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REFLEXES SOBRE CRESCIMENTO NMERO 31, FEVEREIRO DE 2013
Avanando no Programa de Pr-Jovens (III) Centros de Disseminao de
Aprendizagem
Durante o Plano de Cinco Anos anterior, o Escritrio de
Desenvolvimento Social e Econmico do
Centro Mundial Bah seguiu o progresso do programa de
empoderamento espiritual de pr-jovens atravs de uma rede de
pessoas-recurso que ajudaram na promoo e desenvolvimento deste
empreendimento em diversos agrupamentos em suas regies. Durante o
ano de 2008, algumas pessoas-recurso escolhidas estiveram focando
seus esforos na melhora do esquema de coordenao em agrupamentos que
tiveram avanos significativos na implementao do programa de
pr-jovens. Vrios desses agrupamentos emergiram gradativamente como
centros de disseminao de aprendizagem e agora esto promovendo
treinamento para coordenadores e coordenadores em potencial.
Enquanto nesses agrupamentos desenvolvem a capacidade de expandir o
programa e manter um nmero relativamente grande de grupos durante
trs anos, as pessoas-recurso tm oferecido tambm capacitao regular
para um crescente nmero de coordenadores e comearam a sistematizar
um processo de aprendizagem que estabeleceu o programa de pr-jovens
numa base mais firme no mundo todo.
Ao reconhecer o contingente acumulado de conhecimento e
experincia que j produziu em
diversos agrupamentos, espalhados pelo mundo todo, a capacidade
de cada ummanter mais de mil pr-jovens no programa, em sua mensagem
do Ridvn de 2010 a Casa Universal de Justia pediu que se expandisse
a rede de centros de aprendizagem para assegurar nos agrupamentos o
aumento da capacidade de multiplicar sistematicamente o nmero de
grupos. Com cerca de 40 centros para disseminao de aprendizagem ora
em funcionamento, os quais servem cerca de 400 agrupamentos
avanados, essas estruturas esto desempenhando um papel decisivo no
avano do programa de empoderamento espiritual de pr-jovens no mundo
todo. Alm de prover orientao e capacitao atravs de seminrios e suas
visitas com coordenadores nos mbitos de regio e agrupamento, as
pessoas recurso so capazes de tranferir as lies que esto sendo
globalmente geradas pelo Escritrio de Desenvolvimento Social e
Econmico.
As duas edies anteriores deste noticioso compartilharam em
primeira mo a experincia de amigos que aprendiam a implementar
diferentes elementos do programa de pr-jovens com maior eficincia.
Os relatos nesta edio, retirados principalmente dos relatrios de
pessoas-recurso, enfatizam o papel dos centros de aprendizagem na
sistematizao dessa experincia e a construo de capacidade de
coordenadores para expandir e manter o programa.
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Um Centro Gera Aprendizagem ao longo deMuitas
Dimens~~es:Valendo-se da experincia adquirida no prprio Centro e
nos agrupamentos de sua rede, o centro de aprendizagem gera
conhecimento e ento dissemina-o. Este relato do centro em Gana
apresenta uma viso geral dos elementos do programa de pr-jovens que
tem sido o foco de sua aprendizagem. Gana
O agrupamento de Accra-Tema um centro de aprendizagem da frica
que apoia uma rede de 13
agrupamentos, no somente em Gana, mas tambm na Gambia, Libria,
Nigria e Serra Leoa. A relato a seguir
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compartilha histrias que salientam reas de aprendizagem a
respeito do programa de pr-jovens que o centro disssemina atravs de
seminrios e de colaborao com os institutos de capacitao.
O programa de pr-jovens pode acender um compromisso de servio
por toda a vida. Jovens que recentemente completaram o programa de
pr-jovens tm mostrado cada vez mais o desejo de servir. Em Gana, a
maioria dos jovens preferem frequentar escola internata no nvel
secundrio, o que uma tradio. No entanto, algumas vezes o sistema de
internato os impede de organizar atividades centrais. Para muitos
jovens que participaram do programa de pr-jovens, o servio continua
a ser um componente indispensvel de suas vidas. Em consequncia
disso, muitos deles decidiram frequentar a escola diria em vez de
internato, de modo a poderem continuar a servir como animadores e
professores de aulas para crianas em seus agrupamentos. Quando o
programa bem explicado, no difcil atrair pessoas da sociedade em
geral. No agrupamento de Kabonde ( Serra Leoa), enquanto procurava
indivduos que pudessem se interessar por servir como animadores, o
coordenador do agrupamento encontrou um jovem comerciante e teve
uma conversa com ele. Encontrando esse jovem em sua loja, o
coordenador compartilhou com ele o potencial do programa em efetuar
transformao tanto no indivduo como na sociedade. Posteriormente, o
coordenador fez visitas regulares a este jovem nas quais
compartilhou com ele temas adicionais relacionados ao programa.
Inspirado por essa viso, o jovem desempenhou um papel decisivo em
ajudar o coordenador a identificar mais indivduos para participar
da capacitao de animadores. O perodo e o objetivo da capacitao
foram estabelecidos, mas infelizmente o fundo no chegou a tempo. No
desencorajado por isso, o coordenador apresentou a situao aos
participantes e sugeriu que as pessoas tentassem oferecer tudo ao
seu alcance. Este jovem se apresentou como voluntrio para custear
as refeies por dois dias a fim de que a capacitao pudesse comear. A
capacitao incluiu 18 amigos da sociedade em geral. medida que a
capacitao avanava, os participantes procuravam saber mais sobre a
F, o que levou o coordenador a compartilhar com eles seu
conhecimento e experincia pessoal. Percebendo que esse programa foi
inspirado pela F Bah, como sua contribuio para a construo de um
mundo melhor, os participantes foram mais atrados F e, em
consequncia disso, quatro amigos, incluindo o jovem lojista,
abraaram-na. O programa de pr-jovens contribui para o
desenvolvimento natural da comunidade bah. No agrupamento Unidade (
Nigria), a capacitao foi organizada para 17 amigos interessados em
servir como animadores. Doze desses amigos eram da sociedade em
geral. Ao chegarem s sees 18 e 19 da unidade 2, os participantes
refletiram sobre a histria de Rhullh e os amigos bahs
compartilharam com eles histrias da vida de Abdul-Bah e dos
primeiros crentes. Descobrindo que os primeiros heris da F eram
jovens como eles, e inspirados por suas qualidades e a vida
exemplar de Abdul-Bah, os amigos da sociedade em geral indagaram
sobre a histria da F. O coordenador aproveitou a oportunidade para
apresentar a histria da F aos participantes, o que estabeleceu uma
relao mais ntima entre eles e a F. Ao final da capacitao, trs
amigos abraaram a F e tornaram-se dos mais vibrantes animadores, e
14 novos grupos foram formados. Quando os pais entendem o programa,
apoiam-no com toda a sua energia.
No agrupamento Calabar ( Nigria), ao reconhecer e apreciar o
impacto do programa, um pastor tornou-se de grande apoio. Tudo
comeou quando sua filha decidiu tornar-se uma animadora, como parte
do instituto de
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capacitao em Calabar, os amigos tiveram contato com membros de
um grupo de teatro para lhes explicar o programa. Entre os membros
desse grupo se encontrava a filha do pastor. Durante a apresentao,
ela expressou grande entusiasmo e participou de uma capacitao de
animadores, aps o que ela foi auxiliada a formar seu prprio grupo
de pr-jovens que contava com 14 participantes. Enquanto apoiavam a
filha nesse servio, os bahs encontraram seu pai e compartilharam
com ele a viso do programa. Explicaram que o programa ajudaria os
pr-jovens a desenvolver uma estrutura moral slida, descobrir seus
talentos e melhorar sua capacidade de expresso, habilidade que os
capacitaria a contribuir de modo positivo para a melhora do mundo.
Movido por essa viso, o pastor ajudou a mobilizar pr-jovens
apresentando o programa sua congregao e encorajando os pais a
permitirem a participao de seus filhos pr-jovens. Posteriormente, o
entendimento desse pastor e sua esposa foi ampliado atravs de
visitas regulares do coordenador do programa. Nessas visitas, o
coordenador compartilhou vrios temas do Livro 5 do Instituto Ruhi
com o pastor. O aprofundamento do seu entendimento levou-o a apoiar
totalmente sua filha em levar avante o programa, e seu grupo de
pr-jovens inclua dois de seus outros filhos! Projetos de servio
removem barreiras e podem levar ao aumento do interesse no programa
No agrupamento Acra-Tema ( Gana), um pastor que havia sido
antagnico em relao ao programa, modificou sua atitude depois de
testemunhar os pr-jovens executando seu projeto de servio. Quando o
programa lhe foi apresentado pela primeira vez, ele reagiu
negativamente por causa de seu antecedente religioso. Mas, depois
de observar os jovens executando seu projeto de servio e soube que
eles faziam isso voluntariamente, pediu ao animador que
inicialmente lhe havia explicado o programa para que o
reapresentasse. Dessa vez ele apreciou o valor do programa e pediu
que ele fosse implementado em sua igreja aps consulta com o
conselho da igreja. Os amigos de Lagos ( Nigria) aprenderam que um
projeto de servio bem sucedido pode servir como um modo de expandir
os grupos de pr-jovens e expor a F aos residentes da comunidade. Um
grupo de pr-jovens organizou um projeto de limpeza que foi
acompanhado pelo seu animador e o coordenador do programa no
agrupamento. Algumas pessoas que testemunharam essa atividade
demonstraram interesse e se aproximaram para saber da origem e da
importncia do programa. O coordenador apresentou o programa e
explicou que era uma contribuio da F Bah para a transformao da
sociedade.
O Papel das Pessoas-Recurso: Cada centro de aprendizagem servido
por uma ou mais pessoas-recurso.
Uma funo primria das pessoas-recurso e dos centros de
aprendizagem desenvolver a capacidade dos
coordenadores de pr-jovens, os quais se beneficiam de um
processo que envolve no somente sua
participao da capacitao, mas tambm seu contnuo apoio enquanto so
acompanhados em seus esforos
pelas pessoas-recurso.
Espanha
As seguintes reflexes da pessoa-recurso do centro de
aprendizagem de Madrid ilustra como um
esprito de humildade e flexibilidade cria uma relao de mtua
aprendizagem e apoio com os coordenadores. Preparao e
flexibilidade. Fiz esforos para sistematizar e planejar minhas
visitas. Sei que algumas vezes visitei um coordenador sem ter
dedicado tempo suficiente para me preparar para tal visita, e ento
senti que muito mais deveria ter sido feito durante o tempo que l
passei. Ao mesmo tempo,
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percebi que, embora o planejamento seja essencial, ser flexvel
tambm . Por exemplo, em minha ltima visita ao agrupamento de Mrcia,
eu havia planejado estudar alguns documentos, mas, estando l,
percebi que o coordenador tinha necessidade de conversar sobre
muitas outras coisas; assim, tentei me adaptar situao. Depois
percebi que foi bemmais fcil me readaptar e improvisar do que
quando no tinha qualquer plano inicial. Portanto, planejamento e
flexibilidade so ambos no somente necessrios, mas tambm um plano
minucioso permite ser flexvel sem perder o objetivo da visita.
Alegria, confiana e desenvolvimento de capacidade. Outra reflexo
tem a ver com o processo de capacitao pelo qual passa todo
coordenador (e provavelmente todos os demais). Tenho pensado muito
a respeito de como ajudar os coordenadores a aumentar sua
capacidade. Certamente isso tem a ver com aprofundar seu
entendimento de alguns conceitos e desenvolver a habilidade de
refletir sobre suas experincias e aprender com elas, mas tem a ver
tambm com o desenvolvimento de destrezas no campo da ao, o que nos
ajuda a sentir maior confiana. Tais medidas de progresso se
evidenciam na alegria que produzem na pessoa que v o crescimento de
sua prpria capacidade. Compartilhar essa alegria tambm parte de
acompanhar outras pessoas em seu processo de capacitao e isso ajuda
a pessoa a se sentir mais confiante e, portanto desenvolver mais
capacidade.
Visita conjunta com um coordenador. Algumas das minhas visitas
tm sido na companhia de um coordenador regional ou nacional e isso
tem diversas vantagens. Dessa maneira, a unidade de viso sobre o
que est acontecendo num agrupamento maior. Diversas perspectivas
interagem umas com as outras para alcanar uma maior poro da
verdade. Do mesmo modo, o coordenador do agrupamento sente que o
acompanhamento recebido slido e coerente. Aprende-se muito mais
quando se pode refletir junto com outra pessoa numa visita. Alm
disso, quando eu no estava familiarizado com um agrupamento, era um
alvio para mim estar acompanhado por mais algum que podia me
apresentar s pessoas e me levar s comunidades e
atividades-chaves.
Relaes com instituies. Poder consultar, refletir e planejar com
outras pessoas me ajudou muito no ltimo ano, e interessante ver
como uma nova estrutura est emergindo. Os envolvidos com o
instituto, coordenadores, e outras pessoas me perguntaram como
deveria ser sua relao comigo. Eu respondi que algo que devemos
aprender e acho que o que estamos fazendo. Mesmo que ainda me sinto
incapaz de descrever a natureza de minhas interaes com instituies
nacionais e regionais, estou ciente da importncia dessas interaes,
e sinto que outros tambm esto. maravilhoso ver como todos esto
abertos aprendizagem e servindo juntos.
Desenvolvendo Capacidade para Acompanhar Outros no Servio: Ao se
empenhar em promover esta capacidade em coordenadores e animadores,
a pessoa-recurso faz atravs de conduta exemplar e qualidades que
contribuam para uma cultura de trabalho em equipe e de aprendizagem
em todos os nveis sendo bons ouvintes, nutrindo fora nos outros,
demonstrando companheirismo amoroso, e compartilhando conhecimento
numa conversao constante com os crentes envolvidos no programa.
ndia
O relato a seguir retirado de um relatrio que descreve como uma
pessoa-recurso interage
estreitamente com os coordenadores e lhes d apoio. Nos ltimos
cinco meses, a pessoa-recurso que reside no centro de aprendizagem
de Banthra tem focado seus esforos no agrupamento e percebeu que a
experincia uma grande fonte de aprendizagem. A convivncia com
coordenadores, animadores e pr-jovens foi muito frutfero. Os
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coordenadores e colaboradores faziam seus planos dirios e
juntamente com a pessoa-recurso visitavam os animadores. Eles
obtiveram bastante sucesso em ajudar a iniciar reunies devocionais
nas casas de muitos pr-jovens com o auxlio dos animadores e
facilitadores de desenvolvimento. Todos os passos que eles esto
dando agora em esprito de aprendizagem. Eles sempre estudam as
mensagens juntos e levam muito a srio o servio que esto oferecendo
para a melhora do mundo.
A pessoa-recurso e os coordenadores esto trabalhando em estreita
colaborao para formar uma equipe de colaboradores incluindo
animadores experientes. Eles esto trabalhando para fortalecer os
projetos de servio em todos os grupos e planejam ter capacitao para
coordenadores no prximo nvel dos textos.
Os coordenadores do agrupamento visitam todos os grupos
regularmente, geralmente todos os meses, e visitam todos os
animadores a cada semana. Esto aprendendo o que significa colaborar
e passar muito tempo juntos. Isso est contribuindo imensamente para
a sua amizade, o que torna a consulta muito fcil. A reunio de
reflexo de seus animadores tambm se tornou um evento regular.
Recentemente, eles comearam a estudar as mensagens da Casa de
Justia e algumas partes do Livro 5 com os animadores para melhorar
seu entendimento. H quatro animadores experientes em sua equipe de
colaboradores. Esses animadores esto ajudando outros animadores a
fazer a sequncia de todos os livros. Esto tambm tentando lanar os
nomes das crianas e pr-jovens no Programa de Relatrio Estatstico
para o Instituto de Capacitao (SRP-Instituto)
Os coordenadores esto gradualmente desenvolvendo suas
capacidades. Por exemplo, um coordenador sempre precisava de ajuda
para organizar uma reunio de animadores e para visit-los, mas agora
ele capaz de fazer isso por si s. H um outro coordenador que est
levando muito a srio seu servio e est executando tais atividades
sozinho. No entanto, eles ainda precisam de apoio para identificar
animadores em potencial da sociedade em geral.
Malsia
Coordenadores de pr-jovens que participam de seminrios no centro
de aprendizagem de Subang Jaya
compartilharam a experincia de que o processo de levantar
colaboradores ou assistentes para ajudar no trabalho do agrupamento
no algo isolado ou separado do processo de acompanhamento. Ele no
acontece por mgica; ao contrrio, o processo se desenvolve medida
que o coordenador trabalha em estreita colaborao com os
animadores.
Foi tambm discutido que para expandir o contingente de
animadores que so capazes de ajudar com
alguma tarefa da coordenao, necessrio acompanh-los em cada passo
do caminho. importante observar como um animador cumpre suas
responsabilidades, como facilita o texto, visita os pais e inicia
uma conversa sobre projetos de servio. Isso ajuda os coordenadores
a entender como devem trabalhar com um determinado animador para
continuamente aumentar a capacidade dele ou dela. Alm disso, um
coordenador capaz de reconhecer a fora de cada animador no processo
de acompanhr de perto o servio dele ou dela. Ao apoiar os
animadores em ntima colaborao, os coordenadores precisam
desenvolver a habilidade de perceber a fora dos outros e as
desenvolv-las.
Desenvolvendo a Capacidade de Planejamento: Seminrios nos
centros de aprendizagem ajudam os coordenadores a melhorar suas
habilidades, as quais so de grande ajuda na colaborao com os
coordenadores do instituto e outras agncias no mbito do agrupamento
para formular planos para os ciclos de atividade.
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Samoa
A pessoa-recurso ligada ao centro de aprendizagem em Upolu,
Samoa, relatou como evidente que as
ideias e planos discutidas nos seminrios peridicos para
coordenadores esto sendo gradualmente implementados quando eles
retornam aos seus agrupamentos. Ela comenta: Podemos ver que mesmo
quando leva mais de seis meses, talvez um ano ou mais, estamos
assentando os alicerces e criando a conscincia dos elementos que
precisam ser estabelecidos. Seu relato resulta de como os seminrios
ajudaram os coordenadores a fortalecer suas habilidades de
planejamento.
Durante a seo de planejamento do seminrio, visualizamos nossas
metas e as linhas de ao a serem adotadas para alcan-las. Ento os
coordenadores dividiam isso emmetas e aes semanais, mensais e de
ciclo. Fizemos cronogramas experimentais para quando retornssemos,
sabendo que elas provavelmente seriam ajustadas aps consultas com
agncias e animadores do agrupamento. Os coordenadores disseram-nos
que sempre se perguntam Ser que estamos trabalhando numa postura
humilde de aprendizagem? Muitos dos participantes planejaram,
refletiram, revisaram e modificaram seus planos muitas vezes,
medida que mais elementos e estratgias eram consideradas. A
atmosfera era intensa e focada enquanto refletamos sobre o
progresso alcanado.
Adquiri para cada coordenador um dirio simples que provou ser de
grande utilidade para os coordenadores em seu planejamento e
reflexo. Ele tem um calendrio de 12 meses na frente, no qual eles
podem anotar seus planos e cada dia tem espao para fazer reflexo e
registar atividades. Os coordenadores de Tongatapu usaram essa
ferramenta no ltimo ano e ele foi simples, mas muito efetivo. Como
grupo, com base nas nossas consultas, fizemos uma lista de coisas
para serem includas nos nossos planos.
Estabelecer metas para os prximos seis meses Rever cada grupo:
fortalezas, necessidades, e em quais aspectos o coordenador estar
acompanhando-os
(isso levar s linhas de ao a serem adotadas)
Acompanhar e animar o progresso dos grupos: progresso nos
textos, projetos de servio, atividades significativas
complementares, visitas a pais e melhora da capacidade dos
animadores
Trabalhar com grupos de animadores; ajudar novos animadores na
formao de grupos e visitas nas primeiras reunies
Capacitao nos textos de pr-jovens, mantendo dois livros
adiantados dos grupos
Colaborao com as instituies: agrupamentos, agncias,
especialmente coordenadores de instituto, e Assembleias Espirituais
Locais
Reflexo e relatrios O Papel dos Seminrios na Promoo da
Aprendizagem: Os centros de aprendizagem geralmente oferecem
seminrios de capacitao trs a quatro vezes por ano. Esses so
dedicados a estudo, visitas de campo e planejamento, e so
fundamentais para gerar aprendizagem sobre o programa. Os seminrios
so ento complementados com visitas da pessoa-recurso para
acompanhar e dar apoio aos coordenadores em sua rede, a fim de que
exista um ritmo saudvel de capacitao e acompanhamento.
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Irlanda
Um relato da pessoa-recurso do centro de aprendizagem em Stan
Wrout, Irlanda, descreve como um
recente seminrio para coordenadores de pr-jovens combinou
profunda reflexo e experincia de campo, ambos elementos essenciais
para o fortalecimento da qualidade do programa.
Para encorajar a reflexo nos seminrios, foi designada uma forma
de ajudar os coordenadores a refletirem com cada animador sobre as
caractersticas de seu grupo antes de irem ao seminrio. Ela inclua
perguntas como de que modo cada grupo foi formado e mantido, as
relaes entre o animador e os pr-jovens, como os pr-jovens estavam
avanando no material, a natureza dos atos de servio que os grupos
estavam executando, e como os participantes estavam mudando. O
estudo e anlise dessas experincias capacitou os coordenadores a
identificar reas do programa que precisavam ser fortalecidas. Alm
disso, foi til para fazer com que o crescimento se tornasse menos
misterioso. Os coordenadores ficaram melhor capacitados a articular
onde e por que estava ocorrendo o crescimento.
As visitas de campo durante o seminrio incluram experincias teis
para aprimorar a atuao dos coordenadores. Por exemplo, eles foram
convidados para trabalhar junto com animadores nas vizinhanas e
ganhar mais percepo para suas experincias. Houve ainda a
oportunidade de estudar alguns dos mais novos textos para pr-jovens
como O Templo Humano, que influenciou de um modo profundo a
contribuio dos coordenadores nas consultas. Eles adquiriram uma
apreciao mais profunda de como o material trata conceitos
fundamentais para o empoderamento espiritual de pr-jovens. Alm
disso, perceberam que os materiais so constitudos de uma sequncia
de cursos que criam capacidade nos pr-jovens e no so uma mera
coletnea de livros, um ou dois dos quais o grupo deve estudar no
decorrer de trs anos. A maioria das visitas de campo tambm
forneceram uma chance para os coordenadores experimentassem o
servio com jovens da comunidade em geral que esto avanando na
sequncia principal de cursos.
Qunia
No centro de aprendizagem de Matunda Soy, Qunia, os seminrios tm
ajudado a aprimorar a
habilidade dos coordenadores de identificar e treinar
animadores, planejar e manter reunies de animadores.
Aps duas semanas de capacitao de animadores, todos os
coordenadores e aqueles em potencial voltaram ao centro de
aprendizagem. Primeiro eles revisaram o programa para as duas
ltimas semanas de sua permanncia. Depois, compartilharam suas
experincias e percepes obtidas no campo, especificamente sobre o
processo de identificar animadores para capacitao. Ficou claro que
os coordenadores haviam aprendido como alcanar a juventude da
comunidade em geral, qual deve ser o contedo de sua conversao com
os jovens e seus pais, como acompanhar os animadores na formao de
grupos, como facilitar de modo eficiente os textos de pr-jovens, e
como devem ser feitas as prticas. Os coordenadores aprenderam tambm
que a eficincia da capacitao baseada em planejamento prvio e
conversa constante com a populao sobre o programa. Ao revisar o
Livro 5, eles aprenderam que o propsito das primeiras reunies com o
animador e o grupo de pr-jovens capacit-los a entender os
diferentes aspectos do programa que contribui para manter o
grupo.
Desde o incio da capacitao, os coordenadores estiveram
aprendendo todos os elementos do programa e isso ajudou-os durante
a sesso de planejamento, que comeou desde o primeiro dia que os
amigos chegaram ao centro de aprendizagem. Foi notvel observar quo
profundamente os
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coordenadores estavam refletindo sobre a natureza de seus
agrupamentos e retornando aos seus blocos de notas de reflexo em
busca de percepes para guiar seu planejamento. Os planos se
beneficiaram tambm das experincias dos ltimos ciclos em seus
agrupamentos e tambm de percepes obtidas durante o seminrio. Foi
bom observar quo importante foi conversar sobre planejamento desde
o incio do seminrio, de modo que os participantes pudessem pensar
sobre seus agrupamentos enquanto estavam aprendendo. Esse processo
ajudou os coordenadores a criar planos realistas. Os coordenadores
tiveram tempo de compartilh-los em plenria, o que ajudou-os a
compartilhar seus planos com as instituies e refinar seus planos.
Ns os encorajamos a compartilhar seus planos com as instituies e
agncias de seus agrupamentos para atrair seu apoio.
Um aspecto do programa ao qual se deu ateno no prprio
agrupamento deMatunda Soy foi a reunio de animadores. O convite aos
monitores era geralmente feito atravs de cartas formais, visitando
alguns em suas casas e com a ajuda de instituies locais.
Observou-se que em alguns agrupamentos, especialmente a participao
de monitores na reunio no encorajadora. Isso ofereceu uma
oportunidade de aprendizagem. Sugeriu-se que os coordenadores
compartilhassem antecipadamente com os monitores a agenda das
reunies e pedissem que alguns apresentassem suas experincias sobre
aspectos especficos do programa. Isso tambm mostrou ser uma maneira
de encorajar a participao dos monitores. Antes de participar da
reunio de monitores, organizada emMatunda Soy, os coordenadores
refletiram sobre como tais reunies eram organizadas em seu prprio
agrupamento, e essa foi outra oportunidade para eles aprenderem uns
dos outros. A reunio de reflexo emMatunda Soy inclua monitores recm
capacitados, membros do Corpo Auxiliar, monitores existentes, e
todos os coordenadores do agrupamento. Foram revistas partes
selecionadas do Livro 5 e discutiu-se o progresso, os desafios e as
experincias dos ltimos trs meses. A criatividade dos coordenadores
resultou emmuita consulta que inspirou os monitores a compartilhar
suas experincias abertamente, e isso conduziu a uma boa
aprendizagem e planejamento. Aps reflexo nas diferentes povoados,
todos os monitores e coordenadores visitaram grupos nessas
comunidades. Alguns grupos estavam estudando e outros estavam em
seus projetos de servio. Em seguida, todos os coordenadores se
reuniram para consultar sobre como foi a reunio dos monitores,
algumas percepes adquiridas e sugestes para melhorar ainda mais
essas reunies.
Preparado sob os auspcios do Centro Internacional de Ensino para
a instituio dos Conselheiros. Excertos dos relatrios citados podem
ter sido revisados em razo de gramtica, clareza e tamanho do texto.
A ntegra dessa publicao ou parte dela pode ser reproduzida ou
distribuda dentro da comunidade bah sem permisso prvia do Centro de
Ensino.
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