PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM Prof°.Ms. Luiz Ernani Santos Braga APOSTILA PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM - EAD PREZADO ALUNO: Bem vindo ao conteúdo da disciplina Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem. Nesta modalidade de ensino, pretende-se que você aprenda o teor desta disciplina com autonomia, ou seja, você deve estudar o material contido nesta apostila e direcionar os encontros presenciais com o professor para, prioritariamente, solucionar eventuais dúvidas que venham a surgir. Ocorrerão, para auxiliá-lo em seus estudos, 8 (oito) encontros presenciais com um professor tutor em datas que serão agendadas pelo Coordenador Auxiliar do curso, no âmbito do campus onde você estuda. Como já foi mencionado acima, esses encontros têm por objetivo prioritário esclarecer suas dúvidas com relação aos conteúdos apresentados na apostila, no entanto, será também neste contexto que você realizará as avaliações (NP1, NP2, Prova Substitutiva e Exame). As provas serão presenciais e previamente agendadas pelo Coordenador Auxiliar. Para que você tenha um bom desempenho nesta modalidade de ensino, é necessário que haja de sua parte uma importante cooperação, no sentido do comprometimento para a realização das atividades propostas. Sendo assim, organize-se para dedicar algumas horas de sua semana para cumprir as tarefas de forma adequada. O conteúdo da Apostila apresenta uma síntese do assunto tratado para que você tenha uma boa referência do ensino enfatizado na disciplina. Entretanto, esta síntese pode ser enriquecida com a leitura da bibliografia indicada, pois ela 1
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PSICOLOIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA IIs7d5f63352508a6e7.jimcontent.com/download/version... · Web viewAspecto Afetivo-emocional: refere-se as emoções, sentimentos, sensações, etc.
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PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEMProf°.Ms. Luiz Ernani Santos Braga
APOSTILA PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM - EAD
PREZADO ALUNO: Bem vindo ao conteúdo da disciplina Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem. Nesta modalidade de ensino, pretende-se que você aprenda o teor desta disciplina com autonomia, ou seja, você deve estudar o material contido nesta apostila e direcionar os encontros presenciais com o professor para, prioritariamente, solucionar eventuais dúvidas que venham a surgir. Ocorrerão, para auxiliá-lo em seus estudos, 8 (oito) encontros presenciais com um professor tutor em datas que serão agendadas pelo Coordenador Auxiliar do curso, no âmbito do campus onde você estuda.
Como já foi mencionado acima, esses encontros têm por objetivo prioritário esclarecer suas dúvidas com relação aos conteúdos apresentados na apostila, no entanto, será também neste contexto que você realizará as avaliações (NP1, NP2, Prova Substitutiva e Exame). As provas serão presenciais e previamente agendadas pelo Coordenador Auxiliar. Para que você tenha um bom desempenho nesta modalidade de ensino, é necessário que haja de sua parte uma importante cooperação, no sentido do comprometimento para a realização das atividades propostas. Sendo assim, organize-se para dedicar algumas horas de sua semana para cumprir as tarefas de forma adequada.
O conteúdo da Apostila apresenta uma síntese do assunto tratado para que você tenha uma boa referência do ensino enfatizado na disciplina. Entretanto, esta síntese pode ser enriquecida com a leitura da bibliografia indicada, pois ela poderá, eventualmente, ajudá-lo na compreensão do assunto e facilitar sua atuação nas avaliações previstas.Estão disponibilizados três textos. O Texto I apresenta a Teoria Cognitiva de Jean Piaget e o Texto II apresenta um detalhamento dos estágios de desenvolvimento cognitivo segundo a teoria piagetiana. O Texto III contém informações acerca de diversos autores e suas valiosas contribuições para a Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem. É importante que você estude os três textos na íntegra para que a aprendizagem seja significativa, portanto, mãos à obra e bom trabalho.
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Psicologia do Desenvolvimento
e da Aprendizagem
1 INTRODUÇÃO
A psicologia da criança pretende realizar um estudo sobre o crescimento
mental ou o desenvolvimento das condutas, dos comportamentos, desde o
nascimento do indivíduo até a fase de transição constituída pela adolescência,
fase essa que marca sua inserção na sociedade adulta.
O crescimento mental vem associado ao crescimento físico, notadamente
a maturação dos sistemas nervoso e endócrino, que se estende até cerca dos
dezesseis anos de idade.
Na chegada do estado de equilíbrio relativo, constitui-se o nível adulto.
A aprendizagem é um processo que começa ao nascer e termina ao morrer.
2 JEAN PIAGET
Piaget nasceu em Neuchâtel no dia 9 de agosto de 1896 e morreu em
Genebra, no dia 16 de setembro de 1980, aos 84 anos.
Desde cedo demonstrou interesse por história natural. Aos onze anos
observou um melro albino em uma praça de sua cidade, gerando, assim, seu
primeiro trabalho científico.
Inicialmente, estudou biologia, na Suíça e, posteriormente, dedicou-se à
área de psicologia epistemológica e educação. Entre suas várias incursões no
círculo científico, salientam-se seus antecedentes intelectuais no campo da
filosofia, da psicologia, da matemática, da lógica, da física, da biologia, além da
experiência como professor de psicologia na Universidade de Genebra de 1929 a
1954. Ficou conhecido, principalmente, por organizar o desenvolvimento cognitivo
em uma série de estágios.
2
Ele revolucionou as concepções de inteligência e de desenvolvimento
cognitivo partindo de pesquisas baseadas na observação e em entrevistas
realizadas com crianças.
Em seus estudos interdisciplinares, sempre pesquisando diversos
assuntos, Piaget abriu um novo campo de estudos: a epistemologia genética. Na
década de 1950, fundou o Centro Internacional de Epistemologia Genética da
Faculdade de Ciências da Universidade de Genebra.
Piaget interessou-se, fundamentalmente, pelas relações que se
estabelecem entre o sujeito que conhece e o mundo que tenta conhecer.
Piaget considerou-se um epistemólogo genético porque investigou a
natureza e a gênese do conhecimento nos seus processos e estágios de
desenvolvimento.
3 EPISTEMOLOGIA GENÉTICA
Piaget chamou sua estrutura teórica geral de epistemologia genética, pois
estava interessado em estudar como se processa o desenvolvimento cognitivo no
ser humano.
A epistemologia genética procura, por meio da experimentação, da
observação, desvendar os processos fundamentais da formação do
conhecimento. Piaget teve interesse em saber como o conhecimento se
desenvolve em organismos humanos. Centrou-se em saber como a criança
aprende, como o conhecimento progride dos aspectos mais inferiores aos mais
complexos e rigorosos. Defendeu que o indivíduo passa, ao longo de sua vida, por
várias etapas do desenvolvimento de sua inteligência. Daí o nome dado à sua
ciência de epistemologia genética[1], que é entendida como o estudo dos
17 de novembro de 1896, viveu na Rússia, quando morreu, de tuberculose, tinha
37 anos.
Vygotsky construiu sua teoria tendo por base o desenvolvimento do
indivíduo como resultado de um processo sócio-histórico, enfatizando o papel da
linguagem e da aprendizagem nesse desenvolvimento, sendo essa teoria
considerada histórico-social. Sua questão central é a aquisição de conhecimentos
pela interaçãodo sujeito com o meio.
As concepções de Vygotsky sobre o funcionamento do cérebro humano
colocam que o cérebro é a base biológica, e suas peculiaridades definem limites e
possibilidades para o desenvolvimento humano. Essas concepções fundamentam
sua idéia de que as funções psicológicas superiores (por ex. linguagem, memória)
são construídas ao longo da história social do homem, em sua relação com o
mundo. Desse modo, as funções psicológicas superiores referem-se a processos
voluntários, ações conscientes, mecanismos intencionais e dependem de
processos de aprendizagem.
Para Vygotsky, a atividade do sujeito refere-se ao domínio dos instrumentos
de mediação, inclusive sua transformação para uma atividade mental.
Mediação é uma idéia central para a compreensão de suas concepções
sobre o desenvolvimento humano como processo sócio-histórico. Enquanto sujeito
do conhecimento o homem não tem acesso direto aos objetos, mas acesso
mediado, através de recortes do real, operados pelos sistemas simbólicos de que
dispõe, portanto enfatiza a construção do conhecimento como uma interação
mediada por várias relações, ou seja, o conhecimento não está sendo visto como
uma ação do sujeito sobre a realidade, mas sim, pela mediação feita por outros
sujeitos. O outro social pode apresentar-se por meio de objetos, da organização
do ambiente, do mundo cultural que rodeia o indivíduo.
A interação social e a linguagem são decisivos para o desenvolvimento.As concepções de Vygotsky sobre o processo de formação de
conceitosremetem às relações entre pensamento e linguagem, à questão cultural
no processo de construção de significados pelos indivíduos, ao processo de internalização e ao papel da escola na transmissão de conhecimento, que é de
natureza diferente daqueles aprendidos na vida cotidiana. Propõe uma visão de
formação das funções psíquicas superiores como internalização mediada pela
cultura.
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A linguagem, sistema simbólico dos grupos humanos, representa um salto
qualitativo na evolução da espécie. É ela que fornece os conceitos, as formas de
organização do real, a mediação entre o sujeito e o objeto do conhecimento. É por
meio dela que as funções mentais superiores são socialmente formadas e
culturalmente transmitidas, portanto, sociedades e culturas diferentes produzem
estruturas diferenciadas.
A culturafornece ao indivíduo os sistemas simbólicos de representação da
realidade, ou seja, o universo de significações que permite construir a
interpretação do mundo real. Ela dá o local de negociações no qual seus membros
estão em constante processo de recriação e reinterpretação de informações,
conceitos e significações.
Usa o termo função mental para referir-se aos processos de: pensamento,
memória, percepção e atenção. Coloca que o pensamento tem origem na
motivação, interesse, necessidade, impulso, afeto e emoção.
Existem, pelo menos dois níveis de desenvolvimento identificados por
Vygotsky: um real, já adquirido ou formado, que determina o que a criança já é
capaz de fazer por si própria, e um potencial, ou seja, a capacidade de aprender
com outra pessoa.
A aprendizagem interage com o desenvolvimento, produzindo abertura nas
zonas de desenvolvimento proximal (distância entre aquilo que a criança faz sozinha e o que ela é capaz de fazer com a intervenção de um adulto) nas
quais as interações sociais são centrais, estando então, ambos os processos,
aprendizagem e desenvolvimento, inter-relacionados. Assim, um conceito que se
pretenda trabalhar, como por exemplo, em matemática, requer sempre um grau de
experiência anterior para a criança.
Para ele, o sujeito não é apenas ativo, mas interativo, porque forma conhecimentos e se constitui a partir de relações intra e interpessoais. É na
troca com outros sujeitos e consigo próprio que se vão internalizando
conhecimentos, papéis e funções sociais, o que permite a formação de
conhecimentos e da própria consciência. Trata-se de um processo que caminha
do plano social - relações interpessoais - para o plano individual interno - relações
intrapessoais.
O processo de internalização é fundamental para o desenvolvimento do
funcionamento psicológico humano. A internalização envolve uma atividade
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externa que deve ser modificada para tornar-se uma atividade interna, é
interpessoal e se torna intrapessoal.
A escolaé o lugar onde a intervenção pedagógica intencional desencadeia o
processo ensino-aprendizagem. Para Vygotsky, o professor tem o papel explícito
de interferir no processo, diferentemente de situações informais nas quais a
criança aprende por imersão em um ambiente cultural. Portanto, é papel do
docente provocar avanços nos alunos e isso se torna possível com sua
interferência na zona proximal. Não obstante, a atuação dos outros membros do
grupo social na mediação entre a cultura e o indivíduo torna-se também essencial,
pois uma intervenção deliberada desses membros da cultura, nessa perspectiva, é
fundamental no processo de desenvolvimento.
O aluno não é tão somente o sujeito da aprendizagem, mas, aquele que
aprende junto ao outro o que o seu grupo social produz, tal como: valores,
linguagem e o próprio conhecimento.
A formação de conceitos espontâneos ou cotidianos desenvolvidos no
decorrer das interações sociaisdiferenciam-se dos conceitos científicos adquiridos
pelo ensino, parte de um sistema organizado de conhecimentos.
Ao observar a zona proximal, o educador pode orientar o aprendizado no
sentido de adiantar o desenvolvimento potencial de uma criança, tornando-o real.
Nesse contexto, o ensino deve passar do grupo para o indivíduo. Em outras
palavras, o ambiente influenciaria a internalização das atividades cognitivas no
indivíduo, de modo que, o aprendizado gere o desenvolvimento. Portanto, o
desenvolvimento mental só pode realizar-se por intermédio da aprendizagem.
HENRI WALLON[8] – PSICÓLOGO E EDUCADORHenri Wallon nasceu e se fixou por toda sua vida em Paris, no período de 1879 a
1962, ano de seu falecimento.
Sua vida social e profissional foi intensa, como professor, médico e
pesquisador, com ativa participação política: participou do movimento da
Resistência Francesa durante a Segunda Guerra Mundial e foi Deputado na
Assembléia Constituinte de Paris em 1946. Sua experiência e interesse voltados à
área pedagógica fez com que elaborasse juntamente com o físico Paul Langevin e
um grupo de educadores um projeto modelar para a Reforma do Sistema do
Ensino Francês, o projeto Langevin-Wallon. A justiça social era um dos pilares que
mesma forma que os outros campos funcionais) e, assim, pelas características da
espécie humana, temos uma dada direção, que é possibilitada pela passagem de
uma inteligência prática para uma mais abstrata, a discursiva.
Para Wallon, a transição da inteligência prática à discursiva é possibilitada
pelos avanços nos quais o ato motor é o principal suporte para representação e
capacidade simbólica.
Desta forma, a inteligência evolui do gesto feito, a atividade mental parte da
ação do sujeito no mundo. Aparece, primeiramente, uma inteligência simbólica e
representativa, que evolui de um pensamento sincrético, quando a primeira
unidade é o par, para depois evoluir até um pensamento mais complexo e
explicativo, a inteligência discursiva. (Wallon, 1989)
Esse pensamento aos pares se forma tendo por referência a predominância
afetiva do estágio anterior ao Categorial (o Personalismo[11]), que se expressa
pela escolha explicativa que possa mais agradar, ou ter aproximação sonora com
um tom ou palavra semelhante, ou uma palavra que tenha ouvido há pouco tempo
e tenha chamado atenção, etc. Não há uma lógica formal e compreensível como a
do adulto nesta fase. Exemplos que possam ilustrar esse pensamento é o caso
das parlendas, rodas cantadas e outras brincadeiras infantis com jogo de palavras
observadas entre as crianças. (Wallon, 1989)
A contradição de estar em mundo falante e não se expressar de acordo
com o que é exigido pelo meio para manter as relações sociais gera um conflito. A
afetividade possui um importante papel para solucionar o conflito e usá-lo a favor
do desenvolvimento cognitivo.
A afetividade possibilita esta evolução intelectual e, ao mesmo tempo, neste
estagio, começa a ser expressa de uma forma mais cognitivizada, pois como nos
explica Dantas (1993), é a superação da afetividade da lambida[12], das
necessidades mais epidérmicas. Passa a ser este momento uma forma mais
elaborada de expressão afetiva com o progresso e as conquistas da linguagem
verbal, do campo cognitivo.
Wallon entende afetividade como a disposição ou capacidade de ser afetado pelo mundo interno e externo, por sensações agradáveis ou desagradáveis, prazerosas ou desprazerosas.
A afetividade ocupa um lugar central na teoria Walloniana. Ela é o primeiro
meio de sobrevivência, por ser responsável a conduzir as manifestações da
criança recém nascida, mobilizando os adultos para o atendimento de suas
necessidades. Nesse sentido é que Wallon coloca que a criança é geneticamente
social. (Wallon, 1995b)
Afetividade é considerada um conceito maior que engloba as emoções, sentimentos e a paixão. Na emoção há um predomínio da ativação fisiológica, de base orgânica; já o sentimento é representacional, pois a leitura e análise cognitiva das sensações é o que caracteriza o sentimento e, na paixão, é predominante o auto-controle que fornece os meios de adiar a satisfação, podendo ser pensada a maneira estratégica para o agir.
Quando faz a referência específica à emoção, Wallon destaca sua estreita
dependência frente a todo o sistema postural, reações tônicas dos músculos e das
vísceras, reações vegetativas e glandulares. Trata-se de uma forma de
comunicação primitiva e ancestral que foi conservada ao longo da evolução.
Porém, a cultura na qual se desenvolve a pessoa pode construir a maneira de
expressar a afetividade, podendo optar em exteriorizá-la ou reprimí-la, além de
selecionar a forma mais apropriada de manifestá-la, sendo indicativo do
desenvolvimento na direção de uma afetividade orgânica para uma de caráter
moral, ou social. (Wallon, 1995b)
A emoção garante a passagem do orgânico para o social e atrai as pessoas
para que possam participar, se integrarem mutuamente, interagirem e produzir em
sua cultura.
A emoção possui uma base tônica, ligada à questão muscular do corpo. É
ela a responsável pela expressão da afetividade, mas com um importante papel do
movimento. É importante que se diga o que representa para Wallon (1995b) a
relação entre tônus, afetividade e movimento:
... fonte de impressões agradáveis é o movimento. Pelas sensações que lhe
correspondem no aparelho muscular e articular, ele suscita uma excitação que se
traduz, como a ação de carícias íntimas, em uma exaltação de gestos (...) são
exatamente comparáveis a expressão de alegria. A alegria nasce com a facilidade
dos movimentos. (p. 120)
O movimento, como provocador de alegria é importante de ser ressaltado,
uma vez que para se fazer menção a área escolar, por exemplo, falamos
diretamente de uma educação que utilize o movimento como meio e/ou fim
educacional. Portanto, Wallon ajuda-nos a compreender a importância desse fator
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(que predomina na postura pedagógica do professor) no processo de ensino-
aprendizagem.
Neste mesmo sentido, podemos utilizar uma metáfora para dizer que o
corpo pode ser compreendido como uma janela para as emoções, uma vez que
por meio dele é que se mostra o que sente. Conforme afirmam Mahoney e
Almeida (2005) embasadas na obra de Wallon as emoções são sistemas de
atitudes, reveladas pelo tônus. Atitude é a expressão da combinação entre tônus
(nível de tensão muscular) e intenção; cada atitude é associada a uma ou mais
situações. (p.20)
Atitudes são compreendidas como expressões corporais estruturadas na
integração de emoções, pensamentos e intenções, revelando uma predisposição
para alguma ação. É por meio das atitudes que, às vezes, podemos nos
comunicar. Ele nomeou essas comunicações não verbais, que acontece entre os
indivíduos como diálogo tônico. As emoções têm sua base tônica e são produtoras
de postura física, sendo assim expressivas. É essa uma base para o contágio
emocional. (Wallon, 1995b)
O contágio emocional é explicado por Wallon como possibilitador da
mobilização do adulto frente às manifestações da criança. O contágio garante a
sobrevivência desta última que, por ser geneticamente social se manifesta e tem
no adulto o suprimento de suas necessidades. (Wallon, 1995b)
Mas essa comunicação para os seres humanos, apenas envolvendo as
emoções e sua expressão por meio do corpo se faz insuficiente diante dos
avanços sociais e culturais. Há muito tempo temos a linguagem que dá base para
as nossas relações humanas. As emoções sob a influência da linguagem muda
suas características e passa a ter um domínio cognitivo e a possibilidade de ser
explicada ou ter um nome, como a tristeza, a alegria, o medo, etc. Já estamos
falando de sentimentos.
O sentimento caracteriza-se pela representação cognitiva da emoção. O
sentimento não possui a característica de arrebatamento como a emoção, mas
tende a reprimi-la e impor controles e obstáculos. Há um antagonismo entre a
emoção e a atividade intelectual, pois quando a atividade intelectual entra em
cena, a emoção tende a diminuir; assim, o sentimento pode ser visto como uma
emoção diminuída. (Wallon, 1995b)
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Essa relação inversamente proporcional coloca o pensamento e a emoção
em embate constante, pois quando a emoção se intensifica, o pensamento se
confunde, se atrapalha, e quando a emoção abre espaço para uma representação
cognitiva, podendo transformar-se em sentimento e dar possibilidade de analisá-
lo, a emoção diminui em seus efeitos. Pode-se dizer que, desta forma, é possível
o controle a respeito de quando e onde expressar o que se sente. (Wallon, 1995b)
Já a paixão não aparece antes do estágio Personalista, pois necessita da
representação para seu auto-controle; tenta silenciar a emoção esperando um
momento para agir apropriadamente. Geralmente é vista nas manifestações de
ciúmes, exigências e exclusividade. Um bom exemplo é o caso de uma criança
que ganha um irmãozinho, e, este último passa a ter mais atenção de seus pais,
despertando um sentimento de ciúmes na primeira criança. Esta criança, para se
vingar do novo irmão, é capaz de esperar a saída de seus pais para dar um
beliscão ou fazer algo ruim a ele. Casos como este mostram o auto-controle do
seu sentimento de ciúmes que aguarda o momento apropriado para se manifestar.
Somente para retomar, a afetividade se manifesta pela emoção, sentimento
e paixão e se expressa tendo o suporte da base tônica no corpo, utilizando para
isso, o ato motor como via de acesso.
Neste lento desenvolvimento da atividade psíquica, portanto, o ato motor
representa um importante papel.
O ato motor é um conjunto que corresponde a questão muscular do corpo,
responsável pela postura física e pelo movimento e deslocamento dos
seguimentos, além de ser o recurso de expressão para as emoções. Wallon
(1995b; 1979) explica que o sentido humano do movimento é definido pela
capacidade de os músculos não apenas gerarem tensão para os deslocamentos
corporais, mas também por serem a base estrutural das atitudes dos seres
humanos. (Wallon, 1995b)
Nesse sentido, é importante pensarmos sobre como a imperícia (Wallon,
1979) pode estar relacionada às questões do ato motor e a movimentação
corporal para entender melhor o que acontece nas aulas que nós, professores,
pedimos ao aluno que faça algo e ficamos observando-o, de perto.
A imperícia é a imperfeição habitual dos movimentos. Dizemos que uma
pessoa é desajeitada quando não consegue executar o que desejaria fazer ou o
que nós gostaríamos de vê-la fazer. Assim, todos os fatores que intervêm na
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execução de um movimento podem, pela sua insuficiência, tornar-se uma causa
de imperícia. (p. 124)
De posse do que seja a imperícia nesse aporte teórico, podemos refletir
sobre o assunto, e arriscar dizer que todos, de alguma ou de muitas maneiras, já
passamos por situações que provocaram a imperícia. Para nós professores, por
exemplo, a relação pedagógica é repleta de situações de imperícia, quer do aluno
ou do professor. Segundo as palavras do próprio Wallon (1979):
A imperícia – não existe nada que nos possa ser mais familiar. Conhecemo-
la por nós mesmos e como educadores. De cada vez que desejamos aprender um
movimento novo ou ensiná-lo, debatemo-nos com a nossa imperícia ou com a do
nosso aluno. (p. 123)
Não saber exatamente como fazer um determinado movimento, ou então,
para um educador não saber como ao certo deve ensiná-lo ao aluno pode se
tornar algo frustrante, provocador de sentimentos ou emoções negativas como a
própria frustração, a raiva, o medo de não saber fazê-lo, o receio do contato ou o
julgamento de terceiros, etc.
O sincretismo, termo usado por Wallon, é a situação confusa, inicial,
provocado por uma situação nova é algo, às vezes, inevitável, por reconhecer a
variabilidade e os diferentes níveis de interação dos indivíduos com seu meio,
alguns com mais ou menos dificuldades de interação com as tarefas ou desafios
que surgem na vida.
Wallon (1979) alerta ainda que certos casos de imperícia não se devem a
imperícia, mas aquelas situações reflexas que se desenvolvem em nós devido a
impressão de nos encontrarmos em presença ou sob o olhar do outro. Todo o
sistema de atitudes, nesses casos, é afetado e a mesma incontinência de reações
se manifesta no aparelho motor, como um estado de rigidez ou contratura
excessiva que normalmente nos acomete. Wallon (1979) diz ser perfeitamente
normal essas reações, e que diante da observação alheia, alguns indivíduos
perdem a cabeça e seus movimentos a executar são contrariados ou paralisados
pela rigidez ou por tremores intempestivos.
UM POUCO MAIS SOBRE AS CARACTERÍSTICAS DAS FASES DO
DESENVOLVIMENTO POR WALLON
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As fases de desenvolvimento devem respeitar a cultura a qual está
inserida, e assim não se trata do estabelecimento de idades rigidamente fixadas
por este teórico, mas fases descritas pelas características que possam ser
expressas com uma certa regularidade durante o desenvolvimento infantil. Foram
observadas e tratadas em suas minúcias, por meio do método já exposto e
explicado. Essas idades descritas são de sua cultura francesa e por algumas
décadas do século XX, sendo assim Wallon nos alerta para que sejam postas em
uma reavaliação crítica e no contexto que fornece suas condições para o
desenvolvimento.
Wallon diz que somos geneticamente sociais. Isto significa que desde o
nascimento estamos sujeitos as condições do meio social que nos inserimos.
A partir do nascimento até por volta de 1 ano de idade, encontra-se o
primeiro estágio, chamado de Impulsivo Emocional. Nesse estágio, foi
observado por Wallon alguns movimentos desordenados, cujos quais chamou de
descargas motoras que eram expressas pela criança, de maneira desordenada e
difusa, com o intuito de expressar dois estados do organismo: prazer ou desprazer
(mal estar ou bem estar). Essa impulsividade motora acontece por volta de 0 – 3
meses de vida. Por isso, geneticamente social significa que as manifestações da
criança afeta e mobiliza os adultos que o atendem para prover suas necessidades.
Assim, em oposição a Piaget, que coloca o desenvolvimento do egocentrismo
para a socialização, Wallon coloca uma fusão entre o indivíduo e o meio, para se
diferenciar dele ao longo do seu desenvolvimento.
Essas manifestações da criança se desenvolvem, e passam
gradativamente a constituição da intencionalidade voltando-se para a atividade de
relação afetiva. Por isso chama-se Emocional. Aparecem a primeiras
manifestações intencionais de emoção. Há uma importante ligação entre emoção
e tônus. Por meio do escoamento do tônus provocado pelos movimentos e gestos
(musculatura estriada) a criança pode manifestar a alegria, já movimentos
excessivos ou acumulação do tônus são sinais de sofrimento ou cólera.
O próximo estágio Sensório-Motor e Projetivo, por volta de 1-3 anos,
tem por base a exploração do mundo exterior. Os ganhos do estágio anterior
possibilitam que a criança tenha mais instrumentos de exploração dos locais nos
quais habita. O desenvolvimento neuro-motor alcançado até então possibilita mais
oportunidade de interação com os objetos exteriores e com estes, há uma relação
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para um exercício das funções, onde movimentos e atividades da criança se
repetem para testar os efeitos e modular seus órgãos sensórios motores. Wallon
chama tais atividades de circulares.
Aparece a capacidade de locomoção, entre o engatinhar para algumas
crianças e a aquisição da marcha, oportunizando o contato e conhecimento dos
locais por si própria e com a ajuda dos adultos. A segunda etapa do estágio
chama-se projetiva, pois o pensamento projeta-se em atos motores, em gestos e
por ele se desenvolve. A criança se desenvolve tendo o movimento como base de
sustentação do pensamento antes da conquista do simbolismo e representação.
Utiliza a imitação como modelo da sua conduta motora e inicia manifestações do
simulacro, as suas atividades que manifestam a fantasia e são o prenúncio da
representação.
O estágio Personalista, por volta dos 3 aos 6 anos, a direção do
desenvolvimento inverte novamente, para o conhecimento de si própria. É o
estágio do enriquecimento da personalidade, da formação do eu. Personalidade
compreendida por Wallon “no sentido do ser total, físico-psíquico e tal como ele se
manifesta pelo conjunto do seu comportamento.” (Wallon, 1975 p. 131)
Três fases distintas mostram-se neste estágio, com o objetivo de ao final,
ter-se conseguido o desdobramento do eu psíquico, a individuação. São elas: a
oposição, a sedução e a imitação.
A oposição mostra-se pela necessidade de autoafirmar, de ganhar a
autonomia e se desdobrar do comportamento do adulto. É uma fase de recusa e
reivindicação. A segunda fase, da sedução, é também chamada de “idade da
graça”, onde a criança mostra necessidades de ser aceita e admirada. Acontece
nessa fase uma exuberância motora que precisa ser mostrada, onde a criança se
exibe na busca de reconhecimento. A última fase deste estágio, a fase de
imitação, distingue-se da imitação realizada no estágio anterior, pois naquele está
o interesse estava no gesto motor como modelo de aprendizagem, e formação do
eu-corporal; enquanto que neste estágio a imitação caracteriza-se pelo modelo de
pessoa, de personalidade a ser não apenas copiada, mas interiorizada e servindo
de exemplo daqueles cujos quais a criança admira e quer suplantar. A
necessidade é o desdobramento do eu-psíquico, da afirmação de que ela é
diferente dos outros.
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O estágio Categorial vou explicar mais detalhadamente, pois o início deste
estágio se dá por volta dos seis anos de idade, coincidindo com a entrada na
escola em praticamente todos os países, e, graças ao amadurecimento da função
simbólica e a diferenciação da personalidade que acontecem no estágio anterior,
traz importantes avanços no plano da inteligência, como a direção do interesse da
criança para o conhecimento e conquista do mundo exterior, vertendo suas
relações com o meio à preponderância do aspecto cognitivo.
Com o aparecimento da função simbólica, é possível o surgimento do
pensamento discursivo, que Wallon estuda pormenorizadamente e publica no livro
“Origens do Pensamento na Criança”, (1941).
Nesta obra ele analisa o pensamento discursivo por meio de entrevistas
com crianças que se encontravam entre as idades de 5 a 9 anos, buscando
compreender como as crianças pensavam, e para isso abordou temas de seus
cotidianos com perguntas do tipo “o que é o sol, o vento, a lua, etc.
Wallon consegue perceber por meio deste estudo, que o pensamento se
processa no início desta fase de maneira sincrética, ou seja, inicialmente confuso
e global. No pensamento sincrético, são constantes as misturas de aspectos
fundamentais, como o sujeito e o objeto pensado, os objetos entre si, os vários
planos do conhecimento, ou seja, aquilo que só pode ser modificado no
pensamento com o progresso da inteligência, isto é, processos de diferenciação.
A menor unidade do pensamento é o par, ele é a base do raciocínio infantil.
Não se pode considerar uma palavra isoladamente, pois ainda não há essa
diferenciação. Wallon nos mostra que o pensamento sincrético mistura
aleatoriamente uma coisa à outra, sem uma lógica definida, por ainda ter uma
forte base afetiva desse pensamento. Essa base guia boa parte das escolhas no
uso dos termos empregados, sendo que uma palavra que sustenta a outra às
vezes se opõe, em outras o motivo desta ligação são as semelhanças nos sons,
ou na construção da palavra.
Mas este pensamento preso a contradições provoca um importante conflito
que mobiliza a criança a superar essa fase de confusões conceituais, porque a
condução deste pensamento é dispersiva e insustentável por não conseguir apoio
na representação e não ter desenvolvido a atenção, não podendo dar parâmetros
de análise e definição de um pensamento mais coerente e organizado. Nesta fase
o pensamento tenta se livrar de uma certa predominância afetiva.
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Com o desenvolvimento da atenção, é possível a formação de um
pensamento mais estruturado, que acontece durante os 5 e os 9 anos com a
passagem do sincretismo para o que Wallon dá o nome de Pensamento
Categorial, pois a partir dele é possível organizar o real em categorias, em séries,
de formar classes, apoiada em um fundo simbólico estável. É uma diferenciação
que favorece a objetivação do real, ou ajustar gradativamente o pensamento a
realidade.
Isto também é possível, graças ao amadurecimento dos centros de
inibição, onde organicamente se dá a possibilidade de estabilizar o pensamento e
persistir em um foco definido, o que Wallon relata como um poder capaz de lhes
dar a eficácia desejada, o prolongamento e a perseverança no foco em questão.
Para Dantas, de todas as alterações processadas, esta é a mais
fundamental, pois ela diz que separando-se as qualidades do real produto,
possibilita-se um ganho verdadeiramente significativo na compreensão do real,
onde seria por exemplo compreensível para o pensamento da criança o porque do
barco (antes confundido com suas características grande e pesado) não afundar e
a faca (pequena e aparentemente leve) afundar; aceitar que outras mães possam
ter o mesmo nome da sua, etc.
A afetividade neste estagio, começa a ser expressa de uma forma mais
cognitivizada, pois como nos explica Dantas (1993), é a superação da afetividade
da lambida, das necessidades mais epidérmicas e voltando-se neste momento, a
uma forma mais elaborada de expressão com o progresso e as conquistas da
linguagem verbal, do campo cognitivo.
Este estágio termina aproximadamente aos 11 anos, com a chegada da
puberdade, momento em que a preponderância muda novamente para o campo
afetivo, dando uma nova gama de desafios e superação de grandes conflitos para
a edificação do indivíduo integrado às exigências da sociedade a qual está
inserido.
O estágio da Puberdade e Adolescência começa por volta dos 12 anos e
vai até a idade adulta. Novamente sujeito à mudança na preponderância funcional,
que assim como o estágio do Personalismo volta-se para o conhecimento do eu, o
conhecimento interior. Mas as semelhanças entre esses estágios são maiores,
pois como explica Wallon são as necessidades da personalidade que passam
novamente para primeiro plano. Sujeito a inúmeras crises, onde “os sentimentos
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possuem a mais evidente ambivalência: timidez e arrogância, vaidade e gozo dos
outros alternam e muitas vezes combinam-se.”(Wallon. 1975, p. 139) Wallon
coloca que o mais absoluto egoísmo e o sacrifício pessoal andam a par; ele diz
que só as circunstâncias parecem as vezes decidir qual dos dois prevalecerá; isso
tudo provocando a sensação de que o sujeito mal se reconhece, e espanta-se
com si próprio, achando-se deslocado da sua própria pessoa ou de sua história
pessoal.
Sua necessidade de adquirir autonomia e fortalecer sua personalidade
guia esta etapa do desenvolvimento, tendo como suporte os progressos
anteriores, principalmente na linguagem.
“Assim, todas as etapas que conduzem a criança do nascimento à idade
adulta mostram uma ligação estreita entre a evolução da sua personalidade e a da
sua inteligência”.(Wallon, 1975 p. 140)
4. DOIS GRANDES AUTORES NA PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM: SKINNER E AUSUBEL
B. F. SKINNERSKINNER E O COMPORTAMENTALISMO [13]
Burrhus Frederic Skinner (Susquehanna, Pensilvânia, 20 de Março de 1904 — Cambridge, 18 de Agosto de 1990) foi um autor e psicólogo estadunidense.
Ele conduziu trabalhos pioneiros em psicologia experimental e foi o propositor do Behaviorismo Radical, abordagem que busca entender o comportamento em função das inter-relações entre história filogenética e ambiental do indivíduo. Ele também escreveu trabalhos nos quais advoga o uso de técnicas para a modificação de comportamento (principalmente o condicionamento operante) com o intuito de melhorar a sociedade e tornar o homem mais feliz. Contudo, a maior originalidade de seu trabalho (pouco reconhecida) é o tratamento dado à subjetividade humana, analisada segundo fatores histórico-ambientais envolvidos com o chamado comportamento verbal.O Behaviorismo ou Ciência do Comportamento Humano
J.B.Watson (1878-1958), em oposição aos funcionalistas propõe uma
psicologia cujo objeto de estudo se desloca da mente e passa para o
comportamento e suas interações com o ambiente.
O método de estudo do comportamento “deve ser o de qualquer ciência:
observação e experimentação, mas sempre envolvendo comportamentos
publicamente observáveis e evitando a auto-observação”. (p.65)
Na tentativa de superar as posições de Titchener e dos funcionalistas,
apesar de tomar por base muitas das posições defendidas por eles, como por
exemplo, a psicologia como ciência da natureza; a adoção de métodos objetivos
no estudo do objeto de estudo, Watson redefine a psicologia como ciência do
comportamento, na qual a introspecção não tem lugar, pois o que se estuda nessa
ciência são os comportamentos observáveis, isto é, os movimentos do corpo e
suas relações com o ambiente.
Deste ponto de vista, Watson supunha não ser necessário dizer que mente
e corpo interagem ou caminham lado a lado, pois o sujeito que se comporta “não é
um sujeito que sente, pensa, decide, deseja e é responsável pelos seus atos: é
apenas um organismo” e, como tal, “o ser humano se assemelha a qualquer outro
animal...". (p.67)
Ø Watson (para uma Psicologia Observável) Psicologia Experimental
E RComportamentalismo = Estudo das Interações entre Indivíduo – Meio (Ambiente ou Contexto)
Watson e o Comportamento RespondenteWatson, pesquisando em continuidade aos seus precedentes, por exemplo
Pavlov, percebeu que quando estimulamos as pessoas ou animais de maneira não voluntária ou incondicionada (independe das condições) geramos reflexos de resposta chamados igualmente incondicionados.
Estímulos Não Voluntários = Incondicionados Significa que independentemente das condições as reações ou respostas aparecem como nos exemplos abaixo:
· Reação Pupilar quando estimulada pela luz a frente dos olhos;· Salivação quando apresentamos uma boa comida;· A experiência clássica do reflexo patelar (joelho) quando batemos um
martelinho com o joelho flexionado e, após a leve pancada o músculo contrai.Geram Respostas Incondicionadas = Involuntária, Reflexa; quando recebem
um estímulo apropriado.No entanto, Resposta Condicionada = Pareada = Aprendida foi descoberta
com uma experiência como esta:A experiência clássica de Pavlov é aquela do cão, a campainha e a
salivação à vista de um pedaço de carne. Sempre que apresentamos ao cão um pedaço de carne, a visão da carne e sua olfação provocam salivação no animal. Se tocarmos uma campainha, qual o efeito sobre o animal? uma reação de orientação. Ele simplesmente olha, vira a cabeça para ver de onde vem aquele estímulo sonoro. Se tocarmos a campainha e em seguida mostrarmos a carne, dando-a ao cão, e fizermos isso repetidamente, depois de certo número de vezes o simples tocarda campainha provoca salivação no animal, preparando o seu aparelho digestivo para receber a carne. A campainha torna-se um sinal da carne que virá depois. Todo o organismo do
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animal reage como se a carne já estivesse presente, com salivação, secreção digestiva, motricidade digestiva etc. Um estímulo que nada tem a ver com a alimentação, meramente sonoro, passa a ser capaz de provocar modificações digestivas. B. F. SKINNERO behaviorismo radical de Skinner
A proposta de B.F.Skinner (1904-1990), “embora se trate de um
comportamentalismo, (...) afasta-se imensamente do de Watson, sendo um erro
absurdo reuni-los numa mesma análise. Skinner deu enormes contribuições ao
estudo das interações entre organismos vivos e seus ambientes, adotando de
forma rigorosa os procedimentos experimentais”.
Skinner concorda com Watson quanto à questão da ciência do
comportamento; quanto ao objeto de estudo; quanto ao alocamento desta ciência
no rol das ciências naturais. Mas discorda frontalmente, principalmente, no que
tange ao banimento do “privado”, isto é, da subjetividade no estudo do
comportamento.
Para ele existe um “mundo privado” das sensações, dos pensamentos, das
imagens. “Skinner não rejeita a experiência imediata, mas trata de entender a sua
gênese e sua natureza. Ele não duvida que os homens sintam sem expressar
seus sentimentos, que os homens se iludam, alucinem, reflitam sobre as coisas e
sobre si mesmos, relatem temores, aspirações e desejos. Tudo isso é real, mas,
segundo Skinner, devemos investigar em que condições a vida subjetiva
privatizada se desenvolveu”.
Segundo Skinner, esse “mundo privado” é fruto das relações sociais. É uma
construção social. Desse modo, também a capacidade que o indivíduo tem para
falar de si mesmo é aprendida na convivência com os outros. “Toda linguagem é,
assim, social, mesmo quando se refere ao ‘mundo privado’”.
O conceito de “Condicionamento Operante” foi criado pelo psicólogo
Burrhus Frederic Skinner. Este refere-se ao procedimento através do qual é
modelada uma resposta (ação) no organismo através de reforço diferencial e
aproximações sucessivas. É onde a resposta gera uma consequência e esta
consequência afeta a sua probabilidade de ocorrer novamente; se a consequência
for reforçadora, aumenta a probabilidade, se for punitiva, além de diminuir a
probabilidade de sua ocorrência futura, gera outros efeitos colaterais. Este tipo de
49
comportamento que tem como consequência um estímulo que afete sua
frequência é chamado “Comportamento Operante”.
O conceito de Comportamento Operante difere do conceito de
comportamento respondente porque o primeiro ocorre em um determinado
contexto, chamado estímulo discriminativo, e gera um estímulo que afeta a
probabilidade dele ocorrer novamente; o segundo é diretamente eliciado por
algum estímulo e é uma reação fisiológica do organismo. Uma resposta fisiológica
a um estímulo, como fechar o olho diante de algo que se aproxima dele, retirar o
braço diante de uma agulhada, etc.
O comportamento operante é modelado a partir de nosso repertório inato.
As respostas que gerem mais reforço em média, tendem a aumentar de
frequência e se estabelecer no repertório, ou seja, em um contexto semelhante
tendem a ser novamente emitidas.
Comportamento Operante = Opera sobre o mundo quer direta ou indiretamente. Tem algum efeito sobre o mundo e abrange as conseqüências. (E = ESTÍMULO; R = RESPOSTA; C = CONSEQUÊNCIA)Contingências = Trata-se do mesmo que condições. Refere-se em geral ao que possa envolver o meio (contexto) do indivíduo e que possa modificar seu comportamento, quer direta ou indiretamente. Reforçamento
O tipo de consequência que aumenta a probabilidade de ocorrência da
mesma função de resposta em contextos semelhantes, chama-se reforço. O
reforço pode ser positivo, quando há a adição de um estímulo no ambiente que
resulte no aumento da frequência da resposta que o gerou; ou negativo, quando a
resposta emitida remove algum estímulo aversivo, ou seja, que a pessoa tende a
evitar, do ambiente.
É importante ressaltar, que reforço, ao contrário do que pode pensar o
senso comum, não é uma simples recompensa. Para B. F. Skinner, reforço, pode
ser qualquer evento que aumenta a frequência de uma reação precedente.Um
reforço pode ser uma recompensa tangível. Pode ser um elogio ou uma atenção.
Ou pode ser uma atividade, como poder usar o carro depois que a louça estiver
lavada, ou ter uma folga depois de uma hora de estudo.
Depois de uma resposta, altera a probabilidade futura de ocorrência desta resposta.
Ø Reforço Positivo = Aumenta a Probabilidade Futura da Resposta que o Produz. [OFERECE ALGO]
Ø Reforço Negativo = Aumenta a Probabilidade Futura da Resposta que o Remove ou Atenua. [PEDE A RETIRADA DE ALGO]
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Ø Só é definido por função sobre o Comportamento do Indivíduo. Ex: Família Adams considera um reforço positivo algum tipo de tortura e, apesar de ficção, representa uma relação como duas crianças que são repreendidas. Uma delas chora enquanto a outra ri diante do adulto.Generalidades da Espécie:
Os reforços primários - como receber alimento ou ser aliviado de um
choque elétrico - são intrinsecamente satisfatórios. Os reforços secundários são
aprendidos. Se um rato numa caixa de Skinner aprende que uma luz sinaliza de
maneira confiável que a comida está chegando, ele vai se empenhar em acender
a luz. Dinheiro, boas notas, são exemplos de reforços secundários, cada um das
quais está ligado a recompensas mais básicas.
Reforçadores Primários: Água, alimento, afeto, etc.Reforçadores Secundários = Pareados com Primários: dinheiro, aprovação social, etc.
Estímulos AversivosReforçamento Negativo, dois destaques: FUGA e ESQUIVA
Um reforço negativo também aumenta a probabilidade de um
comportamento pela ausência (retirada) de um estímulo aversivo (que cause
desprazer) após o organismo apresentar o comportamento pretendido.
A esquiva é um processo no qual os estímulos aversivos condicionados e
incondicionados estão separados por um intervalo de tempo, permitindo que o
indivíduo execute um comportamento que previna a ocorrência ou reduza a
magnitude do segundo. Como exemplo podemos falar da relação entre o motor do
dentista e a antecipação da dor. Desviar o rosto é esquivar-se dela. Quando os
estímulos ocorrem nessa ordem, o primeiro torna-se um reforçador negativo
condicionado (aprendido) e a ação que o reduz é reforçada pelo condicionamento
operante. As ocorrências passadas de reforçadores negativos condicionados são
responsáveis pela esquiva. Já a fuga é quando o comportamento reforçado é
aquele que termina com um estímulo aversivo já em andamento. A diferença é
sutil. Se eu posso colocar as mãos nos ouvidos para não escutar o estouro de um
rojão, este comportamento é de esquiva, pois estou evitando o segundo estímulo
antes que ele aconteça. Mas se o rojão começa a pipocar e só então reajo, pode-
se falar em fuga.
Ø ESQUIVA : Após o estímulo condicionado (aprendido) o indivíduo apresenta um comportamento que é reforçado pela necessidade de reduzir ou evitar o segundo Estímulo.
Ø FUGA : O comportamento reforçado é aquele que termina com um Estímulo Aversivo em andamento. Só há um Estímulo Aversivo incondicionado que,
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quando apresentado, será evitado pelo comportamento de fuga. Fujo dele depois de iniciado.Outros tópicos fundamentais decorrentes do reforçamento:
Ø EXTINÇÃO: É um procedimento no qual uma resposta deixa abruptamente de ser reforçada. Como conseqüência, a resposta diminuirá de freqüência e até mesmo poderá deixar de ser emitida. Na ausência de reforço, nosso comportamento deixa de existir.Ex: uma criança que deixa de fazer birra (extingue o comportamento) por não ser atendida quando o faz.
Ø PUNIÇÃO: Apresenta Estímulo Aversivo e gera Fuga ou Esquiva. Faz o sujeito fugir ou se esquivar do Estímulo Aversivo, mas deve-se pensar se reforça ou aumenta (ensina) a probabilidade de aparecer o comportamento esperado. Ex: Não se ensina a ler punindo quem não lê.
Ø MOTIVAÇÃO: Contingências que levam a prolongar ou repetir um comportamento, faz com que se mantenha. Quando a pessoa continua a manifestar um comportamento que está sendo reforçado pelas contingências.CONTROLE DE ESTÍMULOS:
• DISCRIMINAÇÃO: Permite diferenciar comportamentos de acordo com as contingências. Ex: Semáforo, Tipos de festas.
• GENERALIZAÇÃO: Permite aplicar os mesmos padrões de comportamentos para Estímulos Semelhantes. Ex: aprende algumas palavras na escola e leva para a vida.
CONTROLE E CONTRA –CONTROLE Sempre há e haverá controle em tudo e em todos sobre todos. No entanto, quando de certa maneira nos comportamos explicitamente e notoriamente controlando ou tentando controlar, podemos Estimular um comportamento de Contra-Controle.
A Educação Na Visão de SkinnerPara Skinner: “Educação é o estabelecimento de comportamento que seja vantajoso para o indivíduo e para os outros em um tempo futuro”. Para isso, devemos organizar as contingências para possibilitar uma formação de nossos alunos para o auto-governo intelectual. Isso só acontece quando eu me coloco a evidenciar os elementos de seu comportamento operante, que nada mais é do que: o estímulo, resposta e a conseqüência do seu comportamento. Fazer isso é muito fácil, pois se trata de mostrar ao meu aluno, as vantagens da aquisição de novos padrões de comportamento e programar as minhas aulas de maneira que eu possa capacitar o meu aluno a encontrar ou buscar suas próprias contingências por saber antecipar as conseqüências de seus comportamentos operantes.DAVID AUSUBEL E A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
David Paul Ausubel (1918, Nova Iorque), foi um grande psicólogo da
educação estadunidense, exatamente, em 1918, numa época em que a população
judaica sofria uma série de preconceitos e de conflitos religiosos.
É um psicólogo que, baseando-se nas teorias piagetianas do
desenvolvimento, pesquisou a fundo sobre a aprendizagem cognitiva e construiu
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uma teoria importante sobre como as pessoas se apropriam do conhecimento a
partir da aprendizagem.
Ausubel sabe bem que aprendemos em todos os conjuntos funcionais:
afetivo, motor e cognitivo. No entanto, restringiu suas pesquisas ao conjunto
funcional cognitivo.
Ele diz que temos duas vias de aprendizagem. Uma via acontece por
descoberta, quando por conta própria vamos constatando fatos, deduzindo coisas
e chegando a algum tipo de conhecimento. Neste caso o conhecimento vem a nós
de maneira desordenada, cabendo a nossa inteligência a capacidade de encaixar
as peças que possam tornar as coisas mais claras a nós. A segunda via de
aprendizagem acontece por recepção. Dessa maneira podemos dizer que a
aprendizagem vem pronta, organizada e sistematizada, cabendo a nós apenas um
esforço ativo de compreensão para tornar a aprendizagem mais consistente.
Temos dois tipos de aprendizagem, uma é a mecânica e a outra significativa.
Quando o que estamos aprendendo não tem relação direta com nossa estrutura
de conhecimento tentamos memorizar o novo conteúdo. Essa é a aprendizagem mecânica, tida como memorística e aleatória, pois não tem conexão com nosso
conhecimento prévio. Nesse caso a aprendizagem fica inconsistente, dando mais
chances de esquecermos o conteúdo aprendido e menos útil por não sabermos
dar significado lógico a ele de acordo com o que já conhecemos.
A Teoria de Ausubel prioriza a Aprendizagem Cognitiva, que é a integração
do conteúdo aprendido numa edificação mental ordenada, a Estrutura Cognitiva.
Essa Estrutura Cognitiva representa todo um conteúdo informacional armazenado
por um indivíduo, organizado de certa forma em qualquer modalidade do
conhecimento. O conteúdo previamente detido pelo indivíduo representa um forte
influenciador do processo de aprendizagem. Novos dados serão assimilados e
armazenados na razão direta da qualidade da Estrutura Cognitiva prévia do
aprendiz. Esse conhecimento anterior resultará num "ponto de ancoragem" onde
as novas informações irão encontrar um modo de se integrar a aquilo que o
indivíduo já conhece. Essa experiência cognitiva, porém, não se influencia apenas
unilateralmente. Apesar de a estrutura prévia orientar o modo de assimilação de
novos dados, estes também influenciam o conteúdo atributivo do conhecimento já
armazenado, resultando numa interação evolutiva entre "novos" e "velhos" dados.
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Esse processo de associação de informações inter-relacionadas denomina-se
Aprendizagem Significativa.Dessa forma a Aprendizagem Significativa é preferível a Aprendizagem
Mecânica, ou Arbitrária. Pois constituí um método mais simples, prático e eficiente.
Muitas vezes um indivíduo pode aprender algo mecanicamente e só mais tarde
percebe que este se relaciona com algum conhecimento anterior já dominado. No
caso ocorreu então um esforço e tempo demasiado para assimilar conceitos que
seriam mais facilmente compreendidos se encontrassem uma "âncora", ou um
conceito subsunçor, existente na Estrutura Cognitiva.
O subsunçor é uma estrutura específica ao qual uma nova informação pode se integrar ao cérebro humano, que é altamente organizado e detentor de uma hierarquia conceitual que armazena experiências prévias do aprendiz.
Uma grande questão levantada pela Teoria de Ausubel diz respeito a origem
dos subsunçores. Se eles não estiverem presentes para viabilizar a Aprendizagem
Significativa, como é possível criá-los?
Segundo Ausubel a Aprendizagem Mecânica é necessária e inevitável no
caso de conceitos inteiramente novos para o aprendiz, mas posteriormente ela
passará a se transformar em Significativa. Para acelerar esse processo Ausubel
propõe os Organizadores Prévios, âncoras criadas a fim de manipular a
Estrutura Cognitiva, interligando conceitos aparentemente não relacionáveis
através da abstração.
É importante dizer que, quando crianças, as pessoas aprendem
mecanicamente e, pouco a pouco, vão tornando suas aprendizagens mais e mais
significativas, pois vão estabelecendo o significado que as coisas possuem.
Para que ocorra uma Aprendizagem Significativa segundo Ausubel, é
necessário que:
- O material a ser assimilado seja Potencialmente Significativo, ou seja, não
arbitrário em si. Mesmo materiais arbitrários então, podem ser tornados
significativos através de Organizadores Prévios.
- Ocorra um conteúdo mínimo na Estrutura Cognitiva do indivíduo, com
subsunçores em suficiência para suprir as necessidades relacionais.
- O aprendiz apresente uma disposição para o relacionamento e não para
simplesmente memorizá-lo mecanicamente muitas vezes até simulando uma
54
associação. Muito comum em estudantes acostumados a métodos de ensino,
exercícios e avaliação repetitiva e rigidamente padronizada.
A Aprendizagem Significativa se divide em 3 tipos:
- A Aprendizagem Representacional é basicamente uma associação simbólica
primária. Atribuindo significados a símbolos como, por exemplo, valores sonoros
vocais a caracteres lingüísticos.
- A Aprendizagem de Conceitos é uma extensão da Representacional, mas num
nível mais abrangente e abstrato, como o significado de uma palavra, por
exemplo.
- A Aprendizagem Proposicional é o inverso da Representacional. Necessita é
claro do conhecimento prévio dos conceitos e símbolos, mas seu objetivo é
promover uma compreensão sobre uma proposição através da soma de conceitos
mais ou menos abstratos. Por exemplo, o entendimento sobre algum aspecto
social.
A Aprendizagem Significativa também pode possuir uma das seguintes
naturezas:
- Subordinada: Onde a informação nova é assimilada pelo subsunçor passando a
alterá-lo.
- Superordenada: Quando a informação nova é ampla demais para ser assimilada
por qualquer subsunçor existente, sendo mais abrangente que estes e então
passa a assimilá-los. Por exemplo: Se o indivíduo tem subsunçores para
Catolicismo, Protestantismo e Kardecismo, e depois aprende o conceito geral de
Cristianismo. Esse último conceito é que na realidade assimilará os três originais.
- Combinatória: Quando a informação nova não é suficientemente ampla para
absorver os subsunçores, mas em contrapartida é muito abrangente para ser
absorvida por estes. Assim para a se associar de forma mais independente aos
conceitos originais. Como exemplo podemos citar o conceito de "Arca de Noé".
Ele se relaciona com o conceito de embarcação, mas poderia não assimilá-los
nem ser assimilado por estes, pois possuí peculiaridades muito específicas que
desafiam as características de uma embarcação comum, dependendo do ponto de
vista e linhagem de raciocínio do aprendiz, mas é indiscutivelmente associável a
este conceito. Ao mesmo tempo associa-se também ao conceito Cristianismo por
fazer parte de sua crença, mas não de forma exclusiva a ponto de ser
55
definitivamente assimilado. Assim passa a se relacionar com ambos e quaisquer
outros conceitos associáveis, mas ainda mantém uma certa independência.
A categorização de Aprendizagem Significativa Subordinada,
Superordenada e Combinatória se ajustam a categorização em Representacional,
Conceitual e Proposicional.
Uma aprendizagem Representacional apresenta uma assimilação geralmente
Subordinada. Uma Conceitual pode ser Subordinada, mas tende mais a ser
Superordenada e menos freqüentemente Combinatória. Já uma Proposicional
tende mais a Superordenada ou Combinatória.
Da mesma forma na aprendizagem Representacional de característica
predominantemente Subordinada, ocorre a Diferenciação Progressiva, quando um
conceito original vai sendo progressivamente detalhado e especializado, evoluindo
através das assimilações subordinadas resultando num processo de Análise.
Já numa aprendizagem de característica Superordenada ou Combinatória tende a
ocorrer a Reconciliação Integrativa, onde os conceitos originais buscam
associações entre si, interligando-se de forma expansiva e Sintética.
"...o fator isolado mais importante influenciando a aprendizagem é aquilo que o aluno já sabe; determine isso e ensine-o de acordo." (Ausubel)
Essa frase do próprio autor resume seu ponto de vista, sendo assim o
mesmo propõe que a Estrutura Cognitiva pode ser estimulada Substantivamente,
através de métodos de integração e unificação de conceitos. E
Programaticamente, por uma organização estruturada que use a formação
seqüencial de subsunçores. De forma que o papel pedagógico envolve ao menos
quatro partes:
- Determinação da estrutura da matéria de ensino e seu Potencial Significativo, de
modo a organizá-lo numa sucessão de melhor possibilidade de assimilação.
Organização Seqüencial.
- Identificação dos subsunçores do processo seqüencial de ensino que devem
possuir correlatos nas Estruturas Cognitivas do aprendiz.
- Identificação do Potencial Significante do aprendiz, isto é, a suas Estruturas
Cognitivas já consolidadas.
- Aplicação de um método de ensino que priorize a associação dos conceitos da
matéria com os subsunçores do aprendiz de forma a criar uma Aprendizagem
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Significativa, e possibilitar uma gama de opções de associação de conceitos de
modo a levar e uma Consolidação do aprendizado.
Podemos concluir que Ausubel então propõe a valorização da Estrutura
Cognitiva do aprendiz, subordinando o método de ensino a capacidade do aluno
de assimilar a informação.
5. Howard Gardner[14] e sua teoria das inteligências múltiplas[15]
Formado no campo da psicologia e da neurologia, o cientista norte
americano Howard Gardner causou forte impacto na área educacional com sua
teoria das inteligências múltiplas, divulgada no início da década de 1980. Seu
interesse pelos processos de aprendizado já estava presente nos primeiros
estudos de pós-graduação, quando pesquisou as descobertas do suíço Jean
Piaget. Por outro lado, a dedicação à música e às artes, que começou na infância,
o levou a supor que as noções consagradas a respeito das aptidões intelectuais
humanas eram parciais e insuficientes.
No início do século XX, as autoridades francesas solicitaram a Alfredo Binet
que criasse um instrumento pelo qual se pudesse prever quais as crianças que
teriam sucesso nos liceus parisenses. O instrumento criado por Binet testava a
habilidade das crianças nas áreas verbal e lógica, já que os currículos acadêmicos
dos liceus enfatizavam, sobretudo o desenvolvimento da linguagem e da
matemática. Este instrumento deu origem ao primeiro teste de inteligência,
desenvolvido por Terman, na Universidade de Standford, na Califórnia: o
Standford-Binet Intelligence Scale.
Subseqüentes testes de inteligência e a comunidade de psicometria tiveram
enorme influência, durante este século, sobre a idéia que se tem de inteligência,
embora o próprio Binet (Binet & Simon, 1905 Apud Kornhaber & Gardner, 1989)
tenha declarado que um único número, derivado da performance de uma criança
em um teste, não poderia retratar uma questão tão complexa quanto a inteligência
humana. Neste artigo, pretendo apresentar uma visão de inteligência que aprecia
os processos mentais e o potencial humano a partir do desempenho das pessoas
em diferentes campos do saber.
As pesquisas mais recentes em desenvolvimento cognitivo e
neuropsicologia sugerem que as habilidades cognitivas são bem mais
educacional mais amplo e variado, e que dependa menos do desenvolvimento
exclusivo da linguagem e da lógica (Walters & Gardner, 1985; Blythe & Gardner,
1990)
Quanto à avaliação, Gardner faz uma distinção entre avaliação e testagem.
A avaliação, segundo ele, favorece métodos de levantamento de informações
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durante atividades do dia-a-dia, enquanto que testagens geralmente acontecem
fora do ambiente conhecido do indivíduo sendo testado. Segundo Gardner, é
importante que se tire o maior proveito das habilidades individuais, auxiliando os
estudantes a desenvolver suas capacidades intelectuais, e, para tanto, ao invés de
usar a avaliação apenas como uma maneira de classificar, aprovar ou reprovar os
alunos, esta deve ser usada para informar o aluno sobre a sua capacidade e
informar o professor sobre o quanto está sendo aprendido.
Gardner sugere que a avaliação deve fazer jus à inteligência, isto é, deve
dar crédito ao conteúdo da inteligência em teste. Se cada inteligência tem um
certo número de processos específicos, esses processos têm que ser medidos
com instrumento que permitam ver a inteligência em questão em funcionamento.
Para Gardner, a avaliação deve ser ainda ecologicamente válida, isto é, ela deve
ser feita em ambientes conhecidos e deve utilizar materiais conhecidos das
crianças sendo avaliadas. Este autor também enfatiza a necessidade de avaliar as
diferentes inteligências em termos de suas manifestações culturais e ocupações
adultas específicas. Assim, a habilidade verbal, mesmo na pré-escola, ao invés de
ser medida através de testes de vocabulário, definições ou semelhanças, deve ser
avaliada em manifestações tais como a habilidade para contar histórias ou relatar
acontecimentos. Ao invés de tentar avaliar a habilidade espacial isoladamente,
deve-se observar as crianças durante uma atividade de desenho ou enquanto
montam ou desmontam objetos. Finalmente, ele propõe a avaliação, ao invés de
ser um produto do processo educativo, seja parte do processo educativo, e do
currículo, informando a todo momento de que maneira o currículo deve se
desenvolver.
No que se refere à educação centrada na criança, Gardner levanta dois
pontos importantes que sugerem a necessidade da individualização. O primeiro
diz respeito ao fato de que, se os indivíduos têm perfis cognitivos tão diferentes
uns dos outros, as escolas deveriam, ao invés de oferecer uma educação
padronizada, tentar garantir que cada um recebesse a educação que favorecesse
o seu potencial individual. O segundo ponto levantado por Gardner é igualmente
importante: enquanto na Idade Média um indivíduo podia pretender tomar posse
de todo o saber universal, hoje em dia essa tarefa é totalmente impossível, sendo
mesmo bastante difícil o domínio de um só campo do saber.
64
Assim, se há a necessidade de se limitar a ênfase e a variedade de
conteúdos, que essa limitação seja da escolha de cada um, favorecendo o perfil
intelectual individual.
Quanto ao ambiente educacional, Gardner chama a atenção para o fato de
que, embora as escolas declarem que preparam seus alunos pare a vida, a vida
certamente não se limita apenas a raciocínios verbais e lógicos. Ele propõe que as
escolas favoreçam o conhecimento de diversas disciplinas básicas; que
encoragem seus alunos a utilizar esse conhecimento para resolver problemas e
efetuar tarefas que estejam relacionadas com a vida na comunidade a que
pertencem; e que favoreçam o desenvolvimento de combinações intelectuais
individuais, a partir da avaliação regular do potencial de cada um.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOCK, A. M. B., FURTADO, O. E TEXEIRA, M.L.T. Psicologias: Uma Introdução
ao estudo da Psicologia. 13ª ed. São Paulo: Saraiva, 2000.
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Yves de La Taille, Marta Kohl de Oliveira, Heloysa Dantas. 15 ed.
São Paulo: Summus, 1992.
GARDNER, Howard Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Howard
Gardner; tradução de Maria Adriana Veríssimo Veronese. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1995.
MAHONEY, A. A; ALMEIDA, L. R. de (org.) Henri Wallon: Psicologia e Educação.
3. ed. São Paulo: Loyola, 2003.
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análise de uma classe de 3ª série do ensino fundamental na perspectiva de Henri
Wallon. 2006. Dissertação (Mestrado em Educação: Psicologia da Educação)
Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia da Educação, Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.
OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: Aprendizado e Desenvolvimento Um processo Sócio-
Histórico. 3 ed. São Paulo, Scipione, 1995.
PIAGET, J. e INHELDER, B. A Psicologia da Criança. 10 ed.; Rio de Janeiro:
Bertrand, 1989.
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REGO, T. C. Vygotsky: uma Perspectiva Histórico-Cultural da Educação. 7ª ed.
Petrópolis: Vozes, 1999.
Exercícios para fixação de conteúdo 1. Leia atentamente as afirmativas e de acordo com a teoria piagetiana, assinale a alternativa correta: I. Sua teoria não apresenta base biológica.II. As capacidades de interpretar ou construir a realidade das crianças progridem por estágios, até que suas capacidades mentais assemelhem-se às dos adultos.III. Piaget concluiu que, ao nascer, as crianças eram dotadas apenas de uns poucos reflexos, como chupar e agarrar, e tendências a exercitar os reflexos e organizar suas ações. a) somente a alternativa I é correta. b) somente as alternativas I e II são corretas. c) somente a alternativa II é correta.d) somente a alternativa III é correta.e) somente as alternativas II e III são corretas. 2. De acordo com a Teoria do Conhecimento de Piaget, assinalar a alternativa correta:I. Sua teoria foi elaborada a partir de experimentos realizados em laboratórios.II. Sua teoria foi elaborada através de observação de como se desenvolve o ato de conhecer.III. Sua teoria foi elaborada através de entrevistas com crianças e adultos. a) somente a alternativa I está correta.b) somente as alternativas I e III estão corretas.c) somente a alternativa II está correta.d) somente as alternativas II e III estão corretas.e) somente a alternativa III está correta. 3. O que Piaget quis dizer com a palavra Genética no título de sua teoria: Epistemologia Genética?I. Que todos os comportamentos responsáveis pelo conhecimento são hereditários.II. A palavra Genética refere-se a estruturas herdadas pela genética.III. A palavra Genética refere-se à gênese, ou seja, à origem do conhecimento. a) somente a questão I está correta.b) somente a questão II está correta.c) somente as questões I e II estão corretas.d) somente a questão III está correta.e) somente as questões II e III estão corretas. 4. Epistemologia Genética significa:a) que a história das idéias não se faz por evolução ou continuísmo, mas por meio de rupturas ou revoluções, os chamados “cortes epistemológicos”.
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b) teoria do conhecimento dedicada ao estudo da origem e evolução do conhecimento humano. Seu expoente é Jean Piaget.c) considerar por números, as relações e formas matemáticas como a essência e a estrutura de todas as coisas.d) estudos lingüísticos numa reflexão geral sobre questões éticas, filosóficas e sociais.e) que o conhecimento científico decorre da experiência individual e, assim, não pode ser verificado por meio do raciocínio indutivo. 5. Piaget procurou estudar o processo de formação do conhecimento observando e estudando a evolução de crianças. Preocupou-se, portanto, com a gênese do conhecimento, em saber quais os processos mentais envolvidos numa situação problema e quais os processos que possibilitam a criança atuar na resolução. E, assim, nomeou sua teoria: a) Epistemologia genética.b) Inatismo.c) Desenvolvimento cognitivo.d) Construtivismo.e) Psicologia do Desenvolvimento. 6. Leia com atenção as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta: a) Piaget preocupou-se em estudar os processos inconscientes que poderiam explicar os transtornos mentais.b) Piaget ocupou-se em desenvolver uma teoria que estivesse de acordo com os esquemas vigentes da época.c) Piaget estudou como a criança desenvolve suas condições de desenvolvimento emocional.d) a preocupação de Piaget foi a de averiguar a adaptação da criança com a diversidade do meio ambiente.e) Piaget interessou-se pelas condições necessárias para a aquisição do conhecimento. 7. Leia as afirmativas e assinale a alternativa correta:I. A teoria piagetiana concluiu que são necessárias somente as trocas com o meio para a formação do conhecimento.II. A teoria piagetiana concluiu que é necessário somente que as crianças estejam inseridas no meio ambiente para que seus conhecimentos do mundo sejam adquiridos.III. A teoria piagetiana concluiu que as estruturas mentais e as trocas com o meio são necessárias para o ato de conhecer. a) somente a alternativa III está correta.b) somente a alternativa II está correta.c) somente a alternativa I está correta.d) somente as alternativas II e III estão corretas.e) somente as alternativas I e II estão corretas.
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8. Leia atentamente as afirmativas abaixo e de acordo com seus conhecimentos sobre Piaget, assinale a alternativa correta: a) Piaget interessava-se em estudar o nascimento das criançasb) Piaget interessava-se em estudar a família das crianças;c) Piaget interessava-se em estudar aspectos universais das crianças.d) Piaget interessava-se em estudar a educação das crianças;e) Piaget interessava-se em estudar características individuais das crianças. 9. Assinalar a alternativa correta: a) a capacidade de conhecer para Piaget advém somente das condições hereditárias.b) a capacidade de conhecer para Piaget advém, somente, dos conhecimentos provindos dos pais e mestres.c) a capacidade de conhecer, para Piaget, advém somente após a aquisição da linguagem.d) a capacidade de conhecer para Piaget advém das trocas entre o organismo e o meio ambiente, responsáveis pela construção das estruturas mentais.e) a capacidade de conhecer para Piaget, advém, somente, após a criança completar 4 anos de idade. 10. Segundo a teoria de Piaget, podemos concluir, sobre a inteligência humana: I. A inteligência é hereditária.II. A inteligência se desenvolve a partir da interação do indivíduo com o meio.III. A inteligência pode ser medida pelos testes de QI desenvolvidos por Piaget.IV. A inteligência não é herdada. Herdamos estruturas cognitivas que irão se desenvolver em contato com o ambiente – quando o indivíduo “resolve problemas”.V – O ambiente físico e social oferecem estímulos para o desenvolvimento da inteligência. a) somente a alternativa IV está correta.b) somente as alternativas II, IV e V estão corretas.c) somente as alternativas I, II, IV e V estão corretas.d). somente as alternativas II, III e IV estão corretas.e) somente as alternativas I, IV e V estão corretas. 11. Segundo Piaget, com relação ao desenvolvimento cognitivo da criança de 0 a 2 anos, podemos afirmar que: I. Esse estágio é denominado de sensório-motor.II. Ao final desse período, espera-se que a criança conquiste alguns comportamentos como, por exemplo, puxar o lençol para alcançar o brinquedo que está sobre a cama.III. Nesse estágio a criança apresenta linguagem socializada. a) somente a questão I está correta.b) somente as questões II e III estão corretas.
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c) somente as questões I e II estão corretas.d) somente as questões I e III estão corretas.e) somente a questão III está correta. 12. Com relação ao desenvolvimento cognitivo da criança de 0 a 2 anos, podemos afirmar: I. Um dos avanços cognitivos esperados nessa fase é a diferenciação entre objetos externos e o próprio corpo.II. O egocentrismo inconsciente e integral é característico deste estágio.III. O bebê, ao explorar o próprio corpo, irá formar uma noção do eu, distinguindo-se dos demais objetos.IV. O recém nascido é capaz de um pensamento que o possibilita atuar, posteriormente, para a lógica e raciocínio. a) somente as alternativas I e III estão corretas.b) somente a alternativa III está correta.c) somente as alternativas II e III estão corretas.d) somente as alternativas I, II e III estão corretas.e) somente as alternativas I e II estão corretas. 13. Assinale a alternativa correta: O ápice do desenvolvimento da inteligência ocorre no período: a) Da velhice.b) Das operações formais;c) Das operações concretas;d) Pré-operacional;e) Sensório motor; 14. Sobre o nível sensório-motor, pode-se afirmar que: I. Cada período do desenvolvimento anuncia, em parte, os períodos seguintes.II. No período sensório-motor, à falta de função simbólica, o bebê ainda não apresenta pensamento, nem afetividade ligada a representações que permitam evocar pessoas ou objetos na ausência deles.III. O desenvolvimento mental no decorrer dos dezoito primeiros meses da existência não é importante devido ao fato do bebê não ter funções simbólicas. a) somente as alternativas I e II estão corretasb) somente a alternativa II está correta.c) somente a alternativa III está correta.d) somente a alternativa I está correta.e) somente a alternativa II está correta. 15. Leia atentamente as afirmativas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta:
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I. Segundo Piaget, sejam quais forem os critérios de inteligência que se adotarem (tacteio dirigido, segundo Claparède, compreensão súbita ou insight, segundo W. Köhler ou K. Bühler, coordenação dos meios e dos fins) admite-se a existência de uma inteligência antes da linguagem.II. Piaget não admite a existência de uma inteligência antes da linguagem.III. Para Piaget, a existência de uma inteligência antes da linguagem permite resolver um conjunto de problemas de ação, tais como alcançar objetos afastados ou escondidos. a) somente a alternativa I está correta.b) somente as alternativas I e II estão corretas está correta.c) somente as alternativas I e III estão corretas.d) somente a alternativa II está correta.e) somente a alternativa III está correta. 16. Assinalar a alternativa correta:No estágio pré-operacional: a) a criança, para entender suas experiências, orienta-se apenas pelos reflexos.b) a criança elabora, neste nível, o ponto de partida para as suas construções intelectuais.c) a criança tem facilidade de lidar com versões abstratas.d) a criança elabora, neste nível, o ponto de partida para as suas construções perceptivas.e) a criança guia-se fortemente pelas percepções da realidade. 17. Leia atentamente as afirmativas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta:I. No estágio sensório-motor a criança adquire a capacidade para o raciocínio lógico.II. A façanha suprema no estágio pré-operacional é a capacidade de pensar sobre o ambiente pela manipulação dos símbolos, incluindo as palavras que o representam.III. A façanha suprema no estágio formal é a capacidade de pensar sobre o ambiente pela manipulação dos pais. a) somente a alternativa I é correta.b) somente as alternativas II e III são corretas.c) somente as alternativas I e III são corretas.d) somente a alternativa II é correta.e) somente a alternativa III é correta. 18. Leia atentamente as afirmativas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta:I. No período pré-operacional a criança tem a capacidade da aquisição da linguagem.II. No período pré-operacional ainda não existe a noção da permanência de um objeto, ou seja, a criança ainda não adquiriu a noção de conservação.III. A criança, no período pré-operacional, é capaz de executar tarefas simples, mas fica confusa com as relações entre duas ou mais classes de objetos.
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a) somente a alternativa I é corretab) somente as alternativas I e III são corretas.c) somente a alternativa II é correta.d) somente as alternativas I e II são corretas.e) somente a alternativa III é correta 19. Quanto ao desenvolvimento cognitivo da criança por volta dos 4 anos, podemos afirmar que: I. No que se refere à linguagem, predomina a linguagem socializada.II. Nesse estágio, desenvolve-se a coordenação motora fina.III. O egocentrismo é substituído pela inteligência prática. a) somente a alternativa I está correta.b) somente as alternativas I e III estão corretas.c) somente a alternativa II está correta.d) somente as alternativas I e II estão corretas.e) somente as alternativas II e III estão corretas. 20. Quanto ao período dos 7 aos 12 anos, podemos afirmar: I. A criança já é capaz de organizar, mentalmente, varetas em ordem de tamanho – o que, na fase anterior, ela só faria comparando duas a duas, para, então, ordená-las em série.II. Observa-se um incremento do pensamento lógico – a criança passa a ter um conhecimento real e adequado dos objetos externos.III. Observam-se progressos significativos quanto aos aspectos da interação social, pois ocorre um declínio do egocentrismo.IV. Neste período, devido à falta da linguagem e da função simbólica, as percepções da criança baseiam-se exclusivamente nas coordenações sensório-motoras das ações. a) somente as alternativas II e III estão corretas.b) somente a alternativa II está correta.c) somente as alternativas I, II e III estão corretas.d) somente as alternativas I e IV estão corretas.e) somente as alternativas I e II estão corretas. 21. Assinalar a alternativa correta: Com relação às estruturas mentais, acredita Piaget: a) são processos que os adultos desenvolvem a partir da pré-adolescência.b) são condições para a ação, sendo que, todo conhecimento depende de uma estrutura e de um acontecimento.c) depende, para seu desenvolvimento, da aquisição da linguagem.d) o saber independe da formação de estruturas mentais.e) são processos que são desenvolvidos somente com a aquisição da leitura.
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22. Assinalar a alternativa correta:I. As estruturas mentais são condições para o conhecimento, segundo Piaget.II. Todo conhecimento depende de uma estrutura e de um acontecimento, segundo Piaget.III. Para a aquisição do conhecimento é necessário haver, somente, informação verbal sobre o mesmo.a) somente a alternativa I é correta.b) somente a alternativa II é correta.c) somente a alternativa III é correta.d) somente as alternativas I e II são corretas.e) somente as alternativas II e III estão corretas. 23. Com relação à assimilação e à acomodação, assinalar a alternativa correta:I. São processos de atividades inteligentes.II. Ocorrem contínua e simultaneamente, tanto para crianças como para adultos.III. A criança assimila experiências novas a esquemas existentes ou acomoda seus esquemas, estendendo-os ou combinando-os para atender a situações novas, ou para lidar com algum desafio.IV. Piaget não abordou, em seus estudos, os processos de assimilação e acomodação. a) somente a alternativa III está correta.b) somente as alternativas II e III estão corretas.c) somente as alternativas I e III estão corretas.d) somente as alternativas I, II e III estão corretas.e) somente a alternativa IV está correta. 24. Assinalar a alternativa correta:No estágio pré-operacional:a) a criança tem facilidade de lidar com versões abstratas.b) a criança guia-se fortemente pelas percepções da realidade.c) a criança, para entender suas experiências, orienta-se apenas pelos reflexos.d) a criança elabora, neste nível, o ponto de partida para as suas construções perceptivas.e) a criança elabora, neste nível, o ponto de partida para as suas construções intelectuais. 25. Assinalar a alternativa correta:I. No período pré-operacional a criança tem a capacidade da aquisição da linguagem.II. No período pré-operacional ainda não existe a noção da permanência de um objeto, ou seja, a criança ainda não adquiriu a noção de conservação.III. A criança, no período pré-operacional, é capaz de executar tarefas simples, mas fica confusa com as relações entre duas ou mais classes de objetos. a) somente a alternativa II é correta.b) somente as alternativas I e II são corretas.c) somente a alternativa I é corretad) somente as alternativas I e III são corretas.
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e) somente a alternativa III é correta 26. Com relação à criança de 2 a 6 anos, podemos afirmar:I. Essa criança está na chamada fase oral, isto é, desenvolvendo a linguagem.II. Já é capaz de simbolizar, ou seja, representar uma coisa por outra enquanto brinca.III. Ainda continua bastante egocêntrica, com dificuldade em perceber os desejos e necessidades do outro. a) somente a alternativa I está correta.b) somente as alternativas I e II estão corretas.c) somente as alternativas II e III estão corretas.d) somente as alternativas I e III estão corretas.e) somente a alternativa III está correta. 27. Assinalar em qual estágio a criança desenvolve a capacidade de usar a lógica, ou seja, adquire a habilidade de realizar operações mentais.a) estágio sensório-motorb) estágio das operações concretasc) estágio das operações formaisd) estágio das operações evolutivase) estágio das operações motoras. 28. Leia atentamente as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta: I. Os estágios do desenvolvimento cognitivo são: sensório motor, preparação para as operações concretas e o das operações formais.II. Uma estrutura não pode aparecer antes de outra, ou mesmo depois dela.III. Uma estrutura pode aparecer antes de outra, ou mesmo depois dela.IV. O ambiente não interfere no aparecimento de uma estrutura. a) somente as alternativas I e II estão corretas.b) somente as alternativas I e III estão corretas.c) somente as alternativas I e IV estão corretas.d) somente a alternativa II está correta.e) somente as alternativas II e IV estão corretas. 29. Leia as afirmativas abaixo e em seguida assinale a alternativa correta: I. De acordo com Piaget, a assimilação e a acomodação ocorrem separadamente.II. De acordo com Piaget, a assimilação e a acomodação ocorrem simultaneamente.III. De acordo com Piaget, a assimilação e a acomodação só ocorrem nas crianças.IV. De acordo com Piaget, a assimilação e a acomodação só ocorrem nos adultos. a) somente a alternativa I é correta.b) somente a alternativa IV é correta.c) somente a alternativa III é correta.d) somente a alternativa II é correta.
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e) somente as alternativas II e IV são corretas. 30. Com relação ao desenvolvimento cognitivo da criança de 0 a 2 anos, podemos afirmar: I. Segundo Piaget, este estágio é denominado de sensório-motor.II. Ao final desse período, espera-se que a criança conquiste alguns comportamentos como, por exemplo, puxar o lençol para alcançar o brinquedo que está sobre a cama.III. Nesse estágio desenvolve-se a coordenação motora fina. a) somente a alternativa I está correta.b) somente as alternativas I e III estão corretas.c) somente as alternativas II e III estão corretas.d) somente as alternativas I e II estão corretas.e) somente a alternativa III está correta. 31. Assinalar a alternativa correta: I. Segundo Piaget, sejam quais forem os critérios de inteligência que se adotarem (tacteio dirigido, segundo Claparède, compreensão súbita ou insight, segundo W. Köhler ou K. Bühler, coordenação dos meios e dos fins) admite-se a existência de uma inteligência antes da linguagem.II. Piaget não admite a existência de uma inteligência antes da linguagem.III. Para Piaget, a existência de uma inteligência antes da linguagem permite resolver um conjunto de problemas de ação, tais como alcançar objetos afastados ou escondidos. a) somente as alternativas I e III estão corretas.b) somente a alternativa I está correta.c) somente as alternativas I e II estão corretas está correta.d) somente a alternativa III está correta.e) somente a alternativa II está correta. 32. Assinalar a alternativa correta com relação ao estágio pré-operacional da criança:a) a criança elabora, neste nível, o ponto de partida para as suas construções perceptivas.b) a criança elabora, neste nível, o ponto de partida para as suas construções intelectuais.c) a criança, para entender suas experiências, orienta-se apenas pelos reflexos.d) a criança tem facilidade de lidar com versões abstratas.e) a criança guia-se fortemente pelas percepções da realidade. 33. Leia as afirmativas abaixo e em seguida assinale a alternativa correta: I. No estágio sensório-motor a criança adquire a capacidade para o raciocínio lógico.
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II. A façanha suprema no estágio pré-operacional é a capacidade de pensar sobre o ambiente pela manipulação dos símbolos, incluindo as palavras que o representam.III. A façanha suprema no estágio formal é a capacidade de pensar sobre o ambiente pela manipulação dos símbolos, incluindo as palavras que o representam. a) somente a alternativa I é correta.b) somente as alternativas II e III são corretas.c) somente a alternativa III é correta.d) somente a alternativa II é correta.e) somente as alternativas I e III são corretas. 34. Leia as afirmativas abaixo e em seguida assinale a alternativa correta: I. No período pré-operacional a criança tem a capacidade da aquisição da linguagem.II. No período pré-operacional ainda não existe a noção da permanência de um objeto, ou seja, a criança ainda não adquiriu a noção de conservação.III. A criança, no período pré-operacional, é capaz de executar tarefas simples, mas fica confusa com as relações entre duas ou mais classes de objetos. a) somente as alternativas I e III são corretas.b) somente a alternativa II é correta.c) somente a alternativa I é corretad) somente as alternativas I e II são corretas.e) somente a alternativa III é correta 35. Uma das características da criança pré-operatória – 2 a 6 anos, devido ao seu ________________, é a atribuição de características humanas aos objetos. Esse comportamento é chamado de __________________. I. EgocentrismoII. NaturalismoIII. AnimismoIV. ArtificialismoV. Simbolismo a) somente as questões I e II estão corretas.b) somente as questões II e IV estão corretas.c) somente as questões III e IV estão corretas.d) somente as questões I e III estão corretas.e) somente as questões I e IV estão corretas. 36. Uma criança X começa um diálogo com um interlocutor desconhecido, contando sobre um fato ocorrido perto da casa de sua avó:Criança X: então ... o gato pulou o muro e ficou na casa da minha avó, aquela cor-de-rosa, você sabe...Criança Y: não... não sei... nem sei que casa é essa...Essa cena revela, segundo os conceitos de Piaget:
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a) que a criança X é egoísta, demonstrando estar no período sensório-motor.b) que a criança X está no período sensório-motor, pois ainda não tem um pensamento sistemático sobre a realidade, preocupando-se mais com suas brincadeiras e jogos infantis.c) que a criança X é ainda muito egocêntrica, pois supõe que a criança Y sabe o que ela própria sabe.d) que a criança X busca socialização, mas não consegue socializar-se verdadeiramente, devido a seu egocentrismo.e) que a criança X ainda não estabeleceu uma discriminação entre o eu e o outro, confundindo a criança Y consigo própria. 37. Uma das características da criança de 2 a 6 anos, devido ao seu ________ é a atribuição de causas humanas aos fenômenos naturais. Esse comportamento é chamado de ____________: I. Egocentrismo.II. Naturismo.III. Animismo.IV. Artificialismo.V. Simbolismo. a) somente as alternativas II e IV estão corretas.b) somente as alternativas I e III estão corretasc) somente as alternativas III e IV estão corretas.d) somente as alternativas I e II estão corretase) somente as alternativas I e IV estão corretas 38. Com relação à criança de 2 a 6 anos, do ponto de vista cognitivo, podemos afirmar:I. Ela está no estágio pré-operatório.II. Já é capaz de simbolizar, ou seja, representar uma coisa por outra enquanto brinca.III. Ainda continua bastante egocêntrica, com dificuldade em perceber os desejos e necessidades do outro.IV. Ela está no período sensório-motor. a) somente as alternativas I e II estão corretas.b) somente as alternativas I, II e III estão corretas.c) somente a alternativa III está correta.d) somente a alternativa IV está correta.e) somente as alternativas II e III estão corretas. 39. Leia atentamente e responda:Uma criança X, de seis anos, briga com sua mãe porque acredita que seu irmão recebeu mais refrigerante do que ela. O copo do irmão é estreito e o seu é largo e mais baixo. No entanto, de fato, a mãe colocou a mesma quantidade para os dois, pois despejou o conteúdo inteiro de duas latinhas idênticas de refrigerante em cada um dos copos.É correto afirmar que, segundo os conceitos de Piaget:
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a) a criança X ainda pauta o seu raciocínio na percepção imediata, não raciocinando com lógica.b) a criança X tem noção de conservação de quantidade.c) a criança X tem problemas de atenção, pois não é esperado esse tipo de raciocínio para essa idade.d) a criança X está no período operacional-lógico.e) a criança X está no período operatório concreto.. Analise as afirmações abaixo sobre a relação entre desenvolvimento e aprendizagem, de acordo com Vygotsky: I. o desenvolvimento e a aprendizagem são processos diferentes e independentes, um não interfere no outro.II. o desenvolvimento e a aprendizagem são processos distintos e interligados, a aprendizagem interage com o desenvolvimento.III. o processo de desenvolvimento é seguido pelo processo de aprendizagem.IV. o processo de aprendizagem precede o processo de desenvolvimento, definindo seu rumo. Assinale a alternativa que contém as afirmações corretas: (a) I, II, III e IV(b) II, III e IV(c) I, II e III(d) I e III ,apenas(e) II e IV, apenas 2. Para Vygotsky, (a) a criança busca seu próprio conhecimento, assim como Piaget.(b) as verdades vão sendo reveladas muito lentamente, até que ela aprenda tudo que precisa.(c) não precisamos nos preocupar com a criança, ela própria se desenvolve.(d) o conhecimento tem gênese nas relações sociais, sendo produzido na intersubjetividade e marcado por condições culturais, sociais e históricas.(e) o carinho é tudo que necessitamos para o desenvolvimento. 3. Quando penso em ensinar, durante as aulas, vejo uma forte contribuição de Vygotsky no que concerne a importância do (...) no desenvolvimento do aluno. A (...) acontece no contato entre eles e principalmente pelo (...), que mutuamente aprendem e ensinam habilidades diferentes e novas formas de entendimento das coisas e do mundo. Portanto, parte do (...) para o (...). O simples fato de ensinar a saltar ou a se movimentar com inteligência pode acontecer quando se coloca algo que esteja dentro da (...) destes alunos, partindo sempre da (...) destes. (a) desafio; competência; entender; desequilibro; empenho; assimilação; acomodação.(b) amigo; amizade; desinibido; iniciático; recebedor; afetividade; sinceridade.
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(c) social; mediação; professor; interpsíquico; intrapsíquico; zona do desenvolvimento proximal; zona do desenvolvimento real.(d) grito; iniciativa; olhar; desinibido; inibido; visualização; amostragem.(e) carinho; afetividade; gesto; sincretismo; diferenciado; velocidade; execução. 4. Quando penso em uma aula que vou preparar para os meus alunos, tendo a influência Vygotskyana, se estabeleço, por exemplo, que hoje irei trabalhar o futebol, e que por isso ensinarei as regras, os fundamentos, a tática, etc; se, ao chegar à quadra com os alunos vou ensinando tudo e não olhando nada, nem previamente e tampouco no decorrer, eu nunca saberei qual a (...) que se mede por aquilo que ele já faz ou sabe, sem o auxilio ou dependência de outro. Da mesma forma, ficará quase impossível saber qual a (...) que se traduz pelo que eles (...) podem vir a (...) ou (...) com o (...) que tenha do (...) ou outros colegas. A distância entre os níveis se revela como (...), pois está mais próximo do pré-existente na estrutura atual destes alunos. (a) ignorância; imperícia; fatalmente; errar; não ver; erro; executor; uma barreira.(b) verdade; limitada; evidentemente; errar; se equivocar; movimento; simples; capacidade.(c) virtuosidade; relatividade; relatam; relatar; relatará algum dia; professor; sujeito; a maior neurose da relação didático pedagógica de todos os tempos.(d) zona de desenvolvimento real; zona de desenvolvimento potencial; potencialmente; aprender; desenvolver; auxílio; professor; zona de desenvolvimento proximal.(e) velocidade de reação à respostas; tentativa de execução prévia; tentam progredir ou; tentar um dia; ao menos pensar a respeito; interesse que lhe confere; sujeito em questão; a maior barreira entre eles. 5. Na teoria Walloniana as emoções, sentimentos e paixão integram: (a) autocontrole;(b) aprendizagem;(c) afetividade;(d) punição;(e) esquiva. 6. Na teoria walloniana não há como compreender o ser humano longe de suas condições de existência: I. essas condições são fatores que implicam diretamente no ritmo de desenvolvimento.I. a relação entre organismo e meio constitui um par indissociavelmente complementaresIII. o desenvolvimento se dá pela união entre o orgânico e o social.V. o desenvolvimento se dá se dá pela união do físico e o psíquico A alternativa que contém as afirmações corretas é:
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(a) I, II e III(b) II, III e IV(c) I, III e IV(d) I e III, apenas(e) II e IV, apenas 7. Para Wallon, o desenvolvimento está sujeito a algumas leis que são: I. da Alternância FuncionalII. da Alternância de PredominânciaIII. da Inteligência MúltiplaIV. da Integração Funcional A alternativa correta é: (a) I, II e III(b) II, III e IV(c) I, II e IV(d) I, II, III e IV(e) III e IV, apenas 8. Para Wallon, na emoção há o predomínio: (a) do auto-controle(b) do desequilíbrio emocional(c) do sentimento representacional(d) do conflito(e) da ativação fisiológica 9. A emoção garante a passagem do orgânico para o social e atrai as pessoas para que possam participar, interagir e produzir sua cultura, então: I. a emoção possui uma base tônica ligada à questão muscular do corpo.II. é responsável pela expressão da afetividade com um importante papel do movimento.III. há uma relação entre tônus, afetividade e movimento.IV. as emoções têm sua base tônica e são produtoras de postura física. A alternativa que contém as afirmações corretas é: (a) I, II, III e IV(b) I, II e III somente(c) II, III e IV somente(d) III e IV, apenas(e) I e II, apenas
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10. Analise as afirmações abaixo, de acordo com a teoria walloniana: I. o sentimento caracteriza-se pela representação cognitiva da emoção;II. há um antagonismo entre emoção e a atividade intelectual, pois quando a atividade intelectual entra em cena, a emoção tende a diminuirIII. o sentimento pode ser visto como uma emoção diminuída;IV. o sentimento pode ser visto como uma emoção visivelmente exacerbada. A alternativa que contém as afirmações corretas é: (a) I, II e IV(b) I, II e III(c) II, III e IV(d) I e II, apenas(e) II apenas 11. Wallon diz que somos geneticamente sociais. Isto significa que desde o nascimento estamos sujeitos às condições do meio social que nos inserimos. A partir do nascimento até por volta de 1 ano de idade, encontra-se o primeiro estágio, caracterizado por movimentos desordenados, expressando dois estados do organismo: prazer e desprazer , e essas manifestações afetam e mobilizam os adultos que o atendem para prover suas necessidades. O 1º estágio de desenvolvimento descrito por Wallon é: (a) projetivo(b) sensório-motor(c) impulsivo-emocional(d) operacional Concreto(e) cognitivo 12. Oposição, sedução e imitação são 3 fases distintas que aparecem com o objetivo de ao final, ter conseguido o desdobramento do eu psíquico, a individuação e que aparece no estágio: (a) impulsivo-emocional(b) sensório-motor e projetivo(c) personalista(d) categorial(e) puberdade e adolescência 13. Ao lidar com os alunos na sala de aula, o professor precisa estar atento ao que este aluno pode lhe oferecer como conhecimento prévio ou estágio de desenvolvimento. Os conjuntos funcionais citados por Wallon são os pilares das dimensões que constituem a (...) do indivíduo. Se, por exemplo, no momento do pedido de algum tipo de salto ao aluno o mesmo for acometido por uma corrente de medo, haverá impacto e será expresso nos (...) conjuntos funcionais. No (...)
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poderá aparecer neste aluno certa fraqueza nas pernas, uma postura de quem quer se esconder, uma expressão facial de dor, ou a clareza de ver o medo estampado no rosto desse aluno, no (...) poderíamos talvez perceber a falta de clareza se ele tentasse explicar o que está acontecendo com ele e o (...) é prejudicado quando o nível (...) prepondera. O (...) se expressa no (...) e tem reflexo no (...). Mas, só podemos separar na tentativa de compreensão, pois na prática esses conjuntos se misturam e se expressam no quarto conjunto, que é a (...). Quando dizemos sobre a manifestação de um conjunto estamos ao mesmo tempo sabendo que os outros também estão presentes e que a interação entre eles acontece dinamicamente. Por isso, esse aluno deve ser compreendido nesse contexto, com o entendimento de que para aprender, ele deve transformar seu (...) em (...), e que quanto menos preparado ele estiver, mais seu conjunto (...) poderá preponderar e desmotivá-lo ou possibilitá-lo de continuar batalhando para se (...). (a) verdade; seus; caso; mencionado; que; de estresse; raivoso; sujeito; professor; mostra de conhecimento; medo; raiva; funcional; compreender.(b) constituição; inúmeros; presente momento; medroso; medo; de endorfina; aluno; professor; ambiente; tentativa de fazer; aluno; cidadão; de emoções; indagar.(c) capacidade; tais; devido; momento; sujeito; verborrágico; melhor; pior; em tudo; vergonha; potencial; realização; de dúvidas; compreender.(d) visão; possíveis; complexo caso; mínimo; sujeito; confuso; confuso; claro; escuro; clareza; receio; certeza; de dúvidas; esclarecer.(e) integralidade; quatro; motor; cognitivo; cognitivo; afetivo; afetivo; motor; cognitivo; pessoa; sincretismo; diferenciação; afetivo; desenvolver. 14. Um profissional da Educação pode dar aulas em qualquer lugar, desde que respeitando a coerência e aplicabilidade de suas funções na prática profissional de mercado. Trabalha-se predominantemente com o corpo em movimento, tanto de quem leciona, quanto de quem participa das aulas como aluno. O relacionamento é uma importante ferramenta, pois segundo Wallon, a (...) entra em jogo, possibilitando o aparecimento de (...), (...) e até a (...) em manifestações que podem ser expressas e algumas vezes observadas pelo corpo. Isso se refere a capacidade ou predisposição de ser (...) por fatores (...) ou (...). Significa que uma palavra do professor pode alavancar progressos, ou provocar (...) na ação do (...). O professor deve estar atento aos sinais que o (...) oferece e com isso saber atingir uma boa relação com seu aluno, além de tentar flexibilizar a sua conduta para dar mais (...) ao aluno durante o processo de ensino-aprendizagem. (a) afetividade; sentimentos; emoções; paixão; afetado; internos; externos; fracasso; professor; corpo; motivação.(b) vertente; antipatia; inveja; macumba; macumbado; existentes; produzidos artificialmente; ódio; aluno; sujeito; presentes.(c) tendência ao alcoolismo; mau hálito; odores pelo corpo; um coma alcoólico; alcoolizado; de problemas pessoais; profissionais; dependência; sujeito; sujeito; amparo.(d) verdade; pobres; miseráveis; moribundos; enganado; sociológicos; alienação; mais problemas; indivíduo; governo; carinho.
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(e) cidadania; consciência política; sentimento de patriotismo; apegos materiais; envolvido; nunca antes mencionados; governo; ministro; incentivo. 15. Skinner conduziu trabalhos pioneiros em psicologia experimental e foi o propositor do Behaviorismo Radical. Segundo, este autor um estímulo aversivo pode provocar: (a) medo(b) fuga ou esquiva(c) vômito e náuseas(d) pavor(e) fixação de um comportamento. 16. O que diz Skinner sobre um ideal Comportamentalista para a educação? (a) deve-se formar alunos para um auto-governo intelectual.(b) professores devem saber punir e reforçar pelos conceitos de estímulo e resposta.(c) professores devem ser mais pacientes e esforçados.(d) a escola não seria necessária no caso de os pais aprenderem a entender e modelar o comportamento de seus filhos.(e) uma sociedade deve ser controlada pelos governantes. 17. O Comportamentalismo de Skinner entende aprendizagem como: (a) os ganhos de um processo mental no decorrer da infância.(b) capacidade de Linguagem a ser desenvolvida ao longo dos anos.(c) o desenvolvimento sócio-afetivo-comportamental.(d) o processo pelo qual o comportamento é modificado como resultado da experiência, dada em função dos estímulos que reforçaram positiva ou negativamente seus comportamentos.(e) a vitória do processo de desenvolvimento, tendo em vista um trabalho árduo e constante oferecido pelo professor. 18. O comportamento operante é modelado a partir de nosso repertório inato. As respostas que gerem mais reforço em média tendem a aumentar de freqüência e se estabelecer no repertório, ou seja, em um contexto semelhante tendem a ser novamente emitidas. Assinale a alternativa que apresenta os elementos importantes para a teoria de Skinner. (a) bom comportamento e gratificação.(b) mau comportamento e punição severa.(c) prevenção, comportamento e observação.(d) não prestar atenção aos detalhes dos comportamentos dos alunos.(e) estímulo, resposta e conseqüência.
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19. Ao fazer referência a Educação, Skinner afirma que “Educação é o estabelecimento de comportamento que seja vantajoso para o indivíduo e para os outros em um tempo futuro”. Para isso, devemos organizar as (...) para possibilitar uma formação de nossos alunos para o (...). Isso só acontece quando o professor se coloca a evidenciar os elementos de seu (...), que nada mais é do que: o (...), (...) e a (...) do seu (...). Fazer isso é muito fácil, pois se trata de mostrar ao meu aluno, as (...) da aquisição de novos padrões de (...) e programar as aulas de maneira que possa capacitar o aluno a encontrar ou buscar suas próprias (...) por saber antecipar as (...) de seus (...). (a) contingências; auto-governo intelectual; comportamento operante; estímulo; resposta; conseqüência; comportamento; vantagens; comportamento; contingências; conseqüências; comportamentos operantes.(b) pessoas; futuro; inconsciente; id; ego; superego; caráter; certezas; jovens; teorias; leituras; livros.(c) aulas; mercado de trabalho; potencial; esforço; capacidade; inteligência; padrão de estrutura; facetas; ações; virtudes; festas; proventos.(d) festas; sucesso; manuseio; amigo; irmão; mãe; avô; lamúrias; titularidade; itinerâncias; etnografias; escritos.(e) verdades; percalço; intelecto; cognitivo; motor; afeição; ser social; virtualidades; incertezas; constatações; etapas; projetos. 20. Um professor que, por desconhecer os efeitos colaterais da (...), faz uso generalizado de (...), torna sua sala de aula e a interação com seus alunos uma condição pouco propícia à (...). É importante que o professor saiba que (...) não são nem adequadas, nem eficientes para ensinar. O professor pode gastar uma grande parcela de seu tempo estabelecendo (...) desgastantes (do ponto de vista emocional) com seus alunos e que, a rigor, são pouco eficientes e produtivas no sentido de levar os alunos a apresentarem os (...) esperados. O recurso a (...), seja de (...) ou (...), gera subprodutos bastante sérios que tornam ainda mais questionável o seu uso pelo professor. (a) premiação; doces; emagrecimento; balas; exercícios; pesos; emagrecimento; um; mais kg.(b) coerção; contingências aversivas; aprendizagem; contingências aversivas; interações; comportamentos; contingências aversivas; reforçamento negativo; punição.(c) aspirina; AAS; gripes; essas terapias; terapias; efeitos; gripes; aspirinas; AAS.(d) bajulação; adjetivos; apelidos; conjunções adjetivas; apelidos; efeitos; nomeação; um; mais.(e) teoria; palestras; leituras; palestras; palestras; textos; palestrante; teoria; prática. 21. Ausubel, psicólogo que, baseando-se nas teorias piagetianas do desenvolvimento, pesquisou a fundo sobre aprendizagem cognitiva e construiu uma teoria sobre como as pessoas se apropriam do conhecimento a partir da aprendizagem. Segundo Ausubel, aprendizagem mecânica é:
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(a) aquela que encontra muito pouca ou nenhuma informação prévia na Estrutura Cognitiva a qual possa se relacionar, sendo então armazenada de maneira arbitrária.(b) uma aprendizagem feita por meio de objetos tidos como mecânicos no meio ambiente que se envolve a criança numa aula.(c) uma aprendizagem feita sobre objetos que compõe um motor de um carro, por exemplo.(d) a tendência de usar a mecanização das palavras para designar o conhecimento extra-sensorial que se coloca a prova no momento de atenção do aluno.(e) a vivência da mecânica motora. 22. Qual dessas frases expressa a idéia central de David Ausubel? (a) “Não tema por não saber o que ensinar, mas tema pelo não ter o que ensinar.”(b) “... o aluno já possui seu ponto de ancoragem, e por isso tudo se torna fácil e significante.”(c) “...o fator isolado mais importante influenciando a aprendizagem é aquilo que o aluno já sabe; determine isso e ensine-o de acordo.”(d) " A escola precisa proporcionar espaço para que o aluno separe entre o que é significativo e não significativo." (e) “A verdadeira forma de aprender é tornada significativa a medida que o aluno goste do professor.” 23. Segundo Ausubel, temos dois tipos de aprendizagem, uma é a mecânica e a outra significativa. Aprendizagem Significativa é: (a) quando tudo se torna harmônico e racional, segundo o autor.(b) aprendizagem por recepção significativa é aquilo que torna o assunto tratado como forma de ser aprendido integralmente e por padrão estabelecido.(c) quando um novo conteúdo é incorporado às estruturas de conhecimento de um aluno, adquirindo significado para ele a partir da relação com seu conhecimento prévio.(d) aprendizagem significativa é o termo empregado para formar um ensino mais real, nas condições estabelecidas pelo professor.(e) a capacidade de significar o que é insignificante. 24. O termo subsunçor significa: (a) uma capacidade cognitiva e afetiva do sujeito.(b) a notável vontade de aprender um conteúdo novo e significativo.(c) um termo técnico que define toda a capacidade de um aluno que possa vir a interferir no processo ensino- aprendizagem da questão psicomotora.(d) é uma estrutura específica ao qual uma nova informação pode se integrar ao cérebro humano, que é altamente organizado e detentor de uma hierarquia conceitual que armazena experiências prévias do aprendiz.
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(e) o mesmo que organização hierárquica de armazenamento do conhecimento recepcionado ou descoberto. 25. Para que ocorra uma Aprendizagem Significativa, segundo Ausubel, é necessário que:I. o material a ser assimilado seja potencialmente significativo.II. ocorra um conteúdo mínimo na estrutura cognitiva do indivíduo, com subsunçores em suficiência para suprir as necessidades relacionais.III. o material a ser assimilado tenha exercícios repetitivos e padronizados, para que o aluno possa realizar e gravar em sua memória.IV. o aluno apresente uma disposição para o relacionamento e não simplesmente memorizá-lo mecanicamente. A alternativa que contém as afirmações corretas é: (a) I, II, III e IV(b) I, II e III(c) I, III e IV(d) I, II e IV(e) I e III, apenas 26. "... o fator isolado mais importante influenciando a (...) é aquilo que o aluno já (...); determine isso e (...) de acordo”. Essa frase significa que devemos partir do que o aluno já (...) enquanto (...). Por isso, o professor pode tornar a (...) de seus alunos (...), caso ele possibilite a ligação aos seus (...). Isso acontece, pois o armazenamento de informações no cérebro é altamente (...), formando uma hierarquia na qual elementos mais (...) de conhecimentos são ligados ou (...) a conceitos mais gerais, (...). (a) motivação; vê; mostre; vê; forma de olhar; visão; aguçada; métodos; visual; visuais; visualizados; mais visíveis.(b) aprendizagem; sabe; ensine-o; adquiriu; conhecimento; aprendizagem; significativa; conhecimentos prévios; organizado; específicos; assimilados; mais inclusivos.(c) habilidade; diz; limite-o; mostra; confiança; aula; melhor; princípios; rápido; lentos; desligados; mais verdadeiros.(d) leitura; lê; leia; lê; leitor; leitura; mais fácil; leitores; ordenado; legíveis; lidos; mais generalizáveis.(e) atenção; atendeu; atenda-o; atendeu; quietude; atenção; mais plena; pensamentos; focada; aguçáveis; atentáveis; mais especuláveis. 27. A aprendizagem (...) e (...) são processos contínuos. Quando um indivíduo adquire informações em uma área completamente nova ocorre a (...) até que alguns elementos de conhecimento, relevantes a novas informações na mesma área, existam na estrutura cognitiva e possam servir de (...) ainda que pouco elaborados. À medida que a aprendizagem vai se tornando (...) os (...) se tornam mais elaborados e prontos para (...) novos conhecimentos.
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Em crianças pequenas, a "(...)" acontece através de um processo conhecido com esse mesmo nome, envolvendo generalizações de instâncias específicas. Em idade escolar, a maioria das crianças já têm desenvolvido um conjunto de conceitos que permite a aprendizagem (...). A partir daí, os novos (...) são adquiridos através de (...), (...) e (...) de conceitos. Ausubel recomenda o uso de (...) que sirvam de âncora para a nova aprendizagem e levem ao desenvolvimento de (...) que facilitem a aprendizagem subseqüente. (a) normal; anormal; confusão; molde; menos confusa; elementos; todos os; segregação; segregada; alunos; uni; duplo; pluri; inúmeros; alunos.(b) real; ilusória; ilusão; margem; fantástica; métodos; executar; reprodução; reprodutivista; reprodutores; fala; escuta; observação; cadernos; textos.(c) amistosa; conflitiva; inibição; desinibidores; extrovertida; mais ousados; receber; recepção; lingüística; elementos; hermenêutica; sintaxe; gramática; leituras; verbalizações.(d) individual; coletiva; aprendizagem; efetivação; melhor; melhores; mostrar; especificação; verbal; elementos; um, dois; mais fatores; muitos; pluralidades.(e) mecânica; significativa; aprendizagem mecânica; subsunçores; significativa; subsunçores; ancorar; formação de conceitos; significativa; conceitos; assimilação; diferenciação progressiva; reconciliação integrativa; organizadores prévios; conceitos subsunçores. 28. Formado no campo da psicologia e da neurologia, o cientista norte americano Howard Gardner causou forte impacto na área educacional com sua teoria das inteligências múltiplas, divulgada no início da década de 1980. Seu interesse pelos processos de aprendizado já estava presente nos primeiros estudos de pós-graduação, quando pesquisou as descobertas do suíço Jean Piaget. Com relação aos estudos de Gardner, são feitas abaixo três afirmativas: I – o sistema nervoso humano não é um órgão com propósito único nem tão pouco é infinitamente plástico, mas sim um órgão altamente diferenciado e diferentes centros neurais processam diferentes tipos de informação;II - todos os indivíduos normais são capazes de uma atuação em pelo menos sete diferentes e, até certo ponto, independentes áreas intelectuais. A inteligência é definida como a habilidade para resolver problemas ou criar produtos que sejam significativos em um ou mais ambientes culturais.III - Gardner acreditava na possibilidade de se medir a inteligência através de testes de papel e lápis, como afirmava Alfredo Binet em seus testes de inteligência. Assinale: (a) se somente I for correta;(b) se somente II for correta;(c) se somente III for correta;(d) se somente I e II forem corretas;(e) se I, II e III forem corretas.
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29. A Teoria das Inteligências Múltiplas, de Howard Gardner (1985) é uma alternativa para o conceito de inteligência como uma capacidade inata, geral e única, que permite aos indivíduos uma performance, maior ou menor, em qualquer área de atuação. Com relação à teoria das inteligências múltiplas, são feitas abaixo três afirmativas. I - Psicólogo construtivista muito influenciado por Piaget, Gardner distingue-se de seu colega de Genebra na medida em que Piaget acreditava que todos os aspectos da simbolização partem de uma mesma função semiótica, enquanto que ele acredita que processos psicológicos independentes são empregados quando o indivíduo lida com símbolos lingüísticos, numéricos gestuais ou outros.II - Gardner sugere que as habilidades humanas não são organizadas de forma horizontal; ele propõe que se pense nessas habilidades como organizadas verticalmente, e que, ao invés de haver uma faculdade mental geral, como a memória, talvez existam formas independentes de percepção, memória e aprendizado, em cada área ou domínio, com possíveis semelhanças entre as áreas, mas não necessariamente uma relação direta.III – Gardner descreve o desenvolvimento cognitivo como uma capacidade cada vez maior de entender e expressar significado em vários sistemas simbólicos utilizados num contexto cultural, e sugere que não há uma ligação necessária entre a capacidade ou estágio de desenvolvimento em um área de desempenho e capacidades ou estágios em outras áreas ou domínios. Assinale: (a) se somente I for correta;(b) se somente II for correta;(c) se somente III for correta;(d) se somente I e II forem corretas;(e) se I, II e III forem corretas. 30. Gardner identificou sete inteligências. Atualmente surge a naturalista também acompanhando este grupo. Postula que essas competências intelectuais são relativamente independentes, têm sua origem e limites genéticos próprios e substratos neuroanatômicos específicos e dispõem de processos cognitivos próprios. Assinale a alternativa que contém apenas as inteligências identificadas por Gardner. (a) lingüística, lógica-matemática, espacial, musical, cinestésica, interpessoal e intrapessoal.(b) lingüística, lógica-matemática, emocional, psicossocial, interpessoal e intrapessoal.(c) espacial, musical, cinestésica, emocional, psicossocial, interpessoal e intrapessoal.(d) emocional, psicossocial, espacial, musical, cinestésica, lingüística e lógica-matemática.
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(e) Intelectual, emocional, lógica-matemática, musical, cinestésica, psicossocial e lingüística. 31. Howard Gardner define inteligência como: (a) a capacidade de diferenciar crianças retardadas e crianças normais nos mais diferentes graus.(b) a entrada e validação de dados sobre o desenvolvimento na educação infantil.(c) o relato que se dá por meio de uma pesquisa científica que visa coletar dados para promover teorização educativa.(d) a capacidade de análise e compreensão das emoções.(e) a habilidade para resolver problemas ou criar produtos que sejam significativos em um ou mais ambientes culturais. 32. Na sua pesquisa, Gardner estudou também: I- a distância entre o nível de desenvolvimento potencial e nível de desenvolvimento real. II- o desenvolvimento de diferentes habilidades em crianças normais e crianças superdotadas.III-adultos com lesões cerebrais e como estes não perdem a intensidade de sua produção intelectual, mas sim uma ou algumas habilidades, sem que outras habilidades sejam sequer atingidas.IV-os idiot-savants e autistas, e como os primeiros podem dispor de apenas uma competência, sendo bastante incapazes nas demais funções cerebrais, enquanto as crianças autistas apresentam ausências nas suas habilidades intelectuais.V- como se deu o desenvolvimento cognitivo através dos milênios Das afirmações acima estão corretas: (a) apenas uma(b) duas somente(c) três somente(d) quatro somente(e) as cinco estão corretas 33. Inteligência Lingüística, segundo Gardner, significa: (a) sensibilidade para os sons, ritmos e significados das palavras, além de uma especial percepção das diferentes funções da linguagem. É a habilidade para usar a linguagem para convencer, agradar, estimular ou transmitir idéias.(b) uma estrutura específica ao qual uma nova informação pode se integrar ao cérebro humano, que é altamente organizado e detentor de uma hierarquia conceitual que armazena experiências prévias do aprendiz.(c) um termo técnico que define toda a capacidade de um aluno que possa vir a interferir no processo ensino- aprendizagem da questão psicomotora.(d) notável vontade de aprender um conteúdo novo e significativo.
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(e) organização hierárquica de armazenamento do conhecimento recepcionado ou descoberto. 34. A Inteligência Musical, segundo Howard Gardner, se manifesta através: I- do estímulo ao aluno da prática de esportes competitivos.II- da participação do aluno em olimpíadas de matemática.III- da habilidade para apreciar, compor ou reproduzir uma peça musical e perceber temas musicais.IV- da sensibilidade para ritmos, texturas e timbre. A alternativa correta é: (a) I, II, III e IV(b) I, II e III(c) II, III e IV(d) III e IV somente(e) I e III somente 35. A habilidade para explorar relações, categorias e padrões, através da manipulação de objetos ou símbolos, e para experimentar de forma controlada, a habilidade para lidar com séries de raciocínios, para reconhecer problemas e resolvê-los, são características, segundo Gardner, da Inteligência: (a) corporal- cinestésica(b) espacial(c) interpessoal(d) intrapessoal(e) lógico-matemática 36. Como reconhecer as habilidades da Inteligência Espacial, conforme Gardner a descreve? (a) como capacidade de manifestação no uso a linguagem e no significado das palavras.(b) como a expressão dos sentimentos, por meio de manifestações verbais, de riso, de choro ou de agressividade.(c) como a capacidade para perceber o mundo visual e espacial e manipular formas ou objetos mentalmente e compor, numa representação visual ou espacial.(e) como a capacidade de formar um conceito verídico sobre si mesmo através da auto-reflexão. 37. A habilidade para resolver problemas ou criar produtos através do uso de parte ou de todo o corpo, para usar a coordenação grossa ou fina em esportes,
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artes cênicas ou plásticas no controle dos movimentos do corpo e na manipulação de objetos com destreza, são características, segundo Gardner da Inteligência: (a) musical(b) corporal-cinestésica(c) lógico-matemática(d) espacial(e) intrapessoal 38. Inteligência Intrapessoal para Gardner significa: (a) compreender o funcionamento do organismo humano, de forma a reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como recurso para melhoria de suas aptidões físicas.(b) fazer com que nossos alunos utilizem-se das linguagens como meio de expressão, informação e comunicação em situações intersubjetivas.(c) perceber alterações de humor, temperamento, motivações e intenções de outras pessoas.(d) ter múltiplas relações de interdependência do ecossistema, oportunizando uma leitura mais clara do dinamismo dos vários elementos do meio físico, químico e biológico, bem como da ação do homem nesse contexto.(e) reconhecer habilidades, necessidades, desejos e inteligências próprios, a capacidade para formular uma imagem precisa de si próprio. 39. A Inteligência Interpessoal significa, para Gardner: (a) a capacidade de todos compreenderem a afetividade, a relação professor e aluno e a escolha dos conteúdos.(b) a capacidade de formar modelos mentais.(c) a capacidade de entender e preservar o mundo, compreendendo os fenômenos físicos.(d) a capacidade de perceber e analisar as especificidades, sem perder a visão do todo em que elas estão inseridas.(e) a capacidade de entender e responder adequadamente a humores, temperamentos motivações e desejos de outras pessoas. 40. A Inteligência Naturalista, segundo Gardner, se caracteriza por: (a) fazer com que os alunos aprendam a participar de Feiras de Ciências.(b) capacitar os alunos para a distinção entre a violência simbólica e a representacional.(c) desenvolver atitudes revolucionárias e inovadoras, a fim de transformar o mundo.(d) conhecer os fenômenos naturais, a facilidade de análise e compreensão dos fenômenos físicos, climáticos, astronômicos ou químicos.(e) compreender os fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
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[1]Já na segunda metade do século XIX, a palavra “genética” foi utilizada na
expressão “psicologia genética” pelos psicólogos antes que os biólogos a
empregassem em sentido mais restrito. Na linguagem atual dos biólogos, a
“genética” refere-se, exclusivamente, aos mecanismos da hereditariedade, em
oposição aos processos embriogenéticos ou ontogenéticos. Pelo contrário, a
expressão “psicologia genética” refere-se ao desenvolvimento individual, ou seja,
[3]Idem. [4]Disponível em <http://www.terezinhamachado.com/artigos.php?id=201>.[5]Cada uma das idades indicadas nesta obra é, sempre, uma idade média,
aproximativa.[6] Para mais sobre este assunto, consultar o livro BOCK, A. M. B., FURTADO, O. E TEXEIRA, M.L.T. Psicologias: Uma Introdução ao estudo da Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2000.[7] Para conhecer mais sobre este autor assista o vídeo de Martha Kohl de Oliveira no Youtube.com procurando pelo nome: Marta Kohl – Vygotsky (são 6 partes).Há também um livro desta autora com o título tendo o nome de Vygotsky.[8] Para mais informações sobre este autor ler os livros de MAHONEY, A. A;
ALMEIDA, L. R. de (org.) Henri Wallon: Psicologia e Educação. 3. ed. São Paulo:
Loyola, 2003; A constituição da pessoa na proposta de Henri Wallon. São Paulo:
Loyola, 2004.
[9] Vamos explicar todos os estágios mais à frente, neste texto.[10] Tradução livre do autor. [11] Estágio que tem a função da formação da personalidade na criança, a afirmação do eu psíquico. Ele vai dos 3 aos 6 anos em média e possui três fases distintas e complementares: a oposição, a sedução e imitação, para que possa dar condições para o desdobramento psíquico da criança. (Wallon, 1956)[12] Termo utilizado por Heloísa Dantas, referindo-se a uma primeira forma de manifestação da afetividade.[13] Para conhecer mais sobre este autor, procure no Youtube.com um vídeo com o nome de: A Psicologia de B. F. Skinner (São 9 partes)[14] Para conhecer mais sobre esse autor, procurar no youtube.com com o seguinte nome: A Psicologia de Howard Gardner (são 4 partes)[15] Texto adaptado de Maria Clara S. Salgado Gama