Tecnologias de Maquinagem e Conformao
MIEMEC Tecnologias de Maquinagem e Conformao
Mestrado Integrado em Engenharia MecnicaTecnologias de
Maquinagem e Conformao
Docente Coordenador: Prof. Hlder PugaDocente Aulas Prticas:
Prof. Joo Sousa
MAQUINAGEM DE UMA PEA
Grupo Discentes:Fabiano SilvaN68627Joel Vieira N68600Rui Costa
N68556Rui Pinto N68648
Guimares, Abril de 2014
AGRADECIMENTOSEm primeiro lugar, o grupo quer agradecer ao
docente coordenador da unidade curricular Prof. Hlder Puga pela
disponibilidade, motivao e conhecimento que transmitiu durante as
aulas tericas, assim como ao docente responsvel pelas aulas prticas
Prof. Joo Sousa que, durante as aulas nas Oficinas de Formao e
Apoio, teve sempre o cuidado de explicar pormenorizadamente os
fenmenos que ocorrem durante o processo de Maquinagem.O ltimo
agradecimento, mas nem por isso menor, vai para o tcnico que
trabalha nas Oficinas, Vtor Neto que, com a sua boa vontade,
disponibilizou ao grupo parte do seu tempo precioso para tirar
dvidas sobre o funcionamento das mquinas-ferramentas.
RESUMOEste relatrio foi desenvolvido no mbito da Unidade
Curricular de Tecnologias de Maquinagem e Conformao, consistindo no
estudo pormenorizado da Maquinagem Convencional de uma pea. Ao
longo deste documento so introduzidos conceitos de Maquinagem e
tecnologias de fabrico descrevendo-se todo o processo de fabrico da
pea, fazendo-se referncia aos materiais e ferramentas utilizadas.
So ainda calculados os diversos parmetros e mencionados os
instrumentos de medio utilizados assim como os
toleranciamentos.Palavras-chave:
Maquinagem Convencional Serrote Mecnico Torno Fresadora
Ferramentas Parmetros
ABSTRACTThis report was developed under the Course Machining and
Mechanical Forming Technologies, consisting of a detailed study of
Conventional Machining of one piece. Throughout this document are
introduced concepts of Machining and manufacturing technologies
describing the whole process of manufacture of the piece, making
reference to materials and tools used. It's also calculated the
different parameters mentioned and measuring instruments used as
well as tolerancing.Palavras-chave:
Conventional Machining Mechanical Hacksaw Mechanical Lathe
Milling Tools Parameters
ndice1.Enquadramento Terico52.Pea a Maquinar92.1.Descrio da
Pea92.2.Procedimento102.3.Escolha de
Ferramentas142.4.Clculos153.Metrologia164.Concluso18Referncias
bibliogrficas19Anexos21
ndice de figurasFigura 1 Torno CNC5Figura 2 Esquema dos fatores
que influenciam a Maquinagem6Figura 3 Mquinas em funo do tipo de
movimento de corte7Figura 4 - Escateladora7Figura 5 -
Limadora7Figura 6 - Plaina7Figura 7 Fresadora7Figura 8 Engenho de
Furar7Figura 9 - Brochadora7Figura 10 - Retificadora8Figura 11
Mandriladora8Figura 12 Principais componentes do Torno
Mecnico8Figura 13 Torno Mecnico8Figura 14 Ferramentas e pastilhas
de corte8Figura 15 Desenho tcnico da pea a maquinar10Figura 16 Pea
numerada nos locais onde se efetuam algumas etapas.12Figura 17
Corte do varo no Serrote Mecnico12Figura 18 Limas usadas para a
remoo da rebarba12Figura 19 Placa de fixao da pea no Torno Mecnico
e chave de bucha12Figura 20 Fixao da pea13Figura 21 Marcao do
contraponto na pea13Figura 22 Torneamento longitudinal
externo13Figura 23 Pea maquinada14Figura 24 Substituio da
ferramenta de corte na Fresadora para efetuar as faces quadradas e
o furo na pea14Figura 25 - Paqumetro17Figura 26 - Micrmetro17Figura
27 Representao da pea com auxlio vista em corte21
ndice de tabelasTabela 1 Etapas do processo de maquinagem da
pea10Tabela 2 Desvios fundamentais para o veio e para o furo, de
acordo com a tolerncia.16
1. Enquadramento TericoO desenvolvimento e produo de componentes
mecnicos teve a primeira grande massificao durante a revoluo
industrial e mais tarde, no decorrer da 2 Guerra Mundial, assumindo
um papel importante para a modernizao da indstria e dos veculos
militares.Henry Maudslay e Joseph Whitworth foram os principais
responsveis pelo desenvolvimento e aperfeioamento do torno mecnico,
fazendo com que integralmente a manufatura se tornasse mais mecnica
e menos humana, de modo a diminuir a necessidade de mo-de-obra cara
e substituir por mo-de-obra menos especializada e mais barata.Com a
modernizao tecnolgica, foram surgindo novas mquinas e ferramentas
at que surgem as mquinas CNC (Controlo Numrico Computadorizado),
como o torno CNC representado na Figura 1, de elevada complexidade
e poder de maquinagem, que faz com que seja possvel produzir uma
pea com grande preciso num curto espao de tempo. Figura 1 Torno
CNC
Na grande diversidade de processos de fabrico, estes podem-se
dividir em dois grupos: os processos onde ocorre remoo/formao de
apara (Maquinagem) e os processos onde a obteno de peas feita
atravs da compresso de metais slidos em moldes, em que no h formao
de apara (Conformao).H componentes/produtos para os quais h
praticamente um s processo de fabrico. No entanto, na maioria dos
casos h sempre processos alternativos para se obter um determinado
componente/produto. Desta forma, e neste ltimo caso, so os fatores
de ordem econmica que costuma determinar a seleo do processo de
fabrico.Apesar de haver processos de fabrico que progressivamente
vm evoluindo e competindo cada vez com mais sucesso com a
Maquinagem (por exemplo: a conformao, processos de fundio), ela tem
vantagens que na maior parte das vezes a tornam imprescindvel: i.
As mquinas-ferramentas para arranque de apara so comparativamente
baratas, no exigem potncias elevadas e so extremamente flexveis
quanto s formas que podem produzir e condies que operam;ii. As
ferramentas so geralmente baratas devido sua simplicidade e
universalidade;iii. O desgaste e consequente recondicionamento das
ferramentas geralmente fcil e barato;iv. Pode maquinar-se quase
todos os materiais;v. Depende de um nmero considervel de parmetros
sobre os quais se costuma ter grande liberdade de controlo/seleo de
modo a satisfazer objetivos tcnicos e econmicos. Contudo, a quase
universalidade do processo apresenta sempre limitaes, nomeadamente
no que se refere aos materiais:i. No podero apresentar ductilidade
elevada/exagerada;ii. No podero ser exageradamente encruveis;iii.
No podero ser exageradamente abrasivos, quer seja a matriz ou as
incluses do material.A maquinabilidade de um material definida como
a aptido que um material tem para ser processado por uma ferramenta
de corte, alterando a sua forma, atravs do processo de corte por
arranque de apara (Maquinagem). Os componentes produzidos,
dependendo do tipo de operao, material a maquinar, tipo de
componente, mquina-ferramenta, condies de corte, ferramentas,
refrigerao, devem ter as seguintes caractersticas: preciso
dimensional e geomtrica e qualidade superficial.Figura 2 Esquema
dos fatores que influenciam a Maquinagem
Assim, e como est representado na Figura 2, os principais
fatores que influenciam os processos de corte so:- Tipo de material
a maquinar; - Ferramenta de corte;- Mquina-ferramenta.
Relativamente ao tipo de mquinas-ferramentas que existem, estas
podem ser divididas consoante o tipo de corte que efetuam: corte
retilneo ou circular. Na Figura 3, encontram-se esquematizadas as
mquinas relativas a esses dois tipos de corte e da Figura 4 Figura
13 a sua representao.Figura 3 Mquinas em funo do tipo de movimento
de corte
Figura 4 - EscateladoraFigura 5 - LimadoraFigura 6 - Plaina
Figura 7 FresadoraFigura 8 Engenho de FurarFigura 9 -
Brochadora
Figura 10 - RetificadoraFigura 11 MandriladoraFigura 12
Principais componentes do Torno MecnicoFigura 13 Torno Mecnico
No que diz respeito s ferramentas de corte, os materiais mais
usados so o ao rpido, os carbonetos sinterizados, os carbonetos
sinterizados revestidos, cermet, cermicos e diamante
policristalino, sendo que os mais utilizados so os carbonetos
sinterizados. O material caracteriza-se pela sua dureza, estrutura,
composio qumica e integridade da superfcie cortante (resistncia ao
desgaste e calor)... e na mquina a potncia, rigidez, regulao e
condies de aperto da pea.A eficincia de uma operao de maquinagem
obriga seleo cuidada dos materiais adequados na execuo de
ferramentas de corte. Esta escolha exige a anlise ponderada de
fatores tcnicos e econmicos, assim como uma boa manuteno das
pastilhas, com os cuidados necessrios tanto no acento como no
aparafusamento das pastilhas de corte aumentam a sua vida e assim
permitem uma maior economizao de recursos.
Figura 14 Ferramentas e pastilhas de corte
Durante o processo de maquinagem, podem-se distinguir dois tipos
de movimentos: os que promovem a formao da apara e os que no
intervm diretamente na formao da apara. Dentro dos primeiros,
tem-se o movimento de corte que, o primeiro movimento entre a pea e
a ferramenta que origina somente uma nica remoo de apara durante
uma rotao (Torno) ou curso (Fresadora), o movimento de avano que o
movimento entre a pea e a ferramenta que proporciona, juntamente
com o movimento de corte, a gerao da superfcie maquinada e por
ltimo, o movimento efetivo de corte que se caracteriza pelo
movimento resultante da composio dos dois movimentos anteriores.
Dentro dos segundos, existe o movimento de posicionamento que o
movimento de aproximao entre a pea e a ferramenta, antes do incio
do corte e o movimento de penetrao que determina a camada de
material a ser removida ou a distncia entre duas superfcies
maquinadas consecutivas.Relativamente formao da apara, esta formada
devido ao contacto da aresta de corte com a pea, sendo o material
retirado com a passagem da ferramenta. A apara pode ser continua
regular, contnua irregular ou descontinua dependendo, por exemplo,
do material da pea e da lubrificao. A quebra da apara um fator a
ter em considerao visto que no deve interferir nem influenciar a
qualidade que se pretende para uma determinada pea.Em suma, o grupo
tem como objetivo maquinar uma pea e para isso utilizar o serrote
mecnico, o torno mecnico, e por ltimo a fresadora. Para a forma
pretendida, sero utilizadas ferramentas de corte para torneamento
longitudinal externo e interno, facejamento, operaes de forma e
roscagem.2. Pea a Maquinar2.1. Descrio da PeaA pea proposta para
maquinagem est representada na Figura 15. Esta que ter sido
projetada com uma geometria que permitisse englobar vrios processos
de maquinagem como o torneamento, fresagem, furao, entre outros,
permitindo assim ao grupo uma experincia numa vertente mais prtica
que ser com certeza til para uma experincia futura e que permitiu a
perceo de vrios parmetros e processos envolvidos durante a
maquinagem da pea. O material escolhido para a mesma foi o Ao C1,
material fornecido pela empresa Ramada - Aos e Indstrias SA, e que
frequentemente utilizado na maquinagem convencional.
Figura 15 Desenho tcnico da pea a maquinar
2.2. ProcedimentoAs etapas envolventes no processo de maquinagem
da pea subdividem-se em trs tipos, podendo elas ser etapas de
pr-maquinagem, maquinagem e ps-maquinagem. As etapas de
pr-maquinagem envolvem o processo no tanto prtico, mas mais terico
no processo de obteno da pea no sentido de que so estas etapas que
envolvem o planeamento das operaes a efetuar (desbaste,
facejamento, acabamento, entre outras), das ferramentas a utilizar
que vo depender do tipo de material, da geometria pretendida na pea
e ainda do tipo de acabamento pretendido. So ainda tidos em conta
os parmetros a usar durante a maquinagem da pea (velocidades de
avano, de corte, entre outros). Depois de estudada uma possvel
sequncia de maquinagem (uma vez que no existe uma nica forma
possvel de obter a pea), o grupo envolveu-se na parte mais prtica
do processo, efetuando as vrias etapas descritas na Tabela 1.Tabela
1 Etapas do processo de maquinagem da peaEtapaDescrio
(mm)MquinaFerramentaParmetros
1Corte do varo30x104Serrote MecnicoPaqumetro-
2Remoo de rebarbas-Lima;Bico de limpeza.-
3Aperto n1TornoChave de bucha-
4FacejarTornoBuril de facejamentoRpm: 1500 (mx)Pmx: 0.4 mmf:
0.05 mm/rot
5Torneamento longitudinal21x47TornoBuril de desbasteRpm: 1500
(mx)P: 0,25 mmf: 0,2 mm/rot
6Torneamento longitudinal12x18TornoBuril de desbasteRpm: 1500
(mx)P: 0,25 mmf: 0,2 mm/rot
7Torneamento cnico[footnoteRef:1] [1: Torneamento cnico efetuado
depois de calculado o ngulo entre a geratriz do cone e o eixo de
rotao da pea e o carro porta-ferramentas devidamente
posicionado;]
12 at 21TornoBuril de desbaste[footnoteRef:2] = 10.2 [2: O ngulo
determinado pela frmula, em que D representa o dimetro maior, d o
dimetro menor e a a altura do cone. ]
8Torneamento de forma8TornoFerramenta de forma (quadrada)Rpm:
250f: manual
9Torneamento de forma21TornoFerramenta de forma (quadrada)Rpm:
250f: manual
10Torneamento de formaTornoFerramenta de forma (r = 2mm)-
11RoscarTornoBuril para roscar exterioresRpm: 70Passo: 1.75
12Verificar medidas-Paqumetro-
13Aperto n2TornoChave de bucha-
14FacejarTornoBuril de facejamentoRpm: 1500 (mx)Pmx: 0.4 mmf:
0.05 mm/rot
15Torneamento longitudinal29h10x18TornoBuril de desbasteRpm:
1500 (mx)Pmx: 0.4 mmf: 0.05 mm/rot
16Torneamento de formaTornoFerramenta de forma circular (r =
2mm)-
17Fazer pontoTornoBroca de pontoRpm: 250
18Furao8x30TornoBroca de furao-
19Torneamento interno21H12TornoBuril de interiores-
20Torneamento interno (ranhurar)TornoBuril de interiores-
21Fazer faces planas25x21FresadoraFresa de topo (d25)Divisor:
1:40
22Furao2Fresadora--
23Verificao das medidas-PaqumetroMicrmetro-
Simbologia:Rpm Rotaes por minutoPmx Penetrao mximaf Avano P
PenetraoPara uma melhor compreenso de algumas etapas envolvidas no
processo de maquinagem, segue-se a Figura 16, na qual est
representada a pea em que a numerao representa o n da etapa,
permitindo assim a melhor perceo do local geomtrico em que ocorrem
as mesmas, e ainda da Figura 17 Figura 24.Figura 16 Pea numerada
nos locais onde se efetuam algumas etapas.
Figura 17 Corte do varo no Serrote Mecnico
Figura 18 Limas usadas para a remoo da rebarba
Figura 19 Placa de fixao da pea no Torno Mecnico e chave de
bucha
Figura 20 Fixao da pea
Figura 21 Marcao do contraponto na pea
Figura 22 Torneamento longitudinal externo
Figura 23 Pea maquinadaFigura 24 Substituio da ferramenta de
corte na Fresadora para efetuar as faces quadradas e o furo na
pea
Feita a pea pretendida, inicia-se a ltima fase, a de
ps-maquinagem, importante para o processo de maquinagem que
consiste na limpeza das mquinas e ferramentas utilizadas a fim de
conservar as ferramentas. O Torno tem de ser limpo, removendo
poeiras e apara acumulada na bancada, e lubrificado para que se
garantam condies de segurana, confiabilidade, diminuio de custo e
aumente a vida til do mesmo. 2.3. Escolha de FerramentasAs
ferramentas de corte utilizadas durante o processo de maquinagem
foram escolhidas de acordo com o tipo de operao a realizar, o
material da pea e a geometria pretendida. De acordo com os tipos de
operao (desbaste, forma, roscagem e furao) so escolhidas diferentes
ferramentas de acordo com as propriedades das mesmas. Para uma
operao de desbaste a ferramenta deve ter elevada dureza, elevada
tenacidade e baixo coeficiente de atrito. As ferramentas de forma
devem possuir um ngulo de ataque (entre 35 e 55) que permita obter
a forma desejada. Finalmente, para a roscagem, a ferramenta de
corte dever possuir uma extremidade pontiaguda de modo a criar o
passo pretendido.2.4. Clculos Velocidade de corte Consiste na
velocidade que um ponto da superfcie da pea a maquinar tem, em
m/min. Esta velocidade est dependente do dimetro da pea e da
velocidade de rotao da mesma. Na expresso o fator 1000 por qual se
divide serve apenas para passar o dimetro da pea, dado em
milmetros, para metros.d = 30mmn = 1500rpm = 141,4 m/min
(m/min) (1)Onde:d- dimetro da pea a maquinarn- velocidade de
rotao da pea (rpm)
Velocidade de avano Corresponde velocidade com que a ferramenta
se desloca longitudinalmente em relao pea, em mm/min. No entanto o
avano (f) no foi sempre o mesmo, uma vez que num processo de
desbaste usa-se um valor maior do que num processo de acabamento.
(mm/min) (2)Para o facejamento:f = 0,05 mm/rotn = 1500 rpm=75
mm/min
Para o desbaste:f = 0,2 mm/rotn = 1500 rpm= 300 mm/min
Taxa de remoo da apara Consiste na quantidade de remoo de apara,
por unidade de tempo. (/ min) (3)Usando: 7070 m3/min
= 141400 mm/minf = 0,2 mm/rotp = 0,25 mm
Tempo de maquinagem Uma vez que foi usado um avano manual em
algumas das partes do fabrico da pea, torna-se muito difcil
calcular o tempo de maquinagem, pois os parmetros de corte no so
constantes nem conhecidos em todo o processo.
Potncia de maquinagem A potncia de maquinagem um fator
extremamente importante pois indica a potncia que ir ser necessria.
(4) (5) (6)Assim: = 0,05
Nota: - coeficiente numrico, 250 numa operao de desbaste no
torno- tenso de rotura do material- seco da apara3. MetrologiaO
resultado de uma medio , em geral, uma estimativa da varivel a
medir. A apresentao de um resultado completo apenas quando
acompanhado por uma quantidade que mede a sua incerteza, ou seja, a
dvida ainda existente no processo de medio.A metrologia a cincia
que estuda e promove a medio. Medir errar de forma controlada, ou
seja, existe sempre uma incerteza/dvida associada nossa medio.
Assim sendo, o resultado ser um intervalo e a sua amplitude est
diretamente relacionada com a qualidade de fabrico da pea,
existindo uma qualidade superior para intervalos de menor
amplitude.Na Tabela 2, esto representados os desvios do veio e do
furo de acordo com a qualidade pretendida. Tabela 2 Desvios
fundamentais para o veio e para o furo, de acordo com a
tolerncia.DimensoITDesvio InferiorDesvio Superior
29h100.084 mm- 0.084 mm0
21H120.210 mm00.210 mm
Sendo que, IT = Desvio Superior Desvio InferiorComo no h
conhecimento das medies efetuadas no final do processo de
maquinagem, no se pode concluir se as dimenses se encontram dentro
dos seus intervalos de tolerncia, ou seja, dentro dos valores
admissveis referidos no desenho tcnico da pea.Ao longo do processo,
foram utilizados dois instrumentos de medio para realizar a
verificao das medidas pretendidas: o paqumetro (com uma resoluo de
0.1mm), Figura 25 e o micrmetro (com uma resoluo de 0.01mm), Figura
26.Figura 25 - Paqumetro
Figura 26 - Micrmetro
4. ConclusoCom a elaborao deste trabalho prtico e relatrio, foi
possvel ao grupo ganhar experincia no s pela pesquisa que efetuou
que serve para futuros projetos, mas tambm pela atividade prtica
que executou, cada elemento do grupo, no torno, e que apesar de ter
sido pouca, deu para aplicar alguns dos conhecimentos tericos
adquiridos. Para que tal fosse possvel, foram de grande relevncia
os conhecimentos que se adquiriram ao frequentar as aulas tanto
tericas como prticas desta unidade curricular, porque motivou a que
se pesquisasse mais profundamente sobre algumas curiosidades de
mquinas e ferramentas de corte, em que no foi possvel ter um
contacto direto e que possivelmente ser uma realidade quando se
partir para o mundo industrial.Em suma, o grupo conseguiu realizar
os objetivos propostos tirando partido disso mesmo para o
futuro.
Referncias bibliogrficas[1] Apontamentos Tericos de Tecnologias
de Maquinagem e Conformao disponibilizados pelo Prof. Doutor
Engenheiro Hlder Puga[2] DA CUNHA, L. Veiga. Desenho Tcnico. 14
edio. Fundao Calouste Gulbenkian, Servio de Educao e Bolsas,
2004[3] Figura 1 -
http://www.moniz.com.br/usinagem/img/torno-cnc.jpg (Consultado em
abril de 2014)[4] Figura 2 - Esquema adaptado dos Apontamentos
Tericos da Aula 3 de Tecnologias de Maquinagem e Conformao do Prof.
Doutor Engenheiro Hlder Puga[5] Figura 3 - Esquema adaptado dos
Apontamentos Tericos da Aula 3 de Tecnologias de Maquinagem e
Conformao do Prof. Doutor Engenheiro Hlder Puga[6] Figura 4 -
http://www.rjreformadora.com.br/plainalimadora/PLAINALIMADORADEPOIS5.jpg
(Consultado em abril de 2014)[7] Figura 5 -
http://images.quebarato.com.ar/T440x/limadora+impecable+morsa+y+embrague+lanus+buenos+aires+argentina__349FBA_1.jpg
(Consultado em abril de 2014)[8] Figura 6 -
http://tornovar.com/images/escateladora.jpg (Consultado em abril de
2014)[9] Figura 7 -
http://media.exapro.es/product/2011/09/P10930146/325ba96fb18570d1398d81929ee07dee/maquina-brochadora-vertical-mod-en2001-ref280122-41-de-segunda-mano-p10930146_3.jpg
(Consultado em abril de 2014)[10] Figura 8 -
http://images02.olx.pt/ui/31/68/87/Fotos-de-Engenho-de-furar_450606187_1.jpg
(Consultado em abril de 2014)[11] Figura 9 -
http://www.cimm.com.br/portal/produto/imagem/9717/catalogo_fresadora_FUA1500.jpg
(Consultado em abril de 2014)[12] Figura 10 -
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/68/HwacheonCentreLathe_460x1000.jpg
(Consultado em abril de 2014)[13] Figura 11 -
http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAer3kAH-2.jpg (Consultado em
abril de 2014)[14] Figura 12 -
http://www.famasa.com/images/pictures/W_100A.jpg (Consultado em
abril de 2014)[15] Figura 13 -
http://www.cimm.com.br/portal/produto/imagem/9238/retificaRP4080AH.jpg
(Consultado em abril de 2014)[16] Figura 14 -
http://www.sandvik.coromant.com/en-gb/products/silent_tools_turning/pages/default.aspx
(Consultado em abril de 2014)[17] Figura 15 - Figura adaptada do
Solidworks 2013 (abril de 2014)[18] Figura 16 - Figura adaptada do
Solidworks 2013 (abril de 2014)[19] Figura 17 Imagem de autor:
Fabiano Silva, maro de 2014[20] Figura 18 -
http://www.acrecaxias.com.br/wp-content/uploads/2013/05/lima-mecanica-copy.jpg
(Consultado em abril de 2014)[21] Figura 19 -
http://www.citrinus.com/produtos/6827_Bucha-3m-PD230-24028-v2.jpg
(Consultado em abril de 2014)[22] Figura 20 - Imagem de autor:
Fabiano Silva, maro de 2014[23] Figura 21 - Imagem de autor:
Fabiano Silva, maro de 2014[24] Figura 22 - Imagem de autor:
Fabiano Silva, maro de 2014[25] Figura 23 - Figura adaptada do
Solidworks 2013 (abril de 2014)[26] Figura 24 - Imagem de autor:
Fabiano Silva, maro de 2014[27] Figura 25 Figura adaptada de
http://www.starrett.com.br/produtos/images_prod/Paquimetro-com-Guias-Revestidas-de-Titanio-125T_ImgProd866.jpg
(Consultado em abril de 2014) [28] Figura 26 -
http://www.lojastamoyo.com.br/loja/resize/image.php/910245_1.JPG?&image=/loja/arquivos/produtos/imagens_adicionais/910245_1.JPG
(Consultado em abril de 2014)[29] Figura 27 - Figura adaptada do
Solidworks 2013 (abril de 2014)
AnexosFigura 27 Representao da pea com auxlio vista em corte
Relatrio MaquinagemPgina 20