SOBRE ESTA PUBLICAO
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SOBRE ESTA PUBLICAO
No dia 6 de junho de 1994, no Solo Sagrado de Kyoto, haver um
grande evento na Obra Divina - a entronizao da Imagem de Dai
Miroku. Em to significativo ano, ter publicado a obra "Ssai Shibui
- O Servidor - Relatrios Orais", onde esto reunidos vrios episdios
sobre a F do Revmo. Shibui motivo de grande alegria e gratido para
todos os que reverenciam.
1994 ser um ano importantssimo, j que nele se dar a concluso dos
trs Solos Sagrados. Acredito tambm, que inicia-se neste ano a
Grande Obra de Salvao no Mundo Material. Ento, em profunda orao
pela concretizao da Trilogia de Miroku, precisamos nos empenhar no
cultivo de uma f que nos permita dedicar no Plano Divino. Este
livro indispensvel para o aprofundamento do aprendizado sobre a
edificao da f, para servirmos de acordo com a vontade de
Meishu-Sama.
No posso negar a misteriosa Vontade Divina ao observar que a
dedicao do Revmo. Shibui na Obra Divina relacionava-se
profundamente com a expresso "Miroku". Primeiramente, ele foi
nomeado Presidente da Igreja Kannon do Japo (Nippon Kannon Kyodan)
e posteriormente, tornou-se Presidente da Igreja Miroku do Japo
(Nippon Miroku Kyo). Mais tarde, quando a Igreja passou a se chamar
Igreja Messinica Mundial (Sekai Kyusei Kyo), ele se tornou o
responsvel da Grande Igreja Miroku (Miroku Dai Kyokai), sendo a
coluna de sustentao do desenvolvimento da nossa Igreja em sua fase
inicial. Nessa poca Meishu-Sama explicou sobre Miroku (5 6 7) da
seguinte forma:
Hakone 5, Atami 6 e Odawara 7.
Por isso, Ele fixou a sede da Igreja Miroku na cidade de Odawara
e, a partir de fevereiro de 1950, a Imagem do Altar dessa sede
passou a ser a Imagem de Dai Miroku. Esta Imagem circungirou
conforme o destino e agora ser entronizada no Solo Sagrado Kyoto -
a Terra da Tranquilidade - que representa o nmero 7, vindo a
concretizar a Trilogia de Miroku. Isto no outra coisa seno o
misterioso Plano Divino. O Revmo. Shibui, no Mundo Espiritual, deve
ser quem, mais radiante, congratula Meishu-Sama nesse momento.
Atravs da leitura deste livro, conheci a f inabalvel do Revmo.
Shibui em Meishu-Sama, que resulta em uma relao semelhante
contraposio de dois espelhos, como o Cu e a Terra, ou sincronia das
respiraes. O Revmo. Shibui foi um religioso que, at o fim da sua
vida, no pregou sermes. No entanto, impossvel expressar com
palavras e grandeza da sua fora de influncia religiosa. Realmente
era uma fora natural, uma energia que brotava do interior do seu
ser. A origem dessa energia era a f absoluta que o levava a se
dedicar por completo a Meishu-Sama. Acredito que a palavra Makoto
seja o "sinnimo" da postura do Revmo. Ssai Shibui. E ns fomos
agraciados com a oportunidade nica de dedicar na obra da construo
do Solo Sagrado de Kyoto, de Servir na Obra Divina na Era Heisei
Miroku. Prometo esforar-me o mximo para apreender a essncia da F do
Revmo. Ssai Shibui e dedicar com o mximo de Makoto.
Este livro a compilao dos relatos de pessoas que tiveram contato
com Revmo. Shibui e tambm a primeira etapa para, futuramente,
concluir a "Biografia de Ssai Shibui". Sobre a composio desta
Biografia, tenho um pedido a fazer. Gostaramos de poder contar com
a colaborao de todos aqueles que possuem qualquer tipo de informao
ou material sobre experincias com o Revmo Ssai Shibui.
Maio de 1994
Yassuhi Matsumoro
Presidente da Igreja Messinica Mundial
MEISHU-SAMA E SSAI SHIBUI
Meishu-Sama e Ssai Shibui eram ligados por um forte lao de
confiana e reverncia.
No importa qual o aspecto observado, seja a postura de dedicao
total a Meishu-Sama, a dedicao monetria fora do comum ou a
extraordinria fora do Johrei e de difuso, em qualquer um Ssai
Shibui sobressaia-se. Esta a prova de como Ssai Shibui reverenciou
e dedicou-se a Meishu-Sama como existncia absoluta e, por outro
lado, compreendemos tambm que a sua fora e sua atuao eram
concedidas por Meishu-Sama. A grande confiana que Meishu-Sama
depositava nele atravs das palavras de Meishu-Sama:
70% do que existe em nossa Igreja atualmente, se deve ao
Shibui.
Gostaramos de apresentar aqui episdios que revelam a relao de
confiana e devoo entre Meishu-Sama e o Revmo. Shibui.
Primeiramente, faamos um breve apanhado histrico dos anos que
sucederam ao encontro de Meishu-Sama e Ssai Shibui.
Meishu-Sama se encontrou pela primeira vez com Ssai, _________
Shibui, em 26 de janeiro de 1938. Desde o incidente de 26 de
fevereiro de 1936(1), o Japo caminhava rumo ao militarismo, o que
dificultou a vida do povo gerando uma situao social sombria.
Nessa poca, a me de Ssai Shibui apresentara um problema nos
quadris e, pela sugesto de uma amiga, comeou a freqentar a filial
Nakano do "Mtodo Okada de Tratamento pelo Shiatsu". Ao verificar o
excelente resultado desse mtodo com seus prprios olhos, Ssai,
acompanhado da sobrinha que padecia com crie ssea, foi at a clnica
filial indagar se havia cura para o problema da sobrinha. Como ele
tambm padecia com otite, seu interesse fora ainda mais aguado.
Mais tarde, como a purificao de sua sobrinha intensificara,
tomou a deciso de lev-la at o Hozan-so, distrito de Setagaya, para
receber o tratamento diretamente de Meishu-Sama. O irmo mais velho
de Ssai Shibui tambm comeou a freqentar o Hozan-so nessa poca.
Deu-se ali o primeiro e histrico encontro entre Meishu-Sama e Ssai
Shibui, que tornou-se o alicerce da atual Igreja Messinica
Mundial.
Na poca, Meishu-Sama costumava reunir pessoas que haviam
concludo o curso de iniciao para ministrar-lhes palestras sobre a
natureza das doenas, o tratamento de enfermos e etc. (tais
palestras eram chamadas de Curso Especial). Na noite do dia em que
se deu o encontro, havia cerca de dez pessoas participando do Curso
Especial. Com o consentimento de Meishu-Sama, extraordinariamente,
Ssai Shibui pode participar do Curso. Logo aps a palestra,
Meishu-Sama fez uma considerao a seu respeito:
Aquele rapaz uma pessoa muito inteligente e, futuramente, ser
muito til.
Realmente, o olho clnico de Meishu-Sama era motivo de admirao.
Dizem que naquele dia Ssai Shibui fora ao Hozan-so para
certificar-se de que tipo de pessoa era Meishu-Sama. Em apenas um
encontro Ssai Shibui decidiu que ofereceria toda sua vida a esse
homem. Mesmo antes de conversarem, j havia algo que unia seus
coraes. Dois meses depois, no dia 21 de fevereiro, ele visitou
novamente o Hozan-so e, pela primeira vez, recebeu o tratamento
diretamente de Meishu-Sama. Ficou decidido tambm que, a partir do
dia 1 de maro, receberia as aulas do Curso de Iniciao.
O "Mtodo Okada de Tratamento pelo Shiatsu" o resultado da viso
cosmopolita de Meishu-Sama. Para desenvolv-lo Meishu-Sama aprimorou
o "Mtodo de Tratamento Tinkonkishin", criado por Deguri Onisaburo -
lder espiritual da Igreja Oomoto, qual fora filiado no passado - e
centralizou-se no Johrei que lhe fora revelado por Deus. Ao mesmo
tempo, no negligenciava os estudos sobre farmacologia e medicina.
Seus frutos podem ser observados nos Ensinamentos que podemos ler
atualmente.
No entanto, em dezembro de 1940, Meishu-Sama afastou-se das
atividades teraputicas. Meishu-Sama tomou essa deciso para
precaver-se contra a acusao de violar as leis mdicas, por parte de
autoridades governamentais e policiais. A partir de ento,
iniciou-se um novo estgio em suas atividades. Na verdade, a tal
calamidade chamada "Represso" serviu para libertar Meishu-Sama do
restrito trabalho de tratamento para sua posio mais elevada,
abrangente e livre - a de orientador geral. Assim, atividades como
os tratamentos ordinrios e as orientaes bsicas, at ento
desenvolvidas diretamente por Meishu-Sama, passaram a ser
desenvolvidas por discpulos autorizadas por Ele. Cada discpulo
escolhido formou uma associao e passou a dedicar-se ao trabalho de
difuso. Isso veio a ser a base do desenvolvimento e expanso
organizacional da nossa Igreja. Nessa ocasio, Ssai Shibui fundou a
Associao uti, posteriormente chamada de Associao Hinode (Sol
Nascente) e, finalmente, de Associao Miroku.
Em 22 de janeiro de 1941 - dia do nascimento de Meishu-Sama, em
registro - foram realizadas acumuladas a cerimnia de comemorao do
natalcio de Meishu-Sama e de abertura da Associao uti, no
Restaurante Momiji-kan do Parque Shiba, Tquio. O Momiji-kan um
tradicional e renomado restaurante de comida tpica japonesa,
freqentado por membros da classe mais alta, inclusive o Imperador
Meiji o utilizara. Ssai Shibui preparou a melhor recepo possvel,
principalmente, porque iria receber Meishu-Sama. A Associao uti
realizava mensalmente uma reunio para palestras e jantar, porm,
como receberia Meishu-Sama, Ssai Shibui empenhou o melhor de si
para oferecer-Lhe a comida mais refinada, no melhor
restaurante.
Um ano mais tarde, por ocasio da comemorao de um ano de fundao
da Associao uti, em 25 de janeiro, Ssai Shibui e todos os diretores
receberam a visita de Meishu-Sama na clnica de tratamento, em
Shinjuku. Nessa ocasio tambm, dentro dos limites impostos pelo
local, prepararam o melhor para recepcionarem Meishu-Sama. Nesse
dia, Meishu-Sama outorgou um novo nome Associao uti. Doravante se
chamaria Associao Hinode (Associao Sol Nascente) - para que se
desenvolvesse com o mesmo vigor do sol nascente. E, utilizando
cinco folhas de shikishi (papel prprio para escrever poema)
preparadas por Ele mesmo, caligrafou e outorgou alguns poemas. Aps
recitar os poemas especialmente compostos para esse dia, assistiram
um filme no Cine Musashino e, a seguir, jantaram no restaurante
Tquio Kaidan, em Shinjuku. A comida servida ali era de beleza e
sabor to requintados que dizia-se que, nem mesmo pessoas com nvel
de ministro do governo poderiam sabore-las.
Nesse dia Meishu-Sama escreveu o seguinte: Associao Hinode -
finalmente deixaremos de dormir at tarde.
Dizem que desse dia em diante, Ele abandonou o costume de
permanecer acordado at altas horas da madrugada e acordar
tarde.
Os poemas compostos por Meishu-Sama naquele dia foram os
seguintes:
Doravante ser uma associao criada pelo vigor do sol nascente
A Associao Hinode precursora do Mundo Komyo
Desaparece a escurido e, em seu lugar, surge a Associao
Hinode
Com o nascimento da Associao Hinode, se dissipam as trevas do
leste asitico
A Associao Hinode futuramente ter 2 bilhes de associados
Crio a Associao Hinode nesse momento em que a porta da rocha dos
Cus comea a se abrir.
Esse encontro, graas presena de Meishu-Sama e a oportunidade de
receber diretamente os Seus Ensinamentos, abriu caminho para um
grande desenvolvimento. De acordo com o prprio nome, a Associao
Hinode progrediu com o mesmo vigor com que o sol matinal se eleva.
Jantares com grande nmero de participantes tornaram-se freqentes.
Os presidentes de outras associaes tambm passaram a participar
desses jantares como convidados. Aps dois anos de sua fundao, mudou
de nome pela terceira vez, passando a ser chamada de Associao
Miroku.
Essa mudana tambm ocorreu mediante os Ensinamentos de
Meishu-Sama. Neles, consta o seguinte texto sobre Miroku:
"A Luz composta pelo elemento fogo e pelo elemento gua. Atravs
da adio do elemento terra a eles, surge a atuao de fogo, gua e
terra. Com os elementos fogo e gua apenas, tnhamos somente o
trabalho do esprito, sem o da matria. Porm, acrescentando-se a eles
o elemento terra, pela primeira vez, a fora da trilogia
fogo-gua-solo se manifestar".
O SENTIDO DA DEDICAO MONETRIA
O episdio a seguir ocorreu entre 1948 e 1950. poca de plena
expanso.
Os ministros dirigentes da Igreja Miroku reuniam-se todo final
de ms no Hozan-so para relatar ao Reverendssimo Shibui os
resultados alcanados na difuso pioneira e, tambm, juntos,
prepararem a programao das visitas missionrias que o Reverendssimo
deveria fazer no ms seguinte.
Naquela poca, os ministros saiam para a difuso pioneira, levando
em suas mochilas Ohikari, Imagens da Luz Divina, Caligrafias de
Meishu-Sama, etc. Ao voltarem traziam suas mochilas repletas de
donativos. Chegavam e logo entregavam o relatrio ao Sr. Kanda, o
tesoureiro. A quantidade de dinheiro era enorme, a ponto de no
conseguir contar e nem guardar tudo no cofre. Ento, eles utilizavam
um pequeno quarto, aos fundos do Hozan-so. Onde, primeiramente,
despejavam todo o dinheiro, formando vrios montes. Depois,
organizavam o dinheiro destes montes em maos e iam empilhando-os.
Com as notas de cem ienes faziam maos de cinco mil. Dizem que esses
maos pareciam verdadeiros tijolos. Quando terminavam de organizar
todo o dinheiro, colocava-os novamente nas mochilas, que eram
levadas at Meishu-Sama pelos funcionrios. E assim era tratado o
dinheiro dos donativos. Ningum nunca levantou suspeita em relao a
este dinheiro. Todos estavam simplesmente empenhando-se ao mximo
para dedicar todo o seu Makoto a Meishu-Sama. Nada mais do que
isso. Empenhavam-se com alegria, no Servir.
Perguntando ao Revmo. Shibui:
Com que sentimento devo fazer o donativo?
Respondeu-me:
Tudo o que existe neste mundo pertence a Deus Kannon (Sentido de
Deus Supremo). Por isso, retirar, daquilo que recebemos atravs do
trabalho, o necessrio e devolver todo o restante a Deus o correto,
no ?
Assim, se este o sentimento com que se faz o donativo, conclumos
que o Revmo. Shibui acreditou convictamente que Meishu-Sama, sim, o
Messias que salvar o mundo e, manteve o firme propsito de
dedicar-se completamente a Ele.
(Esposa de um Ministro responsvel de Igreja)
A OFERTA DAS CALIGRAFIAS
O Revmo. Shibui estava sempre se empenhando em Servir
Meishu-Sama, seu sentimento estava sempre voltado para Ele. Mesmo
quando estava em repouso por causa das purificaes, ns, que
dedicvamos ao seu lado, podamos perceber isto nitidamente,
recebendo, tambm, a oportunidade de aprender muitas coisas.
O seguinte se passou na poca da construo do Palcio de Cristal,
na Terra Celestial - Atami. Meishu-Sama sempre ia inspecionar essas
Obras.
Nesta poca o Revmo. Shibui tomou conhecimento de que as obras
estavam tendendo a atrasarem-se, o que lhe deixou profundamente
entristecido. Ele sabia que o atraso era causado por falta de
verbas e lamentava:
Se ao menos eu estivesse com sade eu poderia fazer dar alguma
coisa. Deixar Meishu-Sama preocupar-se assim imperdovel.
Como ele no dispunha de uma quantia to alta para oferecer
naquele momento, chamou sua presena o Rev. Eiti Kanda e ordenou-lhe
que devolvesse sede todas as Caligrafias recebidas de Meishu-Sam,
que preenchiam dois bas (uma quantidade muito grande para a poca) e
anexasse uma relao das mesmas. Ele tomou esta deciso pois,
outorgando estas Caligrafias s unidades do interior, acreditava que
Deus providenciaria os fundos necessrios, na medida exata.
Para o Revmo. Shibui tudo o que dizia respeito a Meishu-Sama
deveria ser colocado em primeiro plano, seja qual forem as
circunstncias. Meishu-Sama, as dedicaes, estavam sempre em primeiro
lugar. Este foi o propsito com que ele vivia. Sua sinceridade
inquebrantvel e seu nobre sentimento fazia-nos emocionar
profundamente, deixando marcado em nossos coraes que agindo assim
que o alicerce imutvel da Igreja ser protegido.
(Um MInistro)
A EMOO AO OFERTAR AS CALIGRAFIAS E IMAGENS
Isto se deu por volta de 1954.
Certo dia o Revmo. Shibui chamou-me ao seu aposento. Assim que
entrei, com voz solene e serena ele me perguntou:
Voc no tem nada a me dizer?
Nesta poca, ele estava purificando e no conseguia fazer uma
dedicao monetria satisfatria, fato que parecia o entristecer muito.
Como eu nunca o tinha visto desta maneira, fiquei um pouco nervoso
e, cuidando para no ofend-lo, disse:
Reverendo, por que o senhor no oferece as Caligrafias e Imagens
que possui?
Sem a menor hesitao ele disse:
Sim, isso que farei.
Ento, junto com uma relao descritiva, ofereceu todas as
Caligrafias e Imagens que possua. Eram mais de mil Caligrafias e
cem Imagens. Por isso, anualmente na casa do Revmo. Shibui quase no
h Caligrafias e Imagens. impossvel avaliar o quanto esta doao foi
importante para a construo dos jardins do Solo Sagrado.
Se for por Meishu-Sama ou pelo desenvolvimento da Obra Divina,
no meo esforos nem sacrifcios.
Esta era a postura do Revmo. Shibui em relao ao Servir a
Meishu-Sama. Isto me despertou: "Puxa! Eu recebi a grande bno de
encontrar um Mestre nico, Maravilhoso. Preciso aprender o mximo com
ele. Conquistar o mximo de tesouros". Ento, vim esforando-me para
absorver tudo o que meus olhos e ouvidos podiam captar. Como sou
grato!
Hoje, recordando com saudades a sua pessoa, gostaria, tambm, de
expressar todo meu respeito e gratido ao Revmo. Shibui.
(Um Ministro)
A ATUAO DO REVERENDSSIMO SHIBUI A DE DAIKOKU-TEN
O Revmo. Shibui por vrias vezes encarregou-se de adquirir os
terrenos que Meishu-Sama desejava. Na ocasio de compra do
Heikiun-so, por exemplo, grande parte da soma necessria foi
oferecida por ele. Esse imvel pertencia a Kuni-no-Miya e, na poca,
custou sete milhes de ienes. Esta soma foi toda propagada em notas
de cem ienes e colocada em uma bolsa, a qual fui incumbido de
transportar de Hakone para Minaguti, em Atami. Ao perceber a
grandeza da responsabilidade que estava recebendo, orei
fervorosamente rogando proteo divina para cumpri-la sem
transtornos. E, graas a Deus, minhas oraes foram ouvidas. Ainda
hoje, permanece ntido em minha memria o meu estado de esprito
daquele momento. Eu senti que a Obra Divina doravante daria um
grande salto em seu desenvolvimento, o que fez palpitar meu
corao.
Aps a guerra, era o Revmo. Shibui quem se encarregava de
oferecer os ternos, camisas e outros acessrios usados por
Meishu-Sama. O Revmo. Shibui sabia que Meishu-Sama apreciava o tom
marrom, e, para ele, no havia maior felicidade que a de ver a
expresso de alegria estampada no rosto de Meishu-Sama. como se a
felicidade de Meishu-Sama fosse a sua prpria felicidade.
Quando Meishu-Sama adquiria uma obra de arte, ou necessitava de
dinheiro, o Revmo. Shibui sempre providenciava-o dentro do prazo. E
nessas ocasies era sempre eu quem recebia a grande dedicao de
transport-lo at Meishu-Sama. Dedicao, esta, que, graas proteo
divina sempre foi cumprida sem que houvesse um transtorno
sequer.
(Um dedicante prximo a Meishu-Sama)
REVMO. SHIBUI, UM HOMEM QUE, POR MEISHU-SAMA,
ENFRENTAVA QUALQUER SITUAO
Recebi permisso divina de ingressar na F em maro de 1945. E, no
perodo entre janeiro de 1950 at a mudana e dissoluo da Igreja
Miroku, tive a permisso de dedicar junto ao Revmo. Shibui. Primeiro
na Sede Geral desta, em Odawara e, posteriormente, no Hozan-so de
Kaminoge, distrito de Setagaya.
Este episdio ocorreu em 1954.
Nesta poca Meishu-Sama residia no Hozan-so, em Atami. Certo dia,
depois das onze horas da manh, veio um telefonema do Heikiun-so
para a residncia do Revmo. Shibui em Atami dizendo o seguinte:
Meishu-Sama gostaria de servir-se neste jantar do arroz e curry
das Lojas Nakamura de Shinjuku, Tquio. Portanto, gostaria que duas
pores fossem entregues at as dezoito horas. E diz para o pedido ser
feito no nome de Okada.
Nesse dia o Revmo. Shibui e sua esposa encontravam-se no
Hozan-so de Kaminoge, distrito de Setagaya, onde receberam esse
comunicado. Ao receb-lo a esposa do Reverendo pareceu ficar um
tanto quanto embaraada.
Isto porque, nesse dia, os meios de transportes pblicos, como
trens, metrs e nibus de Tquio, estavam em greve geral, totalmente
parados e, consequentemente, se no agissem rapidamente, no daria
tempo. Estvamos, todos, realmente muito preocupados. Logo sua
esposa transmitiu-lhe o comunicado de Atami. Ento o Revmo. Shibui
disse:
Se Meishu-Sama falou que quer servir-se de curry, no importa
como, temos que faz-lo chegar at Suas mos. Vamos de txi para
Shinjuku, imediatamente.
Assim foi feito. Fomos em quatro, o Reverendo, sua esposa, o
Rev. Kanda e eu. Sabamos que no seria fcil chegar at Shinjuku, por
causa da distncia e do trnsito transtornado pela greve. Mas pudemos
sentir, atravs de cada palavra sua, quo grande era o seu
sentimento. O Revmo. Shibui dizia:
Se houver Makoto, impreterivelmente, receberemos a proteo
divina.
Finalmente chegamos s Lojas Nakamura e, imediatamente
dirigimo-nos ao proprietrio:
Meu nome Okada, de Atami e gostaria de pedir duas pores de arroz
com curry (para viagem).
Mas, infelizmente, justo nesse dia era folga do setor que
prepara o curry. Ainda perplexos, explicamos a situao ao
proprietrio e pedimo-lhes encarecidamente para que nos atendesse.
Ao que nos respondeu:
Se assim, concederei uma exceo e vou prepar-lo. Porm, preciso
que esperem trs horas.
Olhando para o relgio comeamos a orar para que ficasse pronto a
tempo. E no foi fcil andar pela cidade, sem nenhuma finalidade, por
trs horas, s esperando o tempo passar. To logo o esperado arroz com
curry ficou pronto, o Rev. Kanda tomou-o s suas mos como se fosse
um tesouro e embarcou no primeiro trem, a greve acabara de
encerrar-se, para Atami. Despedimo-nos dele em oraao, para que
pudesse chegar a Atami dentro do horrio. Ento, sentimos uma imensa
sensao de alvio, como se toda a fora dos nossos corpos, at ento
tensos, houvesse se esvanecido. A comear pelo Revmo. Shibui
estvamos, todos, procurando, para tal, ultrapassar qualquer situao,
por mais difcil que seja, que, desta vez, por exemplo, o arroz com
curry chegou a Meishu-Sama em tempo.
O sentimento do Revmo. Shibui externado em sua postura me fez
emocionar do fundo do corao.
(Um Ministro)
O EMPENHO OCULTO DO REVMO. SHIBUI NAS AQUISIES DE OBRAS DE
ARTE
sabido que houve momentos que Meishu-Sama padeceu pela falta de
recursos para adquirir obras de arte. Todavia, quando os vendedores
traziam aquelas que Meishu-Sama mais desejava, Ele sempre conseguia
adquira-las. Houve casos em que fez emprstimos com terceiros. Porm,
na maioria das vezes, esses recursos foram oferecidos pelo Revmo.
Shibui.
(Um MInistro)
O SERVIDOR DE DEUS
A expresso "Servidor de Deus" corresponde ao que, hoje, chamamos
de "ministros integrantes", mas, acredito que existe uma ligeira
diferena entre elas.
Quando ouvimos a expresso"servidores de Deus", de certa forma,
logo a associamos imagem daqueles que serviram ao lado de
Meishu-Sama. "Os servidores", para ser preciso.
No incio da Igreja Messinica Mundial, era pouqussimo o nmero dos
chamados "servidores", ministros integrantes. Na poca, as pessoas
que empenharam-se no trabalho de difuso pioneira, o fizeram porque
sentiram-se profundamente atrados pelo poder do mtodo teraputico de
Meishu-Sama, pela Sua fora espiritual, pela Sua fora de orientao e
pela Sua pessoa, em si.
Gostaramos de apresentar aqui alguns episdios que nos permitiro
vislumbrar a postura dos ministros integrantes, a comear pelo
Revmo. Shibui, que trilharam, naquela poca, o caminho da F como
servidores de Deus.
O QUE "SERVIDOR DE DEUS"?
Na poca, os ministros integrantes eram chamados de "servidores
de Deus". Mas, o Revmo. Shibui nos ensinou que tornar-se integrante
no significa conseguir um emprego na Igreja. A pessoa levada a se
tornar integrante pela afinidade da sua misso.
Em 1950, enquanto preparava-me para tornar ministro integrante,
dedicando com todo empenho na difuso pioneira, subitamente minha me
sofreu um derrame cerebral e, no resistindo, faleceu no mesmo dia.
Aps o funeral, na reunio de famlia realizada, fui intensamente
atacado por nossos parentes. Eles criticaram minha f, acusaram-me
de matar minha me, no lhe prestando assistncia mdica e, de, alm de
no trabalhar, estar tirando dinheiro e alimentos de casa.
Imediatamente, procurei o Revmo. Shibui no Hozan-so. Contei-lhe
tudo que estava acontecendo e pedi-lhe orientao sobre como deveria
proceder dali em diante. Ento, primeiramente, ele perguntou-me qual
era meu sentimento. Respondi-lhe, ento:
Fui salvo de uma tuberculose pulmonar, foi constatado em
radiografias que a mancha no pulmo havia desaparecido
completamente. Aprendi ento que o Johrei no apenas um mtodo para
curar doenas e, sim, para eliminar a infelicidade do mundo. Por
isso, quero levar a todos aqueles que sofrem com doena, pobreza e
conflito, a alegria da sade, prosperidade e da paz. Eu quero
continuar pois estou completamente envolvido pelo desejo de
participar da construo do Paraso Terrestre.
O Revmo. Shibui ento, carinhosamente me disse:
Se assim, venha participar do aprimoramento. E no precisa trazer
nada.
Naquela poca, para participar dos aprimoramentos de dez dias era
preciso oferecer dezoito litros de arroz e dois mil ienes. Alm
desta permisso, recebi tambm vrias outras orientaes dele.
O Revmo. Shibui me incentivou e ensinou:
Presta-se a assistncia religiosa para solucionar a purificao das
pessoas que foram conduzidas. As pessoas que nos do mais trabalho
para cuidar, so aquelas com quem tivemos ligaes mais profundas na
vida passada e, por isso, se reencontraram nesta vida como "mestre"
e "discpulo". Por esta razo o respeito e a ordem devem ser
rigorosamente respeitados.
E mais:
As pessoas que hoje servem a Deus, foram h muitas e muitas
geraes passadas, as mesmas que criaram a Era da Noite. Ou seja,
espiritualmente falando, possuem uma grande quantidade de pecados.
E agora, com a transio para o Mundo do Dia, chegou o momento dessas
pessoas resgatarem seus pecados atravs do Servir a Deus. Por isso a
purificao ser mais rigorosa. Este processo se dar conforme a pessoa
se elevar espiritualmente, atravs da soluo de cada uma das
purificaes recebidas para purificar a alma. Assim, a purificao ser
muito rigorosa, sim, mas, a alegria ao solucion-la tambm ser
imensa. Haver adversidades, porm no haver somente elas. Com
certeza, alegrias tambm haver. Como nosso aprimoramento se d em
meio a esta alternncia, no podemos sucumbir. Devemos agir com
perseverana e firmeza. Quanto mais acumulamos este tipo de
experincias, melhor, pois estas sero muito teis no futuro. E mais,
sempre respeite os trs princpios: 'no se precipitar', 'no se
irrite', 'no seja preguioso'.
Alm disso explicou-me tambm o seguinte:
Seus parentes lhe disseram que voc est ofendendo a honra dos
seus antepassados. Porm, se forem ao Mundo Espiritual, compreendero
se voc realmente est o fazendo ou no. O fato de dentre seus
descendentes surgir pessoas que se dedicam Obra de Deus motivo de
muito orgulho para os antepassados. E, como a salvao pela religio
depende, principalmente, da sua grandeza e profundidade, aceite com
esprito de gratido e orgulho a permisso de se tornar um servidor e,
dedique com todo empenho Obra Divina. Resumindo, tornar-se servidor
de Deus, no escolher uma profisso para se sustentar. ser escolhido
e utilizado, pela afinidade da misso, como elemento responsvel pelo
Servir dentro da Obra Divina. Por isso muito importante no fugirmos
das situaes rduas, os fatos tristes ou das coisas desagradveis e,
sim, enfrent-las de frente.
Percebi ento que, uma vez entregando-se Obra Divina no possvel
permanecer com o esprito de um assalariado comum.
(Um Ministro)
"O SERVIDOR DE DEUS" E O SENTIMENTO DE MAKOTO
O seguinte se passou na poca em que eu havia recebido a permisso
de participar do aprimoramento no Hozan-so, mesmo no tendo um tosto
sequer. Certo dia, o Revmo. Shibui e mais alguns ministros estavam
recebendo Johrei em um ambiente de muita harmonia. Por coincidncia,
eu tambm me encontrava nesse recinto. Aproveitei essa oportunidade
ento, para perguntar ao Revmo. Shibui:
O que eu posso fazer para conseguir atrair tantas pessoas, como
aqui na Igreja Miroku?
Em contrapartida ele perguntou a mim:
O que voc pensa sobre Meishu-Sama?
Respondi-lhe ento:
Meishu-Sama uma pessoa para quem posso oferecer minha prpria
vida.
E ele disse:
Se voc estiver, realmente, com esta disposio, ser fcil. Ento te
pergunto: o que oferecer a vida a Meishu-Sama?
Quando ouvi esta pergunta, fiquei sem palavras. Ele dirigiu-se
ao Rev. Kozo (?) Okada e perguntou:
E voc, Okada, como pensa?
E ele respondeu:
Bem, quando ministro Johrei em uma pessoa que est purificando,
muitas vezes fao-o apostando minha prpria vida. Empenho-me
depositando minha vida, todo o meu Makoto. Procuro salvar-lhe a
vida atravs do Johrei e, com meu Makoto vivificar o Makoto desta
pessoa e lig-lo a Meishu-Sama, anulando a minha pessoa. assim que
penso.
O Revmo. Shibui comentou ento:
isso mesmo. Acho que esse o sentido de "oferecer a vida" a
Meishu-Sama. Formar pessoas que dedicam seu Makoto a Meishu-Sama,
empenhando a prpria vida. Isto sim muito importante para as pessoas
que servem. O que mais pode haver, alm disso?
E mais:
Quem servir no pode se tornar um 'assalariado' do Johrei ou
'operrio religioso'. Ele um modelo. por ele oferecer seu Makoto a
Meishu-Sama, que sero formadas entre os membros pessoas que tambm o
oferea. Se no houver a prtica, por mais que fale palavras bonitas,
as pessoas no o seguiro.
Em suma, o "servidor de Deus", o "integrante" no pode trabalhar,
realizar apenas as funes regulares, como um assalariado comum. O
mais importante formar elementos que dedicam seu Makoto a
Meishu-Sama sem temores.
E finalmente, acrescentou:
Deus e Meishu-Sama prevem e sabem tudo que fazemos. Eles esto
sempre nos observando atentamente. Por mais que, superficialmente,
faamos parecer que estamos dedicando com o mximo empenho, bons
resultados no aparecero se, no ntimo, houver um sentimento
negligente. Somente o verdadeiro sentimento de Makoto reconhecido e
aceito por Deus e Meishu-Sama. Todavia, de maneira alguma deve se
tornar inflexvel. Isto porque as pessoas com quem nos damos, acabam
o tomando, tambm.
(Um Ministro)
O QUE APRENDI COM O REVMO. SHIBUI - "O SERVIDOR"
Relembrando o passado, para falar a verdade, o Revmo. Shibui no
possua o dom da oratria, acredito que todos guardam esta mesma
impresso dele. De suas palavras nos cultos mensais, por exemplo, no
resta nada na memria sobre que tipos de palestras eram. Alm do
mais, no havia concordncia em suas palavras. Porm, aps ouvi-las
surgia no corao de todos o sentimento: "Ah! Como eu preciso
Servir!"
O Revmo. Shibui quase no usava a palavra "donativo". Mesmo
assim, aps suas palavras eu no conseguia voltar para casa sem antes
fazer o donativo de tudo o que havia na carteira. Se assim no o
fizesse, parecia que estava levando um grande prejuzo, como se
estivesse me atrasando para embarcar em algo muito importante.
Naquela poca era tudo muito difcil, o salrio do meu marido estava
sempre atrasado e no foram poucas as vezes que fiz tudo em
donativo, retornando para casa apenas com o dinheiro da passagem do
trem de volta. Hoje eu penso: "Afinal, o que ser que era aquilo?"
Refletindo bem, hoje chego concluso que o Revmo. Shibui, em sua
plenitude, voltava-se para Meishu-Sama, ou melhor, ele se entregou
de corpo e alma ao Servir, e era esse sentimento que naturalmente
transmitia a ns. Em seu sentimento no havia "meio-termo", como, por
exemplo, "at aqui eu dedico". Ele era total, absoluto. Quanto a
dedicaes, nunca o ouvi dizendo: "voc, v dedicar". Ele nos ensinou
com algo que emanava de todo o seu corpo.
(Uma Ministra)
II - SSAI SHIBUI, O JOHREI E A SENSIBILIDADE ESPIRITUAL
A fora no Johrei que Ssai Shibui possua era imensa. Todas as
pessoas que receberam seu Johrei so unnimes nesta afirmao. Mesmo
aqueles doentes graves que vinham recebendo Johrei dos ministros,
discpulos do Reverendo, sem alcanar um bom resultado, ao receberem
por poucos instantes o Johrei do Revmo. Shibui, imediatamente
sentiam alvio.
O forte-fraco em relao fora no Johrei so caractersticas
observadas hoje tambm. Porm, a fora no Johrei do Revmo. Shibui,
mesmo naquela poca, era algo que se sobressaltava. No preciso nem
dizer que ela foi a fora motriz para o desenvolvimento da Igreja
Miroku.
Antes de encontrar Meishu-Sama, o Revmo Shibui participou da
seita budista Guedatsu, em busca da f. Ele comeou a se preocupar em
polir sua espiritualidade bem cedo. Alm das prticas da seita
Guedatsu, fazia outros aprimoramentos, tais como banhar em gua fria
todos os dias, pela manh orar nos templos xintosta descalo e, de
vez em quando, banhar-se em cachoeiras.
Sua espiritualidade, como todos sabem, ficou evidenciada no
Johrei, mas, alm deste, evidenciou-se tambm na intuio espiritual e
no poder de premonio.
Existe inmeros episdios do Revmo. Shibui acerca disto.
A FORA NO JOHREI DE SSAI SHIBUI
Todos sabem que Meishu-Sama ministrava Johrei, emitindo a luz
pela testa para aqueles doentes em estado grave ou em casos de
emergncia. Como poderemos observar nos episdios relatados a seguir,
Ssai Shibui tambm praticou essa forma de Johrei desde os tempos
primrdios do consultrio teraputico, localizado em Shinjuku,
aplicando-o em vrias pessoas. Esta prtica s possvel queles que
possuem espiritualidade altamente desenvolvida, pois, tambm
perigosa. Em casos graves de doenas nos olhos, tumores, hemorridas
e outras, onde o ponto vital para ministrar Johrei se faz claro,
geralmente Ssai Shibui ministrava Johrei emitindo a luz pela testa.
Existe vrios episdios relacionados a isso. Nesse trabalho
gostaramos de apresentar no somente os fatos em si, mas tambm, as
lies durante o Johrei e outros fatos que, especialmente, no tm
relao direta com o Johrei.
Grande parte dos slogans usados na diretriz da Igreja Shinsei
hoje so prticas cotidianas desenvolvidas por Ssai Shibui na poca da
difuso pioneira. Por maiores ou mais variadas sejam as
transformaes, a Verdade, revelada atravs da expanso explosiva da
nossa igreja, sempre possuir brilho universal e nos acercar.
Gostaramos que este trabalho se tornasse uma oportunidade para
aprimorarmos, mais uma vez, atravs do Johrei de Ssai Shibui.
A FORA NO JOHREI DO REVMO. SHIBUI
A fora que o Revmo. Shibui possua no Johrei era muito forte, a
ponto de no poder ser comparada. A diferena entre seu Johrei e a
dos outros ministros era sempre muito evidente.
Certa vez, o Revmo. Shibui foi comunicado sobre a forte
purificao de um membro que, mesmo recebendo a diligente assistncia
de Johrei dos ministros, permanecia desenganado. O Revmo. Shibui
ordenou ento, para que o trouxessem sua presena, mesmo que
precisasse se fazer o impossvel. Finalmente, com muito sacrifcio,
os ministros conseguiram lev-lo ao Reverendssimo. Ao examinar a
pessoa ele comentou:
Ah! Este caso realmente ainda impossvel para os senhores.
E em seguida ministrou-lhe Johrei pessoalmente. Ento, com um
nico Johrei, a febre da pessoa abaixou e ela ficou curada. Ficamos
simplesmente abismados.
(Um membro)
JOHREI - UM ESTMULO PARA A DIFUSO
Meu primeiro encontro com o Revmo. Shibui se deu por volta do
final de 1947, quando participei de uma reunio com a sua presena,
em Beppo. Na ocasio, eu acabara de me tornar membro e ainda no
compreendia nada. Quando cheguei a palestra do Reverendo j havia
comeado e o recinto estava completamente lotado. Entre os
participantes havia um monge. Repentinamente esse monge sofreu um
desmaio, caindo entre a platia. Ento, calmamente o Revmo. Shibui
falou a todos:
No se preocupem, deixem-no assim mesmo.
E, prosseguiu a palestra ministrando-lhe Johrei. Alguns minutos
mais tarde a purificao desse monge havia melhorado. Eu fiquei
impressionado e perplexo com o que acabara de presenciar. Por um
lado, achei tudo realmente extraordinrio, mas, por outro cheguei a
duvidar se aquilo no passava de uma encenao. Mas esta dvida logo
desapareceu, pois eu vi o fato com os meus prprios olhos, eu no
podia neg-lo. Realmente acho que foi real. Fiquei ento a admirar;
"Que fora espiritual!". "Ser que isso realmente existe?". Atrado
pelo poder do Johrei, desejei profundamente tornar-me igual a ele.
Considero esse episdio, emocionante e memorvel, um dos fatores que
me levou a fazer difuso como integrante.
(Um Ministro)
O CHOQUE AO RECEBER A LUZ ESPIRITUAL
Quando recebamos o Johrei do Revmo. Shibui, tnhamos a impresso
de estar recebendo um choque eltrico. O Johrei de Meishu-Sama ento,
est acima de qualquer comentrio, mas Johrei como o Revmo. Shibui
nunca vi igual. Era algo impressionante, como se a energia
espiritual penetrasse intensamente no corpo fazendo-o
estremecer.
Sempre que ele vinha, por vez, ministrava Johrei em umas cinco
pessoas ao mesmo tempo. Ele dizia para ficarem em fila e ia
ministrando, um aps outro. Na poca, a oferta de gratido pelo Johrei
variava de trs mil a cinco mil ienes, uma fortuna. Para termos uma
idia, na poca, por volta de 1948, um bom salrio era mais ou menos
oitocentos ienes, um operrio comum recebia em torno de quinhentos
ienes.
O Revmo. Shibui era um grande Reverendo. Acredito que nunca mais
surgir uma pessoa como ele. Para mim, ele foi uma grande
personalidade, fora do padro comum.
(Um Ministro)
A CURA EM POUCOS MINUTOS DE UMA PARALISIA INFANTIL.
Este fato ocorreu em XXX, provncia de Guifu, durante um curso de
aprimoramento. O Revmo. Shibui ministrou Johrei no quadril de
menina de mais ou menos trs ou quatro anos, que no andava por causa
de uma paralisia infantil. Aps ministrar-lhe alguns minutos de
Johrei, ele falou:
Pronto. Experimente andar.
O pai da criana colocou-a de p deixando-a apoiar em suas mos. Em
seguida ela comeou a andar sozinha, pela primeira vez em sua
vida.
Ento, com muita naturalidade o Reverendo comentou:
Este um caso de pseudo-paralisia. Por isso curou-se
facilmente.
Todos os participantes se emocionaram profundamente. Se naquele
momento houvesse algum completamente ignorante, poderia at pensar
que se tratasse de representao ou algum compl. Porm, nada mais era
que a pura verdade, um milagre. Pensei ento: "Eu tambm gostaria de
possuir o mesmo poder de tratamento (Johrei) que ele!". Entre os
participantes tambm, cresceu o desejo de conduzir o maior nmero de
pessoas aos cursos de aprimoramento, incrementando a atividade de
difuso.
(Um Dirigente de Igreja)
RECORDAES DO JOHREI DO REVMO. SHIBUI
Sou membro desde a poca do consultrio teraputico em XXX,
Shinjuku. Casei-me no final de 1941, logo aps o incio da Segunda
Guerra Mundial. Tanto eu quanto meu marido tnhamos a sade
debilitada e mesmo completando dois anos de casamento, no ramos
agraciados com filhos. Consultamos vrios mdicos e como o diagnstico
foi unnime - seria muito difcil termos um filho - meu marido tambm
ficou desapontado.
Estimulada por ele, comecei a freqentar o curso de uma
professora de ikebana nas proximidades da minha casa. Alm,
logicamente, das aulas de ikebana, ela se props a aplicar-me um
tratamento. Ela disse:
Vou lhe aplicar um tratamento para que possa ter filhos.
E assim passou a ministrar-me Johrei todas as tardes. Com mais
ou menos um ms de tratamento, comecei a ter diarrias. Ento, por
indicao da professora procurei o "Consultrio de Terapia por Shiatsu
e Purificao - Estilo Shibui", nas proximidades da estao
Shinjuku.
Quando me sentei, pela primeira vez, diante do Revmo. Shibui
para receber o tratamento, ele me disse:
Senhorita, voc to bonita, com olhos e nariz to bem definidos,
mas, mesmo assim, parece muito triste. Sua sade debilitada, no ? No
se preocupe, continue freqentando por algum tempo. Voc se
fortalecer.
No se contendo, a professora de ikebana, que fora me
acompanhando, explicou-lhe:
Reverendo, esta moa se chama Ishimaru e, j estando casada a mais
de dois anos, ainda no tem filhos. Por isso, seguindo o conselho do
Ministro Onishi, trouxe-a aqui.
Ao ouvir isto o Reverendo arregalou os olhos admirado,
O que?
Sua expresso facial naquele momento permanece muito clara em
minha memria.
Alguns instantes mais tarde ele disse:
Que estranho! Pela minha experincia profissional assim que vejo
uma mulher, logo identifico se solteira ou casada. Que coisa! Ento
trata-se de uma jovem senhora! Mas, enfim, venha todos os dias.
Sua calma me tranqilizou muito. Resolvi ento, freqentar por
algum tempo. Durante um ms, aps mandar meu marido para o trabalho
dirigia-me para o consultrio de terapia, em Shinjuku.
Passado pouco mais de um ms, notei que estava saindo pus da
junta do meu dedo do p direito. Por mais que limpasse, no parava,
continuava eliminando. Comuniquei o fato ao Revmo. Shibui.
Assentindo comentou:
Ah! Ento era realmente isso. Quando criana, os mdicos no
disseram que a sua sade frgil era de nascena ou, que era portadora
de uma espcie de tuberculose infantil? No entanto, falando pela
minha experincia, acredito que se trata de uma leve crie espinhal.
Mas realmente s um grande mdico descobriria isso. Bem, como voc est
eliminando pus, acredito que a soluo ser rpida. Isso muito bom. No
mais, no precisa se preocupar com nada. Inclusive pode tomar banho
tambm.
Infelizmente no me lembro exatamente, mas, se no me engano
eliminei pus pelo dedo durante dois ou trs meses.
Mais algum tempo se passou e, para meu espanto, recebi o
diagnstico: "Terceiro ms de gravidez". Fui ento a uma clnica de
ginecologia e obstetrcia da redondeza fazer os exames para receber
o manual para gestantes. O mdico disse:
Seu corpo muito frgil e no podemos garantir que o parto ser sem
riscos.
E ordenou que eu mantivesse repouso constante. Voltei para casa
e logo dei incio ao repouso, evitando qualquer afazer. Dois ou trs
dias depois, minha professora de ikebana veio visitar-me e
disse:
O Revmo. Shibui ficou preocupado, por voc no estar vindo nesses
ltimos dias, e pediu para que eu viesse ver o que aconteceu.
Ento, mais uma vez minha professora acompanhou-me at o
consultrio de terapia em Shinjuku. Chegando l o Revmo. Shibui com
firmeza falou:
Parece que o mdico lhe disse que o parto seria difcil, no ? No
tem problemas, com meu tratamento faremos nascer sem nenhum
problema. Fique tranqila e venha todos os dias.
Nesta mesma noite consultei o meu marido, chegando seguinte
concluso: "J que o mdico disse que no ser possvel, vamos ento
confiar no Mestre de Shinjuku". Assim, passei a freqentar
Shinjuku.
Nesse meio tempo a guerra foi gradativamente agravando e ficou
decidido que temporariamente eu ficaria na terra natal do meu
marido, provncia de Yamaguti. Ao comunicar o fato ao Revmo. Shibui
ele disse:
Tem razo. Porm, antes de partir, faa o 'curso' que oferecemos e
receba o talism.
Ento, procurei o Ministro Onishi prximo minha casa, no Distrito
de Setagaya, e recebi a seguinte orientao:
Converse com os seus pais o mais rpido possvel. Com certeza tudo
se resolver da melhor forma.
Imediatamente enviei uma carta aos meus pais. Na carta-resposta
minha me escreveu: " melhor fazer exatamente como o Mestre de
Shinjuku orientar" e, dentro do envelope colocou tambm a quantia de
trezentos ienes. Logo comuniquei ao Revmo. Shibui:
Meus pais enviaram-me trezentos ienes.
Ento ele disse:
Que bom! Com cem ienes, faa o curso e com os duzentos restantes,
venha receber o tratamento todos os dias. Nesse meio tempo a guerra
tambm se apaziguar e ns iremos at Yamaguti. Por isso, no se
preocupe, fique calma e no deixe de vir.
Dessa forma, mesmo o Reverendo sendo uma pessoa muito atarefada
por causa dos tratamentos, ele sempre foi muito atencioso comigo.
Recebi as aulas durante uma semana e ingressei na f em maro de
1944. O talism que recebi era grande, quadrado, envolto em seda
branca e veio dentro de uma linda caixa de madeira paulvnia. Neste
dia o Revmo. Shibui contente repetia:
Que bom! Que bom!
E falou-me com um sorriso de pai misericordioso:
Como de nascena voc tem a sade debilitada, ser difcil encaminhar
ou aplicar o tratamento a um grande nmero de pessoas, no ? Mas no
se preocupe, procure faz-lo aos parentes e amigos mais prximos. No
entanto, existe um belo e importante servir, outorgado somente a
voc, ligado ao campo da arte e da literatura. Em breve voc receber
esta misso e, atravs de seu cumprimento, sua salvao tambm.
Hoje, olhando para o passado, compreendo que, como discpulo
direto de Meishu-Sama, o Revmo. Shibui era tambm, um possuidor de
grande percepo espiritual, e naquele momento previra a direo que
tomaria a minha vida.
Fui para a provncia de Yamaguti e l, procurei uma clnica de
ginecologia e obstetrcia para fazer novos exames. Recebi, no oitavo
ms de gestao ento, o seguinte diagnstico: "Apesar de estar um pouco
abaixo do peso, a senhora uma gestante saudvel e normal".
Finalmente, de um parto muito tranqilo, nasceu minha primeira
filha. Um beb robusto, pesando cerca de 3.700 kg. Saudvel, ao ponto
de duvidarem se realmente tinha nascido de mim, uma pessoa to
franzina. Fomos at condecorados com o ttulo de "beb de excelente
sade", na reunio para exame de sade em bebs e infantis. Os mdicos
admirados diziam:
Desculpe-nos a indelicadeza, mas, considerando ser seu, este beb
muito saudvel, ao ponto de causar estranheza! Ele realmente da
senhora?!
Neste momento ento, veio minha mente a expresso profundamente
misericordiosa do Revmo. Shibui, e o sentimento de gratido tomou
conta de mim.
(Uma membro)
O JOHREI COLETIVO
Logo aps o trmino da guerra, havia uma unidade da Igreja no
bairro de Kawara, distrito de Shimokyo, em Kyoto. Era este local
onde o Revmo. Shibui sempre se hospedava quando visitava Kyoto.
Aqui, ele orientou tambm um grande nmero de Ministros. A ocasio de
suas visitas era sempre marcada por dias atarefadssimo. Eu tambm
recebi aqui o Johrei coletivo do Revmo. Shibui e a lembrana daquele
momento est muito viva em minha memria. E isto se deve fora
maravilhosa do seu Johrei.
O Revmo. Shibui ministrava Johrei coletivo da seguinte forma:
Primeiro formava cinco ou seis filas, na horizontal, com cerca de
dez pessoas, em cada uma e ministrava Johrei. A seguir, o prprio
Reverendo caminha por entre essas fileiras e ministrava Johrei em
cada pessoa. Eu estava na ltima fila e ele ministrou-me Johrei nas
costas. Nesse momento, senti como se um vento quente soprasse em
minhas costas, o que me deixou muito impressionado. Pensei ento,
"como o Johrei dele grandioso!".
(Um Ministro)
A MISTERIOSA FORA NO JOHREI
Na poca em que eu estava dedicando no anexo de Odawara, passei
por uma grave purificao de estreitamento anal. Esta purificao foi
to rigorosa que cheguei a pensar que morreria, e at comecei a me
preparar para tal. Preocupado um dos funcionrios ligou para a
residncia do Revmo. Shibui em Tquio. Apesar de estar muito ocupado,
ele imediatamente deixou sua casa Hozan-so, no distrito de Setagaya
e veio para Odawara. O Reverendo adentrou grande pressa o quarto
onde eu estava repousando, e prontamente ps-se a ministrar-me
Johrei na regio da virilha. A dor infernal que me assolava, como se
num passe de mgica, de repente parou completamente e eu melhorei.
Naquele momento, senti na pela a manifestao do mistrio "Deus vir
Terra", e olhei para o Revmo Shibui como se estivesse olhando Deus,
Meishu-Sama. Ainda hoje no esqueo a gratido por aquele olhar do
Revmo. Shibui, de alegria e alvio por eu ter melhorado.
(Um Ministro)
RECEBENDO JOHREI COLETIVO
Puxa! Realmente voc tem muita sorte. Desta vez, receberemos o
Reverendo que o orientador daquele outro, e os Ministros da regio
Chubu recebero Johrei especialmente dele. Como esta uma
oportunidade nica, inscreverei voc tambm. Quanto oferta de gratido
pelo Johrei, que tal fazer mais ou menos tanto? Ento vou deix-lo
inscrito.
E ainda, complementou o seu discurso indutivo ressaltando as
qualidades e, principalmente, o Johrei maravilhoso daquele
Reverendo.
Exemplificou-o ento com a perfurao de um tnel, explicando que, o
Johrei que ministrvamos e recebamos no dia-a-dia poderia ser
comparado fora de uma picareta, e que o Johrei desse Reverendo era
como perfurar com broca. Por isso, se receb-lo ao menos uma vez, a
atuao da "picareta" se tornar muito mais eficaz. Ao ouvir essa
explicao vaga e nebulosa, passou rapidamente pela cabea: "Mesmo
assim, um tanto caro!".
Logo pela manh do to esperado dia, pessoas j formavam fila em
frente ao hall de entrada, esperando o incio da recepo. A entrar
nessa fila soube de uma coisa que me deixou alterado. Alm da
gratido pelo Johrei, era preciso oferecer donativo tambm, e eu no
estava preparado. Limpei minha carteira e a quantia foi exata.
Puxa! suei frio.
No segundo andar, o salo formado por duas salas de
aproximadamente 18m cada, estava lotado, e para mim que era um
novato, os presentes pareceram-me todos pessoas respeitveis. Ao
ver, principalmente, aqueles jovens que tinham mais ou menos a
minha idade, alegres, se movimentando de um lado para outro com
muita naturalidade e desenvoltura, pensei: "Todos eles so meus
antecessores" e senti-me diminuindo, com o corao acelerado. Mesmo
assim, com muita astcia, consegui um lugar na primeira fila. E,
principalmente enfileirados, esperamos por um bom tempo. O chefe de
cerimnia comunicou:
Por gentileza, aguardem por um momento.
Mais tarde repetiu:
Mais um pouco, por favor.
E assim, ouvimos estes anncios repetidas vezes. Quando estvamos
todos j cansados de esperar, o Reverendo orientador do superior do
meu Ministro chegou. Dono de uma constituio fsica grande, ele
vestia um palet xadrez muito vistoso que, junto sua expresso serena
e alegre, seus olhos pequenos, porm de intenso brilho, fez de sua
entrada no salo algo realmente marcante, principalmente por ter
transformado completamente a atmosfera do recinto, radiando
alegria. O chefe de cerimnia fez uma explanao sobre o objetivo
daquele evento e completando, relatou brevemente que haviam sido
preparados a gratido pelo Johrei e donativo, tambm. Ento, o
Reverendo gargalhou desprendidamente e disse:
Que coisa tima, em dobro? Por mim no tem problema, pode ser at o
triplo tambm, viu.
E todos os presentes acompanharam-no nas gargalhadas.
Entretanto, meu esprito no se encontrava em tal estado.
O Reverendo limpou as mos na toalhinha mida que havia sido
preparada e iniciou o Johrei coletivo. Era a primeira vez que o via
ministrar Johrei. Ele movimentava o brao amplamente, em um mesmo
ritmo, dobrando o cotovelo como se fosse lanar uma bola. Parecendo
ajustar-se a esse ritmo, uma jovem, posicionada um pouco para trs e
de travs, balanava uma grande ventarola na direo do Reverendo, de
um lado para o outro, suavemente. Ao ficar de soslaio aquela cena
curiosa, imediatamente dirigi meu olhar para baixo. Naquela poca
recebamos o Johrei coletivo de p, primeiro na frente e, conforme
recebamos o sinal, no lado esquerdo, nas costas e no lado direito
do corpo. Ento, eu, que estava na primeira fila, inconscientemente,
comecei a contar, pelo nmero de ps, o nmero de pessoas que estavam
na mesma fila. E claro, como no era possvel contar at a extremidade
da fila, fiz um clculo aproximado. Virando-me para trs, foi ainda
mais difcil para contar e s pude apelar para a imaginao. Ento,
multiplicando o total de pessoas por filas e colunas, pude chegar a
um nmero aproximado do total de participantes presentes naquele
salo. Calculei ento, quanto cada um oferecera em donativo e gratido
e, consequentemente, o quanto aquele encontro estava arrecadando em
dinheiro. Quer dizer, a nica coisa que passava em minha cabea era
calcular o quanto custava o Johrei ministrado por esse Reverendo.
Foi quando, ainda antes de concluir meus clculos, senti como se, de
repente, uma rajada de vento pressionasse minhas costas. Eu no sei
se nesse momento o Reverendo ministrava Johrei em minha direo ou
no. S sei que perdi a fora dos braos e das pernas, acabando por dar
meio passo frente. Imediatamente procurei refazer-me, mas, mesmo
procurando manter uma postura de cautela, meu corpo continuava a
balanar no ritmo em que o Reverendo movia seu brao durante o
Johrei. Eu estava a mais ou menos dois metros do Reverendo. No era
possvel que o vento que a jovem fazia com a ventarola chegasse at
mim, pois ele estava direcionado para o Reverendo. Comecei ento a
suar frio. A suar muito e parecia tambm que eu tinha perdido o
flego. Eu no sei se existe a expresso "presso do vento" mas, a
verdade que ela continuou por algum tempo e depois desapareceu. No
posso afirmar ao certo qual a intensidade da fora manifestada pelo
Johrei "mquina broca" do Reverendo. Mas sei que, no mnimo, jamais
esquecerei o poder que baniu completamente do meu pensamento
aquelas idias como: "Puxa! como caro!", "quanto custa um Johrei?",
e ensinou-me que uma tolice ter a pretenso de conjeturar sobre a
"as foras do mundo invisvel", sem nunca antes t-las vivenciado, por
causa da minha imaturidade e escassez de experincias.
(Um Ministro)
A VISO DO REVMO. SHIBUI SOBRE A NOCIVIDADE DOS MEDICAMENTOS
O Revmo. Shibui dizia:
A medicina usa vacinas para prevenir a varola, porm, se no as
usasse, acabaria-se com a tuberculose. Os remdios so quem criam as
doenas. Eles as fabricam e os hospitais se tornaram sua grande
instituio. Quanto maior for o progresso da medicina, maior ser o
nmero de pessoas doentes.
(Um Responsvel de Igreja)
A NOCIVIDADE DOS MEDICAMENTOS E O JOHREI
Recebi a permisso de ingressar-me na f em 1945, aos 16 anos. A
frase do Revmo. Shibui: "No abdmen da sua me existe uma grande
fortuna" foi a razo inicial que me levou ao caminho da dedicao
integral.
Em meio grande confuso do ps-guerra, sa de Osaka para fazer
compras em Nagoia, passando pela casa de uma tia. Fiquei
intensamente surpreso ao observar a atmosfera radiante que tomava
sua casa. Almejando uma atmosfera assim para o meu lar e a cura da
asma da minha me, ingressei-me na F. A partir de ento, ministrar
Johrei tornou-se mais interessante que a escola e, em meio ano,
consegui formar mais de dez candidatos a membro. Ento, tivemos a
grande felicidade de receber em Hara - cidade de Suita - o Revmo.
Shibui que veio de Kyoto para realizar a cerimnia de outorga.
Aps o trmino da cerimnia, ele ofereceu Johrei minha me, o que me
deixou muito surpreso, pois tratava-se de um Reverendo muito
importante. Ele encostou sua mo no abdmen da minha me e disse:
Sua me tem uma fortuna aqui dentro, heim.
Assustei-me com tal comentrio. Ento, toquei seu abdmen e percebi
que era duro como uma pedra. Posteriormente, ministrei Johrei a
vrias pessoas, mas nunca vi nada igual.
Minha me sofria com a asma desde a juventude e, ao invs de
"fortuna", o que ela havia ingerido foram vrios tipo de
medicamentos alopticos, chineses. Fizera aplicao de injees, enfim,
experimentou tudo o que ouviu dizer que era bom. Dentre esses,
houve um remdio chins, produzido de uma cobra venenosa da Regio de
Kansai, que ela tomou durante trs anos. O que significava que,
"essas coisas que estavam acumuladas em seu abdmen".
Durante o recebimento do Johrei, deu-se incio a ao purificadora.
Vmito e diarria. Eram coisas que ela havia ingerido cinco ou seis
anos antes de entrar para o Caminho. Pelo cheiro e pela cor do
vmito, estava claro que se tratava do tal remdio base de cobra.
Nesse momento, ficou bem claro para mim que os remdios ingeridos,
infalivelmente, permanecem no corpo e que, algum dia, devero ser
eliminados. Em meio a isso, o Revmo. Shibui me orientou:
Se voc ajudar outras pessoas, sua me ser curada.
Ou seja, se no ajudar as pessoas, no possvel receber a proteo
divina. Ao compreender isso um pouco melhor, nasceu em mim a
vontade de fazer difuso pioneira. Comecei, ento, pelo distrito de
Akubi e, posteriormente, provncia de Hiroshima e Hyogo.
Alguns anos mais tarde, minha me comeou a eliminar uma grande
quantidade de catarro da asma, de manh noite, sem parar. O quadro
era crtico ao ponto de eu temer pela sua vida. Ela eliminou durante
dez dias e, finalmente, as crises desapareceram por completo. Isto
aconteceu quando minha me tinha 41 ou 42 anos de idade e, at seu
falecimento, aos 70 anos, nunca mais teve nenhuma crise
asmtica.
No existe nada mais gratificante que a purificao. A purificao da
minha me e a proteo divina que pude receber, graas ao que o Revmo.
Shibui me ensinou em poucas palavras, , at hoje, uma grande fora
para mim.
(Um Ministro)
O PENSAMENTO DO REVMO. SHIBUI EM RELAO AO JOHREI
Por volta de fevereiro de 1948, o Revmo. Shibui veio Kyushu
fazer uma palestra. Eu me emocionei muito com o que ele disse
naquela ocasio. Primeiro, ele escreveu a palavra Kanzeon Bossatsu e
explicou:
Olhar o mundo escuro. A divindade de nvel mais elevado tomou a
forma de Bossatsu para socorrer as pessoas. E esse poder isto aqui
(o Johrei).
Ele falou cerca de quinze minutos apenas, mas tive a forte
impresso de que se tratava deste mundo, do mundo do Dia.
(Um Ministro)
O QUE DEUS?
Certa vez, o Revmo. Shibui me disse:
Voc consegue ver Deus? No, no ? E o ar? Tambm no, no mesmo?
Ento, voltou-se para a janela e apontou para fora:
Voc consegue ver o movimento daquele pequenino galho? Ele se
mexe porque o ar, que invisvel, est em movimento.
Suas palavras me tocaram profundamente!
Alm disso, ele me ensinou:
A Igreja Messinica Mundial o milagre do Johrei e nada mais. As
pessoas no a compreendero se apelarem razo ou aos sermes.
(Um Membro)
JOHREI E APERTO DE MO
O Revmo. Shibui freqentemente apertava a mo das pessoas na hora
do Johrei. Em certa ocasio eu disse ao Reverendo:
Minha irm tambm j recebeu Johrei. Antes de comear o Johrei, o
senhor estava fumando e apertou a mo dela. Passados quatro ou cinco
minutos, ela sentiu vir da mo do senhor um calor que tomou todo o
seu corpo.
Ento ele disse:
Todas as pessoas que eu aperto a mo tornam-se felizes.
verdade. Minha irm preocupava-se com os problemas de um
casamento tardio. No entanto, ela fez um timo casamento e est muito
feliz. Alm dela, conheo muitas outras pessoas que tornaram-se muito
felizes.
(Um Ministro)