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ESCOLA BÁSICA DOS 1º, 2º e 3º
CICLOS/PE PROFESSOR
FRANCISCO MANUEL SANTANA
BARRETO
Telefone: 291870040/email:
[email protected]
O RAPOSINHO
4 de Novembro de 2008 10ª Edição
Ficha Técnica:
Propriedade: Escola Básica dos 1º, 2º
e 3º Ciclos/PE Professor Francisco
Santana Barreto.
Coordenação: Professores Vânia
Moita,
Repórteres/Redactores:
Professores: Renato Azevedo,
Eduardo Oliveira, Vânia Moita,
Lurdes Ferro, Adriana Oliveira, Élia
Rodrigues, Emília Silva, Carla Lopes,
professores dos Clubes e Projectos.
Alunos : Alberto Silva, Alfredo
Agrela, Ana Nunes, André Cortes,
Beatriz Ornelas, Fátima Sá Francisco
Ornelas, Guida Fernandes, Juan
Castillo, Leonel Alves, Luís Leça,
Luísa Ferreira Manuel Ribeiro, Rui
Jesus, Sandra Barreto, Sílvia Páscoa,
Tânia Nascimento, Tatiana Correia, e
Tina Jardim.
Alunos do Clube.
Paginação e Esquema Gráfico:
Teresa Chá-Chá.
COMPREENDER É INVENTAR.
Compreender é também criar e inventar. O acto de criar é
um acto de compreensão. Vamos criar! Vamos escrever palavras,
frases e textos! Vamos reclamar a leitura de O Raposinho! Sintam
necessidade de o ler, orgulho de participar, vontade de regressar
com novos artigos.
Toda a comunidade educativa pode e deve envolver-se mais
na realização do jornal. Vamos ser uma equipa! Mostra aos teus
professores os teus trabalhos e textos para que possam ser
publicados e alcancem o brio que merecem. A equipa do jornal já
deu um primeiro passo ao criar um Clube. Dá tu um passo em
frente! Publica um texto! Faz um desenho! Tira uma fotografia!
Entrevista uma personalidade! Redige uma notícia!
A equipa do jornal tem conjunto de colaboradores
permanentes. Os nossos sinceros e incessantes agradecimentos a
esses colaboradores que sempre participaram no jornal.
Mãos à escrita! Mãos à arte! Como diria Miguel Torga «em
qualquer aventura, o que importa é partir, não é chegar». Vamos
partir para a aventura num barco cheio de imaginação, de caneta ou
de pincel na mão.
Vânia Moita
EDITORIAL
Notícias 2
Eco-Página 10
Alimentação em Acção 12
Jogos e Passatempos 14
Cantinho da Música 15
Dicas & Dicas 15
Cibernauta 16
Mãos à Arte 17
Nesta edição:
ENERGIZER, O
HERÓI
FUTURENERGIA
O SENTIMENTO
DE COMPROMISSO
RÓTULO ECOLÓGICO –
HOTEL JARDIM ATLÂNTICO
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Os alunos Alberto Silva,
Rafaela Sá e Sandra Barreto,
da Escola Básica dos 1.º, 2.º e
3.º Ciclos/PE Professor
Francisco M.S. Barreto, da
Calheta, Madeira, receberam
uma menção honrosa com
"Energizer", um texto e uma
i l u s t r a ç ã o c o m q u e
concorreram à categoria "Perfil
do Herói FuturEnergia".
Estes alunos fazem
parte de um grupo de
estudantes portugueses que
f o ram premiados num
concurso sobre poupança de
energia promovido pela
associação europeia de
fabricantes de plástico, a
PlasticsEurope. Concorreram
estudantes de 34 países
europeus, com idades entre os
7 e os 20 anos. Esta foi a
segunda edição do concurso 'O
nosso futuro é energia', que
tem como objectivo promover
as questões da eficiência
energética e da preservação do
ambiente.
ALUNOS COM MENÇÃO HONROSA
STELLA - Science Teaching in a Lifelong Approach
Página 2 O RAPOSINHO
O STELLA é um
projecto europeu, estando
Portugal representado através
da Direcção Regional de
E d u c a ç ã o d a R e g i ã o
Autónoma da Madeira, que
pretende criar um "Catálogo
Europeu online de iniciativas
no âmbito do Ensino das
Ciências".
O p r o j e c t o f o i
desenvolvido com o suporte da
Comissão Europeia no âmbito
do Programa Aprendizagem ao
Longo da Vida e tem como
objectivo contribuir para a
melhoria do Ensino das
Ciências nas escolas europeias,
principalmente para estimular
os mais jovens a prosseguir os
estudos e a abarcar carreiras no
âmbito das Ciências, com
especial enfoque no público
feminino.
C o m o C a t á l ogo
p r e t e n d e - s e a g r u p a r
informação rela t iva às
iniciativas realizadas por toda a
E u r o p a , a t r a v é s d o
p r e e n c h i me n t o d e u m
questionário online.
O catálogo é uma
oportunidade para mostrar aos
colegas europeus os nossos
projectos ao mesmo tempo que
podemos verificar o que está a
ser feito nas outras escolas e
países.
Comunidades: espaços
virtuais, disponíveis a todos,
para a partilha de práticas e
i d e i a s e n t r e e s c o l a s ,
p r o f e s s o r e s e o u t r o s
profissionais de toda a Europa.
Os utilizadores poderão enviar
artigos e informação dos
projectos ou outras iniciativas
relacionadas com o Ensino das
Ciências ao mesmo tempo que
p o d e m p a r t i c i p a r n a s
actividades online organizadas
segundo determinados temas.
F e r r a m e n t a s
multimédia: podem ser
descarregadas directamente
através do web site e foram
criadas com
o objectivo
de ajudar os
professores
na partilha e disseminação de
resultados, possibilitando ainda
a descr ição das suas
actividades/projecto de um
forma interactiva, através da
motivação dos alunos na
participação do processo de
documentação.
Conjunto de Boas
Prá t icas : numa secção
específica do portal destacam-
se as iniciativas mais
interessantes, incluídas no
Catálogo Europeu e descritas
através do conjunto de
f er ramentas mul t imédia
disponibilizadas.
N ã o p e r c a s e s t a
oportunidade de divulgar os
projectos da tua escola fora da
comunidade escolar, ao mesmo
tempo, que dá a conhecer o
que se faz de bom nas nossas
escolas.
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No âmbito do Ano
Internacional da Astronomia,
os Museus da Ciência das
Universidades de Coimbra e de
Lisboa, em parceria com a
Critical Software e com o
apoio do Público on line,
p romovem o concurso
DESCOBRE O TEU CÉU!
dirigido aos alunos do ensino
básico de todo o país.
A partir das estrelas de
quatro zonas seleccionadas do
céu, pretende-se que os
participantes construam novas
constelações e desenvolvam
histórias a elas associadas.
P o d e m p a r t i c i p a r
equipas de 5 a 20 alunos de
qualquer um dos três níveis do
ensino básico, sob a tutela de
pelo menos um professor.
As inscrições estão abertas até
ao dia 30 de Novembro, sendo
que os trabalhos podem ser
enviados até 21 de Dezembro
de 2008. Os que forem
entregues até ao dia 31 de
Outubro de 2008 serão
considerados para uma
iniciativa da empresa Critical
Software, que seleccionará as
imagens mais apelativas para
serem integradas em postais de
Boas Festas.
Os melhores trabalhos
de cada escalão (1º, 2º e 3º
ciclos do ensino básico) serão
premiados e publicados num
livro, durante o ano de 2009.
A candidatura ao
concurso pode ser feita por e-
mail para o endereço
[email protected] com
a indicação DESCOBRE O
TEU CÉU! e com a
identificação completa de cada
um dos elementos da equipa
(nome,
morada, telefone, e-mail,
escola), bem como o nome do
p r o f e s s o r r e s p o n s á v e l .
A S e c ç ã o d e
Astronomia da Associação
Académica de Coimbra (SAC)
disponibiliza-se para fazer
sessões de planetário ou de
observações astronómicas no
âmbito deste concurso. Os
interessados deverão inscrever-
se enviando um e-mail para a
S A C :
sacoimbra@hotma i l .com .
Neste concurso podem também
ambientais e adquiram
comportamentos que protejam
o Ambiente.
Para esta edição foram
d e s e n v o l v i d a s n o v a s
modalidades para os alunos,
tendo ainda a possibilidade de
professores e escolas de
participar individualmente:
- Ambiente à Prova: Alunos testam os seus
c o n h e c i m e n t o s s o b r e
Ambiente;
- A m b i e n t e e
Cidadania: Professores
apresentam acções (com
O Instituto INTERVIR
M A I S – S e r v i ç o s à
Comunidade da Universidade
Católica Portuguesa em
parceria com a Quercus e a
Zoomarine, promovem a 14ª
Edição das Olimpíadas do
Ambiente.
A iniciativa pretende
que alunos e professores do
Ensino Básico e Secundário,
aprofundam sobre a situação
ambiental portuguesa e
m u n d i a l , d e s e n v o l v a m
competências para investigar,
r e s o l v a m p r o b l e m a s
reflexo no Ambiente) que
idealizam e promovem na
comunidade escolar;
- Ambiente e Arte: Escolas criam, graficamente,
um cartaz das XV Olimpíadas
DESCOBRE O TEU CÉU!
14ª Edição das Olimpíadas do Ambiente
10ª Edição Página 3
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Não dês tampa. Dá
tampinhas é como se designa
a mais recente campanha
iniciada pelo Clube Eco da
nossa escola. Esta iniciativa
tem por objectivo a recolha
de tampinhas de plástico
provenientes de garrafas de
sumos, água, embalagens de
iogurte e outras. Pretende-se
c o m e s t a c a mp a n h a
s e n s i b i l i z a r p a r a a
necessidade de retirar estes
resíduos da Natureza, dada a
m o r o s i d a d e d a s u a
degradação e elevado grau
de contaminação. De igual
modo, pretende-se aliar a
solidariedade à vertente
ambiental, já que as
tampinhas recolhidas serão
posteriormente entregues à
Associação Tampa Amiga
para reciclagem revertendo
em material ortopédico
(cadeiras de rodas e outro)
para uma instituição a
indicar.
Nestas cerca de duas
semanas de aulas foram já
recolhidos 15 litros -
correspondentes a três
garrafões de água cheios - só
e n t r e p r o f e s s o r e s e
func ioná r io s o que ,
convenhamos, para começar
não está nada mal.
Então já sabes, guarda as
tuas tampinhas (de qualquer
cor, forma ou tamanho) e
coloca-as num dos diversos
tampões disponíveis na
escola.
Não dês tampa
a o A m b i e n t e e à
solidariedade. Dá tampinhas!
TAMPAS & TAMPINHAS
marcar presença nestes
encontros regionais de Eco-
Escolas, desta feita pelos
professores Élia Rodrigues e
Renato Azevedo, os únicos
"representantes" da Calheta
nos trabalhos - não obstante o
Sr. Vereador do Ambiente da
C.M.C. ter estado presente na
cerimónia de entrega de
bandeiras.
Depois do sucesso
alcançado na edição inaugural
- a do ano transacto - realizada
no Concelho do Porto Moniz,
as expectativas relativamente a
este segundo encontro eram
elevadas e, ainda que num
formato organizativo diferente,
pode-se afirmar que o
seminário deste ano em nada
foi inferior ao do ano passado.
Terminada a II edição é
já tempo de pensar na III que,
estamos em condições de
adiantar, realizar-se-á no
concelho... da Calheta. Resta-
nos esperar que o "nosso"
município esteja à altura das
exigências pois julgamos
imperioso que o nível
qualitativo destes encontros,
no mínimo, se mantenha.
Terminou no dia 10 de
Outubro o II Encontro
Regional de Eco-Escolas da
RAM, organizado este ano
pelo município de Câmara de
Lobos.
E n t r e p r o f e s s o re s
coordenadores do projecto e
técnicos de municípios
associados ao Eco-Escolas,
afluíram ao centro da cidade
c â m a r a - l o b e n s e , o n d e
decorreram os trabalhos, cerca
d e u m a c e n t e n a d e
participantes. Pelo segundo
ano consecutivo a nossa escola
foi a única do concelho a
II Encontro Regional de Eco-Escolas da RAM
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Um novo projecto está
a dar os primeiros passos e
pretende-se que, este ano, de
forma gradual, possa surgir
como lugar válido nesta
escola. Pretende-se que, com
a colaboração de todos, este
projecto possa servir os reais
objectivos para que nasceu!
A Provedoria dos
Alunos pretende ser um
e s p a ç o o r i e n t a d o
exclusivamente para os
alunos. É um espaço onde os
a l u n o s p o d e m v e r
esclarecidas todas as
questões relativas à vida
pessoal, familiar e escolar.
Assim, pretende-se com a
Provedoria dos Alunos – Um
espaço aberto para os alunos
que apresentem problemas
ou dúvidas no que respeita à
legislação. Também se
procura criar nos alunos a
iniciativa de recorrer a
alguém na resolução de
conflitos entre colegas ou na
apresentação de eventuais
que ixas surg idas no
desen ro l a r das suas
actividades lectivas e não
lectivas. Não pretende ser
apenas e unicamente um
espaço para ouvir queixas
sobre as mais diversas razões
mas, mais do que isso, um
momento de esclarecimento
sobre os direitos e deveres
dos e uma forma de
auscultar as verdadeiras
necessidades e interesses dos
mes mos . Podem se r
encaminhados, uma vez
atendidos pela Provedora
dos Alunos, para as mais
diversas situações, numa
tentativa sólida de resolução
das suas questões.
É também e, em
última análise, um espaço
eclético e flexível onde
todos são convidados a
comparecer e a contribuir
com as suas sugestões e
propostas. Uma figura do
sistema educacional cujo
trabalho incide sobre os
interesses dos alunos!
SERVIÇO DA PROVEDORIA DOS ALUNOS (SPA)
SABE CONJUGAR O VERBO PRECAVER?
10ª Edição Página 5
Precaver não segue a
conjugação do verbo ver, que
tem formas irregulares, mas,
sim, a do verbo caver (que já
não existe). Se verificarmos a
origem etimológica, no Latim,
o verbo cavere significava ter
cuidado (a forma do supino era
cautum – daí que quem seja
cauto, seja alguém cuidadoso).
Assim, precaver não tem
origem em preca + videre
(nunca existiu tal preposição),
mas em pre + cavere, que
significa ter cuidado antes,
estar de sobreaviso ou
Sabia que…
...nem sempre as
palavras que quase juramos
usar correctamente estão
realmente correctas? Ora
tomemos como exemplo o
verbo precaver. É frequente
ouvirmos e conjugarmos
formas como precavenho ou
precavejo. Ou no Presente do
Conjuntivo: que eu me
precaveja... Para estarmos
precavidos, aqui vai uma
tentativa de explicação!
acautelar-se. É um verbo
regular da segunda conjugação
em -er. Tem formas muito
duras ao ouvido como o
Presente do Conjuntivo eu me
precava... Curioso, não?
Para uma conjugação
completa deste e de qualquer
verbo temos o seguinte sítio de
internet:
http://www.priberam.pt/dlpo/
conjugar_resultados.aspx
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Pois, então! Cá estamos
nós preparados para mais um ano
lectivo que agora se inicia. Com
certeza, nas férias, houve tempo
para recarregar baterias e reforçar
as energias para que este ano
corra pelo melhor! Esperemos
que sim. Esperamos, também,
que este ano seja marcado pelo
bom-senso – termo vulgarizado
que vamos agora aprofundar.
Recorrendo à etimologia,
podemos verificar, sem grandes
dificuldades, que senso tem a sua
origem no verbo sentir, que no
particípio perfeito houvera sido
sensus. Deriva de sentio
(discernir através dos sentidos,
perceber, observar). Podemos,
assim, adivinhar-lhe significados
como “sentido” ou “acto de
sentir”. Associado ao adjectivo
“bonus”, “”bom”, sugerem-se-nos
significados como “bom sentido”
ou “sentir bem”.
E o que será isto?
Concretizemos… Sentir bem,
porque é necessário agir bem. E
agir bem será, entre inúmeras
definições, estudar regularmente.
Um pouco por dia nos fins-de-
semana ajuda a afastar o stress de
recapitular as matérias todas na
véspera dos testes. Aliás, este
último hábito ajuda mais a
confundir do que a aprender. Sim,
caros alunos, esta mensagem é
para vós!
Façamos uma prolepse
nas vossas vidas…
Estamos, agora, no ano
dois mil e vinte… Um grupo de
homens e mulheres feitos marcou
um encontro para se reverem e
fazerem um balanço das
respectivas vidas. Um dizia que
lamentava ter um emprego, no
qual dava muito de si e era
remunerado pelo mínimo. O
ordenado mal chegava para as
despesas. Desabafava ele que,
quando fizera o nono ano, só
tinha pensado em tornar-se
independente, ganhando o seu
próprio dinheiro. Os primeiros
dois anos a trabalhar foram
fantásticos, mas o ordenado
pouco aumentou nos seguintes.
“Se, pelo menos, tivesse lido
mais, teria ganho interesse por
muitas áreas que vim a descobrir
depois…” Agora já não havia
tempo para voltar à escola…
Outros se lamentavam mais ou
menos do mesmo.
No entanto, havia no
mesmo encontro alguns, poucos,
cerca de três ou quatro, que
tinham sentido bem, tinham dado
sentido às suas vidas. Sentido este
que lhes permitira atingir
estabilidade, segurança e, acima
de tudo, realização pessoal e
profissional. Nunca tinham
voltado as costas ao
conhecimento, quer académico
quer de experiências feito. Nunca
estudaram em excesso, mas
tinham interiorizado que ler era
dos melhores hábitos que tinham
adquirido. Um deles estranhou no
início, mas, desde que descobriu
os autores e o tipo de leituras que
o absorviam, nunca mais parou de
ler. Tinham-se tornado donos das
suas vidas e eram realmente
independentes. Os primeiros não
o eram muito. Começavam o
trabalho muito cedo e quando
dele saíam era quase apenas para
dormir…. Havia anos que
estavam neste ritmo e sentiam-se
fatigados…
Sentiam que haviam sido
estudantes de pastilha elástica,
ou seja, mastigavam as matérias
em grandes quantidades,
regurgiando-as nos testes, em
muitos casos acompanhadas de
confusão extrema, e esquecendo-
as no dia seguinte.
Voltando a dois mil e
oito, caros alunos, é preciso não
deixar passar em claro as
oportunidades com que nos
cruzamos. E acreditem que poder
estudar é uma oportunidade
fantástica! Talvez não seja tão
valorizada, porque é frequente,
mas países há em que não o é!
Países há em que os alunos têm
de caminhar várias horas para ter
aulas.
Por fim, há que refectir
sobre o trabalhor deste século.
Teorias há que defendem que este
tem de ser o trabalhador do
conhecimento. Isto é, com tantas
tecnologias, com tantas mudanças
na sociedade em geral, os
trabalhadores têm de actualizar-se
constante e continnuamente. Têm
de estudar para manterem e
melhor desempenharem as tarefas
nos respectivos empregos.
Por tudo isto, há que ler!
Criar este bom hábito. Começar
pelo jornal ou revista que nos
interessa; descobrir um livro com
um título apelativo!
Teremos a enorme
satisfação de vermos as notas
melhorarem; a linguagem tornar-
se-á mais correcta e com mais
substância.
Há que fazer um esforço
por sentir bem e dar sentido à
vida de cada um… LEIAM!!!
Com bom-senso…
Professor Eduardo Oliveira
HAJA BOM-SENSO!!!
Página 6 O RAPOSINHO
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Passado algum tempo a chuva
parou e apareceu no céu um lindo
Sol.
PROVÉRBIOS POPULARES
(S. MARTINHO)
- No dia de S. Martinho vai à
adega e prova o teu vinho.
- Mais vale um castanheiro do
que um saco com dinheiro.
- Dia de S. Martinho fura o teu
pipinho.
- Do dia de S. Martinho ao Natal,
o médico e o boticário enchem o
teu bornal.
- Pelo S. Martinho mata o teu
porquinho e semeia o teu
cebolinho.
- Se o Inverno não erra caminho,
tê-lo-ei pelo S. Martinho.
- Se queres pasmar teu vizinho
lavra, sacha e esterca pelo S.
Martinho.
- Dia de S. Martinho, lume,
castanhas e vinho.
- Pelo S. Martinho, prova o teu
vinho, ao cabo de um ano já não
te faz dano.
- Pelo S. Martinho mata o teu
porco e bebe o teu vinho.
- Pelo S. Martinho semeia favas e
vinho.
- Pelo S. Martinho, nem nado
nem cabacinho.
- Água-pé, castanhas e vinho faz-
se uma boa festa pelo S.
Martinho.
Pesquisa de Alfredo Agrela, 5ºC
O dia de S. Martinho
comemora-se no dia 11 de
Novembro.
Diz a lenda que quando
um cavaleiro romano andava a
fazer a ronda, viu um velho
mendigo cheio de fome e frio,
porque estava quase nu.
O dia estava chuvoso e
frio, e o velhinho estava
encharcado.
O cavaleiro, chamado
Martinho, era bondoso e gostava
de ajudar as pessoas mais pobres.
Então, ao ver aquele mendigo,
ficou cheio de pena e cortou a sua
grossa capa ao meio, com a
espada. Depois deu a metade da
capa ao mendigo e partiu.
LENDA DE SÃO MARTINHO
O O PORQUÊ DO "VERÃO" DE S. MARTINHO
10ª Edição Página 7
Plano Nacional de Leitura
Ensino Básico e do Ensino
Secundário, avaliando a
leitura das obras literárias
destes alunos.
O concurso decorrerá
em três fases distintas:
- 1ª Fase, eliminatória
a realizar nas escolas, de 15
de Outubro de 2008 a 9 de
Janeiro de 2009;
- 2ª Fase, Bibliotecas
Municipais designadas pela
O Plano Nacional de
Leitura (PNL) com o apoio
da RTP, a DGLB/Direcção-
Geral do Livro e das
Bibliotecas e a rede das
Bibliotecas Escolares,
promovem o Concurso
Nacional de Leitura
2008/2009.
A iniciativa visa
estimular a prática da leitura
entre alunos do 3º Ciclo do
DGLB, de Fevereiro e
Março de 2009;
- 3ª Fase, Provas
Finais, em Maio de 2009.
As inscrições estão
abertas até 31 de Dezembro
de 2008.
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Pela segunda vez
consecutiva a nossa escola
foi distinguida com a
bandeira verde, galardão
atribuído pela ABAE que
premeia os estabelecimentos
de ensino que no decurso do
ano lectivo desenvolveram
projectos de qualidade no
âmbi to da educação
ambiental.
Ao sucesso alcançado
é indissociável o grande
e n v o l v i m e n t o d a
comunidade escolar no
projecto Eco-Escolas, desde
a lunos , func ioná r io s ,
professores e órgãos de
g e s t ã o d e u m
estabelecimento de ensino
que tem na educação
ambiental um dos pontos
fortes do seu projecto
e d u c a t i v o . C â m a r a
Municipal da Calheta e Junta
de Freguesia da Fajã da
Ovelha foram outros
parceiros “de peso” na
materialização do projecto.
A concretização de
cerca de oitenta acções/
actividades culminou com a
atribuição do desejado
galardão. Dessas, uma houve
que, sem desprimor para as
r e s t a n t e s , j u l g a m o s
merecedora de especial
destaque: a participação da
nossa escola no Concurso
Rock in Rio Escola Solar,
concurso de âmbito nacional
direccionado às escolas do
ensino básico e secundário
de todo o país. A
“Construção e instalação de
a q u e c e d o r e s s o l a r e s
ut i l izando embalagens
descartáveis”, projecto com
que a escola se apresentou a
concurso, sagrou-se um dos
vinte vencedores de entre
cento e noventa e sete
candidatos.
Outra acção /iniciativa
merecedora de destaque foi a
política de “tolerância zero”
decretada aos gastos de
papel. O recurso às
plataformas Moodle, Gato e
diversos blogues para
divulgação de informação, a
opção por arquivos digitais
de documentação por parte
dos diversos departamentos
e grupos disciplinares, a
utilização de fichas de
trabalho em suporte digital
o u d e f i c h e i r o s
autocorrectivos são acções
reveladoras da crescente
sensibilidade da comunidade
e du ca t iv a p a r a e s t a
problemática.
Independentemente
dos progressos evidenciados
entendemos porém que o
projecto Eco Escolas é e será
sempre um pro jec to
inacabado. Sendo um
programa que se reveste de
carácter eminentemente
f o r m a t i v o , o s e u
desenvolvimento é gradual e
c o n t i n u a d o , n u m a
perspectiva de contributo
para a formação contínua e
integral dos alunos e demais
participantes no programa.
Daí que, estamos cientes,
este ano incumbe-nos fazer
mais e melhor.
A todos os que de
ECO-ESCOLA OUTRA VEZ!
Página 8 O RAPOSINHO
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com a ecologia e o meio - ambiente.
Este hotel, amigo do ambiente,
proporcionou às escolas do meio
local, uma actividade ecológica,
durante uma semana, desde o dia
seis até ao dia dez de Outubro.
Os alunos da nossa escola
vivenciaram esta
actividade com
ânimo e interesse,
depositando na
pintura das t-
shirts toda a sua
criatividade.
No âmbito
do projecto rótulo
ecológico,
organizado pelo
Hotel Jardim
Atlântico, os
alunos do 1º Ciclo
e Pré-escolar
deslocaram-se até aos Prazeres, local
onde este hotel está situado, para
participarem no concurso promovido
por esta instituição, anualmente. No
ano em curso, este pretende eleger o
desenho mais criativo, em
estampagem de t-shirt, relacionado
Iniciativas como esta são de louvar,
não só
porque se
revelam
educativas
e
motivantes,
como
simultaneamente proporcionam que
desde cedo os alunos desenvolvam
uma consciência ecológica e de
protecção do nosso planeta. Porque
consciencializar hoje, é garantir o
amanhã!
Rótulo Ecológico – Hotel Jardim Atlântico
10ª Edição Página 9
Legenda que
descreve a imagem
Legenda que descreve a
A 3ª Edição Agente X iniciou-se
no dia 31 de Outubro. Agente X é um
campeonato de resolução de problemas de
Matemática para todos os alunos da região
Autónoma da Madeira.
O Campeonato de Matemática dá
continuidade ao trabalho realizado nos
últimos anos lectivos junto dos alunos dos
quintos, sextos, sétimos e oitavos anos de
escolaridade.
Ao longo deste ano lectivo, o
Agente X vai fazer parte da nossa vida
escolar, (esperamos bem que sim!).
André Cortes, 6º B
CALENDARIZAÇÃO
• Quinta-feira – 31 de Outubro de 2008 – Caso 1;
• Quinta-feira – 15 de Novembro de 2008– Caso 2;
• Sábado – 1 de Dezembro de 2008– Caso 3;
• Terça-feira – 1 de Janeiro de 2009 – Caso 4;
• Terça-feira – 15 de Janeiro de 2009 – Caso 5;
• Sexta-feira – 1 de Fevereiro de 2009 – Caso 6;
• Sexta-feira – 15 de Fevereiro de 2009 – Caso 7;
• Sábado – 1 de Março de 2009 – Caso 8;
• Terça-feira – 1 de Abril de 2009 – Caso 9;
• Terça-feira – 15 de Abril de 2009 – Caso 10.
MAT NOTÍCIAS
imaginação voar. Quando finalmente
aterramos, com os pés bem assentes
na terra, faltava apenas meia hora
para o grande acontecimento. A
correria dos últimos preparos não
nos deixou espaço para sentimentos.
A hora chegou! O receio de
falhar era uma constante nas nossas
mentes. Quando por fim entramos
em palco, deixamos tudo para trás, e
demos tudo o que tínhamos para dar,
para que a professora se orgulhasse
de nós, como nós nos orgulhamos
dela.
Apesar da actuação ser
curta, o orgulho em nós próprias fez
com que parecesse uma eternidade.
Cada fase da actuação correu
maravilhosamente. Cada pessoa
cumpriu a sua parte a 100%. Não é
falta de modéstia, mas nós já
sabíamos o que esperar de cada uma.
Nós completamo-nos umas às outras,
como numa pauta escrita sob o signo
da sinfonia da amizade.
Ana Nunes e Sílvia Páscoa, 9ºA
Texto produzido à
propósito da sessão de abertura do
Baú da Leitura, no passado dia 22
de Outubro na escola Ângelo
Augusto da Silva.
A Dinamização da
Biblioteca agradece a colaboração
dos profs. De E. Musical -
Adriana e Luís Filipe.
Algo de bom estava para
acontecer, no dia 22 de Outubro de
2008. Algo que foi preparado e
ensaiado vezes sem conta, para que
as pessoas que assistissem
esperassem sempre mais de nós nos
próximos encontros. Com o
empenho de todas nós, preparámos
uma actuação admirável. Os papéis
foram distribuídos conforme as
nossas capacidades. Demos tudo por
tudo, agora só restava esperar.
O dia escolar foi normal -
aulas, testes, intervalos agitados,
gritos e brincadeiras, enfim, um dia
de estudante. No entanto, à medida
que a hora se ia aproximando, a
ansiedade, o nervosismo, toda essa
mistura de sentimentos, começou a
fazer-se sentir. O emaranhado de
perguntas e respostas, a pressa para
entrar no autocarro, as últimas
arrumações essenciais, fazia a nossa
O SENTIMENTO DE COMPROMISSO
Page 10
Na última recolha do
ano lectivo 2007/2008 foram
contabilizados 15,68 kg de
pilhas e baterias de TM o que,
adicionado ao acumulado
anterior, perfez o total de
80,631 kg de resíduos
arrecadados durante o ano. Um
valor aquém dos 94,52 kg do
ano lectivo anterior mas, ainda
assim, significativo para uma
escola com pouco mais de
trezentos alunos.
Lembramos que as
pilhas recolhidas foram
entregues no Modelo da
Ribeira Brava, no âmbito da
participação da nossa escola no
concurso Pilha de Livros,
promovido por aquela cadeia
de supermercados –
conseguimos encher oito
pilhões, ainda assim
insuficientes para vencermos
aquele concurso. No que
concerne a tinteiros
foram recolhidos 27,
perfazendo um total de
recolhas de 184
unidades.
A classificação
final ficou então
ordenada do seguinte
modo:
Samuel Castro
(7.º B) - 762 pontos;
Duarte (4.º ano) - 339
pontos;
Beatriz Jardim (7.º B)
- 261 pontos;
Filipe Rodrigues (8.º B)
- 242 pontos;
Leonel Alves (7.º B) -
230 pontos;
André Camacho (6.º A)
- 191 pontos;
Vítor (3.º ano) - 170
pontos;
Diogo Martins (7.º C)
156 pontos;
André (4.º ano) 120
pontos;
Olga (5.º C) 119
pontos.
No dia do hastear da
bandeira verde serão atribuídos
prémios aos três primeiros
classificados. Parabéns aos
vencedores e a todos os que
faltar temos de ser inteligentes;
Se está Sol as janelas vou
abrir para a luz deixar entrar e
electricidade poupar;
Ao vir de bicicleta para a
escola não poluo o Ambiente e
deixo o planeta contente;
Se o carro do teu pai já está
velho se calhar é hora de mudar,
pede-lhe para comprar um híbrido
e o Ambiente poupar;
Porque as plantas e animais
Reduzir, reciclar e reutilizar, é
a regra dos 3 Rs que todos devem
praticar;
Porque eu não quero poluir,
os lixos vou separar e no
ecoponto depositar;
Papel, cartolina e cartão, se já
não os posso aproveitar… vão
directos p’ró papelão;
Só tomo banho de chuveiro e
a torneira fecho ao escovar os
dentes, porque para a água não
n o s
ajudam a viver, a flora e fauna
temos o dever de proteger!
Reclamamos do dióxido de
carbono, queixamo-nos do pouco
oxigénio, a solução é preservar a
floresta (não é preciso ser génio!)
PILHA-Ó-TINTEIRO
O NOSSO ECO-CÓDIGO...
Página 10 O RAPOSINHO
Page 11
O Energizer é um
rapaz prodígio nascido
na ilha da Madeira, em
Portugal. Cresceu junto
à praia e sempre adorou
o contacto com a
Natureza, a prática de
desporto ao ar livre,
enfim, o Sol. Desde
muito cedo sempre
comeu muitos vegetais e
bebia muita água. Ah, o
quanto o menino
Energizer adorava fruta
e legumes frescos!
Apesar de sempre ter
sido uma criança muito
activa e alegre, os seus
pais constataram que,
com o passar dos anos, o
menino Energizer se
alimentava cada vez
menos. No entanto
irradiava felicidade e
parecia estar a crescer
saudável e forte!
Estranhando tal situação
levaram-no a um
pediatra que constatou
que um estranho
fenómeno metabólico
ocorria no seu
organismo: o Energizer
possuía a capacidade de
converter a energia solar
em energia química, que
acumulava nos seus
tecidos, constituídos
por… células
fotovoltaicas! Aos dez
anos o Energizer era já
capaz de correr mais
rápido do que um carro
de fórmula 1 e de saltar
mais alto do que
qualquer atleta olímpico!
Nos anos que se
seguiram os seus super-
atributos
continuaram a se
desenvolver
exponencialmente. O
Energizer percebeu
então que era especial,
decidindo colocar os seus
super poderes ao serviço
do nosso planeta. Desde
então desloca-se de
continente para
continente, graças à sua
extraordinária
capacidade de propulsão
e ao fato cor-de-laranja
ultra-robusto e extra-
leve constituído por uma
liga de polietileno, que
lhe permite poupar ao
máximo a sua energia,
na missão de salvar o
nosso planeta dos
glutões energéticos, os
seus arqui-inimigos.
Onde quer que hajam
desperdícios de energia
lá está o Energizer
sempre pronto a
combater os glutões
energéticos e alertar
ENERGIZER, O HERÓI FUTURENERGIA
10ª Edição Página 11
Page 12
O arroz é uma das plantas
consumidas há mais tempo sendo muito
difícil determinar com exactidão a época
em que se começou a cultivar (Maurici,
1999).
Actualmente existem duas
espécies cultivadas de arroz: Oryza sativa
L. (de origem asiática) e Oryza glaberrima
Steur (de origem africana).
Há estudos genéticos que
referem que foi o arroz selvagem (Oryza
rufipogon) que deu origem ao arroz
asiático que se julga ter surgido nos
Himalaias originando, devido às
diferenças climáticas, duas subespécies
diferentes: Oryza sativa var. Indica do
lado indiano e Oryza sativa var. Japonica
do lado chinês.
O arroz africano é cultivado
desde há 3500 anos, tendo-se propagado
do seu centro original, o delta do rio
Niger, até ao Senegal. No entanto, o seu
cultivo nunca se afastou muito da zona
original principalmente devido à
introdução das espécies asiáticas,
provavelmente levadas para África pelos
Árabes entre os séculos VII e XI.
O cultivo de arroz na China
começou há cerca de 7000 anos.
Houve um período de cultivo de
sequeiro (5000 a 4500 a.C.) no delta do rio
Yangtze (cultura Hemudu) e cerca de 2500
a.C., na mesma zona, iniciou-se um
período do cultivo alagado (cultura
Liangzhu).
O arroz de sequeiro foi
introduzido no Japão e na Coreia cerca de
1000 a.C.. A cultura alagada intensiva
chegou à Coreia em 850-500 a.C. e ao
Japão cerca do ano 300 a.C.
Na Europa o arroz somente foi
conhecido depois da expedição de
Alexandre Magno à Índia (Vianna e Silva,
1969). Os árabes trouxeram-no para a
Península Ibérica na altura da sua
conquista em 711. Em meados do século
XV chegou à Itália e depois a França,
propagando-se esta cultura pelo resto do
mundo em virtude das conquistas
europeias. Em 1694 chegou à Carolina do
Sul e no início do século XVIII à América
do Sul.
A FAMÍLIA DAS GRAMÍNEAS
ARROZ
O arroz (constituído por sete
espécies é uma planta da família das
gramíneas que alimenta mais da metade da
população humana do mundo. É a terceira
maior cultura cerealífera do mundo,
apenas ultrapassado pelo milho e trigo. É
rico em hidratos de carbono.
Para poder ser cultivado com
sucesso, o arroz necessita de água em
abundância, para manter a temperatura
ambiente dentro de intervalos adequados,
e, nos sistemas tradicionais, de mão-de-
obra intensiva. Desenvolve-se bem mesmo
em terrenos muito inclinados e é costume,
nos países do sudeste asiático,
encontrarem-se socalcos onde é cultivado.
Em qualquer dos casos, a água mantém-se
em constante movimento, embora circule a
velocidade muito reduzida.
Um dos processos utilizados no
arroz para manter as suas características
originais por mais tempo é a
humanos vivem para comer” e
ainda “…Aquele é o caminho
para a gordura!”.
A sala de cinema era
grande e estava escuro! Já
chegámos um pouco tarde mas
conseguimos perceber a história
No dia 23 de Outubro os
alunos do Clube ―Alimentação
em Acção‖(2ºciclo) e os alunos
do Pré- Escolar, foram a uma
visita de estudo, ao Madeira
Shopping - sala de cinema, no
âmbito das comemorações do
dia mundial da alimentação.
“O filme que fomos ver
“Pular a cerca” estava
relacionado com os maus hábitos
alimentares dos humanos.
As frases mais caricatas
foram do guaxinim em relação à
alimentação dos humanos- “…os
toda. As professoras
distribuíram um super lanche,
sandes de atum, alface e
tomate, um sumo 100% fruta e
ainda pipocas (sem sal/
açúcar)!!!
Depois do cinema
demos uma voltinha pela Fnac
para ver as novidades.
Por fim voltámos para a
escola cheios de fome prontos
para o almoço que nos
esperava.
Professora Adriana Oliveira
A ORIGEM DO ARROZ
Clube ―Alimentação em Acção‖-Visita de Estudo ao Madeira Shooping
Página 12 O RAPOSINHO
Page 13
O projecto Rede de
Bufetes Escolares Saudáveis
(RBES) surgiu da tomada de
consciência de que a escola é
o meio privilegiado para a
promoção e adopção de
comportamentos alimentares
saudáveis. Este projecto de
Educação Alimentar visa,
entre outros objectivos,
aumentar o consumo de
alimentos saudáveis nos
bufetes escolares e
incentivar o intercâmbio
entre as escolas da RBES.
Historial da Rede de
Bufetes Escolares
Saudáveis
A vida começa, em
todo o ser humano, com a
alimentação e esta tem uma
influência determinante no
desenvolvimento emocional,
mental, físico e social de
cada um.
O projecto da Rede de
Bufetes Escolares
Saudáveis
surgiu da
tomada de
consciência
do papel que
a escola deve
assumir no
desenvolvimento do
processo educativo e da
promoção da saúde das
crianças, adolescentes e
jovens.
Neste contexto somos
de opinião que a escola deve
funcionar como um todo,
devendo haver coerência
entre aquilo que é ensinado
no interior da sala de aula e a
sua aplicação no bar da
escola. Se na sala de aula, o
professor refere algumas das
principais causas de morte
em Portugal e de outros
problemas graves de que
padece a população, então
não é legítimo que no bar
dessa mesma escola estejam
à venda, em locais
privilegiados, os mesmos
produtos que pouco tempo
antes o professor havia
referenciado como sendo
menos saudáveis. Não
proibindo a existência deste
tipo de produtos na escola, a
RBES “apenas” dá um local
privilegiado e promove as
alternativas saudáveis
àqueles produtos.
A envolvência e a
participação activa de alunos
em diferentes actividades,
bem como dos funcionários
do bar, professores e restante
comunidade escolar, tem-se
ALIMENTAÇÃO EM ACÇÃO
10ª Edição Página 13
RBES—Rede de Bufetes Escolares Saudáveis
Page 14
Página 14 O RAPOSINHO
PASSATEMPOS Labirinto: Para brincares com o jogo do
labirinto, basta imprimires esta página, depois
descobre qual é o caminho correcto para o
coelhinho chegar ao cestinho das amêndoas. Boa
Sopa de material: Procura, na “sopa”, os nomes dos
objectos representados nas figuras, tendo em conta que
se podem ler em todas as direcções, menos na diagonal.
Diferenças: Encontra as oito diferenças na figura.
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10ª Edição Página 15
BIBLIODICAS CANTINHO DA
MÚSICA
Top Músicas
1.Smoke On The Water Deep
Purple Mark II
2.Iron Man Black Sabbath
3.Burn Deep Purple Mark III
4.Still Of The Night Whitesnake
5.Hammer To Fall Queen
6.Whole Lotta Love Led Zeppelin
7.Paint it Black The Rolling Stones
8.Highway to Hell AC/DC
9.Long Live Rock`n Roll Rainbow
10.Rock and Roll Led Zeppelin
O Palácio Encantado
das Fadas Damas de Honra
A Princesa Cristal e o Príncipe Félix vão
casar-se e Pétala, Rosa e Papoula serão as
damas de honra! As princesas fadinhas adoram
os seus lindos vestidos, tiaras douradas e jóias.
Junta-te a elas enquanto jogam ―confetes‖,
pegam o ramo da noiva e valsam a noite toda
com os convidados.
As Professoras: Emília Silva e Carla Lopes
PASSATEMPOS SUDOKU é um quebra-cabeças que
descontrai. Mantém-se na moda em todo o mundo, é
um jogo fácil, com regras simples e cada problema
tem uma só solução.
Devo acrescentar que avisam ser um jogo
viciante. Cá por mim acredito. E como sou curiosa,
li alguma informação sobre este jogo. Aprendi que a
sua origem não veio de um país do sol nascente
como eu pensava, mas que o seu criador foi um
europeu. Levado depois para o Japão, deram-lhe
este nome, "SUDOKU", Su (Número) e Doku (Só).
Se folhearmos jornais ou revistas, a par das
palavras cruzadas, aparece este passatempo que
cada vez tem mais adeptos.
Vou viajar e na bagagem levo uns
caderninhos de passatempos...ajudam a esquecer o
medo de viajar de avião e combatem as noites de
insónia…
Tatiana Correia, 5ºA
Page 16
Página 16 O RAPOSINHO
DICAS & DICAS
CINEDICAS
indo para universidades
diferentes. Claro que nesta
história não poderiam faltar
Sharpay, Ryan, Chad, Taylor e
todos os outros do East High.
Junto com os restantes Wildcats,
eles vivem um musical de
primavera reflectindo as suas
experiências, esperanças e
medos sobre o seu futuro. High
School Musical 3: Senior Year é
o terceiro filme de High School
Musical, que será exibido
primeiramente nos cinemas e
depois no Disney Channel.
Algumas pessoas não
sabem coisas necessárias do filme
High School Musical - Senior
Year. Por isso, confira tudo sobre
o próximo sucesso da Disney:
Troy e Gabriella estão prestes a
formar-se. O que era para ser só
alegria torna-se preocupação com
a possibilidade de se separarem,
Tem muitas canções no
youtube como: Now or Never;
Rigt Here, Right Now; I Just
Wana Be With You ; I Want it
CIBERNAUTA BLOGS
Um blog sobre a vossa estrela Vanessa
Hudgens: http://van-hudgens.blogs.sapo.pt/
Um blog sobre historias: http://historias-
zanssa.blogs.sapo.pt/
Participem no blog para a Van e a Ash virem
a Portugal:
http://vanessa_hudgens_portugal.blogs.sapo.
pt/
DOWNOALDS
Programa de montagens pré-professional:
PhotoFiltre
Programa de fazer o downoald de qualquer
coisa grátis:
E-mule
Programa de tirar vídeos do youtube:
A Tube Catcher
VIDEOCLIPS
Come Back To Me – Vanessa Hudgens;
Come Back – Ashley Tisdale;
I Want it All – Sharpay Evans e Ryan Evans.
Francisco Ornelas, 6º C.
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10ª Edição Página 17
CIBENAUTA
MÃOS À ARTE
Manuel Ribeiro, 8ºB
Rui Jesus, 8º A
Canetas de feltro:
Também referenciadas como canetas de
ponta de fibra.
Desenvolvidas em meados do séc. XX, no
Japão. As primeiras cores só existiam em preto,
actualmente existe uma gama variada de cores.
A tinta é feita com pigmentos misturados
numa solução de álcool ou de ―xylen‖.
A durabilidade destes materiais riscadores é
muito precária e as pontas de feltro são frágeis.
Depois de aplicar a tinta não é possível
removê-la.
O suporte demasiado fino permite a
passagem para o verso.
O traço é muito homogéneo. É possível obter
diferentes espessuras, dependendo da grossura da
ponta.
Cores brilhantes que, quando sobrepostas,
dão outras cores.
Os trabalhos feitos com esta técnica não
devem ser colocados em zonas de exposição solar,
pois a cor esbate e tende a desaparecer.
Esta técnica é indicada para esboços rápidos,
estudos para projectos/apontamentos. Como é de
difícil utilização, regra geral não é usada em trabalhos
finais, pois a mancha não fica uniforme.
Lápis de cor:
Com várias durezas (macia, média e dura).
Quanto mais duros mais difíceis de trabalhar.
Podem ser retocados, apagados ou
sobrepostos com outras cores.
Os lápis de cor de aguarela podem ser
trabalhados normalmente e depois aplicar água,
obtemos efeitos semelhantes aos das aguadas.
Lápis de Grafite:
Usado para estudos (esboços) ou desenho
geométrico rigoroso.
Produz traços monocromáticos e gamas de
tons cinza.
Grafite dura: H (do Inglês Hard)
Grafite Média: HB (do Inglês Hard/Brand),
F e B (do Inglês Brand ou black)
Grafite macia: B (do Inglês Brand) – do 2B
ao 9B
O sombreado resulta da justaposição ou
cruzamento dos traços.
A mancha pode ser uniforme (quando é
executada sobre suporte macio) ou irregular (num
suporte rugoso).
Professora Lurdes Ferro
Juan Castillo, 8ºA
Luís Carlos Leça, 8ºB
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Página 18 O RAPOSINHO
Houve alguém com uma ideia
(in)feliz,. A essa (in)felicidade
chamamos separação. Esse alguém
prometeu que seríamos inseparáveis.
Traiu-nos da pior maneira. Porém o
ser humano ainda não sabe lidar com
esse facto, o facto de perder alguém E
saber que só o perde porque este
alguém se vai mudar é muito doloroso.
Apesar de sabermos que, às vezes, a
mudança faz-nos bem, achamos
injusto. Pensamento egoísta talvez,
mas a dor é tanta que não pensamos
que o outro pode estar feliz.
A (in)felicidade é vivida de
diferentes maneiras. Cada ser humano
com a sua personalidade, tem a sua
própria definição de (in)felicidade.
Cada definição tem tonalidades
diferentes e provoca diferentes
reacções que se manifestam em
maneiras também diferentes.
Demonstrações que, por vezes, são
mal interpretadas. Causando dúvidas e
dúvidas, que podem causar dores e
dores. E depois da separação essas
dúvidas não podem ser esclarecidas -
abrindo mais o fosso da separação.
O reencontro é doloroso, os
sentimentos, que outrora foram
maravilhosos, são agora maus e
dolorosos. É penoso lembrar quanto
amigas fomos, e que nesse futuro
presente, não estaremos juntas da
mesma forma. (ah sim, estamos para
aqui a falar da separações de amigas).
Ana Nunes, 9ºA
Sílvia Páscoa, 9º A
A (IN)FELICIDADE DA SEPARAÇÃO
Não vêm “aquelas” cores
Que em criança usaram
Para pintar flamengos, rosas e borboletas...
É-lhes invisível as coisas simples,
Mas belas da vida!
Só, e só, as crianças
Têm a vida na mente e no coração,
Amam-na,
Enfeitam-na da maneira mais bonita...
Mas quando crescem,
Esquecem-se de tudo,
Tornam-se pessoas sérias e desligadas do
mundo,
Como se uma criatura mágica
Lhes tivesse lançado um feitiço...
Quem me dera a mim,
Nunca,
Borrar e esquecer para sempre
A fantasia que gravei nas estrelas da vida...
Tânia Nascimento, 9º B
Os flamengos, à beira do lago...
Os flamengos,
À beira do lago,
Penteiam as suas penas cor de sonho...
As rosas,
No jardim,
Fazem concursos de beleza
Para verem qual a mais bela...
E as borboletas,
Á volta do arco-íris
Abanam as suas belas asas
Exibindo as cores...
“Aquelas” cores
Com que uma criança
Pinta o seu mundo
Numa tela de estrelas...
Os crescidos
Também têm uma tela,
Mas não é feita de estrelas ou algodão,
Como em tempos havia sido...
É feita, sim, de coisas fúteis,
Coisas sem importância nenhuma...
Quando olham para ela,
A um canto da vida,
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10ª Edição Página 19
almoço. A menina comeu, mas
daí a dois minutos vomitou tudo e
ficou com uma cor muito pálida e
doentia, parecia que ia desmaiar.
Então, a rainha levou-a ao médico
e o médico disse-lhe que a filha
era alérgica a ervilhas e se
comece mais uma vez ervilhas
podia até eventualmente morrer.
A partir desse dia, a rainha
nunca mais deu ervilhas à sua
filha e foi proibida sua venda no
reino. A princesa comia vegetais,
mas nunca ervilhas.
Quando a princesa fez
dezoito anos, realizou-se uma
grande festa. Vieram reis e
rainhas, príncipes e princesas de
reinos distantes. Alguém ofereceu
uma salada especial à princesa.
Ela inocentemente comeu-a, não
sabendo que tinha ervilhas
Há muitos anos, num país
muito distante, vivia um rei e
uma rainha que desejavam ter
uma filha.
Certo dia, a rainha
começou a ter muitos enjoos e
pensou que estava doente, por
isso foi ao médico. O médico
disse à rainha que estava grávida
de duas semanas. A rainha foi a
correr de alegria contar ao seu
querido marido. Ele nem queria
acreditar, porque já muitos anos
que desejavam ter um filho. Oito
meses depois, o bebé nasceu. Era
uma linda menina de olhos verdes
e cabelo loiro. Aos quatro anos de
idade, a menina já falava
correctamente. Era realmente
muito esperta. Um dia, mãe
mandou fazer uma sopa de
ervilha especial para o seu
misturadas. A princesa quase que
ia morrendo. O rei ordenou que, a
partir desse dia, não aceitariam
iguarias estrangeiras sem
averiguar os condimentos que
teriam. A princesa, apanhou um
susto tão grande que, nunca mais
comeu na sua vida uma ervilha
que fosse, nem cosida, nem crua.
A princesa que não gostava de ervilhas
Quando o velho
desembarcou em New York olhou
para trás e pensou: “como é que
eu vim neste “passarão gigante?”
.
Entretanto, chegou o
autocarro, o velho entrou e
passados dez minutos o autocarro
parou no centro do aeroporto,
para os passageiros recuperarem a
suas bagagens.
De repente, vê o seu filho
a chamar por si. O velho foi a
correr lentamente porque, há uns
atrás, o velho estava a lavrar e
deu com a enxada no pé. E,
assim, foi ter com o filho.
-“Hello” pai! – disse o
filho.
- Olá filho. Que saudades
que eu tenho! – respondeu o pai.
- Pai vou mostrar-te “my”
império de construção de
automóveis, a marca chama-se
“Ford”. – disse o filho.
- Filho estou tão admirado
com New York que me apetece
ficar aqui para sempre! Isto é
tudo tão grande, mas agora quero
ir ver o teu império e conhecer a
tua casa. – respondeu o pai.
- Pai, agora vamos fazer
uma “travel” de algumas horas
até “my house” porque vamos
para Los Angles.- disse o filho.
E lá foram até Los
Angles.
Quando chegaram à casa
do filho, o pai ficou muito
contente por ver que o filho tinha
conseguido construir o seu
império e a sua mansão.
Depois de uma
estadia de alguns dias, o filho
perguntou: - Dad, queres ficar
aqui e viver comigo?
- Sim! Sim, claro.
Mas tenho de vender os meus
animais e as minhas terras.
E, assim, pai e filho
viveram felizes para sempre em
Los Angles.
O Reencontro com o filho após a primeira viagem
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ESCOLA BÁSICA DOS 1º, 2º e 3º CICLOS/
PE PROFESSOR FRANCISCO MANUEL
SANTANA BARRETO
Telefone: 291870040/email:
[email protected]
SALVEM O MUNDO!
Espécies fantásticas,
Plantas esquisitas,
Paisagens maravilhosas...
Tudo isto resumido:
Um sonho,
Que alguém teve
Mas, porém, nunca realizado...
Um mero desejo esquecido...
O Mundo é uma incerteza
Com um ontem
Sem passado,
Um hoje
Sem presente
E um amanhã
Sem futuro...
Por favor:
Salvem este sonho,
Salvem as falhas,
As mentes erradas,
SALVEM O MUNDO!
Tânia Maria Nascimento , 9º B
A Amizade
A verdadeira Amizade
É uma força permanente
Não se compra,
Não se aluga,
Não se troca,
Não se vende...
Nasce e morre connosco!!!
A amizade duplica as alegrias
E divide as tristezas.
Se, um dia, sentirmo-nos sós
Olhamos para o céu
E vemos que cada estrela
Está sozinha
E, nem por isso,
Deixa de brilhar!!
Não devemos chorar
Pelos bons momentos
Terem passado,
Mas devemos sorrir
Por eles terem acontecido!!!
Devemos de ser fortes,
Não como as ondas
Que tudo destroem,
Mas sim como as rochas,
Que a tudo resistem!!!!
Tina Jardim, 8ºA