Silvano de Jesus Quintino Baraúna Resiente de Cirurgia Cardiovascular Chefe do Serviço – Prof Dr Mariano Brasil Terrazas 1ª REUNIÃO INTERINSTITUCIONAL DOS RESIDENTES DE CIRURGIA CARDIOVASCULAR HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GETÚLIO VARGAS HOSPITAL UNIVERSITÁRIO FRANCISCA MENDES SERVIÇO DE CIRURGIA CARDIOVASCULAR
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Silvano de Jesus Quintino Baraúna Resiente de Cirurgia Cardiovascular
Chefe do Serviço – Prof Dr Mariano Brasil Terrazas
1ª REUNIÃO INTERINSTITUCIONAL DOS RESIDENTES DE CIRURGIA CARDIOVASCULAR
� Nome - P E S L � Sexo - Feminino � Idade - 35 � Cor - Parda � Naturalidade/Procedência - MANAUS/AM � Estado Civil - Casada � Setembro de 2009
� QP – “Falta de ar” � HDA – Paciente com evolução de 04 anos, com sintomas no 5º mês pós-parto cesariano, aos pequenos esforços: dispnéia, cefaléia, dor torácica.
Diagnosticado e tratado DM II e HAS; em 2008 FE=49%, além de Insuficiência Mitral de Moderado a Importante.
� HPP- HAS e DMII, pneumopatias de repetição, colelitíase não tratada cirurgicamente; G3P2A1;
� HFam- Pai e irmãos HAS e DMII, mãe portadora de doença reumatica;
� HPS- abstêmia há 04 anos de um baixo consumo alcoólico;
� CINTILOGRAFIA DO MIOCÁRDIO COM TÁLIO (08/02/2007) – Compativel com lesão isquêmica em região anterior e ínfero-apical do miocárdio do VE, além de hipocontratilidade difusa na fase de repouso.
� CINEANGIOCORONARI
OGRAFIA
(12/03/2007) – Sem
lesões obstrutivas.
VE VR
Ao 24mm 27-40mm
DDAE 47mm 20-40mm
DDVD 19mm 08-26mm
DDFVE 62mm 35-56mm
DSFVE 49mm 25-40mm
EDSIV 9mm 07-11mm
EDPPVE 9mm 07-11mm
FE 38% Simpson > 55%
Fonte – SAME HUFM/HUGV
Disfunção diastólica do VE Disfunção sistólica global do VE moderada Regurgitação mitral de moderada a importante
VE
Ht/Hb 36,6%/12,9g/dL
Leuco 10.600
Glicemia 86mg/dL
Ur/Cr 36mg/dL- 0,8mg/dL
TAP/INR 60,8% - 1,47
K+ 3,9mmol/L
Na+ 136mmol/L
Ca++ 1,11mmol/L
Fonte – SAME HUFM/HUGV
PLASTIA VALVAR OU IMPLANTE DE BIOPRÓTESE
� Realizado Esternotomia para via de acesso anterior;
� Canulações de Aorta e Veias Cavas (S/I); � Pinçamento Aórtico e cardioplegia anterógrada sanguínea a 04° C;
� Optou-se por Implante de Bioprótese Porcina nº29 St Jude;
� Após tentativa de saída de CEC sem sucesso, optou-se por implante do Dispositivo de Contra-pulsação (Balão Intra-aórtico);
� Em seguida, após novo insucesso, instalou-se assistência para VE com BIO-PUMP;
� Ainda sem conseguir sair de CEC, retirou-se canulações de VE, instalando-se para assistência circulatória de VD;
� Saída de CEC bem sucedida; � TCEC 380’ e TPINÇA 70’
VE VR
Ht/Hb 23,3/7,7 37-54/11,5-17
Leuco 6.400 4.000-10.000
Plq 180.000 150.000-500.000
Glicemia 187 60-110
K+ 4,1 3,5-5,5
Na+ 132 136-146
Ca++ 0,99 1,12-1,32
Fonte-HUFM/HUGV
Gasometria arterial
VE VR
pH 7,44 7,35-7,45
pO2 193 83-108
pCO2 36 32-48
K+ 4,5 3,5-5,5
Na+ 139 136-146
Ca++ 1,36 1,15-1,19
HCO3- 25 22-26
SBEc 1 -3,0 - 3,0
Fonte- HUFM/HUGV
Fonte- HUFM/HUGV
Fonte- HUFM/HUGV
Fonte- HUFM/HUGV
Fonte- HUFM/HUGV
Fonte- HUFM/HUGV
Fonte- HUFM/HUGV
VE VR
Ao 25mm 27-40mm
DDAE 42mm 20-40mm
DDVD 14mm 08-26mm
DDFVE 60mm 35-56mm
DSFVE 43mm 25-40mm
EDSIV 9mm 07-11mm
EDPPVE 8mm 07-11mm
FE 33% Simpson > 55%
Aumento de câmaras cardíacas Prótese biológica normofuncionante gradiente máxi 14mmHg e médio 7mmHg Disfunção sistólica global do VE de grau moderado
Fonte – SAME HUFM/HUGV
VE VR
Ao 26mm 27-40mm
DDAE 40mm 20-40mm
DDVD 14mm 08-26mm
DDFVE 60mm 35-56mm
DSFVE 43mm 25-40mm
EDSIV 9mm 07-11mm
EDPPVE 8mm 07-11mm
FE 54% Simpson > 55%
Fonte – SAME HUFM/HUGV
Disfunção diastólica do VE Disfunção sistólica do VE de grau leve Prótese biológica normofuncionante
Fonte – SAME/HUFM
Fonte – SAME/HUFM
Fonte-HUFM/HUGV
CRITÉRIOS CLÍNICOS Idade < 65-70 anos (valor relativo); Estado clínico – choque cardiogênico; Fatores de mau prognóstico – disfunção hepática e/ou renal severa, coagulopatia, plaquetopenia, pneumopatia, hipertensão pulmonar, arritmia instável, doença cérebro-vascular, endocardite bacteriana, infecção ativa e correção cirúrgica incompleta.
� Crônica – isquêmica, doença valvar, e miocardiopatia dilatada;
� Aguda – IAM, miocardites agudas, arritmias ventriculares refratárias e cardiotomia para doença isquêmica ou valvar em que cerca de 2-6% evoluem com choque cardiogênico.
CRITÉRIOS HEMODINÂMICOS Falência cardíaca direita: a) Índice cardíaco < 2,0L/min m2 b) Pressão capilar pulmonar <15mmHg c) Pressão média do AD > 20mmHg d) PA SIST <80 e média < 60mmHg
Falência cardíaca esquerda a) Índice cardíaco < 2,0 L/min b) Pressão capilar pulmonar > 20mmHg c) Pressão arterial sistólica < 80 e média <
60mmHg d) RVS > 1600 dinas-sec/cm e) Sat venosa de 02< 55% f) Falência biventricular.
TIPO DE FLUXO
Contrapulsação Balão intra-aórtico
Contínuo Roletes, centrífuga e axial
Pulsátil Pneumático e elétrico
Fiorelli AI, Oliveira Junior JL, Coelo GHB, Rocha DC. Assistência circulatóri mecânica: porque e quando. Rev Med (São Paulo). 2008 jan.-mar; 87(1): 1-15
Posição em relação ao coração Série ou paralelo
Em relação ao ventrículo assistido Direito, esquerdo ou biventricular
Grau de substituição ventricular Total ou parcial
Posição em relação ao paciente Pára-corpóreo ou implantável
Tempo de permanência <30 d curta duração 30d-01ano média duração > 01 ano longa duração
Aggarwal S i, Cheema F i, i Naka Ci Oz M, Y. Long-Term suporte circulatório mecânico. Cohn Lh, ed. Cirurgia Cardíaca em Adultos. New York: McGraw-Hill, 2008:1609-1628.
� Dispositivo ponte para trasplante
THORATEC Intra-corpóreo
Assistência uni ou biventricular
Aggarwal S i, Cheema F i, i Naka Ci Oz M, Y. Long-Term suporte circulatório mecânico. Cohn Lh, ed. Cirurgia Cardíaca em Adultos. New York: McGraw-Hill, 2008:1609-1628.
� Assistência uni o biventricular Bomba de fluxo axial
Micromed DEBAKEY
Aggarwal S i, Cheema F i, i Naka Ci Oz M, Y. Long-Term suporte circulatório mecânico. Cohn Lh, ed. Cirurgia Cardíaca em Adultos. New York: McGraw-Hill, 2008:1609-1628.
� Bomba de fluxo axial
HEARTMATE II
Bomba de fluxo axial
Aggarwal S i, Cheema F i, i Naka Ci Oz M, Y. Long-Term suporte circulatório mecânico. Cohn Lh, ed. Cirurgia Cardíaca em Adultos. New York: McGraw-Hill, 2008:1609-1628.
� Coração totalmente implantável
VENTRASSIST
Assistência ventricular esquerda
Aggarwal S i, Cheema F i, i Naka Ci Oz M, Y. Long-Term suporte circulatório mecânico. Cohn Lh, ed. Cirurgia Cardíaca em Adultos. New York: McGraw-Hill, 2008:1609-1628.
� Esclarecimento Diagnóstico pleno da patologia;
� Utilização de recursos tecnológicos, adequadamente;
� Aprimoramento da técnica cirúrgica;
� Busca incessante da perfeição.
� Fiorelli AI, Oliveira Junior JL, Coelo GHB, Rocha DC. Assistência circulatóri mecânica: porque e quando.Rev Med (São Paulo). 2008 jan.-mar; 87(1): 1-15.
� Meneghelo, Zilda Machado; Ramos, Auristela Isabel de Oliveira. Lesões das valvas cardíacas – Do diagnóstico ao tratamento – São Paulo: Atheneu, 2007.
� Aggarwal S i , Cheema F i , Oz M Ci , Naka Y i . Long-Term Mechanical Circulatory Support. Cohn Lh, ed. Cardiac Surgery in the Adult. New York: McGraw-Hill, 2008:1609-1628.
� Szeto W Yi , Gorman R Ci , Gorman J Hi I I I , Acker M Ai . Ischemic Mitral Regurgitation. Cohn Lh, ed. Cardiac Surgery in the Adult. New York: McGraw-Hill, 2008:785-802.
� Mentzer R Mi J r , Jahania M Si , Lasley R Di . Myocardial Protection. Cohn Lh, ed. Cardiac Surgery in the Adult. New York: McGraw-Hill, 2008:443-464.