1/18 Resultados 2T12 07/08/2012 IDVL4 : R$6,53 por ação Cotação fechamento: 07/08/2012 Ações em circulação: 62.371.178 Valor Mercado: R$407,3 milhões Preço/Valor Patrimonial: 0,70 Teleconferências / Webcasts 08/08/2012 Em Português 10h00 (Brasília) / 9h00 (US EST) Número: +55 11 4688-6361 Código: BI&P Em Inglês 11h00 (Brasília) /10h00 (US EST) Conexões Brasil:+55 11 4688-6361 EUA:+1 786 924-6977 Código: BI&P Website: www.bip.b.br/ri Relatório Anual 2011 disponível: http://www.bip.b.br/port/ri/downl oads/ra/Indusval_ra_2011.pdf Maior qualidade de crédito eleva participação dos ratings AA e B a 79% ante 65% no 2T11. Corporate passa a responder por 47% da Carteira de Crédito Expandida Destaques do Período • Com maior cautela, em função do cenário macroeconômico, a Carteira de Crédito Expandida cresce apenas 1,7% no 2T12 e 33,1% em 12 meses, ficando na casa de R$2,8 bilhões. • Seguindo a nossa estratégia, o segmento Corporate continua a crescer, e responde por 47% da Carteira de Crédito Expandida (45% da Carteira de Crédito Clássica) ao final de junho. • Prossegue o movimento de melhora contínua na qualidade da carteira expandida: participação de Créditos classificados entre AA e B foi elevada a 79% no 2T12 ante 65% no 2T11. Dos créditos concedidos no trimestre, 99% estão classificados entre os ratings AA e B (97% no 1T12). • Queda no percentual de operações vencidas há +90 dias para 2,6%, versus 6,3% em junho de 2011, com cobertura de provisões de 175,7% (156,4% em março de 2012 e 155,8% em junho de 2011). • Custos de Captação continuam caindo principalmente com a maior participação das Letras de Crédito ao Agronegócio (LCAs) no total de recursos captados em reais. Funding total de R$2,8 bilhões mantém-se alinhado à evolução da carteira de crédito. • Nosso Índice de Basileia de 17,0% (Tier 1) e nossa liquidez permitem o crescimento dos negócios ao longo do 2º semestre de 2012. • Lucro Líquido ainda afetado pelo provisionamento de créditos concedidos antes de 2010, apesar do crescimento de 59% no Resultado de Intermediação Financeira antes das despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa na comparação com o 2T11 (de R$37,4 milhões no 2T11 para R$59,6 milhões). • Nossos ratings foram reafirmados com perspectiva estável, respectivamente por: - Standard & Poors (06.08.2012) BB/B (global) e brA+/brA-1 (local) - FitchRatings (11.07.2012) BBB/F3 (escala local).
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Comentários da Administração .................................................................................................................. 3 Cenário Macroeconômico ........................................................................................................................... 4 Principais Indicadores ................................................................................................................................. 5 Desempenho Operacional .......................................................................................................................... 6 Carteira de Crédito ...................................................................................................................................... 9 Captação ................................................................................................................................................... 12 Liquidez ..................................................................................................................................................... 13 Adequação de Capital ............................................................................................................................... 13 Classificação de Risco - Ratings ................................................................................................................ 14 Mercado de Capitais ................................................................................................................................. 14 Balanço Patrimonial .................................................................................................................................. 16 Demonstração de Resultados .................................................................................................................. 18
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Comentários da Administração
O cenário macroeconômico, com um crescimento da economia brasileira abaixo de seu potencial e a piora na crise
europeia, recomendou maior cautela, especialmente no segundo trimestre, fazendo com que diminuíssemos a velocidade
de crescimento de nossa carteira de crédito. Esse cenário tem também efeito adverso nos resultados, derivado da carteira
de créditos concedidos anteriormente a 2010.
Contudo, ainda que temporariamente com menor velocidade, está mantida nossa estratégia de crescer com qualidade,
buscando desenvolver diferenciais de mercado através de expertise em produtos e serviços e processos mais eficientes
que nos proporcionem a ampliação de nossa base de clientes com agilidade e maior rentabilidade.
O crescimento de nossa carteira de crédito, incluindo títulos agrícolas (CPRs, CDCAs e CDA/WAs), títulos de crédito privado
(debêntures e notas promissórias) e garantias emitidas (fianças, avais e L/Cs), foi de 1,7% no trimestre e 33% em 12 meses,
totalizando R$2,8 bilhões. O aumento de volumes concedidos ocorreu no segmento Corporate (empresas com faturamento
anual entre R$400 milhões e R$2,0 bilhões), elevando sua participação em nossa carteira de crédito expandida para 47%,
inclusive com a migração de clientes anteriormente gerenciados na plataforma Middle Market. Esse crescimento, além de
refletir o novo modelo de negócios, deriva especialmente do aumento de operações de repasse de BNDES (+13% no 2T12 e
+83% em 12 meses), das garantias emitidas (+7% e +157%, respectivamente), dos títulos agrícolas (CPRs, CDCAs e
CDA/WAs) (+16% e +622%, respectivamente) e de títulos de crédito privado – debêntures – de clientes (20% no 2T12).
Considerando esse cenário, optamos por preservar a qualidade de nossa carteira de crédito, o que resultou em uma
elevação na parcela classificada nas melhores categorias de risco (AA – C) a 93% da carteira de crédito expandida, sendo
que os créditos classificados entre AA e B representam hoje 79% do total, ante 65% em junho de 2011. Entre as operações
concedidas neste segundo trimestre, 99% estão classificadas entre AA e B.
A taxa de inadimplência de 2,6%, para operações com atrasos superiores há 90 dias, apresentou uma redução de quase
quatro pontos percentuais na comparação com junho de 2011, tanto como reflexo da melhor qualidade da carteira gerada
nos últimos 12 meses quanto pela baixa das operações antigas para créditos em liquidação, no montante de R$17 milhões
no trimestre.
Nosso saldo de captações manteve-se em cerca de R$2,8 milhões, alinhado à carteira de crédito, com crescimento de 24%
em comparação com junho de 2011. As captações em depósitos em reais, que respondem por 74% do total de recursos
captados, mantiveram redução de custos inclusive com o contínuo incremento de captações em Letras de Crédito ao
Agronegócio (LCAs), que passaram a 16% dos depósitos reduzindo a participação de fontes de maior custo, como os CDBs e
DPGEs. Compondo nossas fontes de captação, com participação de cerca de 10% do total, os empréstimos para repasse no
país refletem o incremento nas operações de repasses de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social – BNDES. Os Empréstimos no Exterior, equivalentes a 16% das captações, apresentaram elevação de 8,4% na
comparação com junho 2011 e estão principalmente relacionados a linhas de Trade Finance concedidas por bancos
correspondentes.
O desenvolvimento de produtos continua merecendo destaque. Nesse sentido, concluímos, neste trimestre, a contratação
de reforços na área de derivativos com clientes e mantivemos o treinamento da equipe comercial para garantir a
excelência na oferta e entrega de produtos e serviços. Essas ações permitem a ampliação de nosso pipeline de negócios e
contribuem para o reforço de nossa marca.
Os nossos recursos humanos continuam sendo foco de grande atenção, pois acreditamos que o desenvolvimento e
contratação de profissionais experientes, engajados em nossa estratégia e alinhados com nossa visão e valores é
fundamental para nosso sucesso. Durante o trimestre, continuamos investindo na maior qualificação de nossos
profissionais, tanto nas áreas de negócios quanto de suporte operacional, e na revisão e otimização de processos para
atingirmos a excelência em nossas atividades.
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Cenário Macroeconômico
O crescimento econômico continua abaixo do potencial, mas desde o terceiro trimestre de 2011 o Brasil tem apresentado uma melhora marginal. Ainda assim as projeções para o PIB caíram substancialmente neste trimestre e indicam crescimento anual abaixo de 2% até o final do ano. A indústria continua sendo o setor mais castigado, sofrendo efeitos da crise europeia em um ambiente de aumento de custos e forte concorrência de produtos importados. O governo continua tomando medidas para incentivar a atividade e alguns setores começam a reagir como foi o caso das vendas de automóveis após o corte de IPI. Outro fator que tem prejudicado a expansão do consumo nos últimos meses tem sido o aumento do comprometimento da renda das famílias com o pagamento de juros e principal de dívidas contraídas nos últimos anos. Dentro deste contexto, espera-se uma retomada do consumo no segundo semestre. A condição fundamental para isto é a estabilidade da crise financeira internacional, já que incentivos fiscais e monetários foram fortemente aplicados nos dois últimos trimestres. No câmbio, ao contrário do primeiro trimestre, houve uma forte valorização do dólar. Dois fatores foram fundamentais para este movimento: a piora da crise europeia e as medidas tomadas pelo governo para enfraquecer o real, com destaque para as atuações do Banco Central nas compras de dólar tanto no mercado a vista como nos derivativos. Nos juros, o Comitê de Política Monetária do Banco Central deu seguimento ao seu processo de corte e reduziu a taxa básica de juros (Selic) para 8,50%, nível mais baixo desde a criação do plano Real, gerando necessidade de alterações na regra da remuneração da poupança. O crédito no sistema financeiro nacional cresceu 4,5% no trimestre, segundo dados disponibilizados pelo Banco Central, acumulando uma elevação de 18% em 12 meses, estável em relação ao primeiro trimestre. A relação crédito/PIB ultrapassou o nível de 50% pela primeira vez. A inadimplência das famílias continuou se elevando atingindo 7,8% e forçando os bancos a uma maior restrição no crédito ao consumidor. Contudo os dados de junho sinalizam uma ligeira queda. A inadimplência do crédito à pessoa jurídica, porém, continuou estável ao redor de 4%.
Dados macroeconômicos 2T12 1T11 2T11 2012e 2013e
Variação real do PIB (T/T anterior) 0,70% 0,21% 0,47%
1,9% 4,5%
Inflação (IPCA - IBGE) - var trimestral 1,20% 1,44% 1,94%
5,1% 5,8%
Inflação (IPCA - IBGE) - var anual 4,92% 5,24% 6,71%
As informações financeiras e operacionais a seguir são apresentadas com base em números consolidados, em BRGAAP, em milhões de reais, exceto quando evidenciado em outra unidade.
Detalhes nas respectivas seções deste relatório: 1 Inclui provisões complementares 2 Inclui Garantias emitidas (fianças, avais, L/Cs), Títulos de Crédito Privado (NPs e Debêntures) e Títulos Agrícolas (CDCAs, CDA/WAs e CPRs) 3 Exclui Títulos Agrícolas (CPRs e CDA/WAs) e Títulos de Crédito Privado (NPs e Debêntures) para negociação 4 Capitalização de R$201 milhões em março de 2011
O BI&P - Banco Indusval & Partners é um banco comercial listado no Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA, com mais de 40 anos de experiência no mercado financeiro, que concentra seus negócios em produtos de crédito, em moeda nacional e estrangeira, para o segmento de empresas. O Banco conta com 11 agências estrategicamente localizadas nas regiões de maior representatividade na economia brasileira, incluindo uma agência nas Ilhas Caiman, além da Corretora de Valores, que atua na intermediação de operações na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA) e da Serglobal Cereais, adquirida em abril de 2011, geradora de títulos agrícolas.
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Desempenho Operacional
Resultado Intermediação Financeira antes de Despesas
Depósitos à Vista e outros 29,5 48,0 -38,4% 64,5 -54,2%
Repasses no país 267,8 240,2 11,5% 154,0 73,9%
Empréstimos no exterior 449,2 407,8 10,2% 414,4 8,4%
Linhas de Trade Finance 398,6 362,3 10,0% 357,4 11,5%
Outros 50,5 45,4 11,1% 57,0 -11,4%
TOTAL 2.755,0 2.735,7 0,7% 2.229,6 23,6%
Por Modalidade Por Tipo de Investidor Por Prazo
DPGE28%
CDB27%
LCA12%LF
1%Repasse
10%
Trade Finance
14%
Emp. Exterior
2%
Interfin.5%
À Vista1%
Investidores Institucionais
43%
Bancos Nacionais
9%
Pessoas Físicas
9%
Empresas7%
Corretoras3%
Outros3%
BNDES10%
Bancos Estrangeiros
16%
à vista1%
até 90 dias30%
90 a 18017%
180 a 36016%
+360 dias36%
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O prazo médio dos depósitos ficou em 780 dias da emissão (623 dias no 1T12) e 408 dias a decorrer para seu vencimento
(404 dias no 1T12).
Prazo Médio em dias
Tipo de Depósito de emissão a decorrer 1
CDB 532 298
Interfinanceiro 213 91
DPGE 1.369 702
LCA 150 62
LF 731 545
Carteira de Depósitos 2 780 408
1 A partir de 30.06.2012. 2 Média ponderada por volume.
Liquidez
Em 30 de junho de 2012, as disponibilidades, aplicações financeiras de liquidez e títulos e valores mobiliários somavam R$2,1 bilhões, que deduzidas as captações no mercado aberto no montante de R$1,2 bilhão, resultavam em R$873,7 milhões equivalentes a 42,9% dos depósitos totais e 1,5 vez o patrimônio líquido.
Adequação de Capital
O Acordo de Basileia prevê que os bancos mantenham um percentual mínimo de patrimônio ponderado pelo risco incorrido
em suas operações. Nesse sentido, o Banco Central do Brasil regulamenta que os bancos instalados no país obedeçam ao
percentual mínimo de 11%, calculado com base nas regras do Acordo de Basileia II, o que confere maior segurança ao sistema
financeiro brasileiro frente às oscilações nas condições econômicas.
A tabela a seguir apresenta as posições do BI&P com relação às exigências de capital mínimo previstas pelas normas do Banco
Central:
Índice de Basileia 2T12 1T12 2T12/1T12 2T11 2T12/2T11
Excesso sobre Patrimônio Exigido 205,6 219,0 -6,1% 272,9 -24,7%
Índice Basileia 17,0% 17,5% -0,5 p.p. 21,3% -4,3 p.p. * Efetuamos uma adequação no cálculo do risco operacional retroativo ao 1T12 que passou de uma alocação de R$8,2 milhões para
R$20,2 milhões, reduzindo o Índice de Basileia daquele trimestre de 18,1% para 17,5%.
923853 874
2T11 1T12 2T12R
$ M
ilh
õe
s
14/18
Classificação de Risco – Ratings
Agência Classificação Observação Último
Relatório
Dados Financeiros
analisados
Standard & Poor’s BB/ Estável /B
brA+/ Estável /brA-1
Escala Global
Escala Nacional Brasil 06.08.2012 31.03.2012
Moody's Ba3/ Estável /Not Prime
A2.br/ Estável /BR-2
Escala Global
Escala Nacional Brasil 28.11.2011 30.09.2011
FitchRatings BBB/ Estável /F3 Escala Nacional Brasil 11.07.2012 31.03.2012