-
1Aula III Redes Industriais
Universidade Federal da BahiaEscola PolitcnicaDisciplina:
Instrumentao e Automao Industrial I (ENGF99)Professor: Eduardo
Simas ([email protected])
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
-
Introduo
Muitas vezes, para que a informao medida em campo seja
utilizadacorretamente, necessrio transmiti-la para o local onde vai
serprocessada ou analisada.
As redes de comunicao industriais fazem este papel.
Entre as funes de uma rede industrial pode-se destacar:
Transmitir a informao medida nos sensores para as unidade
deprocessamento ou para os sistemas de controle e superviso
daplanta;
Transmitir os comandos enviados pelos sistemas de controle
esuperviso para os elementos atuadores (motores, vlvulas,
fornos,etc).
Neste mdulo sero estudados alguns padres de comunicao
utilizadosem redes industriais.
2Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
-
Introduo
Ao longo dos anos o modo de transmisso da informao nos
ambientesindustriais foi gradualmente evoluindo em busca de
tecnologias maisavanadas.
Atualmente os protocolos de redes de campo esto cada vez
maisdifundidos.
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
3
Fig. retirada de: L. A. Guedes (2005)Classificao das Redes para
Automaoindustrial, Notas de Aulas DCA/UFRN
-
Introduo
As redes de comunicao por sinais eltricos foram introduzidas em
ambientesindustriais a partir de da dcada de 1960 e permitiu a
substituio de grandequantidade de tubos utilizados para a
transmisso pneumtica.
Isso contribuiu para:
Reduzir os custos de instalao;
Reduzir o tempo de transmisso dos sinais.
Inicialmente os sensores geravam sinais analgicos que eram
transmitidos para oselementos de controle (sistemas de superviso,
computadores ou controladoreslgicos programveis CLPs).
A comunicao digital entre pequenos dispositivos de cho de fbrica
s foiiniciada na dcada de 1980 e sua aceitao aumentou apenas na
dcada seguinte.
Com o aumento da complexidade dos sistemas automatizados, foram
propostosdiferentes protocolos (padres) de comunicao para redes
industriais.
Se tornou necessrio trabalhar no sentido de uniformizar os
protocolos e garantira interconexo de dispositivos de diferentes
fabricantes.
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
4
-
Introduo aos Sistemas de Comunicao
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
5
-
Introduo aos Sistemas de Comunicao
Um sistema de comunicao simples formado por: fonte de
informao,transmissor, canal (ou meio) de transmisso, receptor e
destino.
O objetivo enviar o contedo de uma mensagem (informao) de
umlocal (transmissor) para outro (receptor).
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
6
-
Introduo aos Sistemas de Comunicao
Os sistemas de comunicao podem ser classificados quanto natureza
dainformao transmitida em:
Analgico
Digital
Uma fonte de informao analgica pode ser convertida para digital
porum processo chamado converso A-D (analgico-digital).
A converso A-D envolve a execuo de algumas etapas como:
Amostragem (amostras do sinal analgico devem ser tomadas
aintervalos que respeite o limite de Nyquist para amostragem
segura)
Quantizao (os valores da amplitude do sinal analgico
soaproximados pelo nvel de quantizao mais prximo, esse
processointroduz erros de quantizao)
Codificao (os nveis de quantizao so associados a
palavrasdigitais)
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
7
-
Transmisso Analgica x Digital
O termo analgico est relacionado palavra anlogo, pois o sinal
queele representa tenta representar de modo fiel o processo
fsicocorrespondente.
Para a obteno de um sinal digital a partir de sua
representaoanalgica preciso realizar um processo conhecido como
conversoanalgico-digital(embora existam sinais naturalmente
discretos no tempo,i.e. a temperatura diria, o valor de uma ao no
fechamento da bolsa devalores, etc).
Considerando que:
Grande parte dos fenmenos e sinais existentes naturalmente
soanalgicos.
A converso analgico-digital sempre introduz erros de quantizao
aosinal digitalizado.
Ento, porque o processamento digital to difundido atualmente
?
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
8
-
Transmisso Analgica x Digital
Os circuitos digitais so mais tolerantes a variaes nos
componenteseletrnicos;
O sinal digital mais imune ao rudo aditivo na transmisso (mais
simples deminimizar o erro em cada bit, pois este s pode assumir os
valores 0 ou 1);
A crescente disponibilidade de dispositivos para o processamento
digital(computadores pessoais, sensores digitais equipamentos
mveis, hardwarededicado, etc);
possvel utilizar sinais multiplexados por diviso no tempo.
Desvantagens:
So necessrias duas etapas adicionais para o processamento de um
sinalanalgico (conv. AD e DA).
Os circuitos de processamento digital, em geral, consumem mais
energiaque os analgicos, pois utilizam sempre dispositivos
eletrnicos ativos nasua construo.
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
9
-
Transmisso Analgica x Digital
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
10
Sinal analgico Sinal amostrado e quantizado
-
Transmisso Analgica x Digital
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
11
no processo de codificao que osdiferentes nveis de quantizao
soassociados s palavras digitais.
No exemplo ao lado uma codificao a 4 bits utilizada para
representar at 16 nveis dequantizao diferentes.
O nmero de nveis de quantizao (NQ) quese pode representar funo
do nmero debits (NB) de codificao utilizada:
O mximo erro de quantizao pode serestimado por:
Sendo x a faixa de excurso (range) da varivel.
2
2
-
Transmisso Analgica x Digital
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
12
Sinal digital
As informaes das amostras quantizadas do sinal analgico so
representadas por palavras digitais
-
Anlise no Domnio da Frequncia
A informao contida num sinal pode ser melhor interpretada se ele
foranalisado num domnio diferente do original.
As operaes matemticas que realizam uma mudana de domnio numafuno
so chamadas de transformadas.
A Transformada de Fourier realiza a transformao de um sinal h(t)
nodomnio do tempo para um sinal H(w) no domnio da frequncia:
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
13
-
Anlise no Domnio da Frequncia
Neste slide so mostrados exemplos de um sinal no domnio do tempo
x(t)e seu respectivo espectro de frequncias.
A presena de altas frequncias indica que o sinal no domnio do
tempotem variaes rpidas.
Para sinais de udio as baixas frequncias correspondem aos sons
graves eas altas frequncias aos agudos.
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
14
-
Anlise no Domnio da FrequnciaExemplos de Pares da Transformada
de Fourier
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
15
-
Tcnicas de Modulao / Multiplexao
Para possibilitar a transmisso de mais de um sinal de
informaocompartilhando o mesmo meio de transmisso necessrio
utilizartcnicas de modulao ou de multiplexao.
As tcnicas de modulao consistem basicamente em
aproveitardiferentes faixas do espectro de frequncia disponvel no
meio detransmisso para enviar informaes de diferentes fontes ao
mesmotempo (Exemplos: Modulao AM, FM, PM, ASK, QAM, etc).
De modo anlogo, o processo de Multiplexao tem o objetivo
detransmitir diversas fontes de informao utilizando o mesmo meio,
mas demodo intercalado ou multiplexado (Exemplos: Multiplexao por
divisono tempo, multiplexao por diviso na frequncia, multiplexao
pordiviso no comprimento de onda);
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
16
-
Exemplo Modulao AM
Um sinal x(t) multiplicado por umaportadora senoidal defrequncia
fixa econhecida f:
XAM(t)=x(t)sen(2ft + )
Deste modo ainformao de x(t) movida para a faixade frequncias
emtorno de f.
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
17
-
Exemplo Modulao FSK
Nesta forma de modulao a frequncia do sinal transmitido varia
com ovalor do sinal de informao digital:
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
18
-
Exemplo Multiplexao por Diviso no Tempo
Na multiplexao por diviso no tempo, as informaes digitais
dediversas fontes so transmitidas por um mesmo meio de
modointercalado no tempo (aproveitando intervalos de tempo que no
seriamutilizados na transmisso de apenas um canal).
A taxa de transmisso de informao no meio a soma das
taxasindividuais de cada fonte.
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
19
-
Multiplexao por Diviso na Frequncia Os sinais de informao so
deslocados da banda base para diferentes faixas de
frequncia e transmitidos ao mesmo tempo. Se no houver sobreposio
nosespectros possvel recuperar a informao original de todos os
canais.
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
20
-
Introduo a Redes de Comunicao
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
21
-
O Modelo OSI de 7 Camadas
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
22
O modelo OSI (Open Systems Interconnection) foi definido com o
objetivo depadronizar o modo de conexo de redes de dados,
possibilitando a interconexoentre redes de diferentes padres e
protocolos.
O padro define sete camadas, cada uma com funes prprias e bem
definidas.
As camadas adjacentes se comunicam atravs de interfaces
especficas.
-
Especificaes de Redes Industriais
As redes industriais, assim como as telecomunicaes de um modo
geralexperimentaram uma ampla evoluo nos ltimos anos com
apopularizao da internet e dos dispositivos mveis.
Para garantir que uma rede de comunicao atenda aos requisitos
daplanta industrial devem ser considerados aspectos como:
Taxa de transmisso;
Topologia fsica da rede;
Meio fsico de transmisso;
Tecnologia de comunicao;
Quantidade de dispositivos;
Custos de instalao;
Confiabilidade e segurana.
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
23
-
Meio Fsico de Transmisso
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
24
Par tranado
Par tranado multipar (conector RJ45)
O par tranado um dos meios de transmissomais utilizados em
telecomunicaes,principalmente pelo baixo custo e simplicidadede
conexo.
Os pares tranados mais simples so utilizadosem aplicaes de
telefonia, onde cada usuriorecebe um par de fios.
Em redes de computadores mais comum autilizao de pares tranados
agrupados numcabo multipar.
Os pares tranados podem ser blindados(shielded) ou no blindados
(unshieded). Ablindagem torna o cabo mais imune ainterferncias
entre os pares e a rudos externos.
A depender da categoria possvel transmitir at100 Mbps (Fast
Ethernet) usando parestranados.
-
Meio Fsico de Transmisso Os cabos coaxiais so altamente
resistentes
interferncias de fontes externas de rudo.
Outra vantagem em relao ao par tranado poder suportar maiores
distncias de transmisso.
Em compensao, o par tranado mais fcil deinstalar, mais barato e
ocupa menos espao.
O conector mais utilizado para cabos coaxiais oBNC
A fibra ptica utilizada para transmisso de sinaisde luz no lugar
de sinais eltricos. Deste modo ainterferncia eletromagntica
eliminada.
Cabos de fibra ptica podem transmitir a distnciamuito maiores e
ocupam espao significativamentemenor que os pares tranados e os
coaxiais.
preciso utilizar conversores eletro-pticos nospontos de
transmisso e recepo.
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
25
Coaxial
Fibra ptica
-
Meio Fsico de Transmisso
Transmisso sem Fios
Atualmente os sistemas de comunicaosem fios so utilizados em
diversasaplicaes.
O ar utilizado como meio detransmisso da informao.
Na indstria, os sistemas sem fioscontribuem para aumentar
aflexibilidade e a simplicidade deinstalao.
Como desvantagem pode-se mencionara menor imunidade ao rudo,
secomparado a sistemas com fios.
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
26
-
Ocupao do Espectro Eletromagntico
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
27
Frequncia x Comprimento de Onda:Sendo: - v a velocidade de
propagao da onda, no caso da
onda eletromagntica v=c (velocidade da luz);- o comprimento de
onda;- f a frequncia.
-
Formas de Utilizao do Meio Fsico
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
28
-
Topologia Fsica (Exemplos)
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
29
Ponto a ponto
Estrela Anel
Barramento
-
Redes de Comunicao Industriais
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
30
-
Pirmide da Automao
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
31
-
Pirmide da Automao
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
32
Diagrama dos nveis 1,2 e 3 da pirmide deautomao.
Estes nveis estodiretamente ligados aoperao da planta.
Os nveis 4 e 5 estorelacionadas comaes gerenciais
-
Topologias de Redes Industriais
Barramento de campo distribudo:
Devido s caractersticas fsicas que normalmente existem nas
instalaesindustriais (longas distncias, linhas de produo, etc), as
redes industriaisutilizam muito a conexo via barramento.
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
33
-
Topologias de Redes Industriais
Sistema de controle distribudo:
Os barramentos de campo de diferentes reas da indstria podem
serconectados gerando um sistema de controle distribudo.
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
34
-
Tecnologias de Comunicao
As redes industriais podem adotar diferentes formas de comunicao
como:
Mestre-Escravo: o escravo um perifrico (dispositivos
entrada/sada, drivers deacionamento de mquinas, atuadores, etc),
que recebe uma informao doprocesso ou utiliza informaes de sada do
mestre para atuar na planta. Eles sodispositivos passivos que
somente respondem a requisies diretas vindas domestre. Uma rede de
automao pode operar com apenas um (monomestre) oucom vrios mestres
(multimestre) num mesmo barramento.
Produtor-consumidor: neste modelo os dados possuem um
identificador nico deorigem ou destino, h uma economia na
transmisso de dados, pois eles s soenviados aos dispositivos que os
requisitarem. Quando um n da rede necessitade uma informao
(consumidor) a solicitao anunciada na rede e outro n(produtor) que
dispe da informao solicitada a envia.
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
35
-
Padres Analgicos
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
36
-
Padres Analgicos
Os padres de transmisso de informao a partir de sensores com
sada analgicaainda so utilizados em plantas industriais (embora com
aplicaes reduzidas).
O Padro ISA S50.1-1972 regulamenta o uso destes sinais. Os
valores da varivel eltricadevem ser proporcionais aos sinais de
informao a serem transmitidos.
Padres existentes:
0-5V, 0-10V, 1-5V, 2-10V, 4-20mA, 1-5mA, 0-20mA, e 10-50mA.
Padres de tenso:
So de fcil entendimento;
So bastante afetados pela impedncia da linha.
Padres de corrente:
Maior imunidade rudo;
Pode ser transmitido a longas distncias pois possui relativa
independncia no quese refere ao comprimento do cabo.
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
37
-
Padro 4-20 mA
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
38
-
Padro 4-20 mA
Caractersticas:
Utiliza uma malha de corrente com variao de 4 a 20 mA.
A variao de corrente na malha em geral linearproporcionalmente
varivel do campo.
Vantagens:
Imunidade ao rudo
No existe perda de sinal
Desvantagens:
No muito intuitivo o uso de variaes de corrente.
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
39
-
Padro 4-20 mA
Malha de Corrente:
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
40
-
Protocolo Hart
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
41
-
Protocolo Hart
O protocolo Hart (Highway Addressable Remote Transducer)
foidesenvolvido no incio dos anos 80 por Rosemount.
um protocolo aberto.
Em 1993 foi criado o HART Communication Foundation para
proversuporte e gerenciar o protocolo.
Caractersticas:
Possibilita comunicao de forma digital entre dispositivos de
campo econtroladores;
Comunicao bidirecional no interfere no sinal analgico 4 20
mA;
Utiliza chaveamento de frequncia (FSK) com frequncia de 1200
Hzpara binrio 1 e a frequncia de 2200 para binrio 0.
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
42
-
Protocolo Hart
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
43
Padro de modulao FSK utilizado no protocolo HART:
-
Protocolo Hart
A separao no domnio da frequncia permite a utilizao do mesmomeio
de transmisso (em geral o par tranado) para o sinal analgico e
osinal do protocolo HART.
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
44
-
Protocolo Hart
Caractersticas: Taxa de transmisso de 1200 bps O valor indicado
pelo sensor transmitido no sinal de 4 a
20 mA enquanto medidas adicionais, configurao,calibrao, etc.
Pequena variao de tenso
Tipos de comunicao entre dispositivos: mestre-escravo (um
dispositivo mestre faz as solicitaes
de informao aos escravos); Brust (ou rajadas, neste modo os
frames de dados so
enviados apenas quando necessrio); Etc.
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
45
-
Protocolo HART
Exemplo de uma rede HART operandono modo mestre-escravo.
A estao de controle envia oscomandos para os dispositivos
decampo solicitando as informaes.
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
46
-
FIELDBUS
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
47
-
Padro Fieldbus - Introduo
Fieldbus um termo genrico que descreve uma rede digital
decomunicao usada para interligar dispositivos de campo.
Foi uma tentativa de estabelecer um padro para a interconexo
dedispositivos.
Baseia-se em 4 premissas:
Substituio dos sinais analgicos (4-20 mA)
Maior interao com o campo
Interoperabilidade
Abertura do padro
O Fieldbus prov um sistema de comunicao:
digital
serial
bidirecional
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
48
-
Fieldbus - Caractersticas
O padro opera nas seguintes taxas de transmisso: 31.25 Kbps,
1Mbps e2.5Mbps
Topologias:
Barramento com derivao
rvore
Ponto a ponto
Mista
Utilizao de par tranado com polaridade especfica.
Comprimento mximo:
1900m para taxa de 31.25Kbps
750m para taxa de 1Mbps
500m para taxa de 2.5Mbps
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
49
-
Fieldbus - Dispositivos
Sensores
Controladores
Atuadores
Conectores
Blocos terminais
Host
Repetidores
Bridges
Gateways
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
50
-
Fieldbus - Topologias
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
51
-
Fieldbus - Topologias
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
52
-
Fieldbus - Topologias
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
53
-
Diagrama de Conexo de um Bloco Terminal
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
54
-
Fieldbus Protocolo de Comunicao
Referncia ao modelo OSI com apenas trs das sete camadas
Camada fsica
Camada de enlace de dados
Camada de aplicao
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
55
-
Fieldbus Protocolo de Comunicao
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
56
-
Fieldbus - Concluses
O Fieldbus constitui uma tecnologia de ponta para a rea de
automao.
Baseia-se na interconexo de dispositivos em um barramento
comum.
Novas tecnologias surgiram baseadas no Fieldbus tais como:
Fieldbus Foundation,
Bitbus,
Lonkwork,
DeviceNet,
Modbus,
Profibus
entre outras.
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
57
-
Em apresentaes complementares a esta iremos estudar os padres
de
comunicao:
PROFIBUSCAN
AS-Interface
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
58
-
Comparao entre Diferentes Tecnologias
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
59
-
Comparao entre Diferentes Tecnologias
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
60
-
Exerccios de Fixao
1. Comente a respeito da importncia das redes de comunicao em
processos industriais atualmente.
2. Na converso de um sinal analgico que varia entre -1 e 1 V,
para um sinal digital, supondo que foiutilizada uma representao a
10 bits, qual o mximo erro de quantizao esperado ?
3. No problema da questo 02, qual a taxa de bits produzida na
converso AD quando o sinal analgico amostrado com uma frequncia
igual a 1 kHz ?
4. Qual o valor de corrente esperado na sada de um sensor
analgico (no padro 4 a 20 mA), quando:
1. O sensor mede uma temperatura que varia entre 10 e 40 oC e o
valor instantneo medido 13 oC;
2. O sensor mede uma corrente eltrica que varia entre 0 e 4 A e
o valor instantneo medido 1,4 A.
5. Explique o processo de separao dos sinais do protocolo HART
do sinal analgico;
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
61
-
Fontes Utilizadas
Na preparao deste material didtico foram utilizadas diversas
fontes, entre asquais destacam-se:
O material de aulas do Prof. Jos Sergio da Rocha Neto da
UFCG;
O livro Engenharia de Automao Industrial de Moraes e Castrucci,
2007.
O material disponvel no site da Profibus
(www.profibus.com.br).
Das fontes listadas foram retirados alguns dos diagramas
utilizados.
Prof. Eduardo Simas DEE/UFBAENGF99 Instrumentao e Automao
Industrial I (Aula III Redes Industriais)
62