FACULDADES INTEGRADAS PITÁGORAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL André juneo Edmar Alves Gestephânio marques Relatório de Aula Pratica Montes Claros-MG Maio/2012
FACULDADES INTEGRADAS PITÁGORAS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
André juneo
Edmar Alves
Gestephânio marques
Relatório de Aula Pratica
Montes Claros-MG
Maio/2012
André juneo
Edmar Alves
Gestephânio marques
Relatório de Aula Pratica
Trabalho apresentado como um dos
instrumentos de avaliação da disciplina
de Materiais de Construção, do 6º
período do curso de Engenharia Civil
das Faculdades Integradas Pitágoras –
FIP-MOC, sob orientação da professora
Cassia Aparecida.
MONTES CLAROS-MG
Maio/2012
RELATÓRIO DE ENSAIO GRANULOMÉTRICO
INTRODUÇÃO
O conhecimento das propriedades dos sólidos particulados é fundamental para o estudo
de muitas operações unitárias como a fragmentação, o peneiramento, a fluidização, a
mistura, o armazenamento, as separações mecânicas, o escoamento de fluidos através de
leitos granulares e a adsorção.
De todas as formas e tamanhos em que podem ser encontrados os sólidos, a mais
importante, do ponto de vista da Engenharia, são as partículas pequenas. É necessário
conhecer as características dos sólidos em forma de partículas para desenhar os
processos e os equipamentos em que intervêm tais sólidos.
A análise granulométrica da amostra de partículas sólidas é obtida classicamente através
de um conjunto de peneiras compreende a determinação do tamanho das mesmas, bem
como da frequência com que ocorrem em uma determinada classe ou faixa de tamanho.
O peneiramento é, muito possivelmente, o método de análise mais frequentemente
usado, pois o equipamento, o procedimento analítico e os conceitos básicos são
enganadoramente simples. Na peneiração as partículas encontram uma série de
aberturas iguais que constituem uma sequencia de gabaritos do tipo passa/não passa.
A necessidade de separar sólidos prende-se a duas finalidades:
Dividir o sólido granular em frações homogêneas;
Obter frações com partículas de mesmo tamanho.
O estudo dos agregados tem por finalidade o conhecimento das materias primas que
estao se utilizando na sua obra o seja a determinaçao de da qualidade e especificaçoes
da sua composiçaoou da sua estrutura estudo este que pode ser feito atraves de etudos
quimicos o fisicos.
No caso deste ensaio feito vamos verificar a sua estrutura atraves do seu diametro
atraves de do ensaio de ganulometria. A análise granulométrica ou ensaio de
granulométrica promove a determinação das dimensões das partículas do solo e das
proporções relativas em que se encontram na massa total do solo ensaiado (CAPUTO,
2008).
OBJETIVO
Este ensaio tem por objetivo, determinar a composição granulométrica do
agregado graúdo, bem como conhecer o módulo de finura e a dimensão máxima
característica do agregado, fundamentado na NBR 7217 a classificação da brita através
de ensaio granulométrico que através de pesagem, peneiramento e com o auxilio de
tabelas ira determinarem em que classe a brita ira se enquadrar determinando com isso
sua classificação dentro das normas da ABNT.
MATERIAIS E MÉTODOS
Os principais equipamentos e utensílios utilizados no ensaio são: Balança de precisão;
Jogo de peneiras ABNT/NBR 5734/89 (38, 32, 25, 19,12. 5,9. 5,6. 3,4. 8); Agitador de
peneiras e amostra de brita.
MATERIAL UTILIZADO:
Bateria de peneiras 38/32/25/19/12.5/9.5/6.3/4.8/ FUNDO
Balança;
Escova de aço.
Vibrador de peneiras
Abaixo as fotos de alguns dos materiais utilizados no experimento.
Brita
Balança Com Precisão de
Procedimento experimental
As peneiras foram colocadas, umas sobre as outras, na ordem decrescente de abertura
das malhas, ou seja, a peneira com maior abertura 38 mm fica no topo e a de menor
abertura 4.8 mm é a última. Abaixo da última peneira há um fundo das peneiras uma
espécie de panela que recolhe a fração que contém as partículas mais finas do material e
não é retida por nenhuma peneira.
Após isso se acrescenta 1000 gramas da brita que foi pesada na balança, no topo da
sequencia das peneiras tampa esta sequencia que e adicionado ao vibrador este e ligado
por cinco minutos para sofrer processo de peneiramento.
Ao final do ensaio pesa-se a massa da amostra retida em cada peneira e na panela do
fundo, somam-se as massas para obter a massa total da amostra, sendo possível assim
calcular as frações mássicas ou porcentagens retidas nas peneiras que será feito os
cálculos e será mostrado adiante na tabela 01.
Resultados e discursão
A seguir veremos a tabela 1 para analise dos resultados obtidos com o
ensaio
AMOSTRA IAMOSTRA 2 % RETIDO % ACUMULADO% RETIDO % ACUMULADO% RETIDO % ACUMULADO
38 0 0 0,000% 0,000% 0,000% 0,000% 0,000% 0,000%
32 0,02 0 0,002% 0,002% 0,000% 0,000% 0,001% 0,001%
25 23,42 37,69 2,341% 2,343% 3,769% 3,769% 3,055% 3,056%
19 85,3 181,18 8,528% 10,871% 18,116% 21,885% 13,322% 16,378%
12.5 648,14 602,52 64,799% 75,671% 60,247% 82,132% 62,523% 78,901%
9.5 212,48 143,12 21,243% 96,914% 14,311% 96,442% 17,777% 96,678%
6.3 28,21 29,74 2,820% 99,734% 2,974% 99,416% 2,897% 99,575%
4.8 1,83 1,63 0,183% 99,917% 0,163% 99,579% 0,173% 99,748%
Fundo 0,83 4,21 0,083% 100,000% 0,421% 100,000% 0,252% 100,000%
TOTAL 1000,23 1000,09 100,000% 485,452% 100,000% 503,223% 100,000% 494,338%
MASSA RETIDA (g) MÉDIAPENEIRA
(mm)
AMOSTRA 1 AMOSTRA 2
Tabela 1: Resultados da granulometria do agregado
Através dos dados construídos na tabela acima e de tabela 2 à frente iremos determinar
o tipo de brita com o qual foi feito o teste e assim poder determinar as especificações
desta brita podendo assim chegar a uma conclusão a respeito desta brita e verificar a sua
utilização na construção civil.
152 76 64 50 38 32 25 19 12,5 9,5 6,3 4,8 2,4
0 - - - - - - - - 0 0 – 10 - 80 – 100 95 –100
1 - - - - - - 0 0 - 10 - 80 - 100 92 - 100 95 - 100 -
2 - - - - - 0 0 - 25 75 - 100 90 - 100 95 - 100 - - -
3 - - - 0 0 - 30 75 - 100 87 - 100 95 - 100 - - - - -
4 - 0 0 - 30 75 - 100 90 - 100 95 - 100 - - - - - - -
5 (A) - - - - - - - - - - - - -
Aprox: 3% p/ G2 Fora faixa Fora faixaAprox: 96%
G1/ G2
Aprox: 99,5%
p/ G1
Aprox: 99,7%
p/ G1
FAIXA APLICAÇÃO TABELA RESULTADOS
GRADUAÇÃOPorcentagem retida acumulada, em peso, nas peneiras de abertura nominal, em mm, de
Tabela2: Limites Granulométricos de Agregado Graúdo
Como podemos ver analisando as tabelas acima a brita e questão se enquadra tanto na
brita 1 como na brita 2, ou seja, esta brita em questão e uma brita heterogênea, pois na
peneira de25 mm encontra-se 3% do material e se enquadra no grupo g2 que vai de 0 a
25 % do material na peneira de 9.5 mm se encontra 96% de material acumulado com
isso enquadrando-se tanto na brita g1que vai de 80 a 100 % do material quanto na brita
g2que vai de 95 a 100%do material na peneira de 6.3 mm encontra-se 99.5% do
material que se enquadra no grupo g1 que vai de 95 a 100% do material e na peneira de
4.8 mm encontra-se 99.7% do material assim se enquadrando no grupo g1 que vai de 95
a 100% do material.Sendo assim vemos que no material analisado temos características
de brita tipo 1 e tipo 2 sendo com isso um material heterogêneo.
Conclusão
Podemos concluir através deste ensaio que a brita analisada se enquadra nos critérios de
brita tipo um e tipo 2, ou seja, e uma brita que se encontra misturada sendo assim não e
uma brita que e indicada para a construção civil, pois a mesma não e uma brita
homogênea e sim heterogênea qualidade esta que não e de grande utilidade para o fim
de se construir, pois assim não dará maior resistência para o meio na qual for utilizada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SAMPAIO Et A. L. Análise granulométrica a seco de materiais cerâmicos. 2007
GOMIDE, R. Operações unitárias 2º ed. v. 1. São Paulo: Gomide, 1991
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 7181 –
Análise Granulométrica de Solos. Rio Janeiro, 1984.
CAPUTO, Hometo Pinto. Mecânica dos Solos e suas aplicações, volume I:
Fundamentos /Homero Pinto Caputo. – 6. Ed. Rio de Janeiro: LTD, 2008.