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Sumrio
Resumo.......................................................................................................................
1 1.
Introduo................................................................................................................1
2.
Radioproteo..........................................................................................................1
2.1 Diretrizes Bsicas de
Radioproteo..........................................................1
2.2
Legislao..................................................................................................
2 2.3 Equipamentos Proteo Radiolgica Individual
(EPI)................................ 5 2.4 Equipamentos Proteo
Radiolgica Coletiva (EPC)...............................9 3. Visita
a clinica
radiolgica......................................................................................11
3.1
Resultado..................................................................................................12
4. Discusso
..............................................................................................................13
5. Proposta de
otimizao..........................................................................................14
6.
Concluso..............................................................................................................
14 Referencias
Bibliogrfica............................................................................................17
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1
Resumo
No decorrer desse trabalho, veremos a importncia da radioproteo,
suas
diretrizes bsicas, a quem se deve proteger e o uso de EPIs e
EPCs, a
apresentao de radioproteo em Raios-X convencional. Sero expostos
tambm
os mtodos mais simples e talvez corriqueiros, de proteo radiao
ionizante,
assim como a legislao pertinente a cada modalidade.
Ser apresentada uma pesquisa de campo numa Clnica Radiolgica,
onde se
constatou falhas na radioproteo.
E ao trmino desse trabalho ser apresentada uma proposta de
otimizao,
corrigindo os erros e aprimorando os acertos de radioproteo
nessa clnica
radiolgica.
1. Introduo
Radioproteo a maneira mais segura de desfrutar dos benefcios
gerados
pela radiao ionizante com iseno e/ou atenuao dos males causados
por esse
fenmeno.
Para isso necessrio seguir risca todas as normas em vigor e
pertinentes
a ela, estabelecidas e fiscalizadas pelos rgos competentes (CNEN
e ANVISA), e
utilizar com rigor todos os equipamentos de proteo individual e
coletiva.
Dosimetria: dose de substncia medicamentosa
1.2. Diretrizes Bsicas de Radioproteo
Quando foram descobertos os raios X, a radioatividade, no se
percebeu que
poderiam causar efeitos danosos. Isso ocorreu, em parte, devido
a seu efeito
latente, mas mesmo assim, alguns danos devido s radiaes
recebidas pelos
pioneiros foram inicialmente atribudos a agentes tais como
efeitos eltricos,
ultravioletas e partculas de platina dos tubos de raios-X. O
aparelho de raios-X no
incio do sculo XX no tinha qualquer proteo com barreiras de
chumbo. Esses
fatores levaram aos casos de dermatites e ulceraes crnicas,
eventualmente
resultando em cncer induzido pela radiao. [1]
Existem efeitos biolgicos da radiao que se manifestam a curto e
longo
prazo.
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2
Devido a este fato, tornou-se necessrio criar equipamentos de
proteo aos
que trabalham com radiao ionizante, ao meio ambiente e populao
em geral.
Essa proteo se inicia com os princpios de justificativa e
otimizao, onde o
principio da justificativa implica em que a exposio radiao
ionizante deve ter
uma justificativa, ou seja, s poder ser exposto quando houver um
motivo, sendo
proibida a exposio desnecessria.
O principio de otimizao implica que ao expor o paciente
radiao
ionizante, seja feita de forma planejada, expondo o paciente o
mnimo possvel
radiao sem a perda de qualidade da imagem.
Para que isso acontea usam-se algumas alternativas de otimizao,
como
por exemplo, a tcnica correta de exposio, essa far com que a
imagem seja de
boa qualidade, evitando uma nova exposio do paciente, para
repetio de um
exame. Outra alternativa a colimao, que evita a exposio do
paciente em reas
desnecessrias. A utilizao de filtros de compensao tambm uma
alternativa
de otimizao.
Para a proteo do pblico e do trabalhador ainda h o principio de
limitao
de dose, que visa no exceder os limites estabelecidos pelas
normas em vigor.
Alm do uso de filtros, colimao, uso de tcnica correta, h outras
formas de
radioproteo, essas se do mais aos operadores e pblicos: so
distncia e a
blindagem.
O fato de o operador se manter distante da fonte radioativa j
uma forma de
proteo, quanto mais longe se mantem da fonte, menor a
intensidade de
radiao.
O fator blindagem, maneira ideal de proteo, protege o paciente,
o
trabalhador e limita a rea de radiao, protegendo assim o pblico
que estiver
prximo a ela. Normalmente esses protetores so constitudos por
laminas de
chumbo de vrias espessuras. [2]
Os protetores especficos para o paciente e o operador recebem o
nome de
Equipamento de proteo individual (EPI), no entanto, os
profissionais que operam o
equipamento de raios-X devem usar, no mnimo, um monitor
individual de radiao e
ocupar sempre posies de onde possa ver e falar com o paciente.
[3]
2.2. Legislao
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3
Hoje a medicina apresenta alternativas para o tratamento de
doenas
(terapias), essas baseadas em aes radioativas.
A Constituio Federal, no seu artigo 6, dispe sobre a proteo a
todo
brasileiro no tocante a sua sade, entre outros direitos.
A Lei n. 8.080, de 19 de outubro de 1.990, dispe sobre a promoo
e
recuperao da sade como direito fundamental do ser humano.
Conforme Portaria Federal n 453, de 1 de junho de 1998, da
Agncia
Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA) aprovam o Regulamento
Tcnico que
estabelece as Diretrizes Bsicas de Proteo Radiolgica em
radiodiagnstico
mdico e odontolgico; Dispe sobre o uso dos raios-X diagnsticos
em todo nosso
territrio nacional, onde em seus captulos e artigos estabelecem
diretrizes com suas
disposies Gerais conforme segue: Sistema de proteo radiolgica
com todas
suas regulamentaes. A justificao de seu uso e benefcio ao
indivduo exposto e
seus limites de doses. [4]
Tal portaria normatiza e fiscaliza a expanso do uso de radiaes
ionizantes
na medicina, no pas, seja para diagnstico, tal qual para
tratamento (radioterapia),
riscos inerentes e uma poltica nacional de proteo radiolgica.
Sua prtica deve
estar dentro de condies otimizadas de radioproteo, tanto para os
operadores,
como para pacientes e o pblico em geral. [5]
H necessidade de se padronizar os itens de radioproteo a nvel
nacional, a
fim de se manter o domnio de proteo contra radiaes ionizantes
aplicadas s
exposies radiolgicas na rea da sade.
As mais recentes Diretrizes Bsicas de Proteo Radiolgica
foram
estabelecidas em conjunto por diversos rgos como: Organizao
Mundial da
Sade, Organizao Pan-americana da Sade, Organizao Mundial do
Trabalho,
Organizao de Alimento e Agricultura, Agncia de Energia Nuclear e
Agncia
Internacional de Energia Atmica, e recomendaes do Instituto de
Radioproteo e
Dosimetria da Comisso Nacional de Energia Nuclear, rgo de
referncia nacional
em proteo radiolgica e metrologia das radiaes ionizantes, aprova
o
regulamento tcnico: Diretrizes Proteo Radiolgica em
Radiodiagnostico Mdico
e Odontolgico. Regulamento que deve ser adotado em todo
territrio nacional,
tanto para pessoas fsicas como jurdicas, de direito privado ou
pblico. [3]
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4
O licenciamento de funcionamento dos estabelecimentos que
empregam o
uso de raios-X devem ser cedido pela Vigilncia Sanitria dos
Estados e Municpios
de sua localidade. Estabelecimentos sem o devido licenciamento
estaro irregulares,
descumprido os Termos da Lei 6.437, de 25 de agosto de 1977,
sujeitando o infrator.
Todo estabelecimento em funcionamento com uso de radiaes
ionizantes
deve proporcionar segurana a seus usurios (pacientes),
operadores e ao pblico
em geral, utilizando-se de equipamentos de proteo radiolgica
coletiva, desde a
montagem das salas, at a disponibilidade de equipamentos
obrigatrios de
proteo individual.
Todo procedimento envolvendo o uso de radiaes ionizantes deve
ser
operado por profissionais devidamente habilitados e registrados
nos rgo
competentes fiscalizador da profisso (Conselhos Regionais).
O profissional deve obedecer a sua carga horria para
expedientes, para sua
prpria proteo. Alm do uso contnuo e adequado, do dosmetro, a fim
de
monitorar a radiao absorvida. Caso ultrapasse o limite mximo
estipulado, deve
ser temporariamente afastado de suas funes.
Todo transporte de material radioativo deve obedecer s normas
de
segurana do rgo fiscalizado competente.
A obedincia da norma responsabilidade do profissional e do
empregador,
onde o segundo tem a obrigao de fornecer todos esses
equipamentos de
proteo.
A prtica de expor algum radiao ionizante, s ser permitida na
presena
de um profissional habilitado e qualificado, caso contrrio, a
clnica e quem o fez,
estaro sujeitos a punies judiciais.
As ordens vigentes sobre construes de instalaes, onde sero
verificadas
as condies de construes e protees a serem aplicadas, e seu alvar
de
funcionamento: Suas responsabilidades bsicas, visando assegurar
a exposio de
pacientes, acompanhantes bem como do profissional em sua rea de
atuao;
Monitorao Individual; Caractersticas de cada equipamento e
observando atravs
de testes de constncia, a manuteno a que cada um deve ser
submetido, ou seja,
cada equipamento deve seguir condies tcnicas em conformidades
com os
padres de desempenho especfico especificados neste
regulamento.
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5
Quanto aos equipamentos, devero seguir os padres de cada
norma
especifica de forma a obedecer aos critrios de proteo dos
operadores e da
equipe.
O Servio de Radioproteo CNEN 3.02, estabelece os requisitos
relativos
implantao e ao funcionamento de servios de radioproteo em
instalaes
nucleares e radioativas.
Apresenta em seu escopo a estrutura necessria implantao de um
Servio
de Radioproteo quanto s instalaes, ao pessoal e equipamentos,
referente ao
funcionamento de uma instalao.
Especificam as qualificaes as quais os tcnicos de nvel superior
e de nvel
mdio, bem como os auxiliares, devem possuir para exercerem suas
funes em
uma instalao nuclear ou radioativa.
Determina as atividades a serem desempenhadas pelo referido
Servio no
tocante ao controle dos trabalhadores, de reas, do meio ambiente
e da populao,
de fontes de radiao e de rejeitos, e de equipamentos bem como o
treinamento
necessrio aos trabalhadores e os registros a serem mantidos.
[3]
2.3. Equipamentos de Proteo Individual (EPI)
Avental padro: sem proteo nas costas, com alas cruzadas para
maior conforto e segurana. Equivalncia em chumbo de 0,25mm Pb
ou
0,50mm Pb. Conforme figura 1.
Utilizao: Proteo para o tcnico de raios-X, acompanhantes e
auxiliares
envolvidos nos exames onde o tempo de exposio no prolongado.
[6]
Figura 1: Avental Padro.[6]
Avental de Chumbo - Proteo nas Costas (Tipo Casaco)
O avental de chumbo tipo casaco, fabricado com borracha
plumbfera
flexvel. Conforme figura 2.
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6
Utilizao: Este avental utilizado onde o tempo de exposio do
profissional muito prolongado, ou durante a utilizao do
intensificador
de imagem. [6]
Figura 2: Avental Pb com proteo nas costas.[6]
Avental Cirrgico: para uso do profissional em centro cirrgico,
com tiras
cruzadas e fecho em velcro ajustvel de fcil remoo. Pode ser
usado
com a roupa cirrgica sob o material. Equivalncia em chumbo de
0,25mm
Pb ou 0,50mm Pb. Conforme figura 3.
Utilizao: Esse avental foi desenvolvido especialmente para o
mdico
cirurgio. Por ser de fcil remoo, pode ser retirado por um
auxiliar sem
interromper a cirurgia aps o uso dos raios-X. [6]
Figura 3: Avental cirrgico.[6]
Avental odontolgico: para paciente em radiografia
periapical.
Equivalncia em chumbo de 0,25mm Pb ou 0,50mm Pb, com fecho
em
velcro na nuca. Conforme figura 4.
Utilizao: Para pacientes expostos radiografia periapical,
protegendo
todo o trax do usurio, bem como as partes genitais. Visando
uma
proteo total aos pacientes. [6]
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Figura 4: Avental odontolgico.[6]
Conjunto Saia e Blusa: saia em transpasse frontal com proteo
em
dobro para regio genital e cinto em velcro ajustvel na cintura.
Blusa com
fecho em velcro ajustvel. Equivalncia em chumbo de 0,50mm
Pb.
Conforme figura 5.
Utilizao: Esse conjunto foi desenvolvido com o objetivo de
dividir o peso
e proporcionar ao usurio maior conforto. Utilizado onde o
profissional fica
exposto por um tempo prolongado ou onde h utilizao do
intensificador
de imagem. Indicado para exames como hemodinmicos e angiografia.
[6]
Figura 5: Conjunto saia e blusa.[6]
Luva Plumbfera: luvas de proteo para cirurgias e
acompanhamentos.
Fabricada em borracha com equivalncia em chumbo de 0,50mm
Pb,
proporciona total movimento e conforto ao usurio. Conforme
figura 6.
Utilizao: Para procedimentos cirrgicos, proteo para
acompanhantes e
tcnicos de raios-X e manuseio de istopos radioativos. [6]
Figura 6: Luva plumbfera.[6]
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culos Plumbferos: com lentes plumbferas, com armao em
acrlico,
fabricado em dois modelos: proteo frontal e proteo lateral
(180),
ambos com equivalncia em chumbo de 0,50mm Pb. Conforme figura
7.
Utilizao: O culo um acessrio de proteo imprescindvel,
considerando que a viso, por sensibilidade do cristalino, uma
das reas
mais afetadas pela radiao. [6]
Figura 7: culo plumbfero.[6]
Protetor de rgos Genitais: para regies genitais, utilizadas
por
paciente em exames que impossibilitam o uso de outros
protetores.
Equivalncia em chumbo de 0,50mm Pb, com cinto e fecho regulvel
para
ajuste. Conforme figura 8.
Utilizao: Desenvolvido em tamanhos diferentes, este avental
utilizado
em raios-X de trax e outros exames como, por exemplo,
mamografia. [6]
Figura 8: Protetor de rgos genitais.[6]
Protetor de Tireide: fabricado em dois modelos; convencional e
viseira.
Ambos com equivalncia em chumbo de 0,50mm Pb, com fecho em
velcro
ajustvel na nuca. Conforme figura 9.
Utilizao: O protetor de tireide um acessrio de proteo utilizado
em
todos os tipos de exames, exceto para radiografia
odontolgica
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panormica. Salientamos que a regio da tireide uma das partes
do
nosso corpo mais atingida pela radiao. [6]
Figura 9: Protetor de tireide.[6]
2.4. Equipamentos de Proteo Coletiva (EPC)
Vidro Plumbfero: plumbfero importado, com espessura de 8mm,
proporcionando total transparncia e perfeita visualizao.
Conforme figura
10. [6]
Figura 10: Vidro Plumbfero.[6]
Visor Plumbfero: fabricado em chapa de ao pintado revestido
com
chumbo, para utilizao em biombos de alvenaria. A moldura deve
ser
instalada na parede e o vidro pode ser removido para limpeza ou
troca.
Conforme figura 11. [6]
Figura 11: Visor plumbfero.[6]
Divisria Pumblifera: com revestimento interno de chumbo, em
diversas
opes de cores. Conforme figura 17.
Utilizao: salas de raios-X que necessitem de proteo radiolgica.
[8]
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10
Figura 17: Divisria Pumblifera.[8]
Porta em Ao: porta em chapa de ao, com batente de ao, fechadura
em
inox, dobradia em ferro polido com anis reforados, proteo
interna em
chumbo e acabamento para pintura. Conforme figura 18.
Utilizao: Hospitais, clnicas e consultrios como barreira para
raios-X. [6]
Figura 18: Porta em ao.[6]
Argamassa Baritada: com a composio de sulfato de brio de alto
teor,
areia, ligas de agregao e outros elementos minerais. Conforme
figura
19. [6]
Figura 19: Argamassa baritada.[6]
Lenol Plumbfero: de chumbo para revestimento de portas, paredes
ou
divisrias de salas de raios-X, com espessura e dimenses de
acordo com
a necessidade do cliente. Conforme figura 20. [6]
Figura 20: Lenol plumbfero.[6]
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Biombo Curvo: fabricado com chumbo laminado, acabamento em
ao
tratado e pintado, com rodzios para fcil locomoo e visor de
vidro
plumbfero de 7x13cm (Pb 1,92mm). Salientamos que os biombos
mveis
s devem ser utilizados em equipamentos transportveis, no
sendo
permitidos para aparelhos fixos. Conforme figura 21. [6]
Figura 21: Biombo Curvo.[8]
3. Visita a clnica radiolgica
Ser realizada uma visita a clinica radiolgica Dimagem Unineuro
Mdicos
Associados S/C. Onde entrevistaremos o Dr. Paulo Takeu Kagaki
CRM SP n
78503 graduado em Cincias Mdicas em 1993 pela Unitau,
especialista em
radiologia, atualmente no setor de radiodiagnostico do Hospital
Samaritano, com as
seguintes perguntas:
1- Quais os Equipamentos de Proteo Radiolgicos Individuais
utilizados no seu
trabalho?
2- Quais as principais dificuldades enfrentadas pela sua equipe
em relao ao uso
do EPI?
3- O senhor ou algum da sua equipe j recebeu o dosmetro com
ndice de
radiao acima do permitido pela legislao? Se ocorrer qual seria
o
procedimento adotado neste caso?
4- Em media quantos exames de Raio x so realizados por dia que
necessita a
utilizao de algum EPI?
5- utilizado em todos os pacientes o EPI? Como realizada essa
abordagem?
6- Quais os equipamentos de proteo radiolgica individuais mais
utilizados nos
pacientes?
7- Quando o paciente uma criana tem algum procedimento
diferenciado?Qual
seria?
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TNL. Kleber Porfrio
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8- Em relao aos equipamentos de proteo coletiva, quais as
informaes so
passadas a equipe?
9- Os pacientes e o pblico em geral recebem a informao que esto
numa rea
restrita? De que forma passada essa informao?
10- O Doutor poderia nos deixar uma mensagem a respeito da
importncia do uso
do EPI e EPC?
3.1. Resultados
A clnica radiolgica visitada Dimagem Unineuro Mdicos Associados
S/C,
situada a Rua Dona Antonia, 636 Bairro Gopouva, no municpio de
Guarulhos/SP,
anexa ao Hospital Sade.
A clnica tem como especialidade exames de raios-x contrastados,
mamografia,
ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonncia
magntica nuclear, e
toda a prestao de servios junto rea hospitalar anexa.
A parte tcnica composta por um diretor tcnico responsvel
(proprietrio da
clnica), Doutor Marcos Duchene, formado e graduado em Medicina
pela
Universidade de So Paulo, nas especialidades de Psiquiatria e em
Neurologia, e
doutorado na Universidade de Paris/ Frana em Radiologia.
1-Minha equipe utiliza diariamente os EPIs: dosmetro (pessoal),
avental
pumblfero, protetores de tireide e de rgos genitais, culos
pumblferos.
2-A minha equipe no oferece nenhum tipo de resistncia ao uso de
EPIS, pois
na admisso dos colaboradores, so treinados e informados das
normas de
segurana de cada servio, para evitarmos acidentes e exposio
desnecessria aos nossos pacientes.
3-No. Caso algum funcionrio ou mdico tenha seu dosmetro com o
ndice de
radiao acima do permitido naquele perodo, o colaborador afastado
para
outro departamento por perodo determinado.
4- Todos necessitam de uso de algum EPI. Em mdia em cada servio
so
realizados 25 exames com uso EPI.
5- Sim, o paciente reage muito bem a abordagem, pois sempre
antes da
realizao de cada exame de raios-X informamos que se trata de
procedimento
para sua segurana.
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TNL. Kleber Porfrio
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6- Os equipamentos mais utilizados so os aventais de chumbo
(tanto para
pacientes quanto para acompanhantes) e protetores de tireide e
de gnadas.
7- Quando o paciente uma criana, o procedimento tem sua
ateno
redobrada para no repetir exames desnecessrios, em alguns
casos
utilizado sedao leve para realizao desses exames.
8- Com relao aos EPCS, a equipe est ciente que h proteo em todas
as
salas, as portas so revestidas e permanecem fechadas durante
todo
procedimento, a fim de proteger no s os demais pacientes, como o
pblico
em geral.
9- So informados atravs de sinalizador em geral, no permitindo a
circulao
de pessoas dentro do setor de radiologia, somente pessoas que
devem realizar
os exames e em casos muito raros, acompanhantes.
No local de trabalho existe a sinalizao (obrigatria pela
Vigilncia Sanitria) e
de acordo com a Portaria 453 do Ministrio da Sade (diretrizes
de
Radioproteo dos Servios Radiodiagnsticos).
10-Todo servio de radiodiagnstico deve treinar bem os
profissionais que iro
atuar na rea de forma terica e prtica e mostrar a importncia dos
EPI`s e
EPCS. Todos devem conhecer as normas de radioproteo vigentes e
saber
que h fiscalizao, no s para a aplicao de multas como punio ao
no
cumprimento das normas, mas tambm para a prpria proteo do
colaborador.
O interesse do prprio colaborador em se proteger de radiao que
pode ter
efeitos estocsticos, caso as normas de segurana no forem
rigorosamente
seguidas.
4. Discusso
Foi observado na visita a Clinica que alguns procedimentos para
uso dos
equipamentos de proteo individual e coletiva estavam
irregulares.
esperado encontrar em uma Clnica de Radiologia, profissionais
habilitados,
qualificados e em quantidade suficiente para a realizao dos
exames. Quanto aos
instrumentos de trabalho, espera-se que estejam conservados e
com suas
respectivas manutenes em dia.
Porm nesse caso, o encontrado foi diferente: faltam
profissionais; os materiais
de trabalho so precrios; existe um local improvisado para
acondicionamento de
alimentos e rpidas refeies prximas ao local onde so efetuadas os
exames.
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TNL. Kleber Porfrio
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Sabendo que as radiaes ionizantes trazem muitos benefcios para a
cincia
mdica, e tambm para a rea industrial, nota-se que o uso
inconsciente pode trazer
prejuzos irreparveis para a sade de todos, no entanto sugerida
uma proposta
de otimizao.
5. Proposta de Otimizao
Os perodos de trabalho dos tcnicos que atuam no raio-X
ultrapassam o
limite estipulado de 24 horas semanais, correndo risco de super
dosagem de
radiao em um nico servio, podendo ocasionar futuros
problemas,
processos trabalhistas alm da fiscalizao pertinente. A reviso
para
contratao de colaboradores essencial para um bom desempenho
dos
processos e protege da super dosagem.
As indicaes luminosas da incidncia de radiao nas salas de
raios-x
devem ser consertadas (uma simples troca de lmpada) assim
sinalizar o
momento da aplicao da radiao para os devidos exames, evitando
assim a
entrada de pessoas, tanto tcnicos como leigos nas salas de
exames durante
a exposio.
A saleta situada na sala de exames de raios-x, no deve conter
espcie
alguma de alimentos, nem to pouco servir de local improvisado
para
refeies. Deve-se definir local distante da exposio de radiao
para as
refeies.
Os chassis para a realizao dos exames de raios-x devem ser
trocados para
melhor realizao dos exames, o no fechamento adequado prejudica
o
exame, a imagem radiolgica e a exposio dos pacientes na repetio
de
exames desnecessrios.
Detectouse falha na iluminao do colimador da ampola de raios-x,
a
mesma encontra-se queimada h aproximadamente uma semana, esta
falha
ocasiona super exposio dos pacientes sobre a radiao incidida,
pois se
trabalha com o colimador totalmente aberto.
6. Concluso
O uso das radiaes ionizantes, tanto para fins diagnsticos como
teraputico,
h certo risco para a sade.
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TNL. Kleber Porfrio
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Notamos que para desfrutar dos benefcios gerados por essa
energia atmica
sem que haja danos sade, se faz necessria prtica da
radioproteo.
Do ponto de vista de um profissional desta rea, no se expor,
sempre se
proteger da radiao, fazer uso dos EPIs e EPCs adequadamente,
realizar
monitorao individual e de rea periodicamente, obedecer s
indicaes
normativas a respeito das doses acusadas pelo dosmetro
primordial. A
responsabilidade da proteo do paciente, pblico e meio ambiente
com a prtica do
uso desses equipamentos, tambm do profissional de Radiologia.
necessrio ter
viso e analisar os cuidados, atender adequadamente os processos
e
procedimentos.
Colocar em pratica o que foi estudado, observado na visita e
dentro de sala de
aula, conclumos que a dosimetria dentro da rea radiolgica se faz
necessrio e at
fundamental para que conseguimos realizar nosso trabalho
corretamente sem por
em risco nossas vidas e agir dentro das normas.
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TNL. Kleber Porfrio
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Referncia Bibliogrfica [1] BIRAL, A. R., Radiao Ionizante Para
Mdicos Fsicos e Leigos. Florianpolis-SC: Editora Insular, 2002. [2]
DIMEINSTEIN, R.; HORNOS, Y. M.M., Manual de Proteo Radiolgica
Aplicada ao Radiodiagnostico. 2. ed. So Paulo-SP: Editora SENAC,
2001. [4] PORTARIA NMERO 453 DO MINISTRIO DA SADE. Diretrizes de
Proteo Radiolgica em Radiodiagnstico Mdico e Odontolgico. Braslia.
Dirio Oficial da Unio de 02 de junho de 1998.
Referncias eletrnicas:
[3] http://www.cnen.gov.br. Acesso em 13 de maro de 2010.
[5] . Acesso em 11 de maro de 2010. [6] . Acesso em 13 de abril
de 2010. [7] . Acesso em 15 de abril de 2010. [8]