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PANORAMA E CONTRIBUIÇÃO FREUDIANA CONCEITOS BÁSICOS DA PSICANÁLISE
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Psicanalise e Psicopedagogia2

Jan 29, 2016

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Iremar Alves

Estudo sobre Saúde Mental, voltado para Dependência Química.
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Page 1: Psicanalise e Psicopedagogia2

PANORAMA E CONTRIBUIÇÃO FREUDIANA

CONCEITOS BÁSICOS DA PSICANÁLISE

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Psicanálise

Sigmund Schlomo Freud (Příbor, 1856 — Londres, 1939) foi um neurologista judeu-austríaco.

Estágios psicossexuais influenciados pela maturação.

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Teorias Psicanalíticas

Suposição central de que o comportamento é governado por processos tanto conscientes como inconscientes.

Personalidade tem uma estrutura que se desenvolve com o tempo (até 5/6 anos).

O desenvolvimento é constituído por estágios, elemento interativo é central.

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Museu Freud- Londres

O Freud Museum, situado em Hampstead, Londres, é um museu biográfico aberto na última casa onde Freud morou até sua morte.

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Ponto de vista dinâmico

Fala-se correntemente de duas tópicas freudianas, sendo a primeira aquela em a disposição principal é feita entre Inconsciente, Pré-consciente e Consciente, e a segunda a que distingue três instâncias: o Id, o Ego e o Superego.

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Teoria Estrutural

De acordo com a teoria estrutural da mente, o id, o ego e o superego funcionam em diferentes níveis de consciência.

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Modelo Dinâmico da Personalidade

S U

E P consciência

E

G R inconsciente

I E O D G O

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• herdado • sede dos impulsosID

• mediador• atenção, consciência, memória,

afeto...EGO

• consciência , julgamento, ideal do eu

• herança cultural

SUPEREGO

Aparelho psíquico: Teoria Estrutural

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Teoria Dinâmica

Consciente

Pré-consciente

Inconsciente

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Page 10: Psicanalise e Psicopedagogia2

Psicanálise e crianças

Desde Freud se acredita que as patologias são

“resíduos inadaptativos da experiência infantil”-

modos de funcionamento mental primitivos em

termos desenvolvimentistas” (FONAGY, 2007,p.143)

Todas as teorias psicanalíticas reconhecem o ponto

de vista desenvolvimentista.

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Psicanálise e crianças

Recentes estudos longitudinais confirmam

que a patologia do adulto tem início na

infância.

75% dos indivíduos afetados tiveram

problema diagnosticável na infância (KIM-

COHEN et al., 2003 apud FONAGY, 2007).

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Panorama Das Teorias

Freud via a patologia como resultado de

trauma no desenvolvimento, com enfoque

maturacional.

Fracasso do aparelho mental da criança em

lidar com a demanda pulsional

predeterminada de amadurecimento.

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Panorama Das Teorias

Freud deu significado à doença mental ligando-a a

experiências infantis.

Uma de suas grandes contribuições foi o

reconhecimento da sexualidade infantil.

Mostrou também a grande influencia do ambiente

social no desenvolvimento humano.

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Panorama Das Teorias

A Teoria Estrutural da personalidade teve grande

influencia nas concepções da psicopatologia.

Nas teorias psicanalíticas a noção de conflito está

implícita no desenvolvimento normal.

A vida humana esta determinada pela luta com as

pulsões e o mal estar gerado pelo processo civilizatório.

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REPRESSÃO

•expresso•reprimido

impulso

•ansiedade•sintoma

reprimido

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Panorama Das Teorias

“Não há como fugir à fraqueza, à

agressividade e à destrutividade humanas, e

a vida é uma luta constante contra a

reativação de conflitos infantis” (FONAGY,

2007, p.147).

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CONTRIBUIÇÕES DE ANA FREUD

Freud foi o primeiro a identificar os mecanismos de defesa, mas se ocupou quase que exclusivamente da repressão.

Ana Freud (1895-1982) foi quem descreveu nove mecanismos de defesa específicos.

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MECANISMOS DE DEFESA

Podem ser divididos em três grupos:

os mecanismos mais primitivos que se

manifestam nas psicoses e nos transtornos de

personalidade;

os mecanismos neuróticos que se

manifestam nas neuroses, nos atos falhos e

na formação dos sonhos;

os mecanismos ou defesas maduras, que

são os mais adaptativos.

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MECANISMOS DE DEFESA

• repressão, deslocamento, formação reativa

• isolamento, anulação, somatização, conversão.

neuróticos

• dissociação, identificação projetiva • introjeção, negação

primitivos

• supressão, altruísmo• sublimação, humor.maduros

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Os mecanismos neuróticos ( GABBARD, 1990)

1.Repressão: opera inconscientemente expulsando desejos, sentimentos ou fantasias da percepção consciente. Esta presente em todas as neuroses, e é o principal na neurose histérica, e em menor intensidade na personalidade histérica. 

2.Deslocamento: processo inconsciente pelo qual sentimentos se transferem de uma fonte à outra; é o principal mecanismo na formação das fobias, sendo responsável pelo fenômeno da transferência e o disfarce dos sonhos.

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Os mecanismos neuróticos ( GABBARD, 1990)

3.Formação Reativa: se caracteriza pelo desvio de um desejo ou impulso inaceitável, adotando-se um traço de caráter oposto. É encontrada no TOC e no transtorno de personalidade obsessivo-compulsivo. 

4.Isolamento do Afeto: este mecanismo dissocia o afeto da ideação, é também comum em pacientes obsessivo-compulsivos; o isolamento frequentemente esta associado à intelectualização, que ajuda evitar o afeto.

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Os mecanismos neuróticos ( GABBARD, 1990)

5.Anulação: baseia-se no pensamento mágico, é uma ação simbólica realizada com o objetivo de anular um pensamento ou uma ação inaceitável.Também é característico dos pacientes obsessivo-compulsivos. 

6.Somatização: envolve a transferência de sentimentos dolorosos para as partes do corpo, é típica dos hipocondríacos.

 

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Os mecanismos neuróticos ( GABBARD, 1990)

7.Conversão: este mecanismo se caracteriza pela representação de um conflito psíquico em termos físicos, é mais comum na histeria.

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DEFESAS MADURAS (VAILLANT,1977)

1.Supressão: expulsão consciente de sentimentos e pensamentos inaceitáveis da mente. 

2.Altruísmo: subordinação de nossas necessidades e interesses aos dos outros. 

3.Sublimação: processo inconsciente pelo qual impulsos inaceitáveis são canalizados para alternativas socialmente aceitas.

4.Humor: capacidade de fazer graça de si mesmo ou divertir-se com situações adversas.

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Mecanismos de Defesa Primitivos

1. Dissociação: processo inconsciente que separa ativamente sentimentos, representações do self, ou representações objetais contraditórias. É nos estágios iniciais de vida um importante organizador da experiência, sendo secundariamente elaborado como uma defesa patológica (Ogden-1986), sendo uma causa fundamental da fragilidade do ego.

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Mecanismos de Defesa Primitivos

2.Identificação Projetiva: processo em três etapas no qual aspectos do individuo são renegados e atribuídos a outra pessoa.

3.Introjeção: processo inconsciente pelo qual um objeto é simbolicamente introduzido e assimilado como parte do indivíduo. Pode suceder a uma identificação projetiva, ou ocorrer independentemente como inverso da projeção.

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Page 27: Psicanalise e Psicopedagogia2

Mecanismos de Defesa Primitivos

4.Negação: é uma rejeição direta a um dado sensorial traumático (defesa contra o mundo externo).

FONTE: GABBARD, G. Psiquiatria Psicodinâmica. Porto Alegre : Artmed, 1998.

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Contribuições da Escola Inglesa

A teoria de Melanie Klein combina o modelo estrutural com um modelo de desenvolvimento baseado nas relações objetais.

Os conceitos de posição depressiva e

esquizoparanóide influenciaram muito a

clínica. Klein atribuía consciência da mente ao bebê,

o que hoje sabemos ser improvável até pelo menos o segundo ano de idade (BARON-COHEN et al, 2000, apud FONAGY, 2007).

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Contribuições da Escola Inglesa

Pesquisas mostraram que o relacionamento

inicial com o cuidador é critico para o

desenvolvimento.

Muitas evidencias comprovam as idéias de

Winnicott de que os bebes se orientam

desde cedo pelas pessoas e sua expressões

faciais.

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Contribuições da Escola Inglesa

Contudo a pesquisa não sustenta sua preocupação

exclusiva com o relacionamento mãe - bebe como

etiologia das doenças mentais, pois esta provado a

importância da genética nos transtornos mentais graves.

Freud valorizou muito os fatores constitucionais e a

genética no desenvolvimento.

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Page 31: Psicanalise e Psicopedagogia2

SIGMUND FREUD

ESTÁGIOS PSICOSSEXUAIS

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Desenvolvimento da Personalidade

Estágios ou Fases Psicossexuais: oral, anal,

fálica, latência, adolescência.

Progressão, Fixação,Regressão

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FASE LIBIDINAL

Etapa do desenvolvimento caracterizada por uma organização da libido sob o primado de uma zona erógena e pela predominância de uma modalidade de relação de objeto.

Entre 1913 e 1923 é aperfeiçoada esta noção com a introdução das fases pré-genitais: oral, anal e fálica.

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Page 34: Psicanalise e Psicopedagogia2

FASE ORAL (1º. Ano)

Trauma do nascimento,

separação

Mecanismos de introjeção e

projeção

Satisfação oral por apoio a

nutrição

Não distinção eu-outro,

etapa de sucção e sádica

Caráter oral passivo e oral

sádico

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Page 35: Psicanalise e Psicopedagogia2

FASE ORAL (1º. Ano)

Libido centrada nas necessidades

nutricionais, mas também obtenção de prazer

oral.

Necessidades de calor e contato humano são

base para relações posteriores.

Libido á princípio é narcísica (bebê e seio são

um só).

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FASE ORAL (1º. Ano)

Nos primeiros meses as relações são de objeto parcial,

somente por volta de seis meses mãe é percebida como

objeto total.

Relação com a mãe é o protótipo de suas relações

futuras com o mundo.

Se a relação é adequada o ego se fortalece e aumenta a

auto-estima, criança torna-se apta a enfrentar novas

demandas; se não podem ocorrer fixações em padrões

orais de comportamento.

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Page 37: Psicanalise e Psicopedagogia2

Caráter Oral

É aquele cujo padrão de adaptação contém

importantes elementos de fixações orais.

Caráter Oral Receptivo: se houve suficiente

gratificação o sujeito é otimista e confiante, mas pode

tender a passividade e inatividade. Se houve

excessiva frustração pode ser pessimista e ressentido,

sendo excessivamente dependente ou isolado.

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Page 38: Psicanalise e Psicopedagogia2

Caráter Oral

Caráter Oral Agressivo: tendência à odiar e destruir,

ter ciúmes da atenção que outros recebem, nunca esta

satisfeito, tende a ser espoliador e vingativo.

O caráter do adulto é produto não somente das

fixações orais, mas também das fases seguintes.

As formas particulares de caracteres orais dependem

da proporção de sublimações e formações reativas no

manejo dos impulsos orais.

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Page 39: Psicanalise e Psicopedagogia2

FASE ANAL (2 – 3 anos)

Aquisição esperada:

autocontrole, mais

autonomia.

Etapa expulsiva e retentiva,

controle esfincteriano.

Angústia objetiva

(desaprovação);

internalização (superego).

Caráter anal: ordem,

parcimônia; controle,rigidez.

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Page 40: Psicanalise e Psicopedagogia2

FASE ANAL (2 – 3 anos)

Libido concentrada na região anal, prazer na

retenção e expulsão das fezes, além da valorização

social destas atividades.

Aprendizado do controle esfincteriano até 3 anos.

Fase Anal Expulsiva: fezes são objetos destruídos e

sua eliminação tem caráter destrutivo.

Fase Anal Retentiva: fezes são material precioso

que a criança quer reter para si.

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Page 41: Psicanalise e Psicopedagogia2

FASE ANAL (2 – 3 anos)

As atitudes dos familiares em relação aos hábitos de

higiene são decisivas no sucesso nesta fase.

Facilidade do controle depende:

1. Amadurecimento físico (±18 meses);

2. Compreensão e comunicação da criança;

3. Atitudes compreensivas dos pais;

4. Tolerância da criança às tensões;

5. Gratificação com esta aprendizagem.

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Page 42: Psicanalise e Psicopedagogia2

Angústia Objetiva e Superego

Criança percebe que há formas de conservar

o amor dos pais e evitar punições, basta

atender exigências.

Desenvolve-se angústia objetiva como

antecipação da desaprovação externa, o

comportamento ético só na presença dos

pais.

Internalização das proibições fará parte do

superego, maior desenvolvimento da

consciência.

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Page 43: Psicanalise e Psicopedagogia2

Simbologia das Excreções e Expressão Social

Interesse pelas fezes vai se deslocando para

dinheiro e coisas de valor para guardar e

trocar (“me limparam”).

Importante oferecer materiais substitutos

como areia, barro, massa de modelar, argila.

Destas sublimações podem derivar talentos

artísticos.

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Page 44: Psicanalise e Psicopedagogia2

CARÁTER ANAL

Pessoas com caráter retentivo tendem a ter prisão de

ventre, ser fechadas e mal humoradas, são mesquinhas,

obstinadas, ordeiras, meticulosas, formalistas. Tendem a

se perder em detalhes insignificantes.

Pessoas com caráter expulsivo tendem a ter explosões

emocionais, ser “boca suja”, ser muito críticas e

vingativas.

Erotismo Uretral: ambição, piromania.

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Page 45: Psicanalise e Psicopedagogia2

FASE FÁLICA (3 – 6 ANOS)

Complexo de Édipo >

eleição de objeto

Angústia de castração:

simboliza lesão, separação,

perda de amor

Resolução masculina e

feminina

Caráter Fálico: resoluto,

provocativo,

competitivo,hostil.

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Page 46: Psicanalise e Psicopedagogia2

FASE FÁLICA (3 – 6 ANOS)

O termo fálico se refere a representação do

pênis, onde a libido esta concentrada.

No início há uma ótica fálica da sexualidade.

Com o desenvolvimento o impulsos ativos irão

predominar no menino e os impulsos passivos

na menina.

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Page 47: Psicanalise e Psicopedagogia2

FASE FÁLICA (3 – 6 ANOS)

Vivência edípica (fantasias de incesto em relação ao

genitor do sexo oposto, associado a ciúmes e

impulsos homicidas em relação ao progenitor do

mesmo sexo) e eleição de um objeto de amor.

O complexo de Édipo pode assumir a forma negativa.

A fixação e não resolução satisfatória traz

consequencias para as escolhas amorosas na vida

adulta (neurose).

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Page 48: Psicanalise e Psicopedagogia2

COMPLEXO DE CASTRAÇÃO

Para os meninos o centro de seus temores é a

perda do pênis, muito valorizado, mas

também a perda do amor do pai.

Segundo Freud nas meninas o complexo de

castração surge após sua aceitação, gerando

ressentimentos para com a mãe.

Grande importância da educação sexual

adequada.

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Page 49: Psicanalise e Psicopedagogia2

CARÁTER FÁLICO

Pessoas tendem a ser resolutas e seguras, mas

como formação reativa contra sentimentos de

inferioridade.

Muitos são provocativos e hostis, mulheres “fálicas”

são muito competitivas com relação aos homens.

Superação desta etapa resulta em forma mais

colaborativa e madura de se relacionar

amorosamente.

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Page 50: Psicanalise e Psicopedagogia2

FASE LATÊNCIA (5- 10 ANOS)

Maior desenvolvimento do ego

e superego

Novos interesses

(sublimações)

Identificação (formação dos

superego)

Funções do SE: autocrítica,

ideais

Caráter infanto- juvenil:

despreocupado, aventureiro,

identificação com heróis.

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Page 51: Psicanalise e Psicopedagogia2

FASE LATÊNCIA (5- 10 ANOS)

Criança se afasta dos interesse sexuais e

utiliza esta energia para fortalecimento do

ego.

Torna-se mais apta a controlar impulsos e o

interesse no mundo externo se diversifica-

escola, amizades, jogos.

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Page 52: Psicanalise e Psicopedagogia2

FASE LATÊNCIA (5- 10 ANOS)

Se passou bem as outras fases agora é período de

calmaria, se não é de turbulência-irritação,

agressividade, exibicionismo, excesso de

curiosidade sexual; ou então, por defesa- mau

aproveitamento escolar, muitos medos, enurese,

problemas alimentares.

Dois períodos: 5-8 (obediência, regras rígidas); 8-

10 (mais democrática, visão mais realista dos pais).

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Page 53: Psicanalise e Psicopedagogia2

FORMAÇÃO DO SUPEREGO E SUAS FUNÇÕES

Freud: superego é o herdeiro do complexo de

Édipo.

A resolução se dá pela introjeção das figuras

parentais.

Superego recebe também influência das

atitudes e opiniões dos pais e outras figuras

admiradas e da própria cultura (costumes,

crenças, valores).

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Page 54: Psicanalise e Psicopedagogia2

FORMAÇÃO DO SUPEREGO

Identificação pessoas

importantes

Valores morais

Costumes, tradições

Crenças de raça e

classe social

Introjeção figuras

parentais

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Page 55: Psicanalise e Psicopedagogia2

FUNÇÕES DO SUPEREGO

AUTOCRÍTICA

• Regula auto-estima

FORMAÇÃO DE IDEAIS

• Ego ideal

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Page 56: Psicanalise e Psicopedagogia2

CARÁTER INFANTO-JUVENIL

Pessoas despreocupadas e aventureiras, que parecem

não querer crescer.

Gostam muito de competições esportivas, carros,

filmes de aventura.

Se identificam com os heróis da ficção, sentem-se

melhor com companhias do mesmo sexo.

Se chegam a se casar é apenas por convenção social.

Mito do garotão que não envelhece.

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Page 57: Psicanalise e Psicopedagogia2

FASE GENITAL (10 – 20 anos)

Pré-puberdade: muda

comportamento e auto-

imagem, ser

reconhecido, diferente

Puberdade: genitais

assumem primazia,

superação do Édipo

Capacidade de amar e

trabalhar.

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Page 58: Psicanalise e Psicopedagogia2

FASE GENITAL (15- 20 ANOS)

Pós-puberdade: vocação,

emancipação, relações com

sexo oposto, maior

integração

Problema vocacional

Separação da dependência

familiar

Amores: afirmação da

identidade, temores das

primeiras relações.

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Page 59: Psicanalise e Psicopedagogia2

CARÁTER GENITAL

Superação dos conflitos infantis e da ambivalência.

Supremacia da genitalidade na organização da libido,

pulsões pré-genitais no pré-prazer.

Superação do Édipo, sem culpas e preparado para

completa satisfação sexual.

Livre expressão das emoções e relações objetais não

ambivalentes.

Pessoas amigáveis, amorosas e que se preocupam com os

outros.

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Page 60: Psicanalise e Psicopedagogia2

REFERÊNCIAS

BEE, H. A Criança em Desenvolvimento- Porto

Alegre: Artmed, 2003.

D’ANDREA,F. Desenvolvimento da Personalidade. 8ª.

Edição- Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil S.A.,

1987.

PERSON, E. ; COOPER, A.; GABBARD, G. (org.)

Compêndio de Psicanálise- Porto Alegre: Artmed,

2007.

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