1 Relatório 2015 D D i i r r e e t t o o r r i i a a C C l l í í n n i i c c a a S S u u p p e e r r i i n n t t e e n n d d ê ê n n c c i i a a H H C C F F M M U U S S P P N N ú ú c c l l e e o o T T é é c c n n i i c c o o e e C C i i e e n n t t í í f f i i c c o o d d e e H H u u m m a a n n i i z z a a ç ç ã ã o o
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Relatório 2015 - Hospital das Clínicas da Faculdade de ...hc.fm.usp.br/humaniza/pdf/RELATORIO NTH - 2015 - FINAL.pdf · Grupo de Trabalho de Humanização ... Trabalho em equipe
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Transcript
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Relatório 2015
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SSuuppeerriinntteennddêênncciiaa HHCCFFMMUUSSPP
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2
Diretora Clínica: Profa. Dra. Eloisa Silva Dutra de Oliveira Bonfá
Superintendente: Engenheiro Antonio José Rodrigues Pereira
Coordenadora do NTH e Rede Humaniza FMUSPHC: Dra. Izabel Cristina Rios
Equipe do NTH:
Ana Maria Fernandes Ambrogi
Danielle Yuri Takauti Saito
Eliana Tiemi Uemura
Gabriela de Souza Zemel
Kelly Almeida Lacerda Tabanela
Pedro Afonso Braz de Resende
Secretaria do NTH: Roseli Simões da Silva Lima
Colaboradores da Coordenação da Rede Humaniza FMUSPHC
Dr. Massayuki Yamamoto (Superintendência)
Terezinha Simões da Cruz (Diretoria Clínica)
Coordenadores de GTH e participantes
PA – Gabriela de Souza Zemel
ICr – Jussara Siqueira de Oliveira Zimmermann
InRad – Roberta Mari de Oliveira Pereira
IPq – Ilse de Carvalho Salles Vasconcelos
InCor – Dra. Vera Lúcia Bonato e Kátia Regina Valesan
IMREA/Rede Lucy Montoro – Dra. Arlete Camargo de Melo Salimene
IOT – Miriam de Fátima Angélico Magalhães
ICESP – Maria Helena da Cruz Sponton
ICHC – Katia Cilene Oliveira da Silva (articuladora) e Nísia do Val Rodrigues Roxo
Guimarães (coordenadora)
HAS – Edimiciana Vieira Rocha
HU – Ligia Minami
LIM – Maria Cristina Coelho de Nadai
CSE – Beatriz Pereira e Dra. Dulce Maria Senna
Voluntariado – Danielle Yuri Takauti Saito
Ouvidoria Central do HC – Fátima Solange Pasini
NGP – Claudia Mayu Konuma
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Este relatório apresenta os principais resultados da gestão do Núcleo
Técnico e Científico de Humanização (NTH) e da gestão da Rede Humaniza
FMUSPHC realizada pelo NTH no ano de 2015.
(...) Todo amanhã se cria num ontem, através de um hoje (...).
Temos de saber o que fomos, para saber o que seremos. Paulo Freire
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Sumário
Produtividade NTH .......................................................................................................... 5 1. A Rede Humaniza FMUSPHC ............................................................................... 7 2. O NTH e a Gestão da Rede Humaniza FMUSPHC .............................................. 9
2.1 Estrutura Física e de Recursos Humanos - NTH .................................................. 10 2.2 Diretrizes .............................................................................................................. 10
2.3 Monitoramento das Ações de Humanização ........................................................ 10 2.4 Ações Educacionais na Rede ................................................................................ 14 2.5 Gestão Participativa e Ações Educacionais na Comissão de Humanização ........ 19 2.6 Indicadores de Humanização ................................................................................ 23 2.7 Treinamento Sistema MV – Indicadores de Humanização .................................. 24
2.8 Pesquisa de Experiência do Paciente com a Humanização .................................. 25 2.9 Comunicação e Interatividade .............................................................................. 25 2.10 Produção Técnica e/ou Científica e de Divulgação do NTH.............................. 28
2.11 Prêmio Mario Covas ........................................................................................... 29 3. Projeto Acolher HC - Acolhimento no HCFMUSP ............................................. 30
3.1 Acolhimento com Avaliação de Risco nas Unidades de Emergência
Referenciadas do HCFMUSP ..................................................................................... 31 3.1.1 Equipes SOS Emergência .................................................................................. 32 3.1.2 Visitas de Monitoramento das Equipes de Acolhimento................................... 33
3.2 Educação Popular ................................................................................................. 34 3.3 Acolhimento aos Pacientes que Chegam aos Ambulatórios ................................ 36
3.4 Acolhimento aos Pacientes que Chegam para Internação .................................... 36 3.5 Encontro Acolher .................................................................................................. 37
4. Linha de Educação em Humanização ................................................................. 37
4.1 Oficinas para Desenvolvimento Humano e Profissional em Humanização ....... 37 4.1.1 Oficinas para Desenvolver o Atendimento de Porta no Acolhimento nas
Unidades de Emergência Referenciada ...................................................................... 37
4.1.2 Oficinas de Humanização para Sensibilização de Empatia na Unidade de
Emergência Referenciada do Instituto Central ........................................................... 38 4.1.3 Oficinas de Casos Hipotéticos do Ambiente Hospitalar ................................... 38
4.2 Programa HumanizaR ......................................................................................... 39 4.2.1 Especialização em Gestão da Humanização em Serviços de Saúde ................. 39
5. Projeto Arte e Cultura ........................................................................................... 42 5.1 Biblioteca “PA Cultural” ...................................................................................... 43 5.2 Parceria ImageMagica .......................................................................................... 43 5.3 Parceria Canto Cidadão ........................................................................................ 44
6. Grupo de Trabalho de Humanização – Voluntariado ........................................ 46
7. Grupo de Trabalho de Humanização da Faculdade de Medicina da USP ....... 47 8. Grupo de Pesquisa em Humanidades e Humanização na Saúde ....................... 48 9. Cultura de Humanização ....................................................................................... 48
10. Na Roda da Rede, uma Rede e Ações ................................................................. 49 ANEXOS ........................................................................................................................ 50
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Produtividade NTH
Atividade por Projeto Resultado
Projeto Acolher HC -
Acolhimento no
Hospital das Clínicas
da FMUSP
Relatórios de Indicadores das Unidades que
Implantaram o Acolhimento
23 relatórios de
resultados
Visitas de Monitoramento às Unidades de
Emergência Referenciada: ICHC, InCor, IOT e ICr 147 visitas
26/11/2015 - Reunião Cancelada - Motivo: Realização do Treinamento
"Indicadores de Humanização e Análise Crítica"
17/12/2015 13 Resultados do Núcleo Técnico e Científico de Humanização em 2015
Confraternização de Encerramento do Ano
Um dos indicadores da Comissão de Humanização é o índice de presença de
cada GTH nas reuniões da Comissão. Na ausência da coordenadora de humanização do
GTH, ela deve indicar algum representante para substituí-la. É estipulado como meta
que cada GTH esteja presente em 80% das reuniões no ano. As faltas devem ser
previamente justificadas por escrito.
Gráfico 4 – Índice de presença nas reuniões da Comissão de Humanização em 2015,
por GTH, em números relativos, n=18 reuniões
Em relação ao gráfico acima, fica a ressalva quanto ao índice de presença do
PRO e HU. Em 2015, o GTH-PRO estava em processo de desativação, funcionando em
formato especial. Já o GTH-HU passou por uma grande reestruturação em 2015. Em
relação aos demais GTHs, apenas ICHC, IMREA e PA atingiram a meta estabelecida.
As reuniões da Comissão de Humanização configuram-se como espaços de
troca. Os projetos compartilhados são passíveis de serem replicados, além de
proporcionar interação entre as coordenadoras. No quadro 9, a seguir, apresenta-se as
ações reaplicadas pelos GTHs a partir das apresentações na Comissão de Humanização
22
e, no quadro 10, as ações desenvolvidas a partir das diretrizes e ofertas institucionais
transmitidas pelo NTH:
Quadro 9 – Ações reaplicadas pelos GTHs oriundas da Comissão de Humanização – 2015
GTH Especificação das ações aproveitadas
InRad Espaço do colaborador (apresentação ICESP - realização de benchmarking)
IMREA Dia da Família (organização do NGP)
ICESP Parceria em andamento com a ONG TAC - Terapia Assistida por Cães (apresentação IPq)
InCor Indicadores de Humanização (benchmarking InRad)
InCor Ampliação da Brinquedoteca do InCor (doação ICr)
Quadro 10 – Ações desenvolvidas a partir das diretrizes e ofertas do NTH – 2015
GTH Especificação das ações desenvolvidas
InRad Parceria Canto Cidadão - Intervenção Cultural "Arte em todo Canto"
InRad Atividade com alunos da FMUSP - disciplina Cidadania e Medicina
InRad Programação Outubro Rosa - Palestra: "Moda e Você, dicas de tendências e uso dos lenços
para pacientes da Radioterapia", por Danielle Ferraz
ICr Parceria ImageMagica - Projeto Imagem da Arte
ICr Projeto Acolher HC: Acolhimento com Classificação de Risco na Unidade de Urgência e
Emergência Referenciada do ICr (implantação)
ICr Projeto Acolher HC: Acolhimento aos pacientes que chegam aos ambulatórios (em
desenvolvimento)
ICr Visita do elenco da novela Cúmplices de um Resgate (Rede SBT)
ICr Parceria Canto Cidadão - Intervenção Cultural "Arte em todo Canto"
ICr Atividade com alunos da FMUSP - disciplina Cidadania e Medicina
ICr Voluntários do Projeto Dobrando Alegrias
HAS Parceria Canto Cidadão - Intervenção Cultural "Arte em todo Canto"
HAS Parceria Canto Cidadão - Intervenções lúdicas com palhaços
ICHC Oficinas em Humanização
ICHC Parceria Canto Cidadão - Intervenção Cultural "Arte em todo Canto"
ICHC Projeto Acolher HC: Acolhimento aos pacientes que chegam aos ambulatórios e
enfermarias (expansão)
ICHC Parceria ImageMagica - Projeto Imagem da Arte
ICHC Projeto Acolher HC: Educação Popular
ICHC Parceria Doutores Atrapalhadores
ICHC Atividade com alunos da FMUSP - disciplina Cidadania e Medicina
IOT Parceria Canto Cidadão - Intervenção Cultural "Arte em todo Canto"
IOT Atividade com alunos da FMUSP - disciplina Cidadania e Medicina
InCor Parceria Canto Cidadão - Intervenção Cultural "Arte em todo Canto"
IPq Parceria Canto Cidadão - Intervenção Cultural "Arte em todo Canto"
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IPq Atividade com alunos da FMUSP - disciplina Cidadania e Medicina
IMREA Atividade com alunos da FMUSP - disciplina Cidadania e Medicina
ICESP Parceria Canto Cidadão - Intervenção Cultural "Arte em todo Canto"
ICESP Atividade com alunos da FMUSP - disciplina Cidadania e Medicina
2.6 Indicadores de Humanização
Em 2014 estabeleceu-se entre o Núcleo de Planejamento e Gestão (NPG) e NTH
uma rotina de reuniões para discutir a humanização dentro do modelo corporativo de
gestão. Tal parceria permaneceu ao longo do ano de 2015, quando foram introduzidos
os indicadores operacionais de humanização no Soul MV - Sistemas Estratégicos
(ferramenta utilizada pelo HCFMUSP) para o monitoramento de tendências e controle
dos resultados.
A Rede adota os indicadores de humanização estratégicos, táticos e operacionais
como apresentado no quadro 11:
Quadro 11 – Indicadores de humanização da Rede Humaniza FMUSPHC
Indicadores estratégicos – em estudo com o Núcleo de Planejamento e Gestão
Indicador de favorabilidade de comunicação com o usuário
Indicador de favorabilidade do ambiente de trabalho
Índice de satisfação com humanização
Indicadores táticos - em estudo com o Núcleo de Planejamento e Gestão, Ouvidoria e Núcleo
de Gestão de Pessoas
1. N° ações educacionais com inserção de tema padrão de humanização/n° total de ações
educacionais
2. N° de manifestações recorrentes da ouvidoria/n° total de manifestações na categoria
3. N° de pessoas atingidas pelo grupo de acolhimento/N° de pessoas previstas
Indicadores operacionais – em desenvolvimento pelo NTH
N° ações contínuas/n° total de ações
N° ações de acolhimento/n° total de ações (meta de 20% do total)
N° ações de ambiência/n° total de ações
N° ações de arte e cultura popular/n° total de ações
N° ações de práticas inclusivas de gestão/n° total de ações
Nº ações de educativas e educação permanente/nº total de ações (meta de 20% do total)
Nº ações de práticas de cuidado/nº total de ações (meta de 20% do total)
N° ações práticas de bem-estar e qualidade de vida/n° total de ações
N° de pessoas alcançadas pelas ações de humanização/nº de pessoas previstas
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Índice de satisfação com o Projeto Acolher HC
N° ações contínuas de acolhimento/n° total de ações contínuas
N° ações contínuas de ambiência/n° total de ações contínuas
N° ações contínuas de arte e cultura popular/n° total de ações contínuas
N° ações contínuas de práticas inclusivas de gestão/n° total de ações contínuas
Nº ações contínuas de educativas e educação permanente/nº total de ações contínuas
Nº ações contínuas de práticas de cuidado/nº total de ações contínuas
N° ações contínuas de práticas de bem-estar e qualidade de vida/n° total de ações
contínuas
2.7 Treinamento Sistema MV – Indicadores de Humanização
Como relatado anteriormente, em 2015 foram introduzidos os indicadores
operacionais de humanização no Soul MV. Esta ferramenta de gestão permite
integração da Rede através do compartilhamento de informações e resultados, bem
como permite que os GTHs analisem seus indicadores operacionais de humanização e
desenvolvam planos de ação para corrigir resultados que não atinjam as metas
estabelecidas.
A fim de capacitar e instrumentalizar pessoas para gestão da humanização no
Soul MV, cada GTH indicou um representante para participar de um treinamento sobre
os indicadores de humanização e funcionamento do Soul MV. O treinamento prático foi
realizado em novembro de 2015 em parceria com o Núcleo de Informação em Saúde -
que ministrou a oficina, e com o Núcleo Especializado em Tecnologia de Informação -
que cedeu a utilização da sala com computadores e gerou as senhas de acesso para cada
GTH. Ao todo, 13 pessoas participaram do treinamento.
Figura 2 – Treinamento Sistema MV – Indicadores de Humanização
25
2.8 Pesquisa de Experiência do Paciente com a Humanização
A Pesquisa de Experiência do Paciente com a Humanização (Anexo 1) elaborada
pelo NTH tem a finalidade de avaliar as impressões de pacientes e acompanhantes de
determinada Unidade do Hospital das Clínicas quanto à humanização.
Os dados são coletados antes do início do projeto e a cada seis meses de sua
implantação.
O índice de insatisfação em humanização bem como média e mediana da nota
atribuída por pacientes e acompanhantes para tal Unidade do HCFMUSP, obtidas a
partir da Pesquisa de Experiência do Paciente com a Humanização, compõe o Painel de
Indicadores da Humanização da Unidade.
2.9 Comunicação e Interatividade
No site da Rede Humaniza FMUSPHC, no portal da Rede HumanizaSUS, no
Jornal HC OnLine, no Twitter HC e no Facebook da Rede Humaniza FMUSPHC, são
periodicamente publicados artigos divulgando as ações dos vários integrantes da Rede.
Todos os artigos são assinados pelos autores e responsáveis por tais ações, dando
visibilidade não só às ações, mas também às pessoas nelas envolvidas.
Foram 27 artigos publicados sobre projetos e ações da Rede Humaniza
FMUSPHC em 2015, conforme apresentado no quadro 12:
Quadro 12 – Artigos publicados sobre projetos e ações da Rede - 2015
Artigos publicados pela Rede Humaniza FMUSPHC Responsável
Projeto de Educação Nutricional na Enfermaria de Comportamento Impulsivo
(ECIM) do Instituto de Psiquiatria HCFMUSP IPq
Grupo Acolhida - Orientação para Pacientes e Acompanhantes que serão
Submetidos à Radioterapia InRad
Projeto S.M.I.L.E.: Servir, Motivar, Interagir, Lapidar e Entusiasmar IOT
Programa "Visite Nossa Cozinha": Integração entre Clientes de Creche e
Colaboradores da Unidade de Nutrição e Dietética do Instituto Central ICHC
Projeto Sala de Espera – Ação Humanizada na Radiologia InRad
O Senso de Time entre os Responsáveis pelo Desenvolvimento dos Funcionários
no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP PA
Implementação de Atividades e de Ensino Visando à Qualidade Assistencial do
Trinômio Pai-Mãe e Recém-nascido ICHC
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Colaboradores do Projeto Região Oeste participam de oficinas de Burnout Jornal da FFM
PRO
Projeto Patas no Divã – Terapia Assistida por Animais no Hospital Auxiliar de
Suzano
HC em
Notícias
HAS
Contornos Humanísticos em Gestão - Instituto Central ICHC
Brincando na Espera no Ambulatório do Instituto de Ortopedia e Traumatologia IOT
A Experiência do Serviço Social do Instituto da Criança junto aos Jovens com
HIV em seu Processo de Transferência para um Ambulatório de Infectologia
Adulto
ICr
Humanização na Prática em Cuidados Prolongados - Hospital Auxiliar de Suzano HAS
Projeto Inclusão Digital – Lan House - Instituto Central ICHC
Levando a Cozinha Hospitalar ao Paciente: Uma Estratégia para Sensibilizar
Funcionários e Conquistar Pacientes - Instituto do Coração InCor
Roda de Histórias na Radioterapia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo ICESP
Sala de Espera: Uma Experiência no Serviço de Onco-Hematologia Pediátrica do
Instituto da Criança do HCFMUSP ICr
A Importância de Redes de Ajuda no Desenvolvimento de Projetos de
Humanização e Qualidade de Vida para Colaboradores - Instituto da Criança ICr
Internalizar a Voz do Cidadão e Transformá-la em Informação Estratégica na
Gestão de Serviços de Saúde Hospitalar
Ouvidoria
Geral
HCFMUSP
Expressão Cinésiorritmica: Exploração das Possibilidades de Movimento, Som e
Ritmo para Promoção da Consciência Corporal, Interação Social e Autonomia na
Saúde Mental
IPq
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP oferece auxílio espiritual
para pacientes e colaboradores
Jornal da FFM
ICHC
Brinquedoteca e a importância do brincar - Instituto de Psiquiatria Jornal da FFM
IPq
Cardiopediatria do InCor cada vez mais humanizada InCor
Projeto: Campanha Qualidade de Vida no ICHC ICHC
IMREA HCFMUSP - Transformando os Direitos dos Pacientes em Práticas
Humanizadas IMREA
Oficinas Terapêuticas Recreativas do Hospital Auxiliar de Suzano – HCFMUSP HAS
Instituto do Câncer do Estado de São Paulo investe no bem-estar dos
colaboradores
Jornal da FFM
ICESP
A repercussão da publicação dos artigos, bem como de outros materiais
referentes à Humanização, é acompanhada pela quantidade de acessos por mês no site e
no Facebook da Rede Humaniza FMUSPHC. As médias mensais de acessos no ano de
2015 foram de 496 e 2.549 visitantes no site e no Facebook, respectivamente.
Os resultados podem ser observados nos gráficos 5 e 6, a seguir:
27
Gráfico 5 – Número de visitantes no site da Rede Humaniza FMUSPHC, em números
absolutos, no tempo - Janeiro a Dezembro de 2015
Gráfico 6 – Número de acessos ao perfil do Facebook da Rede Humaniza FMUSPHC,
em números absolutos, no tempo - Janeiro a Dezembro de 2015
O alcance e número de acessos ao Site e ao Facebook sofrem influência direta de
diversas variáveis - que justificam oscilações tão intensas - como atualização e
quantidade de informações inseridas, além do interesse específico pelas notícias
compartilhadas e também da divulgação realizada.
28
2.10 Produção Técnica e/ou Científica e de Divulgação do NTH
No próximo quadro está listada a produção técnica e/ou científica e de
divulgação do NTH e no quadro seguinte os artigos submetido e publicado em revistas
científicas:
Quadro 13: Produção técnica e/ou científica e de divulgação do NTH - 2015
Relatório “Gestão da Rede Humaniza FMUSPHC – 2014”;
“Guia Técnico-político para o Desenvolvimento da Humanização das Práticas de Saúde -
2015” (revisão);
Projeto “Acolher HC – Escuta qualificada e orientação para os pacientes que procuram o
HCFMUSP – 2015” (revisão);
Relatório de acompanhamento das ações locais de Acolhimento com Classificação de
Risco nas Unidades de Urgência e Emergência Referenciadas do Hospital das Clínicas da
FMUSP; Relatório de acompanhamento das ações locais do Projeto Acolher HC no Ambulatório
de Otorrinolaringologia do Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP; Relatório de acompanhamento das ações locais do Projeto Acolher HC na Enfermaria de
Reumatologia do Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP; Relatório de acompanhamento das ações locais do Projeto Acolher HC na Enfermaria de
Urologia do Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP; Relatório de acompanhamento das ações locais do Projeto Acolher HC nas Enfermarias
de Gastroenterologia e Cirurgia & Transplantes do Aparelho Digestivo do Instituto
Central do Hospital das Clínicas da FMUSP;
Programa “Código H”; Artigo “Humanização das práticas hospitalares – Um método de gestão”;
Artigo “A Humanização no Ensino de Graduação em Medicina: o Olhar dos Estudantes”; Projeto de Pesquisa “Avaliação do estresse ocupacional e percepções dos profissionais
das equipes SOS Emergência da Unidade de Emergência Referenciada do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo sobre seu trabalho”;
Linha de Educação em Humanização: Programa Desenvolvimento Humano e
Profissional em Humanização & Programa HumanizaR
Premiação “Modelo Estratégico de Gestão da Humanização do Núcleo Técnico e
Científico de Humanização do Hospital das Clínicas da FMUSP” – 11° Prêmio Mario
Covas – 2015.
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Quadro 14: Artigos submetido e publicado em revista científica
Título do artigo Revista
Artigo publicado em
revista: científica:
A Humanização no Ensino de
Graduação em Medicina: o Olhar dos
Estudantes
Revista Brasileira de
Educação Médica -
RBEM
Artigo submetido em
revista científica:
Artigo “Humanização das práticas
hospitalares – Um método de gestão”
2.11 Prêmio Mario Covas
O Núcleo Técnico e Científico de Humanização participou com o “Modelo
Estratégico de Gestão da Humanização do Núcleo Técnico e Científico de
Humanização do Hospital das Clínicas da FMUSP” do 11° Prêmio Mario Covas e
chegou às etapas finais da premiação, sendo agraciado com menção honrosa no campo
temático “Inovação em Processos Organizacionais” da categoria Gestão Estadual.
Ao todo, foram 244 inscrições, sendo 200 para a categoria Gestão Estadual e 44
para Gestão Municipal. Destas, foram selecionadas 59 iniciativas finalistas (37
concorrendo em Gestão Estadual e 22 em Gestão Municipal) que melhor atendiam aos
critérios de elegibilidade: inovação; resultados; parcerias; uso eficiente dos recursos e
mecanismos de transparência, participação ou controle social. Na última etapa de
avaliação, as iniciativas finalistas foram avaliadas e arguidas em apresentação oral para
bancas examinadoras compostas por especialistas em Administração Pública. A
cerimônia de entrega do 11° Prêmio Mario Covas aconteceu no dia 05/11/15 no Palácio
dos Bandeirantes.
30
Figura 3 – Menção honrosa – 11º Prêmio Mario Covas
3. Projeto Acolher HC - Acolhimento no HCFMUSP No conjunto de ações de humanização no HC, propõe-se o alinhamento e
desenvolvimento de práticas de acolhimento no Complexo, segundo um modelo comum
adequado às características e necessidades locais dos Institutos.
O modelo proposto, chamado de Acolher HC, compõe-se de metodologias para
o acolhimento nos seguintes cenários de práticas:
1. atendimento nos serviços de emergência referenciada;
2. pacientes que chegam aos ambulatórios;
3. pacientes que chegam para internação ou recebem alta nas enfermarias.
A estrutura básica de acolhimento proposta prevê a criação de Equipes de
Acolhimento adequadas ao tipo de atendimento de cada serviço, organizadas e
capacitadas para sua atuação dentro dos princípios da Humanização. Tal equipe será
responsável pelo desenvolvimento de atenção individual ou em grupo para os pacientes
que chegam aos serviços, compreensão de suas demandas e orientação de respostas no
âmbito do HC ou da Rede SUS.
No quadro 15 observa-se o desenvolvimento do Projeto Acolher HC de seu
início, em 2012, até o final de 2015.
31
Quadro 15: Desenvolvimento do Acolhimento no HCFMUSP
Unidade Fase
Emergência Referenciada Instituto Central Monitoramento
Emergência Referenciada Instituto do Coração Monitoramento
Emergência Referenciada Instituto da Criança Monitoramento
Enfermarias: Gastroclínica e Gastrocirurgia Monitoramento
Ambulatório Otorrino Monitoramento
Enfermaria Transplante de Fígado Monitoramento
Enfermaria Reumatologia Monitoramento
Enfermaria Urologia Monitoramento
Enfermaria Cuidados Paliativos Monitoramento
Ambulatório Obstetrícia Implantação
AGD - Ambulatório Geral e Didático Implantação
Enfermarias Instituto da Criança Implantação
Ambulatório Instituto da Criança Implantação
Enfermaria Clínica Médica Implantação
Enfermaria Neurologia Inicial
Enfermarias Instituto de Psiquiatria Inicial
Enfermarias Instituto do Coração Inicial
3.1 Acolhimento com Avaliação de Risco nas Unidades de Emergência
Referenciadas do HCFMUSP
Em 2012, a Diretoria Clínica do HCFMUSP junto ao Serviço de Emergência
Referenciada do ICHC implantou o Projeto de Acolhimento com Avaliação de Risco -
processo de trabalho técnico e administrativo para a gestão do acesso dos pacientes a
esse serviço. No ano de 2014, o processo foi implantado também nas Unidades de
Emergência Referenciadas (UERs) do InCor e do IOT. E, em 2015, o Acolhimento com
Avaliação de Risco teve início na Unidade de Emergência Referenciada do Instituto da
Criança.
Recursos e ações que compõem o Acolhimento com Avaliação de Risco:
equipe de acolhimento na chegada ao serviço;
equipe de apoio comunicacional e organizativo (Equipe SOS);
protocolo de avaliação e classificação de risco;
tecnologia de avaliação laboratorial local (Point of Care);
uniformes privativos com cores diferentes por categoria profissional;
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pulseiras de identificação dos pacientes por cor segundo classificação de
risco.
No Projeto de Acolhimento com avaliação de risco nas UERs compete ao NTH
as ações para o desenvolvimento de habilidades comunicacionais das equipes locais,
conforme apresentado no quadro 16:
Quadro 16: Competências do NTH no Projeto de Acolhimento com avaliação de risco
nas Unidades de Emergência Referenciadas do HCFMUSP
Ações de educação permanente das equipes de acolhimento;
Apoio técnico para a seleção, composição e educação permanente das equipes SOS;
Ações de comunicação interna dos resultados do projeto junto às equipes locais (oficinas
de resultados);
Ações de monitoramento da qualidade comunicacional das equipes de acolhimento e SOS.
3.1.1 Equipes SOS Emergência
No ano de 2014 foram criadas equipes de apoio comunicacional denominadas de
Equipes SOS Emergência, primeiramente no Instituto Central e, em seguida, no
Instituto do Coração. O objetivo de tais equipes é aprimorar os laços comunicacionais
entre profissionais da saúde entre si e entre estes e os usuários. A Equipe SOS
Emergência é composta por auxiliares administrativos ou de serviços, para atuar em três
frentes:
1. orientação ou acompanhamento de pacientes nos locais de atendimento,
espera, e realização de exames;
2. facilitação da comunicação dos pacientes e acompanhantes com a equipe de
saúde, buscando respostas para suas dúvidas junto aos profissionais do
serviço;
3. auxílio na manutenção da organização dos processos de trabalho dentro da
unidade de emergência.
O Núcleo Técnico e Científico de Humanização participou ativamente dos
processos seletivos de contratação destes funcionários, realiza visitas de monitoramento
para observação comportamental e é responsável pelos ciclos de oficina de educação
permanente das Equipes.
33
3.1.2 Visitas de Monitoramento das Equipes de Acolhimento
O monitoramento é realizado pelos técnicos do NTH em visitas semanais às
UERs dos Institutos, em dias e horários diferentes. Os dados são coletados a partir de
observação direta, seguindo um roteiro fechado (quadro 18), e a partir dos comentários
realizados pelos profissionais locais. A finalidade é monitorar e realizar ajustes finos do
Projeto Acolher nas UERs do HC.
Tal proposta de monitoramento teve início em agosto de 2014, e até o
encerramento do ano foram realizadas 147 visitas, com a seguinte distribuição:
Quadro 17: Visitas de monitoramento do acolhimento nas unidades de emergência
referenciada do HCFMUSP
43 visitas à unidade de emergência referenciada do IOT;
43 visitas à unidade de emergência referenciada do ICHC;
43 visitas à unidade de emergência referenciada do InCor;
18 visitas à unidade de urgência e emergência do ICr.
Quadro 18: Roteiro de observação direta do acolhimento nas unidades de emergência
referenciada do HCFMUSP
1. O acolhimento é constituído de equipes ou profissionais que
recebem os pacientes que chegam aos serviços? Sim Não
NA
2. A Equipe faz uso de uniforme corporativo de cores
diferentes para cada grupo profissional? Sim Não
NA
3. É realizada avaliação de risco clínico segundo protocolo
próprio ou de referência? Sim Não
NA
4. O fluxo programado de atendimento do acolhimento com
avaliação de risco é respeitado? Sim Não
NA
5. A Equipe responsável pela avaliação de risco cumprimenta e
se apresenta ao paciente?
0 1 2 3 4
NA
6. A Equipe responsável pela avaliação de risco se direciona ao
paciente de forma educada e respeitosa?
0 1 2 3 4
NA
7. A Equipe responsável pela avaliação de risco escuta o
paciente com atenção, interesse e atitude empática –
estimulando a interação?
0 1 2 3 4
NA
8. O local em que se realiza o Acolhimento é adequado e possui
infraestrutura para tal finalidade? (Na opinião do
profissional)
0 1 2 3 4
NA
9. São oferecidas, pela Equipe responsável pela avaliação de
risco, informações sobre a Instituição e os serviços nela
prestados?
0 1 2 3 4
NA
34
Os resultados das Visitas de Monitoramento das Equipes de Acolhimento das
Unidades de Emergência Referenciada realizadas em 2015 constam em relatório próprio.
3.2 Educação Popular
Em julho de 2015 o NTH coordenou uma ação de comunicação com a população
que transita pelas ruas do HC. Pelo projeto, batizado de “Educação Popular”, foram
instalados pelo Núcleo de Comunicação Institucional quatro totens na Avenida Dr.
Enéas de Carvalho Aguiar: Instituto da Criança, Metrô Clínicas, Instituto de Radiologia
e próximo à Passarela Rebouças. Em cada totem, os pedestres podem se localizar na
área do complexo HC, têm acesso a folhetos com perguntas e respostas sobre as
Unidades de Emergência Referenciada do HC e, ainda, conhecer endereços de UBSs,
AMAs, Prontos-Atendimentos de Especialidades da capital, divididos por região, e de
UPAs da Grande São Paulo.
Conjuntamente, durante três semanas (entre julho e agosto), equipes formadas
por funcionários do ICHC, IPq, InCor, PA, ICr, ICESP e InRad sob orientação do NTH,
identificadas com colete verde, informaram 1.680 pessoas sobre o funcionamento do
SUS e do Complexo do Hospital das Clínicas, outras 313 pessoas buscaram
informações sobre a localização de algum Instituto na área do Complexo. A seguir,
pode-se observar no quadro a participação dos funcionários do HCFMUSP na Educação
Popular e, na sequência, o gráfico com os resultados do Projeto:
10. São oferecidas, pela Equipe responsável pela avaliação de
risco, informações sobre a Rede SUS?
0 1 2 3 4
NA
11. São oferecidas, pela Equipe responsável pela avaliação de
risco, orientações e encaminhamentos específicos de cada
área/serviço?
0 1 2 3 4
NA
12. São oferecidas, pela Equipe responsável pela avaliação de
risco, respostas adequadas às perguntas dos pacientes?
0 1 2 3 4
NA
13. A Equipe SOS segue as orientações sobre referenciamento
na recepção ao paciente?
0 1 2 3 4
NA
14. A Equipe SOS cumprimenta e se apresenta ao paciente?
0 1 2 3 4
NA
15. A Equipe SOS se direciona ao paciente de forma educada e
respeitosa?
0 1 2 3 4
NA
16. A Equipe SOS escuta o paciente com atenção, interesse e
atitude empática?
0 1 2 3 4
NA
17. A Equipe SOS é presente e pró ativa na Sala de Espera? 0 1 2 3 4 NA
35
Quadro 19: Número de funcionários e de horas dedicadas à Educação Popular por
Unidade HCFMUSP
Unidade N. Colaboradores N. Horas Dedicadas
NTH 4 95
InCor 7 71
PA 2 23
ICHC 10 67
IPq 7 18
ICr 2 6
InRad 1 10
ICESP 1 9
Total 37 299
Gráfico 7 – Número de pessoas informadas sobre o funcionamento do SUS e do
Complexo HCFMUSP (n=1.680) - 13/07/15 a 24/07/15
1680
313
0 500 1000 1500 2000
Nº pessoas informadas sobre o SUS e o
funcionamento do HCFMUSP
Nº pessoas informadas sobre a localização
das Unidades HCFMUSP
Encerradas as abordagens diretas à população, realizou-se um encontro de
encerramento, ocasião em que foram apresentados os resultados finais da ação e entregue
um certificado de participação a cada integrante do Projeto.
Figura 4 – Encontro de encerramento das atividades – Educação Popular
36
3.3 Acolhimento aos Pacientes que Chegam aos Ambulatórios
O acolhimento nos ambulatórios tem como finalidades receber os pacientes de
forma mais próxima e cordial, promover melhor comunicação interna entre pacientes e
equipes, e orientar os pacientes sobre a regulação no sistema de saúde.
Em 2013, foi implantado o modelo com Equipes de Acolhimento no
Ambulatório da Otorrinolaringologia. Durante o ano de 2014 o acolhimento se firmou
como prática neste ambulatório, sendo realizado com periodicidade semanal.
Os resultados do Acolhimento aos pacientes que chegam aos ambulatórios e
avaliação dos pacientes sobre os encontros realizados em 2015 constam em relatório
próprio.
3.4 Acolhimento aos Pacientes que Chegam para Internação
Com o objetivo de minimizar o estranhamento, ansiedade e possíveis angústias
dos pacientes (e familiares) quanto ao momento de internação hospitalar, implantou-se o
acolhimento de pacientes e acompanhantes ingressantes na enfermaria. O modelo é o de
Equipes de Acolhimento, constituído de profissionais da equipe de saúde. A cada
semana, um profissional da Equipe de Acolhimento realiza um encontro com pacientes
que foram internados naquela semana e seus familiares ou acompanhantes para explicar
a Instituição, os serviços prestados, a Rede SUS de referência e as rotinas da enfermaria,
além de responder às dúvidas, estimulando sua participação.
O modelo com Equipes de Acolhimento iniciou-se em 2013 nas Enfermarias
Gastrocirurgia e Gastroclínica do ICHC. Em 2014 as rotinas foram agrupadas, sendo o
acolhimento realizado conjuntamente. Posteriormente, a elas integrou-se também a
Enfermaria de Transplante de Fígado. Em 2015 o Projeto de Acolhimento foi iniciado
nas enfermarias:
Enfermaria Reumatologia;
Enfermaria Urologia;
Enfermaria Cuidados Paliativos.
Os resultados do Acolhimento aos pacientes que chegam para internação e
avaliação dos pacientes sobre os encontros realizados em 2015 constam em relatório
próprio.
37
3.5 Encontro Acolher
No final do ano de 2015 foi realizado no anfiteatro Berilo Langer, no Instituto
Central, o Encontro Acolher. Para este Encontro foram convidados todos membros das
equipes participantes do Acolhimento aos pacientes que chegam aos ambulatórios e
Acolhimento aos pacientes que chegam para internação para discussão da evolução do
Projeto, integração das equipes, apresentação dos resultados e, principalmente, ouvir a
devolutiva dos profissionais de saúde envolvidos, referente aos aspectos positivos e
oportunidades de aperfeiçoamento da rotina do acolhimento.
Ao todo, 21 pessoas participaram do Encontro.
4. Linha de Educação em Humanização
A Linha de Educação em Humanização tem o objetivo de desenvolver,
implantar e aprimorar projetos educacionais a fim de produzir conhecimento e práticas
segundo diretrizes da humanização.
Os projetos propostos, quer sejam cursos, oficinas, palestras e demais ações
educativas são definidas a partir da necessidade observada por gestores e trabalhadores
no cotidiano de trabalho, sendo assim ações que ganham sentido para todos os
profissionais nelas envolvidos. As necessidades apontadas surgem por meio de rodas
de conversas, oficinas e reuniões nas quais se discutem problemas específicos e
propostas de soluções e até mesmo mudanças intitucionais sustentáveis.
4.1 Oficinas para Desenvolvimento Humano e Profissional em Humanização
A oficina é uma das estratégias didático-pedagógicas utilizada pelo NTH que
preconiza o ensino por meio de metodologia ativa de ensino.
Em 2015, foram realizadas 31 oficinas de humanização com abordagem de
diversos temas e para vários públicos.
4.1.1 Oficinas para Desenvolver o Atendimento de Porta no Acolhimento nas
Unidades de Emergência Referenciada
Com objetivo de apresentar mudanças nas Unidades Referenciadas de
Emergências do HC e a Rede de Urgência e Emergência do SUS, além de explicar
38
como funciona o referenciamento e contra-referenciamento da Rede SUS para orientar
os usuários que procuram o HC, foram realizadas 6 oficinas no Instituto Central e 1
oficina do Instituto da Criança, tendo o público-alvo: equipe SOS, equipe de
enfermagem, serviço social, seguranças, porteiros e registro.
Após apresentação do conteúdo e esclarecimento de dúvidas, foi entregue aos
participantes um roteiro de fala para nortear a conversa de orientação ao paciente ou
acompanhante que procurar o serviço da Unidade de Emergência Referenciada.
4.1.2 Oficinas de Humanização para Sensibilização de Empatia na Unidade de
Emergência Referenciada do Instituto Central
Com objetivo de sensibilizar os profissionais das Equipes SOS e de enfermagem
da UER do Instituto Central, foram realizadas 15 oficinas, totalizando 246 participantes,
em parceria com a Associação Arte Despertar que utilizou recursos artísticos para
trabalhar os temas: Empatia e Pró-atividade.
Quadro 20: Informações gerais das Oficinas de Humanização para Sensibilização
Quando Quem Quantos Onde Tema
06/04/2015
Equipe SOS e Enfermagem
da UER-ICHC
M-12
T-11
N-15
Centro de
Convenções
Rebouças
Empatia e Pró-
atividade
07/04/2015 Equipe SOS e Enfermagem
da UER-ICHC
M-14
T- 17
N-23
Centro de
Convenções
Rebouças
Empatia e Pró-
atividade
08/04/2015 Equipe SOS e Enfermagem
da UER-ICHC
M-14
T-11
N-22
Centro de
Convenções
Rebouças
Empatia e Pró-
atividade
09/04/2015 Equipe SOS e Enfermagem
da UER-ICHC
M-20
T-14
N-18
Centro de
Convenções
Rebouças
Empatia e Pró-
atividade
10/04/2015 Equipe SOS e Enfermagem
da UER-ICHC
M-28
T-11
N-16
Centro de
Convenções
Rebouças
Empatia e Pró-
atividade
Legenda: M: manhã | T: tarde | N: noite
4.1.3 Oficinas de Casos Hipotéticos do Ambiente Hospitalar
Com objetivo de promover reflexão acerca do comportamento humano em
situações do cotidiano de trabalho, foram realizadas 9 oficinas de humanização,
totalizando 123 participantes, com o tema: Empatia em situação do cotidiano hospitalar.
39
A abordagem das oficinas foi a partir da construção de 3 casos de
problematização hipotéticos envolvendo aspectos comunicacionais e de relações
interpessoais que podem ocorrer em qualquer setor do ambiente hospitalar.
Quadro 21: Informações gerais das Oficinas de casos hipotéticos do ambiente
hospitalar
Quando Quem Quantos Onde Condução Tema
19/08/2015 Equipe
multiprofissional
M-16
T-8
N-3
Berilo
Langer
Danielle Saito - NTH
Ana Benevide – CGP-ICHC
Katia Cilene – GTH-ICHC
Giba Rizzo - Amigos do
nariz vermelho
Empatia
16/09/2015 Equipe
multiprofissional
M-24
T-13
Berilo
Langer
Danielle Saito - NTH
Ana Benevide – CGP-ICHC
Katia Cilene – GTH-ICHC
Empatia
14/10/2015 Equipe
multiprofissional
M-9
T-6
Berilo
Langer
Danielle Saito - NTH
Katia Cilene – GTH-ICHC Empatia
25/11/2015 Equipe
multiprofissional
M-27
T-17
Auditório
do PA
Danielle Saito - NTH
Katia Cilene – GTH-ICHC Empatia
Legenda: M: manhã | T: tarde | N: noite
4.2 Programa HumanizaR
Alinhado à diretriz de sustentabilidade técnica e econômica da Diretoria Clínica
e Superintendência e de disseminação de conhecimentos construídos no HC, o NTH
desenvolveu o Programa HumanizaR.
O HumanizaR consiste em atividades de educação em humanização junto ao
público interessado desenvolvidas fora da grade horária de trabalho. Os recursos são
captados para viabilizar projetos e infraestrutura do NTH. Dentro desta modalidade,
desenvolveu-se a Especialização em Gestão da Humanização em Serviços de Saúde.
4.2.1 Especialização em Gestão da Humanização em Serviços de Saúde
O curso de Especialização em Gestão da Humanização em Serviços de Saúde foi
uma iniciativa do Núcleo Técnico e Científico de Humanização em parceria com a
Escola de Educação Permanente do HCFMUSP.
O público alvo foi profissionais graduados na área da saúde, administração e
educação. Ao total, o curso teve duração de 12 meses (setembro de 2014 a agosto de
40
2015) e totalizou 430 horas, sendo 80 horas presenciais, 280 horas à distância e 60 horas
para o TCC.
A metodologia consistiu em aulas presenciais, uma vez por mês e aos sábados
(com 8 horas de duração), durante 10 meses. Utilizou-se ainda recursos pedagógicos de
ensino à distância através de tarefas semanais. Os conteúdos foram trabalhados em aulas
expositivas, apresentação e discussão de experiências práticas, jogos dramáticos,
problematização de casos, visitas técnicas e exercícios práticos com instrumentos de
gestão da humanização.
A Especialização teve por objetivo promover conhecimento de conceitos,
práticas e técnicas da gestão da humanização como política nos serviços de saúde, assim
como desenvolver lideranças para sua condução institucional. A proposta do curso pode
ser observada no quadro 22 e os resultados gerais no quadro 23:
Quadro 22: Proposta do Curso de Especialização em Gestão da Humanização
em Serviços de Saúde
Apresentar conceitos de humanização;
Apresentar experiências práticas de humanização na saúde;
Apresentar as principais ferramentas de gestão para a humanização;
Apresentar conceitos e práticas de liderança de grupos;
Instrumentalizar para a organização e funcionamento de GTH estratégico;
Instrumentalizar para a atuação como coordenador de GTH ou líder de processos de
humanização;
Assessorar a elaboração de plano de trabalho de humanização de cada aluno.
Quadro 23: Números e Resultados da Especialização em Gestão da Humanização em
Serviços de Saúde
Nº de inscritos: 53
Nº de alunos matriculados: 47
Nº de alunos que concluíram a Especialização: 37
Nº de alunos aprovados: 29
Nº de bolsas 100% concedidas pelo NTH: 6
Nº de bolsas 50% concedidas pelo NTH: 5
Nº de bolsas 50% concedidas pelo NTH: 3
Nº de bolsas 100% concedidas pelos Institutos HC: 6
Percentual de alunos com bolsa: 38%
41
Abaixo, no quadro 24, pode-se verificar a síntese do planejamento das aulas
presenciais do curso, passível de adaptações conforme desenvolvimento das atividades e
necessidades dos alunos:
Quadro 24: Planejamento pedagógico das aulas presenciais do curso de
Especialização em Gestão da Humanização em Serviços de Saúde
Módulo Data Aulas - Atividades
O cuidar em saúde
e a humanização
Aula 1
13/09/2014
Atividade: Conversando sobre a experiência do adoecer
Aula: A condição humana no adoecimento e a necessidade do
cuidado
Atividade: O trabalho em saúde
Conferência: O trabalho em saúde
Oficina de Sensibilidade
Aula 2
11/10/2014
Aula: Conceitos e políticas públicas de humanização em saúde
Atividade: Vídeo do Congresso: Políticas de Humanização e
debate
Oficina de Sensibilidade
Aula 3
08/11/2014
Atividade: Painel de ações de humanização para o cuidar
Atividade: Filme Helium e discussão
Aula: Comunicação e empatia nas relações interpessoais
Oficina de Sensibilidade
Aula 4
13/12/2014
Atividade: utilização de fotos para abordagem dos conceitos de
comunicação e empatia
Aula: Ética e Humanização
Aula: Trabalho Acadêmico de Conclusão de Curso
Gestão da
humanização nos
serviços de saúde
Aula 5
21/02/2015
Estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso
Atividade: caracterização e interpretação de personagens de um
serviço de saúde a partir de roteio proposto
Aula: Gestão participativa pelo ponto de vista da Humanização
na Saúde
Aula: Revisão de Literatura
Aula 6
21/03/2015
Aula: Planejamento estratégico no contexto da humanização
Atividade: Planejamento de uma ação de humanização
Aula: A Rede Humaniza FMUSPHC
Aula 7
18/04/2015
Aula: Ações de Humanização na Rede Humaniza FMUSPHC
Atividade: Classificação de ações de humanização
Aula: Indicadores
Aula 8
16/05/2015
Aula: Cultura Institucional da Humanização
Mesa redonda: GTH
Acolhimento Aula 9 Aula: Acolhimento - A essência da Humanização na saúde
42
20/06/2015 Aula: Equipe SOS Emergência e a comunicação no PS
Depoimento da Anadete – coordenadora da Equipe SOS do ICHC
Humanização e
arte
Aula 10
18/07/2015
Aula: Ambiência
Atividade: Encontro consigo mesmo pela arte
Encerramento
Através de parceria entre NTH e Diretores Executivos dos Institutos do
Complexo, foram ofertadas bolsas de estudo para colaboradores criteriosamente
selecionados e envolvidos com a humanização no HC. A seguir, a relação dos alunos
comtemplados pela política de bolsas, por Instituto:
Quadro 25: Colaboradores HC beneficiados com bolsas de estudos para o Curso de
Especialização em Gestão da Humanização em Serviços de Saúde
Nome Instituição
Jussara Siqueira de Oliveira Zimmermann ICr
Rosali Rodrigues de Lima Silva ICr
Mônica Cristina dos Santos Kourani ICHC
Patrícia Midões de Matos ICHC
Anadete Moreira De Souza ICHC
Amanda Gonçalves Carriço ICHC
Maria Cristiane dos Santos Praxede ICHC
Maria Elisangela Vasconcelos Augusto ICHC
Lisandra Stein Bernardes Ciampi de Andrade ICHC
Claudia Helena de Azevedo Cernigoy IOT
Miriam de Fátima Angélico Vieira Santos IOT
Margareth Velasco Prado PA
Katia Rodrigues Alves de Azevedo PA
Maria Aparecida Silva Rodrigues HU
Angela Maria Agostinho de Melo Silva InRad
Kelly Almeida Lacerda Tabanela InRad
Liliane da Silva IMREA
5. Projeto Arte e Cultura
Arte e cultura são hoje consideradas mais que atividades lúdicas que amenizam
o ambiente de trabalho, são também estratégias para o cultivo da sensibilidade das
pessoas, do refinamento sensorial para perceber uns aos outros, da competência
43
empática para a boa comunicação em saúde. A seguir, os projetos de Arte e Cultura
desenvolvidos com envolvimento direto do NTH.
5.1 Biblioteca “PA Cultural”
Projeto iniciado em abril de 2013 e visa promoção da leitura através da doação e
troca de livros entre os colaboradores do Prédio da Administração e Anexos. No quadro
26 apresentamos sinopse que inclui os números da Biblioteca em 2015:
Quadro 26: Biblioteca PA Cultural – Cuidando de Você
Início da campanha de doação de livros: fevereiro/2013;
Início da Biblioteca nas prateleiras da recepção do 3° andar: abril/2013;
Inauguração da Sala de Leitura da Biblioteca PA Cultural: novembro/2013;
Nº de livros doados: 1.765 do início em 2013 até dezembro de 2015;
Total de livros retirados: 812 no ano de 2015;
Mensalmente é elaborado o ranking “Os + lidos” e enviado por e-mail para os
colaboradores do PA.
5.2 Parceria ImageMagica
A ImageMagica é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público,
sem fins lucrativos, criada em 1995 e que tem como missão promover a educação,
cultura e saúde. Em hospitais, o trabalho é voltado à humanização na área da saúde,
razão pela qual o NTH firmou parceria formalmente reconhecida pelo Núcleo
Especializado em Direito do HCFMUSP (NUDI) para o desenvolvimento do Programa
Saúde e Cultura.
O objetivo é documentar através da arte e da fotografia o dia a dia de pacientes
do Hospital das Clínicas, acompanhantes e profissionais de saúde, em Oficinas de
Imagens e registros fotográficos realizados pelos próprios participantes. Esse trabalho
consiste em convidar profissionais da saúde, pacientes e acompanhantes a fotografar
aquilo que representa o cuidar para cada um deles, promovendo uma valorização da
prática de cuidado humanizado em saúde.
44
O Programa conta com educadores experientes e treinados para o contato com os
profissionais da saúde, e principalmente para como se relacionar com os pacientes -
tendo o respeito, sigilo e discrição como características fundamentais.
As Oficinas de Imagens foram iniciadas em dezembro de 2014 na Enfermaria da
Geriatria do ICHC e estendeu-se por 2015. Também no ano de 2015, o Programa foi
implantado em outras Unidades do HC, conforme pode-se observar no quadro a seguir:
Quadro 27: Programa Saúde e Cultura - ImageMagica
Instituto - Enfermaria Início Término Nº Participantes
ICHC - Geriatria 19/11/2014 20/05/2015 180
ICHC - Urologia 28/04/2015 15/10/2015 65
ICHC - Reumatologia 28/05/2015 15/10/2015 14
Instituto da Criança 05/11/2015 10/12/2015 50
Figura 5 – Programa Saúde e Cultura - ImageMagica
Fonte: ImageMagica, 2015.
5.3 Parceria Canto Cidadão
O Canto Cidadão é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público que
tem por objetivo provocar e sensibilizar pessoas através de apresentações teatrais em
hospitais, em ação voluntária.
No Hospital das Clínicas da FMUSP, através do Programa “Arte nos Hospitais”, o
Grupo “Canto Cidadão” apresentou espetáculos escolhidos do gênero comédia indicado
para todos os públicos e faixas etárias.
45
A parceria entre HCFMUSP e Canto Cidadão tem a intenção de proporcionar
momentos de descontração aos pacientes, acompanhantes e profissionais da saúde, em
meio às situações desafiadoras vivenciadas cotidianamente.
Ressalta-se que as peças apresentadas não possuem caráter religioso ou político,
tendo como mensagem principal as relações humanas, com abordagens que respeitem a
diversidade presente em uma unidade hospitalar, buscando a promoção da ambiência
hospitalar - através de recursos artísticos que promovam melhora do clima relacional
entre as pessoas.
A seguir, apresentamos o quadro com o total de pessoas impactadas pelas 138
apresentações realizadas nos diversos Institutos e Hospitais que constituem o Complexo
HCFMUSP:
Quadro 28: Público atingido pelas apresentações teatrais, de Junho a Outubro de
2015, em números absolutos
JUN JUL AGO SET OUT
InRad 289 - - 148 - 437
IPq - - - - 200 200
ICESP - 274 - - - 274
ICHC - 127 101 219 144 591
PAMB - 258 405 309 - 972
Icr - 123 - - - 123
IOT - - 112 - - 112
InCor - - - - 370 370
HAS - - 111 - - 111
Total 289 782 729 676 714 3.190
Figura 6 – Programa “Arte nos Hospitais” – Canto Cidadão
Fonte: Canto Cidadão, 2015.
46
6. Grupo de Trabalho de Humanização – Voluntariado
Há vários anos que Organizações Não Governamentais (ONG) ligadas à saúde
atuam no HC. Em 2014, algumas delas procuraram o NTH com a demanda de se
ligarem à Rede Humaniza FMUSPHC e alinhar suas atividades às da humanização. O
GTH-Voluntariado (V), sob coordenação do NTH, teve início em setembro de 2014,
quando foi realizada a primeira reunião com algumas das organizações e associações de
voluntários.
Para formação do GTH, foi realizado entre os meses de abril e dezembro de
2015 o Mapeamento do Voluntariado para a Humanização a nível do Sistema
FMUSPHC, e os respondentes convidados a compor o GTH-Voluntariado.
Assim, o GTH-V consolidou-se como parte integrante da Rede em 2015. É
composto por 17 grupos de voluntários e, no ano de 2015, foram realizadas 10 reuniões
– periodicidade mensal.
Quadro 29: Grupos de voluntários que compõem o GTH-Voluntariado
AVOHC | Criarte | Conselho Familiar | AVHUSP | CARE | TAC | Amigos do Nariz
Vermelho | Mad Alegria | ImageMagica | Canto Cidadão | Arte Despertar | Viva e Deixe
Viver | Colégio São Luís | Doutores da Alegria | Cão Terapeuta | Associação Amigos do
Coração | Esparatrapo.
Figura 7 – Primeira reunião do GTH-Voluntariado
47
Quadro 30: Ações para implantação do GTH-Voluntariado na Rede Humaniza FMUSPHC
Reuniões mensais – conforme agenda estabelecida;
Mapeamento do voluntariado no Sistema FMUSPHC – por meio de instrumento de
pesquisa para identificação de pessoas, grupos, associações e organizações atuantes
como voluntários;
Termo de parceria – contrato padronizado para atuação como voluntário no Sistema
FMUSPHC, assim como estabelecimento de fluxo comum a todos;
Alinhamento dos voluntários aos projetos do NTH;
Integração dos novos voluntários;
Seminário/Simpósio – lançamento do GTH-Voluntariado
7. Grupo de Trabalho de Humanização da Faculdade de Medicina da USP
O Grupo de Trabalho de Humanização da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo (GTH-FMUSP) foi criado em 2015 com a tarefa de realizar
o aprimoramento das práticas de humanização:
no âmbito do ensino, fomentar processos educacionais de extensão, e estimular o
desenvolvimento da humanização nos cenários de práticas;
no âmbito da pesquisa, promover parcerias para o desenvolvimento de pesquisas
operacionais e acadêmicas, e estimular a produção de conhecimento em
humanização, assim como sua divulgação.
Para atingir tais objetivos, foi formado uma Equipe Executiva do GTH-FMUSP,
com uma agenda de reuniões semanais a fim de pensar projetos estratégicos e implantá-
los. Em 2015, concluiu-se o mapeamento das ações de humanização entre setores de
alunos e funcionários e construção dos indicadores de humanização FMUSP conforme
metodologia da Rede Humaniza FMUSPHC.
A apresentação da Equipe Executiva, assim como os resultados do Grupo de
Trabalho de Humanização da FMUSP e o status das ações programadas e realizadas
constam em relatório próprio.
48
8. Grupo de Pesquisa em Humanidades e Humanização na Saúde
O Grupo de Pesquisa em Humanidades e Humanização na Saúde foi criado
como desenvolvimento das linhas de pesquisa “Humanização na área da saúde” e
“Formação humanística em medicina” da Profa. Dra. Izabel Rios, professora no
Programa de Pós-graduação do Departamento de Medicina Preventiva da FMUSP e da
Disciplina Cidadania e Medicina da graduação da FMUSP pelo Departamento de
Medicina Legal, Ética Médica, Medicina do Trabalho e Social.
Em 2015 foram 10 encontros para discussão dos temas:
Organização de um grupo de pesquisa;
Revisão Bibliográfica;
Metodologia Quantitativa;
Metodologia Qualitativa;
Estudos de Intersubjetividade;
Escrita Científica;
Elaboração de artigos científicos.
9. Cultura de Humanização
A Avaliação de Cultura Institucional para Humanização Hospitalar – Cultura de
Humanização – objetiva desenvolver tecnologia de avaliação da cultura organizacional
referente à humanização com o propósito de aperfeiçoar as práticas e gestão da
humanização nos serviços. E avaliar, através de abordagens quantitativa e qualitativa,
com predomínio dessa pela característica específica da humanização, o grau da
efetivação da cultura institucional de humanização até a data de realização da avaliação.
Para tanto, a metodologia da Avaliação estruturou-se em 6 técnicas e
instrumentos, são eles:
Quadro 31: Metodologia de Avaliação da Cultura de Humanização
1. Exame documental;
2. Visita técnica à Unidade - observação direta;
3. Entrevista semiestruturada com responsável pela humanização;
4. Entrevista semiestruturada com colaboradores;
49
5. Entrevista semiestruturada com gestores e
6. Entrevista semiestruturada com pacientes e acompanhantes.
O Projeto “Cultura de Humanização” encontra-se em estágio piloto, em que serão
testados os instrumentos e as técnicas de avaliação.
10. Na Roda da Rede, uma Rede e Ações
A humanização pode ser pensada em diferentes perspectivas teóricas e
metodológicas. Do nosso ponto de vista, sua essência é a construção coletiva de
compromissos éticos e técnicos que se expressam em ações para o cuidado ao paciente e
melhoria das relações de trabalho entre os profissionais da saúde.
O desenvolvimento da humanização nos serviços será um longo caminho de
maturação da cultura institucional para valores e atitudes, envolvendo cada vez mais
pessoas nesse modo de ser e fazer em Saúde.
A Rede Humaniza FMUSPHC, formada por profissionais da saúde capacitados
para atuar no âmbito da gestão dos serviços, se apresenta como dispositivo para o
aprimoramento das diversas práticas de saúde, senão em todos, certamente nos
principais setores da Instituição.
A Rede identifica e procura dar visibilidade, ou desenvolve ações de
humanização voltadas ao público interno (colaboradores e equipes) e ao público externo
(pacientes e familiares) que o Núcleo Técnico acompanha e se solicitado assessora. Tais
ações podem ser pontuais ou de caráter contínuo, podem virar programas e ao longo do