O advogado e escritor Luiz Alberto de Queiroz (foto) escreveu um artigo intitulado O profético olhar de Nasser , onde narra o momento em que Batis- ta é visto pela primeira vez pelo proe- minente político goiano. Seu texto foi publicado no caderno especial de 33 anos do Diário da Manhã. [...] “Entre as figuras mais expressi- vas da história sociopolítica de Goiás está Alfredo Nasser. Ministro da Justiça e Negócios Interiores do governo João Goulart e uma das vozes goianas no parlamento, Alfredo Nasser despontou pela inteligência brilhante, a lucidez das análises que fazia e ainda pela elo- quência do discurso. Essa aguda per- cepção de sábio o permitia, às vezes, antever o futuro, com acerto notável. Revirando velhas gavetas, recentemen- te deparei-me com uma entrevista a mim concedida em março de 1992 por Dante Ungarelli, um dos pioneiros de Goiânia. Na fala, Dante Ungarelli ob- serva: “um dia eu estava na casa do professor Alfredo Nasser com Camargo Júnior, Wilmar Guimarães e Randal do Espírito Santo, quando lá chegou o jo- vem Batista Custódio. Indiferente a tu- do, sentou-se e ficou observando a fi- gura de Alfredo Nasser que lhe dedica- va atenção, como se estivesse diante de alguém muito importante. Perguntei ao professor por que toda aquela defe- rência a um simples moço. Alfredo Nasser respondeu:” “Ah, Dante, você não imagina! Esse moço é inteligentís- simo, é o futuro da imprensa goiana.” Olhei aquele rapaz, não acreditei. Para mim, Nasser estava cometendo um equívoco. Cheguei a discordar de- le, mas Nasser advertiu: “Você verá, Dante.” Os tempos mostraram-me. Vi que aquele moço era mesmo uma revelação que estava vindo pra ficar na imprensa de Goiás e do Brasil, confidenciou-se Dante. A vida de Alfredo Nasser contém capítulos interessantes que denotam a vivacidade de um homem culto, de grandes ideais. O velho político goiano sabia dis- tinguir o joio do trigo. A força de um simples olhar separava o homem de valor de um canalha. Sua perspicácia permitia-lhe apontar com antecedên- cia o que viria a ser um jornalista com- bativo, destemido, como Batista Cus- tódio, à frente do Cinco de Março e depois, do Diário da Manhã.” [...] N a semana passada, fui avisado que duas novas mensagens haviam chegado. Batista Custódio pediu-me que as lesse e desse, assim que pos- sível, minhas considerações. Organizei-as nesta dupla pá- gina, pois o peso dos avisos atordoou-me em profunda inquietação e haverá de as- sim fazer ao nosso leitor. As linhas de Alfredo Nas- ser mais as premissas de Fá- bio Nasser, desta vez, pinta- ram em meu imaginário uma tela perigosa para o Es- tado de Goiás. Imagine, leitor, ao longo do horizonte do mundo atu- al, travestido de Idade Mé- dia; as corrupções desman- teladas em cada canto na fi- gura de um velho castelo em ruínas. A residência senhori- al da impunidade, dotada de fortificações em cada perí- metro, começa a sofrer a in- vasão de uma onda de mu- danças. Estremecem-se as muralhas, derrubadas à marretada de rochas da in- dignação, lançadas pela ca- tapulta do tempo, soberano! Corruptos, protegidos pelas armaduras da lei, armados com espadas enferrujadas da enganação, tentam bus- car asilo nas torres do caste- lo, mas estas são derrubadas nas primeiras rajadas do ini- migo: o progresso. O cenário abarulhenta-se! A tempestade do desespero desaba na cabeça dos amo- rais, deixando a fuga difícil e escorregadia. O tempo fe- chou no céu. Os ladrões, dentro do Forte, agora estão cercados pela dor no cora- ção dos plebeus. A noite cai, e os pesadelos não deixam dormir os que sujaram as mãos da consciência na sa- tisfação dos gozos pessoais, ferindo os interesses coleti- vos. A lua cheia é obscureci- da por nuvens tumulares. E os monstros noturnos sur- gem para assombrar os in- quilinos do castelo fragiliza- do. Fantasmas rondam os corações maldosos e fazem neles moradia perpétua. Os materialistas, desvirtuosos, tornaram-se zumbis ence- guecidos pelas moedas dou- radas nos baús do tesouro público, arrancadas à força nos impostos obtusos em to- das as vilas da província. Em meio aos cavaleiros, meretrizes, soldados, arquei- ros, lançadores, velhos, pe- dintes, esbanjadores e baju- ladores, camponeses traba- lhadores e vagabundos, to- dos no cenário, fazendo o que sempre lhes aprazem, alguns até ignorando que o mundo qual conheciam se despencava das mais altas estruturas, rolando restos de poder pelas esquinas da for- taleza envelhecida. O MENINO A cada ataque no Forte, a cada flecha lançada, a cada lança atirada, cada mosque- te disparado, os corpos tom- bavam aos montes, despen- Arthur da Paz Diretor de Redação do Diário da Manhã 13 12 1. “Batista, meu bom amigo, que Deus fortaleça sua fé, mostrando-lhe o caminho da glória oferecida aos vencedores. 2. Quando poderíamos imaginar, no início de nossos ideais, que a luta tornar-se-ia tão solitária e árdua, exigindo esforços hercúleos no campo da paciência? 3. Buscamos a nós mesmos, na retrospectiva fiel de nossas ações e não conseguimos encontrar causas plausíveis para cruzes tão espinhosas. 4. E sei o quanto o seu coração lamenta não por si, mas pelo próximo que está ao seu lado, que sempre fez a balança pesar, ficando o instinto do jornalista ávido pela verdade. 5. E ela brilha como o sol reluzente em todo Planeta, conclamando o homem a rever os próprios passos. 6. O povo sofrido e ordeiro não mais será responsabilizado por desatinos de um governo sem ética, sem moral e sem consciência. 7. Estaremos acompanhando o desnudar das mentiras antes encobertas, para o estarrecimento geral, mas que é necessário para a separação do joio do trigo. 8. E bem-aventurados os que não forem chamuscados pela chama ascendente da moralidade. 9. E os Luminares desta grande Nação permanecem incansáveis, reunidos sob a bandeira do Cristo, acompanhando todas as etapas. 10. E permanecemos ao seu lado, até porque quando vi pela primeira vez o brilho em seus olhos, sabia que estava reservada uma parte importante dessa mudança aos seus ombros. 11. Venho afirmar,meu amigo, que a sua fé testemunhará o Deus do impossível, o Deus que remove montanhas intransponíveis. 12. Não pela importância do ser, mas sim pela magnitude da causa. 13. É chegado o momento de soar a trombeta da verdade que o sufoca e oprime. 14. É compromisso assumido. Um salto na transformação. 15. Não se deixe intimidar pelo silêncio. Vozes ecoam do Além, conclamando-o à luta de libertar a verdade ao conhecimento geral. 16. Sabemos que nos compreenderá. 17. O jornalismo se imporá nessa nova fase. 18. Estamos todos ao seu lado. 19. Com o respeito e a amizade de sempre, o abraço do irmão fiel Alfredo Nasser” 1. “Meu pai, Deus nos abençoe. 2. Vir na companhia do grande e generoso tio é sempre muita alegria. 3. É impressionante, meu pai, como os corações se aprimoram com o tempo. 4. Ele é tão querido aqui e muito procurado. E é humilde em seu grande conhecimento. 5. Pai, vim esclarecer que essa sensação que está tendo em sua mente, como se seu cérebro fosse vários, é um processo normal, pois a mudança prevista para sua missão recebeu ajuda dos Amigos Espirituais para fortalecer a hipófise e o córtex. 6. Será natural ver traços de luz em alguns segundos. São os ajustes normais. 7. Sua saúde também recebeu tratamento especial. 8. E o senhor reconhece e sabe o porquê. 9. Estou feliz que terá ajuda. O sofrimento burilou seu coração, mas deixou-o mais jovem. 10. E seu sono será o sono dos justos. 11. Não tema a repercussão em sua nova fase. 12. Nada lhe acontecerá. 13. Estamos cada vez mais juntos. 14. Receba o abraço do seu filho, que a cada dia é mais seu Fábio Nasser Custódio dos Santos” A MENSAGEM DE FÁBIO Psicografada no dia 10/6/2015 ALFREDO NASSER &FÁBIO NASSER PSICOGRAFIA Diário da Manhã ESPECIAL ESPECIAL GOIÂNIA, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2015 GOIÂNIA, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2015 Diário da Manhã A MENSAGEM DE ALFREDO A ANÁLISE DAS CARTAS Psicografada no dia 10/6/2015 Código: A1 = parágrafo 1º da mensagem do Alfredo Código: F1 = parágrafo 1º da mensagem do Fábio Fac-símile da mensagem AO SOAR DAS TROMBETAS Espíritos Superiores transmitem ultimato através de psicografias do ex-ministro da Justiça Alfredo Nasser e do jornalista Fábio Nasser. Espiritualidade afirma que chegou a hora de Batista Custódio, editor-geral do DM, tocar “a trombeta da verdade que o sufoca e oprime” sendo conclamado a publicar a “verdade ao conhecimento geral” Textos foram enviados no mesmo dia, um após o outro, e complementam-se. Fábio revela a dimensão do seu tio e ex-senador Alfredo, que é também respeitado nos Planos Siderais. Ele explica o processo espiritual que revigorou a saúde de seu pai deixando-o “mais jovem”, preparando-o para tarefa decisiva em sua missão AS MENSAGENS FORAM PSICOGRAFADAS PELA MÉDIUM MARY ALVES NAS OBRAS SOCIAIS DO GRUPO ESPÍRITA MÃOS UNIDAS, SITUADO NA RUA JDA-4, QUADRA 19, LOTE 4, NO JARDIM DAS AROEIRAS, EM GOIÂNIA, GOIÁS. TELEFONE: (62) 3208-5695 cando da muralha, caindo no chão. E no meio de toda a confusão, um meni- no com uma lamparina caminhava, ca- çando honras, garimpando tesouros perdidos nas virtudes esquecidas. E com a pequena luz de sua luminária em mãos, clareava uma ou duas consciên- cias perdidas no meio das mudanças terríveis e inadiáveis. Em cada passo do menino ficavam suas pegadas de luz. Nas suas costas estava um pesado e enorme saco de couro, que dentro dele havia verdade em pó, que ele distribuía em pequenos frasquinhos para amigos e pessoas dispostas a serem honestas. Ao atravessar uma barreira de in- compreensões – como se fossem de arames farpados que feriam sua paci- ência –, um dos vários rasgos no saco, que carregava nas costas, começou a vazar a verdade em pó. O interessante é que quanto mais vazava por onde pas- sava, mais ela surgia dentro do saco, como se fosse um peso a nunca esvair- se de seus ombros cansados, porém, fortes e juvenis de menino sonhador. Os anos passaram sob grande tur- bulência nessa enorme província Corrupção, que tinha a extensão de um Brasil de área. E esse menino já havia visto e ouvido de tudo, e seu co- ração, ferido, ainda amava. Seus ami- gos que no topo chegavam, nele pisa- vam com a ferradura da ingratidão ou da indiferença, mas ele acreditava ser o problema comum dos adultos, que se esquecem da simplicidade, por se- rem muito atribulados nas suas res- ponsabilidades. A grande província tinha uma vila chamada Goiás, onde o menino mo- rava e, por lá, espalhou a maior parte da verdade em pó, que quase ninguém via. Infelizmente, os sonhos do meni- no não podiam mais florescer. A vila também agonizava em escândalos co- mo o resto da província. Era barão roubando lorde e duque tapeando os senhores. O triunfo ali eram o tesouro e a posse. Que não mais ficariam de pé; afinal, o tempo e o progresso esta- vam ficando cada vez mais ferozes. Com toda a estrutura das cidadelas à beira do colapso, por conta dos abusos dos líderes poderosos e com tantas dores eclodindo no peito das pessoas e lágrimas transbordando nos rostos das mães e berros incalá- veis no inconformismo dos jovens; o menino decidiu ir embora, mas sabia que não ficaria em paz se não fizesse algo para auxiliar aquela realidade. O ÚLTIMO ATO O que ninguém sabia é que a verdade em pó do menino já estava espalhada por toda a província. Em cada quina de muralha, em cada portão, em cada ba- se, em cada marquise, em cada esquina, via-se o rastilho do pó misterioso. O menino, porém, sabia o que pre- cisava fazer. E iria doer em toda parte. Mas era a única forma de ajudar os Mensageiros do Bem a levar o amor onde as convulsões morais feriam de- mais o peito das pessoas. Então, o menino vai aos portões da cidade. Para. Tira o saco das costas e põe no chão. Olha toda a paisagem te- nebrosa e vê, em seus pés, o rastilho de verdade em pó, que entrepermeia a província. Ele abre o saco e assopra, no ar, o resto de verdade em pó que se es- palha por todo céu. Tira do bolso um is- queiro. Acende o maçarico. Atira-o. Um clarão rasga o escuro do céu! O rastilho corre tal qual um raio pe- gando fogo esfaiscado de luz! A verdade em pó vira clarão em propagação. Toda a região é posta em chamas abrasantes! Os maus vão sendo incinerados! Os cor- ruptos vão sendo chamuscados! O menino Batista começa a ouvir as súplicas dos que erraram, e seu coração dói. Mas ele cumpriu a ordem Superior da Consciência. Ateou a Luz no rastilho, e a Verdade, agora, não pode mais parar. Nasser relembra primeira vez que viu o jornalista Batista Custódio: momento foi narrado por escritor Fac-símile da carta do jornalista No item A1 da carta, Al- fredo Nasser invoca a Deus (característica dos espíritos ele- vados), pedindo que o Criador fortaleça ainda mais a fé do jornalista Batista, seu “bom amigo”. Em A2, Nasser confirma que conhece Batista de várias reencarnações, e que planeja- ram juntos “os nossos ideais”, mas que não imaginaram que “a luta tornar-se-ia tão solitá- ria e árdua”. No parágrafo A3, o espí- rito explica que Batista não é a causa da cruz espinhosa que lhe está posta sobre os om- bros, caracterizando seus pro- blemas como consequência natural da sua missão no jor- nalismo. Em A4, Alfredo avança nos sentimentos íntimos do jornalista Batista Custódio e sa- be que o mesmo fica preocu- pado com a falta de sensibili- dade das pessoas mais próxi- mas que, ao invés de auxiliar, fazem “a balança pesar”, for- çando Batista a recorrer a seu “instinto do jornalista ávido pela verdade” No A5, Alfredo confirma o que inúmeros estudiosos es- piritualistas já alertam na atua- lidade: é hora de “o homem rever os próprios passos”, pois a verdade, anteriormente cita- da, está “como o sol reluzente em todo Planeta”. Em A6, ele diz que go- vernantes “sem ética, sem moral e sem consciência” não mais causarão seus “desati- nos” fazendo com que o povo ordeiro sofra. Um primeiro alerta gra- víssimo aparece em A7, pois Alfredo avisa que a ordem é “desnudar mentiras antes encobertas, para o estarreci- mento geral” e que isso pro- moverá a “separação do joio do trigo”. Em A8, os indivíduos em qualquer posto, que forem de má conduta, serão “chamus- cados pela chama ascendente da moralidade.” Espíritos Superiores estão unidos e trabalhando “sob a bandeira do Cristo” para o bem do Brasil, afirma em A9. Em A11, Alfredo Nasser afirma que Batista Custódio verá o “Deus do impossível, o Deus que remove montanhas intransponíveis”, em uma cla- ra menção à realidade de difi- culdades que o Diário da Ma- nhã sofre, não só do ponto de vista material, mas na grande luta moral para impôr um jor- nalismo ético, público e trans- parente, onde a pauta-primei- ra seja a Verdade e o Amor. E em A12, ele diz que não é por causa do “Batista” em si, mas pela responsabilidade (o Bem) que ele abraçou ao lon- go de sua vida. Batista, asfixiado pela cautela em suas atitudes, rece- be sinal verde de Alfredo, em A13, para que ele “soe a trombeta da verdade”. Verda- de que “oprime”. E que Batis- ta deve anunciar essa verdade (A14), pois trata-se de um “compromisso assumido” com a Espiritualidade e que configura “um salto na trans- formação” nestes momentos de mudança. Alfredo ainda re- força que o jornalista não pre- cisa se “intimidar pelo silên- cio”, pois as Forças do Univer- so (A15) “conclamam-o a li- bertar a verdade ao conheci- mento geral”, e diz que Batista entenderia as entrelinhas deste recado que não foram explíci- tas em A16. Em A17, A18 e A19, Alfredo garante a Batista que o “jornalismo se imporá nessa nova fase” de sua missão e que toda espiritualidade está ao lado de Batista. E então, ele se despede deixando seu “res- peito e amizade de sempre”. No item F1 da carta, Fá- bio, assim como Alfredo, con- clama a Deus. Saudação, co- mo dissemos, comum entre os bons espíritos. Ele diz, em F2, que estar na companhia de Alfredo Nas- ser (seu tio) é motivo de “ale- gria”, pois Alfredo é “grande e generoso”, características co- nhecidas do Nasser quando ainda vivo na carne. Fábio afirma, em F3, que o tempo e as experiên- cias que ele traz no turbilhão dos eventos “aprimora os co- rações”. Já em F4 reforça que Alfredo é “querido” no Plano Espiritual e que é “bas- tante procurado”, assim co- mo era em vida terrena. E que seu “grande conheci- mento” não ofusca o brilho de sua “humildade”. Quem conhece Batista sabe de sua sensitividade. Do- tado de intuição perceptiva, é capaz de antever fatos com precisão cinematográfica, e em F5, Fábio explica que a Espiritualidade Superior fez ajustes na “hipófise e no cór- tex”, ambos, agora, fortaleci- dos para que Batista venha executar uma nova etapa de sua missão espiritual. Batista relatou a este que vos escreve, que recentemente viu feixes de luz que o deixa- ram intrigado. Supôs estar com problemas visuais ou até mes- mo psíquicos, contudo, Fábio, em F6, descarta esta possibili- dade, aliviando o pai, deixando claro que sua saúde recebeu “tratamento especial”, em F7, pelos “Amigos Espiritua- is”. E Batista, em F8, conhece intimamente as razões para es- se benefício que lhe chegou das Mãos Etéreas. No parágrafo F9, Fábio afirma ao pai que ele tem aju- da, e que “o sofrimento” dei- xou o coração do genitor “mais jovem”. Pelo bem que pratica, Fábio garante, em F10, ao pai que “seu sono será o sono dos justos”. Quanto à “nova fase”, não será preciso temer, afirma Fábio em F11, pois “nada lhe acontecerá”, atesta em F12. Fábio termina a carta, em F13 e F14, repetindo o mantra de que está cada vez mais junto do pai e que o ama ainda mais com o passar do tempo. O mundo atual atravessa graves mudanças que transformarão defini- tivamente nosso cenário moral. Ne- nhum parâmetro da atualidade ficará sustentado enquanto houver man- chas de egoísmo em qualquer parte. Mesmo que fiquemos cego para ver, surdos para ouvir ou insensíveis para perceber; esta é a hora de se fazer uma profunda reflexão. A moraliza- ção chegou e irá queimando todo o mal que persistir em permanecer. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA