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Recursos Didaticos Treinamento Bem Estar

Oct 13, 2015

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  • Recursos Didticos para Treinamento de Bem-Estar

    Gerentes de rea de Bem-Estar, Especialistas de rea de Bem-Estar, Conselhos de Coordenao, Conselhos de Estaca e Ala

  • Capa: Cristo Curando o Enfermo em Betesda, de Carl Heinrich Bloch Cortesia do Museu de Arte da Universidade Brigham Young

    Publicado por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ltimos Dias

    Salt Lake City, Utah

    2004, 2011 Intellectual Reserve, Inc. Todos os direitos reservados

    Aprovao do ingls: 11/09 Aprovao da traduo: 11/09

    Traduo de Instructional Resources for Welfare Trainers Portuguese

    PD00005705 059

  • Sumrio

    Introduo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . iv

    1. Bem-Estar Espiritual e Material. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

    2. Autossuficincia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

    3. Cuidar dos Necessitados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

    4. A Lei do Jejum e das Ofertas de Jejum . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    5. Responsabilidades de Bem-Estar do Bispo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

    6. Responsabilidades de Bem-Estar dos Quruns do Sacerdcio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

    7. Responsabilidades de Bem-Estar da Sociedade de Socorro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

    8. Prover Ajuda Eficaz de Bem-Estar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

    9. Operaes de Bem-Estar da Igreja. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

    10. Ajudar as Pessoas a Tornarem-se Autossuficientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

    11. Fortalecer o Trabalho de Bem-Estar dos Conselhos daIgreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29

    12. Utilizar os Especialistas de Bem-Estar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

    13. O Sacerdcio Aarnico e oBem-Estar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

    14. Preparar-se para Emergncias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

    15. Necessidades Sociais e Emocionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

    16. Deveres das Estacas Agentes nas Operaes de Bem-Estar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42

    17. Como Utilizar o Formulrio de Anlise de Necessidades e Recursos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46

    18. Armazenamento Domstico e Finanas da Famlia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58

  • iv

    IntroduoComo Utilizar Este ManualEste manual um recurso didtico para conselhos de coordenao, conselhos de estaca e ala e conselhos de Bem-Estar dos bispos da estaca. As lies deste manual ensinam princpios espirituais e materiais do bem-estar e as responsabilidades dos bispos, dos lderes do Sacerdcio de Melquisedeque e das lderes da Sociedade de Socorro. De acordo com a orientao do Esprito, os lderes devem planejar e ensinar estas lies para ajud-los a atender s necessidades espirituais, emocionais e materiais dos membros de sua estaca, seu distrito, sua ala ou seu ramo.

    Sugere-se a utilizao do DVD A Servio de Vosso Deus (54645 059) em algumas das lies. Esse DVD pode ser adquirido por intermdio dos servios de distribuio da Igreja. Outras orientaes de ensino contidas neste manual incluem uma lista de materiais referentes a cada lio, diretrizes de manuais da Igreja, referncias das escrituras, perguntas que possam suscitar debates, alm de outras sugestes para a participao dos alunos. Sugestes adicionais para o ensino encontram-se no Guia de Ensino (34595 059) e em Ensino, No H Maior Chamado (36123 059).

    Como Motivar os Alunos a Participar dos DebatesEm vez de apresentar estas lies em forma de palestras, ajude os membros da classe a participarem de forma significativa na discusso dos pontos-chave da lio, da leitura das escrituras e das citaes dos manuais da Igreja. Ao participarem, os alunos aprendem de modo mais eficaz os pontos-chave da lio e compreendem melhor as formas de aplicar os princpios do evan-gelho. Busque a orientao do Esprito para decidir quais perguntas fazer, como organiz-las e como debat-las. Os debates devem centralizar-se em questes que ajudem os membros a achegar-se a Cristo e a viver como Seus discpulos. Redirecione os debates que no atingirem esses propsitos. Para mais ideias sobre como ensinar por meio de perguntas, ver Ensino, No H Maior Chamado, pp. 6870.

    Utilize as seguintes diretrizes para motivar o debate em sala de aula:

    1. Depois de fazer uma pergunta, d aos alunos uma referncia das escrituras para que consigam encontrar a resposta.

    2. Faa perguntas que exijam reflexo e debate, em vez de respostas do tipo sim ou no. As perguntas que comeam com por que, como, quem, o que, quando e onde geralmente so mais eficazes para incentivar o debate.

    3. Incentive os alunos a compartilhar seus sentimentos sobre o que aprenderam na lio. Tambm incentive-os a comparti-lhar experincias que mostrem como os princpios de Bem-Estar podem ser aplicados a seus chamados. Faa comentrios positivos sobre a contribuio deles. Contudo, se for dito algo contrrio doutrina ou s normas da Igreja, certifique-se de corrigir a informao incorreta. Esses importantes princpios de Bem-Estar so divinos e no podem ser diludos, modi-ficados ou mal-compreendidos. Com amor e mansido, redirecione para os princpios corretos todos os comentrios e discusses que no propiciem a presena do Esprito (ver Ensino, No H Maior Chamado, pp. 8487).

    4. Seja sensvel s necessidades de cada aluno. Embora todos os alunos devam ser encorajados a participar dos debates em sala, alguns talvez hesitem em faz-lo. Talvez seja conveniente falar com eles em particular para saber como se sentem a respeito de designaes de leitura em voz alta ou de participao no debate. Tome cuidado para no designar aqueles que se sintam constrangidos nessas solicitaes.

  • 11 Bem-Estar Espiritual e MaterialObjetivoCada participante se comprometer a melhorar seu bem-estar espiritual e material.

    Material para Esta LioA Servio de Vosso Deus DVD (54645 059)

    Diretrizes do Manual2Pea a um participante que leia a seguinte declarao:

    Os membros da Igreja so responsveis por seu prprio bem-estar espiritual e material. Tendo sido abenoados com o dom do arbtrio, eles tm o privilgio e o dever de determinar o prprio rumo, resolver seus prprios pro-blemas e esforar-se para tornarem-se autossuficientes. Os membros fazem isso sob a inspirao do Senhor e por meio do prprio trabalho (Manual2: Administrao da Igreja, 2010, 6.1.1).

    Pergunte aos participantes: Como os princpios de Bem-Estar nos ajudam a nos tornar mais semelhantes a nosso Pai Celestial e a Jesus Cristo?

    Pontos-Chave: Definir a Essncia do Bem-EstarAjude os participantes a compreender os seguintes princpios e a debat-los de acordo com a necessidade. Explique-lhes que esses princpios so a essncia do Bem-Estar da Igreja:

    1. Todas as coisas pertencem ao Senhor (ver D&C 104:14).

    2. Todas as coisas so espirituais para o Senhor (ver D&C 29:3435).

    3. O bem-estar material inclui alimento, roupas, abrigo, sade, educao, trabalho e fora emocional.

    4. O bem-estar espiritual inclui adorar a Deus, estudar o evangelho, obedecer aos mandamentos, orar diaria-mente e prestar servio (ver Manual2, 6.1.1).

    5. O bem-estar espiritual e material resulta de fazermos a vontade do Senhor, conforme revelada por meio de Seus profetas.

    Apresentao de Vdeo: Elias, o Profeta, e a Viva de SareptaMostre o segmento do vdeo Elias e a Viva de Sarepta (que faz parte do DVD A Servio de Vosso Deus), se disponvel, ou leia ou conte a histria do Profeta Elias e a viva de Sarepta, que se encontra em IReis 17:224 (ver tambm JeffreyR. Holland, Conference Report, abril de 1996, pp. 3839; ou Ensign, maio de 1996, p. 29).

    Pergunte aos participantes: O que podemos aprender com o exemplo da viva? O que ela fez para salvar espiritual e materialmente a si mesma e a seu filho? O que os profe-tas modernos nos aconselham a fazer para melhorar nosso bem-estar espiritual e material? (As respostas podem incluir: pagar o dzimo integral; fazer ofertas de jejum generosas; colocar nossa casa em ordem; ser comedidos em nossos gastos; no fazer dvidas; pagar nossas obri-gaes financeiras, inclusive hipotecas; economizar um pouco; fazer armazenamento de mantimentos e estender a mo amiga aos outros (ver GordonB. Hinckley, Conference Report, outubro de 1998, pp. 6972; ou Ensign, novembro de 1998, pp. 5254; ver tambm GordonB. Hinckley, Conference Report, outubro de 2001, pp. 8990; ou A Liahona, janeiro de 2002, pp. 8386).

    Ensinamentos Adicionais dos Lderes da IgrejaCompartilhe as seguintes declaraes com os participan-tes de acordo com a convenincia:

    Nosso principal propsito foi estabelecer, na medida do possvel, um sistema sob o qual a maldio da indolncia fosse banida, os males da esmola abolidos e a indepen-dncia, industriosidade, frugalidade e o autorrespeito fossem mais uma vez estabelecidos entre o nosso povo. O objetivo da Igreja ajudar as pessoas a se ajudarem (Primeira Presidncia, Conference Report, outubro de 1936, p. 3).

  • 2A todos os homens e mulheres () desta Igreja que pagam um dzimo honesto, seja grande ou pequeno, expresso gratido pela f do seu corao. () Externo minha gra-tido aos que fazem ofertas de jejum. Isso no custa nada ao doador, apenas que ele se abstenha de duas refeies por ms. Essa a base do nosso programa de Bem-Estar (GordonB. Hinckley, Conference Report, outubro de 2001, p. 90; ou A Liahona, janeiro de 2002, p. 85).

    Armazenemos alimento suficiente para nossa sobrevi-vncia em caso de necessidade. Mas no entremos em pnico nem tomemos atitudes extremas. Sejamos pruden-tes em todos os aspectos (GordonB. Hinckley, Conference Report, outubro de 2001, p. 89; ou A Liahona, janeiro de 2002, p. 84).

    Um nmero excessivo de membros da Igreja no tem conseguido evitar dvidas desnecessrias. Essas pessoas tm poucas reservas financeiras, se que tm alguma. A soluo fazer um oramento, viver de acordo com nossos recursos e economizar um pouco para o futuro

    (Thomas S. Monson, Princpios Orientadores para o Bem-Estar Pessoal e Familiar, A Liahona, fevereiro de 1987, p. 3).

    O propsito do programa de Bem-Estar cuidar dos pobres e necessitados, e tornar os membros da Igreja fortes e autossuficientes pela obedincia aos princpios do Evangelho (JamesE. Faust, Conference Report, abril de 1986, p. 24; ou A Liahona, julho de 1986, p. 18).

    Aplicao PrticaPea aos participantes que faam uma autoavaliao em relao ao cumprimento dos conselhos que o profeta e os outros lderes da Igreja tm dado a respeito do bem-estar espiritual e material. Convide-os a escolher uma ou duas reas nas quais poderiam melhorar e a fazer e implemen-tar planos especficos a fim de comear essas mudanas imediatamente.

    Testifique que as bnos de seguir o conselho do profeta so de natureza tanto espiritual como material.

  • 3Autossuficincia2ObjetivoCada participante se comprometer a se tornar autossuficiente.

    Material para Esta LioUma cpia do Exerccio de Autossuficincia (que acom-panha esta lio) para cada participante.

    Diretrizes do Manual2Pea a um participante que leia a seguinte declarao:

    Autossuficincia a capacidade, o compromisso e o esforo de satisfazer as necessidades espirituais e mate-riais da vida para si prprio e a famlia. medida que se tornam autossuficientes, os membros tambm esto mais capacitados a servir e cuidar dos outros (Manual2: Administrao da Igreja, 2010, 6.1.1).

    Pergunte aos participantes: Como a autossuficincia nos torna pessoas melhores, melhores membros da famlia, melhores amigos, melhores membros da Igreja, melhores cidados e melhores discpulos de Cristo?

    EscrituraPea a um participante que leia a seguinte escritura:

    Mas, se algum no tem cuidado dos seus, e principal-mente dos da sua famlia, negou a f, e pior do que o infiel (ITimteo 5:8).

    Pergunte aos participantes: Por que, em sua opinio, Paulo disse que uma pessoa que no cuida daqueles de sua prpria famlia negou a f?

    Pontos-ChaveAjude os participantes a compreender os seguintes pontos e a debat-los de acordo com a necessidade:

    1. O arbtrio fundamental ao plano de nosso Criador (ver D&C 58:2628; 2Nfi 2:27).

    Pergunte aos participantes: Que relao existe entre arb-trio e autossuficincia?

    2. A autossuficincia essencial para podermos cuidar de nossa famlia e de ns prprios. Os membros da Igreja so responsveis por seu prprio bem-estar espi-ritual e material. Tendo sido abenoados com o dom do arbtrio, eles tm o privilgio e o dever de determi-nar o prprio rumo, resolver seus prprios problemas e esforar-se para tornarem-se autossuficientes. Os membros fazem isso sob a inspirao do Senhor e por meio do prprio trabalho (Manual2, 6.1.1).

    3. A autossuficincia essencial para podermos cuidar dos outros. O Presidente Marion G. Romney ensinou: Sem autossuficincia uma pessoa no pode exercer seus desejos inatos de servir. Como algum pode dar se no tem nada para dar? O alimento para o faminto no pode vir de prateleiras vazias. O dinheiro para ajudar o necessitado no pode sair de um bolso vazio. O apoio e a compreenso no podem vir do emocio-nalmente carente. O ignorante no pode ensinar. E, mais importante que tudo, o espiritualmente fraco no pode dar orientao espiritual (Conference Report, outubro de 1982, p. 135; ou A Liahona, janeiro de 1983, p. 162). Mesmo assim, no precisamos esperar at estarmos plenamente autossuficientes para come-armos a servir ao prximo.

    Pergunte aos participantes: De que forma a autossuficin-cia difere do materialismo ou da busca de riqueza? (ver Jac 2:1819).

    4. A Igreja incentiva seus membros a tornarem-se autossuficientes nestas seis reas: sade, educao, emprego, armazenamento domstico, finanas e vigor espiritual (ver Manual2, 6.1.1).

    A Histria da Famlia CastaedaLeia (ou pea a um participante que leia) a histria que acompanha esta lio. Debata com os participantes como a aplicao prtica do evangelho ajudou esta famlia a tornar-se autossuficiente.

  • 4Debata como esse exemplo se relaciona s circunstncias dos prprios participantes.

    Ensinamentos Adicionais dos Lderes da IgrejaDiscuta as seguintes declaraes, se assim o desejar:

    Todos devemos buscar maior autossuficincia, maior esprito de autossuficincia, maior desejo de cuidar de ns mesmos e dos nossos (GordonB. Hinckley, Conference Report, outubro de 1982, p. 111; ou Ensign, novembro de 1982, p. 76).

    O mundo quer tirar as pessoas da misria das favelas. Cristo tira a misria das pessoas e ento elas prprias se livram das favelas. O mundo procura moldar os homens modificando seu meio ambiente. Cristo modifica os homens que, ento, transformam seu ambiente. O mundo procura modelar o comportamento humano, Cristo, porm, consegue mudar a natureza humana (Ezra Taft Benson, Conference Report, outubro de 1985, p. 5; ou Ensign, novembro de 1985, p. 6).

    Nenhum verdadeiro santo dos ltimos dias, enquanto for capaz fsica e emocionalmente, transferir de modo voluntrio a responsabilidade por seu prprio bem-estar ou o de sua famlia a outra pessoa. Tanto quanto puder,

    sob a inspirao do Senhor e por meio de seu prprio trabalho, ele mesmo suprir suas necessidades espirituais e materiais, assim como as de sua famlia (SpencerW. Kimball, Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: SpencerW. Kimball, 2006, p. 130).

    Temos sido razoavelmente bem-sucedidos no empenho de ensinar aos santos dos ltimos dias que eles devem cuidar das prprias necessidades materiais e depois contribuir para o bem-estar daqueles que no conseguem sustentar-se. Se um membro no conseguir seu prprio sustento, ele deve pedir ajuda prpria famlia e depois Igreja, nessa ordem. (BoydK. Packer, Self-Reliance, Ensign, agosto de 1975, p. 85).

    Aplicao PrticaD a cada participante uma cpia do Exerccio de Autos-suficincia que acompanha esta lio e pea-lhes que o completem. Incentive os participantes a compromete-rem-se a se tornar autossuficientes por meio do estabele-cimento de planos especficos para a implementao das ideias que escreveram no exerccio.

    Preste testemunho dos benefcios de nos tornarmos autossuficientes.

  • 5A Histria da Famlia CastaedaDeixem-me contar-lhes uma histria que ouvi recentemente no Mxico. Em Torren, passeei de carro pela cidade em um bom automvel que pertence ao homem de quem vou falar. O nome dele David Castaeda.

    H trinta anos, ele, a mulher, Tomasa, e os filhos moravam em um rancho pequeno e pobre nos arredores de Torren. Possuam trinta galinhas, dois porcos e um cavalo magro. As galinhas punham uns poucos ovos, fornecendo-lhes o alimento e os meios de, s vezes, conseguirem algum dinheiro. Eram muito pobres. Ento, receberam a visita dos missionrios. A irm Castaeda conta: Os lderes tiraram-nos a venda dos olhos e trouxeram luz para nossa vida. Nada sabamos a respeito de Jesus Cristo. No conhecamos nada a respeito de Deus at recebermos a visita deles.

    Ela havia estudado por dois anos, e o marido no estudara. Os lderes ensinaram-nos e, por fim, eles foram batizados. Muda-ram-se para a pequena cidade de Bermejillo, onde tiveram a boa sorte de comear a trabalhar no ramo de ferro-velho, comprando automveis batidos. Isso fez com que entrassem em contato com as companhias de seguros e outras empresas. Cresceram aos poucos at formarem uma empresa prspera em que trabalhavam o pai e os cinco filhos. Tendo f, pagaram o dzimo. Deposi-taram sua confiana no Senhor. Viveram o evangelho. Serviram sempre que foram chamados. Quatro dos filhos e trs das filhas serviram em uma misso. O filho mais novo est servindo atualmente em Oaxaca. Hoje eles tm uma empresa de porte razovel e prosperaram com ela. Foram ridicularizados pelos que os criticavam. Sua resposta testifica o poder do Senhor na vida deles.

    Cerca de 200 pessoas, entre amigos e parentes, filiaram-se Igreja por influncia deles. Mais de trinta filhos e filhas da famlia e de amigos serviram em uma misso. Eles doaram o terreno em que foi construda a capela que frequentam.

    Os filhos, que j chegaram idade adulta, e os pais revezam-se na viagem at a cidade do Mxico todos os meses para trabalhar no templo. Eles so um testemunho vivo do grande poder deste trabalho do Senhor em erguer e mudar as pessoas. Eles so um exemplo tpico dentre milhares por todo o mundo que experimentam o milagre do mormonismo quando recebem o testemunho da divindade deste trabalho (Gordon B. Hinckley, Conference Report, abril de 1998, pp. 9192; ou Ensign, maio de 1998, p. 70).

  • 6Exerccio de AutossuficinciaComo membros da Igreja, devemos tornar-nos autossuficientes nestas seis reas: (1)sade, (2)educao, (3)emprego, (4)armazenamento domstico, (5)finanas e (6)vigor espiritual (ver Manual2: Administrao da Igreja,2010, 6.1.1). Com-prometa-se a tornar-se mais autossuficiente aplicando em sua vida esses ensinamentos.

    Selecione uma dessas seis reas e relacione abaixo cinco maneiras pelas quais voc poderia tornar-se mais autossuficiente nessa rea.

    rea de autossuficincia:

    Coisas que voc pode fazer para tornar-se mais autossuficiente:

    1.

    2.

    3.

    4.

    5.

  • 7Cuidar dos Necessitados3ObjetivoCada participante estar mais comprometido a cuidar dos pobres e necessitados.

    (Observao: Relembre aos participantes para no com-partilharem informaes confidenciais ao debaterem este tpico.)

    Material para Esta LioA Servio de Vosso Deus DVD (54645 059)

    Diretrizes do Manual2Pea a um participante que leia as seguintes declaraes:

    O Senhor providenciou um meio de cuidarmos dos pobres e necessitados por meio de Sua Igreja. Ele pediu aos membros da Igreja que fizessem doaes generosas de acordo com o que receberam Dele. Outro pedido que Ele fez a Seu povo foi que [visitassem] os pobres e os necessitados e [ministrassem-lhes] auxlio (D&C 44:6). Os membros da Igreja so incentivados a prestar servio com amor e compaixo aos necessitados (Manual2: Administrao da Igreja, 2010, 6.1.2).

    O armazm do Senhor no se limita a um edifcio usado para distribuir alimentos e roupas para os pobres. Tam-bm inclui os recursos doados pelos membros da Igreja seja ofertando seu tempo, seus talentos e sua compaixo ou bens materiais e recursos financeiros que ficam disposio do bispo para ajudar a cuidar dos pobres e necessitados. Portanto, o armazm do Senhor existe em toda ala (Manual2, 6.1.3).

    Pea aos participantes que compartilhem exemplos de como foram abenoados ao consagrarem seu tempo e seus recursos para o cuidado dos necessitados.

    EscriturasPea a um participante que leia as seguintes escrituras e debata como elas se aplicam aos chamados dos alunos como lderes da ala e da estaca:

    E agora, por causa das coisas que vos disseisto , para conservardes a remisso de vossos pecados, dia a dia, a fim de que andeis sem culpa diante de Deusquisera que repartsseis vossos bens com os pobres, cada um de acordo com o que possui, alimentando os famintos, vestindo os nus, visitando os doentes e aliviando-lhes os sofrimentos, tanto espiritual como materialmente, con-forme as carncias deles (Mosias 4:26).

    E em todas as coisas lembrai-vos dos pobres e necessita-dos, dos doentes e dos aflitos, porque aquele que no faz estas coisas no meu discpulo (D&C 52:40).

    Em verdade eu digo: Os homens devem ocupar-se zelosamente numa boa causa e fazer muitas coisas de sua livre e espontnea vontade e realizar muita retido (D&C 58:27).

    Pontos-ChaveAjude os participantes a compreender os seguintes pontos e a debat-los de acordo com a necessidade:

    1. Os necessitados nem sempre so pobres materialmente.

    Pergunte aos participantes: Que tipos de necessidades, alm das materiais, uma pessoa pode ter? (As respostas podem incluir: espirituais, fsicas, educacionais, emocio-nais e sociais.)

    2. O Senhor responde as oraes dos necessitados fazendo com que outros ajam em retido: Deus est atento a ns e preocupa-Se conosco. Contudo, por meio de outras pessoas que Ele costuma atender a nossas necessidades. Portanto, vital que sirvamos uns aos outros no reino. () Com muita frequncia, nossos atos de servio consistem em dar um simples incentivo ou oferecer ajuda em atividades cotidianas, mas que consequncias gloriosas podem resultar de atos cotidianos e de gestos pequenos, mas conscien-tes! (SpencerW. Kimball, Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: SpencerW. Kimball, 2006, p. 92).

  • 8Pea aos participantes que compartilhem experincias pessoais em que Deus cuidou deles agindo por meio de outra pessoa.

    Debata maneiras especficas sobre como os participantes poderiam ajudar a cuidar dos pobres e necessitados (ver Manual2, 6.1.2).

    3. Devemos servir aos outros de forma direta e pr-pria e tambm quando o bispo ou outros lderes da Igreja nos pedirem. Devemos tambm participar dos esforos do qurum do sacerdcio e da Sociedade de Socorro para cuidar daqueles que tm necessidades (ver as lies 6 e 7 deste manual).

    Leia ou conte a histria que acompanha a lio, con-forme desejar. Pea aos participantes que compartilhem experincias pessoais nas quais eles ajudaram a carregar o fardo de outros, agindo individualmente, como famlia, como quruns do sacerdcio ou como membros da Socie-dade de Socorro.

    4. O trabalho de elevar uma pessoa traz um aumento de caridade a nossa prpria vida. O Presidente Marion G. Romney, antigo conselheiro na Primeira Presidncia, disse: Estou convencido () de que se pode [adquirir] caridade, o puro amor de Cristo, ao edificarmos o desafortunado, mais rapidamente do que de qualquer outra maneira (F.Burton Howard, MarionG. Romney: His Life and Faith, 1988, p. 125). O Presidente Gordon B. Hinckley, dcimo quinto Pre-sidente da Igreja, ensinou: Ao lembrar-nos () dos pobres e necessitados e oprimidos, desenvolvemos,

    de modo inconsciente, mas real, um amor ao prximo mais do que a ns mesmos, um respeito pelas outras pessoas e o desejo de ajudar a suprir as necessidades alheias (Conference Report, abril de 1963, p. 127).

    Preste testemunho das bnos que recebemos por cuidar dos necessitados.

    Apresentao de Vdeo: O Exemplo do Bom SamaritanoMostre o segmento do vdeo O Bom Samaritano, (A Servio de Vosso Deus), se disponvel, ou pea a um participante que leia a parbola do bom samaritano em Lucas 10:2537.

    Pergunte aos participantes: Que princpios relacionados ao cuidado dos pobres e necessitados o Salvador ensinou nessa parbola? Em sua opinio, o que fez o sacerdote e o levita deixar de ajudar o homem ferido? O que vocs acham que motivou o bom samaritano a ajud-lo?

    Aplicao PrticaPea aos participantes que pensem em uma ocasio em que atenderam a um sussurro do Esprito Santo para ajudar algum. Incentive-os a avaliar honestamente as coisas que os levaram a ajudar ou os obstculos que os impediram de faz-lo quando poderiam t-lo feito. Sugira que peam a um amigo ou parente que os ajude a pensar em maneiras de responder melhor ao sussurro de ajudar ou de como vencer os obstculos que os impediram antes.

    Preste testemunho das bnos e alegrias que advm queles que cuidam dos pobres e dos necessitados.

  • 9Construir uma Casa no EquadorEntre o povo de Otavalo, Equador, vive um homem que odiava a Igreja. Ele odiava qualquer coisa relacionada Igreja: os mem-bros, as doutrinas tudo o que a Igreja representava. Sempre que os membros queriam construir uma nova capela, esse homem se opunha. Quando as paredes de propriedade da Igreja apareciam grafitadas, corriam rumores de que ele tinha algo a ver com isso.

    Ningum sabia por que ele odiava a Igreja. Tudo o que se sabia era que sempre que a oposio ou a perseguio apareciam, esse homem estava na prpria raiz do problema.

    Aconteceu ento que, no vero passado, a rea de Otavalo foi atingida por um terremoto e a casa desse homem desabou. Ele j no tinha um lugar para ficar ou para morar. Ele procurou ajuda aqui e acol. Apelou ao municpio e depois s igrejas. Mas Otavalo uma comunidade humilde e poucos tinham os recursos para fazer algo. Embora alguns at quisessem ajudar, tratava-se de uma situao de excesso de necessidades e de carncia de recursos.

    E tambm aconteceu que, em outubro passado, esse homem que odiava a Igreja fez algo que nunca imaginaria ele bateu porta de Rafael Campo, o lder de grupo de sumos sacerdotes [da ala local].

    H algo que eu gostaria de lhe dizer, disse ele. Acontece que a minha casa caiu e eu no tenho dinheiro para reconstru-la. Sei que no passado no concordamos em nada e que no tenho o direito de lhe pedir coisa alguma. Mas resta o fato de que eu no tenho casa para minha famlia e fiquei pensando se haveria alguma forma, ainda que pequena, de sua Igreja ajudar.

    O irmo Campo havia sido batizado 30 anos antes. Ele fora um dos primeiros a ser batizado em toda Otavalo. Ele tinha pessoal-mente testemunhado as palavras e aes vingativas desse homem para com a Igreja. Muita coisa passou pela cabea do irmo Campo naquele dia. Mas, por fim, as palavras que lhe tocaram com grande poder foram aquelas do Salvador: Mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe tambm a outra (Mateus 5:39).

    Ensinamos isso h 30 anos, pensou ele consigo. Talvez seja a hora de praticar o que temos ensinado. Mais tarde, o irmo Campo explicou a situao a seu genro, Mario German Cacuango, o bispo da ala. O bispo Cacuango sentiu a mesma coisa.

    No domingo seguinte, durante uma reunio conjunta do qurum de lderes com o grupo de sumos sacerdotes, o bispo e o lder do grupo explicaram a situao aos irmos do sacerdcio.

    Todos conhecemos esse homem, disse o bispo. Todos sabemos o que aconteceu no passado. Mas o homem no tem uma casa e nos procurou pedindo ajuda.

    O bispo passou uma lista pedindo aos irmos que quisessem ajudar, que indicassem o que poderiam doar. Havia 23 homens na reunio naquele dia. Quando a lista acabou de circular entre os irmos, 23 nomes estavam escritos ali. Um ofereceu-se para trazer dois quilos e meio de pregos. Outro disse que tinha madeira para a estrutura. Ainda outro ofereceu 50 blocos de cimento. Outro mais ofereceu areia e outro a mo de obra.

    Aps rever a lista, o bispo Cacuango props que os irmos se encontrassem s 7h da manh do dia seguinte para ajudar a cons-truir a nova casa.

    Quando o irmo Campo voltou a falar com o homem e lhe disse o que os membros da Igreja iriam fazer, seu corao foi tocado. Ele inclinou-se sobre o ombro do irmo Campo e chorou.

    O irmo Campo tambm chorou.

    Na segunda-feira, 6 de novembro, os quruns do sacerdcio da Ala Peguche se reuniram s 7 horas e construram uma casa modesta, mas resistente para um homem que apenas dias antes tinha sido o maior inimigo deles.

    Quando terminaram, no s tinham erguido uma casa, mas no processo tinham tambm construdo uma ponte de compreenso que nunca ruir uma ponte de servio, compaixo e perdo (Neil Newell, To Build a House in Ecuador, Church News, 20 de janeiro de 2001, p. 11; disposio de pargrafos alterada).

  • 10

    A Lei do Jejum e das Ofertas de Jejum4

    ObjetivoCada participante estar mais comprometido a viver a lei do jejum e a dar ofertas de jejum generosas.

    Diretrizes do Manual2Pea a um participante que leia a seguinte declarao:

    O Senhor estabeleceu a lei do jejum e das ofertas de jejum para abenoar Seu povo e proporcionar-lhe um meio de servir aos necessitados (ver Isaas 58:612; Malaquias 3:812). () As bnos associadas lei do jejum incluem a proximidade ao Senhor, maior fora espiritual, bem-estar material, maior compaixo e maior desejo de servir (Manual2: Administrao da Igreja, 2010, 6.1.2).

    Pea aos participantes que compartilhem exemplos de como o jejum os ajudou espiritual e materialmente.

    EscrituraPea a um participante que leia a seguinte escritura:

    Porventura no este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaas as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo?

    Porventura no tambm que repartas o teu po com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e quando vires o nu, o cubras, e no te escondas da tua carne? (Isaas 58:67; ver tambm Isaas 58:812).

    Debata como a obedincia lei do jejum pode [soltar] as ligaduras da impiedade, [desfazer] as ataduras do jugo, [deixar] livres os oprimidos e [despedaar] todo o jugo.

    Pontos-ChaveAjude os participantes a compreender os seguintes pontos e a debat-los de acordo com a necessidade:

    1. Muitos problemas de Bem-Estar podem ser evitados pelo devido cumprimento da lei do jejum. O Presidente SpencerW. Kimball, dcimo segundo Presidente da Igreja, ensinou que ao vivermos a lei do jejum, desco-brimos uma fonte pessoal de fora para vencer a falta

    de autodisciplina e o egosmo (Conference Report, abril de 1978, p. 121; ou Ensign, maio de 1978, p. 80).

    Pea aos participantes que enumerem alguns dos desafios de bem-estar que resultam da autoindulgncia. (As res-postas podem incluir: dvidas, abuso de drogas ou vcios, abuso ou maus tratos emocionais, fsicos ou sexuais de outras pessoas, sade debilitada por ingesto excessiva de alimentos ou dieta imprpria.)

    Discuta como o jejum pode ajudar a prevenir esses pro-blemas (ver Isaas 58:612).

    2. Uma generosa oferta de jejum abenoa tanto o doador quanto o recebedor. Pense () no que poderia acontecer se os princpios do dia de jejum e da oferta de jejum fossem observados pelo mundo todo. Os famintos seriam satisfeitos, os nus vestidos, os sem-teto abrigados. () O doador no sofreria, mas seria abenoado pela pequena abstinncia. Uma nova medida de considerao e de altrusmo cresceria no corao das pessoas do mundo todo (GordonB. Hinckley, Conference Report, abril de 1991, p. 73; ou Ensign, maio de 1991, pp. 5253).

    3. Uma generosa oferta de jejum pode ser muito mais do que o valor de duas refeies. O Presidente Kimball explicou: s vezes somos um tanto sovinas [relu-tantes em doar] e julgamos que nosso desjejum seria um ovo que custaria tantos centavos e que, portanto, podemos d-los ao Senhor. Acho que, quando somos abastados, como o so muitos de ns, deveramos ser muito, muito generosos () e, em vez de doar a quantia que economizamos nas duas refeies em que jejuamos, talvez devssemos dar muito, muito mais () dez vezes mais, caso tenhamos condies (Conference Report, abril de 1974, p. 184).

    Estudo de CasoLeia ou pea a um participante que leia o seguinte estudo de caso e debata o que esta jovem famlia est fazendo a fim de seguir o conselho do profeta:

  • 11

    Brandon e Emily tm uma famlia jovem. Eles jejuam no primeiro domingo de cada ms e em esprito de orao buscam as bnos dos cus em importantes questes pessoais e familiares. Eles esto cientes do conselho do Presidente Kimball de serem generosos ao fazer uma oferta de jejum e desejar ser fiis e ajudar os necessitados. Eles tentam decidir qual seria uma oferta de jejum generosa; ento, fazem uma reviso cuidadosa de sua situao financeira, debatem a questo em um conselho de famlia, oram e pensam sobre o assunto. Concluem que em suas circunstncias eles poderiam doar significativamente mais do que o valor de duas refeies. Embora no exista uma frmula exata para

    a determinao do que seja uma oferta generosa, eles sentem que essa abordagem, que foi feita em esprito de orao, aceitvel ao Senhor.

    Aplicao PrticaPaa aos participantes que pensem em como podem incentivar os membros das respectivas alas ou estacas a serem generosos em suas ofertas quando puderem faz-lo. Pea-lhes que faam planos especficos para implementar os meios que os incentive a ser mais generosos.

    Preste testemunho das bnos que advm da obedincia lei do jejum e de fazer ofertas generosas de jejum.

  • 12

    Responsabilidades de Bem-Estar do Bispo5

    ObjetivoCada bispo se comprometer a cumprir suas responsabili-dades de bem-estar mais diligentemente.

    (Observao: Relembre aos participantes para no com-partilharem informaes confidenciais ao debaterem este tpico.)

    Diretrizes do Manual1 e Manual2Paa a um participante que leia as seguintes declaraes:

    O Senhor deu aos bispos o mandamento especfico de cuidar dos pobres e dos necessitados (ver Manual1: Presidentes de Estaca e Bispos, 2010, 5.2.3; ver tambm D&C 84:112; 107:68).

    Em alguns lugares, a Igreja estabeleceu edifcios chamados de armazns do bispo. Depois de receberem permisso do bispo, os membros podem ir ao armazm do bispo para conseguir roupas e alimentos; mas o arma-zm do Senhor no se limita a um edifcio usado para distribuir alimentos e roupas para os pobres. Tambm inclui os recursos doados pelos membros da Igreja seja ofertando seu tempo, seus talentos e sua compaixo ou bens materiais e recursos financeiros que ficam dispo-sio do bispo para ajudar a cuidar dos pobres e neces-sitados. Portanto, o armazm do Senhor existe em toda ala. Essas ofertas devem [ser] lanadas no armazm do Senhor, () todo homem procurando os interesses de seu prximo e fazendo todas as coisas com os olhos fitos na glria de Deus (D&C 82:1819). O bispo o agente do armazm do Senhor (Manual2: Administrao da Igreja, 2010, 6.1.3).

    Para cumprir seu chamado com eficincia, o bispo deve procurar os pobres, os necessitados, o pai ou a me que cria os filhos sozinho, os idosos, os incapacitados, os rfos, as vivas e os vivos, alm de outras pessoas que tenham necessidades especiais. O bispo pode identificar os membros necessitados da ala por meio dos sussurros do Esprito, durante as reunies do comit executivo do sacerdcio, do conselho da ala; por meio das entrevistas

    com o presidente do qurum de lderes, com o lder do grupo de sumos sacerdotes e com a presidente da Socie-dade de Socorro; por meio dos mestres familiares e das professoras visitantes (ver Manual1, 5.2.3 e 5.2.4).

    O bispo usa as ofertas de jejum para prover as carncias dos membros necessitados. Tambm dirige a utilizao dos recursos da ala, incluindo o tempo, os talentos e as habilidades dos membros da ala (ver Manual1, 5.2.4).

    Pergunte aos bispos: Que recursos da ala, alm das ofertas de jejum, vocs tm usado para ajudar os necessitados?

    EscrituraPea a um participante que leia a seguinte escritura:

    E se deres de teus bens aos pobres, a mim o fars; e eles sero entregues ao bispo de minha igreja e seus conse-lheiros (D&C 42:31).

    Pergunte aos bispos: De que maneira os membros de sua ala tm sido abenoados ao repartirem seus recursos com os pobres?

    Pontos-ChaveAjude os participantes a compreender os seguintes pontos e a debat-los de acordo com a necessidade:

    1. Ao bispo so dados todos os poderes e encargos que o Senhor especificou em Doutrina e Convnios para assistncia aos pobres. () Ningum mais encarregado dessa responsabilidade, ningum mais investido com esse poder e funes (J.Reuben Clark Jr., Cuidar dos Necessitados, Guia de estudo, 1986, p.4).

    2. O Presidente JamesE. Faust, antigo conselheiro na Primeira Presidncia, ensinou: Quem determina quem pobre em Utah, no Peru, na Nigria, na Samoa, na Alemanha ou em qualquer outro lugar? As condies so to diversas em todo o mundo que o bispo local em cada rea quem determina quais, entre o seu povo, de acordo com as circunstncias

  • 13

    locais, so pobres (mensagem de bem-estar para a conferncia geral de abril de 1991).

    3. O presidente da estaca treina os bispos em seus deveres de bem-estar e assegura que os princpios corretos este-jam sendo colocados em prtica (ver Manual1, 5.1.1).

    4. O bispo preside o conselho da ala e assegura-se de que os lderes da ala sejam instrudos em relao a suas responsabilidades de bem-estar. Com a ajuda do conselho da ala, ele tambm assegura que os membros aprendam a prover por si mesmos e por sua famlia, a jejuar e a doar uma generosa oferta, alm de cuidar dos necessitados (ver Manual1, 5.2.1).

    Pergunte aos participantes: Como podem os bispos cum-prir sua responsabilidade de assegurar-se de que os mem-bros e lderes compreendam seus deveres de bem-estar?

    5. O bispo deve procurar os pobres e os necessitados e discernir pelo Esprito como a Igreja deve ajudar (ver Manual1, 5.2.3; Cuidar dos Necessitados, p. 4; lio7 deste manual). O Presidente MarionG. Romney, antigo conselheiro na Primeira Presidncia, ensinou este princpio: A quem devo ajudar? Quanta ajuda devo dar? Com que frequncia e por quanto tempo devo ajudar? Nunca ser fornecida uma regra rgida como resposta a essas perguntas. Como juiz comum, voc [o bispo] deve viver dignamente para obter as respostas para cada caso da nica fonte exis-tente a inspirao dos cus (Conference Report,

    outubro de 1979, p. 140, ou Ensign, novembro de 1979, p. 96).

    Pea aos bispos que compartilhem experincias pes-soais nas quais o Esprito os ajudou a buscar os pobres e necessitados e de como eles cumpriram seus deveres de bem-estar.

    6. O bispo deve seguir os princpios bsicos de bem-es-tar ao prestar assistncia (ver Manual1, 5.2.3):

    Buscarospobres.

    Estimulararesponsabilidadepessoal.

    Manteravida,nooestilodevida.

    Fornecermercadoriasemvezdedinheiro.

    Forneceroportunidadesdetrabalho.

    7. O bispo deve utilizar com sabedoria o conselho da ala, os quruns do sacerdcio e a Sociedade de Socorro para fazer grande parte do trabalho de cuidar dos necessitados, para evitar que necessidades de bem-estar ocorram, para fazer a coleta de ofertas de jejum, para promover a autossuficincia e para resolver as necessi-dades de longo prazo (ver Manual1, 5.2.4; Manual2, 6.2.1 e 6.2.4; lies6 e 7 deste manual).

    Mein BruderLeia ou conte a histria que acompanha esta lio. Preste testemunho da natureza sagrada das responsabilidades de bem-estar do bispo e das bnos que advm de tal servio.

  • 14

    Mein BruderEm uma fria noite do inverno de 1951, algum bateu a minha porta. Um irmo alemo que morava em Ogden, Utah, apre-sentou-se e disse: Voc o bispo Monson? Respondi que sim. Ele comeou a chorar e disse: Meu irmo, a esposa dele e a famlia esto chegando da Alemanha. Eles vo morar na sua ala. Voc poderia vir conosco para ver o apartamento que alugamos para eles?

    A caminho do apartamento, ele contou-me que no via seu irmo havia muitos anos. Ao longo do holocausto da Segunda Guerra Mundial seu irmo havia permanecido fiel Igreja.()

    [O apartamento] era frio e sombrio. A pintura estava descascando, o papel de parede estava sujo, os armrios vazios. Uma lmpada de 40 watts, pendurada no teto da sala de estar, revelava um piso de linleo com um grande buraco no meio. Senti-me muito triste. Pensei: Que boas-vindas desanimadoras para quem j sofreu tanto.

    Meus pensamentos foram interrompidos pelas palavras do irmo: No grande coisa, mas melhor do que eles tm na Alema-nha. () A famlia deveria chegar a Salt Lake dentro de trs semanas dois dias antes do Natal.

    Custou-me muito conciliar o sono naquela noite. O dia seguinte era domingo. Em nossa reunio do comit de bem-estar da ala, um de meus conselheiros disse: Bispo, voc parece preocupado. H algo errado?

    Relatei minha experincia da noite anterior aos presentes, revelando os detalhes do desconfortvel apartamento. Seguiram-se alguns momentos de silncio. Ento o irmo Eardley, lder de grupo dos sumos sacerdotes, disse: Bispo, () Sou empreiteiro de servios eltricos. Voc permitiria que os sumos sacerdotes desta ala refizessem a fiao do apartamento? Eu gostaria tambm de convidar meus fornecedores a doarem um fogo e uma geladeira novos. Tenho a sua permisso?

    Respondi com um alegre Sem dvida!

    Em seguida, o irmo Balmforth () disse: Bispo, como voc sabe, eu trabalho com tapetes. Gostaria de convidar meus forne-cedores para contriburem com alguns metros de carpete () para eliminar o desgastado piso de linleo.

    Em seguida o irmo Bowden, presidente do qurum de lderes, falou. Ele disse que era empreiteiro de servios de pintura e acrescentou: Eu forneo a tinta. O qurum de lderes pode pintar o apartamento e trocar o papel de parede?

    A irm Miller, presidente da Sociedade de Socorro, foi a prxima a falar: Ns da Sociedade de Socorro no podemos suportar a ideia de armrios vazios. Podemos abastec-los?

    As trs semanas que se seguiram foram inesquecveis. Parecia que a ala inteira havia se juntado ao projeto. () A famlia chegou da Alemanha. () Subimos as escadas que levavam ao apartamento()

    A porta abriu-se para revelar uma literal renovao de vida. Fomos saudados pelo aroma de madeira recm-pintada e de paredes recm-cobertas com o novo papel. A lmpada velha de 40 watts j no existia, mesmo destino do linleo gasto que ela ilumi-nava. Pisamos no carpete macio e belo. Um giro pela cozinha nos apresentou um novo fogo e uma nova geladeira. As portas dos armrios ainda estavam abertas; no entanto agora revelavam que cada prateleira estava repleta de alimentos. Como de cos-tume, a Sociedade de Socorro havia feito a sua parte.

    () O pai, compreendendo que tudo aquilo era para ele, tomou-me a mo para expressar sua gratido. Sua emoo era intensa. Ele encostou a cabea em meu ombro e repetiu as palavras: Mein Bruder, mein Bruder, mein Bruder[Meu irmo].

    Chegou a hora de partirmos. Ao descermos as escadas e sairmos para o ar noturno, a neve caa. Nenhuma palavra foi dita. Final-mente, uma garotinha perguntou: Bispo, sinto-me to bem como nunca me senti antes. Pode me dizer por qu?

    Respondi-lhe com as palavras do Mestre: Quando o fizestes a um desses meus pequeninos irmos, a mim o fizestes (Mateus 25:40) (Thomas S. Monson, Conference Report, abril de 1986, pp. 8182; ou Ensign, maio de 1986, pp. 6465).

  • 15

    Responsabilidades de Bem-Estar dos Quruns do Sacerdcio6

    ObjetivoOs lderes de qurum e de grupo do sacerdcio com-preendero seus deveres de promover a autossuficincia e de resolver as necessidades de bem-estar de longo prazo.

    Diretrizes do Manual2Pea a um participante que leia as seguintes declaraes:

    O bem-estar um ponto central do trabalho do grupo de sumos sacerdotes, do qurum de lderes e da Sociedade de Socorro. Nas reunies de liderana do grupo de sumos sacerdotes, da presidncia do qurum de lderes e da presidncia da Sociedade de Socorro, os lderes planejam meios de ensinar princpios de autossuficincia e servio ao prximo e de atender s necessidades de bem-estar. Sob a direo do bispo, esses lderes ajudam os membros a se tornarem autossuficientes e a encontrarem solues para problemas de bem-estar de curto e de longo prazo (Manual2: Administrao da Igreja, 2010, 6.2.4).

    Pergunte aos participantes: De que forma vocs j viram os quruns do sacerdcio e os bispados trabalharem juntos para atender s responsabilidades do bem-estar? (Relembre aos participantes para no compartilharem informaes confidenciais.)

    Pontos-ChaveAjude os participantes a compreender os seguintes pontos e a debat-los de acordo com a necessidade:

    1. Como membros do conselho da ala, os lderes de qu-rum e de grupo ajudam a planejar modos de prevenir as necessidades de bem-estar dos membros da ala e de atender a elas (ver Manual2, 6.2.2).

    2. Os quruns do sacerdcio ensinam doutrinas, prin-cpios e habilidades relacionadas ao bem-estar nas reunies de domingo e por intermdio dos mestres familiares (ver Manual2, 6.2.4).

    3. Os lderes do sacerdcio e da Sociedade de Socorro tm a responsabilidade especial de ajudar os membros a lidar com essas preocupaes. O objetivo atender

    s preocupaes de longo prazo de modo que levem a uma mudana duradoura (ver Manual2, 6.2.4). O Presidente GordonB. Hinckley, dcimo quinto Presi-dente da Igreja, explicou essas responsabilidades: responsabilidade do bispo prover ajuda de emergncia para garantir que nem o indivduo nem a sua famlia sofra. dever do qurum do sacerdcio colocar em movimento as foras e os instrumentos que equiparo o membro necessitado a prover de forma contnua para si mesmo e para sua famlia (Welfare Res-ponsibilities of the Priesthood Quorums, Ensign, novembro de 1977, p. 86).

    Pergunte aos participantes: Que recursos ou habilidades tm os quruns do sacerdcio da sua ala que podem ser usados para ajudar os membros a encontrar solues duradouras para seus problemas?

    Se desejar, analise as seguintes precaues de segu-rana que os lderes devem tomar ao visitar a casa dos membros:

    Marcarumahoraparaavisitaeiremacompanhados

    de algum. Avisaralgumsobreaondeestindo.

    Verificarseexistemcondiesdeinseguranaou

    perigo.

    Ensinamentos Adicionais dos Lderes da IgrejaSe quiser, compartilhe as seguintes declaraes feitas por lderes da Igreja:

    Estou convencido, irmos, de que em cada qurum do sacerdcio h suficiente percia, conhecimento, fora e interesse para ajudar os membros daquele qurum a no terem problemas, se esses recursos forem devidamente gerenciados (GordonB. Hinckley, Welfare Responsibi-lities, pp. 8586).

    Certa vez, no Estado do Colorado, eu estava em uma conferncia de estaca e dirigi-me a um dos presidentes de qurum de lderes e quis saber como os seus lderes

  • 16

    estavam se saindo como qurum. Perguntei-lhe: Vocs fazem algo para ajudarem-se mutuamente?

    Oh, sim, no nos samos mal nisso.

    Eu indaguei: Bem, o que vocs tm feito?

    Ele disse: Bem, posso dizer-lhe o seguinte: temos um membro de nosso qurum hospitalizado l em Santa F, no Estado do Novo Mxico. Ele era um homem forte e vigoroso e estava comprando uma bela fazenda era muito trabalhador e tinha uma bela famlia. Ele estava progredindo, pagando as contas e o financiamento da casa, quando, de repente, foi acometido de uma doena grave. De modo geral, esse teria sido o fim da fazenda, o fim da segurana da famlia. O presidente do qurum de lderes me disse: Foi uma perda para ns tanto como para sua esposa e filhos. Portanto, assumimos a fazenda, vamos l e fazemos a fazenda produzir. No gastamos muito tempo, pois temos muitos tratores e outras mqui-nas. O financiamento da compra de sua casa j foi qui-tado e a famlia tem uma boa renda com a fazenda. Tudo o que nosso irmo tem como preocupao agora ficar bom l no hospital (Matthew Cowley, Matthew Cowley Speaks, 1954, pp. 308309; disposio de pargrafos alterada).

    Estudo de CasoApresente o seguinte estudo de caso para que os partici-pantes o debatam. Se o grupo for muito grande, separe os participantes em grupos de discusso menores; depois pea aos participantes que relatem as ideias geradas em seus debates.

    A famlia Miller mora na ala h trs anos. Eles tm recebido do bispo ajuda financeira e em gneros desde que se mudaram para a ala. John, o pai, alega no poder trabalhar por ter um problema na coluna. Ele terminou o ensino mdio, mas no gosta de estudar e no quer voltar

    para a escola. A famlia Miller expressa o desejo de serem autossuficientes, mas no conseguem tornar isso possvel. Mary, a esposa, no pode dirigir (por ter deficincia visual e medo de envolver-se em acidentes), comete muitos erros de gramtica ao falar e tem problemas de sade devido desnutrio. Ela nunca teve um emprego e sente que precisa ficar em casa para cuidar dos quatro filhos, que causam problemas de disciplina na Primria e no se saem bem na escola. O bispo tem ajudado nos ltimos trs anos atendendo s necessidades imediatas da famlia. Ele no sabe mais o que fazer.Pergunte aos participantes: O que o qurum do sacer-dcio a que pertence o irmo Miller poderia fazer para ajudar a famlia a ajudar-se a si mesma? (As respostas podem incluir: o lder do qurum, com a ajuda dos mes-tres familiares designados, poderia visitar o irmo Miller e debater as necessidades familiares, expressar apoio e oferecer ajuda; o lder do qurum pode informar ao bispo e Sociedade de Socorro sobre a situao. O irmo Miller poderia ser orientado quanto a diferentes tipos de oportunidades educacionais alm das escolas tradicionais e ser ajudado a matricular-se em um curso para desenvol-ver novas habilidades; os membros do qurum poderiam ensinar-lhe novas habilidades prticas, inform-lo sobre oportunidades de emprego, ou simplesmente serem ami-gos que ouvem e se preocupam.)

    Leia ou pea a um participante que leia a seguinte escri-tura: Portanto agora todo homem aprenda seu dever e a agir no ofcio para o qual for designado com toda dilign-cia (D&C 107:99).

    Desafie os participantes a cumprirem diligentemente as responsabilidades de bem-estar de seus chamados. Preste testemunho do bem que pode ser realizado quando os lderes da ala trabalham em conjunto para cuidar dos pobres e necessitados.

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    Responsabilidades de Bem-Estar da Sociedade de Socorro7

    ObjetivoAs lderes da Sociedade de Socorro compreendero sua responsabilidade de ensinar os princpios de autossufi-cincia e de dar assistncia na resoluo das necessidades de bem-estar temporrias e de longo prazo.

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    Diretrizes do Manual2Pea a um participante que leia as seguintes declaraes:

    O Profeta Joseph Smith () ensinou que a Sociedade de Socorro havia sido organizada para socorrer os pobres, os desamparados, a viva e o rfo e colocar em prtica todos os propsitos benevolentes (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 475) (Manual2: Administrao da Igreja, 2010, 9.1.2).

    O bem-estar um ponto central do trabalho do grupo de sumos sacerdotes, do qurum de lderes e da Sociedade de Socorro. Nas reunies de liderana do grupo de sumos sacerdotes, da presidncia do qurum de lderes e da presidncia da Sociedade de Socorro, os lderes planejam meios de ensinar princpios de autossuficincia e servio ao prximo e de atender s necessidades de bem-estar. Sob a direo do bispo, esses lderes ajudam os membros a se tornarem autossuficientes e a encontrarem solues para problemas de bem-estar de curto e de longo prazo (Manual2: Administrao da Igreja, 6.2.4).

    Pergunte aos participantes: Como vocs tm visto as lderes da Sociedade de Socorro, os lderes dos quruns do sacerdcio e os bispados trabalharem juntos para cumprir suas responsabilidades de bem-estar? (Relem-bre aos participantes a no compartilharem informaes confidenciais.)

    Pontos-ChaveAjude os participantes a compreender os seguintes pontos e a debat-los de acordo com a necessidade:

    Presidncia da Sociedade de Socorro da Estaca

    Os membros da presidncia da Sociedade de Socorro da estaca asseguram-se de que as presidentes da Sociedade de Socorro das alas compreendam os princpios de bem-estar e seu papel de ajudar o bispo nas questes referentes ao bem-estar (Manual2, 9.8.2).

    Elas trabalham com as presidentes da Sociedade de Socorro das alas a fim de identificar grupos vulnerveis, como vivas, mulheres que vivem na misria, mulheres desempregadas que so chefes de famlia, etc. A presi-dncia da Sociedade de Socorro da estaca pode tambm ajudar as presidentes das alas a identificar recursos de bem-estar que atendam s necessidades das suas alas.

    Presidncia da Sociedade de Socorro da Ala

    1. Como membro do conselho da ala, a presidente da Sociedade de Socorro da ala ajuda a planejar modos de preveno que satisfaam as necessidades de bem-estar dos membros da ala. A presidente da Sociedade de Socorro deve sugerir itens para a agenda das reunies do conselho da ala e deve estar preparada para debater suas questes e preocupaes (ver Manual2, 6.2.2).

    2. A presidncia da Sociedade de Socorro da ala ajuda o bispo ensinando para as irms as doutrinas, os prin-cpios e as habilidades relacionadas ao bem-estar, nas reunies de domingo, em outras reunies da Socie-dade de Socorro e por meio das professoras visitantes (ver Manual2, 6.2.4, 9.4.2, 9.5, 9.6). As lderes da Sociedade de Socorro podem, por exemplo, ajudar as irms a entender o seguinte:

    a. O armazm do Senhor no se restringe a um prdio usado para distribuir alimento aos pobres. Tambm inclui os recursos doados pelos membros da Igreja, seja ofertando seu tempo, seus talentos e sua compaixo ou bens materiais e recursos financeiros, que ficam disposio do bispo para ajudar a cuidar dos pobres e necessitados

  • 18

    (Manual2, 6.1.3; ver tambm D&C 42:2936; 78:37, 1314; 82:1419).

    b. A assistncia de bem-estar da Igreja no substitui o cuidado pessoal e compassivo dos indivduos entre si.

    Pea aos participantes que compartilhem exemplos de ocasies em que esses princpios foram ensinados eficaz-mente no contexto da Sociedade de Socorro.

    3. A presidente da Sociedade de Socorro ajuda o bispo na anlise das necessidades das famlias e dos indi-vduos da ala sugerindo modos de agir. O Presidente Gordon B. Hinckley, dcimo quinto Presidente da Igreja, ensinou: imperativo que o bispo trabalhe lado a lado com a presidente da Sociedade de Socorro na administrao do bem-estar da Igreja. Isso se faz normalmente na reunio de conselho da ala (ver Manual2, 6.2.2). Contudo, conforme observou o Presidente Hinckley, se ocorrer alguma emergncia ou houver alguma circunstncia que exija mais discri-o, o bispo e a presidente da Sociedade de Socorro devero reunir-se. Caso uma famlia tenha necessida-des materiais, a presidente da Sociedade de Socorro a pessoa mais qualificada para ir casa e verificar as necessidades da famlia (Permanecer Firmes e Inamovveis, Reunio Mundial de Treinamento de Liderana, janeiro de 2004, p. 21).

    4. Para avaliar as necessidades de bem-estar, o bispo pode designar a presidente da Sociedade de Socorro a visitar a casa de famlias ou pessoas necessitadas. Ao fazer essas visitas, chamadas de visitas de necessida-des familiares, a presidente deve seguir as diretrizes do Manual2, 9.6.1, que incluem o seguinte:

    a. Ao preparar-se para visitar uma famlia e avaliar suas necessidades, a presidente da Sociedade de Socorro pondera as informaes que o bispo lhe fornecer e busca a orientao do Senhor.

    b. Ela faz esse servio com tato e compreenso, de forma a ajudar as pessoas que recebem auxlio a manter o autorrespeito e a autoestima.

    Se for necessrio, analise as seguintes medidas de segu-rana que as lderes devem tomar quando visitarem a casa dos membros:

    Marcarumahoraparaavisitaeiremacompanhadas

    de algum. Avisaralgumsobreaondeestindo.

    Verificarseexistemcondiesdeinseguranaou

    perigo.

    5. A presidente da Sociedade de Socorro pode preencher o Formulrio do Bispo para Pedido de Mercadorias (01549 059, fora dos Estados Unidos e Canad) ou a Requisio do Bispo para o Centro de Distribuio de Roupas Usadas (31422 059), para que o bispo examine e assine. Se ela encontrar problemas ao trabalhar com as pessoas que recebem ajuda, deve consultar o bispo para resolver a questo.

    Apresentao de VdeoMostre os trs segmentos de Administrar o Programa de Bem-Estar por Meio da Sociedade de Socorro (que faz parte do DVD A Servio de Vosso Deus), se estiver disponvel.

    Pea aos participantes que comentem suas impresses em relao ao que eles viram e ouviram. Enfatize que o bispo e a presidente da Sociedade de Socorro trabalharam jun-tos para ajudar a irm necessitada a ser autossuficiente.

    Ensinamentos Adicionais dos Lderes da IgrejaSe quiser, compartilhe as seguintes declaraes feitas por lderes da Igreja:

    [As irms da Sociedade de Socorro] correro a socorrer o desconhecido; derramaro leo e vinho no corao ferido do aflito; enxugaro as lgrimas do rfo e faro o corao da viva regozijar-se (Joseph Smith, Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 475).

    Se um membro sofre, todos sentem; pela unio de senti-mentos obtemos poder com Deus (Joseph Smith, Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, p. 415).

    Permitam-me compartilhar com vocs a histria de uma querida irm da Sociedade de Socorro, cujo nome Kim Hak, que faz parte do Ramo Ta Khamau, no Camboja. O ramo rural a que ela pertence tem cerca de 280 membros que moram em uma comunidade com ruas sem pavimen-tao, sem esgotos, sem gua potvel e com pouqussimas casas com eletricidade. () Seu presidente de ramo pediu-lhe que levasse arroz e dinheiro para as famlias do ramo. O lder Lindmark, um missionrio snior que

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    a acompanhou com outros membros do ramo, escreveu sobre o que aconteceu: Fomos a quatorze casas naquele dia. Cada casa tinha seu prprio quinho de problemas, e sabamos que no podamos resolv-los com um saco de arroz e 10.000 riels. Ela sabia, entretanto, que o arroz iria alimentar a famlia por sete, talvez dez dias. E os 10.000 riels, cerca de 2,50 dlares, poderiam ajudar a comprar alguns legumes e verduras, e talvez alguns peixes. () Agora, a parte realmente boa: ela conhecia cada irm pelo nome, sabia o nome dos filhos, e durante a visita, a conversa dela com a famlia era prazerosa e envolvente. Era a conversa de uma amiga. Podia-se ver pela sua fisionomia que ela se preocupava com aquelas irms,e que aquelas irms, sem exceo, sabiam que ela se preocupava com elas (Bonnie D. Parkin, Welfare, The Crowning Principle of Christian Life, The Power of His Redemption: Talks from the 2003 BYU Womens Conference, 2004, pp.126127).

    Apresentao de VdeoMostre a parte 1 de Cuidar dos Necessitados (parte do DVD A Servio de Vosso Deus), se estiver disponvel. Per-gunte aos participantes: O que essas lderes da Sociedade de Socorro fizeram para ajudar a prevenir as necessidades de bem-estar na ala? Como elas ajudaram a satisfazer as necessidades de bem-estar existentes?

    Estudo de CasoApresente o seguinte estudo de caso para que os partici-pantes o debatam. Se o grupo for muito grande, separe os participantes em grupos de discusso menores; depois pea aos participantes que relatem as ideias geradas em seus debates.

    A irm Jones, de 36 anos, foi criada em uma pequena cidade do interior. Em seu ltimo ano do ensino mdio ela trabalhava em tempo parcial em uma lanchonete ganhando salrio mnimo. Ao terminar o ensino mdio, ela frequentou uma faculdade por um semestre antes de casar-se. Ela no voltou mais a estudar aps o casamento. Logo aps o casamento, o irmo e a irm Jones comearam a ter filhos. O irmo Jones, membro do qurum de lderes, era um bom provedor para a famlia, portanto a irm Jones no teve de trabalhar. Mas agora, ela e seus seis filhos haviam sido abandonados pelo irmo Jones.

    Pergunte aos participantes: O que a Sociedade de Socorro pode fazer para ajudar essa irm a ajudar-se a si mesma? (As respostas podem incluir: a presidente da Sociedade de Socorro poderia visitar a irm Jones deixando que ela expressasse seus sentimentos e necessidades; a presidente da Sociedade de Socorro pode solicitar ajuda de bem-estar ao bispo, se for adequado; a irm Jones poderia receber ajuda para matricular-se em uma escola e adquirir novas habilidades de trabalho; as irms da Sociedade de Socorro poderiam ensinar-lhe novas aptides profissio-nais, inform-la sobre vagas de emprego, ajud-la a cuidar dos filhos, ou simplesmente escut-la como amigas que se importam.)

    ConclusoLeia ou pea a um participante que leia a seguinte decla-rao de JulieB. Beck, presidente geral da Sociedade de Socorro:

    Como lderes da Sociedade de Socorro, vocs podem ajudar cada irm em cada lar, ala e ramo a tornar-se autos-suficiente. Elas devem ter uma reserva de dinheiro e de alimentos, e cultivar habilidades necessrias para susten-tar a si mesmas e prpria famlia em tempos difceis. A Igreja lhes proporciona auxlios excelentes como, por exemplo, os folhetos de autossuficincia, para ajud-las a comear. Isso faz parte do seu trabalho.

    Vocs tm o privilgio de deliberar com os lderes do sacerdcio, para, unidos, planejarem a defesa e o ref-gio contra essas tempestades, e talharem um trabalho de socorro especfico para as necessidades das pessoas sob sua responsabilidade. A amizade e a sociabilidade que tor-nam a vida muito mais doce sero o resultado natural de seus esforos. Concentrar-se em prestar ateno e socorro sempre aumenta a sociabilidade entre ns, ao passo que concentrar-se na sociabilidade nem sempre traz alvio e socorro a quem precisa (O Que as Mulheres da Igreja Fazem de Melhor: Permanecem Firmes e Inamovveis, A Liahona, novembro de 2007, p. 112).

    Desafie os participantes a cumprirem diligentemente as responsabilidades de bem-estar de seus chamados. Preste testemunho do bem que pode ser realizado quando os lde-res da ala trabalham em conjunto para cuidar dos pobres e necessitados.

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    Prover Ajuda Eficaz de Bem-Estar8

    ObjetivoOs bispos, os lderes do sacerdcio e as lderes da Socie-dade de Socorro sero inspirados a prover ajuda de bem-estar maneira do Senhor.

    Diretrizes do Manual2Pea a um participante que leia a seguinte declarao:

    Quando os membros da Igreja esto fazendo tudo o que podem para sustentar-se, mas ainda assim no conseguem satisfazer suas necessidades bsicas, em geral, devem pri-meiramente recorrer prpria famlia em busca de ajuda. Quando isso no for suficiente ou vivel, a Igreja estar pronta para ajudar (Manual2: Administrao da Igreja, 2010, 6.1.1).

    O Senhor providenciou um meio de cuidarmos dos pobres e necessitados por meio de Sua Igreja. Ele pediu aos membros da Igreja que fizessem doaes generosas de acordo com o que receberam Dele.()

    Prover maneira do Senhor torna o rico humilde, eno-brece o pobre e santifica a ambos (ver D&C 104:1518) (Manual2, 6.1.2).

    Pea aos participantes que compartilhem exemplos de ajuda eficaz de bem-estar maneira do Senhor. (Relem-bre-os a no compartilharem informaes confidenciais.)

    EscrituraPea a participante que leia a seguinte escritura:

    Eis que vos digo que deveis visitar os pobres e os neces-sitados e ministrar-lhes auxlio (D&C 44:6).

    Relembre aos participantes que o Senhor ordenou que esse auxlio fosse administrado a Seu [prprio] modo (D&C 104:16).

    Pontos-ChaveAjude os participantes a compreender os seguintes pontos e a debat-los de acordo com a necessidade:

    1. Em 1854, a Primeira Presidncia ensinou: A verda-deira caridade a uma famlia ou pessoa pobre consiste em coloc-los em uma situao na qual eles possam sustentar-se a si mesmos (JamesR. Clark, comp., Messages of the First Presidency of The Church of Jesus Christ of Latterday Saints, 6 vols., 19651975, volume 2, p. 134). Anos mais tarde, a Primeira Pre-sidncia reafirmou esse princpio: O propsito da Igreja ajudar as pessoas a ajudarem a si mesmas (Conference Report, outubro de 1936, p. 3).

    Pea aos participantes que deem exemplos de como os lderes da ala podem colocar os membros necessitados em uma situao na qual eles possam sustentar-se a si mesmos.

    2. O bispo deve dar aos membros oportunidades de tra-balhar, de acordo com a capacidade deles, pela ajuda que recebem. A Primeira Presidncia explicou em 1936: Nenhuma ajuda deve ser normalmente dada como caridade; ela deve ser distribuda de acordo com o trabalho ou servio prestado. () O bem-estar espiritual daqueles que recebem a ajuda deve merecer cuidado especial e deve ser promovido com determi-nao e esprito de orao. Um sistema que oferece ajuda pelo trabalho ou servio prestado ir muito mais longe na consecuo desses objetivos (Clark, Messages of the First Presidency, vol. 6, pp. 1112).

    Pergunte aos participantes: Como os membros se benefi-ciam ao trabalharem pela ajuda recebida? Quais so alguns exemplos de designaes de trabalho que os membros necessitados da ala podem receber? Preste testemunho da importncia do trabalho no plano de bem-estar do Senhor.

    3. Para promover maior autossuficincia por parte daqueles que so ajudados, o bispo utiliza o for-mulrio Anlise de Necessidades e Recursos (32290 059), que inclui sugestes para o desenvolvimento de um plano de autossuficincia. Esse formulrio explicado em detalhes na lio 17, Como Utilizar o Formulrio de Anlise de Necessidades e Recursos

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    e na lio 10, Ajudar as Pessoas a Tornarem-se Autossuficientes.

    4. Os bispos devem seguir as diretrizes abaixo para asse-gurar que a ajuda seja uma bno para aqueles que a recebem:

    Buscarospobres.

    Estimulararesponsabilidadepessoal.

    Manteravida,nooestilodevida.

    Fornecermercadoriasemvezdedinheiro.

    Forneceroportunidadesdetrabalho.

    Utilizaradequadamenteosrecursosdacomunidade.

    Utilizarosserviosdasoperaesdebem-estarda

    Igreja (como centros de empregos, lojas das Inds-trias Deseret, fbricas de conservas, armazns do bispo, e assim por diante), onde houver.

    Mantersigilosobreasnecessidadesesobreaajuda

    oferecida.

    5. Os bispos devem seguir as diretrizes financeiras apro-vadas ao gerenciar as ajudas financeiras.

    Analise brevemente algumas dessas diretrizes (ver Manual1: Presidentes de Estaca e Bispos, 2010, 5.2.3).

    6. O bispo pode envolver a presidente da Sociedade de Socorro na anlise das necessidades da famlia e no planejamento de como ajud-la (ver Manual2, 6.2.4 e 9.6.1). O bispo deve ensinar os princpios de bem-estar e resolver os problemas que surgirem ao oferecer ajuda.

    Estudo de CasoApresente o seguinte estudo de caso para que os partici-pantes o debatam. Se o grupo for muito grande, separe os participantes em grupos de discusso menores; depois pea aos participantes que relatem as ideias geradas em seus debates.

    Uma jovem de pouco mais de 20 anos procurou o bispo e solicitou ajuda para fazer o pagamento de uma prestao

    de seu automvel que vencia no dia seguinte. Ela era membro da ala, mas no frequentava as reunies da Igreja. Ela disse ao bispo que ela e o marido estavam separados e que ele tinha deixado para ela o encargo da dvida. Se o pagamento no fosse feito na data, o carro seria retomado, deixando-a sem transporte para chegar ao trabalho. O bispo perguntou a ela se algum parente dela poderia ajudar. Ela disse que somente seus pais moravam por perto e que ela j lhes havia pedido ajuda, mas eles haviam-se recusado a ajudar. O bispo telefonou ao pai dela, e ele explicou que j havia ajudado muitas vezes antes, mas que a jovem no havia aprendido as lies necessrias sobre como administrar o prprio dinheiro, evitar dvidas, etc.Pergunte aos participantes: O que poderia ser feito para oferecer uma ajuda de bem-estar eficaz para essa jovem? [As respostas podem incluir: o bispo deve preencher um formulrio de Anlise de Necessidades e Recursos (ver a lio 10 e 17 deste manual) com a jovem para determinar suas necessidades exatas e fazer um plano para que ela se torne autossuficiente; a presidente da Sociedade de Socorro poderia visitar a jovem e dar a ela a oportuni-dade de expressar seus sentimentos e carncias; o bispo poderia prover ajuda em espcie, tais como mantimentos, o que permitiria que a jovem usasse o dinheiro disponvel para pagar a prestao do carro; o bispo poderia conta-tar o bispo do marido dela e pedir a ele que conversasse com o marido sobre sua responsabilidade de dar sustento adequado a sua famlia; o bispo deveria designar algum trabalho para a jovem pela ajuda que recebesse; o bispo poderia chamar uma especialista de bem-estar (ver a lio 12 deste manual) para trabalhar com a jovem e ajud-la a ajudar a si mesma.]

    Preste testemunho de que, quando os pobres e necessita-dos so ajudados maneira do Senhor, tanto os que doam quanto os que recebem so abenoados.

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    Operaes de Bem-Estar da Igreja9

    ObjetivoOs membros dos conselhos de estaca e ala compreen-dero melhor como as operaes de bem-estar da Igreja podem ajudar a cuidar dos pobres e dos necessitados e ajudar os membros a tornarem-se autossuficientes.

    Diretrizes do Manual1Pea a um participante que leia a seguinte declarao e troque ideias com o grupo sobre as operaes de bem-es-tar que existem em sua rea:

    As operaes de bem-estar e os convnios, (onde esti-verem disponveis) proporcionam recursos que podem ser utilizados pelos bispos na assistncia aos pobres e necessitados (ver Manual1: Presidentes de Estaca e Bispos, 2010, 5.2.4).

    Pontos-ChaveAjude os participantes a compreender os seguintes pontos e a debat-los de acordo com a necessidade:

    1. Mais boas obras podem ser realizadas pelo esforo conjunto do que pelo esforo individual. O Profeta Joseph Smith ensinou que as maiores bnos materiais e espirituais sempre decorreram da fideli-dade e do empenho [conjunto], nunca [do] esforo ou empreendimento individual (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 291).

    Pergunte aos participantes: Por que verdade que mais bnos advm do esforo conjunto do que do empe-nho individual?

    2. Desde os primrdios da Igreja, os membros tm combinado seus esforos para cuidar de seu prximo menos afortunado (ver D&C 136:8).

    3. Antes da Grande Depresso da dcada de 1930, vrias alas e estacas administravam armazns, escritrios de empregos e esforos de estocagem de gros de modo independente. Em 1936, o moderno programa de bem-estar comeou a combinar esses esforos a fim

    de tornar as operaes de bem-estar disponveis para ajudar mais bispos a cuidarem dos pobres.

    4. As operaes de bem-estar atualmente proveem alimentao, roupas, ajuda para obter emprego, treinamento para o trabalho, servios de adoo e de aconselhamento psicolgico.

    5. Os propsitos das operaes de bem-estar so:

    Ajudaraspessoasasetornaremautossuficientes.

    Proverbenseserviosqueosbispospossamusar

    para ajudar os pobres.Proveroportunidadesparaaspessoastrabalharem

    pela ajuda recebida.Proveroportunidadesparaaspessoasserviremao

    prximo.Provercapacidadedeproduoeestoquesparao

    plano de preparao da Igreja.

    Utilizando as informaes que acompanham esta lio (Tipos de Operaes de Bem-Estar), analise com os participantes as funes das operaes de bem-estar que existem em sua rea.

    Pea aos participantes que relatem uma ocasio em que um membro de sua ala ou estaca se beneficiou das ope-raes de bem-estar. (Relembre-os a no compartilharem informaes confidenciais.)

    Estudo de CasoApresente o seguinte estudo de caso para que os partici-pantes o debatam. Se o grupo for muito grande, separe os participantes em grupos de discusso menores; depois pea aos participantes que relatem as ideias geradas em seus debates.

    H muitos anos, o irmo Silva faleceu e deixou a irm Silva com seis filhos. Eles viviam de maneira muito modesta com a renda que ele obtinha. Desde que ficou viva, a irm Silva trabalha em uma lojinha de

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    lembranas para turistas (chapus, bolsas, sandlias, joias, etc.).

    A combinao de todos os esforos mal d para a famlia sobreviver. Os filhos usam roupas velhas, porm limpas. Eles no tm qualquer lazer fora de casa e se revezam utilizando transporte pblico para ir s reunies da Igreja porque no tm dinheiro suficiente para que todos possam ir juntos. A irm Silva manda os dois filhos mais novos para a escola quando tem dinheiro para pagar a mensalidade. s vezes, as crianas ficam com a av.

    A irm Silva trabalha muito, econmica e frequenta a Igreja fielmente. Ela est preocupada com seus filhos, pois os meninos esto sem incentivo e amargurados pela luta contnua e sem esperana para o futuro.

    As operaes de bem-estar da Igreja na cidade onde mora a famlia incluem um centro de armazenagem de pacotes, um centro de recursos de emprego da Igreja e um pequeno centro de distribuio de roupas de ponta de estoque. Pergunte aos participantes: O que poderia ser feito para prover uma ajuda de bem-estar eficaz para essa fam-lia? Como as operaes locais de bem-estar da Igreja podem ser usadas para ajudar a famlia? (As respostas podem incluir: O bispo deve usar o formulrio Anlise de

    Necessidades e Recursos para ajudar a irm Silva a fazer um plano para tornar-se mais autossuficiente; a presidente da Sociedade de Socorro poderia visitar a irm Silva permitindo que ela expressasse seus sentimentos e neces-sidades; o bispo poderia debater as necessidades da irm Silva na reunio do conselho da ala, se for adequado. A irm Silva poderia receber ajuda para fortalecer seu pequeno negcio; o bispo poderia encaminh-la ao centro de recursos de empregos para ajud-la a aprender sobre como ampliar seu negcio e para adquirir novas habilida-des comerciais; o bispo poderia prover ajuda temporria, de curto prazo, do fundo de jejum e do centro de distri-buio de roupas para atender s necessidades imediatas da famlia.)

    Aplicao PrticaSe for conveniente, leve os participantes para visitar as operaes de bem-estar locais a fim de conhecerem os servios e produtos oferecidos por elas.

    Preste testemunho de que as operaes de bem-estar da Igreja so um importante recurso para ajudar os membros a se tornarem autossuficientes, para cuidar dos pobres e necessitados e para incentivar o servio ao prximo.

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    Tipos de Operaes de Bem-EstarAs informaes que se seguem descrevem as vrias operaes de bem-estar da Igreja. Nem todas as operaes aqui descritas esto disponveis em todas as reas da Igreja. Informaes mais detalhadas sobre as operaes de bem-estar podem ser obti-das com o especialista regional de bem-estar.

    Centro de Recursos de EmpregosOs centros de recursos de empregos auxiliam os membros em suas necessidades de emprego. Eles auxiliam os lderes da Igreja e os especialistas de emprego a treinar os membros no planejamento de carreiras e na anlise de recursos que podero prover empregos, instruo vocacional ou assistncia em negcio prprio.

    Armazns do BispoOs armazns dos bispos distribuem mercadorias aos pobres e necessitados por solicitao dos bispos. Os armazns estocam apenas itens aprovados. Algumas mercadorias so compradas por atacado e reembaladas pelo armazm. Os armazns no vendem mercadorias. Onde no existe um armazm, as mercadorias necessrias so adquiridas no mercado local com o uso das ofertas de jejum, sob a direo do bispo.

    Centros de Armazenamento DomsticoOs centros de armazenamento domstico so estabelecidos para ajudar os membros a embalar alimentos para serem arma-zenados em casa e para ensinar aos membros os conhecimentos bsicos do armazenamento de alimentos. Esses centros de armazenamento em geral so estabelecidos em conjunto com armazns dos bispos. Pessoas, famlias e grupos podem usar os centros de armazenamento para embalar produtos bsicos, tais como gros e legumes.

    Centros de Distribuio de RoupasOs centros de distribuio de roupas distribuem roupas aos pobres e necessitados por meio de contribuies e servios de outros. As roupas doadas so processadas por voluntrios e so dadas aos que delas necessitam, mediante solicitao dos bispos.

    Fbricas de Conservas e de Processamento de Alimentos (Somente nos Estados Unidos e no Canad)A Igreja estabelece fbricas de conservas e outras instalaes para processamento de mercadorias de bem-estar para distribui-o aos necessitados por meio dos armazns do bispo. Em algumas fbricas de conservas, as famlias podem usar as instala-es para processar, empacotar e comprar mercadorias de primeira necessidade, como carne, legumes, verduras e frutas para uso domstico.

    Indstrias Deseret (Somente nos Estados Unidos)As Indstrias Deseret constituem um centro de reabilitao profissional e loja de artigos de segunda mo sem fins lucrativos. As Indstrias Deseret oferecem s pessoas a oportunidade de trabalhar, receber treinamento e encontrar emprego de longo prazo. Tambm oferecem ao pblico mercadorias de qualidade a preos mdicos em um local de compras seguro e limpo. Para os necessitados, as mercadorias so fornecidas sem custo. Alm disso, as Indstrias Deseret oferecem s pessoas a opor-tunidade de prestar servio significativo, doando seu tempo e mercadorias.

    Servios Familiares SUDOs Servios Familiares SUD constituem uma empresa particular sem fins lucrativos que oferece servios de aconselhamento para adoo, aconselhamento para mes solteiras e aconselhamento e encaminhamento psicolgico para membros da Igreja, de acordo com os princpios do evangelho. Os Servios Familiares SUD tambm oferecem servio de consultoria para lderes do sacerdcio para ajudar a avaliar as necessidades sociais e emocionais de pessoas e famlias das alas e estacas desses lderes.

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    Ajudar as Pessoas a Tornarem-se Autossuficientes10

    ObjetivoOs membros do conselho de ala e de estaca e os espe-cialistas de bem-estar sero mais capazes de ajudar as pessoas a tornarem-se autossuficientes.

    Material para Esta LioUma cpia do Formulrio Anlise de Necessidades e Recursos (32290 059, que acompanha esta lio) para cada participante.

    Diretrizes do Manual2Pea a um participante que leia a seguinte declarao:

    Quando os membros da Igreja esto fazendo tudo o que podem para sustentar-se, mas ainda assim no conseguem satisfazer suas necessidades bsicas, em geral, devem pri-meiramente recorrer prpria famlia em busca de ajuda. Quando isso no for suficiente ou vivel, a Igreja estar pronta para ajudar (Manual2: Administrao da Igreja, 2010, 6.1.1).

    EscrituraPea a um participante que leia a seguinte escritura e debata como a autossuficincia nos traz alegria:

    Mas prove cada um a sua prpria obra, e ter glria s em si mesmo, e no noutro.

    Porque cada qual levar a sua prpria carga (Glatas 6:45).

    Pontos-ChaveAjude os participantes a compreender os seguintes pontos e a debat-los de acordo com a necessidade:

    1. Os membros tm a principal responsabilidade por seu bem-estar espiritual, material e social. O Presidente SpencerW. Kimball, dcimo segundo Presidente da Igreja, ensinou: Nenhum verdadeiro santo dos ltimos dias, enquanto for capaz fsica e emocionalmente, transferir de modo voluntrio a responsabilidade por seu prprio bem-estar ou o de sua famlia a outra pessoa. Tanto quanto puder, sob a inspirao do Senhor

    e por meio de seu prprio trabalho, ele mesmo suprir suas necessidades espirituais e materiais, assim como as de sua famlia (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: SpencerW. Kimball, 2006, p. 130).

    2. Ao ajudar membros com necessidades, no devemos eximi-los da responsabilidade que tm de resolver seus prprios problemas. O lder MarvinJ. Ashton, do Qurum dos Doze Apstolos, deu este conselho para aqueles que gostariam de ajudar os outros: Algum que realmente entenda e pratique a empatia no resolve os problemas de outra pessoa, no dis-cute, no exagera nos detalhes dos problemas, no faz acusaes nem desrespeita o arbtrio dessa outra pes-soa, simplesmente a ajuda a edificar sua autoestima e autoimagem para que ela possa tentar encontrar suas prprias solues (Conference Report, outubro de 1981, pp. 128129; ou Ensign, novembro de 1981, p.91).

    3. O lder DallinH. Oaks, do Qurum dos Doze Aps-tolos, ensinou: O crescimento [individual] exigido pelo plano do evangelho somente ocorre numa cultura de esforo e responsabilidade individual. No pode ocorrer em uma cultura de dependncia. Sejam quais forem as causas, a dependncia de outra pessoa para tomarmos decises ou obtermos recursos que podera-mos conseguir por ns mesmos enfraquece-nos espiri-tualmente e retarda nosso crescimento no sentido de nos tornarmos o que o plano do evangelho espera que sejamos (Conference Report, outubro de 2003, p. 42; ou A Liahona, novembro de 2003, p. 40).

    4. O objetivo da Igreja ajudar as pessoas a se ajuda-rem. O trabalho dever voltar a ser valorizado como o princpio que rege a vida dos membros de nossa Igreja (Primeira Presidncia, Conference Report, outubro de 1936, p. 3).

    5. O bispo ou o presidente da estaca pode chamar vrios especialistas de bem-estar para ajudar os

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    membros a alcanarem a autossuficincia (ver Manual2, 6.2.5 e 6.3.3).

    Pergunte aos participantes como eles ou os especialistas de bem-estar de sua ala ou estaca tm ajudado os mem-bros a atingir a autossuficincia. (Relembre-os a no compartilharem informaes confidenciais.)

    6. Uma das maneiras mais vigorosas de ajudar os pobres e necessitados tornar-nos amigos ou mentores deles. Isso exige tempo, amor e pacincia para ajudar as pessoas a desenvolver novos hbitos, edificar a f e fazer metas, planos e progresso dirio para alcan-las.

    7. Os princpios-chave para ajudar as pessoas a torna-rem-se autossuficientes so:

    Desenvolverumrelacionamentodeconfiana.

    Edificaraf.

    Incentivararesponsabilidadepessoal.

    Oferecerorientao.

    Ajudaraidentificarrecursos.

    Acompanhareoferecerincentivocontnuo.

    8. O bispo e aqueles que ele pedir que ajudem podem usar o formulrio Anlise de Necessidades e Recursos (que acompanha esta lio) para ajudar os membros necessitados a comear a fazer planos que os levem autossuficincia. Distribua as cpias do formulrio e examine-o brevemente, explicando-o ao grupo.

    Pergunte aos participantes: Como os lderes podem ajudar os membros necessitados a fazerem planos para atingir a autossuficincia? Como eles podem ajudar os membros a executarem seus planos?

    Estudo de CasoDistribua as cpias do formulrio Anlise de Necessida-des e Recursos e leia o seguinte caso:

    Voc o especialista de bem-estar da ala. O bispo pediu-lhe que desse assistncia a uma irm da ala que necessitada. Sua tarefa ajud-la a tornar-se mais autossuficiente.

    Ela solteira, tem quarenta e poucos anos, e no tem filhos. professora formada e tem licenciatura. Entretanto, ela no tem vnculo empregatcio de tempo integral h muitos anos devido a persistentes problemas de sade. Ela sofre de asma, e a consequente inatividade tem piorado seu estado de sade. Atualmente recebe penso do governo por incapacidade, mas os recursos so muito escassos para que ela viva s deles. Ela solicitou ao bispo ajuda financeira adicional. Quando lhe foi perguntado quais eram seus planos para o futuro, ela disse que j estava fazendo tudo o que podia.Pea aos participantes que usem o formulrio Anlise de Necessidades e Recursos para ajudar essa irm a fazer planos que a levem autossuficincia. Em seguida, con-vide-os a debater como abordariam a tarefa de ajud-la nessa meta. (Se necessrio, relembre-os dos princpios-chave do processo de ajudar as pessoas a tornarem-se autossuficientes relacionados acima.) Se o grupo for muito grande, separe os participantes em grupos de discusso menores; depois pea aos participantes que relatem as ideias geradas em seus debates.

    Aplicao PrticaPea aos participantes que se separem em duplas ou pequenos grupos e debatam modos de ajudar as pessoas a tornarem-se autossuficientes; e depois anotem o que vo fazer como resultado desta lio.

    Preste testemunho das bnos que advm quando as pessoas vivem os princpios da autossuficincia.

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    Anlise de Necessidades e Recursos Plano de Autossuficincia

    Instrues

    Necessidades Imediatas Recursos para Atender as Necessidades Imediatas

    O bispo ajuda o indivduo em suas necessidades imediatas enquanto o comit de bem-estar, que inclui os lderes do qurum do sacerdcio e da Sociedade de Socorro, elabora um plano de autossuficincia.1. Analise as necessidades do indivduo e da famlia.2. Identifique os recursos do indivduo, da famlia, da Igreja e outros recursos.3. Ajude o membro a desenvolver um plano de autossuficincia.4. Designe tarefas de forma que o beneficirio possa trabalhar dentro de sua capacidade.

    Recursos do indivduo, da famlia, do comit de bem-estar, da comunidade e outros recursos da Igreja.1. Recursos prprios

    Analise com o membro suas necessidades imediatas. As necessidades devem ser relacionadas abaixo e podem incluir, entre outras: comida, roupas e moradia; dinheiro para despesas com mdicos e hospitais;gua, gs e eletricidade.

    2. Membros da famlia (pais, filhos, irmos, outros) e como podem ajudar.

    3. Outros recursos e como podem ser teis

    Nome do membro

    Endereo

    Estaca

    Telefone

    Telefone

    Ala

    CargoLocal em que trabalha

    Nome e idade dos familiares dependentes

    Preencha o verso do formulrio 5/00. (8/08). Impresso no USA. 32290 059

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    Assinatura do membro

    Obs.: Os termos ala e bispo neste formulrio podem tambm referir-se a ramo e presidente de ramo.

    Assinatura do bispo Data

    Estabelea com o membro um plano de autossuficincia que inclua um meio para conseguir os recursos necessrios dentro de um prazo previsto.

    Analise com o membro o que necessrio para que ele se torne autossuficiente. Esses elementos devem ser relacionados abaixo e podem incluir: moradia, emprego,treinamento profissional, educao e assimpor diante.

    Data

    Trabalho ou Servio a Ser Realizado Tome nota das responsabilidades aceitas pelos membros da famlia para trabalhar, dentro de sua capacidade, em troca dos gneros eservios recebidos.

    Assinaturas

    Elementos Necessrios para a Autossuficincia Plano para Conseguir os Elementos para a Autossuficincia

    5/00. (8/08). 32290 059

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    Fortalecer o Trabalho de Bem-Estar dos Conselhos daIgreja

    11ObjetivoOs membros dos conselhos da Igreja vo se comprome-ter a fortalecer seus conselhos no trabalho de ajudar os membros e as famlias a tornarem-se autossuficientes e de cuidar dos pobres e necessitados.

    Diretrizes do Manual1Pea a um participante que leia o seguinte resumo:

    O presidente da estaca dirige o trabalho de bem-estar do conselho da estaca quando este se reunir para receber instrues, apresentar relatrios e coordenar os assun-tos de bem-estar da estaca. O bispo dirige o trabalho de bem-estar do conselho da ala quando este se reunir para receber instrues e planejar como ajudar a prevenir as necessidades de bem-estar da ala e como atender a elas (ver Manual1: Presidentes de Estaca e Bispos, 2010, 5.1.1 e 5.2.1).

    EscrituraPea a um participante que leia a seguinte escritura e debata como ela se aplica ao trabalho de bem-estar dos conselhos de ala e estaca:

    E a igreja reunia-se frequentemente, () para falar a respeito do bem-estar de suas almas. E suas reunies eram dirigidas pela igreja, segundo as manifestaes do Esprito () (Morni 6:5, 9).

    Pontos-ChaveAjude os participantes a compreender os seguintes pontos e a debat-los de acordo com a necessidade:

    1. Os lderes de todos os nveis de administrao da Igreja promovem o bem-estar espiritual e material dos santos por meio dos seguintes comits e conselhos:

    ComitGeraldeBem-Estar

    ComitExecutivodeBem-Estar

    Conselhoderea

    Conselhodecoordenao

    Conselhodaestaca

    ConselhodeBem-EstardosBisposd