PSICOMOTRICIDADEDESENVOLVIMENTO MOTORO desenvolvimento motor o
resultado da maturao de certos tecidos nervosos, aumento em tamanho
e complexidade do sistema nervoso central, crescimento dos ossos e
msculos. So portanto comportamentos no aprendidos que surgem
espontaneamente desde que a criana tenha condies adequadas para
exercitar-se.Esses comportamentos no se desenvolvero caso haja
algum tipo de distrbio ou doena. Podemos notar que crianas que
vivem em creches e que ficam presas em seus beros sem qualquer
estimulao no desenvolvero o comportamento de sentar, andar na poca
adequada que futuramente apresentaro problemas de coordenao e
motricidade.As principais funes psicomotoras um bom desenvolvimento
da estruturao do esquema corporal que mostre a evoluo da apresentao
da imagem do corpo e o reconhecimento do prprio corpo, evoluo de
preenso e da coordenao culo-manual que nos proporciona a fixao
ocular e preenso e olhar e desenvolvimento da funo tnico e da
postura em p e reflexos arcaicos da estruturao espao-temporal
(tempo, espao, distncia e retina). Um perfeito desenvolvimento de
nosso corpo ocorre no somente mecanicamente, mas sim que so
aprendidos e vivenciados junto a famlia, onde a criana aprende a
formar a base da noo de seu 'eu corporal'. No podemos esquecer de
citar a importncia dos sentimentos da criana na fase do
conhecimento de seu prprio corpo, pois um esquema corporal mal
estruturado pode determinar na criana um certo desajeitamento e
falta de coordenao, se sentindo insegura e isso poder desencadear
uma srie de reaes negativas como:agressividade, mal humor, apatia
que s vezes parece ser algo to simples poder originar srios
problemas de motricidade que sero manifestados atravs do
comportamento.O QUE PSICOMOTRICIDADE? A Psicomotricidade se
preocupa com o desenvolvimento neuro-muscular, que mais tarde a
inteligncia e a motricidade se tornam independentes rompendo sua
simbiose, que s reaparecer nos casos de retardo mental. Esquema
corporal estudado pela Psicomotricidade aonde representa ser a
imagem do corpo um intuitivo que a criana tem de seu prprio corpo.
Dentro do esquema corporal a psicomotricidade estuda o surgimento
de alguns distrbios como a asquematia que a perda da percepo
topolgica do corpo; parasquematia a confuso de diferentes r
desenvolvimento neuro-muscular que mais tarde a inteligncia e a
motricidade se tornam independentes rompendo sua simbiose, que s
reaparecer nos casos de retardo mental. Esquema corporal estudado
pela Psicomotricidade aonde representa ser a imagem do corpo um
intuitivo que a criana tem de seu prprio corpo. Dentro do esquema
corporal a psicomotricidade estuda o surgimento de alguns distrbios
como a asquematia que a perda da percepo topolgica do corpo;
parasquematia a confuso de diferentes regies do corpo ou a
representao de partes do corpo que no existem. O esquema postural
para a psicomotricidade a imagem tridimensional do nosso corpo e a
imagem do corpo humano a imagem do nosso prprio corpo que formamos
em nosso esprito, que por outras palavras o modo como o nosso corpo
se apresenta a ns mesmos. A psicomotricidade interessa-se pelo
movimento que certo comportamento tnico subentende, quanto pela
relao, a diminuio do tono trar a descontrao muscular. As
manifestaes emocionais que implicam a problemtica da emoo pertencem
a uma ordem de preocupaes muito antiga da Psicologia Clssica. Toda
e qualquer emoo tem sua origem no domnio postural "exemplo": como
para uma criana de 6 anos receber um grito de um adulto, far com
que ocorra um aumento da tenso, por conseguinte desencadear reaes
emocionais que so traduzidas como mal-estar ou com sentir-se meio
mole, sem coordenao nas pernas.A comunicao uma funo essencial na
reeducao psicomotora,uma vez que a psicomotricidade leva em conta o
aspecto comunicativo do ser humano, do corpo, da gestualidade ela
resiste a ser uma educao mecnica do corpo. Assim graas a lngua, o
homem vive num mundo de significaes, os gestos querem dizer alguma
coisa, o corpo tem um sentido que ele pode sempre interpretar e
traduzir.Existem os comportamentos inatos que a criana manifesta,
pois variadas formas desde o seu nascimento por exemplo, o grito
pode ser interpretado como dor que pode tambm no ser de
sofrimento.Exemplo bocejo, espirro, salivao que so manifestaes
primitivas,tambm de emoes que devem ser orientadas e educadas no
sentido de controle das prprias modalidades do meio-familiar e
social da criana.Comportamentos aprendidos so comportamentos que
aprendemos no decurso das aprendizagens bsicas como higiene
pessoal,alimentao, essa aquisio formar toda a nossa personalidade.
O corpo d a ler, coloca em cena tanto a personalidade como o meio
que ela foi educada.Perturbao da Comunicao na reeducao Psicomotora
que caracterizada pelos distrbios vocais, defeitos de pronncia e a
troca de S por CH, etc.; gestos: cacoetes. O corpo traduz as nossas
palavras para traduzir os nossos desejos. O desenvolvimento
(psicomotor) da criana de fundamental importncia para a
psicomotricidade. preciso que a criana possa integrar cada um de
seus progressos antes de adquirir um novo.A lateralidade um
problema tambm estudado pela psicomotricidade, um elemento
importante da adaptao psicomotora. Segundo Jean Claude: o hemisfrio
esquerdo quem governa o brao direito de um destro, e no habitual
que possa mudar essa constituio cerebral. Importante sabermos que
se o indivduo amputar o brao direito, se for destro, continuar
falando e escrevendo com o crebro esquerdo.A destralidade
verdadeira a dominncia cerebral que est a esquerda, sendo que todas
as matrizes so determinadas a direita (o hemisfrio esquerdo
comandar o hemicorpo direito que leva o indivduo a uma utilizao
preferencial desse hemicorpo na realizao prtica.A falsa
sinistralidade. Trata-se de um acidente sendo o sinitrismo (tambm
chamado de mananismo conseqente de uma paralisia, de uma amputao,
que tornou impossvel a utilizao do brao direito,para o indivduo
destro foi originalmente impedido de ser, para Jean Claude indivduo
canhoto - principais comandos hemisfrio direito.Dominncia lateral
ocorre a partes do momento em que os movimentos se combinam e se
organizam numa inteno motora que se impe e justifica a presena de
um lado predominante que ir ajustar a motricidade. Reconhecimento
direita-esquerda decorre da assimetria direita-esquerda e constitui
uma primeira etapa na orientao espacial precedida pela distino
frente-atrs (conscientizao do eixo corporal - 6 anos).Evoluo da
lateralidade: a partir dos 7 anos a criana ser capaz de projetar em
outra pessoa a partir de seu prprio corpo a direita e a esquerda j
no dependem somente uma da outra, mas sim do ponto de vista da
pessoa que as considera. A lateralizao participa em todos os nveis
de desenvolvimento da criana.O objetivo da reeducao Psicomotora -
uma tcnica que constitui em torno de tcnicas que tm por objetivo
eliminar no indivduo mecanismos e hbitos, cuja aquisio deu lugar
perturbaes que o conduziram a reeducao. Devemos salientar a
diferena entre os termos: Psicocintica - reservamos aquelas
atividades que utilizam o corpo humano como sua principal fonte de
material. E seu objetivo prioritrio o desenvolvimento e o
aprimoramento de mediadores, ou seja, elementos bsicos que
significamente influem na vida intelectual da criana e que se
encontram subjacente ao aprendizado da leitura e da escrita.
Psicomotricidade tem como objetivo desenvolver o aspecto
comunicativo do corpo, o que equivale a dar ao indivduo a
possibilidade de dominar seu corpo aperfeioando o seu
equilbrio.
AS REAS DA PSICOMOTRICIDADE Para fins didticos subdividiremos a
psicomotricidade em reas que, embora citadas isoladamente, agiro
quase sempre vinculadas umas s outras; entenderemos por "Prtica
Psicomotora" todas as atividades que visam estimular as vrias reas
que mencionaremos a seguir:REAS PSICOMOTORAS COMUNICAO E EXPRESSOA
linguagem funo de expresso e comunicao do pensamento e funo de
socializao. Permite ao indivduo trocar experincias e atuar - verbal
e gestualmente - no mundo. Por ser a linguagem verbal intimamente
dependente da articulao e da respirao, incluem-se nesta rea os
exerccios fono articulatrio se respiratrios.PERCEPOPercepo a
capacidade de reconhecer e compreender estmulos recebidos. A
percepo est ligada ateno, conscincia e a memria. Os estmulos que
chegam at ns provocam uma sensao que possibilita a percepo e a
discriminao. Primeiramente sentimos, atravs dos sentidos: tato,
viso, audio, olfato e degustao. Em seguida, percebemos, realizamos
uma mediao entre o sentir e o pensar. E, por fim, discriminamos -
reconhecemos as diferenas e semelhanas entre estmulos e percepes. A
discriminao que nos permite saber, por exemplo, o que verde e o que
azul, e a diferena entre o 1 e o 7. As atividades propostas para
esta rea devem auxiliar o desenvolvimento da percepo e da
discriminao.COORDENAOA coordenao motora mais ou menos instintiva e
ligada ao desenvolvimento fsico. Entendida como a unio harmoniosa
de movimentos, a coordenao supe integridade e maturao do sistema
nervoso. Subdividiremos a coordenao motora em coordenao dinmica
global ou geral, viso manual ou fina e visual. A coordenao dinmica
global envolve movimentos amplos com todo o corpo (cabea, ombros,
braos, pernas, ps, tornozelos, quadris etc.) e desse modo 'coloca
grupos musculares diferentes em ao simultnea, com vistas execuo de
movimentos voluntrios mais ou menos complexos". A coordenao viso
manual engloba movimentos dos pequenos msculos em harmonia, na
execuo de atividades utilizando dedos, mos e pulsos. A coordenao
visual refere-se a movimentos especficos com os olhos nas mais
variadas direes. As atividades psicomotoras propostas para a rea de
coordenao esto subdivididas nessas trs reas.ORIENTAOA orientao ou
estruturao espacial/temporal importante no processo de adaptao do
indivduo ao ambiente, j que todo corpo, animado ou inanimado, ocupa
necessariamente um espao em um dado momento. A orientao espacial e
temporal corresponde organizao intelectual do meio e est ligada
conscincia, memria a s experincias vivenciadas pelo indivduo.
CONHECIMENTO CORPORAL E LATERALIDADEA criana percebe seu prprio
corpo por meio de todos os sentidos. Seu corpo ocupa um espao no
ambiente em funo do tempo, capta imagens, recebe sons, sente
cheiros e sabores, dor e calor, movimenta-se. A entidade corpo
centro, o referencial. A noo do corpo est no centro do sentimento
de mais ou menos disponibilidade e adaptao que temos de nosso corpo
e est no centro da relao entre o vivido e o universo. nosso espelho
afetivo-somtico ante uma imagem de ns mesmos, do outro e dos
objetos. O esquema corporal, da maneira como se constri e se
elabora no decorrer da evoluo da criana, no tem nada a ver com uma
tomada de conscincia sucessiva de elementos distintos, os quais,
como num quebra-cabea, iriam pouco a pouco encaixar-se uns aos
outros para compor um corpo completo a partir de um corpo
desmembrado. O esquema corporal revela-se gradativamente criana da
mesma forma que uma fotografia revelada na cmara escura mostra-se
pouco a pouco para o observador, tomando contorno, forma e colorao
cada vez mais ntidos. A elaborao e o estabelecimento deste esquema
parecem ocorrer relativamente cedo, uma vez que a evoluo est
praticamente terminada por volta dos quatro ou cinco anos. Isto ,
ao lado da construo de um corpo 'objetivo', estruturado e
representado como um objeto fsico, cujos limites podem ser traados
a qualquer momento, existe uma experincia precoce, global e
inconsciente do esquema corporal, que vai pesar muito no
desenvolvimento ulterior da imagem e da representao de si. O
conceito corporal, que o conhecimento intelectual sobre partes e
funes; e o esquema corporal, que em nossa mente regula a posio dos
msculos e partes do corpo. O esquema corporal inconsciente e se
modifica com o tempo. Quando tratamos de conhecimento corporal,
inserimos a lateralidade,j que a bssola de nosso corpo e assim
possibilita nossa situao no ambiente. A lateralidade diz respeito
percepo dos lados direito e esquerdo e da atividade desigual de
cada um desses lados visto que sua distino ser manifestada ao longo
do desenvolvimento da experincia. Perceber que o corpo possui dois
lados e que um mais utilizado do que o outro o incio da discriminao
entre a esquerda e direita. De incio, a criana no distingue os dois
lados do corpo; num segundo momento, ela compreende que os dois
braos encontram-se um em cada lado de seu corpo, embora ignore que
sejam "direito" e" esquerdo". Aos cinco anos, aprende a diferenciar
uma mo da outra e um p do outro. Em seguida, passa a distinguir um
olho do outro. Aos seis anos, a criana tem noo de suas extremidades
direita e esquerda e noo dos rgos pares, apontando sua localizao em
cada lado de seu corpo (ouvidos, sobrancelhas, mamilos, etc.). Aos
sete anos, sabe com preciso quais so as partes direita e esquerda
de seu corpo.As atividades psicomotoras auxiliam a criana a
adquirir boa noo de espao e lateralidade e boa orientao com relao a
seu corpo,aos objetos, s pessoas e aos sinais grficos.Alguns
estudiosos preferem tratar a questo da lateralidade como parte da
orientao espacial e no como parte do conhecimento corporal.
HABILIDADES CONCEITUAISA matemtica pode ser considerada uma
linguagem cuja funo expressar relaes de quantidade, espao, tamanho,
ordem, distncia, etc. A medida em que brinca com formas,
quebra-cabeas, caixas ou panelas, a criana adquire uma viso dos
conceitos pr-simblicos de tamanho, nmero e forma. Ela enfia contas
no barbante ou coloca figuras em quadros e aprende sobre seqncia e
ordem; aprende frases: acabou, no mais, muito, o que amplia suas
idias de quantidade. A criana progride na medida do conhecimento
lgico-matemtico, pela coordenao das relaes que anteriormente
estabeleceu entre os objetos. Para que se construa o conhecimento
fsico (referente a cor, peso, etc.), a criana necessita ter um
sistema de referncia lgico-matemtico que lhe possibilite relacionar
novas observaes com o conhecimento j existente; por exemplo: para
perceber que um peixe vermelho, ela necessita um esquema
classificatrio para distinguir o vermelho de todas as outras cores
e outro esquema classificatrio para distinguir o peixe de todos os
demais objetos que conhece.HABILIDADES PSICOMOTORAS E PROCESSO
DEALFABETIZAOAs habilidades psicomotoras so essenciais ao bom
desempenho no processo de alfabetizao. A aprendizagem da leitura e
da escrita exige habilidades tais como: dominncia manual j
estabelecida (rea de lateralidade); conhecimento numrico suficiente
para saber, por exemplo, quantas voltas existem nas letras m e n,
ou quantas slabas formam uma palavra (rea de habilidades
conceituais); movimentao dos olhos da esquerda para a direita,
domnio de movimentos delicados adequados escrita, acompanhamento
das linhas de uma pgina com os olhos ou os dedos, preenso adequada
para segurar lpis e papel e para folhear (rea de coordenao visual e
manual); discriminao de sons (rea de percepo auditiva); adequao da
escrita s dimenses do papel, reconhecimento das diferenas dos pares
b/d, q/d, p/q etc., orientao da leitura e da escrita da esquerda
para a direita, manuteno da proporo de altura e largura das letras,
manuteno de espao entre as palavras e escrita orientada pelas
pautas (reas de percepo visual, orientao espacial, lateralidade,
habilidades conceituais); pronncia adequada de vogais, consoantes,
slabas, palavras (rea de comunicao e expresso); noo de linearidade
da disposio sucessiva de letras, slabas e palavras (rea de orientao
tmporo-espacial); capacidade de decompor palavras em slabas e
letras (anlise); possibilidade de reunir letras e slabas para
formar novas palavras(sntese).
Todas as informaes relacionadas Psicomotricidade contidas nas
pginas seguintes fazem parte de uma pesquisa realizada por
Alexssandra Godoy, Ronaldo de Oliveira Pierre, Fabiana Lopes
Monteiro, Eliana Stodolnik dos Santos, Adriana Madalena dos Santos
e Andria Costa, em 1996, ento alunos do 4 semestre do curso de
Psicologia na Universidade Guarulhos.TEORIAS E EXERCCIOS EM
PSICOMOTRICIDADEESQUEMA CORPORALConhecimento intuitivo imediato que
a criana tem do prprio corpo,conhecimento capaz de gerar as
possibilidades de atuao da criana sobre as partes do seu corpo,
sobre o mundo exterior e sobre os objetos que a cercam.Exerccio
1:Reconhecendo as partes essenciais do corpo O profissional diz os
nomes das seguintes partes do corpo: cabea, peito, barriga, braos,
pernas, ps, explorando uma parte por vez. Acriana mostra em si
mesma a parte mencionada pelo profissional, respeitando o nome que
designa. Primeiramente o trabalho dever ser realizado de olhos
abertos, e a seguir de olhos fechados. Olhos abertos: Aprendizado.
Olhos fechados: Quando dominar as partes do corpo.Exerccio 2:A
criana dever reconhecer tambm as partes do rosto: nariz, olhos,
boca, queixo, sobrancelhas, clios, trabalhar tambm com os dedos com
a mo apoiada sobre a mesa a criana dever apresentar o pulso, o dedo
maior e o dedo menor, os nomes dos dedos so ensinados a criana
pedindo que ela levante um a um dizendo os respectivos nomes dos
dedos.Exerccio 3:Trabalhar com os olhos - Em p ou sentado a criana
acompanha com os olhos sem mexer a cabea, a trajetria de um objeto
que se desloca no espao.
Exerccio 4:Sentir os rins - Deitada com as pernas estendidas e
as mos sobre os rins a criana dobra os joelhos e encosta-os no
peito. Comentar com a criana que a parte do corpo que se apoia com
fora sobre suas mos chama-se rins.Exerccio 5:Automatizando a noo de
direita e esquerda. Conhecendo a direita e a esquerda do prprio
corpo mostrar a criana qual a sua mo direita e qual a sua mo
esquerda. Dominando este conceito, realizar o exerccio em etapas:-
fechar com fora a mo direita;- depois a esquerda; - Levantar o brao
direito;- depois o esquerdo;- bater o p esquerdo;- depois o
direito;- mostrar o olho direito;- depois o esquerdo;- mostrar a
orelha direita;- depois a esquerda;- levantar a perna esquerda;-
depois a direita.
Trabalhar com os olhos abertos, e quando a criana estiver
dominando o exerccio trabalhar com os olhos fechados.Exerccio
6:Localizando elementos na sala de aula. A criana dever dizer de
que lado est a porta, a janela, a mesa da sala de aula, etc. em
relao a si mesma. Durante a realizao do exerccio, no deixar a
criana cruzar os braos, pois isso dificulta sua orientao
espacial.
COORDENAO CULO-MANUAL A finalidade dos exerccios de coordenao
culo-manual tm como finalidade o domnio do campo visual, associada
a motricidade fina das mos.Exerccio - Realizar este jogo em duas
etapas: A criana bate a bola no cho, apanhando-a inicialmente com
as duas mos, e depois ora com a mo direita, ora com a mo esquerda.
No incio a criana dever trabalhar livremente. Numa segunda etapa o
professor determinar previamente com qual das mos a criana dever
apanhar a bola. A criana joga a bola para o alto com as duas mos,
apanhando-a com as duas mos tambm. Em seguida, joga a bola para o
alto com uma s mo, apanhando-a com uma s mo tambm. Variar o uso das
mos. Ora com a direita ora com a esquerda.Jogo de Pontaria no Cho -
Desenhar um crculo no cho ou utilizar um arco. As crianas devero
jogar a bola dentro do crculo. Aumentar gradativamente a distncia.
Variar jogando a bola na frente, atrs, do lado esquerdo, do lado
direito do crculo. COORDENAO DINMICA GERALEstes exerccios possuem a
funo de equilbrio que a base essencial da coordenao dinmica geral
que possuem a finalidade de melhorar o comando nervoso, a preciso
motora e o controle global dos deslocamentos do corpo no tempo e no
espao. Constituem-se de exerccios de marchas e saltos. Apresentamos
exerccios em que a criana a nvel de experincias vividas, manipula
conceitos espaciais importantes para o seu preparo para a
alfabetizao.Os conceitos espaciais: direita, esquerda, atrs, na
frente, entre,perto, longe, maior, menor; so vivenciados atravs de
movimentos especficos. A partir da propomos exerccios com maior
intensidade. Se coloca a medio de um raciocnio, de uma reflexo
sobre os dados vivenciados no primeiro nvel. Dessa forma permite a
criana passar para a etapa de estruturao temporal requerida para o
aprendizado da leitura e da escrita.Exerccio: Andando, saltando e
equilibrando-se.1. Andando de cabea erguida. A criana anda com um
objeto sobre a cabea (pode ser um livro de capa dura). Dominada
esta etapa a criana para, levanta uma perna formando um angulo de
noventa graus e coloca-se lentamente no cho. O mesmo trabalho dever
ser feito com a outra perna.2. Quem alcana? O professor segura um
objeto a uma determinada altura (pode ser um lpis, uma bola) a
criana dever saltar para alcan-lo. Inicialmente fazer o exerccio em
p, depois de ccoras.MOTRICIDADE FINA DAS MOS E DOS DEDOS Os
exerccios de motricidade fina so muito importantes para acriana, na
medida em que educam gesto requerido para a escrita, evitando a
apreenso e a priso inadequados que tanto prejudicam o grafismo,
tornando o ato de escrever uma experincia aversiva acriana.
CUIDANDO DAS MOSExerccio de Motricidade Fina:Trabalhando s com
os braos - Este exerccio tem como objetivo desenvolver a
independncia segmentar do brao em relao ao tronco, o que beneficia
e facilita o trabalho da mo no ato de escrever. Apresentamos uma
srie de grficos (traados) que o professor dever reproduzir em
tamanho grande no quadro de giz ou program-los em cartes. As
crianas por sua vez devero reproduz-los com gestos executados no
ar.AMASSANDO A MASSAFazendo Bolas de Massa - O professor distribui
a classe bolas de massa de tamanhos variados (usar massa para
modelar) sentada, com o cotovelo apoiado sobre a carteira, a mo
para o alto, a criana aperta as bolas de massa com fora,
amassando-as. Orientar acriana para que trabalhe com dois dedos por
vez. Trabalhar primeiro uma das mos, depois com a outra e,
finalmente, com as duas juntas. Fazendo as bolas de massa -
Realizar o mesmo trabalho do exerccio anterior, neste caso, porm a
massa apresentada em forma de disco, com a qual a criana dever
fazer uma bola.
ORGANIZAO E ESTRUTURAO TEMPORALEsse mediador trabalha com noes
importantes para o aprendizado da escrita e particularmente da
leitura, favorecem o desenvolvimento da atuao da memria. A
estruturao temporal fornecer as possibilidades de alfabetizar-se.
Exerccio: Reproduzindo ritmos com as mos. O professor executa um
determinado ritmo, seguindo algumas estruturas rtmicas (....) por
exemplo, batendo a mo sobre a carteira, durante um certo tempo,
acriana apenas escuta, depois reproduz o rtmico executado pelo
professor, batendo a mo sobre a carteira tambm. Variar o ritmo.
Lento, normal e rpido. Fazer o exerccio inicialmente com os olhos
abertos e em seguida, de olhos fechados.EXERCCIO DE ORGANIZAO E
ESTRUTURAO ESPACIALDeslocando um objeto no espao, a criana coloca
um objeto qualquer ora a sua frente, ora atrs, ora a direita, ora a
esquerda, segundo o comando do professor.DADOS IMPORTANTES PARA
APLICAO DE EXERCCIOS DE PSICOMOTRICIDADEPara aplicao desses
mediadores atravs de exerccios psicocinticos preciso que o
profissional lembre-se que as crianas no conseguem trabalhar no
incio com excesso de informaes e explicaes, deixe acriana buscar
seus prprios recursos buscando solues a seu nvel, permitindo que a
criana descubra e sinta-se satisfeita com suas prprias descobertas.
D a criana apenas o modelo de como se executa. Conversar sempre com
a criana sobre o que foi sentido, sobre as suas impresses a
respeito dos movimentos executados, sempre que o exerccio permitir
orientar a criana a faz-lo de olhos fechados, favorecendo assim a
interiorizao do que foi vivido, exigindo maior ateno e concentrao.
Quando realizado um exerccio, elogiar a todas as crianas
igualmente, pois aquelas que no atingiram o objetivo do exerccio e
que no foi elogiada pode lev-la a um estado de ansiedade e
frustrao.
DISTRBIOS PSICOMOTORES"O que no percebeu, negais que exista; o
que no calculastes, mentira; o que vs no pensastes, no tem peso,
metal que no cunhais, dizeis que falso." (Goethe) Que h com ela? O
que acontece com essa criana desajeitada? Porque, apesar de sua
aparncia cheia de torpor e inabilidade,quando consegue
aproximar-se, mostra-se com encanto e interesse? O que h com ela?
Andou tarde, caiu quantas vezes... precipitava-se pelas escadas ao
invs de desc-las, ou morria de medo como se fosse um grande
empreendimento... escal-las e no apenas subi-las.E vestir-se... O
que seria a manga, onde estariam os braos, as pernas das calas?
Enfiam-se pela cabea? Por que existem laos de sapato? Para
atormentar crianas? Ou talvez, a sua me que, desoladamente,
contempla sua dificuldade? E um caderno? Comea-se de que lado? Por
que as coisas so assim? Que estranho este mundo de lados que no tem
lados... O que h com esta criana?Seus movimentos so desajeitados,
lentos e pesados. Quando andam, apoiam duramente o calcanhar no
solo. Quando crianas custam a aprender a subir e descer escadas,
nas escolas, evitam participar de jogos, nas quais geralmente so
ridicularizadas e afastadas: t-las como parceiras perder na
certa.Tal ser uma questo e uma dificuldade para seus pais, para
seus mestres, para todos ns. Como entend-lo. Como ajud-lo?DEFINIO
DE DISTRBIO PSICOMOTORA criana descrita na histria acima apresenta
um distrbio de motricidade: uma dispraxia.Praxias: So sistemas de
movimentos coordenados em funo de um resultado ou de uma inteno. No
so nem reflexos, nem automatismos, nem movimentos involuntrios. O
estudo sobre os distrbios das praxias foram primeiramente,
sistematizados em adultos. Estas perturbaes consistiam em perda ou
alteraes do ato voluntrio, como de leso no sistema nervoso central.
So as apraxias. Pesquisas foram desenvolvidas com crianas que
mostraram serem algumas delas portadoras de um determinado distrbio
cujos sintomas assemelhavam-se aos adultos. Por outro lado mesmo
existindo a leso, ela incidia sobre um crebro ainda em
desenvolvimento e portanto em condies diferentes a dos adultos. A
partir destas consideraes e da preocupao em estabelecer-se uma
psicopatologia diferencial da criana e do adulto passa-se a
encontrar, na literatura, a denominao de dispraxia ou apraxia de
evoluo quando se trata de distrbios das praxias na criana. Apraxia
aparece referindo-se ao distrbio infantil.Classificao das apraxias.
Distinguem trs variedades:a) Apraxia sensrio-cintica - que se
caracteriza pela alterao da sntese sensrio-motora como a
desautomatizao do gesto. No h nela distrbios de representao do
ato.b) Apracto-somato-gnosia espacial - caracterizada por uma
desorganizao do esquema corporal e do espao.c) Apraxia de formulao
simblica que se caracteriza por uma desorganizao da atividade
simblica e da compreenso da linguagem.
A finalidade de estabelecer os diferentes tipos de
distrbios.ESTUDOS INICIAIS SOBRE O DISTRBIO PSICOMOTORDebilidade
Motora uma condio patolgica da mobilidade, s vezes hereditria e
familiar, caracterizada pela exagerao dos reflexos tendinosos, uma
perturbao do reflexo plantar, um desajeito dos movimentos
voluntrios intencionais que levam a impossibilidade de realizar
voluntariamente a ao muscular.Distrbio Psicomotor: significa um
transtorno que atinge a unidade indissocivel, formada pela
inteligncia, pela afetividade e pela motricidade.Paratonia: a
possibilidade que apresentam certas crianas de relaxar
voluntariamente um msculo.Sincinesias: So fenmenos normais em
crianas.Catalepsia: uma aptido anormal para a conservao de uma
atitude. Outros sinais so marcados como certas epilepsias, espasmos
dos msculos lisos, alguns estados de excitao e de agitao e a
instabilidade. Assim muitos anos, os distrbios de psicomotricidade
e portanto, as dispraxias, foram vistos sob o nome de debilidade
motora que uma insuficincia de imperfeio das funes motoras
consideradas do ponto de vista da sua adaptao.Os distrbios da
Psicomotricidade definido sob o nome de Disfunes Psicomotoras.
Pesquisas feitas com crianas deficientes mentais focalizando os
processos que estariam na base das deficincias da aprendizagem.
Adotaram a classificao das deficincias mentais, proposta por Straus
(1933) em endgenas aquelas crianas com antecedentes familiares de
distrbios mentais; em exgenas as crianas portadoras de leso
cerebral.Taxionomia Motora aplicada a crianas de 2 a 6 anosA
classificao psicomotora refere-se ao movimento voluntrio observados
em crianas de 2 (dois) a 6 (seis) anos.MOVIMENTOS REFLEXOS:Aes
reflexas so involuntrias e, portanto, servem como elemento
fundamental no desenvolvimento motor. O professor que atende a essa
faixa deve conhecer os movimentos reflexos para compreendera
seqncia do desenvolvimento motor. O amadurecimento neuro-muscular e
o desenvolvimento postural so estgios bsicos que precedem a ao
motora de andar e outros movimentos fundamentais. Os cinco nveis do
domnio do desenvolvimento motor so:MOVIMENTOS BSICOS A criana em
idade pr-escolar desenvolve movimentos bsicos que sero necessrios
para o desenvolvimento posterior de outras habilidades motoras.
Essa fase o perodo mais crtico para que as formas motoras bsicas
sejam desenvolvidas corretamente. As crianas em sua maioria,
desenvolvem os movimentos por conta prpria, uma forma motora
natural desenvolve-se medida que acriana explora ou a pratica
continuamente.Um ambiente planejado adequadamente, seja no lar, num
centro de aprendizagem infantil ou num jardim de infncia, pode
assegurar o domnio das formas motoras bsicas num estgio timo. Mas
se esse nvel timo do desenvolvimento no for alcanado, uma
aprendizagem teraputica ter que ser planejada, consequentemente, no
haver garantia quanto ao comportamento motor da criana em ser to
completo quanto eficiente no futuro.MOVIMENTO PERCEPTIVO-MOTOREsse
nvel de desenvolvimento motor tem origem na aprendizagem dos
estgios anteriores e acrescenta a percepo, que antecede resposta
motora. Nesse nvel motor, a criana recebe a informao sensorial
aferente e a interpreta antes de responder com um movimento.
Trata-se ento de um nvel muito importante para o desenvolvimento de
crianas em idade pr-escolar, j que importante para a aprendizagem
simblica e conceitual o excelente funcionamento do cognitivo.
HABILIDADES FSICASAs habilidades fsicas so movimentos que tornam
possvel a execuo de movimentos especializados complexos. So
elementos que determinam a adequao do desempenho de uma criana ou
distines entre os desempenhos das crianas. Uma criana muito nova
tem limitaes nesse nvel de desenvolvimento motor se seus movimentos
forem restringidos. Programar oportunidades para o desenvolvimento
dessa rea essencial se a criana estiver em condies de aprender
movimentos altamente especializados. As crianas em idade pr-escolar
possuem habilidade fsicas para um desempenho adequado e essa
habilidades motoras podem ser avaliadas, como demonstram alguns
estudos. Os movimentos especializados dependem das habilidades
fsicas para que tenham funcionamento eficiente.MOVIMENTOS
ESPECILIALIZADOSUm movimento especializado exige capacidade de
executar uma ao complexa ou uma forma motora com alto grau de
eficincia, combina vrios elementos de movimentos e incorpora todos
os fatores relativos ao desenvolvimento motor previamente
aprendidos. So classificados nesse nvel de desenvolvimento motor as
habilidades relativas aos desportos e dana. possvel que crianas em
idade pr-escolar estejam aptas a atingir esse nvel, encontraremos
exemplos disso nos nadadores infantis de idade pr-escolar. Uma
criana nesta faixa etria pode ter o domnio mximo de uma habilidade,
porm se ela apresentar um alto nvel de desenvolvimento motor bsico
nos quatro nveis do domnio motor pode, entretanto, estar sujeita a
ser destituda da maturidade total do comportamento motor em
habilidades complexas, quando solicitada.MOVIMENTOS CRIATIVOSA
comunicao por meio de movimento d origem a essa categoria de
desenvolvimento motor. Ocorre nessa rea o desenvolvimento motor
expressivo e interpretativo. Ao planejar movimentos criativos para
crianas em idade pr-escolar, podem ser aplicados estmulos
ambientais como o desenho, a arte e a msica por serem motivadores e
obterem bons resultados em crianas nessa faixa etria. A arte
utilizada como forma de linguagem e comunicao motiva o
desenvolvimento de respostas motoras criativas.Evoluo Psicomotora
dos 3 aos 6 anosO estgio dos 3 aos 6 anos um perodo de mudanas
tanto na estruturao espao-temporal quanto do esquema corporal. A
evoluo psicomotora deve iniciar a criana no universo onde reina uma
organizao e estrutura sem ter uma ruptura com o mundo mgico no qual
se projeta sua subjetividade. O jogo da funo de ajustamento
acontece por dois lados: o primeiro est submetido a uma
intencionalidade prtica que permite criana resolver problemas
motores e o segundo ligado expresso corporal que nos mostra
experincias emocionais e afetivas conscientes ou no. O jogo
simblico importante quando agindo num outro mundo, imaginrio, a
criana satisfaz seus desejos. Para afirmar sua personalidade como o
confronto como o real usa-se o desenvolvimento das funes gnsicas.
Aos 3 (trs) anos a criana tem necessidade de interiorizao, ento
comea a reconhecer o prprio "eu", que ir permitir deslocar sua
ateno para seu prprio corpo e descobrir sua respectivas
caractersticas. Comea o perodo de estruturao do esquema corporal,
etapa importante na evoluo da imagem do corpo, sendo este o
instrumento de insero na realidade.Este perodo pr-escolar formado
por dois meios paralelos do plano afetivo:1 - A estruturao do espao
que permite a passagem do espao topolgico para o espao euclidiano;2
- Percepo das diferentes partes do corpo e estruturao do esquema
corporal. O fim deste perodo ser mostrado pela possibilidade de uma
relao coerente entre as estruturas perceptivas, graas a representao
mental.
O DESENVOLVIMENTO MOTOR DA CRIANA DE 3 ANOSA criana de 3 (trs)
anos deve ter um ambiente humano beneficiado,e graas a este tem-se
confrontado com objetos com sucesso pois no superprotegido, ao
contrrio bem livre e sua motricidade espontnea e harmoniosa.Seus
deslocamentos (braos e pernas) tem-se adquirido, o equilbrio est
assegurado e a motricidade perfeita e rtmica, e alm disso,adquire
muitas habilidades.ESPONTANEIDADE E MOVIMENTONessa idade a criana
tem espontaneidade e naturalidade, todo gesto contrrio: inibio,
rigidez, tenses desnecessrias, incoordenao, arritimia, sincinesias
so expresses de dificuldade de organizao de personalidade.
Espontneo no quer dizer cego. J tem certo controle cortical sobre
seus movimentos, no sendo impulsivos. O equilbrio entre o nvel
energtico e a inibio ativa funo da ajuda que o meio familiar tem
dado a criana, em particular na forma de propor e mantendo um certo
nmero de interdies.EXPRESSO E MOVIMENTOSalienta-se o jogo simblico
atravs do qual se observa o papel expressivo do movimento.
Tornando-se consciente, a expresso perde a espontaneidade quando a
criana percebe o que provoca no outro. E aos quatro anos ela tem
conscincia sobre suas atividades e chega a multiplicar sua
fisionomia, sorriso atravs dos quais ela se mostra interessante. A
possibilidade de fazer e compreender diversas atitudes permitem o
intercmbio com outra pessoa, o que podemos chamar de sinal de
socializao.A EVOLUO DAS PRAXIASNeste momento no h mudanas
significativas o aprendizado por insight dominante. A evoluo dos
seus gestos incide no ajustamento de sua postura, beneficiando-se
de uma regulao tnica muito mais precisa. A evoluo do controle
tnico, graas a inibio cortical, permite eliminar movimentos
parasitas e sincinesias, sobre tudo se a criana no exigida pelo
adulto.
A EVOLUO DA MOTRICIDADE GRFICAO desenho importante no
desenvolvimento da criana e necessita de estudo. A evoluo de seus
desenhos depende de sua percepo; os dois desenvolvem-se
paralelamente. importante que os esquemas visuais postos em jogo no
desejo estejam coordenados pela conduta motora e as propriedades do
campo visual. Neste campo, so evidentes os problemas encontrados no
motor e no perceptivo. Estes dois planos no podem estar separados,
mas podem seguir em ritmos diferentes, prevalecendo em determinada
hora da evoluo da capacidade de estruturao. No comeo, a dificuldade
de expresso grfica predomina mais na rea motora que na percepo,
dando a impresso que a execuo trai a inteno.GRAFISMO E TONOO
grafismo est impregnado de elementos posturais, na sua origem e
traduz as caractersticas tnicas que representam indcios de
dominncia lateral. "A expresso mais elementar do grafismo da criana
o resultado do vaivm contnuo sobre o papel e este jogo rtmico de
movimento diferencia as primeiras formas", dizia Piaget.O CONTROLE
ANESTSICO E VISUALO grafismo primeiramente um ato impulsivo, porm a
partir dos dois anos e meio o controle visual vai exercer mais
precisamente o progresso do grafismo na medida em que as coordenaes
motoras se desenvolvem paralelamente. E a que o controle distal se
torna proximal e permite a miniteirizao de traados.DOMINNCIA
LATERALLaterizao traduz a assimetria funcional. Os espaos motores
direito e esquerdo no so homogneos. Esta desigualdade vai se tornar
mais precisa durante o desenvolvimento e vai manifestar-se durante
os reajustamentos prxicos de natureza intencional.DOMINNCIA
HEMISFRICA E PREVALNCIA SEGMENTRIAA prevalncia suporta
anatomicamente a dominncia hemisfrica.Trabalhos sobre afasia tem
permitido concluir que o hemisfrio esquerdo domina a funo simblica
na pessoa destra. Paralelamente se confirma que a assimetria
cerebral, coloca em evidncia a importncia deste hemisfrio como a
apraxia.Porm a dominncia pode ser mudada se levar em conta: que ela
labil e que o meio social e particular influenciam assim como
patolgicas. De outro lado existem pessoas que parecem no ter uma
dominncia hemisfrica homognea e nas quais as diferentes funes
relacionadas lateralidade esto repartidas bilateralmente, causando
alguns problemas.LATERALIDADE ESPONTNEA INATA E LATERALIDADE E
UTILIZAOA maioria dos testes de lateralizao pe em jogo automatismos
j constitudos. A lateralidade de utilizao diferente da lateralidade
espontnea, onde a primeira traduz o potencial gentico. Se a educao
da criana autoritria e as iniciativas da prpria criana se
limita,ter mais discordncia entre a lateralidade espontnea e a de
utilizao. H mais possibilidade desta discordncia entre seis e oito
anos, j que a idade de estabilizao.ORGANIZAO DA PREVALNCIA E
ATIVIDADE PRXICASalienta-se a importncia da atividade prxica na
fixao da estabilizao da dominncia lateral. Entre dois e trs anos a
prevalncia flutuante e a lateralidade no est ainda estabelecida
definitivamente. Neste perodo pensamos que o essencial a organizao
da dominncia, deve ser uma conquista ativa da criana. A criana
frente ao objeto, em atividades destinadas a isso, exerce sua funo
de ajustamento, e isto a melhor organizao funcional coerente e
globalizante da motricidade.
EDUCAO PSICOMOTORA NA IDADE PR-ESCOLAROS PRINCPIOS DIRETIVOS DA
EDUCAO EDUCATIVAA educao psicomotora na idade escolar deve ser
antes de tudo uma experincia ativa de confrontao com o meio. A
ajuda educativa dos pais e do meio escolar, tem a finalidade no de
ensinar a criana comportamentos motores, mais sim permitir-lhe
mediante o jogo, exercer uma funo de ajustamento, individualmente
ou com outras crianas. No estgio escolar, a primeira prioridade
constitui a atividade motora ldica, fonte de prazer, permitindo a
criana prosseguir a organizao de sua "imagem do corpo" ao nvel do
vivido e de servir de ponto de partida na sua organizao prxica em
relao com o desenvolvimentos das atitudes de anlise perceptivaNA
IDADE PR-ESCOLAR, A PRIMEIRA PRIORIDADE A ATIVIDADE MOTORA
GLOBALEmbora numerosos autores tenham desenvolvido este tema, a
maioria dos educadores e muitos pais no tem compreendido que se
poder tolher a criana e travar seu desenvolvimento e seus
progressos escolares se abandonando este aspecto essencial do
comportamento.Os mais audaciosos dos professores concedem um certo
lugar,sempre insuficiente atividade de explorar o ambiente,
atividade ldica e ao que eles chamam de "expresso livre", mas estas
atividades com muita freqncia so associadas a exerccios"educativos"
de tipo analtico, que correm o risco, para aquelas crianas menos
desenvolvidas, de questionar os benefcios deste exerccios,
aumentando sua insegurana e sua inibio. Esta formulao atenuada se
todas as crianas que entram na escola maternal tenham alcanado a
idade psicomotora de 3 anos, estando vidas de explorar o ambiente e
inquietas de exercer sua influncia no ambiente.Entretanto, os
problemas afetivos que a criana encontra no seu meio familiar, ou
simplesmente uma inabilidade educativa, ou o pouco tempo consagrado
pelos pais a participarem com os jogos da criana,a exiguidade do
meio da criana, podem conjugar-se diminuindo a espontaneidade
criadora que se traduz com um empobrecimento gestual e mmico.A
repercusso desta experincia desvalorizante do corpo no equilbrio
afetivo da criana de tal magnitude que se traduz por dificuldades
de estabelecer um contato com os adultos e outras crianas. A
expresso gestual, como a expresso verbal, mantm-se pobre elimitada.
Conclui-se a necessidade de uma reeducao psicomotora ou
ortofnica.Tememos que as tendncias atuais da escola onde a
ansiedade da inadaptao potencial de quase a metade das crianas leve
a diagnosticar precocemente as pseudo inadaptaes, que so s simples
retardos do desenvolvimento, a maioria das vezes educveis.
necessrio uma atitude educativa apoiando-se no conhecimento dos
ritmos do desenvolvimento da criana mais do que uma medicalizao ou
uma psiquiatrizao da escola, criando as condies do progresso real
no plano da preveno das inadaptaes escolares.Esta observao condena
uma poltica escolar que consiste em separar precocemente o bom gro
do ruim, os superdotados dos inadaptados, apoiando-se na convico de
que o peso da bagagem hereditria tal que j tem a sorte marcada
desde a escola maternal. necessrio propiciar a cada criana a chance
de poder desenvolver da melhor forma suas prprias potencialidades.
Isto possvel num ambiente onde se beneficiar no contato com as
crianas da mesma idade e com a possibilidade de crescer junto a
elas atravs das atividades coletivas alternadas com tarefas mais
individuais, neste estgio, a atividade motora, em relao com o
adulto ou com outras crianas, traduz a expresso de uma necessidade
fundamental do movimento, de investigao e de expresso que deve ser
satisfeita. Esta experincia expressiva do corpo vivido, carregada
de todo um contedo emocional, organiza-se a um nvel de
comportamento sensrio-motor global favorvel emergncia da funo de
ajustamento. Esta concepo confere uma importncia capital ao
equilbrio da pessoa, do exerccio de uma motricidade espontnea de
domnio sub cortical. A espontaneidade criadora e a disponibilidade
traduzem a possibilidade que o organismo assim educado tem de
reagir globalmente a uma situao de urgncia em funo de sua vivncia
anterior. Se esta criatividade se expressa inicialmente a um nvel
dos comportamentos motores e afetivos, ela se traduzir mais tarde
pela afetividade do organismo de efetuar snteses novas e explorar
no plano mental o que tem experimentado na vivncia corporal.DA
EXPRESSO NO GESTO EXPRESSO VERBALA necessidade de expressar-se e de
comunicar-se, isto , de intercmbios com o ambiente, manifesta-se
precocemente no recm nascido. Se o ambiente favorece a expresso
desta necessidade, elevai desenvolver-se no plano da comunicao
gestual, aparecendo gritos, onomatopias e depois a linguagem. A
linguagem aparece e desenvolve-se sob o efeito de um dinamismo
afetivo ligado necessidade do intercmbio com a outra pessoa. Este
intercmbio, primeiro, corporal e progressivamente se transforma em
corporal e verbal, mostrando as relaes estreitas entre linguagem e
motricidade. A qualidade expressiva e a afetiva da linguagem antes
de ser o vetor de uma mensagem racional, pe em evidncia o desejo
que a criana tem de "falar" antes de ter assimilado os rudimentos
de uma lngua que exterior. Atravs de uma situao real de intercmbio
que a criana fala e tem vontade de falar. As crianas mais inibidas,
que no tiveram uma experincia corporal eficaz, apresentam prejuzo
na linguagem. Uma comunicao gestual e verbal estabelece-se entre as
crianas e entre elas e a professora. Isto constitui uma atividade
normal da criana; no plano da linguagem tem o mesmo significado que
o desempenho motor nas praxias. Confrontando-se com o desejo e a
necessidade de expressar-se para poder participar da vida em grupo,
a criana vai pr em prtica e improvisar suas prprias formas de
expresso verbal.Trata-se da funo de ajustamento que tem sido
primeiro experimentada no plano motor e que necessrio transportar
ao plano da linguagem expressiva.DO JOGO DA FUNO DE AJUSTAMENTO
LATERALIZAOOs problemas reais ou aparentes decorrente da
lateralizao so, com freqncia, fonte de ansiedade nos pais e em
muitos professores da escola maternal. Se verdade que um certo
nmero de dificuldades escolares esto relacionadas a problemas na
lateralidade, a atitude mais correta a este respeito, a fim de
ajudar a criana a conquistar e consolidar sua lateralidade, uma ao
educativa facilitadora permitindo-lhe exercer sua motricidade
global. A lateralidade antes de tudo uma assimetria funcional que
incide na prevalncia motora de um lado do corpo. O suporte anatmico
desta prevalncia a dominncia hemisfrica. Os trabalhos sobre a
afasia tm permitido concluir que o hemisfrio esquerdo dominante
para as funes simblicas na pessoa destra. At o fim do perodo que
descrevemos, desejvel que as presses sociais ou educativas sejam
exercidas ao mnimo. preciso que o adulto ajude a criana a afirmar
sua prpria lateralidade, permitindo-lhe realizar livremente suas
experincias motoras. Em particular, nas primeiras atividades
grficas fundamental no exercer nenhuma presso na criana no sentido
de incit-la a usar a mo direita, a fim de que a coordenao culo
manual - aspecto particular do ajustamento motor global -
corresponda, verdadeiramente, a uma auto organizao. Toda interveno
intempestiva exterior s acarretar dificuldades criana, constituindo
uma agresso a seu esquema corporal. Do mesmo modo, precipitado
associar a dominncia lateral com a verbalizao das noes "direita" e
"esquerda". Essa etapa s poder ser alcanada no momento que a
estabilizao da dominncia lateral tenha sido adquirida. As aes re
educativas especficas neste domnio devem exercer-se no fim deste
perodo, depois que a prpria criana tenha suas experincias em um bom
clima afetivo. A melhor ao preventiva para eventuais problemas de
escolarizao ser garantida atravs de uma educao psicomotora seguindo
passo a passo as leis do desenvolvimento.IMPORTNCIA DE UMA EDUCAO
PERCEPTIVA METDICA NA ESCOLA MATERNALA passagem da atividade
espontnea atividade controlada. Quando nos encontramos frente a uma
criana com dificuldades escolares, o fato de evidenciar o que
vagamente se domina de transtornos espao-temporais associados a
transtornos do esquema corporal faz com que se corra o risco de
submet-la a uma reeducao psicomotora de tipo sintomtica. Esta
reeducao feita atravs de exerccios finos e minuciosos trabalhando
nas diferentes formas perceptivas e ignorando, na maioria dos
casos, o trabalho motor. Os erros desta atividade psicomotora
analtica e sofisticada tm revivido um corrente globalista, a qual
trabalha a atividade motora global, a fim de chegar a um
desenvolvimento psicomotor compatvel com desempenho escolar. O
desenvolvimento que precede nos tem permitido pr em evidncia o
carter indispensvel e prioritrio da atividade motora intencional
global da criana. a pedra fundamental da primeira organizao do Ego,
da qual depende o equilbrio ulterior da evoluo da criana. Este
primeiro Ego representa essencialmente uma estabilizao
tnico-emocional, propiciando em bem estar global e uma
espontaneidade motora que ter continuidade com a linguagem
expressiva. Se a relao da criana com seu meio familiar ou educativo
tem permitido um intercmbio confiante e rico no plano afetivo, as
frustraes que inevitavelmente a criana sofrer pelas proibies
impostas sero facilmente aceitveis. Na medida em que a criana age
plenamente no ambiente e que lhe facilita experincias
gratificantes, as limitaes parciais so vivenciadas positivamente.
Saber adiar passageiramente sua atividade permite criana passar de
uma expresso predominantemente corporal e motora a uma expresso
verbal, favorvel a funo simblica. Ns temos colocado em evidncia que
a linguagem se desenvolve a partir da ao e acompanha a ao.
Trata-se, portanto, de uma linguagem de tipo expressivo carregada
de afeto. O processo da linguagem e sua evoluo em direo a uma forma
de comunicao mais elaborada implica a continuao do discurso em um
outro nvel. A significao que necessrio atribuir verbalizao que
segue uma atividade e que se apoia na representao mental permite
evocar tal ou qual particularidade, vivenciada na ao anterior.
necessrio preparar acriana progressivamente a este tipo de
intercmbio, o que implica uma calma e uma diminuio da tenso que no
sempre fcil nem sempre possvel de obter. Este equilbrio entre a
atividade dinmica e a explorao verbal da experincia vivida
fundamental para a instalao de um bom equilbrio psicomotor.A EDUCAO
METDICA DA ATENO PERCEPTIVAGraas solicitao de um meio rico
mobilizado sua vigilncia difusa, a criana pode satisfazer
plenamente sua necessidade de movimento e investir na atividade de
explorao. A passagem da necessidade do prazer provocado pela
satisfao a faz oscilar entre um estado de tenso orgnica e um estado
de relaxao, sendo necessrio para uma forma de ateno eficaz. A
capacidade de inibir permite a criana diferir momentaneamente seu
desejo de apropriao, pondo em jogo uma forma de explorao mais
centrada nas qualidades do objeto. Esta forma de ateno perceptiva
exerce-se, primeiro, definindo melhor as condies exteriores do
espao nas quais se desenvolve a ao. Ela permite a criana passar de
uma geometria topolgica acolada ao, a uma geometria projetiva que
lhe permite estabelecer uma coerncia no universo vivido e ter
acesso progressivamente ao espao euclidiano das formas e das
dimenses. Este trabalho de "estruturao do espao" pe em jogo uma
forma de ateno exterior, que se alterna com a "estruturao do
esquema corporal", a qual depende de uma forma de ateno
interiorizada, isto , voltada a seu prprio corpo. Ajudada por suas
tendncias narcisistas e guiada pelo prazer que a criana sente
quando brinca com seu corpo, ela vai descobrir as caractersticas
corporais e estabelecer relaes coerentes entre as diferentes partes
de seu corpo. Enfim, a flutuao entre as duas formas de ateno
perceptiva vai lhe permitir tomar conscincia das relaes que unem
seu corpo prprio e o ambiente, realizando assim, uma estruturao de
organizao espacial, da qual depende o progresso da criana na
resoluo dos problemas de orientao. Da relao vivida no espao, a
criana tem acesso a um espao percebido e representado que vai lhe
permitir ir mais longe no desempenho de sua funo de ajustamento.
Salientamos que o exerccio da funo simblica o suporte da funo
perceptiva. Os progressos da criana so funo da possibilidade de
prolongar a experincia sensorial e perceptiva, atravs da
verbalizao, permitindo-lhe associar um smbolo verbal a cada
atributo perceptivo, assim como no domnio do espao e no domnio do
espao de seu prprio corpo.A funo simblica usada no s na verbalizao,
mas tambm no grafismo, que permite traduzir os dados perceptivos do
espao e do corpo, no desenho da figura humana.Quando a evoluo da
criana se efetua segundo esta cronologia, o conjunto destas funes
chega maturidade. Uma ao educativa adequada ajuda a evoluo destas
funes. Pode-se afirmar que as dificuldades escolares sero atenuadas
e que os problemas decorrentes do aprendizado da leitura, da
escrita e do clculo no tero conseqncias dramticas. Se apesar dos
esforos educativos, o desenvolvimento no se efetua harmoniosamente,
as indicaes para uma reeducao eventual ou uma terapia podero ser
tratadas com muito mais preciso.
OS DIFERENTES ASPECTOS DO TRABALHO PSICOMOTOR NA IDADE PR -
ESCOLAREste perodo de trs a sete anos, corresponde ao estgio da
"estruturao perceptiva", uma etapa intermediria que deve responder
a dois grandes objetivos:- permitir a criana alcanar seu
desabrochamento no plano da vivncia corporal alcanado com bem-estar
o exerccio da motricidade espontnea, prolongada pela expresso
verbal e grfica;- assegurar a passagem escola elementar tendo o
papel de preveno, a fim de evitar que a criana se depare nessa
poca, com dificuldades na aquisio das primeiras tarefas
escolares.Para isto, apoiando-se no trabalho essencialmente global,
necessrio ajudar a criana a estruturar os campos perceptivos
interno e externo.EXERCCIO GLOBAL DA MOTRICIDADEAs situaes
escolhidas a este respeito tm por objetivo desenvolvera funo de
ajustamento sob dois aspectos: expressivo e prxico. Osjogos de
imaginao e os jogos simblicos tm um valor de expresso; os jogos
funcionais, sejam espontneos, sejam propostos pelo adulto, permitem
criana a aquisio de numerosas praxias. A pedagogia trabalha estes
dois aspectos, a fim de permitir criana exercer sua motricidade
global.1- Jogo e expresso livreJunto s praxias que tm uma
significao prtica, o jogo expressivo no finalizado tem uma profunda
repercusso emocional e uma grande carga afetiva, comprometendo
totalmente a criana. Pelo valor simblico que representa, , ao mesmo
tempo, revelador das frustraes da criana, de seu universo imaginrio
e teraputico pelos desbloqueios que permite. "O jogo constitui uma
conduta atravs da qual trata-se de realizar um certo equilbrio
entre o mundo exterior e o mundo interior". Quanto mais jovem a
criana, mais dificuldade tem em organizar a imagem do corpo, pelo
que o aspecto expressivo do movimento reveste uma importncia
fundamental. importante que o educador saiba respeitar a atividade
da criana, afim de no interferir nos seus jogos, propondo-lhe seus
prprios modelos.2- O aperfeioamento e o enriquecimento da atividade
prxica mediante o trabalho de coordenao dinmica geral. Atravs dos
jogos livres e das atividades de expresso, a experincia vivida com
o corpo em relao ao ambiente dos objetos garante a aquisio do bem
estar global do corpo. , antes de tudo, o meio que fornece criana
material para sua atividade de explorao; depois, acriana ou o grupo
de crianas podero eles mesmos criar sua prpria experincia durante
os jogos funcionais espontneos. Contudo, acriana corre o risco de
se conformar com um mesmo tipo de atividade e de evitar
confrontar-se com certo tipo de problemas. O adulto pode intervir
propondo-lhe situaes que apresentem um vasto nmero de prxias. A
plasticidade do ajustamento implica que a criana, habituada ao
exerccio de sua espontaneidade, possa adaptar-se tambm suas
respostas motoras ao quadro proposto pelo meio scio-cultural. Esta
posio no implica a justificao de nenhum autoritarismo, nem a
utilizao de mtodos estereotipados utilizados em certas concepes de
educao fsica centrada na montagem de esteretipos motores.3- A
coordenao viso-manual e o aperfeioamento da motricidade fina da mo
e dos dedos.A organizao das reaes combinadas dos olhos e da mo
dominante comea no primeiro ano e s completa no fim da escolaridade
primria.No perodo pr-escolar, o desenvolvimento global desta forma
de coordenao far-se- durante as atividades prxicas escolhidas para
desenvolver a destreza e a coordenao fina; atravs da prtica da
expresso grfica e do desenho, se desenvolve, ao mesmo tempo, a funo
simblica.Solicitao e uso da funo de interiorizao.Em torno dos trs
anos, logo que a criana tenha descoberto sua prpria personalidade e
teve acesso ao conhecimento de seu Ego, vai entrar no perodo
narcisista, no qual, alm de se interessar pelos objetos e o mundo
exterior, vai, tambm interessar-se pelo seu prprio corpo.
importante aproveitar este perodo a fim de passar da experincia
vivida do corpo tomada de conscincia global e segmentar do corpo,
associada verbalizao. O adulto muito pragmtico, fixando a ateno da
criana exclusivamente no resultado objetivo de uma ao, pode
prejudicar o exerccio da funo de interiorizao. O ideal procurar o
equilbrio entre a forma de ateno relacionada com o objeto,
resultado de uma ao, e a ateno ligada a seu "corpo prprio". As
atividades ldicas feitas pelo prazer e no pela eficincia
representam uma situao favorvel para pr em jogo a ateno
interiorizada. O "trabalho de rtmo" como suporte do ajustamento ao
tempo e a percepo temporal. O exerccio da motricidade espontnea da
criana, no comprometida por um excesso de constrangimento e que se
desenvolve num clima de segurana afetiva, traduz-se por uma
motricidade harmoniosa e rtmica. O que se chama correntemente de um
"gesto coordenado" , na realidade, um gesto rtmico, isto , uma boa
estruturao temporal, conferindo-lhe uma certa harmonia. atravs do
ritmo dos movimentos registrados no seu corpo que acriana tem
acesso organizao temporal. O primeiro trabalho de rtmico consiste
em deixar expressar o prprio tempo da criana nos seus movimentos
globais durante osjogos espontneos e as atividades de expresso
livre.
Mas o ajustamento ao tempo implica que o tempo pessoal possa
estar de acordo com os rtmos exteriores criana: o tempo das outras
crianas ou o tempo de um tema musical. As rodas infantis
acompanhadas de cantos e o trabalho global de msica representam
bons suportes para favorecer a plasticidade de ajustamento contrria
fixao dos movimentos em tempos estereotipados.
A percepo temporal permite, alm da conscincia e da interiorizao
dos ritmos motores corporais, a percepo dos ritmos exteriores. Esta
passagem constitui uma estado indispensvel para que a criana possa
em seguida, tomar conta de seus prprios movimentos e organiz-los a
partir da representao mental. Esta ltima possibilidade s se
realizar no estgio seguinte do desenvolvimento psicomotor.Percepo e
representao mental do espao. Durante as atividades de explorao, a
criana ajusta-se ao espao de forma global e organiza este espao em
relao aos objetos que ela descobre e nos quais ela exerce sua funo
prxica. O uso da linguagem permitir criana fixar suas referncias e
relacion-las em um espao topolgico, processo que ela pode fazer em
torno dos trs anos de idade. Durante o perodo pr-escolar,
dever:
Passar do espao topolgico ao espao euclidiano atravs da
descoberta das formas e das dimenses, primeiro no plano do
reconhecimento perceptivo; no fim da escola maternal, a representao
mental das formas e dos eixos permitir criana ter uma estrutura de
referncia, tornando mais ricas suas possibilidades perceptivas.
Ter acesso orientao do espao utilizando seu prprio corpo como
sistema de referncia. Esta passagem do objeto exterior ao "corpo
prprio" como referncia implica uma evoluo do esquema corporal,
tributria da funo de interiorizao. Este estgio de discriminao
perceptiva um estgio que corresponde etapa de preparao das operaes
concretas de Piaget.
A criana vai desenvolver progressivamente um tipo de representao
figurativa para entrar no pensamento operatrio, etapa que comea em
torno dos sete anos. Ela vai descobrir seu corpo e seu mundo
exterior graas ao aperfeioamento perceptivo, mas esta descoberta
ainda no suficiente para permitir-lhe introduzir-se no universo
objetivo dos adultos. Permanece, ainda, encerrada dentro de sua
objetividade. Salientamos de novo a importncia que reveste para a
criana a realizao de suas experincias em um clima de segurana e de
permissividade criado pela atitude compreensiva do adulto, que tem
que agir com certa firmeza para impor certos limites s atividades
da criana. O EXERCCIO GLOBAL DA MOTRICIDADE NA IDADE
PR-ESCOLARJOGOS E EXPRESSO LIVRE"Permitir brincar s crianas uma
tarefa essencial do educador". As atividades tomam a forma de jogos
funcionais - exercendo a funo de ajustamento e ajustamento global
ao espao - ou de jogos de imaginao, permitindo a confrontao das
fantasias com a realidade material em contato com as outras
crianas. importante ver na atividade ldica da criana de 3 a 7 anos
o tipo de atividade criadora necessria para a expresso da
personalidade e a evoluo da imagem do corpo. Adquire um valor
catrtico na medida em que esse suporte permite criana liberar-se de
certas tenses. Esta experincia corporal da criana atravs do jogo no
deve ser desvalorizada pelo adulto e tambm no pode tornar-se uma
atividade regressiva que repercuta no seu desenvolvimento. O jogo
das crianas no pode ser avaliado com o critrio dos adultos. O
adulto deve evitar a escolha do jogo, j que se corre o risco de
transformar o jogo inventivo em jogo imitativo. o erro de certas
atividades chamadas "de expresso musical", onde o adulto, sob o
pretexto de ajudar a criana, induz as "boas respostas".O educador,
mediante uma "atitude no diretiva", garantindo uma certa liberdade
no jogo espontneo, permite criana realizar sua experincia do corpo
indispensvel no desenvolvimento das funes mentais e social. A
no-interveno do adulto s est limitada por medidas de segurana.
Entretanto, a interveno no deve ser automtica, quando manifestaes
agressivas se desenvolvem entre as crianas. Em outros termos, a
agressividade no deve ser controlada imediatamente pelo adulto;
necessrio que a criana agredida por outra tenha a possibilidade de
assumir ela mesma o problema. Contudo, uma proteo discreta deve ser
exercida para aqueles casos que tm dificuldades psicomotoras,
traduzindo-se por insegurana e medo. Resultado deste tipo de
atividade: a criana vai adquirir pouco apouco confiana nela, e
melhor conhecimento de suas possibilidade se limites, com freqncia
impostos pela presena da outra criana com quem ela dever aprender a
cooperar durante o jogo. Resumindo, a atividade ldica incide na
autonomia e na socializao, condio de uma boa relao com o
mundo.CONDIES MATERIAIS E ORGANIZAO DAS ATIVIDADES DE EXPRESSO
LIVREPara brincar, seja s, ou com vrias crianas, de forma espontnea
ou organizada, preciso espao. No apartamento, na cidade, na escola,
a criana cada vez mais limitada nos seus movimentos; difcil
encontrar um lugar para brincar. A primeira necessidade criar
espaos mais numerosos para o jogo das crianas. O espao reservado ao
brinquedo - sala de jogo, canto das crianas - to necessrio quanto o
dormitrio ou a sala de jantar. Estes espaos devem permitir s
crianas ter um mximo de liberdade nos seus movimentos e
possibilidades variadas de "fazer de tudo" e pintar. As reas de
jogos exteriores. Devem ser anexadas ao apartamento ou a salas de
atividade na escola maternal. O espao de vida da criana deve
obedecer a dois critrios. Por um lado, uma organizao funcional dos
locais, impondo uma certa estrutura geomtrica,favorecendo a
passagem da criana no universo topolgico ao universo euclidiano do
adulto; este aspecto no deve descuidar a criao de um espao esttico
que influenciar favoravelmente a sensibilidade da criana. Por outro
lado preciso que as crianas disponham de espaos pouco estruturados,
arrumados de forma sumria, ocupados por espaos brutos, a fim de
permitir alcanar uma organizao de seu prprio espao e criar seus
instrumentos dejogo. Este tipo de espao necessrio para o
desenvolvimento dosjogos livres. Os espaos livres das escolas: reas
de jogo, ptio de recreao podem ser organizados tendo em conta este
conceito. Sua disposio no deve perturbar o aprendizado nem a
circulao fcil entre esses espaos e as salas de atividades. Pode
torn-los mais ricos, colocando: troncos de rvores, pranchas,
bancos, aparelhos para trepar. A utilizao da gua e da areia nos
espaos livres. Estes elementos revestem uma importncia grande para
a criana, mas, no nosso pas, essa sugesto pode ser considerada como
utopia e ter muita resistncia. As crianas apreciam muito brinquedo
de gua e areia associadas. O material mvel variado. Depende das
dificuldades decorrentes das descries precedentes, da organizao dos
espaos livres e da utilizao de um pequeno material para permitir
certas realizaes.Este material pode estar constitudo por: bolas e
bales de diferentes tamanhos; crculos e pneus; pedaos de madeira ou
de plstico; troncos inteiros ou cortados pela metade; bambus;
cordes de diferentes tamanhos; cordas de pular, etc.
SUGESTES DE ATIVIDADES PSICOMOTORASAs atividades psicomotoras
sugeridas encontram-se agrupadas por reas e compem um repertrio a
ser utilizado pelo educador ao longo dos perodos letivos da
pr-escola. Recomenda-se que o educador experimente pessoalmente
cada uma das atividades sugeridas antes de coloc-las como proposta
para as crianas. Essa vivncia prvia enriquecer muito a atuao do
educador. Se os educadores de uma escola puderem realizar em grupo
a vivncia das atividades, o resultado com certeza ser ainda melhor,
pois surgiro novos exerccios a partir da experincia de vida dos
participantes.Atividades na rea de Comunicao e ExpressoExerccios
Fonoarticulatrios: Fazer caretas que expressem tristeza, alegria,
raiva, susto, etc. Jogar beijos. Fazer bochechos, com e sem gua.
Assoprar apitos e lngua de sogra. Fazer bolhas de sabo.
Exerccios respiratrios: Inspirar pelo nariz e expirar pela boca.
Inspirar e expirar pelo nariz. Inspirar e expirar pela boca.
Inspirar, prender o ar por alguns momento, expirar. Aprender a
assoar o nariz, usando um leno e tapando ora uma narina, ora
outra.Exerccios de expresso verbal e gestual: Contar o que v em
fotos ou gravuras, comear com gravuras que contenham poucos
elementos. Contar a histria de seus prprios desenhos. Brincar de "o
que o que "? Uma criana diz: " redonda, serve para jogar e para
chutar". A resposta : "Uma bola". Imitar ondas do mar, mesa,
animais, etc., somente com gestos. Imitar algo, somente com gestos,
para os colegas advinharem o que , se for preciso, usar sons.
Atividades na rea da PercepoExerccios de Percepo Ttil: Apalpar
sacos e pacotes com as mos, a fim de adivinhar que objetos esto
dentro. Reconhecer colegas pelo tato. Andar descalo em lama, gua,
areia, terra, madeira, contando depois o que sentiu. Manipular
objetos de madeira para poder experimentar variaes de temperatura
(quente, gelado, morno). Manipular objetos de madeira para poder
experimentar variaes de tamanho (pequeno, mdio, grande).
Exerccios de Percepo Gustativa: Experimentar coisas que tm e que
no tem gosto. Provar alimentos em diferentes temperaturas. Provar
alimentos fritos, assados, cozidos, crus. Provar alimentos slidos,
lquidos, crocantes, macios, duros. Provar e comparar alimentos da
mesma cor, mas sabores bem diferente: sal, acar, farinha de trigo
comum, farinha de mandioca crua.
Exerccios de Percepo Olfativa: Experimentar coisas que tm e que
no tm cheiro. Experimentar odores fortes e fracos, agradveis e
desagradveis em materiais como: vinagre, lcool, caf, perfumes.
Exerccios de Percepo Auditiva: Identificar e imitar sons e rudos
produzidos por animais e fenmenos da natureza. Procurar a fonte de
onde se origina determinado som. Brincar de cobra cega. Tocar
instrumentos musicais. Fazer rimas com palavras.Exerccios de
Percepo Visual: Identificar o branco e o preto. Reconhecer, entre
muitos, objetos que tm as cores primrias - vermelho, azul e
amarelo. Agrupar objetos de acordo com suas cores. Agrupar objetos
de acordo com suas formas. Montar quebra-cabeas simples.Atividades
na rea da CoordenaoExerccios de Coordenao Dinmica Global: Sentar-se
no cho como alguns ndios, com as pernas e braos cruzados.
Engatinhar bem rpido. Correr imitando animais. Correr segurando uma
bola. Arremessar bolas para um colega.Exerccios de Coordenao Viso
Manual ou Fina:Exerccios Gerais: Modelar com massa e barro.
Grampear com grampeador. Folhear livros e revistas, folha por
folha. Brincar com i-i. Martelar, parafusar.Exerccios Especficos:
Rasgar papel livremente utilizando, de incio, papis que no ofeream
muita resistncia ao serem rasgados. Rasgar papel em pedaos grandes,
em tiras, em pedaos pequenos.
Recortar com tesoura: Treinar o modo de segurar a tesoura e seu
manuseio, cortando o ar, sem papel. Recortar vrios tipos de papel
com a tesoura livremente. Recortar tiras de papel largas e
compridas. Recortar formas geomtricas e figuras simples desenhadas
em papel dobrado.Colar: Colar recortes em folha de papel,
livremente. Colar recortes em folha de papel, apenas numa rea
determinada. Colar recortes sobre apenas uma linha vertical. Colar
recortes sobre apenas uma linha horizontal. Colar recortes sobre
apenas uma linha diagonal.Modelar: Modelar com massa e argila e
formas circulares, esfricas, achatadas nos plos (como tomate),
ovais, cnicas (como cenoura), cilndricas (como pau de vassoura),
quadrangulares (como tijolo), etc.Perfurar: Perfurar livremente uma
folha de isopor com agulha de tric ou caneta de ponta fina sem
carga. Perfurar folha de cartolina em seqncia semelhante proposta
para o trabalho com isopor. Perfurar o contorno de figuras
desenhadas em cartolina e procurar recort-las apenas
perfurando.Bordar: Enfiar macarro e contas em fio de nilon ou de
plstico. De incio as contas e o macarro tero orifcios grados e o
fio ser bem grosso e firme. Numa segunda etapa, o material dever
ter orifcios menores e os fios devero ser mais finos e flexveis.
Bordar em talagara. Alinhavar em cartes de cartolina. Pregar
botes.Manchar e traar: Fazer os quatro exerccios seguintes usando
inicialmente giz de cera e depois pincel e tinta, lpis de cor e
lpis preto. Fazer manchas em folha de papel, livremente. Fazer
manchas dentro de figuras grandes. Fazer manchas sobre uma linha.
Fazer manchas entre linhas paralelas, de incio distantes e depois
mais prximas. Passar andando por dentro de caminhos feitos com
cordas estendidas no cho, como pr-requisito para realizar os
exerccios que se seguem. Com caneta hidrogrfica passar um trao
entre duas linhas paralelas. No papel sulfite, entre as linhas
paralelas, traar vrias linhas com lpis de cor, cada uma de uma cor
(trao do arco-ris). Traar linhas sobre desenhos e letras
pontilhadas em papel sulfite.Pintar: Pintar reas delimitadas por
formas geomtricas e partes de desenhos de objetos.Dobrar: Dobrar
folha de papel ao meio, na altura de linhas pontilhadas
(horizontais e verticais) marcadas na folha. Dobrar guardanapos de
papel e de pano em retas perpendiculares e diagonais em relao s
bordas. Dobrar papel e montar figuras (cachorro, chapu, sapo, flor,
etc.)Exerccios Grafomotores: Passar o dedo indicador da mo
dominante sobre uma reta horizontal traada pelo educador, com giz,
no quadro. Seguir a orientao da esquerda para a direita. Com o dedo
indicador, traar uma mesma reta no ar, de olhos abertos. Repetir o
exerccio de olhos fechados. Passar giz sobre o trao feito pelo
educador. Fazer outros traos iguais ao lado. Pintar o mesmo trao em
papel, com pincel grosso e tinta.
Exerccios de Coordenao Visual: Seguir com os olhos e a cabea o
movimento de um objeto manipulado pelo educador. Andar ao redor de
um objeto, sem desviar os olhos dele. Fixar os olhos sobre um
objeto imvel, por alguns segundos. Seguir apenas com os olhos
movimentos de objetos: de baixo para cima, da direita para a
esquerda, etc.
Atividades na rea de OrientaoExerccios de Orientao Temporal:
Ouvir histrias, ou msicas que contenham histrias, e depois contar a
seqncia dos fatos. Ordenar cartes com figuras e formas e recompor
uma histria com incio, meio e fim. Observar animais (mosca, lesma,
lagartixa, gato, tartaruga, etc.) e dizer quais so os mais velozes
e os mais lentos. Mover carrinhos rpida e lentamente, seguindo
instrues do professor. Plantar feijes e observar o seu crescimento.
Posteriormente, o professor e as crianas desenharo a histria da
vida do feijo, passando pelas etapas do seu desenvolvimento, da
semente at a planta adulta.
Exerccios de Orientao Espacial: Andar pela sala explorando o
ambiente e os objetos, inicialmente de olhos abertos e depois de
olhos fechados. Montar quebra-cabeas. Jogar amarelinha. Responder
onde est o cu, o teto, o cho, a lmpada, com palavras como: em cima,
atrs, etc. Andar pela sala e pelo ptio seguindo a direo indicada
por setas pintadas no cho.
Atividades da rea de Conhecimento Corporal e
LateralidadeExerccios de Conhecimento Corporal: Nomear partes do
prprio corpo, do corpo dos colegas, do corpo de bonecos. Juntar as
partes de um boneco desmontvel. Completar o desenho de uma figura
humana com o que estiver faltando. Deixar o corpo cair, em bloco,
sobre o colcho. Exercitar tenso e relaxamento no corpo (amolecer,
murchar, endurecer, etc.)Exerccios de Lateralidade: Colocar fitas
vermelhas no pulso e tornozelo do lado direito e realizar exerccios
que peam movimentos como: erguer a mo direita, abaixar a mo
esquerda, erguer o brao direito e abaixar o esquerdo, etc. Colocar
a mo sobre contornos de mos desenhados no quadro, rapidamente, como
se estivesse dando um tapa. Colocar a mo na mesma posio da mo
desenhada. Seguindo a solicitao do professor, desenhar ou colocar
objetos no lado direito ou esquerdo de uma folha de papel dividida
ao meio verticalmente, e marcada com as inscries direita e esquerda
nos lados correspondentes. Colocar os ps sobre os contornos de ps
desenhados no cho, direito sobre direito, esquerdo sobre
esquerdo.Atividades da rea de Habilidades Conceituais Observar uma
coleo de objetos pequenos misturados: pedrinhas, botes, conchas,
gros de milho, bolinhas de vidro, clipes, etc. Separar esses
objetos pela classe a que pertencem: conjunto de pedras, de botes,
de clipes. Seriar objetos de acordo com o tamanho (do menor para o
maior), com a cor (da mais clara mais escura), com a espessura ( do
mais fino para o mais grosso), conservando a mesma categoria.
Distribuir o mesmo nmero de objetos, observando que a quantidade no
se altera quando modificamos sua posio. Cortar frutas ao meio para
dividi-las com um colega (dois pedaos: um para cada um). Organizar
armrios, separando peas iguais e deixando-as prximas. Jogos
(contribuem para desenvolvimento de noes matemticas): pega-varetas,
memria, domin, etc. Exerccios com blocos lgicos de vrios tamanhos,
espessura, cor, forma.
BIBLIOGRAFIAEstes livros serviram de referncia e pesquisa no
trabalho realizado:- ALMANAQUE ABRIL. A sua fonte de pesquisa. So
Paulo, Editora Abril, 1996- ANDRADE, M. L. A. Distrbios
Psicomotores: Uma viso crtica. Coordenadora: C.R.Rappaport, So
Paulo, E.P.U. , 1984- CHUM, B.M.F. Desenvolvimento Motor da
Criana.Rio de Janeiro,Editora Interamericana, 1981- COSTE, J.C. A.
Psicomotricidade. Traduo: A Cabral, Rio de Janeiro, Editora
Guanabara, 1992- D'IANCAO, D.D.M. Movimentos em Psicomotricidade:
Exerccios. So Paulo, Editora tica, 1988- GOMES, V.M.. Prtica
Psicomotora na Pr-Escola. So Paulo, Editora tica, 1987- LE BOULCH,
J. O desenvolvimento Psicomotor: do nascimento at 6 anos. Traduo: A
G Brizolara, Porto Alegre, Editora Artes Mdicas, 1986- LPEZ, R. E.
Introduo Psicologia Evolutiva de Jean Piaget.Traduo: A Cabral, So
Paulo, Editora Cultrix, 1992/93- RAPPAPORT, C R. Psicologia do
Desenvolvimento - A Infncia Inicial: O Beb e Sua Me. So Paulo,
E.P.U., 1981, volume 3- WRIGHT, B.R. Minha irm diferente.Traduo e
adaptao: F.L. de Almeida, So Paulo, Editora tica, 1994
Fonte:http://www.geocities.com/psicoweb/psicomotr11.html
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