Reino Protoz oa Fábio Br. Vieira [email protected] Graduando em Ciências Biológicas ICB/UFMG Dpto. de Biologia Assoc. Pré-FEDERAL
Reino Protozoa
Fábio Br. [email protected]
Graduando em Ciências Biológicas ICB/UFMG
Dpto. de BiologiaAssoc. Pré-FEDERAL
ESPECIALIZAÇÕES CELULARES
• Os protozoários são organismos eucariotos unicelulares.
• Eles permaneceram no nível de organização unicelular, mas evoluíram ao longo de numerosas linhas através da especialização de partes do citoplasma (organelas) ou das estruturas esqueléticas.
• São células muito complexas, pois as adaptações estruturais para a sobrevivência só podem ocorrer a nível celular.
• Cada célula deve possuir especializações estruturais para todas as funções que sustentam a vida, tais como a locomoção, a aquisição de alimento, o transporte interno e a reprodução.
OBTENÇÃO DE ALIMENTOAUTÓTROFOS
HETERÓTROFOS: HOLOZÓICO
SAPROZÓICO
PRODUÇÃO DE ENERGIA RESPIRAÇÃO CELULAR
FERMENTAÇÃO
REPRODUÇÃOASSEXUADA: DIVISÃO BINÁRIA
BROTAMENTO
FISSÃO MÚLTIPLA
SEXUADA
Os vacúolos contráteis são importantes na eliminação de resíduos metabólicos e excesso de água, especialmente nas formas de água doce que vivem em
ambiente hipotônico. Por exemplo, as amebas de vida livre que vivem em água doce apresentam vacúolo contrátil ou pulsátil para osmorregulação.
Nutrição
• Vacúolos alimentaresQuando o alimento é captado forma-se um vacúolo alimentar. Este vacúolo fica dando voltas no citoplasma enquanto enzimas o penetram e digerem o alimento.
RHIZOPODA
FLAGELADOS
PROTOZOOSES
É uma doença do sistema cardiovascular
O agente patogênico é o protozoário flagelado
Trypanosoma cruzi (descoberto por
Carlos Chagas em 1910).
Ocorre no sul do Texas, no México,
na América Central e m partes da América do Sul.
Doença de Chagas
Os vetores são: insetos da família Reduviidae, os gêneros Triatoma sp., Panstrongylus sp. e
Rhodinus sp. (vivem em rachaduras de casas de barro ou pedra com telhado de sapê)
Os reservatórios são: tatús, gambás, cachorros, gatos e alguns roedores.
No barbeiro o protozoário se multiplica no intestino posterior do inseto.
Seres humanos são infectados pela fricção das fezes do inseto contaminado no local da picada.
SINTOMAS: Os primeiros estágios da doença geralmente são fadiga, febre,
aumento, aumento do fígado ou do baço e inchaço dos gânglios, durando cerca de 4 a 8 semanas, desaparecendo em seguida.
Cerca de 10 a 20 anos, podem ocorrer lesões no coração, por exemplo, miocardite, que pode levar à insuficiência cardíaca.
A doença é mais perigosa para crianças (mortalidade de 10%) devido, principalmente, às lesões no coração.
Se o parasita lesar os nervos que controlam a ação peristáltica do esôfago ou do cólon, estes órgãos não transportam mais o alimento e tornam-se extremamente aumentados (megaesôfago e megacólon).
DIAGNÓSTICOS: Em áreas endêmicas ocorre com base nos sintomas.
Testes sorológicos (que agora são exigidos antes de se doar sangue)
Há uma forma extraordinária, o xenodiagnóstico: consiste em usar reduvídeos livres de parasitas em pacientes suspeitos com a doença. O tripanossomo é, então, identificados no trato intestinal do inseto de 10 a 20 dias mais tarde.
Malária
É uma doença tropical que se caracteriza por calafrios, febre, vômitos e cefaléia intensa. Esses sintomas ocorrem em intervalos de 2 a 3 dias, alternando-se com períodos assintomáticos.
Os patógenos são os protozoários esporozoários:
Plasmodium vivax (amplamente disseminados e causadores da terçã benigna: ciclo de 2 dias; cujo portadores sobrevivem mesmo sem tratamento. Plasmodium malarie e Plasmodium ovale (também causam malária benigna, porém os portadores ficam com menos energia, são as quartãs benignas. Eles são mais endêmicos.
Plasmodium falciparum (causa a terçã maligna, responsável pelas mortes na África, cerca de 50% dos casos. Nesse caso ocorre maior destruição de hemáceas).
O vetor da doença é a fêmea do mosquito
Anopheles (mosquito-prego).
Os criadouros das larvas são regiões alagadas, rios, lagos e lagoas, onde o fluxo de água é baixo. Na verdade, ele prefere água limpa, quente sombreada e de baixo fluxo, ambientes
muito presentes na Amazônia, por exemplo.
A ovoposição e alimentação é crepuscular (após às 14hs)
Precipitações pluviais, em zonas endêmicas de malária, fazem muitas vezes recrudescer (agravar) esta protozoose, pois a evolução do plasmódio no mosquito transmissor dessa doença só se efetua em condições ótimas de temperatura e umidade.
HIDROGRAFIAHIDROGRAFIAA tropicalidade do nosso
país influi no regime pluvial. No caso da malária, os criadouros dos anofelinos se formam em águas que brotam do subsolo e águas de chuvas. Nos grandes rios e represas, predomina o Anopheles darlingi (espécie antropofílica), ao passo que em poços de água (água salobra) predomina Anopheles aquasalis.
Ex.: flora e fauna das zonas tropicais.
No caso da terçã maligna, a anemia decorrente da
destruição das hemáceas debilita a pessoa infectada.
Também surgem nódulos nas superfícies das hemáceas
infectadas que as fazem aderir à parede dos vasos capilares,
causando obstrução, que pode levar à morte de tecidos devido
à falta de irrigação. Isso pode ocorrer ocasionando lesões no
fígado, rins e cérebro.
Curiosidades:A dificuldade em desenvolver a vacina malárica é que o Plasmódio possui 4 estágios diferentes. Nesses estágios, eles chegam a ter em torno de 7 mil genes que podem mutar.
O diagnóstico da doença é feito mediante esfregaço sanguíneo para identificar formas do protozoário.
Há um problema enorme no combate à doença, pois para as drogas que são utilizadas atualmente (quinina e seus derivados como, cloroquina, primaquina e floquina) muitas áreas maláricas já adquiriam resistência.
O controle efetivo da malária tende a ser uma extrema combinação de controle do vetor e abordagens
quimioterápicas e imunológicas.
Amebíase
Disenteria amebiana
Disseminada por alimentos e água contaminados por cistos de Entamoeba histoytica
o ÁCIDO ESTOMACAL não destrói os cistos
a parede dos cistos é digerida, daí formas infectantes invadem o epitélio intestinal ------------------------ > DISENTERIA GRAVEDISENTERIA GRAVE: fezes sanguinolentas e com muito muco.
a perfuração desse epitélio pode ser a porta de entrada para infecções bacterianas.
DIAGNÓSTICO: exame de fezes e testes sorológicos.
Leishmaniose
É uma doença disseminada e complexa que exibe diversas formas clínicas.
LEISHMANIOSE VISCERAL OU CALAZAR:
causada pela Leishmania donovani. Atinge os órgãos internos.
LEISMANIOSE TEGUMENTAR OU ÚLCER DE BAURÚ:
causada pela Leishmania tropica e Leishmania braziliensis. Ocorrem lesões na pele e nas mucosas.
Promastigota: é a forma do protozoário infectante que é encontrada na saliva do mosquito.
Amastigota: é a forma intracelular parasita. Infectam os macrófagos (células fagocitárias) da pele, tecidos sub-cutâneos ou vísceras
Promastigota: é a forma do protozoário infectante que é encontrada na saliva do mosquito.
Amastigota: é a forma intracelular parasita. Infectam os macrófagos (células fagocitárias) da pele, tecidos sub-cutâneos ou vísceras
ECOLOGIA DOS ECOLOGIA DOS FLEBOTOMÍNEOSFLEBOTOMÍNEOS
LEISHMANIOSELEISHMANIOSE• Mosquitos do gêneros Phlebotomus e Lutzomia (nas Américas). Também são conhecidos por mosquito-palha, birigui ou tatuíra.
• A leshmaniose cutânea tem origem no Novo Mundo, como sugerem representações em cerâmicas incas, os “huacos” peruanos.
• Derrubadas de florestas, com posterior crescimentos de mata secundária (na qual a fauna de vertebrados e insetos já não é a mesma), junto com a presença do homem e de animais domésticos tendem a interferir no ecossistema em que circulam estes mosquitos. Algumas espécies de Lutzomia se adaptam com muitíssima facilidade a ambiente modificados.