08
TARDE
DENTISTA DENTISTA JNIOR CONHECIMENTOS CONHECIMENTOS
ESPECFICOSLEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES ABAIXO.01 Voc recebeu do
fiscal o seguinte material: a) este caderno, com os enunciados das
70 questes objetivas, sem repetio ou falha, com a seguinte
distribuio:
CONHECIMENTOS ESPECFICOS Questes 1 a 10 11 a 20 Pontos 0,5 1,0
Questes 21 a 30 31 a 40 Pontos 1,5 2,0 Questes 41 a 50 51 a 60
Pontos 2,5 3,0 Questes 61 a 70 Pontos 3,5 -
b) 1 CARTO-RESPOSTA destinado s respostas s questes objetivas
formuladas nas provas. 02 03 04 Verifique se este material est em
ordem e se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os que
aparecem no CARTORESPOSTA. Caso contrrio, notifique IMEDIATAMENTE o
fiscal. Aps a conferncia, o candidato dever assinar no espao prprio
do CARTO-RESPOSTA, a caneta esferogrfica transparente de tinta na
cor preta. No CARTO-RESPOSTA, a marcao das letras correspondentes s
respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo
o espao compreendido pelos crculos, a caneta esferogrfica
transparente de tinta na cor preta, de forma contnua e densa. A
LEITORA TICA sensvel a marcas escuras; portanto, preencha os campos
de marcao completamente, sem deixar claros. Exemplo: 05 -
A
C
D
E
Tenha muito cuidado com o CARTO-RESPOSTA, para no o DOBRAR,
AMASSAR ou MANCHAR. O CARTO-RESPOSTA SOMENTE poder ser substitudo
caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior BARRA
DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA. Para cada uma das questes
objetivas, so apresentadas 5 alternativas classificadas com as
letras (A), (B), (C), (D) e (E); s uma responde adequadamente ao
quesito proposto. Voc s deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcao em
mais de uma alternativa anula a questo, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS
ESTEJA CORRETA. As questes objetivas so identificadas pelo nmero
que se situa acima de seu enunciado. SER ELIMINADO do Processo
Seletivo Pblico o candidato que: a) se utilizar, durante a realizao
das provas, de mquinas e/ou relgios de calcular, bem como de rdios
gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta
de qualquer espcie; b) se ausentar da sala em que se realizam as
provas levando consigo o Caderno de Questes e/ou o CARTO-RESPOSTA;
c) se recusar a entregar o Caderno de Questes e/ou o CARTO-RESPOSTA
quando terminar o tempo estabelecido. Reserve os 30 (trinta)
minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as
marcaes assinaladas no Caderno de Questes NO SERO LEVADOS EM CONTA.
Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTES E O
CARTO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE PRESENA. Obs. O candidato s
poder se ausentar do recinto das provas aps 1 (uma) hora contada a
partir do efetivo incio das mesmas. Por motivos de segurana, o
candidato NO PODER LEVAR O CADERNO DE QUESTES, a qualquer
momento.
06
-
07 08
-
09 10
-
11 12
-
O TEMPO DISPONVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTES OBJETIVAS DE 4
(QUATRO) HORAS, findo o qual o candidato dever, obrigatoriamente,
entregar o CARTO-RESPOSTA. As questes e os gabaritos das Provas
Objetivas sero divulgados no primeiro dia til aps a realizao das
mesmas, no endereo eletrnico da FUNDAO CESGRANRIO
(http://www.cesgranrio.org.br).
MARO / 2010
2DENTISTA JNIOR
CONHECIMENTOS ESPECFICOS1O Actinobacillus Actinomycetemcomitans
(A.a.) considerado um micro-organismo chave na Periodontite
Agressiva, anteriormente denominada Periodontite de Estabelecimento
Precoce. Considere os seguintes fatores relacionados virulncia dos
micro-organismos: I II III IV produzir leucotoxina que destri
leuccitos polimorfonucleares a macrfagos; produzir bacteriocina que
causa a degradao do colgeno; produzir endotoxina que ativa clulas
do hospedeiro para secretarem mediadores inflamatrios; produzir
fatores imunossupressores que inibem a produo de IgG e IgM.
So fatores determinantes da virulncia A.a. (A) I e IV, apenas.
(C) I, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV.
(B) I, II e III, apenas. (D) II, III e IV, apenas.
2Caractersticas clnicas e radiogrficas da paciente C.M.M de 32
anos
Envolvimento de furca
Sangramento sondagem
Profundidade de sondagem
Presena de placa ou clculo
Mobilidade
Perda ssea
Extruso
HorizontalX X X X X X X X X X X X X X -
Dente
M
V
D
L
15 14 13 12 11 23 24 36 35 34 33 32 31 41 42 43 44 47
6 7 5 4 8 5 5 9 7 5 4 4 7 7 4 3 6 2
4 4 4 3 6 4 4 6 4 4 3 3 5 5 4 6 6 1
13 8 5 4 8 4 4 12 8 7 4 5 4 3 5 5 12 1
6 6 5 4 7 5 5 6 5 4 2 3 5 5 6 4 5 2
X X
X
X X X X X X X X X
X X X X X X X X X X X X X X X X X X
3
2 2 1 3 2 2 1 2 2 1 3 -
X
X
Considerando as caractersticas clnicas e radiogrficas da
Paciente C.M.M., 32 anos, descritas no quadro acima, o diagnstico
(A) Periodontite Agressiva Generalizada Avanada. (B) Periodontite
Agressiva Localizada Avanada nos elementos 15, 36 e 44. (C)
Periodontite Crnica Generalizada Avanada. (D) Periodontite Crnica
Localizada Avanada nos elementos 15, 36 e 44. (E) Periodontite
Crnica Moderada Generalizada e Periodontite Agressiva localizada
Avanada nos elementos 15, 36 e 44.
3DENTISTA JNIOR
VerticalX X X
3
5Paciente S.M.R., 56 anos, se apresenta com queixa de falta de
reteno da prtese total superior. Durante a anamnese constatou-se
rinite e faringite. A paciente no faz uso de medicamentos. Ao exame
clnico extraoral, observou-se tumefao parotdea bilateral. Ao exame
clnico intrabucal, observou-se hipossalivao, quatro leses cariosas
e candidase. O resultado do exame histopatolgico da glndula salivar
maior revelou um infiltrado linfoctico benigno substituindo o
parnquima da glndula. Qual o diagnstico? (A) Caxumba. (B) Adenoma
Monomrfico. (C) Sndrome da Imunodeficincia Adquirida. (D) Sndrome
de Sjgren. (E) Sndrome de Papillon-Lefvre.BORGHETTI, A.,
MONNET-CORTI, V. Cirurgia plstica periodontal. Porto Alegre:
Artmed, 2002, p. 123.
6O nmero de pacientes que relatam o uso de medicamentos que
inibem a atividade dos osteoclastos tem aumentado
consideravelmente. Tais medicamentos so utilizados para retardar o
envolvimento sseo em vrias condies malignas, tratar a doena de
Paget e reverter a osteoporose. Qual o principal risco nesses
pacientes, caso necessitem de interveno cirrgica bucal? (A)
Osteomielite Difusa Esclerosante. (B) Osteoradionecrose. (C)
Osteomielite Crnica. (D) Osteonecrose. (E) Ostete Esclerosante
Focal.
A imagem acima apresenta uma situao de recesso tecidual marginal
que atinge a linha mucogengival, sem perda tecidual interdentria,
associada presena de clculo e inflamao. Com base na classificao de
Miller, considere as afirmaes abaixo. I Trata-se de uma recesso
gengival classe II e o tratamento consiste de terapia periodontal
inicial, reavaliao e enxerto conjuntivo. II Trata-se de uma recesso
gengival classe III e o tratamento consiste de terapia periodontal
inicial, reavaliao e enxerto conjuntivo. III Um recobrimento total
possvel nas recesses gengivais classe II. IV Um recobrimento
parcial esperado nas recesses gengivais classe III. Esto corretas
APENAS as afirmaes (A) I e IV. (B) II e III. (C) II e IV. (D) I,
III e IV. (E) II, III e IV.
7Como resultado da exposio crnica luz solar, o vermelho do lbio
adquire um aspecto liso, plido e lustroso, frequentemente com
fissuras. Essas reas se tornam espessas e podem se assemelhar a
leses leucoplsicas, tendo o risco de desenvolver um carcinoma de
clulas escamosas. O texto descreve caractersticas de uma patologia
que se manifesta mais frequentemente em trabalhadores rurais e
embarcados. Qual o nome desta patologia? (A) Queilite Angular. (B)
Leucoplasia Verrucosa Proliferativa. (C) Ceratoacantoma. (D)
Leucoplasia Idioptica. (E) Queilose Actnica.
4
O 3o Simpsio da Academia Americana de Periodontia (1989)
introduziu o termo Terapia Periodontal de Suporte (TPS) em
substituio Terapia Periodontal de Manuteno. A primeira fase da TPS
inclui exame, reavaliao e diagnstico o qual compreende os seguintes
procedimentos: (A) determinao dos stios com sangramento sondagem,
avaliao das reconstrues existentes e explorao de leses cariosas.
(B) determinao dos stios com sangramento sondagem, inspeo dos stios
reinfectados com formao de pus e tratamento da halitose. (C)
determinao dos stios com sangramento sondagem, avaliao e recontorno
das reconstrues existentes e situao da higiene oral. (D) situao da
higiene oral e controle de placa, teste de vitalidade dos dentes
pilares e acesso endodntico nos dentes com resposta negativa. (E)
avaliao da higiene oral, controle de placa e motivao.
8A introduo das radiografias periapicais digitais apresentou
algumas vantagens em relao ao exame radiogrfico tradicional no
processo de elaborao do diagnstico em Odontologia. Uma das
vantagens da radiografia digital (A) possibilitar a reconstruo das
estruturas em trs dimenses. (B) possibilitar a visualizao das
estruturas sseas em duas dimenses. (C) dispensar a utilizao de
filmes radiogrficos. (D) permitir cortes ortorradiais com 1 mm de
espessura. (E) no apresentar distoro.
4DENTISTA JNIOR
9Paciente L.G.P., 45 anos, apresentou uma tumefao em regio de
gengiva inserida lingual nos incisivos centrais inferiores, no
detectvel radiograficamente. Paciente tambm apresentou pequenos
ndulos (indolores, amolecidos e de crescimento lento) nas mos e nos
braos, caractersticas tambm encontradas no seu irmo. O resultado da
bipsia do ndulo gengival mostrou feixes entrelaados de clulas
fusiformes com ncleo ondulado. Analisando o caso apresentado,
conclui-se que o paciente portador de (A) Fibroma Ameloblstico. (B)
Fibroma Odontognico. (C) Neuroma. (D) Neurofibrossarcoma. (E)
Neurofibromatose.
13Paciente J.L.M. apresenta-se solicitando clareamento dental a
laser. Durante o exame clnico, observam-se: presena de todos os
dentes permanentes; sangramento e profundidade sondagem (> 6mm)
em mais de 30% dos dentes; elemento 11 apresenta escurecimento da
coroa; leso cariosa classe II profunda no 16; fstula regio
periapical entre elementos 11 e 12; presena de aumento de volume na
regio do ngulo esquerdo da mandbula. Quais exames radiogrficos so
necessrios para complementar o exame clnico e planejar o
tratamento? (A) Periapical completo, oclusal dos incisivos
superiores e cefalomtrica. (B) Periapical completo, interproximais
para molares e premolares e panormico. (C) Periapical completo,
oclusal total de mandbula e panormico. (D) Oclusal dos dentes
incisivos superiores, interproximais para molares e premolares e
cefalomtrica. (E) Panormico, interproximais para molares e
premolares e periapical dos elementos 11, 12 e 16.
10Em uma radiografia tipo bite wing de dentes permanentes
posteriores, possvel visualizar (A) cries interproximais e bolsas
periodontais. (B) leses periodontais e leses periapicais. (C)
presena de clculo e placa interproximais. (D) crista ssea alveolar
e adaptaes marginais de restauraes. (E) excesso vestibular das
restauraes e leses de furca.
11O elemento individual da imagem em tomografia computadorizada
denominado Voxel. A obteno do volume do objeto permite a construo
do modelo para a reconstruo da imagem radiogrfica. O valor de
Voxel, referido como unidades de Hounsfield, descreve a(o) (A)
distoro da rea examinada. (B) densidade da imagem no ponto
avaliado. (C) resoluo geomtrica no ponto avaliado. (D) contraste da
regio examinada. (E) rudo da imagem na rea avaliada.
14Paciente se apresenta queixando-se de ardncia na mucosa jugal.
Ao exame clnico, foram verificadas linhas brancas entrelaadas,
tambm denominadas estrias de Wickham. A leso clnica sugere que se
trata de um Lquen Plano Reticular. Sobre essa patologia, considere
as afirmaes a seguir. I II A histopatologia apresenta degenerao
hidrpica. A ardncia pode ser um sintoma de uma infeco fngica
associada. III As estrias de Wickham so praticamente patognomnicas.
correto o que se afirma em (A) I, apenas. (C) I e III, apenas. (E)
I, II e III. (B) III, apenas. (D) II e III, apenas.
12Paciente R.S.B., tabagista, apresentou-se para tratamento
reabilitador com uma nova prtese total superior. Durante o exame,
ao remover a prtese existente, observou-se leso branca,
generalizada e com pontos avermelhados circundados por halos
ceratticos. A bipsia do palato revelou hiperplasia epitelial e
hiperceratose, alm de metaplasia escamosa dos ductos excretores das
glndulas salivares menores. Qual o diagnstico e qual o potencial de
transformao maligna? (A) Estomatite nicotnica com raro potencial de
transformao maligna. (B) Estomatite nicotnica com alto potencial de
transformao maligna. (C) Leucoplasia com raro potencial de
transformao maligna. (D) Leucoplasia com alto potencial de
transformao maligna. (E) Fibroma traumtico associado ao tabagismo
com raro potencial de transformao maligna.
15Paciente se apresenta com dor no elemento 21. Este elemento
recebeu, h trs dias, um preparo para coroa total. Em casos de
agresses fsicas polpa, a primeira linha de defesa do organismo uma
resposta inflamatria aguda que se caracteriza pela presena de
mediadores qumicos. So mediadores qumicos encontrados na inflamao
aguda: (A) histamina e eucosanoides. (B) fator de crescimento e
rhBM-2. (C) interleucina 1 e plasmcitos. (D) glicosaminaglicanas e
dextranas. (E) fumarato e interleucina 6.
5DENTISTA JNIOR
16Em relao tica profissional, considere os procedimentos a
seguir. I Deixar de atuar com absoluta iseno quando designado para
servir como perito ou auditor, assim como ultrapassar os limites de
suas atribuies e de sua competncia. II Revelar, sem justa causa,
fato sigiloso de que tenha conhecimento em razo do exerccio de sua
profisso. III Na condio de responsvel tcnico, elaborar planos de
tratamento para serem executados por terceiros. (So) avaliado(s)
como infrao(es) tica(s) (A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e
III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III.
19A correta interpretao da reao da polpa dentria frente s
variaes trmicas, constitui um importante fator diagnstico. Sobre a
aplicao do teste trmico, considere as afirmativas abaixo. I A polpa
normal responde com dor tardia aplicao de calor e dor aguda, rpida,
localizada, que passa logo aps a remoo do estmulo de frio. II A
polpa com pulpite reversvel responde com dor tardia aplicao de
calor e dor aguda, rpida, localizada, que tende a desaparecer com a
manuteno do estmulo de frio. III A polpa com pulpite irreversvel
sintomtica responde com exacerbao da dor aplicao de calor e remisso
da dor com estmulo de frio. correto o que se afirma em (A) III,
apenas. (C) I e III, apenas. (E) I, II e III. (B) I e II, apenas.
(D) II e III, apenas.
20Quais so os estmulos que podem acelerar o processo de
envelhecimento pulpar? (A) Crie, trauma e doena periodontal. (B)
Crie, preparos cavitrios e tratamentos endodnticos. (C) Diabetes
mellitus, contatos prematuros e preparos cavitrios. (D) Reabsoro
externa, Hansenase e doena periodontal. (E) Trauma, Doena de Paget
e crie.
17Paciente se apresenta para uma consulta de emergncia,
relatando dor mastigao no elemento 16, recentemente restaurado. Ao
exame clnico, o dente envolvido apresenta uma restaurao de amlgama
classe II, extruso, mobilidade grau 1 e dor percusso, sem
profundidade sondagem. O teste trmico mostra vitalidade pulpar. Ao
exame radiogrfico, constatou-se que a profundidade da restaurao era
rasa, sem radiolucidez periapical. Qual o diagnstico? (A) Pulpite
reversvel. (B) Pulpite irreversvel. (C) Pericementite. (D)
Pericoronarite. (E) Trauma oclusal secundrio.
21Os estudos tm revelado a eficcia dos sistemas adesivos para
esmalte/dentina. Uma das caractersticas das restauraes diretas de
uma cavidade classe V, utilizando resina composta, o(a) (A) mnimo
sacrifcio da estrutura dentria sadia. (B) mnima alterao de cor
quando colocadas sobre bases tradicionais. (C) necessidade de uma
segunda consulta para acabamento e polimento. (D) necessidade de
remoo de esmalte desapoiado. (E) necessidade de preparo
retentivo.
18 consulta de reavaliao, aps tratamento de gengivite associada
placa generalizada em estgio inicial, o paciente mostra padro
adequado de higiene bucal e ausncia de sangramento sondagem. No
entanto, observa-se restaurao do elemento 21 com recidiva de crie e
presena de fstula periapical, confirmada radiograficamente com
auxlio de um cone de guta-percha. Esse paciente apresenta leso (A)
combinada endoperiodontal. (B) endodntica primria com envolvimento
periodontal secundrio. (C) periodontal primria com envolvimento
endodntico secundrio. (D) periodontal primria. (E) endodntica
primria.
22Estudos recentes mostram que os tecidos gengivais
supracrestais (espao biolgico periodontal) podem variar de 1,0 a
6,0 mm. Sabe-se que a invaso desse espao resulta em inflamao e
perda ssea periodontal. Para a colagem de um fragmento dentrio de
um elemento com fratura na altura da crista alveolar, deve-se
realizar, previamente, (A) osteoplastia com reposicionamento
coronal do retalho. (B) osteotomia com reposicionamento apical do
retalho. (C) gengivectomia. (D) afastamento gengival com fio
retrator. (E) raspagem em campo aberto com reposicionamento apical
do retalho.
6DENTISTA JNIOR
23
26O diagnstico e o tratamento da doena crie sofreram modificaes
nas ltimas dcadas. O tratamento apenas restaurador deu lugar a uma
odontologia de promoo da sade, que se baseia no diagnstico da
atividade de doena de cada paciente. Considerando a atividade da
doena crie, afirma-se que os fatores (A) determinantes e
modificadores influenciam no processo metablico bacteriano. (B)
socioeconmicos e comportamentais interferem nos fatores
modificadores bacterianos. (C) como a composio e a frequncia da
dieta interferem nos fatores determinantes bacterianos. (D)
determinantes podem per si ocasionar perda mineral acelerando a
atividade da doena. (E) modificadores so os mesmos nas vrias
populaes.
BARATIERI, L.N., Odontologia restauradora fundamentos e
possibilidades. So Paulo: Editora Santos, 2007, p. 374.
A foto acima apresenta o caso clnico de um paciente do sexo
masculino, 46 anos, com interferncia oclusal e leso em forma de
cunha na regio cervical do dente 34. Este quadro clnico representa
(A) leso cariosa. (B) cavidade por uso de escova dura. (C) eroso.
(D) abfrao. (E) atrio.
27No uso da sonda exploradora como mtodo de diagnstico de cries
oclusais, (A) a reteno pode se dar apenas pela morfologia oclusal.
(B) a integridade da superfcie desmineralizada do esmalte no
danificada. (C) as leses de crie so detectadas em mais de 90% dos
casos. (D) as leses de crie so detectadas em menos de 10% dos
casos. (E) o mtodo ainda permanece seguro e confivel.
24O sistema adesivo constitui uma etapa operatria crucial para o
sucesso da restaurao. Qual a gerao de sistema adesivo que apresenta
cido, primer e adesivo em um nico frasco, facilitando a aplicao
clnica? (A) Primeira. (B) Terceira. (C) Quinta. (D) Stima. (E)
Nona.
28Restauraes extensas em dentes posteriores necessitam de
materiais extremamente resistentes. Vrios autores indicam a
utilizao de ligas metlicas para esse fim. No entanto, a crescente
demanda por restauraes estticas tem gerado interesse pelos
materiais cermicos. Em virtude das propriedades desse material, o
preparo cavitrio para um inlay/onlay, em cermica, deve ter (A)
paredes expulsivas em, aproximadamente, 2o a 4o. (B) reduo axial
mnima de 3,0 mm. (C) margens subgengivais 3,0 mm de profundidade.
(D) ngulos internos em ombro. (E) ngulos cavo-superficiais ntidos e
sem bisel.
25A crie uma doena multifatorial. PORQUE Todas as bactrias da
placa bacteriana dental causam crie. Analisando as afirmaes acima,
conclui-se que (A) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda
justifica a primeira. (B) as duas afirmaes so verdadeiras e a
segunda no justifica a primeira. (C) a primeira afirmao verdadeira
e a segunda falsa. (D) a primeira afirmao falsa e a segunda
verdadeira. (E) as duas afirmaes so falsas.
29O condicionamento cido de uma restaurao cermica para a
cimentao adesiva utiliza cido (A) fosfrico a 10-15% por 10 a 15
segundos. (B) fosfrico a 37%, por 10 a 15 segundos. (C) fluordrico
a 20%, por 10 a 15 segundos. (D) fluordrico a 9-12%, por 2 a 5
segundos. (E) ctrico a 1%, por 2 a 5 segundos.
7DENTISTA JNIOR
30A deciso de iniciar um tratamento restaurador deve ser em
conjunto com medidas de promoo de sade bucal. A Conferncia
Internacional da Flrida examinou, em detalhes, os critrios para a
realizao do tratamento restaurador da doena crie. (So) razo(es)
para o tratamento restaurador: (A) crie de cicatrcula ou fissura
com envolvimento de esmalte e dentina superficial. (B) crie em
superfcie lisa, julgada ter-se disseminado muito em dentina. (C)
leso de crie paralisada, envolvendo a cervical. (D) restauraes
anteriores com pigmentao marginal. (E) stios com eroso, abraso,
atrio ou abfrao.
34Paciente A.P.R., fumante severo, portador de prtese total
superior, apresenta-se para diagnstico de leso endoftica, com uma
rea central deprimida de formato irregular, ulcerada com borda de
mucosa normal em rolete e leucoeritroplsica em regio de palato. O
osso subjacente apresenta leso radiolcida com bordas irregulares. O
material da bipsia mostrou clulas epiteliais displsicas com formao
de prolas de ceratina. Qual o diagnstico para essa leso? (A)
Carcinoma de clulas basais. (B) Carcinoma de clulas escamosas. (C)
Ceratoacantoma. (D) Lquen plano erosivo. (E) Sarcoma
ameloblstico.
31Paciente G.L.M. se apresenta com o diagnstico de queilite
angular, detectado h trs meses. O paciente fez uso tpico de
nistatina, apresentando melhora. No entanto, durante o ltimo ms,
houve recidiva do quadro clnico. Que condies podem estar associadas
leso fngica bilateral? (A) Perda da dimenso vertical e Sndrome de
PlummerVinson. (B) Perda da dimenso vertical e exposio prolongada
ao sol. (C) Aumento da dimenso vertical e Sndrome de Sjgren. (D)
Aumento da dimenso vertical e hbito de lamber os lbios. (E) Hbito
de lamber os lbios e exposio ao sol.
35O movimento retrusivo da mandbula pequeno e limitado por
ligamentos. Qual o msculo que participa na retruso da mandbula? (A)
Masseter. (B) Temporal. (C) Pterigideo Medial. (D) Pterigideo
Lateral Superior. (E) Pterigideo Lateral Inferior.
32Paciente L.C.D. com 52 anos, obeso, apresenta abscessos
periodontais mltiplos. Suspeita-se de Diabetes Mellitus tipo II.
Segundo os critrios diagnsticos da Associao Americana de Diabetes,
endossados pela Sociedade Brasileira de Diabetes, para confirmar
esse diagnstico, o paciente deve apresentar glicemia (2 amostras
colhidas em dias diferentes) pela manh, em jejum de pelo menos 8
horas, com valor (A) < 126 mg/dL (B) 126 mg/dL (C) 200 mg/dL (D)
200 mg/dL (E) de 200 a 400 mg/dL
36O ajuste oclusal deve ser realizado para (A) evitar,
profilaticamente, sinais e sintomas de ocluso traumtica ou
patolgica. (B) prevenir, profilaticamente, futuras tenses
musculares. (C) prevenir a disfuno neuromuscular. (D) auxiliar na
estabilizao dos resultados obtidos pelo tratamento ortodntico e
ortopdico. (E) descartar a necessidade do uso de placa oclusal e
terapia psicolgica em pacientes parafuncionais.
33Paciente jovem, atleta, se apresenta com dor intensa na regio
gengival palatina em torno dos elementos 13 ao 23. Ao exame clnico,
notam-se hemorragia espontnea e necrose papilar. O diagnstico de
Gengivite Ulcerativa Necrosante (GUN). Esta condio pode estar
associada a algumas doenas sistmicas que podem influenciar no plano
de tratamento. Qual das doenas abaixo pode estar associada com a
GUN? (A) Sfilis. (B) Sndrome de Sjgren. (C) Sndrome da
Imunodeficincia Adquirida. (D) Sndrome Papillon-Lefvre. (E) Sndrome
de Paget.
37So medicamentos que alteram o fluxo de secreo salivar e
promovem aumento gengival, respectivamente, (A) alendronato de sdio
e antibiticos. (B) ansiolticos e anti-hipertensivos. (C)
anti-inflamatrios e antibiticos. (D) fenitona e anticoncepcionais
orais. (E) bifosfonatos e antiacne.
8DENTISTA JNIOR
38Paciente de 60 anos necessita de extrao do elemento 46 em
virtude do insucesso do tratamento endodntico. Paciente relata
estar fazendo uso de cido acetil saliclico (AAS) diariamente para
melhorar a circulao e prevenir infarto do miocrdio. O exame de
coagulograma registrou tempo de sangramento de 10 minutos (valor de
referncia: 1 a 3 min) e INR de 1,4 (valor de referncia 0,8 a 1,2).
O paciente deve (A) consultar o mdico para suspender, com segurana,
o uso do medicamento pelo menos 7 dias antes da cirurgia. (B)
consultar o mdico para que este lhe prescreva , com segurana, outro
anticoagulante. (C) suspender o medicamento 24 horas antes do
procedimento. (D) fazer uso de vitamina k uma semana antes do
procedimento. (E) substituir o AAS por Ginkgo biloba, por ser um
fitoterpico.
41Cada vez mais o clnico se depara com prteses
implantosuportadas. Assim como os dentes naturais, os implantes
endsseos necessitam de Terapia Perimplantar de Suporte. No quadro
abaixo, feita uma comparao das estruturas de suporte dos dentes e
dos implantes endsseos.
Comparao das estruturas de suporte dos dentes e dos implantes
endsseosDente Conexo Cemento, osso, ligamento periodontal
Hemidesmossomos e lmina basal (lmina lcida e zonas de lmina densa)
Treze grupos: perpendiculares s superfcies dentrias Epitlio
juncional: 0,97 a 1,14mm Insero conjuntiva: 0,77 a 1,07mm Distncia
biolgica: 2,04 a 2,91mm Implante Osseointegrao, anquilose funcional
do osso Hemidesmossomos e lmina basal (lmina lcida, lmina densa e
zonas de substncia lcida) Dois grupos: fibras circulares e
paralelas, sem insero nos implantes Epitlio juncional: 1,88mm
Insero conjuntiva: 1,05mm Distncia biolgica: 3,08mm
Epitlio juncional Insero conjuntiva
39A profilaxia antibitica, para preveno da endocardite
infecciosa associada a procedimentos cirrgicos, recomendada para
pacientes com algumas condies cardacas. Dentre elas, destacam-se o
uso de vlvulas cardacas protticas, endocardite infecciosa prvia e
algumas doenas cardacas congnitas. O protocolo medicamentoso que
tem sido utilizado (American Heart Association - AHA, 1997) foi
atualizado (AHA, 2007) e recomenda o uso de (A) 1 g de Amoxicilina
6 horas aps o procedimento. (B) 2 g de Amoxicilina 6 horas antes do
procedimento. (C) 2 g de Amoxicilina 1 hora antes do procedimento.
(D) 3 g de Amoxicilina 1 hora antes do procedimento. (E) 1 g de
Amoxicilina na noite anterior ao procedimento.
Distncia biolgica
Profundidade 3mm na sade de sondagem
2,5 a 5,0mm
40A extrao de dentes requer anestesias. Relacione os nervos que
devem ser anestesiados, na coluna da esquerda, com os respectivos
dentes a serem extrados, na coluna da direita. I Alveolar superior
anterior II Alveolar superior posterior III Alveolar inferior Esto
corretas as associaes (A) I Q , II P e III R. (B) I R , II P e III
Q. (C) I R , II Q e III S. (D) I R , II S e III P. (E) I S , II Q e
III P. P Q R S 36 17 41 22
Analisando os dados apresentados, conclui-se que (A) a inflamao
ao redor dos implantes avana mais rpido porque tem uma barreira
menos resistente que a do dente. (B) a inflamao ao redor dos dentes
evolui mais rapidamente pela menor profundidade de sondagem. (C) a
inflamao evolui de forma mais lenta ao redor dos implantes devido
ao ntimo contato com o osso. (D) a progresso da periodontite
compatvel com a da periimplantite, o que se deve presena de
hemidesmossomas nos epitlios juncionais. (E) os implantes
apresentam maior resistncia inflamao porque tm maior espessura de
epitlio juncional.
42Paciente V.F.F. se apresenta com diagnstico de pericementite
no elemento 44, restaurado h uma semana. Ao exame clnico, nota-se
um contato prematuro na ponta da cspide vestibular do 44 com a
aresta longitudinal mesial do 14. Conclui-se que est ocorrendo o
contato do tipo (A) deflectivo com deslize em direo linha mdia. (B)
deflectivo com deslize em direo contrria linha mdia. (C) deflectivo
com deslize em direo anterior. (D) deflectivo com deslize em direo
posterior. (E) prematuro sem deslize.
9DENTISTA JNIOR
43Um Sistema de Gesto da Segurana e Sade Ocupacional (SGSSO) se
baseia em um padro internacional (OHSAS 18001) que define os
requisitos e as exigncias relacionadas Segurana e Sade, permitindo
s organizaes o mapeamento e o controle de seus riscos operacionais,
possibilitando o seu desempenho. Os principais benefcios do SGSSO
so, EXCETO, (A) reduo dos custos do negcio relacionados a
afastamentos e acidentes. (B) reduo das perdas de produo por
interrupes ou acidentes. (C) disseminao de uma cultura de segurana.
(D) aumento de controle dos perigos e reduo de riscos. (E) evidncia
de atendimento social e psicolgico.
46As cspides de suporte so responsveis pela manuteno da distncia
entre a maxila e a mandbula e exercem um papel importante na
mastigao. O contato de uma cspide cntrica se d na fossa central ou
entre cristas marginais dos antagonistas. As cspides com contato em
fossa central e com contato entre cristas marginais so,
respectivamente, (A) palatina do primeiro pr-molar superior e disto
palatina do segundo molar superior. (B) mesio palatina do segundo
molar superior e disto vestibular do primeiro molar inferior. (C)
mesio vestibular do primeiro molar superior e vestibular do
primeiro pr-molar superior. (D) disto vestibular do primeiro molar
inferior e msio vestibular do segundo molar inferior. (E)
vestibular do primeiro pr-molar superior e disto vestibular do
segundo molar superior.
44O paciente C.S.A. apresenta-se para consulta com ulceraes e
eroses difusas, envolvendo a superfcie dorsal da lngua. Segundo
relato feito pelo prprio paciente, aproximadamente, h 1 semana do
aparecimento das leses, houve um estado semelhante gripe, com
febre, mal-estar, cefaleia, tosse e dor de garganta. Durante a
anamnese foi possvel observar uma leso na pele da mo, com anis
eritematosos circulares e concntricos, semelhante a um alvo. O
diagnstico desse paciente (A) Eritema migratrio areata. (B) Eritema
multiforme. (C) Lquen plano erosivo. (D) Psorase. (E) Lpus
eritematoso sistmico.
47A reabsoro do osso alveolar residual em edentados totais
consiste em uma das maiores limitaes para o tratamento
reabilitador. As perdas sseas apresentam caractersticas distintas
em relao maxila e mandbula. Assim, a reabsoro na (A) maxila segue
um padro vertical com perda da cortical vestibular. (B) maxila
segue um padro horizontal com perda da cortical palatina. (C)
mandbula segue um padro horizontal com perda cortical vestibular.
(D) mandbula segue um padro horizontal com perda da cortical
lingual. (E) mandbula segue um padro vertical com perda das
corticais vestibular e lingual.
45Em relao Regenerao ssea Guiada (ROG) considere as afirmativas
abaixo. I - A ROG indicada principalmente para manuteno das
dimenses do rebordo alveolar aps extrao. II - A ROG consiste na
utilizao de uma barreira biolgica (membrana) que mantm um espao
entre o defeito sseo e a superfcie da membrana. III - Na ROG clulas
originrias do tecido epitelial, auxiliadas por substncias de
crescimento, migram e proliferam, formando osso, sem a interferncia
de outros tecidos. Est(o) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s) (A)
I. (B) III. (C) I e II. (D) I e III. (E) II e III.
48O paciente A.B.C., 8 anos, apresenta leso extensa no 84 e
indicao de exodontia. As exodontias em pacientes peditricos
demandam uma srie de cuidados adicionais. No caso descrito, que
dispositivo apresenta fcil construo, menor custo, pouco tempo de
cadeira e ajusta-se facilmente s mudanas da dentio? (A) Guia de
erupo distal de Roche. (B) Mantenedor tipo prtese parcial removvel
com grampos de Adams. (C) Arco lingual W. (D) Mantenedor ala e
banda. (E) Mantenedor palatino com fio labial de Hawley.
10DENTISTA JNIOR
49O valor real da anlise cefalomtrica depende inicialmente da
localizao exata dos pontos anatmicos e antropolgicos. Estes pontos
servem de referncia para a delimitao de linhas e ngulos para
avaliar a relao dentria e craniofacial do paciente. As definies dos
pontos A, B e ENA so, respectivamente, (A) ponto mais externo na
curvatura anterior da maxila, ponto mais anterior na snfise
mandibular sagital e projeo mais anterior da espinha nasal anterior
da maxila. (B) ponto mais profundo na curvatura anterior da maxila,
ponto mais posterior na curvatura externa do processo alveolar da
mandbula e projeo mais anterior da espinha nasal anterior da
maxila. (C) ponto mais profundo na curvatura anterior da maxila,
ponto mais posterior na curvatura externa do processo alveolar da
mandbula e projeo mais anterior da espinha nasal anterior da
maxila. (D) ponto mais posterior na curvatura externa do processo
alveolar da mandbula, ponto mais anterior na snfise mandibular
sagital e ponto situado na juno externa da sutura nasofrontal do
plano mediano. (E) ponto mais anterior na curvatura externa do
processo alveolar da maxila, ponto mais anterior na snfise
mandibular sagital e ponto situado na juno externa da sutura
nasofrontal do plano mediano.
52A violncia domstica envolvendo idosos tem aumentado no nosso
pas. A percepo dos sinais e sintomas de abuso entre indivduos de
todas as idades deve ser um objetivo de todo cirurgio-dentista. A
promulgao do estatuto do idoso pela Lei no 10.741, de 1o de outubro
de 2003, estabelece novas responsabilidades para os profissionais
de sade. Diante de casos de maus-tratos contra idosos, o
cirurgio-dentista deve, obrigatoriamente, (A) guardar sigilo, por
motivos ticos. (B) conversar com os familiares ou responsveis
legais. (C) recusar atendimento. (D) comunicar ao Conselho Tutelar.
(E) comunicar autoridade policial ou ao Ministrio Pblico.
53Paciente jovem se apresenta com mancha branca, rugosa e opaca
na zona cervical da face vestibular do elemento 21. Trata-se de (A)
leso de crie inativa. (B) leso de crie ativa. (C) substncia amorfa.
(D) abfrao. (E) fluorose.
50Gerenciar os riscos reduz os acidentes, melhora o desempenho e
garante o cumprimento da legislao. Segundo as normas OHSAS-18001 de
2007, o termo segurana e sade no trabalho pode ser definido como
o(a) (A) estado de estar livre de doenas, enfermidades e de riscos
inaceitveis. (B) estado de bem-estar fsico, mental e social e risco
mnimo dentro das atividades profissionais, limitados a acidentes no
previstos. (C) estado de estar livre de riscos de danos inaceitveis
nos ambientes de trabalho, garantindo o bem-estar fsico, mental e
social dos trabalhadores. (D) mapeamento do processo produtivo de
uma instituio com objetivo de promover o atendimento de sade
integral aos profissionais. (E) identificao dos pontos fortes e
fracos de um local de trabalho e o comprometimento com reduo do
risco a nveis aceitveis.
54A paciente L.R.M. apresenta sensao de dormncia no lbio, em
parte da lngua, parte da mucosa julgal e gengivas ao redor dos
dentes inferiores posteriores do lado direito. Esse quadro teve
incio h uma semana, aps a instalao de dois implantes
osseointegrveis para substituir os elementos 44 e 45. Qual o
diagnstico? (A) Paralisia do nervo alveolar inferior. (B) Efeito da
quantidade de anestsico utilizado. (C) Parestesia do nervo alveolar
inferior. (D) Trismo do masseter por fadiga muscular. (E)
Sinestesia do nervo alveolar inferior.
55M.S.O., trabalhador rural, meia-idade, do interior da cidade
de Campos de Goytacases RJ, apresenta leses orais como lceras
moriformes, eritematosas e granulomatosas, em mucosa alveolar,
gengiva e palato. A bipsia apresenta estruturas com mltiplos
brotamentos-filhos ligados clula-me, com aparncia de leme de
marinheiro ou orelhas de Mickey Mouse. Essas caractersticas
descrevem (A) Histoplasmose. (B) Carcinoma de clulas escamosas. (C)
Carcinoma de clulas basais. (D) Paracoccidioidomicose. (E)
Criptococose.
51O paciente edentado parcial, com classificao I de Kennedy,
apresenta-se para reabilitao com prtese parcial
dentomucossuportada. Qual(is) a(s) tcnica(s) de moldagem
indicada(s) para este tipo de prtese? (A) Moldagem
anatmico-funcional com alginato. (B) Moldagem pela tcnica de
reembasamento ou dupla mistura com silicones de adio. (C) Moldagem
com moldeiras individuais de resina acrlica e politer. (D) Moldagem
preliminar com alginato ou godiva e moldagem funcional com pasta
zinquenlica. (E) Moldagem dinmica com mercaptana ou politer.
11DENTISTA JNIOR
56Analise as afirmaes a seguir sobre doenas do trabalho. I As
leses causadas por esforos mantidos, duradouros ou repetitivos so
patologias, manifestaes ou sndromes patolgicas que se instalam
insidiosamente em determinados segmentos do corpo em consequncia do
trabalho realizado de forma inadequada. II A incidncia dos
Distrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) vem
diminuindo no mundo moderno, em decorrncia das melhoras
tecnolgicas, que suavizaram as atividades tcnicas. III Dentre os
grupos de fatores de risco dos DORT, esto o frio, as vibraes e as
presses locais sobre os tecidos, que implicam monotonia fisiolgica
e/ou psicolgica, sendo isto vlido para as tarefas dinmicas e para
as tarefas estticas. IV A ocorrncia de DORT est relacionada, entre
outros fatores, grande quantidade e alta velocidade dos movimentos
repetitivos, falta de autocontrole sobre o modo e o ritmo de
trabalho, ao mobilirio e aos equipamentos ergonomicamente
inadequados. Esto corretas APENAS as afirmativas (A) I e II. (B) I
e IV. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV.
58As prticas de ateno sade do trabalhador vm sofrendo profundas
alteraes no que se refere ao cuidado odontolgico. A implantao de um
programa de ateno em sade bucal voltado ao trabalhador deve ter
como objetivo principal promoo, proteo, recuperao e reabilitao da
sade bucal deste trabalhador, contribuindo, assim, para uma melhora
em sua qualidade de vida. Nesse contexto, o profissional que for
atuar em uma empresa deve considerar que (A) a Odontologia do
Trabalho tem como objetivo a busca permanente da compatibilidade
entre a atividade laboral e a preservao da sade bucal do
trabalhador, sendo uma de suas reas de competncias a de fiscalizar
e multar as empresas que ofeream riscos sade bucal do empregado no
local de trabalho. (B) o profissional que for atuar nesses
programas deve conhecer o local de trabalho, o processo produtivo e
as funes que o trabalhador exerce neste processo, avaliando as
doenas bucais oriundas das atividades laborais, com seu foco de
ateno ao indivduo em detrimento do coletivo. (C) os programas de
ateno odontolgica voltados aos trabalhadores podem oferecer as
seguintes vantagens: preveno das doenas bucais; aumento da motivao
do empregado e aumento da sua qualidade de vida; aumento do
absentesmo e diminuio dos riscos de acidentes de trabalho. (D) os
servios odontolgicos destinados ao segmento dos trabalhadores devem
ser elaborados pela administrao central sem a participao ativa dos
trabalhadores, integrados aos demais setores da empresa e
planejados, observando a realidade do processo produtivo. (E) deve
analisar concretamente a epidemiologia e a patologia dos problemas
bucais que podem afetar diretamente os trabalhadores, alm de
estudar o impacto que possa ocasionar em suas qualidades de vida e
incorporar novos elementos na anlise da causalidade das doenas.
57Os acidentes com exposio ocupacional ao material biolgico so
frequentes na Odontologia, em decorrncia do trabalho com
instrumentos perfurocortantes em um campo de viso restrito e
sujeito movimentao. Em relao a estes acidentes, os profissionais da
rea devem considerar que (A) so as condutas ps-exposio que podem
evitar infeces, quando as exposies ocupacionais forem inevitveis, e
essas condutas incluem os cuidados imediatos, o tratamento e o
acompanhamento ps-exposio. (B) existe risco de transmisso de
patgenos sanguneos como os vrus da hepatite B e da imunodeficincia
humana (HIV); nas exposies ocupacionais a material biolgico, porm,
no h risco de transmisso de patgenos sanguneos do vrus da hepatite
C. (C) constituem-se casos de emergncia mdica os acidentes com
exposio ao material biolgico, j que a profilaxia, quando indicada,
pode ser iniciada durante as 72 horas subsequentes ao acidente e,
com isso, se obtm melhor efetividade. (D) recomendado, em caso de
exposio ocupacional ao material biolgico, em exposies percutneas ou
cutneas, interromper o atendimento, remover a luva, localizar a
leso e imediatamente lavar a leso com gua destilada. (E) complexa e
totalmente eficaz a profilaxia ps-exposio (PPE) ao HIV, e
recomenda-se que o prazo mximo para incio de PPE seja de at 72h aps
o acidente, sendo a durao da quimioprofilaxia de 28 dias.
59O artigo 8o da Lei no 6.259, de 30 de outubro de 1975, reza
que dever de todo cidado comunicar autoridade sanitria local a
ocorrncia de fato comprovado ou presumvel de casos de doena
transmissvel de notificao compulsria. De acordo com a legislao
brasileira, qual das doenas abaixo se enquadra como agravo de
notificao compulsria? (A) Candidase. (B) Coqueluche. (C) Estomatite
herptica. (D) Mononucleose. (E) Varicela.
12DENTISTA JNIOR
60Para minimizar os riscos fsicos a que esto submetidos os
profissionais de Odontologia, o procedimento a ser adotado (A)
armazenar os produtos qumicos de maneira correta e segura, conforme
instrues do fabricante para evitar acidentes. (B) realizar
exerccios de alongamento entre os atendimentos, com a orientao de
profissional da rea. (C) evitar o uso da seringa trplice na sua
forma spray, acionando os dois botes ao mesmo tempo. (D) higienizar
previamente a boca do paciente mediante escovao e/ou bochecho com
antissptico. (E) usar culos de proteo para os procedimentos
odontolgicos durante o manuseio de equipamentos que possuem luz
algena e laser.
63Com base na Lei no 11.889, de 24 de dezembro de 2008, que
regulamenta o exerccio das profisses de Tcnico em Sade Bucal (TSB)
e de Auxiliar em Sade Bucal (ASB), compete ao ASB, sempre sob a
superviso do cirurgiodentista, (A) fazer a remoo do biofilme com
curetas manuais. (B) realizar fotografias, tomadas radiogrficas e
colagem de brackets para ortodontia. (C) proceder limpeza e
antissepsia do campo operatrio, antes e aps atos cirrgicos,
inclusive em ambientes hospitalares. (D) executar remoo de tecido
cariado em preparao para restaurao pelo cirurgio-dentista. (E)
realizar isolamento do campo operatrio.
64A eroso dentria ou perimlise uma leso caracterizada pela
dissoluo de esmalte e dentina, causada por cidos de origem interna
ou externa ao organismo humano e que no envolve ao bacteriana. Essa
condio pode ser prevenida por intermdio de (A) aplicao tpica de
flor fosfato acidulado em gel, em intervalos anuais. (B) aplicao
diria de enxaguatrios bucais contendo pH inferior a 4,5. (C)
utilizao de medicamentos lquidos contendo sacarose e com baixo pH
endgeno. (D) controle diettico, com diminuio da frequncia de
ingesto de bebidas cidas. (E) administrao de fluoreto na forma de
comprimidos, durante o perodo de formao dos dentes.
61Em Odontologia, tempo profissional aquele que (A) dedicado ao
exerccio da profisso, com atendimento aos pacientes ou destinado ao
aperfeioamento profissional. (B) relacionado ao perodo decorrido
entre cada consulta do paciente, podendo ser de dias, semanas ou
meses. (C) decorrido entre a primeira consulta odontolgica e a
consulta na qual o paciente recebe alta do tratamento. (D)
compreende as aes prvias, similares e complementares realizao do
trabalho. (E) interrompe o fluxo de trabalho, tal como aguardar a
chegada do paciente ou a induo da anestesia.
62Considere as afirmaes a seguir sobre o papel do fluoreto na
preveno da crie dentria. I O fluoreto livre presente na cavidade
bucal ser extremamente importante no processo de inibio de
desmineralizao e ativao da remineralizao. II necessria a incorporao
do fluoreto, na estrutura mineralizada dos dentes, para diminuir a
solubilidade do esmalte. III Existindo biofilme dental sobre os
dentes, a presena de fluoreto na cavidade bucal ter efeito
preventivo, quando o acar for ingerido. IV Na presena de m higiene
bucal, o fluoreto retardar o aparecimento de leses, conferindo
proteo total contra a crie. So corretas APENAS as afirmativas (A) I
e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV.
65Considere as afirmaes a seguir sobre as condutas que permitem
a preveno das malocluses. I A execuo de ajuste oclusal elimina
traumas e discrepncias oclusais em relao cntrica. II O uso de placa
oclusal para reposicionar a mandbula previne malocluso. III A
preveno da crie dentria diminuir a possibilidade de ocorrncia de
malocluso, pois a crie o principal fator etiolgico primrio dos
distrbios oclusais. IV O uso de protetores bucais pelos praticantes
de esportes em que exista perigo de fraturas auxilia na preveno de
malocluses. correto APENAS o que se afirma em (A) I e II. (B) I e
III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV.
13DENTISTA JNIOR
66A preveno das doenas bucais deve ser considerada sob trs temas
principais: estratgia populacional, abordagem de fatores de risco
comuns e ao intersetorial. A estratgia populacional (A) apropriada
para lidar com problemas que esto concentrados em pessoas com
necessidades especiais. (B) direcionada a alguns setores da
populao, principalmente os indivduos de alto risco de desenvolver
doena. (C) ineficiente na reduo da incidncia da doena porque apenas
algumas pessoas esto menos expostas s causas e/ ou aos fatores
protetores ambientais. (D) adotada, se pequenas modificaes no
comportamento das pessoas e nos nveis de exposio aos fatores de
risco puderem reduzir a ocorrncia da doena, entre outras situaes.
(E) destinada a problemas de doenas que exigem a obteno de
resultados em curto espao de tempo.
67As Diretrizes da Poltica Nacional de Sade Bucal defendem a
ideia da reorganizao da ateno em sade bucal em todos os nveis de
ateno, tendo o conceito do cuidado como eixo de reorientao do
modelo. Nessas diretrizes, o Ministrio da Sade aponta a necessidade
de ampliao e qualificao da ateno bsica, recomendando a organizao e
o desenvolvimento de aes de (A) preveno e controle do cncer bucal.
(B) implantao e decrscimo da resolutividade do prontoatendimento.
(C) excluso de procedimentos mais complexos na ateno bsica. (D)
incluso da reabilitao prottica na ateno terciria. (E) ampliao do
acesso, exceto para o grupo de 0 a 5 anos.
68Considere as afirmaes a seguir sobre o diagnstico de crie
oclusal por intermdio da inspeo visual. I II utilizada uma sonda
exploradora afiada, identificando as reas com resistncia, ao se
retirar o explorador. A confiabilidade do mtodo melhora com a
limpeza dos dentes para remoo do biofilme dentrio e secagem com
jatos de ar antes que eles sejam examinados. III So registradas as
mudanas de colorao do dente, e uma sombra azul/cinza indica que a
leso est no interior da dentina. IV So identificadas as modificaes
na configurao anatmica do dente, considerando que, em casos de
destruio localizada do esmalte, a dentina est isenta de
envolvimento. correto o que se afirma APENAS em (A) I e II. (B) I e
III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV.
69Constitui(em) ao(es) da Poltica Nacional de Sade Bucal Brasil
Sorridente a (A) reorganizao da ateno terciria em sade bucal por
meio da Estratgia de Sade da Famlia. (B) ampliao e a qualificao da
ateno especializada por meio do aumento do nmero de equipes de Sade
Bucal que atuam na Estratgia de Sade da Famlia. (C) implantao da
fluoretao da gua de abastecimento nos municpios que possuem estao
de tratamento e distribuio de gua. (D) manuteno da verba para
custeio das aes em sade bucal na Estratgia de Sade da Famlia. (E)
distribuio de kits de sade bucal (pasta de dente, escova, fio
dental, gel de flor, fosfato acidulado e enxaguatrio bucal) para a
populao.
14DENTISTA JNIOR
70No quadro abaixo, so apresentados resultados da prevalncia de
crie do mais recente levantamento epidemiolgico realizado na
populao brasileira - Projeto SB Brasil 2003.Idade 0a 36 meses 5
anos 12 anos 15 a 19 anos ceo = O ceo >= 1 ceo = O ceo >= 1
CPO = O CPO >= 1 CPO = O CPO >= 1 Norte 68,17% 31,83% 35,04%
64,96% 24,15% 75,85% 10,50% 89,50% Nordeste 73,09% 26,91% 34,92%
65,08% 27,52% 72,48% 10,11% 89,89% Sudeste 76,77% 23,23% 44,92%
55,08% 37,58% 62,42% 12,75% 87,25% Sul 73,47% 26,53% 43,35% 56,65%
36,69% 63,31% 12,08% 87,92% Centro-Oeste 79,29% 20,71% 41,73%
58,27% 27,13% 72,87% 9,64% 90,36% Brasil 73,15% 26,85% 40,62%
59,37% 31,08% 68,92% 11,06% 88,94%
Brasil. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade.
Departamento de Ateno Bsica. Projeto SB Brasil 2003: condies de
sade bucal da populao brasileira 2002-2003: resultados principais /
Ministrio da Sade, Secretaria de Ateno Sade, Departamento de Ateno
Bsica. Braslia: Ministrio da Sade, 2004.
Analisando os dados apresentados, conclui-se que (A) h uma
tendncia ao aumento no percentual de indivduos livres de crie em
funo da idade. (B) mais da metade das crianas brasileiras, na faixa
etria de 0 a 36 meses, no apresentam experincia de crie. (C) os
percentuais de ceo-d = 0, na faixa etria de 18 a 36 meses e aos 5
anos, so sempre inferiores na regio Nordeste, quando comparados com
os da regio Sudeste. (D) h semelhana no padro de distribuio da crie
na idade de 12 anos, nas diferentes regies do pas. (E) na faixa
etria de 15 a 19 anos, a menor prevalncia de crie observada entre
os adolescentes da regio CentroOeste.
15DENTISTA JNIOR