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Parâmetros de Qualidade da Água (Limites estabelecidos pela resolução do CONAMA No. 357 de março de 2005)
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Qualidade de água

Jan 22, 2018

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Page 1: Qualidade de água

Parâmetros de Qualidade da Água

(Limites estabelecidos pela resolução do CONAMA No. 357 de março de 2005)

Page 2: Qualidade de água

• É um parâmetro importante de degradação de um

corpo hídrico, pois a sua concentração indica a

ocorrência de erosão e assoreamento dos cursos

d ‘água (desmatamentos, plantio com técnicas

inadequadas, construção de estradas, preparo do

solo para o plantio, etc…).

• A resolução estabelece um valor máximo de

500mg/l para sólidos dissolvidos para as Classes I

e II.

Page 3: Qualidade de água

• A turbidez representa o grau de interferência apassagem de luz através da água. Sua origem naturalvem das partículas das rochas, algas emicroorganismos. Os de origem antrópica são osefluentes domésticos, industriais e a erosão dossolos, podendo estar associada a compostos tóxicoseorganismos patogênicos.

• Utiliza-se o disco de Secchi para determinar aturbidez:

Alta – na profundidade menor que 1 metro

Média – de 1 a 3 metros

Baixa – maior de 3 metros

Page 4: Qualidade de água
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• Indica a concentração de oxigênio da água. Se a

quantidade for muito baixa, deixarão de existir

condições mínimas para a sobrevivência de

espécies.

• Quando a massa de água está poluída, os

poluentes reagem química e biologicamente com

o OD.

• A resolução do CONAMA estabelece que a

concentração deve estar acima de 5mg/l.

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A determinação da DBO5 revela o efeito da

combinação de substâncias. Ela exerce um efeito

indireto, ou seja, causa a depleção ou ausência

do OD até níveis que inibem a vida aquática e

outros usos. A resolução do CONAMA estabelece

um padrão superior que 10mg/l para a DBO5.

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• TemperaturaA temperatura da água é determinada pelas

condições meteorológicas e de profundidade. Altastemperaturas podem estimular o crescimento deorganismos produtores de odores, aumentar ometabolismo, a demanda do oxigênio deorganismos aquáticos e a toxicidade dassubstâncias.

• pHO pH é uma das variáveis mais difíceis de ser

interpretada devido aos diversos fatores que ainfluenciam. A resolução do CONAMA 357/2005estabelece uma faixa de 6 a 9, indicando condiçõespróprias para o abastecimento doméstico, irrigaçãode culturas, dessedentação dos animais epreservação das comunidades aquáticas.

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• Fósforo TotalO Fósforo é encontrado naturalmente nas rochas. Nos

corpos hídricos está presente na forma de fosfatos.Valores entre 0,03 a 0,10mg/l são suficientes paradisparar o crescimento do fitoplâncton. A resolução doCONAMA estabelece um valor máximo de 0.030mg/lpara ambientes lênticos (águas paradas ou de poucamovimentação. Ex. Lagos) e até 0,050mg/l emambientes intermediários, tributários dos lênticos.

• NitratoOs teores de Nitrato podem ser provenientes de fontes

naturais como a lixiviação dos solos e da decomposiçãodas plantas e tecidos animais, bem como de atividadesantrópicas (fertilizantes, poluição por dejetos humanos eanimais). Encontrado em excesso e junto com o fósforoaceleram os processos de eutrofização da água.

Obs.: A resolução do CONAMA estabelece um valor de10,0 mg/l (valor máximo)

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Page 10: Qualidade de água

• Nitrogênio Amoniacal Total (Amônia)

É um indicador de ambientes que apresentam

altas taxas de decomposição bacteriana, que

pode ser de origem natural ou das atividades

humanas (efluentes domésticos, industriais,

fertilizantes, excremento de animais). O padrão

estabelecendo pelo CONAMA é de 2,0mg/l.

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• Coliformes Termotolerantes

As bactérias do grupo Coliforme são utilizadascomo indicador biológico da qualidade daságuas. A contaminação da água por fezeshumanas ou animais pode ser detectado pelagrande quantidade dessas bactérias. E assumeimportância como parâmetro indicador dapossibilidade de existência de microorganismospatogênicos, responsáveis por doenças deveinculação hídrica (febre tifóide, desinteriabacilar, cólera). O limite estabelido é de 1.000NMP/100mL. (Classes I e II)

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• Óleos e graxas

São geralmente oriundos de despejos eresíduos industriais (portos, refinarias,frigoríficos e indústrias de sabão), estradas evias públicas.

Quando presentes em mananciais deabastecimento público, causam problemas notratamento da água. A presença de óleos egraxas diminui a área de contato entre asuperfície da água e o ar atmosférico,impedindo dessa forma, a transferência deoxigênio da atmosfera para a água.

O padrão estabelecido pelo CONAMA: nãoexiste um limite. Eles tem que estar virtualmenteausentes para as classes I e II.

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RESOLUÇÃO No 357, DE 17 DE MARÇO DE2005.

Dispõe sobre a classificação dos corpos deágua e diretrizes ambientais para o seuenquadramento, bem como estabelece ascondições e padrões de lançamento deefluentes, e dá outras providências.

São classificadas, segundo seus usospreponderantes, em nove classes, as águasdoces, salobras e salinas do Território Nacional:

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I – Classe Especial – águas destinadas:

a) ao abastecimento doméstico sem prévia ou com

simples desinfecção;

b) à preservação do equilíbrio natural das

comunidades aquáticas.

Page 15: Qualidade de água

II – Classe 1 – águas destinadas:

a) ao abastecimento doméstico após tratamento

simplificado;

b) à proteção das comunidades aquáticas;

c) à recreação de contato primário (natação,

esqui aquático e mergulho);

d) à irrigação de hortaliças que são consumidas

cruas e de frutas que se desenvolvam rentes

ao solo e que ingeridas cruas sem remoção de

película;

e) à criação natural e/ou intensiva (aquicultura) deespécies destinadas à alimentação humana.

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III – Classe 2 – águas destinadas:

a) ao abastecimento doméstico, após tratamento

convencional;

b) à proteção das comunidades aquáticas;

c) à recreação de contato primário (esqui aquático,

natação e mergulho)

d) à irrigação de hortaliças e plantas frutíferas;

e) à criação natural e/ou intensiva (aquicultura) de

espécies destinadas à alimentação humana.

Page 17: Qualidade de água

IV – Classe 3 – águas destinadas:

a) ao abastecimento doméstico, após tratamento

convencional;

b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e

forrageiras;

c) à dessedentação de animais.

V – Classe 4 – águas destinadas:

a) à navegação;

b) à harmonia paisagística;

c) aos usos menos exigentes.

Page 18: Qualidade de água

VI – Classe 5 – águas destinadas:

a) à recreação de contato primário;

b) à proteção das comunidades aquáticas;

c) à criação natural e/ou intensiva (aquicultura) de

espécies destinadas à alimentação humana.

VII – Classe 6 – águas destinadas:

a) à navegação comercial;

b) à harmonia paisagística;

c) à recreação de contato secundário.

Page 19: Qualidade de água

VIII – Classe 7 – águas destinadas:

a) à proteção de contato primário;

b) à proteção das comunidades aquáticas;

c) à criação natural e/ou intensiva (aquicultura) de

espécies destinadas à alimentação humana.

IX – Classe 8 – águas destinadas:

a) à navegação comercial;

b) à harmonia paisgística;

c) à recreação de contato secundário.