1 1º Ano Eng.ª Ambiente - 2017/2018 Recursos renováveis e não renováveis Pegada Ecológica
21º Ano Eng.ª Ambiente – 2017/2018
Recurso: definiçõesp Bem que apresenta utilidade para um
utilizador com vista a determinado fimp É um conceito dinâmico que depende do nível
de conhecimento sobre os meios, técnicas e níveis culturais
p Bem simplesmente produzido pela natureza(Recurso Natural) ou bem com algumautilidade para a sociedade, criado ou não pelaprópria sociedade e respectivo sistemaprodutivo.
p “Recursos são auxiliares ou meios de suporteà espécie humana; não podem ser avaliadospara além do significado e valores que as pessoas lhe atribuem” (Rees, 1985).
31º Ano Eng.ª Ambiente – 2017/2018
Recursos Renováveis e Não RenováveisNa Natureza, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma.
Antoine Lavoisier
41º Ano Eng.ª Ambiente – 2017/2018
Recursos Renováveis e Não RenováveisTodos os recursos resultam de ciclosnaturais e portanto são renováveis mas…
…a escalas temporais diferentes!
A classificação em renovável ou nãorenovável depende da sua taxa de
renovação à escala humana.
51º Ano Eng.ª Ambiente – 2017/2018
Recursos Renováveis e Não Renováveisp RECURSOS RENOVÁVEIS
n Definidos como os recursos que são naturalmenterenováveis dentro de um período de tempo relevante para os seres humanos
n e.g. água, ar, vida animal e vegetal, radiação solar, energia do vento e das marés
p RECUROS NÃO RENOVÁVEISn Recursos que levam milhões de anos a formarem-
se, oferecendo limites à sua utilização. Há doistipos:
n Os que se consomem com o uson Os que são recicláveise.g. minerais e solo(Fonte: Meadows, 2002)
61º Ano Eng.ª Ambiente – 2017/2018
Recursos Renováveis e Não Renováveisp CLASSIFICAÇÃO DE TIPOS DE RECURSOS
101º Ano Eng.ª Ambiente – 2017/2018
Relembrando...“Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que assegura das necessidades do presente sem comprometer as gerações futuras de garantirem as suas próprias necessidades”
Relatório Brundtland “Our CommonFuture” (1987)
111º Ano Eng.ª Ambiente – 2017/2018
Desenvolvimento Sustentável
p Avaliação da Sustentabilidade - Exemplosp Análise do Ciclo de Vidap Indicadores de sustentabilidade
p Pegada Ecológica
121º Ano Eng.ª Ambiente – 2017/2018
Pegada Ecológicap Contabiliza a área (terrestre e marinha)
que uma população (um indivíduo, uma cidade, uma nação ou a humanidade) necessita para produzir os recursos consumidos e absorver os resíduos gerados, tendo em conta a tecnologia actualmente disponíveln Se a área necessária ao consumo é superior à
disponível, estamos perante um “défice ecológico”
131º Ano Eng.ª Ambiente – 2017/2018
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Cálculo da Pegada
Wackernagel et al, 2004
p Áreas que intervêm na Pegada Ecológican Áreas construídasn Consumo de energian Consumo de recursos naturais:
p colheitas p animais p madeira p pesca
141º Ano Eng.ª Ambiente – 2017/2018
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Cálculo da Pegada¢ Unidades – Hectares Globais: cada haG representa
uma quantidade igual de produtividade biológical Calculados através da ponderação da produtividade de uma
área pela produtividade global da Terra
Global Footprint Network, 2010
151º Ano Eng.ª Ambiente – 2017/2018
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Metodologia de cálculo da Pegada
A soma das “pegadas parciais”
de cada tipo de área resulta na Pegada
Ecológica da população
p Pegada Ecológica de cada tipo de área –função de 4 factores:n Produtividade – ex. ton/anon Rendimento – ex. ton/ano/han Factor de equivalência – haG/ha
161º Ano Eng.ª Ambiente – 2017/2018
p Factores de equivalência Área haG/ha
Colheitas 2,51Pastagens 0,46Floresta 1,26Pescas 0,37Construção 2,51
Metodologia de cálculo da Pegada
Global Footprint Network, 2010
171º Ano Eng.ª Ambiente – 2017/2018
Áreas de Bioproductividadep Global – 11,2 x 109 ha produzem recursos
renováveis utilizáveisp Corresponde a cerca de ¼ da área do Planetap Biocapacidade – representa a taxa máxima
de produção de recursos de uma população num dado território, considerando a tecnologia utilizada por essa população actualmente
= Área (ha) x Fact equiv. (haG/ha) x
Rendimento
Biocapacidade (haG)
181º Ano Eng.ª Ambiente – 2017/2018
Défice Ecológicop A comparação da Pegada Ecológica de
uma área com a respectiva Biocapacidade traduz o balanço da sustentabilidade dessa área
p Se a Pegada Ecológica for superior à Biocapacidade, estamos perante uma situação de Défice Ecológico
221º Ano Eng.ª Ambiente – 2017/2018
Pegada ecológica média de um cidadão europeu: 6 ha/habitante
Pegada ecológica média de um cidadão americano: 8 ha/habitante
Disponível no mundo: 2 ha/habitante
Se todos tivessem a média europeia: 3 planetas!Se todos tivessem a média americana: 4 planetas!
241º Ano Eng.ª Ambiente – 2017/2018
A Pegada Ecológica no Mundo
Global Footprint Network, dados 2011
271º Ano Eng.ª Ambiente – 2017/2018
O Défice EcológicoDados 2001 População Pegada Ecológica total Biocapacidade Défice Ecológico*
(milhões) (haG/hab.) (haG/hab.) (haG/hab.)
Mundo 6.148,1 2,2 1,8 0,4
Austrália 19,4 7,7 19,2 -11,5
Brasil 174,0 2,2 10,2 -8,0
Canadá 31,0 6,4 14,4 -8,0
Finlândia 5,2 7,0 12,4 -5,4
Angola 12,8 0,8 3,5 -2,7
Moçambique 18,2 0,7 2,1 -1,5
Afeganistão 22,1 0,3 1,1 -0,8
Noruega 4,5 6,2 6,9 -0,8
Iraque 23,9 1,1 0,6 0,5
Irlanda 3,9 6,2 4,7 1,5
Itália 57,5 3,8 1,1 2,7
França 59,6 5,8 3,1 2,8
Alemanha 82,3 4,8 1,9 2,9
Espanha 40,9 4,8 1,6 3,2
Portugal 10,0 5,2 1,6 3,6
Reino Unido 59,1 5,4 1,5 3,9
Estados Unidos da América 288,0 9,5 4,9 4,7
Emiratos Árabes Unidos 2,9 9,9 1,0 8,9
* Quando o défice é negativo, o país
tem uma reserva ecológica
WWF, 2004
281º Ano Eng.ª Ambiente – 2017/2018
Estimativas de evolução
WWF, 2004
Global Footprint Network, 2010
291º Ano Eng.ª Ambiente – 2017/2018
Data em que ultrpassamos a biocapacidade
Global Footprint Network, 2017
301º Ano Eng.ª Ambiente – 2017/2018
Pegada Ecológica como medida de Sustentabilidade
p Permite identificar áreas de défice ecológico, mas não é medida global de sustentabilidade:n Não traduz aspectos de bem-estar socialn Não traduz a intensidade de uso do solon Não traduz a perda de biodiversidaden …
Funciona como mecanismo de aviso e promove a discussão
científica sobre limites ecológicos