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Jan 19, 2019

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RELATÓRIO ANUAL 2016 2

DADOS CADASTRAIS..................................................................................................................................3

ABERTURA.................................................................................................................................................4

MENSAGEM DO PRESIDENTE....................................................................................................................5

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO..............................................................................................................7

BALANÇO PATRIMONIAL.........................................................................................................................10

DEMONSTRAÇÃO DE SOBRAS E PERDAS.................................................................................................12

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO..............................................................13

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PELO MÉTODO INDIRETO......................................................14

NOTAS EXPLICATIVAS..............................................................................................................................15

PARECER DO CONSELHO FISCAL..............................................................................................................28

PARECER DA AUDITORIA EXTERNA.........................................................................................................29

ESTRUTURA DO GERENCIAMENTO DOS RISCOS DO SICOOB..................................................................35

SUMÁRIO

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RELATÓRIO ANUAL 2016 3

Denominação Social: Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Ceres e Rialma Ltda.

Nome Comercial: Sicoob Credicer

Endereço: Avenida Brasil, nº 703-B, Quadra 18 B, Lote 18 B – Centro

Cidade: Ceres-GO CEP: 76.300-000

Fone/Fax: (62) 3307-4200

Site: www.sicoobcredicer.com.br

Inscrição no CNPJ/MF: 09.576.849/0001-82

Autorização de Funcionamento /BACEN: 2008/3624

Registro na Junta Comercial (JUCEG): 524.0001147.9 EM 27/05/2008

Inscrição Municipal: 6.370/08

Inscrição Estadual........Isento

Conselho de Administração

(Gestão: 2014 á 2017)

José Maurício de Oliveira........................Presidente

Geraldo Moreira Reis......................Vice-Presidente

André Ferreira de Avelar......Diretor Administrativo

David Diniz Campos..................Diretor Operacional

Antônio Dias da Silva Junior..................Conselheiro

Cleuber Marcos de Oliveira...................Conselheiro

Joaquim Caldeira de Moura..................Conselheiro

Jonas Borges..........................................Conselheiro

Narceu Correia da Silva.........................Conselheiro

Conselho Fiscal

(Gestão 2014 á 2017)

Efetivos Suplentes

Almir Antônio de Oliveira Alex Alencar de Oliveira

Valdivino Cordeiro de Andrade Angelo Andrey Pina Santana

Vanderlei da Costa Osvaldo Augusto Monteiro Junior

DADOS CADASTRAIS

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RELATÓRIO ANUAL 2016 4

ABERTURA

Senhores(as) Associados(as),

Em atendimento às regras legais e estatutárias bem como às disposições específicas, o Conselho de Administração

do SICOOB CREDICER, apresenta a todos os cooperados para conhecimento e avaliação, os Demonstrativos

Contábeis e Notas Explicativas referente ao exercício 2016, encerrado no dia 31 de dezembro.

Com as informações aqui prestadas, o Sicoob Credicer disponibiliza a todos, os números e registros contábeis.

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RELATÓRIO ANUAL 2016 5

MENSAGEM DO PRESIDENTE

O ano de 2016, ficará na história, marcado pela falta de compromisso de alguns, que de certa forma foi a causa maior do acirramento da crise econômica brasileira com queda de mais de 3,5% do PIB, entre outros fatores os quais provocaram retração no mercado, do poder de compra, um aumento gigantesco do índice de desemprego, redução da atividade econômica em todos os níveis e falta de confiança no âmbito nacional e internacional.

No mercado financeiro houve um aumento das taxas de juros, das tarifas bancárias, um maior rigor e

exigência para empréstimos, redução e até congelamento de algumas linhas de financiamento para empresas e também a pessoas físicas, elevação da inadimplência, aumento do índice de devolução de cheques e grande dificuldade em saldar compromissos.

Dentro deste contexto econômico, a CREDICER posicionou-se na manutenção de taxas competitivas de

forma estratégica e assim FINALIZOU O ANO DE 2016 COM SOBRAS EXPRESSIVAS, A MAIOR DESDE A SUA CRIAÇÃO.

A trajetória da CREDICER, em 2016, foi embasada em diretrizes estruturais que com certeza levaram a cooperativa a apresentar resultados positivos e satisfatórios para os nossos cooperados e públicos de interesse. Ao olharmos para os resultados de 2016, é possível observar que nossas ações geraram valores positivos, não apenas nos resultados financeiros.

Com certeza contribuímos com a evolução de nossa região, e no futuro, seguiremos juntos trabalhando em prol do desenvolvimento, pois, ao fortalecermos os nossos negócios, fortalecemos os cooperados, parceiros e a sociedade.

Continuaremos crescendo, vamos crescer em números e, principalmente, nos preceitos maiores de nossa

existência, tais como, a educação econômica financeira, a ajuda mútua, o uso adequado do crédito, o desenvolvimento de programas de investimento e de prestação de serviços e também a formação educacional dos associados, colaboradores, a fim de fomentar o cooperativismo.

Mais que um modelo de negócio, o cooperativismo é um modo de vida, é uma escolha! A CREDICER, foi uma conquista na confiança mútua e na união de forças, mostrando um modelo de

superação inequívoca de atendimento bancário sócio-distribuitivo e coerente de ordem social mais justa e fraterna, por isso e muito mais o nosso cooperado, deve eleger a CREDICER como sua principal instituição financeira.

-R$ 500.000

R$ -

R$ 500.000

R$ 1.000.000

R$ 1.500.000

R$ 2.000.000

R$ 2.500.000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

-R$ 56.148 R$ 85.355 R$ 130.914

R$ 126.269 R$ 291.118

R$ 692.388

R$ 709.235

R$ 1.322.840

R$ 2.494.523 Evolução Sobras/Perdas

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RELATÓRIO ANUAL 2016 6

Agradeço a todos do conselho de administração, da diretoria executiva, do conselho fiscal, nossos

colaboradores e a todos os cooperados por tudo que fizeram e que fazem pelo engrandecimento da nossa Instituição Financeira Cooperativa, gerando emprego e renda as pessoas cada dia mais.

JOSÉ MAURÍCIO DE OLIVEIRA PRESIDENTE

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RELATÓRIO ANUAL 2016 7

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

QUADRO SOCIAL

O quadro de associados ativos em 31/12/2016 era de 672 cooperados, perfazendo um acréscimo de 9,27% em

relação ao mesmo período do exercício anterior.

APLICAÇÃO DE RECURSOS

Os recursos depositados na centralização financeira somaram R$ 21.836.251,67 em 2016, o que representa um

aumento de 91,87% em relação a 2015.

0

100

200

300

400

500

600

700

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

161

279

343

400

443

491

571 615

672

R$ -

R$ 5.000.000

R$ 10.000.000

R$ 15.000.000

R$ 20.000.000

R$ 25.000.000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

R$ 578.138 R$ 1.071.039

R$ 2.606.382

R$ 4.246.869

R$ 1.338.077

R$ 3.937.751

R$ 9.779.601

R$ 11.380.841

R$ 21.836.252

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RELATÓRIO ANUAL 2016 8

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

ATIVOS TOTAIS E OPERAÇÕES DE CRÉDITO

A carteira de crédito do SICOOB CREDICER encerrou o ano de 2016 com o valor total de R$ 15.925.241,75,

demonstrando um acréscimo de 17,48% no ano.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

O Patrimônio Líquido, que é a soma do capital social, dos fundos estatutários e das sobras, atingiu um total de R$

10.400.881,27 em 31 de dezembro de 2016, apresentando uma elevação de 37,30% quando comparado ao ano

de 2015 onde o valor do mesmo era de R$ 7.575.403,36.

R$ -

R$ 2.000.000

R$ 4.000.000

R$ 6.000.000

R$ 8.000.000

R$ 10.000.000

R$ 12.000.000

R$ 14.000.000

R$ 16.000.000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

R$ 774.976

R$ 2.062.474 R$ 2.797.518

R$ 3.513.280

R$ 6.024.651

R$ 11.058.290

R$ 11.343.210

R$ 13.555.489

R$ 15.925.242

R$ -

R$ 2.000.000

R$ 4.000.000

R$ 6.000.000

R$ 8.000.000

R$ 10.000.000

R$ 12.000.000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

R$ 676.218 R$ 1.017.336

R$ 1.260.719 R$ 1.601.222

R$ 2.498.146

R$ 4.582.035

R$ 6.160.312

R$ 7.575.403

R$ 10.400.881

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RELATÓRIO ANUAL 2016 9

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

DEPÓSITOS

No ano de 2016 o volume de depósitos totais do SICOOB CREDICER obteve o valor de R$ 27.936.574,95,

equivalente a 64,38% de crescimento quando comparado ao do ano de 2015 onde o montante total foi de R$

16.0995.094,44.

CAPITAL SOCIAL

O Capital Social constituído pelas quotas dos associados, finalizou o ano de 2015 com um saldo de R$

7.069.414,33, consolidando no final de 2016 o valor de R$ 8.683.490,88, expressando um acréscimo de 22,83%.

R$ -

R$ 5.000.000

R$ 10.000.000

R$ 15.000.000

R$ 20.000.000

R$ 25.000.000

R$ 30.000.000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

R$ 876.924 R$ 1.951.035

R$ 4.149.503 R$ 6.164.675

R$ 4.840.984

R$ 10.294.167

R$ 15.174.673

R$ 16.995.094

R$ 27.936.575

R$ -

R$ 1.000.000

R$ 2.000.000

R$ 3.000.000

R$ 4.000.000

R$ 5.000.000

R$ 6.000.000

R$ 7.000.000

R$ 8.000.000

R$ 9.000.000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

R$ 767.716 R$ 979.626

R$ 1.128.354

R$ 1.480.968 R$ 2.297.368

R$ 4.143.696

R$ 5.815.161

R$ 7.069.414

R$ 8.683.491

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RELATÓRIO ANUAL 2016 10

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS A - BALANÇO PATRIMONIAL EXERCÍCIOS 2016 E 2015 - EM ( R$ )

José Maurício de Oliveira

CPF: 187.475.311-34 Presidente

Geraldo Moreira Reis CPF: 144.962.241-00

Vice-Presidente

Herbert Silva de Oliveira CPF: 023.345.101-30

Contador CRC-GO 022.087/O-6

ATIVO 31.12.2016 31.12.2015

CIRCULANTE 35.619.563 21.893.393

Disponibilidades 18.590 78.129

Relações Interfinanceiras 21.836.252 11.380.841

Centralização Financeira 21.836.252 11.380.841

Operações de crédito 13.520.913 10.359.752

Setor Privado 13.839.152 10.725.178

(-) Provisão para CLD (318.240) (365.426)

Outros Créditos 241.755 72.770

Outros Valores e Bens 2.054 1.900

Despesas Antecipadas 2.054 1.900

NÃO CIRCULANTE 3.299.083 3.723.230

Operações de crédito de Longo Prazo 2.075.659 2.816.160

Setor Privado 2.086.090 2.830.312

(-) Provisão para crédito em liquidação (10.430) (14.152)

Investimentos 1.125.313 805.831

Participações de Cooperativas 1.125.313 805.831

Imobilizado de uso 63.650 55.312

Imobilizações de Uso 186.623 161.141

(-) Depreciação Acumulada (122.973) (105.829)

Diferido - 21.669

Gastos de Organização e Expansão 0 73.966

(-) Amortização Acumulada 0 (52.297)

Intangível 34.461 24.259

Sistema Processamento de Dados - Softwares 41.037 41.037

(-) Amortização Acumulada (31.498) (27.441)

Fundo de Comércio 85.866 10.800

(-) Amortização Acumulada (60.943) (136)

TOTAL DO ATIVO 38.918.646 25.616.623

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RELATÓRIO ANUAL 2016 11

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS A - BALANÇO PATRIMONIAL EXERCÍCIOS 2016 E 2015 - EM ( R$ )

José Maurício de Oliveira CPF: 187.475.311-34

Presidente

Geraldo Moreira Reis CPF: 144.962.241-00

Vice-Presidente

Herbert Silva de Oliveira CPF: 023.345.101-30

Contador CRC-GO 022.087/O-6

PASSIVO + PL 31.12.2016 31.12.2015CIRCULANTE 28.517.764 18.041.220

DEPÓSITOS 27.936.575 16.995.094

Depósitos a Vista 7.387.772 5.820.736

Depósitos a Prazo 20.548.803 11.174.358

RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS - 10.420

Recursos em Trânsito de Terceiros - 10.420

OUTRAS OBRIGAÇÕES 581.189 1.035.705

Cobrança Arrecadação de Tributos 5.933 4.026

Sociais e Estatutárias 124.434 75.001

Fiscais e Previdenciárias 139.787 110.745

Diversas 311.036 845.933

NÃO CIRCULANTE

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 10.400.881 7.575.403

Capital Social 8.670.082 6.832.696

Cotas - País 8.683.491 7.069.414

(-) Capital a Realizar (13.409) (236.718)

Reservas de Lucros 1.251.577 574.354

Fundo de Reserva 840.814 430.051

Reserva Estatutária 410.763 144.303

Sobras ou Perdas Acumuladas 479.223 168.353

Sobras do Exercício 479.223 168.353

TOTAL DO PASSIVO + PL 38.918.646 25.616.623

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RELATÓRIO ANUAL 2016 12

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS B – DEMONSTRAÇÃO DE SOBRAS OU PERDAS EXERCÍCIOS 2016 E 2015 - EM ( R$ )

José Maurício de Oliveira CPF: 187.475.311-34

Presidente

Geraldo Moreira Reis CPF: 144.962.241-00

Vice-Presidente

Herbert Silva de Oliveira CPF: 023.345.101-30

Contador CRC-GO 022.087/O-6

DEMONSTRAÇÃO DE SOBRAS OU PERDAS 2º SEM. 2016 31.12.2016 31.12.2015

RECEITA DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 2.218.719 4.224.651 3.430.702

Operações de Crédito 2.218.719 4.224.651 3.430.702

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (1.139.911) (2.065.624) (1.859.918)

Despesas com Captação (1.087.737) (1.866.596) (1.414.812)

Recuperação de Encargos - - -

Provisão para crédito de liquidação duvidosa (52.174) (199.029) (445.107)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 1.078.809 2.159.027 1.570.784

OUTRAS RECEITAS / DESPESAS OPERACIONAIS (875.788) (900.476) (1.138.260)

Receitas de prestação de serviço 138.078 284.404 217.639

Despesas Administrativas (302.987) (610.903) (754.863)

Despesas com pessoal (463.858) (888.134) (728.070)

Despesas administrativas - Diversas (176.372) (358.509) (318.437)

Depreciações e Amortizações (15.182) (29.945) (28.383)

Despesas Tributárias (3.109) (4.612) (9.173)

Ingressos de Depósitos Intercooperativos 1.202.363 2.064.786 1.396.885

Despesas de Juros ao Capital (1.069.268) (1.069.268) (786.085)

Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 30.000 112.297 141.774

Rendas Operacionais - Diversas - - 1.317

Despesas operacionais - Diversas (48.315) (70.656) (18.603)

Despesas de serviços do sistema financeiro (167.140) (329.937) (252.262)

RESULTADO OPERACIONAL 203.021 1.258.551 432.524

Rendas de outros serviços - atos não cooperativos 27.309 45.479 46.756

Receitas não operacionais 65.278 125.342 83.442

Despesas não operacionais (3.090) (4.117) (25.966)

RESULTADO NÃO OPERACIONAL 89.498 166.704 104.231

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E PARTICIPAÇÕES 292.518 1.425.255 536.755

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (5.598) (14.955) (13.502)

PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO E FUNDO DE RESERVA (821.525) (288.606)

FATES (24.674) (109.551) (66.294)

SOBRAS OU PERDAS LÍQUIDAS 262.246 479.223 168.353

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RELATÓRIO ANUAL 2016 13

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS C – DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXERCÍCIOS 2016 E 2015 - EM ( R$ )

José Maurício de Oliveira CPF: 187.475.311-34

Presidente

Geraldo Moreira Reis CPF: 144.962.241-00

Vice-Presidente

Herbert Silva de Oliveira CPF: 023.345.101-30

Contador CRC-GO 022.087/O-6

Reserva de Reserva Reserva Sobras ou

Contingências Estatuária Legal (Perdas)Saldo no início do período: 01.01.2015 5.779.513 - 43.869 285.748 51.181 6.160.312

Ajustes de exercícios anteriores - - - - - -

Aumento de Capital: - - - - - -

- Por subscrição realizada 958.133 - - - - 958.133

- Com sobras e reservas 95.050 - (43.869) - (51.181) -

Sobras ou perdas do exercício - - - - 523.253 523.253

Destinações propostas pela administração: - - - - - -

- Formação da reserva legal - - 144.303 - (144.303) -

- Formação da reserva estatuária - - - 144.303 (144.303) -

- Destinação FATES - - - - (66.294) (66.294)

- Formação de reservas para contingência - - - - - -

- Rateio das sobras de 31.12.2014 - - - - - -

Saldo em 31.12.2015 6.832.696 - 144.303 430.051 168.353 7.575.403

Mutações no Período 1.053.183 - 100.434 144.303 117.172 1.415.092

Saldo no início do período: 01.01.2016 6.832.696 - 144.303 430.051 168.353 7.575.403

Ajustes de exercícios anteriores - - - - - -

Aumento de Capital: - - - - - -

- Por subscrição realizada 1.524.729 - - - - 1.524.729

- Com sobras e reservas 312.656 - (144.303) - (168.353) -

Sobras ou perdas do exercício - - - - 1.410.300 1.410.300

Destinações propostas pela administração: - - - - - -

- Formação da reserva legal - - 410.763 - (410.763) -

- Formação da reserva estatuária - - - 410.763 (410.763) -

- Destinação FATES - - - - (109.551) (109.551)

- Formação de reservas para contingência - - - - - -

Saldo em 31.12.2016 8.670.082 - 410.763 840.814 479.223 10.400.881

Mutações no Período 1.837.386 - 266.460 410.763 310.870 2.825.478

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

HistóricoCapital Realizado Total

RESERVAS DE SOBRAS

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RELATÓRIO ANUAL 2016 14

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS D – DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA PELO MÉTODO INDIRETO EXERCÍCIOS 2016 E 2015 - EM ( R$ )

José Maurício de Oliveira CPF: 187.475.311-34

Presidente

Geraldo Moreira Reis CPF: 144.962.241-00

Vice-Presidente

Herbert Silva de Oliveira CPF: 023.345.101-30

Contador CRC-GO 022.087/O-6

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 2º SEM. 2016 31.12.2016 31.12.2015

Sobras/(perdas) líquidas antes do imposto de renda e a contribuição social 292.518 1.410.300 523.253

Contas de resultado credoras 3.681.748 6.856.959 5.318.515 Contas de resultado devedoras (3.389.230) (5.446.659) (4.795.262)

Ajustes às sobras/perdas líquidas: (não afetaram o caixa) 9.583 14.990 14.880

Despesas de depreciação e amortização 15.182 29.945 28.383

IRPJ / CSLL (5.598) (14.955) (13.502)

Variações patrimoniais: (afetaram o resultado/receitas e despesas) 5.954.843 8.282.068 252.491

Relações interdependências - (10.420) 9.742

Operações de crédito 1.170.184 (2.420.659) (2.572.565)

Outros créditos (217.566) 168.985 (181.465)

Outros Ajustes (85.348) 57.044 623.018

Outros valores e bens (3.893) 154 (430)

Depósitos 4.971.822 10.941.481 1.820.421

Outras obrigações 119.644 (454.516) 553.771

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 6.256.945 9.707.357 790.625

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Aquisição de investimentos (218.728) (319.482) (97.148)

Aquisição de imobilizado de uso (21.782) (25.482) (8.598)

Aplicação no diferido - - -

Aplicação no intangível - (1.100) (11.086)

CAIXA LÍQUIDO USADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (240.510) (346.064) (116.832)

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Aumento/(redução) de capital 797.786 1.837.386 1.053.183

Reserva de Capital - 266.460 100.434

Fundo de Reserva - (410.763) 144.303

Destinação ao FATES - (68.460) (24.050)

Sobras ou Perdas Acumuladas - 479.223 168.353

Despesas de Juros ao Capital - (1.069.268) (786.085)

CAIXA LÍQUIDO GERADO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 797.786 1.034.578 656.137

AUMENTO/REDUÇÃO LIQUIDO DE CAIXA E DE EQUIVALENTES DE CAIXA 6.814.221 10.395.871 1.329.930

CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO INÍCIO DO PERÍODO 15.040.620 11.458.970 10.129.040

CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO FIM DO PERÍODO 21.854.841 21.854.841 11.458.970

AUMENTO LIQUIDO DE CAIXA E DE EQUIVALENTES DE CAIXA 6.814.221 10.395.871 1.329.930

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RELATÓRIO ANUAL 2016 15

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Exercícios findos em 31.12.2016 e 31.12.2015

NOTA 01 - CONTEXTO OPERACIONAL

A COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE CERES E RIALMA LTDA – SICOOB CREDICER, é

uma sociedade cooperativa de responsabilidade limitada, integrante do Sistema Financeiro Nacional

e do Sistema de Crédito Cooperativo de Goiás – SICOOB Goiás Central, constituída com o objetivo de:

a) Estimular o desenvolvimento econômico-financeiro e interesses comuns dos associados;

b) Motivar a pesquisa e promover a difusão e introdução de novas tecnologias que motivem a

qualidade e produtividade;

c) Proporcionar pela mutualidade, assistência financeira aos associados;

d) Prestar serviços inerentes às atividades específicas de instituição financeira;

e) Promover o aprimoramento técnico, educacional e social de seus dirigentes, associados, familiares

e empregados.

NOTA 02 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

a) As demonstrações contábeis foram estruturadas de acordo com as Normas Brasileiras de

Contabilidade (Resolução CFC 1.286/2010), aplicáveis às entidades financeiras, observando-se os

conceitos contidos na Lei das Sociedades por Ações 6.404/76 (conforme alterado), normas das Leis

4.595/64 e 5.764/71 que regem as sociedades cooperativas e de conformidade com os preceitos

estabelecidos pelo Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF do Banco

Central do Brasil.

b) O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), desde o ano de 2008, emite normas e

interpretações contábeis, alinhadas às normas internacionais de contabilidade, aprovadas pela

Comissão de Valores Mobiliários. O Sicoob Credicer aplicou os seguintes pronunciamentos, já

recepcionados pelo Bacen:

CPC n.º Assunto Deliberação

n.º CVM

Resolução

n.º CMN

01 – R1 Redução ao valor recuperável de ativos 639/10 3.566/2008

03 – R2 Demonstração dos Fluxos de Caixa 641/10 3.604/2008

04 – R1 Ativo Intangível 644/10 1.303/2010

05 – R1 Divulgação das Partes Relacionadas 642/10 3.750/2009

25 Provisão, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes 594/2009 3.823/2009

26 – R1 Apresentação das Demonstrações Contábeis 676/11 1.376/2011

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RELATÓRIO ANUAL 2016 16

c) Em face de ausência de disposições normativas exaradas pelo Banco Central do Brasil, deixamos de

observar conceitos e terminologias próprias das sociedades cooperativas estabelecidas na NBC-T 10.8.

d) Para efeito de comparabilidade as demonstrações contábeis foram demonstradas em Real (R$),

desprezadas as frações de centavos.

NOTA 03 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a) Apuração do Resultado

As receitas e despesas são apropriadas mensalmente segundo o regime de competência.

b) Operações Ativas e Passivas

As operações Ativas e Passivas são registradas pelo valor principal, com acréscimo das respectivas

rendas e encargos incorridos. Observada a periodicidade da capitalização contratual, as operações

com encargos pré-fixados são registradas pelo valor futuro, retificadas por contas subtrativas dos

rendimentos e encargos a apropriar.

c) Operações de Crédito

As operações de crédito estão classificadas de acordo com o risco apresentado, amparadas por

informações internas e externas em relação ao devedor e seus garantidores e em relação à operação,

levando-se em conta, ainda, as situações de renda e patrimônio bem como outras informações

cadastrais do devedor, conforme preconizado pela Resolução CMN/BACEN 2.682, de 21.12.1999 e

Resolução CMN/BACEN 2.697, de 24.02.2000.

As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível de risco, sendo que as

registradas como prejuízo são classificadas como de risco nível H, cuja provisão para perdas é mantida

em 100%, exceto para as operações que possuem consignação em folha de pagamento.

Para as operações vencidas, e não pagas, a mais de 180(cento e oitenta dias) dias são transferidas para

nível de risco H, com provisão para perdas de 100%. As receitas oriundas de tais operações somente

são reconhecidas quando efetivamente recebidas.

Após 6 (seis) meses da classificação no nível de risco H, as operações deverão ser baixadas contra a

provisão existente, transferidas para perdas, sendo controladas no grupo de Contas de Compensação,

não mais figurando no balanço patrimonial.

d) Provisão para Perdas em Operações de Crédito

As provisões para perdas em operações de crédito foram constituídas com base no disposto nas

Resoluções CMN/BACEN 2.682/1999 e 2.697/2000, bem como em critérios internos, sendo seu

somatório considerado pela administração suficiente para fazer face a prováveis perdas na realização

dos créditos, cobrindo assim:

- 100% das operações de crédito vencidas a mais de 180 dias;

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RELATÓRIO ANUAL 2016 17

-100% dos adiantamentos e excessos sobre limites de cheque especiais não cobertos a mais de 180

(cento e oitenta) dias;

- Percentual variável sobre os créditos de curso normal e anormal, conforme preconizado na Nota 5,

letra “e”.

e) Imobilizado e Depreciações

O Ativo Imobilizado e o Ativo Diferido são apresentados pelo custo de aquisição. As depreciações e

amortizações estão calculadas pelo método linear às taxas admitidas pela legislação tributária vigente.

f) Juros ao Capital

Foi adotado o pagamento de juros sobre capital para a cooperativa em 2016, conforme Art. 7º da Lei

Complementar 130. O saldo utilizado para remuneração de capital será o saldo fechado diariamente

da conta capital, e a assembleia delegou ao Conselho de Administração a fixação do percentual

efetivamente adotado, devendo ser observado além da Taxa Selic as condições relativas a capacidade

de pagamento da Cooperativa conforme registrado em Ata da AGO 2016. Os juros serão calculados

pela Selic Over Diária, descapitalizada por dias úteis.

NOTA 04 – DISPONIBILIDADES

Este grupo está composto pelos recursos financeiros que se encontram à disposição imediata da

cooperativa, compreendendo os meios de pagamento moeda e em outras espécie.

DISPONIBILIDADES 31.12.2016 31.12.2015

Caixa 18.590 78.129

Numerários em Trânsito 0 0

TOTAL........................................................................................... 18.590 78.129

NOTA 05 - RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS

Está composta dos valores da centralização financeira mantida no SICOOB GOIÁS CENTRAL, em

rubrica específica em cumprimento a circular BACEN nº 3.238 de 17.05.2004. As referidas aplicações

têm por finalidade principal, assegurar a liquidez da Cooperativa e do Sistema Sicoob.

RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 31.12.2016 31.12.2015

Centralização Financeira - Cooperativa 21.836.252 11.380.841

TOTAL.............................................................................................. 21.836.252 11.380.841

NOTA 06 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO

a) Operações de Crédito de Curto Prazo

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RELATÓRIO ANUAL 2016 18

OPERAÇÕES DE CRÉDITO DE CURTO PRAZO 31.12.2016 31.12.2015

Empréstimos 5.461.543 2.760.055

Cheques e Títulos Descontados 6.130.540 5.611.839

Financiamentos 2.247.069 2.353.283

(Provisão para Perdas em Operações de Crédito) (318.240) (365.426)

TOTAL............................................................................................... 13.520.913 10.359.752

b) Operações de Crédito de Longo Prazo

OPERAÇÕES DE CRÉDITO DE LONGO PRAZO 31.12.2016 31.12.2015

Empréstimos 879.386 1.520.798

Cheques e Títulos Descontados 4.590 0

Financiamentos 1.202.114 1.309.514

(Provisão para Perdas em Operações de Crédito) (10.430) (14.152)

TOTAL............................................................................................... 2.075.659 2.816.160

c) Composição da carteira de crédito por setor de atividade

SETOR DE ATIVIDADE 31.12.2016 31.12.2015

Pessoa Física 9.327.125 8.490.827

Pessoa Jurídica 6.598.117 5.064.662

TOTAL............................................................................................... 15.925.242 13.555.489

d) Composição da carteira de crédito por Níveis de Risco

I. Classificação por risco e carteira

RISCO CARTEIRA 31.12.2016

EMPRÉSTIMOS TÍTULOS DESCONTADOS FINANCIAMENTOS TOTAIS

AA 0 0 0 0

A R$ 814.260 R$ 2.238.041 R$ 768.498 R$ 3.820.799

B R$ 3.668.936 R$ 979.906 R$ 1.759.038 R$ 6.407.881

C R$ 1.420.187 R$ 2.909.332 R$ 767.050 R$ 5.096.569

D R$ 375.480 R$ 7.851 R$ 61.457 R$ 444.787

E R$ 54.839 0 R$ 93.140 R$ 147.979

F R$ 6.706 0 0 R$ 6.706

G R$ 521 0 0 R$ 521

H 0 0 0 0

TOTAL R$ 6.340.929 R$ 6.135.131 R$ 3.449.183 R$ 15.925.242

e) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento

I. Vencidas

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RELATÓRIO ANUAL 2016 19

DIAS 31.12.2016 31.12.2015

Pessoa Jurídica Pessoa Física Pessoa Jurídica Pessoa Física

A partir de 15 dias 56.609 16.155 15.596 249.106

TOTAL 56.609 16.155 15.596 249.106

II. Vincendas

DIAS 31.12.2016 31.12.2015

Pessoa Jurídica Pessoa Física Pessoa Jurídica Pessoa Física

Até 90 dias 3.415.674 5.472.586 2.319.972 4.186.632 de 91 á 360 dias 2.021.805 2.165.093 1.083.944 2.198.564 acima de 360 dias 982.503 1.091.413 1.328.975 1.470.263

TOTAL 6.419.982 8.729.092 4.732.891 7.855.459

f) Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa

Constituição da provisão para perdas em operações de crédito

CARTEIRA 31.12.2016

RISCO Valor da Carteira

Percentual Percentual Provisão Valor R$

da Carteira Bacen e Credicer

AA 0 0,00% 0% 0

A R$ 3.820.799 23,99% 0,50% R$ 19.104

B R$ 6.407.881 40,24% 1% R$ 64.079

C R$ 5.096.569 32,00% 3% R$ 152.897

D R$ 444.787 2,79% 10% R$ 44.479

E R$ 147.979 0,93% 30% R$ 44.394

F R$ 6.706 0,04% 50% R$ 3.353

G R$ 521 0,00% 70% R$ 364

H 0 0,00% 100% 0

TOTAL R$ 15.925.242 100% *** R$ 328.670

NOTA 07 – OPERAÇÕES DE CRÉDITO E DEPÓSITOS COM PARTES RELACIONADAS – CPC 05

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de

planejar, dirigir e controlar as atividades da Cooperativa, inclusive diretores, executivos e membros da

família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da

Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.

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RELATÓRIO ANUAL 2016 20

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da

Cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de

operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Bacen, tais como:

movimentações de contas correntes, depósitos e operações de crédito. Também conforme divulgação

exigida no item 17 do CPC 05 (R1), no período abrangido entre 01/07/2016 até 31/12/2016, os gastos

referentes à remuneração com os membros da Diretoria Executiva, Conselho de Administração e

Conselho Fiscal somam um montante de R$ 167.864,16. As transações com partes relacionadas são

assim resumidas em 31 de dezembro de 2016:

DESCRIÇÃO OPERAÇÕES DE CRÉDITO % SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Diretoria executiva e conselho R$ 1.169.064,60 7,34%

de administração

Conselho Fiscal R$ 249.214,47 1,56%

DESCRIÇÃO PROVISÕES % SOBRE OPERAÇÕES DA PROVISÃO

Diretoria executiva e conselho R$ 5.845,32 1,78%

de administração

Conselho Fiscal R$ 1.246,07 0,38%

DESCRIÇÃO DEPÓSITOS % SOBRE TOTAL DOS DEPÓSITOS

Diretoria executiva e conselho R$ 664.792,62 2,38%

de administração

Conselho Fiscal R$ 440.528,80 1,58%

DESCRIÇÃO CAPITAL SOCIAL % SOBRE TOTAL DO CAPITAL

Diretoria executiva e conselho R$ 734.415,51 8,46%

de administração

Conselho Fiscal R$ 148.211,44 1,71%

NOTA 08 – OUTROS CRÉDITOS

Constam neste grupo todos os valores de rendas a receber referente aos serviços prestados mediante

convênios, adiantamentos e demais tarifas que não são proveniente de concessão de crédito.

NOTA 09 – DESPESAS ANTECIPADAS

Estão representadas pelas aplicações em gastos que tenham realização no curso do período

subsequente à data do balanço patrimonial, o saldo apresentado é referente ao saldo dos Prêmios do

seguro patrimonial e de numerários da cooperativa, que serão apropriadas no exercício seguinte.

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RELATÓRIO ANUAL 2016 21

NOTA 10 – INVESTIMENTOS, IMOBILIZADO, DIFERIDO E INTANGÍVEL

a) Resumo

CONTAS Custo

Corrigido

(-) Depreciações

e Amortizações

Acumuladas

Situação Líquida

em 2016

Situação

Líquida em

2015

Taxas de Depreciaçã

o e Amortizaçã

o a.a%

INVESTIMENTOS

Cotas de Capital na Central e Bancoob 1.125.313 - 1.125.313 805.831 -

TOTAL DE INVESTIMENTOS 1.125.313 1.125.313 805.831

IMOBILIZADO DE USO

Instalações 21.643 (12.508) 9.135 9.907 10%

Aparelhos de Refrigeração 16.370 (9.084) 7.286 6.002 10%

Máquinas 21.121 (9.597) 11.524 5.351 10%

Mobiliários 52.484 (32.893) 19.591 14.283 10%

Sistema de Comunicação – Equipamentos 1.620 (1.620) 0 0 10%

Sistema de Processamento de Dados – Equipamentos

50.995 (41.506) 9.489 12.012 20%

Sistema de Segurança 22.390 (15.765) 6.625 7.756 10%

TOTAL DO IMOBILIZADO 186.623 (122.973) 63.650 55.312

DIFERIDO

Benfeitorias 0 0 0 19.338 10%

Gastos Pré-Operacionais 0 0 0 2.331 10%

TOTAL DO DIFERIDO 0 0 0 21.669

INTANGÍVEL

Sistema de Processamento de Dados 41.037 (31.498) 9.538 13.595 10%

Fundo de Comércio 85.866 (60.943) 24.923 10.664 10%

TOTAL DO INTANGÍVEL 126.902 (92.441) 34.461 24.259

TOTAL DO NÃO CIRCULANTE 1.438.837 (215.414) 1.223.424 907.070

b) Investimentos

Representado pelas 1.004.853 (um milhão e quatro mil, oitocentos e cinquenta e três) cotas, no valor

unitário de R$ 1,00 (um real) cada na Cooperativa Central de Crédito de Goiás – Sicoob Goiás Central,

cujo capital em 31 de dezembro de 2016 somava R$ 1.004.853,20 (um milhão e quatro mil, oitocentos

e cinquenta e três reais e vinte centavos) e 120.459 (cento e vinte mil, quatrocentos e cinquenta e

nove) cotas, no valor unitário de R$ 1,00 (um real) cada no Banco Cooperativo do Brasil – Bancoob,

cujo capital somava R$ 120.459,43 (cento e vinte mil, quatrocentos e cinquenta e nove reais e

quarenta e três centavos).

c) Imobilizado de Uso

No imobilizado de uso foram contabilizados os bens necessários ao desenvolvimento do objeto social

da cooperativa, tais como imóveis, instalações, máquinas e equipamentos.

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RELATÓRIO ANUAL 2016 22

d) Diferido

No ativo diferido foram contabilizas as despesas pré-operacionais e os gastos com a reestruturação

que contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de mais um exercício social.

e) Intangível

Este grupo está representado pelos bens não poupáveis, porém, que é de direito da cooperativa, estão

contidas neste grupo as licenças dos sistemas utilizados nesta singular.

NOTA 11 – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS – CPC

Em cumprimento ao Pronunciamento Técnico CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos,

normatizado pela resolução do CFC Nº 1.292 de 20/08/2010 (NBC TG 01), o qual tem por objetivo

primordial definir procedimentos visando garantir que ativos não sejam registrados contabilmente por

um valor superior àquele passível de ser recuperado no tempo por uso nas operações da entidade ou

em sua eventual venda. Ou seja, caso haja evidências que os ativos estão registrados por valor não

recuperável no futuro, será de responsabilidade da entidade reconhecer imediatamente a

desvalorização, esta feita por meio da constituição de provisão para perdas.

• Dos investimentos não circulantes, avaliados ao custo por não estarem sujeitos ao MEP,

89,29% estão representados por cotas de capital na Cooperativa Central de Crédito de Goiás Ltda -

Sicoob Goiás Central e 10,71% estão representados por cotas de capital no Banco Cooperativo do

Brasil – Bancoob, aos quais apresentam em suas demonstrações financeiras indicativos de serem

instituições fortemente sólida e com alta liquidez.

• Quanto ao grupo Imobilizado de Uso, 48,21% é constituído de Móveis e Equipamentos de Uso,

que tem representação líquida de 0,23% do ativo total e 34,11% ao compararmos o valor líquido

contábil x custo de aquisição. Considerando que 65,89% dos bens estão totalmente depreciados,

entendeu-se ser dispensável a realização de uma estimativa formal individual de cada unidade

geradora de caixa deste grupo.

Por fim, dado ao fato que o somatório desses ativos representa apenas 0,23% do total de

ativos, acredita-se que a provisão para perda com eventual ativo que esteja desvalorizado não

impactaria significativamente as demonstrações financeiras da Cooperativa.

NOTA 12 – DEPÓSITOS

Referimos aos depósitos efetuados pelos associados pessoas físicas e jurídicas no Sicoob Credicer.

DESCRIÇÃO 31.12.2016 31.12.2015

Depósitos a Vista 7.387.772 5.820.736

Depósitos a Prazo 20.548.803 11.174.358

TOTAL........................................................................................... 27.936.575 16.995.094

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RELATÓRIO ANUAL 2016 23

NOTA 13 – RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS

São os valores recebidos, de direito de terceiros, que devem ser repassados aos concessionários de

serviços públicos como saneamento, energia elétrica, telecomunicações e outros convênios.

RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS 31.12.2016 31.12.2015

Recursos em Trânsito de Terceiros 0 10.420

TOTAL............................................................................................... 0 10.420

NOTA 14 – OUTRAS OBRIGAÇÕES

a) Sociais e Estatutárias: FATES

Conforme determinação do Banco Central do Brasil, o Fundo de Assistência Técnica Educacional e

Social – FATES, integra o Passivo Circulante, incorporando ao seu saldo destinações estatutárias e

receitas líquidas de operações com terceiros, e em 31 de dezembro de 2016 apresentava um saldo de

R$ 93.134,55 (noventa e três mil, cento e trinta e quatro reais e cinquenta e cinco centavos). A seguir

quadro demonstrativo das movimentações registradas.

MOVIMENTAÇÃO CONTA FATES 31.12.2016 31.12.2015

Saldo da Conta FATES, no início do período 62.666 54.004

Despesas registradas no período suportadas pelo FATES (79.083) (57.632)

Destinações Legais e Estatutárias realizadas no período 68.460 24.050

Resultado Líquido com Não Associados 41.091 42.244

Saldo da Conta FATES no fim do período 93.135 62.666

b) Fiscais e Previdenciárias

Compostas pelos valores abaixo, representando as obrigações da Cooperativa Sicoob Credicer,

relativos a impostos e contribuições a recolher ao governo municipal e federal.

DESCRIÇÃO 31.12.2016 31.12.2015

IRRF S/ APLICAÇÕES 211 0

IRRF S/ APLICAÇÕES 12.140 16.047

IRRF S/ JUROS AO CAPITAL 80.780 51.280

PIS 38 19

COFINS 236 116

IRPJ/CSLL 0 0

ISSQN 295 145

IMPOSTOS E CONT. S/ SALÁRIOS 46.087 43.138

TOTAL 139.787 110.745

c) Diversas

Representam as obrigações diversas originadas das atividades operacionais e administrativas da

Cooperativa SICOOB CREDICER, conforme discriminação abaixo.

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RELATÓRIO ANUAL 2016 24

DESCRIÇÃO 31.12.2016 31.12.2015

Obrigações com Pessoal (Provisões 13º, Férias e Encargos Sociais) 70.547 57.561

Cheque Administrativo 0 675.000

Fornecedores 7.613 11.161

Obrigações por Prest. Serv. de Pagamento (Salários func. Empresas) 33.202 28.198

Cobrança e Arrecadação de Tributos 5.933 4.026

Outros Pagamentos a Efetuar 3.500 2.500

Cotas Capital a Pagar 31.300 12.334

Negociação e Intermediação de Valores 5 5

Credores Diversos – País 105.683 29.756

Cheques Descontados (Depositados) 86.685 39.658

TOTAL 344.467 843.838

NOTA 15 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO

O Patrimônio Líquido do Sicoob Credicer está assim representado:

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 31.12.2016 31.12.2015

Cotas – País 8.683.491 7.069.414

(-) Capital a Realizar (13.409) (236.718)

Fundo de Reserva 840.814 430.051

Reserva Estatutária - Fundo para aumento de capital 410.763 144.303

Sobras ou (Perdas) do Exercício 479.223 168.353

TOTAL 10.400.881 7.575.403

(*) O Capital Social atingiu em 31.12.2016, a importância de R$ 8.683.490,88 (oito milhões, seiscentos

oitenta e três mil, quatrocentos e noventa reais e oitenta e oito centavos), constituído por cotas no

valor de R$ 1,00 (um real) cada, e representa a integralização de 672 (seiscentos e setenta e dois)

cooperados, no qual foi integralizado o valor de R$ 8.670.081,53 (oito milhões, seiscentos e setenta

mil e oitenta e um reais e cinquenta e três centavos) restando como capital a integralizar a importância

de R$ 13.409,35 (treze mil, quatrocentos e nove reais e trinta e cinco centavos).

NOTA 16 – SOBRAS OU PERDAS ACUMULADAS

As SOBRAS ou PERDAS ACUMULADAS estão assim representadas:

Descrição das Contas 31.12.2016 31.12.2015

Resultado do Exercício 1.410.300 523.253

Deduções

(-) Reversão para o FATES - Valores de Resultados com Não Associados (41.091) (42.244)

(-) IRPJ/CSLL 0 0

(=) Resultado Ajustado 1.369.209 481.009

(-) F.A.T.E.S (Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social) (68.460) (24.050)

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RELATÓRIO ANUAL 2016 25

(-) Fundo de reserva (410.763) (144.303)

(-) Fundo para aumento de capital (410.763) (144.303)

Sobras Líquidas a disposição da Assembleia Geral Ordinária 479.223 168.353

NOTA 17 – COMPENSADO

Os valores registrados em conta de compensação estão assim representados:

Descrição das Contas 31.12.2016 31.12.2015

Coobrigações e Riscos em Garantias Prestadas 457.784 282.262

Custódia de Valores 30.950.477 25.829.154

Cobrança 9.806.821 10.576.947

Avais, Fianças e Outras Garantias Recebidas 20.881.970 15.686.559

Baixa de Crédito de Liquidação Duvidosa 1.220.428 1.382.790

Patrimônio de Referência 884.000 573.760

Créditos Contratados a Liberar 1.937.339 1.620.851

Capital Realizado e PL Mínimo de Participadas 28 28

Contrato Cheque Especial 1.792.100 1.474.600

Contrato Conta Garantida 754.500 791.500

Classificação de Carteira de Créditos 15.925.242 13.555.489

Saldo das Contas de Compensação 84.610.689 71.773.941

NOTA 18 – CONGLOMERADO

Limite em Relação ao Patrimônio de Referência

Na composição das operações de crédito, conforme relatório de conglomerado CLI 008, o Grupo Econômico

denominado Auto Ceres Ltda., formado pelos cooperados código 603-3, 604-1 e 1.178-9, na data base

31/12/2016 somaram R$ 1.849.101,33 (um milhão, oitocentos e quarenta e nove mil, cento e um reais e

trinta e três centavos) correspondente a 17,79% do Patrimônio de Referência que é igual à R$

10.394.368,00.

Contudo, de acordo com o MIG CADASTRO todos os cooperados estão classificados em diferentes faixas de

risco. O limite disponível para o Grupo Econômico soma um montante de R$ 2.050.000,00 (dois milhões e

cinquenta mil reais) e possui a soma de R$ 167.895,41 (cento e sessenta e sete mil, oitocentos e noventa e

cinco reais e quarenta e um centavos) em Capital Social em 31.12.2016.

NOTA 19 - PROVISÕES, PASSIVOS E ATIVOS CONTINGENTES

Este assunto é tratado no Pronunciamento Técnico do CPC n.º 25 e foi normatizado pela Resolução do

CFC nº 1.180 de 04 de agosto de 2009 (NBC T 19.7), para aplicação a partir de 01 de janeiro de 2010

(art.2º). Seção 21 da NBC T 19.41.

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RELATÓRIO ANUAL 2016 26

O Objetivo desta norma é estabelecer que sejam aplicados critérios de reconhecimento e bases de

mensuração apropriada a provisões e a passivos e ativos contingentes e que seja divulgada informação

suficiente para permitir que os usuários entendam a sua natureza, oportunidade e valor.

O Sicoob Credicer em 31/12/2016 não possui nenhuma ação que há a necessidade de contabilizar

contingências passivas. As ações ativas de operação de crédito já estão provisionadas em seus devidos

níveis riscos conforme resolução 2.682 do BACEN.

NOTA 20 - MUDANÇAS DE PRÁTICAS CONTÁBEIS

Em face de disposições legais ou exigências técnicas, ocorreram as seguintes mudanças de

procedimentos e critérios para elaboração e divulgação das demonstrações contábeis:

a) Terminologia

Tendo em vista ser de competência do Banco Central do Brasil expedir normas gerais de contabilidade

e estatística a serem observadas pelas instituições financeiras, em cujo rol as cooperativas de crédito

estão inseridas, e, em face do referido BACEN não ter contemplado em seus normativos os critérios

definidos na NBC-T 10.8, aprovada pela Resolução CFC 920/2001, deixamos de aplicar o estabelecido

na referida norma técnica.

b) Controle de Risco

A Cooperativa apurou e mantém controle em contas de compensação valor inerente a exigibilidade

de Patrimônio Líquido para Garantia de riscos operacionais.

c) Centralização Financeira

Em atendimento a circular 3.228, emitida pelo Banco Central do Brasil em 27.05.2004, os recursos

oriundos do ato cooperativo denominado “Centralização Financeira” estão apresentados com

“Relações Interfinanceiras – Centralização Financeira – Cooperativas.

As receitas obtidas com tal ato passaram por força da citada circular, a serem registradas no título

“Outras Receitas Operacionais – Ingressos de Depósitos Intercooperativos”.

d) Destinações Estatutárias Legais

O SICOOB CREDICER realizou as destinações estatutárias do exercício social 2015, com base nas sobras

totais apuradas no período, atendendo ao disposto na Circular Bacen 3.314 e Carta Circular 3.224.

NOTA 21 – DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

A demonstração do Fluxo de Caixa – DFC foi elaborada em atendimento a Resolução do Conselho

Monetário Nacional nº 3.604/2008, pelo método indireto, de acordo com o modelo anexo a CA-

696/2008 do Sicoob Brasil. A DFC foi elaborada para os exercícios findos em 31/12/2016 e 31/12/2015.

Reconhecemos a exatidão das presentes demonstrações contábeis, cujo Balanço Patrimonial soma em

seu Ativo e Passivo a importância de R$ 38.918.645,51 (trinta e oito milhões, novecentos e dezoito

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RELATÓRIO ANUAL 2016 27

mil, seiscentos e quarenta e cinco reais, e cinquenta e um centavos).

Ceres-GO, 31 de dezembro de 2016.

José Maurício de Oliveira CPF: 187.475.311-34

Presidente

Geraldo Moreira Reis CPF: 144.962.241-00

Vice-Presidente

Herbert Silva de Oliveira CPF: 023.345.101-30

Contador CRC-GO 022.087/O-6

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PARECER DO CONSELHO FISCAL

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RELATÓRIO ANUAL 2016 29

PARECER DA AUDITORIA EXTERNA

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PARECER DA AUDITORIA EXTERNA

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PARECER DA AUDITORIA EXTERNA

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PARECER DA AUDITORIA EXTERNA

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RELATÓRIO ANUAL 2016 33

PARECER DA AUDITORIA EXTERNA

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PARECER DA AUDITORIA EXTERNA

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RESUMO DA DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL DO

SISTEMA DE COOPERATIVAS DE CRÉDITO DO BRASIL – SICOOB ANO 2016

1. Risco Operacional

1.1 As diretrizes para o gerenciamento do risco operacional encontram-se registradas na Política Institucional de

Risco Operacional que foi aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração do Sicoob

Confederação, entidade responsável por prestar os serviços de gestão centralizada do risco operacional para as

entidades do Sicoob.

1.2 O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das

etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e

informação.

1.3 As perdas operacionais são comunicadas à Área de Controles Internos e Riscos que interage com os gestores

das áreas e identifica formalmente as causas, a adequação dos controles implementados e a necessidade de

aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles.

1.4 Os resultados são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração. A metodologia de

alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para determinação da parcela de risco

operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA).

1.5 Em cumprimento à Resolução CMN 3.380/2006 encontra-se disponível no sítio do Sicoob

(www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento do risco operacional.

2. Riscos de Mercado e de Liquidez

2.1 O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob Credicer – Cooperativa de Crédito de Livre

Admissão de Ceres e Rialma Ltda, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar os riscos de

mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída nas Resoluções CMN

3.464/2007e 4.090/2012.

2.2 Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, o Sicoob Credicer – Cooperativa de Crédito

de Livre Admissão de Ceres e Rialma Ltda, aderiu à estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez

do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), que pode ser evidenciada em relatório

disponível no sítio www.sicoob.com.br.

2.3 No gerenciamento dos riscos de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de

fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de

mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de aderência

do modelo de mensuração de risco (backtesting).

2.4 No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar, avaliar, monitorar e

controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes de stress

e planos de contingência.

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RELATÓRIO ANUAL 2016 36

2.5 Não obstante a centralização do gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez, o Sicoob Credicer –

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Ceres e Rialma Ltda possui estrutura compatível com a natureza

das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da

exposição ao risco de mercado da entidade.

3. Risco de crédito

3.1 O gerenciamento de risco de crédito do Sicoob Credicer – Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de

Ceres e Rialma Ltda, objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar

os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

3.2 Conforme preceitua o artigo 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, o Sicoob Credicer – Cooperativa de

Crédito de Livre Admissão de Ceres e Rialma Ltda, aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do

Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório

disponível no sítio www.sicoob.com.br.

3.3 Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de

operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do

monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

3.4 Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, o Sicoob Credicer – Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Ceres e Rialma Ltda, possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

4. Gerenciamento de capital

4.1. A estrutura de gerenciamento de capital do Sicoob Credicer – Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de

Ceres e Rialma Ltda, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de

capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de

capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011.

4.2. Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, o Sicoob Credicer – Cooperativa de Crédito

de Livre Admissão de Ceres e Rialma Ltda, aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob,

centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual

encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

4.3. O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital,

e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:

a) avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;

b) planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob;

c) adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.

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4.4. Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.