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REFERÊNCIA REVISÃO
Nº DOC Nº EMITENTE DESCRIÇÃO ELAB. APROV. CREA DATA 0 IN9 Emissão Inicial JJFJ ERL 11/08/20
EMISSAO CLIENTE:
CESAN ELAB. JJFJ 11/08/20
VERIF. ERL 12/08/20 ÁREA: APROV. TRS 12/08/20
GERAL CREA ES-024166/D
EMITENTE: TÍTULO:
PDAI RELATÓRIO GERAL POLÍTICA DE AUTOMAÇÃO
Nº EMITENTE: O.S / O.P: Nº CLIENTE: REVISÃO FOLHAS
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Sumário 1 Introdução ........................................................................................................................................ 3
1.1 Condição Atual dos sistemas de Automação CESAN ............................................................ 3
1.1.1 Pontos Fortes ...................................................................................................................... 3
1.1.2 Pontos Fracos ..................................................................................................................... 5
1.2 Condição Futura da CESAN ................................................................................................... 6
1.2.1 Coleta de expectativas ........................................................................................................ 6
1.2.2 Planejamento estratégico CESAN ...................................................................................... 7
2 Objetivo da Política de Automação .................................................................................................. 8
2.1 Governança ............................................................................................................................. 9
3 Diretrizes e Ações Gerais .............................................................................................................. 10
3.1 Novos projetos ....................................................................................................................... 12
3.2 Projetos em instalações existentes ....................................................................................... 15
3.3 Próximos passos ................................................................................................................... 16
3.3.1 Criar e formar equipes de Especialistas em Automação .................................................. 16
3.3.2 Avaliar todas as unidades da CESAN na disciplina de Automação ................................. 17
3.3.3 Criar carteira de investimentos para adequação ao plano diretor .................................... 17
3.3.4 Formular contratos específicos de apoio .......................................................................... 17
4 Responsabilidades ......................................................................................................................... 19
5 Cronograma de Implementação das Ações ................................................................................... 19
5.1 Plano de Migração................................................................................................................. 20
6 Lista de Documentos Gerados....................................................................................................... 24
6.1 Conteúdo Macro dos Documentos do PDAI ......................................................................... 27
6.1.1 IN9-0035-RT-001 ............................................................................................................... 27
6.1.2 IN9-0035-RT-002 ............................................................................................................... 27
6.1.3 IN9-0035-RT-003 ............................................................................................................... 28
6.1.4 IN9-0035-RT-004 ............................................................................................................... 28
6.1.5 IN9-0035-RT-005 ............................................................................................................... 29
6.1.6 IN9-0035-RT-006 ............................................................................................................... 30
6.1.7 IN9-0035-MT-001 .............................................................................................................. 31
6.2 Frequência de Atualização do PDAI ..................................................................................... 33
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1 Introdução
Este documento é um relatório gerencial contendo a política da automação e as informações
resumidas do conteúdo da documentação técnica que compõe o Plano Diretor de Automação
Integrado da CESAN.
A necessidade de criar um plano diretor para a disciplina de automação ficou popular nos anos
noventa, com a necessidade de estruturação dos padrões das empresas e processos industriais.
Muitos segmentos introduziram essa prática no Brasil a partir do ano 2000 e obtiveram bons
resultados.
Alguns dos aspectos positivos da padronização são o de facilidade de capacitação e treinamentos,
resolução de problemas, redução de risco entre outros. Todos esses pontos levam a condição de
automação ao patamar de excelência. Atualmente novas tecnologias têm surgido com foco em
eficiência e praticidade, a maior parte dessa tecnologia tem sido um diferencial competitivo a ponto de
ser considerada uma revolução industrial chamada de indústria 4.0. Nessa pratica que vem sendo
adotada mundialmente, os ativos se tornam ativos inteligentes ou ativos com comunicação, e esses
têm a capacidade de se interconectar com os demais. Com base nessa revolução industrial e na
necessidade de realizar uma padronização de ativos, tecnologias e de processos, o PDAI da CESAN
surge. “Fornecer as condições básicas para CESAN alcançar o patamar de excelência em automação
de processos”, proposito esse alinhado com seus objetivos estratégicos e de negócio para redução
de custos e perdas.
O PDAI da CESAN foi desenhado seguindo as premissas de gerenciamento de processos, onde se
prevê conhecer e mapear a condição atual da CESAN e conhecer as estratégias futuras da empresa.
Com base na modelagem da realidade atual da CESAN e com base no desenho de futuro almejado
pela empresa foram mapeados os pontos chaves a serem alterados sob a ótica de processos da
CESAN para que os objetivos sejam alcançados sob a disciplina de automação.
1.1 Condição Atual dos sistemas de Automação CESAN
Um passo importante do mapeamento de processos e da elaboração de um plano diretor é conhecer
a realidade da empresa para que se possa mapear os processos existentes, suas fragilidades e seus
pontos fortes, pensando nisso foi realizado um mapeamento de unidades a serem visitadas para que
ocorresse uma avaliação do sistema atual. Essa avaliação se deu por uma amostragem de
aproximadamente 10% das unidades da CESAN, ao todo foram avaliadas 100 unidades da
companhia.
Como resultado final das visitas foi realizado um diagnostico de pontos fortes e pontos fracos, o
resumo desses pontos será descrito a seguir.
1.1.1 Pontos Fortes
O diagnostico levantou alguns pontos fortes da CESAN a serem considerados, as análises apontaram
que dentro da realidade CESAN existem ilhas de excelência ou unidades modelos e, mesmo nessas
unidades modelos, ainda existem pontos a serem considerados para correções futuras ou pontos a
serem adequados para a quarta revolução industrial.
Dentro das unidades de referencia podemos destacar a Unidade de Reis Magos e a ETE Mulembá,
que pelos pelo diagnóstico realizado em visitas, obtiveram altas pontuações. Nessas unidades,
especificamente, observou-se um bom grau de integração ao sistema global da CESAN, porém, com
algumas exceções. A utilização de componentes relativamente modernos atende, por hora, as
demandas necessárias, com uma projeção de atendimento a nivel de hardware para mais de uma
década. Sob os aspectos de comunicação, essas unidades ainda tem uma certa carência em alguns
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pontos como, por exemplo, ETE2 de Mulembá que não é totalmente integrada ao sistema CESAN.
Nos aspectos a nivel de automatismo, a ETA de Reis Magos apresenta o maior grau de automatismo
dentre todas as unidades da CESAN, sendo um ponto chave e referencia para futuras melhorias e
adequações de outras unidades à quarta revolução industrial.
Figura 1 - Controlador da ETE1 de Mulembá
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Figura 2 -Sala eletrica da ETA Reis Magos
1.1.2 Pontos Fracos
De modo geral a CESAN tem como predominância sistemas não automatizados ou, quando possuem
algum, são mínimos ou funcionam em ilhas, dessa forma é impossível imaginar ou alcançar algumas
metas propostas, como por exemplo a de redução de perdas. Em uma grande quantidade de
unidades não foi evidenciado nenhum sistema de controle e nenhuma integração com o sistema
CESAN, são unidades que não permitem a operação remota nem o controle visando eficiência
energética, são sistemas tambem que comprometem a segurança dos equipamentos.
Foi evidenciado também em muitos pontos os produtos, tecnologias e componentes obsoletos,
criando assim um passivo de alto custo e alto risco operacional.
Muitos dos problemas encontrados foram tambem relatados nas visitas, entrevistas e evidenciado
com a falta de investimento, o último grande investimento mapeado é anterior a 10 anos a data
presente.
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Figura 3 - ETE São Gabriel da Palha, sistema com zero automação e integração
1.2 Condição Futura da CESAN
Um passo importante do mapeamento de processos e da elaboração de um plano diretor é conhecer
as metas de futuro da CESAN e as boas práticas de mercados voltados para o setor em questão.
Para elaborar e entender as necessidades da CESAN para o futuro foram realizadas reuniões com
todas as gerencias da CESAN para levantamento das expectativas e necessidades de cada equipe
para que os resultados sejam alavancados.
A ideia básica da elaboração da condição futura não considera que a automação é o fim de si
mesma, mas sim onde e como a automação alavancará ou contribuirá para os resultados de médio e
longo prazo da empresa.
Como análise de mercado foram levantados tambem outros pontos de empresas do mesmo
segmento como a SABESP.
1.2.1 Coleta de expectativas
Uma fase importante do desenho da condição de futuro da automação da CESAN é a coleta de
demandas e expectativas, nessa fase são levantadas todas as demandas onde a automação pode
contribuir ou deixa a desejar, essas insatisfações ou desconfortos são registradas para futuramente
serem tratadas.
Importante ressaltar que nesse ponto não significa que todas as demandas serão prioritárias ou
deverão ser tratadas da mesma forma, mas sim serão classificadas e avaliadas conforme a estratégia
da empresa.
Nessa etapa foram realizadas diversas reuniões com todas as gerencias da CESAN para coletar as
demandas, foi explicado o que é o PDAI e qual sua função e importância.
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1.2.2 Planejamento estratégico CESAN
Figura 4 - Planejamento estratégico CESAN
Com todas as informações e demandas levantadas pelas visitas e entrevistas foi realizado uma
avaliação e correlação das demandas com o planejamento estratégico da CESAN, nesse ponto foram
utilizados os seguintes documentos:
Planejamento estratégico
Analise SWOT
Plano de Perdas
Mapa de oportunidades
Analise de riscos
Figura 5 - Correlação entre demandas e as estratégias CESAN
Após a correlação foi identificado que algumas demandas tinham uma frequência alta, e alto
alinhamento a estratégia da empresa, algumas demandas tinha alinhamento com mais de uma
análise do plano estratégico.
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Com posse dessas informações e análises foi possivel elencar as principais contribuições do PDAI
com a CESAN, dá-se destaque as demandas:
Medição de esgoto a grandes clientes;
Identificação e redução de perdas;
Eficiência energética
2 Objetivo da Política de Automação
O principal objetivo do PDAI da CESAN é alcançar a padronização e eficiência desejada dos seus
sistemas de automação, produzindo uma transformação alinhada com os objetivos estratégicos da
empresa com desdobramento direto no planejamento estratégico da empresa. A garantia da
aplicação devida do PDAI é de responsabilidade da política de automação da companhia.
A política de automação desenhada para a CESAN foi elaborada considerando as melhores práticas
do mercado, houve um mapeamento de processos das atividades de automação da CESAN e suas
relações, com base nessa análise foi levantado a condição atual dos processos e com base no
planejamento estratégico, alinhamento de expectativas de cada gerencia e das metas e objetivos
estratégicos declarados foi desenhado o processo alvo, como sendo a meta de transformação a ser
realizada pela equipe CESAN. As ferramentas utilizadas para o mapeamento foram BPM (Business
Process Management ou Gerenciamento de processos) e, como guia para a devida execução e
gestão do processo, foi utilizada uma ferramenta Ágil, no caso especifico o SCRUM, pois existia um
desafio de prazo e escopo que demandavam um recorde na elaboração da análise e documentos,
aliado a uma maior eficiência e redução de gastos na elaboração do projeto.
Figura 6 - Ferramentas de gestão utilizadas para o desenvolvimento do PDAI
A Figura 6 acima representa graficamente os elementos utilizados para compor os procedimentos
adotados para alcançar o plano de transformação da CESAN.
O PDAI (Plano Diretor de Automação Integrado) CESAN aborda os requisitos básicos dos sistemas
de automação incluindo atendimento a normas, regras e boas práticas aplicáveis aos processos de
automação.
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2.1 Governança
O PDAI é um documento de normas e diretrizes que norteiam todo o desdobramento da gestão da
rotina da empresa. Por ser um conjunto de normas e diretrizes é necessário que exista uma estrutura
de governança desse processo para garantir que os processos ocorram conforme desenhado e que
as metas e objetivos delineados sejam alcançados.
A devida execução do plano diretor é uma preocupação recorrente em projetos de definições de
processos, e todo processo desenhado deve ter uma garantia de execução e desdobramentos, para
tanto é extremamente recomendado que haja uma equipe especializada e dedicada para a
implantação dos processos na companhia e garantias de sua devida execução. Essa preocupação é
relevante e deve ser considerada pela CESAN, pois, em um levantamento realizado de analise
situacional para equipes de automação no Espirito Santo, verificou-se que das 14 (quatorze) maiores
empresas do segmento industrial e serviços, somente duas não possuem uma equipe dedicada para
os processos de automação formalizada pela empresa, uma das duas empresas é a CESAN. Os
dados das maiores empresas foram retirados no relatório do IEL “200 maiores e melhores empresas
Espirito Santo 2019” e a análise das estruturas organizacionais foi realizada com base em
conhecimento e trabalhos já realizados nessas empresas.
O gráfico abaixo, ilustrado pela Figura 7, resume a análise. Das 14 empresas consideradas na
avaliação, duas empresas apresentam, na sua estrutura organizacional, um quadro de profissional
generalista. Na outra ponta, das doze empresas restantes, uma já tem uma estrutura organizacional
alinhada com as tendências do cenário corporativo mundial. Nessa empresa, em particular, a
Automação e a Informática foram fundidas para criar maior foco e agilidade nas implantações de
tecnologias emergentes da quarta revolução industrial.
Figura 7 - Análise mercadológica situacional
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3 Diretrizes e Ações Gerais
No PDAI constam algumas diretrizes a serem seguidas. É preciso haver o devido rigor em sua
execução e monitoramento, com o intuito de evitar desperdícios e retrabalhos, também com foco em
atendimento do plano diretor de forma rápida, eficiente e gerenciável. A seguir, no decorrer deste
capítulo, serão detalhadas as principais diretrizes e ações mapeadas do plano diretor.
Um fluxograma para processos de sinergia entre disciplinas em tempo de projetos de engenharia é
detalhado a seguir na Figura 8. Este é um padrão que deverá ser usado tanto para Novos Projetos
como para Projetos em Instalações existentes, sendo o que os diferencia, apenas os limites de
escopo de projeto, uma vez que para unidades existentes a equipe deverá detalhar o que será
atualizado e o que será mantido para cada unidade. Dessa forma, para Projetos em Instalações
existentes, a classificação inicial de unidades sugerida no fluxograma do Plano de Migração (detalhes
no capítulo 5.1) deverá ser muito bem executada.
.
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Figura 8 - Fluxograma de Engenharia de Projetos
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3.1 Novos projetos
As diretrizes para novos projetos visam assegurar que os requisitos do PDAI sejam executados. Para
isso foi elaborado, primeiramente, um mapeamento relacional entre as disciplinas de projeto e
engenharia. Esse mapeamento mostra quais assuntos são frequentemente usados dentro da
disciplina da automação, onde a mesma deve estar envolvida e em quais assuntos outras disciplinas
devem se envolver com a automação nas fases de projeto conceitual, básico e detalhado para
geração de soluções. Para isso foram criadas as correlações a seguir.
Figura 9 - Temas normalmente abordados entre as disciplinas de TI, TA e TC.
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Figura 10 - Temas normalmente abordados entre as disciplinas de Automação e Elétrica
Figura 11 - Temas normalmente abordados entre as disciplinas de Automação e Segurança, Saúde e Meio
Ambiente.
Figura 12 - Temas normalmente abordados entre as disciplinas de Automação e Civil
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Figura 13 - Temas normalmente abordados entre as disciplinas de Automação e Mecânica
Também foi elaborado um fluxograma para ser seguido, esse fluxograma tem o intuito de garantir que
todos os processos de automação sejam avaliados e seguidos conforme o PDAI.
Em cada etapa de projeto um profissional especialista em automação deve atuar no processo a fim
de garantir a correta execução dos serviços para novos projetos.
Nas etapas de projeto conceitual o profissional deve avaliar o projeto e compor os requisitos mínimos
previstos no plano diretor para os elementos de automação a ser contido no projeto, anexando-os
como condicionantes na elaboração do projeto básico.
Novos Projetos
Consulta ao PDAI todos
termos abordados no projeto
Avaliação Etapa
conceito
Verificação e refino dos
detalhes de projetos
conforme PDAI
Avaliação Etapa Basico
Avaliação Aprovação/Reprovação do
projeto mediante
conceitos PDAI
Avaliação Etapa
Detalhado
Avaliação Aprovação/Reprovação da
execução mediante
conceitos PDAI
Avaliação Etapa
Execução
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Na avaliação do projeto básico o profissional especialista em automação deve verificar se os
requisitos básicos previstos foram cumpridos, deve também verificar se existe a necessidade de
novas correções ou de novos elementos não previstos e atualizar a documentação e os requisitos a
serem considerados na etapa de engenharia detalhada.
Na avaliação de engenharia detalhada o profissional especialista em automação deve verificar se
todos os requisitos foram atendidos, caso haja algum ponto não atendido o mesmo deve ser
reprovado até que todos os requisitos sejam cumpridos.
E a última fase de avaliação é a avaliação de campo, cuja finalidade é verificar se o projeto foi
executado em sua plenitude e se o mesmo está de acordo com os requisitos previstos no PDAI, caso
exista anomalias as mesmas devem ser tratadas antes do recebimento do projeto.
3.2 Projetos em instalações existentes
Para projetos em instalações já existentes deve-se avaliar se o sistema atual está conforme o PDAI.
Caso o mesmo não esteja alinhado às diretrizes do PDAI, os requisitos que não forem atendidos
devem ser sanados, de forma planejada, aproveitando os ativos já instalados quando possível.
Também foi elaborado um fluxograma para ser seguido. Esse fluxograma tem o intuito de garantir
que todos os processos de automação sejam avaliados e seguidos conforme o PDAI.
Em cada etapa de projeto um profissional especialista em automação deve atuar no processo a fim
de garantir a correta execução dos projetos.
Nas etapas de avaliação do sistema existente, o profissional especialista em automação deve realizar
uma inspeção minuciosa na instalação e realizar a avaliação proposta para classificação e priorização
de projetos. Deve conter também detalhes de quais elementos não estão conforme as diretrizes e
uma avaliação futura se estarão adequados ou não ao plano diretor.
Na elaboração de projetos de adequação o profissional especialista de automação deve listar todos
os requisitos a serem atendidos no projeto.
Projetos em Instalações Existentes
Executar a avaliação de classificação
de unidades e verificar cada elemento de automação
Avaliação do sistema existente
Levantar quais os requisitos
devem ser atendido no
projeto
Elaborar Projeto de adequação
Avaliação Aprovação/Reprovação do
projeto mediante
conceitos PDAI
Verificação de projeto
Avaliação Aprovação/Reprovação da
execução mediante
conceitos PDAI
Avaliação Etapa
Execução
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Na verificação de projeto o profissional especialista em automação deve verificar se todos os
requisitos foram atendidos, caso haja algum ponto não atendido o mesmo deve ser reprovado até que
todos os requisitos sejam cumpridos.
E a última fase de avaliação é a avaliação de campo, cuja finalidade é verificar se o projeto foi
executado em sua plenitude e se o mesmo está de acordo com os requisitos previstos no PDAI. Caso
existam anomalias, as mesmas devem ser tratadas antes do recebimento do projeto.
3.3 Próximos passos
Abaixo estão as recomendações dos próximos passos a serem realizados pela CESAN para
implantação do PDAI.
3.3.1 Criar e formar equipes de Especialistas em Automação
É extremamente necessário para o sucesso de implantação do PDAI que a CESAN tenha, em seu
quadro, uma equipe especialista em automação de processos e telecomunicação tanto para
investimentos quanto para manutenção. Isto trará domínio e governança sobre o assunto.
Essa equipe tem, como função, garantir que as diretrizes sejam seguidas, assim como desdobrar as
ações necessárias para implantação dos projetos, aceite dos projetos a serem implantados e
manutenção dos processos de automação e de telecomunicações.
Abaixo segue estrutura recomendada para automação e telecomunicações:
4 - Formular contratos específicos de apoio
3 - Criar carteira de investimentos para adequação ao plano diretor
2 - Avaliar todas as unidades da CESAN na disciplina de Automação
1 - Criar e formar equipe de Especialistas em Automação
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3.3.2 Avaliar todas as unidades da CESAN na disciplina de Automação
Esse é um passo importantíssimo na implantação do plano diretor. Essa etapa consiste em avaliar
diretamente todas as unidades da CESAN sob os aspectos de automação.
Essa equipe deve ter o conhecimento amplo sobre o PDAI e deve convocar, sob demanda, os
especialistas de cada unidade a fim de realizar uma avaliação minuciosa de todos os elementos de
automação das unidades da CESAN. O produto das avaliações deverá ser a carteira de
investimentos plurianuais. Essa carteira visa adequar a CESAN ao PDAI, visa a redução dos riscos
operacionais, assim como também, a redução de perdas.
Abaixo segue um fluxo resumido dessa ação.
3.3.3 Criar carteira de investimentos para adequação ao plano diretor
Com base na análise de todas as unidades da CESAN, será criada uma carteira de investimentos
plurianual que tem por fim adequar todas as unidades da CESAN ao plano diretor. Vale ressaltar que
não é possível realizar todos os projetos simultaneamente, tanto por questões orçamentarias quanto
por questões técnicas, portanto, a carteira deve observar esses aspectos e formar uma linha de
tempo de todos os projetos levando em considerações suas prioridades e seus respectivos fluxos de
projetos.
3.3.4 Formular contratos específicos de apoio
Eventualmente, empresas precisam realizar contratos de apoio para que serviços específicos sejam
realizados, ou para que serviços temporários sejam feitos sem impactar no efetivo próprio.
Engenharia
Investimento (projetos)
Manutenção (rotina)
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No PDAI são recomendados alguns serviços de apoio que a CESAN não possui em seu quadro fixo,
são eles:
1 Auditoria e certificação de redes;
2 Sintonia e Auditoria de malhas de controle;
3 Execução de projetos;
4 Apoio em gestão e gerenciamento de projetos;
5 Consultoria em sistemas e automação avançada.
Esses serviços são essenciais para que a CESAN tenha sucesso na implementação e manutenção
dos processos recomendados de automação, eles são fundamentais para o bom andamento e aceite
de novos projetos, assim como, auditorias e análises dos sistemas em produção.
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4 Responsabilidades
Abaixo foi elaborada uma tabela de referência para deixar clara a responsabilidade de cada
profissional na execução do PDAI.
Tabela 1 - Responsabilidades na gestão do PDAI
Responsabilidade Quem Quando
Realizar diagnostico inicial das unidades CESAN
Equipe de Especialista Automação
A cada ciclo do PDAI
Implantar novos projetos de Automação
Equipe de Projetos Sempre que ocorrer um novo projeto
Realizar inspeções de conformidade
Equipe de especialistas em automação
Em novos projetos e pelo menos uma vez a cada dois anos em cada unidade
Aceitar ou recusar novos projetos
Gestor da equipe de especialistas de automação
Sempre que ocorrer entrega de projetos
Modificar ou revisar ou atualizar PDAI
Gestor da equipe de especialistas de automação
Conforme definido no item 6.2 desse documento
5 Cronograma de Implementação das Ações
Conforme detalhado no Plano de Transformação (relatório IN9-0035-RT-006), o projeto propôs um
método para classificação, escolha e priorização das unidades, e este pode ser usado pela empresa
para se tomar decisões e traçar cronogramas das implantações futuras.
Em virtude das atualizações das tecnologias de automação, cada vez mais frequentes e menos
espaçadas, assim como também atualização do próprio PDAI, o recomendado é que não haja grande
postergação para o início das atividades de transformação.
Para facilitar, o capítulo 5.1 abaixo traz o conteúdo do Plano de Migração que foi usado no relatório
IN9-0035-RT-006, preparado especialmente para auxiliar na montagem da estratégia de mudanças.
Com ele a CESAN conseguirá classificar suas unidades e priorizar grupos de unidades para iniciar o
atendimento.
Em linhas gerais, as etapas para implementação da filosofia e arquitetura do PDAI pode seguir os
seguintes passos:
1º. Listar todas as unidades operacionais da CESAN em planilha;
2º. Usar força de trabalho da automação para preencher a planilha com os dados para
classificação das unidades de acordo com os 7 critérios sugeridos no Plano de Migração do
Relatório IN9-0035-RT-006;
3º. Classificar todas as unidades e separar os grupos por prioridades, ex.: P1, P2, P3 etc;
4º. Distribuir os grupos no Plano Plurianual de Investimentos.
Com base na obsolescência programada, evolução tecnológica e ajustes do planejamento estratégico
da empresa, a sugestão é que se busque a adequação das unidades e sistemas da empresa num
prazo de 5 anos.
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Figura 14 - Exemplo de distribuição dos grupos de unidades no Plano Plurianual de Investimento
5.1 Plano de Migração
Planos de Migração são ferramentas que permitem realizar mudanças em plantas industriais levando
em consideração o menor impacto possível na transformação do cenário.
Podem ser documentos gerados dentro das etapas de engenharia (Projeto Básico e Executivo) para
controlar modificações ou substituições de equipamentos/sistemas específicos, assim como também
podem ser um modelo de gestão mudanças dentro de um setor específico de uma empresa.
Neste capítulo será abordado “Plano de Migração” como sendo um modelo de gestão para
transformações dentro da disciplina de automação da CESAN.
O primeiro enfoque apresentado será relativo os processos de transformação em geral. Este poderá
ser usado pela automação para toda mudança/projeto dentro do setor. O segundo enfoque então, irá
detalhar uma proposta específica para atender a demanda de atualização do parque de ativos e
sistemas de automação da CESAN com o intuito de implantar a arquitetura alvo proposta neste
relatório.
Desta forma, veja a Figura 15, onde há três fluxogramas interdependentes, sequenciais e
complementares que correspondem à orientação geral para quaisquer implantações do setor de
automação dentro da CESAN. Tanto a decisão de utilização de todas as etapas ou não, quanto o
volume de dados gerados, assim como o tempo dispendido em cada uma delas pode ser ajustado à
realidade e tamanho de cada projeto. Isto fica evidente quando se verifica o título generalista de cada
etapa deste fluxo, contudo, a orientação é que todas as etapas sejam consideradas, sempre que
possível.
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Figura 15 - Fluxograma Geral para Processos de Transformação da Automação
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No fluxograma acima se percebe dois detalhes que serão explicados a seguir.
Detalhe 1 – Este momento é específico para identificação de sistemas, unidades e ativos
contemplados pelo projeto a ser desenvolvido. A etapa referenciada no fluxograma acima serve tanto
para projetos de novos ativos como para projetos Brown Field (projetos em sistemas ou plantas
existentes).
Para as unidades já existentes, nesta etapa apontada pelo Detalhe 1, deverão ser selecionados e
classificados os ativos antigos, obsoletos ou em processo de obsolescência para que sejam
priorizados na adequação a arquitetura alvo.
A Figura 16 mostra o ciclo de vida de um produto, o qual pode ser usado para ajudar no processo de
classificação.
Figura 16 - Exemplo de classificação de Ciclo de Vida (Fonte: YUKON)
A gestão de automação da empresa tem a liberdade para criar seu próprio conjunto de regras para
priorização e classificação das unidades na fila para adequação e revitalização da automação. A
sugestão deste relatório é que se use 07 critérios na ordem de importância mostrada abaixo:
1º. Grau de Adesão à Arquitetura Alvo;
2º. Nº de itens com Ciclo de Vida igual a “Descontinuados” ou “Obsoletos”;
3º. Nº de itens com Ciclo de Vida igual a “Fim de Vida”;
4º. Nº de itens com Ciclo de Vida igual a “Ativo-Maduro”;
5º. Importância do sistema/unidade;
6º. Tamanho do sistema/unidade;
7º. Impacto em outras unidades ainda desatualizadas da rede.
Onde os critérios de 2 a 4 são números absolutos, levantamento de quantidades. O 1º, 5º, 6º e 7º
critérios são valores ou estados de inferência (Exemplo: “0 a 100” ou “Pequeno(a), Médio(a), Grande,
Muito Grande”). A classificação (Filtro) será diretamente relacionada com os critérios 2 a 6 (maior o
critério – maior a classificação) e inversamente relacionada ao 1º e 7º critério (menor o critério –
maior a classificação).
A forma de se classificar pode ser usando a relação direta ou inversa conforme sugerido acima, ou,
para simplificar ainda mais, pode-se criar uma coluna de “Classificação” com uma pontuação
contendo o somatório dos valores das colunas de critérios tomando os devidos cuidados com a
relação (se direta ou inversa) para classificação. É possível ainda atribuir pesos para cada campo.
Após listar todas as unidades em uma planilha, alimentar os dados para critério e classificar a lista,
será obtida uma lista das unidades ordenada da mais prioritária a menos prioritária a ser adequada.
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A seguir, na Figura 17, um exemplo de classificação de unidades.
Figura 17 - Exemplo de classificação de unidades para priorização de projetos
Com isso é possível selecionar grupos de unidades para o plano de ataque. A quantidade de
unidades por grupo, a quantidade de grupos, a alocação do tempo e período de execução dos
projetos fica a cargo da gerência da automação alinhada a sua diretoria.
Detalhe 2 – Necessidade de apresentação, por parte da integradora, de um “Plano de Contingência”
mostrando de forma ilustrativa e textual as etapas do cronograma macro de implantação do projeto.
O detalhe 2 é aplicado quando se tem projetos em plantas existentes e em funcionamento. Ele trata
da importância de se ter um plano de contingência apresentado a CESAN e aprovado por ela antes
de iniciar as atividades propriamente de transformação.
É um documento curto e conciso que explica os principais eventos que acontecerão na implantação
do projeto. Mostra para as equipes de fiscalização e gerencia da obra, onde painéis serão alocados,
se há necessidade de remover algo (painel, suporte, mesas, instrumentos, motores, racks etc) para
colocar outro, se existe a necessidade de utilização de sistemas mecânicos de içamento (Ponte
Rolante, Caminhão Munck, Guinchos Hidráulicos tipo Girafa etc.), mostra também se alguma etapa
pode ser realizada na rotina normal de operação da planta ou somente na parada prevista para
implantação, dentre outros itens que a integradora julgue necessário. A última sessão do documento
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deve apresentar uma solução para caso o comissionamento não aconteça conforme esperado ou
caso algum imprevisto ou desvio ocorra (O que fazer? Qual a alternativa para restabelecer o
sistema?).
Em suma, este plano de contingência é uma demonstração da compreensão geral do projeto por
parte da Integradora à contratante e uma forma simples de explicar qual a solução que a integradora
dará para realização do objetivo do projeto.
6 Lista de Documentos Gerados
O projeto do Plano Diretor de Automação Integrado da CESAN previa, em seu edital, 06 Atividades
macro. Algumas delas com produção de documentos técnicos. Resumidamente, os direcionamentos
para o trabalho e os produtos gerados em cada fase ocorreram da seguinte forma:
Figura 18 - Resumo das Atividades do PDAI
Atividade 1 – Diagnósticos da automação da CESAN tomando por base uma amostra de
aproximadamente 100 unidades distribuídas pelas cidades da Grande Vitória, região Sul,
Serrana e Norte do Espírito Santo. Esse montante corresponde a aproximadamente 10% do
número total de unidades de água e esgoto da CESAN. O produto desta atividade gerou 04
relatórios técnicos.
Atividade 2 – Alinhamento Estratégico. Nessa etapa foram realizadas entrevistas com
algumas gerencias e coordenadorias da CESAN para levantamento das
demandas/necessidades de cada uma. Foi realizado o estudo do Plano de Negócios da
empresa e gerada uma matriz de adjacência que distribuiu as demandas levantadas,
associando-as aos Objetivos Estratégicos da Empresa, à Matriz SWOT, à Matriz de Riscos e
Matriz de Oportunidades. O produto desta atividade gerou 01 relatório técnico.
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Atividade 3 – Plano de Transformação. Essa atividade visou o desenho da arquitetura alvo de
redes de automação para a CESAN assim como firmou as diretrizes (Definições Básicas)
para assuntos de automação e instrumentação para cada nível da pirâmide de Automação.
Típicos de plantas foram desenvolvidos de forma a apresentarem estruturas basilares e
padronizadas de plantas dentro dos sistemas de água e esgoto para que o setor de
engenharia aprofunde os fluxogramas nos projetos subsequentes. O estudo de assuntos de
projetos e a sinergia que deve haver entre as disciplinas para elaboração de soluções mais
bem adequadas foram expostos. Também foi fornecido um plano de migração básico com
estrutura para priorização e seleção de unidades para desenvolvimento de projeto e/ou
adequação/atualização de seus ativos. O produto desta atividade gerou 01 relatório técnico.
Atividade 4 – Manual de Prescrições Técnicas. Nessa atividade foram descritas as etapas de
projetos, seus objetivos, os produtos gerados (documentação técnica de projetos de
automação). Também foi criado estruturação para nomenclatura de documentos, TAG Físico
de Equipamento e Instrumentos, TAG Lógico e Mnemônico padrão. Ainda foram
desenvolvidos blocos típicos de programação para motores, válvulas e bombas. Foi
desenvolvida uma forma de organização para programação de lógicas de controle assim com
animações em telas de supervisão. O produto desta atividade gerou 01 manual técnico.
Atividade 5 – Treinamentos. Essa atividade apenas ministrou treinamentos para alinhamento
dos colaboradores da CESAN. Não houve produção de documentação técnica nesta etapa.
Atividade 6 – Entrega do PDAI. Essa atividade é a formalização da entrega dos documentos
gerados durante as etapas de desenvolvimento de documentação técnica, a saber,
Atividades 1 a 4 e que compõem o PDAI. Serão entregues 06 relatórios e 01 Manual nas
suas revisões finais, tanto os arquivos digitais quanto impressos. O produto desta atividade
gerou este relatório geral sobre o número IN9-0035-RG-001.
Os documentos elaborados durante o projeto e que, assim, compõem este PDAI (Plano diretor de
Automação Integrado) estão em negrito enfatizados na Tabela 2 a seguir.
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Tabela 2 - Relação de documentos e anexos que compõem o PDAI da CESAN
Etapa Descrição do Doc. Doc. Abrangência
Atividade 1 Relatórios de Diagnósticos de
Automação
IN9-0035-RT-001 RMGV
IN9-0035-RT-001_ANEXO 1_Pontos Fortes e Fracos
IN9-0035-RT-001_ANEXO 2_Prodesan CESAN
IN9-0035-RT-001_ANEXO 3_Topologia Águas
Limpas Rev E
IN9-0035-RT-002 Região Sul
IN9-0035-RT-003 Região Serrana
IN9-0035-RT-004 Região Norte
Atividade 2 Relatório de Alinhamento
Estratégico
IN9-0035-RT-005 Geral
IN9-0035-RT-005_ANEXO 1_Alinhamento
Estratégico
IN9-0035-RT-005_ANEXO 2_ATA_A-GTI_24102019
IN9-0035-RT-005_ANEXO 3_ATA_P-CPE_29102019
IN9-0035-RT-005_ANEXO 4_ATA_A-DSC_04122019
IN9-0035-RT-005_ANEXO 5_ATA_O-
OPERACIONAIS_10122019
IN9-0035-RT-005_ANEXO 6_ATA_O-GES_15012020
Atividade 3 Relatório do Plano de
Transformação IN9-0035-RT-006 Geral
Atividade 4 Manual de Prescrição Técnica IN9-0035-MT-001 Geral
Logo, quando se falar em PDAI é necessário compreender que este é um conjunto de documentos e
não apenas um único “Book”. Todos estes documentos são fontes de referência basilar para
produção de engenharias de projetos para as unidades e sistemas que tem ligação com a automação
dentro da CESAN. Assim, o PDAI deve ser passado à engenharia interna da empresa, a consultores
ou integradores externos para que estes possam produzir as soluções a partir das referências
definidas pelo Plano Diretor. Sua utilização fica clara e bem orientada nos capítulos de engenharia
conceitual, básica e detalhada descritas no Manual de Prescrições Técnicas, IN9-0035-MT-001, onde
as tabelas de documentos de automação de processos pontuam o conteúdo para elaboração de cada
documento técnico e listam as informações que devem ser passadas com referência, tendo o PDAI
como a principal referência.
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6.1 Conteúdo Macro dos Documentos do PDAI
6.1.1 IN9-0035-RT-001
No relatório técnico IN9-0035-RT-001, o consultor terá acesso ao diagnóstico de automação para as
unidades, listadas no edital, referentes à região da Grande Vitória, Guarapari e Anchieta. Sua
estrutura foi organizada para trazer um estudo geral das instalações das unidades, uma avaliação da
instrumentação presente assim como dos sistemas de controle e dos sistemas de transmissão de
dados. Uma arquitetura resumida, que ajuda no fácil e rápido entendimento das unidades também foi
incluída. No capítulo final do relatório foram representados dashboards de diagnósticos que auxiliam
na compreensão da automação de forma geral para todas as unidades contempladas pelo
documento.
Na Figura 19 a seguir é possível verificar a estrutura do Relatório Técnico de Diagnósticos de
Automação da RMGV (Região da Grande Vitória).
Figura 19 - Estrutura macro do documento IN9-0035-RT-001
O capitulo 3 do relatório contém a maior parte das informações de diagnósticos, as quais foram
levantadas em visitas de campo e também por meio de consulta a documentação técnica de
referência. Ainda nesse capítulo é possível verificar a distribuição geográfica das unidades. O capítulo
4, além dos dashboards mencionados acima, também traz os pontos fortes e fracos encontrados.
6.1.2 IN9-0035-RT-002
No relatório técnico IN9-0035-RT-002, o consultor terá acesso ao diagnóstico de automação para as
unidades, listadas no edital, referentes à região Sul do estado do Espírito Santo. Sua estrutura, para
manter o padrão, foi organizada de forma semelhante ao relatório da RMGV.
A Figura 20 mostra a estrutura do Relatório Técnico de Diagnósticos de Automação da Região Sul.
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Figura 20 - Estrutura macro do documento IN9-0035-RT-002
6.1.3 IN9-0035-RT-003
No relatório técnico IN9-0035-RT-003, o consultor terá acesso ao diagnóstico de automação para as
unidades, listadas no edital, referentes à região Serrana do estado do Espírito Santo. Sua estrutura,
para manter o padrão, foi organizada de forma semelhante aos relatórios da RMGV e da região Sul
do estado.
A Figura 21 mostra a estrutura do Relatório Técnico de Diagnósticos de Automação da Região
Serrana.
Figura 21 - Estrutura macro do documento IN9-0035-RT-003
6.1.4 IN9-0035-RT-004
No relatório técnico IN9-0035-RT-004, o consultor terá acesso ao diagnóstico de automação para as
unidades, listadas no edital, referentes à região Norte do estado do Espírito Santo. Sua estrutura,
para manter o padrão, foi organizada de forma semelhante aos demais relatórios de diagnósticos que
também compõem a Atividade 1.
Na Figura 22 está exposta a estrutura do Relatório Técnico de Diagnósticos de Automação da
Região Norte.
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Figura 22 - Estrutura macro do documento IN9-0035-RT-004
6.1.5 IN9-0035-RT-005
O relatório técnico IN9-0035-RT-005 é um documento que lista as reuniões de alinhamento que
ocorreram durante o projeto, apontando as demandas levantadas nelas. As reuniões e suas atas
foram anexadas ao relatório para trazer rastreabilidade das informações analisadas e tratadas no
documento. No capítulo 3 do relatório contém uma referência do Plano de Negócios da CESAN, o
intuito era de auxiliar o cruzamento das demandas com o seu alinhamento aos OE’s (Objetivos
estratégicos) da empresa. O produto final, registrado no capítulo 4, gerou uma matriz de adjacência
de todas as demandas levantadas com os objetivos estratégicos, Matriz SWOT, Mapa de Risco e
Oportunidades. O relatório visual do alinhamento estratégico segue como um dos anexos do
documento.
Os dados avaliados neste relatório foram “Entradas” para o desenvolvimento das diretrizes e escolha
das características técnicas de itens de automação no relatório do Plano de Transformação e no
Manual de Prescrições Técnicas, produtos gerados posteriormente no cronograma do projeto.
Na Figura 23 abaixo está exposta a estrutura do Relatório Técnico de Alinhamento Estratégico.
Figura 23 - Estrutura macro do documento IN9-0035-RT-005
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6.1.6 IN9-0035-RT-006
O relatório técnico IN9-0035-RT-006 é um documento com bastante informação técnica e definições
práticas. Como este relatório tem o intuito de descrever um Plano de Transformação, logo no capítulo
2 o consultor tem acesso à arquitetura-alvo de redes e sistemas de automação desenvolvida para
que a CESAN busque excelência e se mantenha atualizada tecnologicamente, obtendo com isso os
melhores resultados operacionais e financeiros possíveis. Cada um dos 4 níveis propostos na
arquitetura foi aberto neste capítulo, recebendo diretrizes para nortearem o fornecimento das
tecnologias.
No capítulo 3, tendo definidas as estruturas mínimas que compõem os níveis hierárquicos da
pirâmide de automação para a CESAN, foi possível descrever, de forma sucinta e geral, as plantas
típicas encontradas nos processos de captação, tratamento e distribuição de água, bem como nos
processos de captação e tratamento de esgoto. Logo, aplica-se a topologia proposta a cada típico de
planta.
O capítulo 4 traz informações a respeito da nova revolução industrial, a chamada indústria 4.0. Com o
advento da internet das coisas, surgem possibilidades novas de integração que podem facilitar
medições, detectar problemas previamente e manter a empresa fortemente preparada para
concorrência no mercado.
No capítulo 5 deste relatório o consultor tem acesso aos indicadores possíveis de serrem calculados
e monitorados pela automação e que podem ajudar na melhoria contínua das estações no que tange
a sua eficiência, assim como no auxílio de tomada de decisões estratégicas com relação ao ativo.
No capítulo 6 foram levantados os principais assuntos correlacionados à automação dentro de
ambientes industriais e esboçado diagramas de sinergia entre disciplinas em fase de projeto. O intuito
é promover o bom costume das interações, conversas e alinhamentos entre as diversas disciplinas de
engenharia para que se tomem sempre as melhores decisões ainda na gênese dos projetos.
O capítulo 7 traz a ideia do Plano de Migração. Este é um documento geralmente complexo que
estuda todos os impactos de mudanças em sistemas existentes nas grandes empresas, mas, para
este relatório propriamente, o objetivo é trazer um fluxo de atividades que precedem e preparam o
cenário para a mudança. Também foi proposta uma forma de classificação para auxiliar a CESAN na
tomada de decisão a respeito de por quais unidades iniciar as mudanças.
As referências utilizadas para produção do documento estão listadas no capítulo 8 da Bibliografia.
A Figura 24 abaixo expõe a estrutura do Relatório Técnico de Plano de Transformação.
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Figura 24 - Estrutura macro do documento IN9-0035-RT-006
6.1.7 IN9-0035-MT-001
O manual técnico IN9-0035-MT-001 é um documento com conteúdo fortemente ligado a
padronização dentro da automação. Envolve desde definições nas etapas de engenharia de projetos
de automação, suprimento (fornecimento), até padronização de estruturas lógicas de controle e
formatação de TAG e mnemônicos e, desenvolvimento de telas de operação.
No capítulo 2 deste manual existe uma abordagem para trazer ao conhecimento do leitor quais são
as etapas de engenharia, o objetivo de cada uma delas, os produtos gerados em cada fase e quais
as informações que a empresa deve fornecer para que os documentos técnicos possam ser
produzidos. Ainda existe uma sugestão macro de cronograma de desenvolvimento, uma ordem para
a produção da documentação.
Como forma de massificar e facilitar o entendimento de forma ampla na empresa, no capítulo 3 foi
sugerido um padrão para nomenclatura de documentos. Este padrão tem por base as melhores
práticas de nomenclatura em projetos de automação tomando por base benchmarks de indústrias
nacionais dos setores de saneamento, mineração, petroquímico, carboquímico, cerâmico e etc.
O capítulo 4 do manual, com o propósito de casar informação com projetos, manter rastreabilidade,
organizar e adequar à estrutura de Tagueamento proposta pela ISA 5.1, sugere assim um padrão
para TAG físico (em projetos e em plaquetas de campo) e lógico (CLP, Controladores e
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Supervisórios) para os sistemas de automação e seus principais ativos, considerando a CESAN com
plantas dispersas geograficamente. O padrão adotado também tem por base as melhores práticas de
Etiquetagem ou Tagueamento utilizados em sistemas de automação, tomando por base benchmarks
de indústrias nacionais dos setores de saneamento, mineração, petroquímico, carboquímico,
cerâmico e etc.
No capítulo 5 deste manual foram inseridas especificações mínimas ou guias para seleção de ativos
a serem adquiridos para integração aos sistemas de automação da CESAN. Para CLP, por exemplo,
desde a forma de definir o porte dos sistemas até a especificação de controladores, Entradas e
Saídas, Instrumentos, tipo de redes e software de programação foram inclusos no documento. Para
Fibras Ópticas, Switches e Roteadores, da mesma forma, foram gerados conceitos para utilização
adequada e escolha dos itens, passando também pela definição de painéis de rack padrão.
O capítulo 6 fecha as prescrições promovendo a congruência das informações de padronizações
definidas anteriormente e trazendo para aplicação nos sistemas de controle e supervisão. Neste
capitulo o consultor entenderá como usar os documentos gerados na fase de engenharia para assim
fazer as configurações nos sistemas de controles. Foi tomando o cuidado de se informar a
importância de usar estruturas padrões para desenvolvimento de lógicas em CLP ou Controladores,
criação e replicação de objetos típicos e de datalinks em telas de supervisão, principalmente
atentando para usar uma base de mnemônicos conhecida e controlada pela empresa, isto permitirá
que o fluxo do dado desde o instrumento no campo suba ao CLP, no Nível 1, chegando aos mais
altos níveis da pirâmide de automação sem conflito, tornando-se disponíveis para softwares.
As referências utilizadas para produção do documento estão listadas no capítulo 7 da Bibliografia.
A Figura 25 abaixo expõe a estrutura do Manual Técnico de Prescrições para Projetos de
Automação.
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Figura 25 - Estrutura macro do documento IN9-0035-MT-001
6.2 Frequência de Atualização do PDAI
Não há uma regra normatizada que dite o tempo correto para atualização de Planos Diretores de
Automação.
Se o plano for muito arrojado no que tange à mudança de tecnologia, sendo o parque industrial muito
grande, o tempo de mudança pode ser longo. Contudo planos mais leves, que utilizem tecnologias já
operantes e consolidadas, sendo o parque industrial pequeno, o tempo de atualização pode ser bem
mais curto.
O aconselhável é manter rotinas de revisões leves recorrentes de 3 a 5 anos. Para atualização geral
(Total do PDAI), a sugestão que sejam feitas de 10 em 10 anos, ou sob demanda, caso haja uma
alteração significativa do cenário mundial ou do segmento.