1 Edições Sempre à Mão | Distrito do Porto Mensagem É com grande satisfação que damos as boas vindas aos que utilizam este trabalho pela primeira vez, projecto elaborado pela Edições Sempre à Mão. Este trabalho permite que as empresas aqui representadas possam ter novas oportunidades de negócio, acesso a informações turísticas, empresariais, informações de utilidade pública, arruamentos... etc, são parte que faz o todo daquilo que encontrarão na consulta do roteiro. Agradecemos a todos os que elaboraram e que tornaram possíveis a sua publicação. ROTEIRO_15PAG.indd 1 28/09/12 12:57
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Edições Sempre à Mão | Distrito do Porto
Mensagem
É com grande satisfação que damos as boas vindas
aos que utilizam este trabalho pela primeira vez,
projecto elaborado pela Edições Sempre à Mão.
Este trabalho permite que as empresas aqui
representadas possam ter novas oportunidades
de negócio, acesso a informações turísticas,
empresariais, informações de utilidade pública,
arruamentos... etc, são parte que faz o todo
daquilo que encontrarão na consulta do roteiro.
Agradecemos a todos os que elaboraram e que
tornaram possíveis a sua publicação.
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Edições Sempre à Mão | Distrito do PortoDistrito do Porto | Edições Sempre à Mão
Mensagem
Ficha técnica
Mapa e heráldica
Distrito do Porto
Porto
Contatos úteis
Matosinhos
Contatos úteis
Póvoa de Varzim
Contatos úteis
Vila do Conde
Trofa
Maia
Vila nova de gaia
Valongo
Gondomar
Santo Tirso
Paredes
Paços de Ferreira
Lousada
Felgueiras
Amarante
Marco de Canavesses
Baião
Penafiel
Contatos úteis
Lista classificada
ÍndiceFicha técnica
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TítuloGuia turístico, cultural, económico e empresarial1º Edição - 2012/2013ISBN -
Propriedade, idealização e publicaçãoEdições Sempre á MãoAna Paula Antunes Almeida PintoLargo da Maternidade Júlio Dinis 22 Ent. 3, 1º Drt.4050-371 PortoTlf. 220 137 410E. [email protected]. www.edicoessempreamao.com
AdministraçãoSusana Pinto
Gráfica
DirectorSusana Pinto
Produção gráfica
Relações públicas
Tratamento de dados
Textos, dados de mapas e imagens diversas
Tradução
Tiragem15 000 Exemplares
Agradecimentos especiais
Distribuição gratuita
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Distrito do Porto | Edições Sempre à Mão
Mapa e Heráldica
Heráldica do PortoBrasãoBandeira
Heráldica de MatosinhosBrasãoBandeira
Distrito do Porto e seus concelhos
Porto
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Há muito, muito tempo, quase nos primórdios da
civilização, havia um lugar ao qual chamaram Porto
por ser de paragem obrigatória às gentes que via-
javam no país. Nesse lugar havia um rio chamado
Douro por ter em si muitas e belas riquezas.
A terminologia da palavra aponta para portus, a porta,
topónimo que traduz a vida comercial e o desejo de
um povo pioneiro na descoberta do desconhecido.
A constituição das suas origens como cidade
data de 417. Ao longo dos séculos foram vários
os seus governantes, citando-se entre outros os
Suervos, os Godos, e mesmo os Mouros que por
aqui passaram até ao reinado d’El Rei D. Afonso I,
de cognome o Católico.
Nas vicissitudes da Reconquista conhece por várias
vezes a destruição.
Depois de ter sido nomeada bispado e ter sido
entregue a D. Hugo o burgo foi sempre crescen-
do, quer dentro dos muros, quer nas imediações
da cidade. Estendendo-se pela Ribeira até à praia
onde desembarcavam e embarcavam mercadorias.
Trepando em direcção ao burgo, lá no alto, seguindo
os traçados que rumam a Braga, a Guimarães e Trás-
-os-Montes e ao Olival.
A crescente importância económica do burgo
episcopal começa a despertar a cobiça dos po-
derosos e com eles a dos reis. E as lutas começam.
As disputas entre reis e bispos pelo controlo dos
recursos da cidade, nomeadamente dos rendi-
mentos da actividade portuária permanecem até
ao reinado de D. João I, quando acordou com a
Mitra a passagem definitiva do senhorio.
História do distrito do PortoEntretanto a cidade continua a crescer e é no re-
inado de D. Afonso IV que é mandado edificar uma
cinta de muralhas destinadas a proteger o pequeno
burgo, esses muros ou muralhas que circundavam
e defendiam o velho burgo portucalense existiam
ainda no século XVII, da sua constituição faziam
parte as portas: a Porta dos Carros, de Santo Elói,
do Olival, da Esperança, do Sol e a Porta Nobre.
No seu percurso a porta principal era o Arco de
Vandoma, situado a nascente do citado burgo e a
encostar no largo da Sé e na rua Chã daí inclinava
o muro monte abaixo, ladeando as escadas das
verdades onde se encontrava a Porta das Mentiras,
aqui o muro torneava o Alto do Barredo e angulava
o rio da vila que desaguava a descoberto na rua de
S. João, que hoje em dia ainda conserva o mesmo
nome, rasgando o arco de Sant’Ana das Aldas e o
arco de S. Sebastião onde recurvando fechava o
circuito do muro, muro este que é mais conhecido
por Muralha Fernandina (ver 1ª foto ao lado).
Cedo o Porto demonstrou o seu grande potencial na
construção naval, quer a nível industrial, quer com-
ercial. A esse potencial não são alheias as ligações
inquebráveis que o Porto possui com o Douro e
com o Atlântico.
Assim pelo século XIV adiante foi o Porto o principal
centro português de construções navais.
Envolto nos enredos do mar, lançado na imensidão
dos oceanos em busca de novas paragens, navios,
marinheiros e população integraram interesses
e esforços de muitas formas e, logo aquando da
expedição à conquista de Ceuta, o infante D. Hen-
rique, nascido na Invicta, ali organiza uma formosa
esquadra que levou a juntar-se ao rei que esperava
em Lisboa antes de partirem par o Norte de África.
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E foi por tal empenhamento que os portuenses rece-
beram a alcunha de Tripeiros, pois segundo contam,
o comprometimento do povo levou a que forneces-
sem as naus e galeras com as carnes ficando apenas
as tripas como alimento dos que por cá ficaram.
Como louvores dos feitos prestados, muitos
foram os portuenses que inscreveram os seus
nomes na história.
Ao longo da história o Porto foi sempre muito cobiça-
do, pelas riquezas, privilégios, autonomia e tradição
que o caracterizavam, mas com o Foral Manuelino
(ver 2ª foto ao lado) de 20 de Junho de 1517 o Porto
perdeu grande parte dos seus privilégios, sendo D.
Manuel considerado o rei inimigo, que deu inicio
à mesquinha, absurda e funesta política da cen-
tralização dos poderes e serviços. Contudo o povo
portuense sempre honrou o seu caracter colectivo,
através do seu espirito de independência e o seu
amor à liberdade.
Muito marcada pelo desaire do período filipino, é já
no século XVIII que de novo atinge as alturas dos
pergaminhos de cidade empreendedora. Renovan-
do as industrias correlativas derivadas das velhas
actividades mercantis de cabotagem e longo curso.
Mas o engrandecimento da cidade não resplandece
apenas nas actividades comerciais, expandindo-se
às artes, como é o barroco nasoniano marcado em
alguns templos da cidade.
Uma das características deste estilo é o recurso à
policromia e à exuberância das formas, bem como a
conjugação de revestimentos a ouro com a pintura
e o azulejo criando ambientes de rara beleza.
Em 1755 o Porto é marcado por um terramoto que
apenas provocou pequenos estragos, na sequência
da reconstrução de Lisboa, a influencia inglesa e a
acção dos Almadas, trazem para a cidade um surto
de engrandecimento admirável.
Sobrecarregada com a crise da tecelagem, mas
apoiada no comercio do vinho do Alto Douro,
trazido rio abaixo e embarcado no Porto, facto
que se traduziu no nome pelo qual esse vinho é
conhecido, a cidade vê aumentar ainda mais o seu
núcleo populacional com colónias de ingleses e
outros europeus que se estabeleceram e radicaram
na cidade.
No século XIX o Porto é massivamente modernizado
através de novas ideias, riqueza acrescida, força em-
preendedora, um deslumbrante escol de gente de
saber, políticos, capitais e sobretudo a inegável força
popular, afeita ao trabalho, resistente e ciosa dos
seus pergaminhos de independência e liberdade.
Os portuenses intervêm repetidas vezes nos próprios
destinos políticos da Pátria. Sofreram a ocupação
dos invasores, não se aquietando na sua expulsão,
retendo-lhes as ideias mais benéficas, não admitindo
tutelas, defendendo-se com armas, vidas e bens.
Com uma determinação impar, a cidade foi cre-
scendo, organizando-se administrativa, financeira e
culturalmente, constituindo-se numa capital regional
que ainda hoje é.
Ao longo do século XX o cunho que a caracterizou
sempre manteve-se e hoje a cidade está popula-
cionalmente estabilizada.
Dela partiram as primeiras acções republicanas,
sendo simultaneamente um dos grandes pilares
políticos e económicos do País. E ainda foi o pólo
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de crescimento industrial significativo quer interna-
mente, quer nas regiões vizinhas.
Assim falar do Porto é começar sem nunca conseguir
terminar de relatar todos os seus feitos, tradições,
costumes, belezas...
A cidade velha de séculos, contrastante com o
fervilhar de actividades e ideias não se pode nun-
ca destituir das gentes que lhe dão vida, caracter
e cunho.
Gentes de linguagem marcada, sonora e garrida,
trabalhadora e entusiasta, vibrante com seus ído-
los desportivos, áspera e livre na crítica e jubilosa
nos folguedos.
O Porto congrega, cria, difunde densos cambiantes
de contrastes sendo por isto o símbolo portugue-
síssimo de um progresso que não se envergonha
do passado mas nele sustenta o futuro.
Por tudo isto é considerada a mais imponente ci-
dade do Norte merecendo a justa classificação de
Património Mundial.
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Contactos úteisPorto
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