Esta revista foi elaborada pelos Pós-Graduandos do Curso de Especialização em Formação Pedagógica do Professor Universitário/PUCPR como atividade final da disciplina Planejamento e Modelos de Conteúdos Presencial e Online.
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Recursos Tecnológicos na Educação
Cristina PscheraGuilherme Augusto Planezzer
Hugo Alexander Martins PereiraJair Célio Massuchin
Karoline Kochmann BerbekLucioneli Debastiani
Marcele Eliane Martins da Silva Mariana Reinher Costi
Mário da Costa Guimarães Neto Mércia Freire Rocha Cordeiro Machado
Paôla Vargas ChagasRodrigo Arend de Paula Xavier
Sabrina Pontes BuziquiaSueli Ferreira dos Santos
Willian Jonathan Boritza Leite
Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/PRCuritiba - Outubro
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Os recursos tecnológicos na educação: potencializadores na produção do conhecimento.Mércia Freire Rocha Cordeiro Machado................................................................................... 05
Os recursos tecnológicos na educação e suas possibilidades pedagógicas.Guilherme Augusto Planezzer e Willian Jonathan Boritza Leite.................................................. 07
A importância do planejamento dos recursos tecnológicos na educação
Rodrigo Arend de Paula Xavier e Paôla Vargas Chagas.......................................................... 08
Os recursos tecnológicos na educação e os direitos autorais.Marcele Eliane Martins da Silva e Sueli Ferreira dos Santos.................................................... 10
O professor frente ao desafio de utilizar os recursos tecnológicos no seu cotidiano pedagógico.Sabrina Pontes Buziquia e Mariana Reinher Costi.................................................................. 13
Os recursos tecnológicos na educação: como selecionar?Lucioneli Debastiani e Karoline Kochimann Berbek................................................................. 15
Os recursos tecnológicos na educação: Alguns exemplosCristina Pschera e Mário da Costa Guimarães Neto................................................................ 17
A produção de recursos tecnológicos na educação: cuidados essenciais.Hugo Alexander Martins Pereira e Jair Célio Massuchin........................................................... 19
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Apresentação
Esta revista foi elaborada pelos Pós-Graduandos do Curso de
Especialização em Formação Pedagógica do Professor Universitário como
atividade final da disciplina Planejamento e Modelos de Conteúdos Presencial
e Online.
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Os recursos tecnológicos na educação: potencializadores na produção do conhecimento.
Mércia Freire Rocha Cordeiro MachadoPontificia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR
diversas mídias, e definir por quais desses meios prefere veicular determinado
conteúdo.
Do ponto de vista do aluno, estudar utilizando recursos didáticos impressos é vantajoso por lhe ser familiar, de fácil utilização e transporte, por
permitir que se façam anotações, e ainda porque pode ser lido em diversos
lugares, a qualquer tempo, respeitando o ritmo da sua aprendizagem.
Com o advento das TICs, os recursos didáticos audiovisuais ganharam espaço e vêm sendo amplamente utilizados nas situações escolares
cotidianas. Estes recursos permitem a combinação de imagens estáticas e
dinâmicas, imagens reais, atuais, de arquivo e de simulação com vários tipos de
som. Podem ilustrar conceitos, fatos, teorias e princípios tornando-se poderosas
ferramentas para enfatizar e sintetizar pontos fundamentais na apresentação dos
conteúdos.
Os recursos didáticos colaborativos surgem a partir da interligação de
computadores em rede e permite a integração dos conteúdos disponíveis em
outras mídias, favorecendo a interatividade e a produção colaborativa. Estes
recursos didáticos são muito utilizados em cursos online, pois incentivam a
formação de grupos de estudo e a comunicação entre professor e alunos e
desses entre si.
Contudo, existem recursos que não foram pensados, em sua origem, para
fins pedagógicos, mas tornam-se didáticos, como é o caso das redes sociais e
ferramentas de compartilhamento de arquivos e informações. Existem também os
Simuladores Educacionais que promovem o ensinar, controlando processo de
aprendizagem de acordo com o tempo que o aluno leva para aprender.
Palavras-chaves: recursos didático-tecnológicos, formação continuada,
avaliação, produção do conhecimento.
REFERÊNCIAS
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SARTORI, Ademilde. ROESLER, Jucemara. Educação Superior a Distância: gestão da aprendizagem e da produção de materiais didáticos impressos e on-line. Tubarão: Editora Unisul, 2005.
Os recursos tecnológicos na educação e suas possibilidades pedagógicas.
Guilherme Augusto PianezzerPontificia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR
FARIA, Eliante Turk. O Professor e as Novas Tecnologias. Disponível em: <http://clickeaprenda.uol.com.br/sg/uploads/UserFiles/File/O_professor_e_as_novas_tecnologias.pdf>. Acesso em: 9 de outubro de 2014.
Os recursos tecnológicos na educação e os direitos autoriais
EDUCAÇÃO ABERTA. Recursos Educacionais Abertos (REA): Um caderno para professores. Campinas, SP: Educação Aberta, 2011. Disponível em: <http://www.educacaoaberta.org/>. Acesso em 12/10/2014.
MIZUKAMI, Pedro Nicoletti. Função Social da Propriedade Intelectual: compartilhamento de Arquivos e Direitos Autorais na CF/2008. São Paulo, 2007. Disponível em www.sapientia.pucsp.br Acesso em 10/10/2014.
ROMANCINI, Richard. Direitos Autorais, Educação e Mídias. Disponível em http://www.revistapontocom.org.br/artigos/direitos-autorais-educacao-e-midias/ - acesso em 12/10/2014.
SANTOS, Aline Sueli Salles; REIS, Graziela Tavares de Sauza. Por uma Política de Direitos autorais para a EaD. 2007. Disponível em www.abd.org.br.
O Professor frente ao desafio de utilizar os recursos tecnológicos no seu cotidiano pedagógico
Mariana Reinher CostiPontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR
[...} a maioria das tecnologias é utilizada como auxiliar no processo educativo. Não são nem objeto, nem a sua substância, nem a sua finalidade. Elas estão presentes em todos os momentos do processo pedagógico, desde o planejamento das disciplinas, a elaboração da proposta curricular até a certificação dos alunos que concluíram um curso. A presença de uma determinada tecnologia pode induzir profundas mudanças na maneira de organizar o ensino. Um pequeno exemplo disso é o ensino de um idioma baseado exclusivamente nos livros didáticos e na pronúncia da professora, em aulas expositivas. Ele será bem diferente do mesmo ensino realizado com apoio docente, mas com a possibilidade de diálogos, conversas e trocas comunicativas entre os alunos, o uso de vídeos, fitas cassete e laboratórios interativos, por exemplo.
Os conhecimentos que os alunos têm sobre os diferentes instrumentos
tecnológicos, não devem ser desconsiderados pelos professores, pelo contrário,
deve ser valorizado e aplicado na educação dos tempos de hoje, segundo Kenski
(2007, p.101),
[...} as tecnologias são oportunidades aproveitadas pela escola para impulsionar a educação de acordo com as necessidades sociais de cada época. As tecnologias se transformam, muitas caem em desuso, e a escola permanece. A escola transforma suas ações, formas de interação entre pessoas e conteúdos, mas é sempre essencial para a viabilização de qualquer proposta de sociedade.
A inserção das tecnologias no ambiente escolar deve começar no projeto
político pedagógico e pela formação de professores para se habituar e conhecer
esses recursos, para depois ocorrer à integração de um projeto com base nas
tecnologias. As tecnologias educacionais precisam ser uma atividade direcionada,
ficando clara a necessidade de que a tecnologia parta de um planejamento e de
um propósito, que ela venha ser utilizada como um processo para auxiliar no
conhecimento, não apenas inserindo elas no ambiente escolar, sem propósito ou
finalidade alguma. Segundo Mercado (1999, p. 17):
[...} não resolveremos nossos problemas educacionais apenas adquirindo computadores, incluindo novas disciplinas no currículo ou caracterizando a prática do professor em sala de aula. Repensar a educação não é somente acatar propostas de modernização, mas repensar a dinâmica do conhecimento de forma ampla e, como consequência, o papel do educador como mediador desse processo. Repensar a educação a partir das novas realidades e dos desafios que elas colocam para a educação atual é uma consequência da nova realidade, pois as mudanças introduzidas pelos sistemas de ensino, na tentativa de responder a esses desafios do presente, não tem sido satisfatórias, deixando de lado um fator fundamental neste processo que é o professor, seu potencial criativo e seu conhecimento da realidade do ensino.
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A formação continuada para professores, e todos os outros profissionais
que estão ligados a esse processo pode e deve ser um caminho para essas
mudanças significativas e importantes dentro da sala de aula.
Vivemos num mundo cada vez mais tecnológico, onde a cibercultura
prevalece nos ambientes familiares, lazer e trabalho. Obviamente que o ambiente
escolar não poderia deixar de estar inserido nesta atualidade. A grande questão é,
será que esses tantos recursos tecnológicos estão sendo aproveitados de
maneira a otimizar o processo de ensino aprendizagem?
[...] espera-se que a inclusão digital favoreça o desenvolvimento pleno do indivíduo tornando-o cada vez mais capaz e humano. Que esse indivíduo ao manipular as informações no ambiente digital, transforme-as em conhecimento em benefício de toda a humanidade e não que os interesses estejam voltados exclusivamente ao individualismo, e ainda, para a reprodução de um sistema opressor e massificador. (MATOS e SCHRAINER, 2010, p.48).
A maior dúvida do professor frente a tantos recursos é como selecionar
o que é melhor para a sua aula. O recurso apenas por si só não proporciona o
conhecimento sem que haja uma metodologia adequada que realmente
agregue esse recurso a sua aula de maneira natural, não apenas como
complemento. Os meios tecnológicos devem fazer parte do ambiente de estudo
e para isso o professor deve ter o mínimo de conhecimento em relação a eles,
ou seja, uma formação continuada adequada deve ser uma constante.
[...] as escolas não podem simplesmente ignorar as transformações do meio. A inclusão digital no ambiente escolar não é somente uma questão de opção, é uma necessidade. Como preparar os educandos para o futuro se não se dispõe os recursos mínimos para compreender o presente. A utilização de recursos e estratégias com séculos de experiências, em propulsora era digital, não podem oferecer resultados que se espera enquanto educação para o século XXI. São novos ambientes, novos sujeitos, novas formas de comunicação, de interação e perspectivas. Somente o ouvir e o repetir pouco contribuem para uma aprendizagem significativa. (MATOS e SCHRAINER, 2010, p. 49).
A escolha dos melhores meios tecnológicos em sala de aula depende
muito do olhar do professor em observar quando ele pode potencializar o
processo de ensino aprendizagem de maneira efetiva com tais recursos. É
preciso ter consciência de que não são apenas recursos, mas sim uma
realidade dentro da sociedade como um todo. É imprescindível conhecer os
alunos e também seu contexto social para assim incluir os meios tecnológicos
como auxílio à educação.
O professor deve estar sempre atualizado com as novas tecnologias
buscando as ferramentas que possam melhorar o desempenho e os resultados
das suas aulas, pois, estes meios são pedagógicos e propiciam aulas mais
dinâmicas, interessantes para os alunos e que trazem maior significado ao
aprendizado. Esta nova didática que se apresenta na Era Digital deve ser
considerada facilitadora e incentivadora do ensino e por isso deve ser
explorada na sua totalidade para envolvimento de todos os agentes da
educação. Segundo Masetto (2000, p. 145), “por mediação pedagógica
entendemos a atitude, o comportamento do professor que se coloca como
facilitador, incentivador ou motivador da aprendizagem” [...].
Cada vez mais a sociedade se conecta a tecnologia e cabe aos
responsáveis da área educacional usufruir e ensinar dentro desta nova visão de
conexão com o mundo. Assim, os alunos adquirem aptidões e maior autonomia
ROCKENBACH, S. AITA, S. Recursos Tecnológicos no processo de ensino-aprendizagem da Educação de Jovens e Adultos. Disponível em: http://www.uabrestingaseca.com.br. Acesso em: 13/10/2014.
BONETI, Lindomar Wessler; ALMEIDA, Nizan Pereira; HETKOWSKI, Tânia Maria. Inclusão Sociodigital, da teoria á prática. MATOS, Elizete Lúcia Moreira; SCHRAINER, Juliana. Artigo Professor, Educação, Sociedade e a Inclusão das redes sociais. Imprensa Oficial do Paraná, 2010, Curitiba.
Os recursos tecnológicos na educação: Alguns exemplos
Cristina PscheraPontificia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR
Kiduca, uma plataforma web que “permite a interatividade entre alunos,
professores, pais e escola, que além de facilitar o acompanhamento pedagógico,
ainda estimula a autoria e o aprendizado autônomo em casa”. (Santana, 2014).
No mundo virtual, podemos citar também os diversos aplicativos
disponíveis, onde com a ajuda de um professor mediador – e capacitado – pode-
se extrair o máximo das possibilidades de aprendizado do aluno, como por
exemplo: Google Maps que é um mapa virtual do Google repleto de interatividade,
o Maps permite a navegação por escalas dos mais variados lugares do mundo.
Ou o Google Art Project: também desenvolvida pelo Google, a ferramenta permite
que o professor crie uma visita virtual aos principais museus do mundo e tenha
acesso às obras de arte consagradas, permitindo aos alunos, muitas vezes sem
meios de conhecer realmente, para conhecer o virtual, e apreciar a Monalisa,
famoso quadro de Leonardo da Vinci, levando além do conteúdo, o conhecimento.
Assim o professor estará alimentando novos sonhos e expectativas.
É fato que nem todas as escolas terão todos os recursos que auxiliem o
professor em sua aula, e ainda assim o professor pode utilizar de recursos como
filmes e vídeos, um professor pode ensinar sobre negociação, direito e ética, ou
até mesmo sobre literatura de fantasia analisando a série Game of Thrones, outro
pode ensinar sobre gestão hospitalar e ações em saúde com Grey’s Anatomy e
House, somente para citar algumas, entre tantas outras que podem ser utilizadas.
Em um mundo dominado pela tecnologia, cada vez mais acessível à
todos, de uma forma ou de outra o professor deve saber como inserí-las na
realidade de seus alunos, ou melhor, adaptar a tecnologia já presente na realidade
deles, à sua prática pedagógica. O grande desafio do professor de hoje, é tornar
sua prática tão interessante quanto a vida dinâmica e insertiva dos jovens de hoje.
Abolir recursos tecnológicos na visão dos indivíduos em formação hoje é ir contra
a realidade na qual eles se inserem, e não está em congruência com o mundo
conectado de hoje.
Palavras-chaves: recursos tecnológicos, novo paradigma, conhecimento, sistematização de informação.
REFERÊNCIAS
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GEE, Oliver. Swedish school makes Minecraft a must. The local Sweden’s News in inglish. Stockholm, 09 de janeiro de 2013. Disponível em: http://www.thelocal.se/20130109/45514. Acesso em 13/10/2014.
SANTANA, Ana Elisa. Games podem ser aliados dos professores em sala de aula. Portal EBC. 30 de janeiro de 2014. Disponível em: http://www.ebc.com.br/educacao/2014/01/games-na-escola-momento-e-de-quebra-de-paradigmas-no-modelo-de-ensino-diz-professor. Acesso em 13/10/2014.
A produção de recursos tecnológicos na educação: cuidados essenciais.
Hugo Alexander Martins PereiraPontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR
anteriormente, podemos acrescentar a mistura de cores entre fundo e fontes, sem
criar um contraste que facilite a visualização, a utilização de imagens e vídeos
sem qualidade suficiente, a introdução de muitos textos -, o compartilhamento e a
interpretação do mesmo, pois se pararmos e refletirmos, hoje tornou-se bastante
comum o professor ou um palestrante disponibilizar o material aos seus alunos,
contudo precisamos ao elaborar este material ter um cuidado especial com a fácil
interpretação do mesmo e as questões legais sobre o compartilhamento.
Compartilhamento de material é inerente a atuação do docente, pois você
pode torná-lo um Recurso Educacional Aberto (REA), ao disponibilizá-lo com
licenças abertas e neste ponto, os cuidados com a elaboração devem estar
presentes no processo.
Um bom material educacional, seja uma palestra ou uma aula, precisa ser
interessante a quem acompanha, trazer novas possibilidades e referenciais aos
ouvintes, para que possam buscar novos conhecimentos, ser prático sem perder a
profundidade, uma vez que não há o fator presencial para dialogar o recurso com
o ouvinte, como uma forma de pensar nele é utilizar de outros materiais e analisar
como este está alcançando seu público.
A produção do conhecimento é base para uma docência aliada ao
paradigma da complexidade e a utilização dos recursos tecnológicos, devem
auxiliar para que o processo educacional seja efetivo, instigante, provocador e
reflexivo. O fim desse conjunto é o aprendizado, seja ele em sala de aula com a
presença de um interlocutor, ou seja, o professor, como em qualquer outro
ambiente, seja através dos smartphones, tablets ou computadores. O
conhecimento está ao alcance de todos e no ato de produção, a preocupação com
o alcance e efetividade do material produzido, é fruto de uma reflexão na
docência, que busca o aprendizado em diferentes contextos, seja presencial com
o uso do mesmo ou à distância, muito presente em nosso país.
Palavras-chaves: recursos tecnológicos, produção de material, cuidados na
elaboração.
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REFERÊNCIASMUELLER, Claudia Cristina. OLIVEIRA, Regiane Brigola de. Recursos Multimídia para Educação. Ponta Grossa: Estúdio Texto, 2013.
Algumas considerações...
Depois do exposto no decorrer desta revista, concordamos que a utilização
de recursos didáticos é indispensável, quando se quer tornar uma aula mais
dinâmica e atrativa. Além disso, os recursos tecnológicos facilitam o aprendizado,
funcionando como uma ponte entre o conteúdo ministrado pelo professor e o
aluno aprender o que está sendo ensinado. Não existe um ou outro recurso e
estratégia melhor do que o outro. Existe o atendimento as especificidades e
características de determinado contexto pedagógico.
É importante destacar que todos os materiais, bem como os recursos
didáticos devem ter o caráter experimental e ser revisados, ampliados,
modificados, reformulados e adaptados conforme as necessidades encontradas
ao longo do desenvolvimento das aulas. A produção desses recursos didáticos é -
antes de tudo – “um ato de criação”. Ou seja, não existem modelos a ser seguido;
é preciso dar lugar à criatividade, buscando tecer estratégias motivadoras que
valorizem e contribuam para aprendizagem do aluno.
Evidentemente, somente recursos tecnológicos bem elaborados não
garantem o sucesso da aula, pois a motivação dos alunos para o estudo não está
vinculada necessariamente à mídia utilizada. Outros fatores influenciam neste
processo, como a maturidade do aluno, e a maneira como a proposta pedagógica
do curso é utilizada pelos educadores.
Cabe ressaltar que [...] o bom ensino supera uma escolha tecnológica
pobre, mas a tecnologia nunca salvará o mau ensino. [...] o desafio da Educação
não é essencialmente tecnológico (TONY BATES). Portanto, a formação do
professor é fundamentalmente necessária, pois só assim o professor terá
condições de utilizar os recursos tecnológicos em sala de aula, de forma
consciente, conhecendo seus benefícios, perigos e limites.
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Currículo dos autores
MSc. Cristina Pschera
Mestre em Engenharia de Produção pela UFPR, Especialista em Engenharia e Gestão de Projetos - PUCPR, graduada em Administração - UniCuritba. Pesquisadora de Gestão de Projetos e Escritório de Projetos. Experiência em gestão de projetos, estabelecimento de parcerias públicas e privadas, projetos de captação de recursos e prestação de contas, gestão de contratos e convênios.
MSc. Guilherme Augusto Planezzer
Formado em Matemática pela PUC-PR, com mestrado em Métodos Numéricos em Engenharia pela UFPR. Atualmente é doutorando no mesmo programa, está concluindo a graduação em Licenciatura em Física pela UFPR e a especialização em Didática do Ensino Superior pela PUC-PR.
Hugo Alexander Martins Pereira
Graduado em Engenharia Civil pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2013), atualmente cursa Especialização em Formação Pedagógica do Professor Universitário - Didática do Ensino Superior (PUCPR) e Planejamento e
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Gestão de Trânsito (UniCesumar). É Professor do Ensino Técnico na Sociedade Educacional de Santa Catarina (SOCIESC). Possui interesse em Avaliação, Planejamento e Gestão de Sistemas de Transporte, Infraestrutura para Transportes e Formação Pedagógica para Professores que atuam no Ensino Técnico e Superior.
Jair Célio Massuchin
Formado em Administração de Empresas pela FAE-Pr. Pós graduado em análise de sistemas (PUCPR). Pós graduado em Engenharia de Produção (FGV). Atua no segmento de combustíveis e gestão empresarial e em e-commerce.
Karoline Kochmann Berbek
Bacharel em Administração de Empresas pela Faculdade Educacional de Araucária, graduanda em Licenciatura em Letras pelo Grupo Educacional Uninter, pós-graduanda em Formação Pedagógica do Professor Universitário pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, atua na área comercial da empresa Pisa Indústria de Papéis Ltda, única fabricante no Brasil de papel jornal.
Lucioneli Debastiani
Licenciada em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, pós graduada pela Faculdade Bagozzi em Psicopedagogia, cursando Formação Pedagógica do Professor Universitário pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, atua como professora em escola Vicentina Nossa Senhoras das Mercês com turma de Educação Infantil.
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Marcele Eliane Martins da Silva
Licenciada em Pedagogia pela Faculdade Metropolitana de Curitiba (2013). Especialista em Formação Pedagógica do Professor Universitário: Didática do Ensino Superior (em andamento). (2014).
Mariana Reinher Costi
Formada em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Atualmente cursando a especialização de Formação Pedagógica do Professor Universitário, também na Pontifícia Universidade Católica do Paraná.No momento estou atuando profissionalmente na escola de educação infantil Faz de Conta, como Professora do infantil 4.Tenho interesse pela pesquisa na área das tecnologias e seus reflexos e utilidades na educação.
Mário da Costa Guimarães Neto
Formado em Farmácia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2012). Cursando os cursos de especialização Formação Pedagógica do Professor Universitário (2014) e Sistemas da Qualidade na produção de alimentos, medicamentos e cosméticos (2014). É Farmacêutico gerente na rede Medifarma, com grande experiência em dispensação e atenção farmacêutica.
MSc. Mércia Freire Rocha Cordeiro Machado
Licenciada em Educação Física pela Universidade Federal do Amazonas (1990). Especialista em Formação de Professores em Educação a Distância e Exercício e Qualidade de vida (2001) pela Universidade Federal do Paraná. Mestre (2011) e Doutoranda em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Professor do Instituto Federal do Paraná. Pesquisadora nas áreas de educação a distância, educação profissional, tecnologias educacionais e formação de professores.
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Paôla Vargas Chagas
Graduada em Licenciatura em Física pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2012). Certificada em Astronomia Geral pelo Observatório Nacional (2011), cursando a especialização Formação Pedagógica do Professor Universitário pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Professora de Física no Colégio Técnico de Curitiba e da Sociedade Paranaense de Ensino e Informática, tem experiência na área desde 2011.
Rodrigo Arend de Paula Xavier
Graduado em Comunicação Social - Jornalismo pela Faculdades Integradas do Brasil (2011). Atualmente é repórter na Agência de Notícias do Governo do Paraná. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Jornalismo, e realiza especialização em Formação Pedagógica do Professor Universitário.
Sabrina Pontes Buziquia
Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade Federal do Paraná (2010). Participou de atividades de ensino-pesquisa e extensão, atuando como pesquisadora no Projeto de Iniciação Científica pela UFPR, abordando o Tema: Paralisia Facial Central em Pacientes com sequelas de Acidente Vascular Encefálico (2009 - 2010). Tem interresse nas áreas de Bioética e Saúde Coletiva (Epidemiologia, Planejamento, Gestão e Educação em Saúde). Atualmente está cursando pós-graduação em Formação Pedagógica do Professor Universitário: Docência do Ensino Superior pela Pontifícia Universidade Católica do PR (2014); Gestão em Saúde Pública pela Universidade Estácio de Sá - modalidade EAD (2014) e frequenta disciplinas isoladas no Mestrado de Bioética da PUC-PR (2014).
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Sueli Ferreira dos Santos
Formada em Enfermagem e Obstetrícia pela Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí. Especialista em Enfermagem do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Mestre em Engenharia de Produção com ênfase em Ergonomia, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atua como docente em curso Técnico de Enfermagem.
Willian Jonathan Boritza Leite
Graduado em Ciências Contabéis pela REGES – Rede Gonzaga de Ensino Superior (2013). Atualmente exerce função na aréa contábil relacionado ao Departamento Fiscal. Cursando a especialiazação Formação Pedágogica do Professor Universitário: Docência do Ensino Superior pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.