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Rio de Janeiro — Terça-feira, 17 de agosto de 1965X Ano LXXV — N.° 191

PSD homologa Lottpronto para lançar NegrãoSÓ POR CAUSA DA CÔR

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Centenas de erlifitim de hos .-.ng./ei: ficaram a.\sim durante os conflitos raciais, agora dominaxlos (L-l1!)

r_ _i 7

O Partido Social Democrático, sem encerrar suaXIV Convenção Regional, homologou ontem, por139 votos e 15 em branco, a candidatura do Mare«chal Teixeira Lott ao Governo da Guanabara, con-vencido de que, com a decretação da inelegibilidadedo ex-Ministrò da Guerra — considerada inevitávelpela sua Direção — estarão criadas condições parapropor ao PTB o lançamento do Embaixador Negrãode Lima às eleições de outubro.

Os próprios círculos petebistas mostram-se pes-simistãs quanto à manutenção da candidatura Tei-xeira Lott, sabendo-se que um grupo de ex-depu-tados e diversos Diretórios Paroquiais preparam-separa solicitar ao Marechal que nao apresente qual-quer recurso à Instârfcia Superior, no caso de a Jus-tiça Eleitoral da Guanabara julgá-lo inelegível.

O julgamento da impugnação ao pedido de re-gistrp do Marechal Teixeira Lott como candidatodo PTB à sucessão estadual, requerida pelo Procura-dor Regional Eleitoral, Sr. Eduardo Bahout, deve-rá realizar-se na sexta-feira, segundo informou aoJB o relator do processo, Desembargador João Coé-lho Branco, pois só amanliã expira o prazo para aapresentação das provas da defesa.

Na visita que íêz ontem à sede do PTB, o Má-rechal Teixeira Lott. depois de afirmar que "a Naçãoexige o restabelecimento dos altos conceitos de dig-nidade do Brasil no campo internacional", declarounão conceber que as Forças Armadas "continuem aser utilizadas como bicho-papão ou espantalho deíUTOznl".

Disse ainda o Marechal Teixeira lott que con-tínua eleitor na Guanabara, desmentindo que suacandidatura represente um ponto de atração de cor-ruptos e subversivos e declarando que a sua presen-ça no processo eleitoral representa a opção entre a'"'ditadura e a legalidade".

O Deputado Danilo Nunes, candidato a Vice-Governador na chapa do Professor Carlos Flexa Ri-beiro afirmou, ontem, após conversa com o Presiden-te Castelo Branco, que só à Justiça com nete vetarnn não a candidatura do Marechal Tei.Mra Lott,"homem bastante íntegro e austero". (Páguia 3)

ReciLparte e mata45 no Chile

O navio chileno Janeqvcopartiu-se ontem ao ser jo-gado contra as cOsUs oeseu pais por uma rioier.iatempestade dc vento e 45dos seos tripulante* morr.-ram, enquanto vma »v<üat.v-cíia. àe nev* erti Las C_ev__.cidade argentina dos Anue..matava .1 pessoas, em suamalori* mulheres t crian-

ças.O Presidente do Chile es-

tabeleceu o estado de catas-trofe em 22 das _â provín-cias do pais, onde as eha-vas torrenclals que ci\_;ndesde o fim dc julho e a.nevasca. já destruíram cen-tenas de milhares de casas,200 mll hectares de área cul-ttvada e 100 mil hectares a«bosques, que correspondema dois anos de produção d?madeira fPáglna 91

JLtLtA* ÍL.

vêm emSetembro

O conjunto britânico Th&Beailes e as atrizes AudrtyHepburn e Rosana Sciiiaííi-no serão, dentre outros, -os•artistas que se apresentaria

-*tfl pü!jíic3-mo-<ii<- 2$, áé-._«-tembro próximo, ás 21 ho-ras, no Maracanãzinho, numgrande thow, que marcaráo encerramento do Festiva!Internacional do Filme a serrealizado de 15 a 26 dc ie-tembro, no Rio.

Todos os artistas convida-dos para o Festival estará.presentes e a entrada ao ei-peticuio será cobr.ula a pre-ços populares O Secretáriode Turismo, Sr Enaldo Cra-vo Peixoto, que fez o com.-nicado ontem, acrescentou

que os Tlie Beatics Já con-firmaram sua presença

í os Angeles volla

poli cia d a à calmaO Presideti-- tyrtúoa Johnion s___tx*.

festou entem profundo _ent!mcmo d. tíi-tío diante d. restabelecimento da ordemem 1-03 Angeles, paleo de violentas raani-íesiações raciais cm que 33 pessoas mor-reram e 800 ficaram fétidas, e advertiu

que 'o poro americano deve-llrtár contra adiscriminação e a pobreza, qur constituemcampo fértil à vioiencra''.

Após eiogkr o Oorérno da C-HfórnSa.

peia forma cera que conseguiu dominar asituação, o Presidente L.vncion Johnsondisse que "as desordens de tos Angeles re-

pre.íentam um problema nacional não .o

porque o que ocorreu ati poderá ocorrer emoutro lugar, mas porque sua origem residena violação dos princípios nacionais de

O RECATO USAR

pas e'igue-dade,.'— Recorrer ao terror « áviolência — afirmou o Presidente Johnson—- náo somente atinge o direito fundamen-tal dc cada cidadão, de sentir-se seguro emsua própria casa. ou nas ruas de sua Cl-

cadê, como arrebata cias mãos dos negros

as armas com que eles estão cons?guinda

sua, emancipação.

O Govcmiirlor da Califórnia. Edmund

O. Brown, Informou que, embora o "pior

Vc._ha pasíads,)', os 15 mil soldados da Po-

líciÃ estadual; tnobllizados para reprimir

as maui-«taçôes, continuarão ocupando o

bairro negro tíe Watts, em Los Angeles,

que íoi completamente devastado e está

sob toque de recolher. (Página 2)

Papa sereeuperade úlcera

Castelgandolfo (UPI-JB.Com todas as audiências se-manais canceladas para aspróximas semanas, o PapaPaulo VI se recupera de ex-cesso de trabalho c de umapossh .1 úlcera, em sua re-sidéncia de verão no Castei-gandolfo, segundo anuncia-ram ontem fontes extra-ofl-ciais do Vaticano.

Ao que parece a indispôs!-ção do Papa é resultante deum excesso de trabalho qutafeta sua digestão e sonoPaulo VI já foi medicado restá sendo submetido a um;:dieta especial e repousupassando a maior parte codia ao ar livre Afirma-seque não há perigo de vida

Desde criança o Papa so-fre de indisposições digesti-vas e quando iniciou sua car-relra no Vaticano como Se-cretário de Estado teve se-rios problemas estomacais,sendo obrigado a repousardurante longos períodos.

Face ocultada Lua émontanhosa

As novas fotografiada íace oculta da Lut..tiradas pela nave sovié-tica Sonda-3, em 20 dt'julho, mostraram aoscientistas do Instituto deAstronomia Sternberg,onde estão sendo analisa-das, que a superfíciemontanhosa do satélite émuito maior que no ladovisível, com imensas de-pressões e grande nume-ro de crateras e sòmen-te poucos mares.

Em Cabo Kennedy, osastronautas Gordon Co-oper e Charles Conradfazem os preparativos fi-nais para seu. Vôo de •quinta-feira, a bordo dacápsula Gemini-5, emque tentarão um primei-ro encontro, em pleno es-paço, com o satélite quese desprenderá da pró-pria nave. A viagem du-rara oito dias. (Pági-na 8) Os russos obtiveram esta foto do lado que a Lua esconde (LPJ)

ò UNAB não AnteprojetomodificaInquilmato

V-i-3r^•3Ç_«__P-_fV»-•^_-___i_^._y''^îf-.__?^Pf_i _^

_>î£!3_t__-v_t»-S_-__-fc^fcBLl ^" w-^sfyí3jt^WB>' -i jpBfilBS iB-Wl|B-_-»

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rJi MT_B -Pel mmmnC.WhMmmmWmê^'- Am—lÉMBBBigTHlffrr^ mJt0lm*VXt^m^^mmmmrmw^^^^fmrMWimmmwm^mMf3_nm, .i h mmm i* i ¦. . _ _. .-

quer a carneracionada

Cerca de 200 pecuaristasde vários pontos do Paispropuseram, ontem, ao Su-perintendente da SUNAB,Sr. Guilherme Borghoff, oracionamento da carne vei-da duas vezes por semana,além da liberação dos seuspreços. O Sr. GuilhermeBorghoff não concordoucom as propostas mas con-vocou nova reunião para opróximo dia 30

O Superintendem, daSUNAB anunciou aos pe-cuaristjs que jã está noCongresso a mensagem pio-pondo a isenção do Impôs-to de Vendas e Consignações

para os produtos essenciais,esperando que, com suaaprovação, o problema dacarne e do leite poderá serresolvido sem prejudicar o

produtor e o consumidoriPigin» li.

Lacerda vaià Fazendabuscar verba

A modificação da Lei doInqullinato, liberando o*aluguéis dos prédios novos,e a correção monetária par»_ totaUdade dos negóciosimobiliários _?u,- algumas dasmedidas contidas no ante-projeto que o Ministro Ro-berto Campos submeteráamanhã à apreciação doPresidente da República,com o objetivo de reativara indústria da construçãocivil.

O anteprojeto, que alteraãlhda a época de cobrançae o teto das Letras Imo-biliária.- do Banco Nacio-nal da Habitação, isentàn-do do pagamento as unida-des residenciais avaliadasem menos de Cr$ 50 mi-lhôes, recebeu total aprova-cão dos líderes da constru-ção civil e da AssociaçãoComercial e Industrial deImóveis da Guanabara. tP. 3>

''Escravos deJó35 venceFestival jB

O Governador CarlosLacerda íoi ontem ao Ga-binete do Ministro da Fa-zenda, Sr. Otávio Gou-veia de Bulhões, paradiscutir aspectos do em-prestimo de CrS 22 bi-Ihões solicitados pelo Es-tado, com vinculação egarantia das cotas, doFundo Monetário Nacio-nal, originário da arreca-dação do Imposto únicoSobre Lubrificantes.

O Sr. Carlos Lacerda,que estava acompanha-do do Secretário de Fi-nanças, Sr. Mário Loren-zo Fernandes, e do Pre-sidente do Banco do Es-tado. Sr. Almeida Braga,disse à saída do Ministé-rio da Fazenda que o Sr.Otávio Bulhões prome-teu-lhe uma resposta sò-bre o problema parahoje. (Página 3)

r.rravos df Jó, _- Xitvle?de Oliveira, foi o vencedor cioF.sUyp.1 ds CSnsma AmadorJB-Mcsbla no setor úc, filmessonoros, ganhando o curta-me-trasem Cidade, de Mário Vale-rio. o prí-mío de filmes mu-dos. durante a, apresentaçãodos U tlnalistns — sete sono-ros e quatro mudos — reali-T.ada ontem, a partir das 3íh30 m. no auditório da Mesbla..

O segundo lugar na catego-ria de filmes' sonoros rxmbe a.Infância, de Antônio AugustoCnhnon. o entre os filmes mu-rios a Man.Quln_n. de DanielChutorianscj-, merecendo meu-ç.o especial o curta-metragçmKlo IV Centenário, realizadopelo pequeno jornnlelro Ceisodá éilvã, de apenas 16 anos.

a? prêmios nos primeiros corSocados foram entregues pela.Diretora-Presídente do JOB-NAL DO BRASIL, CoudêsífvPereira Carueiro, que cumpri-mentou os vencedores ne pat-co do auditório da Mesbla, ou-de também estava o Secreta-rio de Turismo da Guanabà*ra, Sr. Enaldo Cravo Peixoto,que assistiu i íesta do inicioat. o íim. (Página 10)

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UAÓX-UIOHAyO — BapaS ciprAí. Rersl escritório. .-Bomdact. UO*!» avll — AV.JÇoBranco.-ISi, _».o]a. 8/ 205.DAK_.jljoQBAF.Vf; ^____mc[ pr*it.,oi»_t- Pl 9-Pri>SABraneq 151. «fiel», «I -0».S5TOQ0ISTA. nr»A'»rtnc_. nsoo *gij.l Pwtv, s.\

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- 1.« Cad., Jornal do Brasil, T.vçn-rrlra, 17-S-fl5

Milícia da-Gal:ifórnia põe fim a conflitos raciaisUma crise veloz

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A nt-lsâo cm Los Angeles, do um Jovem negro, suspcl-.to de SrlBir cin estado de embriaguez, e o «tropetamon.:to rm Chícájo, de uma mulher negra, por um motoris a

branco do Corpo de Bombeiros, cujo carro se desgover-nou o subiu na calçada, ao pawar por um cru7.ame.1to_ ambos ocorridos nn noite de 11 de ttgôstp - deramorigem ao maior conflito racial que se registra nos Es-

tados Unidos desde 1943.Só em Los Angeles, onde os distúrbios sc estenderam

"a cinco bairros, houve 33 mortes <30 «^í«J|ggg^rio de Policia, um policiar e um bombeiro), COD ir.rldos, 693negros. 4 militares. 77 policiais e 35 bombeiros), e se efe-maram 2 760 prisões, sendo 493 entre menores. Em Chicago,

. as desordens se encerraram sexta-feira, com um saldo deBO feridos '8 policiais» e 105 prisões

Vejamos a seqüência dos acontecimentos cm Los An-

geles:Quarta-feira, as 21 h — Dois policiais brancos ton-

(am prender um iovem negro, no bairro dc Watts, acusnn-""' do-o de dirigir embriagado. Apoiado pela mac, o Jovem¦-protesta, forma-se uma aglomeração, há luta. os policiais

chamam reforços, que conduzem rnüe e filho a Chcíaturade Policia;

Duas horas depois — CentenBs de negros iniciam vio-

(«lentas mamíestações de protesto, em Watts. HA incen-'¦¦¦ dlos saques e depredações. A Policia cerca um setor dobairro: os cordões de isolamento sfio rompidos, cresce para

,1 mll o niimero de manifestantes;"B Madrugada dr quarta-feira — Continuam os distar-¦•• bios e no'apedrejamento. vários motoristas ficam feri-'do* O ator negro Dick Gregory leva um tiro na perna.

,ao tentar conter a multidão. Nessa noite, houve 80 prl-. íões. 100 vetemos foram destruídos e 76 prédios danili-eados: , '

Quinta-feira, 6 h — Atenuam-se as manifestações; os' negros se dissolvem. A Policia recomenda aos brancos quenao entrem em Watts:

Quinta-feira, 19 h — Depois de um dia mais ou me-

4..;<n(W calmo, ocorrem novos choques entre 700 policiais e 6mil negros, logo ao cair da noite:

Sexta-feira, 4 h — Novos surtos dc saque e violência"**'-"' fazem 120 feridos. Automóveis sSo virados c incendiados

nas ruas; a Policia nâo consegue conter a pilhagem;Sexta-feira. I_ri45i_ - O Chefe da Policia dc Los An-

geles. William Parker, pede a ajuda da Guarda Nacional:

Sexta-feira. 16h30m '—

A Guarda Nacional recebe or-dem para intervir nos conflitos cm Watts;

Sexta-feira. 21h40m — Ocorre a primeira morte: oSubchefe da Policia de Los Angeles. Pouco depois, morroum negro:

Sexta-feira, 22h25m — Soldado? da Guarda Nacional.com suas balonetas caladas, penetram no b.irro negro.Têm ordem para sà atirar quando necessário:

Sábado — Muliipllcam-se os incêndios. Mll bombeiros

mobilizados não conseguem romper a barreira dc negros

que os impedem dr debelar o fogo. Aumenta para 14 o

número de mortos e Já há centenas de íeridos. Dos mll

Incêndios ateados. 300 são de grandes proporções:h-rin i'n h -- E decretado o toque dc recolher em

.a:

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Lo» Angeles (AF-UPI-FP-jB> — O Governador da Ca-llfõrnia, Edmuncl G. Brown,após dizer que "o pior passou",anunciou ontem que ás desor-dens raolais do seis dias emLos Angeles terminaram, "gra-ças à açRo dn milirla do Es-tado, que impediu o prossegui-mento dos roubos no bairronegro da cidade".

Apesar do anúncio oficial doGovernador, ataques de fran-co-atiradores e lançamentos debombas incendlàrlas ocorreramontem em subúrbios dc bran-cos. próximos á zona negra,onde continua o toque dc re-colher, após as lutas que jácausaram a morte de 32 pes-soas.

REPRESSÃO ENÉRGICA

O Governador Brown. emseu comunicado à imprensa,disse qué os 15 mil milicianoscontinuarão em seus postos nomomento, "mas a primeirafase da missão íoi cumpridacom êxito, tanto pelos encar-recados da ordem em Los An-geles, como pela milícia esta-dual. Apesar disso devemoscontinuar reprimindo cnèrgi-camente os terroristas, ate quea cidade esteja novamente emsegurança".

Três toneladas de produtosalimentícios foram entreguesesta semana pelo Exército daSalvação, sob a proteção dasbalonetas dos guardas nacio-nais, no devastado bairro deWatts. A maior parte das ca-sas de comestíveis foram efeti-vãmente saqueadas ou incen-diadas e. hi seis dias. os abas-tecimentos haviam cessado prá-ticamente, ao mesmo tempoque todas as atividades dossrrviços públicos.

Joseph da Silva. Presidenteda Associação dos Armazénsde Varejo, convocou umn. re-união da entidade, para sercriado, em Watts, um mercedoprovisório. Contudo, serão ne-cassáriOs vários dias, ou mes-mo uma ou duas semanas, pa-ra que a situação se normalizeInteiramente, secundo declarouo Comandante Adjunto daGuarda Nacional, Noyle Mc-Keown.

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todos os bairro, de Los Angeles síctados pelos Oisturoios

, e o estado de insurreição cm Watt-. O Governador inte-

rlno. Qlenn Anderson. faz um apelo para que todos per-maneçam em suas casas e o Governador Edmund Brown.

em férias na Grécia, regressa - Los Angeles,

Sábado, 22 h — Os negros amotinados desistem de

uma rebelião em massa. Durante tôda a madrugada, a

Guarda Nacional patrulha as ruas. realiiando operações

de limpeza em tôda a r.ona. Há ainda dispara' esporn-

dicos dos telhados e janelas dos edifícios. O toque de te-

colher i estendido a Long Beach.Para manter a ordem, mobllisaram-íe 600 policia»

• comissários e 14 mil membros da Guarda Nacional. Os

prejuízos são calculados em 175 milhõe- de dólare.-.

CALMA RELATIVA

Uma calma relativa predçmt-jiiou ontem, na zona dos distar-bíos raciais, cercada de tro-

barricadas que havia Instaladona zona "pouco segura" de 42milhas quadradas, e ontem pc-la manhã os moradores dessesbairros andavam livrementepelas ruas, sem medo, pelaprimeira vez desde quarta-feira, i noite:n

Na zons, sujeita ao toque de.recolher, o Delegado Chefe dePolicia, Thomas (Jed-ln, anun-ciou o triunfo da ordem e dis-se com otimismo: "Já pararamde nos perturbar; sabem que ostemas sob controle. Agora, épreciso enfrentar criminososempedernidos, que atiram prin-cipalmente contra representan-tas da lei."

Já foram realizadas cêrca detrês mil detenções. 800 pessoasforam feridas e os danos sãocalculados entre USS 100 e 175milhões, desde o início dos con-ílltos. Entre os mortos estãomn oficial da Policia, um aju-dante de xerife, um bombeiroe duas pessoas que morreramdo coração, ao assistirem às lu-tas, além de 27 negros.

AÇÃO DA POLICIA

Pelotões de guarda.* nacio-nais. nos quais se encontramalguns suboficlals negros, uni-ra:n-sc ontem ãs patrulhas poli-ciais para penetrar em LonítBnach, onde foi morto um po-Ucial na noite de domingo. Opatrulheiro Richard Lefcbre re-cebeu uma descarga dc oscopc-ta no peito quando, acompa-nhado de um companheiro. des-ceu de seu automóvel df paíru-lha num quarteirão negro, afim dc deter um grupo de jo-vens que atiravam pedras con-tra os vekiíos que passavamOutro patrulheiro, George Me-dac. recebeu tiras no braço. Ofuzil de um terceiro patrulhei-ro. S. C. Gordon. disparou aci-dentalmcntí quando três negroso atacaram

VENDA DE ARMAS

Algumas loja.? de armas in-formaram ter feito ó.'.moâ ne-gócios vendendo armas e muni-côes a -idádloa atemorisa-O.?,durant- os conflitos da? úlu-ma? di---, mas algumas lojasmaia Importante.? retiraram asarmas das vitrinas.

Os vendedores de arma.? da?arredores da zona perturbadadisseram que sua* prateleiras

Johnson aliviado com a voltada ordem quer luta à pohreza

-ohnson City (AP-UPI-JB! — O Presidente LyndonJohnson expressou, ontem,seu "profundo sentimentode alívio" com o restabele-cimento da ordem em LosAngeles e advertiu que opovo norte-americano develutar contra a discrimina-ção e a pobreza,

"que ofe-recém um campo fértil pa-ra a violência sem sentido".

Johnson também elogiouas autoridades da Callfór-nia e a cidade pela formacomo conseguiu dominar asituação e, em seguida, afir-

mou que as desordens de LosAngeles representam "um

problema nacional, não sò-mente porque o que ocor-reu ali pode ocorrer em ou-tro lugar, mas porque suaorigem reside na violaçãodós princípios nacionais depaz e igualdade".

VIOLÊNCIA

"Recorrer ao terror e ã.violência não somente tirao direito essencial de cadacidadão de sentir-se seguroem sua casa, sua loja ou nas

ruas de sua cidade, comotambém arrebata das mãosdos negros as mesmas ar-mas que estão conseguindosua emancipação", acres-centou Johnson frisandoque os norte-americanos de-vem "ser Implacáveis nãosó em condenar a violênciacomo em tomar as medidasnecessárias para previni-la".

Em Washington, o líderrepublicano da Câmara dosRepresentantes, GerarrtFord, declarou que os pro-blemas raciais não serão re-

solvidos de um dia para õoutro, resssaltando "em vezdn culparmos qualquer par-tido politico devemos pro-curar resolver estes pro-plemas".

Na opinião dos observa-dores suas declarações fo-ram uma resposta a seu co-lega republicano PrentissWalker de.que Los Angelespodia culpar o PresidenteLyndon Johnson e "sua

grande sociedade" dos dis-túrbios ocorridos nos últi-mos dias.

Pequim vê no movimento dosnegros começo de revolução

pas. depois ce uma noite agi- iiousm »««-«

Pequim. Montreal. Carolj-na do Norte, Munique, Tó-quio (AP-FP-UPI-JBi—Emtransmissão da Rádio dcPequim, o Governo da Chi-na classificou ontem os dis-túrbios raciais nos EstadosUnidos como "um verdadel-ro movimento revoluciona-rio" c previu que "ombro aombro, os negros norte-americanos deverão se uniraos demais povos para in-íhgirem Inequívoca derrotaao imperialismo internacio-nal".

Momentos antes de cm-barcar para Los Anseies, oEvangelista Billy Grahamnfirrnou que os últimosacon t-clmentos "parecem

ser um comêço.um ensaio

morte, aguardando apenasa fixação da data". Pediuao dirigente Martin LutherKing que utilize toda a suaInfluência para nue consigaa "imediata suspensão dasmanifestações".

Em Moscou, o Pravda, ór-g_o oficial do Partido Co-munista. disse que os dis-túrbios de Los Angeles são"um novo golpe contra oprestigio dos Estados Uni-dos e contra o mito dagrande sociedade preconi-zada. pelo Presidente John-son"

The Guardian, de Lonrdres. comenta: "A mensa-gem de Los Angeles refere-ge a mn pedido de melhorada habitação e do padrãorie vida, oue mesmo consi-

tada durante a qual surtos devíoiènria se estenderam, pelaprimeira vez, a outras cidadesdo Sul da Califórnia. Pelamanhã, o Inspetor de Policia,.1. K. McCauIey dlí-e: "atéagora, êste foi o melhor dosúltimos dias".

O Quartel-General da Poli-cia de Lis Angeles recebeu a!-guns informes de dispara? eroubos, mas não houve con-rentraç-o de massa.? nem serealizaram prisões.

Depois de cinco noites se-pnidas dc conflitos onde parti-ciparam milhares dc negros, aPolicia deixou a maioria das

SEGUROSAs companhias de segura?

provavelmente nlo pagarão asperdas calculadas em VBS 175mllhõeí. durante os confliioi ra-ciai.?, pol.? um oíidaí da gi»*-da nacional c'.-~rií!cou o? inci-dentes como "insurreição'

•'As apólices de incêndio, rou -bo a danos material-? contemuma clá-siiia que estipula, quoas perdas por insurreição nãodevem ser reembolístías'" — dis-se o diretor d* importante com-pivnhia d* seguro.? d» Loa An-geles.

provocada por forças sinls-trás que tentam fazer ceio-dir a cuerra entre as raçase a? classes, com o brutalobjetivo de derrotar o Go-vêrno".

SENTENÇA DE MORTE

Graham. que viajou paraLos Angeles a fim de dis-cutir o problema com RalphBell. membro negro do Mo-Tlmento Evangélico, definiums Estados Unidos como um"povo sob vuna sentença de

radas como essenciais, nãosão suficientes. Nâo è sufi-ciente porque os negros per-manecem nos setores maispobres da população e selhes dão as tarefas maissems. Se se deseja umaharmonia em qualquer Es-tado, seia êle os EstadasUnidos, a Inglaterra ou aRodésia. deve haver igual-dade de oportunidades. De-re haver alguma forma pelaqual os não privilegiadospossam melhorar a si pró-prios", conclui o jornal.

Os distúrbios foram qua-llíicados pelo diário consêr-vador ABC, de Madri, comouma "autêntica guerra âmorte contra milhares denegros rebeldes, levada aefeito pela Guarda Nacio-nal". O jornal dedicou qua-tro páginas aos acontecl-mentos da Califórnia, en-quanto tôda a imprensatambém concedia ampla co-bertura aos fatos.

Em Paris, o jornal I. nu-manite, órgão do PartidoComunista Francês, apre-senta um título, dc primeirapágina, cm que expressa:"Repressão em Los Angeles;15 000 homens armados ar-rasam o gueto negro". De-dica. também, uma páginaintuíra cnm informfieôrs efotografias tiradas emChicago.

O Journal dc Dimanchr,o outro matutino domi-nica! parisiense, titulou erasua primeira página:

"Patc-

tico pedido de Johnson aosnegros de Los Angeles: di-reitos iguais Implicam res-

ponsabilidades Iguais".— O povo chinês apoia,

com firmeza, a justa luta deseus irmãos negros norte-americanos e protesta con-

jSííí-Arm?.OVÍHIM> CARLOS LACERDA

SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS

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A Estação a ser inaugurada é uma das nove cons-truídas pela Cetel em tempo record. para dar ao Rio, noano do IV Centenário, os primeiros 20 mil telefonesdos 200 mil que, posteriormente, serão entregues àpopulação. IP

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ficaTRANQÜILO !

tra as atrocidades cometi-das contra eles. por ordemdos dirigentes dos EstadosUnidos, afirmou o Diário doPovo, em sua edição de on-tem, em que apresenta in-formações a respeito dosdistúrbios raciais de Los An-geles e Chicago.

RÁDIOS E-KOFÉIAS

Em transmissões captadasem Munique. AlemanhaOcidental, as principais cs-tações radiofônicas dos pai-ses socialistas da EuropaOriental apresentaram suasversões sobre os aconteci-mentos nos Estados Unido».

A Rádio de Sofia afirmouque as perturbações

"de-monstram claramente queus direitos civis dos negrosnos EUA estáo garantidosRpena-s no papel".

Numa demonstração rarade solidariedade no campointernacional, a Rádio deTirana, do Governo de Al-bania, disse que "Los Angp-les è agora um campo debatalha entre os negros que.protestam ccmtra a discri-minação racial, a policia eas tropas da Guarda Nacio-nal''..

Negros dasAntilhascontra Klan

BlrmlnRh-m fAP-UP I-JB"»— Imigrantes negras das An-Hlhus Ocidentais na Grã-Bre-tanha planejam criar uma or-gtuiiz_eÃo nacional para defen-der seus interesses e garantirsua proteção contra a Ku-Klux-Klan.

Isto foi decidido, anteontem.em reuniões da Associação da_AntUhas Ocidentais realizadaspm Londres e Birminghan, re-presenumdo cêrca de 11 mJdi-ses imigrantes. ;"Esta nao c uma organiza-cão destinada a propagar oódio aos brancos", expressou oPresidente da A,«ociação. Lm-coln Dyice. "O que queremosé evitar o que sucecc em LosAngeles".

A atitude dos representan-tes negros é uma resposta, aincidentes ocorridos recente-mento cm Midlands, onde (o-ram vistas três cruzes chame-Jantes da Ku-KluxKlan. e aum distúrbio racista ocorridono último sábado em Volver-hampton. Um grupo dc 150brancos, armados dc garrafasc pedaços ce pau. dirlgiu-«asábado de noite à casa de uma.familla neçra cm Volverhsmp-ton, aos gritos de "peguemos

os negros".

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PSD anóia Lott certo de que TRE vai jêtgâ4ô melegívÊ

-.,

VeiSS

Modificado decreto sobreImposto de Renda paradefinir empresa individual

Brasilia (Sucursal) — Por decreto ontem assinado no

Palácio das Laranjeiras, o Presidente Castelo Branco alte-

rou a redação do Artigo 14 e sous parágrafos do regula-

mento para a cobrança e fiscalização do Imposto dc Ren-

da definindo o que sejam as empresas individuais, que sao

equiparadas às pessoas jurídicos para efeito de contribui-

ção para o Imposto dc Renda.De acordo com o texto desse decreto, sâo empresas in-

dividuals: as firmas individuais; as pessoas naturais queem nome individual explorem, habitual e profissionalmen-te, qualquer atividade econômica, de natureza civil ou co-mercial, com o íim especulativo de lucro, mediante venda,a terceiros de bens ou serviços, inclusive a compra e vendade imóveis; a construção de prédios para revenda ou a in-

corporação de prédios em condomínio; a organização deloteamento de terrenos para a venda a prestação, com ousem construção.

tulo oneroso da propriedade oudireitos sóbre* imóveis cujoInstrumento inicial de aquisiçãodate de menos de tròs anos.excluídas os imóveis recebidospor legado, herança, doação oudr.ção em pagamento:

B — Da Incorporação de pré-dias em condomínio ou d.aconstrução de prédios pararevenda:

C — Da organização de lo-teamento de íerrenes paravenda a prestações, com ousem construçSo.

MAIS DE QUINZE

Ainda nos termos desse de-creto, sáo consideradas comoempresas individuais, em cadaexercício, as pessoas naturaisque no triênio anterior tive-ram contratado a transferên-cia. a título oneroso da pro-priedade ou de direitos sobremais de quinze imóveis, cujoinstrumento inicial de aquisi-ção haja sitio lavrado no mes-mo triênio. Nesse esso — es-tabelecc, adiante, o decreto —-não serão computados asimóveis havidos por herança,legado, doação ou daçáo empagamento, nem aqueles cujoinstrumento inicial de nqul-sicâo R?ja anterior a 1 de ja-neiro de 1965". e sendo o imó-(•cl alienado parceladamente.cm frações ideais ou partesautônomas, o conjunto dasoperações de venda dessas par-ceies será computado comouma única operação com adata do primeiro Instrumentode alienação.

QUEM MAIS

O decreto presidencial con-.sidera também como empresasindividuais as pessoas natu-rais que hajam assumido ar-:.;pon?abi_iriadc dc incorpora-

O Partido Social Democrlitl-co homologou ontem, por 139votos « 15 cm branco, *s can-didaturas (lançadas pelo PTB)do Marechal Teixeira Lott edo Deputado Rubens Berardo,para Governador c Vlce-Gover-nador. na segunda sessão desua XIV Convençfio ReRlonal,ainda em aberto, participandodos debates o Embaixador Nc-gráo de Lima e o DeputadoGonzaga da Gama Filho.

A decisão do PSD foi inter-pretada como um gesto táticodestinado a oferecer condiçõesao Partido para, na passlbllida-rie de a Justiça Eleitoral de-cretar a ineleglbllidade do Ma-rechal Teixeira Lott — na qualos pessedistas acreditam semreservas —, sugerir ao PTB olançamento da candidatura doEmbaixador Negrão de Lima.

EXPLICAÇÃO

Ao abrir a sessão, pouco tie-pois das li horas, o Sr. Ama-ral Peixoto explicou que o Par-tido voltava a realizar a se-gunda sessão dc sua XIV Con-venção, porque o candidato pe-

pessedistas, como ft* demaisíôrças oposicionistas, aguardaro resultado do Julgamento doTribunal Regional Eleitoral.

A votaçáo íoi Iniciada com apresenéa de IM convencionais.

.Como mantêm o maior nume-ro dc procurações, os Srs. Au-gusto do Amaral Peixoto eGonzaga da Gama foram okmais chamado., a votar peloHrinielro-Sccretário. Sr. FlávioBarreto.

Enccirads a apuração, o Sr.Amaral Peixoto anunciou oresultado: 139 votos pró homo-Jogaçio das candidaturas doMarechal Teixeira. I/rtí e doDeputado Rubem Berardo í 15votos cm branco. Na Mesa dcupuraçáo, manteve-se, desde avotação, o Coronel ArdovinoBarbosa, do Serviço Nacionalüe Informações.

NEGRÃO

O Embaixador Negrio dclima continua sendo o nomeque reúne mais possibilidadesdentro do PSD, para vir asernovamente indicado ao PTB,na eventualidade de consumar-'- ainda está semana, a me-

I_<ott reprova militaresagindo como espantalhos

tebista escolhido na primeira legibilidade do Marechal io-___.___..._. . * ____- ___*—**•_(._• rin eiP~'<¦.;_(_,

OBRIGAÇÕES

Determina, finalmente, odecreto assinado pelo Presiden-te da República que as pes-soais naturais consideradasemprê_>a individuais são obri-gadas:

— A inscrever-se no ca-dastro previsto na lei;

— A manter livro de caixa,no qual serão escriturados to-dos os fatos relativos as suasatividades econômicas;

— A manter sob sua guar-da e responsabilidade os do-cumentas comprobatórios doslançamentos referidos ua aii-nea anterior;

— A efetuar a.s retençõese recolhimento de Imposto de

— engenheiro Hélio tle Almei-da — havia sido declarado ine-legível.

Invocando o acordo existem?entre os partidos oposícionis-tas — e antes dc dar início ivotaçáo —. o Sr. Amaral Pei-xoto sugeriu, formalmente, ahomologação das c-.r.dídaturastio Marechal Teixeira Lott e duDeputado Rubens Berardo. Fri-sou que a argtiição de inciegi-liiüdade à candidatura tío Ma-rechal Teixeira Lott náo devi?representar nenhum obstáculoà homologação partidária tíeseu nome. desde que cabia ao<

xcira Lott. através da tlccisaouo Tribunal Regional Eleitoral.

En:re cs pessedistas, comoentre as peteblsta*, há a con-vicção generalizada de que r-(íeèisSÓ do Tribunal dever* serdesfavorável no reg.stro dacandidatura do ex-Ministro daGuer. a.

O Embaixador Negião d» L.-ma, ao encerramento ca Con-••ençio. negou-se a qualquerdeclaração sóbre a po=sibl!_da-de de o TRE declarar o Ma-rechs! Teixe'ra L.-ft inelegível.afirmando que apoia gua can-riidatcra em toda * linha.

Negrão integra o Conselhoresponsável pela campanha

Representantes das chama-das íôrças populares, reunidosontem na sede do Partido Tra-balhista Brasileiro, elegeram osresponsáveis pela campanhaeleitoral do Marechal Lott aoGoverno da Guanabara, enteos quais figura o EmbaixadorNegrão de Lima. como retire-sen tante do PSD no Conselho

regional, financeira, de fiscal!-raçáo eleitoral e setorial.

Durante a reunl&o, foi pro-movido um plebiscito sóbre apossibilidade cie o lmpÜgnáçSo s

candidatura do Marechal Tei-xelra Lott vir » ser rejeitadapelo Tribunal Regional Elei-toral.

Xi ocasião., todos rirmoiv-

Ao visitar ontem a sede doPTB, o Marechal Teixeira licrtt,cm nôvo camttitãrlo sôbrc pro-nunciamento dos Ministros ml-llínrcs contra o lançamento desua candidatura, afirmou quenão concebe que as Forças Ar-madas "continuem a ser utili-radas como bicho papão ou es-paníalho de bitomI". por s>cre-di ar que estas "íôrças só semanifestam nas urnas pelovoto secreto, sem que ninguémsaiba".

Antes de visilar as sedes doPTB e do PSB, onde se pro-nunciou sôbrc a ílnallcinde tiesua candidatura, o MarechalTeixeira Lot.i distribuiu o Co-municado n.° 3 de sua campa-nha, no qual desafia os "ho-mens do Govèmo a falaremcom franqueza", acresceman-do que "a Nação exige, que res-tabeleçam os altos conceitos dcdignidade do Brasil r_o planointernacional".

A TRANSMISSÃO DOCOMANDO

Conforme estava previsto, oMarechal Teixeira Lo:t chKtouao PTB às 1" horas. scnSo rc-ceblío pelo Presidente Nacio-nal do Partido, Sr. Lutero Var-pas que. antes íe passar-lhe apalavra e referindo-se às 300pessoas q-.ic ocupavam a sala(i« reuniões á) Comi-5 Cen raldõ PTB da Guanabara, dlsaé:

— Marechal, aqî cra- suatropa, nron.a a cbe "ccer ao seucomando.

O PAPEL DO TRABALHISMO

O Marechal Teixeira Lo:_iniciou seu discurso, em tom tleconversa informal, àwctsren-do sobre a história do ParüíioTrabalhtaa Brasileiro, o qual.no seu entender. íoi idealizadopor GeuiUo Vargas para deíen-der os trabalhadores, "propí-

clando-lhcs a faculdade de se-rem ouvidos e de participaremda vida política n.vcional .

Reíerlu-íe também iis diver-sas crises do PTB. ":ma dasqupls levou o Sr. Getúlio Var-gás a sacrificar sua viria, comoúltima defesa de «eus ideais .e disse considerar que "o tra-balhlsmo í o meio mais eíicaípara impelir que o comunismo

mlte, o homem paciente tomn-se mais violento do que os ou-tros — advertiu.

O candidato peieblsta «om-parou a paciência do brasilei-ro com uma mola que no com-prime até seu ponto de llmltre se rilstend? com violênciamaior.

A CONFIANÇA NA JUSTIÇA

Sóbre as argumentos apre-.sentados à Justiça Eleitoral cmfavor cie sua inelegibllldade, oMarechal disse que contínuasendo eleitor na Guanabara.

— Por isso — disse —, adespeito da mudança de meudomicílio eleitoral para Tere-sópolis, feito irregularmente,acredito que nossos Juizes con-tlnuem a merecer do nossopovo o respeito e o acatam en-to.que sempre mereceram.

Ó Marechal teceu considera-ções ainda sobre os manifes-taçô>s contra sua candtdatu-ra, sua condição de militar, aimpossibilidade de as millta-res se pronunciarem a respei-to de questões politicas. "o que¦ contrariaria os regulamentosda.-> Forças Armadas", e riss-mentiu que sua candidaturasignifique foco tí: (.tração decorruptos e de subversivos.

OS CUMPRIMENTOSE O HINO

Lacerda poderá protestar,mas nunca impedir a fusãoda CHEV AP com CBEE

O Governador Carlos Lacerda nâo poderá apresentarrecurso contra a fusão da Companhia Hidrelétrica do Valecio Paraíba com a Companhia Brasileira de Energia Elétri-ca, a ser proposta pela Eletrobrás na Assembléia daCHEV AP, na' próxima sexta-feira, porque como represen-tante de pessoa jurídica — o Estado da Guanabara — tem

qualidade apenas para discordar na Assembléia das lnten-ções de outros acionistas, mas não para sustar decisões.

O Presidente da CIIEVAP, Sr. Paranhos do Rio Branco,foi convocado ontem para uma reunião com o Presidenteda Eletrobrás, Sr. Marcondes Ferraz, a íim de tratar dafusão com a CBEE, mas nada foi revelado a imprensadarespeito do encontro nem divulgada qualquer declaração,"para não tumultuar mais o assunto".

ve em primeiro lugar ao irres/-ltsmo do seb cronograma, e emsegundo lugar ao permanenteclima de crise em que vive;*CIIEVAP"".

— No espaço de menos decinco anos desde e. sua funda-çilo. a atual Diretoria é a tí-tima que dirige a CHEVAP, oque dá uma média de poucomais cie nove meses por Dire-toria. Nâo há organização quesobreviva a tal descontinuida-de ndministra-.iva — afirmou oSr. Onadir Marcondes,

cão de edificações ou eoniun-tos de edificações, registrando-os em seus nomes cm mais detrês terrenos. Nesse caso, nãoserão computados o; terrenoscujo instrumento inicial deaquislçíío. pelo incorporador.fôr anterior a 1 de janeiro rie1965: nâo serão computados csregistros de incorporações queforem denunciados dentro doprazo de carência declaradopelo incorporador; e será con-siderada unitívriamente cadaedificação ou cada conjuntotie edificações objeto de ummesmo registro de incorpora-çâo. ainda que abrangendodois ou mais terrenos confron-lantes adquiridos separada-mente pelo incorporador.

AS REGRAS

Para efeito oo limite estsbe-lecido para as incorporações,dii o decreto presidencial quesomente serão tributados, co-mo lucro de pessoa jurídica,os rendimentos auferidos pelaempresa individual e que re-sul tarem:

A — Da transferencia a tl-

pessoas jurídicas.Determina o decreto presi-

dencial que as disposições doArt. 14 e seus Parágrafos doregulamento para a cobrançae flscalisoçio do Imposto deRenda aplicam-se a todas asfirmes e sociedadei, registra-das ou não. as filiais, sucursais.agências ou representaîes. noPais. das pessoas jurídicas com..ede no esaiüJgetro e, igual-mente, aos comitente.s domící-liados no exterior, quanto st»resultados das operações rea-iicjda-s por seus mandatários-ou comissárias no Brasil.

"Para os efeitos de tribr.ua-ção — concluí — "não sio con-sideradas pessoas jurídicas osíundos constituídas cm con-domínio e administrados porsociedades de Investimento»fiscalizadas pelo Banco Cen-trai, desde que nâo seja apu-ends em unia só empresa, im-port&ncla superior a ÍOT* dovalor do fundo e haja distri-buiçfio anual, pelos condem!-nifts, de todos os resultadosauferidos."

Castelo estudará projetoque cria estímulos paraa indústria da construção

O Ministro do Planejamento. Sr. Roberto Campos, sub-

meterá amanhã à consideração do Presidente Castelo Bran-

co o anteprojeto de Lei. objetivando a reativar a indústria

ca construção civil com a concessão de estímulos e que

mereceu a total aprovação da Associação da Indústria e

Comércio de Imóveis da Guanabara.

O anteprojeto prevê a correção monetária para a to-

talidade dos negócios imobiliários: modifica a Lei do In-

riuilinato. liberando os aluguéis dos prédios novos; altera

a época e o teto para cobrança das Letras do Banco Na-

cional da Habitação, isentando do pagamento as unidades

residenciais avaliadas em menos de Cr$ 50 milhões.

Deliberativo oa orsaiuzaçao. »olado dos candidatos a Gover-widcr e Vice e dos presidentesdos Partidos que apoiam »'candidaturas tía Oposição.

A campanha do MarechalTeixeira Lott está estruturadanum programa que prevê ofuncionamento de um Conse-lho Deliberativo, um Coorde-nador-Geroi. um coordenadortie mobllisação nacional e as-sessorías dc planejamento derlimlgaçâo t jurídica.

OS DIRIGENTES

Segundo í-sse organostraniâ. oMarechal Teixeira Lott. o Sr.Rubens Berardo e os Srs. Bar-ard Boiteux. Presidente doPSD, comporão o Conselho Dt-liberativo da campanha, auxl-liados por um coordenador gr-ral, que deverá ser o industrialMaciel Filho f um coordena-dor de mobilização nacional.Deputada Ivete Vargas. A no-meação do industrial Maciel Pl-lho como coordenador geral daCampanha Lott-Berardo serAoficializada hoje, após ser co-municada oficialmente ao Ms-rechal.

O coordenador geral deverater sua atuação orientada perasscssorlas jurídica, de. diva!-gaçSo e de planejamento, quese sustentarão na coordenação

Ao concluir asu discurso, oMarechal Teixeira Lott foicumprimentado peio Sr. Lute-ro Vargas e peia Deputada.Ivete Vargas; em seguida, to-dc» pasíãram t. cantar o HinoNacional Durante seu dlscur-so. o MMVchal Lott íoi lntcr-rompido várias vízes poraplausos e gritos de "VivaLott" com petebistas lhe ace-invnco.

Da sede do PTB, o Marechal,acompanhado dc uma. peque-na muüidâo. éncamlnhou-se à.«*de do Partido SocialistaBrasileiro, caminhando a pép?la Avenida Rio Branco,sem desrespeitar as sinais detráfego e congestionar o trân-siio. Vários populares'o cum-primentaram, obrigando suacomitiva a parar dlrasaa ve-tes, sob grilos tle "Viva Lott"H»'seu* acompanhantes.

SEM RECURSO

O documento que o Governa-dor Carlas Lacerda enviou aoMinistro das Minas e Energiaprotestando contra a fusão daCHEV AP com a Eletrobrás náopode ser caracterizado comoum recurso, mns sim como tancíicio apresentando as razoasde cposiçfio fc intenção mani-fc.tscia pela Elurcbri.'.

Nâo só o Governador daGuanabara não poderia aprt-sentar recurso cantra uma pro-peita que só será formalizadana AiMTObléla da CHEV AP, co-mo tanibím, de acôr-io com aLei das Sociedades Anônimas,tem qualidade para defenderseu ponto-de-vista na reunião.mas nâo para sustar a.decisãoda maicrla dos acionistas.

O oficio do Governador Car-los Lacerda foi enviado direta-mente ao Ministro Mauro Thi-bau, que se encontra cm Bra-fiilia, sem passar pelo seu Gu-binete no Rio.CONFUSÃO

O representante da Guana-bara na Diretoria da CHEVAP,Sr. Onadir Marcondes, decla-rou ontem ao JORNAL DOBRASIL que as autoridadesfederais "estão cada ver, maisconfusas em relação kCHEVAP".

— No domingo — disse — oChefe de Gabinete do Ministrotis.s Minas e Ener;ia declarou

FAVORECEMENTOEle disse não ter conheci-

mento do conteúdo do oíislocio Governador Carlos Lacerdaao Ministro das Minas e Ener-gia. e, sóbre a proposta daEletrobrás, informou que atéontem à tarde não havia -che-gado ao Governo do Estado. Kacrescentou:

— Quanto à íusâo das duasempresas — disse — ela é umadecisão tíe tal forma favorávelà Companhia Brasileira jieEnergia Elétrica, que as açõesdesta na Bolsa de Valores te-teram uni recorde de alta, su-bindo CrS 800 cm uma sema-nü. passando de Cr$ 2 400para Cr$ 3 200.

Sóbre o comparecimento doGovernador Carlos Lacerda ãAãsembléia da CHEVAP, nasexta-feira, o Sr. Onadir Mar-condes garantiu que êic seráconfirmado, desde que a deci-

t_6r*m acreditar que a Impuí-nação será rejeitada pelo TRE

O Embaixador Nesrâo dc Limae o Sr. Lutero VarR»s previ-_*m umi vitória da cândida-tura do PTB-PSB-PSD por 4, 3. enquanto o Sr. Hélio deAlmeida, m»U otimista, previut vitória por 5 » 2

O TEMOR DA pRBSSAO

Os petebistas temem, entre-tsnto. que suas previsto sejamUiv»Ud8d*s pel* pressío poli-tica que possa vir » ser exer-rida pelo Governo fedíril sô-bre os juizes do TRE. o quetransformaria a declsSo maisnum ato politico rio que numsto jurídico. Os temores dospetebistas residem principal-mente nos voios das dois ad-vogados que Integram o TRE— Srs. F,duardo Lins Neto et-audo Almeida de Camargo —apontados como os mais san-«ívcls às prcc-.sõe?. por ocupa-rem seus cargos por indícaçAodas demoli membros do Tri-bunal.

6e prevalecer o ponto-de-vis-ta jurídico, os petebistas estãocertos de que a impugnariaserá rejeitada, conforme pude-ram apurar nas sondagens querealisam junto aos membrosdo TRE.

Pátria". Nesse e em outros sen-lidos, o Marechal Teixeira Iw«sus.entou que. em cer;os pon-cos, o PTB conseguiu o que Ge-túlio Varj-w desejava.

O DKSCRLiDITO DAREVOLUÇÃO

Ex-deputados do PTB nao

querem qpie Lolt recorra

ATRATIVO

Os negócios com imóveis vol-farão a ser atrativo para osinvestidores — segundo oplni&odo Presidente da Associaç&o daIndústria e do Comércio deImóveis da Guanabara, Sr. Jo-sé Soares Arruda, que ontemceníerenciou com o AssessorJurídico do Ministério do Pia-nejamento, Sr. Luís Gonzagado Nascimento Silva, sóbre oanteprojeto referido.

O Sr. José Soares Arrudaadiantou, ainda, que o antepro-

WSNOS

DEPÓSITp DE

f ikâP-Òhe;te. ALEGRIA-

ARMAZENAGERAIS S:Ât

28-9817 .48-7813 '

jeto recomenda a adoção disistema de memorial para o re-gistro das incorporaçf>es, oíere-ce novas soluções pnra o pro-blema da contribuição dns lo-jas para os condomínios, re-comenda o fator da proporclo-nalldade para a determinaçãodo uso das vagas nns garagens,permite a aplicação da correçãomonetária sôbrc a totalidadedo financiamento, de acordocom os Índices do Conselho Na-cional de Economia, alim dncobrança dos juros de 10"r aoano.

Ademar nãoquer reformatributária

r.ectfe (Sucursal) — Ao ré-ceber o titulo de Cidadão doRecife, o Governador Ademarde Barros disse que "o povocobra as promessas dos prefei-tos enquanto o Presidente daRepública passa voando comoum disco voador", e manifes-tou-se contra a reforma tri-butária anunciada pelo Go-rSrno.

Afirmou o Governador Ade-.mar de Barras que a reformatributária acarretará o fim domunicipalismo e da Federíçâo,dizendo que as prefeituras te-rão diminuídas as suas ?rreca-dações quando os seus encar-gos crescem dia a dia.

Ex-dcputntíos petebistas váosolicitar ao Marechal TeixeiraI_ott, em carta, que náo recorraà instância superior, no caso desua candidatura no Governo doEstado acabar sendo impujnn-da pela Justiça Eleitoral, sa-bendo-se que idêntico npôlo se-rá formulada por um grupo deDiretórios do PTB.

A carta esiá sendo redigidapelo Deputado Saldanha Coe-lho e Já se comprometeram aassiná-la, entre outros, os Srs.Roland Corbusier, GuerreiroRamos e Elói DutrA. O ex-Deputado Sérgio Magalháes se-rá procurado nos próximos diaspara subscrever o documento.

DESCONTENTAMENTO

Um certo descontentamentodcmlnava ontem as círculos doPTB e PSD lidados ao Embai-xador Negrão tle. Lim», em fa-ce do que consideram "uma in-fhtt.ncin direta" do advogadoJosé Leventhal, do PSB, sobreos advogados trabalhistas, pa-ra convencê-los a argüircm atese dn inconstituciorialidade oaLei das Inelegibilidades. fijsescirculos entendem que, adotan-do esse caminho, a« Partidos

oposicionistas terSo de ir atéao Supremo Tribunal Fecleral,o que poderá levá-los a chígíias eleições «em candidato.

NEGRÃO E LUTERO

Acredita-se que, deerttada ainelegibllldade do MarechalTeixeira Lott, o Sr. LuteroVargas levará imediatamente àConvençáo do PTB o nome doEmbaixador Negr&o de Lima.Para essas emergências í queae mantém aberta a Convençáopeteblsta. Os grupos de esquer-da, embora descontentes coma possibilidade de opçáo, náoencontraram ainda um nc.neque possa vencer o do Sr. Ne-grilo de Lima em nova vota-çáo.

PSB REAGE

Oí lideres do PSB reatirma-ram ontem que, se o PTBdisputar o pleito de outubroapoiando o Embaixador Negrãode Lima. lançarão a cândida-tura do Senador Aurélio Vianaou, simplesmente, não partici-parão do processo eleitoral,denunciando ao Pais as eleiçõescomo "uma fnTsa".

Depois de Irísar que o Paist* defronta com uma situnçáoobscura.-"unde estamos envol-vido» por uma -.rama e por urnGoverno que nio stende aoprUr.eirfty.afílgo &* Consil.ui-cio, que* afinua que todo po-(ier emarvA do iK)vo", o Maré-chal declarou nâo ncreõitar emrevoluçí.0 ou subvertío "cow.odois nieioi de aprimorar a de-mocracia. pois nfio é destnün-c'd que aprimoramos a demo-traiia".

Para o candiviato petebís;».íubverter e revolucionar tem omesmo sentido, e tuna das ca-raj.ieristicos do toíalilarismo érs.abele._or limitações para opovo escolher seus candidatos

A REAÇÃO A LIMITAÇÃO

Disse o Marechal TeixeiraLot: que "o povo já te-.e opor-Umidade de rcf.gtr a estas li-mit ações, como ocorreu emperunmbuco. onde deixou devoiar ou voíou em branco".

— Con.udo — acentuou —espero que no faturo o povonáo seja condur-ido a votar emCacareco ou no ~oft> CJf_ro-•o.

A PROMESSA A SERCUMPRIDA

Reíerinô-se aos pronuncia-menfos contra sua caiiâidatu-rn, o Marechal Teixeira Lott,apój salientar que nio acretii-tava na violência como íormatle modificar m coisas, disseqv.e "o povo deseja que os promc.í.ias do realização de ciei-ções sejam cumprltles, que dei--tem dc existir ns limitações eque, depois das eleições, sejarespeitado o seu desejo".

Sustentou que o poàer dc umGovèmo só pede ser exercidocom autoridade, "mas esta au-toridade só corn respeito ao po-vo pode ser respeitável e aca-tadã e necessita também «crlegal, para ser legitima".

A ADVERTÊNCIA DK -COMPANHEIRO

Revelou o Miwrectol Lott tjilemvlios dos elenien.os que atual-mente dirigem o País foramseus colegas., subaUci-nos oucompanheiros tie farda: "co-nheço-os dc*longa data".

— Espero que êles tenhambas.ante in.clistneía para res-peilar as vontades do povo, poisnós brasileiros lemos muitosdefeitos, mas também temasmuitas virtudes. E uma ãasmaiores virtudes das brasilei-ros é a paciência. Mas, quan-do esta paciência atinge seu li-

O OBJETIVO PRINCIPALira sece do PSB, o cândida-

to foi rscebida pelo Pr?_ii<lfr,-te do Pw-iido.Sr. Bayard Boi-fí-.ix, que em seu discurso ds-clarou qu? o. candidatura Lot'representava a opção "entre aditadura e e. legalidade"

Re*Dondendo á saudaçüo. oMarech-ú Teixeira Lott disse,entre outras coisas, que o ob-letivo principal de sua* can-disJaiürs. "é coasefuir quea democracia realmente

• volte a figorêr tm nossaPátria", dRndo à sua oraçáûm tom didático de ad-vertêncla para que seus parti-(".árias n&0 oferecessem nrgu-mestas para. que o Governo nfioviesse a adotar medidas vio-lentas tendentes à supressãotio redime democrático no País.

O COMUNICADO N.» 3O manifesto divulgado on-

"que a. CHEVAP é ineficiente

pira prcsíejuir as obras da Hi-tirtiéírlca do Fun!!, quando opróprio Ministro, no dia U. emvisita àquelas obras, na pre-sença do Presidente da Ele-trobrás e outras alias autori-dades. cumprimentou o corpotécnico da CHEVAP. por reco- •nhecer que êste havia "salvouma obra que parecia per-dida".

— Ncstj. altura. — acreseen-teu o Sr. Onadir Marcondes —fica difícil comentar r_ ceda-rações absolutamente contradí-tórias do Ministro e do seuCiiefe de Gabinete. Seria maisíiicll dizer de uma vez por tó-das que o que se pretende éáf«Star os Estados da Adminis-traçáo da CHEVAP, liquídaa-do o sistema energético inde-pendente. Tudo o nlais è meropretexto.OBRAS ADIANTADAS

tem peio Marechal TeixeiraLott* sob o tííulo de Comuni-cado' n.° 3, diz na intesrra:

"A 31 marca tíe 1964. dc-sencadecu-se ura movimentof.rnwdo com uni compromissotie banir a corrupção e a sub-versáo. prfàervímdo a demo-cracia no Brasil.

Êsse movimento armado co-!:cou no poder os atuais po-vcrhàtités. — Para que os ob-jetivas dc-set movimentos fôs-«em cumyrido. leis especiaisfdram aprovadas. O povj sahe,cue em nenhuma dessas leisfui enquadrado .' Os atuaM governantes, eminúmeras detíftr.-.ções oficiais,prometeram eleições livres paraoutubro dê.«£e ano.

Agora, pretendem eliminar-me da vida pública, porque mi-nha candidníuru não atendeaos seus interesses.

Que interesses sâo esses qu?e_rtSo acima dca princípios d»democracia e dos supremps in-terêsses da Pátria?

Que interesses sao mais im-Portantes. numa democracia, doque a realização de eleições 11-vrej?

Sem eleições livres, não hftdemocracia.

O povo tem o direito de sa-ber se as atuais governantesdesejam realmente, devolver-lhes o direito dc escolha, ou sequerem exercer o poder numsimulacro dc democracia.

Que os homens do Governofalem cam franqueza.

A nação exige que se res-tf.beleçam cs altos conceitos deriiiniidade do Brasil no planoInternacional.

O novo sabe que. mais umavez., ergui a bandeira tia lega-lidade.

Chegou a hora dc cada bra-leiro assumir a sua responsa-bilitladc perante o povo e aHistória.

A nação tem consciência daque êste é um momento de de-cisões históricas."

a*tU XíHAt ^VJ1» to\ttt*\êt*, %.*¦¦. .-w

ocorreu na assembléia antenor.— Trata-se — disse — de

nm problema mais politico doque jurídico. Não é apenas oncioiiista minoritário que vemfalar na Assembléia, mas um.Governador que vem defenderos interesses do povo do seuEstado.

Disse o Sr. Onadir Marcon-das que pelo que está informa-do os Governos de São Pauloe Estado tío Rio "têm pontos-de-visia semelhantes ao do Es-tado da Guanabara".PROVIDENCIAS

O Secretário de Serviços Pü-Micos, General Salvador Man-dim vai anunciar amanha, du-rante uma entrevista coletiva,n_s providências & serem adota-das !>ela Guanabara contra *fusão da CHEVAP com a Com-panhia Brasileira de EnergiaElétrica.

Até ontem o Governo daGuanabara náo tinha recebidoa minuta do termo da. íU3âoda hidrelétrica ã CBEE. em-bora as dois outros Estados qúet. a m b é m têm representaçãoíunto à CHEVAP - São Pau-io e Estado do Rio — Já este-jam de posse dos termos dafusão.

O representante da. Guana-bara revelou ter afirmado aoMinistro Mauro Thibau, tam-bata no dia 11 passado, que aCHEVAP está adiantada emrelação, ao cronograma da Ter-meiétrien tíe Santa Cruz, e que"o propalado atraso dns obrasda Hidrelétrica de Funil se de-

Governador vai a bulhõeseni busea dos 22 bilhões

paia as obras do ReboliçasO Governador Carlos Lacerda esteve ontem no Gabl-

nete do Ministro da Fazenda. Sr. Otávio Gouveia dc Bu-

lhões p>ra discutir nsnectos do empréstimo de Crs -i-t oi-

lhões'qüe pediu-ao Banco do Biv.sil. com vinculaçao e ga-rantia dns úuotás do Fundo Monetário Nacional, origina-

rio di arrecadação do Imposto único sóbre Lubrificantes.Do encontro; realizado a portas fechadas, participaram

o Presidente do Banco Central, Sr. Dênio Nogueira; e-o

Presidente do Banco do Estado da Guanabara, Sr. Almei-

da Braga, e o Secretário de Finanças da Guanabara,H3r.• SS

Castelo Branco Pai*»*;*Mário Lorenzo Fernandes.

Sô HOJE

O Governador Caries Lacer-da disse que somente hoje rece-berã uma resposta do MinistroOtftvlo Gouveia de Bulhões só-br; as verbas federais destina-das à Guanabara é que não ío-rem liberadas até ¦ agorai tn-clusive o empréstimo, de CrS 2*Jbllhóes autorizado pelo Presi-

aente «»-.>.- --.——• -^.t. ,conclusão das obras do TjHW-1Rebouças.

— Não fomos pedir nâo-.mas apenas discutir tóbre e?$u~nos é devido. O Ministro pio-meteu-nos uma resposts. l»ra.amanhã (hoje) — disse _ Oc-vernador Carlos Lacerda 'ajjó*

deixar o Ministério da Ttòm-da. .:.

. impugnarão será julgadapelo TRE ua sexta-feira

TMIKS»i

DEIXEM QUE NÓS OS AJUDEMOS A IMPORTAR .MAIS BARATO. - >

Por Incrlval que pareça, poucos documenlos « nSo haja peorrotjí-importadoras compreenderam as ção alem do eau ver.cin.Bnto oft-

vantagons d» efetuar SU33 Impor- glnal da 120 dias.

À PRAÇAInformamos aos nossos amigos, çlien-

tes e fornecedores que o Sr. GERALDO RO-CHA não pertence aos nossos quadros fun-cionais, nem está autorizado a transacionarem nosso nome. em qualquer modalidadee sob qualquer pretexto. .

Escritório Técnico Mercantil de• Org.nixação e Administração 5 A

O julgamento da impugna-cão requerida pelo ProcuradorRegional Eleitoral, Sr. Eduar-do Bahouth. ao pedido de re-gistro do Marechal TeixeiraLott, como candidato do PTBao Governo tía Guanabara, de-verá ocorrer na sexta-reira, se-jundo informou ontem ao JBo relatcr do processo, Desem-bargador Jcão Coelho Branco,pois sô amanhã expira o prazopara a defesa apresentar suasprovas.

EmbMa a defesa do PTBcoordenada ptr três advogados,argila i. ir. torjstitucionalidatitiria. Let das Inelegibilidades. atransferência do título «leito-ral do Marechal Lott — a ma-teria do fato — é o que rosísimpressiona ao Tribunal. Tem-

se como -certo que a decisão fl-nal. qualquer que venha _t ser,sexi. baseada na alegação doProcurador Eduardo Bahouth,de que o candidato peteblsta,não tem mais domicílio elei-toral no Hio.

EXPECTATTVA

Os processos de registro aoMarechal Teixeira Lott, reque-ridos pelo PTB c PSB. e-S-Soanexadas, i tóperi do tir-mino do prazo de 4& horas con-cedido pa--a a nprcse-taçSo rir.iprovas da defesa. Õs advoga-rica do candidato tintam ,«1.1-lar em Teresópol-S a transf;.-'réncia do titulo de eleitor,prítenáfr-do anexar documen-tos^W» «uto» ainda hoje.

tações dentro do programa AID.Vejam sõ as vantagene. Estasimportações nio eStõo computa-das no limils Eemana! do impor-tador. Os fechamentos tíe cSm

Aparentomento, alguna import^-dores se assustam com a pequenkburocracia adicional destas Impbç-lações. Não há razão para Isto.NSo ó tão complicado assim. DèJ-

blo, feitos às taxas vigentes do xam que o Banco Lar Brasileiro

Banco do Brasil. esiSo isentos a|ude sua firma a goxar das va>t-

do depósito compulsório de 50% iugena dêste sistema <je irnpo^

e do encargo financeiro de 10%; tações. No Rio. falem com o C£.

ao xmtmts tempo, estüo sujeitos Wertber Teixeira de Atevetto,

apenas a um deposito de 25% Diretor Vice-Pres,dent.. o« ccfl,

na data do fechamento ¦ cs r, o Sr. ~NH WWolígang Ahlert.

msnescen'es 75% sio pig*n.is n Gero nte do Departamen .o do Ejí-

apenas roi chegad* dos documen- terior. Em SSo P.11I0. proeump

tosi tà6 financiamento de 75% o Or. Edmar Cosia Coelho. GJ

esti livro de juros, sempre qu« rente do Departamento do Exl»-

«eja". liquidado ns chegada dos rior de S3o Paulo.

ÜÃSÍIE.ROS.A.A,

A«ociodo 00 Th» Cho« Merhott-in »<_>* IJ

—•%¦ 7

l.o Cad.. Jornal do Brasil Tferça-Frira, 17-8-85

!lÇolima do Castello

UDN:Instruções doc li o c a msàm. c o rri a

is1

Maria Olwiã""gaina Filosofia, c

i eiBrasilia (Sucursal) -- Na série de msdu

das aue a UDN conta ainda adotar para fa-zer prevalecer a impvgnac.no da candidaturado Sr. Sebastião Pais de Almeida, figura a ar-

gilição de conflito entre a Lei das Inelegibih-dades e as instruções baixadas pelo TribunalSuverlor Eleitoral para a aplicação daquela.UL Acredita a VDN - baseada no principiode aue um conflito dessa natureza será sem-¦pre dirimido em favor da lei -que. poderám-validar vários procedimentos jo registrados nobreve curso do processo e que, se

ôjiesMo,pelo judiciário, poderiam pôr a perder a im-¦piiffnação udenistu.

A começar pelos prazos. O TSE reduziu nassuas instruções, quase todos os prazos estabe-tecidos na Lei de Inelegibilidades para o pro-cesso. A lei dá cinco dias para a arguiçao pe-rante o Ministério Mblico; as instruções bai-xaram para dois dias êsse praxo. A lei da 10ms vara a apresentação de testemunhas;-asinstruções dão apenas 5. E por ai afora.

Tão grave, do ponto-de-vista udenista,auanto êsse aperto no tempo — aperto que,evidentemente, reduz as chances do impug-%ador -éo entendimento, manifestado emseu perecer pelo Procurador SizenandodeBar-ros de que acâo do Partido que argu, a mele-

gibilidade, no caso a UDN. .se esgota no mo-mento em que apresenta a urguiçao, nao lhe™do

mal. permitido intervir no processo, se-

ia â£ que modo fôr.O que se verifica, mis conversas oom^de-

nistas mineiros, é que a decisão du TRE »i 1-

Dro ãe indeferir o pedido de «*™™g%da denúncia de corrupção contra o

ff-^^fAlmeida feito pelo procurado/ eleitoral, nautalava™ tranqüilizar a UDN. que faz, apre-

róta£o levantamento das tendências polit-caTúôs membros do TRE, assinalando a evi-tencUideque um tribunal dessa natureza nao

S^n constituído â margem de influencia^dTpoder è, portanto, teus membros terão,wnlualmmte vínculos mais ou menos es-

treitos com corporações políticas.Observam os udenistas, entre òs.quãis oPedro Aleixo, que o Procurador Sizenini-

eu- varecer tao mar

nJiou bemom ama

fihstencão msiknificante-» Cj

A chaua DA Livre encabeçada pela estudante MariaOliviit SUva c contrária à Lei Suplici, venceu ontem as elei-cões para o Diretório Acadêmico da Faculdade Nacional deFilosofia por 1131 votos contra 63* dados ao adversário,numa votação caracterizada pela ampla participação dosestudantes e que foi a primeira a ae realizar na FNFi de-

pois da Revolução.Também na Faculdade Nacional dc Engenharia ganhou

a chapa contrária ã lei que extinguiu a UNE, enquanto quena Escola Nacional de Química e Faculdade de Arquitetu-ra concorria apenas uma chapa e na Universidade Ruralníngíiém se apresentava comu candidato.

Nacional rie Enganhana com-pareceram ontem durante todoo diu _S eleições para a reabertura do Diretório Académi-co, na Ciíode universitária,ratando na* chapa* Indepen-dente * Frente de Trabalhoe União.

Foram constituídas 9 seçõeseleitorais para a eleição. 8 si-tuatías na Lha do Ftradão «¦uma, para. o S.° ano, no Largodo Sio Francisco, sendo quera cada uma havia um Presi-dente, um mesárío e um secre-tário. O estudante, ao se apre-sentar, tinha que se identífi-car com sua carteira do es-tudante, ou então outros do-cumentos oficiais,

. Contrária ã Lei Suplici, a cha-ps Independente, enca&eçadapelo estudante do 3.' ano. Ader-liai ATichlses Pinto, definiu su»petição em reiaçáo à lei afir-

UDN de Minas requereuao TRE registro de Resendecom Lúcio Cruz ha Vice

Belo Horizonte (Sucursal* - A UDN requereu ontem,0 Tribunal Regional Eleitoral o registro «« candidatu»..dos Srs. Roberto Resende, a governador, e Lúcio.Sousa Cru*,a vlcc-sovernador, em petição assinada pelo Delegado dolartldo, Sr Oscar Lobo Pereira, e protocolada sob o nu-""'o

Presidente do TRE, Desembargador Merolinc'Correiamandou ontem mesmo que íôsse expedido edital, dando deST com as instruções do Tribunal Superior Eleitoral umprazo de dois dias aos Partidos políticos ou ao MlnlstorioPúblico para argüirem a Inelegibilidade dos candidatos.

Sr. parearín de Barros. ao emitir — r~caaínunte hasta « VDN. ignorou o fato áeCjTo

Parido argítira a J^gf^ÃÍSPais de Almeida antes uue o TShhoinesoequ

PaL

a UDN deixou de apresentar o rol de *Mg»«nha. que a Lei não exigia fosse coincidentecoma argüiçãv. Tal exigência,

instruções au 12>& e.ignorada, conduziu a que o

XA FNFi

âem Diretório Acadêmico ae..-de abril do ano passado, a elei-<;ão na Faculdade Nacionai deFiiosofiii foi bastante niovimcii-fada, deixando todo o prédio co Anexo da Faculdade cheio tlecartazes e faíxa-s das duas cha-páí que concorreram: DA Li-vre e Espirito Universitário. Oialunos começaram * votar ài8h, terminando ãs 20h, quan-do lol iniciada * apuração ria<cinca urnas.

A cliapa do DA Livre, presi-dida pela estudante de jorna-lismo Afaria Olivia das Chagaie Silva, centralizou sua cam-panha cm torno do combate aLei SupücL "porque «em aula-nomia o movimento estudantilnão poderá lutar por nenhumade sua* reivindicações, « tefum» participação »riv» na vtdsnacional"

Segundo o prógrãia» da cha-y_ DA Livre, re^presentaUvidade-O poderá se conseguir cola alivre èsçolh» dos representan-te5 e com «conseqüente Uber-datle üe manifestação c açãodfests represenfant**,' ma» »Lei Suplici contraria ísses.principies, negando * partiu-piçãú áo estudante na vida tioPatt, Àiísim. o ArUgo fi." da Lei4 40* restringe a ««olha 0*.caauiáato* ao DAi os Artigo*II . IS estabelecem utn» tule-ls inaceitável ao estudante, aopermitir que *s direç-Jes dasUniversidade.? imponham su»tontadt. através do controle Cererba, t o Artigo 14 impedeque o ejludante manifeste seupciiASítiento ¦¦«obre o* problema"niclonals. .

A chapj aíptrito Univ<trsiti-rio, pxe-sUHda peS» estudant-VWÜiam Wtilier, do 3." ano tíe

mando que a "Universidade« um centro cultural que es:_mais cspícuaiki a perõeher, es-püear e atuar na trsúisfanníi-ráo ãa iacieásd*. E txt'._ o um-versitãno nüo deve ir.r ummero espectador, mas um pai-ticípante aiivo na luta, dt li-beri.aç5o. A IftdependêncJa ó»rècnica, iwre^par.áe a um de-'erminado f.'í:.BÍo de desenvoi-vimento, t para atln«i-l<» pre-cisamon debater taiai oí a*-iur.U» iio ir,om*r.to brastleiro".

Apresentando conto Presi-dente o estudante Ar! SauerOttlmsJftM, a chapa Prente drTrabalho o' ünlio definiu «U*periçáo, "aprfcíentondo para oDA e>mento* que se disíin-!í_m mulío mais ipela capaei-dade de re:.liiâç5o do que pc-1» habilidade política", e m«tinha de *.Sa, "baleada nopUntiamento e onrsnixííáovisando, em primeiro piano, a.'necessidade.* do acadêmico deeügenhaila".

O RKH8TRO

.v» 14h45m, o Sr. Oscar LoboPereira. a o o m p a nhado doDeputado J080 Basco MurtaLajes, compareceu ao Tribu-uai Regional Eleitoral, prow-colando o pedido de registroe mantendo, logo depoLs, umencontro com o PresidenteMerollno Correia.

Acompanham a petição ude-nista as declarações de bensdos candidatos, ateatados deIdeologia politica e bons ante-crdentes, além das atas áiConvençSo udenista e da Heu-nião do Diretório Regional.bem como autorização expres-sa ao Partido par* lançá-los.

Os bens òo Sr. Hoberto Re-sende, de acordo com a deila-raçüo anesa ao pedido de re-gl<ttro. eievam-st a Cr* 337mühôes pelo valor histérico.enqusitrto oí do Sr. Lúcio Sou-..3 Cruz vê o pouco além de CrS5 milhões

CANDIDATURA OMTÇA

O registro do Sr. RobertoHíêr.de foi requerido ao mes>-mo tempo em que circulava11c» tneias poilticot» do Estadoi \_. formarão de que o Pres:-dente Castelo Branco teria vo:-.-ido a *e interessar no lança-mento de uma candidaturaúnica ao GctftaJO de Minae,aendo ventüado, aclusive, »nome do Sr. Bilac Pinto.

O Presidente da Repúblicafr\_ conversado a rei peitocom os lidernü da UDN t PSD,!á que ft candidatura do SrCelsa Melo Aaevedo nSo cer.,'-litulrii problema.

Pelo.; SmíorBiM que voUawcn» circular ontem e<sn lnsütén-cia. o próprio Gov-e-rnador \ú_-gàStftes Knto íi estaria «enda.«ndaóo, ria sentido de evitara r.xrUtro da _____t\ daturg R.i-

feita nasatendida por ser

contudo.tião tendo ¦

foiido

YeTvarecer. à afirmação de que, a partir da-

aZuXomL^àü, a UD* perde o direito nua ape-

SK.apresentar testemunhas, como tam-

ten o de incluir't-o.as prova, no processo ou

vele intervir de qualquer forma.

Contesxum is udenistas. cade uma áus

ateoocÕM dctsr. Sizenando de Barros. embo-talfirZndo que náo desejam polemnat no¦momento vor estar a matéria sub judite. ta-

feTíTclentário para regrar, em segu,sua estranheza por estar o àrda, o Nelson

deHungria "debatendo a matériaatravésde'.en-irevislas a jornaif. Mas, apesar da ressalva,dizJm-se chocados com o tom visivelmente |exaltado do parecer do Procurador, a ponto de

S segundo u UDN, invadido matéria a

TuJp£função, é necessariamente estranho.IZv a de suscita a incov.stitucionalidade aalei das inelegibilidades.

Também ccmteslam os udenista* que fds-se das atribuições do Sr. Sizenando de Bar-ros o poder de julgar como fez a%™W*cer, as provas oferecidas contra o Sr. Pais deAlmeida. O que lhe cabia fazer - - (Uze m -~,s,-

ria apenas comparar as provas com a argiucão de rn elegibilidade e ver *e elas boas mtnão, se identificavam com o ub.eto da ae-vvncia.

De lôdas essas expedições uo texto do pa-recer. o que se verifica e que a UDN, sobre re-cear que a jwsíiça lhe venha a MJÔmta.(até vorque se avolumam indícios de uma re-sistência do Judiciário aos apelos feitos a suasensibilidade politica), pretende esgotar todo,os recursos possíveis para jazer prevalecer oveto ao Sr. Sebastião Pais dc Almeida.

O PSD e o reforma do Judiciário

O Sr. Oliveira Brito informa que o PSDparticipará ativamente dos, trabalhos jegtsla-tivos da reforma do Judiciário, que o Partidoconsidera "tão importante quanto qualqueroutra reforma que se possa fazer no Pais . So-bre reforma do regime, diz — e o Sr. PedroAleixo diz a mesma coisa — que é matéria paraser tratada somente depois de 3 de outubro,pois o PSD dá prioridade absoluta ao fortale-cimento do processo eleitoral, que seria tumiil-tmdo pelas debates da reforma.

objetivos principais a soluçãodc* problema* especificas daFaculdade, e-setareeendo o* seus'.lembroc- que se encontram•dentro d» Lei Suplici, maínio a lavor dela", segundo um*íalxa colocada <-m frente *atf.<tauntíit* os. PNFi.

l>ei«i!dUiic o» memoíu» ú_• hi.p.1. E*píriso Universitário01 .«««Tilnies itens: «sigr _.'eabertura áo /«tiurant*.ratsmo aos sâoadoí, indagandodo Diretor poi que o restiu-•Ant* se eneontrs fechado noliionténto; oeup«çíJ> lnte$rtí<.'.}'*!uxo pr-* FacuiJfti*,-"4Ue. t-ad* di* qu* p«s»"esiá di-minuindo, com elementa es-iranfcc* sos. corpo» dUcení» rt,£csn'.'» ú* Hasuiéaáe irana;-tando por seus corredores, eoçUpandò aj suas iiaiaUçfies".

sjóhre a Reforma Universi-tíria, disseram estar contei-entes de que a Ur.iverücatíeBrasÜefrt «atã necessitando d*.,-:ii,-. \::-„i..._ re_r','..'iu:iUre';tM» í

que a* encontram capacitados'» formular uma crítica verda-deira á insuficiência do enai-iino secundário » detMtter eert,objetividade a RU".

O Diretor àa. Fa.-u'.djQf Na-íiona! de Piloso/ía, ProfesM.:Faria OOU, determinou feria-do ontem em virtude das elei-r6e&, sé permitindo a entradana Faculdade de siunos que sridentificavam na porta diaii-te dos fiscais. Em virtude deí-ia medida, extensas filas de»lunut< foram formadas emtrenie ao prédio e »o Anrxo d«Faculdade, aguardando a cha-mscU para a votaçíto. enquitü-to 05 membros das duas cha -\_»s àa percorrism distribuindopaniietct.

Num ambiente tiülmo, cerca- de dois mü slunos d» Escola

Queremos um DA — afirma-rssn — eonsoiíate de que su*lutiçío principal . v:\-_t pe'.aiômuniditie ur.i'.'er.i'.iária, pro-parcíoaiâudo »oluções oí>jíilv#spar» o* prcb'.ema4 que se spre-senta», « "am diurno* queuma eoluç&o praáraaíMa, par».<, Diretório Acadímíct. nio im-plíca, necesîrlimenle. • alienaçio d* EKE cm i__.i_ da re*-ildacie estudantil ors-iileirn.Rstas poslédes, laus* d» <w» cou-(íadUerem, u* completajit".

curados u» rolos * verifi-cada a vlídii* dn Chapa In-depetaiem* por SSO'«afttra Siovotos, c* esíwdaf.tes.. s* dirigi-ram 6_ Kha do FundSo ao Lar-go de Sío FraxicUca. onde ini-ciaram oomemoraçOeíi encer-radas hoje p*!& madrugada nagafieira Estudantina, na Pra-ca Tiradenle*.

RURAL BOICOTA

Os alunos da UniversidadeRural, atendendo Tecomenáa-r«o do Conselho tíe Represen-tantes rio Diretõno Cer.tr*!.nfto apresentaram citApas e dei-.taram de comparecer ontempara as eleições par» cs dire-tórios acadêmicos. "por n5oeoiLSicersrem autentica » con-vocaç&o".

0_» duas. eorren^rs exssttr.-tes na Faculdade Nacionit deQuímica, uma deiiou d* apre-sentar candidaio* para a elei-çtlo da DA, por não çotttíderarlegíürrt» a convocação da lei, eoutra, registrou uma. chapapresidida, pelo estudante Cí.r-ias Eduardo Masalhàe.-, per»combater a lei após a constitui-çâo do Diretório. Dos 375 alu-nos que votaram nas eleiçõesde ontem, 282 sufragaram *chapa eleita. 276 anularam seu*rotos, t 17 votaram em branco.

txsrtõ Resende atè o ju!g?i-mento, antes do dia 19. da im-pugnaçio dn S;. Pais de Al-meida- O S: Magalh&e* Pintoconsidera, entretanto^ der.ni-tiva e vi varies* a candidaturado Sr. Roberto R&sende. queprCíAegruin ontem tm aua, cam-panha, fajendo um comida emum bairro ds Belo Horteor.te,depois de ter visitado mais d«dra (BxsÁm do Trtiugulfl Ml-seíro, r.o fim &.x *;íiiotus.

tMPUONAÇAO

A p*ríir d« hísje, o Partidone Representação Popular tijt*dots dlas para impugnar acandidatura do Sr. Roher-.oResende, O Presidente do PRP.Sr. Sebastião Navarro Vieira.t 0 Deputado Abel Rafael Pin-10 informaram ontem tjue es-tAo estudando, de comum acôr-do cum o PSD, es cor.veniên-«as da lmpugnsçio.

— Naturalmente, disse o Sr.Navarro Vieira, o apelo que no?tto o Sr. Sebasti&o Pais de Al-meida, no sentido de nio lm-pugnarmos o Sr. Roberto Re-*<»nde, vem sendo estudado.Mas. depois de examinarmostodas as provas que colhemose que vamos decidir a respeito.

DU»e o Sr. Navarro Vieiraque uma comlssfio compostapor èle e pelos Srs. Aníbal Tei-teiríi, Abel Rafael Pinta, Tan-credo Guimarães e Voimcr Ta-vares, esti mantendo entendi-mentos com o PSD. neste sen-tido. As provas recolhidas, pe-ias suas Informações, referem-1* a "favoritismo oficial" é"participação do candidato em«•iviriades subversivas".

JULGAMENTO DE PAIS

A argütçáo de inelegibilidadedo Sr. Sebastião Pais de Al-meida devera ser Julgada den-tro de dois dlas e vem provo-vando grande expectativa. Co-mo nenhum Partido apresentouMetraçóes ou citou provas tes-

t.emunhais, o "prazo de dlla-çáo probatória" ílsado na Re-solução do TSE, ficou sensível-mente reduzido.

O Julgamento, assim, .esta n»dependência exclusiva da ela-boraçâo do parecer do Relator,Desembargador JoSo Martinsde Oliveira, que ontem iniciouo estudo da matéria, prevendoque dentro

"de dois dias Já, es-

tara cm condições de opinar «respeito.

A contestação, apresentadapelo Sr. Nilson Hungria, afir-ma que qualquer dos itens daargülçío udenista "não tem amenor procedência" por quemandato de Deputado federale mandato eletivo do Estado;contribuir para o bem geral íato meritõrlo e louvável e aimpugnaçáo é »to tipico deabuso de direito.

RENUNCIA DE CELSO

O Senador. Camilo Nogueirada Gama deverá ser escolhidohoje candidato do PTB ao Go-vérno do Estado, segundo rc-velou ontem o Deputado Wil->on Modesto, após tuna Teuniáosigllosa com os dirigentes doPTB mineiro, já que o Sr. Cel-ío Melo Azevedo poderã forma-lizar ainda hoje a renúnciasua candidatura, porque nãr>aceita como companheiro dechapa o Sr. João Herculino.Sste chegou ontem a Belo Ho-rizonte. revelando que "não saldo pãreo, de maneira nenhu-ma".

O mo;Ivo da renúncia do Sr.Celso Azevedo — persistênciarfo Sr. João Herculino — scrldiscutido ti* nova convençãoque o PTB íari hoje e que íoiconvocada ãs pressas, no do-mir.so.

O Sr. Nóípietr» da Gama con-rordott. apá* várias reuniões,»«jw^ftal nnrr.'nFO r- ontem.

Kruel pede inquérito paraprovar que não foi aoUruguai falar com Goulart

São Paulo (Sucursal) ~TÕ Comandante do II Exerci-to. General Amauri Kruel, dirigiu ontem ao Ministro daGuerra, General Costa e Silva, um pedido de instauraçãode inquérito para apurar responsabilidade sobre noticiasque considera caluniosas e que foram publicadas ontemnum Jomnl carioca.

De acordo com tais notícias, o Promotor Benedito Fe-lipe Rauer. da Auditoria da S." Região Militar, em Curiti-ba, teria declarado que o Comandante do II Exército, emnovembro passado. íôra conferenciar no Uruguai com oex-Presidente João Goulart.

RTOGRANDINO REBATE

Brasília (Sucursal) — ODiretor - Geral do Departa-mento Federal de SegurançaPública, General RiograndlnoKruel, declarou outem que aíacusações do Promotor Bene-dito Rauen contra seu irmão,General Amauri Kruel, Co-mandante do H Exército "não

passam de mais urna tentatl-va de agitar o Pais e dividiras forçai revolucionárias".

No Ministério da Guerra, «1acusação do Promotor nfto foilevada a crédltd, preferindo _maioria da oficialidade acen-tuar a ínverosslmilhança dadenúncia do que comenii-la.

Profundamente irritado com_ rollcla, o General Riograu-

dino Kruel classificou-a como"semelhante ao caso Dreytus,uma Ignomínia que não podeficar sem uma resposta à al-tura". A seu ver, o Coman-dante do II Exército vem seu-do vitima de todas estas ln-Justiças por sua posição de fi-delldade ao movimento revo-luclonàrio, no qual foi umadas figuras exponenclau.

— Estão — declarou o Co-mandante do DPSP — pro-curando dividir os meios revo-luclonárlos e o Amauri, pelaposição que ocupa, é vitimados que desejam perturbar aNação. Contudo, êle ê multoamigo do Presidente da Repú-blica e do Ministro Ctx»ta. 4Silva.

Procurador tem provas de

que Zarur dirigiu Mundudapós desincompatibilização

A impugnaçáo da candidatura do Sr. Alziro Zarur era

tida ontem, como certa, depois de se anunciar que o Pro-

curador Regional Eleitoral. Sr. Eduardo Bahout. dispôs

de alguns documentos que serão juntados aos autos, com-

provando que o Presidente da LBV dirigiu a Radio Mun-

dial depois de 3 de julho.Os documentos — cheques e contratas comerciais, em

nome da empresa, assinados pelo Sr. Alziro Zarur quandoêste já deveria estar afastado da direção da emissora -

foram obtidos, segundo as mesmas fontes, no decorrer da

perícia realizada por um técnico do Banco do Brasil. __

em ser candidato. conlr.n'o«ue conseguisse manter a <unt-riade da terceira. íôrça. Caso oSr KogoeirB ds Gama seja es-.olhido, o Sr. JoSo Herculinoí oncordarã em retirar sua can-didatura, a Om de permitir »oseu Partido homologar o np-me do Sr. Bento Gonçalves co-mo candidato a Více-C.ff.ei-nador.

O Sr. CeL-a Melo Azevedofoi par» o Ria fie Janeiro on-tem. sem revelar o moUvo dnviagem, minute» antes de oar. SebuíU5« Pais de Almeiduviajar também.

VALADARES APELOU

O Sr. Benedito Valadares, emt»Iefor.eniA so Sr. Celso MeloAzevedo, pediu que o cândida-to da terceira íôrça espetasseapenas mais 73 horas, porque,«etiundo disse, "dentro déstepras», muita coUa rai aconte-ctit". O Sr. Celso Melo Aieve-do. sem acreditar muito naspalavras do Sr. Benedito Va-ladares, permanece no seu pro-póslto anterior. Se o PTB nãoretirar o Sr. João Herculino,ele siirá hoje.

A renúncia do Sr. Ceiso Aze-redo não constituiu surpresapara oas dirigentes da terceiraforça nem part os pessedista».

DEPOIMENTOS

Foram tomados, ontem ãtarde, os depoimentos dns tes-ftnunhiis apresentadas pfioSr. Aisiro Zarur - os. • ^ -*-•— *» Si s.

Pinto — que negaram, no Tri-bunal Regional Eleitoral, que of.anctidato do PTN tenha, res-pondldo pela direção da RádioMundial, a partir do dia 3 nenilho, praio máximo de desun-eompaUblUzâçSò, ou -seja. ur*meies antecedentes às eieíçóes.

Com isso. foi encerrada afas» de apresentação de pro-ms • »f duas parte* — o can-didato e * Procuradoria Re-Elorml Eleitoral — teráo agor*nm praro comum para as ale-

gações finais, o que só permi-tira o julgamento na próxi-ma semana.

O programa da semana õnBr. Alziro Zarur será o se-gtiínte: amanhã, às 20 horas.,-nmir'f na Praca BarSo deDrumond. em Vila Isabel; ía-bado. ãs 20 horas, comício nô,Praça Xavier de Brito, na Ti-.jucá. e domingo, a partir das17 hs.. passeata saindo da Ave-nida Presidente Vargas, pas-siuido pela Tijuca, GrajaU, ViiaIsabel. Maracanã e acabando»m comício na Praça da Ban-deira. No sábado e domingo, oi-andídato petenista féz dei.'1comidos, um no Jardim doMéier, e outro em Jacarepa-guá.

ío deFlexa elogia almoa

pescadores após ter comidobarato na zona do Porto

O candidato udenista ao Governo do Estado, Sr. Flexa

Ribeiro íoi recepcionado, domingo, com uma peixada a

brasileira, na Colônia de Pescadores do Caju, quando elo-

giou o tempero da comida, após ter almoçado em um res-

taurante barato da Praça Mauá, em companhia de diri-

gentes sindicais do Porto.

O Sr. Flexa Ribeiro subiu, depois, o Morro da Man-

gueira, onde íoi recebido na sede. da Escola de Samba por

seu Presidente. Sr. Juvenal Portela, e pelolegado.

mestre-sala De-

Adauto em aula de Físico

Didático, o Deputado Adauto Cardoso re-vela que, em determinadas condições de p/es-são pode-se elevar a temperatura de um. hqui-do

'além, do ponto de ebulição sem. que êle ço-

mece a ferver. E. também sob condições espe-ciais, pode-se reduzir a temperatura áe um li-quião abaixo do seu ponto ãe congelamento^sem que êle se congele. Mas basta uma pança-dinha para que o processo, ebulição ou conge-lamento, se complete bruscamente. E acres-centa:

Depois de 3 de outubro, estaremos nes-sa situação. Bastará vma pancadinha.

Jurisprudência tríplice

Está apreensivo o Professor Haroldo Va-laãão com a notícia de que, com a reforma doJudiciário, o Supremo sc dividirá em três tur-mas de cinco ministrp.s. Kq^scji entender, issoimpedirá a uniformização''Hâ. jurisprudência^-.. >,. _do STF e desdobrará o direito federal êm davrtnt£ira. da segunda e da terceira turma:-' j n:

Sátiro diz que a corrupçãono serviço publico éfeita pelos mesmos grupos

O Presidente da UDN, Deputado Ernftnl Sátiro, disseontem ao JORNAL DO BRASIL que "é o mesmo que se re-traiu ao tempo do Governo Jânio Quadros e que tambémse retraiu logo depois da vitória da Revolução de março .,„,, ,iVt,1 ;),,.V1 „ ,!V..o grupo que, na administração publica federal, «torna a a^de™ô.

Tcandldato _sistemática da corrupção no Governo renovador de coatu- çvice^,ov<!rn(ldor

na ^pa dames do Presidente Castelo Branco'. coligação UDN-PTB-PSP-PD'

— Mais não posso dizer — disse — antes de me avis-tar com o Presidente Castelo Branco, com quem. aliás, tivehá pouco um ligeiro encontro. Nesse encontro, limitei-me artteer que disponho de. informações seguras de que alnduexiste corrupção no País. principalmente nos seus serviços

públicos.

SI7.ENANDO FICA

O Ministro da Justiça. Kr.Milton Campos, « o seu Cheíedt Gabinete, Sr. Caio Mário.desmentiram ontem categòn-catnenie que o Procurador daRepública sm Minas, Sr. Size-nando de Barros, seria substi-toldo por causa do parecer queaoresentou sobre a impugnaçáodo Sr. Pais de Almeida. Aviagem do Sr. Osvaldo Tri-gueiro a Minas íoi esclarecidadesde que apenas passou porBelo Horizonte, vindo do Riode Janeiro, em dlreçáo a Bra-silia. viajando de automóvel.

Câmara dirige emissorae não pode ser eleito

Goídnfe (do Correspondente)—Por n&o se ter afastado ofi-cialmente da Direção de suaemissora de rádio, tornando-seassim inelegível para as elei

EvAsrrmo Carlos pi Andbajje" BJftdator-Subst.it.uto

.SEM BUOCO

O Deputado Ernâni Santoafirmou que, por enquanto, es-pera seja convocado pelo Pre-sidente da República para ía-r.er-lhe uma exposiô minu-ciosa do que apurou nos seuscontatos com o funclonamen-to do serviço público brasilei-ro depois da vitória do. Revo-lução. Antes desse contato nãoavançará, nenhuma informa-ção. "porque sua disposição éa de ajudar o País e não dealertar os que ousam agirde modo contrario ao sentidogeneroso co movimento revo-luclonàrio."

O Presidente da UDN disteque sua denúncia não atingiráo Bloco Parlamentar Renova-dor, criado na Câmara parasustentar o Governo CasteloBranco no Congresso e esta-•t>èlecendo um sistema de tra-ifnliio «Ue dçtermlna o aten-dímerito.de nvò-ào com as ne-cessidades dos serviços, dasso-licitações dê deputados juntoMs Ministérios.

Por acordo witre o Bloco _. Governo. Ministre» com ps-recém freqüentemente a Cám»-

ra e ouvem apelo> r solicii.»i-ções de parlamentares gover-nistas. inclusive no que cor-responde ao preenchimento defunções abertas nas repartiçõespública-:- Na medida do pessí-vel e das necessidades ésiespedidos são examinados e so-lucionados.

O Presidente udenista ma-nifestou também descrençaquanto à possibilidade de hs-ver reforma do regime, comoalgumas correntes dentro doPartido reclamam, antes daseleiçõies de outubro prósimo.Estas, opinou, se rea'.izarãotranqüilamente, "principalmec-te potxiue o Presidente Cai-telo Branco comprometeu-fepesíostinente com eles.

O Sr. Ernanl Sátiro deela-rou esUr disposto"a cumprir.

. qualquer que seja o preço. ».«resoluções adotadas pela Con-

• venção udenista realizada tm¦Niterói e a qual estabeleceu oapoio partidário à candidaturado Governador Carlos Laeerd»à Presidência da República, em1966. e o «poio udenista anGovêmo Co Marechal CasteloBranco.

T'' ^fP^s;

ar. Jaime Câmara, foi ontemsubstituído pelo Depui.uio Osi-res Teixeira. líder do PTB naAssembléia Legislativa e quefoi indicado pela unanimid.Kiedos membros da Cointssfio Exe-cutiva petebista.

O Sr. Otávio Lane. caiidida,ooo Governo pela Coligação,saldou ontem a candidatura doSr. Osires Teixeira como umrefrço considerável á sun posi-çâo. declarando, ainda, que elao ajudará no trabalho de con-qülâta da área trabalhista, on-te o PTB goiano tem realmen-te vasta penetração.

SU3PEIÇAOO Deputado Alfredo Nasser

anunciou ontem que vai argtiirperante o TSE a suspeíçáo doPresidente rio Tribunal Regio-nal Eleitoral de Goiás, desem-barjador Geraldo Bonfim deFreitas, por ser parente, em pri-meiro grau do candidato doPSD ao Governo. Sr. Peixotoda Silveira.

O Ex-Ministro á_ Justiçadisse que a permanência do De-aembargador G«raldo Bontlmna Presidência do TSE estácoagindo os Juizes Eleitorais eIkeo i intolerável sobretudoquando se pretende íazer umaí-leiçêo séria, sem equívocos quetornaram «s do passado umaexpressão absolutamente ilegí-tima õa vontade do el*.itor«õo.

Sdo Pauto (Sucursall — ODiretório Regional do Partidolibertador, em convenção rea-ltzada domingo, homologou onome do Deputado Herbert Levicomo candidato ao Govêmo doEstado, por 24 votos contraquatro, dados ao professor Car-valho Pinto- dois so Sr. Fran-cisco Prado * um ao Sr. ManoTeles.

. o Presidente do DiretórioHcKional. Sr. João Pessoa Al-bUQiterque, justificando a esco-lha disse que o PL firmava,mais uma vei, posição contraos subversivos e corruptos. Co-mo candidato a Vicc-Govema-dor. foi escolhido o Sr. Fran-cisco Prado, que teve 26 dos 34votos apurado?.

TRÊS TESES

Na Convenção, foram discu-tidas três possibilidades: lança-mento de um candidato pró-prio. apoio à candidatura Car-valho Pinto ou indicação doSr. Herbert Levi. O nome doSr. Carvalho Pinto era o maiscotado dlas antes da reunião,mas, com o lançamento da suacandidatura pelo PDC, a hlpo-tese foi abandonada, por causadas divergências politico-ideo-lógicas entre os dois Partidos.O Sr. Paulo Siqueira, defen-sor da candidatura HerbertLevi, atacou violentamente oProfessor Carvalho Pinto, cha-mando-o de desonesto e inde-ciso. Depois de proclamado oresultado, o Deputado HerbertLevi, falando aos convencio-nais, afirmou que "é indispen-eivei implantar o. ideais daRevolução em São Paulo".

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SAO CRISTÓVÃO

O candidato udenista aiir-mou. em Sáo Cristováo. queíora presença quase permanen-te ali "provou que náo hamais lugar para os demagogosentre os trabalhadores e asclasses mais pobres", encara»-do como sucesso sua campa-nha eleitoral naquele bairro,•'área que sempre foi explora-da demagóglcamente peloscorruptos e subversivos".

Logo depois, inaugurou a £s-cola Gil Vicente, no Realengo,em solenidade a qual estive-ram presentes o GovernadorCarlos Lacerda e o Embaixa-dor de Portugal, Sr. BatagllaRamos. Em seu discurso, o Go-vernador disse: "Eu e FlexaJá estamos habituados a pa-gsr promessas dos outros. Jàcumpri muitas delas, o Flexa

vai cumprir o resto nos pro-ximos quatro anos".

O candidato inaugurará,hoje. a Escola Miguel Couto,em Olaria e. logo depois, tarauma conferência para as se-nhoras da CAMDE. Amanhã,iniciará sua campanha eirMadureira.

IMPUGNAÇÁO

O Desembargador MiltonBarcelos Indeferiu o pedido d«impugnaçáo da candidatura doSr. Flexa Ribeiro, feito pelaSr.» Jussara de Sousa, eleito-ra da 25.» Zona Eleitoral, corobase em decisão idêntica doDesembargador Coelho Bran-co. que não aceitou • tmpug-nação proposta pelo advogadoRômulo Avelar contra » can-didatura do Marechal TeixeiraLott.

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CongressoTan-Americanoreúne no Copacabana anata dos oftulmologistas

O. mais renomados oftalmologistas do inundo compa-

receram ontem á noite ao Copacabana Palace onde se rea-

lizou a cerimônia inaugural do IV Congresso P^-£gg\^"m dc Oftalmologiai com exposições cientificas e comerciais

montadas nos salões do hotel pelos mais modernos orgM»

médicos brasileiros c firmas tradicionais ligadas a este ramo

da Medicina.O programa de trabalho do congresso, que será encer-

rado no próximo sábado, inicia-se hoje com um.sunptao

sobre lentes de contato e diversas palestras relativas a do-

encas dos olhos, problemas da visão e estudos oltalmplogi-

cos. 1 reunião consta ainda de vários cursos, conferências

e projeção de filmes científicos. Cada congresso represen-

PROGRESSOS

O Congresso ê patrocinadopela Associação Pon-America-na e Conselho Brasileiro deOftslmologla, reunindo os me-lhores especialistas como con-vidados de honra.

A inauguração se deu noGolden-Room do hotel, ondefuncionará o cor.sret.so. com

ta um aperfeiçoamento da nos-sa profissão.

O Presidente da APO, Dr.John M. MoLean. íalou sõfcr»a entidade, dizendo:

— Ela tem o objetivo de tro-car conhecimentos técnicos, ex-periênclas e estreitar a amiza-dc dos oftalmologistas ameri-canos.

Também o Dr. Benjamln F.* VlTnT- ?> S de dl- Boyd. Dirttor-Executivo do ór

gão discursou sobre a sua organização. revelando que

co _.verses Secretários de Sauceestaduais e do? Embaixadoresria Colômbia. Argentina e E.<-psr.ha. O Dr. Werther Duqu*Estrada. Pre.-iãenie do CBO edo Congresso, saudou os con-ridados tendo declarado:

cooperação financeira da As-sociacão para com s AmericaLatina ê da ordem de ÜSS Vimil, e. para com o Canadá.US$ 5 mil, anualmente.

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• ... lilTorna] do Brasil, Terça-Telra, 17-3-85, 1.» Cad. — 5

EM FEÍTIO DE PAGODE

. '.;. ,<wsr S••'¦-:*r'-'Vk--¦—¦--1*'^^' _'• _i-„-_ [ .;>;-.¦ •:

Maria D*Aparecida canta"Carmcn"- com Albert Lance,o *maipr tenor da França

A soprano brasileira Maria D'Apareclda viverá a Car-men sexta-feira, ás 21 horas, no Teatro Municipal, ao ladode Albert Lance, considerado pela critica o maior tenor daFrança atual.

Albert Lance começou a cantar aos cinco anos e em1954 se apresentou especialmente para a Rainha EUza-beth.' da Inglaterra. Em Moscou, recebeu a maior consa-gração.de sua vida ao cantar a Carvien, de Blzet.

Peça sobre a. Ççia cie Jesus Lacerdaserá a abertura domingo da'-Semana Eucarística no Rio

íiiâugnía

A última Ceia dc. Jesus será levada em cena. ao ar livredomingo, às 11 horas, cm drama apresentado pela Sema-na Eucaristica num palanque armado em írente à IgrejaMatriz de Santana. É uma homenagem aos 400 anos doRio e onde serão revividos os grandes momentos do XXXVICongresso Eucarístlco Internacional, realizado há dez anosr.o local onde estão o Museu de Arte Moderna e o Monu-mento dos Praclnhas.

ginásio h t '>

FAMOSOS

No Teatro Municipal- conti-nu-jm. diariamente, os ensaiosda ópira de Paris, para o es-petáculo de soxta-íeiva. O con-junto c integrado por artistasfamosos. Além de Alb;rt Lan-ce, fazem parte do elenco daCarmen a cnntora MlcheUnc.famosa pelo estilo e musical!-dade. que cinta igualmente emfrancês, inglês, alemáo e italia-no; Mady Mesplé. que Já atuoucomo soprano em Rigollcto. OCavaleiro da Rosa e Barbeiro

rir 5-.il/ic e Jacqr.c.s Mars tAnõrc Turí.

Depois tíe amanhã, será rea-llzado o erns-io geral, quandoos integrantes ae exibirão comsus* vesümemss cara-?teristl-cas. A ôper-i de Paris apre-sentará ainda no Rio O Diá-logo das Carmelitas, cuja es-tréla está marcada para o dia27, às 21 horas. Aí óperas te-ráo a direção tíe Henri Dou-Mie. atuando cotiio regente oProfessor Jacques Pamoo.

Será InatiRurado no dia il dr setembro, prin fír parttmemo dr Estradas dr Roáaeem, o choinriiconstruído na entrada da Ilha do Governador, ao Indo da Avenida Brasil, rm rmlo de pagode, chinês.formado por 12 prato*. O cluijarír ficará sobre um rlrcado dr um metro r o projeto f dr autoria

dr Francisco liolnnha. A obra rstn orçada rm Crí M> milhões

Burle Marx e Maria MacedoSoares defendem Fundaçãopara o Parque do Flamengo

rt transformação do Parque do Flamengo em Fundaçãofoi defendida ontem como medida in. diáve! e essencial àsua própria sobrevivência pelo paisagista Roberto BurleMarx, que o planejou, e psla Presidente do Grupo de Tra-balho Para Urbanização do Aterro, Sr" Maria Carlota Ma-cedo Soarws

Disse a Sr.*- Macedo Soares que "uma organização cen-tralizada e autônoma resolveria com economia e rapideztodos os problemas dc funcionamento do Parque, substi-tuindo a confusão e a inércia, que decorrem do fato de sera administração de uma mesma área entregue a várias S»-cretarias de Estado"

miÜ*

_USTtFICATP.'A

Após observar que além dcwprob.emis da construção dosJardins, os de atrativos e ía-cüldadea para milhares de pes-soas fazem a sua conservaçãoe o -tu íuncionamermuo ex-tremamente complexos. DonaCarlot-a Macedo Soares afir-mon nua o Hivflr<iriar!* f.r.< »>.

tro de uma só da* atividadesdo Parque caso não seja cria-<ia a Pur__açao. a Sr.» MariaMacedo Soares citou o c.-vso úcepUyfrotmdí. que exigi riamdiariamente: proícM-res e téc-nicos de Recrcação e Educa-çiio Física do Departamento deEducação Física e Educação;arberizaç&d e conservação daj

SEMANA EUCARÍSTICA

A Semana Eucarística. comabertura marcada para o dia22 e encerramento para o dia23, é uma realização do San-luárlo Nacional de AdoraçãoPerpétua sob a direção geral dopadre Luis Míanl, tendo comotema central A Eucaristia e oHomem de Hoje.

É esperada a presença, en-tre outras autoridades, do Go-vernador Carlos Lacerda, dostrês Ministros militares, deDom Jaime de Barros Cama-ra e do Núncio Apostólico, DomSebastião Bagglo.

A PROGRAMAÇÃO

Durante a Semana Eucarís-tica serão oficiadas missas copalanque armado em frente aIgreja Matriz de Santana. Arua ficará interditada ao tra-íego de veicules nos dias dassolenidade*. Grandes conefen-trações populares serio convo-cadas para o Campo de San-tana na Praça da República.tm 9 h e 15 m do dia 22. ou-tra para o dia 28. às 13 h. iiaárea do Palácio Monroe >.?n-tigo Senado), dc onde partirãodif em desfile aié _ Igreja deSantana.

O dia 22 é o de abertura.sendo um oferecimento ao Diada Criança e da Juventude Fe-minína. com a apresentaçãopor volta das 11 h de um dra-ma com o titulo Cela é. Missa,dirigido pelo garoto RicardoViveiros dc Paula, de 15 anos.O drama será apresentado emdois Quadros completos e deuma sà vez. ficando de um la-do do palco o quadro que re-presentará a Santa Cela e. dooutro, o que representará aMissa, em que se possa verifi-car a símelhança entre a Ce:a

lugar na Igreja de Santana apartir das 19h30m; 24 será oDia da Família e as solenldn-des começarão às 19h30m: 25será o Dia dos Militares, como início das solenidades mar-cada para as 19h30m. esperan-dò-se a presença de todos osMinistros Militares, especial-mente convidados. O dia 26 serádas Obras Eucarísticas e as so-lenidades se iniciarão às lôh.na Igreja de Santana; 27 seráo Dia dos que Sofrem, cominicio às 15h. abrlndo-se as co-memorações com a Bênção dosDoentes: o penúltimo dia. 28.será o Dia da Juventude Mas-cultna, com inicio às 15h, prin-ciplando pela Hora Santa dosUniversitários, onde estarãopresentes professores, educado-res e estudantes. As 18h haveráa Concentração de Moços c Ho-mens, na área do Antigo St?-nado Federal, de onde partirãoem procissão até n Igreia deSantana. Dia 29 sorá o encer-rarnento da Semana Eucarístl-ca que comemora seu décimoaniversário dc fundação desdea realização no Rio do 36.°Congresso Euearistico Interna-cional do aterro da Glória.

As solenidades tie encerrt,-mento estão marcadas para asdez horas e deverão coni ar coma presença do representante doPapa Paulo "VT no Brasil, oNúncio Apostólico Dom Sc-bastlano Baggio.

O orador oficial da SemanaEucarística e o Bispo Auxiliardo Rio ú. Janeiro. Dom ValdirCalheíros. Grandes momintosdo antepenúltimo CongressoEucarístlco Internacional serãorevividos através da palavra doCardeal Arcebispo tio Rio DomJaime de Barros Câmara, quediscorrerá ainda sobre os doisúltimos congressos eucarísticosrealizados em Munique, na Ale-

Será inaugurada, amanhã, àa16 horas, pelo Governador Car-los Lacerda, o Ginásio Esta-dual Camilo Castelo Branca,situado na Rua Pacheco Leão,984, no Jardim Botânico. O-prédio do estabelecimentoocupa uma área de 3 345 me-tros quadrados, com 18 salasde aula. distribuídas em trêspavimentos, e tem uma capa-cidade para cerca de 800 alu-nos, cm cada turno..

%

Rioportuguesescom festa

O navio Príncipe Perfeito,-especialmente fretado, cbejará.',ao plcr da Praça. Mauá as 15''horas do dia 24. trazendo ¦ cêr-'ca de mil turistas portuguê-ses. os quais serão recepcio-nados pelo Secretário de Tu-'-rtsmo. Sr. Cravo Peixoto. par-"itlclpando do um churrasco,,-logo em seguida, no Alto da_,Boa Vista. - **

Os turistas, que dfverão vi->sltar as obras do Governo oa-^rioca e os pontes ti adicioneis"rio Rio, serão rècèbldüfs no plet '•também pelo Reitor Pe.iro Cal- •mon, o Embaixador BolitreauFragaso, Comendador Júii oCanc?!a e o Diretor do Depar-'tamento de Turismo, Sr. Lau-..ro Pinheiro Guimarães. Dura-,..çáo da visita: uma semana.

Crianças daGló

mar-ia. e em Bomo.T.m. na in-dia, e sobre o Concilio Ecumê-nico de Roma.

ona tempraça nova

A nova praça do Largo daGlória, inaugurada domingopassado polo Governador Car-los Lacerda, recebeu diversos'melhoramentos, enwe eles um-playijrotind. quf está sendo,freqüentado dièrlamente poriiòua** ah CT21-IJÇ55 uu «cuuiw.*ía. Além disso, foram restau- firados o chafariz e o lago cen-.rtrai. .rp.

Segundo o Diretor do Depar-..lamento de Parques, Sr. Fer-,nando Chacel. a praça foi re-1cuperada porque o logradouroestava sendo usado somente-:;por desoo-pãdos, fugindo as- jsim ã sua finalidade, e frisouque a construção do plap.-^çro-.ird tem por finalidade evf"~f\tar que as crianças não sejánt-jobrigadas & atravessar, a Praia -do Flamengo pam ir ao Aterro.

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mentes componentes t'o P.ir-que faz com que, entregue soGovémo, ele fique totilmectedispersado.

Bto porque :-- e.:-.iireceu— esta diversidade è%s obrasüo Parque o torna d?,>eaden-te dc todas as Secretnriás eDjpartameat-S da AdmUlia-tração do Estado, »èarrétãttdocom isto o piso á_ burocracia,a pluralidade das chefias, osInevSí&vm atritos entre pro-gramas e diretcare*. os com-plfcadcs problemas de Surrar-quia e a diluição da resporj,a-bilidade. E acresc-Utou:

ítít* d e, m e m bram-nto,causado pei» diversidade decomandos e responf.abiüdj>de..pela inevitável má coordena-cio d» elementos desbaratadosseria a de.struiçâo de uma obracíu-K e imprescindível à saúdemental e física de uma popu-laçáo

EXEMPLO

Para dar ao público umexemplo do que sucederia den-

ACISVL dábanquetesexta-feira

Pan. comemorar o primeiroaniversário cia Comissão df Mc-Ihoramcr.tos dc Copacabana eo secundo da administração cioSr. José Dias lopes na Admi-nistração Ríglonal do bairro,a Associação Comercia! c ln-dustrial da Zona Sul fACISULirealizará um banquete no dia20. às 21 horaa. no Hotel Mi-ramar, que cornará com a pre-sença do Governador CarlosLacerda e do Prefeito de SâoPaulo, Brigadeiro Fari_ Lima.

mento de Parque.* e Jardins:asfaltamento e cimenUçAo dasáreas internas p*lo Depara-mento de Obras; conservaçãodes sanitários e aparelhos cerícr.açáo pelo Dt-partamant-de Prédios e Aparelham entoEicolar; mnnui.nçáo da Bi-bUotecft Infanto - Juvem! pKoDi-partamenta de Culittra; po-i|cÍamento. pe'o D-pariamentode. Vigilância da Sicretarta deJustiça; limp«2a das áreas ex-ierim pelo Departamento deLlmpr-ia Urbana; cuidadoscom & higiene, e saúde diw cr!-ancas peto ; Dípartuntcnto it

• Saúde EseblâY: e ín»RUt-.açãada pertária. com guardw paracc-tró!e da_ crianças pelo DtpArtamentò de Vigilância.

— Além disso, sem a FUnia-ção, onde recolher t*das unoites, lavar e pintar os 32bondlnhosJ Onde consertar osseus oito trateres? Onde mar-car o ponto de 250 Jar-inel-ras. guardas de Jardins * ser-ventftj? O-iàc guardar as má-quinar dc cortar grama, o adu-bo. as ferramenta- * as risfi-ras? — indagou.

Série G saiamanhã naSaens Pena

AmuríM, l* IS hor»-, o <3ot*>hi_>r Carlos Ijsctrf* èíiári n»Pruçi Sa(t« rnii*. par» namcSpardo íorítlo tia jfrérie O dos Seu«T.lün Vxlem M.'.hft*5. que pi!»p-iosfir» xez itri renliasdo nr.m»pr*ca píibltra, eentro d» nov»oriemaçiUs da S«rft»rla d« fi-njnc»». Htt« vis* aumentar o in-tf_-*r» do povo pela promoçio

O Coirrtfnador do cíjseurao ln-formou que. no futuro, outroabaim» de ernnde densidMl» At-mosrifica wrUo aort-lo» «o lo-p-adouro» publico».

Missa de nossos dias.O dia 23 será reservado ao

Clero c as "solenidades

terão

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Construção na vhinhança não

p reju di ca E dijíci oÉden. ná Praia do Flamengo

Uma' vistoria feita pelo Departamento de Edificaçõestia SURSAN concluiu que a construção de um prédio aorado não ameaça o Edifício Éden. na Praia do F!ameng,o,W. "cujos moradores não querem perder a bela paisagemdos jardins do Palácio do Catete, que nâo poderão maisver de suas janelas, quando .se levantarem as paredes"".

Conforme esclarecimentos do .-indico do Edifício Éden,as racháduras das paredes têm mais de cinco anos e asfirmas encarregadas da construção do nôvo prédio, que;nterromp-ram as obras há 20 dias. verificaram que o Éden,levantado há mais de 30 anos, "está rm repouso, sem qual-quer perigo para seus moradores"

W

te

¦

OBPAS CONTINUAM

P3ia evitar nova:> reciama-çôes dos moradores do EdifícioÊ.íen. que se dizem incomoda-dos peio baralho, a firma Es-taças Frankí concordou cmadotar outro sistema de funda-çôes. As obras náo foram, en-tretanto. embargadas pelos en-grnheíros tia SURSAN, umavea que náo encontraram naconstruçáo do prédio neahtttha

ameaça. A empresa cias EstacasFrsnki decidiu, há 20 dias. pa-raüsar seu trabalho e pedir avistoria do Edifício ílden.

Construído há mais tíe r>0anos sem a meticulosldade datécnica atual, o Éden foi au-mentado. mais t3r:ie. em maisdois pavimentos. as rachadu-ras das paredes, segundo o sin-clico Jaime Novais de Sousa,r.ão foram causadas pelas obrastíe fundação das Estacas Fran-ki po-s tém mais de cinco anos,

Feira doLivro abertaem Ipanema t

A Feira do Livro, instalada,domingo na Praça General:>Osório, em Ipanema, está al->;.cançar.do, segundo seus pror;,moi-ores. os objetivos náo ape»nas do ponto-de-viste comer-,ciai e humano, eemo ainda de'uma nova. mentalidade do pU-blico leitor brasileiro, que é."o da aproximação dos livro*.,com a fome intelectual, nota-,,daniíníe dos Jovens".

A F.ira foi erguida em ho.--menagem ao jornalista IrineoMarinho. ?n

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Já tem luzo Morrodo Alemão

Em cerimônia presidida peloGovernador Carlos Lacerda,foi inaugurada ontem, às 20horas, a rede elétrica de Uu-minação domiciliar do Morrodo Alemfto, no Caminho doItararé, em Ramos.

A rede, instalada pela Co-missão Estadual de Energia,beneficiará mais de 10 5O0 ha-bltantes, tendo sido concluídapeles técnicos da CEE em ape-nas 30 dias

CETEL abreEstação 90na quinta

Será inaugurada quinta-fei-ra a Estaçáo 90, da CETEL. lo-calizada em Bento Ribeiro cque atenderá a 23 bairros doRio. além de ser o ponto deconexão do sistema da CETELcom a CTB.

Inicialmente, a Estaçáo deBento Ribeiro só permitirá 11-paçòes dentro de sua área. fun-cionando nos mesmos moldesda Estação de RiDeira.

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Cartai. -dos

^leitores JORNAL DO BRASIL C0.S/.S D4 POLÍTICA

sj; O Sr. João Evàri.tô Coe-lho elogia o JOBNAb DO .

da Mannesfflann"."Possuindo. apenas uma

promissória nó valor de CrS" SOO mll — continua — sou.£còmo mllhare. de outras

pessoas, interessadas na so-" luç&o desse escândalo, es-perando que o Governo de

"nosso pais obrigue a dire-" ção da referida companhia

a resgatar integralmente osí "títulos e que os culpados se--Jam inapelàvelmente con-.. denados à prisão, para que

nunca mais o povo seja lu-> dibriado em sua boa íé."

_}: O Sr. Júlio César BuenoBrandão explica "o porquêdo karbilismo e por que íoifundada recentemente a As-sociação de Karbilismo daGuanabara, a fim de desfa-

. _er-a má impressão que.com' muita razão, a imprensa eo público em geral tèm de

:nós, que a única coisa que' queremos é praticar com se-.•gurança o novel esporte".

"Há cerca de um a dois. anos — diz — grupos de ra-v pazes subiam ao Corcovado

para descerem da carrinho,com a falta, quase que fa-

-•tal, dc medidas de precau-, ção. Só a partir do corrente" ano ê que comecei a prati-

cá-lc.Vendo o perigo que cor-riamos — prossegue — eu e

. mais cinco rapazes reuni-

. mos para fundar aquela as-sociação e dar aos jovenscondições indispensáveis desegurança, regularmentar eoficializar o esporte. Elabo-ramos um estatuto e o leva-mos ao Cartório de Titulo»e Documentos e à ImprensaNacional, para publicaçãono Diário Oficial.

Estivemos conver sandocom o Coronel Fontenele,muito compreensivo por si-nal. e êle nos explicou o quedeveríamos fazer, e em car-

Si'-li.—. •¦ *c« -a-^r

Dlr_íor.?r«í Ident»:C Peraire Carneiro

3 '£_ ""-'

Rio, Í7-'ií*. t|Érto.¦¦'r.ie 19(SS

DlMtoreí:RI. F. do Naaeimento Brito • Celio _a Soai* • Stlt.

Wlltor-Oiief»:Alberto Dlne.

Sátiro adverte UDN contrareforma e eleição indireta

Nitidez e liderança ¦ xyxx-tf-

¦ mm..

I

ta _ nós enviada disse-nosque "ao Departamento deTrânsito cabia apenas apro-var ou não os locais, hora-rios e datas". Enviamos porIntermédio do Auto móvelClube oficio ao referido De-partamento pedindo que seinterditasse o tráfego no dia25 de julho, no horário das1 às 10 da manhã. Em res-posta, um engenheiro, cha-mado Dr. Farias, respondeunegativamente, em virtudedos perigos a que nos expo-riamos c assim não respon-deu como devia ser do de-ver dele, que era aprovarou não e nunca julgar o es-porte, que é sincero no quenos diz respeito.

Para nâo fazer mau Juí-so de minha pessoa — con-cluiu — digo que estudo noColégio Santo Inácio, e estouno 2.° ano clássico, com 16anos. Pretendo seguir Direi-to e Jornalismo. Entendoum pouco de Direito e seique nós temos direito a umaresposta, resposta que espe-ramos seja positiva."

í|í O Sr. Jorge Mitidieri,Secretário da Diretoria daAssociação Industrial e Co-mercial de Imóveis da Gua-nabara, saúda o JORNALDO BRASIL "pelo artigointitulado Primeiro Passo,referente ao primeiro desa-fogo da indústria de cons-trução civil".

sj. D. Estêvão Bettencourtagradece a publicação "doartigo O Dogma de Cristo,segundo Erich Fromm, e fazvotos para que o JORNALDO BRASIL possa ser maise mais veiculo de luz •união para o nosso público".

ij. O Sr. Hugo Brando, Di-retor Artístico da LordeDiscos-F i 1 m e s do BrasilLtda., "congratula-se com aRADIO JORNAL DO BRA-SIL, pela passagem do seu30.° aniversário'.sj: O Sr. Edmundo GomesRosa observa que Ultima-mente "está voltando a ha-ver abuso çom carros ofi-ciais, pois qualquer um vêlogo que um carro chapa-branca, trafegando & deso-ras • levando em seu inte-rior uma bela morena, alémdo seu condutor, não deveestar em serviço".

"E aos domingos?" — ln-daga o leitor. "Quem tenhaa pachorra de parar umpouco à margem da AvenidaAtlântica, para observar ofluir do tj^!^to,-*vlâri?oít--í-oficiais àsfdezenas, càrréft*gando sertJÈKjras e crianças-— evidentemente familiares:rie nossos zeBsos^íuncioná-...tios dando^gus. passeiozi-)nhos. E—quem ~paèa porisso" -- termina.

0 debate em torno da mudança de regime,

que sc arrasta nas meias palavras das negaças e no

meio fogo do banho-maria, é tipicamente um sub-

produto da tradicional alienação política da cias-

-e dirigente do Pai?.Há pouco mais de um ano, com a Nação à

beira do também tradicional abismo, fêz-se um

movimento revolucionário que, segundo os seus

mais categorizados arautos, não queria conten-

tar-se com a «imples remoção de algumas figuras

comprometidas com a corrupção, a. agitação es-

téril, a subversão e a ineficácia administrativa. O

então nòvo Governo ascendeu ao Poder com s

ambição de não apenas limpar a vida pública de

seus vícios crônicos, mas também com o compro-

rais. o rie rasgar perspectiva, à modernização dc um

país que não _c conforma cm viver asfixiado na.

velhas estruturas superadas.

Fundado nessa inspiração, fêz-se um e.fór-

ço nacional cm favor da renovação, que compre-

eaide tanto o saneamento financeiro quanto a re-

tomada do desenvolvimento. O Executivo tratou,

pois, de passar â iniciativa — e uma série de me-

didas foi solicitada ao Congresso, que não rega-

teou o seu apoio à missão inadiável de consolidar

as instituições através do seu aprimoramento. O

Código Eleitoral e o Estatuto dos Partidos «ão

exemplos eloqüentes do compromisso revoluciona-

rio com um futuro democrático isento das maz. •

—Ias _. dos anacronismo. e}uf têm eeaouade o 1 si.

lidades e a.túcia. do passado. A começar pelo falso

dilema do parlamentarismo versus presidencialis-mo. Não se toma sequer a cautela de afastar do de-

bate as suspeitas de que, pór trás do ouropel das

doutrinas, o que se esconde, na verdade, é um gol-

pe politico. Tal qual em 1961, quando o parlamen-tari_-.no pareceu uma solução e resultou num de-

sastre, que eneompridou o caminho da recupe»

ração.É melancólico que o País continue a viver sob

o signo do personalismo estéril, dando voltas ao

regime para evitar o encontro com esta ou aquela

figura que se deseja, em última análise, eliminar

do cenário político. De um lado e de outro, sobem

à cena os personagens do passado, dispostos a reci-

tar a mesma ladainha que. já se «abe. nunca deu

cm nada de fecundo e proveitoso para o povo.Recolhido na penumbra por enquanto con-

fortável dr uma suposta isenção, o Governo se

encerra na sua torre de marfim e vê passar a pro-

. issão dos confusionistas. a trocarem língua sobre

o sexo dos anjos. A falta de nitidez na liderança

estimula as sorvida, dos profissionais dos regime»

de meia-confecção. Os olhos, cegos para a realida-

de nacional, voltam-se para os modelos estrangei-

ros. Há quem peme em gaullismo sem De Gaulle,

como há quem proponha solução alemã sem Ale-

manha. E tudo vai-se tecendo, com uma astúcia

que sequer toma o cuidado de esconder a calva.

_n «alior _a< crio, r da. conveniências de ocasião.

O Sr. Ernâni Sátiroreassumiu a Presidênciaefetiva da UDN, depoisde çêrea de vinte dias deausência, disposto a to-mar a frente dos que de-sejem lutar com- êle, den-tro do Partido, para evi-lar que sc consume, aanunciada mudança doregime como pretexto,segundo lhe parece, pa-ra suprimir a eleição pre-sidencial direta de-1966.

TDevendo estar em Bra-silia ainda hoje, é suaintenção reunir o Dire-torio

"Nacional amanhã,

quando retomará a roii-na dos contatos de quar-ta-feira entre os dirigen-les udenistas. Não pretende suscitar o problemada reforma institucional,muito menos o da elei-ção indireta do sucesáòrdo Marechal CasteloBranco. Mas-se qualquerdos dois fôr levantado nareunião, apro veitard aoportunidade paru dizero que pensa a respeito:

J — A reforma do re-

gime, qualquer que sejaa fórmula de que se tra-ta, encobre apenas tttnamanobra política clara-mente destinada a evitaro pronunciamento popu-lar sobre o sucessor do

cia da República, lança-do regularmente numaC o n venção Nacional econfirmado em o ulra,que lhe reiterou a solida-riedade. do Partido semprejuízo da solidariedadedevida também ao Maré-c.hal Castelo Branco e aoseu Governo.

— Por essas mesmasrazões, a. UDN não temcondições morais nem po-lüicas para apoiar movi-mentos para a reformado regime: os udenistasforam testemunhas deuma experiência parla-mentarista (para a qualconcorreram), realizadapara dar solução a umacrise, e não poderiam co-laborar novamente paralevar o Pais tt tinta se-

gunda arenltira dessa na-Ittreza.

— Enquanto não sereunir uma terceira Con-venção Nacional paratraçar novas diretrizesao Partido, a UDN nãoterá outro caminho a se-

guir senão o do apoio aoseu candidato e da defe-sa sistemática da eleiçãodireta do sucessor do Ma-rechal Castelo Branco em1966.

Este. pelo menos, será

lealdade, mas com entu*siasmo e vontade de lula,

Jânio e Carvalhotêm encontro

O Sr. Carvalho Pintocancelou a viagem quefaria hoje ao Rio, paradedicar as próximas qua-renta e oito horas à pre-paração de sua platafor-ma e ficar disponível pa-ra um encontro que de-verá ter com o Sr. JânioQuadros, a seguir, emSão Paulo, onde deveráchegar o exrPresidente da-.República no dia 19. " .

Tanto os assessores doSr. Jânio Quadros comoos do Sr. Carvalho Pin-to passaram a trabalharna preparação desse èlí-contro. destinado a escla-recer Iodas as dúvidas,-

que separam os dois hó-mens públicos e impe-dem uma tomada de po-sição comum na sucessão'"do Sr. Ademar de Bnrrns.

Arinos divulgaestudo no JB

Em conseqüência, delhe terem sido atribuídas,de. público, idéias quenão são as suas. assim co-mo intenções que não ali-

a impasses sucessivos-

Nó campo ecunômiec-financeiro. deu-se par-tida a tim programa disciplinado e racional, que.sem dúvida, conseguiu pelo rueno. conter o ritmo

alucinado em que corria o processo inflacionário.

O ímpeto renovador fêz->e .rntir em outra*

área. igualmente importantes. 0 Parlamento di<-

pôs-se, sob a liderança do Deputado Bilac Pinto,

a elaborar e pôr ein prática uma reforma profun-d?, que cuide de dar ao Legi.lativ» os recurso*

técnico? indispensáveis ã sua maior responsabili-

dade na vida administrativa e política nacional.

No campo administrativo, uma serie de pro-vidências foi não apenas estudada como pos-ta em condições de efetivar-se e dar frutos. Haja

vista, como símbolo da ambição empreendedora

do Governo, o Plano Nacional de Habitação, que,infelizmente, por motivos que náo vêm ao caso

analisar, ainda não conseguiu sair do limbo da.

boas intenções, nem romper a cortina do papeló-rio de uma planifiração que não ie decide a pas-sar aos fatos.

Outras medidas, visando a reformas estru-

turais dadas por imprescindíveis, assumiram lu-

gar de primeiro plano nas cogitações oficiais. Uma

delas é a Reforma Agrária, para a qual se votou

lei específica, favorecendo a busca objetiva dc re-

cursos indispensáveis a quebrar o imobilismo an-

tiquado da nossa vida rural.

Num rápido painel do que se tem procura-do fazer, com a colaboração do Congresso e das

lideranças partidárias, numa frente ampla de apoio

à ação do Executivo, é impossível não concluir queo Governo se situou sempre sob o signo da renova-

ção da vida brasileira. Talvez seja prematuro fa-

zer agora a crítica dos resultados alcançados, as-

sim como é cedo também para processar o levan-

tamento do que têm rendido, politicamente, as ini-

criativas de caráter revolucionário. Dc qualquerforma, o que sc pode afirmar, desde logo. é que o

Governo fêz a sua opção. qUe não excluiu a tentati-

va de conciliar a reformulação da vida públicacom os ritos de tuna Democracia renovada., vital.-

zada. modernizada.

No momento, porém, em que, sem embargo

do prosseguimento da ação administrativa que não

pode sofrer solução de continuidade, o Governo

decidiu enfrentar, sem temor, o caminho das ur-

nas, convocando eleições diretas e livres em onze

Estados, a opinião pública esbarra, perplexa, com

a desconversa das manobras diversionistas que se

incorporam àprocissão da mudança de regime. Sob

o palio que ameaçi.sair à- râ. «^ípje se vè não é.

mais que a repetição dc Velhos temís acadêmicos

como sempre vestido, sepiiido um figurino perso-nalista, que não se. nsgota no repi-ameotn das habi-

Ora. o Governo não pode deixar correr o bar-

co como »e nada tivesse a vrr com i-so. A falta de

nitidez pode. sabidamente, condenar uma lideran-

ca. Na falta de um grito, milhai vêzr. pprde-se uma

boiada, como lá *e diz na sabedoria popular. Ru-

mõre« e meias-notícia.. irrompendo do hl*CO-fu_co

dot meio* que reivindicam a chancela oficial, la-

zem crer que. no fundo, o que vai em tudo isso Í_

a falta de «onfianç-a. Falta de confiança nás-tlíti-

tuições que o Governo se dispói e se comprometeu

a renovar, para que sobrevivam. Falta de confian-

ça na manifestação popular, e daí no voto univer-

sal, direto e livre, que é a pedra de. toque dos re-

gimes democráticos. Falta de confiança na exe-

cução de «eu programa, cujos resultados poderiam

tardar, mas não faltar. Falta de confiança no apoio

das liderança, que acorreram a formar a grand-

frente política de. sustentação do Poder.

Falta de confiança nas reformas que já foram

tema de discursos e de leis, mas ainda não come-

çaram a implantar-se, com a evidência da verdade,

na vida concreta e objetiva da Nação. Falta de con-

fiança até mesmo na estabilidade financeira, que

se teme, aqui e ali. venha a esterilizar-se por oniis-

são nos fronts fundamentais da ação governamen-

tal. Falta de confiança na tranqüilidade social,

como até, quem sabe, na base militar que. no en-

lanto. firmemente respalda os atos do Governo.

0 Govêmo não tem por que não ser nítido.

Não tem por que recolher-se na hora das iniciati-

vas políticas, como se só pudesse atuar sob a pres-

são dos fatos c das soluções iminente, e indeseja-

das. Não tem por que, sobretudo, renunciar a qual-

quer parcela da liderança que lhe cabe e que é es-

sencial ao equilíbrio nacional.

Restabelecer, por isso mesmo, a validade do

diálogo é tarefa que se impõe, neste momento. A

desconversa acadêmica, os prélios em torno de hi-

póteses que mal escondem manobras que não ou-

fam dizer seu nome. a insistência no velho jogo

dos personalismo* não interessam a um País que

acreditou, cm abril do ano passado, ter saído do

brejo em que o meteram, à força c por cálculo, as

lideranças falidas. Banidas pelos podêres especiais

do direito revolucionário, ou marginalizadas pelo

processo político dinâmico, tais lideranças não de-

vem constituir um fantasma a estender sua sombra

sinistra sobre o futuro do Brasil.

E é o futuro que compete ao Governo con-

quistar. O resto é apenas o matraquear estéril das

fórmulas sem vida. Seria penoso e de conseqüên-

cias imprevisíveis se. a esta altura, esquecêssemos

o verdadeiro interesse nacional para sentarmos to-

dos à mesa desse bate-boca que ê apenas a nostal-

gia do passado, que tanto pndp -xistir fora como

dentro do Governo.

atual rresincitte aa nc-

pública.2 — .Se se trata de pu-

ra manobra política paraalcançar êsse objetivo, aUDN não pode nem decedar-lhe cobertura, por es-tar comprometida com aeleição direta e, por terum ctindidato â Presiden-

o comportamento ao vre-sidente do Partido, quereitera, a titulo de adver-tencia, haver recebidoum mandato expresso acumprir, do qual não se.afastará e a cujo cumpri-menta continuará dedica-do — diz o Sr. Ernàni Sá-tiro — nãp apenas com

menta nos seus estuüossóbre a reforma do ,./.«-tema de governo, o Sc-nador Afonso Arinos re-sòlveu divulgar próxima-tnenlc. nas páginas doJORNAL DO BRASIL, olongo texto que elaborou

por solicitação de ami-

gos civis e militares.

Pequena história dos ConcíliosOtto Engel

O curioso na história do»concillos são os motivos pe-los quais foram convocadas.Em geral era contra alguém,contra alguma heresia oucontra outra espécie de ini-migoa. Exceção é êsse úl-timo, o Vaticano II. Poi con-vocado por motivos exclusi-^vãmente positivos. Baseadona experiência de outro.srerapos, poder-se-ía supor arealização de um Conciliopara combater o comunismo.Aconteceu o contrário: rnitconcilio ecumênico para. re-Jormàr a If/reja Católica. Atéo termo já se tornou fami-liar, o açigiorr.amenta. A re-forma da Igreia, como con-dição básica para instaurarum diálogo franco com omundo moderno.

Participam dos concilio.,com direito a voto. os car-rieais, os patriarcas, arcebls-pos, bispos, abades, preta-dos e os superiores geraisdas ordens religiosas. Todosos demais, teólogos, canonis-tas etc. comparecem na qua-lidade de assessores. A pro-blemátlca da Igreja Católica,desde a realização do pri-meiro concilio no ano de 325na Cidade de Nicéia até hoj-e,é dominada por dois grandeseixos. Por um lado é a Igre-ja tentando explicitar e de-flnlr a Mensagem original doEvangelho. Por outro lado as

. relações com a sociedade cl-vil, num primeiro momentoo Império Romano e majstarde os governos dos dt-versos paises. Um exemplotípico nesse sentido foi odiscurso" do Presidente Cas-telo Branco, recentemente' em São Paulo, procurandodefinir as atribuições daIgreja e as atribuições doEstado. A "Carla a Diogne-to" escrita no ano 190, des-coberta pelos arqueólogos noséculo XV, mostra, clara-' mente, qual era a função docristianismo nos tempos doImpério Romano: "os cris-tãos não se distinguem porsuas roupas, por sua linguaou nacionalidade. Não tèmcidades próprias, nem lln-guagem especial. A vida dê-les é de todo normal. Empoucas palavras pode-se di-zer que os cristãos repre-sentam para o mundo aqui-lo que a alma representa navida do homem". Veio a Ida-de Média e a Igreja passoua se identificar, em parte,com o Estado. Confusão deatribuições. Lutas entre Igre-Ja e Estado. Segundo mui-

tos historiadores foi essa aépoca áurea da Igreja. Se-gundo outros foi a época dasconfusões. "Vede como elesse amam" era o distintivooriginal dos cristãos. A Ida-da Média se caracterizou pe-!a luta dos cristãos pelo po-dsr. O Estado, por sua vez.ingeria na área da Igreja.Os imperadores passaram anomear os btspos. O grotes-eo invadiu o terreno tantoda igreja quanto do Estado.

Depois velo a era moderna.A técnica e a especializaçãose colocaram na raiz das re-lações humanas. A Igreja co-meçou 11 sentir o predomínioda técnica. E resolveu abrirconcorrência. Surgiram a?escolas católicas, os hospitaiscatólicos, a. universidadescatólicas. O mundo cató-lico da Idade Média se tor-nou pluralista enquanto lar-gas áreas da Igreja tomavamatitude defensiva, reflexo daatitude adotada durante aIdade Média. A defesa maissegura consistia na constru-ção de um mundo à partepara os cristãos. Se as esco-las deixavam de ser católl-»cas por causa da penetraçãodo laicismo, a igreja deveriafazer suas escolas católicas.Estamos mostrando as gran-des Unhas da história daIgreja em suas relações coma sociedade civil. Apesar dogrande número de cristãosautênticos que existiram emtodas as épocas, houve pe-riodos em qu? boa parte daIgreja se recolhia em gue-tos. Isso explica, em parte, atendência anticatólica domovimento operário que sui-giu com toda sua força em1848. Foi quando Pio XI co-mecou a dizer que o inundooperário'vivia longe da Igre-Ia. Como pode a Igreja, quetem seu próprio mundo, en-tender o mundo e servir àhumanidade de acordo comos ditames de Cristo que dis-se: "Vim para servir e nãopara ser servido"?

Chegamos assim ao Con-cilio Ecumênico Vaticano ILA Igreja Católica tentandodialogar com o mundo mo-derno. E o Papa colocandocomo base para êsse nôvoperiodo de diálogo, a refor-ma da Igreja. Enquanto aIgreja permanecer recolhidadentro de sl mesma, numaatitude dominante — diz oPapa — não será possívelnem sequer tentar o dlàlo-go com o mundo moderno.Por isso a primeira missão

do Vaticano II é a reformada Igreja.

O segundo grande ei?.),que se estende a todos osconcílios, trata da explici-tação e da definição daMensagem do Evangelho deCristo. Existe na Igreja umaárea reservada à devoçãopc soai. Existe toda umaárea na qual cada cristãopode ter as próprias opi-nlões. Mas existe, também,uma importante área, comcoisas definidas. Nessa últi-ma. área sobretudo, os con-cilios tiveram sua funçãoespecífica. Foi assim que adoutrina sobre a União His-postãtica que afirma a exis-tèncla de duas verdadeiraspessoas na Pessoa do Cris-to. serviu de base à atitudemuito comum, hoje, da Igre-ja, dc não separar a mate-ria do espirito. Mesmo mui-tos cristãos tèm dificuldadeem entender como p. ex nação pastoral de Dom Héldernão seja uma ação políticaou no minlmo um*trabalhoà margem do cristianismopropriamente. No entantoessa atividade se enquadraclaramente, dentro das defi-nições do Concilio realizadoem Calcedônia em 451. Alémde ter sido essa a atitude deCristo e dos primeiros cris-tãos. O cristão se caracter!-za pelo serviço que presta ãcoletividade, tendo comobase a justiça e a caridade ecomo meta o encontro comAquele que criou os homens.Nessa perspectiva, também,os vinte eoiicillos levaramgradativamente a Igreja aoConcilio Vaticano II, que co-loca a Pessoa de Cristo nocentro dos estudos teológí-cos, para em seguida concre-tizá-lo na vida do cristão.Traduzindo essa linguagemtécnica da teologia, pode-sedizer que, do ponto-de-vistadoutrinai, o Vaticano II seprocessa da seguinte manei-ra: Existiu um homem cha-mado Jesus Cristo. Êsse ho-mem foi, ao mesmo tempo.Deus. Êsse Homem-Deus quiscontinuar vivendo entre oshomens, para isso fundou aIgreja que é o prolongamen-to de Jesus Cristo atravésda História da Humanidade.O Concilio deverá dizer atéque ponto a Igreja está rea-lizando êsse compromisso edizer o que deverá ser feitopara, que. a meta possa seiatingida.

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.Tornai do Brasil, Térça-Féirá, 17-8 05, l.o Cad. —'7

Aranha faráuma revisãode Vargíts

Porto Alegre (Sucursal)— Um livro contestando di-versas afirmações da Sr*Alzira Vargas do AmaralPeixoto em sua biografiaGetúlio, Meu Pai. será pu-blicado brevemente'. O au-tor é o Sr. José AntônioAranha, ex-Secretário d aFazenda no Rio Grande doSul e irmão do ChancelerOsvaldo Aranha.

S. Mariacrescede verdadePorto Alegre (Sucurs-ll) —

Santa. Maria é hoje a cidadeque mais cresce no Rio Grandedo Sul e tem um populaç&o 6u-perior a 160 mil habitantes.com cerca de 110 mil emente

na sede do município, que pos-sui uma dss mate vastas redes

escolares do Brasil e uma uni-versidade íederal.Santa Maria registrou um au-

snenío populacional da ordemde 70% entre 1950 e 1960 e seprosseguir nesse ritmo deverá

chegar a 1970 como a segundacidade do Rio Grande do Sul,posição ocupada por Pelotas.

AS-NOVAS FVNÇÕES

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Mourão sugere á criação deum go

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Ladeando o Ministro do STF, Ribeiro da Costa, o Alm. Borges Fortes e o Ministro Murgel He Resende tomam posse no STM

O General Olímpio Mou-,r&o Filho sugeriu ontem, aosaudar o nôvo Presidentedo STM, Almirante DlogoBorges! Fortes, "o expurgodos crimes políticos dosatuais códigos penais" e acriação do Código dc Con-travenções Políticas, "umalei mais simples c de pena-lidades adequadas às tenta-tivas de desobediência aosPodêres do País".

O Ministro Mourão Filhoqualificou a solução de co-rajosa, depois de uma sériede considerações em tornodas falhas existentes noscódigos militares, "supera-dos pelos fatos novos quesurgiram no complicadomundo de hoje".

JUSTIÇA MOROSA

— Existem processos ge-rados por Inquéritos Poli-clals-MUltares e outros Ad-mlnlstratlvos que — porsuas dimensões, número deIndiciados, futuros réus cilícitos penais esquematlza-dos — certamente não che-garão à fase de julgamentoantes de dois, três ou maisanos, mesmo que comecema ser processados hoje —afirmou o Ministro.

— A Justiça comum e acastrense estão inteiramen-te desaparelhadas para fa-zer passar pelo filtro daprova a torrente de proces-sos que a Revolução suscl-tou, sem que o? prazos parab cumprimento dessa mis-são sejam os mais .dilatadospossíveis — um tempo innd-mlssível —, com prejuízo daliberdade dos acusados. Éevidente que a organizaçãojudiciária do Pais foi estru-turada para o tempo dc paz,dai o panorama jurídicopessimista que se nos an-tolha — acrescentou o Ge-neral Mourão.Filho.

À posse do Almirante Bor-ges Fortes e do Ministro to-gado Otávio Murgel dc Re-sende, na Presidência e naVlce-Presldèncla do STM,estiveram presentes repre-sentantes dos três Ministrosmilitares, o Chefe do Esta-do-Malor das Forças Anna-das, o Presidente do Supre-mo Tribunal Federal. Presi-dentes dos T r i b u n ais deJustiça da Guanabara e ou-trás autoridades.

O Almirante Dlogo Bor-ges Fortes, em seu discursode agradecimento, estendeusua saudação aos servidoresdo STM e. após referir-se aotempo em que assumiu as

(rrtón-fíí &&

funções de Ministro, liá.çin»ço anos, repetiu o compro-misso que assumira em suaposse. „!

,. — Sem orgulho, sem. van-. glória, antes com o nítido eclaro, conhecimento de ml-nhas deficiências, assumo, oalto cargo de Presidentedesta Corte, ciente das1 m e n sas responsabilidadesque a investldura encerra e,de olhos abertos, sem pai-xões, sem compromissos dequalquer natureza, serena-mente as aceito e as en-frento — reafirmou o nôvoPresidente.

APOSENTADORIA

Por decreto do Presidenteda República, foi aposenta-do no cargo de Ministro doSuperior Tribunal Militar, oT e n e n te-Brigadeiro VascoAlves Seco e nomeado,, pa-ra substituí-lo, o Major-Brigadeiro Gabriel GramMoss.

O Ministro Alves Seco so-1 i c itara aposentadoria pormotivo de saúde. Em subs-tituição ao Brigadeiro GrumMoss no Comando de Trans-porte Aéreo foi nomeado oBrigadeiro Roberto de Fa-ria Lima.

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Sô a Ducal é capaz disto!

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n — 1.0 Cn<J„ 3ornai do Brasfi, Têrça-Fclm, 17-8-03

?Saigon procura vietcongs que.faigon .(AP-rWírm-JB)

-AA Policlftll<*-»_gcft/estáà procura — até agora in-frutífera —• dos 12 vietcongsque na manhã de ontem fl-zeram explodir vários edifi-cios da sede do QG da Po-licia sul-vietnamita, ma-

*"*";'tia_do 4 policiais e ferindo* mil) pessoas das quais seis sãow..' norte-americanas..*,"...'.'.' Trata-se do primeiro aten--.--tado terrorista sério em Sai-

gon desde a explosão no dia25 de Junho no restaurante

"jfáiy Canh que provocou a"T morte de 40 pessoas. A ope-ração foi realizada em se-gundos e na opinião dos ob-".'.'... servadores "é digna de ser

ScTnlmada" uma vez que todos$5**8 participantes sairam ile-feSSios e considerando que o QG)«Sé tido como o local mais|y:>protegido da cidade.

DESVIO

' " Quatro automóveis com'dois ou três homens em seu''interior

estacionaram pou-* co antes das nove da ma-vfnhã, defronte ao QG, ao^•imesmo tempo que duas be-f.«2jàs mulheres se aproxima-

vam do sentinela e puxavam.conversa para desviar sua-atenção.

•§ Um dos carros, um Sim-1 ca, com três homens bem

: *

vestidos, entrou no pátio se-i,r.;guindo um automóvel do

•serviço norte-americano deConselheiros da Policia. Dis-traído pelas mulheres o

,-guarda não percebeu a ope-«vxação e os três homens ti-íbveyam tempo para colocarfera carga de plástico perto do:"-seu objetivo, não se saben-vdo ainda se era o local dos

¦ --Serviços Especiais ou a casa.tedo Chefe de Policia.

Em seguida voltaram para\o

'carro e quando se prepa-ravam para sair do Quartelo alarma já havia soado. Osoutros três automóveis es-taclonados na porta entra-ram em cena e protegeramo Slmca com uma rajada dometralhadoras. O sentinela

, foi*o primeiro a morrer. Oscarros partiram em alta ve-locldade e segundos depoisexplodia a bomba.

SALDO

Vários edificios da sededesmoronaram e a casa doChefe de Policia, CoronelPham Van Lleu, íoi parcial-mente destruída, a paredade metal que separa dols •edifícios foi danificada e ochão ficou coberto de des-troços. Quatro jipes da Po-licia explodiram .

Um policial afirmou queconseguiu atingir um dosterroristas, porém sabe-seque todos os 12 conseguiramíugir, ao que paTece ilesos.

RESTOS

Em sua busca dos 12 ter-roristas e das duas cúmpli-ees, a Policia conseguiu en-contrar um dos carros daoperação abandonado comuma carga de explosivos evárias metralhadoras emseu interior.

Círculos norte-americanosacreditam que o ataque tevepor objetivo deter a intensaatividade policial em Sal-gon dos últimos meses. OsEstados Unidos vêm ajudan-do os sul-vietnamitas numacampanha para aumentar aeficácia da Polícia.

OS FOGUETES FOTOGRAFADOS

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atacaram a PolíciaFotos mostram Luamais montanhosado lado invisível

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ter sido derrumado, pelo logo ae uma«W^í**^ dos KVA ur sido derrumado. pelo U-c de „mn

Bombardeio maciço na fronteira do Norte

Mosco» (AP-FP-JB! — Asnovas fotografias da íaee ocul-ta da Lua, tiradas pela navesoviética Sonca-A, em 20deju-lho, mostram que tem poucosmares e cadeias montanhosasque ee estendem, por centenasde quilômetros, em multomaior número que no lado vi-

. sível, segundo informou o cien-tista Yuri Llpsky, tio Instituto-' to AStronômloo Sternenberg, deMoscou.

Duas fotos foram publicadas,ontem, em Moscou, pelo Iives-tia. Feitas a tuna distância en-tre oe 10 mil e 11 mil quilo-metros de satélite, estão ex-traordinàriomcnte nítidas eapresentam detalhes que con-firmam a tese de que os dolslados da Lua s&o diferentes.

CONCLUSÕES"A face oculta da Lua deixou

de ser um enigtna para & clên-cia" — disse o Dr. Lipski, queanalisou os primeiros clichêsenviadas à Terra pela estaçãoespacial Sonda-3.

Puderam os cientistas ehe-gar às seguintes conclusões:

1 — O Mar Oriental, que seencontra nà.parte leste do he-mlsfério da Lua, é, como outrosmares lunares, de forma ova-lada. e se acha circundado porcadeias de montanhas. (O tér-mo mar 6 usado pelos astro-nomos para descrever partesescuras e planas da superfícielunar. Acredita-se que sejamformados por acúmulos de po-eira ou matéria semelhante, Jáque a Lua carece totalmente tíeágua);

S — a parte norte do Hemis-ferio lunar que se volta paraa Terra está ocupada por ma-res, enquanto a parte seten-trlonal da face oculta é umcontinente gigantesco, queapresenta imensas depressõese um sem-número de crateras;

3 — as crateras sáo muitomais numerosas na íace invi-sível. Numa das fotos tiradaspela Sonda 3, cobrindo cêrcade 5 milhões de quilômetrosquadrados da superfície lunar,contaram-se 4 crateras de cér-ca de 200 quilômetros de diá-metro; 20 com diâmetro entre100 e 200 quilômetros. 60 comdiâmetro de 60 a 100 quilôme-tros, e outras 100 crateras comdiâmetros variáveis entre os10 e 20 quilômetros;

4 — o lado oculto da Luatem, relativamente, poucos ma-res e é mais montanhoso;

PRECISÃO

As fotos íoram transmitidasà Terra a partir do dia 29 dejulho, sendo que cada trans-mlssáo durou 34 minutos.

Salientou o Dr. Lipsky queessas novas fotografias coníir-maram, com maior nitidez •precisão de detalhes, os pri-meiros clichês da íaee ocultada Lua, tirados em outubro de1939, por uma nave soviética.

As duas fotos reproduzidasno Izvcstia apresentam, combastante clareza, o Mar Orien-tal, delimitado por uma gran-de cadeia montanhosa. Apare-cem, também, múltiplas crate-ras lunares.

Cao Ky discute comChang em Formosa

Talpé (AP-JB) — O Primei-—SBaíS—— ri" Vietname do

cutidos na reunião, realizadaem Taipé. O líder sul-vietna-

Saigon (AP-FP-tJPI-ANSA-JB) — Aviões norte-america-nos e sul-vietnamitas destruí-ram ontem mais de 200 edifi-cios do Vietcong perto da fron-teira com o Vietname do Nor-te, em apoio da maciça ter-restre das fórc3S gjvernamen-

A açáe perto da frenteiranorte-vletnamita comprometeimportantes íôrças de assaltodo Govèmo de Saigon, acre-d!?ando-se que dois batalhõesdo Vletcsng estejam embos-cados na zona, acrescentou oporta-voz norte-americano.

r\w *V. IMIM.Iii Uli fc ii.li.uhii'. »-¦¦._¦ * - .- — __- _ a_ .. ___ S_____________S v ***~~ - — - -. — — ¦.« ..

nl Níuven Cao Kv, aíualmen- mita está em vuata oe quauo tais naquela região, aisse um uísse amua. que fc____k ujXi.".-

navais das EUA prosseguiamos bombardeios sobre o terrl-tdrio norte-vittnsmita. aíscan-tio juncoa, caminhões e quar-téis.

RETIRADA

As unidades vietcongs ma-nifestaram sua presença cmDuc Ko durante a noite deanteontem e o dia de ontem.As posições norte-americanasda 1"3* brigada de pára-que-distas, instalada a 14 quilôme-tros do posto, íoram atacadascom morteiros durante toda a

te em visita oficial à China Na-cionalista, manteve ontem umareunião tíe 75 minutos com oPresidente Chang Kai-chek,tendo um funcionário que as-sistiu à conferência dito queeles concordaram em trocar In-formações secretas sobre as-suntos comunistas.

O funcionário, que declinouser identificado, acrescentouque assunots militares, eco-nômicos e outros foram dis-

diss a Formosa e espera, viajarem fins da «emana para Tai-lândia.

Entre os presentes à Confe-réncia estavam o Primelro-Mi-nistro C. K. Ten e o Ministroda Defesa Chlang Ching Kno,lilho maior de Chiang Kai-chek. O grupo de Cao Ky ta-cluiu o Chanceler Tran Van eo Ministro da Defesa e Chefedo EStado-Maior, GeneralNguyen Huu Co.

porta-voi militar dos EUA.Enquanto isso. outras uni-

dades sul-vietnamitas começa-vam * se bater em retirada dasona próxima da fronteira como Camboja, que tem como cen-tro o posto fortificado de DuoCo, depois que os guerrilheiro*comunistas conseguiram isolare dizimar numerosos eantin-gentes do Governo, segundo hl-formou um porta-vos militarde Saigon.

çáo é a mais maciça até agorarealüada pelos sul-vietnamitasnaquela regíáo e foi precedidapor intensos bombardeios, nasprimeiras horas da manhã. Umcontato com um destacamentodo Vietcong íoi estabelecido,tendo os guerrilheiros sofridocinco mortes.

Ao mesmo tempo. Infante» daMarính* e outras unidadesnorte-americanas continuavamdesembarcando no Vietnamedo Sui, e mais de 20 aviões

tie Saigon, nos últimos dezdias, os guerrilheiros consegui-ram Infligir pesadas balsas ásíôrças sul-vietnamitas era ope-ração na zona perto da fron-teira com o Camboja, apesardo apoio de aviões norte-ame-ricanos aos governamentais.

Informou-se ainda que umgrupo de guerrilheiros aiaoouontem, como íogo de armasleves, um aeroporto de emer-géncla das tropas norte-ame-ricanas nessa mesma aona.

noite de anteontem, porem, aaçáo de ontem durou apenas 20minutos- Náo se assinalou ne-nhuma perda. Ao mesmo tem-po, outras unidades comunistasatacaram o posto.

As únicas atividades regis-tradas desses setores íoram as-sinaladas na Província deChuong Thlen, a 170 quilôme-tros ao Sul de Saigon. onde hádei dias os ataques dos viet-congs tém sido diários.

As lotos da LuaDepartamento de Pesquisa do JB

Em 1959, a União Soviética tinha, conseguido tirar asprimeiras fotografias da face oculta da Lua, com o Lu-nik-3. Seis anos depois, lançado para entrar na órbita do

China diz que os EUAsofrerão um desastre

Tóquio rüPI-JB) — A ChinaComunista advertiu cs EstadosUnidos que estes se amscama sofrer uma derrota mais de-sastrosa que a do Japão, naSegunda Guerra Mundial, secontinuam a intensificar a"campanha de agressão" noVietname do Norte, levando oGoverno de Pequim a ínterfe-rir no conflito.

A declaração íoi divulgada

peia imprensa chinesa, ontem,por ocasião tio 20.° aniversárioda derrota japonesa na guerra.Acusa cs Estudes Unidos de"seguirem os passos dos antigosimperialistas japoneses- e fazum extenso comentário analitl-co da "guerra de resistênciado povo chinês contra a agres-são nipônica, a partir daocupação de Mukden, em 1331",comparando-a ao conflito atual.

íif¦. Y.

il-

Nenhuma reaçãoa Ho Chi Minh

CeUna LuzCorrespondente do JB

Paris — Em sua entrevista ao jornal Le Monde,Ho Chi Minh, Presidente do Vietname do Norte,admitiu piiblicamente estar disposto a negociar a

paz com os Estados Unidos. Apesar disso, a entre-vista não suscüou comentários nas chancelarias.

Explica-se: se até agora Ho Chi Minh se recusa-va a admitir a possibilidade de discussão com osEstados Unidos, ao fazé-lo, não se afastou wm milt-metro da rigidez imposta nas quatro propostasenunciadas no dia S de abril pelo Primeiro-Minis-tro Pham Van Dong.

Os quatro pontos são conhecidos. Em resumo:1. Os Estados Unidos devem retirar suas tro-

pas do Vietname do Sul e cessar seus ataques aoNorte.

2. Enquanto n&o se verifica a reunificação dopais, as duas zonas não participarão de qualqueraliança militar com poíéncítts estrangeiras.

3. Conforme o programa politico da Frente Na-ctonal de Libertação (Vietcong), os negócios do Viet-name do Shi devem ser tratados por seu povo seminterferência estrangeira.

4. A reunificação do Vietname por meios pa-cificos comfietirá à população das duas zonas seminterferência externa.

Nessa proposta do Primeiro-Minlstro Pham VanDong, o Govèmo do Norte declarava "inadequada

qualquer solução contrária à posição acima ex-posta e qualquer recurso à ONU para intervir nasituação do Vietname, as quais são profundamen-te contrárias aos acordos de Genebra de 1954."

Ho Chi Minh foi mais longe em sua entrevistadizendo claramente que a FNL é o único represen-tante autêntico do povo do Vietname do Sul. A umapergunta que incluía a expressão "as autoridades deSaigon", êle reagiu assim: "Nem se fala de autorida-dades de Saigon. Traía-se de criações artificiaisdos americanos^ amaldiçoadas por nosso povo e queninguém no mundo leva a sério".

Quanto à pergunta sobre a possibilidade denegociação, Ho Chi Minh respondeu que a admitiadesde "que os Eitados Unidos dessem provas tangi-

' veis de que aceitam a proposta em quatro pontosda RDV, que cessem imediatamente os ataquesaéreos" etc. Voltou a afirmar o que era sabido.Como cj>tikeci40i.'tv-pibé)ti, é o ponto-de-vista dosamericanos ác rhcusàr qualquer imposição préviaàs negociações.

Nas esferas diplomáticas — onde a repercussãoé sempre mais demorada — a entrevista de Ho ChiMinh, se não oWévè receptividade entusiástica, nãoprovocouynevhuma reação ou declaração contrária.O que pode sez,gti}&iãeratio um bom sinal.

Rei da Grécia encarregaStephanopoulos de nôvode formar nôvo Governo

Atenas (AP-FP-UPI-JB) — Stephanopoulos, que con-juntamente co mElias Tsirimokos. anunciou ontem no Par-lamento uma cisão na Unlào Centro, contra a liderança doex-Premier Papandreu, deverá ser Indicado hoje pelo ReiConstantlno para chefiar um nòvo Governo grego, comgrandes possibilidades de ser aprovado, por maioria sim-pies. após 32 dias de crise politica.

Uma grande concentração popular, convocada pelaConfederação Geral dos Trabalhadores, foi adiada para ho-je. num estádio de futebol próximo a Atenas, com capaci-dade para 30 mll pessoas, em que o nome de Papandreudeverá receber entusiástico apoio, num perigoso desafio àproibição decretada pelo Governo contra a realização dequalouer manifestação pública.A MAIORIA

O anúncio do» dols princi-pais assistentes de Papandreude constituir um grupo dedeputados "Independentes", ln-tegrados pelos membros daUnião Centro que se recusam aseguir a liderança do ex-Pre-mier, aliado aos votos da Di-relta Radical (ERE) e aos dosProgressistas, poderá constituiruma maioria simples de 160deputados, sobre um total de300 que compõe o Parlamentogrego. \

Embora aparentemente der-rotado no plano parlamentar,Papandreu dispõe de poderoso

apoio nas ruas contra o quallevanta-se o Exército e a Po-lida — aliados da Coroa. Ochoque das duas forças pode-rá ocorrer na grande manifes-taçáo programada para hoje,enquanto Papandreu raanteémseu propósito de organisar umavasta campanha de agitaçáo emtodo o país. Incluindo a cons-tltuiçáo de uma Frente Popu-lar eom elementos da esquerda

O Rei Constantlno retornou,pela manhã, da Ilha de Corfuem companhia da Rainha AnaMaria e de sua filha de ummês, e estudou durante todoo dia a nova configuração dacrise política.

Exército da Índia cruzalinha de trégua e ocupatrês postos do Paquistão

Nova Deli, Karachi (AP-UPI-FP-JB) — O exército daÍndia cruzou a linha de trégua, em Cachemira, e ocupoutrês postos avançados paqulstanenses, nas montanhas dosetor de Kargil, anunciou, ontem, em Nova Déll um porta-voz do Governo indiano, alegando que ôsses postos são ne-cessados para proteger a vital rodovia de Leh.

A Rádio Paquistão denunciou a violação, citando um

porta-voz do Governo Asad Kashmlr, da zona paquístanensede Cachemira. No domingo à noite, èsse governo informou

que outra tentativa Indiana de invasão fora rechaçada comfortes baixas entre os agressores.

CONTRA-ATAQUE

EUA desistem de exigirque URSS pague quotaspara poder votar na ONU

Nações Unidas (AP-JB) — Os Estados Unidos anun-ciaram ontem que, atendendo ao desejo da maioria, per-mitirão que a Assembléia-Geral das Nações Unidas reco-mece seus trabalhos normais, sem exigir uma confronta-çáo sobre os direitos de voto da União Soviética.

A nova politica norte-americana foi exposta pelo Em-balxador Arthur J. Goldberg ante o Comitê de Operaçõesde Paz da ONU, formado por 33 nações, e o anúncio sig-nifica o fim da disputa entre os Estados Unidos e a URSSque havia paralisado, durante quase um ano, o trabalho daAssembléia, que reúne 114 paises.

Lamentou em seguida as de-ficuldades causadas pelos pai-sea devedores, assim como pe-la falta de vontade da maioriaem colocar em vigência o Artl-go 19: *Embora considerandoêsse artigo aplicável, os EstadosUnidos reconhecem, como de-vem, que A Assembléia-Geralnáo t_tá preparada para co-locar em vigência o Artigo 19na atual situação, pois a idéiada maioria é a de que a As-sembléia deve continuar nor-malmente".

Acrescentou Goldberg: "Tiãotrataremos de combater essaidéia, pois é Interessante parao mundo ter imobilizado o tra-balho da Assembléia-Geral, nes-ses dias de preocupação". Ês-te foi o primeiro discurso deGoldberg na ONU, desde quesubstituiu, no mês passado, oíalecido Adiai Stevenson co-mo chefe da delegação dos Es-tados Unidos.

O porta-yoz indiano disseque o Exército contra-atacoudepois que forças paquístanen-ses procuraram cortar a rodo-via para Leh, no setor de La-dakli, onde se defrontam uni-dades indianas e chinesas.

Esses mesmt» postos, loca-ltz-ados em três montanhas di-ferentes, íoram capturados nodia 17 de maio, pelo Exércitoda índia e posteriormente eva-cuados mediante um acordonegociado pelas Nações Uni-dos.

Desta vez — afirmou o por-ta-voz — a lncüa pretendemanter os postos guarnecidos,para garantir a rodovia de vi-tal importância. O ataque, porunidades rcgulares do Exército,foi parte das ações de guerri-Qiclros, que começaram em Ca-xemlra no dia cinco de agosto.

A Índia acusa o Paquistáodc estar Infiltrando agentes era

Caxemira, enquanto o Paquis-tão afirma cpie os maometa-nos de Caxemira se levantaramcontra a índia.

A emlswara tie Nova Delidisse que houve um aumentona intensidade das ações aolongo da totalidade da Unhade cessar íogo, que separa osExércitos indiano e paquísta-nês, em Caxemira, desde queterminou a guerra de 1948.

Verificou-se grande ativida-de sudoeste dn linha de trégua,assim como em outros pontos.

Sof, o Zond-3 seguiu aproximadamente a trajetória do Lu-nik e conseguiu fotografias bem superiores. Aparecem emdetalhe crateras pequenas, montanhas, e outros acidente*que nas câmaras do Lunik-3 apareciam apenas como man-chás escuras.

Vê-se por essas fotos que o lado oculto da Lua é mui*to mais esburacado do que o visível, não apresentandopraticamente nenhum dos chamados mares lunares,grandes planícies de lava solidificada que caracterizam olado de cá do satélite. A razão disso è que os meteoritosque deviam cair rtfi face visível, cavando grandes depres-soes, são atraídos pela massa da Terra.

Com o Zond-3, a União Soviética e os Estados Unidosefetuaram os seguintes lançamentos à Lua:

UNIÃO SOVIÉTICA: Primeiro veiculo a passar perto daLua — o Lunlk-1 —, em 1959. Pesava 300 kg e devia cairna Lua, mas desviou-se do rumo.

Primeiro veiculo a cair na Lua — Lunik-Z, idêntico ao

IP, e lançado meses depois,

Primeiro veículo a fotografar o lado oculto da Lua —Ltinlk-3 —, também em 1959.

Três tentativas de fazer um satélite pousar sunvemen-te na Lua. Todas fracassaram parcialmente: em 1964 o Lu*nik-4 desviou-se da Lua e perdeu-se no espaço, e os Lunik-5 e 6 chegaram à Lua, mas foram destruídos na queda,quando os motores de freio falharam.

ESTADOS UNIDOS: Primeiro veículo a cair na faceoculta da Lua — Ranger-4, de 350 kg.

Quatro veículos que alcançaram lugares previamentedeterminados no lado visível da Lua — os Ranger-6, 7, 8 e9. Todos pesavam 380 kg e os três últimos filmaram a suadescida por TV, enviando ao todo 14 000 imagens em deta-lhes da superfície lunar.

Dois Ranger passaram perto da Lua < se perderam(3 e 4).

Cooper e Cònrad aptosjmra voar n-o Gemini*i>

COMBATE

No setor indiano de Caxeml-ra, pelo menos dols civis fo-ram mortos na noite do do-mingo, emum combate entreo Exército e guerrilheiros eraSarda Sharif, 26 quilômetros asudoeste de Srlnagar, anun-ciou a emissora do Exércitoindiano.

RAZOES

Ao comunicar a modificaçãode atitude da administração doPresidente Lyndon Johnson,Goldberg disse claramente quea mudança se deve ao íato deque a Assembléia não estavadisposta a aplicar o Artigo 19da Carta das Nações Unidas.

O artigo dispõe que os mem-bros que não tenham pago suasquotas durante dois anos per-dem seu direito de votar na As-sembléia. A URSS. França eoutros 11 paises encontram-senessa categoria.

Ao explicar a decisão, Gold-berg acentuou: 1 — que os Es-tados Unidos continuam defen-dendo a aplicação do Artigo19: 2 — os Estados Unidos sereservam o direito de seguir oexemplo dos países em atrasoe negar-se a pagar as quotas daONU, para as operações quenão sejam aceitáveis pelo Go-vêrno norte-americano.

Nasser irá até a Arábiapara discutir problemado Iémen com Rei Faisal

Cairo (FP-JB) — O Presidente da República ÁrabeUnida, Gamai Abdel Nasser, e o Rei da Arábia Saudita.Falsai, se entrevistarão, em íuturo próximo, para discutiro problema do Iémén — declarou, ao chegar ao Cairo, oEmbaixador da Arábia Saudita na RAU, Mohamed-Alt Re-da, manifestando sua esperança de que o problema sejaresolvido antes da terceira conferência de cúpula, que sereunirá em Casablanca no dia 13 de setembro.

O Jornal oficioso do Cairo Al Ahram confirmou a no-ticla, indicando que o Presidente Nasser propôs viajar aArábia Saudita para entrevistar-se com o Rei Falsai, apósrejeitar a idéia de um encontro em alto mar, "ja que naoposso tratar o soberano como um inimigo ou um estran-geiro".

Cabo Kennedy (AP-UPI-JB)— Os astronautas Gordon Co-oper e Charles Conrad, após utpdomingo livre, durante o qualdescansaram e praticaram es-portes, foram submetidos on-tem à fase final dos prepara-tivos para a realização, naquinta-feira, de um vôo orbl-tol do oito dias a bordo dacápsula Gemlnl-5.

Durante o vôo está previstoo lançamento de um satélite,da própria cãpsula, o qual, apôsatingir uma distância de 10Õquilômetros da nave, será atrai-do, através de um completo sis-tema de radar e outros equipa-mentos, a uma distância mini-ma, na primeira tentativa deencontro, em pleno espaço, dedois aparelhos terrestres.TEMPO IGUAL

Cooper, Tenente-Coronel daForça Aérea e Conrad, Capitão

de Corveta, retornaram, bemdispostos, á fase ílnaj dos pre-parattvos para o vôo que incluia realização de ensaios slmu-lados, além de inúmeros exer-ciclos físicos, O vôo terá umtempo igual ao programado pa-ra a primeira tentativa norte-americana de alunissagem tri-pulada.

Os médicos assistentes acre-ditam que o vôo de qulnta-íei-ra eliminará qualquer dúvidaque ainda possa existir sobre acapacidade do homem de so-breviver, durante longo tempo,no espaço.

O sucesso do vôo condicionaráa realização da missão do Ge-minl-6, programada, inicial-mente, para o próximo mês deoutubro, durante a qual se ten-tara um encontro, e posteriorunião, de duas naves, que se-riam lançadas, separadamente.

Muita água é o remédiocontra enjôo no espaço

CLIMA ,¦J

Sobre o problema do Iémen,o mesmo jornal afirma que,para criar um clima propicioa uma solução, a RepúblicaÁrabe Unida está disposta aretirar as íôrças que mantématualmente naquele Pais. numpra7x> de seis meses. Finalmen-te, -4Í Ahram conclui seu arti-go insistindo na neoessidade decolocar íim à discórdia no Ié-men, "num momento em queos árabes devem unir todas assuas forças contra os inimigoscomuns".

Numa declaração feita & Rá-dio do Cairo, o Embaixador AliReda desmentiu que seu Paistivesse acantonado tropas nasregiões de Najran e Jzan, aolongo da fronteira iementta.No começo déste més, noticiasprocedentes de Beirute infor-mavam que dez mil soldadosda Arábia Saudita estavamconcentrados na fronteira ie-menita para responder, se ne-cessário, a um eventual ataqueda RAU contra a Arábia Sau-dita.

No«o Iorque (FP-JB) — Te-rRo sede os cosmonautas Le-roy Gordon Cooper e CharlesConrad, que. a partir do pró-ximo dia 19 viverão uma aven-tura espacial de oito dias, àbordo da cabina Gemlni-5?

Eis a pergunta que fazem,desde há tempos, todos os mé-dicos e técnicos da ANAE —que, de uma íorma ou outra,participarão na próxima fasedo programa espacial norte-americano. E Isso porque, paraos dols homens designados, quedeverão permanecer mais deuma semana quase que com-pletamente imóveis, será ab-solutamente Indispensável quebebam, durante o seu percur-so através do Cosmos, a maiorquantidade possível de égua, se

quiserem voltar à Terra emboa íorma. Para isso será pre-ciso, sem dúvida, que bebammesmo quando não tiveremsede, e, inclusive, a partir deum certo momento, que ven-çam toda repugnância instin-tlva a qualquer espécie de II-quido.

Segtmdo as experiências fei-tas pelos médicos, quando dosvôos espaciais precedentes, pa-rece que o consumo de águadesempenha um papel determi-nante na reação do cosnwiiauts.na rápida passagem do estadode ausência de peso, durantesua permanência em órbita, aoestado normal na superfície daTerra, sujeito à ação da gra-vldade.

Jornal do Brasil, Tôrça-Felra, 17-8-65, l.o Cad. —9

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Furacão varre os Andes e afunda navio cmisando 96 mortesJohnson promove reunião naCasa Branca para comemorar45 aniversário da Aliança

Washington (AP-JB) — O Presidente Johnson conv\-dou os diplomatas latino-americanos, funcionários do Qo-vêrno dos Estados Unidos e dirigentes do Congresso norte-americano para uma cerimônia, hoje pela manha, na,Ca-sa Branca, em comemoração ao quarto aniversário da Ali-anca para o Progresso.

Os defensores do programa afirmam que a_ Aliança es-tá atualmente em plena marcha, com realizações em mui-tas frentes, mas reconhecem que enfrenta enornaes pro-hlemas em tôda a América Latina, inclusive os esforçossistemáticos dos comunistas para fazê-la fracassar.

A Aliança e o Brasil

Departamento de Pesquisa do JB_ A_> Repúblicas americana»

proclamam «tia declsáo de osso-dar-se. em um esforço comum,para alcançar progreeso econômicomala «celcrado e íustlça socialmais ampla par» aeus povos, res-peltíndo a dignidade do homem• a liberdade politica.

Com êste preâmbulo, foi assina- ¦

da a Carta de Punta dei Leste,a 17 de agosto de 1961, por repre-eentantes de 20 nações america-jim, com exceção de Cuba e doCanada. Nascia a Aliança para oProgresso destinada a um vastoe6ff>rço -para propiciar vida me-lhor a todos cs habitantes doContinente."

Em s»us quatro anos, n Aliançaajudou a todos os setores do de-senvolvimento econômico o socialda América Latina, destacando-sess obras rodoviárias, de eletrlfl-raçáo e créditos para as pequena»empreses. O montante do» ro-curso» fornecidos eleva-se a bl-lhões do dólares, cabendo ao Brs-su o 1 o lugar com cerca de US$1 bllhSo nos últimos 15 meees.

ALIANÇA NO BRASIL

Deede o Inicio do programa deatribuições tíe crédito» externos,através da Aliança para o Pro-

gresso, o Brasil tem sido o Pai»latino-americano que mais ajudarecebeu até agora. Em discursopronunciado dia 9, na Sccledsdede Economia de Slio Paulo, o Mo-¦baixador Lincoln Oordon afirmou<iue cerca de CS» 1 bllh&o íoramencaminhados »o Brasil, de 1.» deabril d» 5964 até 30 de Junho úl-ti mo. -ter TTJ.C Wl—C£SrW- --milhões baseiam-se na assistênciagovernamental do» Estados Uni-dos. Inclusive VS» 200 milhõos daAgência dos Estado» Umdo* pa-ra o Desenvolvimento Internacio-nal (USAID); USI ISO milhões no»empréstimos para projeto» espe-elflcos; USS 125 mllhõe* em pro-<iutos agrícolas excelentes: USS53 milhões em crédito de estabt-llzsçio do Tesouro norte-ameri-cano: US* S3 milhões em assis-tenda técnica e outras doações,e USS 6 milhões do Banco de E*-

portaçAo e Importação (EXIM-BANK) destinados k CompanhiaSiderúrgica Nacional.

Por sua vez, o Banco Interame-rlcano de Desenvolvimento (BID)autorizou empréstimos e financia-mentos no montante de USÍ 100milhões, enquanto o Fundo iloae-tário Internacional (FMI) apro-vou crédito stand-bj de USS 125milhões e o Banco Mundial for-neceu USS S0 milhões em em-préstimos diversos.

RODOVIAS

A partir <le 1 de «brli do anopassado, a USAID forneceu »oBrasil os eezulntes empréstimo»para obra* rodoviárias:

SUDENE: USS 18.4 mllhõe» emlunho de 1964. para a constru-ç&o de estradas' no Nordeste: USS20 milhões em novembro para acompra de equipamento e conser-Taçao de estradas t mais US$4,5 mllhõee par» o mesmo fim.em dezembro.

SUL: Cr$ 10 bilhões, em aetem-bro, para construção do entron-çamento norte da rodovia RS-13.no Rio Grande do Sul.

VIA DUTHA: Empréstimo deUSS 1 tntlbUo para serviços deengenharia rodoviária, concedidoem março de 1964. e mala CrS 12bilhões em novembro para a»cbras e dupllcaçfto da rodovia Rio-Sio Paulo, obras que e*tar*o oon-cluida» até agosto do próximoano,

RODOVIA DO CAFÉ: Empréstl-mo de CrS 10 bilhões, cm feverel-ro, para a construç&o da rodoviaKgando o porto de Paranaguá como Interior do Paraná, numa ex-tencío d» 310 quilômetro». Estaestrada Ja foi Inaugurada peloPresidente Castelo Branco.

MINAS: Em abril do ano pas-aado íol concedido empréstimo deCrS 49 bilhões para a compra deequipamento e conservação de es-tradaa em Minas. Em Julho Últi-mo também foram concedido»mais USS 15 milhões eom o mesmoobjetivo.

PARA: Em lulho, foram desti-nados Crt 1 trilhão para comprade equipamento e cor.r.ervaçío d»estradas no Pari.

PEQUENAS INDUSTRIAS

Além de rodovias, a USAID temcolaborado, também, com finan-eiamento de empreendimentos ln-dustrial» e agrícolas de pequeno« médio portes. Os recursos s&odestinados a Instituições brasilei-rius oficiais, que emprestam a fir-mas Individuais, bancos estaduaise regionais e instituições de cré-dito. Através dêsse sistema, aUSAID Ji concedeu ajuda sos se-guintes organismos:

CREAI: A Carteira de CréditoAgricola e Industrial do Banco doBrasU, recebeu dois grandes em-préstimos cm curto prazo de tem-po: Cr» 15,8 bilhões em outubrodo 1963 e CrS 10 bilhões em íe-vereiro último. Até 31 de marçoa CREAI havia aproveitado essesrecurtos fornecendo 1 221 empres-timos que totalizaram Crt 25 bl-

lhôes. Sfto consideradas pequena»e médias indústrias, para efeitode empréstimo», aquelas com me-nos de 100 trabalhadores, ou cujovolume anual de vendas nfto ex-cede os Cr* 4 bilhões.

FUNDECE: O Fundo de Demo-crotizaçfto das Empresas recebeu,até agora. Cr» 20 bilhões que ío-ram postos à dlsposlçio para ca-pitai de giro das firmas, dando-se preferência à» que «e propõemaumentar a portlclpaçfto. públi-ca em seu capital de giro. is era-presa» exportadoras o àquelas quedesejam eliminar seus pontos rc-gtonats ou Industrial» de estran-gulamento. O FUNDECE Ji con-cedeu cerca de CrS 17 bilhões tíecréditos até maio deste uno.

Crédito Rural: Em novembro de1964 a USAID contribuiu com CrS20 bilhões par» a Coordenaçio Ha-cional do Crédito Rural que re-distribui os empréstimos a pe-que nas e médias fazendas agri-colas. Por sua ver, a CNCR Jiabriu 11 Unhas de crédito paraagências bancirtas. totalizandoCr* 10,2 bilhões destinados afinanciar aqulslçio de fertilizantese CrS 18,2 bilhõe» para movimen-tar » carteira de crédito ruralde 16 bancos.

FINAME: O Fundo de Financia-mento para a Aquisição de Mi-

quinas e Equipamento» Indus-trlals, organismo administrado pe-lo BNDE, recebeu Crt 13 bilhõesem fevereiro diste ano. Atravésdo BNDE, êsse» recursos chegamis empresa» em colaboraçio combancos estaduais e regionais dedee.envolvlmento econômico, queparticipam com mais 20ri do custodo arttso a ser financiado.

Santiago .Mcndozn. (AP—FP—ANSA —JB) — Quarenta euma pessoas, om sua maioriamulheres e crianças morrernmontem, soterrodas por uma ava-lancha do neve «ti Las Cuovas,cidade argentina dos Andes,enquanto, próximo às costaschilenas, o navio Janequco, ati-rado contra as rochas por vio-lenta tempestade, se cindia aomeio e afundava, matando 45dos seus tripulantes.

Horas antes do desmorona-mento cm Las Cuevas, umamassa de vários milhares detoneladas do rocha e neve seabatera sôbre aquela pequenacidade argentina, da Provínciade Mendoza, soterrnndo um ho-tel e matando 10 pessoas, pro-vocada pelos furacões e neva-das que há uma*semana vêmcastigando tôda a reglfio andi-na, apresentando um saldo, já,de 125 mortos.

CATÁSTROFE ,

O Presidente Ednardo Freiestabeleceu estado de catástro-fe em 22 das 25 províncias doChile, onde as chuvas torren-ciais que caem desde o íim dejulho e as nevascas Já des-truíram centenas de milharesde casas. 200 mil hectares de

. área cultivada e 100 mll hec-tares de bosque, que corres-pondem a dois anos Inteiros deprodução dc madeira.

A via férrea rransandina, li-gando o Chile à Argentina, íolcortada em 14 pontos diferen-tes, por avalanchas de neve erochas, e será necessário pelomenos um mês para colocá-la,novamente, era íunclonamento.A 170 qullôroetrai teo sul deSantiago, uma represa ameaçaruir e arrasar um povoado de

mil habitantes. Os prejuízos sáoavaliados em mais de 110 ml-lhões dc dólares.

DESABRIGADOS

Nos bairros de Santiago doChile, dezenas de milhares dopessoas que ficaram sem tetoíoram abrigadas cm escolas,igrejas e edifícios públicos, ha-vendo o perigo de uma eplde-mia de pneumonia, sobretudonas crianças, devido á falta deabrigos contra o frio e de ali-mentos.

As emissoras de rádio lançamapelos em pró! da campanhade solidariedade, organizandocaravanas de socorro e de co-lotas. Os estudantes, que se en-contram atualmente em férias,foram convocados às universi-dades para formar patrulhasde socorro enquanto tropas doExército acorrem em auxíliodas milhares de pessoas quese encontram Isoladas pelaságuas no Interior do País.

BLOQUEADAS

Na cidade argentina de LasCuevas. onde a temperatura éde 20 graus abaixo dc zero. asavalanchas de neve bloquearamos rios Las Cuevas e Tupunga-to. transformando a região emImensa represa natural, queconstitui uma ameaça às lo-calidades de Vacas e Petrorll-los. Cerca de 100 pessoas estãobloqueadas pela neve num ho-tel turístico próximo a LasCuevas.

Peronistasvencemeleições

Bueno» Aires (FP-AP-TJPI-JB) — A vitória alcançada pe-los peronistas nas eleições mu-nlclpais de domingo, em Posa-das, Cppltal da Província deMlslonos, sôbre o Partido go-vernlsta, Radical do Povo, e acoligaçáo das correntes mode-radas, íol considerada pelosobservadores como um triunfosôbre antiperonlsmo .emboraperonistas e radicais demons-trassem ter crescido igualmen-te,

Os dois Partidos peronistas,Unidade Provincial e UnISoPopular, Impedidos pela Justi-ça Eleitoral de apresentar umachapa ímlca para os eleições dePrefeitos e Vereadores, vota-ram em bloco, elegendo o Pre-feito e quatro dos nove Verea-dores, êxito que, segundo os ob-«ervaUores, lhes abre as portaspara os eleições gerais que serealizarão na província em1967.VENCIDOS

Os Partidos moderados forammais uma vez os grandes ven-cídos, ante os 10 872 votos jus-ticlnlistas e os 7 892 votos dosradicais, na jornada eleitoralque se realizou pacificamente amais de dois mil quilômetrosno norte de Buenos Aires.

Os peronistas tiveram umaumento de 7,4 por cento sôbreos resultados alcançados naseleições parlamentares de mar-ço, enquanto os radicais do po-ro mostravam um aumento de7,9 por cenlo e a Frente Co-munal — constituída pelos de-mocratas-cristáos, conservado-res de Aramburu, democratas-progressistas e radicais deFrondlzi — sofria uma perdade 8,3 por cento.

Caamano declara que está gdisposto a continuar aluta contra os invasores

São Domingos (FP-JB) — O Coronel FranciscoCaamano inaugurou, ontem, o Túmulo ao Soldado Des-conhecido dos constituclpnallstas dominicanos, reite-rando, no discurso feito durante a solenidade, a de-cls&o. de seu Governo de continuar a luta "contra osInvasores estrangeiros".

No Brasil, a crise dominicana tem sido alvo dediscussões diárias, nas reuniões do Ministro Leit&o daCunha com seus assessores imediatos e, segundo no-ticias recebidas pelo ltamarati, - continuam bastanteremotas as possibilidades de acordo em S&o Domingos.MONUMENTO

no Perusob cerco

Uma, Bogotá, Caraça» <W-UPI-JB) — O Exército tfera*-no encurralou os guerrilhffoMno centro do pais e os índios tetribo semlclvüizada dos Cam»pas, que os apoiavam, e&tlft-ram uma delegação de chefMpara pedir paz.

O Governador de Lara diataquo três grupos de guerrilhei»ros continuam combatendodiariamente o Exército.

O Túmulo ao Soldado Des-conhecido íoi inaugurado naantiga fortaleza espanhola deOnaza, que data de 1504, e íolbatizada ontem como Praça daConstituição, pois a Republl-ca Dominicana comemorou o102." aniversário do íim da do-minaçâo espanhola na Hlia.

Ao contrário do GovernoConstitucionallsta. que prepa-rou para aquela data um pro-grama de festejos, incluindoum desfile militar, o Governodc Reconstrução Nacional doGeneral Imbert Barreras proi-blu qualquer espécie de ccrl-mõnía e ordenou que a ban-deira nacional íôsse Hasteadaa melo-pau.

ITAMARATI

O movimento constltuclona-lista, segundo fontes diploma-

ticas, estaria grandemente in-filtrado por elementos comu-nistas, que usariam o CoronelCaamano como figura de ta-chada, ao passo que as forçasdo General Imbert abrigariaminúmeros trujillistas.

A preocupação do ltamaraticom a crise dominicana expll-ca-se náo só pela presença detropas brasileiras no pais co-mo pela dificuldade que estásendo encontrada de chegar aum acordo entre os dois gru-pas políticos.

Com a continuação da luta— segundo fontes do Itama-ratl — as posições estáo setomando cada vez mais rigtdas, e tanto o General Imbert

quanto o Coronel Caamano es-tarlara se caracterizando, ca-da vez mais nitidamente, comolideres direitista e esquerdista.

TELEGRAMASTELEFONESINTERNACIONAIS

RADIONAL\1ComunicaçõesMundiais

ITT &*

Rio dn Janeiro ??-' "¦'Sao Paulo 32-->i.Sanlos 2-V-.iiBelo HorÍ7onte 4-_vu-'

BNU__: A uaniu. cu. i»..,.....-*eom o BNDE. un financiado íawi-bém os Investimentos Industriaisem fábricas e equipamentos. To-dos o» Acordos do Trigo, desdrt oterceiro, «salmido em 1961, t*mreservado um minimo de 10<-"i P»r»empréstimos a empresas privadas.As vertas que e&táo. ou estarãodisponível» 1>*!o terceiro, quartoe quinto Acordos sáo estimadasem CrS 38.5 bilhões. Até agora

quase todo esse montante lá íoltomado por empréstimos do ter-ceiro * quarto Acordo*

Bancos intermediários: Por ou-tro acordo firmado entre a TJSAXDe o BNDK. as verbas sáo postoa ádlsposlçáo dé emprfrsa* partícula-res, por melo de empréstimos con-trotado* por bancos de desen-volvimento. O Banco de Desen-volvimento de Mtnns Gerali. re-cébeu Cr* 1,3 bllháo. enquanto loidestinado Crí l.S bllh&o aoBanco R*gtonal de Desenvolvimen-to do Extremo Sul e Cr» 151 ml-lüSes ao Banco do Nordeste do

Brasil.

OUTROS PROJETOS

Além do» empréstimo» » Tttsan-eiamento» para obras rodoviárias,capital de giro médias e pequenasempresas, a Aliança tem concedi-do ajuda técnica « financeiratambém para outros projetos dedesenvolvimento s6c!o-cconorotco,tais como:

Eletrificação: nntmcl&mento *Companhia Eletrificá-lo do Nor-deste — CERNE — para o fina-llzaçáo das Instalações necessáriasaos sistemas que forneceráo ener-

gia a 73 cidades do Interior nor-destino. O convênio prevê a ele-trlítcaçllo de «0 comunidades doNordeste; até agora, as Instala-çêeg Iniciais abrangem 26 cidadeno Maranh&o, 15 no Piau!, 18 noCeará e 14 na Bahia.

As Centrais Elétrica» de MinasGerais _ CEMIG — receberamempréstimo pela USAID para fl-nanclar equipamento de comuni-cações, unidades móveis diesel elmportaçáo de matérias-primaspara Unhas de transmlsfáo ru-raie.

Educação-, Graças a acordos fir-mades em abrtl de 1984 e emmarço último, a USAID e«tA íl-nanclando um total de Cr* 4.3 bl-lhôes para a construç&o dc 20escolas na Guanabara, das quais13 Já foram concluídas. Cada um»terá capacidade para 40 alunos.

Habitação: Com financiamentosda Aliança foram coiuUuidúü, naGuanabara, os conlnntos residen-clols das Vilas Kennedy, Aliançae Cidade de Deus.

Ruralismo: O Instituto America-no para o Desenvolvimento doSindicalismo Livre (IADSt.) temfirmado convênios com o Governobrasileiro para a criação de- cen-tros de ajuda social ao homem docampo. ___....: centros proplclar&omelhoramento do padráo de vidados agricultores • assessorla nossetores da saúde pública, »grl-cultura, cooperativas de consumo« crédito. Os primeiros centrosd ráo sendo construídos em Car-pina, Garnnhus e Rlbelráo, todosem Pernambuco.

Sindicalismo: Grupos de traba-Ihadores — dentro do programade Sindicato a Sindicato — est&osendo enviados aos Estados Uni-dos para acompanharem de pertoa vida do sindicalismo americano.Também há programas de forma-çáo profissional de sindicalistasem cooperaç»o direta do Governo« agências especificas da USAID.que trabalham com os Ministériosda Educaçáo, do Trabalho, alémdo SENAI e SENAC.

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JORNALDOBRASILndem tudo qiodo mundo!

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As estradas v. não pode escolher. O veiculo, sim ©VOlKSWAGEÍIDOBSttSlSá

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V, pode escolher a única camioneta que temsuspensão por barras de torção com ação.independente nas 4 rodas.

A Kombi Volkswagen.Sabe como é a barra de torção?Segure uma régua de aço, pelas extremidades.

Tente torcê-la para um lado e para o outro{como se estivesse torcendo roupa).

Percebeu como é praticamente impossívelquebrar?

E para escolher ainda melhor, olhe umaKombi VW por baixo.

Não vai ver nada.Nem molas, nem diferenciais. Nada mesmo.Apenas um vão livre de 24- cm.Que facilita a passagem da Kombi em

qualquer estrada.Com êsse vão livre a Kombi riãò vê

obstáculos.Nem os "facões" da estrada, nem lama.

As estradas y, nem sempre podeescolher, realmente.Mas, pode escolher uma^;Kombi Volkswagen.

"¦¦'¦¦ '¦''.'

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Informe JB CONDÊSSA PREMIA VENCEDORESO

«mocracia em dois plfitosi*iâij_iírFJ.'iVão é seyréc.0 çwc o seí°r "'""">' *«

..euoliifóo esíá «{.(damente motivadopoia.tese áa eleição indireta presidencial.em'i966. Essa motivação cresceu ainflamais nos últimos dias em face do iraba-Ihjjcde vários juristas empenhados emdemonstrar aos chefes militares o sentidoessencialmente democrático do voto indi-rep para a escolha do Presidente da Jle-publica, que è o instrumento usado pelusgrandes democracias ão mundo moder-no.. A eleição direta deve ser preserva-da — expõem os juristas da Revolução— para a escolha dos representantes dopovo no Congresso: nesse caso o instl-tvíta da represéntatividade democráticafica mantido em toda a sua pureza. Masguando se trata de escolher governan-tes, o voto indireto significa o caminhomais lógico e o que pode assegurar umminimo de estabilidade politica ao País.Há sobretudo, que não confundir entrerepresentantes e governantes. Enquantopersistirmos em manter a vinculação di-reta entre o voto popular e a escolha do

governante não conseguiremos escapardo redemoinho da crise institucional. Eesta. constitui a melhor oportunidadepata conformar as regras de jogo a umsistema que garante o termo essencialdo problema político brasileiro: a esta-bilidade, sem a qual não haverá conti-nuidade democrática, nem condiçõespara o desenvolvimento assentado embases concretas e duráveis.

Poço dé indagaçõesA nova legislação eleitoral se trans-

formou num poço de indagações. Já vi-mos em que deu o Marechal Lott que-rer bancar, o jurista, êle próprio pre-julgando a sua impugnação. Mas res-tala outros pontos de dúvida. Por exem-

pio: encerrado o prazo de registro (de-

pois de amanhã, 19) e na hipótese deser impugnada a candidatura Lott, oPTB o o PSB ficarão presos à aliançaanterior e só poderão lançar um mes-mo candidato ou cada partida- ficaralivre para apresentar o seu? O proble-ma é importante para avaliar as possi-bilidades de uma candidatura petebis-ta dissidente, a ser lançada pelo PSB

PEDRO GOMES

As dificuldades no PTB

Flexa _ I) .-IVO

O rrc- ¦ r...-a Ribeiro, -tem.pxo_a__ a___

do falar ao povo, na sua campanha,através de imagens que facilitam o en-tendimento dos problemas e gravammelhor a idéia. "Meu governo - du

por exemplo o candidato udenista —

teta. três velocidades: a primeira mar-cha é a primária; a segunda, o curso

ginasial; e a terceira, a Universidade.Os meninos cariocas agora poderão ir

longe na vida. com pista livre e pé natábua". Outro exemplo: "A educaçãoé um elevador social, que permite aofilho do pobre subir mais alto. E o ca-rioca nunca mais vai subir pelo eleva-dor de serviço". O Sr. Flexa Ribeirodescobriu também o charme do apeloao futuro, nas suas manií est ações pu-blicas: percebeu que até as massas dos

subúrbios e da zona rural se emocio-

nam quando êle anuncia que pretendeadministrar com a perspectiva da era

atômica.O Secretário Célio Borja. que nos

parece um modelo de equilíbrio no es-taíe lacerdlsta, dizia-nos que existe uma

real e justificada predisposição otlmis-ta. nos redutos da UDN e do Governodo Estado, quanto às possibilidades tievitória do Prof Flexa Ribeiro

Marcham em termos multo caute-losos as articulações dentro do esquemaoposicionista visando à substituição deLott, que na verdade ali se considerainevitável. O Sr. Lutero Vargas e ou-tros dirigentes fazem apelos para quehaja paciência e se espere, ao menos,que o Marechal seja oficialmente expe-lido do processo. Logo que Isso aconte-ça, as articulações se processarão ràpl-damente, de maneira que em 24 ou 48horas a oposição produza outro candi-dato. Mas existem vários perigos ron-dando o reduto oposicionista. Um cléles,é o de que o Marechal leve a capricho asua candidatura e queira esgotar todos Osrecursos judiciais, deixando a oposiçãocom margem minlma de tempo para tra-balhar o seu esquema: quem terá cora-'gem de recomendar ao Marechal quedesista e desimpeça o caminho? Outrogrande perigo consiste em saber paraque tipo de candidato a oposição pro-penderá depois de Lott. Para o Sr. Lu-te. ¦ .. ,/as e as correntes que o apoiamo sucessor natural é o Embaixador Nc-grão de Lima: mas resta saber se osgrupos que obstruíram a candidaturado ex-Prefeito e foram responsáveis peiofenômeno Lott estarão dispostos a fa-zer essa transposição, no sentido deuma solução viável para outubro: ou sepreferem insistir nas fórmulas de pro-vocação e de impasse. Os riscos de umadissidência são evidentes e há consciên-cia disso entre os articuladores petebis-tas. Pois as coisas foram postas de talmodo no PTB dividido que o equacio-namento de uma fórmula de unidadecada dia parece uma hipótese mais dis-tante"João Ternura"

Aníbal Machado levou uma vidapara escrever o seu João Ternura, maso livro é desses que a gente pode dizerque vale a vida de um autor Se al-guém quiser seguir o nosso conselho, quenão devore o livro de uma só assenta-da, para não consumi-lo depressa. Êleitura para se fazer calmamente e semrespeitar a ordem dos capítulos Lidode trás para diante ou em páginas iso-ladas, o João Ternura de Aníbal Ma-chado tem sempre a oferecer cristal, dellrl.mo. e de qualidade literária. Ê gc-nero de primeira necessidade, como Ma-chado de Assis e Carlos Drumond deAnrimf.n rm-> rm- ripvp ficar sempre ao

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,1 Condêssa Pereira Carneiro entregou os*primioi ao$ vencedores do festival d» cinema JB-Mesbla

Visconti abre dia 15o Festival de Cinema,com "Vagas Estrelas"

O filme Vaghe Stelle delVOrsa (Vagas Estrelas da UrsaMaior), titulo extraído do verso de um poema de Leopardle dirigido por Luchino Visconti, abrirá o Festival Interna-cional do Filme, dc 15 a 26 de setembro, com sessões ves-pertinas e noturnas.

Além do diretor, estará presente a atriz Claudia Car-dlnale e o filme, o último de Visconti, inspira-se na tra-gedia Electra. de Sófocles, mito helênico com amblcntaçâoatual, com ação de Volterra. Do mesmo diretor já íorainexibidas aqui, Obsessão, Sedução da Carne, Noites Brancas,Rocco e Seus Irmãos. O Leopardo e Selenita. além de umepisódio de Boccacio 70.

lijuca íenismostra hojebossa antiga

Filme sobre trabalhos depequenos favelados venceFestival Amador JB-Mesbla

Escravos de Jó, um curta-metragem que mostra o tra-balho dns crianças pobres das favelas, ganhou ontem o pri-meiro prêmio do Festival de Cinema Amador JB-Mesbla nosetor de filmes sonoros, numa decisão dlficil que obrigou o

júri a mais de mela hora de deliberação, só sendo a decisãoconhecida depois de uma e mela hora da madrugada óth°Je-

. Cidade, um curta-metragem mudo sobre o Rio e sua

gente, foi.o vencedor em sua categoria, em decisão tran-

qülla. e, como no outro setor, aplaudida pelo público quelotava inteiramente o auditório da Mesbla. Troféus e es-t ágios remunerados são os prêmios levantados pelos ven-cedores do Festival.

ser exibido durante o Festivalinternacional do Cinema doHio de Janeiro.

Os prêmios foram os seguin-teí: menç&o Cípeclal para amúsica de Infância, de SidnelWaisman; Menção especialpara Antônio Calmon. pelomesmo filme, o qual trabalha-rá com o realizador CarlosDlejrues, como prêmio; estágioremunerado para Caries Frede-rico, em uma próxima produ-çfio de Rui Guerra, bem comopara Carlos de Abreu e CarlosEgberto: prêmio do INCE paraos autores de TJma caixa paraa roía, Garoto de calçada, In-fân.ia e Caminho: estágio emHerbert Richers para o foto-grafo Renato Neumann, de Di-rcçSo para José Alberto Lopes,de montagem para AlbertoContei e de sonoplastia para oresponsável por O homem e afeme.

DECISÃOAlém dos vencedores, íoram

exibidos mais os seguintes fil-mes: sonores, Um homem e afome, de José Alberto Lopes:Caminho, do Centro de Estudosdo Colégio Pedro II; Uma caixapára a rosa, do Rubens Rlch-ter) Garoto de calçada, de Car-les Frederico: e Calçada doRio, de David Walsmann: mu-dos, Imagens, de Carlos Carva-lho de Abreu c Rio IV Cente-nário, de Celso da Silva.

Depois da exibição de todosos finalistas, foram entreguesaos seus autores diplomas espe-ciais, pelas atrizes Odete Lara,Irmã Álvarez, Lulsa Maranhão,Eva Vllma c Loina Cre.pi.

Os prêmios íoram anunciadospor Alberto Shatou-sky. em no-me do Júri do Fcstivai, o qualproclamou "o alto nivel conse-gtlido pela maioria des filmesexibidos". O vencedor deverá

O Ministro e a reforma

O Ministro Milton Campos disse-nosontem que absolutamente nâo se tem

colocado junto ao Presidente da Repu-blica como ponto de resistência a idéiada eleição indireta em 1966. Nem Hese julga com tal influência no Governo,nem o problema se equacionou em tais

termos, até o momento. Parece-lhe queas indagações devem ser mais dirigida*,

para a exeqüibllidade da reforma cons-titucional dentro do Congresso, tendoem vista as matérias de prazo e de quo-rum O Sr. Milton Campos entende queo terreno é livre para as proposições des-

sa natureza — seja a eleição indireta,seja o parlamentarismo etc — mesmo

porque na base de todas elas existe

realmente o propósito de criar condições

para o aperfeiçoamento do regime e paraa neutralização das crises políticas.

alcance da alegria ou do desespero deler.

Astrud no ColégioNa manhã de sábado. Astrud G.l-

berto fêz o único recital desde que vol-tou ao Brasil. Cantou seus sucessos eminglês e português no Colégio de Apli-cação da Faculdade Nacional de Filo-'sofia, na Lagoa, onde estudou. Paracomparecer, pediu apenas o compromis-so dos alunos do Grêmio Odilo Costa,neto. de que não haveria fotógrafo.,nem repórteres. Atendida nessa condi-çâo. Astrud. cantou, durante quase umahora, para om público constituído sô-mente de seus ex-professóres e uma cen-tena de jovens uniformizados, entre 11e 18 anos

Dirigindo no escuroOs fatores de maior pcr.cu.ositi.ds

no trânsito carioca, são, neste momen-to, a presença impune dos transviadosvolantes e a má iluminação pública.Dos transviados a gente pode disser, semexagero de expressão, que representama criminalidade instalada, com todas ashonras, nas ruas da Cidade. A consta-tação de que eles matam, mas tambémse matam, perdulários que sáo da mo-cidade e da alegria de viver, não signí-fica absolutamente um consolo: pelocontrário, há também que salvá*losdesse irresponsável estado de ansied.t-de, que é feito sobretudo da falta dceducação. Quanto ã má iluminação dasvias públicas de trânsito intenso,como as Avenidas Brasil e EpitâciuPessoa, por exemplo, é pena que oGoverno Lacerda se despeça sem ter re-.olvido o problema «diz-se que a culpacabe à Light). Quem quer que dirija noRio atestará a temeridade que representapenetrar nessas zonas de sombra, tendoque vencer a batalha dos faróis cegan-tes. O instinto e os reflexos são cha-mados a substituir a visibilidade e noslevam para diante: mas tudo nos podeacontecer, e a quem nos cruze o ca-minho, se o anjo da guarda (apavora-do) nos abandona.

CASTELO

O Prestdente Castelo Bran-co .erA o convidado pessoal tíoGovernador Cartas L-vcen_r..devendo assumir a Presidênciaàe Honra do Fes.ival.

Apesar de enviado o convite.ainda nâo houve a confirma-ção do Marechal

O íllme do Japão. Sucata5amA.ro. dirigido por AkiraKurosavra, apresen:» a his-o-Ha tt.n homem oue Inventou oludé, em forma dramatizada.Seu tnlerprete será Toshlro

Mifunc. o herói dt O HomemMau Dorme Bem e de os SeleSamurais, também de Kurosa-u-a. Colorido, o filme reún.Ei)i Okada. que atuou em Hi-ro<hima Meu Amor: Yuzo Ka-!am_. também de Os Sete Sa-murais: Dsüsuke KsUo. Yuno-suite Ito e Takashl Shimura.

Aklra Kurosavr... autor deobras-primas como -....líomoR,Os Sete Sarnurais e Viver, co-meçou » sua carreira em 1943,filmando a primeira versão ce..«vT-fe, cerauna.aa peio &~udiscípulo, Seí-chlro Ueh&avcs).

Cnutorcs da velha guarda,como Carlos Galhardo e outros,estarfio reunidos hoje. i_s 31horas, no Tijuca Tênis Clubeparticipando da Noite da Bos-sa Antiga, promovida pela Ad-minlstraçÃo Regional da Tiju-ca. em homenagem ao IV Cen-tenário. O espetáculo será ao_. « •!•. _•'• > _redor da piscina e a entrada rlpvP TÍ_P1 lltar O 0.1Í3.1.O2.0é franqueada ao público. LICVC JLcH-lil-lClJt U «.AClJ-V^v

Em prosseguimento aos fes-tejos haverá amanha tuna ho-menagem aos soldada, do 6."BaU-núo da Policia Militar doRio de Janeiro, em agradeci-mento aos serviços prestadosna regí&o- No dia 19. ás 10 ho-ras, seráo homenageados os ga-ris do 8." Distrito de LimpezaUrbana.

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Ipanematerá garota

Padre afirma epie imprensadeve facilitar o diálogoentre o homem e a Igreja

O padre dominicano André Liégé, professor de TeologiaPastoral do Instituto Católico de Paris, convidado pelo De-

partamento de Opinião Pública do Secretariado RegionalLeste I da Conferência Nacional dos Bispos, disse, ontem,

que a imprensa deve facilitar o diálogo entre a Igreja e o

homem.A reunião, que foi realizada na residência do casal José

Cândido Moreira de Sonsa, no Jardim Botânico, contou com

a presença de todos os representantes de orgaos de divul-

gação do' Rio, e teve como objetivo situar para os homensde imprensa o problema da mensagem crista de nossos

T,.Hn...rin so nSo era proibi-

ti>;

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Semana Mineira do Folcloremostra e estuda influênciada cultura negra no Brasil

Belo Horiionie (Sucursal) — A Secretaria do Trabalhoe Cultura Popular Instalou ontem a I Semana Mineira doFolclore, destinada a raostrar através de conferências "A

influência da Cultura- Negra no Brasil", além de uma expo-sição de moveis do arquiteto cearense Luzimar Góis Teles,ela.*-i-íeado_ como artesanato e valorizados pela pureza d_í_Unha... que os colocam como a jovem mobília brasileira.

A I Semana Mineira do Folclore será encerrada domin-go, com desfile dc trezentas guardas de Congados da Ca-pitai e do interior do Estado, que, chefiados peio Rei e Rai-nha Congos, mostrarão o ritual africano, su..3 lendas e tíltlutas dos negros antes da abolição da escravatura.

FOLCLORE

A I Semana Mineira {bFolclore incluir* estudos sóbrevárias rninifestaçóes de artepopular, com um programa queCiMieç* a ter cumprido hoje tabordará diversos temas.

Hoje, Dane» Neira do Jò_o.pela Sra. Maria tie LourdesBorges; amanha. A Cw_jr*d..em Mina», Mia Oriçem r Tra- 'diçio, pelo Rei Congo Pen*-tuo. Sr. Zacarsa Roque.

Quir.ta-ffira, ProeedèrtcU dulmifrad- N**ltro, P*k> e-scrlio:£dson Carneiro: texta-felr*.Remêtlint, Crendic*» t Super.-Uçôe» do Oeste Mineiro, peloSr. Valdemar Barbojs; sábadoo Sr. Saul Martins farA umaconferência sobre Manuel Am-lirósto. Pioneiro do» Estud».*Folclórico» tm Minas.

Após as conferências h»v<-ra número de dança negra,de poesia cabocla, duelo* e de-lafios de vlolto por cantorespopulares do interior do Estado.

Paralria à I 8.m.na Mineirado Folclore, a Secretaria.* doTrabalho; promove um» ex-poslçíu. tíe móveis do artistacearerue Luttmar G-l. Teles.residente em Ca.ssuazes, queconseguiu criar um tipo n_voit mobília tipicamente brasi-leira. com a sobriedade e obem gôsio que caracterizam csmóveis brasileiro* da época co-ionlfil. O cearense Luzimar OólsTeles tetA em Minas d.íde1948, começando a trabnihircomo amador, matriculando-íi dejx>_s na Faculdade de Ar-quitetura do Rio de Janeiro.

Partindo de uma ar.àii.era-c.onal da estrutura do móv.l,êle consesrulu criar modelossímpte. dentro da tradlçüobriLsileira, trabalhados em Ja-carandá, couro e palhinha. Abeleza das Unhas e bom gostodc* móveis criados por Luii-mar Oóls Teles é valorizadopor seu poder de imaginaçioe «ua categoria os coloca comoa Jovem mobüla brasileira.

em concursoMoça j-olífira de 1- » 21

ano., bonita, morena, bronrâ-ria de praia, ptnicri cândida-tar-se desde Que seja bra-sílei-ra e goste de bossa nova, aocencurso Oarôta de Ipanema,que a Seereiarla de Turismolançará na primeira quinzenade outubro, com o objetivo dedlvu'«rar a mú-lca e as praiasdo Rio. no etterior. .

Aa bases do concurso, fixa-das no almoço rtali_-sde> on-tem na sede da revista Man-chrte e do qual particlprramo Sícreiãrio de Turismo, enge-nheiro Cravo Pe_>coto, e direto-re* úa empresa, além de diri-gentes da TV-Rio. estabelecemque a vencedora, com» prêmio.vtsítnrá as principais cidadesdoa Estados Unidos e da Eu-repa.

FINAL DE BIQUÍNI

O desfile final do concur_oGuróta de Ipanema seri rea-lizado cm passarela a r m a- d ano CaíteUnho, na praia deIpanema, i noite, com as can-didatas usando malô ou, s< acensura permitir, biquíni.

Lance livre

O Deputado Ernanl Sátiro chegou daParaíba dizendo-se com razoes objetivas pa-r» acredlUr n» vitória, da chapa Jo&o Agrl-plno-Severlno Cabral. O candidato udenis-U — conto o Deputado — tem vencido tô-da» as prévias eleitorais realizadas nas gran-des cidades.

O Deputado Armando Falcio está cadadia mais Impressionado com a potência elei-toral e popular da candidatura Carlos La-cerda à Presidência da República, em todosos lugares que vem percorrendo. "Com elei-çâo direta, sua vitória é liquida e certa" —assevera o representante cearense.

O Embaixador Juraci Magalhães parteamanhã para a Europa, em viagem de fé-rias, depois de um ano e dois meses de ati-vidades Ininterruptas. Reassumirá a Embai-xnda a 18 de setembro.

O Ministro Milton Campos passou o seuaniversário, ontem, no seu Gabinete, ondeapareceram muitos amigo.- para cumpri-mentà-lo.

O Assessor de Imprensa do Ministroda Justiça, jornalista Nadlr Rodrigues Pe-reira, regressou de sua visita aos EstadosUnidos e Canadá.

No número de agosto do Jornal de Le-trás, que hoje circula, é publicado um ca-pftulo inédito do Senhor Embaixador, deÉrico Veríssimo. O autor suprimiu êsse ca-pitulo do original. Há também um depoi-mento de Assis Brasil sóbre a obra literáriade akutran Dourado.

fo Presidente da P.etraiiràs,,.MarechalAdemar de gu^ós, e o DítHor Geoni-ioiBarroso foram recebidos sábado último peloPresidente Castelo Branco, com quem al-moçaram. Na oportunidade fizeram ura rc-trospecto das atividades da Petrobrás. so-bretudo a partir de 31 de março de 1964, efalaram das recentes descobertas de petró-leo em Barreírính--.. no Maranhão, e nó*Recôncavo baiano.

o Com a colaboraçáo do ator Paulo Pa-dilha c do violonista Jodacíl Damasceno. aatriz Maria Fernanda promoverá o FestivalCecília Meireles, na próxima segunda-leira,às 31 horas, no Teatro da Maison de Fran-ce. Será uma homenagem à memória deCecília Meireles e a renda do espetáculoreverterá em íavor da Associação Benefi-cente da Casa das Palmeiras, centro de te-rapêutica profissional aplicada à psiquiatria.

Ontem, no Bife de Ouro, à hora doalmoço, conferenciaram longamente o Vice-Governador Rafael de Almeida Magalhács,o Secretário Marcelo Garcia e o candidatoa Vice-Governador Danilo Nunes.

Os Cursos de Extensfio Universitária daFaculdade Santa Ürsula (Pontifícia Univer-sidade Católica) vém despertando extraor-dinário Interesse e atraindo, cada dia. maiornúmero de inscrições. O curso sõbrc O Pen-samento Inicial do Século XX é ministradoàs quintas-feiras, às 18h45m; o de Embrlo-logia Humana, às terças, quartas e quintas,às 17h30m. No dia 23 será Iniciado o cursode Literatura.

O Presidente Castelo Branco telefonouao Governador Lomanto Júnior, para sabercomo estava passando depois de sua reccn-te operaçSo de amigdalas. Logo que se res-tabelcça, o Governador da Bahia terá umencontro com o Presidente, em Brasília.O O Hotel Internacional do Galeão Infor-ma que já se acham a caminho do Rio. abordo do navio Lóide Nicarágua, procedenteda Suécia, as principais máquinas de suacozinha de alimentos congelados, com ca-pacidade para produzir diariamente 15 milrefeições, a serem consumidas pelas emprê-sas aéreas nacionais e internacionais e di-versas fábricas..• O Deputado Aliomár Baleeiro homena-geou sábado, com um almoço, o Prof. Amíl-car Falcão, que acaba de ganhar brilhan-temente (nota 9,75) o concurso para a cá-têdra de Direito Financeiro da Universida-de do Brasil.

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Castelo vetaConselhoComercial

O Presidente Castelo Brancoveiou ontem, integralmente, oprojKo qv.c dispõe sobre a cria-çfto do Conselho dc Represen-íantes Comerciais Autônomos.O projeto foi elaborado poriniciativa do Deputado Barbo-sa Lima Sobrinho e o veto pre-sidencial foi inspirado em es-tudos feitos pelo Ministério doPlanejamento sobre a matéria.

Lorde chegapara verturismo

O Presidente da entidade quecontrola o turismo na Ingla-terra. Lorde Geddes, chegaráao Rio no próximo dia - - parafazer o levantamento divi po5-slbllidodes de ampliação daiatividades turísticas entre oBrasil e o seu pais. O Sr. Ro-bert T. Tclfer. representante-geral da British Travei para oBrasil, procurou ontem o Se-cretárlo de Turismo, Sr. Enal-do Cravo Peixoto, para tratarda visita de Lorde Geddes.

l.\ A_.t_r__,LHv_>

Num encontro iniornia! quecontou com a presença de di-retorea dc> mais diverse. ór-gács de divulgaçào do Rio emembros do Departamento daOplnlào Pública do Secretaria-do Regional Leste 1 (Guana-bara e Estado do Rlo^. daConferência Nacional dos Bis-pes. foi analisado o papei pre-ponderante da imprensa pe-rtmto a Igreja Católica.

O padre André Llégé, que scencontra no Brasil a convUedos padres dominlcanca parauni curso de Teologia Pastoralem nosso Paíi, fcl convidadopai» participar do encontro,tendo íeito na ocasião uma pa-leítra em francês sobre a mis-pfto do jornalista cristão comatividado na imprensa.

— Não sa trata de colocar aImprensa e as íorçns de opi-nlào pública — disse o padreLiégé — a -erviço da Igreja,como acontecia no pagado. Oque a Igreja do Concluo quer,c que o mundo conheça como oEvangelho pode servir ao ho-mem. ao mesmo tempo que pe-de ao jornalista que transmitaa verdade e ditunda o amorentre os homens nc. diveraoaproblemas humanos.

Antes de tudo — continuou— o Jornalista cristão deve serum autêntico profissional quonSo procura o Interesse, ma»antes de tudo a verdade, fazen-do conhecer a existência daIgreja sem esconder nada.

O homem de imprensa devepenetrar mais nas grandes as-piraçôes do povo cristão e mes-trar "o Evangelho tal como cscristSes devem viver. Preo-cupar-se menos nos aspec.escxtericrca da Igreja e penetrarmais no seu interior a íim demostrar como êsse Evangelhodeve ser vivido."

— A imprensa deve facili-tar o diálogo entre a Igreja etodas as íôrças que trabalhamno mundo. A Igreja do Vatlca-no quer dialogar com todos,mesmo com os nfto crlstflos.

do o diálogo entre católicos <tcomunistas, padre Liégé res-pondeu que o Papa Paulo VTnão disse isso na Enciclica,Fcrleslam Suam, mas ao con-trário, e lamentou a impossi-bilidade de diálogo entre co-munistas e católicos apesardos esforços da Igreja, e qu.isso ainda não se deu pela con-cepção ateísta. do marxismo,mas que no plano das realiza-;<:ões concretas, pode Jiavér co-laboracão em tudo que fór útilpara com a sociedade.

Reafirmou, ainda, o padreLiégé que o jornalista cristãodeve manter a Igreja em diá-logo permanente com todos cahomens, sem procurar por "rn-

_oes apologéticas justificarsempre as atitudes da Igreja.

A missão da imprensa —continuou — principalmentedo jornalista cristão, nâo é fa-zer apostolado direto, a náo serque seja diretor dc uma revis-

. ta ou Jornal católico especial!-zado. O Jornalista não é umpresador e receio sempre operigo de se querer transfor-mar um homem de imprensaem sacrlstão.

Fogo envolveoito prédiosem Caxias

Um incêndio cie grandes pro-porç.f* Irrompeu por volta d-is2. hora- de ontem no Centro Co-mercUl rte Caxias e Já no Inicioüi\ madrugada dc boje as ena-mn-, que começaram num d.pO-ílio de madeiras. Já envolviamoito prédio».

Os -0_-.>-tro_ dos pô-los deE.mo!. Méler. Camplnho e doQuartel Central foram chi-manos,para combater o foüo, enquanto•tôdft a Polida da Cidade, inclu-sive o 0.° Batalhão da Policia- i i,fMilitar, isolava o quartelrüo. Ca-xias tlcou inteiramente às cs-curas, uma vez que o íornecl-mento de energia íoi .nterrom- ,. jpldo por ordem do Corpo de Bom- _(,belroa.

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Congressoencerra eomcaricatura

O caricuturista SegismundoMartins encerra hoje. ás 17horas, no Museu Nacional deBela.s-Artes, a exposiçáo decharges dos participantes decongressos de Museu, Cibermé-tica. Teatro e Artistas Carna-valeseos, realizadas nos últi-mos anos

A Exposição reúne cerca de300 trabalhadores e tem o pa-trocínio do Museu de Carica-turas, ,Fan t a s 1 a s, Portralt-Charges, Ilustrações e Humo-radas.

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DOREXAv.'Rodrigues Alves, 173 -Cais-do Porto

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Festivalsó dependede Sílvio

O Festival Silvio Caldas, pre-visto para a primeira quinzenade setembro,- só depende daconfirmação do cantor, segun-do informou ontem ao JB oSecretario dc

' Turismo. Sr.Enaldo Cravo Peixoto.

Na íesta, que Integra o pro-grama comentorstivo do IVCentenário da Cidade, SílvioCaldas cantara todas aa can-ções que o tornaram conheci-do como o maior seresteiro doBrasil.

SAMBA

Também em setembro a Se-cretaria de Turismo está pen-sando cm organizar o 'Festivaldo Samba, que apresentariaum recrospecto da música po-pular brasileira, incluindo cria-ções de Sinhô, Noel Rosa. Pl-Klngulnha até a bossa nova.

O Secre.Arlo Enaldo CravoPeixoto anunciou que está emcogitações a realização do Pes-tival da Saudade, em homena-gem aos compositores nacionaisjá falecidos, tais como Benedl-to Lacerda, Ari Barroso, La-martine Babo e Custodio Mes-

quita. Será Incluído tambémAndré Filho, autor da CidadeMflrariHiosn, que se encontrainternado numa casa de saü-

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Consulto]-opina sobrevencimentos

Brasília (Suòursal) — Afir-mando que "a liberaltdáde nftopocie ir coiiu-n os textos le. ais ,o Consulror-Gcr.l <ia Repúbli-ca, em recente parecer aprova-do ">-lo Presidcnt. Cas.eloB-an.o, discorda da opinião doMinistro da Fazenda, que pro-punha a modificação de umti. .naclio presidencial a tini ds

qu» o funcionário ReinaldoMbntftlvSo <'.a Cunha Nunes, ft.dispoeiçáo do Esrado da Gua-nabara, nüo tivesse prejuízo devencimento?.

Em ouuro parecer, o Sr.Adroaldo Mesqulia da Costji,consultado sobre equiparaçãode vencimentos de funcionáriostío Poder Judlciírio aos do Po-der Legislativo, declara que"no momento, nenhum pa.a-men;o sei-á efetuado pelo Te-.ouro Nacional, que se refira _.H.ra.fio de vencimentos svaniagens dos servidores dostribunais federais integrantesdo Poder Judiciário, sem quetenham sido concedidos por Leiespecial".

Presidentepropõe opçãopara polícia

Brasília tSucursal' — Emmensagem enviada ontem aoCongresso, o Presidente Cas-te:o Branco propôs que se.iapermitido aos servidores doDepartamento Federal de Se-gurança Pública e da Políciado Distrito Federal optar pe-Io ingresso na Polícia Militar,em condições que seráo pre--ristaj num próximo decreto doExecutivo que reorganizará osquadros e efetivos daquela or-ganização.

Nesse mesmo projeto de lei.remetido ao Congresso nostermos do Artigo 4." áo AtoInstitucional, está prevista ainclusão, no quadro de pessoalda. Policia do Distrito Federal.ao Grupo de Policiamento Os-tensivo, já organizada.

CARGOS TÉCNICOS

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UMA ROSA MORNA

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Jornal do Brasil, Terça -Feira, 17-OJ

8-66,1.0 Cad. — 11

Pecuaristas insistem noacionamento cia carne e

na liberação ílos preçosA ltberacão dós preços e o racionamento da carne dois

dias ria semana foram ns principais e mais freqüentes so-licita.õ.s feitas ontem por.cerca de 200 pecuaristas de vá-rios pontos do Pais. durante a reunião que mantiveramcom o Superintendente da SUNAB, a fim de debaterem osproblemas da pecuária de corte.

Alegaram os pecuaristas que a escassez de gado gordose torna cada vez mais acentuada. Todavia foi mantido opreço da arroba do boi até o fim deste mès e marcada no-va reunião para o próximo dia 30, por proposta do Sr. Gui-lherme Borghoff.

?,1V,0.' OFundo de amparo ao filmee áo iesporte teve parecercontrario de^TWfiíistêrios

oV.Brasília (Sucursal) — O.s Ministérios da Indústria e '&&'¦¦

Comércio e Educação e Cultura manifestaram-se contraaòx.projeto que cria o Fundo Especial dc Amparo à Clnemato*rígrafia e aos Esportes, de autoria do Deputado Llno Môtomgantí (PRT-SP), já aprovado pela Comissão de Justiça daiUCâmara. .*.?*&

O projeto estabelece que o Fundo será constituído AA*5»produto de arrecadação de taxa especial, de 5 cruzeiros,^ser cobrada sobre ingressos de cinema, teatro, praças <tw .esportes, circos, casas de espetáculos e similares, e de JtPfiros dos depósitos bancários dos recursos do próprio Fundos

.<¦_.

Pesquisa rodouiária:abresimpósio com o fim de

A atriz Claudia Cardina-le começou ontem a vi-ver a vida de uma bre-jeira morena carioca, aoiniciar a filmagem dcUma Rosa para Todos.

PROVIDÊNCIAS

Duronie a reunião, o Sr,Guilhermt Borghoff afirmouque a inflação no ritmo emque vinha se processando, des-capitalizou a todos sendo oGoverno obrigado « adot-rprovidências para evitar açor-rida para o caos. acrtscentan-do que. so Invés de medidaspoliciais, nreferiu apelar paraa autolImitacSo oue está sen-do imposta a todos, o que Jacomeçou a mudar a atitudeem muitos .setores da economia.

Lembrou o ca.so da portarianúmero 71. que deixou de serum atendimento a uma exi-gerida pnra se constituir numanecessidode econômica no nô-vo mercado, acentuando que oj.u empenho é levar è.ne en-tir.dimento ?o setor da crime.

A__ncic_ ein.a o Suptrin-ten_tr.te da SUNAB que de-íenvoire *iti.',_i?_!» esforçospar* conseguir melhores con-dí-ô.s de crédito, oor.. reco-n. ee. cue cs pecua-ístas .«tâofUbcapitaüi .dos e oue * meti-.. sr.-n propondo a l«enção doImoótto dé Vend*.. e Coiníg-nj>c6«s p.ra mercador!?« deprimeira necessidade já foirr-metida ao Congresso-

A Is.nçAn do Imposto deVendas e Cor.s'.cnaç_-.v segun-do o Sr. Guilherme Bcrsheíf.vi.sa a dejonerar a produção.evitando as sucessl-vos incidên-ei.s » que «* mercador!»* es-tfio sujeitas, d.r.r.do beneíi-cl_r entre outras * carne, oleite. o. produto» hortigraniel-ro., arre?. fei)*o e milho, queíAo os alim* .tos mats popu-lares.

Síbre o problema, d, kit;.au. os terodtítoTís esi_o rei-viD.itiafto «umento. .firmo-t

modo que o produtor possa serbeneficiado sem que os con-sumidores sejam prejudicados.

Na exposição feita aos pe-cuarüras. o Sr. GuilhermeBorghoff manifestou suas preo-cupacôes com relação às de-núncia. feitas pelos represen-tantes do Sindicato dos Friose dos abatedores paulistas, se-gundo a qual criadores estãosonegando boi ou fazendo ior-necimentos reduzidos, porquenSo concordam com o preçotíe CrS 9 mil a arroba, tixndopela SUNAB.

Quanto ã proposta do racio-namento. afirmou o Sr. Gui-lherme Borghoff que tem dú-vtda sóbre a eficiência da. me-dida, norque ela fará com queo« matadouros clandestinosexistentes passem a abaterBetais do que os organizados,provocando uma demandamaior e. conseqüenrernenre. de-tí-rminando o aparecimento domercado ncirro.

TENDÊNCIA

Embora afirmando que r_dodeve ser feito no sentido deque o preço da arroba do boi*e)a mantido na base de CrS 9míl. o Sr. Guilherme Borghoffceu esperanças nos pecuaristasde atender às s\ia.«. reivindica-çôes. afirmando que o próxi-mo encontro será menos ln-cômodo para os pecuaristas.

Nfto esclareceu, porém, o Su-p.ríntendente da SUNAB, qual* soluçAo que dará ao proble-ma. revelando, apenas, que emprincipio espera manter atédezembro O preço da arrobado-bo! em pé. porque o precoda carne, sendo baixo no co-mércio internacional, é eltoem rrlaçáa ao custo de vida.

INCONSTITUCIONAL

O Ministro da Indústria o doComércio, Sr. Daniel Faraco,em parecer elaborado peloGEICINE. afirmou que o pro-Jeto é inconstitucional, pois oórgão tributador de diverti-mentos públicos no Brasil é oMunicípio e não a União. Lem-brou que o anteprojeto doGEICINE, dc amparo à cine-matogrsfia. prevê a cobrançade uma contribuição, não sô-bre os ingressos, mas por me-

. tro linear de filmes censu-rados.CRITÉRIO ERRADO .

O Ministério da Educação,através do CND. embora consi-derasse "louvável" o objetivo

do projeto do Sr. Llno Mor-gahtl. disse que éle não ateh-~de. exatamente, aos Interêssi*?"do desporto, nfio só pelo íátò.'de ser comum o Fundo de AiíPi*paro, ao cinema e ao espòÍMíjte, como pela taxaçfio que V^rAcidlrfi sabre espetáculos dc.y—.portlvos, "Já cumulados .xte...impostos e percentagens pargiVos estádios de propriedade da"admlnistraçfio pública".

'.TS??

O projeto recebeu, recente^ .mente, parecer favorável .ílò"!.Deputado Derville Alegrèttt.(MTR-SP), seu relator na Go-ymissão de Educaç&o da Cfima-í ^.ra. tendo sido adiada & v0-i"£f;çfio por requerimento do Depu-:tado Braga Ramos íUDN-FRlvque sugeriu audiência dos 1[Ü**nistérios competentes. _íd

Caixa financiou primeiros ^'Teimosos" ainda com aredução maior do imposto f!;,

A Caixa Econômica do Rio de Janeiro já distribuiu os,.100 primeiros Teimosos a motoristas profissionais — quesa.-beneficiaram com a maior redução do Imposto de Consu-mo — e pretende entregar os demais, na proporção de 60 ^gpara os previdenciários e 40% para os demais inscritos^na média de 400 veículos por mês. -r.

Os primeiros classificados jã estão sendo chamados»;,para que tomem conhecimento dos documentos necessários,á assinatura do contrato e do total que pagarão ao recebemos automóveis. A venda será feita com reserva de domínio»-!com seguro page junto com as prestações mensais e sem-'a necessidade de avalista.PRAZO

Ê de oito dias f prazo paraa apresentação dos documentosnecessários, que tanto para os

comissão da Caixa; CrS li pitkria segunda parcela da entrai*da; CrS 199 695 do Impostode Consumo; CrS 81 190 de se-puro e CrS 35 mll para a traijrv-_. _._. ._-,_,_..<-_ ..K»wii.w»fi« r*-Ht

Tanto ao DFSP como a Po-Hera de Brasília serã permitido.pelo prazo de três anos. o pro-vimento de cargos técnicos, emcomissão, com pessoas estra-nhas a seus quadros, que satis-façam aos requisitos exigidospara o desempenho d» função.Es*a admissão em caráter ex-traordinárlo — ainda de acòr-do com o decreto — só ocor-rcrà quando o DFSP e a Poli-cia. de Brasília nfio dispuseremde pessoal qualificado em mi-mero suficiente para o provi-mento dos cargos.

Lançado"O RioPi||xresco''

Com a pre-ença de artistas,h.wtoriadare-, professores t in-lelectuíis, foi lançado ontem ànoite, na Galeria Goeldi, o li-vro O Rio Pitoresco. _s Sebas-tifio Aroldo Kostrup. que é umdos mais sérias pesquisadoresrii história da Cidade.

O Rio Pitoresco, editado porJo?é Álvaro e que tem capa ceJ.sé Paulo Moreira da Fonse-ca. revela a-.pcctos curiosos _

ce,--on_.ee iri os do grande públi-co sobre os usos, costumes eii coisas do Rio, cuia bibiio-

grafia vem enrlq\iecer.

Bienal terá60 milhõesdo Itamarati

Brasília fSUCUtSal) — O Pre-skfente Castelo Branco saneio-nou ontem.sem retos, o proje-to de lei que autoriza a aber-tura, pelo Ministério dos Rela-çôes Exteriores, do crédito es-pecisJ de CrS 60 milhóes decruzeiros, destinado à cobertu-r» das despesas com a reali-zação da VIII Bienal de SãoPaulo, cuja inauguração estámarcada para o próximo dia 4de setembro

melhorar estrados do PaísInstalou-se ontem, np Clube de Engenharia, o I Sim-

pósio Sobre Pesquisas Rodoviárias, .cuja finalidade prin-ripai é incentivar a apresentação e a divulgação dc" traba-lhos de pesqui-sa rodoviária, elaborados par técnicos e enti-cíades interessadas no aperfeiçoamento dos padrões das ro-dovias brasileiras.

A sessão Inaugura! foi presidida pelo Vice-Presidentedo Conselho Nacional de Pesquisa-., Sr. Heitor Grilo, queressaltou a importância do Simpósio dizendo que os enge-nheiros ali reunidos estabelecerão normas que. executadas,farão do Brasil um pais de boas estradas

CONCURSOS

Representantes de dtversrssetores ligados à pesquisa rodo-viá-Ta — Conselho Nacional d^Pesquisas; Conselho RodoviérinNacional; Sindicato da Indús-tria tía Construção de Estrad.s.Pontes. Portos c Canais; De-partamento Naciona! de Estra-das e Rodagens e o Reitor Pe-dro Calmon, pela Escola deEngenharia da Universidade doBrasil — fizer-un parte da mr-sa que dirigiu os trabalho»,participando na entrega de prô-mios aos engenheiros RicardoSchroeder e Luís Ribeiro Soares. no valor da CrS 500 mt!cruzeiros, cada um, relativosaos trabalhas lealizados sobreo problema, do trânsito, parirrie um concurso estabelecido,em fins do ano passado, peloInstituto de Pesquisas Rodovia-rias.

O Simpósio é a primeira ínl-ciativa desse gênero que seprograma em nosso Pais — tque só encontra semelhançaem toda a Amorim. nas Reu-

nlòes Anuais do Hlghway Re-s-archboord, nas Est«dos Uni-dos. o conta com o mais eom-pleto apoio e participação dostécnicos interessados no desen-volvimento e aprimoramento àanossa rede rodoviária.

De acordo com as determina-çôcs aprovadas para a organi-.ação do Simpósio, ficou estabe-iecido mais um concurso detrabalhos sóbre 10 especiaüda-des. dentro do campo da pcí-quisa rodoviária e cujos pré-mios para cada um» das moda-lidades é. também, de CrS W-Qmi! cruzeiros.

Os candidatos ainda podemse increver, no 34" andar áaCiubc de Engenharia, onde es.tá montada a exposição doIPR, e os assuntos são os se-euíntesr Planejamento, Coor-ilenação e Orienla.ão da Pes-qui*.- Rodoviária; Conservará o:Projetos e Eíttidos: Mfceántrados Solos. Obras íle Terr» e drArte: Pavimentarno; Trãnsitorrquipamenlos; Economia e Vi-nancas: Materiais; Lejlçlaçáoe Administração,

Na ocasião, a favela daBabilônia viveu horas defesta e seus tnoradores scmisturaram com os ha-bitantes da cidade, quesubiram o morro para verdc perto a movimentaçãodas câmaras e dos reflc-tores. Sob um silênciogeral, que marcou a or-"dem

de ação! do DiretorFranco Rossi. Claudiacomeçou as cenas iní-ciais âa "filme, sem ne-gar alguns sorrisos à pri-meira platéia de Uma

Rosa para Todos.

Rio atésábado emexposição

Prosseguirá ali1- sébado » ex-

posição Isinerante Do Antúoao Noto Rio, que está sendovisitada, tanto na Penha quan-to em Botafogo, por grandenúmero de pessoas, destacando-se entre elas as donns-de-casa<e crianças, que se interessammais em apreciar um modelode sala de nula introduzida noRio em 1918.

Em Botafogo, n exposiçãoesta funcionando na Rua Ca-

pistrano de Abreu. 1, no pe-rtodo de 14 is 21 horns. e naPenha, no mesmo horário, naEscola Conde de Ágrolongo.

o sirj-TOitenasnt* cm su.na -ou? tem com «quéle» ima. di-vida que prelínde saldar, de-vendo ser dada soUtçAo p&fh oproblema no fim áo més. pois,que a Isene-fto do ímt>ósto per-mítlrá correções sucessivas d?

Cantanhede qnbantecim e

i.r.Miu «Sucursali — O Pre-ffí;o Piinlo Car.'»nhede dlscu-;íu com +0 fawndeíros goii>-ros d» C.dstíe d* Jar.guA &_ .iprdblémü* da b»ci_ 'éítelra

que tem por centro aqurl- re-grão e da qual se sba.ece aCapital tía RepúbÜO-, visandoa dar roeihore» condições deacesso da produçio pira Br*-

Ai ü íiiirj. ;-.»uii, tjMt- prí^-r-c-*(filtra nas títmorchm para con-seguir melhores condições decrédito para os pecuaristas, nodebate com » ConfederaçãoRural Brasileira sobre o pro-blema da pecuária do corte.

«pr melhorarnto de leite

Nâ oportunidade, o Prefeitode Brasília discutiu os ele-mer.toí cra em estudo no Mi-n'jíé-So da Açricuüura. sobre,'»

iecsUtaçio tíe jpcítoi de rés-iriam-iito tíe leite e oue cons-píementarío o aprontamentods usina de psMteuri__c_o deBrasília, ora em construçáopala PDF . NOVACAP e cujascbras estSo em f .se tíj cor.-ciusio.

demais inscritos sáo os seguin-les: provR de depositame naCaixa Econômica: título deeleitor; prova hábil de profís-sfto. fornecida pelo empregadore com a descriminaçáo do totalrie rendimentos mensais.

Os beneficiados deverão pa-gar. dentro de oito dias, umtotal do CrS 517 lfi5, destinadosao transporte SRo Paulo—RtoíCrS 50 mlll. registro do con-trato 'CrS 5 050i, comissão daCaixa Econômica íCr$ 8 mil>,segunda parcela da entrada

• CrS 100 mil*. Imnôsto rie Ven-das c Consignações iCrs ...352 958) e seguro (CrS 89 045'no caso do Prarinha ria DKWO Trimom da Willys custara,inicialmente: CrS 50 mil detransporte: CrS 5 050 de regis-tro de contrato: CrS S mil de

451 440. .'4*

O SEGURO ¦'*«-;

O seguro do veíc.lo será p*sgo durante os quatro anos e»,destina à cobertura total (rou-sbo. Incêndio, acidente com tefA*celros etc. Fora a primeirVparcela, as demais mensaisainda não- foram estabelecida*âereditando-se que não vá alénrde CrS 20 mll. para os dois tli.pos de automóvel.

Em caso de ialta de paga*minto, a Caixa não será pr*^Judicada porque estará cobej*ta pelo seguro, que compreen*de também a quebra de garfy.-tia e o pagamento da dívtdftrCaberá á companhia segurado»,ra o protesto do titulo e con-5eqüente retomada do veicula

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DOENÇASNERVOSAS

Dfpres..ftí) — Anítúíti» — T.n--»o — Insôni» — Contusío —Dlst-rbio» osico-.exua!s mu-culíno- e feminino. — D.»_-

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Reduzidas 2____Ü^'^_S__Í|astax^fU^0fdo

Jã e*tà em vigor * nova ta-xa de correção monetária para

| as operaçõe* do Fundo de Fl- mnanclamento para Aquisição deMáquinas e Èciuipamentos In-divstriais, fixada, na última reu-

' nlJo do Conselho MonetárioNacional em até 14%. Em mar-

i ço úlllmo, quando do iniciode suas atividades aquele ór-

í g&o, o nfvel máximo daquela: taxa era de 25% ao ano. ,

1 O Presidente da Junta Coor-'¦ denadora do FINAME, Sr. Jo-

I sé, Garrido Torres, referindo-! se & ílxaç&o da nova taxa, de-

clarou que "ao reduzir o custo, do dinheiro pago pelos indús-

| trias para obterem o refian-ciamento da compra ou venda'•¦ de. máquinas, o Governo co-lhe os resultados de sua po-litica antiinflacionária, já náocabendo, portanto, manter aonível anterior numa taxa em .

, fuhçáo do período corretivo: mais agudo".

DEVOLUÇÃO

Explicou o Sr. Garrido Tôr-res, referindo-se a ccnsultas' feitas ao FINAME, que desdeo inicio das operações do Fun-do. a sua Junta Coordenadorahavia deliberado que as taxasde correçáo monetária seriamsempre fixadas como "um le-

I to", sujeitas a reajustes paramenos, inclusive na vigênciatios contratas e que. portanto,

1 todas as vezes que tal reajuste: se verificasse, a diferença se-; ria devolvida aos mutuários.

No caso presente, o FINAME— ainda segundo o Sr. JoséGarrido Torres —, cemeçaráa devolver aos Industriais a dl-ferença de 11%, correspondenteà redução do índice de corre-çáo de 25 para 14% ao ono. Taldevoluç&o se ía,rá medianteabatimento nas quantias a se-rem pagas de agora em diantee compreende, conforme íôradeliberado pela Junta, a par-cela relativa aos 50% do valortotal da operação financiadapelo FINAME.

Adiantou ainda o Sr. Joséi Garrido Torres que, com a re-I duçáo da taxa de correção mo-> netária para íi% ao ano, o'.. ônus total máximo incidente

sobre as operações* reíinancia-das no FINAME passou a ser

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f -i-V 1j__W__yfii*ii_\_\_vfà \',^áÊ^__Ê^S^_\\_^!l^k^^úM^S_t^^«H9L !_M_-^v^^v*^^-____r_y_B^-^_C_____l^___ Bm_Î ____¦__..*_„ ^^ '^*d-_-#__^_____^^^B^«..i__»^5__rM_____lni ^

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IW r^l 9P^lp^~^«P9 P* _tt^_E____f '^Hs

^_&Z" »*__>¦- WHt*?!l-~-H____l^^^' M____r _j&Êky "Si___i\__!_^>d^_____^»___l"-m__f «?¦ Í5Si Sir 1 __r_JI R^^^Ê^ÍIl^^^fl_B-__C> _---! R t-^ffô.j' SflP__| t _3_e ___E__H__Î _. .^B ________ 7_n__9p9 B__L _kSé jiáB_tí**_^'íTar i mi ¦_.»•.- _;, -iv- v 'wj^_*«¦_ ¦ lllwl _ -'^*____P___HwapEP»_5 «F^*^^»iS fwnin ¦'• _a_^f^_w , ¦¦¦ *•*Rw_*'ff_ ___, ¦*»'¦••ífn—y•-j__a_.'-t-_#-tw' ^Tjcr-fiTiMrfli_-__> --SfcáuPLJ *• "^l^lEÀ^fcA, i __--,'-»!»''-it^r saBraÉíSt <WB___s___FI-w-^SBOBB» ___< *l_e -£_____¦__¦ •* _/'«*_f__B—L -f—K " UitMaSI*' tisplM ^^^«H_»__r_-__0*^:"--?, Or-VaiSp»ípM ti __^rftí^^'î__^^^_llill,?!!i_S_p\_*__-».i1_%ÉÉMi-_i Í4SI__^___|%3-Í__mÍ

BOLSAS E MERCADOS

Investidores, atraídos pelo nôvo sistema de pregões, deram à Bolsa d. Valores do Rio de Janeiro movimento ineomum.

Dênio vê nos novos pregõesãa Bolsa etapa avançadapara democratizar capital

O Presidente do Banco Central da Repíiblieo, Sr. DcnioNogueira, ao inaugurar ontem o nóvo si.ste.ma de pregõesda Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, disse que naquelrmomento surgia mais uma etapa avançada pela dr-moc.r.iii-zacão do capital, que vem sendo um dos objetivos do Go-vêrno federal, no sentido da aplicação de poupanças emíavor do desenvolvimento do País.

Dando por aberta a sessão, o Sr. Dènio Nogueira pas-sou a direção dos trabalhos ao Presidente da Bolsa. Sr. NeiSousa de Carvalho, que. entre aplausos e a gritaria dos cor-retores, deu inicio ao funcionamento dos novos três tiposde pregão: mercado principal, secundário e de frações.

Reforma tributária vaireunir 100 prefeitosgaúchos ení Porto Alegre

Parta Alegre (Sucursal) — Mais de 100 prefeitos do RioGrande do Sul vão reunir-se durante quatro dias (de £5 a23 de agosto) cm Pôrio Alegre com o objetivo de discuti-rem assuntos relacionados com a reforma tributária e pa-ra manterem um encontro com o Presidente Castelo Bran-co ao final dos debates.

Cinco comissões relatarão os trabalhos apresentados du-rante os debates e que tratarão dos seguintes assuntos: Or-çamento e Finanças Municipais, tendo como tema central adiscriminação de rendas, banco dos municípios, financia-mentos e pagamento das quotas de retorno: e Saúde, As-sistêncla Social e Previdência, cora a localização de tópicosde interesse de servidores inativos,OUTROS TEMAS

DÓLARCompra 1855Venda 1860LIBRACompra 5170Venda 5 200

LIVRE

O mercado de dunblo livreab.-iu ontem «ni cendlçfles cal-mos com o Banco do Brasil ven-dendo o dólar a Crt 1 850 t t. 11-bra a Crt 5 170,60 <¦ compron-do a Crt 1 833 « » Cr» 5 061.70.O» boncoe partlcuisrwi vendiam

dólar * Cr* 1 010 e » libra aCr» 5 HO e compravam a Crt

830 e a Cr| S WS. Fechou lnal-terado.

MANCAI.

M abortura do mercado dec-mblo manual o dólar papelregulou para compra a Crt 1 855e para venda a Crt 1 880 e » 11-bra a Crt 5 SOO e a Crt 5 170 res-

pectlvamente. rechou Inalt.ra-do.

MOEDASO Banco do Braall forneceu

at cpüuirit-.i taxai;MERCADO MANUAL

Compra: Venda:

Dólar Franco Coroa aueca. ..Coroa dlnam.Libra Inlnr.fi.

Florlm Franco aulço ..Franco b«!s.aCoro» Norueg.LiraVe.:'- tn Büllllng Pf.se argent. ..libra MarcoViso uruguaioEscr.do Dólar eanad. .

CONVÊNIOS

Dólar

1830,00370,50333,80334,40

4 P18.40313,30459,70

37,40330,80

3 970,37.7073,70

1,303 170.80

483.1037.0061.80

1113,

173»,

1835,00373,40333,70340.80

4 837.80307,50423.9038.70

335,103 030,

30,3070,70

8.305 091,70

454.8037.3063,00

1889,90

1134,

OUTROS CONVÍNIOS

RúaaU. RDA, Portugal, Romi-nia » Grécia.

Compra: Venda:

Libra 3170. 5300.Dólar 1835,00 1880.00Franco franç. 375,00 380.00Franco BUlço

'. 427.00 432,00

Escudo 63,00 Í5.S0p«seta 30,80 31,30P<>oo uruguaio 30,30 U3.S0Marco WO.OO 485.00Lira 2.95 3.°0

Ptso argentino 6,70 6,90

TÍTULOS

Totai d« titulo» negociados: —Mercado principal — 607 362.Volume em Crt 821 038 29». —Mercado secundário: 69 374. Vo-lume em Crt 131 229 000.

Índice BV: 100.

MERCADO

O mercado «ative, ontem, tmeondlç-ea animadas, ttglatran-do-se alta nas aç&es do Bancodo Brasil, Tecldoa D. Isabel pre-íerencials, Arno, Brasileira d*Roupas, Brahma, ordinárias •preferenciais. Docas de Santos,Kibon, Lojas Americanas, Brln-quedos Estrela, Mesbla, Samltrl,Moinho Santlstas. Petrobrás, SftoPaulo Alpargatas e Belgo Ml-neira. Os demais papéis ftcaramestável*.

CURSO DOS TtTU-OS DO -JB.V. EM: ll-8-i-W

Companhias Qii.mt.AC-r»

Valorem Crt

Cot.Mix.

Min.Cot.

Mé«.Cet

(TO(Vai.)

tíe 26',- ao ano. pois atem anj correçáo monetária é c.brado', um juro fixo de 12Tr ao ano,

taxa que íot mantida inalte-rada. Por outro lado, manteve-

[ se também o dei errdere pagopelo Fundo acs agentes íinan-

i ceiros, ou seja, 4%.

COMO FUNCIONOU

Com as deiiculdádes naturaisde um dia de estréia, o Sr. Neide Carvãho considerou, depoisde encerrados os trabalhos, quea inovação aprovou plcnamen-te. e nos próidmos dias oom apráiica. o asteno rcndimentl quos corretores e os investidoresc-peram

/-* ___*,.-~r,An i^vitn^tr>-:iT fnnfirt-

ma deverá darque as empresas.

Hermanntraz marcospara o Brasil

Para uma permanência denove dias no Brasil, chegará aoRio, no próximo ,dia 22. o Pre-sidente do Conselho Adminis-tra tivo do Banco Alemáo deDesenvolvimento — Kreditans-tfilt Fuer Wiederauíbau — Sr.Hermmann J. Abs, a üm demanter contatos com os Minis-iros da Fazenda, do Planeja-mento e das B_lações Exierto-res, alí-m dos Governadores ciaGuanabara « de São Paulo,rom vistas a novos financia-mentos.

O Sr. Hermann J. Abs, quetambém íaz parte da direteiado Deutsche Bank — o maior ,banco particular da Alemanha j— e preside o Conselho Admi- jnistrativo da Mercedes Benz jdo Brasil e da Lufthansa, de- (verá avistar-se com o Presi- jdente Castelo Branco e visitar |os Instalações ria Volkswagen je da Brszilian Traction Lightic Power.

Na Rede Ferroviária Federa! jAlemã — Deuteche Bundes- jbahn — na Badischc Anilin

':

Und Sodoíabrick (Bask) e na ;Siemens, o Sr. Hermann J. Abs ;.ocupa o cargo de Vice-Pre?i- |dente dos respectivos Concelhos jAdministrativos. I

nou normalmente, nele tendosido negociados os títulos daíempresas que já tinham aür.su-rio os indices estabelecidos, sen-do negociados, apenns, lotes de100 títulos, o que evitou as dis-torções causadas pelas l-açõese pelos grandes lotes.

No mercado secundário. q«efuncionou num saláo provisõ-riamente adaptado, ao lado dí»

plenário da Bolsa, as ofertasde compra e venda íoram íei-tas por escrito, válidas até oencerramento de cada grupo deações que durante uma homnâo haviam atingido os indi-ces estabelecido-. Esses titu-ics eram compensados atravéstíe uma tabela chamada dcoposição

No merca*.'' de fraçõt. foramnegociados os lotes dc um a 99

mi»»w--» •-¦¦ -

principal As operaçôe-s íoramíemclhsntes às do mercado se-cundárlo, cabendo _ Caixa d?Liquidações da Bolsa a funçáoreguladora, com a' finalidade deabsorver os excedentes ou sa-pnt o mercado, de molde a evi-tar disiorções de preços e pre- ;juízos para os pequenos invés- jlidores.

Serio examinados igualmen-te pelos prefeitew gaúchos osproblemas relacionados comeducação pública, abrangendoconvênios, ensino primário ru-ral. salário-cducaçáo. turismoe esportes, bem como energiaelétrica, transportes e comum-cações e assistência técnica edivlsüo territorial.

Pela pregramaç-O ji elabo-rada para o congresso, cí as-sjntos seráo tratados na, sc-vainle ordem: 1~— ReformaCrlbulária. Lt — Previdênciateclai e lnstives. m — Sslár.o-educação. IV — Banco dos Mu-nicipios, V — Energia Elétrica.transportes e comunicações, VI

Criação de municípios, VUFinanciamentos, VIII — As-

etstêncía socin! c saúde públi-ca. XT — Assistência técnicaaos municípios, X — Turismo.

O Secretário da Fazenda. Sr.Ar! Burger, viajou ontem par»o R'.o a íim d;> prstisrsr J-j -.toao Ministro Gouveia de Bu-!h6« contra os prejuiíos quetrará ao Estado do Rk) Gran-de do Su! a nova legislação doImposto de Vendas e Consig-nações, especificamente contraat «enç&o desse tributo aa ven-ai de um Estado a outro, oecarne, arroz e ícíjio, "o quetrará ao R!o Grande um de-créscimo calculado em Crt 20bilhões por ano".

fUr.ío do Braíl!,D-3- f«íbtl (p.-ef;rencu-.>C.B.U.M, Arno .. Briíileira de Rcupa* Bnlima (ordl H.-jhm* (pref.) SOrilí» Crji Dasas de Santos Fe.-.-o BrasileiroKibon Lojas Aoaerkar.s- Brlnqueaoa EstréU Mesbla Simitri IX. SanUatáPttrobris Sio Paulo Alpargal*» ...TSs-.ro Mln»tra V¦->-. » A —.*r,• ;

F -!. Siclonsl Hime Américo rabrü

OM I li «08 000 | -700 I 3 «30 3 63» + 1.»J j SCO 1 !8 MO 000 ! 1 !80 ' 1 1JO 1 ITÍ T M

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JI 900 i S6 05« SOO | 1 W0 1 610 1 -16 T -33 000 30 934 500 OrM 940 953 + 3.3

J» 18 390 00» - 330 3 300 3 537 4- 0,3

J00 9 614 OOO 3 180 3 100 3 136 + 0.4

31 900 ( 54 336 000 | 1 TÍO 1 CÍO 1 705 + 3.0

19 800 28 194 000 1 300 1 300 1 429 f Ií.»

700 I tO 34! 000 1 830 1 800 1 814 + 1.3

!0 350 10 303 000 1 000 980 995 + W87 900 í! «37 200- 330 315 319 + 3.3

1T3 300 170 311 000 I 070 970 I 017 + 13.0

»00 1 060 000 1 300 | 1 300 I 200 -

10 850 15 732 500 1 450 1 450 ( 1 450 — 3,7

8 030 13 438 000 1 460 1 420 I I 445 —

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PAGAMENTO DE DIVIDENDOSAvisamos, aos Srs. Acionistas da ARNO S.A. — Indústria e

Comercio que estão sendo pagos os dividendos relativos ao exercícioencerrado em 31/3/65, autorizados pela Assembléia Geral Ordináriade 30/7;'óõ.

O pagamento tia primeira parcela dos dividendos, correspondentea 6* sobre o valor nominal das ações, será processado mediante o apresentação do cupilo n.° 56, destacado das ações preferenciais, noiseguintes locais: — '

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Solicitamos aos Srs. Acionistas possuidores dc ações ao portador;:_'_;, q|ie nos comuniquem até 10 de setembro p. futuro se desejam optar

pela identificação mediante a declaração dc propriedade.

Os acionistas que assim o desejarem poderão solicitar o paga-mento através do Correio, enviando-nós o cupão n.° 36 destacado das

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COMUNICADO N.° 1— Conforme determinação do Coordenador ds Mudança da

Fr-cü-ncla, Almirante Miguel Magaldi. o COFRE comunica queserá feita a conversão de 50 para CO ciclos na localidade de ..ant»Cnlí e adjacência-, no prdxímo dia 25. qusrta-íelra.

— 0 COFRE manterá na Sede da Região Administrativa,uma equipe técnica para informar, orientar e assistir ac* con-sumidores, nos dias úteis e nos seguintes horários: Das 9 ás 12. das 14 às 17 horas.

_ segue-se a relaçSo dí» logradouros que inicialmentereceberão energia a 60 ciclos:

.stradas: do Aterrado de Itagui, Rota do Rio Grande. Rotado Rio Grande — Dir, Rota do Rio Grande — Esq.. do Cortu-me — ate o paste n. 23, do Morro do Ar. Tenente RollandBUtmeíster, Tenente Cordeiro e Silva. Tenente Colsem Sapucaia,Tenente Lopes Dcrnellcs. da Pedra, do Aterrado do Leme. daPaciência, dos Palmarei, do Umcíjila. Vitor Dumas, de Sepeti-ba, do Piai, da Companhia Radiobrás, SSo Domingos Sávio, dasAlmas.

Praças: Benjamln Constant, 12 de Outubro. Gararu. Iguara,Sena, Madureira.

Ruas: Bon Esperança, Passo da Pátria, Nunes, General Ame-rico Braga. General Vlega Abreu. Major Soledade Neves, Eng.Martucelll, Ríspciú do Espírito Santo. General Olímpio, Marquesde Barbacna, Folipe Cardoso, Curvelo Cavalcante, Lemos, fran-cisco Bellsário. D. Januàría. Severlno das Chagas. Dom Pedro I.Terera Cristina. MarUnho de Campos. Lopes Moura. SenadorCamará, S. Tome, das Palmeiras, Olavo Bilac. Vlsc. de Araguaia,da Floresta. Fernanda, Primeira, TJrun. de Prado, Dr. Contlnen-tino Perangaba, Adolfo Lemos, (do poste 1 ao 15), Arapaçu, idoposte 1 ao 17), Itajiba, Itapaci, Acauan. Cosmos. Ararangua.Curare. Gunrujá, Pcqula. Aragáo Melo, General AUredo Assim-ção Vise, dc Sinlmbu, Vitor Dumas. Pangaré, Antônio Arao. Dr.Ari Chagas, Nestor, Macapá, Auristela, Itatlnga, do Império, dosLavradores. Ten. Haroldo, Marqucza de Maricás Barfio de La-guna Arariba. Aratimbó. dos Pescadores, Presidente Nobre, doCruzeiro. Barfto do Loreto. Vieira Campos, Marechal Oaldlno.S. Benedito. Martin Francisco, Campelro Mor, ProL Henrique,Montreal, Sapucal, Murupe. Lidice. Mirai, Marlcâo, Vieira Ra-vasco. Aurora, Prado Júnior, Ferreira Nobre, Gomes Barroso, daCapela, Álvaro Alberto. Municipal, Martins, Eng. AdalbertoCumplldo Santana, Oeneral Ângelo Mendes de Moraes. AntônioSallcs, Pedro Leitáo, Sta. Teresinha, Irajubá, Luthero Vargas cJoáo Machado.

Avenidas: Antares, Cesário dc Mello, Areia Branca. Eng. Gas-tão Rangel, Izabel, Praia do Reróncavo, Beco do Prado, Caminhodas Amomeiras, Largo do Bodcgâo, Praia de Sepetiba.

Travessas: Do Chá. Macaê, Felicidade. S. José, Floresta, Se-petiba e Arnoud. (P

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11.00 Junto81.00 Junho

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CAFÉ — FIO

O mercado de café disponívelfuncionou emem. em poíiçaoestirel e com ns cotaçOes tnr.)-tèradns. Os possuidores deramno tipo 7. safra 1964/65. con-tribulçao de 32.50 dólares o pre-ço de Crt 4 100 por 10 qullcs edurante os trabalhos nSo houvevendas. Foram despachadas ps-ra embarques 31 808 saca» de ea-f*. Fechou Inalterado.

MERCADORIASCoteçíes por 10 quilos:

Safra 1064-65 — Contrlbuiçíode 33.50 ddlarea:

Tipo 2 Cr» 5100

Tipo 3 Cr» 4900

Tipo 4 Tipo 5 Tipo « Crt 4300

Tipo 7 Crt 4100

Tipo t Crt

Cr» 4 700CrS 4 500

39O0

PAUTA

Estado d« Mina* • Rio:

Csf* comum, safra 64-65 400Liberação em 13 de «gosto:

Estrada de Bodagem .. 10175

Desde 1 do mès 309047

Desde I de Julho Ml «71

Idem ano paasado ... SS8 573

Embalagens em 13 d» agosto.

Jornal do Brasil, Têrça-Feira, 17-8-85. 1 n Cad. — 13 '

Governo quer duplicar seu

potencial energético cominversão de CrS 3 trilhões

O Governo planeja mobilizar recursos no montante de

Cr$'3 trilhões, o equivalente a 60% do total da receita da

Unjão prevista para 1966, a fim. de aplicá-los em obras de'transmissão e distribuição de energia1 elétrica, de tal for-

ma que o Brasil possua uma potência instalada de 14 mi-

lhões de kw cm 1970,. oú seja o dobro do volume registrado

na final de 1964.De acordo com relatório do Ministério das Minas e Ener-

-gía, o esquema de execução do programa de desenvolvimen-

to energético prevê a revisão do regime econòmico-finan-celro vigente nos serviços, para adaptá-lo às realidades eco-

nômicas atuais e possibilitar a obtenção de financiamentos,

bem como a harmonização das atividades das empresas,

privadas e públicas, através da adoção de medidas admi-

nlstratlvas.

Johnson vai suprimirtaxa especial do açúcarimportado pelos EVA

Washington (FP-JB) — Segundo fonte autorizada, oPresidente Johnson anunciará, hoje, a decisão do Governonorte-americano, de .suprimir a aplicação do imposto espe-ciai sôbrc o açúcar importado. A última legislação sóbreesta matéria, elaborada om 1962, estabelecia o imposto deum centavo det dólar por llbra-pêso para equilibrar o preçono mercado norte-americano ,com os preços mundiais Adiíerença,é atualmente de cêrca de 3,65 centavos de dólar.por libra-pêso.

Acredita-se que -o Presidente Johnson anunciará essadecisão durante uma reunião que terá. com os embaíxado-res latino-americanos, convidados à Casa Branca por oca-sião do quarto aniversário da assinatura da Carla de Puntadei. Este, em 7-3-59, e que serviu de base para a Aliançapara o-Progresso. ;£-

Trigo leva URSS a venderouro enquanto que VietuÊpçobriga China a comprá-lo

Londres e Pequim (DPA-AP-UPI-JB) — O preço do ou-ro no mercado londrino baixou ontem vertiginosamente de-vido aos boatos crescentes dc que a URSS.eíetuarla grandesvendas dêste metal nas. próximas semanas, a fim dc ílnan-ciar compras de trigo num montante de US| 560 milhões,necessárias por efeito de nova. safra rulnosn obtida pelossoviéticos.

Enquanto isso, por ironia,' as vendas soviéticas serãocompensadas pelas sensacionais compras efetuadas pelaChina comunista, que segundo cautelosas estimativas de-verão ascender a US$ 250 milhões, motivadas polo receio deum endurecimento ainda maior na crise do Vietname quevenha a propiciar o congelamento dás reservas chinesasuo Banco da Inglaterra, como represália tomada porWashington, .:.' - .',

Tendências--¦x*ixft.íht -m NA HUM SIROTSKY,

DESCENTRALIZAÇÃO

Gom essas medidas, o Govèr-no pretende conseguir que asempresas particulares voltema contribuir com recursos pró-prios ou por elas mobilizadospara expansão e melhoria dosserviços. Também é prevista adescentralização da administração federal, de modo a ampa-rar as empresas sob controleestadual visando a reduzir aação federal nas suas áreas deinfluência.

O relatório do Ministério dasMinas e Energia íaz um con-íronto de programa de açãocom o pequeno desenvolvimen-to da produção de energia re-gistrada em 19 anos, a contarde 1945, quando o País produ-zia 500 mil kw de energia tér-mica e 1 000 000 KW de energiahidrelétrica. Esta produção, em196-1. apresentou um acréscimode apenas ¦tóOrS. pois era de3 000 000 no setor térmico e tíe5 000 000 IcW no setor hidráu-lico.

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Preocupação

A possibilidade dê que o Im-pasto Especial seja Incluído nanova legislação açucareira empreparação preocupa, suma-mente os países da AméricaLatina. Todos êles, com exce-çâo do Uruguai, e do Chile, s&oprodutores de açúcar e a apli-cação do imposto de um cen-¦tavo de dólar sobre o açúcarimportado dos Estados Unidosanularia, praticamente, o be-neíício de suas exportações.APELO A CASTELO

Uma comissão de deputado*do Nordeste.féz entrega, sába-do. ao Presidente CasteloBranco;' de um memorial emque a agroindústria do açúcardaquela região apresenta, suGoverno as r e! n v 1 ndicaç&e.-*que, atendidas, possibilitar-lhe-£o superar a crise que ani-almenie atravessa.

Participaram da audiém_i.ino Palácio das Laranjeiras, o>seguintes parlamentarest Odi-lon Ribeiro Coutinho, da ban-cada federal norte-rio-gnin-dense; Luís Ribeiro Coutính.;,da Assembléia Legislativa daParaíba; Sílvio Pessoa, PauloRangel, Souto Leonardo, Sal-viano Machado e. Ferreira Li-ma, da de Pernambuco; e Ru-bens Canuto e Nelson Costada de Alagoas.

Poi intérprete do pensamen-to dos industriais do açúcarnordestinos o Sr, Paulo Rar.-gel.

À noite, no Leme Palace-H»itel, a delegação Jantou com oSr. Paulo Maciel, Presidentedo Instituto do Açúcar e doÁlcool e com vários homens deempresa vinculados ao proble-ma açucarelro.

REIVINDICAÇÕES

No seu memorial, os indus-triais nordestinos apresenta-ram ao Governo Federai asseguintes reivindicações-.

Al Retenções para pagamen-to do financiamento concedidopelo Banco do Brasil: Calcula-das à base de 120TÍ e nfio 150^.como consta dos contratos res-pectivas;

B) Pagamento úo_. financia-mentos referentes à fundaçãoda. saíra e aquisiçSo de aduboem 2 «nos, de acordo com ociclo evolutivo da cana-dc-nçúcar;

Ci Medida* tíe íortaltc-ínien-ta do IAA, através da, refor-mulaçfio da Legislaçáo açuca-reira, de modo a permitir cor-reção da distorção regional naprodução de açúcar;

D) Coniingeutameiv.o daprodução nacional, como meiode controle da grave crise quese esboça na agroindústria do«cucar nacional:

E> Envio ao Congr«_so Na-cional. dentro da vigência doAto Institucional, de' antepro-jeto de lei baseado nos estu-das realizados peio IAA parareíormulaçío da política «çu-careira.

CHINA COMPRA

As compras chinesas dc ourosão movidas por fortes argu-mentos políticos e econômicose possíveis graças às reservasdêste pais no Banco da Ingla-terra, que, segundo se acredita,nscendem a USS 250 milhões.Pcsejam os chineses evitar quesuas reservas possam ser con-geladas. Pequim, pelo visto, nãoconsidera descartada tal possi-bilidade, caso endureça aindamais a crise do Victnam.-pro-piclando alguma represália porparte doa americanos.

Por outro lado, altos hincio-iiiü-ios econômicas chineses témdado a entender reitecadameti-te nos últimos tempos que b si-tuação econômica da Injlater-ru não inspira confiança * que

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DESCONTO DEPROMISSÓRIAS

LETRAS DECAMBIO

E DUPLICATASTIAVtSSA DO OOVIMI. II Tti 11 _:__.

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4NCO BOAyiSTA"S. A

não consideram Impossível umadesvalorização da libra esterlt-na. Com essas reservas ouro.os peritos chineses em planlfl-cação poderão dispor da "for-tuna chinesa" sem os limita-ções que talvez poderiam cn-contrar na concessão de cré.di-tos de paises estrangeiros.

Isto é importante porque pre-cisa mente no próximo ano co-meçari o terceiro plano quin-quenal chinês, que obrigará ês-te pais a numerosas comprasno exterior. As compras de ou-ro chinesas refletem uma ba-lança úe pagamentos mais sa-dia. que tanto vem assombrai)-do os financistas ocidental*,f-üse belanço equilibrado, con-seguido è base áe um »-ifôr<..iférreo, # o motivo principal rieque oa chineses eejain hoje emdia um dos mais forte,? e se-guros sócios comercial:.

Os últimos reia tórios sovié-ücos indicam que novamente.o Kremlin se vê em dificuldadescom * saíra nghcola. As terrasvirgens falharam e até houveredução nu- safra ucranlana.Diante ocü?-* situação, o UniãoSoviética procura trigo no Cs-nada e Argentina, assim :omona Françi e. Auítrilis. O icou-tante em milhões de .oneiatía»que a Rússia jà. adquiriu seaproxima ao d_t crbe de líHKi.e poderá ultrapassá-lo.

O custo desse trigo está cal-culado tm USS 500 milhões,excluindo a compra ca Argen-tina. com a qual o trigo »erãtrocado por petróleo. Somadoisto aa* fretes que & União So-viética terá que pagar tí totalpocifrá chegar a uns USS 700milhões. Acreditam os peritosque os russo? venderão somaequivalente em curo, a fim de

Estranho siltoô 7da retrobras

A Petrobrás deveria vir a público com informa-».'-»ções sôMe as suas atividades. Nâo hã nada a é-Mftconder. Sabemos que a administração da empresa/*!vem cumprindo integralmente o seu programa dtf£investimentos e pesquisas. Os resultados que vão,;sendo obtidos só serviram para mostrar ao País què^no setor de petróleo há eficiência. sf>

A Petrobrás é . a maior compradora individuaisde petróleo do mundo com importações anuais de--'200 milhões de dólares. A empresa está faturando,em média, 100 bilhões de cruzeiros mensais. Seus.;resultados financeiros são excelentes e deveriam'»-ser revelados em miúdos para que todos os compre-êndessem. . }fe

A atual capacidade de refino da empresa é ãêtf113 milhões de barris por ano enquanto que as refl-••--narias particulares podem refinar até 20 milhões d»'barris anualmente. A refinaria de Duque de Caxias*está sendo ampliada para uma capacidade de I50/_mll barris diários, a de Mataripe, na Bahia, de 42,,;mil para 52 mil barris por dia. Continuam as obras *das refinarias de Belo Horizonte e Porto Alegre. -.,..

A empresa investirá êste ano 250 bilhões decruzeiros dos quais cêrca de metade em pesquisa. A83atividades de pesquisa estão sendo concentradas nasáreas mais promissoras, evitando-se a pulverização^de recursos. .-.$»

Há outras histórias que ficam para amanha. O oimportante é que a empresa cumpriu o sea progra--ma nos primeiros seis meses do ano. E que não se^r'pode permitir que se tente desmoralizá-la porquevai bem mesmo. »,j

Vai sair o refõfnta agrária

O IBRA começa a acreditar que a reforma-'.agraria é para acontecer mesmo. Ontem, foi um«rande dia para o Instituto que continua instaladono Horto Florestal, em salas emprestadas. . ¦

Com o BNDE o IBRA assinou convênio pelo*qual fica criado o Fundo Agru-Industrial de Recons-;versão dos Títulos da Dívida Agrária. Estes títulos"constituem-se nos papéis através dos quais serão.pagas as exproprlações de terra. Os seus portadores,,poderão reconcerte-los em moeda até o máximo d».50 por cento se comparecerem ao BNDE com proje- _tos que possam se identificar com aquelas iniclati-vas que tenham sido classificadas como priorltá--rias no esforço de desenvolvimento econômico.

O FAIRTÜA contará, inicialmente, com 10'/» dó"-Fundo da Reforma Agrária que está previsto em 50.bilhões de cruzeiros, ob

Por outro lado, foram aprovados o* regulamen--int interno--: clu IBRA oue permitirão, então, e fi-'

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5 16* 830 *>77 331 833 3<71 60! 2«9 \Vy

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Ativo Fixo11 t». 93.1 1.15

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750 000 rm

U 905 WI . 794 f05 ^0« i" *!• !*n 359

Empréstimos em C, Corrente» . 5 310 431258.Empréstimos Hlpoteoários 416 OS0Titulou Descontados !8 943 317 45Ü

... 20 247 70* 6511 723 800 076

4 053 868 0535 476 957

1 066 383 133

Agênclt-r no País: Correspondente» no PaisS Correspor.dcut-es no Ext«rior

Outros valores em moeda «strnnfrcír*I Outros créditos •.

Ií Imòveia

Títulos e Valores Mobiliários:Obrigações do Tesouro Nacional — Tipo Rea-

Instável- Apólices e OtariBCWÕee Pederols nio li ordem ao

BANCENTRAL' •Apólices KsT-idtii-ls ..' .•..'.-...•Apólices Municipais

TÃtras do Tesouro Nacional, n&o ã ordem do.. BANCENTBAL. nq-v/n de ,Cv$ 250 000 000

l*lr»& do Tesouro Nacional — Cifculir n." 4/65.. db BANCENTRAL no r/n de CrS '2

000 000 000 .'Ações" e DgbínCiires :-.-...

- üutrov Valore.:Adicional Bestltnivel •••Outros Títulos "••¦•

,; ,C — IMOBILIZADO

Í_dlíicí05 de uso do Banco ¦•Móveis e Utensílios ..:Material «Je Expediente

306 435 100

3! 409 389 6M

253 501 345

r — NAO KXIIilVFl.

Capitai ...Pundo de Reserva !-»aslPundo de Previi—o Fundo tíe AmortlMçio doOutras ReservasCorrcçío MÒnetán» do Ativo — Lei 4 257. de t964Res pincorp. «o capital — Lei 4 357. de 1«4Fundo de Ind. Trivh.vlni-iU — Let 4 357

O — EXIGiVEL

D «poli Um:

it rista e x rurtn prwfl:

em C/Correntes Sem Limite em C 'Correntes Limitadasem C/Correntes Sem Juros em C/Correntes de Aviso Outros Depósito*

a praio:

Praxo Fixo

4 BOO 000 00O342 151 4S0695 383 500

1 339 503 5E01 143 354 4753 133 673 976

407 641} 040110 013 8M 1 SM 53.7 «6*

t?i'Fni a» OIVISM ntceíSòTia? pa-ra o pagamento de tus» eom»pras.

BID dan.mais créditoao Brasil

O Gerenir de OpcrscóiB UoBaiico IãtnMÕerieáiio tle De-ipnvolvlro*ato. Br. F.vatôo Co;-reia Ltma. revrtaa' ontem, -l»t_h*gw do* Eststíos übí-os, v-i.o BID deverá cúii;*_5r êste mioum volume de eçaprésümoí a.o«pttiíes inembroA Ixím maior qu»os aprovados Sm ans.': anierio-res, "cabendo so Brasil » maiurparte dos íüiancijniemcí'.

O Sr. Evaldo Corr*!». Uma.que devera permaneeír cincadial no Br*í!l, debateti com aâutoridade* manetárlsa e deplmiíjamtnto o prúcr»ru.s deaplicaç&s* do BID aparo- 19I56.dentro do p'.ano de lavwssôesdo orgamsííio internacional.

Dui-anti. o dia de ontem, oDiretor de Op«ra<.óes do BIDmanteve entendimentos coiü oMinistro do Pianei^menío, Sr.Roberto Campos, < com oiPresidente!- do Banco ChttnUe do Banco Nacional do Desen-volvimento EcouGsnico, Srs.

, D#nlo Nogueira e Garrido Tôr-' res, respectivamente, alem tío.Superintendente tía SODBNE,Sr. Jo*o Oonçãlvçs de Oüvci-ra e do Diretar Executivo rioBID, peio Braüil. Pr. Vítor dnSilva, que iii dias chesou »oRio. Naí reutiiÕÉB íoram áif-cutido.i, lüém do programa deInversões, os detalhe? pam aimpiantaíâo do programa decrédito agrícola, tendo em vistao fato de «.'tar sendo examina -do por aquele organismo finan-cclro internacional, já em fasefir.al para aprovação, a conces-sAo de um empréstimo de DSS20 miihões 00 setor rural, atra-vés da Coordencçáo Nacionaldo Crédito Rural.

nalaiente. a Instttuclonalteaçâo da entidude lncum-uida da reforma agrária. s&

Uma outra decisão de oiucni Íoi a da aprova--ção por unia comissão Irrtormlnlsterüü de todos o*contratos para a Implantação do cadastro da* pro->priéífades rurais e da sua tributação. V

Através do cadastramento cia» propriedade* nr---rais poderá o IBRA confrontá-las com as «clgên-cias mínimas do Estatuto da Terra e determinar.tt.s_.im. quai-s us que devem *er pwsadaiaente CWbuta-das. O cadastro permitirá a fixação dos valores dw$propriedades r. portanto, o estabelecimento úe ba-.<es p3ra as- desapropriações que _*_ fiíerem neces-sárla.s.

O grand* ínüífumento da Reíorina Àgrártá, po-rém, é.o tributo a ser Imposto às propriedades qua'não eátejam sendo economicamente exploradas •{não respeitem as obrigações impostas pela legisla-ção trabalhista do Pais. Sob o peso de tributos maisonerosos u proprietário faltoso defroniar-se-ã coma necessidade de melhor utilizar a *ua proprieda-de ou dela ce desfazer.

Recentemente, o Presidente cia República estabe-leceu, em decreto, que a zona agroindústria!.do.açúcar do Nordeste é uma área prioritária da rcío_>ina agrária. Ontem, decidiu incluir em tal catego*ria as regiões de Brasília, e Gojània onde tambémse manifesta o problema do minifúndio e da especu-lação com terra.»; não aproveitada spãra a criação *"o cultivo. .....

A deíinição como '"área prioritária" dá ao IBRA.o poder de desapropriar mediante o pagamento emtítulos da divida agrária. Sõ a.s benfeitorias i quedevem íer pagas em dinheiro. -J.

Sabe-se que o Presidente da República estápessoalmente empenhado em que. utilizando-se dosinstrumentos que agora lhe foram concedidos, õIBRA inicie logo as suas operações de reforma noNordeste, em Goiânia e Brasilia.

PÁÈG rrsiH-iUtilo'.

M 675 *u esi31 63« 033 .175

334 746 04624 350

11 773 9.73 033

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de Avuo Prévio

n_.tr._-_ RMiwnsaMIitiafte*.

Ag-ínclsi no FíuííCorrespondentes no Pai-Correspondentes no E-teriorOrdens tie Pagamento e ontrDividendo* a âîir

110 721 44R!0 985 573

AO 431 SM S'4

131 70! 03.1

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Indústriapede vetoa Castelo

os creditou

30 472 407 24fl1 77a 3-_2 143

155 629 0311 741 430 540

Í9 383 310

3 000 000 0001 087 726 620

132 745 3SS7 848 601

3 M« 4*3 033

140 51)4 189

7-603 176 1721 744 307 130

25.007 97.inutaleiçõe» 1 090 99S 462

D — RESULTADOS PENDENTES

35 359 93S 157

!ft 4* 48* 735

,.H i7RESULTADOS l>i.Niii:\'Tr.s

Cont a* df Rísuludo!

.1 —CONTAS DE COMPENSAÇÃO

Depci>lia.ntís de ytiòt.t em _&r_nUAcustódia • ¦¦•

Depa.ltanten de títulos em cobrança:do Pai»do Exterior .

24 237 098 OSU 74 719 955 495I

1 396 403.063 '

8 637 819 166167 717 000

OuUi« Contai.

35 042 631 708

8 825 536 166

12 826 159 578 59 694 3M 43J |te i

Juros e Descontosipipoitos .:Despesas Gerais e Outra* Conta*

140 297 46.134 577 420

450 579 152 «2i 454 035

' T. — CONTAS DE COMPENSAÇÃO

Valore* ern Garantia 'f.S'*valores ero Custódia -1? Jf? JJJ ?|*Títulos a Receber de C/Alheia Outras Contas ¦••'. :- ¦'•'

S 825 536 16612 826 139 578 39 694 326 4Í2

I147 652 293 873i

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147 652 293 «73

CÂNDIDO GUINLE DE PATUL-A MACHADODlretof Pr<»»lc!ent»

Rto d« Janeiro. 12 de agosto de 196*

FERNANDO MACHADO PORTELLA — Diretor SuperintendenteLUIZ MIGLIORA — D.retor Gerente

PEDRO HUMBERTO FIGUEIREDO <_ Diretor GerenteFERNANDO MARCOS CAVAICANTI — Diretor Oererite Int*riT«_

OSÍAS MARTINS DE ALMEIDA JOSContador CRC. 3 739 — OU.

Chefe d*- Contabilidade(PI

Em nome d» VcderaçJo da."Indústrias do Estado da Gua-nabara e do Cen.ro Industrialdo Rio de Janeiro, o Sr. JoséIgnácio Caldeira Versiant cn-viou mensaçein ao Preãtdei\t'«Castelo Branco soUcitando <iueeste vete o proieto de lei n.° .3 704-E/65, que regula a.« ati-vidades dos represenUintes co-merclals autônomos. ° l**toda proposição — segundo »scriticas BTiresent-iUa.s [>elo re-presentante da industria cario-ca —, entre outras coisas, tu-tabeieceria privilétfios em favordc uma classe, em detrimentoda coletividade

O trabalho enviado uo Che-te do Executivo Federal pelo*órgàct FIEGA e CIRJ. entreoutras coisas, diz o seguinte arespeito daquela proposição: "OAri. 17 da redaçiio final, aoestabelecer a equiparação dapessoa jurídica ã pessoa fisica.atribuindo àquela os meonoSdireitas que outorga a esta,constitui uma grave anomalia,nâo só por legislar em detri-mento de pequenas empresascomerciais e industriais, quetêm como seus representantespoderosas firmas, as quaié, porforça da malslnada equipara-ção. passam a usufruir dasprerrogativas e direitos que aproposição objetiva criar emfavor do representante autano-mo'". •;•".'-" x .'¦ •

Estamus sabendo, de iunte segura, que cs obj*-tivos do PAEG para Ós primeiras seis meses do anoforam atingidos em 90 por cento. jjj

Na Consolidação da Despesa Pública havia *previsão de um dlâpendio de cêrca de 1 trilhão *,•100 bilhões de ctjizeiros de janeiro a junho pelo se-tor pública federal. Neste total estariam incluído*cerca de metade dos iHQ bilhões previstos no Orça-mento pnra a.s despesas nc- capital (investimentos)e a receita dos vários íundos extra-orçamentarlos,além do produto de empréstimos externos.

A iniormavão que tivemos foi de que cêrca d«um trllh&o e 300 bilhões de cruzeiros foram utiliza-dos no período. •

Acredita, agora, o Governo, que em face dos re-saltados obtidos no primeiro üemestre será. possívelantecipar que o PAEG será integralmente cumpridoem 19Ô5 e, até mesmo, que várias de suas mata»poderão ser ultrapassadas.

" barri tiu" americana

Algumas agências norte-americanas d* noticiaanunciaram, no fim de semana, tuie haveria umaConferência Interamericana Especial para a Alian-ca pnra o Progresso que está comemorando o seuquarto aniversário. Os colegas norte-americanos co-meteram ligeiro erro de interpretação e confuii-diram alhos com bugalhos. A tal Conferência Espe-cia', ainda é a II Conferência Interamericana Espe-ciai que deveria ter tido lugar no Rio de Janeiro nocorrente mès de agosto e foi adiada em virtude doimpasse na República Dominicana. O que se pre-tendia, e ainda se considera desejável, é que sl-multâneamente com a Interamericana Especlailtambém se realize uma reunião da Comissão Intera-mericana Econômica e Social, CIES quando, então,seria examinada a situação hemisférica.

A data da Conferência ainda não foi marcada.No entanto, cresce a convicção de que não é pos-sivel adiâ-la por muito mais tempo porquanto oHemisfério defronta-se com os mais sérios Proble-mas econômico'?, sociais e políticos de sua história,que exigem um exame eonjútrtoS*?soluções coojiet-ralivas. ^«itasK^

P.pi-. outro lado. ja existe a expectativa de que-: aréuuiào da Associação Latino-Amcricana de Li-

>n> Comércio (ALALCi que deveria ter lugar emagosto ou setembro possa se rcali7ar cm novembro.Esta próxima reunião da ALALC devera tomar de-icisões tanto no campo da indústria como do" co-èmércio e da agricultura, que poderão encurtar o ca-minho da integração econômica latino-americana.

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14 -1.° Cad.. Jornal do Bra-:i?. Tcrç.a-Feira. 17-8-65

AGENDA JBr

PAGAMENTOS — A Çi^íe-i^rl* <tdomm

MncArla.' lívrc/4 Ml « 4 MO. MlUtótírle da Vlk0*«» e Qbttil

Finança*'£.2"i''".>'.' . •D««fcâ;i:-rrtl),ií»»<f4'.Ioi^ jkos bancw,.-.PM*--P».Ea-^•ÔTíB8*HSS0dfl »Kn.l reifcAl d. Reour-*£u&<$ nU!i«TTrihoT Tribunal «í JusMí* ** Guanabira. apo-

trtfeoMttncMe v itilhoi HMijMo du ReUc^w EM«tor£

Alim Pedrorenuncia

Lott

DA ARTE DE FAZER RENDA

porPÚMlcfcl ;•• f. obrlsMórla a^re-seiíçn, Hoje, d» psnslonutM m,-

J. TaÍíoIh do eàirto-famlllB! dU 10, tSMu 5 ICO a stoa. dt* 30,f.ílhm s nu » 3 119; dia .13, tOlhos S UO s 5 ««: dl» M. »;í»»

í '!:,0 "e 3 40:

.1S 0¦>!.<•. J.0Í8. 5 300,

tiiens- bèvltlo i iiitriruiîo ií* ityhe, 3 *»tf« *•« cabina* > »,»,oa t-eiw tíítrteoi tajbútbíHcs pavadore*.. úu 11 U l« horaa, níotirSo naradiu. liol». no.» Estações de s.iiiip*lo. Rocha. Hlatàiie.o •

Uãhguelr», iif.ramlo em a»o Franciico Xavier, :;: Na lteh.M, entra»s'c.tbliw.s 3H, lioje titulam, oío pM.no. enlre 11 e 1* hor.j. «tfení:>Ut>Url»Mit>.v ri«« RMcôeS de Knginbo Noto. Mel».- ' T«"<* Santc*. uiwníü em tíüva Freire, :!{ A Central do Bratll ln»i>-

'gata, b»v« .. variante Plorlauo-»A8"lUí« Vttt**: H.m*i de Sio

balsas — O Cottòellwii Nacional «se íesqúisis eoaeeáeu M bol*ae-,de-mudo r.o raf.» tle Julho: Biologia, ;i4: Agronomia, JI; Osnlo-

fia. 8; Químico, S: M*t«afctip«; "I, r PWeai I.

KEUKIOES — A Aaaõóláçío ComeitUi r outra* entidídej repre.»eji-tatiwu tí«s tíius**e -produtor»» manterão, aemanalmente. reunl&en•onxo Ministério 00 Jndíutila t Cométclo, par» detíater problemasdo comércio intejno. sj; O Centro tíe ivtmias Médico* da Pollcli-nl<-a laraellta tem revmllo loiinlit. i.< iOii .IOm. pari apresentareaaoè «Unlco*. tol»;» piesldfcncH det Ort-, AMftSsSta B«*»erm*un a

CONFERÊNCIAS O yíòleator íwu.a Pfcrelri pronuncia edáiertn-rio ul» 30, ks 30b Mm, uu Coiecio Braallelro dou Clmrglies. 'ObreAv-p«TtiK do Diatnósttco «. Tratamento 1'lriiríii» dos AneurtsmatAn«rioivnosos. •)- O Sr. Antônia 0:s'.uí do Amartl Oíd;!o, Piüi-dente da Aisoclaçio -Ctaiírcial oo Rto de Janeiro, tar conferência*mir.lifi. Ap 13 horaí. ISfÕtinira Ãnietícálía de Comérrlo. sôbr»O J»apel da Aííoclaçio CoBJMelal n. Comunlilídt. ;;< O InitltnloHistórico* * ClVüfinifico Bnsálélro sr»-ouiore kaienli*. è# 17 hor*ír, *o\«-.ni M-.ir": 'e coi-.rsrência do Aímitantr W»*Hlníton íetri dt-A)nartdiiòbrí O rcnteWHo dk AátAOle rúiim.bi. .(!wt.f. Pnnt*

O eiisrenHeiro Alim Pedro eu-vlou'cartas, ontem, is direçõesdo PDC e MTR. nas quais co-munlítj sua renúh:ia à canal-datiilü ao Governo da Guann-bara, em favor do MarechalTeixeira' tott — lançado peloPTB e jd homologa cio peloPfD e PSB,

O Sr. Moui-úu Filho, uue ÍO-ra conviciado ontem para Inte-«rar a chapa do Sr. Alim Pedi o,informou tiue o PDC vai reunir-*e hoje e o MTR amanliS, pa-ra, em Convençõfs Regionais,homologarem e. candidatura doMareeíwl Teixeii-a Lott.

Congressovota hoje5 vetos

CUIISÜS — O Seuratillu-líAêüUllvo du PLA.WMl fjnb-_TCíoa Estados tir-ldí» pur» um curto-d a ;tí.» ir.*»'- .Cart t* pastagem, nes Eítadcs de aoOfgi», Lutsiinls * Texaidlst» do ASD-USArD

toir p» .1•.i -: * * i ¦ :\

cm o oci»

«et»rla o Sr. Hugo Eeüerra..

TljÇCA v-aituaii ae boje J» (lú.iueu d«. T-.j.v.-*: .'0 hor»/.l*aoàmeai.t> ii» pedra JU&duoentlil d* Creche do Morro rto Borel, •as 31' hbraa,*no

'Tí»uí« Tfò!» Olüb». ílio». com erflMM d» ritíio ttelerlífb.

MK1/.V1.H.1S — O Socrcltilu d« Tnriimo dt Quanibltra enlt*c«, OI»19. medalhe* <io 4.». CentenArlo du Sio ao., lontubvimw.' da Ccrnals-«Jo de Mílbctümentcw de Ccpoi-aban», anr*n:» o bantinr-.» romeme-rmiTO. no Holel Mlraaisi tío l1 «nm-r.arlo dh COMSCO • J • «a

rS?Ã01.M — A A,iií;iuta USílVí.- a*j AKUlbt* l«íif.-«-= U« -n'dia 50, is 1! horxà. ou efjrsdlai i Ti:-nn Homal'*,

-ca

EXPOSIÇÕES — Aluna* "da Prcteiííiw Doríj ilarr Palmeira Leio

expõem «eus t.-nt>i!hcí d« pinwr^ «n porcelusa abbre o K!o Antigu.noa Jllaa 30 » '31. iü 33 botai, «o Clube <ío# Decorador»* do filo ft»Jan^ra. na As. Oopacíbana, l 100, a.» «atlur. ;;; O StimMro Bailed# Jóia T>e:oracta jtit íbfir* 3U -"J, nfc Pra!» <it Hfwsel, «w.

S ,r\itTKiH.\«. - u ü^nulho í-íjia.-iai âr Katenlrarla « Amuiinuia«ntrâf» ,»uiJi'.ií, Ai -TU Íim. na Soclislído' dea EüjfMiiirttOi »r-s -duaDi di Çhiabab*.'»., i* csr.eltfcí aeí noíií »Bimlif'.T4í. « tttf.-A':?-tns gus üf c:«ift-CU3. tz> ucer;i-:.'3 di proí!A*iti..

« O.U-i R 5Ü5 ¦ ~ ^TTTTt^ «.* ...|vs. » ¦-..„.*í.ri;.*.*(,-**.• *...: 1do» «au<íiái-'ii» apre»idos no CXiiitMi^õ ae F<4tujt:«io Pullalai, que *h <s?£Uir»t«; Joíías Gcx.r.*- u« ^\to*£Lí, L^jI I-*»uârv lîtíc*. Amfctia'tRei» Q-.iíc-.snlllia, Lula Carits «antí* ae OUrelrii. Dirt: Nepomu-ceno; Xvalllr Oa',li«citai*.: "VaicisBiür ?»IiOT<i 6* T!-.nd»òc, Ali:8»-rida Alsníu Staürt, Vladluiir FrtiiiKdi-í OilCu-.aailha. íálon ÍCTeira«.-rta, Licsa Lníf d* carralbu. Oditi Armei*» Lee», WBícb Paseíi*Brasi La-jrô Ar.t0r.lo de Ollvairt, Antônio GonçAlT»'» d« .Ufd»ho«TOho. Jorge Feireíiad* SU»». Oiiílavo aIt»» Ejíus. Filho » Joelde QllTelr» TfIcdidt. j^ Os;«and1ãatçe no Concurso d» »«-tlT*o c»Policia pr«:o:lK» prov»' de rof-.cAf' laoruuona'.. conform* w*!restabelecia» pa:» Poilcut. «pit i t. aelhitòe: d'* ii.-'kt !,? noíM. con-dldsto» cujospttã>õ<nf»;i« mltlam t-oni k» . letsaa d» A • ?.: d!» 3*.•s 15 lioru, caiujid»<ia cujo» pi*r.aa:ei< ce lal^t»» rom »a ieirí»PBTJ: dis 35. esmdtfiàtiaííUí K « ü «dia SU. -aadítiatoe de T. *..T..TMjnrs — Koje-' »r*ituaf — íb ««*>.-'m* -- Ch I3m'0,-«ai » 13U ojai'0(Sa.

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MTO — Brasília: tempo bom. Temp»:»tu:• »m »!ert«;to Ventüs<J<*1q-.iadrautç nerte. Xr»« VltiSílidade bo*. ~ Máxima.- 397. Hi-nlaia: lt. — Rr<U* t Salvador: tempo bcm. roai nfBu:c*idtde ra-liijre'.. Teãzp, ^t*ç*l. \>3íüí de -íucM* â *»te, ijta<:oã VUSb, bo&.Belo Ilorixontc: tempf bom. Temi/ »tn »le?*(âc. Vento» do «;«:»-drinie norte, ífaeo*. VlAib." Sso» Sio P»ulo: tempo bom: neto*«é4t. Temp. e«n ^íévasto. Vsntci de norte # norte, trafioe a mo-á^ptáoí,. vi-.b, inodiia-Sa- CuritJb»! twápo ti-m. caso nt-buloitflh-

,d«| ps^íüntlt t I2!!tv»!. Ttaip. f» flevtçíc Vî3*c* d» noH» t

FST\I)OS — :ilaiu«iliau, J-uiil, Criri. Rie Grande du Surte, earai-h«j Pernambuco, aI-sujs, ji«£ip« « jtabia: 'empi bom, com nto.i-Icóèdode.rtriâvíl. Tenls. í.ílireS. V-n?Ci d* <u«:».»e«t». fsac&'.

. tnilb. boa. Minai.Geral*, uoli*, * MjI» QBU»;teias« boa. Timp.<ím eletiçfio. Veiiíu^ dò quttfôròt* tjot:p. irácá*-, Vliía. üda Hio Jtf«|l*nelrõ c liuiiiabaj*. tempoljom; bítto* e*ç*; Tt*c&p. «o» *í«Va-<;44. Vento* íe «seta e T.&rdeí<ie, fineot, i,riíib. modernd*. üiplrtl»»ahu>: íerapo «n. Tejnp, rxn ligeira 4ie»*f»«. Vento» de «nte.irias Vl£lb, btis. 'üu Faiilo: ¦'fmpe bcm: n»vo* cêo». T*mp. em-lÀ-ocio Ventos dt nerüe3te t aorre- lt*to.« » ttMçt*4oi, Vulb.mJdeioüi. I'ar»ni: ieaijio bom. cem neljulcsldàd-, ?i«*ndo * Uts-taîl. Teaij. trai «ItraçBo ITentca d» nona * nc:oe*fe. írttxn asxxicradcj. Vlüo. bca iuia Caurln*: temi» inalível. >:om «lm-TReii ¦ trciToiirtTT. Temp, em declínio.'Vtntc* d» onste * «udeeate,Iracc* * m»dcr*daí. VStlb, moú*:«!a. BW «rutd* d» S»l: tempotóstivel. Com chuvij, T»aip. em d.ectiBle,, r*n'w de vidoe.»le e*ul. teadot. t"-»lb. moútóad!..

ASALIit, SINÓTICA UO -ilAi-A -• t-ie.i-.í tria uiud»i»d«. «um «Uu-tas » trovoú.ile.i. ioc»l:?.«*i» no Riu Gtsaae d« Sn'., dortndo nncsii-San!» Ci'jricú « pirer flu pahruí nk» pedttáaM ".H i«rr».-

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Milhares de paulistas vãq^à FENIT ver rendeiratrabalhar no "stand" do JB

São Paulo (Sucursal) — Em apenas do(s dias 57 mil'pessoas visitaram a FENIT, onde viram as duas rendeiras,

que o JB trouxe do Ceará e colocou no seu stand —,in-terromperem por um Instante o seu trabalho para descan-sar e beber uma cerveja gelada.

Um dos visitantes que havia ficado longo tempo a vè-las trabalhar aproveitou a ocasião para indagar se eramuito difícil fazer renda, ao que lhe respondeu a mais ve-lha, com um sorriso, que "não era difícil, fàcllzinho até,só que se leva cascudos na cabeça até aprender".

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O Con-reunidoaprícuir

Bmíili» (aucilnsal) —Brre§,«> S'»«lor.«t estaráHoje í «olle, ». llm deos claco vrtoí pn»3idçnci»l5 «opreieto de lei que i-oncede p-n-nio sspeclil aos bfneflclárioü do-i¦¦ongre.wiítaí - <píe U'.-*rum «ii»:minditcí ciê.«*dos • dos <erTído-i*i pàbtleoa » «uUTqulco». dera;-Udo» eiu ds.-iirí.ní!» du Aio In*,-rlniclonil.

Caatelò Branco, «o jícoleto «lue s-tti.nítonaoíi eat I?'. a i-ii juniiodo ooirenie ano. a';o«ne»ratn u>*íg!iintej dUpüíitlvni: l — Purí-trifo í.o.do Artljtu 1.", d'Je H*»-Vrf USOÍtí tiir- J)*ti&isO iiiiu iu-/rricr » iOctl. nío ptfxl.no toproieto iniPiâl; ¦' 1 - AnSgo:Zt.çiií!!*'-é»t'*b*l«"líi qu* > p*£tsáo **-ria concedia* * piijlr d» ü»ii<j» ú-m-.vio do tunclonârlo.- 3 —Artlüo *,". pelo <iu*i o ríeeblrnseri-c. ds píRíío. por parte Cober.efiíirio do fl«ml-iilo. nio pt*-juáicatia. recuttc Jutücui 013 an-mtnixtfatlió: < - A-.tigo sB epuTVjrrafc. <ju» rj,ieaà\a so.« be-nelíciric» <Sc* r.snjreisíetitó cru»tlrrr*m *»«« mínda".os *u.tpen-ios csu raiíarSc*. pensAn *'.pecü'.i-orrespondente » ü% d<w «ubsi-dloá: S. — .Artigo *.*, «Itif. P-ir»tteeder à» \[t*?tsts oom a» pen-íót* eípecís.£s. abril o i*r*dlto drCr$ 1 .bllbdw-. -•*

Presidente

\W&WwW3í' MAPA do TEMPO! J2 ,_i_-X—, '¦ ;;¦""'*"***

y ,>^\ 71 ** -*^jf^ ___________m * ''-'i-i- *i*

\ . J eiiíABA'»,' /JHit *•!" T TTt*f 1 TTTiír<? ,-r-s j) ~ v>^-n^^-'TÍtlir':r:.'Hrtr^

mi$2 \ j\km)m \ "H. v Xsí/;fe^<L'j^t^tí i-—LJ; i .m,\f \ -\ \i ^<6»wSh ysí"'-^4íf-

Z '. -'

O Pref eii» Faria l-imn foi \r* os reiuleitns criarem helàs bordados na . sua almolaila

Mannesmann quer portadoresde seus títulos sem multas• Advogadas da Manticbiiunnb firma tatu oiuem que a em-présíi cciitía em qur o Govêr-na''federal, "através ía regula-lüeni.-ição da legislação vi£eit-íí (nova lei de mercados dei-ap!taí«li releve lôda». a-< p*-nalidadfí> <a L«i 4 2« p.-evêmulia al* o valor do 'tftülo)

em que possam ínridír cs por-•adore* dai titulo*, dei parale-lo. incltüive propicêndo a cor-recão monetária?,

trevista coleiiva i, imprensa, nssede da ABI, concedida pelo*«tdvogados Carlos ae AraújoLima (criminal) e Luis Mon-teiro de Barros. qtie <en'«ramprovar a ,iiocêr.C:a dJ Direto-ria da Sicicttireica r.a emissãode promissórias do paralelo,«.presentando comj falsifica-dor dea lituio* o Sr. Euclên!«Diaí Tele.;. antigo do #x-Díre-;or Jorge Serpi Filho.

,-) u>.;'T!'KTO

de 15t>5. i« aíCiMidi» a CrS19 800 tnililòes.

Uoiio <;ni sesifida '—*" fri-«ott -. soube-se qvíe o St- To-más Pompeu Borges Maâ-ihães foro a Dusseldorf. • naqualidade dr enviado efprciél,plciteAi da maior acioísisía tíaSiderlirEtca. .\'Mannesínann A.G de Dusseldorf. coberturapara cs títulos, lançados pa-Jargi Sírpi Filho no merendoparalelo, c que. a esta altura,de acordo cem a lelaçâo spre-sentada pelo sr. Tomas Âia-ealhies, o v.itor atribuído annarílelo da subsidiária rio cru-po de Curaçío da Mannes-mann A.G., ascendera ao to-tal de CrS 27 432 milhões.

MONTANTE IGNORADO

De acordo com a nova leide mercado dc capitais — semo estorno e a ação declaraló-ria — * Manneaaiann já dc-vciia estar ultimando por ini-ciativa «ie sua Diretoria, paraf<uií»aT%."><.*ie-* J-* < PTa-t\'\'Í*--* fl^T^tfi

do' Brasili,"através de expedi-entes cuja impossibilidade cen-râbii Já foi

"derr.on;!r»da" <csrí'.at<5rics. nãç foram divulga-dos peia Ccmiíiáo F«ieral õeInvestigação) acrescentam que ital pt«duto ficava ein milcs dopróprio Sci-p» Fllliô eu cio Pre- ;sidente SlEmUnd Weiss. ou cemc* rciTetores.

- £ite Presidente licenciado, |.-orno cs cícinais itrttore.-, ale- \mães (He.-mn-.ann Kamp. Ed- \vein M.ty. Walter Efínbraun.'abrírain suas conta? durante o -.dèpóinienia na Delegacia de tDefraufiaçóís na Guanabara),franquearam suas contas bi.a- jcariai, no Brasil e no exterior, |para enaaie. Ao contrario, o jSr. Jcrge Serpa Filho se es- jcuda r.o fijiSo bfmcirio para \ocultar o centeúdo de suas con- \ta?. Nfts pouces cases aíé ascra jverificados de promiíSóriaí ;compradas com cheques nemí- ir.aíiros a favor da companhia, ihouve er.désso fraudulento õci :

As rendeiras sáo uni dosmaiores sucessos da FENIT.Trazidas do Nordeste numapromoção VASP-JB. mão e íi-lha estáo atraindo filas decuriosos ao stand do JORNALDO BRASIL e sôbre sua pro-fissão já noticiaram os jornaisNoticiei Populares. Folhe, deSãs Paulo e Diário Popular,alfm de terem sido fotografa-da3 por O Cruzeiro e Manchete.

A rendeira mala velha — Ti-tia Rendeira, como gosta de serchamada — será levada peloJB até Santos, onde mora umaíiüm que ela não vê há 20aue*. A renda que estão fa-«não irá a leilão e o dinheiroapurado doado e uma institui-ção de caridade.

O QUT, HA

A partir de hoje. » atraçãoserá maior. <iom a presença do

costureiro italiano EmlKo Schu-berth. Promoverá, o desfile demodas a América Febril queapresentará sua modelo Maria.A gT.inde novidade será o ves-tido Schuberth-495, que è ven-dido na Europa por 300 mil li-ras c que aqui custará Cr$ 900mil.

Nos dias 20. 21 e 22, desfila-rá Miss Universo, ApasraHongskula e as misses de to-.das os Estados do Brasil. No,íiltimo dia da FtHOTr, virá ocostureiro francês Jacques Ste-rei, para apresentar um desfilede modelos exclusivos.

Outras atrações: dois carca-rás. vivos e devidamente en-gaiolados: shows com ElzaSoares, Leni Darle e outro.?:desfiles de biquíni outra pro-moção da VASP-JB oue tematraído outras filas para ostand: distribuição de sacolasrie plásticos e caixinhas de íós-foros de várias cidades brasi-lcirnv

:-¦,

:>i tol

ALZIRA LEIÍE ROCHA

nomeiaeoneursados

O Prtvdden'e do Gropo -deTrabaihd criaca no Mimstertutío Tracalho par» aprovei'.»-mento dos c3ti»mr&idas rm car-stas na Previdência 3oc;«l. Sr,Fiávio Sucsektnd. ínformoti ou-tem que cs spioviut» no* coa-curüo» para t-níermeiros, técni-cos auxülare» de meianiíaçãi»v mecânico* ausiBarés }ã e«-tácr com saiu MèpeíáiMa no-tr.si^jt a&iinaáas p*'m Pres.'-dente Caatelo Branco

Os r.onwsdc? irão sütaiir.uirtu atuais arupjntwi — tn^wrl-nns -- co» mesmo» earjois

DOPS prendeestudante emSão Paulo

Sâo Paulo (Sucursal* — Oescodutte Fuad Dalier Saad.f-x-Presidente oo Grêmio daFacilidade de Filowí.a fi» Uni-versidade cie ííão Paulo, foipiêso 5>el* DOPS na madru$a-da dt cnlem, em cumprlmenlo«a nunáste dc prisão preveni:-vi da fl Asjditoila Militar daGuetii,,

o esi-wiante Fxuui DaberSaud í-âlâ envohklo em pro-ue»so de aubveraão ná Facul-dade e, quando suu prisão pre-ventiv» foi decreiAda, entroutom pedido >ie hibeas-corpi*no Supremo Tribunal, que foitiínegado. Enquanto iô, novaprisão preventiva foi decreta-oa. por estar envolvido no th-<{Ué.rlW sobre or Cideino* deI/iiis Cario» Pre^*-s.

Semi náriovai debaterLegislativo

Bmsllia (Sucursan — SeráipaliMdo em Braíllia. de 18 a;'3 de setembro, o Seminário.sóbre Reforma do Poder Lftds-iativo no Brasil, constando dcuma série de 12 conferência,-cur j*rão pronunciadas no au-dltono da Universidade dc Bm-îba.

^üdtráo participar oo iriui-uario u», .iriiiiüoreh e deputadosfederais, seus suplentes, ai ml-nUtros üo Supremo Ti-ibunalFederal, os ministros de Esta-jo,.oí chefes du* O-ibinetcs Ci-.11 e Militar <la Presidência dáKcpilbllc-a. u> professores daUniversidade de Brasília e osronvidados especiais rio Cen-lro de Extensão Cultural daUNB. Dcnlre êst-es os compo-iientes dos comitês de impren-1-.» tía Câmara e do Senado,considerados membros nato.

Sa!? o pretexto ce terii&rpdblica a posição da Direto-ria da Mannesaranil cm facedos títulos indevidamente lar,-çados no mercado paralelo rm.«ru nome', ©s adv-õíado* Car-ias Araújo Lima t Luís Mun-t<e;ro de Barros reuniram e\-

. tensa docuii»í.ivu»çio par* ten-ter esciirecer certas tnccerén-cia» dosjartweíACs movidos con-tra a emprèáa, e, aa mesmo;e:npo, lançar o pèsó. de todaresponsabiüdade do «cêndaiono nome do Sr, Jorse Serp*Filho, uíí opinião <k» advofca-das "o maia- culpídó do cwtMaimesmarin™.

Na uunultuadii eiurevisiacoletiva, onde nio foi lembra-do que o Sr Sifiiiuiid Weisslambem assinou promissóriasdo mercado paralelo, segundoconsta das investigações naGuanabara, o Sr. Cario*Araújo Uma lembrou que "emcaria de 10 de março dèsieano. dirigida ao Direíor-Presi-dente Siamund Wei». o Dire-ior Jorge Serpa Filho, já sobt ameaça dc o caso ser entre-gue i Polícia, declarou que o*títulos do mercado paraleloatingiam o total de CrS 18*0milhfies. constantes da relaçãoanexa, e qui" estava encatnl-lutando ao St! Weiss um lote

>d!> titules antecipadamenteresgatados uo .valor.de CrS "íãOmllhàes". Até o mês de janei-to de 198i. a Maiincunaimharia adquirido mais de 210mi) promissórias numa pajje-laria da Guanabara. O perto-do.de janeiro a junho não foiainda computado e pouco seconhece do volume de papéisestocados pela empresa.

SOBE O MONTANTE

Mais adiante, dif.se o advo-cado Araújo Lima que aindadiligenciava a companhia pi-ra apurar a verdade quanto aoalegado depósito rie Cr$ 3 8(50milhões, quando Sírpa Filho,sempre alegando dispor tle re-cursas que adviriam de euaparticipação na reestrutura-ção das empresas do GrupeiJafeí, em que estava com cleempenhado o Grupo Montreal,foi mais uma vez interpelado,no dia 8 dc junho último, e.então, declarou que o total dc((tulos ainda cm circulação nomercado paralelo, com venci-mentos de julho até dezembro

determina o Ati 17 — Par,v«rafes? de 1 ao 3 — e outrasprovidências, "o levem amen»)úo mercado paralelo da em-pvêsa e * apresentação de uniplano de financiamento da di-vida com as tomadores brasi-leiw- que em prmcipío atinitea cifra d» Ci$ 27.432 milhões.Com O r*lotiro e a sçío de-elar&íória. o processo de en-quaóramento da Mannestuauuna nova lei de regulamenta-cio do mercado de capital»,íoi tumultuado, obtendo « em-presa moratória de fato pai»n« díbiros, enquanto perdura-rem es quertlfls ludiciais tal-i-iâdíks no Rio e em Belo Uo-risonie.

Disse atada o advogado qu.'somente então a* saberã atéque ponto chegou a falsifica-cio desses titules e ficará» lm-pedida a continuação do der-rame (Um dos perigos d* nãoserem registradus logo os titu-io<', pcis ninguém sabe aquanto vai a emissão rio pa-ralelo, a não ser, possível-mente, o próprio Jorge SerpaPilho e não se Kabe também,o que é mais (trave, quanto-,bilhfw.s poíiem existir em pro-mlisórias estocadas <tanto porparte de Serpa Filho, üeu?preposfos, ou da própria Di-retoria da empresai aguar-dando o mo.'iien'o pioplcio p»ra aparecerem em mãos dcterceiros.

Õs advogado* da Mannèí*mann acataram a rede bancii-rí& tíe estar acebertando, scb.alei de s!|í!o bancário, cs conta*do St. Jorge Serpa Filha.

— NSo obstante ser vez cor-rente a audácia do Sr. JorgrSerpa Filho — proiKgua» csadvogados — e de aeus cúmpü-oea íEuclênio Dias Tclesl, che-gando ao ponto dc vender cer-ia qualidade de títulos no es-critério do Br. Eãwin May, noRio, Jamais um centavo sequerdo produto da negociação dóstítulos tío mercado paralelo en-nou nes cifres d?- cempanhia.

Negando autenticidade ãs de-rlarnçócs do Sr. Serpa Filhe.afirmam os advogadas que,"entrando em contradição com«nas próprias tnvencionieesacerca da suposta utilização In-direta do produto do paralelo

cnecüí?Apar.eandc. o advogado Je- I

venili Pereira. d:«e «ue o p:o- ¦duío do paralelo foi carreadopara destruir o parque side- |rúrgko brasileiro. Nes apartesforam perguntadas as rista» doinicia do paralelo tía Mannes-man, sem íe obter resposta «a- íttsíatóría. O padre lrine*a Leo-poldino féj viries «partes es-iranhantío o dejccnhecrmtmo'do paralelo jx>r parte da Dire- jtorta da. Slderérglca; uma vesrique -bi cinco anes cs titules jitannesanann são cs que ms- •lhor aceite tinham ris rotread'?p.irJielo**. Disíe o padre Irineuque è Diretor tía revista MS,eâtar acompanhando o p.iraiiioMs,nn»í*mann dísde 19C2 e quenotava ager» muitas contradi- 'voes estranhas.

A? denúncia.-», surgidas naocastfo, apontam a empresa

':Mannesmann como implicadano processo de desorganizaçãodo sistema econômlco-flnan-ceiro do Brasil, com finalida-des políticas, tendo em vis-.a :as ameaças de> nacionaliaaçãodas indústrias de bsse do País,durante o Govêrr.o Goulart. ,Nos apar-.es. aventou-se a hi-p&ese de que no caso do mer-cado paralelo as empresas pre- iparavam o caas econômico, ilançando promlsórias no mer- j'¦ cado brasileiro para não pa-rá-las. e provocarem a quebra \dos negocias e a desorganiza-;ção da rede batic-tiria. comoprincipal implicads. Tais pro-:pósllos vinculados a esquemasIKJlitlcos envolveram altas au- jtòridades do Pais, e somenteíoram estancadas, a tempo apósmarço de 19t>t

Na ocasião, fórum debatidasai investigações da comissáolederal nomeada para estudar .as vinculações políticas e as, .injuçóes da guena econômicainiciada com o mercado para-leio e a sucessiva quebra degrandes empresas, com linali-dade de tumultuar o mercadode capitais e impossibilitartima retomada dai negócios acurto prazo, no caso do Brasilsoírer um processo re.volucío-nário de esquerda, ameaçamais evidente durante o Oo-vêrno João Goulart.

(FALECIMENTO)Oswaldo Leite Rocha e família, Milton

Leite Rocha e família, Regina Rocha e

família. Arthur Falcão e família, Aven-

tino Lopes Alves e família, Antônio José Lopes

Alves e família, Alberto Luis Lopes Alves e fa-

mília, Arthur Carlos Lopes Alves e família, joão.ri:- - \i:-.:~;, .<¦ A*

+

tflK•uo."

.^ít.¦ sio,

¦tr!

Garíos baidanna üd V»i;na ç i«»m!11

Moraes e família, participam o falecimento de

sua idolatrada mãe. sogra, avó e bisavó, e cen-

vidam para o seu sepultamento. a ser realizado

hoje. às 12 horas, saindo o féretro da Capela

Real Grandeza. i'P

GUILHERMINA VILELA VIEIRA

+ JOSE MAURÍCIO VIK1KA e FA.AULIA. convidam seus

parente» e amigas para * missa de 7.° Dia, que man-

dam celebrar na Igreja de Sfto Sebastião dos Capu-

chinho» <na Rua Haddock Lôbo n." 366> dia 18 (Quar-

ta-Keirai »s 9,30 hora.v A familia agradece

parecerem e pede dispensa de pêsames.

todos que com-

YOLANDA DE ARAÚJOPEREIRA BASTOS

»«i»

..-ti»it»

¦-$* í-

.71,-,.

+

iScrpa Filho denunciou a apli- !cação das recurec-s do paralelo AWicnc OCI IPIrt^fiSna cMensfio da rèrie de di.trl- í AVI50b KCLIUIUaV/Sbuição des produtos Mannes-mnnn. liderada pela Maimex \ Milagrosa

ÁGUA

B 727

Ouça diariamente aRÁDIO -JÚLRNAL DO BRASIL

ONDAS MÉDIAS EM 940 KCS.

A. PRIMEIRA EMISSORA BRASILEIRA HP

UTILIDADE PÚBLICA

oemgcai com 23passageiros*

Chicago tAP-JB» — LmBoeing 727 da United Air Linecaiu na noite de ontem noLago Michigan. com 23 pa?sa-jeiros a bordo, quando se apro-ximava de Chicago, procedentede Nova Iorque.

A torre de controle do Ae-roporto Internacional ce CHareinformou que perdeu contatorom o avião quando o apare-lho sobrevoava o Lago Mi-

- ---u ;*;.

ILMA DO (;ovi;KNAnoKDEPARTAMENTO DE ACUAS CO-

MUNICA:

-— Ontem pela manhã, às 8 horas,os isoladores da Elevatória do Cuarabu, queabastece a Ilha do Governador, apresenta-ram defeito;

— O fato determinou a paralisaçãoda elevatória e a suspensão, conseqüente-mente, do fornecimento de água;

3 — 11 horas após, os reparos esta-vam concluídos (ás 19 horas), mas a in-terrupção havida prejudicou seriamente oabastecimento que, somente agora, se re-faz progressivamente.

Eng. LUIZ ROBERTO VEIGA DE BRITO

Sauta Maria?iílli!t>

graças,gra io por Iantas i

SILVIO

0RA(À0 DESANTA MARTA

(MISSA DE 7.° DIA)

Ben R. Rand e Marta S. Rand, ainda

consternados com o falecimento de

sua presada e querida amiga, YOLANDA DE

ARAÚJO PEREIRA BASTOS, agradecem as

homenagens tributadas à digna extinta porocasião dos seus funerais e convidam todos

os seus amigos para a missa de 7.° dia, a ser

celebrada em sufrágio de sua boníssima

alma, amanhã, dia 18, quarta-feira, às 10,30

horas, no altar-mor da Igreja da Candelária.

YOLANDA DE ARAÚJOPEREIRA RASTOS

(MISSA DE 7.° DIA)

Os diretores e funcionários da CASARAND COMÉRCIO E INDÚSTRIA S.A., agradecem as manifestações de

pesar e amizade prestadas à memória do

Senhora YOLANDA DE ARAÚJO PEREIRA

BASTOS, esposa de nosso diretor Jarbas da

Silva Pereira Bastos e convidam todos os seusira assistirem à missa de 7.°

-'v

\*0,í'ir'

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amigos pai dia

Diretor do Departamento de Águas

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bMit» Miuu. Si»'-» "I1"!1*:volhe-me i vossa proteçio. poiseu me entrego por completo «Ovosso amparo, em prova de meu |gmnde afeto por tos. «'«"í0 ';":ta luz «ue acenderei todas asitíi-ÇM-feira*. <ltir.-.nt« e--sea nove-na. Cotuolal-me na.; minhas pe-nn». pela lmenja felicidade <iuetivesies em hospedar em vossacasa o Divino Salvador do Mundo.Intercedei hoje e sempre por m.m,e por toda & minh» família paraque «empre evofluemo» ao DivinoDf.is. Todo Poderoso, em todas asnecessidades de nosaa vida. Su-:pllco-vo» também Santa Mana. (que tenhaia sempre misericórdia-lnfnita para coniifro. concedeu-.fio-me a graça que hoje vos peçode todo o meu coração (1-ai-se o,pedido e a prometa se obtiver a igriça). Rogo-vos que me faça.Sjvencer t-ôdr.s as necessidades tía:vida como vós. vaneeetei o Dtasaoque tende* débftÜEO dea rOMOt pes. jAmém, Jesus. Xota: Ferter e-'ta inovena em 9 têrcas-felra.?, segu.- ¦das * em cada uma dütriDUlr ¦uma oraçllo desta a fim de pro-pasar a devoção de Santa Marta, •es-.a milagrosa. Santi concede an-1tes das 9 terças-feiras a Sraç-a lqu* se ped:r per mais difícil queseja. Ao rezar-se acende-íe 1 ve-Ia até queimar toda. Agradeço

TOLA ;

ser celebrada em sufrágio de sua alma, ama-

nhã, dia 18, quarta-feira, às 10,30 horas, no

altar-mor óa Igreja da Candelária.

Yolanda de AraújoPereira Bastos

(\'AYÂ)(MISSA DE ¦!.• DIA1

+Olsa

Jarbas da Silva Pereira Bastas. Luiz Carlos de AraújoPereira Bastos e família. Jarbas de Araújo PereiraBastos e família, Célia dc Araújo Pereira Bastos. JoíéMi-usto Miranda e íamilia. Zuieika de Araújo Maria

. „ de Araújo. Jair da Silva Pereira Bastos e Senhora. UbjTa-"ara da Silva Pereira Bastos e íamilia. Amaury da SUva Pereira

Bastee família e Affonso Henrique da SHvü Junior e familia.sensibilizados, agradecem as manifestações de pesar recebida»

por ocasião dos funerais da sua «^^XN^^ltóSwomáe sogra. avó. irm5. cunhada e da \OLANDA DE ARALJOPFREIRA BASTOS e convidam os demais parecei e amigos

para assistirem a missa que mandam celebrar cm sufrágio d»sua boníssima alma. no altar-mór da Igreja da Candelária, ama-nhá. quaru-ieira. dia 18. ás 10,30 horas Agradecem, anteteci-padamonte, a todw que comparecerem a esse ato de fe crista.

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' Jcrnal do Brasil, Têrça-Felra, 17-8-6S, 1.° Cad. — 15M

Memorial dos servidoresa Bosisio só será entreguea Castelo semana que vem

O Ministro da Marinha informou, após o despacho

que manteve, ontem, com o Presidente Castelo Branco, quelá estudou o memorial dos servidores públicos civis, masoue não o levou à apreciação do Presidente da Republica,esperando fazê-lo conjuntamente com todos os Ministros,na próxima reunião ministerial.

O Ministro Paulo Bosisio informou, também, que ain-da não recebeu as cartas dos Almirantes Melo Batista eAarão Reis nas quais os dois oficiais protestam contra onreterimento que teria, havido na elaboração da lista de

promoções da Marinha, mas que não sabia se ja estavamem seu gabinete.

SURPRESA PRESIDENCIAL^•BMÍ_í&.iM»<í«''í.'. • • íA> • ( í > '

K\ V_t "•''.¦,- ***_lé

PROMOÇÕES

No despacho que mantevecom o Ministro Paulo Bosisio.o Presidente Castelo Branco as-sinou decreto promovendo aContra-Almlrante o Capitão-de-Mar-e-Guerra Hélio Ramosde Azevedo Leite, recentementenomeado diretor da Escola Na-vai. „

A Capltáo-de-Mar-e-Guerraíoram promovidos os seguintesCapitSes-de-Fragata: CarlosAuto de Andrade. Pedro Te-dim Barreto, Maxlmlliano Edu-ardo da Silva Fonseca, IvanModesto de Almeida e AndréBecker Everton Pinto (êste ul-timo por antigüidade).

A Ciipitáo-de-Fragata. os sc-auintes Capitães-dc-Corveta:Niame Duarte Ferreira, CarlosCordeiro Meio, Zaven Bogocian,Paulo Nogueiia Pamploim Cor-te-Rcal, Luís Edmundo Brígi-do Bitencourt, Paulo HenschcllMartins, Ênlo Azevedo TavaTes,óton Nabuco de Araújo, JaimeAdolfo Cunha da Gama e Dan-ton Lopes dc Oliveira.

A Capitão -de-Corvet«, os se-guintes CapitãesTencntes: Ed-mundo Sarmento Coelho e An-tônio Meneses.

Em outros atos, o Presidentetransferiu para a reserva o Ca-pitão-de-Mar-e-Guerra Gerai-do Luis Peixoto e o Capítão-de-Fragata Roberto Fernandes.

Aurélio adverte Governo

para aumentar servidor

Brasília «Sucursal) — O Sr.Aurélio Viana, discursando on-tem no Senado, defendeu _ ne-cessidade de ser concedido nõ-ro aumento ão funcionalismopúblico, a tim de redurir umpouco as dificuldades de Tidsdessa classe, que não mais es-ti ganhando o indispensávelpara o sen sastento.

O orador advertiu o Gover-no para _ necessidade de darouvidos às justas reivindica-ções do funcionalismo, obser-rando que ninguém detém u. fo-fome "pela força bruta", rc-cordaftdo que as grandes revo-luções, como a francesa c arussa; íòrara feitas por estv-

'meados.

ORDEM

Aludmdo á campanha desen-volvida pelo funcionalismo pa--. "^-çr ffij^hoEüt ^p Hffia _________

estão alertando o Governo pa-ra a situação de penúria emque se encontram mais de 400mil famílias, tudo de formarespeitas.-! e ordeira.

Dessa forma é que o Gover-nò deve encarar s campanhado? funcionários, indo ao en-.-outro de suas reivindicaçõesque sáo Justas e razoável*.Acrescentou que a resistênciadc Governo em atender _ rs-sas solicitações são estranhasnuma época em que a corre-ção monetária foi adotada, pe-lo próprio Governo, para ludo.menos para os salários de seupessoal.

Em aparte, o Sr. Josafa Ma-rinha apoiou as palavras doSr. Aurélio Viana, observandoque o Governo deve dispor derecursos suficientes para essereajuste salarial, uma vez quetodos os dias está pedindo no-vos recursos ao Congresso pa-

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Oi

/Sussekind pronuncia-se,t.pontra a redução

da semana de trabalHo ;;,3Brasília (Sucursal) — O Ministério do TraljalKÇ'^

comunicou ontem à Câmara dos Deputados ser total.-;,^-mente contrário ao projeto do Deputado Florlceno Pai-.:-'xâo reduzindo de 48 para 40 o número de horas de tra-.'."",;balho por semana. .-uirâ*'

De acordo com êste projeto, a semana de traba-'^ *lho para todos seria reduzida, também, de seis paracinco dias, a exemplo do que foi alcançado pelo íun~«ncionalismo público quando foi Presidente o Sr. Ra-;"^

,-f?.tvi

'a*nieri Mazzilli.SIM E NAO

Em principio, informa a Co-missão Permanente de DireitoSocial do Ministério do Tra-balho. que deu parecer acata-do pelo Ministro Arnaldo Sus-sekind. sc deveria ser favorávela esta redução, tendo-sc emvista a melhoria dos meios deprodução e o objetivo final deque o homem trabalhe menos,sem que haja redução na pro-dução.

Esta recomendação das confe-

rências internacionais de traba-.,lho — de redução das horas d«; -.„trabalho — não pode ser adota--.t.ida neste Pais no momento, se- -"gundo o Ministro do Trabalho,porque há necessidade de au- '"^mentnr a produçáo brasileira.'*"_."Êste aumento, segundo o Mi-nistério do Trabalho, é tantoua»mais necessário quando se sab»;'-*do crescimento demográfico dc* ••3^ ao ano e que a redução de •*48 para 40 horas semanais lm-;^plienria' tima diminuição dei-."..,fi0% na produção.

.'íitWS

Indústria mineira condenaestabilidade aos 5 anos

«'sítfgjiírut nitÜfáM fit £$(r itornm $\irpr<tt*n*lifl*i* rom rvM*nrti tío Prr+irfrntt* Cn*tp.o ftrtitwo

s~î asteio vai a ESG so paraabracar Cordeiro de Farias

O Presidente Castelo Brancoapareceu de surpresa ornem naEscola Superior de Guerra- que

cimèntos. o Sr. Aurélio Viananotou que tudo está sendo fei-to em completa ordem, assu-mindo mesmo o aspecto deuma colaboração com o Go-rírno. Os órgãos que represen-tam os funcionário.-; ria União

ra "despesas não essenciaiscomo a que está fazendo com_ manutenção de uma tropaem Sáo Domingos, que até hojenáo realizou a missão para aqual íot enviada àquela Repu-blica irmã".

Assembléia dá a Drummond.Bandeira e José Olímpiotítulos de Cidadão Carioca

A Assembléia Legislativa aprovou ontem requerlrnen-tos da Deputada Adalgisa Kéri; concedendo o titulo ác- Ci-;'!rtadãos da Guanabara aos poetas Carlos Dr.irr.mond âéAndrade e Manuel Bandeira e ao editor José Olímpio, aser entregue em solenidade cuia data será marcada opor-tuna mente.

Títulos idênticos serào concedidos ao escritor MansourChallta, ao Desembargador Martinho Garcez Neto, ao pa-¦ire Artur Afonso, ao Monsenhor Ivo Antônio Callari e áex-bailarina Pepa Rulz, segundo requerimentos tambémaprovados na Sessão de ontem.JUSTIÇA na. Especialiwu-sa José Olim-

pio na publicação de obras deautores brasileiros. Paulistaamando a. terra carioca com

es:«va Romanas «nao o winis-tro do Imerior, General Còr-deiro de Farias.' por motivo desua transierâneis para a reser-va, por haver complciado o It-mite de idade para pcmwn*n-cia na titiva do Exército,

Depois dc ouvir oa discurtosde saudação e de agradeelmen-to do homenageado, o Presi-dente Castelo Branco, tomou aSp.ilavra e num brev« ímprovi-no afirmou que "o GeneralCordeiro de Farias por sua vi-sâo universal dos problemas.sempre foi úm militar c umpolítico extímplar'.

sódlos em que tomou parte, pa-ra depois afirmar:

"mas * s esperança do Brasilno sno vindouro'

i*> ÇjggtflÇftl f>*

geou, ontem, no Senado, o Ge-neril Cordeiro de Farias. Mi-nistro Extraordinário para a

Belo Hortroiíte 'Sucursal) —A Federação das Indústrias deMinas Gerais enviou ontem umestudo ao Congresso Nacional,solicitando que os Deputadosnão aprovem o pro.ieco de leique p-op5e a estabilidade dooperário aos cinco anos rie seivviço sem faltas, porque "a es-tabilldade é um desescimulopara o operário, já que. senün-do-se garantido na empresa,diminui sua ambição nobre deprogresso e. "em conseqüência,alarga a já dolorosa área deatrito".

Em seu estudo, a Federaçãopropõe como solução para oproblema "a transformação daindenização e da estabilidadeem um seguro social, que real-mente amparasse o trabalha-dor sem os, prejuízos evidentesquo o atual sistema legal estátraindo à produtividade"-

A SOLUÇÃO

Depois is afirmar que "Já. foi

gttnddo o estácio de equilíbrioentre as duis forças, capital e

._ Deputada Adaigiaa Nerldisse ao JORJÍAL DO BRASILque "nada é mais justo do -rt\_<fconceder o titulo de Cidadãodo Estado da Guanabara aosescritores Manuel Bandeira tCarlos Drummond de Andrade,pois poucas pessoas tém fei-to tanto cm benefício do Riode Janeiro, onde se radicaram,indentííicando-se com os cos-mines e hábitos dos c&riccas'".

Manuel Bandeira gastouquase toda _ sua vida traba-üiando pcio enriquecimento daliteratura brasileira e sua vidatem sido exemplo de trabalhosério e profundo, orientandosej-acõeí de ontem _ de hoje.Conceder-lhe o título de Ci-dadão do Estado da Guanaba-ra é uma homenagem ao poe-ta, que tem cantado a Cidadeem que vive, através de suaobra poética. — José Olímpio,é uma perfeita unidade de duaspartículas. 6eu sangue paulistaequilibra com exatidão a Ima-elnação de sua metade baia-

lealdade íèz desce Esiado ftsua casa, o seu ambiente fra-terno, aqui aplicando todo o.-«u trabalho sério e produtivo

. dando um largo exemplo deconfiança na criação e na in-teligência dos seus irmãos bra-fileiras. Propor o titulo de Ci-dadão do Estado dá Guanaba-ra a José Olímpio é antes umahonraria para o Estado, do qiiepara éle — afirmou a Deputada.Acrescentou que o título stjustifica, também, pela publi-cação, pela Editora José Oilm-pio, dc um volume em home-nagem ao IV Centenário doRio de Janeiro

— Além de sua feitura pri-morosa, com gravuras, mapas efotografias, a antologia é obrade Manuel Bandeira e CarlosDrummond de Andrade, reu-nindo crônicas, poesias, trovas.músicas e costumes relativos avida e no povo dê.Te Estado —disse.

Aldo Xavier acha que amoringlês à liberdade irácontra a restrição ao fumo

O Vice-Presidente da Associação Cultural para Estu-dos de Opinião Pública e Diretor Cultural da .AssociaçãoBrasileira de Propaganda. Sr. A!do Xavier da Siiva. afir-mou ontem ao JORNAL DO BRASIL, a respeito da deci-são do Oovêrno trabalhista de Haroldo Wilson, proibindoa propaganda de cigarros na Inglaterra, que "contra a vio-léncia da medida, levantam-se dois b».-riõrs: o bom sensobritânico e o seu amor ã liberdade".

— Tendo vencido a.s eleições por eseassíima maioria-- disse o Sr. Aldo Xavier — o Partido Trabalhista brita-nico bem desejaria íazer todas as indústrias dependentesdo Estado, não íôra o fracasso anterior nesse sentido. Daiporque, não podendo íazê-lo mais, arrisca-se menos, ln-

' vestindo contra um dos grandes negócios em que se con-centram os capitais do pais.A CONFUSÃO

A celeuma criada sobre oproblema do câncer, baseadaapenas em estatísticas — afir-mou o Diretor Cultural da As-sociacão Brasileira de Propa-ganda — visa a impressionar opovo, mas não se baseia em da-dos científicos incontestáveis. Aciência, a despeito dos seus es-forços. âté agora não pode pre-cisar a causa da doença e aconclusão de que o fumo é can-ceríçeno se apresenta total-menti empírica. O JB mesmohá dias informou de conc.u-sões oposta-s. da Dr. Winder. de' Nova Iorque

O que se espera da restri-ção de propaganda de cigar-ros na TV. perguntou? Há pro-paganda de marcas r. não dofumo em xi mesmo, pois o au-mento do seti consumo não de-If

1

pende mais de anúncios, é pro-gressiva.Os industriais — continuou— não estão alheios aos incon-venienteü do fumo e os cigar-ros com filtro são uma provadisso. Ora, extinguindo-se apublicidade, ninguém fará ino-vações, pois não as poderáanunciar. Donde se conclui quea proibição é contraproducente..'

A INGENUIDADESomente uma pessoa mui-

ro ingênua — frisou o Sr. Al-do Xavier — poderá pensar queo hábito ou vicio de fumar te-nha sido criado pela propa"-çanda, quando os povos maisprimitivos fumavam. A angus-ria, o isolamento dos indivíduosnas grandes cidades surgemcomo os grandes responsáveispèio rec-iirso do lumo.

A SOI.SN*IBADK

A cerimônia.,cm homenagem«.o General Cordeiro de Fariaque completou, ontem, 64 anosdc idade, foi iniciaria pelo Co-mandante da» Escola Superiorde Guerra. Brigadeiro Henri-que Fleuiss, com tímà sínteseda carreira do Minis-ro do In-terior.

Em seguida, o orador oficialda cerimônia, Procurador J-Rego Cosia, iniciou um. dbcur-so de seis laudas, onde depoisde lembrar a condição cie fun-dador

"da Escola Superior deGuerra do General Cordeiro deFaria, frisoti:

Queremos dizer, em suma,a Vossa Excelência, que a Es-cola Superior de Guerra estáatenta ao papel deveras impo?--tante nuc compete á sua pes-soa no 'conserto das soluçõesbrasileiras. Atenta e ao mes-mo tempo exaltada por ver:ambdm que Vossa Excelência~- criador de uma crintUra —-por sua \m permanece fielaquilo que em" boa hora criou.

Esta saudação náo poieterminar sem a evocação finale renovada daquela figuramaior de todas o que constituio alvo de sossas preocupaçõesconstantes: a democracia. Napresente quadra que o inundoatravessa, é sensível a impres-são de que aquela "planta ten-ra" de que já falou um dos cx-poentes da intelectualidadebrasileira, vive no mundo mn-mentos de intensa dramatlci-riade.

A democracia já está íl-r.nndo exausta do deixar-se fe-rir pelas armas que ela própriaoferece aos seus adversáriosmais acirrados — e das quaisnem sempre, ou quase nuncaeles fazem uso leal. Urge for-talecer u idéia de que existeuma legilima defesa do Esta-do democrático, tão bem comoêle mesmo garante ao cidadãoa prerrogativa dc defender emúltima instância a sua própriaVida, ao preço de quaisquer in-vulnerabilidacles. Violência,malícia, Insídiii. amargor, des-preso — são armas' que os ini-migos da democracia usam

. coiítra ela própria e o- fazema coberto da? próprias institui-ções que constituem o apaná-gio cia Lei, cuja exação cum-pre à democracia garantir.Ma.s o Estado democrático nãotem o direito de se deixar con-sumir, sob pena de suicídio, oude uma eutanâsia fatal.

Falando em seguida, o Gene-ral Cordeiro de Faria disse quea Escola Superior de Guerranão é fruto tie um homem ape-nas, mas sim, de uma menta-lidade sadia que atualmente,dirige os destinos do Brasil.

— Por conseguinte — conti-nuou — deve-se confiar emque' o Governo, personalizadono Marechal Castelo Branco, le-vara o Brasil a um porto se-guro. E preciso não esquecerque o Presidente Castelo. Bran-co. pela sua formação, pela suatenacidade, pelo. seu amor àdemocracia nos garante, semisombra-rie dúvidasrum futuro,democrático. Esse espirito será,a salvação do Brasil,

O Marechal Castelo Branco. íque até então . mantivera-se jpraticamente imóvel, levantou- -.se e. #e 'improviso, falou sóbre j"a carreira militar do Ministro;do Interior, ressaltando os epi-'

na foi um aluno de amo-su-fícldncta: um bravo soldadopela maneira calma como seconduzia sob a ação do fogoInimigo,, conservando s-emprelúcidos seus sentidos, como pu-tle observar nos campos dsItália; e ura verdadeiro Gene-ral e nm autêntico político pe-la maneira universal de com-preender os problemas. Aquivenho, por Uso. apenas par»(rawr o testemunho de umvelho militar que não podemíuplr _ este momento. Que oGeneral Cordeiro de Faria seentregue de corpo e alma. a?o-ra. como Mlntstm do Interior.h luta qu» travamos pars levaio Brasil para um bom ça-minho.

CÂMARA

Bro,rBia'fSucufsal) -- Nã Cã-mara Federai, representantesda UDN'. PSD. PTB. PDC, PLe PSP fizeram 19 pronunria-mentos homenageando o Gene-rai Cordeiro de Farias, "um es-tadlsta que não íe pertuba emser um revolucionário vitorio-so. nem se deixa entontecer pe-lo zumbido da mosca azul", con-forme assinalou o pessedistapernambucano Aderbal Jure-ma

Enquanto o Deputado Teo-du!o de Albuquerque, do PTBbaiano, diria qv.e o General Cot-deiro de Farias é um dos maisautênticos lideres militares ecivis de nossa Pátria, outro tra-Ualhistà. o gaúcho Croaci dtOliveira e o Sr. Afonso Aritx*Filho, do PDC carioca, lança-vam sua candidatura à presi-déncia da República, aíirman-rio que éle deixa o Exército,

ESTADISTA

O udenista baiano Rul S&n-tos traçou o perfii da "geraçãorevolucionária* do homenagea-do. Disse que continuava a«creditar nos Tenentes de 23,porque "eles deixaram para asgerações uni exemplo de que oBrasil não pode sumir-éc na la-ma. uma esperança de que oBrasi! se reerguerá definitiva-mente, sem corrupção, sem in-dignidade na vida pública, matrom decência, com honra, comdemocracia pura".

Em seu àiscurso, o Sr. Ader-bnl Jurem» tocaitüou a figura_o General Cordeiro de Faria»como administrador e estadls-ta, íembranlo que no Governodo Rio Grande do Sul foi o aa-tor da "integração de minoriasraciais perturbadas pelo can-to dc sereia dais ideologias Ííukciítas"

— No Govérr.o de Pemambu-'co — prosseguiu — destacou-scpelas reallíaçócs e espírito de-niocráiico com que se condu-3úu nas períodos de crises poli-tleas, como o 11 de novembrottc 55

Terminou afirmando que oGeneral Cordeiro de Farias Ja-mais pediu alguma coisa á suaPátria nem ao Congresso, "por-que jamais barganhou com agíôrift de íírvir A Nação na-da lhe deve, _ não ser o reco-nhecimento de que o pensamen-to e a ação. etn homens comoéle, se contundem com o espi-rito e os ideais ds própria na-«onsildade",

SENADO

O Senador Mem de Si. vi-ce-lider do Governo, homena-

coarcensçao õõs UrgãnEsnõs-Regionais, que atingiu ontem acompulsória (64 anat de tda-det no serviço ativo do Exír-cito Brasileiro

Afirmou o Senador gaúchoque "ninguém mais do queCordeiro de Panas, nem tãocedo quanto éle, enviou estor-ços no sentido de organizaruma íôrça, primeiro visando areagir & tentativa, de golpeque partisse do Governo JoãoGoulart e. depois, a agruparforças par* dssaniculá-lo.

ADMINISTRADOR KSOLDADO

Depois de obesrvar que,.des-cc 1833. o General Cordeiro dePartas se deu por Inteira á ta-refa de conspiração, o viee-11-der governista passou a ho-menagear o soldado, altnhan-do os posses e comissões miü-tares que exerceu, com corre-çâo, lealdade e interesse. Disseter sido éie administrador ci-vil dos mais competentes e deaguda visão, tendo sido o l£ea-ilzador. criador e primeiro diri-gente, do Departamento Nacio-nal de Estradas de Rodagem,t.estacar.do-5e. amda noGovér-no do Estado de Pcrnstnbucoíperíodo 55-58> e na direçãodo Departamento dc Saúde doRlo Grande do Sul. Estado doqual foi tambthi InterventorAo concluir, o Sr, Mem da Siafirmou que o Ministro Cor-deiro de Farias sai da ativa doExército, mas continuará comocivil a prestar á sua Pátriaserviços que nunca lhe negou .qus poucos tsm daão em tãoalta* e nobres proporções.

,i aiâtiiu. íjitrT yz. ui. > - k»»**- r:7~~bem do Pais, lançar novas ba-ses para a solução do proble-ma", o estudo da Federaçãodas Indústrias dls que "a re-dução de dez para cinco anosrio prazo de obtenção da esta-bilidade será mais um ônuspara as empresas que já pro-curam evitar. adot3r,do comonorma de administração umaalta percentagem de movimen-tação de seu quadro pessoal".

Para a transformação da tn-v-y,denização e da estabilidade em «caseguro social, diz o estudo qu«-v->."já existe, por força da Lei Pis-cal, o Fundo dc Indenização.'-:nconstituído com o recolhlmen- "to obrigatório, pelos emprega»'^»dores, do valor correspondeu-te _ 3^ da sua folha mensafcie pagamento de salários. Uma.irrcontribuição dò empregado, de. J..2'r do seu salário mensal, mais. t,a vínc.ilação de 20cí- do Im-»*.*posto Sindical, até agora des-rinado ao malsinado Fundo-'wSindical, e ainda uma parcelaa ser fixada como contribuição "'da União, poderiam constltuBT^rum fundo de seguro especial." •administrado pelos Institutos....dè Aposentadorias, a fim de s,».propiciar ao empregado umagarantia real, no caso de reat-uocisão do seu contrato de tran--»balho. ou uma indenização iassua familia no caso de .morte;do trabalhador". ; **

"Cada ano de serviço. !»«.mesma ou em empresas diver-sas. deveria ao empregado o',",£direito a uma garantia corresr" ¦_-,•_.nnnH^rvtp a iirn mè% d* salário— continua o estudo — dei-, ,xando o emprego, poderia- re- *ceber mensalmente do seu Ins-J]tituto a parcela do seu seguro -até o limite de sua garanti*. •Voltando a empregar-se. o re-*.cebimento seria suspenso, con-'rinuando como seu crédito, noInstituto, o saldo que por ven-,tura tivesse sido utilizado.

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Divertida conwndn geração ™ DE DIRE'™

vencendo mais um clássicode ponta a ponta em 97"3/5

Divertida manteve a liderança da geração, de potran-cas ao vencer no domingo, o Grande Prêmio Henrique Pos-<o_ò. de ponta a ponta, resistindo sempre aos ataques deStarita e Town Guarda, até o disco, percorrendo a milhaCm

A partida foi meio tumultuada, com'Blcnda. Fldes eEstilhelra praticamente alijadas da competição, forçandoDivertida para a ponta e não mais se deixando alcançar.Ja venceu 3 clássicos sucessivos e tem em prêmios mais deCr$ 16 milhões.

RESULTADOS:

1.* PAREO — 1 500 metros

1 QuíoT. M Silva •j.° Poudjeroea, l>- Acufia. ....3." Esllnpa, A- Hodecker ...AP La Dica. F. Per. F.° 5.» Eslovènla. P. Alves «.o F».'r Miss, O. Ricardo .70 FMr City. A. Domeiies

Pista G, L. — Prêmio Crt *>0 000

57 2S «357 115 13 IM57 U 14 ;6457 38 32 89S7 13» 33 3S37 69 54 7»57 103 33 110

34 34•lt 753

Diferenças: 3 4 de corpo * 1 corpo - Tempo: 93 15 - Vencedo..'51 cÍ 2S -Dupla: C34. CrS 34 - Placês: <5) Crt 23 e (.) Crt 51 -

Movimento do páreo: Crt 25 428 -«••700.

;.• PÁREO — 1 3M metros — Pista

1 Fibra A. Santosvo Quefolia. A. M. CsminhaS> Sandejl. J- Machado ;..¦4.» Diana. M, Silva l.o Mlss Kadlna. A. RicardoS.» Kiriaiíl. A. Azevedo 7.o Ludcvlca. J. Sousa «'.o Elar.éA. J. Fagundes .9» Jlniflda. L Carvalho >f.p.

G. U — Prêmio Cit 1 200 000

5«5S¦5656JS56565854

CrS14451054525397375309395

Dp11121314

¦33-=324333444

Crt131

434776

S54544?

95260

266

*4~^:*'Ny"*n'«,ri*,*v ? *~~ XZ^wtóSSSS»

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^^-1«2<.*-*rV^w J!L»'v'i&*^5á£S**SS_S_7._-'^SHlSw|y~g_gPSw|*^SS '-''?•: SS v*v'^ Sh&<*^r7?*i»'Wy^K______Bg____W|ÍTWE

C;S H'V_v-<."-^'5&''i£"'^ ' T^í-í

enii.io» 1 orno quis o (.'. /'. Henrique Possolo

Edição sobrava nos 2 040com J. Correia tranqüilo emarcou 135" apurogalope

Edição preparando-se para o Grande Prêmio Duque deCaxias passou os 2 040 metros em 135" com 106" para amilha final, tendo arrematado com ação impressionante,quando foi um pouco apurada pelo bridão José Correia,tendo a pensionista de Manuel de Sousa mostrado formaimpecável. • .

Donato. que teve seu treinamento interrompido por cau-sa dos barbltúricos e voltou recentemente correndo mal,

parece ter readquirido a sua melhor forma técnica, poissobrava nos 1 300 metros quando assinalou 33", sobrandovisivelmente pela cerca de fora.

Ridali (J. Pvrttlho^ e Irceu íH.

Divertida

FEITIÇO DA VILA

Guv — p. Tavares — 1200em MT 3'5.

El Emir — F. Pereira T. —2 040 em 140" 2 5 — 1 6<W «n107" 2/5.

Fiel — O. Cardoso — 2 040ein 141" — 1600 em 110".

Hnppv Widow — J. Negrel-lo — 2 040 em 141" — l 600 em110".

Kovamá? — J. Fagundes —ISCO cn 105".

BkI<>i — A. M. Camíntu —1500 cm 98" 3'5.

Mástérèfi — J- silva — 1 500em 9í>" Z '3.

Feitiço da Vila — P. Tava-rés — 1300 em SS".

Until — P. Fomoura — 1 200rm Sl" 2'5.

Entuna — J. B. P»u_re_o —'

1400 em Or 2 5.

Vasconcelos! — 1000 em 66"2'5Eddie <D. Moreno> e EstragoniL E. Castroi 1 300 em 86"2/5fndlo Jari 'F. Pereira F.°. eLord Pingüim (J. SantosS —1400 em 95"Tomiris U. TIn:co^ e MoineNolr (P. Coelho! 1400 em 94"Rrtdomáo (M. Andrade) e Pop-py (L. Santos) 1 400 em 8T'-.

firmou ontem a suspensfto deAntônio Ricardo por 30 dias,enquadrando o profissional noartigo 55 do Código de Corri-das, que proíbe qualquer Jóqueide efetuar Jogos de qualquereBpécIe ou freqüentar casas detavolagem.

A puniçíio íoi motivada pelofato do Jóquei ter confirmadoàs declarações prestadas lio 9."Distrito, mas aflrma-se que asuspensão decorreu da derrotade Caricato na antepenúltimaapresentaçAo.

a) — Suspender, por inlra-cfto da alínea A., do art. 55 doCódigo de Corridas (é vedadoao jóquei efetuar jogos de qual-quer espécie e freqüentar casasde Jogo) o Jóquei Antônio Ri-cardo até o dia 19 de setembrode 19C5.

íEssa punição somente cn-trará em vigor a partir de 20do corente):

b) -- Suspender, por infraçãodo art. 160, do Código de Cor-ridas .prejudicar os competi-dores) os seguintes profissio-nais:

o dia 26 do corrente, José daSilva (Milliafrc em Assumi);Daniel Neto (Empenholando);c Lagilado Acufla (Foxbrldgc),«té 22 c Adalton Santos (Mal-rpensai até 21.

(Essas punições somente en-trarão cm vigor a partir dodia 20 do més em cuibo;

c) — Multar, por infração doart. 163 do Código de Corridas(desvio de Unha) o Jóquei Jo-sé Machado cm CrS 15 000;

d) — Chamar a atenção dosJóqueis c aprendizes para odisposto no 5 1.° do art. 54 doCódigo de Corridas (a determi-nação dos pesos mínimos será.íeita somestralmentei:

e) — Advertir os cavalariçosDécio L. dos Santos (671), Mü-ton B. Ferreira (517), Francis-eo Rosário (427) e José F. C.Sobrinho (520). por não teremobservado o disposto na ali-nea B.. do art. 46 do Código deCorridas (não se apresentar emdias dc corrida com o uniformeaprovado): c

í) — Ordenar o pagamentodos prêmios das corridas dosdias 2. 7 e 8 dc agosto de 1965.

DONATO(D Moreno) —

J. Machado)

1300

130O

Diferencars: 2 corpos t f 1"~-3 24 — Dupla: 113* Cri 47

corpos — Tempo:-73" — Vencedor: (.— pücès: (li Crí 13, £ã) Cí$ V* c '2

Ctí 34 — Movimento do píreo: CrS 30 J90 200.

J.« PAREO - 1 600 metro* - Wsu G. L. - frfmio Crí SOO 004

Venurlano. A. Santos Protocolo, F. Per. F° Mangetout. J. Silva Titular. M.. SUva Este, A. Bamos TMialha Brasaí. A. MachadoClalr de liánt, J. Tinoco ....Ecdeavor, J. Macliado

53S7533753535153

Crt«394

i;«4169

Í753S»

Dp

171314373334333444

Crt136905839

413103

591713485

Í5"4! — VenccdoD^rençss- virlos corpos e paleta -

^™¥*3_ i3l~C-i\7S Cr»-«3 - Dupla: (24) CrS 59 — Placês: í3r Crí 33. r3) C.5 34

.ij 4S — Movimento do pé-eo CrS 39 743 «00

Seis éguas foram anotadasno clássico e Secretariaabriu hoje novas inscrições

Seis éguas participarão do Clássico de domingo. GrandePrêmio Duque de Caxias, em 2 000 metros, em que a tordi-lha Edição reaparece com ôs méritos de frsnca favorita, po-dendo marcar mais um ponto na sua campanha clássica.

A Secretaria da Comissão de Corridas nâo cons?sutMivxn lie wr;iia.tnn,

DON JUAN

1200

<4lformar os dois programas para

"õ~~mn ae míuiíuh, u -i">-obrigou o handicapeur a chamar novos férços, para a ma-nhã de hoje, inclusive uma Prova Especial dc éguas.

Orei — 3. Fagundesem 79" 2 5.

Cocclnclle — A. Machado —1300 em 87- 2 5.

Ice — A. Reis — 1 SOO em105".

Freedon — F. Maia — 1300em 85" 2/5.

Fase — A. Ssntos — 1200em 79".

Don Ji»n — J- Strns. —1400 em 91" 3 5.

psiquere - F. Fr*5» -• 1 K0rm 77*.

DO-18.ÍOcm 83"Fontóael*em 82"2'ãAndromaco 'D. M:reno)) 1400

tárioJrtm 'B. Alve-s) 1400 cm 93SoÚerá >J. Fousa) 1 000 cm 6ri"Gcmmln (M. Mala) 1300 em83" . •Dominó >P. Mau) — 1 600 em103"2 iFarroupilha do Sui (J. Reisi2 040 em 134" - 1600 em 103"Aiíiila C <J- Pedro) — loOocm 103"Hs>f:ír.a ttÁ<U 1 OOO em «« .

EDIÇÃO

Querajana <A. Ramo») 2040cm 134,"3 5 - 1 600 em 104 '3 5Cauxa (L. Correia) 1600 cm104"3,'S , ,„Mor-.conlx 'J. Oir» - 1400cm 93-D'r..;ig <P. Alves) 1 400 cm 93I,i Fr*sçaü« (F. Pereira F.°>imo «m i«l — 1600 cm 103

Proprietários propuseram |reivindicações à entidade 3protestando contra solução

Os proprietários de cavalos de corrida enviaram ontemf,ao Jcquet Ciube Brasileiro, um memorial em que manifes- ttam o seu desacordo à proposta formulada pela entidade.carioca, quanto às soluções do problema social e desencar-,.SfQS trabalhistas dos profissionais de turíe.

Afirmam que a sociedade promotora das corridas, arre^jcada vultosa receitas em função "dos nossos cavalos", a^qual, por lei, incumbe fomentar e amparar o turfe. pres-ttando assistência social aos profissionais, desejando con-^trlbulr apenas com uma quarta parte do que caberia ao»-proprietàrloi, já tâo sobrecarregados com o elevado preço_J_~ _..„*„

4. pvR.F.0 — 1 400 metro» — Pista'C' l-

BanuuSan. F. Per. T.° Ailredo, A. Kícardo •Doeke:, A. M. Caminha Qu_u_£l'.b, P. Alves ...-•U, cuismíír. C. R. Carrell»J^viri, J. Fisundes ..,.,,,Iry.trmtu.o. 5Í. Silvi

Prirmio (T^ S«0 401Kt53iS54

58M

Crt

1353744

10465

:_13w"

n44

CrS770

55Í534

34782ai54

3/ * corpo — Tempo-p.a_*rv. Í.7. Crt 21

SS' — Vtne-xm Crt 37D:fí.-ínÇA<: 1 1 3 COPÔ

C1.;l.r D^n«wCoV p*r«: Crt 41 063 003

lGSAN'DV: PHEV.rO HEMUQUE POS»K<

» DÍW.lda. J. MarUado :,,í*» s-.a--lts. A. Wewdo .....-,- »

» Tom Guarda. O. Catdoen »

» B':-ncli, J- T-iKroc *'¦ Hi?pí Moõh, J Ssr.tos3 r .tkiieira,', J. ¦ Rets ¦ - - - -» Faii/), A. Machado

Tempo: tt" i/3 - Veac.: fil

545S

Cr»

¦993.V411J31!

S8

ft. IS:

14377324'

Ct5Ji.-IS3ã

1327S«

Sr».374

D:fe:*nç corpo e -Twrioí corpisPlacês:

Crí. D-Jt>'r_- f 131 Crt 35

19 _iMorimen-o do páreo : Cri S3 997 200(U CrS 10 — (3) Crt li t

t> PÁREO — 1 300 meiro» — Pürta G. G

16M5«5©63J6S«

— PTêmlo Crt 1 -"0 «0»

Milíi-ilre. J. .Silva ¦Foxichitr. O. Cardoso ....lüuaii. J. Machado Forjtetten, E- ^"8"^ •¦Fiulliaer. C. R. CarvalhoSir. Póca. A. Hodcclcfr_WH'.t« Roefcet, J.. M. S61_t06

CiSIT3140

56189

3«1 440

I>P1113137427S33444

Cr<;«i7J304S

7475775

343Tcmrra: 73" J/5 — Venc: (D

Cr» 11 — (3) Crt II « WCrS 3!» 0M 000.

IBttniferó Mlntai* < pes«i<ro% 17 — Dupla: '.!3> Crt 25 — PIiüí*»:'+

n — Movimento do páreo:

,.. PAREO - 1 400 metro» - Wst, G. U - Prímlo Crt 1 200 000

K«•o Silêncio. C ¦ R.' Carvalho *•¦ o Froco. T. Es--Cveí ' -

- Pra5Ciiard,_P._Malt_._ -•- ••¦•• *J-

...;,; s«.......... *»

Messídor, 3. Negrello .P.tbelfle, A. Machado ..USSsbxI, J. B. PaulleloForrobodó, M. Silva ...

Crt- 53351331

1 415430

nrn

¦ 121314272324

Crt241.3913910»1173433

Nio correram: Sultão Araby e Joctot.

l~t ti) Crt 10 — Movimento do páreo: Crt 3. 494 3W

%.- PAUTA - 1 200 metro» - Pi»" A. L. - Prêmio Crt S00 000

INSCRIÇÕES

n> Gratide Prírm;i> Dutiae der .CuUM — -I00SÍ¦¦— Cri 4 00O450O ---QuerojatiJ, 61; Enlrt, St. Ka;i!»vwidon\ SS; Edtcío, 30. t* Fran- •ç_U«- SS; e, • F»m.tipilhri doSui. 81.

»}> 1S00 :— Crt 1200 «00 — Fl-RUrio. ií, White Rwket, 58; Em-i»i_holírnrio. 30: FeiUíO da Vil*.M; J____chi_n_, .Ml ¦ Pnr.tnr, SS; ¦.Bandido» 56: Ked Eyf,*. 56; lUls-«troil, 3fi p AímIÍO.M.

fl 1500 — Crt 1200 000 — A*-taan. Vl; PewieiíM, s*; *Usw_*«.aí; TtapB- Sun, to: Hcney rool.S5-. Snowkt-lKr, 50; RH David, i«,«on Branco, to e Dl es-MonucNoir, 58.

d) l SOO — Crt 400 00* ¦— AiKrrl-lon. 38; pt_r*,n._.ta, 00; Lord Nél-aori,.JS; -Tmeò,'St; iãaáy Cwrrui-rrs. to: Índio Jar!, 60; Poelrttô.''63: SettrMo. 3í; Homel. SS: Helenrxrar, «: AndtOmsca. 33, M»*icrit.«>; Kxêdr». SJ;. Scotland Tánt, 4*;RedomSo, «0; Pappr: to e Grtl-r.ado. 60.

e) 1 400 — Crt 400O0O — Pl-y-saiu, ÍJ; Orotío, SS; Rt«i-MoiHi-lisin, SS; Ciclone, S8; Bordalo, M;Ivair, 54; J, 1., 54; Macieani, SM;Hüéu, to: Pars.nal, S4; Cartíg»,Ml Badajte, to e Mcr.terrico. 54.

f) (Arala) — 1 000 — Crt 1 MOmll — Acrubita, i«; 'Se» Brar.d.

. , M:. Bene*ole, 56: Wblo« Bcjos.3«; Tentatlfcn. 5«; Dapper. 5« tCura-ly.ufu, to.

S> (Areia) — 1 200 — Crt SOO 000_ Carupitiida, 37; lírhino. 57;Tirai, 37; Lsgedo, 57: Oc*i»do, .W;Cheitan, 37: Edòntos. 37; Linco-lin. 57; Cntil. 37; Cabuçu. 37; e.Escaleno. 57.

h) 1 Aretai — 1 200 — Crt SOO 0WS&loir.e. 37; Ontsia; «; VIA-:

íei. :J7; Escultura, 5T; Pinha. 37-,Arslind*. 57; Salamandra, 375EelSn, auàlia, 57 e i-lesa Ousi-etiru. 37,

li (Arti») — 2 200 - Crt 720 000Dínosiuiro. 50; Irtipurto, 55,

Cocclnclle. SE; Qtietltn. 3S, Fiel.34; Jeiinc-Prlnce. 511; Tulçlmn, Si.Ice, Ml e Wuesttira, 34.

'¦¦ j>.(Arei») — 1.200 — Crt «O OCO

—' te.it.7C," S»4; Rí*g»J*, 3». P.a-_>!**!».- S4; AMrenyti. M. Mcts-i-v^re,:_-''. ír»*-n_r.:.Mi dící»?. -*.;t. Káijníte, -,e

p:ar."_.a -- J- SíãSnSõ —-, 2J0 em Cl" 3 5, '

Zitid — J. MacJmcio - 1 610tia-103" 1.5. '

Cardsso) — 1 4<J0

do trato.Os proprietários de cavalos

de corrida vim pela presentemanifestar seu total desacôr-do à proposta formulada peiaDiretoria do JC3. para efeitode íoluçâo do problema sociale do; encargos trabalhistastíca profissionais do turfe. que.ein resumo, resultaria de um¦ *.._.t.t Am f^mrn-mrMgt-OS fl Ser

lucionar os relevantes proble-*mas consubstanciados na mi-*:iuta do termo de compromis-.:sos que nos íoi distribuído, âticusta dos proprietários e dos.profissionais.

Em face desse tratamento!inicial, injusto e desigual, que-frem os proprietários infra-as-Jsinados contrapor, formulando^

FALSTAFF

-i I,. S0.'iSA - 1IK0

T^h-í oamj>t*!*r .«* progréffu.jdaa «iwidaa úa* dt».s 21 * 2a ootorrinte. s CtHnUsae ds Cor-rMas rwwiSvet! ehs_R« aína» «•açtuUitM! plainxí:,y

l — Prov*. Bspeclíl iêíuatl —1 400 |ijt«__tt»'( — ,Cíí: 1 000 000- —fritiis ascleaals- d* 4*7 «.no»,KS.al_a<iorr_< *t* . Crt i «00 000 eraprimeiro itígair lia Pai» — Peto»«Ia TKhíltT, (II). cem títícarg* eHíbrecars».

r. 3) 1 300 — Grama — Crt 110Osul — Potrraacaa n*r|ets»U at "i&nos, .sem' vtt*ti& no Pala,

3! 1400 — Arei» - Crs l 30Jmi) — peirfw nacjonain d« 3 a.ne».sem rriAU de 1 vttôfla.

4 __ nfflj — Ateia - Crt 1 308nwt — Pointaeo* aactccai* d« 1írtti», «ai mala de l vitória.

iy 140O — Grama — Crt SOOmll — Cavalo» nacional* de 4*n<3*. «ítt m*í* de 3 tltôfia*.

S> 1400 — Qi-?ma — Çrt iW'¦_ uitl ¦ — :í>xua.» oaclsmait de 4 «no*.

«om inali de 1 vltOrlaa»7| I3C0 — Arei» — Crt «CO

ml! — Cavale* nacionais d« J»CCí, ssnhadotM alt Crt 1300mll em prlntrlto luçar no Fi:s.

Sl 1700 — Arei* — Crt «00«¦.]) — CRuaa nuclonaU de 5 »n_-s*anhndo.-»s *U Cr* 1 JOO 000 emprimeiro lugar no Pala.

91 1300 — Areia — Crt «00mll _i fíjjms* nacionais de 3 anr»,pí«Jiadorss »'.* Crt 2 200 OCO emprimeiro lugar no 3"»l_.

10) 1 200 —,. Arei» :-~ Crt 4«ímil — Animais nacionais de 6 a»¦ uso?,., i-tinhadores. aié Cf 5 3 -íç«mtl *w primeiro lugar no Pais,'

Aa. inM-riçôeí par» eaw^ pr«o»asesüo - eR<"crç*das n& " munhfc tieHoje, tèits-lfira, 17, até ai 8h "Omno HipÜromo e atí is 10b n._porlarin da Vila Hípica.

Eitra'-JubiS»

— E. FTMl* - i K»tm 80" 3/5.

E. Bov — P- Tavares — 1 -COem E0".

rtüsíaíf — J- . M*ch*do —1200 em 78".

Hook 2>tíwa»l» — J Tino-co — 1 300 eai W

Kopeti — A. Axc«<30 —1400 em 92" 2 ã.

Estígarribla - J. F»«Undes— 1400 em 92" 2 5.

Fír.sar — D. Netto - 130Cem 88" 2 5-

Kou Yama — J- ,Pp-*-4»°>~.-1500 em 104" J."5.

REI DAVIP

HlíéU <E. Fra««' 1400 W. 95Spottoí "fe fL. Sant-;.Curaçau *A. Ramos)ern 65"Fieaee CP. Pereira F.°> • Ki-cache <i.. Vaz> 1 300 em SO"'Don Branco 'O dattafoJ •Lady Corruira W. Baíf.cM —1 õOÓ em 102"Mor.7«fiori (J. F- Fasunoes" «Ocelado 'M. OUvt!ra> - 1 200em "~"2 3ORei Davi (F. Pereira F."> eMaladroll (L. Vmü 1 *<» tm99'3,s-Ocar Wav íO. Cardoso) e Che,-tan ' J SUva.) — 1 000 em 63 "

Aailio O.- Vas» e Aimberi W.BiUfica) — 1 500 em 100"3 5VÃvei iU Vaa> e darence CF.Pereira F.»> - 1200 em 19"Prirter 'J. Fagundes) e Mon-teleone (S. Silvai — 1500 em9R' 3 5

Bsxacms, 'O.f-n 92"l-5V.xx. iJ. PortiaMltm lôã"EíííSo <J. Carrsiai 2tIi5" —•' 1 600 em 106"Lspln (F. Pereira F°> — t 500em ios"

—.1600

!040 em

DEDTCA— p Alves 14<W

1 400

Sí'Of,tAem 93" 3 5.

TUpo — A. Bantostm 92" 1/5.

Qnerícn -— J. Portilho —_¦ C40 em 138" —. i 600 em 107".

M!es Guayeuni — M. Silva_ 1 2C0 ein TT" 2 5,

Decretnl — M Maia — 1 400em 91" 3 5.

Snovrman — O Serra —1200 em 79".

Figurão — J. Portllho —1 500 fir. 98'

Dedicaem 78".

Ociremaem 100".

M. Silva _ 1 200

A. Reis — IiOO

e1000 CAMAFEU

Quertile —2 O40 em 139'112" 3 5.

T.irpi'7or. —1 500 em 100".

Estádio — Jem 84".

Eolalà - Jem 87" 2 5.

Impseto — Aem 107" 2 5.CU.v.aíeu — SI.em 89".

E Entrevero - M. Silva -1 GS0 em 104".

Montelà — * Rcts — l 4CDem 84".

Ji™ba Leo — J- Silva —1 300 em 86- 2 5

Safa — J- Sousa — 1 5Q0 em100" 3 ô.

A. Ricardo -3'5 — 1 600 em

A. Hodeciter —

)'. Vieira — 400

SUva — 300

RdS — 6C0

Silva — 400

;.• FT.iplcri, A. Ricardo .•-'!<• Klaclra, J. Machado .ll.o Janltza. P. Alves, 4° Eldotíla, M. Silva ....i.o Alate, }¦ B. Paullelo ..6.° KUroy, C A. Sousa ..7.0 San» Clara, J. Sousa

Tempo

Ke Crt »i> crt18 I! !£•»

37 • S30 1237 -54 : 13 23J7 41 4037 t57 22 40S57 244 23 7"37 14! «

-.no. 77" Vencedor: '11

^&3'm) C^•J^S?rU)-«-ú. (21 Crt 48 . (7) Crta - Movimento do páreo: CrS 37 403 600

.... Crt 286 748 600Movimento das apostas Cr$ u a68 860Concurso

TotalCrt 302 6.7 460

Lábios Rojos e Benévolemo estrear esta semanavm páreo de I 000 metros

- Na relação dos estreantes da semana, figuram as po--anSs argentinas Lábios Rojos e Benévole. treinadas res-:,^v

"mente por Paulo Morgado e José Luis Pedrosa.

' i mos Roios descende de El Trovadore e Red Lips. cons-

¦ando =e° Je propêdade de Fernando Pimentel Lima, e

rstré?a"bem pr?Pa°ada, nom algumas passadas no percurso,revelando disposição.

Dixielaiul enfrenta rivaisfracas eom Irabalho ótimonos 1200 ile 77" à vontade

O trabalho do Dlxleland, visando ao páreo de aberturado programa noturno da próxima quínta-Ielra fo! mesmomuilo bom, nnssando cs 1 200 em 77". muito a vontade e.não bastasse isso. estará atuando cm companhia bastanteacessível.

Também agrntiou muito o exercicio de Extra Dry q««.apesar dr encontrar realmente adversários difíceis, mui-tps deles colocados em percurso inteiramente favorável,certamente vai vender muito caro a vitória, pois percorreu1 300 cm 84". eom facilidade.

Programa da corrida de

quinta-feira à noite esua» montariais oficiais

firmado entre as partes inte-ressadas — JCB, proprietáriose profissionais, para o efeitode:

i — os benefioios lar-se-itunatravés da Cstxa Beneficentedos profissionais do turte.cujos estatutos seriam modlíi-cidos objetivando adaptaçãoàs novns finalidades;

— o JCB doaria a impor-tância equivalente a 2~i fóbreos prímios distribuídos aosproprietários, na* provas desu* programação;

— os profissionais destina-riam 3""< dos prêmios que víes-sem a vencer:

— os proprietários seriamdebitados mensalmente, poranimal que possuíssem, em im-portáncia variável, atualmentecalculada em ÇrS 10 780 —que seria considerada comoparle integrante do preço dotrato.

Reduzido os percentuais e.dados numéricos, tomando porbase. a estimativa de Cr$ 2 100 000 000 — que correspon-tlerla ao total dos prêmios des-tinados aos proprietários nocorrente ano de 1965, apura-se que:

— o JCB entraria com aimportância de Cr$ 43 200 000— Isto é. 21"» sôbre Cr$ 2 160 000 000:

— os profissionais, comi-derado o percentual de 25''"sôbre os prêmios (12, 10, 2 e.1 «^ > — concorreriam com cér-ca de CrS 16 200 000 — isto c,3Vc de Crt 540 000 000;

— enquanto que os pro-prietários, admitindo o nume-ro 1 400 cavalos em estágio nriG.ive,".. serlftm sangrados emCi*,131104 000 — <Cr$ 10 780 X140Ò animais x 12 messs);

i — tudo isto Jazendo comque o total das contribuiçõesdestinadas á Caixa Beneíicen-

sugestão que. cm sa Eünsejeir^cln, por ser dc integral justi-*ça, diria tratamento igual aojJCB e a eles próprios — gra-_vados que ficariam exclusiva-mente nos prêmios recolhi-dos, ensejando conseqüente-men um total amparo aos pro-prietários menos protegidos dasorte, e aos titulares de coude-lerias servidas por pnrelheijros de padrSo inferior.

A sugestão seria a de divi-dtr igualmente, entre proprie-tários e JCB. a parcela de Cr$224 304 000 — estimada comonecessária, de acordo com o».cálculos anteriores, cabendo acada parte a importância deCrS 112 152 000 — que seria re-coibida, no que diz respeito àentidade, à bnsc de um ÔcrcéijStual de 5'r- calculado sóbre oiprêmios que distribui aos pro-prietários: —• estes, a seu tür-no. seriam descontados em 6íSdas prérmios a que fizessem jus.

Es'a sugestão, que é ofereci-da com Insiro na regra da tso-nomia. nSo poderá ser recusa-da pelo JCB, que, a rigor, gora-ria da supressão do atua! óiiutdo auxllto-puxada c do auxílio-cooperativa, que. em confrontocom a despesa que iria ter, lhedeixará ainda saldo compensa-dor. De Igual modo. sentiriammenos os proprietários, que severiam onerados apenas porocasi&o em que sc -tornassempremiados. Vale considerar,ainda, que a Sociedade estarirü»totalmente resguardada, vistoque procederia ela própria ãcobrança imediata dns parcelasdevidas, por ocasião do paga-mento dos prêmios.

Por outro lado, a presenteproposta decide de vez o graveproblema da responsabilidadetrabalhista, que a rigor caberiaao profissional libera! que ê otratador. Nem o JCB desejaassumir esta responsabilidacij.

te, ascendesse a Cr$ nem os proprietários querem

1.» rAKKO — An 20 h — 1 :metros — Crt «00 000

KS36í«3«5S

DIXJELAND

Dixicland 'L. Carlos) trouxepara os 1 200 a marca dc T7".muito ã vontade e sempre ápouco mais do ccmro da pis-ia. Hnlestina (lad> completouo quilômetro em 66", alao ajus-tada.

".STREANTES

Ural — Masculino, castanho,3 Paulo, nascido em 1710.61•íor Jolly JolJer e Piroga de.-riação do Haras Faxina e pro-

rledade de Heloísa Souto da'.Uva. Treinador: Valdemirorjomes de Oliveira.

Lagedo — Masculino, casta-• ho, S. Paulo; nascido em 12.-.61 por Emperor e.LadT.' Daln-

-> de criação do Sr. P.obertoIves de Almeida; proprietário•.ud Saint Germain de Pres."relnador: Sabatino D'Amore.

Qur,stiira — Feminina. a!a-•>.o Paraná, nrseida em 13.10.

l por Djemlah é Blue Bird dc¦v.aeSo do.-HâraîPÉ-rsn^JLttte,

propríedàife' do Stud Hamma.'.Ve'.nador- N. Gomes.

C -ra L_ufu — Feminina, cas-„¦:*.*. Arrentir.a. nascida nr.i' .í" cor Bassjaun e"~C'âr>-:ia de imtvjrtaçfo do Jóquei

Clube Brasileiro e propriedadede Válter Nunes Fernandes.Treinador: J. Coutinho.

Lábios Rojos — Feminina,aiazáo. Argentina, nascida em27.7.62 por El Trovadore e RedLips da importação do JóqueiClube Brasileiro e propriedadede Fernando Pimentel Lima.Trehiador: Paulo Morgado.

Benévole — Feminina, casta-nha, Argentina, nascida em6.8.62 por Jerry Honor e Be-

t nedicta de importação do Jó-quei Clube Brasileiro e pro-priedade do ÇUld Vío.ón. Trei-nador: J. L. Pedrosa.

Acrobata -—"Feminina, casta-nho, Argentina, nascida em27.9.62 por Arnbian Night eLáctea de importação do JóqueiClube Brasileiro e propriedad»do Sr Armando RodriguesCarneiro..TTeinidor:'Levy"Feí-"

FAIR JUbTICK

Fair Justice CA. Ramosl naúltima semana trouxe para os1 300 o tempo de 91" 3'5. mui-to contrariada pelo seu jóquei.

ESPÊZIA

Espézia (F. Maia"i o quilo-metro em 64" 3 5, ã moda dacasa. Miklri iD. Moreira> au-meníou para 67". algo contidae Ana Maria <A. Ricardo)Igualou a marca, porém somen-te íol exigida nos últimos me-tros.

EXTRA DRY

Snowmán «O Serra> yindode mats longe completou ¦ os1 200 em 79". muito contido.Extra Drr <3. Sousa > os 1 300em 84", de galope largo. DagfA M. Caminhai leva a piorpara Tntermezzo fM- Silvai em9V 3»» para os l 400 ê Bvret»

tlad> baixou para 91'*. de ga-loplnho •

CAiMAN

Caiman rM. Oliveira) che-rou trocando galões com umcompanheiro ein 85" os 1 300 eNavarone (J. QuinUnilhai ter-minou metendo patas e pelacerca externa em 65" o quilo-metro.

FANTASTIC

Citizen iC. R Carvalho!chegou um pouco ajustado em68" para o quilômetro. Fantas-tlc (H. Vasconcelos) os 1 200em 77" 35. agradando muitaOurofan (J. B. Paulieloi levaa melhor sôbre uma compa-nheira em 68" para o quilo-metro. Pelichek (J. B. Paulie-lo) chegou multo apurado em78" os 1 200 e Dento)a (O. Ri-cardo) deu um galopo ae saí-de de 69" o quilômetro

TOURIST

,' Tourisi >J. Machaûi a-ssina-lou para o quilômetro na retaoposta a marca de 63". multoajustado. Quô tlt. Carlos) os1 500 em 99" 2>'ò, demonstramdo alguns prosre.sos e QuisoteíB, Alvesi deu um passeio r.araia de 110" s milha.

l—l Dlilslarid, t. Crirlw7-2 Kaltlsls, M. Silv* J—3 Vlflída, A. niwrdo ..

4 Hosulior. J. B. PkuüíIo1-3 S»n_r-Mln«. L. C»r-.«-

lho 6 Ralesitns. F. Kenestí .

;.• PAREO - A» 20n 30mmel roa — Crt ICO 000

1—2 Chu-,», A. S.imo* PiedomirrAncta. J. Al-ves

2—3 Hedrlnho, M. Silv »..Kumi, A. ntls —••

3—5 Rflr.e, K. Mcr.eaíâ ,,6 Abridílra, C. rhrjnho..

4—7 Fali- Justice, A. rumos8 N»carl. L. Correia ..

3.» PAREO - An 21h '.'Om -metro» — Çrt »00 000

1—1 Espézia, F. Mal» .2 Funcionária. N. correr».

2—3 Elipse. A. Sintoi Ostentosa, A. R»mo» .

3—5 Bela Julra. J. Machado6 Itinga. A. Hodecter 57

4—7 Mlklrl. D. Morelr» .. 57Ana Maria. J. Santos 37

9 Trempe. M. Andrade 3"

4.» PAREO - ks 21b J5m - 1 300metro» — Crt 1000 — (PROVAESPECIAL)

Kl1—I Sno-.-min. 3. Machado 2 Í9

2 Remadan, F. FerreiraFilho

2—3 Extra Dry, J. Sousa4 Slnôco. N. correra ...

S—3 Dej.rp.rte, A. Santca .6 D«s. A. M. Caminha

4—7 Evre-js. A. Ramos .,"Jadil. A. Machado

2—3 Cariri. L. Carloa 344 TUlo. t. Carvalho .... to

j—S Nararone, J. Q-Jlnla-nllha **

6 Ornroado. F. EstSvu M4—7 Paçoca. A. Hodeclíer to

¦• Calmam. A. nela .... «0g Aretlrlm. C. R. Car-valho «

363 33

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Ktl Stt.

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« • p 1REO - As 23h 03m - 1 2««mrlrM - Ct? «O» 0S« - ,BET'TINO) K«i-l Citu-en. C. R. Carva-

lho '...»..:. •" Noagalo. O. F. Silva .2 Araclnd, J. lYsundeí

•!Í—3 FAntaítlc, H. Va-iton-celas r^hi, J. Marinho

i Ourofan. L. E. Oasttq3—S FretW. M. Silva ....

7 PellcheV. •'• B. raulllaDrason Bleu. K. cor-

rer» . • • g Mosqueteiro, M. An-

drade •' SlnOco. J. Mnehado ..10 Dentola, O. Rtcrado .11 lucolomy. A. Azevedo

5 • PAREO - Ás 23h 40m - 1 000metros — Crt í00 000 — (BET-

583056

5S3638583S

S4

56.* 38

3653

210 004 000.Desce logo ressalta o absur-

do: a Sociedade, promotora dascorridas, que arrecada vulto-gas receitas em função desnossos cavalos, o qual, por lei.incumbe, fomentar e ampararo turíe, prestando assistênciasocial aos profissionais — de-seja contribuir spenas comuma quarta parte do que ca-beria aos proprietários, já tíiosobrecarregados com o elevadopreço do trato, que nao encon-tram a correspondência de umjusto c razoável valor premiu

Ademais, segundo sc sabe, se-riam cancelados o auxílio dcCrS 3 COO — por animal, con-cedido pela Cooperativa, c agratlflcaçilo pela

"puxada-no-

nr.na" do cavalarlço, a ra-zão dc CrS 1.500 — cada, o quea rigor Importaria, só o pri-meiro, numa redução de des-pesa da ordem de CrS 42 000— vcriücando-se assim que. narealidade, e JCB, esquecendo-ae da sua poslçíio de maiorresponsável pelos encargos de-correntes do turfe, deseja so-

suportá-la, o que de fato ocor-rerla ncaso vingasse a propôs-la oferecida pela Sociedade, ,

A fórmula sugerida dilui en-:tre as três partes interessadasessa grave responsabilidade que.ninguém deseja assumir Inte-gralmente.

Finalmente, e a bem de umaconfiança mútua, já que o con-vênio faz-se de forma tripar-tlte, sugere-se ainda a criaçãode um Conselho de Fiscalizaçãona reforma dos Estatutos da.Caixa Beneficente, a ser Inte-grado por representantes decada um dos ires grupos inte-ressados, de livre escolha entreos mesmos, com atribuições es-pecificas para autorização de.pagamentos ou gastos de qual-quer natureza, bem como pr.radnr o destino conveniente; naforma da Lei. aos saldos e re-servas porventura em riisponibi-lidade.

Assim, observadas as suges-toes aqui aventadas, estariamdo acordo em firmar o Termode Compromissos apresentado*

l

i* PAREO - A«. 22h 30m - 1 300metros — Cr» 400 COU — (BtT-TING)

Kll—l tequlon, D. Moreira, * 54

2 Oídio, J. KoSTBllO ...*¦ 58

TING)

1—iTourut. J. Machado .Quô, L. CorretaSonho de Ouro. A.

Nery 5—4 Plrot. J. Q. Martins

3 Drason Bleu, H. Vas-coRcelos .¦

6 Rti do Aço. M. An-drade

S—7 Kirgib. A. M. CaminhaS Lançâo, A. Ricardo ..P Lord Soberano, P. Al-

res -4-10 Quisote. .A. Ramo» ..'

11 It&si, J. Fasrundea ." Grand Marnler. M

01f<>lr* ...,.,....

Kt3852

543«

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S2?43S

3838

>< 36

Machadovenceu 6corridas

pelo JCB.

Projetodo G. P.S. Vicente

José Machado aproveitando-ae muito bem da ausência, dolíder José Portilho — suspenso— ganhou seis carreiras na úl-Uma semana, tendo inclusivelei-ado Divertida ao triunfo nomelhor páreo, numa direçãotranqüila e de muita catego-ria.

As outras vitórias do vice-lider f.rom cem Confúcio eSl-ncrina na corrida noturnaf Flanna. El Golca e Vdvettana tarde de sábado. Com estesíucS-.sos Machado totaliza ago-ra 71 vitórias .na temporada.Contra 89 do «der J. PQjnilho.

O Jóquei Clube ce Sio Vi-cente distribuiu o projeto deinscrições para a sua festa má-xima. destacando-se além doG. P. São Vicente, os páreoscm homenagens a DelegaçõesVisitantes — handicap — Dr.Adhemar de Almei-ki Prado.

O O. P. São Vicente estáeberto para produtos de qv.al-quer pais. de 4 e mais anos, econta com uma dotação de ..CrS 4 milhõas. O G. P. Dr.Adhemar de Almeida Prsdo.está programado p3ra 1 20ometros e tem un» dotação d»Cr$ 1 milhão.

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.Tomai do Brasil, Terça-Feira, 17-8-65, Xfi Cad. - 17

Flu vai à final empatandocom Bangu que vencia hen^ |até a saída de Mário Tito

Depois de sofrer dois gols em poucos minutosde partida e de ser dominado durante quase todo oprimeiro tempo, quando sua equipe pouco íêz deproveitoso, o fluminense conseguiu empatar de 2a 2 com o Bangu. domingo, no Maracanã, e classi-ficar-se para decidir com Botafogo. Vasco e Flamen-go o titulo de campeão da Taça Guanabara.

A reação do Fluminense, iniciada nos primeirosminutos do segundo tempo, deve-se em parte à con-tusão de Mário Tito, a partir da qual o Bangu nãosoube manter a tranqüilidade necessária para sus-tentar um marcador que ainda lhe era favorável.Mário Tito deixou o campo, definitivamente, poucoantes do primeiro gol do Fluminense.

Sô no legúndó tenipo Amoroso • Snmorono conseguiram dar trabalho a Ari Clement* « outros zagueiro» rfo Bangu

OS DOIS MELHORES ____________________ _______________^_____________________________________mm_, ¦ -¦ ^^^____________________wtr_^x'^____________\Wt?*^ÊrWr*M -¦¦¦fX*m. ______ . _ __^^^^âi^HaM------------l_l_____B_______l __f .r—¦ BQ^r — '<m't___í*r5•» --j™frsaaw______MK_____g_- -PTg _B Mi ^_ ***&__ <l

_¦_.**____ _k i -_PS'î RSBÜbIü-;--',1Íl-.'« ¦• '• '.'«íiWs .¦'-Sr«-5lll.____-^___l________J___. ^Lv ¦•• i_B-S____B?í-Ç<»í2^^r-Mls*eS-WWNfe" ¦' ¦¦¦"'-.¦-¦ ^1 ^r -',PJ*V -|ÉTiiff*-----TT-_i r**

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TEMPO t)0 BANGU

Durante todo o primeirotempo, os jogadores do Flu-minense deram a impressãode haverem saído de umafarta feijoada: multo len-tos, sem entusiasmo, por vè-zes evitando a disputa debola e assim íacilitando atarefa do Bangu, que logose pós em vantagem com osgols de Paulo Borges e Fi-delis, aos 7 e 11 minutos,respectivamente.

Denilson e Oberdã, nâo seentendendo no trabalho (iearmação, permitiram a Oci-mar e Roberto Pinto umaatuação, senão tranqüila,pelo menos de modo á darao Bangu domínio quaseabsoluto no melo-cam_o.Õs dois apoia dores do Fiu-minense, com efeito, rara-mente passavam da linhado centro. E outros gols doBangu nâo surgiram porqueAltair, como de hábito, con-seguiu manter a defesa doFluminense tâo firme quan-to possível. ...

Enquanto Isso. era claroo contraste entre os doisataques: o do Bangu mo-via-se rápido, com certo d--sembaraço e multo bemacionado por Parada, comoaconteceu no gol de PauloBorges: ma3 o do Flumln.n-sc. embora não se entr.-gasse de todo. não sabia co-enar ia na irenie.

Vrhio Gon__/__ Filha a fíob Falkenburg jofarnm juntos no ultimo dia * joram et aois primeiros Ho Aberto

TEMPO DO FLU

.. contusão de Mário Tito— registrada no primeirotempo e agravada ao inicio

Bob venceuAberto semjogar bem

Embora com um resultadofjue nâo representa as auat•boa. qualidades, Bob FnJlten-burg conquistou domingo, emTeresópolis, o titulo de cam-pefto da categoria fcraíc/i doTorneio Aberto do TeresópolisGólle Clube, cumprindo os 26 ¦buracos em 153 tacadas — 73na primeira volta e 80 na últi-;ma — deixando o segundo lu-1par com Mário Gor._á";ez Filho. {Bob Falkenburg Filho, comj142 tacadas net, foi o vencedor jda. categoria de zero a nove dehandicaps; Luis Aicivar, comj140 nei. ganhou na dc 10 a 17: jAdolfo Gentil Filho, com 142;net, íoi o campeão da dc 18 a j24: a Sra. Ann Miller conquis-Itou o torneio feminino supe-!rando Pillar GonzáiEZ. enquan-to o garoto George Lanfcree;venceu em iua categoria.

CATEGORIA SCRATCHi

Tanto Falkenburg como Má-;rto González Filho consegui-ram resultados melhores naprimeira volta, realizada no sá-bado. Bob deu 73 tacadas con-tra 75 de Màriozinho. Na úlli-ma volta, entretanto, as coisaspioraram para os dois jogado-res que, reclamando contra osgrecns duros — parecia mesade sinuca, tanto que a boladeslizava — terminaram com80 tacadas. No quinto buraco,eles já haviam subido cinco ta-radas em relação ao par e nosoutros subiram outros tantos,ficando com dez acima.

A classificação final dos me-lhores jogadores na categoriascratch foi .a seguinte: — 1.°Bob Falkenburg. 163 (73-. 80):2" Mário González Filho. 153f75-r80); 3.° Bob FalkenburgFilho. 156 (80-; 76): 4-° HowardMarvin. 159 (774-82. e LeeSmith. também com 159 (84+78. Douglas Mac Farlane.JoSo Alberto Carneiro e outrosbons jogadores, como Caio Si-la. não foram felizes, conse-guindo maus resultados.

OUTRAS CATEGORIAS

Os resultados das outras ca-tegorlas de handicaps foramos seguintesr zero a nove — IoBob Falkenburg Filho, 142 nef(73x69); 2.° Burk Trasher, 144net (70x74); Howard Marvin,147 (75+72); 4.° empatadosSevmour Marvin (76+72): Ar-mando Daudt de Oliveira Fi-lho, (72 + 76) e Larry Goebc-ler. (74+74), todos com 148 ta-cadas net.

Na categoria dc 10 a 17, ovencedor foi Luis Aicivar. com140 net (71+69; 2.° DanielWatkins- 143 nei (72+71); 3."Luís Felipe Machado, 145 (724-735.. 4. Gerard Larragoi-li 147 (70-r-77> e 5.° André La-je. 148 (68 + 80). Categoria de18 a 24. de handicaps — 1."Adolfo Gentil Filho, com 142nei (63+74>; 2." Brian Lank-tree, 144 net (69-75); 3.° Pau-lo de Freitas, 146 net <72i-74);._> empatados Jorge Gondin -Guy de Foucauid com 148 e em_° também empatados JoãoRobert Daudt de Oliveira e Ni-lo Gomes de Lemos, com 151;>acadas net.

Vem da exuberante selva do Amazonas

o revigorante íruto-guaraná ^^^- base do delicioso \J^Ü0ÔmD^

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s^^^^yy^y :yÊÈk . "^T^m____!ll_^___l^_l3i_ãi_____^___>.(hV< Cí .x_V®' '•.'•' *' •^___â_fi___wCTirÂ f^\PiX>^yx,___w_i/^>-----f_<_y-__gff»'Vi-^jr-_t--4jj-tM,.ii .Jr— »*__>__^7"-i i\i ' v .**- % 'o%.X> "**~ , _. _~ir-_T^---ffWl___-._^ri_ff-- '- .\ y

\__^__w^_w^^y5fmxÂxyxyj, '«%_£^____________B________Br ¦- x- ,'JwÊs^^^Ê^0^^wî^SÊg__m M Pr . . _-

W^^^mÊeS^^^^MSm__\___^^_W'y ' -">x/ -nwÊÊÊÊBkWowHSrW^Sa^^ -yÂ* .'^•^•/fi_/wÊÊ^Ê^mimí %__jfè&^ ^ Ix ^WBm.__W__w_\mlHTiW¥I_lilfftlMÍCT_.iy_wffi'ITTI' // -. ,J_wÊfkwÊ^ÊÊ^mW^tsÊm^y yy ^x-¦'.'. \

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"Paulinca cupana"... é assim que os cientistas classificamo guarani, fruto natural do Amazonas, dc soberbas vir-rodes tônico-revigorantes! Com êsse mesmo guaraná na-tivo i preparado o Guaraná Brahma, que você tantoaprecia! No Guaraná' Brahma há, ainda, aquele zelotradicional da qualidade Brahma. Assim, quando vocêo exige, para tòda a íamilia, está preferindo algo tn-comparável Porque o Guaraná Brahma, de fato,

é meds saudável! -¦

é mens refrescante!é mais gostoso!

_?_í->"?

.ÇjtaArtta.

muito melhor para vocêl í __:_-_:_...'_.'-_;-]fc -xá

do segundo — mudou porcompleto a feição da parti-da. Com apenas 30 segun-dos, o zagueiro teve de vol-tar ao vestiário, tempo exa-to para Gilson Nunes colheruma bola,- dentro da área.e marcar o primeiro gol. Apartir de então, o Banguperdeu a serenidade, seusjogadores não mais se en-contraram, íoram superadosem bolas simples e anda-ram complicando outrasque, no primeiro tempo, do-minaram sem maiores pro-blemas.

O Fluminense, agora con-tando com o apoio mais efe-tivo de Denilson. melhoroubastante. Não chegou, éverdade, a apagar de todoa má impressão deixada noinicio, mas o volume dejogo que sua equipe soubeimpor ao adversário, quan-do sentiu que este perderao puiso. bem poderia té-lalevado â vitória. O gol deAntunes, porém, daria oempate, que já era o ba_-tante. para a classificaçãodo Fluminense.

TlTf.NO CONCLUÍDO

Com os resultados do fimda semana, o turno de cia..-sííicaçâo da Taça Guana-bara. já concluído, íicoucom a seguinte situação:

Botafogo, 2 pontos perdi-

Fluminense. 5; Bangu, 6, eAmérica, -.

Os quatro primeiros pas-saram ao turno final, quan-do serão mantidos os pon-tos já registrados.

Na gn arcaíff ís '¦<*.k

iI Â firmando Nogueira

Dis o Bangu, chorómnente, qi$%fatali-dade o desclassificou da"Taça Guahwara. Etenta provar com incidentes e acidentes do

jogo de domingo, como se na contracapa deseus azares não estivesse estavipado o nobreesforço do time adversário. ._,

Não adianta, pois, ficar o Bangu a cho-rar um infortúnio que éle próprio ajudou a ¦

criar contra seu próprio interesse. Ou vocêsnão se lembram dc que o Bangu já estava ga-rantido na Taça Guanabara de 65 quando so-breveio um arranjo aumentando para seis onúmero de concorrentes?

Estava tudo certo, regulamento pronto: a.Taça Guanabara, realizada para indicar o rc-

presentante carioca à Taça Brasil, seria dispu-tada pelos quatro primeiros colocados. E quaiseram os quatro primeiros colocados na curva,de chegada do campeonato de 64? Exatamcn-te, Bangu, Fluminense, Botafogo e Flamengo.De fora, o Vasco e o América.

Foi ai que o Bangu entrou, como se diz,de qaiato: concordou que, em caráter excep-cional, a primeira Taça Guanabara fosse jo-gada em 4ois turnos, classificando apenas

quatro para o returno. Golpe que visava, cia-

ramente, a beneficiar o Vasco da Gama.Hoje o Vasco está aí, candidato respei-

tável ao 'titulo

de campeão da Taça, podendochegar a ser campeão do mundo (pouca gen-te atenta para a expressão da Taça Guanaba-ra, mas por essa via c só por ela um clube ca-rioca pode chegar hoje a ser campeão mun-diai) — mas o Vasco está ai, nas manchetes,com três grandes jogos para faturar uns 5.milhões de cruzeiros.

E o Bangu, sem perspectiva, que va tra-tar de matar o tempo, ordenhando as vaqui-nhas do tal Luisinho Boiadeiro.

Engana-se quem pensa que o publico do

Maracaná está alheio aos fenômenos do em-

pobrecimento do íutebol carioca. Outro dia,ouvia eu uma rádio que transmitia de la domoin ria massa, no intervalo dc um grande

a

k

„-_¦¦.. a unanimidade das vozes populares iaslimava a incompetência dos cartolas para dl-rigir o futebol profissional, citando comoexemplo de trabalho e crescimento o íutebol

paulista. Todos, sem exceção, deploravam aindigència técnica do atual futebol carioca.

Estado de espirito madurinho para asvaias que a qualquer momento irrompem noMaracanã. O juiz Armando Marques esta des-

gostoso com o futebol do Rio e pretende ir em-bora: até já pediu rescisão de contrato coma Federação Carioca. Ai está mais uma perdaque só nos vai enfraquecer, favorecendo umavez mais o futebol paulista que procura re-contratá-lo, a peso de ouro. Aparentemente,um árbitro de futebol não pesa muito na ba-lança, mas, a verdade é que Armando Mar-

quês, com todos os seus chiliques em campo,representa a garantia de uma arbitragemenérgica e sincera. Tem defeitos dc tempera-mento, mas sob qualquer aspecto, como arbi-tro Armando Marques está mil furos acimade Eunápio de Queirós e a 300 mil anos-luzacima de Frederico Lopes e Amilcar Ferreira.

Entre botafoguenses: durante quatroanos, o time dc juvenis do Botafogo levantouo campeonato carioca, festejando o titulo trásou. quatro rodadas antes dc cumprir-se toda atabela. Êste ano, a três rodadas do fim, já otime do Botafogo parece definitivamente des-

pedido do titulo que vai pertencer ao Fia-mengo. \ .

Quando muita gente condenou o papel diatual Diretoria do clube, recusando aumentaro salário de Paraguaio e desfechando umacampanha de tolo ciúme contra Zé Luis Fer-raz, Djalminha e Rivadávia Correia Méier Ft-lho, a velha guarda do clube fechou-se emcopas c prestigiou, verticalmente, o debanda-da imposta aos três jovens diretores e ao trei-nador Paraguaio.

É o caso de perguntar se não está doendoa consciência da velha guarda ao ver escapartão melancòlicamente uma liderança que vá-lia um voto a mais por ano ao Botafogo naFederação?

* *..*

Ás aflições de Tim: não chega a ser fácilcompreender o esforço de um treinador que,mais ou menos à sua revelia, viu modificar-seda noite para o dia o elenco com o qual levan-tara o campeonato de 64. Só êle, metido nafogueira, é capaz de imaginar o que tem sidoreorganizar um time em plena batalha. Porisso, felicito o velho Tim pela classificação dotime do Fluminense ao returno da Taça Gua-nabara. Os jogadores têm lá seus méritos notrabalho, mas a melhor palma é, sem dúvida,do-treinador. Numa defesa de seis. jogadores,Tim foi obrigado a promover cinto pb-que ostitulares foram embora. Eisso implica sacri-

Xiício, esforço. íu.Não tenho dúvida de que a classificação

desse time do Fluminense ao returno da TaçaGuanabara foi obra. sobretudo., de uiü.;t|fenicoaltamente competente.

-_¦»£•-.» -"> —--_i_-i_-i. *mM _tWj»^_jt<U/^(B!lW_l^

,-'.¦¦¦•¦'¦•¦ .-.'',,< ....

|ott/7tf o Flu por causa -

do bancfuelc deafiiver^>n v.«o vai-propor, --©)<>. ao Fluminense á antecipação

^Sn^coârí^rcornemoraçaes

do seu 67,

Sff .êSSr^^Pe"»"" para designar

fiàògo principal da rodada.

APÔS A TAÇA

A QUEDA E O ÇOICE

~*Em principio, cnião, o Sr,

Antônio Calcada «citou quenlo tinha grande importância| partida no sábado a noiteJustamente na hora do ban-nueie. Praiou, Inclusive, emfalar com o Sr- Manuel Joa-qulm Lopes para sn'..e;par pa-ra sexta-feira o banquete. Noentanto, o Presidente do Vas-co argumentou que o melhor.cria tentar passar o jogo pa-ra sábado à tardo-

Sem resolver ainda este ca-«o oVrno tem outro probiemano segundo turno." Anteriw-mente ficou resolvia.i quequalquer clube que los.e d.spu-tor a Taça Carran-a jogaria asegunda partida da reiu.no nodia 25, a fim dc viajar ho dia««rulnte para. a Espa nlia.Aconteceu que o Flamengo cn-trou na vaga do Varco n-«.excursà-o e o Sr. Antôn.o Cai-

cada quer agora tentar reali-Tar este jogo após a Taça --a.ranza-ADVERTÊNCIAPARA MARIO

O Sr. Fernando Teixeira. Vi-

C»-Presidente do Remo, entre-

sou om*m um cheque de CrS1 milhão de uma antiga divi-da. do seu clube com o \ *::o.O d.rigentc explicou que o ks-mo ainda nâo havia feito êstepagamento, tíe um amistc.ojogado em Belém, porque hou-ve tun mal-entendido entre aDiretoria do clube c seu re-presentante no Rio.

O empresário Francisco Mel-reles-conversou ontem demo-radamente com o Sr. AntônioCalçada procurando uma data-> .ra a realização de um .mis-.oso do Vasco cm Tcrcstna, qu-estava programado para do-mingo passado. Dependendod-, tabela do campeonato ca-risca este j-RO poderá ser rc_-lizado no dia 7 dc setembro, oque flebu certo, porem, e queo Va^co nâo aceita ami-toso.-durante a Tica Guanabara.

Os jogadores do Vasco J•lore-entaráo bo.e de mann.nará reiniciarem cs trc.namen-tos Zezé não fará qualquermodificação r.a equipe P*™ »p.rtída contra o Fluminense.O técnico decidiu também nãomultar mais o atacante Marônor sua expubáo de campol-ontra o Botafogo. Márto seráapenas advertido.

Jun quer treino do Flu à

noite para ume nâo perderreflexos sábado com lasco

,-,-i- contra o Vasco fôr mantida para sábadoSiLa

£rM-""anà como manda a tabela; o técnicoe noite, no M«,'-can „.>„,-,„ >,r,t* com a diretoria ao Flu-Bmvai propor rtt

^íâ toUc dc qulnta-fclra o únicominense transíem

ff^^^^ãk. porque achatelao de conjunto deaiig

^ d dU a dlIercnçaoue. para um time habituado ajogj»^

^^ parade Iluminação e ae granse «.-_---

reflexos dos jogadores. t à oUe

nense e so por isso Jainoa

na conversa r.aa respeito do assunto. P <££» fa'*

__c"r.ananiento Média,noite de hoje com a diretona e o ve

do clube

MAO DE BAUER

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6 iI£3___k^4_BS__H3íu^ShÍ^_^P^,^_&S€^___Ê '^éS_m_c ¦ _sESj^....S^S^__G_^______c _.HHg_afflM-P-Eî ^Kfc ¦'¦^L\__\*?____\y:'--^K- ____2«',flH Hk- __í _K-^___r. -3^B ^BiiÜh Br^, ^^P _iiHi-H* áü _G__bhIhí1íí'«_P_^!' a_^ ^*_wPS» n___É_ i-friB BK? nHí. - i&*_w __w ¦¦ ll_i^_Pi 1 __V4____9 __r ?: _¦__-Rvl JHHBI_kSr& .w_f, __s_k "t mP" l—B _¦ - " . ___¦ BSl. _£_k_. -ÊF_w^ <__* ¦.¦ ._¦ ^^V^ .-£,'B3;l^1l^____H-_k^ ^_k''^^_MK______r .- _¦V..-' ?j--d_. _H___M___|____U_a^_eâÈ->.^ w_SK_Lq______p «__¦! n__rv______ __________________________K. .W __i - m ¦ __w _______¥ ¦ ____F ______WF'-' '¦¦ !" ¦_____[ i_b____í ::__â__H _____P '-'¦' • «PlHtidÉgbij^Bl H^?*Py'^_| IP "t TB» _k J ___I H-i'^_l _toT _y ..»¦¦-_¦ _M___.?' . m. IB _W___f_ÜM __W_r .'..'.. |L_gB

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Quando „:,. r„. , -.......—- -—. • -»—• - •—- •—• -'*" ™j*""j* """"¦ ""^

DESCANSAR E ESQUECER

O jocador que preocupa or.uminen-.- para r partida cor.-ira o Vasco é o lateral eâquw-do Bau«r, que caiu de mau jei-io sóbre a mão direita, du-rante o jogo com o Bançu eque por isso, precisou enfa.-iá-ia ontem. Hoje, Baucr seráencaminhado a exame radio-cráfi-o. Em princípio, entre-tento, o Dr. Valdir Luz nãoacredita que a torção tenhaaido muito séria, achando, por-tanto, que Bauer poderá jo-gar íábado.

Problema doBotafogo ésó Jairzinho

Jairzinho, que não segu-u.corr.a delegarão para Juiz de íorapor causa dc uma contusão no

' joelho direito, e o único pro-blema do Botafogo para a par-tida de domingo próximo cor.-tra o Flamengo pelo returno

1 da Taça Guanabara, embora omédico Lidio Toledo tenha ma-n-festado a opinião de que êleestará em condições de jogarai£ o íim fia semana.

Daniel Pinto, que, esta muroBatiK-eKo com a recuperação tíeGarrincha, marcou indivic.ua!«ra hoje tí" manhã. O pn-metro treino de conjunto deve-rà fer realizado amanhã, fi-cando o apronto para sextatelra, quando haverá apcni.J4$ minutos dc treino.

Oa outro* Jogadores talãobem e o único outro ti-uS;_r,que esteve ontem no c.uoe ío.Samaror-e. para tomar ín.eç--úe vitamina K. anti-hemorra-gica, porque extraiu *-£-»»dentes. O* aspirantes Lxna *I_a"ur_cio tAmbém foram -oclube fazer um tratrunento commjeçòea.

TIME CONTINUA

Tim _*. decidiu manter con-(ra o Vajsco o time que emp_-tou com o Bangu. classificai-do-se para o returno d» Taç»Guanabara. O técnico identi-íicou alguns defeito, no ume.sobretudo por causa da ima-raridade de alguns jogadora,sendo de opinião qu». Altai".Ismael e Samarone foram o.-únicos que não se deixaram per-turbar tm momento algum co,ógo de anteontem. Achou tam-bém que o trabalho de Denil-üon íoi sacrificado pe'.a íaltatíe socorro no meio-campo, qu«-.empre lhe é prestada porEvaldo. mas está cecldido »manter tanto o médio de apoioquanto o ponta-de-lança An-tunes.

Hoie dc manhã, depois da re-visão' médica e do individua.,os jogadores receberão o prêmiode CrS HO mil pelo empai,com o Bangu. O resto do pro-grama da semana prevê dowoutros individuais, amanhã rsexta e o treino de eonjun.ona quinta-feira. Pessoalmente.Tim prefere que a partida con-tra o Vasco seja à tarde, mtsnâo vai interferir no assunto.deixando que êle «ja resolvidoentre as diretorias dos doisclubes.

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Mário Tito levou susto em^íta dc azar mas se sentemelhor com Glória ao lado

Mário Tito. embora ainda sinta muitas dores nc. omb»

e nÔ pescoço, em decorrência dc íorte traumatlsmo na-

D.,e do cràntò. esta totalmente fora de perigo e ja livre üo

títto que lhe causou aquèie tombo na partida com o Fl .-

frenle. para èle urna partida de a_ar que so a presença da-nuiher, D. Glória, faz esquecer. -„„„.--.. '

_ Deoois di-em que a_ar não existe - comentava

. !c InSS p«te manhã, era sua casa. Não vencemos um

So SíSmos eliminados, ficamos sérnWcho por muito,

tempo, levei um tombo feio e agora sou obrigado * pe™£-ne«r aqui. de molho, num calor que deve estar beirando"s

Quarenta giau. e ainda por cima sem um pingo de

água em casa.

RerH.uj-rH.o em cos.. sempre -. Mo ão fvlkir, Mario Títe W«NÍ« .«d« «•« «<* lon*e d" um dt"nÍ"i° r"'m

fCopa

domundo00

Pele recebeu diploma decidadão santista e choroucom homenagem a sua mãe

Sào Taulo (Sucursal» - Aplaudido de pé pelo público,

no salão nobre da Câmara Municipal, o jogador PC.e re-

cebeu ontem a noite, das mãos do Prefeito Silvio Feman-

des Lopes, o diploma de cidadão santista. todo escrito cm

letras góticas e com bordas vermelhas.Pele recebeu uma chuva de pétalas de rosas, mas so

ficou emocionado, a ponto do precisar enxugar a* ttgr.-

mas, quando uma senhora santista, em nome das mães,

ofereceu uma caixa de rosas à sua mãe, que estava sen-

tada na primeira fila. Dondinho. pai de Pele. ganhou um

escudo com o brasáo-da Cidade.

TORCIDA DE PEPE

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Ser, fèSh' ^¦•AòfwqO0' • *""¦<< "" MM_—_______

Ao receber o diploma. Peicagradeceu cm \w baixa c rà-pidamente ao Prefeito tíe San-to?, deixando para o DeputadoAntônio Feliciano o grande dis-curso, mas. antes os outros jo-gadores santistas receberamuma medalha de ouro. em umpequeno estojo azul de veludo.com -a seguinte inscrlçfio: "Ho-

menagem da Câmara Munici-pai de Santos aos CampeõesMundiais Interdubes".

Pele também recebeu a me-dalha, mas o mais aplaudido íotPepe, o que provocou de Limaa ob.ervaçên de que "éle hojetrouxe a mafia". Getúlio, qu»já nâo quer mais nada com bo-la. também recebeu a medalha,obscrvando-.e jpenas a ausòn-cia de Zito e Lula. cujas meú.i-lhas ficaram com o Prêiiüen-te do Santos, Sr. Atiê Cúri. ¦

Cabralzanho. que agora é doBannu. mtís em 19GU era coSanto. íoi o único que téc:-beu a medalha com a mão _'!-relta, coníundindo-se na hoiade ép-adecer com o aperto .<\emâo.-Ftcoü muito vern-.Xf.o.mas subiu as escada, de vosiftao seu luaar cheio de orgulho.' Tite. que

"abandonou o futebol,

par» ser • cantar, compareceuporá rever os amigos e ganhou

. muitas palmas.

Num discurso cheio de bomhumor, o Deputado Antônio Fe-liciono representou Pele noagradecimento e, embora tenhacitado Vicente, de Carvalho eMartins Fontes como grandesfiguras do Santos, terminou pe-dindo n Pele que continuasseeternamente santista paramaior glória da cidade.

Inicialmente, disse que jã seconsiderava muito velho parareceber passe tão precioso dePelé. como a honra de agra-decer em seu nome, acrescen-tando que ha muito tempo pen-durou as chutelras e por ls-so não andava com multo bompreparo físico.

Depois, em tom de desculpa,disse que estava improvisando,pois nao esperava entrar emcampo, e passou a relatar al-tuns cpi.óîos da Eurcpa. Dis-. e que UírVa ve. tive pesí3 livreiv*'_ter._-.ra ca França cem aÃíctr,!- ."ha psr- r-.jtsa -de Pe'.ée. r.i eut-:.'! c.»-;'o. na Dina-msrâ,"'-T-i->a manScura, : multo\'.'iv-. Ce oV.iib aûis. p:rrutttou_¦• fU crA Ca .terra íe Pc'.-"-

F1i.a*me..".ie," dtiíe. que ttíson•/Áranus Co Ki-scimcnío Ícj;

mais pelo Brasil no exterior do

que torto o Ministério das Re-lacôcs JSxieriorrs e tôdsi 8 di-

plomacla brasileira.

Fia lança juvenil César eRodrigues volta ao time no

jogo de hoje em SalvadorO Flamen. o vai escalar o ponta-esquerda Rodrigues t

o ponta-de-lança César - ambos Juvenis, sendo que César

i o artilheiro com 24 gols - no amistoso que r«t tear*

hoje á noite, em Salvador, contra o Sao Paulo. pot. vai

Ír_mov6-los k equipe principal assim que term nar o c,m-

peonato da categoria e desde já quer entrosa-los entre os

titulares.Carlinhos foi dispensado de viajar ontem com a dele-

gação S que sentiu uma ameaça de distensão no museu-

fo posterior da coxa direita, durante a partida icontra o

Bangu, devendo Jarbas ser o seu substit"to- Nilton Can

cal disse que a formação será: Marco Aurélio, Murilo. Jai-

S Ditão e Paulo Henrique; Jarbas e Fefeu; Amauri, Pau-

lo Choco depois César, Silva e Rodrigues.

DM TOMBO FEIO

Mário Tito -7 que o Dr. Ar-r.aldo Santiago diz estar livrede qualquer perigo — nâo serecorda com clareza c* tudo oque aconteceu na partida cerao Fluminense. O próprio tom-bo. para èle, è dlticü de lem-brar.

— Só sei que saltei para ca-becear a bola, quando aiguím,n&o vi quem, mc deu uma ca-ttu-de-gato. Minhas pérnsaíoram lá em cima e eu cai feio.

O jogador diz que pouco de-pois disso, durante o tempo cmque tol Improvisado como ata-cante, por causa do seu estndo.começou a sentir dores — "da

cintura para cima" — e a per-der o domínio sóbre os múscu-los. principalmente dos braços,que J4 não conseguia erguer.

— No segundo tempo, então,schd que logo no comeclnho,saltei para cabecear outra bolae. nâo suportei tocar com osdois pés no chSo.

A partir desse instante, duMário Tito, tudo ficou confuso:

— Vi os jogadores pequenos,o Maracaná lá lonê, tudo asrul,e só fui acordar horos depois,quando o Dr. Santiago metrouxe para casa.TIO SEMPRE PERTO

o deixa por um momento m-quer # passou a noite acordada,vendo o marido sentado na ca-ma "meio tonto", alguns paren-te se amigos tém visitado Ma-rio Tito. Um dèlcs. Fidélis. nem

.quis-comentar a partida contrao Fluminense, alegando:

__ E coisa passada, pois- 0,qu* interessa açora é o Norte.

Embora nfio esteja confirma-tia a excursão do Bangu aoNorte. Fidélis sente-se anima-do para o futuro- Ele mesmoacha que. com um pouco desorte, seu time teria se classí-ficado na Taça Guanabara.

Talvez, se eu tivesse idolá para a frente, fizesse outrogol.

O próprio Fidélis, porém, con-fessou:

No gol que eu fiz. para.ser franco, dei sorte. Na verda-de cu queria era centrar aque-la bola, mas ela acabou en-trando.

Mário Tito soube que í.dí-lis. substituindo-o na zaga cen-trai. jocou muito bem. Por !' .0,recuperando o bom humor, íeüum apelo. &;

— Bem. mas vê ae voltapara o teu lugar, senão eu per-co o meu.

ALEGRIA POR JOGAR

César e Rodrigues, andandosempre tantas pelo saguão doAeroporto co Galeão, eram.antes do embarque da tarde dfontem. o. mais contentes por-que íaziam a sua primeira via-gem acompanhando o quadrotitular. Os dois juvenis con-versaram com ç; técnico Vai-ter Mlraglia, que é o seu trei-nador. e receberam recomen-daçôes para n.o perderem acalma. A presença do _v«lterMlraglia no embarque do Fia-menso deu multa tranquUida-dc a César e Rodrigues-

O ponta-esquerca Rodrigues.que IA íoi preterido multaivizas na escalaçfio do timr.esteta tcV.i porque, segundorfirmou parece teí checado a

¦«_"_.'-«-' Et!tretanto.'-êl- amdatVca dúvida ..asu» rcslaç-sòe PQr íko dítse, c:n dsteom,t.tSo momente-, a f".:ar:

_ Vo.i la p-t-"-_Ai se cu jo-: -_..? ceva

"t;r malta g,nt* ca-

r..ic-.-!a no. estíõ-o da Foh.tNova

E Rodrigues confessou quevai aproveitar a viagem par*também matar as saudades,pois è baiano de Vila doConde ,

O técnico Nilton Cançgal

informou que vai escalar Ro-drirus. d,es!le o começo co1ôgo. P-rqur o considera rea,-mente um bom Jogadcr Sôainda nâo o promoveu para aequipe principal devido aocampeonato de Meniv noqual o Flamengo e o lider iso-lado Quanto a César, segun-do Nilton Canegal, sua en-trada só se dari no segunãotempo, pois n&o quer fazer, de^r muitas modUlcaçoes noataque.A DELBOAÇAO

A delegação rubro-negra. tòlpara Salvador, ontem, chefia-ll pelo Diretor de Futebol.Sr Agustln Valido, que estáinvicta nos amistosos da Fia-mrnga Foram ainda o técni-ca Nilton Canegal. o prepara-.d->- fMco Eitel Scixa... o fun-cenário Bebeto. o _t_assa,isw-iLu^ Lur. o roupeiro An'-c;t0;e os^seçubúas j-apacres: Mjt--ca Aur-Ha. Murfa. Jaime. Di-.tâa. Paulo Fn:ríque. Jf.*Va'5* •p-f = u Amauri. Paulo C.-co.Bilvi' Ro-rlsuci. Valdomiro.Pecrinho. Cc..-!t. Válter. Eva-;rista e Paulo Lumumb.i. -,

O Flamengo volta ao Rio..manhã ceda. para treinar em;conjunto e se concentrar nalquin ta-telra.

No vestiário, enquanto eraatendido pelo médico e o mas-sagis.a. que lhe aplicavam gelosóbre a nuca. Mário Tito tevea seu lado um tio de sua mu-lher, amigo que não mais odeixou ate a chegada em casa.

NSo me lembro de ter ditonada, mas o tio de Glória mecontou que cu só pedia parnvoltar ao campo, como se nadahouvesse acontecido.

O tio confirmou:Ele ficava repçündo "an-

dem, andem, que o jogo estácorrendo".

Mário Tito diz que. de todasns coisas que o aborreceram r.odomingo, um incidente com Al-tair foi o que o deixou maistriste.

—Já estava machucado, jo-gando lá na frente, quando cue o Edson começamos a discutirpor uma coisa à-toa. Então, eula voltando para o centro docampo, e o Altair me deu umacabeçada traiçoeira.

Além de D. Olórla. que não

Fadei tentahoje Nei porempréstimo

S&o raulo (Sucursal) — OPresidente do Flamengo, Sr.Fadei Fadei, que está em SãoPaulo desde ontem, marcou pa-ra hoje um encontro com o Sr.Wadih Hclu. Presidente do Co-rintians, para receber os Crt30 milhões referente a ocr. dodinheiro da venda do goleiroMarcial e tentar o ataoantaNei por empréstimo até o fimdo nno.

O Sr. Fadei Fadei esteve on-tem à tarde na Federação Pau-lista e, mesmo não tendo ticocontacto com o Sr. Helu, ja,joube, extra-oficialment., qu*o Presidente do Corintians naodeseja ceder Nei nem por em-préstimo. •

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Giram os personagens, e de pequeno gênio da nouvellevague francesa um Jovem diretor de sobrenome russo salançou para o sucesso graças h sua arte de conquistar, amare logo após deixar belas mulheres — chamadas, até agora,Brigitte Bardot, Anette Stroyberg e Catherine Deneuve.

Mas a ronda, com Roger Vadim, não pára: e ao refll-mar La Ronde, que o diretor Max Ophuls Já tinha adapta-do da novela do escritor austríaco Arthur Schnitzler, Ro-

ger Vadim Phlemiakov encontrou Jane Fonda, primeira nor-te-americana em seu caminho, e seu terceiro casamentoem pouco menos de dez anos (de Catherine, só teve ofi-cialmente um filho).

O inquieto Vadim, perdido entre a necessidade de criarnovos mitos cinematográficos e a busca do equilíbrio do-mestiço, só conseguiu manter a força de pequeno gênio nafase Brigitte Bardot (... E Deus Criou a Mulher). Com Anet-t/e Stroyberg, sua arte tornou-se glaclal (As Ligações Peri-

posas), para desaparecer na mediocridade após o encontrocom Catherine Deneuve (O Vício e o Virtude).

Mas o cinema", para Vadim, é a mulher ~ ou a mulheré o cinema. Surge, agora, Jane Fonda, com uma nova tra-dição dramática (seu pai, Henry, um dos monumentos deHollywood) e o diferente espirito prático da mulher norte-americana típica. A.ronda tem uma pausa, há o casamen-to, mas sóbre Vadim não se pode garantir nada: éle segueo movimento, rumo ao dinheiro ou à felicidade, não lm-porta.

Com Jan*

JORNAL CO BRASILRio de Janeiro, tórça-feira,

17 de agosto de 1965

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ISTO É VERDADE...Constituíndo-se no maior parque ajardinado do mundo, os novos jardins doAterro Glória-Flamengo. projetados pelo famoso paisagista Burla Marx, comuma área do 1,2 milhões de metros quadrados, conquistados à Baia deGuanabara, sâo também a maior atração urbanística do Rio de Janeiro emseu IV Centenário,

ISTO TAMBÉMÉ VERDADEAssinalando verdadeiros recor.des de vendas em todo o pais,CONTINENTAL continua sendoo cigarro da maioria dos .uman-tes brasileiros, numa indiscutívelprova de sua superior qualidade.

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Com Catherine.

SEU CONDDJSQUEjervrço.

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2._~ Jornrt rto Brasil, Tèrça-Fciva. 17-8-B». Cart. B

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DE GLÁUCIO SÉRGIO AUGUSTO

a fatidica sexta-feira, dia 13, proporcionou-nosuma expeSI què nos deixara, por muito tempo-umuma exp-iitii-ii ( Estávamos, por volta das 23 ho-gosto «W^Sl^TÇ^ ãà Noite, da TVras, assistindo ao _prog ama convida-

j31obo, com Gilàuco Gi J»d(J a sUft simpatia

iS'bSl/f/eulsSôSo inimitável, e a sua enormeIKdade aué tanto impressionava mesmo aqueles que .nãfo conheciam senão superficialmente (como era o

ã_s"__s_-íü. ss s-sss ^^tatávamos ouvindo, soubemos que ao girai o botão donoíso receptor haviamo-nos despedido para sempredC GHá\ügoGd-absurdo nesta maneira pela qual rece-bemos anoticia da morte de Gláucio: a gente fica ven-SSS um homem, depois apaga essa imagemvíSA ncender i imagem de outro homem, só para ou-

v^és-e seguido homem dizer que o primeiro tinhaNcabado d.morrer... Mas a própria morte do Jovem--Soie escritor é infinitamente mais absurda e revol-

tante Acompanhamos, há alguns anos, a carreira de¦'Gláucio uma carreira esforçada, dedicada, mas que

•.Sermanecia na sombra, num discreto segundo plano^' SS todas as portas parecem se abrir ao mesmo

"temp?: sua comédia Toda Domela Tem um Pai Que.è¦ uma Fera obtém estrondoso sucesso de critica e pubh-

co c faz dele, da noite para o dia, um dos mais promls-sores nomes da jovem dramaturgia brasileira; comoator, êle consegue criar um estilo próprio, extremamen-te divertido, que transcende as suas limitações técnicas;o seu programa na TV é visto e elogiado por todos, emgrande parte graças à forte personalidade de Gláucio;c finalmente, a sua Rosa é. comprada por um grupo ita-liano, para ser filmada por um diretor de primeiríssima ¦categoria, com uma das mais famosas estrelas do cinemamundial no papel principal; Juntamente nessa hora, semque lhe tivesse sido dado tempo para viver a alegria detodos esses sucessos, Gláucio Gil desaparece, aos 33anos de idade. Quando o destino coloca diante de umhomem tantas e tão brilhantes promessas, e de repen-te se recuse a cumpri-las, é difícil conter umft sensaçãode humilhação e revolta.'

Com Gláucio Gil, o teatro brasileiro perde um dosseus rarisslmos comedlógraíos urbanos. Ainda recente-mente, ao comentarmos uma comédia de bulevarde uma famosa dupla francesa, tivemos a oportunida-de de .ressaltar a qualidade de Toda Don zela, perfeita-mente comparável ao que de melhor se faz, nesse dlíl-cil gênero, em outros paises. Sabato Magaldi, no seuprefácio a essa peça (recentemente editada em livropela Editora Braslllense) dizia, com inteira raz&o:

"Gláucio Gil parece egresso de um curso de pZayturf-ting, no qual lhe tivessem sido revelados os vários se-gredos para suscitar curiosidade do espectador e para

"* MÚSICA?RÈNZO M ASSAR AM

ARTESHARRY LAUS

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tecer múltiplas comblnaçOcs . episódios. Nesse senti-do sua comédia alcança mestrla elaborada com matu-rldade maior que a de qualquer Jovem dramaturgo bra-sileiro. Ela nada fica a dever às peças do gênero, pro-duzldas regularmente pelos conhecidos fabricantes deèxlto, nas capitais do teatro. Se uma das deficiênciasdos nossos autores é a falta de domínio técnico, Gláu-cio Gil está iniciando sua carreira com uma louvávelcapacidade para lidar com a Intriga e o diálogo. Comoessas virtudes reclamam Inteligência, argúcia e espiritode observação, basta a Gláucio GU tornar-se mais am-bicioso, para um dia realizar a obra de fôlego a que seutalento está obrigado".

. Essas palavras de Sabato Magaldi adquirem umsentido particularmente cruel no momento em que sa-bemos que Gláucio Gill náo teve nem ao menos tempode se tornar mais ambicioso, para nos presentear coma obra de fôlego que o seu talento nos prometia. E to-dos aqueles que admiram, por exemplo, a obra de Sil-veira Sampaio, não podem deixar de lamentar que o uni-' co autor que parecia poder se constituir no seu herdeiroespiritual desapareça do nosso cenário teatral algunsmeses apenas depois do falecimento do inventor doherói grotesco.

A Hélio Bloch e Leo Jusl, companheiros de GláucioGil, que teráo de continuar sem êle a tarefa de mantervivo o Teatro Santa Rosa, tôda a solidariedade destacoluna.

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*0 QUARTETOCLAREMONT (I)

Â Continuando um hábito bastantea-radàvel James H. McGilliray --

fd _o cultural da Embaixada dos Es-tidos Unidos - anunciou aos ent co,a vinaa uo mu uu Ui"'" ,.Quartel, enviando-lhes um discc>gia-vado por aquele conjunto. O Claie-mont realizou sexta-feira seu primei-roconcerto no Municipal sob os au.-pícios do Programa Cultural do De-gaitaménto de Estado do. ^stadosUnidos e do Conselho Nacionai de Cg-tura- mas antes disso, então, me \nsi-£a\om êste LP. toando uma obra

de "Billy -im Lavton cuja fala (modei-

Z. áspera, agressiva, continuando oseternos contrapontos aos quuu«.».,-trumentos. da maneira bastante vi\a einteressante) é reproduzida, ,c o mdemência e calor nâo disjuntos dodevido eauilibrio. pelos componentesdo quarteto; Marc Gottlie. Vladim.rWeisman, Scott Nickrenz e Irvmg

"veemência, calor e equilíbrio per-

feitio entre as vozes, constituíram ascaracterísticas principais lambem dasexecuções ao vivo. As vozes cantamseguras e musicais, formando urn con-mnto homogêneo e sem falhas. O pri-nieiro violino, nor uma vez, nao tempredomínios nem deméritos diante do.,seus colegas: os quatro jovens tocam,iüvenilmente amadurecidos, com exu-herãncia romântica e irresistível sempor isso alterar o espírito e a matériadas obras diíerentissimas apresenta-das Desta tarefa de pura arte parti-caparam os artistas convidados Rooert'Listokin (clarmetista de timbre doce,lindo e expressivo) e Seymour Berns-tein (pianista que, no Quinteto deSchumann. soube alcançar períerta-çáente a difícil fusão entre o piano eas cordas).

Êste Quinteto OP- 44 contitumpossivelmente o ponto mais alto damanifestação e ofereceu aos interpre-les todas as oportunidades para evi-denciar suas preciosas qualidades. Amarcha do segundo movimento sooudolorosamente soturna e vibrante; oScherzo foi irrompente e, também naiuga, de uma clareza modelar. Antesde Chumann — cujo estilo deve sertão próximo da sensibilidade dêste

grupo — havia o Quarteto OP. -5 deBeethoven e o Quinteto Para Cordas cClarinete em lá maior, de Mozart. Co-mo se conciliariam a generosidade doConjunto com a severidade de Beetho-

_ en e a transparência- de Mozart? Ape-sar de toda a lógica, isto se deu nainaís vitoriosa das maneiras! O con-certo do Claremont String Quartetapresentava também uma novidade,merecendo por isso um elogio todo

particular e muito sincero. A SuitePara Quarteto de Cordas, em oito epi-

Pódios, é obra de um compositor do. -ipual nos era desconhecido até o no-

-¦me, Alan Hovhaness; conforme as no-las'do programa, trata-se de um nor-te-americano de pai armênio e mãeescocesa, que um belo dia — libertan-do-se dos estéreis academicismos de*"ó'vô Sibelius — dedicou-se à lingua-gem musical oriental, que é freqüente-.mente lembrada nesta obra. E como'também

em música vale o nihil sub"'.sòié novi, a melodia do violencelo, lo-go no primeiro trecho, poderia seratribuída a Bloch ou a Pizzeti. A obra

rpeca por certa monotonia na constru-.ção, devida aos andamentos lentos eao uso sistemático e monocórdio docanto acompanhado por pizzicati, dos

'cânones e dos insistentes... e como-.dos pedais; com isso, o compositor re-;nuncia a uma das mais imperiosas

exigências quartetisticas, a máxima•Variedade da linguagem e dos meios.'Em compensação, a obra resulta mui-4o bem escrita e não falta de uma suapoesia sincera e saudosa.

O MISTÉRIO

QUISSAK

Os círculos artísticos ficarammeio assombrados com a noticia deque um artista desconhecido, do inte-rior paulista, havia sido aprovado pa-ra a VIII Bienal de São Paulo.com to-dos os trabalhos que enviou, tanto depintura, como de escultura e desenho.Chama-se êle Ernesto Sérgio SilvaQuissak Júnior, ou simplesmente Quis-sa_ Jr., nome èste que nada tem deestrangeiro mas derivou de um apeli-do dado a seu avó.

O fato despertou muito interesse,como é natural, uma vez que o artistainaugurou um procedimento na Bie-nal: até aqui ninguém havia conse-"uido esta vuoria. i_ sua ciu-u- m.--empolgada com o acontecimento. He-solveu homenageá-lo com banquetes,coquetéis e conferências e para Gua-i-atinguetá rumaram artistas e críticosdo Rio è de São Paulo para "debatero caso Quissak Jr.", no dizer de JoséGeraldo Vieira, conterrâneo do feli-zardo e critico mais votado para o ju-ri da Bienal dêste ano. ,

Antes que a ofensiva das solem-dades fôsse desencadeada, fomos pro-curar o artista em sua residência pa-ra ver de perto o fenômeno. Encon-tramos um rapaz de 29 anos que a-lou sem parar durante quase duas ho-ras com voz empostada de ator tea-traí Somente mais tarde iríamos com-oreender que fomos uma espécie decobaia para seu discurso do dia se-guinte.

As paredes da casa estavam cheiasde seus' trabalhos de fases antigas e,

quando pedimos para ver algo no gè-nero do que enviou para a Bienal, dis-se que distraíra tudo o que não julga-ra bom. E alguma foto? - pergunta-mos. Também não havia. Em face dasnegativas, voltamos ao Rio apenas comsuas explicações (longas) e estas pa-lavras de José Geraldo Vieira:

••Ao invés de pintar com caselna,laça encàustica. pigmentos. óleo,aquarela, pastel. Quí-sak Jr. organizaa sua pintura com a treva da fuligemc do piche; e ao invés de tela usa

aniagens e feltro» em unidades de va-

rios metros quadrados. Ao invés de de-

senhar com nanquim e sucedâneos, faz

colagens, montagens, caligramas, re-

levo. Ao invés de talhar a pedra, o

mármore, faz esculturas com toras e

vigas condicionadas em tais alizares e

frontões, em tais bossagens e enqua-dramentos que parecem entradas de

minas ou de templos hipostilos, por-tais de dédalos e de labirintos onde re-

sidem oráculos e ciclopes".Mesmo descontando-se o conteú-

do literário do trecho acima, ainda fi-

ca pouco para a compreensão da obra

de Quissak. Êle explicara que uma das

esculturas íôra feita com o antigo ca-

valete de pintura de seu pai, também

uintor que outros trabalhos haviam

Sd í compostos com janelas e outros

objetos que haviam servido sua mfan-

,-ia Pensamos imediatamente tra-

tar-se de um artista Pr0"síia"°'"°sentido da procura do tempo perdido.Mas as palavras, por mais claras e

abundantes que sejam, nunca podemsubstituir o impacto visual — diretoe definitivo.

Apelamos então para a equipe fo-togràfica da Sucursal do JB em SãoPaulo e hoje podemos apresentar, em

primeira mão, alguns dos trabalhosque o público vai ver por ocasião dofuncionamento da Bienal. A uma pri-meira vista, parece ter mais interesseo desenho; parece também que asfronteiras entre pintura e esculturasão muito vagas. Seja como fór, é umapesquisa de vanguarda, válida no con-texto atual da arte. Ê a Opinião 65de Quissak Jr.

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O MENORESPETÁCULODA TERRA

Contando ninguém acredita. Mas a verdade é que,enquanto cem pessoas se preparavam para assistir o.Cidadão Kane, 19 mll outras lotavam o Maracanãzi-nho, não porque Orson Welles fôsse aparecer por láa fim de ser aclamado publicamente, e sim por cau-sa de um show cujo climax seria a apresentação í\ovivo de todo o elenco da novela O Direito dc Nascer.-As seis horas em ponto, a longa jornada teve inicio,;entrando pela noite como a de 0'Neil e trazendo par_os 19 mil espectadores (mais alguns milhares dc te-,lespectadores) um espetáculo que ficará na históriad„ TV como a maior demonstração popular de rldi-culo e estupidez- Por motivos óbvios, não houve jan-tar domingo à noite. No estádio construído para jogosde basquete, o amor era comparado a uma partidade futebol: Albertlnho Llmonta beija Isabel Cristina,e a massa delira: "Mais um, mais um!" O povo ado-ra essas exibições de afeto e se excita com o sofri-mento alheio: quando Mamãe Dolores chorou e Isa-bel Cristina quase desfaleceu de emoção, 19 mil vozesie levantaram numa ululante e veemente torcida. Erao gol do sentlmentallsmo. Em casa, os olhos da ía-milia permaneciam pregados numa tela pequena de-mais para abrigar tanta alienação. Mareei Proustdisse que, para tornar a realidade mais suportável, nósprecisamos entreter dentro de nós certas loucuras.Domingo, o carioca teve cerca de 5 horas de entreternlmento.

Recreativo e filantrópico, o espetáculo organiza-do pela TV Rio merecia a análise de um sociólogocomo Vance Packard ou Edgar Morin e nao o teste-munho de um colunista de televisão. Há um mes atras,Fausto Wolff examinou com agudeza de espirito o le-nômeno de O Direito de Nascer e eu lamento que ago-ra livre das obrigações de telecrítico, èle tenha perdi-do o auge dêsse fenômeno. Lamento qce ele nao te-nha ouvido José Parisl (D. Jorge Luis Belmonte etambém diretor da novela) transmitir a sua mensa-aem de ternura" e explicar, com pose de analista pro-íundo. que o personagem de Albertlnho Llmonta erao fruto de um trabalho esmerado, dai a sua ingenui-dade "a mesma ingenuidade desse maravilhoso povobrasileiro". Desta forma, Parisi tentou justificar a in-dígência mental de um médico que levou meses paradescobrir a sua origem, o que me leva a crer que Li-monta ainda acredita na história da cegonha.

A palavra ternura íoi o denominador comum dasmensagens transmitidas por cada um dos intérpretesda novela. O Dr. Ferrara, seguindo uma velha tram-

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çao medica, aooraou o jui_j«-_*y -"•> —"- -—*profissão, mas não citou Hipocrates nem fez digrçs- ,soes sobre as pílulas anticoncepcionais. A parte ado-lescente da clientela também mereceu a atenção do.,produtores: Osvaldo, aliás Luis Gustavo, isto e: o ir-mão de Albertlnho por parte de pai. íoi ao palco paradissertar sobre o "calor humano" e beijar uma saro-ta e-colhida em sorteio, para a inveja dos outros 18 999espectadores.

Os brutos também amam, já dizia Alan Ladd, e ovllào Rolando Boldln ama Noel Rosa. Anunciado comoum admirador do samba carioca-(por certo o maiortitulo de sua carreira artística., Rolando enfrento-as câmaras soltando piadas a fim de despertar a sim-patia do público. A TV Rio perdeu ai a chance detornar ma-, inesquecível o espetáculo, deixando desortear outra moça da platéia para ser estrangulada«o vivo pelo vilão cia história. Não pensem que naohavia um cérebro atrás disso tudo. E eu tenho cer-teza que foi esse cérebro que colocou uma meninachamada Martinha (Dorinha quando pequena) depoisdo vilão na ordem dc entrada em cena. A inocênciade Martinha não previa o decote de Vimnha de Mo-rais (Dorinha quando grande) que usou o microfonepara dar um boa noite suficientemente discreto paiaaue ninguém tivesse idéias marotas a seu respeito.Enquanto isso, o meneur du jeu Murilo Nen fazia o«eu recreio particular, dividindo o auditório em duasalas: direita e esquerda. Com sua fecunda experiên-cia de animador de auditório, éle descobriu que a aladireita era a mais entusiasmada, constatação poucoamável para com Felix Cáignet, cubano de nascimen-to e castrista de coração.

A televi-ão brasileira resolveu industrializarplágio João Roberto Kelly copiou as primeiras notas 1.T1H Therr Was You e compôs o tema principal do

programa Time Square, e assim virou gênio. O> direitode nascer é livre mas o de plagiar merecia a vig lan-

cia da SBACEM. O tema musical da abominável no-vela - a principio intitulada Amor. Div.no Amor e

malmente rebatizada de Mamãe Dolores ££og«gmo que o italiano Nino Rota fêz para o f'™ ° So1

por Testem.Mha (Plein Solei», A música foi editadaem disco, chegou ar, paradas de sucesso e os respon-Seis pelo calvário de aotor Maria Helena mantive-ram um sigilo hipócrita até mesmo durante a apoteo-se de domingo, quando um tal de Leo *°™™

J«aclamado como o verdadeiro autor da canção. Bem,

S£ cie tanta discussão em tòrno de bastardia. tudoé possível.

A avó de Albertlnho. D. Conceição, aliás MariaLuisa Castelli, veio de preto e ajudou a enlutar aind.imàlí o espetáculo. Sua presença foi um preâmbulopouco sutil para a entrada triunfal de Isaura Bruno.Tpopular Mamãe Dolores, que terá nova oportunida-de de expandir os seus instintos maternals na prox -

ma novela de Calgnet. Mamãe Doloresêrteu^lgu.-mas lágrimas e sorteou o xale que t a n t a s vezes lhe

«dvlu de providencial lenço. Em -^ =de «mvenirs, era de se esperar que D. Rafael viess.

sortlr alguns frascos de Ccramina. Rafael veio mar,

preferiu gemer em pé e reprlsar a sua embolia publl-camente8sob uma aclamação so,an££eagjada aCaubi Peixoto. "Vox Populi. vox Dei D

^^1maior!" Por falar em embolia. Isabel Cristina quaseabandona o picadeiro antes do seu numero, provo-SSo uma implacável euforia na assistência - 1 mn

pessoas se vingavam da longa emoção a que estiv.-ram sujeitadas durante meses a fio.

Primeiro o pai (Alfredo Martins) depois o filho(Albertlnho Limonta). Era o delírio coletivo o pon-to máximo do espetáculo, a suprema alue nação. Comum terno jaquetão de 100 botões (segundo o IBOPI.)

e"om aquele olhar de mormaço que nao disfarça uma

hefaetttde satisfeita. Albertlnho Limonta, doutor ho-

noris-causa em cabotinismo, fechou o tempo com umbeijo cinematográfico c revelou que "a consagraçãode um ator depende do Rio". Seu discursog°*W°brilho esperado. E eu que esperava Que c fosse^«-tar J G- d» Araújo Jorge ou Olavo Bilac. Pa a a

minha felicidade, consegui acertar um PWfJfP;Sor Maria Helena baixou com o seu tradicional ha-

Wo defreira e abençoou a platéia. Nem o ve^rgrao(circo e pão para todos, a TV Rio respeitou. E todo,confraternizaram comendo bolo. Bernum & Bailey naoteriam feito melhor.

NOTÍCIA CORRE NASMÃOS DE UM MENINO LÉA MARIAATENEIA FEIJ0

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.Tornai ío Brasil, Têrça-Felrn. 17-ft-flS. Oüjl. B - 3

JOSÉ CARLOS |OLÍFJEÍR^ I

AS MÃOS

Dini Silrtira de Queirós autografa exemplar de Os Invasores poni o Secretária Cravo Peixoto

— Sinhô?Ê a primeira coisa que o freguês es-

iiutá ao se aproximar da banca de jornalonde um ponto de interrogação nos olhosvivos de unia carinha sardenta aguarda oseu pedido. A banca é de Tolito. um dosmais antigos jornaleiros da Av. Hio Bran-co. mas a voz de criança é do menor jor-naleiro da Cidade que. com oito anos dcidade trabalha que nem "gente grande"para, quando crescer, "poder botar bancacom uma banca bonita, mas bonita mes-mo, a mais bonita da Cidade".

Antônio José dos Santos é o nome domais jovem jornaleiro do Hio, mas háquem o conheça como Rita Pavone, ape-lido que lhe desagrada: "quando as crian-ças me chamam de Rita Favone eu achoruim, quando são os mais velhos, achograça só por causa do respeito".

Vendendo revistas e jornais de verda-de. Antônio lida com a caixa de dinheiroe só se enganou no troco uma vez, expii-cando que "é porque eu tava iniciando cnão sabia da malandragem de algunsAdultos, o freguês me pediu a Manchetee me deu mü cruzeiros para pagar. En-quanto eu virei para pegar o troco, êlelevou também O Cruzeiro sem eu ver.Nfio foi erro de cálculo não, foi erro dc

pai é o vigia t> onde sua mãe cuida desua irmãzinha caçula de sete meses deidade. Tendo sido encontrado por Tolitojuntamente com seu irmão mais velhoajudando na limpeza de uma padaria, foiconvidado por êle para trabalhar em suabanca.

Do dinheiro que recebe. Autôaio en-trega "todlnho" à sua mãe. "mas todasas manhãs, ela me dá algum para eu com-prar bala, laranja, cocadinha...". porqueo almoço, vem sempre num embrulho ca-prichado que Tolito leva para êle. comoos cadernos, lápis ou revistas em qtudri-nhos que ganha para se distrair durnmea noite. .

Trabalhando que nem "gente grande",Antônio também é criança de verdade,brincando como menino, de bola, carrinhoc patinete. Só náo solta pipa porque"pode agarrar no fio e se o fio arreben-tar só é pior para mim**. Como aindanão está matriculado em escola, estudaem casa mesmo, sabendo por isso ler eescrever, considerado sobretudo "bamba

nas contas" — "ninguém me bota paratrás, não".

Da vida. gosta de tudo, principalmen--te de sorvete, galinha, chuchu e batatí-

QUEM VAI COMPRAR O NOSSO PIO ,

O grupo de compradores canadenses em Sâo Paulo,especialmente convidado pela VARIG c Alcântara Machadopara a FENIT vem interessado em algodão e veludo cote!'}particularmente, além de querer comprar roupa de ca-ma. Os compradores do Canadá em principio deverão en-comendar uma quantidade de tecidos por volta do milhãods metros de fazenda brasileira. O grupo ficou impressiona-do com a qualidade do algodão nacional e com o coloridodas estampas obtidas. Seda pura e rayon também lhasinteressam, apesar de comprarem estes tecidos cio Japão, apreços convidativos. Com os industriais vieram uma jor-nalista da Canadinn PreAS, de Otava. Brinda Large — elaíará reportagens da vida-nacional no Rio e em Brasília —e um cinegrafi.sta de TV, que está filmando a feira e aCidade em geral pnra uma emissão especial da televisãodo Canadá

PICADINHO PAULISTA• No Gigcto — a Fioraníina paulista — estavam, numa

dessas noites, Helene e Ermcllndo Matarazzo e Isar MotaAraújo, Íris Brtizzi também.

No Djalma — o Kilt de S. Paulo — só dc dança a bus-teiia c o sirtaki (também por aqui a grande coqueluche dnjuventude). Paulo, o proprietário, que é um francês daAfrica, couta com um dos melhores maitres cia Cidade: La-cerda. por muitos anos maitre do Harmonia. E chegou atéa contratar um professor para ensinar a daiiça do Zorba

nistração."Antônio é do Rio Grande do Norte,

nascido em Natal, residindo atualmentena Rua do Rosário, num prédio onde seu

mias mias. so "»o »"=>•« huk u "»•"«"•**»de Rita Pavone. e dòs fregueses que' ficammexendo nas revistas, obrigando-o a fala*prosso.

MURIEL PREGA MORALSONHANDO COM CLEÓPATRAt,EONA SCHLVGKR

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Enquanto sonha um dia interpretar opapel de Cieópatra — da onera ainda nãoacabada de Samuel Barber — nos palcosde Londres e Nova Iorque, a mezzo-so-prano negra Muriel Smith, cuja voz setornou conhecida no mundo como aquelacia Carmen Jones, está no Brasil, dedica-da ao trabalho pelo Rearmamento Moral.

Muriel Smlth flfcegou em janeiro, a pe-dido do recém-fallclcio chefe do movimen-to, Peter Howard. Passou quatro mesesviajando pelo Norte e pelo Nordeste, de-pois firmou residência em São Paulo. Lá,organiza a Juventude para o Rearmamen-to Moral, preparando-a para a próximareunião internacional na sede da organi-zação. em Michigan. O congresso será emsetembro e nele participarão mais de10 000 jovens, inclusive 50 da América La-tina. E o propósito da reunião será de-bater os objetivos do movimento e suaimplementação. Estes objetivos, segundoMuriel, são baseados nos ensinamentos deJesus — os da honestidade, da" pureza, dacompreensão e do amor entre todos osseres humanos.

— É preciso compreender que o mun-do é bastante grande para que todos pos-sam compartilhá-lo e que a idéia, qual-quer idéia que possa deixar alguém deíora é simplesmente demasiado limi-tada para o nosso tempo de tantos avan-ços científicos e sociais.

A filosofia do rearmamento encontra oapoio total de Muriel. Sua grande preo-ciipação é encontrar um meio de trans-miti-la na sua arte — "abrindo os cora-ções daqueles que me ouvem para a nc-Cessidade de elevar os nossos padrões mo-rais," afirmou cia.

— A arte de hoje reflete muito a fal-ta de definição daquilo que é certo e er-rado O homem parece ter deliberada-mente perdido os valores reais — e o re-sultado è que sua produção, tanto na pin-tura como na música, é desprovida deimagens concretas. São poucos realmen-íe os grandes nomes no mundo artísticode hoje — e esta dificuldade de se ex-pêssar pode se resumir na falta de algo,aigo indefinível. que os impelisse no seutrabalho. Somente aqueles que consegui-rem se descobrir e se conhecer conseguemsair da mediocridade.

— Durante sua estada no Brasil —que poderá durar até 1066. quando seuvisto expira — Muriel deu trés concertosem São Paulo. Cantou tpiritual* e blues,apresentou-se com a orquestra sinfônica,regida por Camargo Guarnleri, interpretou

a Caníata de Bach com a orquestra decâmara de São Paulo.

Quanto à música brasileira, revelouimensa curiosidade sôbre a nossa músicabarroca, que apenas agora está despontan-do no eenário musical internacional.

— Pouca gente se dá conta que a mú-sica e a pintura barrocas, contrário á Ar-quítetura, são o que de mais fino e ricose produziu em todos os tempos — e tc-nho certeza de que a música barroca brasi-leira será em breve o que de mais impor-tante aconteceu na música no nosso sé-culo.

Com a bossa nov.i — que também jacantou — Muriel se mostra menos encan-tada. Náo é do seu gênero. Entretanto,falando de música clássica — Vivaldi, Mo-zart. Debussy e principalmente Purcell —seus grandes olhos se iluminam e o rostose abre num sorriso contagioso.

Seu entusiasmo também é grandequando fala de sua quase carreira de atrla(fêz vários filmes, o último — A Voz doFuracão — lançado há pouco em SãoPaulo) de cinema e palco.

— Aos 14 anos, embora sabendo quetinha uma bela voz, queria me tornar en-íermeira. E a ambição era tão absurdaque o único lugar onde aceitaria estudaiaquela profissão seria no Roosevelt lios-pitai, em Nova Iorque, que não aceita es-tudantes de cõr.

Aos 16 anos, entretanto, meus planosmudaram. Conheci Elizabeth Schuman,Diretora do Departamento de Voz do Cur-tis Institute of Music, ganhei uma bolsa-de-estudos o dediquei-me ao canto.

Aos 19 anos velo a popularidade como filme Carmen Jones. no qual emprés-tou sua voz à atriz Dorothy Dandrldge.Depois foi morar em Londres, onde tra-balhou na BBC e teve duas temporadasno Convent Garden — que lhe valerama consagração. Enquanto em Londres, re-cebeu o convite de estrear como atriz noOld Vic.

A decisão foi difícil — abandonara música significava mudar totalmente devida. Foi Lawrence Olivier quem final-mente me ajudou na decisão. Êle foi ca-tegórlco de que eu devia continuar can-tando.

Err. lf>57 Muriel entrou para o rn-^vi-mento do Rearmamento Moral.

A música e o meu trabalho no mo-vlmento. agora representam a. respostapara a pergunta qúe tanta gente i"az —aquela sôbre "O que estou fazendo aqmneste mundo?" — .concluiu ela rindo.

agora com o pè engessado de tanto dançar o sirtaki, comcerteza... Freqüentadores do Djaima: meninas e rapaze?com jeito londrino, lide e Jean Luit Lacerda Soares, Ot iJordan Filho è Vera Lúcia Mala,

Ainda não foi lançado, mas será a grande moda emmatéria de decoração, o papel de parede plastificado, daPlastlíon. As estampaa sáo de bom gosto e b.<wta apenasuma rápida lavagem com sabão para Hmpã-los.

XH Cavalcanti esteve em São Paulo, na semana passa-da, para a sua exposição, Vendeu todoi os quadros, cadaum custando uma média de quatro a cinco milhões. Antesrie voltar ao Rio, Di féa compras na Rastro. Estava em bus-ca de bules de ágata, bem ingênuos. Uma das maiores com-pradoras do pintor é Maxiariiiha Frias, cuja pinacoteca vemie firmando como dai mais importantes de São Pauiò.

Vimos a coleção de verão da Tomaso. Trata-se de uma. •das mnís requintadas confecções paulistas, de categoriarealmente ir.ternacíonai. Uma parte dos modelos é oa-tida dos tolles comprados em Paris por Regina Tomaso, haBoutlque Ren!. onde Brigitte Bardot se veste. Esta coleçú->costuma ser vendida para várias buutiques cariocas.

Helena Silveira, que já foi premiada pela AcademiaBra.slleíra tle Letras com o seu volume Mulheres, freqiien-temente, está para lançar nôvo livro. Titulo: Na Selva deSão Paulo. É a história do café-soclety paulistano e dadoice vita da Cidade.

Em matéria de cinema, como sempre o panorama pau-lista oferece maiores possibilidades aos cinéfilos. Por exem-pio: está atualmente em cartaz um filme romeno que dift-cilmer.te o Rio exibirá. È Roubaram a Bomba A tômic a.fume sem diálogos, que vem fazendo sucesso, ínantendo-soem carta2 já há várias semanas. Gênero: uma sátira.

Ontem, no Le Club, houve desfile de Schubert comjantar black-fie em beneficio do Lar-Escola S. Francisco.Toda a sociedade presente, uma festa bonita, altamentesofisticada,,.

Na área teatral: vimos Quem Tem Medo de VirgíniaWolf. Ê impressionante a interpretação cie Valmor Cha-ças, no flagelador de Marta (Caciida Becker). Nos EstadosUnidos, dois elencos se revezam no palco, tal a intensidadedramática da peça de Albee, esgotando física e mentalmen-te os atores. Aqui. só um elenco trabalha. No final doespetáculo, encontramos uma Caciida exausta, mal poden-do falar, ainda sob o efeito do terrível personagem que vi-vera momentos antes. E já preparando-se para a sessão dtnoite. Quem Tem Medo de Virgínia Wolf já está há doismeses no cartaz e irá para o Rio de Janeiro

A Grande Chantagem, de Clifford Odeta. terminou an-teontem, eom casa lotada. A beleza loura de Carim Rodri-gues (ex-manequim» foi o assunto dominante, referente aoespetáculo. Além, é claro, da alta qualidade da peça.

Eduardo r Ciceillo Matarazzo, com vistas a novas casa-mentos.

No almoço do domingo, no Harmonia (enquanto estásendo construída a sede nova, na sede provisória), decoradapor Etuffa, assessorado por Silvia Assunção: HelenlnhaAlves de Almeida, Vera Penteado, casal Rodolfo MesquitaSampaio. Cecília Lacerda, Telma de Vasconcelos (semprecomentando de sua atividade no Instituto Mauá). e sua fi-lha, Luclnha Morais Neto, Isabel de Castro, casais Fredericode Sousa Queirós, Armando Lara Nogueira, Frederico Do-ré e Luis Odivellas.

SÃO PAULOVAI À FENTT

São 1'aulo — O visitante-vedete da Feira de Tecidos,no primeiro dia de seu fun-cionamento, foi o Ministrodo Planejamento. O Sr. Ro-berto Campos veio a SãoPaulo acompanhado pelosSrs. Vitor da Silva e Edmardo Sousa e passou duas ho-ras percorrendo os corredo-res do pavilhão do Ibirapue-ra, a examinar detidamentea qualidade dòs tecidos apre-sentados. Os industriais pre-sentes à Feira procuravam-no para conversar sôbre Eco-nomia. Esta é a segunda vezque o Ministro Roberto Cam-pos vem ao Ibirapue.ra — aprimeira foi para ver a Fei-ra de Mecânica. Estavamcom o titular da Pasta doPlanejamento Rafael Nos-che.se < Presidente da Pe-deração das Indústrias tíeSão Paulo), Manuel da Cos-ta Santos íArnoi. João deMorais Guerra (Vlllares¦.

SCHUBERT. UM PERSONAGEMO costureiro italiano que funcionou dc Pigmalião com

Sofia Loren, nos primórdios da carreira de glória da atriz,desembarcou no domingo de manhã em Congonhas, vindode Roma, via VARIG, Já demonstrando a sua tradicionalextravagância: calças degabardlna bege (com fecho-éclairdo lado), camisa e chapèuzinho côr de abóbora. Schubert,até ontem, não exibiu nenhum dos anéis de sua célebre co-leção. Mas sei que trouxe as esmeraldas de sua coleção(uma das mais preciosas da Europa) e o anel de brilhan-tes com formato de cobra. No domingo à noite, durante oseu primeiro desfile no Ibirapuera, com tecidos brasileirosda América Fabril, usava um broche imenso, em forma deáguia e pulseira trabalhada, em ouro. Schubert é um perso-nagem, sem dúvida. Mas simples, simpático, de maneiras íi-nas, não posa de gênio nem é temperamental. A coleção de36 modelos, em geral é praticável, modesta, usável. Em suacompanhia vieram um manequim, Maria, e sua secretáriaparticular. Adriana, que desembarcou com um modelo desua etiqueta — redlngote bege, com dois bolsos na írente eoutros dois nas costas. Blusa preta por dentro. Os modelesdo italiano surpreenderam a todos, por serem acessíveise nada extravagantes, como alguns esperavam. Schubertnão deverá fazer desfile no Rio. Só passará alguns dias deférias, em Copacabana.

Sérgio Ugoüni iAlumínioCouraça).

O P r c í e i t o Faria Lima,acompanhado de D, Iolanda.encontrou-se com o Minis-tro durante um almoço rea-lizado em sua homenagem,marcado em comemoraçãoao término da Semana doEconomista, onde proferiuum discurso brilhante.

De in u 1 h e res alinhadas,presentes tt FENIT, duranteo fim de semana: Maria Ge*cllla e Maria Helena Aleân-tara Machado (Maria Hele-na. unia das mulheres maischiques de Sáo Paulo, comum Chanel prctlniio, eníel-tado de correntes). LuizitaSales Souto. Carla Confalo-nieri. Licia Almeida, Laura,Teresinha e Johnny Fillepo,Dalva Gasparlan, trés efícl-entes relações públicas, mu-lheres alinhadas também —Camillnha Cardoso (umadas mais populares figuraspaulistas, da Aleftntara Ma-chado), Lúcia Matarazzo (daVARIG em São Paulo, umamorena com tipo de mane-qulm) c a carioca HelenaBrito e Cunha (movimen-tando o stand da AméricaFabril,, recebendo personalí-dades, uma hostess elegan-te e de charme).

Uma das mulheres quemais chamava a atenção,enquanto circulava peloscorredores da Feira, era Ma-ricí Camargo Trussardl —Ela está mais magra, lindacomo sempre, acompanhadade suas Marias, todas vesti-das iguais, com chemisicrücôf-de-rosa. de flanela. Apopularidade de Maricl étanta que uma firma de sa-patos, batizou um tie seu-smodelos de Marlci. Um mo-dèlo de modas adotou o seunome, para efeito de passa-rela. E até uma associaçãode beneficência inaugurouuma sala nova com o nomecle Muriel Trussardl. Semdüvlda_que ela é uma dasmais conhecidas figuras d-isociedade daqui.

A movimentação da FENITdeste ano é Impressionante:doze desfiles são realizadreidiariamente. Só no primeirodia cinco mil pessoas foramao Ibirapuera. A FENIT é aFeira que mais interessa aopaulista, depois do Salão daCriança e do Salão do Auto-móvel.

Pela primeira vez c apre-sentado um desfile de modasmasculina no Pavilhão doIbirapuera. Roupas feitaspelo a 1 ía 1 a.t e Vilhena Jr.com a novidade do corteévasc para os paletós dosternos. Finalidade: emagre-cer a silhueta do homem cle-gante... A promoção é do La-nlficlo Inglês.

O grande ausente da Fei-ra, êste ano. é d costureiroD e n e r. Em compensação,dois costureiros cariocas fa-zem sucesso: José Ronaldo,autor de uma linha de tra-'jos para a Trussardl (pron-to para usar) e Nei Baroe eBarrocas (figurlnista daAmérica Fabril, o Benjamimda moda carioca, sem dúvi-da que um verdadeiro ta-lento surgindo no panoramada nossa indústria de mo-da).

VAZIAS

V

'~ Visitamos domingo o Mu-seu de Arte Moderna. Antes demais nada nos impressionou a

quantidade de pessoas que láse encontravam: pais e filhos,namorados, gente de todas asidades. Acrescente-se que aedeve pagar 600 cruzeiros parapercorrer as duas exposiçõesabertas. É o mesmo preço doscinemas. Isto significa que avisita periódica aos museus jáé um hábito social no Rio d«Janeiro.

Depois disso, vimos aque-las amostras de uma arte ex-tenuada. O fantástico bemcomportado: o chocante bemcomportado: a própria irreve-rência por demais bem com-portada. Há uma crise; alg.u-ma coisa agoniza. Mas, de pas-sagem. deparei com a Unida-de Tripartida, de Max Bill, epensei que talvez o cansaço queobservara me pertencia a mim,aos meus olhos, aos meus sen-tidos, e que. para as aaoies-centes que circulavam pelos sa-lões, talvez tudo fosse terrível-mente nôvo e provocador. Por-que, no meu tempo, eu conhe-cera uma inquietação idêntica.

Foi em Belo Horizonte e eaestava com 17 anos. Era a mi-ilha primeira viagem além daafronteiras da infância, e a mi-nha primeira e única experièn-cia de lider estudantil. Com asartes pláticas, travara conhe-cimento recente: uma exposi-ção de Vittorio Gobbis em VI-tória. (Gobbis é um artesãohonesto; nâo é pintor cle van-guarda). Então, em Belo Ho-rizonte, estavam expostas asobras premiadas na Bienal deSão Paulo. Fui ver. Vi tudocom aquele fervor quase reli-gioso com que os adolescentesse deixam iniciar. Mas, quan-do me encontrei diante daUnidade Tripartida. algumacoisa se quebrou dentro demim. Tudo aquilo em que omeu espirito se apoiava desa-bou no mesmo instante. Diga-mos assim: bruscamente fiqueisem critério. Perdi minhas pa-lavras, minhas ilusões. Alcan-cei a altura da minha ignorân-cia. E, pelo íato de ser um ra-pazola perigosamente sensível,chorei. Ali diante de mim es-tava a escultura metálica, semcomeço nem fim. Que não s»referia a nada, a ninguém:simplesmente uma presençaesmagadora, uma divindade,uma ameaça e um desafio. Na-quele instante os meus trau-mas como que se cristalizaram,e eu suspeitei de que não encon-traria na arte o consolo de queprecisava. Tudo era perigoso ecruel.

Passaram-se os anos, eaquele desmoronamento ini-ciai prosseguiu nas demais cir-cunstâncias da experiência. S6muito mais tarde, abrindo umlivro de Nietzsche, aprendi queandava no caminho certo. Querdizer: é preciso ir com as mãosvazias na direção de uma eo-Jheita duvidosa.

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4 — Jornal do Brasil Tftrça-Felra, 17-fl-RS, Cad.'B

FERNANDOSABINO

FIM DE

CARREIRA

Londres, Via VARIG

JACK, O Estripador, vol-tou à ser personagem famo-go. Seu èmulo, o assassinoque vem matando mulhe-res em Jjòndres e abando-nando o corpo despido dasvítimas em lugares ermos.parece querer seguir-lhe ospassos. No entanto, pormais misterioso que seja oDesmvdculor de nossos dias.não chega ainda a suplan-tar a figura sinistra que en-cheu Londres de pavor nofim do século passado.

Ainda agora acaba de serpublicado um livro, Outo-no do Terror, de Tom Cul-len, onde é feito o levan-lamento de suas façanhas.Por êle fico sabendo que aScotland Vard jamais che-«rou a descobrir o assassi-no. embora tivesse um mis-peito que se suicidou, ati-raudo-se no Tâmisa — c des-de então os «rimes cessa-ram. Tratava-se de uni ati-

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\ UgituO—ÍtV—an—mu)'-do Montague Jolm Druitt.Um de seus descendentes, òI>r. Robert Druitt. reconhece que a idéia de ser pa-rente do Estripador é defazer seus clientes se arre-piarem de medo:

— Alguns sfio de dar von-tade de matar — confessaêle.

0 Estripador deve seuapelido ao fato de cortar 6cadáver de suas vítimas comprecisão anatômica, para sedesfazer deles. Ao tempodos eximes, não pareceu es-tranho à polícia que seme-lhaute habilidade fosse atri-buída a um advogado: seupai era um famoso cirur-gião. o que lhe «le\e terinspirado a idéia e mesmoa perícia eom o bisluri. kkAcirurgia que eu pratico étun pouco menos ambicio-sa'*, afirma o Dr. Druitt dehoje.

Enquanto isso, o Desnu-dador continua solto, depoisde fazer 6 vítimas — su-plantado o recorde do Es-tripador, que foi de cinco.A Scotland Yard já pareciadesanimada de apanhado,pois tinha de mobilizarverdadeiro exército de poli-ciais na esperança de queêle íôsse descoberto antesde praticar nôvo crime.Até que, recentemente, umamulher, desaparecida haviamais de duas semanas, veiotrazer novas esperanças: sedescobrissem o corpo, novaspistas surgiriam. Mas a mu-lher, ao ler nos jornais anotícia <lo nôvo crime doDesnudador, veio a público,viva e vestida, para dizer àpolícia que desistisse: cha-teada desta vida, apenasfora para o campo descan-sar sem avisar ninguém.

Eis o dilema que pareceenfrentar a Scotland Yard:ou o homem m ata maisuma, ou jamais será desço-berto. É possível que o Des-nudador saiba disso e já te-nha resolvido não matarnem desnudar mais nin-gném.

I li il l./>f i n rr\n n 11 n Inverno já em 'Am de acabar:_ t.__ f tniwho Hooft **nra

MÓVEISna linhainternacional

Oü tempos modernos fazemnmn g-vl<Tón<-ia nn oue se reíe-

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não só pe'.a íactlidade de con-:-ervação. i-omo pela utiliza-

Indústria, e trouxe a soluçãopara o problema do pequeno

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jiQ geometriada modaAs formas g«unétrlc,vs to-

mam posição uma vez maisno campo da moda.. Os gran-des costureiros parecem qiu1encontraram a solução ideaipara definir e acentuar a be*-ieia da mulher, através dte.ncontros de .tinhas, tíe bí-ItircEção tíe ângulo, de verti-¦ ees costurados. Desenho eGeometria foram a base. Amulher, sô cabe vestir e seíornnr a incógnita do teore-ma.

Um dos tiomeji que *err;mais se destacando atimlmen-te em Paris é P.erre BUlet<m ei tll o é Jovem, dentro ri iescola de Courrèjçe.s Ka me-ninas de Passj' — toda a ra-leria de Marie Chantal, prr-tótipo da ganMa bein parííi-.*n«e —- ttm roupa dè BUlet.

Escolhemcw para vocéjt tré*modelos geométrico» de Pier-re Biíleí, ideais para nosso

idéia de falso bolero. A saí aè cortada em panos que «*abrem em évasé. A blusa temfecho assimétrico, com botõesgêmeos em couro marrom,essim como os viéses.

J - - O «feito de listras *conaegúido com BpUcaçwsde íita gorjrorfto marinho, só-bre fundo branco. Modeloousado para jovens ma^ri-nha*. A saía é bem curta e ociwaco » mol da a cintura.Mangas fçhigas.

3 ... TurtiUÉá* e roxo, sâoas cotes dèsie robe-m&ntòcortado em linhas verticais.Êíe se abre em évasé. O o 1 aGígl. Reparem que o efeito d»duas cores se repete nas man-eaa compridas.

re à decoração de uma casal

funcionabílidade. E foi Jus-tamente ts*o qus NormanWestwater conseguiu eom asua linha internacional deni o v e is Kormiplac. lançadacom absoluto sucesso por Ber-trand Comércio e Indtistria.A pureza de estilo se alia ao*entído prático da vida atual,

Enio GirolamiItaliano bonito

çào totai do espaço dispom-vel.

Natural da Escócia e rudi-cado no Brasil hã quimteanos, Westwater é professorda Escola Superior de. Dese-liho Industrial do Estado daGuanabara, e sua larga expe-riência no campo de desenhode moveis veio de encontro aoconceito da racionalização da

espaço, constante aas gran-des cidades. Mesas com tam-pas deslizantes e conversíveistie dois a oito lugares, pontei-ras de nylon nos pés dos mó-veis para proteger o piso, pin*tura resistente « cures excln-sivas Bèrtrand e versatilída-de de composição, são algu-mas das características dalinha internacional pm For-mipíae.

PRECISA DE UMABOA COZINHEIRA?

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Em Roma èle é sucesso en-.Ire as meninas e no meio ci-nematográfico: Enio Girola-mi. Louro, bonito, com olhosazuis esverdeados. três con-versiveis brancos. Quarentafilmes, inclusive um com Fei-lini, fazem parte de sua ba-gagem de cinema.

Enio esteve conosco em Ro-ma. onde mostrou vontade departicipar do nosso FestivalInternacional do Filme, queserá realizado aqui no Rioem setembro próximo.O HOMEM

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Apesar de não ser multoconhecido entre nfo, EnioGirolami merece suspiros dasgarotas italianas e por ondepassa há sempre um bando apedir autógrafos. Alegre, co-munícativo, Enio é cantoramador, sabendo todas ascanções que falam de 1 u n as,

stelle. Dançarino versátil, fazdos ritmos novas interpreta-ções pessoais. Solteiro, trintaanos, o jovem ator dirige seucarro preferido, uma Alfa Ro-meo branca, a 170 quilômetrospor hora. Entende de vinhose começa a arranhar um por-tuguês especialmente para viraqui.

O ARTISTA

Enio Girolami recebeu oOscar comb Jovem protago-nista no íilme de Fellini Noi-tes dc Cabiria. Em JovensMaridos, recebeu o prêmio demelhor protagonista por par-te do júri francês em Canes,filme èsté de Bolognini. Aliás,este diretor é o que mais lheagrada a trabalhar. Bom pa-pel obfeve também com Ro-ger Vadim no filme Si le RoiSavez ça. No momento, de

acordo com èle, u principalproblema do cinema italianoé a crise financeira e umacerta teimosia por parta dosdiretores em repetir persona-gens de características seme-lhantes, Em matéria de atô-res da Itália, prefere MarceloMastroiani. e Sofia Loren. Nosetor internacional, gosta deMarlon Brando (com quemse assemelha bastante! e Na-thalie Wood. 4

No momento Enio Girolamiestá rodando um filme ¦—Praia Livre — no qual é pro-dutor e ator principal. Estáem seus planos fazer um fil-me no Brasil e procura pro-dutor brasileiro que possa seinteressar por suas idéias. Aêste respeito, Enio já temuma série de coisas positiva-das, através dos contatos queestabeleceu com Jofre Rodri-gues, atualmente em Roma.

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Titulo do original inglês: Casino Royale, Copyright 1954 byGlldrose Productlons Ltd. Tradução de Thoma. Souto Corrêa, ce-dida pela Editora Civilização Brasileira S.A., que publica a mesmaobra em livros. OOT^

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Jornal do.Brasil, T.rça-Felra, 17-3-65. Cad B — 5

CASSINO ROYALE - 8ü

Bond pediu um pedaço de papel ao empregado e escreveu nele,.,ob um nitido ponto de interrogação, os demais números. 2, 4, 5,8, 10, e pediu que o entregasse ao chef de partie.

Logo o papel lol devolvido com todos os nomes escritos.O número 2, ainda'vazio, seria de Carmel Delane, a estrela do

cinema norte-americano que tinha a mesada de três maridos paraqueimar e, pensou Bond, a esperança dc conseguir mais uma doeventual companheiro que arranjasse'em Royale. De temperamentosangüíneo, jogaria corajosa e alegremente e poderia entrar numaonda de sorte.

Depois vinha Lady Danvers. no número 3, e os números 4 e 5eram de um casal Du Pont, com jetlo de rico. que poderia ou nãoter um pouco do dinheiro dos verdadeiros Du Pont. Bond achouque eles ficariam até o fim. Tinham os dois um ar de gente de ne-góclos e conversavam casual e alegremente, como se se sentissemmulto à vontade no jogo alto. Bond estava contente de té-los aola_o — a Sr.a Du Pont estava sentada no número 5 — e éle sc.sentia preparado para juntar forças com eles ou c.om MonsieurSixtc, á sua direita, caso tivessem de enfrentar uma banca muitoalta.

No número 8 estava o marajá de um pequeno Estado hindu...rovàvelmente com todas as libras que obtivera durante a guerra,para brincar. A experiência de Bond dizia que poucos jogadores deraça asiática são corajosos, mesmo os tão famosos chineses, queperdem a coragem assim que as coisas começam a andar mal. Maso marajá provavelmente ficaria no jogo até bem tarde e agüentariagrandes perdas, se elas fossem gradativas.

O número 10 era um jovem italiano de aspecto próspero, oSignor Tomelli. que possivelmente tinha multo dinheiro ganho noaluguel dos cortlços de Milão e que provavelmente faria um jogorápido e idiota.

No momento em que Bond terminou de analisar os jogadores.entrou Le Chlffre. que atravessou a corrente coberta de veludo eacercou-se da mesa com o silêncio e a economia de movimentodos grandes peixes, dando um filo sorriso de boas-vindas aos octtpan-tes da mesa e sentando-se no lugar que ficava exatamente à frentede Bond. Com a mesma economia dc movimentos, cortou o maçode cartas que o crupiê colocara entre suas mãos pequenas e cal-mas. Então, quando o crupiê colocou os seis maços dc cartas den-tro da caixa de metal e madeira com seis movimentos precisos, LeChiffre lhe disse alguma coisa bem baixinho.

"Messleurs, Mesdames, les jeux sont faits. Un banco de cinqcent mille". e. enquanto o grego do número 1 batia na mesa. nafrente de sua pilha alta de fichas de cem mll: "Le banco est íalt".

Le Chlffre Inclinou-se sobre a caixa. Deu dellberadamente umtapa rápido para arrumar as cartas, a primeira das quais mostrousua pálida língua rosada e semiclrcular na abertura da boca dealumínio tía caixa. Dai. com um indicador grosso e branco, apertoulevemente a língua eór-de-ro.a e fêz escorregar a primeira cartaa. uns vinte centímetros na direção do grego á sua direita. Depois,tirou uma carta para éle mesmo, outra para o greso e novamentenutra para si.

Ficou imóvel, sem mexer nem nas próprias cartas,Olhava o rosto do gregoCom sua espátula achatada dc madeira, como uma .onga colher

de pedreiro, o crupiê levantou delicadamente as duas cartas do

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grego e derrubou-as 'com um movimento Tápldo, um pouco para adireita, de modo que ficassem bem na írente das mãos pálidas «peludas do grego, que permaneciam inerte? como dois caranguejoscòr-de-rosa em cima da mesa.

Os dois caranguejos côr-de-rosa adiantaram-se ao mesmo tempoe o grego recolheu as cartas em sua larga mão esquerda, cautelosa-mente inclinando a cabeça para o lado a íim de poder ver, na som-bra íeita por sua mão em concha, o valor da carta de baixo. Então,com o indicador da mão direita, puxou a carta de baixo um poucopara o lado a fim de que o valor da carta de cima ficasse tambémlevemente à mostra. Seu Tosto estava impassível. Estendeu a mãoesquerda na mesa e depois retlrou-a, deljcando as duas cartas cór-de-rosa viradas para baixo à sua frente, conservando o segredo queelas continham,

Então levantou a cabeça e fitou Le Chlffre nos olhos."Non". disse o grego simplesmente.Pela decisão de ficar com as duas cartas c não pedir outra,

ficou claro que o grego tinha um cinco, um seis ou um sete. Parater certeza de ganhar, o banqueiro precisaria de um oito ou umnove. Se não conseguisse nenhum desses dois números, éle tambémteria, o direito de pedir mais uma carta, a qual poderia ou nãomelhorar seu jogo.

Le Chiffre estava com as mãos cruzadas, suas duas cartas aalguns centímetros à frenta. Com a mão direita, pegou as duas car-tas e virou-as sobre a mesa com uma ligeira batida.

Eram um quatro e um cinco, somando um invencível novenatural

Ganhara."Neuí à la banque", disse o crupiê em voz baixa. Com suaespátula, apanhou as duas cartas do grego. "Et le sept", disse sema menor emoção, levantando gentilmente os cadáveres do sete e darainha e enfiando-os através da larga abertura na mesa. ao ladode sua cadeira, que leva ã grande caixa de metal para onde vãotodas as cartas mortas. As duas cartas de Le Chiffre seguiram-nas,provocando ao cair um leve barulho semelhante ao de um chocalhoque se ouve, vindo da lata. no começo de cada sessão antes quemuitos descartes façam um acolchoado sobre o fundo de metal.

O grego empurrou cinco fichas de cem mil para a frente e ocrupiê juntou-as á ficha de meio milhão que Le Chiffre colocarano centro da mesa. De cada aposta, o Cassino tira uma pequenapercentagem, o barato; mas num jogo alto é normal que o ban-queiro subscreva esta quantia éle mesmo, ou com uma soma totalpreestabelecida ou por contribuições no fim de cada mão, de ma-neira que o cacife da banca seja sempre uma quantia redonda.Le Chiffre escolhera a segunda modalidade.

O crupiê separou algumas fichas para o barato e anunciou emvoz baixa:"Un banco d'un miilion.""Suivl". murmurou o grego, o que significava que èle estavaexercendo seu direito dc recuperar sua aposta perdida.

Bond acendeu urn cigarro e> ajeitou-se na cadeira. O jôgo"r_u«poderia durar horas e horas estava apenas começando e a seqüèn-cia desses gestos e a reiteração dessa ladainha monótona conti-nuarlam até o fim. até que os jogadores se dispersassem. Então asenigmáticas cartas seriam queimadas ou desfiguradas, uma morta-lha seria jo.ada sobre a mesa e o campo rie batalha, coberto de 37

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feltro verde como grama, absorveria o sangue de suas vitimas e ssrefrescaria.

O grego, depois de pegar uma terceira carta, náo conseguiranada melhor do que um tjuatro, contra o sete da banca.

"Un banco de deux raillíons", dis-ie o cruplé.Os jogadores à esquerda dp Bond ficaram em silêncio."Bnnco", disse Bond.

;/ _ HORA DA VERDADELE CHIFFRE olhou para éle sem demonstrar a menor curió-

siciade, o branco de seus olhos, que aparecia em -toda .a volta daíris, emprestando à sua expressão alguma coisa do olhar impam-¦•vel das bonecas.

Lentamente, retirou lima de suas grossas mãos de cima da mesae enfiou no bolso de seu d/n?ier-.fií-*eC. A mão voltou a aparecersegurando um pequeno cilindro de metal com uma tampínhn, queLe Chlffre desatarrachou. Com uma deliberação quase obscena,inseriu a ponta do cilindro duas vezes em cada narina escura egostosamente inalou o vapor da benzedrlna.

Sem a menor pressa guardou o tubinho no bolso: então, a maovoltou rapidamente para cima ria mesa e deu ma caixinha seu-cos-í.meíro tapa duro e seco.

Durante essa pantomima ofensiva, Bond sustentou friamente ooihar do banqueiro, analisando a larga extensão do rosto brancocoroada por um tufo curto e abrupto de cabelos avermelhados, aboca vermelha, úmida e séria e a impressionante largura dos om-bros. vestidos folgadamente num dínncr-jacket tíe corte másculo.

Se não íôsse pelo brüno do cetim nas .apelas, êle poderia es-tar diante do pesado busto de um minotauro.de pêlo preto, surgin-rio tíe um campo verde de grama.

Bond colocou o pacote dé notas sobre a mesa sem. conta-la3...Se perdesse, o crupiê retiraria o necessário para cobrir a aposta;mas o gesto dlspllpente indicava que Bond não esperava perder eque se tratava apenas de uma amostra dos grandes fundos queBond tinha à sua disposição.

Os outros jogadores sentiram a tensão entre Bond e Le Chifiree íèz-se silêncio quando o último tirou as quatro cartas de dentroda caixa

O crupiê escorregou com a ponta de sua espátula as duas car-tas de Bond através da mesa. Bond, ainda sustentando o olhar deLe Chifíre, avançou a inão direita alguns centímetros, olhou râ-pidamente para baixo; depois, olhando Impassiveímenic para LeChifíre, com um gesto de desdém virou as duas cartas sobre a mesa.

Eram um quatro e um cinco — um invencível nove.Ouviu-se um ligeira rumor de inveja em volta da mesa _ os

jogadores ã esquerda de Bond trocaram olhares tristonhos por nãoterem aceito a aposta de dois milhões de francos.

Com um imperceptível encolher de ombros. Le Ch.ffr? viroulentamente suas cartas e afastou-as com a unha. Eram dois valetessem valor algum."Le Baccarat", cantou o crupiê enquanto empurrava com a es-pátula o monte de fichas para Bond do outro lado da mesa.

Bond enfiou-as no bolso direito junto com o pacote de notasainda não utilizado. Seu rosto não demonstrava emoção, mas èleestava satisfeito com o êxito de seu primeiro golpe e com o resul-tado do silencioso entrechoque de vontades do outro lado da mesa.

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A senhora norte-americana a seu lado. casada com Du Pont,vírou-se para èle com um sorriso meio amarelo.

'Eu não deveria ter deixado que elas fossem para o senhor",disse cia, "Na. mesma hora em que as cartas foram dadas, det umpontapé cm mim mesma."

"Estamos só no começo do Jogo", disse Bond, "A senhora pode-rá scertar numa outra vez."

O Sr. Du Pont inclinou-se um pouco para a frente, do outroiado de sua esposa: "Se todos pudessem acertar todas aa mãos,"nenhum tie nós estaria aqui", comentou íllosòflcamente.

"Eu estaria", disse sua mulher sorrindo. "Não pense que façoIsto por prazer".

A medida que o jogo prosseguia, Bond examinou os especta-dores que se. debruçavam na alta barra de metal em volta da mesa.Logo localizou os dois pistoleiros de Lc Chiffre. _hs_-«tavam atrásdo banqueiro, um de cada lado. Pareciam suficientemente respei-t.áve.5. mas náo o bastante para passar despercebidos naquele am-blente.

O que estava mais ou menos atrás do braço direito de L*Chiffre era alto e o dinner-jacket lhe emprestava um ar fúnebre.Tinha o rosto duro e cinzento, mas seus olhos brilhavam comoos de um feiticeiro. Seu corpo era comprido e inquieto, suas mãosse mexiam constantemente no corrlmào de metal. Bond Imaginouque êle mataria sem interesse ou preocupação pelo que estava fa-rendo c que preferiria o estrangulamento. Havia nèie alguma col-sa tío Lennie. o personagem de Ratos t Homens, mas sua tíesuma-i.idade não proviria tíe iníantlllsmo. r sim de drogas. Maconha,concluiu Bond.

O outro homem parecia um comerciante da Córsega. Erabaixo, multo moreno c com uma cabeça chata coberta de cabelocheio' dc briihantina. Parecia um aleijado. A seu lado, pendiano corrimão uma grossa bengala de Malaea com uma ponta deborracha. Deve ter pedido permissão para entrar com a bengalano cassino, pensou Bond, que sabia que bengalas e objetos seme-lhantes eram proibidos dentro dos salões, como precaução contraatos dc violência. Este segundo homem tinha um ar desenvoltoe bem alimentado. Estava distraidamente com a boca melo abei-ta revelando péssimos dentes. Usava um bigode grande e preto.e as costas de suas mãos no corrimão eram cobertas de cabelospretos, Bond Imaginou que aqueles pêlos pretos cobririam a maiorparte de seu corpo troncudo. Nu. pensou Bond, seria um objetobastante obsceno.

O ]ô;to continuava normalmente, mas com uma ligeira des-Vantagem para o banqueiro.

O terceiro golpe é a barreira do som no chemtn dc fer tno bacarã. Se você estiver com mulia sorte, poderá passar pelosriols primeiros testes, mas o terceiro normalmente acaba em de-sastre. Muitas e multas Vezes, neste momento, você é jogado devolta à terra. Era o que estava acontecendo agora. Nem a ban-ca nem os Jogadores pareciam capazes de esquentar. Mas haviauma drenagem firme e inexorável contra a banca, somando dezmilhões de francos após duas horas de jogo. Bond não tinha idéiado que Le Chlffre poderia ter ganho nesses dois dias. Mas estl-mava em uns cinco milhões e imaginava que o capital do ban-queiro não podia ser muito maior que vinte milhões.

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39

Na verdade. Le Chifíre perdera muito dinheiro durante todaa tarde. Naquele momento sobravam-lhe somente dez milhões d«francos.

Bond. ao contrário, quando o relógio marcou uma hora damanhã, havia ganho quatro milhões, aumentando 3eu capital para23 milhões.

Discretamente. Bond estava satisfeito Le Chiffre náo de-monstrava o menor sinal de emoção. Continuava jogando comoum autômato, sem falar, exceto quando dava instruções em vozbaixa ao crupiê a seu lado, no começo de cada jogada. Fora docírculo de silêncio em volta da mesa de jogo alto, havia o rumorconstante das outras mesas, chemin de fer, trente et quarante.roleta, intercalado pelos chamados dos crupiê» e pelos ocasionaisacessos de riso ou engasgos de excitação, vindos dos diferentescantos da sala.

Nos bastidores disso tudo, batia em ritmo constante o me-trônomo escondido do Cassino, marcando seu pequeno tesouro dsum por cento em cada volta da roleta, cm cada carta virada —um gato gordo, com um zero pulsando no lugar do coração.

Era uma e dez pelo relógio de Bond quando, na mesa dojogo forte, o panorama do jogo se alterou.

O grego do Número 1 estava passando por maus bocados.Perdera o primeiro golpe de melo milhão e o segundo também.Passou a terceira vez. deixando uma banca de dois milhóes. Car-mel Delane, no Número 2, também passou. E n mesmo fêz LadyDanvers no Número 3.

Os Du Pont entrcolharam-se."Banco", disse a Sr,ft Du Pont, perdendo Imediatamente paraçi oito natural do banqueiro.

"Un banco de quatre millions\ disse o crupiê."Banco", disse Bond, empurrando para a frente um pacote

de notas.Novamente fixou Le Chlffre. Novamente olhou as cartas

com displicência."Não", recusou outra carta. Tinha um cinco. A situação eraperigosa.

Le Chiffre mostrou um valete e um quatro. Deu uma batidana caixa. Tirou um três."Sept à la banque", disse o crupiê, "et cinq". acrescentou, quan-do virou as cartas perdedoras dc Bond para cima. Espalhou o di-nheiro dc Bond, tirou quatro milhões de francos e devolveu oresto,"Un banco de huit n.tl.ions."

"Suivl". disse Bond.E perdeu de nôvo, para um nove natural.Em duas jogadas, perdera 12 milhões de francos, Raspando o

íundo dc seu cofre, sobravam somente 16 milhões, exatamente aquantia da próxima banca.

De repente Bond sentiu que as palmas de suas mãos estavamsuadas. Como neve ao sol. seu capital se derretera. Com o delibe-rado prazer de todo vencedor. Le Chlffre desenhava de leve umafigurinha sobre a mesa, com a mão direita. Bond olhou para o ou-tro lado da mesa dentro daqueles dois olhos de;basa.to opaco.Tinham uma expressão irônica. "Quer o tratamento completo?"pareciam perguntar.

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— Juiz de Fora."Os grandes autores de

livros para crianças, An-dersen, Perrault e os Ir-mãos Grlmm viveram namesma, época?"

Expliquemos: Andersen,o autor dinamarquês deContos Infantis, e os lr-mãos Grimm. alemães, fo-ram contemporâneos, Jâque os três conviverammais no século XIX. Char-tes Perrault nasceu em1628 c morreu em 1703.

JURISPRUDÊNCIAAÍDA BERTUCCI —

Itaipava, Petrópolls."Se uma mulher casar

legitimamente segundaves, após o desapareci-mento do primeiro maridopor muitos anos — e seêste estiver vivo em algumlugar —, como será decidi-do pela Justiça?"

Hâ cêrca de dois anos.o Supremo Tribunal Fe-deral pronunciou-se arespeito de um caso se-melhame. no Recurso Es-íraordinário n.° 49 777. deMinas Gerais. Ficou deci-dido: não havendo provade estar vivo o primeiromarido, ausente muitosanos. não corresponde nointeresse social anular osegundo casamento, cen-traido de boa-fé.

ALGODÃO

MANUEL LOURENCO —F.onsucesso.

"João. quais sâo os pai-í-íjí que mais produzemalgodão?"

Os principsis países pro-dutores de algodão são:os Estados Unidos, a Chi-

"João, em panela, depressão, qual o tempo ne-cessárlo para cozinhar:mocotó, milho em espiga,feijão e bucho?"

Numa boa panela depressão, os alimentos cl-tados ficam prontos nosseguintes tempos: mocotó,entre 45 e 50 minutos; es-plga dc milho, em 25 mi-nutos; feijão, em 20 mimi-tos; bucho, em 45 mlnu-tos. Nas panelas comutievo feijão, por exemplo, éfeito em duas horas- nasde pressão.: em 20 mlnu-tos! .

GRAMÁTICA

DIVA HELENA ALBU-QUERQUÉ — Bairro deFátima.

"João, em gramática, oinflnlttvo pode ser aomesmo tempo substantivoe verbo?"

Sim. leitora. O lnflnlt!-vo pode ser tratado ao

^ mesmo tempo, na mesma' frase, como subst?ntlvo ep. orno verbo. Exemplo:"Aquele r.ão talar-lhe erao que mais doia." fEnci-clopédla Bam Brasilei-ra. vol. 13. arfiro S"bstf"n-tivo. do Prof. CândidoJucãi.

ENTORPECENTESMOISÉS GALVÃO —

Qtníifino Bocaiúva,

"Tem aumentado ou di-minuido o consumo de en-torpecentes no Brasil?"

Infelizmente, leitor, oconsumo de entorpecentesvem aumentando no Pais.conforme o recente pro-rranâmento do Presiden-ts da Comissão Nacionalde FiscalíraçSo ds Ertor-pecentes. Prof. Déíio Par-reiras. Sesundo o reiató-rio oficial da Comissão.

Data de 1932 a. realiza-çáo da !.*¦ Festa da Uvaem Caxias do Sul. No anoanterior realizara-sa umabem sucedida Exposiçãode Uvas, que Inspirou aIniciativa hoje vitoriosa,da Festa da Uva. Em 1832foi o então GovernadorFlores da Cunha <JuemInaugurou a Festa daUva.

ESQUIMÓS

ÁTILA F. GÓIS — TC-resópolls.

"Foi mesmo observadaque os esquimós sâo namaioria alcoólatras?"

Recentemente, o conhe-cido exolorador francêsSerge Pebru voltou doPólo Norte Impressionadocom a rida atual dos es-qulmós. afirmando oue80% de seus adolescentessão alcoolistas.

AMÉRICA.JO?!. F. r>F /LlfEIDA

— Ccmvo Grcrds."Ouartos t 0"aii: r~i os

ne**** t'tt América Lati-na?"

América Latma é o no-me dado ao conjcr.to ''ia21 nações da ÀméiiçaCentral e da Am»r!ca doSul que foram coloniza-das pela Espanha c Por-tnçai: Brasil. Argentina.Uruçaai, Chile, Cuba. Ve-neruela (etc,;)

REDENTORAEDITE MOREIRA - Co-

paceb-tna"Tm oue lugar âo R'o

titSt.' tru.rdcdos os retstmmcrtfits <Í3 Princ ia isa-bel e a famoia Rîft seOuro qve o Papa ofiretttud grande brasileira"'

BOLAEMÍLIO CORDEIRO —

Vila Isabel."Sabe o Jdâo quanâo foi

introduzida a. bola. brancanos jogos noturnos do fu-tebol brasileiro?"

.Sim. Foi na noite de 1.°de abril de, 1928, no Está-dio do Vasco da Gama,que ocorreu, oficialmente,a estréia da bola branca,de couro, no futebol bra-sileiro. Jogaram nessa nói-te Vasco da Gama e Wan-ders, de Montevidéu.

Pergunteao JOÃO

Como perguntar:

t. Fazer em cada. cartasomente uma per-gunta, sobre assun-to de interesse ge-ral ou de notóriacuriosidade para to-dos. Assinar a cartacom clareza e escre-ver no próprio papel tda carta o endereçocompleto de quempergunta —. ficandoprejudicada a cartasem assinatura e en- \derèço.

2. Enviar as cartas com |o seguinte endereço:Programa Per gunteao João — RÁDIOJORNAL DO BRA-SIL: Avenida' RioBranco. UO, S.° ar.-dar (ZC-21 — Rioi.

3. A resposta i dadaatravés da RADIOJORNAL DO BRA-SIL. de segunda a jsexta-feira, no ho- ',rário de llh Sm às \12 horas. — Aqui sò- tmente algumas das ;respostas irradiadassão reproduzidas, se- .

AMOR A ITALIANA (Stran-te Bedfelloits). do MelvlnFrank. Comédia americana,eom cobertura oomerclal tti-lia.ii._u. vi» a.na, I.o:!«telsl<la.Outros «.vares: Otg Tounj,Rook Hu<_«on, T«ry T_.om.-_i.Odeon. I41i. lâh. I8h, 30h,33h. (H ano»),O BARCO UO Dr.SESP£RO(Kni.lK-1 Pulvtr), de JOshu*t_ejsn. O diretor, à* v*«t!>•___. «ucedido (Féria» dcAmer;. n)g__ e_n gerai deoí-,.-cionante (Ao Sol do Fncifl-uo rto.). leva. pa.vi_ o cine-nia. o 7Cn__.__.-d úe uma. cc-n.eíía. biltra, gênero atuai-mani* «ai v-.ta. nes estüdlesaswiisnçi. Com ncljert\Ví_-_._ir Jr., EUli Ivis, Wal-rer M__ttíif.-_t. Mir.lo Pexlclns.!(.- iltélic,. «Ulr.ru. Madri —iill.. 1«__. 13h, 20h. 3211. (11-r.-oi.OS PRIMEIROS II O M E N 8NA LUA (Flrtt Men tn theMien), te :.'a.-'.r, Juran. Co-n-.Si.n. bclenc«-Ilctlcn ba-sea-.3. em H. Q. W<i_3. Ed-tt-ardJudd dep6« num* comissãode inquérito da OKD, porter afirmado que J4 esteve_-.__ Lus: os inquisidores ta-eem t reconstltulç__o do cil-me, • provam que o réumentiu. Com Ma.-tha Hyer,Llonel Jaffrlee. Plaxa, Olln-da, Jtoxy, Manote. 14h. I6h,18h. 30h. _Q-. (10 anca).

Ò MAIOR ÓDIO DE UM HCT-MEM (Inchanted Island). deAlian D van. Xavegan-.esamer^ctaw c_.eia na.5 tolosd» canibais do Pacifico. En-_r« Cd ódio; áa cata e docaçiáar. oiclla a novíla doc;n_u^rAáo Hermin Msivoi--.5. C;.-n Dani Andrenra. Ji-r.s PttK-A, Ted de Ccrala. DenDuiblnj, Artb.ir SbieMs. Ca-tuso. Ktltj-, Bruni Bttaffío,Bruni S. 1'tfla, • muni Gl»-Jaú. Brur.l PittlJde, Alí»._BCÃS~53r"QÍÜ!íRO: ROD'.ÍS(I McttriJiatl), de Ciai-lulUitrocinque. _Sio se ti-itad* um» tuena d» misses vi-aHasla a ríTUta br_ul>:r*.mas d* msii uati comédiado ;r_qua'.irici-rel Ma_sí:ocln-que. na •gênepo mctoriiada,certamente Inspirada no ex-traordlnirio n Sorpasao deDino RUL Com Walter Ctila-ri. Klno liantredl, Ugo Tos-nasal. Franca Valerl. LulglPaTase. Art PalAclo Copaca-bana. Art Paliclo Tljnea,Art Paliclo Méler. 141», !«!_.13h. JUh. 33h. (14 anos).O SJXt-SCIO (Trstnadfn), aeInsrmar Bergman. Aa Tldai•ír.t sentido de duas Irméssamarn as formas do Ttiío,c.\. pur» ro'.a.;&o gtxoal, scaiQU___Qotr outra oricaíaçio.Cira L-jr.d Ta-.:"._a e Gun-nel LtnScn — Scala. BruniCl pacabana, Britinia CSaari.. M.ÍRNE CONFISSÕES

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Os restoi mortais daPrinceAt Ijabel e do Con-de d'Eu. colo-rsdox emdois ataúdes. estão nasrtpta da Cátedra', tío iíiode Janeiro. A Rosa deOuro com que foi agracia-da a. Princesa Isabel peioPzpti Leio XIII e->táiíua!mente sob a guardada Cátedra!, ali na PraçaQuJnre de Novembro

PESTALOZZIFLVIRA SEIXAS MAR-

TINS — trajo.

"Foi também ei célehrteducador Pcslaloszi quemlundou o Instituto Jean-Jacques Rousseau?"

Não: o famoso InstitutoJean-Jacques Rouâseau foifundado por um ilustrecomp-trlcio de Pestalozsie outro grande edueador.Claparide, Edouard Cia-parede, em 1912. O Insti-tuto Je&n-Jacques Rous-seau foi o campo experi-mental úa conhecidaeducarão funcional, deClaparède.

SARDINHA/S.4AC AMARAL — Ilha*

do Governador.••Ezisíe algum estudo jâ

feito sobre o crescimentoda sardinha verdadeira?"

Foram realizadas, nosnltlmos anos, pesquisas dl-versas no sentido de de-te-mlnar a taxa de crês-cimento das sardinhas,em especial da sardinhaceníadeira, Sardineíia au-rüa. Esta. leitor, crescemulto rapidamente no pri-meiro ano de vida e atin-«e. em média, 16 cm. Do2.° ao 7.° ano a taxa decrescimento diminui acen-tuadamente. indo até 22cm. ,

ieçao jeua a critériodo reâator-responsà-vel com exceção dasperguntas que, dadatua natureza emprograma à hora dealmoço, tenham de

ter fvstificcdcmenteatendida nesta co-luna, e r.ão ao mi-cr o fone.O Pergunte ao Joionão envia respostaspelo correio nem dáinformações p/tela-fone. As cartas ãosovxir.tes-leitores sãoatendida» através ácRádio com justifica-da demora, nâo sópor ser volumo*ac corr etpondêncianecetsàr lamenteacumulada, mas Itambém por força \das pesquisas que jmuitas vezes as per- \guntas exigem, nasmais diversas fontes.

A'.ír*d HiWhcocí. O . mestre-cineasta tix. _ ú* tzsa pitl»história tGxkn:ico-pí:<-iiL_:'.-ttei nu'.i um filme de rio-t-iveU arra.lv», uma »»_.._•_.-nita ci.x.p,-t'_jlo lera Mimit

. Tvpp'. H í-L-mi ) a roubarTealantío díareiKWr o. mljté-

raiat di r-t* f.-ígidi'--. íi-tual— o a-.irldo (S;»n Connerntrti_Jx-e «u compcríimínJocrimine:. r>,:.;-.s BtXe.- ie-cüa o ':_-: :'., amoroso.TicU-caier. — Império. Riane l.sirr Tijuca. :«. 16h-4.-n.19h. JlMttm. tH WS?*).•oT"^coStíia «otiíríífiiiÊH(Goldfinser). de Guy H.imli-toa. O miro n.» 1 d» licjsmou ei_sob*çao d* !-_i__o,ciiarme » lmag_naí*o clztt*ma.toç._íi<_a, tv-ie _nu_î su-perse c_t doi» pü-lnvslrci íií-meí dt sirle. Oom Serm Con-r._c7. Otr. rr«t_e e HonorB.aeitman — Hrunl-nanten-(o — (li ane»).

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— Brás de Pina.

"O ilustre escritor ecientista brasileiro Prof.Silva Melo. i natural deque Estado brasileiro?" ¦

.- Formado em Medicinapela.Universidade de Ber-lim. nosso lluítre patrialo,o Prof. Antônio da SUvaMelo, nasceu em Juia deFora, completando 70 anoseste mês. Ao retornar daAlemanha em 1918, foitorpedeado o navio holan-dês em que viajava, sal-vando-se o médico brasi-leiro somente com a rou-pa do corpo e. perdendonumerosa coleção de livrose de material cientifico.

MliNDO CAO .V.« 2 (MondoCane tt.« J), de Mirto Maf-tr*. * Jor?» Cecchüii! Se «r»p»ssiTei louvar t» Intenções« O -¦«.:'.'aüo de Mundo Cáonio M nada d* louvável «nImiU-rtrUHs-ar ts íeitlras danosso planftía, hoje a pr»-í*n»4o rrtdemt* do documen-taiiiU. Oualtlco JacopeUl.

Venera. Miramar, AméricaMh. líh. 30h • Mh (18

j_ao_s)A NOVIÇA. RtBELbü (TheSrumt tt Muiitl, de n«V_>..-.VÇ-M. lUíllmadem tia hiító-rla da família Trapp, í»Kaivar um direver tji:* d*icc*Tií-ireu jrsnde aeaslbilLdade pa-.ra o musical, como ont Amor,Sublime Anwr. Com Jul'.»AndT»irj. Ctolntòpb—' Fi-jm-mar. Blíanor Parker. — Pa-

. lido. 13h, lSh e llh. (Censu-ra .livre..

ca Jovem. i*:a;a ííô üoíaio-«a. 532 (tei. 46-31M). 3lh30m:sábado, 20h e 32h30m: vesp.qtun.a. I6h30m « domingo.à? 17 horas,_SIM, QCEHO —"comédia me-Icdramáríca de Alíonso Paso.à maneira de (mas tem apoesia de) Kossa Cidade, deITiortr.ri Wllder — Espeticuiorotineiro. Direçio de Flor.a-no rtótsal. Com D.:,- Lú-«d!. Ea-.enlo Qs-rla. Ar.dr*Vlllon e outros. Mesbla, Ru»do Passeio, *t!_ (te! •.43-4830) — 21hl5m; sáb. 20 *231.; vesp. tiu.nia • dom., lihor 45,AS_Í\-OCl_SrTKS_irõ~L__;BLÕ-<— TrAs mÈía» mais ou mt* .nos Inocentes mim aparta-mento do Leblon. Comédiaincouüeciilente de Barillet »Créd>*. adaptada e dirigidapor Sírglo Viorti. Com Lei-na Respl, Teresa Amnvo.Paulo Sinr&do e outros. Ca.rloc», Rus. Sen. Vergueiro,333 (4«-!i24), 33 horas; só-bado 20h U.-n e 32h 30m;veap.: «julnia, lí _.._.•..,. « do-mitigo. 17 horas. 3?\inc:ona àa«egund-ws-feira», Io'.ga cema-ns! __s quarta*.

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¦quee. — SSo Luís. — lSh.ISMOm, 18h 31h30. — (li-vrVu SREPRISESNENHUMA MtXHEB VALETANTO (TJ>e íron Mlstress),d* Gordon Dougla». Um Jo-vem perde-se pelos encantosdo um_ mulher ca&nda. De-pola' descobre que VirgíniaMaTo nio valia tantoí esfor-ços. Completam o elencotAlan Ladd. Joseph Caiei».Phllll» Klrk-, — Rex, Leblon,Copacabana, Carioca. — 12h30m, Uh30m, 17h40m. 19t)50m,

CUPIDO fi; MOLEQUE TM-MO.o (The Antul Truth).de Leo McCar«i\ Antiga co-mídia do diretor McCarer.qu» é multo saudado por a".-guns críticos franceses. Ga-Tintem 00 mais veàhcs <**.:«» t\tSk è tíe pvimeÍTA lintinCom Carr Grânt e IreneDunn» — Ahorada tUvre).

AMORESqCE — -Ensaio ri-sonho aObr» o amo? triato»nho" de Murray Schisâl.Texto curioso e si.-upi:.;co.apresentado numa ".ir.Vra ln-compreensível. Direito deL__o Juat, com Míriam Meh->.-, Oecarlto e Utíalet» Gal-vio. Santa Rosa, Rua, Via-conda de Pltaja, 3J (47-8«41),3ih 30m: «Abado 30 horaee 33b 30m: vesp. quinta, •sÁbado, 16.1 30m, • dom. :shoris.Ã~UAMA Dd^MÃxiSrs íEndíabrada dança de qui-proquós còmlccA no jnc-lhor «stUo de Feydcau. Es-pe;ácu'x> engraçadiülmo, dl-nàmico e d» grande belir_»'pifottea. Dlreçáo e cenírlt»de Glanm nat to. Com TônlaCarrero, Paulo Autjan a,.grsude elenco. Maison d»France, Ar. Pres. AntônlaCariou. 5S (53-3458). 31h 13m;sáb. 19h30m e 3ih30m; vesp»quinta e domingo, 1* horas.Folga Aa segundas • terças.Ò NOVIÇO — Comedi» d"»Martins Pena. apresentadadentro dss comemorações do150.° aniversário do «utor__Falsas vocações religiosas for-jadas pela cobiça. EspetAculodivertido e vlaualment» t»nl-.to. DlreçSo de Dulcln*. ComDulolna, Sérgio Vlotti, Rena-to Maebado * outros. Nado-nal de Comédia. Av. RioBranco. 179 (32-0347); íl h>vesp. dom. líh. -ÃS FEITICEIRAS DE SALÉSf •—) Belo * poderoso drama deArtlmr Miller, através doqusl o autor protestava, em1934. contr» mac-carthlsmo»• passados, presentes e íutu-ros. O espetáculo, apesar de\im elenco desigual, trftnsml-.te a esstiucla do texto. Dt-reçSo de Joio Bethencourt.— Com Osvaldo Loureiro,Isabel Ribeiro, Eva Vilma *outros. Agora no Glnistico:'Avenida Graça Aranha. 187 ¦(43-4531); 31 h 15 m; aibft-do, 30 horas e 33 h 15 mvesp.: quinta • rlomlngo, 16horas.MORAL DO ADULTÉRIO —Rápida temporada populsrda comtdla de Luis Iglòsls-.e MArlo Braslnl que fêí lon-ga carreira no Teatro Serra-dor. Dlreçio de Mário Brasl-nl. Com Eva Tudor. MirioBraslnl e outros — Rio, Ruado Catete n.° 338 (45-9051);31 horas: sábados, 20 e 32 t\;vesp.: quinta e sábado, IShoras e domingo, 18 horas.NA PONTA DA CORDA —Comédia policial de AlfonsoPaso. Cadáveres brotam detodos os lados. .Peça • espe-ticulo rotineiras, para o«apreciadores do gínero. Dire-çio de José Maria Monteiro.Com Renata Fronzl. Iracemade Alencsr e outros. Dulrl-ns — Rua Alcindo Guanaba-ra, 17121 (32-5817) — 21 h15 nt; sábado, 50 h 15 m «23 h 15 m; vesp. quinta e do-mingo. 16 h 15 sn.

MUSICAISÃRCO-IRIS — Mu:'.c-.. d»rraade mcn--âgem. de Gerai-rto Caí* » Silva Ferreira —

f«9MHWg«fòW .;

Pròduçdo de Ali.-afio Mídliu,com Vilma Vcrocn. Rtliú--Mira — Av. Oorai;. Frfire,474.A — 25-0271 — 21 horas.Vf-Mlr quinta, (Abado e Uo-mlnsç^ is_10 liçrfis._ROSA JDE OÜlioT— hepítftdó bütn aucsdldo espeticulodtj. música popular, rcall/Xi

.do .« dirigido por HerminloBelo <3e Cvvalho. Com AraciCortes e Clementina de Jc-eus. ijovctn, Prala dc Bo-tatoso n.o 322 (46-3168) — Sôis v-i;undiia-íclr;_s, 21h :iOin,e aos «Abados, 17' horaa.

PARA CRIANÇASCIIICO KATAPLAN, de Pe-dro Veiga, dlvcçfto do autor.Teatro r Princesa Isabel, Av.Princesa Isabel 11 u 180 (tol.,37-3537). - SAbSdo t domliô,ks 18 horas. t0~BRUXO E A KAÍNHA —Peça de Pedro Heis. TeatroSanta Tcresinha (28-4405) —.-ub.ido, 16 horaô, domingo,15 li e .18. h, 30 ro.PAUMIÍHO E ÕTÂNAO Gl-CANTE — D» Valdemar Jos*

Arena da Guanabara (tel.32-3330); sábado • domingo,as m lioras.O PATJNHO KEIÓ — Peça dfwl^ber Blbeiro FernaqaM..cem direçüo do autor. Are-nã de são Panlo — Opiniio—,(3fi-34»7), sábado t domin-go às--ISh 30m, • '

nEVOLLÇAO NO PAIS DASFADAS — De SheUa Mazole-ais. Direção dc Roíran Fer-nandes — Carioca (48-8124).

Sábado, 16 horas, e do-mingo, 15 horas.ÕTPEIXINHO DOURADO -iDe Aurimar Rocha. DireçSodo autor. — Bolso (27-3122).

Sábado, 18 hnras e do-mingo, 13 li 7.0 m.NÃ" TR Ü-ÕT" IÍÕS cilTrÃ-V-GOS — Teatro de Hamoches,com Fernando Moreno —TeatTO Palhacinlto, R. Xas-cimento Silva n,« 31 (tele-fone 27-8022), domingo, das16 Aí 17 horas.XnpWtMTÕÍJÍNlIA QUI. ripiA LVA — Peça de BulcllcMelo. Serrador, Hua SenadorDantas (32-83311. Sábados,As 16 horas e domingo 10 h30 m.

Pari» — Municipal, dia 27. ia21 horns o 28, áa 16 horas'.

TIlWisaoÕ PROGRAMA

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DE HOJE__O FlíCIXiVÒ, filme "policial.'110 Canal 13, às 21 h 50 m....SUGESTÕES^TV JÕÍINÃlV tXPliiíSSO (») .ks 7 h 30 m — Telelorna-Usmo. __ííTEI.KGLODO (4) às Í2h -30m

Telejornalismo.AVENTURA SUBMARINA (6)às 17 h 15 m — Filme deBVcnturns. Hojt: CRIANÇAKM PERIGO.CAPITÃO FURACÃO (4) às17 li 30 á — infantil. ,FLASH GORDON (lÜTi* 17 Ã30 m

'•— Seriado com o ator

Buster Crnbie.AVENTURAS NO PARAISoT(13) às 17 h 55 m — íil-me. :'PÕPÊVÊ (2) às 18 h 30 m —Desenhos oom o famoso ma-rlnhelro.JORNAL FEMININO (6) às

i 18 h 30 m — Telejornalismoespecializado.TF.LEGLÕBÕT14) às íí ho-ras — Telejornalismo.ARTIGO SS (B) às 19 libras

Didático- .íi. MONTEIRO NOS ESPOR-TES (9) às 19 h 30 IO — Si-portlvas.REPÓRTER ESSO (8) . às20 horas — Telejornalismo.PRIMEIRA EDIÇÃO (13) às20 horas — Telejornalismo.A FEITICEIRA (4) às 21 bãí-ru — Filme CARAVANA (6) às 2Íh SOm

Filme de western.

O COFRE DOS FANTASSII-NHAS — Jovem — Praia deBotatogo n.» 322 (46-3166);sábado e domingo, 15 horas.

BOAS EM LIQUIDAÇÃO —Revista de Luis Felipe de>!¦.-'.•;Ul&í... Com SOnla Ma-mMe, Amparlto. Luz deiJMego etc. — Rival — BuaAlvsro Alvlm. 23?7 (22-2721);20 e 22 Horas; vesp.: quinta,trábado e domingo, 16 horas.

SU0VV DA NOITE (4) às 22h30 B - Entrevistas.MESAS-REDONDAS" |9j ü22 h 40 m — Debates comGilson Amado. CLTIMA EDIÇÃO ÜÍT-"22 h 30 m — Telejornalismo.POR TRÁS" DA NOTICIA (6)às 22 h 50 m — Telejomalls-roo. ______í__l______.-UE OLHO NO MUNDO («)às 23 horas — Noticiário ln-ternacional, .SE A CIDADE CONTASSE(4) ks 23 h 30 m — Resenhade noticias, 'PÊRÍSCbpíb (13) às 23 h40 m — Entrevistas.

SHOW

TEM PIRIRI NO PORORÕ —Revista de José Samp.fcio t-Mvaro Mamillo. Cotn Eloi-na. — Recreio — Rua DoraPedro. I (22-8164); 20 e 22 h:vesp-: quinta, sábado e do-mingo, 16 horas.

—í-t^-ííí;—ÍT-n—r-n.-i"c"5—=—^JT

RIO DE 400 JANEIROS —Htstàrtco-muslcal dos 4 **-culos do Rio. Figurinos deG •: s e 1 a Machado. Arranjosmusicais de Mata, — CosnLadjr Hilda. Valdir Mala, Bal-let IV Centenário e mala 80íiguras. no Golden Room doCopacabana Palace (Av. N.Sr.1 de Copacabana). Hoiã-_!o: aos 30 minute». Ao» sá-hortrm üi -rnrn Yvarn ¦ m*tinr*.S

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.ne 27-6206 — Diariamente de16 às 22 lioras, fechada ao»domingos.ARTISTAS

~ÀRGENt7n08 t~

Pintura de Anadón, escultu-ra do Blaszko é '.xilogravurasde Zelava podem-ser vistasna Galeria Oca, Praça Gen.Osório — tel.: S7-6Í34. —Diariamente de 8 h 30 m às22 bons: sábado at* 12 ho-ras; fechada aos domingos.I.EIUO DE PAREDE —Obras de artistas, nacional»e estrangeiros em lelláo. comencerramento amanha às 24horas. — Galeria Barclnskl.

Avenida Copacabana. 400.Tel.: 37-8931. —.Dlàrlamen-te de 10 às 13 e das 14.às 22horas; sábados pela manha;fechada aos dcmlngos,PINTORES DÊ CAMPINAS

Coletiva de pintura reu-nindo sete artistas deu» Ci-dade do interior paulista.Galeria IBEU. Av. Copaca-bana, 690. tel.: 57-1146. Dià-riamente de 16 às 22 horas;sábados de 16 às 20 horas;fechada aos domingos,SALON COMPARAISONS —Seleçio de trabalhos des ar-tlstss que se apresentaramnessa salüo, em Ferls. nocorrente ano. tresldoe aoRio pela sua fundador»;..fe.»Bordeaux Le Peoq. Quadrose esculturas de diversa» .ten-d*nclas como abstracào, sur-realismo, pop-art etc-MÜ_rrT_.Ü~DE ARTE MODBR-NA — Av. Belr»-Mar. tel.:31-1871. Diariamente de 13às 19 horas: sábados « do-mlngos de 14 às 19 hora.».PÉTER-FOLDES — Pinturanarrativa ou nova flguraoào.Galeria Relívo, Av. Copaca-bana. 232. tel. 37-1767. Dtà-riamente de 17 às 22 horas:fechada aos domingo». At*dl» 25. '

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tôr» OlvlllHrÇ»" Brasileira,531 páginas, Crt 4 300, tra-duçSro de Valtenslr Duir». Oautor, ex-redator do Time •»tu»l responsável peles a«-Mintos latino-americanos emNewsweek, analisa a. Influên-cirv exercida pelos EstadosUnldce, através de Org Aoscomo o St»te Departament.Pentágono e » CIA. na po-litica interii» dos' palaea la-tlno-amcrloRnos, entr» ¦«.. o»quais o Brcsll, ¦ . ¦'. •LIVRARIAS

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Samba pra Valer

MUSEUSCASA DE BCI BARBOSA JA próprt* c«» * «s rellqulssIHtadss à vld» do grande ho-mem público, além de au»blbllotéo» de cèrr* d* 40 milvolumes, compõem o Mnwi— Ru» Sào Clemente n.« 1J4,S«.: 48-3293 e 26-1348). —Horário: de 12 àa 16 h 30 nuexceto às »*«ur.d»»-fílras. —Entrada franc».MUSEU DB ARTE MODÍS-NA — Curiós * conf»rtnc!»s.exposlçào permanente. Ave-nida Intsnte Dom Henr.qu»(tel,: 43-3J72). Horário: d»12 às 19 breu. d* aaiiind*-íelr» » sábado. De '.4 às !»i-.r-.-_.» aos dorr-lngoa ?- .feri*-da». Entnui» pas».MÜSEÍTdO BANCO DO DRA^

media d» Barillet e Orédy.Dl-eçáo tíe Oscar Ornstein.— Com Natália Ttmberg. &er-Kio Brno c outros — Copa-cubana — Estréia amanha.CHICO DO PASMADO —Comedir, muílcada de Aurl-mar. Rocha e Benato Sírgto,rom músicas de Bllly Bían-ro, Direçáo de Aurimar Bo-cha. Corn Deiorges Camlnb»,Alrira Cunha. Aurimar Roch»« routrqs — Bolso — Eítréi*»:;¦¦ 3 d» setembro.MÕSICÂ~ DIVINA. MOSICA~ Musical de Rodgers rHámmèrsteln sObre a famosa(stnüla Trapp. Direção daHárry AVoorever. Produc&o dtOrríair Onist«í:í, —'''Com. Te-,reia Ctístlín, Carlos Alberto,DJenane Mscliado e outros.—• Carlos Cumes — Esxrài»em setembromçJrios sem.sepuEtOra

Drama de Jeaii-Paul s»r-tre. traduzido por JorgeAmado. Direçáo ãe PauloAfonso Grifõlll. Com Tere-siMedlna. Roberto de Cieto,Ajdo de Maio e ou-.roa Elen-ca,Te»tro dc Rei>ertôrlo noTeatro Arena da Guanabara.

Estréia em setembro.ARLEQUISI, SERVIDOR ÍIEIIOIS ANOS — Comedia deCario Goldonl, Direçáo deMaria Cara Machado. Com oelenco do. Tablado. — Tabla-do —; Est.-íía em setembro.

domingos, às 18 horru. Fre-ço: dias uteü: CrJ 15 mil(12 de converte 3 de consu-maçào): sábados, domingos •vésperas de feriados: Cr$ 20mll.

MÚSICACONCERTO DE MARCO —Assoclaçio Crista dr Moços~~. Hoje, às 20 h 20 m.COLEGÍUM MUSICUM DÒSIEC — Festival Vlvaldt —Municipal, amiuiíià, às 21horai.«QUARTETO KOBCKERT —Ciclo completo Beethoven —•'Auditoria da ABI — ama-nhá e nesto-Ielra. ns 21 lio-ras.NÕ"riNÁ BAURÃ —recitalfie canto — ENM — Amanha,Aí 17 horas.CARMEN UE BIZET — comMaria dAparecIda e a Oper»,de Paris. — Municipal, sex-ta-íelra, ás 21 horas e dia 32,à« iti hor/fls,kâbtchewsíTy"é: "cãr-MEM VITIS AONET — comk OSB — Municipal — eába-do; às. 16 h 30 m.ORHUESTRA DE cTMÃRADE MUNIQUE — ABC-ProArte — Municipal, dia 23, ás3l.-horas.

LES G1RLS — Argumento deMário Meira Guimaráes. E»-petáculo de travestis. — Boa-te Stop .AV. N. Sr» d»' Co-pacab»»»). Horário: 1 bora.diariamente. Preços; Cri *mll de convrrt * Cr$ 4 ml!de consumação.^tfiÃT^DÜT^XMiBÃ-»-VT-LA-L6B0S — Nar* Leào. EduLObo, Trio Tamba e Qulnt*-10 Vila-Lôbos, Produçío *direçáo de Alúisio d» Olsret;:», Zvniutn (Baral* it (beiro',903) — Diariamente à l l«_r».Couvert: Cr» 10 mtl. — SO-mente a*** dU. 22.HELENA, ELISETE E SILVÍNHA — Em dias alternados,no Cangaceiro. — Ru» Fer-nando Mendes. Helena de LI-ma, Elisete Cardoso e BÜvli."uha Teles. Horário: 1 hora.Preço: Cr$ 9 mll por pessoasíra couvert. 'Ü7~VÍbÍ3NÍE~WRÃND_ir—Com Dercl Gonçalves. MariaPompeu, Lourdes Msyer egrande elenco.— Teatro d*Meia-Noite. No Fr»d's n»Avenida Atlântica. Horário;24Jhoras. Couvert: Crt 7 mll.VERY, VERY"SÊXY — Síiõirde travestis. Dlreçio de Hu-go de Freitas. No Top Club,* 1 hora. Couvert Crt 8 miliconsumaçào: Cit 4 mtt.JEÂN. NINO e PENHA —Sbow no Le Candi lalire. comJean-Pierre, Nino Scarpel!) *Penh» Maria. Horário: 1 h30 m. CouTert: Crt 2 mll.SKY TÊRRACE — Esõíd»das Canoas — Couvert deOS 3 000 — sbow com Lui»Bandeira, Wagner TlEso eVerOnlea. Fecha às segun-das-felras. — Sem consumi-ctho mínima,

NÒVOrWCÒ~-nTiiiístradicional reduto da boe-mia -carioca. Showj à th e3h da manhã com vedetes,bailarinas e cantores. Aber-to das 23h ãs 4h da manhã.Direção de Tomás e Camilo.Av. Mem de Sé n,° 34. Tei,42-2281.

CORAL DA UNIVEHSIDADEDA BAHIA"— ÉN.M, dl» 23,àx 21 hornrt.

ARTES

BEATRIZ CARNEIRO — Rc-citai de canto — CBM, din24-, às 17 horas.KOBHRTO TAVARES — con-ferência sObre Delgado d»Carvalho — ENM, amanha,ks 17 horas,MUSICA CONTEMPORÂNEA— Palestras de H. J. Kocll-reútter — Instituto Brasil-Alemanha, dlns 25 e 27.MARIA SILVIA PINTO"- —Canções folclóricas — CBM,dl* 27, às 17 h J0 m.DIÁLOGO D A S"CÃ7RMeXÍ-t-S, tle Pòulenc — ópera de

PLÁSTICASBORDEAUX LE PF.CQ - Pln-tur» de síntese, Isto é, eon*Juçaçáo do figurativo com oabatrsto. Galeri» Bonino.Rua Barata Ribeiro, 577, tel.38-7338. Diariamente de 10 às12 e de 16 às 22 horas; fe-chada aos domingos.KIÍÃt«~KRAJCBERG — gr$M-vuras. relevos em madeira eminerais; Flávio Shlrô. pln-tura e^guaohes; Liuba' Wolf,esculturas em bronze: Opi-niio 03, coletiva de artistasfranceses * brasileiros. devan.nuarda. Tudo no Museuile Arte Moderna, Avenida

C; ,)".*.*tl_St*VV» v»w* ww-ne f

2,— LIBERDADE, UBkESÃ -DE — Flávio Rantel e MilorFernandfji. Editor» CtrtlH:*-çào Braítlelra, 170 pá*tn*a,Crí 2 mll, Ttx» completo doespetáculo apresentado noTeatro de Aren* d» 6*o P*u-lo. pelo svupo Oplnláo, tnl-rl»lmente com » participa-çào da Paulo Attasa. N»r*Leào. Oduvaldo Vl»__* Hlbo «Ter«» B»0.uel. A edlçào *Ilustrada < o pUoeJamentosrt.ti.-o * d» Mauro Vaseou-celoa-3 — POSTiÍRM SÃ KOtTB— Jorge Am»do, Ltirari»Martins Edltèr». 320 pàtln*».Crt 3 mil. As nr»* e o po\od* B»hl» roltam à, fornecerao autor o ambiente » espersonasens do *eu , ultimolivro, oo qual ele retoma *teroàUc» resicnsiut» d»s pri-rnelr*» obrai, AS«uns déiee*persernasens. Inclusive. »P«-receraro em norelM »nterlo-res como A Morte e « Mortede Quincas Berro D'An*. deOs Velho» Marinheiro».4-—BUI, 0 hoÍIE3Í"É"oMITO — Raimundo Maga-Ihàea Jr. Editar» ClTlllssçàoBrasileira. 408 páginas. Cr«4 SOO. Um» tenwtlv» d» revt-»&o d» Rui B»rt>«a. su* car-relr* polltle». *u*» çontradt-çdee, su» atlrldsde como re-presrentante do Braili emH*l». »trar*s de f«rt* do-cumenuçáo de <ju« se v»le oAUtcx, com um livro poí*n*l-eo. pex* demonstr»r d» »*- .

_pectos nesallvos d* Rui comohomem e mito,3 — A FACE OCULTA DAMENTE — P»dre Oscar Gon-rilei Quevedo. Edições Loyo-1» 414 pàítnas. Cr| 4 mll. —Primeiro livro do padre e»-panhol «crito no Brasil, nooual éle procura Interpretar.4 lus da parapslcoiosl*. fesi-meno» como e trínsmlasáode pensampntos, adlvlnh»ç*o,profecia, telepatia, comunlcs-çáo com o alim e aparlçáb demortos. _- _"ESTRANGEIROS 'I — AS PERSPECTIVASDO HOMEM (Perspectivesde 1'Romme) — Roger O»-rsudy Editor» ClvillsaçâoBrasileira. 335 páglnte. Cr*3 800. t.-aduçào de Reinaldodo Aires Avi!» Exposlçlo *critica do exlstenclalismo, dopensamento católico e domarxismo, visando » dar' »ohomem moderno, »tr»v*e deum estudo objetivo, » cons-ciência des opçOes filosóficasdo noseo tempo.a — os diamaStes São"ETERNOS (Diamond» . AreForever) — I»n Fleming —Editor» Clvillzaçào Brasilei-ra. 313 pAjlnas Crt 2 220,traduçào de Josá L»urthUde Melo Diamantes contr»-bandesdos n» Africa, lapida-dos na Europa e distribuídosna América, por uma quadrl-lh» internacional, põem ou-tr* rei em sçáo James Bond,o agente 0(7 de Su» Ms]estft-de, que vsl aos Estados Uni-des para descobrir e prender» quadrilha-S—— A INVASXo~DÂ AME-RICA LATINA — (The GreatFear) — John Geras»!, Sdl-

SALGUEIRO — Outr» modificação quaa Salgueiro apresentará para o carnaval dopróximo ano é a presença de Clóvis Bornaye Eky Santos como íigurinistas e autores doenredo Amores Célebres do Brasil. Bornaye Eley, que antes nada Unham a ver comsamba, substituíram Arlindo Rodrigues eFernando Pamplona, que deixaram a escola

âborrecidos com o presidente Osmar Va-lença. Entretanto Osmar Valença acreditaque a escola, apesar dc todas as modifica-çó;.. tem tudo para defender com sucessoo título de Campeã do IV Centenária.

ESTUDANTINA — Depois de ter seuespetáculo interrompido por militares haduas semanas e ser visitada por agentes daDOPS na semana parsada, a gafieira Estu-dantlna Musical deixou de dar o seu sbowoe samba. Teresa Santos, todavia, prometaque o samba voltará à gafieira da Praça TI-radentes na próxima semana, O cantorJamelão, da Estaç&o Primeira, um dos me-lhores sambistas cariocas, já íoi convidado.F.ilta apenas confirmar.

COROAÇAO — O Rancho Axulôes daTorre marcou para 4 de setembro a íestada coroaçáo da Rainha do Rancho, cominicio marcado para as 33 horas, na RuaSWonsenhor Félix n."» 366, em Irajá. A or-questra ser* a Flor de Botafogo.

IVo8 BastidoresO CRITíRIO DA SECRETARIA — A

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ra, transformaiSío em protetora do teatro.concedendo auxilies a várias companhiasque, em troca, obrigam-se a realizar tem-i>oradas populares, com Ingrezsos a preço*redusidos. Acontece, porím. que a Secreta-ria parece estar particularmente mal asses-«orada em matéria de teatro: o_s espetáculo*escolhidos para tais auxilio* tém sido jus-tamente oa mais inexpressivo*, mais desun-bideeos, mais propositadamente comerciais.mats antteultuntis: Sim. Qnero, Manl doAdultério. Antes Tarde do qne Nunca.Qual é o critério? Está certo que a Secreta-

,. 'na de Turismo tem o direito de lavar emccnsideraç&o argumentos turísticos mais doque argumenteis. culturais, mas i»rece-noa

MJtr.*$M. qualquer tíínhtíro do OOTèrntf que *alpara o teatro nio pode deixar de obedecerde alguma maneira a fatores de ordem cul-tural. E mesmo falando em termos pura-mente turísticas. *erá que peças como AGarçonJère de Meu Marido, O Auto doGuerreiro, At Feiticeiras de Salém, O Chãodo» Penitente» etc. náo oferecem maioresatxativos para o turista, e nSo lhe podemdeixar uma impressio melhor do Rio do qu*ás mediocridades que foram premiadas?

A MORAL NAO ACABA7 — A Moraldo Adultério inicia hoje. no Teatro do Rio,a sua quarta consecutiva última semana.Desta vea, o anúncio proclama qne íí trata,cie ImpreteTivetoitnte Altima semana. Vere-mos até onde tri o fôlego dos responsa veiapela publicidade do elenco de Eva na suaarte de despistar o público.

TREÇOS NO DülXINA — NOMo cum-prlmentos à Adminlstraçfio do Teatro Dul-cina e ao empresário Fábio Ssbag pela in-troduçío de uma variada escala de preços,em função dc localiraç&o das respectivaspoltronas. Os preçog variam de Cr$ 4 000(nas primeiras filas da platéia) a Crt S00fnas últimas filas do baicíò). No dia emque assistimos a Na Ponta da Corda, pu-demos verificar a boa aceltaçío das locali-dades mais baratas por parte do público.

Mi.no nos EUA — Em gteo de umabòlsa-de-estudos que lhe foi concedida peloOovêrno dos Estados Unidos, viajou paraNova Iorque o ator Nlldo Parente. NUdo per-manecerâ estudando nos Estados Unidoscerca de um ano.

Jornal do Ôrafill, Têrça-Felra, 17-8-65, Cad, B — % -

BCROIO AUÓUSTO (Televltío) — HARRY tAU8 (Artes Plástica*. — LAGO BUIt!ÍETT , í.(Literatura) — MAURÍCIO GOMES LEITE (Internacionais) — MÍRIAM ALENCAR (Cinema)

HENZO MA8SARAM (MÚBloa) — MAURO IVAN e JUVENAL PORTELLA (Múolca.PopularJYAN MICI1AL8KI (Teatro) — SIMAO MONTALVERNE (SbOWt)

Teclado fie Notas

CARMEN — A ópera de Pa'-ris iniciara sexta-feira suatemporada no Rio, com Car-'men, de Bizet. No espetáculo,a brasileira Maria D'Aparectda.ao Indo de Mady Mosplé, Ml-chellne Orancher, Albert Lan-;cê. Jacques Mars, André Turp.^Regente, maestro Jacques Pei>noó; encenador, Henri Dou*',.,-

. blier. cenários de OeorgesJWalcnevitch.

VIVALDI — Amanhã, nòTeatro Municipal, o FestivalVivaldl, pelo Colegium Muíi-cum da Rádio Ministério daEducaçfio. Regente, maestroMorelenbaun. solistas, M. Ver--gara Ebénsperger, Dovos, Lei-nir Siqueira. No programa;Tempesta dl Maré Cessate OMal, Stabat Mater • doisConcertos.

^CONCURSO — Em aotem-'/bro, no auditório de O Globo,'o Concurso Backhaus, com tim'prêmio de U8$ 1250 dólares.As inscrições (Kua Sebastião déLacerda) seráo encerradas nodia 31 de agosto.

IMEDALHA — A Comissão de

Laureados com Medalha deOuro da Escola Nacional deMúsica, no periodo de 1935 a1938, convoca os interessadospara comparecer até o dia 23.

PRIMEIRA CLASSE —Hoje, na Rádio JORNALDO BRASIL, às 13 h 5 m, o'programa Primeira Classeapresentará, por solicitaçãodos ouvintes. Abertura daópera Norma, de Bellini;Toada à Moda Paulista, deCamargo Guarnlcrl; La Perregrinaclón, de Ariel Rami-res; Lago dos Cisnes (AtóHI, 1,* Parte), de Tchailco-vsky: Foissons d'Or, de De-bussy; Marcha Turca das

Ruínas de Atenas, de Bee-thoven; Elegia, de Ma_.ser.et.As 22 h 5 m: Concerto paraPiano e Orquestra em Li\T*nt\r Ha ftrtw A» Pájwa*

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{ARTE & DECORAÇÕESI^¦¦«¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦i

As NoturnasComo convém —¦ Silvinha Teles. Joio

do Vale e o Quarteto 004 estarfto reunidos apartir do dia 24 no show Como Convém, noTeatro Miguel Lemos, Inaugurado na seiría-na passada. Com roteiro de Marcos Vascon-celos e direçáo .de Otávio Terceiro e EumlrDeodato, o show tem uma Inovaç&o: seu iní-cio está marcado para as 20 h 30 m. Ems*:*nibro, começará mais tarde, pois seráprecedido da apresentação da peça Zumbi,de Augusto Boal e Glanfrancesco Ouárnieri.

Plsso no Sky — No Sky Terrasse, a boa-te do Hotel Panorama, o pianista WagnerPlsso se projeta como um dos melhores danova geração. Sob a direçüo de Luis Ban-delra, o homem-show da boate. Pisso acom-panha todas as noites a cantora Verônica-

Retorno no 1800 — A dupla Miei! eBoscoli deverá organizar novamente os shovrsno Restaurante Rio 1800, pois o produtor detelevisão Carlos Alberto deoldiu afastar-seda direção dos espetáculos ali apresentados.

Bossa em Janeiros — Carlos Machadoresolveu introduzir vários quadros de bossa«ova no roteiro de Rio de 400 Janeiros, paraalcançar êxito nas apresentações do showno Cassino 8and's, em Las Vegas, em novem-bro próximo.

ARRASTÃO LEVAMÚSICA AO POVO

Será lançado depois de amanhã, às 21 horas,na Galeria Goeldi, em Ipanema, o jornal culturalArrastão, editado por um grupo de jovens, que pre-tende difundir a música erudita, levahdo-a a tô-das as camadas sociais, para aproximá-la mais dopovo, e apresentar a música popular de forma maiselevada.

Entre os redatores estão Airton Barbosa Limae José Carlos Avelar, também diretores, Cléber Tei-xeira. Regina Werneck, Luis Fernando Borges, fo-tógrafo, além de diversos colaboradoses. O jornalserá mensal, com formato tablóide, e será vendidonas livrarias, galerias de arte e teatro.,

O lançamento será feito com o Quinteto VilaLobos, que apresentará números clássicos e popula-res, especialmente arranjados para o conjunto. Onome arrastão servirá como símbolo, como marcoda música brasileira popular. Terá sessões de li-teratura, cinema, artes plásticas etc.

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L'Alelier Maria, de Bordeaux Le Ptat

As Visuais

' PARA «HOJE — Na Galeria Bonino, às21h30m, inauguração da exposição de pinturada Sr.» Bordeaux Le Pecq, responsável pela vin-da ao Rio de parte do Salon Comparaisons. deParis, e que ias uma pintura de síntese, segun-do a terminologia que lhe é cara. Na Mont-maríre Jorge, às 21 horas, exposição DirceuQulntantlha. apresentado pelo Proí. Carlos Ca-valcântl. As 18h30m. na. Escola Superior deDesenho Industrial (Rua do Passeio, 82), lan-çamento do Concurso Formlplac de Desenho In-dustrial, sendo na ocasião distribuído o regu-lamento.

VITALIDADE DO MAM — O Museu de ArtoModerna teve, na última quinta-feira, uma de suasmais significativas séries do inaugurações, com umaafluência desusada. Krajcberg. Shiró. Liuba e Opi-nião 65 levaram ao MAM uma multidão. Já fa-Íamos sôbre as Individuais e brevemente falare-mos mais detidamente sóbre a coletiva que con-grega artistas dc vanguarda brasileiros c estran-gelros. Opinlfio 65 é Uma manifestação que náopode deixar ninguém indiferente.

LEILÃO DE PAREDE — Encerra-se amanhã,dia 18, às 24 horas, o Leilão de Parede organi-zado pela Galeria Barcinski. Eis alguns lances,tomados no fim de semana: Pissaro, Cr$ 1 ml-lháo; Cocteau, Cr$ 450 mll; Anita Malfati, Cr$ 800mil: Pancetti. CrS 1 milhão e 200 mil: Portinari,Menino Salktndo, CrS 1 milhão e Menino Aga-chado, Cr$ 275 mll.

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ARQUITETURA' DE REIDY — Sob 0 patroci-nio da Faculdade de Arquitetura e do Colégio deArquitetos do Peru. foi Inaugurada em Lima umaexposição de Afonso Eduardo Reidy, morto há umano, Carmen Portinho seguiu para aquela Capi-tal a fim de fazer uma série de conferências sô-bre a obra do arquiteto.• « «

MARY ANN — O Centro de Arte de Nova Frl-burgo está apresentando, até 5 de setembro, umaexposição de pintura de Mary Ann Pedrosa.

CURSO EM BH — A Reitoria da Universidadede Minas Gerais promove, desde ontem, um cur-so de Introdução à arte moderna, com aulas dosProfs. Pierre Santos. Iara Tupinambá, Álvaro Apo-callpse, Haroldo Matos c Frederico Morais. Pa-ralelamente ao curso; será feita uma exposição dedesenhistas brasileiros em coleções mineiras, reu-nindo trabalhos de grandes nomes do desenho na-

; cional nos últimos 30 anos: Goeldi. Gulgnard, DlCavalcanti, Darei, GraSsman e Zaluar.

ro», de Respighi-

Câmara & Ação

h ESTREIA — Dia 30, às 21 h.terá realizada ã estréia de Adeusia Unsõe* (The Sandpiper), di-rígido por Vicente Minelll.Com EUzabeth Taylor, RichardBurton e Eva Marie Saint nosprincipais papeis. A apresen*taçáo de gala será patrocina-da pela Associaçào Britânicade Educação, e a renda rever-terá em benefício da constru-ção do novo edificio. Os convi-tea poderão ser adquiridos pe-'lo teleíone: 47-6334.

HARRISON DIRETOR -iRex Harrison anuncia a suaintençáo de transformar-se:em diretor cinematográfico. O;ator premiado de Bly Fair La-vdy pretende adaptar a novela;de Jullan Moro, Não Te Va«.Qua Posso Cair. Os principaispapéis seriam de Brigitte Bar-dot e Albert Finney-

DOMINGO EM ROMA —Danielle Darrleux já está trarbalhando em Le Dlmanche dala Vie, dirigido por Jean Her-_man, baseado na novela daRaymond Queneau. O filme es»;tá sendo rodado em Roma.

SOFIA EM SEIS — O pro-;dutor norte-americano JosephLevine assinou com Cario Pon-.;ti um contrato segundo o qualSoíia Loren fará seis filmes. Oprimeiro da série será rodadono JapSo, dirigido por JohnHuston, Peter OToole será ocompanheiro de Sofia.

MULHER DIFÍCIL — Albcr-to Sordi acaba de interpretaro episódio itajlaho do filmaQuando la Moglic è Dificlle,dirigido por Luigl FilippéD'Amico. Sua companheira íoia jovem atriz Nicolettá Ran-goni Machiavelli. O episódioconta a história de um homem,que procura uma moça purae reservada para casar. Encon-tra Nlcoleta e casa com ela*Passados alguns dias, a moçacomeça a impedir a entradado marido no quarto de dor-ymir- No inicio êle julga ser ini-bicão da moça, mas como o ia-to se prolonga, leva-a a ummédico, que verifica ter elamudado de sexo. O marido temum choque, mas acaba se acos-tumando e vai esperar a mu»lher quando esta faz serviçomilitar, à saída do quartel.

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Bordeaux Le PecqInauguração dia 17

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86 depois que concluiu o se_un6vo livro de m*.;.;triÃriu iTYemDO. /dos e Viüidos - Memórias-no ¦

qui'MtTatáS uma geração de Vfl^fâgfc..

:$A0 «ornem o enganou.deJ^to. Oetuiio vargas,. _t>»i_ mai nassado o neriKO de um distúrbio cir-

-SSojEnhélrá.- D. Odetel e «n»^ ^G0ueteg:T«\v-r-ii_io o Senador Benedito Valadares, que re-lySte de modoûtêntico, a .figura clássicajma-

Mé Américo e Armando Sales, o golpe em 37 e a

queda em 45.

UMA CARTA ABRE A PORTA

Depois da Revolução PP^^^^^îo Sr Benedito Valadares resolveu iniciar o llvrq aememórias cujos originais corrige para entregar àéditòrà nos próximo- dias. Tendo desempenhado ont^l-dè Cheíè dTpolícia do destacamento de van-Sado General Cristóvão Barcelos, que garantiuf^trâ da tropa legalista de São Paulo, na túnelda^Sudra, Valadares sentira a necessidade dedescrever o que vira nos bastidores.'^__C£ SS. SSS ®gg$ SÍÇSS5. y&^í^S_F_^TOV_S£fi1SS?5^núncia no Poder e na cena política de Benedito va-?a^ a partir de 1937 e até 1945, como Governa-dor e Interventor de Minas Gerais.

Depois de estar com o ^^êSaJ!SS-i_meira Valadares comandaria tropas do ^J«c«oSS em Itapira, Mogi das Cruzes e na EstaçãoSriSoSe?* Ckmpinas, São Paulo, onde a Re-volução derrotada terminara. •./

O LIVRO

Valadares fala da sua «omeação para toterven-tor em 1933. em Minas: da eleição de O^J^

• -_e -• fln Dróorio Governador mineiro, ele propno.fSaU o incSSite com Getulio. do qual resu tou a^SrtnBrt Américo de Almeida, tgr indica çaorS_ Mnr.nnaiista: do ouaí era f.e_iu_—-s-

alta

do Partido Nacionalista; do qual «a rrtàt^cuja Convenção foi por éle presidida.

Descreve 'cs motivos que afastaram,J«jé Amé-

b&SS-íe teleSamas coin Afonso Pena Júniore de cartas com o Professor Mendes Pimentel.

Descreve o lançamento «a «mdidatina.do M£rechal Dutra, no Palácio dos Campos BH sios^^m

HSíu^ sr; s5S^bém como Presidente-

_ O PSD — comenta,o Senador, com um olhardistante - nasceu da periferia para o centro.

O Partido nasceu nos Estados, depois no Minis-tério da Justiça, atê que â

rwnto « casa

outros, oficializou o nascimento do nôvo Partido.

Getulio Vargas foi eleito Presidente • Vrtwtam

sür2X?m?™"™ir?m>™p««*d, P-rUdíI _ dá Convenção que lançou Dutra.

O COMOVENTE

O fechamento da *^%itî£Jfcna^, levada a efeito peto enJ^jSg?g?gSí6

bçrdade, um retrato a íto4»»g â olivelraTpalavras elogiosas do Sr. Dorenato aeLima.

curso de saudação. Dos ««roDro*. t ta utna

I^KS "«SfS-SSTSfaSSp-. vera.

^-s'f_ltl__l1 r*isiSx_ir!S-á^."*s«m_^

sileiros". . .. Entre os presentes, Vriadwl«jl»J«. f^

do Cónego ^mingos Ferreira Martins, que oi^

Deputado estadual."ÀS QUINTAS-FEIRAS DO CARDOSO"

O Senador nega-se a dar urna idéteprecisa, jot>

SA^. _TfK ™«e -*-*» »rídicos.

Mas permite a publicação de "vn^P«V^ ^título é /ls Q:/fn^*-F«™.f Ca«,a

^ ^^ °

Benedito Valadares "lata wôi ços que «veu junto ao Governador dc S.o fS0 varEas,-no-a,&_?.sffi^^^blica..

• Conta o Senador qüe Oetúllo não queria Arman.do Sales a qué José AÍnérico, inàbllmeiite atacava oentão Presidente, de modo pertinaz. Hoje, o Sr. Be«neSto Valadares está convicto de que Getulio queriaera ficar mesmo. Sua missão era.falar com.oGovei.nãdor de São Paulo .Através do Sr. Ovidio de Abreu,êle mandou ümá mensagem ao G0VfW^t/£™!marcara uma quinta-feira, no Clube dos Dixzehtos, areunião. Por quatro vêzes o Senador esperou em,.vao.

— Contrariado — conta êle — fui ao Palácio ddCatete é narrei o que se passava ao Presidente.

'— Fica aí esperando. Você gosta do Rio."— Pois beml Ficarçi. ^ . ^

J Quarta-feira á. noite, .procürbu-me, no hotel; Al-câhtará Machado.'.— .O Governador manda pedir descvdpas, másnão pode vir se encontrar com o senhor:Ô senhoré chefe; da política mineira, èle nao o é da de SaoPaulo.

Perdi inteiramente' a calma e retruquei em vóz'—

Doutor Alcântara Machado, eu soú um homemmuito humilde, mas sou Governador de Minas, co-mrteirnão admito ser tratado desta maneira petoGovernador de^São Paulo. Então, tte marca ye?essucessivas um encontro comigo e nao vem? EU que-??a com êle apenas trocar idéias sobre a escolha docSiStoopaulista, que evitasse que o Pais osse pa-ra a Revolução. O senhor, por exemplo, seria aceitenelo Presidente. E êle me tratou desta maneira. PoisElml O senhor agora vai dizer ao Governador Car-doso de Melo Neto que se prepare, porque vaiêpcotí-trar-se comigo não no Clube dos Duzentos, mas naMantiqueira. Eu vou para a Revolução.

O Doutor Alcântara Machado tentou me açaí-mar, mas foi debalde. Segui nara o Paláctó. Oúana-bara, em companhia de meu Assistente Militar, quemal acabara de se _efazer do susto que eu lhe pa_-sara com minha gritaria".

Para vencer o impasse, Getulio queria um- ter-ceirò candidato, diz cfepois Valadares. E^f^ra nanecessidade de dois encontros: um com o Governa-SS de Sio Paulo, outro com o do Rio Grande doSul Para êste. ponderou que poderia ser depois.Hoie Valadares está convencido de que o próprioVargas tratou de adiar o encontro do Clube dos Du-tentos, tanto que manteve Cardoso como Interven-tor, depois do golpe.

_ Homem tremendo, èle me enganou — con-ta o Senador, com uma expressão cheia de. passa-do, para depois dizer que o Governador nunca foiao seu encontro na Mantiqueira.

J-

xy&--- Ai¦'¦'. Vf¦.;

¦X-< ¦ x'-& '..¦ I¦ ?ár ¦ _¦

O RESTO.... ;.";O Senador Benedito Valadares encerra seu li-

vro' de memórias com uma citação de Shakespearepara justificar o encerramento de seu "lato coma .candidatura do Marechal Eurico Gaspar Dutra, ptírcujo lançamento íôrá responsável.

O último capítulo leva o título O Rçsto é Silétt-cio- "No Planalto Central, sem o canta ameniza-dor dos pássaros, ouvindo o sibilar do vento uivan^te. fecho as janelas e repito com o poeta: o resto esilêncio."TESTEMUNHO

O èenador vai dedicar seu livro à sua esposa,D. Odete Pinto Valadares, carioca que ajudou o jo-vem advogado Benedito, com uma modesta bancano Rto quando ela ainda tinha 17 anos servindode secretária, de datilografa e até de contínuo. D-èle que era o próprio desvelo.

O Senador Benedito Valadares nega-se a adian-tar os pontos centrais do livro, alegando que istocontribuiria para o desinteresse do publico pela suaobm ("Teu quero vender bem êste livro"). Mas oSenador fala de momentos passados vividos com ai-guris companheiros, guardando de uns boas recor-dações e péssimas de outros.

. Conta, por exemplo, que antes do golpe de_37desenvolveu todos os esforços possíveis para eyita;»o .f«'eu sou um democrata, ao contrário do que di>zem"). Afirmou que Getulio quena ficar e nada ti-rava isto de sua cabeça, "pois êle achava que o Paisprecisava dele para fazer as reformas sociais .

-_ Era um homem que não se aproveitava dosfaustos do poder, como muitas — conta. Quando vv.sitava uma^fábrica, êle se preocupava em íazer per-guntas aos trabalhadores. Era muito diferente doJango...

O Senador Valadares considerou o periodo dita-torial de Vargas um bom Governo, embora ache queêle era mais político do que administrador, pog*no entanto, a equipe de:Interventores que escolheue qúe considera excelente. ' • -i

Durante o seu Governo constitucional, que tevefim na tragédia, Valadares acha que "já »Jo «».«mesmo". E afirma que a decretação do estado deStto teria evitado o suicídio ("eu tomei conhecimen-to da tragédia pela manha, no rádio-).

Seeundo o Sr. Benedito Valadares, antes que atraeédia ocorresse, êle propôs ao Sr. Gustavo Capa-Sa a fórmula do estedo de sítio como a capaz deíSSlve* a grave crise político-müitar. Mas nao foiouvido. -

Secundo Valadares, poucas horas antes de mor-rer, Getulio confidenciara a Lourival Fontes:.

_ O Valadares foi um dos poucos amigos qué-tive.; ."<_:';

RECEITA POLÍTICA

Bom mestre-cuca da culinária política, o Sena-,_nr Benedito Valadares dá, de bom grado, a receitapSra Z[bSn político, ó bom político que terá su-cesso na carreira:

Nunca deixar de cumprir o prometido, a fimde "anhar a confiança de amigos e até dos inimi-Sosf ouvir mais do que falai-, para melhor conheceros-homens e identificar o bem do mal; ser paciente. n5o exagerar a ambição: demonstrar espírito, pu-blicõ tr?t.ndo. usando a frase de José Américo, a,coir-a pública como se fôsse sua, sem nunca poder,ser.

O resto, o Senador náo ensina e diz que se apren-de com a experiência, no dia-a-dia.

O Senador acha que o trabalho no Senado èresponsável pelo seu e o desgaste óos companheiros.SS nâo quer se afastar. Êle gostaria de ser Vice-Presidente. Não faz nada, explica êle.

-'-.

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JORNAL DO BRASIL. Rio. de Janeiro --17 de agosto de 1965

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O Presidente Castelo Bran-ro assinou decreto que modt-lica o Artigo 14 do Rcgulamen-to do Imposto Sobre a Rendados Lucros Imobiliários, queclasslflCft as pessoas íisicus se-mclliantcmcnte às jurídicas,dentro do ramo imobillnilo. Aessthàturá do decreto foi co-nnmlcada ft Diretoria da Aí;sociacão Industrial e Comer-ciai de Imóveis, durante a en-trevista que seus membrosmantiveram com o Ministro doPlanejamento, Sr. RobertoCampos.

A Lei do Imposto de Renda,com a equiparação das pessoasfísicas àa pesioas jurídicas, da-va-l)ieí uma incidência de im-posto que atingiria talvez a 95por cento do lucro do investi-

NITERÓIAutoridades das Secretaria* de Energia e

DeMnvolvfaenio Econômico, do Trabal.10 •

SJ.-viço Sccisl. informaram que a nova legis-;

lação federal — regulamentando o mercado

de capitais — possibilitará uma atividade mais

positiva da indústria da construção civil, prin-cipalmente em Niterói. Nesse sentido, aqueias

secretariai — auxiliadas pela ComteáO çcCoorde.iaçáo e Planejamento do Palácio do

Ineá — estão realizando um estudo que seráencaminhado ao Goveniadcr Paulo Torres,dando ciência ãc, benefícios que a nova legis-lação trará aos grupes ligados â indústria oaconurucáo civil. As estaiisttcas apontaram uma

média dc cinco edifícios erguidos por mes. toda-via essa media caiu para um imóvel nei u.tim

dor. Com a modificação exe-cutada, esta incidência caiupara 15 por cento. O decretoassinado amplia o conceito dchftbitualldade dos atos de in-vestlmcnto, tirando do inves-tldor aquela equiparação, des-de que èle realize um deter-minado número de operaçõesimobiliárias, estabelecidas porlei. Com o nóvo decreto, o in-corporador poderá executartrês incorporações anualmente,«em que fique incluído naque-la equivalência'. Vale ressal-tar. que todos os imóveis ad-quiriaos antes de janeiro de 65também estão excluídos daequiparação.

O Presidente da AICI. Sr.José Soares Arruda, declarou-se muito contente com a me-

dida, afirmando que êste foi o ¦

passo inicial para a recupera-ção completa do mercado imo-b.liário, abrindo novas perspec-•-UvaS para os investidores. Sa-lientou também que eslá aber- .,to o caminho dos diálogos en- -¦tre as autoridades c os incor-poradores, para discussão deoutros problemab

'relativos ãindústria da construção civil."Uma

próxima reunião entreos dirigentes da Associação «o Sr. Luis Nascimento Silva, ,assessor jurídico do Ministrodo Planejamento, marcará no-vos e definitivos detalhes só-,bre modificações na Lei da.iIncorporações, num estudo do.s

pontos que provocarem essa*alterações.

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acusam uma queda de 50 por cento nas tran-saçôes imobiliárias, dando-se como principalcausa * elevação do.* impostos que comprado-ris e vendedores sío obrigados a pagar.

BRASÍLIAO arquiteto Lúcio Costa impugnou o pro-

jrto da Sociedade de Habitação da Capital.

para a construção de «eis blocos, eom trêsandares cada. A entidade, que pretendia mi-cur as obras ainda este ano, vai reunir «euairquitetoe para solucionar o impasse criado

A Divisão de Edifícios Públicos do DASP,-iniciou um curso sóbre O Problema da Indús-trialízaçào de Construção e da Pré-Fabrica-ção de Casas. O curso esta sendo coordenadopelo arquiteto Leon Leviiison sob promoçãodo Sr. Sindcro Carneiro de Sousa, diretor da-quela divisão. As aulas estão ser.do ministra-das duas vez.es por semana no sétimp andardo Ministério da Fazenda. O curso abrangeraamplamente o setor habitacional, e íoi divi- *

dido cm quatro currículos: Urbanismo, poloarquiteto Jasé Resnick — Sociolgoia da Habi-taçáo, pslo professor Suetónio Pacheco — As- -

pectos Técnicos da Pré-Fabricação de Casas, '

pelo coordenador Leon Levinson — AspectosEconômicas da Pré-Fabricação, pelo engenhei-

__..ro-Enrique _.F>_amer. .

1 UXAo Conselho Administrativo da Caixa Eco-

nómica, deverá «e reunir, nesses dias. para'apreciar vários a-ssuntos, ser.do o principal avenda de seus imóveis em Botafogo, Tijuca eCentro da Cidade. Vaie lembrar que a con-corríncia pública será realizada nos molde.santeriores, ou seja, com 30",; de entrada e. o.restante pelo praro de quinze anos. Os imó-vels que possuem inquilinos ser-lhes-ão ofere-cidas para compra, e apenas vendidos a outros,m.c A**.* r.hn, m inl^m.ârpm npla mwnra

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Guanabara promovera a partir do dia 16 doagdcte, um curío de Reiaçóes Públicas . Hu-maaas, em coi-.Junto com o SEN*AC. Todcso» corretorei poderio participar, havendo ape-naí uma cond.çlo. c* inscrito* terio queapreaentar o recibo do més. O ctaso terá aduração de aproximadamente tréa meses.

DECRETOO Governador da Guanabara reguUmen--:

lou a lei que isenta do pagamento de Impostode Transmissão. Inter Vivo». Territorial e Pre-dia!, aoô chefes ds familia que não possuamnenhum imóvel na Guanabara, O que &e en-tende como chefe de família é todo aqueleque tiver pelo menos dois dependentes emmoradia, alimentação e vestuário. A isençãodevera vigorar 110 exercicio seguinte àquele<mu que foi requerida, sendo que o prazo má-xímo dc apresentação é o dia 31 de janeiro.Todavia, abrindo uma exceção, para o corrente,ano o reqtiÉrimeiito deverá dar entrada até 30de setembro. Uma observação precisa ser feita: .par.i o Imposto de Transmissão de Terrenos,os benefícios deixarão de ser válidos, te o ton-,trsbuínte nâo terminar a construção do Imó-vel no prruzo de três anos. a contar da assi-natura da escritura de aquisição.

CORRESPONDÊNCIAToda correspondência para esta seçào de-

ve ser enviada para o JORNAL DO BRASIL,Caderno C — Imóveis.

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-- Stu caso tui atendido, num piano ge-r_\. uma vei que foram omitidas cerus pe-cuiiarldadcs que roa dariam a visSo do todoem questão.

— Asélm *endo:

Heíposti do quesito a)

_i quat* ai providenciai a wmar objet!-vando a «critura definítlTO.

r ___ 1 _ _ viuva assinara a escrituradefinitiva, ou nSo, no caso do Invontirio nàoconcluído, a pessoa designada pelo alvará doJuizo, per onde cerre o Inventário:

b> íab.do que nio foram pagos o.« im-pastos de lucro imobiliário e inter-vivos. qualo roteiro de repartlçôe.i federais- c estaduais aMguir, sem recorrer a despachantes?

B — 11 — responderemos por parte* esta«ua pergunta.

— Podem processar a traiismli-âo epagar o imposto de lucro Imobiliário:

ai — o compradorb) — o despachantec) — o advogado C procuração.

— 0 roteiro é o seguinte:8, _ Prcceseamento da Transmissão: No

proc?jsamtnto da transmiasSo o rot:lro é for-necido pela própria Guia de Transmissão,que deve ser preencliidit pelo comprai'or e pelovendedor.

bi — Facilmente do Lucro Imobiliário-. Arepaxttoío a que o P-iSi*dor deve se dirigir c

o Ministério da Fazenda, levando guias pró-priw devidamente preenchidas e aásu.ada.s pelovendedor ' viúva, inventariante, conf. íor o

cáâd). Para o pagamento do lucro imobüiá-rio. deve ser o observado o VT — Valor Trl-butado,

O — Requerimento de cerlidoes: bao re-dueriÍM certidões negativas do vendedor nos

Seguintes cartórios: 9-°, 10." e 11.» Ofícios daDlstribuiçào — 9." Oficio de Extintas Varas —

1 . t ;.o Oficias de Interdições e Tulelas.d) — Quitação de encargos e tributos:

1) — Rua Sta. Luzia, 11 — Quitação de águae esgoto — Levam-se wès guias próprias, seloestadual de Cr$ 600 (selsceatos cruzeiros) etalões de água e esgoto dos três últimos anos;2) — Rua SU. Luzia, II, Quitação de imposto

predial e territorial. Apresenta-se a transmis-«áo ]á paga:

ci — quais as providências cabíveis emhavendo relutância da promitente vendedora(agora viúva» em saMífa^sr s'ii parte n:sulterlorcs e indispensáveis a fazer do signata-rio desta legitimo stnhor o p;---i:' r uo diioimóvel?

R — III - Duas fão as soluções: vli — por meio de Ação tominaxona dis-

tríbuiáa a Juizo Cível, compründo a viuva a

assinar a escritura (solução que se nos aft-

cura um tanto morosa). "

_2) — Uma p:tiçSo dirigida à Corregeaor.a

<5e Justiça expondo os Mos, juntando cvs

documentos: escritura de ce.îo, etc. * reque-rendo a mtlmaçào da viúva para que rcaliz»a escritura definitiva.

BANCO A ACIONAI. DAHABITAÇÃO -- Descontos

O Sr José Freitas, da Rua Gurupi, n, «,

no Gralau. enviou-nos a seguinte consulta: ..'Peço a gentileza de orientar-mo melhor .

aôb-e w descontos dos alugueis de prédios

comercUis, pois nem inquilinos náo descon-.

SS» Coito por cento). Tendo lido no seu

jornal, que è V"° ou 6'f". Qual o certo? 8 .

V\ ~ Respasta - o tributo de que fala i; o

do Banco Nacional da Habitação, conforme

dUp«tó nos arts. 31. 32 e 36 da nova Lei

rio Inquilinato._ E efetuado deste modo:Imóveis de área útil .superior a i80nv2 6...

Imóveis cujo habite-se fór concedido na

dita da le; 1 anteriormente à lei) 47».' e preciso esclarecer que a matena f con-

fusa « que várias sâo as interpretações a res-

p»ito. Entretanto, c este o nowo entender,

pelo confronto dos artigos.Observamos, outrossim, que. o inquilino.

neste caso. r.&o pode descontar esse percentual,uma ver que o tributo é devido sob a forma

de subscrição de letras imobiliárias nomlna-

Uvas.

IMPOSTOS E TAXAS —PAGAMENTO PELO INQUILINO

O Sr. Josef Veverka, da Rua Santos Du-

mont. 36. na Gávea, pergunta:"O proprietário do ap. onae moro apre-

sentou-me pnra pagamento das l.a e 2.a cota

tíe ímp&sto predial, taxa municipal e água «

esgoto. Paguei, cedendo... meu contrato de

locação vencido em julho de 1962 automàtl-oamwití prorrogado pela Lei. nada reza sô-

bre o pagamento de tais encargos. Devo ou

não pagar as cotas restantes ou reclamar de

vqlta o que paguei"?

1.» Parte — Resposta:

A Lei 3 844, de 16 de dezembro de 1960, ems'U artigo 2.° permitia aos locadores a cohran-

ça de taxas dos serviços municipais, esgoto,de água e a majoração dos tributos Surgiu,então, um problema, que é atualmente, o seu:

o de cobrar ou não esses encargos nos casosem que o contrato silenciava. Veio, então,a Lei n." 3.912, de 3 dc julho de 19G1 e diri-miu definitivamente o conflito. i-,o seu Art. 3.°: ¦

"As inovações introduzidas no artigo 2.",

da Lei 3 844. de 15-12-60, não se aplicam as,locações ajustadas por centrato escrito cmvigor na data de sua aplicação, cem praro de-terminado e que não contenham a cláusula de

pagamento, pelo locatário, dos encargos alireferidos. . .

As.;im. se o contrato e omisso a esse res-

peito, o locador é quem est* obrigado ao pa-gamento.

Portanto, não deve pagar ai cotas res-tantes e reclamar de volta o que pagou.

Jornal do Brasil, Tèrça-Felra, 17-8-65, 3.» Cad. — 3

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José Machado

Sindicalismo brasileirono Programa da Aliança

O quarto anlvorcário da Aliança para o Progresso, que hoje transcorre, podaser encarado como um marco no desenvolvimento do Brasil, não somente doponto-de-vista econômico, mas também social pelas várias oportunidades de ab-sorçáo da mao-de-obra necessária à concretização dos planos e realizações. Asnovas oportunidades de emprego nas obras levadas adiante pela Aliança podemger bem caracterizadas pelas realizações nos campos de construção de rodovias,-habitações, eletrificação de cidades, assistência social rural c outras obras, comreflexos diretos no melo social brasileiro.

O uindlcalismo brasileiro está merecendo da Aliança para o Progresso espe-ciais atenções: vários grupos de trabalhadores representando suas entidades declasse — dentro do programa De Sindicato a Sindicato — estão sendo envia-dos aos Estados Unidos, para que compreendam a Importância do intercâmbiocultural e vejam a vida de seus companheiros norte-americanos das mesmas

' O programa também prende-se ao objetivo de ampliar a forma de participa-

rãn dos trabalhadores nas metas "previstas

pela Aliança. O Sr. Carlos Palhéta Nu-nes Secretário de Educação da Confederação Nacional dos Trabalhadores na In-dústria de Sáo Paulo, e porta-voz extra-oflciai de um dos grupos que percorrerram os Estados Unidos, referindo-se à Aliança disse que os sindicalistas brasi-leiros "não estão ..penas recebendo sua ajuda Isoladamente", e que o movi-mento classlsta do Pais "simpatiza muito com o programa".

Pode-se citar os programas de formação profissional que vem sendo realiza-dos com a cooperação direta do Governo e agencias da USAID. Sua importânciaé relevante pela cre-cente promoção de cursos de aprimoramento e trelnamen-to vocacional para at forças de trabalho iniciantes no mercado de trabalho doBrasil. Dentro dêsse principio, a USAID tem trabtJhado juntamente com os Mi-nlstérios do Trabalho e Educação, assim como com o SENAC e SENAI.

O atendimento social rural também vem sendo alvo das atenções da Aliançaoa'i o Progresso. Recentemente, o Ministro Arnaldo Sussekind e o EmbaixadorLincoln Gordon firmaram um convênio nesse sentido, criando três centros d*ajuda social do homem do campo, inicialmente nas Cidades de Carpinas, Ga-ranhuns e Ribeirão, em Pernambuco. .

Os centros resultam da colaboração e do planejamento da Federação de Tra-be lhadores Rurais àf Pernambuco e do Instituto Americano para o Desenvolvi-mento tío Sindicalismo Livre. Seráo usado» no melhoramento do padrão de vi-di dos agricultores daquela região, além de propiciarem assessoria nos setoresda s-aúde pública, agricultura, cooperativas de consumo e credito, abrangendo, aoqu» se presume cér?a de oito mll famílias rurais em 28 municípios, até o fimdo ano.

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Ck>merciariosO Sindicato dos Comerciánoi da Guana-

bara quer que o Ministério do Trabalha se pro-nuncie sobre a necessidade ou nâo da regula-mentação da lei que instituiu a obrigatòri-dartede bancos para os empregados no comércio.\l_ga o Sindicato que os empregados nao estãocumprindo a lei, por entenderem que ei» nftofoi ainda regulamentada.

Hoteleiro-O Delegado do Trabalho na Guanabara,

Sr. Jorge Maíra Filho, baixou ato cancelando

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íu eicicc^â pa.ra a aireior*- uu o.»,u.--oiv -••Ewprejstlsi r.o Cornírcio Hoteleiro, progra-madis pari hoje. A me_M„ íoi determinadapelo fato de não terem sido observado» c_ praiiospara reg-tro Ae chapas, de acordo com a Por-tarla 40. O Presidente da Junta Govenaüva,Sr José Custódio Ferreira. íoi destituído, ten-do o -ecreiário da entidade, sr. Nelson Feruan-de* de Barro- Alves, a'.do designado para rei-

ponóer pela. presidena_. A JuntA recebeu de-terminaçôe- do Deleitado do Trabalho paraconvocar nova* eleições.

Jornalista»A Con.eder».4o Nacional dos Trabalhado-

-íü ent Comunicaçôe- e Publicidade pediu ao«'nistérlo do Trabalho providénciM para quesíia bloqueida a cont- da ÍVdoracAo Nacionaldos Jornalista- r» Banco do Brasil A .GONTCOP alega nue a medida íoi «oliciUdaem V.rtud* de a enUdide do- profi-S.onala d»imprensa, apesar de Insistentemente inswtd- acumprir a lei. continuar *» recusfiiwio a fazer odepósito da parcela do Impcwto Sindical des-Ünada, á ConíederacÃo.

Metalárgico»O Departamento Nacional do Trabalho

considerou 'Inoportunas as reivindicações dosmetalúrgicos da Guanabara, que insistiam emum reajustamento na base *l« 120 P0*" «ento; Osmetal&Klcoíi prometem recorrer à Justiça doTrabalho.

Estatística do SAPS, que mereceu o Prêmio Na-cional de Alimentação, em 1-iS, . um dos maiíimportantes volumes da Biblioteca Brasileirade Nutrição e pode ser adquirido na Rua CondeBonílm, 170 — sobreloja. A obra localiza osmais variados aspectos do trigo, como seu va-te alimentício e econômico-ludustrlai. aiémdc sua história, t problemas genéticos. Em seutrabalho, os autores dedicam particular lm-portância à composição química e valor nutri-tivo. analisando as 26 variedades de trigo bra.sileiro. No prefácio, o Professor Moura Campos,da Universidade de Sáo Paulo, ressalta, a im-portância da obra para os médicos, hígíenístas.

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Seguridade socialO Sr. Nelson Cui_shan_, Diretor do Depar-

tamento de Seguros Sociais da AFIj-CIO, aca-ba de auusciar os grandes beneílcios obtidosem 1965, no -ftmpo da leg-iaç&o securitária, re-centemente aprovados pelo Congresso norte-americano, dassifícando a'data como histórica.-ihksluvnlr. ressaitou os tipos de serviços medi-cos que serfto prestados pelo nôvo programajseguro-hospitaii-açào . s*us beneficie- rela-«ionados. e ainda o seguro médico pròpriamen-te dito. Serviças de hcspitaliiaçâo aerão pres-tados para seguridos com mais de 66 anos, paracada periodo de doença, mediante a dedução ó>40 dólares durante o primeiro período de tíOd.sa e uma taxa. adicional de 10 dólares dl_nospara o més seguinte. Serviços correlatas, fora dohospital, estáo yrevistofl para as pessoas de maisde 65 auos <iue apenas precisam cuidados hoa-pltalares. Fontes d_ AFL-CIO informam qu»èae.% serviços poderão ser prestados em enfer-niiirlaA que tenham acordos com os hospitais.'Após o paciente ter recebido alta do hospiteídepois de um» permanência, de trte dias, teráele o direito de íicar mais de cem dias em en-fermarias" — disse Ciükshank. E acrescentou:"Os prh_eir_s vinte dias serão inteiramente eo-bertas pelo plano, mediante o pagamento d*cinco dólares diários pelos 80 dias seguintes*

MarítimosO Conselho Nacional de Política Salarial

deverá decidir, esta semana, sobre o pedido deaumento salarial para os marítimos.

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O projeto seguro-desem-prego, apresentado à Cama-ra pelo Deputado FlorlcenoPaixão, benellcla apenas ostrabalhadores d i s pensadossem justa causa, falência doempregador e outras formasde dispensa por motivo deforça maior, previstas r.aConsolidação das Leis doTrabalho. As prestações doseguro-desemprègo ~- se-gundo o projeto — seráo pa-gas pelo Instituto a que per-tencer o empregado dlspen-sado. no máximo duranteseis meses, sendo os três pri-meiros meses calculados nabase de 70 por cento do vá-lor do salário de beneficio,redurindo-se para 60 porcento nos dois meses seguin-tes. e para 50 por cento, noúltimo mès. Entende-se por

O QUE VOCÊ DEVE SABERsalário de beneficio a médiados salários sobre os quais osegurado haja realizado asúltimas doze contribuiçõesmensais contadas até o mésanterior ao do desemprego.O projeto prevê tambémmais um encargo para o Mi-nlstério do Trabalho, quadeverá criar agências espe-cializadas de recmprègo,com as seguintes íinallda-des: 1» — promover _ Ins-c r i ç á o dos sollcitantes deemprego, emitindo as ordensde pagamento para os quííiwram jus ao seguro-dc-semprêgo; -'• — manter umcadastro atualizado dasofertas de emprego e dos pn-didos de colocação, promo-vendo a divulgação de infor-mações e dados estatísticosconcernentes ao assunto; 3)

—• manter mn controle dostrabalhadores que se encon-tracem percebendo presta-ções de seguro-desemprègo,promovendo entrevistas pe-riódicas com a finalidade deobter-lhes pronta colocação;4) — manter um serviço es-pecial para a colocação, rea-bilítação ou readaptação dsacidentados do t r a b a 1 h o,aposentados da Previdência.Social e ex-combatentes; 5)-— promover os estudos d«caráter regional e propor asmedidas necessárias para omelhor aproveitamento damão-de-obra na economiada região. O projeto elevapara 9 por cento a contri-buição das empresas e daUnião, para fazer face asdespesas com o seguro-de-semprêgo.

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A PBA£O

^rCARRO AííO ¦

:0KW ;1963 ,-.if„rr-.>,-,-*-«-.KIMCA . 1233 ;_.,U.;.....'. .;.....'...,SIMCA.. lSl»l Im.W«««)skvica moi SIMCÀ} ' 1»«S -,..., , ¦,.

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TOTAL DO ATIVO ...

64 704 8-S:5 822 933 .60,

8 83à 1Õ3 810:

¦

Com. Roberto M.-mDTRETOR-PR-STDENTE

Ettore MaxzaI^TW—OR^TÍ-SOUREIRO

Dr. Alfredo Carneiro CabralDIRETOR-GERENTE

Arcizo MazzaDIRETOR-COMEROTAL

(P Mt — C_p»-»b»B».

-.Ibert- De. Grc_si - Coníador-O>eralTC-CRr-14476-OB . ff.

PSD homologa Lottpronto para lançar Negrão í os Angeles ...

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