GOV SECRE COLÉGIO ESTADUAL SÃ PROPOS CU EN VERNO DO ESTADO DO PARANÁ ETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ÃO JUDAS TADEU – ENSINO FUNDAME PALMEIRA 2015 STA PEDAGÓG URRICULAR NSINO MÉDIO ENTAL E MÉDIO GICA
GOVERNO
SECRETARIA
COLÉGIO ESTADUAL SÃO
PROPOSTA
CURRICULAR
ENSINO
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SÃO JUDAS TADEU – ENSINO FUNDAMENTAL
PALMEIRA
2015
PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
ENSINO MÉDIO
FUNDAMENTAL E MÉDIO
PEDAGÓGICA
Escola é
... o lugar onde se faz amigos. Não se trata só de prédios, salas, quadros, Programas, horários, conceitos... Escola é sobretudo, gente Gente que trabalha, que estuda Que alegra, se conhece, se estima. O Diretor é gente, O Coordenador é gente, O Professor é gente, O Aluno é gente, Cada Funcionário é gente. E a escola será cada vez melhor Na medida em que cada um se comporte Como colega, amigo, irmão. Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados” Nada de conviver com as pessoas e depois, Descobrir que não tem amizade a ninguém. Nada de ser como tijolo que forma a parede, Indiferente, frio, só. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, É também criar laços de amizade, É criar ambiente de camaradagem, É conviver, é se “amarrar nela”! Ora é lógico... Numa escola assim vai ser fácil! Estudar, trabalhar, crescer, Fazer amigos, educar-se, ser feliz. É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.
(Paulo Freire)
SUMÁRIO
1 ASPECTOS LEGAIS ............................................................................... 04
2 ESTRUTURA DO CURSO ....................................................................... 04
3 DISCIPLINAS .......................................................................................... 06
ARTE........................................................................................................ 07
BIOLOGIA ................................................................................................ 18
EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................................................ 28
FILOSOFIA .............................................................................................. 37
FÍSICA ..................................................................................................... 47
GEOGRAFIA ............................................................................................ 55
HISTÓRIA ................................................................................................ 66
L.E.M - ESPANHOL ................................................................................. 76
L.E.M – INGLÊS ....................................................................................... 93
LÍNGUA PORTUGUESA .......................................................................... 100
MATEMÁTICA .......................................................................................... 116
QUÍMICA .................................................................................................. 122
SOCIOLOGIA ........................................................................................... 132
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1. ASPECTOS LEGAIS
− Lei nº 9.394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
− Parecer nº05/2011 – CNE
− Resolução 02/2012 – CNE
− Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná
2. ESTRUTURA DO CURSO
O curso de Ensino Médio do Colégio São Judas Tadeu iniciou no ano letivo de
2010 com 2 turmas de 1ª série, com organização em Blocos. Atualmente, em organização
seriada, o Colégio conta com 2 turmas de 1ª série, 3 turmas de 2ª série e 2 turmas de 3ª
série. O curso tem a duração de três anos e carga horária de 3000 horas/aula, perfazendo
um total de 2500 horas. As aulas são no período da manhã, com carga horária semanal de
25 horas/aula.
O Colégio vem tentando viabilizar, desde a implantação do curso, a construção
de um laboratório específico para as disciplinas de Química, Física e Biologia, mas ainda
carece deste ambiente tão importante para o trabalho pedagógico destas disciplinas.
Oferece, ainda, salas de aulas amplas e bem equipadas, uma bem montada biblioteca,
dispondo de um bom espaço e outras dependências que atendem as necessidades
básicas que são exigidas para a formação do cidadão crítico, responsável e ético.
A opção das Escolas Estaduais do Estado do Paraná e, portanto, do Colégio
Estadual São Judas Tadeu, é pela organização disciplinar do currículo e pelo tratamento
integrado e contextualizado dos conteúdos, favorecendo as relações interdisciplinares e
também, favorecendo que as diferentes disciplinas, traduzidas nos diferentes Planos de
Trabalho Docente, dialoguem entre si. As Diretrizes Curriculares Estaduais indicam que só
mediante o aprofundamento de cada um dos conteúdos, considerando suas
complexidades específicas, é possível realizar as aproximações e perceber as conexões
entre eles.
Optou-se, também, pela seleção de conteúdos, classificados segundo sua
Colégio Estadual Proposta
importância e abrangência, em
Curriculares Estaduais. Dessa
conhecimento na realização do
esteja munido de conhecimentos
transformação social e à emancipação
BRASIL. CONSELHO NACIONAL
Diretrizes Curriculares Nacionais
PARANÁ. SEED. DEB. Diretrizes
Educação do Paraná . (Versão
São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e MédioProposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015
em estruturantes, básicos e específicos, conforme as Diretrizes
Dessa forma, há uma relação direta com
do papel social da escola, que objetiva que
conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade,
emancipação humana, pela via da educação formal
NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Parecer n.
Nacionais para o Ensino Médio . Brasília, 2011.
Diretrizes Curriculares Orientadoras para a
(Versão impressa) Curitiba, 2008.
Médio 5
, conforme as Diretrizes
com a centralidade do
que o aluno adquira e
humanidade, com vistas à
formal pública.
05 de 04/05/2011.
2011.
a Rede Estadual de
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3. DISCIPLINAS
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ARTE
_____________________________
A educação da Arte vem ganhando importância no cenário educacional
quando a pensamos de uma forma social, cultural e profissional para os educandos.
Atualmente, mais do que falar em conteúdo, é necessário possibilitar ao aluno uma relação
entre a maneira como o homem encontra o mundo e como ele o percebe ao longo do
tempo.
Faz-se necessário no estudo da arte o conhecimento histórico, a leitura,
apreciação e a compreensão dos contextos e conceitos, pois através disto o sujeito se
apropria de valores estabelecidos em diferentes épocas e culturas podendo a partir delas
gerar sua visão de mundo. Deste modo, lidar com o fazer artístico hoje, consiste além de
criar, também colaborar para construir um olhar crítico e perceptivo identificando elementos
estéticos e seus diversos significados.
Segundo as Diretrizes Curriculares o “sujeito da educação básica é um ser
singular que atua no mundo a partir do modo como o compreende”, portanto é fundamental
que ele compreenda e identifique as características da sociedade na qual ele está inserido.
Para tanto é interessante incluir no cotidiano escolar questões como a cultura indígena,
afro-descendente, cigana e a diversidade de um modo geral, através da valorização dos
bens materiais e imateriais deixados. Tal importância se dá porque estes fatores são
formadores da identidade dos alunos, os futuros colaboradores da sociedade.
Para acrescentar ainda mais ao conhecimento do aluno e preservar o valor
atual estimado a disciplina de arte é valido praticar a interdisciplinaridade enriquecendo
aspectos como a percepção, a imaginação a emoção e a sensibilidade.
De um modo geral é fundamental adaptar as perspectivas de ensino a
diversidade encontrada no ambiente escolar seja ela humana, social ou temporal,
propiciando a todos a compreensão do fazer artístico, entendendo que suas experiências
de desenhar, pintar, dançar, cantar, ouvir ou dramatizar não visam distraí-los da
“seriedade” das outras aulas, mas sim contribuir para o seu desenvolvimento na trajetória
escolar.
Os diferentes modos de ver o ensino da arte hoje são fruto de uma sucessão
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de conceitos que foram elaborados e reelaborados através dos tempos. Historicamente ela
passou por uma escola tradicional nas primeiras décadas do século XX onde a arte era
uma mera reprodução e se valorizava principalmente as habilidades manuais,
posteriormente houve um rompimento com a rigidez estética e passa-se a valorizar as
formas de expressão do aluno.
Em 1971, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional é incluída no
currículo escolar, mas é considerada como atividade educativa. Somente com a Lei nº
9.394/96 passa a ser considerada disciplina, com conteúdos próprios ligados a cultura
estética.
Nas décadas de 80 e 90 surgiram tendências que produziram relações entre
produção e estética, educação artística através da apreciação de múltiplas culturas
ensinando a ver, a ouvir criticamente, a interpretar a realidade ampliando as possibilidades
de expressão.
Esses fios condutores possibilitam uma visão contemporânea do ensino da
arte, buscando conceitos sócio-culturais e históricos, mas também humanos, pois tem a
capacidade de unir todas as dimensões do aluno: emotiva, racional, mística, corporal e
comunicacional propiciando uma formação completa e diversificada.
Objetivos Gerais Para o Ensino da Arte
• Estimular os alunos a se expressar utilizando a percepção, a imaginação, a emoção
e a sensibilidade.
• Interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados nas artes visuais,
música, teatro e dança.
• Identificar a arte como fato histórico e patrimônio cultural.
• Conhecer, respeitar e observar as produções presentes no entorno, identificando a
existência das diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos.
• Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e
conhecimento estético.
• Conhecer a área de abrangência profissional da arte, considerando diferentes áreas
de atuação e características de trabalho inerentes a cada uma.
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Metodologia do Ensino de Arte
Considerando as Diretrizes Gerais e a proposta até o momento para as
Diretrizes para o Ensino das Artes Visuais/CNE, a proposta metodológica está fundada na
articulação teoria-prática e numa abordagem interdisciplinar: o ensino, a pesquisa e a
extensão. Essa relação de reciprocidade e interação entre a teoria e a prática recobre
múltiplas maneiras do seu acontecer na formação docente. Ela abrange, então, vários
modos de se fazer a prática, tal como exposto no parecer CNE/CP 009/2001.
Uma concepção de prática mais como componente curricular implica vê-la
como uma dimensão do conhecimento, que tanto está presente nos cursos de formação
nos momentos em que se trabalha na reflexão sobre a atividade profissional, como durante
o estágio nos momentos em que se exercita a atividade profissional (CNE, 2001, p.22).
O diálogo e a metodologia de trabalhos diversificados em sala de aula
permitirão uma forma efetiva de educar, de ensinar e aprender com êxito, através dos
sentidos e significados expressos nos ambientes escolares. Através de múltiplas
interações entre professor/alunos, alunos/alunos, alunos/livros/, vídeos, materiais didáticos
e a mídia desenvolvem-se ações inter e intra-subjetivas, que geram conhecimentos e
valores transformadores e permanentes. Professores e equipes docentes buscarão as
correlações entre os conteúdos das disciplinas de conhecimento e o universo de valores e
modo de vida dos alunos, tendo a sensibilidade de integrar estes aspectos do
comportamento humano, discutindo e comparando-os numa atitude crítica, construtiva e
solidária dentro da perspectiva e da riqueza da diversidade da grande nação brasileira.
Todo conhecimento deve ter um tratamento contextualizado, trabalhado, o
conteúdo provoca aprendizagens significativas que mobilizam o aluno e estabelece entre
ele e o objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade. Na prática, o conhecimento
espontâneo auxilia a dar significado ao conhecimento escolar que, por sua vez, reorganiza
o conhecimento espontâneo e estimula o processo de sua abstração.
CONTEÚDOS
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Música
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Escalas Modal, Tonal e fusão de ambos Gêneros: erudito, clássico, popular, Étnico, folclórico, Pop, entre outros. Técnicas: vocal, instrumental, Eletrônica, informática e mista Improvisação
Música Popular Brasileira Paranaense Indústria Cultural Engajada Vanguarda Ocidental Oriental Africana Latino-Americana Música Contemporânea Eletrônica Minimalista RAP, Rock, Teto
71. Perceba os modos de fazer música e sua função social.
72. Compreenda os elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com o movimento e período.
73. Compreenda os elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com a sociedade contemporânea.
74. Analise a produção musical em diferentes perspectivas históricas e culturais.
75. Identifique e produza diferentes possibilidades de técnicas e modos de composição
musical.
76. Reconheça os elementos formais na paisagem sonora e na música.
77. Perceba a paisagem sonora como constitutiva da música contemporânea (popular e
erudita) dos modos de fazer música.
78. Identifique diferentes ritmos e escalas musicais, assim como seus diversos gêneros.
79. Produza e execute instrumentos rítmicos (percussivos).
80. Experimente e compreenda a prática coral e cânone rítmico e melódico.
81. Perceba a relação do conhecimento musical com gêneros populares e o cotidiano.
82. Produza trabalhos musicais com características populares e composições com sons da paisagem sonora.
83. Compreenda as diferentes formas musicais populares, suas origens e práticas
contemporâneas.
84. Produza trabalhos de composição musical com utilização de equipamentos e recursos tecnológicos.
85. Compreenda as tecnologias e modos de composição musical nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo (Cinema, Rádio, TV e Computador).
86. Produza trabalhos com modos de organização e composição musical com enfoque na música engajada.
87. Compreenda a música como ideologia e como fator de transformação social e aprecie
trabalhos musicais com este enfoque.
88. Reconheça a si mesmo como criador e produtor de trabalhos musicais, inserido em
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determinado tempo e espaço.
ARTES VISUAIS
Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Tridimensional Figura e Fundo Figurativo Abstrato Perspectiva Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Simetria Deformação Estilização Técnica: pintura, desenho, modelagem, instalação, performance, fotografia, gravura, escultura, arquitetura, história em quadrinhos, entre outras. Gêneros: paisagem, natureza morta, cenas do cotidiano, histórica, religiosa, da mitologia, entre outros
Arte Ocidental Arte Oriental Arte Brasileira Arte Paranaense Arte Africana Arte Indígena Arte Popular Arte de Vanguarda Indústria Cultural Hip Hop Arte Conceitual Arte Contemporânea Arte LatinoAmericana
89. Perceba os modos de fazer artes visuais e sua função social.
90. Compreenda os elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com os movimentos e períodos.
91. Compreenda os elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com a sociedade contemporânea.
92. Reconheça os modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura de diferentes
povos.
93. Analise a produção de artes visuais em diferentes perspectivas históricas e culturais.
94. Identifique e produza diferentes possibilidades de técnicas, gêneros e modos de
composição visual.
95. Reconheça os elementos formais e de composição na pintura, na fotografia, nos meios televisivos, nas vitrines, nas embalagens, nas roupas, entre outros.
96. Perceba a relação do conhecimento das artes visuais com formas artísticas populares e do cotidiano.
97. Produza trabalhos de artes visuais com características da cultura popular e a relação dos conteúdos com o cotidiano.
98. Compreenda as diferentes formas artísticas populares, suas origens e práticas
contemporâneas.
99. Compreenda o significado das artes visuais na sociedade contemporânea e na mídia e o uso de recursos tecnológicos nas artes visuais.
100. Conheça os modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes culturas e mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.
101. Perceba as diferentes possibilidades de trabalhos de artes visuais utilizando
equipamentos e recursos tecnológicos.
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102. Produza trabalhos de artes visuais com a utilização de equipamentos e recursos
tecnológicos.
103. Compreenda as artes visuais como ideologia e como fator de transformação social.
104. Produza trabalhos de artes visuais com enfoque da arte como ideologia e como fator de transformação social.
105. Reconheça a si mesmo como criador e produtor de trabalhos em artes visuais, inserido em determinado tempo e espaço
TEATRO
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Técnicas Jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, teatrofórum Roteiro Encenação e leitura dramática Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico Dramaturgia Representação nas mídias Caracterização Cenografia Sonoplastia Figurino Iluminação Direção Produção
Teatro Grecoromano Teatro Medieval Renascimento Comédia dell’arte Teatro Brasileiro Teatro Paranaense Teatro Africano Teatro Popular Indústria Cultural Expressionismo Cinema Novo Teatro Engajado Teatro Dialético Teatro Essencial Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro de Vanguarda Teatro Renascentista Teatro LatinoAmericano Teatro Realista Teatro Simbolista
106. Compreenda os elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com os movimentos e períodos.
107. Compreenda os elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com a sociedade contemporânea.
108. Reconheça os modos de estruturar e compor o teatro na cultura de diferentes povos.
109. Analise a produção teatral em diferentes perspectivas históricas e culturais.
110. Identifique diferentes possibilidades de técnicas, gêneros e modos de composição teatral.
111. Perceba os modos de fazer teatro em diferentes espaços.
112. Perceba a relação do conhecimento em teatro com formas artísticas populares e do
cotidiano.
113. Produza trabalhos teatrais com características da cultura popular, relacionando-os com o cotidiano.
114. Compreenda as diferentes formas de representação, presentes no cotidiano, suas origens e práticas contemporâneas.
115. Compreenda o significado do teatro na sociedade contemporânea, em outras épocas e na mídia.
116. Perceba os modos de fazer trabalhos com teatro nas diferentes culturas e mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.
117. Experimente e perceba as diferentes possibilidades de trabalhos de representação
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utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
118. Produza trabalhos de representação utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
119. Compreenda o teatro como ideologia e como fator de transformação social.
120. Crie trabalhos teatrais com enfoque da arte como ideologia e como fator de
transformação social.
121. Reconheça a si mesmo como criador e produtor de trabalhos teatrais, inserido em
determinado tempo e espaço.
DANÇA
Movimento corporal Tempo Espaço
Kinesfera Fluxo (livre e interrompido) Peso Eixo Salto e queda Giro Rolamento Ponto de apoio Movimentos articulares Lento, rápido e moderado Aceleração e desaceleração Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto) Direções Planos Improvisação Coreografia Gêneros: Espetáculo, Indústria Cultural, Étnica, Folclórica, Populares,Circular, Salão, entre outras. Fluxo Rápido e lento Formação Dimensões (pequeno e grande) Técnica: improvisação Gênero: circula
Pré-história Greco-Romano Medieval Renascimento Dança Clássica Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena Musicais Expressionismo Hip Hop Indústria Cultural Dança Moderna Vanguardas Dança Contemporânea
122. Compreenda os elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com os movimentos e períodos.
123. Compreenda os elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com a
sociedade contemporânea.
124. Reconheça os modos de estruturar e compor a dança na cultura de diferentes povos.
125. Analise a produção em dança nas diferentes perspectivas históricas e culturais.
126. Identifique e produza diferentes possibilidades de técnicas, gêneros e de modos de
composição na dança.
127. Perceba os modos de elaborar e executar dança em diferentes espaços.
128. Perceba a relação do conhecimento em dança com formas artísticas populares e do
cotidiano.
129. Produza trabalhos de dança com características da cultura popular e sua relação com o cotidiano.
130. Compreenda as diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas
contemporâneas.
131. Compreenda o significado da dança na sociedade contemporânea, em outras épocas e na mídia.
132. Produza trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
133. Perceba os modos de fazer dança, por meio de diferentes mídias.
134. Compreenda a dança de palco e em diferentes mídias.
135. Compreenda as diferentes formas de dança no cinema, musicais e nas mídias, sua
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função social e ideológica de veiculação e consumo.
136. Experimente e perceba as diferentes possibilidades de trabalhos de dança, utilizando
equipamentos e recursos tecnológicos.
137. Compreenda a dança como ideologia e como fator de transformação social.
138. Produza trabalhos de dança com enfoque na arte como ideologia e como fator de
transformação social.
139. Perceba a si mesmo como criador e produtor de trabalhos em dança, inserido em
determinado tempo e espaço.
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AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser compreendida como um conjunto de ações organizadas
com a finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de que forma e
em quais condições. Para tanto, é preciso elaborar um conjunto de procedimentos
investigativos que possibilitem o ajuste e a orientação da intervenção pedagógica para
tornar o possível e o ensino e a aprendizagem de melhor qualidade.
Para se tratar de avaliação em Arte, é necessário referir-se ao conhecimento
específico as linguagens artísticas, tanto em seus aspectos e experiências, quanto
conceituais, pois a avaliação consistente e fundamentada permite ao aluno posicionar-se
em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos. É necessário também que o
professor considere o histórico de cada aluno em sua relação com as atividades
desenvolvidas na escola, observando a qualidade dos trabalhos em seus diversos registros
(sonoro, textual ou audiovisual).
Guiando-se pelos resultados obtidos, ele pode planejar algumas formas
criativas de avaliação. A avaliação também poderá ocorrer na observação e registro dos
caminhos percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem,acompanhando os
avanços e dificuldades percebidas em suas criações/produções.
Ao se avaliar, deve-se buscar informações não apenas referentes ao tipo de
conhecimento que o aluno construiu, mas também e, sobretudo,
responder a questões sobre porque os alunos aprenderam o que aprenderam naquela
situação de aprendizagem, como aprenderam, o que mais aprenderam e o que deixaram
de aprender. Para isso, o professor precisa construir formas de registro qualitativamente
diferentes das que têm sido utilizadas tradicionalmente na escola, para obter informações
relevantes para a organização da ação pedagógica.
É necessário, também, que o aluno seja informado de maneira
qualitativamente diferente das já usuais sobre o que precisa aprender, o
que precisa saber fazer melhor. Assim, as anotações, correções e comentários do
professor sobre as produções do aluno devem oferecer indicações claras para que esse
possa efetivamente melhorar. Além disso, para a constituição da autonomia do aluno,
coloca-se a necessidade de construção de instrumentos de auto-avaliação que lhe
possibilita a tomada de consciência sobre o que sabe, o que deve aprender, o que precisa
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saber fazer melhor e que favoreçam maior controle de atividade, a partir da auto-análise de
seu desempenho.
A avaliação deve ser num espaço e que sejam considerados aquele que
ensina, aquele que aprende e a relação intrínseca que se estabelece entre todos os
participantes do processo de ensino-aprendizagem. Portanto, não se aplica apenas ao
aluno, considerando unicamente as expectativas de aprendizagem, mas aplica-se às
condições oferecidas para que isso ocorra: avaliar a aprendizagem implica avaliar,
também, o ensino oferecido.
REFERÊNCIAS: ARNHEIN, G. H. R. Arte e percepção Visual, uma psicologia da visão cr iadora, 3 ed. , SÃO PAULO: Pioneira, 1986. BOAL, Augusto. 200 Exercícios e Jogos para o Ator e Não Ator com vonta de de dizer algo através do Teatro , Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1985. BOAL, Augusto. Teatro do Oprimido e Outras Poéticas Políticas . Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980. CAMAROTTI, Março. A Linguagem do Teatro Infantil , São Paulo. Loyola, 1984. BOSI, Alfredo. Reflexão sobre Arte , São Paulo: Ática 1985. BOURCICER. P. História da dança no ocidente. São Paulo: Ática, 1991. CANCLINI, Nestor Garcia. A socialização da Arte, teoria e prática na América Latina , São Paulo: Cultix, 1980. FONTANEL BRASSAART, Simone. A prática da Expressão Artística 60 fichas de trabalho criativo , São Paulo: Martins Fontes, 1984. FORQUIN, Jean-Claude e GAGNARD, Madaleine. A música in Louis Porcher . Educação Artística: Luxo ou necessidade , 2 ed, São Paulo: Summus, 1982. HADJINICOLAU, Nicos. História da Arte e Movimentos Sociais , Lisboa, Edições 70, 1999. KOUDELLA, Ingrid Dormien. Jogos Teatrais , São Paulo: Perspectiva. 1984. DCE - 2009.
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LABAN, R. Domínio do Movimento. São Paulo: Cortez, 2005. LUQUET, G. H. O desenho Infantil. Porto (Portugal), Livraria Civilização, 1969. MARQUES, F. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2005. PAULA, C. A. de. A música no Ensino Médio da Escola Pública do munic ípio de Curitiba: aproximações e proposições conceituais a realidade concreta. Curitiba: Dissertação (Mestrado) UFPR.2007. PORCHER, Louis. Educação Artística Luxo ou Necessidade. 2 Ed. São Paulo: Summus, 1982. VASQUEZ, Adolf Sanchez. As ideias de Marx , Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. RAYNOR. H. História social da música: da Idade Média a Beethov en. Rio de Janeiro; Guanabara. 1986. WISNIK. J. M. O som e o sentido: uma outra história das músicas: São Paulo: Companhia das Letras, 1989. WOLFF, Janet. A Produção Social da Arte , Rio de Janeiro: Zahar, 1981. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO ENSIN O MÉDIO – 2008.
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BIOLOGIA
____________________________
A Biologia estuda a VIDA em suas manifestações. Definir VIDA é tão impossível
quanto alcançar seu infinito, tamanha complexidade de aspectos que esse fenômeno
compreende. Para explorá-la é preciso estabelecer algum referencial e, para tanto limitar a
gama de aspectos a ser explorado. Sob o ponto de vista biológico, VIDA é um sistema
organizado e integrado, capaz de auto reprodução, que responde à estímulos do ambiente
e que integre com esse ambiente, através de um ciclo de matéria e de um fluxo de energia.
Se pensarmos nas diversidades desses sistemas não nos escapará questões sobre a
origem da VIDA, como e quais condições teriam permitido o desenvolvimento da VIDA na
terra; sobre a maneira pela qual diversificou e vem se diversificando.
O conhecimento científico compõe uma das mais notáveis realizações da
humanidade por permitir a um só tempo uma visão de mundo abrangente e uma nova
interação com o planeta, com uma dinâmica de manipulação e transformação sem
precedentes.
Para se compreender melhor o estudo da Biologia se deve analisá-la em um
contexto histórico os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes
concepções sobre o fenômeno VIDA . Sendo assim, é na história da ciência, nos contextos
históricos, influências religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram essa
construção que se compreende o caminho pelo qual o conhecimento biológico foi e é
gerado, alterado e reorganizado.
O entendimento dessas interações entre os seres vivos envolve a compreensão
das condições físicas do meio ambiente e deve subsidiar o julgamento de questões atuais.
Os conhecimentos biológicos não se dissociam dos sociais, políticos, econômicos,
culturais e éticos. Diante disto, o ensino de Biologia objetiva instrumentalizar a formação do
estudante como um cidadão com capacidade de se desenvolver como pessoa e, dessa
forma, favorecer suas ações sobre o ambiente natural e social, dentro de um modelo de
sociedade sustentável.
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Nota-se, enfim, que o ensino de Biologia é essencial para o desenvolvimento de
posturas e valores referentes às relações entre os seres vivos, o ambiente e a sociedade
humana.
OBJETIVOS:
− Descrever processos e características do ambiente ou dos seres vivos, observado em
microscópio ou a olho nu;
− Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em estudo;
− Apresentar, de forma organizada o conhecimento biológico apreendido, através de
textos, desenhos, esquema, gráficos, tabelas, maquetes, etc.
− Conhecer diferentes formas de obter informações (observação, experimento, leitura
de texto e imagem, entrevista), selecionando aquelas pertinentes ao tema biológico em
estudo;
− Relacionar fenômenos, fatos processos e ideias em Biologia, elaborando conceitos,
identificando regularidades e diferenças, construindo generalizações;
− Relacionar os diversos conteúdos conceituais de biologia (lógica interna) na
compreensão de fenômenos;
− Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento de fatos ou
processos biológicos (lógica externa).
− Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno ou processo biológico;
− Selecionar e utilizar metodologias científicas adequadas para a resolução de
problemas, fazendo uso, quando for o caso, de tratamento estatístico na análise de dados
coletados;
− Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de aprendizado
(existencial ou escolar);
− Identificar e comparar as características dos diferentes grupos de seres vivos e dos
vírus.
− Reconhecer e compreender os sistemas de classificação dos seres vivos em reinos,
domínios, filogenia, entre outros.
− Classificar e compreender os seres vivos quanto ao número de células (uni e
pluricelular), organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia
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(autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada).
− Compreender a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos diferentes sistemas
biológicos e seu funcionamento integrado nos seres vivos.
− Reconhecer a célula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos.
− Identificar as organelas citoplasmáticas, estabelecendo relações entre elas e o
funcionamento do organismo.
− Diferenciar os tipos celulares dos tecidos que compõem os sistemas biológicos
(histologia) dos seres vivos.
− Compreender e reconhecer as fases da embriogênese.
− Identificar os anexos embrionários, bem como sua importância no desenvolvimento
do embrião.
− Comparar e diferenciar o desenvolvimento embrionário do reino animal.
− Identificar e compreender os mecanismos biofísicos e bioquímicos que ocorrem nas
células.
− Reconhecer e analisar as diferentes teorias sobre a origem da vida e da evolução das
espécies.
− Compreender o processo de transmissão das características hereditárias entre os
seres vivos.
− Compreender o pensamento evolutivo com base no conhecimento biológico.
− Reconhecer a importância da constituição genética para a manutenção da
diversidade dos seres vivos.
− Identificar os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as
relações existentes entre estes.
− Reconhecer e diferenciar as relações de interdependência entre os seres vivos,
destes com os vírus e as interações com o ambiente.
− Compreender a importância e a valorização da diversidade biológica para
manutenção do equilíbrio dos ecossistemas.
− Identificar algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados
decorrentes de sua aplicação/utilização.
− Discutir e analisar os interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da
pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.
− Compreender a evolução histórica do conhecimento biotecnológico aplicado à
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melhoria da qualidade de vida da população e à solução de problemas socioambientais.
− Relacionar os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo ser
humano na diversidade biológica.
CONTEÚDOS:
1ª série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDO BÁSICO
CONTEÚDO ESPECÍFICO
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
- O fenômeno vida, seres vivos e a sua organização.
O fenômeno vida; Seres Vivos; Organização da vida; Evolução da vida; Teorias sobre a origem da vida.
MECANISMOS BIOLÓGICOS
- Teoria celular: mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos
Água e sais minerais; Glicídios, lipídios, proteínas; Vitaminas; Tipos de células; Membrana plasmática e organelas. Metabolismo celular: fotossíntese e respiração. Tipos de tecidos: conjuntivo, epitelial, sangue, muscular, nervoso linfa e sistema imunitário.
BIODIVERSIDADE
- Tipos celulares (procarionte, eucarionte – vegetais e animais).
Células de vegetais, animais, bactérias e fungos.
MANIPULAÇÃO GENÉTICA
- Organismos geneticamente modificados
Núcleo celular; Cromossomos; Clonagem; DNA e a informação genética; Ácidos nucleicos; Ciclo celular: mitose e meiose; Mutações; Alterações Cromossômicas. Reprodução assexuada e sexuada; Reprodução humana Desenvolvimento embrionário; Tipos de ovos e óvulos; Etapas do desenvolvimento embrionário; Anexos embrionários; Gravidez na adolescência.
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2ª série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDO ESPECÍFICO
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
Classificação dos seres vivos
Níveis e critérios taxonômicos e filogenéticos, nomenclatura, reinos e domínios
MECANISMOS BIOLÓGICOS
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia
Fisiologia e anatomia animal e vegetal. Poluição e meio ambiente
BIODIVERSIDADE
Relações entre os seres vivos e a interdependência com o ambiente
Vírus. Procariontes Bactérias e cianobactérias. Protistas. Fungos. Plantas (briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas). Fisiologia e Morfologia Vegetal. Zoologia (poríferos, cnidários, platelmintos, Nematódeos, anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermos, cordados, peixes, anfíbios, répteis, aves, mamíferos).
MANIPULAÇÃO GENÉTICA
- Organismos geneticamente modificados
Utilização de bactérias na engenharia genética, farmácia e saúde.
3ª série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDO ESPECÍFICO
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
Seres vivos
- Níveis de organização dos seres vivos - Distribuição dos seres vivos na biosfera
Teorias evolutivas
- Teorias da evolução
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MECANISMOS BIOLÓGICOS
- Especiação - Evidências evolutivas - Ciclos biogeoquímicos - Poluição - Ecossistema regional
BIODIVERSIDADE
Relações entre os seres vivos e a interdependência com o ambiente Dinâmica dos ecossistemas:
- História dos seres vivos (evolução dos animais, vegetais e humanos) - Conceitos da ecologia - Cadeia e teia alimentar - Pirâmides ecológicas - Populações - Relações entre os seres vivos - Sucessão ecológica - Poluição e desequilíbrios ambientais.
MANIPULAÇÃO GENÉTICA
Organismos geneticamente modificados Transmissão das características Hereditárias
- 1ª lei de Mendel - 2ª lei de Mendel - Polialelia e grupos sanguíneos - Interação gênica - Sexo e herança genética - A tecnologia do DNA
METODOLOGIA
A disciplina de Biologia terá os seguintes encaminhamentos metodológicos de
acordo com os conteúdos estruturantes:
- Organização dos seres vivos: deve ser trabalhado dentro de uma concepção
metodológica que permita abordar a classificação dos seres vivos para que os alunos
conheçam e compreendam a diversidade biológica da VIDA.
- Mecanismos Biológicos: deve ser adotada a concepção metodológica, para que
compreendam os sistemas vivos como fruto da interação entre seus elementos
constituintes e da interação destes com os demais componentes do meio.
- Biodiversidade: deve ser adotada a concepção metodológica para que permita abordar as
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contribuições de Lamarck e Darwin para superar as ideias fixistas já superadas há muito
pela ciência e supostamente pela sociedade. Procura-se a aproximação das concepções
científicas, procurando relacionar os conceitos da genética, da evolução e da ecologia,
como maneira de explicar a diversidade dos seres vivos.
- Manipulação genética; deve ser adotada a concepção metodológica, para que permita a
analise sobre as implicações dos avanços biológicos e das técnicas de manipulação do
material genético para o desenvolvimento da sociedade.
Dentro da contextualização da Biologia, o aluno vivenciará situações problema
do cotidiano relacionadas ao ambiente e a integralização do ser humano nesse contexto.
O professor usará metodologia científica adequada para resolução de
problemas e conhecerá diferentes formas de obter informações de ciência, e como
estratégias de ensino usará aula dialogada, a leitura de textos, imagens e entrevistas, a
escrita, a atividade experimental, o estudo do meio, os jogos didáticos, uso da TV
multimídia, estudo de filmes, vídeos ou partes de filmes, pesquisa bibliográfica, observação
e confecção de lâminas histológicas, utilização da descrição de fatos cotidianos e
curiosidades para relacionar o conteúdo com o cotidiano do aluno.
Entre os recursos didáticos que serão utilizados estão: quadro de giz, vídeo,
tevê multimídia, cartazes, folders, livros, microscópio, laminas histológicas, lupa, torso,
modelo de célula eucarionte,
Os conteúdos específicos a serem trabalhados devem estar relacionados tanto
aos conteúdos estruturantes, quanto aos conteúdos básicos da disciplina de forma
contextualizada, favorecendo a compreensão da diversidade biológica e cultural.
Saviani (1997) e Gasparin (2002) apontam a necessidade de adotar estratégias
pedagógicas baseadas no seguinte processo:
- prática social: é o ponto de partida, cujo objetivo é perceber e denotar, dar
significação às concepções alternativas do aluno a partir de uma visão sincrética,
desorganizada, de senso comum a respeito do conteúdo a ser trabalhado;
- problematização: é o momento para detectar e apontar as questões a serem
resolvidas na prática social e, por consequência, estabelecer que conhecimentos são
necessários para a resolução destas questões e as exigências sociais de aplicação desse
conhecimento;
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- instrumentalização: consiste em apresentar os conteúdos
sistematizados para que os alunos assimilem e os transformem em instrumento de
construção pessoal e profissional. Os alunos devem se apropriar das ferramentas culturais
necessárias à luta social para superar a condição de exploração em que vivem;
- catarse: fase de aproximação entre o conhecimento adquirido pelo aluno e o
problema em questão. A partir da apropriação dos instrumentos culturais, transformados
em elementos ativos de transformação social, o aluno passa a entender e elaborar novas
estruturas de conhecimento, ou seja, passa da ação para a conscientização;
- retorno à prática social: caracteriza-se pela apropriação do saber concreto e
pensado para atuar e transformar as relações de produção que impedem a construção de
uma sociedade mais igualitária. A visão sincrética apresentada pelo aluno no início do
processo passa de um estágio de menor compreensão do conhecimento científico a uma
fase de maior clareza e compreensão, explicitada numa visão sintética.
Ainda, com relação à abordagem metodológica, é importante que o professor de
Biologia, ao elaborar seu plano de trabalho docente, garanta o previsto na Lei nº 10.639/03
que torna obrigatória a presença de conteúdos relacionados à história e cultura afro-
brasileira e africana. Igualmente deve ser resguardado o espaço para abordagens da
história e cultura dos povos indígenas, em concordância com a Lei nº 11.645/08.
A abordagem pedagógica sobre a história e cultura afro-brasileira e africana,
bem como, sobre a cultura indígena, poderá ser desenvolvida por meio de análises que
envolvam a constituição genética da população brasileira. Os conteúdos específicos a
serem trabalhados devem estar relacionados tanto aos conteúdos estruturantes quanto
aos conteúdos básicos da disciplina de forma contextualizada, favorecendo a
compreensão da diversidade biológica e cultural.
Também o tema Meio Ambiente deve ser abordado em consonância com a Lei
9.795/99, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) da seguinte
forma: “Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais indivíduos e
a coletividade constroem valores sociais e competências voltados para a conservação do
meio ambiente” (BRASIL, 1999, p. 1).
Na temática saúde são abordados ainda temas relacionados com o uso indevido
de drogas, sexualidade humana. São desenvolvidos projetos, campanhas de prevenção,
palestras e pesquisas relacionadas.
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AVALIAÇÃO:
A avaliação é um processo, cujo objetivo é obter informações sobre o
desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de
ensino e aprendizagem. Pressupõe que o aluno deve tomar conhecimento dos resultados
de sua aprendizagem, para assim organizar as mudanças necessárias.
Em Biologia, a avaliação da aprendizagem deve ser um instrumento que forneça
um feedback para favorecer o progresso dos alunos. Ela traz o aparecimento de erros e
dúvidas dos alunos, mas não considera como obstáculos e sim importantes elementos
para avaliar o processo desencadeado pelo professor entre o conhecimento e o aluno.
As avaliações serão num processo contínuo, cumulativo, de forma quantitativa e
qualitativa com possibilidades de recuperação dos conteúdos.
Os instrumentos utilizados para avaliação serão: seminários, debates, pesquisas
bibliográficas e de campo, produção escrita, leituras, exposições, relatórios orais e escritos
de outras praticas e avaliação escrita.
Na recuperação, o professor faz uma revisão dos conteúdos e em seguida uma
nova verificação da aprendizagem, podendo se utilizar de uma nova avaliação,
apresentação de trabalhos, debates, seminários, etc, oferecendo ao aluno a oportunidade
de recuperar tanto o conteúdo como a nota. A outra parte como: tarefas, trabalhos,
pesquisas, experimentos, relatórios, exposições, também será recuperada durante o
processo. Será considerada a maior nota conseguida pelo aluno nas recuperações.
As notas referentes as avaliações e recuperações são registradas no Livro de
Registro de Classe e, ao final de cada Bimestre estes resultados serão repassados a
secretaria que os registrará em documento próprio, resultando em um boletim a ser
entregue aos pais e/ ou responsáveis, em reuniões, após o termino de cada bimestre.
Para um melhor acompanhamento da equipe pedagógica e dos próprios pais,
cada turma possui uma pasta de controle, contendo as fichas individuais de cada aluno,
com espaços próprios para o registro dos progressos, retrocessos, dificuldades, execução
de trabalhos e tarefas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando : Introdução a Filosofia. São Paulo, Editora Moderna, 1986.
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BARNES, R. D. Zoologia dos Invertebrados . São Paulo, Roca, 1984.
BOLD, Harold C. O Reino Vegetal . Trad. Antonio Lamberti. São Paulo Edgard Blücher, 1972.189p.
BRUNER, J.S. O processo da educação . São Paulo, Editora Nacional, 1978.
CARREIRA, Messias. Entomologia para você . São Paulo. EDART, 1973, FONSECA, A. Biologia. 24ª ed. São Paulo, Ática, 1984.
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Prática de Ensino – Os Estágios na Formação do Professor. São Paulo, Livraria Pioneira Editora, 1987.
CARVALHO, Humberto C. Fundamentos de Genética e Evolução . Livros Técnicos e Científicos Editora S. A., Belo Horizonte, Universidade Federal de Minas Gerais, 1982.
CUNHA, Reinaldo Montavão de Morais. Ensino de Biologia no 2º grau : da competência “Satisfatória” à nova competência. In: Educação & Sociedade: São Paulo, Cortez-CEDES, 30:134-153, agosto de 1988.
DEMO, Pedro. Introdução à metodologia da Ciência . São Paulo: Atlas S.A.,1985.
GUYTON, Arthur C. Fisiologia Humana . São Paulo, interamericana, 1985.
HARTMAN, P. E. &SUSKIND, S. R. Ação Genética . São Paulo, Polígono, EDU SP, 1972.
JOLY, A. B. Introdução à Taxonomia Vegetal . São Paulo, Nacional, 1979.
LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER, F. Biologia Hoje. São Paulo: Ática. 2012.
NAMEN, Wilson; SANTOS, Gerson; ANGELO, Daniel. Almanaque Ciência em Show. São Paulo: Master Pop, 2011.
PARANÁ. Cadernos de expectativas de aprendizagem . Departamento de Educação Básica. Curitiba: Seed/DEB-PR, 2012.
PARANÁ. Diretrizes curriculares de gênero e diversidade sex ual da secretaria de estado da educação do Paraná . Curitiba: Seed/DEB-PR, 2011.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica . Curitiba: Seed/DEB-PR, 2008.
SAVIANE, Demerval. Escola e Democracia . São Paulo, Cortez, 1983.
TAMAYO, João Francisco. Aulas Práticas de Biologia. São Paulo: Conceitual, 2007.
WALLACE, Bruce. Biologia Social. Editora da Univers idade de São Paulo, 1978.
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EDUCAÇÃO FÍSICA
_____________________________
Educação Física tem a função social de reconhecer o próprio corpo, adquirir
uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais.
Tendo assim, a responsabilidade de organizar e sistematizar o conhecimento sobre
práticas corporais, o que possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas.
A Educação Física propõe o desenvolvimento do indivíduo em transformação
contínua através da vivência dos movimentos, tendo por objeto próprio do estudo a cultura
corporal. No entanto, este corpo não deve ser entendido como mera manifestação
cinestésica, mas como um humano em movimento. Neste sentido, encontra-se
condicionado de forma contraditória pelo momento histórico e cultural da sociedade em
que se insere, pois o homem estabelece uma relação com a natureza através do trabalho,
onde ele retira elementos necessários para sua sobrevivência, transformando-a para
atender suas necessidades básicas; proporcionando ao aluno uma visão crítica do mundo
e da sociedade na qual está inserido.
Objetivos:
− Aprofundar-se no conhecimento do funcionamento do organismo de forma a
reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como recurso para melhoria
de suas aptidões físicas;
− Conhecer as noções conceituais de esforço, intensidade e frequência, elevando-se à
condição de planejador de suas práticas corporais;
− Buscar informações para o seu aprofundamento teórico de forma a construir e
adaptar alguns sistemas de melhoria de suas aptidões físicas;
− Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo capaz de
discerní-las e reinterpretá-las em bases científicas adotando uma postura autônoma, na
seleção de atividades e procedimentos para a manutenção ou aquisição da saúde;
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− Adotar uma postura ativa de praticante de atividades físicas, consciente da
importância das mesmas na vida do cidadão;
− Conhecer e compreender as diferentes manifestações da cultura corporal,
reconhecendo e valorizando as diferenças de desempenho, linguagem e expressividade;
− Participar de atividades em grandes e pequenos grupos potencializando e
canalizando as diferenças individuais para o benefício e conquista dosa objetivos por
todos;
− Perceber na convivência e práticas pacíficas, maneiras eficazes de crescimento
coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura democrática sobre os diferentes
pontos de vista postos em debate;
− Atentar para o surgimento das múltiplas variações da atividade física enquanto objeto
de pesquisa, área de grande interesse social e mercado de trabalho promissor;
− Participar de atividades em grandes e pequenos grupos, potencializando e
canalizando as diferenças individuais para o benefício e conquista dos objetivos por todos;
− Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim como
capacidade para discutir e modificar suas regras, reunindo elementos componentes de
várias manifestações de movimento podendo estabelecer uma melhor utilização dos
conhecimentos adquiridos sobre a cultura para um reaproveitamento do seu tempo
disponível.
Conteúdos
Ginástica
− Alongamento e flexibilidade;
− Ginástica rítmica – Apresentação;
− Estruturação Espaço Temporal;
− Ginástica como preparação para todas as modalidades;
− Ginástica corretiva;
− Ginástica rítmica – apresentação;
− Ginástica como prevenção e manutenção da saúde;
− Ginástica rítmica – apresentação;
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− Ginástica de lazer.
Dança
− Consciência Corporal-Auto Imagem;
− Reconhecimento da dança como produção histórica dos povos;
− Bio-dança;
− Dança de salão;
− A dança como manifestação corporal;
− Atividades rítmicas expressivas;
− Danças populares;
− Dança folclórica.
Esporte
− Identificação das capacidades físicas;
− Relação com habilidades motoras;
− Futsal;
− Basquetebol;
− Voleibol;
− Handebol;
− Futebol;
− Atletismo;
− O jogo enquanto fator educacional.
Lutas
- Taekwondo;
- Karatê;
- Capoeira;
- Jiu-jitsu;
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- Judô;
- Histórico, Filosofia e características das diferentes Artes Marciais;
- Lutas X Artes Marciais;
- Histórico, estilo de jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de
instrumentos, movimentação e roda.
- Artes Marciais, histórico, técnicas, táticas/estratégias;
- Apropriação da luta pela Indústria Cultural.
Jogo
− O jogo como fator educacional;
− O jogo como recreação e lazer.
1ª série
− Manifestações ginásticas;
− Alongamento e flexibilidade;
− Ginástica rítmica – Apresentação;
− Estruturação Espaço Temporal;
− Ginástica como preparação para todas as modalidades;
− Manifestações estético-corporais na dança e no teatro;
− Consciência Corporal-Auto Imagem;
− Reconhecimento da dança como produção histórica dos povos;
− Biodança;
− Dança de salão;
− Manifestações esportivas;
− Identificação das capacidades físicas;
− Relação com habilidades motoras;
− Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;
− Futsal;
− Basquetebol;
− Voleibol;
− Handebol;
− Atletismo;
− Jogos, brincadeiras e brinquedos;
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− O jogo como fator educacional;
− O jogo como recreação e lazer;
− Futebol;
− Capoeira – jogo, luta ou dança?
− Histórico, estilo de jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de
instrumentos, movimentação e roda.
2ª série
− Manifestações ginásticas;
− Ginástica corretiva;
− Ginástica rítmica – apresentação;
− Ginástica como prevenção e manutenção da saúde;
− Manifestações estético-corporais na dança e no teatro;
− A dança como manifestação corporal;
− Atividades rítmicas expressivas;
− Biodança;
− Danças populares;
− Manifestações esportivas;
− Jogo enquanto fator educacional;
− Futsal;
− Basquetebol;
− Voleibol;
− Handebol;
− Atletismo;
− Jogos, brincadeiras e brinquedos;
− O jogo como fator educacional;
− O jogo como recreação e lazer;
− Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e cirandas;
− Histórico, Filosofia e características do Judô e Jiu-Jitsu;
3ª série
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− Manifestações ginásticas;
− Ginástica de manutenção e conservação da saúde;
− Ginástica rítmica – apresentação;
− Ginástica de lazer;
− Dança folclórica;
− Biodança;
− Auto gestão e organização de torneios – arbitragem;
− Futsal;
− Basquetebol;
− Voleibol;
− Handebol;
− Atletismo;
− Karatê e Taekwondo: histórico, técnicas, táticas/estratégias;
Metodologia
De acordo com os conteúdos essenciais propostos os conceitos CORPO
MOVIMENTO/ESPAÇO – TEMPO/RITMO/GRUPO, OBJETO, LUDICIDADE, são atendidos
como elementos concretos capazes de favorecer o desenvolvimento das relações
integradoras entre o sujeito e o meio. Estes conceitos deverão estar presentes em todos os
momentos da ação pedagógica.
É na relação SENTIR/PENSAR/AGIR/REFLETIR que acontece a organização
da consciência, que asseguram mudanças constantes, reveladoras de contradições e
conflitos.
Considerar importante o conhecimento do processo de desenvolvimento motor,
para que sejam sugeridas atividades que permitam a verdadeira tomada de consciência do
corpo pelo movimento.
As atividades como: jogo, dança, ginástica, esporte e lutas, como meios
culturais, devem ser trabalhadas como produções históricas dos povos, inseridas num
contexto que lhes confira significado, servindo assim para desenvolver a cultura do
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movimento.
Possibilitar o conhecimento das constantes mudanças das regras dos jogos,
favorecendo a criação de novos jogos de acordo com a realidade do aluno despertando a
sua consciência crítica.
As atividades físicas devem ser de quantidade e intensidade que permitam um
nível de desempenho compatível com as possibilidades do aluno, considerando-se que a
aquisição do hábito da prática das atividades só é alcançada quando estas forem
praticadas por gosto e prazer.
Práticas pedagógicas como cantigas de roda como forma de aquecimento e
alongamento, jogos mistos entre meninos e meninas para interação social, fundamentos
das moralidades a serem trabalhadas, parte teórica e prática.
O professor deve estar disponível, servindo de mediador entre a cultura do aluno
e a cultura elaborada.
Considerar as experiências de aprendizagem que permitam ao aluno progredir
no seu próprio ritmo, tendo em vista seus diferentes níveis de habilidades e capacidades
físicas.
O encaminhamento metodológico de uma proposta é a prática do discurso, é a
práxis que pretendemos, ou seja, o homem transformando consciente e livremente, tanto a
si como ao mundo que o rodeia.
Recursos Didáticos e tecnológicos a serem utilizados em aula serão: TV em sala
de aula, pendrive, retroprojetor, bolas dos demais esportes, rede de voleibol, mesa e
raquetes de tênis de mesa e balança digital.
Avaliação
Entendendo a avaliação como sendo um processo contínuo, participativo,
descentralizado e fomentador da compreensão do ser humano em sua totalidade,
podemos dizer que ela representa o instrumento de reflexão, de diagnose, de
realimentação e de ponto de partida para uma ação voltada para o homem concreto.
A avaliação deve estar em sintonia direta com os princípios, conteúdos e
objetivos, que expressam por sua vez, uma concepção de Educação Física numa
perspectiva histórico - crítica, visando fornecer ao corpo docente da escola, informações
que permitam compreender melhor cada aluno e entendê-lo nas suas relações.
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Durante os momentos de intervenção pedagógica, o professor utilizar-se-á de
vários instrumentos avaliativos, como: dinâmicas em grupo, seminários, debates, júri-
simulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, inventário do processo pedagógico,
entre outros, em que os estudantes possam expressar suas opiniões aos demais colegas.
Os processos avaliativos incluem aspectos informais e formais, concretizados
em observação sistemática/assistemática e anotações sobre o interesse, participação e
capacidade de cooperação do aluno, auto avaliação, trabalhos e provas escritas, testes
para avaliação qualitativa e quantitativa de habilidades e capacidades físicas, resolução de
situações problemas propostas pelo professor, elaboração e apresentação de coreografias
de dança, exercícios ginásticos, táticas de esportes coletivos, etc. Os instrumentos e
exigências da avaliação deverão estar em sintonia com o nível de desenvolvimento dos
alunos e o conteúdo efetivamente ministrado. A avaliação incluirá, ao longo do ano, várias
dessas estratégias, fazendo a recuperação paralela sempre que necessário.
REFERÊNCIAS
BERGE I. Viver o seu corpo por uma Pedagogia do Movimento. 3 ed. São Paulo. Martins Fontes 1986. BRACHT, V. Educação Física. A Busca da Autonomia Pedagógica. In Revista da Fundação de Esporte e Turismo 1989. A criança que joga respeita as regras do jogo capit alista . In CBCE Nº 2 1985. BRUHMS H. Conversando sobre o corpo . Campinas: Papirus, 1985. CASTELLANI FILHO, L. Diretrizes Gerais para o Ensino de 2º grau . Núcleo Comum Ed. Física Projeto SESG/MEC PUC-SP mimeo. EDUCAÇÃO FÍSICA - Reprodução ou Transformação In Currículo Básico. 1988. FERREIRA V.L.C. Prática da Educação Física no 1º grau Modelo de Rep rodução ou Perspectiva de Transformação. São Paulo. IBASA, 1982 FARIA JR. A. G. Prática de Ensino em Educação Física . Rio de Janeiro. Interamericana, 1982
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36
FREIRE J. B. Educação de Corpo Inteiro São Paulo: Scipione, 1989. FREIRE R. A. A alma é o corpo . VI. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1985. GAELZER L. Lazer Recreação e Trabalho . 2 ed. UFRGS, 1985. GEBARA A. et. Al. Passos S. (Organização). Educação Física e Esporte na Universidade . Brasília, 1988. GHIRADELLI JR. P Educação Física Progressista . São Paulo: Loyola, 1988. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – EDUCAÇ ÃO FÍSICA – 2008.
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FILOSOFIA
_____________________________
Há mais de 2600 anos, a Filosofia buscar analisar a razão do homem dentro da
concepção crítica, na qual visualiza a perspectiva de que o sujeito compreenda o universo
existencial de sua realidade. Todos esses aspectos de formação filosófica podem ser
éticos, estéticos, políticos e epistemológicos, sendo objeto de reflexão.
O Ensino Médio tem a finalidade de oferecer aos educadores possibilidade de
compreensão das complexabilidades do mundo contemporâneo dentro de uma formação
pluridimensional da realidade, garantido um pensamento racional e crítico. A Filosofia
convida constantemente nossos estudantes a indagações e a reflexão filosófica, ou seja,
ao pensamento.
É através da abordagem aos conteúdos clássicos e a articulação com a
realidade atual que conseguiremos um ensino de Filosofia capaz de provocar
estranhamentos, questionamento, problematização, análise, reflexão e crítica.
A filosofia leva o homem a formular novos conceitos existenciais com base nas
propostas dos pensadores clássicos. Todos os aspectos da cultura humana podem ser
objetos de reflexão. A questão central de cada corrente filosófica esta inserida na estrutura
da vida humana no que tange aspectos econômicos, sociais e políticos e históricos e
científicos.
Objetivos:
− Reconhecer a filosofia como base da racionalidade do sujeito pensante;
− Conhecer o contexto histórico e do surgimento da Filosofia;
− Aprender a considerar as elaborações do conhecimento como histórico e temporais;
− Compreender a ética como estudo dos fundamentos da ação humana;
− Explorar o saber crítico do indivíduo sobre a realidade que o circunda;
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− Apresentar os conceitos filosóficos com base nos textos clássicos;
− Relacionar o pensamento dos pensadores clássicos com a realidade atual;
− Entender questões fundamentais da filosofia política;
− Compreender a Estética filosófica como possibilidade do saber sensível;
− Analisar a filosofia da ciência de forma crítica com base nos conceitos clássicos e
pressupostos históricos.
CONTEÚDOS
QUADRO DE CONTEÚDOS 1º ANO MÉDIO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE CONTEÚDOS
BÁSICOS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
METODOLOGIA AVALIAÇÃO
Mito e Filosofia
Saber mítico; Saber filosófico; Relação Mito e filosofia; Atualidade do mito; O que é filosofia?
Identifique e relacio- ne as características gerais e funções sócias dos mitos e da mitologia clássi- ca, enquanto elabo- rações peculiares para um enten- dimento do mundo, da natureza e do homem e suas relações. Compreenda o sentido e o papel dos mitos na Antiguidade Clássica, na modernidade e na Contemporaneidade. Reconheça e dife- rencie a linguagem mítica e filosó- fica. Compreenda mito e racionalidade. Entenda os aspectos que influenciaram a filosofia ocidental. Interprete a natureza da filosofia pré-socrática. Análise o papel da Antiguidade grega numa relação contemporânea
A abordagem teórico metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.O ensino de filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Mito e Filosofia e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.
Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante através de avaliação diagnóstica,forma- tiva e somativa abrangendo prova escrita, atividades, trabalhos, semi- nários, videos, filmes possa compreender, pensar e proble- matizar os conteúdos bási- cos do conteúdo estruturante Mito e Filosofia, elaborando Respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade fi- losófica com os conteúdos
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básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.
Teoria do conhecimento
Possibilidades do conheci- mento; As formas do conhecimento; O problema da verdade; A questão do método; Conhecimento e lógica
Espera-se que o estu- dante compreenda a natureza do conheci- mento humano. Identifique as formas de conhecimento que se configuram pelas teorias e seus pensadores. Relacione e faça distinção entre conhecimento natural e cientifico. Entenda o conceito a importância da busca filosófica através das indagações do que é a verdade para o ser. Problematize o conceito da verdade ou falsidade e análise os fatos pela racionalidade subjeti- va.Tome iniciativas práticas para vida e as tenha pelo método do raciocínio lógico e indutivo.
A abordagem teórico- metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de filosofia deverá Dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Teoria do Conheci- mento e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores
Na complexidade do mundo con- temporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante através de avaliação diagnóstica,forma- tiva e somativa abrangendo prova escrita, atividades, trabalhos, semi- nários, videos, filmes possa compreender, pensar e proble- matizar os con- teúdos básicos do conteúdo estrutu- ranteTeoria do Conhecimento, elaborando res- postas aos proble- mas suscitados e investigados.Com a problematização e investigação, o estudante desen- volverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posi- ções e, de forma escrita ou oral,
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argumenta, ou seja,cria concei- tos.Portanto, terá condições de ser construtor de idei- as com caráter inusitado e criativo, cujo resultado po-de ser avaliado pelo próprio estu-dante e pelo prof.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1º BIMESTRE
• O conhecimento da filosofia • O que é filosofar • A filosofia no cotidiano • O poder do mito e suas crenças • A Relação Mito e Filosofia • A consciência mítica e racional • O mito na atualidade • Os pré socráticos
2º BIMESTRE
• A filosofia clássica • A educação socrática • Antropologia filosófica • Quem é o homem? • O comportamento humano • A sociedade cultural • As condutas humanas • Linguagem e pensamento filosófico
3º BIMESTRE • A Filosofia Moderna • Principais pensadores • A filosofia do ilumi- nismo • O racionalismo • O empirismo • Consumo sustentável e irracional • Explicação sobre o consumo consciente
4º BIMESTRE
• O conhecimento • Conhecimento inato e empírico • Os tipos de conheci- mento • A primeira noção de Ética e moral • A ética cultural • Ética e liberdade • A responsabilidade moral do sujeito
QUADRO DE CONTEÚDOS 2º ANO MÉDIO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE CONTEÚDOS
BÁSICOS EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM METODOLOGIA AVALIAÇÃO
Possibilidades do conheci- mento; As formas do conhecimento; O problema da verdade; A questão do
Espera-se que o estu- dante compreenda a natureza do conheci- mento humano. Identifique as formas de conhecimento que se configuram pelas teorias e seus pensadores. Relacione e faça distinção entre conhecimento natural e cientifico. Entenda o conceito a importância da busca filosófica através das indagações do que é a verdade para o ser. Problematize o
A abordagem teórico- metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de filosofia deverá Dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura –
Na complexidade do mundo con- temporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante através de avaliação diagnóstica,forma- tiva e somativa abrangendo prova escrita, atividades, trabalhos, semi- nários, videos, filmes possa compreender, pensar e proble- matizar os con-
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Teoria do conhecimento
método; Conhecimento e lógica
conceito da verdade ou falsidade e análise os fatos pela racionalidade subjeti- va. Tome iniciativas práticas para vida e as tenha pelo método do raciocínio lógico e indutivo.
a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Teoria do Conheci- mento e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores
teúdos básicos do conteúdo estrutu- ranteTeoria do Conhecimento, elaborando res- postas aos proble- mas suscitados e investigados.Com a problematização e investigação, o estudante desen- volverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posi- ções e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja,cria concei- tos.Portanto, terá condições de ser construtor de idei- as com caráter inusitado e criativo, cujo resultado po-de ser avaliado pelo próprio estu-dante e pelo prof
Ética
Ética e moral; Pluralidade ética; Ética e violência; Razão, desejo e vontade Liberdade: autonomia do Sujeito e a necessidade das normas.
Espera-se que o estudante tenha consciência dos valores éticos e morais no que tange sua presença no meio social. Identifique e compreenda o conceito da Ética no estado universal , cutural e regional. Espera-se que o estudante entenda numa percepção singular e coletiva deveres circunscritos por valores, deveres, liberdade, vontade, desejo, consciência, responsabilidade, autonomia, meios e fins. Entenda os esclarecimentos que normatiza as condutas éticas e morais na vida em sociedade.Respeite a diversidade e
A abordagem teórico-metodo- lógica deve ocorrer mobili- zando os estudan- tes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.O ensino de filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de proble- matizar e inves- tigar o conteúdo estruturante Ética e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica,
Na complexidade do mundo contempo-râneo, com suas múltiplas particula- ridades e especiali- zações, espera-se que o estudante através de avalia- ção diagnóstica ,formativa e soma- tiva abrangendo prova escrita, atividades, trabalhos, semi- nários, videos, filmes possa compreender, pensar e proble- matizar os conteú- dos básicos do conteúdo estrutu- rante Ética, elabo- rando respostas aos problemas suscita- dos e investigados. Com a problemati- zação e investiga- ção, o estudante
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compreenda o conceito ético filosófico no qual esses povos estão inseridos.
tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.
desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1º BIMESTRE
• Retomar alguns parâmetros do contexto filosófico através da história • O legado da filosofia so- crática e sofista • A filosofia na formação humana • A filosofia na educação • O sujeito pensante, atuante e cidadão • O sentido filosófico da educação e seus princi- Pais pensadores
2º BIMESTRE • O conhecimento humano na perspectiva de alguns filósofos clássi- cos • A diversidade cultural, crenças e conhecimentos. • A Filosofia Contemporânea • A ideologia •A distinção entre Filosofia e Ideologia • Conhecimento ideológico
3º BIMESTRE
• Conhecimento racional • As contradições entre racionalismo e empiris- mo • A lógica Aristotélica • A lógica formal • Lógica e predicação • O silogismo • A intencionalidade lógi- ca dos argumentos • A razão humana • O trabalho humano • Reflexão do trabalho para o homem
4º BIMESTRE
• A consciência ética • Moral, Ética e seus respectivos conceitos • Os valores humanos • Os deveres éticos e morais • A ética, cultura e diversidade • Liberdade com respon- sabilidade moral e ética • Ser ético é ser feliz • A Ética como princípio de bem coletivo • A ética em Aristóteles • As teorias éticas
QUADRO DE CONTEÚDOS 3º ANO MÉDIO CONTEÚDO
ESTRUTURANTE CONTEÚDOS
BÁSICOS EXPECTATIVAS DE
APRENDIZAGEM METODOLOGIA AVALIAÇÃO
Interprete os fenômenos que envolvem a política. Espera-se que enten- da a importância da política no âmbito social. Reconheça as relações de poder e a
A abordagem teórico- metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação,
Na complexidade do mundo contem- porâneo, com suas múltiplas particula- ridades e especia- lizações, espera-se que o estudante através de avalia-
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Filosofia Política
Relações entre comunidade e poder; Liberdade e igualdade política; Política e Ideologia; Esfera pública e privada; Cidadania formal e/ou participativa.
natureza das lideranças políticas. Espera-se que relacione o contexto da disciplina com a atualidade. Entenda o conceito de liberda- de nas atitudes políticas e problema- tize a questão. Compreenda a política como condu- ta necessária para a organização da sociedade. Reconheça o papel ideológico da política e problematize sua aceitação.Perceba e reflita a relação do poder político para com seu cotidiano visando o bom senso para se chegar ao bem comum.
dogmatismo e niilismo. O ensino de filosofia deverá Dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de proble- matizar e investi- gar o conteúdo estruturante Filosofia Política e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, toman- do como referên- cia os textos filo- sóficos clássicos e seus comenta-dores.
ção diagnóstica ,formativa e soma- tiva abrangendo prova escrita, atividades, trabalhos, semi- nários, vídeos, filmes possa compreender, , pensar e problematizar os conteúdos bási- cos do conteúdo estruturante Filosofia Política, elaborando Respostas aos problemas susci- tados e investiga- dos.Com a proble- matização e investigação, o estudante desen- volverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral,argumenta, ou seja, cria con- ceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estu- dante e pelo pro- fessor.
Filosofia da Ciência
Concepções de Ciência; A questão do método científico; Contribuições e limites da ciência; Ciência e ideologia; Ciência e ética.
Compreenda o papel da ciência na socie- dade.Espera-se que estudante analise a ciência como condu- ta necessária e eficaz para o bem dos homens e do mundo Problematize as causas que podem ser por consequen- cias cientificas. Reflita nos limites da ciência. Analise a
A abordagem teórico-meto- dológica deve ocorrer mobilizan- do os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatis- mo e niilismo. O ensino de filosofia deverá dialogar com os problemas do
Na complexidade do mundo contem- porâneo, com suas múltiplas particula- ridades e especiali- zações, espera-se que o estudante através de avalia- ção diagnóstica ,formativa e soma- tiva abrangendo prova escrita, atividades, trabalhos, semi-
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relação de ciência e poder. Identifique a ciência como fonte de para- digmas e perceba essa noção. Identifi- que e crie conceitos em relação aos pensadores do assunto.
cotidiano, com o universo do estu- dante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de proble- matizar e investi- gar o conteúdo estruturante Filosofia da Ciência e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, to- mando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentado- res.
nários, vídeos, filmes possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos bási- cos do conteúdo estruturante Filosofia da Ciência, elaboran- do respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problemati- zação e investiga- ção, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral,argumenta, ou seja,cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.
Estética
Natureza da arte; Filosofia e arte; Categorias estéticas- feio. Belo, sublime, trágico,
Reflita na arte e a tenha como leitura da realidade. Estimule o senso critico perante ao belo artístico. Compreenda a existência da essência do artista como qualidade singular. Reconheça a beleza da vida e do mundo através da arte, da música, da natureza como arte e desen- volva a sensação de bem estar com o mundo.
A abordagem teórico-metodo- lógica deve ocorrer mobilizan- do os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.O ensino de filosofia deverá Dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estu- dante – as ciên-cias, a arte, a história, cultura – a fim de proble-
Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante través de avalia- ção diagnóstica, formativa e soma- tiva abrangendo prova escrita, atividades, trabalhos, semi- nários, vídeos, filmes possa compreender, pensar e proble-
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cômico, grotesco, gosto; Estética e sociedade
Análise a indústria cultural como quebra da sensibilidade do artista. Reconheça o gênio na arte e a arte bela Reflita sobre o parecer critico dos pensadores no que tange aspectos filo- sóficos
matizar investigar o conteúdo estruturante Estética e seus conteúdos bási- cos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.
matizar os conte- údos básicos do conteúdo estrutu- rante Estética, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problemati- zação e investiga- ção, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral,argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser ava- liado pelo próprio estudante e pelo professor.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1º BIMESTRE
• Retomar alguns parâmetros do contexto filosófico através da história • A influência da filosofia antiga para o crescimento cultural do homem • A diversidade cultural, crenças e conhecimentos. • Analisar o conhecimento através de conceituação filosófica • Ignorância e verdade
2º BIMESTRE
• O método cartesiano • As correntes filosóficas • Os princípios filosóficos em Descartes • A lógica simbólica • A linguagem codificada dos argumentos • A liberdade • A necessidade do método • Os conceitos metafísicos em Aristóteles
3º BIMESTRE
• A consciência ética • Moral e Ética, conceituação kantiana • Os valores humanos • Os deveres éticos e morais • A ética racional • A religião • A necessidade da religiosidade • De que modo compreender a religião • A estética filosófica • A arte na filosofia
4º BIMESTRE
• Filosofia Política • O poder e o papel do líder • O surgimento do Estado nacional • Da decadência escolástica ao modernismo • Política e Religião • Os teóricos políticos: Platão, Locke, Hobbes, Maquiavel • Filosofia das Ciências • O método científico • As descobertas científicas e o senso comum
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REFERÊNCIAS ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia – 4 ed – São Paulo: Moderna, 2009. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Departamento de Educação Básica: Paraná, 2012. CORBISIER, R. Introdução à Filosofia. São Paulo: Loyola, 2001. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia. Governo do Paraná. Secretária de Estado da Educação do Paraná, 2008. GIOVANNI, Semeraro. Filosofia da práxis e o (neo) pragmatismo. Revista Brasileira de Educação. Ed. 29. 2005. GALLO, S.; KOHAN, W. O (orgs). Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes, 2000. REALE, G; ANTISERI, D. História da Filosofia: Patrística e Escolástica. São Paulo: Paulus,2003. RUSSEL, B. Os problemas da Filosofia. Coimbra: Almeidina, 2001. SAMPAIO, Wilson Correia. Gramsci: política e educação. Maceió: EDUFAL, 2007.
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FÍSICA ____________________________
Na tentativa de resolver seus problemas de ordem prática e garantir sua
subsistência, o olhar sobre a natureza tem origem provavelmente no período paleolítico. O
termo Física tem origem da palavra grega physis, que significa natureza. Portanto, a Física
é a ciência que estuda a natureza, tem como objetivo compreender o Universo,
compreendendo o nosso ambiente até os confins do Sistema Solar. Desde os tempos
remotos o ser humano vem tentando desvendar o funcionamento do universo a fim de
melhor relacionar com este. Ao longo dos séculos, inúmeras descobertas científicas se
acumularam gerando grandes revoluções na vida dos indivíduos, de forma que é possível
prever algum fenômenos ou aproveitar os mesmos para benefícios individuais ou globais.
De acordo com Menezes,
Associar as leis de conservação com as propriedades do espaço e do tempo, cogitar sobre diferentes ordens que emergem e se transformam no domínio da vida e das máquinas, compreender as qualidades dos materiais em sua intimidade quântica, acompanhar o quase mítico surgimento das forças da natureza e a evolução do universo são atividades tão prazerosas que deveriam ser tomadas como direito universal. (MENEZES, 2005).
A física pode ser considerada uma Ciência que nasceu com as primeiras
indagações sobre a natureza, seus fenômenos e com as demandas das civilizações. A
ciência como um todo, e a Física em particular, teve grande papel nas mudanças que a
sociedade vivenciou ao longo dos séculos.
A Física como disciplina escolar surge no contexto brasileiro no início do século
XIX, especialmente em cursos de formação de, médicos e engenheiros, portanto não era
para todos (PARANÁ, 2008). Após o final da Segunda Guerra Mundial, a corrida
armamentista, e mais tarde a corrida espacial, tiveram grande influência na configuração
dos currículos de modo que as disciplinas cientificas passaram a ter atenção especial. No
caso da Física, os conteúdos tradicionalmente abordados são, em geral, oriundos de sua
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revisão histórica como campo de produção do conhecimento, passando por uma
transposição didática de modo a atender às necessidades da educação básica.
A física tem como o objetivo o estudo do Universo e toda sua complexidade, no
entanto, como disciplina compondo a educação escolar pressupõe-se uma seleção de
conhecimentos de física a serem trabalhados com os estudantes do Ensino Médio. Estes
conhecimentos não a natureza em si mas são modelos elaborados pelo homem para
explicá-la e entendê-la.
Segundo as Diretrizes de Física,
[...] a física, tanto quanto as outras disciplinas, deve educar para cidadania e isso e faz considerando a dimensão crítica do conhecimento cientifico sobre o Universo de fenômenos e a não neutralidade da produção desse conhecimento, mas seu comprometimento e envolvimento com aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais. (PARANÁ, 2008, p.50).
Sendo assim, acreditamos que o trabalho pedagógico deve considerar esses
aspectos de modo que o professor planeje sua atividade docente visando a formação de
uma cultura cientifica e crítica na escola.
O ensino de física se justifica por contribuir para levar os estudantes a uma
reflexão sobre o mundo da ciência, comprometida com as estruturas sociais, econômicas e
políticas, fornecendo recurso científicos que possibilitem observar os fenômenos da
natureza de maneira crítica, aplicar as técnicas e conteúdos na análise e resolução e
situações problema.
CONTEUDO ESTRUTURANTE
Os conteúdos estruturantes dispostos nas DCE de Física são, de acordo com o
documento, “os conhecimentos e as teorias que hoje compõe os campos de estuda Física
servem de referência para a disciplina escolar” (PARANÁ,2008, p.57). Sendo assim, a
partir de uma revisão do quadro teórico conceitual do campo de estudos da Física, temos
os três conteúdos estruturantes:Mecânica e Termodinâmica e Eletromagnetismo. Dentro
destes três conteúdos, temos os seguintes conteúdos básicos, de acordo com as DCE:
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Mecânica
- Cinemática
- Momentum e Inércia
- Conservação da quantidade de movimento
- Variação da quantidade de movimento = impulso
- 2ª Lei de Newton
- 3ª Lei de newton e condições de equilíbrio
- Gravitação
- Energia e o princípio da conservação de energia
- Hidrostática
Termodinâmica
- Leis da Termodinâmica:
Lei Zero da termodinâmica
1ª Lei da Termodinâmica
2ª Lei da Termodinâmica
Eletromagnetismo
- Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas
- Eletrodinâmica: resistores e Leis de Ohm
- Força eletromagnética
- Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática, Lei de Coulomb, Lei de Ampère,
lei de Gauss magnética, Lei de Faraday.
- A natureza da luz e suas propriedades.
Por convivermos em uma sociedade que apresenta diferenças sócio
econômicas e culturais, a Física, assim como as demais áreas de conhecimento, deve
assumir o papel de promover reflexões, estudos e práticas educacionais que envolvam
vínculos entre os universos escolares, sociais e culturais.
Dessa forma, é fundamental inserirmos no currículo de Física discussões e
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reflexões sobre temáticas que enfrentamos no cotidiano escolar, desenvolvendo processos
de ensino e aprendizagem que abordem todas Leis e as Demandas Sócio educacionais,
sendo estas: História do Paraná (Lei nº 13.381/01), História e Cultura Africana, Afro-
brasileira e Indígena (Lei nº 11.645/08), enfrentamento à violência contra crianças e
adolescentes, prevenção ao uso indevido de drogas, educação ambiental (Lei nº 9.795/99
e Decreto nº 4.201/02), sexualidade humana, educação fiscal e tributária (Decreto nº
1.143/99 e Portaria 413/02), direito da criança e do adolescente (Lei nº 11.525/07).
O conhecimento contextualizado, inserindo as temáticas, nos permite conhecer
e compreender os desafios contemporâneos e vencer preconceito, bem como formular
novos conceitos aliados ao estudo, juntamente ao conhecimentos físicos e as dificuldades
com as quais nos deparamos no dia a dia escolar.
METODOLOGIA
De acordo com as DCE de Física, ao planejar o trabalho pedagógico é preciso
considerar as concepções alternativas que os alunos trazem para sala de aula, de modo
que “professor e estudantes compartilhem significados na busca da aprendizagem que
ocorre quando novas informações interagem com o conhecimento prévio do sujeito”
(PARANÁ, 2008, p.63).
Tanto o uso de livros didáticos, como de outros ferramentas pedagógicas
(computador, tv, web, etc) são instrumentos a serviço do professor e também de sua
responsabilidade, já que eficiência destes está associada a orientação do trabalho
pedagógico. Nesse aspecto a pesquisa tem papel fundamental no processo educativo,
favorecendo autonomia do professor no planejamento de seu trabalho.
Com relação a utilização de modelos científicos as DCE de Física sugerem que
seja feita de forma a mostrar que os conhecimentos científicos não se continuem em
verdades absolutas, a questão central é que vivemos um mundo em continua
transformação. As diretrizes trazem ainda que, a linguagem matemática apesar de ser uma
ferramenta importante na Física, deve ser empregada no sentido de mostrar que equações
e fórmulas representa o modelos simplificados, no entanto, a abordagem deve ser
prioritariamente conceitual de modo a transmitir ao estudante a essência desta disciplina,
como exemplifica a seguir:
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Esse encaminhamento pode contribuir para que o estudante não disponha apenas de formula matemáticas, mas que perceba nelas uma teoria física, permitindo um envolvimento mais com essas teorias e, por consequência, uma aprendizagem muito mais significativa. (PARANÁ, 2008, p.69).
O uso da História da Ciência e leitura cientificas é também recomendado pelas
DCE de Física, como possibilidade de planejamento de aulas e atividades pedagógicas.
Estas duas dimensões facilitam a abordagem interdisciplinar, podendo estabelecer
relações entre varia áreas de conhecimento.
A experimentação é fundamental no ensino de Física porem o professor deve
evitar fazer práticas que se resumam em preenchimento de tabelas e construções de
gráficos, sem discutir o conceito trabalhado. O uso de Tecnologias de informação e
comunicação é importante, mas também deve-se tomar cuidado para que as atividades
não se redução ao manuseio das ferramentas tecnológicas, esvaziando os conteúdos da
disciplina.
A utilização dos recursos didáticos e tecnológicos remete a um planejamento
que articule as mais diversas possibilidades, favorecendo a contextualização dos
conteúdos e facilitando as relações de ensino e aprendizagem.
AVALIAÇÃO
O ato de avaliar vai além de aplicar provas, dar nota e classificar os alunos em
aprovados e reprovados. A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente, é o
que possibilita o acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem. Atualmente, é
por meio dela, que os resultados, do trabalho em conjunto do professor e dos alunos, são
comparados com os objetivos propostos, possibilitando constatar progressos, dificuldades,
e reorientar o trabalho para correções necessárias.
Nesse sentido, a avaliação possibilita ao professor a identificação do
conhecimento prévio dos alunos, para, a partir daí elaborar seu planejamento de forma a
solucionar problemas de aprendizagem ainda durante o processo, assegurando sempre o
caráter de continuidade. A avaliação deve estar presente em todas as etapas de ensino
aprendizagem, não sendo direcionada exclusivamente para os alunos, mas também para
subsidiar o trabalho do professor.
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Um exemplo é a avaliação diagnóstico formativa, queauxilia o professor a
observar os alunos, a mediar e interagir com eles, a compreender melhor suas
necessidades, de modo a ajustar suas intervenções pedagógicas e as situações didáticas
que propões, na expectativa de otimizar a aprendizagem com critérios de entendimento
reflexivo, conectado, compartilhado, dando autonomia no processo de ensino e de
aprendizagem. Este tipo de avaliação permite modificações do processo de ensino, busca
alternativas tornando-se uma forma de ajuda ao aluno, considerando a possibilidade de
mudança na conduta.
Assim, a avaliação é uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho tanto
do professor como dos alunos. Segundo o professor Cipriano Carlos Luckesi, citado por
LIBÂNEO (1994, p. 196):
A avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho. [...] A apreciação desses dados, através da análise de provas, exercícios, respostas dos alunos, realização de tarefas, etc., permite uma tomada de decisão para o que deve ser feito em seguida.
Sendo assim, o ensino só tem sentido quando explora as aprendizagens
significativas, transformando a escola num espaço de vivência para o trabalho, um
ambiente de estímulos epistemológicos e, sobretudo, um centro de sociabilidade.
Neste sentido, a DCE, adota como critérios gerais de avaliação da disciplina:
- A compreensão de conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e
aprendizagem planejada;
- A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos;
- A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos;
- A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos, as leis e as
teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva os
conhecimentos de Física.
A avaliação é um ato educativo essencial para a condução de um trabalho
pedagógico e para que a mesma não seja excludente deve ser contínua e deve utilizar
vários instrumentos avaliativos, com objetivo de contemplar as diversas formas de
aprendizagem respeitando a singularidade de cada aluno.
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Como instrumentos poderão ser utilizados, entre outros:
- Avaliações escritas;
- Atividades de leitura e pesquisa;
- Resolução de situações problema e exercícios;
- Montagem e relatórios de atividades experimentais;
- Debates, seminários e apresentações de trabalhos;
- Atividades de campo
- Produção de trabalhos com a utilização de recursos tecnológicos.
Quanto à recuperação, durante todo o processo avaliativo devem ser
oportunizados, ao alunos, momentos para recuperar conteúdos e notas, pois o processo
de avaliar inclui, sobretudo, superar dificuldades e direcionar para caminhos que
produzam, com eficiência, o entendimento da disciplina.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BONJORNO, J.R; RAMOS. C. Física Fundamental – Volume Único.
BRASIL, LEI Nº 9.795/99 – Dispões sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de
Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília, 1999.
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GEOGRAFIA
_____________________________
Estabelecer relações com a Natureza fez parte das estratégias de sobrevivência
dos grupos humanos desde suas primeiras formas de organização. Para os povos
caçadores e coletores, foi fundamental observar a dinâmica das estações do ano e
conhecer o ciclo reprodutivo da natureza. Para os povos navegadores e,
predominantemente, pescadores, conhecer a direção e a dinâmica dos ventos, o
movimento das marés e as correntes marítimas eram condições de existência. Para os
primeiros povos agricultores, foi essencial conhecer as variações climáticas e a alternância
entre período seco e período chuvoso. Esses conhecimentos permitiram às sociedades se
relacionarem com a Natureza e modificá-la em benefício próprio.
Na Antiguidade Oriental, os povos da Mesopotâmia e do Egito, por exemplo,por
dependerem da irrigação para a produção agrícola, realizaram estudos dos regimes fluviais
do Nilo, Tigre e Eufrates e estudos de geometria, pois as cheias desses rios influenciavam
a demarcação das áreas para cultivo. Ainda nesse período, a atividade comercial levou à
intensa navegação pelos mares Mediterrâneo e Vermelho, à expansão do mundo
conhecido e, com isso, a maior produção de conhecimento geográfico (ANDRADE, 1987).
Na Antiguidade Clássica, muito se avançou na elaboração dos saberes
geográficos. Ampliaram-se os conhecimentos sobre as relações Sociedade ↔ Natureza,
sobre a extensão e características físicas e humanas dos territórios imperiais. Estudos
descritivos das áreas conquistadas e informações sobre a localização, o acesso e as
características das cidades e regiões dos impérios eram conhecimentos fundamentais para
suas organizações políticas e econômicas.
Nesse contexto, desenvolveram-se outros conhecimentos, como os relativos à
elaboração de mapas, discussões a respeito da forma e do tamanho da Terra, da
distribuição de terras e águas, bem como a defesa da tese da esfericidade da Terra, o
cálculo do diâmetro do planeta, cálculos sobre latitude e definições climáticas, entre outros.
O estudo da ciência geográfica deve se adequar às transformações do mundo atual,
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preocupado com a justiça social e com uma nova compreensão do espaço geográfico, que
é espaço social, produto da ação humana sobre a natureza.
Nas diferentes condições de meio em que o homem se encontrou, e tendo
primeiro de assegurar sua existência, concentrou tudo o que possuía de destreza e de
engenho para alcançar esse fim. Os resultados que atingiu, por inferiores que nos possam
parecer, testemunham qualidades que não diferem daquelas que encontram o seu
emprego em nossas civilizações modernas senão pela menor soma de experiência
acumulada. Há com certeza desigualdades e graus diversos na invenção; mas,por toda a
parte, o estudo do material etnográfico denota engenho, mesmo num círculo restrito de
idéias e necessidades ( VIDAL DE LA BLACHE, 1957, p. 176).
Estudar geografia é uma forma de compreender o mundo em que vivemos. Por
meio desse estudo, podemos entender melhor tanto o nosso lugar de moradia, que pode
ser uma cidade ou um meio rural. Para nos posicionar inteligentemente diante desse
mundo, temos de conhecê-lo bem. Há muito tempo o homem vem transformando o espaço
natural em seu benefício. Assim, os problemas da geografia não dizem respeito apenas
aos geógrafos, mas longe disso, referem-se a todos os cidadãos.
O educando deve portanto, compreender a dinâmica da sociedade em que vive
e a dinâmica da a natureza, fonte primeira de todo o real e permanentemente modificada
pela ação humana para servir seus propósitos. Por isso o estudo da geografia não deve
perder de vista a especificidade de cada aspecto do real, relacionando e contextualizando
os conteúdos estudados na escola e os fatos vivenciados no cotidiano, sendo assim, esse
estudo deverá levar a um ensino crítico com o objetivo principal de desenvolver as
potencialidades do educando: sua criticidade, sua capacidade de pesquisa, de buscar
coisas novas, de aprender por conta própria, como também a preocupação fundamental de
oferecer subsídios ao desenvolvimento da cidadania, fazendo com que o aluno procure
compreender o mundo em que se vive, desde a escola local até a global ou planetária.
Em síntese a Geografia é um instrumento para a formação do cidadão através
da interação com as outras ciências que, com suas especificidades, enfatizam a
compreensão da paisagem como palco das transformações ocorridas no planeta.
Busca-se com o ensino da geografia permitir ao educando a formação
necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades, como elemento de
autorrealização, qualificação para o trabalho e preparo para o exercício consciente da
cidadania.
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Conteúdos Estruturantes
Dimensão Econômica do Espaço Geográfico;
Dimensão Política do Espaço Geográfico;
Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico;
Dimensão Socoambiental do Espaço Geográfico;
Conteúdos Básicos - 1º ano
A formação e transformação das paisagens.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da a
produção;
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A contribuição do negro ,dos índios e questões relativas ao trabalho e renda.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Compreenda a formação das paisagens e sua transformação pela ação humana nas
diferentes escalas geográficas.
Identifique os principais fatores que contribuem para a transformação das paisagens.
Compreenda os conceitos de lugar e paisagem.
Compreenda as diferentes dinâmicas naturais e antrópicas na natureza.
Entenda as diferentes tecnologias e perceba como elas influenciam na alteração da
dinâmica natureza e na organização das atividades produtivas.
Compreenda os conceitos de paisagem, lugar, natureza.
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Conheça e relacione a distribuição das atividades produtivas brasileiras e
internacionais.
Perceba como a agropecuária atua na organização do espaço geográfico.
Analise o papel desempenhado pelo comércio, indústria e serviços na organização do
espaço geográfico.
Compreenda o conceito de lugar e dos processos de identidade que os grupos
estabelecem com o espaço geográfico, na organização das atividades sociais e
produtivas.
Conheça e localize as principais regiões que concentram e exploram os diferentes
recursos naturais.
Entenda o processo de formação dos recursos naturais, e sua importância nas atividades
produtivas.
Relacione a exploração dos recursos naturais e o uso de fontes de energia pela
sociedade.
Identifique os problemas ambientais globais decorrentes da forma de exploração e uso
dos recursos naturais.
Compreenda as ações internacionais de proteção aos recursos naturais frente a sua
importância estratégica.
Compreenda a importância da transformação técnico-científica informacional em sua
relação com os espaços de produção, circulação de mercadorias, e nas formas de
produção;
Relacione a evolução técnico-científica-informacional e as mudanças no trabalho.
Compreenda os conceitos de região, território e sociedade.
Conheça as diferentes formas de modernização que estão presentes no espaço rural em
contraposição com a agricultura familiar.
Analise as novas tecnologias na produção industrial e agropecuária como fator de
transformação do espaço.
Compreenda a formação do povo brasileiro.
Reconheça a importância do negro e índio na contribuição da cultura brasileira
Identifique características referentes ao trabalho e renda da população, fazendo um
paralelo entre negros, indígenas e demais povos.
Reconheça que a concentração fundiária é resultante da agropecuária moderna.
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Conteúdos Básicos - 2º ano
Contexto histórico e geopolítico do mundo atual;
O neocolonialismo europeu na África.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.
A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista;
O comércio e as implicações sócio-espaciais;
As diversas regionalizações do espaço geográfico;
As implicações socioespaciais do processo de mundialização;
A nova ordem mundial, os território supranacionais e o papel do Estado.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Compreenda os conceitos de região, território, natureza e sociedade.
Identifique as principais consequências do neoliberalismo europeu no continente africano.
Entenda a importância das redes de comunicação e de informação na formação dos
espaços mundiais.
Identifique o processo de exclusão gerado pelas redes em diferentes espaços e setores
da sociedade.
Analise a função dos principais agentes responsáveis pela circulação de capital, das
informações.
Reconheça a importância da circulação de mercadorias, mão-de-obra, capital e das
informações na organização do espaço mundial.
Compreenda a influência dos avanços tecnológicos na distribuição das atividades
produtivas, nos deslocamentos e distribuição da população.
Compreenda os conceitos de região, território e sociedade.
Perceba a mobilidade de fronteiras e os principais interesses que conduzem essa
transformação.
Analise as possibilidades de reconfiguração territorial estabelecida pela relação de
diferentes sujeitos e interesses.
Compreenda os conceitos de lugar, região e território.
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Analise a expansão das fronteiras agrícolas, o uso das tecnologias e sua
repercussão socioambiental.
Identifique a relação entre a produção industrial e agropecuária e os problemas
socioambientais.
Reconheça as interdependências econômicas e culturais entre campo e cidade em suas
implicações socioespaciais.
Compreenda as relações de trabalho presentes nos espaços produtivos do campo e
cidade.
Relacione o processo de urbanização com as atividades econômicas e políticas.
Compreenda o processo de urbanização, considerando as áreas de segregação, os
espaços de consumo e de lazer e a ocupação das áreas de risco.
Entenda o processo de crescimento urbano e as implicações socioambientais.
Identifique os movimentos sociais urbanos e reconheça as influências de suas ações na
configuração espacial.
Conteúdos Básicos - 3º ano
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Segregação racial e preconceito.
Contribuição do negro e do indígena na formação do povo brasileiro.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
O comércio e as implicações socioespaciais.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
A nova ordem mundial,os territórios supranacionais e o papel do Estado.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista .
A circulação de mão-de-obra,do capital, das mercadorias e mercadorias e informações.
Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração sociedades em diferentes escalas
espaciais.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização recente.
A transformação demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores
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estatísticos.
A população brasileira: miscigenação dos povos.
EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM
Compreenda os conceitos de lugar, território e sociedade.
Analise as práticas de segregação racial .
Entenda como se constitui a estrutura e a dinâmica populacional do Brasil e de outros
países.
Perceba a influência dos aspectos políticos e econômicos na reorganização
demográfica em diferentes espaços.
Compreenda a espacialização das desigualdades sociais evidenciadas nos
indicadores sociais.
Conheça os diferentes movimentos migratórios relacionando com suas
suas motivações nos diferentes espaços.
Relacione os impactos culturais e demográficos, e o processo de expansão das fronteiras
agrícolas.
Relacione os fluxos migratórios com os impactos gerados por esse processo na
reorganização espacial.
No decorrer do ano, os alunos do ensino médio serão contemplados com os
conteúdos de História e Cultura Afro-brasileira , Africana e indígena conforme está previsto
na Lei nº 10630/03; História e Cultura dos Povos Indígenas, Lei nº 11645/08;Política
Nacional de Educação Ambiental Lei nº9795/99 e com os Desafios Educacionais
Contemporâneos, dos quais fazem parte: Cidadania e Direitos Humanos, Educação
Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência e Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas. Tais assuntos estão contemplados no PPP e foram inseridos nos conteúdos a fim
de que a escola resgate a sua função social.
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Metodologia da Disciplina
A metodologia usada deve permitir que os alunos se apropriem dos conceitos
fundamentais da Geografia e que compreendam o processo de produção e transformação
do espaço geográfico. Para isso, os conteúdos serão trabalhados de forma crítica e
dinâmica, interligados com a realidade próxima. Deve-se considerar o conhecimento
espacial prévio dos alunos para relacioná-lo ao conhecimento científico no sentido de
superar o senso comum.
Ao invés de simplesmente apresentar o conteúdo que será trabalhado, criar-se-
á uma situação problema, instigante e provocativa. Essa problematização inicial tem por
objetivo mobilizar o aluno para o conhecimento.
As questões devem estimular o raciocínio, a reflexão e a crítica, de modo que se
torne sujeito do seu processo de aprendizagem .A construção do conhecimento em sala de
aula , parte do princípio de que o conteúdo deve ser contextualizado, podendo o aluno
relacioná-lo com à realidade vivida.
Haverá relações interdisciplinares dos conteúdos geográficos em estudo, porém,
sem perder a especificidade da
Geografia. O processo de aprendizagem será de de forma dialogada,
possibilitando o quetionamento e a participação dos alunos para que a compreensão dos
conteúdos e a aprendizagem crítica aconteçam. Todo esse procedimento tem por
finalidade que o ensino de Geografia contribua para a formação de um sujeito capaz de
interferir na realidade de maneira consciente e crítica.
Com o objetivo de atender as necessidade dos educandos, procurar-se-á
formas variadas de ministrar as aulas, visando abarcar as múltiplas inteligências e os
alunos portadores de necessidades especiais. Dessa forma, serão utilizadas as seguintes
técnicas: aulas expositivas com interrogatório; estudo dirigido com o uso de livro didático;
elaboração de poesias, paródias, teatros, teatros, uso de mapas, globos, vídeos, DVDs,
cartazes e textos (artigos de revistas, jornais, tabelas, gráficos, músicas entre outros);
atividades lúdico-educativas; elaboração de exercícios e desenhos, recortes e colagens no
caderno, aulas de campo.
* Mapas e globo terrestre;
* Planetário
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* Gravuras, gráficos, murais e cartazes;
* Atlas geográfico, livro didático e revistas;
* Vídeos e rádio;
* Retroprojetor e TV pendrive;
* Quadro de giz.
Avaliação
A avaliação do processo de ensino-aprendizagem será formativa, diagnóstica e
processual. A avaliação irá acompanhar a aprendizagem dos alunos considerando que
cada um possui um ritmo diferente de aprendizagem. As atividades desenvolvidas ao longo
do ano letivo devem possibilitar ao aluno a apropriação dos conteúdos e posicionamento
crítico frente aos diferentes contextos sociais.
Como a avaliação não será somente por meio de provas, serão usadas técnicas
e instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como:
• interpretação e produção de textos de Geografia;
• interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;
• pesquisas bibliográficas;
• relatórios de aulas de campo;
• apresentação e discussão de temas em seminários;
• construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre outros.
Quando o aluno não atingir 60% do valor da avaliação e em trabalhos e demais
atividade, automaticamente passa a necessitar de recuperação paralela de conteúdos e
consequentemente reavaliação dos resultados e notas obtidas.
Na recuperação o professor faz uma revisão dos conteúdos e em seguida uma
nova verificação da aprendizagem, podendo utilizar-se de uma nova avaliação escrita ou
oral, apresentação de trabalhos, debates, seminários, etc., oferecendo ao aluno a
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oportunidade de recuperar tanto o conteúdo como a nota. A outra parte como: tarefas,
trabalhos, pesquisas, relatórios e demais atividades serão recuperadas durante o
processo. Considerar-se-á sempre a maior nota conseguida pelo aluno.
É utilizado o livro de registro de classe para fazer o registro das avaliações
paralelas de cada aluno e, ao final de cada bimestre estes resultados serão passados à
secretaria que os registrará em documento próprio, resultando em um boletim a ser
entregue aos pais e/ou responsáveis, em reuniões após o término de cada bimestre.
Para um melhor acompanhamento da equipe pedagógica e dos próprios pais,
cada turma possui uma pasta de controle, contendo as fichas individuais de cada aluno,
disciplinas separadas por quadros e um espaço próprio para anotações. Nesta pasta, o
professor anota todos os progressos, retrocessos, dificuldades, trabalhos e tarefas não
entregues, além de observações que achar conveniente sobre a vivência do aluno em sala
de aula. A pasta fica em sala de aula durante o período das aulas e volta para a sala dos
professores ao final do mesmo, para que a equipe pedagógica possa tomar ciência do que
está ocorrendo com cada turma e desta forma, prestar atendimento diferenciado para
cada aluno ou turma em que se faça necessário.
Referências
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ALMANAQUE ABRIL. São Paulo, Abril.
ALVES, Luci Imaculada de Oliveira. O espaço em construção. Belo Horizonte: Lê, 1999. Vol 4.
ARAÚJO, Regina & GUIMARÃES. Raul Borges & RIBEIRO, Wagner da Costa. Construindo a Geografia. São Paulo: Moderna, 1999.
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MAGNOLI, Demetrio. A Nova Geografia. São Paulo: Moderna, 1998.
MOREIRA, Igor. O espaço do homem. São Paulo: Ática, 1998.
MOREIRA, Ruy. O que é a Geografia. 15º Ed. São Paulo: Brasiliense, 1995.
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REVISTA Ecologia e desenvolvimento. São Paulo.
REVISTA Época. São Paulo.
REVISTA Geográfica Universal. São Paulo.
REVISTA Globo Ciência. São Paulo.
REVISTA Isto É. São Paulo.
REVISTA National Geographic. São Paulo: Abril.
REVISTA Os caminhos da Terra. São Paulo: Abril.
REVISTA Superinteressante. São Paulo: Abril.
REVISTA Veja. São Paulo: Abril.
SALES, Geraldo Francisco de. Primeiro Mundo, a riqueza não globalizada. São Paulo: Ibep, 1999.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoç ão. São Paulo: Hucitec, 1997.
SANTOS, Milton. Técnica, espaço e tempo: globalização e meio técnic o-científico-informacional. São Paulo: Hucitec, 1997.
SCARBELLI & DARÓS. Vivência e descoberta em Geografia. São Paulo, FTD, 1993 8º série).
SCARLATO, Francisco Capuano & FURLAN, Sueli Angelo. O ambiente em construção. São Paulo: Nacional, 1998.
MENDONÇA, Cláudio e BRANCO, Anselmo. Território e Sociedade .São Paulo Editora Saraiva,2010
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HISTÓRIA
____________________________
O ensino de História pode ser analisado sob duas perspectivas: uma que o
compreende a serviço dos interesses do Estado ou do poder institucional; e outra que
privilegia as contradições entre a História apresentada nos currículos e nos livros didáticos
e a história ensinada na cultura escolar.
Nas Diretrizes Curriculares propõem-se analisar o ensino de História, principalmente
no período da década de 1970 até os dias atuais, buscando elencar os aspectos positivos,
as mudanças na disciplina, a influência do governo e bem como ela vem sendo estrutura
nos dias de hoje. Através da análise da disciplina é que foi possível uma melhor
organização curricular, baseando-se nos conteúdos estruturantes, que aproximam e
organizam os campos da História e seus objetos.
Na concepção de História, que está proposta nas Diretrizes, as verdades prontas e
definitivas não têm lugar, porque o trabalho pedagógico na disciplina deve dialogar com
várias vertentes tanto quanto recusar o ensino de História marcado pelo dogmatismo e
pela ortodoxia.
Do mesmo modo, são rechaçadas as produções historiográficas que afirmam não
existir objetividade possível em História, e consideram todas as afirmativas igualmente
válidas. Destaca-se que os consensos mínimos construídos no debate entre as vertentes
teóricas não expressam meras opiniões, mas implicam fundamentos do conhecimento
histórico que se tornam referenciais as diretrizes.
O professor precisa entender como se dá a organização do pensamento histórico,
para poder encaminhar suas aulas de maneira que o aprendizado seja significativo para os
estudantes. Diante disto, Rüssen (2001, p. 30-36) propõe alguns elementos
intercambiantes que devem ser observados na constituição do pensamento histórico, quais
sejam:
• a observação de que as necessidades dos sujeitos na sua vida cotidiana em sua prática
social estão ligadas com a orientação no tempo. Essas necessidades fazem com que os
sujeitos busquem no passado respostas para questões do presente. Portanto, fica claro
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que os sujeitos fazem relação passado/presente o tempo todo em sua vida cotidiana;
• as teorias utilizadas pelo historiador instituem uma racionalidade para a relação
passado/presente que os sujeitos já trazem na sua vida prática cotidiana. Essas teorias
acabam estabelecendo critérios de sentido para essa prática social. Esses critérios de
sentidos são chamados de ideias históricas;
• os métodos e técnicas de investigação do historiador produzem fundamentações
específicas relativas às pesquisas ligadas ao modo como as ideias históricas são
concebidas a partir de critérios de verificação, classificação e confrontação científica dos
documentos;
• as finalidades de orientação da prática social dos sujeitos retomam as interpretações das
necessidades de orientação no tempo, a partir de teorias e métodos historiográficos
apresentados;
• essas finalidades se expressam e realizam sob a forma de narrativas históricas.
A partir dessa matriz disciplinar, a História tem como objeto de estudo os processos
históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a
respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As
relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como estruturas sócio-
históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e de
se relacionar social, cultural e politicamente.
As relações humanas determinam os limites e as possibilidades das ações dos
sujeitos de modo a demarcar como estes podem transformar constantemente as estruturas
sócio-históricas. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos permitem espaços para
escolhas e projetos de futuro. A investigação histórica voltada para descoberta das
relações humanas busca compreender e interpretar os sentidos que os sujeitos atribuem
às suas ações. Os processos históricos, então, não podem ser entendidos como uma
sucessão de fatos na ordem de causa e consequência.
Segundo o historiador Christopher Lloyd (1995), os processos históricos estão
articulados em determinadas relações causais. Os acontecimentos construídos pelas
ações e sentidos humanos, em determinado local e tempo, produzem relações humanas,
que ensejam um espaço de atividade relativo aos acontecimentos históricos. Isso ocorre
de forma não-linear, em ações que produzem outras relações, as quais também constroem
novas ações. Assim, os processos históricos são marcados pela complexidade causal; isto
é, fatos distintos produzem novas relações, enquanto relações distintas convergem para
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novos acontecimentos históricos.
A produção do conhecimento, pelo historiador, requer um método específico,
baseado na explicação e interpretação de fatos do passado. Construída a partir dos
documentos e da experiência do historiador, a problematização produz uma narrativa
histórica que tem como desafio contemplar a diversidade das experiências sociais,
culturais e políticas dos sujeitos e suas relações.
Fenômenos, processos, acontecimentos, relações ou sujeitos podem ser analisados
a partir do conhecimento histórico construído. Ao confrontar ou comparar documentos
entre si e com o contexto social e teórico que os constituíram, a produção do conhecimento
propicia validar, refutar ou complementar a produção historiográfica existente. Como
resultado, pode ainda contribuir para rever teorias, metodologias e técnicas na abordagem
do objeto de estudo historiográfico.
A finalidade da História é a busca da superação das carências humanas
fundamentadas por meio de um conhecimento constituído por interpretações históricas.
Essas interpretações são compostas por teorias que diagnosticam as necessidades dos
sujeitos históricos e propõem ações no presente e projetos de futuro. Já a finalidade do
ensino de História é a formação de um pensamento histórico a partir da produção do
conhecimento. Esse conhecimento é provisório, configurado pela consciência histórica dos
sujeitos.
Entretanto, provisoriedade não significa relativismo teórico, mas sim que existem
várias explicações e interpretações para um mesmo fato. Algumas são mais aceitas
historiograficamente, de modo que são constituídas pelo estado atual da ciência histórica
em relação ao seu objeto e ao seu método. Com isso, outro aspecto fundamental da
provisoriedade histórica é que as explicações e interpretações sobre determinado processo
histórico também se modificam temporalmente, ou seja, os diferentes contextos espaços-
temporais das diversas sociedades produzem suas próprias concepções de História. De
fato, o conhecimento histórico possui formas diferentes de explicar seu objeto de
investigação, a partir das experiências dos sujeitos e do contexto em que vivem.
OBJETIVOS
− Analisar os processos históricos relativos às ações humanas praticadas no
tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não
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consciência dessas ações.
− Compreender que a consciência histórica é uma condição da existência do
pensamento humano e que sob esta perspectiva os sujeitos se constituem a partir de suas
relações sociais, em qualquer período e local do processo histórico, ou seja, a consciência
histórica é inerente à condição humana em toda a sua diversidade.
− Entender que as relações de trabalho, as relações de poder e as relações
culturais se articulam e constituem um processo histórico.
− Questionar os feitos do presente por meio da análise de diferentes documentos
históricos do estudo do passado.
− Compreender que as relações de trabalho no mundo se constituem em
diferentes períodos históricos, considerando os conflitos inerentes às relações de trabalho.
− Compreender que as relações de poder encontram-se em todos os espaços
sociais e também deve identificar, localizar as arenas decisórias e os mecanismos que as
construíram.
− Reconhecer a si e aos outros como construtores de uma cultura comum,
analisando a especificidade de cada sociedade e as relações entre elas.
− Construir um novo olhar sobre a história nacional, regional e local, ressaltando a
contribuição dos africanos, afro-brasileiros e indígenas na constituição da nação brasileira.
− Contemplar a História do Paraná...
− Desmistificar algumas visões equivocadas sobre o negro e o continente
africano: a do negro visto como escravo; a da África como um continente primitivo; a de
que o negro foi escravizado porque era mais dócil, menos rebelde que os indígenas; a da
democracia racial.
− Inserir os Desafios Educacionais Contemporâneos: Educação
− Ambiental, Educação Fiscal e Cidadania, Enfrentamento à Violência e às
Drogas,
− Sexualidade, Direitos Humanos no PTD integrando-os aos conteúdos propostos,
em todas as séries.
− Contemplar as dimensões: filosófica, artística e científica nos conteúdos
curriculares possibilitando um trabalho pedagógico que aponte na direção da totalidade do
conhecimento e sua relação com o cotidiano.
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RELAÇÕES DE TRABALHO
É pelo trabalho que expressam-se as relações que os seres humanos estabelecem
entre si e com a natureza, seja no que se refere à produção material como à produção
simbólica. As relações de trabalho permitem diversas formas de organização social.
No mundo capitalista, o trabalho assumiu historicamente um estatuto muito
específico, qual seja, do emprego assalariado. E, para entender como se formou este
modelo e seus desdobramentos, faz-se necessário analisar alguns aspectos das relações
de trabalho, assim o estudo de relações de trabalho nos anos finais do Ensino deve
contemplar diversos tipos de fontes, de modo que professores e alunos percebam
diferentes visões históricas, para além dos documentos oficiais.
Reconhecer as contradições de cada época, os impasses sociais da atualidade e
dispor-se a analisá-los, a partir de suas causas, permite entender como as relações de
trabalho foram construídas no processo histórico e como determinam a condição de vida
do conjunto da população.
RELAÇÕES DE PODER
O estudo das relações de poder geralmente remete à ideia de poder político,
entretanto elas não se limitam somente ao âmbito político, mas também nas relações de
trabalho e cultura.
Entender que as relações de poder são exercidas nas diversas instâncias sócio
históricas, como o mundo do trabalho, as políticas públicas e as diversas instituições,
permite ao aluno perceber que tais relações estão em seu cotidiano. Assim, ele poderá
identificar onde estão os espaços decisórios, porque determinada decisão foi tomada; de
que forma foi executada ou implementada, e como, quando e onde reagir a ela.
RELAÇÕES CULTURAIS
Ao se propor as relações culturais como um dos Conteúdos Estruturantes para o
estudo da História, entende-se a cultura como aquela que permite conhecer os conjuntos
de significados que os homens conferiram à sua realidade para explicar o mundo. O
estudo das relações culturais deve considerar a especificidade de cada sociedade e as
Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015
71
relações entre elas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍF ICOS:
1º ANO
Conteúd os
Estruturantes:
Conteúdos Básicos:
Conteúdos Específicos:
- Relações de
Trabalho
- Relações de
Poder
- Relações
Culturais
Tema 1 – Trabalho escravo, servil,
assalariado e o trabalho livre.
Tema 2- Urbanização e industrialização.
Tema 3 – O Estado e as relações de
poder.
Tema 4 – Os sujeitos, as revoltas e as
guerras.
Tema 5- Movimentos sociais, políticos e
culturais e guerras e revoluções.
Tema 6 - Cultura e religiosidade.
- Patrimônio histórico local. Mão de obra
escrava indígena e africana.
- Formação das primeiras vilas e cidade
do Paraná.
- Os ciclos econômicos paranaense.
- Os caminhos antigos do Paraná.
- Das aldeias primitivas aos primeiros
Estados – Pré História .
- As civilizações do crescente fértil:
Egito,
Mesopotâmia, Hebreus e fenícios.
- Grécia.
- Roma.
- A Idade Média : Feudalismo.
- O Renascimento cultural e científico.
- A Reforma Protestante e a Reforma
Católica.
2º ANO
Conteúdos
Estruturantes:
Conteúdos Básicos:
Conteúdos Específicos:
- Relações de
Trabalho
- Relações de Poder
Tema 1 – Trabalho escravo, servil,
assalariado e o trabalho livre.
Tema 2 – Urbanização e industrialização
Tema 3 – O Estado e as relações de
poder.
Tema 4 – Os sujeitos, as revoltas e as
guerras.
- Organização política e administrativa
na América Portuguesa.
- Atividades econômicas na América
Portuguesa.
- Cultura Afro e o indígena.
- A presença holandesa no nordeste
açucareiro.
Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015
72
- Relações Culturais
Tema 5 – Movimentos sociais, políticos e
culturais e guerras e revoluções.
Tema 6 – Cultura e religiosidade
- A mineração no Brasil colonial. (
cultura afro).
- O Iluminismo.
- A Revolução Francesa.
- A emancipação política do Paraná e
a formação do Estado.
- O processo de independência na
América Portuguesa.
- O governo de D. Pedro I
- O Período Regencial
- O Governo de D. Pedro II.
Conteúdos PSS:
- Crise no sistema colonial
- Conjuração Baiana e Mineira.
- A influência da cultura africana e
indígena no Brasil.
3º ANO
Conteúdos Estruturantes:
Conteúdos Básicos:
Conteúdos Específicos:
- Relações de
Trabalho
- Relações de
Poder
- Relações
Culturais
Tema 1 – Trabalho escravo, servil,
assalariado e o trabalho livre.
Tema 2- Urbanização e industrialização.
Tema 3 – O Estado e as relações de
poder.
Tema 4 – Os sujeitos, as revoltas e as
guerras.
Tema 5- Movimentos sociais, políticos,
culturais, guerras e revoluções.
Tema 6 - Cultura e religiosidade.
- O Brasil na I República.
- A Primeira Guerra Mundial.
- A Revolução Russa.
- A crise de 1929.
- O governo de Getúlio Vargas.
- A segunda Guerra Mundial.
- A Guerra Fria.
- Governos Populistas no Brasil.
- Experiências de esquerda na
América Latina.
- O regime autoritário no Brasil.
- Conflitos internacionais.
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73
Conteúdos PSS- inserir nos temas
básicos
- O segundo Império e as
transformações sócioeconômicas.
- Imperialismo.
- República Velha.
- A primeira Guerra.
- Crise de 1929.
- A segunda Guerra.
- O período militar no Brasil.
- O Brasil, o Paraná e o mundo
contemporâneo ( O Paraná Hoje,
economia –industrialização,
agricultura, política, exportações,
quilombolas e as reservas indígenas).
METODOLOGIA
Nas Diretrizes Curriculares o trabalho pedagógico está organizado com os
Conteúdos Estruturantes, básicos e específicos, que tem por finalidade a formação do
pensamento histórico dos estudantes. Isso se dá, quando o professor e alunos utilizam,
em sala de aula e nas pesquisas, os métodos de investigação histórica articulados pelas
narrativas históricas desses sujeitos. Assim, os alunos perceberão que a História está
narrada em diferentes fontes (livros, cinema, canções, palestras, relatos de memória,etc),
sendo que os historiadores se utilizam destas fontes para construírem suas narrativas
históricas.
Nesse sentido, o trabalho pedagógico com os conteúdos históricos deve ser
fundamentado em vários autores e suas respectivas interpretações, seja por meio dos
manuais didáticos disponíveis ou por meio de textos historiográficos referenciais. Espera-
se que, ao concluir a Educação Básica, o aluno entenda que não existe uma verdade
histórica única, e sim que verdades são produzidas a partir de evidências que organizam
diferentes problematizações fundamentadas em fontes diversas, promovendo a
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74
consciência da necessidade de uma contextualização social, política e cultural em cada
momento histórico.
O professor poderá utilizar na sua prática educativa: as fontes históricas, livros,
textos, filmes, fotografias, quadrinhas, charges, música, passeios a locais que possam ser
visitados, etc. Não deixando de abordar a noção de tempo, para que o aluno perceba a
sucessão ou ordenação, simultaneidade, semelhanças, diferenças, mudanças,
permanências, que por sua vez serão construídas no decorrer de sua vida e dependem de
experiências culturais.
Ao trabalhar as noções de temporalidade, o professor deve tomar as ideias
históricas do aluno como ponto de partida para o trabalho com os conteúdos. O contato
com outras ideias históricas mais elaboradas permite que os estudantes as relacionem
com suas ideias históricas previas, para estabelecer uma cognição histórica situada, ou
seja, um conhecimento histórico reelaborado em seu contexto e com experiências do
tempo significativas para eles.
Avaliação
Ao se propor reflexões sobre a avaliação no ensino de História objetivam-se
favorecer a busca da coerência entre a concepção de historia defendida e as práticas
avaliativas que integram o processo de ensino e de aprendizagem. A avaliação deve estar
a serviço da aprendizagem de todos os alunos, permeando o conjunto das ações
pedagógicas, e não como elemento externo a este processo.
Ao considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula,
essências para o desenvolvimento da consciência histórica, é necessário ter clareza que
avaliar é sempre um ato de valor. Diante disto, o professor e alunos precisam entender que
os pressupostos da avaliação, tais como: finalidades, objetivos, critérios e instrumentos,
podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que já foi apreendido.
O professor no seu dia a dia pode utilizar-se de diversas formas avaliativas, tais
como: a avaliação diagnóstica, avaliação formativa ou a avaliação somativa. As três formas
de avaliar podem ser usadas no Ensino Fundamental ou Ensino Médio.
Mas devemos buscar através delas a investigação e a apropriação de conceitos
históricos, a compreensão das relações da vida humana e o aprendizado dos conteúdos
básicos/temas históricos e específicos.
Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015
75
Deseja-se que, ao final do trabalho na disciplina de História, os alunos tenham
condições de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações de
poder neles existentes, bem como intervirem no mundo histórico em que vivem, de modo a
se fazerem sujeitos da própria História.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da educação. Departamento de Ensino Médio. LDP: Livro Didático Público de História. Curitiba: SEED-PR, 2006. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica, História. Curitiba-PR, 2008. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2000. BITTENCOURT, M. C. Ensino de história: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004. BURKE, P. (org) A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992. DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA DO ENSINO MÉDI O - 2008.
Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015
76
L.E.M. - ESPANHOL
____________________________
Apresentação
A língua espanhola hoje é considerada a terceira língua mais falada no mundo e
não se atém apenas aos falantes de língua materna, que já ultrapassa os 300 milhões de
pessoas. Esse número cresce a cada ano pela quantidade de indivíduos que aprendem o
idioma como uma língua estrangeira.
O inglês sustenta o primeiro lugar, seguido do mandarim, falado na China, que
permanece em segundo lugar devido à quantidade de habitantes deste país, porém o
espanhol se destaca no mundo comercial, principalmente na comunidade europeia, onde
junto com o inglês são as línguas mais utilizadas. Outro dado interessante é que vem
alcançando um número considerável de internautas, sendo atualmente a terceira língua
mais utilizada na internet.
No Brasil, a proximidade com as fronteiras de países hispano falantes e o
aumento das relações comerciais impulsionadas pelo MERCOSUL, levaram o governo
brasileiro a introduzir a língua espanhola como oferta obrigatória nas escolas, através da
Lei nº 11.161, em 05 de agosto de 2005.
Com base nisso é importante ressaltar a necessidade de se resgatar o ensino da
Língua Estrangeira e a função social e educacional da mesma no currículo da educação
básica. O educando deve ter a compreensão de que a Língua
Estrangeira Moderna constitui um espaço para construção de significados
em relação ao mundo em que vive, objetiva-se que analisem as questões sociais,
políticas, econômicas e suas implicações, perceberem-se como integrantes da
sociedade desenvolvendo com isso uma consciência crítica e transformadora.
A aprendizagem de uma língua estrangeira contribui para o processo
educacional trabalhando com um conjunto de habilidades linguísticas oportunizando aos
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77
educando ir à busca de novos conhecimentos. Tendo em vista que a Lei Das Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, nº 9.394 prevê a língua estrangeira como disciplina
obrigatória no ensino fundamental a partir do 6º ano. Isso contribui também ao
conhecimento e apreciação dos costumes e valores de outras culturas quanto de sua
própria cultura.
Justificativa
A língua estrangeira moderna está ganhando cada vez mais espaço na
sociedade atual, tendo em vista o extenso saber que ela proporciona aos indivíduos, ou
seja, um olhar além de seu grupo social, permitindo o conhecimento de outras realidades,
outras culturas e, assim, possibilitando a reflexão sobre as questões que envolvem o
contato com outra realidade linguística e cultural.
Sendo assim, ensinar línguas estrangeiras nas escolas significa compreender
que “um sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está inserido,
mas é, também, um ser singular, que atua no mundo a partir do modo como o compreende
e como dele lhe é possível participar” (DCE/LEM, 2008, p. 14). Ou seja, o sujeito tem a
necessidade de aprender a língua estrangeira porque, entre outras coisas, seu tempo
histórico o impulsiona a tal fato, buscando o aprendizado de competências variadas e
novas habilidades, entre as quais, a Língua Espanhola.
Apesar de visões extremamente redutoras considerarem nosso país como
monolíngue, desconsiderando as diversas línguas faladas em certas comunidades
(imigrantes, indígenas) quanto às variedades do português brasileiro utilizadas em
contextos regionais e sociais diversificados, vivemos em um país muito próximo de países
que têm a Língua Espanhola (ou castelhana) como idioma oficial, o que leva a população a
buscar oportunidades de acesso a essa línguas E isto novamente reforça a importância de
uma língua estrangeira, principalmente nas escolas públicas, para que, desta forma, o
público interessado na mesma tenha maiores possibilidades de entrarem em contato com
a língua espanhola.
Portanto, o objeto de ensino da disciplina de língua estrangeira (no caso, o
espanhol), é a própria língua, entretanto, seguindo uma visão sócio interacionista de
linguagem, a qual tem Bakhtin (2000) como um de seus principais teóricos. De acordo com
suas compreensões, a necessidade de comunicação é o que justifica a existência da
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78
língua, ou seja, por meio da interação verbal ela se concretiza, permitindo aos homens
dizer e agir sobre o mundo, constituindo-o e sendo constituídos por ele.
Assim, consideramos a língua como uma atividade social, organizada por um
conjunto de signos capaz de representar e constituir o real, por ser produto de uma
necessidade histórica do homem, criado para trocar experiências e se organizar
socialmente. Dessa forma, ela engloba os aspectos culturais de um grupo social.
A aprendizagem de uma língua estrangeira requer não apenas o conhecimento
das regras gramaticais e da pronúncia das palavras, mas envolve, também, o
conhecimento da cultura nela representada, pois cada língua envolve valores, crenças e
convicções da cultura dos seus falantes. Dessa forma, deve ser propiciado ao aluno um
contato com a diversidade e modo de viver dos diferentes países que falam a língua
espanhola.
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79
Conteúdos Estruturantes : Discurso como Prática Social
Conteúdos Básicos
Gêneros Discursivos e seus elementos composicionais: Leitura, Oralidade, Escrita e
Analise Linguística.
1° ANO
1° Bimestre
• El español e el mundo;
• Pronunciación, las letras y los sonidos del idioma;
• Nacionalidades hispano hablantes;
• Presentaciones, verbos ser, llamarse, vivir y tener;
• Saludos;
• Despedidas;
• Interrogativos;
• Tratamento formal y informal;
• El uso de tú y usted;
• Expresiones de cortesia;
• Voseo.
Objetivos gerais
• Conhecer a importância do idioma espanhol no mundo, assim como os países que
fazem uso do mesmo;
• Trabalhar estruturas comunicativas que costumam ser utilizadas em situação de
apresentação;
• Trabalhar o campo semântico das nacionalidades e dos nomes dos países;
• Reconhecer e diferenciar as letras e os sons do alfabeto espanhol;
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80
• Cumprimentar formal e informalmente, perguntar e responder sobre dados pessoais,
expressar admiração e surpresa, despedir-se e apresentar-se a outra pessoa,
fazendo uso correto dos verbos apresentados.
2° Bimestre
• Días de la semana;
• Meses del año;
• Numerales: cardinales y ordinales;
• Las horas;
• Rutina y su vocabulario;
• Presente de indicativo en la rutina: desayunar, leer, salir, trabajar, volver, cenar,
acostarse, entre otros;
• Establecimientos comerciales y su vocabulario;
• Oralidad y escrita de las principales expresiones utilizadas en situaciones
comerciales;
• Uso del diccionario.
Objetivos gerais
• Identificar oralmente e na escrita os dias da semana, meses do ano, numerais e
horas;
• Saber relacionar os hábitos do cotidiano utilizando-se de vocabulário apropriado;
• Conhecer os diferentes tipos de estabelecimentos comerciais em espanhol, assim
como o vocabulário utilizado em compras;
• Elaborar lista de compras;
• Reconhecer textos do gênero publicitário;
• Fazer uso adequado do dicionário.
3° Bimestre
Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015
81
• Oralidad y escrita de las comidas y su vocabulario;
• Gastronomía española y sus costumbres;
• El uso del verbo gustar;
• Ropas y vestuario: vocabulario.
• Las diferencias del vocabulario entre los países hispano hablantes;
• Género y número;
• Los verbos preferir i llevar;
• Vocabulario para describir;
Objetivos gerais
• Saber como se comportar, sabendo perguntar e responder em situações dentro do
contexto gastronômico;
• Conhecer a cultura gastronômica de diferentes países hispano hablantes;
• Expressar gostos e preferências utilizando adequadamente o verbo gustar;
• Conhecer e utilizar adequadamente o vocabulário das vestimentas, assim como suas
diferenças entre determinados países;
• Empregar adequadamente os gêneros feminino e masculino, assim como o singular
e plural;
• Descrever a si mesmo ou alguém fazendo uso correto do vocabulário
4º BIMESTRE
• Los miembros de la familia;
• Vocabulario para contestar o preguntar sobre la familia;
• Los posesivos;
• Expresiones idiomáticas;
• De las viviendas;
• Los demostrativos;
• Expresiones de localización.
Objetivos gerais
Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015
82
• Saber apresentar ou perguntar sobre membros da família;
• Utilizar adequadamente o vocabulário;
• Fazer uso dos posesivos como, mi, mis, tu, tus, su, sus, nuestro, vuestro, entre
outros;
• Conhecer expressões idiomáticas de países hispano hablantes fazendo relação com
os ditos brasileiros;
• Descrever utensílios domésticos e partes de uma casa;
• Usar corretamente os demonstrativos, este, ese, aquel, estos, esos, aquellos;
• Utilizar adequadamente as expressões adverbiais de localização.
Conteúdos Estruturantes : Discurso como Prática Social
Conteúdos Básicos : Gêneros Discursivos e seus elementos composicionais: Leitura,
Oralidade, Escrita e Analise Linguística.
2° ANO
1° Bimestre
• La ciudad;
• Expresiones para caracterizar lugares;
• Expresiones de localización;
• Conjunciones de coordinación;
• Los indefinidos;
• Expresar opinión;
• Dichos y frases hechas;
• El presente de indicativo
Objetivos gerais
• Apresentar elementos linguísticos necessários à descrição de uma cidade:
vocabulário específico;
Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015
83
• Empregar adequadamente os verbos ser, estar y tener;
• Saber as expressões para localizar-se em determinado lugar;
• Sistematizar os conteúdos gramaticais;
• Empregar adequadamente as conjunções: y, o, pero e suas respectivas regras;
• Utilizar de modo adequado os indefinidos: alguno, alguna, ninguno, ninguna.
• Trabalhar os recursos linguísticos para expressar opiniões;
• Refletir sobre semelhanças e diferenças entre ditados populares e frases feitas no
português e em espanhol;
• Sistematizar conteúdos gramaticais relativos a conjugação de verbos no presente do
indicativo.
2º Bimestre
• Vocabulário de viaje;
• Perífrases de futuro;
• Médios de transporte;
• La preposición em relacionada com lós médios de transporte;
• Vocabulário de los desportes
• El gerúndio
• Estar + gerúndio
• Los verbos para expresar obligación.
Objetivos gerais
• Conhecer e utilizar de modo adequado expressões utilizadas em viajens;
• Refletir sobre as atribuições de um turista consciente;
• Empregar adequadamente a perífrases de futuro: verbo ir + preposição a + verbo no
infinitivo;
• Trabalhar os recursos linguísticos para expressar gostos e opiniões;
• Utilizar expressões relacionadas a atividades esportivas;
• Sistematizar conteúdos gramaticais relativos à expressão de ações em
desenvolvimento: verbo estar no presente do indicativo + verbo no gerúndio;
Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015
84
• Utilizar as perífrases para expressar obrigações: verbo tener + que + verbo no
infinitivo;
• Direitos e obrigações de um turista em uma viajem, como a conservação ambiental,
preservação do meio, praticas de consumo consciente, respeitar costumes locais,
atitudes para promover sua segurança e integridade.
3º Bimestre
• Niñes;
• Pretérito imperfecto;
• Juegos infantiles;
• Expresiones de comparación;
• El uso de muy y mucho;
• Contaminación ambiental y sus consecuencias;
• Las enfermedades;
• Participio pasado;
• Estados de ánimo;
• Pretérito perfecto.
Objetivos gerais
• Aprender vocabulário relativo às atividades infantis e experiências da infância;
• Propiciar a leitura de textos e histórias infantis e sua função na formação do sujeito;
• Apresentar alguns elementos característicos do texto paródico;
• Uso adequado dos verbos no pretérito imperfeito;
• Observar as conjugações no pretérito imperfeito com verbos regulares como cantar,
beber e sair, e com verbos irregulares como ser, ver e ir;
• Utilizar os comparativos para expressar superioridade, igualdade e inferioridade como,
más, menos, como, que e tanto;
• Analisar e aplicar os termos muy e mucho;
• Conhecer algumas enfermidades e seus sintomas mais comuns;
• Preparar o aluno para a leitura de contos literários;
Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015
85
• Promover uma reflexão sobre a relação entre a saúde e os hábitos do cotidiano;
• Formar o pretérito perfeito a partir do uso do verbo auxiliar Haber no presente do
indicativo + verbo principal no particípio passado;
• Refletir sobre problemas ambientais como a liberação de gases tóxicos e o
desmatamento, causadores de muitas enfermidades, principalmente as
respiratórias;
• Conhecer os estados de animo e seu respectivo vocabulário.
4º Bimestre
• Las fiestas y La cultura de um pueblo;
• El pretérito indefinido;
• Las expresiones temporales;
• El futuro;
• Futuro imperfecto;
• Horóscopo;
• Acentuación;
• La meteorología;
Objetivos gerais.
• Trabalhar conteúdos linguísticos relacionados às festas e manifestações culturais dos
povos hispânicos;
• Sistematizar conteúdos gramaticais: morfologia e verbos no pretérito indefinido;
• Apresentar o uso das expressões temporais;
• Promover uma reflexão sobre as festas populares e sua relação com a expressão
cultural construída historicamente;
• Relacionar expressões de ações e ideias em tempo futuro;
• Sistematizar conteúdos gramaticais: usos e morfologia dos verbos no futuro imperfeito;
• Apresentar as acentuações e seus usos; agudas, graves, esdrujulas y sobresdrújulas;
• Trabalhar com a leitura e compreensão do texto literário.
Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015
86
Metodologia da disciplina
Tendo em vista que o objetivo da educação básica é a formação de um sujeito
crítico, capaz de circular com autonomia nas diferentes esferas sociais e interagir com o
meio, o ensino da Língua Estrangeira oferecido pelas escolas públicas, deve contribuir
para esse fim. Para tanto, é preciso trabalhar a língua enquanto discurso entendido como
prática social, contemplando questões linguísticas, sócio pragmáticas, culturais e
discursivas, bem como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita tendo como
ponto de partida o texto verbal e não verbal.
Leitura • Identificação do tema; • Intertextualidade; • Intencionalidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Léxico; • Coesão e coerência; • Marcadores do discurso; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semânticos; • Discurso direito e indireto; • Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; • Recursos estilísticos (figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Acentuação gráfica; • Ortografia. Escrita • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade do texto; • Intertextualidade; • Condições de produção; • Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); • Vozes sociais presentes no texto; • Vozes verbais; • Discurso direito e indireto;
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87
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticias no texto; • Elementos semânticos; • Recursos estilísticos (figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Ortografia; • Acentuação gráfica. Oralidade • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Vozes sociais presentes no texto; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito; • Adequação da fala ao contexto; • Pronúncia.
Para a realização dos objetivos propostos, faz-se necessário o uso de
diferentes métodos. As aulas devem ser um espaço onde se desenvolvam práticas de
leitura de textos de vários gêneros, com atividades que explorem diferentes recursos e
fontes, possibilitando perceber o vinculo entre o conteúdo aplicado e meio onde o individuo
está inserido. Tal abordagem deve ser flexível, adaptando-se a situações diversas, sempre
levando em conta os conhecimentos prévios dos educando. Desta forma, o aluno passa
de mero expectador ou receptor para participante ativo e critico consciente do seu papel no
processo de ensino aprendizagem. Desta forma, o professor passa de mero transmissor
de conteúdos a mediador entre aluno e conhecimento, estabelecendo uma ponte entre as
partes.
É importante então que o professor propicie praticas de leitura, oralidade e
escrita em diferentes esferas sociais com seus respectivos gêneros como:
Esferas Sociais de
Circulação
Exemplos de gêneros
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Cotidiana
Adivinhas
Álbum de Família
Anedotas
Bilhetes
Cantigas de Roda
Carta Pessoal
Cartão
Cartão Postal
Causos
Comunicado
Convites
Curriculum Vitae
Diário
Exposição Oral
Fotos
Músicas
Parlendas
Piadas
Provérbios
Quadrinhas
Receitas
Relatos de Experiências
Vividas
Trava-linguas
Literária/Artística
Autobiografia
Biografias
Contos
Contos de Fadas
Contos de Fadas
Contemporâneos
Crônicas de Ficção
Escultura
Fábulas
Fábulas
Contemporâneas
Haicai
Histórias em
Quadrinhos
Lendas
Literatura de Cordel
Memórias
Letras de Músicas
Narrativas de Aventura
Narrativas de Enigma
Narrativas de Ficção
Científica
Narrativas de Humor
Narrativas de Terror
Narrativas Fantásticas
Narrativas Míticas
Paródias
Pinturas
Poemas
Romances
Tankas
Textos Dramáticos
Científica
Artigos
Conferência
Debate
Relato Histórico
Relatório
Resumo
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Palestra
Pesquisas
Verbetes
Escolar
Ata
Cartazes
Debate Regrado
Diálogo/Discussão
Argumentativa
Exposição Oral
Júri Simulado
Mapas
Palestra
Pesquisas
Relato Histórico
Relatório
Relatos de Experiências
Científicas
Resenha
Resumo
Seminário
Texto Argumentativo
Texto de Opinião
Verbetes de Enciclopédias
Imprensa
Agenda Cultural
Anúncio de Emprego
Artigo de Opinião
Caricatura
Carta ao Leitor
Carta do Leitor
Cartum
Charge
Classificados
Crônica Jornalística
Editorial
Entrevista (oral e
escrita)
Fotos
Horóscopo
Infográfico
Manchete
Mapas
Mesa Redonda
Notícia
Reportagens
Resenha Crítica
Sinopses de Filmes
Tiras
Publicitária
Anúncio
Caricatura
Cartazes
Comercial para TV
Folder
Músicas
Paródia
Placas
Publicidade Comercial
Publicidade Institucional
Publicidade Oficial
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90
Fotos
Slogan
Texto Político
Política
Abaixo-Assinado
Assembleia
Carta de Emprego
Carta de Reclamação
Carta de Solicitação
Debate
Debate Regrado
Discurso Político “de
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Avaliação
O processo avaliativo é fundamental, será observado no aluno o
desempenho em sala de aula, participação das atividades, avaliação escrita e oral,
compreensão auditiva, trabalho em grupo e individual, diálogos e conversação, prova
escrita, participação em jogos, teatros, ampliação do horizonte de expectativas, percepção
do ambiente no qual circula o gênero, analise das intenções do autor, entre outros
instrumentos de avaliação oportunos. A avaliação terá como fundamentos as diretrizes
curriculares, articuladas aos fundamentos teóricos explicitados nas Diretrizes e na LDB n.
9394/96. Para um ótimo desempenho do aluno ficará a cargo do docente a organização
pedagógica do ambiente escolar pra despertar o gosto pelo estudo, proporcionar assim a
participação do aluno, engajado no discurso da sala de aula assim pela interação verbal.
O processo avaliativo não se limitará somente em sala de aula e os seus
resultados, estão envolvidos ao projeto curricular e encaminhamentos metodológicos.
Referências
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de
Língua Estrangeira Moderna para a Educação Básica. Curitiba: SEED,
2008.
http://www.lem.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=345 Acesso em
13/04/2014
Martín, Ivan. Síntesis: curso de lengua española: ensino médio / Ivan Martín. São Paulo:
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Ática, 2012. Livro 1. Martín, Ivan. Síntesis: curso de lengua española: ensino médio / Ivan Martín. São Paulo: Ática, 2012. Livro 2.
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L.E.M. – INGLÊS
_____________________________
Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação.
Como princípio social e dinâmico, a língua não se limita a uma visão sistêmica e estrutural
do código linguístico. Ela é heterogênea, ideológica e opaca.
Segundo Bakhtin ( 1988), toda enunciação envolve a presença de pelo menos duas
vozes, a voz do eu e do outro. Para este filósofo, não há discurso individual, no sentido de
que todo discurso se constrói no processo de interação e em função de outro. E é no
espaço discursivo criado na relação entre o eu e o outro que os sujeitos se constituem
socialmente. É no engajamento discursivo com o outro que damos forma ao que dizemos e
ao que somos. Daí a Língua Estrangeira apresentar-se como espaço para ampliar o
contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de
construção da realidade.
Em outras palavras, a língua concebida como discurso, não como estrutura ou
código a ser decifrado, constrói significados e não apenas os transmite. O sentido da
linguagem está no contexto de interação verbal e não no sistema linguístico.
Todo discurso está vinculado à história e ao mundo social. Dessa forma, os sujeitos
estão expostos e atuam no mundo por meio do discurso e são afetados por ele.
No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina,
contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Torna-se fundamental que
os professores compreendam o que se pretende com o ensino da Língua Estrangeira na
Educação Básica, ou seja: ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender
percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar subjetividades, é permitir
que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos,
independentemente do grau de proficiência atingido.
As aulas de língua Estrangeira se configuram como espaços de interações entre
professores e alunos e pelas representações e visões de mundo que se revelam no dia a
dia. Objetiva-se que os alunos analisem as questões sociais políticas econômicas da nova
ordem mundial, suas implicações e que desenvolvam uma consciência crítica a respeito do
papel das línguas na sociedade.
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Entende-se que o ensino de Língua Estrangeira deve considerar as relações que
podem ser estabelecidas entre a língua estudada e a inclusão social, objetivando o
desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade e o reconhecimento da
diversidade cultural.
Deve-se considerar que o aluno traz para a escola determinadas leituras de
mundo que constituem sua cultura e como tal, devem ser respeitadas. Ao conceber a
língua como discurso, conhecer e ser capaz de usar uma língua estrangeira, permite-se
aos sujeitos perceberem-se como integrantes da sociedade e participantes ativos do
mundo. A partir do confronto com a cultura do outro, torna-se capaz de delinear um
contorno para a própria identidade. Assim, atuará sobre os sentidos possíveis e
reconstruirá sua identidade como agente social.
A língua estrangeira moderna apresenta-se como um espaço para ampliar o
contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de
construção da realidade, possibilitando maneiras diferentes de produzir sentido e de se
perceber no mundo. São muitas as transformações no panorama mundial. Ao utilizar uma
L.E.M. na interação com outras culturas, os alunos podem ser levados a refletir sobre a
língua como um artefato cultural como um produto constrói e é construído por determinada
comunidade que reagem a determinados acontecimentos com base em histórias e
contextos específicos. Conhecendo-se a língua como discurso, conhecer e ser capaz de
usar uma L.E.M. permite aos indivíduos perceberem-se como parte integrante da
sociedade como participantes ativos no mundo em que vivem e integrante de um mundo
globalizado.
O conteúdo estruturante não deve ser entendido como isolado em si mesmo e
estanque, pois é uma dimensão disciplinar da realidade. Dessa forma, estabelecem-se
como elementos indispensáveis, integradores e que estarão presentes em qualquer
situação de interação do aluno com a língua estrangeira seja em que prática for
conhecimento linguística, culturais e sócio-pragmáticos. E também uma abordagem do
discurso em sua totalidade será realizada e garantida através de disciplinas significativas
em língua estrangeira nas quais as práticas de leitura, escrita e oralidade, interajam entre
si e constituem uma prática sócio-cultural.
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Objetivos:
− Propiciar ao aluno a chance de fazer uso da língua que está aprendendo em
situações significativas, reconhecidamente relevantes e não como mera prática de formas
linguísticas descontextualizadas;
− Desenvolver de forma integrada as habilidades de ouvir, falar, ler e escrever a L.E.M.,
utilizando de estratégia que explore o conhecimento do aluno, a partir da análise contextual
das condições existentes nas escolas;
− Utilizar habilidades comunicativas de modo a poder atuar usando a língua inglesa;
− Escolher o registro adequado à situação na qual se processa a comunicação.
− Saber distinguir entre as variantes linguísticas;
− Ter condições de escolher o vocábulo que melhor reflita a ideia que se pretende
transmitir;
− Compreender de que forma determinada maneira de expressão ode ser literalmente
interpretada em razão de aspectos sociais e/ou culturais;
− Compreender em que medida esses enunciados refletem a forma de ser, de pensar,
de agir, e de sentir de quem os produz;
− Utilizar aspectos como coerência e coesão na produção e língua estrangeira (oral
e/ou escrita);
− Dominar as estratégias verbais e não verbais que entram em ação para compensar
falhas na comunicação (como o fato de não ser capaz de recordar, momentaneamente,
uma gramatical ou lexical);
− Entrar em contato com universo e a cultura que a língua estrangeira representa,
possibilitando analogias e diferenciações enriquecedoras de sua experiência.
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Conteúdos Estruturantes
Discurso como pratica social
Conteúdos Básicos
Oralidade, Escrita e análise linguística;
Conteúdos Específicos
1º ano:
− Review-days of the week, months, seasons, dates, numerais ordinais e cardinais,
verbo to be, nas três formas no presente e passado;
− Articles - definidos e indefinidos;
− Pronouns - pessoais, possessivos, demonstrativos e reflexivo;
− There to be (presente e passado)
− Text (compreensão e elaboração de pequenos textos);
− Ativites - names of animal, human body, professions;
− Presente simple e presente continuo;
− Verbs - regulares e irregulares;
− Future - imediate e simple;
− Nuns;
− New words;
− Prepositions;
− Adjectives;
− Film and music;
− Activity: ask about films and musics, fruit and vegetables, food, type of sports.
2º ano
− Present perfect e past perfect;
− Passive voice;
− Activity - products with name in English, inst. Musicals;
− Personalidades;
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− Adverbas;
− Degree of adjec.
− Posessive case and genitive case;
− Words - types o food, objects of shool.
3º ano
− Present perfect;
− Present perfect continuous;
− Quantifiers;
− Articles
− Entertainments;
− Film, music;
− Occupations;
− Reported speech;
− Also, too, well, either;
− Future;
− Relative clauses;
− Adjectives and nouns.
Metodologia:
O aluno é parte integrante do processo e deve ser considerado como agente
ativo da aprendizagem, que acontece nas interações sociais. Para o aluno fazer uso
apropriado e significativo da Língua Inglesa ele poderá desenvolver quatro habilidades
lingüísticas (ler, falar, ouvir e escrever). Para desenvolver estas habilidades usam-se
algumas estratégias como: leitura e compreensão de texto, levantamentos e verificação de
hipóteses, trabalhos com aspectos gramaticais, exercícios variados, trabalhos individuais e
em grupos, produção de texto, pesquisas em jornais, revistas, dicionários, filmes, música,
encartes publicitários, folders, comerciais de TV, e-mails, blog, contos, lendas e fotos.
O processo de criação do saber vincula-se a um tratamento metodológico
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especifico em que a competência comunicativa sobrepõem-se a competência linguística,
sem anulá-la.
Na aprendizagem de uma língua estrangeira pretende-se que o aluno não
apenas manipule estruturas e tenha domínio formal da língua, mas que faça uso
apropriado e significativo da linguagem em seus vários contextos, interagindo com o
professor e outros alunos. Estratégias: leitura e compreensão de textos, levantamento e
verificação de hipóteses sobre assuntos abordados no texto, trabalho com aspectos
gramaticais em textos e exercícios variados, trabalhos em grupos e individuais, produção
de pequenos textos, trabalhos em grupos, visando à conversação e pesquisas em jornais,
revistas e dicionário.
Avaliação:
A avaliação na disciplina de Língua Inglesa se desenvolverá constantemente em
todas as atividades executadas dentro e fora da sala de aula. Serão considerados os
aspectos diagnósticos, somativo e formativo, respeitando-se as diferenças, individuais e
oferecendo ao aluno diferentes oportunidades para demonstrar sua evolução na
aprendizagem.
A avaliação será diagnóstica, contínua e cumulativa. Os instrumentos de
avaliação serão escritos (produção e interpretação de vários gêneros textuais) e orais
(apresentação dos textos produzidos pelos alunos, teatros, relatórios e seminários).
REFERÊNCIAS
ALMEIDA FILHO, J. C. P. Notas preliminares para uma discussão da questão da s línguas estrangeiras. Interação - a revisa do professor. II (16). São Paulo, nov. 1985. A fusão da gramática com a coerência comunicativa - trabalhos em linguísticas aplicada. 5/6: 85-91. Campinas, 1986. O que quer dizer ser comunicativo na sala de aula. - perspectiva. 4 (8): 33-39. Florianópolis, 1987. A aula comunicativa da língua estrangeira. Mimeo, out. 1987. Alguns significados de ensino comunicativo de língu as. Mimeo, junho. 1988.
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BRUMFIT, C. J. & JOHNSON, K (edit) The communicative approach to language teaching. Oxford University Press. 1983. CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizar - o que é e como fazer. Mimeo. Curitiba: SEED, 1988. CARMAGNANI, A. M. A contribuição no ensino de leitura em língua estra ngeira na escola de 1º e 2º graus. Florianópolis, 1987. COURTILLON, Janine & RALLARD, Sabine. Archipel Français langue étrangére - livre du professeur. Paris, Didier, 1982. Estudos linguísticos. VIII Anais de seminários do GEL. Assis, 1984. GRELLEF, Françoise. Developing reading skills. A pratical ouide to reading comprehension exercises. Cambridge, University Pres, 1981. HUBBARD, P. ET. Al. A traiing curse for TEFL. Oxford University Press. 1983. DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODER NA DO ENSINO
MÉDIO – 2008.
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LÍNGUA PORTUGUESA
_____________________________
A Língua Portuguesa nem sempre teve papel de destaque no sistema de ensino
do país e, como disciplina, só passou a integrar os currículos nas últimas décadas do
século XIX. No entanto, as experiências de ensino de português começaram com os
jesuítas que as utilizavam com o intuito exclusivo de catequizar os indígenas, servindo
como “arma” no intuito de manter a “obediência à fé, ao rei e à lei”.
Ainda no período colonial, as escolas organizadas pelos jesuítas propunham-se
a ensinar a ler e escrever, “favorecendo o modelo de sociedade escravocrata” e de
reprodutoras do interesse de Portugal. Já no século XVIII, o Marquês de Pombal tornou
obrigatório o ensino de Língua Portuguesa no Brasil e mesmo em Portugal e proibindo o
uso da língua usada na colônia até então: o tupi-guarani. Era a primeira tentativa de
efetivar a hegemonia da língua portuguesa na Colônia. Mesmo com essas mudanças, o
ensino de português continuava ineficiente, ministrado por professores despreparados e
voltado para a elite da colônia que continuaria seus estudos na Europa.
Esse quadro continuou até a vinda da família real para o Brasil, em 1808,
quando surgiram aqui as primeiras instituições de ensino superior, privilegiando ainda a
classe dominante do Brasil Colônia. A população menos favorecida continuou sem acesso
à língua usada nas escolas. Em 1837, as disciplinas de Gramática, Retórica e Poética
(Literatura) foram incorporadas ao currículo e em 1871, o conteúdo gramatical ganhou a
denominação de Português.
A partir da metade do século XX, com a expansão do ensino primário público, o
ensino de Língua Portuguesa, já sob a concepção tecnicista, passou a ser baseado em
exercícios de memorização e contribuía para a consolidação da ditadura militar, “impondo
uma formação acrítica e passiva”, muito eficiente para aquele contexto. Mantendo essa
ótica, a lei 5692/71 mudou o Português para Comunicação e Expressão (1° Grau) e
Comunicação em Língua Portuguesa (2° Grau). Nesse período, a teoria da comunicação
de Jakobson postulava o ensino da disciplina referente à língua materna.
Na década de 70 outras teorias a respeito da linguagem passaram a ser
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debatidas; desses debates surgiu o questionamento sobre a eficácia das aulas e gramática
no ensino de português, embora a prática em sala de aula continuasse pautada em livros
didáticos que reforçavam a concepção tradicional de linguagem, não “possibilitando a
todos os estudantes o aprimoramento no uso da língua materna tanto no ensino da língua
propriamente dito, quanto no trabalho com a literatura.” (Diretrizes Curriculares de Língua
Portuguesa, 2008, p. 11). Quanto ao trabalho com a última, o objetivo era servir-se dela
para exercícios gramaticais e usá-la ainda para transmitir valores religiosos, morais e
cívicos, com o intuito de formar cidadãos respeitadores da ordem estabelecida. Nesse
período o ensino de Literatura ocorria somente no segundo grau com ênfase em aspectos
estruturais e/ou historiográficos, no qual cabia ao professor a condução da análise literária,
e aos alunos, a condição de meros ouvintes, sem papel ativo no processo de leitura.
Tal prática pode ser compreendida pela análise do contexto da época: à ditadura
militar não era interessante despertar o espírito crítico e criador dos alunos. Assim, a
literatura perdia muito do seu valor no sentido de instrumento para ampliação do
conhecimento, da reflexão e visão de mundo do leitor.
A partir de 1979, os cursos de pós-graduação aumentaram e consequentemente
houve o aumento de uma elite de professores e pesquisadores voltados para o
pensamento e discussões críticas em relação aos rumos da educação. Esse fato aliado à
abertura política da época possibilitou, a partir dos anos 80, os estudos linguísticos
centrados no texto e na interação social das práticas discursivas chegaram ao Brasil
quando as primeiras obras do Círculo de Bakhtin passaram a ser estudadas nos meios
acadêmicos. Surgiram daí produções teóricas que influenciaram mudanças no ensino da
língua não mais voltado a teorias gramaticais, mas que possibilitassem o domínio efetivo
de falar, ler e escrever, nesse sentido, a linguagem passaria a ser vista como fenômeno
social, pois nasce da necessidade de interação (política, social, econômica) entre os
homens. (DCE, 2009, p. 16)
A partir dessas mudanças influenciadas por Bakhtin, o ensino de língua
materna “requer que se considerem os aspectos sociais e históricos em que o sujeito está
inserido, bem como o contexto de produção do enunciado” (DCE, 2009, p.16). Nesse
sentido, o discurso oral ou escrito é fundamental para o processo de ensino/aprendizagem
da língua, porque é a partir dele que se concretizam experiências reais do uso da língua,
do uso da palavra em toda sua amplitude, enfim, o ensino pautado nessa teoria considera
que a aprendizagem não ocorre a partir de elementos linguísticos isolados, ela se a partir
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do trabalho com o texto. No entanto, é preciso lembrar que texto não se restringe à
formalização do discurso oral ou escrito, isso porque ele abrange um antes e um depois,
portanto não pode ser pensado apenas em seus aspectos formais, uma vez que é a
linguagem em uso efetivo.
Para Bakhtin, os textos podem ser agrupados em gêneros discursivos, porém
essa definição não limita o texto a determinada propriedade formal, isso porque “antes de o
gênero constituir um conceito, é uma prática social e deve orientar a ação pedagógica com
a língua” (DCE, 2009, p.19). O trabalho pedagógico desenvolvido a partir dos gêneros é
importante uma vez que muitos deles já fazem parte do cotidiano dos alunos,
desenvolvendo assim sua prática pedagógica, a escola não priorizaria apenas textos
didatizados, mas levaria para sala textos presentes nas diversas esferas da sociedade,
possibilitando ao aluno a inserção social no sentido de poder formular seu próprio discurso
e interferir na sociedade da qual faz parte.
O trabalho com gêneros, sejam eles os mais diversificados possíveis, no entanto
não exclui o ensino de gramática nem impede que o professor apresente regras
gramaticais aos seus alunos, contudo essas regras precisam reforçar a compreensão de
que como se estrutura um texto, como essas regras se juntam para produzirem
determinados efeitos de sentido, e não centrar-se apenas em suas nomenclaturas e
classificações.
Enfim, a partir dessas considerações, fica evidente que as DCEs (2009)
propõem o trabalho com uma língua “viva, dialógica, em constante movimentação,
permanentemente reflexiva e produtiva” (p. 48). Para isso, é importante que a escola
considere as práticas linguísticas que o aluno apresenta ao ingressar nela, para
que daí sejam trabalhados os saberes relativos ao uso da norma padrão e acesso aos
conhecimentos para a construção do multiletramento, possibilitando que seus alunos se
utilizem da leitura, escrita e oralidade como forma de participação na sociedade letrada.
Objetivos :
− Empregar a linguagem oral em diferentes situações de uso; saber adequá-la a cada
contexto e interlocutor; reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e
propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles.
− Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas
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sociais que consideram os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e
suportes textuais, além do contexto de produção/leitura.
− Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, de modo a atualizar o gênero e
tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização.
− Aprimorar pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e
a sensibilidade estética, bem como propiciar pela Literatura a constituição de um espaço
dialógico que permita a expansão lúdica da oralidade, da
leitura e da escrita.
− Reconhecer a importância da norma culta da língua, de maneira a propiciar acesso
aos recursos de expressão e compreensão dos processos discursivos, como condição
para tornar o aluno capaz de enfrentar as contradições sociais em que está inserido e para
a afirmação da sua cidadania, como sujeito singular e coletivo.
− Compreender a importância das culturas: afro-brasileira, africana e indígena na
formação do povo e da cultura brasileira.
− Inserir os Desafios Educacionais Contemporâneos: Educação Ambiental,
Educação Fiscal e Cidadania, Enfrentamento à Violência e às Drogas.
− Sexualidade, Direitos Humanos no PTD integrando-os aos conteúdos propostos, em
todas as séries.
− Contemplar as dimensões: filosófica, artística e científica nos conteúdos curriculares
possibilitando um trabalho pedagógico que aponte na direção da totalidade do
conhecimento e sua relação com o cotidiano.
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Conteúdos
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS: LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE
LEITURA Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Vozes sociais presente no texto; Elementos composicionais do gênero; Contexto de produção da obra literária; Marcas linguísticas: coesão, coerência, funções das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Progressão referencial; Partículas conectivas do texto; Relação de causa e consequência entre partes elementos do texto; Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de linguagem;
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- sentido conotativo e denotativo;
ESCRITA Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade Referência textual; Vozes sociais presentes no texto; Ideologia presente no texto; Elementos composicionais do gênero; Progressão referencial Partículas conectivas; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Semântica: -operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de linguagem; - sentido conotativo e denotativo; Marcas linguísticas: coesão, coerência, funções das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
- Vícios de linguagem;
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- Sintaxe de concordância; - Sintaxe de regência.
ORALIDAD E Conteúdo temático; Finalidade, Aceitabilidade do texto; Informatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, expressões: facial, corporal e gestual, pausa. Adequação do discurso ao gênero; Turno de fala; Variações linguísticas: coesão, coerência, gíria, repetição; Elementos semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetição) Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE.
1a. SÉRIE
Interpretação de textos:
Poéticos, narrativos, literários como fragmentos de romances, contos, crônicas, resumos,
descritivos, argumentativos, charges e tiras;
A produção literária no Brasil:
- Divisão da Literatura Brasileira e Portuguesa;
- Perfil histórico e literário das escolas;
- Escolas Literárias ou estilos de época;
- Trovadorismo, Humanismo e Classicismo em Portugal;
- Literatura informativa do Brasil.
Prática de análise linguística:
- Língua e Linguagem;
- Variação e norma;
- Os elementos da comunicação;
- A relação entre a oralidade e a escrita;
- A convenção ortográfica;
- O uso de acentos gráficos na escrita;
- A estrutura interna das palavras;
- As origens clássicas da língua científica;
- Formação de palavras.
Prática de leitura e produção de textos:
- O que é texto?;
- Linguagem verbal e não-verbal;
- Ler é só começar?;
*identificar o tema do texto;
*elaborar uma síntese do texto;
*organizar as próprias ideias com relação aos elementos relevantes;
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*estabelecer relações entre elementos relevantes e/ou entre eles e outras informações de
que o leitor disponha;
*demonstrar capacidade para interpretar os dados e fatos apresentados;
*elaborar hipóteses explicativas para fundamentar sua análise das questões tematizadas
no texto;
- Quando a imagem é um texto;
- A análise de gráficos;
- Arte de ler o que não foi dito;
- Os pressupostos;
- Os implícitos;
- Ambiguidade;
2a. SÉRIE
Interpretação de textos:
Poéticos, narrativos, literários como fragmentos de romances, contos, crônicas, resumos,
descritivos, argumentativos, charges e tiras.
A produção literária:
- ROMANTISMO:
*Da revolução política às transformações estéticas;
* O Romantismo português;
* Do romantismo histórico ao exagero sentimentalista;
* A primeira, a segunda e a terceira geração romântica;
* A riqueza do café e a exploração dos escravos;
* O romance urbano.
* História social do Realismo, Naturalismo e Parnasianismo;
* O Realismo em Portugal;
* O Realismo e o Naturalismo no Brasil;
* O Parnasianismo no Brasil.
Prática de análise linguística:
- CLASSES DE PALAVRAS:
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- Substantivo;
- Adjetivo;
- Artigo;
- Numeral;
- Interjeição;
- Pronome;
- Colocação Pronominal;
- Preposição;
- Conjunção;
- Sujeito e Predicado;
- Termos ligados ao verbo: objeto direito, objeto indireto, adjunto adverbial.
Prática de leitura e produção de textos:
- A EXPOSIÇÃO:
- Um olhar objetivo para o mundo;
- O texto instrucional;
-A apresentação de informações;
- A descrição;
- A definição;
- A enumeração;
- A comparação;
- O contraste;
- Por que disserta?
A ELABORAÇÃO DA DISSERTAÇÃO:
- Projeto de texto: um planejamento orientado;
- Da teoria à prática;
- Encontrando o caminho por meio de perguntas.
3a. SÉRIE
Interpretação de textos:
Poéticos, narrativos, literários como fragmentos de romances, contos, crônicas, resumos,
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descritivos, argumentativos, charges e tiras.
A produção literária:
NOVAS PERSPECTIVAS ESTÉTICAS:
- A chegada do Brasil ao século XX;
- Características literárias;
- Euclides da Cunha: o grande intérprete do sertão;
- Lima Barreto: o pintor dos subúrbios e dos tipos desventurados;
- Monteiro Lobato: o “pai”do Jeca Tatu;
- Augusto dos Anjos: poeta pessimista e enigmático;
- Novos caminhos para a cultura e a arte.
MODERNISMO EM PORTUGAL:
- Portugal chega ao século XX;
- Fernando Pessoa: o “drama” em gente;
- Do Presencismo à Literatura contemporânea.
MODERNISMO NO BRASIL:
- A primeira geração modernista;
- Uma nova Guerra Mundial abala o mundo;
- A poesia da segunda geração modernista.
Prática de análise linguística:
RELAÇÃO DE SENTIDO NO INTERIOR DO PERÍODO:
- Período composto;
- Período composto por coordenação;
- Período composto por subordinação substantiva;
- As orações que equivalem a adjetivos.
Prática de leitura e produção de textos:
A ARTICULAÇAO TEXTUAL:
- A “argamassa” textual;
- Elementos coesivos: as “placas de trânsito” linguísticas;
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Metodologia:
“O ensino de Língua Portuguesa seguiu – e ainda segue, em alguns contextos –
uma concepção de linguagem não privilegiada, no processo de aquisição e no
aprimoramento da língua materna, a história, o sujeito e o contexto”. (DCE, 2009, p.15)
Os conteúdos de Língua Portuguesa serão trabalhados de forma a oportunizar o
domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita, interligando teoria, prática e
realidade, possibilitando, desta forma, a emancipação e autonomia do educando em
relação ao pensamento e às práticas de linguagem.
Espera-se que o aluno amplie o seu domínio quanto à oralidade, permitindo que,
gradativamente, possa conhecer e usar a variedade linguística padrão, bem como entender
a necessidade do seu uso em determinados contextos sociais. Tendo em vista os objetivos
que se pretendem com os gêneros, as possibilidades para o trabalho com este serão
realizadas por meio de diversas estratégias, como a apresentação de temas variados;
depoimentos de situações significativas vivenciadas pelo aluno ou por pessoas do seu
convívio; dramatização; contação de histórias; declamação de poemas; troca de opiniões;
debates; seminários e outras atividades que possibilitem o desenvolvimento da
argumentação. A partir das propostas dessas atividades, o aluno poderá perceber, tanto
pela sua fala quanto pela fala do outro, as diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que
caracterizam a linguagem formal e informal; o papel do locutor e do interlocutor; os
argumentos utilizados; os procedimentos e as marcas linguísticas típicas da conversação
(repetição, gírias) entre outros.
Com relação à prática da escrita, deve-se levar em consideração o aprendizado
da língua sob a premissa de que o texto é um elo de interação social e os gêneros textuais
são construções coletivas. Nessa perspectiva, a escrita será trabalhada associada ao
estudo destes gêneros, uma vez que os mesmos são dinâmicos e refletem as
necessidades culturais e sociais.
Desta forma, o trabalho com a escrita deverá ser feito pela seleção de um
gênero das diversas esferas sociais de circulação, como cotidiana, literária, artística,
científica, escolar, publicitária, política, imprensa, jurídica, produção e consumo e midiática.
O trabalho com a prática da escrita poderá ser desenvolvido através de
atividades de discussão sobre o tema, leitura de textos sobre o mesmo assunto (gêneros
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112
diferentes), adequação da linguagem ao gênero, organização de parágrafos, coerência e
coesão textual, argumentatividade, tipos de discursos, vícios de linguagem e outras. Nesse
trabalho, tanto o professor quanto o aluno precisa planejar o que será produzido; em
seguida escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada e posteriormente fazer a
revisão, re-estruturação e re-escrita do texto. Por meio desse processo, o aluno perceberá
que a reformulação da escrita é um importante recurso para o aprimoramento dessa
prática.
Na concepção utilizada pelas diretrizes para nortear o letramento, a leitura é
vista como um ato dialógico, interlocutivo. O leitor, nesse contexto, tem um papel ativo e
para se efetivar como co-produtor, procura pistas formais, formula e reformula hipóteses,
aceita ou rejeita conclusões. Utiliza ainda estratégias baseadas no seu conhecimento
linguístico, nas suas experiências e na sua vivência sociocultural. Visando um sujeito critico
e atuante nas práticas de letramento da sociedade, o trabalho pedagógico com a leitura,
acontecerá pelo contato com diferentes textos produzidos no âmbito social – jornalístico,
artístico, científico, didático pedagógico, cotidiano, literário, publicitário, etc, bem como a
leitura de fotos, cartazes, propagandas, imagens digitais e virtuais. Nessa perspectiva,
serão desenvolvidas atividades de interpretação e compreensão textual, analisando os
conhecimentos de mundo do aluno, os conhecimentos linguísticos, o conhecimento da
atuação comunicativa dos interlocutores envolvidos, dos gêneros e suas respectivas
esferas e do suporte em que o gênero está publicado.
Segundo Antunes, “A gramática é constitutiva do texto, e o texto é constitutivo da
atividade da linguagem. (...). Tudo o que nos deve interessar no estudo da língua culmina
com a exploração das atividades textuais e discursivas”.
Desta forma, o estudo do texto e da sua organização sintático-semântica
permitirá ao professor explorar as categorias gramaticais, conforme o texto em análise. No
entanto, nesse estudo o que vale não é a categoria em si, mas sim a função que ela
desempenha para os sentidos do texto.
Sendo a análise linguística prática didática complementar às práticas de leitura,
oralidade e escrita, os conteúdos gramaticais serão estudados a partir de seus aspectos
funcionais na constituição da unidade de sentidos e enunciados. Daí a importância de se
considerar, não somente a gramática normativa, mas também as outras, como a descritiva
e a internalizada no processo de Língua Portuguesa.
Considerando a flexibilidade dada pelo trabalho com os gêneros textuais, serão
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trabalhados ainda temas como cultura afro-brasileira, cultura indígena, sexualidade,
drogas, meio-ambiente entre outros que possibilitem o estímulo do pensamento crítico do
aluno.
Avaliação:
A avaliação deverá caracterizar-se como um processo contínuo, permanente
e cumulativo, onde o trabalho será organizado e reorganizado com a finalidade de formar
sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o contexto
social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de
uma inserção cidadã e transformadora na sociedade.
Nesta perspectiva, a avaliação visa contribuir para a compreensão das
dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que
essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da
sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão
inseridos.
Sendo assim, os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de
acordo com as possibilidades teórico-metodológicas, ou seja, avaliar a capacidade
argumentativa, a realização de um debate, a produção de um texto, a criatividade, a
interpretação, entre outros, visto que o processo de aprendizagem deve ser contínuo e
cumulativo, dando prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao longo do ano
letivo.
As atividades de avaliação serão vistas como uma oportunidade de reflexão
sobre o processo próprio de ensino. As provas serão centradas na leitura de textos e na
resolução de questões de compreensão e/ou breve atividade de escrita (resumo,
parágrafo, texto) alimentada pelo texto de referência, bem como análise linguística dos
fatos da língua. A literatura será avaliada por meio de pequenas dissertações motivadas
pelas discussões dos respectivos temas sem sala.
Portanto, cabe ao professor avaliar os alunos sob os seguintes aspectos:
Oralidade: A participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza ao expor
suas ideias, a fluência da sua fala, a argumentação que apresenta ao defender seus
pontos de vista, envolvendo os diversos gêneros textuais e esferas sociais.
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114
Leitura: A compreensão do aluno quanto ao significado das palavras conhecidas a partir
do contexto, o reconhecimento do gênero e o suporte textual, a capacidade de se colocar
diante do texto, seja ele oral, escrito, gráfico, infográfico, imagem, etc. Também se faz
necessário considerar as diferenças de leituras de mundo e o repertório de experiências
dos alunos, avaliando assim a ampliação do horizonte de expectativas.
Escrita: O texto do aluno deve ser visto como uma fase do processo de produção, nunca
como produto final. O que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de
sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o texto escrito será avaliado nos
seus aspectos discursivo-textuais, verificando a adequação à proposta e ao gênero
solicitado, a elaboração de argumentos consistentes, a coesão e coerência textual, a
organização dos parágrafos, se a linguagem está de acordo com o contexto exigido. No
momento da refacção textual, é importante observar se a intenção do texto foi alcançada,
se há relação entre partes do texto, se há necessidade de cortes, devido às repetições, se
é necessário substituir parágrafos, ideias ou conectivos.
Literatura: O professor não ficará preso somente à linha do tempo da historiografia, mas
fará a análise contextualizada da obra, no momento de sua produção e no momento de
sua recepção (historicidade). Utilizará, também, no caso do Ensino Médio, correntes da
crítica literária mais apropriada para o trato com a literatura, tais como: os estudos
filosóficos e sociológicos, a análise do discurso, os estudos culturais, entre tantos outros
que podem enriquecer o entendimento da obra literária. Pensadas desta maneira, embora
tenham um curso planejado pelo professor, as aulas de Literatura estarão sujeitas a ajustes
atendendo às necessidades e contribuições dos alunos, de modo a incorporar suas ideias
e as relações discursivas por eles estabelecidas num contínuo texto-puxa-texto. Nesse
contínuo de relações, percebe-se que o texto literário dialoga, também, com outras áreas,
numa relação exemplificativa, temos: Literatura e Arte; Literatura e Biologia; Literatura e...
(qualquer das disciplinas com tradição curricular no Ensino Fundamental e Médio);
Literatura e Antropologia; Literatura e Religião; entre tantas. (DCE-2009)
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115
REFERÊNCIAS
ABAURRE, M. L. Portuguesa: língua, literatura, produção de texto: ensino médio/
Maria Luiza Abaurre, Marcela Nogueira, Pontara, Tatiana Fadel. - 1a ed. - São Paulo:
Moderna, 2005.
ANTUNES, I. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial,
2003.
BARBOSA, J. P.. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma perspectiva
enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese (Doutorado em Linguística) Aplicada
ao Ensino de Línguas, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São
Paulo, 2001.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. De Michel Lahud e Yara
Frateschi. 9a ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
_____. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
PARANÁ. Secretaria de Estado da educação. Departamento de Ensino Médio. LDP:
Livro Didático Público de Língua Portuguesa. Curitiba: SEED-PR, 2006.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica, Língua Portuguesa . Curitiba-PR, 2008.
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116
MATEMÁTICA
________________________________
O ensino da Matemática é indispensável à formação do cidadão, pois permite
uma articulação de toda visão de mundo. Ele é visto como instrumento para a
compreensão, a investigação, a interrelação com o meio ambiente, e seu papel de agente
de modificações do indivíduo, provocando mais que um simples acúmulo de conhecimento
técnico, o progresso do discernimento político.
No Ensino Médio a Matemática não propicia ao aluno somente o manejo de
fórmulas. O aluno aprende a interpretar, criar significados, construir seus próprios
instrumentos para resolver problemas. Ele é preparado para receber os problemas,
desenvolver o raciocínio lógico e resolvê-los.
Assim, o ensino da Matemática é um campo de investigação e de produção de
conhecimento. É fazer com que o estudante construa, por intermédio do conhecimento
matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando à formação integral do ser
humano e, particularmente, do homem público crítico, capaz de agir com autonomia nas
suas relações sociais.
Objetivos:
− Estimular a curiosidade do aluno, bem como seu interesse, a fim de que ele explore
novas ideias, descubra novos caminhos na resolução de problemas da vida prática e
adquira os conhecimentos necessários a sua interação ao meio em que vive.
− Desenvolver a capacidade de análise, relação, comparação, abstração e
generalização através de conteúdos indissociáveis da realidade, oportunizando a relação
entre a teoria e a prática.
− Compreender a linguagem matemática, no que se refere ao conhecimento
sistematizado, sendo capaz de interpretar e expressar, verbal e textualmente, os
fenômenos naturais, físicos e socioeconômicos.
− Estabelecer relações do conhecimento matemático com fatos do cotidiano, sendo
capaz de intervir criticamente através da investigação, da interpretação, criando estratégias
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de resolução de problemas, adaptando-as nas mais diversas situações.
− Compreender a importância das culturas: afro-brasileira, africana e indígena na
formação do povo e da cultura brasileira.
− Inserir os Desafios Educacionais Contemporâneos: Educação Ambiental,
Educação Fiscal e Cidadania, Enfrentamento à Violência e às Drogas, Sexualidade,
Direitos Humanos no PTD integrando-os aos conteúdos propostos, em todas as séries.
Contemplar as dimensões: filosófica, artística e científica nos conteúdos curriculares
possibilitando um trabalho pedagógico que aponte na direção da totalidade do
conhecimento e sua relação com o cotidiano.
Conteúdos:
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos
Conteúdos Básicos
Conteúdos Básicos
1º ANO 2º ANO 3º ANO
Números e Álgebras Números reais Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares
Matrizes Determinantes Sistemas lineares
Números complexos Polinômios Equações algébricas
Geometrias Sistema cartesiano
Geometria das posições Geometria plana Geometria Espacial
Geometria Analítica Geometrias não-euclidianas
Função Função Afim Função Quadrática Função Modular Função Função Modular Função Exponencial Função Logarítima
Trigonométrica
Função Polinomial Progressão aritmética Progressão geométrica
Grandezas e Medidas Trigonometria Medidas de grandezas vetoriais (pesquisa) Trigonometria no triangulo retângulo
Medidas de área Medidas de energia (pesquisa) Trigonometria: Ciclo trigonométrico
Medidas de volume Medidas de informática
Tratamento da Análise combinatória Estatística
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118
informação Binômio de Newton Probabilidade
Matemática Financeira
Metodologia:
As práticas pedagógicas bem como metodológicas de ensino, são aplicadas
para colaborar na formação de um aluno reflexivo e criativo, respeitando a diversidade
cultural e utilizando recursos didáticos de diferentes formas, atendendo as reais
necessidades para a formação integral do educando.
O trabalho docente busca pautar abordagens a partir dos inter- relacionamentos
e articulações entre os conceitos dos Conteúdos Estruturantes e dos Conteúdos
Específicos; priorizando relações e interdependências que enriquecem os processos de
aprendizagem em Matemática, podendo ocorrer em diferentes momentos e quando novas
situações de aprendizagens possibilitam, pode ser retomada e aprofundada.
A tentativa metodológica em Educação Matemática seguida é composta por:
1. Resolução de Problemas:
Os professores podem se envolver em práticas que apontem para resolução de
problemas, as quais tornam as aulas mais dinâmicas e não restringem o ensino de
Matemática a modelos clássicos de ensino, como a exposição oral e resolução de
exercícios. Possibilitando compreender os argumentos matemáticos e ajuda a vê- los como
um conhecimento possível de ser apreendido pelos sujeitos do processo de ensino e
aprendizagem.
2. Etnomatemática:
Dar ênfase às diferentes culturas, reconhecendo e registrando questões de
relevância social que produzem conhecimentos matemáticos, considerando que não existe
um único saber, mas vários saberes distintos e nenhum menos importante.
3. Modelagem:
Essa abordagem tem como pressuposto o ensino problematizando situações do
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119
cotidiano, propõe a valorização do aluno no contexto social.
4. Mídias e Tecnologias:
Este contexto abrange os ambientes de aprendizagem gerados por aplicativos
informáticos, estes dinamizam os conteúdos e potencializam o processo ensino-
aprendizagem.
5. História da Matemática:
É importante entender a história da matemática no contexto da prática escolar.
Faz-se necessário que os estudantes compreendam a natureza da matemática e a sua
relevância na vida da humanidade.
6. Investigação Matemática:
As investigações matemáticas podem ser desencadeadas a partir da resolução
de simples exercícios e se relacionam com a resolução de problemas. Uma investigação é
um problema em aberto e, por isso, as coisas acontecem de forma diferente. O objeto a
ser investigado não é explicitado pelo professor, porém o método de investigação deverá
ser indicado através, por exemplo, de uma introdução oral, de maneira que o aluno
compreenda o significado de investigar. Assim, uma mesma situação apresentada poderá
ter objetos de investigação distintos por diferentes grupos.
Nenhuma das tendências metodológicas apresentadas nas Diretrizes esgota
todas as possibilidades para realizar com eficácia o complexo de ensinar e aprender
Matemática, por isso, sempre que possível, o ideal é promover a articulação entre elas.
O aprofundamento dar-se-á através do uso das tendências metodológicas e
utilização dos conhecimentos adquiridos nas áreas anteriores, estabelecendo conexões e
integração entre diferentes temas matemáticos, oportunizando a comunicação em
diferentes linguagens e desenvolvendo atitudes positivas como autonomia, perseverança e
confiança em relação as suas capacidades para resolução de situações problema
envolvendo matemática, consequentemente desenvolvendo o gosto pela disciplina e pelo
trabalho cooperativo.
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120
As atividades serão realizadas de forma a integrar a matemática com o cotidiano
dos alunos e relacionando-a as demais áreas do conhecimento, incluindo o trabalho
pedagógico com a história da cultura afro brasileira, africana e indígena, conforme
preconizam as leis 10.639/03 e 11.645/08; e trabalhando os problemas sociais
contemporâneos como a questão, ambiental, a necessidade do enfrentamento a
violência, os problemas relacionados à sexualidade e à drogadição e ainda, trabalhando a
educação fiscal, esclarecendo dúvidas e fixando conteúdos apresentados oralmente pelo
professor, ou através de pesquisas e debates. Confecção de materiais concretos que
auxiliem o entendimento principalmente na área da Geometria. Atividades desafiadoras, a
fim de favorecer descobertas, atividades complementares e trabalhos em sala de aula e
extraclasse, para o desenvolvimento do espírito cooperativo, reflexão matemática e diálogo
entre alunos e professor.
Avaliação:
A metodologia da avaliação, também fundamentada no princípio holístico,
priorizará a interação humana, social e ambiental com atividades diversificadas, tais como:
excursão a campo, problematização de questões relativas à excursão, pesquisa na
internet, aulas interativas, aulas práticas, leitura e interpretação de textos científicos,
recursos audiovisuais e informática, confecção de material didático, vídeo, aulas
expositivas.
REFERÊNCIAS
AAOBE, Asger Episódios da História Antiga da Matemática. Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de Matemática 1984. BARBOSA, João L.M. Geometria Euclidiana Plana. Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de Matemática, 1984. BOYER, Carls B. História da Matemática . São Paulo, Edgar Blücher, Ed. Da Universidade de São Paulo, 1974. CARAÇA, Bento de Jesus – Conceitos Fundamentais da Matemática . Lisboa, Livraria Sá
Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio – 2015
121
da Costa Editora, 1984. CARMO, Manfredo P. Da Trigonometria e Números Complexos . Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de Matemática, 1984. DANTZIG, Tobias. Número - A linguagem da Ciência. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1970. FIGUEIREDO, Djairo G. De Números Irracionais e Transcendentes . Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de Matemática, 1984. DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉD IO - 2008.
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122
QUÍMICA
_____________________________
O desenvolvimento de saberes e de práticas ligadas à transformação da matéria
e presentes na formação das diversas civilizações foi estimulado por necessidades
humanas, tais como: a comunicação, o domínio do fogo e, posteriormente, o domínio do
processo de cozimento.
Esses saberes e/ou práticas (manipulação dos metais, vitrificação, feitura dos
unguentos, chás, remédios, entre outros), em sua origem, não podem ser classificados
como a ciência moderna denominada Química, mas como um conjunto de ações e
procedimentos que contribuíram para a elaboração do conhecimento químico desde o
século XVII.
A química como disciplina escolar encontra-se arraigada nos conhecimentos
trazidos pela ciência Química, constituída por teorias, modelos e representações dos
fenômenos, que compõe o quadro teórico desta ciência que foram construídos ao longo do
tempo, desde a ideia de átomo indivisível pelos filósofos pré-socráticos, até os dias de hoje
como o conceito atual do átomo ( modelo Padrão).
Na disciplina escolar, o quadro teórico da Química possibilita explicações
consistentes de suas teorias e representações, o que permite ao estudante o entendimento
do conhecimento de Química para além de uma conjuntura de fórmulas e símbolos. Ou
seja, os alunos compreendem a Química como um quadro teórico unitário, na qual os
conceitos não são fragmentados, mas articulam-se entre si.
Para isso é preciso que se ensinem os conteúdos da Química em sua
construção histórica e social para que os alunos compreendam a importância dessa gama
de teorias para o desenvolvimento do conhecimento científico. Desta forma, torna-se
essencial que se aborde na escola, conhecimentos acerca dos conceitos químicos
presentes nos materiais por eles utilizados em seu cotidiano.
A contextualização acima deve ser feita respeitando a Química como ramo da
ciência não neutra, mas inserida num contexto social, cultural, e econômico. Dentro desse
pensamento devem se tratar os Desafios Educacionais Contemporâneos, principalmente a
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cultura e a história Afro-brasileira (lei nº. 10639/03) indígena (lei nº. 11645/08) e Educação
Ambiental (lei nº. 9795/99) os quais se fazem presentes na construção do conhecimento
científico e dentro da disciplina devem ser abordados de forma conjunturada e contínua.
Em uma sociedade que busca a formação de um sujeito crítico e consciente de
suas ações é necessário que o estudante compreenda como se faz ciência e que a
Química, enquanto disciplina escolar contribua para que ele se aproprie do conhecimento
científico.
A busca do conhecimento e interpretação da Natureza, da procura de novas
fontes de energia, do entendimento dos mecanismos da vida, tem levado o homem a
compreender o seu meio e as grandes forças que o dominam.
Ao se aproximar o que se ensina ao que se vive, ao permitir a compreensão do
que ocorre na natureza e os elementos benéficos que ela concede ao homem, ao mostrar
a necessidade de respeitar o equilíbrio natural coloca-se o aluno dentro de um contexto
onde terão a possibilidade de compreendê-lo como um todo para analisar criticamente a
sua aptidão a serviço da melhoria da qualidade de vida do homem.
Assim, desenvolvendo conteúdos integrados à vida do educando, oportunizando
o desenvolvimento de sua capacidade de investigação e crítica, posicionando junto a
problemas advindos da evolução da Ciência Química em seus aspectos econômicos,
industriais, sanitários, ambientais, etc. A educação química propiciará a discussão dessa
ciência na sociedade e despertará o espírito crítico e o pensamento científico.
A presença da Química como ciência e tecnologia nos dias de hoje é
indiscutível. É reconhecido o papel importante da Química no desenvolvimento científico-
tecnológico e social, mas também se toma consciência dos danos advindos de práticas
impróprias que não são específicas da Química. O conhecimento químico está inserido na
vida humana, interligando com os demais campos do conhecimento. Conhecer Química
significa compreender as transformações que ocorrem no mundo físico e assim poder
julgar de forma mais fundamentada, as informações provenientes da tradição cultural, da
mídia e da escola, possibilitando ao aluno tomar suas próprias decisões, enquanto
indivíduo e cidadão, de acordo com sua faixa etária e grupo social.
Objetivos
− Descrever as transformações químicas em linguagens discursivas;
− Compreender os códigos e símbolos próprios da química atual;
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− Traduzir a linguagem discursiva em linguagem simbólica da química e vice-versa;
− Utilizar a representação simbólica das transformações químicas e reconhecer suas
modificações ao longo do tempo;
− Traduzir a linguagem discursiva em outras linguagens usadas em química: gráficos,
tabelas e relações matemáticas;
− Identificar fontes de informação e formas de obter informações relevantes para o
conhecimento da química (livro, jornais, manuais, etc);
− Compreender os fatos químicos dentro de uma visão macroscópica (lógico-formal);
− Compreender dados quantitativos, estimativa e medidas, compreender relações
proporcionais presentes na química (raciocínio proporcional);
− Reconhecer tendências e relações a partir de dados experimentais ou de outros
dados (classificação, seriação e correspondência em química);
− Selecionar e utilizar ideias e procedimentos científicos (leis, teorias, modelos) para a
resolução de problemas qualitativos e quantitativos em química, identificando e
acompanhando as variáveis relevantes;
− Reconhecer ou propor a investigação de um problema relacionado à química,
selecionando procedimentos experimentais pertinentes;
− Desenvolver conexões hipotético-lógicas que possibilitem previsões à cerca das
transformações químicas.
− Formar alunos que compreendem e questionam a ciência do seu tempo.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE - 1º ANO
NATUREZA E SUA MATÉRIA
Estudo da matéria
• Introdução
• Propriedades da matéria;
• Matéria e energia;
• Estados físicos e suas mudanças;
• Fenômenos físicos e químicos;
• Substâncias, misturas e processos de purificação;
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• Símbolos e fórmulas na representação química;
• Leis ponderais e volumétricas.
Estrutura Atômica
• Modelos atômicos;
• Número atômico e número de massa;
• Isótopos, isóbaros e isótonos;
• Elementos químicos e íons;
• Postulados de Bohr, números quânticos e distribuição eletrônica.
Classificação Periódica dos Elementos
• Histórico da tabela periódica;
• A tabela periódica atual;
• Grupos e períodos;
• Correlações entre configuração eletrônica e posição dos elementos na Tabela Periódica;
• Propriedades periódicas e suas variações: energia de ionização, afinidade eletrônica, eletronegatividade,
raio atômico, densidade, ponto de fusão/ebulição.
Ligações Químicas
• Estrutura de Lewis;
• Ligação iônica e propriedades dos compostos formados.
• Compostos iônicos na natureza e no cotidiano.
• Ligação covalente e propriedades dos compostos formados.
• Fórmula molecular e estrutural;
• Compostos covalentes na natureza e no cotidiano;
• Geometria molecular;
• Polaridade de ligações e moléculas.
• Ligação metálica e propriedades dos compostos formados.
• Forças intermoleculares.
• Compostos Inorgânicos: ácidos, bases, sais e óxidos.
• Conceito;
• Classificação;
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• Características;
• Nomenclatura;
• Compostos inorgânicos na natureza e no cotidiano.
• Reações Químicas
• Equação química;
• Tipos de reação: síntese, decomposição, deslocamento e dupla-troca;
• Reações de oxirredução;
• Balanceamento de equações;
Reações químicas no cotidiano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE - 2 ANO
BIOGEOQUÍMICA
Soluções
• Classificação das soluções;
• Coeficiente de solubilidade;
• Unidades de concentração (concentração comum, título, densidade e molaridade);
• Diluição.
• Termoquímica
• Primeiro princípio da termodinâmica;
• Reações exotérmicas e endotérmicas;
• Fatores que influenciam o ∆H;
• Calores de reação;
• Lei de Hess;
• Interpretação gráfica;
• Entalpia.
Cinética
• Conceitos gerais de cinética química em sistemas homogêneos;
• Velocidade de reação;
• Velocidade média;
• Complexo ativado de uma reação;
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• Fatores que influenciam a velocidade das reações.
Equilíbrio químico
• Equilíbrio químico em sistemas homogêneos;
• Deslocamento do equilíbrio;
• Equilíbrio iônico;
• Equilíbrio iônico da água pH e pOH.
Eletroquímica
• Potencial de um eletrodo;
• Potencial padrão;
• Potencial de redução;
• Pilhas;
• Eletrólise.
Cálculos estequiométricos (massa molecular, volume molar, número de Avogadro).
CONTEÚDO ESTRUTURANTE - 3º ANO
QUÍMICA SINTÉTICA
• Radioatividade;
• Histórico da química orgânica;
• Introdução à química orgânica;
• A química do carbono;
• Cadeia carbônica;
• Classificação do carbono nas cadeias carbônicas;
• Classificação das cadeias carbônicas;
• Compostos aromáticos;
• Funções orgânicas;
• Grupo funcional;
• Hidrocarbonetos
• Álcoois;
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• Fenóis;
• Éteres;
• Ésteres;
• Aldeídos;
• Cetonas;
• Ácidos carboxílicos;
Derivados dos ácidos carboxílicos.
• Aminas;
• Amidas;
• Nitrilas;
• Nitrocompostos.
• Introdução à isomeria;
• Isomeria de cadeia; Isomeria de posição;
• Isomeria de função;
• Introdução à isomeria óptica.
METODOLOGIA
O ensino de Química no Currículo do Ensino Médio tem como embasamento
teórico as Diretrizes Curriculares ¨C DCE, na qual os conteúdos estruturantes Matéria e
sua natureza, Biogeoquímica e Química Sintética articulados aos conteúdos básicos são o
ponto de partida para a compreensão do objetivo de estudo dessa disciplina.
Ao trabalhar os conteúdos de Química, o professor partirá do conhecimento
prévio do aluno, de suas ideias e concepções espontâneas sobre o conteúdo e a partir
destes conhecimentos sistematizará os conceitos científicos.
A sistematização dos conceitos acontecerá por meio da abordagem histórica,
sociológica, ambiental, representacional e experimental dos conteúdos químicos, mas para
o conteúdo estruturante, matéria e sua natureza tais abordagens são limitadas, pois pela
sua origem, apenas a abordagem representacional como as fórmulas químicas, modelos
podem ser exploradas amplamente.
A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento científico
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historicamente produzido.
Os modelos no ensino da Química deverão ser utilizados pelo professor dentro
de uma análise epistemológica, analisando a função histórica, social, cultural e econômica
do conhecimento científico, sempre avaliando sua evolução como uma construção humana
histórica, a fim de criar um conhecimento realmente contextualizado e reflexivo.
As atividades experimentais, dentro ou fora do laboratório escolar, visitas
técnicas e saídas de campo são o ponto de partida para a identificar o conhecimento
científico teórico materializado e conjecturado na sociedade.
Os textos científicos são instrumentos de mediação em sala de aula para
levantarmos questões e discussões a respeito do conteúdo bem como fortalecer o senso
de relação entre sociedade e ciência. Estes podem ser retirados de jornal, revistas, livros e
filmes.
Outros recursos didáticos e tecnológicos a serem utilizados no ensino de
Química são: TV Pendrive, vídeos, laboratório de informática, vidrarias, estereoscópio,
balança, esquema da célula, produtos químicos, microscópio, etc.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos, principalmente a cultura e a
história afro-brasileira (Lei nº. 10639/03), indígena (Lei nº. 11645/08) e Educação Ambiental
(Lei nº. 9795/99) serão trabalhados de forma contextualizada nos conteúdos desta
disciplina.
Avaliação:
A avaliação da aprendizagem partirá daquilo que é básico e essencial, isto é,
deverá estabelecer as relações e mediações entre Homem-Ciência-Natureza, de forma
processual e formativa, mediando o que o aluno já conhece e o conhecimento histórico
produzido pela humanidade. Através da interação professor-aluno, aluno-aluno, aluno-
sociedade, se dará à construção e assimilação dos conceitos. Os instrumentos de
avaliação deverão ser entendidos como um meio para melhorar a aprendizagem a fim de
diagnosticar as deficiências na ação pedagógica e de corrigí-las. Nunca deve ser
entendido como o fim da abordagem de um determinado conteúdo.
A avaliação será qualitativa, diagnóstica, contínua, cumulativa e formativa o que
inclui a participação nas atividades em sala e laboratório, trabalhos de pesquisa
bibliográfica, apresentação em seminários, leituras e produções de textos, aulas de campo,
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análise da tabela periódica, elaboração de relatórios, entre outros, buscando orientar os
alunos em seu trabalho, identificar dificuldades encontradas, redirecionando a prática e
propiciando momentos de recuperação paralela ao processo.
O professor não avaliará somente por meio de provas, ele usará instrumentos
que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de
textos, produção de textos, leitura e interpretação da tabela Periódica, pesquisas
bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outras.
Esses instrumentos serão selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de
ensino.
Em relação à leitura de mundo, o aluno deverá posicionar-se criticamente nos
debates conceituais, articular o conhecimento químico às questões sociais, econômicas e
políticas, ou seja, deve tornar-se capaz de construir o conhecimento a partir do ensino, da
aprendizagem e da avaliação.
REFERÊNCIAS
ALLINGERN. L e outros. Química Orgânica . Tradução Ricardo B. Alencastro e outros. 2ª ed., Rio de Janeiro, Guanabara Dois, 1978. ALVES R. Filosofia da Ciência, Introdução ao Jogo e suas Reg ras . 5 ed., São Paulo, Brasiliense, 1984. AQUARONG E. e outros. Alimentos e Bebidas Produzidos por Fermentação . São Paulo, Edgar Blüncher, 1983. BENN F. R e MCAULIFFE C.A. Química e Poluição . Tradução Luis Roberto M. Pitombo e Sérgio Massaro. São Paulo, livros Técnicos e Científicos/ EDUSP, 1981. BEVEREDGE W.I.B. Sementes da Descoberta Científica , Tradução A. Queiroz São Paulo EDUSP, 1981. BRADY J. E. E HUMISTON. G. E. Química Geral . Tradução Ubirajara da Silva Valença e Pedro Paulo Nunes: Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1983.
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DAVIS H. M. Os Elementos Químicos . tradução E. Jacy Monteiro São Paulo IBRASA 1962. D’OVIDIO, E. Ensenanza de la Química . Buenos Aires, Kapalusz. 1952. GALLIANO, A. G. O Método Científico, Teoria e Prática . São Paulo, HARBRA, 1979. GOLDFARB, A.M.A. Da Alquimia á Química . São Paulo. EPU/EDUSP 1960. HALL, D. O e RAO, K.K. Fotossíntese . São Paulo, EPU/EDUSP 1960 HENNING, G. J. Metodologia do Ensino da Ciência Porto Alegre, Mercado Aberto, 1986. DUFFI M. Cotidiano e Educação Química . Ijuí UNIJUÍ 1988 DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA DO ENSINO MÉDIO - 2008.
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SOCIOLOGIA
_____________________________
A educação é dever de cada indivíduo para que atinja a liberdade plena da justiça.
Apregoar a liberdade e sacrificar a justiça é incomparável com a essência humana. Sendo
assim, cabe a escola a árdua tarefa de conservar cautelosamente a capacidade de tornar o
aluno consciente e crítico engajado na luta pela justiça social e pela solidariedade humana.
A disciplina de Sociologia possibilita ao estudante a construção da cidadania por
meio da formação dos cidadãos: a preparação básica para o trabalho por meio do
entendimento das novas formas de organização no trabalho e produção em tempos de
globalização; a transformação das estruturas de poder vigente na construção de novas
relações sociais; a promoção de uma compreensão sociológica da realidade na qual
estamos inseridos especialmente pelo desenvolvimento de seu modo específico de pensar.
Com o objetivo de prever, prover e intervir o indivíduo na realidade social, a Sociologia faz
emergir diferentes faces de um mesmo problema, colocado para reflexão e busca de
solução pelos primeiros pensadores sociais, Comte, Durkheim, Weber e Marx. A Sociologia
surgiu com os movimentos de afirmação da sociedade industrial e toda a contradição deste
processo.
Objetivos:
− Contextualizar historicamente o surgimento da sociologia, bem como estudar as
teorias sociológicas;
− Problematizar o etnocentrismo que permeia nosso imaginário cultural;
− Estabelecer a relação entre ideologia e indústria cultural;
− Compreender e respeitar as diversidades culturais, de pensamento, de gênero,
existentes na sociedade;
− Aprofundar as questões relativas aos modos de produção, sociedade, poder, política
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e movimentos sociais;
− A formação de novos valores e de novas práticas sociais que apontem para a
possibilidade de construção de novas relações sociais.
Conteúdos: 1º ano
Conteúdos Estruturantes
− O Processo de Socialização e as
− Instituições Sociais.
− Cultura e Indústria Cultural.
Conteúdos Básicos
− Teorias sociológicas clássicas;
− Formação e consolidação da sociedade
capitalista.
− Processo de Socialização;
− Instituições sociais: Familiares; Escolares; Religiosas.
− Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise
das diferentes sociedades.
− Diversidade cultural brasileira; Identidade.
Questões de gênero; Cultura afro-brasileira e africana; Culturas indígenas e Cultura local
(Paraná).
2º ano
Conteúdos Estruturantes
− O Processo de Socialização e as Instituições Sociais
− Cultura e Indústria Cultural.
− Trabalho, Produção e Classes Sociais.
− Poder, Política e Ideologia.
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Conteúdos Básicos
− Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).
− Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise
das diferentes sociedades;
− Diversidade cultural;
− Identidade;
− Indústria cultural;
− Cultura de Massa;
− Questões de gênero; Cultura afro-brasileira e africana; Culturas indígenas e Cultura local (Paraná). − Conceito de trabalho e trabalho nas diferentes sociedades;
− Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;
− Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
− Globalização e neoliberalismo;
− Relações de trabalho;
− Trabalho no Brasil;
− Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
− Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
− Estado no Brasil;
− Conceitos de Poder;
− Conceitos de Ideologia;
− Conceitos de dominação e legitimidade;
− As expressões da violência nas sociedades contemporâneas (violência legitimada
pelo estado).
−
3º ano
Conteúdos Estruturantes
− Cultura e Indústria Cultural.
− Poder, Política e Ideologia.
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− Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais.
Conteúdos Básicos:
Indústria cultural
1. Meios de comunicação de massa;
2. Sociedade de consumo;
3. Indústria cultural no Brasil;
4. Questões de gênero; Cultura afro-brasileira e africana; Culturas indígenas e Cultura
local (Paraná).
5. Poder, Política e Ideologia
6. Conceitos de Poder;
7. Conceitos de Ideologia;
8. Conceitos de dominação e legitimidade;
9. As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;
10. Direitos: civis, políticos e sociais;
11. Direitos Humanos;
12. Conceito de cidadania;
13. Movimentos Sociais;
14. Movimentos Sociais no Brasil;
15. A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
16. A questão das ONG's.
Convive-se em uma sociedade que apresenta diferenças socioeconômicas e
culturais evidentes. As Sociologias, bem como, outras ciências assumem um importante
papel na reflexão, estudo e na prática educacional desenvolvendo vínculos entre os
universos escolares, sociais e culturais.
Desta forma, é fundamental inserir-se ao currículo de Sociologia, discussões e
reflexões, sobre essas temáticas enfrentas no cotidiano escolar, bem como, desenvolver
processos de ensino e aprendizagem que abordem todas as Leis e as Demandas
Socioeducacionais, sendo estas: História do Paraná (Lei nº 13.381/01), História e Cultura
Africana, Afro-brasileira e Indígena (Lei nº 11.645/08), Enfrentamento à Violência contra a
criança e adolescente, Prevenção ao uso indevido de drogas, Educação Ambiental (Lei nº
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9.795/99 e Decreto nº 4.201/02), Sexualidade Humana, Educação Fiscal e Tributária
(Decreto nº 1.143/99 e Portaria nº 413/02), Direito da Criança e do Adolescente (lei nº
11.525/07).
Metodologia
O professor precisa oferecer aos alunos o contato com a linguagem sociológica e
por isso trabalhar com textos clássicos é de suma importância, pois é através destes que
compreenderemos como os teóricos fizeram suas pesquisas, análises e métodos.
A pesquisa teórica aliada com a de campo, com temas como: Instituições Sociais,
Movimentos Sociais, Desemprego e Violência devem ser estudados para que o aluno
perceba como chegaram à população e como se organizam.
Para que o aluno seja colocado como sujeito de seu aprendizado, faz-se necessária
a articulação constante entre teorias sociológicas e análises, problematizações e
contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes
dialoguem constantemente entre si, bem como possibilitar o diálogo com outras disciplinas,
que compõem a grade curricular do Ensino Médio. Aulas dinâmicas que instiguem uma
adequação entre teoria e prática, exercitem a imaginação, permitam a reflexão, além do
uso do material disponível padrão (giz, aula expositiva, quadro, dinâmica de grupo,
confecção de painéis, cartazes, pen-drive, seminários, produção de texto, estudos
dirigidos, relatórios de filmes e atividades de pesquisa de campo orientadas).
Ao aprender a questionar sobre a sociedade, o estudante amplia a visão que tem de
seu papel na comunidade, adquire significados concretos para sua vida e desenvolve o
pensamento crítico no cotidiano. No contato do aluno com a sua realidade, confrontando-a
com outras, a Sociologia desenvolve a capacidade de raciocínio e ensina a avaliar a
realidade de diferentes perspectivas.
O trabalho com filmes, músicas, reportagens, fórum de discussão, blog e
documentos oficiais permitiram ao aluno problematizar, analisar, contextualizar e entender
a linguagem das ciências.
Essa diversidade de recursos didáticos e metodológicos constitui-se em importante
elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a
construção coletiva dos novos saberes.
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Avaliação
A avaliação deve ser diagnóstica, contínua e formativa subsidiando e redirecionando
o curso do processo de ensino-aprendizagem, devendo estar inserida no contexto da
própria aula de Sociologia.
O momento da avaliação colocará o aluno como sujeito de sua aprendizagem, onde
relacionará teoria com o vivido, revendo conhecimentos e reconstruindo coletivamente
novos saberes.
A avaliação em Sociologia deve criar oportunidades para que o aluno desenvolva o
seu raciocínio sociológico e também perceba que esta “evolução” é significativa em todo o
processo de construção do conhecimento. Terá como instrumento: registro de reflexões
críticas em debates, participação na pesquisa de campo, produção de texto articulando
teoria e prática e análises e reflexão de textos sociológicos.
Os instrumentos de avaliação em Sociologia, atentando para a construção da
autonomia do educando, acompanham as próprias práticas de ensino e aprendizagem da
disciplina e podem ser registros de reflexões críticas em debates, que acompanham os
textos ou filmes; participação nas pesquisas de campo; produção de textos que
demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática, dentre outras possibilidades.
Várias podem ser as formas, desde que se tenha como perspectiva ao selecioná-las, a
clareza dos objetivos que se pretendem atingir, no sentido da apreensão, compreensão,
reflexão dos conteúdos pelo aluno e, sobretudo, expressão oral ou escrita da sua
percepção de mundo. Assim, a avaliação em Sociologia busca servir como instrumento
diagnóstico da situação, tendo em vista a definição de encaminhamentos adequados para
uma efetiva aprendizagem.
REFERÊNCIAS
ARANTES. A. A. O que é cultura Popular: leituras de operárias. 5 ed. Petrópolis: Vozes, 1981.Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2001. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA, Sociologia, Curitiba: SEED-PR;
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2008. ENGELS, F. A Origem da Família, da propriedade e do Estado . Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. FERNANDES, F. A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo: Ática, 1978, Vol. I e II. GEERTZ, C. A Interpretação das Culturas . Rio de Janeiro: Zahar, 1973. GIDDENS, Anthony. Sociologia . Arimed, 2005. GUELFI, W. A sociologia como disciplina escolar no ensino secu ndário brasileiro: 1925-1942. LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO SOCIOLOGIA, SEED. MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia? 3 ED. São Paulo: Brasiliense, 199. (Coleção Primeiro Passos)