Em 2017, o IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Inves-tidores) realizou junto com a CVM (Comissão de Valores Mo-biliários) o 1º Censo da Área de Relações com Investidores.
A pesquisa foi encaminhada a 505 companhias, que responde-ram questões relacionadas ao tipo de informação que os inves-tidores mais demandam, a realização de roadshows, a formação acadêmica do RI e sua experiência profissional, o faturamento da empresa, o orçamento da área, dentre outros assuntos.
Se podemos considerar o relacionamento do IBRI com o mercado de capitais brasileiro um casamento, então, hoje, estamos comemorando as nossas bodas de porcelana. A porcelana é uma cerâmica delicada e bela, muitas vezes única, que requer zelo e cuidado para que não quebre. (Edmar Prado Lopes Neto)
O Instituto se desenvolveu de forma significativa e se transformou na maior representação de profissionais pessoas físicas de Relações com Investidores da América Latina. (Geraldo Soares)
Censo de RI
A comemoração dos 20 anos da fundação do IBRI (05 de junho de 1997) foi um marco que teve como palco a B3, e contou com a presença de associados e experientes profis-sionais do mercado, como: Edmar Prado Lopes Neto, presi-dente do Conselho de Administração do IBRI; Leonardo Pe-reira, presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários); Geraldo Soares, membro do Comitê Superior de Orientação, Nomeação e Ética do IBRI, que representou na solenidade os ex-presidentes do Conselho de Administração e da Direto-ria Executiva do Instituto; Juca Andrade, diretor executivo de Produtos e Clientes da B3; e Edina Biava, representando o grupo de profissionais fundadores do IBRI.
Em 05 de junho de 2017, o IBRI lançou em seu site a linha do tempo com os principais fatos da história do Instituto. Veja a linha do tempo no site: http://www.ibri.com.br/linha-do-tempo.
Celebração 20 anos do IBRI
RELATÓRIO ANUAL 2017 19
O Conselho de Administração e a Diretoria Executiva do IBRI conseguiram colocar, em prática, os projetos estabelecidos para o biênio 2016-2017, destacando o papel institucional no mercado de capitais e na comunidade de RI.
Representantes do IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) tiveram participação relevantes nos debates do Código Brasileiro de Governança Corporativa – Companhias Abertas, publicado pelo Grupo Interagentes, composto por 11 entidades do mercado de capitais.
O Código é uma oportunidade da companhia ampliar a comu-nicação com o investidor e, também, revisitar sua estratégia e riscos. A CVM editou, em junho de 2017, a Instrução CVM 586, na qual altera a Instrução CVM 480, que dispõe sobre o regis-tro de emissores de valores mobiliários admitidos à negociação em mercados regulamentados. Edina Biava e Emerson Drigo, membros da Comissão Técnica do IBRI participaram ativamen-te do processo de elaboração do Código e de diversos eventos sobre o tema ao longo do ano.
Em 19 anos de evento, pudemos acompanhar as transformações e a evolução tanto do nosso mercado de capitais, como da profissão de Relações com Investidores, que a cada ano foi se tornando mais estratégica e fundamental para a perenidade das companhias.(Edmar Prado Lopes Neto)
O papel de Relações com Investidores está mudando e o profissional se transformou num grande coordenador para fazer as coisas acontecerem. É um grande desafio e uma tarefa incansável. (Leonardo Pereira)
A palestra de Pedro Parente é um exemplo dos desafios que os RIs estão enfrentando atualmente, seja ao passar a informação para o mercado, reduzir os custos de captação e a assimetria da informação. (Rodrigo Lopes da Luz)
19ª edição do Encontro de RI
Atração obrigatória na agenda dos profissionais de Relações com Inves-tidores e do mercado de capitais, a 19ª edição do Encontro Internacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais – evento elaborado desde o início em parceria com a ABRASCA – aconteceu nos dias 21 e 22 de junho de 2017, em São Paulo (SP). Um dos pontos de debate do evento – que contou com a participação de 681 participantes entre palestrantes, público e Imprensa – foi o futuro do mercado de capitais no Brasil e o pa-pel que o RI exercerá nesse cenário.
Código Brasileiro de Governança Corporativa
RELATÓRIO ANUAL 2017 20
A intenção do Código é trazer melhorias nas práticas de Governança e fazer das empresas brasileiras mais competitivas na atração de recursos de investidores. (Edina Biava)
O mercado está em um momento de adotar melhores práticas de Governança Corporativa. O Código não deve ser visto como mais um formulário a ser preenchido. A companhia deve adotar o princípio do “Pratique ou Explique”.(Emerson Drigo)
O IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) assinou acordo de cooperação com a ONU Mulheres, que é a entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gê-nero e o Empoderamento Feminino. O objetivo do acordo é fomentar o engajamento das empresas na plataforma dos Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs – Women’s Empowerment Principles, na sigla em inglês), que é uma iniciativa da ONU Mulheres e do Pacto Global das Nações Unidas. O Instituto promoverá a sensibilização do tema junto a profissionais e investidores.
O programa já conta com mais de 150 empresas signatá-rias e o IBRI é a primeira entidade do mercado de capitais brasileiro a fazer parte do programa. O Instituto conta com a participação de mulheres no Conselho desde a funda-ção (05 de junho de 1997) e na Presidência Executiva de Doris Wilhelm (2004-2005). Atualmente conta com duas mulheres (Christiane Assis e Daniela Bretthauer ) no Con-selho de Administração e Renata Oliva Battiferro na vice--presidência executiva, conforme menciona Edmar Lopes.
O convênio com a ONU posiciona o IBRI em relação a este assunto, mostrando assim que o tema é de suma importância, haja vista a participação das mulheres na área de Relações com Investidores. O convênio vai nessa direção e, paralelamente, tivemos a renovação do Conselho de Administração para o biênio 2018-2019, que se caracterizou por dar continuidade e estabilidade ao trabalho que vinha sendo executado. (Edmar Prado Lopes Neto)
Acordo com a ONU Mulheres
RELATÓRIO ANUAL 2017 21
E S T R AT É G I AE N OV I DA D E S PA R A 2 0 1 8
RELATÓRIO ANUAL 2017 23
Edmar Prado Lopes Neto resume os projetos do IBRI para o ano de 2018: “Trazer valor para a área de RI em todos os seus aspectos, apoiando ações de Governança Corporati-va, bem como os profissionais, além de atuar como inter-locutor de todos os agentes do mercado”.
Dentre as novidades, destaca-se o lançamento do Dire-tório de Serviços para RI, que tem o objetivo de beneficiar as empresas prestadoras de serviços, os profissionais de Relações com Investidores, o IBRI e o mercado de capi-tais brasileiro.
O Diretório de Serviços permite o anúncio de fornecedo-res de serviços para a comunidade de RI e dará visibilidade para que empresas – de qualquer porte e profissionais es-pecializados – prestem serviços para companhias.
A página permite anúncios por parte de prestadores de serviços nas áreas de assessoria legal, auditoria externa, comunicação em RI, consultoria de sustentabilidade, coor-denação de teleconferência, design, estudo de percepção, ferramentas de CRM, gráfico de cotações, informações de mercado, relato integrado, serviço de tradução, serviços de divulgação de notícias, serviços de targeting, vídeo, webcast, website, entre outros.
Haverá, também, o lançamento de dois programas de mentoria, voltado para os profissionais de RI e empresas de capital fechado. O primeiro programa terá como obje-tivo compartilhar conhecimento entre os membros e es-treitar os laços entre os profissionais e gerar mais valor ao associado. Já o segundo programa será um projeto de 18 meses, em parceria com outras instituições, focado em empresas emergentes com planos de acessar o mercado de capitais. Ambos os projetos serão conduzidos por con-selheiros e diretores do IBRI.
Em 2018, haverá a divulgação dos resultados do 1º Censo da área de Relações com Investidores, promovido pelo IBRI junto com a CVM. Além da agenda de eventos, seminários e webinars programados para o ano, ocorrerá nos dias 20 e 21 de junho de 2018, o 20º Encontro Internacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais. Juntos, o IBRI e a ABRASCA, preparam uma edição especial que contará com as presenças dos presidentes da CVM (Mar-celo Barbosa) e B3 (Gilson Finkelsztain).
A grade do encontro vai abordar os temas: “O futuro do mercado de capitais no Brasil: O que é necessário para au-mentar o número de companhias abertas?”, “Board Level e a criação de valor para os acionistas”, “O futuro de Relações com Investidores e a Governança Corporativa”, “Estratégia de crescimento e valuation”, “Mudanças no buy side e im-pactos e desafios para o RI”, “Simplificação das obrigações de prestação de informações das companhias”, “RI High Tech – novas ferramentas”, “Jornalismo econômico e o mercado de capitais” e “diversidade de gênero HeForShe”. O evento contará com a apresentação da pesquisa IBRI/Deloitte, além da participação de renomados profissionais.
D E M O N S T RAÇÕ E S F I N A N C E I R A S
RELATÓRIO ANUAL 2017 25
Origem e destino de recursos
2012
2012
2013
2013
2014
2014
2015
2015
2016
2016
2017
2017
18% 19%
7%
17% 17%
51%
80%
14%
6%
15%19% 19%
53%
70%
26%
4%
9%
18% 18%
52%
64%
32%
4%
12% 14%17%
56%
65%
31%
4%
56%
64%
28%
8%
13%16% 18%
54%
63%
28%
9%
12%
Cursos e Eventos
Despesas Administrativas
Anuidades
Despesas com Pessoal
Contribuição Anual
Despesas com Eventos
Outras Receitas
Despesas operacionais
RELATÓRIO ANUAL 2017 26
Contingências
Provisão de Eventual recolhimento de Tributos (INSS, PIS e FGTS).
2016 2017
550.482578.615
Receitas
Despesas
2017
2017
2016
2016
2015
2015
2014
2014
2013
2013
2012
2012
768
951
1.007
1.171
942
934
1.060
1.368
933
929
892
1.046
Resultado
201720162015201420132012
253
78-308 -239 -154 -183
Demonstrações Financeiras
Evolução das Receitas, Despesas e Resultado do IBRI (em mil R$).
APRESENTAÇÃOSegue a evolução e a análise dos principais fatores econômi-co-financeiros do IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores).
De acordo com as melhores práticas de transparência, a admi-nistração do Instituto divulga anualmente uma análise do de-sempenho econômico-financeiro, nos moldes do MD&A – Ma-nagement Discussion & Analysis.
PANORAMANo ano de 2017, o quadro econômico do País apresentou uma pequena melhora com ligeiro crescimento do PIB (1%) e 10 no-vas empresas abrindo o capital.
Ao longo do ano de 2017, o Instituto continuou consolidando suas atividades institucionais direcionadas notadamente à co-munidade de RI. Entretanto, o Instituto encerrou o ano com 294 associados, apresentando uma redução de 27 profissionais. No ano anterior, eram 321 associados.
Os benefícios para os associados foram mantidos: acesso gra-tuito aos eventos realizados pelo Instituto, concessão perma-nente da assinatura da Revista RI e desconto significativo para
a participação no 19º Encontro Internacional de RI e Mercado de Capitais. A administração do IBRI atua proativamente com o objetivo de manter tais benefícios sem comprometer a susten-tabilidade econômico-financeira do Instituto.
O Conselho de Administração e a Diretoria Executiva aprovaram novas ações para 2018, tais como: Diretório de Serviços para RI; programa de mentoria para empresas e profissionais de RI; e rea-juste da anuidade de acordo como o IPCA.
DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIROEm linha com a ação institucional, as atividades regulares do Ins-tituto geradoras de receita continuaram focadas em três princi-pais vertentes: apoio e engajamento com as companhias; eventos gratuitos aos associados; organização do Encontro Internacional de RI e Mercado de Capitais em parceria com a ABRASCA; e o fo-mento da CPRI – Certificação do Profissional de RI.
As receitas de patrocínio e outras contribuições corporativas (67,28%) e as anuidades dos Associados (19,09%) foram as princi-pais fontes de receita do IBRI, como indica o Gráfico 1.
RELATÓRIO ANUAL 2017 27
Receitas do projeto certificação
Receitas de cursos e eventos
Receitas financeiras
Anuidade dos associados
Receitas de patrocínio e outras contribuições
67,28%
19,09%
6,77% 6,58%0,28%
Gráfico 1 – Composição das Receitas em 2017
Análise do desempenho econômico-financeiro
Cabe destacar que a indicação de receitas e despesas pro-venientes de trabalho voluntário decorrem da observância à Resolução CFC 1409/2012. Nesse sentido, devido à na-tureza meramente informativa, sem qualquer possibilida-de de sensibilizar a geração presente e/ou futura de caixa, tais rubricas não são consideradas nos comentários e con-siderações a seguir.
Assim, no tocante a receitas houve decréscimo de 8,23% (R$ 61,5 mil) em comparação ao exercício de 2016. Tal va-riação é resultado dos principais itens abaixo:
I. Diminuição da Receita de Cursos e Eventos em 27,9% (R$17,5 mil): durante todo o período verificou-se uma queda significativa na demanda de cursos realizados com os parceiros institucionais.
Com o objetivo de dar continuidade na realização de eventos, uma das ações proativas da administração re-fere-se à opção por webinars, não somente pela maior capacidade de disseminação das informações como pela sua maior viabilidade econômica e operacional.
II. Decréscimo das Receitas de Apoios e Contribuições Corporativas em 2,4% (R$ 11,3 mil): algumas empre-sas não renovaram ou cancelaram seus apoios junto ao Instituto, em decorrência de restrições orçamentárias.
III. Redução das Anuidades dos Associados em 1,0% (R$ 1,3 mil): o quadro de associados apresentou uma redução de 27 associados em comparação com 2016.
Em relação às despesas incorridas em 2017, destacam-se as Gerais e de Funcionamento (54,8%) e de Pessoal (26,4%), conforme Gráfico 2.
As despesas foram reduzidas em 3,3% (R$ 30,0 mil) em 2017.
I. Apesar do aumento das Despesas Gerais e de Fun-cionamento em 6,38% (R$ 28,3 mil): decorrente da realização do evento em comemoração aos 20 anos do Instituto e de despesas adicionais com o Encontro Internacional de RI.
II. Houve decréscimo das Despesas com Pessoal em 9,8% (R$ 24,8 mil): em função da suspensão do bônus anual dos colaboradores e redução do quadro de colaboradores.
III. Houve redução da Provisão de Riscos em 31,7% (R$ 13,3 mil): resultado da diminuição das despesas que servem como base para estimativa de potenciais riscos de processos; e
IV. Houve diminuição das despesas em Anúncios e Pu-blicidade em 7,1% (R$ 4,0 mil): diminuição da con-tratação de anúncios em veículos parceiros como contraparte aos apoios corporativos. Esse item re-fere-se substancialmente ao benefício de divulgação concedido às companhias apoiadoras do Instituto.
V. Diminuição das outras despesas do Instituto em 22,4% (R$ 4,6 mil): redução decorrente da queda dos gastos com despesas bancárias e com a certificação do profissional de RI.
De modo geral, as receitas apresentaram redução de aproximadamente 8%, equivalente a R$ 59,3 mil quando comparadas ao ano anterior. No que tange às despesas, houve uma redução de aproximadamente 3,3% em relação a 2016, equivalente a R$ 30,0 mil.
Consequentemente, o resultado final do exercício corres-ponde a um déficit de R$ 183,5 mil, aumento de 19,0%, comparado ao déficit apurado em 2016, de R$ 154,1 mil.
Por fim, em consonância com o compromisso de trans-parência na divulgação de suas informações e tempestiva prestação de contas, a Administração do Instituto busca novas formas de ações para a redução do déficit do exer-cício de 2017.
Ressalta-se a inexistência de dívidas de curto e longo prazo. A administração reforça seu compromisso de me-lhorar continuamente os benefícios e ações orientadas aos associados sem comprometer a sustentabilidade econômico-financeira do Instituto.
RELATÓRIO ANUAL 2017 28
Despesas com eventos
Outras despesas
Com pessoal
Gerais de funcionamento
54,77%
26,40%
11,14%7,69%
Gráfico 2 – Composição das Despesas em 2017
PRINCIPAIS ATIVIDADESEm 2017, o IBRI contou com a participação de 1.579 profissionais nos eventos e atividades orga-nizados. Ao todo foram realizados 12 eventos, a seguir acompanhe a descrição dos gráficos e a tabela de eventos do ano:
RELATÓRIO ANUAL 2017 29
201720162011 20152010 20142009 20132008 20122007
19
12
1714
20
1213 1516 14 12
Número de eventos
201720162011 20152010 20142009 20132008 20122007
2.434
1.699
2.634
1.9131.9441.488
2.0751.7891.983
1.726 1.579
Número de participantes
RELATÓRIO ANUAL 2017 30
O quadro a seguir ilustra os principais eventos promovidos pelo IBRI:
Evento Local Parcerias Participantes Datas
Workshop Assembleias de Acionistas SP Auditório Souza Cescon Souza Cescon 112 16/Mar
Workshop Assembleias de Acionistas RJ Auditório Souza Cescon Souza Cescon 88 23/Mar
#BNextGen – Líderes do futuro Sede Brunswick Brunswick 37 30/Mar
Formulário de Referência Auditório PwC PwC 80 06/Abr
Voto a distância: resultados e aprendizados de 2017 Auditório da B3 B3 70 01/Jun
IBRI 20 anos Pregão B3 60 05/Jun
19º Encontro Internacional de RI e Mercado de Capitais Fecomercio Abrasca 700 21 e 22/Jun
Webinar – Novo Código Brasileiro de Governaça Corporativa MZ Web e Ey 200 22/Ago
Reforma do Novo mercado Auditório PwC PwC 80 23/Ago
Making the Match Hotel Blue Tree Faria Lima BNY Mellon 32 29/Ago
Formador de mercado Auditorio Credit Suisse e BTG
B3, BTG e Credit Suisse 50 06/Dez
Jantar de Confraternização Hotel Golden Tulip
BM&FBOVESPA e BNY Mellon 70 11/Dez
TOTAL 12 1.579
RELATÓRIO ANUAL 2017 31
PARTICIPAÇÃO DO IBRI EM EVENTOS DO MERCADOO IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) apoiou, em 2017, 20 eventos, como forma de contribuir, também, para o desenvolvimento o mercado de capitais.
A seguir estão listados os principais eventos que receberam apoio do IBRI:
Apoio a eventos concedido pelo IBRI Datas
Curso de Análise Gráfica da APIMEC-SP Fev/17
20º Curso Valuation – Avaliação de Empresas da APIMEC SP Mar/17
3ª Conferencia Internacional ABRASCA e CDP – Construindo conexões para um futuro sustentável Mai/17
9º Congresso AMBIMA de Fundos de Investimento Mai/17
APIMEC: 21º Curso de Introdução ao Mercado de Capitais Mai/17
Curso Preparatório para o Exame 2017 – CNPI – Módulo CB – APIMEC SP Mai/17
O Cenário da Crise Política e as Eleições de 2018 – ANCORD Ago/17
Making the Match: The market’s evolving view of the materiality of nonfinancial information do BNY Mellon Ago/17
Workshop Fintech: Novidades e tendências sobre a ferramenta que mudou os processos financeiros de empresas e pessoas da ANCORD Set/17
O 18º Congresso do IBGC – “Governança Consciente: quando as regras não bastam” Out/17
XIII Curso Preparatório para o Exame CNPI – Modulo CT – APIMEC SP Out/17
Evento sobre a Instrução CVM 586 Out/17
Troféu Transparência – 21º Prêmio ANEFAC – Fipecafi – Serasa Experian Out/17
4º LATAM ESG Integração ESG: Responsabilidades e Oportunidades – APIMEC SP Out/17
XIV Seminário Internacional CPC Normas Contábeis Internacionais Nov/17
19º Prêmio ABRASCA Relatório Anual Nov/17
Prêmio “Os + Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças” Nov/17
Seminário Brasileiro de Sustentabilidade e Investimento do Centro CVM/OECD de Educacional e Letramento Financeiro para América Latina Caribe Dez/17
Seminário “Temas Críticos para a elaboração das demonstrações financeiras em 2017” Dez/17
Seminário da Task Force G20/OECD em Proteção ao Consumidor Financeiro da CVM Dez/17
RELATÓRIO ANUAL 2017 32
REUNIÕESO Conselho de Administração, a Diretoria Executiva e as comissões do Instituto realizaram reuniões durante o ano para assegurar que as metas estavam sendo atingidas. Algumas dessas reuniões ocorreram presencialmente e outras foram realizadas via conference call. Acompanhe no quadro a seguir:
Reuniões IBRI Número Data
Conselho de Administração 9 10/fev; 02/mar; 07/abr; 02/jun; 04/ago; 01/set; 05/out; 11/dez ; 21/dez
Diretoria Executiva 0
Diretoria São Paulo 0
Diretoria Rio de Janeiro 0
Conselho Fiscal 1 03/abr
Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária 2 28/abr; 11/dez
Comissão Técnica reuniões 4 18/jan; 12/jun; 24/jul; 10/out
Comissão Desenvol. Profissional 0
CODIM 7 16/fev; 06/abr; 08/jun; 10/ago; 14/set; 09/nov; 07/dez
Comissão de Divulgação 0
Comissão de Desenvolvimento Institucional 0
Comissão de Sustentabilidade 0
C O M U N I C A Ç ÃO E R E L A Ç Õ E S C O M I N V E S T I D O R E S
Os parceiros do IBRI são empresas e/ou entidades que compartilham o mesmo objetivo: promover o desenvolvimento do mercado de capi-tais brasileiro e estimular a capacitação e, por consequência, a valori-zação do profissional de RI. São eles: ABVCAP (Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital), ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas), APIMEC (Associação dos Analistas e Pro-fissionais de Investimento do Mercado de Capitais), Chorus Call, FIPE-CAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Finan-ceiras), FGV (Fundação Getúlio Vargas), Grupo Comunique-se, Jornal Valor Econômico, Portal Acionista, TheMediaGroup e Revista RI.
Agradecimentos
Agradeço a todos os parceiros que estiveram ao nosso lado em 2017, pois sem eles não estaríamos fortalecidos como estamos. (Rodrigo Lopes da Luz)
ParceirosPatrocinadores
O Conselho de Administração e a Diretoria Executiva do IBRI agra-decem o apoio dos patrocinadores de 2017, pois sem eles não seria possível concretizar os projetos do ano. São eles: Bradesco, Banco do Brasil, B3, Braskem, Cielo, CSU CardSystem, Deloitte, Eternit, Itaú Unibanco, Itaúsa, Oi, Petrobras, PwC, Sabesp e SulAmérica.
Em 2017, para a realização dos eventos organizados, o Instituto contou com o grande apoio das empresas. São elas: Bloomberg, BMA, BNY Mellon, Datev, Diligent, GreenbergTraurig, MZ Boardvan-tage, Oliveira Trust, RR Donnelley, Sabesp, Souza Cescon, S&P Glo-bal, TheMediaGroup, Thomson Reuters e Valor Econômico.
Transparência é a base para um relacionamento forte e duradouro com investidores, analistas, parceiros e demais públicos. Assim como o profissional de RI deve se comprometer integralmente em promo-ver uma comunicação sadia, que privilegia todos seus públicos estra-tégicos, o IBRI também o faz. Para isso, pratica a política de portas abertas, na qual promove o relacionamento transparente e equânime com todos os agentes do mercado.
O Instituto conta com canais de comunicação (impresso e on-line) para que suas notícias (eventos, cursos, Encontro de RI) e informações do mercado sejam acessadas pelos associados e demais interessados. Esses canais de comunicação são atualizados frequentemente e todo material divulgado pelo IBRI passa por aprovação da Comissão de Divulgação.
Paralelamente, a entidade conta com Assessoria de Comunicação, responsável em auxiliar na comunicação do Instituto com a Impren-sa e os públicos do IBRI. Um dos focos do trabalho da assessoria é ampliar o relacionamento do Instituto com os veículos, fortalecendo, inclusive, os laços já existentes. Fica a cargo da assessoria a produção do conteúdo editorial, especialmente a newsletter IBRI News; coluna IBRI Notícias da Revista RI; coluna IBRI do jornal Valor Econômico, re-leases, relatórios e demais materiais.
A participação de membros do Conselho, Diretoria e Comissões em matérias, eventos do mercado e cursos é estimulada, especial-mente para que o conhecimento sobre a profissão de RI e o traba-lho realizado pelo IBRI chegue a maior número de interlocutores.
RELATÓRIO ANUAL 2017 34
Informações institucionais
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2017Edmar Prado Lopes Neto – PresidenteAndré Luiz Gonçalves – Vice-PresidenteJose Roberto Borges Pacheco – Vice-PresidenteBruno Salem Brasil – MembroCarlos Alberto Lazar – MembroCarlos Wagner Firetti – MembroDiego Carneiro Barreto– MembroFlavio Marassi Donatelli – MembroRicardo Florence – Membro
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2018Edmar Prado Lopes – PresidenteJose Roberto Borges Pacheco – Vice-PresidenteRicardo Florence – Vice-PresidenteBruno Salem Brasil – MembroChristiane Assis – MembroDaniela Bretthauer – MembroDiego Carneiro Barreto – MembroRodrigo Lopes Luz – MembroThiago Alonso de Oliveira – Membro
CONSELHO FISCAL 2017Membros – Nelson Varanda dos Santos, Reynaldo Awad Saad, Roberto Terziani
CONSELHO FISCAL 2018Membros – Antonio Carlos Gesteira Souza, Jose Fernando Monteiro Alves, Manoel Pinto da Silva
COMITÊ DE ORIENTAÇÃO,NOMEAÇÃO E ÉTICAAMembros – Alfredo Egydio Setubal, Carlos Gilberto Gon-çalves Caetano, Geraldo Soares Leite Filho, Gilberto Mifa-no, João Pinheiro Nogueira Batista, José Luiz Acar Pedro, Lélio Lauretti, Luiz Fernando Rolla, Luiz Leonardo Cantidia-no, Mozart Figueiredo Galvão
DIRETORIA EXECUTIVA 2017Rodrigo Lopes da Luz – Diretor Presidente Ricardo Rosanova Garcia – Diretor Vice-Presidente e Diretor Regional SPCarla Albano – Diretor Regional RJDiogo Dias Gonçalves – Diretor Regional MGRodrigo dos Reis Maia – Diretora Regional Sul
DIRETORIA EXECUTIVA 2018Guilherme Setubal Souza e Silva – Diretor Presidente Renata Oliva – Diretor Vice-Presidente e Diretor Regional SPCarla Albano – Diretor Regional RJ Diogo Dias Gonçalves – Diretor Regional MGRodrigo dos Reis Maia – Diretora Regional Sul
DIRETORIA DA SEÇÃO DE SÃO PAULO 2017Ricardo Rosanova Garcia – Diretor Vice-Presidente e Diretor Regional SPGuilherme Setubal Souza e Silva – Diretor-AdjuntoRenata Oliva, Diretora – Adjunto
DIRETORIA DA SEÇÃO DO RIO DE JANEIRO 2017Carla Albano – Diretor Regional RJ
DIRETORIA DA SEÇÃO DE MINAS GERAIS 2017Diogo Dias Gonçalves – Diretor Regional MGLeonardo Karam Rosa – Diretor-AdjuntoNora Mascarenhas Lanari – Diretor-Adjunta
DIRETORIA DA SEÇÃO SUL 2017Rodrigo dos Reis Maia – Diretora Regional Sul
RELATÓRIO ANUAL 2017 35
COMISSÃO TÉCNICA Guilherme Setubal Souza e Silva – coordenadorEmerson Drigo – subcoordenador
Membros: Adriana Albanese, Alessandra Polastrini, Aline Reigada, Carlos Biehl, Daniel Domiciano da Silva, Edina Biava, Fernanda Alves Retes Nogueira, José Luiz Homem de Melo, Júlia Ferreti, Leandro Cappa, Luiz Roberto Cardo-so, Marcel Zambello, Remi Kaiber, Ricardo Rosanova Gar-cia, Rodney Vergili, Rodrigo Krause dos Santos Rocha, Silvia Maura Rodrigues Pereira, Thiago Henrique Rouver Stanger
COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONALAndre Cazzoto – coordenador
Membros: Bruno Salem Brasil, Emerson Drigo, Guilherme Setubal Souza e Silva, Luiz Roberto dos Reis Cardoso, Mar-cel Zambello, Mario Luiz Nascimento Oliveira, Natasha Na-mie Nakagawa, Paula Barhum, Ricardo Rosanova Garcia, Silvia Pereira e Vinicius Bioni
COMISSÃO DE DIVULGAÇÃO Ricardo Rosanova Garcia – coordenador
Membros: Elizabeth Piovezan Benamor, Guilherme Setu-bal Souza e Silva, Luiz Roberto dos Reis Cardoso, Rodney Vergili, Rodrigo Krause dos Santos Rocha
COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONALDaniela M. Bretthauer – coordenadora
Membros: Bruno Velasco Fregonezi, Guilherme Setubal Souza e Silva, Murilo Hyai, Nora Lanari e Rovilson Vieira Jr.
COMISSÃO DE SUSTENTABILIDADE Fabio Cefaly – coordenador
Membros: Arleu Aloisio Anhalt, Edina Aparecida Biava, Elizabeth Piovezan Benamor, Emerson Drigo, Guilherme Setubal Souza e Silva, Marco Antonio Fujihara, Roberto Penteado Costa ADMINISTRAÇÃO – ESTRUTURA INTERNALuiz Roberto Cardoso – Superintendente Geral Rodney Vergili e Jennifer Almeida – Assessores de ComunicaçãoMarcel Gerosa Zambello – Analista Pleno de Relações com InvestidoresJackson Batista de Oliveira – Analista Administrativo FinanceiroIvone Rodrigues – Assistente Administrativa Financeira Bruno Finori Leite – Office-boyEdinalva Custódio – Auxiliar Interna
RELATÓRIO ANUAL 2017 36
Relatório do auditor independente e demonstrações contábeis
EO/BAV/GP/VGS 1385/18
INSTITUTO BRASILEIRO DE RELAÇÕES COMINVESTIDORES - IBRI
Relatório do auditor independente
Demonstrações contábeisEm 31 de dezembro de 2017
RELATÓRIO ANUAL 2017 37
2
INSTITUTO BRASILEIRO DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES - IBRI
Demonstrações contábeisEm 31 de dezembro de 2017
Conteúdo
Relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis
Balanço patrimonial
Demonstração do resultado
Demonstração do resultado abrangente
Demonstração das mutações do patrimônio líquido
Demonstração dos fluxos de caixa
Notas explicativas às demonstrações financeiras
RELATÓRIO ANUAL 2017 38
3
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕESCONTÁBEIS
AosAdministradores, Diretores e ConselheirosInstituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRISão Paulo – SP
Opinião
Examinamos as demonstrações contábeis do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores -IBRI (“Instituto”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e asrespectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimôniolíquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes NotasExplicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, emtodos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Instituto Brasileiro de Relaçõescom Investidores - IBRI em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seusfluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil aplicáveis ao Institutos sem finalidade de lucros.
Base para opinião
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguirintitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somosindependentes em relação ao Instituto, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos noCódigo de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federalde Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essasnormas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada parafundamentar nossa opinião.
Incerteza relevante relacionada com a continuidade operacional
Chamamos a atenção para a Nota Explicativa nº 01 às demonstrações contábeis, que indica que aAdministração do Instituto vem desenvolvendo ações estratégicas para reverter os déficitsregistrados. Em 31 de dezembro de 2017, o Instituto incorreu em déficit do exercício no montantede R$183.513 e o patrimônio líquido estava negativo em R$245.721. Esses eventos ou condiçõesindicam a existência de incerteza relevante que pode levantar dúvida significativa quanto àcapacidade de continuidade operacional do Instituto. O equilíbrio patrimonial e financeiro dosnegócios do Instituto depende do sucesso das ações que estão sendo desenvolvidas pelaAdministração, conforme descrito na Nota Explicativa nº 01. Nossa opinião não contém ressalvarelacionada a esse assunto.
Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações contábeis
A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstraçõescontábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil para as Entidades sem finalidadede lucros e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir aelaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente secausada por fraude ou erro.
RELATÓRIO ANUAL 2017 39
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Na elaboração das demonstrações contábeis, a Administração é responsável pela avaliação dacapacidade de o Instituto continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntosrelacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração dasdemonstrações contábeis, a não ser que a Administração pretenda liquidar o Instituto ou cessar suasoperações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.
Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas emconjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, eemitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível desegurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileirase internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. Asdistorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando,individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, asdecisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.
Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais deauditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo daauditoria. Além disso:
§ Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis,independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos deauditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada esuficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevanteresultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o atode burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsasintencionais;
§ Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmosprocedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo deexpressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos do Instituto;
§ Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativascontábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração;
§ Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidadeoperacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante emrelação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação àcapacidade de continuidade operacional do Instituto. Se concluirmos que existe incertezarelevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivasdivulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se asdivulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências deauditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podemlevar o Instituto a não mais se manter em continuidade operacional;
§ Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusiveas divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e oseventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.
RELATÓRIO ANUAL 2017 40
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Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcanceplanejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive aseventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossostrabalhos.
São Paulo, 04 de abril de 2018.
BDO RCS Auditores Independentes SSCRC 2 SP 013846/O-1
Esmir de Oliveira Luiz Gustavo Pereira dos SantosContador CRC 1 SP 109628/O-0 Contador CRC 1 SP 258849/O-9
RELATÓRIO ANUAL 2017 41
INSTITUTO BRASILEIRO DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES - IBRI
Balanço patrimonialExercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016(Em Reais)
Ativo Passivo e patrimônio líquidoNotas 2017 2016 Notas 2017 2016
Circulante CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 3 575.713 684.276 Salários e encargos sociais 5.700 5.411Contas a receber de associados e eventos 4 57.832 30.160 Provisão de férias 23.397 22.277Outras contas a receber 16.059 21.846 Obrigações fiscais 7 8.492 4.404Total do ativo circulante 649.604 736.282 Adiantamentos recebidos 8 241.760 198.980
Contas a pagar 9 39.159 20.718Total do passivo circulante 318.508 251.790
Não circulante Não circulanteImobilizado 5 1.615 3.599 Provisão para contingências 16 578.615 550.482Intangível 6 183 183 Total do passivo não circulante 578.615 550.482Total do ativo não circulante 1.798 3.782
Patrimônio líquido 10Patrimônio social (245.721) (62.208)Total do patrimônio líquido (245.721) (62.208)
Total do ativo 651.402 740.064 Total do passivo e patrimônio líquido 651.402 740.064
As notas explicativas da Administração são parte integrantes das demonstrações contábeis.
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RELATÓRIO ANUAL 2017 42
Demonstrações do resultadoExercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016(Em Reais)
Notas 2017 2016Receitas operacionaisSem restriçãoContribuições - anuidade dos associados 11.1 131.062 132.426
Receitas de cursos e eventos 11.2 45.158 62.670Receitas de patrocínio e outras contribuições - eventos e site 11.3 461.950 473.267
Receitas financeiras 11.4 46.481 77.730
Receitas do projeto certificação 11.5 1.950 2.100
Receitas de trabalho voluntário 12 81.518 144.241
Impostos incidentes sobre as receitas (ISSQN e COFINS) (5.482) (7.691)
Receita operacional liquida 762.637 884.743
Despesas operacionaisGerais de funcionamento 13 (473.590) (445.199)
Com pessoal 14 (228.266) (253.145)
Despesas com eventos (66.483) (78.275)
Despesas com projeto certificação (2.344) (3.865)
Impostos e taxas (4.641) (1.076)
Depreciação e amortização (2.142) (3.565)
Provisão para risco (28.142) (41.245)
Despesas bancárias e financeiras (7.024) (12.308)
Anúncios e publicidade (52.000) (56.000)
Despesas de trabalho voluntário 12 (81.518) (144.241)
Total de despesas operacionais (946.150) (1.038.919)
Déficit do exercício (183.513) (154.176)
As notas explicativas da Administração são parte integrantes das demonstrações contábeis.
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RELATÓRIO ANUAL 2017 43
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Demonstrações do resultado abrangenteExercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016(Em Reais)
2017 2016Outros resultados abrangentes
Déficit do exercício (183.513) (154.176)Total do resultado abrangente (183.513) (154.176)
As notas explicativas da Administração são parte integrantes das demonstrações contábeis.
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RELATÓRIO ANUAL 2017 44
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
Deficit Total patrimônioPatrimônio social acumulado líquido
Saldos em 31 de dezembro de 2015 91.968 - 91.968
Deficit do exercício - (154.176) (154.176)Transferência para o patrimônio social (154.176) 154.176 -
Saldos em 31 de dezembro de 2016 (62.208) - (62.208)
Deficit do exercício (183.513) (183.513)Transferência para o patrimônio social (183.513) 183.513 -
Saldos em 31 de dezembro de 2017 (245.721) - (245.721)
As notas explicativas da Administração são parte integrantes das demonstrações contábeis.
(Em Reais)
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9RELATÓRIO ANUAL 2017 45
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Demonstrações dos fluxos de caixaExercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016(Em Reais)
2017 2016Fluxo de caixa das atividades operacionaisDeficit do exercício (183.513) (154.176)
Ajustes para reconciliar o superávit/(déficit) do exercício ao caixa provenientedas/(aplicado nas) atividades operacionais
Depreciação e amortização 2.142 3.565
Provisão para risco 28.141 41.245
Aumento/(redução) nos ativosContas a receber por cursos e eventos realizados (27.673) 61.375Outras contas a receber 5.786 (6.236)
Aumento/(redução) nos passivosSalários e encargos sociais 288 (2.059)Provisão de férias 1.119 3.306Obrigações fiscais 4.087 (1.183)Adiantamentos recebidos 42.779 (90.775)
Contas a pagar 18.440 (8.398)Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais (108.404) (153.336)
Fluxo de caixa das atividades de investimentos
Aquisição de imobilizado e intangível (159) -
Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (159) -
Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa (108.563) (153.336)
Saldo no início do exercício 684.276 837.612Saldo no final do exercício 575.713 684.276
Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa (108.563) (153.336)
As notas explicativas da Administração são parte integrantes das demonstrações contábeis.
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RELATÓRIO ANUAL 2017 46
INSTITUTO BRASILEIRO DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES - IBRI
Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeisEm 31 de dezembro de 2017 e 2016(Valores expressos em Reais, exceto quando indicado de outra forma)
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1. Contexto operacional
O Instituto Brasileiro de Relações com Investidores - IBRI ("Instituto") estásediado na Rua Boa Vista, 254, 3º andar, sala 311, na cidade de São Paulo. Éuma associação sem fins lucrativos, desprovida de vínculo ou cunho políticoe/ou religioso, constituída em 5 de junho de 1997, cujos principais objetivossão de congregar pessoas físicas que exerçam direta ou indiretamenteatividades ligadas à área de Relações com Investidores e promover ou realizaro desenvolvimento da cultura e difundir o conhecimento de ideias e valores,voltadas às práticas das relações com investidores, por via de pesquisas,estudos, congressos, conferências, cursos, seminários, simpósios, exposições,palestras e outras atividades congêneres.
A Administração do Instituto vem trabalhando nos últimos anos para reverterdéficits acumulados de anos anteriores, bem como para recompor opatrimônio líquido do Instituto. Dentre as ações estratégicas que estão sendorealizadas, destacam-se as seguintes:
§ Implementar novas linhas de receita (projeto Diretório de Serviços paraRI);
§ Aumento no número de empresas e do valor que contribuem anualmentepara o Instituto. Em 2018, foi alcançado, até a data de aprovação destasdemonstrações contábeis, um acréscimo de 19,7% no valor dessascontribuições;
§ Campanha intensiva para o aumento de associados e reajuste dasanuidades de acordo com a inflação;
§ Realização de maior número de eventos com aumento nas receitas; e§ Congelar e/ou reduzir as despesas do Instituto (renegociando contratos,
congelando reajustes e procurando fornecedores alternativos com custosmais baixos).
1.1. Aprovação para conclusão das demonstrações contábeis
A aprovação para conclusão e emissão das demonstrações contábeis doexercício findo em 31 de dezembro de 2017 ocorreu no dia 04 de abril de2018.
2. Apresentação e base para preparação das demonstrações contábeis
Base para elaboração
As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas deacordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposiçõescontidas na ITG 2002 (R1) – Entidades sem finalidades de lucros, aprovada pelaResolução CFC nº 1.409 de 21 de setembro de 2012, pelo Comunicado TécnicoCTG 2000, aprovado pela Resolução CFC nº 1.159, de 13 de fevereiro de 2009,
RELATÓRIO ANUAL 2017 47
INSTITUTO BRASILEIRO DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES - IBRI
Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeisEm 31 de dezembro de 2017 e 2016(Valores expressos em Reais, exceto quando indicado de outra forma)
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revogando as Resoluções do CFC nos 837/99, 838/99, 852/99, 877/00, 926/01e 966/03, e também pela NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e MédiasEmpresas, para os aspectos não abordados pela ITG 2002 (R1) – Entidades semfinalidade de lucros.
Moeda funcional e moeda de apresentação
Essas demonstrações contábeis são apresentadas em Real, que é a moedafuncional do Instituto. Todas as informações financeiras divulgadas nasdemonstrações contábeis apresentadas em Real foram arredondadas para omilhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.
Uso de estimativas
A preparação das demonstrações contábeis de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil requer que a Administração realize estimativaspara determinação e registro de certos ativos, passivos, receitas e despesas,bem como a divulgação de informações sobre suas demonstrações contábeis.Tais estimativas são feitas com base no princípio da continuidade e suportadaspela melhor informação disponível na data da apresentação dasdemonstrações contábeis, bem como na experiência da Administração. Asestimativas são revisadas quando novas informações se tornam disponíveis ouas situações em que estavam baseadas se alterem. A liquidação das transaçõesenvolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dosestimados em razão das imprecisões inerentes ao processo de suadeterminação.
As estimativas podem vir a divergir para com o resultado real. As principaisestimativas se referem a:
§ Vida útil do ativo imobilizado e intangível;§ Avaliações de impairment; e§ Provisões em geral.
Não houve mudanças significativas nas estimativas no período em relaçãoàquelas que vinham sendo aplicadas.
Sumário das principais práticas contábeis
As práticas contábeis descritas em detalhes a seguir têm sido aplicadas demaneira consistente a todos os períodos apresentados nas demonstraçõescontábeis:
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Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeisEm 31 de dezembro de 2017 e 2016(Valores expressos em Reais, exceto quando indicado de outra forma)
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a. Instrumentos financeiros
Ativos financeiros não derivativos
O Instituto reconhece os empréstimos e recebíveis inicialmente na dataem que foram originados. Todos os outros ativos financeiros (incluindoos ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) sãoreconhecidos inicialmente da data da negociação na qual se torna umadas partes das disposições contratuais do instrumento.
O Instituto mantém os seguintes ativos financeiros não derivativos nassuas demonstrações contábeis: ativos financeiros registrados pelo valorjusto por meio do resultado, empréstimos e recebíveis.
Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado
Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado,caso seja classificado como mantido para negociação e seja designadocomo tal no momento do reconhecimento inicial. Os custos da transaçãoapós o reconhecimento inicial são reconhecidos no resultado quandoincorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio doresultado são medidos pelo valor justo e mudanças no valor justo dessesativos são reconhecidas no resultado do exercício.
Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixas. O Institutomantinha saldo de aplicações financeiras nas demonstrações contábeisfindas em 31 de dezembro de 2017 e 2016.
Empréstimos e recebíveis
Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos oucalculáveis que não são cotados no mercado ativo. Estes ativos sãoreconhecidos inicialmente pelo valor justo, acrescido de quaisquercustos de transações atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, osempréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através dométodo dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por reduçãoao valor recuperável.
Os empréstimos e recebíveis abrangem contas a receber e outros ativos.
Passivos financeiros não derivativos
Todos os passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data danegociação na qual se torna uma parte das disposições contratuais doinstrumento. O Instituto baixa um passivo financeiro quando tem suasobrigações contratuais retiradas, canceladas ou vencidas.
RELATÓRIO ANUAL 2017 49
INSTITUTO BRASILEIRO DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES - IBRI
Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeisEm 31 de dezembro de 2017 e 2016(Valores expressos em Reais, exceto quando indicado de outra forma)
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Os ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido éapresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, tenha odireito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar emuma base líquida ou de realizar o ativo e quitar o passivosimultaneamente.
O Instituto mantém os seguintes passivos financeiros não derivativos:fornecedores.
Estes passivos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescidode quaisquer custos de transações atribuíveis. Após o reconhecimentoinicial, esses passivos financeiros são mensurados pelo custo amortizadoatravés do método de juros efetivos.
Instrumentos financeiros derivativos
O Instituto não possui instrumentos financeiros derivativos em 31 dedezembro de 2017 e 2016.
b. Caixa e equivalente de caixa
Incluem os saldos de caixa, contas bancárias e aplicações financeiras quepodem ser resgatados a qualquer tempo e com risco insignificante demudança de seu valor de mercado, sem restrições de uso.
c. Apuração do superávit ou déficit
O superávit (déficit) é apurado em conformidade com o regime contábilde competência de exercícios.
As receitas de anuidades de sócios, de patrocínio e outras contribuições(eventos e site) e de cursos são contabilizadas em regime decompetência, quando há acordos que assegurem ao Instituto o direito dereceber futuramente pelo curso ou evento já realizado, ou no caso derecebimentos antecipados. Caso o associado efetue o pagamentoantecipado, haverá dedução de 5% no valor da anuidade, reconhecidoslíquidos na rubrica de “Receitas operacionais”
As despesas decorrentes das atividades são contabilizadas pelo regimede competência.
A seguir, descrevemos os principais tipos de receitas:
§ Contribuições – anuidade de associados;§ Cursos e eventos;§ Patrocínios; e§ Certificação.
RELATÓRIO ANUAL 2017 50
INSTITUTO BRASILEIRO DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES - IBRI
Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeisEm 31 de dezembro de 2017 e 2016(Valores expressos em Reais, exceto quando indicado de outra forma)
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Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, o Instituto não registrou receitasque não estivessem dentro do seu objeto social.
d. Receitas e despesas financeiras
As receitas financeiras abrangem basicamente as receitas com jurossobre aplicações financeiras. A receita de juros é reconhecida noresultado, através do método de juros efetivos. As despesas financeirasabrangem, basicamente as despesas bancárias e são registradas peloregime de competência.
e. Despesas antecipadas
Nessa rubrica contábil são alocadas as despesas pagas antecipadamente,que serão apropriadas ao resultado quando incorridas.
f. Demais ativos circulantes e não circulantes
São demonstrados aos valores de custo ou realização, incluindo, quandoaplicável, os rendimentos auferidos.
g. Imobilizado (sem restrição)
Demonstrado ao custo de aquisição, formação ou construção. Asdepreciações são computadas pelo método linear, tomando-se por basea vida útil estimada dos bens, conforme Nota Explicativa nº 5. Oimobilizado está demonstrado ao custo de aquisição ou construção,deduzido das depreciações. A depreciação é calculada pelo métodolinear, utilizando-se taxas que levam em consideração a vida útileconômica dos bens, as quais estão divulgadas na Nota Explicativa no 5.
Custos subsequentes são incorporados ao valor residual do imobilizadoou reconhecidos como item específico, conforme apropriado, somentese os benefícios econômicos associados a estes itens forem prováveis eos valores mensurados de forma confiável. O saldo residual do itemsubstituído é baixado. Demais reparos e manutenções são reconhecidosdiretamente no resultado quando incorridos.
O valor residual dos itens do imobilizado é reduzido imediatamente aoseu valor recuperável quando o saldo residual exceder o valorrecuperável.
h. Intangíveis
Os ativos intangíveis compreendem os softwares e são mensurados pelocusto total de aquisição. A amortização foi calculada pelo método linear,e leva em consideração o tempo de vida útil estimado dos bens.
RELATÓRIO ANUAL 2017 51
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Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeisEm 31 de dezembro de 2017 e 2016(Valores expressos em Reais, exceto quando indicado de outra forma)
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i. Perdas por não recuperação de ativos – imobilizado
É reconhecida uma perda por redução ao valor recuperável (impairment)se o valor de contabilização de um ativo ou de sua unidade geradora decaixa, no caso do imobilizado, excede seu valor recuperável. Umaunidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos quegera fluxos de caixa substancialmente independentes de outros ativos egrupos. Perdas por impairment são reconhecidas no resultado doexercício.
j. Transações em moeda estrangeira
São contabilizadas pela taxa de câmbio do dia da transação. Ativos oupassivos denominados em moedas estrangeiras são convertidosutilizando-se a taxa de câmbio da data do balanço patrimonial. Asvariações cambiais são reconhecidas nas demonstrações das receitas edespesas à medida que ocorrem.
k. Demais passivos circulante e exigível a longo prazo
São demonstrados pelos valores conhecidos ou exigíveis, acrescidos,quando aplicável, dos respectivos encargos e variações monetárias ecambiais.
l. Provisões
Uma provisão é reconhecida no balanço patrimonial quando o Institutopossui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um eventopassado, e é provável que um recurso econômico seja requerido parasaldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base asmelhores estimativas do risco envolvido, de acordo com a opinião dosassessores jurídicos.
m. Demonstrações dos fluxos de caixa
Foram preparadas e estão apresentadas de acordo com oPronunciamento Técnico NBC TG 1000 - Contabilidade para Pequenas eMédias Empresas, Seção 7.
As demonstrações dos fluxos de caixa refletem as modificações no caixaque ocorreram nos exercícios apresentados utilizando o método indireto.Os termos utilizados na demonstração do fluxo de caixa são os seguintes:
§ Atividades operacionais: referem-se às principais receitas doInstituto e outras atividades que não são de investimento e definanciamento;
RELATÓRIO ANUAL 2017 52
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Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeisEm 31 de dezembro de 2017 e 2016(Valores expressos em Reais, exceto quando indicado de outra forma)
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§ Atividades de investimento: referem-se às adições e baixas dos ativosnão circulantes e outros investimentos não incluídos no caixa eequivalentes de caixa;
§ Atividades de financiamento: referem-se às atividades que resultamem mudanças na composição do patrimônio e empréstimos.
3. Caixa e equivalentes de caixa
2017 2016Sem restriçãoDinheiro em bancos e em caixa 145.236 144.678
Fundos de Investimento - Banco Itaú S.A. 149.178 84.713
Certificado de Depósito Bancário (CDB) - Bradesco S.A. 281.299 454.885
Total do caixa e equivalente de caixa sem restrição 575.713 684.276
Os saldos de caixa são representados, principalmente, por recursos disponíveisem contas correntes mantidas em instituições financeiras nacionais, semrestrições.
As aplicações financeiras, sem restrições, são realizadas junto às instituiçõesfinanceiras nacionais e refletem as condições usuais de mercado. As aplicaçõesfinanceiras são remuneradas com base em taxa de juros que possuem comoBenchmark a obtenção de ganhos financeiros em 90% a 96% da taxa de jurosde Certificado de Depósito Interbancário (CDI).
4. Contas a receber
2017 2016Contribuição anual 57.180 29.500
Anuidades a receber - 660Cursos e eventos 652 -
57.832 30.160
A Perda Estimada para Crédito de Liquidação Duvidosa (PECLD) é constituídaem montante suficiente para cobrir eventuais riscos de perda. O saldo nãosofreu alteração durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2017.
RELATÓRIO ANUAL 2017 53
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Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeisEm 31 de dezembro de 2017 e 2016(Valores expressos em Reais, exceto quando indicado de outra forma)
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5. Imobilizado (sem restrição)
Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, o total de imobilizado, sem restrição, eracomposto da seguinte forma:
Taxa média 2016depreciação (%) Custo Depreciação Líquido Líquido
Computadores e Periféricos 20,00 33.018 (31.611) 1.407 2.986
Móveis e Utensílios 10,00 13.616 (13.408) 208 503
Sistemas de comunicação 10,00 2.888 (2.888) - -
Instalaçoes 10,00 3.893 (3.893) - 110
53.415 (51.800) 1.615 3.599
2017
O ativo imobilizado do Instituto está integralmente localizado no Brasil e éempregado exclusivamente nas operações a ela relacionadas.
A movimentação do imobilizado no período está demonstrada abaixo:
2016 Depreciação 2017Computadores e Periféricos 2.986 (1.579) 1.407Móveis e Utensílios 503 (295) 208Instalaçoes 110 (110) -
3.599 (1.984) 1.615
6. Intangível
Amortização 2016
(%) Custo Amortização Líquido LíquidoDireitos de uso software 20,00 15.767 (15.584) 183 183
15.767 (15.584) 183 183
2017
A movimentação do intangível no período esta demonstrada a seguir:
2016 Aquisição Amortização 2017Direito de uso de software 183 159 (159) 183
183 159 (159) 183
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Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeisEm 31 de dezembro de 2017 e 2016(Valores expressos em Reais, exceto quando indicado de outra forma)
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7. Obrigações fiscais
2017 2016ISSQN a recolher 317 -
COFINS a recolher 603 -
IRRF a recolher 6.416 3.835
Outros impostos a recolher 1.156 569
8.492 4.404
8. Adiantamentos recebidos
Referem-se a adiantamentos concedidos por patrocinadores do site doInstituto, por conta da quota anual de 2018, contribuições para o EncontroNacional de RI, inscrição de Certificação e anuidades 2018 recebidasantecipadamente.
9. Contas a pagar
2017 2016Serviços administrativos - eventos 33.277 13.694
Aluguel, água, luz, IPTU e outros 4.104 3.939
Demais despesas a pagar 1.188 486
Despesa com telefonia 450 558
Despesas com correio 140 2.041
39.159 20.718
10. Patrimônio líquido
Conforme estatuto social, o Instituto deve aplicar integralmente seus recursosna manutenção de seus objetivos institucionais, não podendo, comoconsequência, distribuir nenhuma parcela de seu patrimônio ou de suas rendasa título de lucro ou de participação no seu superávit. Consequentemente, osuperávit é incorporado ao patrimônio social.
No ano de 2017, o Instituto apresentou um déficit no valor de R$ 183.513superior ao patrimônio social acumulado.
11. Receitas operacionais
As receitas de contribuições referem-se às anuidades dos associados - pessoasfísicas - cuja taxa anual por pessoa é de R$ 700; todavia, caso o associadoefetue o pagamento antecipado, gozará de desconto de 5%.
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As receitas de patrocínio recebidas de pessoas jurídicas são contribuiçõesvoluntárias, cujo principal benefício para essas empresas é a inclusão de seuslogotipos no website do Instituto e em seu periódico eletrônico, duasassociações gratuitas ao Instituto, além de publicidade em revista específicada área.
As demais receitas decorrem da cobrança de ingressos em eventos, semináriose afins e pelos patrocínios com destinação a determinados eventos ligados àsatividades do Instituto, assim como pela realização ou divulgação de cursos.
As receitas financeiras referem-se aos rendimentos auferidos com aplicaçõesfinanceiras.
A seguir descrevemos um breve resumo das receitas auferidas pelo InstitutoBrasileiro de Relações com Investidores:
REF 2017 2016Contribuições - anuidade dos associados 11.1 131.062 132.426
Receitas de cursos e eventos 11.2 45.158 62.670
Receitas de patrocínio e outras contribuições - eventos e site 11.3 461.950 473.267
Receitas financeiras 11.4 46.481 77.730
Receitas do projeto certificação 11.5 1.950 2.100
686.601 748.193
12. Receita de trabalho voluntário
Os trabalhos voluntários estão substancialmente representados pelaparticipação de Superintendentes, Diretores e Gerentes de renomadasempresas como palestrantes dos eventos organizados pelo Instituto, além daparticipação no aprimoramento interno do Instituto através docompartilhamento de experiências técnicas e de possibilidades dedesenvolvimento profissionais no mercado de Relações com Investidores.
Os dirigentes do Conselho Administrativo realizam trabalho voluntário deforma gratuita, considerando o objeto social do Instituto. Caso esses serviçosfossem cobrados, totalizariam R$ 16.318 no exercício findo em 31 dedezembro de 2017 (2016 - R$ 18.177).
Os serviços de manutenção do site do Instituto pela The Media e o de áudio-conferência pela Chorus Call também são realizados de forma gratuita,representando o montante de R$ 51.700 no exercício findo em 31 de dezembrode 2017 (2016 – R$ 37.960).
Os serviços de auditoria das demonstrações financeiras do Instituto tambémsão realizados de forma gratuita, representando o montante de R$ 13.500 noexercício findo em 31 de dezembro de 2017 (2016 – R$ 80.000).
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Os trabalhos voluntários foram contabilizados como receita e despesa eapresentados na demonstração do resultado.
13. Despesas gerais e administrativas
2017 2016Serviços prestados - pessoa jurídica (249.873) (211.620)
Relações públicas e assessoria de imprensa (96.000) (96.000)
Aluguel do escritório (69.952) (69.691)
Assistência contábil (21.450) (20.908)
Correios e telégrafos (17.932) (21.169)
Telefones, fax e telex (5.942) (13.068)
Despesas de viagens (2.939) (1.532)
Serviços gráficos (2.383) (1.975)
Materiais de escritório (827) (1.611)
Transporte (380) (718)
Outros (5.912) (6.907)(473.590) (445.199)
14. Despesas com pessoal
2017 2016Salários (123.821) (131.801)
Férias (15.627) (15.860)
13º salário (11.313) (11.537)
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) (38.348) (38.181)
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) (12.030) (25.144)
Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) (20.583) (19.416)
Estagiários - (3.010)
Outros (6.544) (8.196)(228.266) (253.145)
15. Benefício fiscal para entidades sem fins lucrativos
O Instituto é uma entidade sem fins lucrativos, isento de recolhimento doimposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido, sendo essa aprincipal renúncia fiscal do Instituto.
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Com relação aos demais tributos incidentes sobre as operações próprias daatividade, destacamos os seguintes: (a) Programa de Integração Social (PIS) -contribuição de 1% incidente sobre o montante da folha de pagamentos; (b)contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) - pagamentointegral da contribuição patronal e de empregados, que totalizou R$ 38.348no exercício (2016 - R$ 38.181); (c) sobre rendimentos de aplicaçõesfinanceiras (IRRF) - retenção feita regularmente pelas instituições financeiras;(d) Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) - 7,6%incidente sobre os montantes das receitas de cursos e eventos e receitasfinanceiras; e (e) Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) - 5%incidente sobre as receitas de cursos e eventos, exceto pelas inscrições dosassociados ao Instituto e patrocínios dos eventos.
16. Provisão para contingências
(a) O Instituto, considerando que a legislação fiscal vigente não é clara eobjetiva em relação à incidência da COFINS sobre suas receitas,consultou seus assessores jurídicos e tem o seguinte entendimento:
(i) Incidência da referida contribuição sobre as receitas mencionadas nanota explicativa 11, estando os montantes devidos provisionadoscontabilmente, acrescidos dos encargos moratórios, quando aplicável(Nota Explicativa nº 7).
(ii) No tocante às receitas de patrocínio, externaram entendimento quesobre elas não deveria incidir a COFINS, posto que não apresente em sicaráter contraprestacional, em sentido estrito. No seu entendimento, namedida em que os patrocínios são obtidos para a manutenção dasatividades do Instituto e também na medida em que os contratos depatrocínio podem ser juridicamente definidos como doações comencargo, sendo o encargo a finalidade promocional e institucional depublicidade, não se verifica, em princípio, a natureza contraprestacionalnos termos da legislação que regulamenta a COFINS; todavia, asautoridades fiscais poderão entender que, nesse caso, existe umacontraprestação, uma vez que o Instituto, em troca do apoio financeiro,oferece publicidade. Por fim, ressaltaram que caso o Instituto venha aser autuado pelas autoridades fiscais as chances de êxito na impugnaçãoa ser apresentada na esfera administrativa são remotas; contudo, casoseja proposta medida judicial as chances de êxito são possíveis. Emdecorrência, a administração do Instituto decidiu não constituir provisãopara fazer face à eventual pagamento futuro da referida contribuição,cujo montante estimado, acrescido dos encargos legais, totaliza R$232.165 em 31 de dezembro de 2017 (2016 - R$ 247.408).
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(b) Os consultores jurídicos do Instituto também manifestaram oentendimento de que as receitas de patrocínio, relacionadas com amanutenção do objeto social do Instituto, não estariam sujeitas ao ISSQN,em linha com os mesmos argumentos apresentados em relação à COFINS.No entendimento desses consultores jurídicos, em caso dequestionamento por parte das autoridades fiscais, as chances de êxito demedida judicial para impugnação de eventual auto de infração seriampossíveis. Dessa forma, a administração do Instituto decidiu não constituirprovisão para fazer face à eventual pagamento futuro desse imposto, cujomontante estimado com encargos legais totaliza R$ 152.740 em 31 dedezembro de 2017 (2016 - R$ 120.625).
(c) As práticas trabalhistas adotadas pelo Instituto estão sujeitas à revisãopelas autoridades competentes, durante diferentes períodosprescricionais, consoante legislação específica. Para fazer face aeventuais reclamações trabalhistas e/ou autuações das autoridadestrabalhistas e previdenciárias, a administração do Instituto decidiuconstituir provisão, em 31 de dezembro de 2017, no valor de R$ 578.615(2016 - R$ 550.482).
(d) As declarações de rendimentos do Instituto estão sujeitas à revisão eaceitação final pelas autoridades fiscais, por período prescricional decinco anos. Outros encargos tributários e previdenciários, referentes aperíodos variáveis de tempo, também estão sujeitos a exame e aprovaçãofinal pelas autoridades fiscais, assim como eventuais reclamaçõestrabalhistas poderão ser promovidas por ex-funcionários ou prestadores deserviços.
17. Instrumentos financeiros
a. Instrumentos financeiros
As transações financeiras existentes envolvem ativos e passivos usuais epertinentes à sua atividade econômica, particularmente aplicaçõesfinanceiras com vencimentos de curto prazo, contas a receber e contas apagar. Essas transações são apresentadas no balanço pelos valores decusto, acrescidas das respectivas apropriações de receitas e despesas que,tendo em vista a natureza das transações e os seus períodos devencimento, se aproximam dos valores de mercado.
b. Instrumentos financeiros derivativos
Durante os exercícios de 2017 e 2016, o Instituto não executou transaçõesenvolvendo instrumentos financeiros na forma de derivativos.
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c. Risco de crédito
O Instituto restringe sua exposição a riscos de crédito que estejamassociados à conta corrente bancária, mantendo suas transações eminstituições financeiras de primeira linha.
Com relação à rubrica contábil de “Contas a receber”, o Institutorestringe, substancialmente, a sua exposição a riscos de crédito sobre osvalores a receber de contribuições e patrocínios.
Em 2017, não houve constituição de estimativa de perda com crédito deliquidação duvidosa.
d. Risco de taxas de moeda, taxas de juros e variação cambial
O Instituto participa de operações envolvendo instrumentos financeiros,registrados em contas patrimoniais que se destinam a atender suasnecessidades operacionais, bem como a reduzir sua exposição a riscosfinanceiros. As atividades de gerenciamento desses riscos seguem umapolítica formal estabelecida que inclui sistemas de controle edeterminação de limite das posições sob gestão da Administração.
18. Cobertura de seguros (não auditado)
A Administração do Instituto, por entender que suas atividades atuais, comomencionado na Nota Explicativa 1, não representam risco relevante para seusoutros ativos, empregados e terceiros, contratou somente a fiança locatíciaexigida no contrato de locação.
As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza não fazem parte doescopo de auditoria e, consequentemente, não foram examinadas pelosauditores.
RELATÓRIO ANUAL 2017 60