RECOMENDAÇÃO DE CLONES DE SERINGUEIRA PARA O ESTADO DE SÃO PAULO 1 Paulo de Souza Gonçalves 2 RESUMO O presente trabalho tece considerações sobre clones de seringueira [Hevea brasiliensis (Willd. ex Adr. de Juss. ) Müell. Arg.] com ênfase na importância, classificação e metodologia de avaliação. São apresentadas descrições dos mais promissores clones para o Estado de São Paulo, no que diz respeito à produção e aos caracteres secundários, especialmente, resistência ao vento, frio e doenças tais, como antracnose e oídio, bem como vigor, espessura e renovação da casca. Com vistas a compatibilizar a área e o material a ser plantado, é dada uma definição sobre os critérios básicos de recomendação para pequenas e grandes propriedades heveícolas. Termos de indexação: seringueira, Hevea brasiliensis, clones, produção, cruzamento. CHOICE OF RUBBER TREE CLONES FOR PLANTING SÃO PAULO STATE, BRAZIL ABSTRACT The present paper point out consideractions about the importance, classification and methodology of evaluation in rubber tree[Hevea brasiliensis (Willd. ex Adr. de Juss. ) Müell. Arg.] clones in the field. In addition other considerations about clones are presented: description of the more promissing ones for planting, yield potential and the secondary characters specially vigour, bark thickness, wind damage, and diseases resistance. A rule about the basic criterion of recomendation for smallholding and estates is defined aiming to share the size of the area and the area to be planted with specific clone. Index terms: Rubber tree, Hevea brasiliensis, clones, yield, breeding. 1 Trabalho apresentado no I Ciclo de Palestras sobre a Heveicultura Paulista, Barretos-SP, 10 a 11 de Novembro, 1998. 2 Eng. Agr. Dr. Embrapa/ Programa Integrado de São Paulo. Programa Seringueira do Centro de Café e Plantas Tropicais do Instituto Agronômico (IAC). Caixa Postal 28, CEP: 13001-970, Campinas, SP.. E-mail: [email protected].
27
Embed
RECOMENDAÇÃO DE CLONES DE SERINGUEIRA PARA O …E1E16E87-4621-43D4-9E4A-C... · Index terms: Rubber tree, Hevea brasiliensis , clones, yield, breeding. ... CLASSIFICAÇÃO Com base
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
RECOMENDAÇÃO DE CLONES DE SERINGUEIRA PARA O ESTADO DE SÃO PAULO 1
Paulo de Souza Gonçalves2
RESUMO
O presente trabalho tece considerações sobre clones de seringueira [Hevea brasiliensis
(Willd. ex Adr. de Juss. ) Müell. Arg.] com ênfase na importância, classificação e
metodologia de avaliação. São apresentadas descrições dos mais promissores clones
para o Estado de São Paulo, no que diz respeito à produção e aos caracteres secundários,
especialmente, resistência ao vento, frio e doenças tais, como antracnose e oídio, bem
como vigor, espessura e renovação da casca. Com vistas a compatibilizar a área e o
material a ser plantado, é dada uma definição sobre os critérios básicos de
recomendação para pequenas e grandes propriedades heveícolas.
Termos de indexação: seringueira, Hevea brasiliensis, clones, produção, cruzamento.
CHOICE OF RUBBER TREE CLONES FOR PLANTING
SÃO PAULO STATE, BRAZIL
ABSTRACT
The present paper point out consideractions about the importance, classification and
methodology of evaluation in rubber tree[Hevea brasiliensis (Willd. ex Adr. de Juss. )
Müell. Arg.] clones in the field. In addition other considerations about clones are
presented: description of the more promissing ones for planting, yield potential and the
secondary characters specially vigour, bark thickness, wind damage, and diseases
resistance. A rule about the basic criterion of recomendation for smallholding and
estates is defined aiming to share the size of the area and the area to be planted with
specific clone.
Index terms: Rubber tree, Hevea brasiliensis, clones, yield, breeding.
1 Trabalho apresentado no I Ciclo de Palestras sobre a Heveicultura Paulista, Barretos-SP, 10 a 11 de Novembro, 1998.
2 Eng. Agr. Dr. Embrapa/ Programa Integrado de São Paulo. Programa Seringueira do Centro de Café e Plantas Tropicais do Instituto Agronômico (IAC). Caixa Postal 28, CEP: 13001-970, Campinas, SP.. E-mail: [email protected].
1. INTRODUÇÃO
A necessidade de novas cultivares de seringueira [Hevea brasiliensis
(Willd. ex Adr. de Juss.) Müell. Arg.], adaptáveis a diferentes regiões ecológicas
constitui um ponto basicamente importante para o sucesso da heveicultura. Cultivares
tidas como produtivas em algumas regiões do Brasil, podem comportar-se
diferentemente em outras áreas da mesma região, principalmente aquelas sujeitas a
diferentes características edafoclimáticas. Segundo Pushparajah (1980), e mais
recentemente Ortolani et al. (1996), vários elementos agroclimáticos tais como déficits
hídricos, temperatura e pluviosidade que afetam vários componentes do crescimento e
produção contribuem com uma grande soma de variabilidade no comportamento das
cultivares.
O parque heveícola do Estado de São Paulo, com cerca de 2.400
produtores, está estimado em 44.000 hectares, principal fator que o elevou a condição
de primeiro produtor nacional de borracha natural, com uma produção anual estimada
para 1996 de 27,0 mil toneladas e uma média superior a 1.200 kg/ha/ano. Esta
produtividade coloca o Estado de São Paulo entre os mais produtivos do mundo quando
comparado com as médias obtidas em 1995 nos tradicionais países produtores:
Tailândia 1.112,5 kg./ha/ano, Indonésia 706,7 kg/ha/ano e Malásia 896 kg/ha/ano
(Suharto, 1997). O planalto ocidental do Estado, engloba 90% da área plantada, onde
situa-se a região mais importante de cultivo com 42% da área com seringueira,
despontando grande potencial de cultivo, notadamente pelas condições climáticas que
minimizam os riscos de insucesso. Entretanto, à medida que novas fronteiras são
abertas com essa cultura exótica, aumentam as preocupações relativas ao limitado
número de clones plantados, sujeitos a vulnerabilidade genética, necessitando de um
amplo programa de melhoramento genético que possa envolver as diferentes regiões do
Estado quanto as futuras recomendações de clones para o plantio.
O ciclo de melhoramento genético da seringueira adotado pelo Instituto
Agronômico compreende três etapas de seleção. Inicialmente, procura-se obter
progênies, por via de polinização controlada ou aberta, visando a formação de viveiros.
Aos dois anos e meio, com base em avaliações de produção através de testes precoces,
em vigor e tolerância a doenças, os ortetes são selecionados e clonados para serem
testados em experimentos de Avaliação de Clones em Pequena Escala. Nessa segunda
etapa do ciclo de seleção, são também incluídos clones de outras instituições que após o
primeiro ano de sangria, são multiplicados e passam a ser avaliados em experimentos
de avaliação em grande escala (ensaios regionais). Nesta última etapa são gastos
geralmente de 12 a 15 anos, até que se possa recomendar um clone para plantio em
grande escala (Figura 1). Portanto, são necessários cerca de 25 a 30 anos para
completar o ciclo de melhoramento, partindo-se da polinização controlada à
recomendação final de uma cultivar.
O presente trabalho apresenta resultados do potencial de produção de
clones em experimentos de avaliação de clones em pequena e grande escalas
estabelecidos em várias regiões do Estado de São Paulo, com vistas à recomendação
atual e futura.
2. GENERALIDADES SOBRE CLONES
Um clone se constitui de um grupo de plantas obtidas através da
propagação vegetativa de uma planta matriz. Todas as árvores de um clone possuem a
mesma constituição genética, responsável pela uniformidade existente entre elas.
Através do programa de melhoramento genético da seringueira, em andamento pelo
Instituto Agronômico, até agora foram obtidos centenas de clones que, em conjunto com
clones asiáticos e de grande potencial de produção, encontram-se em fase de avaliação,
com vistas à recomendação tanto para o Litoral como para o Planalto Paulista.
O fator que normalmente influencia a produtividade de um seringal é o
material a ser plantado. É importante a escolha de clones que propiciem alta produção
durante os primeiros anos de sangria, bem como seu ciclo econômico; que respondam
bem à estimulação, à baixa intensidade de sangria e que apresentem crescimento
satisfatório antes e depois da entrada da fase de produção. Com base nesses caracteres
clonais, o heveicultor poderá assegurar alta produção, aliada a alta taxa de retorno sobre
o investimento aplicado e em curto espaço de tempo.
As restrições impostas a tais caracteres são as relacionadas aos defeitos
inerentes ao clone e a sua interação com os fatores ambientais. Clones com propensão
extrema à quebra pelo vento ou susceptibilidade ao mal-das-folhas e à antracnose
podem restringir severamente seu uso em certas regiões do planalto e do litoral paulista.
Como medida paliativa, a Malásia emprega enxertia de copa em clones com problemas
de quebra pelo vento (Leong & Yoon, 1976). No Brasil, principalmente nos Estados do
Amazonas, Bahia e Pará, a enxertia de copa é utilizada para solucionar problemas de
incidência do mal-das-folhas em clones altamente susceptíveis (Gomes et al., 1983,
1989; Junqueira et al., 1989 e Pinheiro et al., 1989).
O desempenho na produção de um clone pode ser seriamente afetado pela
ocorrência de restrições do local em áreas indicadas ao cultivo de seringueira. Os
fatores ambientais de uma região que influenciam a escolha de um clone são:
velocidade do vento, umidade atmosférica, tipo de solo, freqüência de geadas,
disponibilidade hídrica e intensidade e duração da estação seca.
Clones não adaptados às condições do local resultam em redução do
potencial de produção. Clones susceptíveis à quebra não podem ser plantados em locais
com ventos fortes e constantes, sem qualquer proteção. Clones susceptíveis ao mal-das-
folhas não devem ser plantados em clima super-úmido. O clone RRIM 600, altamente
produtivo, mas susceptível à quebra, produzirá mais em locais pouco afetados pelo
vento.
O tipo de solo é importante para a produtividade, uma vez que o potencial
de um clone pode ser limitado quando em condições pedológicas desfavoráveis.
Segundo Ho et al. (1969), para se avaliar o potencial real de sua produção, um clone
deve ser plantado em ambiente adequado, considerando os fatores ambientais locais,
não se desprezando o tipo solo.
Ao contrário das recomendações de clones para amplas regiões que se
faziam no passado, que deparavam com problemas de interação genótipo-ambiental,
atualmente as recomendações são restritas aos respectivos ambientes. A maximização
do potencial de produção, sendo o somatório, de partículas da interação genético-
ambiental do local, possibilita uma escolha mais adequada de um clone para plantio
comercial.
2.1. IMPORTÂNCIA
Os clones, como material para o estabelecimento de um seringal,
apresentam várias vantagens, a mais importante delas é a uniformidade exibida pelos
seus indivíduos.
Todas as árvores de um mesmo clone, sob as mesmas condições
ambientais, apresentam baixa variabilidade em relação a diferentes caracteres como:
vigor, espessura de casca, produção, propriedades do látex, senescência anual de folhas,
nutrição e tolerância à pragas e doenças. De certa forma, isso possibilita ao heveicultor
adotar um manejo fácil e econômico. Com crescimento uniforme, o número de árvores
de um seringal que necessita ser descartado é sempre menor. Outro ponto importante a
considerar no clone é a uniformidade das propriedades do látex. Para propósitos
industriais específicos, ele é melhor bem apreciado, considerando essa uniformidade
essencial. Através de clones possuidores de caracteres específicos diferenciados, é
possível a seleção de material para as mais diversas situações exigidas.
2.2. CLASSIFICAÇÃO
Com base nos parentais utilizados nos cruzamentos para obtenção de
ortete (árvore matriz), os clones costumam ser classificados em primários, secundários e
terciários.
Clones oriundos de parentais desconhecidos são chamados clones
primários. Em geral, essas árvores matrizes possuem caracteres desejáveis, sendo
portanto, multiplicadas vegetativamente para dar origem ao clone. Em clones
secundários, as árvores matrizes são obtidas através de cruzamentos controlados entre
dois clones primários. As árvores matrizes são então multiplicadas vegetativamente, do
mesmo modo que os clones primários. Clones terciários são obtidos de cruzamentos
onde pelo menos um dos paternais é secundário.
2.3. AVALIAÇÃO
A avaliação de clones, tem como objetivo testar clones obtidos e
introduzidos nas diferentes condições edafoclimáticas distintas do Estado. O
delineamento estatístico é o de blocos ao acaso com quatro repetições. As parcelas são
de forma retangular e o número de plantas por parcela utilizadas nesse grupo de
experimentos é de 40 a 60, dependendo da disponibilidade de plantas e da área do
experimento. O maior número de plantas é devido a possível variação das plantas
dentro de cada parcela, atribuída ao uso de porta enxertos de sementes comuns, que
apresentam grande variabilidade genética. A necessidade de extrapolação dos resultados
finais para grandes áreas, tem conduzido os melhoristas ao uso de grande número de
plantas por parcela nesse grupo de experimentos. Por outro lado esses experimentos
visam obter informações sobre o desempenho dos diferentes clones sob diferentes
condições edafoclimáticas antes de ser efetuada qualquer recomendação para plantios
comerciais em larga escala, ao nível do produtor.
Nesses experimentos são avaliados, além da produção, os caracteres
secundários abaixo selecionados.
- Vigor - Objetivando a redução do período de imaturidade do clone para
proporcionar retorno mais rápido ao produtor.
- Crescimento do caule durante a sangria - para manter produção
satisfatória e reduzir quebra pelo vento.
- Espessura de casca virgem - para reduzir a incidência de ferimento no
caule, o que afetaria a produtividade das próximas sangrias nos painéis C e D.
- Boa regeneração da casca - para proporcionar um ciclo econômico de
sangria.
- Resistência às principais doenças da região - para assegurar um
melhor crescimento e produção, e também minimizar o risco de perdas de plantações
com forte incidência de Microcyclus ulei, Colletotrichum gloeosporioides e doenças do
painel.
- Tolerância à queda pelo vento - para assegurar bom estande de
sangria por toda a vida útil do seringal.
- Tolerância à seca do painel - para assegurar uma maior produtividade
de borracha.
Nos dados de produção de borracha, extrapolados para hectare/ano, são
adotados os seguintes critérios para posterior aferição:
- Número de cortes por ano: 140 , 100, 70 e 48 sangrias nos sistemas 1/2S
& GONÇALVES, P. de S. Modelos agrometeorológicos para estimativa da
produção anual e sazonal de látex em seringueira. Revista Brasileira de
Agrometeorologia, Santa Maria, v.4, n.1. p.147-150, 1996.
PINHEIRO, E.; LIBONATI, U.F.; CASTRO, C, C. de & PINHEIRO, F.S.V. Enxertia
de copa na formação de seringais de cultivo nos trópicos úmidos da Amazônia. In:
EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Centro Nacional de Pesquisa da
Seringueira e Dendê. Enxertia de copa em seringueira. Manaus, 1989, p.63-81
(Documentos, 7).
PUSHPARAJAH, E. Problems and potentials for establishing Hevea under difficult
environment conditions. Planter, Kuala Lumpur, v.59, p.242 – 251, 1983.
SUHARTO, R. Seminário sobre o acordo internacional de borracha natural, 1995 e
tópicos relacionados. Kuala Lumpur, 1997. 10 p.
WYCHERLEY, P.R. Rubber. In: SIMMONDS, N.W., (ed.) EVOLUTION OF CROP
PLANTS. Edimburg: Longman, 1976. p.77-86.
Figura 1. Ciclo utilizado em programas de seleção e melhoramento da seringueira no Instituto Agronômico
VIVEIROS DE ‘PROGÊNIES DE POLINIZAÇÃO CONTROLADA OU ABERTA
SELEÇÃO
EXPERIMENTAÇÃO EM PEQUENA ESCALA
AVALIAÇÃO E SELEÇÃO
EXPERIMENTAÇÃO EM GRANDE ESCALA
RECOMENDADO PARA PLANTIO EM PEQUENA ESCALA
RECOMENDADO PARA PLANTIO EM GRANDE ESCALA
NOVA SELEÇÃO EAVALIAÇÃO DOS PARENTAIS
ANO
INDIVÍDUOS SUPERIORES
PARCELAS DE PROMOÇÃO
RECOMENDADOPARA PLANTIO EMPEQUENA ESCALA
RECOMENDADOPARA PLANTIO EM GRANDE ESCALA
POLINIZAÇÃO CONTROLADA
0
2-2 1/2
12
13
22
......
.
.
......
.
.
..
....
.
.
... . . . . . . . . . . .
. . . . . .
.
..
4
.
...
..
.
.. . ..
.
.
.
.
. .
3
.
.
.
.. .
....
.
.
25
Tabela 1. Potencial médio de produção anual de borracha seca de clones de seringueira, sob diferentes sistemas de sangria, recomendados para o Estado de São Paulo.
Produção (kg/bs/ha/a e g/bs/s/a) (1) Produção Média Local
Clones 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano acumulada da avaliação
(1) Quilogramas de borracha seca por hectare/ano e gramas de borracha seca por sangria/árvore (parentesis) (2) Sangria no sistema 1/2 S d/2 6d/7 com 140 sangrias/ano (3) Sangria no sistema 1/2 S d/4 + ET 5%, com 70 sangrias/ano. (4) Sangria no sistema 1/2 S d/7 + ET 5% com 48 sangrias/ano. (5) Sangria no sistema 1/2 S d/2 6d/7 no 1º ano e 1/2 S d/4 6d/7 + ET 2,5% a partir do 2º ano de sangria. Nos cálculos de produção anual em kg de borracha seca considerou-se 240, 340, 380 e 400 árvores no 1º, 2º, 3º e 4º ano, respectivamente.
Tabela 2. Potencial médio de produção anual de borracha seca de clones de seringueira, sob diferentes sistemas de sangria, recomendados para o Estado de São Paulo.
Clones Produção (kg/bs/ha/a e g/bs/s/a) (1) Produção Média Local
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano acumulada da avaliação
(1) Quilogramas de borracha seca por hectare/ano e gramas de borracha seca por sangria/árvore (parentesis) (2) Sangria no sistema 1/2 S d/2 6d/7 com 140 sangrias/ano. (3) Sangria no sistema 1/2 S d/4 6d/7 + ET 5% com 70 sangrias/ano. (4) Sangria no sistema 1/2 S d/7 6d/7 + ET 5% .com 48 sangrias/ano. (5) Sangria no sistema 1/2 S d/4 6d/7 + ET 2,5% (Buritama - SP.) (6) Adaptado de FOREIGN...(1971). Sistema de sangria 1/2 S d/3 com 100 sangrias/ano (Malásia). (7) Adaptado de GHANI (1991). Sistema de sangria 1/2 S d/2 (Malásia) Nos cálculos de produção anual em quilograma de borracha seca considerou-se 240, 340, 380 e 400 plantas no 1º, 2º, 3º e 4º ano respectivamente.
Tabela 3. Potencial médio de produção anual de borracha seca de clones de seringueira, sob diferentes sistemas de sangria, recomendados para o Estado
de São Paulo. Produção (kg/bs/ha/a e g/bs/s/a) (1) Produção Média Local Clones 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano acumulada da avaliação
(1) Quilogramas de borracha seca por hectare/ano e gramas de borracha seca por sangria/árvore (parentesis) (2) Sangria no sistema 1/2 S d/2 5d/7 com 140 sangrias/ano. (3) Sangria no sistema 1/2 S d/3 6d/7 + ET 2,5% no 1º ano e 1/2 S d/4 6d/7 + ET 2,5% nos anos subseqüentes, com 100 e 70 sangrias/ano, respectivamente. (4) Sangria no sistema 1/2 S d/2 5d/7 no 1º ano e 1/2 S d/3 5d/7 + ET 2,5% no 2º ano, com 140 e 100 sangrias/ano, respe ctivamente. Nos cálculos de produção anual em quilograma de borracha seca considerou-se 240 e 340, 380 e 400 no 1º, 2º, 3º e 4º ano, respectivamente.
Tabela 4. Potencial médio de produção anual de borracha seca de clones de seringueira, sob diferentes sistemas de sangria, recomendados para o Estado de São Paulo.
Clones Produção (kg/bs/ha/a e g/bs/s/a) (1) Produção Média Porcentagem em Local
1º ano 2º ano acumulada da avaliação relação à testemunha
(1) Quilogramas de borracha seca por hectare/ano e gramas de borracha seca por sangria/árvore (parentesis) (2) Sangria no sistema 1/2 S d/2 5d/7 no 1º ano e 1/2 S d/3 + ET 2,5% no 2º ano com 140 e 100 sangrias/ano respe ctivamente. Nos cálculos de produção anual em quilograma de borracha seca considerou-se 240 e 340 plantas no 1º e 2º ano respectivamente.
Tabela 5. Caracteres primários e secundários comparativos de clones recomendados para plantio em grande escala no estado de São Paulo.
Caracteres RRIM PB GT IAN PB PR PR FX 600 235 1 873 252 255 261 3864
Produção média dos primeiros anos 4 5 3 3 5 5 5 3
Produção média do terceiro ao quinto ano 4 4 4 4 5 5 5 5