Top Banner
QUILOMBOLAS
21

QUILOMBOLAS. EQUIPE: ARIANE SANTIAGO ELANE ALMEIDA EMMYLI MAGALHÃES GEORGIA COSTA NILMA CINTRA SIMÉIA SOUZA.

Apr 07, 2016

Download

Documents

Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Page 1: QUILOMBOLAS. EQUIPE: ARIANE SANTIAGO ELANE ALMEIDA EMMYLI MAGALHÃES GEORGIA COSTA NILMA CINTRA SIMÉIA SOUZA.

QUILOMBOLAS

Page 2: QUILOMBOLAS. EQUIPE: ARIANE SANTIAGO ELANE ALMEIDA EMMYLI MAGALHÃES GEORGIA COSTA NILMA CINTRA SIMÉIA SOUZA.

EQUIPE:

ARIANE SANTIAGOELANE ALMEIDAEMMYLI MAGALHÃESGEORGIA COSTANILMA CINTRASIMÉIA SOUZA

Page 3: QUILOMBOLAS. EQUIPE: ARIANE SANTIAGO ELANE ALMEIDA EMMYLI MAGALHÃES GEORGIA COSTA NILMA CINTRA SIMÉIA SOUZA.

PROCESSO HISTÓRICO

• Revendo a história oficialA importância de uma releitura da

história dos quilombos, pois existia/existe uma visão reduzida das comunidades rurais negras, o que produz uma invisibilidade gerada pela ideologia da história oficial.

Page 4: QUILOMBOLAS. EQUIPE: ARIANE SANTIAGO ELANE ALMEIDA EMMYLI MAGALHÃES GEORGIA COSTA NILMA CINTRA SIMÉIA SOUZA.

• Múltiplas formas, amplos conceitosConselho UltramarinoRemanescentes de QuilomboComunidades Quilombolas

Page 5: QUILOMBOLAS. EQUIPE: ARIANE SANTIAGO ELANE ALMEIDA EMMYLI MAGALHÃES GEORGIA COSTA NILMA CINTRA SIMÉIA SOUZA.

• Território e Identidade nos grupos rurais negros

O que este território?O que é identidade?

Page 6: QUILOMBOLAS. EQUIPE: ARIANE SANTIAGO ELANE ALMEIDA EMMYLI MAGALHÃES GEORGIA COSTA NILMA CINTRA SIMÉIA SOUZA.

LEGISLAÇÃO

Page 7: QUILOMBOLAS. EQUIPE: ARIANE SANTIAGO ELANE ALMEIDA EMMYLI MAGALHÃES GEORGIA COSTA NILMA CINTRA SIMÉIA SOUZA.

As principais referências legais em vigor sobre a regularização de territórios quilombolas:

• Artigo 68 do ADCT (ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS) e 215 e 216 da Constituição da República de 1988

Determina a regularização territorial das comunidades quilombolas e protege o direito à preservação de sua(s) cultura(s)

Page 8: QUILOMBOLAS. EQUIPE: ARIANE SANTIAGO ELANE ALMEIDA EMMYLI MAGALHÃES GEORGIA COSTA NILMA CINTRA SIMÉIA SOUZA.

• Decreto nº 4887 de 20 de novembro de 2003Regulamenta o procedimento para

identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Page 9: QUILOMBOLAS. EQUIPE: ARIANE SANTIAGO ELANE ALMEIDA EMMYLI MAGALHÃES GEORGIA COSTA NILMA CINTRA SIMÉIA SOUZA.

• Convenção 169 da OIT de 07 de junho de 1989

• Decreto Legislativo nº 143 de 20 de junho de 2002

• Decreto 5.051 de 19 de abril de 2004

Page 10: QUILOMBOLAS. EQUIPE: ARIANE SANTIAGO ELANE ALMEIDA EMMYLI MAGALHÃES GEORGIA COSTA NILMA CINTRA SIMÉIA SOUZA.

• Instrução Normativa n.º 49 do INCRARegulamenta o procedimento para

identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação, desintrusão, titulação e registro das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que tratam o Art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal de 1988 e o Decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003.

Page 11: QUILOMBOLAS. EQUIPE: ARIANE SANTIAGO ELANE ALMEIDA EMMYLI MAGALHÃES GEORGIA COSTA NILMA CINTRA SIMÉIA SOUZA.

• Portaria n.º 98 da Fundação Cultural Palmares

Institui o Cadastro Geral de Remanescentes das Comunidades dos Quilombos da Fundação Cultural Palmares e o regulamenta.

Page 12: QUILOMBOLAS. EQUIPE: ARIANE SANTIAGO ELANE ALMEIDA EMMYLI MAGALHÃES GEORGIA COSTA NILMA CINTRA SIMÉIA SOUZA.

• PROGRAMA BRASIL QUILOMBOLA 2004: ORDENADO PELA SECRETARIA

ESPECIAL DE POLÍTICAS DE PROMOÇÃO A IGUALDADE RACIAL.

Page 13: QUILOMBOLAS. EQUIPE: ARIANE SANTIAGO ELANE ALMEIDA EMMYLI MAGALHÃES GEORGIA COSTA NILMA CINTRA SIMÉIA SOUZA.

Algumas referências legais em vigor que garantem alguns benefícios à questão da educação quilombola:• LDB 9.394/96:

No artigo 28:Na oferta de educação básica para a

população rural, os sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região.

No artigo 26ªNos estabelecimentos de ensino

fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.

Page 14: QUILOMBOLAS. EQUIPE: ARIANE SANTIAGO ELANE ALMEIDA EMMYLI MAGALHÃES GEORGIA COSTA NILMA CINTRA SIMÉIA SOUZA.

• Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Surgi da demanda por reparações visando que o Estado e a sociedade tomem medidas para ressarcir os descendentes de africanos negros, dos danos psicológicos, materiais, sociais, políticos e educacionais sofridos sob o regime escravista, bem como em virtude das políticas explícitas ou tácitas de branqueamento da população, de manutenção de privilégios exclusivos para grupos com poder de governar e de influir na formulação de políticas, no pós-abolição. Visa também a que tais medidas se concretizem em iniciativas de combate ao racismo e a toda sorte de discriminações.

Page 15: QUILOMBOLAS. EQUIPE: ARIANE SANTIAGO ELANE ALMEIDA EMMYLI MAGALHÃES GEORGIA COSTA NILMA CINTRA SIMÉIA SOUZA.

EDUCAÇÃO

Page 16: QUILOMBOLAS. EQUIPE: ARIANE SANTIAGO ELANE ALMEIDA EMMYLI MAGALHÃES GEORGIA COSTA NILMA CINTRA SIMÉIA SOUZA.

• Desde o tempo dos antigos quilombolas, a escola sempre foi vista como elo aglutinador onde seria possível processar conhecimentos e adquirir experiências para se poder penetrar no “mundo dos brancos”, “dos senhores que mandavam e escravizavam”.

Page 17: QUILOMBOLAS. EQUIPE: ARIANE SANTIAGO ELANE ALMEIDA EMMYLI MAGALHÃES GEORGIA COSTA NILMA CINTRA SIMÉIA SOUZA.

• Portanto, saber ler e escrever se enquadrava entre os artifícios com os quais buscavam armas e poder de decisão para intermediar com aqueles que não faziam parte do seu grupo, ou ainda para tomar conhecimento de realidades externas aos seus redutos negros

• Atualmente com finalidades semelhantes,

embora, mais amplas, a educação para os quilombolas é uma arma para lutar a favor dos seus ideais.

Page 18: QUILOMBOLAS. EQUIPE: ARIANE SANTIAGO ELANE ALMEIDA EMMYLI MAGALHÃES GEORGIA COSTA NILMA CINTRA SIMÉIA SOUZA.

• Infelizmente, embora os PCN´s tenham dado destaque para inclusão da temática: pluralidade cultural no currículo das escolas brasileiras e o apoio financeiro do Estado, através do MEC, as elevadas dificuldades esfalecem a obrigatoriedade que essas escolas têm de transmitir as histórias de resistência de antigos quilombolas e a situação atual das comunidades negras rurais.

Page 19: QUILOMBOLAS. EQUIPE: ARIANE SANTIAGO ELANE ALMEIDA EMMYLI MAGALHÃES GEORGIA COSTA NILMA CINTRA SIMÉIA SOUZA.

Mesmo com dificuldades uma grande conquista foi a implementação da Lei 10639/03, que trata da obrigatoriedade da inclusão de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos de Educação Básica, é um esforço para a garantia de uma educação que contemple as particularidades étnicas, culturais e políticas dessas comunidades.

Page 20: QUILOMBOLAS. EQUIPE: ARIANE SANTIAGO ELANE ALMEIDA EMMYLI MAGALHÃES GEORGIA COSTA NILMA CINTRA SIMÉIA SOUZA.

REFERÊNCIAS • BRASIL. LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL, 1996.• BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações

Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. PARECER N.º: CNE/CP 003/2004.

• SANTOS, Jucélia Bispo. Território, direito e identidade: uma análise da comunidade quilombola da Olaria em Irará, Bahia. IN: Antiteses, Ahead of Print, vol. 3, n. 5, jan.-jun. de 2010. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses. Acessado em: maio de 2010.

• SCHMITT, Alessandra, TURATTI, Maria Cecília Manzoli e CARVALHO, Maria Celina Pereira de. A atualização do conceito de quilombo: identidade e território nas definições teóricas.In: Ambiente e Sociedade, Jun 2002, no.10, p.129-136. Disponível em: www.scielo.br Acessado em: Maio de 2010.

Page 21: QUILOMBOLAS. EQUIPE: ARIANE SANTIAGO ELANE ALMEIDA EMMYLI MAGALHÃES GEORGIA COSTA NILMA CINTRA SIMÉIA SOUZA.

SITES• http://ricardochicarelli.wordpress.com/2009/10/15/quem-sao-os-quilombolas/• http://www.cpisp.org.br/htm/leis/legislacao_federal.aspx?LinkID=53• http://www.cefetsp.br/edu/eso/patricia/quesaoquilombos.html• http://portal.mec.gov.br/index.php?

option=com_content&view=article&id=12396&Itemid=686• http://www.institutobrasilverdade.com.br/index.php?

option=com_content&task=view&id=2409&Itemid=44• http://www.abrapso.org.br/siteprincipal/images/Anais_XVENABRAPSO/

460.%20educa%C7%C3o%20escolar%20em%20comunidades%20quilombolas.pdf• http://webcache.googleusercontent.com/search?

q=cache:zVuAeAblzdQJ:www.mds.gov.br/sagi/estudos-e-pesquisas/publicacoes/cadernos-de-estudo/caderno-de-estudos-quilombolas_final.pdf+da+Chamada+Nutricional+Quilombola+%282008%29,&cd=2&hl=en&ct=clnk&client=firefox-a