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(/ PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ REDACTORKS losfe Queiroz e Elpidio P«r«ira —QBREMTI : Ovidio Coclho CPLLXBORADORBS : Diversos MARAMHAO BRASIL Anno XI e A R O fi K JV A, lO OB FEVEREtnO BK 1984 Num. 319 Rotas a lapis grandes remedios, diz o brocar- io. Hahnemann, 0 celehre medico alleiiiao sentenciou ujiisonamen- te : "nas enfermidades chronicas, so um tratamento chronico." Pou- cp mais ou menos correcponden- do a mesma idea existe no ar, na terra e nos livros o rifao que a sabedoria popular iusitana cre- ou e a brasileira adoptou: xDeus da o frio conforme a coberta...» Vale. Estao conformes com a razao, a logica e a experiencia que, esta sim, s a grande mes- :ra de vida. A politica intornacional da ac- tualidade da-rne ensanchas para verificar, pela centesima vez, a veracidade dos acertos emittidos, Forque, quando reflectimos um pouco nessa cousa tetrica, coiifu- sa e contradictotia que se ciiama KOLSHEVISMO, SOVIETiSMO, Ct ta'iera, com os seus h ^rrores polymorphos, berrados stentori- c?imt'nte pela imprensa mundial, ma in^idito de governo revoluci- cnario snrgisse e se mantivesse na Russia dos Czares... So esta grande gieba moscovita era, de iacto, o "habitat" idea) para esse paraiso administrativo do finado Lenine ! "Similia cum simili- bus curantur." Pacitico, industrioso, preexcel- icntemente praticu, o YANKEE ti- lou partido commercial da gran- de conflagra^ao europea sem fu- gir, no emtanto, ao cumprimento dos deveres de solidariedade hu- mana. _ Mesmn aos espiritos desapai- xonados nao pode passar des- percebida a acgao sympathies do general Primo de Rivera, na Hespanha. Acompanhando-<;e a ,sua obra reformadora, de poucos meses a esta parte, cliega-se a pensar num prolongamento d'< ideal de jViUSSolini. A 13 de Setembro de 1923 es- talou em Barcelona o movi- mento revolucionario mi'.itar de que resuitou Rivera collocado a frente do governo ministerial como dictador. Procurcu o rei Alfonso XlII ptjnir, a principio, severamente o official sublevado no que foi impedido pela resis- tencia de uma adhesao descom- munal dos militares, que fallam em no'me do povo. Seguiram-se estado de si- tio, movimento separatista nao conseguido, da provincia Ca- tala, governo provisorio, censura da imprensa. For fim, cousa estranha, mas bem logica ! Affonso XIll faz politica com Ri- vera, mantendo-o a testa do mi- nisterio. Este movimento complicado se- ria, para n6s, inteiramente des- p'do de interesse, se nao fQra 6 ideal purissimo de qi'-: "S". r.;:h« possuido Primo de Rivera, des- de 0 comedo. Elle e os seus ca- maradas, nunca pensaram em a- narchisar a Hespanha nem rierri- bar ou substituir o throno de Affonso XIII. Queria, com visao profunda e acertada, a posigao que ora occupa chefe do Mi- nisterio para, entao, reformar, a bel-praser, cumo vai fasendo, OS abusos chronic:)S da adminis- tra?ao, as chagas viciosas do cf- ficialismo. E 0 rei, se nao encommendou 0 serraaut com elle esta muito sa- tisfeito. Ja era Outubro, o general Ri- vera iniciara o seu patriofico programma que se resume nes- tas palavras;— saneamento ad- ministrative e judiciario. Nem um discurso, nem uma entrevista parlatoria e perde-tem- po, nenhuma festa, emfim, no seu governo; apenas acgao, trabalho. Uainol-o-distribuindt> COr.^-.T.is- sOes militares para todos os pon- tos, nas provincias, no interior, abrindo inqueritos e devassas ri- gorosas sobre os que adminis- tram OS dinheiros fiublicos e dis- tribuem a justi^a (alcaides). Succedem-se os processos e pri- sOes, multiplicam-se as demissO- es, recolhem-se pesadas multas e, emquanto isso, "o povo folga e ri contente" como disse o vate. E' notavel tanta dedica?ao em favor do povo e progresso do paiz, revelando-nos um uso ain- da desconhecido da espada. Iniciado o movimento dictato- rial em setembro, dahi a tres me- ses, Affonso XIII ladeado por Rivera passeava na Italia, em visita aos soberanos,, SENDO IGUALMENTE PERMUTADAS INTI- MAS'VlSlTAS com Mussolini. Deus OS conserve irmanados nesse abengoado ideal! Braz Cueas 0 nei;vosismo, e causado as vezes pelo abatimento mora! ou pela ma digest5o, porem ma- is amiudamente, provem da de- bilidade geral, e conduz a um estado desastroso de saude. Ex- pulsae de vossa mentc, as preoo cupa^Oes exagg^radas'e tomae a Emulsao de Scott, o grande res taurador das forgas Encontrareis um allivio immediato. Agora vern em vidros de dois tamanhos. k TERRA E A NATUREZA (TRECHOS DE UMA CONFE- RENCIA) Affirmam-vob em certos centros esotericos que decorre cerca de mil e duzentos annos entre cada encarna?ao. E' a mesma cousa como se eu vos dissesse que o homem vive 80 annos sobre a terra. Responder-me-eis que co- nhecesles pessoas que s6 vive- ram 3, 7 ou 20 annos. De facto, nao ha lei geral concernente a reencarna(;ao. Tudo e individual nesta materia. E as "almas humanas" teem eis determinadas que as ligam a uma ' familia", a um "'povo" e a uma "ra^a',. Pode-se, pois af- firmar qu3 toda "reencarnagao" se effectua segundo os "antece- dentes" e as "tendencias" de ca- da individuo. Ha provas irrefuSaveis de av6s se reencarnarem no corpo de seus netos, e certos homens at- tingiriam centenas de annos an- tes de voltarem a terra ou de reencaritafciii cm outros pLinetas. Voltemos a noss > plancta q le abandonamos momentaneamente para nos occupar d i ser humano. Eu vos disse que a Terra e urn ser vivo. Pois bem ! Trata-se de ju,stificar esta idea que, i pri- meira vibt.^. pode parecer ridicula. Vou dar-vos algumas explicagOes sobre a phisiologia terrestre. A Teira possue, como n6s. um «estomago» constituirfo pelo humus e digere immediatamente tudo o que entra em contacto com el!a. Um corpo humano pos- to em terra, transforma-s8 em e- lementos diversos: hervas, pian- tas, flores, etc. Deixamos de la- do a digestao terrestre para nos occupar de alguma cousa de ma- is interessante ainda. Quero fa- lar-vos da circulagao terrestre. A Terra tern o seu "'sangue" fcr- mado pela "agua" do "mar", cu- jos principios constitutivos se enconiram em nosso mesmo san- gue. O Oceano constitue, pois, o centro cardiaco da Terra. Lembrae-vos do que vos dis- seram vossos mestres nas esco- las. A agua do Oceano evapora- se e foima nuvens que circulam na atmosphera de n^^sso planeta e que, de mariha, cahem sobre a Terra sob a forma de orvalho. Sabeis que os alchimistas cm- pregavam mais este orvalho que a agua da chuva. Esta ultima oondensa-se nas «neveiras» que compOem assim a •trescrva do sangue terrestre.* A agua desce depois do cimo das montanhas para formar ribeiros, cascatas e rios. E ahi esta a cor- rentc venosa da circula?ao san guinea da .terra. ' Os pequenos e os grandes ri- 0 Dii mmm 10 deFevereiro ~T1 U ^ 1792 _ 0 principe d. Joao as- sume a direcgao da monorchia portugueza, em vista de sua irae d. Maria 1 ser declarada "inca- paz de gerir os negocios do rei- no por se Ihe terem aggravado OS symptomas de ins«nia men- tal", attestado subscripto por 17 medicos. 1810 Nasce em Berthez&ne (FraiiQa), Joao Luis Armando de ' Quatrefages de Breau. Scientista notavel, tendo se distinguido na me- dieina, anthropclogia, liistoria natu- ral e mathematicas, cujos estudos fez em Strasbiirgo. Foi qucm an- nunciou, no Institiito, em 1852, a descoberta do primeiro osso humano, fossil, por Boucher de Perthes. "A especie humana", apparecida em 1876, e a sua obra principal. SANTOS DO DIA-S. Guilher- me, o grande, de origem fiiiuiga. foi conde e depois duque d' Aquita- iiia. Gastou oito annos numa peri- grinaQao, a pu, que fez a Jerusalem. De volta foi viver nos arredores de Lodevo (Toscania), onde fundou um mosteiro. Outros: S. Leonardo, Sta. Escho- lastiea, irma de S. Bento, S. Aus- treberta. A SAUDE DA WMMm. oon'itfrats 13 OS vao lanfar-se no mar e tudo recomega. Se tomaes a «agua do Oceano», tendes o «sangue» da Terra; se recollieis o "locio", ten- des 0 "sangue arterial"; e se to- maes a agua de um "ribeiro", ou a de um rio, tendes o "sangue" venoso. Accrescentae a tudo isso que as "mares" nSo sao mais que pu!sa(;5es do coragao da Ter- ra e tereis a chave da circula^ao do sangue terrestre. Dr. jOSE LOPES (Delegado Geral do Circulo Esoterico, ho Rio de Janeiro e Presid. do Tattwa (AOR.) UM COMBUSTIVEL SEM FUMAgA Tem repercutido com sympa- thia nos ciiculos- scientificos do velho e novo mundo, a noticia de que o professor Roy Inlling Worth, apos longos annos de paciente pesquisa, conseguiu des- cobrir um novo combustivel, sem fuma(;a. Consistc na conibustao do carvSo em p6 a 600 graos Fahrenheit, scndo considerado de excellcnte e absoluta segu- Biblioteca Publica Benedito Leite
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PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

Mar 22, 2023

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PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ

REDACTORKS losfe Queiroz e Elpidio P«r«ira —QBREMTI : Ovidio Coclho CPLLXBORADORBS : Diversos

MARAMHAO BRASIL

Anno XI e A R O fi K JV A, lO OB FEVEREtnO BK 1984 Num. 319

Rotas a lapis grandes remedios, diz o brocar- io. Hahnemann, 0 celehre medico alleiiiao sentenciou ujiisonamen- te : "nas enfermidades chronicas, so um tratamento chronico." Pou- cp mais ou menos correcponden- do a mesma idea existe no ar, na terra e nos livros o rifao que a sabedoria popular iusitana cre- ou e a brasileira adoptou:

— xDeus da o frio conforme a coberta...»

Vale. Estao conformes com a razao, a logica e a experiencia que, esta sim, — s a grande mes- :ra de vida.

A politica intornacional da ac- tualidade da-rne ensanchas para verificar, pela centesima vez, a veracidade dos acertos emittidos,

Forque, quando reflectimos um pouco nessa cousa tetrica, coiifu- sa e contradictotia que se ciiama KOLSHEVISMO, SOVIETiSMO, Ct ta'iera, com os seus h ^rrores polymorphos, berrados stentori- c?imt'nte pela imprensa mundial,

ma in^idito de governo revoluci- cnario snrgisse e se mantivesse na Russia dos Czares... So esta grande gieba moscovita era, de iacto, o "habitat" idea) para esse paraiso administrativo do finado Lenine ! — "Similia cum simili- bus curantur."

Pacitico, industrioso, preexcel- icntemente praticu, o YANKEE ti- lou partido commercial da gran- de conflagra^ao europea sem fu- gir, no emtanto, ao cumprimento dos deveres de solidariedade hu- mana.

_ Mesmn aos espiritos desapai- xonados nao pode passar des- percebida a acgao sympathies do general Primo de Rivera, na Hespanha.

Acompanhando-<;e a ,sua obra reformadora, de poucos meses a esta parte, cliega-se a pensar num prolongamento d'< ideal de jViUSSolini.

A 13 de Setembro de 1923 es- talou em Barcelona o movi- mento revolucionario mi'.itar de que resuitou Rivera collocado a frente do governo ministerial como dictador. Procurcu o rei Alfonso XlII ptjnir, a principio, severamente o official sublevado no que foi impedido pela resis- tencia de uma adhesao descom- munal dos militares, que fallam em no'me do povo.

Seguiram-se — estado de si- tio, movimento separatista nao conseguido, da provincia Ca- tala, governo provisorio, censura da imprensa. For fim, — cousa estranha, mas bem logica ! — Affonso XIll faz politica com Ri- vera, mantendo-o a testa do mi- nisterio.

Este movimento complicado se- ria, para n6s, inteiramente des- p'do de interesse, se nao fQra 6 ideal purissimo de qi'-: "S". r.;:h« possuido Primo de Rivera, des- de 0 comedo. Elle e os seus ca- maradas, nunca pensaram em a- narchisar a Hespanha nem rierri- bar ou substituir o throno de Affonso XIII. Queria, com visao profunda e acertada, a posigao que ora occupa — chefe do Mi- nisterio — para, entao, reformar, a bel-praser, cumo vai fasendo, OS abusos chronic:)S da adminis- tra?ao, as chagas viciosas do cf- ficialismo.

E 0 rei, se nao encommendou 0 serraaut com elle esta muito sa- tisfeito.

Ja era Outubro, o general Ri- vera iniciara o seu patriofico programma que se resume nes- tas palavras;— saneamento ad- ministrative e judiciario.

Nem um discurso, nem uma entrevista parlatoria e perde-tem- po, nenhuma festa, emfim, no seu governo; apenas acgao, trabalho.

Uainol-o-distribuindt> COr.^-.T.is- sOes militares para todos os pon- tos, nas provincias, no interior, abrindo inqueritos e devassas ri- gorosas sobre os que adminis- tram OS dinheiros fiublicos e dis- tribuem a justi^a — (alcaides). Succedem-se os processos e pri- sOes, multiplicam-se as demissO- es, recolhem-se pesadas multas e, emquanto isso, "o povo folga e ri contente" como disse o vate.

E' notavel tanta dedica?ao em favor do povo e progresso do paiz, revelando-nos um uso ain- da desconhecido da espada.

Iniciado o movimento dictato- rial em setembro, dahi a tres me- ses, Affonso XIII ladeado por Rivera passeava na Italia, em visita aos soberanos,, SENDO IGUALMENTE PERMUTADAS INTI- MAS'VlSlTAS com Mussolini.

Deus OS conserve irmanados nesse abengoado ideal!

Braz Cueas

0 nei;vosismo, — e causado

as vezes pelo abatimento mora! ou pela ma digest5o, porem ma-

is amiudamente, provem da de- bilidade geral, e conduz a um estado desastroso de saude. Ex- pulsae de vossa mentc, as preoo cupa^Oes exagg^radas'e tomae a Emulsao de Scott, o grande res

taurador das forgas Encontrareis um allivio immediato.

Agora vern em vidros de dois tamanhos.

k TERRA E A NATUREZA

(TRECHOS DE UMA CONFE- RENCIA)

Affirmam-vob em certos centros esotericos que decorre cerca de mil e duzentos annos entre cada encarna?ao. E' a mesma cousa como se eu vos dissesse que o homem vive 80 annos sobre a terra. Responder-me-eis que co- nhecesles pessoas que s6 vive- ram 3, 7 ou 20 annos. De facto, nao ha lei geral concernente a reencarna(;ao. Tudo e individual nesta materia.

E as "almas humanas" teem eis determinadas que as ligam

a uma ' familia", a um "'povo" e a uma "ra^a',. Pode-se, pois af- firmar qu3 toda "reencarnagao" se effectua segundo os "antece- dentes" e as "tendencias" de ca- da individuo.

Ha provas irrefuSaveis de av6s se reencarnarem no corpo de seus netos, e certos homens at- tingiriam centenas de annos an- tes de voltarem a terra ou de reencaritafciii cm outros pLinetas.

Voltemos a noss > plancta q le abandonamos momentaneamente para nos occupar d i ser humano.

Eu vos disse que a Terra e urn ser vivo. Pois bem ! Trata-se de ju,stificar esta idea que, i pri- meira vibt.^. pode parecer ridicula. Vou dar-vos algumas explicagOes sobre a phisiologia terrestre.

A Teira possue, como n6s. um «estomago» constituirfo pelo humus e digere immediatamente tudo o que entra em contacto com el!a. Um corpo humano pos- to em terra, transforma-s8 em e- lementos diversos: hervas, pian- tas, flores, etc. Deixamos de la- do a digestao terrestre para nos occupar de alguma cousa de ma- is interessante ainda. Quero fa- lar-vos da circulagao terrestre. A Terra tern o seu "'sangue" fcr- mado pela "agua" do "mar", cu- jos principios constitutivos se enconiram em nosso mesmo san- gue. O Oceano constitue, pois, o centro cardiaco da Terra.

Lembrae-vos do que vos dis- seram vossos mestres nas esco- las. A agua do Oceano evapora- se e foima nuvens que circulam na atmosphera de n^^sso planeta e que, de mariha, cahem sobre a Terra sob a forma de orvalho. Sabeis que os alchimistas cm- pregavam mais este orvalho que a agua da chuva.

Esta ultima oondensa-se nas «neveiras» que compOem assim a •trescrva do sangue terrestre.* A agua desce depois do cimo das montanhas para formar ribeiros, cascatas e rios. E ahi esta a cor- rentc venosa da circula?ao san guinea da .terra.

' Os pequenos e os grandes ri-

0 Dii mmm

10 deFevereiro

~T1 U ^

1792 _ 0 principe d. Joao as- sume a direcgao da monorchia portugueza, em vista de sua irae d. Maria 1 ser declarada "inca- paz de gerir os negocios do rei- no por se Ihe terem aggravado OS symptomas de ins«nia men- tal", attestado subscripto por 17 medicos.

1810 — Nasce em Berthez&ne (FraiiQa), Joao Luis Armando de ' Quatrefages de Breau. Scientista notavel, tendo se distinguido na me- dieina, anthropclogia, liistoria natu- ral e mathematicas, cujos estudos fez em Strasbiirgo. Foi qucm an- nunciou, no Institiito, em 1852, a descoberta do primeiro osso humano, fossil, por Boucher de Perthes.

"A especie humana", apparecida em 1876, e a sua obra principal.

SANTOS DO DIA-S. Guilher- me, o grande, de origem fiiiuiga. foi conde e depois duque d' Aquita- iiia. Gastou oito annos numa peri- grinaQao, a pu, que fez a Jerusalem. De volta foi viver nos arredores de Lodevo (Toscania), onde fundou um mosteiro.

Outros: S. Leonardo, Sta. Escho- lastiea, irma de S. Bento, S. Aus- treberta.

A SAUDE DA WMMm.

oon'itfrats 13

OS vao lanfar-se no mar e tudo recomega. Se tomaes a «agua do Oceano», tendes o «sangue» da Terra; se recollieis o "locio", ten- des 0 "sangue arterial"; e se to- maes a agua de um "ribeiro", ou a de um rio, tendes o "sangue" venoso. Accrescentae a tudo isso que as "mares" nSo sao mais que pu!sa(;5es do coragao da Ter- ra e tereis a chave da circula^ao do sangue terrestre.

Dr. jOSE LOPES (Delegado Geral do Circulo

Esoterico, ho Rio de Janeiro e Presid. do Tattwa (AOR.)

UM COMBUSTIVEL SEM FUMAgA

Tem repercutido com sympa- thia nos ciiculos- scientificos do velho e novo mundo, a noticia de que o professor Roy Inlling Worth, apos longos annos de paciente pesquisa, conseguiu des- cobrir um novo combustivel, sem fuma(;a. Consistc na conibustao do carvSo em p6 a 600 graos Fahrenheit, scndo considerado de excellcnte e absoluta segu-

Biblioteca Publica Benedito Leite

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0 TOCANTINS — 10 de Fevereiro de 1924.

O TOGANTiNS

PUBLICACAO simamal

Assignahiras: For anno lOfOOO For semestrc 5$000 Numero avulso $400 Nuinero atr2sado IjpOOO

Publiea?(5es: For linha Aos aseignantes

Annuncios, mediante contracto

P»S;Hment« adiantado

$300 1200

ranca o producto assim obtido. For esse processo de fabrica-

cao tem-se a vantagem de apu- rar, por tonelada ingleza de car- vao, cerca de 113 litros de oleo bruto, 18 de essencia e certa quantidade de sulfate de ammo- nio.

fida Social

Transcorre a 12 o anniversa- rio do mogo Joaquim de Britto Paranagua.

A 13 se anniversaria Alfredo Nogueira Marinho.

Faz annos a 14 a exma. d. An- na Peres Correia, esposa de nos- so cooperador sr. Bellarmino Cor- reia Lima.

Nascimento — Do casal Fran- cisco de Souza Lima e d. Anto- nia Alencar Lima, recebemos participagao do nascimento da interessante Arabella, occorrido nesta cidade a 1" de Fevereiro.

— Feilicita?Ces.

Fallecimentcs — No logar F^intada, em Manoel Alves Pe- quenii, falleceu a 2 do corrente, c) esperan^oso mogo Raymundo fiUio do sr. Deco Cavalcante Ma- ranhao e sua esposa d. Amancia Milhomem. Tin'na vinte annos e era neto de nosso digno assig- nante cap. Francisco Cavalcante MaranFiao, residente nesta cida- de. Nosros pesames.

A 13 de Janeiro, succumbiu na fazenda Canna-Brava, em conse- quencia de parto laborioso a es- posa de nosso digno assignante sr. Homero Nolieto, a quem sen- timcntamos por estas linhas.

Porto Nacional — Falleceu nes- ta localidade goyana, a 8 de ja- neiro, o sr. Bernardino Junquei- 70, fino artifice marceneirn, cujas obras chegaram ate Carolina.

HOSPEDES & VIJljiNTES

— Baixaram ao Marabaos srs. cap. Amphiloquio da Rocha Maia e josd Sobrinho Maranhao.

— Volveram a cidade, apos uma ionga estadia no sertSo, o major Job da Costa Figucira e sua exma. esposa d. Quintiliana de Miranda Figueira.

— Do sertao tambem chega-

JARDIM

FAMILIAR

P E R F i S

Femininos

Paul-Neyron

Foi a pompa maravilhosa de um amanhecer primaveril que eu a vi docemente reclinada no bal- cao de sua residencia castella.

A profusao de luz solar ba- nhava o prado, destacando-a na sua coloragao inconfundivel de rainha das rosas.

Na magestade senhoril de seu porte elegante, confirmada pela fidalguia dos tragos esculptura- es quedfci-me a contemplar a ima- gem da verdadeira bellesa physica

Foi entao, que, num devaneio de sincero apreciador das fi5res, eu a identifiquei intimamente a Faul-Neyron, como ornamento mais condigno das jarras luxuo- sas. V

Olhando-a de perfil, tem-se a reminiscencia de um belio typo romano- caracteristicameHte mar- cado pela nobre altivez do mento.

Cabellos negros, cutis alvi-ro- sada,' olhos grandes, expressivos e humidos.

Dizem que a bellesa physica € signal de perfeigao da alma e eu acredito piamente.

Muito jo\ en, Paul-Neyron se nao possue primores de educa- ga"^ litteraria, tem um coragao de ouro repleto dos mais doces sen- timentos filiaes.

Seu riso tremulo e sonoro fas- cina. Aprecia a arte choreogra- phica de que nos deu ampio tes- temunho no ultimo baile.

Brincou com bonecas ate bem pouco tempo e tinha razSo, por- que OS semelhanfes se attrahem...

Provavelmente ja Ihe soaram ao ouvido uns dithyrambo por- tadores de promessas illusorias, necessaria pedra de toque a pu- reza e fidelidade de seus affec- tos. Assim era preciso, Paul- NEYRON, para que nao fizesses ex cepgao as olorosas collegas, ge- neralisando o asserto

«PAS DBS ROSES SANS EP1NS...»

... Voz afinada e cheia, de ac- cordes mysticos, quando nos tem- plos religiosos se eleva as altu- ras em honra ao Senhor ou a Virgem Maria. Nem por isso dei- xa de collaborar em outras de- monstragOes artisticas de caracter mundano.

Ainda ? bem moga e quando se vincular aos lagos do Hyme- neu, entao, Paul-Neyron ' evi- denciara virtudes cornelianas pro- vando como, pela hereditaricdade, a rainha das rosas tambem e rai- nha do lar.

ANTONIO

ram — nosso typographo Pedro Fausto d^ Silva e sua mae d. Belcma Silva acompanhada das snrtas. Ita Alves e Sebastiana Fer- reira.

- Ate B6a Vista viajou nosso assignante JoSo Nobrega.

— De B. do Corda volveu o

sr. joao Sobrinho Maranhao. — Volveram do interior os

srs. cap. Silvino Machado e nria- jor Justino Medeiros.

— Chegou de Porto Nacional nosso conterraneo Euvaldo Nol- ieto acompanhado do sr. Joao Pe- r^ira da Silva, cooperador d' "0 Tocantins".

Demostht^nes Azevedo — Se guiu de S. Luis para a Bahia, afim de se matricular na Facul- dade de Medicina este intelligen- te conterraneo, filho do cel. Jo- ao de Mello Azevedo.

— Acompanhado de seus dig- nos filhos, viajou, em goso de li- cenga, para Imperatriz, o cel. Jo- se Lopes Teixeira, Fiscal do Im- posto e Consummo.

— Acha-se nesta. cidade em trafamento de saiide, o menor Dico, filho de nosso presado as- signante cap. Abrabao Aguiar.

— Estiveram nesta cidade, os srs. Jose e Antonio Alves Pinto, residentes na Sacada.

— Seguiu para as feiras de ga- do nosso cooper^idor cel. Thadeu Ayres Maranhao. O

— Para Balsas viajaram no mister de sua religiao os distin- ctos srs. Ernesto Wootton e Car- los Knight.

— Regressou de Balsas o sr Jose Lopes da Cruz.

ELIXIR DE

INHAME

depura

fortalece

en^o^da

Obed

Isle Iiapiilso

Procurae ur? frasco de

e ae ao seu orgarasmo |

. o recojistituinte que |

elle ha tempo re- j

clania: Compre |

LEukao de Scott ! . I

0 cattaismo do jornsllsta

Harding, o grande presidente norte-americano ha pouco falle- cido, escreveu as seguintes re- gras para os redactores do seu jornal, «Marion Daily 3tar,» que por cllas ainda hoje se orientam, sen fugir uma linha, siquer, dos seus sabios ensinamentos:

"1 — Lembre-se que toda per- gunta tem duas respostas. Obte- nha ss duas. Seja verdadeiro. Obtcnha os factos.

II — Os erros sao inevitaveis; esforce-se por nao commettel-os. £' preferivel uma s6 noticia ex-j acts,' a centcnas de noticias que > contenham parte da verdade.

III — S'-ja decente, justo e ge- neroso. F,xalte e nao deprima.

IV — Cada homem possue li- ma parcella de bondade; e neces- sario p61-a sempre em relevo, nao comb.'itendo os individuos inu- tilmente..,

V — Ao relatar um aconteci- mento politico, narre as coisas como sao e nao como queria que fossem. Trate us partidos poli- ticos com a mesma igualdade de deferencia. As controversias po-

Hticas e doutrinarias serao ven- tiladas nos editoriaes.

VI — Trate os assumptos re- ligiosos com a maior elevagao e reverencia.

VII — Nao use nunca uma palavra immoral nem deixe nas entrelinhas um pensamento maii- cioso. —, - - -

VIII — Desejo que este Dia- rio seja de tal modo orientado, que possa entrar em qualquer ca- sa, ser lido por qualquer crianga sem ferir a sua innocencia".

Esse programma nao e apenas um codigo orientador de traba- Iho. E' um evangelho. Harding foi, realmtnte, um homem de ac- gao e um evangelizador.

Imprensa

Comarca — Tivemos a visita deste semanario que se publica em Codo, ha 24 annos. Este seu r n" em phase neva, s ib a direcgSo do dr. V/aldemzr de Carvalho, apresenta-se inteira- mente reformado, tanto na psrle material como na redaccional.

A Escola — Mais um exem- plar da apreciada revistinha pe- dagogica da Escola Normal Pri- maria, de S. Luis. Issere b6a materia e tres cliches; o da fx- ma. d. Juvi<iana Barreto, o de Pe. Arias Cruz e o da galeria de honra da Escola.

O Pianalto — de Januaria (Minas ), numero excepcionai commemorando o 1" anniversario. Edigao de luxo, em papei supe- rior, com 16 paginas e 11 retra- tos. Feiicitamos ao denudado collcga com um vigoroso — Avante I

A Informa^ao Goyana — Traz na capa, o retrato em luto da exma. d. Augusta Frida Kau'f- mann Silva, fallecida esposa do seu fundador e director Henrique Silva. Condolenciamos ao illfs- tre confrade.

Gorresponderemos.

Biblioteca Publica Benedito Leite

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0 TOCANTINS — 10 de Feverdro de 1924.

I

I Doi!i8sticos, Rlscados tinos, Briin nacionai, morins e

I tudo o mais por

j PRECOS BARATISSIMOS

1. devido ter grande sortimento comprado J, — em epoca vantajosa. —

I APKOVEITAI! — APROVEITAI! Ill

TODOS A CASA SERTANEjA, DE

RAYMUNDO NOLLETO

CAROLINA LARGO DA IGREJA (52 - 13

Para incommodos

de senkoras

o remedio infallivel

A Saude da Mulher

Daudl. Oliveira€.C*-Rio h

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I

Baile — Em regosijo da che- gsda de nosso amigo Ovidio" Coeiho, houve, terga-feira, ani- mada "soiree" dangante era re- sidencia do coronel Justiniano Coeiho,'com grande aHluencia de convivas.

Piabanhas Foram nomea- dos-Juiz districtal: — cap. .V.ano- el Ferreira Santanna; Supplen- tes: — srs. Oscar Sardinha e Ja- cintho Pereira da Costa.

GfUJFO ESCOLAR COELHO

NETTO .

Em Taboleiro-Comprido, no 2" districto, residencia do cap. Abrahao Aguiar, foi installado a <3 de Janeiro este esperangoso collegio sertanejo. E' sen direc- tor 0 ccrnpetente" sr., Victorino de Souza Pimentel.

LIVROS E REVIGTAS Recebemos ; "Medicina Grega ' e

'•^^inho de Beija-Flor", duas comedi- an lyrii-as ,de Annibitl Mascarenlias, Gnviadas pelo auctor, (Cca.ra).

— '0 Norte da Republica", entre- vistas de Leite Ribeiro (Rio).

— Gratnmatita Elementar da Im- portugucza, jior Said Ali ( S.

i'aulo). . . „ — "Os pes peliis maos', comeclia

cm 3 at'tos, de Erico Gracine ^e Re- natn Alvim, repertorio do Trianon, do Rio. . 1

No proximo n. faremos o e?=tuao bibliographico, em separado, de ca- ia lima destas obras.

E' FACIL

0 medico gaucho Jose Pereira da Silva, inventor do succedane- 0 da gazolina solicitou ao Con- gresso a passagem, afim de tra- nsportar - se para a Capital Fe- deral, onde pretende faser demons tragoes ^)ublicas e oficiaes so- bre as vantagens do seu invento. O seu rtquerimento foi encami- nhado a mesa da Camara pelo de- putado Americano do Brasil. ,

ruclo; 111 js, fazelro bem feitn, e que e. ANT1GA.MENTE, so fallava- ;> se no .D0CHM1C1DA» Mot- ta Junior, para a cura da opi- g la(;a(); hoje, ha uma boa dnse S de remedios, todos nlles bara- C tinhos, aiinunciadoa para o niosino .fim, e para muita cou- ^ sa. aind»; mas quando se qiier a cura radical e i.ifalli- vel da OPILAAO ainda ho- je so s8 procura, so se vende, por este mundo a'f6ra o mes- mo antigo e caro «DOCHMI- CIDA. Mottx Junior, que traz o retrato do auctor, a sua fir- ms ao lado de cada lata e que se encontra em todas as Drogarias

Dibliotheca Candido Mendes

Mez de Janeiro — Frequen- cia : — 133 pessoas.

Numero de obras requisitadas para leitura em domicilio — 14,

Ultimos recebimentos: — "A Vanguarda" e "A Na-

?ao", diarios cariocas de remes- sa effectiva, sendo 6 ultimo, per lo socio hon. Souza Bispo.

Cosia B Comp.

'W'

f Srniazeiis de fasendas, isiifiiszas, l6ii§as,

1 fsriapns e ssilsas

(ESPECIALISTAS EM FASENDAS )

IsEriftorio de loiiissies

'.-IV

f

Telegraininas retidos

Existem na Estagao de.sta ci- dade os seguintes; — de Balsas, para Carvalho &, Cia; de Impe- ratriz para Emilia Britto; de Ge- neral Corneiro para Pedro Alves Pinto, Sacada.

Posta restante

Na A^encia dos Correios des- ta cidade ha cartas para os se- guintes destinatarios desconheci- dos;

Registradas — Manoel Jose de Carvalho, Porto dn Ccrcado.

— Ovidio Ferreira Reis, Oihos d' Agua.

— Eleuterio Beserra do Nas- cimento, Solta, Pe dn Morro.

Franquiadas — Conrado dc Tai, Carolina (vjnda de Passaqem Franca.

— Feliciano dos San!:o«, Caro- lina.

— Maria Ferreird, Carolina.' — Jose Maciel de Sa. Cfirnjlna. — Horacio Pereira, Sta Isabel. — Antoni'j Nunes, Santannn. — Jeremias Adao, ciiiclado de

Sebastiao Confti, Bii'ia. — Eu-'ebio> Gomes Ferreira,

Mutuca E. de Goy<":z. Mario Soare? Conreii^ao cuidado de Sabino C'mcei?an, Rio N()\ o,

— Maria Francisca da Luz, Fazenda Joao Ayres. '

^3s

ENDEREQO TELEGRAPHICO C E C Y

CAIXA DO CORREIO^N- 50

RUA DA ESTELLA 42

MARANKMO 14 (52

Alinanacks'd' "0 Pensamento"

para 1924

NESTA REDACgAO' '

PRECO — — — — 2.-000

ELIXIR DE NOGUEIRA

Emprepdo com

successo nas

ssguintes moles- tias:

Pe;cr-phu!a8. l^ijrthrcs. B ubas. f» ' '1-' n<.

do utcro. -• rjimc'-'ta dos ouvidos

"-rrhcns. i'i-tulns.

spinhas. ancf'. s venereoi.

I'Uires brancas. Lilcorns. r umcrcs. Sarrins. C.rysx.SiS. ^hoiim'Jti^mrD cm scraL \Ianchas da pclle.

do figado. l.'):)rcs no pcito. r-.>m're<! nos ossos. L.^it^jameato das arterias

' e do pc«?'NO e finn!mente cm today's, as molestias rr-.vcnientcs do sangue.

GRiNBB B3?URm3 DO SANIB

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Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 4: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

0 TOCANTINS 10 de Fevereiro dc ■ iiiiiiiwiil III liiiinii "iiiil ■111 III iwiii iiiiBii II1 ] 524.

PASSAfiDQ REC130 i^

va, cid. nho de 1924.

itinbn dp l'-?" - 'i. I-W P'^oductos phar'maceuticos de m lUnno de a jU-I^mOTTA JUNIOR:

■ T-ir» — Sr. Demosthenes A, Azeve-ii

Telegrammas

Ate a ultima hora nao recebe- mos o nosso servigo telegraphico.

Ao bellosMO

Linhas para eiifeitcs — pura seda — azui, marron, dourada, preta, creme e prateada, vende

JOAOSINHO REGO

INSTRUCgAO PARTICULAR

Esta em pleno funccfonamento OS reguintes estabelecimentos de instruccao particular local: — «Colegio Caiolinense*. director — Odolpho Aires Mcdeiros; «Ins- tituto 7 de Setembro*, diiector dr. Cosme .Coeliio de Souza; oinstituto Rio Braneo®, director^! d. Crizantiiia .Monturil; Aula Mix- Ta Parlicular, director Anniba! Nogueira Rego; «Collegio Oswai- do Barbpsa-', directora snrta, Jo- sina Ayres Marnnhao.

ESCOTEIROS — Com vistas aos srs. Paes e responsaveis. — De ordem do Instructor aviso que liavera hcje, pelas 7 horas, initrucQao de escotismo no edi- ticiu da Camara Municipal, de- vend o comparccer todos os es- coteiros e lobinhos inscnptns, devidamente uniformisados e e- quipados.

DOTHORVEU MACHADO Secretario

"Kinas" 8 "S. Paulo" Para a conservaQSo destes nos-

sos "dreadnoughts", despende a Na^ao, annualmente, vitite e um mil quinhentos e sete contos de reis, conforme declara?Oes of- ficiaes.

Para ps nag liaja siis-

pensao reiiiessa deste

jornal qsisira maniiar eftectu-

ar 0 papsnsiito da asslgiia-

!i»a, na Importaiicla de

Coisas e loisas...

Toda a representa^ao maranlien- sera reeleita na proxima eleigao...

Vamcs, vamos a folia Ouvir a pancadaria

"Ds la" victoria ! ... Qucm ganha, ganha de facto, Quern perde e que paga o pato

No fim da historia.

... Manoel Cavalcante, barbei- ro, a Trav. Elias de Barros; Manoel Perna, cabellereiro a r. 15 de Novembro; Manoel Fil- gueira tosquia e escanlioa a Pr. do Sol. Parece que estamos em pleno reinado manoelino.,.

muito cares setapre, como dizem, mas senipre bons, iiifalliveis

do, Bah'a — Janeiro a Dczembro males a cuj'o en-^ riP 1094 Iwrativo d'jstinam. T tie lyzi. ^ Os P6S FERRUGINoJ

— Sr. ^"larmino ^.crre•a I.iuia,; ^SOS de MOTTA JUNIOR," cid — Julhoa Oeze:nbro 1923. delles, nao tem substitute, v

— Sr. Jose Sobrinho Marann:lo, ^contra ss ANEMIAS, em p-e-/ Phi!aH.>lnhia _ Hnpi-n , q-).; : ^ ral, SUSPENSOE.S, HEMOR-/ , adv-lpnia ■ Janei.u de 1 ^ ragiaS .FLORES BRAN- a junho de 1924. . ^ ^ CAS., IRREGULAKIDaDKS,

— Major Ricardo iVartins, i^finalmente. Philadelphia — Ja neiro de 1923;^ Os legitimos trarem o re- a Dezembro.de 1921.

csrrespondsflla ao tempo de

Nista quantia ja

dsscontados 2$000 dos ns.

030 remetldos em fins do 1923,

por talta de

Sem offeusa a moral, nem ao pudor, 6 costume no Japao, ba- nharem-se juntos os dois sexos, em plena nudez. (De um livro),

No paraiso Nippao Certo que nao ha serpente Nem mesmb typo inprudente Que queira scr um Adao. E' que a!i, tudo e moral E pura civilidade Nem 0 symbl'o da verdade Valor nao tem de um tostao.

— Entao, seu. Nelson, dizem que v.c. e o Observador d'. "A Mocidade"?

— Veja bem que meu nome principia por N e Observador comega por 0...

•S.S. o Papa prohibiu expres- samente a entrada de senhoras perfuniadas no Vaticano.'"

Dos jornaes

Emquanto nos, os profanos, Co'as narinas diiatadas, De estar perto nao cangamos De mulheres perfumadas, Nao sei porque nao as quer 0 Papa junto de si. Que fraqueza, Santo Padre! Haja vista o bom Rabbi, 0 qua! inda que pudesse Sentir por muitos oifactds O nao vcnciam as essencias Da esposa de Pilatds.

"... Nem mesmo coroada de rosas, sacrificarei por ti os meus 30 annos de celibatario..

(Da carteira de Fr/tz). Dr. K. Peta St Cia.

Revistas novas

"0 Maiho" ~ "0 Tico-Tico" "Para Todos"

\ endem-se nesta redacgao

— Cel. Thadeu Ayres .Mara-, nhao, cid. — Janeir.) a Dezi'in- bro de 1924.

— Sr. Benedicto Sonres, cid,— i - Marco de 1923 a Dezembro dei 1924. •

' trato ds iSH aactor, a. .sua co- m J Iherinha-raedida tem, no «abo, ^0 nome de MOTTA JUNIOR,' ;e encontram-se em todas as

^Drojarian.

tub d' "o pbmio"

j ^ . para 1924

I NHSTA REDACgAO

'PREgO — - —

BROMIL

O tremrdio para 2i00:)

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^ O' ■ W J.- - Si

Com o correio

^ Continuam a chegar em atraso, nesta cdade, as malas do correio de Riachao. A ultima, que deve- ria chegar no dia 5, so deu en- trada no dia 8.

Se a alguem assisle a faculdade de faltar com impunidade ao cum- primento do dever, a nds corres- ponde igualmente a liberdade de clamar sempre contra taes ir- regularidades.

N.AO HA MAIS MORTES

Em cofiisequeiicia de heniorriiaps nos partes toiiiaiils a

'Tiuxo-sedalina"

15 dias antes de dar a 'uz. Evita as dfires dos partos, cortn as hemorrhagias antes e "post-partum" Cura colicas uteriiK'S em 2 horas, reguia os periodos e cura todas as doengas do Utero, ■ lo- res Brancas, !nflamma(;0es dos ovarios, Snspensao 'das regr.is e todos os -males que atacam a mulher. A "Fluxo-scdatina" e a sal- vagao das senhoras. Esta sendo usada em todas as maternidades do Brasl

Recommenda-se aos medicos e parteiras EM TODAS AS FHARMACIAS E DROGARIAS

Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 5: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

PROPRIEDADE E DIRECCAO DE JOSt QVEIROZ

UEDACTORSS 3o»6 Queiroz e Elpidio Peraira t COLLABOKADORBS : Oiv«rsos

KARANHAO brasil

AIIQO XI CAKOlilJVA, 19 FKVEKEIRO DE 1994 Num. 320

k JERRI E A NATUREZA

(TRECHOS DE U,"AA CON-

FERENOA )

Tratemos, agora, da respiragao da Terra. E' bem simples. A Terra aspira "raios solares". Dei- xae-me aqui firar de vossos ce- rebros uma idea que nelles se oiojou ha rruito Icnipo.

L)isseram-vos, ein sciencia of- fi-ia), que o Sol nos envia nao so luz mas calor. Pols bem. Lem- brae-vos que, a medida que vos tievaes na atmosphera, n'um ae- roplanu, por exempio, e que por- lantcJ mais vos approximaes do

-bol, sentireis cada vez mais frio. Feio contrario, a medida que desceis a terra, sentireis mais ca- Jor. Donde se conciue que ha um iogo central. Veremos logo o que devemos pensar desta aftirmagao.

O que se pode dizer a respei- to do Sol, e que eile rioS envia a for^a no estado mais ou me- nos radiante. Isto esta absuluta- inente confornie com os cnsinos uo Hermetismo. E nao e senao

"fluido soiar" se transforma em "calor", em "electricidade ou ''inagnttismo" e produz mesmo

iuz", ao passo que a obscuri- dade exisle, por , exempio, em todo 0 espatfo coinpreiiendido entre a atmosphera terrestre e o sol. Notae o volume que deve- na ter o Sol para aquecei e 11- iuminar a Terra e os outros pla- netas. Supponde que se colio- que um forno em cerio iugar ua Terra. Que dimensOes con- sideraveis nao convicara dar a esta fornajha para obter deila o effeito desejado ?

Rcflecti a este respeito e vere- is se tenho ou nao razao para dizer que a luz e rodas as for- (,as psycho-chimicas lerrestres nascem do choque das ondas invisiveis di sol com o nosso planefa.

Permitfi que vos diga que, se- gundo a tradi^ao esoterica, nao ha,senao 38." de calor no Sol; e que este nao ao meu parecer, senao um centro de emissao de ondas hertzianas que, tocando OS diversos pianetas de nosso systema, se tornam calor, luz, e;ectricidade.

E' isto de tal forma verdade, que quando o fluido solar en- contra a Terra, produz for<;a n"agnetica. 0 Magnetismo terres- tre ja e conhecPdo officialmente, e o Occultismo affirma que elle circula no interior de veios me- talJicos.da Terra e que ahi se condensa sob forma de electrici- dade e de calor a tal ponto, que muitas vezes se produzem circu- los nsG rochas mefallicas das montanhas; e, sao tao poderosos

coino 0 quartzo, o granito e ou- tras materias mais ou menos re- sistentes; fundem-se em. um qua- si nada de tempo.

£' eutao que as erup^des se produzem. E estas nao provem, de nenhum modo, de um. fogo central como o pretendem os sabios. A agua desempenha, e- gualmente, um grande papel na producgao desses circuits mag- neticos ou electricos. Lembrae- vos que etn geral os vuicOes se acham quasi sempre situados perto do mar.

Quanto ao fogo central, pode- reis cavar a terra quanto qui- zerdes; podereis mesmo ser»ir- vos de vossos olhos astraes; as- seguro-vos que nao o achareis. E nao descobrireis pela clarivi- dencia sendo os "gnomos" que habitam um anel do interior da Terra.

O forno electrico de M. Mois- son dar-vos-a uma fraca idea da "potencia magnetica" terrestre que e capaz de fu.idir os corpos mais duros e de os projectar a- cima do solo, sob forma de la- .va,-dc cic2^..e de tumq. _ . .

la-me esqufcendo de vos dizer que OS metaes que se acham no seio da terra constituem o "sys- tema nervoso terrestre". Eis o que eu queria dizer-vos a pro- posito do Universo c particular- mente da terra.

Termin*ando, que'ro falar-vos aqui do presente allegorico e en- cantador que, nos templos do Egypto o Iniciador dava ao Ini- ciado. Remetlia o primeiro a es- te ultimo uma caixinha de pedra coberta com um escarabeu e cu- ja tampa, movida por u'a mola secreta, deixava entrever um "ovo de ouro" sobre o qual es- tavam esculpidos "os doze gran- des deuses".

De modo identico, a Natureza nos apparece exteriormente co- mo uma machina contendo for- ?as secretas e de que eu nao vos dei senao uma imagem vul- gar.- Mas, gra?as ao que vos eu disse, descobrireis, espero, a mo- la occulta que vos permi.'tira ob- servar bem outras maravilhas.

Admirar-vos-eis entao Oesta Na- tureza, como tantas vezes admi- raste? o nascer e deitar do sol sobre as montanhas.

Dr. Jose Lopes

(Delegado Geral do Circulo Esoterico, no Rio de Janeiro e Presid. do "Tattwa" AOR.)

Alimento, — A natureza ex'ge uma boa nutrigSo: Na EmulsSo de Scott, encontra-se o alimento ideal nutre o corpo e augments 0 seu podor de resistencia

Chamamos atten^ao para o

novo vidro grande que contem mais Emulsao do quedois vidros pequenos e custa menos em pro- por^ao.

Batas a lapis 3;°; pre me diz que a variedade e 0 incitamento natural da Arte. Na minha obscnra opiniao, nao e 0 incitamento, porem "um dos" in- citamentos, desde que eu a con- sidero irma da Curiosidade e, — ambas, — equivalentes, quando se tem em vista 0 fim para que cooperarn. O desejo incita a pes- quisa, cujo fim provoca, afinal, a variedade. Vemos que, quanto mais pueril e 0 ser, tanto mais susceptivel de eiifastiar-se das percepgOes que Ihe affectam os sentidos. A's vezes isto e re- quinte de desenvolvimento intel- lectual e outras, — simplesmen- te a ac(;ao abusiva de tenaenci- as viciosas.

Em qualquer delles, e precise atermo-nos a lei de relatividade.

Donde na.iha fugir, porem,e que o instiiicto da variedade, e tal- vez a causa "ignota e "Lreio que ainda nao proclamada, do tambem relativo, equilibrio social do mun- do.

Esse instincto gerou 0 gSsto, e estes sao tantos... tumo as ca- begas que pensam.

Tome-se para exemplificagao a belleza feminina. Proclamae u- ma entidade qualquer dessas que vestem saias e usam cybellos lon- g^is como a mais bonita dentre muitas. Umas opiniOes concor- darSo com a vossa, mas, a maio- ria divergira, cptando por ou- tras que rcpugnariam ao vosso gosto. I

Assim e 0 raundo e gragas a variedade de gSstos e que tem existencia 0 commercio. as indus- trias, as lettras e as ariej, pois s6 assim havera quem goste de a- zeitonas, quem tome cerveja e quem leia as pueriiidades de

Braz Cubas

r

0 BIA HISTOSIGO

MOEDA FIDUCIARIA

A la. clausula do contracto firmado pelo governo federal com o Banco do Brasil, assim diz :

■'O Banco cujo praso de dura- ^ao fica elevado a 50 annos, 0- briga-se a resgatar, nos termos do citado decreto legislative e das clausulas abaixo, todo 0 pa- pel moeda em circuh^ao emitti- do pelo Thezoiro, ate a presente data, na importancia de 1.856.590 contos."

(V. "Diario Official" de 6 de Maio de 1923.)

17 de Feverei'ro

^ U

1832 — Tentativade subleva^ao no entao arrayal de S. Felix, de- fronte da villa de Cachoeira (Bahia). Um ajuntamento de ho- mens armados resolvem em acta' lavrada nesse dia que "a provincia se governasse independente", convocando-se uma assemblea constituiute provincial e que fos- se fusilado 0 ex-imperador Pedro 1 em qualquer logar em que ap- parecesse. O corunel Piraja con- seguiu, 10 dias depois, restabe- lecer a ordem, prendendo mui- tos dos sedTciosos.

SANTOS DO DIA - S. Silvino, bispo. Fllho de familia illustre do Languedoc, nasceu em Touloupe em fins do sec'ilo VIII. Foi obrigado a passar a sua juveutude na corte de Childerico If e de Tliieury III. Ou- tros : — S. S. Juliao I'edri) Tho- iniz, Eutropio. Aleixo Falconior.

) A SAUIJE DA

i ccmbute I do .ftero

-J

«Grammatica Elemental de Said Ali.

A COMP. Melhoramentos de' Sao Paulo teve a nimia gen- tileza de nos offertar, com ded:- catoria, um exemplar da nova "Grammatica Elemrntar" do no- tavel philolv)go M. SAID ALI au- toridade de reputagao ja bem fii- mada em materia de linguas.

Intimamente penhorados pela excellencia da ofierta, cumpre-ncs antes de tudo, salientar a ac?ao eminentemente civiiisadora com que os editores Weisflog IrmSos Incorporado tem concorrido para a diffusao do moderno ensino no Brasil, lan^ando a publicidade, livros didacticos de real valor, ccmo OS de Rocha Pombo e o compendio que era nos prende a atten?ao.

Lente cathedratico do Coilegio Pedro II e da Escola do Estado Maior na capital da Republica, s5 isto basta para, antecipada- mente embora,se avaliar do jus- to merito do referido trabaiho que e apenas — "obra inicial do curso completo de lingua por- tugueza", ultimamente organisa- do sob OS valiosos auspicios da mencionada Companhia.

1 Importa comtudo algo dizermos sobre o alludido compendio, co-

Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 6: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

0 TOCANTINS — 17 de Fevereiro de 1924.

0 TOCANTINS FtTBUCACiO SEMANAL

A&signaturas; Por aiiao 10|000 Por semestre 5$000 Numcro avuJeo $400 Nnfnero atra#ado 1^00

PublicagOes: Por linha Aos *ssign«ntes

Annuncios, mcdiante eontrado

Pusamcmto arilantikrfo

s;300 1200

mo prova de que Ihe perlustra- iiios as 151 paginas, cheias de explanagocs ciaras e jusfas, aqui e ali, em evidinte differenciafao corn OS conjeneres, qusnto ao esfyio, methodo e criteriosa dis- posigao da materia.

Notamos-Ihe comtudo a falta dos MONOTHONGOS e SEMI-DI- PHTHONGOS, assim como o es- tudr. sobre SYNONYMUS, ANTO- NYMOS, HOMONYAIOS e PARONY- MOS, que muito serviriam aos neo-estudantes.

Tambem, tratando as pgs. 93 a 95 sobre "Voz activa, media e pjssiva", aciiamos omisso o ca- S'_) da «particu!a apas3>ivadora» «3e», com exempros que bem es- ciaressem o case.

O n-)vo methodo, para o curso primario robre tudo, de nao enu- trierar os «adver5ios, preposigO- es e conjunccOes» especificada- mente em cada grupo, juigamos diifici! de scr Ci)mpreficndido e applicado na pratica por quern inicfa ainvia o esludo de Imgua rnaterna.

Applaudimos, no emtanto, o que esclarece is pgs. 137 e se- jk^uintts quanto as ^oragOes dt constriJC(;ao especial".

IVa parte *Figuras de Synta- xes, as ps. 142, notamc'S muita toncisao na enumeracau das m<.s- nias.

Com a devida venia, espera- rnts nao levar » mal estas nos- sas sinteras e despretenciosas tiucjclagOes, que s6 o fazemos Cf.m a inten(,'2o de mats objectos de explana(;ao e esludo levar ao conspecto de tao superior mestrc- do vernaculo.

0. A. M.

Alcina Gnngalves Maranhao.

FAMILIiR

E R F I S

Femininos

Rosa-Menina

Na mesma data colhe mais uma ridente "primavera" a sympatiii- ca Eneida, dilecta filhinha do sr, Manoel Correia.

N. DA R. — No proximo n." -- "Medicina Grega" e "Ninho (te Beija-FI6r, comedias lyricas de Annibal Mascarenhas.

laa

Completa mais um anno sma- nha a distincla si?nhorita Joan- ninha Maranhao Souza.

Faz annos a 19 a e.xma. d. Er- nestina Maranhao Souza.

Anniversaria-se a 19 nosso cooperador sr, Emiliano Torres da SiWa.

A 20 faz annos o inleressante Nilo, fiiiio do cel. Neco Jacome.

Decorre a 21 a data genethli- aca do insigne escriptor nosso

Pequena, sympathica, alva epi- derme, modesta e aiegre, ROSA- Menina refiecte no tracto social 0 primer de uma b6a educa?ao domestica.

Alumna appiicada de um Col- legiu local, nSo e raro dcspre- sar a companhia de irmas e ami- gas na frequencia de uma "soiree" dangante, para, ao iado da b6a mama, — excellente matrona, a antiga, — aproveitar a vigiiia nocti'.rna no aperfeicoamento das disciplinas escoiares.

Como a fi6r que a symboiisa, ella tem a mesma captivante ele- gancia no porte que se refaz...

No ultimo bailf, via-a dangar com a gra<;a das Nayades envoi- ta na nevoa do veslido bronco. E que leveza ao rythmo dos com- passes! Com que agilidade se reveia na csdencia das musicas!

Semi-ioirn, com os cabelios le- vemente castanhos, uza os cor- tados a altura dos hombros e trazia-os presos de jado com um lindo !aco de alva fita.

Seu coraqSo. ao que me pare- ce, e como ccnvem, — e virgem de affectcs mortificanies.

Do collo de cysne pende-Ihe uma delic3da cadeia de ouro susfeiido negra medaliii de onix, com vitreo moslruario, que de futuro encerrara, decerto, uma effigie muito querida ou ainda — venerada.

Convcrsa sorrirido com desem- baraijo, ie romances por atavis- mo e, comquanto nunca fosse vista na Bibtiotheca, todavia, ja prometteu ao poeta Notnieira Rcgu, ser vima activa frequenta- di'ra independente de quasquer esfimiilos de conterraneas ou co.'iegas. Bella aitivez, meniiia !

E que beneficio! pois s6 en- tao o Chico Nogueira, consoante a sua doida aspiragao, sera crr- lecto no desempenho das suas func(;Oes. . .

Pe!a primeira vez que me pas- sares cm frente, leras a maosi- nha "mignonnf" entre as calle- jadas deste rude jirdineiro, eou- viras, para ti s6mente, os memo- raveis versos de Maranhao So- brinho; _ _ .

HOSPEDES & VliUiNTES

— Volveu ao Araguaya nosso bom amigo e cooperador cap. Sal- vador Wercellens, active com- merciante em Conceigao do Para.

— Chegiju de Barra do Corda nosso assignante sr. Joao Cordei- ro da Cunha residente no Am- paro.

— Estiveram na cidade os srs. Vicente Pereira de Britto, do Canto Grande; Vicente Pereira Lima e Jose Pereira da Silva.

— Volveu a zona cafe^ira do Lontra, nosso i.Sbignante sr. Ma- noel barreira.

— Chegaram de Balsas os srs. cap. Joao Solino e o habil me- chanico sr. Manoel da Costa Ma- chado.

— Regressaram ao Porto Na- cional o sr, Joao Pereira da Silva e Ki^ijjr kaymundo Ferreira.

— Jeu-nos o praser de sua visita o veiho amigo e coopera- dor major Felippe dos Santos, abastacio fazendeiro residente em Kiachao.

— Ausentarain-se para o Ma- noel Alves Pequeno, ocap. Fran- cisco C. Maranhao e seu neto 0 estimado mocinho Diouor Maia Maranha'j..

— Volvieu a'Xapa nTj^strfWi^ go Sever'no Nolk-to.

— Aclia-se na cidade o cap. Oscar Sardinha, commercianie, professor e supplente de juiz dis- tnctal em PiuDanhas.

-■'.■■x. '>rV-, i (V' /I

( /■■ . \ rl

§ T.:>do o porv'ir: 40, 50,60 ; annors «ie s.aucle, felicidade, I p&z de e^pirivo, dependem I do cuidado que se da as i crian^as no periodo do i seu cresdrnento. Asse- I gurae-ihes um corpo sao I e yobuato com a legitima

Eieisii

Ovidio Coelho

Lede a 4a. paginal

Pequena, es belia e indizivel E tij bem sabes porque... Pequeno eu acho o impossivel E nao e quase invisivel Minh'alma quando te ve ?..,

ANTONIO

coestadano — sr. Coelho Netto.

SERV!?0 TELEGBAPHIGO

Em igual data faz annos nos- so distincto conterraneo Milton Braga Nolieto,. actualmente na Capital Federal.

Transcorre a 24 a data anniver- sitaria da prendada senhorinha

A nos.sfi contragosto tem es- tado suspense, temporariamente, 0 service de informagOes telegra- phicas d' "0 Tocantins"..

Segundo nos informs o sr. Go- mes. telegraphista local, a inter- n.ip(;ao de recebimentc deve origi-- nar-se das irreguiaridades da ii- nha da estagao de Bacabal 0 servifo telegraphico desta cir dade tem sido. ha duas se!->"a- nas, parcimoniosamente recebicto e, ainda assim, com j^rande atrazo.

'Praza aos Cifos que o dr. Che- fe do Dislri.cto faga remover ea- se Cibi e que tanto vem prejudi- cando ao publico sertanejo.

ELIXIR OE

INHAME

depura

fortalece

engorda

Desde o presente numero dei- .\a o cargo de Gerente d' "0 1 ocsntins", nosso prestimoso amigo Ovidio C'lelho. Esta re- so'u<^5o e totnada devido a ins- tabilidadt.iiA.5.ua,r£sidejiaa- nes- ta- cidade, por motives de ordem commercial, ainda assim, por nol-o haver solicitado reiterada- mente. Da sua companhia, nes- ta humilde tenda de jornalisn'o sertsnejo, nos fica sempre a mais grata recordaQao, vinculada prm- cipalmen.te a primeir? phase de nosso jornal, em cujos dias agri- doces tivemol-o como companhei- ro dedicadissim.\ na faina inin- terrupta de bons e desintenssa- dos servi<;os.

Felicitagoes

Retribuimos penhorados os cumprimentos de Anno-Novo re- ccbidos dos distinctos cavalhei- ros:

— joao Guilherme de Abreu, "leader" da colonia caxiense em S. Luis.

— Corone! ]o5o Anastacio de Queiroz, e exma. familia, Mara- ba, Est. "do Para. ' ~

~ Cap. Servuio Ferreira de Britto c exma. familia, Aruira- theua, Para

— Cap. Verissimo Milhoii^ens, municipio de P. Franco.

— Sr. Jose de Souza Pereira, Professor auxiliar em Porto N?.- cional.

DAUDT, OLIVEIRA & CIA.

Desta grande firma industrial, Bossa annunciante e ja ampla- mente conhecida em todo o Bra- sil, recebemos um lindo Album de vis.'as photographicas das su- as luxuosas installa?oes, em edi- ficio proprio, ;} Mvenida Mem de Sd, n. 261, Rio de Janeiro. E' um

Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 7: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

0 TOCANTINS — 17 de Fevereiro de 192-

Ocineslisos, Rtscailos finos, Brim n^elooal, morins

tudo o mass por

PRECOS BARATISSIMOS

devido ter grande sortimento comprado — em epoca vantajosa. —

:0VE1TAI! — APROVEIT.A

TODOS A CASA SERTANEJA, DE

RAYMUNDO NOLLETO

CAROLINA LARGO DA IGREJA

-. • (52 —

(ESPECLA.L1STAS DE FASENDAS )

ENDERECO TELEGRAPl!1C0 C E CY

MARAm-iRQ

^8,oks d' "0 Psrssainento"

p,ara 1924

NESTA REDACgAO

:0 — — — _ 2if000

ELIXIR DE NOGUEIRA

Eiiipregado com

|tyS SHccesso nas I ii^l sgpintes moles-

tias;- ^ ^

'inhulat. ihros. SOI. ICITADAS

SecQao paga, sem responsabilida- de da Redaccao do utero.

rri!r»':-i'.t.> dos ouvidos "">:T,3rrheas. WM t a 15-; |

rfJ Sa'A^-uu ^ '••spinhas. I' ancr-'S venereoe.

|Fl *res brancas. ^ j (JlccriS. I T-jmores. j Sarnas. '^rystas.

hfumati^m-: em geraL .Vlonchas da pcllc. AifccgSes do figado. l^-Tcs no peito.

'Tvim'res nos ossos. Lntcjamcnto das arierias

do T>c'">cr>?o e finalmenic cm fxias molestias pr:3Vtjnientcs do sanguc.

Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 8: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

m

I.,

i

PRaBRHmmn \

dos festejei earaavalisEOs de iarolina, em 1924

m

1' Balle a phantasia Sabbado-l' de Marco, as 20 lioras,

BATALNA de Rodos, serpentinas, confetis e flores — Doitilnp - as 16 lioras,

na Praga Mareclial Deodoro.

2' Baiie — — — _ Terda-feira, 4 de Marge, as 28 lioras.

Havera retrsta na Praga Deodcro,- domi ngo' po r

occasiao da-batalha.

GRANDE ORCHESTRA NOS DAILES COM MUSICAS MODERNAS E INEDITAS.

— peslumbrante ornamentagao —

CDmmlssnEs:

De Recep^ao ;

SenhorUa" Lii?ia Aquino , Senhoriia Rosa Mede,i,ros ; Senhorita Diva Aquirio ' Senhorita Chiquinha Marinho Madame Manoel A. iMedeiros Madame Justiniano Coelho Coronel loaquim Sardinlia iV.ajor Justino Medeiros Major Nelson Maranhao Daniel f^ego ■ Ignacio Carvalho Newlon Carvalho

De Reconhecimenfo :

Senhorita Donanna Rego Senhorita Josina Maranhao Senhorita Maroca f^ego Madame Duda f^odngues Madame Rodelphp Medeiros Madame Paimerio Souza Capitao Firmino Dias Capitao Benjamin Carvalho Antonio Braga Fabricio Burjack Jose Queiroz joaquim Rodrigues

De Ornamentagao :

Senhorita Ditinha Reis Senhorita Anna Carvalho Senhorita Rosii Nolleto Senhorita Deia Aquino Senhorita Beta Nolleto Senhorita Isac R^beiro Senhorita Zuila Burjack Frederico Bob

. Antonio Nogueira Tarquinio Sardinha

.t - / . Estevam Tavares Antonio Martins Agenor Montiiril

Joaquim Gomes

De Policiamerto ;

Coronel Odolpho M2deir|0S C'oronel justiniano Coe ho Coronel Honurio Ayres Coronel -Raymundo Nullelo Lr. Cosme Coeliio A'^ajor Manoel A. Medeiros Coronel Joao de Mello Azevt do Coronel Joao Climaco Rego

' Coronel Leopoldo Aquino Dr. Hermogenes Muricy Capitao Antonio S. Lopes Capitao Raymundo Rios ;

De Desornamenta^ao :

Lindolpho Martins - Salvador Nolleto

Daniel Rego Antonio Martins Ovidio Coelho Estevam Tavares Agenor Monturil Antonio Nogueira luca Nolleto Delfino Souza

De direc^ao e convites ; A commissSo promotora.

NOTA : Pede-se 0 maior nu- mero de phantasiados possi- vei, porern nao ? obrigatoria phantasia. U programma de orchestra apparecera opportu- namente. n

BIblioteca Publica Benedlto Leite

Page 9: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

O TCCANTINS — 17 d» Fevereiro de 1924.

Viajantes — Acha-sc entre r.ds o cap. Jacintho Pereira da Silva, rfcsidente em Pi;;h;jnhas.

— De partida para Belem do i'ara, em cornpanhia do ce!. |o- £e Corieia, trouxeram-nos des- pedidas nopsos amigos e conter- raneos jose Figueira, e Othon jV.aranhao.

-- Viajou com gado para o Maraba, via hiiperairiz, nosso a- niigo can. Silvino Machado.

— Cliegou da La pa, o moci- nho jos? Nolleto que se destma. a £uxiliar do commercio nesta cidade.

— Encontra-se na cidade nos- so cooperador sr. Henrique de Hritt'', Professor em B6a Vista, aconipanhado de snas irtnas ex- mas. d. Adei'na e snrta. Elisa Ftilto.

So tSliO SSK3

LJnhoS para enfcites — pura seda — 37ui, marron, doiirada, preta, crsme e yraieada. vende

JOACSiNHO REGO ^ 5^'

DESPEDIDA — Partindo iio- je para imperrtriz, despe<;c-irie por estas ! nhas das pess5as que me distinguem com a sua arni- 7£de.

Carolina, 16 | 2 ! i924. SlLViKO AUGUSTO MACHADO

lEleiraiTiinas rstidas

Existem na Estagao desta cida- de cs seguintes: — de Balsas, para Carvfciho &. Ci?: de hiipe- latriz para Emilia Bnfo; de Ge- neral Carneiro para Pedro Alves l inio, Sacada.

Posta restante

Na Agencij dos Correios des- ta cidade ha cartas para os se- [.^uintes destinatarios desconiieci- dos:

Registradas — Manoe! jose de Carvalho, Porro do Cercado.

— Ovidio Ferreira Keis, Oifius d' Agua.

— Eieuterio Beserra do Nas- cimento, Soita, Pe do Atcrro.

Franquiaclas — Conrado de Ta!, Carolina (vinda de Passagem Franca.

— Feliciano dcs Santos, Caro- lina.

— .Maria Ferreira, Carolina. — Jose Maciei de Si, Carolina. — Horacio Pereira, Sta Isabel. — Antoniu Nunes, Santanna. — Jeremias Adao, cuidado de

Sebastiao Coni-ti, Butia. — Eusebio Gomes Ferreira,

Mutuca E. de Goyaz. Maria Soares Concei^ao cuidado de Sabino ConceiQao, Rio Novo.

— Maria Francisca da Luz, Fazenda joao Ayres.

Coisas e loisas...

— Entao, o leitor nao vota ? ... Hoje i dia de eiei^ao !

Aprecio as eieicoes Por causa das "cavacCes"-.^

Dos partidos. ■ ' ■ Os candidates esperios Enfrentam meio encoberfos ...

Definidos...

0" festejos carnavalescos estao na ordem do dia. E' o assumnto preferido das palestras aniniadas E naO e para menos, com um programma "baita" daquelles... — Dois baiies a phantasia. bafa- Ilia de rndos, fi6res e serpenti- nas, retretas etc. Disseram na. Pharmacia do Pov'i que um dos signatarios da Com. Promotora esta damnatio com aquei!,i faca- do dos DEZ... Affirma que, on trabaihi sem pagar, ou, entao a- bre a bolss mas la nao ira.. Ou- vimos, tambem, que o Braga nao ss sente lisongcado com aquel!?. {unc(;ao de reconhfcimcnto, pois se t-l'e quer se phan'asiar... Ja advinnharam que o Fred. Bob se- ra o Hnico cavalheiro que nao fs'tara a sua commis?ao; a uma tao gentil Compan'iia Ltda. quem^ resistira ? 0 guarda-iivros, est?, visto que nao...

Dr. K. Peta & Cia.

SOLICITADAS Secgao paga, sem responsahilida-

de da Redacgao

DESPEDIDA

Jose Lopes Teixeira e filhos, de viagem para Impera'triz, des- pedem-se por este meio dos bons carolinenses que Ihes dis- pensaram visitas e amisade, dei- xando de o faserem pessoalmen- te, por motivo de molestia. No ponto de seu destino offerecem OS seus limitados preslimos.

Carolina, fevereiro 1924.

Aviso parochial

Achando-se a nossa igreja ma- trix em condii^Oes de se observa- rem as regras prescriptis pelos sagrados canones (can. 1262), aviso aos fieis que, d'ora em di- ante. os iogares reservados pa- ra as senhoras e o corpo da igre- ja (isto e, a parte nova do tem- pio) e para os homens a capel- ia-m6r (pa'rte do que resta da igreja velha); ficando o altar e a sachristia livres para os sacerdo- tes e ministros.

Quem assiste as func(;5es re- ligiosas, de qualquer confissao que seja, se nao quizcr faltar aos principios mais elementares da boa educagao, ten: de sugeitar-

e regras observadas n'essns jfunc(;oes e no teniplo em cue se realisam, sob pena de passarein por mal educados, desrespeita- dores da crenga alheia e incur- sos no artigo 186 do nosso co- digo penal.

E' meihor nao ir a igreja do que ir e comportar-se sem res- peito, evitando assim a occisiao de osfentar a todos a pouca edu- cagao.

Nao creio que entre o iilustra- do povo de Carolina haja quem ignoi^e e nao pratique as rej^ras da boa cduca<;ao, por isso espe- ro que as justas disposi(,-oes a- i.:ima dadas hejam fieimente ob- se.'-vadas, pois outra cousa nao espero d'e?se bem povo.

Caroliaa, 11 de feve.-eiro de 1924.

0 Vigario FREI LOURENgo MA- RIA DE Alcantara

^ F' FiiPIF fazer-se: ^ 1—■ X it w i A-, tudo; m.ss, j i fszel-o bem feito, e que e. 1 ; ANTIGAMENTE, so fallava- 5 se no .DOCHMlCIDA» Mot- t ta Junior, para a cura da opi- jlaQao; hoje, ha uma boa dose ■ de remed^,- todo.s ollcs bara- * tinh6s, annunciados para o i niesmo fiin, e para muita cou- ; sa. ainda ; mas quando se « qiier a cura radical e i'nfalli- j vei da OPILAAO, .ninda ho- ;j'e so sj procura, so se vende, i por este in undo a f6ra o mes- ! mo antifro e caro «DOCHMI- I JJotta .Junior, que traz

retruto do auctor, a suafir- i ma ao lado de cada lata e I que se encontra eni toclas as iDrogarias. ( 3

SAIJDE DA

:n.J

Ne liojs '.°;i productos pharinaceuticos de

] MOTTA JUNIOR : — muiio Jcaros sempre, como dizem, rinas sempre bons, infalliveis [sempre, nos males a cujo cu- Irat'vo se d«stinam.

Os p6s ferrugino- j SOS de MOTTA* JUNIOR, lum delles, nao tern substitute, ! contra is ANRMIAS, em ge- i ml, SUSPEXSOSS, IIEMOR- 'RAGIA3 . FLO RES BRAN- ;CAS», IRREGULAUIDADES, I final mentc. m j Os legitimes trazera o ! trato ds seu siuetor.-4>. nua i Iherinha-medida tem, ito eabo, ! o noroa de MOTTA JUNIOR, ie eneontram-se em todas as iDrogaria^!. ( 3

PASSMBB REGISfl Pagaram suas assignaturas: — Cap. Jose Morats, Melan-

ciris, janetro^* dezembro de 1924. — Sr. Francisco Cariot.i dos

Reis, cid. — janeiro a dezem- bro de 1924.

— Csp. Jose Dam^sceno c'e Vasconce'ios — cidade — janti- ro a dezembro de 1923.

- Major Euclydes Maranhao, cidade, janeiro a dezembro de 1G24.

Major Felippe dos Santos, RiacSao, Janeiro a dezembro ffe 1924.

— Cel. Antonio Coeihu de Souzs, cidade, jsneiro a dezem- bro de 1924.

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4 maior isscclieria psra a SYPHILIS

O E L I X IR "914" -

Combate a sypi.iiis efHcazmente sem o perigo das injecgoes, E' depurxtivo energico e tonico de alto valor. ^>o terceiro vidro as manifastagoes, mesmo as mais graves, taes como: manchas, fistu- las, placas; eczemas e reumathismo, desapparecem como por uni milsgre. 95 por cento dos homens casados que, em solteiros, tive- ram dosn<,'as secretes, ficanm com e!!as c'lronicas ; eis a razSo por que milhares de senhoras soffreni sem saber a que attribuir a causa. 3 vidros sao sufficientes para restituir a saude e saivar vossos filhos. «

Para as creangas syphiliticas e o unico especifico proprio que existe, porque nao ataca o estoraago e e tonico agradavel de to- mar.

A venda em todas as sharmacias e drogarias do Brasii ( 3

Depasllarias Bsrass; Gaivao & Cia.

AV. SAO lOAO 146, SAO PAULO

Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 10: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

o

' PROPRIEDADE T DIRECCAO Dt JOSi QVEIROZ

HEDACTORiES ]os€ Queiroz e Elpidio Ptraira —.— C0LLX10K.AD0KM ; Divtrsos

MARANHAO BRASIL

Anno XI

interesses locaes

Ha mais de quinzena que o i.§etvigo telegraphico desta cidade tern sido man.

Os poucos telegrammas que o publico carolinense recebe, che- gam da capital do Estado, ou inesmo do interior, com varios dias de atraso, testemunhando iif'a demora inteiramente anor- mal.

Entrclanto, a nossa linha, no pcrcurso de Carolina a P. Fran- co, e optima e o seu estado de conservagao nao permitte recia-1 peias Agendas, tabellas ue ex-

outras cidades irmas, aos pre]ui- zos decurrentes da falta de trans- portes, difficuldade de cemmuni- cagoes e certas irregularidades - muito Irequentes nalguns depar- tamentos da administragao pu- blica.

E isto se verifica tanto nas de ordem federal como nas privati- vas do Estado.

Nao e de extranhar, portanto, que uma vez per outra estejamos a reclamar," mormente quando re- clamamos com razao, corno suc- cede agora com o Correio.

O sr. Administrador distfibue

niciQoes. De P. Franco a Grajahu tam-

beni nao consta exis^encia de desarranjos. Sabe-se, ao contra- no, que os t-.eclius proximos de

.Hacaoal vivem a reclamar do Cheie do Districto medidas ur- j^entes de lunpeza e restaura<;ao, s;m o que estarao prejudicadas, cunu) agura, varias estagoes do aito sertao rtiaranhense.

O crescimento do matta, no da, G&tracU comprfe-.endida

(.;esde Bacabal ate Grajahu, a in- vasao dos galhos, na estagao in- vernosa, o avariamento de pas- tes, nao substituidos convenien- ttmente por defficiencia de fisca- lisagao, tudo concorre para os

pediente, com dias e horas cer- los de chegada e expedigao de malas, com multas estabeiecidas aos infractores. Ora, nesse poii- to, a situacao da Agencia de Ca- rolina e lastimavei : os conducto- res - CHEGa.M, - repeiidas vezes, — d e K i a c h a o — com um, doiSit ires d;as de atraso! algu- mas dellas, sem mala e outras — com as iiialas, moihadas.

Nao stndo os saccos de lona em USD, impermeiaveis, tera com^ prehendido o sr. Administrador que 0 coiUeudo dessas malas chegam igualmente inolhados, lastimavelmente "ensopados".

Estamos no inverno, m ,s o re- gulameato dos qorreios <nao espe-

iihecidos desarranjos que de-1-jfjca exiepgoes nem estabeiete terminando enfraquecimento e, por vezes annulacao de corren- T'.' electrica, originam, em conse- quvncia, paraiysagao completa ou p:-r.ial do servigo telegraphico,

Q'uanto a nps, se estivessemos iigados ao Kiachao, pelo feclia- mento do circtiito, escapariamos, naturalmente a essas consequen- c\as prejudiciae'^, servindo-nos dessa outra extremidade da li- nha que se liga ao Districto pi- auhyense.

Diz-se per ahi que os desar- ranjos da linha de bacabal teem iustificativa na falta de pagamen- to dos respectivos guardas e, ate, num certo desleixo classico nos funccionarios dsssa e^tagao. Ora, n.os nada sabemos ao certo so- hre isso, mas nos cumpre, como orgao do povo reclamar do dr. Chfcfe do Di.stricto, que e o le- gitimo responsayel, medidas ur- gentes que facam de vez, desap- parecer esses desarranjos que tanto prejudicam ao povo e ate condemnariam uma administra- gao, se nao sou'jessemos que S. Sa., zelobo como e, no desem- pen.ho de suas funcQoes, nao se mostrasse sempre solicito em at- tender aos justos appellos de se- ns coestadanos.

Aguardemos, por isso, provi- deHcifs immediatas.

Situada a Carolina nos limites sul-maranhenses, esta, por esta mesma razao, mais sujeita que

paragraphos para desculpas, tan to mais qae, no attinente aos conductores, quem nao estiver em cond'gOes, por este ou aque!- le motwo, nao deveria ser encar- regado de funcgOes de responsa- bilidade.

Continuaremcs, destas colu'tn- nas, expondo a verdade, sem cansago e reclamando pelos nos- sos direitos.

O sr. ' Administrador fara, 0 que o seu alto entendimento e acertada visao das cousas Ihe dictarem.

Esta Flor assim levada No declive da corrente Te.n a corolla nevada t»os beijos do sol nascenle.

0 seu todo de candura, De celeste singeileza Kevela toda a dogura Que existe na Nature;;a.

Eu bem sinto que palpi'ta Na compleigao desta Flor A particula infinita

, Do fluido eterno do Amor.

Como tem essa expressao De um anjo que, docemente, Reclina a face na mao Risonho, meigo, innocente 1..

O que me diz esta F16r Na'saguas, lenta, passando 1 [-•arece que diz — Amor

■ Cada- jjciala sonhuTidj... '*

Amo as flores do jardim E as que vicejam no prado. Nao sei porque o jasmin Tem 'um perfume adorado ?!

Parece que a Natureza Esmeruu-se tanto... tanto... Que Ihe deu toda a belleza Sob a modestia do encanto.

JOAO NOGUEIRA REGO

1468 — Morre pliisicamente, na delude de Moguncia, (Allomanha), Jo- ao Guttemberg, inventor da im- prensa.

1525 — Batalha de Pavia, em que Frannisco I, rei de Fran(;"a,_ficu pri- sioiiciro e diz : " Tudo esta perdi- do, menos a honra! >

I A SAU'OH DA

1 r.omb.«tc a!« i do

1684 — Estala no Maranhao a rebelliao dirigida por Manuel BECKMAN.

Auxiliado por 60 homens e a- proveitando-se do momento de uma procissao religiosa que se realisava a noite, — diz Rio Bran- co, — depoe o capilao-mor Bal- thazar Fernandes (que substi- tuia em S. Luiz ao governador do Estado, Francisco Sa e Me- neses, entao no Para) organisa, para governar a capitania, uma juncta triunviral, expulsa os Je- sust?~s c declara e.xtincta. a. Com- panhia do Commercio do Mara- nhao, creada §m 1682 na Metro- pole e que tinha 0 monopolio da irnportacao e exportagao. Pou- co depois foi suffocada essa re- voluqao; Manuel BECKMAN, ( vic- tima da traigao de seu protegido Lazaro de Mello) e Jorge Sam- paio, foram decapitados em S. Luis a 2 de Novembro de 1865. As ultimas paiavras de Beckman, de cima do patibulo, foram : «Pe- io povo do Maranhao morro con- tente !». O terceiro cumplire — Francisco Dias Deiro, foi execu- tado em eifigie.

Almanacks d' "0 Psnsamento"

para 1924

NESTA REDACQAO PREQO — — — _ 2^000

As emulsOes falsificadas sc-

param-se, fermentam e ficam ran- gosas, irritando desta modo a mucose do estomago. A Emulsao de Scott, scientificamente prepa- rada e tomada e assimilada com facilidade pelo doente mais debil.

Agora vem em vidros de dois tamanhos.

Medicina Grega, comedia era um acto, por Annibal Mas- carenlias, Fortaleza. 19-23.

Inexprimivel 0 jubilo intellec- tual com que lemos, de um fole- go, a- pega theatral do consagrn- db es:riptor e velho mestre a quem nos ligam lagos de amiza- de e gratidao de discipuio affei- goado,

Ausente de Carolina desde 1907, tnde, como director do "Externato Verissimo Vioira" es- pargiu a manchcias a sementei- ra dos seus conhecimentos sci- entificoR, artisticos e litterarios, Anniba! Mascarenhas, ap6s_ uma pequena estadia em S. Luis, fi- xcu, desde entao, residencia-de- finitiva em Fortalfza.

Nessa formoza capital nortista, 0 magisterio particular, e a lit- teratura, Ihe tem, ininterrupta- mente, absorvido 0 tempo e as energias intellectuaes.

Pertence a Academia Polyma- thica do Ceara. "Medicina Grega" e publica-

1815 — Fallece nos Estados Uiii- ios o instituidor da navegaijao a va- por — Roberto Fulton. O Congres- so do Estado <Je Now-York trouxe lucto iluraiite 30 dias pelo seu grati- de ooin'iiladiio.

1823 — Por decreto imperial, foram elevadas a cathegoria de cidade. todas as'villas que eram capitaes de provincias.

1348 — Proclamaoao <la R«publi- ca Social, em Fran?a, baseada nos dogmas da Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

da como supplemento da revis- ita litteraria A IDEA, Nesse .'-"cto comico figuram seis personagens — Hyppocrates. 0 pae da me- dicina; Arion, seu discipuio; Eu- ryalo, mancebo corynthio; Dio- n?a; Yarithina, donzella atheni^ ense e uma veiha — a Geroncia.

A scena, hellenica, como se ve, desenvolve-se na iiha de Cos, durante a guerra do Peloponeso.

Ha, nesta comedia um interes- sante enredo de amor — 0 eter-

Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 11: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

O TOCANTINS — 24 de Fevereiro de 1924.

0 TOCANTINS PUBLICACiO saHAKAL

Assignaturas: For anno lOfOOO For semestre 5$000 Numero avHl»o $400 Namero atrwado , ISJOOO

Fublic-a?Ces:

For linha Aos assignantes

Annunoios, mediante contracto

Pax^Kiateiitu Adiantado

$300 1200

no thema, — cujos protagonis- tas sao Arion — Dionea; Eu- ryalo — Yanthina.

Arion, discipulo, e Dionea pu- pilia de Hyppocrates, estao ena- morados. Nuin idyllio, o primeiro convence a amada, da descober- ta de urn methodo seu, intuitivo para o conhecimento das mo- lestias e infaliivel na cura. Con- siste err. auscuifar o rytlimo do cora(;ao e scntir o grao calqrico CO dos labios. Exp!icando-o, ap- plica-o experimentalmente em Dionea, resultando urn producto iogico de que ella se assusta — o beijo...

Hyppocrates os surprehende, e inteirado da descoberta do "me- tfiodo", approva-o, resolvendo porem casar o inventor com o objecto ex perimentai, compro- iTiettendo-se o noivo a, de futu- re, nao appiicar inais o proces- so senao em sua esposa. •

Dois jovens gregos, formosos e ricos, de iogares differentes, procuram o sabio medico para se curarem de enfermidade espi- ritual. Sotfrem de mai de amor, pelo despreso que, ambns, por singular coincidencia, softreram. Tendo-lhes suscultado a almr., Hyppocrates, resolve de com- mum accordo com Arii n, cural-

, (/S com a applica?ao do "novo processo"', — "queimando no fo- go d'' um novo amor o cadaver' (!o amor morto". Os novos cli- entes sao indirecta e insensivel- mente levados, por si mesmos', a i.ppiica?ao do methodo de Ari- cn, conseguindo o pae da Me- dicina, com exito inegualavel, — 0 resultado desejado.

Ao cahir do panno, a disposi- gao scenica dos persdnagens e muito feliz: aos iados, em dois grupo's, os amantes em delicio- so TETE A TETE sellam juras de fcterno.amor, emquanto, entre el- les, Hyppocrates, grave e sere- no, pontifica, preconisando a ex- celiencia do methodo de auscui- tagao directa do rythmo cardia- co e sensagao IN LOCO, da tem-

rperatura labial. 0 cstylo da MediCINA QREGA

e poetico e arabescado de phan- tasias hellenicas. Na scena XIII, Hyppocrates chama por Arion :

— «Prompio, mestre. — Oh!... onde deixaste Eu-

ryalo, o joven corynthio ? — Sentado sobre a pedra do

cenotaplio dc Grigias e olhando para o mar... Essa gentenaosa- be passeiar ,rnsstre... Qualquer cousa pOe-n'ns de bocca aberta, e, sao capases de ficar, um dia inteiro, a contemplar o desman-

FAMILIAR

P E R F 1 S

FEMININOS

VIOLETA

Aculeado por indescriptivel melancholia, abandonei por al- gumas horas o conyivio social e puz-me em rumo ao campo. Na- da como a Natureza, ho seu ver- dadeiro esplendor, despida dos atavios artificialissimos da civi- lisagao, para curar o abatimento moral que nos causa, em certas occasiQes, o ccmviviodos homens.

Detebto a mysanthropia. mas prefiro com frequencia acon^pa- nhia das florinhas sylvestreS ao ri- so artificial dos saloes festivos.

Meus olhos fitavam acancia- doramente o azul da montanha emquanto o ar embalsamado do campo, sorvido com regularidade saturava-me todo de uma nova vida..

Dentre muitas flores de colo- ridos vivissimos, uma, particu- larmente, me prendeu a attengao pelo perfume discreto que des- prendia. Encontrei-a, com diffi- culdade, tal o recato e retra- himento com que se occultava entre as hervinhas. Colhend ^-a, tive arroubos de incontida satis- fagao, como se das camadas obs- curas do s6!o eu houvesse sub- trahido valic^sa gemma.

Era a ViOLETA, fl6r odorante^e sympathica, symbolo perfeito da modestia, personificagao comple- ta da virtude.

Arred'a das mundanidades ma- is "charmantes", a mademoiselle symbolisada, vive entregue, com naturalidade congenita, aos mais nobres misteres de seu lar ex- emplarissimo.

F'.equenfa a sc^ciedade sem in- frac^ao da ritualistica moderna, porem discretamente, sem affec- ta^Oes. Desconhece o instincto de exhibigao que eu suppunha, ate bem pouco tempo, insepara-

cho das ondas nos arrecifes, u- ma borboleta voando de flor em flor, gaivotas a descreverem evo- iugoes no espa?o, nuvcns a accu- mularem-se ou defazerem-se no azul do' ceu !... Que graca tem isso, mestre ?... Nao sao capases de dar uma carreira em um pra- do, rolar n'u.m monte de areia, jogai uma pedrada, mergulhar na vaga ou garimpar ao cume de um castanheiro,'

Os dialogos sao vivos e at- trahentes, pontilhados de troca- dilhos symbolicos, muito da pre- dilecgao dos hellenos, como nes- ta passagem da Scena XIX : «ELiRyALO — Formosissima don-

zella!... Como vos devo chamar, senhora ?

Yanthina — Yanthina e o meu nome; Athenas a minha pa- tria.

— A mais bellas das cidades da Grecia, e, conforrhe exhibis exemplar precioso, — a patria das mulheres mais formosas.

— Agrade?o por Athenas, em-

vel do sexo amoroso. Morena, estatura mediana, ma-

deixas pouco abundantes, dentes alvos-, e cuidados, mas nao bem conformados. Pes pequenos, elegantemente cavados, irmaos gemeos daquelles que feriram as cordas da lyra de jose Bonifacio ...

Para a sua toilette aprecia as c6res suaves.

Os detalhes do rosto nao sao verdadeiramente modelares, mas e tal a vivacidade, intelligencia e educagao de sua alma, que a physionomia de ViOLETA e um cofre de sympathia quando nos concede a esmola abencoada de seu riso franco e son6ro Nesta flor humanisada, chega -se a evi- dencia de que os olhos sao ver- dadeiramente o espelho da al- ma.

Voz soncra e educada no fal- lar. mas, de effeitos negativos no canto...

Ha uns dezesetfe'' annos que Violeta nao se persigna... Eu sei, no emtanto, que no. seu intimo ha, um visivel e intenso desejo de assistir uma novena, ouvir os sons unctuosos do harmonium dentro do formoso templo catho- lico que se ergue entre nos, cheio bellezas architectonicas. Mas, — (e aqui esta o segredo desta in- tim'idade) — Violeta 1^ desejaria, estarporem modestamente, comoa fl5r do sope da montanha, - inteiramente occulta aos olhares do's fieis... Quanto io seu coragao sinto-me

incapacitado para penetrar esse mysteririr Ss'ama a" atguem,- por certo que sera a um nobre cora^ cao. Mas ... quem ssbe? Ha ao mesmo tempo, tanta delicadeza e tanta fortaleza d'animo nesta al- ma de moga, que seria diffitil descobr!r-lhe cicatrizes de ingra- tidao ou de outro martyrio equivalente.

E' possivel que, a semtlhan- Qa da heroina de Tasso, possa tambem encantar algum Renaud moderno, e fasel-o chegar, docil- mente, as desejadas «vias de facto®...

ANTONIO

bora reconhega a lisonja em vos- sas palavras .. E vdSj como ? o vosso nome?

— Euryalo... Minha patria e Coryntho," a cidade de duplo por-, to.»

"Medicina Grega", com ser, toda ella, deliciosa, attrahente e provocadora de hilaridade, pre- enche bem o seu fim, justifican- do OS meritos do Auctor, a quem agradecemcs a offerta.

I. Q.

((3 C#

iSBUSTEZ !

m ¥ELIIi€Ej

Gozar a vida nas uld-

mai clecadas nao so e lo.gico. mas possivel.

Prsvae-o tomando

EiiULSAO

MSCOTT

sitaria de ncsso cooperador sr. Rozfndo Gomes Cavalcante, re- sidente neste municipio.

ELIXIR UE

INnAME

depura

fortalece

engorda

¥iJa Social

Anniversaria-se amanha o pe- queno Jader, filho do sr. Sala- thiel Queiroz.

A 28 faz annos o estimado mo- go Tarquinio Sardinha, auxiliar do commercio na casa Firmino Dias & Cia.

Decorre a 29, a data anniver-

HOSPEDES & VIAJAKTES

— Baixou a Belem do Para no possante barco "Santa Cruz", nosso cooperador major Dioge- nes Gongalves de Souza. Foram passageiros do mesmo bote, d. Santinha Regp da' Silva; caps. Jnao Gomes Mf.rinho, Manoel Coelho, Euvaido Nolleto e joao kego Sobrinho os quaes se des- tinam, rerpectivamente, a Mara- ba, Rio de Janeiro e Belem.

— Tambem viajou de Phila- delphia, ao Para, nosso assignan- te cel. Jose Correia, conduzindo varias canoas carregadas de ge- neros de exportagao, principal- mente coco babassu. Foram se- us passageiros, nossos conterra- neos Ot'ion Maranhao, Jose Fi- gueira que se destinam ao Para, e Dod5 Noileto que foi se esta- belocer com mercadorias em B6a- Vista.

Ambas as partidas tiveram concorridissimo bota-fora.

— Com 0 major Raymundo Ferreira, viajou para o Potto Na- cional, com mercadorias, o sr. Job Gomes de Gouveia.

Volveu ao Riachao o major Feiippe dos Santos.

— Baixou ao-Maraba com car-

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O TOCANTINS — 24 de Fevereiro de 1924.

regamento de generos o cap. Deo- cleciano Amorim.

SOI. ICITADAS

Sec(;ao paga, sem responsafeilida- de da RfcdacQao

Contra-Protesto

Tendo Thadeu Ayres Mara- nhao protestado peln "Tocantins'^ de 17 do corrente mez, venho contra-protestal-o, para que, em qualquer tempo produza os .se- ns effeiios legaes.

Analysar toda as trampolina- gens e assaltos praticados nos bens deixados peio nieu falleci- do pae per este «barbagudo» que procura me aboccanhar se- na i.ousa massante, mas, para que o publico fique sciente do quanto e capaz esse «biitre» ve- jctmus :

Diz que e procuiador do sua irma D. Ernestina Maranhao Sou- za, 0 que e absolutamente falso, pois (lecorreu todo o nosso in- ventari.j, sem que, esse preten- (^o procurador eAibisse prova pa- ra tal.

Diz mais que, o «co-herdeiro Syl- verio Souza, actual r'romotor Fro.'isorio etc.

AdTiro-me e maito, pois sen- do voce Promotor ate bem pou- co/ tempo, nao saiba, que urn fi- Iho iegitimo como sou seja her- deiro legitime. Agora vi mel »or ('Uiro dia, ri'aqueile case das •ta- boos, ladrilhos etc «arrombamen- to», voce ainda como Promjtor enTaminhar uma queixa crime cjvn 1.6J0 reis de sellos apenas.

Saiba que sou "herdeiro legi- time" e Hrc~.otor Publico inter'i- no da Comarca.

Que eu me arrojara em dar partilhas no Sitio llha dos Bo- tes, tendo ferrado parte das cri- as das eras de 1920 e 1921 com a minha marca.

En^anou-se, desde 1917 que la dou partilhas, e administro, sendo que, depois do iallecimen- t-i de ineu pae, dei. as aos an- r^os de'1920, 1921 e 1922, tendo terrado'com a minha marca to- das as «scrtes» que couberam aos vaqu^ims, umas per ter com- prado, e outras recebido em pa- gamento. 0$ vaqueiros estao to- dus vivos e residem mesmo na llha OS quaes, poderao a qual- quer hora serem interrogados a respeito.

Diz que «u, vendera a ce^to commerciante 3 bois do nsonte e] nao prestei contas.

Ainda enganou-se, vendi, nao toram s6 3, nem 4, nem 5 foram mais, e i pessoas todas vivas e residentes nesta Cidade, negocio feito como se diz, "muito as Cla- ras," e, se assim procedi, e por- que sou, como ja Ihe disse, "her- deiro Iegitimo".

Voce, que' nao e nada no ca- zo, nao toca como se diz apito algum, lanQou mSo «criminosa- mente* de 5 burros, 9 rerts da Fazenda Canto d' Areia, uma grandw cerca de arame farpado, cuja cercava diversas fructeiras no lugar - Castanhcira, deixanslo tudo em abandono, vendeu tudo

islo, meteu-se nos cobres e ate | hvije nao prestou contas a nin-| guem, e anda a dizer, que ven-i dera para pagar umas dividas do monte.

Que dividas? as dividas foram descriptas e pagas dentro do in- ventario nao, com burros e cer- ca e sim com gados e animaes, conforme se verifica nos autos de nosso inventario.

Mas fique certc, que ha de me prestar contas.

Disse mais, que eu occulta e criminosamcnte, ferrei numero rauitissimo superior de gados ao meu quinhao, e que gizei ou- tras para minha irma;

De tacto, tendo todos os de- mais herdeiros, entrado na pos- se de seus quinhoes, eu que tui 0 ultimo, ferrei numero just^rnen- Te herdado para mim, e gizei no alto da marca do monte pur ser assim o,seu antigo ferro, numero tambem igual para minha irma, e isto e cousa facillima de se verificar, pi)is tudo esta dentro da llha, que como sabes e uin verdadeiro curral

Crime praticou voce, que sem ser herdeiro, e nem nada no ca- zo, ferrou com a sua marca ga- dos e animaes do monte como la estao, e nao satisfeito , com o que coub^ra para sua irma, fer- rou mais 4 Poldras, 1 cavallo e 1 Poldro; estas poldras, sao «aquellas de sua propriedade® como disse.

Aqui 0 caso e s.^rio, cheira mesmo a «lad.''oeira griissa®. De quern comprou estas poldras ?

Como e ae que forma as hou- ve ? explique-se nao e posivei que voce sendo possuidor de tan- tahta «barba» nao ellucide esse cazo das «Poldras de sua pro- pnedade,®

Disse mais ainda, que eu man- dara abrir rogas nas terras da Fazenda Paqueta de propri»^dade exclusiva dos orphaos.

Tendo o sr. Leocadio Martins da Silva. uma vazante nas refe- ridas terras, por consentimento de meu fallecido pae, logo ap6s seu tallecimento, pedui-me para que eu consentisse elle abrir tam- uma roga, o que fiz, mandando, que de accorclo com o vaqueiro da mesma fazenda, se abrisse a roga. E se procedi destc modo, e por que podia, visto nao ter- mos ainda tratado de inventario sendo portanto todos osherdeiros, «os legitimes® (nao como voce) donos ate a deliberacao de par- tiha.

Concluindo. 0 que sua irma heraou la na

llha foram apenas 47 cabegas de ga do vaccum de toda sorteG Bestas, 1 cavallo e 1 Poldro, sendo que estes 2 ultimos voce ja ns reti- rou de la com a sua «celebre» marca. E' so, e exclusivamente s6, de la, fique certo que nao re- tirara mais desse numero nem uma. ( Salvo em cazo de uma sob-partilha, o que ainda nao tratamos ). ,

Fique tambem cWto que nao tenho m6do de "barbagas®, e ve- 'ja que o inventario de meu falle- cido pae, nao e o do seu falle- cido s6gro, que voce com «aquel- le? "mercantillismo'.etc.

Estarei serapre disposto, para

agii e reagir dentro do direito, contra as uzuaes trampolinagens.

Publique Sr. Redactor que na forma da Lei me responsabiliso. Carolina, 21 de Fevereiro de 1924.

Sylverio Souza

Reconhego verdadeira a firma

Reconhego verdadeira a firma supra, do que dou fe.

Carolina", 21 dc Fevereiro de 1924,

Em test. Th. da veidade.

0 2' Tabelliao

THOME QUEIROZ

Para iacotumodos

de senkoras

O re me dip infallivel

A Saude da Mulkr

Daudt, Qliveira&C* Rio

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Oomeslicos, Riscatlos tioos, Brini nacional, morins

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jOAOSlNHO ReGO

ELIXIR DE NOGUEIRA

Empregado com

successo nas seguintes moies- tias:

F'^crophulat. r^arthrcs. 13 Albas. .

':N,ns. I'iflammafSes do utero. '-'..rrimcnto dos ouvidc* ncaorrh6as.

I"i':rulas. • spinhas. V -ancros venereos. '•^nchirismo. Flores trancas. Ulceras. rumores. Snrnas. Cryscas. Pvl^'umatismo em geraJ. N-Ianchas da pclle. Affei-'goes do figado. D()rcs no peito. Tumcres nos ossos. Latejamcnto das arterias e do pe^icoco e finalmentc em todas a$ molestia^ provcnicntcs do sanguc. M.ii ru sfad.i

GSANBE DSPBRiTIVa BO SANGUE

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O TOCANTINS — 24 de Fevereiro de 1924.

HOSPEDES & VIAJtNTES

— Volverarn a Boa Vista, o professor Henrique Britto e o cap. josue Manoei da Silva.

— Esteve na cidade o cap. Fe- lippe Ireno Mcndes.

— Vindos de Barra do Corda estiveram entre nds ts srs. Fio- rencio Pinto e Antonio do Carmo,

— Achoii-se na cidade o cap. Manoei Gama.

— Estiveram na cidade os ir- maos Sebastiao e Manoei Perei- ra da Silva, residentes em Toary.

a

Mentira go engano?

E' falsa a informa^ao forneci- da pur lima "pessoa digna fe", a "Foiha do Povo" de S. Luis, em sua edi?ao de 4 de Janeiro (leste anno, 2a. pag., epigrapha- da QuandO ? Nem o nosso cor- r.cto correspondentc telegraphou tal cousa, nem tamoouco nos o pubiicanios. Ha evidente ma fe naquelia informa<;ao ou lamenta- \ e! engano.

Tudo provaremos a qiiaiquer hora, com as nossas coliec^oes e ;:rchivos.

O iaconismo telegraphico

nos informa que os jornaes do Rio estao de fogos accesos con- tra uma lei municipal prohibindo 0 traballio nocturno, a qual "al^m de outros prejuizos", amea^ava OS cariocas de ficarem sem pao pela nianha. Dito e feito. E nao e so isti). Par que nao faiar nos cinemas, nao e trabalho ? E o magisterio nocturno ? E a im- prensa ? Qual ! nao passa sem restri:gOes, porque e humanan- te impossivel a municipalidade fluminense fiscalisar e prohibir todos OS trabalhos da noite.

Braz Cubas

m

Lasts B Camp

Armazsns de fasendas, mludtzas, "'lou;as,

fenapiis e estlvas

(ESPECIALISTAS DE FASENDAS )

E —

Na pista de uiti erime

0 Gub-delegado local prendeu para investiga^Oes policiaes, a Manuel Epiphanio vulgo Manu- el Riachao, sobre quem recahem graves suspeitas do pretendido issassinato da major Basilio Mendanha, nurna praia do Rio Araguaya quando regressava da capital goyana a esta cidade, O ir.digitado criminoso viera de a- lein Manoei A Ives Pequeno, dis- por nesta cidade um pequeno car- regamento de cercacs. E e o mes- mo a quem ja nos referimos, re- sidente no logar Fouveiro, re- cem-che^ado do Registro. Dos objectos tra;;idos pelo cap. Oc- taviano Britto, na busca que de- ra em a residencia de Manoei Riachao, absolutamente nao se chegou ao menor indicio de iden- tidade. As roupas de brim kaki e polainas. apanhadas da ba- gagem dos mortns encontrados na praia, (segcndo o depoimen- to expontaneo de Manoei Ria- chao), vg-se htm que pertence- ram a um mo^o de pequena es- tatura e n3d ao major Basilio. 1 E opiniao geral, no emtanto, que Manoei Epiphanio, tenha assassinado, em viagem, uma ou mais pessOas, das quaes con- duziu roupas e dinheiro.

PASSANDO REGIBO

Pagaram suas assignaturas ; — Cel. Jose Pereira Rego,' Rio

Pardo (Rio Grande do Sul), Ja- neiro 2 Junho de 1924.

— Cap. Antonio dos Santos Lopes, cidade, Agosto de 1923 a Agosto de 1924.

— Cel. Pedro Ascenso, Graja- hii, Margo de 1922 a Maio de 1924.

— Major Pedro Nolicto, Gra- jahu, Novembro de 1923 a Ja- neiro de 1924.

— Sr. Zacharias Campello, Re- cife, Setembro de 1921 a Setem- bro de 1922.

SOLICITADAS

€1

i^oasipaii

ENDEREgO TELEGRAPHICO C E C Y

CAIXA DO CORREIO N" 50

RUA DA ESTRELLA 42

MARANHAO (52 — 16

Coisas e laisas... Aviso aos meus queridos lei-

torts que estando occupadissimo em fantasiar-me para o baile carnavalesco s6 entrarei em s e- na com a minha Companbia no proximo numeio.

Dr. K. Peta

DESPEDIDA

Joao Marinho viajando para Belem do Para <lespede-se por meio destas linhas, das pess6as que Ihe honram com suas- ami- zades visto nao Ihe ^er possivel despedir-se pessoalmente.

Em, 18 de Fevereiro de 1924.

Viajando ao Maraba e sem tempo para despedir-me pessoal- mente, fa?o-o por estas linhas esperando ser desculpada pelas pessSas amigas.

Carolina, 18 de Fevereiro 1924.

Santinha Rego Silva

Falieccu em Parais, a 28 de Janeiro, o celebre fngenheiro

Alexandre Gustavo Eiffel, o constructor da torre que Ihe guar- da 0 nome.

isF* FACir CSS fa7.el-o bem feito, e que e.

ANT1GA.MENTE, fallava- ^ .se no .DOCHMICIDA. Mot- sH ta Junior, para a cura da opi-

hoje, ba uma boa (In^e de reraedios, todos rtlles bari- tinhos, aiinunciados para o mesmo fiin, e para mujta con- sa. aindi; mas quando se

1^ quer at cura radical e infalli- Tel da OPILACAO, ainda ho-

^ je so ce procure, so le vende, gg por este niundo a fdra o mes- aH mo antigo e caro <DOCHMI- W IDA» Motta Junior, que traz gjg 0 rctr&to .do auctor, a sua fir-

» ao lado de cada lata e qu« te encontra em todas as Drogariai. (

PrecBS cerrentes Farinha puba 4a. 7$000

" secca " 6$000 Assucar, arroba . 30|000 Carne verde 1 k ^?600 Toucinho " 1#200 Fcijao, prato IjSOOO Taoioca " $700 Miiho, " $300 Arroz descascado, prato 1$200

" c. casca 4a. 12$000 Couro de gado k. 1$000

pao e de lioje ; 8 producto.s pharmaceuticos de >

MOTTA JUNIOR : — muito ! ^ earns sempre, coino dizem, ^ mas'seinpre bons, infaijiveis i g sempre, noj males' a i;u]o "cij-1 ^rativo se destinani. < Os p6s FERRUGINO-I

SOS de MOTTA JUNIOR, I um delles, nao tern substitiity,' contra as ANF;.MIAS, em ee- rji-l, SUSPENSOES, IIEMO'R- ^ RAGIAS .FLORES BRAN- ^

^CAS., irregularidadks, ^ ^ final mente. ^ Os legitimos traiem o re-1 ~ ^ trato de ueu aactor, a sua to- i

Iherinha-medida tem, no eabo, S iiorae de MOTTA JUNIOR, f cncontram-3e em todas as

<Drogarias. ( 4

NAO HA MAIS MORTES

Em coflS8(ii!8iicia de (isiMrliagias nos parlos lOMdo a

"Fiuxo-sedaiina''

15 dias antes de dar a 'uz. Evita as dores dos partos, corf' as hemorrhagias antes e "post-partum" Cura colicas uterinc-s em 2 horas, regula os periodos e cuia todas as'doengas do Uttroj rln- res Brancas, Inflamma(;Qes dos ovarios, Suspensao das iegr„s e todos OS males que atacam a mulher. A "Fluxo-sedatina" e'.! sa - vacjao das senhoras. Esta sendo usada em todas as mr^-nrn-dades do Brasl.

encommenda-se aos medicos e parteirar. (4

EM TODAS AS PKARMACIAS E DROGARIAS .

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PROPRIEDADE E DIRECCAO DE JOSil QVEIROZ

RBDACTOKES: Jos6 Queiroz e Elpidio Pereira COLLABORADORES : Diversos

SlARANHlO

Anno XII

BRASIL ■—OMataaii'i^iiiwwwii in w,wiiin»awjwww[

e A U O JIL I X A, 13 OE AISKliti 16 tE Num. 328

GS DUMANTES 00 PAU-SEGCO

Ja nao e Utopia a exisfencia de abiifidancia desse-fireciosissi- mo mineral, proximo *a Carolina. E que, alem da por^ao, QUANTI- TATiVA, sobreieva a QUALiTATl- VA, tambem nao padece mais duvida,

^ Pessoas que tern vindo dos GARIMPOS diamantinos de Mat- to-Grosso, sSo todas de affirma- (^ao unanime que os crystaes de diamantes da ja celebre Diaman- TlNA DO Norte offerecem maior c mais vaiicso typo que os com- mummente apanhados naqueila longinqua regiao matto-grossense.

Agora mesmo viajam para dif- ferentes capitaes e pragas com- merciaes do Brazil, pessoas inte- rt^ssadas nesfe genero de com- rnercio que, timidamente, se esta iniciando entre nos; e taivez nao custe a termos a plena certeza do teliz exito de suas incipien- tes ntfgcciafOes no referido ranio.

Dia a dia cresce o numero dos que se entregam a extrac- Qao do aliudido mineral; de mo- do'que um populoso arraial, ali ylormado, ja esta chamando a at- tencSo de varias familias residen- tes nesta propria cidade.

Assim como fronteira a Caro- lina, nasceu e esta fiorescendo a proniissora Philadelphia, consti- tuida eni grande parte de famili- es e demais pessoas carolinen- tes tambem se esta povoando a opulenta zona mineira do Pau- secco de crescido numero de conterraneos nossos que, attrahi- dos pe!o movel diamantino, as- sim vac collaborar igualmente no povoamento e respectiva'civi- Hza^ao de mais esse trecho do immenso rincSo nortista brazilei- ro.

Segundo estamos devidamente informados, ja se encontram aM regular sociedade, conforto e a- bastecimento de um tudo.

E que tuturo, portanto, nao estara reservado aquelias para- gens do rico mas sempre olvida- do Estado de Goyaz se, em progressSo crescentt-, augmentar a extracgao de mais belles dia- mantes; e que estes, afinai, al- cancem prefos de tal monta que a sua acquisiQao, nos GARIMPOS, e a venda ali mesmo ou alem, cheguem a constituir verdadeiro e proveitoso ramo^de vida?

A fama dos crystaes de dia- mante do Pau-Secco ja se esta espalhando desde o norte ate ao sul do paiz. De partes diversas, bem como de Sao Patiio, come- (;am a chegaraqui cartas, soiici- tando informa?oes minuciosas a respeito, o isto dirigido a varias pessoas. E' signal de que a iios- sa «Diamantina do Norte» ja es- ta setornando conhecida no Sul;

e, muito em breve, teremos ali CAPANGUEiROS com r.s suas CA- PANGAS (bolsas a tiracollo) re- cheiadas nao apenas de DEZE- NAS mas sim de CENTENt<vS ui CONTOS DE REIS para a compra do cubiQado diamante goynno — um dos mais bellos specimens, no genero.

"Minas, Bahia, S. Paulo, Pa- "rana, Matto-Gros.so e Goyaz sao '|os Estados em que existem as ||maiores jazidas de diamantes, "no Brasil," assim diz E. Ro- quette-Pinto em sua obra didac- tica "Elementos de IViineralogia."

sccrescenta; "As principaes jazidas diamantiferas do mun-

I'do, alem das do. Brasil, sao as ^^do Sul da Africa e da India "(Golgonda). Sao chamados DlA- "MANTES DO CABO os sul-africa- ":ios; seu valor € muito inferior ao dos brasileiros (diamantinos).

E, como^seja corrente a versao de que «0 DIAMANTE NAo SE PARTE PELO CHOQUE SE FOR DI- AMANTE GENUInO", de muito bom grado trasladamos para aqui, em bem dos que exploram essa nova industrin-^em-meios- ainda- atrazados como o nosso, o que neste sentido esclarece ainda o referido professor do Museu Na- cional do Rio de Janeiro. Vejam bem: ,,

"0 DIAMANTE e o carbono I'crystallizado no systema cubico. '■(D — 3, 5). E' o.mais duro dos ^|corpos e, ao-mesmo tempo, um "dos mais frageis, visto como "parte-se facilmente pelo choque. "Confundindo essas duas propri- '|edades, o povc acredita que o "diamante resLste ■ aos grandes "choques de um martello scbre ||uma bigorna; isso nao i verda- "de muitus diamantes tem side I'inutilisados dessa maneira, nas "maos de pessCas ignorantes".

Ahi fica, pois, a li?ao a quem aproveitar !

Quanto a n(5s, trazendo estas linhas a publicidade temos ape- nas por escOpo concorrer junto fos NOVOS BANDEIRANTES das terras goyanas, vizinhas, eni pr61 do inteiro bom e^ito de seus tra- balhos e exploragOes diamantinas.

Que a sorte Ihes seja sempre amiga e bemfaseja o' que im- mensamente a todos auguramos!

C \r-

Odolfo Aires de Medeiros

Agradavel ao puladar — sob a forma de um cretne branco de ricas pro- prledades, a Emulsao de Scott, e sem- pre pedida pelas crean(;as. Lem- bre-se della quaudo os seus filhos procisarem de um tonico-alinienticio. Produz OS resultados os mais satisfa- ctorios.

Agora vera em vidros de dois ta- manhos.

,Avoiumam-se as aguas peloj excesso das chuva's na est.iijao hybernai e o Tocantins no ange da conquista da terra, procurando trocar beijos com as lagunas, ergue-se, esprajando indomito e vae, palmo a palmo avangando, invadindo a fluresta que o rece- be em seu kito verde e ontrega- se ao seu doce avassalmento.

Fogem espavoridos os animaes quadrupedes e, saltitando no matagal vencido, avesinhas de variadas cOres dao caca aos pei- ves, sardinhas, principalmente, que saciam a fome ncs capinzei- ros destruidos pelas aguas; ci- garras grasnam e os socos de vOos lentos esturgem os seus pi- os agudos que echoam casando- se aos nSu menos restridentes dos frangos d'agua.

Agora, onde ha pouco se an- dava em busca de fructas ou cagando cutias, e um rio manso e ao envez do canto da jaho e do inambu, ouve-se omurmurio das aguas pi'oduzido pelo saltar dos peixes e a orchestra viva e variada das aves ribeirinhas.

Fica-se mesmo extasiado co- mo se opera tamanha transfor- ma?ao : — um lugar onde se an- daya pouco antes a pe enxuto, hoje se viaja embarcado em ca- noas; esta mesma terra onde fo- cinhavam porc^s, balaram vea- do>;, merendavam o gado vaccum e antas bravias, agora e habitado por disformes jacares, pirarucus monstros; — os fructos — seios tumidos e bastos das arvores — sao mordidos desesperadgmente pelos peixes. Que e feito dos seus antigos amantes — as pi- piras, os xexeos ? — Coitados longe, no cenlro do matto-alto horripilados pela invasao brusca do liquido barrento cantan: tai- vez as suas maguas.

Mas... ha vida em tudo... No meio do rio corrediyo e in-

domavel, descem rumo do exilio eterno as arvores vencidas.

E OS regatos, encurralados tra- zem o seu tributo ao monstiuoso rio que os lecebe n'um osculo prolongado, num abra^o intermi- navel,

Tambem e neste tempo que se da a reproductao dos peixes. Des- de OS grandes e rubros pirarucus, as achatadas caranhas ate as pia- vas pequenitas, e bem o sol nao nasce, ja la vao os bandos de marrecos bravios, pousar nas la- gunas invadidas...

A chuva e quasi interminavel; poucas vezes ve-se o sol vivifi- cador Oj ceo e sempre denegrido e, por vezes, lacteo.

pa-se,ent5o, a invas3o dos do- minios do homem lavrador. Ven-

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IS-.da-.

CP

1753 — Kusce em Nolay o ceJcliro mathemattco e convoncioiial franco?. Lazare Carnot.

1S09 — Abdica?fin de Gustavo Adol- pho, -lei da Suecia, que foi substinii- do pelo geneual fi'aiii!ez Beniardotte.

1865 — Abordagem e tomada de duas canhunheiras argenlinas, fundeadas em Correentes, pela esquadra paraguaya, Essa ag- gressao foi a ,razao deser da ji- iianga do Argentina com o Bra- sil, celebrada a 1" de Maio.

! A SAUDE DA V.ULHER I oosnbat® as 1 iiiilimmaoSes do Jtaro

cido pelo rio, abandona a mar- gem e vae refugiar-se nos cha- padCes centraes.

As suas rogas s5o destruidas pelo inimigo invencivel; descem ao leo das aguas as aboboras, as melancias e as cabagas; ama- relecem os milhos e os "pes de fumo" e, nao raro, uma rez mor- ta que se nao furtcu ao cerco das aguas invasoras por se julgar n'uma terra insubmersivel, desce boiando e, pousados sobre ella nambus famintos nutrem-se de sua carne, sempre comboiada por uni ou mais jacares.

Depois, vem o sol. Cessam as chuvas e o rio bai-

'(.a, farto de goso procurando o leito primitivo.

As arvores amarelecidas, des- pem-se desta roupagem sem sei- va paia receber um vestido ver- doengo e vigoSo; surge do solo as gramineas num vigo exhube- rante; bs quadrupedes reoccupam seus terrenos invadidos das aguas e 0 homem, retorna a margem, reconstrue a harraca e torna ao seryico. Surgem as alvas praias, as iihotas verdes e os cachopos negros...

Maraba—r—924. • A. Bastos Morback

no proximo numero

Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 15: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

0 TOCANTINS — 13 de Abril dc 1924.

0 TOCANTINS PUBLICACiO SHMANAL

Assigiiaturas: Por anno 10$000 For semestre 5|000 Numero avulso $400 Numero atrasado l$000

PublicagOes: For linha $300 Aos assighantes |200

Annuncios, mediante contracto

tPaffxkuicnto eadlstniado

JDRDIM

FAMILIAR

P E R F i S

FEMININOS

PERPETUA

Anniversaria-se amanha a sym- pathica Maricota Alv«s Nolleto.

Fazem annos na mesma data, o commerciante Antonio Ayres Nogueira e o menino Abdenago, fiiho do sr. Jose Francisco Nery.

A 15 faz annos a snrta. Lau- delina Alves Marinho, filha do Cap. Joao Gomes Marinho.

i^nniversaria-se a 17 o sr. Agenor Monturil, redactor d' "A Mocidade".

Faz annos a 19 o major Dio- genes Gcn^alves de Souza.

Festeja seu natalicio a 20, a exjna. d. Cidalia Almeida, espo- sa do dentista Christinci Xavier de Aimeida, residente em Pastos Bons.

PARTlCIPAgAO

Francisco Apostnlo de Miran- da (ROcho) tern a subida honra de communicar aos seus amigos o seu contracto decasamento com a senhorita loaquina Bandeira Milhomem, filha do sr. Marcelli- no Milhomem e d. Maria Ban- deira, residentes neste municipio.

Carolina, Abril de 1924.

HOSPEDES & VIAJANT^S

— Chegaram de Balt,as os srs. Raymundo Nonato da Silva, Ovidio Coelho e Estevam Tava- res.

— Esfeve entre n(5s o sr. Jose Moraes.

— Viajou para o Estreito o sr. Joaquim Maracaipe, em visi- ta a seu irmao Ceiso Maracai- pe que se acha enfermo.

— Chegou de S. Luis nosso conterraneo Oswaldo Vasconcel- Jos.

— Vindo de Diamantina do' Norte ( Pau Secco ), acha-se nes- ta cidade u sr. Orphileno Gomes.

— Da mesma procedencia, veio buscar sua familia nosso cooperador Francisco Souza.

— Viajou para a zona cafeei- ra do Lontra o major Sandoval Ayres Maranhao.

Nao na conhecem, por certo, OS olhares fidalgos dos veranis- tas de Petropolis, affeitos como estao, as raridades botanicas da "cidade das rosas".

Nao na apreciarao os MODER- NOS da epoca, habituados aos ca- lices de perfumes entontecedores e corollas opalescentes mas que logo emmurchecem ao calor do primeiro contacto.

Negar-lhe-ao preferencia no cultivo as maos delicadas da pro- pria doTizella, solicita, apenas, no colher cravos e rosas, jasmins e resedas...

A mim, porem, tu nao passa- ras despercebida, modesta PER- PETUA, flor da saudade, symbo- lo insubstituivel da constancia affectiva e fidelidade amorosa.

Vives arredia dos toucados. e das toilettes femininas de leveza incomparavel, mas se nos jardins ou nos vasos de adorno em sa- las de esmerado gosto, te collo- cam entre outras flores, ccncorres com a tua c6r especial e a tua conformagao "sui generis", para Ihes dar realce, attrahindo-te, ao mesmo tempo, olhares amigos dos que estimam a simplicidade.

Tudo te falta na vida! C^do enveredaste pelo caminho ingre- me da existencia sem o conforto do lar proprio e o amparo natu- ral daquelles Seres providenciaes que velam pela forma^ao moral da infancia, guiando os passos vacillantes da juventude...

Longe dos pincaros alcatifados da montanha social, vieste ao sol da Vida, desataste as petalas ao sopro da primeira vira^ao e assim cresces e te expandes aos olhos vigilantes de Deus.

De conforma^ao physica "mig- nonne," bem revelas os tragos caracteristicos de todos os teus ancestraes. De igual maneira o nioreno da cutis, accentuadamen- te c6r de canella, guarda o cu- nho evocador das ariscas mocas «macamecrans» que nestas mes- mas varzeas em que hoje flores- ces, vagavam outr'ora, colhendo mangabas, oitis e aragas.

Cabellos pretos, corredios, usu- almente partidos aoj;e,atro, nariz pequeno e cheio, labios carnu- dos a desenharem bocca peque- na, eis em largos tragos o esbo- QO de sua phisionomia, cuja vida reside toda nas retinas c6r de azeviche.

VeNa-eis, habitualmente, so- bragando livros escolares em de- manda de um templo de luz. Dis- tanciada do buiicio citadino pas- sa despercebida entre as collegas e, indifferente cumpre na vida o seu destino.

Feliz que tu es, emquanto, des- percebida de olhares cupidicos, sentires sobre ti a protecgSo in- comparavel do Olhar providenci- al.

Tudo te falta, Perpetua, e

tens tudo, porque te aquece o mes- mo sol dos Lyrios e das A?ucenas, dos cravos e bogaris...

ANTONIO

ELIXIR DE

INHAME

depura

fortalece

engorda

A ponte do Farlnlia

As .ultimas enchentes do rio Farinha carregaram com a pon- te estadual all construida desde alguns annos e que tSo uteis ser- vigos prestava aos sertanejos.

Igual destino teve, tempos atraz, a outra ponte do mesmo rio, construida na passagem de S. Romao, a expensas particular do Conego Carvilio Luzo.

E' de lamentar que os habi- tantes do 2' districto se vejam assim privados do tranzito pelo Farinha, que. sem pjonte se tor- na quase intransponivel na esta- gao invernosa.

SERVIgO TELEGRAPHICO PROPRIO

RIO, 31 — Falleceu o senador Nilo Peganha. 0 Presidente da Republica decretou lucto, senti- mentando a viuva. •

Pela Assistencia, foram, nos ultimos dias, soccorridas 169 pes- soasintoxicadas pela alimentagao. Os medicos da Assistencia attri- buem 0 motivo ao pao fabricado segundo a ultima lei da Prefeitu- ra que torna impossivel o obter- se massa bem cosida.

Consta a organisagao, em Lon- dres duma empresa para explo- rar viagens aereas de lungo cur- so entre a Europa, as duas Ame- ricas, e exttemo Oriente. As aero- naves terao camarotes de luxn, sendo Rio de Janeiro e duenos Ayies pontos de escaia.

0 enterro do senador Nilo Pe- ganha realisou-se a 7. Carregaram o corpo OS ex-alumnos militares.

A viuva collocou junto ao ca- daver um . podago da bandeira dos revoltosos mortos na praia de Copacabana.

Avisam de Cuyaba que bolivia- nos armados atacaram. uma fa- zenda no municipio de Caceres.

Bandidos chefiados por Gen- til Bittencourt assaltarara pela madrugada o Cartorio Federal, roubando os autos de processo do desfalque ultimamente desco- berto nessa Alfandega. Indo, po-

Ofcecieca

iSie

Procurae ur? frasco de

e de ao seu organismo

o reconstituinte que

elle ha tempo re-

clama: Compre

Emuisao de Scott

rem, o Inspector, ao fCro, decla- rou possuir o original do pro- cesso e mais tres copias dos do- cumentos.

Cambio — 6 7[32.

O Candldato" Goes XalfHdn assumiu o governo da Bahia, tendo o sr. Seabra viajado para a Argentina.

S. LUIS, 4 de Abril — Este- ve imponentissima a collagao de grau da primeira turma de Ba- chareis na Faculdade de' Direito.

Assume propor?oes assustado- ras a enchente do Itapecuru cau- sando serios prejuizos. 0 gover- no providencia socccrro aos fla- geliados, remettendo viveres, rou- pa e medicamentos.

Boas Palavras

A vida nao tem mais que du- as portas; uma de entrar, pelo

nascimento; outra de sahir, pela morte. Ninguem, cabcndo-Ihe a vez, se podera furtar a entrada. Ninguem/ desde qiie enfrou, em Ihe chegando o turno, se conse- guira evadir a sahida. E, de um ao outro extremo, vae o caminho, longo ou breve, ninguem o sabe, entre cujos termos fataes se de- bate 0 homem, pesaroso de que entrasse, roceioso da hora em que saia, cativo de um e outro mysterio, que Ihe confinam a pas- sagem terrestre.

Nao ha nada mais tragico do que a fatalidade inexoravel des-

te destino,' cuja ra'pidez ainda

Ihe aggrava a severidade.

RUY BARBOSA

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0 TOCANTINS — 13 ilf Abril de 1924.

Dcmssticos, Riscados finos, Brim naclonal, morins

t?3do o mais por

PRECOS BARATISSIMOS

devido ter grande sortimento comprado — em epoca vantajosa. —

lOVElTAI! - APROVEITA

TODOS A CASA SERTANEjA, DE

RAYMUNDO NOLLETO

CAROLINA LARGO DA IGREJA

Coslo B Camp

irmazsns fasendas, miuiiezas, loups,

fertagetis e sstivas

(ESPECIAL1STAS.DE FASENDAS)

Retardado

S. LUIS, 14. ~ Faltando di nheiro para confinuar os traba^ Ihos de melhoramento da capi- tal, 0 governo acaba de contra- hir, com- o commercio, um em- prestimo de dois mil e quinheii- tos centos.

MANEIRA DE CONSERVAR OS OVOS

Faz-se um ieite de cal despe- jando cinco litres de agua sobre meio kilo de cal viva.

Mexe-se bem e despeja-se em seguida num boiao de barro. Poe-se dentro os ovos tendo o cuidado que elles fiquem bem cobertos com o leite de cal. Co- bre-se o boiao com uma tampa de barr^ ou de madeira. Poe-se 0 boiao epi lugar fresco e escu- ro.

Rio, 14. — Informam da Bahia que 0-sr. Seabra publicara um manifesto aconselhando a popu- ia?5o que abandone a capita! porque vae reagir contra a in- tervengao federal, nao podendo garantir a vida nem a proprie- dade dos habitantes.

ENDEREgO TELEGRAPHICO C E C Y

CAIXA DO CORREIO N" 50

RUA DA ESTRELLA 42

Pegando fretes que se ihe af- figuraram vantajosos, resolveu o major Simeao Ayres baixar,. hon- tem com a sua lancha ate S. An- tonio. Alem do dr. Carlos Terne- tz, descerai;n de passagem neste vaporzinho, com destine a Beiem, OS commerciantes de nossa praga cap. Firmino Dias Ribeiro e seu irmao Carlos Dias Ribeiro que vac effectuar a compra de seus sortimentos de mercadorias.

Cambio

maranhao m (52 — 23 ^

Chegou a Belem o navio-ex- posigac ITALIA, que viaja a Ame- rica do Sul em propaganda dos productos commerciaes italianos.

provavel que o iTALiA encos- te no Maranhao.

Visjou para Belem, na lancha "Eiigenio Jardim", este illustre scientista suisso que entre n6s estadeou algum tempo, colhendu, estiidando e colleccionando, para o Museu de Indiana ( E.E. UU.), varias especies de peixes da ba- cia tocantina. ;

O dr. Carlos Ternetz, ichthyo- l-)go da reputagao mundial ao la- do, do dr. C. H. Eigelmann (nor- teamericano), esta, segundo, noi- o afiirmou, bastante enthusiasma- tio com 0 resultado de seus es- tudos no Brasil Centi-al, sendo provavel que, no veiao, volte pe- li) interior da Bahia a terminar o estudo apenas recome9ado e, grandemente prejudicado pela enchente actual dos nossos rios.

Horario das func^oes religiosas na igreja malriz ,

Quarta-f'eira — 7 h. da noite — officio de trevas

Quinta-feira — 7 h, da manha — missa solemne; ccmmu- nhao geral; procissao das sa- graaas especies (queestarao a adoragSo durante todo o dia). 4 h. da tarde — lava'pes 7 h. da noite — officio de trevas

Sexta-feira — 7 h. da manha: missa dos santificados; 'adc- ra(;ao da cruz 4 h. da tarde — procissao do Senhor Morto; sermao da Paixao

Szbbado — 6 e meia h. ben- g§o do fogo e da agua; mis- sa solemne

i 7 h. da noite: ben?ao com o SS. Sacramento

Domingo — 8 fi. da manha — Missa solemne

Carolina, 12 de Abril de 1924.

, 0 Vigario — Fr. LOURENQO

Fscrophulas. Oarthros.

I Bc'Ubas. ! ik^ubons. Inflammagoes do utero. C-'. Trimento dos ouvidoa Gonorrheas.

ItoCUEIHASAtSA I ifAROPAtSUAIACC ' i |l r Singue'i Fi?tulns.

I:spinhas. C.ancros venereo#. •'^achitismo. Fiorcs brancas. Ulcercs. Tumores. Sarnas. CIrystas. Rhcumatisrno em gtraL Manchas fJa pelle. 'i Affecgocs do figado. D'')res no pcico. 'I'linr^rcs nos ossos. '..atejamento dos nrterias e do pe?icogo e final mencc cm toda^ as molestias proveniences do sangue.

" O POSTAL" Tivemos a visita deste sympathiGO

colleguinha rscen-apparecido em Bal- sas, sfjb a direcQao dos esforcados ino<;os Saddoch Barbosa e J. Bsptistii.

Bneetando a agiadavel permuta, fazemos vqtos pel.a longanimiiade de raais este fu'turoso paladino das ideas progressistas em nossos abandonados sertOes.

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0 TOCANTINS — 13 dt Abril de 1924,

Estradas da ferra na Brasil

NA REPUBLICA

Depois da proclama?ao da Re- publica a conslrucQao das estra- das de ferro tomou um grande

desenvolvimento, triplicando em 25 annos o numero de kilometres em trafego herdados da monar- chia, mas, infelizmente, apezar dos desejos manifestados pelo primeiro governo republicano de estabelecer uma norma invariavel a seguir na concessao das estra- das, o que se ve e a falta de criterio que tern havido no tra- gado das differentes rSdes de vias

ferreas dando lugar a verdadef- ros absurdos.

Os trabalhos dirigidos pelo proprio Governo tem side reali- sados desordenadamente com in- termittencias nocivas ao progres- so e ao herario publico, pela rea- iisa(jSo per mais de uma vez de economias contraproducentes, quaes a de serem abandonadas obras feitas para refazel-as mais

tarde, encarecendo extraordinaria e inutilmente o custo das mes- mas em prejuizo de todos.

Quando os apertos economicos e financeiros exigem sacrificios, nunca se lembram da elimina?ao

do superfluue da supressSode ser- vices improductivos : a primeira victima e sempre a estrada de ferro, fonte de vida do paiz, por- que consideram somente a cau- sa e despresam os effeitos.

Como ja vimos, as estradas de ferro desde o seu inicio tem si- do 0 maior tormento de esfadis- tas de fama, mas de pouca vi- s3o do futuro. Quase todos vem,

por exempio, na E. F. Central do Brasil antiga D. Pedro II, o seu grande DIFICIT annual, mas Ti§o se lembram do extraordinario concurso.que a estrada tem pres- tado, transformando sertOes in- cultos em terras productivas e desenvolvendo todas as fontes de riquezas do mais populoso Estado brasileiro, dantes quasi em abandono, valorisando deste modo economics e financeiramen-

te a nossa patria. Extr.

PASSANDO RECIBO Pagaram suas assignaturas : — Mestre Vicente Nepomuce-

no Bispo, cidade, Janeiro a de- zembro de 1924.

— Sr. Abilio Souza Lima, ci- dade, martjo de 1923 a mar?o de 1924.

— Sr. Antonio Ayres Virgoli- no, cidade, abril de 1924 a abril de 1925.

DESPEDIDAS — Pela preste- sa da viajem que emprehende- mos nSo nos foi possivel despe- dirmo-nos dos amigos e pessoas que nos honraram com a sua vi- sita o que procuramos sanar e retribuir por estas linhas, espe- rando ser desculpados.

SIMEAO AYRES

Firming Dias

'Naa i de haji 'produetoi pharnaesuticoB d« i ; MOTTA JUNIOR : — muito j ^caros cemprt, cono dizcm, > ■ mas sempre bon«, iufalliTcit I Jscmprc, nos males a cujo | iratiTO se desttnam. < ; : Os p6s ferrugino- !SOS de MOTTA JUNIOR, I I um delles, nio tem iibstitato, j ! contra as ANEMIAS, em ge- !r»l, SUSPENSOES, HKMOR- ■ RAGIAS .FLORKS BRAN- iCAS., IRRKGULARIDADIS, ifinslmente. | j Os legitimos trazem o re- i 'trato de seu aaetor, a sua to-j I Iberinha-meciida tem, ao cake,; '■0 norae de MOTTA JUNIOR,] . e encontram-se em todas as jDrogariafl. ( 11

Preoas corrantas

A SAUOE DA. MOLHER eomlMte m

ifUUmmaQtee 4p otwo

Farinha puba 4a " secca "

Assucar, arroba Carne verde 1 k Toucinho " Feijao, prate Fava, prate Tapioca " Milho, " Arroz descascadu,

DE DELFINO SOUZA

recebeu e vende por pregos modicos

Elixir 914 Fluxo Sedatina Ventre Livre Regulador Gesteira Sol. Pantanberge Emuisao Scotf Vinho lod. Phosfatado Sangueol Dynamogenol Vin^o Labarraque Pulmbserum Bally Peitoral Anacauyta Vinho Moura Brasil Saude da Mulher Peitoral Cambara Saude do Homern Vinho Malaga Elixir de Murur^ Sabao Aristolino Peitoral Cereja Agua Inglesa Uterina Gesteira Regulador Pedrosa Elixir Carnahuba Magnesia Fluida SabSo Russo

Tricalcina p6 Kola granulada Salsa 3 Quinas Pilulas Sescnal Rubinat Licor Taka Diastase Leite maguesia Fillips Pilulas da vida lodalose Galbrum Tricofero Barry Matricaria Drageas Collelicticas Tiro Seguro Comp. Lacteol lodoni Robim Agua Oxigenada Pilulas Graos Saude B sodio Erba Pilulas de Macella Ferro Quevene Pilulas de Mattos Ampolas 914 Bicos para Mamadeira Pilulas de Bristol Amp. lod. sodio Boroboracica

Pilulas Antifebris ?impolas Aluetina Dclearina Pilulas Abbade Moss Amp. Soro Jessner Lugolina Derm61 Oleo bacalhau Kenys Quarafeno Amp. Serum Fraisse Seringas urethraes Amp. Agua Bi-dist. Pilulas Reuter Xarope Jambu Amp. Strychinina Sabonetes medicinaes Pepsina Hg. Schacht Amp. Oleo Gynocard. Elixir Nogueira Amp. Cyanureto mere. Capsulas Cognet Oleo ricino C. Erba AlliumSJativum Gottas Nevrosthenicas Bromoquinino Cap. Oleo ricino

Lasts & Comp. §

Armazans de fasendas, mludezas,' lailps, g

farragans e astivas ^

(ESPECIALISTAS DE FASENDAS) H

— E —

onsigaapis. 0

ENDEREgO TELEGRAPHICO C E C Y

CAIXA DO CORREIO N" 50

RUA DA ESTRELLA 42

MARANHAO (52 -

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Ei!) conssquencio de hemorrtiagias nos partos tomando a

"Fluxo-sedatin^"

15 dias antes de dar a lur. Evita as dOres dos part®s, corta as hemorrhagias antes e "post-partum" Cura colicas uterinas em 2 horas, regula os periodos e cura todas as doenQas do Utero, Flo- res brancas, Inflamma0es dos ovarios, Suspensao das regras e todos OS males que atacam a mulher. A "Fluxo-sedatlna" i a sal- vaQSo das senhoras. Esta sendo usada em todas as maternidades do Brasil.

Eencommenda-se aos medicos e parteiras. ( 10

EM TODAS AS PHARMACIAS E DROOARIAS

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PROPRIEDABE E DIRECQAO DE JOS:^ QUEIROZ

RBDACT0RE3; 3ose Queiroz e Elpidio Pereira —^ COLLABORADORES : Oiversos

MARASHlO BRASIL

e A u a li 1 Af A, t DB jitimno »e

O ESCOTISMO

1665 — Eslacio de Sa repelle no arraial de S. Sebastiao' do Rio de Janeiro — Prais Verme- Iha, — um a'acjue dos France- ses e Tamoios.

J886 — A immortal tragica franccza — Sarah Bernhiirdt trabalba pela pri- meira vez no theatre S. Pedro, no Tiio (le Janeiro, interpretando a FE- DORA, subindo ao unthusiasmo OS applansos da platea,

Bm sua chegada ao Rio, foi o sen carro puxado pelos estudantes das acsdemias. Nessa occasiao per ques- toea de bastidores, Sarah ohicoteara sua collega Noirmont, soffrendo, em consequencii), am process© policial. Como miilher descoiceitoou-se pe- rarite o publico carioca. tanto que, ao reappareeer ahi, em 1893, no Lvrico, foi friamente recebida. OLAVO BlLAC

I A SAUOE DA MULrlSa O dia da crianga maranhense

0 dia 1

combaM ai loSamiiTia ijSet &o

de Junho e consagrado d cri- an?a maranhense por Lei n. 750 de 13 de Abril de 1917, instituindo, igual- mente, a Festa das Arvores, neste dia, em que so funccio'narao as escolas para actos festivos.

zendo ensilagem e armazenando as forragens para quando vier a estagao secca. O "jaragua" e o "catingueiro" nos 4 ou 5 mezes da esta?ao chuvosa d3o dois e mesmo tres cortes que, seccado e guardado. garantira u futura a!i- iiientaijao do gado. Uin dos meios empregados com bons lesultados para forinar pastagem rapidamen- te e com igualdade rriesmo, corn isen(;ao de hervas estranliEs, e plantar o milho junto com semen- tes. Para isto basta, de noito por na agua o milho que deve ser plantado no dia seguinte e, quan- do retirar o milho para plantar, no saquinho ou cuia, ou vasilha- me que guardar o milho hurnido, junta-se uni punhado de semen- te que forQosamente adherira ao milho em quantidade suff'ciente. Quando o milho tiver nascidp e crescido 20 ou 30 centimetres nascfcra tambem a tousseira de capim que, quando chegar terra ao milho, beiieliciara a elimina- Qao das hen-as extranhas. Se em algo prejudicar o crescimcn- to do milho de capim, esta di- minuifSo sera largamente com- pensada ccm a forma?ao de uma pastagem ideal.

Nalgumas fasendas adopta-se este systema sem recolher o milho; unicamente para ter uni- formidade na planta^ao do capim, nao se devera soltar o gado no capinzal sem primeiro retirar a semente para futuras planta^Oes. e entao o proprio gado se encai-

Um dos mais importantCo pro- blemas a resoiver e inconttsta- velmente o melhoramento dos nossos rebanhos, por cruzamen- tos, seiec^ao, etc.

Antes, porem, de entrsr a exa- minar qua! a ra?a que ivais con- vem ao nosso meio, vamos tra- tar de um assumpto que e pri- mordial condiijSo sine qua tion,l isto c, as pastagens. E' evidenle que sem pastagem nao se cria gado.

Examinemos quaes as qualida- des que, com probabiiidades dt exito, se adaptem ao nosso meio. A alfafa a nao ser em algumas zonas, nao produz; duas grami- neas, entanto, podem figurar com vantagem : o "jaragua" e o "catin- gueiro rOxo" (tambem denomi- nado capim gordura ). Compre- hende-se que, quanto meihor a terra, maior e a producgau.

Aqui, no Norte do paiz, onde as estates climatericas soffrem atrasos as vezes bastante longos e prejudiciaes, existe um mo- do, porem, de acabar o mal), fa-

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0 TOCANTINS — 1" de Junho de 1924.

0 TOCAPINS idblicacAO BBMANAI,

Assignaturas: For anno 10$000 For semesfre 5$000 Numero avulso $400 Numero atrasado IfOOO

PublicagOes: For Jinha $300 Aos assignantes |200

Annuncios, mediante contracto

adlstntarfo

miterio municipal desta cidade, sendo acompanhado por crescido numero de' cavalheiros.

Ao nosso amigo Hugo Martins e demais parentes da extincta enviamos sentidos pesames.

legara de transplantar grandes quantidades de sementes'que ihe iicam no pelio e nos lugares on- de tstrumar.

Quando se quer utilizar cam- pos, devera escolher-se um dia que tenha vento para semear as macs cheias, acompanhando a uireccjao do vento os campos nSo piecisam de outro, prepare que o fogo, a semenfe sera en- tregue a terra dois ou tres dias ('U mesmo uma seniana antes da chuva.

F. B.

A 27 de Maio faileceu no lo- gar Cabeceira Verde, do Manoel Alves Grande, d. Ricarda Beser- ra de Santanna, esposa do sr. Thiago Dias da Silva.

fiua aocia

Faz anncs depois de amanha a senhcrinha Corinna Pereira Reis, I'ilha do sr. Francisco Car- lota.

MORTO POR AFOGAMENTO

Foi este o triste fim do indito- so mofo Pedro de Araujo Fefe. reira. * "

Ja homem, soffrendo conse- quencias de impaiudismo colhi- do- ultimaraente no baixo-Tocan- tins, vivia triste e a!go solitario.

A 29 de Maio, depois de o te- rem embalde procurado pelasde- pendencias da habitagao, foram encontral-o afogado no pogo do quintal. Tinha 20 annos e era filho do fallecido cap. Antonio da Matta Ferreira e d. Adelaide de Araujo Ferreira residente nes- ta iocalidade.

Sentimentamos a todos os pa- rentes do morto.

A 4 passa o natalicio do sr. IVnedicto jose de Medeiros.

A 5 fazem annos : — 0 cap. Amphiloquio da Ro-

iha KSzy'd. ~ Paulo Viaranhao Ayres, fi-

lho do major Osorio Ayres. — Nair A^oreira Maranhao, em

Falsas. — Gerson Mat'a Maranhao.

Em comedo de .Maio, nosso cooperador Homero Nolleto; re- sidente em Canna Brava, soffreu a angustia de ver arrebaladas pela morte, no mesmo dia, sua mae d. Sebastiana Pereira Nolle- fo e sua irma d. Delmira Nolie- tn, casada com Raymundo Perei- ra dos Santcs. .

Nossos pesames.

Anniversaria-se a 6 o pequeno Deuriva!, filho do cap. Salviano Milhomens, em Porto Nacional.

Transcorre a 7, o anniversario rafrilicio da senhorinlia Eunice Gon?alves.

Na mesma data, o do menino Benjamin, filho do cap. Manoel Oama.

K8SPEDES & VliSJISflTES

Dr Candida Ayres. — Com a sua exma, familia, acha-se ia na cidade, este distincto Cirurgiso- Dentista.

Bll)llGtl)eca Gaiidldo Msndes

De conformidade com os Arts. 24 e 25 dos nossos Estatutos, convido a todos os socios activos a comparecerem a reuniao es- pecial que se realisara no pro- ximo domingo 8 de Junho, as 12 horas, na sede da Bibl. C. M , para eleigao e posse da nova Di- rectoria.

Carolina 26 de Maio de 1924.

Antonio Braga, r Secretario

SERVIP TELESRAPKIGfl

S. LUIS, 27 de Maio — Fun- dou-se aqui o instituto Maranhen- se dos Advogados, sendo eleito seu presidente o dr. Afredo de^ Assis.

De Natal telegraphou o piloto Alcides Villar communicando Ihe faltarem recursos para continua- Qao do raid.

RIO, 27. O dr. Evaristo de Moraes, pre-

sidente da secgao eleitoral annu- lada declarou que daria dez con- tos a quem provasse qualquer irregularidade havida no pleito.

Affiuem as redacgOes eleitores que vao entregar os titulos ju- rando que nao mais votarao.

A CCrte de Appella(;ao absoK veu o escriptor Osorio Duqne Estrada da queixa dada por Ro- nald deCarvalho ficando demons- trado que este plagiara, como dissera Duque Estrada.

imit-acoes Similar©® se scpararo., rermeafcam e enrr.ncarn, irritan-do sis.?im K '-nucosa dt? esto- magR. O Talor do Oleo de I'igacio ce Bacalhau e besii coDhecido nos casos Cm; Lym- phatismo, RacJiitismb e Esciophuia dfi crenn^s.

A de ScotS; ae que se compoe este o!eo, asjf:r/jila-se com fF;.c:]idadi:.' ao organismo. hlSt que ■:r;;cavei-se con- tra o ernpre-jo d.cs outros dec.'?, por estes substi-

■s. Pe^am Emalsao

J. tutosdarrirjT .so a lee;!;;: de Scott, ccrn o rotuio do pe-'icnuor com o ba-

ll Cciikau cosias.

Trabslhos typographicos

EXECLTaMOS a CAPRiCHO

— Volveu de Barra do Corda 0 sr. Nestor Nogueira Marinho.

— Volvera amanha a Couto de Magalhaes nosso digno coo- perador cap. Manoel Cavalcante.

— Transitaram do 2' districto para o Pau Secco, os srs. Ho- norio e Joao Pereira.

— Esteve na cidade o sr. jose Martins,

— Chegou do municipio de Imperatriz o sr. Candido Ribeiro Bandeira.

NOlVOS — Contractaram ca- samento, liesta cidade, a 25 de Maio 0 prestimoso pharmaceuti- 10 Delfino Souza e a distincta se- nhorita Julietta Mendanha, orpha do major Basilio Mendanha.

Cambio — 5 29i32.

> —- Algodao — 60$, firme.

Assumiu 0 governo de Curiti- ba o sr. Florentine Azevedo.

RECIFE, 27 — A Reforma da ConstitnigSo, approvada em se- gunda discussao faculta a elei- cao de governador a qualquer Brasileiro que tenha os requisi- tes legaes.

F A L L E C I E N T 0 S

0. Una ds Oliveira

Depois de longa enfermidade, ialieceu na madrugada de 30 do mez findo, a veneranda d. Lina rie Mello Oliveira, genitSra do major Hugo Martins de Oliveira, commerciante desta pra^a.

0 enterramento effecluou-se as 10 horas do mesmo. dia, no ce-

fazer-se ,,

s fazel-o bem feito, e.que e. j S ANTIGA.MENTE, s6 failava- ^ I se no .DOCHMICIDA. Mot- ^ i ta Junior, para a cura da opi- ^ jlagao; hoje, ha uma boa doses ); de remedies, todos dies bara- ^ J tinhos, annunciados para o ^ ' mesmo fim, e para muita ecu- ^ J sa. ainda; mas quando se t quer a cura radical e infalJi- J rel da OPILAgAO, ainda he- i iic so S8 procura, so se vende, i ii por este mundo a fora o mes- L • mo antigo e caro «DOCHMI-1 1 CIDA» Motta Junior, que traz I o retrato do auctor, a sia fir- j ma ao lado de cada lata e . que se encontra todas as IDrogariai. ( 14

O C O.R R E I O Chegaram afinal duas cargas

de malas do correio, a 28 de Maio, precisamente ao fazer 3 me?es '*-de completa interrnp- ?ao postal com S. Luis 1 ■

Consta^nos que oelo primeiro estafeta chegara outra parte das malas postaes' em atraso.

ELIXIR OE

INHAME

depura

fortalece

engorda

Ja temos padaria em Carolina. E' uiais uma bella iniciativa

de caracter progressisfa* que se

evidencia em nosso meio social, tendo a frente 0 espirito de Jo- se Figueira que se vae assim re-

velando esperanfosamente em-

prehendedor. . Tentamen de pequena" monta

nas boas pra^as, bastando, para

conseguil-o, dispor apenas do capital necessario, eritre nos avul- ta de importancia, dada a dlffi-

culdade de transporte com que lucta a classe. commercial.

0 pre?o por que nos chega a

farinha de trigo, franspoitada. do

Maranhao, ou de Belem, foi ate agora um serio entrave ao fabri- co e venda diaria do p5o, enire nus, com lucro mesmo diminuto.

Todavia nos rejubilamos com 0 emprehendimento de Jose Fi-

gueira, julgando-o duradouro, po- is sabemos que o tomou a peitb,' mais na intengao de d^tar a nos- sa terra com esse melhoramento, do que visando grandes lucres

pecuniarios.

0 acolhimento iniciji desta empresa, pelos carolinenses, e»o

testemunhc^do seu reconhecimen- to a Jose Figueira.

BIblioteca Publtca Benedito Leite

Page 20: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

0 TOCANTINS — r de Junho de 1924.

Cslleglo Garolineitse

Fesfeja hoje o seu ?• anni- versario este conceituado estabe- lecimento de ensino primario e secundario. Seria desnecessario relembrar a proficua ac^ao educa- dora, do "Collegiu Carolinense" desde que os sens servigos de or- dem moral estaciTna consciencia dos paes de familia carolinensej.

Como de costume havera, urha festa iitteraria na sede do Coilegio.

Ao Professor Odolpho Medei- ros, feiicitamos pe!a data de hoje.

Bife — Continua a ven- der-se a $600 e

$700 0 kilo de carne verde, en- tre n6s. Parte da populagao, po- rem, com o dispendio de urn tos- tao manda-a comprar em Phila- delphia a 500 rs.

— Transifaram de Inhuma pa- ra Grajahu, os srs. joao da Luz e Dionc! Cassiano da Luz.

— De MiradOr chegaram os srs, Thiago e Joao Gomes.

Do sertSo chegou o major Erasmo Lopes.

Varias noticias

E' corrente que a missao in- glesa partiu apaiavrada com o sr. Bernardes para negociar um emprestimo, exclusivamente em pragas inglezas afim de consoli- dar todas as dividas federaes, in- clusive as contrahidas no govet no do sr. Epitacio, na'^America do Norte.

k pecuiria no Kerte do Brasil

E' do maior aicance economi- co para a nnssa zona sert^neja a serie de artigos que com o titu- li) acima comegar^os hoje a trans- crever de excellente publicafSo ik") sui. Chamando a atten^ao dos nossos leitores para esses arti- gos, recommendiimol-os a leitura iittejita para que os seus pro- veitosGS conselhos possa.m, nao 5;timente esclarecer as nossas classes productcras, como ainda ~ o que e essencial, serem ado- ptados progressivamente.

0 seu auctor, que e um tech- nico no assumpto, merece ser li- do, meditado e seguirio.

PartiGSiiar

No Curso Mixto Particular do Picf.' Ann'bal Nogueira Rego, houve exames de clase, hontem io meio dia.

No proximo rjumero daremos 0 resuMado das provas.

Foi inaugurada a luz eietrica em Floriano do Piauhy, or^ando cm pouco mais de ceni contos.

Tem sido amplamente vulga- risado a nova descoberta de Hos- pitaller para a cura de embria- guez:

*Com 0 proprio sangue do do- ente tenho feito um scrum que, injectado depois, no mesmo, Ihe produz grande repugnancia pela bebida.* Conclue aquelle medico que curou dezeseis pessoas nas experiencias preliminares.

Para incommQdm

de scnKoras

o re me dip infallivel

9 s

A Saude da Mullier

SOLICITADAS

— Contiiiuando a ap parecer servi?o de con-

certos de machinas e relogios, resolvi demorar-me nesta cidade durante o-mez de Junho. Manoel da Costa Machado

ll]

Baile — Por occasi5o de seu nalalicio a 26 do mez findo, foi o cel. Odolpho Aires de Medeiros alvo de manifesta^So congratula- ioria por parte de amigos politi- cos e particulares. redundando em animada diversao dangante. Fizeram-se ouvir os oradores cel. janjao Azevcdo, Othon Maranhao e 0 annivejsariante.

HOMERO MARANHAO E' quem esta prestes a re- ceber optimo sortimento de mercadoria escoltiidos, pes- soalmente na Capital. Ga- rante corresponder a espec- tativa da freguezia, mos- trando vantagem nas ven- das a dinheiro a que se limita, exclusivamente,

Carolina de Maio de 924

BililiiiieEa Oaniiiii) l^endes

A'iez de Maio:

Freq;jencia — 144 pessOas. Leitura — 13 obras requisi-

tadas.

Ultimos recebimenfos:

, "Rev. da Academia Bras, de Lettras" 2' semestre de 1923; Rev. do Centre Caixeiral, de S. Luis; "Rio-Ioinal," "A Van- guarda," "0 Pensamento," etc.

— Collec?ao de Leis do E. do Maranh3o, de 1904, off. de Syl- verio Souza.

iKio 6 de hoje ^ productoi pharmaceuticos de % MOTTA JUNIOR : — muito ;^caros sempre, como dizem,

sempr* bon*, infal).'vei6 ^ sempre, no» malts a cnjo en- j^ratiro se d<5stinam. ^ Os P6S FERRUQINO^

SOS de MOTTA JUNIOR, jum dellac, nao tem substitute, J contra as ANEMIAS, em ee- ral, SUSPENSOES, HKMOR- RAGIAS .FLORES BRAN-

;CAS», IRREGULARIDADES,^ ^finalm«nt«.

Oi legitimes traztm o re- m ! trato dt seu auetor, a sua co- lherinha-mi»d!da tem, no cabo,

• o noro# de MOTTA JUIflOR, ; e encontram-sc em todas as (Drogariao. ( 15

lifistas novas,

NESTA REDACgAO

m

I Cnsfca B Camp.

trmazens de (asandas, miudezas, loti^as,

ferragens e eslivas

(ESFECIALISTAS DE FASENDAS )

it Isifississ

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— E

ENDEREQO TELEGRAPHICO C E C Y

CAIXA DO CORREIO N" 50

RUA DA ESTRELLA 42

MARANHAO

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(52 — 30

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1

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ELIXIR DE NOGUEIRA

Empregado coid

succGsso nas

sepintes moies- tias:

Rscrophulaa. Orji thros.

ii-i^ubus. t V -I ih(\ns.

; dc utcro. ' Trime-"".f- dos ouvido® Gonorrhdas.

' spinhaa. <-iancr'.>s vencreof.

ismo. I'lorcs brancas. Lliccras. Tumnres. Sarna^?, C-rj'Stas. P cm qeral Mancltas da

»ral At'ferijoes do • f-cado. 1!^ ires no pcito, '1 Liri-r res nr s o.ssos. I-nt'fiamenr(i das arteries e do pp«co^o e iinalmciT'c cm t "da's B* mflrs'i'i?

Marva rciius: ad 1 :-r *r).ent^« d'l <;'.rciie

GEASBE BEPORATIYJ BQ mm

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Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 21: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

de Junho de 1924.

Viafanfes — Chegaram de Be- Id/n do Hara os srs. Antonio Ayres Doca e Manoel Coelho. O primeiro ali fora vender cas- tiinhas e o ultimo, uma pequtna partida de dianiantes do Pau-

'Salada de fructas

Secco.

SEmpO TELEBRtPtilCO

RIO, 29. — Foi descoberta uma emissSo clandestina de pas- ses da Light, sendo calculado o prejuizo - da empresa em 1.600 centos.

Ultrapassa de dois mil contos o desfalque da Delegacia Fiscal de Porto Aiegre. Continua fora- Sido o thezoureiro Pedro Wild.

A Revista "Fon-Fon" abriu um concurso popular para saber quaJ V principe dos poetas brasiieiros, £cfualmente.

O "Correio da ManhS" asse- gjjra estarem assentadas as clau- sulas para contrsctb do cmpres- timo de vinte milhOes de iibras que sera dentro em breve, lan- Vado em Londres para consolida- tSo da nossa divida, ao typo 87 e jurns de 7"|., tendo como ga- ranfia, cs impostos scbre rendas, H bre contas assignadas'e as ren- das ferroviarias.

Cambio — 6 3il6.

Algodao — 71$000. >

M pooco de estatistica '

S. Paulo, a segunda cidade do Brasii com 600.000 habitantes nos seus 70.000 predios em 1.600 liias, avenidas e pra9as, tinha em 1922 o seguinte : — 45 Igre- jas, 5 ccriventos, 16 theatros, 27 cinemas, 83 holeis, 79 restauran- tes, 87 cates, 17 hospitacs, 22 drogarias, 177 pliarmacias, 235 padarias, 145 typographias, 60 li- vrarias, 361 a^ougues, 33 casas bancarias, 34 companhias de se- garos, 27 grupos escolares, 19 collegios, 8 gymnasios, 2 facui- dades,.20 escolas superiores, 13 externatos, 161 associa(jOes diver- sas, 19 institui^Oes beneficientes, 10 cemiterios, 37 jornaes e re- vistas.

Colla que nio apodrece Experimeiitou-se o emprego da

pedra hume para impedir a col- la de farinha de trigo de se es tragar; mas nunca deu tSo bom resultado como o seguinte. Es- tando feita a colla, deixa-se es- friar at^ ficar morna para evitar o endurecimento. Depois junta-se urna certa quantidade de tcrebin- thina, cerca, d'um pequeno copo para a capacidade d'uma saladei- ra de colla, misturando bem. N'u- ma experiencia feita, a colla foi exposta ao calor 15 dias, sem que mudasse de aspecto, e pou- de ser utilizada indefinidamente. 0 unico incoveniente d'este pro- cesso e o cheiro desagradavel da therebinthina; mas este abor- recmontn e pequeno em compa- ra?ao com a vantagem que re- sulta, pois que a colla pOdre es- palha um cheiro muifo peior.

O mesmo processo, que e tao simples como efficaz, e applica- vel as dissolu^oes de gomma ara- bica para as impedir de azcdar.

Nao ha nada nielhor que ter-se uma bella alma; ella ve-se em todas as coisas. (Madame deSevigne).

A palavra caf6 vem de Kaffa, um logar da Africa Occidental, ao sul da Abyssinia.

Idade maxima dos Mosquito — Borboleta — Grillo — Abeiha — Cobra — Sapo — Aguia — . Leao

animaes 1 dia 2 meses

1 anno 3 —

10 — 20 — 30 50 —

Elephante, papagaio e jaboty - 100 annos. '

«Quein tiver de 5r ao Pari pense bfim no Taiihiry :

_ de iioite na "niurissoca", j| de dia no "inurui". 11 Sabindo, em compensao _ outra e s natureza, J| para typo de belleza, jj — prodigio da crea^ao.s

fl (Do livrinho 0 BARQUEIRO m DO TOCANTINS, de Romual- .j. do Santos, impresso em nossas [i| offirinas, onde se encontia ao [II prefo de 1$000. )

BOM-DOCADO Meio copo d'agua; 14 coihe

res de assucar; 8 colheres de quei- 0 ralado, 1 colher de manteiga avada.

Mistura-se bem e jiinta-se meia chicara de c6co ralado, 12 gem- mas, 8 Claras batidas. Passa-se por uma peneira grossa a massa Toda, deixando de parte" o baga- ?o gro^so. Deixa-se a massa descarsQar uma hora ou mais e assa-se em forminhas untadas com manteiga.

Pre^os cgrrentes Farinha puba 4a. 8$000

secca " 8$000 Assucar, arroba 20$000 Carne verde 1 k $700 Toucinho » hooq Feijao, prafo i|;200 Fava, prato ]$200 Tapioca ^700 Milho, ,200 Arroz descascado, pralo $300

c. casca 4a. 3$000 Couro de gado k. 1$800

CIRURGIAO - DENTISTA

Trabalhos garantidos e executados pe- los mais modernos sistemas adoptados nii. America do Norte.

Espeoialista em servigos de pontes fi- xas e desmontaveis por meios de incrustra- goes de ouro e coroas de Richmond.

Extragoes e mais operagces absolutamen- te sem dor.

Esterilisagao de instrumentos a 120 gr6,os de calor humido,

Gabinete e residencia no predio onde- residiu o sr. Ricardo Martins , a rua do Sol. Consultas: -- todos os dias uteis, das 8 as 11 da manha e de 1 as 4 da tarde:

Pregos nodicos.

ANTONIO FONSECA

Avisa^aos seus fregueses do al- to-sertao, que tendo feito avul- tadas compras de sal, a Comp. de

Navegagao LLOYD PIAUHIENSE, o es- ta vendendo por pregos sem' compe- tencia.

TODOS A CASA FONSECA!

S. ANTONIO DE BALSAS — LARGO DA IGREJA

1

NAO HA MAIS MORTES

Em Gonstpincla de lieMriisgias isos pjrtos tsissaiio a

"Fluxo-sedalina" 15 dias antes de dar k lur, Evita as dSres dos partos, corta as

hemorrhagias antes e "post-partum" Cura colicas uterinas em 2 horas, regula os periodos e cura todas as doengas do Utero f lo- res brancas, InfiammaQOes dos ovarios, Suspensao das recr'as e todos OS males que atacam a mulher. a "Fluxo-sedatina'-'e a sa!-

do^Esrasn' senhoras. Esta sendo usada em todas as maternidades Rencommehda-se aos medicos e pafteiras. (13

EM TODAS AS PHARMACIAS E DROGARIAS

BIblioteca Publtca Benedito Leite

Page 22: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

PROPRIEDABE S DIREC^AO DE JOSi QVEIHOZ

R8DACTORES: ]o86 Queiroz e Elpidio Poreira —COLLABORADORKS : Diversos

MARAHHAO BRASIL

Anno XII CAnOlilJSA, «» l»B DK f9S4 Num. 338

Um pouco de tudo

So pelo se dedicarem a sua cujtura intensiva. triumpharSo os marabaenses e deixarSo de viver sub a irritante dependencia ali- mentida dos municipios circum- visinlios.

O consummo de cereaes, gado, aves, doces, etc, vindos do Ma- ranhao e Goyaz e extraordinario, resar:^ as estatisticas que attin- gem a vultuosas centenas de con- tos de reis annuaes. Affigiira-se tste opulento municipio um ocio- Ko nababo que vive a tripa for- ra sein se erguer como Jeca-Ta- tu, «u se encommodar com ou- tros meios para augmenlar e estabilizar os proprios recufsos. Humens de iarga visSo e inici- ciativa n<1o faltam mas... o ne- f.indn coinmodismo escr.3visa-f)s. Cumo sabemos, o exclusivismo C(»mmercial nao e de boa norma e nem constitue solidez ou ga- rantia financeira.

Lembram-nos os povos noma- das - que por se entregarem a tspeculagSo desse unico maio de vtda andaram eternamente ex- patriadus, errantes, nada fasem de proveiloso e nada possuem. U antanho da terra esta relega- do para um piano de condem- navel mdifferenga, cogita-se sim- plesnsente das industrias de fa- ceis t.oliieitas por serem appa- rentemenle menos dispendiosas, de orornpta acquisigSo, trabalho dfc . uuca duraQao, 4 ou 5 mezes apeiiijs. Qupse dois tergos do anno sau perdidos e onerados de des- pesfiS siiperf'uas com a manu- teriQcio do pessoal desoccupado podendo ser aproveitado na la- vouia. Os patrOes por via de re- gra, ou descem ao Para para a- jusiar ou saber em que pe estao us negocios e faser acquisigao lie novas mercadorias, ou se dao i.io luxiioso deleite de veranear nos sertSes para recuperar o despendio de phosphalos durante a iucta affanosa. Este abandono da fen;a, inveterado na amazonia conio superiormente estygmatisa o fino estyiista Alfredo Ladislau na sua pritnorosa "Terra Imma- lura", i devido a facilidade e exhuberancia do solo que cari- nhosamente da o melhor dos se- us thesouros, com pouco esforQo ao contrario do que acontece com 0 de.sventurado habitante do nordesfe brasileiro que se v6 na contingencia de trabalhar du- raniente, acostumando-se a nSo fsperar e ser previdentc coino a sabia formiga da. fabula de La- Fontaine. A culpabiiidade cabe, em parte at-.s patrOes a quem as-

0 insophismavel direito de zeiar pelo futuro e engrandeci- raento tjrando a malta parasitaira da enervante ociosidade. Enqua-

Gonego GaniliQ Luzo

Fallecei: a M do .cai.rCjCtte,- v-m sua fazenda Sta. Rosa, deste mu- nicipio, cnde residia, nestes ul- timos tempos, o venerando Co- nego Carvilio Luzo, que durante quaienta annos f6ra vigario des- ta Freguezia.

0 traspasse deu-se repentina- mcnte, attribuindo-se, com bOa razao, ter sido a causa-mortis uma angina-pectoris.

A's 4 horasdo dia 18, deu en- trada na cidade, o cadaver, trans- portado por pedesires, numa dis- tancia de nove leguas. Seguida- mentc, dava-s« o sahimento, da casa do sr. Alipio de Araujo Brit- to, para a Igreja Matrix. 0 cor- tejo funebre estava precedido pe- los regligiosos Capuchinlios e compunha-se de uma enorme multidao popular, nunca inferior

a 500 pessoaS, em que se me.s- clavam todas as classes popula- res, com maior affluencia de se- nhoras e senhoritas. Tambem es- tiveram presentes muitas c'rean- gas. A banda musical "Euterpe" acompanhou o enterro executan- do sentidas marchas funerarias.

Na Egreja, o Vigario Frei Lou- renQo de A!cant;ira fez a encom- mendaQ5o da alma, segundo o ritua! rom^.no, sendo o t^fficio fu- nebre cantado por fr. Graciano de Arcisate, findo o que trans- portou-se o caixao ao cemiterio municipal onde toi inhumado as

seis horas da tarde. Era grande a circumspeci;5o

do cortejo e commovia ver-se a expontaneidade com que^ mui- tas pessOas do povo derrania- vam copiosas lagrimas.

( ContinCia na 2a. pagina )

jsa talvez. ! §,* Eis porque difficilmente have-

■ !ra tentativa de agricultura em- ^^ quanto perdurar ^sse irreflectido

Vegimen, Nao bastou a debacle do caucho que causou a ruina financeira por mais de uma de- cada e que somente agora a castanha providencialmente vae restabelecendo. D' onde se infere que tudo esta por faser, os ca- pitaes postos em jogo saO insta- veis quanto a lucros, pois estao sujeitos a qualquer momento a oscilla?5es desagradaveis.

FRANCISCO Ramos

Maraba, 2 1 2 1 924.

dra-se bem o sabio adagio inglez — tempo 6 dinheiro.

O camarada ( castanheiro ou barqueiro ) tendo a certeza de qvie vivendo vida orgiaca e parasita- ria, o patrao, chova ou fa?a sol, fornecer^ alimento, senSo outros menos previdentese mais ambici- osos chama!-o-ao a si, garantem a conta, quando n3o usam do de- testavel estratagema de seduzir, dSo-Ihe boia i larga, dinheiro para gastar e,.. mais alguma ecu-

A pecusrla no Norte do Brasil

AS RAQAS DE QADO QUE CONVfeM NO NORTE DO PAIZ

Esse € o ponto mais importan- te depois das pastagens.

E' logico que sem ter o que comer, S(5 se podera criar o zebu; ,$ste gado. indiano,^ por^m, estd mais que provado que nao di os resultados nem approximadamen- te do "Caracu".

O criador procura tres coisas principaes no gado; o leite, a carne e o couro. 0 zebu nao possue Yienlium desses predica- dos, apezar da propaganda dos interessados em vendel-o. *A vac- ca nao dA leite muitas vezes nem para a propria cria, a car- ne e fibrosa e foi recusada pe- lo governo inglez aos nossos frigorificos. O couro nao presta; basta faser cordas para arreios de carros de um couro de cara- cu e um couro de zebCi com o mesmo serviQo no sol e na chu- va: quando as cordas feitas do couro de caracii estiverem ainda em bom estado, as do zebu nSo existirSo mais.

Agora, uma prova radical: Mi- nas Qeraes, que foi o maior im- portador de zebus, abandonou sua criagao, empurrando este ga- do para 0 Norte do fkasil.

Ha muitos annos a Franca e a Inglaterra mandaram commissOes de scientistas e especialistas a estudar este gado; o resultado foi negative.

Ora, se povos criadores por ex- cellenera, apesar da exiguidade dos seys territorios, tem produ- zidd lifpos por cruzamento, im- possivel que nSo continuassem com zebii, se conviesse.

Hoje todo o mundo sabe que as primeiras producQOes por cru- zamento com zebu, sSo muito bo nitas, porem limitam-se a belle- za e nada de utilidade.

Sobrf: este ponto conhecemos a opi^iiao do abalijado criador que foi o dr. Luiz Pereira Bar-

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-SS-de .. , « ■ :I r?============^

1874 — Inicio da correspon- dencia telegrapiiica entre o Bra- sil e a Europa com o t^rmino do assentamento do cabo subma- lino transatlantico. (A 19 de Ja- neiro inaugurara-se o cabo sub- marine costeiro entre o Rio de Ja- neiro e 0 Para).

As crean^as alegres e risonLas — conserviini a sua vivacidade natural, com o uso da Emulsao de Scott, o grande tonit-.o-nutritivo. Muito neces- sario durante o crescimenco das cre- an^as.

Cbamamos atten^So para o novo yidro gran le que contfinj mais Jlimil- sao do que dois vidros pequeiios e custa menos om propor?5o.

A SAUDiE DA t«iUUIER

combat* a» ir.fl»inma.(;5e» do atMO

reto, espirito observador por ex- cellencia, um dos metres na ma- teria! A16m de tudo n6s precisa- mos de melhorar nossa pecuaria e nao sera certamente com o ze- bii cuja cria do quarto anno nSo alcanna a mamar na vacca.

Para boniteza poderiamos cri- ar girafas, zt bras, tigres de Ben- gala, leOes de Atlas e mesmo rhinocerontes.

Quando os portuguezes povu- aram de gado tsnto o norte co- mo 0 sul do Brasil, como elles nao tinham campos de criaQSo, a nao ser para o proprio con- sumrno, importaram da Aquitania a ra^a Limousin e charolez; pou- cas rezes vieram da India. O nosso rebanlio, ou a maior paite delle, <5 proveniente destas duas primeiras ragas ; cstS muito dc- generado aqui; no sul, porem, ja melhorou muito e tem-se abatido bois com mais de 1.000 kilos.

O nosso rebanho infeliimente nao 6 constituido exclusivamente destas duas primeiras ra^as; tt- mos aqui dois typos principaes ; 0 maior que 6 o nosso caracii, e um menor, muito pequeno, de procedencia duvidosa, tendo, po- rem, probabilidade de ser o tal gado curraleiro, vindo por^m de Corrientes (Argentina) e Bolivia.

E' natwra! que devemos pro- ceder como procederam no Sul, no que diz respeito ao cruza- mento com o Limousin isto e, revigorar o sangue depauperado. Pelo sangue de origem, daremos um grande passo, nSo digo para

Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 23: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

0 TOCANTINS — 22.de Junho at .24.

TOCANTINS :fT(HLlCA0iO SEMANAL '

Assignaturas: Pot anno 10$000 Por Siemestre 5$000 Numero avulso $400 Numero atrasado 1^000

Publica^Oes: Por Imha $300

, Aos assignantes $200

Annancios, mediante contracto

PuBatuentu udiautetdu

obter bois de 1.000 kiioSj poretii pelo menos que deem 300 kiios de carne bSa e sadia.

E' provado que a carne do Liiiioiisin, na Europa, e das ma- is preferidas. Quanto as outras ra(;'as, convem proceder com mui- ta piudencia; uns criadores prtfe- rem o Schwiss, outros o Hollan- dez, outros o Hereford, outros ainda o Pole de Anga; emfim as opiniOes divergem, constituindo uma veidadeira salada.

Sabe-se que o producto do Hollandez e Suisse augmentou o leite; o Hereford o Durham aug- menti.m a carne.

Para o leite, nesse caso. teria- mos 0 Jersey, gado menor em ta- maniio. Isto, porem, e probiema- ticb ainda; incontestavel e que o mals resii,tenfe e o Hereford, nao de procedepi-ia europea, mais do Uruguay, onde existem typos su periores aos inglczes, mais faci de assimilar, pois o ciima e o aiimento se approximam mais dos nossos. Nao mencionaremos .'iqui o Franquin, o Junqueiro, o mocho por existir qualidade des- prezivel.

F. R.

D. Archingalal da Silia Rep

Depois de prolongado soffri- mento, desprendeu-se nesta cidi- de, na manha do dia 19 do cri- rente, a veneranda sra. d. Archan- gela Angelica da Silva Rcgo, viu- va do fallecido medico dr. Tor- quato Pereira Rego.

Contava 77 anhos de idad^, dcixando, vivos, os seguintes fi- Ihos: — cel. Jose Pereira Regq, chefe do executivo municipal em Rio Pardo, do Rio Grande do Sul; Pedro Pereira Rego, residente em Cantanhede, rieste Estado; d. Ma- ria Rego Medeiros, esposa do te. cel. Cantidio Justino de xMedeit ros e d. Anna Rego da Sliva, es- posa do major Collecto Antonio da Silva, aos quaes sentiinenta- mos conjunctamente os demais parentes da fallecida.

Gonego Garvilio Liizo

Anniversariam-se i — a ,8, a exma. d. Dulce Ay-

res Marvnhao esposa do major Oiympi'i V,aranhao, em P. Franco.

— a senhorita Anna Alcides de Carvalho.

— d. Maria Ayres Queiroz. — o menino Jose Borba, filho,

em Balsas. — a 29, Vara Rcis da Silva,

galante filhinha do sr. Raymun- do Nonnato da Silva (Balsas).

— o sr. Pedro Gomes dos Reis (Gargas).

Othon Carvalho

FaJleceu em Marabd, a 14 de Maio findo, nosso conterraneo cap. Othon Fagundes de Carva- lho, vogal daquelle municipio on- de despendia grande actividade commercial.

A sua morte foi ali muito sen- tida, comparecendo ao enterro numerosos amigos, orando d bor- da do tumuio os sri. Raymundo Nonnato B. Santos, ph. Manoel Domi«gues, Leonidas Duarte e o dr. Pio F. Ramos. Juiz de Direi- to da Coniarca. A municipalida- de decretou lucto por tres dias.

A' sua viuva e parentes con- dolenciamo^ por estas linhas.

0 Conego Luzo nascera em S. Bento, iieste Eslado, a 1' de Mar- ?o de 1844, salvo engano, tendo chegado a esta cidade a 7 de Agosto de 1881, data em que as- sumiu do carmeiita calgjido Fr. Manoel Proropio do Coragao de Maria, a direcfSo desta Fre- guesia.

Possuia lima intelligencia Itici ■ da e culta, sendo dotado de apre- ciaveis dons oratorios, revelados tanto no pulpito como nas tribu nas profanas.

Militou activamenfe na politi- ca do Estado e tanti) no passa- do regimen como na Republica, chefiou com muito prestigio um; dos partidos locaes.

Foi eleito deputado provincial nos ultimcs tempos da monarchia e, segunda vez, na Republica, por occasiao da Constituinte Es- tadoal. A sua palavra foi entao, como se pode ver dos' Annaes do Qongresso, uma sentinella avan^ada do direito, da ordem e do desenvolvimento material do nosso Estado.

Abandonando a politic^, reco- Ihera-se nestes ultimos annos a vida privada.*

Rectificaiiios o que aciilia dis- semos, affirmando que o Conego Luzo esteve com pequena inter- rup(;ao, ccmo Vigario del Caro- lina, durante 43 annos, a contar de 7 de Agosto de 1881 a 19 de Maio de 1923, data em que oi substituido por Frei Louren-

90 de Alcantara.

Amaro Sa com a exma. familia, para o Itapecurii 0 major Ovidio Coelho, com gadb; para o ser- tao OS srs. Jose Figueira,

Francisco Cavaltan- te Maranhao e DionSr Orphile- no Maranhao; para Boa Vista 0 sr. Orbasio Almeida e exma. fa- milia;.para Tres Morros o artis- ta Jo3o Rodrigues de Lima; para Balsas o Evangelista sr. Nor- mand Lang.

ESTIVERAM na cidade — os srs. cap. Luis de Salles Oliveira, de Manoel Alves; /Marinho Fran- cisco dos Reis (Indayassii, 2 districto). Manoel Jose de Sou ra Filho ( Cheiro <jomes) Munic. P. Affonso; Manoel Avelino de Oliveira, de S. Benedicto; cap. Joaquim Franco de Britto, Bom Rctiro; major Cantidio J. de Me- deiros e exma. familia; Francis- co Cassiano da Luz; de Inhuma; Luis Ferreira da Silva, Quara; Jo- se Antonio de Figueiredo, Alegre.

Gozar a vida nas mas decadas nao eo e logjco, mas possiveL

Provae-o tomando

,1

E' FACIL

HflSPEOES & VHJUNTES

CHEGARAM - da capital, os commerciantes Eiivaldo Nolleto, 'irmino Dias e Carlos Dias Nol- eto; de Maraba, d. Perina Go-

mes; de Boa-Vista, 0 sr. D6d6 A. Nolleto; de S. Luis o sr. Anto- nio Gongalves, commerciante em Philadelphia; do sertao os srs. Alpheu Jacome e Elpidio Pereira; do Peixe, o sr. Benevennto Pi- nheiro de Queiroz; do Piauhy, OS srs. joao do Rego Barros e Orpheu Souza; do interior — d. Rufina Souza, snrtas. Cecy Sou- za, Ita Alves da Costa; da La- pa, os srs. Antonio Martins e Manduca Medeiros.

PARTIRAM — para h Affon- so OS srs. Nereu Vasconcellos e

fazer-se , ' rado; mj$,

a fazel-o bem feito, e que e. g ANTIGAMENTE, srt fallava- I se no .DOCHMICIDA. Mot- S ta Junior, para a cura da opi-^ filaQao; hoje, ha uma boa do.se ^ de remedies, todos Mies bar*- ^ tinhos, aimunciados para o 5 niesiao fira, e para rauita coo- ? sa. ainda; mas quando se Squer a cura radjcal^'e infalli- ^ Tel da OPILAQAO, ainda ho- y je so St procura, so »e vende, ) por tate mundo a f6ra o mes- - r mo antigo e caro «DOCHMI- 3 CIOA» Motta Junior, que traz " I o retrato do auctor, a sua fir- J. ma ao lado de cada lata e . que se encontra em todas as jDrogarian. ( 15

Bibliotlieca Gandido Mendes

Realizou-se a 15 do corrente a eleigao da nova Directoria da Biblidtheca Candido Mendes, des- ta cidade, paia 0 periodo 1924- 1925,'a qual ficou assim consti- tuida;

Director — major Justino Ay^ res ae Medeiros; Vice — cel. Se- verino Ayres da Silva; T Secre- tario ~ ph. Fabricio Burjack; 2. S. — snrta. Alcina Gon(;alves; Bibliothecario — sr. loao Rodri- ?ues dc Lima; Thezouieira — d. ^erolina Maranhao Ayres.

Pela Directoria passada, com- posta dos srs. Jos^ Queiroz, An- jnibal N. f?ego, snrta. Genny Ay- res Azevedo ejoao Nogueira Re- go, foram lidos minuciosos rela- torios sobre 0 movimento geral da Bibliotheca, do que ficou dc- vidamente scientificada a maioria dos socios activos, presentes na sede da Associa?ao.

Da competencia e dedica^ao dos novos directores niuito se espera em favor da utilissima instituifao carolinense.

CANDIDO AYRES

compra qualquer quantidade

de ouro, quer seja ou n3o

em obras, pagando a

10$000 a oitava.

Cidade de Maraba

Por decreto n' 4.035, de 7 de laneiro^ do corrente anno, s.exc. o dr. Souza Castro, governador do Estado do Para elevou Mara- ba a cathegoria de cidade.

O acto da instalIa(;5o teve lo- gar, por indicagao de s.exc/rna memoravel data de 13 de Maio findo, com uma solemnidade fes- tiva inolvidavel nos annaes da prospera localidade paraense.

Por angustia de espa^o reser- vamos para o proximo n" a mi- nuciosa descripgao da solemnida- de, limitando-nos, por emquanto, a nos congratular com *os ma- rabaenses, na pessfia do seu ope- roso Intendente Municipal e che- fe politico — cel. Joao Anasta- cio de Queiroz.

SERVICO TELEGRilPHlGO S. LUIS, 12 Restabelecer-se-a

breve o trafego da cstrada de fer- ro S. Suis - Therezina, jd tendo chegado o trem ate Itapecuru.

Preparam-se ruidosas festas para o anniversario do dr. Go- dofredo Vianna, a 14. Ficou es- tabelecidd 0 seguirit't?' program- ma : — alvorada das bandas de musica; missa as 8 horas, cele- brada na Cathedral por d. Octa- viano; recepgao em palacio, das 9 as 11 horas, falando o dr. Al- fredo de Assis; baile, em palacio, a noite; regatas a - tarde de 15, pelos barcos a vela, havendo tres premios; fii.almente, marche-au- flambeaux de todas as classes sociaes, havendo ofadores, feste- jos populares, fogos de artificio e cinema ao ar livre, na Aveni- da A'laranhense.

Um terriyel incenjio destruiu em Belerr a conceituada Fabrica Palmeira, de bolacha de soda e outros productos congeneres, c^l-

BIblioteca Publtca Benedito Leite

Page 24: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

I CoBto B Comp

f g Jrinazens de fasindas, mludezas, lougas,

§ ferragsns e estivas

® (fiSPECIALISTAS DE FASENDAS)

ENDEREQO TELEGRAPHICO CECY

, CAIXA DO CORREIO N" 50

RUA DA ESTRELLA 42

MARANHAO (52 -

If

•^ROpAE^AfACO

ff.'CtaPOfiLlV j lams j|

-culando-se c prejuiso em 4.000 contos.

Em S. Paulo o governo resol- veu destruir todos os cafesaes de Campinas e oiitros municipios in- vadidos pelas pragas, indemni- sando aos fasendeiros seus pro- prielarios.

RIO, 12 — Falleceu o dr. Au- relino Leal.

O "Correio da Manha" des- mente de novo os boatos de sua venda. Dz que recebeu, de facto, proposta de- alguns milhares de

' conttiS, mars, juTga, no ^entanto, mais honroso, vendel-o ao pu- blico, diariamente por 200 reis.

Infbrma "A Nagao" que Mau- ricio de Lacerda abandonou sua direcgSo para assumir uma atti- tude que expora em uma confe- rencia pubiica.

A Turqnia e a Italia entraram em entendimento, tendo a pri- ineira explicado a esta que as tropas enviadas a Rhodes iam render a guarnigao.

De regresso da visita a Ingia- teira, os soberanns e principes italianos visitaram agora a Hes- panha.

O ministro do exterior informa que foram effectuadas negocia^O- t'S do governo Brasilejro para a proxima vinda de tres' mil im- inigrantes japoneses para o Bra- sil.

ISTO VOS INTERESSA!

Se V. S . quizer paes bem fabrica- dos, mande fazer | suas compras na j|

PADARIA

TOCANTINA lij

P -DE- J

' JOSfe FIGUEIRA f| Encontra-se paes torrados

a 3$500 0 kilo

Vende-se carvap. y

Travessa d' Arela

Continuam em Tokio, capital do JapSo, os protestos contra a iei aniericana, e com tal vehe- TTienttr que," atS' agora; se'verifi- taram mais de tres mil suicidi- os japoneses.

Varios estabelecimentos com- merciaes suspenderam a venda de productos americanos.

Viaiantes - Para o sertao au- sentou-se, em servigo do cargo de-Juiz de Direito, o cel. Joaquim dos Santos Sardinha.

— De Maraba chegou o sr. Leonidas Britto.

— Tranzitou para drajahu nosso cooperador sr. Isaias Alves Cavaicahte, do municipio de P. Affonso.

— De Maraba chegou o sr. Philadelpho Noronha.

BIbliotiieca Popular da PInlieIro

e TOCANTINS — 22 de Junif. de 1924.

Acaba de ser fuRdada na pros- pera cidade de Pinheiro, neste Estado, esta importante Institui- ?ao com o fim louvabiiissimo "de reunir uma colIec?3o de obras de escriptores nacionaes e estrangei- ros, cuja leitura possa illustrar o

, espirito do povo, trazendo-lhe os conhecimentos necessaries para ficar a altura do prqgresso da humanidade."

A c{)mr^issao organisadora consta dos srs. Domingos Perdi- gao, Clodoaldo Cardoso, Elisabe- tho Carvaiho, Basiliano Barroca,

Jozias Abreu, Antonio Soares. Wilson Soares.

Agradecemos a communicagao e envidaremos esfor?os para cor- responder a confiiante solicitagao.

Para incoiyimodQ&

de scnkoras

o re me dip infallivel

fi

A Saude da Mulkr

Daudt, 0!ivcira&C*-Rid

BOAS OFFERTAS S: "Candido Mendes", recebemos, para noticiar, a seguinte nota

— Valiosos offerecimentos: .V.EMORIA DE UM DIA DE FE-

LICIDADE, bello quadro historico da famiiia imperial, enquadrado em moldura dourada, offerta do sr. Raymundo Nonnato B. Santos.

— "Almanack do Mensageiro da F6", 1 vol.'off. de Frei Lotfren^i* de Alcantara.

Ao Publico

Tenho a honra de communicar ao publico err geral, que desta data em diante" deixo de fazer parte da conceituada firira Cha- ves <& Cia., "Credito Mutiio Pre- dial", de S3o Luis do MaranhSo, por minha livreeespontanea von- tade, e substabeleci, em cartorio, uma procuracao que tinha dos mesmos senhores, para tratar de todo e quaiquer negocio concer- nente a firnia. installar e gerir uma filial da casa Matriz nesta' ci'lade, no, cidadSo — Elpidio, Peteira, que de ha muito vem prestando re'evantes servigos a mesma firma. E para conhecimen- to de todos rezolvi fazer publico pela imprensa locaL r-—

Carolina,'19 de junho de 1924.

Raimundo Nonnato b. Santos

ELIXIR DE

INHAME

depura

fortaiece

engorda

EIXIR DE NOGUEIRA

Empregado com

successo nas seguintes moles-

Kscrophulit. Dorr.hrot. Boubas. licHibons. . InflammacSM do ut«ra ' ^/rrimento dtie ouvidot ' 'onorrh^as. Fistulas. ^spinhtjs. C.ancros vencrc(». 'achirlsmo.

Florca brarxuu. LTlccrat. Tumorc#. Sarnas. Crystas. Rhcumatismo «m iRsral .Manchas da pellc. Affcc^Scs do fiijadn. Dores no pcito. Tumcrcs nos o^sos. Katejamcnto das. nrterias e do p€Scoco e fin»Imente

t'jdas a?? m \l-it .'1 rc^;st aJ.i provenient.es do

GUHIIB BSJEAOTa BO SiSSilE

tasTai^BmaliE

R5Tl1«A.(S0'Jtiy®

Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 25: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

0 1Cr/?>TKS — 5? f ".'.ft cf 1?,'^

RIO, 12 - Uma destroyers inglezes ao Mar Vermelho com o fim de aiixiliar a Franca e a Italia con Ira o revoltante trafico de escraT vos da Africa para a Arabia.

divis3o del O governador de Pernambuco foi enviiida j convocou os Prefeitos para assis-

tirem as festas centenarianas da ConfederafSo do Equador.

Fbi abafada Sem sangue, em Portugal a revclta dos officiaeS aviadures que se rebellaram de vido a substituifSo do seu com- mandante por outro que nada en- tendia de aviagSo.

Os naciorialistas albnrieses ba- teram as Iropas do governo e occuparam a cidade de Tirana

Prediz-se que a victoria dos nacionalistas determine a queda da Monarchiia na Albania.

Urn incenclio no deposito de poh'ora de Bukarest propagou-se por toda a cidade, attingindo o p iiacio real, cuja famiiia escapou inilagrosamente.

Em Vienna o chanceller mon- seniiur Seipel, conslderado res- taur,idor da Austria, foi victima de um attentado sahindo ferido. Acrecfita-se que o auctor fizes- se parte dos anarchistas que pla- ncjav im a morte do regente da Austria, do Presidente da Fran- va e do rei da Inglaterra.

Ciinibio 6 1|26.

S. LUIS. 13. — Chegaram os rt'sn vistas Alberto Bousson e Diogfnes Ferreira, realizadores do "raid Godofredo Vianna" no pi-'rcurso S. Luis — S. Paulo — kio.

"A Noite" soube, por cartas porticulares que na capital da Bahia grassam epidemicamente o typho, a desyntheria e o impa- ludisrno, a!6m da grippe nos mu- nicipios visinhofe. O governador pe.liij a intervtnfao sanitaria fe- deral.

A Cainara federal appvovou o projecto feriando o 2 de Julho, data do centenario da Confede- ra(;^(i do Equado'rr ' -

Diz o jorna! "A NagSo" que a esquadra nacional sera augmen- lada para tres^ cruzadores de dez mil toneladas," dcz contra-torpe- deiros c cinco submarinos que serao construidos nos Estados Unidos para serem pages dentro de dez annus.

Fracturou o bra?o em uma queda, quando fasia exercicio de equitagio o general Tasso Fra- Soso.

Humberto, o principe herdeiro da Italia, deixari Roma a 1' de Juiho em visita i America do Sul. Aportara ao Rio a 28, par- tindo a 16 de Agosto para Bue-

Chegam noticias < da Albania^ dando ganho de cauba aos re- voltosos nacionalistas. ^ i

O Presiaente Millerand, da Re- publica francesa, renunciou o cargo.

Sendo presos os aviadores por- tuguezes revoltosos, instaurou-se orespectivo processo. O comman- dante Cifka Duarte exalta a co-i hesao e brio dos aviadores que, repeiliram a proposta humilhan-' te do governo. "Depois das ho-; menagens que nos prestararti os; officiaes que entraram em cam- po desarmados e invocando o patriotismo, — disse Cifka Du- arte, — tornou-se-nos impossivel resistir a rendigao que se nos antolhou mais bella e vi*.lorosa que a propria morte".

Um bando de exaltad(.s japo- neses invadiu o imperial hotel em Tokio, no momento de um baile das colonias extrangeiras, insultando os americanos. Outro grupo armado de punhaes tentou carregar duas senhoras america nas que estavam desmaiadas, ao mesmo tempo que outros invadi am o cinema impedindo a exibi- cao de films americanos. O em- baixador americano, demittido, embarcou para os Estados Uni- dos, recebendo, antes, grande ma- nifestagao de apreijo pelos servi- Qos prebtados por occasiSo do terremoto. Verificou-se mais um suicidio japonez, em protesto a lei americana.

Fascistas, em Berlim, prepa- ram o goipe de estado. Outros esperam estabelecer a dictadura, sem sangue, visando impedir o cumprimento dos relatorios subre as reparagoes.

Cambio 5 21122.

Commerciantes de Porto Na- cional, Natividade, Cone, do Nor- te, Palma e Peixe, de Ooyaz, es- tSo effeCtuendo compras de ssl em Barreiras ( Bahia ), a 14$000 0 sacco. '

INTERESSES SERTANEJOS Continuamos a trancrever do

"Jornal do Commercio" de Reci- fe, a serie dos bons artigos sobre "A Pecuaria no Norte do Brasil" assignados pelo tcchnico F. B.' Chamando novamente a atten^So^ dos nossos leitores para esse as- sumpto de palpitante interesse, lembramo-lhes o bom alvitre de colleccionarem os ditos artigos, com o proposito de ISI-os mais tarda integralmente.

L£R COM ATT15NCAC Temos remcttido pontualmente

"O Tocantias" a todos os assig- nantes do sartao c cidades. Nao nos , responsabiUzamos por fal- tas eventuaes, todavia, deseja- mos ser logo scientificados de quaiquer irrsgularidade no re- cebimento.

PASSANDO REGIBO

Pagaram suas assignaturas:

— Frades Capuchinhos do Con- vento de Carolina, Maio de 1924

jWvaio de 1925. — Sr. Joaquim Franco de firit-

to, Bc.Ti-Retiro, Junho a Dezem- bro de 1924.

— Sr. Marinho Francisco dos Rpis, Indayassu, Julho de 1924 a julho de 1925.

— Sr. Abiliode Barros GalvSo, cidade, Junho de 1924 a Junho de 1925.

— Sr. Jose Antonio de Figuei- redo, Alegre, Maio de 1924 a Maio de 1925.

— Cap. Raymundo Barreira, P. Affonso. Janeiio de 1922 a Ju- nho de 1924.

— Intendencia Municipal de P. Affonso, Marijo dc 1922 a Dczem- bro de 1924.

GLIKIGA GiRURGIGO'DENTARIA DECANDIDO AYRES

CIRURGIAO DENTISTA Trabalhos garantidos e executa-

dos pelos mais moderncs sistemas adoptados na America do Norte.

Extra^Ces sem d6r. Consultas : — todos os dias ule-

is, das 8 as 11 da manhS e 1 ds 4 da tarde.

Gabinete ao Largo do Sol. — Pregos modicos —

i Sal larato m Balsas

0

ANTONIO FONSECA

Avisa aos seus fregueses do al- to-sertao, qup tendo feito avul- tadas compras de sal, & Comp. de Navegagao LLOYD PIAUHIENSE, o es- t& vendendo por pregos sem compe- tencia.

TODOS A CASA FONSECA!

S. ANTONIO DE BALSAS - LARGO DA IGREJA

: A major (iescoSerta paia a SYPHILIS

O ELIXIR "914"

Combate a sypnilis efficazmente sem o perigo das injcc^Ocs. E' depurativo energico e tonico de alto valor. i\o terceiro vidro as manifesta^Oes, mesmo as mais graves, taes como: manchas, fistu- las, placas; eczemas e reumathismo, desapp«rccem como por um milagre. 95 por cento dos homens casados que, em solteiros, tive- ram doen^as secretas, ficaram com elias c'ironicas; eis a razao por que milhares de senhoras soffrem scm saber a que attrbuir a causa 3 vidros sao sufficientes para restitiuir a saude e salvsr vosso* filhos.

Para as crean^as syphiliticas € o unico tspccifico proprio qr>; CLxiste, porque nio ataca o estomago e e tonico agradavel de tu- mir.

A vtflda em todas as pharmacias e drogariis do Brasil ■ (IB

Depositarios Geraes: Galvao & Cia.

AV SAO lOAO 146, ShO PAULO

Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 26: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

PROPRIEDADE E DIRfecgAO DE JOSfi QUEIROZ

REDACTORES: losfi Queirox e Elpidio Ptretra ^>»5€««4~ COLLABORADORES :

MARANHlO BRASIL

Diversot

Anno Xn € Jl H O li I A' A, t'? DE A«iOSTO MK 1»«4 Num. 346

OEVERES 00 t = =4

Nao importa cm que logar re- sida, — stija e(n sua terra natal oo em outro qualiluer trecho da niesma Patria, — pertenga a es- ta ou aquella classe social, — o homem investido dos seus direi- tos politicos tern o indeelinavel (lever de interferir nas cousas pu- blicas, cooperando efficazmerile paia o bem e a evolu^ao da co!- lectividade a que pertence.

Hobres e ricos, capitalista e operario, pretensos iiobres ou prejumidos plebeus, o governo republicano a todos nivela com a regua constitucior.al, tiunt ad- miravel trabalho de terraplena- gem ideal que a pratica incum- bc reaiisar :.em discrepa/ieia. •

A chave dc ouro do systems democralico e o vCtTO, expres- sao eloqueiue da suberania po- pular, syntliese perfeita dos di- reitos do cidadau no desempe- .nhode um de^'er de cnasciencis.

Entie n6s, :tifeliziner.te. esta .Siiblime pn-ii j^ativa do liomcr.! H- vre, agindo in Jivtdu ilmente, en- tre igua'JS, par.i perieit-i orga- nisa(;So e ailirnristraQao da toisa pubiica, aind;,i nnn teve, a iicies- saria comprtiu nsao.

!-'osto que (.ejih'iravel este ;ifrou- xamento tivito i\\ brasHeiro, em pleno govern repubiicano, toda- via nao e de Ut >aninio a situa- «;ao, quando coiisideraiiK.'S, prin- cipalmente, o estt.do entbryona- riu da eaucc:Ci:<' popular.

Cumpranios I' dus, no emtanto, o nosso dever: esclare^anus o povo pela palavra e pe!i> jornal; Cem-ilie (-s pt dtres publiixs a instru:(;ao primaria; gaiasita-Ihe « poder judiciario o respeito in- viciavel dos sens direitcs

Seiii a transformagao individu- al rtas ceiluias nSo havera i;ral selecySo organica.

Appliquemos em nosso meio social a exemplificaQao dtsses principios,

Fa^amos do Municipio de Ca- rolina o campo de experimenta- ^ao ideal para uma acg5o con- juncta de Vontadcs ediicada», pos- tas. com energia z servii,-o da cauiia publica.

Vivenjos, publicamente, em ma- teria de coisiis mimicipaes, aban- donados ao"deusd£r^»", num des- fihramer.to vergonhoso e> humi- Ihante aos nossos proprios olhos.

Ninguem tem culpa, porque es- ta i coUectiva.

Parece-nos inconsequente cen- surar tuna administrat;So munici- pal quando para tlla concorremos

' irreflectida'mente com o nosso vo- to, a mais legitima expressSo Ua vontade individual.

Depende, muito do acerto da escolha, a efficiencia dos re

suUados almejados. A arregimentagau partidarsa nJio

deve scr tie inolde a atrophiar no cidadao a iniciativa do seu iiv-^jc arbilrio. Pelo cdhtrario, ^ opmi- ao do eleitor deve ler prevaieci- do anteriormente aos pieilos, nc'S assembieas pariicuiares do s-ju grer.iiu puliticu, pe&anuu iia es- collia do candidato a ajdpt.ir-se.

Sem quebra de solidanedaUc partidaria, o cidadau tera concv-f- rido para o bem de sua coinuiu- na, com Uh\ VOTO DE CJNSCiEN- CiA.

COISAS DO RIO

li i

.0 Ji/Si

Ilecorclo...

'IT'I Fifjaeirn

r

E no ar balsamico evoliiia oin es- piraes o fuino da chainine da casi- iiha... Era ja dia alto, in»s como o novoeini fossy ospcsso. pnuco sol ha- via.

Dii emaraubado dos muttus vinluim parur aos tj-nipimos dos vellios" lia.^ bitantea da caj-inhola o ijorgRio me- lodioso das :ifces.

Era HO tempo das rosas e o can- tciro pnnirva ein bclle^a pela varie- dade de flares que la desabronhavani oxpleiididas o perfuniosas.

— Lenibras-le do nosso mivado?' Ello conie^ou num tempo hssnn e

em uin logar assim de uma bolleza assim... K nieu corayao ti,do ctiRio de tea ccravao, era tao fehz, e, nao hOi porque luysterlo eu comprehen" dia ate a voz du vento que passava

que iiareeia dizer-ine o teu mime. Hojo CKtamcs velhos c o tempo ca- prichos'i reproduziu, para leinbran^a nossa um quadro identico ^quelle do nosso noivado...

Duas <iousas estao porcm niuda< (las : — falta-te atjuclla belleza pri- meva, aquellas carnes cheirosas e seducentes e a inim me falta aquellu palpitH^aii, aquelle araiir que ou tmha...

Quem uos transformou ^anto' assira — A veltiice... — Sim... For Isso 6 que eu a

nial digo... t — Mas... recordas-to bem d'a-

quelle tempo? Era isto mesino, nao era'i

— Sim... Sim... Era isto niosmo — Rccordo.

4 _ 4 _ 924.

A. BASTOS MORBACK

Assimila-so facilmente o Oleo de Figudo de Bacalbaii, e ainda mais facilmente quando se toma sob for- ma de Emulsao d« Scott, cujas par- ticulas dc oleo achara-se infinitamente aubdivididas nas suas mais infimas porcoes.

Agora vem em vidros de dois ta- manboa.

Ainda algiiuias paiavias sour#, a immigragao japoneza.

Deixemos — se e vontade do alto — para o r61 dos casos con- sumados, a rea?ao verdadeira- mente patriotica dos desenove se- nddores que, ao p6r do sol do dia 20, num arranco de lealdade aus pnncipios e de na demo- cracia agonisante, defenderam a soberania das urnas, manifestan- do-se contra a "degola" de Irineu Machado, cuja ac?So. nestes ul- timos meses de parlamento, loi tao grande e t3o nobre foi, que impossivel se torna retrata-la nu- ma cronica ligeira. Quem ouzara ntgar-Ihe aqueile exempio de co- ragem civica interceptando em duus annos consecutivos a vota- Qao do projccto Gordo, a passa- gem da — como a elie qualificou

"lei celobrada, lei intame"? 0 "c£So" do Districto Federal

,n5o tardara e teiemos o do Rio urandv, o dos pampas) trou.-ce- iii's a mente uma pagina da his- toria antiga. A em que CALIGULA, no senado romano, concede a seu .avallo INCiTATUS o titulo de se- nador...

Deixemos — se e que manda quem tud6 p6de — se proceda

revisSo constilucional, agora que RUV nao existe, e e de pra- xe, humano e caridoso, faser-se

ultima vontade aos moribun- dos...

Deixemos — para que nao ca- hiamos no odio dos deuses — continue o cambio a descer e a subir, nessa danga macabra doa prejuisos, sem respeito algum a nossa moeda.

Deixemos passar, solemnemen- te a pericia dos "ni bres" do par- lamento, a perspicacia politics dos doutores da lei — citando apenas parte do segundo, — os nove mandamentos da Presiden- cia, uiua especie de ULTIMATUM do Catlete Kefe-'e-se a reeleitjao, e diz textualmente; — "viola o espirito do regimen e prejudica a propria format^ao de 'nomens de governo, de cuja escassez se re- sente innegavelmtnte o paiz, a reeIei(;ao dos presidentes e gover- nadores de Estados, cuja prohi- bi(;ao e<pressa conv^m seja feita no texto da Constitui?5o".

Partidario, nunca fornos, da perpettiidade no poder. Mas la- mentamds que a retirada de um governante, entregue a outro, que seja, o bastab do mando, impor- te, quase sempre, na mudanga de itinerario, ou na solugSo de con- tinuidade para melhoramentos, muita vez, satisfatoriamente ini- ciados.

Deixemos, por ingratas, estas constderagOes em torno do p^ga'

DIA HlSfOlCO

de Agosto.^ -.J

1864 — Fallocimonto de Manoel Odo- rico Meiides, nascido om S. Luis do Marauhao a 24 de Janeiro do 1799. Deu-se o traspasse nos arredores de Londrcs, sendo os seus restos uior- tao8 trasladados, ha alguns annos, para a terra natal.

A SAUDE DA fA'TJLHER

coTOljum If innam-Tis^Caii utoto

iviexe-e-larga administrative, e volvamos acs "feios" filhos do sol nascente...

Sein embargo da oposigao que ihes movem, sem trdguas, os ca- tholicos e OS positivistas, secun- dados pela palavra fogosa, pelo verbo fagulhante de cdngressis- tas vermellios, — os niponicos, alvejados pela antipathia yankee por tudo que nSo seja "puritano" e discutidamente bronco, cogitam da fundacao, em terra brasilena, de uma "aldeia Hyogo" que, se- gundo despacho da agencia in- tormadora, ser4 estabelecida em

rande terreno comprado pe- la prefeitura de Hyogo e depois vendido equitativamente aos im- migrante a longos prasos, de ma- neira que todos se possam tor- O'tr pr(>prielarios permanentemen- tc no Brasil.

Emquanto o dr. Renato Kehl, em seu livro — "A Cura da Fe- aldade," estudando os elementos ethnicos constituidcres da popu- a^ao nacional, e de opini3o que

se nab deve fomentar a importa- ?ao de '"individuos de ra?as co- mo a negra e a ainarella," nao obstante reconhecer que o pa- iz deve conservar abertas as portas para todos os que quei- ram comnosco trabaihar; em- quanto -T Sociedade de Geogra- phia, sem querer discutir a chama- da questao das raijas, collocando- se a altura do preceito constitu- cional do artigo 72 decimo par^- grapho da Lei Magna, combate OS maiis elementos, sejam elles — brancos ou pretos, amarellos ou vermelhos; emquanto aqui, neste imroenso laboratorio, nesta "officina gentium", que i o Bra- sil, se esta operando um grande e intense metabolismo racial, e OS amigos e inimigss dos asia- ticos travam-se em duelo pr6 ou contra o hypothetico PERIGO AMARELLO; la no remote oriente, nas ruas de Hyogo co.tio em to- do 0 JapSo, se aiixam cartazes

Biblioteca Publica Benedlto Leite

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O TOCANJINS — 17 de Agosto ..de 1924. ^ T iffi f HiUffliwrTiTi

D TOGAKTiNS PHBUCAgiO SEMANAI.

Assignaturas: I'OT anno 10$000 Por seinestre 5$000 Nurnero avulso $400 Numero atrasado 1|000

Fallecimentos _ No sito "Co- cal", do baixo Tocantins, falle- ceu a 11 de Junho, de hydrop^- sia, o sr. Izidoro Furtado Pimen- tel casado com d. Franccllina Tei- xeira Pimentel, delxando dez fi- Ihos menores, aos quaes senti- mentamos, particularmente a or- pha senhorinha Donanna Teixei- ra residente nestacidade em com- paiihia de sua tia a exma. d. Maria Petronilia de Souza.

No logar Panella de Ferro, fal- leceu o esperangoso mogo Sebas- tian F. de Freitas, em conseqiien- cia de uma mordedura de cobra.

Aos parentes vnviamos pe§a- mes.

-PublicaQOes: Per linha ^300 Aos assignantes $200

Aimuncios, mediahte contracto

reco'mmendando e^ignj?ao pa- ra () Brasii!

Que venham — se, dc facto, sao trabalhadoies agricolas, — abrir coinnosco novas ciareiras e hori- sontes novos nas riquissimas e ainda virgens florestas da Ame- rica brasilena !

Que venhatr, nao encher de pernas as aveilidas cari6cas, nem augmentar a bnda dos cciisumi- dores vadios e criminosos; mas, abrindo sulcos na terra humosa e fecunda, semear e colher, se e que pretendem avolumar com- tiosco a coiumna dos productos bemfazejos!

Que venham, e, trabaihando e cantando, fundem, nas margens dos nossos rios como nas fra'- das e cumes das nossas serras, quantas "aideias Hyogo" quize- rem ! . Que venham, sem faiiatism!": e iirppos de degradafSo dcs vicios, (rabalhar con.noscp nessa q'jimi-. , ca-c< nip!exa t morc'Sa do caliiea-1 Uomes Cava;: arte

— Haixaram ao Yaraba os me-'

ro elevado de senadores, eng^- nheiros, me'chanicos, addidos das embaixadas e legagoes acredita- das junto ao Quirinal e oulras pessoas de destaque.

Na primeira .experiencia a lo- eomotiva andou sosinha; porem, na segunda puxou qumze vago- es apinhados de convidados, via- jando muitas milhas e subindo faciim^nte as rampas.

Ao terminar a experiencia, o principe Humberto felicitou vi- vamente o sr. Fausto Zarlatti, in- ventor da locomotiva.

(Da ' Vanguarda" do Rio, de 9 de Fevereiro de 1924).

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*

HOSPEDES & VIAJjlNTES

— Regrsssaraui de Porto Fran- co o major Domerville Aquino Pereira e sua exma. esposa d. Piautiiia \. Aquino, vitidoem sua companhia a senhoriia Amelia hW- Ihomens e o menino Alcino iliomeris.

— Para o Maraba viajou o mo- Qu Alvaro Melio.

— Tranzitou para o Manoei Alves Pequeno u :jap. Mundico Martins.

-- Voiveu do sertiii) ocel. Mes- sias Souza com a exma. familia.

■— kegressou ao Pr.u Secco npsHn cooperadf r jr. Emiliano Torres.

— Com a famllKt, transferiu re- Sidencia do sertao ;) tra esta ci- Uade, nosso cooD(;r:)dor sr. i^o-

ELIXIR DE

INHAME

depura

fortalece

engorda

SEftVIIJO

S. LUIS, 9

TELEGHAPHICO

nienfo oo sangi.e, dcnde i^'su'ta-i ra, dignamente lonfruntado com OS mais adiantados do plan.ta, um povo h)rte e v<ironi!!

Maiu, 24 .SOUZA LiiSPO

ill Pi uiC

Anniversar!am-se:

— a 18 o sr. Sady Carv;.!ho, residente eni Pau Secco.

— 0 menino Joao Coeiho de Snuza.

— a 19 a menina Anm Miia Maranhao.

— a 20 o collegia! Alfredo Aquino MaranhSo.

— o cap. Manoei Correia Lima. — a 21 f^ery Maranhao Souza. -7 o cap. Oscar Sardinha, em

Pla^anha? v ^ ' — Daiva GoHQalves de" Souza, — a 23 o major Ovidio Coe-

Jh.i de Souza. — senjiorita Honorina Tavares. — o menino Tito Mendanha.

ninos Nilo, Poierg e Optacio,' fiihos do ce! Jose Abbade.

6 de hoje ljue se co- nheoem os

Mijnrisic Effectuou-se, a nupCiaS 26 dejulho fin-

do, na villa de Porto Franco,,des- te Estado, o casamcnto do dis- tincto mo?o cap. Arthur Milho- mens cotp a exma. d. OUnda de Vasconcellos Miihonicns, Reves- tiu-se o acto de c^racter festivo acccrrendo convivas de locajida- des visinhas.

Ap jQven par as nossas feli- cita^pes., /

productos I'harmaceuticos de .MOTTA JUNIOR: - muito^ caros seinpre, como (Jizem, mas sempro boiis, iiifaliiveis^ aeinpre, noj niale.s a cujo

S^rat'vo PC dcstinam. w O'i P6S FERRUGINO-i^

^SOS de MOTTA .lUKlOR,!^ lun delles, nao tem .stibsiitiito,

;i®coiUr» :is ANKMIAS, ein ge- I^ ral, SU.SPENSOES, HEMOR-^

, RAGIAS .FLORES BRAN- ^ ^OAS., IRREGULAKIDADKS,^ S finalmente.

O.s legitimos trazem o re-5^ S^trato de sen aactor. a sua co- ^ Iheriiiha-medlda tem, no cabo,

nomfi de MOTTA JUNIOR,^ e encontram-se em todas as W

^ Drogarias, { -'4!

Novo typo do locamotiva,

lendo como forga molrlz

0 ar comprimido

ROMA, 9 (L>. P.) — Alcan- gou optimo exitd a experiencia realisada, hontem, cor; um novo typo de locomotiva, tendo comii forga motriz ar cdmprimido, ao in ves de carvao.

A referida experiencia foi le- vada a effeito numa via ferrea romana, assistindo o principe Humberto, herdeiro da Cor5a, o senador Corbino, niin'stro (fa Economia Nacional, e um nume-

Conti|iua a per- seguigao aos chefes da revolta dc S. Paulo. O gnipo que seguiu em direcgao de Itapura deixou em Aragatuba ' um contingen'te

que foi envolvido pelos iegalis- tas, travando-se renhido combate,

havtndo baixas e muitos prisio- neiros. (> segundo grupo tomou a airecgao de Avare e Salto

Grande onde deixuu Rubiao Ju- nior com um contingente de seis- centns homens afim de proteger .a fuga d:) resto da coiumna. Es- te contingente foi ccmpletamente derrotado pelos legalistas que nada soffreram.

— O governo cada vez mais forte dominara em breve o mo-

tim do Eslado do Amazonas.

— Desmente a Pacotiliia o boato de motim numa fortaleza Io KMo de Janeiro e affirma que o, dr. Godofredo Viaiina recebeu

tflegramma garantindo reinar aii "a. tranquillidade. T

Cambio — 5 lli32. •

Algodao — 67^000. Babassu — $800. Couros — 2j?400.

I ToJj o^I>'orv;r: -^0,50,6C» l

I paz do fsr>Iriro, ct-pendens- | I do cuiciaco qtic .•?£; da as f.

crianigas nv porlodo do i set! crescintento. Asse- | gurae-Ihe.4 um corpo sap | c robusf-fj con:j n I

T I

A carestia eata sendo combatida

pelo Othon que contintia venden-

do o seu bello sortimento de fan-

tasias,' cretones, etamines, zefire^

brins, etc., ,ppr pregos baratissi-

mos.

DR. JGS^ GUIMARiES

Devendo aqui permanecer du- rante alguns dias, acceita chama- dbf; e da consultas a qualquer hora.

Tratamento especial pela Hq- moeopathia e pela Allopathia.

Especlalista em PAfiTOS, mp- lestias das senhoras e das crian- gas.

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Na Ph. Burjack, das 13 as 14 horas.

Dr. NelHo Tavares

FORMADO PELA FACULDADE

DO RIO DE JANEIRO .

Medico da Assistencia Fublica Municipal, da Santa Casa da Mi- se[LCi"'.rdia e do Instilutp de .As- sistencia a Infancia do Maranhao.

KSi»ECiAl.EW;%ilES: clinica. medica em geral, principalmente infantil; cirurgia em geral, partos, e doengas de senhoras.

Appiicagao de 914 e injecgOes endoyenosa^ de iodureto de so- dio e saes merctriaes.

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CO.%«iJi.TAS: das 8 as 10. da manha e das 13 ds 15 hcras, na Pharmacia Osvaldo Cruz de

Delfino Souza. Gratr^ as quintas fdras':5os indigienies. Chamad-os a qualquer hora. ,

Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 28: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

O TOCANTINS — 17 de Agnstoje 19?^

Pela Republica

No jvjrnal "O Brasil" — que se edita no Rio de Janeiro — de 21 de Junho, deparamos com um artigo que muito nos agu^ou it ctiriozidade dada a sua suggestiva cpigraphe:

«A Reinvidica^So dns Direitos do Povo.=>

Pela leitura do mesmo depre- hendeu-se que o seu auctor e jor- nalisla de pulso e pela fe e en- thusiasmo da fluencia de suas ideias ve-se, — naosou grapholo go. — que e mogo e sonhador.

Pelo ardor com que prupaga suas ideias e procurar convencer bem mostra que o virus conta- gioso e mepiietico da politicagem nao attingiu ainda o seu organis- mo moral.

Segundo nos parece deu causa sua justa e sinctra indignagao

a dtgradante e injusta depura- <;ao do grande tribuno carioca Dr. irineu Machado.

Diz o intemerato jornalist^ que a Republica nao foi prociamada em 15 ,de Novembro; foi apenas installada e comegou a funccio- nar a enscenacSo de uma targa que dura ha trintae quatro annus fudo mediante conchavos e cam- balaxos de politi^os que se re- vesam nos differentes cargos ,iia administr«(;ao e representagao com o niais flagrante despreso do povo que na-> tern vontade e nem se faz sentir para nenlium effeito.

Que () povo brjtsileiro, continCia — ^ o unico culpado dessa anar- cHia politica que rclna de norte a sul

Fobre povo!... cumo te calum- niam !..

Nao 6 o voto ses reto e obri- gatorio com a apura(;ao feita pe- lo pi'der judiciario que servtra de cauterio para estirpar esse cancrn da politicagen) que nos infesta. O remedio tra salutar se outros fossem os fai ultalivos que o applicassem. Emquanto existi- rem os con:h:ivus e cambalaxos — e a succtssai- — politico — heriditaria — a cousa sera a mes- ma.

■0 mal 6 grande e muiio anti- go. E para OS grandes males gran- des remedios.

Desrie os tempos do Mareclial Florianno ja o grande tribuno e jurista Dr. Martins Junior em momentus de exaltagao por ver t5o deturpada a forma republica- na, tao afastada daquella que so- nhou e pregou, nao trepidou em concitar aos amigos para re- comefarem de novo a propagan- ga para novamente proclamarem a Republica.

Nao cuipe pois, o notavel jor- nalista — ao pobre povo — es-

. sa besta de targa como disse Hu- go-

A peior de todas as chagas que ha muito vem dia a dia cor- rendo o nosso organismo politi- co 6 a corrupgao dos costumes.

Portanto nao sao as reformas constitucional e eleitoral que vi- rao remediar o mal.

Muito iTienos o povo de um paiz cuja maioria ^ de analpha- betos.'

( Continda na 4a. pahina)

SOLICITADAS

"AEQUITATIVA

Achando-me nesta rica, pito- resca e florescente cidade, iia qualidade de representante da grande, poderosa e importante sociedade de seguros sobre a vi- da A EfgHiTATiVA dos E.E. U. do.Biasil, tomo a liberdace de convidar aos srs. pais e chc- fes de familia, cautelcsns do fu- turo de seus filhos e esposa, a proporem o seu seguro nesta so- ciedade.

Minha demora nesta cidade S(|- ra de pouco tempo, 20 cjias ma- is ou menos; os senhores pais e chefes de familia nao duvenj dei- xar passar esta occasiao tao op- portuna para solicitarem os se- us seguros, pois que, o bom e estremoso pai de familia que nSo possuir uma apolice da KVVlT.ATiV/t, embnra seja um grande capilalistd, nao pode jul- gar garantido o hituro dos en- tes que Ihe sao caios

Uma ap!)lice da hquitativa e uma garant'a pnra a - esp\jsa e filhos- que se vein privado da- quelle que em vio.> e o seu SfS- teiitaculo e unico nrrimo.

Carolina. 26 de julho de 1924. Francisco Teixeira Chagas

Para mcommodos

e seanioras

O remedio inffillive?!

A Saude da Miillier

Daudt, Oliveira ftC*-Rt:0

ISTO m INTERESSA!

A Se V. S. quize paeCs bem fabrioa- dos, mande fazer suas. compras na

PADARIA

TOCANTINA

- DE -

losfe FIGOEIRA Encontra-se pats torrados

a 3$500 o kilo Vende-se carv3o.

Travessa d' Areia

J

Aos compradores de gado

Acham-se expostas A venda quatro mil (4.000) cabegas d^ gado vaccum de cri4f inclusive numero pro porcional de oaval- lares, optimamente situadas nas melho- res collocagoes da zona goyana compre- hendida e.ntre os ri" OS Manoel Alves Gran- de e Somninho.

Entendam-se os in- teressados com o pro- prietario

m

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Casta B Comp,

Armazens de fasendas, irdifdezas, loupes,

feriepns e

' (ESPECIALISTAS D " ' ASENDAS)

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8es.

50

ENDFKECO TELECRi^f I .CO

CAIXA DO CORK!.iO N

RUA DA EST:<'ELLA 42

MARANHAO

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talosBimift'

ASTHm.(20'JELUCtiE

eROUQUIDflO

lOAO DE MELLO-AZEVEOO

Carolina, 5-7-1924.

ELIXIR DE NOGUEIRA

Empregado con

successo nas segutntes moiss: tias: j

f'ilsrrophulai. i);drthro«. B ubas.

> "Ntns.

• rnmr'-»'o d«-)e ouvtric* heos.

■ jirinlv»a. verwront.

•' tjchitismo. Fl.re;, l>r»nc«i. I )lcera«. 'r«;rr»or«#^ ••5ar idS. Cryr>t5»s.

pellc. Ar(tff55eJi do O T'TA no ! ^m* res no.'j <y*nc>x

p do • x.sc'V' ^ r;n» >

oi't '->1 i, »

6iim! liEPmwj m SIKS

Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 29: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

TOCANTINS — 17 de Agost" de 1924.

Via}antes — Acham-se r.a ci- dade, vindos de Ccincei^So do Araguaya, o sr. Jo^o Duarle de Souza e sua digna corisorte d. Is;iurina Maranhao Souza.

— s iaja para S. Luis, a inte- resses' comT.erciaes, o sr. Eduai- cio Dias Nolleto.

— Visitou-nos o cap. [oao Cas- sfam) fazendeiro residen te;em Inhurria.

—- Acha-se na cidade o major Trancisco Jos^ Nolleto.

— Chegsram do sertao os srs cei. Jose Saturnino e Sesdstiis Qiieiroz com a cxma. familia.

SEfiVi5fl ifEGBAPW~

S. LUIS, 14 — Cambio 5 9132. Algodao — 7$000.

Continiia a persegui^ao dos rebeldes paulistas.

Prosegue o governo apurando responsabilidad.'s e effectuando varias prisOes, entre as quaes a do ur. Belisarin Penna, srs. Ma- cedo Soares ejoao Leite Ribeiro.

O general Abilm de Noronha, preso sob custodia, foi ouvido.

Sim: amar e defender a Repu- blica com a sinceridade firme das convicgOes perfeitas.

So assim tera a cons^iencia nitida de seus ados e concorrera, direc'tamente para tornar a nossa patria grande poderosa e respei- aa Jio -.oncerto das Na(,oes.

i J. S. I • t • ■. . ^ ' —- ■ -

0rganis3(;aQ de mesa fileitorai

De accordo com as instrucgOes em vigor, o cel. Severino Ayres da Siiva, veriador niais vutado, no exereicio do cargo dejuiz de Di- reito, prccedtii a 15 do correii- te, a formr^t'ao da mesa eleitoral ua 2a. secijao desle Mtmicipio, a qual ficou composta ,dos eleito- res caps. Silvino Augusto A^arha- (to, OtJion Maranhao e Estevam Lu;s Tavares. -

Pela Repubiica

( Coneiusau d.i 3a. pagina )

Como e que esta missa igiia- ra, pcde — como aconfe'hru c d(*uio jornilisUi — fer vonfide propria, levani-r-se per tod i par- ie agitar-se na pra jh pubtica, fcr- mar associagfto, st- ella npen.is sr.be que viv- pi.rque respire!

Antes de v ito secrcto e nutras reformas politico-sociaes o que i necessario e eouoar o puvo.

Pela instruccao do povo e qut- nos devemos bater nesia hdra angustiosa porque^travessa a oa- Iria brasileira. tsta e a causa que devem'^s p.'eitear oerante . s ^o- vernos Fedcraes Estadoaes e .\\u- nicipaes.

f'agamos disto um posto!ad(t. Preguemos a instuK<;ao (<bri-

tdria que o ers'nf> seja dirr^ma do lirhi et orbe; que se pr( pa- gue a insfrucgSo em todos o- recantos dtste vasto paiz ainda desconhecido da maioria dos nos-

"Isos' f Estabeiefam-se escolas rurae^

onde a par da instrucQSo primaria seja ministrada a instrucf5o agro-

, pfcuaria, porque nosso paiz tem propor^Oes para ser o ceieirc do mundo. '

O, distincto jornalista mara- nhense Dr. Aicides Pereira em vibrante artigo sobre a reforma constitucional diz que o mal ter- rivel que nos afflige nao se cu- ra com dietas legislativas sinjSo e tao somente com a educagSu do povo. '

Eduquemos o povo — diz el- (e nos sacs principios da mo- ral ^ e da razSo para que elle edu- cacio e i'nstruido possa conhecer OS seus direitos e deveres e as-

caM >ubui paia i>$000 o ki- lo de no com-

nt'rcio I 'cal.

Variss Segundo refere o , , "Diariu Popular"

Of dr. Arthur Bernatdes c<'nvoca- TcV para Setembro- um congresso de governadores e president, s dps Estados, para tratar da^ ques; fSo que se prende a revisao da Constitiii^ao,

QUANDO terrninava seus oxames de solclado, o sortcado Alvaro Cas- tro Hot, na cupula dos caiihocs de 30.) in in do forte de Copaeab.uia, ijo Rio'de Janoir.). foi hap iunos rne- iiGS apar hado jiela nuin>Vfela que im- puisio.nava a torro, recebindo grave.s |eritnbnt</S, ein virtude dos quaes Veio a fallecer. E' mais um joven due niorre dignaraente no ounipri- ineiito de um sagrado dever. I

Em Lisboa foi vcnclido em l..i- !fio por vinte contos um exen; plji d(» "Os Luz'aaas", edit, i ;peia priiTifira vez em 1572, am da qusndo Cam5es er^ vjvM

INVENTO SENSiiOIONAL • 0 senador Jcao Tiiome. des-

■;obr u um apparelho que faz •-ho er.

A' prinieira vista, parece que ted notKla e umd s)inpltfs pilhena com o leprtSfiitfinie noruestino^ Quem quer, portmi, que teniia li- do a extosigao, smyelc/ e ci.ira, teitii. por s exc., do rnvt-ntp, Ika- rfi para lugu iv.nvencido, nao ape- Mi)S de que se trai; oe uma c>'i-;

i) seria, mas t^mbem de que es- t.imos oeante uc a\.uiiiecimcnto que ha Or fy,z<r seiisa^-au no mundo scientifico.

Aliaz a mmpies ennunciag2o do nouie do sr. JuAo rhome, liga- v!o a um facto dcstsa natureza, ue- ; ia e devt: excluir a idea Ut- bnn- cadetra.

Alcm de um homem de inex- cedivtl austerid.idc, que tanto no governo c1- Ceara Lomo no Con- gresso Nacional tem aado provas Je vakr e elevai^ao de espitiio; s exc e um tngeuheiru notavei ,om si'bej'is testcmunlios, de i.a- pacidade em obras ac vulto no seu Estado e em outros viiinhtis, conhetendo a palmo o phenome- non das s€ccis e-as suas doioro- sas consi;quencias, atraves de es- tudos especializados e iongas ex- periencias.

A' descoberta do iliusfre sena- dor cearense esta reservado um ruidoso successo, podendo-se des- de logo avaliar os imniensos bc- neficios que della resultarao pa-' ra o Nordestc, cujos servigos ac- tuaes sao de molde a produzir re-' sultados'com demora.

E', portanto, uma descoberta benemerita, que ha dt cobrir de benQam o nome de s. exc. tant(» no norte como no Brasil inteiro, qucTeune' mais essa gloria as glorias que fem conquistado pe- lo csfofgo t pela intelligericia*.

Extr.

aS TjNIVERSIDADES norte-Bine- ricanas. annualmente, ffa.stam p.xelii- sivamenfe com o ensino da Chiraica

■as spguiiites iinporfancias, daiido-se ao dollar o valor de 108000 : — U- niversidade de Cornell $3,000,000 ( 30 mil I'oiit.os ); .Universidade de Yale S2.(X)0.000 .( 20 mil contos ;) UHiversidaTle do' C luuibia S3 e $4,000,000 ( 30 a 40 mil con to,"? i; U- niversidado de Ohio Sl.2)0 000 (12 mil contos i; Universidade de Iowa Sl.OOO.OOO ( 10 mil contos) Universidade de Mississlpi $5t(00 (H)0 ' 5 mil contos); Uiiiversidode de Lui- siania S450.000 ( 4..-)00 contos );Uni- versidade da novf. Caroliim S400.0it0 ( 4 mil conros ); E^cola «le Agrictil- tura fie Ames $;.i/JO.OOO ( lu mil I'.ontos), ou so a um total do §13.550.000 ( 135.500 conlos de reis}.

'"xer, ito act. vii brrT^ileiro em 1925 devera ontar 43 000 s - dai1<iS, cem .se ^ ttntar ;i offici.<'i- dat'i-' 'f«se p'Mierao ser m' bi'i- 6<id( r-- 15 000 reservist,.s iior oc- casion cl;)-. it: .n- hrris

, 0 PROGENITOR do aviador por- tuguezo Brito Paes, que fez o raid L'Sboa-Macau, sabedor do desastre do aviao Pa.riu, declarou por ca'-ta estar disposto a huciificar t-^dos os seus bens pelo triuniphu idval de st>u fillio.

serlOe.", apesar de sua avan^'da cla- de de 86 annds, araba do publicar o 7" volume de sua.s mnmorias sob » titulo do "0 Brasi!, bert) da scien- cia aerofautit-a". 0 Barao de Teffe 6 c. uiiicn brasileiru pertencento a Ai:a- domia de Scieiicias da Franca.

- Gabriel D'Annunzio, em vista de seu estado precario de fortu- ria, encarregou o marquez ae Bot- tini da vendOde todos os seus manuscriptos.

Foram enforcados pela justiga americana, no fc.stado de Luzia- ni,^, seis ; italianos, nao obstante Mussolini haver pediuo para el-

a clemencia do presidente Cooiidce.

S O I. I -C i T A D A 8

nFSPFOiO^ Vij.jsndo amanha L uui LUiUM Coroata onde permanecerei por ' filgum tempo, apresento poj estas litihas

a-niha despi;dida as pessoas ict me honra.n com a sua es-

tiida Carolina, 17 — 8—- 1924.

ANAMAS ARAUJ.O

Pela primeira v>'7. nh historic •do papaoo, o set retarm do do, cardeal Gasp.irri, foi a esla- ?ao apresentar boas vinda?, ao prelado russo Zeplcick, que se en- contra e-n Rniha.

_()_ BAFAO de TRFFE, geographo, distincto e explurador dos iiossos

F A n r fflz«r-se a— inLV*! 1-t rudO; mjs, fazel-o bem feito, e que #.

.^ANTJG'iMENTE. «(i fallava- no .DOCHMICIDA. Mot-

^ ta Junior, para a cura da opi-; ^^lagao; hojc, ha uma boa doso' ^ do remedioa, todi>s dies bam- \

tinhos, aununciados para o; mesmo fim, e para moita coo- »a. aindit; mas quando se !

jl^quer a cura radical e i.ifalli-jL rel da OPILAQAO, ainda ho- S

i^je.s6 Si procura, so *e vend^, ^ por cste mundo a fcira o me^- ^ mo aiitigo e caro «DOCHMI ^ CIOA» Motta .Junior, que traz j

o retrato do auctor, a pija fir- w mn ao lado de cada lata e jviy; ^ que se encontra em todas as ^ ^ Drogarias.

J malor descoberta paia a SYPHILIS,

6 E L I xi R "914" . • ' i ' . ' ' ' Combate a sypi.ilis efficazmenite scm o perigo das injcc^Qes. E'

depurativo energico e tonico de alto valor, ixo terceiro vidro as manifestaQOes rn^smo as mats gifaves, taes como: manchas, fistu- las, placas; eczemas e reumathiismo, desappirecem como por um milagre. 9!5 por cento dos home ram doengas secretas, ficaram

ns casados que, em solteiros, tive- com ellas cbronicas; eis a razSo

por que milhares de senhoras sdffrem scm saber a que attrbuir ia causa J Vidros §50 sufficientes! para restitiuir a saude e salvar vossos filhPs.:

Para as creanQas syphilitiras ie o unico «specifico proprio que existe, porque nao ataca o estdmago e e tonico. agradavcl de to- rnar.

A venda em todas as pharmacias e drogarias do Brasil - (23

Deposltarlos Gerass: Galvao & Cia. AV. SAO jOAO 146, V ; SAO PAULO

BIblioteca Publica Benedlto Leite

Page 30: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

^ -ZL-

PROPRIEDADE E DiRECgAO DE JOSfi QUEIROZ

REDACTORES: ]os6 Queiroz e Elpidio Pereira -^»»€C€<-**- COLLABORADORES : Diversos

MARANHAO BRASIL

O Anno XII C A R O li 1JV A, 94 0E ACOiiTO UE i9«4 Num. 347

ConCurso

que passou

Ha tempos, a 'Tolha -cio Nur- te", orgao de merito firmado e que plenamente reflecte o senso politico dominante no Estado do Para, aventou pelas suas coium- nas a liiminosa idea de um pie biscito cuja theoria toi:

oQuem esquece primeiro, o ho- mem ou a muiher 1' — a que ti- ve ensejo de externar a minha desvaiiosa aprecia?ao utn pouco tirdiarnente em vista de acliar- !Tia ausente e pur isso ficara ine- u.ta.

Em se tratando de questOes que se prendam a sentimentus aUectivos como finnarrros umjui- so segyro, auronsando sem res- valar para um terreno faiso, es- pinhoso e talvez pessoal, enalte- ceiido OS formosos attributes que cxoniam um sexo e deprimindo com fcvidenle roenospreso o ou- {fo e um inquaiificav».i dispante- jIo. Este thema melindroso, intjx- pii'.avel parece-nos escapar ate a

• zrg'Qcici~uuuToiogo ifeis"si'b- tii, seria pretendernms sondar o insundavol, penetrarmos e ipipe- netravei, us intimos meandros do tora(;ac iuimano tao pouco acces- tiiveis as especulagOes exteriores;

A eaucd(;ao esrnerada, o tem- peramento irrequieto ou flexivei t amoravei, ctftos actos indivi- ijiiaes bt'ilos ou cen&uraveis nSo serveni de padioes para tirarmos U!a(,oes iugicas da culiectividade.

Reputo phantasiosa ingenuida- de atuibuir a qualquer dos se- xos como eosencialmente tenden- te a fria inditteren^a, o glacial tsquecimemu.

Poderiiim naturaimente sem de- sar, ligUrar neste tetrico quadro ( s irritantes almotadinhas, espi- ritos iretegos e fufeis que des- conhecem a puresa do amor, 11- bram-se nos ephemeros devanei- os das fitasV passa-ternpo predi- lectn; constituem uma abjecta anonialia social que bem mere- cem as vistas indulgentes dos pa- tiiologistas para faser um estudo acurado, analytico. Infelizmente algiimas das graciosas senhori- tas soffregamente, sem perpassar Eequer uma Iembran?a fugitiva da gra?a, bellesa, e piastica im- peccavel e simplici/lade peculia- res onde reside o delicioso en- canto e, para satisfaserem capri- chos incontidos e banaes do mo- dernismo, entregam-se a essas miragens que pouco sedusem deslumbram-se pelos esplendores ficticios e mirabolantes que s6 il- ludem a si prpprias cujo escopo e a seduc?ao do FLIRT fSo ephe- meros e de fructos pScos como agradavel deleite..

Uma vez desilludidas pelo des-

dem, chagadas pelo corrosivo ciu- me emittem opiniOes infundadas sobre a indifferenga e qui?d, de- sagrado dos homens que pond'v rosamentc rccuarr. diar.te de volidades, taxandoos d<? voluve- is. As suas affirma?5es que con- ceito merecem se sao filhas bas- tardas do despeito ?

Ougamos serenamente k bri- Ihante phalange dos que sabem sentir as dOces emo^Oes de um amor casto, dos que cultuam com sinceridade, meditam calma e profundamente e com firme (sengao encaram este magno pro- ble'ma como uma equagao cuja incognita nao e dadu lobrigar para estabelecer principio, ape- nas expendem suggestivas hypo- theses.

Somente quem nao sentiu a fascina^ao de um olhar terno, so- nhador, expressivo ou oangelico sorriso que suavemente aflora nos labios doenteque verdadei- ramente amamos; mais scmtillam aquelles traijos de luz na mente nos dias de ausenncia e nas ho- ras de recolhimento moral. Co- "mo'esqtjecer as duigorosas pha- ses de um amor que comega mormente se" ha harmonica reci- prociaade de sentimentos e sni- mam inteitos sadii.s e nobres

Attribuir ao sexo fragil pela sna real fragilidade mais amo^, sensibilidade e constancia, por que? Se o homein tambem pos- sue um cora^ao grande onde se abrigam sentimentos nobiesde dedicagao, tirmesa, ieaidade e talvez mais affectivadade quando Sdbiamente comprehendido!

O esquecimento ou a recorda- gao em ambos os se^os estao na razao rtirecta do grao de sen- sibilidade espiritual.

Francisco Ramos Maraba, Janeiro de 924. ;

Banco Economlco da Repilica

Com sede no Rib de Janeiro, a Rua do Ouvidor, 32 -- 1', acha- se funccionando este novo esta-

belecimento bancario, devidamen- te autorizado e fiscalisado pelo

Governo Federal, tendo como Di- rectores — Presidente dr. Joao de Almeida Rodrigues; Gerente dr. J. G. de Souza; Thezoureiro dr. Olympio Matheus.

0 Banco Economico da Repu- blica recebe ordens com acata- mento sobre qualquer genero de suas operagOes a saber: empres-

timos, cobran?as, juros e cau?5es de apolices, "warrants", alugueis

de predios, admistra?ao de bens,

hypothecas, descontos e redes-

contos de letras e contas assig- nadas, compra e venda por con- ta de terceiros, deposito de praso

presenta^Oes bancarias, procur?- dorias de funccionarios civis e militares, montepios, ordens de pagamento, etc. etc.

SERVIgfl TELE8BAP11

si LUIS, 16 — Cambio 5 ll4.

Os revoltosos de Manaos, pro- cedendo exame na escriptura^ao da Agenda do Banco do Brasil verificaram que o chefe de poli- cia Mario Rego Monteiro tinha um depnsito de. trezentcis contos, Effectuando a sua prisao for(;a- ram-n'o a assignar um cheque contra a referida Agencia. no va- lor dessa importancia, reiirando 0 dinheiro para o governo revo- lucionario, O tenen\e Ribeiro Ju- nior, do exercito, effectuou o pa- gamento atrazadp., ,do .{uncciona- lismo publico' ale "o total da quantia correspondence ao depo- sito de Alario Rego. *

Como esse gesto suscitasse ap- plauso, os rebeldes ficaram bas- tante animados. O sr. Taurino Meira, governador interino do Amazonas, deposto, permaneceem Manaos, tranzitando livremente.

O dr. Sa Peixoto, presidente do Tribunal, convidado no dia da revolta para assumir o gover- no recusou-se terminantemente, declarando ser Ber'nardista e nSo transigir com os seus principios politicos.

Os telegrammas do Rio nada dizem com rela^ao ao memento politico de S. Paulo.

Inaugurou-se no Theatro S Luis uma placa commemorativa de psssagem de Viriato Correa, presidindo a solemnidade o dr. Godofredo Vianna.

S. LUIS, 17 — Cambio 5 ll4. Babassii $820.

Telegrammas da Pacotilha af- firmam que os chefes revoltosos Isidoro Diss Lopes, Joao Fran- cisco, Miguel Costa, Mendes Tei- xeira e Cabanas passaram em Avare, tendo os legalistas alcan- Qado a retaguarda revoltasa em Salto Grande, impedindo a com- pleta destruigao da ponte de Rio Pardo onde houve combate du- rante vinte minutos. Foram des- trogados os rebeldes e ferido um tenente legalista.

Os revoltosos cqntinuam os saques, tendo leva^o todo o ma- terial de Sorocaba.

r

0 DIA ITOBIGO

2 4 •■'<1 a /ig- o' 310'4 -.J : U [7=

1548 — Enviado (la Allemanha, ei;- tra em Lima (Peru), Pedro L:iw Gasca.

1572 — Cora a authorisacao, de Carlos IX, txocuta-se i noite, a "'nin- tan(;ade S. Barotholmeu", em Kranga. O signal do comedo da mortaiidado foi dado pelo sine da Egroja de Ger- main — r Auxcrrois, SGiido uma da8 primeiras victinias o almirante, C'oli- gny. Collimava-se o oxLerminio don protestantes,

1863 — Faileciniento do cele- bre actor Joao Caetano dos S3n- tof, apellidado com justa raz^o 0 «Talma brasiieiro». Possue lini monumento na Capital Federal.

A SAUDE DA ItlT.ILHSR

combjte infiamnia^Sea Ha jtsro

Ha rauitos annos tem-se provaoo o mais excellento Tonic,o-Alimenticio, e a Emnlsao de Scott, que coiistiti!- e o ideal das emulsOes para as crer anQas, convaleseentes, as pessoas ue necesftam um recanstituinte gi-axo-nli- menticio e que tem um estomago fra- <!o.

Agfora vera em vidros de dois tama- nhos.

0 SERVigO PaSTSL EKTRE

CAROLINA E RIAGHiO

Apezar dos urgentes esforgcs empregados pela digna Agente do correio desta cidade — que ate animaes tem alugado a ci;s- ta propria para conducQSo de ma- las — continua paralisado por- que 0 estafeta nomeado de h i mnito acha-se impossibilitado' por motivo de molestia.

Nenhum homem de certa res- ponsabilidade quer acceitar esse cargo nem s6 pela insignifican- cia do ordenado, nesta quadra actual, como tambem pela moro- sidade no seu recebimento.

Muita gente, longe d'aqui, po- desupporque nadamos n'um mar de rosas, quando pelo contrarid marchamos para o abysmo da fo- me e da miseria em virtude da carestia da vida, que aqui se faz sentir mais de que em outra qualquer parte, devidoaoaugmen- to da populagao urbana. A pe- quena lavoura dos Inimicipios ribeirinhos do Tocantin?, vai dia a dia desapparecendo devido a exploragao das minas do Pau Secco, a safra da castanha do Para, e o c6co - babassii de nos- sas mattas de rezultados mais promptos e lucrativos; razao por-

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Page 31: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

TOcANTINS — 24 de A^osto de 1924.

0 TOCISNTINS

fdbucacAo semanal

Assignaturas: Por anno For semestre Numero avulso Numero atrasado

1Of000 51000

$400 UOOO

Publica?5es: Por linha Acs assignantes

Annuncios, mediante contracto

a*iifi;aiueBatu adiaratadu

$300 $200

que ninguem quer ser estafeta Somos porem informados que

duas firmas importantes do nos so cornmercio — que como o pu blico em geral tern sido bastan- te prejudicados e sao lestemu- nhas dessa anormalidade — ja se propuzeram fazer o transpor fe das malas peia quanlia de cincoenta mil reis por- viagem, alias muito rasoavel em virtude das circumstancias apontadas.

Urge pois que o sr. Adminis- trador dus correios tao zelozo co- ino tem sido no seu desempenho do seu elevado cargo trate logo (le remediar esse ma! que mals ainda se aggravara na estagao inverrioza, se os poderes com- petentes nao tomarem ja as me- didas que o caso requer.

21 - 8 - 1924. jOAQUiM SARDINKA

DR. COSME COELHO De regresso da Capital do Es-

tado, vindo por RiacliSo, acaba de chegar, o dr. Cosme Coelho de Souza, Juiz de Direito desta Comarca.

0 cap.

Ministro Ernesto V/ottoon Ap6s demorada viagem para

a capital, acabam de chegar o es- timadp evangelista sr. Ernesto Wootton e sua digna consorte exma. d. Ninoca Wootton, bas- tante relacionados nesta cida^e,

- Volveu ao Pau Secco o'-sr. Antonio Beserra.

- Volveu ao Riachao Torquato Qalvao.

- Aclian?-se na cidade vindos do garimpo do Pau Secco, o dr. A. E. Scaff, cirurgi3o dentista e 0 sr. Felippe Silva.

— Esteve entre nos o sr. Olyn- :ho Vasconcellos.

7" Tranzitou do districto de ■ hiladelphia para o municipio de Riachao o sr. Jos^ Felippe da Silva.

- Para o 2' districto viajc;ram OS srs. Francisco dos Santos e Josaphat Pereira de Oliveira,

CIRURGIAO

DENTISiA

CANDIDO AYRES avisaasua distincta clien- tela e bem-assim aos se- ns amigos, haver mudado o seu consultorio dentario e residencia para a casa de propriedade do major Luis de Salles a

Pra^a dr. Urbano Santos

de Lopes

Anniversariam-se i — hoje o sr. Eliodoro Souza.

— a 25 exma. d. Amelia Va.s- conceilos Waranhao, esposa do major Euclydes C. .Maranhao.

-- a 27 o coronel Joaquim dos oantos Sardinha.

— a 28 o sr. Cicero Maranh3o Japyassu.

— a 20 a gentil senhorita Be- nedicta Jacome.

— a senliorita Jacy Martins Maia.

a 31 o menino Raymundo Carlota.

30S$ FEHHEIRA DOS REIS de residencia ignorada, tem car- tas nesta redacgao, vindas, ao que parece, de Victoria de Alto Parnahyba.

Pede-se informagao.

ELIXIR DE

fortalece

engorda

Notas a recolher

A Junta Administrativa.da Cai- xa de Amortiza?ao resolvtu pro- rogar ate 31 de Dezeinbro vindou- ro, 0 prazo para recolhimento, sem desconto, das seguintes notas do Thesouro Nacional:

Uma estatiia collossal na

America SD NdiIS O monumento, que levara dez annos para se conciuir, teve,

ha^iKeses, inaugitrada a cabeca do general Lee

Em Atalaiita, no Estado do Geor- gia, iiiaugurou-se i 19 de Fevereiro, parte do collossal monumento er- guido Pin Stone Moiitaiu em raemo- na dos sulistas que pereceram na Guorra Civil Norte Americana.

Usse monumento est- sendo cava- do na roclia viva de Stone Moun- tain, calcula'ido-se que a sua concln- sao Gxiffir.'i muis doz annos de trabalho.

S(5niente a cabeya do getieral Lee,, o chefo doS.for^aM do Sul fqj, irnm- guradii ha alguns meses. . Quando coju-luido, o monumento consistira nas estatuas de diverso.s ehefes da guerra civil tnontados a ca- vallo a frente do unia multidao fan- tustica de i5oldados. ''

Pode-se fa.ser uma idea do vulto dessa obra, deante da declaragao dos cseulptores de quo atrass da cabe^a do general Lee poderia occultar-se uma pyramide do Egypto.

.n :aa iw' li'.;; 'Lb i;- ui r« y ! n HI 6" .CT. r- ^ 'i; - C i im fc ti liLii

;ida Gozar a

mas decadas nao so e Io.gico, mas Tiossivci.

;j nao so

Provae-o tomando j'j;/

FPPi

•pEm, Id ja

NOIVOS O sr. Jo3o Baptista rpreira da Silva, resldente em Balsas, communicou-nos o seu conlracto de casamento com „

_senhprjta .Nem^ezia SanUago, filha do major Rozendn Santiago, de Riachao. , ^

Formulamos votos de felicida- de duradoura.

Contractaram casamento, em Orajahii, a 28 de julho, a distinc- ta senhorita Judith Lima e nosso presado amigo Raymundo Simas, aos quaes desejamos roseo fufuro.

Supplentes de Juiz Two Foram nomeados para esta ci-

dade, pelo SecretariD de Justifa Seguranga, e respectivamente' r 2' e 3' supplentes de Jui? de Di- reito, OS srs. caps. Antonio dos Santos Lopes, Siivino Augusto Machado e Osorio Ayres de Me- deiros.

5$000, estampas I0|000, estampas 20^5000, esta m pa 50^000, estampas

100^000, estampas 200$000, es ta m p^" 500#000, estampas

12

11 -i2

15 11

11 12

16 12

12 13

inoite (If Bapfistin Travail

romance do niais audacioso e intelligente "cambrio-

leur" francez

Com a morte de Baptistin Trava- il, no presidio da ilha de Re, na bahia de Biscaya, encerra-se de maneira bem trisfe a carreira do maisfamoso "cambrioieur" arrom- bador francez dos modernos tem- pos

9 e II

t . L _ XiayaLl .?xerceu a_ stja profis-

DR. JOSi GUiMABlES

Devendo aqui permanecer du- rante alguns dias, acceita chsma- dos e da consultas a qualquer hora.

Tratamento especial pela Ho- MOeOPAXHlA-a-jifela Allopatima.

Especialista em PARTOS, mo- lestias das senhoras e das crion-

. TraUimento especial da SY-

PHILIS — applicacao de914 e demais injecgOes intra-muscu- lares e endovenosas.

INTERVENQOES CIRI/RGICAS

Consultas — diariamente na Pharmacia Oswaldo Cruz de Del- fino Souza das 10 as 12, das 15 as 17. — Gratis as quintas-fei- ras aos indigentes.

Na Ph. Burjack, das 13 as 14' horas.

NOTAS DE 200?.000

O collector estadoal, de Barra do Corda, recebeu telegramma do Secretario da Fazenda recommen- dando que nSo acceite as cedu- las do Thesouro Nacional de 200|000, estampa 15.

A carestia esta sendo combatida

pelo Othon que continiia venden- do o seu bello sortimento de fan- tasias, cretones, etamines, zefires, brfns, etc., por pre(;os baratissi- mos. •, ■

sao com grande intelligencia e com 0 orgulho de um mestre. Seus baixos iftstinctos de cupi- dez e de falta de escrupulo eram temperados pelo encanto da cor- tezia e pelos sentimentos de sin- cero patriotismo. A sua carreira de crimes e assignalada por um gesto cuja nobresa o exaltou aos olhos' do povo francez a tal pon- to, que causou verdadeiro pezar 0 facto de nSo ter chegado a tempo o perdao que se promo- via para elle.

Embora Baptistin tenha morri- do na prisao, o seu nome vive em todas as lembran^as como o de um her6e da guerra. Negra embora a sua vida, a sua maior fa^anha foi realisada em service

tanto de- sua patria como da causa alliada.

E' o caso que, estando em Berna, capital Suissa, durante a guerra, fugido da policia, que o perseguia em seu paiz, Bap- tistin teve occasiao de fazer re- Ia?6es com varies esptoes alle- maes e austriacos, bem como com agentes da contra-espiona- gem alliada. Foi-Ihe, assim, facil saber que os alliados cobi(javam a posse de importantes documen- tos, que se acreditavam bem guar- dados em um cofre forte, na embaixada jaustriaca.

Inspirado pelo patriotismo, e sem uma palavra das s:ias inten- Qoes a ninguem. Travail iiitrodu- ziu-se uma noite na embaixada, em procura de cofre. Contem- plando a pesada massa de ago, Baptistin, com a experiencia e o instincto da sua alma de "cam- brioieur", sentiu a presenga de um machinismo infernal ligado a porta do cofre, prompto para ex- plodir, se a porta nao fosse aber-

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w ssiarimj ^ [ KOfillEIMSAlSfl i I :-§^HOBAt^'.A(ACO f& \ ^ l^}( dtfM'ih'vo di> Soniguti

i'^rjd^ixiPopiiiar U.fkxorfiS

O TOCANTINS — 24 de Agosto de 1924.

Bastia, elle se introduziu na ca- sa forte do navio e subtrahiu 200.000 francos substituindb o dinheiro per urn ma?o de jorna- es, conseguindo, assim, eneobrir o seu crime, ate desetnbarcar. De outra feita, com o auxilio de cumplices, elle se apoderou do correio da India, perto de Mira- mus, fazendo o navio parar por meio dos signaes falseados eapo- derou-se da caixa de bordo.-

Conclne na 4a. pagina ■'

;Nao e de lioje sdr,, "si Iproductos pharmaceuticos flo! , MOTTA JUNIOR : — muito ,

Jcaros setnpre, como dizem, | ^ mas seinpre bons, infalliveis ( "'scinpre, nos males a eujo cii-> irativo se d?stinam.

m Os p6s ferrugino- ^SOS de MOTTA JUNIOR,!! &um delles, nao tern substituto, • sS contra as ANEMIAS, em ge-! ^ ral, SUSPENSOES, HEMOR- i ^RAGIAS .FLORES BRAN-1

CAS., IRREGULARIDADES, ^ ^finalmente. ^

Os legitimos trazem o re-® Itrato de seu aactor. a sua co- ' Ihei'inha-medfda tem, no cabo, >8 0 iioras de MOTTA JUNIOR,rW

1 e «ncontram-se em todas as 3 Drogarias. ( -^5

ISTO VOS INTERESSA!. ,.

Se V. S. quizer paes bem fabrica-

do^,, mande fazer suas compras na

PAD ARIA

TOCANTINA

lOSfe FIGUEIRA Encontra-se paes torrados i

a 3$500 0 kilo Vende-se carvao. '

Travessi d' Areia

AOS compradores de gado

Aoham-se expostas A venda quatro mil (4.000) cabegas de gado vaccum de criar

inclusive numero pro porcional de caval- lares, optimamente situadas nas melho- res collocagoes da zona goyana compre- hendida entre os ri- os Manoel Alves Gran- de e Somninho.

Entendam-se os in- teressados com o pro- prictario

JOAO DE MELLO AZEVEOO

Carolina, 5-7-1924.

Cnslo B Comp.

Armazens de fasendas, miudezas, lou^ait,

ferragens e estiats

(ESPECIALISTAS DE FASENDAS)

IsEfiflsria ie Isiraissies

»

i

ENDERE^O TELEGRAPHICO CECY

' - CAIXA DO CORREIO N- 50 ; \ ■

RUA DA ESTRELLA 42

MARANHAO (52 — 42

ELIXIR DE NOGUEIRA

Empregado con successo n2s

segusntss Kioles- tlas:

InnammagSes do uir«r<». ^ A>n;mor'r» Jos ouvidos ("Jonorrh^as.

ulas. ; spi'nhas. < -.'ir^ros ven«rcai. •\achirismo.

Flores brancei. Ulccros. Tumorcs. Sarnas. Oystas. Hheumntismo cm g«raL Manchas da pelle. ' AffccgtTes do figado. l.')oics no peito. rvim'-res nos (>s.soa.

I^gtcjaiiiento das nnerias edo pc5tco?o e em todan as mnlesr.tas pr->venicntCH do «nnsTiJC

mmi DEFURATIV3 Lii mm

Dr. Nellio Tavares

FORNiADO PELA FACULDADE

DO RIO DE JANEIRO

Medico da Assistencia Publica iViunicipal, da Santa Casa da Mi- sericordia e do Instituto de As- sistencia a lnfan.cia do Maranhao.

: clinica medica em geral, principalmente infantil; cirurgia em geral, partos, e doeni^as de senhoras.

Applicagao de 914 e injecgoes endovenosas de iodureto de so- d:o e saes mercuriaesiT Tratamentc especial para o crupe

co\*<j;i/rAS: das 8 as 10 da manha e das 13 as 15 horas, na Piiarmacia Osvaldo Cruz de Delfino Souza. Gratis as quinfas feiras aos indigentes. Chamados a qualquer hora.

ia como devia. Isso fiicou, effec- livamente, provado mais tarde, !T)as Baptistin n§o se arriscou. Procurando a parte posterior do inovel, elie fez um buracc suffi- cientemente grande para deixar ; assar o seu brago. Insinuando a mao peia abertura, elle se apo- derou dos importantes documen- tos e, accidentalmente, de 200.000 l.-ras em papel, que ali se encon- travam. Isso se passou no gabi- nete particular do embaixador, mas Baptistin executou o traba- ihcr e por-se so- frescd sem ser incommodado.

Os documentos foram logo en- tregues aos agentes alliados — o dinheiro elle guardou para si — e Baptistin viu-se alvo da of- ferta de uma grande somma co- mo recoTipensa. Mas elle recu- fou a dadiva, declarando cheio de orgulho que era um proscrip- to da lei e que esse era o unico meio pelo qual elle pensava po- der servii ao seu paiz. Os taes documentos consistiamem impor- tantes pianos navaes das poten- cias centraes, e, o que era mais

.importante ainda, de pianos fie defesa concernentes a frente aus- triaca Transmittidos rapid^men- te ao Minisferio da Gucra na Italia, el'es permittiram que os itaiianos atacassem e lograssem ^rar.des victorias. Altos officiacs italiancs, satisfeitos com os re- sultados do trabalho, recommen- daram uma condecoracao honro- sa para o .homem que havia ob- tido OS documentos, mas, como e natural de suppor, Baptistin havia deapp'arecido.

Baptistin Travail comegou a sua vida como exportador de borracha no Brasil, mas bem ce- do abandonou o ,trabalho hones- to, fazendo-se lacfrao habilissimo. Foi preso de uma feita em New York e extraaictado, >cumprindo uma sentenga de dez annos em Franca. Uma vez em liberdade, elle organizou uma quadrilha, cu- ja especialidade era assaltar ca- sas ond: acabava de se verificar um fallecimento.

Na sua vida assignalam-se va- rias aventuras romanticas. Duran- te uma viagem de Marselha para

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SERVP TELE6RAPHIC0

S. LUIS, 20 - Cambio 5 1|4,

Chegaram a officialidade do 24 dc ca^adores e a banda de nsusica-idos sargenlos.

a com pa- para nhia theafral Trianon, de Viria- to Correia.

Falleceu d. Emilia Philomena, viuva de Jose Augusto Correia.

Piibiica a Pacotiiha, de fonte official, ter chegado preso, ao Rio, urn grupo de rebeldes inclu- sive 0 tenente Paulo OphI e o sargento JoSo Witt. al.'emSes. Os revultosos evitam combate serio, procur^ndo a fronteira do Para- guay com 0 Matto-Grosso, per- manecendo, porem, tropas no in- terior de S. Paulo.

Diz "A Vanguarda" que o Pro- curador criminal Carlos Costa se- ra nomeado Juiz Federal. De ac- cordo com 2 lei foram creados no RiOi S. Paulo e Minas novos juizados, sendo cerfo que ha tra- balho em favor da nomea?3o do dr. Collares Moreira para a sec^ao de Minas.

Berna, e nSo foi sen5o quando adoeceu na Guyana e pediu pafe cumprir a pena em Franca, que confessou ser o heroe baiididpf.

Baptistin nunca teve na conl- ciencia o peso de haver, commei- tido um assassinato, e sempre ve o cuidado de recommenifSr aos seus associadbs de roubcf qfie nao praticassem tal erro. QuandS da sua prisSo em Nova York, encontraram os seus apprehenso^ res dois revolvers em seus bolsos, - "Ola! exclamaram OS decteti-

haviam-nos informado qu^ voce nSo usava atirar !"

"As pistolas sSo sempre uteis, replicou o ' cambrioieur", mas laveis de verificar, cavaiheiros, que as minhas n3o estSo carre- gadas."

E assim era realmente.

(Da « Vanguarda*)

BISILIO JOSt MENDANHA

t Maria de Britto Men- danha, viuva do pran- teado Basilio Jos6 Mendanha, e seus fi- Ihos, tendo de man-

dar ceiebrar missa em inten^ao de sua alma, convidam a todos seus amigos a assistirem a esse acto de caridade christa, no pro- ximo dia 26, terga-feira, is 6 1|2| horas, na Matriz.

is ou menqs; os senhores pais c chefes de familia na<?; devem rtei xar passar esta occasiSo tSo op- portuna para solicitarem os se- us seguros, pois que, o bom e estremoso pai de f?mi!ta que nao possuir uma apolice da EQVITATIVA, embora seja um grande capjtalista nao pode iu!- gar garantioo o future dos entes que Ihe sac caros.

Uma apolice da Equitativa € juma garantia para a esposa e iiu iTiaiii*.. to"""""" paid a ^O^JU^>eS e

Penhorados antecipam agrade- "'"OS que se vem privado da- nil^itn niia Am JL cimentos.

tt "AEQUITATIVA

Achando-me nesta rica, pito- resca e florescente cidade, na qiialidade de representante da grande, pnderosa e importante sociedade de seguros sobre a vi- da A EQiiiTATJVA. dos E.E. LJ. do Brasil, tomo a liberdade de convidar aos srs. pais e che- fes de famtiia, cautelosos do fu- ture de seus filhos e esposa a proporem 0 seu seguro nesta so- ciedade.-

Minha demora nesta cidade se- ra de pouco tempo, 20 dias ma-

quelle que em vida i o seu sus- tentaculp e unico arrimo.

Carolina, 26 de Julho de 1924.

Francisco Teixeira Chaqas

Compra dliinaBtes

pelo melhor prejo

]AN]A0 azevedo

' CAROLINA MARANHAO

s O L 1 c I T A D A S

Fni assignado em Londres o rrotdcolio relative k evacuagSo miiiler do Rhur, dentro de um an- no.

Em Roma foi encontrado o ca- daver do deputado Matteotti, en- terrado sob uma camada de Cis- co e folhas.

A morta do Baptistin Travail

O romance do mais audacioso e intelHgente "cambrio-

ieur" francez

( Conclusio da 3a. pagina )

baptistin tinha a veia do "hu- mour" Na occasiSo em que se lazram os * preparatiVos para ^ grande parada de gala da victo- ria de Mde Julho de 1919, auxili- Rdo por varios comparsas, muni- dos de esc^das, bandeiras, pan- nos, petrechos electricos e todo 0 material necessario, dirigiu-se ri reparti^ao de policia, afim de decoral-a. O trabalho foi bem executado, e lanto assim que, de- pois que elles se foram, desco- briu-se que o cofre da . policia havia sido aberto, dando patsa- gem a todo o dihheiro e tudo de valor que ali se continha.

• Baptistin pouco depots era pre-j so e condemnadu a trabalhos forfados na Guyana Franceza,De- ve ser levado a seu credito que, durante 0 seu processo, eile nun- ca se referiu k sua fa^anha de

FESTA DE N. SENHORA DOS

REMEOIOS

juires e inordgmos para a festa de 1924. '

Juizes : Cel. Jps6 Satumino D. Ricarda Tav ares.

la. noite — Major Justino Me- deiros — d. Raymunda S. Lopes

2a. noite — Dr. Cosme Coelho — d. Perolina Ayres."

3a. noite — Major Diogenes Gon?alves — d. Maria Valladares.

4a. noite — Snr. Themistocles Araujo —d. Olivia Jacome.

5a. noite — Cap. Antonio Aqui- no Noileto — d. Diica Lepes.

6a. noite ^ Snr, Antonio Ayres Nogueira — d. Luzia Aquino M,

7a. noite — Snr. Solon Jaco me — d, Anna Alcides. • ^

8a. noite — Cap. Firmino Di as —d, Rosolina Tavares.

9a. noite — Major Fabricio Burjack — d. Zica Carvalho.

Carolina, 22 de Agosto de'1924:

0 Vigario Frei UOUREN^O

!. H. E. Scaff

^ Cirurgiao Dentista =ss=

Trabalhos OS mais aperfeigoados pelos prooessos americanos

" i; • ; : ;mai s modernos. ;

GARANTIA ABSOLUTA DE TRABALHOS SEM DOR, OFFERECENDO-SE li000$000 A QUEM

PROVAR O CONTRARIO. ^

Carolina — Rua do Tucum — Casa do sr. Sady

^ -i'

pf' ' fazer-se. I tndo;niat, I I fa«eI-o bem feito, i one e. 1 ANTIGAMENTE, 16 ftllava-: i Se no <DOCHMICIDA> Mot-i j ta Junior, para a curada .opi-J llagSo; hoie, ba uma bos dose" ) de rtmedios, todos •lies bara- j j tinhos, annunciadoB para o 1 j mesmo fini, • para moita coo- , sa. ainda; mas quando ee quar a cura radical e infalli- j Tel da OPILA^AO, ainda ho-1

! je so «• procura, so m vende, I < por tBtc muado a f6ra onie8-{ ] ™o "tigo • earo «DOCHMl- j CIDA> Motta Junior, qne trax 1 j o ratrato do auetor, a eaa fir-1 j ma ao ladd de eada lata e 1 I qn« eneoDtra em todac aa jDrogariai. . ^

NAO HA MAIS MORTES ~

Em psequencia de liemorrbigias nos partos tomandoa

"Fluxo-sedatina"

15 dias antes de dar i luz. Evita as d6res dos partos, corta ai hemorrhagias antes e "post-partum" Cura colicas uterinas em z horas, regula os periodos e cura todas as doen^as do Utero, Flp- res brancas, InftammagOes dos ovarios, Suspensao das regras e todos OS males que atacam a mulher. A 'Tluxo-scda^na" ^ a sal- va?ap das senhoras. Est4 sendo usada em todas as oiat^riiidadcs do Brasil.

Recommenda-se aos medicos e parteiras. (23

JODAS AS PHARMACIAS E DROOARIAS

A malar doscoberia para a SYPiljLiS

O ELI X I R "914 »

Combate a syphilis efficazmente sem o perigo das injectCes. E' depurativo energico e tonico de alto valor. i\o terceiro vidro as manifesta?5es mesmo as mais graves, taes como: manchas, fistu- las, placas; eczemas e reumathismo, desappsorecem como por um milagre. 95 por cento dos homens casados que, em solteiros, tive- ram doen^as secretas, ficaram com ellas chronicas; eis a razao por que milhares de senhoras soffrem scm saber a que attrbuir a causa 3 vidros sao sufficientes para restitiuir a saude e salvar vossos (ilhos.

Para as crean^as syphiliticas i o unico tspecifico proprio que ex- iste, porque nio ataca o estomago e ^ tonico agradavelde tomar.

A vMida tin todas as pharmacias e droganas do hrasil

(24 Diposltarios Saraos; GalvMo & Cia.

AV. SAO JOAO 146, SAO PAULO

Blblioteca Publica Benedito Leite

Page 34: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

PROPRIEDADE E DIREC^AO DE JOSfi QUEIROZ

REDACTORES: I«86 Queiroz e Elpidio Peretra COLLABORADOBES : Diversos

MARANHlO ___BRASIL

Anno Xn C A » O JLl J« A, at pu AOOSTO «K Num. '348

SERVI^Q TELEGRAPHIGO

S. LUiS, 25 ~ Catnbio E 318. Babassu — $860. Couro —2^400. Algodao 6if500, * ,

A "Pacotiiha" publica, de ca- lacter official, que a colutnna do jreneral Azevedo Costa segue em perseg!ui;ao dos revoltosos ap6s a tomada de Salto Grande onde perdeu apenas o tenente Muacyr.

O hospital de sangue de Ita- petiniiiga sera transferido para Bolucatii, mais proximo da linha dos legalistas,

Diz 0 "Correio Faultslano" que OS revoltosos passaram em Assis e distribuiram um peque- !)o jornal "O Libertador", tendo por divisa a phrase' de loaquim M:irtinho — *'e prectso repubii- tanisar a Republica!" O referi- <;(! jornal pubiica um niasiUesto »1o general Izidoro Lopes e ou- tr.is rebeldes, annunciando que

;populr,cart. de, Matio,, Qrosso, tsta constituindo um novo Esta- (In na federagSo, tendo por capi- tal Cainpo Grande.

As tropas que marcham f.relo Amazonas occuparam Santarem, *ey<()ndu o Prefeito.

"A Nfiticia" informa que se- guit: para S. Paulu, a'fim de a»- >,!liar OS legalistas uma esqua- lirilha aerea. :: ''

SURPRE^A EXCELL'E^TE

O 13 de Junho consagrado pe !u nuuido catliolico- a.s hosneua- j^ens a Santo Antonio de LisbCa, eminente theologo e diploniata que a 8 secuios pela sua aci;5o j^^erena, abnegada e- despreudida t-in pro! da paz e engrandecimen- to de Portugal, de briihaates tra- digOes, grangeou o eievado titulo de Palriarcha.

Por nntavel coincidencia com este ditoso dia defiuiu a sua data natalicia, 47 janeiros reiativamente trdctuosos no recesso do seu lar e da sociedade irilirabaense, o bemquisto cel. Antonio Maia, fi- gura prestigiosa que pela mudes- tia, cavalheirismo e integridade de suas ac(;Oes captou largo cir- culo de iitnigos. Mao pretenden- do passar despercebida, a dupli- cidade de, datas preparpu-nos uiagnifica surpresa. Convidou-nos para um passeio. Gostosaroente acquiescemos. A's 5 horas da'tar-^ de hora de saudade e de suspi rosas recorda^Oes, sol poente

ainda derramando por sobre a floresta virente os uUirnos raios, vivificadores, affluiratn os alegres convidados.

Tomamos o posaante Jackson", campeao em veipctda- de, de que 6 proprietario. P'or en- tre sinceras expansOes de prazer, rum^mos para a praia frot>teiia a cidade.

Em la chegando saltamos para terra como aiegre revoadade pas- saros percorrendo, em grupos es- parsos, grande extensao.

Approximou-se a noite bella, em sua plenitude de uma limpi- dez crystalina, a lua n^'crencoria prateando a aprasivel praia.

Abarracimo-tn.s sob trondosa arvcre, junto a formidavel larei- ra sendo incontinente servidos deliciosos apperitivos. A garrula petizada, senhoritas e cavalheiros numa intimidade fraternal nao cessavan^ de dar largas ao pra- ser que a todos empolgava. A's 8 horas, precisamente, foi servi do lauto jantar ao ar livre, sobre improvisada mesa, rcgado a cer- veja e capitosps vinhos em meio de cordialidade- amena e humo risticos gracejos em que todos n;) inesmo diapasSo se expandiam

Num dos angulos da pitores- ca mesa s%ntara-se o digno an- niversariante empunhando succu- lento churrasco, que nos provo- cou agua na bocca.

. Servimc-nos a maneira da roga, despresamos ot. talheres para uii- lizar-nos dos naturaes, isto t, dos dedos das maos, ja se ve.

O Tonico Braga e o Odilio VUia como l<)bos devoravam tu- do quauto chegava ao alcance das maos, o Leonidas Duarte e o Pi- nho como redes de arrastao fir- maram apostas, comeram a valer; o Emerson, que dormira amarra-, do, tirou o atraso, comeu de tal forma que entristeceu; eu me ex- cedi, quase adoego; o dr. Aieixo SimOes a custo poude ievantar- se; 0 sr. Jos6 Pedro foi preciso guincho para erguel-o.

Foi um pic-nic, ao que pare- ce, preparado para escoihidos gastrqnomos. A senhora Antoni- ca Maia, esteve, como sempre solicita e fertil em distribuir gen- tilesas que a todos captivaram

E assim gosamos d'aquelie passeio duplamente commemora- tivd onde o contentamento, o ri- so e a verve recheiada de sal < graga refloriam nos labios de to dos OS convivas.

Detltre as pessSas presentes oc- corre-nos de memento: drs. Aiei- xo SimOes e Pic Ramos, cap. Leonidas Duarte e Odilio Maia, srs. Jos6 Pedro, Manoel Pinho, Manoel. Lima, Pharmaceutico An- tonio Braga e o rabiscador des- tas insulsas notas; senhoras Pru- dencia Duaite, Othilia Belles se-

nhorinhas Iraides Maia, Elysa Carvatho, Iraidts, Innocente, Olin- da e muitas outras. Regressa- n)6s a cidade as 10 horoS da q.b.ite ^fagando.a d6ce imp/essao de momentos ouvidos numa at- mosphera saturada de alegria.

t

K

0 Dli HIST0IIC3

-^31 ,de,Agp.stp^^

A decantada Maraba ap6s ter logrado foros de cidade vae s<.n- sivelmente modificando as buas antiquadas normas de sociabili- dade, implantandc costumes que em priscas eras fiseram a h(mra dos nossos salOes elegantes onde o donaire e feceirice commedidds das demoiselles faziam PENDENT com a fragrancia da dialectica, a eleganciaf respeitosa e maneiras gentis dos HABITUES.

No no.sso ambiente social ope- ra-se cerfa metamorphose com estas tendencias caracteristicas.

'I'ranscorreu a 2 do corrente o 27 anniversario conjugal do res- peitavel casal cel. Antonio Maia, por todos OS tiUiios merecedor de nossas.attengOes. O festejado litterato Manoel Domingues, de- sejoso de faser solemne manifes- tagao de congratulagOes, convi dou o que Maraba tem de repre- sentative no seu escol social pa ra, unisonos, saudar o illustre par. Maraba em peso applaudiu a luminosa idea indo todos le- var os seus saudares, fasendo-se ouvir o promntor da manifesta gao numa vibrante allocugao Da residencia do cel. Maia nos transportamos para a Inten- dencia Municipal em cujo sa iao nobre, gentilmente cedido teve logaranimada soir^-dangan te, vendo-se bellos pt-i'-s colle antes rythmicamenle deslisarem ao som de agradaveia trechos da musica prolongando at6 alta noite a mais franca alegria.

nB«9n^hft ^ nciulilriiu mezo illustrado phar maceutico Manoel Domingues completava calma e praseirosa mente 0 12' anniversario nupcial A despeito do seu plJ<nejado sigil- lo naj escapou a bclla cilada que 0 seu amigo cel. Maia Ihe prepa- rou, gragas a reciproca arnisade cuidadosamente cimentada.

Reuniu numerosos cavalheiros e senhoras, amigos do bemquis- to par anniversariante e em gru- po forani levar os votos de feli- cidade matrimonial tendo em phrases apuradamente builadas interpretado as justas demonstra- gOes de cordialidade dos presen- tes o dr. Pio Ramos, digno Juiz de Direito da Comarca.

Tivemos mais uma vez o en- sejo de ouvir a palavra fluente, facil, que em catadupa jorrava do illustre anniversariante.

Encetamos, nos breves inter-

1846 — Leverrier, astroiioin<i frari- cez, depois de cnfiidonhos cmIcuIos inathomatieos, pubiica Imvcr ■•onsta- tado por elles, a oxistenciii de mai.s um plaii€ta. Clicpou a esta concliisilo, unicamente ])o!o OALCULO, basoan- do-se em parte, nas perturbagods sof- fridas por Urano, chegando ato a desi^nar a poslgao do supposto pla- neta. A 23 do Seteinbro, (jiiaiKu) disto teve conhecKueiito, ( no niesnid dia, sogundo l.arousse ), o astronpinn lalle, de Berlini, dirigindo uma lu- neta astrODOinica para o ponlo indi- cado, ahi constatmr a existenoia (1() planeta previato, quaso iid mesnii> pouto iiidiciido por Leverricr! Sabo- so que Adam. .HStronomo iiiglez, ao morfmo tempo que Leverrier, chega- ra a ideiitica conclusao, mas, igno- rando-ee mutuamente os seus traba- llios, sendo Leverrier o primeiro a publical-o, tendo o alludido planiHa recebido o nome de Neptuno.

1 A SAUDE DA . !■ .r . ' T- - .v.- ~ ■ I combate •«

1 infi«rnma5B« clo atoro

Homens e mulheres ~ cancjados _ abatldos pela luota pek vidu, si qtiizerdea recuperar as vossa.«! forgas esgotadas, tomao aEmulsao de S«:o. tt, o rnais poderoso roconstltuinio coiibecido e de fama wundial, devi- do aos magnifioos restiliados obtidos,

Agora vom em vidros ik; dois tn- manhos.

vallosque se succediam irrigados por suave cerveja, agisda'vel pa- lestra at<5 ^s 10 horas da noite.

Ao extremoso par desejamcs larga messa de felicidades con- jugal.

FRANCISCO Ramos

ELEieflES DE 22 DE JilRHO

Reuniram-se em Belem do Pa- ra, as 8 1(2 horas da noite de 22 de Maio findo pur convoca- g5o previa, sob a presidencia do notavel cirurgiao dr. Camillo Sal- gado, OS pf'oceres do Partido Re- public.nno Federal do Par^ para procedef a escolha dos Licurgcs k renovagSo da Camara e tergo do Senado estadoaes e membros dos conselhos nnmicipaes cujo pleito ferir-se-i a 22 de Junho corrente, data anniversitaria da promulgagao da Constituigao pa- raense. Aberta aquella ma^gna sess5o 0 dr. presidente histyri- ou a uni3o de viatas, cohesao e acendrada abnegagaoreinantes no seio do particjo; rempmornu com palavras repassadas de saudades e magua a acgao serena e po- tente, 6 tino'subtil do preclaro

Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 35: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

O TOCANTINS —^ 31 de Agosto de 1924.

S TOCANTINS PCBUCAQiO SEMAKAL

Assignaturas: Por anno I0$o60 Por semestre 5$000 Numero avulso $400 Niimero atrasado 1^000

Publica<;Oes: Por linha $300 Acs assignantes $200

Annuncios, mediante contracto

I'aeikKuentu Hdiautadu

cliefe extincto dr. Cypriano San- tos, que tao nobremente soubera se conduzir na espinhosa tarefa do chefe ^iuprem(), oiientando-os com visao superior, pulso firme e a contento geral, deixando no seio da poiitiea nacionai uin ^rande claro.

Findaa sua peroragSo elequen- te foi apresentada a chapa offici- al sendo os nomes dos candida- tos contemplados recebidos por Lima saraivada de palmas.

Dentre as chapas consfituti- vas dos diversos concelhos mu- nicipaes daqueila unidade da Fe- deragSo destacamos pelo particu lar interesse que nos inspira l geral acolhida que logruu pur ter lealmente consultado as legitiinas aspiragOes dos muriicipes ciosos de sua proverbial tradi^ao de Concordia, labor e progresso syn thctisaao pek s inequivoccs pro- cessos de tolerancia, ordem e justiga seguidos pelo probidoso chefe da communa, cel. Anasta- cio de Queiroz, a li(.»mologaQao (ios candi'lalos abaixo, que mais lima vez vem de affirmar o alto coiiceito e prestigio dos sCus cancidadaos: —

Vogaes do Conselho Munici- pal de Maraba — ^ Cel. Antonio da Rccha Maia, Cel. Marlinho da Motta Sitvei- rj, Major Uadi Moussailem. Cap. Juvenal da Roclia Ribeiro, Cap. Homern dos Santos Souza.

Sao estes respeitaveis cavalhei- ros, figuras salientes do afto com- mercio que verao suffragados pe- los votos livres, nas urnas, os sous ncimes sobejarcente conhe- cidos na politica local militante pelo poder do seu prestigio, que dispeiisam credenciaes.

Ac portentoso municipio de Vlaraba possos enthusiasticos pa- rabens, a despeito da nossa irre- (Juctivel imparcialidade no tacan- te a cor politica.

Francisco Ramos Maraba, 15 — 6 — 924.

Elpidio Pereira. — d. Geracinda de Medeiros

Nolleto, esposa do sr. Antonio N. Sobrinho..

— a 3 d. Anna Dolores Aqui- no, espcsa do sr. Jos6 de Aqui- no Pereira.

— a 4 a snrta. Rosinha M. Japyassii.

— 0 major Sandoval Ayres MaranhSo.

— a 5 d. Alice de Medeiros Queiroz, esposa do sr. Acrisio Nogueira.

— senhorinha Annita de Me- deiros Carvalho.

— Zaza Medeiros, dilecta fi- Ihinha do major Justino Ayres Medeiros.

— a 6 a snrta. Izaac Dias Noi- lito.

— o distincto intellectual An- nibal Nogueira Rego.

— a 7 a snrta. Anna Amelia Araujo.

— d. Antonia Alencar Lima, esposa do sr. Conrado Correia Lima.

— a8 a prendada snrta. Sebas- tiana Rodrigues da Siiva.

Fallecimentos — Na Itoa do Va- ra. falloctu prematuramente o espe- raiKjoso moQO Manoel Ayres Pimen- tel, filho do fallecido Neco Sobrinho e (I. Doca Pirnentel.

Em Bella Sorte, neste Municipio, deixou de existir. coin 62 annos, o sr. Possidonio Jose da Silva.

CIRURGIAO

DENTISTA

CANDIDO AYRES avisaasua distincta clien- tela e bem-assim aos se- us amigos, haver mudado o seu consuitorio dentario e residencia para a casa de propriedade do major Luis de Salies a

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Anniversariam-se :

— ,a r de Setembro a interes- cante Nair Maia, filha do cap. Amphiloquio da Rocha Maia,

— o major Joao do Rego Ma- ran h3o.

— a snrta. xVlaria da Quia No- brega.

— a 2 a menina Lilah, filha do major Raymundo M. Nolleto.

— no^^o companheiro major

HOSPEDES & yiAJJNTES

Cel. Joao Climaco Rego Regressaram da capital, aonde

Oram g interesses commerciaes, 0 cel. joao Climaco .Rego, collec- tor estadoal e seu filho Estevam -uis Tavares. ,

— Viajou de Bfia Vista a esta cidade o sr. Regino Silva.

— Achou-se entre nos o sr. Albino Pereira de Arruda.

— Encontra-se na cidade em conipra de generos o cap. Ursu- lino Vieira.

ELIXIR DE

elei^Ao para oeputaogs

ESTADOAES : O Chefe do Partido Republi- cano Conservador, recommendou aos seus amigos deste municipio o suffragio dos segui.Ttes candi- datos a renova?ao da Camara e.s- tadoal:

— Dr. Georgiano Horacio Gon- Qalves, advogado, residente na capita!.

— Dezembargador Odilo de Moura Costa, magistrado aposen tado, residente em Flores.

— Dr. Jose Romero de Gou veia, funcciOnario publico fede ral, residente na capital.

— Major Alcebiades de Agui ar e Silva, advogado, residente no Cod6.

— Cel. Jose Caetano Vaz, cria- dur, residente em Cajapio.

— Dr. Lino Rodrigues Macha- do, medico, residente na capital.

— Cel. Jefferson da Costa Nu- nes, criador, residente no Coroata.

— Dr. Francisco da Costa Fer- nandes, medico, residente na ca- pital.

— Dr. Jose de Almeida Nu- nes, medico, residente na capi- tal federal.

— Dr. Fabiano Vieira da Sil- va, funccionario publico, residen- te na capital.

— Luiz Antonio da Cunha, pharmaceutico, residente na ca- pital. •

— Cel. Virgilio Domingues da Silva, criador, residente na capital.

— Dr. Genesio de Moraes Re- go, medico, residents na capital.

— Conego Joao dos Santos Chaves, clerigo, residente na ca- pital.

— Dr. RaymundoJ8se Ferreira Valle Sobrinho, funccionario pu- blico federal, residente na capital.

— Dr. Herbert Jansen Ferreira, medico, residente na capital fe- deral.

— Dr. Jos6 Silveira de Mene- zes, jornalista, re-sidente na ca- pital federal.

— Carlos Soares de Oliveira Neves, commeiciante, residente m capital.

— Dr. Agnello Franklin da Costa, magistrado em disponibili- dade, residente na capital.

— Dr. Alarico Nunes Pacheco, medico, residente na capitaL

— Augusto Flavio de Almei- da, commerciante residente na capital.

— Dr. Antonio de Castro Pe- reira Rego, militar, residente r.a capital federal.

i PARA A ■ I 8

ANEMIA § Rachitismr.; rallitJci, Cklo- I rose, e demrJs maMifeitia- I ^oes da Pobreza do Sangu-,-;

I

I

EMU.LSAG

. DE SCOTT„

I p6de-se tomar com inteira | ' confian^a clevidio as su&s j

qualidades nulritivas e re- t constituintes. Enriquece I sangue e fortalece o orera- I nismo iiiteiro. £ aIime»to | e remedio ao mesmo tempo, 1

Dr. Neilso Tavares

FORMADO PELA FACULDADE

DO RIO DE JANEIRO

Medico da Assistencia Publico

Municipal, da Santa Casa da Mi- serieordia e do Institute de As- sistencia a Infancia do MaranhSo.

E§PE€1.%JL1»A1IE!$: clinica medica em geral, principalmente infantil; cirurgia em geral, partos e doengas de senhoras.

Applicagao de 9l4 e in^ec0es

endovenosas de'iodureto de so- dio e saes mercuriaes.

Tratamento especial para o crupe

: das 8 as 10 da manha e das 13 as 15 horas, na Pharmacia Osvaldo Cruz de

Delfino Souza. Gratis as quintas feiras, aos indigentes. Chamados a qtialquier hora.

DR. JQSf GUIMARlES

Politica lie Boa-Vista No proximo niez de Setembro

realisar-se-3o eleigOes para depu- tados estadoaes no visinho esta- do de Goyaz. '

De B, Vista recebemos, sobre o assumpto o telegram ma se- guinte:

"0 Tocantins" B6a-Visfa, 24 — Tenho a honra de commnni-

car-vos que fui incluido na cha- pa official i dejputagao do Nor- te de Gdyaz.

SaudagCes cordeaes. Raymundo Nonnato Daptista

Santos

Devendo aqui permanecer du- rante alguns dias, acceita chama- dos e da consultas a qualquer hora.

Tratamento especial pela H0» MOEOPATHIA e pela Allopathia.

Especialista em PARTOS, mo- lestias das senhoras e das crian- ?as.

Tratametjto especial da S Y- P H 1 L 1 S — applica^ao de914 e demais injec^Oes intra-muscu- lares e endovenosas.

INTERVENgdES CIRURGICAS

Consultas — diariamente na Pharmacia Oswaido Cruz de Del- fino.Souza das 10 ds 12, das 15 as 17. — Gratis ds quintas-fei- ras, aos indigentes.

Na Ph. Burjack, das 13 as 14 horas.

Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 36: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

O TOCANTINS — 31 de Agosto de 1924.

HHq AzevBiio Finou-se a 28 do corrente, com

pouco rnai« de um anno, esta in- ttressante crian^a, filha do cel. Janjao Azevedo e sua digna es- posa exma. d. Emilia Ayres Aze- vedo, aos quaes desejamos con- solo na saudade que os envolve. O cortejo {unebrc, que esteve bastante concorndiu compunha-

SOLICITADAS

«

w vy ill ^ W111 i CI se de distinctos cavalheiros da nossa sociedade.

ESCOTISMO

— AVISO- Por accunuilo de preoccupagO-

es profissioriaes . e particulares, resolvo, de accordo com a Direc- toria, suspender as reuniOes ins- tructivas do Qrupo de Escojeiros de Carolina, que regularmente, >ia mais de anno, se vinham rea- iizando no edlficio da Camara Municipal desta cidade, aos do- mingos e quintis-feiras.

Sobiniio, como fiquei, substi- tuindo ao meu dedicado conlpa- nheiro Antonio Braga, (Instruc- tor homeado pela A. B. E. de S. Paulo), na sua ausencia, por

■tempo indeterminado, tornou-se- ine excessivamente pesado o en- cargo que, a principio, era nor- malmente desempenhado poj: tres pessoas.

Cuinpro lealmente o dever de scientificar esta resoluQao ao srs. paes de familia agradecendo-lhes as consideraQoes dispensadas du- rante o tempo desse aprendizado tivico.

. j'AAuitov particularmente. me .dir liio aos r.ons amiguinhos, que tstiveram firmes ao meu lado ate cste momento, exeniplificando de manelra adniiravel, a perseveran- (,'a, 0 caracter e, em summa, to- (ias as virtudes que o tscotismo exercita.

Com o profundo respeito que a crianga n-erece, devn mencio- nar os nomes destes futuros HOMENS, como justa homenagem aos seus elevados meritos;

Ei!-os ; — Dod6 Machado, Eyder Mu-

ricy Almeida, Dico Ayres Azeve- il-v AAaneco MaranhSo, Joaquim' Ayres Pereira, Abilio GonQaives, Alipio Carvalho Ayres, Herun- "Uino Marinho, Antonio , Ayris, Alipio C. Medeirus, Aldenfir Be serra, Bernardino Aquino Ayres, ios6 Ayres Queiroz, Alvaro Aqui- no Queiroz e Raymundo Jose de Souza. : ; - .

Pego-lhes.que nao^o'.vidcm o cumprimento dos DOZE ARTiGOS, tm qualquer momento da vida, e que guardem os seus bastOes tomo lembranQa das horas fe!i- xes em que juntos estivemos.

Carolina, 30 de Agosto de 1924 losE Queiroz

O. T.

AEQUITATIVA" Achando-me nesta rica, pito-

resca e florescente cidade, na qualidade de representante da grande, poderosa e importante sociedade de seguros sobre a vi- da A E^UB'B'ATIVA do'S E.E. U. do Biasil, tomo a liberdade de convidar aos srs. pais e che- fes de familia, cautelosos do fu- turo de seus filiios e esp si, a proporem o seu seguro nesta so- ciedade.

Minha demora nesta cidade se- ra de pouco tempo, 20 dias ma- is ou menos; os senliores jpais e chefes de familia nao devem dei-

o yeffsied-io iisfsillivGl

/\' da

xar passar esta occasiao tao op- ^5, portuna para solicitarem os se- us seguros, pois que, o bom e estremoso pai de familia que nao possuir uma apolice d a KI^UBTATIVA, embora seja um granoe capitalista, nao pode jul- gar garantido o futuro dos en- tes que liie sao caros.

Uma apolice da , Equitativa e uma garantia para a esposa e filhos que se vgm privaclo da- quelle que em vida c o seu sus- tentaculo e unico arrimo.

Carolina, 26 de Ju'ho de 1924. Francisco Teixeira Chagas

U ISTO VOb INTERESSA!

Se pae s dos , suas

V. S . qui zer bem fabrica- mande fazer compras ^ na

PADARIA

TOCANTINA

' • - DE -

]0S6 FIGUEIRA Encontra-se pats jorrados

a 3$500 o kdo Vende-se carvao.

Travsssa d'Araia

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'm .Sfe,

Cosia S Comp

Ariitaisiis ie tasandas, miiidezas, louvat,

ferrapns e estlvas

(eSPEClALlSTAS DE FASENDAS)

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ENDEREgO TELEGRAPHICO CECY

CAIXA DO CORREIO N' 50

RUA DA ESTRELLA 42

MARANf-Ii^O

A'carestia

k casa Miirlcy 17^^- de exceilente sabao de s5da, de seu fabrico, a qual, depois de experimeiitada, muito agradece- mos. Recommendambl-o ao pu- blico consummidor ja pela quali- dade do prgducto, ja pela modi- cidade dc pre^o estipulado que ^ 1$000 por kilo e

13f500 a arroba.

esta sendo combatida

pelo Othon que continua venden- do o seu bello sortimeiilo de fan- tasias, cretones, etamines, zefires, brins, etc., por pregos baratissi- 'nos. , ... . ■

faier-se^ ^ El IT 11- ru(lo;^inJS, ^ fazel-o bem feito, e que e. M

2 ANTIGA.MENTE, s6 fallava- Ise no .DOCHMICIDA. Mot-^

I ta Junior, para a cura da opi- ilagao; hoje, ha uma Vjoa dose ^

I de remedies, todos riles bara- w i tinhos, annuneiorJos para o i mesmo firn, e para muita cou- ^ sz. ainda; mas quando se ?

i quer a cura radical e infaili- 1 vel da OPILACAO, ainda. ho- jV i ie so S9 procura, so se vende, 1 por este niundo a f6ra <> ! tno antigo e caro .DOCHMl- i C10A» Motta Junior, que traz

j o retrato do aiictor, a sua iir- ma ao lado de cada lata, e

! que se encontra em todas as _ iDrogarias. ( 26;

43

iK'-t.

# . ,J { ? 5 I i • '■-' "f x T'. (Afvic'.ijrwp. i .j , i ii.>;

ELIXIR DE KOGUEIRA

Eniprsgado cora

sue cos so nas

'"^1 sepintss nis^s-

tias:

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Blblioteca Publica Benedito Leite

Page 37: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

O TOCANTINS — 31 de Agosto de 192 4.

m ¥ V

t=le~-«=;s>0<s»—<=

Viafantes — Volveu ao Riachao, a convite rto dr, Costa Gomes, o Juiz de Direito da Coriiarca dr. Gos- me Coelho.

—Para Boa Vista viajou o sr. Octaviano Brito.

— Baixou ao Maraba o sr. Oso- rio Maia Martins.

— Ao Araguaya regressou o cap Joao Duarte de Souza, acompanhado de sua esposa d. Isaurina Maranhao,

— De P. Affonso «h£.garain : o <iap. Jose Damasceno de Vasconcellos e sou filho Oswaldo VascdiiceObs.

— Aoha-se na cidade o mechauico • france^ sr. Santiago Zola.

— Kegrossou n Conceicao do Ara fiuaya o cap. Salvador Wercellens.

CEL. EUCLYDES MARANHAO

Em tranzito para as ininas dia~ mantiferas do Pau Secco aclia-se na cidade, vindo de Barra do Corda, onde reside, nossu il'us- tre conterraneo eoronei Euclydes Cavalcaiite Maranhao.

SERVlOO TaEGRHPHIGO

S. LUIS, '<27 — O dr. Souza Castro, governador do Para, tele- jiraphou ao dr. Godofredo Vian- na informando que os legaiistas fomarani Obidos aos revoltosos, tendo urn vaso de guerra sitbido ate Manaus, cuja fcndigao con- sidera inevitavel.

RIO, 27 —- A bancada minei- ra hyputhecnu soJidariedade ao sr. Mello Viainw, futiiro presi- dente de Minas.

Foi de afaque ao borgismo o disciirso, dfj.estrea na Camaravdo dc-ptitado Arthur (iaerano.

Foi reconhecido deputado o $,r. joSo Braz, filho do ex-presidente Wenceslau.

OPnrrflin Ainda conliniia nes- uurrSlU servi^o pos- tal do Maranhao, cspeciaim.-rite no interior. Ha mais cie mez que nao recebemos, nesla cidade, nvd- I..S da capital!

, P.irccc. incriyel que no rig6r da secca sofframos, embora por inofivos outros, as niesmas con- sequ^ncias da estagao inverncisa, H' facto que OS ordenados insuf- ficientes dos estafetas muito tern contribuido para esta situagSo anoiir.alissima em que nos encon- tramos e. para a qual, OlJSAMOS pedir a attengao de quern de direito.

Concordamos que o diabo nao seja tao feio como se pinta, que- rendo n6s. concuir desse velho proloquio, que peer seria ou ainda poderi ser a nossa situa- ^ao. Em todo o caso, ninguem nos negara o direito de aspirar a norniaIisa;ao de cousa publica quando ella anda evidentemente... retorcida.

"O 30RNAL"

Este grande diario carioca, apenas no VI anno de publicida- de, jd conquistou a primazia, en- tre OS seus congeneres, pelo cri- terio e elevagao de vistas com que ventija, commenta ou discu- te OS assumptos de m6r interes- se publico. E' caprichosamente trabalhado por notaveis publicis- tas, tendo ampio servi^o infor- mative tanto interna como exter- namente. De par com tudo isso, merece especial registo a secQao litteraria que e optima e, INVA- RIAVELMENTE inserta em cada numero.

Assignatura annual 40$000 ■ " semestrai 25$000

" trimestral 15|000 Agente nesta cidade — Jose

Queiroz.

Cirurqiao Dentista

Trabalhos os mais aperfeigoados § pelos processes americanos ® mais modernos.

I GARANTIA ABSOLUTA DR TRABALHOS SEM DOR. f OFFERECENDO-SE A QUEM I -m PROVAR O CONTKARIO. m- (2

I Garolloa — Rua do Tucum — Gasa do sr. Sady

Pan Secco ° ("f 9°- mes Aiarinho tcve communicagao telegraphica de haver embarcado de S. Luis pa- ra o Pau Secco, via Barra do Corda, uma turma de technicos para o trabalho dos diamantes, vindo um habil escaphandrista munido do competente appareiho.

Pessoas recem-chegadas do ga- rinipo affirmam que & animatjao nao tem dirninuido.

a ^ ta B C

Armazens de fasendas, miudezas, lou^as, |

ferragens e esiivas |

(ESPECIAUSTAS DE FASENDAS ) iS

isiriftorlQ de Isinsissies i

Aos compradores ds gado Acham-se expostas

A venda quatro mil (4.000)' oabegas de gado vaociim de criar inclusive numero pro porcional de caval- lares, optimamente^, situadas nas melho- res collocagoes da zona goyana compre- hendida entre os ri- os Manoel Alves Gran- de e Somninho.

Entendam-se os in- teressados com o pro- prietario

JOAO DE MELLO AZEVEOO Carolina, 5-7-1924.

;Nao 4 de iioja »> iproductos pharmaceutico.s doj

1 MOTTA JUNIOR : — muito f icaros sempre, como dizem,? • mas sempre bons, iiifalliveis t 'snmprc, nos msles a ci;jo cn-* Jrativo se dcstinam.

0(1 P6S FERRUGINO-1 jSOS de MOTTA .JUNIOR,! I um delles, nao tem siibstitnto, = [contra ss ANEMIAS, em ge-! iral, SUSPENSOES, HEMOR-J 'RAGIAS .FLORES BRAN-I I CAS., IRREGULAKIDADES,( ffinalmente. i

Os legitiraos trazera o re- Itrato de sen «actor, a sua to-1 ■ Ihei'inha-medida tem, no cabo, < j o nonie de MOTTA JUNIOR, i ; e encontram-se em todas as. (Drogarias. ( 26i

E : —

ENDEREgO TELEGRA.PHICO CECY

CAIXA DO CORREIO N" 50

KUA DA ESTRELLA 42

MARANHi«^0

NAO HA MAIS MORTES

Em coflseqoencia de hemorrlisgias nos partes tomando 2

'Tluxo-sedatina"

15 dias antes de dar a iuz. Evita as dores dos partos, corta at hemorrhagias antes e "post-partum". Cura colicas uterfniiS em 2 horas, regula os periodos e cura todas as doengas do Utero, Mo- res brancas, Inflammagoes dos ovarios, Suspens5o das regras e todos os males que atacam a mulher. A "Fluxo-sedatlna" ^ a sal- vagao das senhoras. Esta sendo usada em todas as maternidades do Brasil.

Recommenda-se aos medicos e parteiras. (24

EM TODAS AS PHARMACIAS E DROGARIAS

major descoberta pata a

O E L I X LR

SYPHILIS iS

Combate a sypiiilis efficazmente sem o perigo das injec^Oes. E'. depurativo energico e tonico de alto valor, iso tcrceiro vidro as manifestagOes mesmo as mais graves, tae.s como: manchas, fistu- las, placas; eczerrias e reumathisrno, desapparecem como por mn milagrc. 95 por cento dos homens casados qSe, em solteiros, tive- ram dosngas secretas, ficaram com ellas chronicas; cis a razao por que milhares de senhoras soffrcm sem saber a que attribuir a causa. 3 vidros sao sufficicntes para restitiuir a saude e salvar vossos filhos.

Para as crean?as syphiliticas € o unico especifico propno que ex- iste, porque nao ataca o estomago e tonico agradavel de tomar.

A venda em todas as pharmacias e drogarias do ,'3rasil (2.-)

Deposllarlos Geraes: Galvao a Cia. AV. SAO lOAO 146, SAO PAULO

Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 38: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

PROPRIEDADE E DIRECgAO DE JOSfi QUEIROZ

REDACTORES: 3os6 Queiroz e Elpidio Pereira ->»»€«««- COLLABORADORES : Diversos

maranhAo

Anno XIII CAROIilMA, *• UE IHAK^JO »« 1»«* Num. 374

Simplesmente isto: doze annos de vida jornalistica completados hoje pel ' O Tocantjns.

Um ceitil, urn nada, no turbi- ihao do tempo, mas para n6s que o {azemos e a collectividade a que servimos representam doze annos prehenchidos de labOr mo- desto e francamente utt^.

Viemos da base das jaspi- i2?oes galgando lentamente os degraos dessa escada intermina que nos leva ao solio do Ideal. Ig- norando o que sejam as subidas verliginosas, 4emos contado com a seguranQB dos nossos^assos e .) apoio decidido do pi^Iico que Ros da constantes testemunhos ce apre?o e srmpathia.

Nao e sem justificada satisfa (;ao que yemos, dia a dia, se re- i:iisarem'' os emprehendimentos publlcos pelos quaes nos temos fTtpenhado em perseverantes cam- panhas de propaganda, como se- jam o telegrapho em Carolina, o trafego a vapor do rio Tocantins e outrcs muitos que estao na memoria de todos e, per assim dizer, constituem a nossa propria Taz5o de ser.

Destarte, em assumpto de in- teressos geraes como proprianien- te litterario, o nosso modesto exi- to cabe, em b6a parte, a pleia- de de exceilentes coUaboradores que, desde algum tempo nos vem honrando com as suas aprecia- das elocubraQOes;

RAMIRO ANTUNES, conceituoso, iluente e moralisado; JOAO DE Quito com os seus contos; Francisco Ramos abordando com tacilidade todos os assump- tos palpitantes; AnniBAL KeQO, imaginoso, impressio.nando pelas liguras litterarias; CatAO MARA- NHAO e NEWTON MILHOMEM, es peranQosas voca?Oes jornaiisticas; jOAO N. REGO, poeta de produc- Qao selecta e abundante, appa- recendo aqui, porem, de longe em longe; por fim — AjALMAR, fan- tasioso e dosimetrico, deiicado chronista da vida futil, prometr tendo-nos frequencia na sua co- operacao intellectual; e mais al- guns joyens de ambos os sexos que se vao iniciandb nas bellas- iettras, atravez as.columnas d' '•'O Tocantins."

A todos estes artifices da pa- lavra escripta consignamos sin- cere agradecimento, tornando-o extensive' aos nossos typogra- phos, operosos e esfor?ados no cumprimento de seus deveres e aperfeiQoamento da arte a que se dedicam. Sem, estes, nao daria- mos a nossa foiha esta feigSo material sympathica, attrahente e

vaiiada que tem conquistado hon- rosas referencias, nam tampouco teriamos impulsionado a secQao de obras dt nossa ofuciiia ae:>aa- neira a satisfaser plenamegte os interesses do commercio local e ainda, as encommendas de ou- tras cidades e villas sertanejas.

A evolugao do meio social ca- rolinense e a -expansao que te- mos dado ac nosso ramo profis- sional estao ja reclamando para O Tocantins maiores proporgp- es d J .que esta a que noc res- tringimos at6 agora em obedien- cia passiva as dimensOes do pre- lo de que dispunnamos. Estamos, porem, em vesperas de augmen- tar o formato do nosso jornal, com adaptagao de outros melho- ramentos technicos, realisando as- sim, uma antiga aspiragao.

Sirva esta noticia de meia com- pensagao a crescente procura e pontualidade com que nos dis- tinguem oj nossos cooperadcres e annunciantes.

E' assim que a 1" de Margo de 1925, fechamos o cycio dos l2 e penetramos no 13' anno de ornalismo sertanejo: animados

dos melhores intuitos, fortaleci- dos pelo honroso estimulo de to- das as classes e acarinhando ide- aes elevados que pelo futuro, com o favor. dos Ceos, iremos pcndo por obra no seu devido empo.

SOLILOQUiO

„Ja nao persigo sombras fugidias por mais faguelras que se me anto- Ihem. Ha sons que passani por mi- nh'iilma sem que deixem impres- soes perduraveis, emquanto que a aria da amisade fica vibrando, vi- brando, nas cordas tensas do hep- tacordio huihano.

O meu peito e como um oceano immeaso em perpetuo moviniento. volvO'ltifi um olhtir introspectivo 6 perco^me nessa labyriniho de pers- pectivas infindaveis... alvissitnas como'as consciencias tran- quillas, bailees de coraes, pegos pro- fundos e bandos de brancas gaivotas que de azas espalmas, abrem revoa- da era oppostos rumos. _ _

Brinco com as illusOes insubmtScO ao seu despotico dominie e, quando me apraz, ou^o o canto das sereias neutralisando-llie o irresistivel ama-

na minha Thebaida predilecta, realise assim o poeina dos Simples atnivesG a jornada gloriosa da Vida, aquecido ao sol do Amor e da Ale- gria incondicional.

E comludo, ja nao persigo sombras fugidias e illusorias...

AJALMAR

0 melhor modo. — Nao desattenda OS avisos da catureza. Vale mais uma medida preventiva contra a de- bilidade e uma b6a nutri^So do que qualquer outra cofsa. A Emulsao de Scott tomada depois das refeigoes, pe. las crean?as e adultos, contribuiri efficazmente para esse fim.

Agora vem em vidroa de doi» ta- rn anhos.

0 Dli

^.1 • de Mar go ^

^ =13 Lr ■ 1870 _ Termina a guerra do

Paraguai com a morte de Sola- no L6pez.

1871 — Apos a capitula^ao dos franoezes, os russos entram em Pa- ris, occupando a cidado por tres dias.

1881 — Falleceu no Rio de Janeiro o illustrado senadcr dr. Candido Mendes de Almeida.

CARNAVAL

Ainda reinam commentarios

e perduram as saudades da fo- lia carnavaiesca.

Embora nSo tivessemos um carnaval a moderna, como em 1924, todavia o espirito brinca- IhSo da mocidade soube imprimir, entre n6s, aos festejos de Momo a graga, a pandega barullienta e espalhafatosa, sufficientes para inflammarem na populagao o pai- ol do enthusiasmo e do riso.

Do baile i phantasia, dira, na segunda pagina, um nosso dis tincto collaborador, encarregado de tecer-Ihe a chronica minucio sa e folgazS...

Vem das eras biblicas a pra- tica de cobrir a cabega com cin- zas para exteriorizar penitencia, isto 6 arrependimento de pecca- dos commettidos.

Todo aquelle que, reconhecen- do-se peccador, desejava darmos- tras publicas, da resolugSo to- mada de se emendar e nSo mais resvalar nas costumeiras faltas, em seguida ao acto de contricgao, besuntava-se de cinzas e sahia a exibir essa parte do culto eo.itrm da sua religiao dominante.

E 0 que rememora a quarta- feira de cinzas outra coisa n5o e senSo essa pratica dos tempos idos. _ .

A Igreja Cathohca nao poden- do impedirque o povoou a massa dos seus adeptos renunciasse 4s festas pagans das celebres noitea do terror e das tempnradas propici- as-e destinadas a propagagSo da especie,. harmonizou-se por fim com estas usangas e folguedos que entre os povos ChristSos se toleram e se realizam durante^o Carnaval; mas com a condigao de no dia seguinte irem todos a Igreia penitenciar-se dos desva- rios e toda sorte de proesas le- vadas a effeito nos tres ultimos dias de tamanha testa sem igual nos fastos da historia moral so- cial de um povo.

Porque nestas remotas para- gens onde, apezar de tudo o que se vS e se faz, 6 o Carnaval ape- nas um passa-tempo meio inge- nuo e sem consequencias de mai- or gravidade que um resfriado ou outro qualquer pequeno in-

A SAUDE DA MULHEk eombata «■

infltmnva^Sy io j

commodo de saiide, ate nao va- le a pena irem mesmo os brin- calhOes ajoelhar-se aos pes do sacerdote para Ihes ser feita por eiste a cruz na testa'( iogar du" entendimento), ao mesino tempo que Ihe faz ouvir as memoraveis e ritualistiscas palavras : MEMEN- TO HOMO QUIA PULVIS ES

Mas o que ha-de dizer do Car- naval das grandes cidades, aon- de a mascara ^ quasi sempre o pretexto para a perpetragao de scenas as mais escandalosas que imaginar se possa?

Nos grandes centros civilisados aonde, em seguida ao Carnaval, s6 nas estagOes policiaes se re- gistam nao apenas dezenas mas cenlenas e ate milhares de casos de conspurcagSo de honra e turn quanh ?

Alii realmente, i que essa qua- dra da vida social assume prc- porgOes de escandalos e mesmo crimes de homicidio e suicidio que, vezes ha, causam horror!

Sao as estravagancias desen- freadas que abrem as portas da sepultura; s5o os gastos sem con- ta que, passada a epoca, levam muita gente aos hospicios, a corda ou a qualquer outro meio de aniquilar a vida; sao, emfim, as desavengas do lar, as diffa- magOes vergonhosas que se tor- nam publicas como a agua suja das sargetas, e as mil e uma des- venturas que se realizam em to- dos OS pontos por onde o Car- naval petambulou...!

Sap taes festas carnavalescas verdadeiras bacchanaes aonde tu- do se perde; c, grande numero, ait? a propria honra.

Todavia as egrejas alii pullu- 1am em todas as ruas e pragas.

E' bem de ver que, i quar- ta-feira de cinzas. recebendo a creatura o da cruz fdio <l cinsa na testa, e jeiuando, depo-

Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 39: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

O TOCANTINS — 1' de Mar(;o de 1925,

0 TOCANTINS

pcblicacAo semanal

Assignaluras: For anno 10$000 For semestre 5|000 Numero avulso $400 Numero atrasado IjfOOO

PublicafOes: Fof linha $300 Aos assignantes $200

Annuncios, mediante contracto

K'aeainento adiantaslo

is em casa, com alguns succulen- tos pratos de rnariscos, peixe fres- co ou secco, regados ainda por urn bom copo de vinho branco ou mesmo tinto, apos o sermao do dia, ouvido com especial at- rengao, toda a sua culpa se Ihe extinga; e, tendo em vista que Tt'ffj do po e em p6 liu-dc- se (ornar, entrara a creatura no caminho da regenera^ao ate o Carnaval do cnno vindoiro...!

E' no emtanto, voz eorrente que <i uiteiicdo aujjre, a ucgdo.

Ramiro Antunes

VIDA SOCIAL

jVlURCKA FLOR .. a invisivel

niens«geira que me fay. son'ir e ainar a

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'^8 dc de 1^25.

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i VER, OUVIR E FALAR

{GOSAB SABE,..)

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I EMULSAO i

I DE SCOTT« 1 p6de-se tomar com inteira • confian^a devido as awas I qualidades nutriHvas e re- „ I constituintes. Enriquecs | s sangiie e forialece o crga- s I nismo inieiro. )£ alimento I I e remedio ao mesmo tempo. ' f S-f

()( esia. O vagd olor que se

evofa de tnas peta- ia; tern o niysterio- ■<o piiDfrir (ioH f^spi- nhfis da Siiudade...

ZICA C. AYRES

Anniversariam-se: — a 2, a galante Uacy-Nunes,

em Balsas — a 5, Rossini QonQaives

Maranhao, fiiho do cel. Dioge- rits (Joncaives.

— a 6, d. Olivia Lopes Jaco- me, esposa do cel. Neco Jacome.

— nosso amigo e conterraneo Didi Japyassu, em Grajahi!.

~ a 7, d. Enedina Scares Cor- reia, esposa do sr. SalathierCor- leia.

— a 8, 0 ioven Sylvio Noro- nha Machado. Parabahs.

NASCIMENTO — Communica- VA.)s, do Porto Xacional, o cap. Sal- viano Milhomens o iiusi'imento de Hiais uiii robusto filhinho, a 13 de fe- vfcreiro, <> qu:ii sera registrado com o nomo paterrio. Notbas feiioitag.Oes. I

CASAMENTOS — Contrahiram I nupcias, civilmente, hontem, nes- ta cidade, o distincto musicista Antonio Leal e d, Izaac Dias Nol- leto, filha de nosso amigo major Antonio Dias Ribeiro.

i-louve precedencia do acto re- ligioso, celebrado por Frei Lou- rengo de Alcantara a 21 de De- zembro. Gratos pelo convite.

Em Porto Nacional realisou-se a de Janeiro o i-onsorcio nupcial d>> dis- tincto nio^.o sr. Jose do Souza com a senborita Pharaina Nogueira que ha pou'io tempo fora victima de dupla orphandade. Os actos civil e religio- se tivoram concorrida assistencia de ainipos e apreciadores dos jovens nu- bentes portadores de recommenda- veis attributes moraes.

Ao joven casal enviainos_^effusivas ffclicita^-Oes.'

Nem um decreto da Lei de im- prensa me fara, siienciar hoje as bravatas do Carnaval. O "chefe" ca de casa deume linhas conta- das, mas, ainda assim, direi mui- to ern poiicas paiavras.

Para comedo — uma barretada de homenagem ao MandO. em- preiteiro da pandega... Forque, com 0 esmorecimento do Tete, que agora so pensa na noiva e na ioja, s6 mesmo o Perna, espe- ci^lista em phraseologia 6a-ta- clan, nos daria o carnaval de 1925.

Esteve modesto, mas bonissi- mo ! Quase apanhei um resfriado debaixo daquella mascara de pa- pelao, mas gozei a valer! Doces e bebidas em profusao, chuva a cantaros ! Estou plenamente con- vencido da que fui eu o Campe- ao do riso e da chalaga... Sei, porem, de opiniOes muito diffe- rentes: mile. Ya, p. exc. achou adoravel aqueila mocetona do domingo... pois se estava tao bonita!... mile. Anna C. apreciou muitissimo aquelle indio muscu- loso n desenvolto, o rei do ma- raca... mile. Sinlio (deixem pas- sar 0 solecismo generico), opini- ou pelo "borbolela azul".

Muitas gostaram da mocinha marchadeira e ninguem desgos- tou de nenhum ...

O baile a phantasia foi, para a temporada carnavalesca uma chave de ouro do melhor quilate.

A residencia do Martins regor- gitou de convivas de ambos os sexos e de differentes idades dis- fargados sob os trajes mais vis- tosos e caracteristicos.

Antonio Leal, o apreciado "vir- tuose" carolinense que S. Luis ja apreciou, dirigiu a orchestra carnavalesca, dando-nos, a dan- ?ar, pela segunda vez, nesta ci- dade, 0 famigerado, rumoroso e quase senegaiesco jAZZ-BAND.

Foi um delirio de enthusiasmo.

Que aspecto bizarro o daquel- la pandega KOLOSSAL, como' di- ria o Bob, se la estivesse!

Os salOes feericamente iliwmi- nados e adornados tVansforma- ram-se num verdadeiro pande- monio em que se mesclavam o o riso esfusiante dos adoradores de Momo, a gra?a comedida de gentis senhorinhas, berros de se- mi-mascarados e a lucta renhida dos constantes esguiclios de ro- do...

As pequenas qiie se nao phan- fasiaram, eram, a nosso ver, as mais terriveis na guerriiha do en trudo. p bloco masculino alvinegro

(BAN) brilhou pefa sirnplicidade attrahente*. Nem porisso deixou de attrahir muito as attengOes, 0 elegante e^ espaventoso disfar- ce do dr. C. Ayres com a sua cabelleira engraxada a alvaiade.

Na sua opiniao (como elle vae dar o cavaco com esta indiscrec- 9ao !) uma das phantasias mais beilas foi a de mile. eecy.

Attrahiram muito os oihares dos apreciadores, os trajes capricho- sos das senhorinhas Delia, Do- nanna Barros e Enoe Nolleto, ra- diosa na sua roupagem c6r de esperapQa. Revelavam um con- juncto harmonioso de belles cO- les ss phantasias das senhoritas Sebastiana Rodrigues, Nilza Re- go e Silvia dos Anjos. Quanta satisfa?ao se toava dos olhos destas meninas atravez os pince- nez tao bem assestados...

Mas, triumphando do papel crepon e das fazendas visfosas, impunha-se no porte magestoso a snrta. Dejanira Coelho, imper- tinentena sua persegui^ao a ether.

Impagave! seria relembrar o momento que a snrta. Luzia C. Ayres, ficou sem o seu tubo de rodo que sahira pcndurado as narinas do Benedicto Silva. Mou dieu! que momento angustioso para o ioven pharmaceutico! Sup-

poz-se esvahido em sangue ap6s o safanao que dera no amaldi- ?oado vaso !

E 0 JAZZ BAND a enloiiquecer OS nervos da genie, de parceria com o atordoamenco dos KUFJRA- HS! e 0 falsete das pladas! Ar- mando e Arthur.P.er.na^--.liiabos em figura de gente puxavam uma sarabanda de guinchos e dicter;- os a que faziam coro ensurdece- dor, pirmino, Dico, Beni.% Martins, Eu, e tantos outrs. 0 papel queimado era bancado de- centemente pelo Manduca, San- doval, justino, Nollgtos c o Quei- roz (com licen?a da casa) que semeHiante a cegonha do poeta — "tiistonha a beira do manso lago" vivia mendigando palestras a margem dalguns raros labvrin- thoS:..

Tirou-o dessa attitude beati- fica o Ayres e Joao Rodrigues quando forsm a cerveja do Al- pheu, rebocando o Carvalho, 0 Delfino e Nolleto, Sera preciso falar na ceia das 12? E o J. Ro- drigues ? — Nao, deixemo!-o em paz e nem se diga aqui que ao auzentar-se de casa, ?is 6 ho- ra?!, dissera a bf5a esposa que ia para a Bibliotheca Candido Alen- des. Leu demais, coitado, ate ma-' is de meia noite ...

Onde teria o Dico ( do Codo ) obtido modei j para aqueila phan-, taria de "az de c6pas"?

Sao unanimes as opinioes de que o Juca Machado deve per- tencer a orchQ.stra do Jazz-Ban'D, collocado ccm 0 centro dos col- legas. Ahi pcdera se expandir a vontade...

Tarquinio e- Armando jurarn que em 1926 se phantasiarao de ''chantecler" e eniSo se sa'uera quem .canta mais alto — se o ga:io ou a gailintia. laivez seja por isso que os ovos dos gaUi- naceos andam ao preco de Au-- raba.

0 Nelson parecendo um so!-

Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 40: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

O TOCANTINS — r de Mar?© de 1925.

teirao, contrastava com a frieza do.Othon e reclamava constante- mente pela auzencia do Odolpho e outros "^eus collegas que nao scuberam o que perderam do's folguedos do Carnaval.

X ( Voce me conhece ? )

|{Gm8iiapin» devlda

E' com com effusao dalraa que envio a mui illustrada Redacgao do brilliante jornal "0 Tocan- tins" OS meus amistosos saudares 12' anniversafio, que hoje de- flue.

Dos seus mais, humildes col- laboradores, augurfi-lhe todavia mui prolongada existencia, tcda em prol da evolugao de Caroli- na, como tem sabido fazer ate o presente.

Labor, omnia vincil!

ODOLFO A., DE MeDEIR6s AOS 28 — 2 — 1925.

FALLECIMENTO — Em i-onse- tjuencia de forte' impaludismo que ^rassa etn Picos, iaile''eu nosta cida- de, a 17 de .Janeiro, o nienor Kzoqui- (I Ayres, innao do nosao ainiso dr. Caadido Ayie?, a quem seiUiiuenta r.ios.

HOSPEOES & YIAJANTES

CHEGARAM : — De Pau Scc- fo o sr. Alipio Pedro de Souza e tamilia; o sr. Emiliano Torres; (!e Riachao o mocinho jose Maria Vidigal; de Porto Nacional o sr. Antonio Moreno.

TRANZITARAM ; — De Pof- to i-*aciorial para Maraba o major Raphael Belles e sr. Luis Dias de iVloura; para o Pau Secco o cap. Ciriito Aguiar.

VOLVERAM, as.suas residen- cias, no interior, os srs, Ozeas Nolleto, Joaquim Franco de Brit- to, Felippe Ireno Mendes, Tenen- te Costa Leite, cap. Manoel Ga- ina e Torquato Pinto,

O CRIME DE P. FRANCO A publica?ao seguinte, bem

como as do n. anterior, refer.ra- se a uma correspondencia _ ni; .i- ciosa transmittida de P. Franco e publicada em a nossa edigao de 4 de Janeiro.

SOLICITADAS

Secgao paga sem responsabili- dade da Redac^ao.

Declaragao

Declaro que o que consta no jornal "O Tocantins", do sr. Eu- rico Dias Cardoso ter assassig- nado um homem barbaramente, mandando arrancsr o ctragSo (antes de matal-o,) e qt?e seus visinhos ouviram os gnttriS de desespero da vitima, nao e ver- dade por quanto eu nunca ou'-i OS taes gritos e nem tambom con- tei a pessoa alguma que Eurico arrancou coraijao, pois affirmo sobre ,.palavra de honra que de nada sei a tal respeito. Soledade, 13 de Fevereiro 1925. Marcelling da Silva aguiar

Felicitagoes

Cumprimentaram-noS pela en- trada do 1925 mais os seguintes

■amigns: — Dr. Leopoldino Rego Lis

b6a, Delegado Geral de Segu ranca, na capital.

— Cel. Francisco Teixeira Chagas, Agente da "Equitativa^ em Fortaleza.

G r a t o s .

' Teiegiaplio Estamos infor

mados de que,, pa- ra remediar a interrup^ao da li- nha, na zona de Pedreiras, ; nossa esta^ao passou a ser, pro visoriamente, coll^ctora do ser viQo da alto sertao, Os tele- grammas destinados as esta^oes de Carolina, P. Franco, Impera- tiiz, Graiahu, Barra, etc, virao pelo districto piauhyense ate Ria- chao, donde serSo remettidos pa- ra aqui e novamente transmitti- dos aos.^eus destinatarios.

Como se torna evidente a ne- cessidade imprescindivel que ha do fechamento do circuito tele- graphico de Carolina ao RiachSo

%

Coslo e Comp.

AfRiazens de tassndas, miiidezas, cu^as,

ferrapns e este

; ESPECIALISTAS DE FASENDAS

PREFEiTURA MUNIG PAL De ordem do sr. ceN Jtao de

Mello Azevedo, Prefeito Munici- pal, faQO publico aos habitantes destg cidade, muito especialm(jn- te aquelles que tem por costume deitar lixo na Travessa do Mer- cadi^; nadque demands da Prafa Marechal Deodoro para a rua^7 de Setembro, antiga rua do cisco; na Travessa da Areia - que ^ a que demanda da rua da Areia em direcgao ao Porto do Severino; no beco coraprehendido entre as residenci.-'s do cirurgiao de.ntista Candido Ayres e de d. Benicia Medeiros Queiroz; e no beco da Alegria que e o que demanda da casa do cel. Honorio Ayres pa- ra o largo, do Sol que d'ora em diante fica expressamente prohi- bido esse mau costume que pre- udica OS .priticipios de hygiene,

depSe contra o asseio da cidade e deprime um povo que ja as- signala ao longe um certo grao de cultura. Aos proprietarios das travessas e becos pede-se a fine- sa de , langarem o seu protesto contra esses . abuses, sendo no caso de reincidencia punidos os infractores com as disposigOes da ei Municipal em vigor,

Gabinete da Prefeitura Munici- pal de Carolina aos 26 de Feve- reiro de 1925.

O Secretario joAo Lino de Souza Sobrinhq

li

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9

iscrlftsrio' & SQiiissiis - ®

E —

EMDEREQO TELEGRAPHICO — CECY

CAIXA DG.CORREIO N- 50 _

RUA CANDIDO MENDES 42

MARANMO

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17 #

R5TtW.(^yELUQ!t

ELIXIR DE NOGUEIRA

Empregado com

successo nas

segiiintes moles- tias;

A' POPULAR — DE —

EDUARDO D. NOLLETO Reoentemente aberta n'esta cidade, sa^ tisfaz ao mais exi- gente freguez , Completo sortimento

de fazendas e miu- dezas

' Prepos sem com- pe tencia

Rua 7 de Setembro CAROLINA - MARANHAO

Escrophidit. k Dorthros.

, a Boubas. ^ Boubon«.

- dos ouvitSot

i»« Fistulas. F^pinha#.

SfCancros venercos. ^^Florcs bransas.

-V LHceraa. 3 Tufnore#.

.i Crysta®. ' //(«.- -/ m dbtoL

RSi'Ci'V, Moriches ds pelle. Affecs&M do iioado.

tiddfof-jlar Dorct no p«tto. I Tumcra nos O3»oa. j La«;jamento das arteries I e f«sco^ e finnlincfttc

cm tocias ta raok*tiss M«:c3 lestecrcda pro*en«nt«» do Mnsue.

eSAHIE HEMATIVO'1 S0BE

Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 41: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

4 0 TOCANTINS — V de Marge de 1925.

Antecedsntes da

revolugae militar

"A Tribuna", de Santos, publi- cou a seguinte nota sobre o co- rone! Jcao Francisco, urn dos ca- be^as do movimento sedicioso, ou melhor — o bra?o direito do genera! Isidoro Lopes:

«Um dos officiaes mais em evi- dencia, que esta prestando seus servigos a causa revolucioriaria, ^ 0 coronel joao Francisco, natu- ral do Rio Grande do Sul.

Ha tempo residia o coronel foSo Francisco no Estado de SSo Paulo, tendo, ultimamente, fixa- do residencia no bairro do Bom Retiro da capital.

Duas fiihas do chefe revolucio- nario casarain-se com dois te- nentes de cavallaria da Forga Publica, que sao os officiaes Ar- iindo de Oliveira e o tenente Silveira.

Em conversa, sempre inslstia 0 coronel'JoSo Francisco na ne- cessidade de uma revolugao em nosso Estado. Os genros do co- ronel Jcao Francisco falaram ao major Miguel Costa, tambem da cavallaria, e assim se foi genefa- lisando a id^a da reyolugao que hoje ensanguentou a capital P&ulistana.*

S ,0 L I C I T A D A S

Sec^ao paga sem responsabili- dade da Redac^So.

Contra pro test o

N6s abaixo assignados viuva e filhos do falkcido Estevam Brilto, vimos por meiodcstas con- tra protestaras inverdades do sr. Ladislao Rodrigues Coelho, es- criptas n' "O Tocantins" n" 358 de 7 de Novembro de 1924.

Diz 0 protestante que e possei- ro destas terras desde 1875 e porque em 1914 na occasiao da revolu^ao em Pedro Affonso quando passamos no logar on- de e hoje vossa fazenda, V.Sa. tinha por casa a sombra de uma veiha mangueira ainda hoje ex- istente? Em 1875 caro sr., per- tencia esta posse de terra ao sr. Jose Pinto que vendeu a d. Cle- mentina Antonia dos Santos e es- ta ao sr. Benedicto Moraes em 1912.

As terras qae V.S, possuia em 1875 era a Ponta da Serra onde

•e hoje sitio de lavoura do cap. Balduino Costa.. Se OS tifulos das terras primei-

tas referidas descangam em vos- sas mSos prove a sua legalidade pelos meios judiciaes, perante authoridade competente. ^dmira- mo-nos e admirara o publico, co- mo nessa posse de terra que o sr. dii ser dono poder vender uma posse ao cel. Joao de Mel- lo Azevedo, outra ao cap.'Anto- nio Joaquim, outra ao cel. iMa- noel Bandeira, outra ao cap. Sa- lathiel Carvalho, a todos esses fornecendo escriptura; desta pos- se ja S.Sa. embolsou (1:000$000) um conto de reis porque della vendeu quatro, e, ainda tem ter- ra e acha-se com direito chamar

suas. Admiramos como S.Sa. de um

tira quatro e este fica intacto. N6s nao temos titulos de com-

pra e verdade mas nunca cha- mamos nossa a posse de terra em questao, temos sim, direito as nossas propriedades nellas enGravadas;e achamos que o pro- testante nao tem .tiais tanto di- reito vistc como ja vendeu mais do que possuia.

Quanto aos esbulhos pratica- dos pelos Brittos como loucamen- te diz S.Sa. temos j publico pa- ra nos julgar,

Sobre a cria?ao de porcos vai junto a este um abaixo assigna- do que nossos visinhos expon- taneamente nos offereceram.

Publique sr. Redactor, estas linhas pelas quaes nos respon- sabilizamos na forma da lei.

Bella Vista, 15 de Janeiro de 1925.

Por meu marido Antonio Mi- randa InhO, que acha-se auzente.

Anna Britto Miranda

Por meu irmao Olympic Brit- to, que acha-se auzente:

ARCENio Britto

Amelia Dias Britto Maria do bomfim Britto

Ao publico

Nos abaixo assignados mora- dores vizinhos da fazenda Bella Vista, de propriedade dos Brittos, vimos de livre e expontanea von- tade dar conhecimento ao publi- co que OS dizeres do cel. Ladis- lau em seu protesto publicado no "O Tocantins" com relag5o a d, Amelia Britto e seus filhos acha-se muilo longe da verdade.

Como cidadaos e paes de fa- milia repugnou-nos essa infamia atirada a essa distincta viuva pe- las columnas do jornal e reuni- mo-nos para por meio das mes- mas com o nosso testemunho ti- rarmos esta mancha.

Somos testemunhas occulares como nunca, existiu em sua fa- zenda cria^ao de porcos e os es- bulhos praticados e o grandeser- vigo que esta a vista de todos

Seria uma vergonha se calas- semos diante de um faiso.teste- munho deste.

Admiramos como v. s. como autoridade lan^a mao da penna para occultar tanto a verdade.

N3o quercmos com isto agra- var 0 vosso melindre, mas negar esta verdade e querer tapar o sol com as mSos.

Vubljque sr. Redactor.que nos responsabilisamos na forma da lei.

Vizinhan?as da Bella Vista, 25 de Dezembrn de 1924.

Salathiel Carvalho Constancio Pinto da Costa Jose Constancio Pinto Carlos Pinto da Costa Joao Baptista Magalhaes Raymundo Souza Doca

- Daniel dos Anjos Sebastiao dos Anjos Felix da Silva Antonio Gomes da Silva Cezario da Silva Mello Antonio joaquim de Suuza

ifenqlo!!!

NOVO ANNO, NOVA VIDA! ALVigAREIRA NOTICIA AOS

SERTANEJOS !

De ordera telegraphica do ehe- fe desta casa, actualnienta ns capital, somos forQados a vol- tar ao antigo preQO do .sal, is- to e, — 20$000 a quarta, on eeja 1$000 o prato, a granel.

Apressamo-nos a transmiltir este aviso aos no>sos amigo.= do sertao, explicando-Ihes que assim lasemos pela escassez do artigo noR centres fornccedorcs e at^ em outras praijas sorta- nojas tal como em Grajalm.

Julgando sermos bem com- prehendidos, aguardamos as a- prociadas ordens de todos os nossos bons am gos e fregue- ses.

CASA FONSECA

EndereQO telegr. — AQRESTE BALSAS - MARANHAO

Joao RIbBiro da Sll'» S Irmao

dispondo de grande e perma- nente deposito deste artigo, pre- vinem aos seus innumeros fre- gueses que estabeleceram o se- guinte preQO-para o corrente an- no de 1925:

4a. 20 prafos, granei 16,000

, Idem"" " ensacoado 17,500

Idem" 18" ." 15.900

Idem " 16" " 14.300

Idem " 15" i; 13,500

Previnem mais que estSo dis- postos a acompanhar qualquer pre^o que pprventura possa appa- recer inferior ao que acabam de annunciar.

Compram p^los melhores pre- gos do mercado todos os gene- ros de exportagao.

BALSAS — MARANHAO

dfsaaa

Acaba de reoeber e vsnde aos menores pregcs

OS aftlps

Ampolas do Lantol*^ '' de Nevrosthenil granado " de soro Hydrargirico (Lyc-

tO-BOIO) ^ " de Lactosado de c5[c " Arrheno Forrol " Arrheno ferrose ■' de Clhcrydrato qq u 0 50

•' de bichlorydrato qq a 1,0

■■ de quinoformio L.croix 0,25 e (),.50 ^

' de Phagociteno " de oxyanureto Hg. endo-

venosas " de Hectol " de Slheno snro N" 2 " de nevroi^thenicas Frai.ese

- " de soro Lipotonico M. e F

" de Synergon

de vaccina anti-estaphylo- coccica

" de " anti-estrepiococcieoa " de Renina " de ovarioniastine " Je ovarioluteina

Pastiihas de chlorate potassio " de horiela " de Balsamo de Tola " de soror Luiza

Breo Agua Ingleza Nunan

Ingleza K. da Costa

Araargo sulfuroso Vansdiol Licor de tibaina Piperasina Medy Bisulfaio quiniua vos. a 25 gr. Sulfato quinina a Chloridrato quinina a

Bromydrato quinina a Forraiato quinina a Oleo do bacalhaii FJlixir Mururo

" de pegapinto

" " No^uaira

" Tisy 914

Licor " Alcatiao Graiuido Fluxo-Sedatina * Salsaparrilha de Bristol Borracbd parir ii'ripariores Pipos para maniadeiras Extractos fhiidos

Auiodoljuterno

" externo concentrado Xarope de GrindeHa Capsnlas Cogriet

Orohidan Casparina gljrcerinada

Comprimidos dp ovarioufia^^t;::^ " de ovarioluctina " de Heniosiplpviina ,

Hepactiiie Joao Victal - Vigoron Ferrn Girard i

•' Que venue Dolierinn Guarafeno Comprimidofe vichy, Bisi)a},'a Beyiguc IVllCtHl . Kolyoimhina , « ^ Vinho Malaga

" Chassaus - . " Silva Arawjo '■ iodotonico " rcciiusti'tiiiiife Calthis '■ Hemoglobina V- .

Peitoral Anacahuita

O. Burjack & Filho

Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 42: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

PROPRIEDADE E DIRECQAO DE JOSfi QUEIROZ

REDACTORES: 3os6 Queiroz e Elpidio Perelra COLLABORADORES : Diversos

MARANHAO ' " BRASIL

Anno -XIII CAROfil.^A, W I>E ]JIAK<;0 OS! fSaS Nuiu. 375

1' de laarco de 1913 ■;*; I' de Marco de 1925

Ornamenta^ao testiva. ~— Cumprimentos. Almo?o intimo. Manifesta^ao de apre?o. — Discursos. — Bails.

DOZE ANNOS

"Ao impjrtante jornal "0 To- cantins", pelo seu 12' aiiniversa- rio, e ao seu iliustrado Redac- tnr Jose Queiroz, envia sawda-

l^^.COes, desejando-lhte v.ltia lonoa e prospera, a conterranea obrma.

LuziA carvalho de MEDEIROS 1- __ 3 — 1925.

• Doze annos de lucta. Dozejan- nos de trabalho sem treguas. Mas, incontestavelmente doze an- nos de serviQo eni prol dos nos- sos sertoes abandonados e em favor do jVlaranhao, dos seus in- teresses calcados aos pes dos que governam. Doze annos de vida gloriosa, que ha de eobrir "0 Tocantins" de loiros consa- t^rados a Jose Queiroz, este ser-

aram cavalheiros e familias ami- gas d' "0 Tocantins":

«A1eu caro Queiroz Salve r de Mar^o!

Com flores, com muitas flores mesmo, veniio abragar-te, trazen- do-te aquellas amiguinhas nos- sas para eobrir a fua fronte de trabalhador ineansavel, na data de hoje, neste 1' de Margo, tSo cheio de encantos para ti, que

grande cuitura de que dispoe ao servigo da causa do povo, das suas sagradas aspiragoes.

A "O Tocantins", os meus pa- rabens peia passagem dos stus dcze anncs ci^ niui proveitosa tMstencia.

A Jose Queiroz os meus cum- primentos por mais esla etapa vencida com perseveranga e dig- nidade. Carolina, !' de Alsrgo de 1925.

Candido ay res

Decorreu festivo e pleno das mais gratas demonstragoes de aprego o domingo passado dia

"Nao so ao mui apreciado jornal "O Tocantins" bem coino ao distincto jornalista josS Quei- roz, feiicito desejando-!hes longa existencia para orgulho de nos- sa terra. A conterranea obrma. ROSA Carvalho de Medeiros

r _ .3 — 1925.

ranejo batalhador da justiga, que'f^signala mais um anno de exis- Oe a sua .actividade alliada a e nosso muito que-

ndo 'O Tocantins A Kerina tambem aproveita a

occasiao para enviar-te as suas sinceras ^elicitagOes por mais es- te triumpho obtido pelo teu sym- pathico jornal.

Do am. mu;.to grato , .

JUSTiNO MEDEIROS

Em r de Margo de 1925.

Exmo. Snr. Jose Queiroz D.D. Director d' ''0 Tocantins" — .N. Cidade.

«Dr. Jose Alcides de Carvalho, cumprimenta mui affectuosamen- te a il'iustrada Redacgao d' "0

§ Bli SiSfOFilGi

8.:. de Ma.;-,go

Cr

1848 — E' eroado era Franca, em cada MAIRIE (caniara), lun escri).'- torio gratuito <!e offorta e procura de trabalho.

1964 — D;ita da lei em virtu- de da qual foi estabalecida na .Bahia a primeira Gasa da Moe- da, extincta em 1699 e restabe- (ecida em 1714.

"Ao "O Tocantins" Pela data de hoje em que

completas 12 annos de util e preciosa existencia, eu, em no- ine de "A Mocidade", formuivO votos prornissores em teu camji nhar constante para um porvir de novos louros e conquistas brilhantes na liga do jornalismo de nossa Patria.

Saiido tambem ao ten digno e inteliigenie Director Zezinho Queiroz, fazendo votos pelo sem- pre crescente progresso do seu invejavel talento que o tern sus- tentado com valor inexcedivel.

Em r de Margo de 1925. CRIZANTfNA MONTURIL

Rectifica?ao — Em o ir passaiic, na casa — 1871 — onde so IT'_ "os riissos enfrani om I'aris", corrija-si^ o lupso para — os prussianos oic.

Uraa. ecDiumiia provoitosa — A ccoiioniia nunca deu bom resultadu tratando-ss da sande. E' prudcr.tc t economico nianter-nos fortes, e com grando podei- do resistenoia contra todos OS rnalos (lue iios ])Ossani vir. A Emulsiio dc Scot) o um synouymo do econoiuia, pois ofterofp inn a!i- mento-provoitoso de propriedados definidas que ajudatn a natureza a muntpir a recupew iisicrcas rio.curpc..

Agora vein eai vidros de dois ta- manhos.

do anniversario natalicio d' O Tocantins" pela auspiciosa data Tocantins. |do seu 12'anniversario e por is-

Amanheccra, com surpresa pa-jso felicita em particular e calo- ra nos, caprichosamente adorna- Losamente a seu digno e compe- do o predio de nossa Redacgao, tente Director jos^ Queiroz, de- cuja frontaria uma gentil commis sao de rapazes e'senhoritas to- rnara a si o encargo de ornamen- tar com abundancia de fISres na- turaes, galhardetes e bandeirolas que se estenderain ate a linha da arborisagao publica. Do alto da porta principal da Redacgao pendia artistica corOa entrelaga- da com uma fita verde em que se lia, bordada em lettras aur:- as a saudagac — "Salv^, r de Margo!"

Abertfs a nossa Redacgao e casa de residencia, pudemos nel- ias receber, na primeira metade do dia a grata visita dos distinc- tos amigos Sesd^tris Queiroz, vercador municipal. Dr. Hermo- genes Muricy. Alarico Furtado Menescal, Manduca Medeiros, da firtna Medeiros & lrm5o, Sando- val Ayres Maranhao, Sub-Prefei- lo Municipal e Antonio Nogueira, os quaesa trouxeram felicitagoes pessoaes pelo anniversario d' O Tocantins.

Como estas, muito nos desvane- ram os seguintes cumprimentos que em cartas e cartoes nos envi-

sejando a um como a outra far- ta messe de prosperidade.

Em r de Margo de 1925®.

"A' Redacgao d' "0 Tocan- tin" Annibal Nogueira Rego cum- primenta pela data de lioje.

r de Marco de 1925 * s

"A "O Tocantins" — meus effusivos saudares pela data que hoje defiue. Alipio Alcides de Carvalho

Ayres 1 _ 3 _ 1925." ,

"A Illustrada RedacgSo d' "0 Tocantins" — Nesta Cidade.

Salv6 ! r )de Margo. E' com o coragao cheio de a!e

gria que enviamos a illustrada Redacgao d' "O Tocantiijs" os nossos amistosos saudares pelo seu 12' anniversario que hoje transcorre. Dos admiradores

ANTONIO Leal IZAAC DIAS leal

Carolina, r — 3 — 1925,

L

A SAUDE DA !-/iULIIER

combat® inSamma^Ses ilo liteje

J

Exmo. Sr. Redactor d' "0 To- cantins" — Local.

Jenny. Ayres Azevedo cumpri- mentando pela XII passagem na- talicia d' "0 Tocantins" a quem augura dias mais prosperos e mais felizes.

1 _ 3 - 1925.

Joao de Mello Azevedo e Emi- lia Ayres Azevedo, — com os cumprimentos amigos pelo trans- correr sereno e feliz da XH pas- sagem anniversitaria do "O To cantins".

1- _ 3 — 1925.

A' Redacgao do "0 Tocan- tins" — Nesta Cidade,

Diogenes Laercio de Souza japyassu felicita-o pelo 12' an- niversario, hoje, r de Margo de 1925.

A' Redacgao d' "O Tocan- tins" _ Nesta Cidade.

Raymunda Maranhao Japyas- sii felicita-o pelo 12' anniversa- rio, hoje, r de Margo,

1 _ 3 - 1925.

lllmo. sr. Jose Queiroz — Nesta Cidade.

Manoel Ayres Medeiros felici- ta "0 Tocantins" pela sua data

anniversitaria, na pessoa do seu illustre proprietario Jose Queiroz. que tem sido de um devotamen- to sem igual pelo progresso de nossa terra.

Carolina 1' de Margo de 1925.

A' Redacgao d' "0 Tocantins" — Valmerina MaranhSo Japyassii felicita-o pelo 12' anniversario.

Salve! 1" de Marco, Salve!.. 1- -- 3 - - 25.

Preso a um rico ramalhete rie flores naturaes, tivemos de nos- so joven ^confrade Agenor Mon- turil, um cartao com as seguin- tes palavras: — Ao brilhanne collega "0 Tocantins," peia feSiz passagem do seu 12" anniversa- rio, offerece a pequenina —~ A Mocidade,

Em r de Margo de 1925.

"Ao jornalista Jose Queiroz — Nesta.

Cicero Maranhao Japyassii, Au- xiliar da Estagao Meteorologica, felicita-vos pela passagem do vos- 80 conceituado jornal e que, co- mo um dos mais humildes dos seus ledores, augura-lhe^no em- tanto, mui longa existencia em beneficio da evolugao de Carcii-

Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 43: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

3 O TOCANTINS — 8 de Margo de 1925,, can^jcMncffittv.)

0 TOCANTINS PITBUCAClO SEMANAL

Assignaturas: Por anno I0$000 For semestre 5$000 Numero avulso $400 Numero atrasado 1^000

PublicagOes: Por iinha $300 Aos assignantes $200

Annuncios, mediante contracto I*a|j;ameuto acliautado

na como tern side ate hoje.' Salve, portanto, o 1" de Mar?o.

Philadelphia, 1" de Mar?o 1925. Dsstincto amigo Jos6 Queiroz —

Sauda^oes. Na qualidade de um dos fiinos

dessa futurqsa cidade e aprecia- dor do vosso jornal, venho con- gratular-me £omsigo pela passa- gem do 12' anniversario d' "O Tocantins".

Amo' attz. e cr. Francisco Tavares

I A "O Tocantins"

Salve "0 Tocantins' Salve 0 r de Mar^o !

Venho trazer a "O Tocantins" «s minlias cordiaes felicita(;Oes pela passagem gloriusa do seu duodecinu," anniversario, e fago firdentisstrnos v.)tos para que te- n!ia longos annos de vida feliz.

DiCO AMARAL 4 — 3 - 1925.

cediveJ campeio tem side, contestavelmente Odoipho deiros.

in- Me-

Da exma familia de nosso ami- go e cooperador major joao Ma- rinho, recebemos um grande "bouquet" de tlores que figurou eni nossa mesa de redacgao. —

Teve iogar peias 11 iioras, em residencia do nosso Director, um nlinogo intimo de dezoito taihe- res, representado peias segnin- tes pessoas amigas, directa ou indirectamente ligadas ao jornal: Prof. Odoipho Aires de Medei- ros, dr. Candido Ayres, dr. Josd Alcides de Carvalho, cel. [ustino Medeirus, srs. Joao kodrigues Li- ma, Newton Milhomem, Catao Maranhao, Joaquim Aquino Noi- leto; senhi'ritas vecy Wanderiey Souza, Domicilia Santos, Sebas- tiana Rodrigues e Syivia dps An- jos; corpo typograpfcico- d' ."O Tocantins" — Pedro Fausto da Siiva, Narciso Olympio da Rocha e Aidenur Noileto Beserra; Alva- ro de Aquino Queiroz, e Ios6 Queiroz. AU DESSERT, o Prof. Odoipho Medeiros, que presidi- ra 0 banquete levantou o brinde de honra a "O Tocantins" na pessOa de seu redactor-cliefe apo- logiando a acgao bemfazeja da imprensa em nossa terra, como dispensadora da luz e fomenta- dora de progresso.

' Agradecendo, nosso companhei- ro Jfse Queiroz volveu rapido oihar ao passado de . Carolina fri?ando como ao labSr esponta- neo da imprensa, precedera, en- tre n(>s, a acgio civilsadora da jjistrucgao particular cujo inex-

A's 15 horas, numeroso grupo de senhoritas, rapazes e cava- Iheiros, dirigiu-se a Redacgao d' "O Tocantins" onde se reali- sou significativa manifestagan de aprego. Recebidos pe!o nosso re- dactor, sua familia e typogra- phos OS manifestantes invadiram OS diversos compartimentos de redac?ao, composi?ao e machi- nas, em minuciosa revista reinan- do em toda a casa a mais fran- ca alegria e liberdade. Dos ora* dores que se fiseram ouvir, em nome dos presentes, o primeira foi o cei. Jf)aquim Sardinha !en- do uma pega inteiri??. e eloquente que muito nos iisongeou pela ve- racidade dos conceitos e genero- sas expressOes a nosso respeito.

O Dr. Candido Ayres disse em, expressivo improviso, paiavras confortadoras de felicitagSo ao jornal e seus redactores, assig- naiando, de maneira fris'inte os seus nobres sentimentos de ami- sade a casa e amor a evolugao em gera!,

Seguidamente usou da paiavra a senhorita Cecy Wanderiey Sou- za, congratiilando-se gentilmente pela passagem do duodecimo an- niversario d' "0 Tocantins".

CatSo Maranhao, nosso joven collaborador, falou por ultimo, cxprimindo sinceramente os seus votos de prosperidade pelo jor- nal a que se acha vineuiado por l£?os de sympathia inteile.tucl

Todos OS oradores foram mui- to applaudidos.

Ap6s haver servido bebidas frias pelos manifestantes, nosso companheiro Jose Queiroz agra- deceu, sensibilisado, em iongo improviso, a carinhosa manifcS- ta?ao de apre?o de que era alvo,

conjur.ctamente "O Tocantins" por parte de seus contfirraneos e amigos. ' '

Dentre estes, salvo omissao invoiuntaria, pudemos notar as seguintes pessflas : Srs. Francis- co Nolleto, Sesostris Queiroz,

Othon MaranhSo, Firmino Dias, Alarico Menescai, Jo3o Noguei- ra Rego, i\ewton Milhomem, Fi-

linto Peres, Joao Rodrigues, Al- pheu Rego, Osv/aldo Vasconcel-

los, Doca Souza, Arthur- Perna, Nereu Vasconcellos, Dico Azeve- do, Eduardo Dias, Armando Ma- ranhSo, Jose Nolleto, Osorio Mar- tins, Tarquinio Sardinha, Joa- quim Nolleto, Antonio Martins, Antonio Leal, Alfredo Marinho, Ovidio Coelho Loreto, Emerico Vasconcellos, Conrado C. Lima, Catao Maranhao, Jos6 Francisco Moreno, cel. J. Sardinha, dr. Can- dido Ayres, e Amphiloquio Mata;

senhoritas Sebastiana Rodrigues, Cecy Souza, Domicilia Santos,

Honorina Tavares, Dica Montu- ril, Maria Correia Lima, Maria Alves Barros, Enoe Nolleto, Ar-

minda Monturil, Sylvia dos An- jos, Anal'ia Nolleto, Maricota Sii- va, Antunia Alves Barros, Odet- te Marinho, Maria O. Rocha, Dejanira Monturil; senhoras The- reza Aquino Martins e RuLna Souza.

A' noite, reaiisou-se em a re- sidencia do cel. .'Wessias Souza, um animadissimo baile que nos- so director Juse Queiroz e sua exma. esposa d. Seb?stiana Nol-1 Itto Queiroz offereceram a soti-j edade carolinense, em regosijo | do anniversario d' "0 Tocantins". j

A affiuencia de convivas e a | exceilencia da orchesira sob a i direcgro de Antonio Leal, em-j prestsram ao festival dangsntei esse torn de satisfagSo e enthii-j siasmo que dao cunho de realce; a taes diversOes.

Mw

Sao avS quslrJacles que |

conservairx o attractivo | bem como o bem I estar da inulher.. A

VIDA SOCIAL

OS OLHARES TEUS Coino a aurora com

OS Keus beijos des luz roinpe a espatha de uin boUo de ro.sa que embriacra de olor o eo- libri que a enamora, tu (lotn OS rpus oUiares p3es-te a beber aos pou- cos a alma quo. itiiio- centesinha to admira...

OLIVEIRA

Fez anaos a 28 de Fevereiro, o sr. Joaquim Franco^ de Brito.

Anniversariam-se:

— a 9, senhorinha Lydia Di- as Nolleto.

— exma. d. Dorvina S. Sar- dinha, esposa do cap. Odiion Sardinha.

— exma. d. Constancia No- gueira Queiroz, esposa do cel. J. Anastacio de Queiroz, em Ma- raba.

— a 12, a gentil senhorita Arminda Monturil.

— a 13, o cap Manoel Gama. — a .14, 0 commerciante Ben-

jamin Carvalho. — a 15, o esforgado jornalis-

ta Izaac Ferreira, academico de Direito e nosso criterioso corres- pondente teiegraphico emS. Luis.

manterd a iougania da

juventude atravez dos annos, .forfca.iacendo o

organi£rr,io em

todos c?

T:eriod<.?s

da

existencia.

NOIVOS — O sr. joao Ayres da Luz e d. Alzira Cassiano de Miranda, filha de Manoel Felix de Viiranda residente em Sta. Eduvifges, participaram-nos o seu ajtiste" dc casamento.

Felicitamol-os,

FALLECIMENTOS — Depcis de prolongada enfermidade, des- prendeu-se dos lagos da vida ter- rena, peia manha de r de Margo, a sra. d. Maria Mathias de Car- valho, com 39 annos de idade.

Ja peias suas b6as relagOes em nosso meio social, ja pela amisade e sympathia de que sao alvo OS seus scte fllhos me- nores, maxime a intelligente se- senhorinha Zuila C. Burjack, o fallecimento de d. Maria Carva- lho teve merecida repercussao entre familias carolinenses, sen- do bastante concorrido o seu en- terro na tairde do mesmo dia.

Registranus cs ^ossos pesa- mes a familia enlut^da, muito e-pecialmente ao New^tinho e Zuila, Nenem e Lindaura.

Falleceu nesta cidade, a 3 do corrente. o sr. Sehastiao Paulo de Santanna, conn 34 annos. Dei- xa viuva d. Kosoleta 'Martins" Santanna, filha do cap. Norberto Martins e uma filhinha menor, de nome Maria.

0 enterramento foi assistido poi varias pessSas gradas.

Sentimentamos a todos os membTos de sua conceituada fa- milia.

HOSPEDES & yiAJANTES

CHEGARAM — De P. Affon- so — o sr. Amaro Sa e exma. familia; de Porto N^icional os srs. Jose Francisco Moreno tf Francisco Gorges em tranzito pa- ra Marab^; de Piabanha — o sr. Jose Alves de Macedo e cap. Oscar Sardinha; da Matta do Nas- cimento o sr. Joao Cordeiro da Cunha; do Peixe, ein tranzito para Maraba o sr. Joaquim Fon- seca.

SAHIRAM — Para p Rio de Janeiro, via Tocantins, o major Joao Marinho; Para Maraba, os srs. Jo5o Rodrigues Lima, Pedro Filgueira e familia, cap Amphilo- quio Maia; para o interior os srs. Orpheu Souza, Jos6 Fragosp da Luz, Jos^; Fiagoso de Miranda, Cantidio Me&eiros, Custodio Nol- leto, Alarico Menescai, joSo Aprigio Cassiano de Miranda.

DESPEDIDA — Dc viagem para o sertao, em companhia de seu pae cap. Ovidio Coelho dt Loreto, a senhorita De;anira Coe- lho enviou-nos uma cartinha de despedidas, solicitando-nos que as tornassemos t-xtensivas as stias amigas e demais pessDas gradas.

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0 TOCANTINS — § de Mar^o de 1925

□nelD

Quando Jesus no mundo andava, iim dia- de uma marihan de sol de luz serena, vendo o fdrmoso rosto de alegria da encantadora e linda Magdalena,

Dentro do peito divinai sentia 0 coraMO bater com luz mais plena; uma aurora de amor se introduzia dentro da aurora divinai e amena.

Fitando o cec eila era a sua estrella, fitando o mar immacula vela fitando a terra a mais formosa flv>r.

Jesus que toda luz e gloria via, que todo bem no mundo conhecia s6 negse dia conheceu o amor.

FELIX A\RES

MILTON BRA6A NOLIETO

E' chegado da capital Federal, via S. Luis, no&so joveh pre- sado amigo Milton Nolletc, filho do cap. Pantaleao Pinheiro Nol- leto. Foi' com effusao d'alma que abraQamos o estimado conterra- neo apos longa auzencia pa- ra o sul. onde intrepidamente ex- ercitou as faculdades volitivas, tstudando e trabalhando, adqui- nndo concetto e exercendo com probidade varios empregos, dos quaes o ultimo f6ra o de Direc- tor interino do Gymnasio 29 de Novembro, em Cabo Frio.

A's muitas visitas que ainda recebe, juntamos as nossas boas vind'as.

ou outra vez conseguem ir- maos, a for?a, fssel-o engulir dois bocadcs de alguma cousa. Tem desequilibrio mental e af- firma constantemente que se ali- mentou muito e que esta "bem farto". Fortunato foi aptegenta- do ao Dr. Jose Alcides de Car- valho que o receitou. '

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Emprssa Fiiivlal Tocaniina

Sabemos' que esta esperan^osa Empreza de navega9ao a vapor no rio Tocantins ja realizou pontualmente algumas viagens de Maraba a cacliceira de _ Sto; Antonio, aonde tem depositado grande quantidade de sal desti- nado a esta pra?a,

Seu proprietario O'cel. Dioge- r,es Gongalves e esperado nesta cidade ate o fim de Mnr^o, com a.sua primeira lancha a excei- lentB^ rebocadora ex - "Alves de Castro".

Registro civil

Foraiii registrados no respectivo Cartorio os seguintes ;

NASCIMENTO - Dia 3 de Mar- QO — Paulo (ia Sflva Aguiar. filho legitime i';e Abrahao da Silva Agui- ar e ti. Aura dos Santos e Silva.

ODITOS — IMa 26 de Fevereiro — Pedro Antonio Cardoso, de 9 an- nos, filho de Antonio Cardoso.

— Dia 1- de Margo — d."'Hafia Mathias de Carvallio, de 39 anuos, filha legitima de Mathias Jo&e de Carvalho e d. Maria Baptista de Oarvalho.'

— Dia 4 — Sehastiao I'aulo de San- tanna, de 30 annos, casado, fillio de Joao Paulo de Sant'Anna.

— Dia 5 •— Thercza de Jesus, de de 60 annos, fiiia^ao desconhecida.

#

LOBla' B Comp.

Jriiiazsiis de (assndas, miiidezas, l;ii?£i,

Ismpiis e fisiivas

eSKEClALISTAS DE tASrn AS

sees

©

SOL ICITADAS

Um homeni gus nao come e

nao belie ha cinco meses

Acompanttado de parentes es- teve nesta redacgao o sr. Fortu- nato Pereira Coelho", de 20 annos de idade, sobrinho de Pedro Campos, residente no logar Jan- dyra, no rio Manoel Aives Pe- queno, visivelmente emmagreci- do e pallido, o qua! nos foi apre- sentado per seu trmao Raymun- do Pereira Coelho e Jose Pires, como abstinente de alimentaQao solida e liquida, desde o mez de Outubro de 1924..

Rapaz trabalhador que era, Fortunato levou esta virtude ao extreme,-J tornando-se maniaco tentando sahir para a ro?a ou campo alta noite, ao mesmo tem- po que regeitava todo e qual- t^uer alimento ou bebida. Uma

GOLLECTORlli FEDERAL

0 Collector das rendas fede- rats desta Cidade, previne por meio do presente, .ao commercio em gera! que ate o dia 31 des- te corrente mez, renovam-se sem multa todas as patentes de Re- gistro, a que se refere o Regu- lamento dos impostos de con- summo.

Carolina, 5 de Margo de 1925. Palmerio SoOza ( Collector federal)

ENDERECO TELEGRAMilCO - CECV

CAIXA DO C0RF.;r;;0 N- 50

RUA CANDIDO MED.\'ES 42

MARANHffiO 18

tafesBroiWE

A POPULAR — DE -

EDUARDO D. NOLLETO Reoentemente aberta

n'esta cidade, sa- tisfaz ao mais exi- gente freguez . , Completo sortimentc

de fazendas e niin- dezas

Pregos sem com- petencia

Rua 7 de Setembro CAROLINA - MARANHAO

ELIXIR DE NOGUEIRA

Empregado com

successo nas

seguifltes inoles- tias:

EscropbulM. Dsrthrott. Boubas. ii'iubont. Innamma^^Qes do uteis. (>Trm-)ento dois ouvickit Gonorrheas. InUilas. r--5pinha».

:i '.t:.ncros vcncrtoa. < achitismo.

iFlorcs branoM. iui^c-raa. Tc/if-orco. SarruiB. Oyjtsw. . Ill .-uniatismc €fO (ccftl

da p«lk. do tittado.

[>*«• no pcito. '(■•jmr-rcs n<J« c3so». I.accjamento dac arKriw ,• f^o f effi. tfxia* a? mr<«es;iai

Mjrca prwenwi-^rei do > i-s.k

6ITO mumii 1 mu

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Page 45: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

4 O TOCANTINS — 8 de Margo de 1925.

ANNIVERSARIO E SURPRESA

Estcve em festas o lar de Do- ca Souza, por motivo do seu 29" anniversario que*defiluiu a 4 do corrente. Uma "troupe" seleccio- nada de pessdas intimas em que

ptedominava o "elemento dis- ponivel", acompanhada de regu- lar orchestra, levou-ihe a noite, de siirpresa, as sua? amistosas felicitagOes.

Houve modinhas e recitatives acompantwdos a violSo e flauta, passando-se logo a um antmado sarau cuja nota elegante coube ao tango "Tabelia Lira," de ca- dencia musical inexcedivel em materia de dansa.

Bom inpregt di eipital

Vende-se o bcm montado sitio "Bom Jardim", nas Cordilheiras, constando de diversas planta?0- es como sejam — cafesal, can- naviaes bem regulates, uma gran- de roga de mandi-':)ca, captnaes, alambique novo e bom, quatro boi$ mansos, inclusiue uma pos- se de terras propria para la- vrar e criar.

Prego ao alcance de todos. Entender-se com o proprietario Henrique Dacio da SiLva

itiencio !!!

__ Houve anima- ^ao no haile

casa do sr. Jos6 PlillailelpMa

carnavalesco em Maranbao.

— Chegou do Pau Seeco o sr. .lo- So Francisco.

— Trooxe gado para o consumnio o sr. Joaquim Andre, de Cordilheira.

— Volveu ao Pau Seeco o cap. Oj'- rillo Agniar.

— Chepou t)e Boa Vista o 'major Octaviano Britto.

— Bay!i.ou ao Maraba o sr. Jose Marinho:

— Segue pira Boa Vista o sr. Pe dro Maracaipe.

MOT DE LA FIM... — Oh! por aqui meu amigo ? — Cheguei hoje da roga, ~ E por la ainda ha muitos to-

las ? ~ Ainda; porem, n5o tantos

como quando v; la estava...

SOLICITADAS

E D I T A L

Fago publico, para que chegue do conheoimento dos criadores lie gado vaccum, cavallar e muar, iios Districtos de Philadelphia, Roa Esperanga, S. Maria da Can- T)a Brava e Cordilheiras, deste Municipio, que deixaram de pa- gar OS seus devido? impostos, re- lativos ao exercicio findo, que fi- i:a inarcado o praso improroga- wel de noventa dias, contados da data deste, para pagarem os di- ios impostos. Os do Districto de Philadelphia, ao respectivo Sub- Intendente, cidadSo joao Nepo- ■maceno da Nobrega, e os dos detnais Districtos, ao Fsca! Ge- ral do Municipio, cidadSo Octa- viano Britto, residente no Povoa- i5u Philadelphia. Exgotado este praso. taes impostos serSo cobra- uos Judicialmente. Outrosim, os mcsmop impostos relativos ao corrente exercicio serSo recebl- dos, sem rnulta, at6 30 de junho, iom a rnulta dc 20 "i. de Julho a Dezembro e'coni 'a multa de 50 I- depots de encerrado o ex- ercicio.

Intendencia Municipal de B6a Vista do Tocantins, Estado de Goyaz, em 22 de Fevereiro de 1925.

MANOEL Gomes ua Cunha !ntendent« Municipal

NOVO ANNO, NOVA VIDA! ALVIQAREIRA NOTICIA AOS

SERTANEJOS!

onlPiB telegraphica do che fe (le^ta casa. Hctualniente na capital somoe for^ados a vol tar ao antigo prejo do sal, is- to e, — 20$000 a quarta. ou seja 1^000 o prato a granel.

Apro38aino-nos a rransmittir este aviso aos no-sos amigos do sertao. explicando-lhes que assim fasemos pula esoassez do artigo nos centros fornecedorfs e ate eni outras pra^as sertu- nojas tal como em Gr^jahii.

Julgando Bermos beni , com- prehendidos. aguardamos as a- prociadas ordens de todos os nossos boas ainigos e fregue- ses.

CASA FONSECA 9

EnderfiQO telegr. — AGRESTE BALSAS - MARANHAO

jjGOMPRARBARATOEBOM s6 em casa de

TAVAQES <1- comr.

Completo sorti- mento de fazendas,

miudezas, louga, ferragem,

— e — generos de primei-

ra nec^ssidade PERMANENTE DEPOSITO

- DE SAL —

Todos ao

TAVARES GHiQUINHO

Philadelphia ill

jliao i di hoji ! productOB pharmactuticoa de I j MOTTA JUNIOR : — muito |caro£ stmpre, como dizem, j ■ mas semprc bont, infallivais [ ! scmpre, noi maUs a cujo ca- JratiTO sa dtstlnam.

Os p6s FERRUGINO-I I SOS d« MOTTA JUKIO]t,| I um dsllci, i(".ao t«m lubstitato,; .'contra is ANEUIAS, am ge-, ral, SUSPENSOES, HIMOR-

iRAGIAS .FLORKS BRAN- ;CAS>, IRREGULAKIDADES, jfiiialmant*. j

Os legitimes traz«m 0 rc-i Itrato cl« sen aaetor, a sua co-s I Iherinha-merlida tcra, no cabo, < o iiomo de MOTTA JUNIOR,'

! e encontrain-se cm todas as : iDrogarias, ( 491

TimintofetBHMiE

y y| Am.taK£

IM UL t RouQiiioijo

lal laratol

Joio RiliBiro da Sllva £ Irmao

dispondo de grande e perma- nente deposito deste artigo, pre- vnem aos seus innumeros fre- gueses que estabeleceram 0 se- guinte prego para o corrente an- no de 1925:

4a. 20 pratos, granel 16.000

' ensaccado 17.000

18" " 15.900

16" " 14.300

15"

m m

€1

(i

ii ■a

Idem

Idem

Iden

Idem

Previnem mais que estSo dis- postos a acompanhar qualquer prego que porventora possa appa- recer inferior ao qua acabam de annunciar.

Compram pelos melhores pre- gos do mercado todos os gene- ros de exportag^o.

BALSAS — MARANHAO

Alerta, freguesia

TODOS A CASA FONSECA

LICENQA N. 511 de 26—3—906

BOM RESULTADO

O abastadn fazendeiro sr. Joao Barreto Gongalves, residente no municipio de D. Pedrito, diz : Apos uso proveitoso do «Peitoral de Angico Pelotense*, formula do distincto sr. dr. Domingos da Silva Pinto e prepara- do na acreditada Drogaria do sr. Eduardo Candido Se- queira, em Pelotas, em pessoa de minha familia, em constJpagOes, tosse, bronchites, etc, e por ser verdade, firrno o presente. — D Pedrito, 14 de Julho de 1920 — Joao Baptista Gongalves,

Confirmo este attestado Dr. E. L. de Araujo ( Fir- ma ) reconhecid^.

O PEITORAL DE ANGICO PELOTENSE vende-se em todas as pharmacias e drogorias de todos os Esta- dos do Brasil. Deposito Geral.Drogaria Eduardo C. Se- que ra — PELOTAS.

C======»==«==a====(| Assaduras scb os seios, nas dobras de gordura da

pelle do ventre, rachas entre os dedos dos pes, eczemas infantis, etc saram em tres tempos com o uso do PO' PELOTENSE Lig. 54 de 16i2|918 Caixa 2.000 rs. na Drogaria PACHECO, 43-47 Rua Andraaas - RIO~ E' bom e barato. Leiam a bulla. i6)

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SENHORAS, SENHORITAS!

Precisam saber que em 2 horas a

FIuxo - Sedatina

Vua livrara.dns CoHcas Uterinas- Quantas v,--. zm deixaes de assistir a festa prn- vos seu- lirdes incommodadas. Quando isto suoceder tnan- (lafl compphr na phaniiacia mais prt.xinia 1 vidro de Fluxij-.Sedatina « duas horas dopois its cc»!io.^s desappsirecem. inesnio senflo de grjividez. E' grande remedio das SRnhoras a o ino hor uulmaii- te. E' mnito receitada para avS irregulariihuics, rus- peBSoes, inflamagiSes do atero, lnunorrlu!t;jas exces- sivas, flores brnncae. EI' uma m-navii'ia |>arn doen^as do utero. Otprroi' do primeir" parto nao deve existir, porque a Fluxo-s-edatin i (iit»?n je as dores.

VENDE-SE EM TODA A AMERICA DO SUI.

Lieenciado pela Saude Publica. 2.s de Jnuho de 191fi, sob n. 67.

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Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 46: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

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PROPRIEDADE E DIRECgAO DE JOSfi QUEIROX

REDACTORES : }os6 Quoiroz e Elpidio Pereira -■•»»x««" COLLABORADORBS : Diversos

MARANHAO BRASIL

O- Anno XIII CAROlillVA, ti DE MARVO BK 10«& Num. 376

Educagao social

A creatura para viver em so- xie^!.acle, ,f1a. Tne£oa..sorte que no iar domestico, tern varios deve- res a cumprir.

Ha ainda os deveres de carac- ter publico e os de ordefti par- ticular.

E, consoante os lugares que frequenta, as agremia(;Oes etn que toma parte, as assetnbieas pro- fanas cu religiosas a que occor- re, certos deveres Ihe sao deter- minados, os quaes deve cumprir EM TODA A LlNHA, para com- provar que e pessoa que bem conhece os principios respeitan- ianter. a propria EDUCAQAo SO- CIAL.

Assim, em cinemas, tlieatrvos c quejandas representagOes que se reaiiz;i:n no interior de cOm- partimentos e edificios particula- res ou mesmo publicos e, em loda parte civilisada, prohibido O FUMAR; e O CONVERSAR, em (cm rie voz que possa ser ouvi- (Jo pelos cir^umstantcs, tambem c ifdado. '

Nus cinemas, enlao, o estylo de r gor e entrar de cliap^o (o hcmem) e pcrmanecer coberto utti o memento de se iniciar o FILM. Iniciada que seja a focali- zaQao da pellicula, todos se des- (obfcm e... nem mais uma pa- lavra se ouve! Mas, no fim de rada parte do prograrrma, 6 per- n:ittido todos se cobrirem nova- ir.ente. A estas reuniOes, o sexo teminino n3o deve comparecer V davia usando chapeo — esta 0 prixe.

Tairbom nas reuniOes dan(;an- t?s, e de todo imcabivel 0 FUMAR £:ti meio das salas; devendo o ca- valheir(^, para isso, procurar os lugares mais afastados do con- tacto com o be!!o sexn, e f6ra dos recintos de maior cerinionia, ".0 momento festivo.

Outrosim, ir o conviva a sa- de onees e voitar de la pali-

taniio OS dentes, e nota disso- r.ante; revela desconhecimento das principaes normas de civili- dade. Mesmo quanto a maneira "jfc se palitarem os dentes, o CH!C agora e fasei-o com a m5o oireila, emquanto a esquerda so- ^reposta a esta ^mpede que os presentes vejam a limpeza que, •;os mesmos dentes, se vai ope- randi!. Em comego nos sentimos desageitados, nSo ha duvida, ^as depois vem o habito, e ja lan podemos fazel-o como dantes.

Outro costume de que, igual- 'riente, a pessoa deve corrigir-se, se o tern, e o de bocejar, Is cs- cancaras, em frente a quern quer que seja. Manda a boa educa^So que se ponha, na occasiSo de ahrir a bocca, a m5o ou o len- qo por diante, afim de evitar que

OS outros 0 observem. Assim e o espirrar. Quando

tivermos de fazel-o, tenhi tnos o cukiado-de - voitar'o corp^ um dos \sUof', c;e modo a nSoj atirarmos iiivoluntariauiOnte que seja, sobre os circumstantes, pe- lo menos os respingos que es- capam das fossas nazaes; o que nao deixa de Ihes occassionar um certo desagrado.

Coisas sao estas que parece- rao desnecessarias lembrar-se aqui; mas sao reqiaisitos tie boa educagao social; e os conselhos servem apenas a quem dos mes- mos possani carecer.

No seguinte artigo, abordare- mos assumpto de maior vu!to.

RAMIRO ANTUNES

O P e r d a o E' nCTreino dos justos um dos pa-

ragraphos da Lei immutavel e eter- na do Creador.

Elle cofaduz na sua puresa a men- sagem da remissao dos nossos pec- cados, e um pharol de luz divine posto ante os olhos do pecador arre- pendido; u uma gdtta de iiquidb bemfazejo da Compaixao lentejando continuamcnte sobre os gelos terri- veis da culpa, que sulcam os cora- 5oes con^purcados pelo soffrimeuto.

No pronunciar desta palavra subli- me ouve-se uma rausioa divinal co- mo que, se no intimo da nossa alma se arrebentasse o vinculo que pren- de o d6 profundo e inavioso da tev- nura.

Algnmas vezes com a lanterna da Justi(ja Suprema, elle vai desvon- dando a escuridao dos nossos erros

■e mostrando-nos os reflexos da pu- reza; outras vezes, elle uos despe dos soffrimenlos de qne se veste a nossa alma plena de culpas, laii(;ando della a suppura^ao das faltas que, comme- tteraos. Ordena-lhe a F6: ME ACOMPaNIIA !.,. O Arrepeiidiraonto e a Caridade

Ihe eonvidam : VEM, (iARO lliMAO!!. E elle e o Pardao...

NEWTON, MILHUMEM

Mar^;o de 1925.

SCENA RIBEIB^HHA

Magnificamente desperta o dia, n'uma apotheose imponente de cores e cantos.

Um v^o colorido em oiio e purpura entremeiado aqui e aco- Id de bronze e topazio, desen- rola-se mysteriosamente de Leste, onde pouco a porco ascende o sol, derramando sobre o verde das ilhotas e da ondulagSo arbo- rea mancheias de ouro, doirando assim a terra inda adormecida.

E a neve densa que cobre en- tao a superficie quieta ou revol- ta das aguas do rio, da ao cau- dal, a apparcncia de um tacho enorme posto ao fogo que eva- pora, demais, na cachoeira, onde as aguas sic rebfijenlas ou se levantam em ondula;5es gigan- tes, enchendo o vacuo de um ba-

rulho tectrico. Deslumbrante scenario se nos

otferece esta plaga inimitavel e pouco habitda de humanos seres. Si'rgt m aqtii e alii aves e mam- miferos imeressantes, povoando as praias crystallinas, os barran- cos argikisos, o^ ilheos petreos ou deslisando sobre as grandes aguas do soberbo rio dos ribei- ros e dos lagos. E, para maior belleza e harmonia a natuieza prodiga, fez da flora pujante que se ergue a margem ou dentro das ilhas um conjuncto de formosu- ra indescreptivel. Eminaranhan- do-se pelo matto tran^ado o es- pesso e pelas grinaldas floridas das trepadeiras cheirosas, illumi- nadas e osculadas pelas ondas doiradas e veludosas da luz apol- linea matinal, aves donosas en- chem este palco sumptuoso de uma musica alacre e variada.

Levanta-se do embaubal argen- teo, unia densa nuvem preta de volateis pequenitos chilreiando, formando um enorme cordao que viperinamente, vae se afastando d.is ilhas, rumo a matta virgem s6 voltando a tarde ao insulano pouso : — sao as andorinhas.

Emocionados vemol-as confun- direm-se com as nuvens, tao al- tas chegam, para depois irem baixando, baixando, sempre ser- penteando, e transformarem por- fim, 0 verde da arvore em que pouzam, num negro maculado de branco, tal a quantidade do ban- do. Em seguida e o grupo de- negrido dos mergulhOes, deixan- do as engaranas das ilhotas on- de pernoitam, se espalhando rio a fora, pouzaiido n'agua a caga de caris, nas locas dos lagedos, s5 pousando nas praias ou nas pedras ao meio dia, para quen- tarem-se a luz forte do sol.

Ac longe a confundirem-se com as nuvens illuminadas pe- la !uz solar, surgem uns vultos brancos como que sahidos da porcellana do c&o. Dir-se-ia ao vel-os grandes capulhos de al- godao vagando no espacjo nas alturas azues e mysteriosas, le- vadas pelo vento. Vao pousar nos recantos mansos das praias, onde, todo o dia, merendam pia- vas — sSo as donairosas e alvi- nitentes gar?as. Pousam a beira d'agua e miram-se no espelho polido deste liquido, virginaes, encantadoras... Temos, ao vel- as, a doce impressSo de mirar alii, um grupo,seducente, destas donzeilas antigas dos tempos fa- bulosos, que se "encantavam" em aves, e, as vezes ficamos, piedosamente a espreital-as, na sua imponencia virginal, espe- rando o momento que nunca

0 HISTfll i!GC

Margo

I860 — Fallece no Rio de Ja- neiro 0 padre Jose Martiniano de Alencar, nascido no Ceara a 27 de Outubro de 1798. Tomuu parte na revoluQao pernambuca- na de 1817, deputado e sen^dor, havendo por duas vezes presidi- do sua provincia natal.

1918 — Ives Delegage i-oiiinninica i "Soc. Zoologica de Fran(ja" o ira- portante papel desempenhado em pes- quisas scientificaa pelo sou inolvida- vel e modesto sorvente de laboratorio — Joseph Jezequel.

Senhoritas — de rosto pallido, de ponco animo e com falta de animo e vivacidade devem cuidar-se muito, to- raando a Emulsao do St:ott, o grande remedici roconstituinte.

Chamamos atten^ao para o novo Vidro grandn que contem mais Emul- sao do quo doib vidros pequenos e custa menos em prqpor^ao.

! A SAUDE DA MULHER

combate j tW> alto

J

chega, em que ellas se dispam de suas alvas vestes, e desnu- das, se nos offere^am, a vista, as suas formas curvas e paipi- tantes. Mas, deixemol-as ficarem, rainhas que sao, gosando satis- fatoriamente a bucolica paz des- te mundo incompatavel que i a seivagem regiao tocantina.

As manhas fluviaes sao um conjuncto extravagante de bel- lezas. Volateiam seres portado- res de cores formosas, e, de par com este sensual bailado de azas, esturge delirante a symphonia orchestral das aves. A' beira dos lagos circundados pelo mat- to e banhados de luz, esta musi- ca e 0 delirio da harmonia dou- dejando no antro frio e cheiro- so das selvas. Nos galhos flori- dos e vestidos de uma folhagem vi^osa aconchegam-se os passa- ros volumptosamente, e como que combinados spltam os seus trinados provocantes na doce communhao do amor seivagem. E' o concerto delirante da ave- fauna saudando a archipotente alvorada do dia, no portentoso tempio de Vara.

E sSo as margens dos rios e dos lagos, logares predilectos onde se reunem os mais interes- santes specimens da fauna ter- restre brazilena. Pululam alacres e alegres, as aves irriqMietas.

• ••••>•

Sobre o esmeraldino tapete das

Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 47: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

2 0 TOCANTINS — 15 de Margo de 1925.

0 TOCANTINS publicacAo semanal

Assignaturas: For anno lOfOOO For semestre 5$000 Numero avulso 1400 Numero atrasado liOOO

PublicaQOes: For linha $300 A OS assignantes |200

Annuncios, mediante contracto fasauiento sitliantado

gramineas moles e vi^osas, ban- aos de marrequinhas nervosas mariscam. Ccrtam o ar, rapida- mente as gaivotas e ja soa o har-

'monioso concerto dos massaricos. Nao raro a foz dos ribeiros ou no sangrador dos lagos, jacares disformes, o lombo preto e cas- cudf, fora d'agua, recebendo a luz 00 sol, esperam as capiva- ras que descuidosas nadem alii perto, afim de devoral-as, saci- ando-se de carne ainda quente. Alas, e de vel-os sumirem-se ra- pidos, emaranhando-se nos cipOs .mmerscs, ao primeiro grito da

ntra dtsUmida que brinque aligera, nadando...

E Kssim percorrendo-se as maniiSs radicsas as estiradas mar^e.is do Tjcantins, succe- .'jem-se estes quadros vivos e im- ponentes que nos einocionam.

19 I 11 I 924.

A. BASTOS AlORBACH

VlOA SOCIAL

AS DUAS — Uma cliz: romo

sou bella! o botanico descreve-me inspira- do e o meu odor per- turba poraQSes...

— Nao duvido, diz a outra; comtndo, soa mais apreciada; opoera orna sonetos com as minhns petalas e o jardim se orgulha em

po:suir-me. — Sou irma da rosa, gaba-se aqaella. — E eu <l;t magnolia, exclama esta ! — Xinguem nos conliece, gritain as

fluris... 0 L I V E I R A

Anniversariam-se: ~ a 18, 0 inlelligenle Zeca

Ayrcs Queiroz, sobrinho de nos- £0 Director. - a interessante Walmizolia Sailes SoIino,;filha do A^ajor Sa- ?omao Solino.

— a 19, 0 coronel joao Jose de Souza Milhomem, cidadao es- clarecido e prestigioso chefe po- litico do municipio de P, Franco.

— o'applaudido j.^rnalista prof. Nascimcnto Moraes, em S. Luis.

— a exma. d. Emilia Ayres Azevedo, digna consorte do cel. janjao Azevedo.

— 0 sr. Jose Sardinha.

NOIVADO — 0 evangelista bri- tannico sr. Carlos L. Knight par- ticipa-nos o seu contracto de ca- samento com a gcntil senhorinha Thereza Gomes de Araujo, neta

de d. Ignacia Gomes de Gouveia. Damo-lhes os nossos sinceros

parabcns.

Gap. luls ds Saliis Ollviira

Falleceu a 7 e enterrou-se a 8 do corrente com crescido acom- panhamento de amigos, o vene- rando cap. Luis de Sailes Oliveira.

Foi 0 desfecho fatal de pro- longados soffrimentos que o tra- ziam acamado ha oito mese-3, pro- vando-lhe de maneira inconcussa a admiravel resistencia organica.

0 cap. Luis de Sailes Olivei- ra, nascido no Piauhy, contava 73 annos e era o unieo sobrevi- vente dos seus 24 irmaos.

Ainda mo?o, veio para o Ma- ranhao, tendo residido em Gra- jahii e Boa Vista onde se casou com d. Maria Fereira de Miran- da. filha do fallecido cap. Tito P. de Miranda.

Exercendo, nesta localidade goyana, influencia politica e car- gos publicos, viu-se prejudicado na lucta civil de 1892, em con- sequencia do que transferiu re- sidencia provisoria para Barra do Corda e, depois, definitiva, para Carolina onde se casou em segundas nupcias com d. Theo- dora Mascarenhas Costa.

Houve tres fihas do primeiro matrimonio — snrta. Carolina Sailes, e d d. Eduvirges e Cidi- nilia, respectivamente esposas dos srs. Salathiel Queiroz e Sa- lomao Solino; e filha do ultimo leito d. Dorvina, casada com o sr. Odilon Sardinha. ;

Nosso saudoso amigo cap. Lu- is de Sailes, era por suas apre- ciaveis qualidades moraes um cidadao respeitabilissimo e che- fe de familia exemplar.

Contavamol-o em o numero das nossas melhores relagOes, tendo nelle "O Tocantins" um leitor assiduo e pontual coope- rador desde os primeiros dias de sua pubiica?ao.

Associamo-nos, por isso, ao justo sentimento que ■' envolve todos OS membios de sua dig- na familia.

JURACY

A primojenita do nosso/amigo Silvino Rodrigues, acometida de uma furioza conjestSo intestinal, que zombou dos mais intensos desvelos paternais e solissitudes medicas, na ansia intima de sal- val-a, — evolou d'este planeta de sofrimentos ao mundo dos Espiritos, seio refuljente da su- prema Eternidade.

A 17 de Novembro ultimo deu- se 0 tristissimo dezenlasse, no povoado "Lago de S. Domingos," E. de Goiaz, onde rezidem os dezolados pais da Candida Juracy.

Com razSo, a esta dra, axam- se profundamente consternados, inconsolaveis, amargarados sob 0 pezo liigubre do crussiante goipe!

Juracy, contando, apenas 8 pri; maveras, era jd uma creansa ad- miravelmente amavel, fizica e es- "piritualmente linda, dctada de uma vivassidade reveladora de uma intelijensia rara, surpreen-

dente, tal, que, no meio onde vivia qualificavam-n'a de essep- cional creansa!

Nossos sinceros pezames a en- lutada familia. E, ao mesmo tem- po, fazemos ardentes votos para que seus angustiados pafs se re- vistam de consoladora rezignas- sao, pois a galante Juracy nao morreu, desprendeu-se do seu pezado envolucro ma- terial — o corpo, "carro da al- ma," — para assender a mansao eterea, — e repoizar n'uma das "muitas moradasda caza do Pai."

Talvez fosse mesmo essa a selestial missao da linda Juracy, s6 deixar-nos saudozos de sua lijeira passajem pelo planeta.

ManOel Rodrigues Bandeira

HOSPEDES & VIAJANTES MAJOR RAYMUNDO NOLLETO

Baixando a Belem, com des- tino at^ S. Luis, trouxe-nos o seu abraQO de despedida o ma- jor Raymundo Martins Nolleto, proprietario de uma das casas de negocio mais populares des- ta localidade. Deixou-nos a in- cumbencia de apresentar suas despedidas aos muitos amigcs a quem nao Ihe foi possivel fasel- as pessoalmente.

CAP. THEMISTOCLES-ARAUJO

Embarcou no mesmo bateiao, com destino a Belem: e S. Luis, nosso amigo cap. Themistocles Araujo, commer.ciante em Phila- delphia. . ,

SARGENTO ANTONINO SOUZA Acha-se entre nds, vindo de

P. Franco, o T Sar^ento Anto- nino M. de Sorza.

CAP. OSCAR SARDINHA

Baixou a Belem com escala por Maraba, nosso amigo cap. Oscar Sardinha, commerciante em Piabanha, deixando despe- didas aos amigos e camaradas.

— Volveu a sua residencia no districto de Phiiade'ph'a, nos- so cooperador e abastado fazen- deiro sr. Feliciano Fereira Ma- rinho.

— Estiveram na cidade os srs. Joao Gomes Marinho, Carlos de Azevedo e Marcellino Mattos, resid'entes no mun. de P. Affon- so.

— Vieram a cidade os srs. Leontino Marques, Antonio Cra- veiro Ferraz e Raymundo Lei- tao de Araujo.

ELIXIR DE

INHAME

depura

fortalece

engorda

Frotegei-vos contra

LM GRiPPE

para evitar os males do inverno anterior. Adullos e criangas: e prudcnte fortalecer-se em fcemp& o orsanismo com a

Efiilsao

o remedio que provou o seu girande alcance etn

toda a classe de af- fec^oes ptilmoimres e debilidade.

Com^me mmente EmulsSiO da Sc&tL

SM

PARA ODE SEeUE ft ES-

TATiSTiOli?

Andou bem o sr. Pa-sidente da Repubiica, em m.efados do anno passado, negando s;inc<;ao a resolu?ao legislativa' que—ad- mittia o registro civil sein nuil- ta, desde 1888 ate Dezsmbro de 1925.

Quando se pensa na ufiiidade do registro civil e o manospre- ?o com que elle e mat!i oti me- nos encarado em noss'j, pairia, comprehende-se e deseja-jfi a ex- istencia de medidas eners^icas que compellissem os refr iciarids ou relapsos, ao cun:;pf>nerito dos seus deveres.

Tomemos por base d; argu- mentagao o que se passa entre n6s. Pelos dados do registro ci- vil no Cartorio local, pubitcados nesta folha, verifica-se augmento de mortalidade com grande pre- juiso d.a natalidade. Se isto fos- se a expressao lidima da verda- de, seria, ao mesmo tempo, o pe- or attestado da salubridade de Carolina; a terra onde muitos morrem e poucos nascem, e lo- gar em franco regresso, e quem disto sabe nao na procura ...

Mas o caso e outro. Deve, for- (josamente, haver entre n<3s, sal- do de natalidade, — problema que mais preoccupa no momen- to, as na?5es do velho e novo mundo. Infelizmente, porem, grar.- de numero de paes ou maes, r.ao levam ao registro civil, o nasci- mento de seus filhos que ficaran, assim, futuramente prejudicados quando, para os effeitos legaes, quiserem justificar a idade e a paternidade.

Precisamcs demonstrar cim dados exactissimos, que ha, em Carolina, mais ber^os festejados que ataudes a deplorar.

Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 48: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

O TOCANTINS — 15 de Margo de 1925.

GliLGANDO 0 GUME...

Para nao parar desilludido na estrada egcabrosa da vida, pre- cisa que o homem tenha como guia — o pharol incandescente da esperanga e, como companhei- ra infatigavel, — a poderosa foi qa. de vontade.

E'-nos, ia, por demais conhe- cida, a historia do NOVO ATHE- NlENSE, ou melhoi9 a historia do esfor(;ado Souza Bispo.

Se nao f5ra a for^a de vonta- de de que dispoe, teria aqueiia intelligencia fertil, estarrecido na iadeira ingreme da consquista que aspirava.

No segundo periodo de sua vida, aqueile espirito peregrino medrou nos primeiros ensaios lit- terafios que por aigumas vezes experimentou.

Souza Bispo tinha na dis:ri gao do seu intimo o que, raris siniamente, se ve na maioria dos jovens dos sertOes noitistas — 0 poder da vontade.

Pobre!... mas, que Ihe impor tava a pobreza quando urn ide- al faiscante de luzes Ihe enrique- cia 0 espirito ? !

Caprichos da sorte !evaram-no a desempenhar empregos bem rudes mas a compassiva filha do destino, a exoravel pre destinagSo ja Ihe reservava, nas dobras do futisro, a perspectiva de galgar um renome briihante e digno de encomio!

Cat AO MaranhAo

"A Mocidads" — Volveram de Balsas o

major Anysio Monturil e seu fi- Iho Agenor Monturil, redactor- gerente d' "A Mocidade , tra- zendo os prelos mechanicos que adquiriram para a impressao deste apreciado semanario carolinense. Damos parabens ao nosso col- lega de imprensa pelo progresso realisado em suas officinas, ini- ciando assim, uma nova phase de prosperidade.

Registro civil

PROCLAMAS — Correm em cartorio os Proclamas seguintes :

Ad§o Pereira de Souza e D. Domicilia Ferreira Maya, o

NASCIMENTOS — Foram re- gistrados os seguintes:

No dia 2 — Iris de Carvalho Ayres — filha legitima de San- doval Ayres MaranhSo e d. Eu- rydice de Carvalho PTyres.

No dia 2 — Paulo da Silva Aguiar — filho legitime de Abra- hao da Silva Aguiar e d. Aura dos Santos e Silva.

ODITO — Dia 8 — Luis de Salies Oliveira.

SOLICITADAS

Nao e de hojB

Fltlladelphia tas ^do Mearim o sr. Gabriel Miranda.

— Continiiam a chegar neste porto nrrandes balsaJ de cereaes.

— Viajou para o Maraba o cap. Theroistocies Araujo.

— Tranzitou do Carolina para Cor- j (lilheiras o sr. Antonio Nolleto So-1 V'rinho <'Oiii a familia.

— Estiveram entre n6s os srs. Csndido Araujo e Rosa Ribeiro.

— Em oasa de residencia de D. Alzira Valladares foi festejada a da- ia v.atalicia ties apret-iados irmaos Do- do V:achado e Athalia Machado. Em serviijo de sua clinica este-

ve entre nos o dr. Jose Alcides Car- viilho. - _ Volveu do Pau Seecd o sr. Se- Tero Marinho.

— Segue para Boa Vista o major ] Octaviano Britto.

que se co- _ , nhec«m OS

'productog pharm«c«uticos do I MOTTA JUNIOR : — muito Scaros stmpre, como dizem, • raas sempre bons, infallivcis Isomprc, BOS malss a cujo cu- IratiTO se d«8tlnam.

Os p6s ferruoino- jsos d« MOTTA JUHIOR.j I um d#ll«s, nao tem «Hbstituto,; 1 contra' as ANEMIAS, tm ge-, ral, SUSPENSOES, HSMOR-i

i RAGIAS .FLORES BRAN- I CAS., IRRKGULARIDADIS, i|finalment«. {

Os legitimos traztra o r«-i • trato (It lan aactor, a sua eo-1 [ Iherinha-raedfda ttm, no cabo, i

0 nora« de MOTTA JUNIOR, ! e sncontram-s* #m todas as jDrogarias. ( 501

m

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Gousas municlpaes - pfsS

despercebido ao publico o acer- to de umas tantas medidas to-

madas pela Prefeitura Municipal. O mercado publico de Carolina ja vae justificando o seu nome e existencia : a qualquer hnra que se 0 visite, ter-se-a a satisfagao de encontral-o re^leto de tudo aquillo que a csta cidade vem para ser vendido, muito especi-

almente, os generos de primeira

necessidade. Chega-se facilmente a eviden

cia de que nSo houve milagres nem innova^Oes, -- apenas a ex- ecu?ao de dispositivos legaes bem

' antigos...

NOVO ANNO, NOVA VIDA! ALVigAREIRA NOTICIA AOS

SERTANEJOS 1

De ordem telegraphica do che- fe desta casa, actualmente na capital, -fiomoa forcjadoB a vol tar ao antigo preQO do .sal, is to _ 20$000 a quarta, ou seja 1^000 o prate, a granel.

Apresaamo-nos a transmittir este aviso aos nossosi amigos do sertao, explicando-Ihes que assim fasemos pela escassez do artigo nos centres iornecedores e ate em outras pracas !?Brtu- nejas tal como em Grajahu.

Julgando Bermos bem com- prehendidos, aguardamos as a- precladas ordens de todos os nossos bgns amigos e fregue BBS.

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Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 49: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

0 TOCANTINS — 15 de Marto de 1925

'It Semana" — Temos em maos OS primei-

rcs ns. deste sympathico hebdo- madario codoense, dedieado ao elevado culto das bellas-lettras.

Tem como Redactor-chefe o talentoso goyano Hildebrando Ro- drigues que entre n6s ensaiou os primeiros voos de sua pujante in- tellectualidade. Bern redigida e collaborada que "A Semana" muito cooperara, sem duvida, ^a- ra 0 desenvolvimento litterario da prospera cidade em que ve a luz da pubiicidade.

SOLICITADAS

Ko jardlm das ollveiras

...Se "a aurora com cs seus raios de luz rompe a espatha de um botao de rosa" eu tomn atti- tude opposta e com a maior na- turalidade farei de minha espada uma "voga" e remarei o meu barco sobre as ondas de areia do deserto de Gobi...

Veja bem, amigo, que ESPATHA em botSo de rosa € contra-senso analogo ao "dao cunho" do no- liciario festivo.

Em nome do Mestre protesfo em tempo.

UM DISCIPULO DE LINNEU

P.S. — Isto vae com vista aos TEUTOES.e GUS.VIOES.

Agradecimento

D D. Theodora M. Salles, Dor- vina Salles Sardinha, Carolina Salles, Eduvirges Salles Queiroz p Cidinilia Salles Solino; Odilon Sardinha, Salathiel Queiroz, e Sdlomao Solino, respectivamen- le viuva, filhas e genros do sau- doso e pranteado Luis de Salles Oliveira, agradecem sinceramen- te penhoradop a todas as pessS- is que durante a sua prolonga- da enfermidade, dispensaram-lhes ri iistantes visitas e auxilios, no- rrie:!d3men{e ao sr. Francisco C.^rlora cujos espontaneos e im- pag,ive!S serviqos apenas podem ,ser reiembrados. Tornam exten- siv'o 0 seu reconhecimento a quantos se dignaram acompanhar () feretro ao Cemiterio Municipal

A casa PANTtLEAO NOLIETO

I FILHa

previne ao publico cr-nsumidor de Caroli- na, que reoebeu va- riado sortimento de setinsbataclans, or- gandys e voiles bor- dados, tricolines pa- ra camisas e grande variedade de novida-

des para creangas e mogas.

Tudo na ultima moda epor pregos excepci- onaes.

Conta, assim, com

a prefsrencia das su- as oompras.

0 MEU TESTEMUNHO 11. Como poderS um simples

fiel achal-as e conhecel-as, sen- do a Biblia tSo volumosa ? Co- mo acima disse: Urn "simples fi- el," sendo principiante, comega- ra pelo Novo Testamento, lendo primeiro os Evangelhos e depois as Epistolas; assimilara as ver- dades que puder comprehender, segundo j seu estado espiritual, e ira comprehendendo mais e mais, conforme o seu desenvol- vimento. V6s nSo dais o devido valor a percep^ao espiritual da- da aos filhos de Deus mais hu- mildes: "Naquella occasiao ex- clamou Jesus; Gra?as te dou a ti, Pae, Senhor do ceo 2 da ter- ra, porque escondeste estap coi- sas aos sabios e entendidos, s as revelaste aos pequeninos; as- sim e, Pae, porque assim foi do teu agrado." Mattheus 11:25.

12 Que provas da que a Diblia seja a verdadeira palavra de Deus? (Kespondo com muito gosto a esta pergunta, mais seria mais propria da parte de um in- credulo). Quanto ao Velho Tes- tamento: ~(1) Os livrosde Moy- ses: a descrip?ao da crea^ao do mundo foi necessariamente uma revela^ao divina; os mandamen- tos e ordenan^as da Lei foram communicados por Deus em re- vela?ao directa a A^oyses no monte Sinai, (Vede — Exodo, Levitico, Numeros e Deuterono- mio); (2). Os livros dos Prophe- tas; as suas prophecias se cum- priram litteralmente, em respeito a: (a) os juisos que pronuncia- ram sobre o povo de Israel e as na^Oes relacionadas com elle; (b) sobre a vinda de Messias, o se'u nascimento de uma virgem 'Isaias 7:14), na cidade de Beth- ehem Ephratah (Miqueas 5:2); curaria os ceg.os, surdos, coxos e mudos«lsa, 35:5, 6 e cap. 42»;

maneira da sua vida e da "sua morte, em expia^ao pelos pecca- dos do seu povo «lsaias 53« descripgao da sua morte na cruz «Psalmo 22»; o anno dasua morte definitivamente fixada por Daniel «Q:25-27»; a sua resurreigao pro- phetisada «lsaias 5.''.:10»; «c» 05 Evangelhos contemas palavras do proprio Filho de Deus, que asse- verou: "O meu ensino nao e meu, mas d'Aquelle que me enviou" (S. joao 7: 16); (d) Os demais livros do Novo Testamento fo- ram escriptos pelos Apostoios ou companheiros intimds destes: (Marcos, parente de,Pedro; Lu- cas companheiro de Paulo). De- us confiimou as palavras dos Apostoios dando-lhes o poder de falar cm lingiaas extranhas e de operar milagres «Hebreus 2 : 4». S. Paulo declara que o Eva;i- gelho por elle pregado Ihe foi revelado de uma maneira direc- ta por Deus: «GaIatas 1; 11-12®. «e» A experiencia espiritual o confirma: toda a pessoa que obe- dece a Biblia tem a certeza inti- ma que esta € a Palavra de Deus. «f* A superioridade drs seus en- sinamentos sobre todos os outros livros. «g» A influencia regene- radora e salutar que a Biblia tem exercido no mundo — onde el- la 6 realmente lida e obcdecida.

A seguir Ernesto Wootton

111 krslQ!

Joao Rlbairo da Silva & Irmio

Em vista da grande alta de sal nas Salinas e a difficuldade de transporte, fomos, ultimamen- te, for^ados, contra a nossa es- pcctativa, a faser pequena alte- rafSo nos nossos pregos para o corrente anno de 1925.

4a. 20 pratos, gransl 18.000

a mais 1$500 psio sacco, ou

sejam $900 rs. a prato de sal

> a granel.

BALSAS — MARANHAO

r.udo; mas, f IS fazei-o bem feito, e que e. 5 g ANTIGAMENTE, s(3 fallava-S gae no .DOCHMIC30A. Mot-^ ® ta Junior, para n cura da opi- ^ ^ laguo; hoje, ha uma bun dose S de reinedios, todos olles bara- K tinhos, aimunciados para o ^ f/: Hiesmo tim, o para iiiuita nou- 51^ w sa. ainda; mas quaiitlo se © quer a cura radical e infalli-^ g vei da OPJLAgAO, ainda ho- ® ® je so so procura, so se voude, S- ©por este mundo a fOra o mes-

ino antigo e caro .DOCMMI W 8 CIDA» Motta Junior, qua traz S o retrato do auctor, a sua fir- S ma' ao lado de cada latu e

que se encoiitrii era toUas as ^Drog:irias. i M

U

LICEN^A N. 511 de 25-3—906

BOM RESULTADO

0 abastadn fazendeiro sr. jo3o Barreto Gongalves, residente no municipio de D. Pedrito, diz : Ap6s uso proveitoso do «Peitoral de Angico Pelotense», formula do distincto sr. dr. Domingos da Silva Pinto e piepara- do na acreditada Drogari'a do sr. Eduardo Candida Se- queira, em Pelotas, em pessoa de minha familia, em constipa?Ses, tosse, bronchites, etc, e por ser verdade, firmo 0 presente. — D Pedrito, 14 de julho de 1920 — Joao Baptista Gongalves,

Confirmo este attestado Dr. E. L. de Araujy (Fir- ma ) reconhecida.

O PEITORAL de angico PELOTENSE vende-se em todas as pharmacias e drogorias de todos os Esta- dos do Brasil. Depositp Geral Drogaria Eduardo C. Se- que ra — PELOTAS.

|^=C=IC=C=H=t=3

Assaduras s'ob os seios, nas dobras de gordura da pelle do ventre, rachas entre os dedos dos p^s, eczemas infantis, etc saram em tres tempos com o uso do PO'PELOTENSE Lif. 54 de 16|2i918 Caixa 2.000 rs. na Drogaria PACHECO, 43-47 Rua Andraaas — RIQ- E' bom e barato, Leiam a bulla.- 17)

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SENHORAS, SEN.HORITAS!

Precisam saber que em 2 horas a

FIuxo - Sedatina

Yos livrara das Co'icas Uterinais. Quantas ve- zes deixaes de assistir a uma festa por vos sen- tirdes incommodadas. Quando isto succeder man- dae comprar na pharmaci« mais proxima 1 vidro de Fluxo-Sedatina e duas horas depois as coHchs desapparecem. mesmo sendo de gravidez. E' o grande remedio das senhoras a o ineihor calman- te. E' muito receitada para as irregularidades, sus- pensoes, inflamagOes do ulero, hemorrhagias exces- sivas, flores brancas. E' nma raaravillia para as doent^as do utero. O terror do primeiro parte nao deve exisiir, porque a Fluxo-i^edatina diminue as dores.

VENDE-SE EM TODA A AMERICA DO SUL ,

Licenciado pela Saude Publica, em 28 de Junho de 1915, sob n. 67.

m

Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 50: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

PROPRIEDADE E DIREC^AO DE JOSfi QUEIROZ

REDACTORES: ]<»sfe Queiroz e Elpidio Pereira COLLABORADORES : Diversos

sass MARANHAD BRASIL

Anno XIIl ivBi

fi A B O fi 1 JW A, -se IH? MAR^JO t«»S Num. 377

O COMMERCIO

DE- SAL

Muito mai's que o conlSummo particular na aiimentaijao do ha- bitante do interior, tern o sai far- ta applica<5ao na industria pas- toril que atnda a maior fonte de prosperidade desta zona ser- taneja. -

Augmentado progressivainente 0 seu emprego na triaQSo do ga- do vacci m e do cavallar, veio a ser, dentro de poiicos annos, o verdadeiro pesadi'Io de quantos, nj alto sertao maranhense e nor- te i^cyano fazem a sua despen- diosa e demorada acquisi^ao pa- ra o ciisteio de fazendas, tal o pre?o per que ^ exposto a, ven- daa em Graiahii e Balsas.

Artigo baratissimo que e, nas Salinas fornecedoras do littora) nortista, o sal e aggravado, pc- riffl, desde o prinieiro momento, de impostos e fretes de toda a natureza, elevando-o a urn valor

' unnrietario verdadeiramente phan- 'astico n^s zoiias longinquas do ''Ijllfteriirid''' brasiTei'f67' '""'^°

Chamainos atten^ao p.ira o novo, vidro grande (jue contem mai'- Emai- sao do que dols vidros peqiipnosi e custa mcuop em propor^ao.

procure diminuir

o finimal cargueiro e a forga mo- "vora do renio sao os unices mei- c s seguros de loccniogao.

Os annuncios insertos nus jor- naes sertanejos para a venda do r-rtif^o em questao, orientam fa- cilntenle o leitor extronho aa nos- !-o meio e justificam plenamente 0 espiiito do commentario.

1 So uma solugao definitiva se aprtfsenta no canipo das conjec- r..'ra5, tendente ao abastecimento de sal na zona sertaneja e por pregos ciJda vez mais favorayeis ao cfjnsummidor; — e a facilida de de transporte !

E esta facilidade, .embora re lativa, temol-a ern via de realisa- 9ao com o desenvolvimento da navega?ao a vapor do rio Tccan- !ins

Aguarda-se em Carolina a che- gada de ianchas e motores rebo- vadores, conduzihdo dentre mui- •T mercadoria paraens?, gal su{- iiciente pata o abastecim'ento de i;^rande' parte da freguesia do cornmercio local.

Sao as primicias de um gran de surfo commercial de que re- sultara, infallivelmente, a pree- minencia de Carolii^a como o ver- dadeiro emporio da ' zona alto- tocantina.

Cerremos fileiras, envidando esforQos collectivos para que es te facto se realise scm mais de moras.

E' bom Bxpsrimsntsr 3 no-'

vo systsma de culfinr a

itiandloca

Garante o dr. AHario Calvino, Director de uma Esta(;ao Agro- iiomica em Cuba, o exito de um novo processo de plantar a man- dioca, de maneira que o tempo da tnaturagao fique encuftado de 8 para 4 li2 meses, com a van- tagem, ainda, de augmehtar o numero e volume das raises pa- ra o dobro do que e comuium.

Este processo que, a primei- ra vez,',fci praticado pelo agro- nomo -ubano, dr. Alvaro Kei- noso, em 1867, consiste em plan- tar-se, em vez de pequenos pe- dacos de^'maniya", como geral- mente se usa, — fncar.o p6 to- do, isto e o arbusto inteiro da mandiocar-aneneis destitijidb-d", "olhagem, apos a colheita daS: raizes, A noticia vem acompa- nhadada.yecommendaQao deque a ponta do pe fique enterrada ape- nas 3 pollegadas, havendo, para isso, necessidade de ser atado a uma estaca. Isto poderaser uma incovenien-

cia, sob o ponto de vista economi- co, dado 0 crescido numero de estacas de que se venha a preci- sar, entretanto, convem ter em embran^a que este processo GA-

JUNTE, NA METADE DO TEMPO, ACOLHEITA DE DMA QUANTIDA- DE DUPLA DE RAISES.

y ^eu lar;

S' — .Nao seu marido;

t. 9' — Sorria. mostre-se atten- h,\'jsu. b'ifia f^iiiwlhcr muitas v^es supplantada por uma amstr're -yrdentt;

\Q- — Nao fale sempre de coisas domesticas^

AO MARIDO 1 — Tenlia a generosidade

que permittirem as suas posses; 2" — Nao se metta na direc-

qSo de casa;> 3- — Seja alegre. Nada causa

mais irritagao aos ne*vos de uma esposa fatigada do que a entrada em casa de um marido taciturno;

4' — Trate sua muihcr com delicadeza;

5' — Faga-Ihe a c6rte; 6' — NSo raihe com ella; 7" — Nao more muito perto

de sua familia ou da familia de sua esposa;

8" — Nao acccite nunca um pensionista;

9' — Cuide da sua pess6a € cqnserve-se sempre limpo. " lb" — Seja bom e justo para com OS seusi filhos.

y iiiA aaiflMfiiJ ^

1687 — Morte de .Joao Baptista Lulli, celebre compositor francez. Foi 0 iuventor eta batuta « o crea- dor da opera. Morreu rico, ao c-,on- trario do quo sempre succede aos genios.

1812 — Nascimento de {oao "rancisco LisbSa, em Itapecuru- Vlirim, principe dos historiado- res brasileiros.

1832 — Appareeimento do cholera em Franca, tendo feito 20.000 'victi- mas em tres meses.

Domina-sa a Escrofula, das cre- an<;as, dando-lhcs a Emulsao de Scott, qu« pelo .oleo de figado de bacalhaii que entra na sua compo- sj?ao produ/ rep.ultadois benefioos.

UM DEGA1060 BO GtSt-

MENTO

CONSELHOS A'.,ttULH5R E AO MARIDO

O magistrado americano, sr Leonard M. Gee, por cujas raSos passam 4.000 cases de divorcio por anno, aconseiha:

A' MULHER r — Nan seja extravsgante; 2" — Conserve a sua casa em

boa ordem e asseio; 3" — Nao se a'^andone a pon-

to de perder todo o encanto ( seducgSo;

4" — Mas nao procure tam bcm despertar a atten^ao dos outros homens;.

5' — Nao se opponha a dis- ciplina do pae com relagao a se- us filhos;

6' — Nao passe todo o tem- po com a sua mae;

7" — NSo ouga os visinhos nem os amigos em questOes do

k condemnasaQ condicional

em materia! penal

Decreto n. 16.588 — de 6 de Setembro de 1924.

LEGISLAgAO FEDERAL O Presidente da RepubMca dos

Estados Unidos do Brasii, usan- do da autoriza?ao constante do

rt. r, n. 1, do decreto n. 4,577, de 5 de Setenibro oc 1922, re solve decretar:

Art. r Em caso dfe primeira condemna^ao is penas de multa conversivel em prisSo ou de pri- s3o de qualquer natureza ate um anno, tratando-se de accusado que nao tenha revehdo caracter perverse ou corrompido, o juiz ou tribunal, tomando em con.5i- deraga-j as suas condi^Oes indi- viduaes, os motivos que deter- minam e circumstancias que cer- caram a infracgao da lei penal, podera suspender a execucao da pena, em sentenga fundamentada, por uui prazo expressamente fi- xado de 2 a 4 annos, si se tra- tar de crime, e 1 a 2 annos si de contravengan,

§ J. Quando a condemnacSo for imposta por decisSo do Tti- bunal do Jury, a suspensao sera decretada pelo juiz piesidente.

§ 2' Si no praso fixado, a con- tar da data da suspensSo, n3o tiv^r sido imposia outra pena ao acvas.;do, por facto anterior ou po sterior a mesma suspens5o; se- ra a condemnagao considerada

! ■ 2 2, -d-e Ifid, a

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A SAUDE DA, I^LHER corabatc Jio

inflAmmafSoa Aa ct»«r« J

inexistente, pelo juiz ou tribunal, 'ex-officio, ou a requerimento do accusado ou do iv'inisier!|x Pu- blico.

§ 3' Em caso contrario, a sus- pensao sera revogada e executa- da immediatamente a pena de f6rma a nao se confundir com a segunda condemnagao.

§ 4" A revogagSo sera decla- rada na f6rma estabelecida para OS incidentes da execuglo, pelo tribunal ou juiz competente e sus- ceptivel de recurso sem effeito suspensivo.

Art. 2" A suspfensao nao com- prehende as penas aceessorias e incapacidades, nem os effeitos relatives A indemnizagao do dam- no resultante da infracgSo da lei penal.

§ r Na sentenga de suspen- s5o sera fiixado um praso para o accusado pagar as custas do processo tendo o juiz ou tribu- nal em atten?5o as suas condi- gao economicas ou profissionaes.

§ 2" A suspensao seia subor- dinada i obrigagao de fazer o condemnado as reparagOes, in- demnizaQ5es ou restituigoes de- vidas, salvo caso de insolvencia, provada e reconhecida pelo juiz da execugSo.

Art. 3; Cessar5o os effeitos penaes da condemnagao, nn dia etn que a mesma f5r declarada inexistente.

Art. 4- Durante o praso da suspensSo nao correra prescrip- gao.

Art, 5: Nao havera suspensao da execu?5o da pena nos crimes contra a honra e boa fama (Co- digo Penal, arts. 315 a 325 e leis modificadoras) e contr.'i a segu- ranga da honra e honestidadc das familias (Codigo Penal, fits.

Biblioteca Publica Benedito LeHe

Page 51: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

p BBUUrji O TOCANTINS ~ 22 de Margo de 1925.

e TOCARTIIS

PUBUCAgiO SEMANAL

Assignaturas: Por anno 30$000 For semestre 5J5(KX) Numero avulso |400 Nuniero atrasado IfOOO

PtibiicayOes: \ Por linha $300

Aos assigiiantes $200

Annuncios, mediante contracto

E*ajcaniento afllantadn

266 a 278 e 283 e leis modifi- cadoras).

Alt' 6" A suspensao da exe- cu?ao da pena s6 pode ser con- cedida iima vez, saivo si a pri- meira houver side appiicada em processo de contravetigao, que nao revele vicio ou ma indole do accusado.

Art. 7" Em caso de codeiin- quencia podera a/suspensao ser toncedida a ims e nao a outros accusadqs, tendo o juiz ou tri- F tina!, em /.ittenijSo o estabelec;- do'no art. 1'

Art. 8' 0 iuiz ou presidenk; do tribunal que ci nceder a sus- pensao iera z'o accusado, em su- diencia, a senteni^a respectiva, e !■ advirtira das consequencias pa- ra e!!e de uma nova infracgao. Si 0 accusado/liver sidq revel o juiz ou triliunal poder^ tomar em

i flir I 9 Sir liieis@

;, I

&

Da Wrma que precisa de humidade A rosa, para ter a formosura, Precisa de affei?ao sincera e pura 0 t6!o cora^ao da humanidade.

! Firmado na meiguice; e na bondade D'unia joven, a;nei-a com ternura ; Minli'alma remogava de ventura, Quando ella me jurava iealdade,

Outro a|^or seduziu-a^ fui trahido... E foi assfm que Ibg6 eu me tornei ApafhiO!?,' doente, esmaecido^

A fiOr, murcha ao tooar-!iie o so! tyrano, . Ao cumprir do despreso a dura iei Arqneja, semi-;norto, o peifo huinano.

C i»y» 4. A<Ki.v t V.' qt<c.»

Burity Bravo

Manoel

Maranhao

SOBRINHO

Nao tomeis

Remedios

Aleoollcos

O AIcooI sempre produz um i I estimulo illusbrio, mas afiiial ^ faz rnais nial do que bem.

Para fortalecer-vos, tomae I

Fiiii ?l

VIDASOGIAL

i:i.':isideracao esaa circumstancia para (fonccder ou nSo suspe'nisao."

Art. 9" A condemna?ao sera :nsf;ripta com a nota de suspen- se em livro especial do gabine- «e de Identificatao e" Estatistica aCtirbaiido-.-e, mediante coramu-

'c-c juiz ou tribunal, se fAr revogada a fiuspensao extinc- 'i!i a condemnacao ou cumprida «'c pena.

. Art. 10 Mos iogares onde nao heuver (J5hin?te de Identificagao e tstatistiia a inscripcSo e regis- i!";* serSo f-iios em livro proprio do j..:iz cu I ribunal, que decrefar a snspensao da condemnagSo.

Art, i r Esse registro e de ea r.;cter secreto, s.tIvo quando re- .]uisitr:das informagbes por/auc- !"ridades judiciarias para os t*f- 'eitos ds appiicagao dests decreto

biTi caso de revogagSo da suspeii.^So ser^ feita a averbacjlo definitiva no regtstro geral.

ilrt. 12" Da dedsao cUv.. juiz da 1 z. . {fistancia, Concedendo a

, '^•uspensao, podera haver recurso do Ministerio Publico ou da parte paramo juiz ou tribunal su- pirtor, com effeito suspensivo.

An. .13- Este decreto applica- t-e tambem as condemnagoes ja impostas e as que resultem de processos em andam^to e en- trara em vigor na data da sua public.Hgao.

Art. 1'4' R8vogani-se as dispo- fiigoes em contrario. •

Rio de Janeiro, 6 de Setembro

dt 1924, 103" da Independencia c,36' da Republica.

'ARTHUR DA SiLVA SERNARDES

Joao Luiz A Ives

o s c u L OS : t.'ivina e .sublime'

CMijunugao de lyae so amam raatau-; m«nte, o o beijo umaj cxpressao rarActeriii-i tiea e .syntlietiea d6| amor. ;;

Acer'tou melhor j-v-' quelle que o definm oorno a rccipro^a

traiismuta^ao de dojs. c-oragot's pelas baterias dos nossds iabjo.s.,.

' ' O L 1 V E I R A I

lAnniversariam-se: i — a 21, rsferina Soares Correia,.

filha do sr. Salathiel Correia. : — a 23, o sr. Leontino Japy-'

assii, Observador meteorologicol local.

— Dejanira Maia Aguiar, filha; do sr. Euclydes Aguiar ;

a 26, a distincta s n r t a .; Luzia Carvaiho Medeiros, Ad-; juncta do Collegio Carolinense. >

— a 27, Joaquim Pereira Ayw res. filho fle nosso companhelr j Elpidio Pereira. ,

— a 29, d. Annoca Ayres Pe-i reira, virtuosa esposa de Elpidio Pereira. ;

— d. Rosita Valladares Perna, esposa do sr. Jose Perna.

ELIXIR DE

INMAME

depura

fortalece

engorda

NASCIMENTOS — Veio a luz a 24 de F^vereiro no logar Taboloiro Comprido, deste munieipio,-o menind Pauh), filho do cap. AUrahao. da Sil-j va Aguiar, a quein parabenisanios.

70S1NO — Do ca?al .\ntouio Gon- ?alves de Souza o d. Sinha de Mrid-i- ros Gon^alves, residentes em Phi:..- dolphia. tivemos participa?ao do t)..., eimonto de mais um galante filhinv :^ a 18 do corrento, que sera baptisa<. '• cona o uQine de Josino.

Felicitacoe.s.

No lar de nosso assignante sr. Honcrio Medeiros, em" S. Luzi ., veio a luz, em data de 3 de j. - neiro, sua filhinlja Antonia, p ■ quem fazemos yotos de feiicidad :

DAPTISADOS — Na igreja rnatriz fcram baptisadds por frei Mathias, a 19 do corrente, os me- nores Jose, Francisca e Tibe- rio, filhos do cel. Joao de Mel io Azevedo, Pref'jito Municipal

Fotam padrinlios, respectiva mente, os srs. Dr. Jose Alcides de Carvaltio, majores Manduca Medeiros, Rodolpho Ayres ds Medeiros e senhoras : d.d. Ray munda de , Medeiros Tavares, Olivia Aquino de Medeiros 6 Clorinda Ayres .de Oliveira. 0 percurso c!;; inatriz a residencia dos baptisandos foi teito com crescido acompanhamento de con- vivas, sendo o prestito recebldo pela banda Euterpe que execu- tcLi trechco selectos do seu^va- r ado reperlorio.

Alepi de varias bebidas f'nas, f"i servif'a aos convivas urha J^uia^ niesa de cafe e dpces frios, I'jiicto por es-s^ i ccasiSo usado'

i palavra o Prof. Odolpho Me- ''"ircs, proferindo cordeai sau-

■■l igao ao casal de Mello Azeve- ;peiG duplo motivo dos bapti- !^- :dos de seus queridos filhos e •/'f-'licir. di exma, d. Emilia Ay-

; ■ ,Ie Aze'-ei!.'. ^eguiu-se-lhe o . . .'do. tre; v^./ithias que tairibem •: :'i'iou w d'Stincto par, formu- : Vi s de perenne felicidade.

BROMIL

O remcdio ■nara co.-.i; •

rALLEClM.'SI^TOS ~ S6 ago- • -'s f;>i communic^doo passa- ./• li.) i'.a nnsso antigo assignan-

Ant^nio Qii, que residia no . 'r'lb.-^'eiro do Meio, deste

.pi 'c.^do se dado a oc- ii-; Ultima Quinzena de

' r.ovembr>> de t.i24. D'^mos pg-

s Iiicomparavel |

como Remedio

e como Alimento. i S35 i

sames a toda a sua familia.

TOAQUIM DUARTE DESERRA

Com 65 annos falleceu jio lo- gar Cip6, a !5 do corrente, vic- timado por nma- congestao, -o conceituado agricultor Joaquim Duarte Beserra.

Oeralmente estimado e acredi- tado na sede deste municipio, pe)a sua nunca desmentida pro- bidade, o sr. Joaquim Duarte era a exemplar personificagao do tra- balho perseverante e honesto.

Era, ainda, 0 chefe patriachai de nume»osa familia sertaneja toda creada e educada a sua an- tiga e corrccta maneira de proce- der. Do seu matrimonio com d. Ignacia D. Beserra houve 19 fi- lhos dos quaes sobrevivem .14, na sua maiofia casados e multi- plicados em 33 netos.

A' pesarosa familia Duarte Be- serra dirigimos os nosos pg- sames.

HOSPEOES & VIAJANTES

— Tranzitaram do municipio de RiachSo. para Cordilheiras, OS srs. Luis Coelho de Souza Reis, Antonio de Santanna Reis e PantaleSo Coelho de Souza.

— Estiveram na cidade os srs. Honorlo Medeiros, de Sta. Lu- zia, jos^ Per'^ira da Motta, Ale- xandre Gomes e Antonio dA Silveira, • -

— Acha-se entre nds o cap. Felippe Ireno Mendes, subdele- gado de policia no interior.

— De viagem para o Floria- no onde vae proseguir os seus estudos no coIlegicJ "S. Pedro de Alcantara"! (antigo 24 de Fe- vereiro), trouxe-nos despedidas o jo'ven Arfstheu' do Rego Bar- rds .1 quem desejamos mui- tas Venturas,

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Biblioteca Publica Benedito Leite

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O TOCANTINS — 22 de Mar^o de 1925.

UmiOIB FESTEJMO

Ao defluir o 47' anniversario natalido d? sua exma. esposa d. Emilia Ayres Azevedo, a 19 do corrente mez, abriu o cel. jo- fit) de Mello Azevedo os vastos e luxuosos salQes de sua resi- dencia, a sociedade carolinense, que neiles teve a opportunidadc de gosar um baile de feigao ac- centuadamente aristocratica.

Tudo contribuiu para o maior realce detsa inesquecivei festa genethliaca; desde o iuxo do pre- dio em que ella se realisoii ate ao conforto moral e gefitilezas de que forain cumulados os se- as numerosos convivas.

Dado G remodel^ento pro- gressistn por que passa Caroli- na, por qu^iquer tado que se a encare, nao devemos ca!ar uina nota de arte que e a exceilente} decora^ao interna e exieina do ' predio de residencia do cel. JoSo de Meiio Azevedo.

Por occasi3o da festa nataltcia de 19 de Marfo tivemos ensejo j f!e verificar o quantn foi oprimal e ate surprehendente a impres- i sao dos convivas, quanto i dt-j cora^ao da sala de visitas, esmt- j rado trabaiho 'ie arte execu-| ppQvine tado pelo competentissimo sr. Friedricli Bob, de residenda ti>- niada entre n6s. Pessfia# com- petentes ru julgamento affirmam que so nos inelhores predios de algumas das capitaes nortistas te encontram iguaes primores de desenho e pintura, sobriedade

" de cSres e comprehensSo da perspectiva.

Taes sao, em resumo, os tra- <;os geraes da noitada festiva de 19 de Margo, em que a respei- yavei madame Janjao Azevedo l!>i repetidamente cumprimenta- da pela> passagem do scu feliz anniversario.

cutido do'.orosamente em todos que 0 couheciam o echo de sua morte, maxime naqiselles que co- mo eu acompanharam de peito o curso da terrivel molestia que o abateu.

A' sua inconsoiavel familia, Mae e irmas as minhas sentidas e sinceras condolencias.

A. MOREIRA P. Franco, Fevereiro — 1924-

SOLICITADAS

Professor ie tnusica

Acceito alixmnos pe^ra musica vocal e trumental pelos me- thodos mais moder- nos mediante con-

tracto.

A^ntonlo Leal

k Gas2 PHHTiiLEto HOLIETO

£ FILKO

ao publico

o n s un i «:i 0 r d e Caroli- na, que reoebeu va- riado sortiimento de set insbatacians, or-

gandya e voilss bor- dados, tricolinespa- ra camisas e grande variedade de novida-

des para oreanQas ^ e mogas

Anniversario d' "0 locantins"

Um pouco retardado recebe- mos 0 seguinte telegramma de 1eiictta?0es que da Capital Fede- Tal nos transiiiittiu nosso , antigo coliaborador Abilio Nunes, a quem aEiradecenios a gentileza :

»Rio,^27 de fevereiro. Venturas mi! c dias longevos desejo ao brilhantc "0 Tocantins," pugna- lior do nosso sertSo abandcnado, d passagem do seu 12" anniversario.

Deus esta sendo cvocado no sentido de ccnceder muitas mes- ses de prosperidade ao hinter- land tocantino e a fronteira goya- no-maranhcnse, na intensa vibra- Vao de perfectibilidade dos veros sertanistas. ,

Ccnfrade ex-corde ABILIO NUNES.

Tudo na ultima moda e por pregos exoepoi- onaes*.

Conta, assim, com

a preferenoia das su as oompras.

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CdbIo S Comp.

.. tazess i fasentias, miudezas, loui;a!>,

ferragens e estivas

fESFECiALlSTAS DE FASENDAS

iscriftinQ ie loieisslis'

- E —

Sotisipaiiis.

ENDEREQO TELEGRAPHICO — C E C Y

. CAIXA DO CORREIO N 50

RUA CANDIDO MENDES 42

MARANHAO 20

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Jose Pinto

Depois de longos padedmen- los succumbiu victimado por pertinaz molestia, a 11 deste mez, nesta localidade, o sr. Josi Pinto, mcmbro de uma concei- tuada familia ibcal.

Era 0 pranteado muito queri- do neste meio pelas apreciaveis qualidades que ornavam o seu caracter, tcndo por isso reper-

iF» Fzvnr !f»zel-o bem feito, e qne e. ! ANTIGA.MENTE, »(i fallava-

na no .DOCHMICIDA» Hot- ta Junior, para a cara da opi-

'la^ao; hoje, ha uroa boa dose : de remedioB, todos riles bara- S tinhos, annuiioiados para o I mesmo fim, e para moita cou- !ga. ainda; mas quando se Iquer a cura radical e inialli- I Tel da OPILAQAO, a.nd»^ ho- I je so »• procura, ao »o vsnde, 'i por aste mundo a fOrz o raes-

mo antigo e caro «DOCHMI- < CH)A» Motta Junior, que traz ^

o retrato do auctor, a sna fir- ] ma ao lado de cada lata e fqa* se encontra em todas as jDrogarias. ( 52

Nogueira ^ Cia*

( Loja do Anfoninho )

Grande e variado sortimento de

'meroadorias gorges a

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Breve mern t e

03 "S ^

2 Z ^

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NOGUEIRA

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successe nat seguiRtes moles- tias:

EZscrophulM. Darthroc. Boijbjw. bf>iJbrjni.

4m Htm 0-:)rrimenco dot Gonorrh^. Fiati^as.

CatKrcs yntnm. ■' achitismo.

,Fiofc« br«ne«i< ' IJIcerM. Tumoraa. SftmiM. Cry«tM. R}-.^ijrratjano tm fferaL

d« pelk. AlfeccAaa 4o fiaaJa Doras n> paito.! Tumcraa no« oaM*.

, Latejamcnco daa ' e do orvcogo c fkialment* m todas as molacCta* nrrjvecttentas do

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Biblioteca Publica Benedito Leite

Page 53: PROPRISDABE E DIRECCAO DM JOSi QUEIfiOZ ...

0 TOCANTINS — 22 de ^r?o de 1925.

uiA'iA.WTES ~ Chegcu de S. Luis o mjjjor Ricardo Marlins de Oliveira.

~ Esteve na cidade o cap A'iundico Martins,

Barco S. Jose

Quiseram os srs. Medeiros & /rmSo, abastados commerciantes fiesta cidade, solemnisar o acto ria concIusSo de obras do pos- sante batelSo cargueiro que man- daram con<itnjir para a sua pro- h.-3ixada a Beletn. Reunfram, pa- ra esse fim, numeroso grupo de rfivalheiroG e familias, no Porto uo Severino, aofide o barco "S. joso" foi soieinnenierKe aben^ua- rio pe!o revd. Frei A'lathias de Ponteranica, servindo de para- nyrnphos os srs. ce!. joao de Melio Azevedo, dr. jose AJcides de Carvalho e Jose Queiroz os (]uses, no monicnto da distribui- tao de serveja tisaram da pala- N'ra expritnindo votos de prospe- ridade pe!a empresa de navega- (;,ao a iniciar-se.

Setjiiiij-se irnj pegueno pas- i-eio tluvial em que ficou pro- "3do a saciedade as excellentes qualidades do batelSio "S. Jojsd", C)ue tern mn caJado superior a 12 ton:!adas.

citou esses livros, como sendo de autoridade divina; (e nao fez cita- ?3o alguma dos livros apochry- phos-

(2) Os christaos reconheceram desde o principle a inspira^ao dos livros do Novo Testamento, escriptos pelasapostolos, dos qua- es, OS que podiam, comegaram a fazei desde logo cone<;5es. Os li- vros da Biblia sobrepujam a to- dos OS outrof pelo seu valor es- piritual, escriptores judeus, co- mo Josepho, e autores clirist5os, fizeram iistas dos livros reconhe- cidos como inpirados, qu.:- s5a OS que ainda hoje sao enfeixados na Biblia Sagrada. Todas as ver- SOOS antigas conteem estes mes • j ^ Drogarir 1150$ livros, e nenhuni outro cepto OS disputados "apccliry- phos", que ate S. {eronymo confessa, no prefacio a Vulgata, nSo serem reconhecidos inspira- dos e do mesnio valor e aotori- que os outros.

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^.ar design,jdo accordo devida- Tierite e approvado Presidente Estado norinalizou-se toda zona. I^eco scien!i{;c2r amigos interme- oi;) conceitjfido "O Tocantins". Saudai^oes.

O. R B.

Registro civil

Notas doCartorio:

NASCIMENTO — a 14 d e Mar^o — Rubem Alcides de O-rvalho, filho !e;»itimo de Ben- jamin Ciirvaiho e d. Basilisa iJego Carvalho.

ODITO — a 19 de Margo — Dio'nysio Gomes de .Melio, de ^9 annos, casSdo.

S O i. 1 C I T A D A S

0 MEU TESTEMUNHO 13. Porque e que a Biblia s6

consta dos livros nella contido? (1) Quanto ao Veiho Testamen- to: foram reconhecidos como ins- pirados peios Judeus os livros de Moyses e dos Prophetas, que conservaram com o maximo ze- io, (Romanos 3:2): o que 6 ain- da inais admiravel, porque mui- Jas palavras contidas nelles falam em desabono dejies, pronuncian- di, contra eiies castigos severis- simuS da ira divina) Jesus Christo

NOVO ANNO, NOVA VIDA! ALVigA.VFiRA. NOTICIA AOS

S;', KTANEJDS !

Of or'!' ti) l.elegraphica do che- fp actudlniente na cajjilal Sdtnos fory^dos a vol- tar ao sntigo prego dci .sal, is-

c. — 20S000 a quarta. ou seja 1$000 o prato r. granel.

Apres-samo-uos a transmittir este aviso aos no-sos amigos do sertao, explicando-ihes que assim fa.«emos pela e.sca5.sez do artigo nos centres fornecedores o ate em outras prt'C'is SHrtu- nojas tal conno em Grajahu.

Jiilg^indo serrnoH bom com- prehendidos. aguardamos as a- prociadas ordens de todos os nossos bocs amigos e fregiie- se'i.

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Enderftgo telegr. — AGRESTE BALSAS - MARANHAO

§31 laratd!

Joao Ribeiro da Silva £ irmao

Em vista da grande alta de sal nas Salinas e a difficuldade de transporte, fomos, ultimamen- te, forgados, contra a nossa es- peclativa, a laser pequena alte- ragao nos nossos pregos para o corrente anno de 1925.

4a. 20 pralos, granol 18.000

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sejant $900 rs. o prate de sal

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O abastado fazendeiro sr. joo Barreto Gongalves, residente no mtniicipio de D. Pedrito, diz : Ap(3s uso proveitoso do «^reitora! de Angico Pelotensc, formula do difiincto sr. t'r. Domingos da Silva Pinto e piepara- do na acreditada Drogaria do sr. Eduardo Candido Se- queira, em Pelotas, em pessoa de minha familia, em constipagoes, tosse, bronchites, etc, e por ser verdade, firmo o presente. — D Pedrito, 14 de Julho de 1920 — JoSo Baptista Gongalves,

Confirmo este attestado Dr. E. L. de Araujo ( Fir- ma ) reconhecida.

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tirdes incominodadas.' Quando jsto succeder mart- ria;, comprf.r na phannacia mais prcxima 1 vidro H;- it'liixo-Sed'-itina a duas boras depois as colicHS deHapparecem. inesino scndo de gravidez. E' i) grande remedio das senhorae a o ineihor calnsajv te. W mnito rcceitads para as irregularidadus, sus-

, inflamoQoes do utero, hemorr^agias exces- sii ir.', I;<irp,8 brancaa. E' uma ranravillia tis

do utero. O torror do primeiro parto nao d. exislir, porque a Fluxo-fedatina diminue ag

vnNDE-SE EM TODA A AMERICA DO SUL.

L-cenciado pela Saude Publica, em 28 de

Jnnho de 1915, sob n, 67.

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Biblioteca Publica Benedito Leite