-
PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS CONCURSO PBLICO
PROVA OBJETIVA: 25 de janeiro de 2015
NVEL SUPERIOR
ENGENHEIRO ELETRICISTA
INSTRUES AO CANDIDATO
1. Confira se a prova que voc recebeu corresponde ao cargo/nvel
de escolaridade ao qual voc est inscrito, conforme consta no seu
carto de inscrio, carto-resposta e formulrio da redao. Caso
contrrio comunique imediatamente ao fiscal de sala.
2. Confira se, alm deste BOLETIM DE QUESTES, voc recebeu o
CARTO-RESPOSTA, destinado marcao das respostas das questes
objetivas e o FORMULRIO DA REDAO, destinado transcrio definitiva da
redao.
3. Este BOLETIM DE QUESTES contm Prova Objetiva com 40
(quarenta) questes, sendo 06 de Lngua Portuguesa, 05 de
Atualidades, 05 de Legislao e 24 de Conhecimentos Especficos e a
Prova de Redao. Caso exista alguma falha de impresso, comunique
imediatamente ao fiscal de sala. Na prova h espao reservado para
rascunho. Esta prova ter durao de 04 (quatro) horas, tendo seu
incio s 8:00h e trmino s 12:00h (horrio local).
4. Cada questo objetiva apresenta 04 (quatro) opes de resposta,
identificadas com as letras (A), (B), (C) e (D). Apenas uma
responde adequadamente questo, considerando a numerao de 01 a
40.
5. Confira se seu nome, nmero de inscrio, cargo de opo e data de
nascimento, consta na parte superior do CARTO-RESPOSTA e na parte
inferior do FORMULRIO DE REDACAO que voc recebeu. Caso exista algum
erro de impresso, comunique imediatamente ao fiscal de sala, a fim
de que o fiscal registre na Ata de Sala a devida correo.
6. O candidato dever permanecer, obrigatoriamente, na sala de
realizao da prova por, no mnimo, uma hora aps o incio da prova. A
inobservncia acarretar a eliminao do concurso.
7. obrigatrio que voc assine a LISTA DE PRESENA e o
CARTO-RESPOSTA do mesmo modo como est assinado no seu documento de
identificao.
8. A marcao do CARTO-RESPOSTA e a transcrio definitiva da redao
no FORMULRIO DA REDAO devem ser feitas somente com caneta
esferogrfica de tinta preta ou azul, pois lpis no ser
considerado.
9. A maneira correta de marcar as respostas no CARTO-RESPOSTA
cobrir totalmente o espao correspondente letra a ser assinalada,
conforme o exemplo constante no CARTO-RESPOSTA.
10. Em hiptese alguma haver substituio do CARTO-RESPOSTA e/ou do
FORMULRIO DA REDAO por erro do candidato. A substituio s ser
autorizada se for constatada falha de impresso.
11. O CARTO-RESPOSTA o nico documento vlido para o processamento
de suas respostas, assim como, o FORMULRIO DA REDAO o nico
documento considerado para a correo da sua redao.
12. O candidato dever devolver no final da prova, o BOLETIM DE
QUESTES, CARTO-RESPOSTA e o FORMULRIO DA REDAO.
13. Ser automaticamente eliminado do Concurso Pblico da
Prefeitura Municipal de Parauapebas o candidato que durante a
realizao da prova descumprir os procedimentos definidos no Edital N
001/2014/PMP-NS do referido concurso.
Boa Prova.
Nome do Candidato:
______________________________________________________
N de Inscrio: ________________________
________________________________________ Assinatura
-
2
-
3
LNGUA PORTUGUESA
Leia o texto abaixo para responder s questes de 1 a 6.
Coragem 1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35
A pior coisa do mundo a pessoa no ter coragem na vida. Pincei
essa frase do relato de uma moa chamada Florescelia, nascida no
Cear e que passou (e vem passando) poucas e boas: a morte da me
quando tinha dois anos, uma madrasta cruel, uma gravidez prematura,
a perda do nico homem que amou, uma vida sem porto fixo, sem
emprego fixo, mas com sonhos diversos, que lhe servem de
sustentao.
Ela segue em frente porque tem o combustvel que necessitamos
para trilhar o longo caminho desde o nascimento at a morte.
Coragem.
Quando eu era pequena, achava que coragem era o sentimento que
designava o mpeto de fazer coisas perigosas, e por perigoso eu
entendia, por exemplo, andar de tobog, aquela rampa alta e ondulada
em que a gente descia sentada sobre um saco de algodo ou coisa
parecida.
Por volta dos nove anos, decidi descer o tobog, mas na hora H,
amarelei. Faltou coragem. Assim como faltou tambm no dia em que
meus pais resolveram ir at a Ilha dos Lobos, em Torres, num barco
de pescador. No momento de subir no barco, desisti. Foram meu pai,
minha me, meu irmo, e eu retornei sozinha, caminhando pela praia,
at a casa da v.
Muita coragem me faltou na infncia: at para colar durante as
provas eu ficava nervosa. Mentir para pai e me, nem pensar. Ir de
bicicleta at ruas muito distantes de casa, no me atrevia. Travada
desse jeito, desconfiava que meu futuro seria bem diferente do das
minhas amigas.
At que cresci e segui medrosa para andar de helicptero, escalar
vulces, descer corredeiras dgua. No entanto, aos poucos fui
descobrindo que mais importante do que ter coragem para aventuras
de fim de semana, era ter coragem para aventuras mais definitivas,
como a de mudar o rumo da minha vida se preciso fosse. Enfrentar
helicpteros, vulces, corredeiras e tobogs exige apenas que tenhamos
um bom relacionamento com a adrenalina.
Coragem, mesmo, preciso para terminar um relacionamento, trocar
de profisso, abandonar um pas que no atende nossos anseios, dizer
no para propostas lucrativas porm vampirescas, optar por um caminho
diferente do da boiada, confiar mais na intuio do que em
estatsticas, arriscar-se a decepes para conhecer o que existe do
outro lado da vida convencional. E, principalmente, coragem para
enfrentar a prpria solido e descobrir o quanto ela fortalece o ser
humano.
No subi no barco quando criana e no gosto de barcos at hoje. Vi
minha famlia sair em expedio pelo mar e voltei sozinha pela praia,
uma criana ainda, caminhando em meio ao povo, acreditando que era
medrosa. Mas o que parecia medo era a coragem me dando as
boas-vindas, me acompanhando naquele recuo solitrio, quando aprendi
que toda escolha requer ousadia.
MEDEIROS, Marta. A graa das coisas. Porto Alegre - RS: L&PM,
2014, p. 90-91. 1. Quanto ao gnero e ao tipo textual, o texto de
Martha Medeiros pode ser classificado como um(a) (A) debate sobre a
importncia da coragem. (B) tese sobre a relao entre coragem e
aventura. (C) artigo de natureza informativa sobre coragem e
ousadia. (D) crnica em que os fatos relatados servem a uma
argumentao. 2. O enunciado que melhor resume o pensamento da autora
do texto : (A) Quem tem coragem aventura-se. (B) Para viver,
preciso ter a coragem de tomar decises. (C) Ter coragem implica ter
mpeto para enfrentar situaes de perigo. (D) Quem tem coragem tem um
bom relacionamento com a adrenalina.
-
4
3. Julgue as afirmaes abaixo com base nas noes de sintaxe. I. H
erro de regncia em tem o combustvel que necessitamos (linha 6). II.
Os verbos resolveram (linha 13) e foram (linha 14) esto no plural
porque tm sujeito composto. III. A colocao do pronome oblquo em que
lhe servem de sustentao (linha 5) obedece norma
padro. IV. De acordo com a norma culta, em Enfrentar
helicpteros, vulces, corredeiras e tobogs exige...
(linhas 23-24), h desvio de concordncia. Est correto o que se
afirma em (A) I e III. (B) II e III. (C) II e IV. (D) I, II e IV.
4. Avalie as assertivas abaixo quanto aos elementos de coeso. I. Em
um caminho diferente do da boiada (linha 27), o pronome presente na
contrao do retoma a
palavra caminho. II. A retomada no ocorre por meio de processo
de pronominalizao em como a de mudar o rumo
da minha vida se preciso fosse (linhas 23). III. Na linha 5, o
pronome lhe refere-se a homem que amou (linha 4), termo que lhe d
sentido e
que esse pronome substitui na orao adjetiva. IV. Em abandonar um
pas que no atende nossos anseios (linha 26), o pronome que tem a
funo
de recuperar um elemento j introduzido no texto. Est correto o
que se afirma em (A) I e IV. (B) II e III. (C) III e IV. (D) I, II
e IV. 5. Haveria desrespeito coerncia das ideias desenvolvidas no
texto, se (A) substitussemos a conjuno porque (linha 6) por j que.
(B) trocssemos a conjuno No entanto (linha 21) por no entretanto.
(C) inserssemos a palavra coragem entre faltou e tambm (linha 13).
(D) colocssemos como, por exemplo, no lugar dos dois-pontos (linha
3). 6. Em relao aos aspectos semnticos, incorreto o que se afirma
em: (A) A palavra combustvel (linha 6) usada com sentido
conotativo. (B) O adjetivo travada (linha 18) significa que se
exprime com dificuldade. (C) H homonmia em naquele recuo solitrio
(linha 34) e recuo por ter coragem. (D) A expresso passar poucas e
boas (linhas 2-3) tem o mesmo sentido de passar privaes e
dificuldades.
-
5
ATUALIDADES 7. O relatrio final da Comisso Nacional da Verdade
sobre o perodo da ditadura militar, entregue no dia 10 de dezembro
de 2014 presidenta Dilma Rousseff, apontou 377 pessoas como
responsveis diretas ou indiretas pela prtica de tortura e
assassinatos entre 1964 e 1985. No que tange s concluses do
documento, correto afirmar que (A) vrios empresrios contriburam com
dinheiro para a represso, financiando a tortura. (B) as Foras
Armadas reconheceram as violaes aos direitos humanos durante a
ditadura. (C) no houve colaborao de civis com o golpe de 1964 e com
os rgos de represso poltica. (D) foi esclarecido o paradeiro de
mais de 200 desaparecidos polticos durante a ditadura. 8.
Recentemente, no Brasil, o economista francs Thomas Piketty
defendeu a ideia apresentada em seu livro "O Capital no Sculo XXI"
de que o patrimnio acumulado ao longo dos tempos pelos milionrios
deveria ser mais taxado pelos governos e repartidos com as populaes
na forma de servios pblicos. Tendo em vista diminuir a excessiva
acumulao de capital e realizar solues democrticas para limitar o
poder do capital em nosso pas, o autor defende que (A) o Brasil
poderia ter um sistema de imposto mais progressivo, no qual os mais
abastados paguem
menos impostos e adquiram mais propriedades, gerando altas taxas
de consumo por parte de amplos setores da sociedade.
(B) as taxas para as maiores rendas, que no Brasil so de pouco
mais de 30%, so imensas para os padres internacionais, pois pases
capitalistas taxam as principais rendas em 5% ou menos.
(C) o Brasil precisa de um sistema mais progressivo de impostos,
com o aumento de impostos indiretos e diminuio de impostos sobre
patrimnio e heranas.
(D) o programa Bolsa Famlia contribuiu para a reduo da extrema
pobreza e o aumento da renda dos mais pobres. Alm disso, no caso
brasileiro, foi muito importante a poltica de valorizao do salrio
mnimo.
9. Em um documento preparado aps uma semana de discusses sobre
temas relacionados famlia no snodo que reuniu 200 bispos em outubro
de 2014, o Vaticano declarou que a Igreja deveria aceitar o desafio
de encontrar um espao fraternal para os homossexuais. Sob forte
influncia do Papa Francisco, a declarao defende que (A) as
comunidades catlicas so proibidas de proporcionar a aceitao e a
valorizao dessa
orientao sexual no interior da Igreja. (B) os homossexuais tm
dons e qualidades a oferecer comunidade crist, desejando, muitas
vezes,
encontrar uma igreja que oferea um lar acolhedor. (C) a aceitao
dos homossexuais no exclui a necessria condenao ao comportamento
dessas
pessoas "intrinsecamente desordenadas". (D) essas pessoas se
convertam espontaneamente a um processo fraternal de cura e
retorno
condio heterossexual no mbito da sociedade e da Igreja. 10. Em
junho de 2014, o Congresso Nacional aprovou o novo Plano Nacional
de Educao. De acordo com o texto, a sociedade e as trs esferas
governamentais devero se esforar para, em dez anos, atingir a meta
de (A) universalizar, at 2034, a educao infantil na pr-escola para
as crianas de 6 (seis) a 8 (oito)
anos de idade e ampliar a oferta de educao infantil em creches,
para crianas de 3 (trs) a 5 (cinco) anos.
(B) fomentar a qualidade da educao bsica em todas as etapas e
modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem, de
modo a atingir as seguintes mdias nacionais para o IDEB: 2,0 nos
anos iniciais do ensino fundamental; 3,0 nos anos finais do ensino
fundamental; 4,0 no ensino mdio.
(C) valorizar os(as) profissionais do magistrio das redes
pblicas de educao bsica, de forma a equiparar seu rendimento mdio
ao dos(as) demais profissionais com escolaridade equivalente, at o
final do sexto ano de vigncia deste PNE.
(D) elevar a escolaridade mdia da populao de 18 (dezoito) a 29
(vinte e nove) anos, de modo a alcanar, no mnimo, 4 (quatro) anos
de estudo no ltimo ano de vigncia deste plano.
-
6
11. Na campanha eleitoral de 2014, um ex-presidente declarou que
a candidata da situao recebia votos dos "grotes" porque a populao
dessas regies de pessoas "menos informadas". A afirmao foi mal
recebida pelos movimentos sociais que caracterizaram a afirmao como
preconceito contra os nordestinos. Em setembro de 2014, o Grupo de
Trabalho das Organizaes das Naes Unidas sobre Afrodescendentes
publicou um relatrio apontando que no Brasil o racismo estrutural e
institucional. Para a organizao, nosso pas viveria em uma falsa
democracia racial, que nega a existncia do racismo devido
miscigenao entre diferentes povos e raas. Sobre o tema do
preconceito no Brasil, correto afirmar que (A) embora exista um
senso comum de que somos cordiais, isso no verdade; as estatsticas
de
homicdios so altas e muitas vezes resultam de conflitos sociais
que separam o pas em opostos, seja pela cor, orientao sexual ou
renda; considera-se ainda que o que se viu nas eleies foi uma forte
xenofobia durante e aps as eleies, separando o mapa do Brasil em
norte/nordeste e sudeste/sul.
(B) no Brasil, os negros no sofrem discriminao devido ao
preconceito racial, mas em razo da ausncia de polticas pblicas que
lhes tirem da pobreza e da ignorncia; trata-se de uma forte
diferena de renda e salrios praticada pelo Estado e pela sociedade,
da o surgimento das diferenas tnicas.
(C) a grande mdia desenvolve uma conscincia nacional de respeito
e solidariedade; os programas televisivos so um exemplo do respeito
que se deve ter pelos negros, nordestinos e gays, apresentando-os
em papis que nunca se orientam pela caricatura e pelo deboche.
(D) todos os dados e indicadores revelam que somos um pas
democrtico e respeitoso; o preconceito contra negros e nordestinos,
na verdade, no passa de fatos isolados e as desigualdades so,
apenas, de natureza socioeconmica.
-
7
LEGISLAO Tomando por base os termos da Lei Municipal n 4.231, de
26 de abril de 2002, que dispe sobre o Estatuto dos Servidores
Pblicos do Municpio de Parauapebas e d outras providncias,
assinale, nas questes abaixo, a nica alternativa correta. 12.
Configura abandono de cargo a ausncia injustificada do servidor ao
servio por mais de _________ dias consecutivos. (A) 20. (B) 30. (C)
40. (D) 60. 13. de at _________ dias o prazo para o servidor entrar
em exerccio, contados da posse ou da publicao oficial do ato, no
caso de reintegrao e reverso. (A) 5. (B) 10. (C) 15. (D) 30. 14.
______________ a reinvestidura do servidor concursado no cargo
anteriormente ocupado ou no cargo resultante de sua transformao,
quando invalidada a sua demisso por deciso administrativa ou
judicial, com ressarcimento de todas as vantagens e reconhecimento
dos direitos inerentes ao cargo. (A) Readaptao. (B) Reconduo. (C)
Reverso. (D) Reintegrao. 15. Em qualquer trabalho contnuo, no
excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, conceder-se- um intervalo
de _________ minutos, quando a durao ultrapassar _________ horas.
(A) 15, 4. (B) 10, 5. (C) 15, 5. (D) 10, 4. 16. famlia do servidor
em atividade, entre outras situaes, devido o auxlio-recluso, com
valor equivalente a ________________ da remunerao, quando afastado
por motivos de priso em flagrante ou preventiva, determinada pela
autoridade competente, enquanto perdurar a priso. (A) metade. (B)
dois teros. (C) trs quartos. (D) um tero.
-
8
CONHECIMENTOS ESPECFICOS 17. A norma tcnica NBR-5410 estabelece
que os materiais usados nas linhas eltricas de baixa tenso devem
ser de cobre ou de alumnio. Os condutores de alumnio (A) podem ser
utilizados em instalaes industriais desde que a seo nominal dos
condutores seja
igual ou superior a 10 mm. (B) podem ser utilizados em instalaes
comerciais desde que a seo nominal dos condutores seja
igual ou superior a 25 mm. (C) podem ser utilizados em instalaes
de locais de afluncia de pblico de maior porte, como
shopping centers, grandes hotis e hospitais desde que a seo
nominal dos condutores seja igual ou superior a 50 mm.
(D) no podem ser utilizados em instalaes de locais de afluncia
de pblico de maior porte, como shopping centers, grandes hotis e
hospitais em nenhuma circunstncia.
18. As tcnicas denominadas por PERT e COM, embora sejam
independentes, so usadas popularmente como uma s com o termo PERT/
CPM. Esta tcnica unificada ferramenta utilizada para (A) obter o
custo exato de Projetos. (B) planejamento e controle de Projetos.
(C) apenas reduzir as perdas nos Projetos. (D) otimizar o lucro dos
Projetos. 19. Com respeito manuteno predial e de acordo com a
NBR-5674, que versa sobre o assunto, verdade afirmar que a
manuteno: (A) s deve ser feita quando a edificao apresentar
problemas aos usurios. (B) s deve ser feita quando houver
necessidade de incluir servios para alterar o uso da edificao. (C)
visa recuperar parte da edificao, fazendo alteraes em outras partes
para novos tipos de uso. (D) visa preservar ou recuperar as condies
ambientais adequadas ao uso previsto para as
edificaes. 20. Um circuito eltrico representado por um
quadripolo tem um ganho de tenso de 20 dB. Se a tenso de entrada do
circuito 5V, a tenso de sada (A) 50 V. (B) 25 V. (C) 5 V. (D) 10
V.
-
9
21. Considerando-se o circuito mostrado abaixo, a potncia em
watt fornecida pela fonte
(A) 72 W. (B) 120 W. (C) 144 W. (D) 216 W. 22. Numa rede
trifsica equilibrada e simtrica com sequncia de fases CBA, a
tenso
VBC = 440-15 V. As tenses VAB e VCA respectivamente so
(A) VAB = 44090 V e VCA = 440270 V.
(B) VAB = 440-85 V e VCA = 440105 V.
(C) VAB = 440-135 V e VCA = 440105 V.
(D) VAB = 440-135 V e VCA = 440125 V. 23. A proteo geral contra
sobrecorrentes na mdia tenso para subestaes prevista na NBR-14039-
Instalaes eltricas de mdia tenso de 1,0 kV a 36,2 kV. A proteo
geral na mdia tenso deve ser realizada exclusivamente por meio de
um disjuntor acionado atravs de rels secundrios com as funes 50 e
51 para as subestaes com capacidade instalada a partir de (A) 150
kVA. (B) 225 kVA. (C) 500 kVA. (D) 300 kVA. 24. Todas as subestaes
abrigadas devem possuir iluminao de segurana, como previsto na
NBR-14039-- Instalaes eltricas de mdia tenso de 1,0 kV a 36,2 kV. O
tempo mnimo em hora (h) de autonomia da iluminao de segurana deve
ser de (A) 1 h. (B) 2 h. (C) 4 h. (D) 8 h.
VCC
2
6
3
I = 4A
Lmpada
12V
-
+
-
10
25. Em sistemas de energia eltrica de mdia e alta tenso, a medio
de energia feita com medidor para ligao indireta. Os equipamentos
eltricos que fazem a interligao desses medidores ao circuito a ser
medido so, respectivamente, (A) transformadores de corrente e
transformadores de potencial. (B) multmetros e voltmetros. (C)
ampermetros e voltmetros. (D) wattmetros e voltmetros. 26. A Agncia
Nacional de Energia Eltrica ANEEL estabelece que os consumidores
atendidos em tenso acima de 2300 volts so classificados no grupo A.
As tarifas dos consumidores do grupo A so constitudas de trs
modalidades: Convencional, Horo-Sazonal Verde e Horo-Sazonal Azul.
Considerando-se o consumidor atendido em tenso de 69 kV, o seu
enquadramento (A) na tarifaHoro-Sazonal Azul. (B) na tarifa
Horo-Sazonal Verde. (C) na tarifa Convencional. (D) em qualquer das
trs modalidades tarifrias. 27. As mquinas eltricas so de extrema
importncia nas aplicaes dos diversos segmentos da atividade humana.
Como todo equipamento, elas so ensaiadas em laboratrio para
verificao das suas caractersticas. As curvas V so obtidas para um
grupo de mquinas apresentadas em (A) motores de corrente contnua
tipo srie. (B) motores de corrente contnua tipo shunt. (C) motores
sncronos. (D) motores de induo tipo gaiola de esquilo. 28. Um
transformador monofsico de 10 kVA, com primrio 600 V e secundrio 24
V ligado a uma fonte de 60 HZ e alimenta uma impedncia de 10 ohms
no seu secundrio. Considerando-se o transformador como ideal, a
impedncia vista pela fonte deve ser (A) 6250 . (B) 2500 . (C) 5000
. (D) 3625 . 29. Os componentes eltricos e eletrnicos possuem
smbolos apropriados para suas representaes nos circuitos. O smbolo
apresentado abaixo corresponde ao
(A) Dodo zener. (B) Transistor. (C) Amplificador operacional.
(D) Tiristor.
-
11
30. Um barramento de um sistema de potncia apresenta em um dado
momento as tenses
VAB = 840 kV VBC = 14590 kV VCA = 145-90 kV. Pode-se afirmar que
a componente de sequncia zero para a tenso
(A) 124,660 kV.
(B) 124,66-90 kV.
(C) 2890 kV.
(D) 280 kV.
-
12
31. A figura a seguir representa o diagrama de sequncia zero de
um transformador trifsico. O grupo de ligaes correspondente a esse
transformador, em que Z a impedncia de disperso do
transformador;
Po Z Qo
(A)
(B)
(C)
(D)
P Q
o
P
o
Q
o
P
o
Q
o
P
o
Q
o
-
13
32. Com o objetivo de acionar um motor eltrico, considerando-se
os diagramas de fora e de comando deste motor, o tipo de
acionamento
CIRCUITO DE FORA CIRCUITO DE COMANDO
COMPONENTES
Disjuntor tripolar Q1 Disjuntor bipolar Q2 Rel trmico F2
Contatores K1 e K2 Botoeira NF S0 Botoeiras NA S1 e S2 Motor
trifsico M (A) partida estrela-tringulo automtica. (B) partida
direta sem possibilidade de reverso de rotao. (C) partida direta
com possibilidade de reverso de rotao. (D) partida com compensadora
automtica.
M
A1 A1
A2 A2
K1 K2
22
K2
22
K1
21 21
14
13
K2 S2
E
K1 S1 E
S0 E
F2
Q2
S
T
3
4
3
4
13
14
1
2
95
95
4 6
3 1 5
2
5
6
3 1
4 2
5
6
3 1
4 2
R
S
T
Q1
K1
F2
1 2
3 4
5 6
K2
-
14
33. O controle do sistema uma ferramenta til nos projetos de
engenharia, especialmente a classe de sistemas lineares e
invariantes no tempo. No projeto de sistemas de controle so
importantes a resposta transitria, o erro de regime permanente e a
estabilidade. Sobre a estabilidade, possvel afirmar (A) um sistema
dito estvel se sua resposta natural permanece com um valor positivo
e acentuado
quando o tempo tende ao infinito. (B) um sistema dito instvel se
sua resposta natural permanece com o valor zero quando o tempo
tende a zero. (C) um sistema dito estvel se sua resposta natural
tende a zero quando o tempo tende ao infinito. (D) um sistema dito
instvel se sua resposta natural tende a zero quando o tempo tende
ao infinito 34. Um gerador sncrono trifsico 60HZ, 60 MVA-14,4kV,
tem impedncia de sequncia positiva de 7,5% e impedncia de sequncia
negativa de 7,5% expressas nas bases de potncia e tenso nominais do
gerador. A mquina se encontra em operao com tenso nominal e sem
carga quando ocorre um curto circuito dupla fase em seus terminais.
Desprezando-se as partes resistivas das impedncias, o valor da
corrente de curto-circuito em pu deve ser (A) 6,67 pu. (B) 4,44 pu.
(C) 7,70 pu. (D) 11,55 pu.
-
15
35. Uma edificao para escritrios comerciais possui as seguintes
cargas instaladas: a) iluminao e tomadas de uso geral: 30 kVA. b)
aparelhos de ar condicionado: dez aparelhos de 4200VA cada. c)
tomadas de eletrodomsticos em geral: quinze tomadas de 2 kVA cada
tomada. Considerando-se as tabelas a seguir, fornecidas pela
concessionria de energia eltrica, a demanda da edificao
Fatores de demanda para iluminao e tomadas de uso geral para
unidades consumidoras no residenciais
-
16
Fatores de demanda de aparelhos de aquecimento e eletrodomsticos
em geral
Fatores de demanda de aparelhos de ar condicionado
(A) 102 KVA. (B) 81 kVA. (C) 51 kVA. (D) 72 kVA.
-
17
36. A rede eltrica a seguir funciona em 60 HZ e constituda de
quatro barras, sendo que a barra 1 de onde fornecida a alimentao
para as outras barras. Todas as linhas de interligaes entre as
barras so trifsicas e constitudas de cabos de cobre isolados. Cada
linha protegida por disjuntor automtico operado por rel com tempo
de atuao ajustado para um segundo para eliminao de um curto
circuito. Considerando-se as tabelas fornecidas, a soluo tcnica e
econmica para as linhas que interligam as barras 1-2, 1-3, e 1-4,
nesta ordem,
AMPACIDADE DE CABOS LINHA TRIFSICA
Cabos Capacidade Nominal (mm2) (A) 10 61 16 79 25 101 35 122 50
144 70 178 95 211 120 240 150 271 185 304
1
2
3
4
IN2 = 100A
Icc2 = 4KA
IN3 = 100A
Icc3 = 6KA
IN4 = 100A
Icc4 = 12KA
-
18
(A) 25 mm, 35 mm, 50mm. (B) 35 mm, 35 mm, 35mm. (C) 35 mm, 50
mm, 95mm. (D) 50 mm, 50 mm, 50mm.
-
19
37. As redes estruturadas de dados e voz utilizam componentes
para transmisso de sinais que so classificados por categorias em
funo da frequncia. A categoria 5 corresponde a componentes usados
para transmisso de sinais at (A) 50 MHZ. (B) 100 MHZ. (C) 20 MHZ.
(D) 200 MHZ. 38. Considerando-se a NR-10 Segurana em Instalaes e
Servios Em Eletricidade, pode-se afirmar que (A) o trabalhadores
devem interromper suas tarefas, exercendo o direito de recusa,
sempre que
constatarem evidncias de riscos graves e iminentes para sua
segurana e sade ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o
fato a seu superior hierrquico, que diligenciar as medidas
cabveis.
(B) as intervenes em instalaes eltricas de 127V em corrente
alternada podem ser realizadas por qualquer trabalhador
independente de habilitao e qualificao, haja visto esta tenso ser
usual nas edificaes.
(C) as operaes como ligar e desligar circuitos eltricos
realizadas em baixa tenso ,com materiais e equipamentos em perfeito
estado de conservao adequados para a operao s podem ser realizadas
por pessoas habilitadas e qualificadas.
(D) todos os estabelecimentos com carga instalada at 60 kW devem
constituir e manter Pronturio Eltrico contendo todas as solicitaes
da NR-10 Segurana em Instalaes e Servios Em Eletricidade.
39. A periodicidade das Inspees Completas aos Sistemas de Proteo
de Descargas Atmosfricas das estruturas normatizada pela NBR-5419
Proteo de estruturas contra descargas atmosfricas. Por esta norma,
estruturas destinadas a grandes concentraes pblicas, como
hospitais, escolas, teatros, cinemas e estdios de esportes, devem
ter inspees realizadas a cada (A) 2 anos. (B) 5 anos. (C) 10 anos.
(D) 3 anos. 40. A especificao de elevadores de passageiros deve
obedecer norma NBR-13994 Elevadores de passageiros. Esta norma
estabelece o tempo de porta aberta para permitir que os usurios
entrem e saiam do elevador sem obstrues e retardamentos. A faixa de
ajuste da porta dos elevadores em segundos entre (A) 3 s e 20 s.
(B) 5 s e 20 s. (C) 5 s e 15 s. (D) 5 s e 25 s.
-
20
PROVA DE REDAO
* As palavras de Martha Medeiros e Guimares Rosa devem lhe
servir de inspirao, mas NO podem em nenhuma hiptese ser
copiadas.
* Sua redao dever ter, no mnimo, 20 linhas e, no mximo, 30
linhas. * Textos em versos ou escritos a lpis NO sero aceitos.
* No BOLETIM h espao para rascunho. No entanto, o texto
definitivo dever ser, obrigatoriamente, transcrito no FORMULRIO
fornecido especificamente para esse fim.
Em nenhuma hiptese o rascunho ser considerado.
ATENO SUA REDAO SER ANULADA SE VOC NO SEGUIR AS
INSTRUES DO COMANDO.
Ao lembrar-se de fatos de sua vida, Martha Medeiros conclui:
Coragem, mesmo, preciso para terminar um relacionamento, trocar
de profisso, abandonar um pas que no atende nossos anseios, dizer
no para propostas lucrativas porm vampirescas, optar por um caminho
diferente do da boiada, confiar mais na intuio do que em
estatsticas, arriscar-se a decepes para conhecer o que existe do
outro lado da vida convencional. E, principalmente, coragem para
enfrentar a prpria solido e descobrir o quanto ela fortalece o ser
humano.
No subi no barco quando criana e no gosto de barcos at hoje. Vi
minha famlia sair em expedio pelo mar e voltei sozinha pela praia,
uma criana ainda, caminhando em meio ao povo, acreditando que era
medrosa. Mas o que parecia medo era a coragem me dando as
boas-vindas, me acompanhando naquele recuo solitrio, quando aprendi
que toda escolha requer ousadia.
Guimares Rosa tambm nos fala de coragem. Para ele,
O correr da vida embrulha tudo. A vida assim: esquenta e esfria,
aperta e da afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer
da gente coragem.
Escreva um texto, em norma padro de lngua portuguesa, em que voc
manifeste seu
ponto de vista sobre a ideia de que
A VIDA REQUER CORAGEM.
-
21
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30