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INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLOGICO DO CENTRO OESTE
-ITCO
CNPJ.: 06.030.675/0001-60 Rua Dr. Olinto Manso Pereira (Antiga
Rua 94) n 34 Setor Sul Goinia-GO
CEP 74080-130
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRINGULO MINEIRO UFTM
CONCURSO PBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS EFETIVOS
EDITAL N 026/2009 UFTM
CARGO: TCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS
CONCURSO PBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DE NVEL SUPERIOR E
INTERMEDIRIO DA ESCOLA TCNICA FEDERAL DE
PALMAS TO E UNIDADE DE ENSINO DESCENTRALIZADA DE PARASO DO
TOCANTINS
EDITAL N 01 /2007
CONCURSO PBLICO PARA PROVIMENTO DE EMPREGOS
EDITAL N 01 /2007 CREA
CARGOS: GRUPO III (Auxiliar de Limpeza, Contnuo, Porteiro e
Telefonista)
INSTRUES Caro Candidato,
Voc tem em mos o Caderno de Prova. A Prova Objetiva possui 65
questes, sendo 15 de Lngua Portuguesa, 05 de Legislao, 05 de
Raciocnio Lgico, 05 de Informtica e 35 de Conhecimentos Especficos
da rea. Cada questo contm quatro alternativas, sendo que apenas uma
delas dever ser escolhida.
Voc receber tambm um Carto Respostas da Prova Objetiva. Este
carto no poder ter rasuras, emendas ou dobraduras, pois isto
impossibilitar a sua leitura. Lembre-se: o Carto Respostas nominal
e insubstituvel e, em hiptese alguma, ser fornecida outra cpia
deste carto.
Recomendamos que: 1. Leia com ateno todas as questes e,
inicialmente, marque no seu Caderno de Prova a
alternativa que julgar correta; 2. Ao passar a alternativa
escolhida para o Carto Respostas, observe bem o nmero da questo
e a letra escolhida. A marcao de mais de uma alternativa por
questo anula esta questo.
No ser permitido, sob nenhum argumento, o uso de aparelho
eletrnico ou de comunicao -telefone celular, por exemplo durante a
realizao das provas.
Observaes: 1. A prova tem durao de 4 (quatro) horas; 2. No Carto
Respostas, preencha todo o espao correspondente alternativa
escolhida, no
ultrapassando seus limites e evitando borres.
IDENTIFICAO DO CANDIDATO: Nome do
Candidato:____________________________________________________________________
N de Inscrio: __________ Assinatura do Candidato:
______________________________________
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRINGULO MINEIRO UFTM
CONCURSO PBLICO 2009 1
LNGUA PORTUGUESA
Texto para questes 01 a 05.
Era linda, era filha, era nica. Filha de rei. Mas de que
adiantava ser princesa se no tinha com quem brincar?
Sozinha, no palcio, chorava e chorava. No queria saber de
bonecas, no queria saber de brinquedos. Queria uma amiga para
gostar.
De noite o rei ouvia os soluos da filha. De que adiantava a
coroa se a filha da gente chora noite? Decidiu acabar com tanta
tristeza. Chamou o vidraceiro, chamou o moldureiro. E em segredo
mandou fazer o maior espelho do reino. E em silncio mandou colocar
o espelho ao p da cama da filha que dormia.
Quando a princesa acordou, j no estava sozinha. Uma menina linda
e nica olhava para ela, os cabelos ainda desfeitos do sono. Rpido
saltaram as duas da cama. Rpido chegaram perto e ficaram se
encontrando. Uma sorriu e deu bom dia. A outra deu bom dia
sorrindo.
Engraado pensou uma , a outra canhota. E riram as duas. Riram
muito depois. Felizes juntas, felizes
iguais. A brincadeira de uma era a graa da outra. O salto de uma
era o pulo da outra. E quando uma estava cansada, a outra
dormia.
O rei, encantado com tanta alegria, mandou fazer brinquedos
novos, que entregou filha numa cesta. Bichos, bonecas, casinhas e
uma bola de ouro. A bola no fundo da cesta. Porm to brilhante, que
foi o primeiro presente que escolheram.
Rolaram com ela no tapete, lanaram na cama atiraram para o alto.
Mas quando a princesa resolveu jog-la nas mos da amiga, a bola
estilhaou jogo e amizade.
Uma moldura vazia, cacos de espelho no cho. A tristeza pesou nos
olhos da nica filha do rei.
Abaixou a cabea para chorar. A lgrima inchou, j ia cair, quando
a princesa viu o rosto que tanto amava. No um s rosto de amiga, mas
tantos rostos de tantas amigas. No na lgrima que logo caiu, mas nos
cacos que cobriam o cho.
Engraado, so canhotas pensou. E riram. Riram por algum tempo
depois. Era diferente
brincar com tantas amigas. Agora podia escolher. Um dia escolheu
uma e logo se cansou. No dia
seguinte preferiu outra, e esqueceu-se dela logo em seguida.
Depois outra e outra, at achar que todas eram poucas. Ento pegou
uma, jogou contra a parede e fez duas. Cansou das duas, pisou com o
sapato e fez quatro. No achou mais graa nas quatro, quebrou com o
martelo e fez oito. Irritou-se com as oito partiu com uma pedra e
fez doze.
Mas duas eram menores do que uma, quatro menores do que duas,
oito menores do que quatro, doze menores do que oito.
Menores cada vez menores. To menores que no cabiam em si, pedaos
de
amigas com as quais no se podia brincar. Um olho, um sorriso, um
pedao de si. Depois, nem isso, p brilhante de amigas espalhado pelo
cho.
Sozinha outra vez a filha do rei. Chorava? Nem sei. No queria
saber das bonecas, no queria saber
dos brinquedos. Saiu do palcio e foi correr no jardim para
cansar
a tristeza. Correu, correu, e a tristeza continuava com ela.
Correu pelo bosque, correu pelo prado. Parou beira do lago.
No reflexo da gua a amiga esperava por ela. Mas a princesa no
queria mais uma nica
amiga, queria tantas, queria todas, aquelas que tinha tido e as
novas que encontraria. Soprou na gua. A amiga encrespou-se, mas
continuou sendo uma.
Ento a linda filha do rei atirou-se na gua de braos abertos,
estilhaando o espelho em tantos cacos, tantas amigas que foram
afundando com ela, sumindo nas pequenas ondas com que o lago
arrumava sua superfcie.
COLASANTI, M. A primeira s. In: Uma ideia toda azul.
QUESTO 01
Pode-se dizer que a autora teve a inteno de: a) Dirigir-se
apenas ao pblico infantil, visto se
tratar de um conto de fadas. b) Discutir temas intemporais e
relativos
inconscincia humana. c) Tratar de temas temporais e exteriores
ao ser
humano. d) Romper com o modernismo e a realidade
contemporneos, uma vez que as crianas do sculo XXI esto muito
distantes deste tipo de cenrio.
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CONCURSO PBLICO 2009 2
QUESTO 02
Dentre as alternativas a seguir, qual melhor se enquadra em uma
possvel interpretao do conto? a) A princesa no se contentou em ter
apenas uma
nica amiga e, por isso, procurou as muitas amigas que tivera e
que haveria de ter ao correr fora do palcio.
b) A princesa era uma criana solitria, o que preocupou o rei. O
pai, ento, decidiu que seria bom que a filha tivesse muitas amigas
e muitos brinquedos.
c) A princesa ficou imensamente triste quando sua nica amiga foi
embora. Todavia, muitas outras amigas apareceram, o que a deixou
alegre novamente.
d) A princesa tornou-se feliz a partir do momento em que teve
uma amiga para inteiramente compartilhar sua infncia. Porm, ao
conhecer mais amigas, percebeu que s teria partes de amigas. Para
ela, no entanto, importava t-las ao seu redor, mesmo que
parcialmente.
QUESTO 03
De acordo com o Dicionrio de smbolos (CHEVALIER &
GHEERBRANT, 1989), o espelho reflete a verdade, a sinceridade, o
contedo do corao e da conscincia. Ao acordar, a princesa se depara
com o espelho. Escolha a alternativa que no se adequa s ideias
presentes no texto: a) A princesa tem a iluso de se deparar com
uma
nova pessoa, com a amiga que reflete o desejo de seu corao de
ter uma companhia.
b) A princesa participa da imagem e, atravs dessa participao,
passa por uma transformao, que uma vida cheia de descobertas e
alegrias.
c) O rompimento fsico do espelho representa a descoberta da
verdade, ou seja, a amiga e, depois as amigas, so reflexos da
imagem da princesa.
d) Aps a quebra do espelho, a alegria da princesa perdurou por
algum tempo. A intensidade e densidade do regozijo por ter uma
amiga permaneceram ao perceber que tinha muitas amigas.
QUESTO 04
A destruio total do espelho faz com que a princesa se sinta
sozinha novamente e a leva a correr pelo jardim para cansar a
tristeza. L ela encontra
um lago e v que no reflexo da gua a amiga esperava por ela. H,
nesse momento, uma forte intertextualidade com o mito de Narciso
devido ao fato de que ambos fitaram o lago, enxergaram seu reflexo
e por ele foram absorvidos. Dentre as caractersticas da
intertextualidade, no est: a) o dialogismo b) a metfora c) a citao
explcita d) a coeso
QUESTO 05
Tendo em vista aspectos morfolgicos e sintticos, escolha a
alternativa correta: a) H um jogo com as palavras uma e outra
(linhas
23, 24 e 25) que sugere a alteridade, caracterstica inerente a
espelho, entre as aes das personagens, menina real e sua
imagem.
b) As locues adjetivas em segredo e em silncio (linhas 10, 11 e
12) poderiam ser substitudas por secretamente e silenciosamente,
sem nenhum prejuzo semntico.
c) O verbo ser em sua conjugao era (linhas 1, 23 e 24)
caracterstica de narrativas de contos de fada. Todavia, poderia ser
substitudo por fora, uma vez que ambas as conjugaes se remetem ao
passado, sem qualquer tipo de alterao temporal.
d) O pargrafo em negrito (linhas 54, 55 e 56) apresenta uma
digresso numrica cuja finalidade mostrar a quantidade de amigas da
princesa.
Texto para questes 06 e 07.
(...) Em volta das bicas era um zunzum crescente; uma aglomerao
tumultuosa de machos e fmeas. Uns aps outros, lavavam a cara,
incomodamente, debaixo do fio de gua que escorria da altura de uns
cinco palmos. O cho inundava-se. As mulheres precisavam j prender
as saias entre as coxas para no as molhar, via-se-lhes a tostada
nudez dos braos e do pescoo que elas despiam suspendendo o cabelo
todo para o alto do casco; os homens, esses no se preocupavam em no
molhar o pelo, ao contrrio metiam a cabea bem debaixo da gua e
esfregavam com fora as ventas e as barbas, fossando e fungando
contra as palmas das mos. As portas das latrinas no descansavam,
era um abrir e fechar de cada instante, um entrar e sair sem
trguas.
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CONCURSO PBLICO 2009 3
No se demoravam l dentro e vinham ainda amarrando as calas ou
saias; as crianas no se davam ao trabalho de l ir, despachavam-se
ali mesmo, no capinzal dos fundos, por detrs da estalagem ou no
recanto das hortas.
AZEVEDO, Alusio. O cortio.
QUESTO 06
A respeito da organizao textual do trecho, podemos afirmar que
ele : a) Majoritariamente narrativo porque h vrias
referncias progresso do tempo. b) Predominantemente descritivo
devido aos muitos
adjetivos caracterizadores do cenrio e das pessoas.
c) Fundamentalmente descritivo, pois o foco est no estado do
cenrio e das pessoas, e no na progresso temporal.
d) Essencialmente narrativo, mas com a presena de elementos
descritivos que constituem a ambientao do cenrio.
QUESTO 07
Ainda acerca da composio do trecho de O cortio, assinale o item
incorreto: a) Nas linhas 2 e 3, o narrador se refere a machos e
fmeas para enfatizar o carter naturalstico e animalesco dos
homens e mulheres.
b) O fragmento (linhas 1, 2 e 3) permite ao leitor criar uma
imagem ntida em sua mente da aglomerao de pessoas porque o discurso
essencialmente figurativo.
c) O fragmento (linhas 13, 14 e 15) composto, predominantemente,
por verbos no pretrito perfeito. Esta escolha facilita a construo
das imagens ao longo da leitura.
d) O substantivo latrina (linha 14) e o verbo despachar (linha
18) se remetem a banheiro e defecar ou urinar. Todavia, a escolha
das palavras constitui um recurso fundamental para a construo da
imagtica do texto e, por isso, as palavras banheiro e defecar ou
urinar causariam um efeito de repulsa diferente no leitor.
Texto para questes 08 e 09.
Explorando o valor da persuaso, a mdia desenvolve tcnicas ou
estratgias para fortalecer o
consumismo em todos os setores da sociedade: educao, comrcio,
indstria e servios. As estratgias perscrutam a conjugao das
demandas sociais com as fantasias dos diferentes grupos
(adolescentes, mulheres etc.), a fim de impor o desejo de posse de
objetos, aquisio de atitudes ou conservao de bens. A mdia
publicitria cria a impresso, principalmente entre os jovens, de que
adquirir um objeto-valor, ou assumir uma postura, faz o homem
sentir-se integrado na sociedade. Com essa inteno, utilizam imagens
de aventura, modelos de comportamentos vividos por personagens
fascinantes, capazes de vencer situaes difceis e enfrentar o
desafio com sucesso.
A manipulao publicitria entrelaa, pois, fatores cognitivos,
psicolgicos, sociais, econmicos e ideolgicos para seduzir o
enunciatrio e manter sua ateno atravs de vrios recursos: luzes,
cores, movimentos, dimenso, espao e polarizaes originais. A
pluralidade de informaes estrategicamente controlada pela esttica
de sua organizao que, eufemizando a imposio de uma determinada
ideologia, possibilita ao enunciatrio a iluso de liberdade de
escolha.
VASCONCELOS, M. F. de M. Discurso publicitrio: ao, paixo e
cognio. Tese de doutorado. PUC-SP, 2007.
(adaptado)
QUESTO 08
Depreende-se do fragmento que: a) A mdia publicitria utiliza-se
da persuaso para
alcanar seus objetivos, que so: fazer o homem se sentir
integrado na sociedade e impor-lhe uma determinada ideologia.
b) Imagens de aventura e modelos de comportamentos vividos por
personagens fascinantes esto entre as estratgias utilizadas pela
mdia publicitria para persuadir o pblico a pr em prtica sua
liberdade de escolha, que ilusria.
c) A mdia apia-se em estratgias para criar propagandas que
alcancem vrios grupos da sociedade. Porm, o grupo dos jovens o mais
facilmente convencido da necessidade e urgncia de se adquirir
certos bens.
d) As tcnicas usadas pela mdia publicitria baseiam-se em vrios
fatores, tais como: cognitivos, psicolgicos, sociais, econmicos e
ideolgicos, na tentativa de torn-las mais eficientes. Todavia, tais
tcnicas precisam ser esteticamente organizadas.
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CONCURSO PBLICO 2009 4
QUESTO 09
Acerca das palavras destacadas em negrito to trecho, assinale o
item correto: a) O verbo perscrutar (linha 5) poderia ser
substitudo por explorar ou analisar, em sua conjugao no presente
do indicativo, sem qualquer tipo de prejuzo sinttico. Porm, haveria
prejuzo semntico.
b) O verbo utilizar (linha 13) possui sujeito simples, que mdia
publicitria, e, portanto, o verbo est erroneamente conjugado.
c) O verbo eufemizar (linha 24) inicia uma orao que tem funo de
adjetivo.
d) O pronome sua (linha 20) se refere diretamente a
enunciatrio.
QUESTO 10
Ao contemplar tanta calamidade, no pude reter um grito de
angstia, que Natureza ou Pandora escutou sem protestar nem rir; e
no sei por que lei de transtorno cerebral, fui eu que me pus a rir,
de um riso descompassado e idiota.
Tens razo, disse eu, a cousa divertida e vale a pena, talvez
montona mas vale a pena. Quando J amaldioava o dia em que fora
concebido, porque lhe davam ganas de ver c de cima o espetculo.
Vamos l, Pandora, abre o ventre, e digere-me; a cousa divertida,
mas digere-me.
ASSIS, Machado de. Memrias pstumas de Brs Cubas.
Acerca das referncias a entes externos feitas pelo narrador,
escolha a alternativa correta: a) O narrador se remete a Pandora e
a J sem se
preocupar em detalhar quem eles so. Portanto, ao leitor compete
saber previamente quem eles foram para que a interpretao seja
coerente.
b) O narrador diz que Pandora no se importou com sua angstia e,
por isso, ele suplica que ela lhe devore.
c) A meno Natureza como sinnimo de Pandora essencial para a
compreenso da intertextualidade do trecho.
d) O autor se compara a J devido ao fato de que ambos
presenciaram calamidades e foram ignorados pela entidade
divida.
Texto para questes 11 a 13.
Da democracia
No bom que o que faz as leis as execute, nem que o corpo do povo
desvie a sua ateno dos objetivos gerais, para concentr-la nos
objetos particulares. Nada mais perigoso do que a influncia dos
interesses privados nos negcios pblicos; e o abuso das leis pelo
governo um mal menor do que a corrupo do legislador, consequncia
infalvel dos alvos particulares. Ento, se modificado o Estado em
sua substncia, qualquer reforma se torna impossvel. Um povo que no
abusasse jamais do governo, no abusaria mais da independncia; um
povo que sempre governasse bem no teria necessidade de ser
governado.
Se se tomar o termo no rigor da acepo, jamais existiu verdadeira
democracia, e jamais existir. contrrio ordem natural que o grande
nmero governe e que o pequeno seja governado. No se pode imaginar
que o povo fique incessantemente reunido para cuidar dos negcios
pblicos; e v-se facilmente que no poderia ele estabelecer comisses
para isso sem que se mude a forma da administrao.
(...) Se houvesse um povo de deuses, ele se
governaria democraticamente. To perfeito governo no convm aos
homens.
ROUSSEAU, J. J. Do contrato social.
QUESTO 11
O trecho Do contrato social aborda a opinio de Rousseau, filsofo
poltico que viveu na poca do Iluminismo, acerca da democracia. A
alternativa que melhor sumariza o trecho acima se encontra na
letra: a) A democracia contrria ordem natural de
organizao dos homens, visto que a minoria nunca se sujeitar ao
governo da maioria, e, por isso, tal forma de governo apenas
suscita a corrupo inerente a todo homem.
b) A democracia uma forma de governo to perfeita que no compete
aos homens nem se quer tentar pratic-la.
c) A democracia uma forma de governo ilusria visto que a ordem
natural que a minoria governe em nome da maioria e que os
legisladores so, normalmente, corruptveis.
d) Os interesses privados sempre se situaro acima dos interesses
gerais e, por esta razo, a democracia nunca de fato existiu e nem
existir.
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CONCURSO PBLICO 2009 5
QUESTO 12
Depreende-se do excerto que: a) A administrao da democracia
seria igualmente
eficaz caso comisses representativas do povo fossem
estabelecidas, uma vez que impossvel que todo o povo se dedique
poltica.
b) A corrupo do legislador to malfica quanto o abuso das leis
pelo governo.
c) A democracia verdadeira nunca existir porque impossvel que os
representantes do povo fiquem continuamente reunidos para cuidar
dos interesses pblicos.
d) O Poder Legislativo no deve exercer o Poder Executivo.
QUESTO 13
Considerando aspectos da superfcie textual,
julgue os itens abaixo e escolha o item correto: a) O pronome
as, utilizado duas vezes na linha 1, se
refere, em ambos os casos, palavra leis. b) A utilizao da
palavra nada (linha 4) representa
um mecanismo de coeso referencial. c) A repetio da palavra se na
linha 14 ocorre
desnecessariamente. d) A palavra que destacada em negrito na
linha 1
tem a mesma funo sinttica em suas duas aparies, que de pronome
relativo.
Tira para questes 14 e15.
QUINO. Mafalda.
QUESTO 14
Depreende-se da tira que: a) Mafalda v o mundo como um lugar
tumultuoso
aps as interferncias de Marx quando adulto. b) Segundo o
entendimento de Mafalda, se tornar
gente grande pode ser arriscado e perigoso. c) Para Mafalda,
Marx se tornou um adulto
problemtico que tirou a tranquilidade do mundo porque tomou a
sopa materna em sua infncia.
d) A me de Mafalda tenta convenc-la de que ser adulto algo
primordial.
QUESTO 15
A respeito da intencionalidade discursiva presente na tira,
pode-se dizer que: a) O recurso persuasivo utilizado pela me de
Mafalda para que a filha tome a sopa se centra na sua autoridade
materna impositiva.
b) Mafalda reflete sobre o argumento da me e no se deixa
persuadir facilmente, visto que, para ela, se tornar gente grande
no necessariamente uma vantagem.
c) A me de Mafalda busca na funo emotiva ou expressiva os
recursos para convencer a filha da importncia de se tomar a
sopa.
d) Mafalda se esquiva do argumento da me e o leva para o mundo
influenciado por Marx, criando outra intencionalidade, que alegar
razes para no tomar a sopa.
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CONCURSO PBLICO 2009 6
LEGISLAO
QUESTO 16
Celso Antnio Bandeira de Mello define cargo como a denominao
dada mais simples unidade de poderes e deveres estatais a serem
expressos por um agente. Para os efeitos da Lei n 8.112/90, cargo
pblico : a) O exerccio de atribuies em carter transitrio
cujo provimento decorre da vacncia por aposentadoria ou demisso
de outro servidor.
b) O exerccio de funo pblica desempenhada por um servidor
mediante remunerao, sendo de livre nomeao e livre exonerao.
c) O conjunto de atribuies previsto na estrutura organizacional
que deve ser cometido a um servidor que mantenha vnculo de carter
permanente por fora de habilitao prvia em concurso pblico de provas
ou de provas e ttulos.
d) Um conjunto de atribuies e responsabilidades, previsto na
estrutura organizacional, criado por lei, com denominao prpria,
pago pelos cofres pblicos, para provimento em carter efetivo ou em
comisso.
QUESTO 17
A demisso ato de carter punitivo,
representando uma penalidade aplicada ao servidor em razo de
infrao funcional grave. Sobre este instituto, indique a alternativa
que representa uma conduta que, por si s, no acarreta em demisso do
servidor: a) Ausncia intencional ao servio por quinze dias
consecutivos. b) Insubordinao grave em servio. c) Acumulao
ilegal de cargos pblicos quando
comprovada a m-f do servidor. d) Inassiduidade habitual.
QUESTO 18
A espcie de provimento de cargo pblico que consiste no retorno
do servidor aposentado por invalidez, em razo de insubsistncia dos
motivos de sua aposentadoria, denomina-se:
a) reconduo b) reintegrao c) reverso d) readaptao
QUESTO 19
So princpios que devem nortear a atuao da Administrao Pblica
expressos na Constituio Federal: a) Legalidade e eficincia. b)
Veracidade e legitimidade. c) Confiabilidade e publicidade. d)
Razoabilidade e continuidade.
QUESTO 20
A posse instituto jurdico que no regime administrativo
estatutrio federal: a) s ocorre nos casos de provimento de
cargo
efetivo. b) admitida mediante apresentao de procurao
especfica. c) independe de prvia inspeo mdica oficial. d)
ocorrer no prazo de sessenta dias da publicao
do ato de provimento.
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CONCURSO PBLICO 2009 7
RACIOCNIO LGICO
QUESTO 21
Trs mulheres foram levadas ao encontro de um
delegado de polcia. Sabe-se que uma delas uma honesta faxineira,
que sempre diz a verdade. Sabe-se, tambm, que uma outra uma
costureira, igualmente honesta e trabalhadora, mas que tem o
estranho costume de sempre mentir, de jamais dizer a verdade.
Sabe-se, ainda, que a terceira uma vigarista que ora mente, ora diz
a verdade. O problema que no se sabe quem, entre elas, quem. frente
do delegado, as trs mulheres fazem, ordenadamente, as seguintes
declaraes: A primeira diz: Eu sou a vigarista. A segunda diz:
verdade; ela, a que acabou de falar, a vigarista. A terceira diz:
Eu sou a vigarista. Com base nestas informaes, o delegado pode,
ento, concluir corretamente que: a) A vigarista a primeira e a
faxineira a terceira. b) A costureira a primeira e a vigarista
a
segunda. c) A vigarista a primeira e a faxineira a
segunda. d) A faxineira a primeira e a vigarista a
segunda.
QUESTO 22
Trs irms em perodo de frias decidem viajar e procuram uma agncia
de viagens que oferece pacotes tursticos a preos promocionais. Uma
delas possui olhos verdes, outra olhos castanhos e a outra olhos
azuis. O responsvel pela venda dos pacotes sabe que uma delas se
chama Maria, outra se chama Melissa e a outra se chama Wanessa.
Sabe, ainda, que cada uma delas far uma viagem a uma cidade
diferente: uma delas ir Natal, outra ir Recife e a outra ir Porto
Seguro. Quando entrevistadas pelo agente de viagens, para
identificar o nome e o destino de cada uma, elas deram as seguintes
informaes: A de olhos verdes: No vou Recife nem Porto Seguro. A de
olhos castanhos: Meu nome no Melissa nem Wanessa. A de olhos azuis:
Nem eu nem Melissa vamos Recife. Com base nas informaes fornecidas
o agente de viagens concluiu, ento, acertadamente, que:
a) A de olhos azuis Maria e vai Porto Seguro. b) A de olhos
verdes Wanessa e vai Recife. c) A de olhos verdes Melissa e vai
Natal. d) A de olhos castanhos Maria e vai Porto
Seguro.
QUESTO 23
Um auditor foi chamado para investigar um desfalque em uma
empresa. Com base nas evidncias que foram colhidas por ele, o mesmo
convenceu-se da verdade das seguintes afirmaes: Se Adriana culpada,
ento Joyce culpada. Se Adriana inocente, ento Joyce ou Helena
so culpadas. Se Helena inocente, ento Joyce inocente. Se Helena
culpada, ento Adriana culpada.
As evidncias colhidas pelo auditor indicam, portanto, que: a)
Adriana, Joyce e Helena so culpadas. b) Adriana, Joyce e Helena so
inocentes. c) Adriana culpada, mas Joyce e Helena so
inocentes. d) Adriana e Helena so culpadas, mas Joyce
inocente.
QUESTO 24
Ou Portugus fcil, ou Marcelo no gosta de Portugus. Por outro
lado, se Matemtica no difcil, ento Portugus difcil. Da possvel
concluir que, se Marcelo gosta de Portugus, ento: a) Matemtica
difcil e Portugus difcil. b) Portugus fcil e Matemtica difcil. c)
Portugus fcil e Matemtica fcil. d) Portugus difcil ou Matemtica
fcil.
QUESTO 25
Se no leio, canto. Se estou alegre, leio. Se leio, no estou
alegre. Se no estou alegre, no canto. Logo. a) No leio, estou
alegre e no canto. b) Leio, estou alegre e no canto. c) No leio,
estou alegre e canto. d) Leio, no estou alegre e no canto.
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CONCURSO PBLICO 2009 8
CONHECIMENTOS ESPECFICOS DE INFORMTICA
QUESTO 26
Quanto ao Microsoft Word, correto afirmar:
a) O boto , da barra de ferramentas de formatao, utilizado para
a insero de smbolos em um texto, tais como , e .
b) A partir da combinao de teclas CTRL + U ou do comando
Localizar, do menu Exibir, possvel localizar textos em um
documento.
c) Converso de texto em tabela e vice-versa; mesclagem e diviso
de clulas; e auto-formatao, so aes possveis de serem realizadas em
uma tabela e que esto disponveis a partir dos comandos do menu
Tabela.
d) Os botes e , da barra de ferramentas de formatao, podem ser
acionados a partir das combinaes de teclas CTRL + D e CTRL + R e so
utilizados para desfazer e refazer, respectivamente, uma ao do
usurio.
QUESTO 27
Considerando os passos que transformaram os textos do Writer na
Figura, do Texto 01 para o Texto 02, correto afirmar que:
a) O usurio deu um clique duplo em uma palavra do texto e clicou
no boto Justificar.
b) Sem a necessidade de selecionar o texto, o usurio abriu o
menu Formatar, em seguida, clicou na opo Pargrafo e, finalmente,
definiu para Justificado o item Alinhamento.
c) O usurio deu um clique duplo na primeira palavra do primeiro
pargrafo e clicou no boto Alinhar.
d) O usurio levou o cursor do mouse para uma posio esquerda do
texto e, quando esse se transformou em uma seta, deu um clique
triplo e, em seguida, clicou no boto Justificar.
QUESTO 28
Cada menu da barra padro de menus de uma tela Windows est
associado a uma lista de submenus (ou comandos). A tabela a seguir
lista em sua primeira coluna alguns menus do Writer.
A sequncia de nmeros, de cima para baixo, que associa
corretamente os submenus da segunda coluna aos menus da primeira
coluna : a) 1, 5, 5, 4, 5, 5, 2, 3, 3, 4 b) 3, 3, 2, 2, 5, 5, 4, 1,
5, 2 c) 4, 3, 2, 3, 1, 3, 5, 1, 5, 2 d) 4, 3, 5, 4, 1, 3, 2, 1, 5,
2
QUESTO 29
No Calc, verso em Portugus, para limpar o contedo de uma clula,
bem como sua formatao e comentrios, voc deve: a) Escolher a opo
Limpar, Contedo do menu
Editar.
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CONCURSO PBLICO 2009 9
b) Usar a tecla F2 e ento apagar o contedo da clula.
c) Usar a tecla Del. d) Escolher a opo Limpar, Tudo do menu
Editar.
QUESTO 30
A Panilha Eletrnica do Open Office o Calc. Considere as Figuras
02 e 03 a seguir, extradas da mesma planilha Calc:
Antes do deslocamento do cursor:
Figura 02
Aps o deslocamento do cursor:
Figura 03
Observe a descontinuidade nos endereos das
clulas. A Figura 03 foi obtida logo aps o deslocamento do cursor
para uma clula esquerda. Esta descontinuidade foi obtida atravs da
opo de: a) Congelamento de painis. b) Ocultar linhas e colunas. c)
Excluso de colunas. d) Ocultar colunas.
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CONCURSO PBLICO 2009 10
CONHECIMENTOS ESPECFICOS DE TCNICO EM ASSUNTOS
EDUCACIONAIS
QUESTO 31
Mizukami (2002), A escola como local de trabalho, assume
importncia considervel na promoo do desenvolvimento profissional de
seus participantes (professores, corpo tcnico-administrativo,
alunos, famlias, comunidade), o que pode reverter em benefcios para
a escola e para processos de ensino-aprendizagem nela realizados.
Para tanto, importante que o sistema ou instituio educacional se
perceba como: a) Momento, por excelncia, da formao
profissional, no qual se d a apropriao do conhecimento
profissional a ser aplicado futura atuao.
b) Organizao que aprende, por meio de uma dinmica tal que
acompanhe e propicie mudanas em funo de suas necessidades e de seus
objetivos.
c) Conjunto de conhecimentos eruditos, valorizados pela
humanidade.
d) Instrumento de controle do Estado a servio da educao.
QUESTO 32
Ferreira (2001), A gesto democrtica da
educao, enquanto construo coletiva da organizao, da escola, das
instituies, do ensino, da vida humana... faz-se: a) No conjunto de
conhecimento, atitudes e valores. b) No conjunto de valores ticos e
morais. c) Na prtica. d) Na teoria.
QUESTO 33
Resende (1998) afirma que: Muitos so os educadores que entendem
como necessidade a identificao e o respeito pelas diferenas e
pleiteiam uma escola autnoma e capaz de construir e explicitar
coletivamente seus rumos ou, em outras palavras...
a) Seu prprio projeto poltico-pedaggico. b) Seu prprio
regulamento acadmico. c) Seu prprio regimento interno. d) Seu
prprio currculo.
QUESTO 34
Gentili (2001), Diante das dificuldades cotidianas que devem
enfrentar na escola, os docentes vo sendo encurralados entre o que
desejam e o que realmente podem fazer, entre a vitria e a frustrao,
entre as possibilidades e os obstculos. Nestas condies, o sentido
do trabalho educacional vai se perdendo, o desencanto vai
apoderando-se da ao e o ceticismo, oculto atrs de um suposto
realismo, leva a muitos a reconhecer que qualquer esforo para mudar
intil... O docente se imiscui afetivamente com seus alunos, se
desgasta e, em um extremo, desiste, no aguenta mais, entra em: a)
Sndrome do pnico. b) Burnout-sndrome da resistncia. c)
Tourette-sndrome de tiques. d) Burnout-sndrome da desistncia.
QUESTO 35
Veiga (1995), Para alterar a qualidade do trabalho pedaggico
torna-se necessrio que a escola reformule seu tempo: a) Elaborando
suas atividades pedaggicas
embasadas nas teorias crticas da educao. b) Estabelecendo
perodos de estudo e reflexo de
equipes de educadores, fortalecendo a escola como instncia de
educao continuada.
c) Elaborando seu plano de trabalho com cronograma.
d) Elaborando o plano de desenvolvimento de seus recursos
humanos.
QUESTO 36
Libneo, Oliveira e Toschi (2004), As polticas educacionais e
diretrizes organizacionais e curriculares so portadoras de
intencionalidades, ideias, valores, atitudes, prticas, que
influenciam as escolas e seus profissionais na configurao de
prticas formativas:
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CONCURSO PBLICO 2009 11
a) Determinando finalidades e princpios para a elaborao do
projeto poltico pedaggico.
b) Determinando objetivos e contedos para a proposta
pedaggica.
c) Elaborando o plano de avaliao da organizao e do processo
ensino-aprendizagem.
d) Determinando um tipo de sujeito a ser educado.
QUESTO 37
Libneo, Oliveira e Toschi (2007), [...] baseia-se na relao
orgnica entre a direo e a participao dos membros da equipe. Acentua
a importncia da busca de objetivos comuns assumidos por todos.
Defende uma forma coletiva de tomada de decises. Este enunciado se
refere concepo de organizao e gesto escolar: a)
democrtico-participativo b) tcnico-interpretativa c)
tcnico-cientfica d) autogestionria
QUESTO 38
Vasconcelos (2009) faz uma diferenciao entre plano de
Ensino-Aprendizagem e Projeto. Prefere o projeto porque: a) Tem
significado mais vivo, dinmico e
potencialmente mobilizador. b) Remete mais ideia de produto
mesmo sendo
dinmico. c) Projeto exclui o conceito de plano embora
potencialmente mobilizador. d) Projeto rompe com o velho e se
adequa as
exigncias da produo moderna.
QUESTO 39
Vasconcelos (2009), O planejamento se coloca no campo da ao, do
fazer; todavia, no parte do nada: existem definies prvias (teoria,
valores, etc) que precisam ser explicitadas. O Projeto de
Ensino-Aprendizam est atrelado a uma concepo de educao, que, por
sua vez, est relacionada s: a) Concepes filosficas e pedaggicas. b)
Concepes scio psicolgicas e de currculo. c) Concepes de
conhecimento e de currculo. d) Concepo filosficas e de
currculo.
QUESTO 40
Libneo, Oliveira e Toschi (2007), A desobrigao do Estado na rea
educacional apresenta-se atualmente, com intensidade, no ensino
superior; Na educao bsica, orientado at mesmo por organismos
internacionais como o Banco Mundial, o Estado deve atender o ensino
pblico, uma vez que esse nvel de educao considerado imprescindvel
na organizao do trabalho. Tal atendimento, no entanto, vem sendo
conduzido por: a) Parmetros de gesto da iniciativa privada e do
mercado. b) Parmetros de gesto pblica e de
competividade. c) Princpios de qualidade e descentralizao. d)
Parmetros de gesto democrtica e princpios de
seletividade e qualidade.
QUESTO 41
Licnio (2003), Os modelos formais ou racionais, de sistema
social, polticos, culturais, subjetivos, de ambiguidade ou de
anarquia organizada, institucionais so exemplos de modelos
analticos com que deparamos na literatura e que tm suportado muitas
investigaes sobre a escola. Associadas a estes e a outros modelos,
encontramos vrias imagens e metforas: a) A escola como burocracia,
autocracia, arena
social, etc. b) A escola como burocracia, meritocracia,
arena
social, etc. c) A escola como burocracia, arena poltica,
anarquia organizada, sistema debilmente articulado, cultura,
etc.
d) A escola como burocracia, sistema socialmente organizado,
anarquia legitimada, etc.
QUESTO 42
Libneo (2004), A tendncia nas prticas de
avaliao numa perspectiva de educao emancipatria, assegurar cada
vez mais nas instituies o carter educativo da avaliao: meio de
reviso das aes do professor-prticas de ensino, interao com os
alunos de modo que tome decises com maior conhecimento de causa.
Para dar conta desta tarefa, a avaliao adotada dever ser, a
emancipatria que tem essas caractersticas, exceto:
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CONCURSO PBLICO 2009 12
a) Avaliao compreensiva e global do processo de ensino e
aprendizagem.
b) Avaliao democrtica em que os resultados da avaliao so
discutidos e negociados entre os participantes do trabalho
escolar.
c) Auto-avaliao, mediante um processo reflexivo rigoroso de
planejamento-observao-anlise-reflexo-planejamento, em que o
professor tambm investigador.
d) Avaliao democrtica-somativa objetivando contribuir para a
avaliao institucional.
QUESTO 43
Paro (2006), No caso da escola mantida pelo Estado, somente o
costume generalizado nos leva a cham-la pblica, j que esta palavra
constitui apenas um eufemismo para o termo estatal, ou a expresso
de uma inteno cada vez mais difcil de se ver concretizada. A escola
estatal s ser verdadeiramente pblica no momento em que a populao no
momento escolarizvel tiver acesso geral e indiferenciado a uma boa
educao escolar. E isso s se garante... a) se o Estado se limitar
aos interesses dos grupos
minoritrios detentores dos poderes econmico e poltico.
b) pelo controle democrtico da escola, j que por todas as
evidncias, conlui-se que o Estado no se tem interessado pela
universalizao de um ensino de boa qualidade.
c) se o Estado no se interessar pela universalizao da escola
gratuita.
d) se o Estado no criar leis e polticas para acabar com a diviso
de classes.
QUESTO 44
Pimenta e Anastasiou (2005) ressalta as consequncias da viso
moderna e ps-moderna de cincia nos processos de ensino e nas formas
de organizao curricular, bem como suas implicaes no tipo de
profissional que se pretende formar. Para tanto, refere-se a um
paradigma como possibilidade de respaldar novas formas de organizao
curricular mais integradoras das disciplinas e para mtodos de
ensino que favoream um processo de construo do conhecimento mais
significativos formao humana e profissional dos alunos. Tal
paradigma :
a) da autonomia b) da complexidade c) da globalidade d)
psicanaltico
QUESTO 45
Pimenta e Anastasiou (2005) nos coloca que o desafio a ser hoje
enfrentado para avanar no processo de desenvolvimento profissional
mediante a preparao pedaggica no se dar em separado de processos de
desenvolvimento pessoal e institucional. Uma possvel sada : a) A
pesquisa da prtica da sala de aula pelo
professor universitrio. b) O desenvolvimento de novas tcnicas de
ensinar,
e o ensino, aplicao delas nas diversas situaes.
c) Um mtodo, uma tcnica capaz de ensinar a toda e qualquer turma
de estudantes, independentemente de suas condies objetivas e
subjetivas de vida.
d) Uma didtica que caberia dispor aos futuros professores os
meios e os instrumentos eficientes para o desenvolvimento e o
controle do processo de ensinar, visando a maior eficcia nos
resultados do ensino.
QUESTO 46
Pimenta e Anastasiou (2005) nos diz que h
diversas iniciativas na rea de formao de professores que apontam
para melhorias na profissionalizao docente e na aprendizagem dos
estudantes, pautadas pela: a) Fala do professor (em que se toma o
dizer do
contedo como ato de aprendizagem). b) Definies ou snteses, como
snteses
temporrias, afirmaes tcnicas, interligadas a uma pesquisa
cientfica especial e com propsitos tericos.
c) Pesquisa da prtica e pela explorao dos saberes da experincia
que vm sendo desenvolvidas junto a docentes do ensino superior.
d) Identidade como dado imutvel.
QUESTO 47
Vieira e Farias (2003), Embora quando da aprovao da Constituio
de 1988 os organismos
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CONCURSO PBLICO 2009 13
representativos dos educadores tenham reconhecido poucos avanos
no texto promulgado, este assegura algumas conquistas
significativas defendidas pela categoria, tais como..., exceto: a)
consagrao da educao como direito pblico
subjetivo. b) princpio da gesto democrtica para a educao
nacional. c) oferta do ensino regular noturno. d) atendimento
educacional especializado aos
portadores de deficincia.
QUESTO 48
Vieira e Farias (2003), Procedendo a um balano desta gesto,
(Itamar Franco) h um saldo positivo. Esse saldo : a) O Programa
Nacional de Alfabetizao e
Cidadania (PNAC). b) A preocupao explcita com a
universalizao
da educao bsica. c) A implantao da poltica de avaliao para
todos os nveis de ensino, como controle do sistema escolar.
d) A acumulao de reflexo para o prximo governo, oriundos do
significativo processo de mobilizao nacional.
QUESTO 49
Gentili (2001), [...] entende que, dialeticamente,
a cidadania um processo [...], o que significa que ela inclui a
possibilidade de definir (sempre de modo conflitante) os valores e
as prticas que constituem sua prpria esfera de ao. Dessa forma,
quando a cidadania se fecha em um dever ser de valores e prticas
imutveis ou predeterminadas deixa, por assim dizer, de ser cidad.
Esse processo denomina-se: a) produtivo b) educativo c) interativo
d) construtivo
QUESTO 50
Libneo, Oliveira e Toschi (2005) nos colocam que na sociedade
contempornea, as rpidas transformaes do mundo trabalho, o avano
tecnolgico configurando a sociedade virtual e os meios de
informao e comunicao incidem fortemente na escola, aumentando os
desafios para torn-la uma conquista democrtica efetiva. [...] A
cincia e a tcnica estariam, portanto, assumindo o papel de fora
produtiva em lugar dos trabalhadores, j que seu uso, cada vez mais
intenso, faria crescer a produo e diminuiria significativamente o
trabalho humano. Os autores nos dizem ainda, que est em curso uma
radical revoluo tecnolgica, de tcnica e de cincia. Que tal revoluo
est assentada numa trade revolucionria. Sendo: a) a microeletrnica,
a energia elica e a inica; b) a microeletrnica, a solar e a inica;
c) a microeletrnica, a microbiologia e a energia
termonuclear; d) a microeletrnica, a cintica e a geotrmica;
QUESTO 51
Veiga (1995), [...] que se deve considerar o projeto
poltico-pedaggico como um processo permanente de reflexo e discusso
dos problemas da escola, na busca de alternativas viveis efetivao
de sua intencionalidade, que no descritiva ou constatativa, mas
...: a) constitutiva b) construtiva c) conotativa d) dialgica
QUESTO 52
Resende (2005) nos diz que para se pensar um currculo preciso o
projeto da escola. E o grande desafio : a) A incorporao do
interculturalismo ao currculo. b) A incorporao do multiculturalismo
ao currculo. c) A incorporao do currculo como identidade. d) A
incorporao do currculo como fetiche.
QUESTO 53
Veiga (2004), A avaliao tem um compromisso mais amplo do que a
mera eficincia e eficcia das propostas conservadoras. Portanto,
acompanhar e avaliar o projeto poltico-pedaggico ...:
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CONCURSO PBLICO 2009 14
a) avaliar os resultados da prpria organizao do trabalho
pedaggico.
b) avaliar os prprios processos: pedaggico e de gesto.
c) avaliar o prprio processo ensino aprendizagem e de formao
docente.
d) avaliar os resultados dos mtodos aplicados ao ensino.
QUESTO 54
Dotar os indivduos de comportamentos
flexveis que lhes permitam ajustar-se s condies de uma sociedade
em que as prprias necessidades de sobrevivncia no esto garantidas,
objetivo de qual pedagogia? (SAVIANI, 2007) a) pedagogia
corporativa. b) pedagogias contra-hegemnicas. c) pedagogia das
competncias. d) pedagogia da excluso.
QUESTO 55
Gentile (2001), Mas o educador humanista, para desempenhar o
papel decisivo de trabalhador da formao e da informao que hoje lhe
cabe, no pode apenas constatar a realidade. Um outro saber, tambm
bsico, que deve ser sua segunda atitude, ...: a) assumir como
sacerdote defensores do
pensamento nico. b) compreender a realidade para querer
transform-
la e acreditar nos grupos e classes como sujeitos da
Histria.
c) defender a ideia de que preparar para as novas realidades
seja to somente, como se apregoa, formar trabalhadores para as
novas engrenagens softs do sistema neoliberal.
d) reconhecer a educao como sistema, cujos resultados vm a mdio
e longo prazo.
QUESTO 56
Sander (2007) nos diz que o caminho para
preservar a viso de totalidade e simultaneidade nos programas de
formao de educadores o da: a) polidisciplinaridade b)
multidisciplinaridade c) interdisciplinaridade d)
transdisciplinaridade
QUESTO 57
A LDB/1996 apresenta trs modalidades de educao: a) Educao bsica,
educao de jovens e adultos e
educao especial. b) Educao profissional, educao de jovens e
adultos e educao fundamental. c) Educao profissional e
tecnolgica, educao
bsica e educao especial. d) Educao de jovens e adultos,
educao
profissional e tecnolgica e educao especial.
QUESTO 58
A educao, dever da: (Art. 2 da Lei n 9394/1996) a) famlia e do
Estado, inspirada nos ideais de
liberdade e solidariedade, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exerccio da
cidadania e sua qualificao para o trabalho.
b) famlia e do Estado, inspirada nos princpios de liberdade e
nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exerccio da
cidadania e sua qualificao para o trabalho.
c) famlia e da Unio, inspirada nos princpios de solidariedade
humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu
preparo para o exerccio da cidadania e sua qualificao para o
trabalho.
d) famlia e da Unio, inspirada nos princpios liberais e nos
ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exerccio da
cidadania e sua qualificao para o trabalho.
QUESTO 59
Art. 3 O ensino ser ministrado com base nos
seguintes princpios, exceto (Lei n. 9394/1996). a) Liberdade de
aprender, ensinar, pesquisar e
divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber.
b) Vinculao entre a educao escolar, o trabalho e as prticas
sociais.
c) Gesto democrtica do ensino pblico, na forma desta Lei e da
legislao dos sistemas de ensino.
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d) Atendimento educacional especializado gratuito aos educandos
com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de
ensino.
QUESTO 60
A organizao da educao nacional (Art 8 da
Lei n 9394/1996) realizada pela: a) Unio, os Estados, o Distrito
Federal e os
Municpios, organizaro, em regime de colaborao, os respectivos
sistemas de ensino;
b) Unio, o Distrito Federal e os Estados, organizaro, em regime
de colaborao, os respectivos sistemas de ensino;
c) Unio, os Estados, os Territrios e os Municpios, organizaro,
em regime de colaborao, os respectivos sistemas de ensino;
d) Unio, o Distrito Federal, os Territrios e os Municpios,
organizaro, em regime de colaborao, os respectivos sistemas de
ensino.
QUESTO 61
Nas assertivas abaixo apenas uma no
incumbncia dos docentes nos termos da Lei de Diretrizes - LDB no
9.394/1996, em seu Art. 13. a) Elaborar e cumprir plano de
trabalho, segundo a
proposta pedaggica do estabelecimento de ensino.
b) Participar da elaborao da proposta pedaggica do
estabelecimento de ensino.
c) Colaborar com as atividades de articulao da escola com as
famlias e a comunidade.
d) Elaborar e executar sua proposta pedaggica.
QUESTO 62
Promover a divulgao de conhecimentos culturais, cientficos e
tcnicos que constituem patrimnio da humanidade e comunicar o saber
atravs do ensino, de publicaes ou de outras formas de comunicao
(item IV do Art 43, da Lei n 9394/1996), : a) Um princpio para
elaborao do currculo
previsto pela Lei. b) Uma finalidade do projeto
poltico-pedaggico. c) Uma finalidade da educao superior. d) Um
princpio da educao bsica.
QUESTO 63
A educao superior abranger os seguintes cursos e programas, Art
44 da Lei n 9394/1996, exceto: a) Cursos de tecnologia. b) Cursos
sequenciais por campo de saber, de
diferentes nveis de abrangncia, abertos a candidatos que atendam
aos requisitos estabelecidos pelas instituies de ensino, desde que
tenham concludo o ensino mdio ou equivalente.
c) De graduao, abertos a candidatos que tenham concludo o ensino
mdio ou equivalente e tenham sido classificados em processo
seletivo.
d) De ps-graduao, compreendendo programas de mestrado e
doutorado, cursos de especializao, aperfeioamento e outros, abertos
a candidatos diplomados em cursos de graduao e que atendam s
exigncias das instituies de ensino.
QUESTO 64
Os diplomas de graduao expedidos por universidades estrangeiras
sero revalidados por universidades pblicas que tenham..., ( 2 do
artigo 48, item IV da Lei n 9394/1996). Qual das alternativas
complementa o 2 acima citado? a) Padres de qualidade mantidos no
perodo
diurno e noturno. b) Cumprido duzentos dias de trabalho
acadmico
efetivo, excludo o tempo reservado aos exames finais, quando
houver.
c) Curso do mesmo nvel e rea ou equivalente, respeitando-se os
acordos internacionais de reciprocidade ou equiparao.
d) Variados graus de abrangncia ou especializao.
QUESTO 65
As universidades so instituies pluridisciplinares de formao dos
quadros profissionais de nvel superior, de pesquisa, de extenso e
de domnio e cultivo do saber humano, que se caracterizam por: (Art
52 da Lei n 9394/1996)
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CONCURSO PBLICO 2009 16
a) Produo intelectual democratizada do estudo sistemtico dos
temas e problemas mais relevantes.
b) Um tero do corpo docente em regime de tempo integral.
c) Dois teros do corpo docente, pelo menos, com titulao acadmica
de mestrado.
d) Produo intelectual institucionalizada mediante o estudo
tcnico e cientfico dos temas e problemas mais relevantes, do
conhecimento e cultural, quanto regional e nacional.
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