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rcambio commercia

Feb 20, 2023

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Khang Minh
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Page 1: rcambio commercia

CORREIO PAULISTANO

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EDIÇÃO DE HOJEaá

32 PAGINAS

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NUMERO DO DIA: $200Télephones do. "Correio Paulistano":Superintendência e redactor-

chefe 3-0342Redacção a-6^„íEscrlptorio 2-0803Publicidade e officlnas 2-6242

Redactor-Chefe: ABNER MOURAO FUNDADO EM 1854 Superintendente: ANTÔNIO M. DE OLIVEIRA CÉSAR

ANNO LXXXIV Sede, Redacção e AdministraçãoRUA LIBERO BADARÓ' N.° 661

S. PAULO — Domingo, 23 dd Janeiro de 1938 End. teleg. "PAULISTANO" -Caixa Postal "D" São Paulo NUMERO 25,114

rcambio commerciaentre o Brasil e os Estados Unidos

CREADAS DUAS COMMISSÕES BRASILEIRO-AMERICANAS - 0 GOVERNO AMERICANO EMPREGARA', PR0XMAMENTEEM NOSSO PAIZ, DUZENTOS A TREZENTOS MILHÕES DE DOLLARES NA COMPRA D| PRODUCTOS BRASILEIROS

RIO, 22 (Da nossa succursal, pelotelephone) — Os jornaes publicam,hoje, um despacho do Washington,communicando a ereação de duas com-missões conjuntas braslleiro-amerlca-nas, destinadas a observar, o decorrerdas' transaecões commerciaes entre osdoLi paizes, o modo de operar do ac-coréia commercial entre o Brasil e osEstados Unidos e para relatar suas ob-servações aos dois governos.

As duas commissões funcclonorãouma no Rio de Janeiro, e outra emNova York. A commlssão do Rio deJaneiro é composta das seguintes per-tonalidades: Stephen B. Bansorph,gerente da Casa Pratts, do Rio de Ja-nelro como membro norte-americano;j o. Richards Varty, gerente do Na-clonal City Bank, do Rio e em SaoPaulo, como supplente norte-america-no; Mario de Gouvêa Ribeiro, da Is-nard e Cia., como membro brasileiro;c Manuel Ferreira Guimarães, da So-ciedade Anonyma Ferreira Guimarães,como supplente brasileiro.

A commlssão que funcclonará emNova York, ficou assim constituída;Eugene B. Thomaz, presidente do Na-tlonal Forcign Trade Councll, comomembro norte-americano; Henan Gp-wood, assistente do presidente da Uni-ted States Steel Produetos Company,como supplente americano; Renato deAzevedo, engenheiro agente do LloydBrasileiro e uma das figuras de maiorprestigio nos circulos commerciaesamericanos; e Eurico Penteado, encar-regado do escrlptorio do D, N. C„ na-quella cidade.

A PALAVRA DO SR. OSWALDOARANHA

Dada a Importância do assumpto, osvespertinos ouviram hoje, nfio só osdois membros da commissão destinadaé. funcclonar no Rio, mas, tambem, oembaixador Oswaldo Aranha, ora en-tre nós. .

Disse, aos nossos collegas da "A Nol-te", o ex-ministro da Fazenda do go-verno provisório:"— Essas commissões compostas debrasileiros e americanos, decorrem dosaccordos celebrados em Julho do annopassado, por oceasião da ida, á Ame-rica do Norte, da missão econômicachefiada pelo sr. ministro Sousa Costa.Sua principal funeção é a de orientaros governos dos dois paizes sobre amaicha e o desenvolvimento dos ne-goclos commerciaes entro elles, e sug-gerir-lhes, quando for o caso, as me-didas que possam melhoral-as".

O sr. Oswaldo Aranha accentua que,nesta simples, mas importante missão,so confinarão áquelles orgams e queos seus pareceres estarão sujeitos aexame e deliberação dos governos in-teressados, sendo que as pessoas que acompõe são bastante idôneas e conhe-cedoras do intercâmbio econômico en-tres os Estados Unidos e o Brasil paraque dellas e de seu esclarecido pátrio-tlsmo possamos esperar os melhoresresultados.OUVINDO OS MEMBROS DA COM-

MISSÃO QUE FUNCCIONARA' NORIO

Ouvido pelos nossos collegas do"Globo", o sr..Stephen, que veio para

o Brasil em 1913, trabalhando nestapraça e na de São Paulo, mostrou-seum perfeito conhecedor do Intercâmbiocommercial entro o Brasil e os paizesestrangeiros. Após fazer varias consl-derações neste sentido, disse ao repor-ter que recebera o convite para tomarparte na commlssão, por Intermédio daembaixada americana, tendo acceito oencargo. Oito dias depois, teve conhe-cimento de sua nomeação.

Falou o sr. Stephen das relaçõescommQrclaes do Brasil com o seu palz,afflrmándo que após o progresso reali-zado em annos consecutivos, houvenestes últimos tempos uma certa es-tabilldade, sendo que em determina-dos produetos operara-se accentuadabaixa.

O sr. Stephen attrlbue a esse factoa resolução tomada pelos dois gover-nos, de constituir as commlssões, paraestudar os motivos desta estaollldade.Louva a Idéa que, segundo se annun-cia, partira do sr. presidente GetulioVargas — dentro desses dois próximosannos o governo americano empregará,no Brasil, de duzentos a trezentos ml-

Ihões de dollares na comprawa .dlver-sos produetos, com espec&fé

Affirma o sr. Stephen quouma "confiança exaggeracjasil".

E, accrescenta:Sei quo, commerclalmente, o Bra-

sil é um paiz pobre, mas como noten-cia é de uma riqueza absoluta,

A seguir, teco consideração.sobre ocommercio existente entre os #.1* pai-zes, para concluir que, até-nritão, essecommercio so tem realizado, no .terre-no das pequenas industrias,

precisamos iniciar as negociaçõescom relação às grandes producçôes. OBrasil é um palz previlegiado. Tem emseu meio grandes riquezas qu» preci-sam ser exploradas para um, melhore mais eficiente intercâmbio- com asnações estrangeiras. Adquirir capitãese capacidade dc trabalho, é do queprecisa o Brasil.

Fala, agora, o sr. Stephen, do pen-samento dos Estados Unldos/pYocuran-do intensificar o intercâmbio commer-ciai com o Brasil. Diz que o seu palz,

CONTRA OS EXTREMISMOS. NA AMERICA DO SUL

O ^RESIDENTE ROOSEVELT APOIA A CREAÇAO DO RADIOOFFICIAL ,DE COMjBATÈ ' A;S. .IDEOLOGIAS AVANÇADAS

presidente, Rodsevelt está dltpÒBto a apoia* a moção apresentada ao ton-WASlí INgIÍÓÍC 2&.¦ (»)'•*--esso 6 na qual Se propõe a ereação de uma estação de radio offioial, destina-* a combater a propaganda dos extremismos na America ao sm. .

0 SR. AFFONSO ARUS DEFRANCO EM MONTEVIDÉO

RIO, 22 (DA NOSSA SUCCURSAL, PELO TELEPHONE) — Seguiu,hontem, para o Uruguay, o dlstlncto escriptor e sociólogo patrício, sr. AffonsoArinos de Mello Franco, que vae a essa Republica, commissionado pelo go-vemo brasileiro. ... -, , PP ^

O sr. Affonso Arinos, após a sua chegada, realizara, na Universidade dcMontevidéo, tres conferências sobre a historia econômica do Brasil, subordi-nadas aos seguintes themas: - "O cyolo do pau Brasil, o cyclo go 0V0 e o°}C

Figura de grande projecçao nos meios Intcllcctuacs brasileiros, ^«gjfcstan-to conhecido pelos seus estudos literários c de investigação historlcaie^oclo-lógica, o sr. Affonso Arinos dc Mello Franoo está sendo esperado cw^jjrandeansiedade nas rodas intcllcctuacs da capital paraguaya. . B

asBlm, agindo, não deseja prejudicar asdemais nações, uma vez que não in- jressa ao norte americano restringir o!commercio entre as grandes poten-cias.

E accentua:"O intercâmbio commercial entreduas nações aproveita não somente aosdois paizes em acção, mas, lambem !aos demais, em face da sua ger.era-lização. Os Estados Unidos não que-rem, por exemplo, uma Allemanha ina-ctlva na sua importação ou exporta-çfio. Seria um paiz morto. A paralysa-ção da exportação resulta na falta dctrabalho, augmentando o numero dosdesempregados.

Concluindo suas considerações, disse *|o sr. Stephen que está aguardando ^instrucções do governo do 7.011 palz parainiciar os trabalhos que lhe foram con-feridos e conclue:

Ainda ó cedo para melhores in-formações.

A seguir, avistou-se o repórter como sr. Mario Gouvêa Ribeiro, o repre-sentante brasileiro na commlssão mista.'

Até aquelle momento, o sr. MarioRibeiro desconhecia a sua nomeação.

Ha dias, disso, fui procurado porum amigo que me communicou havero embaixador Oswaldo Aranha Indica-do o meu nome para integrar a com-missão. Respondi que acceltava a in-dlcação por tratar-se de serviços queeu iria prestar ao meu paiz.

Disse, mais, o representante brasl-lelro, que nada poderia adeantar sobreo assumpto, porquanto ainda não sehavia avistado com os seus compa-nhelros do commissão, e que Ignorava aforma do encaminhamento dos estudosa serem feitos.

Posso, no entanto, adeantar quenão pouparei esforços para bem des-empenhar o encargo que me foi con-fiado, tendo sempre cm vista os altosInteresses do Brasil no sentido de tor-nar efficiente o intercâmbio commer-ciai com o grande paiz norte ame-rlcano.

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5:

GENERAL DALTRO FILHOTELEGRAMMA DO GENERAL DESCHAMPS CAVALCANTI

AO "CORREIO PAULISTANO"

mtmttmtmttimmmww «mmmaimmntaamm.Ainda a propósito do nosso editorial de 20 do cor- |

rente, sob o titulo "Deante de perda irreparável", rece- jjbemos do illustre general Deschamps Cavalcanti, com-

I mandante da 2.* Região Militar, o seguinte lelegramma;"Dr. Abner Mourão — Redactor-chefe

do "CORREIO PAULISTANO".

Manifestando av. exc. o meu reconhe-cimento pelas expressões com que o "COR- ,,REIO PAULISTANO", em artigo da edição Ude hontem registou o fallecimento do ge- 8neral Daltro Filho, reaffirmando, ao mesmo \\tempo, elevado apreço pelo Exercito Na-

. cional, cumpre-me assignalar que mandeino boletim do meu Commando, de hoje,transcrever, na integra, o referido artigo. —(a.) — General Deschamps Cavalcanti,commandánte da 2.' Região Militar." ».

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REINA RELATIVA CALMANA FRENTE DE TERUEL

IMPORTANTES CONCENTRAÇÕES REPUBLICANAS, EM HUES-CA, BOMBARDEADAS PELOS NACIONALISTAS — O GO-VERNO REGULAR DA HESPANHA NACIONALISTA CONS-TARA' DE DEZ MINISTÉRIOS E QUATRO SUB-SECRETARIADOS

— COMBOIO REPUBLICANO ATACADO

8

SARAGOÇA, 22 (H.) — O dia deihontem transcorreu em calma naslinhas de batalha, na frente de Te-ruel. Não so registaram senão peque-nas escaramuças na direcção das mar-gens do rio Alfambra e nas immedia-ções da cidade do mesmo nome. O fo-go da artilharia foi reduzido. A avia-ção nacionalista, por outro lado, esta-va attenta ás linhas da retaguardainimiga e bombardeou notadamente asconcentrações republicanas,

¦—* ' . .£¦-.

llomenagearani fíbiMhr^ prol^iis

e 1937Faculdade $e Oireíifâ

DECRETO-LEI AUTORIZANDO 0 D. N. C. kALTERAR AS PORCENTAGENS DE ENTRADAS

DE CAFÉ', NOS PORTOS DE EXPORTAÇÃORIO, 22 (DA NOSSA SUCCURSAL, PELO TELEPHONE) - Foi

assignado, na pasta da Fazenda, pelo sr. presidente da Republica,decreto-lei autorizando o D. N. C. a alterar as porcentagens esta-belecidas na cláusula oitava do convênio cafeeiro.de 14 de maiode 1937, para as entradas, nos portos de exportação de cale, nassafras novas e velhas, sempre que houver necessidade de suppnros mercado sinternos ou com qualidades reclamaveis pelos paizesconsumidores.

APREENDIDO, PELA POLICIA CARIOCA, 0 AR-CHIV0 DO NÚCLEO DA ANTIGA ACÇÃO

INTEGRALISTA, EM CAMPO GRANDE

PRESO UM ELEMENTO DO "SIGMA". TENDO EM, SEUPODER ARMAMENTOS E MUNIÇÕES

0 ALMOÇO NO CLUBE GERMANIA^ - OS DISCURSOS - OUTRAS NOTAS

RIO, «2 <A. B.) — A Delegacia deOrdem Política e Social, por interme-dlo do seu chefe, sr. Israel Souto ecapitão Emilio Romano, vem desen-volvendo os maiores esforços no pro-cguimento do inquérito que a policia

effeótua no momento, no sentido delocalizar o ponto onde se achava oarchlvo do núcleo de Campo Grande,que desapparecera da sede. Durantevários dias, foram realizadas dlllgen-cias, sem obterem os policiaes nenhumresultado. Varias casas de ex-integra-listas foram varejadas. Já se tinha,até, quasi a certeza de que o mesmohavia sido queimado afim de evitarema, sua apreensão pela policia.

Hontem, porém, o investigador Ma-ohado, que na noite do tiroteio da es-trada do Gibombo, havia visto umintegralista sobraçando um enorme vo-lume, de Indagação a Indagação, veloa saber que elle residia no n. 119 da.oia Alfredo de Moraes. Partindo pa-ra o local uma caravana, e dado ocerco á casa, bateram á porta, masnão obtiveram resposta. Um dos po-liclaes, no entanto, notou que umadellas estava aberta. For ella pene-trando, verificaram quo estava deser-ta a casa e, numa janella, um saccocom papeis.

O Investigador, apoderando-se domesmo, levou-o para a claridade e,com surpresa, verificaram que se tra-tava do archivo que ha muito estavasendo procurado pela policia. AU es-tavam todos os papeis d° núcleo doCampo Grande. De posse de tão pre-cioso material, os detectlves trataramde procurar áquelles que exerciam suasactividades no núcleo de CampoGrande.

NOVAS DILIGENCIA3RIO, 22 (A. B.) — A policia de Or-

dem Pólitica prendeu, hontem, maisum indivíduo que Julga estar impll-cado nos acontecimentos' de CampoGrande. Trata-se do zelador VictorCampos Silveira.

Dado o cerco á sua casa, íoi o mes-mo presc, e encontrado, em seu poder,dois revólveres, 3 rifles e multas ba-Ias. Interrogado, declarou que as ar-mas lho foram entregues por um seuamigo e companheiro de credo, adean-tando que estava a espera de outraspara guardal-as. Todo o material íolenviado para a Ordem Pólitica.

Tambem íol preso Anton» Martins.Continua desapparecido Ozéas Lima,chefe do núcleo de Campo Grande.

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Rico e«VAlcolinoSM

As autoridades allemãspromovem o fechamento de

82 escolas, na BavieraCIDADE DO VATICANO, 22 (H.)

— Subordinado ao titulo "As próximashecatombes das escolas catholicas ,o "Osservatore Romano" publica umainformação em que se precisa que 18escolas secundarias masculinas e 64femininas, sob a direcção de religiososcathollcos, da Baviera, serão fechadaspelas autoridades alternas.

Estas escolas contam 15 mil alum-nos. _ i «-

A Informação lembra que o Reich,de accôrdo com a concordata, deviagarantir a conservação de todas as es-colao catholicas existentes e.mesmo odireito de abrir novas escolas.

Fallecimento do composi-tor Tosi Orsini

ROMA, 22 (H.) — Faleceu, na eda-de de 60 annos, o compositor Tosl Or-

slnl,O extlnoto era auotr de varias obras,

uma das quaes íol cantada em 1909,neste capital. Dirigiu tambem a or-chestra da Opera de Nice.

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mãr-~ — ¦-¦- .-.-.. r . , , , ....ger: - ¦ ¦-

EM ACTIVIDADE A AVIAÇÃONACIONALISTA

SARAGOÇA, 22 (H.) — Os aviõesnacionalistas bombardearam, a lestede Huesca, importantes concentraçõesinimigas, causando pesadas perdas.COMO FICARA' CONSTITUÍDO OGOVERNO REGULAR DA HESPA-

NHA NACIONALISTAGIBRALTAR, 22 (H.) — Sabe-se.

de fonte fidedigna, que o prmeràl ,.«Franco elaborou uma lista das perso-nalldades que constiulrfio o governoregular da Hespanha Nacionalista. Af-firma-se, no entanto, quo esta listanão sera publicada antes da semanapróxima.

Segundo as mesma» Informações, o ,governo nacio4allsta da Hespanhacompreenderá 10 Ministérios e 4 sub-Ittícetariados oa delegações; ;tíe Estado.¦$0 nome1 do general Queipó'do Lia--,,.,'

io,'que íoi repetidamente citado P*'i;jg.a 'eventual:,preside-la| do/Canso-pp'

jo, 'não fjgura nesta"

'rtóva coitiptisk'S,çBO ministerial. Acreditarse, no;'entarl-to, que o cargo lhe foi offerecldo, masque o "vencedor de Malaga" preferiuoptar pelos cargos de commandántegeral do exercito do sul e de gover-nador militar da Andaluzia que oceu-pa actualmente.

A constituição de um ministério re-guiar, repetidas vezes annunciada esempre adiada, acarretaria, sem duvi-da, uma transformação radical no ap-parelhamento administrativo e militarda Hespanha Nacionalista.COMBOIO REPU11LICANO ATACA-DO PELAS FORÇAS FRANQUISTAS

SARAGOÇA, 22 (H.) — (Do envia-do especial) — Aviadores nacionalistasannunclaram que íol atacado, ã noite,um comboio republicano, de mais decem caminhões, na rectaguarda daslinhas da frente de Teruel. Aíflrmamque os carros foram destruidor, e asmetralhadoras ceifaram a morte en-tre os seus oecupantes. — GcorgcsBotto.

O PROXIMO RAIDEITALIA-BRASIL

Realizou-se, hontem, ás 12,30 horas, nos salões do JJube

Germania, o almoço que os bacharéis da turma de 1937, da¦Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, offere-

ceram ao seu paranympho, o dr. Jorge Americano, e aos pro-fessores que leccionaram a turma. ,

A' homenagem compareceu elevado numero de hacna-reis e os seguintes professores: dr. Antônio Ferreira de Al-meida Junior, dr. Antônio de Sampaio Dona, dr.# José Joa-

quim Cardoso de Mello Neto, Mario Mazagão, Noe Azevedo,Sebastião Soares de Faria, dr. Sousa Carvalho..

A reunião decorreu num ambiente de grande çordialida-de Falou saudando o dr. Jorge Americano e a congregação,

o dr Moacyr Lobo da Costa, que pronunciou eloqüente ora-

ção O dr. João Accioly fez uma interessante saudação ao dr.Jorge Americano, em versos, aproveitando as palavras dodiscurso do paranympho, pronunciada pelo ¦ illustre jurista,na cerimonia da collaçao de grau, no Theatro Municipal.Agradecendo, falou o dr. Jorge Americano que, em brilhantes

palavras, cheias de emoção, agradeceu aquella prova de ca-

maradagem acadêmica que os novos bacharéis acabavam de

dar prova. Foram erguidos vários "pique-piques", á tradi-

cional saudação acadêmica.O nosso "clichê" fixa dois aspectos dessa reunião'.

O COMMANDÁNTE DA ESQUADRI-LHA ITALIANA SERA' PORTADORDUMA MENSAGEM AO PRESIDEN-

TE GETULIO VARGASROMA, 22 (H.) — O coronel Achii-

lio Biseo, commandánte da esquadrilhade 3 apparelhos, que effectuará o voôotlalla-Brasll, foi recebido pelo sr.Guerra Duval, emabixador do Brasil,junto ao Qulrlnal, que lhe fez entre-ga de uma mensagem para o prcsl-dento Getulio Vargas.

Fallecimento de um astro-nomo norte-americano

PickeringJAMAICA, 22 (H.) — Annuncia-se

o fallecimento, occorrldo no domingopassado, do astrônomo norte-america-no Pickering, do Observatório de Man-deville, nascido em Boston, em 1858 eque em 1889 descobriu o planeta Phe-bo, nono satellite de Saturno.

O vapor grego "Kalypso

Vergotti" pede soecorroHAMBURGO, 22 (H.) — O vapor

allemão "Ilsenteln", da "Red StarLine" communicou para esta cidadeter recebido pedido de soecorro do va-por grego "Kalypso Vergotti" que seencontra no Atlântico a 48 graus dalatitude norte e 32 graus de longitu-de leste. <

O "Ilsenteln" partiu, immediata-mente, na direcção indicada,

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Page 2: rcambio commercia

CORREIO' PAULISTANO——¦ Domingo, 23 do Janeiro de 1938

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OPINIÃO ALHEIA(22-1-1938)

"JORNAL DO COMMERCIO" -Escreve:

"S. Paulo está realizando um largoesforço systematizado, em todas as dl-recções, no sentido de assegurar a maiorestabilidade possível á sua producçãoalgodoelra. Esse esforço vae sendo co-roado do resultados felizes não só por-que o ajudam certas circumstancias na-turaes mas porquo. antea de tudo, sobaseia num trabalho de organizaçãodigno de ser apontado, como exemplo,ao resto do palz.

A nação já deve estar habituada a es-sas demonstrações de capacidade reali-zadora tantas vezes dadas pela grandeunidade federativa.

Quem quer que recorde o que ora a si-tuação commercial da nossa matériaprima no mercado de Liverpool, ha doisou tres lustros, sabe ter sido enormeo terreno conquistado. Menos aindaignora que á tenacidade paulista e aoseu vigoroso senso de dlrecção technicae administrativa deve o Brasil a posl-ção em que se oncontra no assumptovertente.

As estatísticas mostram a extensãoda tarefa realizada. Sem necessidadede levar ns nossas observações retrós-pectivas a um período muito distante,basta attentar para o que se tem pos-sado no ultimo triennlo. No espaço dedez mezes, elevámos-nos de uma ex-portação correspondente a 117.800 torje-ladas, cm 1935, para 202.700 tone-ladas no anno findo. Ma3, o surto verl-ficado so caracteriza pelas suas propor-ções incomparavelmente mais amplas,se recuarmos mesmo um pouco o perio-do em exame. Em 1933, para exem-pliflear, o Brasil havia exportado ape-nas 11.693 toneladas do algodão, alçan-do-se essa exportação á altura de200.313 toneladas, em 1930. Não sãoconhecidos ainda os dados dessa expor-tação durante todo o anno passado.

Na proporção de duas terças partes,mais ou menos, a expansão quantitati-va dessa nova riqueza exportável tem asua origem no surto da agriculturapaulista. Foram 140.212 toneladas, nosdez primeiros mezes de 1937, que S.Paulo exportou, num volume total de202.700 toneladas referentes ao movi-mento de todo o palz.

Mas, as noticias que nos vêm de S.Paulo tornam írlsantes certos obstáculosque se querem ahtepôr ao desenvolvi-mento das plantações .algodoelras doEstado. Alguns delles revestem caractertechnico. Nesse terreno, não ha multoque temer as dlfflculdades. Si

Maiores ellas foram quando teve inft¦¦fi cio a campanha algodoelra paulista desjí

tlnada, poucos annos depois, a culmfonar nó cxlto' que a, miurca nos,' dtósactuaes. Emquanto' a administração fe-deral titubeiava no exame da soluçãode um velho problema da economiabrasileira posto, durante tanto tempo,no tablado dos preconceitos pessoaes edas discussões byzantinas, S. Paulo cn-carava-o descortinadamente no que ellepossue de fundamental, quer dizer, naquestão da semente.

Depois foi o que se viu. O beneficiodas experiências pacientemente pro-movidas ha muitos annos, no silenciodos pesquisas agronômicas, visando aseleccão da semente e os seuí, requlsl-to3 de adaptabllidade, bem como o as-pecto do rendimento, áquelle benefl-olo, dizíamos, irradiou-se a todo o palzem proveito das demais unidades pro-duetoras,

B' nesse sentido que dissemos acimanão haver muito o que temer quantoás dlfflculdades relacionadas com a te-chnlca agrícola. A efficiencia dos me-thodos de trabalho e a solidez da or-ganlzação agrícola de S. Paulo, ani-mam a crer que uma acção previdentee rigorosa neutralizaria seguramenteaquellas dlfflculdades. Já a superlorl-dade da semente fornece bôa Indica-ção disso.

As perspectivas das safras paulistasficam na dependência de certos facto-ras quo entram a influir de maneiradesfavorável a uma previsão feita comsenso aproxlmatlvo da realidade. EBtánesso caso a devastação pela broca.Talvez o termo — devastação — sojadesproporcional, em se tratando da la-voura algodoelra de S. Paulo. Mas,os estragos não são de pequena mon-ta 6 neoessariamonte ao mal se devemcontrapor os resultados que coroarãoos trabalhos de laboratórios procedi-dos com o objectivo de desenralzar amoléstia.

Tivemos a opportunidade de sallen-tar que circumstancias nàturaes pro-porclonam ainda á elarlvldente orga-nização technica e administrativa deS. Paulo vantagens que ainda mais afavorecem. Ainda ha pouco o levan-tamento de um quadro estatístico dascotações médias mensaes do algodãodisponível, "Midllng", em Nova York,faa menção aos Índices melhores emquo essas cotações se exprimem preci-samente dentro do período de escoa-mento dá Safra paulista. De facto, dl-vidido o anno em dois períodos, o prl-meiro de maio a outubro e o segundode novembro a abril, 6 ordinariamentenaquelle que os preços médios nttln-gem a níveis melhores.

Já com o produeto do norte do palzo facto não se dá porque é diversa a.sua phase de escoamento. Coincide es-sa phase com o período de maioresvendas de algodão ao consumo, con-forme analyse multo interessante dadaá publlc^áde ha poucos dias. Aceres-conte-se Aquelje, factor o requisito daqualldad* o-íorrente não só da Ob-servancljj de úielhores methodos de cui-tura már da 'pratica de processos eom-merciaer quo inspiram confiança, e ahise tem, em synopse rápida, a prívlle-glada situação que S. Paulo vae des-frutando no mercado mundial do ai-godao. Por todos os motivos só tondeessa situação a aooentuar-se.

Para Isso basta que a lavoura pau-lista conte com a assistência toohrlicaque lhe é habitualmente prestada eque não faltem os recursos de fi-nanolamento necessários, sem os quaeso flurto algodoelro do paiz poderia serretardado no seu rythmo Intenso eUjjoterrupto."

RC

M |»ât| mmmmmXiiittXttXii"CORREIO DA MANHA" —

glsta:"Apesar do grande surto de nossaexportação para o Japão, ainda é pe-queno o nosso movimento commerclalcom os palzes asiáticos. De janeiro asetembro do 1937, o total das comprase vendas foi de 357.428 contos. Montoua exportação a 266.087 contos e a Ini-portação a 91.341 contos.

O Japão, que figura em primeiro 1U-gar, comprou-nos 238.557 contos evendou-nos 48.425 contos. Em segundolugar, apparece a índia Ingleza com aexportação de 37.261 contos e a im-portação de 1.111 contos,

Colíocam-se em seguida na exporta-ção China, 17.539 Contos; Turquia, ...3.831; Syrin, 1.190; Indo-China, ...1,111; Phillpplnas, 1.087; Palestina,709,' Chypre, 411; Rhodes, 272; Mand-churia, 192; Estabelecimentos do ES-trato, 16; Irak, 2 contos.

Na Importação figuram: índia In-gleza, 37:201 contos. Estabelecimentosdos Estreitos, 1.715; Java, 1.414; Phl-llpplnas, 714; Syria, 137; Oeylão, 54;Chypre, 36; Turquia, 20; Pérsia, 5contos." '

"JORNAL DO BRASIL" — Ob-serva:

"Um dos nossos artigos de exporta-ção que têm mantido um tal ou qualequilíbrio nas sahidas para outras mer-cadõs, Conservando volume aproxima-do nas remessas para o estrangeiro, éo mate.

Não é dos que mals se exportim,mas è dos que têm sustentado umaposição mediana, sem grandes subidas,nem quedas bruscas.

E' esse facto o Índice de uma regularacceitação no estrangeiro, e, por issomesmo, requer, no exterior, a propa-gánda que ora se busca incentivar.

Mas — convém adduzir, — não ésó no estrangeiro que tal propagandase torna necessária.

Somente nos quatro Estados que noBrasil dão mate, — Rio Orando doSul, Matto Grosso, Paraná e SantaCatharlna, — o seu consumo é apre-ciavel.

Fóra delles, quasi somente fazemuso do mate ns "colônias" delles nosdemais Estados.

No Norte e no Nordeste, os nbasta-dos bebem, em regra, o "chá da In-dia", recebido por intermédio da Eu-ropa.

A pobreza toma é café, ou a infu-são de outras ervas nativas, que todostêm nos seus "sítios" ou quintaes: acidrelra, o chá-de-caboclo, o gcrvão.-aherva de bicho, o^fedegbso, etc.. Façamos a propkganda do mate noestrangeiro, más ffaçamol-a tambem.entre nós, ensinando ás populações do

anterior as vantagens que elle tem|como; bebida saborosa, odorifera, nu-trlénte, medicinal ;e barata.

Conquistemos para elle as praçasestrangeiras, mas, garantido o seu consumo interno, asseguremos, do mesmopasso, a prosperidade da sun cultura eda sua industria no palz."

Causou grande consternação, nestacapital, o passamento do illustre ge-neral Daltro Filho, um dos vultos demaior preeminehcia do Excrolto Na-clonal, cuja perda todo o Brasil sentecommovldo. Diversos são as homena-gons posthumas quo estão preparadasao saudoso cabo do guerra.MISSA SOLENNE NA BASÍLICA DE

S. BENTOReallza-se na próxima quarta-feira,

ás 9 horas, na Basílica de São Bento,u'a missa solenne em por intenção daalma do general Daltro Filho, que serácelebrada por iniciativa de uni grupode amigos e admiradores do saudosoextineto, funcclonarios do antigo De-partamento Geral de Compras. Com-parecerão as autoridades federaes, es-taduaes e municipaes. Os promotoresdessa significativa homenagam convl-dam por nosso intermédio todos osamigos e admiradores do, grande bra-sllelro, cuja perda velo deixar cima la-cuna nos quadros militares do palz.ASSOCIAÇÃO DOS FUNCCIONARIOS

PÚBLICOSA Associação dos Funcclonarios Pu-

bllcos do Estado de S. Paulo resolveuprestar homenagens ao general Daltro

FALTA ÁGUA EM SUAUSA!

A Sociedade IIYDUOFLUX Limitadaresolverá o seu caso em poucas horas,com o seu systema patenteado, semmexer nas paredes e sem substituiros canos.

Innumeros attestados á disposiçãodos Interessados.ORÇAMENTO SEM COMPROMISSO

Chame pelo Tel. 2-4031 das 8 ás 18horas, que será attendido prompta-mente.

Rua Quintino Bocayuva n.° BI —3.° andar — Sala 314 — 8. Paulo

AGRIPIN0 GRIEC0A CONFERÊNCIA DE 2 DE FEVE-

REIRO NO MUNICIPALA moderna critica brasileira tem a

sua expressão suprema na figura in-confundlvel de Agrlplno Grleco. Cui-tura, sensibilidade, agudeza de vlsfto,originalidade de conceitos e uma so-berba independência, eis o que cara-cteriza a sua acção já crystallizadaem diversos admiráveis volumes.

O Illustre critico acha-se em SãoPaulo e a 2 de fevereiro próximo, ás21 horas, fará no Municipal a confe'rencia anteriormente annunciada para24 do corrente sobre o thema: "Gran-des escriptores brasileiros''.

Será uma hora de profundo encan-to intellectual, digna da cultura deSão Paulo e que .valerá por Uma syn-these da literatura brasileira.

GENERAL DALTRO FILHOHOMENAGENS POSTHUMAS AO ILLUSTRE CABO DEGUERRA - Ó PESAR DA ASSOCIAÇÃO DOS FUNCCIO-NARIOS PÚBLICOS - MISSA SOLENNE NA BASÍLICA DE

SAO BENTOFilho, sou, motivo de seu passamento,tendo em, vista os relevantes serviço;;prest|Hos' a classe do funccionallsmopublfdp, iíó' curto espaço do tempo quegovprMJb. S. Paulo, sendo credor' daestlmàfjB ¦ admiração; uo povo paulista,e especialmente do funccionallsmo pu-blloo, que com grando pesar vê desap-parecer o seu nmigo ebemfeitor:a) hastear o pavilhão nacional a melo

pau.jjor 3 dias;b) passar telegramnias ao presidente

da Republica, ao ministro da Guer-ra, e a cxmti. sra. Odette Daltro;

c) mandar' celebrar missa de 7." dia,na egreja do Sto. Antônio, no dia26 do corrento, ás 9,30 horas, con-vldando para esse acto, os srs, ge-neral commandante da 2.1* RegiãoMilitar, Interventor federal cm S.Paulo e secretários do Estado, ofunccionallsmo publico em geral eao publico;

b) publicar no, "Funecionario Publi-co", orgam

'offlclnl da Associaçãodos Func. Públicos "clichê" acom-panhado dos actos praticados em'sua magnífica gestão, quando Inter-ventor federal em S. Paulo.

LELL0 UNIVERSALCompleto Dlcoionarlo Encyclopédlco,

pelas 2 orthographias. Completa His-torla Universal e Atlas. Em asslgna-tura.3 semanaes. Sooiedade Propaga-dora de Cultura Mundial. Rua 11 deAgosto, 66, 6.° andar. Tel. 2-8480.

"PARA TI"Primorosamente Illustrado, acaba de

apparecer o numero da semana cia finalevlsta argentina "Para TI", cujosleitores cresoem sempre entre nós,

O conhecido magazine portehho pu-bllca, além das cecções do costume,bem feitas e interessantes, collabora-ção multo escolhida, noticiário dosprinclpaes factos da semana, sociaes,conselhos sobre modas e belleza, otc.,tudo agradando pela sua feição deli-cada e moderna."Para Ti", que é uma das mais co-nhecidas e populares revistas argentl-nas, oecupa posição de relevo na im-prensa sul-americana, sendo vultosa asua tiragem.

Da Agencia Scafuto, recebemos umexemplar.

A INCIDÊNCIA DOS NEGÓCIOS DE CAFÉ' SOBREA SITUAÇÃO CAMBIAL E A SORTE DOS

PORTADORES ESTRANGEIROS

COMMENTARIOS DE UM ORGAM DA IMPRENSA LONDRINAA RESPEITO DAS CAMBIAES BRASILEIRAS

LONDRES, 22 (H.) — O "South American Journal" commenta a situaçãodas camblaes brasileiras e as informações contradictorias a respeito, recebidasem Londres, durante a semana.

Depois dc rápido resumo do communicado recebido, o South AmericanJournal" man-festa a opinião de que o futuro do café, ainda desconhecido,terá "considerável incidência" sobre a situação cambial e a sorte dos porta-dores estrangeiros de valores."A minha opinião pessoal — acerescentou o'redactor da noticia do 'SouthAmerican Journal" — ó que o cambio tem mais probabilidades de melhorar,por menos que seja, do que de depredar-se emquanto nada de. desfavorável seproduzir nos negocies politicos do paiz." . $

A INTENSfFICAÇÃO DA CÜLTÉA DO TRIGONO TERRITÓRIO BRASILEIRO

TELEGRAMMA DO SR. MAURÍCIO CARDOSO AO SR.MINISTRO DA AGRICULTURA SOBRE O MOMENTOSO

PROBLEMA

RIO, 22 — (Da nossa succursal, pe-lo tclephone) — O Bi*, ministro daAgricultura está empregando grandeactividade para se deslncumblr do pro-gramma traçaao pelo sr. presidente daRepublica, em favor da Intensificaçãoda cultura do trigo em todo o palz.A esso respeito, tem o governo rece-bldo o mals decidido apoio de todosos pontos do território, onde está sen-do incrementada a cultura do preciosocereal,

Respondendo ao appello feito peloministro da Agricultura em favor dacampanha do trigo, o sr, Maurício

Cardoso dirigiu as. exc. o seguintetelegramma:"Recebi o telegramma de v. exc,sobre a campanha cm favor do in-cremento do plantio do trigo. Apraz-me communlcar a v. exc. que o go-verno do Estado ha multo se inte-ressa por tão magno problema, queainda agora está a merecer todo onosso apoio. Por esse motivo, o ap-pello do v. exc. reforça ns providen-cias que o governo vem tomando ocontribuo, nsalm, pnra a solução domomentoso nssumpto que tão de per-to fala nos interesses da Nação. Sau-dações cordeaes. (a.) J. Maurício Car-doso".

Subscripção, no Rio Gran-de, a favor da viuva do

general Daltro FilhoPORTO ALEGRE, 22 (H.) — Apesar

de haver exorcldo varies cargis e mis-sões Importantes, o general Daltro Fl-lho deixou A esposa apenas um mon-teplo de pouco mals de um conto deréis mensaes.

Sabendo-se que o general Dnltio Fl-lho devia á Cnlxa Econômica 70 con-tos de réis, divida contrahldn pnra aconstrucção de uma cusa no Rio, foiconstituída uma commissão -compostadoB srs. A. J. Renér, Ismael ChavesBarcellos e J. Oswaldo Rentsch, paraobter meios entre os amigos do extln-cto, afim de saldar áquelle debito.Tenclona-so conseguir 200 contos doréis, transformal-ns cm títulos da dl-vida publica e offerecel-os á viuva dogeneral Daltro Filho.

Prorogado o prazo para aconclusão das obras da

. MogyanaRIO, 22 (Da nossa succursal, pelo

telephono) — Foi prorogado, até 28de agosto do corrente anno, o prazopara conclusão, pela Companhia Mo-gyana, das obras cujos projectos e or-çamontos foram approvados pelo de-creto de 23 de agosto dc 1936.

Indeferido o pedido de ar-chivamento do processocontra o sr. Flores daCunha relativo ao caso

das 10.000 librasPORTO ALEGRE, 22 (H.) — O juiz

indeferiu o pedido do promotor publicoAbdon Mello, para sor archivado oprocesso intentado contra o sr. Floresda Cunha e relativo ao caso das 10.000libras esterlinas.

Hoje, o promotor Abdon Mello apre-sentou ao juiz um requerimento, pe-dlndo reconsideração do despacho de-negatorio.

Sustenta o promotor não caber apre-clação judiciaria do facto, á vista daapprovaçao dos actos do ex-Interventorno período discricionário baseada noartigo 18 das disposições tranultorias

da Constituição Federal de 1034.

Comoas Mulheres

adoecemBemsabem os médicos que os mais perigosos sofrimentos das mulheres

são sempre causados pelas inflamações de importantes orgaos internos.

Os sofrimentos, ás vezes, são tão graves que muitas mulheres têm medo

de enlouquecer !A vida assim é um inferno , .Para evitar e tratar as inflamações internas, e todos estes terríveis

sofrimentos, use Regulador Gesteira.Regulador Gesteira evita è trata as inflamações internas, desde o

começo. ...-,•Regulador Gesteira evita e trata tambem as complicações internas,

que são ainda mais perigosas do que as inflamações.

, Comece hoje mesmoa usar Regulador Gesteira

Grave desastreVilla Marianna

— ¦*¦!— ¦ „ ——,. -

ÜM PREDIO EM CONSTRUCÇÃO DESMORONOU SOBRE SEIS PESSOAS,UMA DAS QUAES MORREU

A TRAGÉDIA A BORDODO VAPOR "CUYABÁ"

O ALMIRANTE GRAÇA ARANHA,DIRECTOR 1>0 LLOYD BRASILEIROMANIFESTA-SE SOBRE A TRISTEOCCORRENCIA VERIFICADA NESSE

NAVIO ESCOLARIO, 22 '(Da nossa succursal, pelo

tclephone) — A propósito dos deplo-rnvels, acontecimentos occorrldos emSnntos, a bordo do "Cuyabá", doLloyd Brasileiro, a reportagem cnrlocnouviu hoje o almirante Graça Aranha,director dessa empresa nacional de na-vegação. Declarou s. s,:

Posso Informar que, parallelamen-to ao Inquérito que foi instaurado naDelegacia do Policia, de Santos, Ins-taurcl outro do Lloyd Brasileiro. Desl-gncl um delegado para recolher dadossobre a triste occorrencla. O relatóriojá me foi apresentado. E' eloqüente naapuração do responsabilidades. Ficouprovado que o criminoso agiu da ma-nelra a mais hedionda, revelando tos-tlnctos sanguinários no mals alto gráo.A sua ferocidade attlnglu o auge.

Abateu o commandante o o immc-dlato, mesmo depois de estar certo quesous superiores estavam fóra, de com-bate com um só golpe, dos desferidos.AlláB, os seus precedentes são os pco-res. Já, praticara dois homicídios: umem Pernambuco e outro em Porto Ale-gía.

O almirante Graça Aranha não es-conde o seu pesar o íala contristodo.

Ficou, tambem, apurado quegrande parte da tripulação se portoucom lndlfferença, uns foram cumpll-ces Indlrectos, uns são suspeitos o haoutros, ainda, em duvida. Muitos serãoremovidos para a delegacia de policiada cidade de Santos para que façamos sous depoimentos no inquérito queali foi instaurado. Tambem, serásubstituída parte da tripulação.

Nova distribuição de co-berturas para cobranças

vencidasRIO, 22 (II.) — O Banco do Bra-

sil fará no próximo dia 24, nova dls-tribcíção de coberturas para cobrançasvenoldas o depositadas até 15 ile ja-neiro.

Um flagrante do funesto desmoronamento verificado, hontem, á noite, em Villa MariannaQuatro casas gêmeas, assobradadas,

cm construcção á rua Gregorlo Serrão,á eBqulna da rua Joaquim Tavora, nobairro de Vllla Marlanna, foram co-bertas, hontem, por estarem, em viasde conclusão. Pertencem ao sr. CíceroPompeu de Toledo, auxiliar de carto-rio do 0.u Tabellião, estando a edifi-cação sob a responsabilidade e orlen-tação do construetor licenciado Rodol-pho G, Tartarl. Tratando-se de edlfi-cios relativamente grandes, occupnn-do bôa Arca de terreno, nelles tra-balham diversos pedreiros e serventes.A' noite, no entanto, apenas um dei-les zela pelas casas, sendo este Wan-derley Bernardes da Costa, que per-nolta num casebre provisório junto ásedificações.

A'b 21 horas de hontem, esse guar-da, um dos pedreiros dos prédios, umasenhorita o mals dois conhecidos Beus,reuniram-se e se dirigiram a uma obraembargada, nas lmmedlações daquel-las casas, cm que reside OlementlnoBueno Gonçalves, pedreiro, que, soltei-ro, tem a sim habitação ali, pago paraguardar o referido predio.

O commodo do Clementlno, nessaobra embargada, no entanto, 6 peque-no cm demasia. Assim, um dos com-ponentes do grupo suggeriu que sereunissem num dos commodos dasobras em construcção Já mencionadas,indo todoB os seis para lá e so sentan-do em caixões e taboas, no comparti-mento destinado á cozinha da edlílca-ção que terá o numero 40.

As pessoas a que nos rererimos eramJosé Henrique de Paula e sua noivaGeralda Maria de Jesus; JoaquimIgnacio Neto, pedreiro das construo-ções em questão e Wandcrley Bertiar-des da Costa, o guarda das mesmas, jácitado; Clementlno Bueno Gonçalves,tambem Já referido e Geraldo PaulaVillela, ajudante de "chauffeur". Este,munido do um violão, logo que chegouao commodo alludldo, accommodando-se em um caixão, poz-se a tocar, em-quanto os demais se sentavam ao re-dór,

Deccorreram dez minutos, quandomulto, que ali se achavam, quandoaquella casa, quasi inteira desabou. Odesmoronamento foi tão rápido quãoviolento, rulndo-se o telhado, as vigas,as paredes.

O estrondo do desastre foi ouvido adistancia e o pó que dali se ergueutambem de longo sé viu. Populares in-números accorreram em soecorro da-quellas sois pessoas, que tinham vistopenotrar na casa, conseguindo retirarCinco dellas, com o afastamento im-medlato de grande pnrte dos entulhos.

Poucos minutos após, chegava umaguarnlção de salvamento do Corpo doBombeiros, cujo commandante Ge-raldo Serrato — cuidando do soecorro

ao homem que atada permanecia sobos escombros, durante hora e melatrabalhou com os seus subalternos, re-movendo vigas e tijolos em grande•luantidade, Findo isto, o ajudante de"chauffeur" — Geraldo Paulo Villela— íoi visto sentado no caixão em quese accommodara. Estava morto, abra-cado ao seu violão. Vigas de grandesdimensões cercavam-no de todos os la-dos, dando-se a morte, possivelmente,por violência compressão thoraxica, jáque sobre a sua cabeça nenhuma vigahavia. '

A' meia noite, quando deixamos olocal, os bombeiros continuavam remo-vendo escombros, para a retirada domorto e para se certificarem se ne-nhum outro mais havia, pois, segundovoz corrento, na oceaslão, de se dar odesmoronamento, um outro homementrava naquelle commodo e tambemficara sob elle.Geraldo Paulo Vilíela residia nasimmediações, à. rua Gregorlo Serrão,

7. Tinha 26 annos de edade e era sol-teiro.

Dos seus cinco companheiros, doisnecessitaram dc soecorros immediatosda Assistência, por apresentarem gra-ves ferimentos na cabeça, costas e bra-ços. Sáo elles o pedreiro ClementinoBueno Gonçalves, que tem 37 annos eé solteiro, e Joaquim Ignacio Neto, opedreiro das obras desmoronadas, oqual teh 23 annos, é casado, e reside árua Domingos de Moraes, 43. Ambos,no entanto, á hora em que redigimosesta nota, ainda continuam em ob-servação na Assistência.

Da Policia Central, estiveram no lo-cal o rir. Rolim Rosa, delegado, e sr.Pedro Rios, escrivão, tomando as pro-videnclas todas ¦ que o caso requeria,com a requisição de peritos do Labora-torio de Policia Technica ao local eoutras medidas.

Ao que por óra se sabe, oceasionou cdesastre a ausência da vlga-mestra noedifício que desabou.

SERÁ' POSTO EM PRATICA 0 USO DO GAZO-GEMO PELO MINISTÉRIO DA AGRICULTURAAS VANTAGENS QUE SE PODERÃO CONSEGUIR COMESSE SUBSTITUTO DA GAZOLINA

RIO, 22 (Da nossa succursal, pelotclephone) — O governo está vivamen-te empenhado na solução do problemade utilização do gazógenlo, no Brasil,em substituição á gazolina, porquantoesse produeto, aproveitado do gaz docarvão vegetal, pôde ser adaptado, comgrando economia, aos motorís movi-dos a gazolina,

Visa com Isso, o governo, não su pos-smultar um transporte econômico, par-tlcularmente aos nossos agricultorescomo promover uma sensível diminui-ção da importação da gazolina, comgrande proveito para a economia na-clonal.

Vae ser fundado, nestacapital, o "Centro dos

Estudantes"Deverei ser fundado, dentro de alüunadias, por um grupo do estudantes dan nos-saíi escolas superiores' e 'secundarias,, oCentro mb Estudantes", que terA comoo.Ject vo a maior aproximação cn ra os es-tudantes desta capital.Além disso, p "Centro doa Estudantes"manterá uma bibliotheca, assistência híedl-

ça, dentaria, e hospitalar, nem assim comoce™ lSm.ftm°nto Jurldlc9 aos "ueTlloT

Dando um caracter pratico a essaIniciativa, o Ministério da Agriculturaencommendou alguns apparelhos naEuropa, para a sua utilização e Já nopróximo dia 26, terá mgar a primeiraexperiência com o gazógenlo,

Essa experiência será feita com umcaminhão que, ha dias, fez o percursodesta capital a Petropolis, com gazo-lina, percurso esse que foi controladopelos tcchnlcoc do Ministério. Agora.uma vez adaptado o gazógenlo aomesmo caminhão, fará elle Idênticopercurso, afim de que se possa avaliara vantagem desse ultimo processo.

A partida está marcada para ás í)noras, daquelle dia, na praça MarechalAncora.

Ex-politicos gaúchos pos-tos em liberdade

ENTRE ELLES FIGURA UM FILHO, DO SR. FLORES DA CUNHAPORTO ALEGRE, 22 (II.) - Aca-bam do ser postos êm liberdade o ex-

deputado Francisco Corrêa, o sr. MarcoAurélio, filho do general Flores daCunha, e o sr. Daniel Kriger, ex-pre-feito de Mario Cunha,

k

Page 3: rcambio commercia

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Domingo, 23 de Janeiro de 1938 = CORREIO PAULISTANO = 3

Onde serão expostos osnovos Ford

Os novos Ford, lançados recente-mente nos Estados Unidos, desperta-ram inédito enthusiasmo, alcançandosuecesso sem procedentes cm toda ahistoria automobilística.

Com característicos exclusivos de cx-iclencia e dlstincção de linhas, não éde admirar este facto, pois, offerecen-tio duas séries inteiramente novas,Ford apresenta-se como um novo pa-ciráo de excellencla e um novo concel-lo de belleza, luxo e conforto.

Os agentes de São Paulo, cuja rela-rão damos abaixo, não poupando es-fnrços para apresentar, condignamen-Io, os novos modelos ao publico de SãoPaulo, vêm trabalhando, com vivo ln-leresse, no sentido de proporcionaruma exposição completa das duas no-vas séries, em condições de serem ob-servadas nos seus mínimos detalhes.

Assim, a partir das 9 horas da ma-nhã do dia 24, as Agencias Ford es-taráo ao dispor do publico paulistano,para apresentar a maior realizaçãoportl _ resultado de 34 annos de sue-cesso na construcção de automóveis.

Pinto Freire e Cia. Ltda. — Rua dasPalmeiras, 1.

Octaciclio Piedade Gonçalves — Av.São Joáo, 588.

Cornalbas e Formiga — Av. SãoJoão, 1021.

Alexandre Hornsteln e Cia. — RuaCapitão Faustino Lima, 105.

Sonnervig, Fldells S. A. — RuaAraújo, 38-40.

Fraga Moreira e Filhos Ltda. — RuaLemos Monteiro, 220.

Metzger Leite e Cia. — Av. CelsoGarcia, 1008.

TAXA DE 3% NA TO-MADA DE CAMBIAES

ESCLARECIMENTO DO SR. MINIS-TRO DA FAZENDA AO PROCURA-DOR DA SECRETARIA DA VIAÇAO

DE S. PAULORIO, 22 (Da nossa succursal, pelo

telephone) — O ministro da Fazendamandou declarar ao procurador daSecretaria da Vlação do Estado de S.Paulo que, fegundo informou a dire-ctoria de cambio do Banco do Brasil,não ha obrigação de pagamento detaxa de 3°|° na tomada de cambiaes,quando o tomador é comprovadamen-te agente da administração publica.

Scientista brasileiro quevae fazer conferências

na EuropaRIO, 22 (H.) — Deverá partir, ama-

nhã, para a Europa, pelo vapor "Cuya-bá", o dr. Olymplo da Fonseca Filho,convidado pelo Instituto Franco Bra-sileiro de Alta Cultura, para realizarconferências em Paris.

Tendo recebido egualmento convitesde outras Instituições scientlficas, Iráo dr. Olymplo da Fonseca também aLondres e Bruxcllas, onde fará coníe-rendas da especialidade em que é au-toridade, ou seja, a parasltologla.

CORRIDA AUTOMOBI-LISTICA INFANTIL

RIO, 22 (H.) — A praça Paris serátheatro, amanhã, da maior prova au-tomobllistica infantil.

Pequenos volantes do Rio e de SaoPaulo pilotarão automóveis de gazo-Una. Assim, veremos, a toda veloclda-de, azes infantis, como Leo Drumond,campeão carioca, Olguinha Scagllonl,campeã paulista, Fulvlo dei Plcchla,Sérgio Eurello Leal Ferreira, LyglaDrumond, Pllarzlnho e muitos outros.

Remoção do material dosantigos cartórios eleitoraes

RIO, 22 (H.) — Por ordern, do ml-nistro da Justiça, começou a ser feita,hontem, a remoção para o archlvo na-cional, de todo o material pertencen-te aos cartórios eleitoraes, o qual seacha empilhado no edifício do almlran-lado, á rua D. Manuel, onde tinhasede o Tribunal Regional. Foi encar-regado dessa missão o dr. CastelloBranco, secretario do archivo.

O CRIME DO EX-CADETECAJATY

O JUIZ CRIMINAL JACYNTO MAR-TINS JULGOU-SE INCOMPETENTEPARA DESPACHAR UM PEDIDO DE

"HABEAS-CORPUS"RIO 22 (H.) — Sob a presidência

do dr.' Jacyntho Martins, Juiz crimi-nal, teve proseguimento, hontem, átarde, o summarlo de culpa a que res-ponde Adalberto Cajaty, Indlgitado as-sassino de sua irmã Eleonora Cajaty.O summario deverá proseguir hoje.

Os drs. Alcides e Francisco Rodri-gues, advogados de Adalberto Cajaty,em longa petição, dirigida ao dr. Ame-rico Lobo, Juiz criminal, impetraram

representando I

I DOIS NOVOS (AMOS FORD V-8 PARA 1958 |

FORD V-8 DE LUXO |j| FOKD V-8 STANDARD

t*y i - .-:-. '¦¦-¦•• -' mh

Oito typos de carrosseria cm varias e sugestivas cores Tres typos de carrosseria e tres cores

FORD offerece dois novos carros para

1938 — o Ford V-8 de Luxo e 0Ford V-8 Standard. Diversos em appa-rencia, ambos foram, porem, construidosobedecendo a tradicionaes normas deexcellencia mechanica e montados so-bre o mesmo chassis de 112" entre eixos.

Pela sua apparencia, seu funecionamento

perfeito e suave, facilidade de manejo esua extraordinária economia, Ford foi ocarro mais popular em 1937, em relaçãoa qualquer outra marca. Ambos os novosFord, para 1938, conservam todos os famo-sos característicos Ford — e, ainda mais:

o Ford V-8 de Luxo offerece estylo maisapurado e maior espaço interno. Suacarrosseria é mais longa e ampla, com

maior espaço para bagagem. Suas linhassao genuinamente aero-dynamicas.

Seus interiores, confortáveis e luxuosos nos

mínimos detalhes. Paralamas mais fundose recurvados, contornando elegantementeas rodas. Possante motor de 85 C.V., aindamais aperfeiçoado. Jamais Ford construiuum automóvel tão perfeito! Este carrofoi idealizado para satisfazer aquelles quedesejam um carro de Luxo com todas

as vantagens offerecidas por Ford.

Ford V-8 Standard é um bello carro, com

linhas graciosas e requintado acabamento.Possue quasi todos os característicos, do

Ford de Luxo, sendo seu preço inicial

mais reduzido. Offerece opção entre os

dois motores V-8 — 8^ e 60 C.V.

Antes de Ford tornar populares ps. mo-tores de 8 cylindros em V, elles eramofferecidos somente em automóveis deelevado preço. Quatro milhões de possui-dores Ford desfruetam o prazer de possuirum automóvel de 8 cylindros, com ma-xima economia. Economia no preço ini-ciai e na manutenção.

Para 1938, Ford offerece duas novas edistinetas creações, dois motores e duasseries de preços. O novo Ford V-8 para1938 é o carro para satisfazer, integral-mente, suas exigências de bom automo-bilista. Qualquer typo, qualquer modeloofferece os mesmos característicos de ex-cellencia mechanica e proporciona o

prazer de se estar, sempre, bem servido.

EM EXPOSIÇÃO NAS AGENCIAS FORD

já se acha preso ha mais de 30 alas. 1Tomando conhecimento do pedido o

rico lodo, juiz oruiuuoij ""*-"•--¦" , trttdo Meou-se Incompetenteuma ordem de "habeos-corpus' em W^W«* impetrada, P™favor do seu constituinte, pegando ^^^8J

°^Sal de Awel-

FZ?g^J^â$l$ffi-apreclar a nmterla-

CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DA AVIAÇÃO

TRANSFERIDA PARA O PROXMO ANNO Aq ABERTURA

DAS AULAS POR ORDEM DO SR. MINISTRO DA GUERRA

RIO. 22 (DA NpsWjg^^%S^SiSIS^ ^Tabertura das aulas do curso deaperfeiçoamento da aviação. '..., w,lripn nutra se subordina ás pon-rabilidade da realização do sobredlto curso.

0 INSPECTOR M0NDANEL FAZ NOVAS REVÊ-

LAÇÕES SOBRE 0 "CAG0ULARD"

LE0P0LD SAUVAGE

 EXPORTAÇÃO DO FARELO PELOSMOINHOS ESTRANGEIROS

APPELLO AO CHEFE DA NAÇÃO EDA AGRICULTURA

AO MINISTRO

OS CONSPIRADORES "«^.SíSMETRALHADORAS NOS ARREDORES DA CAPITAL FRANCEZA opoio %

Ha alguns mezes, dn tribuna da çxtln-Lta1 Assemblír PlUwlJcnse, examinando, ai-gurisd«"p-fblema, discutidos no "Pano

Reacção Brasileira" por mim dcallzadocm ma«o do 1035, rlf rec.onítruoçao mono-ndeii I'nanct.ra do |'ilz e du nacionaliza-fdíSLl. rclíivel a advertência aos

• odere- mio cos da reccisldaoe de ser pro-hlboda' â cxportacAo do farelo quei só seiiosüna a iiígmin'.»' oo Ja fabulosos m-

ros dos VnW.rangelresembora comfiicrlflclo nn cconmiiia e do future ao''"tÍvc

tami"m opuiriun dade de estranhar£ decisão tomada p-!o Conselho Federal

l cío commercio Ext«,'or, attendendo, semouvir os interesses dos lavradores brasl-leiros, o pedido dos moinhos estrangeirosno sentido de ser reduzida a taxa cambialdo confisco que Incidia sobre a exportaçãode farelo, afim de pcrmlttlr lucros aosalludidos moinhos embora o Interesse narcional reclamasse exactamente o Inverso,Isto é, o augmento daquella taxa, emquan-to fosse estudada a decisão patriótica deprohlbiçâo da exportação desse eub-pro-dueto do trigo. . .„„

Mostrei, nessa occasliío, que os moinhosestrangeiros1 nâo Batisleltos em explorar oPovo, jm prestar apoio a Bun,i fti Born na

PARIS, 22 (H.) - O inspector ge-ral ds poücia Mondancl, corrimunlcouá imprensa, novas revelações do ca-poulard" Lcopold Sauvage. Até agora,as autoridades ignoravam que o i>.S A. R." effectuava, nos subúrbios deParis, para os seus membros, treina-mento methodico do emprego de fuzis-metralhadoras. Hoje, a policia não !rtconhece esse detalhe como tambémtem cm seu poder a lista do*, nomesdas turmas que eram submettide..aquelles exercidas.

™troY"lndMduo, de nome "Maurice

o fual "ac"chegòU, todavia, a ser exe-

CUAds'ureté guarda reserva sobre o

punhal encontrado em diligencia an-terlor e que teria servido para a ell-Sto de Navachine e também deLaetltla Toureau, segundo as versõesde vários Jornaes Outros orgams accentuam, entretanto, que Laet, foicentuam, boubwvuvw, m— ---~, rtM

Sauvage confirmou o Z±&$!**ZgJ&

'ceAi 'S&. '

Salles, conseguindo com a utilização ac

rios de padarias em nosso paiz a, fal nnda, pretendiam, de accordo com, o«i frlgo-rlílcos alienígenas, nao só definhar osnossos rebanhos para augmentar o, preçoda carne e destruição da nossa avlcu tu-ra com a exportação desse ?«b-produotodo trigo, cuja necessidade c incontestávelsob todos os aspcctoB, como concorrer pa-ra o enfraquecimento dns futuras gera-efies, que precisam da boa alimentação queo farelo, addlclonado a outros elementosnutritivos, pôde proporcionar nao apenasà saúde das crianças, mas também a dosadExpllca-se,

portanto a Justiça dos appel-I los que eBt&o surslndo no Rio Sao Pauta| Minas Geraes e Estado do Rio em deiesa

mesmo dos interesses do paiz para que opoverno faça cessar esse abuso da expor-taçío sem controle do farelo, verdadeirocrime de lcsa-Patrla, que vae occaslonandoprejuízos nao só aos fazendeiros como ápopulação brasileira, alóm de Influir naalta Impressionante dos preços do pro-dueto. Basta dizer que o farelo, queatéha bem pouco ora vendido ft razão de 6*000o sacco de 35 kllos, passou ao preço de14*000, por culpa unicamente da expor-taçSo orlminosa que está sendo feita. As-sim me^mo nlio existe esse producto çmvarias praças, como provam os appclloshoje publicados na imprensa para que ces-se a exportação. A esses appellos Juntodesta columna, o meu. em nomo dos in-taram fluminenses, ao eminente chefe daNação, ao dynamiço ministro da Agrlcul-Ura, no sentido de ser baixado um de-creto-lel prohlblndo * exportaçfici do fa-rclo e, ao mesmo tempo, determlnandfque o frete de um sacco de farelo nasestradas do ferro seja nao só consideradofrctc-postal, Isto é, a mesma tarifa paraqualquer distancia, como reduzido ao ml-nlmo de 6 vezes, em comparação ao fretepara o trigo. Nilo é pos»lvel continuar oabsurdo regime tarifário actual, que exigepor um sacco de farelo, - eu o preçoreal é de 6*000, - o mesmo frete que écobrado por um sacco do farinha ac tri-go, quo custa quasi dez vezes mais. Aliás,com os augmentos de fretes concedidos pe-lo governo ás estradas de forro, que de-terminaram accreBclmos nas rcpdas paramais de 40 por cento, essas empresas bemnoderlam diminuir os fretes náo só comrelação ao farelo como sobre os gênerosde primeira necessidade para alimentaçáod0EBDtou0,

certo de que os appellos encon-traráo rcsonancla no espirito dos homensoue dirigem o Estado novo e cuidam comdesvelo e patriotismo da grandeza e do'I^EOTcf^E'MraANDA MOURA (ex-

MODERNIZAÇÃO DOEXERCITO NORTE-

AMERICANONOVA YORK, 22 (H.) — O "New

York Times" annuncia, em telegram-ma de Washington, que o governo dosEstados Unidos teneciona motorlsaruma divisão inteira do exercito, queteria como núcleo a brigada de ca-vallarla motorisada do forte Knox, deKansas. , , .

O programma de expansão nao seriaexecutado immedltamente, mas faziaparte do projecto de modernisação doexercito e prevê a organização de umaforça de 900 a 1.000 tanques para oexercito e a guarda nacional, em tem-po de paz.

A ROSEIRA DE BORBA MIL(Para o "Correio Paulistano") CESE)IO AMBROGI

TRES EXECUÇÕES AMACHADO

BERLIM, 22 (H.) — Foramexecutados, a machado, no pateoda prisão de Ploetzense, Berlim,tres condemnados á morte por ai-ta trahição: Gustav Dlehl, de 35annos de edade; Felix Bovev, de39 annos e Arthur Feschke, de 30annos.

O sr. Pedro Aleixo eleitopresidente da Ordem dos

Advogados de MinasBELLO HORIZONTE, 22 (A. B.) —

Para a vaga aberta com o fallecimen-to do sr. Abílio Machado, foi eleitopresidente da Ordem dos Advogadosde Minas, o sr. Pedro Aleixo, ex-pre-sldente da extineta Câmara dos Depu-tados.

deputado da Imprensa á Assemblía Flu-mlnense). -r •¦¦/¦•,

(Transcrlpto d'"A Nota", do Rio, de21-1-938).

Ha dias, visitando esse pittoresco recanto de S. Paulo, que é essa en-cantadora cidadezlnha de Santo Amaro, a srta. Lygla Fumagalli, bello espi-rito paranaense que floresce em terras de Plratlninga, chamou-me a atten-ção para uma roseira que, em circumstanciaB curiosas, inexplicavelmente,floria grudada á parede de um velho prédio.

Effectivamente. Quem a teria ali plantado? Que forças mysteriosasteriam feito com que naquella parede nu'a, calcinada, exposta aos ralos dosol, sem ambiente que lhe favorecesse a vida, aquella roseira linda nascesseuni dla e crescesse para afinal, mais tarde, se expandir naquella alegriaprlmaveril de suas rosas vermelhas? \ ...

Procurando compreender melhor o curioso phenomeno, tive a minha at-tenção voltada para o próprio prédio: uma velha casa, de encantadora bel-leza na simplicidade de suas linhas e na pureza do seu estylo colonial.

Situada numa das principaes e mais movimentadas ruas da evocadoracidadezlnha, ella, na penumbra de sua modéstia, ao lado de prédios moder-nos e enfatuados na elegância exótica de sua archltectnra inexpressiva, pa-recia sorrir Ironicamente, sempre que os enormes e barulhentos bondes da"Light" lhe passavam rodando aos pés...

Aproximei-me mais. A' porta, uma velha maltrapilha e uma criançaem molambos.

E' sua esta casa?Não. Moro aqui por favor...De quem é ella? ,Não sei Os antigos dizem, porém, que ha muitos annos passados

ella pertencera a um tal de Borba Gatto, um homem meio malry>, que salapor ahi, afundando-se pelos sertões, pegando bugre a ucH g vendo se

E na verdade, segundo me informaram depois, durante iuVgos annosaquella casa servira de residência a Borba Gatto que foi, como s; jemos, umdos mais notáveis bandeirantes paulistas. -

Não sei qual seja, a respeito dessa linda e verdadeira relíquia archltecto-nica — uma das mais impressionantes que Já tenho visto — o pensamentodos nossos poderes públicos. Penso, porém, que a Municipalidade de SáoPaulo está no dever de desapropriar e conservar o referido prédio, mormen-te neste momento em que se incentiva no paiz o culto das nossas traolçoes.

A linda roseira de Borba Gatto, que ainda deve estar lá, encerra semduvida, naquelle seu symbollsmo. menos que um aviso, uma grande suppllcaS elQue

o"espirito vivo, portanto, dos nossos modernos dirigentes se voltenara a Impossibilidade daquelle prédio tradicional e evocador, Já em ruínas,antes que a picareta do modernismo irreverente o ponha por terra de vez.

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CORREIO PAULISTANO

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Domingo, 23 de Janeiro de 1938

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revelam-se as Qualidades doINTERNATIONAL

Para as estradas do Inlerior, onde lon-

gus subidas requerem do caminhão

constantemente o máximo de sua força

e resistência, os International são sem-

pre indicados como os mais adequados.

O seu motor especialmente desenhado

para caminhões e outros característicos

introduzidos na sua construcção, asse-

guram desempenho cfficicntc em qual-

quer situação e em qualquer estrada.

Seja amigo dc si próprio adquirindo o

International para seu serviço de trans-

porte.

CAMINHÕES INTERNATIONALInternationalRIO DE JANEIROAV. OSW. CRUZ, 87

Harvester Export CompanySÃO PAULO PORTO ALEGRER. B.TOBIAS, osq. W. Luiz R. VOL DA PÁTRIA, 650

AS liir DA UVi EM Jilll(Para o

"Correio Paulistano")Honra-nos com a sua generosa

amizade um prezado senhor, que,desabusada e ostensivamente, veminfringindo os dispositivos constl-tucionaes do Estado Novo, relati-vos á pi-Gliibiçáo do uso da plurali-ilado das bandeiras no territórionacional.

E aguarda elle a penalidade quea lei lhe irá coniminar para, sóentão, com a alma dilacerada ccom o coração cm cstilhas, fazerdescer do mastro allanciro, cmque pompeia e flammcja, o seugalhardo pendão.

A bandeira do meu amigo pos-sue a seguinte legenda, rcveladorada sua fé c do seu dogma c to-roada dc empréstimo a Pasteur:

"Le vln est Ia plus sain et Iaplus hygicniquc des boissons."

Bem se poderá imaginar, por-tanto, em que altos céos cila nestemomento não se alcandora, ao as-sislir ás ruidosas festas da uvana vizinha cidade de Jundiahy,da qual é illustre íiiho. Como seuberço natal tamlicm se inflora doflammulas alegres e apendoa-sede fcstúcs coloridos, nestes dias, deglorias para a sua terra c dc ju-bilo para a sua gente.

Que é uma evidente c indisculi-vel verdade a affirmativa, acimamencionada, do microbiologistafrancez, comprovam a esplendentephysionoinia, scmpitcmanicntc mo-ça, do meu velho c querido amigo,a sua intelligencia viva c lúcida c,sobredoirando tudo o mais, o seubom humor inalterável — o maisdecisivo factor dos seus melhoressucccssns c dos seus mais mereci-dos triumphos.

E' elle, cmfim, um attestadovivo em defesa da victoriosa thesedo professor R. Picrrcl, lente dehyglene da Universidade de Lille,assim enunciada: "Lc viu porteen lül gaietc, force, jcunesso etsanta et il est comme du soleil cnboiiteillcs."

Em verdade. Os partidários dadoutrina de que o precioso liquidopossue as miraculosas proprieda-des dos raios dc sói — que a pre-videncia dos homens accommodoucm prestadias "boutcillcs" — sãocm numero respeitável e sclecto.

Estudando-o sob esta feição,como elemento beneficiador dasaude individual, os apologistas dovinho dc uva mencionam uma se-rie dc altributos que o fazem em-parelhar com os mais efficicntesmedicamentos, para a conserva-ção ou para o revigoramento doorganismo humano.

Em excellènte opusculo, pre-mlado no 3.° Congresso Brasileirode VIticultura, o sr. Scvcrlno dcCampos relata-nos, com intclli-gencia c erudlcção, essas qualida-des, a que os seientistas já puze-ram o seu endosso confirmatlvo.

E' obvio que, pela sua super-abundância, não poderemos citai-as todas aqui.

Basta so diga, "tout court , que,entre cilas, menciona-sc esta, quea principio tomámos como affir-mação paradoxal, mas que, ao dc-pois, nos convencemos da impro-cedencia do nosso primeiro juizo,ante a evidencia da comprovaçãodos factos: — Obtcm-se a prophy-laxia do alcoolismo com o uso dovinho dc uva.

Como quer que seja a hiimani-dade, desde os mais remotos tem-pos, elegeu o precioso lifiuido comoa melhor das suas bebidas.

Sem pretendermos Incommodaro incontincnle c desabusado Dio-nySos — o deus malandro c ga-lhofeiro, lider incontestado dosbeberróes nos saracoteios c nasfestanças —, lembremo-nos dc queji o prudente e sagaz TJlysscsexaltava, com enthusiasmo c comcalor o uso do bom vinho.

E por Isso, onde fosse possívelfazcl-o, não deixava dc levar nasua bom provida frasqueira, aquel-le milagroso nectar — regio pre-sente do um gra-sacerdote dcAnollo -. bebida tao maravilhosa«uc, mesmo addicionada a vintemrtes de água, delia se evolayaZTtko «no, tão delicado e tao

delicioso perfume, quo no ambien-

AMADEU MENDESte se espargia e nelle por largotrato dc tempo demorava.

Pol com esse miraculoso e es-tranho vinho — que Homero af-firmava ser egual ao nectar dlvi-no o á. própria ambrosia dos deu-ses — que o saplentlsslmo Ulys-ses fizera cair cm profundo som-no o formidoloso Polypheno e, pre-valecendo-sc dos effeitos delle eusando da velhaca artimanha, con-seguiu salvar-se do furibundo Cy-clopc.

Isso nos tempos cm que impe-ravam os deuses e cm que os ho-mens tanto os temiam quanto oslouvavam.

Em to ias as épocas, porem, aapreciação do vinho não tem tidointerrupções c nem esmorecimen-tos.

Conta-se que Roger Beauvoir —celebre pelos seus banquetes olym-picos — ingerira na sua vidamais champagne que o indispen-savcl para põr uma nau anado...

Ramalho Ortigão relata-nos queBrifaut, provocado por um inglezpara se bater com cllc no bebervinho, ordenara, com a autorlda-de das suas comprovadas creden-ciaes:

Garçon! Doze garrafas dechampagne dc primeira marca.

E o inglez, ao fim da undecimagarrafa, estava debaixo da mesa.

A ultima dellas — narra,com justificado orgulho, o victo-rioso e grande "viveur" Brifaut

bebia-o eu só, em despique daderrota que soffrcmos em Water-loo...

Temos para nós que uma dasmais vivas c esfusiantes passagens

aluada á nota mais grottescaque se tem escripto sobre os

males da incontinencia no ingeriro vinho, desereveu-a Eça de Quei-roz, quando da carraspana do Joãoda Ega, fantasiado dc Mcphisto-phclcs, na casa do Craft, após oseu escorraçamento do baile car-navalcsco, pela bem justificada,mas um pouco tardia, iracundia doCohen...

Na verdade. A saborosa e ap-pctcclda bebida produz-nos, nãoraro, effeitos desastrosos, de quedeu edificante amostra o esguioe scintillante João da Ega.

Mesmo os que fecham a setechaves os seus segredos, cila, usa-' da cm excesso, obriga-osÉ muitasvezes a revelar o escondido nos es-cuuiiihos mais Íntimos dos seussores, como acontece ás velhas evencrandas casas cm que o tran-seunte lobriga os mais escusos, osmais secretos e até os menos no-bres dos seus interiores, quandoa picareta do operário, nas suasdemolições, as fere e as desman-tela.

Quo Jundiahy — já uma bellae progressista cidade manufactu-reira — seja a nossa Champagnepatrícia, a irradiar a bôa liçãodos seus estensos uvaes c comcila a fama dos seus vinhos, ge-ncrosos c magníficos.

Conta-nos o padre Manuel Ber-nardes que os caçadores antigospreferiam sempre, para os auxi-liarem nas suas excursões cynegc-tlcas, os falcões da Noruega, por-que sendo lá os dias multo cur-tos, as referidas aves, para a ob-tenção das presa?, apuravam-secm melhor engenho c refinavam-se em mais sagaz c cfficicntc ope-rosidade.

Jundiahy ó terra paulista. Osseus filhos, pela Interferência do"habitat" e de factores vários, jáse acostumaram, como veros pi-ratinlnganos, a executar, como osfalcões da Noruega, trabalhos, quesó a sua disciplinada Intrepidczrealiza c a se arrojar em commct-tlmentus, quo sã a sua desteme-rosa ousadia vence.

E ó por isso, que ella ora ap-parece aos olhos de quem a vi-sita, na refulgente exhibição dosseus empreendimentos o na ga-lharda demonstração dos seus tri-umphos.

Janeiro dc 1938.

A's vezes, a gente tem assim uns momentos de queda brusca, cs-pcclc de vácuo que cm sopetão se abre no curso do dia c cac numa certatristeza oorumbalica, mistura do "malincolla" com pequenos surtos depessimismo, enxerto do sombrio desanimo amassando o canastro cmfooinhadcla derrapante. E' natural. Todos nós, por mais mcttldos quesejamos em convencimentos bocós, muito anohos da nossa farofa no ar-roto de pescada quando trincamos o misero talo de couve, somos de carnec osso, sensíveis como gelatinas, sujeitos a "dor dc barriga" como qual-quor "umbiguinho" de sete dias!

E porque na realidade não passamos dc uns fracalhoes de marcamaior, correndo do qualquer vacca leiteira que nos ameace de chifre,oxplicam-sc os instantes dcsalentadorcs que nos assaltam, reduzindo-nosa pó dc mico cm abatimentos que dão pena...

Entretanto, so puzermos a intelligencia cm acçao, defendendo-nosao menos espiritualmente desses collapsos de "entregar os pontos , c soespiar o passado nas suas trágicas barbaridades e nos sçus episódiosduros de roer, para que um manto suave de consolação se distenda sobreeste presente dadlvoso, e cm parallelo, verifiquemos, que hoje «n dia avida é um paraíso á beira-roar-plantado; salvo nos casos cm que ella setorna vulgarmente apertada para ps que não sabem fingir, nom avançar,nom desorever no tempo c no espaço o cclcbrlssimo "pulo do novo ada-ptado a todos os ramos da esperteza humana...

Antigamente, o povo, pcssoalzlnho cá do baixo, ralé de porão, ano-nymo do scenarlo cabotino, vivia em séculos priscos sob os caprichosde róis malucos o monarchas deteriorados nos miolos.

Imaginem vooes, p'ra eonversarmos assim mais á vontade, que Fe-Ilppo I sahla pelas estradas de França pratloando o furto multo natu-ralmente; outro Fclippe, o Bello, oecupava-sc na fabricação dc dinheirofalso, ao lado de Carlos IV, sem contarmos outros companheiros do mes-mo naipe; havia monarchas parrlcidas como nas casas dc Anjou o daNormandia os filhos de Guilherme o Conquistador, e de Henrique IV.

Os historiadores como Ortigão se alongam nesta nomenclatura dccoisas execrandas, oltando ainda Carlos, conde da Provcnça, rcl de Na-

polcs, da Sicllia o de Jerusalém, assassinando prisioneiros c roubandonáufragos, assim como eram ébrios, Wenceslau, filho de Carlos IV, RI-cardo II e Pedro de Castclla.

E' certo que depois dessas épocas dc doidos o degenerados, o mundoentrou num periodo magnífico dc redempção artística, «cientifica, morale coonomlca, phase de renascença oivilizadora. D. Manuel, cheio dodinheiro com as riquezas que lhe proporcionavam as índias, vestia trese quatro ternos dc roupa diariamente, náo jantava senão ao toque dctrombetas c oharamela-i, tendo mandado a Roma um séquito pomposoeom clcphantes de Ccylão, cobertos de xnirels preciosos, uma embaixadadc visita ao papa"... ,„

E tudo deu de apresentar os mesmos aspectos de maravilha c gran-deza, emquanto o cosmos intcllcctual ganhava desenvolvimentos fan-tasticos clevando-sc os espíritos, os sábios, os gênios c os privilegiadosde Minerva. A medicina recebeu o impulso de Hypocrates, a geographiase alteou com Strabão o Ptolomcu; a botânica de Dloscorido triumphavae a philosophia de Platão rcfulgla nos seus clarões immen:uravcls. Oseditores Intensificam a publicação do obras clássicas c toda a p«Jte

le,todo mundo estuda, por toda a parte um grande anseio dc lllustraçãoc s*xl)Cíloriii!

"Na Inglaterra, a duqueza dc Norfolk, a condessa de A.rundcl, Joan-na Grcy e outras, conversam cm latim, analysam Cícero, discutem Pia-tão " Francisco I cm França, sentlndo-sc diminuído cm todo esse mo-vimento cultural, contiacta um professor para lhe ensinar o grego c olatim. Em Hcspanha, sendo corto que Fernando de Castclla assignasimplesmente o nome, a rainha Izabcl, entretanto, interpreta os autoreslatinos.

A Suécia influenciada por esse alluvlão dc sabedorias desabrochadasem tumulto, funda a Universidade de Upsala, c nesse mesmo tempo aDinamarca installa a de Copenhague. Ivan III na Rússia, avassaladocomo rei, aos artistas gregos e italianos, empenha-sc para que esses ge-nios permaneçam nos seus dominios para maior brilho da corte russa.A Allemanha, desde 1409 a 1538 erige treze centros universitários, cada

qual o mais notável pelos jorros de,cultura intcllcctual, desde Lcipzlg aStrasburgo! E vem Colombo, c vem Leonardo da Vinci, Erasmo, Co-

pernlco, Miguel Ângelo, Luthero, Rabelais, multidão de gênios fulgurandocm todos os ecos do saber c da civilização.

Pois se nós, zé povinho de quinta classe, jucás patos de carregação,joão-nlngucns de contrabando, tigucras desclassificados, zes-faz-formasanonymos, nunca tivemos aquelles reis endoidecldos, e graças a Deus avida por aqui sempre correu mais ou menos assim "taliqua , navegando,temperando, por que cargas d'agua havemos dc chorar pitanga .

Abençoado seja o torrão em que nascemos, terra que Nosso hcnnorfisoaliza de minuto cm minuto e onde a fertilidade vae ao ponto dc seplantar carrapicho c crescer sandwich de presunto cm ar-vores de patacas... Os povos antigos tiveram aquclle periodo aurco derenascença espiritual c nós também o havemos de ter. Somos aindamuito jovens. Quatrocentos annos... é canja p'ra a gente ser Impor-

Devagar se vao ao longe. O paiz está disposto a caminhar e a

gente está promptinha p'ra marchar.Pé na estrada e sapiquá dc banda!

Rua S(EM

ão Bento,SÃO

erFORMAÇÃO)

\fà 8S

389 6.o andarPA

NOVOS RUMOS SERÃO DADOS AO ENSINOMUNICIPAL DO DISTRICTO FEDERAL

IMPORTANTES DECLARAÇÕES DODODSWORTH A' IMPRENSA

Prosegue o sr. Henrique Dodsworth— Nomeados para a Secretaria

SR. HENRIQUECARIOCA

A sonda da Companhiaestá installada no munici-pio de São Pedro, bairro daGraminha, precisamenteno centro da sua conces-são federal de cerca de12.000 alqueires de sub-solo, no coração do Estadode S. Paulo, servida pelasestradas de ferro Paulistae Sorocabana e pelas rodo-vias de Jahú, Piracicaba,Rio Claro, etc.

A sondagem já attingiua 1.600 metros de profun-didade alcançando o lençolpetrolifero, facto constata-do pelos geólogos e techni-cos no assumpto e confir-mado pelas analyses pro-cedidas por profissionaesde renome.

Por diversas vezes, e es-pecialmente a 11 de De-zembro p. p., com mais oumenos intensidade, temhavido jactos espontâneose periódicos de óleo emmistura com água salgada.

Os technicos da Compa-nhia e outros que nos têmvisitado, são accordes emaconselhar a continuaçãoda perfuração por mais15 ou 20 metros e na ap-plicação posterior de umforte compressor de ar,para provocar o jacto per-manente desejado.

Conta a Companhia terconcluido dentro de 60 diasesse serviço, sendo os pri-meiros a dar ao Brasil o

petróleo, que passará a sero factor máximo da nossaprosperidade.

A Companhia Petrolife-ra Brasileira é a única queininterruptamente temmantido em actividade osseus trabalhos de perfura-ção e sondagem, sendo opoço Balloni II o mais pro-fundo existente no Brasil eo único que attingiu o len-çól petrolifero.

Acontecendo que o ca-pitai da Companhia é re-presentado por acções devalor nominal de 100$000,cada uma, que ainda nãofoi totalmente subscripto,e tendo a Companhia re-cebido innumeros pedidosde pessoas que não dis-põem da importância parapagamento de uma só vezdas acções que pretendemsubscrever, foi resolvidofacilitar a acquisição desuas acções em prestaçõesmensaes.-

Dessa fôrma vae-se pro-porcionar mesmo ás pes-soas de pequenos recursos,concorrerem para a victo-ria dessa obra de pátrio-tismo, que é a obtenção do

petróleo nacional, auferin-do, ao mesmo tempo, gran-des lucros, cujo valor totaJnão se pôde ainda prever.

Assim, com uma entra-da inicial de 20$000 e 3prestações mensaes de10$000, todos poderãoadquirir commodamente,dessa fôrma suave, umaacção da Companhia.

Proporcionamos aindaa todos aquelles que ad-quiriram acções, com a en-trada de 50%, e que porqualquer motivo não te-nham podido completarseus pagamentos, a oppor-tunidade derradeira de in-tegralizarem suas subscri-pçoes, em prestações men-saes de 10$000 por acção,substituindo os recibosque tiverem em seu poderpelos nossos actuaes.

Não deixem, portanto,passar esta opportunida-de que se offerece, com-prando acções da Compa-nhia Petrolifera Brasileira,em prestações suaves.

São Paulo, 22 de Janei-ro de 1938.

Companhia PetrolíferaBrasileira

(Em formação)ÂNGELO BALLONI

incorporador.

RIO, 22 (DA NOSSA SUCCURSAL,PELO TELEPHONE) — O sr. Henri-que Dodsworth prefeito do DistrictoFederal, continua empenhado na ta-refa de dar novos rumos ao ensino mu-nicipal, para então traçar um program-ma que coincida com a. orientaçãogeral do Estado novo, no preparo mo-ral e intellectual da mocidade. O go-vernador da cidade falou, aos jorna-listas credenciados junto ao seu gabi-nete esclarecendo duvidas acerca dosúltimos actos da administração na se-cretaria de Educação e Cultura.

— A Prefeitura está agindo ms pou-cos no sentido de reformar os methodosde ensino, Institulndos, ultimamente, nasecretaria de Educação e Cultura. E'claro que estamos fazendo uma obrade intelligencia, aproveitando as boasIniciativas das administrações passadase, pondo a margem, as influencias pe-dagogicas estranhas ás directrizesEstado novo.

do

O sr. William Bullitt é ei-dadão honorário de

Pont-a-MoussonPARIS, 22 (H.) — O embaixador

dos Estados Unidos, sr. William Bullitt,que foi a Pont-a-Mousson Inaugurar abibliotheca padre Marchette, apóstoloda America do Norte, teve 3olenneacolhida naquella localidade, cujo"maire" lhe conferiu o titulo de cl-dadão honorário. Na cidade, linda-mente ornamentada, o embaixador foirecebido pelas autoridades e enormemultidão, entre a qual se viam muitosex-combatentes.

AS DUAS BARCAS QUASISE CHOCARAM

RIO, 2 (H.) — As barcas "Icarahy"

e "Graguatá", quasl se chocaram, emconseqüência da primeira ter partidoo leme. As duas barcas aürda anda-ram raspando uma na outra.

O facto oceorreu próximo ao cãesParu'. Houve pânico a bordo das duasembarcações da cantareira.

Depois dn tomadas as providenciasprecisas tudo serenou, atracando asembarcações no íluetuante do oáesFharoux.

Vae ao Rio Grande inau-gurar a Alfândega de Pe-lotas, o sr. ministro da

FazendaRIO, 22 (A. B.) — Partirá dentro

de breves dias para o R. G. do Sul, on-de vae inaugurar a Alfândega de Pe-lotas, o ministro da Fazenda, sr. Ar-thur de Sousa Costa, que se fará acom-panhar do seu chefe de gabinete, sr.Orlando Vlllela. Deverá regressar a es-ta capital o ministro da Fazenda nodia 9 de fevereiro.

deEducação os srs. Paulo de. Assis Ribel-ro, Alceu de Amoroso Lima, e MarioCasassanta, iniciei o trabalho prellmi-nar desta reforma Indispensável ao en-sino prlniipal.

Acabo de contractar um educadorpaulista de grande renome. D. Xavierdc Mattos, reitor da Universidade deFhilosophii: e Letras, de São Paulo.Trata-se de um technlco de excepcio-nal capacidade Intellectual. Como sevê, estamos cuidando seriamente doproblema do ensino municipal, ada-ptando-o firmemente ao Estado novo.

E, rcferlndo-se ao orçamento daPrefeitura para o exercido dc 1938:

— O orçamento deste anno estaráprompto no prazo legal, isto 6, aindaeste mez. Antes, porém, levarei 4 assi-gnatura do presidente da Republica 1decretos-leis, revogando algumas* leismuniclpaes absurdas, cm vigor, que dif-fleultam sensivelmente o trabalho daelaboração da receita. Ha, por exemplo,uma lel municipal que dispõem comabsurdo: "a receita de 1938, deve serelaborada, tendo-se cm vista a de1936"..., eis, ahi, uma dos leis queserão revogadas pelo sr. presidente daRepublica.

"O Exercito da Fraé invenc R 9 9IV0I

Tal foi a declaração do ministro da Guerra inglez, após assistir ássuas ultimas manobras — Onze milhões de francos postos a disposi-

ção dos ministérios encarregados da defesa nacional franceza

PRISÃO DE VENIRE ?

"Tendo 30 annos, nada mo valia ls-bo, pois mais parecia uma volha. Lu-tel multo, tomei muitos remédios ousei multas dietas, maB tudo tempoperdido. Os meus Intestinos nao meajudavam mesmo.

Da sua ultima viagem pela Paulista,meu lrmao trouxe-me 3 vidros dcPÍLULAS LAXATIVAS BRASILEIRAS,que lhe recommcndou o meu padrinhoSampaio Silveira.

Pois, foi um remédio multo acerta-do. Com 2 vidros melhorei tanto quenem acreditava.

Agora os meus lntestlnoB regulamtodos os dias o Ja me sinto outra vezmoça e poBso trabalhar.

Paço questão do lhe dar Isso a sa-ber para bem de outras pessoas sof-íredoras de prisão Intestinal.

Rio Preto, 12 do Março do 1037.ROSA MARIA TR1BTAO".

Enviaremos uma bulla das Pílulastaxativas Brasileiras a todos que a pe-dlrom, pela Caixa Postal, 718. — SioPaulo.

PARIS, 22 (H.) — A coordenaçãodos serviços da Defesa Nacional, cons-tltuc a principal innovação do novogoverno, presidido pelo sr. CamllleChautemps.

Reassumindo o titulo dc vlee-presi-dente do Conselho, que Já tivera noGabinete Blum, o sr. Edouard Dala-dier adquire autoridade sobre os tresdepartamentos mlnistcriaes, da Guerra,Marinha e Ar.

Desde hontem foram submettidos aoConselho do Gabinete os textos quedefinem o alcance desse controle, queattinglrá não somente a administraçãogeral e a doutrina de conjuneto dastres armas, como ainda a technica dosarmamentos.

Como 6 natural cm um palz conti-nental como é a França, os maioresesforços foram concentrados no rear-mamento do Exercito. Os resultadoscorresponderam, plenamente, á expecta-tlva, e o ministro da Guerra da GrãnBretanha, sr. Hore Bellsha, depois deassistir ás ultimas grandes manobras,declarou: " O exercito da França éinvencivel".

No que se refere á esquadra e á avia-ção, foi de lamentar alguma demora emrelação aos progressos realizados pe-Ias forças armadas de terra.

Em 19 de julho do anno pasado, ostres ministros da Defesa Nacional e osministros de Estado, reunidos na sededa presidência do Conselho, afim deproceder á repartição dos 11.000 ml-lhões de francos postos á disposiçãodos mesmos pelo ministro das Flnan-ças, resolveram divldil-os na seguinteproporção: 50°|° ao Ministério da Guer-ra; 30°|° ao Ministério do A'r e 20°|° aoda Marinha. Destarde, os créditos daGuerra aceusavam, em relação a 1936,um augmento de 28°|°; os do Ministériodo Ar um acerescimo de 33°|°, ao passoque os créditos da Marinha ficaram re-duzldos de 7°|°.

Quanto á Marinha, nâo tardou emfazer-so sentir a necessidade de novosesforços e, ha alguns mezes, a Commls-são de Finanças da Câmara doa depu-tados resolveu, unanimemente, dirigirao presidente do Conselho uma cartacuja conclusão era assim concedida:

"Os novos acontecimentos decorridosno Mediterrâneo e no Extremo Oriente,

collocam-nos, hoje, na obrigação de ele-var os créditos concedidos á Marinhaao mínimo Indispensável, para organl-zação lmmediata de todos meios deacção.

Por occaslão do "golpe de estado na-vai" da Itália, isto é: quando o gover-no italiano resolveu iniciar a cons-trucção de dois encouraçados de 35.000toneladas, os poderes públicos decidi-ram proceder, com rythmo accelerado,á realização da parte do programmanaval correspondente a 1938. Essa par-te compreende a construcção de 6 tor-depeiros, 5 submarinos, 2 navios porta-aviões e um cruzador.

No referente á aviação, o problemareveste-se, essencialmente, de aspectofinanceiro. Ao ser discutido o orçamen-to da pasta, o sr. Pierre Cot, então mi-nlstro do Ar, declarou: "Náo possoconstruir mais aviões do que os cre-ditos me permittem fazel-o".

Com effelto, A Grãn Bretanha dispõede créditos tres vezes superiores aos da

França, embora esta comparação náopossa ser considerada exacta senão emparte porquanto, para a França, 62 tra-ta unicamente de completar ou renovaro seu exercito do ar e não reconstl-tull-o Inteiramente, ou quasi, como nocaso inglez.

Comtudo, já foi encarado um novoaugmento de créditos para a aviação,dentro do quadro do orçamento da De-fesa Nacional.

Em conclusão: — o apparclhamentomilitar francez, que não necessita dereformas radicara nem de um deson-volvimento considerável, exige, pornra.uma coordenação e collaboração mal"estreita entre os diversos departameii-tos e uma distribuição maLs clusti-ca do.-i crcdlto3. Dahl é fácil compreen-der-se a importância d9 uma "autori-dado unlca" que desempenha, cm tem-po de paz, um papel comparável somei)-te ao do "commando único", em tem-po de guerra. — (a.) MaurlccSchumann.

SERÁ' INSTALLADA EM BREVE A ESTAÇÃOEXPERIMENTAL DE FRUTICULTURA DE PELOTASPARA ESCOLHER O TERRENO E ASSISTIR AO LANÇA-MENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL ACHA-SE, NO RIO

GRANDE, O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE VITI-VINICULTURA DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

afim de assistir ao IV Congresso Brasi-lelro de Enologia, a ráilizar-se naquel-

PORTO ALEGRE, 22 (A. B.) —Acha-se, nesta Capital, o sr. ManuelMendes da.Fonseca, chefe do Departa-mento de Vitl-Vinlcultura e Enologiado Ministério da Agricultura, quo veioa este Estado afim de tratar da esco-lha do terreno em que será installada aEstação Experimental de Fruticulturade Pelotas, assistindo, também, ao lan-çamento da pedra fundamental do pre-dlo da sede, cujo custo está orçado em200:0008000.

Falando 6. reportagem do "Correio doPovo", o sr. Manuel Mendes da Fon-seca declarou:"Terminada a minha missão no R.G. do Sul, voltarei para o Rio de Ja-nelro e dali seguirel para Jundiahy,

Ia cldode paulista, no dia 25 do correute. Sou o presidente da commlssão or-ganlzadora deste conclave, que promet-to revestir-se de importância em íacedas assumptos que nelle serão debati-dos, visto que o Governo Federal, mor-monte o sr. ministro da Agricultura,tem suas vistas voltadas para a vitl-vinleultura nacional.

Posso dizer-lhe que se está traba-lhando muito no cuitivo da vinha, tan-

to em Minas Geraes como em S. Paulo,Paraná e Sta. Catharina.

Em cada um desses Estados as uvasestão dando bem, sendo colhidos pio-duetos magníficos.

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Page 5: rcambio commercia

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Domingo, 23 de Janeiro de 1938 CORREIO PAULISTANO

I Os problemasr andes soluções

Concluímos, hoje, a publicação, inl-1 das formuladas em que ae crystalllzou

cIadtt »a nossa edição de 18 do cor- a experiência ^passado.^^

, _

do Brasil e asdo novo regime

VI

rente, da importante entrevista concedida ao "Jornal do Commercio", do

río, pelo eminente titular da pastada Justiça, sr. Fr;..nclscr Campos, so-bre oa problemas da atualidade po-litica,O JULGAMENTO PLEBISCITARIO

— A Carta Constitucional nfioprevê a hypothese do plebiscitoser desfavorável no totó ou emparte ao regime político Instituído.

_ Não será uma grave ommls-sáo a ser corrigida em tempo ?

._ o plebiscito deverá ser reguladocm decreto especial. Neste decreto po-dera ser prevista a hypothese, que meparece, entretanto, formulada em umponto de vista demasiadamente aprlo-rlítlco, dado o facto de que o Julga-mento popular se deverá fazer, comotodo julgamento, a posterior!, tendoem vista os frutos do regime nos pri-mclros tempos do seu funecionamento.

O que o povo irá julgar náo seráuma abstração, mas um regime que jádeverá, pelo menos, ter começado adar corpo ás suas promessas. Confionestas promessas; ellas constituem umcompromisso de honra do governo paracom o povo.

Náo me parece possível prever asconseqüências que se seguiriam a umplebiscito negativo. Isto é do domíniodos acontecimentos e da historia.DECLARAÇÃO DE INCONSTITÜ-

CIONALIDADE DAS LEIS— A subordinação do julgado

«obre lnconstituclonalldade de leiá deliberação da Câmara dosDeputados náo despoja o poder ju-dlciarlo de uma prerogativa quelhe era essencial? Náo lhe pareceinconveniente, por outro lado, dara um poder político a prerogativade decidir da constitucionalldadcdas leis?

- Ha, na pergunta, um equivoco. AConstituição não submette á Câmarados Demítados a prerogativa de ]ui-gar constitucional uma lei declaradainconstitucional pelo poder judiciário.O que a Coastituição confere ao par a-mento 6 a faculdade de remover a ln-constltuclonalidade, mediante nova, vo-taçfio da lei, o que eqüivale, pratica-mente, a emendar a Constituição, tor-nando compatível com esta a lei mvpu-

O uso dessa prerogativa é rodeadode cautelas especiaes: exige a inicia-tlva do presidente da Republica, doisterços de votos em uma e outra Ca

ria da Constituição americana nãoconstituíam excepção aos caracteresque definem em todo o mundo a fa-mllla dos leglstas. A Implantação deInstituições eminentemente dynamlcascomo são as Instituições democráticasdespertou no seu espirito o temor deque ellas viessem a constituir fonte dedesassocego ou de mudanças na ordemde coisas estabelecida. Cumpria tute-lar os poderes de origem popular, su-jeitos ás Injuncções da opinião publl-ca, creando um super-poder, de cara-cter permanente e sem nenhuma de-pendência para com os movimentos deopinião, de maneira que os orgams re-presentatlvos nfio fossem compellldospelas pressões populares a entrar nocaminho das innovações ou das relvln-dícações democráticas, que sempre sefazem, como é natural, á custa dos ta-teresses creados.

Ora, os Juizes, nfio só pela forma-ção especial do seu espirito, como pelasituação privilegiada que lhe era as-segurada na Constituição, tenderiam,naturalmente, a manter a ordem decoisas estabelecida, procurando, de bôafé, Interpretar a Constituição no sen-tido da concepção do mundo próprioá sua família espiritual, Isto i, de ac-cordo com o principio, que informatoda phllosophia conservadora, de quea ordem de coisas vigente em um dado |momento é a ordem natural e eterna, j

O mecanismo de controle judicial,'inventado pelos leglstas americanos,correspondia, Inteiramente, aos motl-vos, conscientes ou obscuros, que osinspiravam. O caracter dynamico dasInstituições democráticas se achavacoaretado por uma poderosa força delnhlblçfio, tanta mais poderosa quantoIdealizada por uma habll propaganda,que conseguiu crear no publico a con-vlcçfio de que a peça teria por funeçãoproteger o povo contra os abusos dopoder.

A verdade, porém, é que o meca-nlsmo de controle judicial da consti-tucionalidade das leis tinha por fimexclusivo a protecção dos Interessescreados ou da ordem de coisas esta-beleclda contra as veleidades de tal-clatlva dos poderes representativos nosentido de favorecer as aspirações po-pulares ou de alterar, na direcção de-mocratica, as relações de poder exls-tentes no palz ao tempo da promulga-çáo da Constituição.

A ideologia conservadora encontrou,assim, no poder judiciário, o Instru-mento destinado a moderar ou lnhibiros ímpetos democráticos da Nação. A

a um orgam que se nfio origina dopovo, c que não se encontra sujeitoá sua opinião, o mais eminente dos po-deres, porque, precisamente, o poderque define os grandes poderes do go-verno e os grandes fins públicos a queê—¦———— iliniliwiim i»i»ii«H

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Constituição passava, por um processomara, e, finalmente, que se trate de metaphyBico, a incorporar a philoso-interesse nacional de alta monta.

Passando agora a responder á per-gunta: Não me parece essencial ao po-der judiciário a prerogativa de decla-rar a lnconstituclonalldade das leis oude recusar-lhes a execução com fun-damento na sua Incompatibilidadecom a carta constitucional. Para queee pudesse considerar como essencialessa prerogativa, seria Indispensávelque sem ella não se pudesse concebera existência do poder Judiciário.

Ora, tal prerogativa nfio ê um attri-buto que se encontre reconhecido uni-versalmente ao poder judiciário. Aocontrario, é um attributo do poder ju-diciario do typo americano, e mesmonos Estados Unidos seriamente com-batido com os melhores fundamentos.

A Constituição americana é, comosabe obra de um pequeno numero degrandes leglstas: A supremacia dopoder judiciário, mediante a preroga-tlva que lhe foi attribuida de guardaexpresso da Constituição, foi um ar-ranjo ou uma construcção Imaginadapor legistas.

Os leglstas são, por natureza, con-servadorea, e a perspectiva de mudan-ças, innovações ou experiências sem-pre os intimida. Os interesses creadosconstituem o centro das suas preoceu-pações. Nos arranjos ou nas combina-ções dos mecanismos de governo, deprocesso ou rie Justiça, o que dominao seu espirito não é o lado dynamico,liberal ou orogresslsta, mas o estático,o das garantias que assegurem a per-mancncla do "statu quo", a duraçãodo aquirldo, a estabilidade das situa-ções consolidadas, a conservação doainteresses creados. O mundo dos le-

Dr. Francisco de Campo»

so destina o governo. O controle Ju-dlcial da constltuclonalidade das leisé, sem duvida nenhuma, um processodestinado a transferir do povo para oPoder Judiciário o controle do gover-no, controle tanto mais obscuro quan-to lnsusceptlvel de intelliglbllldade pu-bllca, graças á apparclhagem technicae dialectica que o torna inaccessivel ácompreensão commum. A supremaciado Judiciário não é, pois, como pro-cura fazer acreditar uma Ingênua dou-trlna que attribue ao methodo Jurl-dlco um caracter puramente lógico eobjectlvo, uma supremacia apparente.E\ ao contrario, uma supremacia po-litica, porque a funeção de Interpre-tar, que redunda na de formular aConstituição, é a mais alta ou a maiseminente daa íuneções políticas.

O controle judicial da constitucio-nalldade das leis, ao invés de consti-tulr uma protecção. do povo, era umexpediente sabiamente engenhado parao fim de impedir ou moderar as rei-vtadicações populares, ou collocar sobo controle dos Interesses creados ouda phllosophia conservadora dos be-neficiarios da ordem estabelecida aevolução das Instituições democráticas,privando-as das vlrtualldades dynaml-cas que lhes sfio lnherentes.

E', como se vê, uma sobrevivênciado poder moderador da monarchia, umresíduo monarchlco que se enklstounas Instituições democráticas com ofim de embaraçar os seus movimentosnaturalmente orientados no sentido dasInnovações, das experiências c de umaconcepção creadora e liberal da vida,exactamente o opposto da phllosophia

phla dos Juizes. Essa phllosophia, quese confundia com a Constituição, tor-nava-se, assim, phllosophia obrigato-ria no palz. Só era constitucional aconcepção do mundo dos juizes, os seuspontos de vista preconcebidos em rela-ção á sociedade, aos direitos indlvl-duaes e aos Interesses da Nação. Poreste artificio, a política de uma demo-eracia, a qual, como toda política de-mocratica, é eminentemente aetiva cdynamlca, era transferida dos orgamsde delegação popular para um cena-culo de notáveis, que uma série de pre-rogatlvas e de privilégios tornava Inde-pendente, senfio impermeável ás mu- .....danças operadas no sentimento publico própria aos interesses creados, que pos-ou na concepção da vida dos seus contemporaneos.

Completando o processo, seguramen-te Ingênuo e de bôa fé, de dissimula-ção do papel conferido ao Poder Judl-ciario, a theoria procurou attenuar asua Importância, declarando que o jul-Julgamento dos tribunaes presuppõeuma provocação e um litígio, isto é,que o supremo Interprete da Consti-tulção não tem a faculdade dc Inter-pretal-a em abstracto. Como observa,porém, lord Blrkenhead, quando o tri-bunal decidindo um litígio, declara alei inconstitucional, o que elle deci-de, em ultima analyse, é o caso da lei,privando-a de toda autoridade.

Ora, a Constituição tem por con-teudo os grandes poderes do governodestinados a ser exercidos para gran-des fins públicos. Attribulr a um Tri-bunal a faculdade de declarar o queé constitucional, é, de modo lndirecto,attribulr-lhe o poder de formular, nostermos que lhe parecerem mais con

tulam a conservação, a permanência,a continuidade, a duraçfio das sltua^ções adquiridas.

(CONCLUSÃO)A propósito da idealização de quo o

controle Judicial foi objecto nos Esta-dos Unidos, Alien Smith, fallecldo pro-fessor de sciencia politica na Univer-sldade de Washington, escreve no 8eulivro posthumo "The Growth and de-cadence of constltutlonal government".

"Nfio ha, provavelmente, outroexemplo, em toda a historia daevolução constitucional, em que aopinião haja sido tão illudldaquanto á verdadeira natureza deum arranjo ou de um artlí!".io po-litlco. A razfio ostensiva de at-trlbulr o poder de veto aos tri-bunaes era a de prover ura melode tornar efíectlvas as limitaçõesconstitucionaes; o objectlvo realera, porém, o de concentrar o po-der político na Suprema Corte dosEstados Unidos e, mediante a func-cão que lhe era conferida de ta-terpretação final, transformar aconstituição no baluarte do con-servantlsmo".

Eis ahl como, em Instituições demo-cratleas, o povo, ao Invés de contro-lar, pasaa a ser controlado por um po-der em cuja formação não participouo cujos processos de controle, dupla-mente dissimulados, porque exercidossob as modestas apparenclas de um 11-tlglo de direito commum e envolvidosem uma technica somente accessivel aespecialistas, escapam ao registo cri-tico da opinião popular.

A modificação Introduzida pelaConstituição de 10 de novembro tevepor flm repor na nação o controle do

governo, submettendo-o ao juízo dopovo, ao qual deve ficar Uvre a opçãoquando se tratar dc pôr em movimentoo mecanismo constitucional no senti-do de serem realizados os grandes finsde governo, fins de ordem publica egeral, em relLção aos quaes o pronun-clamento definitivo não pôde deixarde caber ao povo. E' a passagem dogoverno dos scenaculos para b governo

Vfacüldade dc Interpretar final econcluslvamente a Constituição, só sejustificaria attribull-a em regime de-mocratlco ao poder Judiciário se o me-thodo Jurídico tosse de natureza pu-ramento lógica ou dcductlva. A funç-ção Judiciaria seria, então, puramentepassiva, a Interpretação llmltando-seapenas a tornar explicito o conteúdoda lei. . ._,„

Taes postula los são, porém, hypo-theses contrarias á realidade. Nem omethodo jurídico é puramente lógico,nem o pensamento Jurídico puramenteobjectivo. A interpretação, por sua vez,longe de ser passiva e neutra, é umprocesso de criação ou de elaboraçãoaetiva. Quando a lei a ser Interpretadaé a Constituição, a generalidade, aamplitude, a compreensão da mate-ria abre um vasto campo á contribui-ção do interprete, que, embora anima-do da maior bôa fé, não pôde deixarde verter cm termos da sua philoso-phla pessoal ou da sua concepção davida, problemas do maior interesse vi-tal para todo o mundo e em torno decuja expressão, por mais precisa queseja, não pôde deixar de existir umhalo de lndeterminaçâo propicio asopções do temperamento, do caracterou da vontade.

Nestas condições, attribulr a supre-macia ao Judiciário é atttribuil-a áphllosophia dos Juizes. Em se tratando de interesses nacionaes, dos gran-des poderes do governo e dos grandesfins públicos a que o governo se des-tina, é, certamente, mais democrático,senão mais acertado, preferir á phi-losophla e á opção dos juizes a opção

e a phllosophia da nação.

DESEN illiii DAS PLANTAÇÕESALGODOEIRAS

B

CONSIDERAÇÕES GERAES

,;. n.o r o do futuro, mas o do venlentes ou adequados, a própria Cons-passado o mundo dos aréhl-typos ou;' tltlUcfo. Trata-se, no caso, de confiar

1 FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E I1 LETRAS DE SÃO RENTO e INSTITUTO |

SUPERIOR DE EDUCAÇÃO anexo jj

O PROBLEMA FUNDAMENTAL, QUE E' O DA SEMENTE.FOI DE HA MUITO, ENCARADO POR SAO PAULO' COM DESCORTINO

xx:í Sob regime de Inspeção Federal pelo

decreto 1.669 de 24 de Maio de 1937

Até 10 de Fevereiro achara-se abertas as matrículas \1 para os seguintes cursos: FILOSOFIA - CIÊNCIAS SO- xij CIAES E POLÍTICAS - CIÊNCIAS MATEMÁTICAS - \Í PORTUGUÊS E LETRAS CLÁSSICAS - LÍNGUASl ES- |Ü TRANGEIRAS - e CURSO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO

Do* acordo com o despacho Ministerial de 3 de No- J'it vembro de 1937, são admissíveis á matricula oficial:

ii14

:!\x

seneos 5.° anistas ginasiaesos complementaristas de 1.° e 2.'os alunos que terminaram o curso de Madureza

(art. 100 — do Dec. 21.241)os portadores de diplomas normaes.

Os exames vestibulares realizar-se-ão de 15 a lbde Fevereiro. , Q

Para inscrições e demais informações dinjam-se a be-cretaria da Faculdade (Ginásio S. Bento — 1. andar).Expediente: Todos os dias úteis das 14 as 18 horas.

RIO 22 íH.) — Escreve, hoje, na"Gazetinha". o "Jornal do Commer-cio"' "As noticias que vêm de SaoPaulo írlzam certos obstáculos que sequerem antepor ao desenvolvimento da;plantações algodoeiras do Estado, Al-guns delles revestem caracter technieo.Nesse terreno, não ha multo que temeras difficuldades. Maiores ellas foramquando teve inicio a campanha algo-doelra paulista, destinada, poucos anno-,depois, a culminar no exito que a mar-ca nos dias actuaes. Emquanto a ad-minlstração federal titubeava no exa-me da solução de um velho problema daeconomia brasileira, posto durante tan-to tempo no tablado' dor. preconceitospessoa e.'i e das discussões byzantinas, S.Paulo encarava-o dccortlnadamcnte noque elle possue de fundamental querdizer, na questão da semente.

Depois foi o que se viu. O beneficiodas experiências, pacientemente promo-vidas ha muitos annos, no silenciar daspesqulzas agronômicas, visando a se-leccão das sementes n os seus requlsl-tos" de adaptabllidade, bem como oaspecto do rendimento, aquelle bene-flclo irradlou-se a todo o palz, em pro-veito das demais unidades produetoras.

E' nesse sentido, que dissemos acimanão'haver multo o que temer quantoás difficuldades relacionadas com a te-chnica agrícola. A efflciencla dos me-

thodos de trabalho e a solidez da organl-zaçáo agrícola de S. Paulo animam acrer que uma acção previdente c rigo-rosa neutralizaria seguramente aquel-las difficuldades já a superioridade dasemente fornece bôa Indicação disso".

(Para o "Correio Paulistano")Está reformado o Jury. Fel-o o de-

creto lei n. 167 de 5 do corrente. Comnenhum outro acto poderia o Estadonovo dar melhor slgplflcação dos seuspropósitos de reformas Judiciarias, OJury tinha entre nos'qualquer coisa detabu. Duas revoluções agitaram as Ins-tltulções do palz sem desrespeitar-lhe oprestigio; antes, pelo contrario, o con-solidou taxativamente em dispositivosconstitucionaes. Havia a cercai-o, de-fendendo a sua existência imutável, ln-vènclvel superstição democrática.

A historia do Jury no Brasil descon-certa o estudioso. Na nossa escassa li-teratura processual, andam os livros,cheios de louvores á instituição que osablo João Mendes exaltou. As estatls-ticas no entanto, demonstram umapratica fracassada. Dir-se-á que ou osescriptores faziam obra theorica ou osapplicadores das leis a sacrificaram.Não houve nem uma coisa, nem ou-tra. O dllemma é falso, e o pnenomenotem outras causas.

O Jury sempre foi uma Instituiçãopolítica. Mais do que um apparelhojurídico de repressão á criminalidade 3defesa social, elle foi olhado como umagarantia do Indivíduo e do interesse dasclasses dirigentes. Quando o adopta-mos, no começo do século passado, do-minava o mundo exaggerado liberalis-mo e só muito tempo depois, a cri.nl-nologia se Integrou como sciencia.

Em 1B22, época da sua ins':allaçáo,havia, na consciência nacional, um ln

IE o Jury viveu, assim, um século,1

falhando em sua funeção jurídica, ape-sar das reacções que, nos últimos tem-pos, se delinearam com o voto secro-to, a organização do corpo de Jurado3pelos Juizes do Direito, as appellaçõe'iex-offiòlo, a reducção do numero doconselho de sentença e outras.

Gritaram commentadores na impren-sa, protestaram os crlminalogÍ3tas, ta-tervieram os legisladores tlrando-lhe acompetência para alguns crimes, nadaentretanto foz com que o Jury alcan-casse a sua finalidade de orgam effl-caz de repressão ao crime e defesasocial.

O Estado novo, de fins precisos emeios aptos a reallzal-os, enfrentoucorajosamente o problema do jury e odecrelo-lel 1G7 se, não o solucionar,terá pelo menos realizado uma grandeobra: desencantou uma superstição.

A APPELLAÇÃO PELO MÉRITOO sentido da nova lei do jury é

exclusivamente juridlco. Obra de in-telligencia, visa o novo diploma pro-cessual, dentro das possibilidades domeio para que íoi criado, fazer da-quelle Tribunal uma instituição capazde realizar os seus fins.

Deante da impossibilidade de umaorganização de juristas e psychlatras,ou mesmo de um simples "Scablnato",-não teria outra solução a não ser quese qulzesse deixar ao juizo singular domagistrado, a competência para o jul-gamento dos crimes que ficam afíe^

tuito de afastamento de tudo que lem-; ctos ao Jury, contra o que se insurge abrasse o domínio portuguez. A justiça 1 sciencia criminal. Não havia comocolonial era praticada por jui7«s que extinguir o jury e era necessário lm-

CONSELHOS DA IPÊS_ o café e o álcool tiram um pouco a sensação de fome e cansaço,

mas, nao annullam os males da falta de alimentos nem o esgotamentoPhy-°b

alimento deve ser bastante para attender ás necessidades doorganismo: nem de menos, nem de mais,

"Comer nara viver" e não "viver para comer. „„ii,n,- A?6m do" seu poder nutritivo, as frutas concorrem para o melhor

funecionamento do apparelho digestivo e corrigem os inconvenientesdo abus°,"™upprlr a deficiência em proteínas de certos allmen-tos, Tomo oSrrfio, a batata, o tomate, addlclonando-lhes queijo, o

que os torna ainda mais saborosos.

Respondendo pelo expe-diente da interventoria do

Rio GrandePORTO ALEGRE, 22 (A. B.) — O

sr. Maurício Cardoso, respondendo,actualmente, pela interventoria do Es-tado, seguiu para Hamburgo Velho,onde foi visitar sua esposa, que se en-contra enferma.

Durante sua ausência, responderápelo expediente o sr. Coelho de Sousa,secretario da Educação e Saude Publl-ca, que se encontra, tambem, respon-dendo pelo expediente da Secretariado Interior, emquanto o sr. MaurícioCardoso está á testa da Interventoria.

A ex-rainha Victoria, daHespanha

ROMA, 22 (H.) — Chegou a estacapital a ex-rainha Victoria da Hes-panha, que vem assistir ao baptlsmode seu neto, o segundo filho do prin-clpe das Asturlas, a realizar-se segun-da-feira.

ÜOR mais delicada que seja¦*• a pelle e resistente que sejaa barba, sua satiífacção serácompleta si uaar a legitima

sobrepunham a tudo, a autoridade doreino Encarnavam os magistrados maisa severidade das repressões aos sen-timentos natlvistas, do que a garantiada liberdade e do patrimônio dos cl-dadãos. O Jury era instituição emvoga e cheio de esplendor nos paizescivilizados. Era uma pratica differenteda Justiça colonial. Sobretudo, politi-camente, entregava aos dirigentes lo-cães a plenitude de sua execução Ado-ptamol-o e com grande opportunidade.Elle consultava, então, á realidade bra-silelra, não a Jurídica mas á política.

O panorama social do Brasil da-quelle tempo tinha o seu ponto deapoio no poder seml-feudal da CasaGrande. Senhores de engenho e fazen-delros tinham em suas mãos todo odomínio político do interior, prestigia-dos pelos chefes de partidos que porsua vez recebiam delles a solidariedadepara as vlctorias eleitoraes.

O corpo de jurados seria recrutadono eleitorado pelo Juiz de Paz, o pa-rocho e o presidente da Câmara. TI-nha evidentemente de ser uma attrl-buição de correligionários, com as tran-slgencias que o companheirismo politi-co exigia. E a hlstora nos mostra que

LAMINA-AMMI"0 ESTADO FORTE"Esto semanário Independente, que circula-

ra a partir do 25 do corrente, ter» o altointeresse de ser um orgam de informaçãosobre o novo regime.

Assim, nas suas paginas, além de colla-boraçflo de grandes nomes, o leitor encon-trará: Doutrina: Cultura; OlWgacfO!; poli-tica Pan-Amcricano; Brasiliana; Assumptosinternacionaes; A IMva Constituição expll-cada ao povo; Collectanea de actos do e»-«orno e de decretòMél».

Excellente arma política, lol no en-tanto, empregada mais como meio defavorecer, que de perseguir. Era o com-promlsso do voto pela garantia daabsolvição. Era a impunidade dos ca-bos ou capangas de um chefe no po-der. E as condemnações ficavam ape-nas" para os crimes alarmantes dos ne-gros e dos desprotegidos, porque os cri-minosos das famílias abastadas tinhamnos parentes, no governo ou na oppo-sição ou nos advogados políticos, commais'ou menos rhetorlea, a certeza daabsolvição. ' .'.'¦ r

Nas capitães, a Influencia era malados advogados. Pelo prestigio social,pela fascinação da Intelligencia, hou-ve tribunos forenses que só por exce-pção, tiveram condemnações para seusgrandes réos. Demais a desmoral'3a-ção do Jury, o incommodo que os céusserviços davam, os aborrecimentos queas intransigências creavam com o voto

pedir a continuação da sua inútil, masnociva actividade. A providencia foiachada no controle das suas decisõespelos tribunaes togados.

Na exposição de motivos do minis-tro da Justiça, está Justificada a in-novação, moral e legalmente.

As appellações das partes pelo me-rito e a competência dos tribunaes desegunda instância para, no conheci-mento do recurso, reformar a declsáoapplicando pena ou absolvendo, são atanovação que em sl contém toda aessência da reforma. Foi um dispo-sitlvo salutar.

A medida prestigiará o Tribunal, quemelhor se chamaria, hoje, social por-que de ha multo perdeu o caracter depopular totalitário, onde elle, peloacerto das decisões, merecer applausos,como corrigirá o mal das absolviçõesaberrantes da prova dos autos,

Desappareclda a impossibilidadeconstitucional de se pretender dlml-nulr a soberania do jury, tudo acon-selhava uma medida que cohlblsse oabuso dos veridlctos Injustificados.

De ha muito ae procurava o camlnho que o preceito constitucional fe-chara. As appellaçõeB ex-offlcio queem alguns Estados tinha o presidentedo Jury para as decisões contra a evl-dencia dos autos não visavam outroobjectivo. Esta medida, porém, alémde, a aquelle tempo, suspeita de in-constltuclonalidade, não resolvia o casoe, ao contrario, apenas concorria paramaior desprestigio do Tribunal Popu-lar. Declarada nulla a decisão por ab-surda ante o provado nos autos, o juryse pronunciaria novamente para se-gunda absolvição, então, Já sem o re-curso que Invalidou a primeira.

Foi um grande passo dado parafrente, o deste dispositivo fundamentalda reforma.

A moderna crlminalogla tem prova-do a necessidade de processos não sóseveros mas scientificos para o com-bate ao delicto. O velho juízo naturaldos cidadãos Já mostrou, entre nós, desobejo, a sua inefficacla. Emquantopor deficiência cultural ou razões fl

A. TAVARES DE ALMEIDAcorrija os erros e reprima os abusos.E na possibilidade de fazel-o, está amaior virtude da nova lei.

A MULHER JURADAA lei incluiu a mulher no serviço do

jury.Impoz-lhe o dever cívico de todos os

cidadãos capazes, sem consideraçõesromânticas mas com o espirito realls-ta da nossa época.

Foi, entretanto, sabia porque nãopretendeu com o exigir uma obrigaçãopublica, sacrificar a vida do lar noque ella tem de necessário e lndispen-savel á organização da família queainda continua a ser a cellula da nossasociedade. Basta que a mulher proveque o serviço do jury lho é particular-mente difficil devido ns suas oecupa-ções domesticas para que fique delleIsenta. '

(Art. 7, paras, único, IncisoIX).

E' evidente que por oecupação do-mestiça se entende todo labor queprende a mulher á cnsa e exige lndls-pensavelmente a sua presença ou acçáodlrecta. Dahi a excepção para as func-cionarias publicas, porque náo sãopresas permanentemente ao lar e otempo que lhes oecupa o jury, é tiradoao exercido de seus cargos.

A lei decidiu, de modo summarlo,uma velha questão que não tinha rã-zâo de atada se debater em face dasmodernas tendências do direito e dasociologia.

Extinguindo as limitações dos direi-tos políticos da mulher e exigindo dei-Ia serviços á nação quo só dos ho-mens era pedido, concedendo-lhe umaparticipação aetiva na administraçãoda coisa publica e direito aos cargos dedirecção, o Estado não podia, nem de-via afastal-a do jury.

Temos a mulher promotora e a ad-vogada. Porque não admltttl-a jura-da?

Mais de uma dezena de paizes cultosacceltou-a como Juíza de direito ou defacto. Entre nós, o Estado do RioGrande do Norte a arrolou no corpode Jurados. A cxperlenlca não mostrao desacerto da solução.

O brilhante magistrado Herothldesda Silva Lima quando, em 1931, Juizdo direito da comarca de Barlry, in-cluiu mulheres na lista de Jurados. Otribunal, em recurso do Ministério Pu-bllco, cancellou a Inclusão, apreciandoa questão apenas pela feição constltu-cional. O caso teve ampla divulgaçãoe desbordante literatura.

Agora é lei o ponto de vista daquelleJuiz e é em trabalho delle que nos fir-mamos para dizer que a providencialegal trouxe, entre outras, as seguintesvantagens:

1.° — participação mais dlrecta ecompleta da sociedade nos julgamen-tos;

2.° -- maior moralidade e mais pre-ponderancla do espirito da familia nasdecisões;

3.° — mais seriedade e elevação nosdebates do plenário;

4.° — maior numero de bons Jura-dos escolhidos nas classes cultas;

6." — maior difficulúade na cabalae no Julgamento sob critério político.

Falleceu, em Porto Alegre,o antigo estadista mineiro

sr. Eduardo AmaralBELLO HORIZONTE, 22 (H.) —

Falleceu, hontem, em Pouso Alegre, osr. Eduardo Amaral. O extineto fui dc-putado estadual, federal, senador e vi-ce-presidente do Eslado no qundrienioArthur Bernardes.a descoberto, afastaram daquelle triT I nancelras não se puder abolll-o de vez

hnnil homens ponderados e pouco con-1 substituindo por apparelhos technicos, 1 O enterro do antigo político foi mm-descendentes. J é louvável toda providencia que lhe to concorrido

Page 6: rcambio commercia

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CORREIO PAULISTANO

PA6ANDA DO REGIMEConclue hoje o "Correio. administrativa. A tal respeito

Paulistano" a publicação do j São Paulo forneceu exemplosnovo e notavei estudo do sr.Francisco Campos, ministro da

Notas e Commentarios

' concludentes. Muitos serviçosfederaes aqui têm tido a sua

Justiça, sobre as tendências edirectrizes do regime politicoinstituído pela Constituição de10 de novembro e que, se aindanão recebeu a prevista consa-gração plebiscitaria, teve, desdeo primeiro momento a acceita-ção da opinião nacional. Semessa acceitação não estaríamosassistindo ao feliz espectaculode normalidade e tranquillida-de que o paiz offerece.

Jacques Bainville, o admira-vel historiador nacionalista fran-cez, não ha muito fallecido —o seu enterro deu lugar ás de-monstrações que em Paris cul-minaram, como todos se re-cordam, na aggressão ao sr.Leon Blum que pouco depoischegava á chefia do governo —Jacques Bainville .ustentava, ecom razão, deante da experien-cia da historia, que governoalgum pôde existir sem obter,de uma fôrma ou de outra, oconsentimento dos povos.

O povo brasileiro possue qua-lidades admiráveis e por issomesmo é digno de uma obrade bom governo que lhe atten-da ás necessidades de pro-gresso material e espiritual elhe realize as altas aspirações.Dir-se-á que é um pouco desor-ganizado. Nunca, porém, lhefaltaram os sentimentos de ge-nerosidade e lealdade que defôrma tão bella e completa pre-dominam na sua nobre ascen-dencia portugueza. Se aindanão tem hábitos severos e úteisde disciplina a educação bemorientada corrigirá tal falha, poissó o espirito de associação,bom entendimento e coopera-ção pôde construir grandes coi-sas na vida moderna. O nossopovo ama a ordem, deseja aliberdade, cultua a justiça, com-preende e respeita o principioda autoridade e não sabe enão quer viver fora da lei. Sublege libertas, já era a legendados Inconfidentes, que fulgura

'na nossa historia politica. Epor todas as condições da for-mação nacional se verifica queha coisas que somos originariae indestructivelmente: um bló-' co admirável e indivisível, ape-sar da magnifica extensão ter-ritorial, uma federação e umademocracia.

Não ha coração verdadeira-mente brasileiro que não collo-que o sentimento da unidadee eternidade da pátria acimade tudo.

Quanto á Federação, impostapelas contingências geographi-cas, o seu sentido exacto sem-

execução confiada, medianteaccôrdos, ao Estado. E comexcelientes resultados porque,de perto, mais consegue aadministração que de longe.Por que, em 1930, as forças doantigo P. R. P. resistiram em-quanto foi humanamente pos-sivel, á onda revolucionaria?

Porque havia Estados que selevantavam contra a União. Ena sua concepção da unidade,com as responsabilidades adqui-ridas perante o Brasil, não po-deria jamais São Paulo con-cordar que o poder centralentrasse em collapso. Vencidomomentaneamente embora, nãoo admittiu em 30, como nãoo admittiria hoje e em tempoalgum. O que resta da men-talidade democrática não teriaforças para tanto. A descentra-lização administrativa não im-plica a descoordenação politi-ca. A vida da pátria é umasó e intangivel.

Quanto á democracia, emtempo algum — quarenta annosde segurança e harmoniosodesenvolvimento sob adminis-trações republicanas revestem-se de perfeita eloqüência — nanossa terra tão afervorada nosseus princípios civicos se admit-tiu uma democracia de pe-chisbeque. Aqui não se com-preendia que a liberdade doindivíduo degenerasse em li-cença e se collocasse acimado interesse collecüvo e do res-peito devido ao Estado. O am-biente foi systematicamente re-fractario á demagogia. SãoPaulo nunca se utilizou da au-tonomia conferida pela Federa-ção senão para o bem commum.

A Constituição de 10 de no-vembro apenas estructurou,apenas deu fôrma theorica eideal ao que na pratica vinha-mos buscando realizar, atravésdas difficuldades creadas pelasinvestidas de um falso libera-lismo e dos despeitos própriosda politica. Por isso mesmomais que os anteriores se.iden-tificou esse Estatuto com asrealidades brasileiras, o queconstitue a grande these sus-tentada pelo sr. Francisco Cam-pos.

Individualidade verdadeira-mente forte pelo esplendor daintelligencia, pela cultura e pelaexperiência politica, o ministroda Justiça traçou um ensaioque esgota os objectivos vi-sados. A literatura politica bra-sileira com este luminoso en-saio extremamente se enriquecee a propaganda do novo regime

JUVENTUDE E TRABALHO

Determina o artigo 132 da Carta de

10 de novembro que o Eslado fundeinstituições ou de o seu auxilio ás fun-

dadas por particulares com o fim de

organizar para a juventude "períodos

de trabalho annual nos campos c of-ficinas", assim como promover-lhe adisciplina moral e o adestramentophysico, de maneira a prcparal-a aocumprimento dos seus deveres paracom a economia e a defesa da pátria.

Que é que pretende a Constituiçãocom esses "períodos de trabalho an-nual nos campos e officlnas"?

O Estado novo imita, neste passo, asalutar politica educativa da Allemã-nha e da Itália. Telegramma recenteInformava, por exemplo, que todos os

bacharéis allemães que obtiverem odiploma por occaslão da Paschoa deve-rão realizar um período de 26 sema-nas de trabalho, a partir de 1.° de abrildeste anno. Outro despacho, dlvul-

gado entre nós mais ou menos na mes-ma oceasião, dizia que todas as mocasallemãs pertencentes á "Bund Dcuts-cher Meadchen" terão de fazer, daqui

por deante, dos 14 aos 21 annos, "ser-

viço doméstico", a ser prestado nasescolas do partido, no selo de uma fa-milia, nos hospitaes, nos jardins dc in-fancia e em muitos outros lugares.

Vê-se que o objectivo do Estado novo,no Brasil, é dar um officlo a todos oscidadãos, mesmo aos que houveremconquistado um diploma scientifico.Observe-se que a Constituição alludeem termos geraes "a juventude" e a"períodos de trabalho annual noscampos e officinas". Ora, trabalhonos campos é o trabalho agrícola; nasofficinas é o trabalho manual.

Este artigo 132 completa, aliás, o ar-tlgo 131, onde se diz que a educaçãophyslca, o ensino cívico e o dc traba-lhos manüaes serão obrigatórios em to-das as escolas primarias, normaes esecundarias. A differença entre am-bos reside apenas no estimulo que oEstado offerece

'& Iniciativa das asso-elações civis.

Ha multa coisa, como se vê, na Cons-tituição de novembro, que precisa serlida, meditada o posta em pratica,

(o)

TRAFEGO DE VEHICULOSNA CAPITAL

A ALIMENTAÇÃO POPULAR

pre foi o da descentralização odquire subsídios preciosos.

TASCARIO, 22

Agita-se agora, na Imprensa, o pro-1 gico. f Jâ nâo falamos em normas deblema da literatura infantil. Certo, co- \ educação.glta-se dum antigo problema, cada vezmenos compreendido. Nâo nos o!i.ta-mos entre quantos exigem a volta aopassado, que sô fornecia ás criançashistorias de fadas e de milagres. Essashistorias fantásticas, que excitavam asimaginações frágeis num sentido fal-so, não correspoTideram nunca ás exl-gencias pedagógicas.

Não se devem ensinar aos pirralhosnada que elles tenham difficuldades emcompreender, á minqua de correspon-dencia real. As historias, contos e pe-quenos romances para garotos devemser, antes de tudo, alegres. O humorls-mo fácil, singelo, nítido, será sempre aforma aconselhável.

A literatura patriota, até mesmo a lt-teratura official, porém, nunca enten-deu assim. Ao contrario. Vejam-se porexemplo, os concursos promovidos peloMinistério da Educação. As collecta-neas que obtiveram prêmios ficam lon-ge dos modelos que a pratica e os an-tecedentes suggerem. Por seu turno oseditores não se preoecupam com quaes-quer propósitos educacionaes. Nâo te-mos especialistas applicados. Faltam-nos quaesquer iniciativas que corres-pondam ás advertências da actuálldadc.

* * *Tirantes alguns livros do sr. Mon-

teiro Lobato, as biblíographias de livrospara os ptmpolhos nada consignam quevalha a pena discutir. A penúria dosthemus, a esteriliâaâa melancólica dosentrechos, a sensáborta espantosa doscstylos constituem características dosque escrevem livros infantis entre nós.Não queremos cital-os, mas ninguémduvida da falia completa de quaesquerinclinações invencíveis hoje em dia. Oque ha por ahi não passa de imitação.Imitadores, coplstas, âecalcadores, pia-gíarios, macaqucaâores, e outros gene-ros análogos temos âe sobra...

Os concursos do Ministério da Edu-cação deram destaque a "conteurs" in-sipidos, sem alma, baldos de quaesquertraços de originalidade. Os concursosque os jornaes, que aqui se editam paracrianças, promoveram, foram aindamais' desastrosos, vistos de todos osângulos. * * *

Os jornaes para crianças! Já sc vi-ram modelos tão completos de edsascontrarias a. quaesquer intuitos peâago-

Nem mesmo como plttorcscose encontram paginas a citar nos jor-naes para crianças. A imprensa temposto em destaque os defeitos, invenci-vels, que os condemnam. As historiasde bandidos, de criminosos, âe assassi-nos impunes, que formam a substanciados jornaes para garotos, não devemser aconselhados nem mesmo para mar-manjos...

Além de tudo as historias para crian-ças devem cer escrlptas numa lingua-gem singela, simples, clara. A ordemdlrecta, por isso mesmo, deve ser pre-ferida: sujeito, verbo e attributo.Leiam-se os jornaes para crianças. Ne-nhum segue essa regra com segurança.As criticas, que appareeem, agora naimprensa visando o assumpto, tém jus-tos propósitos. * * *

O problema, entretanto, tem outrosaspectos, todos elles de grande impor-tancia e adualidade. Onde as normasque regularizam a escolha de filmespara crianças?

O cinema commercial não se oecupadesses problemas. Os programmas decinemas não se organizam sob nenhu-ma espécie de fiscalização. A rigor nãoexistem filmes para garotos, escolhidossob os influxos dum critério educativo.

No entanto, as influencias do cine-ma são as mais efficazes. Haveria ne-cessldade duma completa fiscalização,para que se evitassem nos filmes osmesmos defeitos, que óra sc apontamnos livros a nos jornaes para crian-ças. Acreditamos que se venham a es-tábelecer meios de reprimir todas es-sas coisas.

A democracia autoritária ainda nãopôde dar attenção ü literatura infan-til. Ao que parece o presidente da Re-publica, agora dc regresso, tratará dereconstituir o ministério, conforme osjornaes cariocas tem noticiado.

Os methodos antigos já não proâu-zem coisa alguma. Os que se dedicamao genero não estudam, nem imaginamcoisa alguma, que não se accommode aosmethodos sediços. Os jornaes e livrosnorte-americanos poderiam ser indica-dos como modelos. Mas, quem os indi-cará ?

Precisamos considerar a educação co-mo um problema Jundamental.

Y.

O sr. interventor federal no Estadoassignou, hontem, o decreto que appru-va o orçamento da Caixa Beneficentedos Funecionarios Públicos do Estadopara o exercicio dc 1938.

(o) —Foi nomeado o cr. Jacomo Forti pa-

ra substituir, a contar de 6 de outu-bro, do anno passado, o sr. Luis Fer-nandes Cardoso, continuo da EscolaNormal de Botucatu', durante o seuimpedimento por licença.

(o)Foram concedidos 3 mezes de Ucen-

ça em prorogaçãç), ao dr. OctavioForam dispensados, a contar de 1.°

nista da Assistência Geral a Psycho-pathas.

A NOVA LEI DO JURYIniciamos, hoje, proseguindo aos do-

mingos seguintes, uma série de arti-gos do dr. A. Tavares de Almeida, ad-vogado em Rio Preto, neste Estado enosso antigo c illustre collaborador,sobre a nova Lei do Jury.

O autor do referido trabalho c umestudioso da. matéria, tendo recente-mente offerecido á Commissão do Pro-jecto do Código do Processo Criminal,na Capital Federal, um projecto doreferido estatuto. S. s., além de váriosartigos editados neste jornal sobre oassumpto, publicou o Projecto do Co-digo do Processo Penal, estudos esuggestócs recebidos pela critica e pe-las autoridades como valiosa contri-buição á lei elaborada.

(o)Previsões do tempo para o dia 20

ás 14 horas ás 18 horas do dia 21.(Instituto Meteorológico do Rio deJaneiro):

Tempo: — Instável, com chuvas,passando a bom nublado até Paranáe litoral de Santa Catharina e bomno resto da zona.

Temperatura: — Estável, salvo noRio Grande onde entrará cm eleva-ção. ; j

Ventos — De sul a leste, rondandopara o quadrante norte em elevação.

Synopse do tempo occorrtdo em to-do o sul do paiz, no periodo das 9horas do dia 21 ás 9 horas do dia 22.

O tempo nas 24 horas foi, em geral,Instável com chuvas. A's 9 horas,hontem, cra nublado com chuviscosesparsos. Os ventos foram variáveis. .

(o)Por haverem terminado o curso de

educadoras sanitárias, foram dispen-sadas da commissão em que se acha-vam as seguintes professoras:

D. Amélia Corrêa, da 1." escola mis-ta da Fazenda Sáo Luis, em RibeirãoPreto; d. Áurea Pinheiro, da escolamista da Fazenda Cecília, em Oleo;d. Benedicta Prianti, da escola mis-ta do bairro dos Ourives, em SantaBranca; d. Branca Bibonatti, adjun-ta do grupo escolar de Tremembé; d.Dinah Leite Cidade, da escola mistado bairro das Tres Barras, em Igua-pe; d. Elza Xavier da Silveira, da es-cola mista do Alambary do Meio, emRio das Pedras; d. Elzira de Carva-lho, da escola mista do bairro de SãoRoque, em Areias; d. Isolina PereiraCosta, adjunta do grupo escolar deRede.npção, em Redempção; d. Jupl-ra Vieira de Oliveira, adjunta do gru-po escolar de Pedregulho; d. MariaConceição de Assis Ribeiro, adjuntado grupo escolar dc Timbury, em Pi-raju'.

(o)

Da conferência havida entre o lllus-tre sr. secretario da Segurança Pu-blica e o sr. prefeito da capital muitoha a esperar quanto á melhoria dotrafego de vehiculos cm nossa capital.

Porque o sr. major Dulcidio do Es-

plrlto Santo Cardoso vem se revelan-do profundo conhecedor dos mais gra-ves e prementes problemas desta gran-de metrópole, ao mesmo tempo que põedc manifesto a mais decidida, energi-ca e patriótica boa vontade em resol-vel-os.

Dahl a nossa affirmaçâo supra, arespeito do multo que ha a esperar,para a melhoria do trafego de vehl-culos ern nossas vias publicas, dos- en-tendimentos que o digno titular dapasta da Segurança manteve com osr. Fablo Prado e dos quaes a impren-sa, hontem, se oecupou.

A questão do trafego, como a dosruídos e tantas outras são verdadeiros"Impasses" dos quaes os <vemos, demaneira alguma têm sabido se livrar.

São Paulo é, póde-sc dizer, uma cl-dade verdadeiramente perigosa. Admi-ra, mesmo, que entre nós o numerode accidentes não se conte por cifrasainda mais elevadas do que as que rc-glsta a estatística.

O desentendimento entre pedestres e

motoristas assume as proporções deódio legitimo, parecendo que uns eoutros nada mais fazem senão provo-carem-se mutuamente, desafiando operigo e a morte. As leis do trafegocltadino não são cumpridas, os signaesde máo e contra-mão não são observa-dos, o banilho da cidade entontece osconduetores de vehiculos, desorientamos transeuntes e só mesmo por mila-gre é que se não verificam, no meiodesse "brouhaha", desastres de arre-piar.

E não fizemos, ainda, nllusão algu-ma aos monstros da Llght, que azucrl-nam os ouvidos com o ranger de suasrodas ou o soar irritante de suas cam-painhas, entopem as ruas ao menor in-cidente. obstruindo o trafego e dan-do á população espectaculos diários defeira livre: são bate-boecas, são pala-vrões, são ameaças de vias de facto...

Ha trechos, na capital, que consti-tuem perigo imminente de vida. Hajavista, por exemplo, a praça dos Cor-rclos. AU não ha direita nem esquer-da, as vehiculos se cruzam, se esguel-ram por detrás dos bondes, zigueza-gueiam por entre outras viaturas, atra-vessam como relâmpagos por entre ascreaturas humanas, dão um corcóvopara a frente e, quando menos se es-pera, dão marcha-a-ré e vão apanharuma criança que seguia despreoecupa-da. Atravessar essa praça, da porta doedifício dos Correios ás da DelegaciaFiscal, em pleno meio-dia, com o solno zenlth, é façanha digna de regis-to, é aventura mais perigosa do quea.s que se encontram nos campos debatalha.

Outro local que está se tornando ce-lebro pela difficuldade de ser percor-rido sem ameaças de morte é o largoSanta Iphlgenla. Cinco vias desembo-cam nesse largo movimentadlssimo,quer durante o dia, quer durante anoite. E tres factores principaes con-tribuem para esse desusado movimen-to: a localização, nessa praça, de umaegreja, de um cinema e de uma repar-tição publica.

Pois, não obstante o que vimos deexpor, no largo Santa Iphlgenla osconduetores de vehiculos tambem nãoobservam regra alguma para otransito, e o policiamento prima pelaausência. O popular permanece, nãopoucas vezes, no melo da praça, exta-tico, zonzo, abobado, sem saber paraque lado ha de desviar. Se vae paraa direita, um auto passa-lhe a toda,raspando-lhe a roupa; se se inclinapara a esquerda, é um omnlbus, emvelocidade de pista de corrida, quequasl o esmaga; se dá um passo á fren-te, é um bonde da Light, cujo motor-neiro não respeitou a parada forçada,que por pouco não o atropela; se quer,finalmente, retroceder, então fica lou-co: atrás de sl o caminho foi obstrui-do por um milhão de vehiculos, auto-moveis, bondes, carroças, motocycletas,carrocinhas de padeiro, que aguardam,tambem, passagem. E todos buziname tocam as campainhas e gritam aomesmo tempo. E' de endoldccer.

Pois, a propósito do que acabamosde expor, escreve-nos um leitor destafolha pedindo chamemos, mais umavez, a attenção dos responsáveis peloserviço de trafego, "afim de que ces-sem as vergonhosas irregularidades que

Domingo, 23 de Janeiro de 1938

OS FÂCTOS_EÂ$ SBÜÂS(Especial para o "Correio Paulistano")

GALEÃO COUTINHO(Autor de "Memórias de Simão, o Caolho)

O problema da alimentação popularpertence, em nosso paiz, ao numerodaquelles que costumam estar na mo-da de vez cm quando. Estar na mo-da significa não merecer a attençãoconstante nem dos governos nem dosestudiosos .Significa, mais que nemtodos os consideram de capital impor-tancia, tanto assim que pode ser de-batido uma vez ou outra.

Sob o regime anterior ao golpe de10 de novembro teve este problemauma hora de popularidade. Falou-se,mesmo, na creação de um Institutode Nutrição, por conta do qual de-veriam correr, entre outros, os estu-dos sobre o genero de alimento ade-

quado a cada região do Brasil. Mas o

Instituto não chegou a sair do papel.O problema da alimentação, por suavez, sahiu do cartaz. Só de tempo emtempo apparece na imprensa do Rioum artigo do dr. Hellon Póvoa sobreo assumpto, sendo tambem da autoriadesse medico e publicista um "deca-

logo da alimentação" regularmentedlffundido no paiz.

Por oceasião da solennidade com-memoratlva do 107." anniversario daAcademia Nacional de Medicina dis-correu o seu presidente sr. AntonloAustregésilo sobre o problema da ali-mentação popular no Brasil e foramdelle as seguintes palavras:

"Os go-vemos do nosso palz deveriam ado-

ptar como modo das suas directlvas"qul bene nutrlt bene vlvlt", porque odever do homem é alimentar-se —"nutrire corpus", Uto é, tratar dasaúde pela alimentação sufficlente. Adietlca é, como affirmou Mouri-quand, a mais útil das sclencias, poiscuida da disciplina sclentiflca da ali-mentação".

A nosso ver, não ha problema maisimportante do que este. O brasileiro é,cm geral, um povo pessimamente ali-montado. Seria preciso que especlalis-tas na matéria se offerecessem ao po-der publico para elaborar um plano de

propaganda da disciplina alimentícia,de maneira que a cada brasileiro fossedado conhecer os alimentos adequa-dos a todas as phases da sua existen-cia e a todos os climas da sua terra.

O professor Austregésilo pleiteou,em tempos, um Ministério da Allmen-tação. Nós, mais modestos, pleiteamosainda menos que um Instituto: umdepartamento de alimentação popular.

(o)O sr. secretario da Segurança Publl-

ca recebeu o seguinte officio da Asso-ciação Commercial dos Varegistas deS. Paulo:

"Na qualidade de presidente da As-sociação Commercial dos Varegistas deS. Paulo, tenho a honra de communi-car a v. exc. que, na reunião semanalde sua directoria, hoje realizada, foideliberado lançar-se na acta dos seustrabalhos um voto de applausos pelaproficua actuação de v. exc. a frenteda Secretaria da Segurança Publicadeste Estado.

Apresento a v. exc. etc. — (a.) An-tonio Pinto da Silva".

(o)Foram concedidas aos srs. Manuel

Teixeira dos Santos e Francisco Do-mingos Nobre, respectivamente, 1.° e2.° fiscaes da Repartição de Águas eEsgotos da capital, mais a 4." partedo ordenado, visto contarem mais de30 annos de effectivo exercício.

(o)O "Diário Official" do Estado está

publicando os seguintes editaes:"Para provimento, por concurso, da

6.a cadeira (administração e legisla-ção escolar) e, da 7." cadeira (metho-dologia do ensino secundário), do Ins-tituto de Educação, da Universidadede São Paulo.

Para provimento do cargo de livresdocentes das seguintes cadeiras doInstituto de Educação: 1.* BiologiaEducacional; 2." Psychologia Educa-cional; 3." Sociologia Educacional; 4.aPhilosophia e Historia da Educação;5.» Estatística e Educação Comparada;6.a Administração e Legislação Esco-lar; 7." Methodologia do Ensino Se-cundario; 8.°- Methodologia do EnsinoPrimário.

— Para admissão de alumnos aosseguintes cursos do Instituto de Edu-cação: Formação Pedagógica de Pro-fessores Secundários, AdministradoresEscolares, Formação de ProfessoresPrimários, Aperfeiçoamento do Profes-sor Primário, Especialização de Edu-cação Infantil (pré-primaria) e maispara a 4,a secção do Colleglo Unlver-sitario e para o Curso GymnaslalFundamental, annexo".

(o)Contrariando a crença popular de

que o veneno das serpentes é inoffen-sivo para ellas mesmas e suas conge-neres, o dr. Woosten, de Nova York,examinou um caso interessante: uma"crotalus confluentus", mordeu-se asi mesrna durante uma luta entreophydlos.

Momentos depois, o crotálo manis-festou indícios de envenanamento,morrendo em conseqüência da profun-da mordedura, existente no melo deseu corpo, e em que íôra injectadoseu próprio veneno.

Como podem subsistir no séculodo cimento armado, do avião, da.radio tclephunia, do cinem.i laia-do, superstições as mais grosseirase Índices tão alarmantes dc oil-minalidade nos centros mais civi-lizados do mundo?

Eis uma pergunta que (levo lerocoorrido a muita gente. Quemhoje compulsa os jornaes estran-geiros, fica aturdido deante doprogresso espantoso da delinquen-oia. Parece, mesmo, que o crime setornou um sub-produeto da civili-zação. Quanto mais o litaiomaperfeiçoa os meios do locomoçãoc conforto, exigindo do cada Indi-vlduo um esforço bem maior paragozal-os, mais recrudescem os cri-ines para alcançar dinliciro, mui-to dinheiro, no menor prazo possi-vel, porque a vida vertiginosa, dehoje não comporta o labor pacien-te o formigueiro dns que "ganhamcom os dentes para comer com asgengivas".

Sim, o surto da delinqüência nasmodalidades mais monstruosas, quoleva o governo dos Estados Unidosa destinar ao seu combato verbasmaiores do que as que destina áinstrucção publica, pode ter origemno cobiça sem freios que a civili-zação estimula no homem, de vezque elevou o seu teor de vida semlhe dar os meios legaes correspon-dentes para poricr sustental-o. Tu-do isto deve ser exacto, mas atécerto ponlo. A verdade é que nemtodos os criminosos mandados paraa cadeira electricas ou para a pri-são perpetua, tém o dinheiro compobjecto principal; muitos sequer obuscam. Ha os ladrões, os "gangs-ters", mas ha tambem, em grandenumero, os bandidos mystlcos, quematam e roubam cm obediência auma vocação que elles mesmos nãosaberiam logicamente explicar.

Para esta ultima classe, a scien-cia criminal chama a attenção dospsychlatrns c não dos carcereiros.E' um bem? E' um mal? Ha quemveja no excesso de sciencia appli-cada aos malfeitores um estimulo á.pratica do crime, porque a pena ca-pitai, sc não supprimc o delicio,constitue uma advertência exem-piar aos que ainda podem refrcíaros maus instinetos sob a pressãodo medo. Os próprios loucos sãosusceptíveis de intimidação, qual-quer enfermeiro de hospício sabeisto perfeitamente.

Pondo-se dc lado todos esses fa-ctores da criminalidade moderna,a paixão do dinheiro, a ânsia degozar o mais depressa possível asformas seduetoras da civilização,ou a anormalidade pura c simplesdos chamados criminosos natos,vamos encontrar outra chave doenigma na desproporção cada vezmais accentuada entre os factos eas idéas. Note-se que ninguémse espanta dos crimes cm sl, quehoje se perpetram nas capitãesmais adeantadas; surpreende é queesses crimes sejam commcttidosnum tempo onde os meios dc hu-manlzação da criatura se achamtão propagados. E' aqui que cormeça o engano. O que chamamos"recursos do progresso" e suppo-mos capaz de influir no aperfei-çoamento dos sêres, está longe deexercer influencia benéfica sobrea humanidade, no grau que todosdesejaríamos que exercesse. Adescorrclação entre os factos e asidéas é muito grande. As idéas 6que verdadeiramente aperfeiçoame melhoram a rude condição hu-mana, c nós somos levados ilíuso-riamenlc a suppôr que os factos,ou mais concrctamcnte, um arra-nha-céo, um automóvel, uma ge-ladeira clcctrica, um ventilador,um avião, um transatlântico, re-sullantes das idéas, é que devemoperar esse milagre.

Não; cm relação ao progressodos factos, as idéas avançam apasso do tartaruga. Por Isto, osinventores, cujas invenções e des-cobertas são o fruto do pensa-mento especulativo accessivel auma infima minoria, provocam astransformações mais violentas noshábitos, mas não podem corrigir

o que no homem é constitucionalc insusccptivcl dc mudança rapl-dai Exemplifiquemos. Para guiarum automóvel somos acaso obriga-dos a conhecer todas as leis eprincípios dc ondo se origina essevehleulo admirável? Não somos.Para ouvir o radio, somos obriga-dos a estudar a theoria das ondassonoras? Não somos, Para apre-ciar um filme, commodamente sen-tados numa poltrona, teremos, por-ventura, dc fazer o estudo com-plcto da photographia, animada,revendo tudo quanto sc conseguiunesse terreno ale hoje? Do modonenhum. O progresso, pois, náomodifica cm quasi nada o grau decultura dos que delle beneficiam,Um selvagem africano pôde hoje,graças á gentileza de um viajantecivilizado, boquiabrir-sc e eslioga-íhar os olhos deante dc um appa-relho do radio, ouvindo Londrejou Paris; pôde cobrir a sua nu-dez com os tecidos mais finos dr.Manchester, sem que Isso lhe mo-dlfique em nada o estado primi-tivo. Continuará tão boçal comoa madre natureza o atirou a estomundo.

Temos ahl a explicação da co-existência dos instinetos o dos fa-ctos, dentro dessa coisa que todosconsideramos maravilhosa o _econvencionou chamar a civilizaçãodo século XX.

Os meios mecânicos não attln»gem a psyche humana com a ln-tensidade que todo?/ suppomos.Agem muito lentamente no sen-tido de cnriquccel-a c dotal-a ;m-pcriormcnte. Em certos casos, po»dem até contribuir para embru-tcccl-a. Vejamos. Outróra, quan-do não havia a musica a domicilioproporcionada por essas fabricasde sons que são as estações de ra»dio, quem quer que quízesse, emcasa, dellciar-se com as peças deBecthovcn, ou do Mozart, craobrigado a tomar um professor eaprender a, intcrprctal-os. Ouisto, ou tinha de ir aos concertos.Hoje, não é mais assim. A musicaclássica, todas as musicas estão aoalcance da maioria, sem que essamaioria, se obrigue a outro esfor-ço que não seja o de syntonlzar oseu apparelho receptor.

Em que, perguntámos nós, ess«fornecimento de musica por ata-cado, na confusão indiscriminadados programmas, poderá influir noaperfeiçoamento do gosto? Aquantidade, aqui, supera ou excluea qualidade. E' como o Indivíduoquo fosse absorvendo, sern ordemnem attenção para com a sua ca-pacidado digestiva, bifes, "purée"do batata, fritada dc presunto, fei-joada, "filet" do peixe, marmel»lada, fatias de melão, salada defrutas e frios sortidos.

Mesmo os povos mais adeanta»dos, aquelles que suscitam em nó*a maior admiração, ainda não selibertaram dessa terrível contln-gencia do sceulo: a tremenda dis-paridade entre os factos c as idéas.Estas é que geram aquclles, sáo asua causa, a sua matriz, mascomo não tem o poder de se in-corporar aos effeitos, multo aocontrario, delles se divorciam lm-mediatamente, temos ahi doismundos cm confllcto.

Foi a observação desse pheno»mono que levou a um discerni-mento mais exacto do verdadeirosignificado destes dois termos quoandam por ahi tão freqüente-mente baralhados: progresso c ci-vilização. A existência de um náoimplica necessariamente a presen-ça do outro. Pódc haver civilizaçãosem progresso e progresso sem cl-vilização. Por civilização entende-se o influxo das idéas e dos senti-mentos sobre a indole dc um povo,imprimindo-Ihe características su-periores; por progresso entende-sea realização objeetiva dc todos osmeios technicos, sem que os bene-ficiarios desses meios tcchnlcoitenham tido tempo de Identificar-se com as idéas de onde essesmeios tcchnlco3 promanam. Mate-rlalizando o nosso exemplo: o sa-bio que habita uma choupana éum homem civilizado; o ignoranteque mora num apartamento deluxo não consegue, por isso, sersábio ou civilizado.

Vae ser adoptado em Saose verificam, a miude, nesta nossa j pau]0 0 servÍCO photo-aéreo-»».._>».«.. _-T»if.,l «,

para organização de

Foram dispensados, a contar do 1.°do corrente mez, da commissão emque se acham no Instituto de Hygie-ne, os seguintes professores:

Sr. Altalr Freire Selxas, adjunto dogrupo escolar de Braz Cubas, em San-tos; d. Nellie Mello Teixeira, da 2.aescola mista de Perequô, em Villa Bel-Ia; d. Maria José de Sousa Menezes,da escola mista da Fazenda de SantaAmélia, em Sáo José do Rio Pardo; d.Arlinda Bianco, da escola mista deNova Campinas, em Campinas; d. IdaBianclni, da escola mista do bairro da

Conquista, em Casa Branca.

opulenta capital.E, entre outros exemplos, põe em

evidencia a irregularidade do uso demotocycletas com o eseapamento aber-to, isto em pleno coração da "urbs",

quando nem na mais longínqua cidadedo Interior tal coisa é permittida.

De facto, o abuso a que se refereo nosso missivista precisa ter um ter-mo, pois além do ruido ensurdecedordas motocycletas com o eseapamentoaberto, produzem ellas uma fumaceiraque suffoca e um mau cheiro (de oleo,graxa, etc.) que causa náuseas.

Registando a queixa que nos foi en-dereçada, confiamos em que provlden-cias opportunas serão tomadas porquem de direito.

(o)Foi aposentado, compulsoriamente, o

sr. Joaquim Gare!?. Veiga, collector dasrendas estaduaes em Santa Adelia, nostermos do artigo 87, n. 3, da Consti-tulção do Estado.

plantãoRIO, 22 (Da nossa succursal, pelo

telephone) — Aproveitando sua esta-da nesta capital, o sr. secretario daAgricultura de São Paulo, sr. BentoSampaio Vidal, recebeu hoje, no ga-binete do sr. ministro da Agricultura,o engenheiro Gustavo Silva, do Servi-ço de Irrigação, Reflorestamento eColonização, com o qual trocou lm-pressões sobre o serviço photo-aéreo,de que está encarregado esse Depar-tamento do Ministério da Agricultura.

O sr. secretario de Agricultura, des-se Estado ouviu, com vivo interesse,a exposição que lhe foi feita sobre oassumpto, pois deseja crear em SãoPaulo idêntico serviço para confecçãode plantas. O trabalho photo-aéreoque, até ha pouco tempo, era feitosomente pelos serviços geographicosdo Exercito, está sendo utilizado peloMinistério da Agricultura com optlmosresultados, pois possibilita a organiza-

NA RODA D© TEPARA QUE SERVEM OS LIVROS?

Um jornal carioca entendeu de fazer esta pergunta extravagante: "ABibliotheca Nacional é um centro de estudo ou um simples monumento?"Eu emendaria essa pergunta, indo um pouco mais longe: "Para que servemos livros?"

Realmente, ha na Bibliotheca Nacional do Rio, verdadeiras prcclosida-des bibllographicas, mas até hoje ninguém atinou muito bem para que ser-vem essas preciosidades. Raros se dão ao trabalho de consultal-as. Quantoaos livros communs que lá existem, quem quizer saber sc são lidos na me-dida que possa justificar a existência de uma repartição quo oecupa umaárea considerável da avenida Rio Branco, é lêr a estatística de freqüência.Uma lastima. Não ha ainda no Brasil o habito de illustrar-sc nas bibliu-thecas publicas. E já foi muito pcor.

A respeito da Bibliotheca Nacional correm as mais plttorcscas aneedo-tas. Conta-se que um sujeito lá entrou, um dia, c pediu um diccionarlo.O empregado pergunta em que lingua. O consulentc responde que quer um dic-clonario em qualquer lingua. Pode-se calcular o espanto do funecionario, quetransmitiu! aos collegas a presença do polyglotta. Afinal, desencavaram doisgrossos tomos de um vocabulário javanez-hebraleo. O consulentc os rece-bcu, collocou sobre a cadeira e sentou em cima, porque cra baixolc. Depois,pediu um romance policial para deliciar-se...

. O matutino carioca neste momento prcoecupado cm saber .a utilidadeda Bibliotheca Nacional, pois o edifício está soffrendo grandes reparaçõesexternas emqúanto lá dentro as traças e as baratas estão dando cabo dastaes preciosidades bibllographicas, encontra nessa aneedota a verdadeira cx-plicação de tudo. A Bibliotheca Nacional existe só para não darmos o braçoa torcer. Pois que todos os povos civilizados possuem a sua Bibliotheca Pu-blica de grandes proporções, nós tambem possuímos a nossa, que querem?Náo podemos fazer feio. Leitores para os livros ali accumulados para des-bastar a crassa Ignorância botocuda? Tudo Isto não tem a mínima impor-tancia. O Importante é que a Bibliotheca exista, e cila existe. Em vez demandar destruir as traças, trabalhando pela conservação dos livros, a dirce-ção daquelle estabelecimento manda concertar a fachada. Está certo.

A propósito de livros, nós sempro fomos "um louvar a Deus de galinhas".As coisas melhoraram um pouco, de tempos a esta parti. Não tanto quantoseria de desejar. A gente corre a cidade e vê as bancas de jornaes «inibindobrochuras e mais brochuras. Antes não exhibissem. E' papel desperdiçadoonde se imprime toda sorte de tolices. Predomina a novella policial, paraos rapazes; para as moças, a novella côr dc rosa. Tudo mal traduzido, des-contada ainda a bestice de taes enredos.

Mas, como podia ser pcor, a gente recorda o tempo cm que nem issose Ha, porque os cidadãos graves tinham vergonha de ler c confundir-secom os poetas, gente sem elra nem beira, guedelhudos, caspcnlos e enchar-cados de cachaça...

BRAZ PIRITUBA

Instituto Histórico eGeo-graphico de São PauloSESSÃO MAGNA COMMEMORATIVA DO884.» ANNIVERSARIO DA FUNDAÇÃO DES. PAULO

O Instituto Histórico e Ocographlco deS. Paulo, realizará na próxima tcrça-fel-ra, uma sessfio magna destinada a com-memorar o dia máximo da historia nau-ção de plantas, com precisão absoluta lista cm que so Icsteja o 384.o annlvcr-e notavei rapidez. sario da fundaçã? do S. Paulo.

ASSOCIAÇÃO PADUSTADE IMPRENSA

CASA DO JORNALISTA — A AssociaçãoPaulista de Imprensa sclentiflca ao cora-merclo em particular c a quem mais ln-teressar quo não tem agentes nem listasautorizadas a angariar donativos para »construcção da "Casa do Jornalista".

REUNIÃO DA COMMISSÃO DE SYNDI-CANCIA — Está marcada pura .egunda-fçl-ra, 24, ia 17 horas, a reunião da Commis-são do 8yndlcancla da Associação Paulista

ds Imprensa.

Page 7: rcambio commercia

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' i Domingo, 23 de Janeiro de 1938 ¦—— CORREIO PAULISTANO 7 'tssssssss

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de Sclenclàs e Letras que, continuamabertas as matricula» pura is aulas pre-porotorlos nos exames do 2." época o sorealizarem cm marco vindouro.

Exames do mndureza: — São chamadoshoje todos os alumnoB inscrlptos para oexamo da B.B sério, as 18.15 horas, paraas provas esoriptas do Chlmlcn o Oeogra-

Curso de admissão: — Continuam ober-tas as matrículas do curso de admissão ooOymnaslo, cujos exames terão inicio a 10de fevereiro. O curso duranto o mez c re-verelro 6 gratuito.

Curso primário o Jardim da Infância —Acham-Bc abertas até o dia 30 de JnTielroas matrículas para os cursos Primário eJardim da Infância. As nulas S2r*io Inicia-das no dia 2 do fevereiro no horário ha-bltual.

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E' o seguinte o critério ndoptado paraa realização das provas do concurso dehabilitação para Inrjresso nesta Faculdade.

Inglez — Prova eserlnta — dia 24 do .la-nclro. Prova oral — dia 0 de fevereiro.

Sociologia — Prova escrlpto — dia 20 deJaneiro. Prova oral — dia 12 de fevereiro.

Historia Natural — Prova eserlnta — dia28 do Janeiro. Prova oral — dia 10 de fe-verelro. „ „, .

Chlmlca Provo cscrlpta — dio 31 deJaneiro. Prova oral — dia 19 de fevereiro.

Physlca — Prova encrlptn — dia 2 defevereiro. Provo oral — dia 23 de fe-verelro.

Desenho — Prova graphlca — dia 5 defevereiro.

As provas terão lnlcln As 8 horas ' csorflo realizadas no prédio da Faculdadede Medicina, á nv. Dr. Arnaldo.

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A differença entre as verdadeiras e as falsas dentadurasAs dentaduras náo sáo apenas "chapas", como vulgarmente são

,i,,m.]ü mas também apparelhos destinados a substituir os dentesàfir*Sta!TsuasCcTóe» Phyaloloirlcas e a contribuir para a esthetlca,nmmSüvu "nha., phvslonomlcas perdidas As pessoas que soffreramSidoi dentes ou as que estáo condemnadas a essa perda, tem, em

sua maior parte, verdadeiro horror ás dentaduras, porquanto sao de seuconhecimento os defeitos que apresentam as falsas dentaduras, confeç-SàTpor processos rotineiros. O próprio material antiquado, de corviciosa e opacidade características, denunciava e denuncia, a simplesv a quando ainda empregado, serem apparelhos artlflolaes ar dentada-m com elle executadas. Hoje, graças ao progresso dos laboratórios,cmsSam-se obter novos materlaes que, pela sua cor a transparência,ímitam de tal forma as gengtvas a ponto de nao ser dado «w própriosproflsslonaes reconhecer ,g

gg *g**fè£*^™£

K^ mm™AESTABILIDADE ABSOLUTA, de modo a ser permlttlda ao paciente urnamastigação firme e desembaraçada, sem haver deslocaçao do apparelho.Foi rnic o Dr. J. de Augustinis conseguiu, após longo tlrocinlo na espe-cia idade! criando o seu NOVO PROCESSO DE MOLDAGEM, processoeste á demonstrado com exlto em Setembro de 1931, a culta casseodontilogica de Sáo Paulo, na Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas.

CONSULTÓRIO: RUA BENJAMIN CONSTANT N.° 61TELEPHONE, 2-4508 — S. PAULO.

SOCIEDADE "AMIGOS OA «DE*SERVIÇO DE EMPLACAMENTO - UNIFORMES DE BRIM

PARA A GUARDA-CIVIL - O PROBLEMA DOS BONDES -

PARECER CONTRA A DEMOLIÇÃO DO THEATRO MUNICIPAL

NOTAS DE ARTE

5

PHARMACIAS QUE HOJE FICAM DE PLANTÃO

maEciaaa° *' flerV'5° ^ ' ÍCBUlnt" ^' I pISsÍ S^ec^a^ra!

CENTRO - Morse, rua 15 de Novembro, »U^^V\^^XL^A SSI

¦

O Syndicato dos Artistas Pintores do S.Paulo, em ofllclo enviado ao nr. secretarioda Educação, suggcrlu que, cm vista de tersido adiada para o mez de março, a lnnu-Buraçüo do V Baldo Paulista de Bella» Ar-tos, fossem convidados artistas residentesno Rio para concorrerem a esse nossocertame offieial de arte-.

A suggestão do Syndlcato dos ArtistasPintores íol bem acceita pelos poderes pu-blicos, Já tendo sido o con fite enviado portclegramma no professor Luclllo de Albu-riuerque, director da Escola Nacional doBellas ArlcB, que o acecitou e communlcouos nomes quo Integram a commissáo de ar-listas cariocas escolhida para proceder aselecção o remessa dos trabalhos a 8.Paulo.

QUEM FOI QUEPERDEU?

Encortram-re, 'na *i.» Delegacia de Po-Mela. fl, rua Florencio de Abreu n. 31, osseguintes ob cetos*.

Um vidro com aguo-roz, duas bolsaspara crianças, trc.i bolsas do senhoras,nm pofia-nlcl-el com retratos c santinhos,assenta carreteis do linha, tres pares ouma mito de luva, '.uatro pés de sapa-ilnhos, um par do sapatos de senhora,um livro de muslci, uma photographia,nuatro argolis com chaves, um freio paramimai uma peça pnra photographo, umaicça para automóvel ties embrulhos, comroupas, oito guarda -i.huvas para senhorase tres para homens.

10; Germonla. rua Libero Badaró, 32-B.BRAZ — MOCVCA: — Rega, Avenida Ran-

gel Pestana, 1182; Maria Isabel, rua Cae-tono Pinto, 110; Paro, rua Gazometro, 120;Ferraz, Av. Rangel Pestana, 1915; Chavan-tes, rua Chavantes, 25; Santo Expedicto,Avenida Celso Garcia, 171; Selxas, ruaBresser. 445; Vlvlani, rua Visconde Par-nahyba, 800; Ribas, rua Moóca, 49; San-ta Margarida, rua Bario do Jaguara. 312;São Pedro, rua Visconde Parnahyba, 99;Allemã, rua Moóca, 482; Hlppodromo, ruaHippodromo, 858.

LUZ — S. CAETANO - Cantuzlo. ruaRodrigo M. Barro», 85; Silveira, AvenidaTiradentes, 38; Nova Era, rua 8. Caetano,00; Economlsadora, rua 8, Caetano, 194.

ORIENTE -- CANINDE' - PARY: —Nossa Senhora do Carmo, rua Silva Tel-les, 103; Oriental, rua João Theodoro, 151;Ideal, rua Canlndé, 13; S. João, rua Bres-ser, 105; Santa Rita, rua Cachoeira, 210;Portuense, rua Rio Bonito, 137; Rocha, ruaOriente, 137; Santa Maria do Pary, ruaFodroso da Silva, t9-A.

IPIRANGA — Santa Thercza, rua SilvaBueno, 296; D; Bosco, rua Bom Pastor, 18,

PARA1ZO — VILLA MARIANNA - Pa-raizo, praça Raphacl de Barros, 3; SantaGenerosa, praça Rodrigues de Abreu (an-tlgo Largo Guanabara), 3; Mlchel, ruaDomingos de Moraes. 203; Rcdemptor, ruaJos6 Antônio Coelho, 130-A; Vllla Marlan-na, rua Domingos de Moraes, 203.

AVENIDA BRIGADEIRO L01Z ANTONio — Vlgo.*, Av. Brlg. Luiz Antônio, 148;S. Paulo, Avenida Brigadeiro Luiz Antônio,1M8; Macedo, largo Rlachuelo, 40; OswaldoCruz, rua Santo Antônio, 113; Argus, ruaConselheiro Ramolho, 100; Jacarehy, ruaSanto Amaro, 130; Abolição, rua Abolição,

.'887.

NÃO TUSSA OUE FICA TUBERCULOSO

OlalTD A T A6SbTC I K»W i W»«B™i ¦ V DE EFFEITO SENSACIONAL

Hygienopolis, rua Conselheiro Brotero. 295;Angélica, rua Jaguarlbe, 710; Paulista, ruaCommandante Salgado, 338; Italiana, ruaBorro Funda, 700; São José, rua das Pai-melras, 325; Bom Jesus, rua Anhanguéro,2; Guayanazcs, rua Duque do Coxias,775; Santa Thcrezlnha, rua Tiiriossu', 70;Santa Gcrtrudes, rua Desembargador Vai-le; Aplnages, rua Apinages 691.

LIBERDADE — GLORIA — Cathedral,praça da Sé- 04-C; Oliveira, rua Liberdade,185; Tamandaré, rua Lavapés, 39; SantaAmélia, rua Tamandaré, 404; São José, ruado Gloria. 280.

VILLA BUARQUE - CONSOLAÇÃO -Camargo, rua Xavier de Toledo, 35; Popu-lar, rua Consolação, 148-A; Aymoré, ruaMaceió, 98; Republica, rua Arouche, 30;Paysandu*. rua Cons. Chrlsplnlano, 10; LI-der, rua Amaral Gurgel, 47; Salva-Vldai,rua Álvaro Carvolho. 04-A; Paullcéa, ruaAugusta, 719.

LUZ — SANTA EPHIGENIA — Universo,rua Conceição, 79; Guarany, rua Ousmóes,09; Santa Ephlgenla, rua Santa Ephlgcnla.n." 681.

BOM RETIRO — D'Amoto, ru» JoséPaullno, 201; Cosmopolita, rua Silva Pinto,150; Esther, rua Solon, 138; Tocantins,rua Guarany, 04-A.

CERQDEIRA CÉSAR — Cerquelra César,rua Arthur Azevedo, 82; Babag, rua Theo-doro Sampaio, 00; Dl Franco, rua ConegoEugênio Leito, 158.

JARDIM PAULISTA - Estados Unidos,rua Pamplona, 183; Casa Branca, AlamedaCasa Branca, 005; Appareclda, avenida B.Luis Antônio, 3.512; Menezes, Rua Parn-plona, 04.

ANHANGABAHU' — Anhangabahu* ruoAnhangabahu' 1GB-A.

SANT'ANNA: - Central, rua Voluntário!Pátria, 511; Zuqulm, rua Dr. Zuqulm.

JARDIM AMERICA: - Anchleta, ruaAugusta, 2288; Jardim Europa, rua Augus-ta, 697.

SAÚDE — Soudc, rua Domingos de Mo-racs, 372.

PENHA — Machado, rua Penha; Clima-co, rua Penha; Liberdade, rua João RI-beiro; SanfAnna, Estrada de B. Miguel;Sampaio, rua da Penha.

CAMBUCY — Gloria, Largo Cambucy 3;Santa Helena, rua Anna Nery, 208; SãoOonçalo, rua Munlz de Sousa, 18o; Deodoro,rua Theodureto Souto, 68,

BELÉM — BELEMZINHO — N. S. daPenha, av. Celso Garcia, 405; São Carlos,largo Belém, 21; São Luis, Av. Celso Oar-cia, 80; D'Avllla, av. Álvaro Ramos, 190;Ressurreição, rua Herval, 043.

MOO'CA — Baslle, rua Moóca, 282; FreiGalvão, rua Plratlnlnga, 730,

VILLA POMPEIA — S, Camlllo, av. Pom-pela, 187; Wernock, rua ministro FerreiraAlves, 55; Santa Gcrtrudes, rua Aplna-ges, 83-A.

PINHEIROS — Dora, rua Butantan, 25;Lochl, rua Butantan. 7.

LAPA — Sebastião, rua 12 de outubro,69-A; S. José, rua Clementes Alves, 50;N. S. Belém, rua Monteiro de Mello, 08;Vasco, rua Corlolano, 134.

Bolsa Offieial de Valoresde São Paulo

A Bolsa Offieial de Volores de S. Paulocommcmora, a 26 do corrente, o seu 43.°annlversarlo de fundação.

Para essa commemoração, os componen-tes da Commissão de Festas, organizaramum programma que foi submettldo & Ca-mara Syndieal. que, opprovando-o, resol-vcu convidar o corretor dr. Antônio Cor-rên, Vosqucs Neto, para ser o orador of-flclal das festividades.

PROCURAS487 pretendentes nrneuram na Actcn-

cia Offieial do Collocação deste Depar-tnnr^to:

4.432 famílias para a lavoura caféelra,p-^ando por mil nés de café por anno dpPM a 4001; de 30* a 50* por cama e norí'-"-lre d» enfé í.10 litros! de *600 a 1010

501 famílias para a cultura de algodão.i-nirando pelo trnto de plouelrc de terra'onj; por cama 60$ e 15500 por arroba de?m%K£ito para o serviço de lavou- 5??^ í1?!?^ "^ít0-.l"?ra. pagando por dia de serviço rie 41 a 5$co"i comida e 5* a 6S sem comida.

402 operários poro o serviço de corte delenha, pagando do 2$ .a 2$500 por metrocúbico.

510 operários para o .serviço de movi-m-nto de terra, pagando «900 por hora.

21 famílias nora a cultura de bananas,pagando de 55S a 200* nor carpa c $100por cacho de bananas colhido.

Costureiros, onerados para cortume. ai-falatcs. passadelras, lavadores de roupa,entregadores para tlnturnrlas, typogra-pho» que foliem o Idioma húngaro c mar-clnelros para moveis finos.

OFFERTASPara a fazenda ou fora delia: — 1 cal-

xelro, 1 motorista, 2 guarda-livros, 8administradores, 6 flscaes. 1 mecânico, 1mochlnisto, 1 servente, 3 auxiliarei de bal-cão, 1 tanoeiro, 1 pedreiro, 1 dactylogra-pho,

CONTRACTOS EFFECTUADOS

Directamente: — 24 operários paraconstrucção o 3 famílias para a lavoura.

Destino certo: — 7 famílias o 3 opero-rios para a lavoura.

Operários especializados encaminhados:— 1 pintor; 2 ojud. de cozinha; 1 curti-dor; 1 aux. de escriptorio; 2 serventes; 1íunllclro; 1 fundldor; 1 ajud. mecânico; 1massoroquelro; 1 torneiro.

 PALAVRA DÀ SCIENCIA SOBRE kPRINCIPAES FONTES DA VITAMQUE COMBATE A IMPOTÊNCIA

NO HOMEM E NA MULH

INAXUÂL

Os mala recentes estudos sobre aVitamina "E" •— Vitamina da repro-ducçáo, de Evans — demonstraramque nos anlmaes privados deste factorvltamlnlco se davam os mais variadosdistúrbios genéticos em ambos os se-xos. O conhecimento destes factos, fl-lhos dos apuradlsslmos estudos de Mat-tle Bischon Stone e Carman, e multoespecialmente de Evans, levaram estessclentlstas ao estudo do aproveitamentodas suas propriedades para a praticablologlc?. e mister clinico..

Depois de apurados estudos da mo-derna sclencia, ficou provado que avitamina "E" age extraordinariamentesobre aá glândulas sexuaes, íortlfican-do-as e augmentando-lhes a capacidadefuncclonal, sem causar os transtornosorgânicos e perigos que causavam dan-tes tudo quanto era medicamento Indl-cado na cura da fraqueza sexual, sim-pies excitantes mecânicos e passageiros,ciando no Inicio uma lllus&o de cura,para, depois prostrar o doente no maisgrave e incurável dos amortecimentosgenltaes.

Verifica-se geralmente, que, na maio-ria dos casos, a debilidade viril encon-tra-se nos moços, causada por qualquerdegcnercscenola orgânica, neurasthe-

nla, impressão nervosa, auto-suggest8o,nfio sendo, assim, uma doença local esim o resultado de uma perturbaçãogeral. Qualquer estimulante mecânico,desses que causam tantos males áclasse dos enfermos acima descriptos,torna sempre o mal ainda mais In-curavel, logo após a illusfio de umacura, puramente apparente.

Por isso mesmo, o VIRILASE nfioé somente um rejuvenescedor de prl-meira ordem. E' também um fortlfl-cante do organismo, em geral, pos-suindo uma acção tão absoluta nestemister que pôde superar qualquer ou-tro tônico geral do organismo. Na suaformula, são incluídos outros ingre-dlentes tônicos de alto poder regene-rador, numa combinação verdadeira-mento maravilhosa. •

O VIRILASE é indicado para qual-quer asthenla neuro-muscular e resolveperfeitamente o problema, até honteminsoluvel, da fraqueza sexual, no ho-mem ou na mulher. E é também tirotônico sem Igual para os debilitados,convalescentes, enfraquecidos.

VIRILASE encontra-se á venda nasprincipaes drogarias desta capital.TJsal-o, 6 recomeçar nova vida ernqualquer idade.

Realizou-se, quorta-felrjt passada, » se-gunda reunião mensal da Sociedade "Ami-

gos da Cldado", com a presença dos srs.dlrectores Goflrcdo T. da Silva Telles, Ru-dolf O. Kcsselrlng, Milclades Porchat, J.Barbosa de Oliveira, Olavo Freire, UboldoFranco Caiuby, Alcides Penteado, Honorlode Sylos, Justificando-se o sr. J. GaviãoMonteiro, por não poder comparecer.

Do expediente constaram vários offlclosc cartas. Foi lida a resposta' do major Dul-cidlo Cardoso, secretario da Segurança Pu-bllca, agradecendo o voto de congratula-ções do a A. C. pela t,ua acertadaactuação :.o sentido de melhorar a quês-tão do transito cm São Paulo.

Foram lidos dois offlclos do Deporta-mento de Serviços Munlcípaes, o primeirocommunlcundo já. ter sido providenciado omelhoramento da lüumlnaçâo da praçaMarechal Deodoro e o segundo declaran-do que está procedendo á revisão do em-plabamento das ruas da caplíal, tendo da-do o devido acolhimento ás suggestões daS. A. C, nesse íentido.

A Prefeitura Municipal de Franca offl-ciou, solicitando os estatutos soclaes, porpretender fundar naquella cldado uma so-ciedode "Amigos de Franca".

O sr. presidente leu um offlclo enviadoii Commissão de Serviços de Utilidade Pu-bllca, transmlttlndo as suggestões do sr.Olavo Freire, referentes 6 melhoria dosystema de embarque nos omnibus.

A rcgulr, o sr. Honorlo do Sylos fozduas propostas: a primeira suggerlndo anecessidade de ser ndoptada, para a guar-da-clvll, novo uniforme de ''erão, de brlme com capacete apropriado ao calor. Asegunda, lembrando os vontagens que ad-viriam ao publico da lntroducção do sys-tema cie "mão", para o transito de pedes-tres nas ruas centraes da cidade, sendoambos approvadas.

Procedc-so a leitura da seguinte carta dosr. Ascanlo de Cerquera, :nandada Juntarao processo n.u 38:"S. Paulo, 5 de Janolro de 1938 — Exmo.sr. Alcides Penteado — São Paulo — In-telramento de accôrdo com a» suggest&esapresentadas pela nossa "Sociedade Ami-gos da Cidade", relativamente ã suppres-sáo de certas Unhas de bondes, cumpre-meaccrcsccntar o prejuízo que acarretou asuppressão da Unha de Sta. Cecilia, pelofacto de ficarem sem melo de locomoçãoos milhares de alumnos do MackenzleCollege e Lyceu Rio Branco e visitantes daSanta Casa de Misericórdia, além de nãohaver uma providencia no sentido de serestabelecida uma linha de omnibus emsubstituição.

Desde que a Prefeitura Municipal Julganecessário o afastamento dos bondes docentro da cidade, nada prejudicaria que alinha do bondes de Sta. Cecília não fosseflupprlmlda, uma vez que os vehiculos daLlght teriam os pontos termlnaes na pro-ça Ramos do Azevedo e largo do São Ben-to, via Florencio de Abreu.

Rcaftlrmando mal3 uma vez o meu apoioAs suggestfies da Sociedade Amigos da Cl-dade, subscrevo-mo com estima e apreço.— (a.) Ascanlo do Cerquera".

O f.r. presidente leu uma carta do sr.Milclades Porchat, sobro a questão dos

se publl-casse o parecer da Commissão Especial,approvada por 9 votos, Juntamente com aemenda, approvada por 7 votos e quo vãoabaixo publicados.

Da ordem do dia constou a suggestão dosr. Ascanlo de Cerquera sobre a propala-da demolição do Theatro Municipal, sendoadoptedo, sobre esse assumpto, o parecerdos srs. Milclades Porchat e Rudolf O.Kcsselrlng, nos seguintes termos:"A respeito da suggestão apresentadapelo sr. Ascanlo de Cerquera, rclatlvamcn-te ao Theatro Municipal de S. Paulo, eque faz objecto do processo n.o 34, de1937, oceorre-mo dizer o seguinte:

1) Sou contra n demolição desse Thea-tro, que, pela severidade do Unhas e dls-trlbulçáo de massas, olferece latcralmen-to um bello aspecto orchltectonlco, e Jáconstituo uma verdadeira tradição comoelemento decorativo dos Jardins do An-hangabahu*.

A esdrúxula Indicação, ultimamente feitaA Câmara Municipal, sobre a demoliçãodesse Theatro, nem merece, pois, commcn-tarlos.

2) Apesar de apresentar Internamentevários defeitos, sobretudo quanto A lotaçãodiminuto, e ao desconforto dos espectado-res, penso que o Theatro Municipal de-verá ser conservado, fazendo-se-lho, po-rém, a» correcçfles possíveis, Ue rrodo atornoi-o apto a desempenhar com effl-ciência os seus fins.

Só mesmo mediante grandes obras queampliem a commodldado e a capacidadedos theatros, é que poderão estes, hojeem dia, resistir & grave crise pela qualatravessam e*m todo o mundo civilizado, eque é devida principalmente ao exlto sem-pre crescente do cinema, com suas sessóescontinuas A disposição das conveniênciaspessooes de cada espectador, com a pos-slbllldado máxima dos menores preços, ecom suas cxhlblçóes em locaes cada reimais confortáveis.

Nessas condições, qualquer reforma quecomslga realizar efflcazmente áquelles ob-Jectlvos, será aconselhável, em principio.Posso testemunhar quo as obras de ada-ntação feitas no Theatro Municipal doRio, salvaram er<sa casa de espectacnloscujos defeitos anteriores eram, aliás, bempclores que os de 8. Paulo. Tive oceasiãode verificar quo essas reformas augmenta-ram a mais do dobro a lotação do Thea-tro congênere carioca, além de lhe melho-rarem a acústica, o lhe proporcionaremperfeito conforto e visibilidade aos espe-

l.o) A retirada dos bondu do "cen-tro" era medida que se impunha, de hamulto, Com ella concorda a maioria, nâotendo havido, mesmo, -prejuízo, para ocommercio.

2.0) — Houve todivla certa precipita-ção, no que diz respeito a suppressão, pu-ra e simples de varias linhas dos arrabBl-des. Se houvo necessidade íc compensa-ções, estas exigiam certamente estudos «soluções menos empíricas,

3.0) _ Em sua primeira reunião a 10 docorrente, a Commissão da 8. A. C, opinoupelo estabelecimento de uma Unha circular,de omnibus, mais ou menos com o trajectoda que foi, no dia seguinte, Inaugurada atitulo do experiência. Parece realmente que.dada a posição topographlca do "centro",só mesmo uma ligação dos pontos terml-naes de bondes por meio rie omnibus.poderia prestar concurso aos que tém suasactividades naquella zona.

4.0) — Quanto A passage/n de bondes emruas que circundam o "Triângulo", purarestabelecer ligações outr'ora existentes,não nos parece razoável o que lol alvi-trado. Na verdade, uma medida cia r.atu-reza do que íol adoptada, náo pódc deixardo contrariar alguns Interesses. Isso é ine-vltavel.

5.0) Quanto A suppressão de linhas fmudanças sensíveis havidas em certas zo-nas da cidade, evidentemente tudo Indicaque, além da precipitação, houve tnjustl-ças. A população da capital cresce dia a

fila e, para que houvesse suppressão de

Inhas, — quando deveria oo contrario ha-ver amplfaçáo de trafego, — feria neces-sarlo que fosse lncontlnente ofíerecldo umsubstitutivo.

Todos nós sabemos que os linhas de-omnibus são ainda lnsulflclentes entre nós.A este propósito diremos .me os mudan-ças constantes que tém havido nos lttne-rarlos dos omnibus desde o dia 6 do cor-rente, demonstram nitidamente a falta dnum estudo prévio, completo. Isso tem cau-sado prejuízos perfeitamente evltavels te.ao menos, tivesse havido o cuidado de pre-venlr-se o publico.

6.o) — A Commissão está de pleno occír-do com a suggestão apresentada quanto r\o"rlng" subterrâneo. Consldara mesmo _ln-dispensável para o dcscongestlonamenlo dotrafego actual e o que haverá certamente,cm futuro não remoto.

7.o) — A Commissão considera »fnd»que, semelhantes problemas, não podem tersoluções parclaes pelo complexo de que serevestem e, por lsso.õ ó de parecfr que aSociedade Amigos da Cidade approve a pro-posta do dr. Alcides Penteado:

quanto ao applauso pela retirada dosbondes do "centro";

quanto ao estabelecimento de uma ligaçãosubterrânea e, quanto oo melhor estudo dnossumpto pela Commissão do Plano dacidade.

8.0) — Consubstancia o seu voto, tendoem vista a proposta cm apreço, os com-mentarlos havidos na Imprensa e o lnte-

resses recíprocos num estudo mero*dade Amigos da Cidade:

a) Insista Junto aos poderes competen-tes para que, sem maior protelaçãoseja organizada a commissão do pia-no da cidade que, em tal emergen-cio, coordenaria sem duvido cs lnte-resse rseclprocos n'um estudo menosparcial, mormente por ser o proble-ma do transito um dos que mais In-teressa uma capital;

b) Insista egualmente para que o regu-lamento de transito seja de fnetoposto cm execução;

c) interceda Junto A Prefeitura no .sen-tido de que sejam estudadas linhasquo supprom as deficiências occaslo-nadas pela retirada de outras, amenos que se adopte solução equlva-lente do caracter efflclente.

São Paulo, 13 de dezembro de 1037. —(aa.) Olavo Freire, Ubaldo Franco Caiubye Syncsio Cunha Barbosa".

EMENDA AO PROJECTO N.° 3SRed!Ja-se o Item 8.° do seguinte modo8.0) A Commissão consubstancia teu vo-

to no seguinte projecto de Resolução que*tem a honra de submetter A deliberaçãoda Casa.

A SOCIEDADE "AMIGOS DA C1DADF"RESOLVE:

l.o) Protestar com a maior veemênciacontra a modificação lnoplnada que acabade ser Introduzida no serviço dos bonde*-,alteração essa adoptada em segredo de ad-minlstraçâo, sem consulta aos Interessadoso com desprezo acintoso pelos direitos econveniências do publico.

2.0) Insistir Junto aos poderes competen-tes para que seja Immediatamente instai-Ioda a Commissão do Plano da Cldide, cmcujas attrlbulções será compreendida aIncumbência do coordenar as medidas nr-cessarlas á solução do problema do trar.il-to, com attenção exclusiva pos Interessesda cldado e de sua população;

3.0) Appellar para os mesmos poderes tiosentido de serem immediatamente supprl-das por melo de omnibus ou de outrosquaesquer vehiculos de transporte collectl-vo, as deficiências occaslonádas pela re-tirada dos bondes, até que resoluções ciecaracter mais definitivo possam ser toma-dos sobre o assumpto. (aa.) Uboldo Fran-co Caiuby, Gofíredo T. da Silva Tellrs.Alcides Penteado, Olavo Freire, J. GaviãoMonteiro, Rudolf O. Kesselrlng e SynesloCunha Barbosa".

ctadores.Ao contrario, portanto, de Incriminadas.essa» obras merecem ser Imitadas em 8âoPaulo.3) Sem elementos parn formar luizo se-guro sobro o custo porventura elevado desmesmas, parece-me impossível formular

quolquer apreciação eobre a proiectada re-forma do nosso Theatro Municipal, antesquo se forneçam os planos • os orçamen-tos desta,

4) Quanto 4 construcção de um novoTheatro cm São Paulo, A custa dos cofresmunlcípaes, não vejo, no momento, neces-sidade disso, que só seria, quando multoadmissível em local distante do actualmos nunca na praça da Republica. — Con-cordo, plenamente — (o.) Milclades Por-chat — (a.) Rudolf O. Kesselrlng".PARECER DA COMMISSÁO ESPECIAL NO-MEADA PARA JULGAR A SUOtiESTAODO 6R. ALCIDES PENTEADO, REFEREN-

TE A' RETIRADA DOS BONDES DOCENTRO DA CIDADE

"Sr. presidente da "Sociedade Amigos daCidade".Em attenção no que foi deliberado emreunião do 8 do corrente, tendo-se cm

vista o théor da proposta do sr. dr. Al-cldes Penteado (datada de 10|II) e as ex-pllcações complementam annexadas emdata de 8 do presente, a Commissão nbol-xo-aBslgnada, examinou detidamente o as-sumpto cm debate e acredita de utilidadefazer as considerações que ora apresentabaseadas egualmente nas publicações quetém sido feitas pela Imprensa:

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Page 9: rcambio commercia

Domingo, 23 de Janeiro de 1938 CORREIO PAULISTANO

E3IB

ESTAÇÕES DE RADIO DE 8.PAULOPrefixos Ke>. Ml».

Plítusora . . PRF-3 980 313,11Cultuia . . . PRE-4 1.340 338,0S Paulo . . PIM-5 1.200 339Cruzeiro . . PRB-6 1.300 —Educadora . PP.A-0 700 304,0Cosmos . . . FRE-7 1.400 398Eicelslor . . PRO-0 1.100 —Record . . . PRB-9 1.000 —

DAS 7 A'8 E nORAS:EDUCADORA — 7.00 Reporter-Jornal —

noticias o telegrammaB.DAS H A'S 0 HORAS

EDUCADORA - 8,00 Reporter-Jornal —Noticias e telcgrammas.

RECORD — 730 ás 11 horas — Pro-cramrna Ha tcha tcha.DAS 9 A'S 10 HORAS:

COSMOS — 0.00 Piofírnmma esportivo.CRUZEIRO — 9,00 Programma classlll-

cador — 0,30 Programma do Livro.EDUCADORA — 0,00, Rcp-Jornal — No-

tlclas c telegrammas.RECORD — Programma Ha-tcha-tcha.

PAS 10 A'S 11 HORAS:COSMOS — 10,00 Hora lnlantll.CRUZEIRO — 10.00 Hora dos bairros.r-ULTURA — 10.00 Musica brasileira —

10 30 Melodias que todos gostam.EDUCADORA — 10,00, Programam do

rasas para alugar. — 10,30, Programma devariedades. , , ,

RECORD —10,00, Ha-tcha-tcha.DAP H A'S 13 HORAS:

COSMOS — 1130 Musicas para o cama-"cftUZEIRO — 11.30 Vozes de Portugal.

CULTURA — 11.00 Hora lusa — 11.30Supnlemcnto carnavalesco.

DIFFUSORA — 11.00, Programma breven leve. — 11,30, Programma pan-amerl-"educadora - 11,00, Programma do"EXCELSIOR — 11-00 Programma brasi-

lelro - U.30 Rhapsodla portugueza.RECORD — 11.00 Programmu argentino

1115 Prcgramma allemão — 11.30 Pro-irramma brasileiro — 11-45 ProgrammaScrrador. . , ., „_ _

S PAULO — Jornal falado — 11.05 Pro-cramrna de musicas leves — 11.15 Musicasbra'lleiras — 11-30 Programma Llttorlo.BAS I! A'S 1S HORAS-.

COSMOS — 12-00 Vozes do Portugal —13.30 Nosso programma.

CRUZEIRO - 12,15, Cantores Interna-clonaes .— 13,30, Programma Cathedral.-'- 12.45. Casa Alterna.

CULTURA — 13-00 Jotas muslcaes — 13.30Hora italiana. . „ ,

DIFFUSORA — 1300 Musicas brasileiras_ 12 30 Hora E-íqUlr.!ta.

EDUCADORA - 13,00, Programma deílmoco (cont.)

EXCELSIOR — 12.00 Frosi-amma do Mol-nho Santlsta — 13.15 Programma vlcnncn-ie — 12.30 Programma Fopeyc,

RECORD 12-00 Programma brasileiro12.15 Moinho Bantlsta — 12.30 Pro-

gramma carnavalesco.6 PAULO - 13,00 Htlo Paulo repórter —

13.30 Musicas escolhidas — 12.45 MusicasItalianas.DAS 13 A'8 14 HORAS

COSMOS - 13,30 - MubIc» ItalianaCRUZEIRO — 13,0, Musicas de cama-

vai. — 12.30, Intervallo.CULTURA — 13.15 Melodias da Hespanha

-_ 13.4S. A voz do morro.DTFFUSORA — 13,00, Programma de

valsas vlennenses. — 13,30, Programmade operetas.

EDUCADORA — 13.00 Proj?. social.RECORD — 13,15, Programma allemão.

— 13.30, Prosramma argentino.3 PAULO — 13,00, Musicas amerlea-

DR. FRANCISCO ARMINANTEClinica medica de adultos e criançasVias orlnariaa - Dlathormla - Ralos

violeta - Ondas curtas etc.Consulf. L. Badaró, 453 - Fone 3-1437Resld. Vol. da Pátria 300 - Pone 4-9857

nas — 13,15, Programma hlspano-ame-ricano. '— 13.30, Programma vesperal.

DAS 14 A'S 15 HORAS:COSMOS - Intervallo.CULTURA — 14.00 Intervallo.DIFFUSORA — 14.00 Irradiação dlrecta

do prado da Moóca.EDUCADORA - 14.00 Intervallo.RECORD — 14.00 Manuel Duràea e sua

companhia. ..,„.8 PAULO — 14,00 Theatro Alegro,

PRA-5DAS 18 A'8 18 HOBA8

COSMOS — 15,30 Tarde esportiva.CRUZEIRO — 15-30 Tarde esportiva.

DAS !« A'S 17 nCKAS:CULTURA — 16.30 Prog. Eu sei tudo.EDUCADORA — 16.30 Programma clne-

radio — 16.30 Programma de educação.DAS 11 A'8 18 HORA8:

CULTURA — 17.00 Chá musicado — 17.30Programma 6ecuIo XX.

EDUCADORA — 17,00 Programma da Fa-zrnda. . ,, ,

RECORD — 17,00 Programma brasileiro;17,30 Programma Scrrador. — 17,45 Pro-Kramma "Fon-Fon".

S. PAULO — 17,p0 São Paulo Repórter;18,05 Programma com musicas do3 cama-vaes passados. — 18,30 Programma nmerlea-no. — 18,45 Programma argentino.DAS 18 A'S 19 HORAS:

COSMOS — 18,0, Musicas do Hawall.18,15, Musica .para o carnaval. —

18,30. Programma árabe.CRUZEIRO — 18,00, Melodias celebres.

10,30, dansas Intcrnaclonaes.CirLTURA — 18,00, Ave Maria, com J.

A. Assumpçõo. — 18,10, continuação séculoXX. — 18,15, Hora Italiana.

DIFFUSORA — 18,30 Prugramma carna-valesco.

EDUCADORA — 18.00 programma dasroàezlnhas; 18,30 programma Italiano; 19,45Prosramma Italiano. — 18.30, Programninvariado.

EXCELSIOR — 18,00 Programma "Fon-Pon". — 18,15 Programma do Moinho San-lista. — 18,30 Programma Scrrador. —18,45 Programma dOB soclo3.

RSCORD — 18,00 Programma do MoinhoSantlsta. — 18,15 Programma argentino. —18,30 Programma vleivncnse.

8. PAULO — 18,00 Programma Iranccz.18,30, Programmu com musicas car-

iiavalescas.DAS 19 A's 20 nORAS:

COSMOS — 19,00, Programma árabe. —19,30, Saudades de alem mar.

CRUZEIRO — 10,00, Musicas para ocarnaval. — 10,30, Trechos lyrlcos. —19,45. Duplas lnternaclonacs.

CULTURA — 10,30, Trechso do operas.19,45, Canções com Jorge Fernandes.

DIFFUSORA — 13,00 Programma do Sau-dade.IJDUCADORA — 19.00 Programma de can-to, com José Mojica, — 19,15, Prog. vlen-neiiíe. — 19,30, Programma brasileirocom Sylvio Caldas. — 19,45, Programmaargentino.

EXCEL8IOR — Programma dos sócios.RECORD — Programma de con-

Juntos vocaes. —' 19,30, Programma car-navalcsco de 1038.

S. PAULO — 19,00, Sao Paulo Repórter19,05, Valsas vlennenses. — 19,30, Pro-gramma do canções brasileiras. — 19,48,Musicas americanas.DAS 20 A'S 21 HORAS:

COSMOS — 20,00, da Broadway paravoei!. — 30,30, Humorlsmo. — 20,45, Bo-listas celebres.

CRUZEIRO — 20,00, Musica franceza.20,15, Duos e trios de violinos. — 30,30,

Grupo X. — 30,45, Orchcstra de salão.CULTURA — 20,00, Schehrezada de

Rinsky-Korsakew. — 20,30, Trechos lyrl-cos,

DIFFUSORA — 20,15 Programma varia-do. — 30,40 Programma "Fon-Fon". —20,45 Declamador» Lucgla do Oliveira.

EDUCADORA — 30,00 Musicas amerlea-nas. — 20,15, Programma de ouverture. —20,30, Programma de canto lyrlco com Be-nlamlno Glgll. — 20,45, Programma de in-tormezzos.

EXCELSIOR — 20,00 Programma dos so-cios.

RECORD — 20,00 Programma brasileiro.20,30, Programma vamos dansar.

S. PAULO — 20.00, Sâo Paulo repórter.20,05, Programma carnavalesco. —

20,30, Programma dc canções mexicanas.20,45, Solos de orgam.

DAS ti A-S M noBAfttCOSMOS — 21,00 Hora cultura italiana.CRUZEIRO — 21,0, Laís Marival, com re-

gtonal. — 21,15, Muscias para vóvò com d.SlnhA Braga. — 31,30, Paraguassu'. —21,45, Mantovanl e sua orchestra typlca.

CULTURA — 21,00, Musica leve. —21,15, CançOes francezas. — 21,30, Solls-tas celebres. — 21,45, Valsas populares.

DIFFUSORA — 21.00 Notas do turle —21.15 Programma americano e movletone,

EDUCADORA — 21,00, Programma car-navalesco — novidades. — 21,15, Program-ma de rumbas. — 21,30, Programma de so-los diversos. — 21,45, Programma amerl-cano.

EXCELSIOR — 21,00, Opera completa,apresentando "La Oloconda".

S. PAULO 21.00, 8. Paulo repórter; 21.5,Programma de trechos de operas. —

21.30, Theatro Alegre da PRA-5.DAS 22 A'8 23 HORAS:

COSMOS — 22,00 Hora nllema; 22,30Prsgramma moderno.

CRUZEIRO — 2,0 Novidades notas mogl-cas). — 22,15, Orgam moderno, — 22,30,A valsa pelo mundo.

CULTURA — 22,00, Programma do Bra-sll. — 22,30 Rythmo do carnaval.

DTFFUSORA — 22.00 Orlando Silva. —22,10 Juan do Dlos Flllsberto. — 23,30 Ar-ranjos modernos. — 22,40 EmIUo Cárceres.

EDUCADORA — 22.00 Programma cama-valesco. 2.15 Programma do selecções deopereta. 22.30 programma de musicas paradansar.

EXCELSIOR — Opera complota 'La Glo-conda).

RECORD — Vamos dansar.8. PAULO — 22.30, Programma carna-

valesco.DAS 23 A'8 24 HORAS:

COSMOS — 23,30, Radio Jornal e boanoite.

CRUZEIRO — 23,00, Musica para o car-naval. — 24,00, Radio Jornal e bôa noite.

CULTURA — 23,00, A voz do espaço,Jornal lalado, edição da noite. — 23,15,Musica no ar. — 23,30, Final das Irradia-ções.

DIFFUSORA — 23,00, Programma varia-do. — 23,15, Irradiação directa do NlghtClube. — 24,00, Fim das Irradiações.

EDUCADORA — 23,00 - Hymno Nado-nal. — Final das Irradiações.

EXCELSIOR — 23,30, Programma de ope-ra completa "La Gloconda".

RECORD — 23,00, Vamos dansar? —— 23,30. Final das Irradiações.

S. PAULO — 23,00 —Sao Paulo Repor-ter, — 23.05, Programma carnavalesco —23.30, Encerramento das irradiações do dia.

E. I. A. E. — ROMAProgramma para hoje:

A estação de Roma (Itália) 3-R. O.ondas curta» de m. 31.13 equivalentes a9635 kllocyclos, e tambem sobre ondas dem. 30,62 — Kc./s 0830; m. 21,60 — Kc|s13960; transmlttirá hoje, das 20.00 ás 31,30(hora do Sao Paulo) o seguinte program-ma:

Marcha Real — Olovenezia — Noticiárioem língua portugueza — Musica ligeira— "A semana política": conversação — No-ticlarlo em língua hespanhola — Noticia-rio em língua Italiana.

PROGRAMMA DA E. I. A. R. PARAAMANHA

Noticiário em língua portuguoza — Mu-slca symphonica — Noticiário em línguahespanhola — Canções reglonaes — Notl-clarlo em língua Italiana.P. R. A.-7 — RADIO CLUBE DE RIBEIRÃO

PRETOP. R. A.-7

Programma para hoje:7.00 — Estimulante.7.15 — Radio Jornal.7.45 — Supplcmento social.8.00 — Economia.8.16 — Fabricas Reunidas.8.30 — Jornal do Mundo — Noticiário co-

risco e Intervallo.10.00 — Viajante Relâmpago.10.30 — Programma lyrlco.10.45 — Musica popular brasileira11.00 — Boletim Noticioso.11.15 — Trechos de operetas.11.30 — (STUDIO) — Inicio da "Vespo-

ral para todos".11.45 — Programma de canto variado.13.00 — Bolos diversos.13.15 — Departamento de radio da Acçao

Cathollca.13.30 — Sambas e mais sambas.12.45 — Solos de harmônica por Orlando

Vilanaccl.13.00 — Prot, amma "As suas ordens".14.00 — Intervallo.17.00 — Duas Américas.17.15 — Grandes orchestras.17.30 — Regional brasileiro.17.45 — Cantos leves.10.00 — Departamento de Radio Acçao Ca-

thollca.18.15 — Musica popular allema.18.30 — Musica popular Italiana.18.45 — Programma selecto.19.00 — Programma de duplas.19.15 — Programma de duplas.19.15 — MUBlca de camera.19.30 — Programma de musica popular

brasileira.19.45 — Cantores celebres.20.00 — (STUDIO) — Orchcstra Typlca.20.15 — Programma de canto por Cinde-

rela.20.30 — Orchestra de salão.20.45 — Vozes masculinas — canto por

Eduardo o Sylvlo.21.00 — Orchestras de cordas.

21.16 — Programma variado.21.30 — Rêdo Verde e Amarclla.22.30 — Encerramento e bôa noite da P.

R. A. 7.

Prêmio; offerecido pelo"Correio Paulistano" aosseus assignantes de 1938

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REVISTA DOS IMPOSTOSFEDERAES

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adquirido da Casa Martlnho Claro

Esta publicado o numero 306 da "Re-vlsta dos Impostos Federaes", bl-mcnsa-rio de legislação e Jurisprudência íinan-coira, tributaria e fiscal, Fundada emSao Paulo em 1925 pelo sr. Nicolau Ma-rotta, a "Revista dos Impostos Federaes"passou agora a ser editada no Rio de Ja-nelro, sob a dlreoçao de Severino deCampos, nosso collega de Imprensa e altofunecionario do MlnlBtcrlo da Fazenda,conhecido na Imprensa especializada pelostrabalhos que tem produzido sobro as-sumptos de legislação llnanceira, tributa-ria e ílscal. RevlBta technica, com umfeltlo moderno, possuo como collaborado-res Sa Fllbo, antigo deputado e aotualprocurador da Fazenda Nacional; RomeroEstcllta, director geral do Thcsouro; Al-cldes Gentil, sociólogo e escriptor; OthonMelol, representante da Fazenda Junto aoConselho de Contribuintes e outros nomesconhecidos nas nossas letras Juridioas. Eo seguinte o eummarlo do presente nu-mero: .': ,. „ ,

O novo regime e o direito ílscal —artigo — íls. 1. -.-.

PODER LEGISLATIVO (Decretos-lols) —Decreto n. 2 de 13-11-37, restabelecendo oimposto sobre gazollna — íls. 3. Docre-to n. 5, de 13-11-37 sobre devedores á Fa-

:'A zenda — íls. 3. Decreto n. 42, de 6-12-37, completando provldenolas estabelecidasno decreto n. 6, — íls., 4. Decreto 71,de 16-12-37, regulando a remuneração doscargos om commlssao — íls. 4. Decreto

\ ' A 107, de 27-12-37, sobre receita e despesa

Íj&8BSS#*\V&ra. 1930 — íls. 5. Decreto n. 97, de

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23-12-37, sobre letras de exportação —íls. 6.

DECISÕES JUDICIARIAS — Cobrançadnn dividas ílscaes — artigo — ÍIb. 8.

Imposto do consumo — íls. 9 — So-negação. O que seja c quando nao ha, —Improcedenclii da acçfio summarla espo-dal para annullar a multa. — Como devo

ser felto| o auto o c que deve conte

para valer como titulo do divida. — Fa-brlcaçfio clandestina dc bebidas. — Im-nortante decisão BObre geladeiras o sorve-tetras. — Falsificação e adulteração devinhos. — Estampllhas usadas.

Imposto de renda - íls. 14 — A cer-tld&o de divida ajuizada pôde ser retlfl-cada, dc6de que a divida exista liquida ccerta, — As certldfies extrahldas do livroactlvo da Unl&o sao títulos do divida cer-ta e liquida.

Questões aduaneiras — íls. 16 — Can-collamento e archlvo do processos cie re-vlsio de imposto alfandegário. — Faltasverificadas na conferência do manifesto.

DECISÕES ADMINISTRATIVAS — Ar-bitragem — artigo — íls. 18.

Imposto de consumo — fls. 10 — ven-das de essências para perfumaria a con-BumldoreB. — Desclassificação da lnfrac-ç&o Ecra o recurso. — Insuíflclencia deimposto. — Verificada a lnsufliclencla do

:rlmposto, cobra-se apenas a íalta e nao

1 PREFIRA VIR DO LADO DA MANHA! COM 0 MOVIMENTO MENOS INTENSOMELHOR SERÁ A SUA ESCOLHA!

MAPPIN STORESSERVIÇO DA FEBRE ÂMARELLAo valor total devido. —, Graduação eleva-

da do vinho natural de uva. — A ia-brlcaçSo de álcool anidro n&o está sujeitaa registo. - Infracç&o do art. 111, para-orapho 11, do regulamento 17.464, de 1926.— Os depósitos de fabricas equlparam-soa casas atacadistas. - Dimensão e for-ma geométrica para ladrllhoa. — A prl-melra Instância decide por equidade. —N&o se appllca multa sem que os contrl-buintes sejam antes avisados sobre cum-prlmento de preceitos regulamentareB. —Chassis para victrolas, radlolas o seme-lhantes. _ „.

Assumptos bancários — fl». 29 — Ope-rações de cambio entre ílllaes do mes-mo banco estSo isentas de- sello. — In-sufflclcncla de scllo em listas de opera-ções de cambio. - Sello proporcional decambial. — ProrogaçSo de contracto docambio. — A habltualldade dos empres-tlmos caracterltam as operações banca-rias. — Novaçio de contracto. — Letras

d» cambio «accadas em praças estran-86piur'alldades das leis — artigo — fls."vendas

mercantis - íls. 37 - Os cons-truotores estilo sujeitos a imposto. - Ascooperativas gozam de Isenção de Impôs-to — Venda dc materiaes usados. — asfiliaes pagam o Imposto na matriz.

Imposto de renda — íls. 43 - Trans-mlssibllldado da multa a herdeiros. — Ju-ros de títulos da divida publica tem Iscn-çao. — Vencimentos de fmecionorios cs-toduaes. — Caixas construetoras. — Bes-ponsabl Idade IlBcal. - Erro da «parti-ç&o. - Imposto de 8°|°. - Retiradas de

Questões aduaneiras — íls. «0 — Va-lor das íacturas consula-cs. v.nri!li.

Outros impostos.- ti». $5 -

Y?n,d.afisde apólice». — Infracçao do decreto 12.476.— Porcentagem sobre contas dc concessão.

Circulares — fls. 58.

DADOS FORNECIDOS PELO RELATÓRIO DA FUNDAÇÃOROCKFELLER REFERENTES AO MEZ DE DEZEMBRO

RIO. 22 (DA NOSSA SUCCURSAL, PELO TELEPHONE) — O sr. mi-nistro da Educação recebeu da Fundação Rockfoller o relatório das activida-des correspondentes a dezembro ultimo, pelo qual se verifica que o Serviço daFebre Amarella manteve serviços de policia de tocos em 680 localidades, ins-pecclonando 12.208.682 depósitos d'agua em 2.488.532 prédios. Trezentos eno-venta e cinco dessas localidades foram fiscalizadas por turmas cspeclaes decaptura; 1.325 postos de viscerotomlo estiveram em operação no fim do meüim,sendo installado um posto novo; 753 localidades enviaram 2.848 amostras dofígado para exame histo-pathologico; 12.124 mosquitos Identificados e 13.066pessoas vacclnadas.

Page 10: rcambio commercia

10 CORREIO PAULISTANOH= Domingo, 23 de Janeiro de 1938

m

PAGINA FEMININA

DA ELEGÂNCIA E DO LARQuando os chapéosmudam de idéas...

Chronica de ROSEMARY

"Béret" côr de cereja, guar-nição de fila "gros grain"

verde-(*)-

PDANSAR

A moda aconselha, como sc sabe, osgrandes vestidos de tullc, as saias am-pias que partem dum corsage de laméou de renda, o tullc esvoaçando sim-plesmente sobre um forro de satln ouflorido e sobreposto em volants comoaconselha os brocados multlcoloridos,a renda leve e o satln de bella qua-lidade cahindo em pregas sumptuo-sos, todos os tecidos que se podem en-contrar na elegante LOJA DASSEDAS, á rua Libero Badarô, 172,onde as clientes, amavelmenle re-cebldas, são orientadas no sentido daescolha mais feliz e não da compramais rapítla.

(*)

OS chapéos que ultl-mamente gostavamtanto de se ver vos

espelhos com o ar de quemobserva os outros de alto,de muito alto mesmo,principiam agora, ao queparece, a mudar de idéas.Já não são raros os que sóquerem ser pequenos e re-dondos como um prato desobremesa, com a suafranja de seda cahida dolado até ao hombro.

Alguns turbantes — porexemplo aquelle modelode Schiaparelli que vocêsjá viram aqui — ajustam-se á "coiffure" como lu-vas.

As "toques" mais novasadoptam um movimentode asas, como andorinhasde plumas azues, gaivotasbrancas e rosadas "pointil-

lées" de "cyclamen", ásvezes sob uma "voilette"

preta, levíssima.A propósito de "voilet-

tes" lembramo-nos de quese usam immenso as de"tulle pailletté", que sãolindas e lindas nos jazemcom a sua amável scintil-lação, a sua graça lumino-sa e ondulante.

Vários modelos apresen-tam "écharpes" de tonsvivos, oppostos. Vermelhoe azul turqueza, o azul

ÉÈÊÊÊÊÊÊêírJ&s$ifà*$ili'y'i\''''''''' Rh*WSm^_

"madona' e o vermelhomorango.

O vermelho " bourgo-gne" e o verde louro en-contram - se imprevista-mente reunidos e, o quemais interessante, perfei-tamente harmonizados. As"capelines" para de tardesão de palha, com umacopa muito baixa em tiras"drapées" e multicores. Osgrandes

"choux" de fitasdominam innumeros cha-péos

"habillées". porexemplo aquelle de JaneBlanchot ainda bem estylo"arranha-céos", por quemudar de idéas não signi-fica, afinal, abandonar detodo as antigas, que nãoeram más.

Louise Bourbon apre-senta um chapéllinho ado-ravel de "paillasson" en-feitado de violetas de Par-ma em "mauve" e bran-co. Worth — um chapéode "taffetas bordeaux",picotado na aba e guarne-cido de folhas de trevo —de quatro folhas, natural-mente.

Suzy aconselha a prefe-renda por uma "toque" demargaridas em palha rus-tica e tres tons de ma-deira.

AGENCIASCAFUTO

FIGURINOS RECÉM-CHEGADOS:

"VOGUE" ,(Francês e americano)

"FEMINA""I/OFFICIEL""L'ART ET LA

. MODE"

LIVROS — REVISTAS- JORNAES FRAN-CEZES — ÁLBUNSDE "TRICOT" E BOR-

DADOS

R. 3 de Dezembro, 29

Fernande Flory creouespecialmente para a du-queza de Windsor uma" toque " de flores naturaes— "paquerettes" brancaslevemente rosadas e"bluets bleu Wallis", o ty-po do chapéo ideal paraos dias de calor... e dechuva, que ajudaria a con-serval-o.

Os "canotiers" envol-vem-se em "voüettes" di-gnas de resuscitar aos nos-sos olhos a imagem dasheroinas de Gyp. Os "be-

rets" cobrem-se de "tulle"

bordado de grossos "pois"

de velludo, como se vênesta pagina.

A grande novidade pa-risunse são os chapéoscom as iniciaes das suasdonas — o que se prestapara uma série de enge-nhosas guarnições. Euimagino essas iniciaes emvelludo, em feltro, em pe-quenas flores, em fitas ecopiadas da assignaturadas elegantes clientes deAgnés, de Rose Valois, pa-ra mais facilmente agra-dar aos senhores grapho-logos mundanos. E' claroque muitas mulheres bo-nitas disfarçariam a letraantes de ir á sua chape-leira...

Uma creação original deAndré offerece-nos umapequena

"toque" de vellu-do azul de noite, que tem acopa quadrada e que atrásterminji em formatriangular, sendo enfeita-da na frente com umtriângulo de "pois" develludo verde mar. coral epurpura. Elle falou-metambém no seu novo cha-péo... automóvel, masainda não posso descre-vel-o.

As "coiffures" du soir",tão ricas em plumas t"paillettes", não se esque-cem, entretanto, da purabelleza duma gardêniaposta sobre um penteadosimples e "releve", do en-canto dum "bouquet" deanemonas,. da elegânciadum "bouquet" bizarro,de orchidéas "mouche-tées", da suavidade lustro-sa das camelias, do "fri-solis" dos "bluets", datransparência das papou-las escarlates da feliz com-binação das rosas verme-lhas e rosadas.

Seguindo essa moda quenos agrada sinceramentever persistir, os joalheirosapresentam em estojosque são afinal verdadei-ras "corbeilles" uma dura-doura primavera de floresem pedrarias — "églanti-nes" e cravos de rubis,violetas de amethysta e desaphira, margaridas debrilhantes "au coeur detopaze", campanudas deagua-marinha para umacabelelira côr de folha deoutono — uma "nuance"

que também a Moda favo-rece com razão, botões decoral jasmins e myosotisdum precioso brilho.

Quem foi que disse, meuDeus, que o mundo é cheiode monotonia? Decerto ai-guem que jamais viajrupelo paiz dos figurinos,onde se realizam os sonhosmais diversos e se juntamos tempos mais distantes.

(*)-

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Os modernos chapéoscom iniciaes

(*)

INDICAÇÕES DA MODA

AS blusas "habillées" em

"satln", em "mousse-line, em renda.

* *UM grande chrysanthemo

dc "pique" branco para ale-grar um severo vestido es-curo.

* *UM vestido "d'aprés midi"

em "crêpe georgette" preto eplissado, com a interessanteinnovação dum "empiéce-ment" de "tulle", preto tam-bem.

"Clip" de metal na gola,cinto "assorti".

* *NO decote dum vestido de

baile, guarnição de pequenoscachos de uvas vermelhas efolhas de vinha.

* *GRANDES botões de cou-

ro verde num vestido côr decobre.

* *"JABOT" e "manchon" em

fôrma de leque — idéa que sepoderá adaptar com felicida-de a uma "toilette" de baileem "tulle" preto. O "jabot"e o "manchon" ficariam es-pecialmente bem se fossemde "tulle" rosa coral.

DIZEM... OS QUEPENSAM

Desde que um artista fez umiobra de arte egual a outra delxoide merecer esse nome..

* * *A verdade raraj vezes é pura, e

nunca í simples.

(*)

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^^Slllíl

A SAÚDE DE SEU FILHO...

íasi-mfCongelaeao rápidaGraças ao seu novo typo deevaporador, o CROSLEY produz.o irio mais depressa e, natural-mente, com maior economia.

... exige o maior cuidadoda sua parte. Proteja-a,preservando-lhe o leite eoutros alimentos, num reíri-gerador, contra a multiplica-ção dos bacillos. O Crosleyproporciona a temperaturaideal para a conservaçãodos alimentos e è um dos

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Bailo

a saúde de seus filhos

PARA OS BONS "MENU'S"EECEITAS DO "PE'RE CXE'MENT"

"Pacicncias"Um ovo, 100 grammas de assucar em

pó, duas colheres de sopa de "rhum"ou de "klrsch". Quebra-se o ovo nu-ma terrina, bate-se bem acerescentan-do-sc-lhe em seguida o assucar e de-pois o "rhum" ou o "klrsch" e farl-nha.

Colloca-se sobre um tabolclro untadode manteiga a pasta assim formada,bem lisa. Cozinha-se em forno nãomulto quente.

Esses biscoitos devem ter a forma depastilhas grandes e ,finas — diz-nos o"Pére Clement", encarregado de nosdar patemaes coaselhos, cm geralcheios de "doçura", nas pngir.as do"Gringoire" que são "Pour vous, ma-"dame".

RECEITAS DE PAUL REBOUX"Omelete aux champlgnons"

Paul Reboux, no seu livro "Plats dujour" onde cada receita representapelo menos mela dúzia de phrases deespirito, além da promessa de excellen-tes misturas e novidades para os nos-sos "menus", diz com razão que "har-monlsar "champlgnons" e ovos é fazeruma composição de qualidade".

Eis como se prepara essa "omelette"que elle nos recommenda tanto:

Faz-se um creme com um quarto delitro de leite, e ovos. Llmpam-se, cor-tam-se e passam-se em manteiga os"champlgnons" prudentemente esco-lhldos. Accrescentam-lhe duas clarasde ovo batidas em neve, 80 grammasde queijo Gruyére ralado. Mlstura-netudo e cozlnha-se em íorno bastantequente durante dez minutos, como sefosse um "souílé".

BOLO TUNISIANO250 grammas de amêndoas, 250 de

farinha de trigo, 350 grammas de as-sucar em calda queimada, 300 gram-mas de tamaras picadas, 8 gemmas.Mistura-se tudo multo bem, põe-se pa-ra assar numa assadeira pequena, De-pois de assado e frio corta-se ao meioe une-se com o seguinte recheio: —Com 400 grammas de assucar faz-seuma calda em ponto de bala molle,um pouco queimada, mlsturando-senella 150 grammas de tamaras e amen-doas torradas e picadas.

K' todo coberto com o mesmo re-cheio.

TORTA ALSACIANAFaz-se com 250 grammas de farinha

de trigo, 125 de manteiga, 1 colher dasde sopa de assucar, água e sal, umamassa que se mistura delicadamentecom as pontas dos dedos sem amassar.

Quando estiver ligada faz-se umabola que se deixa descansar 2 horasenrolada num panno. Forra-se com cilauma forma redonda de abrir.

Espeta-se a massa toda com um gar-fo e enche-se com o seguinte creme. —Batem-se 6 gemmas com 6 colheres deassucar, junta-se meio litro de leitefrio, passa-se numa peneira fina, põe-se uma pitada de vanllina e 2 colheresdas de sopa de manteiga derretida.Põe-se no forno com muito cuidado pa-ra não derramar e deve assar era íornoquente durante 25 minutos.

Serve-se morna.-(*)-

É*M

SÈBêê**

-(.*!-

Um conjunto de perfeito•legando

RECOMMENDA:

Os chapéos modelosda collecção de ve-rão apresentada por

ANDRÉ'RUA DO AROUCHE, 28

CORRESPONDÊNCIA— das —LEITORAS

MORENA PALLTJDA — Imagino quotendo essa altura e esse peso a sua si-lhueta'deve ser multo elegante.

Um "ensemble" quer dizer em lln-guagem de modlsta, por exemplo, saia,jaqueta e blusa que se harmonizam,obedecendo as varias peças ao mesmoestylo e Intenção de bem casar as cô-res e tecidos.

Essa tonalidade a que se refere ficasempre bem.

Mande fazer a guarnição em rosacoral, azul turqueza, vermelho ou ver-de, senão côr de ferrugem.

ELIBABETH — Uma dessas perma-nentes baratas — no preço e na quall-dade do trabalho — poderá estragar-lhe o cabello por mais de seis mezesTome cuidado, portanto.

Esse produeto é excellente, emboranao representa nenhuma novidade,

Terei sempre ó maior prazer em res-ponder ás suas amáveis consultas, co-mo ás de sua irmã.

ROSEMARY.

müffifâirx,*

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11

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Page 11: rcambio commercia

Domingo, 23 de Janeiro de 1938 CORREIO PAULISTANO 11

\ VIDA SOCIALANNIVERSARIOS

Kaiuni annos hoje:Meninos — Wlnülr, filha do sr. Milton

M Trigo; Josó Paulo, tllho do er. PauloNaoaràto; José, Ilibo do sr. Josó Adall cioMattos; Amélia, filha do Br. JoSo Bruno doAndrade; Uolaslo, filho do sr. João B. deCampos; Leilah, filha da sra. d. Bylvla(ios Bantos Sobral c do sr. Amynthas doParo Sobral.

scrglo Carlos, filho io sr. Raul I.u-paliem, commcrclanto o da sra, ü. HaydéeMenoBuello Lupattolll.

Senhorltas — Judlth, filha do sr. Fran-cisco Melchlor; Maria Piloto, Irml do sr.Nlcola Piloto; Jasy, filha do prol. Gabrielda Silva.

Senhoras — D. Jousphlna Laprano Delrjuerolo, esposa do sr. Carlos Del Quer-ilo; d. Ismenla Poriira Uo Rosa, esposacio

'sr. Manuel Roaa.

Senhores — Dr. Francisco B. Secklor,nrofoSflor; 1.° tenente Romeu do Carvalhoperalra; 2." tenonto Aldo Rlboiro da Luz,i o temente dr. Paulo Emílio de oliveiraAzevedo, da nossa Força Publica.

jBffl^- » Experimentei om j\Wty mim e nos meus eli- /

«ntea. allltmo: »âo /oplimos. y

• Expressão do um emetilo cl-curgiâo donlisla, sobre a» oxoel-leules propriedades da Pasla edo Ellxii Denlilricio

NOIVADOSO sr. Arnaldo Gomas de Carvalho, func-

•lonarlo dn firma Stal Tell:s o Cia. Ltda.,rilho do sr, Francisco de Carvalho, JA fal-incido e da sra. d. Thercza de Jesus Oo-mes, c a srta. Mafalda Constanllno, filhado sr. Paschoal Constantlno, o da sra. d.Maria Con.itantlno.

O sr. Ruml. filho do sr. PaschoalDe Ranlcrl. commerclnntc nesta praça eda sra. d. Marina De Ranlcrl, e a srta. OI-Rn. filha rio sr. Domingos Lagoncgro e dasra. d. Renata Lagoncgro.

NUPCIÃSENLACE TELLES PENTEADO-ALMEIDA

BICUDORealiza-se. amanhS, As 17 horas, na

Egreja da Iinmaoulada Conceição, O casa-mento do sr. dr. Moacyr Ccsar do Almel-da Bicudo, advogado do nosso foro, filhodo sr. dr. Raul Soares Bicudo c da sra.d! Ollvla Soares Bicudo, com a srta. Aman-da Telles Penteado, filha do sr. dr. HeitorTeixeira Penteado e da sra. d. EvellnaTelles Penteado.

Serão padrinhos, da noiva, no civil, osr. dr. Heitor Penteado Filho e a sra. d.Isaura Pompeu de Camargo c a sra. d.Alda Brandina de Camargo Nogueira, ii donoivo, o sr. dr. Heitor Teixeira Penteado,sr. dr. Mario de Almeida Pires, sr, dr.Antônio Cunha de Alcmlda Prado Júnioro a sra. d. Eruestlna Mascarenhas. Serãopadrinhos, da noiva, no religioso, o sr. Oe-raldo de Mello Peixoto e a sra. d. AldaPenteado Miranda, e do noivo, o er. dr.Vicente do Paulo Vicente do Azevedo o asra. d. Carmem Bicudo de Andrade Reis.

FESTAS E BAILESA, A. Ordem o Progresso — 0 A, A, Or-

dem o Progresso, realiza todos os domingosmatinóes o solríes dansantes, no salão daA. B. São Pedro do Pary, A rua Carlosdo Campos, 60, tendo Inicio As matlnccs, As15 horas c, As soltées, tu 20 hora». No pro-xlmo dia 20 do corrente, esta associaçãofará realizar no mesmo salão, rnnls umfestival dansante A fantasia com Inicio, As20 horas.

HOMENAGENSDR. DURVAL DE VILLALVA

A' homenagem que será prestada, cm diaprevlamento marcado, ao dr, Durval deVlllalva, por motivo de sua rocondiicçãono cargo do delegado auxiliar tia Policiado Estado de São Paulo, tòm adhe-rido lnnumeras pessoas do destaquesocial, commerclo e autoridades, Além dalista do nomes JA publicada, adherlramcm data do hontem, mais as seguintespessoas: dr, João de Deus Cardoso de Mol-Io, dr, Mario de Almeida Pires, prof. dr.Antonio Cuoco, Raul Ferreira, clr. Ferrei-ra do Andrade, dr, Nicolau Centola, dr.Alfredo Campos Salles Filho, dr. AlmlroSodró de Costa, capitão Antônio Luz doBA, Musa Kuraicn, coronel Juvenal CamposCastro, coronel índio do Brasil, coronelChristovam Silva, coronel Alberto Rodrl-Ruez Louzada, coronel Callxto .IgnacloMala, pharmaccullco Caetano Nicoll, dr.Raullno da Silveira, dr. Ronato da 811-velra, dr. Gabriel da Veiga, dr. Norbertode Alcântara. Tsuguo Klanlmoto, dr. Euy-chio Guimarães, dr. Egls-.o Colll, clr. Ama-deu Vlgglanl, .Taclntho Tognato, dr. Anto-nlo Jofé de Froltos, dr. M. Franchini Net-to, dr. Bento Luis de Quol.-oií Telles, Eras-mo Aguiar cie;, Sousa, dr. Arthur Tarantl-no.

Ac adhcsSes poderão ser enviadas A ruaBenjamim Consumi. 62, ou pelo telephone,2-1305. ou lio Cartório do Paz dn Sé, A ruade Santa Thercza n.o 33, phone 2-6444.

CAP. JAYME BUENO DE CAMARGORcallza-se, no dia 20 do corrente, em

um dos prlnclpaes salões de festas da nos-sa capitai, o almoço em homenagem aocap. Jayme Bueno de Camargo, asslBten-te militar do sr. major sccrHarlo da Se-gurança.

A esta homenugem, de Iniciativa do»ncademlcos da nossa Faculdade do Direito,Já adherlram estudantes do todas eséolussunerlores e elementos, os mais represen-tatlvoi, da soclednde paulistana.

Com esta demonstração de apreço, pre-tendem os monos das arcada-, agradecer,no distineto officlal da Força Publica deS. Paulo, as lnnumeras ntteneBos, pelomesmo dispensadas aos universitários cmgeral.

SR. RUDOLF REZNYDevendo partir para a Eurona, o sr.

Rudolf Rezny. antigo cônsul cia Tchcco-Slovaqula em Bão Paulo o elemento deprolecção nos meios sociaes « artísticosdesta canltal. amigos c admiradores vf.oprestar-lhe significativa homeniitem. cons-tanto do um Jantar, que pe realizara r.oClube Scnndlnnvo. á rua Nostor Pestana,180, no nroxlmo dia 26.

As adhesées (iodem ser rncamlniiadnnpara o Clube Bcandlnavo pelo telephone4-6270.

Já adherlram; dr. Syneslo Rangel posta-na, dr. Franchini Netto. dr. Paulo <3uar-tlm Barbosa, sr. Gustavo Stal e ira. Ly-der Sarcon c sra.. Frank Smlt e sra., dr.Flavlo Carvalho, dr. João Alberto Moreira.sr. Olavo Fontoura de Outro, visconde duMenou e sra., sr. Rienrdo Clerll e sra.,cr. Egas Munlz, rr. José Havlr.

KA0 TEME COMPARAÇÕES,*.¦¦¦¦¦

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PROVE M o]||r

AMPLIAÇÃO DO MERCADO BRASILEIROUm dos grandes problemas do Brasil j derna caminha com botas de neto le-

aclunl 6 constituído pela necessidade guas, sempre que encontra condiçõesde desenvolvimento immodlato de seu favoráveis de desenvolvimento,

RELÓGIOS DE PULSO — Das prin-clnaes marcas suissa;, para todos ospreços, para todns os gostos. CASAMASETTI — Rua Seminário, 131.

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NASCIMENTOSNasceram nesta capital:Maria Igncz, lilha do fr. Porfirio de

Oliveira Christo e da sra. .1. Carinulla Pe-rlllo Chri.stc; Francisco, filho c!o sr. Fran-riico Luis da Cunha Bueno c da ara. d.Helena Maria Hioac da Cunha Bueno;Isaac, filho cio sr. Sainuol I. Halpern uda sra. d. Nina Halpern; Dorita, filha dosr, Zelerino Fcllsberto Vlllaiba e da sio.cl. Eugenia Tedesco Vlllulba; Eurlco, filhodo sr. Roberto B. Costa o da sra. d. Áureaí). Costa; Vera Lúcia, filha do sr. Mariode Angells e da sra. d. Isallra Figueiredocie Angelis; Edna Appareclda, filha do sr.Manuel Alves Nascimento e da sra. d. On-cllna Alves Nascimento; Zella, íllha do sr.Avelino Passos c da sra. d. Sylvia M.Passos: Cecília, lilha do sr. José de To-ledo Plza o da sra. d.' Laurcntlna Padlllade Oliveira Plza; Artemls, filha do sr.¦Inúo Rodrigues c da sra. d. Lucla AltleriRodrigues; Leonor, lilha do sr. AdelinoBueno e da sra. d. Manelina B. Bueno;Anna, lilha do sr. Abílio de Almolda e dafra. d. Beatriz de Almeida; Anna Alice,lilha do sr. João Corrêa de Figueiredo oda sra. d. Rosa Corrêa do Figueiredo; Os-waldo, filho do sr. Antônio de Almeidae da sra. d. Maria José da Costa Almel-da; Wanda, filha do sr. Leopoldo Carlln-do de Oliveira c da sra. d. Helena Barrosde Ollelra, Edméa, lilha dj sr. José Nar-cisa e da sra. ei. Alclnda NarstsD; Oswaldo,filho do sr, Floravante Roberto o Ca sra.d. Iria Fonseca Roberto.

/E3 r3^iai!i!QIÍ:Eííf5ll'S5S!1ííHi:.ia;",OT!ilíBI.!lK.

ENTRO DE 10 DIAS'ACABA A

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BRIDGESociedade Harmonia do Tennis — O 1.°

campeonato mensal de "brldgo" da Soclc-dude Harmonia de Tonnls, no correnteanno, reallzar-se-A sexta-feira pro:clma.

Nesse torneio poderá tomar parto qual-quer soclo do clube, porém nAo serAo per-mittidat aos "brldglstas" classificado»' naturma "A" Jogarem mais do nue 50 o|"das vezes com Jogadores da mesma turma.Assim sendo, no campeonato do dia 28nenhum Jogador classificado na turma"A" poderá Jogar com outro da mesmaturma. Para este torneio 'mensal" serãodistribuídas, todos os mezes, duas taçasá dupla vencedora.

As lnscrlpções para o torneio mensal Jáse acham abertas, podendo serem feitaspessoalmente na secretaria.

ENFERMOSDR. EURICO DE C-OES

Tem estado enfermo, obrigado a cuidadoscspeclaes, o dr. Eurlco de Uoe:>, figura dencomparavel relevo na vida mental do

Brasil.Escriptor magnífico, com obra admirável

realizada nos generos mais diversos, possueainda alta folha de serviços dlrectamenteprestados á cultura do São Paulo, pois aquiíol o lúcido organizador c o primeiro devo-tado director da Blbliothcca Municipal dacapital.

HOSPEDES E VIAJANTESAcha-se nesta capital acompanhado do

sua filha, a sta. Margarida, qulntannlstado "Gymnasio de Bebedouro", o sr. Ben-vides cie Oliveira, agente da Cia. Sul-Amo-rica do Seguros, residente naquella cidade.

PASSAGEIROS DOS NOCTURNOSSeguiram, hontem, para o Rio:

Pelo "Cruzeiro do Sul", os srs.: dr.Geraldo Martins Ourivlo c família; dr.Carlos Rocha Braga, Ângelo do Sousa, dr.Maurício Joppor e íamilla; dr. AdherbalFontes Carneiro, Salvador Plza Filho, Ma-xlmino Barlctta, Izidoro Llbcrato, dr. JouoVasconcellos Martins e senhora; S. Ko-bahiache, S. A. Btcphany, Jorge Oliva cfamília, d. Julleta La Scaléa Arruda, An-tonio La Scaléa Netto, dr. Armando Para-nlios. Antonio Silveira e senhora; MoysésDermont, d. Maria Águas Fontana.

. . pelo 2.0 nocturno, os srs.: dr.Francisco Syneslo da Bllva, Manuel Tau-cianu, Paulo Lacerda de Godoy, J. Fer-nandes Filho, Btoesse! Guimarães, Jorgep Carvalho e senhora; Renato Isola, Ge-raldo Cardlllo, Jayme Rocha, ÂngeloPaschoal Blanco, Alfredo Fonseca, Amai-do Fernandes, João Fessa, Sérgio Inter-llnghl, Rosalo ChucrI, Alexandre Santos cfamília; João Lopes Forrerla, d. MalvlnaHabalche, Audallo Tlnooo e senhora; Lourl-vai Wandcrley e família e Rodrigues Gra-;a,

Chegam, hoje, do Rio:Polo l.o nocturno, os srs.; Altillo

Monteiro Praça, Luis Antonio de Faria, dr.Jullo Glovancttl, Franclsso Henrique Lopes,Ignacio de Andrade, Josó Vlllela, AltilloSilva Fonseca, Olavo Correia Uomua, te-nento-coronel Telles Pires, Olymp o LopçeMachado, Virgílio Vlllaronga, Cândido Gul-marães Júnior, José de Aguiar, OswaldoLlnclll, Linclll Vllla Verde, João Pereirados Santos, Alcindo Guanabara Toledo,Quintino Tavclra, Arlstldes Lemos e The-mlstoclcs França.

— Pelo "Cruzeiro do Sul" os srs.: An-tonio Carlos Bastos, Antonio Cardoso Ma-galhães Barata, dr. Pedro da Cunlu, NiloGomes Quija, dr. Juarez Lopes RobertoFrancisco dos Santos, dr. Josó Barbosa,dr. João Almolda, Adolpho Cerbonljo, dr.Joslae Carneiro Leio, Pedro Soares Ger-mano, Manuel Rodrigues de OIlyelra, DlivldGordon, Henrique Dorlo de Vasconcellos,João da Costa e dr. Elias Netto.

CONTRÁRIO!(lUALlUAUt — Se o custo das grandes Marcas nosmercados de origem é approximadamente o mesmo(peçam-nos a tabeliã de COMPARAÇÕES),analysado nas respectivas categorias(cubagens simi-lares), isto quer dizer que a QUALIDADE é maisou menos a mesma. Entretanto, FAIRBANKS-MORSE conseguiu o 1.° PREMIO do CongressoNacional de Inventores' dos Estados Unidos, e éprodueto de uma fabrica fundada em 1830 - 108annos de existência !

i KtyUu — Sem receio de contestação nós prova-remos aos interessados que os preços em dollares sãomais ou menos os mesmos e os direitos alfandegáriossão absolutamente eguaes para todas as Marcas.Obtenha os vários preços da praça e compare opreço por pé cúbico em mil réis. F'. M: apezar deter maior capacidade é O MAIS BARATO NOBRASIL e e o único que oferece a vantagem dadupla-porta patenteada

''Conservador'

:sõG;;TEtí::M;0;R,:S;E^itiiií:Rua B.s (tapetininsa/% fm0SÊà SiPAULO

mercado interno, para alargamento debase de collocação dos seus produetos.Como se sabe, a economia de quasl to-das as nações se processa hoje no sen-tido da autarchla, ao contrario do queacontecia no sceulo XIX. Voltam, as-sim, os velhos paizes aos círculos fe-chados da Edade Media, os quaes eramnaturalmente limitados ás proporçõesda vida econômica das cidades o bur-gos da Europa. A civilização Industrialquebrou todas as barreiras que lecha-vam a velha economia medieval, do-minando os mares e abrindo os con-tinentes, quo foram retalhados em be-neflclo das grandes potências produ-ctoras do Velho Mundo.

Foi essa a época do ouro do libera-llsmo econômico, resumido modelar-mente pela escola manchosterlana.

Mas, a chamada civilização Indus-trial teve um desenvolvimento multorápido. E, no ultimo quartel do se-culo passado, não havia mais terraslivres para a cobiça das nações Indus-trlaes i européas. Por isso não NObra-ram colônias aproveitáveis para as na-ções, cujo ílesenvolvimeftto so fizeracom maior lentidão. Era essa a situa-ção mundial no inicio do século XX.

A grande guerra foi uma nova ten-tatlva de divisão do systema colonial.Mas, não resolveu o problema, antestrouxe a aggravação dos males quevinham atacando a civilização modor-na, permlttlndo, por outro lado. o np-pareclmento de verdadeiras aberraçõeshistóricas, como por oxemjjlo, a revo-lução soviética, que tantaB dosçrraçastrouxe ã Rússia, custando a vida demais de vinte milhões de soros huma-nos, fuzilados em massa pelos bolche-vistas e mortos de fome e do pestes,nos primeiros annos que se seguiramá implantação do regime communista.Além dessa immensa catastrophc, aguerra mundial não solucionou a ques-tão das barreiras Internaclonacs. Aocontrario, cada paiz procurou fechar-se num circulo de forro, defendendosua economia com maior encarnecl-mento do que acontecia antes de 1914.Desse modo, cm vez de restringirem-se, as alfândegas multiplicaram-se,passando cada nação a constituir umaespécie de compartimento estanque.

Quer Isso dizer que as velhas poten-cias não poderão progredir dentrodesse regime de autarchla. Picam co-mo que condemnadas a vegetar, em-quanto as nações novas poderão entrarnuma phase de rápido crescimento.Foi o que aconteceu com os EstadosUnidos, que, em quatro annos (1914-1918) progrediram tanto quanto a In-glaterra durante a época vlctoriana.Liquidaram, portanto, apenas em umquatrlennlo, uma etapa que, no séculopassado, íol vencida em mais de cln-coenta annos de lncontestavol progreo-so. Isso significa que a civilização mo-

E' evidente quo os Estados Unidosnão poderiam realizar essa proeza seo seu progresso actual não fossa basea-do sobro um íactor todo poderoso: aamplitude de recursos de seu mercadoInterno. Foi elle que perrrtittiu o crês-cimento gigantesco da economia nme-rlcana, que ó um dos acontecimentosmiraculosos do mundo actual.

Uma das fraquezas da economiabrasileira reside no grau de pobreza donosso mercado Interno, incapaz deconsumir os excedentes de uiria produc-ção coda dia mais florescente. Os re-glmes republicano» de 1891 e 1934 nãosouberam resolver os problemas do nos-bo desenvolvimento. Cada E3tado pas-sou a ter a sua economia e a defenderInteresses regionaes, oreando barreirasfiscaes entre si, o que retardou demodo irremediável o crescimento cmconjunto da economia nacional. Feliz-mente, ò Estado Novo deu especial at-tençao a esse problema, tendo a Cons-tituição. do 10 do novembro abolido osImpostos interestaduaes e intermunlcl-pães, quando determinou, em seu art.25, que o território nacional constitui-rá uma unidade do ponto de vista ai-fandegarlo, econômico e commercial.Evidentemente, a marcha da economianacional não está sendo feita no sen-tido da autarchla. Precisámos apenasadaptar-nos ás condições do mundoactual. Por isso, completando a obraIniciada pelos dispositivos da NovaConstituição, o presidente Getulio Var-gas affirmoii agora qtieo seu governoia Iniciar ainda este anno uma série degrandes realizações, cujo objectlvo seráa ampliação do mercado interno brasl-leiro, permlttlndo que o paiz entrenuma phase de rápido desenvolvimentoeconômico.

(Commlssão de Doutrina e Divulga-çáo - Departamento de Propaganda).

DESTROÇOS DE UMAVIÃO <

BASSORAH, 32 (H.) — Foram en-contrados no mar, a 50 kilometros asudoeste de Dlrftedass, os destroços deum avião que se suppõe ser o do avia-dor franecz Moenchc Não havianenhum vestígio do piloto.

y

No Rio Grande, também,ha falta de moedas divi-

sionariasPORTO ALEGRE, 22 (H.) — Em vis-

ta da falta de moedas divlsionarias noEstado, o delegado fiscal tclegraphou aoMinistro da Fazenda, solicitando a re-messa do 150 contos de réis em moedasde nlckcl.

Entrevistado, deelurou9 Sr. Domingos Padula:

"Sempre desejei lercasa própria. Durante14 annos labutei hones-tamenle como pobreoperário da S.P.R. ejú poucas esperançasUnha de realizar o meusonho, quando resolvicomprar um bilhete daPaulista. Fui premiadocom o n. 9.035. Graças áLoteria Paulista, trans-formei em realidade omeu ideal — hoje residoemminhapropriacasa".

ICONOMICA ^ *i044O> iòteâiO'

I

O illustre extlncto nasceu na cidade deDourado, trasladando-sc, aos 8 annos decdade nara Brotas, onJo estudou as pri-mclras letras. Cursou, em senjulda, o LyceuCoraçfto cie Jesu3, e, postcrlormcnto a Ks-

Dr, Thlago Monteiro

DIREITA, 39-AOs tecidos já rebaixados

a foram remarcados.

1¦n|B

? I

cola Americana, obmpletarido leu curso noMacfcenzio Collego, onde se formou em en-genharia civil cm 1803. O dr. Tlilago Vlei-ra Monteiro empreendeu, a seguir, um oursode especlahMÇfto om olectrlcidade nos Es-tados Unidos, no "Union Collcge", tendopraticado nas fabricas General Electric.Voltando a 8, Paulo, Ingressou na llght.onde prestou ucrvlços até JD08, data em quo

deixou essa companhia paia- trabalhar naDlrectorla de Vlação da Secretaria da Agri-cultur», onde attlnglu o alto cargo de dl-rector.

A latalldadc veio colher o brllhc.nto en-genhelro em pleno exercido do suas actl-Cidades',NÃO SE ESQUEÇA

Transcorre, hoje o 45 annlversa-rio da morte do Don José Zorrtllao popular e grande poeta, o dra-maturgo hespanhol, que se tomouimmortal graças a sua obra "DonJuan Tenorlo".

Don José Zorrtlla nasceu na ei-dade de Vallisoletana em 21 de fe-vereiro de 1817. Foi ecroado poetaem Granada a 22 de jtmho de 1889c morreu, cm Madrid no dia 23 dejaneiro de 1893. A sua obra DonJuan Tenorlo constituí» um trium-pho de tal proporções que chegou o'"assustar" até o seu autor.

HORÓSCOPO DE HOJEA criança nasciéx, hoje, não

deve ser mimada em excesso porseus pães, pois, tem a propénsaçãode ser voluntarioso e cheia de von-tades. Sendo bem orientada essacriança que é bastante intelligentepôde ser muito feliz.

A mulher nascida, hoje, possueuma voz excellente o que lhe per-mitte tríumphar como cantora oudeolamadora. Tem uma bôa men-talidadé e uma memória notável.Tem a faculdade de convencer osoutros e sendo multo discreta sabeappellar, cc/.ipre, para os argumen-tos decisivos, com todos esses altrt-butos lhe será faell vencer na vida,sobretudo como escrlptora, artista,professora.ou advogada, Stw. vidamatrimonial lhe será muito propi-cia.

A Constituição de 10 de novembroestabelece um ,3ysl,ema de pqrmas des-tinadas a manter uma ordem econò-mica.

A ordem por ella adoptada nao éliberal nem collectlvista. De facto, anova Carta Constitucional rcpelle oprincipio inspirador do liberalismo, oprincipio da liberdade econômica ir-restricta, segundo o qual as relaçõesnos Interesses econômicos são apenasdeterminadas pelas iniciativas indlvl-duaes, mesmo quando estas se dirigemno sentido contrario ao bem publico.

Se não é Individualista também nãoé socialista, collectlvista, porque a pro-prledade privada constitue um dos fun-damentos da organização social insti-tulda

Rompe assim o novo Estado brasllel-ro suas relações com o fallldo syste-ma do liberalismo cujos erros tanto nosfizeram amargar. Com essa attltudeintegra-se no pensamento contempora-neo, deante o qual o anachronlco re-glme liberal representa somente umafunesta lembrança do passado.

Foi precisamente no terreno da or-dem econômica que os effcltos desastro-sos da liberdade erigida cm principiosagrado mais se fizeram sentir, docu-mentando-5o nos seus effeitos pernl-ciosos, o erro primário da concepção.

De facto, íol generalizando à vidaeconômica os princípios, tcchnlcas elirocessos do liberalismo político quoo materlallsmo histórico fundamentousuas prophecias, baseado na consldc-ração, do que. attlngindo as suas ultl-mas conseqüências, nas syntcses flnaes,a desordem liberal promoveria neces-sarlamente o triumpho do communis-mo. Seria deste modo a phase hiato*rica do liberalismo o vestlbulo da eta-pa final que os utoplstas da dialéticamarxista descreveram com as cores 11-lusorias das promessas delirantes. Cer-to a este triste fim seria arrastado ogênero humano so não surgisse, comonegação da lógica materialista, comosurpresa que Marx. nunca prevlra, ophenomeno corporativo que correspondea uma Irresistível "revolução no pen-samento político do século XX". Nãofosse o Imperativo dessa força novaquo se impôz na desordem, e os povosestariam marchando pai'a a aventifra,com os Indivíduos orgulhosos de umaliberdade que do nada lhes servia, e

Sendo homem, tem, em regra ge-ral, muito bom juizo e uma grandesympathia e como è muito traba-lhador não encontrará difficulda-des para tríumphar na vida comomedico, engenheiro, banqueiro buindustrial.

IEstampados Francezes a l35$000"

«.iBiinHriWüniiiaiüüHUüaeiiiiuiiDíiiiiBiui^

INDICADOR SOCIALHOJE Sarau carnavalesco do Atlan-

tiro Clubo, ás 20 horas, no Esplana-

Vesperal'h. Reynold, às 10 horas emela, no "Trianon".Vesperal dansanto da Sociedade Har-monia do Tennls, na sóde.Sarau do Grêmio dos Funecionariospúblicos na sede. .Reunião dansante do O. D. "Almel-da Garret", das 10 as 24 horas, na

—Reunido dansanto do Clubo BancoCommerclal, das 15 as 10 horas, nasua sóde, „ ,., .Reunido dansante do Centro Gau'choás 20 horas e mela na sua sedo.

_ Vesperal dansante do "Evercst Clu-be", das 15 ds 10 horas, nos salõesdo Portugal Clube,

MISSASDr. TWago Vieira Monteiro

Realiza-se amanha, ds 10 horas, na Ba-jslllca de Sdo Bento, a missa de 7.° a'amandada rezar por alma do saudoso dr..Thlago Vieira Monteiro, engenheiro paulls-1ta, lalloeldo nesta capital, onde contava (com um largo circulo ds relaçBcs.

VICTORIAMOTÓCYCIjETAS UJjTRA econômicas

OMâ. Húàúíò- que

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N jV&"< ^^^Sã^^^V ^§ÈÈ|íjég/„ "io d» Janeiro . Porto Altr;r. ¦ Bello HorUontt • Hicth.roj

com a.consciênciaide¦>direitos theorl-cos quó a rçlldade, çrç\; melcj át,aualvivem é lutam,' annüílavam completa-mente,"O' grande pensamento .polltlcoj af-flrmatlvo e orgânico quç se substituiuao sceptlclsmo ilberal interrompeu oprocesso de decomposição que Marxpostulava como necessário e fatal",afflrma o ministro Francisco Campes.

Desorganizada a economia liberal emconseqüência das crises que as suasproprlaa premissas determinaram, osmais altos Interesses da communldadecontinuaram entregues a sorte dascompetições privadas, sempre Inspira-das pelo egoísmo da acção Individual.A abstenção do estado em matéria eco-nomica não o resguardava das conta-mlnações, pois, no liberalismo, "o eco-nomico governava a nação atrás dosbaBtldores, isto é, sem rcsponsabllida-des, porque o seu poder não tinha ex-pressão legal, e por intermédio exa-etamente dos Interesses mais suspeitosporque de ordem exclusivamente fl-nancelra".

Constltula-se, assim, lnevltavelmen-te, o que um pensador patrício deno-minou a antl-nação, isto é, a expres-Bão de influencias coonomicaB transi-torlas alheias, senão hostis, aos inte-resses do paiz.'

A nova ordem econômica brasileiranega também os fundatnentos da or-dem collectlvista a que se recusa hojequalquer valor scicntjtico, em virtudeprincipalmente da sua incompatlbili-dade com á natureza humana que ellademonstra desconhecer nos seus attrl-butos essenelaes, De facto, a organi-zação colleotiva da producç&o destróeseus prlnclpaes elementos construeti-vos, pois que, BUpprimido o estimulodo interesse Individual, a producçao,por força deoreBce; oo mesmo tempoque augmenta o consumo e se verificaa dispersão dos capitães, com toda asorte das trágicas conseqüências.

O Estado brasileiro adopta uma or-dem econômica cm que são evitados osexcessos da economia dirigida, soclalis-ta, ao mesmo tempo que se afasta daeconomia livre, individualista. O Es-tado participa das relações econômicasintervindo, ora dlrecta, immedlata-mente, ora lndirecta, medlatamente.Em regra, a intervenção será lndl-recta, destinando-se somente a mantero principio corporativo, sob a Inspira-ção do qual se coordenam para umacollaboração permanente .as energiaslndivlduaes.

A acção do Estado baséia-se na con-vlcçâo de que o enriquecimento e aprosperidade naclonaes fundam-se nalivre Iniciativa dos Indivíduos, pois que,sem esta condição, deprimem-se as fa-euldades de criação, de organização, deInvenção, que Bão indispensáveis parao aproveitamento fecundo do3 agentesnaturaes da producçao. Só quando oImpõe R consideração do bem publicoé que esta Iniciativa é limitada.

Os Indivíduos devem, pois, utilizar aliberdade congregando os esforços paramelhor rendimento do interesse com-mum,

E' para assegurar essa collaboração,para coordenar os factores de produ-cção de modo que se evitem ou se re-sorvam os confllctos surgidos entre ei-leo; é para introduzir, em summa, nojogo das competições lndivlduaes, aIdéa corporativa, o pensamento de queos Indivíduos constituem um sô corpo— a Nação, que o Estado intervém nocyclo da producçao.

O Estado .desempenha essa aetivlda-de coordenadora por meio de tres entl-dades que se completam: o syndicato,as corporações e o conselho da Ecóno-mia Nacional.

(Commlssão de Doutrina e Divulga-'tão — Departamento de Propaganda).

TOMADAS* DE CONTASDE UM EX-DIRECTOR

DA CASA DE COR-RECÇÃO

RIO, 22 (H.) — Foi entregue, ao sr.ministro cia Justiça, pela commlssãocomposta dos srs. Otogamls de MelloAruelra, Adalberto de Sousa Braga eArthur Marques Lins de Albuquerque ¦o relatório referente á tomada de con-tas do ex-director da Casa de Correc-ção, dr. Carlos Vaz Lobo.

Segundo apurou aquella commissão,existem diversas irregularidades na ap-pllcação do pecúlio dos presidiários.

Encerramento do SétimoCongresso Medico Pan-

AmericanoHAVANA, 22 (H.) — Sétimo Con-

gresso Medico Pan-Americano encer-rou-se com um grande banquete, a quecompareceram todas as delegações ealtas autoridades. Foram trocados cx-presslvos discursos.

Lista dos participantesnas excursões organiza-

das pela "Brasiltur"

Excursão á "terra do fogo", como vapor "Neplunia" de 14 de

janeiro de 1938

Sra. Renata Crespl cia Silva Prado,condessa Marina R. Crespl, condessaMaria Immaculada R. Crespi, dr. Odl-lon E. A. Sousa, sra. Maria LourdesA. Sousa, srta. Lúcia Amaral Sousa,srta. Maria do Amaral Sousa, dr. JoáoPaulo ' Brltto, srta. Maria de FreitasBritto, srta. Heloísa do Freitas Brltto,sr. João Luís de Freitas Britto, sr. Ar-naldo de Freitas Brltto, srta. SylviaBarbosa Rezende, dr. Antonio Ferrei-ra Gandra, sra. Ophelia GuimarãesGandra, prof. dr. Cario Brunettl, sra.Thereza Brunettl, sr. Remo D'Orso-gna, dr. Edgard Rlchter, sra. CarollnaRlchter, sr. Kurt Marx, sra. Elza Marx,dr. Arthur Guttlerez Canguçü, dr. Er-nanl Rezende de Andrade, sra. LucleLotz, sra. Elfrlede Dalillng, srta. Mari-na de Moraes Burchard, sr. Catlia-rlnl Cerello, sr. Theodoro Rosbo, sra.Frleda Linda Kummlch, sra. Anna Sla-byhondelc, sr, Ezio Weingrill, sr. Ar-lindo Conde, sr. Millo Zanni, sr. Os-waldo Fanucchl.EXCURSÃO A' BUENOS AIRES, COMO VAPOR "ANTONIO DELFINO" DE

14 DE JANEIRO DE 1938Dr. Aliplo Silveira, sr. Antonio Fer-

raz Jor., sra. Jacyra Mala Ferraz, sr.Nagib Elias, sr. Wadlh A. Abdalla, sr.Calralla B. Moherdanl, sr. Alberto Da-vld Cury."JORNADAS MÉDICAS" E EXCUR-SAO A' BUENOS AIRES, COM O VA-POR "CONTE GRANDE" DE 19 DE

JANEIRO DE 1938Dr. Celestino Bourroul, clr. Celso Fi-

guelredo, sra. Flora Figueiredo, dr. Al- iberto Rodrigues Ferreira, sra. MariaRodrigues Ferreira, dr. José SoaresHungria,' dra. Carmen Escobar Pires,srta. Dulce Escobar Pires, srta. AnnaCecilia de Almeida Fraga, srta. Cellade Almeida Fraga, dr. Gastão Ro-senfeld, '

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Page 12: rcambio commercia

12

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noite: Poltr., 2(300; 1|2 entr., 1(200. Balcões, 1(500.Amanhã - Samba da Vida ePalt s| musica

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Telephone: 4-2233

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Telephone: 2-2511

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AMANHA — A's 19horas — GIGANTE DELONDRES, com Edw.G. Roblnsõn - WarnerMUSICA PARA MADA-HE, com Nino Martinic Joan Fontalno —RKO — Polt., 2(500;1|2 entr., e balcões,15500.

Telephone: 4-4352A's 14 e 18,55 horas

F L I R Tcom Lulse Ralner eWilllam Powell. MGMPASSAPORTE

NUPCIALcom Edmund Lowe

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Poi., 2(; 1|2 ent. e g.,1(000. A' noite: Poltr.,2(300; 1|3 entr. 1(200

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AMANHA — A's 10horas — OUTRA AU-RORA, c| Errol Flynno K.ay Francis - Wor-ner - ELLA E' MINHA,com Claire Trevor —20th-Fox — Poltr., 2(;1|2 entr., 1(200; gerol,

1(000

Telephone: 7-5313A's 14 e 10 horasMARIA PAPOILA

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com Jane WlthersSo' cm vesperal: Mys-tertos do Bairro ChinezPoltronas, 2(300; 1(2

entr., 1(200

AMANHA — Musica doCoração — O GrandeO' Malley — Poi., 2(;

1|2 entradas, 1(000

Telephone: 4-1452

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O SAMBA DA VIDAcom Heloísa Helena

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PAIZ SEM MUSICAcom Rlchard Tauber

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1(200

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Só á torde: AGENTESECRETO X 0, cont.Só á noite: AllolrlaPoltr., 1(600; 1J2, 1$.A' noite: polir., 2(000

AMANHA — Amor na-wniano — O homem«jMç não podia airiar,—

Telephone: 5-3318A's 14 e 18,40 horasO Poder de Rlchellcu

com Conrad Vcldte Annabella

Nasceu Desiemldocom Brlan Donlevy

Só A tarde: ROBIN-SON CRUSOE, cont. Sóá nolto: Ultimo AdeusPoltr.. 1(500. A' noite:

poltr., 2(000

AMANHA - Stella Dal-Ias —¦ Amor Havaiano

A's 14 o 19 horas

ESCRAVOS PO DEVERcom Barbara Stanwyck

e Joel McCreaParomount

PAIZ SEM MUSICAcom Rlchard Tauber

M. G. M.

So* á tarde: AOENTESECRETO X 9, inicio

Poltr., 2(000; l|2.entr.,1(000 — A' noite:Poltronos, 2(500; 1|2

entradas, 1(500

AMANHA — A's 10horos — SARATOGA,com Jean Harlow oClark Gable - M.G.M.- JUSTIÇA A' MEIANOITE, com Ann Dvo-rak - Warner - 1 Jor-noi — Poltr., 2(500;1|2 entr., 1(500.

Telephone: 5-0409A's 13,40 o 19,30 horas

A ULTIMACONQUISTA

com Joan CrowlordO GRANDEO* M A L L E Y

Só á tarde: MYSTE-RIO DO BAIRRO CHI-

NEZ, cont.Poltr., 1(500. A' noite:

Poltr., 2(000AMANHA — Trux», agrande attracção - KldGalahad — Poi., 1(500;

i M

Telephone: J-0ÍH

A'a 13,40 e 19 horasCHUVA DE CORA-

ÇÕEScom Melvyn Douglas

e Virgínia BruceColumbia

MUSICA PARAMADAME

com Nino Martini eJoan. Fontalne

R. K. O.Só & tarde: AGENTE

SECRETO X0, cont.

Polt. 2(000 1|_3 entr.1(200

A' noite: Poltr., 2(300;meias entradas, 1(200.

AMANHA — A'5 10horas — ALTA TEN-SAO, com Henry Fon-da e Pat O' Brlen —Warner - MANIA VA-LEWSKA, com MariaAndergast - Art Fllms— Poltr., 2(000; 1|2

entradas, 1(200

Telephone: B-1086

A's 13,50 e 19,00 horasKID GALAHAD

com Bcttc Davls e Ed.a. Roblnsõn

Passaporte Nupclalcom Edmund Lowe

Poltronas, 2(000; 1|2entradas 1(000.

AMANHA — Ultimaconquista — O qua cl-Ias nio suspeitam —

Telephone: 5-1601

A's 13,50 a 18,55 horas

SARATOGAcom Jean Harlow s

Clark Gable

JUSTIÇA A MEIANOITE

com Ann DvorakWarner

Só á tarde: ROBINSONCRUSOE, cont.

Poltr., 2(300; 1|2 entr.,1(200

A* noite: poltr., 2(500;1(2 entradas, 1(500.

AMANHA — A's 19horas — TERRA DOAMOR, com Oustl Hu-ber - MYSTERIOSOMR. MOTO, com Pe-ter Lorre - 20th-Fox -1 Jornal — Poi., 2(500;

1|2 entr., 1(5„0.

Telephone: 2-3301

A's 13,46 e 18,50 horasSTELLA DALLAS

c| Barbara Stanwycke John Boles

MULHER SEM RUMOcom Mary Astor

NASCEU DESTEMIDOPoltr., 1(600. A' noite:

poltr., 2(000

AMANHA — O Poderde Rlchelleu — Ella-

moj ne Jury

.ir

Telephone: 9-2399

A'« 11, ás 18 e As 21 horas

O GIGANTE DE LON-DRES

com Edw. G. Robln?on United

Só á noite:

YOSHIWARAcom Sessue HayakawaProg. Serrador. ilmpr.para menores até 18

annos)

Só A tarde:ELLA E' MINHA

com Claire Trevor20th-Fox

AGENTE SECRETO X9cont;

Poltronas . . 2(000112 entradas . 1(000

A' NOITE Poltronas . . 2(300Galerias .... 1(000

AMANHA — A'S 19 horas

MANIAVALEWSKA

com Maria Andergas. Art-Fllms ALTA TENSÃO

com Henry Fonda ePat O' Brlen Warner

Poltronas, . . . 2(0001|3 entradas . . 1(200Geral 1(000

AS ALMAS MUDAVAMDE UM CORPO PARAOUTRO, SOB O DOMI-NIO DAQUELLE ESPI

RITO DIABÓLICO !

O.HQMCMQUí MUDOUDe Wffi •

6ROADWAY \PROSR.

Imp.p/Crianças ale O annos

4.a-FEIRA

Uri §#Éiitf !lu:m:n«««»«:«:::i;:::K«:u;:;::;::::5::«::««::j:«:::::r.:.::;:::.^" ;;;:::::::::55;;:;;:;:::::;::::«5;::::«::m«:««m»««

A "CHANCE" DECISIVA DE MYRIAN H0PKINS

||||1 íy^^^ÊSÊ^ÊUm^lSS^Bt^mWSt *§_$.' H|^! ' ' 'MÍÍav^^ÊKaamB^^^^W^^^Ê^^^^^iT v' ^Mk^m^^^ÊÊi

-| 1

4.a-FEIRA V." j

|0tVf.\0 m\ \ \ é I n Um* Liiifl

A heroina de '.Inferno entre nuvens",numa das artísticas mais discutidas pelacritica "Yankee" acaba do obter o maiortrlumpho do sua carreira. Se o talento deum nomo radiante c Indiscutível não los-se sulllciente porá conquistar Hollywood,o nome de Myrlan Hopklns teria hoje mui-to pouco valor. A pequena do sorriso exag-gerado, cuja tendência ao melodrama náologrou nunca ollusc.ar as suas qualidadesde actriz, e uma dos poucas figuras fc-minlnas do télo, quo para realçar a suapersonalidade, renunciou ao artificio. Eos quo sonham com Hollywood como pa-rolzo encantado, nfio conhecem a historiode umo pequena que escreveu como lemma,para a suo carreiro clncmatographlco: —"Eu, saberei abrir comlnho para a victo-ria, se outros não m'o abrirem".

Myrlan sabia que não baseava os suasaspirações em recursos accldentacs. Tinhatalento, fonto de exito, vlvacldade c aquel-Ia energia Inesgotável que fozom delia umaespécie do dynamo humano, incessante ecaudaloso.

E' raro o filmo em que o direetor nãose aproxime de mlss Hopklns porguntan-do-lhe: "Myrlan, Darlln, quem está dl-riglndo esta pclllcula, vocõ ou eu"? E My-rlan responde com simplicidade: "Nósdois, querido..." E tem razão. Isto acon-tece quando no cérebro da heroina brilhaa ohamma de genlo, e quando o seu sor-riso írogll esconde uma grande vontadee uma alma apaixonada...

Quando filma umo pelllculo, estuda ca-da scena cuidadosamente, e mesmo quan-do se dedica aos cuidados femininos, estámunida de um lápis c papel, ondo vae to-mondo annotações e observações que mais

tarde deverão produzir aos dlrectores for-tes dores de cabeça..

Hollywood foi para Myrlan um premiodifficil de conquistar o poucas artistaspassaram como ella, tantos momentos deduvida, quando o trágico desenlaco pare-cia a cada momento espreltal-a. TalvezIsso se deva que Myrlan Hopklns sem

ser uma belleza extraordinária tenha con-seguido Impõr-so cm Hollywood.

Ella sabia quo deveria vencer pelo core-bro, pela lntelligencla, e, com grandeenthusiasmo estudava a arte dlfficil daInterpretação. E ella lutou só, e valente-mente, contra os que podiam Impedir asua ascensão.

O trlumpho oateu finalmente a sua por-ta. E lá encontramos uma pequena Intel-Ilgento c vivaz, que conquistou em seu ul-tlmo filmo, o que lhe faltava para tor-

nal-a egual AS maiores artistas: a sobrle-dado quo da realismo aos interpretes da

Uma conquista valioso, tendo-se em con-ta que na tela i mais dlfficil limitar oexcesso de expressão do que dissimulara sua carência. „ ...

Myrlan encontrou definltlamcnte o ge-noro dramático para o qual tom limitadaspossibilidades. .._.,,,

O triumpho artístico de Myrlan Hop-kins, casou-se com Anatole Lltvan o dire-ctor russo, que a dirigiu ao lado de PaulMuni cm "Inferno entre Nuvens" o filmoquo a RKO Radio nos apresentará a par-tlr de amanhã no Odeon, Sala Vermelha.

Nessa pelllcula Myrlan tevo que pôr empratica todoB os seus esforços para queao lado do grande Paul Muni, não des-apporecesse, a sua interpretação.

OS PREPARATÓRIOS nl DIREITO, MEDICINA, EN-iKfl GENIIARIA, ETC.

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Page 13: rcambio commercia

¦- ;" •:.!-/-v---V-^-- ^'V;.'-^.A^^^i. CORREIO PAULISTANO '^""^ __»—*»*¦s-»J ' Domingo, 23 de Janeiro de 1938 —~ __^»MIMií.^mmwww*wwwwww i—i—*»— -j

VERMELHA

UMA SUPER-HILARIANTE COMEDIA, CHEIA DE PAS- ISAGENS INED1CTAS, QUE ;

^^k(j FAZ RIR NUMA ME'DIA f||f^|fc

DE 145 GARGALHADAS W*:fW

"Alegres Bohemios", a divertida producção da Ufa reúne mais uma

vez Lilian Harvey e Wilmm Fntsch

%:<$&. i..:^

JEAN ARTHURRAY MILLANDEDWARD arnold

IIBKigFiBÍJ^

LUÍS AlBERNIMARY NASH

i¦ -'. i

I

Nova York a mèla-riotte Grande .movNmonto de carros .nas Brandes «vrnWn».»a vida nocturna de uma cldado que quasinio dorme. No tribunal permanente dçpequenos delidos, ha enorme azaf/™- °sdelinqüentes sao sentenciados *«>"";Confessam o delicto c vao-se embora. E senfio pagam, entram por uma porta acferro, que fecha cobre elles, Oil, o repor-ter, sentou-se na bancada da imprensa á

tomar apontímeatert.-' Nisto va.» ser W**"da um» pequi-na de';òaracOM 'ou«s que «caproximando estrado. Aos .quesitosdo. JuUela respondo corando. Gll, i'»""3?"pela pequena, e segue »ttcntameiuo pro-cesso A pequena dellnquento é Llllan Har-vcy- Gll o repórter, seu "Par constante ,nos' ba ados das sombras clne.-ncaoKraphl-eu, 6 Wlllm Prltsch, e seus collegas denroíissáo, o Impagável Paul Kcmp, e oFrasclvel Oskar Cima. Wllan Interpreta um

papet-quo nos- fa»¦••temMw;«f;?;«» tct"P°„'5. «ifnn>r™ Tan!i o "Blonder iraun .e? m^s uma voz JJ lan a travessa dos ou-frosítoe? que popularizaram o seu nome/ arcora de regresso as suas ferias appa-íceo

"os "Studlos" de "Neubebelsbcrg",restada de sol e prompta para novas tra-

vessuras. "Alegres bohemios", «era, apre-sentado no "Alhambra" a partir de ama-

nha.

"Garota de Sorte", a triumphal estréa da Paramount, amanhã, no Ufa- Abalizada opinião de "Cinearte

"AS QUATRO IRMÃS" A MAIOR CREAÇAO DE HEPBURN,AMANHA, NO APOLLO-

a

Sobre a estrondosa e «Itra cIe«MtiBM-ma alta comedia da Paramount, 'Garotait sorte", que de amanha em deante, iráarrebatar as multidões que accorrerfioaoUfa Palácio,- onde será dada em "pre-miérc" ao selecto publico paulistano, —escreveu "Cinearte", o mais popular e au-torlzado magazine clnematographlco ora-sllelro, o seguinte:"Comedia vertiginosa, cxaggerada e lm-Dagavel, cuja formula parece ser o se-gredo de Hollywood, c uma das mata le-llzes de toda a temporada, realizada nu-ma moldura de luxo, com uma dlrecç&ofiníssima e Interpretes magníficos comoJean Arthur. ,,•¦>...-. -.-;,, .„_

Jean comediante maravilhosa, é semduvida factor Importante no ragndo dafita, mas a dlrecção soberba do Mitche 1Lelsen, aproveitou o máximo das possim-lldades do um assumpto íutil, num tra-tamento intelllgento, chelo.de bom hu-mor, merecendo créditos pela oua reali-"um

casaco de pellcs é o "plot" do fit-me. do todas as complicações quo enchemestá aventura maluca, phantastlça, deli-ciosa. A scena do bar automatlccp e a"suite" do hotel de Lula Albcrn , sáo asseqüências mais altas na comlcldade.

jean Arthur 6 uma espécie de Gata

Borralhelra 1937 na historia. EspMtWW,interprete de múltiplas nuances, ella obrl- ^gará multo* "fans" • •«treino ffow.rfimq vezes. Edward Arnold e Ray w"fand excedentes em seus respect vos pa-pes. Os demais egualmente bons .

Cotação: Muito bom —CP.

Eis ahl uma critica eminentemente au-

W^fi&ÊÍ «TozSsÇâiT^nsa^lSSal producç&oda presente esta-çfio.

CIRCO PIOLIN. ri.-:. / ia . 1/ l..*; .__ MftlF

Hoje, Kathcrlne Hepburn é uma estre -a consagrada; mas tempo houve em queella era apenas uma estreante Que ospaulistas ainda nfio conheciam • pela qual

rortanto nfio tinham sympathla. .'os «eus primeiros filme., chamaramnossa attenç&o Para eUalossa attenç&o paia elta. w " B Paui0

E aguardamos aneiosament» 9M» »

grande opportunidade chegasse, que ellase transformasse finalmente em estrella,pela apresentação do um grande filme. Efoi éntâo que appareceu "Aí quat.o Ir-mâs", a obra maravilhosa da RKO-Radio,éxtrahlda da famosa obra de Loulsa M.A1Era'justo,

portanto, quo 'osse offerecldaboi paulistas uma reprlso de "As quatroirmSs". E coube ainda a0(Clne Apollciahonra de o fazer, apresentando, a partirde amanhfi essa fonílldavel pelllcula umadas mata bellas Já exhlbidas na» telas de

HOJE — As 15 horas e ás 20 e Vi horas - HOJE

A' noite será levada á scena a' Interessantíssima comedia

APERTOS DE UM CIÚMEeM qUe o inimitável HOUN tem nma de suas melhores creaçoe.

ELEGANTE E MODEENO PAVILHÃO>»*™£ AVEWDA

CELSO GAECIA, ESQ. DA BUA TÜXUTY

ERAM CASADOS, MAS, ENTRE OS DOIS LEITOS,

ERGUIA-SE AMEAÇADORA, UMA BARREIRA INTRANS-

PONIVEL DE CACTUS...

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n

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Page 14: rcambio commercia

14UMA RAINHA GIGANTESCA TRABALHOU PARA "O HOMEM

QUE MUDOU DE ALMA"

CORREIO PAULISTANO Domingo, 23 de Janeiro de 1938

i*?' *• KP^^^tKÍ B**^jJm3 MEL J$i "vty ÁmwL '¦jl-v^í v ¦*¦ ¦ I

"^^—¦^— i i j

Para o filmo "O homem quo mudou doalma", no qual Boris Karlofr volta ao ge-noro tetrlco que o celebrizou, foi neces-sario contractar um especialista cm telasdo aranha, porque as communs nfio po-dorlam resistir a pressão do vento o naofariam, a noite, o aspecto lugubre precisoao ambiente do filme.Essa aranha humana chama-se JackForward, cuja machina de fazer telas 6 acoisa mais original deste mundo. Em "O

homem quo mudou de ulma", para certassccnns de effeito clnlstro, quo requeriamuma atmosphera especial Forward ven-ceu novamente as aranhas, tecendo fios

finíssimos mas cem vezes mais fortes queos naturaes. Um liquido cuja composi-çfto 6 secreta o quo parece um fogo cie-ctrico o introduzido na machina. Depoisesse liquido 6 espalhado numa fôrma dotela do aranha o secca logo cm contactocom o ar. Antes, poróm, de estar perfol-tamente secco, Forward o pulveriza comum pó branco multo fino que faz a teiaficar visível deante da camera.

Essas telas ddo um aspecto particularás scenas o neste filme de Boris Karlofffoi tecido mais de um kilometro do telas."O homem que mudou de alma" estaráquarta-feira na tola do "Rosário".

* * »SERÁ' A MESMA ARTISTA DE "ÊXTASE"

QUE VAMOSVER EM "O GAVIÃO"

n BHBii^BBBBBBilllíiMByH

Dizem que sim. Que Natnlle Faley í amesma artista que vimos em "Êxtase" eque hoje tem outro nome. por so ter dl-vorclado... Scra verdade? Hós mesmos nãoafflrmamos, mas a presença 6 mesmo doespantar, pnra nfio ."er verdade. E ha emNatalle Faley, aquclla mesma pliysionomlacm quo a expressão diz multo, revelandoos sentimentos que agitam sou coração...Quando a Vürmos ao lado dc Charle.", Boyer,na vida aventureira do quem trnpacea noJogo ficrvindo-sc do su'i belleza, para queo parceiro incauto nuda veja senão (.eusolhos brilhantes c seus sorrisos que attráo.Quando n temos, depois deixando-se appi-xonar por Picrro Wlilm, na ânsia de fugiraquclla vida degradante, que levava. Em-fim, quando novamente a temos cm frentede Boyer que preferiu rlelxal-a pnra naoíazcl-a infeliz, mas soffre com Isso ú pon-to de se desfigurar no soifrimento. Nessestres momentos Natalle Paley c bem a re-vclação de uma grande artista; qual aque vimos em "Êxtase"... Será mesmo?Charles Boyer tambem iiesse drama dcvida real da vida de todos os dias que«urgo na alta sociedade, os "gavlfies" quese atiram nas vlotlmas Incautas .. CharlesBoyer é formidável111 Tambem elle de prln-clplo, elegante c nobre nttra'n»nte, vlbran-<do de vida no desejo apenas de fazer tudopara quo fosse feliz, a mulher nmada, In-clulndo nesse tudo, ató os netos deshones-tos que redundassem cm pecunla nessedinheiro, que serviria para fazer todos osdesejos delia, tem um dos seus maiores pa-pelo... Vcmol-os após nos primeiros mo-mentos de felicidade soffrendo as agrurasde ciúme ante as Investidas de. um outro,quo aos poucos vao conquistando a mu-lher quo elle ama o que <i a sua própriaesposa... E temos o Charles Boyer, npaixo-nado, Impctuuso, ciumento...

E por fim nós o vemos qual figura aba-tida, mas abatida pelo grande amor, poisque como homem corajoso elle seria capazde enfrentar tudo. Habll atirador, dono deum sangue frio, imperturbável ante o perl-go, mns pela mulher ainda se resignava, fl.tudo embora soffrcsse, embora se acabasse.Plerro Richard '.Vlllm, é o segundo galãdesse filme memorável "O Gavião" que ogrande director Mareei IVHerbter, adaptou

da famosa peça de Françols de Crolsset"L'Eperbier", Plerre Richard V/lllm, 6 umgrande nome do cinema íraneez. A suaactuaçâo cm "A ultima cartada", ficou namemória de todos os "fans". Elle é o ho-mem que surge na casa do i>venturelros,para apaixonar a mulher do fidalgo tra-pneeirn... "O Gavião", que a "Internado-nal Fllms" exhlblra a partir de amnnhâr;o Clne "Broadway", e mais uma lldl-ma victoria para o cinema francez. Mar-cel L'Hcrbler, o grande director, 6 umagarantia do exlto dasse fllmi.

ACTUAL1DADKS DA UFA N.» 47

Km exlilblcão no Ufa Palácio de 21 a :Ki;lGeral consternação na Allemanha pelamorte do general Ludeiidorff. Na commo-

vento cerimonia realizada em Munich dis-cursou o ministro da Ouerra, von Blom-berg.

* *Max Schmelllng, o campeão allemão de

box, regressa a Allemanha após a suavlctorla sobre Thomaz, cm Nova York.Anny Ondra, sua esposa e artista popu-lar de cinema, foi ao seu encontro.* *

Toklo festejou o primeiro anntversa-rio do pacto antl-eommunista, tendo oprinclpo Chlchlbu, visitado a embaixadada Allemanha,

* *Regata sobre o gelo num lago dos ar-redores de Berlim. * *Corridas dc "skl" nas montanhas daÁustria.

* *Esportes de inverno cm Oormlsch (Al-lemanha). Desafio de hockey sobre o gc-lo entre um clube regional o outro deVlenna (2x2). Elsgruber (Allemanha)venceu em saltos de "ski" os concorren-

tes norueguezes.? *

A ultima novidade cm corridas noctur-nas lançadas cm Mlaml.

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sociedade paulistana

trMliftWilíflSgn,gat

TMEATROSVvWvW <*/V WV VW*v •W*>#v-/WW»

MODERNIZE-SE O ANNUNCIO THEATRALSe organizássemos um diagram-

ma da afflue7icia do publico ás ca-sas de espcctaculos theatraes, ve-rtjicariamos que a curvd-índlce fáfoi elevada, já foi média c já estádescambando rapidamente para ozero. Haveria, sem duvida, algumassubidas repentinas, seguidas dequedas verticaes impressionantes.

Este graphico teria de ser tra-duzido para a linguagem nonnalde toda gente da seguinte ma7icira:— o theatro já teve publico, per-deu cerca da metade do seu valorde attracção, e já agora só é fre-quentado por quantidade rcduzíãis-si7na dc apreciadores da arte dopalco; ás vezes, nota-se uma cn-chc7ite súbita, por qualquer motivo,como seja a apresc7itação de U7iiactor novo c bom, a estréa de tfíliopeça gra7ideme.7itc esperada, ou,ainda, a ausência de outros atira-ctívos em detcnnlnado momento davida cltaãina. Logo depois, porém,a vasante é coisa certa.

O phenoi/ieno, que só não é vi-sivel a quem não o queira ver, mos-tra claramente que o theatro estáerrado. Errado porque 7ião evolue,isto é, não aco7>ipanha, co7ii passoegual, todas as outras manifesta-ções da vida collectiva; errado por-que os seus responsáveis não pro-curam corresponder ás solicitações(ás vezes não expressas e mesmoco7ifusas) da ahna multltudinariadas ruas: errado porque, emquantoo palco perma7iece no estado emque se achava ha cUicocnta a7uwspassados, ou mais, e tem o preten-são de querer ser louvado, a massaa que elle se apresc7úa se encontrameio-seculo ou mais á frente, ctem o direito de ser satisfeita; eerrado, afinal, porque não sabeprovocar, no espirito publico, o me-nor movime7ito dc curiosidade.

Deixemos de lado, por hoje, to-dos os outros aspectos, 7nultiplos ecomplexos, da decadência do palco.E aborde7nos, para exemplificar, umuníco: — o do annuncio.

Já perceberam, já se detiveramos leitores, porventura, 7ta analysedos annu7icíos de theatro que to-

TODOS VIRAM, MAS TODOS

VAO VER NOVAMENTE I

A CREAÇÃO MÁXIMA i)J!

KATHARINE HEPBURN!

dos os dias se divulgam pelas pa-ginas de jornaes daqui e do restodo mundo 1 O annuncio de thea-tro, 7ios jornaes e até pelo radio,é, na nfalerta, uma das poucas col-sas que teriam uma red07idlssi7nanota zero, se tivesse de ser julgadapor qualquer commissão de enten-didos cm psychologla do annuncio.O a7i7iinicio de theatro, hoje, empleno fim da primeira 7netade doséculo vinte, não passa da expres-são impressa do pregão de circo deinterior, de cincoenta ou cem an-nos atrás.

Leia o leitor um annuncio detheatro. S,eus dizeres são sempre os7ncs7nos, isto é, se realizem ao eter-7io "Hoje — Hoje — Peça tal —Taes artistas — Successo".

Le7nbra, com estranha ausênciade evolução, o "Hoje te7ii marme-lada ? Tem, sim sc7ihor!" do tc\n-po em que, provavelmente, os 7ios-sos avós andavam de calça curtae pé no chão, áansando atrás dcba7idas dc musica do interior, nasvésperas dc fricção dc circo.

A technica do annuncio evoluiuC7ii todos os outros ramos da actl-vidade humana, desde as organiza-ções automobilísticas c aviatorias,até ás instituições bancarias e ásestações de radio. Só no sector dotheatro não evoluiu. Como o thea-tro 7ião evoluiu, o publico deixa dcir aos espcctaculos dc palco. E otheatro diz que o publico não ocompreende. A verdade, porém, agrande verdade é esta: — é o thea-tro que não c07iipreende o publico.— POL.

(*)

COMMUNICADOS

* K ORADIO^12

39

|JOAIlB€nn€TTiFPAnGft D€€J€finPflRK€RPAUL Í.UKPSS

lEDílR mflVOiMRjIIIUH.I.

NO PALCO

GEffESÍino disparate degargalhadas:

SEU HICOLAUQUER

MINOAUUMA HORA DE FRANCA

Hl LA RI DA DE/

"PESO PESADO", A COMEDIA QUE 1'HO-COPIO REPRESENTA HOJE, EM VESTE-UAI, E A' NOITE — G.»-FEIKA, GKANDE

FESTIVAL ARTÍSTICO BE PBOCOPIONo theatro da rua Doa Vista, hoje, tanto

em vesporol como nas (tuas sessões da r.ol-te, Procoplo dará mais tres representa-ções da comedia de Josí dei Vlllar, "Pesopesado", que foi adaptada por Restler Ju-nlor. "Peso pesado" à espectaculo pnradespertur gargalhadas.—— Sexta-feira próxima, nas duas ses-siie.i, rcnllza-se o festival nrtlatlco de Pro-copio. Nessa noite serüo darias as primei-ras representações da comedia argentina,"O homem dns promtsso.-las", original doErnesto Masalll, traducçio dc HumbertoCunha. "O homem das promissórias" é no-vidade para o nosso publico. Esta peca,Procoplo reservou-a para a noite de seufestival, o que vale dizer quo nclla tem olllustre actor um papel perfeitamente ldcn-tlílcado com o seu espirito humorístico.Haverá em cada sessão da noite do rexta-feira, 28, um brilhante neto de varleda-des. "O homem das promissórias" somenteserá representada na noite da festa deProcoplo.

O Japão prepara-separa uma guerra de longa duraçãoPerdura o terror em Nankim, onde quarteirões inteiros são presos dechammas — Projecto de lei do príncipe Konoye, tendente a solucionaro caso da China — Orçamento extraordinário das despesas militares

"ANASTÁCIO" DUAS VEZESCOLOMBO

HOJE, NO

A Companhia Álvaro Pires hoje tanto namatlnée como á noite, apresentará a peca"Anastácio", de Joracy Camargo.A COMPANHIA ÁLVARO PIRES VAE REA-LIZAR UMA TEMPORADA OFFICIAL DE

COMEDIA NO "110A VISTA"Procoplo Ferreira está terminando a sua

temporada deste anno no Thíatro Doa Vis-ta. E logo que elle sala, o que so dará nodia 30 do corrente, o elegante theatrinhodo centro da cidade será oecupudo pelagrando Companhia Álvaro Plrjo, organiza-da pelo Ministério da Educação. A Tempo-rada Official quo te vm realizar no DonVista, será a preços populares, visto co-mo, no contracto firmado com o Ministérioda Educação, os cspootasulos nflo poderttocustar mais de 5$000, pois para isso, oelenco recebe cubvençáo do govarno.GENESIO ARRUDA, HOJE, NO APOLLO

Como todos os domingos, Geneslo Ar-ruda realiza hoje matlnée e duas sessOcsá noite, com a despedida do programmada semana. Assim k que teremos as ultl-mas do "Soclo na Fazenda"..., dois netosnos quais Qencslo tem notável creoção co-mlca.

Amanhã, programma novo, com odisparate "Seu Nlcolau, quer ir.lngau"? co filmo "As quatro Irmãs".

O MARIDO NUMERO 5", NO SANT'ANNAIniciando a representação dos orlglnaès

naclonacs, a Companhia Dulclna-Odllonmantém, presentemente, no cartaz do thea-tro SanfAnna, a comedia do escriptor pa-trlcio Paulo de Magalhães, "O marido nu-mero 6"."O marido numero 5" Irá, em vespernl,hoje. ás 16 horaj c, á noite, ás 20 e 22horas.

PIOLIN... OTHELLO DO SÉCULO XX>Plolln resolvou encarnar mil pcrsonall-

dades: ha pouco, surgia como "diploma-ta", hontem, como áherlock Holmes e...na noite do hoje, reviverá um Othello doséculo XX na comedia Intitulada "Aper-tos do um clume".

Para hojo, a empresa do Circo Plollnorganizou dois espcctaculos: um ás 19 ho-ras o outro ás 20 <i mela horas. Em nm-bos serão apresentados projrammaa novosno pavilhão armado á avenida Celso üar-cia, esquina da rua Tuyuty.

BOA VISTAás 15 horas

HOJE - ás20horasás 22 horas

3 ENGRAÇADISSIMOS ESPE-CTACULOS DE

Procnnin1 EUUU|JIUcom a comedia dc José dei Vlllar

PESOSAD0PE

SEXTA-FEIRA, 28GRANDIOSO FESTIVAL

ARTÍSTICO DE

PMCOMO|' rrrr^l I1 AMANHÃ Ji 1

PRIMEIRAS e ÚNICAS RE-PRESENTAÇÕES da comediaargentina de enorme comlcidade

0 HOMEM DAS PRO-MISSORIAS

3 actos orlginae» de ERNESTOMASSILI, trad. de HUMBERTO

CUNHABrilhante acto de variedades

em cada sessão

TOKIO, 22 (H.) — Na sessão dehoje da Câmara, o sr. Kaya, mlnls-tro das Finanças, annunclou que o or-çamento para o exercício de 1938-1939íol elaborado, tendo em vista a pers-pectiva de uma guerra de longa du-ração. Salientou a necessidade dc umaséria cooperação entre o governo e opovo, afim de assegurar o exlto doprogramma financeiro, que deverá per-mittir ao Japão resolver, de maneirasatisfactorla, o caso da China. De-ciarou que o orçamento do futuro exer-eleio foi preparado com o objectlvode garantir ao governo todo o dlnhel-ro e todo o material necessários ásnecessidades de ordem militar. O va-lor global do orçamento 6 de 2.867.000.000 de yens, aceusando umareducção de mais dc 40 milhões, so-bre as receitas do exercício actual edc mais de 00 milhões sobre as des-pesas.

O ministro das Finanças accentuouque as despesas com a guerra da Chi-na serão cobertas com um orçamentoespecial, denominado "orçamento ex-traordlnario das desjiesas militares".Para esse effeito, era submettido ãapprovação da Câmara uma contabi-lidado especial. O sr. Kaya aceres-contou que a revisão do systema fis-cal, de que se tinha cogitado, foi adia-da, provisoriamente, devido aos ônusque já pesam sobre o contribuinte, cmconseqüência dos actuaes aconteclmcn-tos. A maior parte do orçamento ex-traordlnario será financiada por umaemissão de bônus do Thesouro. O go-verno prepara um projecto de lei cs-pecial, a esse respeito.

O ministro fez resaltar que, a des-peito dos ônus as hostilidades, a eco-nomla Japoneza se desenvolve favora-velmente. Congratulou-se pelo factodos acontecimentos da China não te-rem repercussão no mercado de cam-blo e frisou: "A política do governovisa manter o yen e reajustar os pa-gamentos internacionaes, mediante oaugmento das exportações e da pro-ducção do ouro, e, ao mesmo tempo,pela regulamentação das importaçõesde molde a permittlr que sejam re-duzldos os pagamentos ao estrangeiroe a utilização das reservas de ouro.

Disse que o governo tomará medi-das para o augmento da produeçao, ocontrole do consumo, a utilização dossuecedaneos, a repercussão e a espe-culaçáo commerclal e a fixação dospreços. Terminou proclamando que,graças á potência econômica, ao pa-triotismo, á tenacidade e ao espiritocreador da Nação, o Japão nada tema temer, seja qual fôr a duração daguerra".

CONTINU'A O TERROR EMNANKIM

LONDRES, 22 (H.) — Telegrapliamde Hong Kong á "Agencia Reuter":"Contlnu'a a reinar terror em Nan-klm e arredores. Bairros inteiros dacidade estão em chammís, desde aocçupaçfio japoneza. Nos bairros prós-peros, numerosos estabelecimentoscommerciaes se acham em ruínas. Os

únicos signaes de vida são dados peloscães, que focinham nos escombros.Salvo a zona dos refugiados, a cidadeestá quasl Inteiramente deserta."O PRÍNCIPE KONOYE APRESENTA

PROJECTO DE LEI A' CÂMARADOS DEPUTADOS

TOKIO, 22 (H.) — A Câmara dosDeputados reuniu-se ás 13 horas. Opresidente do Conselho, príncipe Ko-noye, repetiu em substancia, as prln-clpaes passagens do discurse pronun-ciado na Gamara Alta. Depois de teiafíirmando que a política japoneza, naChina, consiste, essencialmente, em es-tabelecer uma paz duradoura no Extre-mo Oriente, declarou que o governonlpponlco contava que se Instaurassena China um novo regime que coope-rasse com o Japão. E acerescentou:"Nosso governo, que fez tudo quan-to estava em seu poder, para encaml-nhar, satlsfactorlamente, o caso daChina, trabalha para terminar os pia-nos elaborados, com o objectlvo de as-segurar a exploração de todos os re-cursos materiaes e moiaes do paiz. Emprimeiro lugar, cumpre-lhe completarseus armamentos e prover ás necessl-

dades Internas. Do panto de vistaeconômico, o governo fixou, como seuprincipio fundamenta), augrnentar n.capacidade de produeçao organizandoum plano unlco para o Japão e a Man-dchurla. Pensamos que será misteresperar multo tempo para ver o casochlnez resolvido mar, espero sincera-mente que manlfestarels vossa appro-vação ás Intenções do governo, appro-vando os projectos de lei que vos sub-mctto com o orçamento."PRÓXIMO DE NANHUE DESENVOL-

VEU-SE GRANDE BATALHACHANGAI, 22 (H.) — Um porta-voz

do exercito Japonez Informa que houvegrande batalha, perto de Nanhue, on-de os Japonezes atacaram cerca de milIrregulares chinezes, os quae'; tiveram300 mortos. Os japonezes, segundo omesmo porta-voz, oecuparam tres lo-calldades, situadas a 30 kllometros aosul de Changal.

O referido porta-voz acerescentouque os soldados irregulares provinhamdos corpos de oncupaçSo dp Poútung,principalmente da "brigada ele ferro".e possuem metralhadoras, achando-sea maior parte delles uniformizados.

APREENSÃO DE TRINTA MIL EÍLO;DE CARNE DETERIORADA

A POPULAÇÃO PAULISTANA RESGUARDADA PELA ACCAOENÉRGICA DE UM INSPECTOR DO SERVIÇO SANITÁRIO -VISTORIA AOS DEPÓSITOS DO FRIGORÍFICO ANGLO -OS AÇOUGUES-NAO PUDERAM RECEBER A CARNE - VARIAS

DULCINA

ODILONvêm

A nossa capital presenciou, hontem,um facto incommum no commerclo decarnes, com a apprcensão de 30.000kilos desse produeto, nos depósitos doFrigorífico Anglo, á rua da Moóca,carne essa que se achava em adeanta-do estado de deterioração e que iriacausar, sem duvida, conseqüências fu-nestas, não fora a acção enérgica deum lnspector do Serviço Sanitário. Ofacto resume-se no seguinte:

Hontem, pela manhã, quando gran-de numero de açougueiros se apresen-taram para adquirir o "stock" dia-rio, encontraram, com surpresa, asportas do frigorífico fechadas.

Foram scientlflcados, então, de quea carne havia sido apreendida por seachar em estado de deterioração, nãosendo possível a distribuição regular.Aguardaram, ainda, até a tarde e nãoconseguiram o abastecimento.

Ouvindo o sr. dr. Carvalho Parrei-ras, lnspector technico de carnes doServiço Sanitário, este adeántoú á im-prensa os motivos da apreensão, comdetalhes. .

Hontem, pela manhã, comparecen-do ao serviço, verificou que um lotede carne que Ia ser distribuída aosaçougueiros náo estava em condições deser consumida. Fez a apreensão des-se lote, cerca de 4.000 kilos, encaml-nhado-o a uma das xarquearias dasimmediações da capital, afim de queaquelle produeto fosse transformadoem xarque, por estar, ainda, em con-riições de ser aproveitado para tal.Mas momentos depois verificou que aoutra parte da carne existente no ten-dal estava, tambem, em adeantada dc-terloração. Fez a apreensão de todoo lote, cerca de 30.000 kllos, que vãoser devolvidos a Barretos, para

transformação em xarque. Outra par-te da carne, e que se acha em maisadeantado estado de deterioração, de-ve ser Incinerada.

OUVINDO OS AÇOUGUEIROSVoltando a palestrar com os açou-

guelros, a imprensa foi informada quedesde pela manhã o assumpto estavasendo objecto de discussões. Louva-ram a attltude do lnspector do Ser-viço Sanitário, sr. Carvalho Parreiras,cuja acção enérgica — disseram —evitou que uma boa parte da popula-ção paulistana fosse envenenada como produeto.

Af firmaram que não podem abaste-çer-se em outros frigoríficos porque o"trusl" da carne dividiu o numero deaçougueiros, e aquelle que é freguezde uma empresa tem de se abastecerali, mesmo quando a carne estejapodre.

Disseram, ainda, que estáo, cons-tantemente em litígio com a empreia,porque a carne que vem de. Barre-tos, principalmente com este tempode calor, se apresenta em más con-dições.DECLARAÇÕES DO SUPERINTEN-

DENTE DA EMPRESAO superintendente do Frigorífico

Anglo, falando á reportagem, decla-rou que o facto é devido exclusiva-mente ao calor reinante. No entanto,tomara todas as providencias paraque os seus freguezes fossem abaste-cidos de bom produeto, cuja distrl-buição deveria ser feita á tarde. La-mentou profundamente o caso, abso-iutamente imprevisível — como disse— accentuando que o mssmo náoa mais so repetirá.

HOJE cm Vesperal Elegante ús15 horas e :V noite ás 20 c 22horas noE8PECTACULAR SUCCESSODE GARGALHADAS de"0 MARIDO N.° 5"o formidável original brasileirode Paulo Magalhães que está"ABAFANDO A BANCA" no

THEATRO SANT'ANNA

DULCINA e ODILONem duas estupendas creaçõescômicas:ELLE: num tímido collecclona-

dor de sellos Inimigo dasmulheres

ELLA: numa endlabrada collec-clonadora de maridos

Arte! Alegria! Bom humor!cm"0 MARIDO N.° 5"

ATTENÇÃO: A 2.a sessão de"O MARIDO N.° 6" terminaImpreterlvelmente ás 24 horas.6,tt-FEIRA: Sensacional PRE-MIERE da notável peça 1

"FONTES LUMINOSAS"Aguardem "MARQUEZA DESANTOS" comedia históricaque Vlrlato Corrêa escreveupara DULCINA e ODILON.

GRAVEMENTE FERIDO PORUM AUTO

Na esquina das ruas Maestro Cardlm oSanta Magdalcna, ás 0.30 horas de hon-tem, Miguel Visko, de 41 annos, viuvo, íe-sidente A primeira artéria, 306, foi otrope-Indo pelo auto p-29.05, soffrendo íracturado costellas e do ante-braoo direito, alémde outros ferimentos, tambem graves, nacabeça o nas pernas.A Assistência, em seguida aos primeirossocoorros que lho prestou, removeu-o paraa Santa Casa.O auto era dirigido por Alberto Olderlni,o qual so apresentou na Policia Central

prestando declarações no inquérito instau-rado.

Grave atropelamento na avenidaCelso Garcia

• O auto P-l.45.08, cujo motorista fugiuas 0.15 horas de hontem, atropelou Valcn-tim Carvalho, do 60 annos, presumíveis,casado, do residência Ignorada, o qualsoffrou íractura exposta, oommlnutlva, daspernas, tendo a Assistência o removido emestado de choque, para a Santa Casa.O desastre se deu na avenida Celso Gar-cia, em frento ao prédio 345.A. Policia Central tevo sclencia do oocor-rido, instaurando Inquérito.

AGGREDIDO EM RIO GRANDEA Assistência soecorrou, ás 21 horas de

í°S'lm' ™move"<l°-° aoto oontlnuo, paraSJSMí ?nsa' oleB"rlo Franolsco Áleian-Si"1 80 B.lm,os' ?lmo- residente em BloGrando — estação da S. P. R. Apresenta-vacilo quiUro ferimentos na cabeça ef a-n„n„ „d0 P,unh? C51u<!r<lo. conseqüentes dcpancadas, inspirando cuidados o seu esta-do. A apresentação do ferido na Assistênciaso deu por um offlclo do delegado de poli!çla de SSo Bernardo, p-'lcando trotar-snde uma aggressao, cm rZ Grando

THEATRO COLOMBOHOJE DOMINGO HOJE

DOIS GRANDES ESPECTACULOS, EM MATINE'E A'S 14 30 HORAHE A' NOITE A'S 20,15 HORAS RASPELA FESTEJADA

COMPANHIA ÁLVARO PIRESAPRESENTANDO

ANASTÁCIOa sensacional comedia de JORACY CAMARGO

ANASTÁCIOo cartaz do momento, esjotándo lotações todas aa noites!Preços: Matlnée: Poltronas, 3$000; Frlzas e Camarotes 18$000. - Solrée-Poltronas numeradas, 4$000; Cadeiras e Balcões, 3*000-Frlzas e Camarotes, 19$900

TERÇA-FEIRA, "ROSÁRIO", .4 actos de Roberto Gomes Ultima"semana da Companhia neste theatro ,^^n*

Gravemente ferido numa estradaon? °1>01;arl0 Jaco° Klauss, morador emSao Caetano, na madrugada de hoje Íolencontrado cahido cm meio da estrada qu«ltga esta capital áquella localidade, ao ia-do de uma blcydeta de seu uso. Tinha orosto grandemento contundido e estava emestado de choque, tendo removido para abanta Casa, cm ambulância da Assistênciajem que pudesse esclarecer o nue lheacontecera.M£ffínie"se Sue elIe tenha "hldo da suablcycleta ou fosse victlmado por algumatropelamento do automóvel.a respcuil3la

ContrBl ío[ nbcrt;> InquMlt*

FALLECIMENTOSEMÍLIO MAZZOLA - Na vizinhacidade de Jundiahy, falleceu hontem, úsu ns., com a avançada edade de 84annos, o sr. Emílio Mazzola, cava-helro multo estimado naquella loca-ndade.O extineto deixa viuva a sra. dHerminla Cavlcchioll Mazzola e, os se-gulntes filhos: André Mazzola, casa-do com a sra. d. Dorzlla Mazzola, An-selmo Mazzola, casado com a sra. d.Oscarllna Mazzola, Irmã Rita de Cas-sia Mazzola, da Ordem Franclscana,

T}'?C1° Mazzola, casado com a sra. d.Julia Borges Mazzola, sra. d. Caro-n»5 JM?iizola Oéorgettl, casada comBenedcto Georgetti, sra. d. GlldaMazzola Doval, casada com BenignoDova, e srta. Clara Mazzola.

'Deixou, ainda, 11 netos e 2 blsne-tos,CARLOS SIQUEIRA — Falleceu,

hontem, as 23 horas, na Casa de Sau-do Santa Rita, onde se achava lnter-nado, o sr. Carlos Siqueira, que foicasado com d. Dylla da Fonseca Bi-queira, íalleclda, e cora d. Ercilla SI-queira.

O extineto deixa os seguintes filhos:Alberto, casado com d. Brantlna Pe-tlt Siqueira, Arnaldo, casado com d.Santa Siqueira, Armando, casado comd. Gloconda De Nlgrls Siqueira, Arlos-to, Zllda e Zalro, os dois últimos dosegundo matrimônio. Deixa ainda treanetos: Carlos Ivan Petlt Siqueira, Car-los A berto Siqueira e Dylla De NigrLsSiqueira.

O feretro sahlrá, hoje, ás 15 horas,da rua Eça de Queiroz, 93, para o ce-mlterio do Araçá.

Associação Literária"Paulo Setúbal"*,™i,h!ín<,ada' neaU caP'taI. "o <»la U d»Déínffi Uma wmlação destinada aSníP. ar B mem°ria do saudoso historia-aor e romancista Paulo Betubal razão pordehnmi„n0va «""dade literária passou asK, Sar",<J „AB!i°c'"0fio Literária "Paulonhí™ J ' em, honra do brilhante de tanta/i

i í?írf5™.-eai merecimento a que pertencema Academia Brasllm.» > , Letras.

Page 15: rcambio commercia

Domingo, 23 de Janeiro de 1938 CORREIO PAULISTANO 15 =¦

l

SMôf acias do InteriorSANTOS

(DA NOSSA SUCCURSAL'

SANTOS, 22;"O DIA DA CIDADE" — Confor-

me temos noticiado, proseguem os pre-paratlvos para as commemoraçõcs do"Dia da Cidade", data em que se re-lembra a elevação de Santos a muni-liplo, no dia 20 de janeiro de 1839.

Como no anno passado, está promo-vendo o programma dos festejos a So-i:icdade Pró-Cldade de Santos, com acollauoração da Prefeitura Municipal erie uma commissao de seus associados,nomeada para esse fim.

A organização definitiva do pro-gramma, embora já delineado este,depende ainda de pequenos detalhesmas, podemos adeantar que será re-sada uma missa solenne, na Cathedral,nela manhã, uma peregrinação ao mo-mimento de Braz Cubas, •"'"""" ""visitas ao

A í sa, ,«¦ B H 0 'W •B' * 'H!.'iBi;;;Hi:

NOVIDADEI

Aos agentes theatraes dá-se

gj oito peças e outras em compor

,j cm refem para o futuro. Car-

tar, para detalhes neste Jornal,

sr. F. M. J. K."e

h C3 ra a a üíaaniniiiw"

Em matlnée: poltronas, 3$500; frl-zas e camarotes, 17$000; crianças e ge-ral, «500.

Em soirce: poltronas, 3$500; frlzasc camarotes, 17$300; crianças, 2$300;geral, 1$500.'

Miramar — Em matlnée c solrée As14 e ás 10,30 horas — Sessões corridas

"Dois caipiras ladinos", Metro, comLaurel e Hardy, o Magro e o Gordo;

"Combate sem armas", nacional;"20-th. Fox Atua. n. 20x22";"Fabricante de lentes", short, co-lorldo;"O desconhecido", Brltish, c| Con-rad Veldt e René Ray.

Em matlnée. poltronas, 1$500, crlan-ças, $700.

Em solrée: poltronas, 2S300; crlan-ças, 1S200.

Carlos Gomes — Em matlnée ás13,30 horas."Dr, Passarinho", des. colorido;"Quadrilha sinistra", col, c| CharlesStarrett;"Robinson Crusoé", série, 11.° c12. episódio;"Vamos ao prado";"Musica para madame";

A's 19,30 espectaculo completo.Poltronas, 1$500; crianças, S700.Poltronas, 2S300; crianças, 1S200.Sfio José — Em matlnée ás 13 30 ho-

ras e solrée ás 19,30."O rei da cactus", des.;"Legião portugueza", natural;"Maria Papoila", com Mlrita Casi-miro;"Quadrilha sinistra";"Robinson Crusoé", serie, cont. 11.°o 12. episódio;"Rainha do patim", 20-th. Fox, comSonja Henle.

Poltronas, 1$500; crianças e balcões,$700.

A' noite: poltronas, 2$300; criançase balcão-geral, 1$200.

SSo Bento — Em matlnée ás 13,30horas e solrée ás 19,30 — Espectaculocompleto."Robinson Crusoé", série, cont. 11.°e 12." epls."Musica para madame", com NinoMartini;"Rainha do patim", com Bonia He-nie;"Quadrilha sinistra", com CharlesStarrett.

Cadeiras, 1$200; crianças e geral,$700.

Paramount — Em matlnée ás 14 o19,30 horas — Sessões corridas."20-th. Fox Atua. n. 20x22","Robln Hood em difficuldades", des."Agente secreto", Britlsh, com Pe-ter Lorre, Madelelnc Carroll e HoberiYoung;"O cultivo das vldeiras", nacional:"Ella e o príncipe", 20-th. Fox, comSonja Henle e Tyrone Power.

Em matlnée: poltr., 2S300; camarotes, 11$500; crianças, 1$20.

Em soirée: poltr., 3S00: camarotes,tes, 11S500; crianças, 1$200.

6 6 B R AS I L T URUA LIBERO BADARO, 86 (LOJA)

DUAS LINDAS EXCURSÕES A

9 9

Pantheon dos Andrades e ao monu-mento da Praça Independência.

A' noite terá lugar, no Theatro Co-lyseu Santlsta, uma sessáo cívica.

MOVIMENTO DO PORTO — Foi oseguinte, hoje, o movimento de entradae sahida de vapores, desembarque etransito de passageiros, no porto deSantos: , ._ Procedente de Chester, entrou oamericano "Paraguayo", com 1 pas-sagelro para o porto e 3 em transito;

— De Nova York, entrou o Inglez"Eastcrn Prince", com 15 passageirospara o porto, entre os quaes o enge-nheiro patrício José Aranha Pereira eesposa, c 38 em transito, figurando en-tre estes o chlmico dr. Vernlls E.Woodward.

DEPORTADO DA AMERICA — Abordo do vapor Inglez "Eastern Prln-ce" que hoje passou pelo porto, pro-ccdènte de Nova York, com destino aBuenos Aires, viaja para Montevidéoo uruguayo Juan Luis Lacuague, quefoi deportado pela policia norte-ame-rleana.

A policia marítima de Santos tomouas necessárias medidas de vigilânciaem torno do Indesejável, afim de evi-tar qualquer tentativa de desembarque,do mesmo.

FUNDAÇÃO DE S. VICENTE — Odia de hoje asslgnalou a passagem demais um annlversarlo de fundação davelha capitania de S. Vicente, quehoje é uma cidade florescente e pro-gressiva, após ter atravessado séculosde decadência e de estagnação. Emcommemoração á data, não íunecio-narão as repartições munlclpacs da vi-zinha cidade.

TIRO DE GERRA N.° 11 — Emassembléa recentemente realizada, foieleita a nova direcotria do Tiro deGuerra n.° 11, a qual ficou assim cons-tltuida: presidente de honra, o prefei-to municipal; conselho deliberativo,presidente, Carlos Pereira Guimarães,reeleito; vice, Alberto Leschaud; secre-tario, Carlos Tavares; thesoureiro, Os-t.ar Borges Ferreira; reeleito; instru-ctor, militar, 1.° sargento José PintoSiqueira. Conselho fiscal: BrasllloCunha, Armando Neves Gomes Sá,Danilo Garcia Azevedo.

ASSOCIAÇÃO DO COMMERCIOVAREJISTA — Realizou-se, hoje, ánoite, a cerimonia da posse da novadirectoria da Associação do CommercioVarejista de Santos, a qual é a se-guinte: presidente, Antônio Ribeirão;1.° vice-presidente, Joaquim Pedro dosSantos; 2.° vice-presidente, Luis Cou-ceiro; 1.° secretario, Francisco Louren-ço Gomes; 2." secretario, WaldemarMetropolo; 1.° thesoureiro, José D'Au-rea; 2." thesoureiro, Adriano FachadaMesa de assembléas geraes — presl-dente, commendador Aristides Cabre-ra Corrêa da Cunha; vice-presidente,Horaclo Reis; 1.° secretario, José Luii

CAMPINAS(DA NOSSA SUCCURSAL)

CAMPINAS, 22.INSTRUCÇAO ARTÍSTICA D OBRASIL — Não poderia ter sido

mais acertada a escolha da secçãocampineira da Instrucção Artística doBrasil para o seu primeiro festival doanno corrente. O Quartetto Haydn,cuja apresentação se fará na próximaterça-feira, á noite, no Clube Cam-pinelro, vem precedido da fama deuma das mais bellas e harmônicas or-ganizações artísticas que tém sidoapresentadas ao nosso publico.

Apresentado e rccommendado peloDepartamento de Cultura de S. Paulo,o quartetto, Incluindo os nomes pres-tigiosos de Anselmo Smatopolsky, GinoAlfonsl, Amadeu Bardi e Callisto Co-

boscada do terror" e a continuação dofilme em séries: "Agente X-9"; ánoite esses filmes e: "O poder de Ri-chelieu"; Republica, em vesperal e ánoite: "Espião diabólico" e "O poderdi Rlchelleu"; Rlnque, em vesperal eé noite: "ídolo de Nova York"; SáoCarlos — "Do amor ninguém foge".

TRANSMISSÕES DE IMMOVEIS— Adquiriram propriedades nesta co-marca as seguintes pessoas: Mario Ro-drigues, prédio á rua Antônio Cesari-no, 212, 9:000$; Francisco GomideNovaes, lote n. 4, quadra 16, da ruaBarata Ribeiro, 800$; Antônio de Al-meida Duarte, prédio á rua Dr. Ri-cardo, 200, 12:00$; Francisco MartinsNeto, terreno no bairro de Joaquim

PRECISA-SEPara negocio fácil e rendoso,

!t procuram-se pessoas de ambos«{ os sexos, apresentaveis e dili-;{ gentes. Boas commissões e gra- .j| tlficações. Tratar: SANDIL á |!i\ rua Quintino Bocayuva, 41-sob. Ú

s. 1, com J. V. Gomes. J|«

Antunes; 2.° secretario, Augusto Pau-Uno dos Santos.

HOMENAGEM AO DR. BRITO AL-VARENGA — Um grupo de amigos dodr. Brito Alvarenga prestar-lhe-ãoamanhã, no Casino Monte Serrat, umahomenagem, concretizada em um ai-moço, por motivo da sua effectlvaçãono cargo de perito chefe do Departa-mento de Technica Policial de San-tos.

CINEMA — Programma da EmpresaSantiBta de Cinemas:

Casino — Em matinée e soirée ás13,30 horas — Sessões corridas.

"O cultivo das vldeiras", nacional;Ella e o príncipe", 20-th. Fox, com

Sonja Henle e Tyrone Power;"20-th. Fox Atua. n. 20x22";"Robin Hood em difficuldades", deu."Agente secreto", Britlsh, com Pe-

ter Lorre, Madellne Carrol e RobertYoung.

razza, tem obtido, nos concertos em Egydlo, 1:000$000; Malvlna Costa, pre-

BB— IIHWIIIIIIIIIHilllWiili II BBBBBBBBBBBBBBBMBB

Sofreu 10 annos de eezema. Prodigiosacura produzida pelo Sanoderma Ferraz

Valioso attestado do sr. A. B. de Castro Mendes, psoprletarlo da Im-(jonante casa Ao Livro Azul de Campinas.

E' com vivo prazer que lhe envio estas linhas, para deixar consigna-da a alegria que me causa o meu actual estado de saude, devido a ter lan-çado mãos de seu prodigioso preparado "SANODERMA FERRAZ".

Ha cerca de 10 annos, fui acomettido de rebelde eezema nas pernas,e durante todo esse tempo, me torturou' horrivelmente.

Como era natural, lancei mão de todos os recursos da medicina, in-cluslvé estações de águas etc, sem o menor resultado sem obter nem aomenos alllvlos, quanto mais a cura de tão impertinente moléstia.

Foi então que me foi indicado o prodigioso remédio SANODERMAFERRAZ, e fazendo uso de tão precioso especifico, foi com grande sur-presa que desde as primeiras applicações, já senti consideráveis melho-ras, e apenas com 2 mezes de tratamento posso affirmar que me encontrolivre dessa terrível molesia, e completamente curado.

Tenho recommendado o seu maravilhoso SANODERMA, a todos osinfelizes que soffrem de eezemas, que se curem com tão milagroso re-médio.

Campinas, 15 de Julho de 1937.

Assig. A. B. DE CASTRO MENDES.Firma reconhecida.

A' VENDA NAS PHARMACIAS E DROGARIAS

que já tomou parte, a mais franca ac-ccitação.

Deste modo, é de se prever paraa noite de terça-feira próxima umexcellente espectaculo de arte, dignoda culta platéa campineira. E a apre-sentação do Quartetto Haydn, com umdelicado prograrnma, será a melhorpromessa de u manno de realizações,por parte da Instrucção Artística dóBrasil.

ESCOLA DE COSINHA ELECTRI-CA — Acham-se abertas as matrlcu-Ias para inscripções de senhoritas nocurso de cosinha e refrigeração ele-ctrlca, mantido gratuitamente pelaCompanhia Campineira de Tracção,Luz e Força, lnlclando-se as aulas,que serão nocturnas e diurnas, nosdias 1.° e 2 de fevereiro próximo. Asinscrlpções deverão ser feitas na salade demonstrações daquella companhia,com a lnstructora, do curso, senhoraMaria Appareclda Ferreira de Ca-margo.

PHARMACIAS DE PLANTÃO —Estarão abertas amanhã as seguintespharmaclas:

"S. Luiz", rua Barão deJaguara, 1158, telephone 3-037; "Sal-

les", Campos Salles, 308, telephone,2-897; "Brasil", av. Andrade Neves,326, telephone 2-r,25.

INSTITUTO BRASILEIRO — Omedico de plantão amanhã, no Instl-tuto Brasileiro de Medicina e Clrur-gla, attenderá aos chamados feitos adomicilio exclusivamente por interme-dlo do telephone 3-671.

CONCERTO PUBLICO — A Ban-da "Italo-Brasllelra" executará ama-nhã, á tarde, no jardim Carlos Go-mes, mais um programma de peçasescolhidas.

CASAS DE DIVERSÕES — As ca-sas de diversões desta cidade organi-zaram para amanhã os seguintes pro-grammas: Colyseu, em vesperal: "Em-

BUENOS AIRESAHIDA DIA 3 DE FEVEREIRO - REGRESSO DIA 22 DE FEVEREIRO 1938, COM 0

GENERAL OSÓRIOPreço tudo incluído, Estada em optimo Hotel, Lindos passeios de automóvel com guias, Transporte de bagagem, etc.

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Sahida dia 24 de Fevereiro — Regresso dia 15 de Marco 1938, com o

CAPNORTEPreço, tudo incluído como acima Rs. 2:470$000Preço da passagem só Rs. 1:417$800

Informações e folhetos na

A S i L T U R ' 9RUA LIBERO BADARO, 86 (LOJA)

i E

PUBLICAÇÕES

"PARIS, SUD E CENTRE AME'RIQUE"— Recebemos o numero correspondente adezembro de "Paris, Sud c Centre Améri-que", publicação que 6 editada, em Paris,sob a orientação de M. A. Mclchlssé.

"BOLETIM SEMANAL DA ASSOCIAÇÃOCOMMERCIAL DO RIO DE JANEIRO" _Esta circulando o n.° 115 do BoletimSemanal da Associação Commerclal doRio de Janeiro". ¦ '¦

PUBLICAÇÕES OFFICIAES — Da Dlic-clorla de Estatística, Industria o Commer-cio da Secretaria da Agricultura, recebe-mos o boletim mensal de "Estatística doCommreclo do Porto de Somos com ospaizes estrangeiros". „»„.,.„»„"PRO UNA LIBERA PÁTRIA PUONAVI"_ Arllndo Drummond Costa — O professorArllndo Drummond Costa, antigo InspcctorFederal do Ensino cm Sorocaba recebeuuma homenagem quando da sua transferen-cia daquella cidade, para esta capital. Oseu discurso de agradecimento foi umaexaltação a obra das religiosas hencrllctl-nas que, por esse motivo, resolveram Im-prlmll-o cm elegante opusculo, que acaba deapparecer.

"REVISTA BRASILEIRA DE IMPORTA-ÇAO E EXPORTAÇÃO" — Eslit circulandoo n° 17 dn ".Rcvlst* Brasllülra de Impor-tação e Exportação" — Gula cio Comprador,correspondente no mez de Janeiro. Comoos anteriores, traz bastante desenvolvidas,as secções do "Opportunldades Commer-clacs" e "Departamento do Representa-cões", alem de collaborações technlcas, no-tlclario. reportagens, cto.

"REVISTA DO ARCHIVO MUNICIPAL" —Recebemos o numero do dezembro da

"Revista do Archlvo Municipal".Asslgnam trabalhos, nesse volume, os srs.

Chudc Levy-Strouss, Juan Francisco Re-cnlde, Nicanor Miranda, Karl Von denStelncn, Amador Florence o Plínio Ayrosa.

"ORIENTADOR FISCAL"Encontra-se cm circulação o numero çor-pondente ao presente mez, do "Orien- do,, — Irmãos Vcrrone c Cia., desta pra.__. -—t ili .«nUtn I ni<hnlP!i rf flfltftflHÃ (AR ' nn flanln rum ri nt\lnr>t lim i./ir-in 1 T.O

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DENTADURASE

PONTESO DR. ALMEIDA PRADO, clrurglão-dentlstacom longo tlroclnlo profissional, em Santos enesta Capital, executa, por modernisslmos processos e de accordo coma mais rigorosa technica das Escolas Allemãs e Norte Americana, denta-duras anatômicas, com ou sem abobada palatina, de estabilidade garan-tida, em Neó-Hecollte, Paladon, Resovln ou Vulcanlte, Imitando perfeita-mente o natural pela disposição artística dos dentes. Pontes modernas(brldge-works) sem apparecer ouro. Coroas e bridges Inteiriços de por-cellana. DIATHERMIA — CIRURGIA — RAIOS X. Preços ao alcancede todos Consultas sem compromisso e com hora previamente marcadapelo teicpri. 2-2505, das 9 ás 11 e das 2 ás 5, RUA BARÃO DE PARA-

NAPIACABA, 25 — 4.° andar — (Esquina da praça da Sé).

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dios as. 70 e 74 da rua Regente Fei-Jó, 5:000$; Didier Monteiro, lote deterreno n. 5 á rua Lusltar.a, 10:000$.Valor total dos lmmovels adquiridos:37:900$000.

FALLECIMENTOS — D. TherezaKeller — Falleceu, hontem, no prédion. 274 da rua Saldanha Marinho, d.Thereza Keller, com 70 annos de cda-de, viuva do sr. Roberto HenriqueKeller.

A extlncta deixa os seguintes filhos:José Keller, casado com d. Isabel An-tonia Boscolo Keller e senhorlta Ar-melinda Rosa Keller.

Os seus funeraes se realizaram hon-tem mesmo, com numeroso acompa-nhamento.

DELEGACIA REGIONAL DE POLI-CIA — Deverão revalidar seus alva-rás de funcclonamento annual até odia 30 do corrente, impreterlvelmente,as seguintes sociedades: Bomfim, Gua-rany, Guanabara, Campinas e Volun-tarlos da Pátria F. C4, S. C. Corln-thlans, S. C. Mogyana, Grêmio Por-tuguez de Campinas, Grêmio RecreativoMiramar, Grêmio Recreativo da Cia.Paulista, Grêmio Recreativo S. Geral-do e Grêmio Recreativo Cruzeiro doSul.

A delegacia fornecerá aos interes-sados as instrucções a respeito, bemcomo as respectivas guias para o paga-mento na Recebedorla de Rendas.

-— Foram multados pela Regional dePolicia os seguintes vehiculos: automo-vels — 51.042 — 50.832 — 50.637 e50.076; caminhão —¦ 54.996.

DONATIVOS — Foram feitos os se-gulntes donativos: de um anonymo aoInstituto dos Cegos Trabalhadores e aospobres de S. Vicente, 5$ a cada; emmemória de d. Margarida de MoraesPaula Pereira, ao Hospital "Álvaro Ri-beiro", 10$; d. Herminla Couto, aoHospital "Álvaro Ribeiro", 30$.

S. LOURENÇO DO TURVO(Do nosso correspondente, em IR)

CASAMENTO — No dia 29 de de-zembro, realizou-se o casamento dasenhorlta professora Carmen Rodri-gues, filha do sr. José Fernandes Ro-drigues e d. Rita Cássia da Silva, como sr. João Prlniano, filho do sr. Do-mingos Prlniano e d. Cathaiina Car-navale.

Oacto religioso que se revestiu degrande pompa, foi paranymphado, porparts da noiva, por seus pães e porparte do noivo" pelos olrurglóes-cien-ltstai, João Calrano e sua esosa d. Zc-nalde de Azevedo Calrann,

O acto civil foi aparanymphtido. porparte da noiva, pelos seus sogros e porparte do noivo pelo sr. José Zangarl.

Os noivos seguiram para a capitalem viagem de nupeias.

todor Fiscal", revista technica, dedicada asnuestões fiscaes c trabalhistas, que se edi-ta nesta capital.

Esse mensario possue uma secção deconsultas gratuitas destinada a attenderaos nsslgnanles que a elle precisem recor-rcr. O numero que temos em mãos, multobem confeccionado, contém matéria de In-teresse, tanto para commcrciantcs como

UNTA COMMERCIALIAER0LL0YD IGIÍASSÜ'O Aorolloyde Iguassu' organizou novo

itinerário para as suas linhas, o qual vemsendo obedecido desde o dia 10 do corren-te, para Curltyba o Florianópolis.

Partidas de São Paulo: — As quartas-feiras, sahindo do Campo de Marte, ás12,30 horas para Curltyba, Joinville, Ita-Jahy (facultativo) Florianópolis; aos sob-bados, sahindo do Camno do Marte, ás12,30 horas, somente para, Curltyba.

Chegadas a São Paulo: — As terças-fel-ras, aterrando no Campo de Marto fis 11,50horas; ás sextas-feiras aterrando no Cam-po de Marte As 11,50 horas.

Fechamento de malas aéreas: — nos diasdo partidas ás 11 horas, cm nosso escrl-ptorlo, largo do Ouvidor n.° 2, e ns 11,30horas no Departamento Aéreo Santos Du-mont (Correio).

Syndicato dos Emprega-dos da Cia. Paulista de

Estradas de FerroFicou assim constituída a nova dlrecto-

ria deste Syndicato, com sede em Campl-nos, eleita em 26 de dezembro e empos-sada em. 2 do corrente.

Fhllophnno Romero, presidente; FellppeMorano, vice-presidente; Carlos Ribas deCamargo, "l.o ¦secretario; Paulo- Lemos, 2.osecretario; Alexandre Dlnlz da Cruz, l.othesoureiro; Amadeu Carpl, 2.o thesourel-ro; Jullo Gomide Corte Real, supplente;Elomyr Augusto de Sousa, supplente.

Mine. LOLAAvisa que diariamente, das 8 ás 19

horas, em seu appartamento, á Rua 24de Maio, 185 — 1.° andar — App. 14,Ph. 4-2309, attenderá como sempresua dlsllncta clientela.

CONSULTA 10»000.

EXPEDIENTE DE HONTEMPresidente: sr. Carlos de Sousa Nana-

reth; secretarlo-procurador, dr. RenatoMala. Membros: srs. Alberto de Mello,José Luis de Campos, Martlm Pontes cRodovalho Nogueira de 8á. Supplentes:srs. Adelino SanfAnna Júnior e Nor-berto Mayer.

EXPEDIENTEFALLENCIAS — Do Juízo Commerclal

desta praça communicando a fallencla deJullo Svartzman — Archlvc-se.

DISTRACTOS DEFERIDOS: — Fabricade Juta SSo Jorge Ltda., Do Blasl e Ver-rone, Fasanclla e Cia. Ltda., José Facclol-Ia e Cia., Maluf c Naljar, Oomez e San-chez, Irmáos Freire, desta praça; J. Alon-so e Cia., de Santos.

DISTRACTOS COM EXIGÊNCIA — Me-tttlurgtca Planeta Ltda., desta praça: —Pague o sello federal sobre o remanoscen-te (art. 15 do decreto 1.137, de 1936) eapresente a lfi via com margem para en-cadernaçSo.

CONTRACTOS DEFERIDOS: — J. Ser-ber, Rosenthal e Clu., Mctallurglca Nas-chold Ltda., Chlaroni, Ranlerl c Cia., Soe.Techno-Mechano Ltda., Rotativa Ltda., Ce-ramica Ipiranga Ltda., Serraria FlorestaLtda., Luis Burza o Cia.. A. H.dO Sousae-Cia. Ltda., IrmSos, Castlgllone, Fasanellao Freire, Mlnglone o Contlerl, Messias,Villar o Cia., Kellner c Kcllner, Aldar,Marques o Cia., Moysés LupcrcIO e Cia.Ltda., Nunes e Cia. Ltda., Bonllha e Cia.,M. Assaly o IrmSos, desta praça; J. Alon-so e Cia., Torrefaçáo Americana Ltda.,Gomes. Santos c Cia. Ltda., do Santos;Wadih Innes c Cia. Ltda., de S. JoSo daBoa Vista; Santaclla Filhos Ltda., de Pi-racleaba; Bergamlnl c Borsarl, de Pom-pela.

CONTRACTOS COM EXIGÊNCIA: — Viu-va Francisco André Avelino e Cia. Ltda.,de Santos: — Juntem prova do uso donome por parte da socla quotista, com acertldSo de oblto de Francisco André Ave-Uno, bem como, a procuração menciona-

para Industrlaes, pois quo publica dlvcr- J vot„s dos membros srs. Alberto de Mellosos artigos, que esclarecem pontos ainda - . ¦ .... .,.. ,........„controvertidos, tanto com referencia a le-cislaçSo fiscal como á trabalhista. Do seucummarlo destacamos a seguinte matéria:Augmento de Impostos — In dublo controílscum — Cooperativas de Inválidos — Apropósito das accumulações remuneradas-- Previsões sobro o nome Código de Im-postos de Taxas — Loteamento e vendade terrenos para pagamento cm prestaçõesidecreto) — Execução dos Julgados nosprocessos de conílictos oriundos das rela-cões cmprcgadoics o empregados — Impôs-los Estaduaes — Arrecadações de contrl-bulções devidas ao Instituto dos Industria-rios — Serviços públicos e funcclonarlospúblicos — Patentes de Rcçlsto — pccla-rações de renda baseadas no valor locatl-vo de lmmovels — As escrlpturas de nypo-lheca e o Imposto do sello — Venda demercadorias mediante sorteio — Serviçosde Correios — Diversos."EI, ECO DE LA INDUSTRIA ALEMANA"

Recebemos um exemplar da revista "Eleco de Ia Industria de Ia alemana", quoé editado em Berlim o apparece em seudécimo segundo numero, correspondente adezembro de 1937.

E' essa uma publicação de real valiapara todos os commerclantes e Industrlaesque mantém ou tenclonam manter Inter-cambio commerclal com os industrlaes asl-1CmSea' "PROPAGANDA"

Recebemos o segundo numero da excel-lente revista "Propaganda", quo é edita-da, nesta capital, sob a efflclente orien-

ça: — Declarem o objectlvo social. — La-boratroio Americano do PharmacotheraplaLtda.. desta praça: — Façum visar o con-tracto pela Recebedorla Federal.

CONTRACTOS INDEFERIDO: — Fon-teura e Serpe, desta praça: — Indeferidoem virtude do officlo n. 3.153, de 3-12-37,da Recebedorla Federal, contra o parecerdo sr. secretarlo-procurador substituto c

c José Luis de Campos que acompanharamo referido parecer.

REGISTOS DE FIRMA8 DEFERIDOS: —Edoardo Fogllczo, Chucri Yazbck, M. J.Menezes, Ernst Meyer, J. B. de Oliveira,Ansad Calfat, A. M. Queiroz, F. Mazzarcl-Ia, Francisco Salvla, L. Kutalt, IrmSos Cas-tlgllonc, Llbman o Grosteln, Chlaroni, Ra-nlerl c Cia., Aldar, Marques e Cia., JoSode Assis o Cia., Oliveira e Moraes, Soe.Techno-Mechano Ltda., Serraria FlorestalLtda., desta praça; J. Alonso e Cia., Tor-refaçSo Americana Ltda., Ramon Fernan-dez Vasqucz, de Santos; Bergamlnl e Bos-sarl, de Pompela; Wadyh Innes e Cia. Ltda.,de SSo JoSo da Vista. — M. Assaly c Ir-mãos, desta praça: — Deferido, cancel-lando-se a írlma n. 55.944. — J. Serberc Cia., desta praça: — Deferido, cancel-lando-se a firma n. 57.196. — Bonllha eFilhos Ltda., do Piracicaba: — Deferido,canccllando-so a firma n. 49.390. -

REGISTOS DE FIRMA COM EXIGEN-CIA: — IrmSos Verrone o Cia., destapraça; Productos Dumarl Ltda., ViuvaFrancisco André Avelino e Cia. Ltda., deSantos: — Compareçam para esclareci-mentos.

DOCUMENTOS DE COMPANHIAS DE-FERIDOS: y— Tecelagem de Seda Âmbar,Cia. Americana S|A., Cia. Armazéns Ge-raes de S. Paulo, desta praça; Cia. Ml-nclra do Armazéns Geraes (2), Cia. Ame-rleana de Armazena Geraes, de Santos;Cia. Armazéns Geraes Café Franca, deFranca; Cia. Armazéns Geraes dos Fa-zendelros, de Campinas.

DIVERSOS — Francisco Cardoso Biquei-ra, Francisco Neumann, desta praça; An-u», .._.,«„ —,-...-., -- v. - nri..nl>. lcs. .ra, rrancisco neumann, aesw jjruçu nu-

U'5° ^±r8^Í0^H^tltt8'Bu>vigeneS ftonlo Evangelista Leme, de Bragança, pa-ra o cancellamcnto do registo de suas flr-mas: — Deferido. — José Xavier de Sou-sa, corretor de navios da praça do Santos, pedindo demlssSo do cargo: — Deferi-do, publlcando-sc os cdltaes. — Fablo dosSantos Bomílm, leiloeiro do RlbelrSo Pre-to, pedindo demlssSo do cargo: — Defc-rido, publlcando-sc os edltaes. — AntonlaRublo de Sousa, desta praça, para o ar-chlvamcnto da autorlzaçSo que lho foi con-cedida para commerclar: — Deferido. ,

na c Oscar Fernandes da Silva.O presente numero traz collaborações de

Oscar F. da Silva, Menottl dei Plcchla, W.A. da Silva, Álvaro Lamelro, R. P. CastelloBranco, Jorge Martins Rodrigues, Fran-cisco Netto, J. J. Almeida, Gerhart F. Wll-da, Dleno A. Castanho, e R. Bueno. ...."REVISTA PAULISTA DE TTSIOLOGIA"Recebemos o ri. 5, vol. 3.o, da "Revista

Paulista de TIslologla", correspondente aosmezes de setembro e outubro do anno p.passado, que traz, além de optimo edito-rial vários artigos orlginaes sobro asslstcn-cia hospitalar especializada, supuraçõçspulmonares, sobre o serviço de promunl-cSo pelo B. C. G., varias outras publica-ções e ainda algumas noticias therapcutl-cas. A "Revista Paulista de TIslologla édirigida pelos drs. Clemente Ferreira eUbliatan Pamplona.

"REVISTA NUMISMATICA"EEtSo circulando conjuntamente os ns.

3 e 4 da "Revista Numlsmatlca", que éeditada, nesta capltla, sob a criteriosa cefflclente oriontaçRo do dr. Affonso deE Taunay e Carlos D'Almelda Braga.

Nelles, escreveram os "«»¦_'¦»«'.,. ™Araújo Romero, Álvaro do Salles Ollvel-ra, Escragnole Dorla, José Luis de Arou-Jo, Antônio Augusto Almeida, Z. M Ho-mem de Mello, Alfredo de Carvalho, Ar-mando Santos do Oliveira, Francisco Mar-quês dos Santos, Antônio Augusto Almel-da, José Luis de Araújo.

"ZODÍACO"Está cm clrculaçfio mais um numero do

"Zodíaco", boletim mental astrologico queé editado, nesta capital, sob a orlentaçSodo sr. Lydio Campos.

"ORIENTADOR FISCAL"Está A venda, o numero de Janeiro da

revista "Orientador Fiscal"."CnACAEAS E QUINTAES"

EstA á venda o numero de Janeiro darevista "Chácaras e Quintaes", que entra,assim, em seu 29.o anno.

O presnte fasciculo da conhecida publl-

gorlo Sabato, José Luis de Campos, Mar-Um Pontes e Rodovalho Nogueira de SA.Supplentes: sr. Adelino SanfAnna Junlor.

Fallencla: Do Juízo Commerclal commu-nlcando as failencias de J, A. Moreira,Guldo Boghettl, desta praça; Vassrl Baiu-dl, de Murllla; Dias Sualdcn c IrmSo, dePlrajuhy; Zacharlas Jabur, de Tatuhy;Abdo Abdalla e Tuffy, de Barretos: — Ar-chlve-se.

Dlstractos deferidos: — Baptista e Perel-ra, Maria Lulza Ltda., Fellce o Filhos, Te-colagem de Seda Selccta Ltda., desta pra-ça; Almeida c Sllingardl, Je Ouarulhos —Howard o Rledcl Ltda., de Santos: — De-ferido, cm termos.

Dlstractos com exigências: — Andreasl eVllanova, desta praça: — Façam visarpela Recebedorla Federal, cm vista dodisposto no art. 15 do dcc. fed. 1.117, ds1930. — Hatada e Cia. Ltda., de Marllla: —Declarem o numero do contracto saciai.

Contractos deferidos: — Lanitico ítalo-Brasileiro Ltda., Dante Ramenzonl e Cia.Ltda., Calcagnltl, Chlarclla e Cia., SociedadeProducçfio e Industria de Sáo Paulo Ltda.,José Lopes Cardoso e Cia., Jullo Stamer eCia. Ltda., Luxor Limitada, A. Golden-berg o Cia., Sy3tema Omega Ltda., Fran-cisco Cataldl e Cia., Adolpho R. Mullcr eCia., Jalr Montencgro e Mlchcletil, A.CampcileUl e Camargo, Carlos Silveira -oCia., Edmundd Rodrigues e Irmáo, J. Af-fonso e cia., Foto Óptica Municipal Ltda.,Leone e Fotl, V. Masseraao o Cia. Ltda.,Abrahfio Atuy e Cia. Ltda., Empresa Na-clonal de Photographlas Aéreas Ltda.,Rocco e Vanni Ltda., desta praça; Muzzeio Cia. Ltda., de Jahu'; Saad Chuerl e Ir-mAo, Guldo Rossl e Irmáo, Kobayashl eCia. Ltda., de Marllla; Ramos, Silva eCia. Ltda. (2), de Santos.

Contractos com exigência: — M. Fer-nandez Dlgiovannl e Cia. Ltda., desta pra-ça: — Declarem o estudo civil da todaMarletta Costa — Martins Gregory e Cia.Ltda., de Santos: — Façam visar pelaAlfândega de Santos as vias Juntas emvista do disposto na Tab. A, n. 23. Notado dec. 1.137, de 1936. — Ypé Ltda., des-ta praça: — Faça visar as vias pela Re-cebedorla Federal em vista do disposto naTab. A, n. 5 nota, do dec. 1.137 de 1930 edeclare o estado civil da nova üocia. —Doldcr, Keller e Cia., desta praça: — Pa-guem o sello federal de archlvamento de-vido (Tab. B parag. l.° n. 3) o apresen.tem a l.» via escripta cm papel com mor-gem para encadernação. — Machlnas-Im-portadora Ltda., desta praça: — Pague osello federal proporcional ao capital do so-cledade, visto estar expirado o prazo do suaduroçSo em 10-1-38 e a Inclusa prorogaçáoser datada de 17-1-38. — Irmãos Aqulla,desta praça: — Satisfaçam o disposto noart. 2 "In fine" do dec. 3.708, de 1919. —Soe. Marte Ltda., desta praça: — Declare anaturalidade c o domicilio dos sócios. —Soclednde Atlas Ltda., desta praça: — Pro-mova annotaçSo nos documentos da Soe.Electro-Thermica Ltda., referente á fusãocom a suppllcante. — Virgílio Floravanteo Irmãos, do Vera Cruz: — Apresentema l.a via escripta em papel com as tílmen-sões legaes (0,m33x0,m22) e margem pntacncadernaçSo.

Registo de firmas deferidos: — EdmundoRodrigues e Irmão, Francisco Pedro Mou-ra, Américo Sammarono, Pedro Losl, Gol-denberg e Cia., Levy, Franck e Cia. Ltda.,Jalr Montencgro e Mlchelettl, JoSo Narku-nas, A. Campcdelll e Camargo, Constantl-no Matarazzo, Carlos Silveira e Cia., Qui-rlno Passos. Abrahão Atuy o Cia. Ltda,,Vicente Sabcdella, Rocco e Vanni, destapraça; Guilherme Gil du Oliveira, de VlllaSanta Catharlna (Piedade); JoSo Ablb, deIbltlnga; José Antônio do Bomfim, <io NovaGranada; 3aad Chuelrl e Irmão, HamlchlOkamoto, de Marllla.

Registos de firmas com exigências: —Irmãos Aqulla Ltda., desta praça; Vlrgl-Ho Floravantl e Irmãos, de Vera Cruz;— Compareçam para esclarecimentos. —Empresa Nacional de Photographia AéreaLtda., desta praça: — Harmonizo as de-nomlnaçõcs destas vias e do contracto, —A. Slmão Rasl, de Bauru'; — Declare onome civil por extenso. — Primo Berti, des-ta praça: — Faça visar as vias pela Re-cebedorla Federal (art. 20, do dec. 1.137,de 1930). — Leone o Fotl, desta praça: —Declare a naturalidade. — Guldo Rossl eIrmão, do Marllla: — Apresentem a firmasocial asslgnada pelo soclo Attlllo Rossl.

Tuma Miguel Tuma, desta praça: —

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SESSÃO DE 21-1-1938Presidente: Sr. Carlos de Sousa Naza-

reth; secretarlo-procurador: dr. RenntoMala; membros: srs. Alberto do Mello, Gre-

.cação agrícola, surge com 288 paginas, oque não é vulgar em revistas desse gênero.

Cuidadosamente Impressa, a capa destenumero representa uma das mais clegan-íes cattleyas do Brasil, pintada pelo aqua-rellsta carioca sr. Samuel Salvado

Em seu texto, entro outras collaboraçõesde Interesse e actuaildade, vem publicadoc "Manual da Mandioca", a mais brasllel-ra das plantas utels

E' essa a primeira vez que u'a mono-graphia do tal planta é publicada, entrenós, por tres sclentlstas brasileiros espeela-llzados.

"PROBLEMAS"Recebemos o n.° 5 da revista menBal"Problemas". . ,No presente fasciculo ha collaborações

asslgnadas por Alfredo Thomé, José Leitede Almeida, Durval Bastos de Menezes,Nicolau Shuenqul, Jullo Abreu Filho, JoséGarcia, Sanclrardl Junlor, Rubem Braga,J, Alberto Soares, Paulo Saraiva, Mariode Andrade, Fiavlo de Carvalho e Hum-berto Schnelder.

"E' ÉCIIO CAFEIÊR"Recebemos o ultimo numero da revista"L' Écho Cafciér", que i editada, em Bru-

xellas, sob a orientação dos srs. W. Seh-lcusncr e F. Wlllame.

Harmonize as declarações das letras "a"e "c" das vias Juntas. — Anna Jorge Had-dad, desta praça: — Declare o estado civil.

Documentos de companhias deferidos: —Soe. Immoblllarla "Romero" (0), Cia. Rgrl-cola e Territorial Sul-Amerlcana, Cia,Central de Armazéns Geraes, ArmazénsGeraes L. Figueiredo S|A., Cia. de Arma-sens Geraes do Estado de SSo Paulo, Cia.Campineira de Armazéns Geraes, desta pra-ça; Cia. Armazéns Geraes do Mlrasol, deMlrocol; Armazéns Geraes Noroeste Ltda.,de Bauru'; Cia. de Armazéns Geraes deCatanduva, de Catanduva; Armazéns Ge-raes de Franca, do Franca; Cia. ArmazénsGeraes de Araraquara; 3|A., do Arara-quara.

Documento do companhia com exigência:S|A. Fiação e Malharia Ipiranga "Assod",desta praça: — Reconheça as firmas daacta.

DIVERSOS: — Manuel Penlra Leite, VIt-torlo Masserano, Carlos Oliveira e Cia.,Antônio Ribeiro Nunes 3obrlnho, PauloAqulla, desta prnça, para o cancellamon-to do registo de suas firmas: — Deferido.José Fuentes, Antônio G. de Freitas, destapraça, pnra serem feitas annotações «unseus documentos: Deefrldo. Marina Fer-nandez Dlgiovannl, Maria Honorla Barbosade Sousa, desta praça, para o orchlva-mento das autorizações que lhes foramconcedidas para commerclar: — Deferido.8|A. Tecelagem de Seda Italo-Brasllclro,desta praça, para o archlvamento da pro-curação outorgada ao dr. Carlo3 Comenale:— Deferido. Banco Allemáo Transatlantl-co, desta praça, para o archlvomento daprocuração outorgada a procuradores dafilial desta praça — Deferido:

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( LUIZ AFFONSO (INALEI |(BATATAES) I

HPara assumpto de seu interesse, o sr. Luiz Affonso Cinalli, de s

gj Batataes, é convidada a comparecer ao escriptorio deste jornal, con üurgência. ¦

Page 16: rcambio commercia

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-=COHHEIO PAULISTANODomingo, 23 de Jctnelro de 1938

Scdcrthlel CAMPOS

E' interessante notar que, com o advento do profissionalismo aberto, o

aspecto reZiàlque dava uma rara impressão dc força moral acs clubu,jM&SSSÍ nacionaes ou no cotejo dos clubes entre si, ^ejapi-damenf: dZ^recendo, enfraquecendo, ^S^S^K^^"Ham do velho "soecer" um empolgante espectaculo de technica, acurem <=

rim,n™ m, incentivo ás qualidades technicas dos jogadores, case .endimento

°" SSSSíí S SS£ ÍSSÜSS ifíSSlí? -sao, .aredros nem

de TufücaTmaior prcoecupação do momento è o alllciamcnto dos "crafcs"

*. LfnTmoccdencias afim de que as bilheterias dos estádios aceusem altas

rendeSe oTcíuícposam %Itentar a oppulencia a que se acostumaram Tudo

^umprmamía inlelligente de propaganda, dentro dc um aspecto no-vpllcsco dc fugas e desinteíligencias. „„„,„ _,.„

A continuar essa disposição, o grande certame que éo campeonato bra-lilrirn dc futebol perderá completamente o seu brilho e a sua finalidade, as

SõefSmifâ nfio serão a expressão de technica de uma entidade, poisa metrópole ostentará a regalia de ser o centro geral ^s campeões

Tal como no cinema, o Rio representa, csporUvamente, o Mdmdc ilottywool só com uma diffcrença. E' que emquanto a capital do cinemaaccorrem elementos principiantes de toda a parle, dcse.osos de obter umaomoriunidade para se fazerem artistas, ao Rio accorrem os mais famososcafiés regionaes, jogadores que, por si só, chamarão ao campo grande as-

MeMas nem todos os clubes perceberam esse phenomeno apontado elhes

causou um certo desapontamento o réiulfado técnicojuj>r^^00^con

«»t«:«»«t«J««s«t«::«:«:J:«:«««:::::««:«t»««{«t««:t::5:«««««t«

III Campeonato Nacionalde Tiro ao Vôo

1@37 nmo«&

©Ixou gratas recor-ilistas latinos...

contraciados obtiveram. Alguns clubes dispenderam grande fortuna para cmtractar jogadores mas não melhoraram na classificação technica do cam-

Vemfo°Í apreciando esse aspecto que vimos a recente uictoría do Fluminense

"° TCtlTsTmcseniaram com jogadores de nomeada, formando qua-

dros onde o valor individual resulta á primeira vista, mas onde falta o es-tinto forte dc um regionalismo ou a vibração da alma nos oVcctivos da luta.São arüs as q^c se apresentam para o espectaculo apenas com o escopo deagradai t'lazer jús ao seu contracto, sem se arriscarem a um gesto maisaáeTrt^tnsTvorém,

agiu dfifercntementc. Buscou um refon^momaisnrrentuado Fez questão dc reunir o maior numero possível dc jogadores dcuma única região e onde o aspecto regionalista se mostrou mais ferrenho:Sã°

Oral°deante dessa obrigação moral que os jogadores paulistas contrahiramconsigo mcZo ao se alistarem nas fileiras do Fluminense, resultou um élo

joteque contribuiu para que o esforço de cada um fosse condado collecti-vãmente para a victoria final c esse facto servisse para elevar, o torrão natalali representado< pelos, anteriormente, seus embaixadores es,n>rtivos. Nessetocante os números falam mais alto: doze são os jogadores paulistas que con-

quTaram o titulo dc campeões cariocas de futebol alguns <^J[&&W#vez Batataes, Nascimento, Machado. Guimarães, Campos, Milton, Orozimbo,Romeu Sandro, Celeste, Tím e Hercules. .>-.- .

Mas se perdurar esse objéctlvo tricolor, com relação aos paulistas, e osdemais clubes imitarem-no, S. Paulo corre o risco dc ficar sem os seus dc-"jogadores,

a náo ser os nossos clubes queiram, por suo vez, mudar-se

para... o Rio I

SEltA* REALIZADA HOJE, EM JA-

ÇANÃ, A PARTE FINAL DO 1." TUR-NO DESSE CERTAME

Em seu "stand", em Jaçanã, o Clubede Caça e Tiro São Paulo levara a et-feito hoje, a parte final do prl-mclro turno do III Campeonato Na-cional do Tiro ao Vôo, organizado pelaFederação Brasileira. Este torneio quena parte disputada hontem á tarde ai-eançou completo cxlto, promctte para ofinal, hoje, ser dos mais brilhantes ç,talvez mesmo, superar toda a expectati-va O grande interesse demonstrado po-los concurrcntcs c a grande forma quese encontram, fazem prever que a pro-va de hoje será das mais empolgantes,conseguindo mesmo supplantar as an-terlormcnte levadas a effeito em cam-peonatos dessa espécie.

Hontem foi realizada a prova GrandeTiro Hermano Ribeiro da Silva, emhomenagem posthuma ao saudoso epranteado desbravador dos nossos ser-toes, morto na expedição da BandeiraAnhangucra, recentemente. A prova foima"nlfica c nada deixou a desejar, cor-respondendo assim ao bollo gesto doClube de Caça e Tiro São Paulo. Hojeteremos o Grande Tiro Associação Pau-lista de Imprensa, homenagem que aentidade paulista de tiro prestara áque -Ia associação pelos relevantes servi-ços que a mesma vem prestando pa-ra o progresso geral de nosso Paiz,

Tambem esta, por certo, satisfaráamplamente, deixando bem impressio-nados quantos se dirigirem ao stand.Dessa forma, fácil é avaliar o grandeêxito com que se revestirá o prlmeiioturno do actual campeonato brasllei-ro, notadamente sabendo-se de ante-mão quo os resultados que se verifica-rem agora, multo deverão influir nacollocação dos concurrentes, por oc-caslão da disputa dos quatro turnosrestantes,

A prova de hoje é esta: — GrandeTiro Associação Paulista de Imprensa— Antes desta prova será flnaltsada ade hontem — A's 8,30 horas — 10 pom-bos, handicap federal de 23 metrospara cima, 3 zeros eliminam. Inscrlpç&o200SOOO. 10 prêmios no valor de .....4:500SOOO e mais um artístico objectoofferecldo ao vencedor pelo sr. prof.Manllo Benedecti. Preço do pombo paraeste torneio — 3$000. Almoço no stand.

actuação dos boxeadores que falam hespanhol durante o anno passado- Um titulo perdido e fracassada a conquista de outro

NOVA YORK, janeiro — Havas —Por via aérea — Não podemos dizer queo anno da 1937 íol de gratas recorda-ções para os milhões de adeptos dos bo-xeadores quo falam hespanhol. Perde-ram o unico campeão que possuíam efracassaram na tentativa da conquistado outro, que parecia coisa assegurada.

O titulo perdido foi o da categoria"gallo", tão bem conquistado pelo por-torlquonso Slxto Jeffra em Baltlmore,em setembro do anno passado.

O sceptro que esteve a ponto do con-quistar um pugilista de raça hespanho-Ia foi o de "peso leve", pois PedroMontanez, tambem portoriquense, per-deu para o campeão mundial Lou Am-bers em uma luta de disputa do cam-peonato, depois de o ter vencido ante-riormente cm um encontro amistoso.

Na divisão de pesos completos, o chi-leno Arturo Godoy e o argentino Alber-to Lovell tiveram actuação meritorla. Oprimeiro de uma coragem a toda provac de força physlca hercúlea, nao tevemulta sorte, perdendo duas lutas pordecisões Injustas. Arturo Godoy deveter sido infeliz nas lutas, pois, suas pe-lejas contra Lcroy Baynes, Al Ettoree Maurlce Strikland, que foram vi-ctorias nítidas para o chileno, nao lhevaleram senão empates. Depois de tercastigado cm outra luta Nathan Mann,perdeu a peleja por decisão arbitrariados juizes. Venceu duas vezes a TonyGalento, que tanta fama conquistouagora e obteve victorias cspectaculosaspor k. o. sobre Jack Roper, Art Shy-kes, Eddie Mader e Otis Thomás.

Lovell foi uma das sensações do an-no. Na Califórnia fez suecesso. Venceu

em Nova York a Eddie Blunt ;

Tom, ^^^^^Vor^Beaupré e velo a soffer conjlnce.üeto- Jggg,; ^X-aTericanos^gus-

Crlstobal Jaramillo,rota nos mãos do ílnlandcz Cunnar multo activaosBarlund. '' "' " ' '

O velho Kid Chocolate, de Cuba, me-reco menção honrosa por sua actuaçãodurante o anno passado. O "cubanito ,ex-campeão mundial "pluma", o umadas grandes figuras do box internado-nal, voltou ao tablado depois de prolon-gada ausência, e, salvo uma unlca der-rota, sinhou todos os combates em quetomou parte, isto é, cerca de vinte lu-tas. Recobrou um pouco de seu antigoprestigio. Trata-se agora de pôl-o dean-te de Henry Armstrong para defendero titulo das " 120 libras".

Johnny Fernandez, Justo Fuentes,Frank Velez, Joe Corchado, José Fogo-neron, Jorge Bradad, Rafael Hurtado,Tony Chavez e outros.

O anno novo íol saudado por um pu-gillsta mexicano de grande futuro, o"gallto" Pancho Vllla, que no dia deAnno Bom, derrotou por pontos, no Me-xlco, o campeão mundial Harry Jeffra.

Essa victoria colloca-o na classe dcEscobar e Carlos Quintana, do Panamá,isto é, entre os mais destacados aspi-rantes ao titulo de campeão da classe.

DORES REUMÂTICÁSli£-5 SAN TO REMÉDIO

0 Sul Americano de Bolaao Cesto em Lima

O dia dez de fevereiro foi fixado co-mo a data inaugural do CampeonatoSul-Americano de Basketball, que serealizará em Lima, com a participa-cão certa de equipes de cinco paizes, asaber: Argentina, Brasil, Equador, üru-guay e Peru', esperando que á ultimahora tambem se Inscreva uma repre-sentação chilena, actual campeã sul-americana.

Cumpre recordara que, no tocante aobasketball, o Chile rompeu recentemen-te relações esportivas com o Peru', pormotivo dos Incidentes surgidos em con-seqüências do campeonato realizado noanno ultimo em Valparalso e Santia-go, incidentes esses a quo as autorida-des peruanas não attrtbuiram Impor-taneia e consideram decorosamente ter-minados para ambas as nações.

A Federação Peruana de Basketballprosegue intensamente os seus prepara-tivos e espera que o campeonato sejacoroado por um êxito sem precedentesnesta classe de esporte, de vez quaserão jogados em uma cancha con-siderada a primeira da Americado Sul por ter sido fabricada commadeira Importada dos Estados unidos(Kansas City) e satisfazer aos menoresrequisitos regulamentares.

Como os matcha se realizarão empleno verão, foi decidido que todos so-rão nocturnos. A cancha será Uluml-nada por onze grandes lâmpadas a1,000 velas cada,

A equipe peruana é treinada pelo sr.Paul J. Crawford, technlco norte-ame-ricano contractado ha seis mezes, pelogoverno.

Nos domínios do cestobo!

Relembrando o primeiro jogo nocturno de futebol...... com a passagem de mais um anniversario da A. A. Republica

y - 0 reapparecimento do veterano campeão da Acclimaçãorwntro da vida modesta dos seus outros se promoveram a uma catogo-

dias actuaes a veterana A. A. Repu-1 ria mais elevada, creada cspecialmen-

blica vê hoje transcorrer mais um_an-1 tel^ ^ ^ ^^ ^

^««:í:k:::í;:i«::«:::í«í:tosses? bronchites? \l

VINnO CREOSOTADO jjO MELHOR TONICOI »

"0s artistas da bolaquerem ter os seus

estatutos"

«««mttmn. Resoluções da directoria da Federação Paulista de Bola ao Cesto0 campeonato interno do E. C. Syrio

niversarlo de sua fundação, apenasfestejado por um pequeno numero dcsócios.

No emtanto, o grêmio republicanojá desempenhou importante papel navida esportiva de S. Paulo nas altascspheras, após uma carreira brilhantenas nossas várzeas, onde se firmaracomo authentico campeão.

Nos campos extra-officiaes, formou

ras, o Republica lutou vigorosamente:foi quem lançou o centro-medlo Bran-dão, dando-lhe optlmas opportunida-des para se consagrar.

Velu, porém, o mau tempo e o vete-rano grêmio do Jardim da Acclimaçãosuspendeu as suas actividades.

Como o Phenix do lenda, o grêmioacaba de resurglr. Alguns veteranos,á frente dos quaes o Pollcano, conhe

uma pleiadc de campeões, como o sau- cldQ p0puinrmente por Pesqulvo, decl'doso Tatu', Alala, Janeiro, Dlno, Armandinho, Russo, Borracha e outros.

Ingressando na Apea, foi campeãomunicipal, depois da 2a Divisão e, fl-nalmentc passou para a l.í Divisão, amais alta categoria dentro da velhaentidade,

E ao lado do Palestra, Portugueza,Corinthians, etc, conservou-se em boaclassificação, tendo produzido algunsbons elementos, dentre os quaes Blsoca,como centro-médlo.

Depois, por um golpe de política-gem, continuou na 1." Divisão, mascom clubes mais modestos, por que os

dlram reorganlzal-o. E assim, tal qualcomo em 1914, o grêmio está installadono seu bairro, á rua Mazlnl, e promet-te reeditar as suas façanhas de um dosmais destacados esquadrões extra-offl-ciaes de S. Paulo.

Ha, na vida do Republica, um factoque jamais se esquecerá.

Quando, em 1923, pela primeira vezno mundo, o veterano osportlsta, en-tão em plena forma technica, Seve-rino Gragnano se dlspoz a illumlnar ocampo do seu clube, o Linhas e Cabos,á rua Glycerlo, o Republica foi convl-dado para essa inauguração.

N ©TAS CARIOCAS

Jogou contra o forte quadro local esahiu victorloso,

E' interessante notar que a primeirachronica humorística táo ao sabor daépoca, desse encontro nocturno, faz ob-servações curiosas.

Rebusquemol-a no archivo para oi-ferecer aos nossos leitores:REPUBLICA X LINHAS E CABOSFrio, futebol e frege — Arehlbancadu...do gallinhciro... "O juizzo náo ablta

assim!..."Noite cerrada. A neblina cáe mansa-

mente e o frio é cortante, parecendoestar o thermometro abaixo de zero.

Peor, talvez, que no Polo Norte,Maus leitores pensam, quem sabe, quevou descrever futurlstlcamente a noite.Mas não. Apenas quero mostrar de quemodo, pela primeira vez, no Brasil, sejogou futebol á noite.

Naturalmente, devo fazer sentir aopensamento desde que me acompanham,como se achava a atmosphera que en-volveu o embate nocturno do ultimosabbado, véspera de Sáo João.

Annunciou-se, ha dias, que no gra-mado do Linhas e Cabou F. C„ á ruaGlycerlo ia realizar-se um encontro defutebol á noite. O caso despertou acuriosidade dos amantes do futeboldesta terra e assim é que, no dia apra-zado (ou antes, na noite...) até eufui bater com os costados no citado

RIO 22.Continua no cartaz do dia, mas sem

a espectaculosldade inicial, o caso doarqueiro King.

O Flamengo resolveu estreal-o nopróximo Fla-Flu', marcado para anoite de 20, pois o rubro-negro achaque, transcorrido o prazo de 15 diaspara a apresentação do contracto, aFederação lhe dará o "passe" defini-tlvo daquelle jogador,

O Botafogo está treinando ele-mentos novos. Três delles chegaram deBello Horizonte, e sáo: o guardião Olo-vis, o centro-medlo Bilé (paulista) e oinedio Zezé. O outro é Ayrton, quefoi do America desta capital.

— Tem-se como certo, nesta capital,que o Fluminense irá, dentro em bre-ve, á Buenos Aires afim de inauguraro grandioso estádio que o Rivcr Plateestá construindo e cujas obras deve-rão estar promptas até melados de fe-vereiro próximo. Os mineiros estão trabalhandoseriamente pela polycultura esportiva eafim dc despertar maior interesse po-pular a novel entidade aquática mi-neira acaba de iniciar "demarches"

para conseguir que sejam realizadosem Bello Horizonte as provas do pro-ximo campeonato brasileiro de nata-ção, das entidades "especializadas".

Causou optima Impressão nestacapital o gesto da Federação Brasllei-ra de Basketball convidando e esca-lando a turma completa do Clube Es-peria, de S. Paulo, campeão. Invictodo certame paulista, para integrar aidelegação nacional quo irá a Lima.

Nariz o Martim çstáo na ordemdo dia. Os seus contractos terminaramcom o oBtafogo e só agora, é que asconversações estão sendo .encaminha-(ias para reformar aquelles compromls-«os.

Pabc-se que o alvi-negro offereceu acada um a importância de 50 contospor um contracto de 2 annos, receben-do 25 contos cada anno,

Acontece que, com referencias a Na-i-iz o Racing, de Buenos Aires reno-"oú a sua proposta aquelle campeão,n com grandes vantagens, inclusive orio fazer uma temporada medica emum dos grandes hospitacs dc Buenos

"keeper" forasteiro. E' que acaba deembarcar em Maceió, no "CamposSalles" com destino a esta capital, o"keeper" Vicente Sousa.

Esse "player" é considerado o me-lhor arqueiro de Alagoas, onde actuouno Clube de Regatas.

Vlctimado por uma arterio sele-rose falleceu nesta capital o sr. Luisda Cunha, o veterano benemérito doBoqueirão do Passeio e um dos pio-nelros da canoagem carioca.

"Nlnlco", como ora conhecido e es-timado o velho timoneiro dos "garra-fas", lovou á victoria, numerosas ve-zes, as guarnlções do Boqueirão doPasseio. Com o advento dos novos ty-pos de barcos, o velho timoneiro, quetinha uma alma de marinheiro, passoua construir embarcações de regatas e"cutters", no que era exímio.

Os campeonatos de amadores eprofissionaes da Liga de Futebol serãoencerrados na noite de 30 do corrente.

Os jogos restantes sáo os seguintes,sendo 10 de profissionaes e 8 de ama-dores:

Dia 22 — Profissionaes — Portugue-za vs. Bomsuccesso.

Dia 23 — ProflEslonaes — Botafogovs. Sáo Chrlstovam.

Amadores — Bangu' vs. Vasco.Profissionaes — Flamengo vs. BanguAmadores — Fluminense vs. America,Profissionaes — Madureira vs. An-

darahy.Dia 26 — Profissionaes — Flamen-

go vs. Fluminense.Amadores — Fluminense vs. Olaria.Profissionaes — Bomsuccesso vs.

America. _.Amadores — Bomsuccesso vb, Bao

Chrlstovam.Profissionaes — Portugueza vs. Ola-ria. i

Dia 30 — P/oflsslonaes — Vasco vs.São Chrlstovam.

Amadores — São Chrlstovam versusVanco. '¦¦¦':'.

Profissionaes — Bangu* vs. Madu-relra. ' ; „

Amadores — Bangu' vs. Botalogo.Profissionaes — Botafogo vs. Anda-rahy. ,

Amadores — Andarahy vs. America.Todos esses jogos serão realizados á

noite, tendo inicio os de profissionaes

campo. , .A chegar lá verifiquei que nao íora

só o meu espirito que sé aguçara. Amultidão era enorme, o que eqüivale adizer que não íol somente minha acuriosidade, depois, náo é verdadeira-mente interessante presenciar fute-boi... á noite?

Pois apesar do frio paulificante queestava a caectar quem andasse no sab-bado ultimo pelas ruas, a praça de es-portes do Linhas e Cabos estava com-pleta e literalmente cheia".

O "vallente" que enfrentou o clubeda "Llght" foi o Republica, gallona zona cambucyense. A onda hi"™-na, de torcedores nocturnos fervilha-va... no escuro. «

Era um "mexe-mexe" dc mil oquinhentos diabos. Aqui e ali, uns ai-teravam a voz e outros... tremiam da

Por sobre os molrões da cerca apl-nhavam-se diversos curiosos, quo es-peravam quasi que duros (de ftlo), ahora em que começaria aquelle mara-vilhoso encontro, para o qual natural-mente corroborariam cs "r-peoimes do

A DECISÃO DOS SYNDICATOS DEJOGADORES PROFISSIONAES DA

FRANÇA NESSE SENTIDOPARIS, 22 (H.) - "Os artistas

da bola querem ter os seus estatu-los, assim como os têm os demaisartistas" — declarou ao repre-sentante da Agencia Havas, o sr.Jaoqucs Maircsse, secretario doSyndicato Profissional dos Joga-dores do Futebol Association, queacaba de dar uos seus 452 adhe-rentes ordens de so absterem dejogar cm todos os campos do fu-tcbol no domingo que cáe a 30 docorrente.

A decisão do Syndicato dos Jo-gadores Profissionaes põe cm cau-sa a participação franceza dosmatchs em que se devem enfren-tar naqucllc dia as equipes daFrança, a equipo da Bélgica, emParis, o a equipe do Luxemburgo,na capital do Gran Ducado.

Quando o representante daAgencia Havas ali esteve, rerda-deira ,multldáo so comprimia nasestreitas dependências do syndl-cato dos futebolistas profissionaes.Sólidos "artistas da pelota", como ofamoso "Momon", Belfour, capl-tão da equipe de França, c váriosoutros jogadores de nomeada, sus-tentavam com calor as reivindica-ções de seus companheiros.

Era tambem grande o numero derepresentantes da imprensa á catade noticias frescas sobre a decisãodo S. P. J. F.

Ouvido pelo representante da A.Havas, o sr. Jacqucs Malresseteve estas palavras: "Que rccla-mam afinal os "prós"? O quo ei-les desejam não é mais do quepossuir o seu estatuto profissional,como todos os demais trabalhado-res dos esnectaculos. Já ha algumtempo fomos reconhecidos comoprofissionaes, mas essa qualidadenada nos proporcionou ainda .

Em seguida o sr. Maircsse expozo desenvolvimento da situação quoculmina agora na decisão do Syn-dióato,

DINHEIRO í UM BICHO(Faz annuncios espalhafatosos)" V ü G " (Balsamo Indiano)com uma sfi mão (frlcçSo),

tira as dores rheumatioas equalquer dôr local.

" V V O " náo faz annuncios,se recommenda.

Nas Drogarias ELEKEIROZ,BARUEL. DROGASIL S

e Filiaes. |

11

AÍr!li O futebol carioca terá mais um ás 9,15 e os de amadores aa 7,30.

O canino, que se acha bom situado,em um lugar aprazível, apresentava,um aspecto deslumbrante. Aquelles

(Continua na pagina 17)

Õ Palestra no ParanáDESPEDINDO-SE DA TERRA DOSPINHEIRAES, O ALVI-VERDE! EN-

FRENTARA' HOJE O ATHLETICOO Palestra, desta capital, actual-

mente em excursão, no Paraná, ondedisputou duas partidas, a primeirafrente ao Curltyba, quando conseguiuum empate, e a segunda contra o Fer-rovlarios, sobre o qual obteve expres-slva victoria, realizará hoje, om Duri-tyba, a sua ultima partida de suacurta temporada Interestadual. O seuadversário será o O. A. Paranaensecom o qual, ao que se orê, manteráuma pugna attraente, estando, no en-tanto, o grêmio alvi-verde, em vistade suas anteriores actuações, mais co-tado ao trluropho.

Pelo que se vê, tudo faz crer que

Prova "Nestor GomesO Clube Negro de Cultura Social, por

intermédio do seu Departamento Espor-tlvo, promoverá no dia 12 de fevereiro,um* nrova nocturna, em homenagemao grande athleta Nestor Gomes, pelasua brilhante actuaçáo nas competi-ções do anno findo.

A prova será livre, podendo parti-clpar clubes e athletas filiados ounão. ,„ ,

Opportunamento seráo publicados oregulamento, percurso e a relaç&o dosprêmios.

Em sua ultima reunião de dlrecto-ria a Federação Paulista de Bola aoCesto tomou as seguintes delibera-ções: ,« .

Approvar a acta da reunião ante-rior; approvar as actas ns. 13 e 14da commissão technica da 2.11 divl-são; approvar a acta n. 12 da com-missão technica da l.a divisão; relê-var o restante das penas Impostos aosamadores Leonardo Pedro Donlce eClemente Bonflettl, ambos pertencen-tes ao E. C. Syrio; Inscrever a Asso-clação Santlsta de Bola ao Cesto eAssociação Campineira de Bola aoCesto, para o campeonato do Estadoreferente a 1937; solicitar da Associa-ção Campineira e Associação Santlstade Bola ao Cesto, a relação nominalde seus amadores; encaminhar á Com-missão Preporadora do seleccionado,a carta do filiado S. Paulo RallwayA. O. sobre assumpto de suas attri-buições; idem, á commissão technicada l.a dlvlsáo, para dar seu parecer,a carta do E. O. Syrio, de 15 do cor-rente; cancellar a inhiblçáo do sr. Ar-mando Ventura Mennitto, por ter estaFederação necessidade de seus servi-ços; approvar os seguintes jogos dal.a divisão:

E. C. Syrio vs. A. A. Llght e Power,realizado em 5-1; A. A. São Paulo vs.Clubo Esperia, realizado em 4-1; E.C. Corinthians vs. C. A. Indiano, rea-Uzado em 7-1; C. R. Tietê-São Paulovs. E. C. Syrio, realizado em 10-1;approvar os relatórios e os jogos dasl.as partidas "Melhor de três", reali-zada em 17 do corrente, entre o E. C.S. Bento vs. Extra Corinthians — E.C. Votorantim vs, E. C. da Penha eClube Esperia vs, Palestra Itália; mar-car a próxima reunião da directoriapara hoje, dia 23.

CONVOCAÇÃO DO CONSELHOEstá convocada para o próximo dia

27 do corrente, quarta-foira, ás 20horas, uma reunião extraordinária doConselho desta Federação, para deli-berar sobre a seguinte ordem do dia;

a) expediente; b) leitura, discussãoo approvação da acta anterior; c) to-mar conhecimento do relatório do sr.presidente sobro suas demarches paraa pacificação do esporte da bola aocesto no paiz e decls&o sobre a filia-ção da Federação.CAMPEONATO INTERNO DE BOLA

AO CESTO DO E. C. SYRIONa tarde de sexta-feira ultima, o

E. O. Syrio levou a effeito o torneioinicio do seu sexto campeonato inter-no de cestobol, com a participação deseis turmas, com cerca de seis cen-tenas do jogadores.

Todas as equipes concorrentes seapresentaram completas. Em todos

los jogos reinou grande animação, ten-do as disputas sido bem renhidas eempolgantes.

A primeira partida teve por adver-sarios as turmas Paes Leme e Rapo-so Tavares. O primeiro tempo foi fa-voravcl a esta turma, por 7 a 2. Avictoria coube a turma do Raposo, por14 a 5.

Foram estas as turmas:Raposo Tavares: — Feüppe (10),

Hcllo (2), Alberto, Bergamlni, Ran-dierl (2), Oliveira e. Irany.

Paes Leme: — Jamll (1), Aun (2),Allbertl (2), Fortunato, Sallba e Wal-ter.

A seguir Jogam as turmas Anhan-guora e Borba Gato. O jogo ó bem

equilibrado, findando com a victoriado Borba por 14 a 11.

As turmas foram estas:Borba Gato: — Jorge (2), Guada-

lazi (5), Arra, Eduardo (2), Heitor(5) e Pavel.

Anhanguéra: — Capella (4), Raul

além disso elementos mais experimon-tados, as duas equipes se houverimmulto bem, proporcionando a conslde-ravel assistência presente, lances dosmelhores e momentos bem agradateli,O Jogo desenvolveu-se bem movhren-tado, aceusande na primeira phaia o

e Alfredo (3)', Zarzurf Lourenço, Sa-,placará de 6 a 1 favorável ao Jorgedl e Clemente (4)

A terceira partida é disputada entreas turmas Jorge Velho e Hermano Ri-beiro da Silva. Após uma luta movi-mentada, venceu o Jorge Velho pelacontagem de 11 a 10.

As turmas apresentaram-se assimconstituídas:

Hermano R. Silva — Paulo (1),Martins, Leonardo (2), Thomaz, Pen-na (7), Reynaldo e Hugo.

Jorge Velho — Casslo (1), Cerchla-ri, Dutra (3), Francisco (6), Chap-chop (1) e off.

A seguir entram na quadra as tur-mas vencedoras dos primeiros Jogos:Raposo Tavares e Borba Gato,

Os rapazes da equipe do Raposo Ta-vares havendo-se melhor, conseguemmarcar no primeiro tempo 14 a 5, e,no final, 16 a 9, tornando-se vence-dores e finalistas.

VENCEU O RAPOSO TAVARESA ultima partida, ou seja, a final,

foi disputada entre as representaçõesdo Raposo Tavares e Jorge Velho. Pos-sulndo mais classo que as demais e

Velho. Na segunda phase os rt.pt-zen do Raposo Tavares reagem pide-ror.amente e conseguem alcançar seuscontendores e, depois, continuandobastante firmes, obtém o trlunpho,por 8 pontos a sete.

A constituição das duas turmas foiesta: . .

Jorgo Velho — Casslo (3), José,Francisco (3), Dutra (2) e Chapchap.

Raposo Tavares — Bandierl, Oltvet-ra (4), Narchl (2), Laerte e Hello <2).

PELO S. P. R.Attendendo as lnstrucções do Depar-

tamento de Educação Physlca, que naopermltte a realização de competiçõesesportivas, antes das 20 horas, dunin-te o corrente mez, por causa do calor,o 8. Paulo Rallway A. C. resolveususpender os Jogos do seu campeona-to interno de bola ao cesto, que eramrealizados pela manhã. O seu reinicioso verificará no próximo mez de í!-vereiro. ,, ,

A quadra, entretanto, continuais,aberta á noite, á disposição doe inte-ressados.

DE TUDO UM POUCO

o Palestra voltará invicto a esta ca-pitai, desde que, até o presente mo-mento, tem sido um grande defensordo futebol bandeirante na terra dosplnhelraes. ,

Segundo se noticia, seráo provável-mente esses os "onzes" para o preliodo hoje:

Palestra: — Jurandyr; Carnera eBegllomini (Junqueira); Rulz, Goliar-do e Del Nero; Barcelona, Lulzlnho,Octavio, Tino (Ando) e Mathias.

Athletlco: — Caju'; Zanotti e Gll-berto; Miro, Blbe e Bortolotl; Cecca-tinho, Didi, Raul, Ceccato e Paulo.

S PAULO assistirá no próximo mezde fevereiro a um cotejo interessantis-slmo e tem grande iniciativa um dosseus maiores clubes.

E' que o Palestra Italla, segundosoubemos, deseja realizar nesta capital,no próximo mez, um conclave dos clu-bes sob esse nome, disseminados pelonosso paiz. Depois do grêmio paulista,aliás o lniclador do nome, vem o deBello Horizonte, seguido do de Curl-tyba, No norte do palz existe outro.E' em Sergipe e sua projecçâo no cam-peonato regional se faz notada. Tam-bem, possivelmente participarão dessafesta os Palestra existentes no Interiordo nosso Estado.

Será, como se vê, um interessantecampeonato lnter-reglonal que servirámais para estreitar os laços que devemunir os esportistas.

. * * *O PALESTRA Jogará hoje a sua ter-

ceira partida cm Ourityba, enfren-tando o forte quadro do C. A. Para-naense. Era, segundo o programmaelaborado, a ultima partida da tem-porada, mas é possível que o alvl-verdepaulista atada jogue mais uma partidacontra o Curltyba, como desempate doprimeiro Jogo.

* * .CAUSOU excellente Impressão emCurltyba o gesto do dr. João Mtaervl-no, chefe da delegação palestrtaa ban-deirante, oífertando ao Palestra Italladaquella capital uma rica bandeirabrasileira. A Imprensa local commen-tou elogiosamente o gesto daquelle es-portlsta bandeirante, realçando a de-Hcadeza de sentimentos do offertante.

* *ANTE-HONTEM, á noite, em Ber-

llm, com todas as entradas vendidas,realizou-se no Palácio dos Esportes,um combate entre o campeáo mundialde peso médio Gustavo Roth, da Bel-glea, e o campeão allemão da mesmacategoria, Jupp Besselmann.

O belga defendeu voluntariamenteseus dois títulos de campeão europeue mundial, sahindo vencedor por pon-tos, após 15 rounda, Roth pesava 12libras mais do que o adversário, mos-trando ser consummado artista do box,e demonstrando, tanto no ataque comona defesa merecer plenamente seus ti-tulos.

O allemfto resistiu tenazmente, sema menor esperança de lmpor-se ao ad-versario.

Um outro combate boxlstlco de role-vo foi o realizado entre o ex-campeãoallemão melo-pcsado Adolf MItt, que,após somente 60 segundos de combate,por nocaute o pe60 wetter belga Al-Baker.

* * *O Brasil receberia 40 contos para a HOJE, na capital caplchaba, será

realização da partida e de mais a i realizado um grande encontro Interes

dos mais fortes grêmios do Estado doRio, enfrentará, á tarde, o Rio W»F C, tetra-campeão esplrltosantenseo'amanhã, segunda-feira á noite, jo-gará com o Victoria.

Depois de inaugurado o sumptuo»estádio "Governador Bley", será s*a terceira visita do Americano aqusliaCaNaalprlmelra

partida o Americanovenceu o Rio Branco por 2x1, e na w-gunda exhlblção a victoria pertenceuao Rio Branco pela mesma contagem-

Temos a acerescentar que o «™Branco quando esteve ultimamente emCampos, perdeu para o americano U3x1, tendo portanto, uma divida a saidar.

? * *DE REGRESSO a Argentina, pas-

sou pelo porto de Santos o conhecidoathleta Juan Carlos Zabala, que teachava na Europa ha dois annos.

Athleta vigoroso, apenas com 21 an-nos ganhou a marathoua nos JofeosOlymplco de Los Angeles, aP»,11^série de longos trlumphos, excurslonoupela Europa durante dois annos, ga-nhando os principaes campeonatos aogrande fundo, Inclusive a Taça oeOuro da Finlândia, o que lhe \aiewuma coasagraçáo. _. '

Em abril do anno findo, Zabala arrançou do Paavo Nurml o recoraemundial dos 20 kllometros com o tem-po de lh.,04' e 1(10. Nurml tmna otempo do lh.,04',38" 2|10.

Regressa a Buenos Aires em compa-nhla de sua senhora Elza Buch oeZabala, com cento e poucos kllos de

Uma partida internacio-nal entre o Brasil e a

Hollanda ?RIO, 22 (H.) — Noticla-so que

Kruescher, o technlco do C. R. Fia-mengo, recebeu uma carta da Federa-çáo Hollandeza de Futebol, a qualapresenta suggestões para ser levada aeffeito uma partida Internacional en-tre o Brasil e a Hollanda.

O technlco hollandez pede ao seucollega brasileiro que seja intermedia-rio nas "demarches" pondo em realceas vantagens que adviriam do con-fronto internacional entre as equipesdos dois paizes.

mais, seria uma prova de fogo para' tadual.o campeonato mundial. O Americano F. O., de Campos, um Malone.

prêmios ganhos cm tão longa campa-nha, um titulo de piloto aviador e umde professor de Educação Physlca, am-bos conseguidos em Berlim.

Conta Zabala poder trazer em ore-ve uma turma de athletas flnlandezessob a orientação technida de oaa'.oMurni para uma excursão a Argen.i-na, Brasil e Chile.

EM DECLARAÇÕES á lmpierrsa, osr. Frank MacDonnel, presidente «aCommissão de Box de Mlchigan, Es-tados Unidos, annunciou que o pugi-lista negro Joe Louis, actual campeãodo mundo da categoria dos pesos pe-sados, defenderá o titulo contra o ai'lemáo Max Schmclllng.

A grande peleja será travada em De-trolt, no mez de junho vindouro.

* * *TELEGRAMMA de Nova York, ui-

forma que o jogador Dl Magglo, o me-lhor competidor do campeonato debase-ball em 1937. não acceltou a pro-posta dos "Yankees" para figurar emseu quadro na temporada de 1938.

Sabe-se que a quantia offerecida foide cerca de vinte mil dollares, e quoDl Magglo pede trinta mil. Os "Yan-kees", contando Já com a nova acqui-slcão, dispensaram seu "pitcher" P«

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Page 17: rcambio commercia

Domingo, 23 de Janeiro de 1938 CORREIO PAULISTANO 17

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a inimiga do "CRACK" 0 "CRACR" MARITAIN, QUE ESTRE'A, EM LUTA COM CHAMAL, LA ficou sosiniik

SARRE, PAPARY, UTAGAL E HOCRERIDGE, NO PAREO "IMPRENSA" "

- COMMENTARIO - PROGRAMMA, PALPITES E MONTARIAS - OSQUE ESTRE'AM E OS QUE NÃO CORREM - AS CORRIDAS NO HIPPO-DROMO BRASILEIRO - E'C0S DO ESCANDALOSO CASO DE QUEM

SSSSS"SSSZSSSMBB3BBSSSi <\ IMWI ÍHH.. Ws mm Irf'

Chamai é considerada a maior differença do estreante

Maritain. Não nos pareço, entretanto, que a égua ura-

guaya possa expor o filho de Sparus a um fracasso

Uma grande tarde espera hoje o turfe paulistano no elegante logradouroria rua Brcsscr. Estamos no periodo ofíicial, o tempo apresenta-se lindo, c o

prqgranma, muito superior ao do domingo transado, destaca pela magnifi-rencia dc algumas de suas carreiras.'

o "match" de Carioca c Star Light empolga a alma turfista citadina. E

aue vão chocar-se duas "cracks", c os prelios de parelheiros dc categoria

sóern redundar cm magníficas cxhibicõcr. hippicas muito o gosto dos verda-dC'r°E

atotrêade Maritain, aguardada com visível ansiedade, poz mil e um

pingos de curiosidade no espirito da "aficion" metropolitana, que espera ver

no filho de Sparus um legitimo continuaior dc Sargento e Hrlium."Carioca ou Star Light?" c "Maritain ou Chamai?" são as perguntas em

i;ooo roda gente deseja um palpite deoisivo, um prognostico "abajqntc .

Como porém, dar-lhes uma contestação segura, se as forças desses concorreu-les, já num, já noutro ceso. se equilibram, e o equilibrio é um supplicio dcTantalo a desmanchar favorltismos ?

*• * *Nosso turfe detesta cartolas, odeia as casacas. Impera nelle a democra-

cia pura, nelle vigora o regime do "como vae, vae".Mas sr não jóra assim, o Prado da Moôca ficaria hoje coalhado de casa-

ras r dr. cartolas, pois o "meettng", em que pesa a ironia dos descontentes, è

dc elite c as jornadas "numero um" têm a. presenciar-lhes o desenrolar tudo

quanto S. Paulo possue dc mais fino e "blasè" cm seus múltiplos sectoressociaes. * * *

Carioca Star Light, Maritain, Chamai... Qual o que, paulistanos?! Emverdade vos dizemos que nada ha de mais attrahcnte do que uma reuniãohippira 110 Hippodromo da rua Bresser I

Vendida. Preferimos o primeiro. Vo-turóea não corre. E Milagre estréa,só por

"milagre" podendo salvar-se...

2." PAREO — PRÊMIO "25 DEJANEIRO"

Augmentaram muito, de hontempara hoje, as possibilidades de StarLight, isso devido não ter vindo achuva tão ansiosamente aguardadapelos partidários de Carioca^egua queaprecia Immenso o "barro".

A representante do Stud Fleury oAssumpçáo. com o peso que leva, ope-rara prodígios na pista secca. E des-se gelto o "mano-a-mano" em quevae empenhar-se com a égua argen-tina não se apresenta agora, pelo quelhe diz respeito, táo cnygmatico comoaté hontem.

A fé em Carioca diminuiu um tan-to, pelos motivos atraz expostos. Acartada, entanto, ainda náo está per-dida para a ex-Gayola, pois é nacancha, e não nas conversas, que sedecide a sorte de uma contenda.

3.° PAREO — PRÊMIO"CONSOLAÇÃO"

Aqui se comprovará mais uma vezo acerto da lei dos fallibllidades. Za-gale, Europa e Estro são os mais co-tados, de accôrdo com a lógica e,mesmo, com o retrospecto. Mas have-rá, possivelmente, surprezas, para ]u-bllo dos que pouco apreciam os favo-ristimos:

Bons azares, Lucca e Jagunça.

4.° PAREO — PRÊMIO"PROGREDIOR"

Destacam-se francamente dos de-mais: Quituteira e Varejão, nossospalpites para ponta e dupla.

Posivel transtorno, Volt, que seapresenta em optimas condições.

Os restantes, bem pouco viáveis.5." PAREO — PRÊMIO

"EXPERIÊNCIA"

Neste pareo "Experiência", basta

de experiências! Náo damos palpite.O leitor que dê "tratos á bola" áprocura da "boa".

Indianópolis, Xique Xlque, Japão,o Tenderá, são os mais visados.Acham-se no primeiro plano das co-gitações dos "sabidos". E o vence-

dor poderá sahlr dentre elles, que o

resto, franqueza franca, pouco ou na-da vale...

6." PAREO — PRÊMIO "HIPPO-DROMO PAULISTANO"

Nossa formula, afastados Rellnga eCarmo, é: Barthou-Qulnau.

Qulncas Borba deverá soffrer asemoções da "reentrée"...

7." PAREO — PRÊMIO"SUPPLEMENTAR"

Podem ganhar Mecenas e Paud'Alho, favoritos da maioria. Pbrém,tratando-se de uma prova de veloci-dade, não lhes parece que Natal eNúncio estão no "brinquedo".

y0s "technlcos" riem desta formu-la N. N.; nós tambem a achamos"esquisita". Mas que pode vingar,pode, pois os "tiros certos" costumamfavorecer aos mais velozes.8.° PAREO — PRÊMIO "IMPRENSA"

Franco favorito Maritain. E o filhode Sparus, com um trabalho superiorao de Chamai, sua mais séria inlml-ga, deve corresponder ás expectativas.

Dupla, Chamai ou La Sarre.Falaram-nos muito, hontem, de

Papary. E, seja dito de passagem, nãodesgostamos do puplllo do Stud Ra-miro de Barros.

Utagal e Hockeridgc, pouco pro-vaveis. ¦

!).° PAREO — PRÊMIO"EMULAÇÃO"

Há oito dias, nesta mesma prova,vingou o "duo": Maronsito-Palplta-dor. E hoje deverá dar-se mais oumenos isso, isto é, deverá vingar aíormula Palpitador-Maronsíto. O fl-lho de Carlòvingio terá a direcção deGonzalez, o que, não ha duvida, mui-to contribuirá para o êxito de suaactuação.

Altcr Ego não está no pareo.Galles vae correr em busca de um

amiberitè. Abéja foi escolhida para osacrifício. E Cow Boy è Arbolito, dif-flcels. Fica em campo. Ouro Velho,capaz de correr com destaque, gra-ças ao peso.

PALPITES DO "CORREIOPAULISTANO"

nos mínimos detalhes e castigar dcmodo absoluto os culpados.

São medidas que impõe o bom no-me do Jockey Clube Brasileiro".

OS QUE NAO CORREMPor haver sido feito seu "forfait",

não serão apresentados na reunião dehoje os parelheiros Voturóca, Rclin-ga e Carmo, alistados no pareo "Ini-

7:000$000 o í:400$000 — Dis-tancla, 1.050 metros.

Papelota — Garrido .. .Littoral — Gonzalez ..Varejão — A. Rosa .. ,

(3 Quituteira — Nascimento

Kilos. 53. 55. 55. 53

31(4 Volt — Ignaclo .. ,.

(5 Campanella — Timotheo .

(6 Qualidade — Escobar .. .41

55

53

53

Vae ao prêmio "Imprensa"

com pequena chance

tium", a primeira, e no HippodromoPaulistano, os dois últimos.

PROGRAMMAS E MONTARIASO programma e as rnontàrias pro-

vaveis para a reunião dc hoje noprado da Moóca são os seguintes:

1 - PAREO — Prêmio INI-' TIUM — 13,45 horas — 5:000$e 1:000$ — Distancia, 1.450metros.

5." PAREO — Prcmlo EXPE-RIENCIA — 15,30 horas —4:000$000, 800S000 e 400$ —Distancia, 1.450 metros.

Kilos(1 Indianópolis — Ignaclo . 56

II(" Mandachuva — Nappo .. 48

(2 Japão — Moya 572!

(3 Turbina — Palacl . .,51

(4 Tendera — Timotheo ... 55315 Togo — Benitez 57

(6 Mainas — Tuclllo .. 51

(7 Galerita — Nascimento .. 54418 Xique Xlque — Montanha 54

(" Macuco — Garrido .. ., 53

Afastados Relinga e Carmo, o cavallo Barthou ficou

sosinho no pareo. Não tem para quem perder

0.° PAREO — Prêmio HIPPO-DROMO PAULISTANO —6:000$000 e 1:200$000 — Dls-tancla, 1.650 metros.

Barthou — Ignaclo .. .." Relinga — N|o

Carmo — Timotheo .,Quinau — Nascimento ..Qulncas Borba — Gon-zalez ....

A MARGEM DO PROGRAMMAO programma a ser cumprido na

tarde de hoje é muito bom, não ten-do nem o mais leve parentesco com ocumprido no "meeting" transacto. E,como sempre, está cheio de barba-das", algumas de arrastar, a menosque os prognósticos

" cathedraticos te-nham mais uma vez o valor de zeroá.esquerda...

Para o 1.° lugar, sáo indicados.Pegaso, Zagale, Carioca, Quituteira,Indianópolis, Barthou, Mecenas, Ma-ritain e Maronsito, sendo considera-dos infalliveis: Pégaso, Barthou, Qui-tuteira e Maritain. E' bem possível,entretanto, que haja castigo e, des-se modo, os que rezam pela cantinarios "sabidos" (e quem é que nao vaena onda desses maganoes!...) sof-Iram um ou outro revei;. .

Em nossa maneira de ver, nem tu-

PEGASO .CARIOCAZAGALE . .QUITUTEIRATENDERA' . .BARTHOUMECENASMARITAIN .PALPITADOR

, . Mandão. Star Light

, . Estro. . . Volt

Xique Xlque. Quinau

. . Natal, . Papary

. Maronsito

Pégaso — Gonzalez(2 Voturóca — A. Rosa

2(3 Milagre — Gutierrez .

(4 Mandão — Ignaclo .3 I

(5 Bonéa — Ganido

(6 Vendida — Torllla ,.41

(7 Laporte — Bicmaczkj

ESTREANTESNa reunião de hoje fazem sua "en-

tréo" no rala da rua Bresser: Mila-gre, Togo e Maritain, alistados, res-pectivamente, nos prêmios

"Initlum""Experiência" e "Imprensa".

"O CASO QUENI"A propósito do escandaloso coso dc

Quenl, nossos prosados confrades do"Imparcial", publicaram a seguintenota que, data venla, transcrevemos:

"O caso Queni, que, pelo pittorescoe ineditismo, sacudiu a opinião pu-blica, está merecendo da Commissão

Kilos5553

.. 55

55

53

53

55

Kilos55535555

51

7.° PAREO — Prêmio SUPPLE-MENTAR — 10,30 horas —4:000$000 e 800SOOO — Dls-tancla, 1.450 metros.

Mecenas — A. RosaNatal — Ignaclo ..

(3 Pau d'Alho — Gonzalez,'3|I (4 Núncio — Arthur ,

(5 Tomate — Nascimento

Nascimento 57Í6 Galles-I

(7 Ouro Velho — R. Urbina 49

41

0 PAREO — Prêmio 25 DE' JANEIRO — 14,10 horas —— 12:000$000 (50°|°) — Dls-tancla, 2.000 metros.

KilosStar Light — Blernaczky . 55Carioca — A, Rosa . ..55

3 ° PAREO — Prêmio CON-SOLAÇÃO. — 14,30 horas —4:000$000; 800$000 C 400$000— Distancia, 1.450 metros,

Kilos

(1 Marcilcgl .•57

(" Zagale — Nascimento .. 56

(6 Nhandi — Timotheo

Kilos. 57. 53, 57

49

. 58

. 51

SELLOSNovidades, séries c artigos phi-latclicos, comprem na casa

JOSE' BERNSTEIN & CIA.

Travessa do Ouvidor, 36. C. P.1939 — Rio de Janeiro. Peçamnossas listas de preços, quesaem periodicamente.

(2 Europa — Muyn

g.° PAREO — Prêmio IMPREN-SA — 17,00 horas — 6:000$e 1:200$000 — Distancia, ...1.800 metros.

Maritain — A. RosaPapary — Ignaclo .

(3 Chamai — Timotheo-I

(4 Hockeridgc — Nascimento

(5 La Sarro — Leyton .4|

(6 Utagal — Escobar ... .

9 o PAREO — Prcmlo "EMU-LAÇÃO — 17,30 horas —5:000$000 e 1:000$000 — Dls-

O 1." pareo Svirá realizado fia13,45 horas em ponto.

Os tres últimos pareôs são in-dicados para "bettings".

AS CORRIDAS NA GÁVEAUm interessante programma será cum-

prido na reunião dc hojePara a sua festa de hoje, á tarde,

a realizar-se no Hippodromo da La-gõa Rodrigo dc Freitas, o Jockey Clu-be Brasileiro organizou um attracenteprogramma de sete pareôs, cujo cum-prlmcnto agradará bastante aos affel-coados cariocas.

* * *Esse programma, com as montarlas

prováveis e as cotações em vigor, é oque segue:

4.- CARREIRA — Prcmlo TAN-GUA' — Distancia, 1.500 me-tros — 8:000$000.

(1 Nlnita — J. Santos .II

(2 Lutando — P. Gusso

(3 Mondeslr — Reduzino2

(4 Caranday — Herrera ..

(5 Gandaia — Spiegel .-31

(6 Patuska — P. Vaz ..

1.» CARREIRA — PrêmioBRIGT STAR — Distancia,1.400 metros — 4:000$000

Kilos. 57, 57. 54

50

50

50

a V. Regia — O. Serra ...II

(2 Atuman — Mesquita

(3 Oitava — A. Britto .-I

(4 Commodoro — Simões .

(5 Irapuazlnho — J. Fernandes ...

3.1(0 Blague — H. Soares

(7 Navalha, D. Ferreira .41

Ks. Ct.53 40

. 53 27

56 50

48 70

55 30

52 50

48 40

, 48 35

(" Faceirlce — Mesquita5." CARREIF.A — Prêmio IHI

TAI TANI — Distancia, 1.000metros — 4:000$000.

53 28

65 S0

53 30

55 70

53 27 _

53 60

53 35

1-1 Ugerô — D. Ferreira .

(2 Galopador — Geraldo3

(3 Caciula — Walter ..

(4 Zarda — J. Santos ..

(5 Ufal Salustlano

- O. Sen-a

Ks. Ct,. 51 30

.. 56 70

.. 54 40

.. 48 60

.. 54 35

. 56 25

.. 51 25

.í!UB!!l:Bil!k

do correrá ás mil maravilhas. Have-vá isso sim, surpíézas como sempre,"banhos" como sempre, pois nemteria graça que a corrida de hojeviesse desmentir a lei da eterna fal-libilidade das coisas.

O triumpho integral do favoritis-mo seria um colosso. Mas não se ar-receiem delle os azaristas, que nãoha de ser nada!!

* * *Depois deste ligelio devaneio, pas-

semos a 'examinar as diversas car-reiras;I." PAREO — PRÊMIO "INITIUM"

Nosso favorito para o 1.° lugar éPégaso, que, affirmam, deverá ga-nhar por duas quadras.

Dupla, á merco de Mandão ou

. .. 57

Tomate reapparece no pareo "Supplementar". ¦ E o que fará o filho de Karol? - Quinau,

dizem, vae formar a dupla com Barthou. Serar"

Mm

O FOGÃO SANGIOVANNI, é amarca de GARANTIA e CONFIAN-ÇA do seu lar, SEM PERIGO, SEM

CHEIRO e SEM FUMAÇA.

Typos diversos, a lenha ou acarvão e para todos os preços.Com tanque para agua quente e

serpentina.

Srs. do Interior: peçam catálogos

de Corridas a mais absoluta attenção.Têm ouvido os senhores directores va-rios profissionaes e esperam o depoi-mento do proprietário do animal, queé o "pivot" da questão, para o quejá foi duas vezes notificado.

Aliás não pôde ser outra a attitudedo augusto orgam. O caso, como nln-guem contesta, é gravíssimo, depõemesmo contra o próprio turfe carioca,desmoralizando as carreiras.

Deixal-o passar cm branca nuvemé um crime. Preciso é esclarecel-o

(3 Jaracatiá — Palacci .... 55

(4 Estro — Timotheo .. .. 573(5 Bartholomeu — Montanha 53(6 Irlo — Arthui' -3

(7 Lucca — Ignaclo 514|8 Jagunça — Escobar 53

(9 Tezar — Garrido .... 50

4 o PAREO — Prêmio PRO-'OREDIOR — 15,00 horas —

tancla, 1.800 metros.

Maronclto — TimotheoAbeja — Escobar ..

(2 Alter Ego — A. Rosa ..-I

(3 Cow Boy — Torilla .

(4 Palpltador — Gonzalez31

(5 ArboIIto — Montanha

Kilos506452

51

56

48

(8 Coroada, Coutinho .. ..2." CARREIRA — Prêmio LU-

TANDO — Distancia, 1.500metros — 10:000$000.

Ks. Ct,

(1 Quintilhas — Canales .. 53 27112 Quilate — Reduzino .. 55 40

(3 O. Preto — II. Soares .. 55 80

(4 México — Salustiano .. 55 302 [5 Queridlnha, P. Vaz ... 53 70

(6 Colorado, A. Brito , .. 55 50

(7 Nhô Nico — Espartim ,. 55 60(8 Assaula — Geraldo .. . 53 50

(9 Mist — J. Fernandes .. 53 40(10 Ukraina — Walter . .. 53 30

(11 Venuzla — Molina . .. 53 35(12 Gatilho — Osmany . . 53 00

(13 Saquarema — Santos . 53 70(14 C. Frio — X. 55 80

3." CARREIRA — Prêmio THA-LES — Distancia, 1.500 me-tros — 4:000$000.

Ks. Ct.1-1 Yóra — Mesquita . .. 51 22

(2 O. Real — A. Dias .. . 52 4021

(3 Industrial — P. Vasr .. . M 80

(4 Utu' — Salustlano .. .. 54 4031

(5 Caracapu' — Cosme .. .. 60 30

(6 Nlobe — R. Silva .. .. 60 70-I

(7 Clipper — H. Soares .. 56 35

(6 Auditor-I(" Plcuhy — P. Vaz

wtlíIlHiDIlH n 70 SJ R fil !I BOA CHÁCARA a

m¦ Vende-se uma optima chaca- 3rl ra, tendo a extensão de um ai- H.H quelre, toda plantada de arvo- jj§j res frutíferas e toda murada 1g de tijolos, distante 5 minutos jgS a pé do largo da Matriz, em gpj Mogy das Cruzes. '¦¦s Preço de occaslão. jjjB Tratar á rua do Ipiranga, n.jjj 109, na venda da esquina. BTH',.k3 H VI Vã ES MES E 12 'H./

6.a CARREIRA — PrêmioQUENY — Distancia, 1.600metros. — 4:000$000.

Ks. Ct.(1 Juiz — Mesquita . .. 49 40

II(2 Xamete — Bezerra .. .. 54 60

(3 Murlcy — A. Dias

(4 Uraqultan -

(5 Quarahim3|

(6 Bracatéa -

Reduzino

- Molina

II. Soares

54 25

56 70

60 40

, 56 60

50 30

. 58 35

Relembrando o primeiro jogo nocturno de futebol.... . ¦ ... -r-4 mi_ _ »iH... \ »-«rt*-/«-.fn'' nAMrt ocpannrífi.ii flnrnil A rfp

|U8§H|hI Ifív. fíângiil Pestana, 2033

Telephone 0-1428 f A CARVÃO"¦ JB__* ——. _

__ |JgpgjJjg^pp|gB§BBRi)í(4MiH-^^^WH*W^^BB^B

(Conclusão da pagina 16

pharoes, ou cousa que os valha, lllu-minavam Teoricamente o pittoresco lo-cal da luta. E, portanto, facll, era jo-gar, e mais facilidade havia ein se as-sistlr á peleja com seus mínimos de-talhes.

O zé-povinho, apesar de ser á noite,não deixou de torcer rocambolesca-mente.

Um torcedor do Linhas o Cabos quese achava tiritando, Junto a uma mesade "quentão", cantava á sua moda:

"Al meu querido São João..." As-sim como esse, outros tambem fazendo

acompanhamento. Outros esperavamgritando, ansiosos, pelo inicio do tor-neio. Afinal, os torcedores ficaram sa-tisfeitos. Os segundos quadros entra-ram em campo.

Trillou o apito e lnlclou-se a parti-da, a qual esteve movimentada até aofinal, terminando com um empate de

ponto a T.Depois da pausa, ao terminar o jo-

go dos quadros secundários, entrarampara o gramado os quadros prlnclpaes,debaixo de forte ovação do publico.

Os contendores, mostraram, desdo oprincipio da partida, serem bons, pois,lutaram brilhantemente corao se fosseem dia claro. A torcida íoi ao auge.Gritos ensurdecedores se ouviam, atodo o Instante. E terminou a luta coma vlctorla do Republica por dois pon-

1 tos a zero, os quaes íoram mareemos

magistralmente por Perillo, o mlnusculo extrema esquerda do Minas Ge-raes, que actualmente è um dos melho-rea na /ua posição.

Para maior brilhantismo da pugnanocturna, não faltou o competente"sururu"' temperado "à varzeana ...Lá, á hora tantas, ouviu-se um "não

pódel, etc, e tal, e... Já se sabe: sahiucinza... lnvasáo do campo, um "Ja-

nelro" bancando o "maio Juiz no meiodo angu", torcida a torto e a direito,emíim, sarilho "á la minute..."

Terminado o "revlra-írége" conti-nuou a inana. Jogo puxado, systema

(7 Barnabé — Salustlano

(8 Punhal — O. Serra ..7." CARREIRA — Prêmio

IJUHY — 1.900 metros —5:000$000.

Ks. Ct.Queny — Salustiano .. . 56 26Tapirapé — Mesquita .. 52 30M. Doze — Reduzino .. 52 50O. Aranha — Geraldo .. 50 40Mlculm — Cosme 54 35

NOSSOS PALPITESCOMMODORO . . . CoroadaNHO NICO . .... QuilateCARACAPU' .... Canto RealQUI-TA'-FA' ..... GandaiaGALOPADOR . . . CaciulaURAQUITAN MurlcyTAPIRAPÉ' . . . Oswaldo Aranha

DOENÇAS SEXUAES(EM AMBOS OS SEXOS)

Fraqueza sexual, impotência,neurasthcrüa sexual, distúrbiosda vlrlüdade (amortecimentosexual, reiléxos preoóceB, deflu-vlos, ausência de libldo, etc...Angustia. Medo. Depressão ner-vosa. — Dr. À. Tepedlno. RuaSão Bento, 181, São Paulo. Con-sultos particulares por escrlpto.Enviar o interessado enveloppesellado para a resposta,

DR. A. TEPEDINORua São Bento, 181. São Paulo.

do 16 ás 18 lis. Tel. 5-2033.

"patente", com escapadas daqui e deacolá.

Os torcedores, empolelrados nos mol-rões da cerca, Imitavam as galllnhasno gallinhelro... De vez em quando,cacarejava um carijó, indignado com aactuação do meia-esquerda do seu sym-pathlco.Frango d'agua não piai gritavaoutro.

Perto do muro da rua Glycerlo, se-parando o gramado da área destina-da ao publico, uma cerca do aramepunha em reboliço o pessoal.

Entrava um "fanático" qualquer...Vinha "secco", grelando para o cam-po, nem reparava no ílo do arame dacerca. De repente, páf... dava com o"para-lamas" no cercado o... ouvia-se então uma gargalhada geral.

"gol!" — berrava um "bicho',

suffocando o riso.E assim por diante. ,Um pândego, porém, resolveu estra-

gar a hUarldade do pessoal e fingiu quela bater tambem no arame. Quando a"trempe" toda la soltar o cnthuslas-mado "goal" — o camarada fez melavolta, na bruta pose... deixando todoo mundo com uma cara de palm? emeio.

E um italiano, então, que estava noquinto andar, de um poste, aprecian-do a fita:

— Eh' rabazziadal Do questa voltao Julzzo não abita gô. — Morcego.

OUTRA VEZ! HONTEMOS "CAMPEÕES DA SORTE" VEiWAM

N.fl 7962 2.° Prêmio Federal — 10 contos3.--FE1RA — PAULISTA 4.--FEIRA FEDERAL

100 Contos I 200 ContosANTUNES DE ABREU & CIA.

RUA 15 NOVEMBRO 1-B - CAIXA 77

OUSE DAPOUCO TEMPO!

Llndolpho G. Venanclo, commerciante cm Minas, vinha soffrendo do esto-mago ha longos rnezes. Consultando um medico, este, após minucioso exame,diagnosticou uma ulcera no duodeno. Precisava ser operado, mas tinha medo.Experimentou varias drogas, sem resultado.

Contaram-lhe então os milagrosos effeitos de "BISMUBELL". E, dc facto,o doente, após uso regular dos comprimidos de "BISMUBELL", hoje, '-uformo

attestado enviado, está completamente curado."BISMUBELL" não é apenas um preventivo contra os males do eswxhago.

E' tambem um curativo.

M

,. :.:-::•¦:¦•?¦

Page 18: rcambio commercia

13 CORREIO PAULISTANODomingo, 23 de Janeiro de 1938

0 amistoso nocturno dequinta-feira próxima

S. PAULO E PORTUGUEZA DE ES-PORTES MEDIRÃO FORÇAS NO-

VÃMENTEConforme noticiámos, quinta-feira.

próxima os affciçoados do futebol te-rão ensejo dc presenciar a um renhi-do o promettedor confronto nocturnoentre as equipes do São Paulo e daPortugueza do Esportes. Como se sa-be, em quo pese as suas varias tenta-tivas feitas, os "lusos" ainda náo con-seguiram levar a melhor frente aoonze tricolor. Ainda domingo ultimo,numa actuação dc pouco brilho, sof-freram nova derrota frente ao SãoPaulo. Não se conformando com essas"performances" cxcepclonaes do gre-mio de Caxambu', a Portugueza soll-citou um nove confronte, onde esperaquebrar o encanto...

Estando ambos os quadros desejososdc victoria, c, principalmente, emapreciáveis condições do preparo, é dese crer que essa partida leve ao gra-mado do Parque Antarctica um pu-blico numeroso e cnthusiasta. Pa-rece mesmo que o embate attlngirágrandes proporções. De parle a parte

interesse é grande. Não menor éa responsabilidade que apresenta oconfronto. Assim, considerando-se es-ses factores, somos daquelles que crêmnum bonito suecesso para a noitadafutebolística do quinta-feira próxima,E, nesse sentido, achamos convenien-te não adeantar prognósticos. E' bempossível que haja uma surpresa...

j«i:i!Hi;iii!;!iBiinBii!íBiiiiniiiia!iiiH»iai;iiBiíiiB^

| ALTA ESCOLA DE EQUITAÇÃO |ti Com pratica de mais do 40 EÜ

annos da nobre (,rte, o General jjAssis Brasil, propõe-se a dar ilicções de equltação a senhoras Be cavallelros e bem assim gadextrar-lhes os cavallos para fqualquer esporte. Carta3 nesta H

redacção. §

5!l!IB;!Wi;!BII>IBí!ilB!í:HII!mMII>i|>IBi">lr

PELO CLUBE NEGRO DECULTURA SOCIAL

DEPARTAMENTO SOCIAL — Asreuniões semanaes deste Departamen-to, que tem ao seu encargo, coordenare desenvolver os programmas e as ini-clativas de recreações aos sócios doClube, ficaram marcadas para todasas quintas-feiras, ás 21 horas, na sé-de social.

FUNDAÇÃO DE S. PAULO — Ter-ça-felra próxima, dia 25, será lnau-gurada a bibllotheca do Clube. Paratal fim, foi organizada uma festa li-Icro-musical, de cujo programma des-laçamos: palestra sobre a fundaçáo de8. Paulo, pelo sr. José Couto de Ma-galhães Neto; recitatlvos pelos srs. Jay-me de Aguiar, Manuel A. Santos, Hen-rique Cunha, Eunice de Paula, Coutode Magalhães, Fernando Góes, SylviaCarvalho e outros. Números de can-Ws acompanhados pelo regional doClube. Participará do programma ocantor negro Felix Braz, que lnter-pretará canções nacionaes e estran-gelras. Saudação á srta. Eunice dePaula, pela sua formatura ao cursotia Escola Normal, pelo orador do Clu-be, sr. Abelardo de Oliveira.

Encontra-se no Rio osr. Arthur TarantinoRIO, 22 (H.) — Chegou a esta ca-

pitai pelo nocturno paulista, o sr. Ar-thur Tarantino, presidente da Liga deFutebol do Estado de São Paulo, quevelo participar dos trabalhos de hojena Federação Brasileira de Futebol.

O sr. Arthur Tarantino tratará aquido caso da lei de transferencias.

^'liiQlilíIBliSEIiaiilBIlllBllinUliaiBliUfllIlIfllllllk~à

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Acceitamos agentes e viajan- gtes para vender á commissão geste fino o moderno apperltlvo Be digestivo de fina classe, cm jjjjtodas as praças brasileiras, gOffertas á SOCIETA' DEL BMASTIK — Caixa Postal 1668 ^— S. Paulo.

II I oe Io Departamento Nacional do Café"apreenoioosQUOTA DE EQUILÍBRIO - SAFRA 1937/38

EDITAL

SÉRIE N." de Iordem Gula

O ARA OTERISTIOOS DO DESPACHO OU ENTREGA

REMETENTB PROCEDÊNCIAN.° do

Conhto. FAT.Conslg.

ou certlf.Data Sacas Sacas

apr.

Retida 2317 5042317 1072039 5382411 13972362 462182 12222436 7762436 8622436 9812222 8382208 7732247 4072380 2162406 17192432 732047 9182201 1052319 5782054 11152036 6482450 20002049 1192433 2932433 2242433 41342319 5272431 62222 6292049 14262320 14272054 13582050 8522437 10052413 2"0502439 7292333 152337 27172434 1022190 11942018 13782185 11822387 5182438 10132317 4762438 11302438 10872438 10882441 1972440 6652419 312362 452297 23742412 11482437 10042435 1642201 1242442 6032442 6042442 6052319 6102388 4012243 2032317 4782301 22432319 3882317 5872340 26952203 1392188 11932387 4892054 11232054 162054 2792447 2672327 2542054 8542054 8792054 0012054 12172337 ! 2716

A. O. B. FRANÇA • •• •• ••A. G. B. FRANÇA ABDO J. SADER c Vva. J. SADERABDO MIGUELACCACIO G. DOS REISALBANO BRANCO ALZIRA F. COUTINHOALZIRA F. COUTINHOALZIRA V. COUTINHOAMANCIO F. CAMPOS - •• ••AMÉRICO A. MAIAANDRÉ* LANZONEANTÔNIO F. AMARALANTÔNIO LAVRADOR ANTÔNIO M RISASANTÔNIO M. SIQUEIRAANTÔNIO M. VOMANTÔNIO MATTARARMAZÉNS VARULLA S/ABENE. ARMAZENADORA M. AZUL 8/A,BENTO C. A. BOTELHOCELESTINO FERNANDESCONSTANTINO J. BERNARDOCONSTANTINO J, BERNARDOCONSTANTINO J. BERNARDOCURY & NEMEELIAS J. ANDERTEÜRIDES S. BUENOFERRAZ Sc FILHOFERRAZ & FILHOFRANCISCO A. MOTOLAR BUTLFRANCISCO BIM ••GUMERCINDO A. CARVALHOHENRIQUE SAVAZZI . HENRIQUE SCHLITLER PONTEHYGINO P. MELLO SANTOSHORACIO SOARiüõIRMÃOS TANUS & CIAISAAC SORIANOJ. M. FARO FREIREJOÃO ALTALI JOÃO B. BUORO fz 1.°JOÃO F. DE CAMPOSJOÃO F. DE CAMPOSJOÃO F. DE CAMFOÒ , .. .JOÃO F. DE CAMPOSJOÃO F. DE CAMPOSJOÁO FORMIGONI JOÃO M. MALDONADOJOÃO ZACCARELLI JOAQUIM G. MACHADOJOAQUIM MARQUESJOSÉ' FURIATTIJOSÉ' ü. A. CARVALHOJOSÉ' MARQUES DE FREITASJOSÉ' M. VIZEU iJOSÉ' DE SA"JOSÉ' DE SA*JOSÉ' DE SA'JOSÉ' RAZUK & IRMÃO •LEONARDO P. FORTE LIMA NOGUEIRA & CIAMANUEL M. PEREIRANICOLA MARTINS ROMEIRO ,NICOLAU G. GONÇALVESO. PACHECO A. PRADC , .PHILADELPHO ARANHAQUEIRO'S FERREIRA & CIA. LTDA .. .RAPHAEL T. FERESSANTO ZANZINÍTETSUREI SEGUI •• •TET3UREI SEGUI TETSUREI SEGUITETSUREI SEGUI TETSUREI SEGUI TETSUREI SEGUI TETSUREI SEGUI TETSURKl SEGUI TETSUREI SEGUI UB1RAJARA TRENCII-

Jahu' •• •• • • • • • • • • • • • •Jahu' .. .. .t •• •• Santa Adelia • ••IbarraChavantesAraçatuba .. .. .. »> •• .•BanharãoBanharãoBanharãoPlrajuhy •• ••Avahy Tayuva .. ...São Pedro Cândido RodriguesTaubatéAlbaDescaivadoPederneirasMarllla .. .. MlrasolSylvanlaCabrallaBaptista Botelho Baptista Botelho Baptista Botelho Pederneiras •• ••Mogy das CruzesPlrajuhy -Cabralla Cabralla .. ..Marllla .. •• -DuartinaCampos SallesSanta AdeliaJahu* • •AssisOurinhosPresidente Bernardes ......Lins Sta. Cruz do Rio Pardo .. .BlrlguyBanharãoCapim FinoJahu'Capim FinoCapim FinoCapim FinoRincãoPederneirasOlymplaChavantesQuatáJuremaCampos SallesBauru' -DescaivadoAreiaAreiaAreiaPederneirasJahu'Monte AltoJahu'Salto Grande » . •Pederneiras -Jahu'Sta. Cruz do Rio Pardo ..PalmeirasGlycerloBanharãoMarllla .. .. •,. •>¦MarlllaMarlllaMarlllaMarlllaMarlllaMarlllaMarlllaMarlllaOurinhos

45883645889329622248642375

45870745871446218344842566

4607631587

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4594014628734592274599469741589276459447

663715211294463572

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5214

26106243177686

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1263635

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463193 375462581 1330462371 249459101 293289 14458781 98743 315675 814641 10

229413275 93

2416462182 109459051 2458803 143459057 20459058 23459064 41457356 18459211 1901135 572374 34831 186644 27459102 514382 HO458233 53457594 11457595 14457596 19459222 227463824 160410 61

458802 14114416 26461786 489458930 56718843 171458319 52

2054462180 106459938 151459957 216459961 227459982 297461248 499462544 1147462549 1162462558 1202462574 128215667 73

238412.411275358535491110210

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21426108243177686 •

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1061512162272974991147116212021282

73

6- 8-3713- 8-3727-10-3728- 9-3730- 8-3716- 9-373- 8-37

13- 8-377- 9-3714-10-3713-10-378-10-37

14- 8-3727- 9-3714- 9-3720- 9-372-10-37

31- 8-3731- 7-3727-10-3729- 7-374- 8-377- 8-3717- 8-3729- 9-3721-10-372- 9-3728- 9-3723-10-3726-10-375-10-37

23- 9-3721- 8-3722- 7-3730- 7-3729- 7-377-10-375- 8-37

21- 9-3718- 9-3722- 9-371

29-228313017

10-377-378-378-378-379-379-37

24- 8-374- 8-3730- 8-3727- 7-3717- 9-3731- 8-3730- 9-372- 9-37

16- 8-3724- 8-3727- 9-3730- 8-3716-10-3722- 9 372- 8-375-10-37

30- 9-3720- 8-3725-10-3714- 9-?720- 9-3727- 9-3731- 7-374- 8-374- 8-37

10- 8-378-379-379-379-37

30- 9-374-10-37

21-22-23-24-

68402002002002002002002002001286080488620031

2002002020028326060

100431002002002002001822001202001042001328012010020012

2001201604856

188152200362008840406048

22344150408

15198337314185135

234

21122

19855

13324

2820020028181316

(Ifi3

18231S3617

1193

5812

1604518191813182015533\

120 660 868 13108 43200 1480 640 6200 1812 12200 880 .11120 20200 2380. 28120 47120 2880 7120 1380 1380 6200 13

OSWALDO R. FRANCO — Gerente.

SAO PAULO, 22 DE JANEIRO DE 1938

DEPARTAMENTO NACIONAL 00 CAFÉAGENCIA DE S. PAULO

RAYMUNDO MARCHI — Contador

«glIüHIIÜBIBlilIBilllBllilBlIlIBIIIIBIIilfllülBlini1'

Associação Paulista deCyclismo e MotocyclismoASSEMBLE-A ORDINÁRIA — EN-TREGA DE PRÊMIOS AOS VENCE-DORES DAS PROVAS CYCLO-MO-

TOCYCLISTICASA Associação Paulista de Cyclismo e

Motocyclismo fará realizar no próximodia 3 de fevereiro, em sua sede social,à rua Liberdade, 234, a sua primeiraassembléa geral, correspondente aocorrente exercício.

A convocação Inicial está marcadapara ás 20 horas e a segunda paramela hora depois, quando se dará ainstallação de seus trabalhos comqualquer numero de presentes, de ac-cordo com a letra dos estatutos em

Para essa Assembléa ficam desde jáconvidados todos os clubes filiados aA. P. O. M., que deverão acreditarjunto a sua directoria, com a devidaantecipação, os seus representantes le-gaes.

A ordem do dia será a seguinte:

Coisas do tennisA CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS TENNISTAS DA 5.

DA FEDERAÇÃO PAULISTA DE TENNIS

«•9

,a SERIE

a) Eleição da mesa.b) Leitura da acta da assembléa

anterior.c) Leitura do relatório do anno

findo.d) Eleição do novo presidente,c) Modificação dos estatutos.

Entrega de prêmiosEstá marcada para o dia 30 do cor-

rente, ás 15 horas, a sessão de entregados prêmios conquistados pelos ven-cedores das provas

"Campeáo de SãoPaulo" e "Estimulo" e ganhadoresdas provas cyclisticas.

Essa solenidade será levada a effel-to em amplo salão da rua Bueno deAndrade, 271, onde se reunirá uma as-slstencia de escól para homenagear oscampeões paulistas de 1937.

A A. P. C. M. está distribuindoconvites especiaes para a cerimonia dedomingo vindouro, que promette revés-tlr-se de grande brilho e enthusiasmo.

Tatu Clube de SanfAnnaIII CAMPEONATO PAULISTA

DE DAMARealiza-se amanhã, segunda-feira, o

'-,p''Uinte jogo, em proseguimento destecertame: Jorge Ricco x Primo Castaldl.

A directoria da Federação Paulistade Tennis approvou em reunião de ter-

ça-íeira ultima, a seguinte classifica-

ção, para 1938, dos jogadores perten-centes á 5." divisão de homens:

33." categoria, 15|2) J Oswal-do N. Oliveira, Amln Cury, EdmundoBarreto, Benedicto E. Siqueira, AffonsoT. Silva, Erasto C. Toledo, Moatyr J.Melrelles, João Faria Jr„ Ernesto S.Pylcs, Gastão Rachou, Ibrahim Bassit,Pedro H. Freitas, Danilo Ferreira, Ar-lindo Pacheco Filho, Michele Marraclnl,James S. Hodge, Frltz Jank, José C.Aguiar, Hellto Motta, Gylvio D. Rebello,Alexandre Nlcolaldes, Clibas A. Prado,Godfrey Hudson, Pedro A. Cruso, Lin-coln V. Werner, Joáo Verbist Jr. e Adol-pho Pamplona; 34." categoria, (-|-15|3)— John S. Tate, Reginala Dealtry, An-gellno Biancalana, Hermeneglldo Telles,Carlos Moreira, Léo N, Martins, ArthurO. C, Hood, Thomaz Amarante, Alfre-do Venezla, Kurt Dreyfus, Mario Benl,Arnaldo D. Rocha, Nicolau Tonlaky, Jo-sé C. Martins de Sousa, Jacob Paollllo,João B, Feria, Henrique Robba e ErichJ Stikcl; 35." categoria, (-|-15|4) —Frederico Alayon, Jorge S. Silva, PauloRibeiro, Miguel R. Corroa Filho, TassoC. dos Santos, Adagamos Sartini, Ma-nuel F. A. Brandão, Antônio Paollllo,Carlos Adhemar de Campos, AmyrisTommasi, Edgard S. Vianna, Stanley J.Blackborrow, Nicolau Martino. ThlerryC. Rezende, Flavio O Guimarães, Ar-naldo T. Silva, João Pires Júnior, JackA. Saloway, Onofre Ramos, Theophi-lo Nobrega, Vicente O Carvalho, Rober-to Assumpcão, Richard Schnack, Rober-to O. Werneck, Moaeyr Marques, JoãoE. Mourão, José Eduardo C. Gomes,Joaquim Borges, Horst Blelefeld, Giu-seppe Andreotti, Geraldo Guerra, Deo-clides Brito, Alberto A. Carvalho, Abae-tê N. Pedroso, Álvaro Netto e AmauryC. Magalhães; 36." categoria, (-|-5|5) —Antônio P. Madeira, Ignacio Gerab, Ju-lio dei Fiorentino, Fernando A. Camar-go, Nicolau Sabbaga, Arnaldo Lodeiro,Raymundo Soares, Aced Jafet, NestorO Machado, Moupyr Monteiro, EdmondDufond, Adolpho Calliera, Martino

Frontlno, Heitor P. de Campos, José M. '

Barros, Haroldo W. Longo, VicenteAversa, Edgard Schwery X. Camargo.José O. Mathias, Waglh A. Abdalla,

, Puad Luftalla, Adlb Kalll, Antônio La-zaro, Paulo T. Maluf, Fares Nemer Jr.,José Haydu', Dario Cappelano, AndersStarck, Nabih A. Abdalla, Olavo F.Caiuby, Urbano S. Bastos, Sylvlo B. Vi-dlgal, Samuel Saks, Paulo S. Mueller,Mario F. Braga, Luis L. Guardlano, Lo-tharlo Lutz, Luis L. Coelho, Karl E,Fellows, Kurt H Ortwnillcr, Jean Le-peltler, José Fujlsawa, Jorge H. Breul,Hans Schaefer, Geraldo Damasco, Elpi-dio de Paula, Elias Haddad, Edgard La-vanchy, Edmundo Xavier, Emílio Amo-rim, Chrystallno R. Mesquita, AnesioRodrigues, Alfredo Sadocco, Aristldes S.Castro e Antônio J. Capote Valente; 37."categoria, (-|-30) •— Mauro L. MoraesJr., Felippe Luftalla, Zacharlas Haddad,Andrés Nachmann, Maurício de Frei-tas, Saulo L. Moraes, Deslderlo Tobias,Dino ,V. Vigna, Oswaldo Cajado de OU-veira, Antônio Vicente, Carlos Martinel-li, Joaquim C. Real, Vicente Suppa,Heinz Magen, Werner Garnl, VicenteForte, Sylvlo de Campos Filho, RenatoLombardi, Pedro F. Sll, Pedro Sadocco,Oscar Teixeira, Naim Saad, Mario Cl-nelll, Manuel F. Albuquerque, MoaeyrTrussardi, Ladislau Havas. Leonardo F.Lotufo, Luis G. Brandão, Jullo F. Bra-ga, Hector M. Studlcy, Helmuth H.Heinlnger, Hildebrando Luglio, EduardoBenslíman, Eduardo J. Lion, Dante deCapua, Carlos G. Franco, Benedlcto Sal-les, Benedicto C. Simões, Abel R. Bran-co e Arthur Alcalde Valls.

Ainda o encontro entreBraddock e Tommy FarrTEM-SE A IMPRESSÃO NOS MEIOS PUGILISTICOS NORTE-AMERICANOS DE QUE O BRITANNICO FOI VICTIMA DE

UMA DECISÃO INJUSTA

NOVA YORK, 22 (H.) — Enormemultidão assistiu ao encontro JimBraddock, ex-campeão mundial de pesopesado, e Tommy Farr, campeão pesopesado do império britannlco, que ter-minou com a vlctoria do primeiro porpontos.

Annuncla-se offlolalmente que umjuiz votou a favor de Farr e o outroa favor de Braddock. A victoria destefoi decidida pelo voto do arbitro.

Ao que parece a maneira por queBraddock terminou o combate impres-slonou tanto os juizes como o arbitro.A assistência dividiu-se na apreciaçãodos resultados: emquanto metade dopublico applaudla a declsfio, a outraparte a acolhia com vaias. Tem-se aimpressão de que Tommy Farr foi vi-ctlma de uma decisão injusta. Ao quepudemos observar Tommy Farr fez 6dos 10 assaltos e Braddock 4, lncluin-do entre os últimos o 3.°, que foi con-cedido a Braddock devido a um golpebaixo.

Braddock mostrou-se superior a Farrnos dois últimos asaltos, se bem quea energia que desenvolveu mais pare-cesse um esforço para evitar a der-rota.

Desde o inicio do combate Farr con-centrou os seus esforços no corpo doadversário, que recuava e respondia aoataque com esquerdos e alguns "upper-cuts" da direita ao maxilar. A parteesq"".'da do corpo de Braddock che-gou a sangrar com abundância devido

ao constante martelar de Tommy FarrDurante a pugna não se verificou ne-nhum "konckdown".

A VICTORIA DE JORGE BRESCIASOBRE JACK MCCARTHY

NOVA YORK, 22 (H.) — O boxea-dor argentino Jorge Brescla venceu pordecisão, num combate em 6 assaltos, opugilista Jack McCarthy, de Boston.

O boxeador argentino mostrou terconseguido grandes progressos, em re-lação aos seus últimos encontros, exhi-blndo-se á altura de seus primeirosmatchs nesta cidade.

Brescla, se ganhou cinco dos seusassaltos disputados, trabalhou bem coma esquerda e trocou bons dlrectos como adversário.

Associ 68s> ^^

¦Hweio^mLhe enviarei

,„ „___„__ meu livrlnho"O MENSAGEIRO DA PICHA".- Na sua leitura encontrará omeio SEGURO E EFFICAZ para conseguir a REAUSAÇÃOde iodas as suas ASPIRAÇÕES, materlae» o esplrituaes.Explico claramente a forma de triumphar em: AMOR. LO-TERIAS, JOGOS. FORTUNA, EMPRESAS. NEGÓCIOS,EMPREGOS; e todo quanto pe relacione com a FELIC DA-DE HUMANA em todas aseauaa mais SUBLIMES maniles-facões. - Remetia 8 500 em sellos postaes a: Miss N1LAMARA. - Rlncón 1211 - BUENOS AIRES - (Rep. Argentina)

Departamento Intelle-ctual da A. C. M.

Acham-so abertas, á rua Sto. Antônio,35, as Inscripções para os Cursos do Ad-missão, Propedêutico, Secretariado, PeritoContador, Dactylographla, Professorado deDactylographla e Inglcz.

Os exames do admissão io l.o anno Pro-pcdeutlco reallzar-se-ão em 23 do feverel-ro.

A secretaria funeciona diariamente das12 1|2 as 22 horas.

V Exposição Agrícola,Industrial e Commercial

de MariaPela primeiro vez, Marllla, a progressls-

ta cidade deste Estado, terá, em abril pro-ximo, a sua l.a exposição agrícola, Indus-trlal e commercial, a qual servirá paraespelhar, nao só a sua potencialidade eco-nomlca, como a do Estado também. Parti-ciparão da mesma, além de Departamentoofficlaes, Innumeras firmas commerclaes,Industrlaes e agrícola de todo o Estado, queexporão os seus productos. Varias colôniasparticiparão desse Importante certame, des-tacando-Be, dentre ellas, a japoneza.

SYNDICATO DOS OPERÁRIOS LADRI-LHEIROS DE S. PAULO

Em assembléa geral ordinária, realizadaem 16 do corrente, foi eleita a nova com-missão executiva do Syndliato dos Opera-rios Ladrllhelros de Sao Paulo, a qual fl-cou assim constituída: presidente, RicardoCastello; vice-presidente, Rolando Fratl;l.o secretario, José Soares de Oliveira;2.0 Idem, Benedlcto R. Leite; l.o thesou-rero, Hugo Albertini; 2.0 idem, CarmeloCubero. Conselho Fiscal: OIlvlo Plcrlnl,Raymundo Vasques e Manuel Passarclla.

ASSOOAÇAO DOS OFFICIAES, PRÁTICOSE LICENCIADOS EM PHARMACIA

Acha-so qunsl organizado o quadro dosprofisslonacs do pharmacla, habilitados nosúltimos exames pristados pet ante o Ser-viço Sanitário do bêo Paulf

Foram Incluídos no quadro, 58 dos re-feridos officlaes de pharmacla.

Para os próximos fxames de offlcial depharmncla, R Assoo ação fornece, aos In-teressados, empregados e proprietários depharmacla, nermo de requerimento, deta-lhes dos documentes necessários a ins-crlpçüo.

O curso de preparatórios aos exames,será irstallado nes-cs dias podendo oscandidatos do Interior, receber aulas porcorrespondência.

Afim de regularizar a situação de hos-pedagem, na casa lo propriedade da asso-claçáo, em Santos, a directoria, reolveuso possam se hospedar na mesma, gra-tuttamentc, o soclo, sua esposa, filhossolteiros o paes.

A associação vae oíflclar ao dlrector doServiço Sanitário, pedindo determinar se-Jam cxecutuuos os diversos "itens", apre-sentados ao relatório, da autoria do dr.I.lclnlo Dutra, que pit-sldlu os últimos exa-mes de offlr Dl do u^armacla, estabelecen-do hlerarchla para -s quo trabalhem empharmacias, offererondo-lhes garantias ercsponsablll: odes.

A Assoclpcfio, está disposta a uglr nosentido de ngularlzar de uma vez, o exer-ciclo da profissão pncrmacev.tlca, yltando,usslm, seja a mesm» entregue a leigos eInesperlos.SYNDICATO DOS CIRURGIÕES DENTIS-

TAS DE S. PAULOCommunlcam-nos esto syndlcato que o

seu reconhecimento offlcial pelo Ministériodo Trabalho, foi dado em 5-5-935; que as

inscripçües paro validação de diploma»sáo processadas durante o mez de teve-rclro e novembro, o exame do l.a épocaem dezembro o os de 2.a época cm março,que no dia 27 do corrente terminará o pra-zo para lnscrlpção aos candidatos a olíl-ciai dentista da Armada Nacional, par» opreenchimento de 9 vascas existentes Wquadro; que as reuniões semanae.s da oi-rectorla são ás sextas-feiras, ás 21 horas,no sede social, c quo o Departamento Ju-rldico, sob o patrocínio dos drs. Costi Lei-to o Weneflcdo de Toledo, attende, diária-mente, os syndlcallzados, á praça da se,26, sala 4, phone, 2-81)88, para todas Inior-mações.

INSTITUTO PAULISTA DE CONTA-BILIDADE

Em sessão convocada para 26, ás 20,30,horas, dar-se-á a posse solenne da dlre-ctorla o demais orgams do Instituto Pau-lista de Contabilidade, eleitos a 15 ujllr"0-. Nessa sessão, será lido o relatório da üi-rectorla cujo mandato expirou, sendo tam-bem apresentados, para discussão, as res-pectivas contas. A 27 do corrente, ás 2»horas, na Brasserie Paulista, rcullzai-sc-ao Jantar de confraternização dos asso-ciados.UNIÃO DOS SYNDICATOS DAS FHOFI8-

SOES LIBERAES DE S. PAULOReallza-se amn.nhã a assembléa geral d»

União dos Svndtcatos das Profissões Llbe-raes de São Paulo, no 24.o andar do Fre-dio Martlnelll, ás 21 horas, para dar pos-so A directoria eleita para o corrente anno.

ASSOCIAÇÃO DOS EMPREGADOS NOCOMMERCIO DE S. PAULO

A Associação dos Empregados no Com-merclo de São Paulo Informa aos seusussoclados e nos commerclarlos em B«-ral, quo ao contrario do que se tem pro-curado Insinuar Junto aos emprecatios nocommerclo, a nova Constituição brasileiranão revogou nenhuma lei anteriormentedecretada, estando, perfeitamente, em vi-gor todas as leis que falam aos Interesse»trabalhistas, como por exemplo, lei de re-rias, lei do Despedida Injusta, lei o°3Dois Terços, lei das Oito Horas, lei o»Previdência e Aposentadoria c etc.

Para qualquer Informação a respeito oSecretaria da A. E. C, S. P., esta a ms-posição de todos os commerclarlos, nss0"ciados ou náo, durante o seu expedientedas 13 ás 18 e • das 20 ás 23 horns, á ruaLibero Badarô, n. 386.. l.o andar.

%nk& Jfàjcmmí^^^ %$£$*! 1- W/Sr

Page 19: rcambio commercia

Domingo, 23 de Janeiro de 1938 CORREIO PAULISTANO 19

Vtf* í 1 sca ReligiosaCULTO CATHOLICO

Terceiro domingo depois da Eplfa-nia. Missa com Gloria e Credo.

Os textos lithurgicos do presentedomingo (que não 6 celebrado todosos annos, por causa da variação doinicio do cyclo poschal) visam pro-var-nos o poder divino de Jesus, ma-nlfestado nos milagres e em outrasobras realizadas por Elle. Os tlois ia-ctos miraculosos, porém, narrados noEvangelho de hoje, além de seu valorIntrínseco encerram um profundo symbollsmo.

O leproso, purificado pela palavraeloqüente de Jesus, é imagem do pec-cador que conseguiu a graça da jus-tificação; o centurião, attendido pelodivino Mestre, representa bem a mui-tldão dos gentios recebidos no reinode Deus. Nos dias da peregrinaçãoterrena do Salvador, numerosos judeuse pagãos reconheceram sua realeza di-vina. Uns e outros creram nas suaspalavras, obedeceram ás suas ordens,humilharam-se deante do poder divi-no e foram admlttidos ao festim ce-lestial.

Assim ha de ser em todos os tem-pos e para todos os homens: o poderdivino do Jesus só se fará sentir na-quelles que, abandonando as trevas daImpicdade e purificando-se nas águasdo baptismo, souberam viver de accor-do com os princípios da fé e da mo-ral chistã.

A EPÍSTOLA

Na missa de hoje será lida a seguln-te lição da Epístola de São Paulo aosRomanos, capitulo XII, versículos 16a 21;

"Meus irmãos: Nutri entre vós umsó espirito: não tenhaes grandes pre-tensões, mns agradae-vos do que éhumilde. Não vos tenhaes em contade sábios. Não pagueis a ninguém malpor mal. Procurae fazer o bem peran-te toda a gente, quanto possível e cm-quanto depende de vós. Não vos vln-gueis a vós mesmos, caríssimos, masdae lugar á ira: porque está escripto:A mim pertence a vingança; eu é queretribuirei, diz o Senhor. Pelo con-trario, se teu inimigo estiver com fo-me, dá-lhe dc comer: se estiver comsede, dá-lhe de beber; se assim fizer-des, accumularás brazas vivos sobre asua cabeça. Não te deixes vencer pelo,mal, mas vence o mal pelo bem".

O EVANGELHO

E' de Sáo Matheus, cap. 1, versl-culos 1 a 13 o Evangelho de hoje:

"Naquelle tempo: ao descer do mon-te foi Jesus seguido de grande multl-dão. E eis que accudlu um leprosoe se lhe prostrou aos pés com estaspalavras: Senhor, se qulzeres, podestornar-me limpo. Estendeu Jesus amão, tocou nelle e disse: Quero, sélimpo. E no mesmo instante ficoulimpo da lepra. Recomendou-lhe Je-sus: Não o digas a ninguém: mas vaemostrar-te ao sacerdote e íaze a of-ferta que Moysés ordenou, para quelhes sirva de testemunho. AcabavaJesus de entrar em Chapharnaumquando se lhe apresentou um centu-rião com esta supplica: Senhor, te-nho em casa um servo que está decama com paralysla e soffre grandestormentos. Respondeu-lhe Jesus: Ireicural-o. Tornou-lho o centurião: Sc-nhor, eu não sou digno de que entresem minha casa; mas dizei uma sópalavra, e meu servo será curado. Poistambém eu, embora sujeito a outrem,tenho soldados ás minhas ordens; edigo a um: Vae acolá, e elle vae; ea outro: Vem cá, e elle vem; e a meucriado: faze isto, e clle faz. OuvindoJesus isto, admirou-se e disse aos queo acompanhavam: Em verdade vos di-go que não encontrei tão grande féem Israel. Declaro-vos que muitos vi-rão do Oriente e do Occidente, e sen-tar-se-ão á mesa, no reino do céo, comAbrahão, Isaac e Jacob, ao passo queos filhos do reino serão lançados nastrevas de fora. Ahl haverá choro eranger de dentes. E disse Jesus aocenturião: Vae-te e fa;a-se comtlgoassim como creste. E na mesma horao servo recuperou a saúde".

AS MISSAS DE HOJE

Na çathedral, matrizes, princlpaesegrelas, capellas e oratórios, serão no ecelebradas missas, conforme o horárioestabelecido para os domingos e diassantos de guarda.

Damos, a seguir, o horário a, serobservado nas princlpaes egrejas dacapital:

Çathedral provisória (Santa Ephige

nia) — 7, 8, 0,30 e 11 horas (Missa docabido).

Crypta da Çathedral (praça da Sé)— 9 horas.

Santa Cecília, 6, 7, 8, 9, 10,15 e 11Consolação — 7,30, 8,15, 9,10 e 11

horas.Braz — 6, 7, 8, 9 e 10,30 horas.Bella Vista — 6,30, 7,15, 8, 9 e 10,30

horas.São João Baptista — 6, 7, 8, 9, e 10

horas.São José do Belém — 5,30, 7, 8, 9

e 10 horas.Penha — 5,30, 7, 8, 9 e 10 horas.

Aos nossos assignetntesque aindu não reformaramas suas assignaturas para1938, rogamos fazel-o im-mediatamenie visto estar-mos procedendo á suspen-são da remessa do jornaldas assignaturas termina-das.

anco do Estado ^oZ_3 n i^ tâcsL bLeS 1 %M';.

Cambucy — 7, 8, 9 e 10 horas.Moóca — 6, 7,30 e 9 horas.Villa Marlanna — 6, 8, 9, 10, 11 e

11,30 horas.-Barra Funda — 8 e 9.30 horasSão José do Bexiga — 5,30, 6,30,

7,30, 9 e 10 horas.Pinheiros — 8 e 10 horas.SanfAnna — 6, 7,30 e 10 horas.Ipiranga — 6, 7, 8, 9 e 10 horas.Santo Antônio do Pary — 5, 6. 7,

8,30 horas.Nossa Senhora de Fátima — 6,30 e

8,30 horas.Bôa Morte — 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 11

horas.Santo Antônio (Praça do Patriarcha)

— 7, 8, 9, 10 e 11 horas.Capella do Collegio S. Luis — 6, 7,

8 e 9 horas.

hoje, á tarde, terminando a 25 —dia de São Paulo — com a missada communháo geral na egreja abba-Klal de São Bento.

Haverá retiro fechado e externo. Pa-ra lnscripções e informações dirigir-sea rua Wenceslau Braz, 22, 4.° andar,telephone, 2-1727, sendo de grande con-veniencla que as senhoras das duasassociações dfim aviso immedlato dassuas adhesões.

FESTA DE NOSSA SENHORADO ROSÁRIO

A Irmandade de Nossa Senhora doRosário dos Homens Pretos celebrahoje com grande pompa, a festade sua oraga, na respectiva egreja, sitano largo do Paysandu', com o pro-gramma seguinte:

A's 8.30 horas: — missa con-ventual, celebrada pelo padre doutorArnaldo de Sousa Pereira, capellão dairmandade, com communháo geral dosirmãos e alumnos do catheclsmo e de-mais fieis a recepção de novos irmãos.

A's 10,30 horas: recepção dos fes-teiros e missa cantada pelo capellãoe sermão ao evangelho pelo rev.monsenhor Ernesto de Paula, vigáriogeral do arceblrpado.

A's 17,30 horas: procissão da Ima-gem dc Nossa Senhora do Rosário,que percorrerá o itinerário seguinte:largo do Paysandu', rua Visconde doRio Branco, rua Vlctoria, praça dr. Ju-lio de Mesquita, avenida São João clargo Paysandu'.

Após a entrada da procissão, ser-mão pelo capellão, solenne "TeDeum", bençam com o SS. Sacra-mento, jaculatorlas de Nossa Senhorado Rosário. A seguir, posse dos festel-ros e da mesa administrativa, elelto3para o anno compromissal de 1938.

Todas as solerinidades serão abri-lhantadas por uma grande õrchestrasob a regência do maestro Carlos Cruze presididas pelo rev. capellão.

RETIRO ESPIRITUAL DO CLEROSECULAR DA ARCHIDIOCESE

Esteve em retiro, no Seminário Cen-trai do Ipiranga, até hontem pela ma-

BALANÇO em 31 de Dezembro de 1937 compreendendo as operações das Agencias deCatanduva, Bauru, Avaré, Braz (Capital), Araçatuba, Franca, Campinas e Filiaes de

Campo Grande e SantosReserva Rs. 152.108:667^748Capital Rs. 50.000:

A CTIV O

CARTEIRA COMMERCIALTÍTULOS DESCONTADOS EMPRÉSTIMOS:

Com garantia de café e outras .. 428.186:076$777s|Penhores Agrícolas - .. 29.012:1475615Thesouro do Estado:Conta Rest. Tx. 3 sh. e SupproEmpréstimo Café de 1930 ..

310.148:694$945

PASSIVO

CARTEIRA COMMERCIALCapitalFundo de reservaLucros suspensos .

184.065:857$800 641.264:082$192

CARTEIRA HYPOTHECARIA PAPEL:a) Empréstimos Ruraes .. .. ..b) Empréstimos Urbanos .. ..

IMMOVEIS HYPOTHECADOS AOBANCO:a) Ruraesb) Urbanos .. .. .. .- ,~ ..

a) Immovcls Ruraesb) Immoveis Urbanos .. ,. .. ..c) Prédios da Sede, Filiaes e /gen-cias c. .. ••

d) Titulos Diversos ., .. . .. ..

CARTEIRA DE COBRANÇA:a) Titulos em Cobrança Paiz ....b) Titulos em Cobrança Exteriorc) Titulos em Caução

CARTEIRA DE VALORES:a) Valores Caucionadosb) Valores Depositados .

20.066:897$0604.045:429$950

54.548:454$00012.381:557$800

4.858:503$9006.290:289$25l)

1.723:623$10097.462:348$900

26.125:577370014.081:629540012.680:550$600

518.010:450$65844.770:3775200

Reserva para prejuízos eventuaesDepósitos:a) Em Contas Correntes .. .b) A Prazo Fixo

26.267:309$21290.000:000$000

313.930:769$843549.244:2955800

NO EXTE-CORRESPONDENTESRIOR

DIVERSAS CONTAS CAIXA:

cm dinheiro c depositado no Ban-co do Brasil e outros Bancos .. ..

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HYPOTHE-

"OURO-'

EMISSÃO DE LETRASCARIAS • •• ••

EMPRÉSTIMOS HYPOTHECARIOS"OURO":

24.112:327$G10

66.930:0115800

119.331:7fJ5$150

52.887:7576700

562.795:8275858

21.225:6645900113.304:4675892

49.757:3515003

1.952.760:9515050

88.510:5005000

Garantias hypothecarias diversas ....Credores por titulos cm cobrança .. ..Credores por títulos cm caução ., ,.

Credores por valores caucionados .. .Credores por valores depositados ....

Correspondentes no ExteriorDiversas contas Porcentagem á DirectorlaDIVIDENDOS:23.° dividendo de 10 % a. a. ou sejam

105000 por acção

40.207:207510012.080:5505600

518.016:450565044.779:3775200

50.000:0005000

116.267:3095212

35.;-'.::3585536

863.175:0055643

66.930:0115300

52.887:7575700

562.795:8275858

6.849:4635600105.424:1565701

90:0005000

2.500:0005000

RS. 1.952.760:9515050

a)

b)

Encontra-se nas Pharmacias c Drogarias, c na

PRAÇA DA SE', 94-C

Capella do Sanatório Santa Catha-rina — 6 e 8 horas.

São José de Villa America — 6. 7,8, 9,30 e 11 horas.

Nossa Senhora da Saúde — 6, 7, B e10 horas. - „ „ ,.

São Bento — 5, 5,30, 6, 7, 8, 9, 10,11 e 12 horas.

nhá, a primeira turma do clero secu-lar da Archidiocese.

A segunda turma entrará em retiroamanhã, á tarde, devendo sair no dia29, pela manhã.

Essa turma é composta dos seguln-tes sacerdotes:

Monsenhores: Ernesto de Paula e

Ruraes:Série A ,Série B .Série C

Urbanos:Série ASérie BSérie C

25.331:451580025.505:041580024.307:2745900

1.909:78455002.211:16556001.629:3685500

75.143:7685500

5.750:3185600 80.891:0875100

Obrigações "ouroSérie A .. .Série B .. .Série C .. .

CARTEIRA HYPOTHECARIA

em circulação:

"OURO"

Séries a determinar:a) Ruraes . b) Urbanos . ..

DISPONIBILIDADE EM NOTAS OÜ-RO JUNTO A' CARTEIRA COM-MERCIAL:Série Série «Série C «» »• •-

Immaculada Conceição — 5.30, 6.30, Humberto Manzlni. Conegos: Benedi7,30, 8,15, 9, 10,30 e 12 horas.

Convento do Carmo — 6, 7, 8, 9 e 10horas. „ „ „ ,n

Convento do Carmo — 6, 7, 8. 9 e 10horas. '

';

Santuário do Coração de Jesus. 5.6 7, 8, 9, 10 e 11 horas.'Santuário do Sagrado Coração deMaria - 5,30, 6,30, 7,30, 8,30, 9 e 9,3010 horas. _„. n

Convento do Calvário — 6, 7,30, Je ás 7, 8, 9, 10 e 11 horas

Matriz de Villa Califórnia, ás 7 emela e 9 horas. ,

Egreja de São Pedro (Guayauna), ás

Capelia de Santa Marina (Villa Car-rão), ás 7 horas e meia.

Matriz de Chrlsto-Rei do Tatuapé:— A's 6, 7 e 9 horas.

LIGA DO PROFESSORADO CATHO-LICO E LEGIÃO DE S. PAULO ;A "Liga do Professorado Catholico"

e a "Legião de São Paulo", promove-rão um "Retiro Espiritual", especial-mente para professoras, e que será

pregado, no Collegio de Slon por um

padre jesuíta. Este recinto começará

HYPOTHECAS "OURO":a) Ruraes .. ., .... •b) Urbanas

2.642:76357002.711:79256002.263:3565600

330.197:563570024.256:6765900

Letras hypothecarias "ouro" cauclona-das:Série ASérie BSérie C

29.884:000500030.428:0005000

28.200:0005000

29.883:500500030.427:500S0OO28.199:5005000

Séries a emlttir e cauclonar:Garantias diversasDiversas contas

88.512:0005000

88.510:5005000

354.454:2405600112.448:2115470

—B—BBBBSENHORAS

Melou sclentlllcoa o lnolCerteza * «£.,Jg»^|^^*fflí!íenslvos ele evitar limos lerrlPorurii» \ «„„hnrns. vias urlim

Tratamento

DR. MACIEL DE m*&*^^&™L&*£&

DOIS ANNOS DE HÂRTYRIO!!SOFFRIA TERRÍVEIS DORES DE ESTÔMAGO

estômago eíorto azla depois das refeições, como con-

seauencla dos padeclmentos e má assimilação dos ali-

mentos fui atacada de uma neurasthenia profunda;

Sué a emmagrecer doze kllos em pouco tempo e

o meu estado alarmava seriamente as pessoas de ml-

nha íamllla.Depois de ter experimentado diversos.remédios

sem obter o menor resultado, e quando já tinha per-riirin as esneranças de poder recuperar a saúde, a

concelho doPmeSi5co de nossa família, principiei a usar

seu7 milagrosos "Papeis Bankets». O resultado foi

exteJdinarlo: logo com a primeira caixa obtive algu-

ma melhora e continuando a usal-os durante um mez,

ílquel completamente curada.Hoje acho-me perfeitamente sã e forte. Como

ra dos Santos — (Firma reconhecida).

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cto Marços de Freitas, dr. José Va-lols de Castro e Humberto dos San-tos Padres: Achilles Silvestrl, Affon-so Chiaradia, Armando Guerrazi, An-tonio Ráo, Arnaldo de Sousa Pereira,,Aurélio Fraissat, Carlos MarcondesNitch Eliseu Murari, Januário San-girardi, Jesuino Santilli, João Phoe-ney de Camargo e Silva, Joaquim Cie-mente de Medeiros, Lúcio Xavier deCastro, Moacyr Rodrigues, VictorinoGandara Mendes, Lino dos SantosBrito, Antônio Trivinho, AlexandreArminas, Vicente Davldian, João Ba-ptista de Carvalho, Francisco XavierCostabile, Luis Príuli, Lindolpho Es-tevês, Luis Gonzaga Miele, José Dou-mar, dr. José Castro Nery, Celio Se-bastião de Almeida, Heliodoro Pires,Joaquim Martins Castanheira, JoséMurillo, José Braz de Carvalho, An-tonio D'Angelo, Victor Rodrigues deAssis Dario de Moura, José Raymundoda Silva, André Sierhiencz, FranciscoCurti, Rodolpho Bolking, João Marquesda Silva Farias, Jayme Garzaro eJoão Albino Pequeno.

Durante os exercícios espirltuaes,devem os revdos. sacerdotes dar nasmissas, quando as rubricas o permit-tirem, a collecta "pró remlsslone pec-catorum".

SERÕES CATECHETICOSA realização do serão catechetico

deste mez será hoje, ás 20 horas, nolocal de costume.

MATRIZ DO BRAZA Congregação Marlanna do Braz,

hoje, na missa das 8 hs. haverá com-munhão geral dos seus associados; ás

9 horas e 15 minutos reunião geralobrigatória da Congregação.

EM MEMÓRIA DE FREI GALVÃONa egreja do Mosteiro da Luz nave-

rá hoje duas missas, ás 8 e ás 9 ho-ras, em memória de frei Galvão, ofundador do Mosteiro e que foi umverdadeiro pae dos fieis, não só destacidade como de outras do Estado queo Invocaram, taptas graças receberampor sua lntercessão junto ao throno deDeus. >

CONGREGAÇÃO MARIANA DOGYMNASIO DO ESTADO

Hoje, ás 20 horas, nesta Congrega-ção, um trlduo em preparação á fes-ta de São Paulo seu segundo patrono.

No dia 25, ás 8 horas, haverá mis-sa festiva e communMo geral; ás 20horas, sessão solenne na sede da Con-gregaçâo em homenagem ao Apóstolodas Gentes.

SEMANA DA ÇATHEDRALDe ordem do exmo. e revmo. sr. ar-

cebispo Metropolitano, communico aorevdo. clero e fieis desta archidiocese,que, na semana de 23 a 30 de Janel-ro, se fará, como nos annos anteriores,a collecta em favor das obras da Ca-thedral. Confiado na generosidadedos seus diocesanos, e, sobretudo, nozelo e dedicação do revmo. clero, de-termina s. exe. sejam as collectas quese fizerem, em todas as matrizes, egre-Ias e oratórios públicos, inclusive osde communldades religiosas, nos dias23 a 30 de janeiro, exclusivamente,reservadas para as obras da çathedral,cuja continuação seria Impossível semo apoio moral e/material de toda apopulação paulista,. Esta determina-ção é extensiva ás parochias do In-terlor, cujo espirito de fé e piedaelenão pode desinteressar-se do templomáximo e principal matriz de toda aArchidiocese. Para que haja unidadee efíicacia no serviço das collectas, osrevmos. srs. vigários procurarão coor

PRÊMIO DE REEMBOLSO:Série Série , ..Série

DIVERSAS CONTAS .. ,.

Rs.

7.617:9125900

354.154:2405600

112.448:2115471

2.596:685:9035120

, /

Rs. 2.593.085:9035120

São Paulo, 11 de Janeiro de 1938,

Contador: JOSÉ' APPARICIO DELGADO

Directores:Presidente: DR. ANTÔNIO CARLOS DE ASSUMPÇÃOVlce-Presldente: DR. ANTÔNIO DE ARAUJO NOVAES JÚNIORSuperintendente: CARLOS TEIXEIRA JÚNIORGerente: ARMANDO ALCÂNTARACart. Hypothecaria: PERGENTINO DE FREITAS

rtr.MONSTRACÃO DA CONTA DE LUCROS E PERDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1937

DEBITO

585:55354902.119:503$170

DESPESAS GERAESSaldo desta conta

DESPESAS DE JNSTALLAÇÃOSaldo desta conta

PREJUÍZOS VERIFICADOSDurante este semestre:

Carteira Commerclal .. ..Carteira Hypothecaria .. ^

TÍTULOS E IMMOVEIS DO BANCOAbatimento nesta conta

""SSfSS a-sTruVo da sede e mstallaçõe*

SoXsPdo clube to ^gS»*»

BanC° " ••

LIVROS E OBJECTOS DE TT.SCRIPTORIQ

Saldo desta conta • "

MOVEIS E UTENSÍLIOS

ms^áÊoÍS^onú' e pensoVdoV'ban-Contribuição do Banco durante este semestre

DITrSoSpara o pagamento do 23.» dividendo de 10 %

provisão para, o P«« correspondente ao

amestre3Te S* ffióo acS6es Integrada-das de 2005000 cada urna .. ' "

PORCENTAGEM A' DHiEOTORIA pwrATUTOSPorcentagem máxima de awordojomj* estatuxvb

3.898:4725390

84:0045000

2.705:0565660

l.M7:843$900

50:000$000

163:5915300

200:5995300

111:890$700

2.500:0005000

90:000$000

C R E D x T O

LUCROS BUSPENSOSSaldo que passou em 30 de Junho de 1937

LUCROSVerificados neste semestre .. .

MENOSJuros e descontos pertencentessemestre seguinte

20.543:1605584

89.000:0005000

ao4.851:7605200 15.691:4005384

RESE^Tr^kPREJUIZOS^ENTOAES , 3 ^.^Reserva que te constituo nestaFÜTo°íEsobreSr?.249:941í534 lucro liquido^verificado

neste semestreLU^dSoSqufpSSa°pSara

o mestre seguinte

TOTAL

724:0945153

90.000:0005000

701^691:4005384 TOTAL RS •Rs "

^^^

\.

104.691:4005384

Contador: JOSÉ' APPARICIO DELGADO

Sâo Paulo, U de Janeiro de 1938.

nessoalmente com os revmos. reitoresde egrejas e capellães de communl-dadas! podendo nomear, se o julgaremopportuno, commissões que os auxi-liem conforme as clrcumstanclas Fl-

ca expressamente prohibida até o fimdo mez de Janeiro, qualquer collectade esmolas e donativos para obrasnlas. Queiram os revmos. vigários avi-sar, antecipadamente, os seus paro-chlanos, aconselhando-os a não atten-derem a quem quer que se lhes apre-sente sem a devida autorização. Osdonativos recolhidos devem ser entre-gues sem demora á Cúria Metropoll-tana, afim de serem devidamente en-caminhados.

São Paulo, 21 de Janeiro de 1938, —

(a) Padre João Kulay, chanceller do

denar todo o trabalho, entendendo-se Arceblspado .

MISSA NA ÇATHEDRAL EMCONSTRUCÇÁO

De ordem de s. exc. revma. o sr.

arcebispo Metropolitano, faço publico

ao revmo. clero e aos fieis desta Ar-

chldlocese que celebrando-se a 25 do

corrente, a festa da "Conversão do

Apóstolo São Paulo", patrono deste

Arceblspado e desta cidade, s. exc.manda que se faça em todas as ma-

Wzes Egrejas e oratórios, trlduo pre-

Sratorlofá festa doj— a—

collecta para as obras da cathearal.São Paulo, 21 de Janeiro de 1938. —

(a.) Padre João Kulay, chanceller doArceblspado".

Durante todo o dia 25 as pessoasInteressadas poderão visitar a cathe-dral em construcçáo.

CÚRIA METROPOLITANAExpediente de 22 e 23

Mons. Pereira Barros despachou:justificações: Parochias — São Ra-

phael: Luis Toth e Margarida Nagy,João Scallsi e Philomena Carnevale.Lapa: Antônio do Nascimento

No dia 25 s. exc celebrará mtesa ái» j™.

-- Jfln,

8 horas, na çathedral em «S*^|5*£Sgí ffl Fortunato Thomaz <devendo comparecer o revmo. clero, as,dyra ae Ange^ru^u y^^, ,uc" .í .iinin.»min na seus res-associações religiosas com os seus res.

pectlvos dlstlnctlvos e os fieis_ em .ge-ral. Durante a missa será feita uma

Silva. Sé: Antônio Macerato e Con-suelo Palma, José da Cuiua e MariaSevero. Penha: Alberto Perdono e 01-ga Cltrangulo, Mario Morl e CarmenGassolio Gomes. Villa Esperança: ArySiqueira e Léa dos Reis. Bella Vista:Moacyr César de Almeida Bicudo eAmanda Penteado. Cambucy: JoséLuis da Silva e Faustina de Sousa.

Mons. Ernesto de Paula despachou:Provisão erigindo canonicamente

uma Congregação Mariana na paro-chia de Itapecerica.

Pleno uso de ordens por um annoa favor do padre Sebastião Trosso.

Provisão do confessor ordinário dase irmãs do Mosteiro da Luz a favor de

Alves, Ranulpho Bueno e Benedlcta da vedo Neto e Edith Ferraz.

'¦'i;..:.','.'¦¦'- ' '¦','¦¦'¦

Page 20: rcambio commercia

Prpfpifiio Ho \mCORREIO PAULISTANO

Domingo, 23 de Janeiro de 1938

SãounicipiBalanço apresentado pelo Departamento da Fazenda

São Paulo, 21 de Janeiro de1938.

Senhor Prefeito:Tenho a honra de submetter á

attenção de v. exc. as seguintespeças relativas ao exercicio de1937:

Balanço PatrimonialBalanço EconômicoBalanço Financeiro

Em meu relatório geral sobre aadministração econômica e fl-nanceira durante o exercício de1937 terei opportunidade de fazerapreciações mais amplas em tor-no dos resultados da gestão. Porora limito-me ás seguinte-; ob-servações que servem para elu-cidar os algarismos contidos nasdemonstrações offerecidas porantecipação.Balanço Patrimonial

Preliminarmente cumpre es-clarscer que para a determinaçãodos resultados econômicos doexercicio foi adoptado um syste-ma misto no que concerne á apu-ração da receita e da despesaPara a receita vigorou o systemade caixa, isto é, computaram-scas importâncias effectivamenterecolhidas á Thesouraria até odia 31 de dezembro ultimo, e pa-ra a despesa, o systema de com-petencia em que todas as obriga-ções, normalmente liquidadas creferentes ao exercício de 1937,

foram incorporadas ao passivoeconômico, embora ainda não te-nham sido effectivamente pa"-gas. Graças a este critério deprudência as demonstrações nãoconduzem a presumpções enga-nosas sobre as possibilidades fi-nanceiras immediatas, como ve-remos logo adeante.

A posição financeira, de accor-do com o balanço patrimonial, é

a seguinte:

Disponibilidades e va-

lores realiza-vels Rs. 35.011:398$4H

Dividas de promptaexigibilidade . Rs. 19.333:1028695

Excesso de Activo íl-

nanceiro sobre o

Passivo flnancei-ro Rs. 16.277:995$719

Se quizermos apreciar a posi-ção financeira tomando em con-sideração a parcella correspon-dente aos Devedores por Impôs-tos lançados, que, conforme se vêna conta N.° 1.330, do grupo dosvalores suspensos, monta em Rs8.497:8155000 e que nem toda seacha vencida, de conformidadecom as condições de pagamenteadoptadas pela Prefeitura, a po-

sição financeira tornar-se-á am-da mais lisonjeira. Mas, o crite-rio prudencial, posto em pratica,apenas permitte que essa parcel-ia da divida actlva seja apresen-tada como um valor potencial,cuidadosamente ampensado poruma parcella egual, ccllocada naconta N.° 6.330, do Passivo.

Na parte relativa aos "VALO-

RES FIXOS foi conservada a

parcella correspondente a BENSDE USO COMMUM, no valor deRs. 360.045;0«$370, incorporadaha vários annos como elementodo Activo. Sobre esta parcellapermitto-me resalvar a minhaopinião technica, segundo a qual,para effeito de contabilidade, osBENS DE USO COMMUM nãoconstituem riqueza no sentido em

que esta'palavra é empregada emcontabilidade, por não seremtransferivels emquanto pertence-rem ao dominio publico.Balanço Econômico

O superávit econômico foi déRs. 27.080:329$397. Cumpre, po-rém, esclarecer que, para a im-portancia acima, contribuíramrectificações de contas de exer-

cicios anteriores, no valor de Rs.

9.780.433Ç931. Assim sendo, o su-

peravlt econômico, provenientede operações do exercicio de 1937,foi de Rs. 17.299:895?566.

A receita arrecadada durante o

exercicio de 1937 montou em Rs.138.543:247$809, contra o orça-do de Rs. 126.358:274$500, tendohavido, pois, um excesso de Rs.12.184:973$309. A despesa ordi-naria foi de Rs. 113.372:8(>3§321que, em face do orçado, represen-ta uma economia de Rs12.975:411$500. O superávit daexecução orçamentaria toi porconseqüência de Rs25.170:3845488.

Por conta de créditos extraor-dinarios para Obras e Melhora-mentos em geral, foram feitasdespesas no valor de Rs. 33.556:6085960. Estas despesas es-tão largamente cobertas pelossaldos dos exercícios anteriores epelo superávit verificado na exe-cução orçamentaria do exvrcíciode 1937. O total da despesa orça-mentaria e extra-orçamentaria,empenhado no exercicio de 1937,importou, pois, em Rs116.929:4725281. Deste total íize-ram parte as seguintes despesasde capital:

Valores Incorporadosao Activo ... Rs. 19.75l:070$302

Liquidação de divi-das ou seja dlml-nuiçâo do Passi-

vo Rs. 7.101:960$000

TOTAL ... Rs. 26.853:9305392

Sob qualquer prisma que seexaminem os resultados eco-nomicos, verifica-se sempre quehouve o melhor aproveitamentodos recursos municipaes permit-tindo sempre assegurar a llqui-dez financeira que já foi objectode apreciação quando aborda-mos o balanço patrimonial.Balanço Financeiro

As disponibilidades existentescm caixa e em Bancos importa-vam em 31 de dezembro cie 1937,em Rs. 23.821.9775914, contra Rs.24.528:429$637, no começo domesmo exercscio.

Do total das derpesas oiçamen-tarias e extra-oreamentariar, em-penhadas, no valor de Rs146.929:4725281, foram eílectiva-mente pagos Rs. 134.877:848$892.havendo, pois. um saldo a pagarde Rs. 12.051:6235389, que ee in-corporou ao Passivo Financeirodo Balanço Matrimonial.

Foram feitos pagamentos dedividas provenientes de exerci-cios anteriores e que constavamcio,Passivo Financeiro do balan-

ço de 1936, no valor d> Rs6.664:571$513.

Entre os recebimentos constan-tes do Balanço Financeiro, figu-ra por "CESSÃO DE TlIULOS ECONSTITUIÇÃO DE NOVAS DI-VIDAS",'a impo.tancia de Rs, ...

12.504:903$057. Desta importan-cia, Rs. 10.500:0005000 correspon-dem á emiss?o de títulos tim vir-tude do Acto n.° 1.303, de 3 denovembro de 1937, para cumpri-mento do contracto entre a Pre-feitura e o Jockey Clube, paia aconstrucção do novo Hippodro-

mo. Assim sendo, a variação fl-

nanceira proveniente da rubrica

em questão, para operações com-

muns, importou apenas em Rs. •.2.004:9035057, num movimerto de

pagamentos por conta de despe-

sas orçamentarias e extra-orça-mentarias d» mais de Rs

i40.000:0005000'As demais parcellas do Balan-

ço Financeiro se referem a mo-

vimento de capital e não care-cem de mais esclarecimentos.

Como se verifica, pela surcintaexposição que fizemos, a situaçãoeconômica e financeira da Pre-feitura mantem-se no mesmo

grau de efficiencia em que a re-cebemos do exercicio anterior,

podendo-se, pois, aguardar comoptimismo o desenvolvimento dosnegócios municipaes durante oexercicio de 1938.

Atteneiosas saudações,(a) Frederico Ilerrmann Junior

Director.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULOBALANÇO "PATRIMONIAL" DO EXERCÍCIO DE 1937

ACTIVO PASSIVO

0 - VALORES NUMERÁRIOS

01 - VALORES DISPONÍVEIS

0110 — Caixa0111 — Bancos .... 0112 — Depósitos no Exterior.

02 - VALORES REALIZÁVEIS

0212 - Depósitos no Exterior para o Serviço da Divida0215 — Titulos Públicos e Particulares ••

1 _ VALORES FIXOS

11 _ VALORES VINCULADOS

1113 — Apólices do Empréstimo Externo Vinculadas1115 — Valores de Créditos Vinculados -

12 - VALORES IMMOBILIZADOS

1201 — Bens Dominiaes Livres ........ .... .... ••1202 — Bens Sujeitos a Disposições Contractuaes1203 — Bens de Uso Especial 1204 — Bens de Uso Commum1205 — Bens Moveis e Semoventes

13 — VALORES SUSPENSOS

1323 — Responsáveis por Adeantamentos1324 — Adeantamentos Especiaes1330 — Devedores por Impostos Lançados1331 — Devedores por Impostos Atrasados 1332 — Depósitos Judiciaes Pendentes 1333 — Responsabilidades de Despachantes1334 —- Acções da Pledmont Associates1352 — Obras Executadas por Financiamento1354 — Devedores Diversos1373 — Devedores por Serviços

4 _ CONTAS DE COMPENSAÇÃO

\1 — VALORES DE TERCEIROS

4170 _ Valores em Caução

42 — VALORES EM PODER DE TERCEIROS

4270 — Devedores por Cauções4272 — Devedores por Consignações

43 — EMTENHOS

4352 — Obras Contractadas

44 —RISCOS

4475 — Avaes em Promissórias

¦ 45 — DIVERSOS

4514 — Titulos do Empréstimo de 1933 .... .... .•••4570 — Titulos em Garantia na Caixa Econômica Federal

928:107512821.921:9525426

971:9185300

3,073:424S8008.715:9955700

23.821:9775914

11.789:4205500 | 35. 611:398$414

26.853:00050005.059:0005000 31.912:000$000

120.707:923$0285.740:0745127

64.879:6485534360.045:0435370 j

29.228:1515849 i 580.600:8405908

3.768:16353903:0005000

8.497:81550009.063:6605500

174:364500017:064580072:0005000

18.649:39152002.070:3625113

451:4735205 i

16.002:00050006:6655000

42.767:2D4$208

— VALORES NUMERÁRIOS

51 — DIVIDAS EXIGIVEIS NO EXERCÍCIO

5113 — Obrigações Sorteadas e Coupons a Pagar no Es-tr fln etc ir o . ""

5U4 _ obrigações Sorteadas e Juros a Pagar no Paiz ....5140 — Restos a Pagar5145 — Credores por Depósitos em Dinheiro 5146 _ Contribuições para Calçamento a Restituir 5147 _ Contribuintes5154 — Credores Diversos

— VALORES FIXOS

61 — DIVIDA FUNDADA

6113 — Divida Externa Fundaaa6114 — Divida Interna Fundada .

62 — DIVERSAS DIVIDAS PASSIVAS NAO EXIGIVEIS NOEXERCÍCIO

6213 — Serviço da Divida Externa Adiado6250 — Promissórias em Moeda Estrangeira 6251 — Promissórias em Moeda Nacional6252 — Promissórias de Financiamento de Obras6253 — Credores Garantidos6255 — Thesouro do Estado — C| Adeantamentos de

Bônus

63 — VALORES SUSPENSOS

3.073:424S8001.421:6965220

11.384:47456341.864:24550281.000:0005000

8:5065800581:0555213

193.837:2005000 j81.249:1005000 | 275.086:3005000

19.333:402$695

655.280:135$116

690.891:5335530

2.165:0925200

16.008.6655000

7.501:457$975

17.362:064$000

6.898:50050002.055:000$000 i 8.953:5005000

6323 — Adeantamentos6330 — Impostos Lançados a Cobrar6331 — Divida Activa a Cobrar6345 — Depósitos para Conversão em Receita ....6373 — Serviços a Cobrar

64 — PATRIMÔNIO LIQUIDO

6467 — Patrimônio

9 — CONTAS DE COMPENSAÇÃO

91 — VALORES DE TERCEIROS

9170 — Credores por Valores em Caução .

92 — VALORES EM PODER DE TERCEIROS

51.990:779$175

742.882:3125705

9255 — Thesouro do Estado — C| Adeantamentos emObrigações

9272 — Consignações de Conta Própria

93 — EMPENHOS

9352 — Contractantes de Obras

94 — RISCOS

9475 — Credores por Avaes

95 — DIVERSOS

9514 — Empréstimo Interno de 1933 ....9570 — Titulos Emittldos para Caução

5.987:158580017.362:06450003.570:203505718.649:39152001.500:0005000

18.000:0005000

3.768:16353908.497:81550009.063:6605500676:9155551451:4735205

65.068:817$057

16..002:00050006:6655000

6.898:500$0002.055:0005000

22.458:0275646

308.944:9865132

2.165:092$200

16.008:665$000

7.501:4575975

17.362:0645000

8.953:5005000

671.558:130$835

690.891:508$530

51.990:779$175

742..882:312$705

CLODOMIRO FURQUIM DE ALMEIDAChefe da Sub-divisão da Centralização da Escripturação

VISTO,

FREDERICO HERRMANN JUNIORDirector do Departamento da Fazenda

PAULINO BAPTISTA CONTIChefe da Divisão de Contabilidade

,.•¦..¦

¦

'¦V ,'¦'¦¦

//>

Page 21: rcambio commercia

*

Domingo, 23 de Janeiro de 1938 CORREIO PAULISTANO 21

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULOBALANÇO "ECONÔMICO" DO EXERCÍCIO DE 1937

DESPESA RECEITA

DESPESA EFFECTIVA

DESPESA ORÇAMENTARIA EMPENHADA DESPESA EXTRAORÇAMENTARIA EMPENHADA

Menos: VARIAÇÕES DO PATRIMÔNIO NO EXERCÍCIO

VARIAÇÕES EM BENS MATERIAESACQUISIÇÕES

Machinismos, Apparelhos e EquipamentosVehiculos e Semoventes Equipamentos de Escriptorlo, Blbliothecas, etcBens Immoveis

BAIXAS

Machinismos, Apparelhos e Equipamentos Vehiculos e Semoventes Equipamentos de Escrlptorio, Blbliothecas, etcBens Immoveis

VARIAÇÕES LIQULDAS

LIQUIDAÇÕES DA DIVIDA PASSIVA

Resgate de Titulos da Divida Interna Fundada ....Resgate de Notas PromissóriasPagamentos de Créditos Garantidos

DESPESA EFFECTIVA

PATRIMÔNIO

Saldo do Exercicio AnteriorVariações de Outros ExercidosSuperávit Econômico deste Exercicio

1.807:868S2302.273:904$0343.436:576$526

12.233:621$602

113.372:863532133-556:6085960

19.751:970$392

146-929:472$281

125:359$300118:359530039:3445600

885:027$954 1.167:8105354

191:100$000.410:8605000500:0005000

18.584:1605038

7-101:9605000

281.864:65656359.780:4335931

17-299:8955566

RECEITA ARRECADADA

RECEITA ARRECADADA

VARIAÇÕES DO PATRIMÔNIO

VARIAÇÕES NO INVENTARIO

Dlfferença entre o valor dos bens inventariados e oconstante da escripta, em 1936

PRESCRIPÇÕES

Dlfferença entre a provisão primitiva para restltul-ções de calçamentos e a reserva actual para attendera processos em andamento

AUTORIZAÇÕES NAO UTILIZADAS

PATRIMÔNIO

Saldo do exercicio anterid

3-066.7405744

6.028:9125187684:7815000

138.543:247$809

0-780:433$931

281-864:656$63S

25.686:1205038

121.243:352$243

308.944:9865132

430.188:338537b 430.188::338Ç376

CLODOMIRO FURQUIM DE ALMEIDAChefe do Sub-dlvisão da Centralização da Escripturação

VISTO,

FREDERICO HERRMANN JÚNIORDirecior do Departamento da Fazenda

PAULINO BAPTISTA CONTIChefe da Divisão de Contabilidade

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULOBALANÇO "FINANCEIRO" DO EXERCÍCIO DE 1937

RECEBIMENTOS PAGAMENTOS

RECEITA ARRECADADA

Renda Ordinária

CESSÃO DE TÍTULOS E CONSTITUIÇÃO DE NOVAS DIVIDAS

Emissão de Notas PromissóriaCollocação de Titulos da Divida Fundada ...Cessão de Bônus do Thesouro do Estado

TRANSFERENCIAS DE VARIAS DEPENDÊNCIAS DA PRE-FEITURA

Secção GraphicaProcuradoria JudicialHospital Municipal ....

138 543:2475S09

490:203505711.980:5005000

34:2005000

RECEBIMENTOS POR CONTA DE TERCEIROS

ContribuintesMontepio MunicipalSociedade Cooperativa dos Funecionarios PúblicosThesouro do Estado Depósitos

RECURSOS TRANSFERIDOS DO EXERCÍCIO ANTERIOR

Caixa '•¦¦•• ••BancosDepósitos no ExteriorBanco do Estado de São Paulo — C/Cheques

Menos: Supprimento de Caixa ao Período Addicional .... ¦..-,

338:76056002:542$500

1.278:9735902

90:28954507.423:6265667

2:14154005-071:25357002-167:5485303

2-492:233562025.248:4355606

295:911558098:4005200

28.134:9815006

3-606:551$369

12-504:9035057

1.620:2825002

14.768:860$020

24.528:429$637

191.065:7225525

PAGAMENTOS DE DESPESAS AUTORIZADAS

Despesa Orçamentaria EmpenhadaDespesa Extraorçamentarla Empenhada

Menos:

Restos a Pagar de 1937 ;.....'...Obrigações e Juros a Pagar

Despesa Autorizada Paga

LIQUIDAÇÕES DE DIVIDAS PASSIVAS E ACQUISIÇÕES

Pagamentos por conta de Exercícios Findos Resgate de Notas PromissóriasRestituição de Contribuição para CalçamentoObrigações Sorteadas e Juros Pago pelo Prado da Moóca

PAGAMENTOS POR CONTA DE VARIAS DEPENDÊNCIAS DAPREFEITURA

Secção GraphicaHospital Municipal

PAGAMENTOS POR CONTA DE TERCEIROS

Contribuintes *..Montepio Municipal Sociedade Cooperativa dos Funecionarios PúblicosThesouro do EstadoDepósitos «..

PAGAMENTOS SUSPENSOS

Depósitos Judiciaes Pendentes

RECURSOS QUE PASSAM PARA O EXERCÍCIO SEGUINTE

CaixaBancosDepósitos no Exterior .-,

113-372:863532133.556:6085960

11.098:044$889953:5785500

5.364:8265131578:4445500322:9905882398:3105000

10.500:0005000

391:83358001.063:3525500

107:00757507.321:5855067

18050005.561:71451591.573:3005930

146-929:472$281

12.051:6235380

134.877:8485892

17.164:571$513

1-455:186$300

928:107$12821-921:9525426

971:9185360

14.583:7375906

82:350$000

23.821:9775914

191.965:7225525

CLODOMIRO FURQUIM DE ALMEIDAChefe da Sub-divisão da Centralização da Escripturação

VISTO.

FREDERICO HERRMANN JÚNIORDirector do Departamento da Fazenda

PAULINO BAPTISTA CONTICheie da Divisão de Contabilidade

DE MOGY CUASSO(Do nosso correspondente, em 22)O DESASTRE DE DOMINGO —

Perdura, ainda, com a mais doridamagna, em todos os corações guassua-nos, a funesta oceorrencia' verificada,domingo ultimo, nas águas do Mogy-Ouassu*.

Como já tivemos o ensejo de narrar,no desastre, em correspondências quenos constituíram um verdadeiro esfor-co de reportagem e publicadas pelo"Correio Paulistano", nos dias 19 c 22,morreram os jovens Alfredo Perina eLuisa Cardoso de Oliveira, vlctimas de,horrível afogamento no rio que passaipor esta cidade, no momento em que|rasselavam num bote a vapor, acom-,panhados de mala duas senhorltas,'que por um milagre virara-se salvas.1,Uma chama-se Angela Armanl e a ou-tra é dessa capital.

E' justo e necessário que exaltemosaqui, agora, se por um lapso o náofizemos, a attitude heróica de Alfredo,que, na ânsia incontida de salvar a 6uacompanheira, atirou-se resolutamentena água, pagando com a própria vida ogesto que tivera, pois, sem que nln-guem conheça as causas, foi tambémtragado pela correnteza.

Essas duas vidas, roubadas tão pre-matura e cruelmente do nosso convl-vlo, vão ter" a sua memória perpetuadaem mausoléus, os quaes Gcrâo edlfi-cados no cemitério municipal pela Ce-ramica Martinl, quo também fez ás

suas expensas os íuneraes. Esse nobregosto do conceituado estabelecimento

^^^^i^r^^^MAlfredo Perina, quando fazia parte

do Tiro de Guerra n." 435

Industrial, é decorrente do facto deque Alfredo Perina, ha 17 annos lheprestava serviços profissionais, sendoum empregado prestimoso, dedicado ecumpridor dos seus deveres. E, tam-bem, por morrer juntamente com Lul-slnha, tentando salval-a das garras dorio, num accidente de que jarnala ha

lembrança dc ter so regldtado nestacidade.

PARA A EUROPA — Deverá seguir,no próximo dia 8 de fevereiro, para aItália, onde vae em visita aos seus, osr. Christlno Del Prete, gerente da fl-liai da Sociedade Anonyma Fabrica deProduetos Alimentícios "Vigor", nes-ta cidade. O sr, Del Prete viajará notransatlântico "Neptunla", que parti-ra de Santos naquelle dia.

ANNIVERSARIOS — Fazem annoshoje: o jovem Arcllio Slnico, auxiliardos escriptorios da Cerâmica Martinl;o sr. Sylvio Sinlco, Industrial; dia 23;o sr. Henrique Rosa; o sr. José Men-des; d. Evelina Selingardl, esposa dosr. João Selllngardi; o menino Dlno,filho do sr. Ricardo Artiglanl; dia 24— o sr. Honorlo Martinl; a meninaMaria de Lourdes, filha do sr. JoãoBoccagini; dia 25 — o jovem AttllloMagiotti;o menino Ely Paulo, filhodo sr. José Colombo; dia 26: o jovemRogério Franco de Paulo; o JovemNestor Sousa Franco; o sr. BenedlctoBueno, chefe da estação do Cons. Lau-rindo; dia 28: o jovem Flaviano Fran-co de Campos; dia 29; o sr. César Gi-rard; a professora d. Maria Julia Fon-seca de Oliveira, esposa do sr. RenatoBueno; dia 30: o sr. Vasco da Gama,da São Paulo; o sr. Declo Bueno, deItaplra.

NOVA LOJA — O sr. AlexandreCalll, de Cosmopolis. está lnstallandono prédio da antiga Casa Martins,nesta cidade, á rua Antônio GonçalvesTeixeira, uma loja de fazendas, arma-rinhos, etc.

ITINERANTES — Acompanhado de

sua esposa d. Maria Fantlnato Aguilli,seguiu para São Paulo, a passeio, osr. Victorio Aprllli,

Regressaram de Casa Branca,onde estiveram a passeio, as senhorltasprofessora Anlra Franco de Campos enormallsta Maria Diva Franco deCampos.

Seguiu para São Paulo, a ne-gocios, o sr. Waldemar Armanl, Indus-trial nesta cidade.

Estiveram nesta cidade, a pas-selo, o jovem Ernanl Franco de Go-c'oy, de Campinas; sr. Franclsoo AlvesPereira, de Ityrapina; sr. Francisco dcBiasi, de Ribeirão Preto.

Após passar semanas aqui, vi-sltando parentes, regressou para Lon-drlna, norte do Paraná, o Jovem Lin-neu Franco Braga.

ESCOLA DE CORTE "DEUS E' ONOSSO GUIA" — Deverá reabrir porestes dias as aulas, ás alumnas da novaturma, a Escola de Corte "Deus é onosso gula", procedente de São Pauloe sob a dlrecção da professora Carmo-lia Vicente da Silva.

INSTRUOÇÂO PUBLICA — Foramremovidas e promovidas, respectiva-mente, as seguintes professoras: Fran-cisca Cintra Franco, do Grupo Escolarde Mogy-Guassu, em Mogy-Guassu',para a escola mista rural, da fazendaSobradlnho, em Monte-Mór; Benedl-cta Nair Xavier Vedarollo, da escolamista rural da fazenda "Cachoeira deCima", em Mogy-Mtrim, para o grupoescolar de Mogy-Guassu*, em Mogy-Guassu'.

NASCIMENTO — Nüsceu, nesta cl-

Curso de francez da"Alliança Franceza"Continuam abertas as inscrlpções

para os cursos gratuitos de francez,que a "Alliança Franceza" mantémem sua sede social.

Os interessados devem dirigir-se ásecretaria dessa entidade, á rua BôaVista, 10, 3.° andar, das 9 ás 11 ho-ras e das 14 ás 17 horas.

Ex-alumnos do CollegioMilitar

GYMNASIO "GUILHERMEDE ALMEIDA"

ALMOÇO DE CORDIALIDADEOs srs. Arthur de Salles Pacheco,

Sousa Lima, capitão Azambuja Car-doso e Plínio Cavalcanti de Albuquer-que, ex-alumnos do Collegio Militar doRio de Janeiro, convidam todas as pes-soas domiciliadas neste Estado e queestudaram naquelle estabelecimento deensino, a enviarem seus nomes e ende-recos para a rua João Brlcola, 10, te-lephones 2-0819 e 4-9870, afim de, emoceasião opportuna, ser realizado umalmoço de confraternização.

dade, no dia 13 do corrente, a me-nina Almira Ceollla, filha do sr. Igna-cio F. Alves o de sua esposa d. Ma-ria Zomy Ribeiro Alves.

O dlrector do Gymnasio "Gullher-me de Almeida" endereçou ao "COR-REIO PAULISTANO" o seguinte of-flclo:

"Nos tempos actuaes, em que as ele-vadas taxas de ensino e o alto custeiodas aulas, caríssimo pelo material es-colar e professores competentes, sãomotivos de encareoimento dos cursosparticulares, impedindo que jovens po-bres, mas intelligentes c esforçados, te-nham um futuro brilhante, pela íaltade estudos, a dlrectorla do Gymnasio"Guilherme de Almeida" e da Esco-Ia Nacional de Commercio, vêm pediro patrocínio do "CORREIO PAULIS-TANO" para um concurso literário,mediante o qual serão escolhidos 2 es-tudantes pobres, que terão um cursocommeroial o gymnaslal inteiramentegratuitos.

Esse concurso será realizado no dia10 de fevereiro, ás 9 horas. Constaráde uma prova escripta sobre um themada HiBtorla do Brasil, na qua! serátambém apreciada a calllgraphla, or-thographla e capacidade m*nta] dncandidato.

Os dois melhores trabalhos serãopremiados com um curso gymnaslal ecommercial Inteiramente gratuitos.

Deseja, desta forma, a directoria do

Gymnasio "Guilherme de Almeida" eda Escola Nacional de Commercio, au-xiliar jovens estudantes necessitadosque, um dia, poderão honrar o Brasilpela sua cultura.

Qualquer informe a respeito seráfornecido aos candidatos, das 20 á<i 21horas, á rua Brlgadelrc Tobias. .184, ouno departamento n." 2, á rua das Pai-melras, 27.

Attenclosamentc. — (a) AchillesGrcco, director."

O "CORREIO PAULISTANO" ac-celta com prazer a incumbência de pa-troclnar essse Interessante concursopromovido pelo conceituado estabeleci-mento de ensino, que é o Gymnasio"Guilherme de Almeida", tido oomomodelar no gênero.

Gestos como esses bem mereciam serimitados, porque, em verdade, dignl-ficam São Paulo.

. . .

Dr. João Francisco da CruzADVOGADO

Rua Benjamin Constant n." 23¦1" andar, salas 42 e 43.Telephone, 2-3637

. ¦.

Page 22: rcambio commercia

22 CORREIO PAULISTANO

AliCÇÃO COMMERPROPAGANDA DO CAFÉ'

MARIO BENITflegrammas de Nova York informam-nos que os paizes produetores

de café vão confiar a uma empresa de publicidade, americana, a propagan-da do café nos Estados Unidos. A rigor, devemos pensar que a campanhapró augmento do consumo do produeto naquelle mercado vae ser íelta atra-vés a imprensa, radio o outros meios ao alcance das modernas concepçõesda publicidade americana.

Oi Estados Unidos, todos sabem, tem um consumo de café avaliado em6,735 grammas por habitante, annualmente. Depois da Dinamarca e daSuécia é o paiz que maior média de consumo regista, sendo tambem o maiorimportador do mundo. A capacidade de consumo do povo americano, pormais que se dispenda em propaganda, não pôde ultrapassar a 10 kllos ' percapita". Teríamos ahi, com o dispendio de alguns milhões de dollares, umaugmento de pouco mais de tres kllos, ou seja, em 128 milhões de habitan-tes, mais 7 milhões e meio de saccas, divididos, annualmente, entre todosos ptoduetores.

Freferivel seria, assim, que os recursos para a propaganda do café fos-sem empregados em centros onde o consumo é falho ou nenhum, de formaa crear-se maiores opportunidades aos paizes produetores, quar em face dasvantagens de um intercâmbio maior, quer em conseqüência da sempre crês-cente possibilidade de expansão do produeto, bem como pelas vantagensadvindas de negociações internacionaes com outras moedas, das quaes todosem parte dependem. O limite de absorpçâo de café, não ha. duvida, é. muitosuperior em alguns centros da Europa e da Ásia do que nos Estados Unidos,já grandes consumidores. O effeito da publicidade poderia perdurar, duran-to mais tempo, portanto, onde a sua necessidade se faz sentir mais accen-tuadanumte. Ha paizes cujo consumo não attinge a 200 grammaspita", Justamente onde os succednneos vem conquistando terrenoslonantcmente. Nesses sectores é queonde a educação do povo em relaçãoformada. ' ,. .

O combate do mal do sub consumo deve ser feito nos meios de ondese origina a principal causa. Os Estados Unidos vêm augmentando o con-sumo, logo estão dispensados de uma assistência tão acurada emquantó queoutros prováveis grandes consumidores continuam desprotegidos da illustra-ção que nelles deveríamos fazer, aproveitando tão grandes sommas, reser-vadat para publicidade e propaganda.

TAXA DE 15 "SHILLINGS"Café paulista 195:720$000

Total 195:720$000

Desde 1.° do mez:Café paulista

Total

7.670:930$000

7.670:930$000

CAFÉ' DESPACHADO

per ca-vem conquistando terreno impres-

o café deveria ser posto em relevo,á bebida verdadeira ainda não está

CAFÉ

PO"Rio':

A POSIÇÃO DOS MERCADOS DEDE CAFÉ' NA PRAÇA DE

SANTOSAs ba<-cs que diariamente a Associação

Commcrcial dc Santos affixa para odisponível, foram hontem as seguin-tes, por 10 kilos: 20S700 para o typo4 dc cafés molles; 18ÇII00 para o ty-

4 dc cafés duros, livres de gostoe 16S200 para o typo 5 dc

bebida "Rio". O mercado foi dccla-rado calmo pela mesma Bolsa.

DISPONÍVEL — Como Ma a se-mann suecedera, os trabalhos do dis-

ponivel encerraram-se hontem maiscedo em ambiente dc grande calma-ria Foram causas determü.nntes daestagnação observada, apesar dos onsdespachos verificados, o facto de estaro Departamento vendendo amplamentecafés de seus stock, cm concorrênciacom o commercio organizado, tendodeliberado mais fazer descer caies das

qualidades que escasstiam em seus ar-mazens e que só por isso alcançavamnreços compensadores como succedlacom os de boa bebida por exemplo.Além disso os entradas diárias aquideverão soffrer modificações afim defacilitar aos exportadores as acqulsi-ções que desejarem fazer sustando-sea entrada dos cafés da quota L oesteanno para que entrem os das sériesretidas da safra de 1035.

Tambem a falta de noticiar, positivas'sobre a questão do financiamento am-pio ao commercio e á lavou; a ou pe-lo menos sobre as bases e condições

¦ em que os mesmos virão a ser conce-dldos Impediram a normalização domercado. Os preços correntes por 10kllos são mais ou menos os reguintespor 10 kllos: 21S500 a 22S500 para oslotes corridos finos segundo a cor;19S500 a 20S500 para cs lots» corridosmolles segundo a côr; 19$000 t» 19$500para. os lotes corridos simplesmentemolles 185500 a 195C00 para os lotescorridos duros livres de gost* "Rio" e15$500 a 16$500 para os lote. corridosde gosto

"Rio" segundo a côr.ENTREGAS DIRECTAS - Verda-

deiramente apathico toda a semana,este mercado fechou hontem com pos-slbllidades de negócios a 18$000 por10 kilos, para os cafés duros de typo4 e boa fava, a serem entregues empartes eguaes de janeiro a dezembrodeste anno, excluídos os cafés broca-dos, barrentos, humidos e de gosto"Ro".

TERMO — Contlnu'a fe.haía aBolsa Official de Café de Santos.

CONTRACTO BCotações:

Abert.Novembro a julho .. —Venda* —Mercado —

Vendas a termoHojeDesde 1.' do me*

Certificados expedidosHontem, com os cafés

competentemente confe-rente .. ..

Idem, idem, nos mnzes cor-rente

Idem, idem desde o 1.* domez

Fech.

SANTOS, 22.Exportadores:Para Nova Orleans:

Hard Rand e CiaRay Delninger e Cia. LtCVidal e Cia

Para Rotterdam:Theodor Wille e Cia. Ltd.

Para Nova York:Almeida Prado c Cia. . 125

Para Antuérpia:Hard r.and e Cia 1.738Cia. Prado Chaves 1Z5

Para Strasburgo:''Hard Rand e Cia. .

Para Dantzig:Hard Rand e Cia. ..

Para Malsinkl:Theodor Wille e Cia.

Para Helsingfors:Leon Israel e Co. SPara Turku: .

Leon Israel Co. S. A. ..Para Rotterdam:

Theodor Wille e Cia. Ltd.Exp. Rubiac Ltd '.Almeida Prado e CiaHard Rand e Cia

Para Marselha:Exp. Rubiac Ltd

Para consumo d ebordo:Diversos

Soo. Nacional Exportador». .. 4.488Theodor Wille e Cia. Ltd*. .. 76.629Vidlgal Prado e Cio, ., .,¦> <• MJJJVlvacque Irmão S|A 2.000Zander c Cia •• 5*fi2°

Domingo, 23 de Janeiro de 1938

CIAL Banha do RioGrande do SulForam as seguintes as cotações res-

pectlvamente para os tyiosTypo 3

Exterior 584.959

Consumo de bordo:Diversos

Cabotagem:Oentola e CiaTheodor Wille e Cia.

239

20063

Ltd.

A.

Saccas:

6.1085.000

250

1.000

125

399

500

250

125

125125125

63

125

Total geral 585.461

Observações:Embarcadas hoje até . ás 17horas 14*242

Embarcadas depois das 17horas .. • • 2.920

Typo 4Typo .5Typo 6Typo 7Typo 8

14S00013$50013500012S50012S00011$500

Saccas3.842As vendas foram de .. ..

Os embarques foram deNova York mandou na aberturaE no fechamento ,

VICTORIAMERCADO DO ESPIRITO

SANTO, Movimento geral

VICTORIA, 21 (Comteiburo)oMvlmento do dia 20:

Total 16.310

Relação do café embarcado em 21-1-1938:

SANTOS, 22.Vap. norueguez "Troubador"

Hard, Rand Co 3.075Leon Israel Co. S. 20k.

500

10.500

12.000

12.000

Fech.

TotalSéries excluídas, cujos ca-

fés exportadosFicaram em circulação ..

CONTRACTO "C"

Catatit*Abert.

Novembro a julho .. — ' —Vendas — —Mercado — —

Vendas a termoHoje —Desde 1.' do mei ... —Desde 1.° de julho 1.165.000

Certificados expedidosHontem, com os cafés

compttenttmente confe-ridos

Desde 1.° do mezNo mez corrente

5003.500

154.500

3.277Vap. am. "Minnequa'Cia. Prado Chaves ..Ray Deinlnger Co. Ltd.Cia. Leme Ferreira ..American Coffcc Corp.Hard, Rand CoE. Johnston Co. Ltd. ..Almeida Prado Cia. ..

Vap. nac. "Lages"American Coffeo Corp.S.A. Marques FerreiraDiversos (consumo) ..

Vap. holl. "Alwaki"Theodor Wille Co. Ltd. ..Assumpção Irmão Co. Ltd.Sampaio Bueno CoJ. M. Hafcrs Co. LtdNaumann, Gepp Co. Ltd.Hard, Rand CoMartins, Gregory Co. Ltd.

8.462

3.030250

3

3.283

475450375300

Total do embarque 17.162

BOLSA OFFICIAL DE CAFÉ*Movimento do café entrado em Santospor séries de 2 de janeiro dc 1937 até

ao dia 20 de janeiro de 1938,emo segue:

Safra de 1935-1936 — Série2-R-35 152.484

Safra de 1935-1936 — Série3-R-35 187.730

Safra de 1935-1936 — Série4-R-35 320.392

Safra de 1935-1936 — Série5-R-35 301.642

Safra dc 1935-1036 — Série6-R-35 285.313

Safra de 1935-1930 — Série7-R-35 221.328

Safra de 1935-1936 — Série8-R-35 219.040

Safra de 1935-1936 — Série9-R-35 126.175

Safra de 1935-1936 — Série10-R-35 170.680

Safra dc 1935-1936 — Sériell-R-35 120.202

Safra de 1935-1936 — Série12-R-35 73.241

Safra dn 1936-1937 — Série ,»4-D-36 574

Safra de 1936-1937 — Série5-D-36 995

Safra de 1936-1937 — Série6-D-30 224.905

Safra de 1936-1937 — Série7-D-36 381.866

Safra dc 1936-1937 — Série8-D-3G 449.465

Safra de 1936-1937 — Série9-D-3C 74.053

Safra de 1936-1937 — Sériei preferencial 2.491.877j Safra de 193611937 ' - sem' série 619Safra dc 936-37 — Sério

| L-R-36 426

Saccas2.895Nihll

29.275

EntraramDe Minas GeraesSahldas .. -Existência 208.695

DISPONÍVELPreço do disponível — typo 7

por 10 kilos 12$100Mercado — Calmo.

MERCADOS ESTRANGEIROSESTADOS UNIDOS

CONTRACTO SANTOSCentavos por libra:

Abert.6.306.196.166.12

Fech.6.316.196.166.15

estav.baixa

Março .... .Maio .. ....Julho .... ..SetembroMercado estável

Abertura — Alta dc 1 a 5 ede 2 pontos.

Fechamento — Alta de 3 a 5 e baixade 1 ponto.

Vendas — 5.000 saccas.NOVO CONTRACTO "A" RIO

CerVtvos por libra:

A SOCIEDADE PRODUCIOS ALLIANÇA LTDA., estabe-

lecida á rua Paula Souza n.° 354 - Caixa Postal 3450 -

Telephone 4-3357 - endereço felegraphico "BANHA" -

SÃO PAULO — communica á sua distineta clientela que é aúnica depositaria, nos Estados de SÃO PAULO e MATTOGROSSO, da conceituada marca de banha "ALLIANÇA"

(emlatas e em pacotes), produeto da Sociedade de Banha SulRio Grandense Ldta., Porto Alegre, R. G. Sul.

Abert.4.314.21

N|cot.N|cot.

Fech.4.344.254.114.10

Calmo3 pon-

Safra dc 1937-1938 — QuotaL-37 807.614

Safra de 1937-1938 — QuotaL-37 — Resolução 372 .. 472.020

Safra de 1937-38 — QuotaL-37 — Preferencial .... 13.794

228 ! Safra de 937-38 — Quota L-37250

50

2.128

Total ... •'¦'... 158.500

Séries excluídas cujos ca-fés foram exportados . —

Ficaram em circulação .. 158.500

MOVIMENTO GERALSANTOS, 22.

PASSAGENS

SorocabanaPaulistaRegulador Santos .. .Regulador São PauloCentral Campo LimpoRegulador Pary ....

Total

Saccas13.2866.130

14.29619.637

53.349

Vap. flnl. "Mercador"Diversos (consumo) .. ..Vap. sueco "S. Francisco"Diversos (consumo) .. . •

Total geral 17.157

,,{{....•.•?"?••••«tSí. ••*••»?•

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JMarçoMaio ...Julho ..SetembroMercado Apath

Abertura — Alta e baixa detos.

Fechamento — Alta parcialpontos.

Vendas — 5.000 saccas.DISPONÍVEL DE NOVA YORK

Cotações de compradoresHoje Atit

Typo Rio, n. 6 .Typo Rio, n.

Mercado: — Baixa de 1|Typo Santos n.° 4 .. .. 8-3|8 8-3;8Typo Santos n. 7 .. .. 7-l|2 7-l|2

Mercado — Inalterado.

dc 7

6-5Í8 6-314S-5J8 5-7j83 á 1(4.

MERCADO EXTERNOINGLATERRA

LONDRES, 22 (Comteiburo).Taxas á vista

Sobre Londres:Abert. Fech.

Nova York . .. 4.99.87 4.99.87Gênova . - Vi 94.97 95.00Madrid .. ,, .. 95.00 95.00Paris .. .. 150.37 150.12Lisboa H0.18 110.18Berlim 12.41 12.41Amsterdam .... 8.96-7|8 8.96-7|8Berna 21.63 21.63Bruxeilas 29.56 29.57-3|4

ESTADOS UNIDOS ¦NOVA YORK, 22 (Comteiburo).

Taxas á vistaSobre Nova York:

Abert.. .. 4.99-7(8

.. 3.32-12.. .. 5.26-14

Fech.4.99-7|83.32-3145.26-14

55.73.5023.11.00

40.28

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Internas e externas, hemorrha-gicas ou ulceradas. Cura em

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BOLSA DE CAFÉ' DE SANTOSSANTOS, 22.

CONTRACTO AAbert. Fech.

Novembro a Julho .. — —Mercado — —Vendas — ~*

Vendas a termoHpje .; -Desde 1." do mez .. .. ,. —Desde 1.° de julho .. ..' 480.000

Certificados expedidos:Para termo:

Desde 1.° do mez ..Desde 1.° de Julho .Em egual data do

passado:anno

Foram embarcadas .. ..Desde 1.° do mezDesde 1.° de julho .¦..*¦

ENTRADAS

Em 21 ..Desde í.° do mez .. .. .Desde 1.° de Julho . .,MédiaEm egual data do ann

passado:

Em 21Desde 1." do mezDesde 1.° de Julho ... ..Média

EXISTÊNCIA

Montem, com os caféscompetentemente confe-ridos

No corrente mezIdem, Idem nos mezes pas-

sado ..

Séries excluídas cujos cafésforam embarcadas:

Café embarcadoFicaram em circulação ..

Saccas

&00

108.500

109.000

678.6174.260.253

Sacca_12.742

564.1825.087.375

Saccas55.341

607.8464.315.327

35.754

Saccas47.131

591.885.158.344

34.816

Saccas.085.734Em 21 2

No anno passado:Em 21 2.164.459

DESPACHOSSaccas

Em 22 16.310Desde 1.° do mez 639.504Desde 1.° de Julho 4.379.079Em egual data do armo

pausado:Saecas41.736

574.417.. 5.427.166

CAFÉ' EMBARCADOSANTOS, 22.Exportadores "ojc

Almeida Prado e Cia 486American Coffee Corporation 4.430Assumpção Irmão e Cia. Ltda. 450Cia. Leme Ferreira . .. 1-650Cia. Prado Chaves 1-20CE.. Johnston e Cia. Ltda. ..Hard Rand e CiaJ. M. Hafers c Cia. Ltda. ..Leon Israel Co. S. Martins, Gregiry e Cia. Ltda.Hauman Gep c Cia. Ltda. ..Ray Deninger e CiaSampaio Bueno e Cia. .. .Soe. A. Marques Ferreira .Theodor WüIp c Cia. Ltda.

6254.425

300202

50223

2.001375250475

Exterior 17.147

Em 22Desde 1.° do mezDesde l.° de julho

EMBARQUES

Em 21Desde l.° do mezDesde I.° de julho ...

DESPACHOS

Em 21Desde 1.° do mez .Desde 1.» de Julho

Saccas17.157

585.4074.288.291

Sueca.29.146

524.0875.367.398

4BBBB-_BB__B__BBBBBB

PÂLACETE NO PARAIZORua Maestro Cardim n. 987, em exposição hoje e toda a semana para

ser vendido por preço multo Inferior ao seu real valor, esta magnífica vlvendacom amplas accommodações para família de tratamento em terreno de 30x50.Ver a aualquer hora e tratar no local, ou á Praça Patrlarcha, 6, 4.° s. 41,bel

Consumo de borde*:Diversos - • • •

Cabotagem:Centola e CiaCloffi Guerra e Cia. Ltda. ..G. C. Silveira e Cia. Ltda. ..Herm Stolz e CiaInst. de Café do E. S. PauloLima Nogueira e Cia.Luis CaiaffaRamos Silva e CiaTheodor Wille e Cia. Ltda. ..Vldigal Pradp e Cia

15

— Resolução 372 — Pre-ferencia

Safra de 037-38 — QuotaL-37 — para consumo in-terno

Safra de 936-37 - série10-D-36 — P. Troça

Safra de 936IÍ7 — série 11-D-36 - P. TROCA .. ..

Safra de 936137 — série 12-D-36 — P. TROCA .. ..

Saíra de 936137 - série U-D-36 — P. Troca

Safra de 936-37 — Série 1-R-36 — P. TROCA .. ..

Safra de 936-37 — Série 2-R-36 — P. TROCA

Safra de 936|37 - Série 3-R-36 - P. TROCA .. ....18-D-36-P. troca 45

Safra de 936137 - Série-R - P. TROCA

Bafra de 936137 — Sério2-R-36 — P. TROCA .. .

Safra de 936-37 — série 3-R36 - P. TROCA

Safra de 936-37 — célre 4-R-36 — P. Troca

Safra de 1936-37 — Série5-R-36 — P. TROCA ....

Safra de 936137 - f.írle 6-R-35 — P. TROCA .. ..

Safra de 936-37 — Sério7-R-36 - P. TROCA .. .

Safra de 1938-937 - série íR-36 — P. TROCA .. ..

Safra de 936-37 — Série 9-R-36 — P. TROCA .. ..

Safra de 936-37 - Série 10-R-36 — P. TROCA .. ..

Safra de 936|37 - Sério 11-R-36 - P. TROCA ....

Safra de 936|37 — série 12-R-36 - P. TROCA .... ..

Safra de 1936137 - série13-R-36 — P. TROCA ....

Safra dc 936136 — Série 14-R36 - P. TROCA 13344

Safra de 936|37 — Série15-R- — P. Troca .. ..

Safra de 1936-37 - Série16-R-36 — P. Troca . . .

Safra de 936137 — Série17-R-36 — P. TROCA ..

Safra de 936)37 — Série18-R-36 — P. TROCA ..

Total geral 17.162

1.821

113

1.313

1.568

1.156

14.710

5.928

288

4.732.833

8.973

2.454

7.044

6.879

6.446

10.388

8.560

5.774

2.715

2.671

3.038

3.869

2.966

6.723

175

5.255

39.400

a qualquer2-1084, com Araújo.

'r^jff_q.jnMgm_ vvfíp-^^^f-w-gjyBJBpT*" ~~ "~'"" ¦,*"* -, - ____-

~Wkr

Exportadores MezAlmeida Prado e Cia 20.041American Coffee Corp 66.510Assumpção Irmão e Cia, Ltda. 1.450B. Gonçalves e Cia. Ltda. .. 1.500Barros Camargo e Cia 2.684Barros Penteado e Cia ...... 782Camargo Pacheco e Cia 1.500Cioffi Guera e Cia. Ltd. 100Cia. Leme Ferreira 29.165Cia. Paulista de Exportação 32.443Cia. Prado Chaves 20.336E. Johnston e Cia. Ltd. 21.197Exportadora Café Brasil Ltda. 2.325Exportação Rubiac Ltda 6.131Fed. Paulista das Cop. de Café 1.035Ferreira da Silva e Cia 4.250Franco Soares e Cia 2.211Gleseler e Cia 390M. La Domus e Cia 26.950Hard Rand e Cia 39.663Inst. de Café do E. S. Paulo 875J. G. Martins e Cia. Ltda. 3.435J. M. Hafers e Cia. Ltda. .. 677Junqueira Melrelles e Cia, .. 19.623Leon Israel Co. S|A 19.841Lima Nogueira e Ci... .. ,. 17.966Luis Ferreira e Cia 4.830Mc. Laughlin e Cia 2.112Martins Gregory e Cia. Ltda. 1.851Mellfio Nogueira e Cia 8.675Naumann Gep e Cia. Ltda. 31.604Nloac e Cia. Ltda 30.083O. Ferreira e Cia 1-709Pedro Joest 635Raphael Sampaio e Cia 350Ruy Deninger e Cia 33.576Rebello Alves e Cia „ .. 242Sampaio Bueno e Cia 18.337Soe. A. Levy 5.533Soe. A. Marques Ferreira .. 1.475BòcS Mogyana Export. Ltda. 4.630

MERCADO DE CAFÉ' NORIO DE JANEIRO

DISPONÍVEL^Saccas

Vendas 5.803Typo 7, por 10 klloa .. .. 12$000Mercado Calmo

MOVIMENTO GERALRIO, 22 (Comteiburo).Entregas em 21:

Pela Estrada de Ferro Centraldo Brasil

LeopoldinaArmazéns autorizados .. ..Devolvidos .. Bônus .. .. m,

Total ..__.,_. .. ..

HAVRECOTAÇÕES DO TERMO

(Francos por 50kllos):

Abert. Fech.Março , ,. 187-3|4 —Maio 192 —Julho 202-3|4 —Setembro • .... 206 —Vendas 18.000 —Mercado Estável —

Abertura — Alta parcial de 1|4 á3|4 francos.

Fechamento: —

INGLATERRALONDRES, 22 (Comteiburo).

Cotações dc cafés disponíveis paraprompto embarque

Hoje Ant.Typo 4, Santos, superior . 30| 30Í6Typo 7. Rio .. ..'.... 19| 19|-

Mercado:Santos — Inalterado.Rio — Inalterado.

CAMBIOS. PAULO

Foram estas as taxas afflxadas hon-tem, pelo Banco do Brasil, para effei-to de depósitos com mais o acerescimode 3% para liquidação.

A' vista: — Londres, 87$980; NovaYork, 17S600; Gênova, $927; Paris, ..$595; Madrid, sem cotação; Berna,45070; Lisboa, $800; Buenos Aires, pa-pel, 5$200; Montevidéo, ouro, 9$000;Berlim, sem cotação; Amsterdam, ....9S810; Antuérpia, ouro, 2$980; marcoscompensados, 5$680 e Japão, sem cota-ção.

O Banco do Brasil, afflxou sabbadoultimo, as seguintes taxas para entre-ga de coberturas: a 90 div: Londres,86$270 e Nova York, 175270; A vista:Londres, 86S470 e Nova York, 17S300;cabogramma: Londres, 86$520 e NovaYork, 17S310.

SANTOSMERCADO DE CAMBIO LIVRE —

O mercado de cambio livre, hontem,funecionou até ás 12 horas, calmo,inalterado, pouco movimentado paranegócios, com as taxas fixadas páloBanco do Brasil, nas seguintes bases:

Vendas, á vista, libras a 87$980, dol-lares a 17$600, liras a $927; francosa $590; escudos a $800, mar-cos a 5$680, florins hollandezesa 9$810( francos suissos a 4$070, bel-gas a 2$980 e pesos argentinos a ...5$200.

Compras, a 90 d|v., entregas a 30dias,, libras a 86$270 e dollares a ...17S270; á vista, entregas a 30 dias,libras a 86S470, dollares a 17S300; es-cudos a $780, marcos a 5$575, florlnshollandezes a 9$630, francos suissos a3$990, belgas a 2$920 e pesos argenti-nos a 5$070 e cabo-entregas a 30 dias,libras a 86$510 e dollares a 175310.

Para oempra de ouro fino, em gram-ma, na base de 1.000 por 1.000, foi,pelo mesmo Banco, mantido inaltera-do o preço de 19$600.

Londre; ., .Paris .. ..Genove. .. ..LisboaAmsterdam , .. 55.73.50Berna 23.11.50Berlim 40.28

ARGENTINABUENOS AIRES. 22 (Comteiburo).

Taxas telegraphicas, peso, libraAbert. Fech.

Vendedores . . 16.00p. —Compradores . . 15.00 p. —

CAMBIO LIVRETaxas sobre Londres por Libra:

Abert. Fech.Compradores . 17.01 p. —Vendedores 16.98 p. —

URUGUAYMONTEVIDÉO, 22 (Comteiburo).Taxas telegraphicas, peso ouro:

Abert. Fech.Vendedores .. 38.19 d. ¦—Compradore.i .. 39.81 d. —

CAMBIO LIVRETaxas sobre Londres por libra

Abert. Fech.Compradores ... 9.88 d.Vendedores 9.85 d.

CAMBIO LIVRE DO RIOJANEIRO

RIO, 22 (Comteiburo).Sem cotação.

TAXAS DE DESCONTO

- "1921", portador 83580007 — Letras Camara Franca 970$0002.000 — Letras Camara Ca-

pitai, "1926" 92$000

Titulos particulares:70 — Acções Banco de S.Paulo 172$000

65 — Acções Banco de SãoPaulo 172$000

65 — Acções Banco de SãoPaulo 172$000

80 — Acções Banco de SãoPaulo 172$000

20 — Acções Banco de SãoPaulo 1725000

200 — Acções Banco de SãoPaulo 172S000

200 — 175 — Acções Cia.Paulista, definitiva .. .. 224$000

30 — Acções Cia. Paulista,definitiva 225$000

100 — Acções Cia. Paulista,definitiva 224$000— Acção Cia Paulista, def. 230$000

100 — Acções Cia. Paulista,definitiva 225$000

56 — Acções Cia. Paulista,nominativa

20 — Acções Cia. Paulista,nominativa

II — Acções Cia. Paulista,nominativa

11 — Acções Cia. Paulista,nominativa

8 — Acções Cia. Paulista,nominativa

50 — Acções Cia. Paulista, c|20°j°

150 — Acções Cia. Paulista,cl 20°|°

155 — 70 — 82 — 5 — Ac-ções Banco' Commercio eIndustriaTitulos não cotadas:

Rectlficação: — Negóciosrealizados hontem no 2."pregão:

1G8:000$ —- Apólices Rea-justamente (ex-juros) .. ..

DE

Banco da Inglaterra ..-.. 2 °|°Banco da Itália 4-l|2 %Banco da Alemanha ... 4 %N. York a 90 dias (comp., 1\2%Banco de França .. 3 %Banco da Hespanha 6 %Londres a 90 dias 17|32 %N. York a 90 dias (vend.) .. 7|16 %

TÍTULOSS. PAULO

No único pregão realizado, hontem,o mercado de titulos apresentou-secom symptomas de grande firmeza,tendo funecionado em ambiente ani-madlssimo. Notou-se desusado inte-resse pelos papeis particulares, nota-damente, pelas acções da Cia. Paulis-ta que continuam em situação bastan-te privilegiada quanto aos preços quecontinuam em ascenção, prlncipalmen-

22O$O00

220$000

220$000

220*000

22O$O00

48$000

47-$500

280$000

790$000

BOLSA DE FUNDOS PÚBLICOSDE S. PAULO

Movimento do dia 22:Vend. Comp.

Obrigações:Estado, "1921", port.Estado, "1922", nom.Estado, "1922", port.Mayrink-Santos ."Café"

ApólicesMunlcipaes, "1929" . 1:000$Munlcipaes, "1931" .. 970$Munlcipaes, 1933" . 922$500

Câmaras Municipaes:Capital, "IVaducto" 81$

"1909" 92$"1910" 90$"1913" „. 88$"1918" —"1925" 98$"1926" 93$

840$ 835$

835$ —975$ -

704$

Saccas

2.8374.2373.347

Embarques .. .

Sahldas em 22:

10.421

13.950

Saccas5Outros paizes

Estados Unidos ........Europa 2.075Existência 697.087

MERCADO DO RIORIO, 22 (H.) — O mercado de

café funecionou hoje calmo.O typo 7 foi cotado, por 10 kllos, a

125000.Até ás 10,30 as vendas se elevaram

a 2.963 saccas.Cafés communs ._-.... 1$300Cafés finos 2$270

SaccasEntraram no mercado .. .. 10.421Existência 697.037

No disponível o mercado funecionouda abertura ao fechamento calmo.

CAMARA SYNDICAL DECORRETORES

(Média)CAMBIO LIVRE

SANTOS, 22Londres ,. 87S970Nova York .. .. c, „ ,. .. 17S632Paris $590Itália $927Hamburgo-Reichsmarl. .. .. 7$090Hamburgo — (Veríechnucs-U-

. mark 5S075Japão ,,, _Hollanda ^ .. ,. 9$813Bélgica 2S978Argentina M. ,, „. 5$183Uruguay 8S946Portugal $805

MERCADO DO RIORIO, 22 (H.) — Cambio — O Ban-

co do Brasil afflxou hoje as seguintescotações:Londres a vista .. ,. .« ,. ,. 87S980Paris ... .. .. $585Nova York „ .. .. 17$600Hamburgo „ ,. ., _Zurich _ .. 4$070Milão $g3oLisboa .. , .. $800Madrld .. „;' ,, ',, _Bruxeilas 2$980Buenos Aires 55200Montevidéo 8$940

te os das definitivas. Estes títulos | naCia. Paulista foram primeiramentevendidos a 2245000 para subir até2305000 e, finalmente, baixar para2255000 no ultimo lote vendido.

Quanto ao volume de negócios, oc-cupa o primeiro lugar as letras daCamara Capital "1926" que foramvendidas a 925000 num total de 2.000letras. A seguir apresentam-se as Ac-ções do Banco de São Paulo, cujo to-tal negociado ascendeu a 500 acçõesvendidas a 1725000. Tambem as ac-ções do Banco do Commercio e Indus-jria foram bastante procuradas e ne-gociadas em bases firmes.

Entretanto, o total representado emmil réis não correspondeu ao grandemovimento registado, naturalmente emvista dos maiores negócios ter sido rea-lizados com titulos de valor nominalmais baixo que os commumente vendi-dos. O total geral rendeu, então ape-nas 575:8925500, dos quaes 273:807$500 obtidos com transaçõeseffectuadas com papeis públicos erestantes 342:085$000 conseguidos comnegócios em torno de papeis particu-

NEGÓCIOS REALIZADOSÚnica chamada

194 — Ap. Populares, port. 195$00015 — Ap. Municipaes,*"1933" 922$500

5 — 5 — Apólices Municl-paes, "1933" 9255000

50 — Apólices Munlcipaes,"1933"10 — Obr. Mayrink-Santos .30 _ 48 — 3 — Obrlg. do

Estado, "1922", portador30

Capital,Capital,Capital,Capital,Capital,Capital,Guariba . .Franca ... ...

BANCOSEstado de S. PauloCommercio e Indus-

tria (ex-divid.) . .Noroeste, integr. . . .Italo-Brasilclro, 10%Commercial, integr. .

Companhias:Paulista de Estrada

de Ferro, nom. ..Idem, idem, c| 20 °|°Idem, definitivo . .Idem, cautela port. .Itaqueré Villa São Bernardo"Fabrica de Seda"Luz Força Sta. Cruz

Dcbentures:Luz e Força Tatuhy .

76$88$1)6$

83.500

93$92$73S

970$

290$

172$

300$

2215

280$107$73$

292$

219$475500

2265 224S500— z 219S

10:000$

380$160$

950$

— Obrigações do Estado,

IBlillBlIliBIÜIB!

9225500970$000

825501)0

BOLSA DE VALORES DESANTOS

Movimento do dia 22:APÓLICES

Emp. exter. 15.000.0000llb. Est. de São Pau-lo, 6.» e 12.» ... 679$

Do Est. de S. Paulo,7.a a H." 691$

Idem, 1929 —Idem, 1931 ....Idem, idem, 1933 ...Do Est. de S. Paulo,

unlf. fevereiro . . " —

FechamentoIdem, do EsUdo de

Minas Geraes .. .. —OBRIGAÇÕES

Do Estado —Do Caf$ •• •• —

939$919$

932$

834$704$

a

B

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Page 23: rcambio commercia

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safra 1938-1037:Desde 1." de março ató 21|l|38, fo-

ram classificados pela Bolsa de Merca-dorlas de S. Paulo, 1.147.420 fardos,sendo cm 22|1|38, classificados mais,76 fardos perfazendo assim, 1.147.496fardos ou sejam 202.571.707 kilos bru-tos de algodão, notando-se que os /ar-dos desta quinzena são calculados nabase de 170 kilos.

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Typo 3 .. .. .. .. NominalTypo NominalTypo 5 52$500 53S500cTypo , .. 50S500 51$500Typo 7 49S500 50$500Typo , .. 46S500 47S500Typo 44$500 45$500

Mercado — Estável.MOVIMENTOS DE ARMAZÉNS

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Mercado — Calmo.MERCADO DE PERNAMBUCO

RECIFE, 21 (Comtelburo).(Por saccas de 00 kilos).

ActualMercado ~ .. •• «*tavdUsina primeira 54J500Usina, segunda 51*500Crystaes „A'íríDemerara 34*000Terceira sorte •• 32|35S

<Por 15 kilos):Romenos »WM0Brutos seccos 7|7|5nu

ENTRADASSaocas Saccas

Desde hontem emf,accas de 60 kls. 14.300 12.700

Desde 1.° de setem-bro próximo pas-,ad0 2.302.600 2.288.300

EXPORTAÇÃOHoje

Rio tle Janeiro . —Santos 34.500Outros portos do

Sul do Brasil .. 8-200Outros portos do

Norte do Brasil . 1-000 —Existência (em sac- .„„„„„„

cas de 60 kls. . 1.162.400 1.169.800MERCADO DO RIO

RIO, 20 (H.) — Assucar -- No dls-ponivel as cotações por 60 kilos, foramas seguintes:Crysta Branco . . . 50S500 57*500Demerara . ., .. NominalMascavinho .... NominalMascavo regular . . . 41S500 42S00O

Pol o seguinte o movimento de hon-tem:

SaccasExistência 78.161Entradas .......... 1-590Sahidas 1-500

O mercado apresentou-se sustentado.

MERCADOS ESTRANGEIROSESTADOS UNIDOS

FECHAMENTONOVA YORK, 22 (Comtelburo).Assucar para entrega

Hoje Fech.aut.

Janeiro 2.26 2.24Março 2.27 2.26Maio ., 2.29 2.28Julho 2-30 2.29Mercado — Estável.

Alta de 1 a 2 pontos.INGLATERRA

LONDRES, 21 (Comtelburo).Assucar para entrega

Hoje

Algodão em rama .Algodão em caroçoCaroço de algodão 347 10.117

MERCADO DE PERNAMBUCORECIFE, 22 (Comtelburo).

Hoje Ant.Mercado YKvcass FirmoPreços ds pri-

meira lortt,vendedores . .'. —

Preços de pri-meira i o r t e,compradores a . 53$000 53$000Entradas:

Desde hontem, emsaccas de 80kilos 1.M0 3.700

Desde IP de se-tembro próximopassado .... 16-000 164.000Exportação:(Fardos de 180

kilos).Não constou.

MERCADO DO RIORIO, 20 (H.) — Algodão: No dls-

algodão disponível esteve, hoje, até oCom. e Industria . . 275$fim dos negócios, em posição estável.O movimento, porém, íol exeasso. Tam-bem o termo permanece paralysado.

O movimento do ultimo dia útil íol oseguinte:Existência ItEntradas «2Sahidas 12G

O mercado apresentou-se firme.

CARNAVAL NO RIO DE JANEIRO4 DIAS NO RIO - 4 BAILES

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PREÇO POR PESSOA . . . . 350$000

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I1LIIH UM ESPORTIVA0 S. PAULO VENCEU 0 IPIRANGA POR 1 A 0

AGUDOS SECÇÃO LIVRE

REGULAR ASSISTÊNCIA COMPARECEU HONTEM, A' NOITE

AO PARQUE ANTARCTICA - O QUE FOI A PARTIDACAMPEONATO DA FEDERA-ÇAO LIGHTEANA DE FUTEBOL

MERCADOS ESTRANGEIROSINGLATERRA

LIVERPOOL, 22 (Comtelburo).Abertura áa 12.30.

HojeMercado Estav

Um publico regular, mas bastanteenthusiasta, compareceu hontem ¦ anoite ao gramado do Parque Antar-ctlca afim do presenciar a luta queali ae travo entro o S. Paulo e o Ipl-ranga. A partida, teve momentos ln-teressantes, decahlndo um tanto nonue diz respeito ã eombatlvidade nosegundo tempo. No periodo inicial, co-mo quasi sempre acontece nas pugnas

'X !.._! __(•• I.mIII «flMl

O OFFICINAS TEAM VENCEU OLINHAS E CABOS

Hontem, á noite, no campo do Sa-coman, realizou-se o encontro entre osprimeiros e segundos quadras do Offi-clnas Team e Linhas e Cabos, corres-pondente ao jogo encerramento do pri-

que disputa, o tricolor agiu bem, com melro turno do campeonato aa te

grande enthusiasmo, permanecendo deração Llghteana de Futebol

Ant.Estav. .

4.934.534.53

4.91 4.93

4. ao4.86,4.304.97

4.834.884.924.99

São Paulo Fair .... 4.91Pernambuco Fair ... 4.51Maceió Fair 4-451American Fully Mld-dlingAmerloan Futures:

MarçoMaio .. »•JulhoOutubro

Disponível São Pauloponto.

Disponível Brasileiro:ponto. ~ , o o

Disponível Americano: — Baixa de 2ponto. , ,'¦„'•'«

Termo Americano — Baixa de 2 a 3pontos. _.

FECHAMENTOESTADOS UNIDOS

NOVA YORK, 22 (Comtelburo).ABERTURA

American "Factures"tlojf

Baixa de 2

Baixo, de 2

8.428.508.548.65

Março .. < j l* . •Maio .» •• ••Julho .-. .« •'» ••Julho

Baixa de 6 á 8 pontos.NOVA YORK, 22 (Comtelburo)Cotações dos 11.30 horas.

American ""Fuctures" paia:Hoje

MarçoMaioJulhoOutubro

vçíh i-* 8.438.508.568.05

Fech.ant.8.488.578.G28.73

Fech.ant.8.438.578.628.73

60 kilos)Comp. Vend.

em:¦lanelroMarço .Maio ..Julho ..

:¦* **• ** ti

ífl11Í0-1I410-3 4

Fech.ant.

5195116 0-11461-14

82787308

84$80$75$69$

ALGODÃOTERMO DA BOLSA DE

MERCADORIASAlgodão em rama — Typo

15 kilosV. PREGÃOContracto "A

Janeiro ...[fevereiroMarço ..Abril ..Maio ..Junho ,.Julho ..

Comp.50510050Í00O50$300015000ÍJOS80050$800503800

Vend.50S20050S30051$00051$200

51S30051S200

53)54$

78$77$75$32$

Baixa de 5 a 8 pontos.

GÊNEROSCCTAÇOES DO DISPONÍVEL

FORNECIDO PELA BOLSA DEMERCADORIAS

Para lotes de 500 volumes.ARROZ

(Saccaria usada -

Agulha beneficiado es-pecial (60 kilos) . .

Idem, fuperior . .Idem, bom . . >Idem, regular . . .Idem, melo arroa . •Cattete, beneficiado,

especial Rio Grandedo Sul H

Idem, superior ,. .. ™Idem, bom '»Qulrera •> 31

Mercado: — Calmo.BANHA

CompllthOKraphada» de20 kilos, caixa de60 kilos

Do Estado, em lataillthographada» de2 kilos cx. de 80 ks.

Do Rio Grande do Sul,em lata» llthogra-phadai de 20 k».cx. de 60 ks. . . •

Do Rio Grande doSul, em lata» lltho-graphada* de 2 ks.cx. do 60 ks. . • •Mercado — Calmo.

96$82$78$72$56$

80$79$77$34$

Vend.

225$ 226$

225$ 226$

225$ 220$

225$ 226$

grande parte dessa phase na offens'-va Foi justamente no primeiro tem-

po que so registou o unlco ponto doencontro, consignado de maneira bri-lhante, por Plxo, que endereçou á me-ta de Tuffy um tiro Indefensável. Foiquando realmente se presenciou a me-lhor phase da partida. Revesando-senos ataques, apresentando a linha doS. Paulo melhor entendimento, os qua-dros corresponderam ã expectativa,apresentando aos apreciadores um bomfutebol. ' .

No entanto, registou-se também pe-rlodos de declínios, quando o Jogo to-mou um aspecto monótono. Mas, pode-se dizer, de uma forma geral, a partidafoi boa. Notou-se grande enthusiasmo,o que contribuiu para que as jogadasfossem combativas, suggcstlonandograndemente a assistência.

A victoria do S. Paulo foi justa, Scnão conseguiu marcar mais, perden-do boas opportunldades, isso tambémaconteceu ã equipe do Ipiranga. Nessetocante, os avantes do grêmio da co-Una histórica foram bastante infelizes.Nas poucas oceasiões que conseguiramacerta a meta, encontraram em Ca-xambu' um arqueiro Intelligente, quesoube desempenhar-se bem de sua mis-são, embora cila não fosse, senão cmalguns momentos, perigosa. Do facto,concentrado na maioria do tempo oataque frente ao arco de Tuffy, sóquando de rápidas escapadas da linhaiplranguista é que Caxambu' foi soll-citado a intervir. Nessas oceasiões, que,como dissemos, foram poucas, sahiu-sebem, Po.-lsso, o trabalho do arqueirodo Ipiranga foi mais difficil, o o uni-co ponto marcado, foi o resultado deum tiro Indefensável, que, dessa for-ma, em nada dlminue a sua actua-ção.

.Poucos elementos houve que se sa-lientaram. A osso respeito, 6 justo quese destaque a actuação de Mlnistrl-nho. Na primeira phase, que íol a maisInteressante, esse atacante tricolorcreou dífficels situações ao arco ad-versarlo. Chlnez, que estreou no se-gundo tempo, pouco teve a fazer. Plxoe Bahianlnho, também merecem men-ção. Os demais, numa plana norrnal.O trio médio iplranguista agiu comdefflciencía, prejudicando assim aactuação do ataque. Esteve fraco, enão poucas vezes falho.

Após a partida preliminar, trava-da entre os quadros do S. P. R. e doIpiranga, em que aquelle venceu por2 a 0, entraram em campo os equipesa pugna principal, obedecendo a se-guinte constituição:

S. PAULO — Caxambu'; Annibal eHoracio; Coslnheiro, Acosta e Alceu(depois Fellpelll); Ministrinho, Plxo,Elyseo (depois Milanl), Milanl (depoisChlnez) e Junqueirinha.

IPIRANGA — Tuffy; Rovay c Mane-co; Pepe, Jorge( depois Américo) eAmérico (depois Jorge); Jorginho, Ba-hianlnho, Zéca, Lupercio e Flgueirc-do I.

O unlco ponto da partida íoi con-quistadò aos 23 minutos tle jogo, porPlxo

A importância dos jogos, tanto pelaforça dos contendores como pela col-locação de ambos na tabeliã, levou aocampo uma assistência numerosa e en-thuslasta.

Drade o jogo secundário houve mui-ta animação. Também nessa categoriaa situação de ambos era delicada. •'

O Officinas estava com a vanla-gem de um ponto na tabeliã e se acha-va invicto, ao passo que o Linhas eCabos, em segundo lugar, tinha ape-nas um ponto perdido.

O Jogo decorreu animado, renhido eequilibrado.

No inicio do segundo tempo o LI-nhas e Cabos abre a contagem, masao final da luta o Officinas empata eo jogo termina com essa contagem.

O JOGO PRINCIPAL

V. J. QUER SER AGRADÁVEL AOS SEUS AMIGOS 1CONVIDE-OS PARA AIMOÇAR HA

PENSÃO FRANCEZARUA S. FRANCISCO, 11-A

— A arbitragem, que esteve a car-go do sr. Dlno Janeiro, esteve falha.

ALFAFA(Por kilo):

Comp. VendDO Estado $330)340 $380|360

Mercado: — Frouxo.MILHO

Saccaria usada 6(1 kilos.Comp.

Pouco depois sob as ordens do sr.Antônio Sotero de Mendonça, as tur-mas principaes se alinham:

OFFIOINAS: Tlto, Vicente e Adol-pho; Patrício, Albino e Pires Braulio;Del Nero, Cotalan, Valente e Plcmnln

LINHAS: Jaguaré, Botachlnt c Ed-mundo; Messias, Maneco e Sbano; Fi-ló, Dlcto, Sebastião, Tlto e Cruz.

O jogo começou bastante movlmen-tado o equilibrado, com ataques reci-procos e perigosos. Aos poucos, porém,o Officinas melhora o ataque, queJor-temente escorado por Albino martcllao posto contrario.

Surge o primeiro ponto, conseguidopor Catalan, aos 3 minutos, depois debello centro da ponta direita.

Aos 15 minutos a contagem augmen-ta, pois Braulio marca multo bem, apósflntar dois adversários e deslocar oguardião.

O primeiro tempo terminou 2x0,muito movimentado e interessante.

No inicio da phase final, o Offlclnasaccentua a sua melhor actuação econsegue o seu 3.° ponto, felw por Pi-clnlm.

O Linhas reage e consegue, por ve-zes, pressionar.

Foi num desses momentos quo o li-nhas abriu a sua contagem. Um ata-que occaslona confusão na área e abola é afastada, indo para a direita.Arremessada à área, novamente, vi-cente abre luz, deixando-a para Adol-pho que titubeia e deixa passar. Cruz,rápido, entra e marca.

Esse facto reanimou os do Linhas,cujos ataques são, depois, mais fortese Insistentes.

Novo ponto do alvi-negro é asslgna-lado. Aos 30 minutos, Adolpho, ao de-ter a bola, com tempo para passal-a,quer flntar Cruz, mas yeste lho arre-bata e fecha sobre a meta, fazendo o2.° ponto.

Dahl por deante, a luta se equilibra,com jogadas reciprocas e vem a ter-minar com a victoria do Offlclnaspor 3x2.

Com eBse resultado o vencedor 11-cou isolado a frente do campeonato.

O juiz, Sotero de Mendonça, te-ve actuação bôa, coraquanto, ás vezestolerasse certa violência.

* * *RIO, 22 (H.) — O unlco jogo da

noite de hojo foi o travado entre osquadro» do America e da Portugueza

VENDA DE BENS DA MASSA FALUDADE CELSO MORATO LEITE & CIA

abaixo asslgnado, llquidatarlo damassa fallida de Celso Morato Leite &Cia., desta Praça, nos termos do art.123 da Lel de Fallencias. devidamenteautorizado pelo M. Juiz de Direito daComarca, scientlfica a todos os inte-ressados, que até o dia 21 de fevereirode 1038, ás 14 horas, receberá propôs-tas para a venda englobada ou sepa-rada das seguintes MERCADORIAS,MOVEIS E UTENSÍLIOS:

1 balança Mercedes, 500 ks., avalia-da em 400S000; 1 idem Howe, 200 ks.,i00$000; 1 idem, idem, 100$000; 1Idem Mercedes, 500 ks„ 400$000; 2carrinhos transporte fardos algodão,90S00O; 1 carrinho ferro de mão,40SOOO; 1 quadro chapas operários,10$000; 2 extinetores Incêndio, 200$000:1 carrinho tartaruga, 100$000; 1 chaveparafusos, 20$000; 1 escrivaninha naplataforma, 15$000; 3 ditas no escrl-ntorlo, c/ bancos, 150S000; 3 bureaux7 gavetas, 350$000;'2iüeffl, idem; 240$;¦

idem, 100S000; 1 mesa com 2 gave-tas 35$000; 2 mesinhas p/ machinaescrever, 90$000; 10 cadeiras de ma-deira, 655000; 2 cadeiras giratórias,50$000; 1 archivo aço, 4 gavetas,l:000$000; 1 flchario aço, 6 gavetas,200$000; 1 cofre aço Bernardlnl, gran-de, 2:0003000; 1 relógio p/ guarda,250$000; 1 espingarda Winchester, ca-libre 38, 200$000; 2 estantes de ma-deira, 25$000; 2 banquetas c 1 cabido,20$000; 1 centro telefônico, 200$000;

telefones dc mesa e 1 de parede,DOOSOOO; 1 machina pleotar papel e1 de grampear, 24$000; 1 machinaBrunsviga de calcular, velha, 400$00>°;1 ldcm escrever L. C. Smithe, 500$;1 terno panno couro, 60SOOO; 1 mesi-nha p/ dispensa, 1 prateleira, 25$000;6 tintolros diversos, 42$000; 3 furado-res de papel, 15S000; 4 berços mata-borráo, 8$000; 15 caixinhas madeirasp/ correspondência, 30$000; 1 armáriop/ Impressos 0/ dlvisóes, 30$000; 1 ca-deira palha e 1 estante madeira, 33$;1 balcão e 1 mesa carimbar saccos,15$000; 1 escada de madeira. 70$000;3 cotovellos Murray, alta pressão,OOSOOO; 1 te idem, ldcm, 20$000; 1 jun-ta de união, idem, idem, 30$000; 1união para canno, 5$000; 1 estlcadorfitas aço, 1 solador e 1 tesoura, 35$000;

bomba flit, 4$000; 40 ks. m/m. ar-senlato chumbo, 200$000; 7 polias di-versas, 370$000; 3 grades de madeira,30$000; 2 caixas óleo lubrificante,120$000; 8 foles matar formiga, 160$;

latas óleo, 120$000; 2 tambores va-sios, ferro, 30Í000; 1 quartola vasla,15S000; 2 meios barris com graxa,40*5000; 1 machina amolar serras,1:000$000; 1/2 kllo anlllna, 5$000; 32costellas p/ machina, 30OSO00; 3 colla-rinhos p.' plstão, 30S00O; 18 caixasemenda correia, m/menos, 220$000;150 parafusos c/ porca, 70$000; 1 fusi-vel 600 A, 14$000; 22 folhas serra trl-plex, 110S00O; 9 ditas velhas, 45$000;1 polia de ferro, 50S000; 6 latas cargap/ extinetores Incêndio, 00$000; 1 cha-ve trlfaslca p/ amperes, 80$000; 16 ks.secallna, 30$000; 1 bloco de aço (partobomba Murray), 1:500$000; 2 cannosalta pressão, 120SO0O; 1 engrenagemp/ machina, 30$000; 3 molas aspiraes,9$000; 15 fusíveis 120 A, 7$500.

As propostas que deverão ser entre-gues ao llquidatarlo em cartas lacra-dos, serão abertas pelo M. Juiz de Dl-reito, no dia 31 de fevereiro de 1938,ás 14 horas, no Fórum, perante o Dr.Curador dos Mossas, o abaixo assi-gnado o os Interessados quo compare-corem, ficando, desde Já resalvados odireito de serem rejeitadas todas aspropostas, caso não convonham ámassa.

Agudos, 31 de dezembro de 1937.

1 ASSOCIAÇÃO DOS LAVRADORES DECAFÉ DO ESTADO DE SÃO PAULO

RESPOSTA A UMA INVERDADEFoi publicado hontem na imprensa ¦

desta capital um officio dirigido ao|sr. ministro da Fazenda pelo sr. Ma-rlnho Ferreira Jorge, presidente daAssociação Commcrcial de Campinas,no qual este senhor se refere ao de-creto federal de 31 de dezembro ul-tlmo que mandou suspender até 31 demarço as execuções judiciarias contraos lavradores e bem assim ãs medi-da/i que a lavoura pleiteia em conse-quencla da gravo crise actual.; Nesteofficio, vôm além de outras conslde-rações o seguinte tópico:; •'. -

'"VfftrV-so eternizando "os'bbmpíòmis'-'

sos da lavoura para com o commer-elo, quo razoavelmente suppunha Jáencerrada a phase de largo favoritismo,sufficlcnte para a lavoura rcsarclr-sedas perdas que a política caféelra lheimpoz, por força das circumstancias".

A população de São Paulo inteiropodo dar testemunho da Inverdade des-ta afílrmação Imprudente do sr. Fer-reira Jorge, que quer á viva forçadesconhecer o tremendo drama da la-voura caféelra, fundamento principaldo nossa economia e principal alentodo todas as demais actividades, cujosprejuízos nossa longa crise, que Já vemdurando novo annos, não têm sidocausa do qualquer prejuízo ou contra-tempo maior para 0 commercio in-termedlarlo. No momento actual estacrise chegou oo auge, depois da mu-dança radical da nossa política cafeel-ra, alias de effeitos benéficos para ofuturo, e em seguida á queda vlolen-ta de preços no nosso mercado Inter-no, oceasionando, não obstante o sa-crlficlo já Boffrido com a entregacompulsória de 70 °|° da safra de ca-fé passada a preçp.., inferior ao custo,de producção, prejuízos avultadlssimosnoa- sobras das safras anteriores e naparte de 30°|°, restante da ultima co-lheita, que se destinam ao mercado,aliás com grande demora. Só naoccaslão presente é que o commercioIntermediário pode alegar taeu, pre-Juízos ou contratempos, sendo notórioque, durante toda a crise caféelra, temauferido bons lucros, ao passo que oslavradores de café, longe de experl-mentar uma "phase de largo favorl-tlsmo", só tem arrostada com quotasde sacrifício e pesados Impostos, dan-do lucros ás demais classes que ago-ra vôm conhecendo a verdadeira egrave situação. De facto, não oceor-rendo as providencias quo pedimos

em um solenne Congresso, approva-das por unanimidade e que, temos cer-teza, serão objecto dc solicitude porparte do governo federal, poderia re-sultnr um catacylsmo econômico, cmseguida á paralyzação dos serviços dasfazendas, por Impossibilidade pecunia-ria do lavrador. Desorganizado fica-ria com todas a.i suas conseqüências,o disciplinado trabalho agrícola cafeel-ro, orgulho deste Estado e fonte desubsistência para milhões de opera-rlos- .. ,. -

Pelo que se vfi das primeiras linhas-;do officio dirigido para "testemunharao sr. ministro da Fazenda a má lm-pressão causada no seio de sua cias-se", pelo decreto lel de 31 de dezem-bro, em boa hora promulgado pelo go-verno federal que nsslm evitou a exe-cução em massa dos lavradores decafé, o sr. Ferreira Jorge lamenta queesses mesmos lavradores não estejamnessa hora com as suas fazendas pe-nhoradas e desapossados de suas pro-priedados.

Os caféicultores, conscios da justi-ça que assisto á sua causa, estão sem-pre promptos ao estudo de todas asquestões que lhes sejam propostas,tendo na consideração que merece arespeitável classe commercial deste Es-tado. Não podem admittlr porém quolhes sejam feitas referencias offensl-vas, nem que sejam affirmados factosInexactos.

A Associação dos Lavradores de Ca-fé do Estado de Sáo Paulo protestacontra os termos empregados no offi-cio em questão, fazendo publica Buarepulsa, prevenindo outroslm a todosos lavradores de café do Estado doSão Paulo, que devem repelllr qual-quer aleive assacado contra a nossanobro classe, cujo intenso sacrifício,era beneficio da conectividade e daprópria nação, não é reconhecido poralguns. Que em todos os municípiosdo Estado seja lido este protesto peloscaféicultores, nossos cstlmadlssimoscollegas de classe, soffredores mas co-rajosos, e que sempre promptos este-jam todos, a repelllr quaesquer offen-sas ou insinuações menos Justas lan-çadas contra a nossa conectividade,na altura e medida que merecerem.

S. Paulo, 22 do Janeiro de 1938.DR. CAIO SIMÕES

Presidente

, Autorizo a publicação do artigo su-Ipra. — Dr. Caio Slmúcs.

Vend.17.$2il7$416$2!l6$410$ Í16S2

Amarclllnho . . 16$817$Amurello . . . 15$816$Amal-ellão . . . 15$615?8

Mercado — Frouxo.FARINHA DE MANDIOCA

Comp. Vend.Do Estado, de

1.*, sacco de45 kilos 32|33$ 34|35$Mercado — Estável.

A partida não despertava o menorinteresse, tendo sido por isto muito di-minuto o numero Ue espectadores quecompareceu ao campo dos rubros.

Como era esperado, os americanos,possuidores de uma equipo mais cohesa,sagraram-se vencedores do prelio polacontagem de 4 a 1, tendo sido os seustentos conquistados por Plácido (2),Carola c Plrlca.

O unlco ponto da Portugueza íolconsignado por Galego.

Os quadros actuaram assim constl-tuldos:

AMERICA — Taddeu, Vital e Bad-du'; Brito, Og e Possato; Waldir, Os-car, Plácido, Carola o Plrlca.

PORTUGUEZA — Onça, Nllton eOswaldo; Venertrttl, Neco o Bloró; No-vamuel, Galego, Romualdo (Nobre),Jayme e Pltuca.

O Llquidatarlo: Saturnino de PaulaAbreu Júnior.

ASSOCIAÇÃO PAULISTADE MEDICINA

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINARealiza-so amitihK, ás 20,30 horas,, a

reunido mensal dn Secçilo do Tlslologla naqual tomara possa a mosa olclta para 1038estando nnclm constituída: presidente, dr.Raphael de Paulu Sousa, l.o socretarlo; dr.Dlogencs Certain o 2." secretario, dr. MarioVictor Lotufo. . . -j

Ordem do dia: 1.°) — Drs. Ootavlo Ne-blas. Flcury do Oliveira c Joio Orlcco: —Do emprego prococe da operação de Jaca-baeus 2°) — Dr. Geraldo Franco: — Syn-dromó dc Loelíler. .*).<•) - Drs. Jalro Ra-mos o José Roynaldo Marcondos: — A ve-loctdade da circulação do sangue no pneu-

, motora».

SERVIÇO AÉREO

I . '.,;,, '¦ mamam ¦'¦¦¦

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S. P A U LOi r. Álvaro» Ptnleado, 8 g SANTO Sl ,. 15 Aa Novembro, 19Succursal

AVISOS RELIGJBBÉWÉÉHMBBBMBBWi

MATHIAS J. DA (AMARADulce Aduccl da Câmara Scnger, convida os seus parentes e

amigos para assistirem á missa de 1." anniversarlo do lallcclmcnto deseu pranteado esposo

MATHIAS J. DA CÂMARA SENGERque manda celebrar segunda-feira, 24 do corrente, ás 9 horas, naegreja Abbaolal de São Bento.

Desde ja se confessa multo grata a todos que comparecerem aeste acto do religião e caridade, i

osos

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Page 24: rcambio commercia

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CORREIO PAULISTANO Domingo, 23 de Janeiro de 1938

CARNAVAL i}i:::::«:»»«ti:n:m

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Reunião do C. P. C. C.Reallzou-sc hontem, como se unnun-

ciara, uma reunláo do Centro Paulistade Chronistas Carnavalescos. Subscrl-pia pelos chronistas GumcrclndoFleury, Mario Alves do Carvalho, RI-cardo Romera, Willy Aurcll, Leoncio doSá Filho, Oswaldo da Sylveyra, MarioNcme o Helclo Carvalho de Castre,achava-se sobro a mesa uma propostacontendo os seguintes itens: a) só po-deráo participar das reuniões, com dl-rclto a voto, proflsslonaes da lmpren-sa em actlvidade nos respectivos jor-naes; b) nas votações, cada Jornal oupublicação filiada ao Centro terá dl-reito a "um voto", por intermédio dochronlsta carnavalesco ou representan-te autorizado.

Submettlda a discussfto, a propostafoi unanimemente approvada.

O Centro dos Chronistas resolveuainda,' nessa reunião, adhtrlr offlclal-mente á homenage mquo o C. D. R.Royal offereceu hontem ao sr. Gumor-cindo Fleury, pela passagem de seuanniversario natalicio.

A directoria do Centro compareceuIncorporada á homenagem.

Foi ainda nessa reunião designadauma commissão de directores c sóciospara representar o C. P. C. C. nobailo que os Garotos Olymplcos offcre-ceram hontem em homenagem á enti-dade do chronLstas carnavalescos daPaullcéa, em sua sede social, no BomRetiro.

(*)

A estréa do "Ri... Alto"Durante o periodo das 22 ás 4 horas

da manhã, no sabbado vindouro, dia27, as attenções do publico paulistanoestarão voltadas para o baile inaugu-ral do incomparavcl "RI... Alto". Seishoras de divertimento Ininterrupto,verdadeiro e allucinante. A magiaoriental dos salões do "RI... Alto"vae magnettzar poderosamente os seus"habitues" enthuslasmados, que nãopoderão encontrar outro ambiente maisdistlncto para as suas expansões car-navalcscas.

A Lynce Ltda., tendo a seu cargo oserviço de "buffct", estará attenta pa-ra servir os optimos próductos Antar-ctlca.

A renda desse primeiro "sarau" re-

verterá em beneficio da Associação Ci-vlca Feminina, que a empregara namelhoria dos albergues nocturnos porella mantidos nesta capital.

Iniciando a série de bailes de carna-vai, os sumptuosos salões situados nosbaixos do novo viadueto do Chá vãooíferecer sabbado e domingo, dias 29 c30, dois estardalhaçosos "arrasta-pés".

O baile de sabbado será das 22 ás 4horas da manhã, emquanto que o dodombigo será das 20 a 1 hora. Nestesdois bailes não haverá reserva de me-sas, recebendo-se Ingressos lndlvlduaes.

O dístico Insubstituível do carnavalde 1938 será este: "RI... Alto"... cnada mais. Grandioso! Brilhante! Nun-ca visto!

Festa de confraternizaçãocarnavalesca

A HOMENAGEM PRESTADA A GUMERCINDO FLEURY. HONTEM, PELO G. D. R. ROYAL— A ADHESAO DO C. P. C. C. — OS DISCURSOS PROFERIDOS

.(*)..

Sensacionaes batalhasde "confetti"

Como parte integrante de todas asfestividades pré-carnavalescas desteanno, estão sendo organizadas bata-lhas de "confetti", como tem se verl-ficado nos annos anteriores. E' a pri-meira manifestação viva do carnavalde rua, destinada a arrebanhar agrande massa íolionlea da capital, quejá está ansiosa para cahir na mais ir-reverente das farras... Seis batalhasforam organizadas por emquanto,cada uma dellas em homenagem a umjornal.

A primeira será realizada no pro-ximo dia 29, tendo por palco o bairrode Pinheii-03, redueto tradicional dosprellos carnavalescos, onde o ReiMomo consegue sempre victorlas com-plctas, decisivas, extraordinárias.

As seguintes batalhas terão lugar nosdias 6, 12, 13, 19 e 20, respectlvamen-te nos bairros do Belém, Bella Vista,largo do Arouche, Barra Funda e LI-berdade. Em todas essas tremendas pe-lejas das forças revolucionárias deMomo, estarão em jogo valiosos pre-mios aos vencedores. Opportunamente,serão dadas á publicidade mais infor-mações a respeito dos sensacionalissi-mos certames, quo vém empolgando opublico carnavalesco paulistano.

-(*)-

Quatro bailes carnava-lescos no Odeon

, O carnaval este anno cáe nos dias26,. 27, 28 de fevereiro e 1 de março.Nesses dias, que são sabbado, domin-go, segunda e terça-feira de Momo, oOdeon, que é a casa de diversões darua da Consolação, realizará seus tra-dlcionaes bailes. Já entrou nos nossoshábitos o carnaval do Odeon. E' omais animado, alegre c selecto da nos-sa capital.

Para a realização dessas festas, ogrande cinema está preparando osseus salões: Vermelho, Azul e da Sor-veteria. Nada menos de quatro jazzsrythmarão as dansas. Um serviço debar e "buffet" será posto á dlsposl-çáo do grande publico que ali se reu-nlrá, mediante uma tabeliã consclen-ciosa. Cerca de 700 mesas serão nu-meradas, floridas e postas á disposl-ção das famílias que, segundo praxe,Irão passar as festas carnavalescas noOdeon.

Desdo este momento os interessadospoderão reservar mesas; para tantobasta que se dirijam á bilheteria docinema, ou então pelo telephone des-sa conhecida casa dc espectaculos.

-(*)-

Em beneficio do Insti-tuto Reina

O Instituto Reina, organização be-nemerita, presidida pela sra. d. ElvlraReina, promove, para 11 de fevereiropróximo, um grando baile a fantasia.Essa festa, que promette alcançar Eran-de exito, será realizada nos amplos sa-lões Celso Garcia (Classes Laboriosos.,á rua do Carmo, n. 25, recentementereformado.

A' fantasia mais original será .offe-recido um rico premio, dlstrlbulndo-semais cinco prêmios, sorteados entre assenhoritas presentes.

Tocará o afinado "jazz-band" do 4.°B. C, gentilmente, cedido pelo com-mandante Wolgrand Pinheiro da Cruz,A' mela noite, haverá uma batalha deconfetti.

Os bilhetes estão á venda, desde já,na Casa Fachada,

¦___»i_____________-™-_-«-i-___-_-—-i^--__--_»_-^ ~"

Aapecto tirado na sede do G. D. R. Royal, vendo-se Gumercindo Fleury entre as pessoasque participaram da homenagem que hontem lhe íoi preBtada

Realizou-se, hontem, o banquete of-ferecido pelo C. D. Royal ao nossocollega Gumcrclndo Fleury, um dosbemfeltores da sympathla sociedade

da Barra Funda.A essa homenagem, compareceram

diversas autoridades, jornalistas c ad-mlradores do homenageado.

Ao "dessert", o sr. Francisco Sá

proferiu uma allocução, em versos, quefoi multo applaudlda."Nhô Totlco", presente ao banque-te, "Irradiou" um discurso humoris-tico,

A seguir, teve a palavra o dr. CattaPreta, que pronunciou um discursobastante applaudido.

Oswaldo da Sylveyra, representante

UMA NOITE NO HARMONIATodos os annos, na oceasião dos fes-

tejos carnavalescos, o povo de São Pau-lo alegrando-se e fazendo 2om que ou-tros ce alegrem, organiza magníficase concorridas festas, cuja renda rever-te em beneficio das nossas Instituiçõesde caridade, carinhosamente usando docarnaval como pretesto para cooperarna obra do assistência que se desen-volve cm todos os sectores da cidadepaultsta. Dentre todas as festas rea-Uzadas nesta capital com aquelle obje-ctlvo, sobresae-se o baile que, annual-mente é dado em favor da Matcrnida-de de Sáo Paulo. E, este anno comotodos os annos passados, um grupo desenhoritas e rapazes de nossa socie-dade encontra-se em preparativos paraa realização de mais um grande bailocarnavalesco, que marcará o Inicio dosfestejos do Momo, na cidade. Esse ba'.-le beneficente será levado a effeito nodia 29 do corrente, no salão da Socie-dade Harmonia de Tennis á rua Cana-dá, 38 — intitula-se: Uma noite noHarmonia.

Integram a commissão as seguintessenhoritas:

Anna Maria Salles, Anna Maria Car-valho, Anna Virgínia Anhaia Mello,Angélica Ulhôa Cintra,

'Amalia Sousa

Dantas,' Bellah Macedo Soares, BelltaBarretto, Beatriz. Sousa Queiroz. Blm-blm da Silva Frado, Carmelita Linert,Garmlta Assumpçáo, Cecília MesquitaSampaio, Cecília Whately, Cccilla daSilva Prado, Cecília Cintra, Cecília No-brega, Cecília da Silva Gordo, Célia dePaula Penteado, Dalsy Ferraz Prado,Delcy Ferraz Prado, Diva Procoplo,Dora Cintra, Edlth Azevedo Soares,Edlna Quentel, Elda Minervino. ElisaClara Rezende Puech, Evangelina deArruda Botelho, Evangelina Dias daSilva, Evangelina Junqueira, Esilda As-sumpção Eurldlce Macedo Costa, Glo-rlnha Ribeiro de Almeida, GulomarSousa Queiroz, Helena Garcia daRosa, Mady Lara Fonseca, MagdalenaCajado, Maisa Procoplo, Maria SallesMoreira, Mary Bento Vidal, Mariasl-nha Sampaio, Maria Amélia de Arru-da Botelho, Maria Alice Mattos, Ma-ria Carolina de Almeida Prado, Ma-ria Carlota de Arruda Botelho, MariaCecília Moraes Salles, Maria do Car-mo Macedo Soares, Maria José Uchôa,Maria Helena Assumpçáo, Maria He-lena Sousa Queiroz, Maria HelenaCunha Bueno, Maria Helena Barretto,Maria Stela Borba, Maria Yolanda doAlmeida Prado, Marlüa Ribeiro Marx,

Marina Mello, Marina Munhoz, Na-zareth Thillier, Naninha Coluno dos

I Santos, Nelly Ferraz, Nilza La-! crolx Leiva, Nair Azevedo Viunna,I Nicia Gomes da Silva, Olguita Alvaresi Rubião, Renata Vldlgal, Ritlnha de

Ulhôa Cintra, Rosalla. Clbela, Ruth Ko-i warick, Henrlquette Loeb, Heloísa Car-

doso de Almeida, Heloísa de AlmeidaPrado, Hilda Faria, Katherlne Kant-bcll, Laís Vasconcellos, Laura Severo,Lella Rodrigues, Lia Lobo de Moraes,Llly Pacheco o Silva, Lilíana Novaes,Lourdes Simões Arruda, Sarah SallesAbreu, Silvlnha Penteado Prado, Sll-vinha Siqueira Maranhão, Thereza Isa-bel Vieira Marcondes, Tais Ferreira Lo-pes, Vera Alves Lima, Vera Sousa Dan-tas, Vera Silveira Corrêa, Zaira No-vacs o Zaira Nlckols.

Rapazes: — Alberto Cintra Filho, Al-fredo Scstinl Filho, Adolpho dc MelloFilho, Aluizlo Livramento Barretto, An-tonio Carlos Concelçáo, Álvaro dc SáFilho, Baptista Pereira de Almeida,Carlos Brandt de Carvalho, Carlos Fl-gueiredo Sá, Carlos Junqueira, Celso Sl-queira, Celso Moraes Salle3 Filho, Da-rio Pereira, Eduardo Odivellas, Eduar-do Piza, Eduardo Macedo Soares,Edgard Pinto de Sousa, Gll Sousa Ra-mos, Guilherme Luis Ribeiro. Francis-co Franco do Amaral, Frederico. Sou-sa Queiroz, Fablto Ralston, Jayme As-sumpção, Jayme Pinto Serva, José Car-los Toledo Piza, José Carlos Ribeirodo Valle, José Cassio Macedo Soares,Júlio Caio Moreira, Hello Caldas, Le-lio Piza Filho, Luis Campeio, Luis As-sumpção Filho, Luís Roberto Vldlgal,Luis Roberto Rezende Puech, LcomarFreire, Milton Melrelles, Nelson Speers,Paulo de Quadros, Paulo Cnelho, Pe-dro Romero Filho, Roberto Junqueira,Roberto Relchter, Roberto Pereira dcAlmeida, Roberto Thompson, RobertoPinto de Sousa, Rodolpho MesquitaSampaio, Ruy Toledo Piza, Ruy As-sumpção, Ruy Garcia da Rcsa, WilsonMendes Caldeira e Wlliam EdwardKantbell.

Pelos preparativos que estáo sondefeitos, é de crfir-se que o baile no Har-monia se revista de grande brilho, oque beneficiará as obras da Mater-nidade de São Paulo, tambem um do3factores do esperado suecesso da festa.

Os convites sáo indlviduaes a vintemil réis, podem ser procurados á Avcn.Paulista, 886, e á rua Conselheiro Bro-tero 1573, nesta capital.

ONDE SE ARRASTA A SANDÁLIA...TERPSYCHORE CLUBE

Pelo suecesso havido em sua ultl-ma reunião carnavalesca, a directoria,resolveu marcar o dia 13 de fevereiropara a realização da segunda vesperalcarnavalesca, deste anno, nos salões doClube Commerclal, das 19 1|2 horasem diante.

Os convites poderão ser procuradosna sede social á rua Libero Badarô,443, 2.° andar, sala 10 ou pelo tele-phone 2-44.22.

E. C. SYRIO \O programma annual que o Espor-

te Clube Syrio está organizando para1938, compreende commemoraçõescarnavalescas, que terão lugar na suasede social c em um dos grandes sa-lões da cidade.

A elaboração do programma vemsendo feita com cuidado, afim de cor-responder aos desejos dos adeptos doclube.

EVEREST CLUBEO Everest Clube, fará realizar tres

grandes bailes carnavalescos, nos am-pios salões do Trlanon, nas noites de19, sabbado, (uma semana antes docarnaval), sabbado dia 20 c 3." feiragorda, 1.° de março..

Pelo Interesse reinante e pelos tra-balhos da sua directoria, pode-se ava-liar o suecesso desses bailes, onde aordem, dlstlncçâo e animação, propor-clonarão aos apreciadores do carnaval,festas memoráveis. Haverá prêmios ásmelhores fantasias e cordões, estandoa parte musical a cargo do "Jazz Ir-

mãos Copia". Os Ingressos poderão serprocurados na secretaria do clube, 6.°andar do Predio Martinelll, sala 14,todas as noites, das 20,30 ás 22 horas,onde se acha o "croquls" das mesas.Demais informes pelo telephone n.°2-7779.TRADICIONAL BAILE A FANTASIADOS FUNCCIONARIOS DO INSTI-

TUTO DE CAFÉ'Continua despertando o maior en-

thusiasmo, o tradicional baile á fanta-sia que os funcclonarlos do Institutode Café farão realizar nos amplos sa-lões do Trlanon no dia 17 de fevcrèi-ro p. vindouro.

Os preparativos para esta festa, queserá abrilhantada pelo excellentc JazzOtto Wey, estão sendo feitos e, a jui-gar pela enorme procura de convites,constituirá a nota elegante do carna-vai paulista de 1938.

C. A. R. ESTADOS UNIDOSA nota do dia na Barra Funda, é o

suecesso que a veterana C. A. R. Es-tados Unidos alcançará .este anno. emseus bailes carnavalescos, que dará noex-Rink Guarany (largo do Arouche,¦27), o maior salão de São Paulo.

O clube da rua Brigadeiro Galvão,promette este anno ser o "Rei do Car-naval Paulista", pois a sua sede Já setornou pequena para attender as íami-lias do bairro e admiradores do que-rido clube.CLUBE N. DE CULTURA SOCIALDia 20 de fevereiro, no amplo Salão

Lyra, será realizado das 15 ás 24 ho-

d' "O Governador", recitou um sone-to, depois do que Mario Alves de Car-valho, em nome do Centro Paulista deChronistas Carnavalescos, proferiu umdiscurso, enaltecendo as qualidades deaumercindo Fleury.

O dr. Ribas Marinho falou, então,analysando dc modo synthetico, a pas-sagem do homenageado não só pelo"Royal" como tambem pelo carnavalda cidade e rendendo justa homenagemás qualidades do chrónlsCa, do directorde clube e, principalmente, do orienta-dor do progresso social c recreatlvistade um dos mais representativos bairrosda paullcéa.

Falaram, depois, os srs. dr. Paulode Oliveira Filho c Jorge de Azevedo,que tiveram palavras gentis para coma directoria do "Royal", para o home-nageado c para a victorla definitivado carnaval paulistano, que táo nuspl-ciosamente se iniciava naquelle ban-quete.

Finalmente, falou o sr. GumcrclndoFleury, pronunciando eloqüente ora-ção de agradecimento.

E foi nesse ambiente de grande ca-maradagem, de alegria e dc cnthusias-mo que se encerrou a festa do "Royal"no Colyseu.

-(*)

INDICADOR DOS BAILESHOJE

Atlântico ClubeG. D. Almeida Garrett.Tatu' Clube.Clube Banco Commercial.Sociedade Harmonia de Ten-nls.Everest Clube.Grêmio dos Funccionarios Pu-blicos.Curso L. Reynolds.C. A. Vllla Mazzci.

DIA 27Ri... Alto.

DIA 29Sociedade Harmonia de Ten-

nls.Azul Clube.

DIA 30Grupo C. R. X.Everest Clube.

ras, o 1.° baile carnavalesco do ClubeN. de Cultura Social, dedicado aos seusassociados e suas famílias. Desde já,para qualquer Informações sobre a re-tirada dos convites, as pessoas Interes-sadas devem dirigir-se á secretaria, ruaVergueiro, 6, diariamente das 20 horasem diante.

C. A. VILLA MAZZEIO C. A. Vllla Mazzel, conhecido gre-

mio onde milltam elementos de valorno esporte extra offlclal, vae, este an-no, abafar o bairro, com os seus bailesa fantasia.

Hoje, como de costume, haverá, das15 ás 23 horas, mais uma matinée esolrée dansante, com o concurso do"Jazz Antonlo e seus rapazes".

"NOSSO CLUBE"Decorro num ambiente de franca

animação os preparativos para o bailecarnavalesco que o "Nosso Clube" farárealizar no dia 5 de fevereiro, nos sa-lões do Trlanon. Essa festa empresta-rá um brilho singular aos dias que seseguirem até o carnaval.

O CARNAVAL NA BARRA FUNDAComo nos annos anteriores, o Açu-

cena Clube continua sendo o impera-dor do carnaval, no populoso bairrobarrafundense, com os seus íormlda-veis bailes.

Este anno o Açucena, levará á ef-feito em sua sede social, sita á ruaBrigadeiro Galvão, 729, (predio da S.O. I. M ,S. da Barra Funda), nosdias dedicados á S. M. Rei Momo, 4bailes o 2 matlnées á fantasia abri-lhantados por'dois "Jazz" e um ale-gre grupo regional.

O saláo está recebendo uma artlstl-ca ornamentação a cargo do pincel ma-gleo de Joáo Xavier.

MARCONL CLUBEIniciando as suas actividades do cor-

rente anno, o Marconl Clube fará rea-llzar em sua sedo social, das 21 horasem deante, no dia 5 de fevereiro, umbaile á fantosi. para o qual os convl-tes já se acham á disposição dos srs.associados.

Em homenagem ao Rei Momo, a dl-rectorla promette mais 4 grandiosasreuniões carnavalescas, sendo duas sol-rées e 2 matlnées.

Amanhã será iniciada a grande liquidação

para balanço na conhecida Casa Ferrão

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Em visita ao director clinico finshospltaes da Santa Casa, o industrialsr. Mlchel Assad, elemento dos maisdlstinctos da colônia llbaneza cln f.àoPaulo, entregou-lhe un cheque do va-lor de 50 contos do réis, seu Kcnorosodonativo para a instaliação de umasala de operações, completa, na 2?Clinica Cirúrgica de Mulheres do Hos-pita] Central.

Nessa visita, em companhia de sua ¦senhora, de seu irmão Elias Assad n dcseu cunhado, dr. Alexandre Yazhík,cirurgião adjunto daquella clinica.guiados pelo dr, Syneslo Rangel Pes-tana, illustre director-cllnlco da San-ta Casa, percorreu as prlnclpaes dc-pendências do Hospital Central, co-lhendo c manifestando a agradávelImpressão das suas modernas lnstalla-ções.

O dr. Syneslo Rangel Pestana. aijra-deceu o valioso donativo do Industriallibanez, amigo desta terra que lhe pro-porclonou opportunldadc, para. eom nseu trabalho honesto, obter destacariaposição e solida fortuna entre os in-dustrlaes de São Paulo.

Os médicos da 2." Clinica Cirúrgicade Mulheres offereccram aos visitantesuma taça de champagne.

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Todos os annos a Casa Ferráo pro-1 seleeção de artigos finos para senho-move uma grande Liquidação para Ba- ras, são seus preços muito reduzidos.lanço, marcando algumas mercadorias E' de se esperar que na conhecida

pelo custo, outras mesmo abaixo do casa de modas, amanhã e nos demaiscusto e as demais que constituem uma I dias, haja bastante procura de suas

optimas Sedas, seus belllsslmos Llnhos,suas lindíssimas Bolsas' e Luvas, arti-gos estes os mais modernos dc praçae de sua fabricação,

AS BOLSAS DE CAFÉA TER DE SER APPROVADO O PROJECTO DE AUTORIADO SR. ABELARDO VERGUEIRO CÉSAR E' PREFERÍVEL ANAO REABERTURA DAS BOLSAS, DECLARA A CÂMARASYNDICAL DOS CORRETORES OFFICIAES DE CAFÉ', EMSANTOS, EM TELEGRAMMA ENDEREÇADO AO CONSELHO

TECHNICO DE ECONOMIA E FINANÇAS

A propósito do projecto de reformadas Bolsas de Café, apresentado pelosr. Abelardo Vergueiro César ao Con-selho Technlco de Economia e Finan-ças, a Câmara Syndical de CorretoresOfficiaes de Café, em Santos, enviouao presidente desse Conselho o seguin-te telegramma:

"Exmo. sr. presidente do ConselhoTechnico de Economia e Finanças —Rio — A Câmara Syndical de Cor-reteres Officiaes de Café de Santos,interpretando sentir numerosa classeque representa, vem offereccr ao Con-selho Technlco Economia e Finanças,por intermédio de v. exc. as pondera-ções sobre o projecto do illustre dr.Abelardo Vergueiro César, sobre a re-forma das Bolsas Café. Projecto náomodifica a legislação vigente, prescre^vendo, apenas, medidas para situaçõestaes que possam prejudicar ó func-clonamento normal das Bolsas, medi-das a serem tomadas por delegadofiscal, ao qual Investe de poderes que,por si só, afastam qualquer posslbili-dade do retorno dos negócios á suanormalidade, pela ameaça de devassasc punições aos operadores e correto-res.

Não definindo quaes sejam as situa-ções que autorizam a nomeação dosr. delegado fiscal e permittlndo-lhe,até, forçar operadores a fazerem li-quidação para reduzirem stias posições,

perdem as Bolsas a autonomia, indis-pensavel á consecução de seus fins,porque commerciante algum se arris-cará á intervenção de terceiros emsua posição. Deixarão, assim, asBolsas, dd ser o centro de aproxima-çáo dos commerciantes c o apparelho,por excellencia;: demonstrador da sl-tuaçâo real do mercado e garantldordos negócios legitimos. Quanto aoscorretores propriamente, nunca lhespoderá ser lrrogada qualquer respon-sabllldade por situações anormaes. Mc-ros Intermediários, executores de or-dens dos operadores, cuja posiçáo des-conhecem, prohibldos de commerclar ede, por conta própria, agirem nas Boi-sas, nunca, dada mesma a naturezade suas funeções, poderão contribuirpara a desorganização do mercado. Aser adoptado o projecto, é. preferivel não reabertura Bolsas,,que comcllo terão sua finalidade completamen.te prejudicada,' tòrnàhdo-se' appare-lhos dé nenhuma utilidade.

Appella a Câmara Syndical dos Cor.reteres de Cafó de Santos para v. exc,afim de ser determinada, pura e sim-plesmente, a reabertura das Bolsas,unlco acto que se coadunaria com aliberdade do commerclo de café, indispensável ao resurgimento de nossasriqueza e á restauração das suas nor-mas pela fôrma admirável que lhe havia emprestado a praça de Santos".

PARADA MILITAR COMMEMORATIVA AO DIADA FUNDAÇÃO DE S. PAULO

O PROGRAMMA ORGANIZADO PELA II.a REGIÃO MILITARE A ORDEM QUE A TROPA DEVERA' OBEDECER

EXPOSIÇÃO ALLEMÃD EARCHITECTURA E

ARTES APPLICADASNO DISCURSO INAUGURAI, OCHEFE DO GOVERNO SALIENTAOS "MONUMENTOS" COMO CARA-

CTERISTICAS DE TODAS ASGRANDES ETOCAS

MUNICH, 22 (H.) — O discursoinaugural da Exposição Allemã de Ar-chitectura e Artes Appiicadas, foipronunciado pelo sr. Hltler. O chetedo governo salientou que os monu-

I__Q Klfy'- %W'- ¦' Á&^Miy (*'¦'<

mmmmÊmmO chanccller Adolph Hitler

mentes são característicos dc todagrande época. Disse que a exposiçãode Munlch symbolizava uma novaera, Era, além disso, a maior exposi-ção realizada até agora, no mundo in-telro. Os projectos, em via de execu-ção, traziam o cunho da eternidade.Proclamou que os monumentos que seerguem sáo impereciveis e testemu-nharão a cultura naclonal-soclallsta.

A exposição contém modelos da Ca-sa de Arte Alemã, da praça Real deMunlch, das novas construcções dopartido, em Nuremberg, dos aerodro-mos de Munlch e Berlim, da nova pon-te monumental de Hamburgo e de ou-trás grandes obras e mreallzação.

Era' Commemoração á data de an-nlvcrsario da fundação dn São Paulo,será realizada nesta capital a 25 docorrente, uma parada militar, consti-tulda do revista e desfile.

I —ORGANIZAÇÃO DO GRUPO DEDESTACAMENTO DE PARADAA tropa a formar constituirá umGrupo dc Destacamentos com aseguinte organização:COMMANDO: — General FirmoFreire do Nascimento, cmt. da3.1'- Bda. I. — Chefe do E. M.icoronel Mario Xavier,DESTACAMENTO N.u 1: (Tropada Z? D. I.)

a) Commando: Coronel Abilio Pc-relra do Rezende, chefe da 4/C. R.

b) Tropa: (cm ordem de desfile) —Cia. do Btl. de Guardas; G. B.O. (Commando - coronel PedroPinho); 4.°, 5." e (i.° B. C, 4.°,5.° c 6.° R. I., 4.° R, A. M., 2.°G. A. D., 1|2.° G. O. c 2.» R. C. D.DESTACAMENTO N.° 2: (Tro-pa da Força Publica de S. Pau-Io):

a) Commando: Coronel Milton deFreitas Almeida, cmt- da F. P.S. P.

b) Tropa: 5.° B. C. 1." 11. C. e oC. B.

II —LOCAL E HORA:A tropa estará formada, ás 9,30horas ao longo das avenidas SãoJoão, Angélica e Paulista, sem lu-tervallos.O sr. gen. cmt. do G. de Dcst.assumirá o commando ás 9,45 hs.O dispositivo da tropa para arevista não será q mesmo dodesfile.

III —REVISTA:Será iniciada ás 10 horas da ave-nida São João para a avenidaPaulista.Durante a continência as ban-das tocará, o Hymno da Inde-pendência.

IV-DESFILE:1.°)—O Grupo de Destacamentos, dc-

pois da revista, desfilará cm con-tlncncla ás altas autoridades,que estarão no coreto na avenidaPaulista, em frente ao Trianon.

2.°)—As unidades, logo após serem pas-sadas cm revista, tomarão aformação para o desfile cerran-do sobre a tosta..

V-SALVAS:A Bla. do 2." G. O. em posiçáono valle do Pacaembú', dará assalvas dc estylo no inicio da rc:vista. Em seguida tomará a for-mação para o desfile.

VI —UNIFORMES:Tropa da D. I.i - 5.° (Campa-nha).Força Publica: — Uniforme pio-prio.Cia. Btl. Guardas — Uniformepróprio,

BATALHÃO DE GUARDAS E FOR-CA PUBLICA

Na grande parada militar do dia 25tomarão parte, tambem, uma Cia. doBatalhão de Guardas da Capital Fe-deral e a nossa Força Publica.

M U SJ C AASSOCIAÇÃO LYRICO-MUS1CAL BICASI-

I.EIUA DE S. PAULOReuniram-se os associados uesta nova or-

ganlzaçao, na sua -sede social, a pra. i daRepublica, 45, para a approvaç.o do cs-tatuto. Foi tambem :iomoada a CommissáoOrganizadora que ficou assim composta:aras. Elisa Uonçalves, Qllda _ arnese c ossrs. Luís Solarpa, Horaclo Cardllli, Anto-nio Mazza, Alberto Sartorato, Stxto Me-quetti, José Plqul, Humberto Mlngardo, Ar-mando Fragettl o Francisco Mello.

A directoria geral será eleita depois dodia 15 de íeverclro, dia fixado para o le-chamento das Inscripções na categoria desócios fundadores.

Grupo Escolar "Congo-nhas do Campo"

Reallza-sc arrunlií, ás 1. horas, & ruaTuyuti, n. 385, a cerimonia do acto Inau-gural do predio do arupo Bscolar "Visccn-de de Congonhas do Campo". O director doreferido grupo convida o corpo docente acomparecer, umanhí, ás 0 horaB, no novopredio em quo cnlci alojada cisa casa deensino.

Foi commemorado, hon-tem, em Santos, o 13.°anniversario da Base de

Aviação Naval"ENTREGA DE BREVETS" A SEIS

NOVOS PILOTOSA Base de Aviação Naval de Santus,

que tem como commandante o sr. ca-pitão de, çorveta Ary ds . AlbuquerqueLima, cornmemorou, hontem, o seu 13.°anniversario.

Dando inicio ás festividades, após ahasteamento do pavilhão nacional, íoifeita a entrega de diplomas de piloto& l.a turrrfa de alumnos do "Aóro Clu-be de Santos".

A seguir, ás 9,30, uma esquadrilhade aviões da Marinha e do Exercito,vinda do Rio especialmente para tomarparte nas commemorações, voou, du-rante muito tempo, sobre a cidade, ia-zendo acrobaclas.

A' noite, realizou-se a solennidade daentrega de "brevets" a 6 novos pilotosque concluíram o. curso.

CLUBE PIRATININGACOMMEMORAÇÃO DO DIA DE S,

PAULOCommemorando o 384.° anniversario

da fundação de São Paulo, o ClubePiratininga fará realizar, em sua sedesocial, a 25 do corrente, uma sessãosolenne cujo programma já foi or-ganlzado pelos Departamentos dc Cul-tura e Artístico.

Sobre a data falará o dr. Fellx Gui-sard, Illustre membro do Instituto Hls-torlco e Geographlco de São Paulo, cs-tando a cargo da senhora Suzl PiedadeNixon a execução de varias númerosde plano, e da senhorlta SagraniorScuvero a declamação dc varias poe-sias,

Dado o valor c o íenome do oradore das artistas que gentilmente pres-tam o seu concurso á commemoração,é de se esperar que as solennidades serevistam de grande brilho.

Para essa solennidade são convida-dos todos os associados e os' que scfizerem acompanhar por um delles.Os que não sendo sócios, desejaremasslstil-a, deverão obter ingressos nasecretaria, na sede social á rua 10 dcNovembro, 29, 4.° andar.

8SE QUIZERDES ENVIAR UM AUXILIO EM DINHEIRO OUMATERIAL AOS DOENTES DE SANTO ÂNGELO, FAZEI-INTERMÉDIO DESTE JORNAL, OU AO SEGUINTE ENDEREÇO

OU KM O-O POK OIEREÇO: fi

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o.

Domingo, 23 de Janeiro de 1938 asse CORREIO PAULISTANO 25

I

\

Araguaya tnysteriosoA PROCURA DE UM CHEFE BRANCO - RUMO A ARAÉS - A

DOS OSSOS - UMA TRIBU. CONTRISTADADANSA

(Para o "Correio Paulistano")CAMARA FILHO (Director do Departamento de Propaganda e Ex-pansão Econômica do Estado de Goyaz)

já chegou até aos Estados Unidos, tal rias tornaram-se, logo, famosas, den-se verifica dos pedidos de Informação tre ellas a do pirarucu,recebidos dali pelo Departamento de n0 rio Araguaya está, como ninguém

mais estranha, a Ilha do Bananal, queem extensão territorial é consideradaa maior ilha fluvial do mundo. Estnilha possue uma flora e uma fauna deespécimes ainda pouco conhecidos, nosmeios scientificos do paiz.

A' PROCURA DE UM CHEFE

GOYANIA, janeiro de 1038 — O Es-tado de Goyaz está, como se sabe,localizado em pleno massiço do planai-to central ria Republico ou melhor nocentro do território nacional. O seuclima é exceliente, Inaltcravelnuntc,ameno. Os sous recursos naturaes sãoimmcnsos, sobretudo nos domínios dcseu solo e sub-sólo.

Por tudo Isso. offerece o Estado me-dlterraneo, ao turismo um vasto c aus-picioso campo de impulsionamcnlo. Oturismo entre nós, ante o crescentenumero de caravanas que estão a nosvisitar constantemente, já se projectacomo uma realidade pujante e anima-riora. O governo Já o encara, sob oaspecto econômico, como unia das ri-quezas de Goyaz.

Ainda estamos bem lembrados daprimeira caravana que em caracter tu-ristteo aqui veio, ávida de impressõesnovas. Ella viu e mexeu com o seudominante espirito de curiosidade, aspartes mais interessantes da Ilha doBananal, rumando depois em direcçãodo rio das Mortes, e dali regressou lo-ço ao litoral, aos grandes centros decivilização, de onde havia procedido.

Essa caravana, encantada com ospanoramas naturaes goyanos, com anossa fauna, com a nossa flora, comas immensas reservas de nosso sub

Propaganda de Goyaz, a respeito doItinerário entre o Rio de Janeiro eAraguaya, Ilha do Bananal e Rio dasMortes, meios de transporte, bem as-sim, preços dc passagens e de hospe-dagens.

Conclue-se que o norte-americano,farto de conhecer as bellezas artlflciacsde suas cidades, dominadas pelos ar-ranha-céus, deseja agora penetrar noâmago da America do Sul, para es-tontear-se ante á grandiosidade denossa natureza que é, pela sua"exube-rancia e riqueza, uma das mais inte-ressantes e portentosas do Continente.

ARAGUAYA MYSTERIOSO — Orio Araguaya, não é, como já tivemosoceasião de dizer, um rio commum,desses que formam o systema hydro-graphico americano. Elle merece serestudado aceuradamente, através dosseus menores detalhes e sob todos ospontos de vista.

O famoso engenheiro André Rebou-ças chamou-o de Nilo, e com muitarazão. O general Couto de Magalhães,falando sobre este caudaloso curso deágua, disse o seguinte:

"De todos os grandes rios que te-nho visto, nenhum offerece, nem dc

olo; ficou realmente surpreendida com longe, a magestade do Araguaya. Ha

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Ao alto - Uma Índia carajá. A direita - Caçada no rio Araguaya. Em baixo - "Pedra Goiana"muito visitada pelos turistas

o que aqui viu. Tudo foi além dc suaexpectativa. E os seus componentesdepois espalhados pelo litoral, passa-ram a fazer espontaneamente, a pro-paganda do nosso Estado, como sendoum dos lugares, mais propícios oo Bra-sil ao desenvolvimento do turismo, des-se turismo sadio e victorioso que des-cortina, á America do Sul, perspecti-vas dn grandes progressos.

O facto é que outras carayanas.sesuecederam, com o mesmo propósito.E. agora, observarão que as populaçõesdo litoral, pouco a pouco, vão sendoattrahidas pelo centro do paiz, ondevive um Brasil, espontâneo c livre,ainda sob as modalidades maravilho-vas de um prlmitlvismo que empolga cemociona. Os turistas que aqui che-gam e se embrenham pelas nossas fio-restas virgens, estarrecidos ante oior-midavel espectaculo da nossa nalurc-za pródiga, são dignos de attenção esáo dignos de applausos porque exe-eu tam, no fundo, uma obra que podeser denominada de verdadeiro brasi-leirlsmo. "-.'17.

O INTERESSE DA AMERICA D.NORTE — A fama do Estado de Goyacomo campo exceliente para o turism

na grandeza dessas águas, uma calmatáo serena, como aquella que^ se obser-va no oceano, visto de longe".

O rio Araguaya, pela expressividadedc seus panoramas naturaes, que bemfalam á alma de seus visitantes, pos-sue qualquer coisa de extraordinário,de sobrenatural, que a gente imaginamas que não pódc descrever. Ha nelleum mysterio. Ha nelle, uma alma quenáo passa despercebida, aos espíritos

profundamente observadores que o temcontemplado.

Os turistas que o têm percorrido nãoescondem a sua grande admiração porelle c ficam emocionados ante a or-

gia dos seus motivos naturaes, que semultiplicam, á medida que pelo ra-ciocinio penetram na sua vida real,em sua própria alma.

E' o Araguaya, rico de lendas. Elleserá' o rio do futuro, incontraditavel-mente. As suas praias, alvas e lon-"as parecem bastante com as de Co-

pacabana. As trlbus que povoam asmargens do rio Araguaya, ja estáo ca--cruzadas e sentem-se satisfeitas ao"eber o contacto benéfico do homemvilizado. As caçadas ali e as pesca-

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BRANCO — Ninguém notle saber aocerto do verdadeiro objectivo de mui-tas dessas caravanas que ultimamentetêm passado pela cidade de Goyania,a nova capital de Goyaz, em transitopara a região do Araguaya.

Percebe-se, entretanto, que algumasdellas ali vão possuídas da preoecupa-ção dominante de encontrar o famosocel. Fawcet.

Ha nunm julgue, apresentando ar-gumentos razoáveis, ter sido elle apri-sionado pelos ferozes chavantes, quan-do procurava descobrir as lendáriasminas de ouro de Araés. Com effeito,algumas trlbus da região Araguaya,falam em um chefe branco que porali andou e ao qual dão grande impor-tancia. As informações, porém, colhi-das, a respeito, sáo tão desarticuladasriue não se pode chegar a uma conclu-são exacta c esclarecedora, o que sóse conseguirá, com muito tempo fa-zendo-se de tribu em tribu, de Índioem índio, um serviço perfeito dc ln-vestigação.

Encontrar o começo da meada des-se drama que tem como figura culml-nante o valoraso official inglez, des-apparecldo nas florestas brasileiras,não é tão difficil quanto parece, áprimeira vista.

RUMO A ARAE'S — Os roteirosdas minas de ouro de Araés, chegadosao nosso conhecimento, sáo os maisdesencontrados possíveis. São traçosapagados deixados por uma época queJá vae bem longe. Ninguém pode ne-gar, comtudo que ellas existam. Haquem affirme que essas minas se en-contram localizadas na região oecupa-da pelos chavantes.

Os selvicolas, tocados pela civiliza-ção, recuaram pelo coração da selva adentro, formando os seus redutos emtorno desse immenso thesouro que atéhoje tem sido por elles defendidos,bravamente. E ninguém conseguiuainda penetrar, com suecesso no ama-go daquella região, onde se suppõeexistirem gi andes thesouros, muitosdelles conquistados dos nossos primei-ros desbravadores, pelos Índios, em lu-tas constantes e renhidas.

O facto dos selvagens defenderem,com tanto afinco, com tanto interesse,aquelles domínios, é, no fundo, bemsignificativo. Alguma coisa ha ali quemerece tamanho sacrifício.

Vários civilizados em empresas arrls-cadisslmas têm tentado penetrar nocentro da região oecupada pelos cha-vantes, mas todos são mal suecedidos.

i O saudoso Hermano Ribeiro da Sil-

TELEFONES: PORTARIA 7-5734 - DIRETORIA 7-7052

OBSERVAÇÃO — A inscrição dos a unos atuais, até 35 de janeiro

Ànhanguérà os recursos necessários,seus companheiros passaram fome eelle foi forçado a regressar a S. Paulo,tendo morrido em viagem.

O sr. Willy Aurelll, chefe da Ban-deira PIratininga, fez, no anno passa-do, uma excursão turística pelo Ara-guaya, a Ilha do Bananal. E depois,tomado de muita coragem, subiu o riodas Mortes, penetrando no domínio dosferozes chavantes. A reacção offereci-da pelos selvicolas não se fez tardar eo joven bandeirante paulista teve queretornar a S. Paulo, com todos os seuscompanheiros, afim de apparelhar-scmais a melhor para nova tentativa.

Agora acabámos de saber que WillyAurelll organiza em S. Paulo sob osauspícios da "Folha da Noite", umanova expedição com a qual pretendeatravessar, de melo a meio, toda aquel-Ia porção territorial oecupada peloschavantes, para contar ao Brasil, asriquezas maravilhosas daquella região,cheia de lendas e cheia de mysterlos.

A DANSA DOS OSSOS — Poucose ten escripto sobre o Araguaya.

Os livros de Couto dc Magalhães,sobremodo preciosos, não dizem tudo,como tambem a valiosa obra deixadapelo saudoso Ribeiro da Silva.

Para se descrever o Araguaya, ac-centuando-se os seus pontos culmi-nantes, registando todos os seus deta-lhes, é preciso, antes de tudo, viver-sclongamente com contacto, com os in-digenas que povoam aquella immensaregião.

Retratar todo aquelle mundo atra-vés de narrativas, registando a phy-sionomia do Rio, no tumulto dos seusencantos naturaes, estudando a crençae os costumes dos seus selvicolas, náoé tarefa tão fácil quanto parece. Issoporque o Índio, por Índole esquivo ereservado, difficilmente revela ao ho-mem branco as coisas de sua tribu.Só o contacto, através de uma largaconvivência, fal-o-á revelar os segre-dos de sua aldeia, segredos que vêmatravessando as gerações, dc século aséculo.

Ainda ha pouco, um turista vindodali, nos relatara um facto bastantecurioso, de flagrante originalidade.

Dizia-nos elle que uma certa tribudo Araguaya, talvez hoje já desappa-recida, tinha por habito enforcar todosos Índios que viessem commetter qual-quer traição. Os seus cadáveres eramlevados depois para o fundo da fio-resta, e pendurados, numa grande ar-vore, onde apodreciam.

Os seus esqueletos depois articuladosficavam suspensos de galhos cm ga-lhos, cujas ossadas de aspectos impres-slonantes e aterrorizadores movimen-tados pelos ventos, faziam um barulhoinfernal, que era ouvido de longe.

Não demos multo credito ao que noscontou o nosso informante.

Mais tarde, porém, ao viajarmos peloAraguaya,'alguém nos falara da dansados ossos...

TOLDO CONTRISTADO — Noti-cias do Araguaya, dizem que um toldodali se encontra, sensivelmente, con-tristado porque o jornalista Libero Lu-xardo, arriscando a vida, conseguiucarregar as vestimentas lithurgicas domesmo e que o cacique guardava reli-giosamente, e só as usava, de raro emraro, em cerimonias cspectaculosas degrande relevância para todos os selva-gens.

Esses ornamentos, pelo que soube-mos, estão no Rio de Janeiro, levadospor aquelle jornalista carioca que, em

guaya, conseguiu filmar episódios desensação que serão revelados ao Brasilatravés de um filme que óra está sen-do organizado na capital do .paiz.

UM LIVRO SOBRE O ARAGUAYA— Estamos informados que o sr. WillyAurelll publicará, em breve, um livrosobre o Araguaya, dando conta ds suaprimeira expedição ali feita, comochefe da Bandeira PIratininga.

RIO DAS MORTES NÃO, RIBEIRODA SILVA — A morte do sertanistaHermano Ribeiro da Silva não teve,no paiz, sobretudo nos meios intelle-ctuaes, a repercussão que devia ter.

Esse moço, em cujas veias corria osangue dos antigos bandeirantes, foivictima do seu grande amor ao Brasil.

Nós que aqui residimos c que acom-panhamos todos os seus passos através

. de um sertão cheio dc intempéries, éj que podemos ajuizar do seu sacrifício,' do sou elevado espirito de brasilldade.

Ribeiro da Silva realizou uma gran-dc obra de nacionalismo, a qual lhecustou a vida. Morreu ainda moço,quando tudo lhe sorria. Mas morreu

dos tempos de colônia, consubstancioua epopéa das bandeiras. Não obstanteo seu desapparecimento estar recentejá pouco se fala no nome desse valoro-so paulista, cujo corpo se encontra se-pultado em pleno sertão brasileiro, porcuja causa deu a sua vida.

Ribeiro da Silva avançou muito peloRio das Mortes acima, levando alémdo que imaginávamos, nos domíniosrios chavantes, o marco da civilização.

Tomámos a liberdade de chamar aattenção dos lntellectuaes do paiz paraa memória de Hermano da Silva quefoi, sem duvida, um brilhante homemde letras, e, antes de tudo, um verda-deiro brasileiro.

Suggerimos aqui que seja dada a de-r.ominacão de "Ribeiro da Silva" aoRio dos Mortes, como palllda homena-gem á memória desse bravo sertanistapelas suas tentativas em conquistarpara o patrimônio da civilização umaimmensa faixa de terra até hoje. empleno século XX, ainda virgem docontacto do homem civilizado.

A nossa suggestão nâo será, esta

um dever de obrigação e de.conscien-cia, para com um moço cujo sacrlfi-cio em favor de sua pátria, as gera-ções futuras saberão enaltecer, já queas presentes se mostram desperce-bidos.

CULTO EVANGÉLICO

pelo Brasil, pelo seu grande ideal, que > mos certas, levada a serio. Pouco seera aquelle mesmo que no alvorecer nos dá, porém. Com ella cumprimos

SS1ME nsMACHINAS DE FURAR

va avançou bastante por essa região adentro, mantendo sérios contados comos selvicolas que procuravam offere-cer-lhe toda_ sorte de resistência. Fai- ,

taram, porem, ao chefe da Bandeira seu contacto com os Indígenas do Ara

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(SANT'ANNA)A Escola Dominical terá inicio ás 9 ho-

ras e 30 minutos, èf-tudandò nas suaa va-rias classes a lição "Jesus ministra as ne-cessldades temporaeo". O texto áureo óo seguinte: "E curou muitos nue. sa acha-vam enfermos".. £,.• ívlarcosi 1:31.

O pastor Tece Bagbe. iniciará o cultomatutino ás 10 e 'nela horas,. com baseem Jesus Christo o filho de Deus.

O mesmo pasto.', occupaiá o puipltoás 19 c 30 heras, picgando a santa men-sagem do evahgelh • da Trindade augus-ta, e logo após haverá dois baptismos decandidatos Já profe-sos.

Todas as quintas-feiras, reuniões decrações e nrégação da palavra dc Deus-Pae, Deus-Pilho e Deus-Espirito Santo.

Para estas reuniões a entrada 6 franca.EGREJA CHRISTÃ EVANGÉLICA DE S.

PAULONesta (greja, á rua Lavapcs, 771, haverá

hoje, culto divino e pregação da palavrade Deus. ás i) horas; ás 10 horas, aula daEscola Dominical c, ás 20 horas, novarnen-te culto divino e pregação da nalavra.sendo officiantc em ambas as cerimoniasde cuho o pastor, revdmo. Benedicto Hirth.

Na aula da Escola Dominical será estu-dada a lição: O livramento de Israel, quetem como' texto áureo: "Jehòvah é a mi-nha força e o meu cântico, e elle cc temtornado a minha salvação".

EGREJA EVANGÉLICA PAULISTANAHoje, na sede provisória, i rua São Leo-

poldo, 76, haverá, ás 3 horas, culto aDeus c pregação do santo evangelho d?Nosso Senhor Jesus Christo. Todas asquintas-feiras, .ás 20 horns. culto de ora-ção. Entrada franca.

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26 CORREIO PAULISTANO

0 ÍWTE E fi MIGRANTE $1SE LOCALIZA I SOL

(Especial para o "Correio Paulistano") FERNANDO CALLAGE

O interessante estudo do sr. Agnme-non Magalhães, que é um brilhanteescriptor e um estudioso das questõessociológicas, sobre "O Nordeste Brnsi-leiro", estudo esse editado pelo De-partamento tle Estatística e Publlclda-dc do Ministério do Trabalho, sugge-riu-me algumas considerações sobre oirínnlgrante.

E' natural que o europeu que eml-gra procure, sempre, o melhor trechode terra, onde se adapte e onde pos-sa viver melhor sob as doçuras deum clima, ameno e temperado.

A razão maior por que sempre, emgrande massa, se dirigiu para o sul doBrasil foi essa, Jã não falando nasgarantias de trabalho que sempre te-ve, por exemplo, em São Paulo.

Eu, absolutamente, não deserdo dasvirtudes do Nordeste "onde estão a3mais vigorosas possibilidades de des-envolvimento e grandeza do palz". Oque discordo 6 que tão somente o"habitat" do Nordeste seja preferívelpara o typo ethnico cnpaz, pelas suasqualidades, de ser o elemento propul-sor, único, da raça brasileira.

Para affirmar o seu ponto de vistao sr. Agamenon Magalhães, fala dascondições do immigrante que se loca-liza no sul:

"As correntes immigratorias lo-calizarn-se no sul, determinandoali differenclações ethnicas quecontrastam com as do norte, divl-dlndo a raça, quebrando a unifor-midade, fracclonando o Brasil nmpopulações e civilizações diversas".

Isto não exprime bem a verdade.Mesmo nos pontos onde se agrupamem grande maioria os allemães, ita-lianos, hespanhoes, portuguezes, nãose verificam íraccionamento do Bra-sil e nem civilizações diversas. Ge-ralmentc, bem ao contrario, o immi-grante procura assimilar os hábitose os costumes da Terra Nova e viverbem com todos os seus habitantes,Não se insurge, de modo algum, con-tra, o meio ambiente para dividir araça. E' antes um elemento de or-dom e caldeador do nosso sangue. Osexemplos, nesse sentido, são ímnime-ros, como attestam af. populações co-loniaes do Rio Grande do Sul e deSão Paulo.

Insistindo sobre esse mesmo erro deobservação, o illustre publicista escre-ve: "Porque é preciso attender que,

até mesmo os italianos, os colonosdc São Paulo, dlfficllmente seconfundem, entram no caldca-mento, se assimilam na misturaethnica nacional. Regressam fre-quentemente, em bandos, ao paizde origem, perturbando, por vezes,a economia daquelle Estado. Oallemão, em Santa Catharlna eParaná, ainda não entrou em fu-são com os nacionaes. E tania-nha é a resistência dessa raça emabsorver-se no caldeamento eth-nlco, que o patriotismo nacionalclamou, vivamente, contra o peri-go do germanlsmo no sul.

Vé-se, assim, que nossas possi-bilidades ethnicas se concretizamtodas no desenvolvimento das po-pulações dos sertões, já diffcrcn-ciadas em um typo inconfundi-vel".

O sr. Agamenon Magalhães desço-nhece, totalmente, o panorama davida agrieola deste Estado e do RioGrande, onde, na sua maioria, os co-lonos, principalmente italianos, setornam independentes e proprietáriosde grandes extensões de terra.

Basta ver que Sáo Paulo, no annode 1935, aceusou 248.7GQ proprieda-des agrícolas, compreendendo 8.733.468 alqueires, representando umvalor de 5.362.364 contos, em mãosde agricultores nacionaes e de diver-sas nacionalidades.

A área oecupada era assim dlstri-buida:

AlqueiresBrasileiros 6.627.221Italianos 969.188

PortuguezesJaponezes .HespanhoesSyrios .. .,Inglezes ..Allemães ..Diversos .,Francezes .Austríacos .

267.131253.823243.349128.00396.42565.00654.09319.7639.466

Deante desse phenemeno da capacl-dade progressiva do colono agricultorestrangeiro, em nossa terra, accentu'abem um Jornalista patrício que, "os quese fixaram ao Interior e ahi adquiri-ram a sua propriedade, realizando,desfarte, o seu sonho e a sua maioraspiração, não constituíram ilhas eth-nicas lnassimilavels, no melo paulista,á guisa do que aconteceu em outrasnações receptoras de Immigrantes. Oque se verificou, pelo menos até agora,entre nós, é que esses agricultores têmsido c continuam a ser agentes va-llosos de nosso progresso agrieola eelementos de evolução de nossos pro-censos culturaes. Além disso, diluíram-se, a pouco e pouco, na an-.bienclapaulista, adquirindo os nossos hábitos,fundindo-se com os nacionaes, origi-nando novos typos humanos, rllDS dedynamismo e de iniciativa". (1).

Assim é dc facto. Mesmo o japonez,o mais refractario á assimilação, temdado provas bem contrarias daquilloque parece certo ao illustre autor dc"O Nordeste Brasileiro". A sua affir-inativa de que os immigrantes "regres-sam, freqüentemente, em bandos, aopalz de origem, perturbando, por ve-zes, a economia daquelle Estado" (re-ferlndo-fic a São Paulo) não se fundana boa lógica. Isto nunca se ver/icou.

O que ha, do verdade, sobre o caso,c que o colono Immigrante logo quearranja o seu "pé de meia" deixa afazenda e vae, depois, estâbelecey-se,trabalhar por conta própria; na cer-teza de, em breve tempo, ser um pe-queno proprietário. Mas isto não querdizer abandono e regresso iminedlntoao seu paiz de origem, para prejudicara economia agrícola do Estado.

O phenomeno dn falta dc braços, cmSão Paulo, se explica tambem por essarazão. Eu não quero, em absoluto,affirmar, com isto, que é total a fixa-ção do immigrante em nossa terra,não; mas, tambem, não é como expõeo illustre pensador e politico brasl-leiro.

Está mais que provado que o colonodiffldlmento volta, dc retorno, para asua terra natal. Aqui se estabelece, de-finltivamcnte, e procura vencer todasar, difficuldades de língua, de religião,de costumes, de ambiente, para cons-truir uma nova vida qun seja utll asi mesmo e ao lar que formou. Dahinão proceder a allegação de que "As

populações do hintcrland" sáo, assim,o traço forte da união nacional, equi-librando a diffusão ethnica, reagindocontra a absorpção da nacionalidadepelas raças que affluem ao paiz semse assimilarem, conservando os seuscostumes, a sua Individualidade, orga-nizàndo-se em colônias sem communi-cação com os nacionaes, inteiramentesegregadas da nossa civilização".

Mas a nossa civilização, felizmente,com a entrada necessária do immi-grante para o povoamento do nossosolo, não se tem desvirtuado do seurumo certo dc ser a pioneira da vidasul-americana e nem tão pouco de des-equilibrar sua união naclonai com cselementos cthnicos, quo vêm melhorar '

nosso sangue e collaborar para o cn-•grandèclmecto maior da nossa terra.

Essas as considerações que eu tinhaa fazer deante do interessante livro dosr. Agamenon Magalhães que procu-ra, com justa razão, chamar a attnn-ção para uma das mais importantesregiões do paiz c que bem merece serdesenvolvida para que possamos, semduvida, solucionar alguns dos nossos

! mais importantes problemas econo-micos.

(1) — do "Diário de São Paulo18 de outubro de 1936.

S. Paulo, janeiro de 1938.

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Dè massagens r.a pelle com a espuma ri-ca e suave do Palmolivc, c observe comoesta espuma balsamica dos óleos dc olivae dc palma penetra profundamente nosporos c os deixa limpos c desobstruídos.

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A marcha ascensionai das cons-trucções em S. Paulo

Conforme recente trabalho organizado, pelo Departamento de Estudos eEstatística da Bolsa de Immoveis

flt 1, CRAPHICO OOMOVlMfhTO DE COMITRUCÇÕEÍ EM SÃO PAUIQ o( 1910 a 4937

A CAMPANHA DO TRIGOFazendo considerações sobre o cultivo do trigo no Estado de S. Paulo,

o professor Azzl opina pelo seu maior desenvolvimento no planalto do su-doeste, onde a predominância dos ventos secos e frescos mantém a huml-dade do ai- num grau fora dos limites do desenvolvimento da ferrugem.

Ali, a ausência das geadas toma exeqüível a antecipação da semeadurario trigo, o que trás como conseqüência o aproveitamento de equivalentesmeteorológicos mais favoráveis nos seus differentes sub-periodos culturaes,inclusive sua maturação nos fins de agosto ou inicio de setembro, tal comoacontece, de accôrdo com as previsões do referido ecologista, no territóriodos planaltos mineiros.

Quanto á situação climática do Paraná e Santa Catharlna, ja o pro-fessor Azsd allude ao excesso de precipitação pluviométrlca duranto a evo-Utção do cvclo vegetativo do trigo, para concluir, desse motivo, o appareci-mento freqüente da "ferrugem" que ali provoca, como tem provocado, pre-juízos mais ou menos sensiveis que se agravam conforme a variedade cul-tlvada.

No Rio Grande do Sul, onde em algumas regiões a semeadura se pro-cessa em junho, por não permittir o excesso pluviométrico antecipal-a, o sub-período de esplgamento verifica-se em outubro, quando as chuvas, mesmoabundantes, não o prejudicam, mas a maturação é attinglda em dezembro,ainda muito chuvoso, e quando exactamente 60 m/m de chuvas cahidas jarepresentam uma porcentagem exaggerada para o seu bom processamento.

Acontece ainda que, a humidade, aluada ás condições thermlcas, offe-rece condições optimas para a proliferação das "ferrugens".

Mas attentando íis precipitações do mez do novembro, durante o perto-tio de um décènnlo, o professor Azzl observou a possibilidade de suecesso nocultivo do trigo nas regiões citadas, desde que se obtenha uma variedadebastante precoce para amadurecer no referido mez, embora com o prejuízodC "ne

^aloueríórte, o professor Azzl estima em tres milhões de hectaresos áreas que no Paraná, Santa Catharlna, em Minas e em Goyaz, estão em

audições de'produzir trigo, producção que, em ultima analyse, corresponde«dez milhões de qulntaes, tanto quanto importamos actualmente

Mafna-egL fronteiriça ha ainda um milhão de hectares de terras

planas e ferieis onde o trigo pôde ser cultivado com a vantagem do tia-

balho mecânica Agricultura, no seu programma de intensificar a

.Mitm-a do trlm proceder a necessária experimentação para delimitar pra-? ™L,o\té onde o trigo pôde ser cultivado em condições de compensar,

K« ef afetos de interesse nacional, a acquisição do similar estran-

^"(Communicado do Serviço de Publicidade do Ministério da Agricultura).

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Este grophico mostra como se desenvolveu, desde 1910, o movimento de edificações. O augmentoverificado em 1313, suecede-se uma depressão, seguindo-se a época de apogeu - 18Z8. A partir

desse anno, as construcções diminuíram, estando, actualmente, em franco desenvolvimento

O rythmo das construcções na capi-tal vem claramente demonstrado no

graphico que acima publicamos. Atra-vés da expressiva simplicidade dassuas linhas, vé-se como se desenvolveu,desde 1910, o movimento de edlficu-

ções. Ao augmento processado nos pe-rlodos 1911-1913 e 1924-1928, suece-dem-se duas quedas bruscas: b de1911-1918, phase da guerra mundial,e a de 1930-1932, época em que maisduramente foram sentidas por nús asconseqüências da depressão econômicae dos movimentos politicos do paiz.

Em 1933, a pouco e pouco, vae SãoPaulo emergindo do torpor. Activam-se as construcções. 2.616, em 1233;4.195, em 1934; 5.267, em 1935. Em1936, declina. (E1 preciso distinguirque nos baseamos nas "construcções

approvadas" e não em "obras licen-ciadas", pois o indice mais concluden-te é offerecldo pelas primeiras).

No anno que acaba de findar, a mé-dia mensal de construcções approvadasfoi de 474, até setembro, em confron-to com 356, média mensal de 1930.

Reiniciou-se, portanto, a marcha

francamente, ascensionai das constru-cções cm São Paulo E' de crer-se —se os mesmos factores de progresso con-tinuarem a subsistir — que em brevesejam attingidos, novamente, os ad-miraveis Índices de 1928, que assigna-iam uma média de 572 construcçõespor mez.

DADOS COM PARATIVOS

Buenos Aires Hio de Janeiro S. PauloHabitantes Habitantes Habitantes

População — 1934 3.050.000Construcções — 1934

193513.07412.744

1.800.0003.216

1.060.000' 4.1955.267

São Paulo constróes multo mais doque o Rio de Janeiro, e, proporcional-mente, mais do que Buenos Aires.

Quem quer que compare a cidadezi-nha provinciana de 1890, contando ...

10.300 casas, com a grande cidade dehoje, — com cerca de 140.000 prédios— tem que ficar surpreso deante darapidez desse desenvolvimento, proces-saefo num periodo de menosjde 50 an-nos.

Ao conhecimento das altas autorldá-de.s vém as signatários denunciar fa-ctos gravíssimos, passados na cornar-ca de Garça, por ordem tio Departa-mento Estadual do Trabalho, que, ar-rogando-se o direito de intervir dire-etamente em matéria que está sub-Judlce, ordenou a execução de medidas,que somente podiam sor determinadaspelo Juiz da causa. Sobre esses factosfoi submcttida, pelos signatários a con-sideração do MM. Juiz de Direito daO.'1 Vara Cível c Commercial a petiçãoseguinte:

Exmo. sr. dr. Juiz de Direito da 6.'1Vara Cível e Commercial.

Por seu advogado, abaixo assignado,vem dr. José de Alcântara Pcpe, nosautos do executivo hypothecario quemove ao dr. José Vasconcellos de Al-mclda Prado Junior c sua mulher, ex-pôr e requerer a v. exc. o seguinte:

Penhorado o immovel e entregue áadministração ao depositário partícu-lar, indicado pelo suppllcante, consta-tou-se, desde logo, a desorganizaçãodos serviços agrícolas, colonos em at-titudes grevistas e ausência absolutade cllnheiros para manutenção do Im-movei c seu custeio c falta integral decredito, por parte dos proprietários,para conseguirem os indispensáveis re-cursos financeiros.

Credor que era, e é, o suppllcante, dcvultoso credito, cujo pagamento nãotinha outra garantia senão o immovelpenhorado, deliberou forneceu' nume-rario para o pagamento dos colonos cpara manutenção de todos os serviçosagrícolas.

O montante do dinheiro fornecidopelo suppllcante ao immovel penhora-do já é do conhecimento de v. exc,através dos autos de prestação dc con-tas do depositário, e aproxima-se dacasa de cento c oitenta contos.

Não sendo justo que o suppllcantecontinuasse no desembolso de tão ele-vada quantia, reclamou o seu paga-mento do depositário e este, para po-der íazel-o, requereu a v. exc. licençapara vender o café, para, com o pro-dueto da venda effectuar esse paga-mento, cxhiblndo, em Juízo, qualquersaldo que se apurasse.

Ao requerimento do depositário fala-ram os executados, que annulram aopedido, sendo expedido o competentealvará,

De posse do alvará, procurou o de-posltario compradores para os cafés,encontrando-os, mas que offereciampreços multo baixas para lote corrido.

Vendeu-os, então, ao suppllcante, Arazão de cincoenta mil réis e, comoo suppllcante fosse credor do Immovel,por custeio fornecido ao mesmo, ope-rou-se um natural encontro de contas,ficando a liquidação definitiva do ne-goclo, na dependência, apenas, do be-neficlo de toda a safra, pois, somenteassim se poderia verificar o montantedo preço da venda.

Effectuada a venda, lntervelu. in-tempestivamente, no processo, entre osuppllcante c os supplicados, o repre-sentante do Departamento Estadual doTrabalho, requerendo ao honrado clr.Juiz de Direito da Sétima Vara, que,então, substltuia v. exc. para que o de-posltario sustasse o cumprimento do ai-vara, quando na realidade o mesmojá estava cumprido.

E que allegou o representante doDepartamento, para obter o despachodo magistrado que substituía v. exc?

Apenasmente que o café vendido aosuppllcante tinha sido arrestado emgarantia de salários de colonos do im-movei, que os executados deixaram depagar.

Mas, semelhante allegação, conso-ante demonstração do supplicante, nosautos dc prestação de contas do dc-posltario, é mentirosa, e o supplican-te, ainda uma vez, vem demonstral-o.

O processo do arresto transita peloJuizo da Quarta Vara, cartório do oi-tavo officio.

Iniciada a colheita do café, pelo de-positario do immovel, e não pelo de-posltario do arresto, que nunca este-ve no immovel e jamais providenciouo tratamento dos cafeeiros arrestadose pagamento de colonos, requereu Ane-zio Telles, depositário do arresto, aodr. Juiz de Direito da Quarta Vara,licença para vender o café.

Chegando este facto ao conhecimen-to do supplicante, oppôz ao pedido deAnezlo Telles, inhabilmente manobra-do pelo representante do Departamen-to Estadual do Trabalho, embargos decredor com garantia real, tendo sidoestes embargas recebidos e expedidoem conseqüência, em favor do suppli-cante, mandado de manutenção, de-pois dc prestada caução.

Prestada esta e operada a subroga-ção dos bens arrestados por um cre-dito hypothecarlo/ do valor de noven-ta contos, foi a mesma caução julga-da por sentença.

Desta sentença, attente bem v. exc.interpôz o representante do Departa-mento recurso de aggravo, que não te-ve seguimento, por o haver abando-nado o recorrente.

Passou, assim, em julgado a senten-ça, que admittiu a subrogação.

A precatória, manutenindo o suppli-cante, foi cumprida, constando damesma a autorização ao depositário doimmovel, e não ao do arresto, que dei-xou de existir, por for^a da subroga-ção, para fazer a colheita do café.

Extineto o arresto do café, ó evlden-te que o Departamento do Trabalhojá náo podia mais insistir nessa for-ma de garantia, substituída que foipela caução do credito hypothecario.

Os executados, acompanhando ospassos do representante do Departa-mento, vieram impugnar o contractode venda do café ao suppllcante, de-pois de haverem concordado com essavenda.

O incidente ainda não foi resolvi-do por v. exc

E havendo necessidade de beneficiaro restante café, colhido, para verifica-ção da producção e para o fim de ef-fectuar o supplicante ao depositárioo pagamento de qualquer saldo cre-dor, proveniente do contracto de ven-da do café, e não havendo espaço nafazenda para collocar o café, a ser be-neficiado, o supplicante autorizou odepositário a embarcar mil saccos decafé, afim de desoecupar tulhas. parapoder armazenar o café, a ser benefi-ciado.

Este embarque de café foi iniciado,mas, segundo communlcação telepho-nica do depositário, ao supplicante,hontem á tarde, foi impedida a con-tinuação desse serviço devido Inter-venção da autoridade policial e dopromotor publico da comarca de Gar-ça junto á chefia da estação local,tendo essas autoridades declarado queassim procediam em virtude de solici-tação do Departamento Estadual doTrabalho.

Antes cio .supplicante se dirigi!' a v.exc. por melo desta petição, Indagouno cartório do 11." officio, por ondecorre o executivo hypothecario, e no8.° officio, por ondn corre a acção,cm cujos autos foi processado o àrres-to, se havia algum despacho dc v.exc ou do meritisslmo juiz da QuartaVara, autorizando a pratica daquellesactos.

Nada consta, a respeito.Dahi o espanto do suppllcante cm

constatar a intervenção do Departa-mento Estadual do Trabalho em as-sumpto da comoetencla exclusiva dcv. exc.

Esta Indébita intervenção, abusiva einnomlnavel, não pôde ser admittlda,por Isso que tudo, absolutamente tudo,que se referir as coisas em litígio, deveser do conhecimento de v. exc. e demais ninguém.

Que autoridade tem o Departamen-to para expedir ordens ao promotorpublico e ao delegado dc policia para

pratica de actos que somente v. exc.pôde ordenar ?

Torna-se necessário esclarecer umasituação. E' bem possivel que o chefedo Departamento Estadual do Traba-lho ignore estes factos, ou os pratiquefiado na palavra Infiel do seu repre-sentante, pois é certo, certíssimo que,se o responsável pelo funccionamentodo Departamento Estadual do Traba-lho. soubesse que já não ha mais cafean estado e que essa garantia foi subs-tituida pela caução de um credito hy-

pothecaiio c que a sentença, a respei-to, passou em julgado, por Isso que nadvogado, representante do Departa-mento, deixara ficar deserte o recur-so que, da mesma, lnterpuzera, se ochefe do Departamento soubera destesfactos, não permlttiria e nem appro-varia o procedimento incorrecto desseseu representante.

Mas o que é facto, meritisslmo juiz,é que as instrucções do Departamentoestáo sendo cumpridas á inteira revê-lia de v. exc, única autoridade com-petente para se pronunciar sobre amatéria.

E, quando o supplicante ia ultimara presente petição, chegou ao seu co-nhecimento um abuso ainda maior, quevem narrar á v. exc, pedindo provi-dencias urgentíssimas, para o caso.

Como já foi informado á v. exc. nãoexiste mais arresto de café e, conse-quentemente, já não existe, tambem.depositário do arresto.

Pois bem, meritisslmo Juiz, a auto-rklacle policial de Garça, cumprindoainda ordens do Departamento do Tra-balho, apreendeu quinhentas saccasde café, na estação da mesma cidadee as entregou a Anezio Telles, ex-depo-sitario do arresto, mas que já não oé, por força da subrogação aqui refe-rida, sendo certo que este cavalheirofoi intimado naquella comarca, por pre-catoria, da extineção do arresto.

Foi este mesmo cavalheiro que pre-tendeu vender o café, não o tendo con-seguido porque o suppllcante lhe em-bargara o passo e ao representante doDepartamento do Trabalho.

A' vista do exposto, vem o suppli-cante requerer á v. exc as providenciasseguintes:

a) — Officio, por telegramma, aodr. Juiz de Direito da comarca de Gar-ça, no sentido de ser garantido o em-barque de todo o café, pelo deposita-rio, conslgnando-se a mercadoria ádisposição do Juízo de v. exc. para serentregue a quem v. exc. ordenar, de-pois que v. exc. resolver o incidentesuscitado pelos executados, nos autosde prestação de contas do depositário;

b) — Communlcação dos fadas aquinarrados ao chefe do Departamento Es-tadual do Trabalho, solicitando domesmo informações r, respeito delles,isto é. se solicitara ás autoridades dcGarça — delegado e promotor — in-tervenção no sentido de impedir o em-barque do café e de se o entregar aAnezlo Telles.

Gravíssimos rste.s factos, merltissimojuiz, estão elles exigindo enérgica cor-recção, por isso que se não salta im-punemente por sobre a autoridade ju-diciaria, a quem está affecto o conhe-cimento dos factos narrados, para so-bre os mesmos pronunciar-se.

Se vingasse tão insólito procedimen-to, estaria sacrificada a funeção do po-der judiciário, cuja missão é a de es-tabelecer o equilíbrio dos direitas, paraque não se rompa o equilíbrio social.

Contra os actos do Departamento Es-tadual do Trabalho, praticados por in-termedio do seu representante, lesivosde direitos patrimoniaes do supplican-te, faz veemente protesto, requerendoseja o mesmo tomado por termo nosautos, para haver do Estado todos osprejuízos, perdas e dainnos que volun-tarlamente, caprichosamente, crimino-samente, lhe vem causando o Depar-tamento Estadual do Trabalho, reque-rendo que deste protesto seja o mesmonotificado, na pessoa do seu chefe, oude outra pessoa que tenha sua repre-sentação legal.

J. esta, do seu deferimentoH. Mcè.

(JOSÉ NOGUEIRA DE NORONHA)São Paulo, 21 de janeiro de 1938.José Nogueira dc Noronha, advogado.A's altas autoridades, aqui invoca-

das, denunciamos estes factos, merece-dores do mais severo é rigoroso corre-ctlvo. A Intervenção directa do Depar-tamento Estadual do Trabalho, eramatéria que está BUb-jiidlce, é abusi-va, é violenta, é arbitraria: assim comoviolenta, abusiva e arbitraria foi a In-tervenção do promotor publico e dodelegado de policia de Garça., no caio,por Isso que, cumprindo ordens de quemnão tinha autoridade para expedil-as.revelaram pouca capacidade e compe-tencia para o exercício das funeçõesque o Estado lhes attribuiu, sendo cer-to que as cumpriram á revelia dos seussuperiores hierarchicos. que são os se-nhores secretários da Justiça e da Se-gurança Púbica.

Os signatários reclamam severa syn-dicancia em torno dos factos narra-dos, notadamente sobre a actuação dorepresentante do Departamento Esta-dual do Trabalho, o advogado Antoni-no Teixeira, actuação que tem sido le-Viana, compromettedora, suspeltissima eperigosa, porque tem ido até ao inci-tamento á greve o á pratica de violen-cias.

São Paulo, 22 de janeiro de 1938.Assumimos a responsabilidade desta

publicação pelo "Correio Paulistano".José de Alcântara Pepe, José No-

guelra de Noronha, advogado.Reconheço as firmas supra.São Paulo. 22 de janeiro dc 1938 —

Alcides rie Oliveira, escrevente autori-

Page 27: rcambio commercia

Domingo, 23 de Janeiro de 1338 CORREIO PAULISTANO =

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PÃES 5YPHIUIIC0S, FILHOS DESGRAÇADOSPURIFIQUE 0 SEU SANGUE ANTES DE SE CASAR

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A syphilis pódc ser transmlttida dospaes aos filhos. Em geral, a criança in-fectada no ventre materno nasce morta.iJntretanto, milhares de pequenos desgra-'.ndos nascem e continuam a viver, tra-endo patente o estygma da degeneiaçãojroduzida pela lnconscicncia de seus pro-.enitores. O Elixir Velamol é o mais acon-olhado no tratamento da syphilis c suasíanifestações, porriue contem os suecusincentrados de dez plantas dcpuratlvas ciiti-syphlliticas de real valor, destacando-

2 o conhecido Velame do Campo,Eis a opinião do Dr. Almeida Pinto

•". v-iviííy' Hiccloirario de Botnniea Brasileira): "E'' '<A''^àmi"f superior a todos os depurativos conhecidos

c empregados com suecesso para as cm-pingens, cachexla cscrofulosa, as affecçõcs

venercas ligeiras, ou inveteradas, os tumores e carie dos ossos, c, sobretudo,nas affeccôes venereas constitucionaes que resistiram ao mercúrio. E' ap-plicado nas moléstias cutâneas syphllltlcas, elephantlasis dos árabes, erysl-pelas brancas, nas dores rheumaticas e gottosas, nos casos de menstrua-rão difficil, nos catarrhos da bexiga e nas ulceras do utero". Quemqulzer constituir um lar feliz e ter filhos fortes, bonitos e perfeitos, antesde se casar, deve sujeitar-se a um tratamento pelo Elixir Velamol, quepurifica o sangue c delle expelle todas as Impurezas e vestígios de malesvenereos. O Elixir Velamol não abala os cientes. NSo ataca os ossos.Nâo irrita os intestinos. Não perturba a digestão. E' agradável de setomar. O Elixir Velamol é a garantia de sua saude e dc sua prole.A' venda em todas as Pharmacias e Drogarias.

GRANDESEGURANÇA

PROBLEMA DA

Não ha nada a que se esteja i>res-lando hoje em dio mais attenção nosEstados Unidos, do que á segurançapessoal, tanto na fabrica, no lar, no es-r-rlptorio, em toda a parte. A prote-r-çáo da vida humana tornou-se algode parecido com uma religião. Tal én fervor com que, na verdade, está;endo encarada.

Na nobre tarefa, a que se propoz. aeste respeito, oecupa um lugar procml-nente a Companhia du Pont, como omostrou seu presidente, o sr. Lam-mot du Pont. num discurso que pro-minciou em Philadelphla, perante oConselho dc Segurança, e do qual ex-traímos as passagens princípaes:

A experiência da Companhia duPont — disse — indica que as ferra-mentas de segurança, o equipamentoespecial e o acondicionamento do lo-cal são essenelaes k prevenção de ac-cldentes e conseguem, na realidade,evltal-os, até certo ponto; mas, amaioria dos accldentes é devida sim-plesmente, ás victimas, que não pen-sam, em tempo, ou náo tomam as de-vidas precauções. O que é preciso, pois,é ensinar os trabalhadores a pensarema tempo, a cuidarem de sl próprios.E' manifesto que se quizermos que umtrabalhador tome as precauções neces-sarias para que a sua machina não onttlnja, a elle ou a outrem, o que de-vemos fazer não é pór um letreiro quediga "Cuidado com esta machlna! .porque seria contraproducente.

Parece-me que coisa idêntica sc pas-sa com a segurança do transito. Pre-tende-se que, ao chegar a uma encru-filhada, o autonwbillsta se certifiquede que não ha outros carros proxl-mos. no momento em que elle a vaeatravessar; se se põe um letreiro In-dicandfí a aproximação de uma encru-zllhada, o que se faz é chamar a at-tenção do Indivíduo para o letreiro, e,por conseguinte, distrall-o, ou seja,precisamente o contrario do que sepretende. O que era lógico e sclentl-íico, era collocar na encruzilhada ai-girma coisa que obrigue o conduetora fixar a attenção nella.

CORREIO MILITAR"... ItEOIAO MILITAR li 2.» DIVISÃO DE

INFANTARIA(juarlcl General cm S. PauloDO BOLETIM REGIONAL N. 1

l.a PAUTEBom alteração.

2.'i PARTEBorvlço parn hoje (Domingo) —• oííiclal

do dia no Q. O., 2.0 tenente Antônio Ro-dolpho Moura. Adjunto no oííiclal dc dia

2.0 Fiirgcnto Benedicto T. Alves.Serviço para nninnhfi (2.» feira) — Of-

flcial de dia ao Q. G., 2.o tenente Joãode Mello. Adjunto ao offlcial dc dia —l.o sargonto Antônio G. Liiplnnccl.

Alterações de officiaes — ApresentaçõesA 19 do corrente: tenente-coronel Aclill-

les Lima de Moraes Coutlnho, por ter sl-do clnslflcndo no 3.0 Regimento de Ca-valia rin Independente; c entrado em trnn-sito; major Alceu da Silva Amaral, majorArmando Dubols Ferreira e major AryMaitrèll Lobo, da Escola Technlca, por te-rem que regressar A Capital Federal, dconde vieram a serviço; capitfio FlodonrdoGonçalves Mala, por ter que seguir pnraa Capital Federal, cm virtude de sua trans-ícrencln para a l.a Região Militar; l.otenente oJsé Miranda Garcia, do 5.0 Regi-mento dc Cavallarla Dlvionarlo, por tersido nomeado ajudante dc ordens do com-mandante da 3.a Brlgnda de Infantaria;l.o tenente Antônio Sá Barreto Lemos Fi-lho, do 5.0 Grupo dc Artilharia do Costa,por ter que se recolher a sun unidade, cmvirtude dc ter sido substituído no Conse-lho Permanente de Justiça; l.o tenentemedico, doutor Gil Brito do Carvalho, do3.0 Batr.lhiio do 5,o Regimento de Infan-tarla, por ter sido designado para encar-regado de um Inquérito sanitário dn orl-gein, e pussar visitas médicas no 4.o Ba-talhão dc Caçadores; l.o tenente rharma-ceutico, Rennto da Silva Freire, do S.o

HIORAS,

para Suspensão oufaltàwMENSTRUAÇÃO. Dist. Allemá,

i' mi us rmmm i omtíaiis.

METHODOS EXPERIMENTADOSDo que expuzemos resulta que, para

habituar a gente a pensar na sua pro-pría segurança, elevemos esforçar-nospor conseguir que a sua attenção naoceia distrahida daquillo em que devese concentrar. O objecto que se pro-nira póde-se alcançar por meio de 10-lhas volantes, conversas, reuniões pu-blicas, conferências, divulgação de es-tatisticas e concursos a prêmios.

Tendo erri conta o desejo de concor-vencia que ha entre as fabricas, e mes-mo nas officinas de uma mesma fa-brica, a Companhia du Pont organizoudiversos concursos de segurança. Numdns primeiros oíiereccu prêmios a fa-brica ou offlclna onde não se tivesseregistado um só accidente em certoperíodo. Foram tres os prêmios, un;offerecldo pelo gerente geral,pelo presidente da companhia, epela administração.

Durante o período de applicaçáodesse plano, tem-se obtido resultado:,suroreendentes, sendo o mais notávelo relativo á fabrica de rayon de OldHlckorv, onde, no decurso de ......11.362.000 horas em que os operáriosestiveram expostos ao perigo, num to-tal de 4.000 indivíduos aproximada-mente, nenhum soffreu qualquer ac-cidente, a não ser uma arranhadura,sem importância. O quo significa queessa fabrica estabeleceu o recordemundial da abolição de accldentes.

Em 1926 e 27 empreendeu-se nes-

segurança, que consistiu num concursode cartazes em que deveriam figuraras causas princípaes dos mais gravesaccldentes e entáo seriam exhtbldos osdeleitas assignalados pelos nossos Ins-pectores, relativamente, a incêndios ea segurança em geral.

Eram de duas ordens esses cartazes:os de Índole negativa, em que sc mos-travam as condições, a que nos refe-rimos, e os positivos, em que sc Indl-cava a maneira de evitar os perigos.

Organizaram-se depois outros con-cursos, todos na idéa de manter osoperários alerta e ao mesmo tempode os educar sobre a segurança pessoal.O acerto e a cfficacia dessas actlvi-dades ficaram demonstrados no terre-no da pratica, pois de 1935 até agorao numero dc accldentes baixou mais de87 por cento. Por outras palavras, onumero de ferimentos Importantes re-duziu-sc, de mais de 26 por mil, queeram em 1925, a apenas uns 4 por milno primeiro semestre do anno corren-

,d!.B:.ni ¦; H'S- a ri a u raa.M DR. MARINHO DE AZEVEDO BB Chele de clinica obstetrica da Moter- gj

nidade de Silo Pauloí! Partos — Operações — Moléstias de gj

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te. E deve-se advertir que, no períododecorrido entre essas datas, o numerodos operários augmentou mais de 400por cento. Citamos estes casos, apenas,para demonstrar que por melo de es-forços collectlvos, systematicos e cons-tantes, é possivel evitar certos acci-dentes.

A companhia du Pont estabeleceuconcursos chamados do Mez sem ac-cidentes, em que as fabricas emula-vam umas com as outras, e obteve comisso excellentes resultados. Conseguiupor ultimo tambem com outro typode concursos entre as fabricas, pormelo dos quaes procuravam que estasdescobrissem e eliminassem as praticasdefeituosas e toda a espécie de condi-ções que tendessem para a insegurançapessoal dos operários.

Para podermos ajuizar exactamentedos resultados obtidos, é preciso com-parar os dados estatísticos, relativosaos antecedentes e ás conseqüênciasdos referidos esforços. Para isso toma-mos por base os dados relativos aosannos de 1922 a 1926, Inclusive, paracomparai-os com os relativos a 1936.

Dessa comparação resulta que amortalidade caiu de 0,47 por cento noprimeiro período mencionado, para0,07, em 1936, isto é, um sétimo donumero anterior. Quanto ao numerode accldentes, os algarismos respecti-vos foram 10,66 e 1,80 por cento, re-presentando estes últimos uma sextaparte daquelles, aproximadamente; eno que respeita á gravidade dos acci-dentes, os números foram respectiva-mente 4,10 e 0,53, o que significa umareducção para "um oitavo do anterior".

MlÍTilMES?

Batnláo dc Caçadores, por ter vindo donio de Janeiro, onde se encontrava emgozo de férias, e seguir pnra a cidade deItapetininga, onde concluirá ns mesmas;2.o tenenie vcterlnnrlo, Edunrdo SantosMello, do 2.0 Grupo de Obuscs. por tersido transferido do l.o Regimento dc Ca-vallcrln Independente para aquella unida-de; 2.0 tenente veterinário. Raul SilvaSousa, do Co Batalhão de Caçadores, porler que sc recolher n unidade por conclu-sao d efírlas; 2.o tenente convocado. Ro-que Pereça, delegado da :i!).a Zona de Re-crlutamento da 4.a Circuniscripção rie Re-cruíamento. por ter desistido do reato dotrniiFito em que fe achava, c seguir adestino; 2.0 tenente convocado. VenturaBrito da Fonseca, do 4.0 Regimento de Ar-tlllieria MontPidn. por sc achar em gozodc lérins, e com permissão para gozal-as

nci.la capital; aspirante Lydlo Mazza Ko-tarsky, do 4.0 Batalhão dc Caçadores, pro-cedente da Capital Federai, por ter sidoclassificado naquella unidade; aspirante daMarinha, Pnulo de Castro Bllvn, da Esco-Ia Naval, por ter vindo em goio dc fé-rins. A 20 do corrente: capltáo JuruccyCnmpello, capitão Adalberto Mendes daSilva, capltiio Antônio Lopes Pereira, ca-pltfio Anycto rie Magalhães Costa, capltiioArintobnlo Codcvllla Rocha, capitão Fio-riano Peixoto Ramos, capitão Luís Augus-to Confuclo, capltüo Luís Gonzaga Fer-rcirn de Andrade, capltiio Tasso Barcellosde Mornes, capitão Paulo Leite dc Rczen-de, capitão Nelson Fellclo dos Santos ecapitão Oswaldo Pinto (Ia Veiga, todos dr.Escola Technlca do Exercito, por terem queregressar A Capital Federal, dc onde vle-ram a serviço; capitão Newton Ribeiro doCouto, da Escoin Technlca do Exercito,por conclusão dn missão em que se nchnvnnesta capital, e sreulr para n cidade de.Inguary, Ilto Grande rio Sul, em gozo dcférias; cnpitão Dcmosthencs Rodrigues Oa-Ihnrdo, do 5.0 Orupo dc Artilharia deCosta, por ter vindo a serviço dc Justiça;i.o tenente medico, doutor José Bresserdn Silveira, do 4.o Esquadrão do 2.0 Rc-Cimento de Cavallnrin Dlvisionnrlo. porter regressndo dc Jundlahy, onde fora nserviço.

Apostlün — Na carta patente do offl-dal abaixo, foi lavrada a seguinte após-tilla:

"Por decreto dc 9 dc dezembro dn annofindo, dc accôrdo com o artigo 22, para-graplo 2.o, do regulamento anncxo ao de-creto numero 18.742, de 25 de abril de1920. para a execução dn lei numero 5.631,rie 31 de dezembro de 1920, modificada pc-lo decreto numero 22.|303. de 5 Aa Julhodc 1933, foi concedida transferencia paraa reserva dc l.a classe no tenente-coronelda arma dc artilharia, Raul de Lima Tn-vares da Silva, dc quem trata esta cartapatente, contnndo trinta c seis annos. oi-to' mezes e vinte e oito dlns de serviço,percebendo as vantngcns a que tiver dl-rolto, na forma das ordens em vigor". —(Dlarlo Officlal, de 17 do corrente).

Desligamentos — Sejam desligados dc ad-didos a este Quartel General, o majorAristeu Cattão Mazza. por ter sido classl-ficado no 24.0 Batalhão de Caçadores, centrado cm transito; e o 2.o tenente deAdmlnistrnção, Rubcn (lc Abreu Bn.cellar.por ter sido transferido para a 2." For-miicão de Intcndcncla.

Foi desligado do O.o Regimento de In-fantarln, o capitão Moaeyr dos Santos,classificado no 14.0 Regimento, tendo en-trada em transito (Radio numero 50. da4.» Brigada de Infantaria).

Commandos dc unidades — Por haverterminado as férias em cujo gozo se acha-va, assumiu o commando do 2.o Reglmen-to de Cavallarla Oivlslonario, o tenentecoronel Francisco Borircsc Fortes de Oli-veira IRadio numero 30, do 2.0 P.cgimen-to dc Cavallarla Dlvlslonarlo).

Em virtude dc haver entrnrio cm gozodc férias, o coronel Dcnneval Peixoto, ns-sumiu o commando do 5.o Regimento deInfantaria, o major Gilberto de Freitas, do2.0 Batalhão do mesmo Regimento (Ra-dlo numero 09, do 5.o Regimento dc Infan-tarla).

Permissões — O senhor ministro conce-deu permissões aos: l.o tenente Evoriio dnSilva Romeiro, pnra gozar férias em Mi-nas Geraes; e 2.os ditos. Newton Ourlquede Oliveira c Antônio Gonçalves da SilvaCorrêa, pnra gozarem férias na Cnpltal Fe-('.crnl, todos do 4.0 Regimento de Artilha-ria Montada IRndlo numero 53-A, do se-nhor ministro).

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Presidida pelo prof. Celestino Bourroul e ( rosasecretariada pelos drs. Adlicrbal Tolosa cEurico Branco Kiueiro, a Sociedade de Me-illdna e Cirurgia realizou, no dia 15 p.'p„uma sessíio ordinária. Abertos os ttaballioso presidente justificou o náo compareci-mento, por motivo dc força maior dos drs.Flamlnlo Favcro, Ayres Netto e Mario Ot-toni de Rezende. O prof. Celestino Bourroulteceu o necrológio do antigo soclo corres-pondente o saudoso medico patrício prof.Prado Valladres, pedindo conste cm actaum voto dc pesar- pelo lutuoso acontecl-mento e que se offlcie á familia do extin-cto c á Faculdade de Medicina da Bahia,da qual o prof. Valladaws fora lente. Amesa recebeu as lnscripções dos drs. Mi-guel Leuzzi e José Reynaldo Marcondes,candidatos ás vasas dc sócios titulares ve-riflcaüas, respectivamente nas sccçòes decirurgia geral c medicina geral. A seguirrealizou-se a cerimonia de posse do novosoclo titular dr. Raphael de Fa'ila Sousaque foi recebido em nome da Sociedadepelo dr. Mesquita Sampaio que proferiu umdiscurso, cnalt'ccndo as qualidades do novosócio titular e termina as suas palavrasdizendo que aproveitava o ensejo para, aorealçar a magnitude do problema da tu-berculose de cuja especialidade c o dr. Pau-Ia Sousa digno expoente para lançar umappello para que a sociedade se Interessemais de perto pelo problema, Incluindo adirecçáo vindoura dos destinos sociaes, noseu programma de acçáo trabulhar peranteos poderes constituídos, no sentido de serlevada a effeito uma campanha systema-tica de educaçáo popular, lndiscutlvelmen-te a primeira etapa indispensável para osuecesso de qualquer medida que se pre-tenda por em vigor. Para este fim, contl-nua o orador, certamente a sociedade porIntermédio dos seus membros, poderá apre-sentar precioso subsidio náo só no sentidode orientar a campanha, como ainda, rieinterferir directamente, realizando confe-rendas publicas etc. A iniciativa do ora-dor teve benevolo acolhimento, tendo a pre-sidencia promeltido o apoio da sociedadepara a realização do útil dlsederato. A se-l'Ulr passou-se á ordem do dia. O prof.Allpio Corrêa Netto apresentou uma com-muntcaçâo sobre "Achalasla do pyioro". OA apresenta 5 casos de Indivíduos porta-dores de dyspepsla que reproduz um com-pleto symptomatlco da ulcera estenosantedo duodeno.

Dores tardias cm reiaçáo as refeições, es-tase gástrica, vomito dc estase e perlstal-tismo eplgastrlco visível. O exame radio-lógico não revelou ulcera duodenal em nc-nhum caso. A' operação foi verificado opyioro de aspecto normal, sem hypcrtro-nhla nem cetenose. O A. estuda estes ca-sos de achalasla do pyioro a maneira daestenose hypcrtrophlca do pyioro dos rç-cem-nascidos. Chama a attençáo para estequadro que pôde passar despercebido aoclrurgláo, que, náo encontrando ulcera nemestenose pôde Julgar erro de diagnostico en&o tomar nenhuma providencia para acura dos doentes. O tratamento consistecm se fazer a gastro duodem-anasiomose deFlnney. A communlcaçáo recebeu commen-tarios de parte dos drs. Eurico Branco Ri-beiro J. Barbosa Corrêa, Plraglbe Nogucl-ra Eduardo Etzel e do prof. Celestino Bou-roóul tendo o (ir. Allpio Corroa Netto res-nondido todos os apartes.

2 — Dr. Adherbal Tolosa — "Notas se-melotlcas". — Adducçáo dos emoplatas co-mo posiçSo de defesa nas affecçõcs dolo-

da columna dorsal" • O A. refere aobservação que fez de um paciente porta-dor de gravíssimo processo suppurativo deuma vertebra dorsal e no qual verificou aperfeita Juncção dos omoplatas pelas bor-das esplnhaes na linha media posterior.Formava-se um verdadeiro túnel que eratanto mais perceptível quanto maior era amagreza e a cachexla do paciente. Consi-derou-a como posição antalglca e teve suaIdéa confirmada pelo apparecimcnto denovo doente, em multo melhor estado or-ganlco portador de uma espondylite espe-clalmente dorsal. Com cffcito percutindorepetidamente a região dorsal dolorosa, vc-rlflcou com nitidez o movimento de defe-ra, de approxlmaçfio lenta e demorada dosomoplatas. Fez passar um filme illustra-tivo. Da combinação das duas observaçõesconclue que nos casos chronicos a repe-tlção desse mecanismo possa vir determi-nar uma attitude de defesa, como que co-brindo a região dolorosa, c para esta cha-ma attenção dos clínicos presentes afim deque com mais larga observação melhor sepossa ajuizar de sua freqüência.

3 — Dr. Adherbal Tolosa — "Notas sc-mciotlcao" — O A. reíerc-se aos estudosque vem fazendo desde o anno passado aíespcito diiB homologias que sc podem vc-rlflcar entre o membro superior e Inferiornos syndromos pyramidacs relati.-amenteaos reflexos pathologlcos especialmente oscutâneos. Lembra que hoje em dia seadmltte a existência de Dablnskl da mãocuja homologla com o do pé procurou mos-trar em communlcação íelta á Associa-ção Paulista de Medicina, seccáo de Ncuro-psychlatria. Agora, pretende levar maislonge a demonstração dessa homologla pro-Jectando um filme de um seu doente doServiço de Neurologia da Faculdade do Me-dlclna em que ec vim nitidamente no mem-bro Inferior as variantes de Oppenhaim,Gordon e Schaífer, phenomenos esses queainda não tinha observado. Mostra tam-bem o existência de signaes de Rossollmoc de Mcndel-Bechterew na mão o que aliásJá sc acha riescrlpto pelos autores, comnomes variados. Conclue dizendo, que sobo ponto diriactlco, para melhor systema-tlzação, deve-se antes denominar taes phe-nomenos de acc6rdo com o que Já foi fel-to cora o membro Inferior. Evita-se as-sim a creação de novos nomes que viriamdifficultar o estudo. Isso traria a vanta-gem de assoclar-sc dc prompto a denoml-nação ao eschema dos reflexos dos mem-bros inferiores quo é perfeitamente ada-ptavel aos superiores. Em seguida foi en-cerrada a sessão pelo adeantado da hora,tendo ainda o prcsldento participado queo dr. Orestes Rossetto representou a So-eviodade na sessão realizada pela Asso-ciaçáo Paulista de Cirurgiões Dentistas cque o prazo para apresentaç&o do trabalhodo candidato á uma vaga de soclo titularna secçáo dc cirurgia geral terminará nodia l.o de março vindouro.

cesso, o despacho de recebimento os cm-bargos de terceiro oppostos pelo dr. LuísÁlvaro da Silva no executivo movido pelasLojas General Electric S.A. contra AMarcondes e Cia.

Reformando o despacho de fls. 51, naacçáo de deposito requerida por Cotrim eCia. contra Slmáo Popoff e outro.

Mandando informar o escrivão, na ac-ção de deposito requerida por Effren Ta-volazi contra Humberto Pizzorno.

Concedendo a assistência requerida porMaria Dulce Corrêa.

Mandando dizer o ilquldatarlo, na fal-Icncla de Taufi Bcaff o outro.

* * *2.» VARA CIVEL — DR. DIOGENES

PEREIRA DO VAL'E — Julgando proce-dente a acçáo executiva hypothccarla en-tre partes, a herança Jaccnte de JoãoDamião Barbosa e José P. de Alencar csua mulher

Julgando o executivo fiscal entre partesa Fazenda dn Estado e Abílio A. Mareei-lino.

Sustentando o despacho aggravado emandando -:uiiir o r'"urso, no aggravo en-tre partes, Parahyoa, Fabron e Cia., e,Parahyba e Scbasliany Ltda.

Regeltando os embargos á execuçãooppostos poi Francisco Cardoso e suamulher contra a Municipalidade de SáoPaulo, na ccção de divisão do Immovel"Sitio do Alto".

Julgai do j.rocedtnte a acçáo ordinária,entre parte.. Jullo ífatoch e Camargo eFilho.

Mandnndo ao contador o inventario deLuiz Buen- de Miranda e sua mulhercontra João Castel'1.

Idem a r.cção ivdlnarla movida porJosé Corrêa contra Rosa Nogueira.

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Idem. a fccçáo ordinária movida porSalvado! Frvico contra espolio de 8abattoVlllari

Mandando arrazuir a acçao ordinária ,movldi. pelo dr. Giulio Cienta contraOrassi e Cia.

* * *5.« VARA CIVEL — DR. JOÃO M. CAR-

NEIRO LACERDA — Decretando a fallen-cia de Albeilo Trat.ulsi

Adjudicando os oens do Inventario deJosé Cyprlano Lotiz-n Junior, a Inventa-rlante Julla Jesus l.ouzan.

Negando segulmento ao aggravo Inter-posto por H. Aboucnar na liquldaçáo deientençt contra Chmentc Blnda.

Julgando niocede:i'.e os embargos de 3.°oppostot por Casslo Martim Lima na exe-cução de sentença que a Casa BancariaAgostinho Pereira 'Jiniz de Andrade mo-vo a Empresa Imrrtoiliaria de São Ber-nardo. , ,

Mantendo o despacho que indeferiu opedido de absolvição de Instância na pos-scssorla que José Rodrigues Moral mover. Sebastião Barthc omeu Camargo.

* *7.a VARA CIVEL — DR. ALEXANDRE

D. A. LIMA — Julgando procedente a rei-vlndlcatoria movida por "Casa TozanLtda." contra Vito Albano, em concordatapreventiva.

Julgondo improcedente o executivo poralugueres o;oposto por Antônio Moreirada Cunha contra José Francisco Rodrl-gues. * *

8.» VARA CIVEL — DR. JOSÉ' R.AGUIAR VALLIN — Mantendo, em recursode aggravo. as sentenças que Julgaramprocedentes os depusitos em consignaçãopara remlssfo hypothecarla entre Umber-to Faldin! e Blola, Amosso e Cia.

Convertendo em diligencia o Julgamentoda acção executiva hypothecsria movidapor Maria Moraes contra o espolio deAlexandre Sanidar.

+ * *0.» VARA CÍVEL •- DR. RENATO GON-

ÇALVES DE OLrVEIRA — Julgando pro-cedentes os executiva fiscaes movidos pelaMunicipalidade de Sáo Pau'o contra Al-berto Mlran(.'a e Miguel Iordas.

Julgando Improcedente a acção executi-va movida pela Municipalidade de SáoPaulo contra César Marchlsl.

Negando c arresio requetido por JacobZwecker e outros centra Roberta Fianclct outros.

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1.0 Oiíicío Civel: H horas — Depoi-:nento pessoa: — George Gregorlo. 14 1|2aoras — Deligcncli de Francisco Paulojoulart.

2.o Officio Civel: i4 horas — Depoimentopessoa! — dr. Januar.o Sitrangulo. M ho-ras — Inquiflçáo de testemunhas — Fran-cisco Cintn Qofdluho,

3.0 e 4.o Oíficlos Cíveis. 13 horas —Audiência ord!narla do m. Juiz dc Direito

Não soffra mais...TRATE DE SUA SAUDE

Escreva seu NOME, IDADE ePROFISSÃO, e remetta para aCAIXA POSTAL, 990 — SAOPAULO. — Deverá enviar tam-bem um envelloppe sellado ecom o endereço certo para navolta do correio receber GRA-TIS o seu diagnostico.

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5.o Officio Civel - 14 horas — Inqui-rição dc te.itcmunhas — Antônio Dar-dano. 14 hoins — Praça e lellfio — Exe-cutlvo da PiurienelH e Capitalização.

7.0 O.'liclo Cível _ 14 horas — Inqul-rição c'e testemunhos — Cia. AntarctlcaPaulista contra dr. Antônio Bento Vidal

ü.o ofíleio Civel: H horns — Assembléado credores na fallcrcla de Thomaz Tor-cura c Cia.

9.0 Officio Cível: 14 horas — Inqul-ção de testemunhas — Manuel Alves Pin-to. 15 1|2 horas Depoimento pissoal

Fanny Go!dscliunth.lO.o offlcl.' Civel: 13 1|2 horas — In-

quirlçãc de testemunhas — LeopoldoPreus.i 13 1 ? horas — Inquirição de tes-temunha» rij Jayme Paulo rie Freitas. 14horas — 2." praça — José Antônio Ro-drlgues no executiv.' contra Joáo AntônioSantos.

ll.o officio Civel: 14 horau — Inquiri-ção dc testemunhas -— Victor AmaralAguiar. 15 horas — Declarações de M.Silva e Cia.

12.o oiflclo Cível: 14 hora3 — 3.a praçaFaustino Gençal/(s. 15 1|2 horas —

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FEITOS DISTRIBUÍDOSl.o Officio Civel: Notificação — Albano

Borges Almeida comia Manuel C. Freitas.2.o Officio Cive): Notificação — Valen-

tino Oeidini contra Ruy Camargo Rocha.Despejo — Halyn Miguel contra Geral-do I. de Cor°valho.

3.o Ofíleio Civel: Arrolamento — FlavioB, Miranda contra João Branco Miranda.Inventario - Theidoro A. Rios contraNlcola Gil Córcho. Notificação — Ameri-co Taminella contra Fazenda Naciona!.

4.o Offlci) Civel: Inventario _ Costa-blle Ce;.are contra Maria Pierre Cesare.

Cartório dj 5.o offclo Civel: Deposito —Nlcollno Luc'ano entra Fellppe Leutlni.Notificação — Joaquim Goulart Machadocontra R. J. Dagli e Filhos.

O.o Ofíleio Civel: Protesto — Luiz'Man-zolillo contri Savcdo Flttlpaldi.

7.o ofíleio Civel: lnterpellaçáo — AyrestLon contra Dislrc Nador c Cia. Ltda.

8.0 Officio Civel; Notificação — LuizMoreira contra Lu:z Slgolo.

B.o Officio Ovei: Precatória de BarraMansa — Godoy Julgado e Cia. contraHelena Bruno. NotUICaçáo — José Pe-relra Lima contra o"£io de Sousa Cassiano.

lO.o Oífici' Civel: Precatória dc Ribei-ráo Prtrto — C. C. Marsigll contra FellxRodrigues Coelho. Ordinária — Cia. Bra-sllelra de Cimento contra Fazenda do Es-tado.

ll.o Oíflci.' Cive.: Despejo — Carlos deCamillls contra Rapoport c Filho (massafallida). Notificação — Municipalidade deSáo Paulo contra F.irla Santos c Cia.

12,o Officio Clvcl: Notificação — Eduar-do Pereira contra Emllla Alencar.

13,o otíici'1 Civel: Notificação — Allre-do Mello contra Amadeu Mtnelil.

14.o offlci'. Civel: Notificação — Anto-nio Augusto Rocca contra The Sáo PauloLight e> Power.

15.o ofílek Clvcl. Acçáo especialCia. Kuana Força c Luz contra FazendaNacional.

FALLENCIAS

CARLOS FltlSCHKORN — Assad Betah,requereu a C< creta<,'á' da fallencia de Car-los Frlschkorn, commerclan!,' cstabe.teldonesta capitai á rua de São Bento n 52!).(13.o officio).

HILÁRIO &OARE3 — Foi decretada afallencia de Hilário Soares, commerclantei stabelecldo i.esta capital, á rua Itobyn. 13-A, com "Caie e Restaurante" Foinomeado sy,'dico a Cia. União do* Re-Ilnadores, marcado u prazo de 20 dlns parahabilitações de cr.-altos c designada aassembléa de credorts para o dia 2& deabril próximo futuro, ás 14 horas, (ll.oOfficlol.

COSTA, ALBUQUERQUE E CIA — Emassembléa de credores realizada na fallen-cia supra, foi eleito Ilquldatarlo o rir.Gaspar E. Passos, tom a commlssáo legalo o prezo de 3 me;»:, para liquidação damassa. (7.o Olflcloi.

Aos nossos assignantesque ainda não reformaramas suas assignaturas para1938, rogamos fazel-o im-mediatamente, visto estar-mos procedendo á suspen-são da remessa do jornaldas assignaturas termina-das.

Acquisições de immoveisna Capital

Relação das transmissões intcr-vlvnsrealizadas liontem

..PRÉDIOS:Rua Silva Bueno 5:000$o00Rua Coelho Netto .. ..' ,. 7:500*000

TERRENOS:Rua "49" — Vllla Formosa .... 2:4955000Rua Theodureto Souto . .. 17:500$00nRua Ulpiano ... 7:000500(1Rua Caconde ,. 20:8505000Rua Mandahy 11:2005000Prédio e terreno raa Coelho

Neto — Doação 10:0005000Rua Tuyuty ... 7:0005000

90:5155000

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nymo, mas endereço completo para as respostaseventuaes directas.

Do discurso pronunciado pelo nosso eml-nente mestre e amigo prof. Galhardo, poroceasião da collaçâo de grau no anno pas-sado dos alumnos da Escola do Medlolnae Cirurgia do Instituto Hahncmanniano.temos o prazer de transcrever alguns to-picos evidenciando ainda uma vez o pro-fundo conhecimento das coisas da homeo-pathta, do grande e Incansável batalha-dor que vem se mantendo aquelle prof.um dos legítimos ílorões de gloria da mo-dorna geraçfio de homcopathistas bra6l-lelros.

— "Meus novos collegas.No exercicio de uma gentileza que pe-nhoradamente vos agradeço, designado pa-fa a missão de paranymphar a primeiraturma dc homeopathas sahldos da Esco-

Ia de Medicina e Cirurgia do Institutoilahnemonnlann que exigiu deste Instltu-to a utilização da faculdade que lhe con-cedeu o decreto n. 3.540, de 25 de setem-bro de 1018, na Imposslbllidae dc apre-senlar-me pessoalmente, deviod ao meu es-lado e sdaucle, faço-me presente na pes-afia de meu collega o amigo professor A.Nogueira da Sllva que 6, além disso, meumedico assistente.A vossa escolha obedeceu, mui critério-samente. A ordem chronologica. Fui o pro-fessor que vos Iniciou no ensino da dou-'Tina hahnemanniana c dahi a dlstlnc-

Çfto que me conferlstes. Se assim não(fira em outro, melhor apparelhado parao desempenho desta missão, teria recahldoa vossa preferencia.Pela primeira vez o Instituto Hahnc-

manriia.no rio Brasil se reúne em sessáosolenne parn ronferlr o diploma de mo-dico homeopatha a salumnos que conclui-ram o curso medico em sua escola, usan-do do direito que lhe faculta o decreton. 3.540, de 25 de setembro do 1018, acl-ma referido. Se Ja nSo o fizera, Rnte-Mormente, nâo foi porque se furtasse. ásexigências da lei o multo menos aos seusdeveres romo fundador, mantenedor o pro-prietarlo da escola que tem o seu nome.A razão lógica, é outrB.Anteriormente o ensino das duas medi-clnas, Allopathla e Homeopathia, era obri-

çatorlo. Todos os alumnos eram forçadosa estudar as duas medicinas. Náo haviarazão para estabelecer uma dlstincção en-tro ellas. Presentemente, porém, assimnão acontece. O ensino das cadeiras docurso de Allopathla é obrigatório, o dascadeiras de Homeopathia, entretanto, éfacultativo, conforme ordenou o govorno.Mudou, portanto, a orientação do cnsl-no em nossa Escola e o Instituto necessl-'¦ou conferir um titulo dlstincto aos alum-nos que, além de cumprirem com a obri-gatoriedade do ensino das cadeiras pro-prlamente allopathlcas, cursaram com pro-veito as cadeiras homeopathlcas. Taessão a significação e a razáo da presentesolennldade. em que o Instituto Hahne-mannlano do Brasil, utilizando-se do art.2.", do decreto n. 3.540 de 25 de setem-bro de 1018, confere o diploma de medicohomeopatha aos drs. Alberto Soares deMeirelles. Cadmo Carlos Moreira Brandão,Francisco de Azevedo Pinto, Manuel Her-culano Chaves, Manuel Odorlco de MoraesMario Ribeiro e Walfrido dos Anjos. Sãomédicos que estudaram • as duas mediei-nas. a tradicional ou allopathlca, e a mo-rierna ou homeopathica. mas na vida pro-flrslona! deram preferencia á medicina dcHahnemann, isto é, a moderna medicina.SSo médicos Integraes, reunindo aos conhe-cimentes ria medicina tradicional os damedicina hahnemanniana que os demaisalumnos. diplomados pela Escola do Ins-titulo Il.ilinemannlano, Ignoram.

Segundo, o que sobre este assumpto flr-mou o Instituto Americano de Homeopa-thla ns duas espécies do médicos, allopa-thlstas e homeopathlstns, se dlffcrenclnmpelas seguintes definições:

Medico — E' qualquer indivíduo que foidiplomado por uma Faculdade de Mediei-na legalmente autorizada. E' ainda ap-plicnvel este termo ao Indivíduo que exer-ce a arte de curar, de accordo com asleis do nelz em que reside.

Medico homcnnaiha. E' aquelle que rc-une ans conhecimentos jreraes da mediei-na um especial conhecimento da Thera-peulien Homeopathica e obedece á lei desemelhança. Todos os conhecimentos noramno da medicina lhe pertencem: Pordireito, por tradição e por herança.

E' este o ponto de vlsta do InstitutoAmericano de Homeopathia com o qual

3Q5je encontram rie nccfirdo todos os homeo-palhas e Instituições hnhnemannlanas.

Armazenastes, portanto, caros collegas,ao lado de vosso curso medico allonathlco,os conripí-Jmfntos do nm curso me iico ho-mcopathico que vos habilita- ao exercidoda profissão de medico hahncmannianoHcsta somente, que não vos afasteis dospreceitos rio Mestre e dc seus mala eml-nentes discípulos.

Voltando-mo agora ao desempenho pro-prinm^nte da funeção de paranympho, naqual fui Investido por uma questão chro-nolorçica, amparada pelos vossos nobres edlstlnctos sentimentos de cortezia, reco-nheço que esse substantivo significa pro-tector.

Quer dizer; portanto, que me incumblstesde ser o vosso protector ao Iniciar-vos naprofissão medica.

Como protector devo ser o vosso con-sclhelro. vosso gula. orlentnndo-vos na es-trada que Ircls palmilhar, onde nem sem-pre 6 amnla e plana, mas cm geral es-carpada, cheia de obstáculos, por vezes dif-flcels de contornar.

Percorro esta estrada ha 15 annos, tem-po suíflclente para delia ter um seguroo perfeito conhecimento. Posso, por con-seguinte, sor vosso cleerone, desvlando-vosdos empecilhos, preferindo, não raro, aostrechos floridos os atalhos dlfflcels.

Jamais devais esquecer que o homeopa-thlsta deve agir c proceder como homeo-palha e não como heteropatha.

Tenhaes sempre cm vlsta o primeiroaphorlsmo do Organon."A primeira e unlca vocação do medicot. restaurar a saude nas pessoas doentes.

E' Isto que se chama curar". Devcls terem vista, porém, a verdadeira interpreta-ção deste nohorlsrro quo é restaurar asaude nas pessoas doentes, de accordo comos preceitos da concepção hahnemannianao não %m utilizando dr meios e systrmnscondemnados ou repellidos pelo Mestre.

NSo laro alguns collegas proclamarem:"Antes de tudo sou medico" — não occcl-to este conceito. Elle encerra a posslbl-lidade de utlllzar-so de todos os meioscondemnados ou não por Hohnemanr., como fim de promover a restauração da sau-de nas pessoas doentes.

Não empregueis, no exercício de vossavida pruflssional, esta phrase. Devels subs-tllull-a por esta outra: — "Antes de tudosou medico, porém, hahncmanniano" —Isto significa que não vos utiliüarels, narestaur.-.ção da saude nas pessoas doentes,de meios condemnados ou repellidos porSamuel Hahnemann, nosso Incomparavelmestre, e por seus mais destacados dis.clpulos.

Subordinar-vos, no exercício profissionaldn medico homeopathlsta, entre outros,aos seguintes preceitos doutrinários:

l.o — Ajustar as vossas prescrlpções aosprincípios da concepção hahnemanniana.

3.o — Prescrever somente medicamentosque tenham sido experimentados no homemsão.

3.0 — Subordinar vossa» Indicações Alei de semelhança: totalidade, hierarchiac valor dos symptomas.

4,o — Empregar sempre doses Impondc-raveis.

5.0 _. Orientar a selecçao do remédiopela Individualizarão do doente.

6.0 — Ter sempre cm vlsta que namaioria as causas e a natureza das en-formldndcs tém uma origem complexa cdynamlcn, escapando aos nossos sentidos.E, por lrto, só podemos perceber, o doenteo não a doença, cumprindo, portanto agirdynamloamente sobre este e não sobreaquella,

l.o _ Ter presente que homeopathianão é therapeutica symptomatlca. Pres-crever, portanto, para a totalidade dossymptomos e não para um unlco.

8.o — Ter, egualmente, em vista que a"psora" de Hahnemann representa umaconstituição mórbida c não uma doenãa.

O.o — Não esquecerdes que todo medi-comento em pequena dose tem uma acçãoopposta a quo manifesta quando prcscrlptocm fortes doses.

10.° — Lembrae-vcs que o período dcacção de um medicamento homeopathicoé uma funeção da natureza da substancia,de sua dlvisihllldade, de sua energia dyna-mlca, oa grandeza da dose, da scnslblll-dade orgânica do Indivíduo, do maior oumenor poder dc assimilaçfio deste e mes-mo dc Influencias exteriores que podemacelerar ou retardar e eliminação.

ll.o íí, nearrer á cirurgia somente quan-do, pel'». ausência de symptomas do doenteseja Impossível selecclonar um remédio ounos casos propriamentt cirúrgicos.

12.0 _ Jnmals empregar palliatlvos quan-do existir medicamento apropriado.

13.o _ Rcpelllr o emprego dc antlscptl-cos em vivo, anticorpos, tônicos, purgatl-vos, con.-ple.xos c específicos privilegiados.

14.o — Ertre o medicamento e a pro.phylaxla, devels. dar preferencia a esta.

15.o — Antecipar a hyglene a todo equalquer tratamento

18.o — Procurar sempre nuxlllnr a na-tureza cm scus esforços. Nunca, porém,contraria 1-a.

17o. — Repclllr as fascinações da ditahomeopathia moderna, cuja noclvidade éassustai ora.

18.o __ Estudae, llnnlmente, tppllcandocom abeoluta confiança, os preceitos dadoutrina hahiieman.ílnna, sem vaclllnçõesnem esrr.orccimento, mesmo cm presençados mais alarmantes casos clínicos.

São esles, meus queridos collegas, osconselhos que na qu. lldnric do vosso pro-tector cumpre-mo ditar-vos.

Obedientes a elles poderei» caminhartranquillo se a humanidade bem dirá devossa capacidade como sclcntlstas e dovosso valor clinico (orno profissionaes.

A estrada esta aberta, PnlmiHiando-n,encontrarei.? freqüentes e repetidos mo-mentos de recordar os 18 conselhos QUÒvos dlctel.

Quanto o mim, agradecendo, prnhorada-mente, a dlistlncçne que me conferlstes,continuarei como se.npre a servir-vos degula. caso ainda Julgueis necessário ouvirminhas lições.

Parti! Estac» providos de recursos paraa vlctoila c elln em breve desdobrará áacção do vento a flumula de vossos glo-rloso» feitos "

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José Bonifácio)

RESPOSTAS AOS C0NSU1.ENTTS '

FLOR DE ABÓBORA — Jundlahy —Por faltas de melhú-es detalhes não con-seguimos decifrar o seu caso porque nospareceu um verdadeiro enigma.' Nessasmanifestações cutâneas devem imrortarmulto além de uma toa descripção, obje-ctiva, um melhor relato do histórico docoso. E' favor, porUnto, escrever de novoou comparecer em nosso consultório paraum exame directo e gratuito.

MAE DE MARIA — Jundlahy — A con-sulta publicada domingo ultimo é n-esmopara a sua filhinha. Providencie paradar-lhe o remédio e escreva-nos confor-me lhe foi pedido, depois de vinte dias.

FRANCISCO SE1UF1M — Capital —Compareça em nosso consultório paru umexame dlrectu e gratuito. Julgamos Indis-pensave, ess» exame para a solução doseu caso.

TIMILO — Capital — O seu case de-pende propriamente dc remédios. E' umaquestão de temperamento que o sr. pre-cisa corrigir procurando em sl mesmo for-çar para tanto. E' preciso convencer-sea sl mesmo náo haver necessidade deassim pensai e de nsslm agir na vida.Desse circulo vicioso o sr. sahirá quandoconseguir a muralha chlncza de Impres-sáo que o seu subconsciente gerou na suaactlvldade psychlca.

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FLOREST — Tatuhy — Seguiu na datade hoje uma carta com as receitas quenos pediu. Slga-as e depois dc termina-dos os remédios t favor escrever dandocomo fiempre os detalhes de ambos oscasos.

CAMPINEIRO VELHO — Sáo Paulo —O sr. rão foi mullo pródigo nos detalhesdo seu caso Náo nos baEta o dlagnos-tico um tanto genérico que lne foi dadopelo nosso Illustre collega. Preferimos queo sr. nos escreva nv.is e meihor ou com-pareça pessoalmente em nosso consultóriopara um exame dlrecto c gratuito.

MAE DE DALVA — Jundlahy — A' suafilhinha dará agora quatro doses de Bac-clllum C 200 com Intervalos de pelo me-nos dez dias cada uma. Depois da ultl-ma dose queira es-.rever-nos dando-nosdetalhe., do succcdldo.

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Theodoro Dreiser é um dos roman-datas mais reputados c mais surpreen-dentes que os Estados Unidos produzi-ram até aos dias de hoje. Duranteum terço de século, elle foi uma espe-cie de soberano ¦ literário, ou algumacoisa parecida com um touro, cujomuglr e cujas arrancadas inspirarampavor ás almas ümldas.

Dreiser exerceu enorme influenciasobre a literatura norte-americana. Ob,livros que agora se escrevem na repu-blica do sr. Roosevelt seriam diversosdo que são, se Theodoro Drelser nãohouvesse existido.

Em 1900, este autor escreveu c pu-blicou uma novella sensacional, lnti-tulada "Irmã Carrie", que produziuforte commoção. Os criticos denun-ciaram-na como immoral e obscena,e os sacerdotes de differentes religiõesa anthematlzarani do púlpito; até asmulheres de ligas e clubes chegarama pedir que o livre fosse, a todo custo,retirado da circulação.

Afinal, o editor ficou com medo eacabou deixando de lançar no mercadoos exemplares que ainda tinha em"stock".

Quanto a Drelser, este não vencia aprópria surpresa, pois nada via de lm-moral ou Inconveniente no romanceque produzira.

Nesta obra, o autor llmitara-se apintar a vida, tal como a vira. TudoIsto se passou no anno de 1900. Hoje,porém, ninguém seria capaz de pen-sar em denunciar á execração publicao referido livro. Agora, se se quizeradquirir um exemplar da primeiraedição de "Irmã Carrie", é precisoque se pague a importância, de restobem elevada, de 350 dollares.

De uma feita, fui entrevistar essegigante na apparencia carraneudo,mal-humorado e encanecldo, que è t

Theodoro Drelser. A franqueza do es- |crlptor é tão grande c tão surpreen- ;dente, que a gente fica perplexa dean- ^te delle.

Quando toma parte em reuniões,'Theodoro Drelser constitue um proble- ,ma, porque tem o costume de dizer, ja todos, tudo o que pensa delles. !

Por exemplo: — numa oceasião, co- tmeçou a discutir com um dos banquei-ros mais conhecidos de Nova York;acabou chamando o argentárlo de ldlo-ta e até de bandido, por causa dosnegócios que fazia com o governo deMoscou.

Drelser escreveu as tragédias maisIntensas que até agora se conceberam,tendo por thema a vida norte-america-na. Sua melhor novella — "Uma tra-gedla americana" — appareceu em1925, numa época em que o autor seencontrava em tal estado de pobreza,que não tinha siquer dinheiro suffl-ciente para pagar o aluguel do seuapartamento.

O livro causou sensação em todo opaiz, e o dinheiro correu para as mãosdo autor em consideráveis avalanches,formando a quantia — extraordináriapara um artista — de quatrocentos mlldollares. Hollywood pagou-lhe quasiduzentos mil dollares, apenas para osdireitos de reproducção cinematogra-phica.

Perguntei-lhe pelo que fizera comtodo esse dinheiro, e elle me respondeuque tinha comprado acções e bônus,no que perdeu trezentos mll dollares,por oceasião do recente pânico emWall Street.

Drelser descreve a vida tal como aconheceu na infância e na juventude.Sua mãe era quem tratava, da melhormaneira que lhe era possível,dos tres filhos. Mas o pequeno Theo-doro multas vezes passou fome e nãopoucas noites sentiu frio. Como nacasa não havia cama para elle, o pe-queno dormia á moda dos cães, numcolchão estendido sobre o chão duro.A's vezes, conseguia recolher restos decarvão, da estação ferroviária vizinha,e com isso mantinha a casa aquecida.Outras vezes, porém, não podia Ir áescola, porque não tinha sapatos.

Ao tempo em que ia & escola, Drei-ser foi alumno Incorrigivel; nunca que-ria estudar aquillo que os professoresmandavam que estudasse. Odiava amathematica e tinha horror á gram-matica. Certa feita, Theodoro Drelser,depois de já ser escriptor famoso, af-firmou que nunca havia estudado se-quer uma pagina de grammatlca. Aln-da hoje, affirma que, se o caso estives-se em suas mãos, eliminaria, dos pro-grammas officiaes, tanto a grammatlcacomo a literatura ingleza. Nunca, logi-camente, acreditou na efficiencia dasescolas para a formação de escripto-res e jornalistas. Assevera que não hamaneira alguma de se fazerem escrl-ptores através da escola.

Um bello dia, Drelser achou que de-

via ser repórter de Jornal. E empregou-so no "Chicago Globe". Pol em junhode 1891. Quando, nesse mez, a con-venção nacional democrática se re-uniu, em Chicago, o jornal precisou devários repórteres extra, para colher to-

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Theodoro Dreiser, um dosescriptores de maior fama,actualmente, nos Estados

Unidos

das as noticias relativas ao congresso.Foi quando aconteceu, para Dreiser,uma coisa incrível.

O futuro noveüista, que não tinhaescripto uma unlca linha para jornal,estava tomando álcool no bar do "Ho-lei Auditorium", e seus novos compa-nhelros concordavam em que nenhumdelles formava a menor idéa de quemdeveria ser indicado para presidentedos Estados Unidos. Dreiser já tinhabebido vários copos e tomou parte actl-va na conversação. E disse:

— Eu sei quem vae ser indicado

DALE CARNEGIEpara a presidência. E' um desconheci-do — o sr. MoEntry, da Califórnia doSul.

Nesse mesmo momento, o senadormencionado entrou na sala do bar eperguntou:Quem é que me está fazendo ahonra de proferir o meu nome?

Drelser respondeu e o político aceres-centou:

Pois então vamos tomar outrocopo.

Cinco minutos depois, o político con-vldou Drelser para jantar com elle etomar novos copds de genebra. Sob adoce influencia da bebida, o senadoroffereceu a Dreiser uma viagem, emsua companhia, a Washington, comoseu secretario particular.

Terminado o Jantar, o senador disseao repórter novato:

Olha, meu rapaz. Vou dizer-lheum segredo que nenhum Jornalista co-nhece até agora. Grover Cleveland vaeser Indicado para presidente da ,Re-publica.

Desse modo, Drelser, que só era re-porter havia dois dias, deu á naçãoa noticia mais sensacional do anno.

Poucos mezes depois, o "St. LouisGlobe Democrat", pediu a Drelser quepassasse para a sua redacção. Tresmezes mais tarde, quando se abriu avaga de critico dramático, Dreiser fl-cou com o lugar. O novelllsta reconheceque, quando tomou posse do novo car-go, não sabia coisa nenhuma a res-peito de palcos e de artistas de thea-tro.

Uma noite de segunda feira, estréa-ram quatro peças em St. Louis, e, comoDreiser não podia assistir a todas, re-solveu assistir somente a uma, semdeixar, porém, de escrever sobre asoutras. Começou a escrever, em casa,dizendo que este ou aquelle artista ti-nha trabalhado melhor ou peor. Quan-do, na outra manhã, o jornal sahiu,foi que lhe oceorreu a idéa de que, emconseqüência de um accldente ferro-viário, duas das estréa.s não se ha-viam realizado.

O resultado foi elle ter de sair dojornal em que trabalhava.

Certa noite, perguntei a TheodoroDrelser qual seria o segTedo do seuêxito. Elle respondeu:

Nada mais do que a mercê deDeus. Não duvide.

A CULTURA DO ALGODOEIROA brota — A sua destruição — 0 dever dos plantadores

prejuízos causados pela pragaOs

TULIPA NEGRA (Capital) — A ir-diosynerasia pelo nome próprio, é ge-ral. Se cada um de nós fosse con.';ul-tado na escolha do nome, raramenteseria o que nos foi adjudicado com obaptismo... Quanta gente não ha porahi, cuja maior infelicidade é chamar-se João, José, Pafuncio, Predegunda,Julla ou Maria, que fere a .itnslblll-dade esthetlca ou os .sentimentos de-Meados ou aristocráticos... Nem sem-pro têm os mesmos gostos, as mesmastendências, paes c filhos, padrinhos cafilhados, O seu nome, Tullpa Negra,se não lhe sôa bem, é, no entanto, tra-diclonalmentc paulista, multo christãoe multo nobre; nos tempos passados eramuito commum entre as mais nobresfamílias de Plratininga, Folheie a "Ge-nealogla Paulistana" de Silva Leme, cverá quantas matronas paulistas houveíe ainda ha) com o seu nome. Seuspaes ou padrinhos, Tullpa Negra, tive-ram multo bom senso, pois náo pode-riam ter escolhido appellido mais no-bre. E a sua família, pela sua alcunha,descende de um dos raros fidalgos lu-sltanos que se radicaram em S, Paulonos tempos coloniaes. Portanto, denar-me a sua antipathia pelo appellido costente-o com orgulho, que é muitodigno.

Vejamos, agora, o que diz de sl asua graphia. Resaltam os Indícios daintelllgencla culta e actlva e da no-breza e elevação de sentimentos; dacircumspecção, da reflexão e do ldua-llsmo. E' dotada dc vollção poderosa,de firmeza e decisão em seus actos. Haem si muito de orgulho racial e de re-llglosldade. Exerce severo controle emsuas manifestações de ideaõ e sentimen-tos, e em suas attitudes. Multo embo-ra saiba agir com desembaraço, impor-se em qualquer meio, usar dos seuspróprios recursos para vencer na vida,procede com reserva, prudência e com-medimento. Do gostos estheticos e ten-dençias esplrltuaes. Espirito arguto,methodlco e ponderado.

JEAN TALBAIT (São José dos Cam-pos) — Um perfeito equilíbrio da in-telligcncla e da Imaginação, ambos pra-ticos. Possue o espirito deductlvo, arazão como directrlz de seus actos e desuas Ideas.

De sensibilidade viva, de tempera-mento impressionável, com tendênciaao desanimo, ao scepticlsmo, contra osquuaes a sua vontade e á Intelllgenclaprocuram reagir. Se possue uma von-tade ardente, falta-lhe, porém, a cons-tancia; por esta razão muitos de teusactos e propósitos têm ;;ldo abando-nados, quando se lhes oppõem obstacu-los ponderáveis. Possue iniciativa deacção e o dom dc observação; culturaIntellectual o faculdades poéticas. Desentimentos affectivos.

ALIX (Capital) — Espirito lúcido,methodlco e meticuloso. Temperamen-to pouco expansivo, embora jovial eoptímista. Sentimental, affectiva eapaixonada, porém exerce severo con-trole sobre seus sentimentos. Vontadeperseverante, constância de acção eideaes. Fiel aos princípios religiososincutidos em sua alma. Maneiras bran-das, impõem-se pela persuação. peladelicadeza.

ITA SELMA (Capital) — Multoagradecido pelas referencias com que

! me honrou, e é com prazer que res-pondo a sua consulta. A sua graphiaé typica; é a da pessoa de espiritomethodlco, deduetivo, em que o ra-ciocinlo e a intelllgencla se sobrepõemaos impulsos dos sentimentos, á almaaos sonhos e fantasias da imaginação.A calma, a reflexão e o senso poslti-vo controlam seus pensamentos eactos. De tendência mystica, de ar-raigada fé religiosa. Independente,sabe agir por iniciativa própria, é do-tada de aptidão de mando, de dlrec-çáo. Activa, laboriosa, pondo cuida-dos nos mínimos actos; é meticulosae aprecia a exactidão. Vontade po-derosa, tenacidade e constância. Dcgosto esthetico, simplicidade e dlstinc-ção de maneiras.

DIOGENES (Capital) — Pôde apa-gar a sua lâmpada. Hoje não se pre-cisa de um homem, nas condições queo sr. requer. O mundo actual não ocomporta; a sua complexidade neces-sita dc uma legião de homens, cadaqual em sua esphera de acção. Asua letra denuncia a sua tendênciapositiva e mathematica, o seu gostoaos trabalhos mecânicos. E' desam-bicíoso e encara o mundo com dlspli-cencla, sem se preoecupar com o diade amanhã. Senso deductlvo desen-volvido. Independente em suas idéase suas acções. De sentimentos contidospela razão.

GAROTA ATREVIDA (Guaratln-guetá) — A analyse de sua letra am-pia e arredondada vem comprovar aimpressão que, á primeira vista, tivesobre a sua pessoa: Temperamentosadio, espirito lúcido e caracter reser-vado.

Esses, os indícios principaes. Pôde-se-lhe acerescentar, secundariamente,a calma, a firmeza com que se revés-

Do seu collaborador, lnspector dos ser-viços de algodão do Departamento de Fo-mento da Producção Vegetal, a Directoriade Publicidade Agrícola recebeu o seguin-te trabalho que, em íaco do surto algo-doeiro do Estado, multo se tecommcnda Aleitura de nossos agricultores:

Na phase actual do desenvolvimento dacultura algodoclra, Já podem ser observa-dos os cfíeltos dessa praga tao temida.

Nas culturas em que nao foram obser-vados rigorosamente os insistentes conte-lhos das repartições technlcas. referentesaos cuidados prophylatlcos, o surto dabroca 6 a comprovação do erro ou da negil-gencla dos plantadores.

Conílrma-se, mais uma vez, que a ln-festação se manifesta, com mais intensi-dade, nos terrenos cujos restos culturaesnão foram devidamente destruídos. Amaioria dos casos prova tambem que apraga está apparecendo, cm maior porcen-lucrai, como cra de esperar, una plantaçfiesfeitas anteriormente ao mez de outubro e,de modo notável, nos terrenos de baixadasc humldos.

E' ainda a partir desta ópoca que mui-tos lavradores começam a avaliar o effeitoda Imprevldencla o aperceber-so de que,agora, ser&o Inúteis os remédios applicadospara sustar os prejuízos motivados pelabroca, principalmente, neste anno cm queo ataque, na maioria das zonas, está semanifestando nas plantas novas, ao contra-rio do que ae verificou noa annos anterlo-res.

Comprecnde-so que, nessas condições, oprojulzo quanto ao rendimento é sempremaior, pois que nSo será permlttldo oaproveitamento de parte das maçãs, comosuecede quando o ataque se manifesta nosultlmos períodos do cyclo da plantn.

O ataque precoce c accentuado da brocaantecipa a previsão do resultado dessasculturas, posto que as plantas atacadas de-vem ser lmmediatamente arrancadas e des-truldas para evitar, o quanto possível, oalastramento. Ademais, esses surtos devempôr em evidencia a necessidade de os la-vradores praticarem as medidas preconiza-das pelas Secções Technlcas especializadas,principalmente, no quo toca á rotaçáo dasculturas, nos terrenos anterlormenta In-fesiados pelas pragas c moléstias.

Com referencia á broca, o arrancamentodas soquelras e a lncineração dos restosculturaes, mesmo quando feitos logo apósa colheita, nem sempre fUfflcientes nosterrenos multo Infestados, para garantiro afastamento definitivo da praga. Só aausência completa de alimentação, por lar-

go tempo, podo destruir e annullar a pro-llfcração desses Insectos. Essas conclusõesIndicam, claramente, que o processo maisviável a ser adoptado deve ser o di rota-ção c além do mais, aconselhável por mo-tlvo do aproveitamento do terreno em no-va cultura, o que proporciona resultadosextraordinários e altamente compensado-res.

Nas terras Já multo contaminadas e dasquaes pouco ou nada se pôde esperar parao algodoeiro, os lavradores deverão Iniciara rotação, aproveitando o terreno com ou-tra cultura qualquer, própria a esse perlo-do. Se Isto cabe aos lavradores, aos de-mais compete acompanhar a marcha doataque, procurando lntelrar-se, o mais pos-slvel, sobre os hábitos da broca, para ava-liar Judlclosamente o que cila representano futuro da cultura alRodoclra do Estado,caso a collaboração dos lavradores não sejaampla e efficiente,

(Communicado da Directoria dePublicidade Agrícola da Secreta-ria da Agricultura).

Associação dos Contado-res Municipaes de

São PauloEm reunião realizada no Instituto Pau-

lista de Contabilidade, presente a quasitotalidade dos contadores da Prefeituraficou resolvida a fundação da Associaçãodos Contadores Municipaes do São Paulo,cujas finalidades além das de defesa daclase, são dc caracter cultural, visando oestudo e solução de problemas technleosrelacionados com a profissão.

Constituíram a mesa os srs. Milton Im-prota, Milton SanfAnna e José da ContaBouclnhas. A assembléa approvou os cs-tatutos da novel entidade, delegando po-deres, aos membros da mesa, para dirigi-rem a Associação até a data da eleiçãoda directoria, marcada para o próximodia 28.' Por acclamaçío da assembléa, foram elei-tos presidente e vice-presidente honora-rios os srí. Fablo da Bilva Prado e Fre-derlco Hermann Junior, prefeito e dire-ctor do Departamento da Fazenda.

tem scus actos, a imaginação sadia e,principalmente, o senso esthetico, oseu gosto pelo bello c. agradável. Pos-sue um espirito artístico e gracioso, obom-htimor derivado de sua vitalidade,da boa saude. Dotada de lnt?lllgen-cia asslmilndora, habilidade de espl-rito, sabe adaptar-se a qualquer clr-cumstancla, sem perder o desembara-ço natural e simples de suas manei-ras. Tendo uma Intuição real e ele-vada do mundo e dos seus problemas,é desapegada de preceitos. Os senti-mentos cordiacs predominam em seusactos e pensamentos, pois não pód».conceber a vida senão como finalida-de desses sentimentos: affelção, bon-dade c generosidade,

POMONA (Mattão) — Da analyserie sua graphia rieduz-se que a ho-monyma ria divindade tutelar das fio-res e dos frutos é dotada de um per-feito equilíbrio moral; e multo embo-ra seja na apparencia fria e pou^oexpansiva, é dotada de delicados sen-timentos. O commcdimento e a cir-curáspecção recalcam-lhe os Impulsosdo temperamento e lhe traçam a ma-nelra. de proceder e a reserva de ex-pressçes.

O seu physico, um tanto frágil, re-quer um pouco de cuidado pela suasaudo, salvo engano meu.

ISIS (Mattão) — Vitalidade de tem-peramento, vivacidade de espirito, for-ça de vontade, alegria o expansivids.-rie, estes os traços ¦ predominantes deIsis. De imaginação sadia, lucidez deespirito, multo optimismo, tendo domundo uma noção mais encantadora,mais brilhante que a, realidade. Detemperamento activo, communlcativo.enérgico e pouco impressionável. Ocoração predomina em seus actos eem suas Idéas. Aprumo e desemba-raço de maneiras. Alma idealista, maslivre de sentimentalldade piegas.

KABAH (Mattão) — Finalmente,hoje chegou a sua vez, caro Kabah, eespero que, ao menos em parte, venhaa corresponder á sua expectativa, bemcomo se tenha realizado o plano quetinha em mente quando me escreveu.'Resaltam de sua graphia os Indíciosde um caracter franco, jovial e calmo,de um espirito lúcido e positiva. Do-tado de grande dose de optimismo, deimaginação sadia e pratica, encara omundo pelo seu lado mais encantador,mais agradável. E' um batalhador davida, calmo, pertinaz e Incansável, sa-bendo por em execução suas empresas,seus desejos, após madura reflexão,sem pressas e nem desanlmos, masperseverantemente. De sensibilidadeartística e sentimental. Possue a am-bicão muito humana de alcançar for-tuna, de ascender a uma escala maUalta na vida. De sentimentos cordiaes,jovialidade e rectldão de proceder. Df.grande resistência moral aos factoresdepressivos do espirito e as vicissitudesda vida.

CASSIO (Capital) — Em mão suaultima carta, prezado amigo. Ninguémmais do que eu, lamenta a Impossi-bllldade material de breve resposta aquantos me honram com uma cônsul-ta. E são tantos... Na vida de febrilactividade cm que vivemos, somos for-çados, por contraste, a revestir-nós ria-quella evangélica paciência tão neces-saria ao bom exlto de nossas empre-sas... Estou, no momento, responden-do aos conaulentes do mez anterior ásua carta. E nestes próximos nume-ros darei o almejado perfil grapholo-gico.

XERXES (Mococa) — Hei de dar-lhe o perfil psychico, brevemente, as-sim que as consultas anteriores foremattendidas. Leia a que escrevi a Cas-slo.

ÍNDIO TRISTE araras) — Idem.A sl tocam, tambem, as referenciasfeitas a Cassio. Veremos, em breve, sede facto o seu pseudonymo Justifica-lhe o temperamento ou se não passade uma "camouflage"...

VICTI (Capital) — Terei o prazerde responder-lhe no próximo numero.ROSA CLARA (Capital) — Queira

relevar a demora da minha resposta áI sua consulta, demora essa occaslonada

pelo accumulo de cartas. Ainda quetardiamente, será com o máximo pra-zer que vou traçar-lhe o perfil gra-phologlco. Notam-se em sua letra osindícios de um caracter Independente,franco e positivo, guiado pelo senso dalógica e da justiça. Em contraposição,é dotada de um espirito idealista e ln-cllnada ao maravilhoso, á religiosidade.Não obstante a sua natural vivacidade,e a espontaneidade, é ponderada emsuas expressões, pouco expansiva. Em-bora seja um tanto pessimista e vivacm constante guarda contra as insldiasdo mundo, é uma lutadora enérgica,cheia de Iniciativas e de Idéas prati-cas. E' dotada de faculdades artísticase de espirito gracioso e jovial.

Tendência espiritual e pouco senti-mental. A razão supplanta o coração.

GRÃO PAGE'

Secção de Graphologia do "Correio Paulistano"

Nome

ÓCULOS MODERNOS BEM adaptados com11 V v L K fl v j Ag MELHORES LENTES

^s*y âf^ 4S*W Áw^k

FUNDADA EM 1923PRAÇA DA SE' 5 S - A S. PAULO

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Page 29: rcambio commercia

B ****',' í " ' »* .» Domingo, 23 de Janeiro de 1938

«N A IV L. (U.

5= CORREIO PAULISTANO 29

B——í

"wiwiiiininiiiniüiniuBi liKHnniüniiniiiiHiiiiai niHiiiBiinjiiiHiiiniiiiiiiiiniiMiuii

Redactor: LUIZ CABRERIZOCAIXA POSTAL 2.058 SAO PAULO (BRASIL)

PROBLEMA N.° (204) — 13

Autor:..,?...

PROBLEMA N." (205) — 14

DR, ,1. BAPTISTA SANTIAGO

Inédito

TROBLEMA N." 206MR. F. G. TUCKER(Bath. — Inglaterra)

"The VVcstcrn Mornlng NcmS andDaily Gazcttc"

Él fSÊ * WmM Éi||fi Ws Am KWk-'é!'WÊA

Directo em 4 lances (10x13) Ajudado em 3 lances (9x14)

7.» SEMANA DA PROVA FINAL DO CAMPEONATO BRASILEIRO DESOLUÇÕES PROMOVIDO POR "XADREZ BRASILEIRO"

DO RIO DE JANEIRO

PARTIDA N.o 1WSétima partida do "match" Alekhine-

Euwe, Jogada em Rotterdam, em 10 dcoutubro de 1937.

Brancas — Euwe.Pretas — Alekhine.Outra defesa slava íoi o resultado deste

encontro, adoptando Euwe, no j.° lance.a contlnuaçfio P3R Invés de C5R, comolegara na primeira partida. Contra istoAlekhine náo adoptou a conhecida linhade Jogo B5CD, como se. Jogou ultimamenteentre Capablanca e Fine, no torneio deSemmcrtng, e preferiu CD2D, seguido deB3D. No melo da partida, n campeãomundial, tendo em vista encerrar o BDsituado em 4BR, entregou o PD e bemagiu para conseguir uma peça, e queAlekhine obteve em troca de tres Peóes.Nesta parte da partida, o ex-campeáo ma-nobrou em forma verdadeiramente magia-trai, derrubando a posição inimiga me-diante varias manobras elegantes. Pareceque estávamos em presença do grandeAlekhine, quando vencera Capablancal

DEFESA 6LAVA1 — P4D3 — P4BD

— C3BR— C3B— P4TD— P3R— BxP

P4DP3BDC3BRPxPB4BP3RCD2D

O plano mais conhecido era B5CD se-¦«lido eventualmente de P4B e C3B. Ale-khlne vae desenvolver o seu Bispo em 3D». para o exlto desta manobra, deve terem vista P4R-6R das Brancas.

B — 0-0 B3D9 — .D2R C5R10 — CxC BxC11 — C2D B3C12 — P4R

As Brancas conseguiram Jogar P4R. po-rem, vemos que o PeSo de Dama ficou de-billtado. desvantagem multo pronunciadaneste caso. Euwe Joga esta partida deci-dldamente pelo ataque e veremos comodecide entregar, com xeque, o Peio isola-rio do centro para levar a cabo o pro-posito de envolver o Bispo adversário, de3C. Alekhine prevê tudo. Deixa que oplano adversário se realize, pois, obterácom elle Peões passados e uma situaçãosuperior, nio obstante a troca dc Damas.

12 — ... B2B13 — B3C

Lance compromettedor, mas, que está deaccordo com o plano, senão, C3B seria ocorrecto.

13 — ... 0-914 — P4B C3B15 —B2B

O Peão não pódc ser salvo; a D3R se-gulria B3C.

16 — ... DxP-|-16 — R1T D5C17 — P4C TD1D

Alekhine viu longe! Pouco importa per-der o seu Bispo, se em troca obtém queas suas duas Torres entrem a Jogar comforça irresistível...

18 — P5B PRxP19 — PRXP TR1R20 — D2C DxPCR21 — PxB PTxP22 — BID DxD -|-23 — RxD T5D

O resultado da combinação Branca nãofoi feliz. As Pretas tem 3 Pe6e« pelapeça sacrificada e a acção de seus Peõesé tambem mais aggresslva.

24 — C3B T5CR -I-25 — R3T TR1D26 — B5C T5CD27 — B2D T5R

Não TxPC, por causa de B3B e. depois,T3C, B5T.

28 - B3C T7R29 — BJB T6D

Parecia que as Brancas estavam salvas,mas, com este forte golpe, Alekhine de-monstra o contrario. A ameaça TxP'ímate, não tem salvação e dado que Euwetratou de evital-a, as Pretas, mediante o.'acrlflclo de uma Torre, destroem toda adefesa.

30 - R4T TxC31 - TxT TxPT -|-32 — T3T P4C -[-33 - RxP TxP34 - BID C5R -|

As Brancas abandonam.rARTIDA N.» 177

Abertura Peio da DamaJOGADA NO TORNEIO "O. C. DAL

VERME"Brancas: ROSSELLI.Pretas: CANAL.

— P4D P4&- C3BR C3BR- P4B "B

— P3RMelhor que 4-C3B a que as pretas po-

lem retrucar 4... PxP; 5-P4TD, B5C etc,;om Jogo discreto.

P3TD- C5R CD2D

« — CD3B P3"— P4B P4B— D3Ti . • •

As E.-ancas ganharam Já muito ter-leno.

S — ... PBxP— PxP B6C

Para Impedir a ameaça sobre 4R.10 - B2D PjPU — P3TD B2R

Após a troca li.. BxC peão de 5Bnão poderia ser defendido.

12 — BXP °—° '

Parece que 12... D3C seja melhor.13 — T1D D3C

Agora as Brancas podem replicar semperigo algum.

14 - B1BD! T1D15 _ O-O D2B

Ameaçando 16... CxC e depois 17...DxB.

16 — B2T C3CManobra artlflclosa, dc valor multo di:

vldoso.17 — P4CR CR4R18 — P5C CXC19 — PxC C2D

Certamente passou despercebido o se-guinte genial sacrifício.

20 — CxPl RxC21 — P5B R1C22 — BxP xq. • .

Mesmo com 22-PxP obter-se-ia a vlcto-ria. E' lógico, porém, que as Brancas to-nham conservado, unidos, estes peões.

22 - ... R1T23 — T3D . •

O atsque é conduldo por Rosselli comonos seus mchores tempos.

23 - ... Clb24 - B2T B3D26 - P6C B2D

Finalmente o BD em Jogo!26 — D5T

Inicio do fim.26 - ... B4C27 - T3T B5BD

Apena:; em tempo para Impedir o mate.28 — BxB DxH29 — P6B T2D

Se 29 .. PxP ofíercccrla maior resistcn-cia.

30 — PTB Abandonam.A ameaça 31-DxP xq. e depois 32-T):C

mate. não pode ser reparada (30... P3T;31-BxP e vence).

(Extr.ihldo do "La Domenlca dei Cliuoc-chi").

Traducçáo de A. MASILI.

SVNTHF.SEDa secção de xadrez que Mr. A. R.

Cooper dirige no "The Western MornlngNews and Daily aazette", de Londres, des-laçamos os seguintes Inéditos:

ERIO SALADARDINI - VczzlolaN.o 4.418 _ 6D1 — lt2tplR — lpCC4 —

lPlr4 — lB2T2b — 3dlB2 — 8 — 3Tlb2 —Mate em 2 (9x8).

M. WROEEL — VarsawN.o 4.419 _ R7 — 2pT2nl — 6Bc —

Ip2p3 — 2rlpb2 — PpCC3t — 1P3BDJ —2T4b — Mae em 2 (10x12).

WIILY MAY — MannhelmN.o 4.420 — 8 — lplT4 — 6p2 — PU2P2

— Btlp3R _ B2D2pp — 2c4t — 6bbl —Mate em 2 (7x11).

KENNETH a. HOWARD — New JerseyN.o 4.421 — D3cR2 — 2tpplpB —

lclplr2 — 2C2P2 — lpplplTl — 6B1 —3P3P — Ib2t3 — Mat cem 3 (9x13).

ANALYSES DE PROBLEMASPROBLEMA N.o 147

InsoluvclSolução do autor: P4RConsiderando que a chave do autor re-

rolvesse o trabalho, teríamos o thema dedupla captura "In passaot", sobre o quala revista "Le' Chequlér", nromoveu reccn-temente um concurso de comnoslçio.

Tem porém, um erro de technico muitoImportante, numa variante thematlca.Quando 1... d4xc4 e. p., não é onenas oxeque que exige a replico em "c3", slnãovejamos: retire-se Rei branco da grandediagonal, dc modo a náo havjr mals "xc-

que" c o mate ainda é em "c3" pela nc-cessldade de obstruir a Dama negra. Distoresulta a inutilidade do Rei branco no ta-bolelro. Uma vez que o "xeque" não soimpõe, é artificial e a variante fica In-correta.

PROBLEMA N.o 148

Solução: R4CUm Interessante Meredith. com 8 peças

apenas e mates de auto-oloqifio cm semi-pregadura completa, lateral de B c C.

Chave concedendo fuga c abrindo linhaantecipadamente.

PROBLEMA N.o 149Solução: CODO sacrifício de PeSo, não compensa a vio-

lenda da chave que furta duas fugas aorei preto. Mate espelho modelo, puis as8 casas do campo do rei, estáo desoecupa-das e o mate é a um tempo puro e econo-mico.

PROBLEMA N.o 150

Solução: T4BRBoa chave do sacrifício que tira uma fu-

ga e concede duas. 1... RxT; 2-B6D 6 ummate favorito parisiense, pois que tomaparte no mesmo toda força branca exis-tente no taboleiro Inclusive R e PP, comotambem por ser puro e econômico. E' tam-bem chamado mate modelo perfeito.

O outro mate é econômico mas não épuro porque a casa c5 fica duplamenteguarneclda por T e B.

Geralmente estes trabalhos nada malsapresentam dc novo. Já estão multo exp.o-rados e talvez esgotados.

PROBLEMA N.o 151Solução: B4C .Este trabalho nada 'cm de apreciável.

Vê-se que ò autor quiz apresentar umaobra com multas variantes, nara o- que naoexitou cm desprezar a lei da economia.Empregou peças de valor oara obter ummate apenas. Já apresentei cm analysesanteriores, bons exemplos no gênero, comoptimas variantes e sem a característicados "tampões" antl-cconomlcos e communsnos problemas de bloco.

Que faz rei branco no taboleiro?

PROBLEMA N.o 152

Solução: D3DOptlma chave de ameaça directa, que

expõe Dama branca a quatro capturas. Ea unlca idéa quo levou o autor ao tabolel-ro Tem a posição multo congestionada edeselegante, além dos Innumeros "tam-

pões", recurso mals pratico de eliminar asduaes e furos.

Creio que com um pouco mals dc esfor-ço, o autor teria apresentado uma cbrabem melhor.

Mate em 2 (10x8)

FORA DE CONCURSO

PROBLEMA N.o 185Solução: D3CDAmeaça Indirecta com bateria diagonal

.le T e B, e mates do auto-pregaduraspor fugas .

Ha dual e múltiplo em determinadosmovimentos de B.

Chave trocando fuga.D.1ALMA SGARUI I)'AVII,A

CLUBE DE XADREZ "S. PAULO"ASSEMBLE'A GERAL — Reallza-sc no

dia 31 deste mez, as 20 horas, nos ter-mos dos estatutos aoüiaes, a assembléa ge-ral ordinária do corrente anno, com a se-guinte ordem do dia: Leitura da acta daultima assembléa. apresentação do relato-rio annunl do sr. presidente e do sr. l.odirector technico, parecer do Conselho Fis-ral, admissão de sócios c assumptos gc-raes.

Se nessa reunláo náo houver numerosufficlente paia deill.trações rcallzar-sc-áa segunda as 21 horus do mesmo clia, comqualquer numero de sócios.

TORNEIO DA PRIMEIRA TURMA —Iniciou-se no dia 19 do corrente o torneioda primeira turma do Clube de XadrezS. Paulo Considerando que o referido cer-(ame tem despertado bastante interessenos meios eiixadrlsttcos desta capital, a dl-rectorla resolveu frinquear a sédc aos ln-teressanos e cxmas. famílias, pnra asisls-tirem ao des»nrolar das partidas. As ses-sões tem lugar ás segundas, quartas esextas-feiras, As 20 horas.

Sáo e-ites os resultados da primeira ses-São: clr. Antônio dc Salles Oliveira ganhoude Olidlo Amaro; \ivaro Penna venceu odr. Paulo Duurte Filho; dr. Joaquim Pes-tana da Silva perdeu do dr. Américo Schiffpor ausgncla; BentD Queiroz Porto perdeupara Emílio Naclf c o clr. NIcolino dc Lu-cr vincou a Percz Teixeira de Camargo.

JOGO COM JUNDIAHY — Segue clomin-go para Jundiahy 'mo turma dc Jocado-res do Clube de Xadrez S. Paulo, compostarios srs. Emilio Nav.f, rir. Paulo DuarteFilho. tir. Antônio c:e Salles Oliveira, dr.Américo Schiff c Marcelló Klss, para Jogarum "match" amistoso com um forte grupode amadores dc xadrez da vlsinha ciaade.Os enxadristas paulistanos irão acompa-nhndos pelos rtlrectn.cs-technícos do embe,srs. dr. Enéas Baldo João Nobrega Perel-ra c A*varo Frankei

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J WWIIUIIJjILII^iaWcWKKS*^^

SERA'APAZUMMYT1--;. S M«r

(Palestra pronunciada, no Rotary Clube de S. Paulo, pe/o cônsul LYDER SAGEN, da Finlândia)

SYNDICATO DOS CONTADORESTerminou nesta semana o torneio geral

de xadrez de 1037, ao qual se apresenta-ram 10 concorrentes, tendo attlngldo astres primeiras collocações, respectivamen-te, Cabrerlzo, Eliazar Heln e Cantldlo LI-ma, com 1, 3 e 4.1|2 pontos perdidos. Acollocação geral dos lnscriptos foi a se-guinte:

l.o — Luis Cabrerlzo2.0 — Eliazar Heln3.° — Cantidio Lima4.0 — Antônio Gastaldello5,o _ (empatados! — Giulio Pasqualc

o Francisco Cardonl7,o — Pcak Braga8.0 — Anaclcto Teixeira de Barros9,o — Pedro Paiva

10.3— Ângelo AndriolI.No próximo dia 28 do corrente, quando

se realizara a assembléa geral do Syndl-cato dos Contadores, á praça da Sé, 53,5.o andar, para prestação de contas etratar de assumptos geraes da classe edos associados, serfio entregues os prêmiosaos vencedores e que e&o os seguintes:

l.o collocado: medalha de prata comorla esmaltada;

2.° collocado: medalha dc prata comorla de prata:

3.o collocado: medalha de prata e4.o collocado: medalha de bronze.

MARILIA — JUNDIAHYEstA marcado para o próximo dia 6 de

levereiro, um encontro entre elementos doClube de Xadrez Marilia, e do Núcleo En-xacirlstlco Jundiahyense, cujo embate pro-mette fazer fluetuar as boas qualidadesenxadrlstlcas dos elementos de ambos osgrupos, pois, tanto um, como outro, Jaselo. conhecidos dos enxadristas paulistas,uma vez que as duas turmas lograramsuecessos nos salões do vetei ano Clube deXadrez "Sáo Paulo".

A represcntiiçfio df: Marilia foi confia-da aos fortes enxadristas, srs. BenedlctoP. Alves, Calo Silva Pereira, O. B. Ollvei-ra, Américo Mltto e Renato Peregrino.

A turma Jundiahyense provavelmente se-rá aquella que por varias vezes alcançoutrlumpbos na capital e no Interior do Es-tado, razão porque o encontro prcmettegrandes surpresas para Jundiahy, onde serealizará este importante encontro.

No dia 3 de maio pi. o Clube de Xa-drez Marilia festejará o scu anniversario,em cuja oceasião será convidada a segun-da t.urma do Clube de Xadrez "Sáo Paulo"para um encontro amistoso.

CORRESPONDÊNCIAC. S. PEREIRA (Marilia) — Seguiu car-

ta. Mande a correspondência ao endereçoda secção. Multo grato.

MARIA BENEDICTA (Campo largo deSorocaba) — O problema será publicado,se possível, na próxima semana e na mes-ma secção direi sobre o mesmo, pois asua carta chegou na ultima hora, o quenão mo permlttlu armai-o. Grato pelasfelicitações.

W. LUZ (Sorocaba) — E aqui estamosnovamente lutando com a sua Impontuall-dade, que, afinal de contas, eu perdôo porse tratar dc você. Na próxima vez, po-rém, haverá Jogo bruto e canellada... Edahl... dahll

BETAVE (Campinas) — Estamos commultas saudades... Mande-me as ultimaspartidas Jogadas por ahl.

D. T. — Appareça com o Borba paraestudarmos a partida e não se esqueça dcque multo tempo de pé, perde-se multo daaltura. Para outra vez aconselho xeque aoRei, para o Feâo poder passar llvremcn-te! Questão de tactica enxadrlstlca.

SÁO-TZEU — O livro está cm preparoe ficará prompto logo. Aguardo cartado Gueca e sua.

LYNCE (Jundiahy) — Não recebi as so-luções e nem a secçáo. Está viajando?

K. LADO (Porto Alegre), — Parabénspelo apparecimento do novo personagem.Brilhará na futura constellação enxadrls-tlca da época. Seguiu carta.

AOAREZ (Rio) — Recebi os problemas,mas. sem as noticias. Enviei-lhe carta.

Será a Puz um mytlio?Eis a pergunta a mim dirigida pcln

Rolary Clube de São Pa-Jlo. Eis apergunta hoje dolorosamente repetidapor milhões de seres, cujas almas an-ciosas se aterram e se apavoram de-ante do espirito marcial do que estáimbuída a civilização do século XX, oséculo cias luzes.

Vislumbrando ns nuvens rubras, pre-cursoras da guerra, a se delinearemnos horizontes; vendo a Hespanha emminas; o Oriente em chammas; aEuropa hesitante á beira do abysmo,da catastrophe que será, sem duvida,a maior hecatombe de todos os tem-pos, os pessimistas responderão, tris-temente, resignados; — "O mundo foifeito assim; 6 Impossível eliminar aguerra". i

E, de faclo, as circumstanciasactuaes parecem justificar esta res-posta fatalista. Os indescriptiveishorrores da ultima guerra estão aindavivos na memória dos povos; mãesamorosas, paes orgulhosos dos seus filhos, irmãos dedicados e irmãs affectuosas ainda pranteiam a morte prematura de dez milhões cie homens fortes, sadios, cahidos nos campos de ba-!talha. Mas, apesar destes horrores,quasi todas as grandes nações porfiamem mostrar-se preparadas, ã perfcl-ção, para uma nova aventura sangui-naria, sanguinolenta. Pouco a pouco,sorrateiramente, ameaçam-se entre si,persuadinclo-se da inevitabllldade deuma nova guerra.

Deante da immíncncla de uma talcatastrophe, apegamp-nos, comtudo, auma esperança, e perguntamos: —"Será jft muito tarde para se evitaruma outra conflagração? Não seriapossivel encaminhar a humanidade aattingir um tal grau de tolerância eentendimento, com presteza, bastante,capaz de impedir um novo e pavorosoenlfechoque, capaz de declarar aguerra proscripta dc uma vez parasempre? Não seria possível Incutirem todas as nações, como se incute,no indivíduo, o respeito ao manda-mento "Não matarás?"

Talvez seja optimismo esperar táorápido desenvolvimento da naturezahumana, ainda a tempo de preveniruma possivel guerra em que se deba-terá a humanidade. Mas admittir,cegamente, e de braços cruzados, quea Paz 6 uma utopia, seria duvidar dosaltos ideacs, dos esforços, da intelli-gencia e da boa vontade dos 200.000homens de escol, que constituem oRotary, cidadãos de 82 paizes diversos.Avaliae a collaboração honesta de200.C00 homens, que labutam no com-mercio e na industria; homens sahi-dos de todas as profissões — educa-dores, médicos e intellectuaes; homensde differentes credos religiosos, de con-

vicções políticas antagônicas. Pois es-tes 200.000 cidadãos heterogêneos,trabalhando, congregados, sob a ban-deira rotariana, acreditam, flrmemen-te, na possibilidade de se estabelecerpaz e entendimento entre os povos,pelo simples facto de que elles própriosacharam na Tolerância o passaporte

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i—^—hüí—— i i i i***^**!—— ,,

Cônsul Lyder Sagencommum que os leva ás doces plagasda benidlta Fraternidade Humana!Não é pçssivcl que laborem em erroestes 200;, 00 homens de boa von-tade!

Sigamos o conselho do philantropoamericano Jacob Rlts, que devotou to-da. a sua vida e fortuna á pratica deobras humanitárias. Diz elle: —"Quando os obstáculos se apresentamapparentemente invencíveis, parecen-

i do que nenhum soecorro deve ser es-! perado, vou observar o rude trabalho\ dos trabalhadores de pedras; encon-I tro-os golpeando a rocha bruta, talvezI já uma centena de vezes, sem que

uma única lasca se desprenda. Toda-via, ao centésimo primeiro golpe, apedra fende-se em duas. Ao ver osuecesso feliz, estou bem certo de quenáo foi o ultimo golpe vibrado áquelleque, por si só, provocou a ruptura,mas, sim, todos os cem golpes que oprecederam".

Meus senhores — O caminho emdemanda da paz pôde ser longo eeivado de obstáculos; pedregoso, espi-nhòso, sem a sombra de arvores aml-

fíHal 8 *" J ^W » ar Vjn Bf

35/ * QUAQUA

JOSÉ BONIFÁCIO. 176SANTA EPHIGENIA. 345

gas. Os imperceptíveis passos dados ateagora em sua dlrecção podem parecerinúteis, Insignificantes. Voltando-nospara trás, para contemplar o caminhopercorrido, e medindo a distancia quenos separa do termino da Jornada, po-dem assaltar-nos momentos de desani-mo. Lembremo-nos, então, das pala-vras encorajantes e confortadores deJacob Riis, c crearemos novo alento.Figuremos que cada um de nós, rota-rianos, è um artífice trabalhando pelapaz.

Reflictamos tambem que o Rotarynáo está sozinho. Milhões de mãesamorosas, espalhadas pelos quatro can-tos da terra, clamam pela paz; a-ssuas vozes tém que ser ouvidas; innu-meros estadistas, filhos, prlnclpalmen-te, das chamadas pequenas nações, bemcomo filhos das nações americanas,estão sinceramente batalhando paraestabelecer uma base mais solida, cmals segura, de entendimento entre asnações. Vemos milhares de escriptorese Intellectuaes empenhados em pregara paz e a concórdia, condemnando oshorrores e a loucura da guerra. Todasestas vozes, cm coro, poderão parecerainda débeis e impotentes, verdadeira-mente vozes no deserto... Mas a ver-dade é que o seu numero é semprecrescente, o seu appello se transfor-mará cm força, e essas vozes reboarãopor todo o Universo! Ainda ante-hon-tem, durante a recepção do corpo di-plomatico de Berlim, pelo chancellerHitler, monsenhor Orsenlgo pronunciouallocução, na qualidade de decano, as-sim se expressando: — "O mundo cadadia reconhece mals claramente que,sem a paz, toda a felicidade humanase torna Impossível e, náo obstante oruído crescente dos armamentos, a Hu-manidade não cessa de invocar a paz".

A victoria poderá ser daqui a umséculo, talvez daqui a mlllenios, mas,se temos fé no exlto, attremo-nos aotrabalho, com maior devoção e con-fiança no futuro. Talvez não estejamospresentes quando o centésimo primei-ro golpe fór desferido, mas o nossotrabalho não terá sido inútil; os nos-sos filhos, ou os filhos dos nossos fi-lhos, ser-nos-ão gratos pelas dezenasde golpes por nós desferidos antes debrotar a scentelhal

Ná.o devemos esquecer a contribuiçãoda Liga das Nações. Admittindo a ne-cessidade eventual dc se estabelecerum tribunal commum para a discussãoae problemas lntcrnacionaes, é fóra deduvida que a Liga das Nações tambemrepresenta um passo gigantesco no ca-minho certo. E' verdade que a Ligatem fracassado na obtenção de algunsdos seus princlpaes objectivos, não es-tando tambem em suas mãos evitar atemida guerra. Todavia, a Liga dasNações tem sido um factor poderosocomo incentivo contra as lutas arma-das, esforçando-se sempre pela praticae pelas conquistas do Direito.

Seria, realmente, exaggerado opti-mismo pensar-se que o mundo pudesseser presenteado, de um momento pa-ra outro, com uma Instituição modelar,feita de encommenda, capaz de coor-denar todos os pensamentos, todos osinteresses e todas as ambições de cercade 80 paizes diversos; é de se esperar,comtudo, que se processe uma evoluçãono espirito dos povos, e que sejam sopl-tadas as ambições dos dirigentes, emfavor das boas relações lnternacionaes.

Não têm tambem faltado defenso-res dos argumentos em favor de umaDaz armada. Para a manutenção dapaz, rios de dinheiro são necessários,para saciar a fome de armamentos,em prejuízo da fome orgânica dos po-vos ambiciosos, e dos que temem ata-ques adversários. O pobre homem dopovo, que, afinal de contas, não de-seja a guerra, é forçado a contribuircom a sua quota de sacrifício para aobtenção de um apparelhamento belli-co, cada vez mais forte. Em conse-quencla, a defesa armada assume pro-porções fantásticas, transformando-seem ameaça perenne e despertando te-mores e suspeitas entre palzes rivaes.De outro lado, os magnatas da in-dustria armamentlsta, sem o menorescrúpulo, incumbem-se de propagarexaggeradamente essas suspeitas, avi-vando resentlmentos e rancores entrenações.

E que poderemos nós fazer, indlvi-dual ou collectivamente, para promo-ver a paz universal?

A meu ver, cumpre-nos, em primei-ro lugar, educar os nossos filhos nodesejo da paz.

A tarefa não é íacii, pois todos co-nhecem os obstáculos offerecldos pelaspróprias crianças. Todos sabem o en-thuslasmo que se apossa dos meninose rapazes, á vista de um luzido e bemuniformizado batalhão que desfila pe-las ruas; não dissimulam o irresisti-vel desejo de se juntarem aos solda-dos, marchando, marchando ao somelectrlzante dos tambores e clarins; oseu impulso é ali3tarem-se no bata-Ihão, chegando mesmo a formar íi-lelras, atraz da banda militar. Com-preendemos, tambem, a admiração dasmeninas pelos garbosos jovens em uni-forme — pelos homens que vão setornar heroes... Estes sentimentos que

assaltam a mocidade são conseqüênciade uma educação errônea, contrapro-ducente.

As crianças devem ser educadas pa-ra formar nas fileiras da paz, deaccordo com os mandamentos da paz,tão clara e conclsamente expressos emtodas as religiões: — "Ama o teupróximo, e perdoa-lhe as faltas".

E' preciso Incutir no espirito da ln-fancia e da mocldade a convicção rieque os que se acham além das fron-telras não são nossos inimigos; sãonossos irmãos, contra quem não guar-damos rancor. E' preciso ensinar aoshomens e mulheres de amanhã que,assim como incorre em peccado morta.lquem mata um semelhante em tempode paz, incorre tambem em crime, firevoltante, o que mata em massa, nastrincheiras, ou nos campos de bata-lha. E' preciso, acima de tudo, dar-lhes uma noção diversa sobre os acon-tecimentos históricos, salientando queos grandes homens do passado não sãoos soldados que se degladiaram, embusca dc suppostas glorias para a pa-trla; não foram os que batalharampelo alargamento de fronteiras, c queencharcaram o solo com o sangue deinnoccntes. Precisamos ensinar-lhesque os verdadeiros guias de nações, osque merecem o nosso respeito e ve-neração, são áquelles que souberamconduzir o seu povo pela senda dapaz, em demanda do progresso e daprosperidade, por meio de um desen-volvimento consciente das mais nobrestendências humanas. Precisamos en-sinar-lhes que os verdadeiros heroesdo passado, dignos de ser imitados, fo-ram os homens que dedicaram sua exis-tencia em allivlar os soffrimentosalheios, e que contribuíram para oconforto e bem-estar da raça humana.Se pudermos educar a geração do fu-turo dentro destes moldes, e com estaverdadeira concepção do valor indivi-dual, com o espirito sempre voltadopara o desejo de paz, para o enten-dimento mutuo e para a tolerância,teremos contribuído em grande partepara a realização do nosso ideal defraternidade humana. E a paz deixaráde ser um mytho.

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30 WM*%*\\*m*****m**W*Wm**tCORREIO PAULISTANO Domingo, 23 de Janoiro de 1938 WÊÊmmMmmmam

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CRAVINHOS,Da nosso correspondente cm 22.)

EXAMES MADURHZA — Inicia-ram-se, no Gymnasio Municipal, osexames de madureza.

ENFERMO — Esteve enfermo c Jáse acha em convalescença, o sr. Mel-chiades Cruz, gerente da fazendaUnião.

VIAJANTES — Seguiu para SaoPaulo, acompanhado de sua esposa,o dr. J. E. Vieira Palma, clinico resi-dente nesta cidade.

Esteve na cidade, lendo já regres-sado. o sr. Antônio Stocco, commer-ciante e fazendeiro cm Marllla.

Acham-se aqui, os jovens Celso eAry Guimarães Nogueira, filhos dosr. José Arantes Nogueira, fazendei-ro neste município.

Regressou do Rio Grande do Sul,onde esteve a passeio o sr. dr. |PauloCastro Nogueira, director do Gymna-sio Municipal.

EMPRESA F. E LUZ DE RIB. PRE-TO — Esta a denominação da Em-presa que tem a seu cargo os servi-ços de luz c força e de água e esgo-tos na Cidade e Município de Cra-vinhos.

Varias sáo as vezes em que nos en-cóntramos privados de luz na cidade,e com mais freqüências nas fazendas esítios que se utilizam dos serviços dareferida Empresa.

E' fácil de compreender que a cor-rente electrica depende das condiçõesathmosphcrlcas, e, consequentemente,sujeitas a falhas; porém nessa partepodia a Empresa tomar uma provi-dencia, capaz de corrigir essa falta, setivesse ligação em mais de um pontode suas linhas para trazer correnteelectrica, evitando utilizar-se da linhaonde apparecem defeito. Isso não sedá, pois somente temos a linha quevem de Ribeirão Preto a Villa Bom-fim, o dahi para esta cidade e seumunicípio.

O serviço de água e esgotos estána dependência da corrente que aci-ma nos referimos, e quando falta for-ça a bomba que eleva a água que abas-

TABATINGA(Do nosso scrrcsponilentc, cm 19)

MELHORAMENTOS — Acaba deser montado nesta cidade, á rua Pru-dente de Moraes, um alto-falante, dcpropriedade do sr. José Luis dos San-tos. Destina-se, á propaganda commer-ciai da cidade c dos municípios clrcum-vizinhos, bem como ao desenvqlvimen-to cultural entre os moços, através daIrradiação dc boas musicas, palestrascívicas, peças dramáticas, movimentosocial. Cumpre ao povo de Tuba-tinga, bem como aos seus dirigentes,amparar a empresa dc publicidade dosr. Santos que attende pelo prefixo deE P. R. (Empresa de Publicidade Rex).

HOMENAGEM — Por motivo dc rc-gresso do passeio que fez ao Rio deJaneiro, cm fins do mez passado, ami-gos e admü-adores do dr. Francisco dePaula Mala de Carvalho, facultativoaqui residente e prefeito municipal,offercceram-lhe e a sua senhora, umbaile, no salão do Cine S. Bento, nodia 12 do corrente. Pelo mesmo motivo,foi-lhes offerecido, no Hotel São Jo-sé, no dia 15 do corrente, um ban-quete, ás 20 horas, que esteve bastanteconcorrido.

Falaram o sr. Waldomiro de Oliveira,collector estadual; o professor Brasil,director do grupo escolar; o sr. LuisCaldeira Dantas, escrivão da Collecto-ria Estadual e o sr. Mnrchetti, com-merciante cm Nova Europa.

REUNIÃO PEDAGÓGICA — ParaSão Carlos, onde foi tomar parte nasreuniões pedagógicas que a Delegaciade Ensino promove todos os annos poresta occaslão, viajou o prof. Brasil, dl-rector do estabelecimento, que des-envolverá, perante os seus collegas eautoridades do ensino ali reunidos, othema: Excursões Escolares — Vanta-gens educativas das excursões — Dis-cipllnas qun mais sc beneficiam — Asexcursões escolares nos eslabeleeimen-tos, actuaimente — Como organizal-asefflciehtemente: a) — Plano prévio;b) — Trabalho preparatório; c) —Padrão de condueta dos nlumnos; d)

MOGY GUASSU'(Do nosso correspondente, em 21)

AINDA O DESASTRE NO RIO MO-GY-GUASSU' — Foi encontrado ocorpo da senhorita que morreu afoga-da — Depois de inauditos trabalhosde pesquisas, durante dois dias e duasnoites, acaba de ser encontrado nolo-cal denominado "Barranco Preto", a18 kilometros do onde sc deu o sinistro,o corpo da mallograda senhorita LulzaCardoso de Oliveira, geralmente esti-muda nesta cidade, pela sua bondadee distlneçao.

Luizinha. como era mais conhecida,conforme noticia que enviámos, pere-ceu afogada no rio que passa por estalocalidade, juntamente com o joven Al-fredo Pcrlna, quando, em companhiade outras senhorltas, passeavam ruimbote a vapor no aprazível recanto "Pe-

PALMEIRAS(Do nosso correspondente, cm 19)ITINERANTES — Encontram-se a

passeio na Fazenda Palmarcs, os srs.Boris Tauffmann. photographo emSantos e correspondente graphico darevista "Vida Domestica", do Rio eAchibaldo Serra Filho, auxiliar da flr-ma Pinhal, Vergueiro Ltd., commlssa-ria de caís, cm Santos.

Seguiu para a capital, o sr.Wilson Ramos Silva.

A passeio, esteve na cidade, asenhorita Augusta Medeiros.

Em casa do sr. Gustavo Ianni.encontram-se hospedadas as suas pa-rentes d. Nina Castellaní Cilcnto csua filha senhorita Vera Cllento.

A negocies, partiu para a capital,o dr. Adevaldo Carneiro Santiago.

Seguiram para São Paulo, a se-

P^--'^*!1'¦¦¦..'( "Ideal para as ferias de verão |fi|

I***'íli.!!'l-fi — em c°Pacabana" ° "Res" fl' i

'" 311 *''' W\ taurante annexo". (r,J

fal ''¦'- ¦• I'lif\ "l^C I •W™ 0A PRA,A

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drlhhà", que dista um kilometro dacidade. Ahi, surpreendidos por umachuva, Alfredo Pcrlna, que pilotava obote, houve por bem desligar o seu mo-tor para o esconderem da mesma, queJá cahia com certa intensidade, des-embarcando então num riacho ali exis-tente. Passada a chuva, embarcaramde novo no bote, tendo Luizinha, a umimpulso menos feliz, perdido o equili-brio e cahindo no rio, que se apresen-ta com as suas águas volumosas devi-dos âs ultimas chuvas.

Preoccupado em fazer funecionar omotor, Alfredo Perina foi pelos tripu-lantes advertido da inopinada queda deLuizinha, e, num gesto que muito oha de dignificar, atirou-se incontinen-te á água para salval-a, sendo, porém,

m*W*m^*W***************\.

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FERIDAS, RHEUMATISMO |E PLACAS SYPH1LITICAS IELLXIR DE NOGTJEIBA I

^mill^mtwmsmmÊBKm^m'm'm',!'JIM

nhorita Mathlldc e o sr. Antônio Tam-basco.

Para Villa Americana seguiu asenhorita Clelia Louzada.

tece a cidade, tambem deixa de func-cionar; de modo que ficamos, algu-mas vezes, sem água para uso dlarlo.

Algumas vezes, tambem, a própriabomba não funeciona c, nesse caso,ainda se dá o íacto não termos água,embora a corrente electrica esteje emhoas condições.

Com data de 31 de dezembro doanno findo, o sr. prefeito mandou es-palhar, hontem, um Relatório Circu-lar vendo-se por esse relatório que osr. Prefeito faz saber ao povo de Cra-vinhos que a Empreza Força e Luznão desejou cooperar para solução dOBproblemas financeiros entre cila e aCâmara Municipal, talvez, com inten-ções futuras.

Do exposto, se ve que o contribuiu-te da Empreza Força e Luz, está sof-frendo falta de luz e água e não temquem o possa amparar, obrigado aopagamento em dia determinado, oucom multa se houver atrazo; e sujei-to a de.illgaçáo de água ou luz em suaresidência se não fizer o pagamento doque consumir.

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:-p:is;.ia'G.í5;S.E.ièi

AS ALMAS CARIDOSAS!MARIA RIBEIRO, tendo fica- B

do viuva com 6 filhos pequenos, |impossibilitada de trabalhar esem qualquer amparo, sofirendoprivações, vem solicitar pornosso intermédio, ás almas ca-ridosas qualquer espécie de au-xilio pecuniário.

Os obulos poderão ser entre-gues nos Escriptorios do "COR-

REIO PAULISTANO".-"¦«¦¦a-W'":n-:-!B-'B,r|B!r',"|!»-»l'f|Wl'r

— Divisão em grupos — Suggestões para um plano de excursões — Verifica-ção dos resultados.

DIVERSÕES — Está, ha dias, nacidade e vem realizando funeções bemeoncorridas, o Circo Theatro Ayres, depropriedade dos irmãos Ayres,

SUICÍDIO — Suicidou-se ingerin-do formiclda o lavrador Antônio Aleixo.

MATRICULA — De 26 a 30 do cor-rente estarão abertas as matrículaspara os diversos annos do curso preli-minar no grupo escolar c nas escolasisoladas.,j-g--*-gBBnn9BBaflBaBBaBpBk

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NUPCIAS — Realtzaram-se no dia15 do corrente, em São Carlos, em ora-torlo particular, o casamento do sr.Benjamim Schlavon, commercianteaqui estabelecido, com a senhorlta prof.d. Alice de Oliveira Gonçalves. De S.Carlos o casal seguiu viagem de nu-pcias para São Paulo.

CHUVAS — Os lavradores estáo con-tentes com a presente quadra de chu-vas. A continuar assim, alternadamen-te, sol e chuva, a producção de cereaescomo de algodO.0, tra-á vida folgada la multo gente.

debalde o seu esforço, perecendo ambosafogados, aos olhos atônitos dos demaiscompanheiros, que por um milagre seviram escapos da horrível occorrencla,no momento em que a embarcação,desgovernada e levada ao léo da cor-renteza, enveredou pela margem dorio conseguindo, então, as mesmas ai-cangarem o barranco e sahirem d'agua.

O cadáver de Luizinha foi reti-rado da água ás 14 horas, e logo de-pois entregue pela policia á sua íaml-Ua, reallzando-se os íuneraes ás 17,30horas, com um acompanhamento tãoconcorrido quanto ao do infeliz Alfre-do, tambem desapparecldo na vora-gem.

Achavam-se presentes todos os ope-rarios das Cerâmicas Martlni e Ar-mani, associações religiosas da paro-chia e o seu vigário, pessoas de des-taque social e político.

V. i SOFFRE l!...Não viva tristee nem doente.O remédio estásm si, e não•usta dinheiro.Mande - nos oseu nome e re-sidencia, com1$000 em sei-

los e V. S. receberá um livro,com informações úteis. Dirija opedido ao sr. A. Tavares, CaixaPostal, 1245 — S. Paulo.

ANNIVERSARIOS — Fazem annos:no dia 21, o dentista Antônio de Sou-sa Pinto; no dia 24, o joven MarioFlorotti; no dia 25, a menina DulceMendes Ramos; no dia 26, o dr. JoséRollemberg Sampaio; no dia 30, o dr.Oleno da Cunha Vieira; no dia 31,a senhorlta Maria Joanna MendesVieira.

CULTO CATHOLICO — Na legen-da parochlal estão annotadas para se-rem rezadas as seguintes n-.lssas: dia23, ás 8 horas, na Fazenda S. Car-los e ás 10 horas, na matriz, pró-po-pulo; no dia 24, ás 7 horas, por almade José Gonçalves; dia 25, ás 8 ho-ras, na capella de Baguassu; dia 26,ás 6 1|2 horas, por alma ue RachelOrtlz Bonella; dia 27, ás 7 horas,- poralma de Assumpta Scatolln; dia 28,ás 6 1|2 horas, por alma do capitãoManuel Maria; dia 29, ás 7 horas, poralma de Luisa Ranflni; dia 30, ás 8 ihoras, cm louvor á Nossa Senhora da jÂpparecida e ás 10 horas, missa con-ventual, pró-populo. I

.IUNMAHY(Do nosso correspondente, cm 21)

UM GATUNO DELICADO... — Osr. Egydio Borln, conhecido capitalistaaqui residente, foi, ha dias. victimadc uni roubo interessante .

O sr. Egydio Borln, com o intentodc amienlsar a terrível canicula destesúltimos dias, tirara o paletó e o collo-cara, dependürado, no porta-chápéosdo "hall" dc stitt residência.

Antes, porém, retirara, da carteiraque estava no bolso daquella peça desua indumentária, a quantia de 8001-,lá deixando, apenas, alem de duas le-Iras de cambio, e du quantia dc 45SO0O,algumas lembranças.

Isto feito, encamlnhou-se para o In-terior de seu palacete, e ao voltarmela hora depois, ao referido "hall",vciiíicou, com surpreso, que haviamroubado do bolso de seu paletó, a re-ferida carteira.

Maior foi, entretanto, a surpresa dosr. Egydio Borln, no dia seguinte, aoreceber, pelo correio, em enveloppe fe-chado, subscrlpto por mão firme, asduas cambiaes c as lembranças queestavam na sua carteira.

O ladrão contentou-se em ficar coma carteira c com a pequena quantiaque a mesma continha.

SUMMARIO DE CULPA — Está dc-slgnado o dia 26 do corrente, ás 13 ho-ras, no Fórum, para ter lugar a for-mação de culpa do denunciado Bene-dlcto Rufino.

CHRISMA — No próximo domingo,a partir das 18 horas, d. José Gaspardo Affonseca e Silva, bispo auxiliar,ministrará o sacramento do chrisma,na matriz da cidade.

LABORATÓRIO — O sr. José C.Marcondes vae organizar, nesta cida-de, um laboratório para a fabricaçãode especialidades pharmaceuticas.

DELEGACIA DE POLICIA — Tendoreassumido as funeções de delegado depolicia desta cidade, o clr. Nelson Vet-ga tomou, desde logo, enérgicas provi-dencias tendentes a restitulr o soce-go á população que vinha sendo per-turbada pelos ladrões.

As providencias tomadas pela auto-ridade Já se fizeram sentir, tanto as-sim que tem diminuído considerável-mente, o numero de assaltos á pro-priedáde alheia.

BAILE — Um grupo dc rapazes denossa melhor sociedade, fará realizarsabbado próximo, nos salões do "Ten-nis", um sarau dansante, para o qualnão será exigido traje de rigor."WUNDER BAR" — No "WunderBar", installado á rua Barão de Jun-dlahy, 138, realizar-se-á, domingo pro-ximo, um vesperal infantil, com dlstrl-buição de brinquedos, nella tomandoparto Bifano, Alonsito e a cantora Ly-dia Rossl.

EXPOSIÇÃO — Na exposição viti-vinícola installada no largo de SantaCruz, o domingo próximo está destl-nado á colônia húngara que executa-rá interessante programma.

CAJOBY(Do nosso correspondente em 21)NOVO MEDICO — Formou-se, pela

Faculdade de Medicina de Curityba, odr. José das Santos Rocha, filho do sr.Deoclydcs Rocha e d, Leobina Rocha.

COLLECTORIA ESTADUAL — Acollectoria estadual local, mudou-se darua Santa Cruz, para a rua do Com-mercio.

HOSPEDES E VIAJANTES — Se-gulram para Campinas, afim de sub-metter-se a uma intervenção cirúrgica,o sr. Maximiliano Righettl, agenteconsular da Itália, nesta cidade; paraessa capital, os srs. Sebastião Benevi-des, delegado de policia e JoaquimIgnacio Rosa.

Regressou dessa capital, o sr.José Garcia, proprietário da "Cidade"semanário local.

Estiveram nesta localidade, ossrs. dr. Jeronymo de Almeida, Ornarde Campos e Dionysio Pereira, resi-dentes em Olympla.

FALLECIMENTO — Falleceu nodia 19 do corrente, em sua proprleda-de agrícola neste município, o sr. An-gelo Menezlo.

ENFERMO — Continua enfermo cmestado grave, o sr. Lino Bernardes deOliveira, prefeito desta cidade.

VILLA AMERICANA(Do nosso correspondente, em 19)

ANNIVERSARIOS — Fizeram an-nos: no dia 14, o jovem Antônio, fiihodo sr. Bcnevenuto Colbachine; dia 16,o jovem Enzo, filho do sr. Ivo Piccoll;no dia 17, o menino Walter, filho dosr. Albano Mariscalchi c o sr. OlavoCamargo Neves. Fazem annos amanhã:o Jovem Clovis Brunclli. a srta. LulsaCorrêa Mcraés e a menina Ivanny Flo-i-ita, filha do sr. Heitor Gibln; no dia22. o Jovem Mario, filho do sr. CarmineFeola.

ENLACE FRANÇOZO-MENEGAT-TO — Reallzar-se-á no próximo dia 30,em nossa egreja matriz, o enlace ma-trimonial do sr. Walter Françozo, filhodo sr. Manuel Françozo e de d. ElviraPolo Françozo, com a srta. AdelinaMaria Menegntto, filha do sr. JoséMenegatto e de d. Gessy Maria, jáfallecldos.

NOVA MATRIZ — Reuniu-se aCommissão Pró-Matriz Nova, que ficouassim constituída: presidente, padreEphinaneo Estevam; secretario, Anto-nio Gobbo; thesoureiro, Eugênio Cia.Conselheiros: Argemlro Leite, JoãoSigrlst, Antônio Zanaga, Berto de To-ledo Rodovalho, dr. João de CastroGonçalves, Antônio Ortolano, AffonsoGiordano e Roviglio Bertlne.

Foi proposto o Inicio dos trabalhospara financiamento das obras, abrindouma lista de honra, que será subscri-pta pelo commercio e industrias locaes.

FALLECÍMENTO — Falleceu naresidência de seus paes, em São Vito, ojovem Jordão Bertlne. Seu sepultamen-to esteve bastante concorrido,

CASAMENTO - Encontra-se afLxadoc proclama de casamento do sr. Se-bastião Ferreira com a srta. CelesteDeboni.

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POMPEIA(Do nosso correspondente, em 10)CINE THEATRO — Brevemente, se-

rão iniciadas as obras para construo-çáo de um Cine Theatro, de proprie-dade da firma Sampaio e Torres.

Pelos detalhes que pudemos obser-var na planta, trata-se de um sum-ptuoso prédio, com todas as commo-dldades exigidas.

ITINERANTE — Com destino aLins, embarcou, hontem, o sr. BraulloMolina, industrial e commerciante nes-ta cidade.

COM A PREFEITURA — A' rua 5de Julho, entre as ruas Assis e Igua-pe, em dias de chuva, é intransitável,tal o lamaçal que sc forma em toda alargura da rua, principalmente, enfren-te á Pharmacia Âpparecida. Urge pro-videncias.

CIRCO NEW YORK — Estreou, hoje,nesta cidade o Circo New York, cujafunecão muito agradou.

COLHEITA DE ARROZ — Prcmettcser abundante a colheita de arroz emtodo o districto, em vista das abun-dantes chuvas que tém cahido.

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(Do nosso correspondente em 17)CONTRACTO DE CASAMENTO —

Contractou casamento com a srta. Ja-cyra Fivalli, filha do sr. José Fivalli,residente em Sallesopolls, o sr. Marci-lio Pereira Campos, residente nestemunicípio.

EM VIAGEM — Seguiu para a ca-pitai do Estado onde se demorará ai-guns dias, o sr. Tarcilio de Aquino Le-me.

FESTA DE S, SEBASTIÃO — Foitransferida a festividade em louvor aS. Sebastião e que devia realizar-seno dia 20 do corrente.

EXPORTAÇÃO DE UVAS — O sr.Tancredo Galvão Trigueirinho tem ex-portado grande quantidade de uvas,producção de sua granja nos subur-bios desta cidade.

As uvas exportadas sáo de excellen-te qualidade, primando o sr. Tancre-do, na producção da optima magara.

A convite daquelle operoso fruticul-tor, o correspondente desta folha, fezuma visita ao vinhedo, colhendo aliagradável impressão.

CALOR — Tem feito excessivo calorneste município, muito embora tenhatambem chovido coplosamente.

COLHEITA — Vae ser abundante acolheita de feijão no município, segun-do estatística que, nesse senttoo, temse colhido de fontes autorizadas.

SALTO(Do nosso correspondente, em 21)CASAMENTOS — Estão afixados no

cartório do Registo Civil desta cidade,os papeis de habilitação de casamentodo sr. José Virglnio de Castro e de d.Ortlvina Alves de Araújo; SebastiãoNicaclo e de d. Maria José Rodrigues;Stefano Terço Paviani e de d. ArmaRita de Andrade; Manuel Mendes e ded. Margarida Parreira; Francisco deCastro e de d. Sylvla Gama da Silva.

Todos residentes neste município.NASCIMENTO — Nasceu nesta cl-

dade, no dia 7 do corrente, o meninoUzzlel, filho do sr. Affonso Carola ede d. Palmira Carola.

PHARMACIA ITALO-BRASILEIRA— Procedente da capital, fixou resi-dencia nesta cidade onde comprou, dosr. Lafayete Brasil Almeida, a Phar-macia Italo-Braslleira, o sr. AlfredoMendes da Silva.

PELO ESPORTE — A A. A. Sal-tense enfrentou domingo passado, l.oe 2.° quadras do Guanabara de Cam-pinas, vencendo no jogo o 2.° qua-dro por 3 a 1 c no jogo do 1,° qua-dro por 3 a 0.

Foi o primeiro jogo realizado pelaA. A. Saltense no presente anno.

PORTO FERREIRA(Do nosso correspondente em 18)Enchente — O rio Mogy Guassu' Já

está transborádando, e transportandoparte de suas águas, ás lcgoa.s existen-tes nas proximidades,

RESTABELECIDO — Completamen-te restabelecido, depois de ter perma-necido na capital do Estado, diversosdias, acha-se nesta cidade o sr. NaifJosé, commerciante, que aqui goza demuita estima.

CINE-S. SEBASTIÃO — O Clne S.Sebastião desta cidade, tem apresen-tado bons espectaculos, conseguindoboas casas.

AVENIDA 24 DE OUTUBRO — Ogoverno do Estado, a pedido da Prefeí-tura Municipal, mandou apedregulhartoda a avenida 24 de Outubro, propor-cionando assim a Porto Ferreira, umgrande melhoramento, de que ha mui-to tempo estava se ressentindo.

ALISTAMENTO MILITAR — Desdeo dia 3 do corrente, acha-se Installadaa Junta de Alistamento Militar, nestacidade, que funeciona no Cartório drPaz local, e já está iniciando o alista-mento militar dos jovens nascidos de1." de novembro de 1917 a 31 de ou-tubro de 1918.

CASAMENTOS — No Cartório dePaz local, foram realizados os seguin-tes casamentos: Arthur Gonçalves e d.Maria Âpparecida Rocha; João Antu-nes e d. Anesla Andrade: SantiagoSanchez Gonçalves e d. Piedade Ma-ria de Jesus.

NASCIMENTOS — Nasceu nesta cl-dade a menina Dalva, filha do sr.João Teixeira, e de sua esposa d. Da-gmar Aredes Teixeira.

FESTA DE S. SEBASTIÃO — Emlouvor ao padroeiro desta cidade, o miéí-jlüllagroso São Sebastião, teve inicio no -dia 14 do corrente, uma festa que ter-minará no dia 23 do corrente. Sãofesteiros os srs. commendador Agosti-nho Prada, Victor Patiri, dr. NicolauVergueiro Forjáz c Armando Silva.

PROCLAMAS DE CASAMENTO —Acham-se afixados no cartório local, osseguintes proclamas de casamentos:Leopoldino de Campos com d. MariaAntonia e Luis Claro da Silva com d.Annunciação Carlos.

LOJA NOVA — Em prédio próprioconstruído por seu proprietário sr. NaifJosé, acha-se installada a "Loja No-va".

VIAJANTES — Em visita a pessoasde sua farnilia. seguiu para Sorocaba.o sr. Luis Utem, commerciante nestapraça.

NOVO BAR — Com a firma Mel-chioreto e Mutineli, abriu nesta cida-de, um bar, que tem como sócios ossrs. Virgílio Melchioretto e Mario Mu-tinem;

SR. JOAQUIM RODRIGUES RI-BALDO — Acha-se veraneando em suafazenda Aurora, em companhia de suafamília, io sr. Joaquim Rodrigues Ri-baldo, agricultor e commerciante, re-sidente nesta cidade.

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FUTEBOL — Realizou-se, no dia *nesta cidade, uma partida de futebol,entre o quadro local Porto FerreiraFutebol Clube e o ítalo Luzitano Futr-boi Clube da vizinha cidade de Piras-sununga.

O resultado foi de 3 a .1, favorávelao quadro local, que bem mais adestra-do que o seu adversário, fez um bomJogo, destacando-se Mario Silva, Nel-son, Nído e outros.

JOÃO MUTINELLI — Seguiu paraas águas do Prata, o sr. João Mutüiellique irá passar naquella estação oal-nearla, alguns mezes.

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RIBEIRÃO PRETO, 19.TEM NOVA DIRECTORIA A SO-

C1EDADE OPERARIA MUTUO SOC-CORRO — Acaba de ser eleita a novadirectoria da Sociedade Operaria deMutuo Soecorro, ficando assim cons-tltulda: presidente, Daniel Ferranti;vice, Baptista Battaglla; thesoureirc,Joáo Pasquallm; 1.° secretario, Será-nhlm D'Alonso; 2.°, Thadeo Steíanelll;conselheiros: José Martinelll, JoãoPontin, Affonso Angelotti, BenevenutoBaratella, Primo Mazzoni, JoaquimFavero. Antônio Borsatto e VicenteSteíanelll. Commissão de conta: Do-mlngos Zanella, Américo Pelllcanl eRenato Faraone.

"CIDADE DE S. PAULO" — Che-gou, hontem, ás 14 horas, o apparelhoria Vasp, "Cidade de São Paulo".

Trouxe o vistoso e possante avião 12naísageiros, dois pilotos e um radiote-Ipgraphista, realizando a sua viagemde estréa nesta linha, com destino aUberaba.

Depois de diversas evoluções, diri-viu-se para o campo da antiga Metal-íurgica, onde aterrlsou, estando pre-•ente innumeros elementos da socieda-rie riberopretana.

Devido ao mau tempo, foi adiada aviagem, seguindo, hoje.' o "Cidade deS, Paulo" para Uberaba.

ATRAZO DE VENCIMENTOS — Osdiaristas da Delegacia de Saude vêm,riesde algum tempo, protestando con-tra o atrazo que se verifica com res-peito aos seus vencimentos.

Actualmente, a situação desses po-bres funccionarios, mais do que nunca,é digna de providencias, pois desdenovembro que os mesmos não recebem.•¦eus ordenados. A imprensa local temmmmentado o facto e appellado, emifto, porquanto até a presente data nãoveiu a ordem de pagamento ptira pôrtermo á aíflictlva situação ,dos referi-dos funccionarios.

Instituto Padre ChicoAttendel ao appcllo dos cegos

do Instituto Profissional "Padre

Chico". Concorrei com os meiosnecessários para a construcçãodos pavilhões de homens e decrianças, óra cm alicerce semque se possa terminar por faltade verba. Raro é o dia em quenão se recusa abrigo a um des-ses infelizes, por falta de lugar.

Remediae este mal, concor-rendo com um donativo para a-Semana do Cego", que se reall-cará de 22 a 30 de Outubro.

INF.: PHONE 3-0243 |

REUNIÃO DE AUTORIDADES ES-COLARES — Sob a presidência doprof. Francisco Alves Mourão, delega-rio de ensino desta cidade, deverá rea-lizar-se nos dias 20, 21 e 22 do cor-rente, na sede da Delegacia Regionalrie Ensino, uma série de reuniões pe-riagogicas, nas quaes serào tratados as-•umptos de grande relevância para oensino.

SOLUCIONADO O "CASO" BAR-RINHA — O Departamento de Estra-das de Rodagem fez cessar a série deabusos que se vinham verificandoquanto ao não cumprimento do horáriopor parte da firma Irmãos Braghetto,cassando da mencionada o direito dedeterminada hora.

Finalmente, ficou solucionado o jáchamado "caso" Barrinha, que estavacausando Indignação geral.

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I ÃS ALMAS CARIDOSAS ilA viuva Maria dos Santos, ||

Xt sem recursos, residente em San- XX?! to Amaro, pede ás almas cari- ::ti dosas um auxilio para a sua jj

manutenção. jjQualquer ajuda pôde ser cn- jjjj tregue nesta folha. Departamen- jjjj to de Publicidade. :j

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RIBEIRÃO PRETO, 20.ESCREVENTE DE POLICIA — De

accordo com portaria da SecretariaPublica, reassumiu o cargo dc escre-vente da nossa Delegacia Regional dnPolicia, o sr. Augusto Kemnerly Pi-nheiro, o qual esteve suspenso do re-ferido cargo emquanto se procedeu umasyndicancia afim de serem apuradascertas irregularidades oceorrídas noserviço policial.

A reintegração do alludldo funecio-nario, motivada por nada haver que odesabonasse, causou boa Impressãonesta cidade.

BOA MEDIDA — O dr. Marclllo (InFreitas, actual delegado regional depolicia desta cidade, vem tomando pro-videnclas dignas de cncomlos, as quaesvisam o bem citar da conectividade.Considerando que nossa urbe é um r'.oscentros de maior convergência dentreas cidades do interior, resolveu a men-cionada autoridade controlar, doravan-te, todos os estabelecimentos de .hos-pedagem do município.

O encarregado dessa missão é o ins-pector Villas Boas, estando á disposiçãodo mesmo uma turma seleccionada deinvestigadores.

RIBEIRÃO PRETO, 21.NOVO DELEGADO REGIONAL —

Foi nomeado em substituição ao dr.Marclllo Couto de Freitas, o qual vi-nha exercendo, em commlssão, o car-go de delegado regional de policiadesta cidade, o dr. Fablo Barbosa deLima, delegado do município de Ita-polis e que exercia, em commlssão, asfuneções de delegado regional de Ca-sa Branca.

Durante o prazo que permaneceu atesta da delegacia local, foram elo-giadas as attitudes do dr. MarcilioCouto de Freitas que varias medidastomou em favor da conectividade.

ESTIVERAM MAGNÍFICAS ASCORRIDAS INFANTIS — A tarde dchontem decorreu animada. A popula-çáo, desde alguns dias, aguardava arealização da interessante corrida in-fantll, promovida, todos os annos, pe-Io matutino "Dlarlo da Manhã". A

BAURU(Do nosso coiTcspondcntc, cm 21)RADIO THEATRO — Depois dc uma

temporada rio comédias representadasno Radio Theatro, seguiu para CampoGrande, Mutlo Grosso, a troupe dirigi-da pelo sr. Affonso Simonettl, quo alivae dar uma série de espectaculos, noTheatro Santa Helena.

CIA. NINO NELLO — Estreou, hon-tem, com uma casa á cunha, no RadioTheatro, a Companhia Nino Nello, áfrente da qual se acha este actor co-mico.

A peça apresentada, "Canções dcNí.poles" que teve por parte dos prin-clpacs interpretes o melhor desempe-nho, agradou multo, proporcionandoaos espectadores excellente bon hu-mor.

Pela estréa vô-se que a Cia. NinoNello fará em Bauru' uma optima tem-porada.

Está no cartaz para esta semana,annunciada uma série de comédiascujos titulos provocam os melhorescommentarios em torno do conjuntode Nino Nello.

GUARDA CIVIL — Já se acha aqui,como resultado do trabalho do sr. dr.Carino do Espirito Santo, ex-delegadoregional dc policia desta cidade, o cor-pò de guarda civis que foi crendo paraBauru'.

São 16 guardas e um commandante,os quaes já hontem deram serviço ácidade.

E' este um melhoramento para Bomru', pois o transito de vehiculos c outros serviços a cargo da policia, esta^vam necessitados de uma rigorosa fls-callzação. Os guardas civis vieram pre-encher essa lacuna e emprestar umaspecto de clllzação á cidade.

INSTITUTO DRAMÁTICO E MU-SICAL DE BAURU' — Este cstabelc-cimento de ensino musical acaba dccontractar para o seu corpo docente,o professor Elyslo Haneda, diplomadopelo Conservatório de Lelpzlg (Allemã-nha) c lente do Conservatório Drama-tico e Musical de São Paulo e que vemreger as cadeiras de piano, violino ccanto, e a professora d. Odette Cer-queira César Coimbra, diplomada peloInstituto Musical de São Paulo, parareger a cadeira de declamação.

A professora, Odette Cerquelra é cs-pecializada no ensino de crianças dc3 annos do edade.

O Instituto Dramático e Musical farárealizar na primeira quinzena de feve-reír» r na audição infantil de piano c<teár' '7áo. No dia 24 em commemo-raçau ao 10.° anniversario da sua fun-dação, fará realizar uma festa na qualtomará parte um corpo de alumnos jános últimos annos de curso.

JORNALISTAS DE BAURU' EMBOTUCATU' — Está definitivamentemarcado o dia de sabbado próximo,para a partida, pela manhã, dos jor-nallstas locaes que farão uma visitaaos seus collegas de Botucatu'.

Naquella cidade, onde os nossos jor-nallstas terão uma recepção cordialis-sima, será obedecido o programma se-guinte:

No sabbado, dia da chegada, visitaá Prefeitura Municipal; ao meio dia,almoço intimo; a seguir visita ás in-dustrias; á tarde, churrasco num dospateos do Asylo de Mendlcidade; á nol-te sessão soienne, usando da palavravisitantes e Jornalistas de Botucatu';á noite baile.

No domingo, visita á Estação Expe-rimcntal Central de Café, visita a ou-tros pontos da cidade.

De Bauru', seguirão, os jornalistas do"Correio da Noroeste", "Folha doPovo", Jornal do Interior", diários lo-cães e os correspondentes dos Jornaesde São Paulo e Rio, convidados pelosseus collegas.

AUTOMÓVEL CLUBE — A novaentidade social recreativa que se fun-dou nesta cidade, ha mezes, vae aospoucos tomando-se realidade. O terre-no já está adquirido, aliás, a extineta

referida corrida era composta de au-tomoveis em miniatura, velocípedes,bieycletas e "tico-ticos".

Bem antes da hora determinada,grande era a expectativa. A praça XVde Novembro apresentava aspecto de-susando, dc franco enthusiasmo.

Diversas foram as provas.A P. R. A. 7 Irradiou, além de ter

feito installar no local o alto-falante.Os garotos laureados receberam ho-

je, ás 15 horas, na redacção daquel-le jornal, os prêmios que lhes cou-beram.

NADA MAIS MERECIDO — AGuarda Nocturna, entidade compostapara zelar pelo sor.cgo da collectlvi-dade, vem, dia a dia, conquistandomaiores encomlos, considerando-se omuito aue a mesma tem feito em fa-vor da população.

Amanhã, no pateo da sede da Dele-gaeia Regional de Policia, effcctuar-sc-á a cerimonia da entrega das gra-tificações aos guardas nocturnos.

CENTRO MEDICO DE RIBEIRÃOPRETO — O Centro medico local,em reunião recentemente realizada,esteve, á altura do preparo dos cliní-cos que delle fazem parte.

A' hora destinada á apresentação detrabalhos scientificos, o dr. JanuárioDe Capua, dermatologlsta de con-eeito, discorreu sobre o thema seguin-te: "A lepra e o medico clinico". Numestudo acurado, o illustrado facultatl-vo abordou o assumpto em todas assuas phases. Os pareceres c observa-ções emlttidos obtiveram applausos.

Raramente foi alcançado semethan-te suecesso nas sessões que se reall-zaram no Centro Medico local. O dr.Januário De Capua foi multo cum-primentado pelo exito de sua confe-rencia.

municipalidade multo contribuiu parao professor Eflclo Aneda, diplomadoacaba dc firmar contracto para a cons-trucção do prédio. A Julgar pela plan-ta exposta nas vitrines da Cia. Paulis-ta de Força e Luz, magnífico vae seresse prédio, imponente mesmo, comsuas linhas archltcctonlcas modernas,traçadas pelo engenheiro bauruenseJosé Caclola.

Dentro em breve teremos o Auto-movei ClubL cm funecionamento paragáudio daquelles que se resentem deum ponto de reunião dos elementos dcescól social desta cidade.

NÚCLEO PROFISSIONAL DE BAU-RU' — Está cm exposição em uma dasdependências do prédio onde íuncclo-na, os trabalhos dos alumnos do Núcleode Ensino Profissional de Bauru'. Porelles chega-se desde logo a conclusãoda efflciencla e do preparo dos queali recebem ensinamentos. Tem sidobôa a impressão causada a todos quan-tos têm visitado a exposição de tra-balhos dos alumnos do Núcleo.

O anno passado, cursaram as aulasdo Núcleo, 222 alumnos, sendo 46 nocurso diurno e 176 no nocturno.

Os alumnos que têm cursado o Nu-cleo este anno farão o 3.°, ficando des-de logo, depois de findo o mesmo aptospara entrarem para o trabalho nas of-flclnas da Noroeste.

A exposição ficará aberta ao publicoaté ao dia 20 do corrente.

REGISTO DE TRANSITO — A dc-legacia regional de policia local, ior-neceu a seguinte nota de registo detransito pela cidade, no decorrer doanno de 1937, verificado pelas entradasde hospedes nos hotéis e pensões dacidade. No primeiro semestre 19.6GGpessoas e no segundo, 16.244. No mezde dezembro 2.475 pessoas.

SUMMARIO DE CULPA — Está pro-seguindo o summarlo de culpa a querespondem perante o Tribunal de Se-gurança, os 34 ferroviários da Noroes-te do Brasil. Já foram ouvidas tres tes-temunhas, ainda, deverão ser ouvidasoutras.

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TAQUARITINGA(Do nosso correspondente cm 17):JUIZ DE DIREITO — Entrou no

gozo de féria regulamentar, no dia 13do corrente mez, o dr, Sylvio Marçon-des de Moura, juiz de direito desta co-marca.

Em conseqüência disso está exerecn-do o cargo de Juiz dc direito o advo-gado Antônio de Castro, 1." Juiz dcpaz desta mesma, comarca.

CONTO DO VIGÁRIO — O sr.Thomaz Romero, agricultor neste mu-nlclpio, foi, no dia 9 do corrente mez,ao desembarcar de uma jardlnelra,vinda do districto de paz de Santa Er-nestlna, abordado por dois indivíduosque lhe propuzeram vultoso negocio:,quatro contos de réis para entregaraos pobres, mediante uma garantia dcsetecentos mil réis, na falta de umrecibo na occasião.

E o "otário", ou por inacreditávelingenuidade ou pela ambição dc ga-nhar uma boa quantia em poucos ml-nutos, cahiu no velho e sovado contodo vigário.

Abrindo o pacote, após a retiradados malandros, encontrei apena; pa-pels velhos.

Um dos "contistas" está sendo pro-cessado nesta comarca, tendo o sr. juizde direito decretado a sua prisão pre-ventiva.

Não havendo prova da culpabilidadedo outro não foi contra o mesmo ins-taurado o processo crime.

O que está sendo processado deu,na policia, o nome de Joáo Pereira deAraujo, e foi preso na vizinha cidadede Monte Alto.

KERMESSE — Em beneficio da fes-ta de São Sebastião, padroeiro destacidade,'começada no dia 11 do corren-te mez, está se realizando em frente anossa egreja matriz uma animada, ker-messe que constitue, no momer.to, onosso melhor ponto de recreio.

BAR SELECTA — O bem afresue-zado bar Selccta, desta cidade, estádotado com um grande melhoramento:uma pastelaria que obedece ao maisrigoroso preceito de hyglene e ondeum artista em arte culinária lorneceao publico, pasteis, empadas e outrasguloseimas feitas na hora.

CARNAVAL — Já está organizada,pelo Clube Imperial desta cidade, umacommlssão encarregada de dirigir osfestejos carnavalescos este anno, nestacidade, festejos esses que promettemsc revestir do máximo enthusiasmo.

(Do nosso correspondente em 17)ANNIVERSARIO — Faz annos ho-

je o sr. Joaquim Vieira dos Santos,proprietário da "Vieira Vieira" e umdos elementos marcantes da socieda-de araraquarense.

BENEFICÊNCIA PORTUGUEZA -Graças á orientação da actual dire-ctorla da Sociedade Beneficente Por-tugueza que reformou o hospital ada-ptando-o ás modernas exigências dahyglene, annexándo um perfeito ap-parelho de Raios X, numa sala deoperações sem rival na zona e compe-tencia do cirurgião chefe, Araraqua-ia tornou-se um centro cirúrgico que:ecebe doentes da zona araraquaren-fo e paulista até Barretes, refleetindor.o triângulo mineiro.

ainda agora veio de Sáo Paulo opr*«'essor João Sepjíe, do Conservam-rio Musical c compositor conhecidono paiz, para submetter-se a umamelindrosa intervenção cirúrgica íirati-cada com pleno resultado pelo dr.Frederico De Maser, auxiliado pelo dr.Alonso Martinez."

COMPANHIA PROCOPIO FERREI-RA — Esteve em Araraquara o sr,Abillo de Menezes, secretario da Com-panhla Procoplo Ferreira, que veiotratar de uma temporada theatral cmr.ossa cidade. Ficou assentado o dia7 de fevereiro para a estréa em Ara-raquara daquelle comediante nacional.Reina grande enthusiasmo cm todasas camadas sociaes pelos espetáculosda companhia ora no Boa Vista dessacapital.

citada casa, um grande acompanha-mento para o cemitério de S. Bento.

DARIO DE CARVALHO FILHO —Causou profunda impressão de pesarcm todas as camadas sociaes desta ci-dado, a noticia do prematuro passa-mento do araraquarense Dailo de Car-valho Filho, membro da tradicionalfamilia Carvalho, no trágico desastrede automóvel, na esquina das ruasRego Freitas e major Sertorlo, ante-hontem, nessa capital.

O extineto era estlmadlsslmo aqui ena zona de Bauru', pelas suas quali-dades de espirito c de coração.

Era filho do saudoso major DarloAlves de Carvalho, ex-prefeito muni-pai desta cidade, político de larga ta-fluencia c que deixou o seu nome 11-gado a vários melhoramentos locaes etle d. Anna Ferraz de Carvalho, pro-prietaria da Fazenda Andes, neste mu-nicipio.

NA CIDADE — Passou uns dias emAraraquara, em visita de seus paren-tes, o desembargador Manuel Carlos deFigueiredo Ferraz. S. exc. goza de ge-ral estima entre nós, porque aquiexerceu com raro brilho o cargo depromotor publico.

COMPANHIA PROCOPIO FER-REIRA — Está angariando asslgnatu-ras para a temporada Procopio Ferrei-ra, o sr. Urbano Rebello Filho, Terml-nada a temporada offlclal no TheatroBoa Vista, em 6 de fevereiro e tendoque iniciar a temporada balnearia emPoços dc Caldas no dia 14, o grandeactor patrício reservou essa semanapara Araraquara. Do magnífico con-

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(Do nosso correspondente, cm 18)SUICÍDIO — Em sua residência,

avenida José Bonifácio n.° GO, suicidou-se, ingerindo uma dose de for-micida Tatu', o sr. Manuel da SilvaMorgado, portuguez, aqui residente halongos annos.

O "Manéco" como era geralmenteconhecido trabalhou durante muitosannos como auxiliar do "ArmazémMiguel Haddad", e ultimamente exer-cia a profissão dc corretor commercialna praça. O tresloucado que contava41 annos de edade, era casado e deixou5 filhos menores; morreu quasi queinstantaneamente sem declarar coisaalguma.

O dr. Odorico de Moraes acompa-nhado de seu escrivão examinou o ca-daver e instaurou o Inquérito. O se-pultamento de Silva Morgado, verifi-cou-se hontem, sahindo o feretro da

into que Procopio trará, figuram dois.ornes araraquarenses: Wanda Mar-

„iietti e Rodolpho Arena, notando-seòinda Restier Júnior, actor e escriptor:Hortencla dos Santos, nome queridonesta cidade; Norma Geraldy, filha deMogy-Mlrlm e Peplta Ruiz.

DESASTRE — Em dias da semanapassada, no jardim de sua residência,foi victima de urna queda, fracturandoos dois braços e recebendo ferimentosno rosto, a sra, d. Amalla Vlncent,progenitora do sr. Fernando Vlncent,chefe da Contadoria da Estrada deFerra Araraquarense.

DE MUDANÇA — Segue hoje demudança para São Paulo com sua fa-mllla, o sr. Celos Martinez Carrera, ex-proprietário da fabrica de moveis"Celso Carrera" e elemento bemqulstoem Araraquara, principalmente no seioda colônia hespanhola.

DR. RENATO BASTOS — Regres-

sou de Ribeirão Preto, após alguns diasde repouso, o dr. Renato Bastos, pe-dlatra aqui residente.

VIAJANTES — Segue hoje para es-sa capital o dr. Paulo de Carvalho, or-namento da sociedade local, que ter-minou com brilho o curso jurídico eque em sua terra natal, iniciará a suavida de advogado.

(Do nosso correspondente, em 21)ASSOCIAÇÃO COMMERCIAL —

Em assembléa geral ordinária, levadaa effeito pela Associação Commercial.foi eleita a seguinte directoria para oexercido de 1938. Presidente, Júlio Bra-sileiro Borba; 1.° vice-presidente, Ba-silio Chucur; 2." vice-presidente, Car-los Francisco Martins; 1" secretario.Gentil I. Martins; 2." secretario, PauloBorba Ribeho; 1." thesourelro, OrlandoDa Valle; 2.".thesourelro, Hablb Sab-bag. Conselho fiscal: José PalamoneLyra, Quirino dc Queiroz, Jacob Na-zariam, Antônio Deliza, Luis Longo,Valeriano Alvarez, Raphael Logatti,Oddone Marsiii, Francisco Gravoria,José Vieira da Silva e Tuffick Lanand.

MONOGRAPHIA, DA PALAVRAARARAQUARA — Num elegante volu-rne, impresso nessa capital, acaba deapparecer em segunda edição, conside-ravelmente augmentado,

' o completo

trabalho de Motta Coqueiro, pseudo-nymo de um araraquarense erudito.

A "Monographia da palavra Arara-quara" está á venda nas livrarias. E"um trabalho interessante que mereceos maiores louvores dos estudiosos dahistoria e da lingua. Motta Coqueiroreside numa aprazível residência situa-da num dos bairros da cidade, com umaimmensa bibliotheca, estudando o idio-ma nacional, as nossas tradições e len-das, sendo, na opinião unanime dosque o conhecem, profundo conhecedordesses assumptos, no Estado de SãoPaulo.

SOCIEDADE PORTUGUEZA DEBENEFICÊNCIA — Em assembléa ge-ral realizada domingo ultimo, em o sa-lão nobre da mencionada sociedade,foram eleitos para dirigir os destinosda mesma, durante o corrente anno,os seguintes senhores: presidente, Joa-quim Gregorio da Fonseca; vice-presl-dente, Francisco Dias; l.° secretario.Ariano Teixeira Pinto; 2.° secretario,José Gomes Nunes; 1.° thesourelro.José de Brito Fonseca e 2.° thesourelroJosé Martinho.

O actual presidente da BeneficênciaPortugueza, faz um appello ás livra-rias, aos inteilectuaes e aos amigos dePortugal, dos livros e dos hospitaes,para que mandem livros para a biblio-theca óra em organização. As estantesem estylo manualino estão collocadasno grande salão, entre retratos dosbemfeltores da Beneficência.

Trata-se de um hospital inauguradoem 12 de fevereiro de 1930, sem ne-nhum auxilio estadual ou federal,mantido exclusivamente pelos seus so-cios que são 136 bemfeitores, 23 hono-rarios e 846 remidos. O sr. Augusto dosSantos, fazendeiro residente em Dobra-da, cavalheiro de raros dotes de cora-ção e de civismo, tem sido o maiorbenemérito da Beneficência, a qualdoou, a sala de operações, a escadariacentral de mármore, o apparelho deraios X, e o bello jardim de frente.Espera a actual directoria construir¦ mais um pavilhão.

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S. PAULO — Domingo, 23 de Janeiro de 1938

BOYCOTTEANDO OS PRODUCTOS JAPONEZES — O bombardeio, pelos japonezes da canhoneira "Panay",

encheu de indignação os estudantes norte-americanos. Póde-sc ver, na photofrraphia, uma linda "co-cd" dcOhio, collocando um cartaz no quadro negro do seu collegio. Nesse cartaz, apparcce uma bomba feita no Japão

e enviada aos chlnezes como presente de Paschoa

:Y ¦ '¦''¦¦' ' * '

A MAIOR MOEDA DO MUNDO — Esta estranha moeda do Siao, feita de

praia, pesa 39 onças. Antes de ser vendida cm leilão, foi avaliada, cmLondres, em 40 dollares

I -

NA CALIFÓRNIA TAMBÉM CHOVE, A'S VEZES... - Betly Grable pa-

rt^ouc estavapersuadida dc que, na Califórnia, não chovia nunca. No

£*&! quandofoi tirada esta photographia. as calçadas da, ruas próximas*¦ M "studio" estavam como um espelho...

NOVI

%p

OS ESTRAGOS DA GUERRA NA CHINA — Como estes, milhares dc infelizes chlnezes, tendo predido, com

a guerra, tudo o que possuíam, pcrambulam, famintos, pelas ruas de Shangai, á espera dc que os japoneze*estejam em condições de soccorrel-os

PARA A HORA DO "COCKTAIL"

Madge Evans lançou este modelo,

para a hora do "cocklail". Ador-nado de Iantcjoulas negras, temmangas cúrias c armadas, gola altac saia que cáe até abaixo dos joe-lhos. A cinta c vermelha c as san-dalias foram feitas de "sucd"

preto e liso

DA

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CRISE GOVERNAMENTAL? O rei Faruk, do Egypto, e o seu primeiroministro, Nahas Pachá, photographados no recinto do Parlamento, no Cal

ro, quando este ultimo fazia um discurso referente á situaçãopolítica do paiz

^ÉWÉÊJ:MI.

INTERNACIONAES

tttW PTC2

UMA CRIATURA DE SONHO — E'assim, como uma creatura de sonhoou dc novella, que a bcllissima AnnSolhem apparcce em seu ultimo fil-me. Note-se a interessante combina-

ção do chapéo com a carteiratriangular

V

UMA GAROTA EXTRAVAGANTE —

Ann Sheridan acha que, já que exis-le um Mr. Santa Claus, deve haver,também, uma senhora dc Santa Claus.Assim, decidiu usar um traje que lhe

pareceu indicado para a esposa da po-pular personagem paschoal

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UM ACCIDENTE SEM VICTIMAS — Após altingir uma velocidade de 255 milhas por hora, este avião,

pilotado por Jacqucllne Cnchrane, teve Uma "panne" e se chocou violntamcntc contra o solo. A joven avia--ora, no emlanlo, não soffrcu lesão alguma

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VENCEDOR DO PRÊMIO NOBEL — O professor Paul Karrer (á es-

querda) e o professor N. W. Háworth, ao chegarem a Stockolmo, onde

receberam, das mãos do rei Gustavo, o prêmio Nobel dc Chlmica, 193"

iiill -^MMíá/v li ¦' /¦',:¦¦¦¦¦¦:¦'¦¦-l :¦¦ ¦/.:¦¦': ': ¦¦'¦¦¦ •;¦¦¦:¦¦¦¦¦¦¦ ' ' . \ \ }. í'/'- "¦',/¦/'/¦ ' '' ' >•'''¦

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UM "TANK" DE GRANDE VELOCIDADE — O novo "tank" He guerra.aperfeiçoado por Walter Christie, para desenvolver grande velocidade, quandotra submettldo a diversas provas, em Wcstficld, Estado de Nova Jerscy. Essa

nova machina pôde fazer 50 milhas por hora sobre qualquer terreno,e avança tanto para traz como para a frente

t. WW> '¦'":; '%: ( ':•'.' '•,< ¦!;'.'-".V.'...':;¦ .

' 1UM BARBA AZUL» MEDIDO PELA POLICIA DE PARIS - EugenfWeidman, criminoso allemão a serviço de um syndlcato de assassinos deParis, e medido pela policia da capital franceza, após haver confessadoT,?Iaw!|ZZa

astassini'»- Como se pôde ver pela photographia, a surraque Weidman recebeu, ao ser detido, após violento tiroteio com a policia,

quasi lorna desnecessária a referida diligencia