Qualidade de gua do Rio Camburu UTGCA Projeto Mexilho - Relatrio
Zero
LINHA DE TRANSMISSO 230KVJOINVILLE NORTE CURITIBA C2
PROGRAMA DE EDUCAO AMBIENTAL
RELATRIO DE ATIVIDADESSEGUNDA CAMPANHA DE EDUCAO AMBIENTALABRIL
DE 2013
LT 230kV Joinville Norte Curitiba C2 Segunda Campanha de Educao
Ambiental Abril de 2013
SUMRIO
1.APRESENTAO12.JUSTIFICATIVAS23.OBJETIVOS23.1GERAL23.2ESPECFICOS34.PBLICO-ALVO
PRIORITRIO35.MTODOS45.1ATIVIDADES PR-CAMPO E CONTATOS
INSTITUCIONAIS45.1.1Mobilizao45.1.2Escolhas dos locais para
realizao das oficinas45.1.3Produo de Materiais55.1.4Produo do
CD75.1.5Animais Taxidermizados75.1.8Brinde da
Campanha85.2ATIVIDADES DE CAMPO E CONTATOS
INSTITUCIONAIS85.2.1Mobilizao85.2.2Oficinas86.DETALHAMENTO DAS
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS106.1PALESTRA E APRESENTAAO DOS ANIMAIS
TAXIDERMIZADOS106.2DINMICA CUTIAS COLETORAS136.3TRILHA
INTERPRETATIVA156.4 ENCERRAMENTO E AVALIAO177. RESULTADOS POR
OFICINA187.1 SO JOS DOS PINHAIS (PR)18 7.1.1Preparao da oficina e
mobilizao 187.1.2Recepo no Evento e Participao dos
Presentes197.1.3Apresentao do Tema Proposto197.1.4Dinmica Cutias
Coletoras207.1.5trilha interpretativa217.1.6Plantio de muda de
Araucria227.1.7Encerramento e Avaliao237.2 CURITIBA (PR)7.2.1Recepo
no Evento e Participao dos Presentes237.2.2Apresentao do Tema
Proposto247.2.3Dinmica Cutias Coletoras247.2.4trilha
interpretativa267.2.5Plantio de muda de Araucria277.2.6Encerramento
e Avaliao277.3TIJUCAS DO SUL (PR)297.3.1Preparao da oficina e
Mobilizao 297.3.2Recepo no Evento e Participao dos
Presentes297.3.3Apresentao do Tema Proposto307.3.4Dinmica Cutias
Coletoras 317.3.5trilha Interpretativa327.3.6Encerramento e
Avaliao337.4GUARATUBA (PR)357.4.1Preparao da oficina e Mobilizao
357.4.2Recepo no Evento e Participao dos Presentes367.4.3Apresentao
do Tema Proposto367.4.4Dinmica Cutias Coletoras 377.4.5trilha
Interpretativa387.4.6Encerramento e Avaliao387.5GARUVA
(SC)407.5.1Preparao da oficina e Mobilizao 407.5.2Recepo no Evento
e Participao dos Presentes407.5.3Apresentao do Tema
Proposto407.5.4Dinmica Cutias Coletoras417.5.5trilha
Interpretativa427.5.6Encerramento e Avaliao427.6JOINVILLE (SC)44
7.6.1Preparao da Oficina e Mobilizao 447.6.2Recepo no Evento e
Participao dos Presentes447.6.3Apresentao do Tema
Proposto457.6.4Dinmica Cutias Coletoras467.6.5trilha
Interpretativa467.6.6Encerramento e Avaliao46
8.CONSIDERAES FINAIS489.EQUIPE TCNICA4910.REFERNCIAS
ANEXOS
ALISTA DE ESPCIES AMEAADAS DE EXTINOB --MODELO DA CARTILHA
ENTREGUE AOS PARTICIPANTESC --PLANO DE ATIVIDADE PARA DINMICA
CUTIAS COLETORASD CONTEDO DO CD ENTREGUE AOS PARTICIPANTESE
--BRINDE DA CAMPANHAFLISTAS DE CONTATOS INSTITUCIONAIS REALIZADOS
POR MUNICPIOG MODELO DE FICHA DE AVALIAO ENTREGUE AOS
PARTICIPANTESHLISTAS DE PRESENA
iiLT 230kV Joinville Norte Curitiba C2 Primeira Campanha de
Educao Ambiental Janeiro de 20131. APRESENTAOEm conformidade com o
Projeto Bsico Ambiental - PBA, constitui-se como escopo principal
do Programa de Educao Ambiental - PEA o desenvolvimento de prticas
de Educao Ambiental nos municpios atravessados pelo empreendimento
em questo, levando em conta os pressupostos da participao social
coletiva e do respeito diversidade cultural, social, poltica e
biolgica, assim como da busca pela melhoria da qualidade de vida
das populaes afetadas.Todas as aes do Programa esto sendo
conduzidas de forma participativa, para estimular e fortalecer a
atuao dos atores sociais envolvidos com o empreendimento. Desta
forma, o PEA tem como premissas: o respeito pluralidade e
diversidade cultural; o fortalecimento das aes coletivas e
organizadas; o dilogo entre os diversos saberes; a compreenso da
problemtica ambiental; a participao dos atores diretamente
envolvidos com o empreendimento, contribuindo para o pensamento
crtico e instituindo, dessa forma, o fortalecimento dos processos
de engajamento dos cidados locais ambientalmente sensibilizados e
informados, preocupados e intervenientes na defesa da qualidade do
ambiente em que vivem.A Segunda Campanha de Educao Ambiental, etapa
IV do Programa de Educao Ambiental - PEA descrito no PBA da
referida LT, intitulada Conhecer para Conservar teve como tema:
Espcies da Fauna e da Flora Ameaadas de extino e Exticas e
consistiu na prtica de aes identificadas como relevantes para serem
trabalhadas, sendo o pblico-alvo a comunidade escolar (professores,
diretoria, funcionrios e pais de alunos), representantes do poder
pblico e lideranas (Secretarias de Educao e do Meio Ambiente),
seguindo sempre as orientaes do Programa Nacional de Educao
Ambiental PRONEA.Por fim, este relatrio tem como objetivo
apresentar as aes e os resultados da Segunda Campanha de Educao
Ambiental, realizadas no perodo de 8 a 16 de abril de 2013, no
mbito do Programa de Educao Ambiental - PEA referente implantao da
Linha de Transmisso - LT 230kV Joinville Norte Curitiba C2. Este
empreendimento de responsabilidade da Interligao Eltrica Sul -
IESUL.As Oficinas de Educao Ambiental contemplaram um total de 57
participantes, dentre mltiplas lideranas comunitrias,
representantes da comunidade escolar e membros do Poder Pblico,
pertencentes s reas de Influncia do empreendimento.
2. JUSTIFICATIVASAs aes de Educao Ambiental da Segunda Campanha
se justificam pela ocorrncia de espcies ameaadas de extino, como a
araucria (Araucaria angustifolia), canela-preta (Ocotea
catharinensis), sabi-cica (Triclaria malachitacea), rato-do-mato
(Wilfredomys oenax) dentre outros na regio afetada pela LT. Segundo
o Estudo de Impacto Ambiental - EIA elaborado para o
empreendimento, foram identificados 47 espcies de fauna e 12 de
flora sobre algum grau de ameaa, conforme tabela (ANEXO A).Segundo
Brito (2006), o impacto ambiental provocado pelo homem com a
explorao e uso da terra, resultante de desmatamento, construo de
estradas, arao da terra para o plantio e pastagem, uso de agrotxico
e ingresso de espcies exticas, destri ou modifica habitats, numa
verdadeira devastao.Primack (2001) complementa dizendo que as
causas da extino das espcies ocorrem devido destruio e degradao dos
habitats, superexplorao das espcies para consumo humano, introduo
de espcies exticas e consequentemente o aumento da ocorrncia de
doenas nas espcies. Neste contexto importante observar que a regio
abrangida pela rea de Influncia Direta - AID possui ocorrncia de
diversas espcies exticas para uso comercial, como o caso do Pinus
sp. e Eucaliptus sp., e outras espcies invasoras que ocorrem no
somente na regio, mas em todo o Brasil motivados pelo
desconhecimento de antigos produtores que liberaram-nas no ambiente
sem o devido conhecimento dos seus efeitos, como o caso da
lebre-europia (Lepus europaeus) e o caramujo africano (Achatina
fulica). Informar e alertar a comunidade local a respeito destes
efeitos foi um dos alvos principais desta campanha.
3. OBJETIVOS3.1 GERALO objetivo do Programa de Educao Ambiental
proporcionar o exerccio da cidadania ativa do pblico-alvo nas
comunidades do entorno da LT, proporcionando meios para a produo e
aquisio de conhecimento sobre o empreendimento e a gesto ambiental,
de modo que o contingente se sinta apta a participar e/ou intervir
no processo de deciso sobre o desenvolvimento socioambiental
local.A Segunda Campanha de Educao Ambiental teve como objetivo
apresentar a problemtica ambiental relacionada s espcies da Fauna e
da Flora Ameaadas de Extino e exticas, de modo a sensibilizar e
instrumentalizar as comunidades localizadas na rea de Influencia
Direta - AID da Linha de Transmisso 230kV Joinville Norte
Curitiba.
3.2 ESPECFICOS Promover a participao individual e coletiva na
conservao dos recursos ambientais, bem como na concepo e aplicao de
decises que afetam a qualidade ambiental das regies onde se inserem
os grupos sociais prioritrios desta ao educativa; Sensibilizar os
participantes quanto a situao atual da floresta atlntica no que diz
respeito perda da biodiversidade; Destacar a importncia do
envolvimento e da responsabilidade dos atores locais das
comunidades do entorno da LT com o meio ambiente; Instrumentalizar
os participantes para serem agentes multiplicadores da informao,
visando desta forma, chamar responsabilidade do indivduo na
participao do processo de conservao ambiental da sua comunidade,
ambiente de trabalho, ambiente escolar e regio de morada.
4. PBLICO-ALVO PRIORITRIOA Segunda Campanha de Educao Ambiental
teve como pblico-alvo prioritrio representantes da sociedade civil
e do Poder Pblico dos municpios afetados pela LT 230kV Joinville
Norte Curitiba C2. Os municpios contemplados foram: Curitiba (PR),
So Jos dos Pinhais (PR), Tijucas do Sul (PR), Guaratuba (PR),
Garuva (SC) e Joinville (SC). Dentre as lideranas comunitrias,
destacam-se as Associaes (p. ex. moradores, piscicultores e
agricultores), Conselhos (igrejas, desenvolvimento rural, unidades
de conservao), Cooperativas, Sindicatos (trabalhadores rurais,
olarias), Organizaes no Governamentais, Rdios Comunitrias,
Movimentos Sociais, dentre outros. Quanto a comunidade escolar,
foram mobilizados diretores e professores das escolas municipais e
estaduais locais. De forma complementar, instituies do Poder Pblico
foram formalmente contatadas e includas no pblico-alvo prioritrio
da ao, com destaque para as Secretarias de Meio Ambiente,
Agricultura, Educao e Sade, alm dos institutos de Assistncia Tcnica
e Extenso Rural (EMATER-PR e EPAGRI-SC).
5. MTODOS5.1 ATIVIDADES PR-CAMPO E CONTATOS INSTITUCIONAISAs
atividades pr-campo foram iniciadas com a leitura e anlise dos
principais documentos relacionados ao Empreendimento LT 230kV
Joinville Norte Curitiba C2, com nfase no PBA e o EIA.
Concomitantemente, foi concebida a proposta metodolgica para a
realizao das oficinas, diretrizes para a produo de material
didtico-informativo e estratgia de mobilizao
social.5.1.1MOBILIZAOOs contatos institucionais foram iniciados
duas semanas antes da ida a campo, entre os dias 25 de maro e 05 de
abril, atravs de contatos telefnicos e envio de e-mails para as
secretarias de educao, meio ambiente e sade; escolas; sindicatos; e
prefeituras dos municpios contemplados. A seleo de instituies da
sociedade civil, assim como de unidades escolares, baseou-se na sua
insero geogrfica na AID do empreendimento. Alm disso, a definio dos
sujeitos prioritrios da ao educativa primou pela escolha de grupos
sociais em situao de maior vulnerabilidade socioambiental
impactados pela atividade licenciada, sem prejuzo aos demais grupos
potencialmente envolvidos. Nesse sentido, os proprietrios
diretamente interceptados tambm integraram o pblico-alvo da Segunda
Campanha de Educao Ambiental.
5.1.2 ESCOLHA DOS LOCAIS PARA REALIZAO DAS OFICINASPara melhor
atender os objetivos da segunda campanha do referido PEA, foi
definido que as oficinas aconteceriam em locais abertos e ao ar
livre, onde os participantes pudessem vivenciar o aprendizado.
Diante dessa necessidade uma das atividades desempenhadas na fase
pr-campo foi buscar esses locais. Os critrios utilizados para a
escolha das sedes para a realizao das oficinas foram: unidades de
conservao inseridas no bioma Floresta Atlntica, em bom estado de
conservao, integridade estrutural e razovel diversidade biolgica
(fauna e flora); de fcil acesso e prximo a AID da LT; com rea
coberta em caso de chuva; e acessvel no que se refere ao terreno,
para que todos os participantes, independente do condicionamento
fsico pudessem participar.Cabe lembrar que inicialmente foi
previsto que cada municpio sediaria sua prpria oficina, deciso essa
que foi alterada posteriormente para viabilizar a logstica. Dessa
forma as oficinas ficaram distribudas conformo a tabela
abaixo:TABELA 1 - SEDES POR MUNICPIO
OFICINASo Jos dos Pinhais (PR)Curitiba (PR)Tijucas do Sul
(PR)Guaratuba (PR)Garuva (SC)Joinville (SC)
SEDEParque Municipal Zoolgico (Curitiba PR)Parque Municipal
Zoolgico (Curitiba PR)Hotel Villa Passaredo (Tijucas do Sul
PR)Parque Municipal Morro do Finder (Joinville SC)Parque Municipal
Morro do Finder (Joinville SC)Parque Municipal Morro do Finder
(Joinville SC)
A tabela acima apresenta as unidades de conservao que sediaram
as respectivas oficinas. As oficinas destinadas aos municpios de So
Jos dos Pinhais (PR) e Curitiba (PR) foram sediadas pelo Parque
Municipal Zoolgico de Curitiba. J o municpio de Tijucas do Sul teve
como sede o Hotel Villa Passaredo, que apesar de no representar uma
Unidade de Conservao, obtinha todos os outros critrios
estabelecidos. E por fim as oficinas destinadas aos municpios de
Guaratuba (PR), Garuva (SC) e Joinville (SC) foram sediadas pelo
Parque Municipal Morro do Finder, em Joinville (SC).
5.1.3PRODUO DE MATERIAIS(a) Cartilha didtica-informticaO
material didtico definido para a distribuio ao pblico participante
foi no formato de cartilha (ANEXO B), onde se procurou explicar o
tema proposto observando o contexto histrico como a chegada dos
portugueses ao Brasil, onde as primeiras espcies entraram em
colapso, como o caso do pau-brasil (Caesalpinia equinata) para o
uso de sua resina avermelhada, passando pelo sculo XIX onde na
Regio Sul a araucria (Araucaria angustifolia) quase desapareceu
devido ao seu uso intensivo para a construo de casas e assoalhos de
residncias.Procurou-se a imparcialidade no sentido de mostrar que o
progresso de nossa sociedade tambm se faz necessrio, mas que a
fauna e flora conservadas so de importncia vital para os processos
regulatrios do nosso planeta, desta forma foi apresentado alguns
tpicos informando qual a importncia da conservao da fauna e
flora.Alguns exemplos que foram citados no material didtico foram:
A maior parte dos remdios, cosmticos e outros produtos que
conhecemos e usamos preparada a partir de extratos vegetais;
Existem espcies ainda no descobertas que esto desaparecendo da
natureza, e que poderiam, provavelmente, trazer-nos benefcios em
alimentao e sade; A vegetao nativa responsvel pela regulao e
equilbrio da gua e do clima em uma regio.Desta forma, foram
apresentadas as causas das extines das espcies, informando que alm
da destruio e degradao de habitat, a superexplorao de recursos e
aumento da ocorrncia de doenas nas espcies; a introduo de espcies
exticas seria uma das maiores causas da perda da biodiversidade no
planeta (item esse que seria abordado na segunda parte da
cartilha).A cartilha informa ainda o nmero oficial da Unio
Internacional para Conservao da Natureza - IUCN para Espcies de
fauna e flora Ameaadas de Extino na Regio Sul do Brasil,
apresentando os tipos de categorias utilizadas por este rgo para a
realizao das listas vermelhas e finaliza apresentando alguns
exemplares de fauna e flora ameaados do Paran e Santa Catarina e
indicando o que podemos fazer para conservao do ambiente.A segunda
parte da cartilha, referente s espcies exticas, sendo apresentada
como uma das causas das extines das espcies nativas, a cartilha se
inicia com a explicao do que so essas espcies e de como chegaram at
ns. Um exemplo cotidiano mostrado para melhor entendimento de como
age essas espcies no ambiente e finaliza-se o material com a
apresentao das espcies comuns ao ambiente e o que podemos fazer
para ajudar.
(b) Plano de atividade para dinmica Cutias ColetorasFoi
elaborado um documento contendo os procedimentos e mtodos
utilizados na dinmica. O documento foi formulado em forma de plano
de aula, conforme (ANEXO C). Todo material utilizado na dinmica foi
doado, aps o termino das oficinas, para a equipe de educao
ambiental do Parque Zoolgico de Curitiba, que sediou dois dos seis
encontros, Curitiba (PR) e So Jos dos Pinhais (PR).
5.1.4PRODUO DO CDFoi produzido um CD que buscou apresentar um
contedo didtico para ser utilizado pela comunidade escolar,
universidades e interessados no assunto.Fizeram parte do CD textos
referente o tema proposto pela campanha, uma lista das espcies
ameaadas de extino nos estados do Paran e Santa Catarina (estados
interceptados pelo referido empreendimento) baseado nas regras
estabelecidas pela UICN, folders das campanhas anteriores e
vocalizaes de diversos mamferos brasileiros. (ANEXO D)
5.1.5ANIMAIS TAXIDERMIZADOSPara melhor ilustrar o tema abordado
na 2 campanha, foram solicitados ao Museu de Histria Natural Capo
da Imbuia MHNCI (Curitiba), alguns animais taxidermizados para
serem expostos durante as oficinas. Essas peas foram cedidas em
forma de emprstimo pelo museu aos facilitadores da campanha. Foram
cedidas peas de animais ameaados de extino, exticos e at mesmo
aqueles que no fazem parte do livro vermelho de espcies ameaadas de
extino. Entre eles esto: mo-pelada (Procyon cancrivorus); cutia
(Dasyprocta aguti); gato-do-mato (Leopardus tigrinus);
arara-vermelha (Ara chloroptera); arara-canind (Ara arauna);
tucano-do-bico-verde (Ramphastos dicolorus); jacu (Penelope
ochrogaster); pombo-europeu (Columba livia); tigre dgua (Trachemys
dorbigni); lebre-europia (Lepus Europaeus.) e; sagui-de-tufo-branco
(Callithrix jacchus).
5.1.6BRINDE DA CAMPANHAForam confeccionadas canecas com o slogan
da campanha (Conhecer para Conservar), essas utilizadas durante o
coffee break, no encerramento das oficinas. Visto que o PEA visa
sensibilizar os participantes no que diz respeito s questes
ambientais, foi ponderado sobre o uso de canecas reutilizveis ou
invs de copos plsticos. Como assunto transversal ao tema de
campanha, porm no menos importante, essa iniciativa visou uma
reflexo dos participantes sobre o acumulo de resduos e o respeito
ao meio ambiente. (ANEXO E)
5.2ATIVIDADES DE CAMPO E CONTATOS INSTITUCIONAIS
5.2.1 MOBILIZAOConforme o item 5.1.1 mobilizao, os contatos
institucionais foram iniciados duas semanas antes da ida a campo,
contudo, o perodo da manha durante as atividades de campo foi
dedicado a reafirmar os contatos estabelecidos durante a mobilizao
pr-campo. Foram realizadas ligaes para instituies da sociedade
civil, e unidades escolares, que no haviam confirmado presena na
oficina por e-mail at o momento.
5.2.2 OFICINASAs Oficinas aconteceram entre os dias 8 e 16 de
abril de 2013, todas em dias teis, com durao de 2h30, tendo inicio
s 14h e termino s 16h30. No total, foram seis Oficinas, destinas
aos municpios interceptados pela LT,Conforme citado no item 5.1.2
escolha dos locais para realizao das oficinas os encontros foram
realizados em unidades de conservao, com exceo do municpio de
Tijucas do Sul onde a melhor opo foi o Hotel Villa Passaredo, em
todas as oficinas a Empresa Biodinmica disponibilizou transporte
para trazer os participantes para o local da oficina e lev-los de
volta ao ponto de encontro estabelecido em cada municpio, o veculo
por possuir 15 lugares restringiria o nmero de participantes por
oficina, para sanar esta questo, durante a mobilizao foi solicitada
a confirmao do nmero de participantes por oficina via e-mail ou
telefone para que, caso necessrio pudssemos aumentar o nmero de
vans. Cabe lembrar que durante o perodo de mobilizao, na atividade
pr-campo, foi trabalhada a possibilidade dos participantes, caso
houvesse disponibilidade e interesse, em ir at o local com veculo
prprio, dessa forma procurou-se atender um maior nmero de pessoas.
Segue abaixo os pontos de encontros e horrios estabelecidos por
municpio:
TABELA 2 PONTOS DE ENCONTRO POR MUNICPIO
MUNICPIOSo Jos dos Pinhais (PR)Curitiba (PR)Tijucas do Sul
(PR)Guaratuba (PR)Garuva (SC)Joinville (SC)
PONTO DE ENCONTROPrefeitura de So Jos dos Pinhais (PR)Parquia So
Pedro de Umbar (PR)Hotel Villa Passaredo (Tijucas do Sul PR)(a)
Escola Rural Municipal da Pedra Branca do Araraquara (PR) -
13h00min----------------(b) Escola Rural Municipal do Rio Bonito
(PR) -
Prefeitura de Garuva (SC)Escola Estadual Olavo Bilac (SC)
SADA DA VAN13h3013h3013h3013h00(a)/13h30(b)13h3013h30
OFICINAParque Municipal Zoolgico (Curitiba PR)Parque Municipal
Zoolgico (Curitiba PR)Hotel Villa Passaredo (Tijucas do Sul
PR)Parque Municipal Morro do Finder (Joinville SC)Parque Municipal
Morro do Finder (Joinville SC)Parque Municipal Morro do Finder
(Joinville SC)
INICIO DA OFICINA14h0014h0014h0014h0014h0014h00
Foram determinados pontos de encontro de fcil acesso aos
participantes para viabilizar a realizao das oficinas nas unidades
de conservao em questo, conforme mostra a tabela 2. A deciso de
cada ponto foi tomada com auxilio de dados retirados da logstica da
primeira campanha do PEA.Os mtodos empregados na segunda campanha
do PEA possibilitaram que participantes vivenciassem as informaes
fornecidas pela equipe de educadores ambientais. Dessa forma o
mtodo escolhido contou com uma exposio de animais taxidermizados,
conforme mencionado no item 5.1.5 Animais Taxidermizados,
juntamente com a palestra inicial; uma trilha interpretativa; e uma
dinmica ao ar livre chamada cutias coletoras, que ser explicada
adiante.
6 DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDASAs Oficinas foram
divididas em quatro fases: (6.1) Palestra e apresentao dos animais
taxidermizados; (6.2) Dinmica Cutias Coletoras; (6.3) Trilha
interpretativa; (6.4) Encerramento e avaliao. Neste captulo sero
apresentadas essas fases de forma detalhada, para num captulo
posterior sejam comentados os casos especficos de cada local onde
as oficinas foram realizadas.
6.1PALESTRA E APRESENTAO DOS ANIMAIS TAXIDERMIZADOSEsta fase foi
organizada em seis momentos: (a) apresentao do projeto, dos
participantes e dos consultores; (b) apresentao de tpico sobre um
panorama histrico; (c) apresentao do tpico sobre trfico
internacional de animais silvestres; (d) apresentao do tpico sobre
a introduo de espcies exticas; (e) apresentao do tpico sobre
espcies exticas invasoras; e, por fim, (f) houve a exposio dos
animais taxidermizados.
(a) Apresentao do projeto, participantes e consultores.
Primeiramente os participantes foram recebidos e informados que o
PEA em execuo inseria-se no conjunto de medidas mitigatrias e/ou
compensatrias exigidas pelo rgo ambiental licenciador, o IBAMA. Em
seguida os participantes foram convidados a se apresentar, dizendo
seus nomes, a instituio que representavam e o nome de alguma espcie
da fauna ou da flora que eles acreditassem (ou soubessem) estar
ameaada de extino. Aps esse momento, os consultores se apresentaram
e relataram brevemente sobre suas experincias como educadores
ambientais.
(b) Panorama histricoNeste momento foi ilustrado um panorama
histrico brasileiro voltado s questes ambientais, abordando os
ciclos econmicos que contriburam para a perda da biodiversidade
nacional, como por exemplo, no caso do bioma Floresta Atlntica,
que, por conta do cultivo de cana-de-acar, caf e algodo, dizimou
espcies como o pau-brasil (ex. explorao do Pau-brasil - Caesalpinia
echinata) e o Pinheiro do Paran (Araucaria angustifolia), mostrando
ainda que diversos animais por falta de espao e alimento ou por
intoxicao aos ambientes poludos como esgotos e agrotxicos, se
tornaram vulnerveis ao risco do desaparecimento.Aproveitando a
abordagem histrica do tema, fez-se tambm uma breve apresentao do
tpico que seria detalhado posteriormente, espcies exticas
introduzidas no bioma nacional que atualmente a maior causa da
perda de biodiversidade devido a competio por espao e alimentos.
Foi citado o caso do pardal (Passer domesticus) e do pombo-europeu
(Columba livia), oriundos do continente europeu foram introduzidas
pelos colonizadores; e tambm o caso dos reflorestamentos realizados
no sculo XIX na Floresta da Tijuca localizada no Rio de Janeiro,
onde eram plantadas diversas espcies de Eucalipto (Eucaliptus sp.)
e Jaqueiras (Artocarpus heterophyllus), este ltimo vindo a se
tornar invasora naquele ambiente. J nesse momento, comentou-se que
tal fato pode ter ocorrido, principalmente, por conta do
desconhecimento sobre o efeito que a introduo e disperso de espcies
exticas poderiam gerar ao bioma brasileiro. Por fim, inseriu-se
nesse histrico, as espcies que chegaram ao pas por meio da
horticultura e agricultura, como o milho (Zea mays), a soja
(Glycine max), o trigo (Triticum sp.) e acidentalmente como o caso
do Rato (Mus musculus) provindo dos pores dos navios e o capim
colonio (Panicum maximum) vindos atravs dos navios negreiros,
coladas nas roupas dos escravos.
(c) Trfico internacional de animais silvestresNo tpico seguinte
foi abordado sobre o trfico internacional de animais silvestres.
Foi relatado, aos participantes, que, de dez animais capturados,
apenas um sobrevive. Uma das causas dessa quantidade de sacrifcios
d-se por conta de que em diversos casos os animais so colocas em
tubos de PVC para que sejam transportados at o destino da venda.
Ressaltou-se o alerta de que a compra de animais em feiras livres e
criadouros sem a devida autorizao do IBAMA alm de ser crime,
incentivava esse tipo de comrcio.
(d) Introduo de espcies exticasAo serem questionados sobre o que
seria uma espcie extica ou/e espcie extica invasora, a resposta
mais recorrente foi a de que tratava-se de algo de outro lugar.
Diante disso reiterou-se a diferena entre esses dois termos, j que
uma espcie extica, que apesar de no pertencer regio local, no causa
danos ao meio ambiente, enquanto uma espcie extica invasora
adapta-se e prolifera-se muito bem no novo ambiente e compete por
nutrientes, luz solar e at mesmo espao fsico com outras
espcies.
(e) Espcies exticas invasorasPara ilustrar o problema das
espcies exticas invasoras, apresentou-se o caso dos
caramujos-africano (Achatina fulica) que foram introduzidos, para o
comrcio de escargot, mas, como o mercado para essa iguaria no
Brasil restrito, a produo foi abandonada e esses animais foram
soltos na natureza, causando problemas ambientais e tambm de sade
pblica.Outro caso relatado, pertinente ao tpico, a introduo do
Mico-de-tufos-brancos (Callithrix jacchus), no sul e sudeste,
espcie oriunda do nordeste brasileiro que atualmente ocorre em
quase todo o Brasil. Essa espcie, adquirida por meio da venda
ilegal de animais em beira de estradas, foi muito comercializada
nos anos 80. Por se comportarem de forma agressiva (ocasionada
principalmente por estarem presos), esses animais eram abandonados
por seus compradores.
(f) Exposio de animais taxidermizadosPor fim, essa fase foi
concluda com a exposio dos animais taxidermizados (ver item 5.1.5),
como pretexto para discutir sobre a vulnerabilidade das espcies.
Para tornar a experincia mais atrativa e didtica, foi utilizado um
CD (ver item 5.1.4) com sons de vocalizaes dos mamferos
expostos.
Figura 1 - Animais taxidermizados cedidos pelo Museu de Histria
Natural Capo da Imbuia (MHNCI).
6.2DINMICA CUTIAS COLETORAS Buscando aplicar o tema Espcies da
fauna e da flora ameaadas de extino e exticas de forma interativa e
ldica se fez necessrio o desenvolvimento de uma atividade que
envolvesse os participantes e ao mesmo tempo contribusse para o
entendimento do assunto proposto por esse Programa de Educao
Ambiental.A atividade cutias coletoras props uma interveno ativa e
criativa, buscando inserir os participantes dentro do assunto
proposto pela segunda companha do PEA. Os objetivos foram
demonstrar as estratgias de sobrevivncia dos animais, demonstrar as
consequncias da diminuio/extino de uma espcie e exemplificar os
possveis efeitos que a introduo de uma espcie extica pode causar ao
meio ambiente.Por fim o jogo possibilitou que as informaes a
respeito das espcies da fauna e da flora ameaadas de extino e
exticas fossem assimiladas de maneira interativa e espontnea,
proporcionando ao pblico vivenciar a forma de alimentao da cutia,
suas relaes com meio ambiente e como as alteraes por invaso de
espcies exticas e o desiquilbrio populacional podem ameaar uma
espcie. (a) AtividadeAntes de iniciar a atividade, foi explicado de
forma bsica estratgia usada pela cutia de enterrar sementes, so
exemplos; jatob, cutieira e pinho, nos meses de maio, junho, julho,
agosto, setembro e outubro (poca em que o alimento farto), para
depois comer na poca de escassez. Posteriormente, foram distribudas
quinze sementes para cada participante (foram utilizados amendoins
cozidos, para que no germinassem, para representar as sementes) e
em seguida foi solicitado que cada um enterrasse suas prprias
sementes em locais variados. Cada participante teve trs minutos
para esconder as sementes, o jogo comeou quando todas as sementes
foram escondidas.Iniciando o jogo os participantes tiveram um
minuto (como se estivesse no ms de outono, na poca de fartura de
sementes) para encontrar e trazer duas sementes at o educador. Quem
trouxe apenas uma continuou no jogo por mais uma rodada. Quem no
trouxe nenhuma semente saiu do jogo, pois em teoria teria morrido
de fome, nesse momento o participante que no conseguiu trazer as
sementes necessrias ganhou um crach com uma carinha triste a
escolha do crach por uma carinha triste e no por uma cruz,
simbolizando a morte, foi feita para deixar a atividade mais leve.
.Na poca de escassez como no ms de dezembro a cutia comea a ter
fome. Por essa razo cada participante, na segunda rodada, foi
convidado a trazer duas sementes em dois minutos para o educador.
Nos meses de janeiro e fevereiro (terceira rodada) as cutias
buscaram quatro sementes em dois minutos e em maro, na quarta e
ultima rodada, precisaram trazer trs sementes em apenas um minuto.
Quem trouxe menos saiu do jogo.Em maio j existem frutos novamente,
ou seja, no existe mais a necessidade de as cutias se alimentarem
das sementes escondidas. Quem ainda se manteve no jogo nessa fase
sobreviveu poca de escassez de alimento.A atividade ainda contou
com a presena de um predador um ou dois dos participantes, por
oficina, foram convidados durante a dinmica a roubar as sementes
enterradas pelos demais participantes.A dinmica foi finalizada com
uma discusso a respeito da importncia dos animais e plantas
dispersores de sementes, o possvel prejuzo causado pela extino ou
diminuio de uma espcie e os possveis efeitos que a introduo de uma
espcie extica pode causar ao meio ambiente.
6.3 TRILHA INTERPRETATIVAA organizao da atividade trilha
interpretativa se deu de forma diferenciada de acordo com
particularidades das reas escolhidas. Neste tpico abordaremos
caractersticas ambientais bsicas de cada localidade e alguns itens
genricos das atividades desenvolvidas. Resultados detalhados sero
apresentados no captulo 7 Resultados por Municpio.
Parque Municipal Zoolgico de Curitiba Inserida na formao
ombrfila mista do bioma Mata Atlntica, o ambiente caracterizado por
matas fechadas em estgio mdio/avanado de regenerao natural, com a
presena de espcies caractersticas dessa formao: araucria (Araucaria
angustifolia), canelas (Ocotea, Nectandra), guamirins (Myrcia,
Plinia, Eugenia), etc. Tambm foram avistadas algumas espcies
exticas no ambiente.Logo ao incio da trilha foi mostra aos
participantes a araucria (Araucaria angustifolia), expondo algumas
caractersticas relevantes da espcie: morfologia, ecologia da
disperso, histrico de explorao e aspectos conservacionistas, como o
fato de que existem restries estaduais (especificamente para o
estado do Paran) para a coleta das sementes desta espcie para o
perodo anterior data de 15 de Abril, conforme Portaria IAP n.48 de
22 de maro de 2011. Na trilha tambm se destacaram outras espcies
ameaadas, entre elas cedro-rosa (Cedrela fissilis), o xaxim-bugio
(Dicksonia sellowiana), a canela-preta (Ocotea catharinensis) e o
palmito-juara (Euterpe edulis). Da mesma forma que o realizado para
a araucria foi explicado que anteriormente muito abundantes na
regio, tais espcies foram objeto de forte explorao predatria,
encontrando-se hoje sob ameaa de extino. Temas especficos
relacionados formas de explorao foram abordados para o xaxim-bugio
e o palmito-juara (Euterpe edulis). Mencionou-se que o xaxim foi
intensamente abatido para a confeco de placas de suporte para
outras espcies como orqudeas e bromlias e que desde 2001 proibido o
uso e comercializao do xaxim, tendo sido substituda pelo chamado
coxim, xaxim a base de fibra de coco. Em relao ao palmito foi
informando que esta espcie fonte de alimento para diversas aves e
que so muito exploradas para o consumo do meristema apical.
Informou-se ainda que ao comprar um palmito deve-se verificar se a
mesma possui certificao do IBAMA e se proveniente de manejo
sustentvel. Outros temas abordados ao percorrer a trilha foram a
decomposio de matria orgnica por fungos e a reincorporao de
nutrientes aos solos; a estratgia utilizada pela figueira
estranguladora (Ficus sp.) para alcanar iluminao solar no dossel,
evolua com espcies de aves e morcegos; o modo de vida de orqudeas e
bromlias, que s utilizam as rvores como suporte e no as parasitam
como popularmente se pensa.Ao longo da trilha foram encontrados
diversos pinhes (sementes de araucria) predados e sementes que se
dispersam de diferentes formas (anemocrica vento, zoocrica
animais).Excepcionalmente nas oficinas realizadas no Parque
Municipal Zoolgico de Curitiba, a equipe tcnica conseguiu 2 mudas
de Araucria angustilolia para serem plantadas aps a atividade.
Hotel Villa Passaredo Regio ecotonal entre florestas ombrfila
mista e ombrfila densa, ambas as formaes do bioma Mata Atlntica, o
ambiente florestal prximo ao hotel, apesar de descaracterizados em
funo de presso antrpica, apresenta trechos de matas secundrias bem
conservadas, com dossel relativamente fechado, trazendo elementos
florsticos das duas formaes florestais. Ambientes tambm existentes
na rea do hotel so plantios de Pinus e Eucalyptus, e ambientes
lacustres. Nesta trilha destacou-se um trecho repleto de bromlias,
que foram utilizadas como exemplo para mostrar a estratgia
evolutiva das epfitas nos ambientes escassos de gua que habitam.
Adaptaes morfologias, como o copo das bromlias, que captam e
armazenam gua da chuva e as razes absorventes das orqudeas, capazes
de absorver e transferir a gua ao pseudobulbo foram mencionadas
como caractersticas particulares estes grupos. Como tema
transversal foi exposto o caso de dengue nas cidades, informando
que em ambientes florestais naturais diversas espcies de anuros
(sapos, rs e pererecas) habitam bromlias e se alimentam de larvas
do mosquito Aedes aegypti e que desequilbrios populacionais
causados pela destruio das florestas podem culminar na proliferao
dos mosquitos, bem como pela desinformao da populao em deixar gua
parada no quintal se suas casas. Ainda foi observada a presena de
bromlias tipo barba-de-velho (Tillandsia usneoides), informando que
tal espcie utilizada como indicadora de poluio do ar, e que ao
absorverem umidade do ar, absorvem tambm partculas microscpicas de
metais pesados (Aquino et al. 2011).Outro tema abordado incluiu a
problemtica dos plantios de Eucalyptus pela indstria de papel e
celulose, informando que essas espcies exticas provenientes da
Austrlia, possuem um rpido crescimento, demandando elevado consumo
de gua e dificultando o crescimento de outras espcies.Como
constataes realizadas durante o percurso da trilha foram observadas
tocas de tatu; indivduos de carqueja (Baccharis trimera), planta
medicinal amplamente utilizada e conhecida; diversas espcies de
canela (Ocotea spp.) j conhecidas pela populao, que tem como
costume retirar folhas e as cheirar.
Parque Municipal do Morro do Finder Unidade de Conservao
inserida na formao floresta ombrfila densa do bioma Mata Atlntica,
apresenta como caracterstica marcante matas em estgio avanado de
sucesso secundria, portadoras de espcies conspcuas da formao, tais
como o palmito-jussara (Euterpe edulis), os xaxins (Alsophila,
Cyathea), ariticuns (Annona, Guatteria), embabas (Cecropia spp), o
guapuruvu (Schizolobium parahyba) entre outros.Nesta trilha os
educadores tiveram a oportunidade de apresentar ao pblico a interao
entre a rvore embaba (Cecropia sp.) e as formigas do gnero Azteca,
que alm de viverem dentro dos troncos ocos, retiram da rvore acares
para a sua alimentao, em troca defendendo a rvore de predadores
como o bicho preguia (Bradypus sp.) que possuem como dieta brotos
de embaba. O guapuruvu (Schizolobium parahyba) foi apresentado ao
pblico como uma rvore cuja semente bastante utilizada como
ornamento na cultura indgena, neste momento foi informado tambm que
no Municpio de Garuva h ocorrncia de comunidade indgena, que
devemos respeit-las pois possuem um profundo conhecimento sobre a
mata e medicina tradicional. Destacou-se tambm a ocorrncia do
mulungu (Erythrina mulungu) utilizada medicinalmente como sedativo;
da flor-de-cera (Psychotria nuda) cujos clices so rgidos com uma
textura de cera e diversas aves como a sara-sete-cores (Tangara
seledon), facilmente encontrada na rea e um passariforme de colorao
preta com topete vermelho no identificado pelos educadores.Esta
trilha por estar em excelente estado de conservao e sinalizao
apresentava placas indicativas sobre a biologia e curiosidades de
diversos elementos de fauna e flora locais, como tucanos, teis,
bromlias e o palmito-jussara. O educador se utilizou desses
recursos para momentos de paradas e comentrios.Na atividade da
trilha interpretativa foi possvel aprofundar os conceitos abordados
na palestra de abertura, embasar alguns conceitos e esclarecer
diversas dvidas sobre espcies da fauna e da flora ameaadas
deextino.
6.4 ENCERRAMENTE E AVALIAO
Aps a atividade trilha interpretativa os participantes foram
encaminhados para o local destinado ao encerramento e avaliao. No
local j se encontrava disponvel uma mesa com Coffee break.Esse
momento foi dedicado ao preenchimento das fichas de avaliao
referentes as atividades desenvolvidas durante as oficinas, entrega
do material didtico (cartilha Conhecer para Conservar e CD), do
brinde da campanha (caneca) e por fim realizao dos agradecimentos
juntamente com a confraternizao e encerramento.
7.RESULTADOS POR OFICINA
7.1SO JOS DOS PINHAIS (PR)
7.1.1 PREPARAO DA OFICINA E MOBILIZAOOs consultores foram
recepcionados pelas servidoras municipais, responsveis pelo
Departamento de Pesquisa e Conservao da Fauna do Parque Zoolgico,
onde prontamente indicaram o local para realizao da palestra. Alm
dos animais taxidermizados cedidos pelo MHNCI, foram
disponibilizados pela equipe do Zoolgico, algumas peas, entre elas:
gato-mourisco (Puma yagouaroundi), cachorro-do-mato (Cerdocyon
thous), tei (Tupinambis teguixin), papagaio-de-peito-roxo
(Vinaceous amazon), um marreco anana (Amazonetta brasiliensis) e
uma pele de ona pintada.
Concidentemente, todos os animais cedidos pelo parque possuam
vocalizaes no CD didtico.
Figura 2 - Pele de ona-pintada (Panthera onca).Figura 3 -
Animais Taxidermizados
Foi realizado tambm o levantamento histrico da regio e uma
visita tcnica com a equipe de educao ambiental do parque. A visita
buscou fornecer aos consultores informaes especificas de unidade em
questo que por fim seriam utilizadas na oficina.Esse momento foi
dedicado tambm a reafirmar os contatos e reenviar os convites para
as instituies que ainda no haviam confirmado presena no evento.
7.1.2RECEPO NO EVENTO E PARTICIPAO DOS PRESENTESEsta oficina
contou com representantes da Escola Municipal Luiz Singer, Colgio
Millenium, Secretaria Municipal de Sade e Secretaria Municipal de
Educao (motorista da van da Escola Millenium foi convidado a
participar das oficinas, fato que o deixou bastante feliz,
tornando-o uma das pessoas mais interessadas e curiosas durante a
oficina), totalizando 15 participantes.Os participantes foram
recepcionados na entrada do parque e encaminhados para o local da
palestra. Iniciaram-se ento as conferncias que foram seguidas pela
apresentao das atividades realizadas pela instituio (destaques para
visitao noturna ao zoolgico, atividade de acantonamento, visitao a
hospitais e peas teatrais com tema ambienta).
7.1.3 APRESENTAO DO TEMA PROPOSTODando incio a palestra foi
mostrado via projetor a cartilha criada para este evento Conhecer
para Conservar abordado o tema exposto descrito no capitulo 6.1
Palestra e apresentao dos animais taxidermizados. Aps a palestra o
pblico era convidado a chegar mais perto dos animais onde se se
destacou a pele de ona-pintada que marcada com tiro foi alvo de
muitas perguntas.Figura 4 Apresentao dos animais taxidermizados
7.1.4 DINMICA CUTIAS COLETORASUm dos maiores sucessos em todas
as oficinas foi a Dinmica Cutias Coletoras, nela os participantes
puderam vivenciar a estratgia de armazenamento de alimentos de um
roedor comum na regio sul, a cutia (Dasyprocta aguti). Os
procedimentos completos da dinmica podem ser observados no item 6.2
Dinmica Cutias Coletoras Os participantes esconderam as sementes em
uma rea aberta presente dentro do parque, cada uma utilizando sua
prpria estratgia (alguns participantes escondiam as sementes todas
em um s lugar, outros em pequenos montes espalhados pela rea,
outros escondiam uma em cada cavidade), conforme apresentado na
Figura 5. Figura 5 - Participantes "escondendo" as sementes
(dinmica cotias coletoras)
A
o Figura 6 - Participante trazendo para o facilitador as
sementes localizadas.Figura 7 Participante buscando as sementes
escondidas.
Ao final da dinmica foram feitas duas indagaes: Se a cutia fosse
extinta, quais seriam as consequncias para o meio ambiente?; E se
esse roedor no tivesse um predador natural (como acontece muitas
vezes com as espcies exticas)?Os educadores fizeram uma reflexo a
partir das respostas obtidas. Foi ponderado que se a cutia fosse
extinta, haveria perda incalculvel das espcies da flora que so
relacionadas a ela, pois prejudicaria disperso das suas sementes.
Em contra partida se no houvesse um predador natural para esse
roedor, alm da escassez de alimento, a disperso das sementes de
algumas espcies poderia acontecer em demasia, tirando o espao de
outras espcies vegetais.Figura 8 - Momento de reflexo sobre a
atidade realizada
7.1.5TRILHA INTERPRETATIVAA atividade descrita no item 6.3
Trilha Interpretativa teve como incremento o aparecimento de um
macaco bugio (Allouata guariba) no incio da trilha (infelizmente no
captada pelas cmeras dos educadores), conforme a lista vermelha de
animais em extino, a espcie encontra-se ameaada de extino na
regio.Foi abordada a morfologia desta espcie no que tange a
estrutura de seu maxilar que funciona como uma caixa acstica,
amplificando o som de sua vocalizao alcanando assim grandes
distncias, sendo a causa de ameaa sua extino ocorrer devida a perda
do seu habitat. Os alunos do Colgio Milleniun, do curso tcnico em
meio ambiente, se mostraram muito interessados, sendo um dos
destaques da atividade.Figura 9 - Trilha InterpretativaFigura 10 -
Alunos do Curso Tcnico em Meio Ambiente - Colgio Milleniun
7.1.6PLANTIO DE MUDA DE ARAUCRIAAps o termino da trilha
interpretativa, os participantes foram conduzidos at local
previamente estabelecido para realizar o plantio de uma muda de
araucria (Araucaria angustifolia). A cova j havia sido previamente
preparada, sendo assim esse momento foi destinado a uma breve
conversa sobre a ecologia dessa planta e sua importncia da mesma na
chamada Mata das Araucrias. A atividade terminou com o plantio a
rega da planta, conforme apresentados nas figuras 11 e 12.Figura 11
- Plantio da araucria (Araucria angustifolia)Figura 12 - Plantio da
araucria (Araucria angustifolia)
7.1.7ENCERRAMENTO E AVALIAOAps a atividade trilha orientada os
participantes foram encaminhados para o local destinado ao
encerramento. No local j se encontrava disponvel uma mesa com
Coffee break.Esse momento foi dedicado a entrega do material
didtico (cartilha Conhecer para Conservar e CD), do brinde da
campanha (caneca) e por fim foi realizado os agradecimentos
juntamente com a confraternizao e encerramento. Figura 13 -
Encerramento e confraternizao
Devido problemas tcnicos, no houve o preenchimento das
avaliaes.7.2CURITIBA (PR)
7.2.1RECEPO NO EVENTO E PARTICIPAO DOS PRESENTESEsta oficina
contou com 10 participantes, dentre eles estavam presentes
diretores e professores da Escola Estadual Claudio Morelli, Escola
Paulo Freire, Escola Municipal Prof. Maria Neide e Pesquisador do
MHNCI. A oficina se deu da mesma forma do dia anterior.
Primeiramente, os participantes foram recepcionados na entrada do
parque, em seguida as apresentaes e encaminhamento para a sala onde
foi realizada a palestra.A equipe do parque apresentou ao pblico as
atividades realizadas pela instituio, o que despertou bastante
interesse dos professores, que buscaram obter informaes mais
detalhadas.
7.2.2 APRESENTAO DO TEMA PROPOSTO
Durante a apresentao do tema proposto (ver item 6.1 Palestra e
Exposio dos Animais Taxidermizados), quando indagados, a maioria
dos participantes j havia ouvido falar de espcies ameaadas de
extino e espcies exticas. O pblico, em sua maioria, era formado por
professores, sendo assim a oficina foi estruturada de modo que
pudesse servir como instrumento para eles.
Figura 14 - Educador realizando a palestra inicial
7.2.3 DINMICA CUTIAS COLETORASA dinmica destinada ao municpio de
Curitiba teve como diferencial a participao da equipe de educao
ambiental do parque zoolgico. Todos os participantes se mostraram
entusiasmados com a atividade.
Os participantes esconderam as sementes em uma rea aberta
presente dentro do parque, cada uma utilizando sua prpria estratgia
(alguns participantes escondiam as sementes todas em um s lugar,
outros em pequenos montes espalhados pela rea, outros escondiam uma
em cada cavidade), conforme apresentado na Figura 15. Figura 15 -
Participantes durante a dinmica "Cotias Coletoras"
No final da dinmica foram feitas duas indagaes: Se a cutia fosse
extinta, quais seriam as consequncias para o meio ambiente?; E se
esse roedor no tivesse um predador natural (como acontece muitas
vezes com as espcies exticas)?Por fim os educadores fizeram uma
reflexo a partir das respostas obtidas. Foi ponderado que se a
cutia fosse extinta, haveria perda incalculvel das espcies da flora
que so relacionadas a ela, pois prejudicaria disperso das suas
sementes. Em contra partida se no houvesse um predador natural para
esse roedor, alm da escassez de alimento, a disperso das sementes
de algumas espcies poderia acontecer em demasia, tirando o espao de
outras espcies vegetais. Os professores participaram ativamente e
solicitaram ao final do evento a descrio da dinmica para fazer uso
nas escolas. Solicitao que foi atendida pelos educadores que
anotaram os e-mails dos participantes interessados e enviaram a
proposta da dinmica, juntamente com os procedimentos para realizao
da mesma. 7.2.4TRILHA INTERPRETATIVANo incio da atividade foi
observada a presena de algumas cotias (Figura 16), corroborando
para o processo de ensino-aprendizagem vivenciado na dinmica
anterior Cutias Coletoras. Diversas pinhas rodas foram avistadas.
As marcas de dentes nos frutos deram margem interpretao que se
tratava de mordidas de cotias. Todos os aspectos biticos, ecolgicos
e ambientais informados e relativos trilha interpretativa foram
mencionados, tendo como feedback elogios de professores,
solicitando que fosse realizado contato com os mesmos no sentido de
participarem de novas atividades.Figura 16 Cutia (Dasyprocta
aguti), avistada durante a Trilha Interpretativa.
Figura 17 Participantes durante a Trilha Interpretativa.
7.2.5PLANTIO DE MUDA DE ARAUCRIAAps o termino da atividade
Trilha Orientada os participantes foram conduzidos ao local
previamente estabelecido para o plantio da muda de Araucria, onde
se destaca a participao de todos na colocao da terra para o plantio
da muda.Figura 18 Participantes juntamente com o educador
realizando o plantioFigura 19 Educador explicando como realizar o
plantio.
7.2.6ENCERRAMENTO E AVALIAOAps a atividade trilha orientada os
participantes foram encaminhados para o local destinado ao
encerramento. No local j se encontrava disponvel uma mesa com
Coffee break. Esse momento foi dedicado a entrega do material
didtico (cartilha Conhecer para Conservar e CD), do brinde da
campanha (caneca) e por fim foi realizado os agradecimentos
juntamente com a confraternizao e encerramento. Foi distribuda aos
participantes a ficha de avaliao das atividades, onde nesta
encontravam-se 4 perguntas fechadas com espao para comentrio das
respostas, sendo as avaliaes variando entre o timo e o Muito Fraco
e 2 perguntas abertas com espao para dissertao Em seguida, foi
aplicado aos participantes a ficha de avaliao das atividades,
contendo quatro perguntas fechadas, com espao para comentrio (no
obrigatrio). As possibilidades de respostas para tais questes
poderiam variar entre TIMO e MUITO FRACO. Outras duas questes de
resposta livre/aberta foram aplicadas, dando a possibilidade dos
participantes dissertarem livremente sobre o que foi questionado. O
protocolo com tais perguntas encontra-se anexados.Os resultados das
avaliaes esto descritas a seguir:Aplicao do Questionrio Quando os 9
participantes foram questionados se a Oficina proporcionou um
ambiente descontrado, onde pudessem participar e compartilhar
informaes importantes (1a Pergunta), todos mostraram respostas
positivas (Muito BOM = 1 participante ; TIMO = 8 participantes),
sendo que alguns dos comentrio obtidos reforaram que sempre que
houve dvidas, elas foram prontamente solucionadas.Em seguida,
quando questionados sobre a atuao dos facilitadores (2a Pergunta),
a resposta tornou a ser positiva (MUITO BOM = 1 Participante; TIMO
= 8 Participantes), comentando que os educadores possuam
conhecimento e didtica, alm de conseguirem interagir bem com os
participantes, chamando-os participar das dinmicas.Sobre as
atividades desenvolvidas (3a Pergunta), as respostas foram muito
positivas (MUITO BOM = 1 Participante; TIMO = 8 Participantes) ,
pois os participantes as acharam criativas e bastante especficas e
pertinentes ao assunto abordado. Justamente por terem apreciado as
atividades, percebe-se na questo seguinte (4a Pergunta) o quanto se
interessaram e se dedicaram Oficina, pois quando questionados sobre
como cada um avaliaria sua prpria participao as resposta continuou
positiva (BOM=1 Participante; MUITO BOM = 2 Participantes; TIMO = 6
Participantes), com diversos comentrios sobre o a possibilidade que
tiveram de reciclar seus contedos de forma ldica, o que os motivou
participar.Por fim, foram questionados se havia alguma dvida sobre
as atividades (5a Pergunta). A nica dvida que surgiu foi quanto a
possibilidade de realizar essas atividades com alunos do E.F sries
finais e E.M. Alm disso, foi solicitado que comentassem sobre uma
ou mais aprendizagens significativas adquiridas durante a oficina
(6a Pergunta), e os participantes ressaltaram que aprenderam
bastante sobre plantas e animais exticos, que, sem que eles
percebam, interferem no ecossistema. Outro aprendizado que eles
ressaltaram foi sobre as diversas espcies e suas diferenas (exticas
ou no) e como ocorre a influncia do homem nas matas, a ponto de
causar a extino de alguns tipos de plantas e animais.
7.3TIJUCAS DO SUL (PR) 7.3.1 PREPARAO DA OFICINA E MOBILIZAOOs
educadores chegaram ao local e fizeram o reconhecimento da rea,
anotando e identificando as espcies relevantes que pudessem ser
apresentadas durante a trilha orientada, foram investigados tambm
os melhores locais para a apresentao da palestra, animais
taxidermizados, dinmica cutias coletoras e trilha
interpretativa.Esse momento foi dedicado tambm a reafirmar os
contatos e reenviar os convites para as instituies que ainda no
haviam confirmado presena no evento destinado ao Municpio de
Guaratuba.
7.3.2RECEPO NO EVENTO E PARTICIPAO DOS PRESENTESEsta oficina
contou com diretores e professores da Escola Rural Joo Maria
Claudino e representantes de um Jornal local, da Cmara dos
Vereadores, da Associao de Moradores, o Secretrio da Indstria e um
motorista, totalizando desta forma14 participantes.
Figura 20 Consultor e participantes no momento das
apresentaes
7.3.3 APRESENTAO DO TEMA PROPOSTO
Durante o incio as apresentaes quando indagados sobre qual a
espcie ameaada de extino conheciam, muitos indicaram a Cutia como
animal ameaado, fato que atentou o educador, pois nesta regio esta
espcie no consta na lista oficial de espcies ameaadas de extino.
Quando perguntados o porqu eles achavam que a cutia estava ameaada
de extino, uma participante respondeu: Esta espcie j foi abundante
aqui na regio, hoje quase no a vemos mais, apontando a perda da
biodiversidade.Figura 21 Educador realizando a palestra e exposio
dos animais taxidermizados
Outras espcies foram indicadas pelos participantes como o caso
do jacu (Penelope Sp.) e veado-de-mo-curta (Mazama nana).Neste
grupo destaca-se a participao de um zootecnista, representante da
Associao de Moradores o Sr. Ezequiel Ferraz, conhecedor da fauna e
flora da regio que naquele momento encontrava-se atualizando e
complementando os conceitos expostos pelos educadores e uma das
professoras da Escola R.M. Joo M. Claudino, ex-moradora do Par que
contava histrias sobre caa, a alimentao de animais silvestres
naquela regio.Figura 22 - Educador realizando a palestra e exposio
dos animais taxidermizados
O clima da oficina foi bastante descontrado, havido vrias
paradas durante a apresentao por conta dos casos que a ex-moradora
do Par contava, em relao a sua vida em contato com a natureza
naquela regio, fato este que enriqueceu e bastante a palestra.
7.3.4 DINMICA CUTIAS COLETORAS
Uma particularidade ocorrida nesta parte do evento foi ouvir
diversas senhoras comentarem que no se divertiam desta forma h
muito tempo e que esta atividade seria usada com as crianas na
escola. Destaque para o Sr. Amarilho Carvalho, secretrio da
indstria que se encontrava srio durante o incio do evento, mas que
ao longo da oficina, se divertiu e se mostrou bastante
participativo. Figura 23 Participantes escondendo as sementes.
Por fim ,assim como ocorreu nos demais encontros, os educadores
fizeram uma reflexo a partir das respostas obtidas. Foi ponderado
que se a cutia fosse extinta, haveria perda incalculvel das espcies
da flora que so relacionadas a ela, pois prejudicaria disperso das
suas sementes. Em contra partida se no houvesse um predador natural
para esse roedor, alm da escassez de alimento, a disperso das
sementes de algumas espcies poderia acontecer em demasia, tirando o
espao de outras espcies vegetais. Figura 24 - Finalizao da
dinmicaFigura 25 - Educador realizando o feed back da dinmica
7.3.5TRILHA INTERPRETATIVADurante esta etapa do evento foi
interessante notar o conhecimento dos participantes a respeito das
espcies de fauna e flora locais e sua ecologia. Ao mostrar as
carquejas (Baccharis sp.) (figura 26) e algumas espcies arbustivas
existentes no local os participantes mencionaram ativamente que
fazem uso do ch da espcie e que a localidade produtora do melhor
mel da regioFigura 26 Participantes durante a trilha
interpretativa
Muito foi acrescentado pelo participante Sr. Ezequiel, que
informou ter uma coleo de plantas em casa. Na ocasio o Sr. Ezequiel
tambm atuou como um dos educadores, pois o seu conhecimento de
fauna, flora e histrico da regio foi alvo de ateno pelos os demais
participantes, inclusive dos educadores. Neste caso, observando
esta qualidade e buscando o incentivo atividades de educao
ambiental na regio, os educadores ambientais informaram que
atividades como esta deveriam ser incentivadas e contempladas pelas
escolas e comunidades locais, pois aquela era a histria deles e que
se tal conhecimento no fosse transmitido poderia vir a se perder.
Quando sugerida a participao do Sr. Ezequiel como mediador dessas
atividades este se mostrou surpreso, pois no havia pensado nisso e
informou que o faria com muito prazer.Destaque tambm para a
participao de um funcionrio do hotel, um jovem de aproximadamente
17 anos que, durante o decorrer da trilha nos informou estar
fazendo o curso tcnico de segurana do trabalho por causa do
dinheiro, mas que o sonho dele era fazer biologia e trabalhar com
conservao das espcies. Foi incentivado pelo educador que
independente da escolha que faa, ser um conservacionista algo
inerente vida e costume do indivduo, que ele poderia ser um
excelente tcnico de segurana, e nos momentos vagos realizar
plantios de restaurao ecolgica na rea do hotel, visitas orientadas,
o estudo plantas como hobbie, ou se ele decidir por biologia,
estudar bastante que com esforo e dedicao, sempre se chega l. O
rapaz animado a partir desse momento ps-se a mostrar os
conhecimentos de biologia que possua a respeito da fauna e flora
local.Em termos gerais essa oficina foi bem diferente das demais
por ter tido mais a participao dos atores locais que dos educadores
propriamente dito, desta forma os educadores serviram como
condutores para a realizao das aes, o que tornou a oficina bastante
produtiva e participativa.
7.3.6ENCERRAMENTO E AVALIAOOs participantes foram conduzidos
para o restaurante do hotel onde eram aguardados por uma mesa com
coffee breack. Este foi o momento para a troca de ideias, sendo
sugerido pelos educadores o incentivo destas atividades nas escolas
e comunidades locais, o incentivo ao uso de reas verdes no local
para a elaborao de atividades de ensino-aprendizagem ambientais
como este e a abertura junto com a equipe de educadores para sanar
quaisquer dvidas. O representante do Jornal de bairro, o Sr.
Carlos, informou que assim que sasse o exemplar de seu peridico
enviaria via e-mail para a equipe de educadores, ele tambm
solicitou autorizao para inserir a cartilha da Campanha Conhecer
para Conservar na ntegra em seu jornal para que ele pudesse
abranger o maior nmero leitores, os educadores acharam interessante
a ideia e autorizaram.
Figura 27 Encerramento e avaliao
Foi distribuda aos participantes a ficha de avaliao das
atividades, onde os resultados das avaliaes esto descritas a
seguir:Aplicao do Questionrio Quando os 14 participantes foram
questionados se a Oficina proporcionou um ambiente descontrado,
onde pudessem participar e compartilhar informaes importantes (1a
Pergunta), todos mostraram respostas positivas (Muito BOM = 3
participantes; TIMO = 11 participantes), segue alguns dos
comentrios obtidos: A oficina foi maravilhosa houve entrosamento e
participao de todos; Muito bom, a oficina alm da explicao
proporcionou um aprendizado rico em informaes sobre o meio
ambiente, bem como sua conservao e preservao; e Muito bom por que
ficamos sabendo vrias coisas importantes.Em seguida, quando
questionados sobre a atuao dos facilitadores (2a Pergunta), a
resposta tornou a ser positiva (MUITO BOM = 3 Participante; TIMO =
11 Participantes). Os comentrios foram: Um encontro bem
descontrado, suas atuaes bem simples e espontnea; Muito domnio no
assunto; Atingiram as expectativas, e informaes adquiridas que
podem ser aplicadas em sala de aula; Atingiram as expectativas
desejadas. Sobre as atividades desenvolvidas (3a Pergunta), as
respostas foram muito positivas (MUITO BOM = 1 Participante; TIMO =
13 Participantes), pois os participantes as acharam criativas e
bastante especficas e pertinentes ao assunto abordado. Justamente
por terem apreciado as atividades, percebe-se na questo seguinte
(4a Pergunta) o quanto se interessaram e se dedicaram oficina, pois
quando questionados sobre como cada um avaliaria sua prpria
participao as resposta continuou positiva (BOM=1 Participante;
MUITO BOM = 3 Participantes; TIMO = 10 Participantes).Por fim,
foram questionados se havia alguma dvida sobre as atividades (5a
Pergunta). A nica dvida que surgiu foi quanto a possibilidade de
receber mais informaes por e-mail. Alm disso, foi solicitado que
comentassem sobre uma ou mais aprendizagens significativas
adquiridas durante a oficina (6a Pergunta), e as respostas obtidas
foram as seguintes: A aprendizagem sobre a cutia e a dinmica
oferecida foi tima; O que mais gostei foi a dinmica dos grupos a
socializao dos mesmos. Enfim o aprendizado adquirido; A
aprendizagem no ambiente onde moramos como o que est em extino e
para passar para nossos alunos. Muito bom, tudo o que foi feito, as
dvidas foram esclarecidas sobre os animais em extino e sobre a
dinmica do Pinho (cutias) onde todos participaram.7.4GUARATUBA
(PR)
7.4.1 PREPARAO DA OFICINA E MOBILIZAO Os educadores chegaram ao
local e fizeram o reconhecimento da rea, anotando e identificando
as espcies relevantes que pudessem ser apresentadas durante a
trilha orientada, foi investigado tambm os melhores locais para a
apresentao da palestra, animais taxidermizados e a dinmica cutias
coletoras. Foi separada parte da manh deste dia para a realizao dos
contatos telefnicos com o pblico-alvo de Garuva, buscando desta
forma incremento do pblico participante.Durante a arrumao do local,
fomos apresentados gestora do parque a Sra. Dalzemira Souza que
acompanhou antes do incio do evento o que seria feito.Nesta inspeo
inicial, ao encontrar uma grande rvore de Guapuruvu (Schizolobium
parahyba) a gestora do parque informou que quando criana seu pai,
sendo pescador usava de seu tronco para a confeco de canoa e que
sua madeira era bastante macia.Cabe mencionar que durante a
mobilizao no dia anterior, para este evento de Guaratuba, a Gestora
da ONG Mater Natura informou que ha anos faz trabalhos ambientais
na localidade e perguntou se esta oficina era mais um trabalho
focal, que acaba quando os educadores saem do local, ou era um
trabalho que poderia agregar conhecimento e gerar
multiplicadores.Foi informado pelo educador toda a metodologia que
seria utilizada na campanha e que era inteno da oficina
instrumentalizar os participantes a serem multiplicadores da
informao, com a distribuio de material didtico, apresentaramos as
adaptaes que poderiam ser utilizadas em salas de aula, e buscaramos
o incentivo de aes conservacionistas na regio, a mesma agradeceu,
incentivou a realizao da oficina, mas no pode comparecer por j ter
compromissos mdicos agendados.
7.4.2RECEPO NO EVENTO E PARTICIPAO DOS PRESENTESDurante a espera
no ponto de encontro, a senhora Eliane Rodrigues apareceu com 4
crianas e informou que gostaria de participar da oficina mas no
tinha com quem deix-las, da mesma forma, a mesma foi convidada a
participar sem problemas, pois seria uma boa oportunidade de
adaptarmos a linguagem da oficina ao pblico adulto e infantil. Esta
oficina contou com 3 Moradores do Rio Bonito, 2 representantes do
Fundao Municipal do Meio Ambiente - FUNDEMA e 4 crianas totalizando
desta forma 9 participantes.Em relao aos participantes do FUNDEMA,
os mesmos eram educadores ambientais do Zoolgico de Joinville e
informaram que estavam interessados em aprender a dinmica, dessa
forma foi informado que a dinmica deveria estar dentro de um
contexto para que o ensino-aprendizagem se concretizasse, os
educadores concordaram e tiveram uma excelente participao durante
todo o evento.
7.4.3 APRESENTAO DO TEMA PROPOSTO
Durante as apresentaes ficou notria a ateno das crianas quanto
aos animais taxidermizados e quando tocava-se o CD de vocalizaes
referente aos animais, era ntida a surpresa em seus olhos. Quando
abordado o tema referente s causas da extino das espcies, sendo a
superexplorao dos recursos naturais uma dessas causas, o educador
deu como exemplo a pesca de arrasto, informando que a mesma coleta
sem critrios espcimes de fundo como algas calcreas, equinodermos,
bancos de corais, tartarugas e peixes s vezes sem muito valor
comercial, mas que esses animais eram de grande importncia para o
ambiente marinho, neste momento o participante Sr. Alessandro Dias
interpelou afirmando que era pescador e que tambm concordava com a
afirmativa, que em anos de pescaria, nunca viu os estoques
pesqueiros diminurem de forma brusca como atualmente.Figura 28 -
Realizao da palestraFigura 29 Realizao da palestra
Outro comentrio interessante do Sr. Alessandro foi que ele no
conhecia o Parque do Morro do Finder e que iria visit-la mais
frequentemente com a famlia.Aps o trmino da apresentao, as crianas
foram convidadas a se aproximar dos animais taxidermizados e
toc-las, onde o educador em linguagem infantil apresentava algumas
caractersticas dos animais.
7.4.4 Dinmica Cutias ColetorasEsta etapa da oficina foi uma
surpresa para os educadores, pois preocupados com a interao entre
os adultos e as crianas, notou-se que todos se tornaram crianas,
correndo na mata, brincando e se divertindo bastante. As crianas
entenderam perfeitamente o conceito da dinmica a respeito do modo
de vida da cutia, elas enterraram suas sementes e no momento
solicitado para resgate das mesmas, notou-se que elas no resgataram
suas sementes, elas roubavam as sementes dos pais e outros
participantes e deixaram para coletar as suas sementes no final do
evento.Figura 30 Participantes escondendo sementes
Apesar de a Senhora Eliane estar conduzindo quatro crianas, ela
informa em sua avaliao que brincou bastante, que foi muito bom, mas
que deu um suado para subir e descer. Por fim ,assim como ocorreu
nos demais encontros, os educadores fizeram uma reflexo a partir
das respostas obtidas. Foi ponderado que se a cutia fosse extinta,
haveria perda incalculvel das espcies da flora que so relacionadas
a ela, pois prejudicaria disperso das suas sementes. Em contra
partida se no houvesse um predador natural para esse roedor, alm da
escassez de alimento, a disperso das sementes de algumas espcies
poderia acontecer em demasia, tirando o espao de outras espcies
vegetais.
7.4.5TRILHA ORIENTADAEsta etapa da oficina foi bastante
interessante, pois os educadores agregaram o conhecimento prvio
mencionado pela gestora do parque a respeito do uso do Guapuruvu
(Schizolobium parahyba) como madeira para confeco de barcos,
informando tambm do uso de suas sementes pela comunidade indgena
para a confeco de colares. Neste momento os participantes da
oficina informaram que conheciam essa espcie e que o uso de suas
sementes abrandam a dor de dente nas crianas pequenas. Tal fato
mostrou aos educadores que todas as etapas da oficina no so
estticas, que o prprio conhecimento da comunidade local, pode ser
agregado s atividades, tornando-as ricas e prximas ao cotidiano do
pblico-alvo.O destaque para essa atividade foi a ateno das crianas
para as explicaes e a participao do pescador Sr. Alessandro Dias em
todo o evento (imagens 32 e 33). Figura 31 - Trilha
interpretativaFigura 32 - Trilha interpretativa
7.4.6ENCERRAMENTO E AVALIAOOs participantes foram conduzidos
para a rea de piquenique do parque, onde eram aguardados por uma
mesa com o coffee break. Este foi o momento para a troca de ideias,
sendo sugerido pelos educadores o incentivo destas atividades nas
escolas e comunidades locais, o incentivo ao uso de reas verdes no
local para a elaborao de atividades de ensino-aprendizagem
ambientais e a abertura junto com a equipe de educadores para sanar
quaisquer dvidas. Foi distribuda aos participantes a ficha de
avaliao das atividades, onde os resultados das avaliaes esto
descritas a seguir:
Aplicao do Questionrio Quando os 5 participantes foram
questionados se a Oficina proporcionou um ambiente descontrado,
onde pudessem participar e compartilhar informaes importantes (1a
Pergunta), todos mostraram respostas positivas (BOM= 1
Participante; Muito BOM = 1 participantes; TIMO = 3 participantes),
segue alguns dos comentrios obtidos: timo, porque o grupo andou na
mata, brincamos de esconder sementes como a cutia faz; a oficina
pode fornecer muitas informaes sobre meio ambiente e preservao
ambiental; Achei muito bom, aprendi bastante coisa.Em seguida,
quando questionados sobre a atuao dos facilitadores (2a Pergunta),
a resposta tornou a ser positiva (MUITO BOM = 3 Participante; TIMO
= 2 Participantes). Os comentrios foram: Ofereceram uma proposta
bastante participativa; Eles so muito extrovertidos; Explicam
bem..Sobre as atividades desenvolvidas (3a Pergunta), as respostas
foram muito positivas (BOM= 1 Participante; MUITO BOM = 1
Participante; TIMO = 3 Participantes), sem comentrios. Foi
questionado, (4a Pergunta), como cada um avaliaria sua prpria
participao as resposta continuou positiva (BOM=1 Participante;
MUITO BOM =2 Participantes; TIMO = 2 Participantes).Por fim, foram
questionados se havia alguma dvida sobre as atividades (5a
Pergunta). No houve resposta para essa questo. Alm disso, foi
solicitado que comentassem sobre uma ou mais aprendizagens
significativas adquiridas durante a oficina (6a Pergunta), e as
respostas obtidas foram as seguintes: Aprendi sobre a cutia, que
ela semeia; Sobre a importncia da conservao; A importncia do
envolvimento das comunidades locais pela preservao do meio
ambiente.
7.5GARUVA (SC)
7.5.1 PREPARAO DA OFICINA E MOBILIZAOFoi separada parte da manh
deste dia para a realizao dos contatos telefnicos com o pblico-alvo
de Joinville, buscando desta forma incremento do pblico
participante.
7.5.2RECEPO NO EVENTO E PARTICIPAO DOS PRESENTESOs participantes
foram recepcionados pelos educadores ambientais. Est oficina contou
com a presena de 6 membros da Associao de Moradores Lrio Amarelo, 3
representantes da FUNDEMA, incluindo a gestora do Parque Morro do
Finder, um representante da Associao dos Produtores Rurais de
Garuva e um representante do Empreendimento, o Sr. Giovanni
Gallarotti.7.5.3 APRESENTAO DO TEMA PROPOSTO
Durante as apresentaes foi observada grande participao do Sr.
Jair Pedro, profundo conhecedor de plantas ornamentais e que
recentemente havia sofrido um AVC, situao esta que encerrou com
suas atividades profissionais. Muitas das questes apresentadas na
palestra foram complementadas pelo Sr. Jair. A participao dos
moradores foi bastante estimulante e em relao aos representantes do
FUNDEMA, todos estavam bastante interessados a aprender a dinmica
para usar no Zoolgico.Figura 33 - Realizao da palestraFigura 34 -
Exposio dos animais taxidermizados
7.5.4 DINMICA CUTIAS COLETORASNesta dinmica destaca-se a
participao do Sr. Jair que mesmo de muletas fez questo de
participar do evento, escondendo as sementes e participando
ativamente.Marcante para os educadores ambientais foi o sorriso do
Sr. Jair que viu naquela atividade um momento de descontrao e
contato com o meio ambiente, atividade esta que ele informou fazer
desde criana, mas que estava parado por causa de suas limitaes
fsicas.Figura 35 Dinmica Cutias ColetorasFigura 36 - Dinmica Cutias
ColetorasFigura 37 - Dinmica Cutias Coletoras
7.5.5TRILHA INTERPRETATIVANesta atividade, quando todos se
encaminharam para a realizao da trilha, o Sr. Jair que nos
acompanhou at ento, preferiu voltar com receio de se ferir devido
as suas limitaes fsicas. Imediatamente um dos educadores o
acompanhou ao ponto de encontro e ficou durante esse tempo
conversando sobre questes ambientais e de conservao.Houve tambm, a
participao de um representante do empreendimento que indicou
algumas espcies de flora curiosas e fez comentrios.No geral a
participao de todos foi muito positiva.Figura 38 Trilha
interpretativaFigura 39 - Trilha interpretativa
7.5.6ENCERRAMENTO E AVALIAOOs participantes foram conduzidos
para a rea de piquenique do Parque Municipal Morro do Finder, onde
eram aguardados por uma mesa com coffee break. Este foi o momento
para a troca de ideias, sendo sugerido pelos educadores o incentivo
destas atividades nas escolas e comunidades locais, o incentivo ao
uso de reas verdes no local para a elaborao de atividades de
ensino-aprendizagem ambientais e a abertura junto com a equipe de
educadores para sanar quaisquer dvidas. Foi distribuda aos
participantes a ficha de avaliao das atividades, onde os resultados
das avaliaes esto descritas abaixo;Observao: O Sr. Jair no pde
preencher a ficha de avaliao
Aplicao do Questionrio Quando os 10 participantes foram
questionados se a Oficina proporcionou um ambiente descontrado,
onde pudessem participar e compartilhar informaes importantes (1a
Pergunta), todos mostraram respostas positivas (com 100% das
respostas TIMO = 10 participantes). Comentrios referentes ao
questionamento foram: Sim, foi importante a dinmica na qual todos
participaram e vo levar tais informaes para outras pessoas; Bem
dinmico e rico em informaes; Ajudar a preservar o meio ambiente.Em
seguida, quando questionados sobre a atuao dos facilitadores (2a
Pergunta), a resposta tornou a ser positiva (MUITO BOM = 1
participante; TIMO = 9 participantes). Os comentrios foram:
Receptivos, simpticos e organizados; Ensinaram e explicaram muito
bem; Grande habilidade para trabalhar com o grupo. Sobre as
atividades desenvolvidas (3a Pergunta), as respostas foram muito
positivas (MUITO BOM = 1 participante; TIMO = 9 participantes), com
os seguintes comentrios: Podem ser desenvolvidos para vrias faixas
etrias; Gostei muito.Quanto questo sobre como cada um avaliaria sua
prpria participao (4a Pergunta), as respostas continuaram a ser
positivas (BOM=2 participante; MUITO BOM =4 participantes; TIMO = 4
participantes). Os comentrios relativos foram: Para mim foi
instrutivo; 1 cotia a morrer;.Quando questionados se havia alguma
dvida sobre as atividades (5a Pergunta) as repostas foram: No, as
que tive j tirei com os instrutores; No, ficou tudo bem
esclarecido. Alm disso, foi solicitado que comentassem sobre uma ou
mais aprendizagens significativas adquiridas durante a oficina (6a
Pergunta), e as respostas obtidas foram as seguintes: A dinmica da
Cutia proporcionou uma melhor viso da importncia da disperso; A
importncia dos animais na natureza; Disseminao de sementes,
importncia da preservao, sensibilizao; Foi a oportunidade de
trabalhar as informaes tcnicas na dinmica da cutia, foi
excelente.
7.6JOINVILLE (SC)
7.6.1 PREPAREO DA OFICINA E MOBILIZAO Como nos dias anteriores o
perodo da manha foi dedicado a preparar a oficina.Infelizmente
participaram desse encontro apenas 2 pessoas. Durante as atividades
pr-campo foram realizadas as mobilizaes para esse municpio,
entretanto, apenas duas pessoas se encontravam aguardando no ponto
de encontro, um dos representantes da FUNDEMA que tambm iria
participar da oficina ficou doente e no pode comparecer.
7.6.2RECEPO NO EVENTO E PARTICIPAO DOS PRESENTESOs participantes
chegaram at o ponto de encontro e foram recepcionados pelos
educadores ambientais, esta oficina contou com a presena de 1
membro da Associao dos Proprietrios de terra na Mata Atlntica com
Recursos Hdricos APROAGUA e, 1 representantes da FUNDEMA.Durante a
espera o Educador conversou bastante com o Sr. Manoel Luiz,
representante da APROAGUA, tendo ele explicado que se trata de uma
Associao de moradores uma rea de Proteo Ambiental APA, que eles so
responsveis pela conservao dos recursos hdricos da nascente Dona
Francisca. O mesmo informou que vrios moradores de Joinville
procuram aquela regio como lazer aos finais de semana, portanto ele
estava planejando junto aos moradores o incremento de atividades de
Educao Ambiental e Ecoturismo na regio. Ele havia ouvido falar de
um incentivo do Ministrio do Meio Ambiente, na construo de Salas
Verdes, onde todos os materiais para a montagem dessas salas eram
fornecidos gratuitamente, que independente deste incentivo, o local
para a criao de uma Sala de Educao Ambiental j existia.O educador
props algumas aes que pudessem ser incrementadas nas reas de
preservao como forma de incentivo a conservao, sendo elas: visitao
futura sala verde (ou de Sala de Educao Ambiental) com trilhas
orientadas para visitantes e escolas da localidade, incentivo ao
ecoturismo divulgando as belezas naturais do lugar promovendo a
gerao de renda para a comunidade local com a produo de doces
caseiros e artesanatos, desta forma, foi informado da importncia do
ecoturismo na gerao de renda da comunidade local, para que os
mesmos no sintam a necessidade de obter recursos financeiros atravs
da retirada de animais ou vegetais do local.Desta forma o Sr.
Manoel Vicente, acompanhou toda a oficina, observando e coletando
informaes que seriam repassadas na prxima reunio da Associao na
inteno de implementar um Programa de Educao Ambiental em sua
regio.Vale notar que o estudante de Engenharia Ambiental o Sr.
Dalton Pascuo presente no evento, se interessou pelo tema e trocou
telefone e e-mail como representante da APROAGUA para que juntos
pudessem trocas mais ideias.7.6.3 APRESENTAO DO TEMA PROPOSTO
Durante a apresentao do tema o Sr. Manoel Vicente, comentou que
quando criana morava em uma das vertentes do Morro do Finder (local
de realizao da oficina). E que na sua juventude no havia mais
palmiteiros naquela rea, informando que esta era uma iguaria muito
apreciada e coletada na regio e que hoje se admira ao ver tantos
palmiteiros de porte adulto na rea.Cabe destacar que o estudante
Sr. Dalton, mencionou que estuda perto daquela rea e que muitos
dentro da faculdade no conheciam aquela rea e que ele frequentaria
mais aquele local, trazendo seus colegas de classe.
Figura 40 - Palestra e exposio dos animais taxidermizados7.6.4
DINMICA CUTIAS COLETORASDevido ao pequeno nmero de participantes, a
Dinmica das Cutias Coletoras no foi implementada, mas toda a
didtica da dinmica foi passada para os participantes.7.6.5TRILHA
INTERPRETATIVAA atividade de trilha orientada se deu de forma
tranquila e participativa, tendo em vista que todos eram
conhecedores do assunto. Foram apresentadas as caractersticas de
algumas espcies, informando como para trabalhar esses temas com
visitantes, buscando sempre curiosidades sobre a espcie, importncia
econmica, uso medicinal ou artesanal, fonte de alimento para quais
as espcies de fauna, entre outros.Figura 41 Participantes na trilha
interpretativaFigura 42 - Participantes na trilha
interpretativa
7.6.6ENCERRAMENTO E AVALIAOOs participantes foram conduzidos
para a rea de piquenique do Parque Municipal Morro do Finder, onde
eram aguardados por uma mesa com o coffee break. Este foi o momento
para a troca de ideias, sendo sugerido pelos educadores o incentivo
destas atividades nas escolas e comunidades locais, o incentivo ao
uso de reas verdes no local para a elaborao de atividades de
ensino-aprendizagem ambientais e a abertura junto com a equipe de
educadores para sanar quaisquer dvidas. Foi distribuda aos
participantes a ficha de avaliao das atividades, onde os resultados
das avaliaes esto descritas abaixo:Aplicao do Questionrio Os 2
participantes questionados sobre se a oficina proporcionou um
ambiente descontrado, onde pudessem participar e compartilhar
informaes importantes (1a Pergunta), ambos mostraram respostas
positivas (BOM= 1 participante; TIMO = 1 participante), comentando
Sim, pois o ambiente ao ar livre proporciona uma melhor prtica dos
temas debatidos; Novos conhecimentos em fauna e flora e animais em
extino.Sobre a a atuao dos facilitadores (2a Pergunta), a resposta
foi muito positiva, (TIMO = 2 Participantes). Os comentrios foram:
Apesarem de serem de outra regio do Brasil mostraram-se
conhecedores da causa; Souberam explanar suas ideias e sanar as
dvidas;Quanto s atividades desenvolvidas (3a Pergunta), as
respostas foram positivas (MUITO BOM = 1 participante; TIMO = 1
participante), com os seguintes comentrios: Com a caminhada pela
trilha, as atividades se tornaram muito mais atraentes. Pena no ter
havido a dinmica devido ao nmero reduzido de participantes;
Atividades timas, pois podemos fazer o repasse ou troca de
conhecimento.Sobre o tema da auto avaliao (4a Pergunta), as
resposta continuaram positivas (MUITO BOM =2 participantes). Os
comentrios foram: Eu sou muito participativo, moro na regio agrcola
desde 1918; Talvez muito do explanado eu j tinha conhecimento prvio
por curiosidade mesmo, mas tenho certeza que aprendi muitas
coisas;Quanto ao fato se havia alguma dvida sobre as atividades (5a
Pergunta) a resposta foi No, pois me criei nesta regio; Quando
solicitado que comentassem sobre uma ou mais aprendizagens
significativas adquiridas durante a oficina (6a Pergunta), e as
respostas obtidas foram as seguintes: As espcies exticas que esto
invadindo o nosso territrio; Questo das atividades antrpicas sobre
o meio ambiente .
8. CONSIDERAES FINAIS
A equipe do PEA considerou que os resultados finais do trabalho
alcanaram os objetivostraados para o Programa: O pblico alvo foi
informado sobre a questo das espcies ameaadas de extino e espcies
exticas invasoras na regio da AID ; O Programa iniciou o processo
de instrumentalizao de multiplicadores na comunidade local,
contribuindo para uma reflexo maior sobre os impactos ambientais e
fornecendo recursos para a divulgao e incentivo de aes. O PEA
colaborou com o inicio de um processo de formao de atores atuantes
na gesto ambiental da regio onde se encontra o empreendimento.40LT
230kV Joinville Norte Curitiba C2 Segunda Campanha de Educao
Ambiental Abril de 20139.EQUIPE TCNICANOMEREA PROFISSIONALREGISTRO
PROFISSIONALCADASTRO IBAMARESPONSABILIDADE
Marina ReinaEducadora AmbientalCRMV 6850770.220Coordenao
Geral
Camila CarnevaleBiloga e ComunicadoraCRBIO
78301/021.882.928Coordenao Adjunta
Rodrigo CastellesBilogoCRBIO 60.050/022739895Execuo Tcnica
Michel Mller MacielBilogo CRBIO 83304/075.630.045Execuo
Tcnica
49LT 230kV Joinville Norte Curitiba C2 Primeira Campanha de
Educao Ambiental Janeiro de 201310. REFERNCIASBRASIL/MMA. Instruo
Normativa no 6, de 19 de setembro de 2008. Lista das Espcies da
Flora Brasileira Ameaada de Extino. Braslia, 2008.
BRNILS, R.S.; MOURA-LEITE, J.C. de; MORATO, S.A.A. Rpteis. In:
MIKICH, S.B.; BRNILS, R.S. (Eds.). Livro Vermelho da Fauna Ameaada
no Estado do Paran. 2. ed. Curitiba: Instituto Ambiental do Paran,
2004. p. 497-535.
CITES. Appendices I, II and III: valid from 22 May 2009.
Disponvel em: http://www.cites.org/eng/app/appendices.shtml
MIKICH, S.B.; BRNILS, R.S. (Eds.). Livro Vermelho da Fauna
Ameaada no Estado do Paran. 2. ed. Curitiba: Instituto Ambiental do
Paran, 2004.
IAP. Lista Oficial de Espcies Ameaadas de Extino no Paran.
Curitiba, 2008.
IUCN. 2009 IUCN Red List of Threatened Species. Gland, 2009.
Disponvel em:http://www.iucnredlist.org Acesso em: novembro de
2009.
MACHADO, A.B.M.; DRUMMOND, G.M.; PAGLIA, A.P. (Eds.). Livro
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Biodiversitas, 2008.
STRAUBE, F.C.; URBEN-FILHO, A.; KAJIWARA, D. Aves. In: MICKICH,
S.B.; BRNILS, R.S. Livro vermelho da fauna ameaada no Estado do
Paran. Curitiba: Instituto Ambiental do Paran, 2004. p.
145-496.
ANEXO ALISTA DE EXPCIES AMEAADAS DE EXTINO
LT 230kV Joinville Norte Curitiba C2 Primeira Campanha de Educao
Ambiental Janeiro de 2013
ANEXO BMODELO DA CARTILHA ENTREGUE AOS PARTICIPANTES
ANEXO CPLANO DE ATIVIDADE PARA DINMICA CUTIAS COLETORAS
ANEXO D
CONTEDO DO CD ENTREGUE AOS PARTICIPANTES
ANEXO E
BRINDE DA CAMPANHA
ANEXO F
LISTAS DE CONTATOS INSTITUCIONAIS REALIZADOS POR MUNICPIO
ANEXO G
MODELO DE FICHA DE AVALIAO ENTREGUE AOS PARTICIPANTES
ANEXO H
LISTAS DE PRESENA