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FACULDADE DE ODONTOLOGIA E CENTRO DE
PESQUISAS ODONTOLGICAS SO LEOPOLDO MANDIC
PROTOCOLO DE BIOSSEGURANA
Autores:
Profa. Dra. Almenara de Souza Fonseca Silva
Profa. Dra. Flvia Marto Flrio
Profa. Dra. Juliana Cama Ramacciato
Profa. Dra. Patrcia Ramos Cury
Prof. Dr. Rogrio Heldio Lopes Motta
Prof. Dr. Rubens Gonalves Teixeira
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SUMRIO
Orientaes
Gerais:...................................................................................
2
1) Introduo
............................................................................................
4
2) Contaminao cruzada
.........................................................................
6
3) Avaliao e ateno aos pacientes
....................................................... 7
4) Proteo
pessoal...................................................................................
8
5) Ateno ao processamento dos instrumentos reutilizveis
............... 10
6) Desinfeco de superfcies e utilizao de
barreiras.......................... 12
7) Manejo dos Resduos de Servios de Sade em Clnicas
.................... 13
8) Outras medidas
preventivas...............................................................
14
9) Acidente Ocupacional
.........................................................................
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Referncias
Bibliogrficas.........................................................................19
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Orientaes Gerais:
1- Em clnicas, o acesso e permanncia durante as aulas e
atividades, sero permitidos
somente para pessoas com roupas brancas e paramentadas com
avental descartvel
e gorro, sendo PROIBIDO FUMAR E INGERIR ALIMENTOS OU BEBIDAS NO
SEU
INTERIOR. Funcionrios seguiro normas especficas, de acordo com a
funo.
2- Toda a paramentao deve ser retirada ANTES de deixar o
ambiente clnico.
proibida a circulao de pessoas com EPIs pelos ptios e corredores
da instituio.
3- Em laboratrios, devem ser usados avental em tecido, alm dos
demais EPIs
recomendados pelo professor coordenador.
4- Somente maletas e caixas de FIBRA OU PLSTICO, que permitam a
desinfeco,
podero ser usadas nas clnicas. proibido o uso de malas
revestidas de tecido.
5- O transporte de instrumentos contaminados ou envelopes
esterilizados pelos
corredores e ptios da instituio, somente ser permitido quando os
materiais
estiverem protegidos por embalagens plsticas, preferencialmente
caixas fechadas.
6- Todos que atuarem no ambiente clnico devem estar imunizados
com as vacinas
BCG (tuberculose), trplice viral (sarampo, caxumba, rubola),
dupla bacteriana
(difteria e ttano), hepatite B. recomendado que aps a terceira
dose da vacina
contra hepatite B, seja realizado o teste sorolgico Anti-HBs
para certificar-se da
real imunidade.
7- NUNCA desinfetar o que pode ser esterilizado.
8- A esterilizao deve ser SEMPRE realizada em todos instrumentos
crticos e semi-
crticos.
9- Apenas peas de mo AUTOCLAVVEIS podero ser utilizadas. No
decorrer do curso,
os alunos devero ter disponvel para atendimento dos pacientes,
no mnimo duas
canetas de alta-rotao e dois contra-ngulos de baixa-rotao.
10- Espelhos para fotografias intra-bucais e afastadores DEVEM
ser autoclavados
previamente ao uso PARA CADA PACIENTE.
11- proibida a lavagem de instrumentais nas pias dos equipos,
estas so reservadas
para a lavagem das mos.
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12- O processamento de instrumentos contaminados (limpeza e
embalagem) deve ser
realizado com EPI completo e LUVAS DE BORRACHA GROSSA, nas salas
de expurgo
ou nas pias para lavagem de instrumental localizadas nos fundos
das clnicas de
ps-graduao.
13- Todo material descartvel DEVE ser utilizado apenas uma vez e
descartado.
14- Todo equipo deve ser limpo e desinfetado entre as trocas de
pacientes e antes de
iniciar o atendimento do primeiro paciente.
15- Sempre substituir as barreiras mecnicas a cada troca de
paciente.
16- Todos os resduos perfurocortantes devem ser obrigatoriamente
acondicionados nas
caixas amarelas rgidas Descartex ou similar.
17- Lixeiras com saco branco devem ser utilizadas para o
descarte de resduos
infectantes (contaminados), no perfurocortantes.
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1) Introduo
Biossegurana em Odontologia definida como sendo um conjunto de
medidas
empregadas com a finalidade de proteger a equipe e os pacientes
em um ambiente clnico.
Estas medidas preventivas tm como objetivo a reduo dos riscos
ocupacionais e o controle
da contaminao cruzada.
Em linhas gerais, devido a grande proximidade do
cirurgio-dentista com os tecidos e
fluidos orgnicos dos pacientes, os profissionais entram em
contato com uma grande
variedade de microrganismos. Esta situao expe a equipe
odontolgica ao risco biolgico,
que consiste na possibilidade de ter a sade prejudicada em
conseqncia de uma
contaminao causada por vrus, bactrias, fungos ou parasitas.
Para agravar o problema, estes microrganismos tambm podem se
dispersar por
meio de respingos, borrifos e aerossis causando uma grande
contaminao ambiental. Em
razo disto, as clnicas odontolgicas so consideradas um ambiente
de alto risco para
contaminao cruzada.
Entre os profissionais de sade, a incidncia de doenas
infecciosas maior do que
na populao geral. Esta incidncia tende a ser maior medida que o
contato com fluidos
orgnicos aumenta. Vrias doenas transmissveis, que oferecem risco
para a Odontologia,
podem ser citadas:
Quadro 1 - Doenas transmissveis pelo contato direto ou indireto
com o paciente
Doenas Agente etiolgico Fonte de infeco
Dermatofitoses Orofaciais Microsporum, Trichophyton e
Epidermophyton Leso mictica
Gengivoestomatite herptica Herpes simples (HSV) Secrees
orofarngeas e leses
Citomegalovirose Citomegalovrus (CMV) Secrees orgnicas
Sfilis Treponema pallidum Cancro duro manifestado na boca
Quadro 2 - Doenas transmissveis por sangue
Doenas Agente etiolgico Fonte de infeco
AIDS HIV Secrees orgnicas e sangue
Hepatite B
Hepatite C
HBV
HCV Sangue
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Quadro 3 - Doenas transmissveis pelo ar
Doenas Agente etiolgico Fonte de infeco
Meningite meningoccica Neisseria meningitidis Secrees
orofarngeas
Tuberculose Mycobacterium tuberculosis Gotculas com dimetro at
5m, em suspenso no ar
contendo bacilo
Influenza Ortomyxoviridae Influenza,
dos tipos A, B e C, com subgrupos
Secrees nasais e orofarngeas
Rubola Togaviridae-rubivirus Secrees nasais e orofarngeas
Sarampo Paramyxoviridae-morbillivirus Secrees nasais e
orofarngeas
Esta ampla relao de doenas demonstra as inmeras possibilidades
de transmisso
de agentes patognicos quando medidas preventivas de controle de
contaminao no so
adotadas.
O controle da contaminao cruzada constitudo por recursos
materiais e
protocolos que se baseiam em normas e recomendaes elaboradas por
organizaes de
sade como o CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION (CDC), a
AMERICAN
DENTAL ASSOCIATION (ADA), o Conselho Federal de Odontologia
(CFO), Ministrio da
Sade (MS) e Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE) para preveno e
vigilncia, visando
tornar o ambiente mais seguro. Os principais aspectos que devem
ser analisados nas
formulaes de um programa efetivo de controle de contaminao so:
(1) avaliao dos
pacientes; (2) proteo pessoal; (3) esterilizao do instrumental;
(4) desinfeco de
superfcies e equipamentos.
Neste sentido, a biossegurana requer TREINAMENTO,
CONHECIMENTO
CIENTFICO, RESPONSABILIDADE e um CONSTANTE MONITORAMENTO DE
ATITUDES por
parte de cada profissional que exerce atividades clnicas. Em
grandes estabelecimentos
odontolgicos, para a biossegurana se tornar realmente efetiva,
no adianta realizar
procedimentos isolados. O controle de infeco precisa ser uma
postura coletiva e no
somente individual. necessrio que todos do grupo sigam
corretamente as condutas
preventivas, pois qualquer comportamento inadequado pode causar
uma contaminao.
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Assim, cada pessoa tem a responsabilidade e o dever de
contribuir para que a qualidade dos
trabalhos e a segurana no ambiente seja alcanada, beneficiando a
todos.
Para atingir estas metas, foi desenvolvido este Protocolo de
Biossegurana, cujo
objetivo estabelecer uma padronizao de condutas para orientar a
todos que circulam
diariamente pelas clnicas da Faculdade de Odontologia e Centro
de Pesquisas Odontolgicas
So Leopoldo Mandic.
2) Contaminao cruzada
A contaminao cruzada pode ser definida como a transmisso de
agentes
infecciosos entre pacientes e equipe dentro de um ambiente
clnico e pode ocorrer:
dos pacientes para o profissional e equipe auxiliar;
dos profissionais e equipe auxiliar para os pacientes;
de um paciente para outro via pessoal ou meios odontolgicos;
via fmites, podendo atingir tanto os pacientes, quanto o pessoal
de servio.
Na odontologia, a fonte de infeco compreende os pacientes que
sofrem de
doenas infecciosas, que por sua vez podem se apresentar nas
fases de incubao,
prodrmica ou em convalescena de certas doenas e os portadores
saudveis de
patgenos. No caso de pessoas em perodos de incubao ou prodrmico,
embora paream
saudveis neste estgio, sua saliva e sangue podem estar
contaminados e transmitir
doenas. Os portadores convalescentes, tambm podem abrigar
patgenos no sangue e
secrees, servindo como reservatrios.
Nos casos de portadores assintomticos, o indivduo no apresenta
histria
progressiva de infeco; no entanto, esse indivduo pode possuir
microrganismos infecciosos
na saliva e no sangue. Portanto, independentemente do perfil do
paciente o aluno dever
utilizar os princpios das Precaues Padro.
Estes princpios representam conjunto de medidas de controle de
contaminao, para
serem adotadas universalmente como forma eficaz de reduo do
risco ocupacional e de
transmisso de microrganismos nos servios de sade. As precaues
padro preconizam:
a) uso de barreiras ou equipamentos de proteo individual; b)
preveno da exposio a
sangue e fluidos orgnicos; c) preveno de acidentes com
instrumentos perfurocortantes;
d) manejo adequado dos acidentes de trabalho; e) manejo adequado
de procedimentos de
descontaminao e do destino de resduos nos servios de sade.
Centenas de trabalhos so apresentados a cada ano em diferentes
congressos,
jornais, revistas e livros. Apesar de serem enormes as fontes de
informao, e talvez por
razo disto, ainda persistem muitas dvidas e preocupaes a
respeito da correta aplicao
das medidas de controle de infeco na clnica. Desta forma, de
fundamental importncia
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ampla campanha de esclarecimento junto aos profissionais e
estudantes de modo a
melhorar conhecimentos, atitudes e procedimentos de controle de
infeco.
3) Avaliao e ateno aos pacientes
A anamnese tem como objetivo conseguir o maior nmero possvel de
informaes a
respeito do estado geral de sade de um paciente. Deve incluir
todos os detalhes atuais e
pregressos do paciente, reconstituir a histria mdica,
antecedentes familiares, tratamentos
mdicos anteriores e atuais e exames laboratoriais.
Pacientes com histria mdica de febre reumtica, endocardite,
prteses ortopdicas
ou disfunes de vlvulas cardacas so mais susceptveis aquisio de
infeces no
consultrio, devendo ser atendidos com profilaxia antibitica
apropriada. Pacientes com
diabetes e imunodeficincias tambm so mais susceptveis s infeces
e requerem
cuidados adicionais.
A ausncia de procedimentos adequados para o controle de
contaminao pode
propiciar nas cadeiras odontolgicas a transmisso de agentes
causadores de doenas a
pacientes sadios subseqente ao tratamento de pacientes com
infeces.
Independente do perfil do paciente e do tipo de procedimento a
ser realizado, a
anti-sepsia capaz de reduzir significativamente a quantidade de
microrganismos nos
tecidos do paciente. Desta forma, o preparo do paciente
altamente satisfatrio,
caracterizando uma medida muito eficiente no controle de
infeco:
A anti-sepsia da cavidade bucal, por meio de bochechos com
solues de
digluconato de clorexidina a 0,12%, recomendada antes de
qualquer
procedimento odontolgico.
No preparo para procedimentos cirrgicos necessria a anti-sepsia
extra-oral da
face do paciente, podendo ser utilizados nestes casos o
digluconato de
clorexidina a 4% ou PVPI a 10%, com 1% de iodo livre.
O paciente dever ser protegido com gorro, culos de proteo e
campo
descartvel, em casos de procedimentos semi-crticos (quando
existe a presena
de fluidos orgnicos, sem perda de continuidade dos tecidos).
A proteo do paciente dever ser com campo fenestrado descartvel
estril, em
casos de procedimentos crticos (quando h presena de sangue,
devido a perda
de continuidade dos tecidos).
Em procedimentos que requerem a utilizao do isolamento
absoluto,
previamente deve ser realizada a profilaxia dental usando taa de
borracha e
uma pasta profiltica ou pedra pomes.
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4) Proteo pessoal
Em Clnicas:
A adoo de medidas de segurana como o uso rotineiro de
equipamentos de
proteo individual que incluem as luvas, aventais, gorros, culos
de proteo e mscaras,
assim como a conscientizao dos profissionais quanto ao controle
de contaminao cruzada
so extremamente necessrias para a segurana de pacientes e
profissionais no consultrio
odontolgico. Desta forma, a paramentao do cirurgio-dentista e
demais membros da
equipe importantssima, pois os respingos e aerossis formados
durante o tratamento
dentrio contaminam o vesturio do cirurgio-dentista e de sua
equipe.
Os seguintes equipamentos de proteo individual (EPIs) e alguns
procedimentos
devem ser seguidos rigorosamente para os trabalhos clnicos nas
dependncias da
Faculdade de Odontologia So Leopoldo Mandic:
O avental descartvel deve ser utilizado por todos os alunos e
professores. Em
procedimentos cirrgicos, segundo a orientao da Disciplina, o
avental
descartvel dever ser estril. Nas dependncias do Centro Cirrgico
da
Faculdade, o uso de props para todos os usurios, inclusive para
os pacientes,
OBRIGATRIO. Quando ocorrer contaminao com sangue ou saliva da
roupa
branca, deve-se proceder a descontaminao da mesma temperatura de
700C
por 15 a 30 minutos ou imergir em soluo de hipoclorio de sdio ou
Lysoform
(de acordo com as recomendaes do fabricante) por dez minutos,
realizando em
seguida a lavagem tradicional em gua e sabo, com o cuidado de
lavar
separadamente das roupas do dia-a-dia.
Os gorros descartveis tambm devem ser usados rotineiramente
nas
dependncias das clnicas sendo trocados aps cada perodo de
atendimento.
importante ressaltar que os cabelos devem estar totalmente
protegidos no
interior do gorro, uma vez que as franjas e rabos de cavalo
podem servir como
fonte de microrganismos (como Staphylococcus aureus, por
exemplo) ou ser
contaminados pelos aerossis produzidos durante o
atendimento.
Os culos de proteo (com proteo lateral) devem ser utilizados por
todos
os membros da equipe odontolgica (alunos e professores). culos
normais no
substituem os de proteo. necessrio usar os culos de proteo sobre
os
normais. Aps o atendimento, os culos devero ser lavados com
sabonetes
lquidos germicidas ou solues anti-spticas, enxaguados e
enxugados com
toalhas de papel.
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O uso de mscara deve ser realizado tanto para proteger o
paciente, como para
promover proteo contra a inalao ou ingesto de partculas
pelos
profissionais, protegendo as regies da boca e nariz. As mscaras
devem ser
usadas de forma OBRIGATRIA no atendimento de todos os pacientes
e devem
ser imediatamente descartadas aps o uso. As mscaras, que
apresentam boa
qualidade de filtrao (dupla proteo), so seguras durante 1 hora
de uso. Em
procedimentos que liberam grandes quantidades de aerossis, este
tempo de
proteo fica reduzido. Observao: As mscaras tradicionais no
protegem o
profissional contra a tuberculose, sendo recomendado o
respirador para o
atendimento de pacientes tuberculosos.
As luvas devem ser usadas em TODOS OS PROCEDIMENTOS CLNICOS,
SEM
EXCEO, para a proteo do profissional e de seus pacientes,
devendo ser
trocadas a cada atendimento odontolgico. O uso de luvas no
dispensa a
lavagem das mos antes de sua colocao, uma vez que uma lavagem
criteriosa
reduz a quantidade de bactrias da pele. Enquanto estiver de
luvas, os usurios
no devero manipular objetos fora do campo de trabalho (canetas,
fichas de
pacientes, maanetas, etc) e aps o trmino do atendimento do
paciente, retirar
as luvas imediatamente. Na remoo das luvas, a parte externa no
deve ser
tocada, e a lavagem das mos deve ser realizada.
As luvas no protegem de perfuraes de agulhas, mas podem diminuir
a
penetrao de sangue em at 50% de seu volume. Alguns autores
relatam que o
ndice de perfurao de luvas pode estar relacionado com o tipo de
procedimento
realizado. Desta forma, procedimentos mais trabalhosos, tais
como exodontias de
dentes inclusos e cirurgias de implante, podem favorecer a
perfurao das luvas.
Nestes casos, o usurio dever ter um cuidado adicional para
visualizar a
integridade das luvas durante os procedimentos.
O uso de sobreluvas descartveis recomendado em qualquer situao
fora
do campo operatrio como abrir portas, gavetas, realizar anotaes
em fichas,
etc. As sobreluvas devero sempre ser de nico uso, ao retornar ao
campo
operatrio devero ser descartadas. Caso necessite outra sada do
campo
operatrio usar outro par de sobreluvas.
A seguir, so apresentadas outras recomendaes para os
procedimentos clnicos :
Lavagem das mos: preferencialmente com sabonete lquido com
caracterstica
anti-sptica (ex. soluo de digluconato de clorexidina a 2 ou 4%
com
degermante ou soluo de PVPI a 10% com 1% de iodo livre em
soluo
degermante). Secagem das mos com papel toalha.
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Vestimentas: uniforme branco completo, sapatos devem ser brancos
e fechados,
com uso de meias grossas e brancas. Saias, mini-saias, vestidos,
bermudas e
shorts, mini-blusas, decotes e qualquer tipo de transparncia so
proibidos.
Brincos, colares, pulseiras, anis, alianas, relgios de pulso, e
piercings devero
ser removidos ou cobertos com equipamentos de proteo
individual.
No centro cirrgico, pijamas cirrgicos e props sero obrigatrios e
regras
especficas devero ser obedecidas.
Qualquer ferimento em reas expostas, at mesmo nas mos, deve
ser
previamente protegido com curativos do tipo BANDAID ou
ESPARADRAPO.
Em laboratrios:
Para atividades laboratoriais, devem ser usados equipamentos de
proteo individual
explicitados pelo professor. Na Graduao, obrigatrio o uso do
jaleco azul de mangas
longas, modelo da So Leopoldo Mandic.
5) Ateno ao processamento dos instrumentos reutilizveis
Antes da desinfeco ou esterilizao de qualquer tipo de
instrumental
fundamental que seja realizada uma adequada limpeza, para que
resduos de matria
orgnica que possam ficar aderidos nos instrumentais no
interfiram na qualidade dos
processos de desinfeco e esterilizao. desejvel a eliminao total
(esterilizao) ou
pelo menos parcial (desinfeco) dos microrganismos viveis
presentes nos instrumentos e
materiais a serem empregados no tratamento dos pacientes.
importante que se tenha em mente o princpio da mxima eficcia no
controle da
contaminao cruzada: NO SE DEVE DESINFETAR AQUILO QUE SE PODE
ESTERILIZAR. Assim a desinfeco dever ser empregada somente
quando a esterilizao
for invivel.
A seguir, so apresentadas algumas recomendaes gerais para o
processamento de
instrumentos contaminados nas dependncias da Faculdade de
Odontologia So Leopoldo
Mandic:
A esterilizao deve ser SEMPRE realizada em todos instrumentos
crticos
(aqueles que penetram na pele ou mucosas do paciente, atingindo
tecidos
subepiteliais. Ex: curetas e limas periodontais, frceps,
alavancas, etc.) e semi-
crticos (aqueles que entram em contato com mucosa integra. Ex:
pina clnica,
sonda exploradora, espelho).
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Os procedimentos de limpeza e embalagem devem ser realizados nas
salas de
expurgo. A graduao usa o expurgo do Bloco A, enquanto a
ps-graduao
deve usar o expurgo localizado no Bloco B. As pias disponveis
nos fundos das
clnicas de ps-graduao tambm podem ser usadas para realizao
deste
procedimento.
proibida a lavagem de instrumentais nas pias dos equipos.
Com o uso de EPI adequado (mos protegidas por luvas de borracha
grossa,
avental, gorro, mscara e culos de proteo), passar em gua
corrente os
instrumentos contaminados para remoo do excesso de sangue e
saliva e em
seguida imergi-los em soluo de cido peractico (Sekusept Aktiv,
Sterilife)
por 15 minutos em uma cuba plstica com tampa para
descontaminao.
Ateno com relao ao prazo de validade da soluo de cido peractico,
que
varia de 1 a 30 dias, na dependncia da marca do produto.
Enxaguar os instrumentos e em seguida, deve ser priorizada a
limpeza manual.
Quando houver presena de sujidades aderidas, os intrumentos
devem ser
imersos em soluo desincrostante (Endozyme, Surgistain, Ryozyme)
no
equipamento de ultra-som por tempo suficiente para uma correta
limpeza (o
tempo varia segundo a capacidade de cada aparelho e orientao do
fabricante).
Retirar o instrumental da imerso e proceder a escovao manual
(na
persistncia de resduos de materiais aderidos). Enxaguar
novamente em gua
corrente, seguindo-se a secagem com papel toalha descartvel.
Os instrumentos podem ser embalados em jogos clnicos dispostos
em bandejas
ou caixas metlicas perfuradas, conforme preferncia do usurio.
Sugere-se que
jogos clnicos maiores e mais pesados sejam acondicionados dentro
de caixas,
antes de serem embalados.
As embalagens devem ser permeveis ao vapor, sendo aceitas
envelopes auto-
selantes e rolos, constitudos de papel grau cirrgico e filmes
transparentes,
lacrados por seladora. A selagem deve ser realizada, com uma
margem de 3 cm
em uma das bordas para permitir abertura assptica.
Devem estar registrados em cada envelope, nas margens alm da
selagem, a
data de entrega na Central de Esterilizao, nome e turma do
aluno.
As luvas de borracha grossa usadas nestes procedimentos devero
ser
desinfetadas com hipoclorito de sdio 1% e aguardadas em saco
plstico ou
recipiente plstico com tampa.
Os instrumentais devero ser processados OBRIGATORIAMENTE nas
Centrais de
Esterilizao da Instituio, as quais so localizadas no Bloco A
(para os alunos
de Graduao) e Bloco B (para os alunos de Ps-Graduao). Esta
regra
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determinada pela Instituio devido necessidade dos monitoramentos
fsico,
qumico e biolgico peridicos que so realizados nestas Centrais,
dando
confiabilidade ao processo de esterilizao. responsabilidade do
usurio a
conferncia do instrumental, tanto no momento da entrega como da
retirada.
Recomenda-se a observao dos perodos de entrega dos materiais
nas
referidas Centrais de Esterilizao, a fim de que os funcionrios
tenham
tempo suficiente para realizar a esterilizao e os materiais
estejam
disponveis para uso nas atividades clnicas.
O PRAZO DE VALIDADE DA ESTERILIZAO DE 7 DIAS (RESOLUO SS-
15,
18/01/99).
Controle da esterilizao na Clnica de Graduao ser realizado por
meio de
cartes.
Quando a desinfeco for indicada, aps a lavagem e secagem, os
instrumentos
devem ser imersos em soluo de cido peractico por 15 minutos.
6) Desinfeco de superfcies e utilizao de barreiras
Antes de iniciar as atividades dirias e nos intervalos durante a
troca de pacientes,
deve-se realizar a desinfeco das superfcies da rea de trabalho
com fenol sinttico
(Germpol, Duplofen, Fenol-Rio), precedida por limpeza onde for
visvel a presena de
material orgnico. Este procedimento deve ser realizado com a
utilizao de EPI completo.
As superfcies que se tornaram contaminadas por sangue visvel e
fluidos
orgnicos devem ser previamente limpas com papel toalha umedecido
em fenol
sinttico. Em seguida, deve-se fazer a atomizao do desinfetante e
realizar a
desinfeco por frico utilizando materiais descartveis como gaze,
papel toalha
ou tecido-no-tecido. Durante o procedimento indicado a troca das
gazes ou
papis toalha usados na frico. Deixar secar naturalmente de modo
a obter um
bom nvel de efeito residual.
A desinfeco deve ser realizada das superfcies menos contaminadas
para as
mais contaminadas (ala do refletor, cadeira, encosto do mocho,
superfcie do
carrinho auxiliar, pontas de alta e de baixa rotao, seringa
trplice, pontas da
unidade de suco e cuspideira).
Posteriormente, devem ser cobertas com barreiras descartveis.
Para isto, so
recomendados os seguintes materiais:
Para os botes manuais de acionamento, ala do refletor, encosto
de cabea e
braos da cadeira, encosto do mocho, canetas de alta e baixa
rotao, corpo da
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seringa trplice e pontas da unidade de suco deve-se aplicar
filme de PVC
(Doctor Film-Goodyear; Magipack, Rolopack ou similar).
As superfcies da bancada e do carrinho auxiliar devem ser
cobertas com campo
descartvel e impermevel.
Para pontas da seringa trplice preferencialmente deve-se
utilizar pontas
descartveis. Na falta deste material, pode-se cobrir com
material similar
(canudos de refrigerantes).
7) Manejo dos Resduos de Servios de Sade em Clnicas
A segregao, que consiste na separao dos resduos no momento e
local de sua
gerao, de acordo com as caractersticas fsicas, qumicas e
biolgicas e o
acondicionamento, definido como o ato de colocar os resduos
segregados em recipientes
adequados, sero de responsabilidade do usurio de cada
equipamento.
Com base na RDC ANVISA 306/04, a segregao e acondicionamento
devero ser
realizados obrigatoriamente conforme as seguintes
recomendaes:
Grupo A resduos infectantes: as gazes, algodes, sugadores,
campos,
barreiras, aventais, luvas, peas anatmicas provenientes de
procedimentos
cirrgicos etc. devem ser acondicionados nas lixeiras com sacos
plsticos de cor
branca.
Grupo B resduos qumicos: os reveladores, fixadores e solues
desinfetantes
devem ser acondicionados nas bombonas plsticas presentes nas
clnicas e os
restos de amlgama depositados nas embalagens plsticas com gua
(coletor
universal) disponveis nos equipos.
Grupo D resduos comuns: papel-toalha, papis, embalagens de
esterilizao,
desde que no contaminadas devem ser acondicionadas nas lixeiras
com sacos
plsticos de cor preta.
Grupo D resduos reciclveis: no haver lixeiras para reciclveis no
interior das
clnicas. Eventuais reciclveis gerados durante atividades
clnicas, como
embalagens de produtos, devero ser transportados e depositados
nas lixeiras
azuis disponveis nas reas internas da instituio.
Grupo E resduos perfurocortantes: agulhas, seringas, ampolas de
vidro,
brocas, limas endodnticas, lminas de bisturi, vidros quebrados
devem ser
acondicionados nas caixas rgidas de papelo (Descartex ou
similar).
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8) Outras medidas preventivas
Medidas para a reduo de aerossis:
Sempre que possvel, usar isolamento com dique de borracha.
Usar sugadores de alta potncia.
Colocar o paciente na posio mais adequada a fim de controlar o
fluxo de
lquidos.
Evitar o uso da seringa trplice na forma de spray.
Regular a sada da gua de refrigerao na caneta de alta-rotao,
impedindo
fluxo lquido exagerado.
Medidas para manipulao de filmes radiogrficos:
Antes de uma tomada radiogrfica, o filme intrabucal deve ser
envolvido em
filme de PVC (Magipack ou similar) ou saco plstico.
Aps a exposio, com a luva de procedimento a barreira protetora
deve ser
removida e descartada no resduo infectante.
A revelao deve ser realizada com utilizao de sobre-luvas,
evitando-se
contaminaes.
Controle de respingos e borrifos:
Restrinja o uso da cuspideira pelo paciente, mantendo o sugador
sempre
disponvel.
Cuidados com desinfetantes:
A eficcia das solues desinfetantes est associada concentrao,
contato
satisfatrio com toda a superfcie e tempo de exposio.
Os instrumentos e superfcies devem estar limpos, livres da
presena de material
orgnico e perfeitamente secos.
O recipiente deve ser mantido fechado para evitar a volatilizao
da soluo.
Sabes e detergentes no devem ser misturados aos desinfetantes,
pois causam
inativao.
O usurio deve sempre estar usando EPI para no se expor ao risco
qumico.
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Ateno com materiais de consumo na clnica odontolgica:
Tubos de resina ou qualquer material restaurador, recipientes de
material de
moldagem e similares devem ser envolvidos com filmes de PVC ou
sacos
plsticos. Sugere-se retirar uma poro de material suficiente para
o uso e deix-
la armazenada em recipientes apropriados visando a menor
manipulao das
embalagens dos produtos.
Tubetes anestsicos NO devem ser imersos em qualquer tipo de
soluo
desinfetante devido ao risco de contaminao interna e alterao da
soluo. A
desinfeco dos tubetes deve ser realizada pelo mtodo de frico
utilizando-se
uma gaze estril embebida em soluo desinfetante (lcool a 70%,
PVPI ou gel
de clorexidina a 2 ou 4%).
Ateno com prteses, aparelhos interoclusais, ortodnticos e
ortopdicos
Muitas evidncias tm comprovado cientificamente a transferncia
de
microrganismos do ambiente clnico aos laboratrios por meio de
moldes, registros de
relaes intermaxilares e peas protticas.
Os tcnicos de laboratrio, apesar de no estarem em contato direto
com o paciente,
esto indiretamente expostos ao risco biolgico, pois qualquer
material introduzido na
cavidade oral constitui uma fonte de contaminao cruzada.
Portanto, para reduzir o risco de contaminao algumas condutas
so
recomendadas:
Peas protticas e os diversos aparelhos devem ser lavados com gua
e sabo,
desinfetados e enxaguados abundantemente quando retirados do
paciente, antes
de serem colocados sobre a mesa clnica; antes da insero na boca
do paciente,
quando so recebidos do laboratrio e aps as etapas clnicas do
processo de
confeco, antes de voltarem ao laboratrio.
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A desinfeco deve ser realizada conforme o quadro abaixo:
Item Desinfetante Mtodo Tempo
Prteses parciais ou
totais removveis Hipoclorito de sdio a 1% Imerso 10 minutos
Prteses parciais fixas ou
unitrias em metal,
acrlico e/ou porcelana
Hipoclorito de sdio a 1% Imerso 10 minutos
Aparelhos interoclusais,
ortodnticos e
ortopdicos
Hipoclorito de sdio a 1% Imerso 10 minutos
Registros de relaes
intermaxilares Hipoclorito de sdio a 1%
Imerso ou
borrifo 10 minutos
Casquetes, moldeiras,
bases provisrias em
acrlico
Hipoclorito de sdio a 1% Imerso 10 minutos
Moldes devem ser lavados em gua corrente para remoo de sangue,
saliva e
resduos. O excesso de gua deve ser removido com jatos de ar e a
desinfeco realizada conforme descrito a seguir:
Material de
moldagem Desinfetante Mtodo Tempo
Alginato Hipoclorito de sdio a 1% Borrifo 10 minutos
Politer Hipoclorito de sdio a 1% Borrifo 10 minutos
Siliconas e
mercaptanas Hipoclorito de sdio a 1% Imerso 10 minutos
Godiva Hipoclorito de sdio a 1% Imerso 10 minutos
Pasta de xido de
zinco e eugenol Hipoclorito de sdio a 1% Imerso 10 minutos
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Cuidados a serem observados:
Os materiais cuja desinfeco indicada pelo mtodo do borrifo,
deve-se borrifar
o molde, envolv-lo em papel toalha umedecido com desinfetante e
deix-lo
fechado em saco plstico por 10 minutos.
Para desinfeco dos moldes pelo mtodo de imerso devem ser
utilizados
recipientes com tampa.
Os procedimentos de vazamento de modelos e confeco de troquis
devem ser
realizados com EPI completo.
Modelos de gesso contaminados com fluidos orgnicos durante as
etapas clnicas
de confeco das prteses devem ser imersos em glutaraldedo a 2%
por 10 min.
O transporte de moldes, modelos, peas protticas e aparelhos, da
clnica ao
laboratrio, deve ser realizado dentro de sacos plsticos.
Todo material descartvel usado em acabamento e polimento
(discos, tiras de
lixa, etc.) deve ser de uso nico. Brocas, borrachas, escovas e
outros produtos
no descartveis devero ser lavados e esterilizados.
Polimento de peas protticas em torno eltrico deve ser realizado
com gorro,
mscara, avental e culos de proteo, estando o agente abrasivo
dissolvido em
soluo de hipoclorito de sdio a 1%.
Garfos do arco facial, moldeiras de estoque e outros
instrumentos semi-crticos,
que entram em contato com mucosa e fluidos orgnicos devem ser
lavados e
esterilizados.
Esptulas para alginato, escalas de cores, arcos faciais e outros
materiais no
crticos devem sofrer desinfeco por frico com gaze embebida em
soluo de
fenol sinttico.
Plastificador de godiva: deve apresentar duas cubas, sendo a
interna removvel
para lavagem e desinfeco por frico com fenol sinttico. A peneira
deve ser
preferencialmente descartvel. Se for constituda de material
reutilizvel, dever
ser esterilizada.
O material ortodntico, como fios, braquetes e bandas devem ser
de uso nico e
processados conforme a aplicao. Se usados como materiais
semi-crticos
devem ser desinfetados. Se usados como materiais crticos devem
ser
esterilizados.
Os alicates ortodnticos devem sempre ser autoclavados.
9) Acidente Ocupacional
Apesar das medidas de Biossegurana empregadas, os acidentes
ocupacionais
envolvendo material biolgico so comuns entre profissionais da
rea de sade. Os
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microrganismos mais relatados nestas situaes so o vrus da AIDS
(HIV), da HEPATITE B
(HBV) e HEPATITE C (HCV). O maior risco de infeco aps um
acidente com
perfurocortantes est relacionado ao vrus da HEPATITE B, o qual
pode ser superior a 30%.
Em relao a HEPATITE C, o risco mdio de infeco de aproximadamente
1,8%,
enquanto para o vrus HIV de aproximadamente 0,3% para exposio
percutnea e de
0,09% para exposio permucosa.
1) O aluno acidentado dever lavar a rea exposta ao material
biolgico com gua
corrente (em grande volume) e sabo, e se houver ferimento, secar
e passar anti-sptico
base de PVPI ou digluconato de clorexidina a 4%. No utilizar em
hiptese alguma
desinfetantes irritantes, como hipoclorito, glutaraldedo ou
compostos fenlicos nestes
casos. Contato com mucosa, conjuntiva ocular, nariz ou boca
lavar intensamente com gua
ou soro fisiolgico. No dispensar o paciente, que dever
acompanhar o acidentado
Unidade de Referncia.
2) Uma notificao dever ser feita em impresso prprio1 e assinada
pelo Professor
Responsvel da Clnica em questo e encaminhada para registro da
Diretoria da Escola.
3) Todo acidente com exposio percutnea ou permucosa com matria
orgnica de
qualquer paciente dever ser encaminhado imediatamente a um dos
endereos a seguir
(telefonar antes para verificar a disponibilidade do teste
rpido):
Fonte:
Dever ser submetido ao teste rpido para HIV;
Sorologia para HEPATITE B, HEPATITE C e HIV em at 48 horas aps o
acidente.
Acidentado:
Sorologia para HEPATITE B, HEPATITE C e HIV em at 48 horas aps o
acidente;
Fonte positiva para HIV: incio imediato do uso do coquetel;
Fonte positiva para HEPATITE B: imunoglobulina em no mximo 72
horas.
1 Solicitar na Secretaria da Graduao
1. Ambulatrio de Aids: Coordenador Dr. Vicente Rua Regente Feij
n 637 / Telefones: 3234-5000 ou 3237-6704
2. Posto de Sade da Vila Ip: Coordenadora Dra. Andrea enfermeira
Ivete Rua Sinira Arruda Valente, n 1400 / Telefone: (19)
3776-0461
APS S 18:00 PS Hospital Mario Gatti
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Referncias Bibliogrficas
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recommendations for the dental office and dental laboratory. J Am
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BRASIL. Ministrio da Sade. Resoluo RDC n.o 306, de 07 de
dezembro de 2004. Dispe sobre o Regulamento Tcnico para
gerenciamento de resduos de servios de sade. Dirio Oficial [da]
Repblica Federativa do Brasil, Braslia, 10 dez. 2004.
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de 18 de janeiro de 1999. Aprova Norma Tcnica que estabelece
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assistncia odontolgica, e d providncias correlatas. Dirio Oficial
do Estado, v.109, n.13 de 20 jan. 1999.