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Lngua Portuguesa para ANS
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AULA 06: Regncia e Crase Salve, salve!!!
O curso j vai chegando ao fim... contagem regressiva...
Espero que voc, meu/minha nobre, venha apreciando este curso to
bem pensado e organizado por mim, com todo o carinho. Que o sucesso
sua classificao seja o reflexo de seu esforo nos estudos. Toro
muito por voc! De verdade! Bem, a aula de hoje fala sobre assuntos
extremamente recorrentes em toda e qualquer prova de concurso
pblico: Regncia e Crase. Muuuuuita decoreba, pouca lgica,
principalmente em regncia! Para isso, farei uso dos dicionrios de
Regncia Nominal e Verbal, de Celso Pedro Luft e de Francisco
Fernandes. Tomarei como base tambm nosso velho conhecido Evanildo
Bechara (o cara!). Enfim, estamos em boa companhia.
bom destacar que os homens da banca s vezes so imprevisveis: ora
trabalham questes de regncia pela viso tradicional, ora trabalham
questes de regncia pela viso moderna. Tentarei ser o mais minucioso
possvel para que voc no seja pego de surpresa. Ok? Em outras
palavras, fique atento s minhas observaes sobre a viso tradicional
(ortodoxa) e a moderna.
Fica a dica: ao ver uma questo de regncia, analise com
cuidado
todas as alternativas, buscando a melhor resposta sobre o
assunto. Isso vale para outros pontos polmicos na gramtica bem que
os gramticos poderiam uniformizar o ensino da gramtica, no? Ou,
pelo menos, os homens da banca poderiam adotar uma viso s, no ?
Cest la vie! Enfim... vejamos o padro CESPE novamente! Como no
somos dos que fraquejam, vamos juntos RUMO AO SUCESSO!
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Questes do CESPE/UnB Bem... para que eu no tenha que ficar como
um maluco, o tempo todo, dizendo por que sim, por que no a respeito
de crase, segue uma aula de crase completa para voc (leia se
desejar... mas eu recomendo, rs).
Antes de mais nada, quem aqui tem medo de crase? Espero que
ningum. Se houver algum, ver que... seus problemas acabaram! A
crase a fuso de duas vogais idnticas, amigo: A + A. A primeira
vogal A uma preposio, a segunda vogal A um artigo ou um pronome
demonstrativo. Eles se fundem (fundem!) e... voil!... ocorre o
fenmeno chamado crase. isso mesmo, a crase um fenmeno e no um
acento grfico. O acento grfico que voc provavelmente um dia chamou
de crase nunca foi A CRASE. Como assim? De novo: a crase um fen...
Isso, um fenmeno. Est claro isso? Maravilha! O acento agudo ao
contrrio (rs) chamado de acento GRAVE (`). Ele o responsvel por
indicar que houve o fenmeno chamado crase. Resumindo: A + A = .
Safo? Muito bem. Mas como essas vogais se fundem formando a crase?
Muito simples, a preposio A se contrai com o A (artigo), ou com o
A(S) (pronome demonstrativo), ou com o A (vogal que inicia os
pronomes demonstrativos aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo),
ou, ainda, com o A (pronome relativo a qual). Nada melhor que
exemplos:
A (preposio) + A (artigo) =
Eu nunca resisto lasanha da minha me. Quem nunca resiste, nunca
resiste A (preposio) + A (artigo que vem antes do substantivo
feminino lasanha). Foi? Ou est se passando pela sua cabea assim:
Poxa, como que ele sabia que havia um artigo feminino a antes do
substantivo feminino lasanha? Muito simples.
BIZU: para sabermos se haver crase (A+A=), basta colocarmos o
artigo antes do substantivo e criar uma frase hipottica,
colocando-o como sujeito da frase: A lasanha da minha me tima.
Percebe que a ausncia do artigo tornaria a frase estranha? Veja:
Lasanha da minha me... Estranho, no? Logo, o artigo antes da
palavra lasanha bvio! Este mtodo timo para perceber se h ou no
artigo antes de um substantivo. Ok? Fique esperto!
Veja outro exemplo:
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Eu cheguei Brasil, mas, como de costume, ela estava
engarrafadssima! U, Pestana, voc est maluco? Brasil uma palavra
masculina, ora; O Brasil e no A Brasil! Calma, calma. Olhos
abertos! s vezes, o substantivo vem implcito (lembra-se da
elipse?). Voc deveria ter visto assim: Eu cheguei avenida Brasil...
Ou seja, quem chega, chega A (preposio) + A (artigo) avenida.
Percebeu agora? A+A=. Simples assim.
A (preposio) + A(S) (pronome demonstrativo) =
Antes de mais nada, h dois casos em que o vocbulo A pode ser um
pronome demonstrativo, equivalendo ao pronome aquela: antes de
pronome relativo que e antes de preposio de: A (=aquela) que chegou
era minha filha. / Minha casa linda, mas a (=aquela) dele...
Agora sim, o princpio da crase o mesmo, beleza? Veja:
Ns nos referimos que foi 01 do concurso para Tcnico
Administrativo.
Sobre as aulas, fizemos aluso s do Pestana e s do Fabiano
Sales.
No primeiro caso, quem se refere, se refere A (preposio) + A
(pronome demonstrativo). No segundo caso, quem faz aluso, faz aluso
A + AS (pronome demonstrativo). A (preposio) + Aquele(a/s), Aquilo
(pronomes demonstrativos)
= quele(a/s), quilo
A bebida sempre nociva queles que se embriagam. O que nocivo,
nocivo A (preposio) + Aqueles (pronome demonstrativo).
A (preposio) + A QUAL (pronome relativo) = QUAL Espero que voc
se lembre agora de que, se um verbo ou um nome exigindo preposio
vier depois do pronome relativo, a preposio ficar antes do pronome
relativo. Lembrou? Todas as professoras de Lngua Portuguesa s quais
me dirigi so boas.
A explicao qual tenho direito finalmente me foi dada.
No primeiro caso, o verbo pronominal dirigir-se exige a preposio
A, que se aglutina no A QUAL (pronome relativo). No segundo caso,
o
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nome direito tambm exige a preposio A, que se aglutina no A QUAL
(pronome relativo), formando QUAL. No h s esses casos acima, h
tambm mais quatro casos: obrigatrios, proibidos, especiais e
facultativos. Veja:
Casos Obrigatrios
Locues adjetivas, adverbiais, conjuntivas e prepositivas com
ncleo feminino iniciadas pela preposio a
Ex.: Aquela briga toa no serviu a nada. (locuo adjetiva) Comprei
um barco vela. (locuo adjetiva) Cheguei s cinco horas da tarde.
(locuo adverbial) s pressas tive de sair de casa. (locuo
adverbial)
medida que/ proporo que estudo, fico melhor. (locuo
conjuntiva)
Einstein estava frente de seu tempo. (locuo prepositiva)
Obs.: 1- A locuo adjetiva a distncia no recebe acento indicativo
de crase. Por exemplo: Fiz um curso distncia (errado). Fiz um curso
a distncia (certo). Se ela vier especificada, ocorre acento
indicativo de crase: Fiz um curso distncia de cem metros da minha
casa. 2- H muitas outras expresses adverbiais que recebem acento
grave. Mas algumas expresses adverbiais (de meio e de instrumento)
recebem acento grave facultativo. Digo isso, pois a viso gramatical
polmica. Alguns dizem que sim, outros dizem que no. Infelizmente no
h unidade de pensamento. Use sempre seu bom senso na prova.
Exemplo: Eu costumo escrever a () caneta (instrumento). No gosto de
comprar a () prestao (meio). 3- Alguns casos, por motivo de clareza
e para evitar a ambiguidade, a presena do acento grave muito
importante. Veja um caso: Matou a cobra ona (ou seja, a cobra matou
a ona). Veja outro: Eu lavei a mo (sem acento grave, significa
higienizar a mo) / Eu lavei mo (com acento grave, significa usar a
mo para lavar). 4- A/em domiclio (no lugar de residncia): a
expresso a domiclio usada quando o verbo pede a preposio a: Leva-se
pizzas a domiclio (Leva-se algo a algum lugar). J em domiclio usada
se o verbo pede a preposio em: Pizzas? Entregamos em domiclio.
(Entrega-se algo em algum lugar). Nunca domiclio!!! Se a pizza for
boa, pode pedir.
Com as locues prepositivas implcitas moda de, maneira de
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Ex.: Comi uma caa espanhola ontem. Hoje comerei um fil
Osvaldo Aranha. Quem sabe amanh um tutu mineira... Sua poesia
Drummond chamou a ateno dos crticos.
Obs.: Quando voc vai a um restaurante, l vem o cardpio...
Procure da prxima vez estes pratos: Frango a passarinho e Bife a
cavalo. J viu, no ? Estavam escritos assim: Frango passarinho e
Bife cavalo. Por que o homem do cardpio faz isso, Pestana? Sei l,
meu nobre! Acho que porque ele no teve aula comigo ainda... rs...
Bem, o fato que no se pode comer um frango maneira do passarinho,
porque passarinho no come frango de maneira alguma. O mesmo vale
para o cavalo, meu amigo.
Casos Proibidos
Antes de substantivos masculinos Ex.: Andou a cavalo pela
cidadezinha. Antes de substantivos usados em sentido geral e
indeterminado, ou
pluralizados Ex.: No vou a festas. Eu fiz meno a homem, no a
criana, tampouco a mulher. Antes de artigo definido uma Ex.: Fui a
uma reunio muito importante domingo. Obs.: Diante do numeral,
crase: Chegarei uma (hora). Antes de pronomes pessoais, pronomes
interrogativos, pronomes
indefinidos, pronomes demonstrativos e pronomes relativos Ex.:
Fizemos referncia a Vossa Excelncia, no a ela. (pessoal) A quem
vocs se dirigiram no Plenrio? (interrogativo) Assisti a toda pea de
teatro no RJ. (indefinido) Levei o documento a esta advogada aqui.
(demonstrativo) A atriz a cuja pea aludi j ganhou um prmio.
(relativo)
Obs.: Pode haver crase antes dos pronomes pessoais de tratamento
senhora e senhorita (e das formas de tratamento dama, madame,
doutora, etc.), antes dos
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pronomes indefinidos demais, mesma(s), outras, tal e vrias,
antes dos pronomes demonstrativos aquele(a/s), aquilo e antes do
pronome relativo a qual.
Antes de numerais no determinados por artigo. Ex.: O poltico
iniciou visita a duas naes europeias.
(se as naes forem determinadas, a haver crase: O poltico iniciou
visita s duas naes europeias.)
Antes de verbos no infinitivo Ex.: A partir de hoje serei uma
pessoa melhor. Voltei a estudar.
Depois de outra preposio (para, normalmente) Ex.: Fui para a
Itlia. Entre palavras repetidas Ex.: Quero que voc fique cara a
cara e diga a verdade.
Casos Especiais
No h crase antes da palavra casa, exceto se vier especificada
Ex.: Fui a casa resolver um problema. Fui casa dela resolver um
problema. No h crase antes da palavra terra (em oposio a bordo,
no
contexto frasal); se estiver especificada, h crase; afora isso,
pode haver crase na boa
Ex.: Os marinheiros retornaram a terra. Os marinheiros
retornaram terra natal. O amor Terra deve imperar, pois nosso lar.
Viemos da terra e terra voltaremos. Em paralelismos sintticos
(repetio de termos sintticos) se
houver determinante antes de um termo, haver artigo no termo
seguinte, resultando na crase
Ex.: A loja funciona de segunda a quinta, de 8h as 18h. Mas,
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A loja funciona da segunda quinta, das 8h s 18h. Ela se molhou
dos ps cabea. Trabalho deste domingo sexta; depois, frias! Antes de
topnimos (nomes de lugar) que aceitam artigo Ex.: Fui Bahia
(criando uma frase hipottica como esta,
percebemos que o topnimo aceita artigo: Eu gosto da Bahia) Fui a
Ipanema (Eu gosto da Ipanema??? No, eu gosto de
Ipanema, sem artigo, logo no h crase) Agora, se o topnimo que no
aceita artigo estiver especificado, crase! Fui linda Ipanema da
cano de Vincius.
Obs.: Antes de alguns topnimos, a crase facultativa: Europa,
sia, frica, Espanha, Frana, Inglaterra, Holanda, Esccia e
Flandres.
Casos Facultativos
Antes de pronomes possessivos adjetivos femininos Ex.: Enviamos
cartas a () nossa filha que est em Paris.
Obs.: Se o pronome possessivo for substantivo (ou seja, aquele
que substitui um substantivo), crase obrigatria! Exemplo: Enviaram
uma encomenda a () nossa residncia, no sua.
Antes da locuo prepositiva at a Ex.: Dirija-se at a () porta.
Antes de nomes prprios femininos Ex.: Sou fiel a () Juliana.
Obs.: Se houver intimidade com a pessoa, a crase obrigatria.
Antes de nomes clebres, famosos, ilustres no h crase.
Bem, acho que agora d, no ? Chega de enrolao e vamos ao que
interessa. Boa resoluo para todos!
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CESPE/UnB BRB ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAO 2011 Fragmento
de texto
1- No trecho essa propenso tender acelerao (L.25), o uso do
sinal indicativo de crase no obrigatrio, haja vista que o verbo
tender, com o sentido empregado no texto, pode ter complementao
direta ou indireta, isto , com ou sem preposio. CESPE/UnB TJ/ES -
ANALISTA JUDICIRIO (LETRAS) 2011
2- Em natureza (L.9-10), o emprego do sinal indicativo de crase
indica que o verbo conectar (L.9) est sendo utilizado com a
preposio a, regendo um de seus complementos. Estaria igualmente
correto e coerente o emprego, em vez da preposio a, da preposio
com, no cabendo, nesse caso, o uso do acento indicativo de crase:
com a natureza. CESPE/ UnB CORREIOS CARGOS DE NVEL SUPERIOR 2011
Fragmento de texto
3- O emprego do sinal indicativo de crase em Sujeitado a
residncia forada (L.14-15) manteria a correo gramatical do
texto.
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CESPE/UnB TJ/ES ANALISTA JUDICIRIO (TAQUIGRAFIA) 2011 Fragmento
de texto
4- Seriam desrespeitadas as regras gramaticais caso se
substitusse, na expresso custa de (L.4), o vocbulo custa por
custas. Fragmento de texto
5- O emprego do sinal indicativo de crase em livre conscincia
individual (L. 19) justifica-se pela regncia do termo adeso (L. 18)
e pela presena de artigo feminino. 6- A omisso do sinal indicativo
de crase no trecho razo crtica (L.16) no prejudicaria a correo
gramatical do perodo, mas tornaria o trecho ambguo. CESPE/UnB FUB
MDICO 2011 Fragmento de texto
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CESPE/UnB CNPQ ANALISTA EM CINCIA E TECNOLOGIA JNIOR 2011
Fragmento de texto
8- O emprego do sinal indicativo de crase em vida social
(L.25-26) e vida coletiva (L.27) exigido por atribuveis (L.25), no
primeiro caso, e por adequadas (L.27), no segundo, e pela presena
do artigo feminino, que, nos dois casos, restringe o substantivo
vida. CESPE/UnB TJ/ES CARGOS DE NVEL SUPERIOR 2011 9- Nos trechos
chegou sala de aula (L.7) e uma referncia xepa (L.8), o emprego do
sinal indicativo de crase, opcional em ambos os casos, justifica-se
pela regncia, respectivamente, da forma verbal chegou e do
substantivo referncia. CESPE/UnB PC/ES PERITO CRIMINAL ESPECIAL
2011 Fragmento de texto
10- O uso do acento grave no pronome quela (L.23) obrigatrio.
Fragmento de texto
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11- Na linha 3, a substituio da forma verbal "pem" por oferecem
no acarretaria erro ao texto, desde que tambm se substitusse a
expresso "risco a vida de" por risco vida a. CESPE/UnB EBC CARGOS
DE NVEL SUPERIOR 2011 12- Em Kant inicia a exposio da tica, que ele
chama metafsica dos costumes (L.1-2), o trecho em itlico, que
exerce, na orao, a funo de complemento verbal, deveria estar
precedido da preposio de. CESPE/UnB FUB ANALISTA DE TECNOLOGIA DA
INFORMAO 2011 13- A retirada da preposio de em A indicao inicial a
de que, sim, a rede est alterando (...) (L.11-12) no implicaria
alterao do texto, quer do ponto de vista semntico, quer sinttico.
CESPE/UnB INSTITUTO RIO BRANCO DIPLOMATA 2011 14- Os vocbulos
decorrncia ( a decorrncia natural da sua constituio...), condizente
(... procurou a forma condizente com sua mensagem...) e irreprimvel
(... a voz irreprimvel dos fantasmas... ) regem termos que lhes
complementam, necessariamente, o sentido. CESPE/UnB TJ/ES ANALISTA
JUDICIRIO 2011 Fragmento de texto
15- A expresso como objetivo exclusivo (L.5-6) exerce a funo de
complemento direto da forma verbal teve (L.5). CESPE/UnB CNPQ
ANALISTA EM CINCIA E TECNOLOGIA JNIOR 2011 Fragmento de texto
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16- O emprego da preposio em antes de reelaborao (L.11) e novas
formas (L.11) deve-se relao de regncia do verbo consistir, do qual
esses termos so, no texto, complementos. CESPE/UnB PC/ES CARGOS DE
NVEL SUPERIOR 2011 Fragmento de texto
17- As formas verbais "incorporaram" (L.29) e "envolvem" (L.31)
apresentam, respectivamente, complementao direta e complementao
indireta. CESPE/UnB IFB CARGOS DE NVEL MDIO 2011 18- O complemento
da forma verbal considera (Dondonim considera que o
assistencialismo oficial prejudicou os ndios) consiste em uma orao.
Fragmento de texto
19- possvel a substituio de aos (l.3) por a sem prejuzo para a
correo gramatical do trecho em questo. CESPE/UnB EBC CARGOS DE NVEL
MDIO 2011 20- Na linha 17, o emprego do sinal indicativo de crase
em atividade comercial direcionada obteno de lucro justifica-se
porque a palavra direcionada exige complemento regido por preposio
a e a palavra obteno est precedida por artigo definido
feminino.
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CESPE/UnB PREVIC TCNICO ADMINISTRATIVO 2011 21- Na linha 21, a
supresso do termo essas, em suscetveis a essas intervenes externas,
provocaria a necessidade do uso do acento indicativo de crase em a.
CESPE/ UnB ABIN OFICIAL TCNICO DE INTELIGNCIA 2010 22- Na linha 31
(... so instrumentos legais de que dispe o Estado...), a preposio
de empregada antes de que exigncia sinttica da forma verbal dispe;
portanto, sua retirada implicaria prejuzo correo gramatical do
perodo. 23- Estaria gramaticalmente correto o emprego da preposio a
antes de toda a populao (L.6) a toda a populao visto que a forma
verbal afetam (L.5) apresenta dupla regncia. CESPE/UnB INSTITUTO
RIO BRANCO DIPLOMATA 2010 24- Em resultam da (L.17), o vocbulo da,
resultante da juno da preposio de com o artigo definido a, pode ser
substitudo por na sem que se altere o sentido original do texto.
CESPE/UnB - MPU ANALISTA DE INFORMTICA 2010 Fragmento de texto
25- A repetio da preposio de em "do acrscimo" (L.3), "de bens
materiais" (L.3) e "de coisas" (L.4) indica que esses termos so
empregados, no texto, como complementos de "cultura" (L.2), vocbulo
que tem como primeiro complemento "do excesso" (L.2-3). CESPE/UnB
MPU ANALISTA (ARQUIVOLOGIA) 2010 Fragmento de texto
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26- O uso da preposio "em", na linha 16, obrigatrio para marcar
a relao estabelecida com a forma verbal "vivencia" (l.15); por
isso, a omisso dessa preposio provocaria erro gramatical e
impossibilitaria a retomada do referente do pronome "que" (L.16).
CESPE/UnB BASA TCNICO CIENTFICO 2010 27- No trecho "s foras cegas
do processo social" (l.23), caso se substitua "foras cegas" por
mecanismos cegos, ser necessrio trocar "s" por aos para se manter a
correo gramatical. CESPE/UnB TRE/BA TCNICO JUDICIRIO 2010 Fragmento
de texto
28- Na linha 28, o emprego da preposio a na combinao ao exigncia
sinttica do verbo integrar. 29- A preposio presente em na no trecho
cuja tecla deveria constar na mquina utilizada para votao (L.8-9)
poderia ser alterada para de, respeitando-se as normas de regncia e
mantendo-se a acepo do verbo. CESPE/UnB MPU - TCNICO DE INFORMTICA
2010 30- Na linha 7 (... obriga crianas e adolescentes a
participarem...), o emprego de preposio em "a participarem" exigido
pela regncia da forma verbal "obriga". CESPE/UnB ANEEL ANALISTA
ADMINISTRATIVO (ARQUIVOLOGIA) 2010
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31- A supresso da preposio antes dos vocbulos "antecipao" e
"voluntarismo" (A palavra "projeto" remete-se antecipao e, em boa
parte, ao voluntarismo), com a manuteno dos artigos definidos, no
acarretaria prejuzo sinttico ao texto. CESPE/UnB PF PAPILOSCOPISTA
2012 32- Na linha 24 (... daqueles que no se impem as mesmas
renncias...), considerando-se a dupla regncia do verbo impor e a
presena do pronome mesmas, seria facultado o emprego do acento
indicativo de crase na palavra as da expresso as mesmas renncias.
CESPE/UnB TCDF AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO - 2012 33- No trecho
Exceo a essa regra, opcional o emprego do sinal indicativo de crase
no a. CESPE/UnB MPE/PI ANALISTA MINISTERIAL 2012 34- No trecho
somado aos que vinham sendo realizados nos ltimos anos, o elemento
aos poderia ser corretamente substitudo por queles. CESPE/UnB CNJ
TCNICO 2013 35- O emprego do acento indicativo de crase em acessos
s pginas justifica-se pela regncia de acessos, que exige
complemento antecedido pela preposio a, e pela presena de artigo
definido feminino plural antes de pginas. CESPE/UnB ANS TCNICO
ADMINISTRATIVO 2005 36- O sinal indicativo de crase em s 15 mil
reas (So moradores prximos s 15 mil reas) decorre de dois fatores:
no contexto, a regncia da palavra prximo exige preposio a, e a
expresso 15 mil reas admite artigo definido no plural.
Gabarito Comentado
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CESPE/UnB BRB ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAO 2011 Fragmento
de texto
1- No trecho essa propenso tender acelerao (L.25), o uso do
sinal indicativo de crase no obrigatrio, haja vista que o verbo
tender, com o sentido empregado no texto, pode ter complementao
direta ou indireta, isto , com ou sem preposio. O verbo tender,
quando utilizado no sentido de ter tendncia, inclinao, propenso,
transitivo indireto e exige preposio A. Logo... tender A + A
(acelerao) = acelerao. GABARITO: E. CESPE/UnB TJ/ES - ANALISTA
JUDICIRIO (LETRAS) 2011
2- Em natureza (L.9-10), o emprego do sinal indicativo de crase
indica que o verbo conectar (L.9) est sendo utilizado com a
preposio a, regendo um de seus complementos. Estaria igualmente
correto e coerente o emprego, em vez da preposio a, da preposio
com, no cabendo, nesse caso, o uso do acento indicativo de crase:
com a natureza. O verbo conectar, quando VTDI, exige um complemento
sem preposio e outro complemento com preposio (A ou COM). Tanto
faz. No entanto, para que haja crase, preciso haver a fuso de duas
vogais idnticas (A+A=), o que no ocorre com a preposio Com
antecedendo o artigo A. Sendo assim, no ocorre crase. Procede o
comentrio da banca. GABARITO: C.
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CESPE/ UnB CORREIOS CARGOS DE NVEL SUPERIOR 2011 Fragmento de
texto
3- O emprego do sinal indicativo de crase em Sujeitado a
residncia forada (L.14-15) manteria a correo gramatical do texto. H
casos em que a crase pode ocorrer ou no, dependendo da inteno do
autor. Se eu digo: Este produto destinado a mulher (a mulher em
geral) ou Este produto destinado mulher (uma mulher especfica).
Logo, quando a banca colocou manteria a correo gramatical, isso
significa que a ausncia do acento indicativo de crase no incorre em
erro gramatical, pois, apesar de a forma verbal sujeitado exigir a
preposio A, a palavra residncia foi tomada pelo autor com sentido
genrico, significando que foi obrigado a morar/residir em algum
lugar contra a sua vontade; neste caso, no ocorre crase. Colocando
o acento indicativo de crase, haveria mudana de sentido, ou seja,
ele foi sujeitado a uma especfica residncia forada, mas com isso no
h incorreo gramatical. Esta a pegadinha da banca, sacou? Ento,
vamos l (para fechar o caixo): Sujeitado A + A residncia forada
> Sujeitado residncia forada. GABARITO: C. CESPE/UnB TJ/ES
ANALISTA JUDICIRIO (TAQUIGRAFIA) 2011 Fragmento de texto
4- Seriam desrespeitadas as regras gramaticais caso se
substitusse, na expresso custa de (L.4), o vocbulo custa por
custas. No h crase diante de palavras pluralizadas a no ser que
haja artigo no plural antes delas. Exemplo: ... mas s custas de....
Agora sim!
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GABARITO: C. Fragmento de texto
5- O emprego do sinal indicativo de crase em livre conscincia
individual (L. 19) justifica-se pela regncia do termo adeso (L. 18)
e pela presena de artigo feminino. O verbo confiar interessante.
Sua regncia mltipla. E uma delas assim: Quem confia (no sentido de
entregar algo sob a responsabilidade de outra pessoa), confia ALGO
A ALGUM. Portanto, livre conscincia individual objeto indireto do
verbo confiar. Veja mais: ... confiando a adeso a ela (objeto
direto) livre conscincia individual (objeto indireto). Neste caso,
h uma personificao de conscincia individual, como se ela fosse
algum. Foi? O substantivo adeso at exige a preposio A, mas seu
complemento nominal a ela, e no livre conscincia individual.
GABARITO: E. 6- A omisso do sinal indicativo de crase no trecho
razo crtica (L.16) no prejudicaria a correo gramatical do perodo,
mas tornaria o trecho ambguo. O verbo confiar neste trecho tem o
mesmo sentido que j dei acima. Portanto, razo crtica um objeto
indireto deste verbo e, como tal, exige a preposio A + A razo
crtica = razo crtica. Sem o acento indicativo de crase, certamente
haveria incorreo gramatical. Safo? GABARITO: E. CESPE/UnB FUB MDICO
2011
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Fragmento de texto
7- O uso do sinal indicativo de crase em imediata eroso
(L.16-17) obrigatrio. Sim. obrigatrio! O vocbulo sujeito exige a
preposio A. Quem est sujeito, est sujeito A + A imediata eroso =
imediata eroso. GABARITO: C. CESPE/UnB CNPQ ANALISTA EM CINCIA E
TECNOLOGIA JNIOR 2011 Fragmento de texto
8- O emprego do sinal indicativo de crase em vida social
(L.25-26) e vida coletiva (L.27) exigido por atribuveis (L.25), no
primeiro caso, e por adequadas (L.27), no segundo, e pela presena
do artigo feminino, que, nos dois casos, restringe o substantivo
vida. Questo autoexplicativa. "Atribuveis" e "adequadas" exigem a
preposio A + A vida social/coletiva = vida social/coletiva. O
artigo definido A sempre tem valor restritivo. GABARITO: C.
CESPE/UnB TJ/ES CARGOS DE NVEL SUPERIOR 2011 9- Nos trechos chegou
sala de aula (L.7) e uma referncia xepa (L.8), o emprego do sinal
indicativo de crase, opcional em ambos os casos, justifica-se pela
regncia, respectivamente, da forma verbal chegou e do substantivo
referncia.
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O verbo chegar e o nome referncia exigem a preposio A, que se
contraem com o artigo A, rolando a crase (). Os casos facultativos
de crase so s estes trs (de acordo com a vasta maioria dos
gramticos):
Casos Facultativos
Antes de pronomes possessivos adjetivos femininos Ex.: Enviamos
cartas a () nossa filha que est em Paris.
Obs.: Se o pronome possessivo for substantivo (ou seja, aquele
que substitui um substantivo), crase obrigatria! Exemplo: Enviaram
uma encomenda a () nossa residncia, no sua.
Antes da locuo prepositiva at a Ex.: Dirija-se at a () porta.
Antes de nomes prprios femininos Ex.: Sou fiel a () Juliana.
Obs.: Se houver intimidade com a pessoa, a crase obrigatria.
Antes de nomes clebres, famosos, ilustres no h crase. GABARITO: E.
CESPE/UnB PC/ES PERITO CRIMINAL ESPECIAL 2011 Fragmento de
texto
10- O uso do acento grave no pronome quela (L.23) obrigatrio. O
adjetivo semelhante exige a preposio A + AQUELA = QUELA. GABARITO:
C. Fragmento de texto
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11- Na linha 3, a substituio da forma verbal "pem" por oferecem
no acarretaria erro ao texto, desde que tambm se substitusse a
expresso "risco a vida de" por risco vida a. Se substitussemos o
verbo pr pelo verbo oferecer (VTDI), o trecho seria reescrito
assim: Tais episdios oferecem risco (OD) vida de clientes. (OI)...
Logo, a afirmao da banca no procede. GABARITO: E. CESPE/UnB EBC
CARGOS DE NVEL SUPERIOR 2011 12- Em Kant inicia a exposio da tica,
que ele chama metafsica dos costumes (L.1-2), o trecho em itlico,
que exerce, na orao, a funo de complemento verbal, deveria estar
precedido da preposio de. O verbo chamar no sentido de classificar,
cognominar um verbo transobjetivo, ou seja, exige um objeto direto
seguido de um predicativo do objeto. Substituindo o pronome
relativo que por seu antecedente, teremos a seguinte possvel
reescritura: Ele chama a tica (OD) de metafsica dos costumes (POD).
Quanto preposio de, saiba que ela facultativa neste contexto. Sendo
assim, o trecho em itlico no complemento verbal nem a preposio deve
ser colocada obrigatoriamente. GABARITO: E. Saiba mais: Chamar
Convocar, convidar (VTD) Ex.: Mano Menezes chamou Kak para a
seleo. Invocar para auxlio ou proteo, normalmente apelando (VTI
(por)) Ex.: Chamaram por Jeov quando em extrema dificuldade.
Classificar, qualificar, nomear ( transobjetivo VTD ou VTI
(a))
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Ex.: Chamei o professor (de) inteligente (Chamei-o...) Chamei ao
professor (de) inteligente (Chamei-lhe...)
Obs.: A preposio de facultativa em de inteligente, que um
predicativo do objeto. Relembrando: o verbo transobjetivo aquele
que exige um complemento (OD ou OI) + um predicativo do objeto.
CESPE/UnB FUB ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAO 2011 13- A
retirada da preposio de em A indicao inicial a de que, sim, a rede
est alterando (...) (L.11-12) no implicaria alterao do texto, quer
do ponto de vista semntico, quer sinttico. O nome indicao exige a
preposio DE. Mera questo de regncia. Logo, l-se o trecho assim: A
indicao inicial (a = a indicao) de que, sim, a rede est
alterando.... Segundo a maioria dos gramticos, a orao com funo de
complemento nominal iniciada por preposio obrigatria (outros
gramticos dizem que ela pode ficar implcita). GABARITO: E.
CESPE/UnB INSTITUTO RIO BRANCO DIPLOMATA 2011 14- Os vocbulos
decorrncia ( a decorrncia natural da sua constituio...), condizente
(... procurou a forma condizente com sua mensagem...) e irreprimvel
(... a voz irreprimvel dos fantasmas... ) regem termos que lhes
complementam, necessariamente, o sentido. Os dois primeiros nomes
(decorrncia (DE) e condizente (COM)), de fato, exigem complementos
preposicionados, mas irreprimvel no exige complemento
preposicionado algum. GABARITO: E. Saiba mais sobre regncia
nominal: Regncia a maneira como o nome ou o verbo se relacionam com
seus complementos. Quando um nome (substantivo, adjetivo ou
advrbio) exige um complemento preposicionado, dizemos que este nome
um termo regente (pois rege) e que seu complemento um termo regido.
O fato que h uma relao de dependncia entre o nome e seu
complemento. Enquanto o nome exige um complemento para ter seu
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sentido completo, o complemento s existe porque projetado pelo
nome. Lembre-se: o nome (substantivo, adjetivo e advrbio) exige um
complemento sempre iniciado por preposio, exceto se o complemento
vier em forma de pronome oblquo tono. Veja a relao entre alguns
nomes (substantivo, adjetivo e advrbio) e seus complementos: Sempre
senti ojeriza a qualquer atitude desonesta. (ojeriza um
substantivo; quem sente ojeriza, sente ojeriza a, contra, por algo
ou algum; a qualquer atitude desonesta um complemento nominal de
ojeriza) Meus filhos sempre me foram leais. (leal um adjetivo; quem
leal, leal a algo ou a algum; neste exemplo, o complemento nominal
veio em forma de pronome oblquo tono, que, se passado a oblquo
tnico, ficaria assim, no contexto: leais a mim) Paralelamente ao
que foi dito, todos cochicharam. (paralelamente um advrbio que
exige a preposio a, que, no contexto, se combinou ao demonstrativo
o (=aquilo), formando ao, complemento nominal do nome
paralelamente)
CESPE/UnB TJ/ES ANALISTA JUDICIRIO 2011 Fragmento de texto
15- A expresso como objetivo exclusivo (L.5-6) exerce a funo de
complemento direto da forma verbal teve (L.5). O complemento direto
(ou objeto direto) da forma verbal teve permitir-nos decidir o que
merecia a nossa ateno. Substitua o OD por ISSO e coloque na ordem
direta; ficar assim: ... teve ISSO como objetivo exclusivo. A
expresso como objetivo exclusivo exerce funo sinttica de
predicativo do objeto direto. GABARITO: E.
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CESPE/UnB CNPQ ANALISTA EM CINCIA E TECNOLOGIA JNIOR 2011
Fragmento de texto
16- O emprego da preposio em antes de reelaborao (L.11) e novas
formas (L.11) deve-se relao de regncia do verbo consistir, do qual
esses termos so, no texto, complementos. Sim. O verbo consistir
exige a preposio EM. Tanto na reelaborao quanto em novas formas so
complementos indiretos (objetos indiretos) do verbo. Simples assim.
GABARITO: C. CESPE/UnB PC/ES CARGOS DE NVEL SUPERIOR 2011 Fragmento
de texto
17- As formas verbais "incorporaram" (L.29) e "envolvem" (L.31)
apresentam, respectivamente, complementao direta e complementao
indireta. Ambos os verbos so transitivos diretos, logo exigem
objetos diretos (complementos sem preposio). Quem incorpora,
incorpora alguma coisa ou algum. Quem envolve, envolve alguma coisa
ou algum. Moleza! GABARITO: E. CESPE/UnB IFB CARGOS DE NVEL MDIO
2011 18- O complemento da forma verbal considera (Dondonim
considera que o assistencialismo oficial prejudicou os ndios)
consiste em uma orao.
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Sim. O verbo considerar exige um objeto direto, que vem em forma
de orao (que o assistencialismo oficial prejudicou os ndios).
Substitua a orao iniciada pela conjuno integrante por ISSO. Fica
mais fcil de ver! GABARITO: C. Fragmento de texto
19- possvel a substituio de aos (l.3) por a sem prejuzo para a
correo gramatical do trecho em questo. No! At poderia a preposio A
ser colocada no lugar de AOS se a inteno do autor fosse de
abrangncia do termo "vrus". S que, pelo princpio da simetria ou
paralelismo das formas, a continuao do texto deveria ser modificada
tambm, ou seja, deveria ser retirado tambm o artigo A anterior ao
termo bactrias. Assim estaria correta a frase: "... vo alm de
ataque mais agressivo a vrus e a bactrias" GABARITO: E. CESPE/UnB
EBC CARGOS DE NVEL MDIO 2011 20- Na linha 17, o emprego do sinal
indicativo de crase em atividade comercial direcionada obteno de
lucro justifica-se porque a palavra direcionada exige complemento
regido por preposio a e a palavra obteno est precedida por artigo
definido feminino. Certssimo! Questo autoexplicativa. De fato, a
palavra direcionada exige preposio A + A (obteno) = obteno.
GABARITO: C. CESPE/UnB PREVIC TCNICO ADMINISTRATIVO 2011 21- Na
linha 21, a supresso do termo essas, em suscetveis a essas
intervenes externas, provocaria a necessidade do uso do acento
indicativo de crase em a. Com a retirada de essas, o A (preposio)
fica antes de uma palavra pluralizada caso de crase proibida. S
rolaria a crase se houvesse artigo feminino plural claro, isto :
... suscetveis S (A + AS)
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intervenes externas. S que isso no ocorre, pois no h artigo
antes da palavra pluralizada. Logo no h crase! GABARITO: E. CESPE/
UnB ABIN OFICIAL TCNICO DE INTELIGNCIA 2010 22- Na linha 31 (... so
instrumentos legais de que dispe o Estado...), a preposio de
empregada antes de que exigncia sinttica da forma verbal dispe;
portanto, sua retirada implicaria prejuzo correo gramatical do
perodo. Sim! A preposio deve vir explcita antes de orao subordinada
adjetiva quando um verbo ou um nome depois do pronome relativo a
exigir. Exemplo: O jornal que eu gosto o Nacional (errado) / O
jornal de que eu gosto o Nacional (certo). Safo? GABARITO: C. 23-
Estaria gramaticalmente correto o emprego da preposio a antes de
toda a populao (L.6) a toda a populao visto que a forma verbal
afetam (L.5) apresenta dupla regncia. O verbo afetar no exige
complementao indireta, apenas direta, logo tal afirmao no procede.
Quem afeta, afeta alguma coisa ou algum. Ponto. GABARITO: E.
CESPE/UnB INSTITUTO RIO BRANCO DIPLOMATA 2010 24- Em resultam da
(L.17), o vocbulo da, resultante da juno da preposio de com o
artigo definido a, pode ser substitudo por na sem que se altere o
sentido original do texto. Nem precisaramos de contexto para
resolver esta questo, se soubssemos que RESULTAR DE indica causa e
RESULTAR EM indica consequncia, ou seja, A mais doce embriaguez a
que resulta da mistura dos vinhos (causa) e Aquela discusso
resultou numa briga feia (consequncia) GABARITO: E. CESPE/UnB - MPU
ANALISTA DE INFORMTICA 2010
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Fragmento de texto
25- A repetio da preposio de em "do acrscimo" (L.3), "de bens
materiais" (L.3) e "de coisas" (L.4) indica que esses termos so
empregados, no texto, como complementos de "cultura" (L.2), vocbulo
que tem como primeiro complemento "do excesso" (L.2-3). Questo
perigosa! Todos os termos preposicionados so complementos do
substantivo cultura, menos de bens materiais, que complemento de
acrscimo. GABARITO: E. CESPE/UnB MPU ANALISTA (ARQUIVOLOGIA) 2010
Fragmento de texto
26- O uso da preposio "em", na linha 16, obrigatrio para marcar
a relao estabelecida com a forma verbal "vivencia" (l.15); por
isso, a omisso dessa preposio provocaria erro gramatical e
impossibilitaria a retomada do referente do pronome "que" (L.16).
Certamente, a omisso da preposio em incorreria em erro. Todavia, o
uso da preposio em no mantm relao com o verbo vivenciar, mas sim
com o fato de que o pronome relativo que vem aps ela retomando uma
ideia de tempo. No lugar de em que, poderamos colocar quando para
retomar a ideia de tempo anterior. GABARITO: E. CESPE/UnB BASA
TCNICO CIENTFICO 2010
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27- No trecho "s foras cegas do processo social" (l.23), caso se
substitua "foras cegas" por mecanismos cegos, ser necessrio trocar
"s" por aos para se manter a correo gramatical. Uma vez que A + AS
= S, podemos dizer que A + OS = AOS. Logo, a substituio estaria
adequada. GABARITO: C. CESPE/UnB TRE/BA TCNICO JUDICIRIO 2010
Fragmento de texto
28- Na linha 28, o emprego da preposio a na combinao ao exigncia
sinttica do verbo integrar. Sim. O verbo integrar VTI, isto , rege
complemento iniciado por preposio (ao sistema). GABARITO: C. 29- A
preposio presente em na no trecho cuja tecla deveria constar na
mquina utilizada para votao (L.8-9) poderia ser alterada para de,
respeitando-se as normas de regncia e mantendo-se a acepo do verbo.
O verbo constar exige tanto a preposio de, quanto a preposio em,
sem alterao de sentido, logo temos que cuja tecla deveria constar
na (ou da) mquina utilizada para votao forma correta. GABARITO: C.
CESPE/UnB MPU - TCNICO DE INFORMTICA 2010 30- Na linha 7 (...
obriga crianas e adolescentes a participarem...), o emprego de
preposio em "a participarem" exigido pela regncia da forma verbal
"obriga". Quem obriga, obriga algum A fazer alguma coisa. Logo, a
afirmao da banca procede. GABARITO: C.
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CESPE/UnB ANEEL ANALISTA ADMINISTRATIVO (ARQUIVOLOGIA) 2010 31-
A supresso da preposio antes dos vocbulos "antecipao" e
"voluntarismo" (A palavra "projeto" remete-se antecipao e, em boa
parte, ao voluntarismo), com a manuteno dos artigos definidos, no
acarretaria prejuzo sinttico ao texto. A forma verbal remete-se
(VTI) exige a preposio A, logo ela no pode ser retirada antes dos
objetos indiretos. GABARITO: E. Saiba mais sobre regncia
verbal:
Verbos que mudam de sentido, mudando de regncia
Para facilitar sua vida, em ordem alfabtica, apresentarei os
verbos mais corriqueiros que podem gerar dvidas. bvio que existem
outros no to populares assim em seu concurso... e de fcil percepo
de sua regncia. Caso voc queira mais, recomendo consultar o
dicionrio de regncia, de Celso Pedro Luft. Usarei VI (verbo
intransitivo), VTD (verbo transitivo direto), VTI (verbo transitivo
indireto) e VTDI (verbo transitivo direto e indireto, ou
bitransitivo); suas respectivas preposies viro junto. Veja!
A Agradar
Acariciar, fazer carinho (VTD) Ex.: A me agradou seu filho no
colo. Satisfazer, alegrar, contentar (VTI (a)) Ex.: Este espetculo
sempre agrada ao pblico.
Obs.: No ortodoxamente, Luft diz que neste ltimo caso, o verbo
pode ser VTD: Este espetculo agradou-o. Na hora da prova, analise
todas as opes possveis; caso haja confronto entre vises
(tradicional/moderna), fique sempre com a viso tradicional. Se s
houver a viso moderna, marque-a. Apelar
Interpor recurso judicial instncia superior, recorrer (VTI
(de))
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Ex.: O advogado apelou da deciso.
Pedir socorro/ajuda (VTI (a, para)) Ex.: Aquela mulher feia teve
de apelar para o santo casamenteiro.
Obs.: O gramtico e professor da UERJ Manoel Pinto Ribeiro diz
que o verbo apelar, apesar de transitivo indireto, aceita voz
passiva analtica. Por que eu falo isso? Segundo voc deve se
lembrar, s h passagem de voz ativa para a passiva analtica quando o
verbo um VTD. Lembrou? Pois bem, alguns gramticos com a mente mais
aberta j aceitam alguns VTIs, como apelar, obedecer, pagar/perdoar,
responder, etc. na voz passiva analtica. Exemplo: Apelaram da
sentena (voz ativa) A sentena foi apelada (voz passiva analtica).
Como voc deve proceder na prova? Pela ltima vez, hein!: Na hora da
prova, analise todas as opes possveis; caso haja confronto entre
vises (tradicional/moderna), fique sempre com a viso tradicional.
Se s houver a viso moderna, marque-a. Aspirar
Respirar, inspirar, sugar (VTD) Ex.: Em regies muito altas,
difcil aspirar o ar. Almejar, pretender alcanar (VTI (a)) Ex.:
Nunca mais aspirarei a amores impossveis.
Obs.: Nunca demais dizer que o lhe, que pode ser substitudo por
a ele(a), s substitui ser animado e pessoa (fsica ou jurdica).
Portanto, no poderamos dizer: Eu aspiro a uma vaga de Auditor
Fiscal (Eu aspiro-lhe (errado!)). O certo seria, de acordo com a
norma culta: Eu aspiro a ela, ou seja, a uma vaga de... Foi? O que
eu acabei de dizer vale para todos os verbos que seguem. Fique
esperto nisso!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Assistir
Morar, residir, habitar (VI (em)) Ex.: Assisto em Copacabana h
15 anos.
Obs.: Lembre-se de que em Copacabana no um complemento para os
gramticos tradicionais, em outras palavras, no um objeto indireto,
mas sim um adjunto adverbial de lugar! Lembrando que este um dos
verbos que indicam moradia/estaticidade/permanncia.
Ajudar, auxiliar, apoiar, prestar assistncia (VTD
(preferentemente) ou VTI (a))
Ex.: O professor assistia frequentemente a aluna com
dificuldade. O professor assistia-lhe (a ela) frequentemente.
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Ver (e ouvir), presenciar, observar (VTI (a)) Ex.: Assistamos a
vrios shows quando namorvamos.
Obs.: Os gramticos mais consagrados, inclusive modernos,
justificam que coloquial o uso do verbo assistir, no sentido de
ver, na voz passiva analtica: A luta do Anderson Silva foi
assistida pelo vultoso pblico (de acordo com a norma culta, um
erro, mas as bancas com a mente aberta podem brincar com isso).
Como eu devo proceder, Pestana? Voc j sabe. Outra coisa:
Assistamos-lhe quando namorvamos est certo o uso do lhe? J sabemos
que no, pois o lhe s substitui ser animado ou pessoa (fsica ou
jurdica). Olhos abertos!!!
Ser da competncia de, caber, competir (VTI (a)) Ex.: No lhe
assiste dizer se isto certo ou errado. (No assiste a
ele...) Atender
Independente do sentido, pode ser VTD ou VTI (a) Ex.: Pode
atender o telefone/ao telefone, por favor? Nunca deixou de atender
os amigos/aos amigos no sufoco.
Obs.: H uma preferncia entre alguns gramticos a encarar este
verbo como VTD quando o complemento pessoa; quando o complemento
coisa, a preferncia encarar o verbo como VTI. Quando se usa um
pronome oblquo como complemento, nunca pode ser o lhe! uma regra
arbitrada pela norma. Ou seja: Nunca deixou de atend-los no sufoco.
Usam-se os tonos o, a, os, as (lo, la, los, las/no, na, nos, nas).
No deixe de ver o comentrio da questo 6 sobre tal verbo. Bem
esclarecedor!
C Chamar
Convocar, convidar (VTD) Ex.: Mano Menezes chamou Kak para a
seleo. Invocar para auxlio ou proteo, normalmente apelando (VTI
(por)) Ex.: Chamaram por Jeov quando em extrema dificuldade.
Classificar, qualificar, nomear ( transobjetivo VTD ou VTI (a))
Ex.: Chamei o professor (de) inteligente (Chamei-o...)
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Chamei ao professor (de) inteligente (Chamei-lhe...)
Obs.: A preposio de facultativa em de inteligente, que um
predicativo do objeto. Relembrando: o verbo transobjetivo aquele
que exige um complemento (OD ou OI) + um predicativo do objeto.
Chegar
VI que indica deslocamento e precisa de um adjunto adverbial de
lugar, iniciado sempre pela preposio a, nunca em.
Ex.: Nosso time nunca chegou a uma posio decente na tabela.
Conferir
Examinar (VTD) Ex.: Conferimos a redao do candidato, e ela
estava excelente. Atribuir, imprimir certa caracterstica (VTDI (a))
Ex.: O jri conferiu prmios aos melhores concorrentes. Os pormenores
conferiam verossimilhana histria. Estar de acordo (VI ou VTI (com))
Ex.: O laudo confere.
A descrio do suspeito no confere com o depoimento da
testemunha.
Constar
Ser composto de, consistir em, conter; estar includo (VTI
(de/em)) Ex.: Este poema consta de dez cantos. Este consta da/na
antologia do poeta Drummond.
Ser sabido (VTI (a)) o sujeito da frase normalmente uma orao
Ex.: No me (a mim) constava que ela passou na prova.
Custar
Indicando preo, valor (VI)
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Ex.: Nosso carro custou duzentos mil reais. Demorar (VI) Ex.:
Custaram, mas chegaram, enfim. Causar, provocar, acarretar,
resultar (VTDI (a)) Ex.: A arrogncia pode custar-lhe (a ele) o
emprego. Ser custoso, difcil (VTI (a)) Ex.: Ns custamos a aprender
Portugus (construo coloquial) Custou-nos aprender Portugus
(construo culta)
Obs.: L-se a ltima frase assim: Aprender Portugus (sujeito)
custou (foi custoso, difcil) a ns (objeto indireto).
E Apesar de no mudar de sentido, fao questo de ensinar a regncia
do verbo ensinar. Ensinar
VTDI (quem ensina, ensina algo a algum ou algum a algo (verbo no
infinitivo)
Ex.: Estou ensinando regncia a voc. Estou ensinando-o a entender
regncia.
Os dois verbos abaixo seguem a mesma regncia, por isso eu os
coloco juntos. Eles admitem trs construes. Esquecer (Lembrar) Ex.:
O aluno esqueceu a informao da aula anterior. (VTD) O aluno lembrou
a informao da aula anterior. (VTD)
(No sentido de ser semelhante tambm VTD: O filho lembra muito o
pai)
O aluno esqueceu-se/lembrou-se da informao anterior.
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(quem se esquece/se lembra, se esquece/se lembra de algum ou de
alguma coisa; so verbos pronominais neste caso, pois vm
acompanhados da parte integrante do verbo (se); so VTIs regendo a
preposio de; bom dizer tambm que, quando o complemento for uma orao
subordinada substantiva objetiva indireta, a preposio pode ficar
implcita: O aluno se esqueceu/se lembrou (de) que tinha de estudar
mais) Esqueceu-me/Lembrou-me a informao anterior. (neste caso, a
informao anterior a coisa esquecida ou lembrada (sujeito), o verbo
transitivo indireto regendo a preposio a (a mim), o me o objeto
indireto; ou seja, a frase entendida assim: A informao anterior foi
esquecida/lembrada por mim ou caiu no esquecimento (ou veio
lembrana))
Obs.: Este ltimo caso raro em prova. O verbo lembrar tambm pode
ser VTDI (com duas regncias), ou seja: O professor lembrou o aluno
da informao ou O professor lembrou a informao ao aluno.
F Fugir
Distanciar-se (VTI (a)) Ex.: O aluno fugiu ao tema. Escapar (VTI
(de))
Ex.: O presidirio fugiu dos guardas e da penitenciria.
I
Implicar
Zombar, troar, provocar rixa, amolar, hostilizar (VTI (com))
Ex.: O pai vive implicando com o filho. Envolver (algum ou a si
mesmo), comprometer (VTDI (em)) Ex.: O policial se implicou na
conspirao. (este se reflexivo) Acarretar, produzir como consequncia
(VTD) Ex.: Segundo uma das leis de Newton, toda ao implica uma
reao de igual ou maior intensidade, mesma direo e em sentido
contrrio
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Obs.: No entanto, por analogia com trs verbos de significao
semelhante, mas de regncia indireta (resultar em, redundar em,
importar em) o verbo implicar passou a ser usado com a preposio em.
No Dicionrio Prtico de Regncia Verbal, de Celso Pedro Luft, est
registrado assim: "TI: implicar em algo", com a observao de que
essa regncia um brasileirismo j consagrado e "admitido at pela
gramtica normativa". Nestes verbos abaixo, no h mudana de sentido,
mas a regncia dupla. Informar (Avisar, advertir, certificar,
cientificar, comunicar, informar, noticiar, notificar, prevenir so
VTDI, admitindo duas construes: Quem informa, informa algo a algum
ou Quem informa, informa algum de algo) Ex.: Advertimos aos usurios
(OI) que no nos responsabilizamos por
furtos ou roubos (ISSO (OD)).
Advertimos os usurios (OD) de que no nos responsabilizamos por
furtos ou roubos (DISSO (OI).
Obs.: No caso de cientificar (tornar algum ciente de) avisar e
certificar tambm , Luft diz que a regncia culta, formal a seguinte:
Cientifiquei o aluno (algum) da importncia da aula (de alguma
coisa).
N Namorar (VTD) Ex.: Namoro com Maria h cinco anos (registro
coloquial) Namoro Maria h cinco anos. (registro culto)
O No h mudana de sentido, mas vale a pena comentar a regncia
destes verbos. E, como j dito, a voz passiva liberada pela maioria
dos gramticos modernos. Obedecer (Desobedecer) VTI (a) Ex.: Como
filhos, devemos obedecer a nossos pais. Meu pai, ao qual
desobedeci, era um homem superamoroso. Obs.: No me custa
relembrar-lhe que a preposio exigida pelo verbo aps o pronome
relativo ficar antes deste, certo? Isso costuma cair em prova!
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P Estes primeiros verbos no mudam de sentido, mas apresentam
peculiaridades iguais. Pagar/Perdoar (Agradecer)
VTD quando o complemento coisa; VTI (a) quando o complemento
pessoa (fsica ou jurdica); VTDI quando um complemento coisa (OD) e
o outro pessoa (OI).
Ex.: Perdoei o erro. / Paguei a dvida. / Agradeci a
explicao.
Perdoei a meu pai. / Paguei ao banco. / Agradeci aos alunos.
Perdoei/Paguei-lhe (a ele) a dvida. / Agradeci aos alunos os
elogios.
Preferir
Muitos constroem erradamente a regncia deste verbo assim:
Prefiro muito mais Portugus do que Matemtica. A pessoa que fala
assim, s prefere, mas no entende muita coisa de Portugus, no
(kkkkk...).
Ex.: Prefiro Lngua Portuguesa a Matemtica. (Agora sim! Quem
prefere, prefere algum ou alguma coisa A algum ou alguma
coisa)
Bem, este verbo VTDI. Mas poderia ser s VTD: Prefiro
Portugus.
Obs.: Por causa de um princpio (estilstico, inclusive) da lngua
culta chamado paralelismo sinttico, no ocorre crase no exemplo
acima. Por qu? Porque se no h determinante (artigo, pronome...)
antes do objeto direto, no haver igualmente antes do objeto
indireto (por isso no h crase antes de Matemtica). No entanto, se
houver determinante antes do OD, haver crase no OI. Exemplo:
Prefiro a Lngua Portuguesa Matemtica. O paralelismo sinttico ,
portanto, a repetio de estrutura sinttica igual; percebe que h dois
objetos um ao lado do outro? Ento, o que tiver do lado de c, ter do
lado de l. H crase no OI, porque h a contrao de preposio + artigo;
este artigo s existe no OI, pois vem antes no OD. Pescou? Fique
atento a isso! Proceder
Ter fundamento, cabimento; portar-se, comportar-se; originar-se
(de) (VI)
Ex.: Seus argumentos no procedem agora. Meu professor procede
com elegncia em sala de aula.
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Os brinquedos da Uruguaiana procedem da China ou Taiwan.
Obs.: As expresses com elegncia e da China ou Taiwan so adjuntos
adverbiais de modo e lugar, respectivamente; isso praxe quando o
verbo proceder tem essas acepes!
Suceder, realizar, executar, iniciar (VTI (a)) Ex.: O juiz
deseja proceder ao julgamento.
Q Querer
Desejar possuir (VTD) Ex.: O Brasil quer o status de um pas de
primeiro mundo. Estimar, querer o bem ou o mal (VTI (a)) Ex.: Eu
quero-lhe (a ela) como a uma irm.
R
Responder
Falar, declarar (VTD) Ex.: Ele sempre responde que vai passar na
prova. Dar resposta a uma pergunta (VTI (a)) Ex.: Fique tranquila,
pois ele vai responder aos e-mails enviados. Dar uma resposta a
algum (VTDI (a)) Ex.: Respondeu-lhe (a ela) todas as indagaes.
Obs.: Como j disse, a voz passiva analtica tem sido aceita com
este verbo: Os e-mails foram respondidos prontamente pelo
professor.
S Servir
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De acordo com o Dicionrio Houaiss da Lngua Portuguesa ou com o
Novo Dicionrio Aurlio, o verbo servir, nas acepes trabalhar como
servo, fazer de criado ou prestar servios ou trabalhar como
empregado, pode ser intransitivo, transitivo direto ou transitivo
indireto (a)
Ex.: O militar estava ali para servir.
O militar servia a Ptria com todo o carinho.
O militar servia Ptria h anos.
Levar, ministrando, algo a algum (VTDI (a)) Ex.: O garom serviu
lagosta ao cliente. No ser til, no prestar (VTI (a)) Ex.: Esta
roupa no me (a mim) serve mais.
Simpatizar (antipatizar) VTI (com) Ex.: Simpatizo/Antipatizo com
o atual governador do Rio de Janeiro. Suceder
Acontecer (VI) normalmente o sujeito vem em forma de orao Ex.:
Sucede que o professor Celso Pedro Luft extraordinrio. Substituir
(VTI (a)) Ex.: Estou prestes a suceder ao presidente da
empresa.
V Visar
Mirar, fitar, apontar; pr visto (VTD) Ex.: O soldado visou o
peito do inimigo. O inspetor federal visou todos os diplomas.
Almejar, pretender, objetivar, ter como fim (VTI (a)) Ex.: Este
trabalho visa ao bem-estar geral.
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Obs.: Manoel Pinto Ribeiro atesta que muitos, como Cegalla,
Francisco Fernandes, Celso Pedro Luft, j aceitam este ltimo caso
com VTD: Este trabalho visa o bem-estar geral. Como VTI, a omisso
da preposio ocorre principalmente em locues verbais: Este trabalho
visa (a) resolver muitas dvidas dos alunos.
Se eu fosse voc, eu daria muita ateno ao que vou dizer agora!
muito frequente questo de regncia verbal envolvendo pronomes
oblquos tonos e pronomes relativos. Exemplos hipotticos de questo
deste tipo: A substituio dos complementos verbais abaixo est
correta?
Avisei aos alunos (OI) aquela notcia to esperada (OD).
Avisei-lhes aquela notcia to esperada (quem avisa, avisa algo a
algum) ou Avisei-a aos alunos (quem avisa, avisa algo a algum).
Sim! A regncia abaixo est adequada?
Os assuntos gramaticais que venho tratando aqui so muito
importantes. No! Pois quem vem tratando, vem tratando DE alguma
coisa. Logo, a frase deveria estar escrita assim:
Os assuntos gramaticais de que venho tratando aqui so muito
importantes.
CESPE/UnB PF PAPILOSCOPISTA 2012 32- Na linha 24 (... daqueles
que no se impem as mesmas renncias...), considerando-se a dupla
regncia do verbo impor e a presena do pronome mesmas, seria
facultado o emprego do acento indicativo de crase na palavra as da
expresso as mesmas renncias. Quem impe, impe algo a algum. Como se
v, o verbo impor, bitransitivo, tem apenas uma regncia. O acento
indicativo de crase no se justifica de modo algum, pois as mesmas
renncias um objeto direto, logo no pode vir craseado. GABARITO: E.
CESPE/UnB TCDF AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO - 2012
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33- No trecho Exceo a essa regra, opcional o emprego do sinal
indicativo de crase no a. No h crase diante de pronome
demonstrativo, exceto aquele(a/s), aquilo. Simples assim. GABARITO:
E. CESPE/UnB MPE/PI ANALISTA MINISTERIAL 2012 34- No trecho somado
aos que vinham sendo realizados nos ltimos anos, o elemento aos
poderia ser corretamente substitudo por queles. Esta afirmao da
banca procede, pois o adjetivo somado exige preposio a + os, que
equivale a aqueles, logo o elemento aos poderia ser corretamente
substitudo por queles (... somado a + aqueles = queles... ).
GABARITO: C. CESPE/UnB CNJ TCNICO 2013 35- O emprego do acento
indicativo de crase em acessos s pginas justifica-se pela regncia
de acessos, que exige complemento antecedido pela preposio a, e
pela presena de artigo definido feminino plural antes de pginas.
GABARITO: C. Perfeita a afirmao autoexplicativa da banca: acesso A
+ AS pginas = S pginas. CESPE/UnB ANS TCNICO ADMINISTRATIVO 2005
36- O sinal indicativo de crase em s 15 mil reas (So moradores
prximos s 15 mil reas) decorre de dois fatores: no contexto, a
regncia da palavra prximo exige preposio a, e a expresso 15 mil
reas admite artigo definido no plural. A afirmao da banca perfeita
e autoexplicativa. O adjetivo prximos exige a preposio a que se
contrai com o artigo as (as 15 mil reas), resultando em s 15 mil
reas. GABARITO: C.
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Aguarde pela ltima aula! Reescritura de Frases. A MENINA DOS MEUS
OLHOS!!! Sugesto (assista ao curso de Reconhecimento de Frases
Corretas e
Incorretas):http://www.euvoupassar.com.br/?go=cursos&u=muUNX4V1cPumkuGgb53dDRFCBzdKduagRI49PbnuZ8Q~
Pestana [email protected]