UNIDADE ARAXÁ CURSO DE ENGENHARIA DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Adriano Wilker Ribeiro Lasmar Araxá/MG 2014
UNIDADE ARAXÁ CURSO DE ENGENHARIA DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Adriano Wilker Ribeiro Lasmar
Araxá/MG 2014
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ADRIANO WILKER RIBEIRO LASMAR
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Relatório de Estágio Supervisionado do Curso
Engenharia de Automação Industrial do Centro
Federal de Educação Tecnológica de Minas
Gerais – Campus Araxá, sob a orientação do
Professor Doutor João Cirilo da Silva Neto
supervisão de Kléber Lopes Fontoura, como
requisito para aprovação na disciplina Orientação
de Estágio Supervisionado. O estágio foi realizado
na empresa L.P.I ENGENHARIA.
Araxá/MG 2014
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Adriano Wilker Ribeiro Lasmar
RELATÓRIO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO SUPERVISONADO
NA ÁREA DE– INSTALAÇÃO
MANUTENÇÃO E AUTOMAÇÃO - DA EMPRESA L.P.I ENGENHARIA
Relatório apresentado ao Curso de Engenharia de
Automação Industrial do Centro de Educação Tecnológica de
Minas Gerais – CEFET-MG, em XX/03/2015, como requisito para
a aprovação na disciplina “Orientação do Estágio
Supervisionado”, apurada pela banca constituída por:
_____________________________________
CEFET-MG – Professor Doutor Kleber Lopes Fontoura
_____________________________________
Professor Doutor João Cirilo da Silva Neto
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SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS .......................................................................................... 6
LISTA DE QUADROS ........................................................................................ 8
DADOS DA EMPRESA ..................................................................................... 9
DADOS DO ESTAGIÁRIO ................................................................................. 9
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................... 10
1.1 OBJETIVOS DO ESTÁGIO ......................................................................... 10
2 A EMPRESA .......................................................................................... 11
2.1 FUNDAÇÃO ........................................................................................... 11
2.2 SEDE E PATRIMÔNIO .............................................................................. 12
2.2.1 Veículos de apoio ....................................................................... 13
2.2.2 Equipamentos e outros .............................................................. 16
2.3 MISSÃO, VISÃO E VALORES ..................................................................... 20
2.3.1 Missão ......................................................................................... 20
2.3.2 Visão ...................................................................................................... 20
2.3.3 Valores ................................................................................................... 20
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ......................................................... 21
3.1 ADMINISTRAÇÃO.................................................................................... 21
3.2 MARKETING .......................................................................................... 22
3.3 INSTALAÇÕES ........................................................................................ 27
3.3.1 Instalações Elétricas .................................................................. 27
3.3.2 Luminotécnica ............................................................................ 31
3.3.3 Instalações diversas ................................................................... 32
5
3.4 MANUTENÇÃO ....................................................................................... 36
3.5 AUTOMAÇÃO ......................................................................................... 39
3.6 PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS ................................................................... 41
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................... 44
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................... 46
6
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Primeira arte de divulgação da empresa.....................................................11
Figura 2: Sede da empresa........................................................................................12
Figura 3: Escritório da empresa.................................................................................13
Figura 4: Ploters utilizados na Courier.......................................................................14
Figura 5: L 200 Triton.................................................................................................15
Figura 6: Nova arte.....................................................................................................15
Figura 7: Fachada da sede com veículos...................................................................16
Figura 8: Equipamentos diversos...............................................................................18
Figura 9: Capacetes utilizados pela empresa............................................................18
Figura 10: Uniforme de iniciantes...............................................................................19
Figura 11: Uniforme principal.....................................................................................19
Figura 12: Primeiro cartão de visita............................................................................22
Figura 13: Primeiro panfleto.......................................................................................23
Figura 14: Segundo cartão de visita...........................................................................24
Figura 15: Segundo panfleto......................................................................................24
Figura 16: Terceiro cartão de visita............................................................................25
Figura 17: Terceiro panfleto.......................................................................................25
Figura 18: Reportagem sobre prestação de serviços.................................................26
Figura 19: Projeto de instalação elétrica....................................................................28
Figura 20: Quadro geral de energia...........................................................................29
Figura 21: Instalação de luminárias............................................................................30
Figura 22: Instalação de tomadas..............................................................................30
Figura 23: Trabalho de luminotécnica........................................................................31
Figura 24: Preparação para instalar poste.................................................................33
Figura 25: Instalação de poste de iluminação............................................................33
Figura 26: Finalização da instalação de um poste de luz...........................................34
Figura 27: Instalação de interfone..............................................................................34
Figura 28: Instalação de ar condicionado...................................................................35
Figura 29: Instalação de circuito interno de TV..........................................................35
Figura 30: Manutenção corretiva não planejada........................................................37
7
Figura 31: Manutenção corretiva planejada...............................................................38
Figura 32: Manutenção corretiva micropedreiro.........................................................38
Figura 33: Instalação de portão eletrônico.................................................................40
Figura 34: Automação de bomba hidráulica...............................................................41
Figura 35: Estande L.P.I Engenharia.........................................................................42
Figura 36: Apresentação de palestra.........................................................................42
Figura 37: Patrocínio de torneio de robótica..............................................................43
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LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Equipamentos mais importantes...............................................................17
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DADOS DA EMPRESA
Empresa: L.P.I ENGENHARIA
Endereço: Rua Padre Anchieta 256-Centro Araxá Minas Gerais. CEP 38.183-084
CNPJ: 14.097.907.0001-25
Telefone: (34) 3664-1281
E-mail: [email protected]
Supervisor do estágio: Kléber Lopes Fontoura
DADOS DO ESTAGIÁRIO
Nome: Adriano Wilker Ribeiro Lasmar
Identidade: MG-13893364
CPF: 072.218.156-66
Endereço: Rua Padre Anchieta 256-Centro Araxá Minas Gerais. CEP 38.183-084
E-mail: [email protected]
Telefones: (34) 8812-6214; (34) 9254-7459
Curso: Engenharia de Automação
Industrial
Período de realização do estágio: junho
de 2014 a novembro de 2014
Carga horária: 744 horas
Área de conhecimento: Engenharia de
Automação Industrial
Área específica: Instalação, Manutenção e Automação.
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1 INTRODUÇÃO
O presente relatório de estágio trata da atuação do graduando em Engenharia de
Automação Industrial CEFET-MG Araxá como estagiário na empresa L.P.I
Engenharia, o estágio foi realizado de junho de 2014 a novembro de 2014,
totalizando 744 horas. O estágio em questão não se trata de um estágio
convencional, pois, o próprio estagiário é o fundador da empresa e desenvolveu seu
trabalho de estágio supervisionado ao mesmo tempo em que estava em processo de
formação de seu negócio. Durante o sexto período do curso de engenharia o aluno-
estagiário teve a oportunidade de iniciar um pequeno empreendimento que teve
bons resultados. Para não interromper o desenvolvimento da empresa, optou-se por
realizar o estágio na própria companhia.
1.1 Objetivos do estágio
Objetivo geral:
• Assegurar ao aluno uma visão prática das aplicações das disciplinas do curso.
Objetivos específicos:
• Expandir as possibilidades de atuação do engenheiro em automação industrial no mercado de trabalho
• Lidar com os mais diversos tipos de situação relacionados com soluções de problemas técnicos na área de manutenção corretiva.
• Implementar processos simples de automação em residências e comércios.
11
2 A EMPRESA
2.1 Fundação
Constituída em primeiro de agosto de 2011 a L.P.I Engenharia começou como um
negócio informal, somente no dia oito de agosto do mesmo ano obteve seu CNPJ
com o enquadramento de empreendedor individual. A empresa foi fundada pelo
estudante de Engenharia em Automação Industrial Adriano Wilker Ribeiro Lasmar e
teve sua sede inaugurada em vinte e oito de novembro de 2013. A princípio era uma
prestadora de serviços pequena, que fazia consertos residenciais em diversas áreas
como: elétrica, hidráulica, pintura, micropedreiro e instalações em geral. No ano de
2013 o enquadramento empresarial se tornou Micro Empresa, a demanda de
serviços e mão de obra contribuiu para um considerável desenvolvimento, projetos e
trabalhos mais elaborados surgiram de modo a colaborar diretamente para o
crescimento da empresa.
O objetivo inicial era oferecer soluções comuns relacionadas diretamente com a
manutenção corretiva em residências ou estabelecimentos comerciais, ou seja, a
profissão conhecida como “Marido de Aluguel” ou “Faz Tudo” era a única no início da
empresa, a FIG 1 ilustra a primeira arte de divulgação da empresa.
Figura 1: Primeira arte de divulgação da empresa. Fonte: Própria autoria
12
2.2 Sede e Patrimônio
A empresa possui sua sede alugada e localizada na Rua Padre Anchieta 256
Centro, Araxá Minas Gerais (FIG 2). Consiste em uma residência com um lote de
360 metros quadrados e uma área construída de 288 metros quadrados com oito
cômodos, dois banheiros e garagem para quatro veículos. O escritório (FIG 3) além
da oficina, sala de treinamentos, almoxarifado e estoque ficam também localizados
no mesmo endereço.
Figura 2: Sede da empresa. Fonte: Própria autoria
13
Figura 3: Escritório da empresa. Fonte: Própria autoria
2.2.1 Veículos de apoio
Os carros são os equipamentos mais importantes na empresa, pois cerca de 95% do
atendimento é feito em residências e/ou estabelecimentos comerciais, ou seja, seria
impossível desenvolver o trabalho sem um bom veículo de apoio, tanto para chegar
ao local quanto para transportar algum tipo de equipamento. Dessa maneira o
primeiro veículo comprado pela empresa em julho de 2011 foi um Ford Courier 1.6
Rotam Box ano 2000. Além de o veículo ser uma excelente ferramenta de trabalho,
torna-se um ótimo meio de divulgação para a empresa através de um ploter bem
elaborado e chamativo, assim o carro se transforma em uma espécie de outdoor
móvel, a FIG 4 mostra três ploters utilizados somente na Courier em apenas dois
anos, o marketing é um grande aliado em qualquer negócio.
14
Figura 4: Ploters utilizados na Courier. Fonte: Própria autoria
O segundo veículo adquirido pela empresa foi devido a uma necessidade de
expansão da L.P.I Engenharia. Por causa do crescimento da demanda na área
industrial foi necessário comprar um veículo que atendesse as normas exigidas pela
indústria, assim um veículo Mitsubishi L200 Triton 3.2 GLS (FIG 5) foi comprado em
setembro de 2013, foi a partir desse momento que a atuação da L.P.I Engenharia
passou a ser na área de execução de projetos industriais envolvendo elétrica e
automação, nessa época a empresa que era conhecida como Lasmar “Faiz tudo”
manutenção predial passa a ser L.P.I Engenharia (Lasmar Predial e Industrial),
assim a empresa passa a ter dois segmentos de atuação um na cidade conhecido
como Lasmar Predial Engenharia e Manutenção e outro na Indústria conhecido
como Lasmar Industrial Engenharia e Automação, a FIG 6 ilustra a nova arte da
empresa logo após entrar no novo segmento da Indústria e a FIG 7 mostra a
fachada da sede da empresa juntamente com seus dois veículos de apoio em frente.
16
Figura 7: Fachada da sede com veículos. Fonte: Própria autoria
2.2.2 Equipamentos e outros
Como se trata de uma empresa com o caráter em prestação de serviços em diversas
áreas, vários equipamentos foram adquiridos ao longo dos últimos três anos, desde
ferramentas simples e escadas até instrumentos de medição, o quadro 1 mostra a
quantidade e os principais equipamentos da empresa.
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EQUIPAMENTO QUANTIDADE
CAIXA DE FERRAMENTAS
COMPLETA
6
PARAFUSADEIRA COM BATERIA 12V 3
FURADEIRAS 500W 3
MARTELETE 3Kg (800W) 2
MARTELETE 10Kg (2.500W) 1
ESMERILADEIRA 1.500W 2
SERRA TICO-TICO 450W 2
MÁQUINA DE SOLDA 260 A COM ELETRODO REVESTIDO
1
MAÇARICO PPU 5Kg 1
MANÔMETRO PARA AR CONDICIONADO 2
FLANGEADOR PARA CANO DE COBRE 1
COMPRESSOR DE PINTURA 1
BOMBA A VÁCUO 300W 2
ESCADA DE FIBRA 8 METROS 2
ESCADA ARTICULADA 4 METROS 3
Quadro 1: Equipamentos mais importantes. Fonte: Própria autoria
Além dos equipamentos citados anteriormente, a empresa possui todos os EPI´s
(Equipamento de proteção individual) como: capacetes, cintos de segurança, óculos
de proteção, luvas, protetores auricular, botinas, máscaras etc, todos indispensáveis
para a segurança de cada funcionário. Podemos ver na FIG 8 os equipamentos que
são utilizados pela equipe da caminhonete Ford Courier e na FIG 9 podemos ver os
capacetes utilizados na empresa.
18
Figura 8: Equipamentos diversos. Fonte: Própria autoria
Figura 9: Capacetes utilizados pela empresa. Fonte: Própria autoria
A FIG 10 representa o uniforme de iniciantes da empresa, um uniforme simples com
camisa de malha e calças jeans, após o funcionário permanecer por um período de
tempo de no mínimo um ano, ele recebe o uniforme (FIG 11) que é mais elaborado e
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mais bonito, essa é uma maneira de incentivar o funcionário a permanecer na
empresa estimulando nele uma vontade de “vestir a camisa” para colaborar com
mais empenho no processo de desenvolvimento da L.P.I Engenharia.
Figura 10: Uniforme de iniciantes. Fonte: Própria autoria
Figura 11: Uniforme principal. Fonte: Própria autoria
20
2.3 Missão, visão e valores
2.3.1 Missão
Fornecer soluções eficientes e sustentáveis para, que resultem em produtos e
serviços de qualidade para auxiliar no desenvolvimento econômico e social.
2.3.2 Visão
Ser a principal referência no ramo de manutenção predial e industrial, fornecendo
sempre as melhores soluções para problemas simples ou elaborados.
2.3.3 Valores
• Executar nosso trabalho sempre utilizando os conhecimentos da engenharia
junto ao raciocínio lógico.
• Manter a mesma responsabilidade desde os simples problemas domésticos
aos mais complexos projetos de engenharia.
• Foco no meio ambiente e sustentabilidade.
21
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
3.1 Administração
“A sobrevivência das pequenas empresas depende da sua capacidade de competir
no mercado. Ao identificar suas principais necessidades, a empresa consegue
adotar um sistema que aprimore sua gestão, aumente sua competitividade e
proporcione mais chances de sucesso”, (RICARDO CORREA REVISTA EXAME,
2011).
Durante o desenvolvimento das atividades percebemos que além de executarmos
trabalhos de caráter técnico, ou seja, execução de tarefas propriamente ditas, houve
grande necessidade de trabalhar em foco a questão administrativa da empresa.
Elaboramos então um planejamento estratégico para alcançar os objetivos
estabelecidos pela empresa, considerando então informações sobre clientes,
mercado e fornecedores. Dessa maneira promovemos melhorias contínuas inovando
com serviços e processos escutando sempre clientes e colaboradores.
Controlando o desempenho através de indicadores e metas conseguimos manejar
as principais atividades, sempre fazendo reuniões regulares para mensurar os
resultados obtidos. Um plano orçamentário de caráter anual foi criado e o fluxo de
caixa foi sempre levado em consideração. Observamos o mercado e colhemos
informações sobre empresas do mesmo segmento para oferecermos novas práticas
e métodos de melhoria dos serviços.
Trabalhamos também a questão dos recursos humanos, definindo as
responsabilidades e funções de cada colaborador para mostrar claramente a
importância da participação de cada um para o sucesso da empresa, oferecemos
também capacitação e planos de treinamento para contribuir para o desenvolvimento
das habilidades do colaborador. Promovemos também o bem estar do funcionário
adotando ações como confraternizações ao longo do ano em cada data especial
como páscoa, dia do trabalho e natal.
22
Desenvolvemos também o ideal de responsabilidade social e ambiental promovendo
ações de conscientização envolvendo colaboradores e clientes contribuindo para o
desenvolvimento sustentável da empresa e do país.
3.2 Marketing
A necessidade de agregar valor em nosso serviço e garantir a satisfação do cliente
sempre esteve presente no desenvolvimento de nosso trabalho, “a primeira
impressão é a que fica”, assim decidimos desenvolver um bom plano de marketing
assim como foi desenvolvido um plano de negócio no início da empresa, era preciso
vender nossas ideias e serviços sem culpa trabalhando sempre o quantitativo aliado
ao qualitativo. Determinamos então que produtos e serviços venderíamos aos
consumidores, assim como a estratégia que será utilizada nas vendas,
comunicações e no desenvolvimento do negócio. A FIG 12 fornece detalhes da
primeira arte de divulgação dos cartões de visita da empresa e a FIG 13 mostra o
primeiro panfleto de divulgação em agosto de 2011.
Figura 12: Primeiro cartão de visita. Fonte: Própria autoria
23
Figura 13: Primeiro panfleto. Fonte: Própria autoria
Uma das a finalidade do marketing é criar valor e satisfação para o cliente, gerindo
relacionamentos lucrativos para ambas as partes. Sendo assim o objetivo de nosso
marketing é sempre agregar valor em nossa marca, dessa forma podemos ver na
FIG 14 os cartões de visita do mês de agosto de 2012 e os panfletos de divulgação
na FIG 15.
24
Figura 14: Segundo cartão de visita. Fonte: Própria autoria
Figura 15: Segundo panfleto. Fonte: Própria autoria
25
Após a aquisição do novo veículo L200 Triton em setembro de 2013 houve
necessidade de mudarmos mais uma vez a arte de divulgação da empresa a FIG 16
ilustra o cartão de visitas e a FIG 17 o panfleto de divulgação.
Figura 16: Terceiro cartão de visita. Fonte: Própria autoria
Figura 17: Terceiro panfleto. Fonte: Própria autoria
26
Com base no desenvolvimento de um bom plano de marketing conseguimos agregar
valores ao nosso serviço e ao nome da empresa, o reconhecimento foi tão
considerável que fomos convidados para participar de cinco reportagens em um
jornal da televisão local, a FIG 18 representa uma tela em uma dessas reportagens
que foi sobre Prestação de serviços, as demais reportagens foram sobre: marido de
aluguel, economia de energia, reformas domésticas e energia solar.
Figura 18: Reportagem sobre prestação de serviços. Fonte: Própria autoria
27
3.3 Instalações
3.3.1 Instalações Elétricas
Na geração de energia elétrica uma tensão alternada é produzida, a qual é expressa
por uma onda senoidal, com frequência fixa e amplitude que varia conforme a
modalidade do atendimento em baixa, média ou alta tensão. Essa onda senoidal
propaga-se pelo sistema elétrico mantendo a frequência constante e modificando a
amplitude à medida que trafegue por transformadores. Os consumidores conectam-
se ao sistema elétrico e recebem o produto e o serviço de energia elétrica. (LEÃO)
A instalação elétrica residencial ou industrial é a última etapa para a energia elétrica
chegar até o consumidor final e envolve grandes processos, desde a geração de
energia até sua transmissão de alta potência para baixa potência. Assim sendo é
necessário um bom projeto elétrico para fazer uma correta implementação física das
ligações elétricas para garantir o fornecimento de energia em determinado local. Na
FIG 19 temos um projeto de instalação elétrica de um galpão de uma empresa de
tratores na cidade de Araxá, Partindo das potências mínimas elaboramos o quadro
de carga para dimensionar todo o circuito de acordo com normas vigentes, assim
obtivemos uma estimativa da potência total necessária para a instalação, dessa
forma levantamos a lista de material e executamos todo o serviço em trinta e dois
dias.
28
Figura 19: Projeto de instalação elétrica. Fonte: Própria autoria
O quadro de distribuição ou quadro geral de energia é o centro de distribuição de
toda nossa instalação elétrica, nele fica todo o comando do circuito elétrico de uma
instalação. Circuitos divididos facilitam a manutenção na rede interna, pois, são
interrompidos apenas os circuitos que necessitam de conserto sem cortar por inteiro
a energia elétrica de todo o sistema, é do quadro que partem os circuitos terminais
que vão alimentar diretamente os circuitos ramificados de toda a instalação. Deve
estar localizado em um lugar de fácil circulação, para um acesso rápido, e o mais
perto possível do padrão de energia, assim gastos com cabos de distribuição, que
são os mais caros são minimizados.
Além disso, é também o lugar onde são instalados os dispositivos de proteção como
o disjuntor termomagnético que possui a funcionalidade de proteção aos condutores
do circuito, desarma automaticamente quando há ocorrência de sobrecarga ou curto
circuito na rede, podem também ser desligados manualmente, quando tiver por
finalidade a manutenção. A FIG 20 mostra o quadro geral de energia que montamos
na execução do projeto elétrico em questão.
29
Figura 20: Quadro geral de energia. Fonte: Própria autoria
Após distribuirmos todo o circuito e montar o quadro geral de energia temos que
executar a instalação das tomadas e luminárias finalizando então o serviço.
Podemos ver na FIG 21 o corte do teto de gesso para instalação das luminárias e
pela FIG 22 quando executamos a instalação das tomadas industriais de uso
específico nas tensões 110V e 220 V, optamos por instalar o circuito de iluminação
usando a tensão 110 V, pois eram lâmpadas de baixa potência e baixo consumo.
30
Figura 21: Instalação de luminárias. Fonte: Própria autoria
Figura 22: Instalação de tomadas. Fonte: Própria autoria
31
3.3.2 Luminotécnica
Luminotécnica pode ser entendida como a elaboração de um projeto para aplicação
da iluminação artificial em ambientes internos e/ou externos. Chega a ser
reconhecida por arquitetos e engenheiros como uma arte que concilia conhecimento
técnico, bom gosto e até mesmo aspectos emocionais. Para se ter um bom
resultado vários fatores precisam ser levados em consideração tais como: tipo de
ambiente, altura, tempo de permanência de pessoas e objetos naquele espaço, tipo
de arquitetura, interação da luz artificial com a luz natural, tendências do cliente e
custo benefício.
Geralmente a instalação da iluminação é um projeto separado que deve ser
executado após a conclusão da instalação elétrica, dessa forma o cliente decide que
tipo de iluminação irá instalar finalizando então todo o serviço de instalações em
energia. Executamos alguns projetos de luminotécnica e pela FIG 23 podemos ver a
fachada de uma escola franqueada de idiomas na cidade de Araxá após a conclusão
do nosso trabalho. Por se tratar de uma franquia tivemos que seguir um projeto pré-
estabelecido, utilizamos ao todo onze refletores de led, oito de 50 W e três de 20 W,
houve necessidade de fazer pequenas modificações no projeto original, porém o
resultado final foi aprovado pelo nosso cliente.
32
Figura 23: Trabalho de luminotécnica. Fonte: Própria autoria
3.3.3 Instalações diversas
Nossos clientes nos procuram na maioria das vezes com a necessidade de instalar
algum tipo de aparelho ou objeto, como possuímos conhecimento técnico,
experiência e bons equipamentos analizamos sempre a situação para fornecer uma
solução com o melhor custo benefício para nossos compradores. Desde instalação
simples como quadros na perede, varais de teto, ventiladores, depuradores de ar,
interfones, ar condicionado e até mesmo instalação de postes de iluminação em
fazendas, sítios ou residências. A FIG 24, FIG 25 E FIG 26 retratam a instalação de
dois postes de iluminação de diferentes clientes, o serviço inclui desde a fixação do
poste ao chão até a instalação elétrica final.
33
Figura 24: Preparação para instalar poste. Fonte: Própria autoria
Figura 25: Instalação de poste de iluminação. Fonte: Própria autoria
34
Figura 26: Finalização da instalação de um poste de luz. Fonte: Própria autoria
Realizamos também instalações de vários equipamentos como interfones FIG 27, ar condicionado FIG 28 e circuito interno de TV FIG 29.
Figura 27: Instalação de interfone. Fonte: Própria autoria
35
Figura 28: Instalação de ar condicionado. Fonte: Própria autoria
Figura 29: Instalação de circuito interno de TV. Fonte: Própria autoria
36
3.4 Manutenção
O ramo da engenharia de manutenção é considerado uma especialidade
multidisciplinar, além dos fatores específicos de manutenção como: estatística,
logística, confiabilidade e previsibilidade exigem conhecimentos mais específicos
relacionados com a área de aplicação, como por exemplo, os de mecânica e elétrica.
Conhecimentos gerais de senso de organização e segurança no trabalho, gestão de
recursos humanos, legislação, meio ambiente e contabilidade.
A engenharia de manutenção aplica-se à quase totalidade das atividades
econômicas e sociais, mas torna-se mais relevante para a operação de
organizações complexas. Assim, tem grande importância em áreas como os
hospitais, a indústria siderúrgica, a indústria alimentar, a indústria automóvel, a
indústria têxtil, a extração de petróleo, as frotas automóveis, a produção de energia,
as grandes superfícies comerciais, a indústria química, a marinha a aeronáutica e as
telecomunicações. Existem basicamente quatro tipos de manutenção: manutenção
corretiva (não planejada e planejada) com caráter de emergência ou não,
manutenção preventiva, manutenção preditiva e manutenção detectiva.
A corretiva não planejada é o tipo de manutenção caracterizada pela atuação de
técnicos em fatos que já ocorreram, ou seja, na maioria das vezes uma falha. Não
há tempo para planejamentos e esta manutenção é a mais comum no setor de
manutenção predial, grande parte é na área da elétrica que inclui; conserto de
chuveiros, lâmpadas, tomadas, disjuntores e curto circuitos. Existe também grande
ocorrências na área hidráulica que inclui: troca de boias de caixa d’água, conserto
de vazamentos, troca de caixa d’águas furadas ou rachadas e consertos em
torneiras e registros. A FIG. 30 ilustra uma manutenção corretiva não planejada em
que o nosso cliente foi instalar um suporte para papel higiênico em seu banheiro
furando o cano, desse modo perfuramos o azulejo com um serra copos de 25mm e
colocamos um “tapa furo” onde a broca da furadeira do cliente penetrou. Essa
manutenção é de caráter urgente e nesses casos o atendimento é imediato,
37
Figura 30: Manutenção corretiva não planejada. Fonte: Própria autoria
Quando temos uma falha ou condição anormal de operação de um aparelho ou
equipamento aplicamos a manutenção corretiva planejada. A decisão de aplicar a
manutenção corretiva planejada pode ser originada com base em vários fatores
como: negociação de parada do processo produtivo, aspectos ligados à segurança,
garantia de ferramental e peças sobressalentes. Essa manutenção possibilita o
planejamento dos recursos necessários para a intervenção de manutenção, pois, a
falha é esperada. A FIG. 31 ilustra uma situação de manutenção planejada que
fizemos para um cliente, trata-se da uma instalação de uma torneira na parede que
antes localizava-se livremente na terra, o risco de quebra do cano era grande, esse
trabalho foi agendado anteriormente quando fomos fazer um outro serviço, assim a
gente pôde planejar qual recursos necessários para executar a manutenção
corretiva planejada.
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Figura 31: Manutenção corretiva planejada. Fonte: Própria autoria
Atualmente o nosso foco está relacionado à manutenção corretiva planejada e não
planejada as outras manutenções do tipo preventiva, preditiva e detectiva não se
aplicam ainda a nossa área de atuação principalmente por falta de recursos da
empresa para oferecer esse tipo de serviço. Podemos ver na FIG. 32 a manutenção
corretiva não planejada na área de micropedreiro que também tem uma grande
demanda, trata-se da reinstalação de uma mão francesa de um balcão de lavanderia
que quebrou por excesso de peso.
Figura 32: Manutenção corretiva micropedreiro. Fonte: Própria autoria
39
3.5 Automação
Os sistemas autônomos estão gradualmente se tornando uma parte do nosso modo
de vida, se nós conscientemente percebê-lo ou não. O aumento do uso de
inteligentes sistemas robóticos em aplicações internas e externas atuais é um
testemunho aos esforços realizados por pesquisadores em todas as frentes
(SECCHI apud LEWIS, 2006).
A Automação deve ser entendida como um conjunto de sistemas que podem ser:
mecânicos, elétricos, eletrônicos, pneumáticos e hidráulicos os quais, por meio da
tecnologia da informação, efetua o controle de processos produtivos. Alguns
exemplos de processos de automação nas indústrias são: linhas de montagem
automotiva, integração de motores – linha “transfer”, máquinas operatrizes do tipo
CNC e robôs. Podemos identificar três formas distintas de automação industrial:
automação fixa, automação flexível e automação programável.
A nossa atuação no ramo de automação ainda é pequena, oferecemos serviços que
atendam o consumidor residencial, automatizamos portões para proporcionar mais
comodidade e tranquilidade às pessoas, permitindo abrir o portão sem a
necessidade do contato manual utilizando o controle remoto, assim o portão se abre
e basta outro toque para fechar. Oferecemos também outras aplicações disponíveis
junto ao portão como automatizar a luz da garagem através de sensores de
movimento. Podemos ver na FIG 33 a instalação de um portão eletrônico residencial.
40
Figura 33: Instalação de portão eletrônico. Fonte: Própria autoria
Muitas vezes necessitamos aplicar automação em sistemas simples como bombas
hidráulicas instaladas em poços artesianos, a água desses poços é armazenada e
ter um controle no nível de água na caixa d’água é uma solução bastante plausível,
pois evita o desperdício de água provocado pelo transbordamento na caixa d’água,
sem se preocupar com o monitoramento da caixa. O sistema é composto por uma
boia elétrica (sensor) dentro da caixa d’água, quando o nível da água abaixa o
sensor aciona um contator que liga a bomba retirando água do poço artesiano e
mandando para caixa, quando o nível sobe ao estabelecido como set point o sensor
(boia) desliga a bomba através dos contatores. A FIG 34 ilustra a automação de uma
bomba hidráulica que antes funcionava apenas com uma chave liga e desliga, esse
acionamento on/off é do tipo manual e necessita alguém monitorando para desligar
a bomba quando a caixa começar a transbordar, a automação de bombas é um
processo simples mas com grandes resultados.
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Figura 34: Automação de bomba hidráulica. Fonte: Própria autoria.
3.6 Participação em eventos
Somos convidados com uma boa frequência para eventos como feiras científicas e
torneios de robótica, sempre apresentando nosso trabalho através de estandes e
também contribuindo como patrocinador. Podemos ver na FIG 35 um estande
montado na V Semana de Ciência e Tecnologia do Cefet-MG Araxá 201, na FIG 36
vemos uma palestra apresentada pelo proprietário da empresa cujo título era
Empreender, Projetar e Preservar e por último na FIG. 37 podemos ver a
participação da L.P.I Engenharia como patrocinadora do Torneio de Robótica.
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Figura 35: Estande L.P.I Engenharia. Fonte: Própria autoria
Figura 36: Apresentação de palestra. Fonte: Própria autoria
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar das grandes dificuldades encontradas pelo micro empresário brasileiro,
existem grandes oportunidades de negócios no cenário atual e muito se fala do
papel das pequenas e médias empresas no cenário econômico brasileiro.
O estágio em questão foi diferente de um estágio convencional pelo fato do
estagiário estar em processo de formação de sua empresa na área de engenharia.
Sendo assim o estagiário optou por declarar nesse relatório experiências de um
empreendedor durante o desenvolvimento de seu negócio.
Houve exigência de utilizar no desenvolvimento da empresa todos os conhecimentos
disciplinares do curso de Engenharia de Automação Industrial, desde disciplinas
como química e física até outras como introdução a administração e contabilidade. O
curso de introdução à engenharia de segurança do trabalho foi de grande valor para
desenvolver o setor na empresa responsável pela segurança. Matérias relacionadas
aos processos de produção e manutenção também foram relevantes para o
desenvolvimento de metodologias próprias da empresa. A matéria introdução aos
recursos humanos contribuiu no desenvolvimento do setor da empresa que é
responsável por administrar os comportamentos internos e potencializar o capital
humano ampliando a área de departamento de pessoas. Cursos como
acionamentos elétricos e instalações elétricas contribuíram muito para a prestação
de serviços no ramo da eletricidade.
A integração entre os conceitos teóricos obtidos em sala de aula e a aplicação em
laboratórios permitiu uma ampliação da empresa, contribuindo paralelamente para a
formação do aluno que desenvolveu uma real noção dos conhecimentos exigidos
para a atuação de um engenheiro em automação industrial seja em um cargo
administrativo ou técnico. Um dos papeis do engenheiro é contribuir para o
desenvolvimento social e econômico onde ele atua. O setor de prestação de
serviços permite tal contribuição de forma direta ou indireta, sendo assim o
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profissional deve estar sempre preparado para identificar o meio em que vive e
agregar seu trabalho as necessidades da sociedade em que está inserido.
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5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LEÃO, R. Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica.Universidade Federal do Ceará Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica.
REVISTA EXAME.COM. 10 dicas para administrar melhor seu negócio. Disponível em: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/10-dicas-para-administrar-melhor-seu-negocio. 2001. Acesso em: 20 out. 2014.
SECCHI, C Frank L. Lewis. Autonomous Mobile Robots Taylor & Francis Group,
LLC,2006.7p.
VASCONCELOS, P. Como redigir um relatório de estagio. Faculdade das Ciências da Universidade do Porto. 2 de março de 2009.