Regio geoeconmica do Nordeste A Regio geoeconmica do Nordeste do
Brasil a rea de povoamento mais antigo e atualmente a segunda do
pas em populao e em PIB. Tem uma rea de aproximadamente 1.542.271
km, o que representa 20% do territrio brasileiro. Inclui todo o
Nordeste da diviso oficial (menos a metade oeste do Maranho) e o
norte de Minas Gerais, onde se localizam as mesorregies mineiras
Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha. A maior parte de seu
territrio formada por extenso planalto, antigo e aplainado pela
eroso. Em funo das diferentes caractersticas fsicas que apresenta,
a regio encontra-se dividida em quatro subregies: meio-norte,
serto, agreste e zona da mata, tendo nveis muito variados de
desenvolvimento humano ao longo de suas zonas geogrficas[1]. Esta
regio j representou por sculos mais da metade da demografia e
economia do pas, mas acabou perdendo espao graas ao geo-centralismo
excessivo concentrador brasileiro tpico (uma das caractersticas
mais marcantes do lado oriental lusfono da Amrica Meridional). Esse
geo-centralismo prejudicou muito os menores municpios da regio que
perderam recursos humanos irrecuperveis pra zonas como So Paulo,
Braslia, etc. Migrantes rurais num desorganizado processo de
desruralizao da economia brasileira correram para as periferias das
cidades gerando favelas ribeirinhas interminveis e todos os
problemas destas oriundas (porm a culpa no foi totalmente deles e
sim do governo central que privilegiou certos municpios de certos
estados e regies em detrimento dos demais, a exemplo de municpios
do semi-rido, que sempre precisaram de mais investimentos e foram
justamente quem menos subsdios receberam em investimentos privados
e federais massivos - basta relembrar que nos Acordos de
Washington, Getlio Vargas captou recursos alugando o litoral do
Nordeste Setentrional aos americanos, mas o dinheiro captado foi
todo investido fora do Nordeste Setentrional, ou seja, nas regies
privilegiadas por ele e pela ditadura militar localizadas nos
principais municpios via-dutrinos).ndice[esconder]
1 Geografia
1.1 Relevo 1.2 Hidrografia 1.3 Clima 1.4 Vegetao
2 Demografia
2.1 Grupos tnicos 2.2 Distribuio populacional
3 Economia
3.1 Setor primrio
3.1.1 Agricultura 3.1.2 Pecuria
3.2 Setor secundrio
3.2.1 Indstria
3.2.1.1 Indstria petrolfera
3.2.1.2 Recursos energticos
3.3 Setor tercirio
4 Infraestrutura
3.3.1 Cincia e tecnologia 3.3.2 Turismo
4.1 Transporte
5 Cidades mais importantes 6 Ver tambm 7 Referncias 8 Ligaes
externas
[editar]Geografia Ver artigo principal: Geografia da Regio
geoeconmica Nordeste do Brasil
Parque Nacional de Ubajara, no estado do Cear.
[editar]Relevo
O relevo nordestino caracterizado por planaltos, depresses e
plancies. Na poro oeste esto localizados os planaltos e chapadas
dabacia do rio Parnaba; na regio central esto a depresso que ocupa
a maior parte do Nordeste (causada pelo rio So Francisco), a
Chapada Diamantina (na Bahia) e, na divisa entre os estados do
Cear, Pernambuco e Piau, a Chapada do Araripe; e no litoral esto as
plancies e tabuleiros, e, numa parte leste (mas no no litoral), est
o planalto da Borborema, que um dos principais responsveis pela
seca (impede as chuvas de chegarem ao serto). [editar]Hidrografia A
rede fluvial do Nordeste composta por muitos rios temporrios, que
secam durante boa parte do ano. O rio principal, o Rio So
Francisco, um dos maiores do Brasil, e corta desde o sul da regio,
passa pelo interior e desgua no Oceano Atlntico. Ele de extrema
importncia para o nordeste, pois a salvao para milhes de habitantes
do serto nordestino. Tambm muito utilizado para transporte de
cargas e pessoas, irrigao de lavouras.
Triunfo, no estado de Pernambuco, tem temperatura amena apesar
de estar localizada no Semirido. Isso possvel graas sua altitude
(1.004m), uma das mais elevadas do serto[2]. No inverno, a
temperatura pode chegar a 8C durante a madrugada na cidade[3].
[editar]Clima A Regio geoeconmica do Nordeste do Brasil
apresenta mdia de anual de temperatura entre 20 e 28 C. Nas reas
situadas acima de 200 metros e no litoral oriental as temperaturas
variam de 24 a 26C. As mdias anuais inferiores a 20C encontram-se
nas reas mais elevadas da chapada Diamantina e do planalto da
Borborema. Existem trs climas predominantes: o tropical mido,
presente no litoral do Nordeste; otropical, presente entre o
semi-rido e o litoral e em parte do Norte de Minas Gerais; e o
semi-rido, presente em todo o Serto. O clima na regio
predominantemente tropical em razo da proximidade com a linha do
equador. O relevo contribui para a formao do clima semi-rido na
regio central, e no litoral encontramos o clima tropical mido. O
clima tropical caracterizado por mdias de temperaturas muito
elevadas, e com muitas chuvas numa parte do ano, e seca na outra
parte. O semi-rido um clima de altas temperaturas, e poucas chuvas,
distribuidas de formas irregulares durante o ano. Tambm conhecido
como polgono das secas, a regio mais "famosa" e problemtica do
nordeste (talvez do Brasil). [editar]Vegetao
Cerrado, no norte de Minas Gerais.
O Complexo Regional do Nordeste tem uma vegetao que reflete
quase que fielmente as caractersticas climticas. Na rea em que o
clima o tropical, com altas temperaturas o ano todo, e uma estao de
seca e outra chuvosa, a vegetao encontrada a de cerrado,
caracterizada por rvores de pequeno porte e arbustos. Na faixa de
terra em que se encontra o clima semi-rido, est a caatinga, bioma
considerado exclusivo do Brasil. As altas temperaturas e a pouca
quantidade de chuvas faz com que a vegetao tenha um aspecto
semi-desrtico, com cactos e plantas adaptadas s estiagens
(xerfilas, herbceas, arbustos, etc). A caatinga tambm vegetao
variada, encontrando-se formas de vegetao mais herbceas, arbustivas
ou arbreas, a depender das condies climticas e de solo da regio. Na
zona oeste se encontra a Mata dos Cocais, onde a proximidade com o
clima equatorial ajuda um maior desenvolvimento das plantas. Uma
das fontes de renda das pessoas dessa regio a extrao de babau (das
palmeiras de babau) e os coqueiros de carnaba. Por final, no
litoral, onde o clima dominante o tropical mido, caracterizado por
altas temperaturas tambm, e altas taxas pluviomtricas (em
decorrncia da grande evaporao de gua, por conta do calor). Nela est
o tipo de vegetao mais devastado do Brasil, a Mata Atlntica. Nessa
mata fechada, h (ou havia) rvores com madeira de alta qualidade
(como o Pau-Brasil), para exportao e consumo interno dos nobres.
[editar]Demografia
A Regio Metropolitana do Recife, emPernambuco, o maior
aglomerado urbano da Regio geoeconmica Nordeste do Brasil.
A Regio geoeconmica Nordeste do Brasil a segunda mais populosa,
sua populao chega a quase 48 milhes de habitantes tendo uma
densidade superior a 30 hab/km nas principais cidades, e a maior
parte da populao se concentra na zona urbana (60,6%). As maiores
regies metropolitanas, classificadas como metrpoles regionais, so a
do Recife, a de Fortaleza e a de Salvador. As maiores cidades da
regio, em termos populacionais, so: Salvador, Fortaleza, Recife, So
Lus, Macei, Teresina, Natal, Joo Pessoa,Jaboato dos Guararapes,
Aracaju, Feira de Santana, Campina Grande, Olinda, Montes Claros,
Caucaia, Caruaru, Vitria da Conquista,Paulista, Petrolina, Mossor,
Juazeiro do Norte, Arapiraca e Ilhus. [editar]Grupos
tnicos
Mais informaes: Povos indgenas no Nordeste do Brasil
Salvador/BA, maior cidade da Regio geoeconmica Nordeste, tem o
maior nmero de afrodescendentes do Brasil.
Para a formao do povo nordestino participaram trs etnias: o
ndio, o portugus e o africano. A grande miscigenao tnica e cultural
desses trs elementos, que se iniciou ainda no sculo XVI, foi o
pilar para a composio da populao do Nordeste, porm essa mistura de
raas no aconteceu de forma uniforme. Em algumas regies, como no
Cear, na Paraba e no Rio Grande do Norte, predominaram os caboclos,
uma vez que, sendo predominantemente semi-ridos, a escravido de
africanos foi relativamente irrelevante nas sociedades a
estabelecidas. J em outras, como a Bahia e o Maranho, os mulatos
predominam. Os cafuzos tambm so muito comuns no Maranho. Em torno
de um quarto dos nordestinos tem ancestralidade predominantemente
europia, sobretudo portuguesa.[4] Pesquisas genticas recentes
feitas por um laboratrio gentico brasileiro descobriu que 19%
desses nordestinos brancos tm alguma ancestralidade
holandesa.[5]Entre nordestinos de outras etnias, a influncia
gentica holandesa no foi avaliada, mas presente.
Fortaleza/CE, segunda maior cidade da Regio geoeconmica
Nordeste.
Cena comum no interior do Nordeste brasileiro so nordestinos
fugindo da seca. Nos ltimos anos, a emigrao para outras regies do
Brasil parece ter arrefecido bastante, depois de ter atingido seu
pice por volta dos anos 60 e 70. [editar]Distribuio
populacional
Assim como acontece em todo o territrio brasileiro, a populao
nordestina mal distribuda, cerca de 60,6% dela fica concentrada na
faixa litornea (zona da mata) e nas principais capitais. J no serto
nordestino e interior os nveis de densidade populacional so mais
baixos, isso por causa do clima, da vegetao da caatinga e do serto,
a falta de infraestrutura e emprego (que leva uma parcela da
populao do interior a migrar para o litoral e para outras regies
geoconmicas). [editar]Economia [editar]Setor
primrio
[editar]Agricultura
Petrolina, no Serto de Pernambuco, a maior cidade da Regio
Administrativa Integrada de Desenvolvimento do Polo Petrolina e
Juazeiro, que se consolidou como maior exportador de frutas e
segundo maior plo vitivinicultor do Brasil graas ao uso de modernas
tcnicas de cultivo e irrigao.[6][7] A RIDE Petrolina e Juazeiro o
maior aglomerado urbano do interior da regio geoeconmica Nordeste
do Brasil.
A cana-de-acar o principal produto agrcola da regio, produzido
principalmente por Alagoas, Pernambuco e Paraba. Tambm importante
destacar os plantios de soja (Bahia, Maranho e Piau), algodo
(Bahia, Cear, Paraba e Rio Grande do Norte), tabaco (Alagoas
eBahia) e caju (Piau, Paraba e Cear), alm de uvas finas, manga,
melo, acerola e outros frutos para consumo interno e
exportao(Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte). Destacam-se
ainda os plantios de Cacau em Ilhus e Itabuna e de feijo em Irec,
no estado daBahia.
Arapiraca, no Agreste de Alagoas, maior produtor de fumo do
pas.[8]
No serto nordestino os projetos de irrigao viabilizaram o avano
de uma moderna agricultura: a fruticultura para exportao e produo
de vinho, presente principalmente na rea em torno dePetrolina em
Pernambuco e Juazeiro na Bahia e na rea do vale do Rio Au no Rio
Grande do Norte, beneficiada pela grande insolao, pela mo-de-obra
barata e pela existncia de solos com alta fertilidade mineral. A
RIDE Petrolina e Juazeiro o maior exportador de frutas e o segundo
maior plo vitivinicultor do Brasil[6][7]. Ainda predomina no
Semirido, no entanto, a agricultura de subsistncia, prejudicada, s
vezes, pelas constantes estiagens. No oeste da Bahia, no sudoeste
do Piau e no sul do Maranho, o avano da fronteira agrcola ocorre
sobretudo com a soja, mas tambm com arroz, milho e algodo. Na
Bahia, destacamse as cidades de Barreiras, So Desidrio e Lus
Eduardo Magalhes, tendo as duas ltimas PIB per capita entre os
maiores do Brasil. No Piau, destacam-se as cidades de Uruu, Bom
Jesus eRibeiro Gonalves. No Maranho, o desenvolvimento facilitado
pelas excelentes condies de logstica da regio para exportao. Desde
1992, quando comeou a funcionar o Corredor de Exportao Norte, toda
a produo agrcola do sul do Maranho passou a escoar para o Porto de
Ponta da Madeira, em So Lus, por um longo trecho de estrada de
ferro operado pela Companhia Vale do Rio Doce. O cultivo nessa rea
realizado em fazendas altamente mecanizadas, com os melhores ndices
de produtividade agrcola por hectare no Brasil. Tem ainda como
benefcio a menor distncia em relao ao mercado europeu.
Feira de Santana, no Agreste da Bahia, a cidade mais populosa do
interior nordestino. Foi originada a partir de uma feira de
gado.
[editar]Pecuria Na regio se cria principalmente gado. Os maiores
rebanhos bovinos esto na Bahia (10.229.459 cabeas), seguido por
Maranho(5.592.007), Cear (2.105.441), Pernambuco (1.861.570) e Piau
(1.560.552). No serto os produtores tm muitas vezes prejuzos devido
s constantes secas. Tambm existem criaes de caprinos, que so mais
resistentes, sunos, ovinos e aves. As feiras de gado so comuns nas
cidades do agreste nordestino. Foram estas feiras que deram origem
a cidades como Campina Grande,Feira de Santana e Caruaru.
[editar]Setor
secundrio
[editar]Indstria
O PIB de Pernambuco cresceu 15,78% em 2010, mais que o dobro da
mdia nacional do mesmo ano, que ficou em 7,5%.[9] O Complexo
Industrial de Suape, responsvel por esse crescimento, abriga
empreendimentos como o Estaleiro Atlntico Sul, maior estaleiro do
Hemisfrio Sul.[10] O petroleiro Joo Cndido (na foto) foi o primeiro
navio lanado pela indstria naval pernambucana.
A indstria mais forte e diversificada em regies metropolitanas
como a do Recife, a de Salvadore a de Fortaleza. Excetuando as
capitais, tem-se a regio de Campina Grande no estado daParaba, a
regio de Feira de Santana no estado da Bahia, e a regio de Montes
Claros no Norte de Minas Gerais.
Montes Claros, na mesorregio mineiraNorte de Minas, uma
importante cidade do interior da Regio geoeconmica do Nordeste do
Brasil. Seu raio de influncia abrange todo o norte de Minas Gerais
e parte do sul da Bahia.
Destaca-se a produo de aos especiais, produtos eletrnicos,
equipamentos para irrigao,barcos, navios, cascos para plataformas
de petrleo, automveis, baterias, chips, softwares e produtos
petroqumicos, alm de produtos de marca com valor agregado, calados
de couro e delona e tecidos de todos os tipos. O plo gesseiro de
Araripina, em Pernambuco, o mais importante do pas, respondendo por
95% da produo brasileira[11]; e o estado do Rio Grande do Norte
produz 95% do sal marinho consumido no Brasil.[12][13] O Complexo
Industrial Porturio de Suape poder triplicar o PIB de Pernambuco at
2030[10]. Abriga empresas como o Estaleiro Atlntico Sul (maior
estaleiro do Hemisfrio Sul) e central de logstica da General
Motors[14]. A Fiat lanou em Suape, no final de 2010, a pedra
fundamental de sua nova fbrica, a terceira da marca na Amrica
Latina. A pedra fundamental da Refinaria Abreu e Lima foi lanada em
2005[15][16]. A Companhia Petroqumica de Pernambuco
(PetroqumicaSuape) iniciou a pr-operao da unidade de polmeros e
fios de polister em 2010.[17]
O Polo Petroqumico de Camaari, no estado da Bahia, o maior
complexo industrial integrado do Hemisfrio Sul.[18]
A matriz da multinacional pernambucana Baterias Moura est
localizada na cidade de Belo Jardim. A Baterias Moura fornece
baterias para a metade dos carros fabricados no Brasil. O
conglomerado pernambucano Queiroz Galvo rene mais de 50 empresas
nos segmentos de Construo, Desenvolvimento Imobilirio, Alimentos,
Participaes e Concesses, leo e Gs, Siderurgia e Engenharia
Ambiental. O grupo est presente em todos os estados
brasileiros assim como em pases da Amrica Latina e da frica,
exportando seus produtos para Estados Unidos, Canad e Europa, e
empregando cerca de 30.000 trabalhadores[19].
A Braskem uma das empresas que formam o conglomerado
nordestinoOdebrecht, um dos maiores grupos no ramo petroqumico e de
construo do mundo.[20]Outras empresas oriundas do Nordeste do
Brasil que merecem destaque so as multinacionais Queiroz Galvo e
Baterias Moura, alm dos grupos Joo Santos, M. Dias Branco e J.
Macdo.
O Polo Petroqumico de Camaari, no estado da Bahia, o maior
complexo industrial integrado do Hemisfrio Sul. Abriga, entre
outras empresas, uma fbrica da Ford[21], a primeira montadora de
automveis da Regio Nordeste. A empresa baiana Odebrecht,
conglomerado fundado pelo empresrio pernambucano Norberto
Odebrecht, tem como sede na cidade de Salvador. a maior empresa no
ramo petroqumico e de construo da Amrica Latina, com faturamento
anual R$ 31,4 bilhes. a maior exportadora de servios do Brasil, e h
mais de seis anos est entre as cinco maiores construtoras mundiais
de hidreltricas, usinas nucleares, aeroportos, instalaes
petrolferas, plataformas petrolferas tanto marinhas quanto
terrestres e estaes de tratamento de gua. A Organizao Odebrecht
formada pela Odebrecht S.A., que administra a Construtora Norberto
Odebrecht S.A., Foz do Brasil(Saneamento Bsico e tratamento de
resduos industriais), Braskem S.A. Petroqumica, Odebrecht
Empreendimentos Imobilirios S.A. (controladora da Bairro Novo
Empreendimentos Imobilirios Ltda.) e a Odebrecht Investimentos em
Infraestrutura Ltda. A Odebrecht presta servios de Engenharia e
Construo na maioria dos pases da Amrica do Sul, na Amrica Central,
nos Estados Unidos, em Angola, emPortugal e no Oriente Mdio.
Campina Grande, Paraba, importante plo industrial e tecnolgico
nordestino.
Outro complexo industrial baiano que merece destaque o Centro
Industrial de Aratu (CIA). Em sua rea encontra-se em operao o Porto
de Aratu, alm de empreendimentos dos segmentosqumico,
metal-mecnico, caladista, alimentcio, metalrgico, moveleiro, de
minerais no metlicos, plsticos, fertilizantes, eletroeletrnicos,
bebidas, logstica, txtil, servios e comrcio. Tambm na Bahia est
localizada a Refinaria Landulpho Alves, segunda maior refinaria de
petrleo do Brasil. No Cear, o forte crescimento na produo de fios
txteis, tecidos e peas de vesturio em 2010 tornou o estado o 4
maior plo txtil do Brasil.[22] O Distrito Industrial de Maracana o
maior centro industrial do Cear. Outro importante centro industrial
no estado o Complexo Industrial do Pecm, que se encontra em forte
expanso. Na capital, Fortaleza, os segmentos mais fortes da
indstria so a produo decalados, produtos txteis, couros, peles e
alimentos, notadamente derivados do trigo, alm da extrao de
minerais. No interior, Juazeiro do Norte se destaca como o 3 maior
plo caladista do pas. [23] A companhia de alimentos cearense M.
Dias Branco lder no ramo de massas alimentcias no Brasil, detendo
14% do mercado brasileiro de biscoitos e 20% do de massas; [24] e a
J. Macdo, tambm oriunda do Cear, atua no mercado de moagem de
trigo, sendo a segunda maior do ramo no pas. [editar]Indstria
petrolfera
Mossor, segunda maior cidade doestado do Rio Grande do Norte e o
maior produtor de petrleo em terra do Brasil.[25]
Por ter sido palco da descoberta da primeira jazida de petrleo
(em Lobato, Salvador), a regio Nordeste tem uma produo histrica de
petrleo. O petrleo explorado no litoral e na plataforma continental
de vrios estados da regio e processado na Refinaria Landulfo Alves,
em So Francisco do Conde, e no Polo Petroqumico de Camaari, ambos
no estado da Bahia. Recentemente foi lanada a pedra fundamental da
Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco e descoberto petrleo em Sousa,
no serto paraibano. Os principais produtores nordestinos de Petrleo
so o Rio Grande do Norte (que em 1997 era o 2 maior produtor
petrolfero do pas), a Bahia e Sergipe, sendo que nos dois ltimos as
principais bacias esto no mar. Destaque tambm para o gs natural,
que abundante na regio. Somente a bacia Alagoas/Sergipe vai durar
por cerca de 120 anos. [editar]Recursos energticos
Complexo Hidreltrico de Paulo Afonso, na Bahia.
Em Recife, Pernambuco, est localizada a sede da Eletrobras
Chesf, sociedade annima de capital fechado que atua na gerao e
transmisso de energia em alta e extra-alta tenso, explorando abacia
hidrogrfica do rio So Francisco. Esta empresa produz, transmite e
comercializa energia eltrica para a Regio Nordeste, atendendo
tradicionalmente a oito estados: Bahia, Sergipe, Alagoas,
Pernambuco, Paraba, Rio Grande do Norte, Cear e Piau.
Geradores elicos na Praia de Canoa Quebrada, em Aracati,
Cear.
Com a abertura permitida pelo novo modelo do setor eltrico
brasileiro, a Eletrobras Chesf tem contratos de venda de energia em
todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). Suas
usinas hidreltricas so: a Usina Hidreltrica de Belo Monte
(participao de 49% [5.504 MW], aprovada, concluso: 2019); a Usina
Hidreltrica de Jirau (participao de 20% [690 MW], em construo,
concluso: 2012); a Usina Hidreltrica de Xing; a Usina Hidreltrica
Luiz Gonzaga; aUsina Hidreltrica Paulo Afonso I; a Usina
Hidreltrica Paulo Afonso II; a Usina Hidreltrica Paulo Afonso III;
a Usina Hidreltrica Paulo Afonso IV; a Usina Hidreltrica de
Sobradinho; a Usina Hidreltrica Apolnio Sales; e a Usina
Hidreltrica de Boa Esperana. Na Bahia, est sendo desenvolvido o
Gasene, que um gasoduto que liga o estado do Rio de Janeiro ao da
Bahia. O gasoduto comeou com dois contratos de fornecimento de gs
assinados por meio da distribuidora local Companhia de Gs da Bahia
companhia sua alimentciaNestl. Esse projeto do gasoduto Gasene,
quando concluido, promete elevar o estado da Bahia a um alto nvel
de fornecimento de gs.[26]
[editar]Setor
tercirio
Recife, em Pernambuco, foi eleita por pesquisa encomendada pela
MasterCard Worldwide como uma das cidades com economia mais
desenvolvida dos mercados emergentes no mundo.[27]
No Nordeste, o setor tercirio um dos que mais crescem nos ltimos
tempos, tendo destaque principalmente Bahia e Pernambuco. O setor
cresce mais no ramo de distribuidoras de alto luxo como o Salvador
Shopping, que recentemente foi eleito pelo Center Build Conference
o de 2 melhor shopping do mundo, atingindo de 75 a 85 pontos. O
shopping polons Zlote Tarasy-Warsaw ficou com primeiro lugar,
atingindo os 85 pontos exigidos. Outros shoppings de alto luxo esto
sendo construdos no Nordeste: o Shopping Bela Vista Salvador na
Bahia e o RioMaR Shopping em Pernambuco, sendo que esse ltimo,
localizado na Zona Sul do Recife, ser o maior centro de compras do
Norte-Nordeste. [28] O Grupo JCPM, conglomerado fundado pelo
empresrio sergipano Joo Carlos Paes Mendona e sediado em Recife,
proprietrio, entre outros centros comerciais no Nordeste, do
Salvador Shopping e do Shopping Recife (dois dos maiores shoppings
do pas), alm do Shopping Villa Lobos em So Paulo. O Grupo
Guararapes Confeces, conglomerado fundado em Pernambuco e sediado
no Rio Grande do Norte, a maior empresa do ramo de confeco de
vesturio na Amrica Latina. O grupo proprietrio da cadeia de lojas
Riachuelo, do Shopping Midway Mall (um dos maiores centros de
compras do pas, localizado em Natal) e da Midway
financeira.[29]
O Brasil Open de Tnis, disputado naCosta do Saupe, Regio
Metropolitana de Salvador, um dos eventos que movimentam o setor de
servios na metrpole baiana.
A Tupan, atacadista distribuidora de materiais de construo
fundada em Serra Talhada, no Sertode Pernambuco, a maior empresa do
ramo no Norte-Nordeste e a quinta maior do Brasil segundo o
IBOPE.[30] O grupo atende mais de 12.000 clientes lojistas em todo
o NorteNordeste, contando com trs Centros de Distribuio,
localizados em Pernambuco e Alagoas (Serra Talhada, Recife e
Macei), alm de sete lojas de varejo sendo: quatro em Serra Talhada,
duas em Recife e uma em Macei. Possui ainda uma frota prpria de 130
caminhes, 120 Representantes Comerciais e um efetivo de mais de
1.000 colaboradores.[31] Recife, em Pernambuco, foi eleita por
pesquisa encomendada pela MasterCard Worldwide como uma das 65
cidades com economia mais desenvolvida dos mercados emergentes no
mundo[27]. Apenas cinco capitais brasileiras entraram na lista: So
Paulo, que foi a cidade brasileira mais bem colocada, na 12 posio;
Rio de Janeiro (36 posio); Braslia (42); Recife (47); e por ltimo
Curitiba (49). Xangai ePequim, na China, ocuparam as duas primeiras
posies. Para compor o ndice que elegeu as cidades com economia mais
avanada nos mercados emergentes, foram considerados o ambiente
econmico e comercial; crescimento e desenvolvimento econmico;
ambiente de negcios; ambiente de servios financeiros, conectividade
comercial; conectividade de educao e TI; qualidade de vida urbana;
e risco e segurana. O setor tercirio no Nordeste bem vasto na rea
de transporte aquavirio e correio e telecomunicaes. [editar]Cincia
e tecnologia
Instituto Internacional de Neurocincias de Natal, maior centro
de cincia fora do eixo Rio-So Paulo.[32]
O campo da cincia e tecnologia no Nordeste brasileiro est em
pleno processo de crescimento e expanso, desde o final da dcada de
1990e continuado na dcada de 2000. Cidades nordestinas esto
recebendo reconhecimento nacional e internacional pelos seus polos,
centros einstitutos tecnolgicos. Um exemplo Recife, que abriga o
Porto Digital, um polo de desenvolvimento de softwares criado em
julho de 2000. Ele reconhecido como o maior parque tecnolgico do
Brasil em faturamento e nmero de empresas.[33]
O Porto Digital, localizado no bairro do Recife Antigo na
capital pernambucana, o maior parque tecnolgico do Brasil e
referncia mundial na produo de softwares.[34][35][36] O Centro de
Informtica da Universidade Federal de Pernambuco (CIn UFPE) fornece
mo de obra para o polo, que abriga empresas comoMotorola, Borland,
Oracle, Sun, Nokia,Ogilvy, IBM e Microsoft.
J no interior da Paraba, Campina Grande ganha relevncia como uma
das nove cidades de destaque no mundo que apresentam um novo modelo
de centro tecnolgico, a nica citada de toda a Amrica Latina na edio
de abril de 2001 da revista estadunidense Newsweek.[37] E em outro
estudo, ela aparece ao lado da cidade de So Paulo, as nicas
latino-americanas, na rea inovao tecnolgica mundial. Todo esse
destaque tecnlgico de Campina Grande resultado da formao de uma
slida base acadmica, iniciada ainda na dcada de 1960, quando a
atual Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), ento Escola
Politcnica, adquiriu um dos cinco primeiroscomputadores em
universidades do pas (primeiro do NorteNordeste), dando origem aos
atuais cursos de graduao e ps-graduao nas reas de engenharia
eltrica e computao.[38] Outra iniciativa notria o Instituto
Internacional de Neurocincias de Natal, inaugurado em 2006 na
capital potiguar e idealizado peloneurocientista Miguel Nicolelis
(considerado um dos 20 mais importantes neurocientistas em
atividade no mundo). Foi criado para descentralizar a pesquisa
nacional, atualmente restrita s regies Sudeste e Sul do Brasil.
Ratificando o processo de descentralizao da pesquisa da cincia e da
tecnologia, em Salvador, no dia 17 de julho de 2009, aps um ano de
construo e um investimento de 30 milhes de reais, foi inaugurado o
primeiro centro de biotecnologia localizado nas regies Norte e
Nordeste: o Centro de Biotecnologia e Terapia Celular do Hospital
So Rafael (CBTC), o mais moderno e avanado centro de estudos
declulas-tronco da Amrica Latina.[39] [40][41] Alm disso, em 2010
foi inaugurado o chamado "Campus do Crebro" em Macaba no estado
doRio Grande do Norte, que um centro de pesquisa e desenvolvimento
da neurocincia e que conta com um projeto de incluso social, bem
como a parte cientfica. Outros projetos so a Cidade da Cincia e a
Metrpole Digital,[42] tambm no Rio Grande do Norte.
[editar]Turismo
Genipabu, na Regio Metropolitana de Natal, Rio Grande do Norte,
famosa internacionalmente por suas dunas, pelos passeios de buggies
e de camelos rabes e por sua boa infraestrutura hoteleira.
O litoral o principal atrativo da regio. Milhes de turistas
desembarcam nos aeroportos nordestinos. H alguns anos os estados vm
investindo intensamente na melhora da infraestrutura, criao de
novos polos tursticos, e alguns no desenvolvimento do ecoturismo.
Segundo a pesquisa "Hbitos de Consumo do Turismo Brasileiro 2009",
realizada pelo Vox Populi em novembro de 2009, a Bahia o destino
turstico preferido dos brasileiros[43], j que 21,4% dos turistas
optaram pelo estado. Pernambuco, com 11,9%, e So Paulo, com 10,9%,
esto, respectivamente, em segundo e terceiro lugares nas categorias
pesquisadas.
Fernando de Noronha em Pernambuco, um dos maiores plos tursticos
do pas.
Entre as praias mais procuradas do Nordeste esto: Arraial
d'Ajuda e Morro de So Paulo, naBahia; Atalaia e Pirambu, em
Sergipe; Pajuara e Maragogi, em Alagoas; Porto de Galinhas
eItamarac, em Pernambuco; Cabedelo e Tambaba, na Paraba; Genipabu e
Pipa, no Rio Grande do Norte; Jericoacoara e Canoa Quebrada, no
Cear; Coqueiro e Pedra do Sal, no Piau; e Curupu eAtins, no
Maranho.
Cabedelo, na Regio Metropolitana de Joo Pessoa, Paraba, uma das
principais atraes do Nordeste.
O arquiplago de Fernando de Noronha est ganhando destaque
nacional e mundial. Pelas ilhas possvel avistar os golfinhos
saltadores. Outro lugar de destaque o Parque Nacional dos Lenis
Maranhenses, um complexo de dunas, rios, lagoas e manguezais. Na
Bahia, encontram-se aCosta do Saupe, maior complexo turstico do
Brasil, e o Arquiplago dos Abrolhos, que possui excelente rea para
mergulho autnomo e livre alm de atraes como a temporada das baleias
jubarte, que se inicia no ms de julho. No Piau, encontram-se os
parques nacionais Sete Cidades,Serra das Confuses e da Serra da
Capivara com formao rochosa e pinturas rupestres; alm de seu
litoral possuir o Delta do Parnaba. Outros destaques so o maior
cajueiro do mundo e o Forte dos Reis Magos, ambos no Rio Grande do
Norte. O ecoturismo ainda pouco explorado no Nordeste, mas tem
grande potencialidade. Ainda assim, dentre os dez principais
destinos ecotursticos brasileiros, aparecem quatro paisagens
localizadas na regio Nordeste do Brasil, onde possvel escolher
entre ilhas (Arquiplago de Fernando de Noronha em Pernambuco),
dunas (Lenis Maranhenses no Maranho), mata atlntica em alta
altitude (Chapada Diamantina na Bahia) e arqueologia na caatinga
(Parque Nacional da Serra da Capivara no Piau).[44]
A Praa de So Francisco, em So Cristvo, Sergipe, o mais novo
Patrimnio Cultural da Humanidade no Brasil, tombado pela UNESCO em
1 de Agosto de 2010.
A cultura da regio tambm um atrativo para o turista. Todos os
estados tem folguedos e tradies diferentes. Olinda, em Pernambuco,
com vestgios do Brasil Neerlands; So Lus, noMaranho, com os da
Frana Equinocial; So Cristvo, em Sergipe, e sua Praa de So
Francisco, rodeada de imponentes edifcios histricos; Salvador,
na Bahia, com os da sede poltico-administrativa do Brasil Colonial;
e Porto Seguro e Santa Cruz de Cabrlia, tambm na Bahia, com as
marcas histricas da chegada das esquadras do descobrimento do
Brasil; so alguns dos principais atrativos histrico-culturais da
regio, sendo os quatro primeiros considerados patrimnios culturais
da humanidade pelaUNESCO. O turismo religioso vem crescendo na
regio, destacando-se os municpios de Juazeiro do Norte e Canind,
ambos no Cear; e Bom Jesus da Lapa na Bahia. Tambm merece destaque
o municpio de Santa Cruz no Rio Grande do Norte, com a esttua do
Alto de Santa Rita de Cssia, que a maior esttua da Amrica.[45]
Outra cidade que tem se destacado So Jos de Ribamar, no Maranho,
que no ms de setembro rene grande quantidade de fiis dos estados
nordestinos e do Estado do Par. H inclusive uma grande esttua de So
Jos, que pode ser acessada por visitantes, que possui uma vista
para o mar. [editar]Infraestrutura [editar]Transporte
Aeroporto Internacional do Recife, o segundo maior do Nordeste e
um dos cinco melhores do mundo.[46]
A malha viria da regio tem 394.700 km de rodovias. As principais
vias de escoamento e transporte rodovirio so a BR-116 e a
BR-101.
BR-116 em Fortaleza.
Seu sistema ferrovirio ainda precrio, porm esto em curso obras
como a Ferrovia Transnordestina, que ligar o Porto de Suape, na
Regio Metropolitana do Recife, ao Porto de Pecm, na Regio
Metropolitana de Fortaleza, cruzando praticamente todo o territrio
dePernambuco e Cear e ligando esses dois estados ao estado do Piau,
e permitir o escoamento da produo agrcola do sudoeste do Piau e do
Vale do So Francisco e a produo do plo gesseiro de Araripina a um
menor custo, o que tornar os preos mais competitivos;[47][48][49] e
aFerrovia Oeste-Leste, que ligar a cidade de Figueirpolis no
Tocantins ao Porto Sul em Ilhus naBahia e permitir o escoamento de
soja dos estados de Mato Grosso, Gois e Tocantins e do oeste da
Bahia bem como minrio de ferro, urnio, cacau e celulose do sul da
Bahia.[50]
Metr de Teresina.
Suas cidades mais importantes dispem de adequada estrutura
aeroporturia, sendo os aeroportos de Salvador, Recife e Fortaleza
os maiores. Os principais aeroportos do Nordeste recebem milhes de
turistas anualmente e mantm vos regulares para as principais
cidades da Europa e Estados Unidos, sendo que o de Salvador -
Deputado Lus Eduardo Magalhes o maior aeroporto de todo Norte,
Nordeste e Sul brasileiro e o quinto mais movimentado do pas. O
Aeroporto Internacional dos Guararapes - Gilberto Freyre, no
Recife, figura entre os cinco melhores aeroportos do mundo[46]. Em
Natal est sendo construdo oAeroporto Internacional da Grande Natal,
que, quando totalmente concludo, ser o maior da Amrica Latina.[51]
Atualmente, apenas Recife e Teresina dispem de sistema de metr. Os
metrs de Fortaleza e de Salvador j esto em construo e devem entrar
em operao nos prximos anos. H tambm projetos de metr de superfcie
(VLT) em estudo para serem implantados em Natal e Joo Pessoa. O de
Macei j est em operao. Outros projetos fora das capitais so os VLT
do Cariri em Juazeiro do Norte e o de Arapiraca.
Regio geoeconmica Centro-Sul do BrasilOrigem: Wikipdia, a
enciclopdia livre.
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inserindo-as no corpo do texto por meio de notas de rodap. Encontre
fontes: Google notcias, livros, acadmico Scirus. Veja
comoreferenciar e citar as fontes.
Nota: Se procura a regio de Belo Horizonte, veja Centro-Sul
(regio de Belo Horizonte).
Regio geoeconmica Centro-Sul.
A Regio geoeconmica Centro-Sul abrange os estados das regies Sul
e Sudeste brasileiros (com exceo do norte de Minas Gerais), alm dos
estados de Mato Grosso do Sul, Gois, sul do Tocantins e do Mato
Grosso, e o Distrito Federal. Compreende aproximadamente 2,2 milhes
de km (cerca de 25% do territrio brasileiro). atualmente a primeira
regio geoeconmica do pas em populao e em PIB.ndice[esconder]
1 Geografia
1.1 Relevo
1.2 Clima 1.3 Hidrografia 1.4 Vegetao
2 Demografia
2.1 Populao 2.2 Grupos tnicos
2.3 Migraes 2.4 Distribui o populacional
3 Economia
3.1 Minerao
4 Culinria 5 Cultura 6 Ver tambm 7 Referncias
[editar]GeografiaVer artigo principal: Geografia da Regio
geoeconmica Centro-Sul do Brasil
[editar]Relevo
Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais.
No extremo leste encontra-se um conjunto de terrenos elevados
que so chamados de planaltos e serras do Atlntico-leste-sudeste. No
litoral encontram-se as escarpas, que so terrenos acima de 1000
metros de altura, como a Serra do Mar e a Serra da Mantiqueira. Na
poro central localizam-se terras de baixas e mdias altitudes,
classificadas como planaltos e chapadas da bacia do Paran. Essas
reas sofreram intensos derrames vulcnicos nas eras anteriores dando
origem a um solo extremamente frtil.
[editar]Clima
Neve no Planalto Serrano de Santa Catarina.
Essa regio caracterizada por um clima diferente, mas apenas trs
climas predominam em grande parte dos estados, sendo o clima
subtropical, localizado em toda Regio Sule em parte do estado de So
Paulo, o clima tropical, predominante na maior parte doCentro-Sul o
clima tropical de altitude, predominante em reas serranas de So
Paulo,Minas Gerais, Rio de Janeiro e Esprito Santo. Possui as
quatro estaes bem definidas, com invernos frios e secos e veres
quentes echuvosos. A temperatura supera os 30C no vero e raramente
caem para menos de 18C. No inverno, a temperatura mnima no sul pode
ser inferior a 10C, principalmente em So Joaquim e regio, na Serra
Gacha (Gramado e Canela) e at em Curitiba. No ms de agosto
(principalmente no final), uma massa de ar quente e seco predomina
na regio Sul e sudeste, o que faz o clima ser quente(podendo
superar os 30C at na regio sul) e seco (chove menos de 40 mm nesse
perodo).
[editar]Hidrografia
Cataratas do Iguau, esquerda, o Brasil; direita, a Argentina e,
no centro, a Garganta do Diabo.
Nessa regio esto localizadas muitas das bacias hidrogrficas mais
importantes do Brasil, destacando a Bacia do rio Paran, a Bacia do
rio Paraguai, a Bacia do rio Uruguai e a Bacia do Tocantins. Nessa
regio tambm se encontra a nascente do rio So Francisco, bem como
alguns afluentes que compe a sua bacia hidrogrfica. Em So Jos dos
Pinhais - PR h a nascente do Rio Iguau, um rio muito importante
para a regio, pois fornece gua para osagricultores e na divisa com
a Argentina vai para as Cataratas do Iguau, o que faz surgir vrios
turistas.
[editar]VegetaoA Regio Centro-Sul possui vrios ecossistemas
diferentes. Se destacam a Mata Atlntica, onde possui alguns
pequenos trechos preservados onde se preservam espcies de animais e
vegetais em risco de extino . Outro ecossistema que se destaca o
Cerrado localizado em Gois, Mato Grosso, parte de Mato Grosso do
Sul, Minas Gerais e parte do centro-norte de So Paulo,
caracterizado pelas rvores retorcidas com razes profundas, caule
muito duro e com folhas que secam no inverno. No Paran se destaca a
Mata de Araucrias, que tm como caracterstica rvores muito grandes
que resistem ao frio da regio e que produzem a sua semente
conhecida como pinho, que usada nas festas tradicionais e muito
apreciada no exterior. Na regio Centro-oeste tem a formao do campo
limpo; campo sujo; campo cerrado; cerrado tpico; cerrado;
[editar]Demografia [editar]PopulaoA Regio Centro-Sul a de maior
PIB e possui o maior nmero de habitantes do pas, chegando a mais de
110 milhes de habitantes e tendo uma densidade superior a 20
hab/km. Essa regio contrasta com partes que possuem pequena
densidade como o interior de Minas Gerais, Gois, Mato Grosso e Mato
Grosso do Sul que chegam de 3 a 5 hab/km.
[editar]Grupos
tnicos
Assim como em todo o Brasil, ocorreu forte miscigenao entre os
indgenas, portugueses e africanos. Os ndios que habitavam a regio
possuam distintos aspectos culturais, como o caso dos carijs,
conhecidos pelos portugueses por serem pacficos e abertos catequese
ou os aimors (ou botocudos), que causaram terror aos colonizadores
por atacarem e destrurem vilas inteiras. No sculo XIX a imigrao
europia e asitica passou a ser incentivada. Os alemes comearam a
chegar a partir de 1818, os italianos em 1875, os espanhis em 1880,
os srios, libaneses e japoneses no incio do sculo XX. Italianos e
portugueses formaram a maioria dessa massa de imigrantes, pois a
escravido estava abolida e precisava-se de trabalhadores para
abraar as plantaes de caf e as nascentes indstrias brasileiras. Os
alemes estabeleceram-se principalmente no norte de Santa Catarina,
na regio metropolitana de Curitiba, norte e oeste do Paran, no Vale
do rio Itaja e no vale do rio dos Sinos noRio Grande do Sul, e na
regio serrana do Esprito Santo.
[editar]MigraesA regio o principal destino dos migrantes
nacionais e internacionais no Brasil. A maior parte do fluxo vem do
Nordeste do Brasil, por vrios motivos, como terras a preos mais
acessveis, a expanso agrcola, boas estradas e oportunidades de
progresso relativamente rpido so fatores responsveis por essa
atrao.Tambem tendo o uso de industrias e outros produtos produzido
por imigrantes na regiao
[editar]Distribuio
populacional
Imagem de satlite da Grande So Paulo noitevista da Estao
Espacial Internacional. Observao: na imagem, o norte est voltado
esquerda. Foto: NASA.
Na regio se concentram as trs maiores regies metropolitanas do
pas, So Paulo, com cerca de 20 milhes de habitantes, Rio de
Janeiro, com mais de 11 milhes de habitantes e Belo Horizonte, com
cerca de 5 milhes de habitantes. Outras regies altamente populosas
so o Sul, notadamente entre as regies metropolitanas de Porto
Alegre e Curitiba, passando pelas regies metropolitanas do litoral
catarinense, onde residem cerca de 9 milhes de habitantes; e a rea
entre Braslia e Regio Metropolitana de Goinia, com aproximadamente
de 6 milhes de habitantes. Tambm merece destaque as regies
metropolitanas de Santos e Campinas e de Vitria, o Vale do Paraba,
o eixo rodovirio entre Campinas em So Paulo e o Vale do Ao e
Uberlndia, em Minas Gerais. Estas reas correspondem tambm s pores
mais industrializadas do Brasil. J os trechos menos populosos
localizam-se na Campanha Gacha, nos estados de Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul e interior de Minas Gerais, pois a atividade econmica
dominante dessas regies a pecuria extensiva, que emprega pouca
mo-de-obra.
[editar]Economia
Painel de cotaes da BM&FBOVESPA, em So Paulo, a terceira
maior bolsa de valores do mundo, em valor de mercado.
Plataforma petrolfera P-51 da Petrobras nabacia de Campos,
estado do Rio de Janeiro.
Esta regio possui a economia mais diversificada do pas,
produzindo a maior parte doproduto interno bruto brasileiro. A base
da sua economia a agricultura de exportao e a indstria. Destacam-se
as indstrias metal-mecnica, de lcool e acar, txtil, petroqumica,
automobilstica e de aviao. O Centro-Sul a regio geoeconmica mais
industrializada do pas.
[editar]MineraoO subsolo da regio muito rico em minerais, em
funo da existncia de um embasamento cristalino muito antigo. So
exploradosfosfato, mrmore, areia, argila, calcrio, caulim, dolomita
e talco, alm de outras menores (baritina, clcio). Possui grandes
reservas decarvo e xisto e tambm a regio brasileira que mais produz
petrleo e gs natural. Quanto aos minerais metlicos, so
exploradosferro, mangans, magnsio, zinco, titnio, nibio, cobre,
nquel, amianto e cromo, alm de minerais radioativos como o urnio. a
regio mais rica em ouro e pedras preciosas e semipreciosas como
diamante, esmeralda, gua-marinha, granada, entre outras
[editar]CulinriaA culinria diversificada; pode-se citar o
churrasco no Rio Grande do Sul, a feijoada no Rio de Janeiro, o
barreado e o carneiro no buraco no Paran, o arroz com pequi em
Gois, a torta e a moqueca capixaba, muito apreciadas no Esprito
Santo. Alm de pratos originais, muitas vezes a influncia da imigrao
se faz presente de maneira marcante. Alguns exemplos e as
respectivas regies onde so mais visveis so: a culinria alem no
interior de Santa Catarina; italiana e holandesa no leste do Paran.
Tais influncias no se restringem somente gastronomia, contribuindo
para enriquecer outros aspectos culturais da regio.
Por fim, a cidade de So Paulo altamente cosmopolita, onde
possvel encontrar uma grande diversidade de pratos de diversas
regies do mundo. A cidade tambm a capital brasileira da pizza,
sendo a segunda maior consumidora do prato no mundo, ficando atrs
somente de Nova Iorque.
[editar]Cultura
Carnaval do Rio de Janeiro, Brasil, um dos maiores do mundo.
Um dos pavilhes da Oktoberfest em Blumenau.
As manifestaes mais comuns no pas so a msica e a dana. De uma
maneira geral, no caso da msica encontrada no sul pode-se citar
inicialmente o samba no Rio de Janeiro e a msica sertanejaem Gois,
Minas Gerais, Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul, Paran, So Paulo e sul do Rio de Janeiro.[1] Entre
as danas tem-se a catira em Gois e a vaquejada em Minas Gerais.
Algumas festas populares ultrapassam a noo de simples evento no
calendrio de uma cidade. Pode-se dizer que enquadram-se nesse
caso:
a Oktoberfest de Blumenau, com uma histria extraordinria
(nascida de uma catstrofe para congregar a populao da cidade);
a Festa da Uva em Caxias do Sul, iniciada em 1931 e associada
viticultura.
Um trao caracterstico forte vem do encontro dos pases vizinhos
(platinos) - Argentina, Uruguai e Paraguai, que deu origem a uma
variedade de tradies conhecidas como gachas. So praticadas
principalmente na regio que se estende do Rio Grande do Sul ao
Paran e cultivadas em associaes. O churrasco e o chimarro, mais do
que gastronomia, so essencialmente atos de vida social. No extremo
sul do pas comum que se associe ao churrasco a msica e dana tpicas.
A dana gacha tem uma elegncia semelhante ao samba de salo,
praticado no Rio de Janeiro nos anos 50-60. Diferente do fenmeno de
danas de moda ou de estao, de vida curta (e, freqentemente
vulgares), a dana gacha se destaca pela consistncia: os gestos e
coreografias so marcadamente caractersticos. Entre elas tem-se o
vanero, o bugio e a milonga. So tambm bastante peculiares: chula,
um desafio entre dois danarinos, onde um busca executar passos mais
complexos que o outro; e dana de faces, que, alm de utilizar esse
objeto, seria uma referncia ao seu uso pelos desbravadores.
Regio geoeconmica Amaznica do BrasilOrigem: Wikipdia, a
enciclopdia livre.
Regio geoeconmica da Amaznia.
A Regio geoeconmica da Amaznia ou Complexo regional Amaznico
compreende todos os estados da regio Norte do Brasil(com exceo do
extremo sul do Tocantins), praticamente todo o Mato Grosso e o
oeste do Maranho, numa rea de aproximadamente 5,1 milhes de
quilmetros quadrados (cerca de 60% do territrio do pas) distribudo
em nove estados, constituindo-se na regio geoconmica menos
populosa.ndice[esconder]
1 Geografia
1.1 Rele vo
1.2 Hidr ogra fia
1.3 Clim a
1.4 Veg
eta o
2 Demografi a
2.1 Pop ula o
3 Economia 4 Ver tambm 5 Referncia s 6 Ligaes externas
[editar]Geografia [editar]RelevoO relevo de regio , na sua
maioria, de baixa altitude, em razo das plancies fluviais dos rios
Amazonas e Araguaia, e das depresses. No extremo norte, observa-se
um pequeno fragmento de planalto (planaltos residuais
norte-amaznicos), e logo abaixo, uma grande depresso (depresso
marginal norte-amaznica). H tambm pequenos trechos de planaltos
residuais no sul da regio. Por fim, no leste h a depresso do
Araguaia, e tambm os planaltos e chapadas da bacia do Parnaba.
Aqui, no ponto mais setentrional do pas, no planalto das guianas,
encontram-se os picos mais altos do Brasil, inicialmente aferidos
com instrumentos rudimentares de medio em 3.014 (Pico da Neblina) e
2.992 (Pico 31 de Maro) metros de altitude. Porm aps o advento de
instrumentos mais precisos para tal medio, como o GPS geodsico,
esses valores foram corrigidos para 2993m (Pico da Neblina) e 2972m
(Pico 31 de Maro).[1]
As medidas oficiais foram obtidas pelo Projeto Pontos
Culminantes do Brasil.
[editar]Hidrografia
Vista de satlite do rio Amazonas
A hidrografia a caracterstica mais marcante da regio, que
apresenta a maior bacia hidrogrfica do planeta, cobrindo mais de 7
milhes de quilmetros quadrados (4 milhes apenas no Brasil). Esta
imensa rede depende de dois fatores: a floresta amaznica (e
suaevapotranspirao) e o clima equatorial, com chuvas em quase todos
os dias do ano. O rio Amazonas vem sendo objeto de pesquisas
visando confirmar a sua extenso, tornando-o o maior rio do mundo.
Os seus afluentesmais importantes, como o rio Solimes, o rio Negro
e o rio Madeira, nascem na cordilheira dos Andes, no Peru, alguns
atravessando diversos pases como o Equador, a Colmbia, a Venezuela
e as Guianas, antes de ingressarem no Brasil.
[editar]ClimaPredomina o clima equatorial mido, gerando altas
taxas de precipitao pluviomtrica (cerca de 2.500mm anuais). A
temperatura estvel, em torno de 25C. Em uma pequena poro
setentrional da regio (Roraima), registra-se o clima equatorial
semi-mido, quente, mas menos chuvoso. O fenmeno deve-se ao relevo
acidentado (o planalto das Guianas), e s correntes de ar que levam
as massas equatoriais para o sul, entre os meses de setembro a
novembro. No sudoeste da regio (Mato Grosso e parte do Amazonas),
est presente o clima tropical, que recebe influncias do equatorial
mido (quente) e das massas polares do sul (frio), resultando em
estaes do ano bem definidas.
[editar]VegetaoA vegetao fortemente influenciada pelo clima
equatorial e pela hidrografia: juntos propiciaram a formao da
floresta Amaznica, a mais exuberante e diversificada floresta no
planeta, e que ocupa cerca de 40% do territrio brasileiro (3,5
milhes de km). A dificuldade para a entrada de luz solar pela
abundncia de copas, faz com que a vegetao rasteira seja muito
escassa, assim como os animais que habitam o solo e necessitam
dessa vegetao para se alimentar.
A maior parte da fauna amaznica composta por espcies que habitam
as copas das rvores, no existindo animais de grande porte, como
nassavanas africanas. Entre as aves das copas destacam-se os
papagaios, tucanos e pica-paus. Entre os mamferos esto os morcegos,
roedores, macacos e marsupiais.
[editar]Demografia [editar]PopulaoO complexo regional amaznico
possui o menor nmero de habitantes do pas. Em grande parte da regio
existem os chamados "vazios demogrficos", pois a maior parte da
populao est localizada nas duas principais capitais da regio:
Manaus e Belm. Na Regio, existem cerca de 25 milhes de habitantes,
distribudos na imensa rea...
[editar]Economia
Centro de Manaus.
Esta regio possui o 3 Produto Interno Bruto do Brasil (perdendo
para o Centro-Sul e para o Nordeste), com uma economia baseada no
extrativismo animal, vegetal e mineral, alem de agropecuria em
determinadas regies. Algumas multinacionais esto instaladas na
regio, sobretudo na serra dos Carajs (Par), de onde se extrai parte
do minrio de ferro do pas. Alguns plos industriais se destacam na
regio, a saber, o Plo Petroqumico da Petrobras, com extrao de
petrleo e gs natural nos poos de Urucu, em Coari/AM, o Plo
Industrial de Manaus (PIM) e o Plo de Biotecnologia, tambm em
Manaus. O PIM fabrica a maioria dos produtos eletrodomsticos
brasileiros valendo-se de uma poltica governamental de iseno
deimpostos. A indstria avanou em muitas cidades da regio nas
ultimas dcadas, mas continua bastante restrita as capitais e
algumas poucas cidades no-capitais
da regio, fazendo com que exista uma distancia elevada no
desenvolvimento dos municipios da regio, existindo metrpoles e
centros regionais ricos e desenvolvidos como Belm, Manaus, Rio
Branco, Porto Velho, Marab entre outros e municipios ainda bastante
pobres e com pouca infra-estrutura no interior dos estados.
Amaznia LegalOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.
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comoreferenciar e citar as fontes.
rea correspondente Amaznia Legal
Amaznia Legal, no mapa do Brasil
A Amaznia Legal uma rea que engloba nove estados brasileiros
pertencentes Bacia amaznica e, consequentemente, possuem em seu
territrio trechos da Floresta Amaznica. Com base em anlises
estruturais e conjunturais, o governo brasileiro, reunindo regies
de idnticos problemas econmicos, polticos e sociais, com o intuito
de melhor planejar o desenvolvimento social e econmico da regio
amaznica, instituiu o conceito de Amaznia legal. A atual rea de
abrangncia da Amaznia Legal corresponde totalidade dos estados do
Acre, Amap, Amazonas,Mato Grosso, Par, Rondnia, Roraima e Tocantins
e parte do estado do Maranho (a oeste do meridiano de 44 de
longitude oeste), perfazendo uma superfcie de aproximadamente
5.217.423 km correspondente a cerca de 61% do territrio brasileiro.
Sua populao, entretanto, corresponde a 12,32% do total de
habitantes do Brasil. Nos nove estados da Amaznia legal residem
55,9% da populao indgena brasileira, ou seja, cerca de 250 mil
pessoas, segundo o Sistema de Informao da Ateno Sade Indgena
(SIASI) em abril de 2005 da Fundao Nacional de Sade (FUNASA);
abrange 24 dos 34 distritos sanitrios especiais indgenas mantidos
pela FUNASA e com uma grande diversidade tnica (cerca de 80
etnias).ndice[esconder]
1 Histria 2 Legislao e criao 3 Emissoras
de TV
4 Ligaes externas
[editar]HistriaGetlio Vargas criou em 1953 a Superintendncia do
Plano de Valorizao Econmica da Amaznia (SPVEA), com a finalidade de
promover o desenvolvimento da produo agropecuria e a integrao da
Regio economia nacional, pois esta parte do pas estava muito
isolada e subdesenvolvida. Entende-se que a SPVEA falhou porque se
voltou muito ao extrativismo, abrindo linhas de crdito bancrio
direcionado quase sempre para a borracha, excluindo outras
atividades, como o cultivo da juta e da pimentado-reino e no
investiu na infra-estrutura social e viria da regio. Em 1966, no
governo Castelo Branco, a SPVEA foi substituda pela Superintendncia
de Desenvolvimento da Amaznia (SUDAM). Este rgo foi criado para
tambm dinamizar a economia amaznica. Alm de coordenar e
supervisionar, outras vezes mesmo elaborar e executar, programas e
planos de outros rgos federais. A SUDAM criou incentivos fiscais e
financeiros especiais para atrair investidores privados, nacionais
e internacionais. Em 1967, visando contemplar a ideia de
desenvolver a Regio Norte, foi criada a Zona Franca de Manaus: uma
rea de livre comrcio com iseno fiscal, que at hoje perdura. Em 24
de agosto de 2001, o presidente Fernando Henrique Cardoso, na
medida provisria n. 2.157-5, criou a Agncia de Desenvolvimento da
Amaznia (ADA) e extinguiu a SUDAM. Esta deciso foi tomada aps vrias
crticas quanto eficincia desta autarquia, passando a ser a
responsvel pelo gerenciamento dos programas relativos Amaznia
Legal. A Superintendncia do Desenvolvimento da Amaznia (SUDAM),
Autarquia Federal, vinculada ao Ministrio da Integrao Nacional, foi
criada pela Lei Complementar N124, de 3 de janeiro de 2007, em
substituio Agncia de Desenvolvimento da Amaznia (ADA). O Decreto N
6.218, de 4 de outubro de 2007, aprovou a Estrutura Regimental e o
Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comisso e suas Funes
Gratificadas.
[editar]Legislao
e criao
Com esse dispositivo, a Amaznia Brasileira passou a ser chamada
de Amaznia Legal, fruto de um conceito poltico e no de um
imperativo geogrfico. Foi a necessidade do governo de planejar e
promover o desenvolvimento da regio. Perfazendo uma superfcie de
aproximadamente 5.217.423 km correspondente a cerca de 61% do
territrio brasileiro. A Regio Amaznica foi definida, portanto, pela
Lei, independentemente
se sua rea pertenceria bacia hidrogrfica, se seu ecossistema
seria de selva mida tropical ou qualquer outro critrio semelhante.
Em 9 de outubro de 1953, pelo decreto 35600, aprovado o Regulamento
do Plano de Valorizao Econmica da Amaznia. Em 1966, pela Lei 5.173
de 27 de outubro de 1966(extino da SPVEA e criao da SUDAM) o
conceito de Amaznia Legal reinventado para fins de planejamento. Em
11 de outubro de 1977, a lei complementar n 31, cria o estado do
Mato Grosso do Sul e, em decorrncia, o limite estabelecido pelo
paralelo 16 extinto. Todo o estado do Mato grosso passa a fazer
parte da Amaznia Legal. Com a Constituio Federal de 5 de outubro de
1988 criado o estado do Tocantins e os territrios federais de
Roraima e do Amap so transformados em estados federados. (Disposies
Transitrias, artigos 13 e 14). Desta forma o paralelo que dividia o
antigo estado de Gois que limitava a rea da Amaznia legal, foi
substitudo pelos limites polticos entreGois e Tocantins.
[editar]Emissoras
de TV
O Governo Federal permitiu que as retransmissoras de TVs
existentes na regio devessem virar microgeradoras, em concesses
outorgadas entre 1975 a 1977, 1986 a 1987 e 1995 a1996, muitas das
vezes feitas por conta das eleies importantes, o que gerou
polmicas, especialmente no perodo s vsperas da aprovao da
Constituio de 1988 e da aprovao da emenda constitucional que
permite a reeleio de cargos de prefeitos, governador e presidente
da Repblica em 1997.
[editar]Ligaes
externas
INPE - Centro Regional da Amaznia Agncia de Desenvolvimento da
Amaznia Potenciais Impactos e Riscos Ambientais da Indstria do
Petrleo e Gs no Amazonas
Regio Sudeste do BrasilOrigem: Wikipdia, a enciclopdia
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Regio Sudeste do Brasil
Regio Geoeconmica Estados
Centro-Sul e Nordeste
Esprito Santo Minas Gerais Rio de Janeiro So Paulo
Caractersticas geogrficas rea Populao Densidade 924 511,292 km 80
779 802 hab. IBGE/2009[1] 84,21 hab./km Indicadores IDH mdio PIB
PIB per capita 0,824 elevado PNUD/2005[2] R$
1.698.590.000.000,00IBGE/2008[3] R$ 21.182,68 IBGE/2008[3]
A regio Sudeste do Brasil uma das regies definidas pelo IBGE,
composta pelos estados de So Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e
Esprito Santo. Esta regio por excelncia uma terra de transio entre
a regio Nordeste e a regio Sul. Para se fazer essa diviso foram
usados critrios como semelhanas naturais, tais como relevo, clima,
vegetao e solo, bem como afinidades socioculturais.
Faz fronteiras com a regio Nordeste ao norte, com o oceano
Atlntico a leste e ao sul, com a regio Sul a sudoeste e com a regio
Centro-Oeste a oeste e noroeste. A Regio Sudeste no muito extensa.
Ocupando apenas 11% do territrio brasileiro, possui menos de um
milho de quilmetros quadrados de rea total e compreende os estados
do Esprito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e So Paulo. A Regio
Sudeste possui uma populao de aproximadamente 80.3 milhes de
habitantes, de forma que 44% dos brasileiros so sudestinos. A regio
rene os trs primeiros estados do pas em populao: So Paulo, Minas
Gerais e Rio de Janeiro. A densidade demogrfica brasileira
relativamente alta, 22 hab./km, entretanto a Regio Sudeste atinge a
marca de 84,21 hab./km. Regio mais populosa e rica do Brasil, o
Sudeste ocupa 10,85% do territrio brasileiro. Altamente urbanizada
(90,5%),[4] abriga as trs metrpoles mais importantes do pas, as
cidades de So Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, alm de ser o
maior colgio eleitoral do Brasil.[5] A regio Sudeste tambm
apresenta ndices socias elevados: possui o segundo maior IDH do
Brasil, 0,824, perdendo apenas para a regio Sul, e o maior PIB per
capita do pas, R$ 21.182,68. O Sudeste responde por mais da metade
doPIB do Brasil, sendo So Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais os
estados mais ricos do pas.[6]ndice[esconder]
1 Histria
1.1 Perodo prcabralino
1.2 Incio da colonizao portuguesa
1.3 Ciclo do ouro 1.4 Corte no Brasil 1.5 Independncia 1.6
Imprio 1.7 Ciclo do caf 1.8 Repblica
2 Geografia
2.1 Relevo 2.2 Clima
2.3 Vegetao 2.4 Hidrografia
3 Demografia
3.1 Populao 3.2 Eleitores 3.3 Povoamento
3.3.1 Coloniz ao
3.3.2 Imigra ntes
3.3.3 Migran tes
3.4 Raa e origem tnica
4 Economia
4.1 Agricultura 4.2 Pecuria 4.3 Indstria 4.4 Cincia 4.5
Transportes 4.6 Energia 4.7 Turismo
5 Cultura
5.1 Artes 5.2 Culinria 5.3 Religio
6 Referncias 7 Ver tambm
[editar]HistriaVer artigo principal: Histria da regio Sudeste do
Brasil
Esttua de Antnio Raposo Tavares, um dos mais famosos
bandeirantes, noMuseu Paulista em So Paulo.
Os primeiros habitantes da Regio Sudeste do Brasil foram os
ndios. Mais tarde chegaram os portugueses. Eles fizeram expedies
para conhecer aregio e comearam a explorar o pau-brasil. Essa
madeira era abundante nas matas do litoral. Os portugueses fundaram
as primeiras vilas no litoral. A primeira vila fundada foi So
Vicente. A teve incio a plantao da cana de acar . Depois surgiram
outras vilas. O povoamento do interior comeou com a fundao da vila
de So Paulo de Piratininga. Os moradores da vila de So Paulo
entraram pelo interior procura de ndios para escravizar. Eles
organizaram as entradas e bandeiras. Nas suas caminhadas, os
bandeirantes paulistas descobriram minas de ouro nas terras do
atual estado de Minas Gerais. O povoamento tambm aumentou com o
comrcio de gado. Os comerciantes levavam os animais do sul do
Brasil para serem vendidos na regio dasminas. No caminho por onde
passavam as tropas de animais apareceram ranchos e pousadas. Os
ranchos e as pousadas deram origem a muitascidades. Novas fazendas
de plantao de cana-de-acar surgiram nos antigos caminhos por onde
seguiam as entradas e bandeiras. Essas fazendas deram origem a
vrias cidades. Mais tarde, com o cultivo do caf, outras cidades
surgiram.
O povoamento aumentou muito com a chegada dos imigrantes e com a
abertura das ferrovias. A instalao de indstrias tambm contribuiu
para que muitas pessoas de outros estados e de outros pases viessem
morar na Regio Sudeste.
[editar]Perodo
pr-cabralino
Ver artigo principal: Povos indgenas do Brasil Os primeiros
habitantes da regio Sudeste foram os indgenas pertencentes aos
grupos macroj e tupi. A partir de 1500, comeam a chegar os
colonizadores portugueses.
[editar]Incio
da colonizao portuguesa
Paraty, cidade colonial fluminense dosculo XVI.
Ver artigo principal: Imprio Portugus O povoamento do Sudeste
brasileiro comeou em 1532, com a fundao da vila de So Vicente pelos
jesutas portugueses, apoiada na produo de cana-de-acar. A partir do
sculo XVII, na regio de So Paulo, iniciou-se o fenmeno das
bandeiras, que eram expedies pelo interior do Brasil procura de
novas riquezas e de indgenas para serem escravizados.
[editar]Ciclo
do ouro
Ver artigo principal: Ciclo do ouro
Igrejas em estilo barroco em Mariana,cidade mineira erguida
durante o ciclo do ouro, no sculo XVIII.
No final do sculo XVII, os bandeirantes paulistas encontraram
pedras preciosas na regio deMinas Gerais, dando incio ao ciclo do
ouro. Com a minerao, as atenes da Coroa Portuguesa se voltaram para
a regio Sudeste, tendo em vista que as plantaes de cana-de-acar no
Nordeste estavam em plena decadncia. Ocorreu um grande movimento de
pessoas para a regio das Minas, acarretando na Guerra dos Emboabas.
A capital da colnia transferida de Salvador para o Rio de Janeiro
em 1763. No final do sculo XVIII a explorao do ouro entrou em
decadncia em decorrncia do esgotamento das minas, porm a Coroa
Portuguesa continuava a cobrar altas taxas tributrias, fazendo
surgir a Inconfidncia Mineira, movimento separatista sem
sucesso.
[editar]Corte
no Brasil
Pao Imperial, palcio do sculo XVIII que serviu como sede para o
governo colonial, oRei Joo IV de Portugal e os doisimperadores do
Brasil.
Ver artigo principal: Transferncia da corte portuguesa para o
Brasil (1808-1821) Em 1808, fugindo da invaso napolenica, a Famlia
Real Portuguesa se instalou no Rio de Janeiro. A poca foi marcada
por diversas mudanas econmicas na regio, com a abertura dos portos
para as naes amigas em 1810 e a elevao do Brasil Reino Unido de
Portugal e Algarves em 1816. Em 1821, o Rei Dom Joo VI retorna para
Portugal, deixando seu primognito, Pedro de Alcntara, como
Prncipe-Regente do Brasil.
[editar]Independncia
Monumento independncia no Parque da Independncia, situado no
local onde foi proclamada a independncia do Brasil.
Ver artigo principal: Independncia do Brasil Atravs da Revoluo
do Porto, os portugueses tentam voltar o Brasil condio de colnia. O
filho do Rei de Portugal desobedece s ordens da Coroa e proclama a
Independncia do Brasil a 7 de setembro de 1822, s margens do Riacho
Ipiranga, em So Paulo, tornando-se D. Pedro I, o Imperador do
Brasil.
[editar]ImprioVer artigo principal: Imprio do Brasil Com a
Independncia do Brasil em 1822, a regio Sudeste tornou-se o centro
financeiro do pas. Apoiado pela elite rural do Sudeste, D. Pedro I
tornou-se o primeiro Imperador do Brasil, abdicando o trono favor
de seu filho, D. Pedro II em 1830 que, aps um conturbado perodo
regencial, assumiu o trono em 1841.
[editar]Ciclo
do caf
Caf sendo embarcado no porto de Santos em 1880, por Marc
Ferrez.
Ver artigo principal: Ciclo do caf A partir da dcada de 1840, as
plantaes de caf se espalharam por toda a regio, principalmente no
Vale do Paraba e no Oeste Paulista, tornando-se a base da economia
brasileira. Usou-se, inicialmente, do trabalho escravo mas, com a
abolio da escravatura em 1888, a falta de mo-de-obra foi preenchida
com a vinda de uma grande massa de imigrantes europeus,
principalmente italianos.
[editar]RepblicaVer artigo principal: Proclamao da Repblica do
Brasil Em 1889 a monarquia derrubada e proclamada a Repblica, dando
incio poltica do caf com leite, em que as oligarquias de So Pauloe
Minas Gerais se revezavam no poder. Na dcada de 1920, com a quebra
da Bolsa de Valores de Nova Iorque, o preo do caf despencou no
mercado internacional. O presidenteGetlio Vargas iniciou um
processo de industrializao em So Paulo que, posteriormente, se
espalhou pelos outros estados do Sudeste.
[editar]GeografiaVer artigo principal: Geografia da Regio
Sudeste do Brasil
Imagem de satlite mostrando todo o territrio paulista e
fluminense e parte dos estados deMinas Gerais, Esprito Santo,
Paran, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Do litoral para o interior, sucedem-se:
planicie costeira, com grandes baixadas, costas altas, praias,
dunas, re stingas, lagoas costeiras (Araruama, Feia, Maric) e
grandes baas (Guanabara, Sepetiba, Ilha Grande , Vitria e
Santos);
planalto Atlntico, muito acidentado, com muitas "serras"
(escarpas de planalto): serra do Mar, serra da Mantiqueira, serra
do Espinhao, Espigo Mestre. Dois vales se destacam: o do rio Paraba
do Sul e a Depresso Sanfranciscana;
planalto Meridional, dividido em: planalto Arenito-basltico, que
apresenta alrernncia de rochas duras (basalto) e pouco resistentes
(arenito), dando origem
s cuestas (popularmente conhecidas como serras); e Depresso
Perifrica, regio mas baixa entre os planaltos Atlntico e
Arenitobasltico. A regio percorrida por rios de planalto, com
amplas possibilidades de aproveitamento hidreltrico. Principais
bacias: do rio Paran; do rio So Francisco, na parte norte da regio;
e do Leste, formada pelos rios Doce, Paraiba do Sul e
Jequitinhonha. Destacam-se ainda os rios Pardo, Mucuri e Ribeira do
Iguape. O clima da regio sofre influncia da posio geogrfica e da
altitude do relevo e, por isso as temperaturas so mais elevadas na
partenorte, nas plancies e nas baixadas. Mais de 1.000 mm de chuvas
anuais, bastante abundantes no trecho da serra do Mar voltado para
ooceano Atlntico. Tipos de clima: tropical, na maior parte da
regio; tropical de altitude, na parte leste, onde o relevo mais
alto;subtropical, no sul; e semirido, no norte de Minas Gerais. A
Mata Atlntica a formao original no leste (serras); a floresta
latifoliada tropical, no interior; os cerrados so comuns nas reas
de clima tropical mais seco e, portanto, em grande parte do
interior da regio; as caatingas aparecem em trechos de clima
semi-rido; mais ao sul, e praticamente devastada, est a rea da
floresta subtropical; em trechos esparsos surgem ainda os campos
limpos e a vegetao de praia, junto ao litoral.
[editar]Relevo
O Pico da Bandeira, localizado entre os estados do Esprito Santo
e de Minas Gerais, o ponto mais elevado do Sudeste.
Podemos identificar cinco grandes divises no relevo no
Sudeste:
Plancies e terras baixas costeiras: Apresentam larguras
variveis, ora aparecendo na forma de grandes baixadas, ora
estreitando-se e favorecendo a formao de costas altas, onde a serra
do Mar entra diretamente em contato direto com o oceano Atlntico.
So comuns, ao longo da plancie, muitas praias e algumas restingas,
que formam lagoas costeiras e grandes baas.
Serras e planaltos do Leste e do Sudeste: Conhecidas como
planalto Atlntico ou planalto Oriental, a parte mais acidentada
doplanalto Brasileiro, caracterizando-se, na regio Sudeste, pelo
grande nmero de "serras" (escarpas de planalto) cristalinas.
Aparece como verdadeira muralha constituda por rochas cristalinas
muito antigas ou como um verdadeiro "mar de morros" em reas mais
erodidas. A escarpa desse planalto voltada para o Atlntico
constitui a serra do Mar, que no sul recebe o nome de serra de
Paranapiacaba.
Logo adiante, no oeste, encontramos o vale do rio Paraba do Sul,
que separa a serra do Mar da serra da Mantiqueira. Mais para o
norte, aselevaes afastam-se do litoral, dando origem serra do
Espinhao. Ao norte de So Paulo e a oeste de Minas Gerais,
encontra-se a serra da Canastra.
Serra dos rgos em Guapimirim, Rio de Janeiro.
A noroeste da regio, atrs da serra do Espinhao, encontram-se as
chapadas sedimentares, j na transio para a regio Centro-Oeste,
destacando-se o Espigo Mestre, vasta extenso aplainada constituda
por rochas antigas e intensamente trabalhadas pela eroso. Entre ele
e a serra do Espinhao encontra-se a Depresso Sanfranciscana, rea de
terras baixas cortada por um grande rio, o So Francisco.
Planalto Meridional: De estrutura sedimentar, ocupa todo o
centro-oeste de So Paulo e o oeste de Minas Gerais. formado por
dois blocos: o planalto Arenito-basltico e a Depresso
Perifrica.
Planalto Arenito-basltico: Apresenta alternncia de rochas pouco
resistentes, como o arenito (sedimentar), e outras muito duras,
como o basalto (vulcnica), o que favorece o aparecimento das
chamadas cuestas, acidentes do relevo que se mostram ngremes e
abruptos em uma vertente e na direo oposta descem em suave declive.
Essas cuestas so conhecidas popularmente pelo nome de serras, como
por exemplo, a serra de Botucatu.
Depresso Perifrica: Zona de contato baixa e plana, que se
assemelha a uma canoa, entre as serras e planaltos do Leste e
Sudeste (de estrutura cristalina) e o planalto Arenitobasltico (de
estrutura sedimentar).
[editar]Clima
Clima tropical na capital fluminense.
A regio Sudeste apresenta os climas tropical, tropical de
altitude, subtropical e litorneo mido. O clima tropical predomina
nas baixadas litorneas de Esprito Santo e Rio de Janeiro, norte de
Minas Gerais e oeste paulista. Apresentatemperaturas elevadas (mdia
anual de
22 C) e duas estaes definidas: uma chuvosa, que corresponde ao
vero, e outra seca, que corresponde ao inverno. O clima tropical de
altitude, que ocorre nos trechos mais elevados do relevo,
caracteriza-se por temperaturas mais amenas (mdia anual de 18 C). O
clima subtropical, que aparece no sul do estado de So Paulo,
marcado por chuvas bem distribudas durante o ano (temperaturas
mdias anuais em torno de 16 C a 17 C) e por uma grande amplitude
trmica. Temos ainda, no norte de Minas Gerais, o clima semi-rido,
mais quente e menos mido, apresentando estao seca anual de 5 meses
ou at mais nos vales dos rios So Francisco e Jequitinhonha.
Campos do Jordo, o municpio mais alto do Brasil e,
consequentemente, um dos mais frios.
No Sudeste, como em qualquer regio, as temperaturas sofrem a
determinante influncia da posio geogrfica, ou seja, da latitude, do
relevo e da altitude e tambm da maritimidade. Desta forma, as
regies do Vale do Jequitinhonha e do Vale do Rio Doce ambas no
norte de Minas Gerais e norte do Esprito Santo, localizadas em reas
de baixas latitudes e altitudes modestas, tm clima mais quente. J a
serra do Mar apresenta a
maior umidade da regio, pois barra a passagem dos ventos vindos
do Atlntico, carregados de umidade, chovendo apenas nas vertentes
orientais. A costa tambm naturalmente mais mida, por influncia da
maritimidade. As menores temperaturas da regio so registradas nos
picos da serra da Mantiqueira, localizados entre MG/SP, MG/RJ e
MG/ES, que tem altitudes prximas de 3000m e consequentemente esto
sujeitos a nevadas.
[editar]Vegetao
Vegetao caracterstica do cerrado na regio noroeste de Minas
Gerais.
A variedade de tipos de clima permite deduzir que primitivamente
existiu uma variedade de tipos devegetao, hoje em grande parte
devastada, devido expanso agrcola. A floresta tropical constitui a
formao dominante, mas seu aspecto varia muito. Ela rica e
exuberante nas encostas voltadas para ooceano Mata Atlntica , onde
a umidade maior, favorecendo o aparecimento de rvores mais altas,
muitos cips, epfitas e inmeraspalmceas; encontra-se quase
totalmente devastada, exceto
nas encostas mais ngremes. No interior do continente, essa
floresta apresenta menos densa, pois ocorre em reas de clima mais
seco; aparece somente em manchas, pois j est quase inteiramente
devastada. Em algumas reas do interior h a ocorrncia de matas
galerias ou ciliares, que se desenvolvem ao longo das margens dos
rios, mais midas. Nas reas tipicamente tropicais do Sudeste, onde
predominam solos impermeveis, ganha destaque a formao conhecida
comocerrado, constituda de pequenas rvores, arbustos de galhos
retorcidos e vegetao rasteira. A regio apresenta pequenos trechos
cobertos de caatinga no norte de Minas Gerais. As reas mais altas
das serras e planaltos do Leste e Sudeste, ao sul, de clima mais
suave, so ocupadas por uma ou outra espcie do que foi um dia a
floresta subtropical ou Mata de Araucrias. Em extenses tambm
reduzidas doplanalto aparecem trechos de formaes campestres: os
campos limpos, ao sul do estado de So Paulo, e os campos serranos,
ao sul de Minas Gerais. Ao longo do litoral, faz-se presente a
vegetao tpica das praias, conhecida por vegetao litornea.
[editar]Hidrografia
Rio Tiet na altura de Barra Bonita/Igarau do Tiet ao fundo UHE
de Barra Bonita (Mdio Tiet).
Trecho do rio So Francisco entre osmunicpios de Ponto Chique e
Vrzea da Palma, emMinas Gerais.
Devido suas caractersticas de relevo, predominam na regio os
rios de planalto, naturalmente encachoeirados. Entre as vrias
bacias hidrogrficas, merecem destaque:
Bacia do Paran O rio principal formado pela juno dos rios
Paranaba e Grande. Nessa bacia se localizam algumas das maiores
hidreltricas do pas, tanto no rio Paran (Urubupung e Itaipu) como
nos rios Paranaba (Cachoeira Dourada e So Simo) e Grande (Furnas e
Volta Grande).
Bacia do So Francisco O principal rio nasce em Minas Gerais, na
serra da Canastra, atravessa a Bahia e alcana Pernambuco,Alagoas e
Sergipe, no Nordeste. Recebendo alguns grandes afluentes e outros
menores, que chegam inclusive a secar (rios temporrios), o So
Francisco tem alta importncia regional, por oferecer transporte,
alimentao, energia eltrica e irrigao. No seu alto curso, que
vai
da nascente a Pirapora (Minas Gerais), o So Francisco acidentado
e no-navegvel, oferecendo, por outro lado, alto potencial
hidreltrico. A Usina Hidreltrica de Trs Marias foi a construda a
fim de regularizar o curso do rio, fornecer energia eltrica e
ampliar seu trecho navegvel, atravs de comportas que fazem subir o
nvel das guas. J no mdio curso, que estende de Pirapora e Juazeiro
(estado da Bahia), o rio inteiramente navegvel. O baixo curso do So
Francisco localiza-se inteiramente na regio Nordeste.
Bacias do Leste So um conjunto de bacias secundrias de diversos
rios que descem das serras litorneas para o Atlntico, merecendo
destaque as bacias dos rios Pardo, Rio Doce e Jequitinhonha, em
Minas Gerais, e Paraba do Sul, em So Paulo e Rio de Janeiro.
Bacias do Sudeste-Sul A regio Sudeste drenada tambm por estas
bacias, destacandose a do rio Ribeira do Iguape, noestado de So
Paulo.
[editar]DemografiaA populao da regio Sudeste formada de brancos,
negros, pardos, amarelos e indgenas. So Paulo, Minas Gerais e Rio
de Janeiro so os estados mais populosos do Brasil. A maior parte da
populao vive na zona urbana, devido ao xodo rural, isto , a sada da
populao do campo para viver na cidade. Na regio Sudeste ocorre a
migrao. Muitos brasileiros da regio Nordeste migraram para a
regio Sudeste, principalmente para So Paulo e Rio de
Janeiro.
[editar]Populao
ver
editar
Cidades mais populosas da Regio Sudestimativa IBGE/2011[7]
Po si o So Paulo
Ci d a d e
Es ta d o
P o p .
Po si o
Ci d a d e
1
So So Paulo Paulo
11,31 6,149
11
Osasc S o P
Rio de Janeiro
2
Rio de Rio de 6,355, Janeir Janeiro 949 o
12
So Jos S dos P Camp os
3
Belo Minas 2,385, Horizo Gerais 639 nte
13
Ribeir S o P Preto
4
Guaru So lhos Paulo
1,233, 436
14
Uberl M ndia G
5
Campi So nas Paulo
1,088, 611
15
Conta M gem G
6
So Rio de 1,008, Gona Janeiro 064 lo
16
Soroc S aba P
7
Duque Rio de de
861,1
17
Juiz de
M
Caxias Janeiro
57
Fora
G
8
Nova Rio de 799,0 Igua Janeiro 47 u
18
Niter R i J
9
So Berna So rdo do Paulo Camp o
770,2 53
19
Belfor R d J Roxo
10
Santo So Andr Paulo
678,4 85
20
Camp os dos R Goyta J cazes
A regio Sudeste a mais populosa do pas, apresentando, segundo o
IBGE, no ano de 2005, pouco mais de 78 milhes de habitantes, o que
equivale a quase 42% da populao brasileira (populao maior que a de
pases como Itlia e Espanha). A regio apresenta, tambm, os trs
estados mais populosos (So Paulo, com 40 milhes de habitantes;
Minas Gerais, com 21 milhes de habitantes e Rio de Janeiro, com 15
milhes) e as trs maiores regies metropolitanas do Brasil (So Paulo,
Rio de Janeiro e Belo Horizonte). A maior concentrao populacional
encontra-se no eixo RioSo Paulo, onde esto localizadas as regies
metropolitanas da Grande So Paulo, Grande Rio e as regies do Sul
Fluminense eVale do Paraba, que englobam 23% da populao brasileira.
Tambm est localizada ali a Megalpole Rio-So Paulo, que conta com
40-50 milhes de habitantes. Outro eixo bastante populoso e
urbanizado se localiza em um trecho de aproximadamente 300 km da
BR-050/ Anhanguera, englobando mais de 4,5 mihes de
habitantes nas regies do Trigulo Mineiro eNoroeste do estado de
So Paulo, concentrando importantes cidades como Uberlndia, com mais
de 630 mil habitantes , Ribeiro Preto, com mais de 560 mil
habitantes e Franca com mais de 300 mil habitantes.
[editar]EleitoresA participao poltica (nmero de eleitores) da
regio Sudeste em 2002 era de 50.696.080 (IBGE/2002), a maior do
pas. A tabela a seguir mostra quantos eleitores tinham em cada
estado da regio:IBGE/2002
Estados
N de eleitores
So Paulo
25.655.553
Minas Gerais
12.680.584
Rio de Janeiro
10.213.518
Esprito Santo
1.146.425
[editar]PovoamentoA teoria mais aceita de que o Brasil, assim
como todo o continente americano, foi povoado por povos nmades
asiticos que atravessaram o Estreito de Bering, ligao entre a
Sibriae o Alaska, h 15 mil anos. Todavia, aps o achado do crnio
pr-histrico de Luzia, em Minas Gerais,
descobriu-se que se tratava de uma mulher com fisionomia
negride, semelhante aos povos subsaarianos e aos aborgenes
australianos atuais. Concluiu-se que houve dois tipos de migrao
para a regio: a mongolide e a negride. Porm, apenas os de origem
asitica sobreviveram, antepassados dos ndios.[8]
[editar]Colonizao
Fundao de So Vicente, por Benedito Calixto.
O Sudeste do Brasil foi palco para a fundao da primeira vila
portuguesa a ser edificada no Novo Mundo, sendo ela So Vicente,
fundada por Martim Afonso de Sousa, em 1532. Os primeiros colonos,
homens solteiros ou casados que deixaram em Portugal suas famlias,
prontamente se mesclaram com as ndias locais. A prtica freqente da
poligamia, enraizada na cultura aborgene, foi adotada pelos
portugueses. Preocupados com a conduta fora dos padres dos colonos,
no s em So Vicente, mas em toda a colnia, a Igreja Catlica envia os
jesutas em 1549. Baseada na plantao de cana-de-acar, a capitania de
So Vicente uma das poucas a obter sucesso. Em 1565, Mem de S fundou
a vila do Rio de Janeiro. Os ndios foram escravizados, porm, em
1595, por presses da Igreja, foi proibida a
escravido nativa. Comeou-se, ento, a ensaiar a entrada de
escravos africanos. Os colonos, j bastante miscigenados com os
ndios, levavam uma vida fora dos padres metropolitanos. A forte
influncia da cultura indgena e a fora cada vez menor da Igreja na
vida dos habitantes dessa regio levaram criao de uma identidade
nativa e um certo sentimento antiportugus na regio de So Paulo. A
Coroa Portuguesa no conseguia mais controlar os colonos.
Considerados "rudes e selvagens", os paulistas de sangue europeu
oumestio no mais falavam o portugus, mas a lngua geral, idioma
extinto de base tupi-guarani.
Monumento s Bandeiras, Parque Ibirapuera.
No incio do sculo XVII que surge as bandeiras: a decadncia da
produo aucareira e a proibio da escravido indgena levam os colonos
a se organizarem e formar enormes expedies que cruzaram o interior
do Brasil. Tais expedies podiam contar com quase mil homens: alguns
brancos, seguidos por centenas de ndios e mamelucos em busca de
indgenas para serem escravizados. destacvel que os bandeirantes,
mesmo aqueles de origem indgena, atacavam as tribos ndias e as
redues jesuticas com grande violncia e
crueldade. Estima-se que 300 mil ndios foram escravizados em um
perodo de menos de um sculo. Aqueles que no aceitaram o
escravagismo, foram exterminados[9][10] Com o desaparecimento das
populaes indgenas, as bandeiras ganharam um novo intuito: o
achamento de pedras preciosas. Desde o incio da colonizao os
colonos almejavam encontr-las. Tal fato apenas se sucedeu em 1680,
quando o bandeirante Borba Gato encontrou as primeiras jazigas de
ouro na atual Minas Gerais.[11] A explorao da regio se deu com a
chegada de novas bandeiras. A populao brasileira, antes concentrada
no litoral, passou a se interiorizar. As notcias do achado de
pedras preciosas levou a uma corrida para a regio aurfera de
milhares de pessoas. neste momento que se d a fundao de vilas ao
redor das reas mineradoras: Ouro Preto, Mariana,Tiradentes, etc. Em
Portugal, milhares de pessoas abandonaram o pas para tentar se
enriquecer nas Minas Gerais: entre 1701 e 1760 imigraram 600 mil
portugueses.[12]
Do Nordeste, legies de luso-brasileiros largaram
os j decadentes engenhos de cana e rumaram para o interior. A
chegada dos forasteiros gerou no conflito chamado Guerra dos
Emboabas. Os paulistas, descobridores das minas acabaram perdendo o
seu monoplio para os recm-chegados. Enriquecidos, os mineradores
trouxeram para a regio centenas de milhares de africanos. No auge
da minerao, 958 mil negros foram trazidos da frica para o Brasil. O
escravo de Angola predominou dentro da rea mineradora. [13] A
mudana da capital de Salvador para o Rio de Janeiro concretizou a
ocupao do Sudeste brasileiro. Em 1808, a regio ainda foi palco para
a
instalao da famlia real portuguesa: fugidos de Napoleo, toda a
corte portuguesa se mudou para o Rio de Janeiro, algo em torno de
15 mil pessoas.[14]
A expanso da colheita de caf pelo interior aps
1830, acarreta na chegada de um enorme contingente de escravos:
um milho e 300 mil num perodo de apenas trinta anos, vindos de
Angola e Moambique.[13] No incio do sculo XIX o Rio de Janeiro,
devido sua maioria negra e escrava, era visto como uma "cidade
africana".[15]
[editar]Imigrantes
Catedral em Petrpolis, no Rio de Janeiro, regio com forte
influncia germnica.
A presena dos imigrantes na regio Sudeste foi de fundamental
importncia para o seu povoamento. O primeiro grupo organizado de
imigrantes trazido ao Brasil para o povoamento foram suos. Entre
1819 e 1820, chegaram ao Brasil 261 famlias de colonos suos, 161 a
mais do que havia sido
combinado nos contratos, totalizando 1.686 imigrantes. Fundaram
a cidade de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. Grupos de alemes
seriam assentados na mesma regio em 1824. No interior do Esprito
Santo chegaram famlias alems em 1847. Em1857 novos grupos foram
enviados para as serras capixabas. No ano seguinte, comearam a
chegar os pomeranos, etnia esta que passou a predominar entre os
colonos alemes.[16] No estado do Rio de Janeiro, os alemes ocuparam
tambm as regies serranas, ao redor dePetrpolis.
Bairro da Liberdade, em So Paulo, reduto da colnia japonesa da
cidade, a maior fora do Japo.
A partir de 1880, iniciou-se um forte fluxo imigratrio, por
indivduos atrados pelos senhores do caf para que trabalhassem em
suas propriedades. O fim do trfico negreiro (Lei Eusbio de
Queiroz,1850) e a Lei urea (1888), que deu fim escravatura,
contriburam para a crescente falta de mo-de-obra nos cafezais. Ao
mesmo tempo, surgiu no Oeste
Paulista uma nova elite de origemburguesa que defendia o
trabalho assalariado. Os imigrantes europeus, italianos em sua
vasta maioria, foram atrados para as fazendas cafeeiras,
concentradas, sobretudo, no estado de So Paulo. Para receber os
imigrantes foram construdos prdios como a Hospedaria de Imigrantes.
Entre 1882 e 1978 passaram mais de 60 nacionalidades e etnias pela
hospedaria, num total de 2,5 milhes de pessoas. Num perodo de
apenas nove anos (1882-1891), passaram pela Hospedaria 263.196
imigrantes, dos quais 202.503 eram italianos.[17] A presena do
imigrante europeu urbano fez-se bastante notvel rapidamente: em
1900, 81% dos operrios fabris de So Paulo eram italianos.[18] A
presena de diversas comunidades de imigrantes traria um
enriquecimento tnico-cultural de valor inestimvel. Os portugueses
foram o grupo predominante no Rio de Janeiro: em 1916, moravam na
cidade 133.393 portugueses, em torno de 16% da sua populao.[19] A
presena de imigrantes espanhis, galegos e andaluzes sobretudo , de
libaneses, de srios e de japoneses acarretou no surgimento de um
melting pot em So Paulo.[19]
[editar]MigrantesNa histria da migrao no Brasil, destaca-se a
migrao nordestina. Devido ao auge da industrializao, entre as
dcadas de 60 e 80, a migrao nordestina para a regio Sudeste, em
especial aos estados de So Paulo e Rio de Janeiro, foi intensa.
Devido principalmente ao problema da explorao social e do trabalho
na economia rural nordestina, relacionada com e eventualmente
justificada pela seca, somados com a grande oferta de empregos de
outras regies principalmente nas
dcadas de 60, 70 e 80, em especial na regio Sudeste,
verificou-se um pronunciado fluxo migratrio de parte da populao
nordestina para outras regies do pas. Atualmente assiste-se "migrao
de retorno": no ano de 2000, saram do estado de So Paulo de volta
para o Nordeste 457 mil pessoas, enquanto outras 400 mil fizeram o
caminho inverso.[20]
[editar]Raa
e origem tnica
Cor / Raa (Sudeste do Brasil)(2006)[21]Brancos Pardos Pretos
58,8% 32,5% 7,7%
Amarelos ou Indgenas 1,0%
[editar]EconomiaVer artigo principal: Economia da regio Sudeste
do Brasil
Plataforma petrolfera P-51 daPetrobras na bacia de Campos,
estado do Rio de Janeiro.
Edifcios comerciais na Marginal Pinheiros, em So Paulo.
A economia do Sudeste muito forte e diversificada. Os setores
apresentam muito desenvolvimento e muita diversificao. A regio
Sudeste pertence a maior regio geoeconmica do pas, em termos de
economia. Alm de ser a regio brasileira que possui a agricultura
mais desenvolvida, ela se destaca pelo seu desenvolvimento
industrial: o Sudeste responsvel por mais de 70% do valor da
transformao industrial do pas. Com um parque industrial concentrado
nas trs mais populosascidades do Brasil So Paulo, Rio de Janeiro e
Belo Horizonte , a industrializao dessa parte do Brasil se
assemelha, em alguns aspectos, dos pases desenvolvidos do hemisfrio
norte. Como nenhuma outra regio brasileira, o Sudeste exerce uma
formidvel atrao sobre a populao de reas menos desenvolvidas. Isso
acarreta a superpopulao das grandes reas industriais e, como
conseqncia, a proliferao de favelas, com todos os problemas sociais
que as caracterizam. Deve-se citar ainda outro aspecto problemtico
do Sudeste: o padro de desenvolvimento no uniforme em todas as
partes da regio; h desigualdade entre estados e at mesmo entre
pores do mesmo estado. Mas, apesar de tudo isso, a regio do pas com
maior nmero de escolas, melhor atendimento mdico-
hospitalar e melhores condies para a pesquisa tecnolgica; alm
disso, possui a maior frota de meios de transporte e o mais
aperfeioado sistema de comunicaes. Como a industrializao a
atividade econmica que emprega maistrabalhadores na regio, cerca de
90% da populao do Sudeste vive nas cidades, circunstncia que
facilita seu atendimento fsico e cultural. A regio Sudeste a mais
importante regio econmica do Brasil. A agricultura praticada em
todos os estados da regio. Os principaisprodutos agrcolas
cultivados so: cana-de-acar, caf, algodo, milho, man dioca, arroz,
feijo e frutas. A pecuria tambm praticada em todos os estados da
regio. O maior rebanho o de bovinos e o estado de Minas Gerais o
principal criador. Eqinos e sunos tambm so encontrados. Na regio
Sudeste, pratica-se o extrativismo mineral. Os principais minrios
explorados so ferro, mangans, ouro e pedras preciosas. As maiores
jazidas so encontradas no estado de Minas Gerais. Destacam-se as
seguintes indstrias:
naval e petrolfera, no Rio de Janeiro e no Esprito Santo que
apresenta vrios campos petrolferos que se localizam tanto em terra,
quanto em mar. Os dois estados so os maiores produtores de petrleo
do pas;
automobilstica, em So Paulo; siderrgica, em So Paulo, Rio de
Janeiro, Minas Gerais e E