-
UMA SNTESE DO LIVRO DE URNTIA
[por J. Frederico Abbott Galvo Jr.]
Introduo
Desde 1955 vem sendo editado nos Estados Unidos "O Livro de
Urntia", uma revelao divina de2100 pginas, apresentada por 24
personalidades celestiais. Esse belssimo Livro descreve a Divindade
e aevoluo de toda a Criao, desde a Ilha do Paraso e os mundos
perfeitos de Havona at alm dos 7superuniversos do tempo-espao, cada
um deles com 100 mil universos locais. No stimo
superuniverso(Orvnton, uma elipse com 500 mil anos-luz de dimetro
maior) encontra-se o nosso universo de Nbadon,governado por Cristo
Micael (Filho Criador Maior Micael de Nbadon) e pela Ministra
Divina de Slvington,Filha do Esprito Infinito, com o auxlio de seu
primognito Gabriel. As 700 pginas finais do Livro relatam avida de
Jesus entre ns, a religio viva, que pretendemos sintetizar
posteriormente.
Os 196 documentos que compoem a revelao foram transmitidos, "por
mtodos autorizadossuperiormente", a um grupo de 70 cidados de
diversas profisses em Chicago, Illinois. A compilao dastransmisses,
feita aos domingos e em sigilo, entre as dcadas de 1920 e 1950, foi
coordenada pelo Dr.William Samuel Sadler, por muitos considerado o
pai da psiquiatria norte-americana.
Constituda em 1950 para divulgar esta Quinta Revelao de poca, a
Fundao Urntia j produziu600 mil cpias e tem ultimamente vendido a
obra a um ritmo de 30 mil exemplares por ano. Os editorespretendem,
com o tempo, tornar a revelao acessvel a todos os povos da Terra.
Alm da original emingls j existem edies em coreano, espanhol,
finlands, francs, holands e russo, que podem serobtidas pela
internet (www.urantia.com) ao preo de US$ 34.00. Esto adiantadas
mais cinco tradues eoutras nove iniciadas. Um brasileiro fez em So
Paulo a traduo para o portugus, que j est disponvelem CD-ROM por
US$ 14.95 e dever ser publicada como livro em 2005.
poltica da Fundao Urntia evitar a publicidade aberta, para
deixar que o Livro lance razesprogressivamente. Isso porque as
verdades nele contidas so vlidas para os prximos milnios, no
apenaspara a nossa gerao; e tambm porque a complexidade de seu
contedo, no qual se descreve apenas aparte da Criao que nos
concerne, est no limite de nossas possibilidades de compreenso.
Assim seexplica o fato de informaes to essenciais no estarem ainda
incorporadas s nossas cincias, filosofias ereligies. Deus no tem
pressa, pois o tempo inexiste no Paraso e a eternidade dita o
compasso de Suasaes. Depois de conhec-Lo nessa revelao, cada leitor
utilizar seu livre-arbtrio para praticarindividualmente a religio
verdadeira, independente dos rituais, dogmas e dissenses das crenas
evolutivasatuais.
Em relao f, convm registrar que para a salvao da alma no basta
uma convico lgica, necessria a sua prtica na vida diria, amando-se
a Deus acima de tudo e ao prximo como a si mesmo;por um lado
buscando a perfeio, como convida o Pai e por outro tendo pacincia,
como recomendouJesus. O propsito desta sntese espontnea, aps duas
leituras, motivar os leitores a conhecerem noLivro a grandeza da
Criao, o seu futuro espiritual, o verdadeiro passado da humanidade
e a mensagemcompleta de Jesus.
A Teologia
O livre-arbtrio divino se manifesta no plano-mestre da Criao e
na realidade que nos circunda. MasDeus opera de tal forma que
nenhuma personalidade celestial pode interferir no livre-arbtrio de
cada um de
-
ns, seja qual for o ato que pretendamos praticar. Quando tomamos
uma deciso acertada, o Anjo Guardiodo Destino tenta
proporcionar-nos condies, no plano social, para sua concretizao. O
Monitor doPensamento, por sua vez, a cada noite elabora um curso de
ao ideal que nem sempre percorremos no diaseguinte: ele o esprito
dentro de ns, que tambm atua em nossos sonhos, muitas vezes
distorcidos pelocrebro. Em contrapartida liberdade nesta vida temos
dois deveres principais: cumprir as obrigaesterrenas de nosso tempo
e lugar e construir o destino de nossas almas. Mesmo nas vidas
adiante nos sempre dada a escolha de prosseguir no caminho da
perfeio ou desistir.
O Pai Eterno Mais Que Esprito a Primeira Fonte e Centro de todas
as coisas. Vive na Ilha doParaso, a nica massa imvel da Criao, de
onde dirige todos os acontecimentos, com o Filho Eterno e oEsprito
Infinito. De l no pode Ele ausentar devido ao equilbrio que irradia
para todos os universos comsuas energias mais que pessoais, no
compartilhadas nem com o Filho. Ao atuar como Supremo, Stuplo,ltimo
ou Absoluto no tempo-espao, o Pai evolui medida que estende sua
presena, quer no mundofsico em estabilizao crescente, quer na
proporo da sintonia das criaturas com o seu pensamento, medida que
os planetas, sistemas planetrios, constelaes e universos atingem
cada um dos quatroestgios de Luz e Vida. Estes so como o cu na
terra: seres humanos se comportando de forma cada vezmais
espiritual.
O Criador est em contato com todos ns humanos pelo seu Circuito
de Personalidade e presentejunto a cada um pelo Monitor do
Pensamento, um fragmento pr-pessoal dEle mesmo ao lado de
nossamente material, que com ela constri a alma moroncial durante
esta primeira vida e com a qual depois sefusiona e se aperfeioa ao
longo de 670 vidas posteriores a caminho do Paraso. Aps morrer
aqui,evolumos do primeiro nvel moroncial (anmico) at o sexto nvel
espiritual, em corpo progressivamentemais avanado. Desde que Jesus
enviou o Esprito da Verdade em Pentecostes, todos os urantianos
demente normal recebem um Monitor Divino por volta dos seis anos de
idade. Mesmo as crianas que morremantes dessa idade, quando tm
potencial de sobrevivncia, so levadas para uma creche nos Mundos
deAperfeioamento Inicial da Alma, onde esperam o pai e (ou) a me
sobreviventes. O Filho Eterno, por seuturno, contata-nos pelo
Circuito Espiritual e o Esprito Infinito, pelo Circuito de Mente,
sempre com o auxliodo Esprito da Verdade. O Pai amor, o Filho,
misericrdia e o Esprito Infinito, ao.
Para possibilitar-nos o entendimento de tal complexidade,
inacessvel de outra forma, os autoresexplicam que graas ao Filho
Eterno, seu Verbo, o Pai superou as limitaes de sua infinidade em
eras toremotas da eternidade que ainda no havia registros escritos
na Ilha do Paraso (uma pr-histria, como anossa). Em certo momento
posterior o Pai e o Filho, em pensamento conjunto, criaram o
Esprito Infinito eestabeleceram a Trindade Suprema. Nessa era
comearam os registros escritos e surgiu, em volta doParaso, o bilho
de mundos perfeitos de Havona governados pelos Eternos dos Dias,
cada um dos quaiscom um estilo individual de perfeio. Foi nesses
mundos perfeitos que Cristo, filho paradisaco da primeiraordem
(Micael) de criadores de universos, n 611.121, completou sua
capacitao para dirigir Nbadon, naqualidade de Filho Criador
Menor.
O Tempo-Espao
A partir do Universo Perfeito Paraso-Havona a Trindade Suprema
comeou a criar os 7superuniversos do tempo-espao, que descrevem
majestosas elipses concntricas em torno da Ilha Central,no sentido
oposto ao dos ponteiros do relgio. Os setores maiores dos
superuniversos orbitam ao redor das7 capitais superuniversais; os
setores menores giram em volta da sede de seu respectivo setor
maior; e osuniversos locais gravitam em torno da capital de seu
setor menor, harmoniosamente. As constelaes, ossistemas planetrios
e os sistemas solares dos universos locais seguem o mesmo padro.
Neles oaperfeioamento dos seres materiais ascendentes como ns um
fenmeno lentamente progressivo. Atagora nenhum dos superuniversos
atingiu a Era de Luz e Vida em todos os seus universos
locais,constelaes, sistemas planetrios e planetas, como esto
destinados ao cabo de sua evoluo. Enquantoisso a Criao avana ainda
mais longe, nos trs crculos do espao exterior. Embora desabitados,
taiscrculos revelam a presena de "uma incrvel ao energtica que
aumenta em volume e intensidade pormais de 25 milhes de anos-luz".
No espao exterior estariam os domnios do Deus "Absoluto No-
-
Qualificado".
A gnese da matria ocorre quando seres paradisacos (os
Organizadores da Fora Decanos)induzem uma complexa alterao das
freqncias de diferentes energias e foras em conjunto, em dadolugar
do espao, originando os gases primordiais. O tempo, por sua vez,
passa a existir quando a matriaassim criada por eles posta em
movimento. Desta maneira se cria o tempo-espao. Os sis
depoisformados se cercam de planetas e luas, em alguns dos quais as
condies fsicas pouco a pouco tornampossvel a implantao do plasma
vital do Pai por outras personalidades celestiais, os Portadores de
Vida.Adiante dos trs crculos do espao exterior os autores acreditam
que talvez haja uma criao adicional nema eles revelada, "um
universo possvel, de infinidade em constante expanso". Isso, porm,
no nos dizrespeito ainda, nesta fase intermediria de evoluo para
uma distante era de Luz e Vida. Estamos bemlonge de espirituais, em
comportamento individual e coletivo. Alm disso, oportuno registrar:
os planetasem nosso estgio de amadurecimento normalmente conhecem o
macro-cosmo apenas at o nvel de suaconstelao.
O Universo Local de Nbadon
Vejamos ento como se formou o nosso universo local; como iniciou
e evoluiu a vida na Terra (h550 milhes de anos), com seres
unicelulares em soluo salina, at o aparecimento do primeiro
casalhumano ascendente (faz 1 milho de anos); como foi a Cidade
Planetria na Mesopotmia (500 mil anosatrs); como se deu a rebelio
de Lcifer e Sat (h 200 mil anos); como foi o malogro, aqui, da
CidadePlanetria e do Jardim do den (no Oriente do Mediterrneo, h 40
mil anos), os dois ncleos condutoresdo progresso em todos os
planetas normais. Tambm pretendemos sintetizar, em texto parte,
como foi aencarnao de Jesus neste planeta, no qual ele completou os
sete auto-outorgamentos em diferentesordens de suas criaturas,
antes de governar seu reino como Filho Criador Maior.
"Um Filho Criador Menor passa a estruturar e povoar seu universo
depois que os Organizadores daFora Decanos do Paraso efetuam as
manipulaes iniciais da fora espacial e das energias
primordiais",provocando uma grande exploso - assim se confirma a
teoria cosmolgica do "Big Bang" como umfenmeno local genialmente
descoberto por nossos cientistas. No caso de Nbadon tal gnese
comeou h875 bilhes de anos terrestres, aps a seleo de "um setor do
espao onde as condies eram favorveis".75 bilhes de anos mais tarde,
quando as energias emergentes reagiam diante da gravidade local e
linear,comeou o trabalho dos Diretores do Poder e dos Controladores
Fsicos Decanos nascidos em nossosuperuniverso de Orvnton, que
mobilizaram aquelas energias para criar sis e esferas materiais
habitveiscom base nos gases ancestrais. Eles tambm produziram "o
vasto complexo de linhas de comunicao,circuitos de energia e canais
de fora que ligam firmemente os mltiplos corpos espaciais do
universo localem uma unidade administrativa integrada". O primeiro
sol de Nbadon surgiu h 500 bilhes de anos onosso existe h 5 bilhes
de anos, no centro do sistema solar de Monmtia.
H 400 bilhes de anos o ento Filho Criador Menor que viria a ser
Jesus de Nazar escolheu aNebulosa de Andronover para formar seu
universo e quase de imediato foi iniciada a construo da
esferaarquitetnica da capital Slvington e seus satlites, bem como
dos 100 grupos de mundos que formariam ascapitais das constelaes.
Esse trabalho levou cerca de um milho de anos. Todas as capitais
desuperuniversos, universos, constelaes e sistemas planetrios so
construdas como obras de engenhariacsmica divina, devido
instabilidade inerente ao magma dos planetas geolgicos. Por sua vez
as capitaisdos futuros 10 mil sistemas planetrios de Nbadon
(compostos de sistemas solares como Monmtia) foramsendo construdas
medida que eles se definiam como tais, completando-se h 5 bilhes de
anos.
Cada universo local tem 100 constelaes (a nossa Norlatiadeque,
capital Edntia), compostas por100 sistemas planetrios o nosso
Satnia, capital Jerusm. Cada sistema planetrio integrado porcerca
de 1000 mundos habitados Urntia o planeta n 606, dos 619 j
habitados de Satnia. Cadauniverso assim projetado para ter 10
milhes de esferas habitadas cabe registrar que havia 3.840.101delas
em Nbadon quando Jesus nasceu em Belm. No tempo-espao, ento, em que
cada um dos setesuperuniversos ter 100 mil universos locais,
divididos em Setores Maiores como o nosso Esplandon e
-
Menores como Ensa, ao final haver 7 trilhes (!) de mundos
habitados. A singularidade da Terra nessamirade o fato de ter sido
escolhida por Cristo para a stima efuso dentre suas criaturas: uma
vez quecada Filho Criador se outorga como humano em apenas um
planeta, tornamo-nos especiais entre os 10milhes de futuros mundos
nebadonianos e sabemos que o nosso Micael governa todos os outros
humanoscom base no que observou e sentiu aqui.
Os Seres Materiais: Ascendentes e Descendentes
Nos planetas geolgicos existem trs categorias de seres materiais
ascendentes: os que tm umcrebro - como aqueles que no respiram, em
planetas sem atmosfera; os que tm dois crebros - comons, que
entretanto os chamamos de hemisfrios; e os que tm trs crebros -
mais inteligentes eespirituais na primeira vida, alm de terem
melhor percepo sensorial. Os unicerebrados, por limitaesem seu
metabolismo, no se podem fusionar com um Monitor Divino e seguir o
caminho do Paraso. Seussobreviventes, ao se imortalizarem, seguem
carreiras de servio no universo de origem, assim como aquelesde ns
que, no entendendo o Filho, fusionam-se com um fragmento pr-pessoal
do Esprito Infinito: suacarreira alcana at Slvington e lhes d um
alto grau de especializao em assuntos locais. Quando a almade um de
ns, por no entender o Pai, se fusiona com um fragmento pr-pessoal
do Filho Eterno,prossegue at a capital do superuniverso de Orvnton
e em sua jurisdio permanece. Ambos atingem aperfeio nesses dois
nveis e passam a integrar a populao permanente das respectivas
capitais emrelevantes funes. Porm quando entendemos a Trindade e
logramos a fuso com o Monitor Divino, ameio-caminho do Paraso
compensamos a diferena que nos separava dos tricerebrados e
seguimos acarreira completa at o Pai em rigorosa igualdade de
condies com eles. "Deus ama cada um dos seusfilhos da mesma
maneira".
Ado e Eva, por sua vez, so filhos materiais (da raa violeta)
descendentes de Micael, que vieramcomo elevadores biolgicos das
raas aqui evoludas de Andon e Fonta, o primeiro casal humano
evolutivode Urntia. Nos planetas normais um casal imortal, como Ado
e Eva teriam sido caso no houvessem cadoem falta, detm o governo
material at o terceiro nvel de Luz e Vida, ao lado de um Prncipe
Planetrioinvisvel para os humanos, que dirige o governo espiritual.
Vemos aqui que os evolucionistas e criacionistasdiligentemente
combateram por duas verdades conhecidas parcialmente: ns somos
frutos da evoluo deseres unicelulares, depois vegetais, animais,
primatas e humanos, mais tarde ligeiramente aperfeioadospelo sangue
admico. Devido falta cometida por Eva, que em seguida teve a
solidariedade de Ado, oprocesso de melhoramento biolgico se alterou
to drasticamente que nenhum grupo ou indivduocontemporneo, mesmo
entre os nrdicos, tem mais de 10% de herana gentica desse belo e
bravo casal.Foi muito herica sua epopia no segundo jardim, com
apenas um quarto dos 1.647 filhos, netos, bisnetose trinetos puros,
nascidos nos 117 anos do Jardim do den, mais os descendentes de
Caim, de Sansa e de1.570 filhos de Ado com mulheres selecionadas
das tribos vizinhas.
Os Seres Espirituais de Nbadon
"H 300 bilhes de anos a nebulosa de Andronover obteve, do
Governo de Uversa em Orvnton,reconhecimento fsico como universo
para habitao e ascenso mortal progressiva, recebendo o nome
deNbadon". Nessa poca a equipe de Micael se instalou em Slvington,
enquanto prosseguia oamadurecimento astrofsico de seu reino,
inercial ou induzido, conforme o caso. Depois de instalado
nacapital, no exato centro da massa-energia de seu universo, o
Filho Criador no pode deixar seu mundo-sedeat que se estabilize a
gravidade de seus domnios, equilibrando-se os distintos circuitos e
sistemas pelaatrao material mtua, de acordo com o trabalho dos
Diretores do Poder e dos Controladores FsicosDecanos do
superuniverso. Atingida a estabilidade, Micael e o Esprito Materno
que at ento oacompanhava em estado pr-pessoal (sem personalidade
plena) projetaram e submeteram aprovaosuperior o seu plano de criao
da vida, dentre as opes oferecidas pelo Pai. Sua primeira ao
criadoraconjunta resultou na Brilhante Estrela Matutina, Gabriel de
Slvington, primognito e Chefe Executivo de
-
Nbadon, "em tudo assemelhado ao seu Pai em carter, porm limitado
nos atributos de divindade".
"Comeou ento a chegar existncia um vasto grupo de criaturas
espirituais diversas". Em seguida Brilhante Estrela Matutina foi
gerado o Pai Melquisedeque original, que em enlace com o Filho
Criador e oEsprito Materno, seus pais, deu origem ordem dos Filhos
Melquisedeques, com mais de 10 milhes deintegrantes. Na ausncia de
Gabriel o Pai Melquisedeque atua como chefe executivo de Nbadon. Os
filhosdesta ordem, por seu turno, operam como assessores de Gabriel
ou instrutores dos humanos e anjos.
A ordem seguinte a dos Vorondadeques, filhos de Micael e da
Ministra Divina, com l milho demembros. Servem como Embaixadores
perante outros universos ou como cnsules representantes
deconstelaes dentro de seu universo de origem. So conhecidos como
Pais das Constelaes, porque trsdeles esto sempre frente do Governo
de cada uma das 100 constelaes de um universo local.
A terceira ordem de filiao a dos Lanonandeques, igualmente
gerada por Micael e pelo EspritoMaterno. So mais de 12 milhes.
Atuam principalmente como Soberanos dos Sistemas ou
PrncipesPlanetrios. Concebidos para estarem prximos dos humanos,
eles so mais sujeitos a erro e por isso seenvolveram em trs
rebelies em Nbadon, das quais a terceira e mais extensa foi a de
Lcifer e Sat, hcerca de 200 mil anos.
Os Portadores de Vida, com 100 milhes de integrantes, so uma
ordem especial, gerada pelo FilhoCriador e a Ministra Divina de
Slvington em enlace com um Ancio dos Dias de Orvnton. Eles planejam
edesenvolvem as formas de vida que levaro para as esferas
geolgicas, de acordo com os planos do FilhoCriador. Tambm lhes cabe
a superviso, com os Controladores Fsicos, do desenvolvimento das
trs formasbsicas de vida, que produzem os trs tipos humanos
mencionados anteriormente. Ao surgir o primeiro servolitivo com
poder de deciso moral cessa o seu trabalho e comea o dos Sete
Espritos Auxiliares da Mente(mais circuitos do que personalidades),
que desenvolvem nos humanos as seguintes qualidades:
intuio,compreenso, coragem, conhecimento, conselho, adorao e
sabedoria.
Os Ajudantes Universais de Nbadon so:
A Brilhante Estrela Matutina (Gabriel de Slvington);
As Estrelas Vespertinas;
Os Arcanjos;
Os Assistentes Altssimos;
Os Altos Comissrios;
Os Supervisores Celestiais; e
Os Mestres dos Mundos de Aperfeioamento Inicial da Alma.
Os Serafins, Querubins e Sanobins so os espritos de Nbadon que
ministram para os sereshumanos, equivalentes aos Supernafins do
Universo Central e aos Seconafins dos superuniversos. OsSerafins so
criados pelo Esprito Materno, atuam tanto em nvel espiritual quanto
material, estandoestreitamente ligados s criaturas materiais em
todas as fases de sua evoluo. Os Querubins e Sanobinsso positivos
(os primeiros) ou negativos em energia, cumprindo em enlace as suas
funes de auxiliaresdos Serafins nas esferas geolgicas ou de
instrutores nos Mundos de Aperfeioamento Inicial da Alma.
Os artistas e artesos celestiais so personalidades espirituais e
semi-espirituais que se ocupam doembelezamento e operacionalizao
moroncial e espiritual do tempo-espao. Trabalham nas sedes
dossuperuniversos, dos universos locais, das constelaes e dos
sistemas planetrios, bem como nos planetasj estabelecidos em Luz e
Vida. So eles os msicos e artistas celestiais, os construtores
divinos, os
-
registradores do pensamento, os manipuladores da energia (que
abrangem os conselheiros de transporte,os especialistas em
comunicaes e os mestres do descanso moroncial e espiritual), mais
os embelezadoresdas percepes e sentimentos, e finalmente os
trabalhadores da harmonia.
A Ascenso das Almas
Vamos contemplar agora o esquema de ascenso das almas, que em
sua evoluo desfrutam dashabilidades especiais dos artistas e
artesos acima em seu dia-a-dia e nos momentos de espairecimento
erecreao, ou com eles trabalham por perodos de sua carreira
ascensional.
Depois da morte fsica de um ser humano em seu planeta de origem,
o Monitor Divino normalmentesegue para Divnington (a esfera dos
Monitores, em rbita do Paraso) e l espera, cumprindo outrasmisses,
o momento da ressurreio da alma que ajudou a construir. Por sua vez
o Anjo Guardio doDestino (individual ou de grupo) toma aquela alma
sob sua responsabilidade at a dispensao dela -elevao milenar de
poca, ou especial, a qualquer tempo, por motivos afetivos. Todas as
almas compotencial de imortalidade ou necessidade de julgamento so,
mais cedo ou mais tarde, levadas para assalas de ressurreio do
Templo de Montagem da Personalidade, no primeiro dos 7 Mundos
deAperfeioamento Inicial. Estes so satlites do Mundo nmero 1 em
rbita de Jerusm, capital do nossosistema planetrio de Satnia.
Ao ser feita a chamada de um nome em cada sala de ressurreio,
apresenta-se o Monitor Divinocorrespondente, detentor da memria e
da mente de esprito daquele mortal, juntamente com o AnjoGuardio de
sua alma. Os Portadores da Vida e os Supervisores do Poder
Moroncial constroem para aquelaalma um corpo semelhante ao dos
anjos e indicador de suas caractersticas de personalidade. Se o
Monitordo Pensamento no atende chamada, normalmente o corpo no
feito e aquela alma se perde. O seuGuardio do Destino comparece
ento a um tribunal para provar que no teve culpa pela perda.
Ocorremcasos em que o Monitor Divino abandona um ser humano ainda
durante sua vida, convencido daimpossibilidade de sua sobrevivncia,
por indolncia ou maldade, por exemplo. No primeiro caso a almanem
levada do planeta de origem: um caso perdido, pelo desperdcio do
potencial que o Monitor haviareconhecido neste humano em sua
infncia, no momento em que o escolheu para a misso de elev-lo vida
eterna. No segundo caso a alma levada a julgamento, em processo no
descrito no Livro, mas quepode chegar desintegrao (pena de morte
eterna).
Porm quando o Monitor responde chamada, a alma em questo
desperta exatamente comoestava no momento da morte material. Se
estiver desgastada pela senilidade, por exemplo, receberprimeiro um
tratamento que a elevar de volta aos seus momentos de maior
lucidez. Neste primeiro mundode correo de deficincias, no qual
algumas belas almas apenas permanecem em trnsito para o segundoou
at para o terceiro, so tratados principalmente os problemas
emocionais, familiares, sexuais e decarter. A capacitao se faz nas
faculdades do pensamento, do sentimento e da ao. Todos aqueles
quenesta vida no foram pais ou mes de pelo menos 3 filhos, at a
puberdade, devero adquirir essaexperincia nas creches dos Mundos de
Aperfeioamento Inicial ou mais tarde, junto s famlias dos
filhosmateriais de Jerusm - o povo de Ado e Eva. Durante a vida
moroncial se compensam igualitariamentetodas as diferenas de
meio-ambiente, de formao e de oportunidades na vida material. Mesmo
semcultura, uma boa alma tem a mesma chance da mais requintada. No
importa o queela fez na vida material,mas como fez, eticamente.
O Mundo de nmero 2 cuida sobretudo da eliminao de conflitos
intelectuais e da cura de todas asdesarmonias mentais. Os
ascendentes continuam, como no primeiro Mundo, formando grupos de
interesseentre seus contemporneos e se comunicando, ou visitando
almas de sua afetividade nos outros Mundos deAperfeioamento
Inicial. No terceiro Mundo os sobreviventes comeam verdadeiramente
sua culturamoroncial progressiva e alcanam um discernimento prtico
da metafsica da filosofia mota que todosdevem estudar, juntamente
com o idioma de Nbadon. O quarto Mundo marca o incio real da
carreiramoroncial ou anmica, passadas as fases de capacitao dos
anteriores. Todo ascendente deve seguir aquicada fase da programao,
salvo alguns poucos que seguem diretamente para a capital do
Sistema e l
-
estudam os idiomas e a filosofia mota. Apresenta-se "uma nova
ordem social, baseada na compreenso eapreciao mtua do amor altrusta
e do servio recproco, sob a forte motivao de se ter um destinocomum
e supremo a meta paradisaca de perfeio adoradora e divina". Antes
de deixar este mundo osascendentes j dominam o idioma nebadons, com
seu alfabeto de 48 letras, aprendido como se estudaaqui.
O quinto Mundo equivale ao nvel dos planetas estabelecidos na
fase inicial de Luz e Vida. Nele secomea a estudar a lngua do
superuniverso de Orvnton (que tem 70 letras), de modo a bem
conhecerambos idiomas antes da cidadania em Jerusm. Tem incio a
conscincia de uma cidadania csmica, umponto de vista universal, que
resulta em sincero entusiasmo pela ascenso a Havona. "O estudo
passa a servoluntrio, o servio altrusta se torna natural e a
adorao, espontnea".
O sexto Mundo de Aperfeioamento marca o incio da preparao para a
futura carreira espiritual,que se desdobrar aps a graduao na
capacitao moroncial do universo local. Tambm comea ainstruo na
tcnica de administrao universal. A fuso com o Monitor Divino,
potencialmente vivel desdea vida material, "como identidade real e
funcional de personalidade", geralmente ocorre neste mundo. Ao
secompletar a fuso, uma cerimnia simples marca o ingresso na
carreira eterna de servio ao Paraso. Essafuso pode, contudo,
adiar-se s vezes at a chegada capital do sistema, ou mesmo da
constelao,quando a vida material novamente estudada. Porm depois
dela no h mais dvidas de que oascendente prosseguir at chegar ao
Paraso.
No stimo Mundo desaparecem todas as diferenas que havia entre os
procedentes de planetasnormais em Luz e Vida e os originrios de
mundos isolados e retardados como o nosso. Aqui se
purgam,finalmente, todos os traos decorrentes de "um meio-ambiente
insalubre e de tendncias planetrias no-espirituais". Comea um nova
adorao, mais espiritual, do Pai Invisvel.
A Cidadania em Jerusm
Os seres ascendentes ganham afinal a cidadania de Jerusm,
capital do sistema de Satnia, de ondegoverna o Lanonandeque
Lanaforge, Soberano do Sistema que substituiu Lcifer. Esfera
arquitetnica comoos mundos anteriores, ela tambm tem seu clima e
iluminao controlados artificialmente. Durante trsquartos do dia
iluminada por igual em toda superfcie, com claridade equivalente de
10 horas da manhem Urntia. Nesse perodo a temperatura de cerca de
20 graus centgrados. Nas horas de repouso o brilhodo cu semelhante
ao de uma noite de lua-cheia e a temperatura cai um pouco abaixo de
10 grauspositivos. A atmosfera se compe de 3 gases bsicos (um a
mais do que a nossa), para permitir arespirao moroncial, sem
contudo afetar a respirao material. O planeta est belamente
ornamentado porvegetao e animais evoludos e teis, belos e
inofensivos, bem como provido de construes materiais,moronciais e
espirituais. Assim como j ocorria nos 7 Mundos de Aperfeioamento
Inicial, o tempo dosresidentes ascendentes se divide entre
trabalho, estudo e repouso, mais a peridica recreao e excursespara
espairecimento, instruo e convivncia.
Em Jerusm o corpo docente Melquisedeque atesta a sabedoria
moroncial dos ascendentes, o corpoexaminador das Brilhantes
Estrelas Vespertinas certifica seu discernimento espiritual e os 24
Conselheirosda capital do Sistema julgam seu progresso experiencial
de socializao. Por fim os Filhos Materiaisconfirmam estar alcanada
a personalidade mota. Se ainda verificar-se a impossibilidade de
fuso com oMonitor do Pensamento nesse estgio, pode ocorrer a fuso
com um fragmento pr-pessoal do EspritoInfinito ou prorrogar-se o
prazo mais uma vez. Atingido o nvel satisfatrio, todos os
ascendentes sedespedem de Jerusm e partem para seus estudos e
trabalhos nos 70 Mundos de Capacitao de Edntia,capital de nossa
constelao de Norlatiadeque, esferas arquitetnicas ainda mais belas
e avanadas.
-
A Cidadania em Edntia
Essa temporada "ser dedicada principalmente a dominar a tica de
grupo, o segredo de uma inter-relao agradvel e produtiva entre as
distintas ordens universais e superuniversais de
personalidadesinteligentes". Ao se graduarem no mundo n 70 os
mortais ascendentes se tornam residentes em Edntia,de onde os
Altssimos Vorondadeques governam a constelao. Esto agora justamente
no meio de suacarreira entre o animal evolucionrio e o esprito
ascendente: " um perodo de verdadeira e celestialfelicidade para os
progressores moronciais, uma das pocas mais bonitas e mais
refrescantes dacapacitao neste lado do Paraso". No caso dos que no
hajam conseguido at a a fuso com o MonitorDivino, pode ocorrer a
fuso com um fragmento pr-pessoal do Filho Eterno e a continuao da
carreiraascensional at a capital do superuniverso. Quando novamente
julgados aptos a prosseguir, partem todosem direo aos mundos de
instruo de Slvington, capital de Nbadon, onde completaro as ltimas
fasesmoronciais e se prepararo para a primeira das seis etapas
espirituais.
Aps um perodo de trabalho, estudo, repouso e recreao em
Slvington, no prprio planeta em quemoram Micael de Nbadon, a
Ministra Divina e Gabriel, com toda a beleza e progresso de uma
capital deuniverso local, os ascendentes recebero de Micael em
pessoa o salvo-conduto para deixar este universoem direo capital de
Ensa, Setor Menor do Superuniverso de Orvnton, j como espritos da
primeiraetapa. Em U Menor o Terceiro prossegue o aperfeioamento,
que se desdobrar para U Maior o Quinto,capital do Setor Maior do
superuniverso. Da partir o ser ascendente para Uversa, capital do
superuniversode Orvnton, depois para os Mundos Perfeitos de Havona
e finalmente para o Paraso, como esprito dasexta etapa e integrante
do Corpo da Finalidade da Criao. Est assim atingido o estgio ideal
de todo oplano ascensional.
A Chegada ao Paraso
A chegada ao Paraso to emocionante, mesmo para seres to
longamente experientes e perfeitos,que algumas vezes tm eles de ser
advertidos para se conterem em seus impulsos de adorao.
Naproximidade do prprio Pai Eterno Mais que Esprito, do Filho
Eterno do Paraso e do Esprito Infinito, osascendentes se do conta
de ter completado seu melhor destino evolutivo e atingido a perfeio
requeridapelo Pai. A partir desse ponto culminante de uma
longussima carreira o ascendente poder ter a condiode residente na
Ilha Eterna, nela prestando servios ou viajando em misses por todo
o tempo-espao. Onovo integrante do Corpo da Finalidade da Criao no
mais precisa dos anjos transportadores que atento o haviam levado
de esfera em esfera, ao fim de cada estgio de seu avano. A stima e
ltima etapade perfeio do esprito ainda no alcanvel pelos seres
humanos ascendentes, estando reservada paramomentos futuros da
eternidade. Talvez para a poca em que estejam habitados os
universos emconstruo nos trs crculos do espao exterior. Os autores
no sabem precisar quando.
A Formao de Urntia e a Evoluo da Vida
Vista a trajetria das almas aqui desenvolvidas, passemos formao
de Urntia e seqnciaevolutiva da vida at ns. O sol de Monmtia, como
vimos, formou-se h 5 bilhes de anos. A Terra, porsua vez,
definiu-se como planeta h 2 bilhes de anos, com um dcimo de seu
tamanho atual. Sua massarestante se completou pela acumulao de
meteoros, at um bilho de anos atrs.
H 550 milhes de anos, embora a atmosfera estivesse irrespirvel
para qualquer organismo, asguas j continham o grau de salinidade
essencial para a implantao do modelo de vida base de cloretode sdio
escolhido pelos Portadores de Vida. Foi ento implantado o plasma
vital do Pai em 3 baasabrigadas ento existentes: a
eurasitico-africana, a australasitica e a ocidental, englobando a
Groenlndiae as Amricas. Em 50 milhes de anos a flora marinha
primitiva estava bem consolidada e dela sedesenvolveu, como sempre
ocorre, a vida animal mais primitiva e simples, como as amebas. H
400 milhes
-
de anos a vegetao comeou a subir para a terra, adaptando-se bem
atmosfera rica em carbono ecomeando a oxigen-la. Por mutao surgiram
na gua os primeiros animais multicelulares e depois ostrilobitas,
os primeiros organismos de reproduo sexuada. Em 40 milhes de anos
apareceram esponjassimples e crustceos como camares, caranguejos e
lagostas.
H 250 milhes de anos, enquanto a paisagem terrestre se cobria de
verde, nos mares vinham existncia os peixes, primeiros vertebrados,
evoludos de artrpodes ou crustceos, alguns com at 9metros de
comprimento - os tubares so os nicos sobreviventes dessas espcies
primordiais. rvores semfolhas se estendiam amplamente pelos
continentes, s vezes em bosques de 30 metros de altura,absorvendo o
dixido de carbono que envenenava o ar e preparando o terreno para
os futuros animaisterrestres.
"H 150 milhes de anos comearam os primeiros perodos de vida
animal terrestre", principalmenteanfbios como a r, que j trazia
consigo o potencial para a evoluo de seres humanos. Em mais
10milhes de anos os rpteis apareceram completos e deles evoluram os
dinossauros, espcie dominante por20 milhes de anos. Extinguiram-se
depois, mas um tipo deles, carnvoro, pequeno e gil, por mutaodaria
origem aos primeiros mamferos placentrios, h 50 milhes de anos.
Antes disso, h 90 milhes deanos, as plantas angiospermas haviam
surgido no mar e em seguida invadiram os continentes, adiantando
amelhora da atmosfera. Ainda antes, h 100 milhes de anos, haviam
aparecido em terra as plantas florferase a fauna avcola.
Os mamferos placentrios tinham a vantagem da agilidade e da
capacidade cerebral superior para seadaptarem s mudanas ambientais.
Eram pequenos cavalos, rinocerontes, tapires, esquilos e vrios
gruposde animais semelhantes aos macacos. H 40 milhes de anos os
mamferos carnvoros, herbvoros eonvoros dominavam o mundo. H 30
milhes de anos os antepassados das baleias, golfinhos e focas
seadaptaram de volta aos mares. "As formas atvicas da maior parte
dos seres vivos j existiam naquelapoca".
Os Primeiros Seres Humanos
H 1 milho e meio de anos surgiram de repente, no Oeste da ndia,
os primeiros mamferos proto-humanos, depois evoludos para primatas.
Em mais 500 mil anos, na mesma regio, nasceram dentre osprimatas
dois seres humanos primitivos, os verdadeiros antepassados da
humanidade. Seu grupo haviasido o primeiro a lanar pedras e usar o
garrote em suas lutas. Eram dois gmeos, ele Andon, ela Fonta,que
desenvolveram uma linguagem de 50 sinais e palavras que os outros
de sua tribo no conseguiamaprender. Graas a eles Urntia foi, h
exatamente 993.477 anos, registrada como mundo habitado porhumanos
no tempo-espao. Foi esse casal que inventou a tcnica de produo do
fogo, inicialmentequeimando um ninho de pssaros seco com as
fagulhas produzidas por dois blocos de slex, aps semanasde
tentativas.
Esse domnio do fogo seria essencial para sua sobrevivncia,
juntamente com as roupas de pele deanimais que aprenderam a fazer
para se protegerem do frio. Vendo-se diferentes dos demais e j
habitadospor Monitores do Pensamento, aos 11 anos de idade
decidiram partir em direo ao norte e ao frio,deixando seus parentes
primitivos no aprazvel clima da futura ndia. Dois anos depois lhes
nasceu Sontad,o primeiro dos 19 filhos que teriam, os quais lhes
deram quase 50 netos e 6 bisnetos antes de sua morteem um
terremoto, aos 42 anos. As almas de Andon e Fonta seguiram o
caminho dos Mundos deAperfeioamento Inicial, at a cidadania em
Jerusm, fusionados com seus Monitores Divinos. "Esto agoraservindo
com as personalidades moronciais que recebem no primeiro Mundo as
almas ascendentes deUrntia".
Os andonitas tinham olhos negros e pele morena, como os esquims
de hoje, e um pouco mais depelos no corpo do que o homem moderno.
Adotaram para a chefia do cl os primognitos vares dosdescendentes
diretos de Sontad. Quando faltou um descendente masculino na linha
direta, dois rivais
-
empreenderam uma luta bem humana pelo poder. Mais tarde houve
novos conflitos entre os diversos cls,que provocaram a perda de
bons potenciais e chegaram a ameaar de extino a sua civilizao
primitiva.
Porm a disperso ocorrida a partir da 20 gerao serviu de
mecanismo atenuador dos instintosagressivos herdados dos animais.
Antes que o gelo da 3 glaciao avanasse sobre a Frana e a
Inglaterra,os andonitas neandertais haviam estabelecido mais de
1000 assentamentos separados ao longo dosgrandes rios que
desembocavam no Mar do Norte, de temperatura amena nessa poca.
Viviam em grutass margens dos rios ou em casas de pedra e eram
quase que exclusivamente carnvoros. Usavam lanas earpes, bem como
elaborados artefatos de pedra. A disperso foi reduzindo a qualidade
cultural e espiritualdos cls, at que 20 mil anos depois se afirmou
a liderana de Onagar. Ele semeou a paz entre os diversosgrupos,
guiou-os adorao de Aquele que d o alento aos homens e animais e
enviou os primeirosmissionrios com a sua mensagem religiosa. Onagar
"instituiu um governo tribal eficaz, que no teveparalelo entre as
sucessivas geraes durante muitos milnios", at a chegada do Prncipe
Planetrio, h500 mil anos.
A Cidade Planetria (a verdadeira Atlntida)
Quando chegou a Urntia o Prncipe Planetrio Caligstia, h cerca de
500 mil anos, havia no planetaquase 500 milhes de seres humanos
primitivos e estavam surgindo as seis raas de cor que
sempreaparecem nas esferas geolgicas. As raas primrias so a
vermelha, a amarela e a azul; e as secundriasso a alaranjada, a
verde e a negra. Aqui a alaranjada e a verde se extinguiram, a
amarela se concentrouna sia, a vermelha nas Amricas e a negra na
frica. A azul, por sua vez, deu origem aos povos brancosde hoje, em
parte combinada com o sangue admico e nodita. A raa amarela tambm
recebeu pequenamas potente infuso da raa violeta.
A sede central do Prncipe, que inspirou o mito da Atlntida,
estabeleceu-se na zona da futuraMesopotmia, onde hoje se encontra o
Iraque. Caligstia era um Filho Lanonandeque da ordem secundria,com
grande experincia e dotado de mente original e brilhante. Ele veio
acompanhado do tambmLanonandeque Daligstia, de grande grupo de
anjos e de muitos outros seres celestiais, para promover
osinteresses e o bem-estar das raas humanas. Com estes tambm vieram
100 seres materiais (50 homens e50 mulheres), os "Cem de
Caligstia", cidados ascendentes de Jerusm originrios de 100
planetasdiferentes de Satnia. Para estes foram construdos corpos de
carne e osso, com o plasma vital de 100humanos descendentes de
Andon e Fonta. Os doadores do plasma receberam modificaes em
seumetabolismo, de forma a se tornarem imortais para sua longa
misso civilizadora. Sua imortalidade (e a dos"Cem de Caligstia")
era mantida pela ligao aos circuitos vitais do sistema e pelo
consumo dos frutos efolhas da "rvore da Vida", um arbusto trazido
de Edntia, capital da nossa Constelao de Norlatiadeque.
Algum tempo depois da chegada, os integrantes corpreos do sqito
do Prncipe descobriram quepodiam gerar seres intermedirios entre os
humanos e os anjos, com alta versatilidade e utilidade prtica.Cada
um dos 50 casais produziu 1000 de tais seres e em seguida perdeu a
capacidade reprodutiva. Dessaforma surgiram os 50 mil Seres
Intermedirios Primrios (os Secundrios so descendentes de Adamson,
oprimognito de Ado e Eva).
A Cidade Planetria era simples mas muito bela, cercada por uma
muralha de 12 metros de altura elocalizada mais ou menos ao centro
da populao da poca. Chamou-se Dalamtia em homenagem aDaligstia,
lugar-tenente de Caligstia. O templo do Pai Invisvel, no centro,
tinha trs pavimentos; as sedesdos dez conselhos do Prncipe tinham
dois andares. Todos os demais prdios eram trreos e
igualmenteconstrudos com os materiais mais disponveis: tijolos e
pouca madeira ou pedra. A cidade era belamentearborizada e decorada
com obras de produo local. O clima de ento era muito aprazvel e
abundantes asfrutas e nozes nas quais se baseava a dieta dos "Cem
de Caligstia", que no consumiam carne alguma.
-
A Organizao dos "Cem de Caligstia"
Os cem integrantes do sqito corpreo do Prncipe (e seus cem
associados humanos) seorganizaram em dez conselhos autnomos, cada
um com dez membros:
1. Conselho de alimentao e bem-estar material;
2. Junta de domesticao dos animais;
3. Assessores sobre o controle dos animais de rapina;
4. Corpo docente para a difuso do conhecimento;
5. Comisso de indstria e comrcio;
6. Colgio da religio revelada;
7. Guardies da sade e da vida;
8. Conselho planetrio das artes e cincias;
9. Governadores das relaes tribais avanadas; e
10.Tribunal supremo de coordenao tribal e cooperao racial.
Esses conselhos ensinaram s tribos circunvizinhas a tecelagem, o
tratamento das peles de animais,o cozimento da comida, a defumao e
secagem das carnes, a pecuria e a domesticao dos animais, aescavao
de poos, a produo de manteiga e queijo, a utilizao da roda, o
combate aos animais ferozes,a construo de moradias, o uso de um
alfabeto de 25 letras na escrita, algumas manufaturas, rudimentosde
religio, medidas preventivas de higiene, a qumica e a fsica
elementares, a confeco da cermica e asartes decorativas, bem como a
metalurgia.
O modo de atuao dos 100 graduados dos Mundos de Aperfeioamento
Inicial da Alma era "atrairos melhores intelectos das tribos
circundantes e, depois de t-los preparado, envi-los de volta ao seu
povorespectivo como emissrios da elevao social". Os jovens eram
levados por volta dos 13 a 15 anos paraviver na Cidade Planetria,
em famlias de 10 "filhos", com cada um dos 50 casais instrutores.
Aos 16 ou 17anos voltavam eles aos seus povos, para o casamento e a
atuao como emissrios do Prncipe, aplicandoos conhecimentos
adquiridos. Buscava-se "o progresso mediante a evoluo e no a
revoluo".
O cdigo moral da Cidade, ou "Caminho do Pai", constava dos
seguintes mandamentos:
1. No temas nem sirvas a outro Deus que no seja o Pai de
tudo;
2. No desobedeas ao Filho do Pai, o governante mundial, nem
faltes ao respeito com seusassociados sobre-humanos;
3. No mintas perante os juzes do povo;
4. No mates homens, mulheres ou crianas;
5. No roubes os bens nem o gado de teu prximo;
6. No toques a esposa de teu amigo;
7. No faltes ao respeito com teus pais nem com os ancios da
tribo.
-
A Cidade Planetria funcionou normalmente durante 300 mil anos,
com populao de cerca de 20 milhabitantes. Sua atuao civilizadora se
estendeu por um raio de 160 quilmetros sua volta, pouco a
poucoelevando o homem primitivo de caador a agricultor e
pecuarista. Os descendentes primrios de Andon eFonta (os andonitas)
e todas as seis raas de cor tiveram a oportunidade de beneficiar-se
dos ensinamentosdos "Cem de Caligstia". Aprenderam o valor da
famlia e da residncia unifamiliar estvel, com oimportante
conhecimento de que "o homem selvagem ama seus filhos, mas o homem
civilizado amatambm os seus netos". H 200 mil anos,
lamentavelmente, o Prncipe Planetrio de Urntia se uniu rebelio de
Lcifer e "a catstrofe de engano e sedio de Caligstia aniquilou
quase todos osdescobrimentos maravilhosos dos humanos daqueles
dias".
A Rebelio de Lcifer
No universo de Nbadon existem 10 mil sistemas planetrios como o
nosso de Satnia, programadospara terem cerca de 1000 mundos
habitados cada um. Em toda a histria deste universo houve apenas
trsrebelies de Soberanos de Sistemas; a de Lcifer foi a ltima e a
mais grave delas, envolvendo 37 planetashabitados. Filho
Lanonandeque primrio, Lcifer era uma das cem personalidades mais
hbeis e brilhantesdentre os 700 mil de sua ordem. Ele era o chefe
executivo dos ento 607 mundos habitados de Satnia, aolado de seu
assistente Sat, havendo governado normalmente por mais de 500 mil
anos.
H mais ou menos 200 mil anos Lcifer divulgou, durante reunio
anual em Jerusm, sua"Declarao de Liberdade", como ele mesmo a
chamou, na qual, em essncia, afirmava que o Pai Universalno existia
(!), sendo apenas "um mito inventado pelos Filhos Paradisacos, com
o objetivo de reter ogoverno dos universos"; que aceitava Micael de
Nbadon como seu Pai Criador, mas no como seu Deus egovernante; e
"que se gastava demasiado tempo e energia no esquema de capacitar"
os mortaisascendentes.
Na mesma ocasio prometeu aos Prncipes Planetrios que eles seriam
os executivos supremos emcada um de seus mundos, ao mesmo tempo
advogando que os poderes legislativo e judicirio ficassemsediados
na capital de cada sistema planetrio e no na capital da constelao e
do universo,respectivamente. Comeou ento a organizar sua prpria
assemblia legislativa e seus tribunais, sob asuperviso de Sat. Todo
o seu gabinete administrativo lhe prestou juramento de fidelidade.
Micael deNbadon decidiu no interferir e deixar que as
personalidades locais tomassem sua deciso. Gabriel deSlvington, que
estava presente, anunciou que no devido tempo falaria em nome de
seu pai. Declarou aindaque "o governo dos Filhos em nome do Pai s
desejava lealdade e devoo voluntrias, sinceras e provade
sofismas".
Transcorreram cerca de sete anos at que Lcifer fosse destitudo
do poder, mas logo depois do incioda rebelio a capital do sistema
foi isolada dos circuitos de comunicao e de transporte que a
ligavam constelao e sede do universo, bem como aos planetas
integrantes de Satnia. As foras leais contavamcom o auxlio
emergencial das linhas de comunicao do vizinho sistema planetrio de
Rantlia.
Enquanto durou a rebelio ativa Gabriel permaneceu no Mundo do
Pai, em rbita de Jerusm,liderando as foras fiis a Micael de Nbadon.
As personalidades em dvida sobre que posio adotardeslocavam-se
entre o anfiteatro planetrio onde Lcifer permaneceu e o Mundo do
Pai, ouvindo osargumentos de Gabriel. Mesmo assim, houve mais
comprometidos com esta rebelio do que com as outrasduas anteriores
juntas. O pecado havia atingido at dois outros sistemas planetrios
vizinhos.
Porm ao cabo de sete anos o Lanonandeque Primrio Lanaforge foi
empossado como Soberano doSistema e Lcifer destitudo de seu cargo
de confiana, embora deixado em liberdade para circular por todoo
sistema, juntamente com seus seguidores. Sat foi temporariamente
autorizado a servir como interlocutorjunto aos 37 Prncipes
Planetrios rebeldes. Assim esteve operando o sistema de Satnia, com
os rebeldeslivres embora fora do poder, durante pouco menos de 200
mil anos, enquanto os tribunais da capital dosuperuniverso
deliberavam sobre as medidas a tomar. Antes do stimo
auto-outorgamento entre suas
-
criaturas, o Cristo Micael ainda no detinha todo o poder de
Filho Criador Maior sobre Nbadon, comodetm desde o fim de sua
encarnao em Urntia, e na ocasio preferiu no interferir.
Ainda durante a vida de Jesus entre ns Lcifer foi aprisionado
nos mundos de deteno em rbitade Jerusm, onde tem contato apenas com
o carcereiro que lhe leva a alimentao, pois nenhumapersonalidade
quis visit-lo. Cristo Micael lhe ofereceu sua misericrdia caso se
arrependesse sinceramente,porm Lcifer no aceitou. Todos os seus
seguidores que aceitaram o perdo oferecido comearam suareabilitao
depois da ressurreio de Jesus. Sat tambm foi incondicionalmente
encarcerado antes dapublicao do Livro de Urntia. Os 37 Prncipes
Planetrios rebeldes foram substitudos por governantesprovisrios.
Embora no tenha sido preso, Caligstia foi substitudo por Maquiventa
Melquisedeque frentedo Governo de Urntia e aguarda as deliberaes
dos Tribunais do Superuniverso em Uversa.
A Secesso de Caligstia em Urntia
Enquanto Lcifer ainda planejava sua rebelio, Sat esteve em
Urntia e obteve a promessa de apoiode Caligstia para a ocasio em
que eclodisse o movimento. Assim sendo, quando Lcifer divulgou
sua"Declarao de Liberdade", Caligstia imediatamente se alinhou
entre seus seguidores e convocou reunioextraordinria dos dez
conselhos da Cidade Planetria. Comunicou que estava para
proclamar-se soberanoabsoluto do planeta e pediu que todos os
grupos administrativos renunciassem a suas funes, para aorganizao
do novo governo. O jurista e administrador Van, presidente do
Conselho Supremo deCoordenao, pediu a todos os presentes que se
abstivessem de qualquer deciso enquanto no serecebesse do Soberano
do Sistema uma confirmao da proposta do Prncipe Planetrio rebelde.
Feita aconsulta, a resposta de Lcifer no tardou a chegar, exigindo
absoluta e incondicional lealdade s ordens deCaligstia e
confirmando sua designao como soberano supremo. Seu assistente
Daligstia o proclamou"Deus de Urntia".
Mesmo diante dessa comunicao o fiel e nobre Van se recusou a
obedecer, acusando Caligstia eLcifer de desacato soberania do
Universo. Aps discurso de sete horas pediu aos Altssimos
daConstelao, uma instncia acima, que explicassem aquela confusa
situao. Nesse meio-tempo foramcortados todos os circuitos de
comunicao e transporte para o nosso planeta, de modo que no
foirecebida a comunicao de Edntia, confirmando o so entendimento de
Van. Comeava a quarentena deUrntia, que dura at hoje.
Movido pela fidelidade e pelo bom-senso o corajoso Van liderou,
durante os sete anos da "Guerra nosCus", todas as personalidades
leais a Micael de Nbadon, mesmo sem ter recebido instrues. Mas
asperdas foram muito grandes: 80% dos seres intermedirios primrios
(liderados por Belzebu) se somaram rebelio, assim como o chefe dos
serafins administradores, com quase metade dos seus comandados
egrande nmero de querubins e sanobins. Tambm se aliaram aos
rebeldes 60 dos "Cem de Caligstia". Deseus associados humanos
modificados, 56 permaneceram fiis a Micael. Deles o mais destacado
foiAmadon, o associado de Van, que se tornou o heri humano da
rebelio em Urntia.
Os 60 ascendentes rebeldes logo descobriram que se haviam
tornado mortais, ao serem desligadosdos circuitos vitais do sistema
e privados do consumo da "rvore da Vida". Os serafins leais a
Micael haviamlevado a rvore para o acampamento de Van nas montanhas
fora da Cidade Planetria. Nod, chefe dos 60rebeldes ascendentes,
determinou ento que recorressem reproduo sexual para fazer frente
suamortalidade. A procura que fizeram aqueles seres superiores por
humanos com quem se acasalarem deuorigem s lendas antigas de que
deuses desceram Terra para se reproduzirem com humanos.
Passado algum tempo da execuo do plano de Caligstia, de induzir
o progresso pela revoluo eno mais pela evoluo, ocorreu o inevitvel:
as tribos semi-selvagens, animadas pelas novas liberdadesconcedidas
prematuramente, atacaram e tomaram a prpria Cidade Planetria,
expulsando os noditas parao Norte da mesopotmia, que ficaria
conhecido como a Terra de Nod, para onde foi Caim tomar esposa,como
est na Bblia.
-
Aps os 7 anos da Guerra nos Cus, o Prncipe Caligstia foi apeado
do poder e substitudo por umacomisso de 12 sndicos Melquisedeques
de emergncia. Van e seus associados imortais cuidaram depreservar
os conhecimentos e as tcnicas desenvolvidas na Cidade Planetria e
levaram a cabo o trabalhode elevao cultural e biolgica das tribos
amigas. Os chefes noditas foram morrendo pouco a pouco. Pormdurante
mais de 150 mil anos os rebeldes no-humanos estiveram soltos em
Urntia, se bem que isoladosdos circuitos de comunicao e de
transporte.
Como vimos, Lcifer foi aprisionado ainda durante a vida de Jesus
entre ns; Sat foi igualmentepreso ao realizar-se a primeira
audincia do processo Gabriel versus Lcifer nos tribunais de Uversa,
antesde 1934. Os seguidores de Caligstia em Urntia, ou aceitaram o
perdo oferecido por Micael e estoseguindo um programa de
reabilitao, ou seguiram para o mundo de priso em rbita de
Jerusm.
O Jardim do den
Todos os planetas geolgicos de ascenso mortal contam com dois
centros de governo: uma CidadePlanetria que civiliza os seres
humanos evolutivos e mais tarde um Jardim do den, cujos
moradores(seres materiais descendentes) continuam o processo
civilizacional e procedem elevao biolgica dasraas de cor ao se
miscigenarem com elas. Se Urntia houvesse seguido os padres normais
ainda teramoshoje um governo espiritual dirigido pelo Prncipe
Planetrio residente e um governo material conduzido porAdo e Eva.
Porm os planos divinos foram descumpridos pela traio de Caligstia e
pela falha de nossosFilhos Materiais.
Apesar da decadncia cultural e da pobreza espiritual decorrentes
da secesso, por mais de 150 milanos a evoluo orgnica dos seres
humanos continuou at que, h cerca de 40 mil anos, atingiu seuapogeu
"de um ponto de vista puramente biolgico". Os Portadores de Vida e
os sndicos Melquisedequessolicitaram o envio de um Filho e uma
Filha materiais. Depois de visita de inspeo feita por
Tabamntia,Supervisor Soberano dos mundos experimentais, foi
autorizada a vinda de Ado e Eva, selecionados pelosexaminadores
Melquisedeques e tambm aprovados pelos Altssimos da Constelao
dentre todos de suaordem que se apresentaram como voluntrios.
Ao saber que se aproximava o momento da chegada do casal, Van
comeou a anunciar sua vinda e apreparar um jardim para sua morada,
83 anos antes de chegarem. Ele e Amadon recrutaram mais de 3
miltrabalhadores entusiastas, dentre os amadonitas (descendentes do
sqito corpreo fiel), andonitas emesmo alguns noditas descendentes
do sqito infiel. Apesar de desprovidos de poder, Caligstia
eDaligstia tentaram impedir aqueles trabalhos, sem xito porque Van
e Amadon foram incansavelmenteapoiados pelos 10 mil Seres
Intermedirios leais.
O local escolhido para a construo foi uma pennsula ento
existente nas ribeiras orientais doMediterrneo. Levou dois anos a
transferncia da sede da cultura mundial (inclusive a "rvore da
Vida"),antes situada s margens do Lago Van, no territrio da Armnia
atual. O primeiro trabalho da grandeequipe foi erigir com tijolos a
muralha protetora de 43 quilmetros de extenso, com 12 portes de
acessoao Jardim do den. Este nome, a propsito, provm do fato de que
a rea residencial dos Filhos Materiaissempre enfatiza, em cada
planeta geolgico, uma beleza botnica semelhante dos magnficos
jardins deEdntia, capital da Constelao de Norlatiadeque. Dentro da
muralha se praticava a horticultura e aagricultura. No continente
ficavam as terras dedicadas ao pastoreio e pecuria que
proporcionavam acarne para os trabalhadores: "no Jardim jamais se
mataram animais".
"No centro da pennsula do den estava o belo templo de pedra do
Pai universal, o santurio sagradodo Jardim". Ao norte ficavam os
prdios administrativos e ao sul as casas dos trabalhadores e suas
famlias.A oeste foram mais tarde construdas as escolas. No "Leste
do den" foram edificados os domiclios do FilhoMaterial e seus
descendentes imediatos. "Os planos arquitetnicos reservavam casas e
terras suficientespara um milho de seres humanos". Em cerca de 80
anos de formidvel trabalho, Van e Amadon j haviamcompletado 25% dos
planos, com milhares de quilmetros de canais de irrigao e drenagem,
quase 20 mil
-
quilmetros de passagens e caminhos pavimentados, mais de 5 mil
construes de tijolos nos diversossetores e um nmero incontvel de
rvores e plantas. "Jamais, antes nem depois, abrigou Urntia
umaexibio to bela e completa de horticultura e agricultura".
A "rvore da Vida" que havia prolongado a vida de Van, Amadon e
seus associados por mais de 150mil anos foi plantada no centro do
templo do Pai, pois Ado e Eva tambm necessitariam de seus frutos
efolhas como auxlio para a imortalidade fsica. Originria da capital
da Constelao, ela cresce tambm nascapitais dos universos locais e
superuniversos, bem como nos Mundos Perfeitos de Havona, mas no
existenas capitais dos sistemas planetrios. "Esta superplanta
armazena certas energias espaciais que servem deantdoto contra os
elementos que produzem o envelhecimento na existncia animal". Para
os sereshumanos evolutivos e para os rebeldes desligados dos
circuitos vitais do sistema seu efeito era nulo.Quando Ado e Eva
deixaram o Jardim no lhes foi permitido levar mudas da rvore, pois
estavamrebaixados condio de humanos mortais.
O Jardim do den foi ocupado por noditas e outros grupos tnicos
durante mais de 4 mil anos, atser coberto pelas guas do
Mediterrneo, que avanaram progressivamente por centenas de anos,
emprocesso exclusivamente natural.
Ado e Eva
Os Filhos Materiais chegaram a Urntia h cerca de 38 mil anos,
por transporte serfico. Pousaramsuavemente e sem aviso ao lado do
templo do Pai Universal, dentro do qual se desenvolveu durante
dezdias o processo de re-materializao de seus corpos de natureza
humana dual, programados para aimortalidade. Seu nmero de ordem era
14.311, da terceira srie fsica de Jerusm e tinham 2,5 metros
dealtura com perfeitas propores. Haviam sido professores na escola
de cidadania de Jerusm e tambm l,nos 15 mil anos anteriores haviam
dirigido a diviso de aplicao da energia experimental para
amodificao das formas de vida. J tinham 100 descendentes ao deixar
Jerusm, todos prestando servios Criao.
Quando despertaram no templo do Pai, receberam as boas-vindas de
Van e Amadon, heris queconheciam pelo renome, e de uma "imponente
multido reunida para receb-los". O idioma do Jardim era odialeto
andnico falado por Amadon, que juntamente com Van havia criado um
novo alfabeto de 24 letras.Ado e Eva falavam e escreviam
perfeitamente esse dialeto, estudado ainda na capital do Sistema.
Eragrande o jbilo do den, aps tantos anos de trabalho e expectativa
por esse momento. Os pombos-correiode centenas de colnias fiis
foram soltos para levar a grande notcia, depois de criados por anos
a fio paraessa ocasio.
Ao meio-dia de seu primeiro dia aps despertarem, Ado e Eva
receberam, em cerimnia solene, achefia do governo da Terra, antes a
cargo de Van e dos sndicos Melquisedeques. Prestaram juramento
defidelidade a Micael de Nbadon e aos Altssimos de Norlatiadeque.
"Em seguida se escutou a proclamaodos Arcanjos e a voz de Gabriel
decretou, por transmisso, o segundo julgamento de Urntia e
aressurreio dos sobreviventes adormecidos da segunda dispensao de
graa e perdo no planeta 606 deSatnia".
Milhares de membros das tribos vizinhas em pouco tempo passaram
a aceitar os ensinamentos deVan e Amadon e vieram ao den para dar
boas-vindas ao casal e prestar homenagem ao Pai invisvel.Depois de
sete anos Van, Amadon e os sndicos Melquisedeques partiram para
Jerusm e deixaram aconduo dos assuntos planetrios exclusivamente
com o casal, durante mais de um sculo antes da falta.Nesse perodo
lhes nasceram 32 filhas mais 31 filhos, cujos descendentes em trs
geraes perfizeram comeles o total de 1.649 moradores do den da pura
raa violeta. Todos costumavam alimentar-se uma vez pordia, pouco
depois do meio-dia, de frutas, nozes e cereais sem cozimento.
Os corpos do casal (e apenas os deles) irradiavam noite uma luz
trmula que muito impressionava
-
os nativos. Vestidos com uma capa feita dos txteis
confeccionados desde os tempos de Dalamtia (tcnicapreservada por
Van e Amadon), restava apenas o brilho em volta de suas cabeas. Da
vem a explicaopara a aurola que se costuma acrescentar em volta das
cabeas de santos e anjos na tradio religiosaocidental.
Seus filhos, netos, bisnetos e trinetos estudavam pelos mtodos
educacionais de Jerusm adaptados realidade de Urntia. Recebiam
instruo sobre:
1. A sade e o cuidado do corpo;
2. As normas do trato social;
3. A relao dos direitos do indivduo com os do grupo e as
obrigaes comunitrias;
4. A histria e a cultura das diversas raas da Terra;
5. Os mtodos para avanar e melhorar o comrcio mundial;
6. A coordenao de deveres e emoes contrapostos; e
7. O cultivo dos jogos, do humor e alternativas competitivas
luta fsica.
As leis do den foram promulgadas de acordo com os cdigos mais
antigos de Dalamtia, inclusiveos "sete mandamentos do regime moral
supremo." Ao meio-dia se praticava uma adorao pblica e afamiliar,
ao entardecer. Ado ensinou que "a orao efetiva tem de ser
totalmente pessoal e tem de ser odesejo da alma." Porm os edenitas
continuaram a usar as frmulas herdadas da Cidade Planetria.
Eletambm tentou substituir os sacrifcios sangrentos por oferendas
de frutos da terra, mas tampoucoconseguiu muito progresso nesse
campo.
Passado mais de um sculo, os Filhos Materiais sentiam-se
isolados e desalentados pela dificuldadeenorme de sua misso e pelo
que lhes parecia pouco progresso em tanto tempo: "s vezes quase
lhesfaltava a f". No plano mais importante de sua misso, a elevao
biolgica, defrontavam-se com umproblema que lhes parecia insolvel:
as centenas e centenas de tribos que falavam igual nmero de
dialetosno haviam procedido eliminao dos anormais e degenerados das
raas humanas, e no eram receptivosa essa prtica saudvel. Em condies
normais, seu primeiro trabalho teria sido a coordenao ecombinao das
raas. Porm a realidade era que "jamais nenhum Ado do servio
planetrio haviarecebido um mundo mais difcil".
Para complicar a situao, o Prncipe Planetrio rebelde continuava
em Urntia, opondo-se aos seuspropsitos de fidelidade no cumprimento
de sua alta misso. Apesar de reiteradas visitas ao Jardim,Caligstia
no conseguiu qualquer simpatia de Ado e Eva ou de seus descendentes
para as idias que lhesapresentava. Por esse motivo decidiu atacar
indiretamente, aproveitando-se das boas inteno do dirigentenodita
Serapattia, lder da "mais poderosa e inteligente das tribos
vizinhas". Este se aproximou de Eva elhe conquistou a amizade e a
confiana em visitas "cada vez mais ntimas e confidenciais". Ele
tambmcativou Ado ao propor um programa de cooperao de sua grande
tribo de noditas srios, com vistas aobter o apoio das demais tribos
prximas.
Durante mais de cinco anos esse lder honesto e sincero ponderou
a Eva que o mundo se beneficiariamuito com o nascimento de um filho
mestio da raa violeta, para conduzir seu povo em estreitacooperao
com o Jardim do den. Esse projeto foi se desenvolvendo em segredo,
entre ele e Eva, at omomento em que Eva concordou em avistar-se com
o belo e entusiasta Cano, lder religioso sincero dosnoditas
amistosos. Antes de se dar conta da gravidade do que fazia (a
poligamia era corrente entre osnoditas), Eva incorreu no erro
fatdico de trair Ado e conceber Caim.
Percebendo que algo estava seriamente errado, Ado chamou Eva
para uma rea afastada do den e
-
ouviu, sob a lua que brilhava, a histria completa do grande erro
dela. A "voz do Jardim" que lhes falouento, dizendo que haviam
transgredido o pacto, desobedecido s instrues e faltado ao seu
juramento, foido Anjo Solnia, que escreveu quatro dos 196
documentos do "Livro de Urntia" e at hoje permanece emnosso
planeta.
A lenda da rvore do bem e do mal, contida na Bblia, vem do fato
de que, cada vez que os FilhosMateriais comiam da "rvore da Vida",
o Arcanjo guardio da planta os advertia a no seguirem "assugestes
de Caligstia no sentido de combinarem o bem e o mal". A advertncia
exata era a seguinte: "Nodia em que combinarem o bem e o mal, vocs
sem dvida se convertero em mortais do reino;seguramente
morrero".
As instrues recebidas pelo atribulado casal rezavam que deveriam
gerar 500 mil descendentesantes de comearem o processo de
miscigenao com as raas locais. Foi a impacincia de Eva eSerapattia
que provocou o desastre, apesar da sinceridade de ambos e de Cano.
Nenhum deles tinha realconscincia do que estavam a fazer. Ado "no
abrigava seno compaixo e lstima por sua consortedesencaminhada".
Ele amava Eva com afeto supra-mortal e desejava seguir o mesmo
destino dela. Por essemotivo procurou, no dia seguinte, a talentosa
nodita Laota, encarregada das escolas do den, e "cometeu omesmo
desatino que Eva", engravidando-a de Sansa.
Ao saberem do ocorrido com Eva, os habitantes do Jardim se
enfureceram, atacaram de surpresa opovo nodita vizinho e no
deixaram vivo um s homem, mulher ou criana. Cano foi morto nessa
ocasio.Informado do massacre, Serapattia suicidou-se. Ado, por sua
vez, aturdido pelos terrveisacontecimentos, vagou sem rumo por um
ms inteiro, correndo grave perigo, enquanto seus filhosprocuravam
reconfortar a me desesperada pelo massacre e pelo desaparecimento
do marido.
Porm Ado recobrou a razo e voltou ao den para planejar o que
poderiam salvar da misso tosubitamente fracassada. Sua degradao
ficou patente em 70 dias, quando chegaram os sndicosMelquisedeques
para assumir o controle dos assuntos mundiais. O quadro se agravou
quando lhes veio ainformao de que uma coalizo de noditas se
preparava para atacar o den, em vingana pela tribochacinada. Ao
procurar aconselhar-se com os Melquisedeques, Ado soube que eles
estavam proibidos deinterferir em seus planos pessoais, embora
pudessem cooperar de bom grado com o procedimento que
eleescolhesse.
"Ado no era amante da guerra, por conseguinte optou por deixar o
primeiro jardim aos noditas,sem oposio". Levou consigo 1200
seguidores leais, alm de seus descendentes, com animais e mudas
deplantas, procura de um segundo jardim. Ao terceiro dia a caravana
foi interceptada por transportesserficos de Jerusm que tinham a
misso de levar todos os seus descendentes menores de 20 anos,
maisaqueles dentre os maiores que desejassem seguir para Edntia,
como pupilos dos Altssimos. Apenas umtero destes decidiu ficar com
os pais e enfrentar os difceis e hericos dias que estavam por
vir.
"Ningum poderia observar a dolorosa despedida desse Filho e
Filha materiais de seus prpriosfilhos, sem se dar conta de que o
caminho do transgressor duro". Gabriel apareceu para pronunciar
suasentena: Ado e Eva haviam violado o pacto de seu cargo de
confiana, mas no foram declaradosculpados de rebelio. Caram de seu
estado superior para o de mortais humanos, devendo enfrentar
todasas vicissitudes dessa nova condio. Estariam desligados dos
circuitos vitais do sistema e proibidos decomerem da "rvore da
Vida". Apesar de tudo suas qualidades superiores os faro realizar,
no segundojardim, a herica (se bem que desconhecida) misso
compensatria que trouxe a humanidade para opatamar em que hoje se
encontra.
O Segundo Jardim
A grande caravana deixou o den em direo ao leste, comeando uma
viagem de mais de um anoat a Mesopotmia. Caim e Sansa nasceram
durante a viagem: Eva teve um parto laborioso, mas
-
sobreviveu; Laota, contudo, faleceu durante o nascimento de
Sansa, que foi ento criada como se fossegmea de Caim. Esta filha de
Ado "chegou a ser mulher de grande capacidade. Casou-se com
Sargan,chefe das raas azuis do norte e contribuiu para o progresso
dos homens azuis daqueles tempos".
Quando souberam que se aproximava o sumo sacerdote do Jardim do
den, as tribos que moravamentre o Tigre e o Eufrates fugiram para
as montanhas ao leste. Desta forma se fez pacificamente ainstalao
dos novos moradores, que trataram de construir suas casas e
organizar um novo centro mundialde cultura e religio. Ado e sua
famlia tiveram de adotar mtodos rudimentares de vida ao comearem
osegundo jardim "com o suor de sua fronte".
"Menos de dois anos depois de Caim nasceu Abel, o primeiro filho
de Ado e Eva que veio luz nosegundo jardim". Abel era pastor e
oferecia aos sacerdotes animais de sua criao. Caim era agricultor
eofertava frutos da terra. As oferendas de Abel eram preferidas, o
que provocou a inveja do irmo maisvelho. Os dois brigavam sempre, e
Abel insistia em lembrar que Caim no era filho de seu pai.
Quandotinham 20 e 18 anos, respectivamente, Abel em certa ocasio
provocou o irmo a ponto de enfurec-lo e foiento morto por ele.
Caim havia sempre rejeitado a disciplina e desprezado a religio,
porm depois de matar Abel searrependeu e pediu a Eva uma orientao
espiritual. Ao desejar honestamente a ajuda divina, ganhou
umAjustador do Pensamento. Aconselhado a deixar o jardim,
dirigiu-se ao oeste, terra de Nod, onde se casoucom Remona, sua
prima distante pela famlia do sacerdote Cano. Seu primognito Enoque
chegou a serchefe dos noditas elamitas, que por centenas de anos
mantiveram boas relaes com os adamitas.
Ado viveu mais 415 anos e Eva 396, depois de enfrentarem "com
graa e integridade" a novasituao. A prioridade para os dois,
sabendo-se mortais, foi ensinar aos filhos e companheiros destes o
quesabiam sobre administrao, educao e religio. Em seguida aos
primeiros anos mais duros, todos forampouco a pouco esquecendo os
dias de glria no den e cuidando com dedicao de seu dia-a-dia,
cientesde que apesar de tudo era essencial o que faziam para as
futuras geraes urantianas.
Como haviam levado consigo grandes rebanhos e alguns animais
domesticados, mais centenas desementes e bulbos de plantas e
cereais, tinham boa vantagem sobre as tribos vizinhas. Criaram o
terceiroalfabeto de Urntia e lanaram as bases do que viria a ser a
arte, a cincia e a literatura modernas."Mantiveram a escrita, a
metalurgia, a cermica e a tecelagem, e produziram uma espcie de
arquiteturaque no foi superada durante milhares de anos".
Ado preocupou-se em deixar tanta descendncia quanto possvel, de
acordo com o seu principaldever, a elevao biolgica. Para esse fim
criou uma comisso de 12 membros, chefiada por Eva, paraselecionar
mulheres das tribos vizinhas que gerassem filhos seus. Um total de
1570 delas tiveram filhos efilhas que sobreviveram at a maturidade.
Esses pequenos foram todos criados nas tribos de suas mes emuito
contriburam para o aperfeioamento gentico de seus povos, fazendo
parte da poderosa raa andita.
Pouco aps a chegada Mesopotmia os Filhos Materiais foram
informados sobre sua nova situaoespiritual. Ambos haviam recebido
Monitores do Pensamento e ao morrer poderiam seguir a carreira
aoParaso, como os humanos da Terra. Esse fato muito os encorajou na
dura transio. Receberam mensagempessoal de Micael de Nbadon, que
entre expresses de amizade e consolo dizia: "Considerei
ascircunstncias de vossa falta, e recordei-me de que o desejo de
vossos coraes sempre foi leal vontadede meu Pai, e sereis chamados
do abrao do sono mortal quando eu chegue a Urntia, caso os
Filhossubordinados de meu reino no os chamem antes desse
momento".
Embora tivesse dvidas quanto ao seu entendimento, Ado passou a
comentar com os seus maisprximos que Urntia poderia tornar-se o
mais privilegiado mundo de Nbadon, ao ser escolhida por Micaelpara
sua nica encarnao humana em todo o universo local. Aos menos ntimos
sempre transmitia suacerteza de que viria mais tarde um Filho
Paradisaco para acelerar o progresso do planeta, possivelmenteum
Filho Instrutor. No soube ele, at morrer, que "o mal e o pecado em
Urntia ofereceram ao FilhoCriador um ambiente mais espetacular para
revelar o amor, a misericrdia e a pacincia sem par do Pai
-
Paradisaco".
Ao terceiro dia da morte de Ado foi emitido um mandado de
ressurreio dos sobreviventes de suamisso. Foi assim feita uma
dispensao de 1316 de seus associados no Jardim do den, que
juntamentecom ele e Eva foram re-personalizados nos Mundos de
Aperfeioamento Inicial da Alma de Jerusm. O casalpassou rapidamente
pelos 7 mundos descritos anteriormente e novamente alcanou a
cidadania da capitaldo Sistema, na nova condio de ascendentes.
Passado algum tempo, foram designados para trabalhar comos 24
conselheiros do rgo de assessoria e controle de Urntia, onde
permanecem.
Como Ado havia prudentemente instrudo seus filhos sobre todos os
assuntos do jardim, a transioadministrativa se fez sem contratempos
ao sobrevir-lhe a morte, por falncia mltipla dos rgos (Eva
tinhafalecido aps problemas cardacos, 19 anos antes). "Os
governantes civis dos adamitas foram, por herana,os filhos do
primeiro jardim". Adamson, aps alguns anos na Mesopotmia, partiu
para fundar no que viria aser o Turquesto um centro secundrio da
raa violeta. Casado com Ratta, a ltima descendente de puracepa dos
noditas, ele tambm daria origem aos quase 2000 Seres Intermedirios
Secundrios. O segundofilho de Ado e Eva no den, Evason, que tinha
sido o principal assistente de seu pai at falecer antes dele,foi o
pai de Jansad, o primeiro chefe do segundo jardim aps a morte de
seu fundador.
O sacerdcio do segundo jardim comeou com Set, o mais velho dos
sobreviventes nascidos j naMesopotmia. Seu filho Enos fundou uma
nova ordem de adorao, que se expandiu fortemente quando oseu neto
Kenan "instituiu o servio exterior de missionrios para as tribos
circunvizinhas prximas edistantes". O sacerdcio setita atuava de
forma global nos assuntos da religio, da sade, da educao e dainspeo
sanitria. Seus ministros estenderam a evangelizao at Europa e ao
interior da frica, Chinae ao Japo - de onde saiu um bravo grupo
andita de pouco mais de cem pessoas que, viajando de ilha emilha
pelo Pacfico, deixou monumentos na Ilha de Pscoa e chegou ao Peru,
onde se miscigenou com osnativos e deu origem s dinastias
Incas.
A partir da morte de Ado, a populao humana foi se desenvolvendo
progressivamente, sobretudoliderada pelos povos anditas, que
combinaram o sangue adamita (do povo violeta, de olhos azuis e
cabelosloiros, ruivos ou castanhos) com o nodita (que compreendia
os descendentes do sqito corpreo infiel doPrncipe Planetrio) e o
amadonita (do sqito corpreo fiel), mais os andonitas (descendentes
de Andon eFonta, inclusive as seis raas de cor). Essa evoluo
demogrfica da Terra, que havia tido contribuies dasraas Neandertal
e Cro-Magnon, desaparecidas como as raas verde e alaranjada, uma
admirvel sagamagistralmente descrita no "Livro de Urntia". Em suas
pginas esto todos os elementos para a adequadacompreenso da
identidade racial contempornea. verdade que nos falta bastante para
o ideal dosplanetas normais da Criao, que tambm se destinam Era de
Luz e Vida com uma s raa, uma s lnguae uma s religio. Porm no Livro
esto todas as verdades que nos faltam para nos entendermos melhor
evivermos em paz.
Os valores mais importantes que devemos procurar entender, por
serem os que Deus mais valoriza,so a verdade, a beleza e a bondade:
"A verdade a base da cincia e da filosofia, e oferece o
cimentointelectual para a religio. A beleza patrocina a arte, a
msica e os ritmos significativos de toda experinciahumana. A
bondade (amor) compreende o sentido da tica, da moralidade e da
religio - o desejo deperfeio experiencial".
Braslia, 17 de Dezembro de 2003.
Este trabalho utiliza citaes do Livro de Urntia 1955 Urantia
Foundation 533 Diversey Parkway, Chicago, Illinoi (001773)
525-3319, http//www.urantia.org
Todos os direitos reservados.
Copyright 2003. Todos os direitos reservados.
-
UMA SNTESE DO LIVRO DE URNTIA[por J. Frederico Abbott Galvo
Jr.]Introduo
Desde 1955 vem sendo editado nos Estados Unidos "O Livro de
Urntia", uma revelao divina de 2100 pginas, apresentada por 24
personalidades celestiais. Esse belssimo Livro descreve a Divindade
e a evoluo de toda a Criao, desde a Ilha do Paraso e os mundos
perfeitos de Havona at alm dos 7 superuniversos do tempo-espao,
cada um deles com 100 mil universos locais. No stimo superuniverso
(Orvnton, uma elipse com 500 mil anos-luz de dimetro maior)
encontra-se o nosso universo de Nbadon, governado por Cristo Micael
(Filho Criador Maior Micael de Nbadon) e pela Ministra Divina de
Slvington, Filha do Esprito Infinito, com o auxlio de seu
primognito Gabriel. As 700 pginas finais do Livro relatam a vida de
Jesus entre ns, a religio viva, que pretendemos sintetizar
posteriormente.Os 196 documentos que compoem a revelao foram
transmitidos, "por mtodos autorizados superiormente", a um grupo de
70 cidados de diversas profisses em Chicago, Illinois. A compilao
das transmisses, feita aos domingos e em sigilo, entre as dcadas de
1920 e 1950, foi coordenada pelo Dr. William Samuel Sadler, por
muitos considerado o pai da psiquiatria norte-americana.Constituda
em 1950 para divulgar esta Quinta Revelao de poca, a Fundao Urntia
j produziu 600 mil cpias e tem ultimamente vendido a obra a um
ritmo de 30 mil exemplares por ano. Os editores pretendem, com o
tempo, tornar a revelao acessvel a todos os povos da Terra. Alm da
original em ingls j existem edies em coreano, espanhol, finlands,
francs, holands e russo, que podem ser obtidas pela internet
(www.urantia.com) ao preo de US$ 34.00. Esto adiantadas mais cinco
tradues e outras nove iniciadas. Um brasileiro fez em So Paulo a
traduo para o portugus, que j est disponvel em CD-ROM por US$ 14.95
e dever ser publicada como livro em 2005. poltica da Fundao Urntia
evitar a publicidade aberta, para deixar que o Livro lance razes
progressivamente. Isso porque as verdades nele contidas so vlidas
para os prximos milnios, no apenas para a nossa gerao; e tambm
porque a complexidade de seu contedo, no qual se descreve apenas a
parte da Criao que nos concerne, est no limite de nossas
possibilidades de compreenso. Assim se explica o fato de informaes
to essenciais no estarem ainda incorporadas s nossas cincias,
filosofias e religies. Deus no tem pressa, pois o tempo inexiste no
Paraso e a eternidade dita o compasso de Suas aes. Depois de
conhec-Lo nessa revelao, cada leitor utilizar seu livre-arbtrio
para praticar individualmente a religio verdadeira, independente
dos rituais, dogmas e dissenses das crenas evolutivas atuais.Em
relao f, convm registrar que para a salvao da alma no basta uma
convico lgica, necessria a sua prtica na vida diria, amando-se a
Deus acima de tudo e ao prximo como a si mesmo; por um lado
buscando a perfeio, como convida o Pai e por outro tendo pacincia,
como recomendou Jesus. O propsito desta sntese espontnea, aps duas
leituras, motivar os leitores a conhecerem no Livro a grandeza da
Criao, o seu futuro espiritual, o verdadeiro passado da humanidade
e a mensagem completa de Jesus.A Teologia
O livre-arbtrio divino se manifesta no plano-mestre da Criao e
na realidade que nos circunda. Mas Deus opera de tal forma que
nenhuma personalidade celestial pode interferir no livre-arbtrio de
cada um de ns, seja qual for o ato que pretendamos praticar. Quando
tomamos uma deciso acertada, o Anjo Guardio do Destino tenta
proporcionar-nos condies, no plano social, para sua concretizao. O
Monitor do Pensamento, por sua vez, a cada noite elabora um curso
de ao ideal que nem sempre percorremos no dia seguinte: ele o
esprito dentro de ns, que tambm atua em nossos sonhos, muitas vezes
distorcidos pelo crebro. Em contrapartida liberdade nesta vida
temos dois deveres principais: cumprir as obrigaes terrenas de
nosso tempo e lugar e construir o destino de nossas almas. Mesmo
nas vidas adiante nos sempre dada a escolha de prosseguir no
caminho da perfeio ou desistir.O Pai Eterno Mais Que Esprito a
Primeira Fonte e Centro de todas as coisas. Vive na Ilha do Paraso,
a nica massa imvel da Criao, de onde dirige todos os
acontecimentos, com o Filho Eterno e o Esprito Infinito. De l no
pode Ele ausentar devido ao equilbrio que irradia para todos os
universos com suas energias mais que pessoais, no compartilhadas
nem com o Filho. Ao atuar como Supremo, Stuplo, ltimo ou Absoluto
no tempo-espao, o Pai evolui medida que estende sua presena, quer
no mundo fsico em estabilizao crescente, quer na proporo da
sintonia das criaturas com o seu pensamento, medida que os
planetas, sistemas planetrios, constelaes e universos atingem cada
um dos quatro estgios de Luz e Vida. Estes so como o cu na terra:
seres humanos se comportando de forma cada vez mais espiritual.O
Criador est em contato com todos ns humanos pelo seu Circuito de
Personalidade e presente junto a cada um pelo Monitor do
Pensamento, um fragmento pr-pessoal dEle mesmo ao lado de nossa
mente material, que com ela constri a alma moroncial durante esta
primeira vida e com a qual depois se fusiona e se aperfeioa ao
longo de 670 vidas posteriores a caminho do Paraso. Aps morrer
aqui, evolumos do primeiro nvel moroncial (anmico) at o sexto nvel
espiritual, em corpo progressivamente mais avanado. Desde que Jesus
enviou o Esprito da Verdade em Pentecostes, todos os urantianos de
mente normal recebem um Monitor Divino por volta dos seis anos de
idade. Mesmo as crianas que morrem antes dessa idade, quando tm
potencial de sobrevivncia, so levadas para uma creche nos Mundos de
Aperfeioamento Inicial da Alma, onde esperam o pai e (ou) a me
sobreviventes. O Filho Eterno, por seu turno, contata-nos pelo
Circuito Espiritual e o Esprito Infinito, pelo Circuito de Mente,
sempre com o auxlio do Esprito da Verdade. O Pai amor, o Filho,
misericrdia e o Esprito Infinito, ao.Para possibilitar-nos o
entendimento de tal complexidade, inacessvel de outra forma, os
autores explicam que graas ao Filho Eterno, seu Verbo, o Pai
superou as limitaes de sua infinidade em eras to remotas da
eternidade que ainda no havia registros escritos na Ilha do Paraso
(uma pr-histria, como a nossa). Em certo momento posterior o Pai e
o Filho, em pensamento conjunto, criaram o Esprito Infinito e
estabeleceram a Trindade Suprema. Nessa era comearam os registros
escritos e surgiu, em volta do Paraso, o bilho de mundos perfeitos
de Havona governados pelos Eternos dos Dias, cada um dos quais com
um estilo individual de perfeio. Foi nesses mundos perfeitos que
Cristo, filho paradisaco da primeira ordem (Micael) de criadores de
universos, n 611.121, completou sua capacitao para dirigir Nbadon,
na qualidade de Filho Criador Menor.O Tempo-Espao
A partir do Universo Perfeito Paraso-Havona a Trindade Suprema
comeou a criar os 7 superuniversos do tempo-espao, que descrevem
majestosas elipses concntricas em torno da Ilha Central, no sentido
oposto ao dos ponteiros do relgio. Os setores maiores dos
superuniversos orbitam ao redor das 7 capitais superuniversais; os
setores menores giram em volta da sede de seu respectivo setor
maior; e os universos locais gravitam em torno da capital de seu
setor menor, harmoniosamente. As constelaes, os sistemas planetrios
e os sistemas solares dos universos locais seguem o mesmo padro.
Neles o aperfeioamento dos seres materiais ascendentes como ns um
fenmeno lentamente progressivo. At agora nenhum dos superuniversos
atingiu a Era de Luz e Vida em todos os seus universos locais,
constelaes, sistemas planetrios e planetas, como esto destinados ao
cabo de sua evoluo. Enquanto isso a Criao avana ainda mais longe,
nos trs crculos do espao exterior. Embora desabitados, tais crculos
revelam a presena de "uma incrvel ao energtica que aumenta em
volume e intensidade por mais de 25 milhes de anos-luz". No espao
exterior estariam os domnios do Deus "Absoluto No-Qualificado".A
gnese da matria ocorre quando seres paradisacos (os Organizadores
da Fora Decanos) induzem uma complexa alterao das freqncias de
diferentes energias e foras em conjunto, em dado lugar do espao,
originando os gases primordiais. O tempo, por sua vez, passa a
existir quando a matria assim criada por eles posta em movimento.
Desta maneira se cria o tempo-espao. Os sis depois formados se
cercam de planetas e luas, em alguns dos quais as condies fsicas
pouco a pouco tornam possvel a implantao do plasma vital do Pai por
outras personalidades celestiais, os Portadores de Vida. Adiante
dos trs crculos do espao exterior os autores acreditam que talvez
haja uma criao adicional nem a eles revelada, "um universo possvel,
de infinidade em constante expanso". Isso, porm, no nos diz
respeito ainda, nesta fase intermediria de evoluo para uma distante
era de Luz e Vida. Estamos bem longe de espirituais, em
comportamento individual e coletivo. Alm disso, oportuno registrar:
os planetas em nosso estgio de amadurecimento normalmente conhecem
o macro-cosmo apenas at o nvel de sua constelao.O Universo Local de
Nbadon
Vejamos ento como se formou o nosso universo local; como iniciou
e evoluiu a vida na Terra (h 550 milhes de anos), com seres
unicelulares em soluo salina, at o aparecimento do primeiro casal
humano ascendente (faz 1 milho de anos); como foi a Cidade
Planetria na Mesopotmia (500 mil anos atrs); como se deu a rebelio
de Lcifer e Sat (h 200 mil anos); como foi o malogro, aqui, da
Cidade Planetria e do Jardim do den (no Oriente do Mediterrneo, h
40 mil anos), os dois ncleos condutores do progresso em todos os
planetas normais. Tambm pretendemos sintetizar, em texto parte,
como foi a encarnao de Jesus neste planeta, no qual ele completou
os sete auto-outorgamentos em diferentes ordens de suas criaturas,
antes de governar seu reino como Filho Criador Maior."Um Filho
Criador Menor passa a estruturar e povoar seu universo depois que
os Organizadores da Fora Decanos do Paraso efetuam as manipulaes
iniciais da fora espacial e das energias primordiais", provocando
uma grande exploso - assim se confirma a teoria cosmolgica do "Big
Bang" como um fenmeno local genialmente descoberto por nossos
cientistas. No caso de Nbadon tal gnese comeou h 875 bilhes de anos
terrestres, aps a seleo de "um setor do espao onde as condies eram
favorveis". 75 bilhes de anos mais tarde, quando as energias
emergentes reagiam diante da gravidade local e linear, comeou o
trabalho dos Diretores do Poder e dos Controladores Fsicos Decanos
nascidos em nosso superuniverso de Orvnton, que mobilizaram aquelas
energias para criar sis e esferas materiais habitveis com base nos
gases ancestrais. Eles tambm produziram "o vasto complexo de linhas
de comunicao, circuitos de energia e canais de fora que ligam
firmemente os mltiplos corpos espaciais do universo local em uma
unidade administrativa integrada". O primeiro sol de Nbadon surgiu
h 500 bilhes de anos o nosso existe h 5 bilhes de anos, no centro
do sistema solar de Monmtia.H 400 bilhes de anos o ento Filho
Criador Menor que viria a ser Jesus de Nazar escolheu a Nebulosa de
Andronover para formar seu universo e quase de imediato foi
iniciada a construo da esfera arquitetnica da capital Slvington e
seus satlites, bem como dos 100 grupos de mundos que formariam as
capitais das constelaes. Esse trabalho levou cerca de um milho de
anos. Todas as capitais de superuniversos, universos, constelaes e
sistemas planetrios so construdas como obras de engenharia csmica
divina, devido instabilidade inerente ao magma dos planetas
geolgicos. Por sua vez as capitais dos futuros 10 mil sistemas
planetrios de Nbadon (compostos de sistemas solares como Monmtia)
foram sendo construdas medida que eles se definiam como tais,
completando-se h 5 bilhes de anos.Cada universo local tem 100
constelaes (a nossa Norlatiadeque, capital Edntia), compostas por
100 sistemas planetrios o nosso Satnia, capital Jerusm. Cada
sistema planetrio integrado por cerca de 1000 mundos habitados
Urntia o planeta n 606, dos 619 j habitados de Satnia. Cada
universo assim projetado para ter 10 milhes de esferas habitadas
cabe registrar que havia 3.840.101 delas em Nbadon quando Jesus
nasceu em Belm. No tempo-espao, ento, em que cada um dos sete
superuniversos ter 100 mil universos locais, divididos em Setores
Maiores como o nosso Esplandon e Menores como Ensa, ao final haver
7 trilhes (!) de mundos habitados. A singularidade da Terra nessa
mirade o fato de ter sido escolhida por Cristo para a stima efuso
dentre suas criaturas: uma vez que cada Filho Criador se outorga
como humano em apenas um planeta, tornamo-nos especiais entre os 10
milhes de futuros mundos nebadonianos e sabemos que o nosso Micael
governa todos os outros humanos com base no que observou e sentiu
aqui.Os Seres Materiais: Ascendentes e Descendentes
Nos planetas geolgicos existem trs categorias de seres materiais
ascendentes: os que tm um crebro - como aqueles que no respiram, em
planetas sem atmosfera; os que tm dois crebros - como ns, que
entretanto os chamamos de hemisfrios; e os que tm trs crebros -
mais inteligentes e espirituais na primeira vida, alm de terem
melhor percepo sensorial. Os unicerebrados, por limitaes em seu
metabolismo, no se podem fusionar com um Monitor Divino e seguir o
caminho do Paraso. Seus sobreviventes, ao se imortalizarem, seguem
carreiras de servio no universo de origem, assim como aqueles de ns
que, no entendendo o Filho, fusionam-se com um fragmento pr-pessoal
do Esprito Infinito: sua carreira alcana at Slvington e lhes d um
alto grau de especializao em assuntos locais. Quando a alma de um
de ns, por no entender o Pai, se fusiona com um fragmento
pr-pessoal do Filho Eterno, prossegue at a capital do superuniverso
de Orvnton e em sua jurisdio permanece. Ambos atingem a perfeio
nesses dois nveis e passam a integrar a populao permanente das
respectivas capitais em rele