Cinema Meninos de Araçuaí - Araçuaí/MG 1RELATÓRIO TÉCNICOCINEMA MENINOS DE ARAÇUAÍJULHO A NOVEMBRO2008 INTRODUÇÃOO projeto Cinema dos Meninos de Araçuaí insere-se no contexto de um projeto mais amplo, denominado “Araçuaí: Cidade Sustentável”, resultado da convergência de tecnologias sociais e da combinação de esforços integrados de 13 organizações brasileiras, com histórias e experiências variadas de atuação junto aos diversos setores da sociedade, unidas em torno de um objetivo comum: contribuir para a transformação social da população de Araçuaí. O cinema surgiu do desejo e de um amplo movimento dos meninos e jovens que fazem parte do coral “Meninos de Araçuaí”, que conseguiram arrecadar, com os recursos obtidos com a venda de ingressos para o espetáculo “Santa Ceia” e as vendas do CD “Roda que Rola”, o valor de R$ 40 mil. Eles realizaram um orçamento participativo envolvendo mais de 600 crianças e jovens da cidade para responder à seguinte questão: o que poderia ser feito, em benefício da cidade, com os R$ 40 mil arrecadados ? A partir dessa consulta, surgiram várias propostas, mas a mais votada foi dotar a cidade de Araçuaí de um cine-teatro. O Cinema Meninos de Araçuaí é a realização desse sonho, pois a maioria da população jamais havia entrado num cinema ou assistido a um filme em tela grande e em ambiente adequado. O cinema é um espaço cultural não apenas para a exibição de filmes, mas também um ponto de cultura onde os jovens poderão fazer suas produções locais de vídeos, criar atividades formadoras da identidade e da cidadania, por meio de linguagens artísticas e culturais, contribuindo para a formação
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Relatório Técnico Cinema Meninos de Araçuaí Julho a Novembro 2008
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8/14/2019 Relatório Técnico Cinema Meninos de Araçuaí Julho a Novembro 2008
O projeto Cinema dos Meninos de Araçuaí insere-se no contexto de um projeto mais amplo,
denominado “Araçuaí: Cidade Sustentável”, resultado da convergência de tecnologias sociais e da
combinação de esforços integrados de 13 organizações brasileiras, com histórias e experiênciasvariadas de atuação junto aos diversos setores da sociedade, unidas em torno de um objetivo comum:
contribuir para a transformação social da população de Araçuaí.
O cinema surgiu do desejo e de um amplo movimento dos meninos e jovens que fazem parte do coral
“Meninos de Araçuaí”, que conseguiram arrecadar, com os recursos obtidos com a venda de ingressos
para o espetáculo “Santa Ceia” e as vendas do CD “Roda que Rola”, o valor de R$ 40 mil. Eles
realizaram um orçamento participativo envolvendo mais de 600 crianças e jovens da cidade para
responder à seguinte questão: o que poderia ser feito, em benefício da cidade, com os R$ 40 mil
arrecadados? A partir dessa consulta, surgiram várias propostas, mas a mais votada foi dotar a cidade
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editor da TV local (TV Araçuaí), que tem como objetivo o melhor conhecimento e o desenvolvimento na
área de cinegrafia e edição.
• Formação cinematográfica
Nem todos os jovens têm esse costume de assistir a filmes com freqüência. Estimular nos jovens o gosto
em assistir filmes é muito importante para a formação educacional, o espírito crítico, tornando-os um
público exigente, seletivo, crítico e apreciador da sétima arte. Todas as segundas-feiras, o grupo se
reúne para assistir aos filmes da programação.
Os filmes trazem para a roda opiniões que são debatidas, desde a mensagem que é passada, se o
filme é bom ou ruim, até a observação das imagens, transições de vídeo, efeitos, uso do som, da luz,
monitoramento da câmera, atuação dos atores etc. Essas discussões trazem conhecimento,
aprendizagem e aguçam a curiosidade do grupo em aprender, pesquisar, conhecer sobre essa
linguagem do cinema.
• Pesquisas
As pesquisas têm sido importantes para o conhecimento do grupo. Cada semana um novo assuntosobre a história do cinema é pesquisado e trazido para a roda. São assuntos que contam sobre o início
do cinema, suas histórias durante quase 100 anos, sua evolução, suas primeiras projeções, os grandes
cineastas, curiosidades sobre os filmes a que assistimos, suas histórias e outros temas relacionados.
O filme “A Biografia de Charles Chaplin” trouxe para a roda discussões sobre o governo da época. O
grupo pesquisou sobre o nazismo e o comunismo, levantou situações do governo de Hitler, dasociedade fechada, como seria hoje. O grupo do comunismo trouxe a liberdade de expressão e
direitos iguais. Tais pesquisas sobre documentários, curiosidades dos filmes e a história do cinema têm
contribuído para a formação e o desenvolvimento do grupo, e com isso se forma uma roda de
conhecimento participação troca de aprendizado Os filmes trazem curiosidades e histórias
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pela primeira vez numa sala de cinema e assistir a um filme numa tela grande. Esse é um grande
desafio da equipe do cinema: fazer com que as pessoas passem a gostar de cinema, a ver filmes como
opção de lazer.
O cinema está aberto para a comunidade. Ao longo desses meses de funcionamento, as escolas têm
agendado sessões fechadas para seus alunos, tanto da zona rural como da urbana. Com isso,
estamos conseguindo estabelecer um vínculo que nos ajuda na formação do público. As sessões
acontecem sempre no horário de aula, de terça a sexta-feira, de acordo com os horários disponíveis.
Os filmes assistidos são instrumentos pedagógicos para a discussão e o aprendizado em sala de aula.
Toda quarta pela manhã e quinta na parte da tarde, o cinema é exclusivo para as crianças do projeto
Ser Criança do CPCD. Elas sempre assistem ao filme infantil que foi exibido no final de semana
anterior. Cada filme assistido é levado para a roda e discutido. A partir do que viu, a educadora
procura trabalhar suas dificuldades. As crianças do projeto têm a oportunidade de ter um cinema para
elas e de ver filmes de qualidade.
Os clubes de vídeo com crianças e jovens da nossa comunidade é uma das formas de fazer a
formação de público. Proporcionar esses momentos tem como objetivo estimular o hábito e o gosto
para os filmes, sem contar que vamos formando um novo público, exigente, seletivo, crítico eapreciador da sétima arte.
• Produção de vídeo e rádio
A equipe vem discutindo e aprendendo a utilizar as técnicas de vídeo e rádio como um meio de
estímulo ao resgate e à valorização da cultura do Vale. O aprendizado é constante e um vaiaprendendo com o outro. A equipe de vídeo tem tido a oportunidade de participar de oficinas que
acontecem na cidade, o que tem gerado mais conhecimento, aprendizado e eficiência na hora de
elaborar e concluir os trabalhos.
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cidade. O grupo está trabalhando com uma nova pauta: conhecer e aprender sobre sustentabilidade
ambiental.
O planeta está chegando a um ponto cada vez mais crítico, o que nos mostra que não pode ser
mantida a lógica prevalecente de aumento constante do consumo, pois já se verificam seus impactos
no plano ecológico global. O tema foi proposto por toda equipe: na roda, todos discutiam sobre a alta
temperatura da nossa cidade, o quanto o sol vem esquentando, comentavam também sobre a situação
do Córrego Calhauzinho, que está totalmente poluído. E daí surgiu a necessidade de trabalhar com
esse tema, levando em conta os dois programas do projeto Arassussa: “Meu lugar é aqui” e
“Cuidando dos tataranetos”.
O objetivo desse trabalho é fazer com que o grupo se interesse pelo que está acontecendo à sua volta.
Por mais que esse assunto sobre questões ambientais esteja sendo falado e discutido nas escolas, na
televisão, nos jornais, as pessoas ainda são indiferentes ao que acontece na sua casa, no seu bairro e
não enxergam que pequenas coisas que fazem contribuem para o aumento da poluição ambiental.
O grupo começou a ler a reportagem e a discutir na roda sobre esse assunto. Na verdade, o problema
já existe: o que vamos discutir e trazer à tona são práticas, maneiras, ações que podemos fazer para
amenizar o que já existe e preservar aquilo que ainda nos resta, de forma que no futuro se tenha ummundo melhor para a nova geração que virá.
A revista “Jovem Onda” tem publicado várias reportagens sobre aquecimento global, meio ambiente,
como o jovem vem interagindo com a natureza, suas ações, seu olhar e sua opinião sobre os
acontecimentos, sua visão de sustentabilidade. A discussão dessas reportagens na roda tem
contribuído para a formação e o conhecimento do grupo. A princípio, a idéia é pesquisar e aprendersobre o assunto, daí a importância de criar meios de produção a partir das pesquisas. Com essas
pesquisas, o grupo vem discutindo o que poderá ser produzido e levado para a comunidade como
meio de informação e aprendizado. Algumas idéias já surgiram, como exposição de fotografia, vídeo,
teatro jornal livros programas e rádio novela e assim vêm amadurecendo essas idéias
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O envolvimento da comunidade acontece desde o público que vem ao cinema, que hoje criou uma
relação de diálogo e participação com a equipe, até as pessoas que vêm participando das produções
de vídeo e rádio, a partir das pesquisas e entrevistas, contando suas histórias, dando suas opiniões,
contribuindo de alguma forma com o nosso trabalho.
ENVOLVIMENTO COM OS PROJETOS E AS ESCOLAS
O envolvimento das comunidades nos projetos é um dos objetivos do nosso trabalho, pois fazemos
parte de uma plataforma em que a participação e a contribuição de cada um são importantes na
contribuição de uma cidade melhor, desenvolvendo ações que gerem transformação social, cuidandodo nosso lugar hoje e deixando-o melhor para os que virão. Esse envolvimento tem acontecido nas
sessões com as crianças, com os jovens do Ser Criança, desenvolvendo debates sobre os filmes, nos
momentos de filmagens e produções dos trabalhos desenvolvidos na zona rural com a equipe do
Caminho das Águas, nas rodas de discussão e nas criações com a Fabriqueta de Software e Dedo de
Gente.
As escolas também têm participado das sessões de filmes, tanto para o entretenimento das crianças e
dos jovens, quanto para discussões e trabalhos voltados para o conteúdo escolar. Na semana da
criança, tivemos a participação das escolas urbanas e rurais da nossa cidade. Dava para notar
naqueles que vieram pela primeira vez a felicidade ao entrar numa sala de cinema. A emoção
causada era visível no olhar e na expressão de cada um. O filme, aplaudido no final, deixava claro
que o momento foi único, de magia, sonho e alegria.
DESEMPENHO DA EQUIPE
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- 01 vídeo da Fabriqueta Dedo de Gente com entrevista
- 01 vídeo-documentário sobre o centro velho- 01 videoclipe sobre habitat
- 01 vídeo-cinema
- 02 programas de radionovelas
- Realização do lançamento do Livro “Caminho da arte - Vale Jequitinhonha”
- 160 sessões realizadas
- 26 sessões com escolas
- 265 DVD catalogados
- 45 VHS catalogadas
- 05 roteiros e pautas para vídeos
- 04 pautas de rádio
- 35 sessões realizadas com o cinema itinerante
- 18 sessões realizadas com os filmes do projeto Cinema BR em Movimento
BREVE SÍNTESE
Tudo que tenho aprendido tem trazido um conhecimento que vai comigo para onde quer que seja. Égostoso sentir orgulho daquilo que fazemos parte. Nunca imaginei que um dia, nesta cidade, haveria
um espaço que exalasse magia. O cinema é assim: um ar de história, sonho, magia e encantamento.
Estamos, a todo tempo, aprendendo um com o outro. O cinema vem de uma história bonita dos
meninos e essa história tem que continuar sendo contada. É possível, sim, fazer transformação quando
se pensa em construir algo que seja em benefício de todos. A nossa transformação já é um poucodesse sonho realizado. Agora é fazer a roda crescer mais e mais, para juntos construirmos uma cidade
melhor e um futuro diferente para aqueles que, com certeza, também farão parte dessa história.
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“Participar da equipe que trabalha no cinema é uma oportunidade que todo jovem estudante deveria
ter em sua vida. Além de estar sendo capacitado para contribuir com a transformação da comunidade,que é uma coisa ‘de bem’, é como se fosse uma escola de aprendizagem, onde aumentamos nossos
conhecimentos, nossa cultura, nossos valores éticos e humanos e nosso lazer. É uma experiência que
aprendi a gostar: ser agente comunitário de cultura.”
Nídio Paulo - Agente Comunitário de Cultura
“Praticamente, o cinema tem sido minha casa, pois é onde passo a maior parte do tempo. Com isso, é
claro, aprendo a gostar cada dia mais desse espaço. As pautas de trabalho que procuramos
desenvolver no grupo vêm servindo de enorme aprendizado cultural, exigindo muita compreensão e
dedicação de todos. O que me impulsiona é saber que esse trabalho tem feito a diferença, ainda que
para uma minoria de pessoas. O bom é saber que estou fazendo parte dessa contribuição.”
Mirlane Coelho-Agente Comunitário de Cultura
“Trabalhar no cinema tem sido muito proveitoso. A cada dia que passa, aprendo mais um pouco,
principalmente com os vídeos que produzimos. Com a oportunidade de fazer as oficinas, estou
aprendendo novas técnicas cinematográficas, como, por exemplo, a edição. A convivência com o
grupo está sendo muito harmoniosa: aqui nós trabalhamos muito, mas nos divertimos muito também.”
Joabe Dourado- Agente Comunitário de Cultura
“Ser agente comunitário de cultura não é apenas uma satisfação, mas, sim, significado de
aprendizagem, de trabalho em grupo, companheirismo, família... Uso essas palavras para concretizar
o meu trabalho, porque realmente merecemos esses méritos. Quando falo de aprendizagem, estou
falando de todos os trabalhos feitos e também de todos os obstáculos que já conseguimos superar.
Aprendemos muito com isso. Já a ‘família’ simboliza o carinho, o cuidado, a preocupação e todo o
afeto que temos com todos.”
Jéssica Borges - Agente Comunitária de Cultura
“Adorei o cinema e fiquei orgulhoso. Agora posso falar que a minha cidade tem um cinema de
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Em 1971, com a radicalização do regime, Glauber partiu para o exílio, de onde nunca retornou
totalmente. Em 1977, viveu seu maior trauma: a morte da irmã, a atriz Anecy Rocha, que, aos 34anos, caiu em um fosso de elevador. Antes, outra irmã dele havia morrido, aos 11 anos, de leucemia.
Glauber faleceu vítima de septicemia ou, como foi declarado no atestado de óbito, de choque
bacteriano provocado por uma broncopneumonia que o atacava há mais de um mês, na Clínica
Bambina, no Rio de Janeiro, depois de ter sido transferido de um hospital de Lisboa, em Portugal,
onde permaneceu 18 dias internado. Residia há meses em Sintra, cidade de veraneio portuguesa, e se
preparava para fazer um filme, quando começou a passar mal.
O cineasta
Antes de estrear na realização de uma longa-metragem (Barravento, 1962), Glauber Rocha realizou
vários curtas-metragens, ao mesmo tempo em que se dedicava ao cineclubismo e fundava uma
produtora cinematográfica. Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), Terra em Transe (1967) e O
Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1969) são três filmes paradigmáticos, nos quais uma
crítica social feroz se alia a uma forma de filmar que pretendia cortar radicalmente com o estilo
importado dos Estados Unidos da América. Essa pretensão era compartilhada pelos outros cineastas
do Cinema Novo, corrente artística liderada inegavelmente por Rocha.
Glauber Rocha foi um cineasta controvertido e incompreendido no seu tempo, além de ter sido
patrulhado tanto pela direita como pela esquerda brasileira. Ele tinha uma visão apocalíptica de um
mundo em constante decadência e toda a sua obra denotava esse seu temor. Para o poeta Ferreira
Gullar, "Glauber se consumiu em seu próprio fogo".
Com Barravento, ele foi premiado no Festival Internacional de Cinema da Checoslováquia, em 1963.Um ano depois, com Deus e o diabo na terra do sol, ele conquistou o Grande Prêmio no Festival de
Cinema Livre da Itália e o Prêmio da Crítica no Festival Internacional de Cinema de Acapulco. Mas foi
com Terra em Transe que se tornou reconhecido, conquistando o Prêmio da Crítica do Festival de
Cannes o Prêmio Luis Buñuel na Espanha e o Golfinho de Ouro de melhor filme do ano no Rio de
- 1975 - Claro- 1974 - As Armas e o Povo - filme coletivo
- 1974 - História do Brazyl
- 1972 - Câncer
- 1970 - Cabeças Cortadas
- 1970 - O Leão de Sete Cabeças
- 1968 - O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro
- 1967 - Terra em Transe (35 mm, p/b, 105')
- 1966 - Maranhão 66 (35 mm, p/b, 11'). Documentário que registra a posse de José Sarney como
governador do Maranhão. Foi financiado pelo próprio evento, que marcou o início do domínio político
da família Sarney no Estado, interrompido em 1º de janeiro de 2007, com a posse do governador
Jackson Lago, de oposição à família. Em contraponto ao discurso de posse e da multidão em
celebração, o filme mostra a miséria da população a ser governada. Algumas das imagens
documentais da festa foram usadas na montagem de Terra em transe.
- 1963 - Deus e o Diabo na Terra do Sol
- 1960 - Barravento
- 1959 - O Pátio (p/b, 11'). Glauber estréia com um curta-metragem hermético e experimental,
vertentes que logo em seguida ele renegará, em favor de um cinema político, mas que reaparecerão
mais tarde em filmes como Câncer e A idade da terra.
Charles Chaplin
Biografia
Sir Charles “Charlie” Spencer Chaplin foi o mais famoso ator dos primeiros momentos do cinemahollywoodiano e posteriormente um notável diretor. No Brasil, é também conhecido como Carlitos
(equivalente a Charlie), nome de um dos seus personagens mais conhecidos. Chaplin foi uma das
personalidades mais criativas da era do cinema mudo. Ele atuou, dirigiu, escreveu, produziu e
eventualmente financiou seus próprios filmes Chaplin cujo quociente de inteligência era de 140 foi
Em 1952, Chaplin ganhou o Oscar de melhor música em filme dramático por Luzes da Ribalta
(Limelight), filme do qual participou também Buster Keaton. Em razão das perseguições da época desua realização, esse prêmio só pôde ser recebido em 1972, junto com talvez a sua maior premiação.
Em 1972, ainda no exílio, havendo muita expectativa nessa premiação, pois não se sabia se seria
permitida sua reentrada nos Estados Unidos, ele volta àquele país, pela última vez, para receber um
prêmio especial da Academia, por "suas incalculáveis realizações na indústria do cinema", tornando-se
uma das maiores aclamações na história do Oscar. Chaplin foi aplaudido por mais de cinco minutos,
em pé, por todos os presentes. Seu último filme foi A Countess from Hong Kong, de 1967.
Vida pessoal
“Uma pessoa pode ter uma infância triste e mesmo assim chegar a ser muito feliz na maturidade. Da
mesma forma, pode nascer num berço de ouro e sentir-se enjaulada pelo resto da vida.”
Seus sucessos profissionais tiveram reflexos diretos em sua vida pessoal, por várias vezes. Em 23 de
outubro de 1918, Chaplin casou-se, aos 28 anos de idade, com Mildred Harris, que tinha então 16
anos. Tiveram um filho, que morreu ainda bebê. Divorciaram-se em 1920. Aos 35, apaixonou-se por
Lita Grey, também de 16 anos, durante as preparações de The Gold Rush. Casaram-se em 26 de
Novembro de 1924, quando ela ficou grávida. Tiveram dois filhos. Divorciaram-se em 1926, enquanto
a fortuna de Chaplin chegava a US$ 825 000. O estresse do divórcio, somado aos impostos, que não
paravam, terminaram por deixar os cabelos de Charles brancos.
Chaplin casou-se secretamente aos 47 anos com Paulette Goddard, de 25, em junho de 1936. Depois
de alguns anos felizes, esse casamento também terminou em divórcio, em 1942. Durante esse
período, Chaplin namorou Joan Barry , atriz de 22 anos. A relação terminou quando Barry começou aperturbá-lo. Em maio de 1943, ela informou a Chaplin que estava grávida e exigiu que ele assumisse
a paternidade. Exames comprovaram que Chaplin não era o pai, mas na época tais testes não tinham
muita validade, e ele se viu forçado a pagar US$ 75 por semana, até que a criança fizesse 21 anos.
Em 4 de março de 1975, depois de muitos anos de exílio, foi condecorado cavaleiro pela Rainha
Elizabeth II. Tal honra foi proposta pela primeira vez em 1956, mas vetada pelo departamento deimigração britânico, pois se acreditava que Chaplin fosse comunista.
Charles Chaplin morreu aos 88 anos, no dia de Natal (25 de Dezembro) de 1977, em Vevey , Suíça,
em conseqüência de um derrame cerebral e foi enterrado no Cemitério Corsier-Sur-Vevey, em Corsier-
Sur-Vevey, Vaud, Suíça. Três meses depois, em 3 de março de 1978, ladrões invadiram o cemitério na
calada da noite, violaram a sepultura e roubaram o corpo, numa sórdida tentativa de extorquir
dinheiro de sua família. O plano falhou, os ladrões foram capturados e condenados à morte. O corpo
foi recuperado onze semanas depois, no Lago Léman, e novamente enterrado em Corsier-Sur-Vevey,
dessa vez sob dois metros de concreto, como medida de precaução para evitar futuros problemas. Há
uma famosa estátua de Charles Chaplin em Vevey.
Em 1992, foi feito um filme sobre sua vida, com o título Chaplin, dirigido por Sir Richard
Attenborough, estrelando Robert Downey Jr., Dan Aykroyd, Geraldine Chaplin (filha de Chaplin,
interpretando sua própria avó), Anthony Hopkins, Milla Jovovich, Moira Kelly , Kevin Kline, Diane Lane,
Penelope Ann Miller, Paul Rhys, Marisa Tomei, Nancy Travis e James Woods.
Filmografia
Curtas-metragens - 1914
- Between Showers (Dia chuvoso ou Carlitos e os guarda-chuvas)
- A Busy Day (Carlitos ciumento ou Carlitos e as salsichas)
- Caught in a Cabaret (Bobote em apuros)
- Caught in the Rain (Carlitos e a sonâmbula)
- Cruel, Cruel Love (Carlitos marquês)
- Dough and Dynamite (Dinamite e pastel)
- The Face on the Barroom Floor (Pintor apaixonado ou Sobrado mal-assombrado)
- The Fatal Mallet (A maleta fatal ou O malho de Carlitos)
Hoje pode parecer bastante normal, mas em 1895 o público ficou chocado com o primeiro beijo dahistória do cinema. O beijo mais longo do cinema também aconteceu nos Estados Unidos. Nome do
filme: "In Army". Tempo de duração do beijo: 3 minutos e 5 segundos!
- A primeira Sessão
1895: não existia telefone. Não existia CD, nem DVD, nem TV. Computador? Internet? Nem emsonho. A maioria das pessoas andava a cavalo ou a pé. Os carros eram raríssimos. Lógico, havia os
navios, senão o Brasil não teria sido descoberto em 1500! O trem era um dos meios de transporte
mais modernos.
Com esse cenário na cabeça, dá para entender a reação de algumas pessoas quando assistiram à
primeira sessão de cinema. Se nem a fotografia era comum naquela época, era realmente fora do
comum a imagem de um trem em movimento bem na sua frente, vindo para cima de você. Pois é:
muitos pularam da cadeira, com medo de serem atropelados!
A primeira sessão pública foi promovida em 28 de dezembro de 1895, pelos irmãos Louis e Auguste
Lumière. A platéia ficou de queixo caído quando eles mostraram o seu incrível invento: o
cinematógrafo. Como em um passe de mágica, cavalos, carros e pessoas e até o famoso trem
aterrorizante moviam-se na tela!
Pesquisas locais
Entrevista com Josefa Alves dos Reis, 83 anos
Nasceu na cidade de Posto Verde, no Estado do Sergipe. O que fez Zefa se mudar com a família para
Minas foi a seca do Nordeste. Teve três anos de seca, morreu gado, cavalo e para não morrer as
pessoas “eu e a minha família decidimos vir para Minas e ninguém mais quis voltar para o Nordeste”
esse trabalho por motivo de doença. Zefa começou a se interessar por madeira, por causa de uma
exposição que ela viu, acompanhada de Lira Marques e Adão (eles também são artesãos do Vale). Osprimeiros trabalhos feitos de madeira por Zefa começaram no projeto “Rondon”, que foi realizado em
Araçuaí por quatro anos. A partir daí, ela está nesse ramo há mais de 30 anos.
Zefa deu cursos durante seis anos em Porto Magalhães, Vale Jequitinhonha, Belo Horizonte e Araçuaí.
As peças de Zefa são vendidas pelo mundo inteiro, principalmente na Europa. Ela é a primeira artesã
do Vale do Jequitinhonha e já ganhou diversos prêmios em três países da Europa.
Para fazer suas peças, ela se inspira nos personagens bíblicos do Antigo Testamento. ”Pego a madeira
com o pensamento certo do que vou fazer. Eu nunca tive mestre, meu mestre é Deus”, diz Zefa.
Um causo contado por Zefa
Antigamente, um senhor resolveu fazer uma viagem. Ele tinha um filho de 10 anos. Como o cavalo
estava “carregado”, o senhor resolveu montar o menino no cavalo e foi caminhando. Aí veio uns
conhecidos e disseram:
- Uma criança de 10 anos montada e o senhor já idoso a pé? Põe esse menino pra caminhar!
O senhor montou no cavalo e colocou o menino pra ir caminhando. Logo à frente, o senhor conheceu
outros conhecidos, que disseram:
- Que vergonha! Um homem desse tamanho montado no cavalo e uma criança desse tamanho a pé?
O senhor, já meio encabulado, resolveu que ele e o menino iriam caminhando e o cavalo iria
carregado somente com as cargas.
Aí veio mais uns conhecidos e disseram:
8/14/2019 Relatório Técnico Cinema Meninos de Araçuaí Julho a Novembro 2008
Lira cresceu vendo a mãe trabalhando com cerâmica. A mãe de Lira fazia presépios e doava para as
pessoas na véspera do Natal. Vendo aquilo, Lira começou a se interessar pelo artesanato, começou
fazendo as peças com cera de abelha. O pai dela tinha muita cera de abelha, pois era sapateiro.
Na casa de Lira não tinha forno. A mãe dela fazia as peças cruas. Ela aprendeu a queimar as peças
com Joana Pinto (artesã que fazia potes), que também ensinou Lira a fazer um bom forno e tirar obarro de acordo com a lua. Lira diz que até hoje ainda está aprendendo. Sempre que encontra um
artesão, ela experimenta novas coisas. “A gente nunca sabe tudo”.
“Sinto-me importante na comunidade pela divulgação do meu trabalho. O apoio das pessoas me
deixa muito contente e vejo que meu trabalho está sendo reconhecido pela comunidade.”
Lira já fez exposição de suas peças na Áustria, em Boston, na Bélgica e na Alemanha. O trabalho de
Lira também incentivou a cerâmica na fabriqueta. Foi ela quem ensinou os jovens a fazer as peças de
barro. “Fico muito feliz em saber que há uma continuação do meu trabalho com os meninos da
fabriqueta. É uma continuação da minha vida.”
Para fazer as peças, Lira se inspira na arte africana e indígena. Ela é descendente dessas raças. Ela
também se inspira na seca, na miséria e nos problemas sociais enfrentados pelo Vale do
Jequitinhonha e pelo Nordeste. Lira diz que enfrentou muitos problemas, como, por exemplo, muita
critica contra as máscaras feitas por ela. ”Fiquei muito triste e frustrada, mas não me deixei ser levada,
passei por cima e continuei meu trabalho.”
Lira diz que, se alguém tem o dom de ser artesão ou se a pessoa gosta de fazer aquilo que tem
vontade, não deve desistir. “Temos que valorizar mais o nosso Vale. Ser artesão não é fácil, pela
desvalorização da própria comunidade. Quando as pessoas acreditam no seu trabalho e gostam da
sua maneira de trabalho a gente ganha mais credibilidade Eu me sinto muito feliz fazendo aquilo que
8/14/2019 Relatório Técnico Cinema Meninos de Araçuaí Julho a Novembro 2008
Entrevista com Maria Conceição Gomes da Cunha, 54 anos
Moradora do bairro Arraial
O bairro é um dos mais antigos. Começou com a chegada de alguns negros escravos que fugiram das
senzalas e chegaram até aqui, acharam abrigo, construíram suas cabanas e começaram a cultivar a
terra.
Seu Juca, morador mais velho, era conhecido por Juca pequeno. Era escravo e era ele quem contava ahistória da chegada dos escravos e como era a vida deles no bairro. Ele era curador, benzedor, e
ensinava remédios à base de ervas. Conta-se que ele morou sete anos em uma casa de cupim.
As tradições do bairro Arraial conservam como celebrar as festas juninas, como levantamento de
bandeira. Na ocasião, são preparados os biscoitos de goma, bolo de fubá para distribuir para o povo
após a reza do terço. Conservamos ainda o costume de sentar nas calçadas para relembrar de casos
antigos e contar histórias.
Participo do Grupo de Folia dos Reis do Bairro Arraial de Araçuaí. Tem um coral de crianças e
adolescentes que canta nos cultos dominicais nas igrejas. O coral chama-se Mensageiros de Cristo, do
qual sou a presidente e também sou animadora dos cultos dominicais. Procuram-me sempre para
falar sobre o bairro, dar entrevistas, participar de eventos.
A cultura é importante em todo lugar, principalmente para Araçuaí, que já é conhecida em todo o
Estado de Minas Gerais como a cidade que tem mais grupos culturais, e isso faz a diferença. A cultura
ajuda crianças e adolescentes a crescerem com senso de responsabilidade. Também leva a ter noção
sobre como a cultura é importante para o crescimento pessoal do indivíduo.
Maria Conceição diz que o seu papel dentro da comunidade é trabalhar para que a comunidade
cresça espiritualmente, socialmente e culturalmente.
8/14/2019 Relatório Técnico Cinema Meninos de Araçuaí Julho a Novembro 2008
“Gosto do trabalho na comunidade, de visitar os doentes. É um trabalho importante, pois a gente
aprende muito, a gente se sente útil em fazer algo em favor dos outros, aprende a encontrar tempopara tudo, aprende a dividir. As mudanças na comunidade ocorreram quando todos se uniram:
chegou a luz, a água era uma luta muito grande, depois veio a melhoria da rua, construímos a igreja,
houve muitas mudanças. A comunidade se uniu.”
Pesquisa - Centro Histórico
O centro histórico de Araçuaí apresenta uma datação urbana com afinidades que vão do final do
século XIX até meados do século XX. Essa tipologia está presente nas fachadas: são elementos ecléticos
com signos e símbolos do art déco, reservando heranças do período colonial. Em algumas partes, elas
se desenvolvem por toda a extensão da face de quadra.
O núcleo está localizado na parte baixa da cidade, desenvolvendo-se próximo ao Córrego
Calhauzinho e o rio Araçuaí. As edificações possuem características generalizadas, implantando-se
sempre no alinhamento, formando um pano de fundo para o restante da vizinhança. Os telhados são,
em sua totalidade, cerâmicos, que se desenvolvem em suas diversas águas. O sistema construtivo é
basicamente monolítico, com alvenaria em tijolos, variando algumas vezes para as estruturas
autônomas remanescentes.
A Praça Waldomiro Silva, principal elemento urbano do centro histórico, mostra uma paisagem
definida por edifício de tipologia eclética. A praça possui um canteiro central longilíneo, sem formato
geométrico definido, com aproximadamente 60 cm de altura e abrigando três árvores de pequeno e
médio porte. A iluminação do canteiro está desativada e os postes de iluminação encontram-se
degradados. Apenas os imóveis da Rua Gentil de Castro, implantados no entorno imediato do centro
histórico, possuem usos, todos comerciais.
Essa praça surgiu com um papel fundamental para a cidade de Araçuaí. Sua origem se confunde com
o aparecimento dos primeiros moradores daí a carga histórica que ela carrega Por muitos anos
8/14/2019 Relatório Técnico Cinema Meninos de Araçuaí Julho a Novembro 2008
totalizada, deixando um vazio enorme na cidade, com o abandono de seus prédios. Uma das
travessas de quatro ruas possui ligação direta com a praça - Travessa do Calhau e as ruasMalacacheta, Paracatuba, Costa Sena e Gentil de Castro.
O centro histórico é carente de infra-estrutura, pavimentação e principalmente esgotamento de águas
pluviais e serviços como eletricidade, telefonia, água tratada, esgoto sanitário e hidrante. A rede
elétrica e de telefonia possui fiação aérea, prejudicando a visibilidade das edificações. Nas
intervenções no centro, um dos primeiros cuidados deve ser o de suprir essas deficiências. No que dizrespeito à pavimentação, a que se coaduna melhor com as edificações antigas é a pedra, assentada
conforme o usual, o pé-de-moleque, presente na maior parte da área, mas devem ser preservados os
requisitos do calçamento original em pedra calhau.
Beco - Rua estreita e curta geralmente sem saída, fechada numa das extremidades. Deu origem ao
apelido Beco da Sola, dado à Rua Salina, onde se concentram os artesãos do couro, que produzem
principalmente selas e arreios. As selarias se estendem pela Travessa do Calhau, que une a Rua Salina
à Praça Valdomiro Silva.
Travessa - Rua transversal entre duas outras mais importantes, travessas iguais - hoje sem função de
travessas, pois a quadra fronteira foi demolida e implantou-se um posto de gasolina. A travessa
passou a exercer funções de rua, com as edificações voltadas para o posto de gasolina. A Travessa do
Calhau, que une a Rua Salina à Praça Valdomiro Silva, possui alguns imóveis vazios e lojas de
artesãos.
Travessa Tupi - Implantada entre as ruas Salina e Grão Mogol, é a que se apresenta mais ameaçada.
As edificações de uma de suas faces já desapareceram e criaram o maior vazio urbano do perímetro
de tombamento.
As travessas exercem a função de unir as vias que definem a parte do centro histórico e se implantam
paralelamente São elas: Rua do Rosário Grão Mogol e Rua Salina e a Praça Valdomiro Silva Mas
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Final: depoimento da Viviane e de outras pessoas falando da transformação na comunidade, o que oprojeto tem provocado de positivo e como é a comunidade depois do projeto.
Pré-roteiro
Documentário Centro Histórico
Cena-1
Imagens das ruas: Gentil de Castro, Costa Sena, Salinas, Grão Mogol e Rosário, mostrando os nomes
desses logradouros e um fundo musical.
Off:
A história urbana de Araçuaí começa exatamente aqui, nesta Praça Valdomiro Silva, e com essas
principais ruas que foram se desenvolvendo em seu entorno (imagens da praça). Localizado na parte
baixa da cidade, próximo aos rios Calhauzinho e Araçuaí, o centro histórico - como é conhecido hoje -
apresenta uma datação urbana com afinidades nos finais do século XIX até meados do século XX
(imagens do Rio Calhauzinho, seguindo-se imagens dos prédios).
As edificações reservam heranças do período colonial, sendo uma ligada à outra. Eram, em sua
maioria, usadas para o comércio das meretrizes e dos artesãos, que hoje ainda permanecem com seus
trabalhos, produzindo selas, chapéus e arreios. As selarias se estendem pela Travessa do Calhau, que
une a Rua Salina à Praça Valdomiro Silva.
O seu Aécio e o seu Antônio ainda mantêm viva essa cultura, mesmo que hoje já não sejam utilizados
os produtos do couro com a mesma proporção de antes (imagens do beco da sola).
(Entrevista com o seu Aécio falando do seu trabalho.)
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Em 1979, ocorreu uma grande enchente, que acabou definitivamente com o movimento do mercado.Muitos moradores perderam quase tudo e foram obrigados a deixar para trás o que sobrou de suas
casas, sendo abrigados nos pontos mais altos da cidade. Os que insistiram em permanecer tiveram
que procurar outros meios de sobrevivência, já que temiam uma nova enchente (fotos da enchente,
imagem da casa que tem a marca da enchente). Hoje o comércio se concentra na parte mais alta da
cidade, incluindo o mercado municipal, sendo considerada o novo centro (imagens do mercado atual,
lojas, supermercados).
Entrevista com dona Cléa.
Off:
A Praça Waldomiro Silva continua aqui: ela é o principal elemento do centro histórico. Surgiu com um
papel fundamental para a cidade de Araçuaí e sua origem se confunde com o aparecimento dos
primeiros moradores. Apesar das degradações sofridas ao longo de todos esses anos, ainda tem uma
carga histórica muito importante na vida das pessoas. A praça não é uma lembrança do passado, nem
uma história para se guardar na memória e sim um lugar onde podem ser revividos momentos de
alegria, risos e encontros, onde o sonho ainda permanece vivo nas pessoas que conseguem enxergar,
apesar de tudo, a sua beleza oculta. Assim, há esperança de um dia ver nas pessoas o mesmo brilho
no olhar, o mesmo entusiasmo ao falar da praça, que fez e sempre fará parte da história de Araçuaí.
Finalização: imagens da praça com música de fundo (“Meninos da minha rua”, com Dona Cléia).
Imagens:
As casas que caracterizam o centro velho, os comércios que ainda estão funcionando no local, a Praça
Waldomiro Silva, o Beco da Sola, o Rio Araçuaí e o Córrego Calhauzinho, a casa da marca da
enchente. Frisar as datas que ainda existem em algumas casas, o mercado municipal atual, lojas,
supermercados, que se localizam no atual centro.
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Locutor 02: Vamos conhecer um pouco deste trabalho que vem sendo realizado aqui na nossa cidade.
Locutor 01: Todos os projetos do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento realizam suas
atividades buscando sempre a transformação social. O CPCD vem desenvolvendo projetos que já se
tornaram referência de qualidade, exemplo de desenvolvimento sustentado e alternativa eficaz naimplementação de políticas públicas e sociais. Em todos os seus projetos, a equipe de educadores
desenvolve o seu trabalho usando métodos já aprovados e testados ao longo dos 24 anos de estrada:
a pedagogia da roda, do brinquedo, do sabão e do abraço. Um dos projetos desenvolvidos é o Ser
Criança, cuja metodologia é a Educação pelo Brinquedo.
Locutor 01: Depois da nossa música, cantada pelo Coral Meninos de Araçuaí, vamos conhecer um
pouquinho desse projeto.
Técnica: rodar a música do coral (“O Vapor da Cachoeira”, do CD “Roda que Rola”).
Locutor 01: Essa música está no primeiro CD do Coral Meninos de Araçuaí, “Roda que Rola”.
Locutor 01: É isso mesmo! Aprenderam tanta coisa boa: como ser gente, cuidar da terra, das pessoas
e da vida. E daí a coisa não parou. Os que cresceram estão aqui hoje contando sua história.
Locutor 01: Escuta só!
Técnica: rodar sonora de Joabe (Começar: “Eu sou Joabe... Comecei no Ser Criança com 7 anos...”)
Locutor 01: É isso aí, pessoal! Vocês conheceram o trabalho do Ser Criança, lembrando que é
importante que cada um contribua com essa causa. Fazer da nossa cidade um lugar melhor pra se
viver é obrigação de todos nós. Cada um pode fazer algo que venha contribuir com essa
transformação. É só sonhar alto e começar a agir pequeno, fazendo a diferença na nossa casa, no
nosso quintal, na nossa comunidade. Daqui a pouco, isso vira moda e todo mundo vai querer seguir. Eaí vai ser bom demais pra gente! Vamos ter uma cidade tão boa, que ninguém vai sequer pensar em
sair daqui.
Locutor 01: Agradecemos a audiência de todos vocês e não percam o próximo programa! Teremos
mais informações sobre esse trabalho.
Locutor 01: Fique agora com a nossa última música.
Técnica: rodar música.
Técnica: rodar Bg
Radionovela apresenta: “As pessoas que fazem a diferença na comunidade”.
Narrador: Ouviremos agora a história de pessoas diferentes mas que possuem algo em comum: a
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Pedro: E aí, como é lá? E como são as pessoas da cidade?
Mariana: Araçuaí é uma cidade bem diversificada, com festas tradicionais, artesanato, teatro e pessoas
que fazem a diferença na comunidade. Conheci Dona Zefa, Dona Lira, Dona Conceição e Dona Rosa.
Pedro: Como assim, “a diferença na comunidade”?
Mariana: A Zefa, por exemplo, nasceu lá no Nordeste, veio fugindo da seca e passou por váriascidades de Minas – Teófilo Otoni, Nanuque – e parou em Araçuaí. Antes de ser artesã, ela vendia
jóias e malas que ela mesma produzia.
Pedro: Ela é artesã? E qual tipo de artesanato ela produz?
Mariana: O primeiro trabalho dela como artesã foi com cerâmica, mas o que interessou a ela mesmoforam as peças feitas em madeira, por causa de uma exposição que ela foi com outros artesãos da
cidade. Ela trabalha com madeira há mais de 30 anos e hoje ela é a primeira artesã do Vale
Jequitinhonha.
Pedro: Ela se inspira em alguma coisa para fazer as peças?
Mariana: Dizem por lá que ela já pega a madeira com o pensamento do que vai fazer, que ela nunca
teve mestre. O mestre dela é Deus. Também tem outra, a D. Lira.
Pedro: Ela também faz peças na madeira?
Mariana: Não! Ela faz peças de cerâmica. Cresceu vendo a mãe trabalhando com barro. Vendo
aquilo, ela começou a se interessar pelo artesanato. Para fazer suas peças, ela se inspira na arte
africana, indígena, na miséria e nos problemas sociais enfrentados pelo Vale Jequitinhonha.
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Pedro: Ouvindo essas histórias que vocês contaram, me deu uma imensa vontade de conhecer essa
cidade, esse Vale do Jequitinhonha, essas pessoas tão importantes pra comunidade.
Antônio: Sem contar que é um povo muito acolhedor, carismático, e nem dá vontade de vir embora.
Mariana: Vai lá, Pedro! Você não vai se arrepender. Garanto que você voltará carregado de cultura,
vontade de viver e cheio de coisas novas pra contar.
Pedro: Pode deixar, na primeira oportunidade, já estou lá. Essa cultura e esse povo não podem ser
esquecidos.
Despedida de todos: Exemplos: (tchau, té mais, té manhã, inté).
Narrador: Por mais simples que seja o trabalho dessas pessoas, o importante é a diferença que elasfazem na comunidade em que vivem. Com o seu trabalho, com sua arte, com a sua riqueza, fazendo
o que gostam e ensinando sua arte! Acabamos por aqui a nossa radionovela. Até a próxima!
Referências:
Pesquisa com Lira Marques, Josefa dos Reis, Maria Conceição Gomes e Rosa Coelho.
Redação e Produção:
Claudia Santos, Eliene Profiro, Fernanda Miranda e Shirley Gomes
Esqueleto de um programa de rádio
Técnica – vinheta do programa.
Rádio Arajovem a voz do Vale
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Locutor (2): Hoje falaremos de um assunto muito importante para todos nós: o que estamos fazendo
para garantir a “sustentabilidade ambiental”. Mas o que é sustentabilidade ambiental?
É um esquema de desenvolvimento voltado para preencher as necessidades da sociedade atual e
assegurar que a biodiversidade seja mantida para as gerações futuras. Se não houver essa
conscientização, o que a geração presente deixará, como já estamos vendo, é um solo pobre, falta
d’água, desmatamento e queimadas, entre outros problemas.
Locutor (1) apresenta o tema:
Como podemos observar, o tema é bastante polêmico. O planeta está chegando a um ponto cada vez
mais crítico. A grande realidade é que, para garantir a sustentabilidade ambiental nas grandes
cidades, devemos praticamente abandonar o modo de vida que experimentamos até hoje, com
práticas simples, mas que ajudarão de forma decisiva na revitalização do planeta. Hoje temos, emnossa cidade, órgãos públicos preocupados com a questão ambiental e que desenvolvem trabalhos
voltados para a preservação do nosso meio ambiente. A Emater, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais
etc.
Locutor (2): A nossa repórter Katiane Souza conversou com José Alberto, extensionista rural, que nos
contou um pouco sobre os trabalhos desenvolvidos na Emater - Empresa de Assistência Técnica e
Extensão Rural (sonora).
Locutor: É, amigo ouvinte, ainda bem que temos órgãos preocupados com o compromisso ambiental,
que é um dever de todos.
Locutor: Ouviremos agora uma dica muito importante do Celso, um permacultor que contará pra
gente o que é permacultura e como é feito esse trabalho. Fique ligado!
Técnica: sonora sobre alguma dica de algum produtor rural (Celso Sítio Maravilha)
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Locutor: Vocês acabaram de ouvir a música (....) vamos agora para um pequeno comercial. Fique aí,
não saia da sintonia!
Técnica Comercial
Comercial sobre o cinema
A partir de uma parceria do Ministério da Cultura, FEC, CPCD e Coral Meninos de Araçuaí, foi
implantado o Cinema Meninos de Araçuaí, com 105 lugares, projeção de 35mm, galeria de arte,espaço de convivência e sala de produção de vídeos. Enfim, um espaço pensado e equipado para
acolher emoções e projetar sonhos. Sessões de quinta a domingo, às 20h, sessão matinê, aos sábados
e domingos, às 18h. Visite-nos: Praça Valdomiro Silva, 54 - Centro Velho - Telefone (33) 3731-1231 -
Os negócios gerados a partir da reciclagem estão fazendo aparecer produtos similares aos que são
feitos com matéria-prima virgem e merecem nossa atenção. Valorize e considere com carinho aaquisição de produtos reciclados. Hoje temos uma imensa população habitando o planeta, ainda que
de forma heterogênea. Uma população que consome muito e que, portanto, usa e produz materiais
que são descartados.
Locutor (2): Temos, o quanto antes, que destinar corretamente esses resíduos, redirecionando o volume
do lixo produzido para a manufatura de novos produtos. Mais do que uma moda ou umapreocupação com o meio ambiente, a reciclagem está se transformando em uma nova concepção de
negócios. E não se trata só da criação de empregos ou de fabricação de produtos. Há também que se
considerar o ganho de imagem de empresas com gestão ambiental, de seus funcionários, que se
tornam mais motivados e responsáveis. Está chegando o momento em que as preocupações
ambientais serão uma obrigação na sociedade. Aproveite enquanto ainda é um diferencial para se
destacar. Experimente!
Locutor: Vamos atender agora mais um pedido musical (...).
Técnica: música
Locutor (1): Uma boa dica para quem está interessado em antecipar as compras de Natal é a
fabriqueta “Dedo de Gente”.
Locutor (2):
Técnica – comercial da fabriqueta (melhorar)
A fabriqueta Dedo de Gente está antecipando a produção de produtos natalinos. A iniciativa é dos
integrantes da própria fabriqueta, que está voltada para a fabricação de diversos produtos. Você pode
comprar o seu presente de Natal no endereço: Rua Minas Gerais, Alto Santuário - Tel.: (33) 3731-
4582 A exposição está aberta ao público no horário de 7h30 da manhã às 5 da tarde
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de Dona Josefa Alves (Zefa), Dona Generina, Gera dos Índios e muitas outras pessoas importantes da
nossa comunidade.
Foram também atrás de outras histórias na região, como a de Dona Maria, do município de Itira, e
imagens na Maravilha. Esses dois documentários serão exibidos na Rede Minas e no K-iau em Cena,
que acontecerá em Araçuaí no final do ano.
Conclusão
“Ao longo de sua história, a Associação Imagem Comunitária vem desenvolvendo metodologias de
capacitação de diversos grupos para a utilização e apropriação dos meios de comunicação.
Entendemos que, na atualidade, tal apropriação é fundamental para promover o crescimento da
participação popular e a ocupação de espaços públicos de expressão e isso é muito importante para
os jovens, que estão prontos para digerir e passar adiante o que é aplicado e, claro, atingir aautonomia e seguir cavando o futuro com as próprias mãos”.
Depoimentos
“Uma experiência nova, porque eu não tinha noção de edição, mas para mim foi muito bom adquirir
novos conhecimentos.”Lucrécio Borges - Agente Comunitário de Cultura
“Essa oficina chegou na hora certa para mim, pois eu não tinha nenhum contato com câmera, com
edição, com captura de imagens etc. E essa oficina me ajudou e está me ajudando muito, pois hoje eu
já sei editar e capturar imagens e isso será um acréscimo a mais de conhecimento para o cinema, que
é meu alvo de objetivo.”
Claudia Santos - Agente Comunitária de Cultura
“Essa oficina está sendo muito construtiva para mim, pois amplia mais o meu conhecimento sobre
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cultura e filiadas (Rede Minas) e evolução da TV digital.
Debate: “Produção de conteúdo para TV”, Adriano de Angelis e Leandro Saraiva (TV Brasil) e Luciano
Alkimin (Rede Minas).
Debate: “TV digital e TV pública”, Luís Meireles (Rede Minas) e Israel do Vale (TV Brasil) mostrando o
modo de trabalho, perspectivas, evolução entre tevês. Eduardo de Jesus (Rede Minas e Puc Minas) e
Ronaldo Noronha (UFMG) passando aos participantes Cidades Invisíveis, de Ítalo Calvino, cominterpretação da obra.
Debate: “Novas mídias e tecnologias”, Cláudio Prado (cultura digital) falando sobre o uso de
aparelhos digitais na produção de micro-narrativas e interprogramas.
Debate.”Juventude, cultura e tecnologias de informação”, César Piva (Fábrica do Futuro) e DanielPerini (Contato). Grupo de trabalho e dispositivos de criação e construção compartilhada de hipóteses,
com Gustavo Jardim (Contato) e Daniel Perini (Contato).
Visita guiada dos realizadores à Rede Minas de Televisão.
Auditório: apresentação do desenho de produção, visita aos estúdios da Rede Minas, conhecimento e
troca de idéias sobre TV, vídeos e produção de dispositivos de criação.
Indicadores de êxito
Índices quantitativos:
- 15 participantes
- 04 palestras
- 04 debates
- 08 vídeos
- 01 livro: Cidades Invisíveis
01 passeio à Rede Minas
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É com grande satisfação que participo do projeto “Cidades Invisíveis”. Estar representando minha
cidade em algo tão importante é de grande valor, tanto para mim quanto para o grupo, pois pretendo
passar para eles tudo que aprendi e ser realmente um multiplicador. Os idealizadores foram muito
felizes em escolher “Cidades Invisíveis” como inspiração para o projeto: mostrar a invisibilidade danossa cidade. Como entender o livro com produção, revelar o invisível da cidade, mostrar o que
acontece hoje em dia, ver o olhar das pessoas em relação a nossa cidade (modos, culturas etc.),
buscando novos olhares a partir de experiências, mantendo uma relação ética, revendo as relações e
enfrentando a realidade. Dando oportunidade para as pessoas nessa nova era digital, mas sem fugir
dos costumes culturais. Tendo essa relação entre TV e ponto de cultura acontecendo, essa troca de
valores e também pensando em profissionalização.
Para a próxima etapa, em Cataguases, foi pedido para ser enviado, até o dia 26/09, sexta-feira, um
relatório sobre as pesquisas que estamos realizando. Dessa forma, podemos aproveitar melhor o
nosso tempo em Cataguases.
Informaram que, em breve, será criado um blog onde essas pesquisas iniciais também deverão sercompartilhadas, por meio de fotos, links para vídeos, textos. O objetivo é promover a troca de
informações, de experiências e discussões sobre temas ou abordagens sobre os temas. Para
Cataguases, pediram para separar materiais sobre atividades dos pontos de cultura (almanaques,
folders, cartilhas, CDs, DVDs), que serão entregues lá. Devemos enviar, a principio, arquivos sobre os
nossos projetos ou atividades ainda em andamento no ponto de cultura. Isso irá contribuir para o
aprofundamento das pesquisas que o Contato vem realizando, que dão subsídio conceitual para o
debate e desenvolvimento de projetos e ações futuras.
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B) Demais materiais a serem utilizados na edição do vídeo (aquilo que já existe e deve ser
disponibilizado pelos realizadores para a equipe de produção e edição. Esses materiais podem ser
postados no Blog, mas, de toda forma, devem estar à disposição da equipe de produção e edição no
momento da visita a cada uma das cidades):
Tema 2:
“O dinheiro de São PauloÉ um dinheiro excomungado
Foi o dinheiro de São Paulo
Que levou meu namorado.”
Argumento (use este espaço para transmitir um pouco de suas idéias e o caminho que pretende seguir
para contar sua história, de forma que outras pessoas possam entender seu tema e a importância delepara a sua cidade e região):
Todos os anos, no Vale Jequitinhonha, milhares de produtores rurais deixam suas famílias por um
período de oito a nove meses para ir para as usinas de corte de cana em São Paulo, Rio de Janeiro e
Mato Grosso do Sul. Araçuaí faz parte dessa realidade. Alguns pais, quando vão para o corte de cana,
deixam as mulheres grávidas ou filhos ainda pequenos. Quando os pais voltam, algumas crianças nãoos reconhecem e chegam até a estranhá-los. Isso é muito triste para eles.
No final de novembro e início de dezembro, os pais retornam às suas casas. Alguns ficam por pouco
tempo. Como Araçuaí não oferece muitas oportunidades de trabalho, eles vão para a safra de café no
mês de janeiro. E a cada dia diminui o tempo de permanência junto de suas famílias.
Detalhamento de atividades e demandas para gravação (use este espaço para aprofundar e analisar
as necessidades específicas para a execução de seu vídeo, como, por exemplo, todas as cenas que
você precisa gravar para construir seu filme ou todas as imagens de arquivo que precisa para ilustrar
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Objetivo: contribuir com a transformação social por meio das atividades do Cinema Meninos de Araçuaí
Objeto Dimensões Perguntas importantesAtividades, técnicas e
instrumentosIndicadores e evidências Público-alvo
Tempo eresponsável
Transformaçãosocialpromovida
Compromissoambiental
Como utilizar as técnicas derádio e vídeo paraconscientizar as pessoas aterem compromisso com omeio ambiente?
Produção de pequenosvídeos sobre o tema água.Produção de documentário.Jornal radiofônico.Programas de rádioeducativos sobre o cuidadocom a água.Jornal noticiário deinformação.Entrevistas com técnicos noassunto.
InformaçãoConhecimento da realidadeDivulgação e conscientizaçãodo cuidado com a águaConhecimentoParticipação
Comunidade Durante oano /equipe docinema
EmpoderamentoComunitário
(autonomia)
Como promoverempoderamento comunitário(autonomia) através dotrabalho no cinema?
Roda de planejamento eavaliação.Formação cinematográfica.Pesquisa sobre assuntorelacionado ao cinema.Oficinas para a formaçãoespecífica.Roda de bate-papo compessoas ligadas à cultura.
Atividades integradas coma Fabriqueta de Software.Intercâmbio com outrospontos culturais
ParticipaçãoEnvolvimento Valorização
AgentesComunitáriosde Cultura
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Uma semana antes do cineclube. Equipe de divulgação
- Maior público nos encontros.- Acesso direto às pessoas.
Fazer convite nas escolas. Uma semana antes. Equipe de divulgação - Maior divulgação.- Parceria com as escolas
Convidar grupos,Interact, corais, jovensdos projetos, associações etc. (fazer reuniõesconvidando).
Uma semana antes Equipe de divulgação - Parcerias com outras instituições e grupos.
Fazer sessão comentada. Uma vez ao mês Coordenação- Envolvimento de outras pessoas nos encontros.- Encontros mais divertidos.- Maior diálogo entre as pessoas.
Enviar mala diretaconvidando.
Uma semana antes Equipe de divulgação- Acesso direto às pessoas.- Maior divulgação, pelo fato de os e-mailsserem repassados para outras pessoas.
Fazer as carteirinhas dosassociados.
Nos encontros Coordenação- Organização do cine-clube.- Compromisso.- Oportunidade
De quantas maneirasdiferentes einovadoras podemosincentivar as pessoas aparticiparem do Clubedo Vídeo?
Cadastrar os associadosnas escolas e grupos. Nos encontros Equipe do cinema - Maior número de associados.