Top Banner
RECURSOS HÍDRICOS Aula nº 5 AQUÍFEROS – PARTE 2 (2/2) UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA FACULDADE DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL Profª. D.Sc. Ana Rosa Baganha Barp Estágio Docência: Érico Gaspar Lisbôa
16

recursos hídricos, geografia

Jun 11, 2015

Download

Documents

Nilton Goulart

recursos hídricos, geografia
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Page 1: recursos hídricos, geografia

RECURSOS HÍDRICOS

Aula nº 5AQUÍFEROS – PARTE 2 (2/2)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA

FACULDADE DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL

Profª. D.Sc. Ana Rosa Baganha BarpEstágio Docência: Érico Gaspar Lisbôa

Page 2: recursos hídricos, geografia

Formas de Recargas de Aquíferos• Recarga Natural: traduz-se num volume de água

introduzido no sub-solo sem a intervenção do homem e é uma variável do ciclo hidrológico;

• Recarga Facilitada: consiste essencialmente em melhorar a capacidade de infiltração do solo através da implementação de algumas ações como por exemplo (cf. NNC, 2002):

• (1) redução da evapotranspiração; • (2) culturas que interceptem menos precipitação, • (3) adotar medidas de acumulação de água em

depressões e da sua conservação no solo, • (4) remover o material argiloso que se deposita na

superfície do solo e, rebaixar o nível piezométrico pela extração do aquífero mais superficial..

Page 3: recursos hídricos, geografia

Formas de Recargas de Aquíferos

• Recarga Induzida: é realizada através da colocação de furos, relativamente perto de cursos de água, permitindo que uma maior quantidade de água proveniente do rio recarregue o aquífero subjacente à medida que se rebaixa o nível da água na proximidade do rio pela extração realizada nestes furos;

• Recarga Acidental: é uma conseqüência de determinadas atividades humanas que não se destinam à recarga artificial de aquíferos. Ex: disposição de efluentes em fossas sépticas não impermeabilizadas, a drenagem ou percolação em profundidade a partir de campos irrigados, o escoamento superficial gerado em zonas urbanas durante episódios de precipitação, etc.

Page 4: recursos hídricos, geografia

Recargas Artificiais de Aquíferos• A introdução de água de forma artificial para o interior de um

aquífero, com o objetivo de aumentar a disponibilidade dos recursos hídricos subterrâneos e/ou de melhorar a sua qualidade;

• As infra-estruturas utilizadas podem ser os furos de injeção, construídos ou uma diversidade de estruturas construídas ao nível do solo que têm com principal objetivo aumentar e facilitar a infiltração da água para o sistema aquífero.

Poço de Recuperação

Poço de Observação

Bacia de Recarga Sistema de Abastecimento

Page 5: recursos hídricos, geografia

Principais Sistemas de Recarga Artificial• Métodos de Recarga Artificial à Superfície:- Implementados fora do leito dos rios;- Implementados no leito dos rios: represas de armazenamento de

areia e modificação do canal de um rio

• Métodos de recarga artificial na zona não saturada- Poços na Zona não-saturada;- Trincheira de Infiltração;- Aquíferos Artificiais;

• Métodos de recarga artificial em profundidade- Furos de Injeção;- Furos de Armazenamento Subterrâneo e de Extração;- Furos Conjuntivos;- Barreiras de Infiltração;- Grandes cavidades;- Drenos e Galerias;- Valas e Sondagem.

Page 6: recursos hídricos, geografia

Principais Sistemas de Recarga Artificial• Dentre os principais métodos de

Recarga Artificial à Superfície: Implementados fora do leito dos rios estão:

- Bacias de Infiltração ou de recarga: Solo permeável; zona não saturada sem camadas impermeáveis, a presença de um aquífero freático, a ausência de zonas contaminadas na zona não saturada e no aquífero e a manutenção de um nível de água sob estes solos;

- Represas Perenes: Podem ser utilizadas para abastecimento de água e para aumento da recarga de aquíferos;

- Sistemas de recarga por irrigação: descarga de água numa grande superfície do terreno, deve-se analisar a qualidade da água em função da concentração de sais e agrotóxicos.

Page 7: recursos hídricos, geografia

Vales, Canais e Balsas: Valas achatadas e pouco distanciadas, de modo a obter uma maior área de infiltração;

Sistemas de recarga por alagamento: a água pode ser desviada a partir de um rio recorrendo a canais e descarregada eventualmente numa zona com uma área maior dependendo da topografia;

Page 8: recursos hídricos, geografia

Tipos de Recargas Artificiais de Aquíferos: Barragens subterrâneas

Page 9: recursos hídricos, geografia

Principais Sistemas de Recarga Artificial• Métodos de recarga artificial em profundidade• Furos de Injeção e Furos de Armazenamento

Subterrâneo e de Extração:Os principais problemas destas estruturas são a colmatação

das paredes do furo e a contaminação, sendo por este motivo essencial um pré-tratamento da água de recarga.

• Furos Conjuntivos:Os impactos ambientais deste tipo de furos conjuntivos

devem ser cuidadosamente analisados de modo a evitar a redução do escoamento de base no aquífero superior ou a extinção de zonas húmidas.

• Barreiras de Infiltração;• Grandes cavidades;• Drenos e Galerias;• Valas e Sondagem.

Page 10: recursos hídricos, geografia

Tipos de Recargas Artificiais de Aquíferos• Sistema indireto de recarga artificial:- incluem a infiltração induzida em leito de rios e furos conjuntivos.

A B D C

Page 11: recursos hídricos, geografia

Tipos de Recargas Artificiais de Aquíferos• Sistema direto de recarga artificial:- bacias de alagamento, poços e depressões de recarga, valas e furos de recarga..

Page 12: recursos hídricos, geografia

Vulnerabilidade e Contaminação de Aquíferos• Superexploração;• Subsidência dos terrenos• Intrusão Salina;• Áreas Com Atividades

Agrícolas e Industriais;• Inexistência de infra-

estrutura sanitária;• Postos de combustíveis

Page 13: recursos hídricos, geografia

Vulnerabilidade e Contaminação de Aquíferos

• Subsidência Tectônicas- Subsidência tectônica da costa Adriático;- Subida do nível do mar 6 mm/ano;

• Subsidência de Terrenos:

- Transferências das tensões para as estruturas granulares; (hidrocampactação)

Page 14: recursos hídricos, geografia

Qual das situações é mais vulnerável a contaminação?

Page 15: recursos hídricos, geografia

Mapas Vulnerabilidade de Aquíferos como aporte a gestão• Índice GOD- Ocorrência de águas

subterrâneas (Groundwater occurrence), i.e., se o aquífero é livre, semiconfinado, confinado, etc. (se houver aquífero);

- Classe global do aquífero (Overall aquifer class) em termos do grau de consolidação e das características litológicas;

- Profundidade ao nível freático ou espessura ao nível do aquífero (Depth to groundwater table or strike).

• Índice DRASTIC- Profundidade da zona não-

saturada do solo (Depth to the water table)

- Recarga profunda de aquíferos (Net Recharge);

- Material do aquífero (Aquifer material)

- Tipo de solo (Soil type)- Topografia (Topography)- Impacto da zona não-

saturada (Impact of the unsaturated zone)

- Condutividade hidráulica (Hydraulic Conductivity)

Page 16: recursos hídricos, geografia

Vulnerabilidade de Aquíferos

• Índice GOD• Índice DRASTIC