R R EINO EINO P P LANTAE LANTAE Prof. Weber Camisassa Dornas Prof. Weber Camisassa Dornas Colégio Padre Machado De mãos dadas com você.
RREINO EINO PPLANTAELANTAE
Prof. Weber Camisassa Prof. Weber Camisassa DornasDornas
Colégio Padre MachadoDe mãos dadas com você.
O SUCESSO NO O SUCESSO NO
AMBIENTE TERRESTREAMBIENTE TERRESTRE
O reino Plantae engloba Briófitas,
Pteridófitas, Gimnospermas e
Angiospermas. As plantas desse
reino surgiram no meio
aquático, e evidências permitem
supor que elas foram originadas
a partir das algas verdes: as
clorofíceas.
A passagem do meio aquático para o terrestre envolveu uma adaptação estrutural que permitiu a sobrevivência no novo meio.
No meio aquático, as algas são constantemente banhadas pela água e dela retiram gases e nutrientes necessários à sobrevivência. Ao mesmo tempo, a água é um eficiente meio de sustentação do corpo do vegetal, graças ao empuxo por ela exercido. A reprodução é facilitada pela produção de gametas móveis que têm na água um eficiente meio de locomoção.
No momento em que o vegetal invade o meio terrestre, são muitas as adaptações morfológicas necessárias à sua sobrevivência:
eficiente mecanismo de absorção da água do solo:
mecanismo rápido de condução de água e nutrientes até as células mais distantes dos centros de absorção:
eficiente mecanismo de impermeabilização das superfícies expostas, o que evita a perda excessiva de água;
eficiente mecanismo de trocas gasosas que permita o
ingresso de gás carbônico, facilitando a ocorrência de
fotossíntese; eficiente mecanismo de
sustentação do corpo por meio de tecidos rígidos, já que o ar, pouco denso, é incapaz
de exercer essa tarefa;
possibilidade de reprodução, mesmo na ausência de água. As primeiras plantas com vasos condutores ainda dependem da água para o deslocamento dos gametas.
adaptação dos jovens ao meio terrestre, por meio da produção de sementes. O embrião fica dentro de um meio desidratado, rico em alimento e envolvido por um revestimento protetor.
Tradicionalmente, as plantas têm sido divididas em dois grandes grupos:
Criptógamas (cripto = escondido; gamae = gametas): plantas que possuem as estruturas produtoras de gametas pouco evidentes. Exemplo: musgos e samambaias;
Fanerógamas (fanero = visível): plantas que possuem estruturas produtoras de gametas bem visíveis. Todas desenvolvem sementes e por isso são também denominadas espermatófitas (sperma = semente). Exemplos: pinheiros, mangueiras, roseiras e coqueiros.
As criptógamas dividem-se em dois grupos;
Briófitas: criptógamas que não possuem vasos especializados para o transporte de seiva (avasculares); são plantas de pequeno porte. Exemplos: musgos e hepáticas;
Pteridófitas: criptógamas que possuem vasos condutores de seiva (vasculares). Exemplos: samambaias e avencas. São plantas vasculares ou traqueófitas e
são plantas de maior porte que as avasculares.
O corpo é constituído basicamente por raiz, caule e folhas, enquanto nas briófitas fala-se em rizóide, caulóide e filóide, estruturas semelhantes respectivamente a raiz, caule e folha, mas sem vasos condutores de seiva.
As fanerógamas também são divididas em dois grupos: Gimnospermas: possuem sementes, mas não formam frutos.
Suas sementes são chamadas “nuas”, pois não estão abrigadas no interior de frutos (daí a denominação: gimno = nu; sperma = semente). Exemplo: pinheiro-do-paraná (Araucaria augustifolia)
Estróbilo masculino
Estróbilo feminino
Angiospermas: possuem sementes abrigadas no interior de frutos (angio = urna; sperma = semente). Os frutos são resultantes do desenvolvimento do ovário da flor.
São exemplos: mangueira, figueira, laranjeira.
O modo como ocorreu a evolução dos processos sexuados e dos ciclos de vida nas plantas foi fundamentalmente importante para a conquista do ambiente terrestre. Todas apresentam ciclo de vida do tipo haplonte-diplonte. Nesse tipo de ciclo há alternância de gerações.
Nas Briófitas, a fase gametofítica é a mais desenvolvida, e a fase esporofítica cresce sobre a planta haplóide, dependendo dela para sua nutrição.
Nas Pteridófitas, a fase esporofítica é a mais desenvolvida, além de ser independente da fase gametofítica, que é muito reduzida.
A geração gametofítica é formada por indivíduos (gametófitos) que são
haplóides (n) e produzem gametas por diferenciação celular e não por meiose. A
geração esporofítica é composta de indivíduos
(esporófitos) que são diplóides (2n) e produzem esporos por
meiose.
Nas Gimnospermas e especialmente nas Angiospermas, a fase gametofítica é extremamente reduzida, não ocorrendo alternância típica de gerações, pois não se formam indivíduos haplóides bem caracterizados: o gametófito feminino desenvolve-se no interior do óvulo e o masculino, no grão de pólen. Nessas plantas o óvulo não é o gameta feminino; ele constitui uma estrutura que abriga o gametófito feminino, que dará origem ao gameta feminino chamado oosfera.
Na evolução das plantas verifica-se, portanto, a redução da fase gametofítica e maior desenvolvimento da fase esporofítica.
tempo
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