8/18/2019 Rejowski Aldrigui 2007 Periodicos-Cientificos-em-Turi 27680 http://slidepdf.com/reader/full/rejowski-aldrigui-2007-periodicos-cientificos-em-turi-27680 1/13 Periódicos Cientícos em Turismo no Brasil: dos boletins técnico-iformativos às revistas cietfcas eletrãnicas1 Tourm Scentiic Perodical n Brazl: from technical-nformatve reports to electronic scientfc journals Mirian RejowskP Mariana Aldrigui3 RMO: Estudo da comunicação cientíca em urismo no Brasil com os seguintes objeivos: traçar um panorama evoutivo dos periódicos técnico cientícos, a partir de suas propostas editoriais; compreender a função dessas pulicaões na evouão do conheciento cientío e discutr a si t uaã o aua e as tendências das revisas cientícas em turismo no Brasil O artigo apresenta uma sínese descriiva dos principais periódicos cientícos em turismo puicados no Brasil a partir da década de 970, caracerizando trs fases de evolução - fase inicia intermitente fase da inovação cientíca e fase da expansão cieníca. LVHV tusmo comuncação centca peiódcos cent cos; propostas e endncias edioriais; Brasil BTRT: Essay on the tourism scienic communication in Brail, aiming to overviewthe evoluion of technicalscientic periodicals, considering Esta pesqusa contou com a colaboração de Rafaea Ferrera de Lma aJuna do Bachareado em azer e Tismo da scoa de Artes, Cêncas e Humandades da USP (USP Leste) 2 Bachae em ursmo dooa em Cncas da Comncação e vredocente em eoa do Tursmo e do aer pea Unversdade de São Pauo Docente do Mestado em ostadade da nivesdade AnhembMoumb esqusadoa do Nq - Conseho acona de Pesqusa e DesenvovmentoDretorapresdente da AUR - Assocação acona de Pesqusa e Pósgraduação em usmo Contao: mwsk@macom 3. Bachae em Trsmo e meste em Cncas da Comunicação pea scoa de Comncações e Ates da US Docene do Bahareado em ae e rism da ECA-US. Dotoranda em Gegraa na nvesidade de ão Pauo esidente da Associação Brasea de Bachaés em rsm seccial ão Pauo Contato adguusp.br.
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RMO: Estudo da comunicação cientíca em urismo no Brasil com os
seguintes objeivos: traçar um panorama evoutivo dos periódicos técnico
cientícos, a partir de suas propostas editoriais; compreender a função dessas
pulicaões na evouão do conheciento cientío e discutr a situaão
aua e as tendências das revisas cientícas em turismo no Brasil O artigo
apresenta uma sínese descriiva dos principais periódicos cientícos em
turismo puicados no Brasil a partir da década de 970, caracerizando trs
fases de evolução - fase inicia intermitente fase da inovação cientíca e fase
da expansão cieníca.
LVHV tusmo comuncação centca peiódcos cent
cos; propostas e endncias edioriais; Brasil
BTRT: Essay on the tourism scienic communication in Brail,
aiming to overviewthe evoluion of technicalscientic periodicals, considering
Esta pesqusa contou com a colaboração de Rafaea Ferrera de Lma aJuna do Bachareado em
azer e Tismo da scoa de Artes, Cêncas e Humandades da USP (USP Leste)
2 Bachae em ursmo dooa em Cncas da Comncação e vredocente em eoa do Tursmoe do aer pea Unversdade de São Pauo Docente do Mestado em ostadade da nivesdade
AnhembMoumb esqusadoa do Nq - Conseho acona de Pesqusa e Desenvovmento
Dretorapresdente da AUR - Assocação acona de Pesqusa e Pósgraduação em usmo
Contao: mwsk@macom
3. Bachae em Trsmo e meste em Cncas da Comunicação pea scoa de Comncações eAtes da US Docene do Bahareado em ae e rism da ECA-US. Dotoranda em Gegraa na
nvesidade de ão Pauo esidente da Associação Brasea de Bachaés em rsm seccial
thei editoial linesj understand these publications nction on the evolutionof scientic kowedgej and discuss the actual status and tendencies of theTouism scientic publications in Bazil Pesents a desciptive synthesis ofthe man scientic peiodicals published in Bazil since 19 chaacteizingthee evoution phases - initial intemittent phase, scientic innovation phase
and scientic expansion phase.
KEYORDS: ouism scientic communication scentic peiodicalsj
editoia puposes and tendenciesj Bazi
Considerações niciais
Na comunicação cientca em quaquer área ou campo e estudo, estaca
se os periódicos e pesquisa ou revistas cientícas, cua característica básica é a
sua reguaridae e rapiez na disseminação do conhecimento. De acoro com
Gonçaves, Raos & Castro 2006 sustentam-se no princípio e vaiação do
mérito e do métoo cientíco pea comuniae cientca, num processo conhecido
como peer review (revisão peos pares), referenano a quaidae iniviua dos
artigos cientícos. Assim, asseguram um uxo contínuo e informações sobre
os resutados e pesquisas e possibiitam a inâmica e evoução do processo e
conheciento e eterinaa área (Reowski, 1995 29
[ . . ] o pape pincipa do peiódico cientíco é o de egista o conhecimento
cientíco e dissemina a infomação e com isso pomove a evolução do conhecimento na áea de estudo de uma dada especiaidade (Betuzo : 1).
Kuhn (apud Côrtes, 2006 p. 47), ao aborar o pape e ivros e perióicos
na evoução e um paraigma, estacou, incusive, a função esses útimos, coo
permitindo:
[ . . ] a discussão de aspectos mais especcos e a esoução de pobemas ea
cionados a um modeo ou paadigma função que cumpem melho do que
os livos, pois podem se impessos com maio facilidade e a custos infeioes
do que aquees necessáios à pubicação de um livo
Com isso, compreendese o porquê de as revistas cientícas serem utiizadas
como fonte de avaiação da proução cientíca d e pesquisadores e instituições, por
meio de indicadores de citação, autoria, coautoria e acesso (Gonçaves, Raos
& Castro, 006 65 Estudos sobre ranking de periódicos (echaner et al. 2004;McKercher, aw & Lam, 2006 e critérios e aprovação de artigos (Yuse, 2003são aguns exepos, coo o expicitao a seguir
Mirian jowsk, Mariaa Adrigu 247
Yuksel 2003 analisou os critérios usados pelos referees de manuscritos
submetidos à pubicação e periódicos cientcos de turismo, viagem
e hospitalidae, de âmbito internacional, co base e pesquisa junto a
avaliadores os seguintes periódicos: Annals ofTourism Reseach, Journal
of Tvel Researh Tourism Management Journal of Hospitality and ou
rism Researh J ournal of Travel and Tourism Marketing e Anatólia - An
International ournal ofTourism and Hospitalit Research.
McKercher, Law & La (2006 esenvoveram um estudo goba sobre a
literatura coetiva (perióicos cientícos) junto a acaêmicos e turismo
e hospitaliae. Os resutados mostram que essa comuniade cientca,
coetivamente, avaia as revistas cientcas em ua cara hierarquia, ba
seaa na cobinação de consciência e na percepção da quaiae essaiteratura.
• Pechaner et al 2004 escreveram que os estuos sobre rankings e
perióicos consideram tanto daos objetivos (contagem de citação)
como a quaiade e percepção de experts. Nesse sentio, apresentam
uma avaiação e revistas cientcas e turismo e hospitaiae entre a
comunidade cientíca, e acoro com a freqüência de e itores, reevância
cientca e prática, reputação gera e importância e pubicar a carreira
acaêmica os pesquisaos
No entanto, aguns probeas no processo e counicação cientíca eve
ser mencionados, como os reacionaos a seguir
O acesso às pubicações não é totamente emocratizao ou generaizao,
especiaente no caso e pubicações impressas, pois o custo e distri
buição auenta conforme a istância geográca Muitas revistas cientcas depenem e subsios das instituições às quais
se vincua ou e verbas de órgãos nanciadores o que compromete a
sua periodiciae, o núero e páginas, a distribuição e, até, a própria
ongeviae.
A pressão eercida peas instituições para que seus pesquisadores e/ou
docentes pubiquem nos vecuos por eas eitados desencaeia uma
exposão informaciona, gerano o questionaento da quaiae os
artigos cientcos.
"A diinuição do ipacto de novidade exercido peos artigos, devido à
ação os coégios invisveis, ais ecientes o que a revista cientíca na
transferência da informação, encurta o "tempo e execução das taefas
e busca e processamento a informação (Weitze, 2006: 0.
pea Wisconsin-Sout University, nos Estados Unidos, e, atuamente, em parceria com
a Editora Pergamon, tem periodicidade trimestra Focaiza perspectivas
acadêmicas em turismo e procura motivar a contribuição de várias disci
plinas, expandindo as fronteiras do conhecimento nessa área
• Tourism Management,criado em198 com o nome International ]ournal of
Tourism Management,publicado pea University of Surrey, e, atualmente,
pela Editora Elsevie r (Inglaterra), com periodicidade bimestral Aborda o
turismo e m uma aproximação interdisciplinar, enfocando seus aspectos
de planejamento e ética, em âmbito internacional, naciona e regional,
assim como estudos especícos de gestão [ ].
• studios y Perspectivas em Turismo começou a ser pubicado em 1991,
com o títuo Revista Latinoamericana deTurismo,na Argentina, pelo CET
Centro de Investigaciones y Estudios Turísticos Promove a anáise do
turismo sob a ótica das Ciências Sociais e constitui um fórum interdisci
pinar de expansão das fronteiras do conhecimento turístico6
• Sustainable Tourism surgiu em 1993, editado pela Shefed Hallam
University, na Nova Zeândia, de periodicidade bimestra Oferece uma
compreensão crítica e aprondada das reações entre turismo e desenvo
vimento sustentável, exporando os aspectos econômicos, sociais, culturais,
políticos, organizacionais ou ambientais do tema
Com exceção da revista studios Turísticos, que é igada ao Ministério da
Economia da Espanha, todas as outras se originaram dentro de universidades com
6. Dentre outros periódicos editados na América do Su, podem ser citados:RUTA -Revista Unier
sitária, editada pea Universidad de la Serena (Chie), desde 1994; Gesti6n Turística pea UniversidadAustra de Chie desde 1995; e Aportes y ransferencias - Tiempo Libre Turismoy Recreacin peoCentro de Investigaciones Turísticas da Universidad Naciona de Ma de Pata desde 1997
Mia Rejowki, araa dg 251
centros de pesquisa ou programas na área de turismo; portanto, no meio acadê
mico Vericou-se, também, que revistas tradicionais, como a Annals ofTourismResearch e aTourism Management, vêm sendo impressas por meio de parcerias com
editoras privadas de renome, no caso a Pergamon e a Elsevier, respectivamente
A única exceção encontrada é a revista atino-americana Estudios y Perspectivas
enTurismo,editada por um centro de pesquisas particuar; portanto, sem igação
com aguma universidade
Notase que, nas décadas de 197 e 198, os periódicos cientícos tratavam
do turismo sob uma ótica mais genérica, mas, a partir de meados de 199, surgiram
aquees especializados em segmentos do turismoÉ o caso doSutainableTourism
1993), já citado, e de outros, como o ]ournal ofSport Tourism 199) e o ]ournal
of Ecotourism 2002) Vale lembrar, ainda, que todas essas publicações têm como
editores responsáveis ou membros de seus conselho editoria pesquisadores reco
nhecidos internacionamente, referendando o mérito que a comunidade cientíca
em turismo nees deposita
Comunicação cienífca em tursmo no Brasl: evoução dos
peódcos ciencos
A m de compreender a evoução dos periódicos cientícos de turismo no
Brasi, oram reunidos dados sobre um conjunto de boetins e revistas, os quais
foram ordenados a partir da data de sua criação, em três fases distintas A primeira,
denominada fase inicial intermitente,reúne periódicos das décadas de 197 e198;
a segunda, fase da inovação cientca,referese a periódicos criados na década de
199, e, por ,fase da expansão cientca,que congrega os periódicos da década
de 2000
Fase inca inermiene - peiódcos écnicoinfomaivos nas
décadas de 970 e 980
De 197 a 198, identicaramse cinco periódicos impressos na área de tu
rismo, sendo três boletins e duas revistas de caráter técnicoinormativo (Tabela
1) A maioria desses periódicos (80% era editada por instituições de ensino su
perior com curso de Bachareado em Turismo no eixo Rio-São Pauo, e pereceram
na década seguinte Apenas os periódicos editados pela Pontifícia Universidade
Catóica de Campinas e pea EMBRATUR7 na época denominada Empresa Brasi-
Hoje a sia EMB sgnfca nsituto Brasieio de urismo iado ao Minisrio do Turismo.
254 Turiso em Análise, v. 18, 2 p 245-268 ovebro 2007
(ontinação)
íl d egr e dde e dr eúd
eród erddde de resável
e de bl
í
Infrmativ Boet Coordeadora Caros Cauy aéras sobre a atuação
EMBRATUR tcco de Coucação Sivea (ao VII, da EMBATU, otíias
1976 a 1988 iforavo/ oca da Eesa 40, 3 0 de do ercado, sítese de
quizea Brasileira de juho de 1982) eveos e dados
so estatísticos oas
MATU - o de eesas e
de Jaeio (RJ) eeedieos
assicados, legislação
ec
letim olei Cetro de vay Rta Noel oícas sobre aivdades
CPTUR écco Pesqsas (odo o eríodo) da uversdade, artigos
98a98 oatvo scas da éc cos curtos,
/ esa e Uiversdade reporages stese de
esal Catóca de evetos e oas eves
Peróois
Inrmat Boei Ceo de aria Ferada doia, sessão
CfTR éio Pei e Fie L o I éoie
99 a 98 ceco Iorações 3 açoabi agos) eevsas e
resa scas da aio de980) oas sobre crsos
Potifíca ou eveos
Uivesdade de
Capas s
Fonte: xm q
Tais pubicações disseminavam os resultados de atividades e pesquisasdesenvovidas nesses centros por docentes e discentes de cursos de Turismo,constituindo-se nos primeiros periódicos de que se tem notícia na área Peosfascícuos consutados, vericou-se que o Informativo IU apresentava umcaráter técnico-cientíco mais elaborado do que o Boletim U pois pulicava um artigo cientco formatado como ta, além do editorial e de notas brevesMas é interessante observar os obetivos que constam do primeiro número desteútimo:
[propiciar1 intercâmbio cutura entre as facudades de urismo, fazendocom que haa maior reacionamento entre os alunos e a diretoria dasmesmas
Mia Rejowski, M araa Adrigi 255
2. versar sobre os diversos setores componentes do turismo, ampliando,desta forma, a visão dos interessados nesta área;
3. levar ao conhecimento do leitor, fatos do cotidiano das cidades, queestejam intimamente ligados ao turismo, assim como fazê-lo conecedorda expressão de cada facudade.
o encerramento da edição dessas duas publicações, na década de 0 e asua nãocontinuidade ou evolução para uma revista cientíca reletem a poucasustentação desses centros enquanto produtores de pesquisas cientícas No casodo U ele foi extinto em ; o CEPITUR permanece como Centro dePesquisas e Informações Turísticas, no curso de Turismo da puc de Campinas Aimportância desses periódicos pode ser mehor avaiada conforme o depoimentode Evany Noel, e-editora do Boletim U:
Pude erceer a iortância do Boletim U ara a disseminaçãodo co nhecimento, ois se t ornou uma referncia ara os rofessores e aunosFuncionou, ainda, coo um rgão que rooveu a integração e o reacionaento entre roessores e aunos de vrios estados do Pas o esmo teo,deu visiiidade ao traaho do entro de Pesquisas Tursticas, que, esmodeos de o urso de Turiso ter fechad09, ainda reaiou cursos de aerfeiçoaento ministrados or rofessores do entro de aacitação Turstica daOrganiação dos stados Aericanos /México, que aviam sido meusroessores no urso de Paneamento do Desenvovimento Turístico Estescursos contaram com articiantes de todo o Brasi Logo deois, a CP reaiou, co aoio técnico de eseciaista do CICAR - OEA a rieira Pesquisada Demanda Turstica de Petrois.
Fs d çã cíc - sug csdçã d
pódcs ccs décd d 1990
oram identicados quatro periódicos impressos todos na categoria derevistas cientícas impressas, editados por instituições de ensino superior daaia de Santa Catarina e de São Paulo (Tabela 2) No início da década de 0
8 Atualmente, a sigla CEPETVR é tilizada pelo Centro de Pesqisas e Esdos de rsmo da
UniverCidade, no Rio de Janeiro.9 O crso de Trismo da VCP foi paralisado em 198, por deisão da Universdade, qe alego a
256 Turismo em Análse, v 18. n 2, p 245268, novemb o 2007
surgiu a evista á,uma iniciatia pioneira do cuso de Turismo
da Universidade de São Paulo, o primeiro periódico cientíco da área do turismo
no Brasi. Em 199, surgiu o çã H, editado
peo UNBERO - Cento niversitáio Ibeo-ameicano de caráte técnicocientí
co. Apenas seis anos depois, em 998 surgiam duas outras evistas cientcas
- : Vã & çã, igada ao Mestado em Turismo e Hospitaidade da
UNIVAL (Universidade do Vae do tajaí), e : ê & Db, uma
iniciativa do Cento de Estudos de Pósgaduação Oga Mettig, da Faculdade de
Tuismo da Bahia
Tabela 2. Primeiro eródio ientífo em Tuimo no rail1990
Tíulo do aegoa e Endade e Edo oui'
�-
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peódco periodicid de loca de es�nsáel coneúdom
l
publcação Cculação e h:
.
r
i avalàção
,
Turismo em Revst cent Esco de Mn Reows Fóm de dscussão e pon
Anáise 1990 c semestr Comuncções 990 2002); M te de comncção entre
e Artes d rn Reowsk e nvesdde e nctv
Unvesdde Máro Joge Pres públc e prvd m
de São Puo 2003 2006); de preenche cun
São Puo Débo Cordero exstente n ltertur
sp) Bg e Máo especzd em tusmo
Joge Pes no Bsl dto rtgos
ptr de 200) centcos esens de
vros e síntese de eventos
Boletim do Cur Revst centí Centro ' Cd Dvgr s dés e pes
so de Turismo c semestl nverstáro C de A Mores qss ezds n nst
1992 199 Iberomer -1992a 199 tção Artgos e tbosBoetim dos ur- cno p -199 cdêmcos pertnentes
sos de Turismo 99 às áres de urso e
e de Adminis- Ronldo Boen Hoter podudos po
tração Hoteeira gen 199 docentes, estd ntes e
-199 997 999 possons desss áes
Boetim de Dvs Gube
Turismo e Snsolo 2000
Administrão 200
Hoteeira -998 Mác
2002 Mdo Mtsu
-2002 ontna
Mrn Rejowsk, Mrn Aldrgu 27
(ontnuação)íulo do atgria Endade e Edo ou Poposa e
peódco peodcdade local de esponsável coneúdo
publcação Cculação e
avalação
Turismo: Visão Revst centí Unversdde Dós vn de Me Vsão nterdscpn Aão 1998 fc semestl/ do Vle do ene Rschmnn do trso, bodndo
qudrestl Itjí (IVlI) (9982002); tems elevntes, co
- Mestrdo Yolnd Fores e pespectvs
cdêmco S v 20022006); provoctvs e novdors
em smo Anete Aberton e que efetssem o estdo
e Hoter Po dos Sntos d rte d prodção do
-Bneáo res 2006 conecmento n áe
Cmbuú sc Anete A berton eDós vn de Me
ene Rscm n n
(200)
Turismo Revst cen culdde Mr Menezes Veculo cpz de epensr
endências tíc nl de usmo do Aml qufcção d mão
Debates 1998 semestrl d B e deob e dos podtos
SB· p o tuso com textos
Svdor BA poêmcos pesquss
de unos e pofessoes
dés nédts e trblos
produdos po convd
dos especs no Bsl e
no exteo Apesentção,
edtol e tgos
, CETUR Cento de Estudos e Pesqisas em Tsmo da Faculdade Iberoameicana de Letas e Cências Hmanas.
(b) NEAHR Núceo de sdos de Admiisação Hoteea e uiso do eo Unvesitáo eo-amecao
Fonte: Exemplaes dvesos dos peódos pesqsados
A primeia á - foi criada em 1990 por um gupo de
docentes do curso de Tuismo da Escoa de Comunicações e Ates da USP e an
çada po ocasião do II Semináio Latinoameicano da AMFOR, em São Pauo.
Consoidouse nos anos 1990 como a pincipa evista cientíca editada no Basi
e patiu pa a um pocesso editoia possional em 003 mediante paceria com a
FORT - Associação Mundal para a ormação Profssonal em Tursmo ndada em Nce em6 o sbsttuída pela AMH - Assocação Munda para a orm ação Pro ssonal urísca Hola também em Nice em
260 Turismo em Análise, v. , n , p. 45-6, ovmbro 7
Apesar de o periódico editado pela UNBERO se iniular boleim, ele em
caracersicas de revista cieníca, assim como o editado pela FACTUR Acredia-se
que a trajetória interrompida do Boletim de Turismo e Administção Hoteleira e a
fata de coninuidade da revista Turismo: Tendências & Debates sejam resuados de
siuações particuares nas E que os editam, ao ado d e probemas administraivos
e/ou editoriais para a sua realização.
Com exceção do Boletim de Turismo e Administrção Hoteleira, as demais
revisas desta fase apresentaram uma pequena inserção ainoamericana e/ou inernacional, embora ciassem ter circulação nacional e internacional. Depreendese
que nenhuma deas ainda se posicionou como al, pois foram ou são cassicadas
como naciona na Lisa Qualis da CAPE, e não consaram em indexadores inerna
cionais, como nas bases de dados do -
Insitute for Scientic Information12•Quanto ao ormato, duas apresentavam o tamanho A4 e duas, o formato de
livro (5 a 6 x a 3cm), sendo a capa coorida (duas a quatro cores) e o mioo
em preto e branco (uma cor. Todas priorizavam os artigos ciencos na maior
parte do seu conteúdo, compementados por resenhas de livros, sínteses de eventos
e resumos de disserações e eses; apresenavam e normas para pubicação
de artigos, com padrões similares para recebimeno e formaação de trabahos
com base nas normas da AB -Associação Brasileira de Normas écnicas. As
revisas atualmene ativas aprimoraram o sistema peer re view de avaliação de ar
tigos cientcos, constituindo um corpo de consulores ad hoc dentro de diversas
emáticas do turismo.
mporta também mencionar que a revista Turismo em Análise á foi objeo
de estudos acadêmicos em nível de graduação (Minozzo, 003) e pós-graduação
(Beruzzo, 00; Eid, 00. Em 007, esa publicação e a Turismo: Visão & Ação
oram ambém obeto de ineressane estudo sobre a pesquisa em urismo no
Brasil, que anaisou a distribuição de freqüências e medidas de estatsica descri
iva dos dados de 373 arigos publicados no perodo de 990 a 005 (Aberton& opes, 007). ais dados indicam que essas duas revistas concentram grande
pare da produção cieníca nacional, e têm papel undamental na disseminação
do conhecimento cientíco em urismo no Brasi
o IS oferece serviços de bases de dados biográcos, "uma cobetua abrangee da mais
mporae e iuee pesquisa ealzada em odo o mudo (Tesa, 1998. Ses dados de ciações
caegoriados por periódicos e publicados em forma de dcadoes oJunal itatin erts (jCR)[ . ] passaram a ser usados como parâmeo de avaliação de pesquisadoes e isiuições como o
aor de mpaco (Sreh,
Mirian Rejowski, Maana Adrigu 261
Fase da expasão cietífca revstas mpressas x revistas eletrôicas
a década de 2000
De 000 a 007, oram identicados 6 periódicos, aguns de c aráer técnico
cientco, pois não publicavam arigos originais de pesquisa nem conavam com a
avaiação de artigos no sistema peer review. A maioria priorizava ou prioriza a
mídia eletrônica (), sendo que apenas quaro revistas criadas nessa década oram ou
são impressas e uma apresenava um ormato intermediário CD-ROM (abea 3).
Do toa de revistas desa fase, 33% (cinco) enconramse desativadas,
conorme inormações das insiuições responsáveis ou mediante consua a seus
respecivos sites Revista Turismo & Desenvolvimento Revista Eletrônica de Turis-
mo, Seminário da Pesquisa em Turismo do Mercosul, Revista de Turismo eHotelaria, Revista Eletrônica Turismo & Hospitalidadee Revista Turismo: Dimensões
e Perspectivas A Revista Turismo & Desenvolvimento, segundo a editora Odaéia
T M. Machado Queiroz, terá coninuidade de pubicação ainda em 007.
Das revistas ativas, apenas a Revista Hospitalidade é impressa, indicando
a cara tendência de publicações na mídia elerônica. A maioria publica artigos
e resenhas de livros, e, evenuamente, sínteses de eventos, depoimentos ou en
revisas com experts da área. Já o Observatório de Inovação em Turismo publicaenrevisas ou depoimentos xceto a Revista Eletrônica Turismo & Hospitalidade
(desaivada), publicada por iniciativa de um grupo de pesquisadores, todas as
demais eram ou são publicadas por instiuições de ensino superior. Observa-se, no
caso da Revista Eletrônica de Turismo, a nãooera de cursos na área de urismo. ARevista de Turismo ediada pelas Faculdades Nobe, talvez tenha sido uma evolução
da publicação Turismo Dimensões e Perspectivas, para o meio eerônico, pois há
arigos com daa de 00. No enanto, não se obtiveram maiores inormações, e
percebe-se a aa de padronização em ermos editoriais e de avaliação, ao lado deaguns arigos de opinião da a categoria de écnicocientca
É interessante observar, ainda, a iniciativa da Universidade de Caxias do Sul
em editar uma revisa em formato de CD-ROM-porano, um meio intermediário
entre o impresso e eerônico. odavia, percebeuse, ao longo dos seus três anos
de edição, que sua distribuição e circulação poderia ser maior e mais eetiva se
passasse a ser um vecuo eerônico. Entreano, apesar de essa proposta er sido
decidida no nal de 006, a revisa não foi revitalizada
Com relação ao formato elerônico, as propostas são variadas, e a Revista
Hospitalidade tem o tamanho-padrão de livro. á o não gura em um pequeno
número deas, além da aa de informações, como incio da edição e periodicidade
proposa, indicando também ragilidades de padronização ediorial, como o casoda Revista de Turismo.
Apesar da facilidade e da rapidez na disseminação cientíca e turismo que
a revisa eerônica propicia, as reisas criadas nesa ase não apresenam condi
ções para uma eetia circuação inernaciona pois nenhua é bingüe; apenas
pubicam resumos e paaras-chae em português, ingês e/ou espanho. Duas
dessas reistas a Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo e o Caderno Virtual de
urismo - seguem a recomendação da CAPS e já estão utiizando o sofware S
(Sistema Eetrônico de dioração de Reistas), disponibiizado grauiamente
peo rC Insituto Brasieiro de Ciência e Tecnologia.
Há, também, uma proposa de oura reista eetrônica, a Revista Eetrônica
utur & urismo, de periodicidade seesral, a ser publicada pela Uniersidade
Estadual de Sana Cruz Mesrado e Culura e urismo lhéus (BA) com a
proposta de uma isão mulidiscipinar buscando esimular a troca de inormações,
a relexão e o debate sobre a cuur a e o urismo com isão crí ica, transormadora
e promotora de desenolimento socia. Portanto, percebese uma nítida tendência
na pubicação de periódicos eletrônicos em turismo, acompanhando o que esá
ocorrendo em outras áreas do conhecimeno, inclusie com o estímuo de órgãos
como a CAS e o Nq.
Mas, ao mesmo tempo em que as reistas eletrônicas agiiza todo o pro
cesso editoria, pode-se quesonar anto o seu conteúdo quano os criérios de
usuabiidade, isibilidade e qualidade. esse senido, importa ciar alguns resul
tados do trabaho de Bandeira 2007: 15, sobre cinco periódicos em turismo
on-line ediados no Brasi: Caderno Virtual de urismo RETU -Revista Eletrônia
de urismo Patrimônio: Lazer e urismo Observatório de Inovação em urismo e
Revista de urismo.
Quanto visibilidade as categorias de indexação e controle de visitas acabam
comprometendo a caegoria de fator de impacto. [o. com relação à visibilidade,
a revisão por pares ou melhor, a ausência de revisão por pares é um aspecoidenticado e prejudicial ao periódico
Quano qualidade, a alta de um sistema de busca por autores ou tetos tam
bém pontua conra a pubicação, assim como não tr uma pessoa responsável,
ou ainda [ a não-atualização conorme a periodicidade
Em relação usuabilidade [.) num segundo estudo seriam sugeridas al
teações esttuas e podeam uaca o espaço vta dsponbado
na rede
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264 Tuismo em Aálise, v. 18 p -8, ovembro 007 Miian Rejowski Mariaa Adigui 265
(coninuaçdo) (contnuação)
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periódco periodcidade de publicação responsável circulação e avaliação periódico periodicidade de publicação responsável crculação e avaliação
Revista Revisa cietífica Cento Uvesiáo Célia Maa Crculaão da podução Revista Revsta cefca acu dade de Ana Coa ivulgaão de esudos e
NIO de eeôca Iberoameicano de oledo acadêmca vsando à Cientíca eerônica Ciêcas umaas Macado fomaões cieticas
Turismo e semesal São Paulo Seao pomoão e à divugaão letrónica de semesta de Gaça sp Spada coaboando com uma
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turismo Artigos e esula- Revista de Revsta cieífca scola Superior erbe Xavier spao de dfusão e iterdos de pesquisas Turismo eetrônica de uismo da na Cristna cmbio de sabees sobe
Revista Patri- Revisa cefca saos/cEE Mônca Yama Vsão mu e intedis- /Minas mestal c Mas Beo eixea e o faer uístco o Brasmónio: Lazer eeônica Satos gawa cpar do patrimônio 00 Horote (MG) Syvo Slveia e o mudo Atgos
& Turismo semesa azer e turismo ampa- Santos (elaos de pesqusa
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coscêca da socedade de expeêca profssio
a espeo da mporâ- a) resenas de ivos e
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memóa de uma egião Obseatrio Revista científca Fundaão Getúio Biaor Scela smulo à produão eArtio de Inovação eletrôica Vaga� m paeia Cavalcai e diemaão d coneci
Revista Revsta cietífca Academa Haroldo Lei- do urismo semesral com a EMBRATUR outos menos sobre tursmo
Eletrónica eerôca de aenos Cosu tão Camargo 00 Rio de Janeo RJ que possam sev ao
urismo & semesral oria e eiamento debae de temas elacio
Hospitali- São Paulo - ados à gesão pbica e
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(desaivada) a prática Atgos esudos
Boletim de Revisa científca Facudades e- Ségio eal Dvugaão de abaosEstudos em mpressa gadas da Vitória de cuno tcco-cien-
Hotelaria e semesal de Sato Antão ífico sobre assuntos
de caso e esaios eócos; resenas de livros e
enrevstas
Turismo Recife PE relaconados à otelara Revista Revista cietfca aculdades Nobe João dos Arigos e sessão de
003 e ao turismo Turismo mpressa Magá PR Santos Flo esudates
Revista Hos Revsta cietífca vesidade Ada de etas Pubcaão que aborda pitalidade impessa Anemb Morumbi Maeti emas e aspectos sobe a00 semesa São Paulo encker ospadade e o tus-
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culturas. Atigos, ese-as de livros e esumosde dissetaões
Turismo em Análse, v. 18, n 2 p. 245-68 novembro 00
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Fonte:
Considerações finais
A realização desa pesquisa exploratória, apesar de seu caráter preliminar,
possibilitou um novo olhar sobre a comunicação cientíca em turismo, com base
nos periódicos cientícos publicados de 9 a Podese, porano, compreen
der a evolução dos periódicos cientícos boletins e revisas editados no Brasil,
cuas propostas edioriais conguram três fases editoriais.
A fase inicial intermitente periódicos técnicoinfor mativos nas dé cadas de
e traz o que se pode considerar como os antecedentes dos periódicos
cientícos, ou sea, êmse revistas técnicoinformativas de faculdades ao lado deboleins de centros de pesquisa localizados em universidades. É lamentável que
ais boletins não tenham evoluído unto com esses cenros de pesquisa, acabando
por conformar meros laboraórios de cursos de graduação na área Ambas as IS
a ue de Campinas e a Universidade Caólica de Perópolis não voltaram a
publicar revistas nas fases que se seguiram Seria interessante pesquisar por que
usamente essas ins ituições particulares de caráter confessionário originaram
ais centros e publicações a eles relacionadas.
A fase da inovação cientca surgimento e consolidação de periódicos cientícos na década de é caracerizada pelo surgimento e pela consolidação dos
primeiros periódicos de caráter eminenemente cienícos. No enanto, por razões
de susenabilidade nanceira e da concorrência com a informação online, o pri
Man Rejowsk Marana Aldrgu 7
meio e mais radicional veículo de comunicaão cientíca em turismo - a revisa
Turismo em Análise - encontrase com diculdade de manter sua forma impressa.
Assim como ela, outros periódicos desta fase e da erceira fase (ainda impressos)
deverão, em breve, assumir a forma eletrônica Aqueles que contarem com apoio
nstuconal alvez anda publquem, conjunamene com a edição eetrônica, uma
pequena tiragem impressa para ns de distribuição institucional gratuita
A fase da expansão cientca - revistas impressas x revistas eletrônicas na
década de mostra claramente a maioria dos periódicos cientícos sendo
publicados eleronicamente, com acesso abero e grauito, situação que se
relaciona diretamene à edução dos custos edioriais, melhoria do sistema
de circulação, além de facilidade e rapidez no acesso. Enreanto, a publicação
exclusiva em língua portuguesa ainda resringe a efeiva mundialização de seusconteúdos E ainda há necessidade de aperfeiçoamento de sua visibilidade, sua
usuabilidade e sua qualidade, para o cumprimento de seu papel na comunicação
cientíca em turismo.
Nessas rês fases, ponuaramse aspecos da situação aual e algumas ten
dências futuras da comunicação cientíca em turismo no Brasil sugerindo preo
cupações como as relacionadas a seguir
• Qual será a sobrevvênca das revsas centícas eetr ônicas recentemente
criadas, ao lado do quesionamento de seus padrões de visibilidade, usua
bilidade e qualidade?
• Tais publicações estão disseminando estudos e pesquisas originais e inova
doras e, portano, conribuindo para o avanço do conhecimeno cientíco
na áea, ou estão oferecendo reproduções da lieraura especializada e
ensaios roeirizados de aulas?
• Como esimular e apoiar a enrada das revistas cienícas em urismoem indexadores e portais, para o seu alcance levar à abrangência interna
cional?
Concluse que a produção e poserior divulgaão, em periódicos, das pesqui
sas cienícas realizadas no Brasil guarda relações com a percepção da importância
da pesquisa por parte de determinadas insiuições de ensino, e pelo prestígio do
curso de turismo em outras Aualmente, ainda que se noe a disseminação em
meio eleônico, noase ambém uma redução no volume de argos publicados. A
produção cieníca brasileira necessita de veiculação em o uros idiomas, para que
possa ser reconhecida internacionalmente, estimulando intercâmbios e parcerias
que possam usicar mais invesimentos e maior longevidade das revisas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. 00 NBR 03: Informação e documentação
Referências - Elaboação Rio de Janeiro 4p
BANDEIRA Miena Berthier. 006 Comunicação centíca eetrônica em tursmo peiódicos "on needtados no Brasi. ln: REJOWSKI, Man & BASTOS Snia Regina Anais do IV Seminário da Associação
Nacinal de Pesquisa e ósGraduação em Turismo São Pauo: Aeph 17p. (Rom).
BERTUZZO Ged Maa Peeira 004. Podução centca: um estudo cenciométrco do peódicoTurismo em Análise (Não pubcada
CRTES P. L. 006 Consdeações sobre a evoução da ciência e da comunicação ientca. ln: POBLACN D A; WITTR G. P & SLVA, J M. Comunicação e produção cieníca contexto indicadores eavaiação São Pauo Ageara, p. 33-56
GONÇAVES Andréa; RAMOS, Lúcia Maia S V C. CASRO, Regina C F 006 Revistas centícas:caracteísticas funçes e citérios de quadade n: POBACIN, D A; WITTER G P. SIVA, J M
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