-
Fronts Quimica FELTRE 2 LA.fh8 09.06.05 14:33 Page 1
Composite
C M Y CM MY CY CMY K
Ricardo Feltre
Fsico-Qumica
OTT
OROGGE/C
ORB
ISST
OCK
PHOTO
S
6 edioSo Paulo, 2004
-
Ilustraes: Adilson Secco, Alessandro Passos da Costa, Nelson
Matsuda
2
Engenheiro Qumico pela Escola Politcnica da Universidade de So
Paulo.Doutor em Engenharia Qumica pela Escola Politcnica da
Universidade de So Paulo.
Professor de Qumica em cursos pr-vestibulares e em cursos
superiores.
Livro no-consumvel
Componente curricular: Qumica
Volume
-
Ttulo original: QUMICA
Ricardo Feltre, 2004
Coordenao editorial: Jos Luiz Carvalho da CruzEdio de texto:
Alexandre da Silva Sanchez, Flvia Schiavo, Regina
GimenezColaboradora: Soraya Saadeh (Manual do Professor)Reviso
tcnica:Murilo Srgio da Silva Julio, Soraya SaadehReviso editorial:
Cludia BortoladoPreparao de texto: Regina GimenezAssistncia
editorial: Joel de Jesus Paulo, Rosane Cristina Thahira, Regiane
deCssia ThahiraCoordenao de design e projetos visuais: Sandra
Botelho de Carvalho HommaProjeto grfico: Marta Cerqueira Leite,
Sandra Botelho de Carvalho HommaCapa: Luiz Fernando Rubio
Foto: Navio enferrujado Otto Rogge/Corbis-Stock Photos
Coordenao de produo grfica: Andr Monteiro, Maria de Lourdes
RodriguesCoordenao de reviso: Estevam Vieira Ldo Jr.Reviso: Lpis
Litteris Denise de Almeida Editorao, Lumi Casa de Edio
Ltda.Coordenao de arte: Wilson Gazzoni AgostinhoEdio de arte:
Wilson Gazzoni AgostinhoEditorao eletrnica: Setup Bureau Editorao
EletrnicaCoordenao de pesquisa iconogrfica: Ana Lucia
SoaresPesquisa iconogrfica: Vera Lucia da Silva BarrionuevoAs
imagens identificadas com a sigla CID foram fornecidas pelo Centro
deInformao e Documentao da Editora Moderna.Coordenao de tratamento
de imagens: Amrico JesusTratamento de imagens: Luiz C. CostaSada de
filmes: Helio P. de Souza Filho, Marcio H. KamotoCoordenao de
produo industrial: Wilson Aparecido TroqueImpresso e
acabamento:
Reproduo proibida. Art. 184 do Cdigo Penal e Lei 9.610 de 19 de
fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
EDITORA MODERNA LTDA.Rua Padre Adelino, 758 - Belenzinho
So Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904Vendas e Atendimento: Tel.
(0_ _11) 6090-1500
Fax (0_ _11) 6090-1501www.moderna.com.br
2005Impresso no Brasil
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)(Cmara
Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Feltre, Ricardo, 1928- .Qumica / Ricardo Feltre. 6. ed.
So Paulo : Moderna, 2004.
Obra em 3 v.Contedo: V. 1. Qumica geral v. 2.
Fsico-qumica v. 3. Qumica orgnicaBibliografia.
1. Qumica (Ensino mdio) 2. Fsico-qumica(Ensino mdio) Problemas,
exerccios etc.I. Ttulo.
04-2879 CDD-540.7
ndices para catlogo sistemtico:1. Qumica : Ensino mdio 540.7
Ficha QUIMICA 2-PNLEM-LA 09.06.05, 14:362
-
APRESENTAO
Rep
rodu
oproibida
. Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i 9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
Em seus trs volumes, esta obra procura contribuir parao ensino
da Qumica entre os alunos do EnsinoMdio. Nelaso apresentados os
conhecimentos bsicos da Qumica esuas aplicaes mais importantes.
Continuamos nos guian-do para a simplificao da teoria, na articulao
desta comos fatos do cotidiano e na diversificao dos exerccios.
Para atingir essa finalidade, cada captulo da obra foidividido
em tpicos que visam tornar a exposio tericagradual e didtica. No
final de cada tpico, propusemosalgumas perguntas cuja finalidade a
reviso das idiasprincipais a desenvolvidas, seguindo-se tambm uma
sriede exerccios sobre o que foi discutido.
Em todos os captulos foram colocados, emmuitas opor-tunidades,
boxes com curiosidades e aplicaes da Qumica,pequenas biografias de
cientistas, sugestes de atividadesprticas e leituras. A inteno
dessas sees foi proporcionarmaior articulao dessa cincia com
outras, como a Mate-mtica, a Fsica e a Biologia, e tambm com os
avanostecnolgicos.
Agradecemos aos professores e aos alunos que presti-giam nossa
obra e reiteramos que crticas e sugestes serosempre bem
recebidas.
O autor
Sumario-QF2-PNLEM 29/6/05, 11:253
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
SUMRIO 2VOLUME
SOLUES
1. Disperses, 21.1. Introduo, 2
1.2. Classificao das disperses, 2
1.3. Principais caractersticas dos sistemas dispersos, 3
2. Solues, 42.1. Introduo, 4
2.2. Classificaes das solues, 4
2.3. Mecanismo da dissoluo, 4
2.4. Regra de solubilidade, 7
2.5. O fenmeno da saturao de uma soluo, 7
2.6. Curvas de solubilidade, 8
2.7. Solubilidade de gases em lquidos, 9
Box: Mergulho submarino, 11
Atividades prticas, 11
Reviso, 12
Exerccios, 12 Exerccios complementares, 15
3. Concentrao das solues, 163.1. Concentrao comum ou,
simplesmente, concentrao (C ), 17
Reviso, 19
Exerccios, 19 Exerccios complementares, 21
3.2. Ttulo ou frao em massa (T), 21Reviso, 22
Exerccios, 23
3.3. Concentrao em mols por litro ou molaridade (M), 24
Reviso, 25
Exerccios, 25 Exerccios complementares, 27
Exerccios, 28 Exerccios complementares, 29
3.4. Frao em mols ou frao molar (x), 29
Reviso, 29
Exerccios, 30
3.5. Concentrao molal ou molalidade (W ), 30
Reviso, 31
Exerccios, 31
3.6. Outros tipos de concentrao, 32
Reviso, 32
Exerccios, 33
1Captulo
Sumario-QF2-PNLEM 4/6/05, 20:504
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i 9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
4. Diluio das solues, 33Reviso, 35
Exerccios, 35 Exerccios complementares, 38
5. Misturas de solues, 395.1. Mistura de duas solues de um mesmo
soluto, 39
Reviso, 40
Exerccios, 40 Exerccios complementares, 41
5.2. Mistura de duas solues de solutos diferentes que no reagem
entre si, 42
Exerccios, 42
5.3. Mistura de duas solues de solutos diferentes que reagem
entre si, 43
Exerccios, 45 Exerccios complementares, 45
6. Anlise volumtrica ou volumetria, 46Atividades prticas, 48
Reviso, 48
Exerccios, 48 Exerccios complementares, 51
Leitura, 52 Questes sobre a leitura, 53
Desafios, 54
PROPRIEDADES COLIGATIVAS
1. A evaporao dos lquidos puros, 591.1. Presso mxima de vapor de
um lquido puro, 59
1.2. Influncia da temperatura na presso mxima de vapor, 60
Box: A umidade do ar, 60
1.3. Influncia da natureza do lquido, 60
1.4. Influncia da quantidade de lquido ou de vapor presentes,
61
Reviso, 61
Exerccios, 61
2. A ebulio dos lquidos puros, 622.1. Introduo, 62
2.2. A influncia da presso externa na temperatura de ebulio,
63
2.3. Comparando lquidos diferentes, 64
Reviso, 65
Exerccios, 65
3. O congelamento dos lquidos puros, 663.1. O congelamento da
gua pura, 66
3.2. As mudanas de estado das substncias puras, 68
Reviso, 69
Exerccios, 69
2Captulo
Sumario-QF2-PNLEM 4/6/05, 20:505
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
4. Solues de solutos no-volteis e no-inicos, 70Box: O caso do
caf requentado, 71
5. A Lei de Raoult, 72Atividades prticas, 73
Reviso, 73
Exerccios, 74 Exerccios complementares, 76
6. Osmometria, 776.1. Conceitos gerais, 77
6.2. Leis da osmometria, 80
6.3. Classificao das solues, 81
6.4. Determinao de massas moleculares, 81
6.5. A presso osmtica e os seres vivos, 81
6.6. Concluses, 83
Atividades prticas, 83
Reviso, 83
Exerccios, 84 Exerccios complementares, 84
7. As propriedades coligativas nas solues inicas, 85Reviso,
87
Exerccios, 87 Exerccios complementares, 89
Leitura, 90 Questes sobre a leitura, 92
Desafios, 92
TERMOQUMICA
1. A energia e as transformaes da matria, 951.1. Conceitos
gerais, 95
1.2. Calorimetria, 96
Box: Alimentao e obesidade, 98
Atividades prticas Pesquisa, 99
Reviso, 99
Exerccios, 99 Exerccios complementares, 100
2. Por que as reaes qumicas liberam ou absorvem calor?, 1012.1.
Energia interna, 101
2.2. Entalpia, 102
Box: Latas inteligentes, 104
Reviso, 105
Exerccios, 105 Exerccios complementares, 106
3. Fatores que influem nas entalpias (ou calores) das reaes,
1073.1. Influncia das quantidades de reagentes e de produtos,
107
3.2. Influncia do estado fsico dos reagentes e dos produtos da
reao, 107
3Captulo
Sumario-QF2-PNLEM 4/6/05, 20:506
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i 9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
3.3. Influncia do estado alotrpico, 1093.4. Influncia da
dissoluo/diluio, 110
Box: Compressas de emergncia, 1103.5. Influncia da temperatura
na qual se efetua a reao qumica, 1113.6. Influncia da presso,
111
4. Equao termoqumica, 111Reviso, 112Exerccios, 112 Exerccios
complementares, 114
5. Casos particulares das entalpias (ou calores) das reaes,
1155.1. Estado padro dos elementos e dos compostos qumicos, 1155.2.
Entalpia (ou calor) padro de formao de uma substncia (H of ),
1165.3. Entalpia (ou calor) de combusto de uma substncia, 117
Box: Hidrognio Combustvel do futuro?, 1185.4. Entalpia (ou
calor) de neutralizao, 1195.5. Energia de ligao, 1205.6.
Generalizaes, 121
Atividades prticas, 122Reviso, 122Exerccios, 123 Exerccios
complementares, 126
6. Lei de Hess, 1286.1. Conseqncias da lei de Hess, 129
Reviso, 130Exerccios, 131 Exerccios complementares, 135Leitura,
137 Questes sobre a leitura, 139Desafios, 140
CINTICA QUMICA
1. Velocidade das reaes qumicas, 1441.1. Introduo, 1441.2.
Conceito de velocidade mdia de uma reao qumica, 1441.3. A
velocidade e a estequiometria das reaes, 1461.4. Conceitos de
velocidade instantnea e cintica qumica, 147
Reviso, 148Exerccios, 148 Exerccios complementares, 150
2. Como as reaes ocorrem?, 1502.1. Condies fundamentais, 1502.2.
A teoria das colises, 150
Reviso, 151Exerccios, 152
3. O efeito das vrias formas de energiasobre a velocidade das
reaes qumicas, 1533.1. O efeito da temperatura na velocidade das
reaes, 1533.2. O efeito da eletricidade na velocidade das reaes,
156
4Captulo
Sumario-QF2-PNLEM 4/6/05, 20:507
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
3.3. O efeito da luz na velocidade das reaes, 156
Box: Fotoqumica, 157
Reviso, 158
Exerccios, 158 Exerccios complementares, 159
4. O efeito da concentrao dos reagentes na velocidade das
reaesqumicas, 1604.1. Introduo, 160
4.2. A lei cintica da velocidade das reaes, 161
4.3. O mecanismo das reaes, 163
4.4. Ordem e molecularidade das reaes, 164
Reviso, 164
Exerccios, 165 Exerccios complementares, 167
5. O efeito dos catalisadores nas velocidades das reaes qumicas,
1695.1. Introduo, 169
5.2. Conceitos fundamentais, 169
5.3. Mecanismo da catlise, 170
5.4. Ao do catalisador, 171
5.5. Principais catalisadores, 172
Atividades prticas, 173
Reviso, 174
Exerccios, 174 Exerccios complementares, 175
Leitura, 176 Questes sobre a leitura, 177
Desafios, 177
5Captulo EQUILBRIOS QUMICOS HOMOGNEOS
1. Estudo geral dos equilbrios qumicos, 1811.1. Conceito de
reaes reversveis, 181
1.2. Conceito de equilbrio qumico, 182
1.3. Equilbrios homogneos e equilbrios heterogneos, 184
1.4. Grau de equilbrio, 184
1.5. Constante de equilbrio, 185
Reviso, 189
Exerccios, 189 Exerccios complementares, 196
1.6. Constante de equilbrios em termos de presses parciais,
197
Box: O controle das reaes qumicas, 198
Reviso, 198
Exerccios, 199 Exerccios complementares, 200
2. Deslocamento do equilbrio, 2012.1. Introduo, 201
2.2. Influncia das concentraes dos participantes do equilbrio,
202
2.3. Influncia da presso total sobre o sistema, 204
Box: O deslocamento que se v, 205
Box: O deslocamento que se sente, 206
Sumario-QF2-PNLEM 4/6/05, 20:508
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i 9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
2.4. Influncia da temperatura, 2062.5. Influncia do catalisador,
2072.6. Resumo, 208
Atividades prticas, 208Reviso, 209Exerccios, 209 Exerccios
complementares, 212Leitura, 214 Questes sobre a leitura,
215Desafios, 215
EQUILBRIOS INICOS EM SOLUES AQUOSAS
1. Equilbrios inicos em geral, 2191.1. Conceitos iniciais,
2191.2. Lei da diluio de Ostwald, 2201.3. Efeito do on comum,
2211.4. Efeito de ons no comuns, 222
Reviso, 223Exerccios, 223 Exerccios complementares, 224
2. Equilbrio inico na gua/pH e pOH, 2252.1. Introduo, 2252.2.
Equilbrio inico na gua/produto inico da gua, 226
Reviso, 228Exerccios, 228
2.3. Os conceitos de pH e de pOH, 228Box: Reviso matemtica
logaritmos, 229Reviso, 231Exerccios, 232 Exerccios complementares,
236
2.4. A medida do pH na prtica, 237Atividades prticas, 239Reviso,
239Exerccios, 239
2.5. Soluo-tampo, 240Box: Um tampo vital Nosso sangue,
242Atividade prtica, 242Reviso, 243Exerccios, 243
3. Hidrlise de sais3.1. Conceitos fundamentais, 2443.2. Casos
fundamentais, 2443.3. Grau e constante de hidrlise, 2463.4. Curvas
de titulao, 247
Reviso, 248Exerccios, 248 Exerccios complementares, 251Leitura,
253 Questes sobre a leitura, 253Desafios, 254
6Captulo
Sumario-QF2-PNLEM 4/6/05, 20:509
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
EQUILBRIOS HETEROGNEOS
1. Introduo, 259
2. Aplicao da lei da ao das massas aos equilbrios heterogneos,
259Reviso, 260Exerccios, 260 Exerccios complementares, 262
3. Deslocamento do equilbrio heterogneo, 2623.1. Influncia da
temperatura, 2623.2. Influncia da presso total sobre o sistema,
2633.3. Influncia da adio ou retirada de um participante do
equilbrio, 263
Reviso, 264Exerccios, 265 Exerccios complementares, 267
4. Produto de solubilidade (KPS), 2674.1. Introduo, 2674.2. O
conceito de produto de solubilidade, 268
Box: Um erro em um exame clnico, 2694.3. Previso das reaes de
precipitao, 2704.4. Efeito do on comum, 270
Reviso, 271Exerccios, 271 Exerccios complementares, 274Leitura,
275 Questes sobre a leitura, 277Desafios, 278
ELETROQUMICA OXI-REDUO E PILHAS ELTRICAS
1. Introduo, 282
2. Reaes de oxi-reduo, 2832.1. Conceitos de oxidao, reduo,
oxidante e redutor, 2832.2. Conceito de nmero de oxidao (Nox.),
2832.3. Nmeros de oxidao usuais, 2852.4. Clculo dos nmeros de
oxidao, 285
Reviso, 286Exerccios, 286
3. O acerto dos coeficientes ou balanceamento das equaes de
oxi-reduo, 287
Reviso, 291Exerccios, 291 Exerccios complementares, 293
4. A pilha de Daniell, 2944.1. Introduo, 2944.2. A montagem e o
funcionamento da pilha de Daniell, 2954.3. Outras montagens da
pilha de Daniell, 297
Box: O nascimento das pilhas eltricas, 298Atividades prticas,
299Reviso, 300Exerccios, 300 Exerccios complementares, 301
7Captulo
8Captulo
Sumario-QF2-PNLEM 4/6/05, 20:5010
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i 9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
5. A fora eletromotriz (fem) das pilhas, 3025.1. A natureza dos
metais formadores da pilha, 3035.2. As concentraes das solues
empregadas, 3035.3. A temperatura da pilha, 303
6. Eletrodo-padro de hidrognio, 303
7. Tabela dos potenciais-padro de eletrodo, 305
8. Clculo da fora eletromotriz (fem) das pilhas, 306Reviso,
308Exerccios, 308 Exerccios complementares, 310
9. Previso da espontaneidade das reaes de oxi-reduo, 311Reviso,
313Exerccios, 313 Exerccios complementares, 314
10. As pilhas em nosso cotidiano, 31510.1. Introduo, 31510.2.
Acumulador ou bateria de automvel ou bateria de chumbo, 31610.3.
Pilha de Leclanch, 31710.4. Pilhas alcalinas, 31810.5. Pilha de
mercrio, 31810.6. Pilha de nquel-cdmio, 31910.7. Pilha de ltio ou
pilha de ltio-iodo, 319
Box: O perigoso descarte das pilhas e baterias, 32010.8. Pilha
ou clula de combustvel, 321
Reviso, 322Exerccios, 322 Exerccios complementares, 323
11.Corroso, 324
12.As reaes de oxi-reduo e os fenmenos biolgicos, 326Atividades
prticas, 327Reviso, 327Exerccios, 327Leitura, 328 Questes sobre a
leitura, 329Desafios, 330
ELETROQUMICA ELETRLISE
1. Introduo, 334
2. Eletrlise gnea, 335
3. Eletrlise em soluo aquosa com eletrodos inertes, 337
4. Prioridade de descarga dos ons, 338
5. Eletrlise em soluo aquosa com eletrodos ativos (ou reativos),
342
6. Comparando o funcionamento das pilhas com a eletrlise,
346Atividades prticas, 347Reviso, 347Exerccios, 348 Exerccios
complementares, 349
7. Aplicaes da eletrlise, 351
9Captulo
Sumario-QF2-PNLEM 4/6/05, 20:5111
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
8. A estequiometria das pilhas e da eletrlise, 352Box: Um pouco
de fsica, 353Reviso, 354Exerccios, 355 Exerccios complementares,
359Leitura, 360 Questes sobre a leitura, 361Desafios, 362
REAES NUCLEARES
1. O incio da era nuclear/A descoberta da radioatividade,
365
2. Os efeitos das emisses radioativas, 366
3. Recordando alguns conceitos sobre a estrutura atmica, 368
4. A natureza das radiaes e suas leis, 3694.1. As emisses ,
3694.2. As emisses , 3704.3. As emisses , 3714.4. Concluses,
371
Reviso, 372Exerccios, 372 Exerccios complementares, 373
5. Cintica das desintegraes radioativas, 374Reviso,
375Exerccios, 375 Exerccios complementares, 377
6. Famlias radioativas naturais, 378
7. Reaes artificiais de transmutao, 3787.1. Histrico, 3787.2.
Tipos de reao de transmutao, 3807.3. Elementos transurnicos,
380
Reviso, 382Exerccios, 382 Exerccios complementares, 383
8. Fisso nuclear, 3838.1. Histrico, 3838.2. A produo do urnio,
3858.3. A bomba atmica, 3878.4. Reatores atmicos ou nucleares,
387
9. Fuso nuclear, 390Reviso, 391Exerccios, 391 Exerccios
complementares, 392
10.Aplicaes das reaes nucleares, 392
11.Perigos e acidentes nucleares, 39411.1. O acidente de
Three-Mile Island, 39411.2. O acidente de Chernobyl, 39411.3. O
acidente de Goinia, 395
Reviso, 395Exerccios, 395 Exerccios complementares, 396Leitura,
396 Questes sobre a leitura, 398Desafios, 398
10Captulo
Sumario-QF2-PNLEM 4/6/05, 20:5112
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i 9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
NDICE DAS LEITURAS
A escassez e a poluio das guas (captulo 1), 52
Osmose reversa (captulo 2), 90
A produo e o consumo de energia (captulo 3), 137
Catalisadores automotivos (captulo 4), 176
A sntese de Haber-Bosch (captulo 5), 214
Acidez estomacal (captulo 6), 253
A formao de estalactites e estalagmites (captulo 7), 275
O carro eltrico (captulo 8), 328
A histria do alumnio (captulo 9), 360
O lixo nuclear (captulo 10), 396
NDICE DAS BIOGRAFIAS
Franois Marie Raoult (captulo 2), 72
Jacobus Henricus VantHoff (captulo 2), 80
Germain Henry Hess (captulo 3), 128
Cato Maximilian Guldberg e Peter Waage (captulo 5), 187
Henry Louis Le Chatelier (captulo 5), 202
Wilhelm Ostwald (captulo 6), 220
Michael Faraday (captulo 9), 353
Robert Andrews Millikan (captulo 9), 353
Pierre Curie e Marie Sklodowska Curie (captulo 10), 366
Jean-Frdric Joliot Curie e Irne Joliot Curie (captulo 10),
379
Glenn Theodore Seaborg (captulo 10), 381
Enrico Fermi (captulo 10), 383
Respostas, 401
Lista de siglas, 410
Sugestes de leitura para os alunos, 413
Museus brasileiros ligados Cincia, 414
Bibliografia, 417
Sumario-QF2-PNLEM 4/6/05, 20:5113
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
ELEMENTOS QUMICOS(As massas atmicas entre parnteses so dos
istopos mais estveis dos elementos radioativos.)
(De acordo com as ltimas recomendaes da IUPAC.)
Actnio Ac 89 (227)Alumnio Al 13 26,9815Amercio Am 95
(243)Antimnio Sb 51 121,75Argnio Ar 18 39,948Arsnio As 33
74,9216Astato At 85 (210)Brio Ba 56 137,34Berqulio Bk 97
(247)Berlio Be 4 9,0122Bismuto Bi 83 209Bhrio Bh 107 (262,1)Boro B
5 10,811Bromo Br 35 79,909Cdmio Cd 48 112,40Clcio Ca 20
40,08Califrnio Cf 98 (251)Carbono C 6 12,01115Crio Ce 58 140,12Csio
Cs 55 132,905Chumbo Pb 82 207,19Cloro Cl 17 35,453Cobalto Co 27
58,93Cobre Cu 29 63,55Criptnio Kr 36 83,80Cromo Cr 24 51,996Crio Cm
96 (247)Darmstcio Ds 110 (269)Disprsio Dy 66 162,50Dbnio Db 105
(262)Einstinio Es 99 (252)Enxofre S 16 32,064rbio Er 68
167,26Escndio Sc 21 44,956Estanho Sn 50 118,69Estrncio Sr 38
87,62Eurpio Eu 63 151,96Frmio Fm 100 (257)Ferro Fe 26 55,847Flor F
9 18,9984Fsforo P 15 30,9738Frncio Fr 87 (223)Gadolnio Gd 64
157,25Glio Ga 31 69,72Germnio Ge 32 72,59Hfnio Hf 72 178,49Hssio Hs
108 (265)Hlio He 2 4,0026Hidrognio H 1 1,00797Hlmio Ho 67
164,930ndio In 49 114,82Iodo I 53 126,9044Irdio Ir 77 192,2Itrbio
Yb 70 173,04trio Y 39 88,905Lantnio La 57 138,91
Elemento SmboloNmero MassaAtmico Atmica
Laurncio Lr 103 (260)Ltio Li 3 6,941Lutcio Lu 71 174,97Magnsio
Mg 12 24,312Meitnrio Mt 109 (269)Mangans Mn 25 54,9380Mendelvio Md
101 (258)Mercrio Hg 80 200,59Molibdnio Mo 42 95,94Neodmio Nd 60
144,24Nenio Ne 10 20,183Netnio Np 93 (237)Nibio Nb 41 92,906Nquel
Ni 28 58,69Nitrognio N 7 14,0067Noblio No 102 (259)smio Os 76
190,2Ouro Au 79 196,967Oxignio O 8 15,9994Paldio Pd 46 106,4Platina
Pt 78 195,09Plutnio Pu 94 (244)Polnio Po 84 (209)Potssio K 19
39,098Praseodmio Pr 59 140,907Prata Ag 47 107,870Promcio Pm 61
(145)Protactnio Pa 91 (231)Rdio Ra 88 (226)Radnio Rn 86 (222)Rnio
Re 75 186,2Rdio Rh 45 102,905Roentgnio Rg 111 (272)Rubdio Rb 37
85,47Rutnio Ru 44 101,07Rutherfrdio Rf 104 (261)Samrio Sm 62
150,35Seabrgio Sg 106 (263,1)Selnio Se 34 78,96Silcio Si 14
28,086Sdio Na 11 22,9898Tlio Tl 81 204,37Tantlio Ta 73
180,948Tecncio Tc 43 (98)Telrio Te 52 127,60Trbio Tb 65
158,924Titnio Ti 22 47,90Trio Th 90 232,0Tlio Tm 69
168,934Tungstnio W 74 183,85Urnio U 92 238Vandio V 23 50,942Xennio
Xe 54 131,38Zinco Zn 30 65,38Zircnio Zr 40 91,22
Elemento SmboloNmero Massaatmico atmica
Sumario-QF2-PNLEM 4/6/05, 20:5114
-
SOLUES1Captulo
Apresentao do captulo
A gua do mar um bom exemplo de uma soluo de vrios sais.
Tpicos do captulo
1 Disperses
2 Solues
3 Concentrao das solues
4 Diluio das solues
5 Misturas de solues
6 Anlise volumtrica ou volumetria
Leitura: A escassez e a poluiodas guas
Por que vamos estudar as solues? Porque so muito comuns e
importantes em nossocotidiano. O ar que respiramos uma soluo de
vrios gases, em que predominam N2 e O2.
A gua do mar (que cobre 34
da superfcie terrestre) uma soluo de vrios sais. As guas
dos mares, dos rios e dos lagos contm ar dissolvido, sem o qual
os peixes morreriam (vejaque nos aqurios existem borbulhadores,
para manter a aerao da gua). Muitos de nossosalimentos so solues o
leite, o caf, o ch, etc.; alm disso, freqentemente
procuramosmelhorar o sabor dos alimentos, dissolvendo acar no caf,
sal no molho das saladas, etc.Um aspecto muito importante a
conhecer em uma soluo a proporo entre a quantidade
da substncia dissolvida (soluto) e a quantidade da que a est
dissolvendo (solvente).No dia-a-dia, voc pode preparar um molho
para salada mais salgado ou menossalgado; pode preparar um caf mais
forte ou mais fraco (na Qumica, um caf maisforte seria chamado de
mais concentrado).
CID
Capitulo 01A-QF2-PNLEM 4/6/05, 14:281
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
2
1 DISPERSES
1.1. Introduo
Ao se misturarem duas substncias, pode resultar ou em uma
mistura homognea ou em umamistura heterognea. Por exemplo:
Dizemos que o sal se dissolveu, enquanto a areia no se dissolveu
na gua. No entanto, entre ocaso extremo de dissoluo perfeita (como
a do sal na gua) e o de separao total (como a areia dagua), existem
casos intermedirios importantes. Imagine que voc recolha um pouco
de gua deenxurrada em um copo e deixe esse sistema em repouso por
um certo tempo. O que ir ocorrer?
gua e sal comum(mistura homognea)
gua e areia(mistura heterognea)
Lentamente, as partculas de terra vo se depositando no fundo do
copo; sedimentam primeiro aspartculas maiores e, em seguida, as
partculas de tamanhos gradativamente menores; mesmo assim, agua
poder ficar turva durante vrios dias indicando, nesse caso, que
partculas ainda menorespermanecem em suspenso nessa gua. Desse fato
resulta a seguinte definio:
Disperses so sistemas nos quais uma substncia est disseminada,
sob a forma depequenas partculas, em uma segunda substncia.
A primeira substncia chama-se disperso ou fase dispersa; e a
segunda, dispersante, dispergenteou fase de disperso.
1.2. Classificao das disperses
feita de acordo com o dimetro mdio das partculas dispersas:
guabastanteturva
Tempogua pouco turva
Partculas pequenas
Partculas grandes
Nome da disperso Dimetro mdio das partculas dispersas
Solues verdadeiras Entre 0 e 1 nm (nanometro)
Solues coloidais Entre 1 e 1.000 nm
Suspenses Acima de 1.000 nm
Lembramos que, no Sistema Internacional de Unidades (SI), o
prefixo nano (n) significa 10#9.Assim:
1 nm (nanometro) % 10#9 m (metro)
Capitulo 01A-QF2-PNLEM 4/6/05, 14:282
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i 9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
3Captulo 1 SOLUES
Esquematicamente, temos:
Os sistemas dispersos so muito comuns em nosso cotidiano:
0 1 nm 1.000 nm Dimetro das partculas
Solues coloidais SuspensesSoluesverdadeiras
1.3. Principais caractersticas dos sistemas dispersos
Exemplos
Natureza das partculas dis-persas
Tamanho mdio das part-culas
Visibilidade das partculas(homogeneidade do siste-ma)
Sedimentaodaspartculas
Separao por filtrao
Comportamento no campoeltrico
Solues coloidais
Gelatina na gua
Aglomerados de tomos, onsoumolculas oumesmomol-culas gigantes ou
ons gigantes
De 1 a 1.000 nm
As partculas so visveis aoultramicroscpio (sistema
he-terogneo)
As partculas sedimentam-sepor meio de ultracentrfugas
As partculas so separadas pormeio de ultrafiltros
As partculas de um determi-nado colide tm carga eltri-ca de
mesmo sinal; por issotodas elasmigram para omes-mo plo eltrico
Solues verdadeiras
Acar na gua
tomos, ons ou molculas
De 0 a 1 nm
As partculas no so visveiscom nenhum aparelho (siste-ma
homogneo)
As partculas no se sedi-mentam de modo algum
A separao no possvel pornenhum tipo de filtro
Quando a soluo molecular,ela no permite a passagemdacorrente
eltrica.Quando a soluo inica, osctions vo para o plo nega-tivo, e
os nions para o plopositivo, resultando uma rea-o qu mica
denominadaeletrlise
Suspenses
Terra suspensa em gua
Grandes aglomerados de to-mos, ons ou molculas
Acima de 1.000 nm
As partculas so visveis aomi-croscpio comum
(sistemaheterogneo)
H sedimentao espontneaou por meio de centrfugascomuns
As partculas so separadas pormeio de filtros comuns (em
la-boratrio, com papel de filtro)
As partculas no semovimen-tam pela ao do campo el-trico
O ar sempre contm umidade (vapor degua), que no vista luz do
farol deum carro porque forma, com o ar, umasoluo verdadeira.
A queima incompleta do leo diesel, no motor denibus e caminhes,
produz partculas de carvoque ficam em suspenso no ar, formando
afumaa negra.
A neblina, porm, pode ser vistasob a ao da luz, porque
asgotculas de gua, no ar,constituem uma soluo coloidal.
KINO
MAT
TON.B
ILD,S
.L. /CID
EPITCIO
PESSOA/A
E
Capitulo 01A-QF2-PNLEM 4/6/05, 14:293
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
4
2 SOLUES
2.1. IntroduoDe acordo com o que foi visto no item anterior, as
solues verdadeiras (que de agora em diante
chamaremos simplesmente de solues) podem ser assim
definidas:
Solues so misturas homogneas de duas ou mais substncias.
Nas solues, o componente que est presente emmenor quantidade
recebe o nome de soluto (o disperso), enquanto o componente
predominante chamado de solvente ( o dispersante).
Por exemplo, quando dissolvemos acar em gua, o acar o soluto, e
a gua, o solvente.
As solues so muito importantes em nosso dia-a-dia: o ar que
respiramos uma soluo (mistura)
de gases; a gua do mar (que cobre 34
da superfcie terrestre) uma soluo que contm vrios sais;
muitos produtos, como bebidas, materiais de limpeza, remdios,
etc. so solues; muitas reaesqumicas, feitas em laboratrios e em
indstrias, so realizadas em soluo; em nosso corpo (que con-tm cerca
de 65% em massa de gua), o sangue, o suco gstrico, a urina so
lquidos que contm emsoluo um nmero enorme de substncias que
participam de nosso metabolismo. As solues, enfim,tm grande
importncia cientfica, industrial e biolgica.
2.2. Classificaes das soluesH vrias classificaes para as solues.
Por exemplo, algumas solues podem ser eletrolticas e no-
eletrolticas, conforme conduzam ou no a corrente eltrica. No
momento, o que mais nos interessa classificar as solues segundo o
seu estado fsico. Fala-se ento em solues slidas, lquidas e
gasosas.
Acar (soluto)
gua (solvente)Soluo deacar em gua
Muitas ligas metlicas sosolues slidas. o caso doouro comum, que
uma ligade ouro e cobre.
Os gases sempre se misturam perfeitamente entresi, resultando
uma soluo (ou mistura) gasosa.O ar uma mistura em que predominam N2
e O2.
As solues lquidas so muitocomuns. O vinagre, por exemplo, uma
soluo de cido acticoem gua.
Das solues lquidas, estudaremos neste captulo as que so mais
importantes para a Qumica, asaber: solues de slidos em lquidos e
solues de gases em lquidos.
2.3. Mecanismo da dissoluoPor que certas substncias se misturam
to intimamente, a ponto de formar solues, enquanto
outras no se misturam? Exemplo: por que a gua se mistura com o
lcool comum, e no com agasolina? Isso ocorre devido s foras
intermoleculares que unem as partculas formadoras de cadasubstncia.
Acompanhe a problemtica da dissoluo nos trs exemplos importantes
dados a seguir.
CID
ISACODINADEPEDRO/ C
ID
JUANDEDIOSLE
BRN/C
ID
Capitulo 01A-QF2-PNLEM 4/6/05, 14:294
-
Rep
rodu
oproibida
. Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i 9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
5Captulo 1 SOLUES
1o exemplo Caso da gua (H2O), do lcool comum (C2H5OH) e da
gasolina (C8H18)
H H
H O
O
OH
H
H
Na gua pura existem molculas H2O,polares:
No lcool comum h molculasC2H5OH, tambm polares:
Na gasolina h molculas C8H18,apolares:
As molculas de H2O esto ligadas porfortes pontes de
hidrognio.
As molculas de C2H5OH esto ligadaspor pontes de hidrognio mais
fracas queas da gua.
Entre asmolculas de C8H18 existemligaes deVan derWaals, que so
bemmais fracas do que as pontes de hidrognio.
C2H5 H
H O
O
OC2H5
H
C2H5
Juntando-se gua e lcool, forma-se uma soluo; as ligaesentre as
molculas de gua e as ligaes entre as molculas delcool se rompem,
permitindo, assim, novas ligaes, tambmdo tipo pontes de
hidrognio:
As molculas de gua e de lcool ficam ligadas por pontes
dehidrognio.
Juntando gua e gasolina, no se forma uma soluo; asmolculas de
gua no encontram pontos de polaridade nasmolculas de gasolina, onde
possam se unir; conseqentemen-te, as molculas de gua continuam
reunidas entre si eseparadas das de gasolina:
A gua e a gasolina formam duas camadas, e a gua, que maisdensa,
fica na camada inferior.
H H
H O
O
OC2H5
H
HO
H
C2H5
H H
H O
O
OH
H
H OH
H
gua elcool
Gasolina
gua
Misturando-se gua e lcool e gua e gasolina, teremos duas
situaes:
2o exemplo Dissoluo do sal comum em gua
Colocando-se sal de cozinha na gua, a extremidade negativa de
algumas molculas de guatende a atrair os ons Na" do reticulado
cristalino do sal; e a extremidade positiva de outrasmolculas
ClNa+ Na+
Na+ Cl Cl
Na+ Cl Cl
Cl Na+ Na+
O cloreto de sdio uma substncia slida,formada pelos ons Na" e
Cl#.
O
H
H+
A gua uma substncia lquida, formadapor molculas de H2O, muito
polares.
(representao sem escala e comuso de cores-fantasia)
Capitulo 01A-QF2-PNLEM 29/6/05, 11:285
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i 9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
6
de gua tende a atrair os ons Cl# do reticulado. Desse modo, a
gua vai desfazendo o reticuladocristalino do NaCl, e os ons Na" e
Cl# entram em soluo, cada um deles envolvido por vriasmolcu-las de
gua. Esse fenmeno denominado solvatao dos ons.
Note na representao (sem escala e com uso de cores-fantasia) que
h um confronto entre asforas de coeso dos ons Na" e Cl# no estado
slido e as foras de dissoluo e solvatao dos ons,exercida pela gua.
Evidentemente, se as foras de coeso predominarem, o sal ser menos
solvel; seas foras de dissoluo e solvatao forem maiores, o sal ser
mais solvel.
interessante notar que muitas solues so coloridas e isso se deve
aos seus ons. Assim, porexemplo, so coloridas as solues com os
ctions: Cu2" (azul), Fe3" (amarelo), Ni2" (verde), etc.; etambm as
solues com os nions: MnO#4 (violeta), Cr2O
27# (laranja), etc.
3o exemplo Dissoluo do gs clordrico em gua
O gs clordrico uma substncia gasosa formada pormolculas polares
(HCl). Ao serem dissolvi-das em gua, as molculas de HCl so atradas
pelas molculas de gua e se rompem, de acordo como esquema
abaixo:
ClNa+ Na+
Na+ Cl Cl
Na+ Cl Cl
Cl Na+ Na+
OH
H
OH
H
Na+
Cl
OHH
OH H
O
H
H
OH
HO
H
H
HO
H
OH H
OHH
OH
H
O
H
H
HO
H
O
H
H
Isso significa que h uma reao qumica, pois se formam novas
partculas: H3O" e Cl#. Essas partcu-
las vo se dispersando pela soluo, rodeadas pormolculas de gua,
como foi explicado no exemplo dadissoluo de sal comum em gua. Note
que tambm aqui ocorre o fenmeno da solvatao dos ons.
Nesse exemplo encontramos tambm um confronto entre as foras de
ligao dentro de cadamolcula e as foras de atrao entre asmolculas;
quanto mais fortes forem estas ltimas, maior nme-ro de molculas do
soluto se romper, o que equivale a dizer que o soluto fica mais
ionizado outambm que se trata de um eletrlito mais forte.
Note ainda uma diferena importante: no exemplo da dissoluo do
NaCl, a gua apenas separa os ons Na" e Cl# j existentes;
essefenmeno chamado de dissociao inica do NaCl;
no exemplo da dissoluo do HCl, a gua reage quimicamente com o
HCl, provocando a forma-o dos ons H3O
" e Cl#; esse fenmeno recebe o nome de ionizao do HCl.
" " ##OH
HHO Cl#"
H
HClH
"
Capitulo 01A-QF2-PNLEM 29/6/05, 11:326
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i 9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
7Captulo 1 SOLUES
2.4. Regra de solubilidade
Exemplos como os anteriores levaram os cientistas a uma
generalizao:
Uma substncia polar tende a se dissolver num solvente polar.Uma
substncia apolartende a se dissolver num solvente apolar.
Assim sendo, entende-se por que muitas substncias inorgnicas
(cidos, sais, etc., que so pola-res) dissolvem-se na gua, que um
solvente polar. Pelo contrrio, as substncias orgnicas (que so,em
geral, apolares) dissolvem-se em solventes orgnicos (tambm
apolares); a parafina, por exem-plo, no se dissolve na gua, mas
dissolve-se em gasolina.
Essa regra costuma ser abreviada, dizendo-se que:
Semelhante dissolve semelhante.
interessante notar que a gua dissolve muitas substncias; por
esse motivo, costuma ser chamadade solvente universal. Esse fato
muito importante, pois a vida vegetal e animal em nosso
planetadepende do chamado ciclo da gua, que o caminho que a gua
percorre na natureza chuvas,rios, mares, subsolo, evaporao, formao
de nuvens, novas chuvas e assim por diante.
Por dissolver muitas substncias, inclusive as indesejadas, a gua
torna-se poluda com facilidade.
2.5. O fenmeno da saturao de uma soluo
Juntando-se gradativamente sal comum gua, em
temperaturaconstante e sob agitao contnua, verifica-seque,
emdadomomento, osal no se dissolve mais.No caso particular do NaCl,
isso ocorre quandoh aproximadamente 360 g de sal por litro de
gua.Da em diante, todaquantidade adicional de sal que for colocada
no sistema ir depositar-se(ou precipitar) no fundo do recipiente;
dizemos ento que ela se tornouuma soluo saturada ou que atingiu o
ponto de saturao.
O ponto de saturao depende do soluto, do solvente e dascondies
fsicas (a temperatura sempre influi, e a presso especial-mente
importante em solues que contm gases).
O ponto de saturao definido pelo coeficiente (ou grau)
desolubilidade.
Coeficiente de solubilidade (ou grau de solubilidade) a
quantidade necessria deuma substncia (em geral, em gramas) para
saturar uma quantidade padro (em geral, 100 g,1.000 g ou 1 L) de
solvente, em determinadas condies de temperatura e presso.
Por exemplo, os coeficientes de solubilidade em gua, a 0 C: para
o NaCl igual a 357 g/L; para o AgNO3, vale 1.220 g/L; para o CaSO4,
igual a 2 g/L.Quando o coeficiente de solubilidade praticamente
nulo, dizemos que a substncia insolvel
naquele solvente; o caso do cloreto de prata, cujo grau de
solubilidade em gua 0,014 g/L. Em setratando de dois lquidos,
dizemos que so imiscveis; o caso de gua e leo.
Quando duas substncias se dissolvem em qualquer proporo
(coeficiente de solubilidade infini-to), dizemos que elas so
totalmente miscveis; o caso da mistura de gua com lcool.
Em funo do ponto de saturao, classificamos as solues em:
no-saturadas (ou insaturadas): contm menos soluto do que o
estabelecido pelo coeficientede solubilidade;
saturadas: atingiram o coeficiente de solubilidade;
supersaturadas: ultrapassaram o coeficiente de solubilidade.
Soluosaturadade sal emgua
Sal que no se dissolveu (precipitado,corpo de fundo ou corpo de
cho)
Capitulo 01A-QF2-PNLEM 4/6/05, 14:297
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
8
Essa classificao pode ser representada esquematicamente do
seguinte modo:
Note que o ponto de saturao representa um limite de
estabilidade. Conseqentemente, as solu-es supersaturadas s podem
existir em condies especiais e, quando ocorrem, so sempre
instveis.
Na prtica, muito fcil distinguir as solues no-saturada, saturada
e supersaturada. Acom-panhe o esquema abaixo:
Solues no-saturadas(estveis)
Soluo saturada(estvel)
Solues supersaturadas(instveis)
Aumento da massa desoluto em quantidadefixa de solvente
Ponto de saturao
2.6. Curvas de solubilidade
Curvas de solubilidade so os grficos que apresen-tam a variao
dos coeficientes de solubilidade das subs-tncias em funo da
temperatura.
Consideremos, por exemplo, a tabela seguinte, quemostra os
coeficientes de solubilidade do nitrato de po-tssio (em gramas de
KNO3 por 100 g de gua) em v-rias temperaturas. Desses dados resulta
a curva de solu-bilidade do nitrato de potssio em gua,
apresentadaao lado.
Temperatura (C)
Coeficiente de solubilidade(gramas de KNO3/100 g de gua)
260
240
220
200
180
160
140
120
100
80
60
40
20
20 40 60 80 100X
YZ
Regio dassolues no-saturadas (estveis)
Regio das soluessupersaturadas(instveis)
Adio de umapequena poro do soluto
slido (grmen de cristalizao)
Corpo de fundoou
Corpo de cho
Na soluo supersaturada hprecipitao do soluto excedente.
Na soluo saturada osoluto no se dissolve.
Na soluo no-saturada osoluto se dissolve.
0 13,310 20,920 31,630 45,840 63,950 85,560 11070 13880 16990
202
100 246
Solubilidade do KNO3 em gua
Temperatura (C) Gramas de KNO3/100 g de gua
Capitulo 01A-QF2-PNLEM 4/6/05, 14:298
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i 9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
9Captulo 1 SOLUES
No grfico da pgina anterior notamos que, a 20 C, o ponto X
representa uma soluo no-saturada; Y, uma soluo saturada; Z, uma
soluo supersaturada. Podemos concluir que, na prtica,s poderemos
usar as solues que esto abaixo da curva de solubilidade, pois acima
dessa curva assolues seriam supersaturadas e, portanto, todo o
excesso do soluto tenderia a precipitar.
As curvas de solubilidade tm grande importn-cia no estudo das
solues de slidos em lquidos,pois nesse caso a temperatura o nico
fator fsicoque influi perceptivelmente na solubilidade. Damos
aseguir mais alguns exemplos de curvas de solubilida-de de
substncias slidas em gua.
Como podemos verificar no grfico ao lado, paraamaior parte das
substncias, a solubilidade aumentacom a temperatura; isso em geral
ocorre quando osoluto se dissolve com absoro de calor
(dissoluoendotrmica). Pelo contrrio, as substncias que sedissolvem
com liberao de calor (dissoluoexotrmica) tendem a ser menos solveis
a quente.
H certas substncias cujas curvas de solubilidade apresentam
pontos de inflexo; um ponto deinflexo sempre indica uma mudana de
estrutura do soluto, como assinalamos neste grfico:
Temperatura (C)
Coeficiente de solubilidade(gramas de soluto/100 g de gua)
20
40
60
80
100
120
140
20 40 60 80
Ce2 (SO4)3
NaCl
K2CrO4
KNO3
Temperatura (C)
Coeficientede
solubilid
ade
(gramas
desoluto/100
gde
gua)
20
40
60
80
100
120
140
20 40 60 80
CaCl 2
6H 2
O
CaCl 2 4
H 2O C
aCl 2 2
H 2O
Na 2SO 4
10 H
2O
Na2SO4
32,4 C
Neste ponto ocorre: Na2SO4 10 H2O Na2SO4 + 10 H2O
Neste ponto ocorre: CaCl2 6 H2O CaCl2 4 H2O + 2 H2O
Neste ponto ocorre: CaCl2 4 H2O CaCl2 2 H2O + 2 H2O
2.7. Solubilidade de gases em lquidos
Os gases so, em geral, pouco solveis em l-quidos. Assim, por
exemplo, 1 L de gua dissolve ape-nas cerca de 19 mL de ar em
condies ambientes.
A solubilidade dos gases em lquidos dependeconsideravelmente da
presso e da temperatura.
Aumentando-se a temperatura, o lquido ten-de a expulsar o gs;
conseqentemente, a solubili-dade do gs diminui, como se v no grfico
ao lado.Os peixes, por exemplo, no vivem bem em guasquentes, por
falta de oxignio dissolvido na gua.
Temperatura (C)
Solubilidade a 1 atm(gramas de gs/100 g de gua)
0,001
0,006
10 20 30 40
0,005
0,004
0,003
0,002
0
O2
N2Peixe Truta Perca Carpa Bagre
Temperaturamxima 15 24 32 34
suportada (C)
Influncia datemperaturada gua navida dos peixes
Capitulo 01A-QF2-PNLEM 4/6/05, 14:299
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
10
Aumentando-se a presso sobre o gs, estaremos, de certo modo,
empurrando o gs para dentrodo lquido, o que equivale a dizer que a
solubilidade do gs aumenta. Quando o gs no reage como lquido, a
influncia da presso expressa pela lei de Henry, que estabelece:
Em temperatura constante, a solubilidade de um gs em um lquido
diretamenteproporcional presso sobre o gs.
Presso (atm)
Solubilidade a 25 C(gramas de gs/100 g de gua)
0,005
2 3 4 5
0,025
0,020
0,015
0,010
O2
N2
1 6
Ou, matematicamente:
S % kP
Nessa expresso, k uma constante de proporcionali-dade que
depende da natureza do gs e do lquido e, tam-bm, da prpria
temperatura.
O aumento da presso sobre o gs, para fazer comque ele se
dissolva em um lquido, a tcnica usada pelosfabricantes de
refrigerantes o gs carbnico (CO2) dissolvido sob presso no
refrigerante, e a garrafa fecha-da. Abrindo-se a garrafa,
principalmente se ela for agitadae o contedo no estiver gelado, o
lquido vazar commuita espuma. Isso ocorre porque a presso dentro
dagarrafa diminui, e o excesso de CO2, antes dissolvido
norefrigerante, escapa rapidamente, arrastando lquido e pro-duzindo
a espuma que sai pela boca da garrafa. Verifica-se fato idntico
quando se abre uma garrafa de champa-nhe; nesse caso, porm, o CO2
produzido pela fermen-tao prpria da bebida.
Um outro caso a considerar aquele em que o gs reage com o
lquido. Nessa circunstncia, assolubilidades so, em geral, bastante
elevadas. Por exemplo, possvel dissolver cerca de 450 L de
gsclordrico (HCl), por litro de gua, em condies ambientes, devido
reao:
HCl " H2O H3O" " Cl#
De modo idntico, dissolvem-se cerca de 600 L de gs amonaco (NH3)
por litro de gua emcondies ambientes, pela reao:
NH3 " H2O NH"4 " OH
#
A espuma que sai da garrafa com guagaseificada formada pelo gs
carbnico, que,ao escapar, arrasta consigo parte do lquido.
EDUARDOSANTA
LIESTR
A
Capitulo 01A-QF2-PNLEM 4/6/05, 14:3010
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i 9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
11Captulo 1 SOLUES
MERGULHO SUBMARINO
Imaginemos ummergulhador iniciando sua des-cida no mar,
carregando, nas costas, cilindros deao cheios de ar. Ao nvel do
mar, a presso 1 atm.E, como o ar contm aproximadamente 20% deO2 e
80% de N2, podemos dizer que a presso par-cial do oxignio
aproximadamente 0,2 atm e ado nitrognio 0,8 atm.A cada 10mde
descida, a presso aumenta apro-
ximadamente 1 atm. Desse modo, a 40 m de pro-fundidade, a presso
ser 1 atm (da superfcie)mais4 atm (da descida), totalizando 5 atm
conse-qentemente, teremos 1 atm de presso para o O2e 4 atm para o
N2. A essa profundidade, o mergulhador estar respirando o ar dos
cilindros a 5 atm depresso; logo, haver mais ar dissolvido em seu
sangue de acordo com a lei de Henry.Vamos considerar os efeitos das
elevadas presses parciais de O2 e de N2 sobre o corpo humano. A
presso parcial do oxignio no pode sermuito alta (recomenda-se
abaixo de 1,6 atm), porque o oxignioem excesso acelera o
metabolismo; como defesa do organismo, o ritmo respiratrio diminui;
com isso,diminui tambma eliminao doCO2, o que provoca o
envenenamento domergulhador.A presso parcialelevada no nitrognio,
por sua vez, causa a chamada embriaguez do nitrognio, que faz
omergulhadorperder a noo da realidade. Por essas razes, mergulhos
mais profundos so feitos com misturas deoxignio e hlio. Se a subida
do mergulhador for muito rpida, a descompresso faz com que os
gasesdissolvidos se separem rapidamente do sangue, resultando na
formao de bolhas na corrente sangnea(exatamente como acontece
quando se abre uma garrafa de refrigerante). Esse fenmeno pode
causar: coceira, devido formao de microbolhas sob a superfcie da
pele (pulga do mergulhador); fortes dores nas articulaes
(conhecidas pelo termo ingls bends); ruptura de alvolos pulmonares,
devido expanso gasosa nos pulmes; e at mesmo morte por embolia
cerebral, caso as bolhas presentes na corrente sangnea prejudi-quem
e/ou impeam a chegada do sangue ao crebro.
ATIVIDADES PRTICAS
CID
ATENO: Nunca cheire nem experimente substn-cia alguma utilizada
nestas atividades.
Os experimentos 1 e 3 devem ser realizados com
asupervisodeumadulto,poisoetanol (lcool comum)no deve sermanipulado
perto de chamas ou fascas.Ele pode se inflamar e causar
queimaduras, incndiose exploses.
1a
Materiais 1 copo gua leo vinagre lcool
Procedimento Junte em um copo, dois a dois, pequenas
quantidadesde gua, leo, vinagre e lcool. Anote no caderno
asobservaes feitas a cada mistura.
Pergunta1) Quais so os pares que se misturam e quais os que
no se misturam? Explique.
2a
Materiais 1 recipiente limpo contendo 1 L de gua potvel,
filtra-da e fervida. sal de cozinha acar 1 colher de ch 1 colher de
caf.
Procedimento Acrescente, ao litro de gua, 1 colher (de caf) de
salde cozinha e 1 colher (de ch) de acar. Misture bem.
Perguntas1) Faa um esquema do preparo da soluo realizada.2) No
frasco contendo o soro caseiro, coloque um rtulo
identificando a soluo preparada. O que voc escre-veria no
rtulo?
3a
Materiais 2 cilindros graduados (proveta) de 100mL basto devidro
gua acar lcool
Procedimento Coloque 50 mL de gua no cilindro graduado. Adicione
3 colheres (de sopa) de acar e misturebem at a completa dissoluo.
Observe o volumeda soluo resultante e anote no caderno. Lave bemo
material. Coloque 40 mL de gua no cilindro gra-duado. Mea 40 mL de
lcool em outra proveta eadicione-os aos 40 mL de gua do primeiro
cilindro. Observe o volume da soluo resultante e anote
nocaderno.
Perguntas1) Ao adicionar o acar, o volume da soluo
resultante
maior, menor ou igual ao volume de gua inicial?2) Ao adicionar
os 40mL de lcool nos 40mL de gua, o
que ocorreu com o volume final da soluo?3) Tente explicar as
diferenas observadas nos dois expe-
rimentos.
Capitulo 01A-QF2-PNLEM 4/6/05, 14:3011
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
12
1 (Fuvest-SP) Entre as figuras abaixo, identifique a que me-lhor
representa a distribuio das partculas de soluto e desolvente numa
soluo aquosa diluda de cloreto de sdio.
a) Indique qual(is) sistema(s) est(o) em equilbrio. Jus-tifique
sua resposta.
b) O que ocorrer, em cada sistema, se for adicionadauma
quantidade muito pequena de NaCl slido?
5 (U. Anhembi Morumbi-SP) Se dissolvermos totalmenteuma certa
quantidade de sal em solvente e por qualquerperturbao uma parte do
sal se depositar, qual a solu-o que teremos no final?a) saturada
com corpo de fundo.b) supersaturada com corpo de fundo.c)
insaturada.d) supersaturada sem corpo de fundo.e) saturada sem
corpo de fundo.
6 (PUC-RJ) Observe a fi-gura ao lado, que repre-senta a
solubilidade, emg por 100 g de H2O, de3 sais inorgnicos
emdeterminada faixa detemperatura.
Identifique a afirmativacorreta.
e)
d)
b)
a)
c)
+
+
Legenda
Na+
Cl
H2O
+
+
+ + +
+
2 (UFMG) Escolha a substncia prefervel para limpar umtecido sujo
de graxa.a) gasolina.b) vinagre.c) etanol.d) gua.
3 (Fuvest-SP) Um qumico leu a seguinte instruo numprocedimento
descrito no seu guia de laboratrio:Dissolva 5,0 g do cloreto em
100mL de gua, tempe-ratura ambiente...Dentre as substncias abaixo,
qual pode ser a menciona-da no texto?a) Cl2b) CCl4c) NaClOd)
NH4Cle) AgCl
4 (UFG-GO) Os sistemas, a seguir, contm solues aquo-sas de NaCl
em trs diferentes situaes, mantidas a tem-peratura constante:
Solubilidadeg/100 g de H2O
Temperatura (C)
KI
NaCl
Li2SO4
Corpo decho de NaCl
Soluosaturadade NaCl
I II III
Soluodiludade NaCl
Sistemas
a) A solubilidade dos 3 sais aumenta com a temperatura.b) O
aumento de temperatura favorece a solubilizao
do Li2SO4.c) A solubilidade do KI maior que as solubilidades
dos
demais sais, na faixa de temperatura dada.d) A solubilidade do
NaCl varia com a temperatura.e) A solubilidade de 2 sais diminui
com a temperatura.
a) O que disperso?
b) Como as disperses se classificam?
c) O que so solues?
d) O que soluto e solvente?
e) Em que tipo de solvente uma substncia polar se dissolve? E
uma substncia apolar?
f) O que coeficiente de solubilidade?
g) O que curva de solubilidade?
h) O que ocorre com a dissoluo de um gs em um lquido se
elevarmos a presso?E se elevarmos a temperatura?
REVISO Responda emseu caderno
EXERCCIOS Registre as respostasem seu caderno
Capitulo 01A-QF2-PNLEM 4/6/05, 14:3012
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i 9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
13Captulo 1 SOLUES
7 (PUC-Campinas-SP) Considerando o grfico abaixo, adi-cionam-se,
separadamente, 40,0 g de cada um dos saisem 100 g de H2O.
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90100
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
130
140
150
Solubilid
ade(gramas
desoluto/100
gde
H2O
)
Temperatura (C)
NaNO
3
KNO
3
KCl
NaCl
Ce2(SO4)3
temperatura de 40 C, que sais esto totalmente dis-solvidos na
gua?a) KNO3 e NaNO3 d) Ce2(SO4)3 e KClb) NaCl e NaNO3 e) NaCl e
Ce2(SO4)3c) KCl e KNO3
8 (UFMG) Seis solues aquosas de nitrato de sdio(NaNO3),
numeradas de I a VI, foram preparadas, emdiferentes temperaturas,
dissolvendo-se diferentes mas-sas de NaNO3 em 100 g de gua. Em
alguns casos, oNaNO3 no se dissolveu completamente.O grfico abaixo
representa a curva de solubilidade deNaNO3, em funo da temperatura,
e seis pontos, quecorrespondem aos sistemas preparados.
A partir da anlise desse grfico, identifique os dois siste-mas
em que h precipitado.a) I e II b) I e III c) IV e V d) V e VI
20 40 60 80
50
100
150
Massa
deNaN
O3
(em
g/10
0gde
H2O
)
Temperatura (C)
0
III
IIIIV
VI
V
Exerccio resolvido
9 (Unicamp-SP) Uma soluo saturada de nitrato depotssio (KNO3)
constituda, alm do sal, por 100 gde gua, est temperatura de 70 C.
Essa soluo resfriada a 40 C, ocorrendo precipitao de partedo sal
dissolvido. Calcule:a) a massa do sal que precipitou;b) a massa do
sal que permaneceu em soluo.
Abaixo, o grfico da solubilidade do nitrato de po-tssio em funo
da temperatura.
Resoluo
20Temperatura (C)
Solubilid
adedo
KNO
3em
gua
(gramas
deKNO
3/100
gde
H2O
)
30 40 50 60 70 80
20
180
160
140
120
100
80
60
40
Do grfico dado, tiramos as solubilidades do KNO3em 100 g de gua:
a 70 C 140 g de KNO3 a 40 C 60 g de KNO3Reduzindo a temperatura de
70 C para 40 C, pre-cipitaro 140 g# 60 g% 80 g de KNO3 ,
permane-cendo 60 g em soluo.
40 C 70 C
140 g
60 g
10 (FMTM-MG) O grfico apresenta a curva de solubilidadede um sal
AX2.
Quando uma soluo aquosa saturada de AX2 a 70 Ccontendo 50 g de
gua resfriada para 10 C, quais so,em gramas, a massa de sal
cristalizada e a massa quepermanece em soluo?a) 25 e 20b) 30 e 15c)
35 e 10d) 35 e 15e) 40 e 10
140
120
100
80
60
40
20
00 20
CS(gde
AX 2
/100
gde
H2O
)
40
Temperatura (C)60 80 100
Capitulo 01A-QF2-PNLEM 4/6/05, 14:3013
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
14
11 (UFRN) A dissoluo de uma quantidade fixa de um
compostoinorgnico depende de fatores tais como temperatura e tipode
solvente. Analisando a tabela de solubilidade do sulfato depotssio
(K2SO4) em 100 g de gua (H2O) ao lado, indique amassa de K2SO4 que
precipitar quando a soluo for devidamente resfriada de 80 C at
atingir a temperatura de 20 C.a) 28 g b) 18 g c) 10 g d) 8 g
Exerccio resolvido
12 (Fuvest-SP) Quatro tubos contm 20 mL de gua cadauma 20
C.Coloca-se nesses tubos dicromato de pots-sio (K2Cr2O7)nas
quantidades indicadasna tabela ao lado.A solubilidade do sal, a 20
C, igual a 12,5 g por100 mL de gua. Aps agitao, em quais dos tubos
coexistem, nessa temperatura, soluo saturada e fase slida?a) Em
nenhum. c) Apenas em C e D. e) Em todos.b) Apenas em D. d) Apenas
em B, C e D.
Resoluo
Pela solubilidade dada, conclumos:
Portanto s o tubo A ter o K2Cr2O7 (1,0 g) totalmente dissolvido.
Nos demais, as solues estaro saturadas, com oK2Cr2O7 excedente
precipitado (fase slida).Alternativa d.
13 (PUC-RJ) A tabela ao lado mostra a solubilidade devrios sais,
temperatura ambiente, em g/100mL.Se 25mL de uma soluo saturada de
umdesses saisforam completamente evaporados, e o resduo sli-do
pesou 13 g, identifique o sal.a) AgNO3b) Al2(SO4)3c) NaCld) KNO3e)
KBr
14 (Unitau-SP)Na carbonatao de um refrigerante, quais so as
condies em que se deve dissolver o gs carbnico na bebida?a) presso
e temperatura quaisquer. c) presso e temperatura baixas. e) alta
presso e baixa temperatura.b) presso e temperatura elevadas. d)
baixa presso e elevada temperatura.
15 (PUC-RJ) A cada 10 m de profundidade a presso sobre um
mergulhador aumenta de 1 atm com relao presso atmos-frica.
Sabendo-se disso, qual seria o volume de 1 litro de ar
(comportando-se como um gs ideal) inspirado pelo mergulha-dor ao
nvel do mar, quando ele estivesse a 30 m de profundidade?a) 3 L b)
4 L c) 25 mL d) 250 mL e) 333 mL
16 (Unifenas-MG) As curvas de so-lubilidade so curvas
experi-mentais que mostram o coefi-ciente de solubilidade em
dife-rentes temperaturas.O2, por ser uma substncia apo-lar,
apresenta pouca solubilidadeem gua (polar). A baixa quanti-dade de
O2, dissolvido em gua,compromete a vida aqutica.Os grficos ao lado
mostram asolubilidade deO2 e N2 emH2O,a diferentes temperaturas
epresses.Analisando-se os grficos, conclui-se que:a) Aumentando-se
a presso, temperatura ambiente, a quantidade de N2 absorvido
diminuir.b) Aumentando-se a temperatura, a 1atm de presso, as
quantidades de O2 e N2 solubilizados em gua diminuem; enquan-
to que aumentando-se a presso, a 25 C, as quantidades de O2 e N2
aumentam.c) A 20 C e 1atm, a quantidade de O2 dissolvido em 100 g
de H2O superior a 5 $ 10
#3 g.d) Em ambos os grficos, a quantidade de N2 solubilizado em
gua supera o de O2, devido ao maior teor de N2, no ar
atmosfrico.e) O O2 possui maior solubilidade em gua do que o N2,
por ser uma molcula polar.
Composto Solubilidade (g/100 mL)
AgNO3 (nitrato de prata) 260
Al2(SO4)3 (sulfato de alumnio) 160
NaCl (cloreto de sdio) 36
KNO3 (nitrato de potssio) 52
KBr (brometo de potssio) 64
Tubo A Tubo B Tubo C Tubo D
Massa de K2Cr2O7 (g) 1,0 3,0 5,0 7,0
Temperatura (C) 0 20 40 60 80 100
K2SO4 (g) 7,1 10,0 13,0 15,5 18,0 19,3
O2
N2
0,025
Solubilidade a 25 C(gramas de gs/100 g de gua)
0,020
0,015
0,010
0,005
1 2 3 4 5 6
O2
N2
Presso (atm)
0,005
0,006
Solubilidade a 1 atmde gs/100 g de gua (gramas)
0,004
0,003
0,002
0,001
10 20 30 40 (C)
100 mL 12,5 g de K2Cr2O7
20 mL xx % 2,5 g de K2Cr2O7
Capitulo 01A-QF2-PNLEM 4/6/05, 14:3014
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i 9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
15Captulo 1 SOLUES
17 (UFRN)Misturando-se 100mL de etanol com 100mL degua
observa-se que o volume da soluo resultante menor que 200 mL.
Escolha a alternativa corretaa) transformao de matria em energia,
como previsto
pela teoria da relatividade.b) erro experimental, pois tal fato
contraria a lei de Proust,
das propores definidas.c) erro experimental, pois tal fato
contraria a lei de
Lavoisier, da conservao da matria.d) variao da massa,
permanecendo o estado fsico l-
quido.e) aparecimento de foras atrativas entre os componen-
tes da soluo.
18 (UFPR) Considere as experincias descritas a seguir,efetuadas
na mesma temperatura.I. Um litro de gua adicionado lentamente, sob
agita-o, a 500 g de sal de cozinha. Apenas parte do sal
dissolvido.
II. 500 g de sal de cozinha so adicionados aos poucos,sob
agitao, a um litro de gua.
Sobre as experincias acima e levando em conta os co-nhecimentos
sobre o processo da solubilidade, corretoafirmar:a) Em I e II a
massa de sal dissolvida a mesma.b) Apenas em I forma-se uma soluo
saturada sobre a
fase slida.c) A massa de sal dissolvida nas experincias no
depende
da temperatura.d) Em II a mistura resultante homognea.e) Em I e
II resulta um estado de equilbrio entre uma
fase slida e uma fase lquida.f) A massa inicial de sal pode ser
recuperada, nas duas
experincias, pormeio de um processo de destilao.
19 (PUC-SP) Um estudante pretende separar os componen-tes de uma
amostra contendo trs sais de chumbo II:Pb(NO3)2, PbSO4 e PbI2. Aps
analisar a tabela de solubi-lidade abaixo,
ele props o seguinte procedimento:Adicionar gua destilada em
ebulio mistura, agi-tando o sistema vigorosamente. Filtrar a
suspenso re-sultante, ainda quente. Secar o slido obtido no papelde
filtro; este ser o sal A. Recolher o filtrado em umbquer,
deixando-o esfriar em banho de gua e gelo.Proceder a uma nova
filtrao e secar o slido obtidono papel de filtro; este ser o sal B.
Aquecer o segundofiltrado at a evaporao completa da gua; o
slidoresultante ser o sal C.Identifique os sais A, B, e C,
respectivamente.a) Pb(NO3)2, PbSO4 e PbI2b) PbI2, PbSO4 e
Pb(NO3)2c) PbSO4, Pb(NO3)2 e PbI2d) PbSO4, PbI2 e Pb(NO3)2e)
Pb(NO3)2, PbI2 e PbSO4
Solubilidade em gua
Substncias fria quente
Iodeto de chumbo II insolvel solvel
Nitrato de chumbo II solvel solvel
Sulfato de chumbo II insolvel insolvel
20 (UnB-DF) Analise o grfico abaixo. Julgue os itens seguin-tes,
identificando os corretos.
a) A substncia mais solvel em gua a 10 C KNO3.b) A substncia que
apresenta menor variao da solubi-
lidade entre 30 C e 80 C o cloreto de sdio.c) A solubilidade de
qualquer slido aumenta com a ele-
vao da temperatura da soluo.d) Amistura de 20 g deNH4Cl com 100
g de gua a 50 C
resultar em uma soluo insaturada.e) Uma soluo preparada com 80 g
de KNO3 em 100 g
de gua, a 40 C, apresentar slido no fundo dorecipiente.
21 (UFRGS-RS) A solubilidade da soda custica (NaOH) emgua, em
funo da temperatura, dada na tabela abaixo.
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90100
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Temperatura (C)
Gramas
desoluto
para
saturar
100gde
H2O
NaNO
3
KNO
3
NH 4Cl
NaClCe2(SO
4)3
Considerando solues de NaOH em 100 g de gua, es-colha a
alternativa correta.a) a 20 C, uma soluo com 120 g de NaOH
concen-
trada.b) a 20 C, uma soluo com 80 g de NaOH diluda.c) a 30 C,
uma soluo com 11,9 g de NaOH concen-
trada.d) a 30 C, uma soluo com 119 g de NaOH
supersaturada.e) a 40 C, uma soluo com 129 g de NaOH
saturada.
22 (UFPE) Uma soluo saturada de NH4Cl foi preparada a80 C
utilizando-se 200 g de gua. Posteriormente, essasoluo sofre um
resfriamento sob agitao at atingir40 C. Determine a massa de sal
depositada nesse pro-cesso. A solubilidade do NH4Cl varia com a
temperatura,conforme mostrado no grfico.
Temperatura (C) 20 30 40 50
Solubilidade(gramas/100 g de H2O)
109 119 129 145
20
40
60
20
40 60 80 100
Solubilid
ade
(gsoluto/100
gde
gua)
Temperatura (C)
Curvas de solubilidade
EXERCCIOS COMPLEMENTARES Registre as respostasem seu caderno
Capitulo 01A-QF2-PNLEM 4/6/05, 14:3115
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i 9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
16
23 (Osec-SP) A solubilidade do K2Cr2O7, a 20 C, 12 g/100 gde gua
e, a 60 C, 43 g/100 g de gua. Sabendo queuma soluo foi preparada
dissolvendo-se 20 g do sal em100 g de gua a 60 C e que depois ela
foi resfriada a 20 C,podemos concluir que:a) todo sal continuou na
soluo.b) todo sal passou a formar um corpo de cho.c) 8 g do sal foi
depositado no fundo do recipiente.d) 12 g do sal foi depositado no
fundo do recipiente.e) 31 g do sal passou a formar um corpo de
cho.
24 (Fuvest-SP)Certo refrigerante engarrafado, saturado comdixido
de carbono (CO2) a 5 C e 1 atm de CO2 e entofechado.Um litrodesse
refrigerante foimantido algum tem-po em ambiente temperatura de 30
C. Em seguida, agarrafa foi aberta ao ar (presso atmosfrica % 1
atm) eagitada at praticamente todo oCO2 sair.Nessas condies(30 C e
1 atm), qual o volume aproximado de CO2 libera-do?
(Dados:massamolardoCO2%44g/mol; volumemolardos gases a 1 atme 30 C%
25 L/mol; solubilidade do CO2no refrigerante a 5 C e sob 1 atm de
CO2 % 3,0 g/L)
a) 0,40 litrosb) 0,85 litrosc) 1,7 litrosd) 3,0 litrose) 4,0
litros
25 (ITA-SP) Quando submersos em guas profundas, osmergulhadores
necessitam voltar lentamente superf-cie para evitar a formao de
bolhas de gs no sangue.a) Explique o motivo da no formao de bolhas
de gs
no sangue quando o mergulhador desloca-se de re-gies prximas
superfcie para as regies de guasprofundas.
b) Explique o motivo da no formao de bolhas de gsno sangue
quando o mergulhador desloca-se muitolentamente de regies de guas
profundas para asregies prximas da superfcie.
c) Explique o motivo da formao de bolhas de gs nosangue quando
omergulhador desloca-se muito rapi-damente de regies de guas
profundas para as re-gies prximas da superfcie.
3 CONCENTRAO DAS SOLUES
Voc j sabe, por exemplo, que em uma dada quantidade degua
podemos dissolver quantidadesmenores oumaiores de sal co-mum, desde
que, evidentemente, no ultrapassemos o ponto de sa-turao da soluo.
Alis, at pelo paladar podemos distinguir quan-do a gua est menos
salgada ou mais salgada (tomemuito cui-dado, pois no se deve provar
qualquer soluo desconhecida).
Medir as coisas muito importante em nosso dia-a-dia,no comrcio,
na indstria e, principalmente, na cincia. E inicia-mos este captulo
dizendo que, em particular, importante co-nhecer a quantidade de
soluto existente em uma certa quantidadede soluo. De fato,
diariamente lemos ou ouvimos frases do tipo:
o teor alcolico do vinho 12%; no devemos dirigir um automvel
quando houver, emnossa corrente sangnea, mais de 0,2 g de lcool
porlitro de sangue;
o teor normal de glicose, em nosso sangue, situa-se entre75 e
110mg/dL (valores acima dessa faixa indicam tendn-cia diabete);
o teor normal de clcio no sangue situa-se entre 8,5 e10,5
mg/dL;
o ar contm 0,94% de argnio em volume;De modo geral, usamos o
termo concentrao de uma soluo para nos referirmos a qualquer
relao estabelecida entre a quantidade do soluto e a quantidade
do solvente (ou da soluo).Lembrando que essas quantidades podem ser
dadas em massa (g, kg, etc.), em volume (m3, L, mL,etc.) ou em
mols, teremos ento vrias maneiras de expressar concentraes. o que
vamos estudar aseguir, adotando a seguinte conveno:
ndice 1, para as quantidades relativas ao soluto; ndice 2, para
as quantidades relativas ao solvente; sem ndice, para as
quantidades relativas prpria soluo.
O bafmetro mede a concentrao delcool no sangue por meio do ar
expirado.
SRGIO
CASTR
O/ A
E
Capitulo 01A-QF2-PNLEM 29/6/05, 11:3316
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i 9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
17Captulo 1 SOLUES
3.1. Concentrao comum ou, simplesmente, concentrao (C)
A definio mais simples :
Concentrao a quantidade, em gramas, de soluto existente em 1
litro de soluo.
Perceba o significado fsico dessa definio comparando os dois
exemplos seguintes:
Havendo 20 g de NaCl em 1 litro de soluo:
20 g de NaCl
1 Lde soluo
Se h 60 g deNaCl em 3 Lde soluo
= 20 g603de NaCl emcada litro desoluo.
... ento haver
Havendo 60 g de NaCl em 3 litros de soluo:
Neste caso, diremos que a concentrao ser:
C C201
ou 20 g/L% %
A concentrao, neste caso, ser tambm:
C C603
ou 20 g/L% %
Generalizando o clculo feito no segundo exemplo, temos:
C C mV
Massa do soluto (gramas)Volume do solvente (litros)
1% %
Assim sendo, tambm podemos definir concentrao da seguinte
maneira:
Concentrao o quociente entre a massa do soluto e o volume da
soluo.
Note que essa definio vlida mesmo para os casos em que as
unidades forem diferentes dasusuais a massa pode ser dada em mg, o
volume em mL, etc. Por isso, cuidado com as unidadesmencionadas em
cada problema.
Considerando ainda que VC%m1, dizemos que o produto do volume
pela concentrao de umasoluo nos d a massa do soluto, desde que as
unidades de V e C sejam compatveis; por exemplo:gL
L g$ % . Esta concluso importante para a resoluo de certos
problemas.
Como se prepara uma soluo de concentrao definida?
Inicialmente devemos notar que, no preparo das solues,pode haver
expanso, contrao oumanuteno de volume. Porexemplo, adicionando-se
20 g de soluto a 1 L de gua, podeocorrer que o volume final seja
maior que 1 L; teramos, en-to, 20 g de soluto emmais de 1 L de
soluo. Por esse motivo,se quisermos preparar 1 L de soluo, com
concentrao 20 g/L,deveremos proceder como indicado abaixo.
O primeiro passo ser pesar o soluto com a maior preci-so
possvel. Para esse fim existem balanas especiais nos la-boratrios.
Normalmente, a seqncia a seguinte: pesamosum cadinho vazio;
colocamos um pouco do soluto no cadinho;pesamos o conjunto; e, por
diferena, obtemos a massa dosoluto.
Unidade: gramas por litro (g/L)
GARCIA-PELA
YO/C
ID
Capitulo 01A-QF2-PNLEM 4/6/05, 14:3117
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
18
O passo seguinte ser dissolver o soluto e atingir um volume
definido de soluo. A seqncia usual a que mostramos neste
esquema:
1) Pegue um balovolumtrico de 1.000 mL.
2) Pese, por exemplo,20 g do soluto etransfira-o
integralmentepara o balo.
3) Adicione um poucode gua e agite at dis-solver totalmente o
soluto.
4) Adicione gua cuidado-samente at o trao dereferncia; agite
atuniformizar a soluo.
1.000 mL
Trao dereferncia
1.000 mL 1.000 mL 1.000 mL
Cadinho com osoluto slido
gua paratransferir o soluto
Desse modo, teremos a soluo final com o soluto na concentrao de
20 g/L. evidente quequalquer erro ou impreciso na medida da massa
ou do volume ir refletir-se na concentrao obtida.
No confunda concentrao (C) com densidade (d ) da soluo
Confronte as definies:
C CmV
Massa doVolume da soluo
1% %soluto
d d mV
Massa daVolume da soluo
% %soluo
A densidade da soluo relaciona,portanto, a massa com o volume da
pr-pria soluo. Ela indica a massa da solu-o correspondente a uma
unidade devolume (por exemplo: 1 mililitro).
A densidade da soluo no umaforma de expressar a concentrao da
so-luo. No entanto, a densidade aparececom freqncia em problemas
que envol-vem a concentrao das solues, pois:
a densidade de uma soluo de-pende de sua concentrao;
e, na prtica, facilmente medi-da por um densmetro.
Unidade (em geral): gramas por litro (g/L)
Unidade (em geral): gramas pormililitro (g/mL)
O densmetro flutua na soluo e afunda mais(ou menos) de acordo
com a concentrao dasoluo. No detalhe, a medida da densidade
aproximadamente 0,75 g/mL.
EDUARDOSANTA
LIESTR
A/C
ID
EDUARDOSANTA
LIESTRA/CID
Capitulo 01A-QF2-PNLEM 4/6/05, 14:3218
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i 9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
19Captulo 1 SOLUES
Exerccio resolvido
Por esses motivos, so muito comuns tabelas que relacionam
densidades com concentraes desolues. Por exemplo, para solues
aquosas de cido sulfrico, temos:
muito usual a utilizao de densidades em aplicaes prticas, como
por exemplo: o leite de vaca de boa qualidade deve ter densidade
entre 1,028 e 1,033 g/mL; em exames de urina, o resultado normal se
situa entre 1,010 e 1,030 g/mL; a gasolina de boa qualidade deve
ter densidade entre 0,700 e 0,750 g/mL.
Densidade a 20 C (g/mL) Concentrao (g/L) Porcentagem em massa de
H2SO4 na gua
1,0680 106,6 10%
1,1418 228,0 20%
1,2213 365,7 30%
26 Calcule a concentrao, em g/L, de uma soluo de nitrato de
potssio, sabendo que ela encerra 60 g do sal em300 cm3 de
soluo.
Resoluo
Pelo prprio significado de concentrao, temos:
ou pela frmula:
C mV
C600,3
200 g/L1% % %
27 (Mackenzie-SP)Qual a concentrao, em g/L, da soluo obtida ao
se dissolverem 4 g de cloreto de sdio em 50 cm3 de gua?a) 200 g/L
b) 20 g/L c) 0,08 g/L d) 12,5 g/L e) 80 g/L
28 (Mackenzie-SP) Tm-se cinco recipientes contendo solues
aquosas de cloreto de sdio.
V = 2 Lmsal = 0,5 g
1
V = 3 Lmsal = 0,75 g
2
V = 5 Lmsal = 1,25 g
3
V = 8 Lmsal = 2,0 g
4
V = 10 Lmsal = 2,5 g
5
correto afirmar que:a) o recipiente 5 contm a soluo menos
concentrada.b) o recipiente 1 contm a soluo mais concentrada.c)
somente os recipientes 3 e 4 contm solues de igual concentrao.d) as
cinco solues tm a mesma concentrao.e) o recipiente 5 contm a soluo
mais concentrada.
300 cm3 60 g de KNO3
1.000 cm3 (1 L) CC % 200 g/L
a) Qual a definio mais simples de concentrao de uma soluo?
b) De que outra forma se pode definir a concentrao de uma
soluo?
c) O que densidade de uma soluo?
REVISO Responda emseu caderno
EXERCCIOS Registre as respostasem seu caderno
Capitulo 01A-QF2-PNLEM 4/6/05, 14:3219
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
20
29 Calcule a massa de cido ntrico necessria para a preparao de
150 mL de uma soluo de concentrao 50 g/L.
30 (UCB-DF) Um frasco de 1,0 L apresenta o seguinte rtulo:
Amostra Massa (g)
Lata com refrigerante comum 331,2 g
Lata com refrigerante diet 316,2 g
Por esses dados, pode-se concluir que a concentrao, em g/L, de
acar no refrigerante comum de, aproximadamente:a) 0,020 b) 0,050 c)
1,1 d) 20 e) 50
Exerccio resolvido
33 Qual a massa dos ons Na" existentes em 200 mL de soluo de
NaOH de concentrao igual a 80 g/L?
Resoluo
Na soluo dada, temos:
E, por clculo estequiomtrico, chegamos a:
34 (Vunesp) A massa de cloreto de crmio (III) hexaidratado,
necessria para se preparar 1 L de uma soluo que contm20 mg de Cr3"
por mililitro, igual a:a) 0,02 g b) 20 g c) 52 g d) 102,5 g e)
266,5 g(Massas molares, em g/mol: Cr % 52; cloreto de crmio
hexaidratado % 266,5)
40 g 23 g
16 g y
NaOH Na" " OH#
y % 9,2 g de ons Na"
Exerccio resolvido
35 (Fuvest-SP) Um analgsico em gotas deve ser ministrado na
quantidade de 3 mg por quilograma de massa corporal,no podendo
contudo exceder 200 mg por dose. Cada gota contm 5 mg de analgsico.
Quantas gotas devero serministradas a um paciente de 80 kg? Indique
seu raciocnio.
Resoluo
Se o paciente pesa 80 kg e deve receber 3mg de analgsico por
quilograma demassa corporal, conclumos que sua dosedeveria ser 80
kg " 3 mg/kg % 240 mg de analgsico. No entanto, no enunciado se diz
que a dose no deve exceder200mg. Conseqentemente, o mximo de
analgsico a serministrado corresponde a 200mg 9 5 mg, ou seja, 40
gotas.
Se a massa do hidrxido de sdio dissolvida for 8,0 g, o volume
dessa soluo ser:a) 8,0 L b) 4,0 L c) 200 mL d) 400 mL e) 800 mL
31 (Mackenzie-SP) A massa dos quatro principais sais que se
encontram dissolvidos em 1 litro de gua do mar igual a 30 g.Num
aqurio marinho, contendo 2 " 106 cm3 dessa gua, a quantidade de
sais nela dissolvidos :a) 6,0 " 101 kg c) 1,8 " 102 kg e) 8,0 " 106
kgb) 6,0 " 104 kg d) 2,4 " 108 kg
32 (Fuvest-SP) Considere duas latas do mesmo refrigerante, uma
na verso diet e outra na verso comum. Ambas contm omesmo volume de
lquido (300 mL) e tm a mesma massa quando vazias. A composio do
refrigerante a mesma emambas, exceto por uma diferena: a verso
comum contm certa quantidade de acar, enquanto a verso diet nocontm
acar (apenasmassa desprezvel de um adoante artificial). Pesando-se
duas latas fechadas do refrigerante, foramobtidos os seguintes
resultados:
36 (Fuvest-SP) O limite mximo de ingesto diria aceitvel (IDA) de
cido fosfrico, aditivo em alimentos, de 5 mg/kg demassa corporal.
Calcule o volume de refrigerante, contendo cido fosfrico na
concentrao de 0,6 g/L, que uma pessoade 60 kg deve ingerir para
atingir o limite mximo de IDA.
NaOHC % 20 g/L
M % 40 g/mol
1 L % 1.000 mL 80 g de NaOH
200 mL xx % 16 g de NaOH
Capitulo 01A-QF2-PNLEM 14/7/05, 18:4220
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i 9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
21Captulo 1 SOLUES
37 (PUC-RJ) Aps o preparo de um suco de fruta, verificou-se que
200 mL da soluo obtida continham 58 mg deaspartame.Qual a
concentrao de aspartame no sucopreparado?a) 0,29 g/Lb) 2,9 g/Lc)
0,029 g/Ld) 290 g/Le) 0,58 g/L
38 (UFRGS-RS) Um aditivo para radiadores de automveis composto
de uma soluo aquosa de etilenoglicol. Sa-bendo que em um frasco de
500 mL dessa soluo exis-tem cerca de 5 mols de etilenoglicol
(C2H6O2), qual aconcentrao comum dessa soluo, em g/L?a) 0,010 c)
3,1 e) 620b) 0,62 d) 310
39 (U. So Judas-SP) O oxalato de clcio, CaC2O4, encon-trado nas
folhas de espinafre, nas sementes do tomate, e um dos constituintes
das pedras formadas nos rins (clcu-lo renal). Uma amostra (alquota)
de 25 cm3 de uma solu-o aquosa de oxalato de clcio contm 0,2625 g
dessesal. Qual a concentrao comum de CaC2O4 nessa solu-o? (Massas
atmicas: C % 12 u; O % 16 u; Ca % 40 u)a) 0,0105 g/Lb) 0,00656
g/mLc) 10,5 g/Ld) 21 g/dm3
e) 31,5 g/cm3
40 (UFSM-RS) O derramamento de leo nos cursos dguaforma uma
pelcula que dificulta a absoro de oxignio,o que provoca a destruio
de algas e plnctons, prejudi-cando a alimentao dos peixes. De
acordo com algunsrgos ambientais, o limite mximo de leo na gua 30
mg/L. Com base nesse parmetro, quantos gramasde leo podero estar
presentes em 1 m3 de gua, semcomprometer o ecossistema?a) 0,03 c) 3
e) 300b) 0,3 d) 30
41 (Uneb-BA) O soro caseiro consiste em uma soluoaquosa de
cloreto de sdio (3,5 g/L) e de sacarose(11 g/L); respectivamente,
quais so a massa de cloretode sdio e a de sacarose necessrias para
preparar 500mLde soro caseiro?a) 17,5 g e 55 gb) 175 g e 550 gc)
1.750 mg e 5.500 mgd) 17,5 mg e 55 mge) 175 mg e 550 mgSugesto:
Aqui temos dois solutos namesma soluo; cal-cule a massa de cada
soluto como se o outro no existisse.
42 (UFG-GO) As instrues da bula de ummedicamento usa-do para
reidratao esto resumidas no quadro a seguir.
a) Calcule a concentrao de potssio, em mg/L, na so-luo preparada
segundo as instrues da bula.
b) Quais so as substncias do medicamento que expli-cam a conduo
eltrica da soluo do medicamen-to? Justifique sua resposta.
43 (Mackenzie-SP) Com a finalidade de tornar os refrigeran-tes
do tipo cola mais agradveis, adicionado cidofosfrico numa
concentrao de 0,6 g/litro de refrige-rante. Qual o nmero mximo de
latinhas de 350 mldesses refrigerantes que um indivduo de 42 kg
pode in-gerir por dia?a) 1 c) 3 e) 5b) 2 d) 4Nota: recomendado que
o limite mximo de ingestodiria de cido fosfrico seja de 5mg/kg de
peso corporal.
Composio: cada envelope contm
cloreto de potssio 75 mgcitrato de sdio diidratado 145 mgcloreto
de sdio 175 mgglicose 10 g
Modo de usar: dissolva o contedo do envelope em500 mL de
gua.
3.2. Ttulo ou frao em massa (T)Imagine uma soluo formada por 10
g de cloreto de sdio e 90 g de
gua. A massa total ser: 10 g " 90 g % 100 g de soluo. Assim,
podemosdizer que:
10100
0,1% a frao da massa total que corresponde ao NaCl;
90100
0,9% a frao da massa total que corresponde ao H2O.
A frao em massa do soluto costuma ser chamada de ttulo em massa
dasoluo (T). Assim, definimos:
Ttulo em massa de uma soluo (T) o quociente entre a massa do
soluto e a massatotal da soluo (soluto " solvente).
10 g de NaCl+
90 g de H2O100 g no total
EXERCCIOS COMPLEMENTARES Registre as respostasem seu caderno
Capitulo 01A-QF2-PNLEM 4/6/05, 14:3321
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
22
Essa definio representada matematicamente pelas frmulas:
Soro fisiolgico empregado emmedicina com 0,9% de NaCl.
(0 ' T% ' 100%)
PAXTO
N&FA
RROW
/SPL-STO
CKPHOTO
SO ttulo no tem unidade ( um nmero puro) e independe da unida-de
usada em seu clculo; se no exemplo anterior falssemos em 10 kg
deNaCl e 90 kg de H2O, os resultados seriam osmesmos.Note tambm que
ottulo varia entre zero e um (0 ' T ' 1).
Nomesmo exemplo, poderamos ainda dizer que a soluo contm
10%,emmassa, de NaCl. o que se chama ttulo percentual emmassa da
soluoou porcentagem emmassa do soluto (T%). Evidentemente, vale a
relao:
T% % 100 T
Essamaneira de expressar a concentrao de uma soluo muito usadana
prtica. Assim, por exemplo, o soro fisiolgico empregado em medicina
a 0,9% de NaCl (significa que h 0,9 g de NaCl em cada 100 g de
soro).
Relao entre a concentrao e o ttulo da soluo
J vimos que:
concentrao: C CmV
Massa do solutoVolume da soluo
ou 1% %
ttulo: T TMassa do solutoMassa da soluo
ou 1% % mm
Dividindo C por T, temos:
CmVmm
C mV
CT T T
ou Massa da soluoVolume da soluo
1
1
% % %
O quociente entre a massa da soluo e o seu volume a densidade da
soluo (d). Logo:
C d C dT
Tou% %
O ttulo um nmero puro, portanto a frmula acima nos dar a
concentrao nasmesmas unida-des da densidade. Assim, devemos prestar
ateno, pois densidade, em geral, dada em g/mL; conse-qentemente a
concentrao tambm ser expressa em g/mL. fcil perceber que para
transform-lapara g/L, basta multiplicar o valor por 1.000.
Ttulo em volume (TV)s vezes aparece nos exerccios o ttulo em
volume ou a correspondente porcentagem volumtrica
de uma soluo. As definies so idnticas s anteriores, apenas
trocando-se as palavras massa porvolume. Isso acontece, por
exemplo, em solues lquido-lquido (dizemos, por exemplo, lcool a
96%quando nos referimos a umamistura com 96% de lcool e 4% de gua
em volume) e em solues gs-gs(dizemos, por exemplo, no ar h 21% de
oxignio, 78% de nitrognio e 1% de argnio em volume).
T o ttulo em massam1 a massa do solutom2 a massa do solventem a
massa total da soluo
em que:T Tou1 11 2
% %"
mm
mm m
a) O que ttulo em massa de uma soluo?
b) O que ttulo em volume de uma soluo?
c) O que resulta do quociente entre concentrao e ttulo em massa
de uma soluo?
REVISO Responda emseu caderno
Capitulo 01A-QF2-PNLEM 4/6/05, 14:3322
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i 9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
23Captulo 1 SOLUES
Exerccio resolvido
Exerccio resolvido
44 Uma soluo contm 8 g de cloreto de sdio e 42 g de gua.Qual o
ttulo emmassa da soluo? E seu ttulo percentual?
1a resoluo (com a frmula)
T T88 42
0,1611 2
%"
%"
%m
m m
E o ttulo percentual: T% % 100 " T T% % 16%
2 resoluo (sem a frmula)
Se em 8 g " 42 g % 50 g de soluo h 8 g de NaCl, ento em 100 g de
soluo haver T%. Logo:
45 (Fafeod-MG)Quantos gramas de H2O so necessrios, a fim de se
preparar uma soluo, a 20% em peso, usando 80 g do soluto?a) 400 b)
500 c) 180 d) 320 e) 480
46 (PUC-Campinas-SP) Tem-se um frasco de soro glicosado, a 5,0%
(soluo aquosa de 5,0% em massa de glicose). Parapreparar 1,0 kg
desse soro, quantos gramas de glicose devem ser dissolvidos em
gua?a) 5,0 " 10#2 b) 0,50 c) 5,0 d) 50 e) 5,0 " 102
50 g 8 g de NaCl
100 g T%T% % 16%
Exerccio resolvido
47 Uma soluo encerra 15 g de carbonato de sdio em 135 g de gua e
tem densidade igual a 1,1 g/mL. Calcule:a) o ttulo em massa da
soluo; b) a concentrao da soluo em g/L.
Resoluo
a) T T T1515 135
0,1 10%11 2
%%"
%"
% %m
m m
Outro caminho possvel de resoluo seria:
b) Calcular a concentrao da soluo calcular quantos gramas de
soluto existem em 1 litro de soluo. Imagine-mos ento ter 1 litro de
soluo. Uma vez que sua densidade 1,1 g/mL, conclumos que 1 litro de
soluo pesa1.100 g (1,1 " 1.000).Dessa massa, 10% (T% % 10%)
correspondero ao soluto. Logo, temos:
(15 " 135) g 100%
15 g x x % 10%
Podemos tambm resolver este exerccio utilizando a frmula:
C % dT C % 1.100 " 0,1 C % 110 g/L
48 (UFBA) Uma soluo de densidade igual a 1,2 g/mL formada pela
dissoluo de 10 g de um sal em 290 g de H2O.Calcule, em g/L, a
concentrao desse sal.
49 Em 200 mL de soluo existem 10 g de soluto. Qual o ttulo da
soluo, sabendo-se que sua densidade 1,02 g/mL?
50 (PUC-SP) O soro fisiolgico uma soluo de cloreto de sdio a
0,9%. A quantidade, aproximada, em mol(s) de cloreto desdio
consumido por um paciente que recebeu 1.500 mL de soro fisiolgico
:a) 0,12 b) 0,23 c) 0,46 d) 1,35 e) 13,5
51 A anlise de um vinho revelou que ele contm 18 mL de lcool em
cada copo de 120 mL. Qual o ttulo em volumedesse vinho?
Resoluo
T T TV V VVolume do solutoVolume da soluo
18120
0,15% % %
O que corresponde a 15% de lcool, em volume.
100% soluo 1.100 g
10% soluo CC % 110 g/L
52 (UFMG) O rtulo de um produto usado como desinfetante
apresenta, entre outras, a seguinte informao: cada 100 mLde
desinfetante contm 10mL de soluo de formaldedo 37% V/V (volume de
formaldedo por volume de soluo).Qual a concentrao de formaldedo no
desinfetante, em porcentagem volume por volume?a) 1,0% b) 3,7% c)
10% d) 37%
EXERCCIOS Registre as respostasem seu caderno
Capitulo 01A-QF2-PNLEM 4/6/05, 14:3323
-
Rep
rodu
oproibida
.Art.184
doCd
igoPen
aleLe
i9.610
de19
defeve
reiro
de19
98.
24
3.3. Concentrao em mols por litro ou molaridade (M)At aqui vimos
a concentrao comum e o ttulo. Nelas aparecemmassas (em mg, g, kg,
etc.) ou
volumes (em mL, L, m3, etc.). Essas concentra